A Montanha - Campanha

Desespero e a vontade de sobreviver

Estava visivelmente desesperada mesmo depois da criatura ter me soltado, me afastei dela e nem liguei para meus pertences, o importante naquele momento era minha vida. Lilith veio rapidamente e desferiu dois golpes nela que a destroçaram, pintando a parede de carne e madeira, olhei para minha salvadora enquanto estancava o sangue do meu ferimento e lhe disse obrigada, porém, o pesadelo havia apenas começado.

Olhei para os lados e os outros cômodos da casa se ergueram e mostraram sua verdadeira face, tudo que parecia inanimado era uma criatura do mal, diabólica, percebendo que nada naquela casa era seguro revistei com os olhos o interior para ver se não havia mais nada que podia nos atacar, quadros, cadeiras, copos, o que quer que fosse eu evitaria deixar perto de mim. Lilith estava do meu lado e meus pertences não muito distantes, as criaturas se aproximavam cada vez mais e a dor, junto com o desespero, me fazia fica louca, lágrimas começavam a escorrer dos meu olhos enquanto começava a lamentar sobre o que acontecia comigo.

-Não, não, não cheguem perto de mim. O que foi que eu fiz para merecer isso, não devia ter vindo para aqui. Lilith, por favor, me ajude! -Em um ato de desespero me movimentei para trás da minha companheira, jogando em seus ombros a responsabilidade de me proteger. Era uma vergonha sem igual para uma guerreira fazer aquilo, deveria morrer só em pensar naquela atitude mas, na hora do desespero, qualquer coisa para sobreviver é válida e estava aprendendo aquilo da pior maneira possível. A única atitude que pude tomar no momento foi de tentar atacar a criatura menor que se aproximava pela esquerda, em um reflexo conjurei minha Magic Arrow na mão esquerda de um comprimento médio, apenas 50 centímetros, e a joguei em direção à criatura apenas com a mão, seu poder de destruição cairia drasticamente mas era o que podia fazer naquele momento.

Após isso retornaria para trás de Lilith e fecharia os olhos como se desistisse de lutar e aceitasse o destino cruel que me aguardava, ainda chorando rezava para deuses incrédulos por uma chance de poder viver, de poder retornar para a paz que era minha vida anteriormente.

Leonard abrira os olhos lentamente, mas quase não via nada e sentia uma leve dor perto do pescoço, o tamanho da sala que estava parecia ridículo tentou se mexer mas não podia, provavelmente poderia criar uma leve chama para queimar uma parte da faixa, faria isso até escutar uma conversa entre o que parecia ser Papai e uma outra pessoa... Talvez Baleia? não sabia, mas ele parecia estar mais ferrado que nunca. E só conseguiu pensar em uma coisa " Neil seu desgraçado " Pensou em queimar tudo, mas não sabia o que o esperava ou o que era, tentou fazer uma minima faísca em seu dedo para queimar as faixas que prendiam ele, estava com medo era uma situação tensa, seu coração batia a mil. Caso conseguisse se soltar ia tomar o máximo de cuidado que pudesse para não tropeçar em algo, ou encostar. E então olharia por baixo da porta, e pela fechadura.

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Leonard

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Leonard se revirava como podia, tentando não esbarrar em nada naquela sala apertadíssima. Tentou gerar um pouco de fogo para queimar as faixas que o enrolavam, mas as chamas simplesmente não saíam, como se algo estivesse bloqueando seus poderes. Em suas remexidas para tentar se soltar, o mago acabou esbarrando em um escudo e caindo no chão, sendo obrigado a se arrastar igual uma minhoca para olhar por baixo da passagem. Não dava pra ver praticamente nada daquela posição, mas podia dizer que na sala ao lado havia fogo.

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Kron

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Usando sua força bruta, Kron deu tudo de si para se livrar de suas algemas. Sentia que seria capaz de arrebentá-las, mas havia algo limitando sua força - seus músculos forçavam-se e então relaxam sozinhos antes que seu poder total fosse alcançado. Tentou executar uma manobra para dar uma cabeçada no carcereiro, mas este simplesmente lhe deu um brusco puxão nas pernas e o fez bater sua cabeça no chão.

O bárbaro sentiu o sangue escorrer pela cabeça enquanto sua fúria fervia - "hahah! Está preso!" - e aquela risada debochada do carcereiro em nada ajudava Kron a manter a paciência, que num ato irracional se atirou contra a parede usando toda a força que lhe restava. Seu ombro e parte de sua cabeça abriram uma cratera na parede, que foi trincando e trincando até começar a despencar.

"Não! Não! Olha o que você fez! Vai escapar!" - e de fato, o golpe de Kron estava praticamente desmontando a parede de uma das celas. O carcereiro apavorado soltou Kron e foi até a parede tentar segurá-la com o braço, apenas para ser atingido pelo destino.


E com aquilo, o carcereiro foi ao chão inconsciente deixando seus pertences caírem. As algemas de Kron então sumiram e o bárbaro pôde sentir sentir suas energias voltando, apesar da cabeça ainda doer da pancada, o braço ainda estar deslocado e sentir-se como se tivesse corrido uma maratona, provavelmente se desgastou mais do que imaginava para resistir ao selamento e ter força por um momento. Enxugou o sangue dos olhos com a mão livre e olhou para o buraco que havia feito na parede, alguém vinha por ele - um preso.

Ficou em posição de combate, olhou para sua espada - estava meio distante pois havia ficado para trás, se tentasse pegá-la seria atacado pelas costas - teria que lutar com os punhos. Se desconcertou porém quando o que saiu de dentro do buraco não tinha nem metade do seu tamanho, nem metade da aparência assustadora que deveria ter.


Era uma jovem loira, de pele muito branca e olhos muito claros, trajava vestes aparentemente nobres juntamente de uma armadura leve e fina. Parecia graciosa, porém seu olhar transpirava superioridade - observou Kron da cabeça aos pés e então começou a falar com um tom arrogante - "Meus agradecimentos por ter me salvado, sou Katrina Juatemom. Como agradecimento pelo seu ato heróico lhe presentarei com duas honras: A primeira é a de ser curado pelos meus poderes. A segunda é a de me servir, me escoltando até meus fiéis cavaleiros" - Não devia ter nem um metro e meio, mas falava com o bárbaro como se o observasse do alto de um cavalo. Mirando Kron, a garota lhe lançou uma espécie de poder esbranquiçado e o homem pôde sentir o braço voltando ao lugar e seus ferimentos se fechando - a sensação porém, não era agradável, parecia até que algo se movia em baixo da sua pele, fazendo com que fizesse uma careta feia durante o processo.

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Neil

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Em um momento estava ali e no outro não estava mais. O monstro estava obviamente confuso com o desaparecimento de Neil, olhando ao seu redor como se procurasse um rato. O ladino aproveitou, empunhou sua adaga e fez um corte na perna do gigante, apenas para ter uma desagradável surpresa.


A pele do gordão se abriu como se fosse papel machê e, de dentro dela, espirrou uma grande quantidade do que parecia uma mistura nojenta de sangue, pus e um muco esverdeado, juntamente de um pequeno grupo de larvas igualmente asquerosas. Neil conseguiu se livrar dos vermes cortando um deles no meio com sua faca e chutando os outros para longe, mas agora estava coberto de pus e sangue, ficando perfeitamente visível.

Olhou para cima e o martelo já estava descendo. Se jogou para o lado como pôde apenas para ter o chão atrás de si estraçalhado enquanto uma rajada de ar e pedras o atiravam pra longe. Recuperou-se ofegante, levantando com pressa - sentia o sangue escorrer pelo rosto, algum pedaço do chão havia lhe atingido e agora sua cabeça cortada doía - sua adaga ainda estava na sua mão e parecia bem no geral. Seus olhos correram para onde havia acertado o gigante: Notou que o corte já havia se fechado com uma espécie de casca esverdeada. O pus e o sangue agora já estavam começando a ser reconhecidos como parte de Neil pelos efeitos do anel e logo estaria 100% invisível de novo, o monstro vinha na sua direção preparando-se para tentar esmagá-lo de novo - precisava agir rápido.

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Lily

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Ern tratou te acompanhar Lily escadas abaixo, enquanto respondia a pergunta da maga branca - "É claro, me desculpe, milady. O que você precisa fazer é simples, não precisa se preocupar: Vamos descer as escadas mas não vamos sair de perto delas, você ataca de longe o máximo deles que conseguir para chamar suas atenções e então voltamos para a escada. Eles vão vir atrás de nós mas como a escada não é muito larga eu posso enfrentar eles um por um, você só precisa ficar atrás de mim a partir daí que eu dou conta sozinho" - apontou para o lance de escadas no lado oposto da sala - "Eles não são muito espertos, então é difícil que tentem ir por lá para dar a volta e nos pegar; Não é impossível. E é por isso que arco que ficou lá em cima: Se algum deles tentar dar a volta ele cuida do que vier" - haviam chegado ao fim das escadas; Os zumbis continuava sentados nos bancos como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

Ern apontou para alguns mais próximos - "Tente esses ali" - Lily poderia reparar que aqueles que Ern indicou pareciam mais minguados que os outros - provavelmente eram mais fracos.

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Grupo da Igreja

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Num movimento ágil, Shysaro jogou a ponta em forma de lança na direção da porta esperando que ela desviasse, porém a porta já estava em usa ultimas e o ataque do monge foi mais que o suficiente para por um fim no monstro. Os pedaços de madeira caíram e a criatura se deformou em um bolo de carne e madeira. Agora se sentindo capaz, o monge rapidamente avançou através do corredor apenas para se deparar com dois sofás e um abajur com braços, pernas e dentes. A ruiva estava jogada atrás de Lillith enquanto a ciborgue se mantinha em posição de combate.

Num ato que poderia ter sido considerado combinado, os dois agiram: O soco de Lillith veio de cima para baixo no sofá - o monstro havia agarrado-a, mas já era tarde demais pois o golpe já estava vindo e quando este acertou o mímico, o estraçalhou como um monte de bosta, transformando-se em outra pilha deformada de carne. Ao mesmo tempo Shysaro havia dado conta do outro sofá, jogando sua nova corrente para enrolar-se no mímico fazendo com que a criatura desse um urro de dor enquanto sua "pele" era rasgada pelas farpas da corrente. Isso porém foi apenas o começo, pois após a corrente se enrolar no sofá - que agora tentava agarrar Shysaro miseravelmente - o monge deu um puxão em sua nova arma, fazendo com que as correntes se fechassem e espremessem o corpo do mímico como uma fruta podre, destruindo-o.

O abajur por outro lado continuava a avançar, Alleria tentou atirar uma flecha na direção dele mas era meio dificil mirar uma arma que não estava acostumada em um alvo tão fino e sua lança improvisada acabou ficando presa na parede. A criatura estava mais perto de Lillith, então ela mesma se encarregou de dar um chute no abajur, matando-o facilmente.

A casa parecia segura naquele momento, mas não tinham certeza do que mais poderia criar vida. Ainda havia a cozinha inteira e um quarto inexplorado na casa. Talvez fosse uma boa idéia se curar e saírem logo dali - perto daqueles mímicos os zumbis pareciam pareciam tão perigosos quanto um balde d'água.

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Samanosuke

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O samurai e a misteriosa mulher avançaram pelo caminho: tudo parecia bater com o que ela falou e exatamente onde ela havia dito haviam escadas. Os dois avançaram por elas rapidamente porém quando estavam quase na sala que deveria ser o local do elevador central, ouviram um barulho alto de mecanismos - a mulher deu um puxão na roupa do samurai - "Tem alguém vindo pelo elevador. Vamos ver quem é" - e guiando Samanosuke, ele e Irene foram espiar através da passagem para ver quem vinha. Os olhos do samurai se arregalaram quando quando ele notou que quem descia era exatamente quem ele estava procurando.


O Papai. Samanosuke ia agir, quando a sentiu a mão de Irene em seu braço o parar - "Aquele é o seu problema, né? Deixe-me lhe agradecer por ter me salvado" - e tomando a frente do samurai, Irene avançou pela sala - ela não fazia som algum enquanto andava então o Papai só foi a notar quando ela abriu a boca - "Ei!" - O papai se virou assustado - "Quem é você?!" - mas não teve resposta, não verbal. Irene fez um gesto no ar e então materializou o que parecia uma energia negra.


"Mas o que-" - e na mesma velocidade que se formou, aquela energia negra se desprendeu e se atirou como uma rajada de mísseis na direção do Papai. Tentou rolar para o lado, mas os projéteis simplesmente fizeram uma curva e então o atingiram, atravessando seu corpo e sumindo. Parecia que nada tinha acontecido a princípio, mas subitamente O Papai caiu de joelhos, segurando-se com as mãos como se mal conseguisse se manter em pé - "O que foi que você fez? Arf... tão pesado... o que... arg..." - o homem tentava se levantar, mas suas pernas pareciam não suportar o próprio preso. Irene se virou para Samanosuke - "Ele é todo seu agora. Não vai conseguir ficar nem de pé por algumas horas."

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48 horas, desculpem pela demora

Finalmente.... paz?

Observava tudo com um medo acima do comum, Shysaro aparecendo do nada usando correntes como arma e derrotando um dos sofás, Lilith com seus socos destruiu o outro, porém, quando chegou minha vez de acabar com o abajur, fui novamente humilhada errando um alvo tão próximo de mim, estava desesperada e sem controle do corpo. Lilith acabou com a criatura para mim.

Ainda com lágrimas escorrendo pelos olhos e sangue manchando cada vez mais minha pele, falei-lhes o meu desejo mais profundo naquele momento.

-Vamos embora daqui, por favor, não podemos mais ficar aqui. Meu ferimento dói muito, não quero morrer aqui. Por favor, vamos sair daqui. -Repetia pela última vez minha súplica rezando para que Shysaro e Lilith fizessem o que eu pedia.

Com o grande desespero que tomava meu corpo nem lembrei dos meus arcos e aljava no chão, alguém teria que lembrar-se deles por mim, nem mesmo daquela voz que antes havíamos ouço, que provavelmente haviam vindo dos móveis. Agora esperava para que meus companheiros me tirassem dali, tentava estancar meu ferimento fazendo pressão com a mão, mas não sabia até quando isso funcionaria.

~Fraca, Inútil, Medrosa, Imprestável! Por que eu vim para cá? Não sou capaz de nada, NADA.... -Uma última lágrima, essa de tristeza, escorreu pelos meu rosto ~Legolas...

<OFF: Droga, não queria esquecer dos meus pertences, mas espero que meus companheiros não esqueçam deles por mim *-* GoGoGo sair desse inferno cambada o/>

[Usei o poder duas vezes. No solo e na adaga. ;3]

Leonard se matou de esforço para conseguir quase nada, mas bom, tinha fogo ao lado da sala e talvez pudesse fazer algo mas ele não era tão esperto assim, apesar de um mago. Não conseguia pensar direito em como sair dali, sabia que tinha gente fora daquele armário e tentou afastar as faixas das mãos.

(Descreve ae onde ta as faixas certinho <3, achei que tava deitado já uhahua).
(Amo quando não tem solução <3)