A Montanha - Campanha

por Armadura Mir Qui Abr 04, 2013 11:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A Montanha - Campanha

Aqui no tópico raiz que aparece em todas as páginas, vou deixar mais vazio. Aqui vou colocar um log do progresso do grupo, sempre que vocês fizerem algo notável, ganharem um nível ou derrotarem um boss, vai ser marcado aqui. Além disso, vão ter alguns achievements que vão render alguns pontinhos extras, que também vão aparecer aqui quando alguém completar.

Eu ia deixar todas as fichas aqui em spoiler, mas aparentemente o forum buga, então criei um forum free rapidinho, aberto pra ver e fechado pro resto, só pra guardar as fichas.
FICHAS

Todas as fichas estão praticamente prontas, falta só a Aria(Ree) corrigir uma magiazinha já combinada e o Leonard(Kaien) adicionar as que faltaram para ele.

Achievements

Headshot acidental
Matar alguém com tiro de projétil na cabeça, acidentalmente.
10 de XP para todos do grupo Liberado por: Alleria

História Escatológica
Se envolver com merda, de algum jeito.
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Neil

Leeroy Jenkins
Correr na direção de um oponente para atacar, sem escudo e sem nenhum plano em mente fora: "atacar até que o inimigo pare de se mover".
5% de bonus na XP no próximo boss Liberado por: Kron

Pela União dos Seus Poderes
Três personagens diferentes usam exatamente o mesmo item no mesmo turno, sendo os posts dos 3 seguidos.
1 PA e 1 PE para todos do grupo. Liberado por: Lillith, Aria, Neil

Ancient Lizard Boss
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Alleria, Kron, Lily e Samanosuke

A Volta do Que Não Foi
Ficar com menos 2% de vida e sobreviver.
Item especial para o que realizou a façanha. Liberado por: Neil

Albino Werebeast
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o segundo boss, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Neil e Lillith

Watermelon Guardian
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o primeiro boss extra, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Leonard

O que o coração não vê, geralmente te mata
Causar, no mesmo aliado, em menos de 1 dia em jogo mais dano do que o seu próprio HP.
Algo ruim pode acontecer com o personagem eventualmente, nada mortal, porém. Liberado por: Leonard

Armor-Piercing Slap
Apanhar de um próprio companheiro por ter dito algo ofensivo, ou que atingiu direta ou indiretamente os companheiros que deram o tapa. Não precisa ser necessáriamente um tapa, mas a situação precisa encaixar no trope.
+2 PE para os envolvidos. Liberado por: Alleria, Lily e Neil

Barney Dinosaur
Prêmio especial para aqueles que se destacaram na luta contra o boss pokemon, seja causando dano ou garantindo a sobrevivência do grupo.
50%+ na exp do boss, para aqueles que liberaram o achievement. Liberado por: Kron

Tem linguiça nessa farofa
Prêmio especial para aquele que caiu na armadilha mais cruel.
Item especial. Liberado por: Samanosuke

por **Goldsilver Ironsteel** Dom maio 19, 2013 4:52 pm

Stickerbrush Symphony

- Shysaro... Shysaro... - Chamava a voz masculina que parecia pertencer a um ancião. - Shysaro, desperte. - Ordenava.

- Mestre? Mestre é você? Mestre Raiden? - Questionava Shysaro imerso nas trevas.

- Shysaro eu não lhe treinei para cair sem lutar. Por acaso se esqueceu de tudo que lhe ensinei?

- Mestre, o oponente é muito poderoso e meu corpo, meu corpo é fraco, não consigo suporta.

- Seu corpo, sua mente, suas técnicas e sua força são fracas. Mas a coisa mais importante em você não é. Seu espírito Shysaro, seu espírito é forte.

- Mas... do que adianta ter um espírito forte se o conjunto não está em harmonia?

- Exatamente. Vamos Shysaro, levante-se, entre em harmonia, liberte-se das dúvidas e de conceitos como o bem e o mal. Se você deseja ser forte precisa primeiro começar a fazer o que acha certo independente disso ser bom ou ruim.

- Como farei isso? Me ensine.

- Levante-se Shysaro e exploda o seu chi, faça o poder de sua alma dominar seu corpo e sua luz irradiar como uma estrela.

Shysaro abriu seus olhos apenas para ver os primeiros raios de sol invadindo as frestas da janela do quarto onde estava, sentia-se estranhamente cansado. Parou por alguns momentos sentado em sua cama tentando entender o sonho que teve. Será que seu mestre estava tentando lhe enviar uma mensagem? De alguma forma Shysaro entendia que sim e essa certeza fez surgir nele uma necessidade de se por a prova, de aprimorar-se.

Minutos depois o monge encontrava-se fora da barraca, devidamente vestido e de mochila nas costas. Havia sido o primeiro a acordar e um a um viu os membros de seu grupo surgirem logo depois. Assim que se reuniram, Miria apareceu lhes perguntando que destino tomariam, normalmente nesta situação Shysaro se manteria calado e apenas seguiria o que os líderes decidissem. Mas desta vez surpriendentemente ele tomou a dianteira e iniciou a discussão.

- Sei que muitos de vocês pensam em ir para Santa, é o caminho mais seguro e o lugar onde podemos conseguir equipamentos, mas existe um pequeno problema, nós não temos muito dinheiro e equipamentos bons custam caro. - O monge deu uma pausa, olhou para todos do grupo e então continuou. - Se o Asilo é inevitável, acho que devemos ir direto para ele, todos nós aqui somos aventureiros experientes e chegamos até aqui usando nossos talentos. Como eu havia dito anteriormente, os desafios que enfrentamos e vencemos nos tornaram mais fortes, eu posso ter perdido um braço mas sou mais forte agora do que antes. Além disso, Miria disse que nessa região mora o ferreiro que forjou a espada do Kron, pode ser que ele nos ajude a conseguir os equipamentos que tanto precisamos.

Nesse momento o monge esboçou um sorriso simpático.

- Acho que... De qualquer forma podemos confiar uns nos outros para superar qualquer obstáculo, não é mesmo? Contem comigo. - Então estendeu seu único braço para frente, a mão aberta com a palma para baixo esperando que os outros fizessem o mesmo.

- "Mestre, você me pediu para expandir meu espírito. Esse é o primeiro passo, transmitirei toda a confiança que puder a meus companheiros." - Pensou Shysaro.

por **Bluesday** Dom maio 19, 2013 5:45 pm

" Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa, Falta alguma coisa... "

— AAAHHHHHHHH!! — O samurai acordava no final da madrugada gritando. Havia tido um pesadelo e uma voz constante dizendo " Falta alguma coisa " — Por mil demônios, o que foi isso?

Samanosuke estava ofegante e com o coração disparado, a adrenalina percorria fervorosamente em seu corpo. Ficou na barraca meditando aquela frase por uns dez minutos até que decidiu sair da mesma com sua espada e foi para dentro da floresta se acalmar em meio o clima fresco que a natureza oferecia. Lá ele testou sua espada até o sol aparecer e aquecer seu corpo novamente.

" Já é manhã... Acho que está na hora de retornar. "

O espadachim voltava para o acampamento e via todos se levantando e se arrumando. Precisava ele também fazer o mesmo e foi até sua barraca pegar sua calça de viajem e rapidamente ir tomar um banho. Quando terminou foi se arrumar e logo se reuniu com todos do grupo. Era hora de decidir por qual caminho deveriam seguir. Santa ou Asilo. Um parecia extremamente simples e outro extremamente perigoso. Era um pouco obvio a decisão, Santa com certeza, entretanto, o samurai lembrou de algo que seu mestre disse uma vez...

" A vida de um samurai nunca terá um caminho fácil. Encare suas adversidades o quanto antes para poder voltar a sua paz. "

Samanosuke compreendeu aquilo naquele momento e se decidiu após ouvir o monge por um breve momento até ele fazer um intervalo em suas palavras, dando tempo do samurai dizer as dele e fazer o que pretendia.

— Irei pelo Asilo. E Miria, diga para Luca que sempre será meu companheiro. Queria poder dizer pessoal isso para Luca novamente, mas não encontrei Luca hoje. Ficarei agradecido se fizer isso por mim.

O samurai após terminar de falar se sentou com a coluna completamente ereta e com as pernas e os braços cruzados, ficou de olhos fechados apenas meditando o que iria fazer, decidindo seguir pelo Asilo com ou sem o grupo para enfrentar sua adversidade e retornar a sua paz momentânea. No entanto, esperou por seus aliados para saber a decisão deles.

por Sassa Seg maio 20, 2013 3:08 pm

O poder daquele monstro era enorme, Lilith sentia a pele de seu corpo ser retalhada, mas apenas isso, o golpe não chegou a afeta-la mais que que superficialmente. Resistiu tão bem que ao olhar em volta, tudo parecia ter sido arrastado e devastado, mas atrás de si, tanto seus companheiros, como o próprio solo pareciam intactos. Ofegante, mas ainda em plenas condições de continuar, a garota ouviu o conselho de Shysaroe apenas lhe agradeceu brevemente, para então continuar em sua posição de assegurar a segurança de Lily. Quando a garota foi em direção a Kron, Lilith a seguiu, sempre de olho nos monstros e também no mestre pokemon.

Viu Shysaro tentar acalmar o homem enquanto os outros ainda apanhavam absurdamente, temia pela sobrevivência de muitos, principalmente Shysaro, que agora arriscava sua vida tentando distrair o mestre. Ouviu Lily falar algo, mas no momento de distração o homem vinha em nossa direção, mas as cenas a seguir foram estranhas, Neil surgiu invisível para ataca-lo e por algum motivo, o mestre pokemon parecia ter medo dele. Lily se aproveitou disso para tentar uma ultima coisa, mas também não deu certo. O dragão vermelho sumiu e então os outros dois começaram um ataque em conjunto. Primeiro a grande onda que varreu todos a distancia e depois um trovão fortíssimo que levou a todos, Lilith só teve tempo de sentir o choque súbito em todo corpo e depois desfalecer enquanto perdia os sentidos.

[...]

Lilith acordou assustada, suava frio e ofegava, mais uma vez ela não entendia como era possível e nem o porque, havia tido um pesadelo mas não se lembrava do que era. Ficou alguns segundos tentando se acalmar, até finalmente se juntar aos outros de manhã, era a hora de decidir para onde iriam. Ouviu as palavras de Neil e com elas a visão que tivera na visão da noite anterior vieram a sua mente de novo. "Santa = Death? Não devemos ir para la..." - Concordo com Shysaro, acho que devemos ir para o Asylo... Algo me diz que ir para Santa não é uma boa ideia no momento. - Lilith sentia que deveria contar a seus amigos a visão que tivera, mas temia represálias da parte deles, então decidiu esperar até o momento de partir para conversar em particular com um deles, aquele que ela julgava ser o mais sensato do grupo e que certamente a ouviria sem repreende-la. Aceitando ao gesto de companheirismo do monge, Lilith também estendeu sua mão e a colocou junto dos demais.

por Tibi Seg maio 20, 2013 9:04 pm

Despertar de um pesadelo

[...]

Foi então que subitamente despertei do meu sonho, estava suada e minha respiração ofegante, olhei rapidamente ao meu redor e vi que estava na tenda, tudo normal e quieto pois ainda estava de noite. Respirei fundo por alguns instantes e fui enxugar o rosto do suor apenas para descobrir que havia machucado minha mão durante o sono, provavelmente porque havia apertado-a com força demais e machucado a pele, agora além do suor estava suja de sangue. Peguei minhas roupas e fui me limpar no lago próximo às tendas, após o banho o sol já começava a nascer, voltei rapidamente para meus aposentos e peguei o restante das minhas coisas.

Quando sai da tenda o grupo já estava reunido em um círculo, Miria junto, me aproximei e, obviamente, eles estavam decidindo qual caminho iriamos pegar ~Que estranho, tinha quase certeza que já tínhamos discutido isso antes...~ Como em um déjà vu aquela sensação me corroía por dentro, sabia que íamos tomar o caminho para Santa mas via, aos poucos, cada um dos membros concordando em irmos direto para o Asilo.

-É, talvez seja melhor irmos direto para lá mesmo... -Automaticamente confirmava o que os outros membros diziam, me deixando até mesmo espantada com aquele ato, como e porque havia concordado com aquela ideia maluca de seguirmos diretamente para o Asilo? E Santa, a cidade que era pacífica e não encontraríamos nenhum problema? Por mais estranho que parecesse no interior da minha alma sentia que estava fazendo o certo em concordar com o restante do grupo, mesmo sem saber os motivos. Fiquei quieta ali, apenas observando os outros e me indagando sobre minhas escolhas ~Mas o que está acontecendo aqui? Isso é loucura!

Ao final, estendi a mão ao centro do círculo e a coloquei sobre a do monge apenas para não deixá-lo sozinho -É bom saber que você fala. -Sorria em direção ao homem para ele entender que estava apenas brincando com ele.

por **LK Neil Blaze** Seg maio 20, 2013 10:12 pm

Neil dormiu tranquilamente. Estava acordado fazia dois dias e sem uma trégua. Para ele não tinha sido o suficiente, mas isso não era de sua escolha... Os primeiros raios de sol passaram por entre as nuvens atingindo sua barraca. Ergueu-se preguiçosamente e saiu da sua tenda para se lavar, “escovar” os dentes e se preparar. Certamente não teriam tanto tempo para fazer essas pequenas coisas depois que partissem. Arrumou-se tranquilamente e por fim, saiu de sua tenda enchendo os pulmões de ar. Era um novo dia. O mesmo novo dia.

As garotas do acampamento estavam com pressa. Andavam pra lá e pra cá, enquanto Neil soltava alguns bocejos longos. Surpreendeu-se quando uma delas lhe entregou uma adaga. Dizia que tinha um veneno poderoso e que Neil deveria fazer um bom uso. Olhando atentamente, cada uma ganhou algo – ou supostamente deveria ganhar. Neil também percebeu que, diferentemente dos outros rapazes, as garotas não se jogavam pra cima dele. Não lhe fazia falta, mas era algo bem curioso... E talvez a explicação fosse uma pessoa. Pessoa que lhe abraçou subitamente. Miria.

Neil sentiu o abraço apertado e abriu um leve sorriso, retribuindo o mesmo. Ficou surpreso quando ela lhe chamou pelo nome e até mesmo sem ação... Iria perguntar como ela sabia, mas no fim, acabou se afastando para falar com algumas outras garotas. Neil então ergueu o braço chamando todos do grupo e quando se aproximaram, começou a coçar a nuca em uma apresentação preguiçosa. – Bem... Analisando os caminhos, é melhor irmos pelo Asilo. Nossos armamentos não estão fortes o suficiente e precisamos nos equipar melhor se quisermos ter alguma chance de vitória. Nessa cidade existe um ferreiro que pode nos ajudar. Não podemos ficar dependentes da Garota de Cabelo Rosa, até porque ela não estará conosco o tempo todo. – Deu uma leve respirada e pareceu lembra-se de algo. Foi até Lily e pediu o mapa. – Ontem eu notei uma coisa, mas acabei esquecendo quando avancei em cima da Garota de Cabelo Azul. – Apontou para os rabiscos no lado esquerdo e direito do papel e disse. - Aqui está escrito Danger e aqui Death, tá vendo? O local que está escrito Danger foi onde o Brutamonte e o Samurai venceram o Dragão. Death... Bem, é o nosso destino. – Aquilo lhe pareceu natural. Até mesmo bocejou.

Andou até Lily novamente lhe entregando o mapa e por fim, disse-lhes. –Vamos logo com isso. – Falou naturalmente e virou-se, no exato momento que Miria chegou. E bem, Neil não olhou exatamente para Miria e sim para aquele decote bem chamativo que estava na sua frente com uma amostra generosa do que ele poderia ganhar se voltasse vivo. Abriu um sorriso malicioso no canto do rosto e por fim, encarou seus olhos. Foco. Foco. Foco. Respondeu para Miria. – Não sei, a Ruiva e a Ciborgue vão definir, mas prefiro ir pelo Asilo. – Neil não era um líder, mas participava ativamente das decisões do grupo dando duas opiniões.

Após as respostas, enquanto o grupo fazia os últimos preparativos, Neil afastou-se um pouco e fora até Miria. Colocou as mãos no bolso, um tanto sem jeito. O garoto também não sabia lhe dar muito bem com aquilo. – Eu prometo que não vou morrer. Também quero te ver de novo. – E então fora a vez de Neil. Calmamente ele retirou as mãos do bolso e seguro o rosto de Miria, lhe dando um beijo um tanto mais demorado que o do dia anterior. Por fim, afastou-se, sorriu e voltou para o grupo.

por **Frist** Ter maio 21, 2013 7:47 pm

Ein?!

Fúria de novo, esmagamento, ossos se partindo, grito, uma menina morta por um homem atoa, morto… morto.. vou te... – Aahn...?!- Pisquei e esfreguei os olhos, olhei para os lados, para meu companheiros, acho que dormi acordado e sonhei, devo ter exagerado na bebida ontem...

Estávamos ali com Miria e eu esperava todos resolverem o caminha a seguir, mas algo dentro de mim não gostava da ideia de ir para Santa, ao mesmo tempo que me sentia estranho, bravo, não sabia dizer, da possibilidade de ir para aquele lugar. – Asilo... - concordava quando falavam dizendo e balançando a cabeça, adoraria restaurar minha armadura, ou até mesmo completa-la, concordava com o garoto medroso e com os outros.

- Bem vamos então, quero ficar mais forte e para isso precisamos estar na face do perigo rir dela, dar-lhe umas palmadas na bunda e... bem enfrentar a morte é algo que faremos com certeza HAAHAHAHAHA- Dava minha risada de sempre e estava apto para a viagem e fazendo o mesmo gesto do monge, carregaria oque fosse preciso e sempre com minha "pequena" nas costas.

por **Kaien S** Qua maio 22, 2013 12:34 am

Leonard fora cortado, e totalmente ferido. Tudo fora muito rápido para ele entender, em questão de minutos todos estavam caidos, e uma onda engolira o local junto com Leonard, seguido de milhares de raios que finalizaram o grupo inteiro.

O dia havia começado, não havia dormido bem.. nem sabia se tinha dormido direito, caso tivesse fora poucos minutos, talvez cinco? não sabia ao certo, de qualquer modo queimou os olhos para acordar e então se levantou, não queria mas era obrigado e então seguiu para fora de sua barraca. Todos estavam juntos, Leonard ficou quieto e apenas disse:
-Algo me diz, que o Asilo é o lugar onde devemos estar. Leonard ficava quieto sobre isso, mas estava preucupado com que algo acontecesse as pessoas ali no templo.

por Violet Lamiroir Qua maio 22, 2013 6:48 am

Acordava com o barulho das pessoas lá fora. Lily levantou, ainda sonolenta e espiou para fora de sua barraca, certificando-se de que ninguém iria tentar acordá-la. Rapidamente achou suas roupas em sua bolsa bagunçada - normalmente, demoraria bem mais procurando a roupa certa - e se trocou. Estava incomodada com um sonho que tivera no meio da noite, envolvendo água e eletricidade. Ainda pensando nisso, saiu em direção ao grupo que se amontoava no centro das tendas. Miraculosamente, não tropeçou em nada, nem esbarrou em ninguém.

Ouviu a conversa a partir da metade, e concordava com todos ali. Mas... por quê? Por que sentia que era melhor se arriscar no desconhecido do que ir à pacífica Santa? Por que não sentia vontade de se opor, como se seus companheiros nunca estivessem tão certos de algo antes? Sua curiosidade para encontrar o Asilo era enorme, e a falta de vontade de rumar para Santa contribuía para que Lily não se opusesse a nada daquilo.

- Esse Asilo não deve ser tão ruim assim. Quer dizer, ainda não sabemos o que tem lá.

Se despediu das garotas com uma enorme sensação de já ter se despedido antes.

por Armadura Mir Qua maio 22, 2013 11:37 am

Miria balançou a cabeça, parecia decepcionada, mas não surpresa - suspirou e olhou para Nina que a deu um olhar de "eu avisei". Chamou de volta aqueles que estava indo embora com um sinal e então voltou a falar - "Bem, eu achei que vocês fossem ir pra Santa, mas também não descartei a possibilidade de vocês quererem ir pro Asilo, é uma escolha normal afinal é um caminho mais curto e vocês vão ter que passar por lá de qualquer forma... Como disse um aventureiro que passou aqui uma vez" - Miria tentou engrossar um pouco a voz e imitar um sotaque - "Me aventurar é a minha vida, eu estou pronto pro pior" - riu de si mesma um pouquinho sabendo que aquilo tinha sido um pouco ridículo - "Enfim, se o grupo de patetas pretende mesmo ir por lá, fiquem sabendo que do jeito que estão vão todos morrer, mas eu já estive no Asilo e sei algumas coisas que podem ajudar" - chamou o grupo para uma mesa e pegou alguns objetos pequenos pra representar cada um do grupo.

"Seguinte, vocês vão precisar se dividir em 2 grupos. Um grupo grande como o de vocês só vai chamar atenção demais e vocês não podem vencer em números. Vocês precisam se deslocar de modo rápido e nunca ficar muito tempo parados ou vão ser cercados. Pelo pouco que sei das habilidades de vocês, eu bolei um plano ontem a noite para caso vocês tivessem decidido ir para o Asilo" - suspirou - "Vocês precisam, primeiro, de uma pessoa capaz de causar um grande dano massivo e sem se aproximar demais dos oponentes. Praticamente tudo lá tem sensibilidade a fogo e a cura, poções funcionam bem, mas vocês vão precisar delas para si mesmos. Ou seja, Leonard e Lily, cada um em um grupo" - separou alguns dos objetos - "Vocês também precisam de alguém que tenha uma ótima agilidade e percepção, alguém capaz de se mover muito rapidamente, causar dano e se afastar... ou alguém capaz de matar a distância. Samanosuke e Alleria, cada um em um grupo" - "Além disso, vocês precisam de alguém capaz de agir sorrateiramente, de finalizar inimigos rapidamente e sem fazer qualquer tipo de barulho ou chamar atenção. Alguém para limpar sem usar projéteis ou coisas brilhantes. Ni e Shysaro, cada um em um grupo." - com "Ni", todos entenderam que ela se referia ao garoto sem nome, a maioria simplesmente ignorou ou pensou que fosse algum apelido carinhoso bobo, visto o comportamento dos dois - "E finalmente, algum tipo de combatente físico com uma boa força física pra caso seja necessário enfrentar algum oponente grande, Kron e Lillith" - terminou de separar os feijões se botões, então finalmente formando grupos com eles - "Alleria, Lily e Lillith parece que já tem experiência em trabalhar juntas, então eu acho que devem ficar no mesmo grupo. O mesmo para Kron e Samanosuke. Por outro lado, o Monge e o Garoto de fogo parecem não se darem muito bem trabalhando juntos, deveriam ficar separados. Seguindo essa lógica... o grupo fica ssim:

Grupo 1:
Leonard, Samanosuke, Neil e Kron

Grupo 2:
Lily, Alleria, Shysaro e Lillith.

Miria deu um longo suspirou, viu que os grupos já se olhavam entre si, queria que aquele momento em que estavam ali e não tinham ido ainda durasse para sempre. Finalmente ergueu os olhos e voltou a falar, pegiu o mapa de Lillith e começou a rabiscá-lo.

Bem, primeiro. O que vocês estão vendo aqui no mapa é apenas um pedaço dele conhecido como "Jardim". O Asilo inteiro, em si, é mais ou menos desse tamanho.

A Montanha - Campanha - Página 7 ZupG0m5

Seguindo por esse caminho, vocês vão encontrar canais de esgoto suspensos que conectam o Asilo e o Forte.

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Vocês devem entrar nele e seguir para a esquerda, pelos esgostos. Depois de algum tempo eventualmente vocês irão sair no Jardim.

A Montanha - Campanha - Página 7 OaEeENo

O Jardim não vai dar muitos problemas, desde que vocês não entrem nas casas, vão ficar bem. É aqui que vocês devem seguir caminhos separados. Um grupo irá em direção à catedral e o outro irá em direção as prisões.

A Montanha - Campanha - Página 7 Qjeg7bD

A partir dali, não tem mais como eu especificar de modo perfeito. Tomem muito cuidado, ambos os lugares são muito perigosos e se me perguntassem qual deles é mais, eu não saberia dizer. Belchior, irmão do Melchior, é um ótimo alfaiate e vive na catedral, ele talvez possa ajudar vocês: Não se preocupem que ele não é como o irmão. Eu acho que as habilidades dele vão ser mais úteis para o Grupo 2, onde a maioria de vocês são combatentes de armadura leve. Na prisão, vive o Baleia, ele pode conseguir equipamentos melhores para o grupo 1 e acho que ficaria feliz de ver a espada dele de volta. Então, capitulando, Podemos dividir o Asilo inteiro em várias partes:

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O Jardim.

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1. A Cathedral
2. A Prisão

A Montanha - Campanha - Página 7 NjnrgQI

E finalmente, quando vocês atravessarem os dois lugares, vão chegar a um ponto onde é ótimo para vocês se encontrarem, nos arquivos. Vocês vão reconhecer o local ao chegarem aqui pois é totalmente diferente do resto, tem aqueles pedaços de papel amontoados cheio de rabiscos chamados livros. Seguindo por ali, vocês finalmente vão chegar a parte alta do Asilo:

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Aqui eu já não sei de mais nada. Mas pensando na posição de Santa e do forte, eu imagino que vocês possam escolher se querem seguir pra Santa

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Ou se querer ir direto pro Forte.

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Bem. É isso" - suspirou. Apagando os rabiscos que tinha feito e entregando o mapa de volta para Lillith. Olhou para o grupo com um pouco de tristeza, e então correu até Neil para lhe dar um abraço na frente de todos. Não falou nada para ele, mas quando o soltou, olhou para Kron, Leonard e Samanosuke com olhar suplicante - "Por favor, tomem cuidado."

E depois de alguns adeus, o grupo finalmente partiu. Seguiram o caminho indicado pela floresta, atravessando-a sem problemas dessa vez. Lily quase ficou presa na areia movediça que Shysaro avia ficado preso, mas Alleria a salvou bem a tempo. Sentiram-se um pouco nostalgicos quando chegaram ao mesmo lugar que haviam acampado. Continuando, desta vez pegaram o caminho da esquerda.

A estrada era torta e estreita para um grupo tão grande, porém era mais amigável que a da direita. Plantas e grama cresciam por ela e a aparência de sujo não era presente. As grandes rochas a esquerda até pareciam bonitas, em meio aquela paisagem. Em um certo momento, a névoa começou a se dissipar. Todos do grupo ficaram de queixo caído com o que viam, exceto Kron e Samanosuke, já haviam visto aquilo antes.

O Forte Escama era simplesmente gigantesco. A construção era tão alta e seus tijolos tão grandes que parecia algo feito para abrigar gigantes do tamanho do montanhas. O grupo olhou para cima procurando o fim dela, mas era tão alta que atravessava a névoa. Encaram o forte e o forte parecia os encarar de volta, como se tentasse os esmagar com a sua presença.

Após continuarem um pouco, finalmente puderam ver em meio a névoa os canais de esgoto, que eram tão grandes quanto o próprio forte, daria para atravesar um casal de elefantes dentro dele, provavelmente.

A Montanha - Campanha - Página 7 UHJXFBq

Continuaram pelo caminho, seguindo até algumas escadas que se erguiam até a entrada dos esgostos. Notaram porém que os desgraus eram grandes e altos, parecia não serem feitos para pessoas mas para algo com pelo menos 4 vezes o tamanho de uma pessoa. Não tiveram nenhum problema para subir por eles, mas quando chegaram ao topo, viram que teriam outro problema. O que parecia ser a única entrada para os esgostos - uma porta a esquerda do grupo - era completamente feita de metal e parecia muito bem trancada.

48 horas

por **Goldsilver Ironsteel** Qui maio 23, 2013 9:55 am

OFF: Todas as ações citadas aqui foram combinadas por skype.

Shysaro ouviu todas as explicações de Miria com atenção sem dar importância aos maneirismos e comentários que não lhe eram de sua ossada. Quando o grupo finalmente se colocou a viajar, o monge seguiu em silêncio. Enquanto sua mente e sua alma eram um exemplo de paz e tranquilidade, ao seu redor Shysaro sentia uma aflição, um temor contido no coração de todos os seus companheiros.

A noite havia sido maravilhosamente revigorante para ele e o sonho que teve com seu mestre, apesar de estranho havia sido agradável. Mas de alguma forma existia algo por trás daquilo tudo que Shysaro não conseguia entender, sentia que alguém ali, um dos seus 7 companheiros desejava falar algo com ele, sentia essa pessoa passar por uma aflição maior do que a de todos os outros. Refletiu um pouco concentrando-se em sua percepção e notou que era Lillith quem passava por tamanho estress.

Decidiu então dar uma chance a ela de se aproximar para conversar se assim desejasse. Discretamente Shysaro diminuiu o ritmo de seus passos de forma a ficar alguns metros do restante do grupo, distância suficiente para estar próximo sem ser ouvido ao tom de uma conversa normal. Não foi com surpresa que ele viu a estranha mulher imitar suas atitudes logo depois. Quando ela estava próxima a ele a ponto de andar lado a lado, o monge permaneceu calado, era melhor que ela começasse o diálogo quando se sentisse segura.

Sassa escreveu:Lilith ainda estava angustiada pela visão que tivera na noite aterior ao falar com Miria, e ainda mais intrigada com o rumo que estavam tomando. Por que de repente decidir ir pelo caminho mais perigoso? Tudo isso ainda era um mistério para a cyborgue, assim como tudo que vinha acontecendo com ela desde que subira a montanha. Desejava desabafar com alguém, sabia que poderia confiar em seu grupo, mas não sabia o quanto. De todos, tinha ideia de apenas duas pessoas que talvez a ouvissem sem repreende-la, Shysaro ou Alleria. Mas a cyborgue também sabia de lutas passadas, o quanto a companheira era emotiva e se deixava levar por momentos, então aproveitou que ficaria no mesmo grupo que o monge, para tentar o primeiro contato direto. Durante a caminhada percebeu que ele diminuira seu passo, era a oportunidade perfeita.

- Shysaro, certo?

- Humm. Lillith, certo? - Sorriu simpático.

- Não costuma falar muito pelo que notei, mas é um dos mais sensatos em minha opinião. - A garota continuava séria como sempre, desta vez nenhum surto de amoções desconhecidas lhe acometeu. - Vai ser bom andar com voce...

- Obrigado. - Falou fazendo uma pequena reverência. - Uma vez me disseram que temos duas orelhas e uma boca para ouvir mais e falar menos.

- É uma bela frase... - Lilith não se estendeu para não complicar demais a conversa com suas explicações. - De certa forma faz sentido.

- Sim... Falar apenas o necessário para não cunfundir os outros. - Shysaro abaixou um pouco a aba de seu chapeu para frente assentuando a sombra que sempre cobria seu rosto. - Eu gostaria de te ouvir. - Suspirou novamente e então sorriu. - Você está confiante em relação a missão?

Quandou ouviu a pergunta do monge, sentiu aquela sensação anterior, a angustia voltar. - Não tenho idéia... Não consigo calcular uma probabilidade para isso...

- Você fala de forma estranha, talvez seja o lugar da onde veio. Que tal ver as coisas de uma forma mais simples?

- Não tem a ver com o lugar de onde vim, e sim com o que sou. Fui programada desta forma, eu apenas sigo as diretrizes em minha mente e tento cumprir com meu objetivo.

- Eu quase consigo entender o que você diz. Eu tive um amigo uma vez, um mago, e ele vivia usando termos estranhos mas era um cara legal. - Shysaro então levantou um pouco o rosto deixando que Lillith visse seus olhos.

- Ele tinha um golen que o obedecia cegamente, ele usava a mesma palavra "programação" para controlá-lo. - Suspirou olhando um pouco para o alto, então voltou a encarar Lillith. - Esse golen nunca tomava atitudes por conta própria e nem tinha decisões, dúvidas, não raciocinava. - Shysaro diminuiu seu sorriso. - Ele não tinha uma alma...

O monge então parou de andar, quando olhou para ver o motivo, Lillith percebeu que ele estava com sua perna esquerda levantada e que se ele abaixasse o pé esmagaria uma flor.

- Como sou distraído... - Esticou o pé passando por cima da flor.

- Entendo... Até pouco tempo atras eu me achava um ser igual a esse "golem", pensava nao ter uma alma, não ser capaz de raciocinar como uma humana, nem mesmo sentir como uma. - A cyborgue deu uma pausa antes de continuar como se buscasse algo em sua mente. - Mas ultimamente... Algumas coisas tem acontecido... Essas sensações em meu corpo e na minha mente... Nunca havia acontecido antes. E aquele Melchior. Por mais salafrário que fosse, me mostrou que até mesmo um ser como eu possui uma alma.

- Não se surprienda. Não se sinta estranha, você é apenas diferente, mas quem não é? Até eu que sou humano sou diferente e único. Só porque você surgiu de forma diferente quer dizer que não tem o seu valor, quer dizer que não pode viver? - Shysaro agora estava sério. - A partir do momento que você tem a capacidade de fazer seus próprios julgamentos e sentir emoções, você se torna também um ser único, um ser vivo.

- Entendo... - Lilith baixou a cabeça e pensou um pouco sobre o que o monge dissera. Será que Lilith poderia se considerar um ser vivo? Ou ela era só um ser artificial criado para imitar um ser vivo? - Precisava lhe contar algo, algo em especifico...

Quando ela disse isso, o monge levantou a mão com a palma estendida pedindo silêncio, então depois apontou para outra flor na estrada.

- Esta está no seu caminho... O que será que você vai fazer? - Questionou curioso enquanto continuava sua caminhada.

Lilith se surpreendeu e depois olhou para a flor a sua frente, de inicio ela não deu a minima, mas algo dentro dela dizia que deveria desviar seu passo para não esmaga-la. No momento certo, a sensação lhe apertou o peito, e por poucos centimetros Lilith não passou por cima da flor. Shysaro sorriu em aprovação.

- Você acha que sua decisão foi uma imitação?

- Não... Eu senti isso, assim como senti varias outras coisas desde que... Desde que subi nessa montanha.

- Você tem a resposta para suas próprias perguntas. Agora, o que tem para me contar? Sou todo ouvidos.

Lillith respirou fundo e então começou. - Ontem a noite, quado fui tirar uma duvida com Miria... Algo estranho aconteceu... Eu vi coisas em minha mente... Coisas que ainda não aconteceram...

- Tipo?

- Me vi desenhando aquele mapa que estamos usando, vi N... Vi o semnome apontar para ele e dizer todas aquelas coisas que ele disse hoje antes de sairmos. - Lilith deu uma pausa para observar a reação do monge antes de continuar.

Shysaro apenas continuava caminhando calmamente. Seu rosto continuava calmo sem demonstrar nenhum sentimento além de atenção.

- Vi tambem Lily morrer para um dragão, e nossos companheiros se ferirem... Vi nós dois abraçados e o samurai nos ameaçando.

O monge então tirou o chapéu da cabeça por um momento para afagar seus cabelos negros e curtos antes de falar. - Você teve um deja vu. Não se preocupe, pode parecer mas todos no grupo estão aflitos, me parece que por algum motivo todos tiveram alguma experiência incomum nesta madrugada. Mas veja... - Shysaro apontou para o grupo. - Mesmo assim estamos todos unidos aqui. - Então levou sua mão ao ombro da mulher e a pousou ali gentilmente.

- Haja o que houver vamos estar sempre juntos, não se preocupe. - O monge sorriu largamente, seu rosto desta vez sem a sombra do chapéu se mostrava radiante e simpático. Ao contrário do que parecia, ele era mais jovem do que suas atitudes aparentavam, não deveria ter mais do que 20 ou 22 anos.

Lillith se sentiu um pouco melhor após aquela conversa, sentia-se tambem mais humana e por fim... Sorriu. - Obrigada... Nunca imaginei que faria isso. - Falava sobre o fato de ter dado um sorriso espontaneo, que não fosse uma mera tentativa de socializar com alguém.

- Foi o seu passo que deixou a pequena flor viver.

por **LK Neil Blaze** Qui maio 23, 2013 9:26 pm

Visto que todos queriam ir para o mesmo local, Neil sentiu-se satisfeito. Miria pareceu não ficar muito feliz com a ideia, mas ajudou a todos mesmo assim. O garoto prestou bastante atenção quanto à divisão dos grupos e o papel que cada um iria desenrolar em cada um deles. Não esboçou nenhuma reação quanto ao apelido de Miria, afinal, naquele momento sua mente começava a trabalhar procurando formas de como aumentar as chances de sucesso do grupo naquela nova empreitada. Deu uma encarada em sua nova equipe e pareceu ficar mais satisfeito... Parecia que o grupo agiria muito mais pela razão do que por suas próprias emoções e isso agradava o ladrão. De qualquer forma, o caminho estava bem gravado em sua mente. Deveria primeiramente chegar aos esgotos e então sairia no Jardim. Do Jardim deveria seguir com seu grupo para a Prisão, onde deveria encontrar com Baleia.

Em dado momento, sentiu novamente o abraço de Miria e novamente o retribuiu. Quanto ao pedido, nada disse e sua expressão séria e até mesmo determinada dizia tudo. Depois de todas as despedidas puderam sair. O caminho pela floresta foi simples como já tinha sido nas outras vezes... Apenas Lily que encontrou rasos problemas. Ao continuarem andando, tomaram o caminho da esquerda. A estrada era estreita, mas dava certa paz em meio a tanto caos naquela montanha. Em toda sua vida, nunca pensou que passaria por coisas como aquela e nem que seria destinado a subir naquele maldito lugar, mas já que estava ali, tinha de ir até o final.

Quando enfim chegaram até o local, Neil não conseguiu ficar boquiaberto com a imensa construção à sua frente. Que tipo de arquitetura era aquela, afinal? Deu mais alguns passos pra frente, curioso, nada tentativa de analisar mais de perto aquela grande obra prima. Engoliu em seco e seguiu adiante com o grupo. A caminha se mostrou fácil, porém, trabalhosa. Toda a construção era feita em larga escala de modo que parecia ter sido projetada para algum gigante. Quando por fim, chegaram ao topo encontraram a porta que os levaria ao local... Trancada. A fechadura não parecia como nenhum tipo que Neil já tivesse visto... Poderia demorar um pouco mais. Tomou a frente do grupo e passou a se comunicar por sinais silenciosos, já que não sabia o que poderia ter atrás da porta. Tinha de agir com precaução.

Apontou para Alleria, Kron e Samanosuke. Pediu que Alleria ficasse bem atrás de si e que Samanosuke ficasse ao lado da porta, pronto para qualquer investida. Já com Kron, pediu que ficasse em sua diagonal. Caso alguma criatura saísse, Samanosuke atacaria primeiro, se não desse certo, Kron avançaria e caso – novamente – não desse certo, Alleria tinha o poder de fogo. Neil chegou perto da porta e começou a mexer na fechadura para que pudesse abrir. De seus dedos uma aura fina, porém, bem consistente emanava. Quando conseguisse abrir, empurraria a porta e saltaria para o lado oposto de Samanosuke, deixando a visão de Alleria bem limpa.

por **Kaien S** Qui maio 23, 2013 10:17 pm

Leonard ouviu as instruções quieto, na verdade ele ouviu até antes do mapa. Quando chegou nesse momento foi para ''o mundo da lua'' e não prestou muita atenção, ele tinha costume com isso mas para ele era simplesmente seguir as outras pessoas e ponto. Quando a garota falou para tomar cuidado Leonard apenas sorriu, queria falar algo mas ficou quieto. E então partiram, por entre a névoa, e um outro caminho. Quando viu o gigantesco forte, Leonard caiu para trás com as costas no chão, imaginava o forte caindo em sua cabeça sendo desmoronado, era tão grande que ele se sentia ameaçado, se perguntava como era possivel se extender tanto assim. Levantou-se, E então se lembrou. ''Esse forte..Gigantes.. deuses?.. não... devo estar ficando louco'' Balançou a cabeça em negação para si mesmo, não era possivel. Apesar de ja ter visto coisas que nunca imaginou ter visto. Logo o garoto -ainda sem nome- começou a futucar na porta, Leonard se afastou esperando que eles fizessem algo, em quanto eles tentavam fazer alguma coisa Leonard ficava de guarda.

por Tibi Sex maio 24, 2013 2:06 am

Rumo ao Asilo

Depois de mais algumas explicações provindas de Miria, dessas a mais importante a parte que mostrava qual seria o caminho que teríamos que pegar, partimos em direção à floresta e, consequentemente, ao Asilo. Com uma breve despedida e arrumada nos nossos pertences, saímos do acampamento das 'meninas' e seguimos caminho rumo ao nosso destino.

Aproveitando que o grupo permanecia calado durante o trajeto, ficava relembrando qual o caminho o meu grupo teria que fazer quando nos separássemos, afinal, estaríamos em um ambiente totalmente hostil e não podíamos nos dar o luxo de ficar procurando qual era o caminho certo, decorar era a escolha mais sensata naquela ocasião.

~Direita, esquerda, direita, esquerda, reto, esquerda, direita, direita. Direita, esquerda, direita, esquerda, reto, esquerda, direita. Direita, esquerda, direita...~ Enquanto relembrava quais direções teríamos que seguir e qual quanto, mais ou menos, teríamos que andar em cada uma das curvas, No meio do caminho, Lily quase caiu na mesma 'armadilha' que o monge havia caído dias atrás, porém dessa vez eu pude impedi-la de se sujar toda por causa de uma pequena distração -Está tudo bem? Cuidado, têm muitas armadilhas por ai.

Tudo continuava na santa paz, havia percebido que Lilith e o monge haviam se isolado mais atrás do grupo em uma conversa particular, aquilo era um bom sinal pois os dois trabalhariam juntos e quanto melhor a sintonia entre o grupo maior será a chance de sucesso na nossa empreitada. Agora que já havia decorado o caminho na minha mente, podia apreciar um pouco mais a beleza do cenário diante de nós enquanto nos aproximávamos cada vez mais ao local indicado por Miria.

Em um determinado momento a visão à nossa frente ficou mais clara e pudemos ver o que estava adiante, uma construção dantesca se erguia diante dos nossos olhos, parecia não ter fim sua amplitude e apenas gigantes poderiam ter construído tal coisa, me vi estática por alguns instantes simplesmente observando a magnitude daquelas paredes, daqueles tijolos, todos nós estávamos impressionados com aquilo.

-Pelos deuses, o que é isso?! -Ainda impressionada continuamos um pouco mais e nos deparamos, agora, com gigantescos arcos que ligavam ao esgoto como havia dito Miria, agora já estava mais atenta ao que acontecia ao meu redor, deixava minha percepção no máximo e pronta para qualquer situação mas, felizmente, nada disso havia sido necessário. Seguimos adiante e, por fim, chegamos ao local onde teríamos que virar a esquerda, porém, uma grande porta de ferro barrava nosso caminho.

Fiquei parada olhando e imaginando o que poderíamos fazer para destrancá-la, ou até mesmo arrombá-la. Nesse momento olhei para Kron mas o garoto sem nome começou a fazer gestos para nós, não sabia direito o porque daquilo e mesmo assim decidi confiar nele, afinal, nós éramos um grupo e confiança era o minimo que tínhamos que ter entre nós. Interpretando os sinais dele entendi que deveria ficar atrás do mesmo, pronta para qualquer criatura ou ser que saísse de trás daquela porta, coloquei meu arco médio no solo e peguei o matador de dragões, já puxando também uma flecha especial, deixando-a pronta para o disparo à qualquer sinal de perigo.

por **Frist** Sex maio 24, 2013 6:38 am

<post mais curto pq fiz em cima da hora>

A imponente fortaleza, rumo a gigantinopla o/

As intruções e informações foram dadas, e então partimos, primeiramente a caminho dos esgotos, durante a caminhada eu olhava e apreciava aquela construção gigantesca, era imensa que até para mim, um grande homem ela era gigantesca, estava de poucas palavras pois a dor de cabeça da bebida ainda me assolava, então para mim, pensar doía, que os outros pensem por mim.

Andamos até chegar no esgoto, lá entramos e seguimos para a esquerda como Miria havia indicado, lá subíamos degraus de grande porte, eu mesmo subia com pequenos saltos e sempre que precisava dava uma mão para meus companheiros, por ali fomos até chegar a uma porta bem selada, toda de ferro e bem rígida pelo que parecia. Quando Alleria me olhou entendi no ato, Um sorriso se abria em minha face e começava a estalar as juntas dos dedos das mãos e do pescoço e quando fui chegando... vi o garoto fazendo gestos, cocei a cabeça um pouco, mas entendi o que ele queria, suspirei desapontado mas fui para minha posição.

Agora que estávamos em formação logo saquei minha espada e entrei em posição de luta, via o samurai em sua posição e Alleria assim também enquanto o guri mexia na fechadura. Estava preparado, se algo ofensivo saísse de lá e passasse por Samanosuke eu daria um golpe de cima para baixo mirando o meio da criatura e se percebesse que não seria possível eu me defenderia com a espada a minha frente apoiada por ambas mãos, tentando pelo menos segurar o inimigo para que a arqueira tivesse um tiro livre.

por **Bluesday** Sex maio 24, 2013 8:56 am

Samanosuke seguia entre os primeiros do grupo após todos se decidirem ir pelo Asilo. Ficou satisfeito pela decisão que tomaram, seria bom poder seguir acompanhado de seus colegas. No entanto, o samurai caminhava com a mente longe, pensando no que havia sonhado " Falta alguma coisa ".

" Afinal, o que era aquilo e porque persiste tanto em grudar em minha mente? Isso não é coincidência, tenho certeza. Algo está acontecendo e preciso entender logo o que é, ou pode ser tarde demais... "

Sem perceber, passaram por um bom caminho e logo estavam de frente a uma passagem fechada. O samurai observou um pouco melhor o local e parecia que tudo estava bem tranquilo por ali. Seu companheiro então olhou para ele e fez um sinal, o espadachim como um general que já foi um dia, notava o que aquilo era. Fez então o que o garoto queria e ficou em posição, no entanto matinha os braços cruzados e o corpo bem ereto. Sua mão direita estava por baixo do braço esquerdo e próximo ao cabo de sua espada. Esperava o rapaz terminar o que pretendia para poder assim fazer sua parte, porém não fazia a mínima ideia do que poderia acontecer após o portão ser aberto, era um mistério realmente.

por Violet Lamiroir Sex maio 24, 2013 2:20 pm

Todos pareciam concordar em seguir para o Asilo. Sorriu para o resto de seu grupo, embora estivesse um pouco triste por não ter sido escolhida junto de Kron. Ouviu atentamente as instruções e enfim, seguiu junto de seus companheiros.

Sua falta de jeito com absolutamente tudo parece ter voltado, visto que a garota quase se afundou completamente numa poça enorme de areia movediça, mas graças à arqueira, havia sido salva. Agradeceu meio sem jeito, e continuou andando atrás do grupo.

Alguns pareceram impressionados com a construção que se mostrava perante o grupo. Lily, por sua vez, apenas estava curiosa para saber do que se tratava. Observava atentamente, ainda escondida atrás do grupo.

por Armadura Mir Sex maio 24, 2013 11:30 pm

A porta se moveu lentamente para os lados e quando a luz do lado de fora entrou, o grupo pôde ver o interior dos canais. Todos puderam sair de suas posições de combate ao notarem que o caminho estava limpo, Leonard acendeu algumas tochas e o grupo avançou por dentro dos esgostos, usando as calçadas laterais para não ter que pisar na água que fedia a corpos e ferro.

Avançaram pelos canais por alguns minutos, até finalmente chegarem a uma grade que dava para a saída. A presença da luz do sol inutilizava as tochas e o grupo as apagou. Kron e Lillith se puseram na frente e juntos arrancaram a grade do esgoto, colocando-a para o lado para que o grupo todo pudesse passar.

O lugar que eles se encontravam, o tal Jardim, tratava-se de um pequeno vilarejo simples com um ar meio fantasmagórico. O local era silencioso apesar dos distantes gemidos que podiam ser ouvidos volta e meia vindo de algumas das casas. O que mais chamava atenção, porém, eram as duas gigantescas construções, uma em cada extremidade do vilarejo.

Uma delas, à esquerda, era a prisão. Uma estrutura simples porém gigantesca, sem janelas, os tijolos negros e a sensação de que iria desabar davam um ar macabro ao local. As paredes pareciam prontas para criar vida e devorar tudo ao seu redor a qualquer momento.

A outra, à direita, a cathedral. A arquitetura gótica e as vidraças que um dia talvez representaram beleza, agora representavam nada mais que medo. As curvas da igreja davam a ela uma aparência nobre porém sombria e as gárgulas dispostas perto das vidraças pareciam que iam criar vida a qualquer momento, Shysaro poderia jurar que viu uma delas se mover.

Com seus objetivos claros, os dois grupos se despediram e se separaram, cada um para seu lado.

Grupo da Prisão

O caminho que Kron, Neil, Samanosuke e Leonard tinha que fazer era mais curto e rápido que o outro, simplesmente avançaram pelas ruas seguindo o caminho instruído e evitando as casas que apesar de velhas, ainda pareciam habitadas por algo. Chegaram ao seu objetivo, o pé da prisão onde havia uma porta já meio aberta.

O grupo entrou cautelosamente, observando que se encontravam em uma câmara escura e pequena, porém muito alta. A sala que estavam não dava muito prazer aos olhos, apesar de vazia. Objetos de propósitos medievais estavam distribuídos pela sala e uma pequena mesa em um canto tinha alguns utensílios de uso duvidoso sobre ela.

A Montanha - Campanha - Página 7 G8EaIWC

O que mais chamava atenção, porém, era o que parecia um elevador no fim da sala, do tipo simples com uma plataforma, cabos e uma alavanca e, sobre ele, um bebê. Não tinha erro, aquilo no elevador era definitivamente um bebê humano enrolado em trapos negros, puderam ouvir a criança soluçar então estava obviamente viva.

Seus passos dentro da sala ecoariam como marteladas em rocha, porém o bebê não teria reação. Mesmo que alguém se aproximasse e o tocasse, não veria nada de estranho, parecia realmente nada mais nada menos que um bebê, apesar de um bem feio.

Grupo da Catedral

Alleria, Shysaro, Lillith e Lily avançaram rapidamente por entre as ruas, a ruiva e a ciborgue que conheciam melhor o caminho guiavam os outros dois, se apressando entre as casas. Direita, esquerda, avança até o fim da rua, direita, vira, segue e pararam. A apenas uma esquina da construção que já estava a direita do grupo, seus corações congelaram enquanto o grupo ouvia o que pareciam gemidos e, bem na frente deles, seres bizarros estavam amontoados.

[Zelda OOT - Redead moaning ]

A Montanha - Campanha - Página 7 UIzHpbo

No fim da rua, monstros errantes estavam dispostos ali, completamente parados e emitindo aqueles gemidos macabros. Era óbvio que não eram humanos, mas eram impossível dizer o que eram também. Pensaram em dar a volta, mas lembrando mentalmente do mapa concluiram que não dava, seriam obrigados a passar pelas criaturas, que por sinal não haviam movido sequer um músculo, apenas ficavam ali - paradas e gemendo. Tinha bastante espaço para passar do lado delas, haviam umas cinco e eles não pareciam muito rápidos.

Antes que pudessem tirar qualquer outra conclusão, escutaram um barulho dentro da casa bem à esquerda do grupo. Não tinha janelas mas havia uma porta na mesma ruazinha que estavam, parecia meio aberta. Ouviram atentamente de novo e parecia uma voz feminina - Parecia pedir ajuda.

Prazo: Domingo as 2 da tarde.

por **Bluesday** Sáb maio 25, 2013 10:39 am

Samanosuke ficou aliviado por não encontrar nenhum bicho de sete cabeças quando abriram o portão. Apenas um silencio imensurável tomava conta do lugar e aquilo de alguma forma tranquilizava o espírito do samurai.

Caminharam por algum tempo até que finalmente chegaram ao destina que iriam separar ambos os grupos que Miria havia dividido. O samurai ficava encarando o caminho que tinha que seguir e logo depois foi se despedir dos quatros que iam pelo outro caminho. Demorou um pouco mais com o monge, pois foi se retratar pelo outro dia na qual ele acreditava ter sido um pouco rude, afinal passando por tantos anos em meio a morte de companheiros e tendo como companhia apenas a suas espadas, o espadachim acabava perdendo um pouco dos modos e tratava ferimentos por mais críticos que fossem, de uma forma normal, pois a guerra as vezes faz isso com a pessoa, lhe deixando um pouco insensível a certas coisas.

Em seguida o samurai se dirigiu para o caminho da prisão junto de seus companheiros de equipe. Andaram um tanto e notaram que o caminho não era complicado e chegaram ao pé da prisão sem maiores problemas. Embora receoso, o grupo entrou na porta que estava um pouco aberta e quando entraram, observaram que era apenas uma sala simples com alguns móveis um tanto antigo e diferente dos usados no Japão.

— Lugar estranho, parece até com uma sala de... — O samurai parou de falar ao notar um bebê no chão de algo que ele desconhecia que estava mais a frente do grupo — Vejam, ah uma criança ali... — O espadachim apontava para o local e esperava todos olharem para verem e assim poder continuar a falar — Esperem aqui, irei ver mais de perto. Talvez possa ser uma armadilha. Sendo assim tenho mais chances de sair daquele local — Samanosuke então se aproximou da divisão daquele tal elevador e quando atravessou aquela parte, pegou a criança rapidamente e saltava para trás para evitar qualquer surpresa. Quando saiu com o pequenino, olharia bem em seus olhos e perguntaria ao vento... — O que um pobre recém nascido faz aqui no sozinho? Ainda mais jogado no chão.

Samanosuke segurava o bebê misterioso nós braços com certa facilidade, sabia o que estava fazendo, afinal já foi um pai um dia. E por mais estranho que parecia, o samurai estava gostando de segurar o pequeno desconhecido.

por Tibi Sáb maio 25, 2013 5:36 pm

Silent Hill?

Após verificarmos que não havia nenhum perigo atrás daquela porta, seguimos caminhando pelos canais de esgoto, evitando pisar naquelas águas fétidas. Com mais alguns minutos de caminhada iluminada pelas tochas acendidas por Leonard, chegamos à saída do esgoto, o local não era de todo mal, provavelmente era o tal Jardim que Miria havia falado.

-Para lá deve ser a Catedral... e ali a Prisão -Apontava primeiramente para a direita e depois para a esquerda, indicando quais eram as respectivas construções. Sem muita conversa furada já dividimos os grupos e seguimos os caminhos indicados até as construções. Lilith e eu seguíamos em frente pois tínhamos mais noção de qual era o caminho correto, direita, esquerda, direita, esquerda... Quando estávamos muito perto do nosso objetivo fomos interrompidos com uma visão, no mínimo, perturbadora.

Seres imóveis que gemiam estavam reunidos no meio da rua, pareciam homens que haviam sido queimados ou coisa parecida, talvez fossem zumbis, não tinha certeza de mais nada. Olhei para os lados para ver a reação dos meus companheiros e depois retomei o olhar para aquelas criaturas sofredoras, fiquei simplesmente parada ali, olhando sem entender o que era aquilo.

~O que são essas criaturas? Hey, o que foi esse som? -Consegui ouvir outro som além dos gemidos das criaturas, tinha quase certeza que vinha da casa ao lado da avenida principal, me parecia ser uma mulher pedindo socorro . Novamente olhei para meus companheiros e montei uma estratégia rápida e arriscada.

-Não podemos ficar parados aqui se não seremos cercados, lembram? Porém não podemos deixar seja lá quem for presa naquela casa sozinha. Façamos o seguinte, Lilith e Lily terão que entrar na casa e resgatar essa mulher sozinhos, voltem o mais rápido possível com ou sem essa mulher. Eu e Shysaro ficaremos do lado de fora para impedir qualquer investida dos monstros para a casa ou coisa parecida. O que me dizem? Tem alguma ideia melhor? -Havia bolado aquele plano e escolhido as 'equipes' de modo que pelo menos ficasse uma 'líder' em cada dupla para no caso de se perder. Ouviria atenta as outras ideias do grupo enquanto permanecia pronta para entrar em combate no caso das criaturas atacarem, deixando o arco médio empunhado na mão esquerda.

por Violet Lamiroir Sáb maio 25, 2013 6:58 pm

Seguia Lilith pelas ruas rapidamente ao lado do monge e da arqueira. Parou subitamente junto aos seus companheiros quando começaram a ouvir os gemidos de gelar a espinha. Lily ficou paralisada, decidida a não mover um músculo para perto das criaturas que pareciam ainda mais assustadoras por estarem ignorando o grupo. Ao ouvir a voz feminina apavorada vindo de uma casa sem janelas, olhou sugestivamente para o resto do grupo. Precisavam fazer algo.

Alleria foi a primeira a se pronunciar. Rapidamente a arqueira bolou um plano dividindo-os em dois grupos. Lily olhou para Lilith esperando alguma aprovação e enfim, falou:

- De acordo. Se aquelas coisas forem mortos-vivos, vou dar um jeito neles bem fácil.

A casa parecia meio aberta. Lily esperou a resposta de Lilith para seguir lentamente até a construção, seus olhos cravados nas criaturas imóveis. Enquanto cruzava o espaço que separava o grupo da casa sem janelas, empunhava sua maça novamente. Procurava ficar atrás de Lilith, cobrindo suas costas. Ao chegarem à casa, não deixaria a companheira entrar sem antes se certificar de que não era uma armadilha.

- Nós estamos aqui para te ajudar. Venha.

por **LK Neil Blaze** Dom maio 26, 2013 12:57 am

Conseguindo passar daquela parte e ignorando o cheiro que vinha do esgoto, finalmente chegaram ao Jardim. O trajeto que o grupo que Neil seguia era mais curto, por isso não tiveram problemas para chegar ao local. Neil ia afrente, sempre cauteloso. Quando enfim chegou perto e viu a prisão, engoliu em seco e deu aquele sorriso nervoso característico de quem não queria entrar e tentar a sorte... Travou em um momento e ficou observando a porta entreaberta e se perguntou se deveria entrar ou não naquele local. Na verdade, ele percebeu que não ia conseguir fugir, até porque seus companheiros não iriam deixar, então apenas seguiu, entrando no recinto. Olhou ao redor e viu diversos adereços medievais e se lembrou de quando era torturado em sua terra. Lembranças nada agradáveis.

Por fim, ao longe, em uma espécie de elevador, notou algo estranho: Um bebê. Samanosuke se dispôs a ir e voltou com o bebê nos braços. Neil olhou fixamente e olhos logo tomaram o tom vermelho. Sacou a faca envenenada e avanço. – Samurai, se afasta. Vou matar esse bebê. – Ergueu o braço, mas... Não conseguiu fazê-lo. Não era tão sangue frio. – Tsc... Você fica com essa merda então... – Andou mais para frente e subiu no elevador. Mexeu nas alavancas e disse ao resto. – Vamos!?

por **Kaien S** Dom maio 26, 2013 11:56 am

Leonard evitava olhar para as casas fantasmagóricas dali, era meio estranho não se sentia bem. Quando chegarm na prisão pós um pé na sala e então ouviu o barulho que ecoou, logo deu um passo para trás voltando, pensou mas logo após se tocou que não era nada mais que as pedras do local. E então adentrou, viu um bebe alí, se assustou quando Neil disse que iria matar a criança, mas viu que ele não era capaz então se sentiu aliviado. De qualquer modo o bebê era problema do samurai agora. Leonard deu de ombros e continuou em frente, indo na direção de Neil.

por **Frist** Dom maio 26, 2013 1:47 pm

Ao passar pelas portas fomos seguindo os caminhos que fora determinado para cada grupo, o caminho até a prisão foi simples e sem nenhum empecilho chegamos ao destino. Chegamos a uma sala mórbida, aparentava ser abandonada e olhando mais ao fundo pude ver oque parecia um elevador.

Conforme adentrávamos a passos ecoantes no local, pudemos ver a silhueta do que parecia ser uma criança, O samurai logo se pronunciou e disse para que esperássemos, pois se fosse algum tipo de armadilha ele teria mais chance de escapar, e assim o fiz, estava aguardando atentamente e já com espadas ao punho para qualquer tipo de surpresa pudesse bloquear, defendendo não só a mim, mas a meus companheiros.

<post zuado, mas só para não perder a vez, vou saindo aqui, de noite eu venho ou mais a tarde.>

por **Goldsilver Ironsteel** Dom maio 26, 2013 3:22 pm

OFF: Narrador, Sassa não está em casa, ela voltará so a noite, então provavelmente ela não vai postar a tempo. Somos parceiros de jogo então eu peço por consideração que controle a personagem dela. Obrigado.

Shysaro observou em silêncio seus companheiros lidarem com a porta, depois com o mesmo silêncio seguiu o trajeto que haviam estudado no mapa, porém algo deixava o monge inquieto. Desde que aproximou daquele lugar, sua sensibilidade desapareceu de forma que ele não era capaz de sentir nem mesmo as emoções de seus companheiros. Ele não sentia nada, não se sentia mais fraco e muito menos sentia energia alguma bloqueando-o, era como se todo aquele lugar não existisse, era como se nem mesmo ele estivesse ali.

Essa senssação fez Shysaro raciocinar e de acordo com seus conhecimentos, de alguma forma eles haviam entrado em uma outra dimenção, na verdade algo menor, um fragmento de dimenção, algo que Kalahan, um antigo colega de aventuras nomeava de "bolsão interplanar.". Pelo que o monge entendia, um bolsão interplanar era um lugar diferente da realidade, era como se fosse outro mundo mas com limites pequenos, uma montanha, uma floresta, até mesmo uma única casa poderia ser um bolsão. Shysaro não compartilhou a informação com o grupo, apenas se manteve alerta e precavido para proteger Lily, tamanha era sua atenção que ele percebeu, ou achou perceber que algumas das gárgulas empoleiradas pela catedral haviam se mexido mínimamente.

- Cuidado com essas gárgulas, elas estão vivas. - Falou calmamente ao grupo enquanto continuava andando.

Por mais pavoroso e opressor que fosse aquele lugar, Shysaro parecia não se incomodar, caminhava tranquilamente sem se impressionar com nada. Ele estivera em Undermountain, a maior e mais perigosa dungeon de Toril, poucas coisas seriam capazes de impressionar alguém que já explorou os infinitos corredores daquele lugar.

O grupo continuou a caminhada até começar a ouvir gemidos pavorosos, quando espreitaram em uma esquina viram um grupo de seres que se pareciam mais com mortos-vivos. Ao contrário de seus companheiros que pareceram pertubar-se com aquilo, o monge não esboçou nenhuma reação, ele já havia visto e enfrentado criaturas semelhantes no passado e aprendeu que sentir medo delas apenas as ajudava a se tornarem ainda mais fortes. Shysaro analisava a situação, pensou que ele poderia passar por aqueles monstros mas e Lillith e Lily? Elas não eram ágeis como ele e Alleria. Enquanto pensava, o monge ouviu entre os ruído um som diferente, ao prestar mais atenção notou que era uma voz feminina que parecia vir de uma das casas, parecia pedir ajuda.

Shysaro apenas ignorou o chamado, mas se surpriendeu ao ver a vontade de Alleria e Lily em querer ir investigar e prestar ajuda a quem quer que estivesse pedindo ajuda. O monge simplesmente levou sua mão ao ombro de Lillith sabendo que esta tinha um pouco mais de afinidade com ele, e quando ela olhou ele meneou a cabeça negativamente. Depois se virou pra Alleria e Lily e disse:

- Não viemos aqui pra salvar ninguém. Recebemos bons conselhos para não ficarmos parados e não entrarmos nas casas, são conselhos que eu pretendo seguir. Ir investigar so vai nos tomar tempo nos mantendo no mesmo lugar, de uma forma ou de outra, mesmo que seja um inocente a pedir ajuda, ele estará apenas colocando nossas próprias vidas em perigo. E sinceramente eu acho que isso é só uma armadilha. - Sua voz soava fria e calculista, parecia que o monge não tinha sentimentos, chegava a assemelhar-se até mesmo com Lillith no tom de fala. - Lily, suponho que mortos-vivos sejam sua especialidade, eu acho que aqueles sujeitos ali são. Que tal você cuidar deles? Vou lhe dar cobertura.

A decisão do monge estava tomada, se Alleria e Lily insistissem em olhar na casa ele faria de tudo para impedir até mesmo se colocando de forma hostil no caminho delas. Não havia tempo a se perder, precisavam ser rápidos.

por Tibi Dom maio 26, 2013 3:51 pm

Abandonando a vítima?

Ao receber as respostas do meus companheiros me vi em uma péssima situação. Deveria eu seguir meus instintos e ir salvar seja lá quem fosse ou deveria ouvir a voz da razão de Shysaro, que mesmo agindo friamente ainda estava correto? No fundo dos meus pensamentos acreditava que era possível resgatar aquela pessoa e ainda prosseguirmos sem correr perigo nenhum mas talvez estivesse sendo ingênua demais, na verdade estava sendo emotiva demais, me preocupava com as pessoas ao meu redor mas sempre mantinha a razão acima da emoção, parei e fiquei pensativa por alguns instantes e dei minha resposta final ao grupo.

-Talvez você esteja certo, Shysaro. Melhor nós seguirmos em frente pois pode muito bem ser mesmo uma armadilha. Lily, você consegue lidar com esses seres mesmo?! -Independente da resposta da minha companheira, pegaria o arco e ficaria em prontidão para qualquer sinal de perigo, agora principalmente do céu pois por algum instinto estranho e também por causa das palavras de Shysaro, era possível que aquelas gárgulas realmente estivessem vivas, seria melhor prevenir do que remediar. Quando tivéssemos nos livrado daqueles monstros falaria para seguirmos o caminho até a igreja o mais rápido possível, assim encontraríamos o tal alfaiate e nosso objetivo estaria quase completo.

por Violet Lamiroir Dom maio 26, 2013 4:32 pm

Olhava de Alleria para o monge e emfim para Lilith. A incredulidade e um certo grau de decepção estavam óbvios em seu rosto, mas ao falar se dirigiu apenas para o monge que estava plantado em sua frente.

- Eu... eu sei que é mais provável que isso seja uma armadilha. Mesmo assim... mesmo assim eu vou entrar você querendo ou não! Se for uma pessoa ali dentro, eu nunca vou me perdoar; como você consegue dormir à noite com esse tipo de pensamento? Se você apenas pensa em sobreviver à essa montanha, você não é nada diferente daquelas coisas! - e apontou para as criaturas imóveis. Olhou novamente para suas outras companheiras, e seu olhar parecia mais pesado como se a garota estivesse sido profundamente enganada. Decidiu não falar mais nada, apenas apontou para a cintura do monge e conjurou uma de suas barreiras, que com sorte o repeliria para o lado.

Entrou porta adentro sozinha, ainda com a maça em mãos.

Nome: Barreira
Tipo: Existencial
Rank: D
Efeito Visual: Quando ativa, esse poder cria uma barreira transparente de diversas cores ao redor do alvo.
Descrição: Se concentrando em um círculo ao redor de si mesma ou de um alvo a no máximo 5 metros, Lily cria uma poderosa barreira capaz de desintegrar ataques mágicos e refletir ataques físicos que tenham rank igual ou menor ao da barreira.
Gasto: 50 MP para criar uma barreira com 50 HP

por Armadura Mir Dom maio 26, 2013 5:51 pm

Grupo da Catedral

O grupo discutia ali mesmo se deveriam entrar na casa ou não, isso fazia com que mais e mais daquelas criaturas lentas ao poucos cercassem a rua onde estavam. Shysaro tentou bloquear a porta, mas Lily numa ação violenta inesperada e em seu desespero para salvar alguém conjurou uma barreira bem no meio da porta onde o monge estava, repelindo-o para o lado. O monge tentou reagir para incapacitá-la, mas a barreira se criou com grande velocidade e repeliu Shysaro para lado. A maga branca não havia percebido, mas havia ficado boa naquilo - não parava de usar aquela magia desde que havia chegado ali - atravessou a barreira e ia abrindo a porta para entrar. O monge foi jogado para o lado com violência, bem nos pés de algumas daquelas criaturas, que simplesmente ficaram o observando sem fazer nada.

Shysaro rapidamente reagiu, não se deixando cair, rolou e rapidamente se recuperou saltando na direção da porta, visando utilizar um Power Blow para quebrar a barreira. O golpe acertou enquanto Lily ainda a atravessava, porém o que Shysaro sentiu foi como se tivesse recebido o golpe de volta em seu braço, de modo distribuído. Seu golpe havia sido refletido, sentiu o quão forte era seu próprio poder em seus ossos, dando alguns passos para trás para se recuperar da dor. Alleria tentou ir atrás de Lily, mas colidiu com a barreira também.

Do lado de dentro, Lily viu que estava em uma espécie de sala de estar com dois sofás e entre eles havia uma pequena garotinha de aparência fantasmagórica que balbuciou para a maga um pedido de ajuda antes de desaparecer no ar. Viu que através da sala havia uma cozinha que então parecia dar para provavelmente um quarto através de um corredor e então para uma porta dos fundos. Parado na porta dos fundos, estava um daqueles zumbis de joelhos, se lamentando por alguma coisa para a parede.

Mapa:

Grupo da Prisão

Samanosuke trouxe o bebê de volta para a porta, ficando lado a lado com Kron enquanto os outros dois examinavam o local. A criança parecia realmente inofensiva mas o samurai não pudera deixar de notar como era feia. Neil mexeu um pouco nas alavancas e logo entendeu como o troço funcionava. Ia dizer pro grupo que estava tudo bem, quando sua face se encheu de desespero. Samanosuke e Kron iam reagir, mas foram surpreendidos demais e a porta bem as suas costas foi fechada - melhor, alguém fechou, o samurai tinha certeza que havia visto pés do lado de fora poucos instantes antes de se ver em total escuridão.

Leonard rapidamente acendeu uma chama em sua cabeça para iluminar o local, apenas para que desejar nunca ter acendido fogo nenhum. Cinco, dez, vinte ou até mais criaturas desciam pelas paredes, rastejando enquanto faziam um som asqueroso. Não paravam de vir de todos os lados e se amontoavam cada vez mais.

A Montanha - Campanha - Página 7 PKFG5dZ

As figuras lembravam vagamente algo humano, mas suas faces pareciam ter sido cortadas no meio e depois recosturadas de modo primitivo. Por seus corpos, diversas lâminas quebradas atravessavam a carne daquelas aberrações e da única fenda que havia no meio de suas cabeças saiam apenas múmurios macabros.

"Abraço... abraço"

Mapa:

Lily como combinado evolui sua habilidade para rank C

Nome: Barreira
Tipo: Existencial
Rank: C
Efeito Visual: Essa barreira pode ser criada a partir de qualquer ponto ou alvo, tomando a forma necessária para se adaptar a necessidade do usuário. Tem uma forma levemente cristalina porém lisa, como uma bolha.
Descrição: Se concentrando em um círculo ao redor de si mesma ou de um alvo a no máximo 5 metros, Lily rapidamente cria uma poderosa barreira capaz de desintegrar ataques mágicos e refletir e repelir ataques físicos que tenham rank igual ou menor ao da barreira.
Gasto: 70 MP para criar uma barreira com 65 HP

Prazo: Segunda pra Terça as 3 da matina.

por Sassa Dom maio 26, 2013 7:08 pm

Lilith assistiu as cenas que se seguiram sem entender muito bem, todos ali pareciam concordar que aquele lugar era uma armadilha, mas Lily estava determinada a entrar, cega pela sua excessiva bondade e caráter excepcional, ela usou sua barreira para impedir que alguém lhe segurasse. Antes de mais nada a cyborgue olhou para o monge para ver se estava tudo bem, pois ele havia sido arremessado bem longe, e a ultima coisa que Lilith queria, era alguém ferido em seu grupo por conta de bobagens. Em seguida ela verificou se os monstros mostravam alguma reação perante a todo aquele alvoroço, mas nada aconteceu, eles continuaram parados em seus lugares sem fazer absolutamente nada. - Agora que ela entrou precisamos ir também, não podemos deixa-la sozinha.

Lilith disse aquilo já se encaminhando para a porta, mas lembrou-se da barreira, então antes de tentar atravessa-la, ela resolveu tentar quebra-la, talvez um de seus socos de uma polegada ajudasse. Ela juntou um pouco de sua energia, não muita para que não acabasse fazendo mais estrago do que deveria, e então deu um potente soco de esquerda na barreira. Caso a barreira viesse a se quebrar, ela seria a primeira a entrar no recinto e procurar por Lily.

Soco de uma polegada com força minima. -5 MP

Spoiler:

por **Kaien S** Seg maio 27, 2013 11:01 pm

Leonard acendeu o fogo para que pudesse enxergar melhor, tomou um leve susto engoliu seco e falou algo que Neil diria –Mas que porra... é essa?.. disse em tom alto ao ver as horrendas criaturas, elas eram nojentas e Leonard queria vomitar, olhou para o bebê como se ele tivesse algo a ver com aquilo, talvez não. Pensou, não muito tempo deu um passo para trás, sorriu e disse: -Vamos nessa. Preparou para acender fogo em suas mãos caso tivesse de ser feito, e correu para o elevador esperando que os outros já soubessem o que deveria ser feito. Caso necessário ele tentaria dar cobertura a seus amigos, usando o fogo. Rezou para que eles não fossem imunes ao fogo.

por **Frist** Ter maio 28, 2013 12:23 am

Zumbis... não pera...

O samurai pegou o bebê, feio que até doía a vista, enquanto os outros dois exploravam o local, fazia a guarda mas nada parecia levar a uma armadilha, foi quando o samurai voltou até mim na porta, que em um relance se fechou a nossas costas. Logo o lanterninha nos deu a luz exclamando murmúrios de surpresa com a cena que estava a acontecer.

Seres horrendos desciam pelas paredes, formas deformadas da imagem do que parecia um dia terem sido humanos, suas faces, que faces?! Estavam costuradas de uma maneira toda distorcida, seus corpos todos tortos e com o que pareciam ser lâminas transpassando-os.

O elevador parecia agora a única saída, apesar de se locomoverem rastejando, eram muitos e poderíamos ficar em apuros, então logo exclamei ao samurai

- Se abaixe e corra para o elevador, estou logo atrás de você, devemos usar ele como isca, aguentem ai vocês dois!!!-

Com a saída do samurai logo coloquei a ponta da espada ao chão a meu lado e me preparei forçando os pés contra o chão me lançando em um salto giratório para perto do elevador, com esse salto giraria a espada na altura de meu peito tentando cortar quem estivesse chegando perto de mim ou a meu caminho, calculei isso de maneira que terminasse a poucos passos do elevador para onde correria tentando adentrar, caso houvesse inimigos em meu caminho ainda eu com um corte diagonal de baixo para cima tentaria acertar os mesmo ou para dilacera-los ou para tirá-los do caminho.

Esperava que o samurai já estivesse lá com sua velocidade e ficaria na porta tentando evitar enquanto Neil fizesse aquilo subir.

– Vamos rapaz, mexa essas alavancas do jeito que der, mas nos tire logo daqui.!!! –

Subindo, ou descendo, estaria preparado a porta do elevador para poder enfrentar qualquer inimigo a frente com golpes a nossa frente, ou bloqueando tipos de armadilhas que pudessem vir.

por Tibi Ter maio 28, 2013 12:25 am

Atitudes precipitadas e uma alterada no trajeto!

Lily não queria ouvir nossas palavras e em um ato repentino e, de certo modo, previsível da parte da curandeira, ela conjurou uma de suas barreiras com o intuito de nos impedir de pará-la, o monge fora arremessado para longe por causa daquela atitude e, por sorte ou não, não fora atacado facilmente por aqueles seres repugnantes.

-Lily, Não! -Me jogava em vão contra naquela 'parede' que refletia a força do golpe, o que me fez ser jogada para trás e perplexa, sem saber o que fazer. Lilith facilmente destruiu a barreira e foi em direção a porta, afirmando que não podíamos deixá-la sozinha. Por um milésimo de segundo considerei aquela ideia maluquice, mas logo em seguida dissipei aquela ideia tola da minha cabeça e fui logo em seguida para dentro da casa, ainda observando as criaturas se amontoarem em maior quantidade ao nosso redor.

-Vamos rápido, não sabemos quanto tempo ainda temos... -A cada instante que ficávamos naquela situação de perigo constante uma sensação de aflição crescia dentro de mim, sabia que instantes atrás também queria fazer o mesmo que ela mas agora estava de volta à realidade, não podíamos nos dar ao luxo de tentar salvar alguém sendo que podíamos morrer por causa daquilo. Ao vê-la ali dentro, me aproximaria rapidamente e a chamaria pelos ombros, para que ela olhasse para mim enquanto dava uma verificada no local.

-Lily, acalme-se, não tem ninguém aqui e sua atitude agora pouco quase colocou a vida de Shysaro em risco. Vamos sair daqui, agora, não tem ninguém aqui dentro... -Olharia rapidamente ao meu redor para ver a planta da casa e quem estava lá dentro, segurei-a por um braço e com o outro peguei meu arco médio para depois soltar Lily e puxar duas flechas normais da aljava -Vai ter que servir... VAMOS MUDAR NOSSO CAMINHO, TENHO QUASE CERTEZA QUE POR AQUI PODEMOS CONTINUAR ATÉ A IGREJA! -Aquela sensação de angústia começava a se transformar em preocupação e medo ao imaginar a casa cercada daqueles seres, olhei para o único que ficava de frente para a porta dos fundos e, assim, soltaria as flechas já tensionadas na corda em direção a ele, visando atingir com ambas a cabeça do ser, se ele continuasse ''vivo'', continuaria a puxar mais flechas e atirá-las no bicho enquanto ia me aproximando cada vez mais. Se o outro ser que havia visto me atacasse puxaria o punhal da minha cintura e desviando de suas garras, cravaria o punhal de baixo para cima na cabeça do ser.

Assim que saíssemos pelas portas dos fundos, calcularia qual seria a trajetória que teríamos que fazer para retornar ao caminho até a Igreja, enquanto falava para Lilith ficar de olho em Lily para que ela não cometesse mais nenhuma ação precipitada.

por **LK Neil Blaze** Ter maio 28, 2013 12:30 am

Não teve tempo de fazer nada, apenas arregalar os olhos e ser tomado pela escuridão. – MERDA! – Gritou dentro da sala, enquanto ainda estava no escuro. Até esqueceu que Leonard podia controlar fogo e foi então que ele acendeu uma pequena “luz” dentro daquela sala. Ainda bem. Quando viu aquelas criaturas descendo pela parede e toda aquela aparência bizarra, Neil sentiu todos os cabelos do corpo arrepiarem. – Mas que porra é essa?! – Disse incrédulo e indignado, junto de Leonard. O garoto – muito sabiamente – logo seguiu para o elevador, enquanto isso, Neil gritou para dois membros restantes. – SAMURAI, LARGA ESSE BEBÊ E VEM PRA CÁ! – E para Kron. – BRUTAMONTES, DESTRUA TUDO QUE ESTIVER NO SEU CAMINHO, MAS CHEGUE NO CARALHO DESSE ELEVADOR! – Suas mãos estavam prontas na alavanca. Assim que todos entrassem, puxaria sem hesitar. Qualquer lugar dali, era melhor do que aquela sala.

Ou não.

por **Goldsilver Ironsteel** Ter maio 28, 2013 1:00 am

Shysaro recebeu as críticas da curandeira com indiferença, ela nada sabia sobre ele e suas suposições eram vãs. O monge continuava resoluto a frente da porta, não deixaria ela entrar na casa. Mas Lily era mais poderosa do que aparentava, até mais que Shysaro e com um simples movimento de mão criou uma barreira que o arremessou para longe como um boneco de pano sem peso algum. Por sorte o monge era ágil o suficiente para estabilizar sua queda e conseguiu se levantar em segundos, e por mais sorte ainda, as criaturas que estavam agora a alguns passos de Shysaro nada fizeram. Isso fez o monge pensar em dois fatores, elas eram atraídas pelo som e provavelmente só se tornavam hostis caso fossem provocadas. Eram suposições, mas agora não havia tempo de pensar nisso, ele precisava agir e impedir que Lily continuasse com sua tolice sentimentalista.

Em um piscar de olhos ele correu novamente até onde estava e desferiu um poderoso soco invocando seu chi para ampliar sua força, infelizmente Lily era muito mais poderosa do que ele e a tentativa de destruir a barreira prismática foi vã fazendo Shysaro receber um contra golpe. Tomado pela dor, o homem andou dois passos para trás fazendo um movimento com o braço esquerdo como se tentasse usar sua mão esquerda para segurar o ante braço direito, como quem tenta conter sua dor com as mãos. Mas então a realidade novamente se fez presente e o monge se lembrou que não tinha mais sua mão esquerda.

Lillith agiu com rapidez e suas ações vieram seguidas por palavras sensatas, em um instante a barreira não estava mais na frente do grupo graças a cyborg e agora eles podiam seguir adiante. Shysaro não mais deixou a dor atrasá-lo e entrou na casa logo atrás de Alleria temendo que as criaturas na praça os aprisionassem ali na hora de sair.

Quando entrou viu Alleria dando uma bronca em Lilly e depois viu a mesma ergue seu arco e gritar preparando-se para o ataque. Ele não podia acreditar no que estava acontecendo, além de Lily levar TODO o grupo pro caminho errado atrasando-os e permitindo que inúmeros monstros se acomulassem na rua, Alleria gritou fazendo barulho o que com certeza iria atrair mais monstros ao mesmo tempo que iniciou um ataque contra uma criatura que até então não estava agindo de forma hostil.

Desiludido olhou para Lillith incrédulo e deixou escapar um comentário.

- É sério isso? Aonde eu vim me meter? - E em seguida levou sua única mão ao rosto em uma expressão clássica. Depois retomou sua compostura e desistiu de tomar atitudes, seguiria apenas o fluxo das ações de seus companheiros.

A Montanha - Campanha - Página 7 Facepalm1x

"Because expressing how dumb that was in words just doesn't work."

por Violet Lamiroir Ter maio 28, 2013 2:47 am

Se sentiu imensamente aliviada ao ver que suas suspeitas estavam certas. Já ia continuar investigando a casa que parecia mortalmente vazia quando se surpreendeu com a presença da arqueira.

Ia dizer algo, mas as palavras que ouviu arrancaram grossas lágrimas que escorriam de seu rosto até o chão. Enxugou-as com suas mangas compridas e se afastou, continuava a investigar o local, quem sabe teria algo mais para ver ali além das baratas. Olharia cada centímetro do lugar com bastante atenção.

Mais duas das bizarras criaturas estavam dentro da construção. A arqueira não pensou duas vezes em puxar suas flechas e começar a dispará-las nos dois corpos em putrefação. Esquecendo suas frustrações, Lily se colocava na frente da mulher, suas mãos estendidas cada uma na direção de um dos monstros.

- Feche os olhos! - E, obedecendo à sua própria ordem, apertou fortemente suas pálpebras enquanto conjurava os pontos de luz extremamente brilhantes, que iluminariam a velha casa abandonada, purificando-a, e com sorte, abatendo os dois inimigos. Repetiria o processo até as criaturas estarem no chão, então, caso não houvesse mais nada útil naquela casa, sairia pela mesma porta que entrou, ignorando o resto do grupo, e posíveis ordens e seguindo sozinha até onde achava que seria a catedral. Se notasse algum movimento suspeito das outras criaturas no caminho, não hesitaria em usar sua habilidade quantas vezes fossem necessárias.

Nome: Lux
Tipo: Existencial
Rank: D
Efeito Visual: Um clarão muito forte que dura alguns segundos
Descrição: Reunindo seus poderes na palma de suas mãos, Lily cria um ponto de luz extremamente forte que se espande num raio de 15 metros a partir da garota. Pode cegar permanentemente criaturas que olharem direto para o início da luz; enquanto cega temporariamente aqueles que mantiverem os olhos abertos em qualquer direção em que o clarão se expande. Essa luz causa dano em mortos-vivos e criaturas profanas. Pode curar maldições fracas e purifica lugares assombrados e almas perdidas.
Gasto: 35 MP fixo, podendo causar até 20 de dano em mortos-vivos.

por Armadura Mir Ter maio 28, 2013 5:57 am

Grupo do Catedral

O resto do grupo entrou rapidamente na casa logo após Lillith quebrar a barreira. A ciborgue sentiu que se tivesse dado um peteleco na barreira ela já teria se quebrado. A arqueira estava furiosa e se alterou com Lily, gritando a atraindo a atenção das criaturas dentro da casa e aparentemente as do lado de fora também, pois os gemidos começaram a se aproximar. Alleria já estava com suas flechas prontas quando Lily ordentou que todos fechassem os olhos e convocou sua rajada de luz, na primeria vez os dois monstros dentro da casa ficaram de joelhos, dando gemidos mais altos de dor, mas na segunda vez seus gritos foram agudos e altos e seus corpos escureceram-se e transformaram-se em pó.

"Obrigada" - a mesma voz que havia pedido ajuda havia agradecido. Uma das gavetas do criado-mudo da sala se abriu, mas a maga branca não ficou ali para ver o que tinha dentro. Com lágrimas nos olhos, Lily disparou pela porta e passou direto pelas criaturas descendo a rua em direção a Catedral. Alleria rapidamente tentou alcançar a garota, mas quando atravessou a porta foi barrada pelos zumbis que haviam evitado Lily, mas não estavam ignorando a ruiva - não mais. Alleria quase foi agarrada por uma das criaturas, mas saltou de volta para dentro da casa. Dois zumbis tentaram a seguir dentro da casa mas no exato momento que botaram seus pés dentro da construção, os dois gritaram em agonia e voltaram para a rua, como se entrar na casa lhes causasse dor.

Enquanto isso, Lily corria pelas ruas. Não havia percebido que já havia passado da entrada da Catedral e agora estava em uma rua totalmente na contramão - a maga branca não era muito boa com direções. Corria com os olhos embaçados de lágrimas e, quando virou uma esquina, esbarrou-se com algo duro e caindo no chão. Abriu os olhos pronta para atacar, apenas para ver uma mão extendida lhe oferecendo ajuda.

A Montanha - Campanha - Página 7 W7wGcUy

Com a ajuda do homem e já de pé, Lily pôde analisar o sujeito da cabeça aos pés. Vestia uma armadura completamente negra, capa azul e era relativamente alto - não tanto quanto Kron, porém. Antes que a maga pudesse dizer qualquer coisa, o homem a interrompeu com urgência - "Uma dama como você não pode ficar sozinho em lugar como esse! Rápido, rápido, por aqui" - indicou que o seguisse, guiando a garota pelas ruas. Se movia incrivelmente rápido para alguém usando uma armadura que parecia tão pesada e quando encontrava zumbis, o homem simplesmente os tocava e eles se desmanchavam aos gritos. Avançaram por algumas casas e então entraram - não em uma casa - mas em um buraco na grande parede que funcionava como uma muralha no pequeno vilarejo. Passaram por um corredor de pedra e então chegaram a uma porta de ferro - "Cavera, abra! Sou eu!" - e a porta se abriu, o homem de armadura negra esperou que Lily entrasse e então entrou fechou a porta, trancando-a de volta.

Estava agora numa salinha pequena porém relativamente aconchegante. Uma lareira queimava com alguns livros servindo como carvão e haviam algumas cadeiras muito velhas mal distribuídas. Do lado oposto do qual havia entrado, havia outra porta. Ali também estavam alguns objetos que obviamente não pertenciam ao ambiente: Um gigantesco arco e algumas flechas feitos de ossos e pedras estavam jogados num canto junto de um escudo negro, uma espada bastarda e empilhado em baixo de tudo algumas bolsas de couro preto.

Com finalmente tempo para respirar, o homem que havia a trazido até ali se postou em sua frente, se curvando de um modo desajeitado - "Eu sou Ernesto da Armadura de Ferro, cavaleiro negro a serviço da justiça!" - ouviu uma risadinha abafada e simpática por trás do capacete - "Ei, Caveira, se apresente também para a linda moça!" - e foi então que Lily viu a sombra que havia aberto a porta se mover para a luz. Usava uma armadura feita de ossos e seu capacete parecia não ter fenda para enxergar, também usava uma capa azul.

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"Arco olho-de-falcão, milady" - e fez uma pequena reverência, porém na direção errada - "Ern, acho que a comida já está pronta, sirva algo para nossa convidada enquanto ela se apresenta" e a passos lentos caminhou até perto da lareira, se acomodando em uma das cadeiras e tirando o capacete. O outro homem o acompanhou e guiou Lily até uma cadeira, retirando seu capacete também e pegando uma panela velha de dentro do fogo, cheio do que parecia uma sopa de legumes - "Desculpe, não temos carne. Tentamos cozinhar carne de alguns zumbis mas o gosto é péssimo" - e pegou alguns pratos tortos, servindo um para cada um juntamente de uma colher.

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Os dois pareciam bem menos ameaçadores sem seus capacetes, Ern riu para Lily - "Desculpe se meu companheiro aqui parece meio rabugento, passamos por muito ultimamente e perdemos um grande amigo..." - pareceu estristecer ao se lembrar, mas logo voltou a sorrir.

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"Não tem razão para ter medo, como se chama? Se separou do seu grupo ou você chegou aqui sozinha?" - hesitou - "Se meu rosto lhe incomoda, eu posso comer virado para o outro lado" - falava aquilo com naturalidade, como se estivesse acostumado já.

Mapa Alleria, Shysaro e Lillith:

Mapa Lily:

Grupo da Igreja

Naquele instante, tudo foi muito rápido, menos de 10 segundos. Samanosuke com o bebê nas mãos correu na direção elevador confiando que Leonard desse conta dos monstros. Dois deles quase agarram o samurai com investidas violentas e rápidas, mas as bolas de fogo que sairam das mãos do mago os explodiram para os lados dando espaço para que Samanosuke rapidamente subisse no elevador. Logo atrás dele, pelo ar, vinha Kron num veloz giro diagonal - a espada rasgou o ar e cortou ao meio seis criaturas que haviam investido contra ele, porém a manobra complexa que havia feito num espaço tão pequeno e quase sem impulso custou seu equilibrio e o bárbaro se viu obrigado a terminar seu movimento com um rolamento em direção elevador, derrubando Leonard no processo. Com o suor escorrendo, mal o bárbaro tocou na plataforma, Neil já empurrou a alavanca e o elevador subiu bruscamente, decepando a cabeça de um dos zumbis que tentou alcança-los e fazendo os quatro cairem de bunda no chão, devido a subida repentina.

Estavam salvos. Olharam um para os outros não acreditando que haviam saído daquela sem nenhum arranhão, haviam feito um ótimo trabalho - mas suas satisfações logo seriam substituídas por surpresa. Quando o elevador subiu, Samanosuke havia deixado o bebê cair sem perceber e agora ele estava no chão, com os panos desenrolandos de si.

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Não era algo bonito de se ver, mas parecia inofensivo. A criatura bizarra tentava se erguer mas suas patas eram curtas e fracas demais, fazendo-a cair sempre. Caso a pegassem ou tentassem esfaquear o bicho, notariam que ele era duro igual rocha mesmo no olho e que parecia emitir alguma espécie de calor. Além disso, o monstro parecia desenvolver algum tipo de agrado por Leonard, pois tentava se arrastar para perto deste.

E quando menos notaram, o elevador parou. Haviam chegado a algum lugar e pela aparência - era o interior da prisão. Atravessando uma pequena salinha que tinha o teto tão baixo que Kron teve que andar abaixado, o grupo chegou a um corredor com diversas celas. A maioria delas estava fechadas e alguns zumbis esquisitos se debatiam dentro delas, dando grunhidos - outros estavam do lado de fora, se lamentando ou batendo a cabeça na parede; De qualquer forma, todos pareciam inofensivos. Caminhavam pelo corredor com cautela, agora sempre olhando para cima e tomando extra cuidado. O grupo quase de um salto de susto quando ouviram uma voz vindo de uma das celas.

"Ei! Psst! Vocês aí! Vocês ainda estão sãos? Graças aos Deuses! Aqui, aqui!" - seguiram a voz até uma cela fechada, um homem de armadura estava agarrado as grades.

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"Que bom que ver alguém vivo pra variar. Poderiam me tirar daqui? O Papai sempre paga suas dívidas! Vamos vamos, antes que o carcereiro volte, acho que se eu for morto de novo vou pirar de vez!" - o homem tinha a altura de Kron, usava uma armadura que parecia ser muito pesada feita de bronze com alguns panos brancos por cima. Porém a característica mais notável era a máscara de cobre que usava no rosto que era simplesmente... diferente.

Mapa:

Prazo: Quarta feira pra quinta feira, 1 da madrugada

por **Bluesday** Ter maio 28, 2013 6:58 pm

Felizmente todos os quatro aventureiros conseguiram escapar daquele amontoado de bichos estranhos. No entanto, o mais estranho veio a seguir, pois quando o samurai caiu em devido momento, o suposto bebê ficou descoberto e o que parecia pernas de barata ou coisa do tipo e um olho mais bizarro ainda no lugar do cu daquela coisa eram reveladas.

— Mas que coisa é essa? — A criatura não se demorou muito para se aproximar do rapaz que usava chamas — Parece que ganhou um novo amigo rapaz, faça bom uso.

Dessa vez o samurai passava a ignorar aquela coisa esquisita, não era um bebê afinal e por isso ele passava a não ligar mais para aquilo, deixaria que os outros fizesse o que bem quisesse com aquilo.

Enfim caminharam pelo interior da prisão com mais cautela, não queriam mais nenhuma surpresa, porém mais a frente algo chamou a atenção dos quatros rapazes. Era um homem preso e com uma coisa engraçada na cabeça. Samanosuke ouviu o que o homem tinha a falar e ficou meditando sobre aquilo, não era um lugar para se confiar em tudo que aparecia, afinal o que parecia ser uma criança, na verdade não era, então esse homem poderia muito bem ser um demônio do rosto brilhoso.

— E então rapazes, o que faremos sobre esse sujeito. Já notei que não podemos acreditar em tudo que vemos, essa coisa com o garoto é prova disso — Por um momento o samurai parou de falar e pensou sobre o que o homem falou e então fez uma pergunta para o mesmo — O que você quer dizer com " Ser morto de Novo " ? Responda isso e as chances de eu te ajudar iram aumentar bastante.

oFF - Sorry não postar no último turno. Esqueci qual era o prazo e não parei em casa ontem, cheguei apenas depois das 21 horas e não me demorei a ir dormi.

por Tibi Qua maio 29, 2013 12:13 am

O grupo se separou, e agora ,Alleria?!

Deixei me levar pelo calor do momento e veja o que aconteceu... Após ter descontado em Lily, a menina frágil que ela sempre aparentou ser foi contrariado pelo súbito comando de ataque que ela deu contra aquelas criaturas, destruindo-as facilmente, e logo após isso saindo correndo pela porta da frente sem olhar para trás, ignorando tudo e a todos. Em vão tentei impedi-la, novamente, mas uma barreira intransponível de zumbis se formou a minha frente que, por pouco, não me pegaram.

-Ops! -Recuava rapidamente antes de ser pega, já puxando o arco para preparar flechadas contra as criaturas que viriam mas, magicamente, elas não conseguiam, não, elas não queriam entrar naquela casa, parecia que sofriam ao tentar entrar no perímetro. Observei aquilo maravilhada, me deixando relaxar por um instante para olhar para trás e ver o que tinha sido aquele 'Obrigado' segundos atrás.

Com uma expressão assustada no rosto, me aproximei da gaveta que antes estava fechada mas, agora, estava aberta. Olhei para Shysaro e Lilith com uma expressão de dúvida e, tolamente, perguntei se havia sido algum deles -Algum de vocês abriu a gaveta ou foi outra coisa mesmo? -Depois daquela pergunta retórica me voltei para a porta e fiquei imaginando Lily no meio daquelas criaturas, ficava pensando em tudo que poderia acontecer com ela lá, sozinha, enquanto nós três estávamos dentro da casa 'salvos' -O que foi que eu fiz?!... Shysaro, Lilith, o que devemos fazer?! -Começava a sentir um sentimento de culpa enorme dentro de mim, mesmo tenho conhecido ela a pouco tempo já sabia de sua natureza e era previsível sua reação a um pedido de ajuda, porém havia sido grosseira demais com a mesma. Aquilo não poderia acontecer novamente para o bem do grupo, havia posto isso em minha cabeça.

Me virei para a gaveta novamente e fui me aproximando dela para ver o que tinha dentro, ou melhor, para saber quem havia dito aquelas palavras. Ficaria de olho na porta para ver se alguma criatura tentaria entrar na casa para nos atacar. Se chegasse na gaveta e não tivesse nada de especial dentro dela, viraria para Lilith e Shysaro com uma cara de desapontada e falaria -Melhor corrermos até a Catedral, encontraremos com Lily lá. Teremos que usar a porta dos fundos mas se tiverem ideia melhor é só me dizer... -Assim iria para a porta dos fundos junto com o restante do grupo, traçando um caminho alternativo para a Catedral.

Se houvesse algo de estranho na gaveta, me afastaria e perguntaria -Quem/O que é você?! E o que estava fazendo aqui? -Então, esperaria a resposta da pessoa/objeto para pensar em alguma ação.

por Violet Lamiroir Qua maio 29, 2013 8:47 am

Não sabia até onde deveria correr. Por isso, continuou correndo indefinidamente, até ser parada por algo... ou melhor, alguém. Abriu os olhos se preparando para atacar a coisa dura que lhe havia jogado no chão, mas uma mão se estendia em sua direção, gentilmente. Agarrou a mão gelada e se colocou de pé, sacodindo a poeira das vestes. O sujeito que a ajudara parecia ser um homem, bastante alto e apressado. Pedia que o seguisse, e a garota começou a seguí-lo, se perguntando se seus companheiros estavam seguros, se haviam encontrado alguém novo também. O rapaz estava se movendo rápido demais e para acompanhá-lo, Lily quase tropeçara várias vezes. Estava maravilhada com a força do sujeito, que precisava apenas tocar nas criaturas para que elas se desmanchassem num enorme grito de dor.

Finalmente chegaram à uma porta de ferro e o homem permitiu que Lily entrasse primeiro. Agradeceu brevemente com a cabeça e seus passos a levaram para o meio daquela sala. Olhou ao redor. Era uma sala pequena e confortável, com alguns livros e armas espalhados; não estavam sozinhos ali, havia mais uma pessoa e Lily sentiu suas pernas enfraquecerem. E se fosse... alguma armadilha? Imaginou que levaria uma bronca ainda maior de Alleria.

Relaxou um pouco quando o homem que a "salvara" começava a se apresentar, seguido por seu companheiro. Para cada um, Lily ensaiou uma reverência exagerada, acrescentando ao final das apresentações:

- M-me chamo Lily... muito prazer. - estava completamente intrigada pelas pessoas novas que havia conhecido. Seu salvador, o homem de vestes pretas e azuladas se chamava Ernesto, um belo rapaz loiro de sorriso confiante; e o tal "caveira" se chamava Arco, sua armadura não possuía buraco para os olhos - detalhe que Lily queria investigar, mas achou melhor não perguntar coisas desnecessárias.

Normalmente não aceitaria comer sem seus companheiros, mas o cheiro estava tão bom e aquelas pessoas pareciam tão confortáveis ao seu lado que sentou-se com o prato que lhe fora oferecido no colo imediatamente. Acrescentou, sorrindo de uma forma gentil: - Muito obrigada. Que bom, afinal eu não posso comer carne.

Já estava com uma generosa colher dentro da boca quando observou o tal "caveira" retirando seu capacete para comer. Queimaduras não muito bonitas estavam espalhadas em seu rosto e se concentravam na parte dos olhos. Então era por isso que sua armadura era completamente fechada na área dos olhos, o rapaz era cego. Uma boa parte do gosto bom da comida se foi quando Lily começou a se perguntar se podia ter ajudado Arco, se havia ainda alguma coisa que pudesse fazer por ele. Não se deteve muito olhando suas queimaduras, preferiu encarar seu prato de vegetais, colocando mais uma colher cheia na boca.

Respondeu ao rapaz cego ainda com a boca cheia.

- N-não, eu... não precisa comer virado para o outro lado, como vamos conversar assim? - sorriu, mesmo sabendo que ele não podia ver o seu sorriso. - Eu sinto muito pelo companheiro de vocês, ele devia ter sido um grande guerreiro. E... sim, me separei do meu grupo porque eles são um bando de... de... bobões. - Sentiu os olhos ardendo novamente, de tristeza e preocupação pelo bem estar do resto dos companheiros. - Estávamos procurando a Catedral quando nos desentendemos e você me encontrou, senhor Ernesto. Afinal, onde estamos? E para que lado é a Catedral? Acho que estou um pouco perdida. E... por quê vocês decidiram subir a Montanha também? Se estiverem indo para o topo, eu poderia ser de grande ajuda, tenho boas habilidades de cura.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua maio 29, 2013 3:21 pm

O monge finalmente perde a paciência!

Shysaro observava o desenrolar dos acontecimentos perplexo em como as pessoas se deixam levar por suas emoções. Tanto Alleria quanto Lily agiam por puro impulso, parecia que as duas não mediam suas atitudes antes de agir. Agora estavam dentro da casa, e a razão do monge se tornou certa quando encontraram ali apenas monstros, monstros que Lily eliminou em segundos.

Depois de fazê-lo no entanto, a poderosa clériga, algoz das trevas, correu pela porta passando por entre a multidão de zumbis que havia se formado, Alléria tentou segui-la mas não obteve sucesso, assim que tentou fazer o mesmo viu que os zumbis não a ignoravam como faziam com Lily, por pouco não foi agarrada e arrastada para uma provável morte.

- Por que sempre que dão bons conselhos, eles são ignorados? Disseram pra gente não perde tempo, pra não entra nas casas e pra sermos discretos, e o que vocês fazem? Entram nas casas, perdem tempo e fazem barulho. - Shysaro desabafou, depois suspirou profundamente desapontado com tudo aquilo. - Por que essas coisas sempre acontecem comigo? O que eu fiz para merecer este karma ruim?

Depois do pequeno desabafo, o monge se recompos, então com um chute fechou a porta, mesmo as criaturas não podendo entrar na casa não queria que elas pudessem ver o grupo. Então se virou para Alléria que nesse tempo olhava a gaveta e falou.

- Não perca tempo conversando, temos que sair daqui, se tiver algo ai pegue logo, se não vamos embora. - Disse indo até a porta dos fundos.

Chegando ali, se aproximou cauteloso, então colocou seu ouvido na porta para tentar escutar algum ruido do outro lado e se certificar de que era seguro seguir em frente. Pela primeira vez Shysaro estava perdendo a paciência com aquelas pessoas, será que somente Lilliyth agia de forma racional? De qualquer forma, ele ainda estava preocupado com Lily, mesmo ela sendo uma poderosa clériga e algoz de todas aquelas criaturas, aquele não era um lugar para se andar sozinho.

por Sassa Qua maio 29, 2013 6:43 pm

Quando o restante do grupo conseguiu entrar na casa encontramos Lily la dentro sozinha, ou quase, haviam duas criaturas ali muito parecidas com as que estavam do lado de fora, mas Lilith não deu importância, ambas pareciam estar paradas iguais as de fora. - Não faça isso novamente Lily, pode ser perigoso. - Disse séria e um pouco autoritária, as atitudes do grupo estavam tomando um rumo um tanto incerto, Miria havia dito para não entrarem nas casas e não se separarem, já haviam quebrado dois conselhos num único ato. E agora, Alleria vinha para acabar com o terceiro, gritando e chamando o máximo de atenção possível para todos nós.

- Alleria... Estamos do seu lado, não precisa gritar... Está chamando atenção demais. - Lilith percebeu que a arqueira estava um pouco afobada com aquela missão, mal terminou de falar com ela, e a arqueira já se preparava para atacar os monstros que estavam dentro da casa. Mas Lily sabiamente a interrompeu antes que fizesse uma bobagem... Infelizmente fora para fazer uma bobagem maior ainda. Ela usou sua magia de luz e desintegrou as duas criaturas, e em seguida saiu correndo pela porta em meio aos monstros. Ainda confusa por causa da magia, Lilith não conseguiu segura-la e quando tentou segui-la, percebeu que os monstros, antes imóveis, agora vinham em direção a casa, ignorando Lily.

- Vamos sair daqui logo, aquela porta deve nos levar pra fora e cortaremos caminho. - Apontou para a porta dos fundos, onde antes havia um monstro ajoelhado. Antes de sair, percebeu que um cômodo havia simplesmente aberto do nada, Alleria não quis se aproximar muito, então Lilith o fez, precisava ver o que tinha ali dentro antes de ir embora.

por **LK Neil Blaze** Qua maio 29, 2013 11:26 pm

Momento certo, hora certa. Ativou a alavanca decapitando duas das criaturas asquerosas e caiu no chão, sentando e respirando fundo, bem aliviado. Por um momento sua vida pareceu passar diante de seus olhos. Afinal, a todo o momento isso acontecia naquela maldita montanha e isso já era o suficiente para irritá-lo. Quando levantou, já estava puto da vida com toda aquela situação. Saiu andando na frente do grupo, cauteloso, sempre olhando para os lados. Algumas celas fechadas, outras abertas e com alguns monstros. Poucos, então o grupo poderia dar conta já que não era o inferno que tinha no andar de baixo.

A primeira surpresa ali foi a queda do bebê no chão, revelando uma coisa bizarra. Neil, sem piedade nenhuma deu um pisão em cima daquela criatura, tentando esmagá-lo, mas não deu muito certo. Era duro, sólido tal qual uma rocha e ainda caminhava para perto da Leonard e mais uma vez, expressou sua indignação em sua famosa frase – e mais uma vez junto de Leonard. – Mas que porra é essa?! – Bicudou o animal para perto do Deus e seguiu adiante. E então, a segunda coisa: Uma voz. Neil analisou as celas e encontrou uma figura peculiar. O garoto atentou bem às palavras daquele homem. Estava desconfiado... E por isso jogou logo as suas condições.

– Cara, eu não tenho motivos para te soltar, mas eu tenho como te soltar. Quero propor algumas condições, antes. Quero sua lealdade ao sair daqui... Estamos de libertando, então é um direito nosso. Além do mais, você vai explicar tudo sobre essa maldita prisão e mais o que perguntarmos, além de lutar ao nosso lado caso seja preciso. É um contrato baseado na questão de sermos homens de palavra. – Disse, finalizando. E por fim, ainda comentou. – Além do mais, temos um filho de um Deus conosco capaz de colocar fogo em toda essa maldita prisão. Leonard, se ele tentar alguma coisa, você tem a obrigação de incinerar tudo e todos nessa sala. É um comando. – Disse de olhos fixos selvagens enquanto encarava Papai. Era um blefe, claro e esperava que o Leonard tivesse notado, porque senão estariam todos fudidos.

por **Kaien S** Qui maio 30, 2013 12:04 am

Leonard olhou para a pequena criatura com um pouco de nojo e junto a Neil disse mais uma vez ‘’ Mas que porra é essa?’’, andou lentamente deixando que ela o seguisse, acreditava que a mesma ainda poderia fazer algo futuramente, mas ignorou afinal este não estava tentando matar ninguém ali. Então seguiram pelo corredor, o jovem mago tentava não fazer barulho, ou chamar a atenção das criatura que aparentavam ser mortos vivos ali, caso notassem seria um problema. Leonard quase pulou de susto ao ouvir a voz, disfarçou coçando a cabeça e então se aproximou da grade, prestou atenção no que Neil falava e então quando fora sua vez falou apenas para Neil e os outros do grupo baixinho : - Acho que não deveríamos libertar ele assim tão fácil, afinal, se ele está preso é por algum motivo, mas não acho que temos muito tempo,mas também não acho certo deixar um humano em sã consciência no meio desse monte de criaturas, enfim, eu deixo a decisão para vocês, mas decidam rápido, nada é normal aqui, esse carcereiro principalmente não deve ser . Depois das instruções de Neil Leonard criou uma chama em sua mão, ameaçando o homem ali, ele sabia que era um blefe, e continuaria até o último momento.

por Armadura Mir Qui maio 30, 2013 12:06 am

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O Papai

Não era possível dizer que tipo de expressão a aquelas respostas o papai tinha, mas não parecia incomodado. Prontamente respondeu ao samurai - "É a habilidade do carcereiro, vocês não vão querer se encontrar com ele!" - olhou através das grades diramente para a pequena criatura com o grupo - "Essa coisa! Ah, vocês estão indo encontrar o Balei-" - Foi interrompido por Neil e sua proposta, o homem pareceu ouvir e concordar positivamente enquanto Neil falava - Vocês tem a minha palavra! Eu conheço esse lugar como se fosse a minha casa! Pra provar o quanto eu sou confiável, eu vou dizer exatamente como chegar no baleia sem nem ser solto ainda!" - fez alguns apontamentos através das grades - "Sigam sempre a parede da esquerda, não importa onde forem até chegarem a um beco sem saída. Vocês vão notar que a parede no fim dele é mais nova, é por que se vocês quebrarem, vão estar pertíssimo do elevador central! Só seguir em frente! Chegando no elevador é só ir pro andar 5G! Não tem erro! Mas não falem pra ele que estou aqui!"

Aquilo parecia ter sido o suficiente para Neil, que usou sua chave mestra para abrir a cela. O homem caminhou para fora e fez alguns alongamentos, parecendo aliviado - "Bem, vamos indo ent" - e interrompeu sua própria fase por causa de um gigantesco clarão que tomou conta do local, tomando o papai como ponto de partida. Junto do clarão, veio uma enorme onda de choque que inutilizou seus ouvidos. Tentaram se manifestar enquanto cegos pela luz e perdidos pela falta de audição, mas nada puderam fazer, Leonard sentiu alguém lhe agarrar e então um golpe na nunca, pouco antes de apagar.

Depois de alguns segundos, finalmente suas visões voltaram, mas além do papai algo mais havia sumido: Leonard e seu "bebê". Aos poucos a capacidade de ouvir foi retornando aos três, ouviam passos pesados na direção que o homem havia indicado - caminho da esquerda.

por **LK Neil Blaze** Qui maio 30, 2013 12:33 am

E deu merda. Logo que fora libertado, aquele maldito homem naquela estranha armadura emitiu uma forte luz cegando a todos. Neil fechou os olhos mais rápido que pôde e foi de joelhos ao chão. Não só isso, mas sua audição também tinha sido prejudicada. Expressou sua fúria em algumas palavras. – FILHO DA PUTA, VIADO! – Levantou-se como pôde, ainda cambaleando e tonto. Sua visão ainda estava prejudicada, mas ainda conseguiu ouvir os passos. Ignorou o resto do grupo. Samanosuke era veloz e Kron podia destroçar qualquer criatura daquelas com um soco, provavelmente. Leonard tinha sumido junto com aquela maldita criatura e ele estava em sua responsabilidade. Correu como pôde para a direção dita por Papai e nem se daria ao trabalho de destruir a parede. Utilizou o poder do seu sobretudo e passou pela maldita parede, seguindo para o elevador central enquanto gritava aos berros. – BALEEIAA! PAPAI FUGIU DA PRISÃO!

por **Bluesday** Qui maio 30, 2013 12:41 am

O sujeito estranho respondia as perguntas e demonstrava ser um pouco confiável. No entanto, quando um dos rapazes abriu a sela e o homem ia saindo, um clarão se formou deixando a vista péssima e logo em seguida algo também afetava seus ouvidos — Ahh — Após alguns segundos tudo se normalizava e quando Samanosuke olhava ao redor e sentia falta do garoto que curtia um chamuscado — Mas para onde... — O samurai não pensou duas vezes e logo olhou no piso do lugar, estava todo úmido e facilmente o espadachim poderia identificar por onde aquele sujeito havia ido, pois os passos do mesmo estariam marcado nas partes mais secas do piso. Assim que encontrou os rastros dele o samurai partiria ao enfeneto e o elem em busca do garoto raptado com sua espada em mãos.

por **Frist** Qui maio 30, 2013 1:24 am

Subimos e encontramos com um preso são que parecia vivo, diferente dos outros que eram zumbis. Logo começavam mais conversas e um caminho nos foi dado, ao invés de apenas seguir caminho o jovem garoto abriu as portas e o velho, tal papai, saiu e usou um de seus truques. Não ouvia, não enxergava, nesse momento de confusão me virava de um lado para o outro esfregando os olhos até que meus sentidos foram voltando.

Pisquei duas vezes e na contagem mental havia algo errado, haviam sumido o papai, o lanterninha e o bebê dos infernos, agora além de procurar o ferreiro teria de ir atrás do lanterninha, era só o que me faltava. Comecei a correr junto de meus companheiros para o elevador e tentei arrebentar a tal parede nova com um impacto usando o ombro esquerdo, o da ombreira, para então continuar o caminho, caso houvessem obstruções ou inimigos daria golpes de baixo para cima com a espada e em casos mais fáceis murros, seguiria o garoto medroso.

<post de merda, feito as pressas e prometo que no próximo isso muda... u.u>

por Armadura Mir Qui maio 30, 2013 3:10 am

Grupo da Prisão

Enganados pelo Papai, o grupo disparou em direção aos corredores atrás do vigarista. Neil saiu na frente seguido por Kron pelo caminho da esquerda, na direção dos passos. Samanosuke porém, parou e observou o chão seguindo as pegadas que levavam pelo caminho da direita e avançou nesta direção em sua velocidade impressionante.

Enquanto corria, Samanosuke notou que podia ouvir algum barulho de mecanismo se movendo - um elevador. Acelerou sua velocidade apenas para se encontrar em uma sala com alguns mecanismos e uma plataforma de elevador sem o elevador, de onde vinha o som. O papai tinha escapado e o elevador provavelmente já estava alto, tentou mexer nas alavancas mas elas não respondiam enquanto a máquina se movia.

Ao mesmo tempo, Neil e Kron avançaram pelos corredores quando avistaram o dono dos passos vindo ao virarem uma curva. Não tinham parado para escutar, mas na verdade os passos estavam chegando mais perto e não indo mais longe. O ser vinha furiosamente na direção da dupla.

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"ESTÃO PRESOOOOOS!" - O ser de armadura negra vinha a toda velocidade enquanto berrava seu "grito de guerra" incomum. Kron parou subitamente para não ir direto contra o monstro mas Neil continuou correndo e simplesmente atravessou a criatura usando seu poder, continuando sua investida em direção ao Baleia. Agora havia sobrado para Kron, aquele ser vinha direto em sua direção e não havia muito espaço para balançar sua espada.

Samanosuke, sem opções, se preparava para fazer o caminho reverso quando escutou uma voz - "Alguém aí? Por favor, me ajude" - era a voz de uma mulher adulta, provavelmente bem mais velha que ele, pois além de grave a voz era rouca, mas era definitivamente uma voz feminina. A voz parecia vir do corredor que havia desviado, de alguma das celas.

Mapa:

Grupo da Igreja

Alleria e Lillith foram verificar a gaveta enquanto Shysaro foi até a porta, agiam rápido para não perder mais tempo. A ruiva esticou o pescoço e viu uma flecha dentro da gaveta, erguendo uma sobrancelha. Estendeu sua mão para pegá-la e a analisar, mas quando seu braço se aproximou do criado-mudo, uma língua saltou de dentro do móvel, agarrando e puxando para dentro o braço da arqueira. Alleria tentou resistir, mas a gaveta - que agora estava repleta de dentes - fechou com o seu braço dentro. A ruiva pôde sentir as diversas fileiras de dentes atravessando seu braço, enquanto gritava de dor. A primeira gaveta se abriu, acertando a ruiva na cabeça e abrindo um corte nesta enquanto ao mesmo tempo Alleria sentia que estava sendo erguida. O móvel estava de pé.

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"Kukukuku" - a criatura deu uma risadinha enquanto o braço de Alleria se mantinha preso no corpo por pouquíssimo.

Shysaro, porém, não teve mais sorte. O monge havia ido até a porta e colocado seu ouvido nela para escutar o outro lado, mas a única coisa que escutaria seria um batimento cardíaco e então sentiria sua barriga ser perfurada por algo. Por reflexo deu um salto para trás, mas enquanto rodava no ar sua perna foi atingida por um golpe, fazendo o monge cair no chão de um jeito desajeitado, só piorando a situação de seu ferimento. Olhou para frente ainda de joelhos, apenas para ver a criatura bizarra e baixa que havia o atacado.

A Montanha - Campanha - Página 7 60l9XeT

Mapa:

SHYSARO
HP: 150/200
MP: 300/300
MP&t: 30
Notas: Foi perfurado na barriga pelas garras do mímico, está sangrando bastante.

ALLERIA
HP: 100/180
MP: 200/200
MP&t: 20
Notas: Foi pega de surpresa e por muito pouco seu braço não foi arrancado. Está pendurada e o peso de seu arco e equipamento está fazendo tudo ficar muito pior. Perdendo muito sangue.

LILLITH
HP: 240/240
MP: 200/200
MP&t: 20
Notas: Está assistindo a cena de camarote.

Lily

Arco sorriu com a resposta de Lily - "É verdade, Lily. Não podemos... hahaha" - Ern pareceu satisfeito ao ver o colega sorrindo, ainda comendo em silêncio.

O caveira então continuou a falar - "Ele era um pouco medroso, mas era um bom homem, morreu nas mãos de um covarde sujo chamado Khalim, uma facada nas costas para ser mais preciso" - e Ern completou a fala do companheiro - "Se um dia nos encontrarmos de novo com o sujeito, quebrarei os dois joelhos dele e o farei implorar por perdão" - parecia com raiva da lembrança.

Lily então continuou falando, agora fazendo uma série de perguntas. Ern tratou de respondê-las imediatamente - "Você já está na Catedral, senhora Lily. A porta do lado oposto a que você veio dá para uma escadaria para o interior dela, nós estamos na conexão com a prisão" - e comeu outra colherada, abrindo a boca e arfando pois a comida estava quente e havia se queimado - "Uma curandeira, é? Não existem muitos como você por essas terras, o que mais tem aqui são assassinos e pilantras." - fez uma pausa - "Nosso objetivo não é o topo, mas uma cidade chamada Paci, lá aqueles que vieram de outro mundos podem voltar para seus lares, fica através da Fortaleza Escama. Você sabe alguma coisa sobre esse lugar, Lily?" - esperou que Lily respondesse, e então continuou - "A Fortaleza fica no centro da montanha e conecta todas às localidades mais baixas. Dela, você pode ir para alguma das cidades ao redor como o Asilo ou Paci ou continuar subindo em direção a cidade de Arena, onde os caminhos se dividem novamente.

Ern havia terminado seu prato já, mas Arco nem havia começado - não parecia ter fome. O homem de armadura negra então se pronunciou, cortando o clima sério - "Então, ahm... parece que você se desentendeu com o seu grupo. Que tipo de pessoas eles são?"

Prazo: Sábado meio-dia. Leonard e Neil não precisam postar neste turno.

por Tibi Sex maio 31, 2013 11:45 am

Adeus bracinho, foi bom enquanto durou!

~Olha! Uma flecha!~ De maneira instintiva e totalmente inocente, estiquei meu braço direito para pegar aquela beleza de projétil, já tinha vários de vários tipos porém aquele me parecia especial, não pude resistir aquilo, porém algo terrível me aguardava.

Quando minha mão estava dentro da gaveta, senti algo enrolar-se por entre meu braço, segurando-o firmemente e me impedindo de puxá-lo de volta -Aaaíí! Que nojo, o que é isso?! -Por incrível que pareça, o que estava me segurando era uma língua, porém desde quando um cômodo tem língua?! Tudo naquele lugar era estranho e hostil demais, já deveria estar acostumada com aquilo, porém uma lição cruel ia ser aplicada em mim para eu aprender aquilo de uma vez.

Dentes serrilhados e mortíferos começavam a surgir na gaveta, meu desespero crescia à medida que percebia que seria mordida ferozmente por aquele monstro, olhei para meus companheiros e com um pedido de ajuda para meus companheiros(Lilith, pois Shysaro foi para a porta) tive a esperança de não ser ferida. Ingenuidade minha. De maneira agressiva meu braço foi mordido pela gaveta(?!), sentia cada dente perfurando a pele do meu braço e atingindo a carne, meus músculos, o sangue quente percorrendo toda a extensão do meu membro e uma dor sem igual, esta última que tentava controlar para não ficar berrando como uma criança chorona.

-Santa Mãe! Largue meu braço! -Desferia socos fúteis contra a criatura, que agora estava de pé e com braços esguios, percebendo que meu braço piorava a cada instante que aquela situação continuava. O peso em demasiado do meu arco estava piorando a situação, pois agora estava sendo erguida do chão pelo monstro, com um movimento rápido deixei-o cair no chão junto do meu arco médio e minha aljava, ficando agora só com o peso do corpo. Por instinto e sem saber mais o que fazer, puxei o punhal da minha cintura e comecei a desferir golpes na gaveta em uma tentativa de fazê-la soltar meu braço. Se tivesse sucesso me afastaria rapidamente dela e olharia ao meu redor para saber se não haviam semelhantes ao monstro à nossa volta.

Se a gaveta não soltasse meu braço, olharia para o pote com o veneno da mantícora e, como última chance de escapar, mergulharia a lâmina do punhal no grosso veneno e perfuraria a gaveta com ele, não tinha a mínima ideia se aquilo ia funcionar mas isso não vinha ao caso, o objetivo agora era escapar das presas daquela criatura e conseguir fugir dali, se conseguisse falaria com Shysaro e Lilith para sairmos dali depressa, porém sabia que teríamos que lidar com as criaturas antes disso, ficaria em uma posição defensiva não deixando exposto meu braço direito, usando o braço esquerdo para estancar a perda de sangue. Se necessário tentaria ajudar meus companheiros com alguns ataques com o punhal, mas não poderia arriscar de ser pega pelos monstros então se precisasse eu recuaria e apenas evitaria ser atingida novamente.

por Sassa Sex maio 31, 2013 4:48 pm

Lilith se aproximava do cômodo, mas Alleria foi a primeira a chegar, pareceu encontrar algo de interessante dentro da gaveta e já esticava o braço para pegar o tal objeto, mas fora surpreendida por uma língua que brotou do fundo da gaveta, se envolvendo completamente em seu braço. Em seguida o monstro se revelou, era uma espécie de zumbi que se transformava em objetos, seu aspecto era parecido com os que estavam do lado de fora, a não por seu corpo tronco e cabeça, que permanecia no formato do cômodo. - Alleria! - Lilith correu para a arqueira ao ver que ela estava em apuros, ouviu ao fundo o som de Shysaro, talvez um outro monstro? Mas ele era um lutador experiente, conseguiria dar do recado, Alleria estava em maior perigo no momento.

- Solte-a seu... Criado mudo demoníaco. - Lilith temia pela integridade física de sua amiga, então fez um movimento que possibilitaria a Alleria se soltar primeiro, para depois dar um fim definitivo ao monstro. Deu uma espécie de meio gancho no "estômago" da criatura, esperava que ela abrisse a boca com o golpe e soltasse Alleria, e assim que a arqueira estivesse fora de perigo, daria um soco de cima pra baixo com a parte posterior do punho, como uma marretada para esmagar o criado mudo mutante de vez contra o chão.

por **Bluesday** Sex maio 31, 2013 9:59 pm

Por mais que o samurai havia corrido o mais rápido possível, não conseguiu alcançar aquele homem, pelo menos não antes dele chegar ao elevador e subir para os próximos níveis da prisão.

— Macacos me mordam, aquele maldito conseguiu escapar, o que farei agora? Esperar o elevador voltar vai demorar muito e até chegar lá em cima já terei perdido o rastro deles. Droga!

Enquanto praguejava sua falha, o samurai ouvia uma voz feminina. Intrigado, o espadachim seguiu de onde vinha a voz e foi verificar o que era de fato.

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