A Montanha - Campanha

por Armadura Mir Qui Abr 04, 2013 11:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A Montanha - Campanha

Aqui no tópico raiz que aparece em todas as páginas, vou deixar mais vazio. Aqui vou colocar um log do progresso do grupo, sempre que vocês fizerem algo notável, ganharem um nível ou derrotarem um boss, vai ser marcado aqui. Além disso, vão ter alguns achievements que vão render alguns pontinhos extras, que também vão aparecer aqui quando alguém completar.

Eu ia deixar todas as fichas aqui em spoiler, mas aparentemente o forum buga, então criei um forum free rapidinho, aberto pra ver e fechado pro resto, só pra guardar as fichas.
FICHAS

Todas as fichas estão praticamente prontas, falta só a Aria(Ree) corrigir uma magiazinha já combinada e o Leonard(Kaien) adicionar as que faltaram para ele.

Achievements

Headshot acidental
Matar alguém com tiro de projétil na cabeça, acidentalmente.
10 de XP para todos do grupo Liberado por: Alleria

História Escatológica
Se envolver com merda, de algum jeito.
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Neil

Leeroy Jenkins
Correr na direção de um oponente para atacar, sem escudo e sem nenhum plano em mente fora: "atacar até que o inimigo pare de se mover".
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Kron

Pela União dos Seus Poderes
Três personagens diferentes usam exatamente o mesmo item no mesmo turno, sendo os posts dos 3 seguidos.
1 PA e 1 PE para todos do grupo. Liberado por: Lillith, Aria, Neil

Ancient Lizard Boss
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Alleria, Kron, Lily e Samanosuke

A Volta do Que Não Foi
Ficar com menos 2% de vida e sobreviver.
Item especial para o que realizou a façanha. Liberado por: Neil

Albino Werebeast
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o segundo boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Neil e Lillith

Watermelon Guardian
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss extra, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Leonard

O que o coração não vê, geralmente te mata
Causar, no mesmo aliado, em menos de 1 dia em jogo mais dano do que o seu próprio HP.
Algo ruim pode acontecer com o personagem eventualmente, nada mortal, porém. Liberado por: Leonard

Armor-Piercing Slap
Apanhar de um próprio companheiro por ter dito algo ofensivo, ou que atingiu direta ou indiretamente os companheiros que deram o tapa. Não precisa ser necessáriamente um tapa, mas a situação precisa encaixar no trope.
+2 PE para os envolvidos. Liberado por: Alleria, Lily e Neil

Barney Dinosaur
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o boss pokemon, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Kron

Tem linguiça nessa farofa
Prêmio especial para aquele que caiu na armadilha mais cruel.
Item especial. Liberado por: Samanosuke

por **Goldsilver Ironsteel** Ter Abr 16, 2013 4:33 am

Shysaro observava a garota de cabelos rosas desempenhar seu papel quando percebeu que ela não apenas estava mantendo-os vivos como também restaurando seus membros. O fato não o surpriendeu pois do mundo da onde viera, existiam pessoas com poderes assim, porém isso o deixou contente por saber que aqueles dois homens não estariam fadados a viverem seus dias como aleijados.

Quando Shysaro percebeu a fraqueza tomando conta do corpo de Lyly, deu um passo a frente e a segurou com seus braços, suas mãos segurando-a firme pelos braços, então com delicadelza ajudou-a a se sentar. Quando a clériga estava acomodada, o monge se virou para os dois homens que pareciam bem e os ajudou a se levantarem, depois ficou apenas em silêncio observando tudo que acontecia.

Viu então um sujeito esquisito de olhos vermelhos reunir todos ali e então começar a falar, o monge não sabia como mas conseguia entendê-los, mais que isso, ele sentia ser capaz de se comunicar com eles. Ficou surpreso com o acontecimento mas também contente. Sem dizer uma palavra, esperou pacientemente todos falarem e agirem até chegar a sua vez de olhar o mapa, quando o fez o observou com atenção, seus olhos procurando cada detalhe. Finalmente parou e pensou e viu que era conhecedor da lenda da montanha.

- Há muito tempo um amigo que costumava viajar por diferentes mundos me contou de um lugar onde um monstro vivia aprisionado em uma montanha. - Falou o monge, sua voz soando fria e serena enquanto boa parte de seu rosto continuava oculta pelo seu chapéu. - A história dizia que esse monstro voltaria e que junto com ele uma grande destruição surgiria. Me parece, que por alguma obra do destino eu fui trazido aqui.

O monge agora enrolava o mapa cuidadosamente e o entregava ao rapaz de olhos vermelhos.

- Minha única motivação e me aprimorar, participar desta empreitada para derrotar esse mal é uma oportunidade única para mim. Mas... - O monge deu uma pausa e olhou para o céu, depois virou-se e olhou para a montanha, por fim voltou a olhar para aquelas pessoas, deslizando seus olhos em suas faces. - Se a lenda é verdadeira, a criatura que habita a montanha é a mais forte que existe neste mundo, se isso não fosse verdade outro monstro teria tomado o seu lugar. Se vocês pretendem derrotá-lo precisam se tornar ainda mais fortes.

O monge então retirou seu chapéu e o segurou com uma mão em frente ao peito deixando seu rosto visível para todos.

- Eu me chamo Shysaro Koruyamato, sou um artista marcial, ultimo sobrevivente de um grupo de aventureiros que se arriscaram assumindo desafios maiores do que eles próprios. Eu também deveria estar morto mas fui salvo por uma obra do acaso. - Shysaro novamente olhou um pouco para cada uma daquelas pessoas. - Se vocês querem derrotar o mal que reina naquela montanha, antes devem provar que são capazes disso. As marcações de caveira no mapa, para mim não indicam ameaças mas sim desafios que estão lá para testarem a nossa força. - Agora a voz do monge soava com mais firmesa enquanto ele fechava o punho esquerdo.

- Eu voto para elegermos um líder e a partir dai viajar até essas marcações, superar o que elas representam e só então subir a montanha. É isso o que eu penso, mas sozinho tenho ciência de que não chegarei a lugar algum portanto, o que vocês decidirem eu acatarei. - Shysaro terminou sua fala devolvendo o chapéu a sua cabeça, então dando um passo atrás voltou a assumir uma postura de observador e ouvinte apenas aguardando a decisão dos demais. Seja ela qual fosse, ele acataria.

A Montanha - Campanha - Página 2 Kron4_zps65c70ab3

por Violet Lamiroir Ter Abr 16, 2013 5:42 am

O sujeito que a ajudou a se sentar foi um dos primeiros a começar um debate. Ouviu a explicação sobre a lenda do monstro aprisionado na montanha bastante atenta, e esperou que o rapaz concluisse seus pensamentos para voltar a falar.

- Quem fez esse mapa claramente é confiável, afinal, você foi salvo por ele. - E apontou para Neil com os olhos, enquanto envolvia o próprio queixo com os dedos e mordia o lábio, pensativa. Passou os olhos mais uma vez pelo papel. - Como os nossos equipamentos estão tão destruídos quanto essa vila, acho melhor irmos até esse lugar, que me parece uma fazenda ou algo assim, e procurarmos alguém que venda ou restaure as nossas armas.

Lily esperava que alguns de seus companheiros tivessem dinheiro. Estava pensando em entregar sua armadura em troca de uma armadura nova para Kron; aquela coisa em sua barriga só limitava seus movimentos, afinal.

- E se ninguém quiser ser o líder, eu o serei. - Disse por fim decidida, passando os dedos levemente em sua única arma pendurada em sua cintura, uma maça.

por Tibi Ter Abr 16, 2013 2:39 pm

Decidindo o líder

Ouvia atentamente as palavras de cada uma das pessoas ali presentes, o homem que havia entregado o mapa ainda estava deitado na rocha, despreocupado com a situação apresentada a nós, porém todos os outros pareciam intrigados e buscavam encontrar uma resposta para nossas dúvidas, alguns se pronunciavam enquanto outros ficavam apenas a ouvir o que era dito.

O monge de chapéu de palha explicou para nós a situação da montanha e o que nos aguardava, sua visão sobre o significado do mapa e que precisávamos nos unir, o que não me pegou de surpresa pois tinha chegado a mesma conclusão, enquanto a jovem que a poucos estava exausta no chão se prontificou a liderar nosso grupo se ninguém mais o quisesse.

-Sim, precisamos de alguém para nos liderar pois sozinhos não seremos capazes de fazer nada... Eu também me candidato para ser a líder da nossa expedição, sou um arqueira treinada desde criança pelos elfos de Stormwind e aprendi muito das artes da guerra. -Retirava meu arco matador de dragões e o colocava a frente de meu corpo com o intuito de mostrá-lo para os presentes -Acho que devemos fazer como a mulher de cabelos rosados, aliás, qual seu nome?.. Então, devemos fazer como ela disse, temos que ir até uma cidade ou vilarejo próximo e conseguir provisões para nossa jornada, após isso podemos decidir qual caminho seguiremos... -Dessa maneira encerrava minha fala, colocando o arco novamente em minhas costas enquanto esperava a resposta dos ali presentes.

por Sassa Ter Abr 16, 2013 4:10 pm

Após ter vasculhado todo o arredor da praça em busca de sobreviventes sem sucesso, Lilith e a arqueira concluíram que não havia mais ninguém por ali e voltamos ao centro. La estavam agora todos reunidos, os 7 que haviam participado da luta contra a criatura ao lado da cyborg, e um deles agora trazia uma nova informação. "Subir a montanha? Isso não me parece uma boa ideia." Lilith recebeu o mapa das mãos de Alleria e analisou bastante, traçando uma rota segura em sua mente. O garoto do mapa parecia meio indeciso sobre o que fazer, chegou com palavras de ordem, dizendo que deveriam subir a montanha e acabar com aquilo que trazia o caos para estas cidades, mas ao mesmo tempo não queria ser o líder.

Logo os outros se pronunciaram também, Lily e Alleria se candidataram a ser lideres do grupo, mas por via das duvidas Lilith decidiu dar sua opinião sobre o assunto. - Antes de mais nada, me chamo Lilith, a principio eu tinha vindo para este lugar apenas para tentar minha sorte nessa cidade e viver pacificamente, mas pelo visto os problemas me perseguem ao vou. - Lilith fez uma breve pausa para analisar as reações de todos depois continuou. - Sou uma Cyborg de alta tecnologia, o ultimo modelo existente pelo que me lembro, fui criada para diversos fins, mas entre eles está o combate a situações hostis, mas algo aconteceu comigo e eu perdi boa parte da memoria e com isso vários de meus sistemas foram desativados, principalmente os de combate.

- Se formos mesmo subir la, teremos que ter certeza que é o que todos aqui desejam... Por mim, eu poderia seguir em frente com vocês e faria o possível para ajuda-los, pois foi pra isso que fui criada, esse é meu destino, mas quero que todos pensem em suas decisões, pois não haverá tempo de se arrepender depois... - Fez outra pausa, dessa vez um período de tempo maior, e então completou seu raciocínio. - A proposito, gostaria de liderar o grupo se for possível.

por **Kaien S** Ter Abr 16, 2013 5:34 pm

A garota que estava o curando parecia ser uma boa pessoa, por pouco não ouviu a garota -Não precisa se desculpar. É eu quem estou sendo ajudado, haha. Quando sentiu-se que estava bem novamente, e finalmente curado agradeceu a garota que o havia ajudado, e se levantou caminhando em direção ao grupo, e a pessoa de antes havia começado a falar. ''- Bem, eu supostamente deveria estar morto.'' -Seria agradável. Brincou Leonard mostrando um pequeno sorriso no canto de sua boca. Leonard não fazia muitas brincadeiras assim, mas essa fez questão. O papel passou pela mão de alguns até chegar em Leonard, que olhou os dois versos, não entendia muito bem o desenho, as áreas com caveiras pareciam perigosas, afinal, caveiras geralmente representam morte.

Ou não.

Mas de certo era um aviso. Continuou o papel passando para a pessoa do lado, e assim seria até que chegasse novamente na mão do homem. Ele havia terminado a explicação, e falado que precisavam subir a montanha e matar a besta, Leonard queria rir, sem motivo, apenas queria rir, mas ficou quieto, todos estavam muito sérios sobre isso e era a única chance que Leonard teria de subir a tal montanha.

Parece que havia encontrado um grupo, para subir com ele. Mesmo continuando sem o guia. Todos ali na rodinha ~~Quemsãovocêsnarodinhadeyugioh?=<~~ estavam se apresentando, esperou o intervalo de fala das pessoas e disse. –Me chamo Leonard Draghar, sou um mago de fogo. Decidiu que não era necessidade falar da realeza, ou da outra magia, que fazia raios.

por **Frist** Ter Abr 16, 2013 8:32 pm

~Bla bla blá..... líder?! Os 8 escolhidos!~

Após curado me levantei ainda segurando a capa de Lily em minha sintura, olhei para trás e vi que por ali nada estava coberto. – Hahaha!! Esse vento ali embaixo até me lembra do norte...! –

Um grupo de 8 pessoas estavam reunidas ali no mesmo lugar, primeiramente fui ao samurai e apenas estendi o antebraço direito a ele, enquanto segurava a capa com a mão esquerda claro... – Você tem coragem e parece partilhar do orgulho dos guerreiros ligeirinho, gostei de você!!- Depois fui até Lily e lhe dei um abraço levantando-a do chão e dizendo – Muito obrigado pequena me salvou duas vezes no mesmo dia e pelas minhas contas ainda te devo uma...- percebi que algo balançava e logo soltei a garota e agarrei novamente a capa que havia caído a frente na minha cintura – HAHAHAHAHAHAHAH! Preciso de calças novas!!-

Eles então começaram a debater e falar e blablabla, sobre um grupo de 8 nomes e um mapa, não entendia nada, só percebia que cada um se dispunha para ser o líder. Andei até o garoto do mapa, me abaixei até minha cara ficar de frente para dele e dei uma boa olhada nele, depois olhei para o mapa que peguei dele. – Huuum, o homem que te salvou lhe deu isso.... concordo com a Lily e acho que devemos ir procurar pelos equipamentos e calças no meu caso!!! HAHAHAHA!... Bem Lily eu sei quem é, Lilith é a robozinha, Leonard ali, Shyzaro é o monge saltitante, Alleria a pequena das pontudas, você se chama como pequenino do mapa? Você também ligeirinho... como se chama?- Aguardaria as respostas e ent”ao continuaria:

- Eu sou Kron “O filho do Norte”, líder que reuniu todas as tribos nórdicas da região, não me curvo a ninguém, concordo com essa jornada, até por que vim para cá para acabar com esse poder sombrio que abita o pico dessa montanha e se alastra por sua sombra, iria escalar sozinho, mas acabo de ver que isso seria impossível e como nós derrotamos as largatixas acho que podemos fazer isto os 8!-

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Abr 17, 2013 12:50 am

OFF:

Spoiler:

Shysaro observava toda a movimentação prestando atenção no que era falado. A maior parte daquelas palavras ele julgou como comentários desnecessários e algumas como coisas que ele não entendia. Mas não era seu papel julgar ou tentar compreender e sim ajudar.

O monge apenas continuou em silêncio, seu rosto sempre coberto pela sombra de seu chapéu de palha. Sua opinião já havia sido dita assim como suas ações, restava a ele aguardar e esperar para ver o curso do rio da vida.

por **LK Neil Blaze** Qua Abr 17, 2013 1:09 am

Todos começavam a falar e falar e falar. Neil simplesmente continuava a ouvir e ouvir. Concordava com uns e discordava totalmente de outros, mas isso não importava, ao menos não agora. Além do mais, todo aquele falatório sobre quem seria o líder começava a lhe irritar. Ele não tinha capacidade para ser um, mas não sabia que escolher alguém poderia ser tão demorado. Subitamente Neil se ergueu. Sentou-se sobre a pedra, bagunçou o cabelo, coçou a nuca. Bocejou e ergueu o dedo como se pedisse permissão para falar. Quando todos enfim se calaram, ele começou. – Primeiramente, ô do Chapéu de Palha, você não tem ideia do que aconteceu aqui. Não fosse por essa garota de Cabelo Rosa, ninguém teria sobrevivido. E todos aqui sabem que é verdade. – Permitiu-se mais um bocejo e prosseguiu. – Meu nome é o que menos importa no momento. Bem, como habilidades eu tenho a capacidade de criar pequenas miragens, ocultar coisas ou pessoas, fortalecer a minha defesa e ataque... E como minha habilidade mais forte, eu tenho a capacidade de anular qualquer um que use magia, seja ela qual for, mas tenho determinadas condições pra que isso ocorra. – Um rapaz versátil e bem misterioso, diga-se de passagem. Neil não revelou mais que o necessário.

- Como A Ruiva e A Garota de Cabelo Rosa falaram, o mais inteligente será evitar os pontos indicados no mapa e seguir pro objetivo. Com certeza, no caminho irão aparecer obstáculos, se é isso que vocês querem para melhorar. De qualquer forma, eu não arriscarei minha vida por mero capricho. Prefiro seguir a rota mais segura e me garantir com vida, afinal, se oito pessoas não foram capazes de derrotar de forma perfeita esse monstro, quanto menor for o grupo, mais difícil irá ficar. – Neil falava de modo tranquilo e analítico. Considerava as possibilidades e mostrava um profundo conhecimento estratégico. De fato, ele não queria liderar o grupo por preguiça e simplesmente porque ele tinha noção de que estratégias, por mais brilhantes que fossem não tinha uma taxa de 100% de aproveitamento. Continuavam sempre sendo apostas. No fim, ficou a prova de que o preguiçoso e indolente Neil não era burro. Só era irritante.

Neil estava prestes a terminar quando se lembrou de algo mais. – Ah, lembrem-se. Em um primeiro momento, temos um objetivo secundário, que é garantir a proteção da Garota de Cabelo Rosa. Ela é a única com poderes clérigos de cura... Em tese, nós dependemos dela parcialmente, mesmo que eu odeie admitir isso. – Respirou fundo e ponderou se existia mais alguma coisa a ser dita e chegou a conclusão que sim, a coisa que tinha a dizer era sobre o assunto mais importante no momento: Quem seria o líder. Ergueu o dedo novamente e pela última vez, para concluir. – Sobre a questão da liderança, não vejo necessidade de três líderes. Dois são o suficiente, mas eu tenho um pedido: Que os filhos da mãe que forem liderar, sejam imparciais e racionais. Sem aquele papo de pena ou indecisão. Na subida ficaremos diante de situações difíceis, onde as suas decisões farão a diferença. Não se deixem levar por emoções. – Com um discurso até que inspirador, Neil finalizou, voltando a se deitar na pedra. Pediu que fosse acordado quando tivessem de partir.

por Violet Lamiroir Qua Abr 17, 2013 2:38 am

Lily abriu um sorriso. Finalmente estavam se entendendo, e algumas pessoas até se ofereceram com boa vontade a liderarem o enorme grupo. A misteriosa garota de cabelos escuros que a clériga já conhecia e a arqueira, que lhe parecia igualmente séria.

- Nesse caso, que vocês duas liderem. - Se dirigiu às garotas - Tenho certeza de que vão fazer uma ótima dupla.

Lily olhou para o céu, um tapete de nuvens tentando ofuscar a luz do sol, que se esgueirava por entre as frestas teimoso. Mesmo não conseguindo ver onde o sol estava, pela intensidade da luz natural e seu próprio instinto, a garota tinha uma ideia bastante acurada do horário.

- Agora devemos estar ao meio-dia. Se sairmos logo, vamos chegar à fazenda antes do anoitecer, não quero ter que andar de noite, é muito perigoso. - Olhou para todos procurando aprovação. Falava com sua voz mais gentil, pois não queria que pensassem que ela estava impondo ordens. Já se sentia mais disposta a andar bastante, o que eles certamente fariam por um bom tempo.

Off: Postei de novo porque o Mir pediu pra deixar claro em que horário estamos. :3

por Armadura Mir Qua Abr 17, 2013 6:00 am

Galera, vou tomar um pouco as rédeas e adiantar, senão vocês vão ficar pra sempre de lero lero até chegar num acordo. Quem quiser citar ou criar diálogos extras que podem ter acontecido durante a "viagem", fiquem a vontade..

Não havia muito espaço para discutir e não demorou para que o grupo chegasse a uma decisão, nomeando Alleria e Lillith como líderes. Avançando pelos portões ao norte do que havia sobrado da cidade, o grupo rapidamente alcançou a estrada mencionada no mapa, podendo observar que este era bastante preciso. A estrada era de barro, bastante larga, com um abismo a direita e a montanha esquerda, não havia como errar.

A subida não era íngrime, porém o vento soprava forte na subida, levantando bastante areia e poeira. Pelo caminho, não foram poucos os ossos de heróis mortos que o grupo viu, além de alguns mal encarados que pareceram não serem estúpidos o suficiente para se meter com um grupo grande daquele tamanho.

O caminho ficou consideravelmente mais fácil depois da primeira curva da estrada, pois o vento não atingia mais ali, e era 5 horas da tarde quando o grupo atingiu a bifurcação. Poderia ainda ser considerado cedo, mas naquelas terras onde o sol se escondia, já estava bastante escuro.

A esquerda, a estrada parecia continuar seguindo para cima, desparecendo em meio a uma curva, desviando completamente da floresta; A frente, o bosque parecia bastante pacífico, até, as árvores tinham um belo verde, a grama crescia alta e o som de pássaros podia ser ouvido vindo de dentro. Parecia relativamente densa, porém fácil de navegar através; A direita, um caminho que mais parecia a morte certa. A estrada continuava, porém tinha uma leve inclinação pendendo para o assustador abismo a direita do grupo. A floresta invadia parcialmente a estrada, pintando-a com tufos de grama e algumas árvores perdidas.

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A placa em frente ao grupo "Bosque da Vida"

O grupo tinha que decidir agora se continuaria caminhando até chegar a fazenda ou se armariam um acampamento. E se fossem armar um acampamento, será que ali, justo na bifurcação era um bom local? Levando em consideração o tempo que haviam levado pra chegar, considerando que era uma subida e que o mapa estava numa escala quase precisa, levariam mais ou menos 3 horas de caminhada para chegar até a fazenda, desde que a estrada não ficasse ainda mais inclinada e pior de se caminhar.

24 horas a partir do meio-dia de hoje (17), posts livres, como antes.

por Sassa Qua Abr 17, 2013 2:47 pm

Após terem decidido quem seriam os lideres, finalmente o grupo partiu para seu primeiro destino, a fazenda no alto da colina. Apesar dos mistérios que rondavam toda aquela historia, e também sobre a confecção desse mapa, ainda assim todos decidiram arriscar-se a tentar deter o mal que ali havia. Lilith seguia a frente do grupo calada, como de costume a garota não era de conversar muito, apenas falava quando necessário. Caminharam por um bom tempo até que a noite começou a cair, e eles agora se viam diante de seu primeiro obstaculo, uma bifurcação, Lilith rapidamente lembrou-se do mapa e percebeu o que deveria fazer, mas não sem antes consultar o restante do grupo.

- Segundo o mapa, não devemos seguir pela esquerda e nem entrar na floresta, mas creio que seguir adiante nessa trilha durante a noite seja um problema. O que você acha Alleria?

Dirigiu a palavra a garota mas sem olhar para ela ainda, toda sua atenção estava em analisar minuciosamente a paisagem à sua frente, a trilha a esquerda, que sumia numa curva subindo ainda mais a montanha, a floresta que mesmo parecendo ser tranquila, poderia muito bem esconder armadilhas e finalmente a trilha da direita que apesar de ser aquela que eles devem seguir, parece ser tão perigosa quanto as outras duas opções. - Levamos cinco horas pra percorrer toda essa distancia, se estiver correta em meus cálculos, devemos levar mais duas ou três horas para chegar a tal fazenda, isso se não encontrarmos nenhum empecilho pelo caminho.

por Tibi Qua Abr 17, 2013 4:49 pm

Decisões...

A discussão sobre quem lideraria o grupo até os confins da montanha se estendeu por mais alguns minutos e no final foi decidido que eu e a Lilith ocuparíamos essa função porém respeitando o direito de todos do grupo. Rapidamente decidimos que era melhor evitar os caminhos que estavam marcados por caveiras, mesmo não sabendo se podíamos confiar no mapa, portanto seguimos uma estrada ao norte da cidade para que chegássemos à fazenda o mais rápido possível.

Porém nada havia sido tão fácil e nossa previsão havia sido mal calculada, a hora em que partimos provavelmente era meio-dia, como Lily havia dito antes, porém o tempo de viagem foi era muito maior do que parecia que ia levar. Com 5 horas de viagem conseguímos chegar apenas à bifurcação mostrada no mapa, também indicando que o caminho à esquerda não era seguro e a floresta à nossa frente também não.

~Droga, se não tivessem que acompanhar meu ritmo lerdo talvez tivéssemos conseguido chegar a fazenda antes de anoitecer, agora o sol já está se pondo, não é mais seguro andar por essa região...~ Sentia que os perigos que nos esperavam se continuássemos o trajeto no escuro eram muito piores comparados aos que poderiam acontecer se acampássemos ali. Lilith me perguntava qual seria a melhor decisão, confirmando meus temores de que a floresta e o caminho à esquerda não eram seguros suficientes.

-Realmente, acho que não conseguiríamos chegar à fazenda antes de escurecer completamente, sem contar que já vimos muitas pessoas estranhas no caminho, não sabemos o que nos espera adianta... -Dava uma pequena pausa e depois continuava a conversar com Lilith em particular -Também não estamos em condições de continuar, já se passaram boas horas desde uma refeição decente e um bom descanso, acho que seria melhor se conseguíssemos alguma comida e descansássemos até o amanhecer... Sim, sei que não devíamos acampar aqui e nem procurar comida na floresta mas talvez seja a opção mais segura... -Assim esperava uma resposta de Lilith, precisávamos planejar tudo muito rápido, aproveitar as últimas horas de sol para poder caçar algum animal para nos alimentar ali e depois descansar até o amanhecer, que seria a hora mais segura para partirmos novamente.

Off:

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Abr 17, 2013 7:33 pm

Shysaro caminhava silêncioso mas alerta, sem que o restante do grupo se desse conta o monge havia escolhido se posicionar a poucos passos de Lily de forma que seria impossível chegar até ela sem passar por ele. Apesar de parecer sereno, ele estava alerta e atento a tudo que acontecia a seu redor. Depois de um tempo de caminhada o grupo chegou a uma bifurcação e ali a primeira discussão surgiu desde que as lideranças do grupo foram definidas. O monge prestou atenção em tudo o que eles falavam até resolver se pronunciar.

- Parados ou andando, o perigo é o mesmo. - Falou brevemente, retornando novamente ao seu silêncio e aguardando o que o grupo decidiria fazer.

por **Kaien S** Qua Abr 17, 2013 8:04 pm

Era estranho, e incomodava um pouco, Leonard não estava acostumado a andar com aquele grupo, no final era uma médica, um samurai, um berserker, um monge, uma arqueira, um robô, um fantasma, e consigo, um mago. Todos estavam muito calados, principalmente o cara do chapéu de palha. A caminhada estava sendo longa, e Leonard sentia que ainda faltava muito, realmente queria acampar ali, gostava de florestas. Mas não sabia se seria o mais certo, esperou a conclusão das duas lideres, e finalmente o monge falou algo. E o que ele disse era verdade. De qualquer modo. – Não vamos aguentar muito mais, quando cansarmos, podemos ser atacados, creio que seja mais seguro esperarmos o outro dia.

por Sassa Qua Abr 17, 2013 10:01 pm

A conversa corria rumo ao que Lilith esperava, todos estavam casados e queriam descansar, alem de sentirem fome também, fazia 5 horas que estavam andando e estava prestes a anoitecer. Lilith viu que a maioria decidia por montar acampamento ali mesmo e dividir o grupo para ir caçarem algo o que comer, mas antes era preciso traçar um plano para tal. Com seu raciocínio logico ligado ao máximo, Lilith rapidamente pensou numa estrategia para tentar manter o nível minimo de segurança possível entre o grupo para esta noite. - Certo, ficaremos por aqui então essa noite, mas devemos nos afastar um pouco da floresta, prefiro confiar nas informações do mapa que em qualquer outra coisa. Segundo, não é qualquer um que deve sair daqui, uma parte do grupo fica e arruma tudo para podermos passar a noite aqui, enquanto outra metade vai caçar. Alem disso, um dos lideres sempre deve estar junto do grupo, então se uma de nós for, a outra terá que ficar. - Lilith pausou para certificar que todos estavam entendendo.

- Precisaremos de alguém que ataque a distancia na floresta para caçar, e a unica pessoa que vejo para isso é Alleria, mas como ela é uma das lideres, então eu terei que ficar aqui, de acordo? - Novamente outra pausa, mas dessa vez definitiva, as cartas estavam lançadas, restava ao grupo organizar-se para por em pratica o plano que havia citado.

por Tibi Qua Abr 17, 2013 10:45 pm

A caçada!

-Sim, concordo com você Lilith, eu liderarei um grupo para a caçada e vocês ficam e montam um acampamento... -Parava um pouco de falar para pensar em como dividiria a campanha, precisava de pessoas ágeis e habilidosas, porém que fossem discretas para a caçada, após alguns instantes observando as pessoas me decidi sobre o grupo perfeito -Bom, então faremos da seguinte maneira. Eu, samurai, monge e 'do mapa' vamos entrar na floresta para caçar, tentaremos ser o mais rápido possível e não adentar muito fundo na floresta. Agora, Lilith, Kron, Lily e Leonard, vocês estarão encarregados de montar acampamento, prestem muita atenção pois não sabemos quem poderá aparecer pelo caminho...

Dessa maneira separávamos os grupos e nos preparávamos para adentrar a floresta, achei melhor deixar meu arco matador de dragões no acampamento pois sua envergadura poderia atrapalhar na hora de se locomover pela floresta. Conferia se minha aljava e arco estavam em bons estados e perguntava para o grupo se ninguém tinha poções de cura para casos extremos.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Abr 17, 2013 10:55 pm

Shysaro ouviu tudo o que falavam, ele não concordava com a decisão do grupo por isso meneou a cabeça negativamente.

- Um alvo parado é um alvo fácil, com uma parte dormindo a vulnerabilidade aumenta, mas se querem mesmo parar por aqui eu irei acatar. - O monge bateu seus punhos fechados um no outro como sinal de descontentamento.

Ele não gostava da ideia de ficar acampado ali, achava a decisão irresponsável. Assim como todos ele também estava cansado da viagem, mas poderia facilmente continuar o trajeto sem nenhum problema. Acampar naquela região do ponto de vista do monge era uma total falta de noção.

- Além de aumentarem a nossa vulnerabilidade vocês querem sair para caçar a noite? Sinceramente eu não entendo. Acho que podemos todos ficar um dia sem comer, pelo menos eu não tenho problemas com isso. - O monge agora estalava seus dedos. - Nosso grupo está cançado, está anoitecendo, vocês não estão equipados mas mesmo assim querem se separar para caçar? Além disso eu pensei que era pra manter distância da floresta. Se o grupo todo está com medo de entrar na floresta, acham que a ideia de nos separar-mos e entrar lá é melhor do que seguir viagem? Acho que o que falei ja é o suficiente, o que quiserem fazer eu irei acompanhar. - Shysaro terminou de falar e depois deu um salto pra cima de uma rocha alta da onde podia ver melhor a região.

por **Bluesday** Qua Abr 17, 2013 11:43 pm

oFF - A conversa corria rumo ao que Lilith esperava, todos estavam casados

Quem história é essa Sassa? O_o

ON

O grupo estava reunido e os integrantes do mesmo decidiram subir uma montanha estranha. Samanosuke não pretendia subir aquela montanha por diversos motivos, entretanto, como havia dito para a garota que o salvou da morte, ele estava débito com aquela jovem, e como um honrado samurai, ele devia quitar sua divida, afinal era quitar sua divida ou cometer seppuku. só assim então ele não cairia em desgraça.

Então em nome de sua honra e dívida, o samurai acompanhou todos rumo a montanha. Durante o caminho muitos conversavam e discutiam, porém nada o samurai entendia, parecia que um caos estava para se formar dentro do grupo.

No entanto, Samanosuke permaneceu quieto, não sabia de nada e não achava que seria ouvido e permaneceram a caminhar. Após cinco horas de caminhada, chegaram a uma encruzilhada e novamente começou mais um debate.

O samurai vendo que aquilo iria demorar, apenas se sentou cruzando as pernas e ficou com a coluna ereta e os braços sobre os joelhos e ficou observando o dialogo daquelas pessoas.

Enquanto o tempo se passava vagarosamente, Samanosuke começava a sentir algo de diferente nele mesmo e naquela discussão que ele não entendia bem o que era. Cada segundo que passava o samurai sentia que entendia algo do que os membros do grupo falavam, não conseguia formular nenhuma frase por enquanto, mas começava a entender alguma coisa.

" Nani? "

Ficando confuso do que escutava, começava a presta mais atenção na conversa e finalmente compreendia o assunto da discussão. Cada um tinha uma opinião do que deveriam fazer no momento, a maioria queria ir caçar, mas o sujeito com um Kasa na cabeça, parecia ser o mais lucido de todos, tendo argumentos que o espadachim concordava.

Vendo que a conversa estava um tanto dividida, o samurai finalmente se pós a falar de forma que todos agora poderiam entender. Como era possível, o samurai não sabia, só sabia que agora conseguia dialogar com todos ali.

— Eu sou um dos generais do imperador do Japão, afastado do cargo por vontade própria para perseguir um mal que assombrava meu país. No entanto quando finalmente encontrei meu rival, o mesmo fez algum tipo de magica e me usou como experimento dele. Com isso eu vim parar nessa terra amaldiçoada. — Certamente o samurai se referia ao monstro gigante que nunca havia visto maior — Tendo minha experiencia no comando de exercito como base, concordo com o sujeito do Kasa, não estamos seguros em lugar nenhum. Podemos ser emboscados aqui enquanto alguns dormem e outros fazem a ronda ou podemos ser atacados durante o caminho. E da mesma maneira que não é seguro ir caçar durante a noite — O samurai agora com seu indicador direito começava a fazer um desenhos no chão e ia explicando o que fazia — Vejam aqui todos. Estamos nesse ponto, ali leva para uma estrada e ali para outra, e temos no meio a mata. Qualquer caminho que tomarmos, será um alvo fácil, porém se ficarmos parado agora, será pior, pois haverá mais chance de vir inimigos de ambos os lados. E quanto a irem caçar durante a noite, isso é loucura, vocês não conhecem a região e não sabem que tipo de oponente podem encontrar ou pior, quais armadilhas a floresta esconde. E ainda reforço, mesmo o mais rápido de nós, não seria suficiente para prever tantas armadilhas que uma floresta esconde. Para mim só ah uma alternativa que se divide em duas... ir por um dos caminhos, esquerda ou direita. Pode ser os caminhos mais abertos, mas pelo menos são os mais visíveis para percorrer e as chances de armadilhas são poucas. Se houverem inimigos, poderemos enfrentar mesmo estando um pouco cansados, pois não sei se vocês conhecem um pouco do corpo de vocês mesmo, mas quando qualquer um quando fica com o coração disparado, seu corpo também reage aquilo e também fica ativo. Digo isso pois já passei por diversas vezes por isso, e meus soldados também. — O samurai parecia se lembrar agora de alguma coisa, e com um flash ele voltou a falar — É como os homens de um batalhão que liderei comentaram após uma missão na qual diziam estarmos em menor numero e desvantagem de poder. * Podemos ser um número pequeno, mas unidos somos uma grande muralha *. Com isso em mente eu acho que é melhor continuarmos por um dos caminhos na maior descrição possível. A fome todos nós podemos aguentar um pouco. Pois sinceramente, não é uma boa alternativa adentrar em uma floresta sem conhecimento da mesma, ainda mais com metade do grupo. Podemos encontrar frutos por um dos caminhos que estão entre a direita e a esquerda.

O samurai enfim cruzava os braços e se calava por aquilo mesmo. Deixaria o restante refletir e tomarem uma decisão. O que fosse decidido, ele seguiria, pois estava ali apenas para pagar sua dívida com a curandeira.

por **LK Neil Blaze** Qua Abr 17, 2013 11:52 pm

Pelo que tinha visto até agora, o mapa era bem fiel a tudo que tinha mostrado. O grupo parecia ter bons líderes, mas a desconfiança constante de Neil não deixava que ele acreditasse nessa utopia. Se sujeitar a um líder não era muito o tipo de coisa que ele gostava de fazer, afinal, tinha um espírito anárquico e como estava em um grupo, nada como uma decisão pautada no voto e análise de cada um. Mas a vida não era um mar de rosas, então, ao menos dessa vez, ele teria de aceitar a ideia de ser liderado por alguém que não fosse ele mesmo.

A caminha tinha sido exaustiva. Neil abria um sorriso de desdém sempre que via os ossos daqueles que tentaram, em vão, subir a montanha. Sorria porque se fosse descuidado que nem eles acabaria tendo o mesmo destino. E considerando o tanto de carne e gordura em seu corpo, não demoraria para que seus ossos ficarem bem expostos. Os que ainda estavam vivos mantinham certa distância do grupo. Medo e muito provavelmente receio. Por fim, chegaram em um novo ponto do mapa. Até que enfim, já que Neil não estava gostando da poeira na sua cara. Se bem que depois de um tempo o vento tinha parado de atrapalhar. De qualquer forma, sentia-se cansado. Exausto não, mas o cansaço já tinha se apoderado do corpo. Os pés doíam um pouco e ainda estava com certa fome e sede. O grupo, então, parou. Os líderes estavam decidindo se acampariam ou seguiriam viagem. Por fim, decidiram ir acampar e procurar algo para comer.

Nesse meio tempo, o Chapéu de Palha se pronunciou e de uma forma estranha, o Samurai também. Neil ouviu ambos com atenção e eles tinham um ponto em todo aquele jogo, o garoto só não concordava com algumas coisas. – Descansar aqui é uma ideia válida. Você ainda está inteiro porque não entrou em combate com a Lagartixa, Chapéu de Palha. A viagem foi um tanto cansativa e não sabemos o que vamos enfrentar. Os inimigos podem vir de qualquer que seja o lado, mesmo que sigamos o caminho da esquerda ou da direita. Além do mais, seguir a noite através de uma estrada que não conhecemos é pior ainda. Todavia, eu também sou contra a ideia de caçar na floresta, afinal, o mapa diz que é um campo de perigo. Mas... Ow do Chapéu, não era você que disse que os locais perigosos indicados no mapa eram testes? Porque não aproveita esse? – Disse zombeteiro, enquanto dava sua resposta à Alleria. – Eu prefiro passar essa missão. Além do mais, quatro pessoas dentro de uma floresta é um grupo grande demais... O Samurai e o Chapéu de Palha são mais velozes que eu. – Finalizou, negando o pedido da arqueira. Não tinha como evitar, era sua covardia falando mais alto. Ele preferia ficar no lugar que achava mais seguro... Infelizmente não era tão corajoso como os guerreiros com quem andava. Que bom.

por **Frist** Qui Abr 18, 2013 12:09 am

~Mais blablabla...Fazendo uma arma nova: O pilar quebra ossos~

O grupo se organizou e seguimos caminho, tentei sempre preservar minha tanga improvisada pela capa de Lily, subimos durante cinco horas e ao chegar em uma bifurcação de caminhos começou-se especulações de qual caminho seguir. As duas ideias mais bem vistas foram a de ficar ali e acamapar, não achava muito boa ideia, eu estava bem para passar a noite em claro, mas não tinha certeza se assim todos também o fariam, e a outra ideia era seguir era de seguir a noite.

A segunda me agradava mais, mas eu me sentia nu sem uma arma, por incrível que pareça, então eu precisaria conseguir algo para usar como tal. Enquanto eles ficassem ali debatendo sobre o que fazer chegaria perto da arvore ali mais próxima, sem entrar na floresta, abraçaria ela e com toda minha força arrancaria ela do chão, feito isso agora iria brandir ela batentendo com sua copa no chão até que conseguisse quebrar um e ficar com um pedaço de troco sem galhos de aproximadamente 2 metros, viraria e arrancaria as raízes na mão.

Com minha nova “arma”, se assim conseguisse, apoiada no ombro eu voltaria a eles e diria –Pronto agora estou pronto para seguir viajem... concordo que de qualquer forma em terreno desconhecido vamos ser alvos, mas prefiro ficar em movimento do que aqui parado, acredito que se formos num ritmo mas lento e com mais atenção podemos chegar sem muitos problemas a tal fazenda. – Aguardaria eles terminarem de falar e se resolverem e seguiria o caminho.

OFF: arma provisória, basicamente um troco que usarei para bater em tudo hahahaha

por Violet Lamiroir Qui Abr 18, 2013 8:25 am

Não parecia que o grupo encontraria alguém para ajudá-los tão cedo; a melhor alternativa que tinham era acampar ali mesmo. Suas duas líderes haviam decidido separar o enorme grupo em dois, e Lily concordou prontamente. Ficaria encarregada de montar o acampamento, o que achou bastante cômodo, afinal a garota não conseguiria matar nenhum bichinho.

Os membros do grupo ainda discutiram mais um pouco, mas com a noite caindo, aquelas terras pareciam mais perigosas ainda. Virou-se para Alleria falando num tom que apenas a outra ouviria:

- Traga-me vegetais, por favor. - Lily parecia séria antes de se voltar aos outros com um sorriso caloroso - Tenho certeza de que conseguimos aguentar sem metade do grupo. Depois daquele dinossauro, bandidos não são nada para nós.

Enquanto conversavam, Kron se atrapalhava para derrubar uma árvore. Seu manto - que ficava arrastando aos pés da garota - parecia uma saia muito curta na cintura do homem. Lily riu timidamente.

por Tibi Qui Abr 18, 2013 8:41 am

Difícil decisão

A discórdia parecia começar a tomar o grupo que se dividia em dois: um deles concordavam em acampar ali e descansarem até o amanhecer e o outro dizia que era melhor continuar o trajeto de qualquer maneira. Ao meu ponto de vista também era melhor se não parássemos ali porém agora éramos um grupo e tínhamos que respeitar as limitações de todos do grupo e considerar a distância até a fazenda.

-Pensem bem, primeiramente não sabemos se o mapa é totalmente confiável então talvez a caveira não signifique o que pareça e o muito menos o rostinho feliz, o que sabemos, de nossas experiências de vida, é que nunca foi seguro andar por um local desconhecido à noite. Nosso campo de visão cairá muito e podemos cair em uma armadilha que seria facilmente evitada de dia. A distância mostrada no mapa nos mostra que a distância daqui até a fazenda é menor comparado ao que a gente já percorreu porém de noite e cansados demoraremos muito mais, e novamente, se sofrermos uma emboscada ou algo do tipo podemos ser jogados para o abismo ou coisa pior... -Dava uma pausa em minha fala, deixando que todos ali presentes entendessem que a situação não tinha a escolha certa mas sim a escolha mais segura.

-Sim, talvez não seja uma boa ideia nós irmos caçar na floresta agora, realmente não a conhecemos mas eu sugeri isso para que pudéssemos ter algo descente para comer hoje a noite afinal quase todos nós nos desgastamos demais na nossa luta anterior, exceto você, monge. Portanto a decisão de acamparmos está decidido e de irmos caçar também, e não vamos demorar muito pois temos que aproveitar as últimas luzes do dia. Você, do mapa, percebo que está com medo de adentrar a floresta portante é melhor ficar aqui mesmo, não quero que espante os animais... -Dizia imponente, não podíamos nos dar o luxo de ficar discutindo e perdendo ainda mais tempo, todos ali estava cansados, com pequenas exceções -Monge, samurai, arrumem suas coisas que iremos caçar imediatamente, vocês que ficarão no acampamento, tomem cuidado e não confiem em ninguém. -Não me via como uma líder autoritária mas quando necessário não pensava duas vezes em tomar as rédeas da situação. Ia em direção ao samurai e lhe entregava meu punhal, não era nada comparado as suas antigas espadas mas poderia servir para algo no futuro. Perguntava para o resto do grupo se ninguém tinha alguma poção para me emprestar na caçada caso alguém se machucasse, assim partiríamos para mata a dentro, tomando o cuidado de sempre ir marcando o caminho que fazíamos.

por Armadura Mir Qui Abr 18, 2013 10:42 am

Então o grupo se dividiu, alguns um pouco contra a vontade própria, mas haviam elegido um líder por um motivo. Kron ficou de guarda, enquanto o resto do grupo que havia ficado montavam o acampamento. Encontraram um local perfeito, pouco antes da entrada da floresta, a direita do caminho da esquerda, estariam relativamente escondidos ali. Leonard fez a fogueira, enquanto Neil juntava alguns galhos jogados para manter o fogo acesso. Lillith e Lily, que não se sentiam nem um pouco cansadas, rapidamente montaram as tendas de pano, enquanto se perguntavam como ia o grupo da floresta.

Liderados por Alleria, Samanosuke e Shysaro adentravam na floresta. Alleria e Samanosuke se moviam sem problemas, passando por galhos e desviando árvores com facilidade, porém Shysaro enfrentava um pouco de problemas naquele terreno. A arqueira e o samurai se moviam muito rapidamente e o monge sentia dificuldade em acompanhar os dois.

Depois de alguns minutos caminhando, Alleria sorriria ao encontrar um par de macieiras cheia de maçãs, a maioria delas verde-avermelhadas, ótimas para serem comidas. A altura não foi problema, subiu na árvore com facilidade usando as flechas como degraus, e apanhou um bocado de maçãs, apenas para do alto da árvore avistar um amontoado de cogumelos amarronzados, que alguns passarinhos beliscavam.

Ao mesmo tempo, Samanosuke havia avistado um coelho. Usando sua agilidade, o samurai rapidamente se aproximou do coelho e o agarrou com uma grande maestria, notacauteando-o com a parte de trás de sua katana. Viu Alleria coletando cogumelos e chamou atenção da arqueira, fazendo um sinal e apontando para uma certa direção.

Um cervo médio, em meio a um pequeno campo com menos árvores comia grama pacificamente. Samanosuke não teve nem que explicar, com uma agilidade impressionante a arqueira agarrou o arco e antes que Samanosuke pudesse dizer "Nani", duas flechas já haviam atingido a cabeça do animal, abatendo-o.

Se aproximaram do animal, satisfeitos os dois, apenas para então notar que Shysaro havia sumido. Com suas caças as costas, os dois começaram a procurar pelo companheiro, fazendo o caminho reverso.

O grupo já se ajustava ao redor da fogueira, enquanto Kron, segurando aquele tronco enorme, montava a guarda, sempre de olho na estrada para caso alguém viesse. E alguém veio, um grupo de bandidos se aproximavam do acampamento prontos para saquear quem quer que fosse o suicida que havia iniciado uma fogueira ali.

Porém, Kron estava ali, de guarda. Os homens olharam para Kron.

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E Kron olhou para eles.

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E eles correram.

O monge tentava com dificuldade acompanhar os outros dois, mas parecia uma missão impossível. Os dois deslizavam pela floresta como se fosse um campo de gelo, passando por frestas que o Monge não passava nem de lado, o que o obrigava a ficar desviando de tudo. E em um certo momento, a sorte deste acabou, sentiu-se afundar quase de corpo inteiro numa espécie de lama. Tentou se mover, apenas para afundar mais. Não tinha muito o que fazer, aquilo não parecia uma areia movediça normal. Esperou alguns minutos, até que ouviu alguém vindo..

Era Alleria e Samanosuke. Os dois vinham cheios de alimentos em mãos, não sabendo se riam ou ficavam impressionados pelo fato do monge ter se atolado na lama. Olharam por cima das folhas e viram a fumaça do acampamento, estava na hora de tirar o monge dali e voltar com os alimentos, talvez o grupo estivesse com problemas.

24 horas a partir das 18:00 horas de hoje (dia 18, quinta-feira). Postagem livre novamente, podem conversar a vontade ao redor da fogueira, ou apenas irem dormir.

por Violet Lamiroir Qui Abr 18, 2013 12:37 pm

Lily não estava nem um pouco cansada, mas sabia que os outros estariam àquela hora. Por isso, arrumou as camas improvisadas e pegou o maior número de galhos secos e pedras que podia, largando-os ao centro do acampamento junto aos materiais coletados por Neil. Enquanto andavam para lá e para cá, tentava conversar um pouco com Lilith, para se aproximar da companheira.

Oito tendas feitas de trapos não muito confortáveis descansavam ao redor das pedras e galhos. Lily olhava sua obra orgulhosamente, batendo as mãos em suas próprias coxas para afastar a poeira. Se assustou um pouco quando Leonard acendeu o fogo, mas tentou disfarçar.

Kron ainda estava tratando seu pedaço de árvore como um cão trataria um enorme osso; a visão era bastante engraçada se considerasse a minúscula saia que o bárbaro usava. Lily sorriu observando-o, imaginando que o companheiro ficaria muito feliz em receber uma armadura nova de presente.

Ficou tensa quando duas figuras muito mal encaradas se aproximavam do pequeno grupo. Mas a garota não precisou nem se mover, pois os dois bandidos se encontraram primeiro com um Kron muito bem armado. Mostrando que ainda davam algum valor à vida, correram tão rápido que Lily quase pensara ter visto uma demonstração de teletransporte. Se aproximou do companheiro e deu alguns tapinhas em seu braço - que devia ter a grossura do tronco da garota -, como se estivesse agradecendo-o pelo bom trabalho.

por **Kaien S** Qui Abr 18, 2013 12:59 pm

Leonard olhava fixamente a fogueira que havia feito, as chamas dançantes lembravam as chamas dos velhos templos de sua terra, aquelas chamas nunca se apagariam. Porem o templo fora totalmente destruído , e com isso todas as energias divinas dele haviam sido roubadas.

Não gostava muito daquela situação, não de receber ordens. Mas isso era natural de Leonard. E além disso, seria apenas até subirem a montanha e matar a criatura. Não sabia o que o aguardava, mas sabia que traria a cabeça da criatura para seu reino e derrotaria o rei de ouro. Kron apesar de sua aparência assustadora até mesmo para Leonard, parecia amigável.. Ou não.. de repente ele estava destruindo uma árvore para fazer uma arma improvisada. Viu Kron dar medo nos dois homens, que saíram correndo desesperadamente .

Se Leonard estivesse andando e encontrasse com Kron do nada, até ele correria como uma garotinha indefesa. Perguntava se se o outro grupo estava bem, provavelmente sim, a arqueira, o samurai e o chapéu de palha pareciam fortes, não seriam derrotados facilmente. Leonard bocejou, levantou-se e usou sua magia para fixar pequenas esferas de luz no ar, criando um circulo de luz em volta do acampamento.

Nome: Luz do leste
Tipo: Arcano
Rank: F
Descrição: Uma das antigas habilidades de seu povo era chamada de luz do leste, a qual fazia com que fogo pudesse ser criado nas mãos de um homem, mas não apenas isso, poderia lançar o fogo ao ar como se ele se fixasse criando uma grande bola de luz.
Gasto: 2 MP por uma pequena bola de fogo.

por Sassa Qui Abr 18, 2013 2:28 pm

Assim que o monge, o samurai e a arqueira saíram, Lilith iniciou junto de Lily, seu trabalho para montar o acampamento, as duas juntas rapidamente levantaram as barracas improvisadas, enquanto Leonard cuidava do fogo e Kron... Bem Kron destruía arvores! Quando ouviu o som de baques e madeira sendo quebrada, ela olhou para o lado e ficou observando o trabalho manual de Kron até o final. Olhou... Olhou... E no final apenas deu de ombros para então continuar seu serviço. Lily tentava puxar assunto com Lilith enquanto as duas arrumavam as coisas, mas sem muito sucesso, visto que Lilith apenas respondia curta e objetivamente, não sendo grossa, mas sim fria.

Ao final do trabalho, Lilith sentou-se próxima a sua barraca com as pernas cruzadas e as mãos no colo, fechou seus olhos e começou uma espécie de meditação. Na falta do que fazer, Lilith decidiu iniciar uma varredura por sua mente a procura do porque ter perdido sua memoria e também a maioria de suas funções. Seus ouvidos ainda estavam atentos, e qualquer um que a chamasse seria respondido prontamente.

por Tibi Qui Abr 18, 2013 4:31 pm

Ó, monge fodelão, o que fazes na lama?!

À procura por comida havia sido um completo sucesso, rapidamente havíamos conseguido coletar o suficiente para alimentar a campanha aquela noite, ou talvez não afinal tínhamos aquele enorme bárbaro para alimentar. Maçãs, cogumelos, um coelho e um grande cervo, esses tinham sido os prêmios por nos aventurarmos floresta a dentro, eu e o samurai pegamos tudo e começamos a levar de volta para o acampamento.

Porém não tivemos tempo de comemorar pois vimos que o monge havia sumido naquele tempo, estávamos tão concentrados na caça e colheita que não nos demos conta que ele havia se distanciado de nós. Fazendo o caminho reverso rezávamos para conseguir encontrá-lo, e graças ao destino, o encontramos rapidamente porém em uma situação hilária.

Quando me deparei com a cena daquele monge, o mesmo que antes parecia estar tão cheio de si, entalado em uma espécie de poça de lama, minha vontade de rir se tornou incontrolável, joguei as comidas no solo e tampei minha boca com as mãos enquanto soltava uma risada cínica junto com lágrimas escorrendo dos olhos. No fundo sentia uma pura felicidade ao vê-lo naquela situação, chegando até a esperar alguns instantes antes de fazer algo para ajudá-lo.

Enxuguei as lágrimas com as costas das mãos e respirei fundo para tentar me acalmar, retomando minha postura séria e serena. Falei com o samurai para segurar minha mão esquerda enquanto com a mão direita eu me esticava para segurar a mão do monge, puando-o para fora da poça de lama.

-hihihi, você está bem? Hey, samurai, pare de ficar rindo do homem, não tem.. Pfff... graça nenhuma. -Ainda soltava umas risadas involuntárias ao ver a situação do meu companheiro, lhe entreguei o cervo e peguei o coelho e as maçãs, ficando ao cargo do samurai para carregar os cogumelos. Assim nós seguimos até a saída da floresta, guiando-nos pelas marcações que havia feito nas árvores e pela fumaça do acampamento. No caminho me lembrava da cena do monge atolado, com toda certeza seria fonte de risos para mim em qualquer ocasião no futuro.

Assim chegamos até o acampamento, eles haviam decidido ficar na estrada da esquerda porém do lado da floresta. Chegamos lá e vimos que o bárbaro havia arrancado uma árvore do solo e estava utilizando-a como uma arma ~Nossa, se não fosse por essa canga ele estaria muito imponente...~

-Chegamos, a caçada foi um sucesso, conseguimos um coelho, um cervo e diversas maçãs e cogumelos... Todos eles são comestíveis então não se preocupem... -Entregava a comida para a mulher de cabelos rosas, por algum motivo considerava que ela sabia cozinhar bem.

-Ah, vocês querem saber por que o monge está todo sujo? Ele caiu em uma poça de lama no caminho, deve ter escorregado ou sei lá o que -Novamente segurava meu riso e continuava a falar -Parem de rir dele, não tem graça.. pfff, nenhuma! -Assim finalmente deixava sair uma gargalhada, não conseguia mais me segurar e a situação era muito engraçada.

por **Frist** Qui Abr 18, 2013 5:20 pm

~Piadas a parte.... hora do rango~

Com minha arma pronta eu logo percebi as tendas rapidamente arrumadas e o local bem iluminado, o mago magricela deve ter feito aquilo – Pelo menos de lanterna ele é bom hehe – Murmurei bem baixo, com o tronco no ombros percebi dois meliantes se aproximando com atitude suspeita, eles me encararam e eu os encarei, a feição deles mudou e eles deram meia volta.

-Fizeram certo HAHAHAHAHAHA.... se ficassem o titio Kron ia sentar a vara em vocês HAHAHAHAHAHA-

Senti palmadinhas em meu braço, era de Lily com um sorrisinho de aprovação, Coloquei minha mão em sua cabeça e esfreguei um pouco bagunçando seus cabelos – HAHAHA não se preocupe pequena, vou proteger vocês – E dei um sorriso. – Oe o que a robozinha ta fazendo ali? – disse ao ver a robô imóvel – Será que acabou a energia dela... -

Os “caçadores” voltaram ao acampamento com comida, já estava salivando de ver aquele veado e os coelhos, e aqueles cogumelos será que são “aqueles” cogumelos? O monge estava sujo de barro e logo Alleria explicou tudo. – HAHAHAHAHAHAHAHA Não sabia que monges curtiam banho de beleza na lama HAHAHAHAHAHA – Passando a brincadeira esperava salivando para que ficassem prontas as comidas – Quem vai fazer o assado ai? Estou com fome hahahaha Só faltou o hidromel...- Dizia dando umas palmadas no estômago com a mão livre.

por **Bluesday** Sex Abr 19, 2013 2:33 am

Samanosuke foi com a mulher e o sujeito da Kasa para a floresta a procura de alimentos. Por sorte não tiveram problemas e conseguiram achar uma boa variedade.

Porém após um tempo o samurai sentiu falta de algo, era o outro rapaz que veio junto com ele e a garota atrás de alimentos.

Então os dois quando estavam voltando, se deram com uma cena inusitada. O rapaz estava preso numa poça de lama que parecia mais complicada de sair do que aparentava. Mas sem muita demora os dois ajudaram o monge a sair daquela lama e retornaram para o acampamento.

O samurai não esbanjou nada a respeito daquela cena, porém o restante caíram na risada sobre aquilo.

Samanosuke por outro lado foi se acomodar em outro canto com um dos frutos que coletaram e apenas ficou observando a região e tentando escutar o que podia ter além da floresta e as duas estradas. Certamente estava bem concentrado e de olhos fechados meditando.

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Abr 19, 2013 4:32 am

OFF: Tipo, o narrador me disse que meu quimono é mágico e se mantém limpo sempre. Por isso quando eu carreguei Kron e Samanosuke nos ombros não me sujei com o sangue deles. Mas vamos considerar que a arqueira contou o incidente.

E outra, nem sei porque a do "monge fodelão", em momento algum ele foi arrogante, só queria continuar a viagem por estar preocupado com a segurança do grupo. '-'.

Shysaro ouviu as considerações do grupo sobre parar e descansar, por fim achou os agumentos coerentes e concordou com a cabeça. Mas quando escutou que a ideia de sair para caçar seria manteida, meneou a cabeça negativamente, então ficou de pé, socou um punho contra o outro e saltou de cima da rocha onde estava.

Seguiu o resto do caminho em silêncio, sem falar nada, estava atento a todos os detalhes e preocupado em proteger a arqueira. Porém apesar de ser um acrobata e um monge, Shysaro não era um ranger e não tinha o corpo esguio como o do samurai, pouco a pouco foi ficando para trás até se separar completamente de seus companheiros.

Quando se deu conta estava afundado em areia movediça, Shysaro em suas aventuras do passado já havia estado em situação semelhante e sabia como sair dali, mas provavelmente demoraria pelo menos uma ou duas horas. Tudo o que ele tinha que fazer era inclinar o corpo levemente para a lateral e rastejar como uma serpente que aos poucos sairia daquela situação, mas para sua sorte ou azar seus companheiros o encontraram antes o que gerou uma cena bem cômica. Quando viu a arqueira e o bárbaro rindo dele, Shysaro acabou sendo contagiado pelas risadas e começou a rir junto.

- Vamos, não sejam tímidos, podem rir! HAHAHAHAHAHAHA! - Riu junto de seus companheiros. - Só tomem cuidado para não me deixarem afundar aqui, ora essas!

Quando finalmente saiu daquela situação incômoda, continuou o restante do caminho novamente em silêncio. Pode não parecer, mas todo aquele jeito duro e disciplinado de Shysaro eram apenas simples preocupação, ele já havia visto companheiros seus morrerem por descuido no passado, não iria permitir que isso acontecesse denovo. Mas Shysaro também percebeu que talvez estivesse sendo rígido demais com seus companheiros, decidiu que usaria o tempo daquela noite para refletir sobre o assunto.

Assim que retornaram ao acampamento, Shysaro novamente saltou para cima da rocha onde estava antes, ali ele poderia ter uma visão privilegiada de todo o local. Preocupado em ficar de vigia, ele não se deu o luxo de partilhar da comida e muito menos iria dormir. Passaria a noite toda em alerta, em vigília, bebendo apenas a água do seu cantil e sempre focando a proteção de Lily que era visivelmente a mais desprotegida do grupo.

por Violet Lamiroir Sex Abr 19, 2013 9:39 am

A chegada dos companheiros surpreendeu Lily pela quantidade de alimentos que traziam consigo. Alleria entregou-os à ela, certamente era a única que parecia saber cozinhar. A jovem de olhos claros agradeceu e começou a separar os alimentos, parando para rir um pouco de Shisaro, que estava com a pele suja de lama. Levou uma mão até as costas como se fosse começar a retirar o manto para o rapaz se limpar, mas lembrou que o tecido estava passando uns maus bocados como tanga.

Chamou Alleria discretamente para ajudá-la no preparo da carne; Lily não sabia como fazer para arrancar a pele do animal, e tentava não olhar enquanto Alleria cortava e puxava.

Rapidamente, a jovem de cabelos claros concluía a refeição e chamava todos para se servirem. Esperaria até que todos já estivessem comendo para encher seu próprio prato com vegetais cozidos. Não havia percebido o quanto estava com fome depois de tanto caminhar.

Lily não se demoraria para se despedir do grupo e esticar-se em uma das tendas de tecido remendado, adormecendo quase no mesmo momento em que fechava os olhos.

por **LK Neil Blaze** Sex Abr 19, 2013 5:42 pm

Com o grupo dividido, Neil não fez nada mais nada menos do que ficar no acampamento ajudando no que era preciso. Primeiramente começou a recolher alguns galhos secos pelo chão. Ao mesmo tempo, Leonard usava de sua magia para iluminar o local e fazer a fogueira. Seu ato mágico não impressionava, afinal, de onde vinha isso era mais comum do que se imaginava. O que era incomum, porém, era o bárbaro. Nunca tinha visto alguém de tamanha força como aquele ser. Kron simplesmente arrancou uma árvore do solo para usar como arma. O que caiu bem quando alguns meliantes tentaram se aproveitar do grupo. Neil nem sequer precisou se mexer ou fazer algo, afinal, o grandalhão tinha cuidado da situação rapidamente. Sem nada melhor para fazer, a não ser esperar o restante do grupo voltar da caça, alimentava vez ou outra o fogo com galho seco para que este não apagasse.

Passado algum tempo depois, o grupo emergia da escuridão da floresta. Tiveram sorte de ter conseguido bastante comida. O cômico e mais engraçado para Neil foi ter visto o monge sujo em algumas partes do seu corpo de lama. Abriu um sorriso desdenhoso para si mesmo e apenas comentou. – Parabéns, Chapéu de Palha, primeiro desafio superado. – Deu uma breve gargalhada e apenas esperou a comida ficar pronta. Pegou algumas maçãs para si, dando algumas mordidas e se afastou do grupo, indo na mesma direção de Shysaro, enquanto outros do grupo começavam a meditar, ou se recolher para dormir. Chegou perto da rocha, e sentou atrás dela, ficando de costas para o monge. – Vou ficar na vigília também. Quando chegarmos à fazenda, poderemos descansar direito. – Disse, finalizando e prestando atenção ao redor enquanto comia a sua última maçã.

O garoto estava cansado, mas varar noites em claro lhe era comum, já que fora prisioneiro e fugitivo por tanto tempo. Neil só precisava parar, comer algo e descansar o corpo. Exatamente o que ele fazia no momento. Além do mais, tinha noção do seu lugar no grupo. E se dar ao luxo de dormir não era um privilégio dessa classe.

por **Kaien S** Sex Abr 19, 2013 6:23 pm

Um pouco antes do resto do grupo chegar, Leonard foi até sua bolsa e pegou a besta, logo entregando ao garoto que não queria dizer o nome(Neil), certamente seria mais útil para ele do que para Leonard, ele praticamente estava obrigando ele a aceitar. (Transfere aê pra ele, se ele não ficar de frescura HEAHAEHHE).

Nome: Besta Pequena
Tipo: Besta de Uma Mão
Quantidade: 1
Rank: E
Aparência: Uma besta simples de usar, que pode ser carregada com as duas mãos e atirada apenas com uma.
Descrição: Necessário Destreza rank E para usar. Atualmente com 50 virotes.
Valor: 500 MO

O outro grupo finalmente tinha chegado com a comida, e era em uma grande quantidade, entre os três o monge estava com metade de seu corpo coberto de lama, provavelmente tinha afundado em algum lugar da floresta, teve certeza quando Alleria havia contado. Leonard apenas sorriu, não vendo muita graça daquilo, já o resto de seu grupo caiu em gargalhada profunda. Soltaram ali as comidas. – Se alguém arrancar a carne da coisa ali, eu frito. – Disse Leonard sorrindo, em quanto apontava para o animal morto. As duas garotas já estavam trabalhando nisso, então quando terminaram Leonard esquentou a carne, até se tornar ‘’mais comestível’’. O monge-chapéu-de-palha parecia não ligar muito para a brincadeira, ele se movimentou retornando para cima de uma rocha.
Leonard que estava sentado antes perto do fogo se levantou e caminhou através do acampamento para pegar três maçãs, em seguida foi ao lado do chapéu de palha, e sentou-se, entregando uma das maçãs para ele, e outra para Neil. –Coma, não vá ficar de frescura..(Pro Shysaro) Do jeito que Leonard havia falado, ele pode perceber que apesar de falar de uma forma ‘’arrogante’’ ele estava mostrando uma pequena ‘’amizade’’.

por **Goldsilver Ironsteel** Sáb Abr 20, 2013 12:52 am

Ao contrário do que se poderia esperar, Shysaro não se importava com as risadas e brincadeiras, ele mesmo sorria quando comentavam sobre seu pequeno acidente. Estava contente de poder ver aquelas pessoas felizes mesmo que o motivo daquilo fosse ele próprio. Mais cedo ou mais tarde estariam todos arriscando suas vidas para salvar sabe se lá o que e o monge achava certo aproveitarem cada momento que tinham.

Depois de todas as risadas e brincadeiras, as quais ele apenas respondia sorrindo sem nada dizer, Shysaro se retirou para a pedra que havia escolhido para ficar de vigia e ali ficou em posição de lotus, atento a tudo ao seu redor e sempre muito focado em Lyli. Foi então que percebeu a aproximação de uma pessoa, era o sujeito sem modos que se recusava a chamá-lo pelo modo.

– Vou ficar na vigília também. Quando chegarmos à fazenda, poderemos descansar direito. – Disse ele recostando-se na rocha onde Shysaro estava.

– Vai ser bom. - Apenas respondeu.

Depois disso ambos ficaram em silêncio, sem trocar nenhuma palavra, um vigiando a retaguarda do outro. O monge sempre sentado, sua face oculta pela sobra de seu chapéu. Alguns minutos se passaram até que mais um sujeito se aproximou, era Leonard. O rapaz subiu a rocha onde o monge estava e depois sentou-se ao lado dele entregando-lhe uma maçã.

– Obrigado. - Agradeu pegando a maçã e comendo-a sem perde sua concentração em nenhum momento.

O tempo todo ele se mantinha alerta, em silêncio, atento a tudo e sempre marcando a posição de Lyli, sua prioridade era proteger a curandeira custe o que custar.

por Tibi Sáb Abr 20, 2013 2:25 am

Enfim, descanso...

O dia havia sido duro mas nós tivemos a sorte de ter uma noite agradável. Após todos se alimentarem percebi que o monge e o cara do mapa haviam ficado de vigia, enquanto alguns ali adormeciam e outros apenas ficavam em posição de descanso porém com a mente atenta ao seu redor.

A noite foi longa, no início estávamos felizes e alegres, chegando ao ponto de parecer que nada havia acontecido a poucas horas atrás. No meio da noite acordei, sem sono e preocupada com os que tinham ficado para a vigia, arrumei meu 'dormitório' e fui averiguar a situação deles, pareciam estar tudo bem mas mesmo assim decidi ficar lá até o amanhecer.

Com a chegada dos primeiros raios do sol, me levantei da rocha(diferente da qual eles estavam) e desci até o acampamento, arrumando meus pertences e pegando uma das maçãs que havia sobrado do banquete.

-HORA DE PARTIR! NÃO PODEMOS DESPERDIÇAR UM MINUTO SEQUER! -Desse modo esperava todo a campanha arrumar seus pertences e quando estivéssemos prontos, partiríamos pegando a estrada da direita, deixando a líder Lilith à frente e eu ficando atrás, tomando o devido cuidado de ver se algo suspeito surgiria da floresta, do abismo ou da estrada.

-ESTAMOS CHEGANDO! TOMEM CUIDADO!

por **Bluesday** Sáb Abr 20, 2013 2:53 am

Todos pareciam que teriam uma boa noite de descanso finalmente. Algo merecido para todos. E não foi diferente para o espadachim, que antes de tudo se alimentou e foi meditar, para então ir dormir.

Horas depois o samurai rotineiro como sempre foi, acordou antes mesmo do sol nascer. Todos ainda estavam dormindo, talvez não os vigias daquela noite, mas pelo menos descansados todos pareciam estar.

Sem muito o que fazer, o samurai foi se exercitar em silêncio um pouco afastado dos demais, até que pode ouvir a voz de uma das garotas. Parecia querer acordar o grupo e seguir o caminho.

Sem querer atrasar o grupo, o samurai então retornou para o centro do acampamento e buscou por água e algo para comer.

Em seguida todos partiram, e a garota que havia acordado todos, parecia querer ficar recuado. O samurai não achava aquilo sábio, era a única que ele sabia com poder de ataque a distancia, logicamente teria que manter ela no centro do grupo.

— Garota — O samurai chamava a atenção da arqueira — Não é bom você ficar para trás, um ataque pelas costas poderia tirar facilmente nosso ataque a distancia. Se mantenha mais ao centro do grupo que eu vigiarei nossas costas.

Dito isso o samurai permaneceu recuado e acompanhando o grupo.

por Armadura Mir Sáb Abr 20, 2013 10:07 am

O grupo acordava, abrindo os olhos para enxergar as poucas luzes do sol que eram capazes atravessar aquele espesso tapete de nuvens sobre a montanha. O grupo não demorou muito para se arrumar e prepararem para continuar a viagem, com 8 pessoas, a tarefa havia sido feito rapidamente e aqueles que haviam tido uma boa noite de sono se sentiam revigorados.

Com Samanosuke na retaguarda e Lillith na frente, o grupo avançou pela estrada, agora em um ritmo rápido devido ao fato de todos estarem bem descansados e bem acomodados sob a luz do sol. Mas logo a paz em seus corpos seria interrompida pela visão que os aguardava em meio a estrada curva. Corpos.

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Eram 5 corpos, completamente carbonizados. O chão ao redor deles também havia sido queimado e haviam marcas de garras pelo solo. O local já estava frio, mas analisando os corpos o grupo concluiria que o que quer que aconteceu ali, aconteceu durante a noite, pois não haviam visto nada da bifurcação no dia anterior. Não importa se estavam com nojo, medo ou apenas com vontade de continuar, todos pensavam a mesma coisa "Poderia ter sido eu/o grupo".

Lillith se aproximou de um dos corpos para examinar, mas no momento que o tocou, o corpo se defez em cinzas e voou aos ventos. Alleria olhou para a esquerda, analisando as árvores ao lado da estrada. O que quer que tivesse atacado ali, não havia vindo da floresta, havia do abismo. Ou de cima.

Não tinham opção, tinham que continuar, e foi o que fizeram. Antes do meio dia, o grupo chegou a fazenda. Um grande campo de grama esverdeada, com três celeiros, um grande cercado vazio e uma pequena casinha com fumaça por uma chaminé. O grupo caminhou pelo campo que parecia extremamente pacífico, a luz do sol ajudava a deixar tudo mais aconchegante e alguns até já tinham conseguido esquecer o que haviam visto mais cedo. Quando o grupo se aproximou da casinha, notou o som de alguém batendo em algo de metal. Um ferreiro. Olharam um para os outros e continuaram, porém quando estavam bastante próximas da casa, o som parou e a porta se abriu. Um homem de idade, sujo de cinzas e trajando roupas verdes foi o que saiu pela porta.

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Mas o que chamava atenção era o carregava. Uma gigantesca espada escura, lembrava muito a espada de Kron, mas era muito maior e mais grotesca. Não parecia ser feita de metal, e sim de algo semelhante a... carne. O velho mexeu na barba, olhando para o grupo um por um, parando em Kron.

Eu peguei sua espada esprestada, meu jovem. Vi você lutando bravamente contra o Tyranno na cidade - enfincou a espada no chão - Eu reformei a sua espada usando a cauda da criatura que vocês cortaram - olhou para Neil - Vejo que já está se sentindo bem melhor - coçou a barba novamente e então olhou para o resto do grupo - Vocês devem estar se perguntando por que eu os chamei aqui, não é? Eu já vou explicar, por favor, entrem comigo na minha casa, eu estava a espera de vocês.

E não esperando pelo grupo, o velho entrou na casinha, voltando a bater seu martelo. Entrando na casa, seriam atingidos por uma grande onda de calor, o grupo notaria que estavam certos, podia ver uma grande forja no lado esquerdo da casa, 3 bigornas, vários fornos e muitos, mas muitos equipamentos metálicos espalhados pela parede. Ao lado da forja, uma mesa de pedra com 4 assentos, que pareciam convidar alguns do grupo a sentar-se. Os outros teriam que ficar de pé. Assim que estivessem todos acomodados dentro da casa, o velho pediria para Neil abrir as janelas para que ventilasse um pouco de ar. Coçou a barba mais algumas vezes, e então começou a falar, interrompendo quando tipo de diálogo.

Antes de tudo, o fato de vocês estarem aqui não é coincidência. A partir do momento que vocês botaram os pés nesta montanha, perderam o direito de acreditar em coincidências - parou de bater na espada que fabricava com o martelo, virando-se finalmente para o grupo, o rosto cheio de fuligem - Para facilitar tudo, antes eu vou contar uma história.

O destino da alma é a morte. Assim como uma chama que se eventualmente se apaga, a alma vai ficando mais fraca até eventualmente apagar-se. Este é o fato da vida, um dia a luz se apaga, sobrando apenas trevas.

Quando alguém sofre uma grande dificuldade psicológica, a tendência é surgirem traumas. Quando alguém sofre uma grande lesão física, mesmo que ela se cure, ela ficará mais fraca e terá de carregar sequelas para toda sua vida. A tendência da alma é sempre enfraquecer, até que um dia se apague.

Mas não esta.

Aquelas nascidos sob a força da alma dos Deuses, não os gigantes que andam pela terra se dizendo donos do mundo, dos verdadeiros Deuses, que a compreenção racional não é capaz de alcançar. Esses são chamados de Imperadores.

Quanto a morte ameaça a vida destes com a sua escuridão, suas almas brilham mais forte.

Quando as lesões tentam lhe enfraquecer-lhes, seus corpos se reforçam e endurecem.

Para aqueles que possuem uma alma de Imperador, os limites como conhecemos não existem. As dificuldades que eles enfrentam os tornam mais fortes, aqueles que se colocam em seus caminhos se tornam degraus e aqueles que se colocam aos seus lados se tornam empurrões para o topo.

Aqui, n'A Montanha, o tempo e o espaço é diluído e a percepção do mundo se torna abstrata. Aqueles com Alma de Imperador são atraídos ao topo, enquanto aqueles dominados pela escuridão são arrastados para o fundo do mar.

Coçou a barba, finalizando a história. Olhou para um dos ali presentes por alguns instântes - Fechem os olhos - e quando fechassem, se impressionariam. Ainda enxergavam todo o grupo e o velho, porém todo o "cenário" havia sumido. Ainda sentiam o calor da fogueira e escutavam o fogo queimar, mas ao redor deles tudo que viam era escuridão - Olhem para si mesmos, olhem melhor.

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Notaram, no peito de cada um, brilhava o que parecia uma gigantesca chama negra. A chama de todos ali pareciam iguais, com 3 excessões: Lillith, Leonard e o Velho.

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A chama de Lillith era cinzenta e a de Leonard era amarelada, porém ambas queimavam com tanto vigor como a de todos os outros. Porém a do velho era completamente diferente: Era negra, porém muito pequena, parecia apenas um foguinho se comparada a chama dos outros ali, que pareciam fogueiras - Abram os olhos. O que vocês viram, são suas próprias alma de Imperador e a minha alma de humano comum. - virou-se para Leonard - Sua chama é amarela pois você é um Deus - e então para Lillith - Se a sua cinza pois voce é um construto - e para o resto - E a chama negra, é a chama humana.

Coçou a barba pela milésima vez - Com os equipamentos que vocês tem agora, não vão conseguir dar nem um passo na montanha. Eu posso fazer equipamentos novos para vocês, mas eu preciso de materiais primeiro...Já vamos resolver isso, mas antes.. - pegou um pano e mergulhou a espada que estava fazendo em água fria - Alguma pergunta?

Kron teve sua espada reformada, é praticamente um equipamento completamente novo, agora.

Kron recebeu:

Nome: Espada de Escama Anciã Negra | Imagem
Tipo: Ultra Espada de Duas Mãos
Quantidade: 1
Rank: B
Aparência: Uma colossal espada de duas mãos que, ao invés de ser feita de metal, parece ser feita de carne e escamas combinadas com algum tipo de técnica especial. Só a lâmina tem mais de 2 metros de comprimento, o que faz com que seja praticamente impossível alguém pequeno carregue-a. A espada tem um fio poderoso que vai se acentuando conforme se aproxima da ponta, onde pode ser usada para perfurar. A parte de trás da espada não tem fio, para que possa ser apoiada no ombro ou empurrada manualmente para ajudar na força.
Descrição: É necessário rank C em força apenas para erguer o equipamento do chão, usando-a com duas mãos com dificuldade. Com Rank B em Força, o usuário é capaz de usar a espada com as duas mãos e com rank A, apenas uma mão. Caso o usuário transfira 100 MP seu através da guarda da espada, a lâmina irá esquentar rapidamente, incendiando facilmente ao ser movimentada por um curto espaço de tempo.
Valor: 10000 MO

Prazo padrão, 48 horas

por **Goldsilver Ironsteel** Dom Abr 21, 2013 3:00 pm

Shysaro teve uma noite tranquila de vigília, a todo momento se manteve atento e em silêncio, quase tão imóvel quanto a própria rocha onde estava. Não trocou nenhuma palavra com Neil, só o faria se o próprio começasse um diálogo caso contrário se manetria em calado. Quando amanheceu viu o grupo se levantar rapidamente e ergue acampamento, sem demora saltou para o chão prestando-se a ajudar qualquer um a arrumar suas coisas. Com o seu grupo pronto, partiu junto seguindo como sempre em guarda e alerta, estrategicamente posicionado para defender Lily.

Durante o caminho o grupo encontrou com o que parecia ser os sinais de uma batalha terrível. Todas as pistas mostravam que ela havia ocorrido durante a noite o que deixou Shysaro aturdido, por baixo da sombra de seu chapéu suas sombrancelhas se espremeram e seu rosto se moldou prevemente em uma expressão de desgosto.

- Como sou tolo. - Comentou apenas.

De fato era assim que ele se sentia, em sua preocupação exacerbada pela segurança de seu grupo, ele não havia percebido que suas próprias ações eram o mal, no fim tanto a ideia da caça quanto do acampamento mostraram-se bem sucedidas, ambas refutadas por ele. Shysaro decidiu refletir melhor sobre isso, até lá consideraria a posibilidade de se manter em silêncio e não se manifestar mais, deixaria as decisões nas mãos daqueles que haviam se proposto a tomá-las enquanto ele próprio se entregaria alegremente como ferramenta para o uso do sucesso do grupo.

Os tolos e incultos, devem abaixar a cabeça diante dos sábios e mais experientes, procurar aprender humildemente é a atitude mais sábia. Shysaro tinha ciência da sua juventude e falta de experiência, e mais do que nunca aquela situação lhe ensinava isso. Ele ja havia visto um grupo morrer, mesmo que negasse, aquilo lhe havia deixado marcas terríveis, não queria que isso se repetisse e não permitira que ele próprio fosse a causa.

Depois dos corpos o grupo seguiu viagem chegando ao lugar que procuravam, era uma fazenda bastante agradável, Shysaro viu um velho com uma arma sair da casa e dirigir a palavra ao grupo convidando-os a entrar. O grupo não se demorou e logo adentrou a residência do homem, Shysaro decidiu permanecer em pé com as costas encostadas na parede logo ao lado da janela, ele ouvia a conversa com atenção e fez o que o ancião instruiu. Muito do que aquele homem havia falado o monge já conhecia, pois ser um monge não significa apenas ser capaz de lutar e realizar façanhas acrobáticas mas também desenvolver seu lado espiritual.

A única coisa que realmente impressionou Shysaro foi a descoberta sobre sí próprio. Então sua alma era diferente das dos demais? Mas por que isso? Por que logo ele que era cheio de falhas e sujeito aos erros tinha esse dom, esse privilégio? Aquilo não era certo, não era justo, mas também quem era ele para questionar tal fato? De qualquer forma ele não tinha muito a fazer, estava ali por algum propósito e isso o deixava contente, seguiria adiante como sempre fez. Quando o ancião abriu margem para perguntas, o monge manteve-se calado, não queria atrapalhar os demais e preferia ver quais perguntas eles fariam. Por isso assumiu a postura que sempre tinha, calado e com o rosto coberto pela sombra deseu chapéu.

por **Bluesday** Dom Abr 21, 2013 9:08 pm

O caminho da viagem era um tanto perturbador para alguns, pois haviam corpos carbonizados e a cena não era tão agradável. Porém para o samurai aquilo era apenas mais um resultado de ser fraco, aonde o mais forte imperava sobre mais fraco e acabava virando aquilo que eles viam adiante.

O grupo continuava seu caminho até aonde queriam, e quando finalmente estavam se aproximando, um senhor de idade com uma longa barba branca um tanto suja. Mas isso era o menos chamativo nele, e sim o que o velho carregava.

" Uma Zambatou? "

O velho tinha uma espada enorme em mãos, mas parecia que não pesava nada para ele.

" Esse velho... "

O samurai desconfiava logo de cara quem seria aquele sujeito, não em pensamentos negativos a respeito de sua índole, e sim por se tratar de um grande sujeito.

E suas crenças apenas se confirmaram, pois o velho reuniu todos e mostrou a todos algo que para ele era completamente estranho. Afinal em seu país coisas assim eram tratadas como folclore, lendas, mitologias e diversos outros nomes que você possa imaginar.

Mas o samurai ficou aliviado em saber que a tal alma que pertencia a ele era apenas humana. Mas o rapazinho a qual o velho dizia ser Deus, era um tanto intrigador. O samurai olhou para o jovem e falou a altura que ele ouvi-se

— Hey rapaz... No meu país aqueles que se intitulavam serem Deus perdiam a cabeça no ato.

O espadachim não falava aquilo para assustar o rapaz, mas era quase impossível não fazer isso com a forma que o samurai falou.

O velho então concluía perguntando se alguém tinha perguntas a fazer. E certamente Samanosuke era o mais interessado em perguntar algo naquele momento.

— Eu... Não sei como vim parar nessa terra amaldiçoada, fui enviado aqui contra minha vontade. O senhor me parece ser muito sábio, assim como os anciões de meu país. Gostaria de saber se ah uma forma de eu voltar para meu mundo. Não posso perde meu tempo, minha nação está sofrendo e a ameaça de matarem meu imperador só vem crescendo. — O samurai demostrava sofrer por seus ideais — Preciso voltar o quanto antes, sou um dos poucos que portam a Oni e podem fazer algo pelo Japão. Se souber de algo, por favor, me conte!

por **Kaien S** Dom Abr 21, 2013 9:37 pm

Leonard acordou aos gritos da jovem arquiera, a primeira coisa que vira foi as grandes camadas de nuvem negra, pensou em terem dormido demais, e já estar anoitecendo, mas lembrou-se que estava sobre a sombra da montanha.
-Os dias estão ficando mais escuros.. Percebeu ter sido o último a levantar,então pode ver a cara de quem acabou de acordar de alguns, e os cabelos bagunçados como os seus próprios. Mas, não ligava. O grupo ergueu acampamento e seguiu pela escuridão da montanha.

Em quanto seguiam, Leonard simplesmente não tinha vontade de falar nada, apenas fazia raras expressões de felicidade, ou movimentar a cabeça em negação ou em positivo. Quando avistaram os corpos totalmente queimados, descobriu que o abismo era extremamente perigoso, e não iria passar por ali.

E a ‘’coisa’’ que havia atacado, lançava fogo. Enfim haviam chegado a fazenda, sentia se muito melhor nos campos esverdeados, a luz do sol fazia Leonard se sentir bem. Então um misterioso velhote apareceu os convidando a entrar, ele parecia ser muito sábio, e até mais forte que alguns, pelo menos na visão de Leonard era isso.

Todos do grupo fecharam os olhos, e puderam ver por entre as almas das pessoas. Algumas almas agitadas, como fogueiras. Porém a de Leonard era diferente... Não só a dele, a de Lilith e a do velho também. Estranhou ao ver isso. Quando o velho estranho explicou, Leonard por alguns segundos ficou calado, esse era o tempo de pensar ‘’Esse velho.. é louco ‘’.

Desde criança, aprendeu que os deuses eram criaturas com poderes infinitos, e capacidades de mover montanhas, criar furacões, tsunamis, lançar raios e fazerem a terra tremer. Esse definitivamente não era Leonard, Leonard era apenas um príncipe que teve toda a família morta, e suas terras tomadas. Não podia acreditar, mas não tinha motivos para duvidar de grande parte da explicação. Apenas não sabia como ele podia ser chamado de ‘’deus’’.

Leonard abriu os olhos lentamente e perguntou. –Como eu posso ser um ‘’deus’’?. Essa era a única pergunta que ecoava em sua mente sem parar. Então o samurai do grupo comentou algo.. ‘’ — Hey rapaz... No meu país aqueles que se intitulavam serem Deus perdiam a cabeça no ato.

‘’ Talvez não fosse uma ameaça, mas Leonard apenas olhou na direção do samurai sorriu e disse: -Está longe de casa, amigo. Eu certamente não sou um ‘’deus’’, e se for, não sou como os que conhecem, me nego a me auto intitular deus. Mas agora lembrou se por um instante do mapa, e das caveiras no mapa. -E você sabe o que é isso no mapa?-. Aproveitou para pegar o papel.

por Sassa Dom Abr 21, 2013 9:48 pm

Lilith aproveitou que outras pessoas ficaram por conta de vigiar o acampamento durante a noite e decidiu descansar. Apesar de sua tentativa de descobrir mais sobre seu passado não ter dado resultados significativos, ela havia descoberto coisas intrigantes sobre si mesma, como por exemplo a presença de alguns códigos extremamente complicados os quais ela nunca havia visto antes e que tambem não conseguia decifrar. Aquilo pairou por sua mente enquanto ela dormia, até de manhã quando todos se levantaram. Lilith arrumou suas coisas e esperou até que todos estivessem prontos para partir.

Seguindo caminho pela trilha ingrime, a viagem parecia estar bem mais tranquila e rápida agora com todos descansados. Lilith como da outras vez seguiu a frente de todos, num determinado ponto da estrada eles foram surpreendidos por uma cena no minimo chocante, corpos carbonizados jogados em meio a um cenário de destruição. Lilith não se surpreendeu, sua primeira reação foi analisar o que e como aquilo tinha acontecido. Ela observou o cenário a sua volta e percebeu que apenas a estrada estava queimada naquele ponto, a floresta ainda estava intacta, o que indicava que o que atacou aquelas pessoas, tinha vindo ou do precipício ou voando. Lilith chegou mais perto dos corpos para ver melhor, mas quando tentou tocar num deles, o mesmo se desfez em cincas se esvaindo aos ventos.

- Bem... Creio que foi durante a noite enquanto acampávamos, foi bom termos parado afinal. - Concluiu a garota sem muita emoção em sua voz. - Vamos continuar, não podemos perder muito tempo. - Sem esperar pelas respostas ela continuou caminhando. Mais algum tempo depois o grupo finalmente chegou a tal fazenda, era um lugar bonito, um belo campo verde com alguns celeiros espalhados pelo lugar, o dia que apesar de um pouco nublado, ainda deixava alguns raios de sol iluminarem o local, tornando a paisagem um lugar tranquilo e aconchegante.

Quando se aproximaram de uma das casas, um senhor de idade saiu carregando consigo uma enorme espada, Lilith de inicio imaginou que ele fosse atacar, mas depois notou que ele na verdade esperava o grupo. Ele se dirigiu a Kron e depois de falar algumas coisas entregou a espada ao guerreiro, depois convidou todos a entrarem no recinto. Quando Lilith entrou, logo foi acometida por uma lufada de calor bem forte, o local em si parecia muito mais com uma forja do que com um celeiro em si, o velho então pediu que alguém abrisse a janela, para melhorar a circulação do ar. O velho, que ainda não havia se identificado, começou a explicar o porque de te-los chamado ali e também o porque estávamos naquele lugar, depois ele pediu que fechássemos os olhos para que víssemos algo, foi nesse momento que ela sentiu algo que nunca havia sentido antes.

Quando abriu os olhos ela parecia estar num misto de surpresa e confusão, como alguém como ela poderia sentir aquelas coisas? Como poderia ter uma alma? Mesmo que sendo diferente dos demais, ainda assim era uma alma. Pela primeira vez a cyborg não sabia o que fazer nem o que pensar, apenas ficou ouvindo as explicações do senhor sem dizer nada.

por **Frist** Dom Abr 21, 2013 11:20 pm

~Fúria do norte reforjada: a nova titânia do bárbaro~

Passamos pela noite sem problemas, fiquei de vigia com mais alguns que não pegavam no sono e de manhã seguimos viagem. No caminho encontramos um lugar com corpos carbonizados, aquilo com certeza ocorreu durante a noite, e não aparentava ser alguma coisa vinda da floresta, fizemos muito bem de acampar.

Continuamos até chegar ao local que o mapa indicava, fomos entrando na propriedade com seleiros e uma pequena casa, ao nos aproximarmos era possível ouvir o barulho de metal batendo contra metal, um ferreiro morava ali. Mal chegamos a porta e ela se abriu mostrando o senhor de uma grande barba branca trazendo consigo um enorme espada que me lembrava a minha.

Para minha surpresa ele dirigiu a palavra para mim dizendo que havia reformado minha espada com a cauda do monstro, não conseguia esconder minha animação, fui logo pegando a espada que estava no chão... estava mais pesada que antes, agora teria de manuseá-la com ambas mãos, nada que fosse me atrapalhar muito.

Logo percebi que todos entravam na casa do velho ferreiro e fui atrás, ele começou a falar sobre almas normais, almas de imperador e de deuses, seguindo o que o velho falava todos fechamos nossos olhos, era incrível o fato de ainda podermos enxergar de olhos fechados. Fogos flutuavam em pleno ar a frente de cada um de nós, a maioria chamas negras queimando incessantemente e com um vigor incrível, então isso é a alma de imperador, eu também a possuía, acho que nosso grupo seria algo especial mesmo.

Leonard tinha uma alma amarela, segundo o velho uma alma de Deus, o samurai logo soltou murmúrios dizendo de sua terra e suas crenças, brevemente respondido pelo rapaz. – Hmmm! Ei velho então estamos aptos a subir essa montanha e acabar com essa sombra maligna? E lampadinha, acho que você poderá nos surpreender de verdade com o tempo, na próxima lagartixa que aparecer conto contigo para me ajudar a fazer um belo churrasco HAHAHAHAHAHA! – Lillith também era diferente, não entendi nada do que o velho disse sobre construto, só sei que sua chama, alma, era diferente, aquilo pareceu deixar a pequenina instável. – Então você não é só uma lata que anda... fico feliz por você pequenina – Kron sorria, parte da alegria, se não quase toda ela, vinha do fato de ter sua espada, ou quase isso, de volta.

Após todas as falas ali, olhei para o velho novamente – Quanto aos equipamentos velho homem.... teria alguma calça para mim? Sei que seria de mais pedir outro depois de você reformar minha velha amiga aqui... Já estou em débito com você, mas essa tanguinha aqui não vai durar muito. – E abriu seu largo sorriso como sempre. – HAHAHAH precisamos de Hidromel pessoal, conseguiremos subir essa montanha... tenho muita fé nisso! -

por **LK Neil Blaze** Seg Abr 22, 2013 12:08 am

Ouviu os gritos da Ruiva. O Chapéu de Palha logo se levantou e saltou para longo da rocha em que estava sentado começando a ajudar no recolhimento de tudo que era necessário ao grupo. Neil se levantou e se espreguiçou de forma bem demorada. Alongou-se e comeu a ultima maça que lhe fora entregue pelo Ruivo na noite passada. Por fim, depois de gritos e mais gritos e de ter tudo recolhido, puderam partir. O sol não conseguia penetrar através das densas nuvens, o que deixava o ambiente escuro e um tanto macabro, mas isso não era problema para Neil. O grupo rapidamente avançou pela estrada da direita, subindo mais ainda a montanha. O trajeto se mostrou tranquilo, com exceção dos corpos vistos pelo grupo. Neil passou e focou os olhos vermelhos nos azarados. Não nutriu felicidade; tristeza ou pena. Apenas pensou que poderia ter sido ele. Isso o fazia lembrar-se da seriedade que aquilo demandava.

De qualquer forma, se não era ele, estava tudo bem. Continuaram a andar até que por fim chegaram ao local indicado no mapa. O ambiente era ameno e aconchegante. Até Neil sentiu paz e um pouco de esperança, mesmo que não por muito tempo. Aproximavam-se mais da casa, assim como sons conhecidos ecoavam cada vez mais fortes. Quando a porta se abriu, os olhos de Neil arregalaram. Não só por causa da imensa espada que aquele velho carregava, mas sim porque era o velho! Trocou algumas palavras com o Brutamontes e logo se dirigiu à Neil. O garoto cerrou os olhos, porém, não disse nada. Adentrou na casa e o calor lhe atingiu, mas isso não o fez recuar sequer um passo. Encostou-se em uma parede e sem reclamar, ou qualquer coisa do tipo, abriu as janelas como o velho pediu. Começou então a prestar atenção no velho.

A história que lhe fora contada era algo insano, mas Neil já tinha decido acreditar em tudo dali pra frente. Negligenciar tais informações fora um pecado. Assim que a história acabou, meio relutante assim como todos fechou os olhos. Surpreendeu-se com o que viu e rapidamente abriu os olhos novamente, fixando o velho. Então Neil era filho de um Imperador? Que merda era aquela? Uma breve discussão se instaurou ali em relação ao semi-Deus ou algo parecido e o Samurai. O garoto não deu atenção e tomou um rumo diferente de todos ali, perguntando algo fora do padrão. – Porque você me salvou? Você desenhou o mapa, provavelmente me deu este manto. Você é tão capaz e tão mais forte como nós... Mas não existem só “nós”. Existem, muito provavelmente, outros mais poderosos. Se eles são capazes, porque devemos arriscar nossa vida também?

O garoto pareceu um tanto irritado, principalmente depois do comentário de Kron. Rumou para porta de saída e disse em bom tom. – Fé não salva ninguém. – E saiu porta a fora, sentando em um canto da varanda, com o olhar no horizonte, pensativo...

por Tibi Seg Abr 22, 2013 12:45 am

Revelações(título de novela mexicana)

Nosso comboio partiu rapidamente em direção à fazenda, não diria que os membros estavam animados mas pareciam ao menos descansados e prontos para qualquer tipo de situação. A caminhada se mostrou tranquilo, exceto por certos cadáveres na estrada, totalmente carbonizados e com brasas ~O que quer que tenha feito isso, tivemos sorte em não nos encontrarmos...~ O samurai gentilmente se oferecia para ficar na parte de trás da campanha, dando como motivo eu ser a única arqueira, aquilo me soou machista em primeiro momento mas depois me conformei e segui o caminho tranquila.

A chegada foi breve e simples porém não sabíamos o que esperar. Um senhor de idade com uma densa barba branca aparecia diante de nós, o mesmo portava uma espada gigantesca o que me fez ficar em prontidão para o combate, segurando uma de minhas flechas em minha mão esquerda enquanto esperava seus movimentos.

Depois de uma breve aproximação pude perceber que ele não era hostil à nós, o mesmo havia até mesmo reformado aquela espada para nosso bárbaro, Kron, que havia perdido sua arma anteriormente. Entramos na casa do velho, uma onda de calor se dissipou diante de nós, uma onda que não seria normal em uma casa comum. Ao entrar vi que era mais uma forja do que uma residência.

Lá dentro o velho nos explicou a situação, mostrando para nós nossas 'almas' e dizendo que éramos Imperadores, não entendia direito o significado daquilo, muito menos quando olhei para o restante do grupo e pude ver que nem todos eram iguais. Prontamente o homem de barba branca se oferecia para forjar nossos equipamentos dizendo que seria impossível escalar a montanha na nossa atual situação, porém teríamos que conseguir materiais para isso, ou seja, caçarmos.

Após toda a explicação o homem abriu uma brecha para perguntas, alguns do nosso grupo se pronunciaram porém outros preferiram ficar quietos, apenas escutando o que os outros tinham a dizer. Eu era um deles, esperando que todos pudessem tirar suas dúvidas para então poder tocar diretamente no assunto.

-Desculpe-nos pela atitude do rapaz, estamos sobre muito estresse e não tivemos uma explicação descente até agora. Como nosso companheiro disse, duvido muito que sejamos os únicos capazes de escalar A Montanha, então por que fomos os escolhidos? Isso tem a ver com o fato de nossas almas serem de Imperadores? -Se o homem respondesse minhas questões completamente, tirando todas as nossas dúvidas, continuaria o questionamento porém agora com um foco diferente.

-Entendo... Então como conseguiremos escalar A Montanha? Onde conseguiremos esses materiais que você disse antes? -Depois de receber minhas perguntas me retiraria cordialmente do local, deixando os outros para trás e saindo pela porta, no fundo de minha consciência estava preocupada com nosso companheiro.

~Muitas coisas estranhas estão acontecendo... porém precisamos permanecer unidos .. onde está aquele garoto?~ Quando encontrasse o homem de olhos vermelhos me aproximaria lentamente do mesmo até que ficasse ao seu lado, sentando junto ao mesmo e permanecendo silenciosa até decidir me falar.

-Até agora você não nos disse seu nome, homem misterioso.... -Esperaria um breve instante, vendo se ele me responderia ou não, continuaria independente de uma resposta -Estamos vivenciando um mal além de nossas compreensões, talvez não teremos nenhuma chance e morramos tolamente porém de uma coisa tenho certeza, fugir não é a solução para esse problema. Um dia ou outro ela te alcançará e você precisará enfrentá-la... Eu estou com medo, muito medo, e os outros também estão mas escolhemos lutar juntos até nossas últimas forças... Não acha melhor fazer isso com seus companheiros ao invés de sempre viver sozinho? -Dava um leve tapa nas costas dele e me levantava, saindo de sua presença e indo até a entrada da casa, ficava do lado de fora encostada na parede, esperando que todos tirassem suas dúvidas para então sairmos para mais um desafio.

por **LK Neil Blaze** Seg Abr 22, 2013 1:27 am

Encarava o horizonte pensando em suas decisões dali pra frente. Todavia, não tinha como perceber a aproximação da Ruiva. Ela sentou ao seu lado e Neil nem lhe dirigiu o olhar. Ainda continuava a olhar o horizonte, como se procurasse alguma resposta para as suas indagações. Como esperado, ela começou a lhe falar. Abriu a falação com a questão dos nomes. Neil respondeu tranquilamente. – Eu já disse, nomes não importam, afinal de contas. – E se calou para que ela pudesse dar continuidade. Abriu alguns sorrisos sarcásticos enquanto ela lhe falava e por fim, quando a Ruiva terminou, Neil indagou. – Fugir não pode ser a solução, mas morrer sem sequer alcançar o topo vale a pena? – Levantou-se e bagunçou os cabelos da Líder. – Não se preocupe, Ruiva. Eu sou covarde, mas abandonar as coisas é uma vergonha muito maior. Só tenho algo a lhe pedir. – Disse, olhando-a dessa vez. – Eu não sei trabalhar em grupo. Minha função é facilmente descartável, ou seja, qualquer um pode substituí-la. Quando precisar de mim, me mande sozinho ou com pelo menos somente mais uma pessoa. Temos que ter o menor número de perdas. – Suspirou pesadamente e abriu um sorriso insano nos lábios. Não era para ele estar feliz, mas por algum motivo, ele estava. Talvez a proximidade coma morte o deixasse com calafrios. – É como eu disse, não deixe as emoções tomarem conta.

por **Frist** Seg Abr 22, 2013 1:59 am

Percebi a reação do rapaz depois de meu comentário, ele realmente parecia não ser dos que gostam de lutar, mas não podemos perder um elemento do grupo. Fechei meu semblante e me levantei atrás do garoto, o peguei pelas costas, levantei ele por suas vestes e o coloquei de volta no lugar

–Garoto, tem medo de morrer? Fé pode não salvar ninguém, mas ações dos bravos e fortes o fazem, se quer ser para o resto de sua vida um covarde que não sabe realmente o que é viver siga seu caminho que não o impedirei novamente, agora mais do que nunca, depois de perceber que tem uma alma nobre, sempre sentirá o vazio no peito para o resto da vida... Eu vou subir e tirar esse mau do mundo, meu povo nunca mais se preocupará com assombra da grande montanha! Honre os culhões que tem entre as pernas rapaz! –

Fiquei no meu lugar e esperei pelo diálogo de todos novamente - Velho onde podemos conseguir o necessário para preparar nossos equipamentos? eu irei pessoalmente buscá-los!! - dizia isso batendo no peito e cheio de orgulho de guerreiro.

por Violet Lamiroir Seg Abr 22, 2013 2:01 am

Lily acordou tão cedo quanto os demais, ajudou a desmontar as tendas e se sentia bem disposta para mais um dia de exploração.

Disposição que evaporou instantaneamente quando o grupo começou a se aproximar do que pareciam corpos completamente queimados. Pela temperatura do lugar, deduziram que o que quer que tenha acontecido, aconteceu pela noite, enquanto estavam dormindo. Lily sentiu algo em seu estômago pesar. Se o grupo tivesse avançado, seria ela ali no lugar dos corpos? Mesmo assim, se sentia imensamente triste pelas vidas que foram perdidas àquela noite.

Tentou não olhar os corpos escurecidos quando o grupo passou por eles.

Chegar na fazenda foi um alívio para a garota. Apenas quando viu a pequena casinha se aproximando, notou que já devia estar começando a ficar cansada, mas a vontade de sair da estrada era maior que qualquer cansaço que pudesse sentir. Ao se aproximarem da construção, um senhor de idade apareceu pela porta, sua barba branca estava completamente cinza de sujeira, o que era um pouco engraçado para Lily.

Entregou uma espada gigantesca para Kron, que Lily não sabia como o bárbaro conseguia carregar e chamou-os para dentro.

A partir do momento que vocês botaram os pés nesta montanha, perderam o direito de acreditar em coincidências.

Com essa frase, Lily percebeu que o velho não precisaria perguntar seus nomes. Provavelmente, já conhecia cada um de seus companheiros, mas a garota não pensou muito nisso. Prestou atenção no que o homem dizia, mesmo não entendendo muito bem.

Ao obedecer a ordem de fechar os olhos, ficou assustada. O homem aparentemente frágil tinha tornado visíveis as almas de todos ali. Nunca imaginou que a sua própria seria negra, e tão grande que poderia ser chamada de Alma do Imperador. Abriu os olhos quando o velho mudou de assunto, falavam agora de equipamentos e armas. Lily discretamente retirou sua armadura que mais parecia um espartilho e entregou para Kron, quando o companheiro terminou de falar sobre suas calças.

- Para ajudar a pagar suas calças novas. - E sorriu.

O mais distante do grupo parecia irritado quando saiu para a varanda. Lily ficou triste por terem um membro tão cabeça-dura no grupo, mas sabia que ele tinha seus motivos. Alleria parecia envergonhada quando pediu desculpas por ele, e perguntou praticamente tudo que Lily tinha na cabeça. A moça decidiu ficar calada enquanto ouvia a conversa dos dois.

Off: Estou me livrando da minha armadura. >:

por **LK Neil Blaze** Seg Abr 22, 2013 2:29 am

Tsc! Não fosse só a Ruiva, o Brutamontes também apareceu para dar certo sermão. Neil revirou os olhos quando se sentiu ser carregado para dentro da casa e quando conseguiu se soltar, esperou o grandalhão terminar de falar. Por fim, abriu mais um sorriso e gargalhou. Todos puderem perceber que ele não era normal. Tinha uma mente insana e totalmente aleatória. – Prefiro ser um covarde vivo do que um corajoso morto! Olhe pra você, Grandão! Não fosse pela sua salvadora, você não teria nem conseguido colocar os pés na montanha. O mesmo para o Samurai e quase todos que aqui estão. Se eu simplesmente tivesse continuado escondido, protegendo alguém que poderia ter me ajudado... – E nesse momento olhou para o velho, um tanto com raiva; ou seria arrependimento de dívida? Para Neil aquela discussão já estava encerrada. Ele seguiria com o grupo, afinal, não tinha mais como voltar atrás, mas a sensação de solidão e os problemas em encarar a morte tão de frente ainda lhe eram um problema. – Eu já não posso voltar atrás. Tsc, onde diabos eu fui me meter, afinal? – Saiu então, em definitivo da casa, rumando para o campo verde. Sentou-se ali e logo em seguida, deitou-se. Queria relaxar e espairecer o máximo possível.[/color]

por **Goldsilver Ironsteel** Seg Abr 22, 2013 6:03 am

Shysaro observava atentamente todo o diálogo, seus olhos e rosto sempre ocultos sob a sombra de seu chapéu, era impossível definir as emoções que ele sentia pois sua postura era sempre alerta, sempre serena. O monge transmitia uma aura de confiança e paz ao mesmo tempo que mostrava uma energia hostil e perigosa, era o ing yang em uma só pessoa equilibrado perfeitamente.

Ele era incapaz de entender aqueles sentimentos, aquelas dúvidas, aqueles temores. Ele sentia medo é claro, mas este medo ficava sempre congelado no interior de seu coração, agindo sempre com frieza e calma, Shysaro enfrentava a morte com seus punhos de aço sem exitação e com uma mecânica que faria inveja a qualquer máquina. Isso não queria dizer que ele era imprudente ou não tinha sentimentos, também não dizia que ele era cego e subimisso.

Na verdade Shysaro acreditava no equilíbrio e tinha ciência que exitações eram apenas o princípio para o fracasso. Decisões quando tomadas deveriam ser seguidas mesmo que fossem decisões erradas. Não existia o começar e desistir, apenas o seguir em frente seja qual forem as adversidades. O monge portanto olhava curioso o comportamento de seu grupo que era diversificado e interessante. De um lado a coragem absoluta queimando no coração de um bárbaro, no meio o medo e a coragem juntas dividindo o mesmo espaço no ser de uma arqueira e por fim, o desespero, o pavor da morte e a covardia presentes em Nameless.

Finalmente após vários sermões, Nameless saiu da casa pela segunda vez, quando Shysaro o acompanhou com os olhos pela janela viu que este foi deitar-se à sombra de uma árvore. Então o monge olhou para o grupo, retirou seu chapéu de forma que este ficasse em suas costas, preso ao monge por uma corda que passava pelo queixo. Sua face transmitia confiança, certeza, um pequeno sorriso podia ser visto em seus lábios.

- Está um belo dia lá fora. - Falou calmamente.

Depois simplesmente saiu, a passos calmos. Quando chegou do lado de fora caminhou até Nameless de forma que ao se aproximar sua presença poderia ser notada. Se Nameless olhasse para ele veria que o monge também o olhava e em seu rosto tinha um sorriso simpático.

- Você me permite partilhar da sombra desta árvore, meu amigo? - Perguntou.

Se Nameless respondesse positivamente ou simplesmente não respondesse, Shysaro sentaria próximo a ele em posição de lotus e então posicionaria suas mãos para começar uma meditação silenciosa. Era a forma que Shysaro tinha para se acalmar e adiquirir uma melhor compreensão de todos os fatos. Ele precisava entender o motivo de ter uma alma tão especial, o motivo de todos estarem ali e também a presença de um deus no grupo. Mas mais do que isso ele precisava entender a chave para manter o grupo unido. Apesar de estar meditando, Shysaro ainda tinha ciência do que acontecia ao seu redor mas desta vez ele não estava mais alerta e sim tranquilo e relaxado.

(Essa é a posição em que Shysaro está meditando.)
A Montanha - Campanha - Página 2 Meditacao-shamata

OFF: Nameless é o apelido que Shysaro deu a Neil por não saber seu nome.

Apesar de isso não ter sido narrado, eu narrei que o Neil foi se deitar embaixo de uma árvore por ser mais agradável xD. Se quiser podem editar isso, de qualquer forma Shysaro tem amizade por Neil e se sentará próximo a ele.

por Armadura Mir Seg Abr 22, 2013 8:32 am

O velho não pareceu se impressionar com as reações negativas, apenas continuava coçando a barba e, por fim, deu uma leve risadinha. Olhou primeiro para Samanosuke, que havia perguntando como voltar para o seu tempo e era, respondendo em tom bem humorado.

"Nesta montanha, ou você chega ao topo ou morre tentando. Não existe saída nem volta, a montanha os atraiu para cá e apenas a montanha pode mandar vocês de volta. Se alguém chegar ao topo da montanha e quebrar o fluxo, todos serão mandados de volta para onde vieram, 6 horas antes de virem, dando a vocês a opção de voltarem, caso desejem" - concluiu, enquanto esfregava as mãos em uma pano úmido, limpando-as.

Quando Leonard se pronunciou sobre deus, o velho deu uma risada, como se entendesse perfeitamente a confusão do garoto - "Você deve estar pensando sobre o que ouviu sobre os deuses, não é? Super poderosos, onipontentes, movem montanhas e toda essa baboseira. Coloque em sua cabeça que quem afirma essas coisas são os próprios deuses, que são ótimos em autopromoção. Você pode dizer que muitos deuses tem poderes incriveis, mas assim também tem humanos. Deuses nascem com vantagens e se acham os donos do mundo, sendo destronados e derrubados por humanos constantemente. Aqui, n'A Montanha, deuses que se acham invencíveis são os primeiros a morrer."

Claramente sorriu ao ver a animação de Kron, mas o bom humor do ar foi cortado por Neil, que fez perguntas sem esperar respostas, e então saiu da casa. Logo depois, a ruiva se desculpou pelo comportamento de seu companheiro e fez algumas perguntas, que o velho respondeu prontamente - "Dizer que vocês foram escolhidos seria um erro. Você diz que o imã escolhe o metal que vai atrair? O fato de vocês terem sido trazidos para cá juntos não é coincidência, muito menos obra divina, trata-se apenas do curso natural das coisas." - fez uma pequena pausa, antes de continuar - "Eu fiz o mapa para garantir a sobrevivência de vocês, pois vi potencial. Vocês podem ter a impressão que eu sou capaz e forte, mas a verdade é que eu não sou capaz nem mesmo de salvar um companheiro" - pareceu ficar triste, por um instante, mas logo se animou e continou, vendo que o próprio grupo já estava se ajudando e reagrupando. Era bom ver que estavam começando a criar laços. Pegou o mapa de Leonard, fazendo novas marcações.

"Eu vou dar instruções mais detalhadas quando vocês voltarem. Se vocês querem ter alguma chance na montanha, precisam se preparar mehor. Eu separei vocês em 3 grupos para realizar 3 missões diferentes." - coçou a barba, mentalizando o nome de todos que havia lido em suas almas - "Oliver, Garoto-que-não-quer-falar-o-nome, Alleria e a Construto. Os de bom coração. Vocês seguirão a estrada a leste da fazenda, que leva para uma caverna. Um monstro que tem atacado meus animais mora ali, lutar com a criatura será uma valiosa lição sobre o que vai esperar vocês na montanha."

A Montanha - Campanha - Página 2 06n4Eob

"Leonard e Shysaro. O Poderoso e o Sábio. Vocês me parecem capacitados o suficiente para a caverna das larvas. Descendo pelo canto do abismo, vocês encontrarão o ninho da criatura que atacou a cidade. Procurem por uma larva dourada e tragam ela viva, de preferência."

A Montanha - Campanha - Página 2 MHlQb2e

"Samasosuke e Kron. O Ágil e o Forte. Vocês dois vão adentrar no bosque da vida, sigam oeste desta casa até encontrarem uma pedra diferente e então, norte. Vocês vão encontrar uma pequena árvore com tronco verde, tragam ela para mim."

A Montanha - Campanha - Página 2 F7eQegX

48 horas, podem narrar o velho indicando onde pegar os equipamentos necessários pra escalada ou o que precisarem e já partindo pros seus destinos. Desculpem pela falta de desenhos, não vi nada que pudesse ser desenhado neste post..

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