A Montanha - Campanha

por Armadura Mir Qui Abr 04, 2013 11:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A Montanha - Campanha

Aqui no tópico raiz que aparece em todas as páginas, vou deixar mais vazio. Aqui vou colocar um log do progresso do grupo, sempre que vocês fizerem algo notável, ganharem um nível ou derrotarem um boss, vai ser marcado aqui. Além disso, vão ter alguns achievements que vão render alguns pontinhos extras, que também vão aparecer aqui quando alguém completar.

Eu ia deixar todas as fichas aqui em spoiler, mas aparentemente o forum buga, então criei um forum free rapidinho, aberto pra ver e fechado pro resto, só pra guardar as fichas.
FICHAS

Todas as fichas estão praticamente prontas, falta só a Aria(Ree) corrigir uma magiazinha já combinada e o Leonard(Kaien) adicionar as que faltaram para ele.

Achievements

Headshot acidental
Matar alguém com tiro de projétil na cabeça, acidentalmente.
10 de XP para todos do grupo Liberado por: Alleria

História Escatológica
Se envolver com merda, de algum jeito.
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Neil

Leeroy Jenkins
Correr na direção de um oponente para atacar, sem escudo e sem nenhum plano em mente fora: "atacar até que o inimigo pare de se mover".
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Kron

Pela União dos Seus Poderes
Três personagens diferentes usam exatamente o mesmo item no mesmo turno, sendo os posts dos 3 seguidos.
1 PA e 1 PE para todos do grupo. Liberado por: Lillith, Aria, Neil

Ancient Lizard Boss
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Alleria, Kron, Lily e Samanosuke

A Volta do Que Não Foi
Ficar com menos 2% de vida e sobreviver.
Item especial para o que realizou a façanha. Liberado por: Neil

Albino Werebeast
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o segundo boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Neil e Lillith

Watermelon Guardian
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss extra, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Leonard

O que o coração não vê, geralmente te mata
Causar, no mesmo aliado, em menos de 1 dia em jogo mais dano do que o seu próprio HP.
Algo ruim pode acontecer com o personagem eventualmente, nada mortal, porém. Liberado por: Leonard

Armor-Piercing Slap
Apanhar de um próprio companheiro por ter dito algo ofensivo, ou que atingiu direta ou indiretamente os companheiros que deram o tapa. Não precisa ser necessáriamente um tapa, mas a situação precisa encaixar no trope.
+2 PE para os envolvidos. Liberado por: Alleria, Lily e Neil

Barney Dinosaur
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o boss pokemon, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Kron

Tem linguiça nessa farofa
Prêmio especial para aquele que caiu na armadilha mais cruel.
Item especial. Liberado por: Samanosuke

por Armadura Mir Ter maio 07, 2013 12:03 am

Grupo da Floresta

Samanosuke aproveitou a chance para enganar a criatura, chegando perto de suas pernas. O monstro tentou agarrá-lo e então, com um salto súbito para o lado, o espadachim conseguiu pegar a guarda do dinossauro aberta, acertando-lhe uma espada no ombro. Foi como acertar metal: A espada bateu e richeteou de volta, porém o monstro claramente recebeu o impacto, pois foi jogado para frente, quase perdendo o equilíbro. Antes que pudesse se recuperar, Kron já estava bem na sua frente, acertando-lhe fortemente.

A Montanha - Campanha - Página 5 Mp2h6cW

Foi como acertar uma rocha, mas ficou claro que o impacto foi recebido. Os dois se preparavam para atacar, quando a criatura deu um salto para trás, se afastando de novo. Parecia que ia atáca-los mas, então, começou algo que parecia uma dança, uma luz forte começou a emanar do corpo da criatura, impedindo que a vissem com clareza, mas isso não os impediria.

Os dois correram novamente na direção do monstro, cada um por lado, prontos para atacar, mas desta vez o dragão simplesmente sumiu de suas frentes, uma corrente de ar cortou os dois lutadores, fazendo seus cabelos esvoaçarem e quando se viraram para trás, o dragão estava a uma boa distância. Nem mesmo Samanosuke era tão rápido, o dragão se abaixou, parecia que iria atacar novamente, sua aparência parecia ter mudado um pouco, parecia mais forte. E mais sério.

A Montanha - Campanha - Página 5 YR6jZBZ

DRAGON DANCE

KRON
HP: 180/220
MP: 200/200
Pontos de Fúria: 4
Notas: Seus olhos já brilham em vermelho, aos poucos sente que está perdendo o controle sobre sua força e a fúria o domina.

SAMANOSUKE
HP: 220/220
MP: 200/200
Fervor: 3
Notas: A dança do oponente aumentou sua agilidade. Concluiu que precisa de algo mais afiado que uma cimitarra de aço ruim para cortar as escamas do monstro, mas seus golpes não são totalmente inuteis.

Grupo do Abismo

Seguindo "Ovelha", logo os dois chegariam ao que parecia uma espécie de templo subterrâneo. Pilastras se dividiam em todas as direções e os corredores pareciam infinitos. O lugar inteiro parecia em ruínas, porém algumas raízes que saiam pelas paredes deixavam-o bem iluminado. Não tinham certeza do quão fundo na terra estavam, mas não parecia pouco.

Enquanto caminhavam, por alguns segundos pensaram ter ouvido alguns estrondos distantes, Shysaro podia sentir alguma coisa acontecendo, mas a criatura parecia guiá-los na direção oposta. Viraram a esquerda, depois a direita, depois a esquerda de novo, desceram algumas escadarias e Leonard ofegava, se perguntando até onde infernos Ovelha levaria os dois. Finalmente chegaram ao destino, pois Ovelha voltou para o ombro de Shysaro.

A Montanha - Campanha - Página 5 TqnihFt

A sala que estavam era pequena e vazia e no fim dela, bem na frente dos dois, havia uma grande porta de pedra, sem maçanetas ou qualquer sinal de tranca ou fechadura. Antes que pudessem se perguntar qualquer coisa, ouviram uma voz do outro lado da porta.

"Tem alguém ai?" - a criatura deu um ginchado - "Bichinho? Você trouxe alguém? Me tire daqui! Por favor!" - era uma voz feminina jovem e forte. Ouviram alguns baques do outro lado da porta - "Procurem a cabeça da serpente!"

Olharam ao redor. Do lado esquerdo da porta havia uma espécie de estátua de uma serpente, a cabeça parecia levemente solta, podendo mover para baixo ou para cima. Os dois se aproximaram da "maçaneta" e puderam ler uma escrita ao lado dela: "Nunca errei em minha vida e, portanto, devo levantar a cabeça para cima. Aquele que está sempre errado, porém, lhe dirá para por a cabeça para baixo" - parecia algum tipo de enigma.

Grupo da Caverna

Alleria tinha perguntas, mas teriam que ficar para outro dia. O grupo de estranhos já havia se distanciado e os quatro ainda estavam na arena, por um momento, se perguntaram porque estavam perdendo tanto tempo ali. Lillith começava a andar na frente quando, sem motivo aparente, Neil decidiu olhar pra cima e, quando olhou, os outros o acompanharam e ficaram tão surpresos quanto ele. A névoa havia sumido e agora era possível ver através dela. O teto na verdade era apenas uma fina ponte de pedra que ia de um lado ao outro e que Alleria teve o azar de acertar.

A Montanha - Campanha - Página 5 AOxf7Q6

Podiam agora ver, através do grande buraco no teto, uma gigantesca torre, bastante fina e que parecia subir até os céus. Calculando o lugar onde estavam e lembrando onde estavam e de onde tinham partido, Lillith concluiu que aquele era o tal "Temple of the Green" e, pelas indicações no mapa, deveria ser o local onde Kron e Samanosuke estavam.

Cerrando os olhos, Alleria pôde ver uma sombra de algo no topo. Não tinha certeza, mas sua visão aguçada parecia ver uma espécie de ilha em forma de pote de sopa no topo da fina torre. Parecia impossível um troço daquele tamanho se equilibrar na ponta de uma torre tão fina, mas tinha certeza de que seus olhos não estavam a enganando. Lillith pôde ver também, depois de um zoom com a visão e as duas se entreolharam para confirmar o que estavam vendo.

Prazo: Meio dia de quarta feira/36 horas

Post numero 200 \o\

-edit-
Mapa bonus, pra vocês entenderem melhor o caminho feito até agora pelos 3 grupos:
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por **Kaien S** Ter maio 07, 2013 10:17 pm

Leonard fora seguindo Ovelha até onde não mais pode o lugar lembrava um pouco o velho templo o qual tinha em seu país, porém as paredes do templo de seu país eram totalmente avermelhadas, parecia que cada vez mais iam indo mais fundo no chão, esperou que houvesse algum tipo de saída por ali, estava cansado de mais e ofegante, o chão parecia sugar o ar de si e as construções ali pareciam que iam se quebrar mais a todo momento.

Chegaram a uma estranha e misteriosa porta de pedra sem nenhum modo que abra, e então Leonard ouviu a voz de alguém pedindo que a tirassem de La, e que procurassem a cabeça da serpente.

O jovem mago se aproximou da porta e leu o que estava escrito ao lado da suposta ‘’maçaneta’’, se perguntou o que era por alguns minutos então se virou para o sábio e perguntou

- Parece algum enigma.. o que devemos fazer?. . . se errarmos pode haver algum tipo de armadilha. Então gritou para a pessoa do outro lado da porta EI! Para onde devemos virar a cabeça da serpente!?

por **LK Neil Blaze** Ter maio 07, 2013 11:13 pm

Andavam cada vez mais. Em um dado momento, Neil levantou a cabeça para tentar melhorar o sangramento e foi então que notou a flecha da Ruiva presa em uma fina ponte. Acostumou-se melhor, ainda um pouco confuso, mas não demorou a perceber que era o local antes coberto de névoa. Estranho. Não era isso, porém, o mais bizarro e sim a torre que se encontravam aquém. Neil deu uma boa olhada, mas não identificou nada mais do que um pilar longo e fino. Desinteressou rapidamente continuou a andar para a saída. – Vamos, temos de retornar. Perder tempo olhando só nos atrasa. – E seguiu.

por Tibi Qua maio 08, 2013 12:18 am

Temple of the Green(Torre de Karin)

Andávamos e andávamos por entre os túneis daquela caverna, mantinha a atenção mesmo enquanto viajava em meus pensamentos, deixava que Lilith nos guiasse para o caminho porque ela me parecia melhor para exercer essa tarega e também porque eu não fazia ideia de qual era o caminho de volta. Percebia que Semcoração estava incomodado com o sangramento no nariz, no fundo sentia uma pontada de pena me incomodando, dizendo para ir ajudá-lo mas permaneci firme com minha decisão, apenas continuaria a observá-lo no caso de algo mais grave acontecer.

Em um dado momento o menino virava a cabeça para trás, em uma tentativa vã de controlar o sangramento, porém, ele ficou parado, olhando para cima fixamente, achando estranho o que ele estava fazendo, também olhei para cima e reparei que havia uma espécie de ponte acima de nós, além do mais nessa ponte estava claramente a marca de onde minha flecha havia atingido-a ~Eu pensava que fosse o teto mas era uma ponte...~ Observando por mais alguns instantes enquanto deixava minha aguçada visão se acostumar com a claridade, vi, ao fundo, uma espécie de construção ascendente, a mesma me parecia ser bem alta e o mais curioso era uma espécie de cápsula no topo dela, porém, era grande demais para conseguir se sustentar.

Olhei para o lado e vi que Lilith também se impressionara com aquela construção, Semcoração rapidamente nos interrompeu e falou para voltarmos, permaneci parada e agora, me dirigindo ao grupo, começava a falar:

-Espere, Semnome. Não acha aquela construção um tanto quanto estranha, digo, como pode existir algo daquele tamanho e se manter em pé? E veja, retornamos para a mesma clareira de antes porém, dessa vez a neblina de vapor sumiu... Então, porque havia neblina aqui antes de nós chegarmos? A criatura estava lutando com outra entidade antes? E aquelas pessoas que encontramos pelos túneis, o que estavam fazendo por aqui e quem é esse sujeito que todos temos que temer? -Dessa vez me aproximava de Lilith para retornar a falar -Você está com o mapa ai?(Se não estiver peço para os outros e depois vou para perto de Lilith de novo) Consegue nos dizer onde, mais ou menos, nós estamos? -Esperaria a resposta de Lilith e continuaria(considerei que ela falou o local exato que o grupo está no mapa) -Lembram para onde o Velho mandou Kron e o samurai? Com esse mapa dá para ter uma noção, foi para esse 'Temple of the Green', e olhem... (mostrando o mapa para todos) Estamos praticamente do lado e provavelmente aquela torre ali é onde eles estão... Temos que admitir, o que aquele cara falou era verdade, não podemos mais acreditar em coincidências, se estamos aqui é porque estamos sendo forçados por algo maior que nós a irmos até lá...

Ficaria do lado oposto de Semcoração, no lado onde continuaria o caminho que nos levaria até 'Temple of the Green' como uma maneira de impor ao grupo para continuarmos por aquele caminho -Devemos continuar e tentar alcançar esse lugar, talvez encontremos os dois por lá. Vamos aproveitar que ainda está claro. Peço para que confiem em mim, posso estar errada e se algo de mal acontecer, protegerei vocês com minha própria vida. -Levava a mão direita até meu peito esquerdo, colocando acima do meu coração e o oferecendo aos meus amigos, era uma promessa e um voto de confiança que estava fazendo com eles e com toda certeza, iria honrá-lo até a minha morte.

por **Frist** Qua maio 08, 2013 12:59 am

~A melhor defesa é o ataque!!~

~~ou não~~

O golpe no maxilar da criatura foi firme, apesar da sensação de estar batendo numa rocha, com certeza aquilo o afetaria, porém antes que pudesse continuar com os ataques o monstro se afastou, tive a impressão de ver o samurai atacando junto de mim mas eu já estava ficando cego a outra coisa, eu só queria matar aquele dragão, o resto... bem era apenas o resto.

A dragão sorridente estava diferente, pensei que iria me atacar e já me preparava para rebater esse ataque como se fosse um jogador de basebol, mas ele começou a dançar, uma forte luz se emanava e do nada... vento... vento?! Ao olhar para trás lá estava ele, sua face de criatura idiota havia mudado, parecia feroz e mais forte, pelo vento devia estar muito mais forte, mas isso não importa....

-Não importa... NÃO... IMPORTA... – resmungava para mim mesmo sem tirar os olhos da besta, meus músculos se tencionavam cada vem mais, minha vista começava a ficar vermelha, me desculpe Samanosuke não queria que você tivesse de presenciar esse meu lado, mas eu vou matar essa criatura.

Me preparei, estava claro que agora o bicho ia atacar, mas eu não ia esperar parado, novamente preparei o momento para mais um dash, focava o monstro só ele, e então avancei em um impulso maior que o outro, a hora que eu chegasse perto dele ou o contrário eu giraria meu corpo e o tacape em um golpe giratório, se o acertasse eu iria então continuar tentando acertar sua cabeça com um golpe de cima para baixo.

Usaria o golpe giratório como defesa em caso de ataques vindos de todos os lados, mas caso viesse por cima eu iria bloquear com a ombreira, cravando os pés no chão e então dar um golpe lateral na cabeça do monstro.

- Eu vou te matar... MATAR... bater... matar... BATER... LUTAR- Começava a perder o controle realmente, nada mas importava a não ser derrotar meu inimigo.

por **Bluesday** Qua maio 08, 2013 1:33 am

HiHIHiHi - A Risadinha da Dor

Embora o ataque com a cimitarra parece-se não ser muito eficaz, havia causado algum dano ao inimigo, porém o ataque de Kron foi devastador ao oponente, obrigando ele depois a recuar. Entretanto, o dragonzito de merda parecia começar a ficar mais sério, pois subitamente uma corrente de vento fortíssima foi gerada pelo adversário, que passava pelo bárbaro e o samurai.

" Mas que velocidade, ele não é normal realmente... Vamos ter problemas e..."

Samanosuke tentava tirar alguma conclusão sobre aquele monstro, mas seu companheiro agora era quem estava atrapalhando, e quando o espadachim olhou para Kron, notou a mudança física em seu rosto. Sua expressão era de pura fúria, parecia que ele falava mais sério do que aparentava e aquilo parecia ser perigoso de alguma forma.

" Compreendo, já ouvi histórias e até presenciei algumas de homens que guardam um imenso poder e apenas conseguem liberar todo esse acumulo de poder com seu ódio. É parecido com a minha habilidade, embora a minha seja mais uma maldição do que uma habilidade. Mas se a raiva é o foco para canalizar esse poder oculto, talvez eu deva fazer algo para ajudar, pois sem armas sou quase um inútil. Isso irá realmente doer... "

Samanosuke então notava que Kron se preparava para mais uma investida e assim que o guerreiro partiu para cima do inimigo, Samanosuke disparou na frente, ultrapassando Kron e quando estava a poucos metros de distancia de Kron, permaneceu em sua frente e começou a mudar sua voz, para uma voz mais debochada e cínica, dando leves risadinhas.

— HiHiHiHiHi... Guerreiro de bosta essi ai. HiHIHIHIHI, parece uma puta, igual as que eu matei e comi. HIHIHIHIHI, e com essi saiote de vadia, deve ser para qualquer um enfiar lá. HiHIHIHIHI, vamos gatinha das madeixas esvoaçantes, venha para o papai que irei te mostrar que meu taco é muuuitissimo maior que o seu. HiHIHIHI, gazela asqueirroza...

Após Samanosuke força um pouco suas cordas vocais para criar um novo tom em sua voz e parecer ser o Dragonzito de merda, o samurai dispararia de vez contra a criatura e quando estivesse a quatro metros dele, pularia em diagonal na direção do oponente em um ataque direto, levando a cimitarra para frente, sendo o a ponta que cortava o vento e ia em direção ao dragão.

O espadachim queria que o inimigo ataca-se ele diretamente ou tenta-se desviar, pois tanto atacando quando desviando, Samanosuke iria se segurar no corpo do mesmo e começaria a gravar a cimitarra no corpo do bicho aonde quer que estivesse pendurado e esperaria Kron efetuar seu ou seus ataques no bicho. O samurai resistiria o máximo que pudesse de golpes levados pelo dragão, custe o que custar, era necessário aquele sacrifício momentâneo.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua maio 08, 2013 5:39 am

Shysaro seguiu Ovelha sem esitação apesar de temer o caminho ele não cessava seu movimento. Sabia que Ovelha era frágil e fraca e jamais andaria por tuneis perigosos. Finalmente após algum tempo de caminhada chegaram em uma espécie de templo abandonado que parecia ter em seu fundo uma passagem lacrada com uma poderosa porta de rocha encantada.

Assim que se aproximou Shysaro ouviu uma voz atrás da porta, uma voz estranha que soava em tom feminino. Enquanto ponderava o que fazer ouviu as palavras de Leonard e então falou.

- Não tão rápido amigo. Quem quer que esteja lá dentro, está por um motivo. - Então virou-se pra porta e falou. - Quem é você? Qual seu nome e por que está presa ai?

Independente da resposta, Shysaro se moveria para perto da porta e então iria se concentrar tentando sentir a essência do que quer que estivesse atrás daquela porta. Se o monge sentisse uma presença malígna, se levantaria e partiria sem nada dizer, se fosse o contrário ele iria se dirigir até a estátua e acionaria o mecanismo.

- Se você nunca errou deve andar com a cabeça erguida, aquele que sempre erra dirá para abaixá-la, porém eu não sou aquele que sempre erra. - Com essas palavras Shysaro moveria a cabeça da serpente para cima.

por **LK Neil Blaze** Qua maio 08, 2013 11:51 am

Sabia que seria impedido de continuar e por isso quis seguir o trajeto todo rapidamente, mas a voz de comando de Alleria o impediu. Ficou ali, ouvindo as conjecturas da garota com um ar um tanto incrédulo. A cada palavra e consequentemente a cada ideia de Alleria, Neil apenas ficava mais irritado, os olhos estreitavam e o castanho escuro de sua íris dava lugar a um vermelho insanamente doentio. Quando ela acabou de falar, porém, pela primeira vez Neil explodiu em raiva. O garoto poderia desdenhar e fazer gracejos, além de provocara ira de muitos, mas nunca se mostrou irritado como naquele momento. – CHEGA! - Arremessou a besta no chão com toda a sua força, provavelmente quebrando-a no processo. Virou-se de costas e respirou fundo e em seguida olhou para Alleria. A expressão ainda colérica... Mas as palavras saíram frias e tão cruéis, como se Neil fosse um bárbaro daquela montanha. Palavras de alguém sem coração. – Vai nos proteger como fez hoje? Apenas dando o golpe de misericórdia? – Disse sem exaltações, mas frio como o mais profundo gelo.

Neil fechou os olhos e suspirou fundo. Estava cansado, dolorido e tinha passado por uma experiência de quase morte – mais uma vez. Continuou, então, a falar. – Hoje, eu quase morri pela segunda vez. Não fosse o nosso suporte me salvar. – Apontou para Lily. – E agora ela nem ao menos consegue se sustentar sobre as próprias pernas. Você quer nos matar por acaso? Não fomos nós que fomos designados para aquele lugar. Encare cada fase dessa maldita Montanha como um teste. Vai ser mais difícil que isso. E se eles não conseguirem passar, por eles mesmos, desse maldito teste, então eles não estão aptos a subir. – Calou-se, colocou as mãos na cintura e se aproximou um tanto ameaçador da ruiva.

- Existe uma coisa em jogo chamada orgulho e honra... O Brutamonte e o Samurai são uns dos mais fortes nesse maldito grupo. Você já parou pra refletir, Ruiva? - Disse calmamente, olhando-a nos olhos. – Você pede pra confiarmos em você, mas no fim das contas é você que não confia nos outros. – Olhou-a em silêncio por um tempo, provavelmente esperando mais um bicuda ou tapa, o que quer que fosse. Por fim, virou-se e começou a andar para fora da Caverna, não importando o resto do grupo. – Eu vou embora, mesmo que pra isso eu tenha de descobrir cada entrada e saída dessa maldita caverna. Façam o que quiserem. – E simplesmente partiu de volta para a fazenda. Certamente não voltaria e nem iria para outro lugar depois daquela luta.

por Tibi Qua maio 08, 2013 2:07 pm

Decisão

Semcoração explodia ao término da minha fala, o mesmo jogava sua besta no chão com força e vinha em minha direção falar tudo o que pensava, sem medo, sem culpa. No fina de tudo aquilo percebia que suas palavras tinham verdades, verdades que me atingiram como uma flecha e abalaram meu estado emocional. Ele estava certo, ele poderia estar certo mas também tinha minhas convicções, meus códigos a serem seguidos, não levaria meu grupo para talvez à perdição mas não viveria comigo mesma sabendo que não fiz o que pensei ser certo.

Ele saia e começava a voltar para onde ficava, provavelmente, a saída da caverna, olhei para Lilith e lhe fiz um último pedido -Será que você consegue me dizer qual caminho devo seguir para chegar a esse lugar? -Depois de ouvir a responda de Lilith chamaria Lily para junto de mim e falaria com as duas ao mesmo tempo -Vocês duas, vão com ele, ele está com a razão e não há sentido em vocês virem comigo, protejam-o por mim. Colocava uma mão em um ombro delas e depois pegaria o caminho que provavelmente me levaria para aquela torre, seguraria a tocha com minha mão esquerda e deixaria guardado ambos os arcos enquanto repousaria minha mão direita sobre meu punhal.

por Violet Lamiroir Qua maio 08, 2013 8:15 pm

Lily se assustou com a arma sendo jogada ao chão daquela maneira. Olhava sem reação ao Garoto cuspindo palavras que certamente se arrependeria depois e Alleria que parecia ter levado um balde de água fria na cabeça.

Ficou um pouco decepcionada com a ordem dirigida à ela própria. No fundo, queria seguir a arqueira, não se sentia segura o suficiente ao lado do Garoto, mesmo que Lilith estivesse com os dois também. Acenou com a cabeça.

- Tome cuidado. Não avance muito se achar que pode ser perigoso. - a garota tinha medo de despedidas daquele jeito. Medo de tomar um caminho diferente de Alleria e nunca mais ver a arqueira com vida. Afastou os pensamentos à medida em que se afastava com Lilith, seguindo o Garoto. Ao avistá-lo, correria até emparelhar seus passos com os dele.

- Se nunca mais nos encontrarmos com ela... é assim que você quer se despedir? - Não esperava por uma resposta, apenas seguiria o garoto de cabelos pretos como fora ordenada.

por Armadura Mir Qua maio 08, 2013 10:52 pm

Kron e samanosuke derrotaram o boss.

Kron +190xp
Samanosuke +190xp

Achievement liberado:

Barney Dinosaur
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o boss pokemon, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Kron

Kron +95xp

~~Grupo da Caverna~~

Após a discussão, o grupo acabou se separando. Alleria seguiu por outra bifurcação indicada por Lillith que ela achou que poderia dar na torre, enquanto Lillith, Lily e Neil faziam o caminho reverso.

Grupo da Torre

Alleria seguiu pelo caminho indicado por Lillith. A caverna parecia fácil de caminhar naquele pedaço e enquanto seguia, a arqueira sentia que descia cada vez mais e mais, mentalmente, sabia que estava indo na direção certa e em um certo momento, encontrou alguns rastros de alguém que havia passado por ali. Uma, duas, três pessoas. Pela forma dos rastros, parece que eram do grupo que haviam encontrado na arena, mas aquilo pouco importava.

Continou caminhando até chegar a uma saída, dando de cara com uma floresta, provavelmente a floresta que Kron e Samanosuke haviam entrado. Olhou ao redor e pôde localizar a torre a noroeste de onde estava e, traçando o caminho mentalmente, aquilo parecia certo. Com o arco em mãos, adentrou na floresta, reparando como era aberta, bonita e cheia de vida, totalmente diferente da parte que havia ido caçar.

Com alguns minutos de caminhada, escutou algum barulho - havia alguém próximo. Correu para uma moita e se escondeu. Seus olhos seguiram o barulho e, quando viu a origem do som, seus olhos não queriam acreditar no que via.

A Montanha - Campanha - Página 5 GGFWuqw

Melchior, carregando a espada de Kron. O que ele estava fazendo ali? Por que estava levando a espada de Kron consigo? Não estava com sangue nela, então... o que poderia ter acontecido?

Grupo da Fazenda

Lillith, Lily e Neil seguiram pelo caminho da caverna. Como já conheciam o trajeto e boa parte era descida, não demorou muito e os três chegaram a fazenda. Na parte com o buraco, desviaram pelos cantos para não cair de novo e Lily quase caiu, porém Lillith a segurou pouco antes.

Chegando a claridade, olharam de longe, viram que a chaminé da casa de Melchior não soltava fumaça. A fazendo continuava extremamente quieta como fora quando eles chegaram ali pela primeira vez. Os três notaram que estava prestes a anoitecer, deveria ser umas 4 da tarde, e então se apressaram para chegar até a casa do velho, esperando que o resto do grupo já estivesse ali. Mas não estava. Eles bateram na porta e ninguém atendeu. Com uma facilidade absurda, Neil abriu a porta com um graveto e entrou - estava vazio, ninguém ali dentro. Havia comida no fogo, o que indicava que o velho provavelmente voltaria logo.

Subitamente Lily deu um salto e um gritinho, um barulho muito alto vindo de algum lugar próximo dali assustou a garota. Os três olharam para a fazenda e o barulho aconteceu de novo. Vinha do celeiro, havia alguma coisa viva lá dentro, algo maior que vacas.

Grupo do Abismo

Quando Leonard perguntou, a voz respondeu imediatamente - "Cabeça do que? Eu sei lá!" - talvez aquela pessoa tivesse ido parar ali de outro jeito. A voz era inconfundívelmente de uma garota bem jovem e, quando Shysaro se aproximou, notou que provavelmente era uma boa pessoa. Ouviu um suspirou do outro lado, antes da garota responder suas perguntas - "Meu nome é Miria, eu vim aqui pra dar um fim em um dragão mas acabei caindo em uma armadilha, será que dá pra me tirar daqui agora, por favor?" - a voz parecia meiga e desesperada, convencendo Shysaro.

Respirou fundo e puxou a alavanca para cima. Ouviu barulho de metal pesado se movendo e então o teto se abriu, diversos ossos de cobra cairam sobre o monge e o mago, não fazendo-os mal nenhum a não ser cobrir os dois com poeira. Parece que quem colocou as armadilhas havia esquecido de alimentar os animais. Ia comentar de seu erro, quando a atenção dos três foi tomada por um altíssimo rugido, ecoando por todas as ruínas. Pouco depois o local inteiro tremeu, alguma coisa estava acontecendo.

Rapidamente, Shysaro puxou a alavanca para baixo e a porte se abriu. Olhando para eles, estava agora uma garota de cabelos longos e azuis, bastante bonita porém levemente musculosa, olhava para os dois com cara de reprovação.

A Montanha - Campanha - Página 5 KGRRshe

"Obrigada" - e antes que Shysaro entendesse o que estava acontecendo, a mulher havia lhe acertado um chute entre as pernas. Estaria preparado para qualquer tipo de golpe, mas não um tão baixo. Não teve tempo de sentir dor nem de a resistir, porém, a mulher agarrou seu único braço e o atirou por cima dos ombros dentro da câmara que ela estivera até agora. Leonard que ainda estava processando os acontecimentos tentou reagir, apenas para receber um golpe e ser atirado também para dentro da câmara em cima de Shysaro que já estava se levantanto - "Trouxas" - e com um rápido chute na maçaneta, fechou a porta de novo, com os dois ali dentro.

"Eu devia ter imaginado que era só uma dupla de tarados pelados. Agora é minha vez de perguntar à dupla de maricas. Como chegaram aqui? Quem infernos são vocês? Baixinha. Cabelo igual o meu. Olhos laranjados. Viram alguém que se encaixa nessa descrição?" - o tom de voz meigo havia sumido, o que falava agora parecia mais um homem no corpo de uma mulher. Mas antes que os dois pudessem responder, outro rugido ecoou pelas rúinas, ainda mais feroz. Shysaro sentiu uma intenção assassina gigantesca em algum lugar próximo, algo como nunca havia sentido antes - "BUCETA o que tá acontecendo com essa merda de lugar?!"

Grupo da Floresta

Kron e Samanosuke corriam na direção da criatura, o samurai se adiantou na frente e fez um provocação para Kron, pouco antes de avançar mais ainda atacando a criatura de frente. Tentou desviar ou atacar, mas não teve tempo de nada disso, o dinssauro deu um rápido giro seguido de um pulo, atirando o oriental para longe com uma forte dor na barriga, onde havia sido atingido. Estava muito rápido, muito rápido mesmo.

Kron ainda vinha na direção do monstro, mas ao invés de tentar qualquer coisa, o dinossauro deu um salto na direção deste, abrindo as asas e o acertando com tudo.

A Montanha - Campanha - Página 5 Avrulhp

DRAGON RUSH

Com a cabeça, o monstro e Kron atravessaram pelo menos uns 6 pilares antes de desacelerar e parar, largando Kron todo quebrado. Kron tentou aplicar outro soco no monstro - havia perdido seu tacape - mas o dinossuaro simplesmente lhe acertou de novo.

Kron cambaleou com a cabeça baixa, parecia que estava cedendo a dor, mas não. Estava cedendo a sua própria fúria, seus olhos ficavam cada vez mais vermelhos e de repente, o homem soltou um grito.

A Montanha - Campanha - Página 5 IhswWYr

Um grito que soou mais como um rugido. A monstro voltava a sorrir, avançando na direção para lhe dar um golpe final, acreditava que o bárbaro não tinha mais forças nem para se mover direito. Samanosuke viu aquela situação, tentou se erguer mas estava completamente quebrado, a cimitarra também tinha voado para longe.

Quando parecia que o monstro ia finalizar o bárbaro, o punho de Kron se ergueu e, quando se colidiu com o monstro, um baque altíssimo ecoou por todas as rúinas, causando uma rajada de vento que jogou tudo ao redor para longe. O maior estrago, porém, havia sido no atingido - a criatura.

A Montanha - Campanha - Página 5 CYaH59f

Pedaços da criatura foram atirados para todos os lados, num pequeno delay em que ela ficou parada no ar antes de seu corpo se desmanchar no chão, completamente desfigurado. O monstro estava derrotado, porém...

Outro havia nascido. Arrancando a cauda do dragão, Kron deu outro rugido que ecoou por todas as ruínas. Samanosuke estava finalmente de pé, não acreditando no que via.

A Montanha - Campanha - Página 5 0LkwjGj

A aura de fúria de Kron se desprendia de seu corpo vazava por todo o local. O samurai podia sentir uma aura assassina poderosíssima vindo do bárbaro. O braço direito - o que havia aplicado o soco - estava numa posição estranha e completamente arrebentado, como se o soco que deu estivesse bem além dos seus limites. A passos lentos, Kron começou a caminhar na direção de Samanosuke, e não parecia amigável. O bárbaro não pensava mais, não conseguia diferenciar aliados de inimigos, seu corpo se movia sozinho, tamanho sua fúria.

KRON
HP: 100/220
MP: 200/200
Pontos de Fúria: 12
Notas: Está completamente fora de controle, não sente dor, não sente nada. Só vontade de matar. Sua ombreira se desprendeu e caiu em algum ponto da luta.

SAMANOSUKE
HP: 105/220
MP: 200/200
Fervor: 5
Notas: O golpe que recebeu foi feio, está completamente quebrado mas ainda consegue se mover.

A Montanha - Campanha - Página 5 PG3hZKY

48 horas

por **Goldsilver Ironsteel** Qui maio 09, 2013 12:32 am

Tanto Shysaro quanto Leonard foram pegos de surpresa pela mulher que parecia ter habilidades marciais muito superiores ao monge, o que de certa forma o deixou envergonhado. Uma sucessão de erros, pensou ele, era isso o que ele era.

Havia errado em undermountain, havia errado quando decidiu que seria melhor viajar de noite, havia errado quando prefereiu enfrentar o monstro sozinho, novamente errou com o enigma e por pura sorte ele não morreu vítima de veneno de cobras, por final fora vencido com apenas dois movimentos. Uma verdadeira vergonha para alguém que dedica seu corpo, sua mente e seu espírito na busca pela perfeição.

Recuperando-se rapidamente da dor, Shysaro sentou-se no chão e ouviu as perguntas da mulher, com calma e frieza em sua voz apenas respondeu:

- Nós a libertamos e agora você nos ataca, eu me recuso a responder suas perguntas sob estas condições. - Foi quando sentiu um estrondo e então uma terrível aura assassina surgir. - Sinta-se livre para seguir seu caminho, mas lembre-se que colocou em seu lugar duas pessoas que salvaram sua vida. - Depois disso Shysaro não falou mais nada, apenas se levantou e começou a analisar o lugar onde estava procurando uma saída.

Ele não tinha crença nenhuma de que aquela mulher louca iria libertá-los e pela forma como foi tratado não iria ceder á violência.

por Violet Lamiroir Qui maio 09, 2013 4:39 am

A garota seguia os outros dois de perto, e voltar à fazenda foi muito mais rápido do que chegar à caverna. Ficou calada durante todo o caminho, exceto num trecho em que quase escorregou. Se não fosse por Lilith, provavelmente teria algum osso quebrado agora.

Esperava encontrar o velho Melchior, mas tudo indicava que estavam sozinhos. Ao bater na porta não tiveram resposta; eles eram o único grupo que havia retornado. Os pensamentos da garota correram rapidamente entre seus companheiros que não estavam ali. Engoliu em seco enquanto desejava que todos estivessem bem. Já estava anoitecendo, onde todos estavam?!

O Garoto facilmente arrombou a porta e Lily sentiu-se como se estivessem cometendo um crime. Tentou não tocar em nada ao entrarem, os braços cruzados desconfortavelmente.

- KYAA! - Ela foi a pessoa a quebrar o silêncio, vergonhosamente. Corou colocando uma das mãos sobre a boca e olhando para o Garoto e Lilith alternadamente. Falou, porém seus lábios não emitiam som algum. - Vocês também ouviram?

Sua irritação com o Garoto já tinha se dissipado àquela altura. Quando ouviram o mesmo barulho novamente, tinham certeza de que vinha do celeiro. Olhou para Lilith incerta; poderiam verificar o que era ou poderiam esperar por Melchior que certamente não demoraria a voltar. Encarava a comida quase pronta e sentia seu estômago reclamar.

- Não podemos ficar aqui sentados enquanto os outros estão lá fora. - dirigiu-se à Lilith, como se esperasse alguma aprovação da moça - Por favor, vamos ver o que fez esse barulho no celeiro antes do velho Melchior voltar, ele pode estar em perigo...!

por Sassa Qui maio 09, 2013 12:52 pm

Depois de ter encontrado com os estranhos na caverna, Lilith indicou para Alleria o caminho por onde deveria seguir se quisesse chegar a torre, e depois partiu de volta para a fazenda com Lily e SemNome. O clima ficara extremamente tenso entre o grupo, Lilith não esperava por isso e nem entendia o porque do grupo não conseguir chegar a um consenso. - Acalme-se Lily, ela vai voltar. - Respondeu quando ouviu a pergunta de Lily, sem saber que não fora dirigida a ela. Eles seguiram o caminho de volta, desa vez tomando cuidado para não caírem novamente em outro buraco. Mais algum tempo de caminhada e eles chegaram a fazendo, a tarde estava avançada, mas o lugar continuava o mesmo de quando chegamos, calmo e silencioso.

A casa de Melchior já não fazia mais fumaça e quando Neil conseguiu abrir a porta não havia chegado ninguém ainda. Lilith olhou para a comida no fogo mas não sentia tanta fome quanto os outros, então naquele primeiro momento deixou de lado. Ela agora se perdia tentando imaginar o que poderia estar acontecendo com os outros, por uns instantes sentiu novamente uma outra sensação estranha, uma nova e desconhecida, como se estivesse ansiosa por alguma coisa que lhe estivesse faltando. Lilith fechou os olhos ali mesmo onde estava e decidiu novamente fazer uma meditação para ver do que essas sensações estranhas se tratavam, mas fora interrompida antes mesmo de começar pelos barulhos estridentes. Primeiro o som estranho vindo de fora e depois o grito de Lily.

Lilith abriu os olhos ainda séria e olhou para Lily. - Sim, ouvi sim, tem algo la fora. - Ela olhou em seguida para Neil, e novamente o som se propagou em meio ao silencio. Tudo indicava que havia algo no celeiro, algo alem das vacas, provavelmente um outro monstro, nesse instante, a inteligencia artificial de Lilith agiu e formulou uma teoria para que poderia ser aquela coisa. - ... Se aquela era a mãe dos filhotes... Onde estará o pai deles? - Esperava que com aquela pergunta todos entendessem o que ela queria dizer, talvez o pai das criaturinhas estivesse ali procurando vingança. - Fiquem aqui, eu vou dar uma olhada. - E assim saiu e foi ver do que se tratava o barulho, cautelosa, ela foi andando devagar e atenta a tudo a sua volta, apenas queria verificar do que se tratava o som, não enfrentaria nada ainda sem a ajuda de eus companheiros.

por **Bluesday** Qui maio 09, 2013 2:42 pm

Parte do que o samurai planejou havia dado certo e o que ele previa também, ele não era páreo para o dragão estando "desarmado". Acabou sendo mandado para longe após provocar seu companheiro, mal conseguia respirar por causa do golpe e acabou se espatifando no chão sem poder fazer nada, apenas ver a cena que se seguia, um Kron completamente possuído por sua Ira, soltando uma grito completamente diferente de tudo que o samurai havia escutado, chegou até a ficar com arrepiado com a potencia daquilo.

Entretanto o samurai caído ainda não havia visto nada, o grande momento estava para acontecer ainda, e foi justamente quando o dragonzito de merda atacar Kron. O bárbaro com apenas um golpe havia o guerreiro explodiu o corpo daquela criatura, era quase inacreditável, e o espadachim só acreditou porque viu com seus próprios olhos.

— Quanta força... Até mesmo empurrou os destroços distantes dele.

O samurai então se levantou e foi se aproximando de seu companheiro — Bom trabalho Kron. Excelente trabalho. Jamais vi... Samanosuke parava de falar quando percebia o que estava por vir, pois o oponente estava mais do que derrotado, entretanto, a verdadeira batalha de Samanosuke estava preste a começar, e sendo ele quem era, seria a luta mais difícil de todas, pois Kron estava descontrolado ao ponto de emanar um instinto assassino tão poderoso que poderia desmaiar algumas pessoas. E Samanosuke era o tipo de homem que prezava por seus amigos, não abandonaria Kron naquele momento, mesmo que significa-se sua morte.

O imponente guerreiro ia se aproximando de Samanosuke, que notava seu braço completamente acabado, talvez aquela fúria toda era algo além da capacidade de Kron ainda.

" Meu amigo, o que você foi fazer, não precisava ir tão longe a ponto disso. Mas ainda bem que aquelas garotas não vieram, seria traumatizante ver ele nesse estado... Porém, terei que fazer algo em relação a isso, não posso deixar que descubram que Kron está desse jeito, o que farei... "

Samanosuke sabia que tinha que dar um jeito nessa situação, porém não fazia ideia por onde começar, aquilo poderia durar por horas, no entanto, o espadachim tinha em mente apenas uma coisa. Se fosse acertado por um simples golpe de Kron, certamente teria o mesmo destino que aquela criatura risonha.

O samurai então se preparava pela investida de Kron, dobrava seus joelhos, inclinava um pouco seu tronco para frente e erguia levemente seus braços em posição de luta, porém o samurai não iria desferir nenhum golpe contra seu amigo, iria apenas desviar de todos os golpes que viesse, se afastando para os lados e para trás, faria todo tipo de movimento para evitar qualquer golpe de Kron. E enquanto desviava, tentava acalmar Kron pelo mais básico, conversa.

— Se acalme Kron, eu não sou seu inimigo.

por Violet Lamiroir Qui maio 09, 2013 3:29 pm

Ficou um pouco mais calma com as palavras de Lilith, e agradeceu por estar junto da companheira. Certamente Lily não se daria bem sozinha com o Garoto, apesar de estar começando a se acostumar e entender a atitude dele.

Lilith levantou uma questão interessante e, de fato, o barulho parecia vir de algo bem grande e raivoso. Alcançou uma de suas poções e empurrou a rolha com o dedo. Ao mesmo tempo que desencaixava a maça de sua cintura, bebia o conteúdo do frasquinho, a sensação que se seguiu foi como se tivesse acabado de acordar de uma noite bem dormida. Largou o frasquinho em algum lugar da casa do velho enquanto seguia a companheira, sinalizando para o Garoto que desse cobertura à ciborgue.

Sua intenção não era começar uma luta ali, perto da casa do velho senhor. Não podia correr o risco de destruir a construção do homem. Se aproximaria lenta e cautelosamente, procurando alguma brecha que a possibilitasse ver dentro do celeiro.

Itens gastos:

Nome:Elixir Mágico
Tipo: Poção
Quantidade: 1/7
Rank: F
Aparência: Um frasco de vidro comum com um líquido azul dentro. Tem o tamanho de um copo de dose (100ml).
Descrição: Cura 60% do MP total do usuário.
Valor: 400 MO (3200 MO no total)

por **Frist** Qui maio 09, 2013 9:50 pm

~Kron Esmaga~

Matar... tudo que conseguia pensar, o dragão me acertou forte e me levou derrubando pilastras até parar, perdi meu tacape e cambaleei, o monstro voltou a sorrir achando que venceria com o golpe de misericórdia mas ele não sabia o colosso que havia despertado. Com um urro de batalha estridente fui ao encontro mortal com o dragonite, liberando toda a fúria e sede de sangue liberei o poder que estava contido dentro de mim, com apenas um murro, a criatura após um segundo no ar se explodiu, pedaços dele voavam pelos lados, mal percebia meu braço sendo deformado pelo impacto.

Peguei o rabo da criatura e em minha visão pude achar o outro oponente, se levantou um pouco e eu fui andando de vagar contra ele arrastando a cauda morta do dragão no chão. O homem se levantou e entrou em posição de batalha, logo forcei os pés contra o chão e dei um salto rasante contra ele, tentaria acertar ele com um golpe horizontal vindo da esquerda para direita, usando o rabo do monstro. Durante o salto percebi que não sentia o braço direito, mas isso não me desviou de meu foco... vermelho, eu ia derrotar meu inimigo e os deuses iam se vangloriar com a cor escarlate que sairia de minha oferenda a eles.

Estava realmente cego, só via em vermelho inimigos que eu iria matar, usaria a cauda, pilastras ou o que tivesse para bater, até mesmo se conseguisse agarrar ele, e no caso de faltar algo daria outro murro mesmo que perdesse o outro braço. A cada golpe um grito de guerra, potencial máximo, força, destruição, morte, a força brutal que adiquiria e não tinha controle emanava, parecia que quanto mais lutava mais aquilo crescia e se apossava, só queria lutar, por horas me identificava como o verdadeiro eu, porém outrora não queria perder minha essência, só o vermelho prevalecia.

por Tibi Sex maio 10, 2013 7:21 pm

Interrogando Melchior

Seguia o caminho prestando as devidas atenções para não cair em novas armadilhas, o que me foi muito útil pois não enfrentei nenhum desafio no trajeto inteiro. Alguns fatos chamaram minha atenção como diversas pegadas, olhando cuidadosamente descobri que eram daquele grupo do 'sir Abu', também era curioso que o caminho era sempre descendente, mas nada demais.

Quando consegui chegar ao final da caverna me deparei com uma visão que fez meu coração bater mais forte, uma alegria que a um bom tempo não sentia. Uma bela floresta, aberta e verde, estava à minha frente, apaguei a tocha e a joguei do lado da caverna para então pegar meu arco e caminhar até o local onde deveria estar o tal templo. A construção era em demasia alta então não teria maiores problemas agora. Porém, dessa vez, algo me chamou muita atenção, um barulho na mata de passos era ouço por mim, ficando na espreita comecei a rastrear a fonte do som e me surpreendi com a imagem que via. O velho, melhor, Melchior, caminhava calmamente pela floresta carregando a dantesca espada de Kron ~O que ele estava fazendo aqui carregando a espada de Kron? Será que ele matou os dois?~

De maneira impulsiva, sai do 'esconderijo' que estava, uma árvore, com o arco já carregado com duas flechas serrilhadas apontadas para Melchior, ele teria que responder minhas perguntas ali e agora se não teria que conseguir as informações usando a força.

-HEY, PARE AI MESMO, MELCHIOR! -Gritava pois mantinha uma distância de segurança entre eu e o velho, cerca de 15 metros. Começaria, então, minha interrogação para o velho -O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM A ESPADA DO KRON? ONDE ELE E O SAMURAI ESTÃO? -Daria uma pausa para a resposta e continuaria -O QUE SIGNIFICA TUDO ISSO? QUEM É VOCÊ, REALMENTE? POR QUE NOS MANDOU PARA AQUELA CAVERNA PARA MATAR UMA MÃE PROTEGENDO SEUS FILHOTES? O QUE VOCÊ REALMENTE QUER? ENCONTRAMOS SEUS AMIGUINHOS E ELES TE ENTREGARAM, DISSERAM QUE VOCÊ NÃO É CONFIÁVEL.... NINGUÉM MAIS É CONFIÁVEL! - Permaneceria segurando o arco pronto para atirar, se o velho fizesse qualquer movimento suspeito, soltaria a corda sem pensar duas vezes e já pegaria novas flechas, a situação estava ficando tensa por ali e se ele não respondesse, as coisas ficariam apenas piores.

por **Kaien S** Sex maio 10, 2013 9:17 pm

A garota falara que veio para finalizar um dragão, Leonard não queria acreditar nisso pelos fatos: 1-Ela era uma garota, apesar de Leonard ter conhecido uma arqueira bem durona. 2-Dragões eram extremamente fortes . . . Leonard ouvira histórias sobre seu pais ser um país o qual já protegeu as suas cidades de dragões...

Não deu tempo de falar nada apenas fora jogado para dentro do local onde ela estava após ser atingido por ossos de cobra. Agora a mulher parecia mais agressiva, e fez mil perguntas.Riu e sussurou para si mesmo, ‘’tarado? Primeira vez que me chamam assim ‘’- Mas o que?, olha aqui garotinha... Não vamos responder nenhuma de suas perguntas, antes que nos solte, boa sorte para tentar achar a saída daí. Ouviu o rugido e então continuou Abra, ou vai acabar morrendo aí, não só você mas possivelmente nós também, quando abrir ai sim teremos condições de responder algo.

Spoiler:

por **LK Neil Blaze** Sex maio 10, 2013 10:34 pm

Seguiu o trajeto calado e um tanto emburrado com toda aquela situação. No fundo, sentia que a ideia da Ruiva era uma idiotice e ter seguido sozinha, foi pior ainda. Mas agora eles não poderiam fazer mais nada. Tudo estava por conta dela. Chegou até a fazenda e apressou o passo. Estariam os outros ali? Talvez já tivesse terminado sua missão. Quando enfim chegaram na casa, bateram na porta e ninguém atendeu. Eram os primeiros a chegarem... Neil, um tanto impaciente, pegou um graveto do chão e com imensa facilidade abriu a porta. De fato, fechaduras e outras coisas não eram tão complicadas para Neil. Viver em uma terra onde se corria o risco de ser roubado a qualquer hora, tinha suas vantagens. Adentrando a casa, viu que tinha comida no fogo e supôs que Melchior logo voltaria. Estava prestes a se sentar em um banco quando um barulho chato e alto veio do celeiro. Neil olhou para as duas garotas e perguntou em um sussurro. – Que porra é essa?!

Lillith não se importou muito e logo seguiu a frente para ver do que se tratava. Seguindo o sinal de Lily, Neil também foi logo atrás e até pensou em pegar a besta, mas a tinha destruído antes de chegar ali. Estava de mãos nuas... Só esperava que não fosse mais uma Manticora.

por Armadura Mir Sáb maio 11, 2013 2:42 am

Grupo da Floresta

Como um míssel, a cauda que Kron segurava voou poucos centímetros abaixo dos pés de Samanosuke, que se viu obrigado a saltar para desviar. Havia desviado com sucesso, mas o ar com a força do golpe o atirou para longe, sentiu sua pernas quase se destroçarem tamanha velocidade e brutalidade que o vento se deslocou, mas a armadura nas pernas as seguraram no lugar.

Parando um pouco longe e se recompondo, o samurai estava de pé novamente e Kron vinha atáca-lo, desta vez com um golpe horizontal. Samanosuke rolou na direção do oponente e se esgueirou pelo meio desse velozmente, indo para trás do bárbaro. Sua sorte. O local onde Kron acertou a cauda e todos os arredores foi completamente destruído e o impacto do golpe atirou tudo ali para longe, inclusive pilares e pedaços do chão. O local inteiro tremeu.

Kron então rodou, tentando acertar Samanosuke, mas este novamente desviou e, conforme desviava, Samanosuke notava que a aura vermelha ao redor de Kron ia sumindo. Estava funcionando. Continuou com aquela tática, que nem sempre dava totalmente certo, os golpes de Kron tinham uma área de acerto gigantesca e toda vez que errava - acertava o cenário e o destruía cada vez mais e o local inteiro parecia a ponto de desabar.

Seu braço estava deslocado, uma pedra havia aberto um corte em sua cabeça e uma corrente de ar lhe deu um murro no estômago que o fez gorfar sangue, este era o estado de Samanosuke, até que finalmente, o companheiro parecia se acalmar. A aura vermelha ia sumindo e o Kron soltou o rabo.

A Montanha - Campanha - Página 5 2Xq8S8z

Aos poucos, a consciência de Kron vinha e com ela - uma dor descomunal. Seu braço dóia de um jeito indescritível e o resto do seu corpo parecia completamente quebrado, assim que a sua fúria passou, o bárbaro foi direto ao chão - não conseguia sequer mover um dedo. Sua bolsa com suas poções estava na entrada do templo, no pilar, onde havia deixado pouco antes da luta.

Grupo da Torre

Alleria saiu da moita ameçadora, apontando duas flechas para o velho. Evidentemente o surpreendeu, pois o homem largou a espada no chão imediatamente e esta fincou-se na terra. O velho parecia não saber o que fazer, abria a boca mais as palavras não saíam e, quando saíram, foram junto de sua bengala se transformando e um martelo de ferro - "Sua ruiva inxirida!"

No primeiro passo ameaçador que o velho deu em direção a Alleria, suas flechas se soltaram, uma delas o velho defletiu habilidosamente com o martelo mas a outra lhe acertou no ombro esquerdo. O velho gritou de dor, parando sua investida. Ficou parado por alguns segundos, parecia que tinha desistindo e então, subitamente com as bochechas cheia ele atacou.

A Montanha - Campanha - Página 5 4y3cOZI

A rajada de fogo vindo da boa do velho pegou Alleria de surpresa, mas como a ruvia já estava em posição de combate pode desviar-se para o lado. As chamas porém, não desviaram da floresta e agora uma árvore havia começado a pegar fogo. E rápido.

Grupo do Abismo

Os dois se recusavam a responder as perguntas da garota, que gargalhou do outro lado - "Acho que a dupla de homosexuais esqueceram que são vocês estão trancados e eu que estou fora" - o tom era debochado - "Fiquem aí então, eu vou resolver os meus problemas. Não se preocupem que morrer vocês não vão. Imagino que os dois gênios não saibam, mas aqui no bosque da vida você só morre assassinado, você não envelhece nem passa fome, apesar da comida ainda ser gostosa" - e com outra risada animada, ouviram a garota sair apressadamente.

Os dois ficaram ali. Leonard endureceu os punhos e deu alguns murros na porta, mas ela nem se moveu. Tentou o mesmo nas paredes, mesma resposta. Enquanto isso, Shysaro examinava o interior da câmara que não era maior que um banheiro, notava que não havia nada - nenhum tijolo solto, desenho suspeito, nada. Talvez se tivesse algum jeito de sair dali, a garota já teria saído. A atenção dos dois foi tomada então por um novo tremor, parecia que tudo ia desabar. E de novo. E de novo. O teto acima dos dois parecia rachar e pela sua experiência, Shysaro tinha certeza de que eram super grossas, assim como as paredes, por isso nem havia se dado ao trabalho se socá-las.

Um novo tremor e então, o monge sentiu a vontade assassina se esvaiar. Leonard não entendia nada, tentava um novo soco na porta, quando ela subitamente se abriu, fazendo o mago cair pra frente, socando o ar e beijando o chão.

A Montanha - Campanha - Página 5 Hc7v5QO

Miria estava do outro lado da porta aberta, parecia meio sem jeito, ovelha pulou de volta no ombro de Shysaro - "Parece que o lugar vai desabar e eu não quero sangue nas minhas mãos caso vocês morram soterrados" - jogou uma espécie de vestido para Leonard e uma camisa velha para Shysaro - "Vamos dar o fora daqui, eu sei a saída, me sigam e nem adianta andarem sozinhos, aqui está cheio de armadilhas e dois patetas vão acabar se matando" - os dois pensaram em contestar, mas a garota nem os deu tempo, saiu correndo na frente dos dois e eles não tiveram opção senão seguí-la.

Grupo do Abismo e da Floresta

Samanosuke terminava de dar a poção para Kron e este já estava se levantando, agora se sentindo mais capaz de caminhar, apesar de ainda estar muito ferido. O samurai o pegou por cima dos ombros e o ajudou, então os dois escutaram passos. Três pessoas. Samanosuke encostou Kron e ficou em posição, mas quando os olhos dos dois viram quem vinha, suas preocupações demontaram-se.

A Montanha - Campanha - Página 5 ExynaBQ

Uma garota parecida com Luca, seguida do monge sem um braço e Leonard - usando um vestido. A garota olhou ao redor, analisando o local, completamente abismada - "Vocês dois derrotaram o dragão?! Minha irmã? Vocês viram ela? Como eu, mas baixinha" - parecia verdadeiramente preocupada, se aproximanto de Samanosuke e o sacudindo, como se buscasse respostas. Virou a cabeça, percebeu como os dois grupos se olhavam - "Vocês se conhecem?"

Grupo da Fazenda

Os três se aproximaram cautelosamente do celeiro, prontos para uma nova batalha. Abriram a porta com cuidado e, quando viram o que estava dentro, seus olhos piscaram algumas vezes para confirmar se o que viam era real. Não tinham como ter previsto aquilo.

A Montanha - Campanha - Página 5 Ox0QqFn

A cauda do monstro que haviam enfrentado em Lami estava ali, amarrada por diversas cordas e em cima de uma pilha de caixas esmagadas. Olhando o ambiente, parece que a cauda estava presa no alto e acabou se soltando, quebrando tudo quando caiu. Além disso, estava ali também a espada de Kron - a velha - que supostamente havia sido reforjada na espada de carne.

Toda aquela situação era extremamente suspeita. Era óbvio que o velho não tinha forjado aquela espada coisa nenhuma pois os "materiais" ainda estavam ali. O que diabos estava acontecendo ali? Quem era Melchior? Quais suas intenções?

Todos exceto Tibi, 48 horas. Tibi, 24 horas.
Durante os posts, eu posso vir a fazer posts controlando a NPC Miria para responder perguntas a interagir nas conversas, mas vai ficar óbvio quando for isso.

por Tibi Sáb maio 11, 2013 3:39 am

Velho do carai, tacar fogo no seu rego!

Sabia, sabia que aquele Velho não era mais confiável, tinha diversas provas contra ele e seus atos após não me responder e chegar ao ponto de me ameaçar foram a prova final de que ele não era quem parecia ser, deixei minhas flechas viajarem até atingir meu alvo, até me surpreendi com o fato dele conseguir bloquear uma delas porém a segunda não, cravei a flecha bem no seu ombro esquerdo. O que aconteceu em seguida me surpreendeu e também aumentou minha ira para com Melchior.

-NÃÃÃO, DESGRAÇADO! -O mesmo usava de alguma espécie de magia para soltar labaredas por sua boca, consegui desviar delas com facilidade mas ao ver o que elas atingiram, meu peito se comprimiu e senti meu coração apertar, uma tristeza e ódio profundo tomaram conta de mim ao ver que aquelas chamas atingiram as árvores e plantas do local, profanando a natureza daquele local.

-Maldito, vamos ver se você gosta disso... Aproveitaria o fato de estar à uma boa distância de Melchior para me movimentar para o lado esquerdo e também um pouco para trás para sempre manter uma distância segura, evitando me aproximar das chamas e ficar parada para ser uma presa fácil para ele. Enquanto estivesse em movimento, começaria a puxar flechas freneticamente da minha aljava, duas de cada vez, arrumaria-as na corda e soltaria em direção à Melchior, focaria em atingir o ombro direito e a perna esquerda, intercalando entre ombro esquerdo e perna direita. Repetiria esse processo 3 vezes, todos eles enquanto me movimentava, se visse que o Velho não tinha conseguido se aproximar, pararia e puxaria uma única flecha, olharia bem onde o Velho estaria e, então, miraria para o céu, soltando a flecha praticamente para o nada, talvez até fosse uma cena engraçada aquela a minha mas meu real objetivo com aquilo era outro. Teria prestado a atenção devia ao vento que soprava e calcularia a possível trajetória da flecha para que ela caísse a exatamente três passos para a frente de Melchior dentro de 10 segundos. Depois disso precisava impedi-lo de prosseguir muito mas também precisava mantê-lo em movimento, para isso pegaria apenas uma flecha por vez e atiraria mirando sua garganta e tórax, tentando manter um ritmo bem rápido para que ele não conseguisse de mover como quisesse e fosse obrigado a bloquear sempre.

Se no caso de eu atirar a flecha para cima Melchior enchesse novamente sua boca com magia de fogo, cancelaria aquela estratégia e me movimentaria em um círculo em torno dele, cerca de 15 metros de raio, sempre atirando flechas sem parar. Se em algum momento ele fizesse algum tipo de provocação, jogaria o arco para o lado e pegaria meu arco matador-de-dragões que estava pendurada nas costas, a apoiaria no solo e carregaria minha magia mais forte, MAGIC ARROW, mas não tentaria atingir sua cabeça, e sim seu tronco, na verdade mais para região abdominal pois assim poderia destruí-lo mas, talvez, mantê-lo vivo para poder interrogá-lo depois.

Nome: Magic Arrow
Tipo: Existencial
Rank: D
Efeito Visual: A flecha que surge na mão de Alleria emite um forte brilho esbranquiçado, deixando também um rastro de luz na trajetória após o disparo.
Descrição: Quando em situações na qual é necessário uma força mais bruta ou até mesmo para iluminar o caminho, Alleria concentra sua energia mágica na mão direita, fazendo surgir uma flecha de de 1 a 2 metros de comprimento que emite um forte brilho. Para atirar essa flecha Alleria precisa tomar uma postura mais formal para o disparo, podendo no máximo ficar ajoelhada no ato. Em ambos os casos a arqueira contrai todos os músculos de seu corpo para manter estável a flecha em suas mãos antes do disparo, um caminho de luz aparece no trajeto percorrido na flecha, também causando uma forte corrente de ar a sua volta em até 2 metros. A flecha mágica além de perfurar, se quebra ao atingir o alvo deixando apenas sua ponta sólida, evitando que seja retirada.
Gasto: 25 MP por metro de flecha. É necessário um arco apropriado para lançar a flecha de acordo com o tamanho.

por Armadura Mir Sáb maio 11, 2013 4:10 am

Alleria +70xp

Quando Alleria começou a correr pelos lados do velho, ele fez um sinal com a mão livre e as chamas o cercaram como chicotes, parando as flechas que vinham em sua direção, mas Alleria era rápida, mais rápida que as chamas. A canela do velho foi perfurada enquanto ele tentava se virar para acompanhar a ruiva. O homem deu um grunhido de dor - "SUA CADELA" - o velho parecia furioso, pronto para disparar outra rajada de chamas, Alleria, furiosa, puxou seu gigantesco arco das costas e gerou sua flecha gigantesca.

O fogo veio e flecha foi, atravessando-o e dissipando-o e então atravessando o tronco do homem, pregando-o numa árvore. O velho soltou o martelo e cuspiu uma bolha de sangue - "Hehehe, você acha que me pegou não é? Vocês não sabem nada sobre essa montanha! NAD-" - outro monte de sangue saiu de sua boca e aos poucos, o velho parecia ir apagando, a idade já havia o castigado e Alleria colocou o ultimo prego em seu túmulo.

Guardou de volta os arcos, havia sido mais fácil do que imaginava, por algum motivo não só ela, mas todo o grupo, achavam que o velho fosse super poderoso ou algo assim. Por sorte, o fogo já estava apagando na única árvore que havia atingido, o espaçamento entre as árvores evitou que as chamas se propagassem demais e a umidade na floresta ajudou.

Ia continuar seu caminho, quando do nada, uma garota saiu do meio de moitas. Tinha a pele meio bronzeada, olhos azuis e cabelos prateados, a quantidade de roupas que usava era ridícula. Parecia sentir um misto de medo e timidez, desviando o olhar.

A Montanha - Campanha - Página 5 DMI2dAf

Olhou para Alleria, olhou para o velho morto e então para a espada. Quando viu a espada, pareceu suspirar de felicidade. A garota correu até a espada e a abraçou - "Que bom que a espada do senhor Kron ainda está aqui. Eu pensei que tivesse a perdido" - parecia que a garota ia chorar de felicidade.

Prazo: 48 horas a partir do meu post anterior.

por **Bluesday** Sáb maio 11, 2013 10:36 pm

As palavras do samurai para seu companheiro de nada valeram. O bárbaro veio com tudo para cima do espadachim que sem pensar duas vezes saltou rapidamente, conseguindo evitar um golpe arrasador, porém a força de Kron era tamanha que fez com que o vento gera-se um pequeno turbilhão que parecia mutilar suas pernas por completo e o empurrar, fazendo o mesmo rolar e logo voltar a fica em sua posição de batalha.

— Tss... Não vou durar muito tempo se continuar desse jeito.

Antes que Samanosuke mencionasse outra palavra, Kron já voltava para ataca-ló novamente. Samanosuke novamente rolou no chão, mas dessa vez para desviar do golpe e passando a ficar nas costas do guerreiro furioso. Aquele ataque fazia o local tremer, era absurda a força descontrolada daquele homem.

— Kron, me escute! Precisa se controlar, eu sou seu amigo. Me ouça por favor.

O samurai tentava convencer o guerreiro com suas palavras, que mais uma vez não parecia surti efeito, pois o bárbaro girava seu corpo para tentar acertar o samurai, porém de nada adiantava também o guerreiro atacar o samurai sem um plano elaborado, pois o mesmo conseguia desviar sem problemas dos golpes de Kron.

Mas algo parecia mudar, aquela aura estava perdendo seu efeito e o bárbaro começava a ficar até mais lento e mais perdido no que fazia, mas não deixou de tentar acertar Samanosuke, que por sua vez continuou desviando de tudo e pedindo para o homem voltar a si.

— Kron, lembre-se quem eu sou. Prometi leva-ló a meu país e lhe apresentar o melhor sake do Japão. Irá beber até não poder mai... Bleh!!

Enquanto Samanosuke tentava mais uma vencer falar com seu parceiro, as coisas que Kron destruía voavam e acabavam por acertar o samurai, o deixando mais ferido do que já estava, ficando com um braço deslocado, um belo corte na cabeça e uma bela quantia de sangue que Samanosuke expulsava pela boca, fazendo ele corta o que ia falar para Kron, o que levou a por a mão na boca no ato.

No entanto, as coisas pareciam mudar finalmente, Kron já não reagia mais como antes e aquele instinto maligno ia desaparecendo rapidamente, e em seguida o grandalhão ia para o chão. Vendo aquela situação de Kron, imediatamente foi até o mesmo e o ergueu, colocando por cima de seus ombros e o leva-vá até o local aonde estava as poções deles, pois embora o samurai não soubesse para que servia, acreditava que poderia ajudar, então aquela atitude foi tomada mais por intuição do que conhecimento.

— Vamos lá campeão, você consegue!

Enquanto falava, Samanosuke dava a poção para o grandão e o colocava sentado no chão, não seria bom o bárbaro ficar se esforçando naquele momento. Nesse momento, algumas figuras apareceram, dois era reconhecidos e uma era familiar, mas sabia que não era a garota que conheceu a pouco.

O samurai logo observou os três e logo notou certas diferenças nos rapazes, sua memória fotográfica nunca falhava realmente.

— Parece que vocês também tiveram problemas, não é mesmo monge? — Era uma indireta amistosa. Em seguida o samurai tornou a falar, porém agora com Leonard — O que andou fazendo garoto, queimou os cabelos? — O samurai iria continuar a falar com Leonard. Entretanto a garota de cabelos azulados interrompeu o espadachim bem no meio. Parecia aflita com algo e mencionava alguém parecida com ela, tanto que sacudia o samurai como podia, fazendo sua dor ficar mais forte. Mas Samanosuke tinha o espírito muito em paz, e com um gesto simples, colocando sua mão direita no rosto da garota, o espadachim falou — Calma senhorita, Luca está bem e em segurança. O dragão que aterrorizava o templo de vocês já não pertence mais a esse mundo.

Samanosuke acariciava o rosto pálido da garota e dava um sorriso para tentar conforta-lá de algum modo. Não chegou a responder sua última pergunta, pois não fazia diferença isso agora e ela já havia notado a familiarização entre eles quatro.

Por fim o samurai iria esperar alguma resposta da garota e então pedir para que todos o seguissem até o local aonde Luca e as outras garotas estavam. Nisso iria ajudar Kron a se levantar e perguntar se precisava de ajuda para caminhar se fosse necessário, Samanosuke voltaria a por o mesmo em seus ombros e leva-ló de volta até as garotas. Não demonstraria qualquer agonia que fosse que sentia pelas dores, ficaria como se estivesse tudo bem.

por **Frist** Sáb maio 11, 2013 11:27 pm

~ Fim da insanidade, o resultado devastador~

Com fúria dava ataques incessante contra meu adversário que parecia uma enguia se esquivando dos golpes, nesse mesmo tempo dizendo coisas em uma língua estranha, não compreendia... um... dois... três ataques e não acertava o ligeirinho, até que finalmente indiretamente pude ver que o acertava, ele cospiu sangue eum sorriso começou a transparecer em meu rosto, o que não durou muito, senti algo se esvaecendo de meu corpo e do nada uma dor aguda em meu braço direito e tudo ficou claro o vermelho passou e o chão veio a mim.

Alguns instantes depois Samanosuke me dava minhas poções e me encorajava, mas o que havia acont... Não, arregalei meus olhos olhei para o samurai e percebi as sequelas da luta, o ligeirinho era ela, o dragão explodiu, aconteceu de novo.

- Samurai você está bem?? Eu que fiz tudo isso certo? Você não deveria presenciar isso... me desculpe... tsc... quando eu luto essa coisa vai crescendo dentro de mim até um ponto descontrolável, de certo modo isso é agradável, mas sempre que acordo desse frenesi depois estou rodeado de sangue e destruição... me manteve vivo muitas vezes, mas as vezes... que bom que não morreu amigo, me desculpe mesmo por isso!!- Já estava bem para me levantar, porém meu braço ainda não conseguia mexer.

Logo três pessoas apareceram, o monge o lanterninha, só que agora estava de cabelos pretos e vestido, será que agora o nome de guerra dele é “Xena a maga guerreira” ?! Mas não vem ao caso, unto deles estava uma moça que parecia alguém... Logo o samurai começou com as palhaçadas e dando uma de galante a moça que se mostrou depois a irmã de lucca, deixei por conta dele contar a ela e fui me levantando.

Me aproximei de vagar, ainda não estava bem, mas podia andar e chegando até eles – o Dragão se foi sim, e untop dele esse local, acho melhor sairmos rápido daqui, sua irmã nos aguarda pequenina!! –e iria me dirigindo para a saída com calma, apoiando meu braço direito com o esquerdo.

por Armadura Mir Sáb maio 11, 2013 11:34 pm

A Montanha - Campanha - Página 5 3IPRpvq

Miria

Suspirou de felicidade ao ouvir o nome Luca. Sem desfazer sua expressão, ergueu a mão até a mão de Samanosuke que tocava seu rosto gentilmente e - quando a tocou - subita e brutalmente agarrou o pulso do homem, puxando-o com força e rodando ao redor do seu corpo e chutando-o entre as pernas, fazendo-o cair de joelhos completamente dolorido, tanto pela dor em suas partes quanto pelas dores que já sentia da batalha - estava todo quebrado e agora ainda pior - "Quem você pensa que é pra tocar desse jeito seu amarelado broxa?!" - ergueu o punho no ar - "Eu poderia ter derrotado aquele dragão sozinha, vocês patetas roubaram meu show e agora estão me devendo uma."

Olhou então para Kron, era pequena como uma criança, mas tinha a aura de um leão, devorada as estranhas de Kron com seus olhos determinados - "Quem você pensa que é pra dar ordens aqui, cabeludo?" - suspirou e deu os ombros - "Vocês ao menos sabem como usar isso pra subir?" - apontou para o pilar de onde Kron e Samanosuke tinham vindo, estava fechado, sem caveiras para mexer.

Cruzou os braços, olhando para todos - "Afinal, vocês se conhecem ou não? Que cacete vocês estão fazendo aqui? Se queiram ter um pouco de diversão, não precisavam dessa besteira toda, botem a moeda na minha mão e vocês escolhem a que querem passar a noite"

por **Frist** Sáb maio 11, 2013 11:44 pm

Ao ver a garota levando o samurai ao chão dei uma pequena risada, a que não durou muito até que ela veio a mim com seu rugido "assustador", me curvei na medida do possível tentando ficar com o rosto na altura do dela e a encarei fixamente... então coloquei a mão esquerda em sua cabeça e baguncei os cabelos assim como fazia com Lily.

- Hmm... Gostei de você pequenina, tem alma de guerreira, só tem uma coisa que você deve concertar nesse seu discurso... se você é tão forte assim, por que deixou sua irmã e as outras vivendo lá naquele estado?? Isso não aconteceu então olha o que eu f... cof cof... - tossi e me levantei olhando para o lado com uma feição séria - Olha o que aconteceu, se sabe o caminho melhor irmos de volta logo, preciso cuidar de mim e meu amigo ali também não está no seu auge, se puder nos mostrar o caminho... - estendi o braço bom indicando para que ela fosse a frente.

por **Bluesday** Dom maio 12, 2013 12:12 am

Samanosuke fora inocente demais com a garota e acabou por tomar um belo de um chute em sua região mais sensível. O samurai já estava todo acabado e então não resistindo, foi ao chão de joelhos, escutando tudo que a garota tinha falar. Entretanto o samurai era orgulhoso demais e não demonstrava sequer um gemido, estava resistindo como podia aquela dor insuportável.

O samurai então tentava se levantar aos poucos, com muita dor e agora com uma expressão seria olhou para aquela garota sem educação e jogou a verdade na cara dela.

— Enquanto você buscava por um "Show". Luca corria perigo quando a encontramos. — O espadachim então virou as costas para a garota e continuou — Esses dois também são nossos companheiros. Ainda restam mais alguns de nós por ai. E antes de mais nada, não preciso de sua "diversão", ah coisas mais importantes a se resolver antes de pensar em qualquer forma de entretenimento. — Samanosuke não parecia mentir e demonstrava indiretamente os fardos que carregava a bons tempos — Se sabe como voltar para cima, nós mostre o caminho por favor, afinal não sou eu que estou esperando por você.

O samurai não tinha mais nada para falar naquele momento, respondeu as perguntas da garota impulsiva e pedia com gentileza que mostra-se a forma de voltar para baixo. Havia até ignorado seu companheiro Kron. Então esperaria por alguma atitude da garota para levar todos para cima. Samanosuke ainda resistia as dores.

por Armadura Mir Dom maio 12, 2013 12:26 am

Miria

Deu um soquinho amigável no peito de Kron, corando, talvez aquele fosse o jeito de Miria demonstrar afeto - "Você faz o meu tipo, do gelo. É claro que eu não queria minhas irmãs vivendo no perigo da floresta, por isso desci aqui para limpar o templo daquela besta, mas acabei caindo em uma armadilha antes" - olhou então para Samanosuke, mudando a expressão de amigável para uma cara de confusão, franziu a testa e, de repente como se uma lâmpada acendece em sua cabeça, falou - "Ah, entendi qual a sua, samurai, você corta pro outro lado, né? Mas não se preocupe, temos dessas também, mas parece que você já conheceu meu irmãozinho Luca, ou Lucas. Ele ou ela, como preferir, é meio inexperiente mas tenho certeza que vai lhe satisfazer, 100 moedas e é seu por uma noite, mas se machucar ela eu te corto o pinto com uma faca enferrujada" - fez um jóia satisfeita com a mão, como se estivesse orgulhosa de si mesma.

Cruzou os braços, analisando a situação - "Eu vou chutar que vocês estão aqui para subir a montanha. Eu posso lhes dar uma ajudinha, vamos subir" - deu um chute na base do pilar, acertando uma serpente e a movendo - a porta se abriu - "Vamo nessa" - e entrou no pilar, subindo e sumindo, sem esperar resposta.

por **Goldsilver Ironsteel** Dom maio 12, 2013 12:43 am

Ao final das contas Miria acabou libertando tanto Shysaro quanto Leonard, depois disso proveu vestimentas simples aos dois, bom pelo menos um vesido feminino a Leonard. Shysaro não achou graça daquilo, na verdade nem deu importância. Apenas fez o que a mulher indicou e a seguiu em silêncio.

Finalmente quando chegaram em um novo lugar das ruinas e ali encontraram Samanosuke e Kron. O samurai ao ver a injúria de Shysaro fez um comentário voltado ao humor mas que infelizmente para Shysaro soou de forma negativa.

- Não se preocupe com isso, ao contrário de você, não preciso de armas para fazer meu trabalho. A falta de um braço apenas servirá para que eu aperfeiçoe ainda mais o restante de meu corpo. - Respondeu secamente.

Miria logo fez mais de suas perguntas e a conversa foi se desenrolando entre o samurai, a mulher e o bárbaro. Shysaro em seu silêncio percebeu que a mulher era extremamente agressiva e sem modos, desferia agressões sem medir consequências e era excessivamente cheia de confiança além de arrogante. Mas o monge em sua sabedoria podia ver mais que aquilo, podia ver uma irmã dedicada a proteger a pessoa que ela gosta, algo nele dizia que aquele comportamento agressivo de Miria não passava de uma máscara.

Como de costume o monge permaneceu calado mas ao mesmo tempo atento a todos os detalhes daquela conversa e também do cenário ao seu redor. Enquanto conversavam, Shysaro levantou seu braço esquerdo de forma a fazer com que Ovelha fosse até ele e o usasse como apoio, com o braço direito livre o monge tirou sua mochila e tirou dali a melancia grande. Em seguida equilibrou a melancia no ombro direito e com a mão livre tirou uma faquinha da cintura, era uma faca inútil para combate e só servia para fatiar alimentos.

Com a faca em mãos o monge fez um movimento com o ombro de forma a fazer a melancia rolar pelo seu braço direito, quando chegou no ante braço ele a jogou para o alto e enquanto esta caia a cortou rapidamente no ar em dois movimentos. Quando finalmente a melancia chegou ao chão ele a equilibrou no pé e a jogou de volta pra cima e então a pegou fincando a faca em seu eixo.

Quando a melancia se estabilizou presa na faca em sua mão, um pedaço dela começou a deslizar, uma fatia que foi feita com os dois cortes, então aproximou o braço direito do esquerdo de forma a fazer com que Ovelha conseguisse abocanhar a fatia que escorregava.

- Coma para crescer forte. - Falou com um sorriso nos lábios.

Depois disso embrulhou o restante da melancia em um paninho próprio para guarda alimentos e a guardou na mochila. Parecia que o monge não dava a mínima para toda aquela confusão, na verdade ele se importava, mas quem olhasse para ele teria a impressão de olhar para um lago onde sua superfície era tão calma que nenhuma ondulação se fazia presente. Quando finalmente Miria tomou uma atitude, Shysaro a seguiu em silêncio.

por Sassa Dom maio 12, 2013 12:45 am

Apesar de ter deixado bem claro que queria ir sozinha averiguar a situação, os dois vieram junto para o celeiro, talvez algum defeito interno os estivesse fazendo não agir corretamente, mas deixaria isso para depois. Quado chegou ao lugar, ja não fazia mais nenhum som, mas ainda assim, Lilith abriu as portas do lugar com o maximo de cuidado e tentando fazer menos ruido possivel. Para nada, o barulho se tratava apenas da queda de um objeto pesado. Mas a visão que tinha agora lhe deixou confusa e intrigada. - Essa não era a espada que Kron usava quando lutou contra o monstro em Lami? Se não me engano, o velho disse te-la usado para forjar a nova espada. Não só isso, ele disse ter usado tambem a cauda da criatura... Como é possivel esses dois objetos estarem aqui?

Lilith começava a levantar suspeitas sobre a idoniedade do velho, ja haviam recebido o aviso dentro da caverna e... Isso! Nesse instante Lilith formulou uma teoria sobre o que estava acontecendo ali, juntando os dois fatos. - Ele deu aquela espada a Kron, e nos prometeu itens apenas para que fossemos ajuda-lo a matar a manticora. Ele mentiu desde o inicio.

por **Bluesday** Dom maio 12, 2013 12:58 am

Definitivamente aquele não era um mundo na qual Samanosuke viveria em paz. Suas tradições, seus princípios, toda sua disciplina que ele tinha como homem que não media esforços para obter sucesso em suas obrigações e promessas, eram completamente ignorados por aquela garota que lhe devia agradecer, embora Samanosuke não se importasse com aquilo e ignorava os insultos da garota sem educação. Apenas olhou uma última vez em seus olhos, de modo que a reprova-vá por aquilo e ficou calado, ela não merecia mais a atenção do samurai, que não tinha obrigação em dar satisfação para ela, mas ele era um homem descente e que prezava pela conclusão das coisas que decidia fazer.

Ficou calado e seguiu o grupo isolado atrás. Meditou durante o caminho a respeito do que o monge havia falado para ele momentos atrás. Parecia que suas palavras soaram de forma negativa, o que não era a intenção do samurai. Mas agora já estava feito, e Samanosuke percebia que precisava voltar a aprender como tratar as pessoas em determinadas situações, pois estava exilado da sociedade por tanto tempo, que possivelmente acabou se tornando ignorante ou insensível.

" Estou com a vergonha em mãos... "

Samanosuke assim que tivesse a oportunidade iria tentar conserta as coisas, se sentia na obrigação de fazer isso. Mas até esse momento chegar, já estariam na superfície novamente.

por **Kaien S** Dom maio 12, 2013 6:26 pm

Leonard seguiu a garota arrogante e chata junto ao monge, ~~-trajando seu gracioso e amado vestido verde que ele tanto cuidava-~~ ele, definitivamente não gostava de pessoas assim apesar de saber que TALVEZ ela não fosse assim, não conseguia não se irritar com a garota. Mas tudo bem, ele não estava prestando atenção em nada do que ela estava falando, Shysaro e, Leonard chegaram aonde estavam dois de seus companheiros, não viu o resto do grupo mas viu os dois extremamente feridos. E... o que parecia ser pedaços de dragão, ficou boquiaberto com aquilo.

Pareciam ter poderes infinitos, o guerreiro veloz perguntou a Leonard o que houve com seus cabelos, Leonard sorriu de canto e comentou – É... algo assim- Depois disso não prestou mais atenção no que os outros ali falavam, sua mente estava em outra dimensão perdida pelos mundos em coisas aleatórias. Mas não parecia importar para o mago, respirou fundo e então se levantou, olhou para a garota arrogante e a seguiu mesmo ainda estando um tanto desconfiado.

por Violet Lamiroir Dom maio 12, 2013 6:58 pm

Com o choque, olhou do Garoto para Lilith várias vezes. Como se não estivesse acreditando na situação, a ciborgue já formulava suas próprias teorias.

- Mas... mas por quê? Ele pode ter mentido, mas até agora só tem nos ajudado. Foi ele que salvou você, - disse, apontando para o rapaz - ele que nos guiou até aqui em segurança, deu uma arma para o Kron e até agora não tentou nos atacar. - A garota sabia que aquilo tudo estava muito suspeito. Mas não podiam pular para conclusões sem antes ouvir o que o velho Melchior tem a dizer.

por Sassa Dom maio 12, 2013 11:51 pm

A duvida de Lily era plausivel, porem Lilith preferia acreditar nos fatos, e os fatos apontavam para o velho ser alguem suspeito. Com certa frieza, Lilith respondeu a pergunta de Lily na hora. - Viu o que aqueles homens disseram na caverna? Ele preza por interesses proprios, se ele mentiu para gente duas vezes, quando disse que usou esses objetos para fazer a nova espada e tambem sobre a manticora, por que não mentiria de novo sobre suas verdadeiras intenções? - Lilith estava decidida a confrontar o velho assim que ele chegasse, queria uma explicação muito boa pelo que estava acontecendo nesse lugar.

por **LK Neil Blaze** Seg maio 13, 2013 12:32 am

Não acreditou quando viu a cena. Seus olhos arregalaram e rapidamente tomaram o vermelho vivo de quando ficava exaltado ou irritado. Ouviu as palavras de Lillith e Lily e então, comentou brevemente. – Ele não nos ajudou. Nos manipulou... Certamente ele não conseguiria fazer os nossos atos. Fomos idiotas... Mas o que me incomoda, é porque ele fez isso. Qual o sentido de nos usar? - A voz de Neil se tornava cada vez mais irritadiça. Virou-se e começou a andar para a floresta novamente. Tinha de voltar, mesmo que odiasse essa ideia. – Ele ainda não retornou... Nem a Ruiva, nem o Brutamontes, nem ninguém. – Deixou a ideia no ar, afinal, não tinha tempo para explicar. Eles poderiam estar correndo perigo e ter baixas no grupo a essa altura do campeonato era quase admitir a derrota.

por Tibi Seg maio 13, 2013 12:47 am

Quem ser você?

Ah, maldito velho Melchior, não sei porque decidiu me enfrentar ao invés de simplesmente me contar o que pretendia fazer manipulando meu grupo, quando a briga começou, minha superioridade estava clara, ele não conseguia acompanhar meus movimentos e a cada segundo que passava a situação ia piorando para ele até que chegamos no momento final do duelo, eu puxei meu arco matador de dragões e preparei meu golpe mais forte, ao mesmo tempo, Melchior enchia sua boca de magia e expelia suas chamas em minha direção. Magic Arrow atravessou as chamas, dissipando-as para depois perfurar o tronco do velho, pendurando-o em uma árvore e drenando as últimas chamas de vida que ele tinha.

-Droga, devia ter me controlado, agora ele morreu e não consegui o que queria... -Pendurava o arco gigante nas costas e empunhava o menor nas mãos, ao me virar conferia se as chamas haviam se espalhado, o que não acontecera por causa da baixa densidade de árvores no local. Meio triste porém disposta em continuar meu caminho, me deparei com uma menina praticamente nua, tinha um corpo bonito porém considerei aquilo muito promíscuo, aquela pessoa me olhava, olhava o corpo do velho e depois olhava a espada de Kron, o que por sinal me fez lembrar sobre a arma pois havia esquecido-a com o combate. No momento que a menina abriu a boca e falou como se conhecesse Kron e sua espada, puxei uma flecha da minha aljava e a coloquei na corda do arco, preparando-o para matar a menina, me aproximei um pouco dela e de maneira séria e grossa, a interroguei sobre como ela sabia de quem era aquela espada.

-Quem é você e como sabe de quem é essa espada? Vamos, responda logo que não estou com paciência agora. -Esperaria uma resposta daquela menina e se a recebesse completa, a indagaria sobre a localização dos meus companheiros e se até mesmo conhecia o velho Melchior -E onde é que ele está, e o que você estava fazendo por aqui? Você conhece esse velho? -Continuaria com o arco apontado para a menina, mesmo ela parecendo ser inocente não poderia mais confiar em aparência, apenas no meu instinto, se ela se provasse confiável, abaixaria minha arma e falaria meu nome, se não continuaria ameaçando a menina até conseguir minhas informações.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 2:51 am

Grupo da Fazenda

Neil tomou a iniciativa e, eventualmente, Lillith e Lily passaram a seguí-lo, entrando na floresta seguindo as mesmas direção que Kron e Samanosuke haviam seguido - oeste até encontrar e pedra e então norte. Enquanto caminhavam pela floresta, notavam uma sensação estranha, sentiam como se já tivessem feito aquele caminho antes. Sabiam onde pisar, por onde ir e quando chegaram a pedra, já sabiam exatamente como ela era antes mesmo de olhar pra ela - era como um deja vu muito longo, mas também muito sutil.

Não notaram, mas atravessam a floresta muito rápido justamente por saber exatamente para onde estavam indo. Se tivessem ido devagar teriam notado as árvores que Kron havia derrubado, que agora estava de pé, mas apresentavam claramente sinais de terem sido rasgadas do caminho. Mas nem notaram, pois agora seguiam a norte em velocidade máxima.

Nem percebiam, mas se distanciavam cada vez mais do caminho direto pra torre, pois aquilo lhes vinha naturalmente. Como se algo os puxasse pro caminho certo.

Grupo da Torre

No momento que a Alleria apontou o arco para a garota e começou a esbravejar perguntas, esta caiu de costas ao chão, botando as mãos em frente ao corpo, com lágrimas nos olhos - "Por favor, não me machuque, eu conto tudo! Eu conto! Me chamo Nina, eu faço serviços pra viajantes, o senhor Kron está ajudando meu grupo enfrentando o dragão, eu moro aqui e-e-e-e" - gaguejou, soluçando, se aliviando quando Alleria abaixou o arco e não parecia mais querer a ameaçar - "Esse senhor, ele é o Melchior? Você o matou?" - brotou um sorriso no rosto da garota, ela se levantou, enxugou os olhos e baixou a cabeça, em respeito a Alleria - "Me desculpe me insinuar pro seu namorado, eu não sabia que o senhor Kron tinha uma esposa tão bonita. Obrigado por ter dado um fim nesse velho que nos atormentava. Venha, eu vou te levar até o senhor Kron, a essa altura ele já deve ter dado um fim na besta " - e pegou a mão de Alleria, indicando que pegasse a espada e a guiando devolta até o acampamento, a oeste da torre.

Grupo do Abismo e da Floresta

Um a um, eles foram subindo pela torre até o térreo, cada um recebido de um jeito diferente. Quando Miria veio primeiro muitas garotas se agruparam ao redor dela, algumas a abraçaram e Luca caiu em lágrimas enquanto quase sufocava a irmã. Quando Samanosuke veio, outro amontoados de garotas se colocaram ao redor dele, mas novamente Luca se pendurou no homem, chorando mais ainda, não importava como Samanosuke olhasse para Luca, parecia uma garota dos pés a cabeça, e uma muito bonita, fazendo-o questionar a veracidade do que Miria tinha dito sobre ela. Talvez apenas estivesse tentando sacaneá-lo.

Quando Kron voltou, mais um monte de mulheres, desta vez principalmente as mais velhas. Shysaro e Leonard também tiveram boas recepções, os músculos de Shysaro e suas cicatrizes pareciam realmente agradar aquelas garotas. Leonard também não pareceu receber pouca atenção, era jovem e seus olhos lhe davam um ar exótico, algumas garotas faziam piada de seu vestido comentando que não importava o que ele estava vestindo pois logo estaria pelado de qualquer jeito.

O grupo foi guiado até o acampamento, cobertos de perguntas sobre como foi a derrota do dragão ou sobre suas cicatrizes e habilidades.

Grupo de Todos

Quando o grupo chegou no vilarejo, foi quase ao mesmo tempo que Alleria chegou com Nina e que Neil, Lillith e Lily chegaram ali, sem ter certeza como tinham feito isso. No começo foi tudo uma confusão, Miria queria espancar os 3 que haviam chegado e quase saiu no braço com Neil, que começou a revidar os xingamentos da garota, os dois foram parados Shysaro e Luca antes que se matassem, por sorte.

Levou algum tempo até que todos se explicassem e contassem o que haviam visto e o que tinham passado enquanto tinham ficado separados. Lily prometeu que iria curar o braço de Shysaro, Alleria quis tacar fogo no cabelo de Leonard pra ver se ele realmente não queimava e Kron não entendia porque Nina ficava empurrando Alleria pra cima dele o tempo todo. Mesmo que sem perceber, o grupo estava bastante unido, talvez pelo alívio de todos estarem vivos. Kron foi o que mais estranhou a história do grupo da caverna, olhando para a espada gigante que usava agora e que tinha sido devolvida a ele por Alleria, se perguntando de onde ela tinha vindo então.

Como estava escurecendo o grupo concordou em passar a noite ali, Miria disse que iria ajudá-los e esclarecer tudo a respeito do velho e porque tinha sido uma boa idéia Alleria tê-lo matado.

Caiu a noite e Miria mandou chamar todos para uma fogueira, para conversar. Todos os oito se sentaram junto da garota de cabelos azuis, junto de algumas outras garotas. Luca não estava ali, porém, havia saído junto de outras garotas para o templo, para tentar consertar a katana de Samanosuke. O samurai não se sentia bem desarmado, mas pelo menos Luca havia saído do seu pé, havia oferecido para o samurai um "serviço pela conta da casa" umas 4 vezes, mesmo ele recusando. A partir de Miria, em sentindo horário, estava Samanosuke, Kron, Alleria, Lily, Neil - no lado oposto de Miria, Lillith, Shysaro e Leonard.

A Montanha - Campanha - Página 5 KW9i0rV

Estavam todos mais confortáveis já. Todos que haviam perdido suas roupas ganharam novas que as garotas tinham no acampamento. Miria pegou o mapa que Lily havia encontrado na caverna e, colocando de um jeito que todos pudessem vê-lo, começou a explicar.

"Basicamente, vocês tem duas opções."

A Montanha - Campanha - Página 5 Ht6NE2i

"A primeira é seguir esse caminho. Essa caverna circulada no mapa tem uma espécie de templo dentro e leva pra cidade de Santa. É uma cidade bastante agradável porém tem muitos encrenqueiros, é um ótimo ponto de parada para aventureiros e também o lar do grupo Areneiros, que vocês" - olhou para Lily, Lillith e Alleria, ignorando Neil - "encontram na caverna. Abu, Blueye e Glirc Fireskin são os nomes dos que vocês encontaram, os outros 5 se chamam Angus, Darkpls, Primera Weapon, Shinva e Rafagod" - suspirou, e então continuou - "Eu realmente recomendo que vocês tomem esse caminho, mas não posso obrigá-los. A outra opção é..."

A Montanha - Campanha - Página 5 1HIdrxp

"Vocês seguem nessa direção até achar outra pedra e então nessa. Assim vocês voltam onde estiveram e seguem a esquerda, em direção ao Asilo" - a voz da garota pareceu estremecer - "O Asilo é lar do famoso alfaiate Belchior e também do lendário ferreiro Beziel a Baleia, provavelmente foi o segundo que fez essa espada que você tem, Kron, ao invés daquele velho charlatão. Porém é um local horrível, era antigamente um vilarejo-prisão mas uma maldição a atingiu e todos os presos se transformaram em monstros, matando todos que não haviam se transformado e transformando o local em um inferno. Além disso, a única saída depois dali é o Forte Escama, que pelo que dizem é ainda pior, apesar de eu não saber nada sobre ele... apesar disso" - suspirou - "Não importa o caminho que vocês pegarem, vão ter que passar pelo Asilo pois ele é uma parada obrigatória por qualquer um dos lados, a diferença é que indo por Santa vocês não vão ter que passar pela parte baixa do Asilo, a pior de todas, é onde ficava a cidade" - cruzou os braços, fazendo uma pequena pausa antes de continuar - "O velho Melchior pode ter usado vocês e ser um charlatão, mas ele estava certo que do jeito que vocês estão, não vão sobreviver, não ao Asilo, mas bem" - parecia estar finalizando, pois se ajeitava para sair - "Vocês não precisam decidir agora, mas amanhã antes de sair vocês precisam ter uma resposta para que possamos guiá-los. Uma boa noite a todos, menos uma pessoa" - olhou com o canto do olho para Neil.

E cada um foi guiado até suas respetivas barracas, onde poderiam descansar antes de aos primeiros raios de sol, partirem para continuarem suas jornadas.

48 horas, postem suas reações a todos os acontecimentos se quiserem ou simplesmente indo para suas barracas. Dependendo do que postarem e do quão cedo postarem, um NPC pode aparecer em suas barracas individuais para uma pequena interação com um pequeno bonus de xp ou até itens.

Blues, seu achievement no próximo turno.

por **LK Neil Blaze** Seg maio 13, 2013 3:58 am

Estranhamente, Neil não prestou atenção nisso, mas já sabia como se locomover naquela floresta. Estava com pressa e não se atentava muito aos detalhes, mas sua mente lhe dava uma suave sensação de estar fazendo aquele percurso pela segunda vez. Nem para a torre, de fato, caminhavam. Neil não conseguia compreender isso muito bem e apenas se deixava levar. O caminho fora rápido e fácil, diga-se de passagem.

O pequeno grupo seguiu, agora sobre o comando de Neil, pela floresta até chegar ao acampamento. Para a sua surpresa, deram de encontro com todos os outros cinco membros e os olhos de Neil não ficaram espantados com o que viu, mas sim buscavam uma explicação para tudo aquilo. Afinal, todos tinham de concordar que aquela chegada foi muito estranha. – Mas que caralho é esse, afinal!? – Disse em bom tom para os companheiros relaxando ainda mais ao ver que Alleria estava bem. Não obstante, antes de receber qualquer resposta, uma filha de gnomo veio querer tirar satisfação com Neil. Parecia que seu nome era Miria. Bem, isso não deu muito certo e os dois quase caíram na porrada, o que não aconteceu por muito pouco. O monge o afastou e Neil apenas olhou de canto para aquela garota. – Cada merda que acontece... – Disse resmungando e se afastando.

Quando, por fim, todos estavam reunidos, começaram a contar cada um os seus problemas. O primeiro fora o Monge e o “Deus”. Leonard emanava um fedor insuportável. Sua aparência tinha mudado um pouco, mas pela sensibilidade mágica de Neil, ele sabia que o garoto tinha ficado mais forte. A tal larva ainda estava com eles, o que provou a eficiência da dupla, mesmo custando caro para Shysaro que perdeu uma das mãos. Isso, porém, não era problema com Lily ali. O segundo grupo fora Kron e Samanosuke. Abriu um sorriso de nervosismo e sentiu o corpo arrepiar quando ficou sabendo do dragão. Por um momento pensou na Manticora e refletiu que nem fora uma batalha tão complicada assim... De qualquer forma, o braço do Brutamonte estava uma completa merda; mais uma pessoa para Lily tratar. Por fim, chegou a vez do seu grupo. Neil olhou para todos que esperavam curiosos para saber o resultado e disse-lhes em extrema cara de pau. – Foda-se. Não interessa. Estamos todos intactos, ninguém se feriu e nosso grupo continua sendo o mais forte. – Virou-se e foi indo embora.

O que todos conseguiram notar, contudo, foi quando Neil passou ao lado de Lily. O mesmo tocou em seu ombro, e falou bem baixo, apenas para ela ouvir enquanto passava do seu lado para sair daquela rodinha. “- Obrigado”. Para todos, exceto Lily, não pareceu nada mais do que um breve e veloz cumprimento. Logo, Neil deixou o recinto. Se o grupo quisesse contar de fato o que tinha ocorrido, ficaria por conta deles. Era visível a todos que Neil estava um pouco mudado. Também estava pensativo sobre a morte de Melchior e todos os eventos subsequentes. De qualquer forma, tudo seria explicado por Miria. Pelo jeito, também passariam a noite naquele local. Não era de todo ruim. Conseguiu uma barraca para si, além de um local para um banho. Era reconfortante. Como roupas novas, conseguiu uma calça de coloração negra e uma camiseta branca para usar. Jogou o sobretudo por cima e estava pronto.

Em um dado momento, mais a noite especificamente, todos foram chamados para sentar ao redor da fogueira. Miria já estava lá e com roupas e um penteado diferente. Bonita, até. Pelo sentido da roda estava encarando-à frente a frente. Miria começou a explicação e quando chegou ao primeiro ponto, ignorou Neil. O garoto cerrou os olhos e a raiva o consumiu, mas ainda sim ele conseguiu se controlar e continuou a ouvir a explicação. Os nomes foram rapidamente sendo gravados em sua mente, assim como as demais informações. Antes de Miria terminar, Neil fez um breve comentário – como sempre fazia – para o grupo. – Melhor seguirmos as primeiras indicações. Teremos um lugar para reabastecer aquilo que perdemos e se duvidarmos, juntar mais informações. De qualquer modo, quem vai tomar as decisões são A Ruiva e a Ciborgue. – Por fim, Miria encerrou a explicação e para finalizar de vez, provocou Neil mais uma vez. A diferença foi que dessa vez ele não se segurou.

Atravessou o caminho até a garota e antes de ela se virar, segurou-a pela gola da blusa e a ergueu do solo com facilidade. – VEM CÁ GAROTA, QUAL É O SEU PROBLEMA COMIGO!? – Neil puxou-a com força de tal forma que seus rostos estavam quase que colados. Os olhos vermelhos do bandido rapidamente saíram do castanho escuro para o vermelho, fitando fundo os olhos de Miria. Foi então que ele subitamente a largou. – Tsc, não importa. – Virou-se para o grupo antes de todos se recolherem. – A casa daquele velho maldito ainda está lá. Podemos roubar algumas coisas de valor pra vender na cidade e conseguir dinheiro para melhorar nossos armamentos ou negociar com o ferreiro e o alfaiate quando chegarmos ao Asilo. Podemos passar lá amanhã de manhã. – Dito isso, seguiu para sua barraca e ali, a primeira coisa que fez foi tirar o sobretudo. Queria sentir um pouco do calor, ou até mesmo do frio natural. Ficou apenas com a camiseta.

Passou um tempo deitado, olhando o teto e pensando no trajeto que iriam tomar. Nos contratempos e nos passos que tinha dado com aquele grupo até agora. Afinal, o que estava acontecendo com ele? O que ele podia estar percebendo de diferente em todo aquele local? Difícil saber. Preferiu não pensar muito. Saiu da barraca e foi tomar um ar. Andar e esvaziar a cabeça. Talvez ficar com sono. Na verdade ele não sabia o que fazer.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 4:09 am

Miria

Quando Neil a agarrou e ergeu, Miria lhe deu um golpe coma palma das mãos empurrando-o para trás e obrigando-o a se afastar. Ele também a soltou de qualquer jeito e ela lhe deu alguns xingamentos gratuitos tentando ferir sua masculinidade, antes que ele fosse embora.

Estava tarde, todos já tinham ido para suas barracas quando Miria decidiu sair pra tomar um ar fresco. Começou a caminhar, pensando sobre aquele grupo que havia chegado, era certamente diferente dos outros, havia algo neles.

A Montanha - Campanha - Página 5 CNkRgDI

Pensou em um por um e, quando sua mente chegou em Neil, a garota fechou a cara para si mesma. E pensando no diabo, olhou para frente apenas para se deparar com ele, caminhando também no meio da noite.

Ia resolver aquilo agora mesmo, caminhou na direção dele, aproveitando que estavam longe do resto para gritar - "QUAL SEU PROBLEMA AFINAL?! O QUE FOI AQUILO?" - desta vez foi a garota a agarrar Neil pela camisa. Ele pode notar que ela não tinha altura para erguê-lo, era pelo menos 15 cm mais baixa que ele, o olhava furiosamente nos olhos, esperando uma resposta.

por **LK Neil Blaze** Seg maio 13, 2013 4:23 am

Não prestou atenção à sua frente. Estava olhando o céu estrelado por entre as árvores quando sentiu um puxão em sua camisa. QUE PORRA ERA AQUELA AFINAL? Olhou para baixo e se deparou com Miria segurando a sua camisa. Ergueu a mão para empurra-la, mas antes de concretizar o ato, hesitou e nem ele mesmo gostou. Cerrou os olhos já vermelhos e não fez absolutamente nada. – Tsc, não importa. Faça o que você quiser. – E ficou ali, olhando para Miria. Não fazia sentido brigar agora. Poderiam acordar os outros e todos teriam uma viagem cansativa no dia seguinte.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 4:31 am

Miria

Quando Neil cedeu, Miria acabou o soltando. Ficou um tempo ali encarando ele, sem dizer nada. Ela sabia porque estava ali, não havia levantado por acaso, sabia que ele tinha saído para caminhar, não havia saído de sua cabana para pegar ar fresco, havia saído para ver ele. Algo lhe irritava em Neil, algo que ela sabia o que era, mas não queria admitir. Subitamente, Miria colocou a mão em um dos bolsos atrás de seu shorts e tirou um anel, entregando para Neil - "Pegue isso, você tem um Anel de Sombras, não? Esse aqui é melhor, vai te deixar completamente invisível. Mas é meu, então vê se não morre pois quando você me devolver eu mesma vou te arrebentar até a morte" - e forçando o homem a pegar o anel, saiu sem dizer nada, dando passos lentos. Dizia para si mesma "Peça desculpas", mas as palavras não saiam.

por **LK Neil Blaze** Seg maio 13, 2013 4:46 am

Pensou que ia levar uns bons socos e chutes, mas estava errado. Miria soltou sua camisa e ficou olhando para ele, assim como ele fazia para com ela. O que ela pretendia, com aquilo? Foi então que subitamente meteu a mão no bolso e dele tirou um anel. Fez um breve comentário e Neil ficou surpreso ao saber que ela tinha notado o anel em seu dedo indicador. Sendo praticamente obrigado a pegá-lo, Neil assim o fez e viu Miria ir se afastando lentamente. Isso deixou o bandido bem confuso, virou-se e alcançou a garota, um tanto desconfiado. – Há um minuto você gritou comigo e parecia querer me matar. Agora você me dá um anel e diz que vai me matar quando eu retornar? – Perguntou e ficou olhando, esperando a resposta. – E como você sabia que eu tinha um Anel das Sombras? - Mais uma pergunta. – Isso não faz a porra de nenhum sentido. – Apesar do palavrão, a frase não fora dita de forma ofensiva, apenas de um jeito indignado.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 4:57 am

Miria

A garota se deixou ser virada pelo ombro quando Neil a agarrou, o corpo dela parecia mole como uma gelatina, estava vermelha como um pimentão. Quando falou, o tom de voz saiu gentil ao invés do comum rude - "Me desculpe" - enquanto disse isso, parecia morrer - "Ninguém nunca me tratou como uma igual antes. Sempre me desprezam ou tem medo de mim" - abaixou os olhos - "Não morre, ok? Eu quero te ver de novo." E sem dar tempo para Neil fazer nada, a garota roubou-lhe um rápido beijo, antes de sair correndo em direção ao acampamento rápida como samanosuke.

Neil completou sua interação extra. +150 exp

por **Goldsilver Ironsteel** Seg maio 13, 2013 6:35 am

Shysaro caminhava silencioso e taciturno, absorto em seus próprios pensamentos. Sua boca como de costume fechada, não via necessidade de criar nenhuma interação com qualquer um de seus companheiros. Apenas Ovelha que as vezes obrigava o monge a lhe dar atenção, e em troca recebia um agrado.

Finalmente depois de um certo tempo, o grupo chegou a um acampamento e pra surpresa de todos, os que faltavam logo estavam ali, novamente todos os 8 estavam juntos. Shysaro sorriu em aprovação, então aproximou-se de Neil e sem dizer nenhuma palavra levantou sua mão fechada e exibiu o polegar em sinal de aprovação, depois simplesmente passou a dar atenção a todas aquelas mulheres.

Sempre que uma delas tocava-lhe ou se insinuava para ele, Shysaro as afastava com gentileza e educação usando de poucas palavras. A maior parte do tempo simplesmente ignorou as perguntas sobre suas cicatrizes e injúrias, não gostava de falar sobre suas batalhas, mesmo as que fora vitorioso. Batalhas para Shysaro não eram momentos gloriosos e motivadores de grande orgulho, mas sim o total fracasso da paz e do bom senso. Que os grandes guerreiros que fazem disso a razão de sua vida se ocupem a contar histórias sobre tais feitos. Com esse pensamento o monge pouco a pouco ia livrando-se das garotas dizendo a elas que ouviram melhores histórias das bocas de Kron, Alleria, Samanosuke e os demais.

- Sou apenas um viajante que nada tem além do que carrega em sua mochila. Minhas histórias não são interessantes. - Completava.

Quando finalmente conseguiu um pouco de paz, afastou-se um pouco do grupo e então foi até a orla do acampamento e ali colocou Ovelha no chão, depois deu a larva a grande melancia mas não sem antes retirar uma fatia e algumas sementes para si.

- Ovelha, meu pequeno amigo, cresça forte e viva sua vida longe dos homens. É aqui que nossos caminhos se separam. A trilha que irei seguir é perigosa e não posso me dar ao luxo de arriscar a vida de qualquer criatura inocente. - Deu uma pausa acariciando a criatura. - Mas claro se quiser voltar e ficar com estas moças que vivem aqui, se elas te aceitarem não haverá problemas, parece que Miria já te conhece. Ela é uma pessoa legal. - Sorriu, então se pos de pé.

- Adeus amiguinho. - Depois disso virou-se e saiu andando sem olhar para trás. Shysaro estava novamente só.

Por um momento pensou naquilo tudo, havia arriscado sua vida, entrado em uma caverna perigosa e tudo que restara daquilo fora a perda de um braço e algumas sementes de melancia. Nesse momento dobrou o cotovelo de seu braço esquerdo e tocou o que restara de seu ante braço com a mão direita, nesse momento Shysaro estava tão absorto em seus pensamentos que por um momento se desligou do mundo exterior. Até que quando se deu conta um par de mãos macias tocou seu braço ferido. Shysaro levantou os olhos e viu Lily.

- Isso é horrível. - Disse ela. - Parece que foi a um certo tempo... Desculpe eu... eu não posso te ajudar. - Falou expressando uma profunda tristeza em sua voz e rosto.

- Não se preocupe, eu irei superar isso. Irei treinar mais ainda para suprimir essa falta. - Tanto a voz de Shysaro quanto seu rosto expressavam grande confiança.

- Eu não duvido, mas... mas eu te prometo, eu vou conseguir curar seu braço. - Agora era Lily quem expressava confiança.

Shysaro apenas acentiu com a cabeça e depois foi andando para ver a confusão que se formava no acampamento, parecia que Neil e Miria estavam começando uma briga. Aproximou-se para ver e apenas observou, parecia que iam mesmo resolver aquilo nos punhos. O monge discretamente se posicionou um pouco atrás de Neil, próximo o suficiente para agir no momento certo e isso não demorou a acontecer. Miria avançou sobre o rapaz tentando chutá-lo, o monge rapidamente agiu, com um passo passou a frente de Neil e então chutou o pé de Miria de forma a impedir que este se erguesse para chutar seu amigo, o golpe não machucaria ninguém pois não era um ataque e sim um bloqueio de pé. No mesmo segundo que fez isso Shysaro percebeu Neil levantando seu punho para continuar a briga então impediu seu movimento usando sua mão para segurar o punho fechado do rapaz.

Quando Neil olhou para ele, o monge apenas balançou a cabeça duas vezes de forma negativa e resmungou um "hum hum", em seguida fez um pouco de força com seu corpo em cima de Neil fornado-o a andar alguns passos para trás afastando-se de Miria, por sorte enquanto cuidava de afastar seu amigo, Luca ajudava contendo a moça, a briga estava apartada.

Algumas horas se passaram, todos receberam novas roupas, abrigo e alimento. Shysaro preferiu se vestir com uma camisa de algodão grossa e surrada sem mangas, calças idênticas ao teçido da camisa amarradas por um cordão, nos pés calçou sandálias de madeira. Decidiu por precalção levar uma muda extra de roupas de frio. Devidamente vestidos e alimentados, o grupo foi convocado ao anoitecer à comparecer na fogueira no centro do acampamento. Shysaro atendeu ao chamado e sentou-se pedindo licença aos dois que estavam a seu lado, ouviu com atenção tudo que era dito, como de costume em silêncio sem fazer nenhuma pergunta ou manifestação. Ele havia entendido tudo aquilo e agora sabia muitas verdades sobre o tal de Melchior.

Ao final da reunião, todos foram dispensados e Shysaro se dirigiu até sua barraca onde ficou ali por um tempo arrumando suas coisas para o dia seguinte. Foi quando ouviu passos do lado de fora e vozes. Silencioso saiu para ver o que era e reparou que eram Neil e Miria, não pareciam brigar o que fez Shysaro esboçar um sorriso. Não conseguia ouvir o que falavam mas achou melhor assim, não queria se meter na intimidade dos dois, porém a noite estava maravilhosa e o monge decidiu que iria aproveitá-la com um passeio noturno pelo acampamento. Andando despreocupado Shysaro caminhava respirando o ar fresco da floresta e admirando o céu.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 6:51 am

A Montanha - Campanha - Página 5 6uPLsMY

Melchior

Havia sobrevivido por pouco. Ficou gravemente ferido, mas conseguiu fingir a própria morte. Precisava se vingar: Sua casa havia sido praticamente destruída por um grupo de monstros que entrou nela. Tinha certeza que tinha deixado a porta fechada - tinham sido os garotos, a arqueira havia tentado lhe matar, aquelas putas da floresta deviam ter feilos eles conspirarem contra ele, pensou. Precisava se vingar: Pegou uma adaga envenenada e foi em direção a floresta, sabia quais eram as putas que montavam guarda e suas posições, passaria despercido e começaria matando a líder daquelas vagabundas, Miria. Deveria ter feito isso à muito tempo.

Shysaro caminhava tranquilamente e sem perceber acabou andando demais, se afastando mais do que esperava do acampamento. Ia retornar quando sentiu uma imensa intenção assassina se aproximando. Rapida e silenciosamente, o monge se escondeu em alguns arbustos e se posicionou. Seus olhos se arregalaram ao ver quem vinha.

Segurando uma adaga com lâmina púrpura, o velho Belchior se aproximava tão silenciosamente que mal fazia barulho, além de estar semi-transparente. Se não fossem seus sentidos aguçados e a capacidade de sentir vontade de matar que tinha, nunca teria o detectado, e ninguém mais iria até que fosse tarde demais.

por **Goldsilver Ironsteel** Seg maio 13, 2013 7:06 am

Shysaro apreciava a noite maravilhosa e bela em sua magnitude quando sentiu o ar ficar pesado, era algo terrível que parecia contaminar toda a atmosfera e querer sufocar-lhe. Era uma energia negativa, a aura de um assassino. Tenso, o monge escondeu-se atrás de alguns arbustos e olhou em direção da onde sentia a aura malígna quando viu, silencioso e oculto, Melchio. Imediatamente o monge se lembrou que ao ouvir o nome de Melchior no acampamento, escutou que algumas mulheres comentaram entre si que finalmente aquele demônio nunca mais abusaria delas. Melchior era um vilão, era culpado de abusar aquelas mulheres, era culpado por todos os crimes que fez contra ele e seus amigos, era simplesmente culpado.

Por um momento esses pensamentos fluiram pela mente de Shysaro, e no momento seguinte nada mais fluia além de pura energia. Nenhum pensamento, nenhuma dúvida, apenas uma certeza: Melchior havia encontrado seu karma, e Shysaro era naquele momento uma ferramenta a favor do destino.

O que se seguiu foi algo surpriendente, o som rápido de passos velozes se fez ouvir no chão da floresta acompanhados pelo ruído do estalar de galhos se partindo e mato sendo afastado, o monge corria na noite em direção aquele que merecia o castigo por seus crimes. Quando se aproximou o suficiente a ponto de ser notado por Melchior, a boca do monge se abriu e dela saiu um poderoso grito de ataque.

- HYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!! - O grito saiu, e ao seu som o monge saltou desferindo uma poderosa voadora contra o peito de Melchior. Era o famoso Dragão Voador.

Se o chute acertasse derrubando o velho, Shysaro rapidamente se equilibraria em um só pé e com a perna livre aplicaria um chute duplo, um contra o braço da arma forçando Melchior a soltar sua faca e outro contra um dos joelhos do velho na intenção de quebrá-lo, seriam dois chutes extremamente rápidos que não permitiriam o pé tocar o solo no intervalo entre eles.

Se o ataque inicial do monge desse errado, ele procuraria se defender e contra atacar o velho usando todas as suas técnicas.

Informações:

Spoiler:

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 7:23 am

Melchior

O monge correu na direção do velho, que imediatamente ao vê-lo se colocou em posição, o chute veio e Melchior habilidosamente conseguiu desviá-lo, aplicando então um longo corte na perna de Shysaro com a faca. O homem riu ao aplicar o golpe - "Idiota! Agora o veneno vai te paral-" - a fala do velho foi interrompida por um chute na boca do estômago do velho, que o atirou para trás, o derrubou para trás e o fez soltar a faca - "Impossível o veneno dev- AAAAAAAAARGGH"

A Montanha - Campanha - Página 5 NhkARoc

Mas sua fala foi interrompida quando Shysaro praticamente destruiu os dois joelhos do ferreiro. Parecia furioso e, com um movimento das mãos, criou uma tespestade de chamas, envolvendo Shysaro. O velho pensou que tinha ganhado, quando suas mãos foram quebradas e sua magia se desfez. Olhava para o monge, não acreditava, quando via Shysaro emergindo das chamas que sumiam, em chamas, porém tratando aquilo como se não fosse nada. Melchior não entendia nada - "Monstro! MONSTRO!" - gritou o homem, enquanto Shysaro apagou as chamas em suas roupas que mais pareciam pedras de gelo comparadas com as chamas de Leonard.

por **Goldsilver Ironsteel** Seg maio 13, 2013 7:51 am

O ataque inicial havia fracassado, o velho era habilidoso afinal, mas em combate desarmado, Shysaro era muito melhor. Usando a técnica do chute duplo o monge destruiu os joelhos do velho de tal forma que suas pernas se dobraram para trás. O homem gemeu e gritou em um misto de dor e fúria enquanto caia sentado com as costas apoiadas na árvore ao qual havia sido atirado pela força do primeiro ataque que lhe havia acertado.

Furioso, Melchior ergueu os braços e envolveu o monge em uma tempestade de chamas. Shysaro rapidamente contra atacou aplicando um chute contra a cabeça do velho de forma a fazer essa sentir a força do golpe duas vezes. Primeiro o impácto do pé na face, segundo o impácto da cabeça contra o tronco atrás, um chute poderoso o suficiente para atordoar mas fraco o bastante para não desacordar ou matar. O atordoamento fez o velho perde a concentração de sua magia.

Shysaro aproveitou o momento e então agarrou os dois punhos do velho e torceu suas mãos para trás produzindo um som caracteríscito de ossos e tendões se partindo. Todas as lesões, tanto nos joelhos quando na mão direita não eram permanentes, com cuidados médicos ele voltaria a andar e poder usar a mão direita com poucas sequelas, mas o mesmo não podia ser dito do braço esquerdo.

Shysaro torcera a mão esquerda do velho a tal ponto que todo os ligamentos de tendões e nervos foram partidos, sem cura mágica seria impossível restaurar aquilo. Em seguida aproveitando que seu oponente estava dominado, Shysaro apagou os resquícios de chamas em seu corpo e então olhou para o velho mais uma vez, seu rosto não exibia fúria mas sim frieza.

- Eu respirei a morte e fui tocado pelas chamas de um deus, o que pode você fazer com seu veneno e seu fogo fraco? - Em seguida o monge segurou o braço esquerdo de Melchior forçando-o a se deitar no chão com o braço estendido, depois deu um pequeno salto e caiu com o joelho em cima do ante braço, o ataque esmigalhou os olhos e terminou de destruir as ligações restantes.

- Eu sou apenas o começo do seu karma. - Falou se levantando. Em seguida pegou a adaga do velho e espetou-a levemente nele tomando cuidado para não causar uma ferida séria ou injetar muito veneno, desejava apenas vê-lo paralisado a ponto de não conseguir mais usar magias.

Com Melchior dominado, Shysaro o agarrou pela gola da camisa e o arrastou até a fogueira central do acampamento. Ali deu um poderoso grito com a itenção de acordar a todos. Quando finalmente recebeu atenção e se viu cercado por uma multidão de mulheres e provavelmente por seus companheiros, Shysaro ergueu a adaga de Melchior no ar e falou.

- Esse monstro pretendia matar e trazer desgraça mais uma vez a todos aqui presentes, com esta adaga envenenada e... - Deu uma pausa, agachou-se e tirou-lhe o anel para em seguida jogar no chão. - ...com este anel. - Depois disso fez mais uma pausa então deslizou seus olhos por todos ali e falou novamente após alguns segundos.

Ele podia sentir o ódio ao seu redor e junto com ele novas intenções assassinas surgindo e unindo-se como uma massa.

- Não temam, pois ele é vítima de seu próprio veneno que agora o paralisa e não o permite se quer mover a lingua para falar. Seus braços e pernas estão quebrados. - Então virou-se para Melchior, acachou-se ao seu lado e falou em seu ouvido. - Por muito tempo você abusou dos corpos destas mulheres contra a vontade delas, hoje elas abusarão do seu corpo contra a sua vontade. Assim como em noites passadas você as calava não deixando-as gritar, aqui você receberá tudo o que lhe devem sem poder esboçar nada mais que gemidos. - Depois de falar essas palavras em alto e bom som, levantou-se e abriu calmamente seu caminho por entre a multidão, mas antes de finalmente sair falou uma ultima frase. - Virei aqui pela manhã para cuidar do que restar de você.

O monge não ficou para ver a reação das mulheres e dos demais, apenas voltou para sua barraca afim de cuidar de seu corte, depois limpou-se e finalmente se colocou para dormir caso fosse possível. Pela manhã ao acordar a primeira atitude de Shysaro seria dar um enterro a Melchior cremando seu corpo e realizando uma pequena oração ao deus da justiça para que fizesse um julgamento justo a este homem em sua morte.

por Armadura Mir Seg maio 13, 2013 8:02 am

Melchior

Melchior nada pode fazer, a não ser agonizar por dentro. O veneno impedia apenas que se movesse, mas não o impedia de sentir dor. O grito que havia dado quando seu braço havia se esmigalhado foi o suficiente para já chamar a atenção do acampamento, mas não foi necessário mais nada, pois o próprio monge o levou para este.

As mulheres pareciam imensamente satisfeitas com aquilo. Uma delas logo se tratou de pegar o velho e arrastá-lo, Shysaro pôde escutar uma delas dizer "pega a vassoura, eu vou arrumar uma barata e algo pra manter aberto". Ia voltando para sua cabana, quando uma garota de cabelos longos e pretos e olhos verdes o parou - "Você está ferido, por favor, venha para minha barraca. Eu vou tratar seus ferimentos e lhe dar roupas novas. O que você fez por nós foi um grande serviço, me deixe recompensá-lo." - mesmo que Shysaro negasse, a mulher o forçaria, arrastando-o até sua barraca onde guardava algumas mudas de roupas e curativos. Caso mesmo no final ele recusasse seus "serviços" a todo custo, ela lhe obrigaria a aceitar ao menos uma massagem.

Shysaro derrotou o velho +70xp
Completou sua miniquest +150xp

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