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Mensagem por NR Nayruni Dom Mar 09, 2014 8:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Tópico criado como parte integral da campanha Uma Ameaça de Outro Mundo. Essa parte da campanha se passa nas regiões gélidas de Calm.

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Mensagem por Lyza Simons Qui Jul 17, 2014 10:48 pm


Seguindo o curso…

Seguindo o capitão pelas ruas cobertas de neve de Calm, Lyza imaginava o tamanho da luta que a esperava naquele lugar, quantos perigos ainda enfrentaria até que seu antigo lar estivesse novamente em paz. Ou se aquela guerra realmente terminaria em paz para algum dos lados... Markis queria leva-los até o general daquela guarnição, ele precisava das informações que tínhamos, mas Aldarion subitamente separou-se do grupo de uma forma um tanto grosseira. – Deixe-o ir... Ele tem assuntos pendentes fora desta cidade, não seria bom segura-lo aqui. – Lyza lembrou-se da nome que Aldarion havia pronunciado em sua quase morte. “Sabrina” Talvez ele fosse busca-la, tentar protege-la, talvez ela estivesse perto e ele quisesse assegurar que ela ficaria bem em meio a esta guerra... As possibilidades eram muitas, mas o tempo era curto, e Lyza não podia parar, não agora. – Eu seguirei adiante, Capitão. Kirshin, vem conosco também? – Decidiu que perguntaria a Kirshin o que ele faria apenas para ter certeza, uma que um membro do grupo acabara de deixar a cidade, era bom ter certeza se mais alguém o faria. Tudo decidido, era hora de nos encontrarmos com o general, sem muita cerimonia, após uma apresentação breve e educada, começaria a contar tudo que sabia, desde o ataque dos Gnolls à caravana, até a parte em que Lady Lisbeth nos salva e nos da mais algumas informações, acerca do ocorrido nesta região.

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Mensagem por Saphira Sáb Jul 19, 2014 8:35 pm

“Quase tudo que existe nesse mundo pode ser conquistado, comprado, roubado... Mas há algo que muitos anseiam, mas pouquíssimos conseguem. Uma nova chance...”


Deitada no chão de pedra, num porão escuro e úmido numa casa qualquer daquele vilarejo, eu pensava sobre as escolhas que havia feito e ao que elas haviam me levado. Também pensava sobre as escolhas que ainda teria que tomar e quais seriam suas consequências. Acima de mim, somente os sons da população daquela que diziam ser a localidade mais pacata e hospitaleira de Lodoss, mas agora, vivia um clima de tensão pré-guerra. Cheguei neste lugar com o intuito de descobrir mais sobre meu objetivo de vida, o Cálice de Eludel, mas acabei ficando presa dento do lugar devido a chegada do exercito real. Sem poder sair, e provavelmente, sem uma chance de sequer conversar com os guardas reais, decidi que me esconder seria minha melhor opção, e cá estou eu. A noite era minha amiga, sair e andar pelas ruas não era muito difícil, uma vez que a maior porte dos soldados se concentravam no entorno do local, mas sair seria um grande problema, principalmente se no meio do caminho fosse pega por um grupo de orcs inimigos em pleno ataque ao vilarejo... “Droga, por que tudo tem que ser tão difícil?” Soquei o chão com raiva e depois me levantei, era hora de sair, me alimentar, buscar informações, buscar algo que nem mesmo eu sabia. No fim das contas, estava apenas entediada por ter que ficar presa contra minha vontade... Com cuidado, abri as portinholas e espreitei pro lado de fora, como de praxe, as ruas já não estavam mais tão cheias, mas uma movimentação incomum para aquele horário da noite se fazia presente no centro. Curiosa, fui averiguar do que se tratava, apenas para me deparar com o capitão e mais uma pequena guarnição de soldados escoltando três “viajantes”. “Seriam eles mesmo viajantes? Ou prisioneiros?” A fera dentro de mim pareceu grunhir, como se desejasse o sangue daqueles três. Mesmo estando já alimentada, sangue de animais nunca teria o mesmo sabor que o sangue humano, e o demônio interior era insaciável quando o quesito era matar...

Fechei os olhos e tentei me aproximar o máximo que podia, queria ouvir a conversa daqueles três, pareciam conversar sem problemas, inclusive o capitão também falava naquele dialogo, indicando que as suspeitas deles serem prisioneiros poderia estar errada. Coloquei minha capa, mesmo estando de noite, escondendo meu rosto o máximo que pude, e me aproximei o máximo que minha adição aguçada pudesse captar daquele grupo. “Então são mesmo viajantes... Pretendem ficar para ajudar? Que tolice, arriscarão suas vidas por algo que não lhes é vantajoso...” Porque ficar e ajudar se eles, diferente de mim, tinham a opção de sair? Talvez fosse a hora de tomar uma atitude mais drástica, ou talvez fosse a hora de rever meus conceitos... Porque me esconder e esperar, quando o destino insistia em me colocar diante de um inimigo para lutar? Se fosse para ficar naquele vilarejo, ao menos que fosse para ter algum objetivo, e a partir deste dia, meu objetivo seria... Matar tantos orcs quanto fosse possível. “Devo falar com capitão?” E aproveitando a deixa do guerreiro da armadura de espinhos, me aproximei devagar do grupo. Minhas mãos sempre a vista, e sem o menor pudor, baixei o capuz para trás, revelando meu rosto. Esperava sinceramente que aqueles soldados fossem tão desatentos quanto as dezenas de vitimas que já fizera em minha vida, e me confundissem com uma Drow, mas caso não tivesse essa sorte, usaria alguns argumentos já preparados para tentar convence-los, pelo a trocarem minha liberdade, pela minha ajuda na luta contra a ameaça que viria. – Desculpe interrompe-los, não pude deixar de ouvir que está para ocorrer uma luta neste vilarejo... Estou presa aqui até que isto termine, mas não penso em ficar de braços cruzados, se aceitarem minha ajuda, estou disposta a ajudar.

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Mensagem por SKAZKA Dom Jul 20, 2014 1:16 am

Como um organismo funcional e preciso. Certamente em estado de stress devido a provável invasão que iria ocorrer em uma quantidade incalculável de tempo. Era assim, como se fosse comparado a uma grande sistema, que Skazka começava a ver o dia a dia na cidade, regulada pelo militarismo obvio. Patrulhas tinham horários rígidos a seguir, e qualquer atraso era evitado o máximo possível. Primeiramente, para evitar alarmes falsos e panico, e em segundo lugar, as punições pareciam ser severas como o frio. Cada aldeão e soldado estava ajudando na construção e reforço das defesas, enquanto o homúnculo era posto também para trabalhos. A antiga aptidão para organização lhe rendeu as tarefas mais próximas ao mago Zebekis.

Mas mesmo estas tarefas acabavam, e Skazka auxiliava em outras tarefas, longe do conforto de estar perto de uma das poucas pessoas que não o via como um monstro. No frio, ele trabalhava quase sem desgaste, e não precisava dormir. Seus movimentos podiam ser lentos, mas a pura quantidade de horas que ele podia realizar tarefas sem cansar era uma vantagem inegável. No principio, ainda existiam olhares cautelosos em direção a ele, mas a cada estaca encaixada e cada cerca reforçada, esses olhares de soslaio se tornavam mais breves. Talvez ele tivesse se tornado uma visão quase corriqueira para o lugar.

Mesmo assim, ele próprio estava em uma época de poucas palavras com estranhos. Em outros dias, ele poderia ter falado de maneira eloquente e exagerada, mas o desconforto de ser somente um "prisioneiro" aos olhos de todos exceto Zebekis lhe incomodava. Não se portava de maneira rude, simplesmente... seco.

E nesse silencio enquanto trabalhava, que ele começou a perceber a cidade e o exército como maquinações. Efeitos do dia a dia eram simples causas e consequências, variando em níveis controlados. Mas tudo era harmônico, dentro do seu próprio caos. Tudo exceto os novos viajantes que tinham acabado de chegar enquanto ele carregava lenha para dentro de um barracão.

Passos pela rua principal eram comuns, mas tinham dois ritmos bem definidos: ou marchas militares organizadas de soldados fazendo exercícios, ou passos leves de aldeões, apressados para a sua próxima tarefa ou para uma boa noite de descanso. Mas desta vez, havia algo de diferente, algo inusitado e fora da suas expectativas e cálculos do dia a dia que ele esperava.

Viajantes do norte. Era improvável viajantes vindos daquela direção. Não impossível, mas altamente improvável. Eles estavam sendo escoltados por soldados, quase como se fossem prisioneiros. A hipótese foi rapidamente descartada, pois dois estavam armados. Deveria o Homúnculo se importar com tal acontecimento? provavelmente não, mas havia algo de mais estranho neles, que passava desapercebido mesmo por um olhar metódico.

A lenha em suas mãos ficou onde estava, abandonado em uma pilha organizada ao lado da porta. Enquanto seus passos começaram a ir atrás do grupo. Mas outros eventos começaram a se desenrolar. O maior do grupo se separou, sem cerimonia nem aparente explicação ao resto. Poucos segundos depois, um novo elemento se apresentou. uma fêmea, de alguma raça claramente não humana. Muitas novas engrenagens estavam se juntando metaforicamente na mente de Skazka, tentando compreender muito do que acontecia ali. Ele próprio agora estava seguindo o grupo, observando e tentando escutar o que quer que estivesse acontecendo. Mas era um fato indiscutível que ele próprio não estava nem tentando ser discreto, andando em plena rua principal alguns metros atrás dos viajantes.


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Mensagem por Kamui Black Dom Jul 20, 2014 1:07 pm


- C16 -



Meus planos imediatos foram interrompidos pelo tal Capitão Markis. Pelo jeito teria que deixar para depois a venda das joias e aquisição de novos armamentos. Além disso, Aldarion saiu do vilarejo com grande urgência e levou consigo o MEU cavalo. Por um momento pensei em tentar impedi-lo, mas tínhamos assuntos mais urgentes a resolver do que algo trivial como um cavalo e se nós dois nos enfrentássemos era bem provável que ambos saíssem feridos. De qualquer maneira minha expressão facial não foi das melhores e permaneci calado, visivelmente irritado. Tanto que, quando Lyza perguntou se eu iria seguir com o capitão para conversar com o comandante dali apenas acenei afirmativamente com a cabeça.

E então seguimos em frente. Fiquei atento ao que acontecia e nas localizações da cidade enquanto caminhávamos, haviam várias pessoas envolvidas em construir barricadas e fortificações. Pelo jeito eles esperavam uma grande invasão e qualquer um de nós poderia morrer naquela empreitada. Talvez o mais sábio tenha sido Aldarion, que desertou antes mesmo daquilo tudo começar. Talvez tivesse sido melhor eu mesmo ter saído com o cavalo e abandonado aquele vilarejo. Se bem que eu prefiro enfrentar um exercito com outros ao meu lado que ser cercado sozinho no meio da neve.

Antes de chegar ao tal general, fomos interrompidos por uma garota um tanto quanto exótica. Suas orelhas e seu tom de pele indicavam que ela poderia ser uma elfa negra. Já tinha visto alguns em Takaras antes, mas não sei muito sobre a raça, para falar a verdade. Ela ofereceu-se para ajudar a defender a cidade. Se fazia isso de boa vontade ou para algum ganho pessoal como eu o fazia ainda era um mistério para mim.

Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi a criatura que seguia-nos de perto. Não pude deixar de notar quando uma estranha criatura se aproximou de nosso grupo obviamente tentando verificar o que era nossa estranha movimentação. A bem da verdade devo admitir que formávamos um grupo incomum para uma vila praticamente apenas formada por humanos. A criatura parecia realmente brutal e violenta, tanto que por um impulso levei minha mão direita ao punho de uma das espadas longas, mas parei assim que percebi que ele não estava atacando. Estudei-o um pouco enquanto eles nos escutava. Devo admitir que fiquei curioso para tentar descobrir a qual raça ele pertencia, mas quando percebi que ele não constituía ameaça dei-lhe as costas e segui meu caminho junto ao capitão. Assim que chegássemos à presença do tal general eu deixaria que Lyza tomasse a palavra, falando algo apenas se a palavra fosse dirigida à mim.


Off¹: Eu e o Sérpico combinamos que já nos conhecemos da campanha do Gin, mas o Kirshin não o viu no meio dos outros cidadãos de Calm.
Off² Meu cavalo!!! ç.ç

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Mensagem por Laser Beetle Ter Jul 22, 2014 1:09 am

O trabalho edifica o homem, diz o ditado. Mas a monotonia era inevitável numa tarefa repetitiva como cortar pontas em madeira. A conversa pequena variava entre como estava frio, como estavam as crianças, o que fariam a noite, como faria frio a noite... E Eric chegou ao ponto de "desligar" seu cérebro ao que acontecia fora da sua cabeça, e mais longe do que dois metros de distância. Concentrado, pensava em como queria que tudo fosse um engano, e que o tal exército de invasores estivesse só de passagem. Um povo peregrino talvez, mudando de vilarejo, ou indo se aventurar nas montanhas geladas. Queria que em algumas semanas chegasse a mensagem dos batedores de que a ameaça tinha desaparecido e que era um alarme falso. Queria continuar viajando...

Quando levantou a cabeça para olhar pros céus, talvez a procura da águia mensageira que trazia seus sonhos num pedaço de papel, percebeu que todos pararam de trabalhar. Os homens que cortavam madeira largaram as estacas e apoiaram os machados no chão, olhando para a rua principal. Na rua, um grupo caminhava, pessoas armadas, de vestes diversas e alguns mau-encarados. Mais mercenários, talvez? Soldados não pareciam ser, apesar de claramente equipados como tais.

Uma conversa breve resultou no maior dos grandalhões disparar em um cavalo e uma mulher se aproximar do grupo. Havia, entre eles, um soldado de alta patente. Eric aprendeu a reconhecê-los durante sua estadia em Hilydrus, tinham um certo... Ar diferente. Sem saber o motivo de tanta atenção, o loiro quebrou o silêncio dos cortadores de madeira dando um golpe forte na estaca, tirando uma lasca grande e fazendo algum barulho.
- São famosos, aqueles ali? Parece que todo mundo parou pra olhar eles. - Disse, ao primeiro que lhe desse atenção. Não se sentia interessado o suficiente pra ir perguntar pessoalmente.

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Mensagem por NR Nayruni Seg Jul 28, 2014 7:33 am

OFF: Atenção, buscando mais objetividade eu estou mudando meu estilo de narrativa de uma forma que pelo menos até hoje eu nunca vi nos RPGs de fórum. Eu vou narrar como narrador em terceira pessoa as vezes e as vezes eu narrarei como mestre falando para vocês. Depois quero saber as opiniões de vocês. As falas de GM estarão destacadas em quotes.


@ Todos exceto Sérpico e Eric

A saída súbita de Aldarion surpreendeu a todos, Kirshin por sua vez sentiu um pouco de raiva, sentia-se roubado, mas o que ele poderia fazer afinal? Lyza por outro lado parecia entender o guerreiro e tinha uma suspeita da motivação que o levara a agir daquela forma. De uma maneira ou de outra a aproximação de duas figuras estranhas logo roubou a atenção de modo que Aldarion rapidamente caísse em esquecimento. As figuras eram uma mulher exótica e sombria, uma drow e a outra era uma criatura incomum, desconhecida, uma besta mágica e racional que mais parecia ter saído dos sonhos loucos de um viciado em lótus púrpura.

Não se preocupem com ele, ele não é perigoso, bom... Pelo menos ele nunca atacou ninguém e é inteligente. – Explicou Markis.

Game Master escreveu:Eu não vou narrar a forma como vocês vão interagir, vocês vão seguir o NPC até o lugar onde encontrarão o general. Durante o caminho vocês podem definir como interagiram, o que falaram, o que cada um fez. Eu vou simplesmente adiantar essa interação e colocar vocês direto na sala do general mas quero que vocês narrem o que fizeram.

Depois de curtas apresentações, o estranho grupo agora composto de dois novos integrantes marchava para o centro da cidade onde ficava uma praça e ali, uma grande casa de 3 andares feita inteiramente de toras de pinheiros encaixadas umas nas outras e grudadas com argamassa feita de argila.

O exterior da construção era robusto e duas grandes bandeiras ao lado da porta dupla exibiam o símbolo do exército de Hilydrus, mas seu interior compensava, os aventureiros podiam ver uma decoração com quatros e tapeçaria. O edifício tinha vários cômodos, escadas e corredores conectados, a maioria das portas estavam abertas. Conforme vocês iam entrando, Markis os guiava até a sala principal.

Game Master escreveu:Vocês já viram aqueles filmes da segunda guerra mundial? Aquelas bandeiras nazistas que cobriam as fachadas dos edifícios? As bandeiras da entrada eram assim só que com o símbolo de Hilydrus que fica na home do fórum. Quando vocês entram, quero que imaginem uma decoração luxuosa de uma pessoa que gosta de requintes como maçanetas folheadas a ouro e coisas assim. Não vou descrever os detalhes básicos, quero que suas imaginações trabalhem com isso.

Quando os aventureiros entram na sala encontra um homem altivo que aparentava estar em seus quarenta anos, ele fumava um grande cachimbo, seu rosto tinha feições largas, o queixo era grande e saliente, os olhos negros e profundos. Emoldurando a boca havia um grosso bigode grisalho muito bem cuidado, o rosto do homem era marcado por várias pequenas cicatrizes e suas bochechas estavam repletas de buracos e imperfeições. O homem vestia sobre a cabeça uma espécie de chapéu estranho que vocês nunca haviam visto, por baixo do chapéu uma cabeleira lisa e grisalha se projetava até o pescoço. O homem tinha ombros largos e se vestia com um uniforme estranho e pomposo, no peito uma dezena de medalhas penduravam-se disputando por atenção.

Assim que o grupo entrou, Markis bateu continência e apresentou os visitantes. Sem nenhuma cerimônia o homem se levantou e apresentou-se como General Von Vas Hausen, sua voz era firme e com a mesma firmeza inquiriu os visitantes. Lyza que mesmo se sentindo um pouco intimidada pela situação por não saber como agir, não se deixou abater e logo contou todos os detalhes da história.

Game Master escreveu:Imaginem um escritório com uma grande mesa e muitas estantes, essas estantes têm livros e miniaturas diversas. A mesa possui mapas todos eles da região, tem também livros e anotações rabiscadas e um cinzeiro pra cachimbo, a poltrona por trás da mesa é de couro e muito confortável. Von Vas Hausen está vestindo uma farda militar atual da nossa realidade e um quepe típico de oficias do alto escalão do exercito. Sem dúvida nenhuma a roupa dele é extremamente exótica pra época que seus personagens estão.

Quando Lyza terminou de falar, o general ficou um tempo em silêncio encarando-a, parecia medir a jovem como se buscasse enxergar dentro dela para ver se ela dizia mesmo a verdade. Depois disso o general saiu de trás da mesa e andou de um lado a outro na sala encarando cada um de vocês por alguns segundos. Finalmente depois de fazer seu exame, ele levou o cachimbo a boca, deu uma boa tragada e só então começou a falar soltando a fumaça nos rostos de vocês.

Em nome do Grande Zalthar, as notícias que vocês trazem são perturbadoras. É difícil acreditar em uma mulher capaz de montar em um cavalo com asas, se você me dissesse que era um dragão... Mas bem... – Ele franze o cenho. – De qualquer forma esse carregamento nos fará falta, essas armas e armaduras estavam destinadas a equiparem dois pelotões de cem homens. Eu avisei aquele porco gordo e obeso para contratar uma boa quantidade de guardas-costas mas ele quis economizar e agora nossas vidas correm risco.

Game Master escreveu:Quero que vocês imaginem o general com a aparência de um general velho da nossa época atual que a gente vê nos filmes, com a mesma pompa, o peito estufado e aquele jeitão autoritário. Von Vas Hausen tem um sotaque estranho quando fala, os "r" em sua pronúncia são repuxados.

Vamos precisar de todas as armas que conseguirmos, vocês todos estão convocados em nome da Coroa a se apresentarem em nossas fileiras. Capitão Markis vai lhes dar o detalhe do que devem fazer, agora podem se retirar. – Ordenou o general sem dar chance ao diálogo.

Agora todos estavam recrutados para aquela batalha e o que era pior, não era uma questão de escolha era visível que mesmo que nada tenha sido dito, caso eles tentassem se retirar poderiam sofrer represálias como desertores. Sem muitas alternativas todos decidiram seguir Markis e estes os levou até um pequeno campo de treino onde um pelotão de soldados treinava para se manter em forma, ali Markis deu abertura para conversas e se dispôs a responder a todas as dúvidas dos novos recrutas.

Game Master escreveu:Se um de vocês tentar insistir em falar com o general Von Vas Hausen ele não lhes dará ouvidos, apenas olhará para Markis com um olhar de repreensão. Markis fará o possível para tirá-los da presença do general e se vocês causarem confusão ele chamará pelos guardas. Vocês não são obrigados a aceitar isso e se quiserem seguir por esse rumo basta postarem. Se vocês seguirem pro campo de treinamento, Markis irá responder a todas as suas dúvidas, descrevam seu post normalmente e coloquem suas dúvidas no spoiler.


@ Sérpico e Eric

Assim como todos, nenhum tanto Sérpico quanto Eric viram a movimentação, porém eles estavam ocupados demais para se preocuparem com aquilo e logo voltaram a seus afazeres. Quando a noite se tornou mais escura, logo eles se encontraram sentados ao redor de uma grande fogueira dividindo o calor com uma dezena de trabalhadores. Duas senhoras passavam servindo sopa quente de carne, uma sopa que tinha muito mais água do que carne mas que ainda assim era muito bem vinda.

Game Master escreveu:Imaginem uma grande fogueira, ao redor dela muitas pessoas estão sentadas. As chamas são bem altas chegando a ter um metro. Vocês estão sentados no chão ou em tocos de árvore cortados que servem como banquinhos. Duas senhoras obesas estão passando servindo pratos de sopa que são trazidos por crianças. Ao redor da fogueira existem muitas figuras comuns e outras nem tão comuns como um homem alto e de cabeleiras loiras, ele é extremamente musculoso e ao contrário de todos, está usando apenas calças grossas de couro e botas, sobre o tronco ele veste um colete de couro que deixa sua barriga e braços expostos ao frio enregelante que faz vocês se encolherem. Aqui vocês podem procurar informações, conversar com os locais ou puxar assunto com o estranho homem. Postem suas dúvidas em spoiler e vou considerar que foi a conversa que tiveram na fogueira.

Prazo: próximo domingo, vou tentar postar.

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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Sérpico Sex Ago 01, 2014 3:51 pm

Obrigado – disse, frio, para a criança que lhe trouxe a sopa. Só percebeu que estava com fome depois da terceira colher levada a boca. – Muito obrigado. – Mas a criança já estava mais pra lá e ele meio que falava sozinho agora.

Olhou para o homem trabalhando e espirrou. “Que malucão”, pensou, fungando. O cara estava exposto ao frio de uma forma tão grosseira que Sérpico sentia um acréscimo de friagem só de olhar para ele. Espirrou de novo. Mas então terminou sua sopa e os ataques de espirro deram uma trégua. Era um inicio de resfriado, verdade. Mas também era um pouco de fome.

Ele deixou a louça com alguém e caminhou até o homem imune ao frio. Meteu as mãos nos bolsos, encolheu o pescoço e levantou os ombros quando parou ao lado dele. Não tinha intenção de conversar com as pessoas, mas iria abrir uma exceção.

Camarada – saudou. – Estou aqui há um bom tempo e ainda não ouvi nada sobre algum plano de defesa, ou quem sabe de ataque. – Aquele homem deveria ser mais do que um simples trabalhador. Ele deveria, por exemplo, fazer um estrago danado nas fileiras inimigas se fosse posto numa linha de frente. E Sérpico achou que poderia extrair alguma informação dele. – As vezes acho que seria melhor ir até os inimigos, um ataque furtivo e definitivo... – Sérpico olhou ao redor e justificou sua opinião: – Simplesmente não vamos resistir a um cerco. Não nessa região.

Sérpico não sabia, na pratica, como funcionava uma guerra. O conhecimento que tinha vinha de histórias, fictícias e verídicas, que ouvira de seu pai. Então ele sabia o que era um cerco e presumia que aquele Vilarejo não resistiria a um. Mas só. Não falaria mais para não se confundir e soltar alguma besteira. Queria informações importantes – se haveria um ataque ou se todos ficariam ali, esperando – e tinha que, ao menos, parecer ciente do assunto para ganhar uma resposta bacana.

Ou talvez os inimigos sejam estúpidos demais para fazer um cerco, né?

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Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
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Mensagem por Laser Beetle Sáb Ago 02, 2014 3:35 pm

O trabalho foi cansativo, muito cansativo! Eric se encolhia junto ao fogo saboreando a sopa quente que trazia a maravilha do calor para o estômago do rapaz, diante de alguns dos "lenhadores", e principalmente do brutamontes de colete, o rapaz parecia quase uma criança na sua simplicidade física. Tremia bastante, forçando os dentes no lugar pra controlar os espasmos, mas - ainda assim - não parecia o suficiente pra se preocupar. Tudo que queria era dormir e recuperar as forças que tão rapidamente perdeu.
Contemplou sua tigela quase vazia de sopa e pensou se seria muita cara-de-pau pedir mais. Provavelmente sim, tinham pessoas muito maiores que ele que se contentaram com uma só, ele teria de fazer o mesmo. Percebeu movimentação quando um homem loiro, de cabelos mais longos que os de Eric, puxou um assunto um tanto quanto evitado pelo "povo menor" dali.

Conversas sobre o combate e os planos eram, na sua maioridade, evitados. Seja por ignorância da plebe do vilarejo quanto à táticas de guerra, seja por medo. Muitos apenas gostavam de pensar que nada estava acontecendo, que era tudo um grande mal-entendido, e Eric parecia ser um deles. Mas os pensamentos do homem com cara de sério eram bastante perigosos.

Abaixando sua tigela, falou sem se levantar, tentando ele próprio e o resto dos trabalhadores no assunto.


- Mas será que existe mesmo um exército lá fora? Talvez os batedores confundiram a peregrinação de um vilarejo com a organização de um ataque. Alguém viu ou ouviu falar de notícias dos Orcs nos últimos dias?

Interpretei ali pra complementar o post do Sérpico e dar uma continuidade, porque gosto desses "hubs" de interpretação livre nas aventuras ;; mas se você planeja pular essa cena noturna e avançar pra próxima parte, os assuntos que o Eric ia abordar são:

1- Possibilidade do "exército orc" ter sido um engano
2- Notícias dos batedores em relação aos orcs
3- Os planos do exército real, se eles planejam segurar a cidade a todo custo, esperar reforços, e se há um plano pra evacuação dos civis no caso de confronto.

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[Comum] UAOM - In The North of The Island - Página 2 Empty Re: [Comum] UAOM - In The North of The Island

Mensagem por SKAZKA Dom Ago 03, 2014 12:51 pm

Ah, alguma atenção. Um dia desejava não chamar tanta sem querer. As palavras de Markis ainda tinham um tom meio depreciativo, comum entre os soldados que estavam ali preparados. Dificilmente alguém se dirigia a Skazka diretamente, falando como se ele próprio não estivesse presente. Seu silencio foi quebrado, com uma observação que soou mais acida do que realmente deveria:

-Alego que infelizmente ambas essas qualidades não possam ser encontradas em grande parte de seus soldados. Estou como breve observador dos eventos desenrolando na frente de meus olhos no dia de hoje, e parece que estes aventureiros possam ser uma conversa melhor do que os rufiões que você chama de subordinados.

Virando-se agora para os dois viajantes, Skazka observou-os um pouco mais atentamente, agora que não havia muita distancia. Não havia nenhum indicativo de qualquer agressividade no homúnculo, mas as suas feições eram alienígenas e indecifráveis. Sua voz lenta novamente tomou conta do ambiente, mesclando-se com o vento e o som de trabalhadores ao fundo.

-Meu nome é Skazka, e sou um homúnculo, um fato que pouquíssimos se preocuparam em perguntar desde que cheguei aqui. Puro e simplesmente, digo que gostaria de ouvir a historia que cerca a aparição de vocês aqui neste local e avisa-los que continuarei a segui-los, pois já encerrei as minhas tarefas diárias e estou devidamente curioso.

Após esta frase, foi dado uma leve abaixada, como se fosse uma tentativa de gesto de educação. Um longo olhar foi dado a humana fêmea, que atraia definitivamente um grau acima de curiosidade. Mas Kirshin tinha uma própria atração, um pouco mais obvia, definitivamente mais bruta.

Seguiria o grupo, com ou sem o consentimento geral. Não tinha vontade de voltar para as suas tarefas por hoje, e com certeza esta era uma oportunidade variada. Embora ele tenha falado pouco, estava se contendo para não derramar palavras em uma lenta cachoeira como costumava fazer, sua curiosidade tinindo para conhecer esses aventureiros. Pouco a pouco ele andaria, se aproximando lentamente conforme se dirigiam para outro local, enquanto seus olhos tentavam analisar qualquer detalhe, mesmo que improvável ou absurdo.

Mas não terminaria por ai. Após chegarem ao salão, ele se manteria para si mesmo em relação a palavras. a arquitetura parecia opressiva, e certamente a decoração era mais que estranha. O homem em si apresentado como general era uma peça claramente rara, de uma cultura que Skazka não era capaz de traduzir nem explicar. O que chamou a atenção mais foram os livros. Estandes de exemplares que ele próprio nunca havia visto. E mesmo enquanto o general falava e Lyza começava a explicação,Skazka já estava removendo um dos livros de uma prateleira com um cuidado que somente um arquivista experiente era capaz, dividindo a sua atenção na história sendo contada e no conteúdo das paginas. A unica coisa que conseguiu quebrar a sua atenção foi a alegação do velho convocando-o para a vida militar em nome de uma coroa que não havia significado para ele.

-Não pretendo ser convocado para uma tarefa que não tenho responsabilidade. Se procura o meu serviço como arma bélica, eu lhe vendo por acesso ininterrupto e irrestrito a sua biblioteca.

Se ele sairia satisfeito, isso era incerto, mas por falta de opção continuaria a seguir o grupo, desgostando imensamente da audácia do general..

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Mensagem por Kamui Black Dom Ago 03, 2014 10:52 pm


- C17 -



Então aquele ser era um homúnculo. Recordei-me, naquele momento, de Talles, um homúnculo que conheci em Takaras no passado. Aquilo me chamou a atenção por um momento. Eu sabia que nem todos os homúnculos eram iguais e não fazia ideia de como se criava um, mas eu senti a curiosidade de verificar quais as habilidades daquele ser em particular. Ao ver o quão dotado de inteligencia ele parecia ser eu presumi que ele poderia conhecer algo sobre magia. Além disso, com aquele corpo e placas que cobriam seu corpo ele devia ser bem forte e resistente.

- Eu sou Kirshin. E, para os que por um acaso ainda não tenha percebido, sou um meio-demônio. - Não sei por quê, mas senti-me na necessidade de me identificar propriamente como o homúnculo havia feito. - E se você tem curiosidade sobre nossa história até aqui, apenas nos acompanhe que tudo será esclarecido na presença do general.

Logo chegamos na presença da tal autoridade local, agora estávamos com um a menos e dois a mais. Esperava que aqueles dois novos integrantes fossem fortes como Aldarion, que eu esperava que não morresse fora da cidade. Ainda queria cruzar espadas com ele novamente no futuro. O general Hausen era tão exótico como seu nome. Logo de cara eu antipatizei com aquele homem. Aquela arrogância toda me lembrava muito nosso último contratante e eu não gostava daquilo. Tinha minhas dúvidas sobre ele ter habilidade e força o suficiente para ser arrogante daquela maneira. Gostaria de vê-lo em ação para verificar do que ele era capaz de verdade. Por hora, apenas encarei-o com uma expressão de poucos amigos. Não tinha vontade de matá-lo, pelo menos ainda não.

E o maldito havia saído antes que tivéssemos tempo de questioná-lo, embora Skazka tenha tentado. Desta maneira eu tive que me contentar em questionar seu subordinado, o capitão Markis. Apesar disso, esperei chegarmos no campo de treinamento para poder conversar com o militar.

- Se nós estamos convocados pela coroa, o que é algo que eu realmente não gostei de ouvir daquele general presunçoso e arrogante, exijo receber o soldo devido a um soldado de Hilydrus. - Sei que eu já havia dito que cobraria pelos meus serviços, mas achei melhor cobrar novamente, uma vez que fui ignorado da primeira vez. - Além disso, devo deixar claro que eu não seguirei ordens de nenhum de vocês como se fosse um soldadinho obediente e cheio de disciplina. Posso muito bem lutar em formação e seguir táticas de combate que vocês precisarem, mas não sou um vigilante e nem um construtor para ficar erguendo barricadas. Estamos esclarecidos?

Esperei que ele respondesse para continuar para a próxima parte que eu tinha em mente debater ali.

- Muito bem, então qual é a situação? Diga-me tudo o que puder me dizer, não quero saber informações militares sigilosas, apenas o importante para o combate. Sabemos quando eles atacarão, seus números, armas, táticas, qualquer coisa que seja relevante para a batalha? E quais serão as táticas utilizadas aqui? Não tenho um grande conhecimento sobre cerco, mas conheço batalhas corpo a corpo. Posso compor a linha de frente do combate, mas também posso utilizar armas de arremesse caso seja necessário.

Após tudo resolvido com o capitão e quando houvesse uma oportunidade, dirigi-me a Skazka após a saída do militar daquele local.

- Então você é um homúnculo? Uma vez conheci um homúnculo que tinha mais de dois metros de altura e era forte como touro, ele também tinha habilidades notáveis com algumas armas exóticas. Imagino que você tenha sido feito através de algum tipo de arte arcana ou alquímica. A minha pergunta é: você conhece algo sobre magia ou você é um homúnculo que foi feito para o combate?



OFF - O tipo de narração não interferiu em nada para mim, nem negativa, nem positivamente. Apenas percebi algumas mudanças de tempo verbal na narração, hora no passado, hora no presente.

OFF² - Caso Saphira ou Skazka respondam algo que envolva meu personagem postarei novamente em resposta.

OFF³ - Quase, quase, postei com a conta de GM XD

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Mensagem por Lyza Simons Seg Ago 04, 2014 1:55 am


Novas ordens.

Logo após Aldarion tê-los deixado, uma dupla bastante exótica se aproximou de Kirshin e Lyza. Tratava-se de uma mulher que misturava traços élficos com uma aparência sombria e mórbida. “Uma drow? Mas o que ela faz aqui tão longe?” Lembrava-se de ter ouvido falar de tal raça, mas jamais havia visto um de perto, tanto pelo fato de serem raros em Lodoss, quanto pelo fato de se mostrarem pouco para o mundo fora da floresta Endless. Seja o que for, Lyza não objetou quando a mesma se aproximou oferecendo-se de bom grado a ajudar, seja por interesse próprio ou simplesmente por querer ajudar, ela poderia ser de grande ajuda em algum momento, e qualquer adição ao time seria bem vinda.... Ou quase. A segunda figura que aparecera era bem mais exótica e um tanto assustadora, um ser que parecia ter vindo de um conto de terror, ou de uma caverna abissal inexplorada. A maga até mesmo cogitou a possibilidade do tal ser um inimigo, mas logo descartou quando ouviu as palavras do capitão. Este porem também viera ter seu momento de prosa com o grupo, mostrando-se realmente tão inteligente quanto Lyza poderia imaginar. Uma cena rara de se ver, com certeza, mas ainda assim muito pouco perto do que estava por vir sobre o vilarejo de Calm. A guerra que aquele lugar esperava estava cada vez mais próxima, e a cada minuto que se passava, a sensação de que tudo que estava sendo feito não daria certo aumentava. “O que são 4 aventureiros e alguns soldados contra um exercito de orcs e gnolls?” A resposta para isto era pessimista, mas Lyza manteve-se firme em seu proposito até o fim. Se alguém mais quisesse lhe dirigir a palavra, responderia sem problema algum, mas caso contrario, Lyza guardaria seu vocabulário para o encontro com o general.

Chegando, enfim, a base montada pelo exercito, Lyza percebeu assim que entrou no recinto, que o general, talvez, não fosse alguém fácil de lidar. Era comum os donos de casas ou qualquer outro tipo de objeto, acabarem por transferir parte de suas personalidades para suas coisas, e toda a pompa e detalhamento que aquele lugar possuía, deixava bem claro que o general tinha uma personalidade extravagante e talvez até arrogante. Lyza não deixou passar detalhes, mas não se impressionou com o a exuberância do lugar, mas sim ficou intrigada nas motivações que levavam alguém, em plena uma ameaça de guerra, a se cercar de tanto luxo desnecessário. Chegando na sala onde estava General, novamente uma surpresa, assim como a mulher imaginava, o homem a sua frente era um individuo dotado da personalidade mais altiva e aparência mais diferenciada que já havia encontrado. Era comum soldados de altas patentes terem uniformes diferenciados, para serem distinguidos em meio a hierarquia do exercito, mas este homem certamente abusava do contexto para demonstrar o quão era diferente e extravagante. Quando o homem se apresentou, Lyza o fez também, e mesmo com um pouco de receio sobre como começar a historia, ela logo iniciou o dialogo, contando desde a emboscada na estrada, até sua despedida de Lady Lisbeth nas montanhas. A reação do general não foi muito diferente do que Lyza esperava, mas ela ficou um tanto descontente com a entonação do homem. O homúnculo que os acompanhava resolveu se pronunciar novamente, este que agora estava com um dos livros em mãos, tentou fazer um acordo com o general para, ao menos, ter algum “ganho” com aquela situação. “Entre tantas coisas que ele poderia ter pedido, ele quer ler livros? Realmente é um ser bastante esquisito.”

Atendido ou não o pedido do homúnculo, Lyza deixou rapidamente a presença do general, já não aguentava mais todo aquele ar poluído de fumaça mal cheirosa. Sentiu um enorme alivio também em deixar aquele individuo de ego inflado para trás. Ela com certeza não gostaria nem um pouco de trabalhar para ele, mas se fosse necessário para salvar seu antigo lar, então o faria pelo bem maior. Quando estavam na companhia de Markis, apenas observou enquanto Kirshin despejava sua frustração e indignação nas costas do capitão. – Vamos com calma, se exaltar não nos tirara daqui, muito menos vencerá essa batalha. – Tentou acalmar um pouco os ânimos de Kirshin antes de continuar. – Meu companheiro tem razão, e concordo em partes com o que ele disse. Não estou aqui para receber algo em troca, como disse antes, estou fazendo isso por caridade, mas não pretendo seguir ordens de ninguém, a não ser que estas sejam estritamente necessárias, tanto a minha sobrevivência, quanto a dos demais. – Quando terminou de ouvir as informações que precisava, Lyza partiu decidiu que seria a hora de descansar. Pensou em despedir-se de Kirshin, mas o mesmo agora estava num dialogo com Skazka. Viu que a drow estava sozinha, e nada melhor que unir o útil ao agradável. Aproveitaria a companhia da elfa, caso esta aceitasse, e tentaria entender melhor como ela havia se metido em tal confusão. – Boa noite. Saphira, não é? Fiquei curiosa quando a vi se aproximar, o que uma drow faz aqui no norte, tão longe de casa?

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Mensagem por Saphira Seg Ago 04, 2014 1:20 pm

“Ser diferente num mundo onde tudo é diferente, é ser comum. Mas ser diferente num mundo onde tudo é praticamente igual, é ser imperfeito, odiado, temido...”

Minha esperança de que sairia ilesa daquele vilarejo começava aumentar à medida que seguia em direção ao grupo de estranhos. Primeiro pela conversa que tinham, segundo pela presença de um quarto “integrante” não planejado, mas que viria muito a calhar para criar uma certa distração para minha pessoa. – Me chamo Saphira... – Era estranho ver a coragem com que os outros revelavam suas identidades, eu via aquela situação e não conseguia acreditar em tamanha tolice por parte de alguém, principalmente aquele que se denominara meio demônio. Mas confesso que a reação do capitão com as revelações feitas me surpreendera bastante, mesmo ouvindo da boca do sujeito este dizer ser um meio demônio, ele pareceu não se impressionar demais, tampouco fez menção de que iria rejeita-lo ou prende-lo por isto. “Afinal, ele não fizera nada de errado, que mal tem em ser diferente?” Era o mesmo mal do qual eu sofria, e somente quem estava em nossa situação poderia entender. Segui de perto o grupo até as instalações do general, minhas esperanças renovadas de me ver livre daquele lugar frio e sem nenhum potencial. O lugar era deveras mais arrumado e bem adornado do que imaginava, tinha que concordar, mas por alguns minutos me perguntei qual a necessidade de se cercar de tanto luxo em meio a uma batalha eminente? O homem que estava prestes a encontrar certamente era alguém de classe bastante refinada, mas por mais que tentasse formar uma imagem mental do sujeito, era impossível dizer que tipo de pessoa era o general. Infelizmente, tive o desprazer de descobrir que minhas suspeitas estavam corretas, seria mantida ali contra minha vontade, mas era um preço que pagaria, se tivesse ao menos a garantia de poder sair daquele vilarejo em segurança.

“Homens hiena patrulhando as estradas? Está ficando cada vez pior... Que bom que decidi ficar e esperar.” Dava graças a deus por não ter seguido a ideia insana de sair sozinha da vila, assim como o cara da armadura negra fizera a poucos momentos atrás. Mas minha inclinação a obedecer ordens, principalmente de alguém de ego tão inflado como este homem, era mínima. Não protestei, nem tentei fazer acordo algum, já estava em uma situação bastante delicada, e quanto menos fosse notada, melhor seria para mim, mesmo que isso tivesse que significar lutar em nome de alguém de quem ela desejava sugar todo o sangue. Saindo da sala do sujeito, segui com o restante para ouvir as considerações finais daquilo, e agora que estava fora da presença do general, poderia fazer suas reivindicações. – Estou com Kirshin. Se for para trabalhar para alguém o qual nem ao menos conheço ou faço questão de conhecer, que seja recebendo algo em troca... – Sendo atendida ou não em minhas petições, seguiria em frente, voltar ao buraco escuro o qual chamava de lar até que o sol se fosse no horizonte novamente. A noite ainda era uma criança, e eu não tinha a menor vontade de dormir, mas infelizmente, não queria deixar que a besta em minha mente acabasse por me persuadir a pegar algum desprevenido pela rua. Em meio a meus devaneios, fui abordada pela mulher ruiva, Lyza era seu nome, uma bela mulher diga-se de passagem, mas de um estilo bastante diferenciado, carregando aquela foice enorme nas costas. Intrigada, decidi continuar o dialogo sem demonstrar muito interesse. – Me faço a mesma pergunta desde que cheguei aqui... Estava em busca de algo, e achei que poderia encontrar nesta região, mas tive o desprazer de ser pega em meio a esta luta... – Não quis prolongar demais a conversa então parei por ali, mas caso ela continuasse com o dialogo, encontraria minha disposição para continuar conversando.

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Mensagem por NR Nayruni Sáb Ago 09, 2014 10:06 am

@ Sérpico e Eric

O calor da fogueira e a sopa quente foram suficientes para revigorar o corpo e melhorar os ânimos, porém a aparente calmaria escondia as preocupações de todos ali. A maioria daquelas pessoas não eram soldados e agora se viam forçados a se esconderem atrás de paliçadas e a andarem armados com lanças e espadas, até mesmo os soldados não estavam confiantes pois muitos deles mesmo sendo militares treinados e guerreiros competentes, jamais haviam tirado uma vida antes. Isso tudo preocupava, a preocupação ia crescendo e aos poucos transformava-se em desespero, um desespero contido e velado mas ainda assim perceptível aos olhos mais atentos.

Sérpico estava tão preocupado quanto todos os outros, mas não deixou que isso o desnorteasse, pelo contrário, aproveitou o momento e viu no grandioso guerreiro sentado na fogueira uma oportunidade para obter informações.

Game Master escreveu:Sérpico, você se levanta e caminha até o outro lado da fogueira se aproximando do guerreiro de cabeleira loira, quando você chega perto o suficiente percebe o quanto ele é grande a ponto de arriscar que ele facilmente passaria os dois metros de altura. Músculos poderosos saltam por baixo da pele branca marcada por cicatrizes, os olhos do guerreiro são azuis e brilham como o aço frio. Quando você se aproxima ele lhe direciona um olhar casual até que você começa a falar.

Camarada – saudou. – Estou aqui há um bom tempo e ainda não ouvi nada sobre algum plano de defesa, ou quem sabe de ataque.

Game Master escreveu:Você disse iniciando um diálogo enquanto sua mente fervia com suposições sobre o guerreiro loiro. O homem então olhou para você dos pés a cabeça e você teve a sensação de que ele o estava avaliando assim como você o fazia com ele, porém ele o fez de forma muito menos sutil. Finalmente depois de alguns segundos ele olhou para o lado e atirou seu prato de sopa vazio a uma pilha no chão onde as pessoas colocavam suas canecas e pratos para serem recolhidos mais tarde.

Você não ouviu nada sobre um plano de ataque e nem sobre um plano de defesa porque esses soldados molengas nunca enfrentaram um exército de orcs. – Disse o guerreiro deixando transparecer um tom de escárnio. – O exército está preocupado, eles estão perdidos e não sabem o que fazer, acham que por estarem habituados ao clima da região se sairão na vantagem se resistirem até o inverno. Esse é o plano deles, resistir até a chegada do inverno. – O guerreiro sorriu revelando dentes amarelados e malcuidados.

Idiotas. Quando os orcs atacarem derrubarão esta paliçada em uma só investida. – Finalizou escarrando no chão.

Ou talvez os inimigos sejam estúpidos demais para fazer um cerco, né? – Arriscou Sérpico.

Você acha mesmo isso? Pelos deuses! Você nunca viu um orc? Essas bestas vivem para a guerra, eles aprendem a lutar antes mesmo de aprenderem a andar e a falar. Se eles não fossem tão estúpidos certamente seriam a raça dominante. Eles perdem pros humanos apenas em um quesito: organização. – Explicou o guerreiro deixando Sérpico muito mais preocupado do que antes.

Mas será que existe mesmo um exército lá fora? Talvez os batedores confundiram a peregrinação de um vilarejo com a organização de um ataque. Alguém viu ou ouviu falar de notícias dos Orcs nos últimos dias? – Disse uma terceira voz, a voz de Eric que agora se juntava a conversa.

O guerreiro loiro o olhou dos pés a cabeça assim como fizeram com Sérpico e então deu sua resposta.

Se você pensa assim por que não vai lá na mata de taiga ver o que tem por lá? Os orcs estão por aqui sim, melhor ainda, você pode perguntar para aqueles viajantes que chegaram hoje aqui. Segundo rumores o único que sabe como eles apareceram em tão grandes números de forma tão repentina é um gnomo chamado Guinle. Se querem maiores informações vão falar com ele, o gnomo mora em um casebre no fim da cidade. Vocês vão reconhecer a casa porque é a única de paredes verdes e tem um cheiro estranho que eu não conheço.

Parecia que o guerreiro loiro não tinha mais nada a dizer. Estava claro que se Sérpico e Eric desejavam saber mais a respeito do cerco dos orcs, eles precisariam procurar os aventureiros que chegaram junto com o cair da noite ou então ir até a casa do tal gnomo.

O que fariam?

@ Todos exceto Sérpico e Eric

O diálogo com o estranho general fora breve e deixou em todos uma péssima impressão. Ninguém ali queria lutar naquela batalha, na verdade se a opção de ajudar ou não Calm com seu atual problema fosse ofertada, os aventureiros certamente aceitariam ajudar de bom grado. Mas não era bem assim que as coisas estavam caminhando, o recrutamento forçado irritou a todos profundamente, a prática do recrutamento compulsório não é algo conhecido ou praticado, é um conceito moderno existente em um mundo distante e presente em outro universo, um mundo sem magia chamado Terra.

Porém Von Has Hausen não era general por um acaso, de todos os serventes da Coroa, ele era o que mais apresentava soluções e trazia inovações ao exército de Hilydrus, ele era ao mesmo tempo admirado por muitos e odiado por muitos mais. Reconhecendo que não havia outra alternativa, todos os aventureiros caminharam seguindo Markis, ao contrário do general, o capitão tentava ser o mais simpático possível com todos, até mesmo com o homúnculo. Quando finalmente chegaram ao campo de treino que outrora fora a praça principal da cidade, os aventureiros começaram a bombardear Markis com suas reclamações e reivindicações.

Game Master escreveu:Markis apesar de ser um capitão, não parece ser um sujeito arrogante, muito pelo contrário, ele parece muito mais ser um simples soldado do que alguém acostumado a dar ordens. Ele é um sujeito robusto e de feições quadradas, rosto e queixo largos, olhos negros e cabelos pretos e curtos. Ele está em seus 40 anos de idade e alguns pequenos fios brancos começam a surgir em sua cabeleira. Markis é um sujeito que aprendeu a aceitar as diferenças, pois sempre foi visto por seus colegas como alguém de pouco potencial, por isso Markis sempre ficou responsável pelo comando de pelotões formados por seres não humanos. Ele é o tipo de sujeito que não se perturba em dividir seu espaço com meio-demônios, homúnculos ou qualquer outro tipo que seria visto como aberração por outros.

Olha, eu compreendo muito bem a situação de vocês. Fiquem tranquilos vocês receberão o salário de um soldado. Mas agora querendo ou não vamos todos ter que lutar então pensem nisso como um ganho e não como uma obrigação. Se vamos ter que lutar, por que não pelo menos ganhar alguns lodians? – Disse o capitão deixando um meio sorriso escapar de seus lábios.

Todos sentiam uma aura de simpatia e confiança emanando daquele homem. O que ele dizia fazia sentido e servia como um calmante para diminuir o mau humor causado pela conversa com o general.

Vocês vão receber o mesmo ordenado de um soldado comum, 200 lodians semanais em tempos de guerra. Quanto às tarefas, vocês receberão coisas muito piores para fazer. Vocês agora estão no meu pelotão e nós não somos bem vistos pelo restante do exército. Eles nos mandarão para as missões mais arriscadas e por isso eu quero pedir a total colaboração de vocês, porque somente agindo em conjunto poderemos sobreviver. – Markis falava com eloquência, suas palavras eram absurdamente convincentes e a todo o momento ele deixava claro que estava junto com os aventureiros e sofreria o que eles viessem a sofrer.

Markis parou por um momento para olhar cada um dos novos recrutas antes de continuar, seus olhos negros analisando seus novos comandos.

Aqui vão as informações que vocês precisam saber. Os orcs estão em grandes números, estima-se que estejam com um contingente de 6000 soldados contra os nossos 2000. Até onde sabemos eles estão invadindo Lodoss pelo extremo norte e segundo um gnomo chamado Guinle, os orcs estão chegando através de grandes navios voadores. Eu não sei exatamente como o gnomo consegue saber essas coisas. Nosso plano atual é ficar aqui e defender até a chegada do inverno, contamos que os orcs estarão desacostumados ao clima e poderão morrer pras próprias nevascas. – Markis deu uma pausa, tirou o elmo e afagou os cabelos. – Eu preciso de um grupo de voluntários para fazer uma tarefa delegada ao nosso pelotão, o general Von Vas Hausen deu ordens para que um grupo de batedores fosse até o norte verificar como está o avanço do exército orc. Se vocês aceitarem falem comigo amanhã ao anoitecer, por hora estão dispensados.

O que os aventureiros fariam agora?

Game Master escreveu:Podem interagir a vontade, fiquem livres para andar ela cidade e conversar. É turno livre para todos incluindo Eric e Sérpico. O turno livre termina até meu próximo post. Fiquem a vontade para narrar ações dos NPCs ou pequenos acontecimentos na cidade mas nada de muito espalhafatoso. Usem o bon senso! Em último caso vetarei qualquer coisa que achar abusiva.

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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Laser Beetle Sáb Ago 09, 2014 1:18 pm

Ouvia com atenção o brutamontes, enquanto pensava que ele parecia estranhamente bem informado pra um camponês como os outros. Talvez fosse um ex-soldado, ou um mercenário, julgando pelo jeito como falava do exército. Eric percebeu que ele não parecia querer mais conversa, então tratou de beber o resto da sua sopa em poucos goles e se levantou, colocando-a junto com as demais. Pegou o "poncho" que um dos lenhadores havia lhe emprestado para não morrer de frio, e vestiu-o. O manto cobria quase que completamente sua silhueta, chegando até a altura dos joelhos, e como se isso não bastasse, Eric ainda enfiou as mãos nos bolsos para esquentá-las.

As mãos e os pés, especialmente, passavam frio naquele lugar.


- Obrigado pela informação, acho que vou conversar com esse gnomo. Meu nome é Eric, se precisar de alguma coisa, ficarei feliz em retribuir sua ajuda, só me procurar. - Apesar de ser parte da sua personalidade retribuir toda ajuda recebida, ele tinha uma estranha sensação de que o grandão não iria querer papo com ele mais. Ainda assim, mantinha um pensamento positivo de que - se Eric não pudesse - a Luz um dia iria retribuí-lo.

Seguiu, em silêncio, para os fins da cidade. Pela descrição do brutamontes, a casa parecia ser fácil de achar. Eric respirava com força, exalando ar quente pela boca e pensando que talvez ele morreria antes mesmo que os orcs atacassem, se o exército planejava esperar o inverno naquele inferno congelado.

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Mensagem por Sérpico Qua Ago 13, 2014 1:35 pm

O malucão deveria ser o que parecia: algo além de um trabalhador. Sua critica ao exército e às medidas defensivas do Vilareijo provavam isso. Sérpico acenou de volta, em concordância. Quase perguntou, então, por que o homem trabalhava. Mas o outro cara chegou ali perto e falou algo curioso. Sérpico o conhecia de vista apenas, e não tinha certeza se sabia o nome dele. Era jovem, como Sérpico, só que mais saudável e disciplinado. E o que ele disse foi sobre a hipótese de não ser um exército, de talvez ser um engano.

O cara forte recomendou ir falar com o Guinle, um gnomo. Sérpico ficou ali um tempo, pensando. E por fim resolveu seguir Eric (era Eric? Sérpico achava que sim) até a casa verde. Nem se despediu do homem com machado.

Ei – chamou, apertando o passo até alcançar o outro. – É Eric, certo? Sou Sérpico. Fiquei curioso pra falar com o gnomo.

E seguiria até lá com o irmão de circunstância... mas Sérpico ainda era movido pelo egoísmo, lógico. Isto é, não queria de todo saber da guerra e de seus orcs. O gnomo até poderia ter informações bacanas, mas isso não era prioridade para Sérpico. O gnomo – segundo o que Sérpico ouvia por aí sobre gnomos – poderia manjar de feitiçaria. Então Sérpico gostaria de ter uma prosa com ele sobre a doença que carregava.

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Mensagem por Saphira Qua Ago 13, 2014 3:10 pm

Ser uma soldado a serviço do exercito nunca passou pela minha cabeça, era algo o qual eu não imaginava nem em meus tempos como humana. Sempre vivi minha vida para ser livre, não receber ordens, ter apenas a mim e a minha consciência como cúmplice em minhas jornadas. Apesar de muito disso ter se perdido após minha transformação, ainda me sentia livre o suficiente para, ao menos, escolher meu próprio destino, meu lar, meu teto, meu objetivo, e até mesmo minha própria existência nesse mundo. Mas agora tudo isto ia por água abaixo graças a um descuido e ao azar de ter entrado no meio de uma batalha da qual eu nem sequer tinha algo a ver. – 6000 contra 2000? Pft. Isto será um banho de sangue, se quer saber... – Resmunguei num tom baixo, mas caso ele quisesse realmente, poderia me ouvir dizendo aquilo. Não era o tipo de coisa que eu gostaria de dizer a um oficial de maior patente, mas era a verdade, infelizmente. Nossas chances eram muito poucas, os números estavam totalmente contra nós e ainda por cima o exercito era desunido em alguns aspectos. Que chances tinham estes homens contra um exercito três vezes mais numeroso de orcs? Cada vez mais eu me sentia numa cilada, uma armadilha mortal da qual eu minhas chances de sair vivas diminuíam a cada minuto. – Desculpe-me por isso, mas se com “tarefas arriscadas” você quer dizer, missões suicidas, pode ter certeza de uma coisa. Minha vida é muita mais importante que qualquer ordem, objetivo ou pessoa que esteja atrelado a mim. – Um modo indireto de dizer que se as coisas ficassem complicadas demais, eu seria a primeira a fugir para salvar minha vida, e muito provavelmente, sem tentar mover um dedo para salvar alguém do grupo. – Humpf... Prefiro sair dessa vila um pouco a ficar presa fazendo trabalhos braçais, aceito a missão desde ja. Se tem algo pior do que se arriscar em nome de uma causa que não é minha, é trabalhar em nome de uma causa que não é minha... – E quando terminei de falar, saí dali e caminhei de volta em direção a rua onde estava “hospedada”, mas não sem antes ser abordada pela mulher de cabelos ruivos, Lyza Simons, que se mostrara curiosa com minha presença no vilarejo.

- Sim, eu mesma. Lyza, correto? Me faço esta mesma pergunta desde que cheguei aqui... Estava em busca de algo, e achei que poderia encontrar nesta região, mas tive o desprazer de ser pega em meio a essa confusão...

- Mas e você, por que aceitou de tão boa vontade lutar por aquele General? Sua vida não vale isto, seja por qual for a causa, acho que está cometendo um grande erro...
– Hoje realmente era um dia atípico, meu humor estava tão flutuante quanto um balão. Talvez por conta da “má alimentação” providenciada por este vilarejo, ou pelo encontro pouco motivador com o general.

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Mensagem por Lyza Simons Ter Set 02, 2014 10:53 am


Esperança…

As palavras de Saphira poderiam soar um tanto ásperas aos ouvidos de muitos, mas Lyza entendia muito bem o que se passava na mente da Drow. Era difícil entender porque uma pessoa se sujeitava a tal papel por uma causa que parecia perdida. Mas para Lyza, Calm era como se fosse seu novo lar, sua casa, o lugar que a acolheu quando ninguém mais o fez em tempos difíceis. Compreendendo a duvida da mulher, Lyza esboçou um meio sorriso antes de responder a Saphira. – Certo ou errado é algo muito relativo... Não a julgo por pensar assim, muito menos penso que isso seja a coisa mais sensata a se fazer. Assim como você mesma já disse, nossas chances são poucas, essa guerra tem tudo para se tornar um banho de sangue, onde o nosso sangue é que será derramado. Mas se este for o meu destino, não irei lutar contra ele, apenas seguirei adiante... – Lyza poderia ser interpretada como uma louca suicida ao dizer aquilo, mas só ela entendia que tipo de ideais passavam por sua cabeça. Talvez um desejo oculto de dar um fim a sua vida realmente existisse, mas ela não era movida somente por isto, sua força de vontade ia além daquilo. Talvez o sentimento mais apropriado para definir a maga naquela momento era esperança.

- Se não gosta de estar aqui, por que ainda não foi embora? Não é do costume de seu povo lutar por desconhecidos, ainda mais um ser arrogante como aquele general... – Lyza então começou a virar o jogo contra Saphira, no intuito de descobrir algo mais sobre a mulher misteriosa e suas motivações para estar ali... – Não gostaria de tomar algo? Acho que uma bebida cairia bem para esquentar nessa noite fria. - ... E por que não convinda-la para tomar algo? Uma companhia para tomar uma caneca de hidromel naquela noite gelada seria uma ótima opção antes de descansar.



[Desculpem a demora, eu estava em processo de mudança, até conseguir organizar tudo na nova casa e pedir a reinstalação da internet foi um sufoco.]

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Mensagem por Kamui Black Sáb Set 13, 2014 1:31 pm

- C18 -

- 200 Lodians por semana não é um valor muito alto, mas é melhor do que nada. - Respondi em um tom meio aborrecido. - A situação não parece nada boa para nós, não é? Diga-me, qual vantagem obteremos em descobrirmos a posição dos orcs? Se já sabemos seus números aproximados e que estão vindo para cá, o que mais há para descobrir - eu não temia nem um pouco parecer ignorante à aquele capitão. A realidade é que eu já trabalhava como mercenário há alguns anos, mas nunca travei uma guerra e não conhecia as maiorias das táticas. O que eu conhecia era atacar e dilacerar, lutar e sobreviver, nada mais. Aguardei o que ele tinha a dizer antes de responder-lhe. - Irei nessa missão com você, mas me manterei bem longe deste tal exercito. Não quero ter que enfrentar algo que certamente significaria minha morte.

Depois de terminar de conversar com o capitão eu voltei-me a atividade que tinha em mente antes de ser levado na presença daquele general arrogante. Caminhei pela cidade atento ao que eu podia ver, tanto em termos de proteções que estavam sendo erguidas quanto com o comercio para ver se encontrava alguma arma ou armadura que fosse de meu interesse. Não eu não encontrasse nada com o que eu possuía para gastar, mas se pudesse conseguir algum novo equipamento isto não seria nada mal.


Perdoem a demora por tão pouco, mas fiquei esperando outro jogador para ver se havia algo para interagir...

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Mensagem por NR Nayruni Ter Set 16, 2014 4:07 pm

@ Sérpico e Eric

Sérpico e Eric decidiram se unir para ir conversar com o tal gnomo, Guinle, se eles estavam lá arriscando suas vidas para proteger aquele pedaço de terra, que ao menos soubessem o que estava acontecendo. Nada mais justo então do que procurar informações com quem realmente sabia das coisas.

Achar a casa de Guinle não foi difícil, era uma casa muito exótica, paredes verdes e telhado laranja, destacava-se das casas ao lado e do próprio cenário, era como se tivessem transportado uma casa de verão direto para aquele lugar frio e gélido que eram as montanhas.

Quando se aproximaram sentiram que a casa exalava um odor estranho que eles jamais haviam sentido, era um cheiro suave e adocicado similar ao cheiro de rosas, mas diferente, não era possível distinguir o odor.

Game Master escreveu:Vocês estão sentindo cheiro de chocolate, rosas e laranjas, mas chocolate não é um artigo normal no mundo medieval portanto vocês não conhecem o cheiro.

A dupla aproximou-se da porta que tinha uma argola de ferro como campainha. Bateram e assim que o fizeram ouviram uma voz masculina fina e rouca gritar pedindo para aguardarem. Um minuto depois a porta se abriu e eles puderam ver Guinle, O Alquimista.

Ele era baixo e atarracado, vestia-se com roupas marrons largas e cheias de bolsos, o corpo estava todo coberto por manchas diversas, seus cabelos grisalhos se espalhavam despenteados por sobre seus ombros, ele tinha preso na cabeça uma espécie de monóculo que cobria o olho esquerdo. O gnomo encarou a dupla de visitantes e baforou seu cachimbo, o monóculo esticou-se e retraiu sem o gnomo usar as mãos para isso.

Quem são vocês e o que querem aqui? – Perguntou em tom meio antipático, parecia mal humorado. Estava claro que Sérpico e Eric teriam só uma chance de falar o que queriam e qualquer palavra errada significaria uma porta fechada.


@ Saphira e Lyza

A conversa entre as duas ia se desenrolando, embora Saphira demonstrasse um grande mau humor, Lyza não se intimidava, muito pelo contrário, continuava sua aproximação da colega.

Game Master escreveu:Desculpa mas não tem o que narrar pra vocês duas, acho que a interação entre vocês é importante então podem continuar, vocês estão livres para narrar. Se forem pra uma taverna, narrem ela como um lugar lotado de gente, muita bebida e música. Apesar do clima de guerra as pessoas estão tentando esquecer seus problemas quando vão lá para beber. Aliás, podem continuar interagindo e postando uma com a outra, quando eu achar apropriado interromperei.


@ Skazka

Você viu algo que atraiu sua atenção, você deixou de prestar atenção à conversa dos outros e foi saciar sua curiosidade.


@ Kirshin

O capitão franziu a testa e coçou a nuca pensativo antes dar dar sua resposta a Kirshin.

Bom, eu não sei por que eles querem saber a posição dos orcs. Nós não estamos em posição de atacar ninguém, mas vai entender aqueles loucos do planejamento? Mas fique tranquilo, a missão de vocês não é enfrentar o exército é só ver onde ele está. Por hora você está dispensado, tire o resto do dia e descanse. – Markis mal terminou de falar e foi se dirigir para seus afazeres, o pobre capitão não parava um momento.

Sem mais nada para ter o que fazer, Kirshin decidiu que iria passear pela cidade, talvez ele pudesse encontrar algo de útil, pensou em ir à loja de armas, mas chegando lá a encontrou fechada com uma placa com os dizeres: Fechado - Exército de Hilydrus. Ficou claro para o meio-demônio que o exército havia confiscado todas as armas e armaduras da loja. Kirshin teria que contar com o que tinha em mãos.

Estava quase desistindo de tudo e pensando em ir para um leito qualquer e dormir quando sentiu um cheiro estranho, um odor adocicado desconhecido. Movido pela curiosidade Kirshin deixou-se levar até chegar à rua ao lado onde havia uma casa de paredes verdes, uma casa exótica e muito diferente das demais. Na entrada da casa Kirshin pode ver dois sujeitos (Nota do GM: Sérpico e Eric, olha a descrição deles nas fichas). O meio-demônio pode ver quando eles bateram à porta e foram atendidos por um gnomo que parecia ser o próprio mau humor em pessoa.

Restava agora decidir o que faria.


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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Kamui Black Ter Set 16, 2014 8:25 pm


- C19 -



Finalmente consegui verificar o que aquela pequena cidade tinha a oferecer. De fato, a maior parte das pessoas estavam concentradas na atividade de proteger a cidade, construindo suas barricadas e torres. Fiquei um pouco decepcionado ao ver que a loja de armas estava fechada. Pelo visto teria que contar apenas com minha cota de malha e minhas espadas longas para o que quer que viesse a seguir.

Comecei a andar pela cidade agora procurando algum local para dormir. Estava um pouco frio e isto me incomodava um pouco. Fiquei feliz em ter roubado aquelas roupas de inverno que eu usava. O mercenário não precisaria mais delas de qualquer maneira. Foi então que eu reparei em uma cena que me chamou a atenção: havia uma casa muito estranha e dela saia uma outra criatura tão estranha quanto. Eu não conhecia aquela raça, tinha o tamanho de um goblin, mas sua aparência era muito diferente. Junto dele haviam dois rapazes... e aquele era Sérpico? Sim, era o Sérpico bem ali, exceto se ele possuísse algum irmão gêmeo.

Finalmente havia ali um rosto conhecido... Alguém com o qual eu já havia dividido um campo de batalha antes. Senti vontade de falar com ele, se me juntasse a ele e a Lyza eu sabia que haveria mais duas pessoas na qual eu podia confiar nas habilidades de combate ao meu lado. Mas eu não queria atrapalhar o diálogo que eles estavam tendo com o estranho ser que saiu daquela casa então resolvi apenas observar o que aconteceria. Apesar disso, procurei me aproximar. Não tentava me esconder, mas também não procurava chamar muita atenção.

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Mensagem por Saphira Sex Set 19, 2014 9:58 am

O discurso daquela mulher era deveras inspirador, não fosse pela quantidade de tolices ditas num único período. Como alguém podia ter tal mentalidade insana e suicida em mente? Em certas ocasiões, eu ainda me perguntava se queria voltar a ser humana de novo, apenas para ter o desprazer de me ver numa situação como a desta mulher. Perdida em seus próprios ideais, iludida por uma visão limitada do futuro, a qual os mais tolos chamam de “destino”. Se o destino realmente existisse, quais eram seus planos para mim? Tornar-me uma assassina sem coração e sem personalidade? Tirar-me tudo aquilo que eu tinha e me jogar num mundo cheio de incertezas e desesperanças? Pois se era isto... O destino falhara miseravelmente. – Um belo discurso, mas não compartilho dos mesmos pensamentos que você... Se ainda estou aqui é porque não tive escolha melhor... – Eu a segui noite adentro pela vila, mas já era bem tarde, e em breve estaria na hora de partir em busca de alimento, não demoraria para que as ruas esvaziassem por completo, a não ser pela presença dos soldados patrulhando. Mas não pude deixar de me surpreender ao receber o convite da ruiva para ir a uma taverna, como ainda tinha algum tempo, resolvi que não faria mal acompanha-la, mas tomaria todo o cuidado para não acabar revelando a ela minha verdadeira natureza. – Acho que não fará mal uma bebida. – Então a acompanhei até a taverna mais próxima, puxando meu capuz para esconder a cabeça e o rosto dos demais.

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Mensagem por Lyza Simons Sex Set 19, 2014 10:18 am

Lyza cmainhava pelas ruas nevadas de Calm acompanhada da mulher intitulada Saphira. Esta parecia não concordar com os pensamentos um tanto fantasiosos da maga, mas ao menos era educada o suficiente para respeitar seu modo de agir. Lyza sentiu naquela mulher uma ótima oportunidade de fazer uma nova amizade, companheiros em quem pudesse confiar numa hora aquela eram essenciais, e não só por isso. Mesmo tendo não tendo certeza, Lyza já sabia que os motivos pelos quais Saphira ainda permaneciam nesta vila eram contra sua vontade, realmente andar sozinha pelas estradas geladas em tempos como estes era extremamente perigoso... A maga logo se lembrou de Aldarion, que saiu em disparada com o cavalo para fora dali. – Venha, conheço um lugar bem aconchegante, acho que vai gostar. – Lyza as guiou até um lugar já conhecido por ela, uma taverna pequena, porem bem aconchegante e que servia uma ótima bebida. Ao chegarem, Lyza sentiu aquela breve sensação de estar de volta em casa, a tranquilidade, aquela sensação que tivera somente na época em que chegou a ilha e instalou-se nessa cidadezinha. Quando suas preocupações eram nada mais que trabalhar para ter o que comer no dia seguinte, ou consertar os remendos de sua humilde casa... Será que sua casa ainda existia? Quem sabe, eram questões as quais ela não teria resposta tão cedo. A taverna em si era pequena, tinha apenas 4 mesas dispostas aleatoriamente pelo salão apertado. Todo feito em madeira escura dos pinheiros da montanha, mas ainda assim, bem iluminado devido ao tamanho e a disposição de varias lamparinas velhas. O balcão era grosseiro, era quase um tronco descascado e tombado de lado a frente da prateleira de bebidas, e do outro lado deste, dois homens serviam os indivíduos que chegavam. – Duas canecas de hidromel, por favor... Importa-se de tomar o mesmo que eu? – Já havia pedido, então não faria muita diferença sua resposta.

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Mensagem por Laser Beetle Dom Set 21, 2014 9:21 pm

Enquanto caminhava, ouviu uma voz chamando atrás de si, e girando no lugar percebeu que um rapaz familiar se aproximou. Se chamava Sérpico, um nome esquisito aos ouvidos estrangeiros de Eric, e parecia querer falar com o gnomo também. Eric sorriu, convidando-o com um tom brincalhão.

- Graças a Luz! Não vejo coisa alguma nesse lugar, um par a mais de olhos é uma bênção. - Disse, forçando os olhos pela cidade mau-iluminada. Apesar de ser um rapaz consideravelmente sociável, não conversou durante a leve caminhada até a casa de Guinle. Estava cansado, com sono, frio e tinha uma incerteza estranha sobre tudo aquilo. Só podia imaginar que era a Luz lhe perturbando a consciência a fim de mostrar a verdade obscurecida.

Quando chegaram ao casebre misteriosamente cheiroso, Eric tomou a frente para dar três batidas firmes na argola de metal. O primeiro gesto do loiro ao ser recepcionado foi se curvar levemente ao perceber que o gnomo não se tratava de um maluco qualquer, e sim - julgando pelas suas roupas e aparatos mecânicos - de um intelectual. Talvez um cientista? Explicava o cheiro.


- Me chamo Eric, mestre Guinle. - Fez uma pequena mesura para deixar Sérpico se apresentar, se quisesse. - Somos voluntários à defesa da cidade, e soubemos que o senhor tem alguns detalhes sobre a situação. - Se levantou, olhando o gnomo nos olhos agora. - O exército não nos diz nada, seria muito pedir alguns minutos do seu tempo?

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Mensagem por Sérpico Seg Set 22, 2014 12:12 am

“Graças à Luz?”, pensou, confuso e meio divertido. Depois foi só caminhada, sem papo nem nada. Por Sérpico, tudo bem. Mas não resistiu soltar um

─ Ele gosta de chamar atenção ─ quando viu a casa do gnomo.

Eric tomou a frente e o gnomo apareceu na porta. Sérpico ficou só encarando o sujeito, tentando desvendá-lo com um olhar demorado, interpretando aquela ferramenta ocular. Mas aí Eric foi cortês, se abaixando um pouco e tal, e Sérpico se obrigou a fazer o mesmo, pra não estragar a performance do colega. Se tem que interpretar, que seja bem interpretado.

─ E eu sou Sérpico ─, disse, pegando a deixa de Eric. Olhou disfarçadamente para dentro da casa do homem, pela brecha da porta, se fosse possível, pra avistar algo que pudesse gerar aquele... cheiro.

Mas: “foco, foco”. Esqueceu a curiosidade e lembrou do por quê ter ido até ali. Disse:

─ Um soldado mencionou que o senhor sabe algumas coisas sobre os orcs que ameaçam essa região. ─ Será que Sérpico estava indo rápido demais? ─ É verdade?

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Mensagem por NR Nayruni Dom Out 12, 2014 6:53 am

@ Sérpico e Eric

Guinle encarou a dupla e ouviu suas respostas, por alguns segundos não disse nada, apenas continuou encarando, seu olhar viajava de um rosto a outro, ora mirando Sérpico, ora mirando Eric. Ficou um tempo sem dizer nada, abaixou a cabeça olhou para o vazio e coçou sua pequena barbicha que nascia grisalha do seu queixo.

Hummmm está bem podem entrar, mas não mexam em nada, em NADA entenderam? Fui claro? Nada de nada com nada! – Disse apontando seu dedo indicador que era curto e atarracado como o dedo de uma criança de 5 anos.

Depois deu um passo para o lado e abriu caminho para que a dupla pudesse entrar, Eric e Sérpico se entreolharam e então entraram, assim que o fizeram Guinle fechou a porta atrás deles com pressa, quase batendo em Sérpico que entrava por ultimo.

Do lado de dentro casa de Guinle era ainda mais impressionante, mesas e prateleiras lotadas de bugigangas das mais variadas, desde pequenos bonecos em miniatura, sistema de alambiques para poções, vários pequenos caldeirões e cadinhos e diversos outros aparatos completamente desconhecidos. Tudo isso espalhado de forma desordenada, por todos os lados, pelas prateleiras nas paredes, nas mesas, pendurados no teto e até no chão, Sérpico e Eric tinham que tomar cuidado para não esbarrarem em algo.

Game Master escreveu:Imaginem que vocês estão vendo microscópios, robozinhos ambulantes como aqueles que a gente compra nas lojas de brinquedos, cadinhos e caldeirões fumegantes e vários objetos.

Então vocês vieram aqui por causa de informações, certo? É vocês devem ser mais inteligentes que o restante dos soldados e mercenários contratados. – Guinle falava sem olhar para seus visitantes, estava ocupado jogando pitadas de pós desconhecidos dentro de uma sequência de cadinhos conectados por tubos.

Eu avisei esses idiotas que os orcs estavam chegando, eu havia visto eles chegarem... EI ESPERE! – A frase do gnomo terminou abruptamente quando ele se virou para olhar Sérpico e Eric novamente. Correu até eles e segurou o braço de Eric. – Quase que você esbarra na minha mais nova criação. Oh céus! Humanos são tão desastrados.

Quando Eric olhou para ver o que era a tal criação, viu um suporte com uma poção contendo um líquido amarelo e vermelho que incrivelmente não se misturava mas ficava girando em um redemoinho infinito dentro do frasco.

Poção de encolhimento, muito útil, mas muito perigosa. Lembro-me de ter sido contaminado por ela e fiquei uma semana tão pequeno quanto um rato. – Explicou o gnomo agora soltando o braço de Eric. – Vocês querem saber sobre os orcs? Eu posso falar sobre o que vi, sobre os orcs, não... Eu posso fazer mais que isso. – A face do gnomo mudou, seus olhos brilharam e sua expressão assumiu um ar misterioso, sua boca se moldando em um meio sorriso. Era a expressão de quem tinha algo maravilhoso e surpreendente para mostrar.

Vou levar vocês para olharem com seus próprios olhos, vou lhes mostrar o Megalóculum! – Anunciou, abrindo suas mãos como se estivesse apresentando algo grandioso. Mas afinal o que era esse tal Megalóculum?


@ Saphira e Lyza

O ar da taverna era acolhedor para Lyza, mas desagradável para Saphira, tantas pessoas ali com todo aquele barulho e todo aquele fedor misturado ao cheiro de comida que lhe era inútil. Saphira não era uma assassina fria e sanguinária, pelo menos não sem um bom motivo, mas depois de tanto tempo consumindo o sangue dos humanos, sua visão sobre a espécie se distorceu um pouco a tal modo que para ela, todos eram comida, alimento em potencial, rebanho. E ninguém gosta de estar no meio de um rebanho.

Mas tudo bem, aquilo era algo que ela poderia suportar, pois sua acompanhante era atraente, ela de alguma forma se sentia atraída por ela como uma espécie de ímã. Existia alguma coisa em Lyza que interessava a vampira e ela não sabia explicar.

Já Lyza por outro lado, se sentia muito bem naquele lugar, o calor e odor da comida saborosa permeando o ar eram acolhedores. Estava com um pouco de fome mas decidiu começar a rodada com duas canecas de hidromel. O pedido demorou um pouco a sair, o lugar estava lotado e os donos ocupados demais, tão ocupados que eles desejariam ter 4 braços para usar em lugar dos dois habituais.

A dupla de garotas ficou um tempo em pé bebendo no balcão mesmo, até que por sorte viram um casal se levantar e abandonar uma mesa mais reservada. Não perderam tempo, foram lá e tomaram a mesa para si antes de qualquer outro. Conversa ia e vinha, os assuntos começavam a fluir entre Saphira e Lyza, até a chegada de alguém que não foi convidado, mas que ainda assim se fez de metido.

O sujeito apareceu sem aviso, simplesmente pegando uma cadeira e colocando na mesa das garotas para sentar em seguida, rapidamente, sem dar tempo de uma resposta negativa. Lyza jamais vira aquele homem, ele era alto, pele clara, cabelos curtos e espetados e seu rosto era idêntico ao de Aldarion, na verdade ela poderia jurar que era Aldarion, porém ele se vestia diferente e tinha bem menos músculos que o guerreiro.

Saphira por outro lado conhecia muito bem aquele homem irritante, aquele maguinho folgado, aquela praga que ela ao mesmo tempo tinha vontade de sugar até a ultima gota do sangue mas ao mesmo tempo vontade de se afastar dele.

Game Master escreveu:Kalahan se veste com um manto azul fracamente decorado com bordados dourados mas cheio de bolsos, vocês podem ver por dentro do manto um cinto cheio de poções e pergaminhos presos, nas mãos o mago possui vários anéis diferentes, um para cada dedo e braceletes estranhos feitos de ouro.

Olá senhoritas! ─ Disse ele em tom cínico. ─ Que noite maravilhosa! Oh! Hidromel! Faz muito tempo que não tomo isso, mas não só eu, acho que você também, não é mesmo Saphira? ─ A pergunta do mago e seu olhar provocador levantaram um arrepio em Saphira, será que o maldito iria revelar sua natureza a Lyza? ─ Mas que falta de educação a minha, nem me apresentei, prazer me chamo Kalahan. ─ Apresentou-se à Lyza fazendo uma leve reverência.

No instante seguinte os dois taverneiros chegaram e encheram a mesa de comida da mais variada de tal forma que alguns pratos ameaçavam cair para fora da mesa.

Ai está meu pedido, vamos comer fartamente enquanto conversamos. ─ Disse a misteriosa figura.

Quem era aquele homem afinal? O que ele queria?

@ Kirshin

O capitão franziu a testa e coçou a nuca pensativo antes dar dar sua resposta a Kirshin.

Kirshin observava tudo escondido, viu Sérpico e Eric sumirem pela porta e esta se fechar logo em seguida. Não perdeu tempo e se aproximou da janela, por sorte paredes de madeira nunca foram boas em isolar sons e Guinle falavam bem alto o que possibilitou a Kirshin ouvir a maior parte da conversa.

Game Master escreveu:Desculpe amigão, não tem muito o que postar pra você. Agora você está na mesma cena que a dupla composta por Eric e Sérpico, quando quiser agir é só falar.

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Mensagem por Laser Beetle Qua Out 15, 2014 9:35 pm

Durante os longos segundos em que o Gnomo encarou os dois aventureiros, ponderando se eles valiam seu tempo, Eric congelava pouco-a-pouco. O vento era incessante, mas naquele momento - talvez por ele ter parado de andar - parecia ainda mais forte, sussurrando no ouvido do loiro e fazendo-o tremer. Quase como que por resposta, Guinle abriu passagem e advertiu ambos para não tocarem em nada.

Quando entrou, porém, tocar foi a única coisa que Eric não fez. Sua curiosidade, já bastante atiçada pela visão de um intelectual, incinerou quando ele entrou no casebre do pequeno. Não somente o calor era convidativo, como por todo o lugar haviam os mais interessantes tipos de inventos e criações. Era certo, o Gnomo era uma espécie de alquímico ou farmacêutico, talvez com alguns toques na engenharia, também. Assuntos os quais Eric sabia que existiam, devido à sua educação ímpar na Igreja, mas não tinha nenhum conhecimento realmente aprofundado.

Sua curiosidade o fez deslizar pela casa de Guinle, tirando seu poncho e jogando-o por cima do ombro, se aproximando desse frasco verde e depois daquela bugiganga bronze, enquanto ouvia as palavras do anfitrião, que não tardou a interromper o Cruzado.


- Oh, perdão, perdão. Tomarei mais cuidado. - Claramente encabulado pela gafe, Eric recolheu sua curiosidade e se aquietou a ouvir o cientista, esperando que ele continuasse a falar depois de anunciar seu "Megalóculum". O que não fez. O garoto olhou para Sérpico, esperando que talvez ele soubesse do que se tratava. Seria uma invenção nativa de Lodoss?

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Mensagem por Saphira Qui Out 16, 2014 11:55 pm

Ficar entre aquelas pessoas estava se tornando uma tarefa cada vez mais complicada, a proximidade excessiva, o odor exalado por aquele lugar, tudo ali me enjoariam se eu ainda fosse viva. Ou talvez não, talvez mesmo depois de tanto tempo tentando reprimir esse instinto assassino, fosse inevitável frear esse impulso que me empurrava a matar cada vez mais e mais, era como lutar contra uma força da natureza, algo incontrolável e instável, que aos poucos, ia ganhando forças dentro de mim. Talvez seguir aquela mulher não tivesse sido uma boa ideia afinal, ficar tão próxima assim das pessoas poderia denunciar minha verdadeira identidade, e ser acusada como uma vampira em meio a um vilarejo lotado de humanos e soldados do reino, era algo que eu certamente não iria gostar. – Agradeço... – Cordial como sempre, tentava manter as aparências o máximo possível, até que um lugar com um pouco mais de espaço surgiu, uma mesa onde ficaríamos mais a vontade e eu poderia me distrair daquela multidão de corações pulsantes e sangue quente. A conversa pareceu fluir melhor depois de termos nos sentado, e por alguns instantes eu realmente me esqueci de tudo a minha volta e pude me concentrar somente naquela mulher. Não sabia dizer ao certo, mas Lyza tinha algo em si que me chamava a atenção, era difícil explicar a sensação, mas sabia que por algum motivo, aquela mulher me fazia esquecer do mundo a minha volta e prestar atenção somente nela. A conversa ia bem, até que um imprevisto surgiu à nossa frente. Kalahan! Sim, o mago espertalhão e covarde, sempre aparecendo e sumindo como uma assombração na noite. Por que será que ele sempre estava por perto quando eu menos o esperava? Não importava o quanto eu o humilhasse ou maltratasse, ele sempre voltava para me importunar. – O que quer aqui, Kalahan? Perdeu algum de seus frascos de suco nessa vila? – Disse cínica em resposta ao seu comentário nada amigável e inconveniente. - Já deve saber que essa vila está prestes a ser dizi... Invadida... Se fosse você, sairia correndo daqui enquanto há tempo. – Provavelmente ele já tinha ciência da situação da vila, apesar de covarde, ele é bem esperto. Mas ainda assim um covarde, provavelmente sumiria em breve e não voltaria mais até que a guerra estivesse acabado, igual sempre faz.

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Mensagem por Lyza Simons Sex Out 17, 2014 12:12 am


Um mero acaso.

Era a primeira vez que Lyza ficava na presença de alguém como Saphira, sua companheira era bastante interessante, mas muito misteriosa. Assim como já imaginava, Saphira parecia não estar muito à vontade em meio tanta gente desconhecida, sua raça era conhecida por não se misturar com os demais, principalmente humanos, mas só pelo fato de ter aceitado o convite da maga, já era de se esperar que ela fosse diferente. Lyza foi quem puxou assunto na maioria das vezes, mas Saphira respondia sem nenhum problema a todas as questões levantadas pela maga, logo parecia interessada em continuar na companhia de Lyza. A taverna estava bem cheia aquela noite, tanto que não havia nem mesmo um lugar para que as duas pudessem relaxar um pouco. Antes de finalmente conseguirem uma mesa, as duas ficaram por algum tempo no balcão da taverna bebendo e jogando papo fora. Quando enfim se sentaram, não demorou muito até que alguém se juntasse a dupla, e pelo visto alguém que Saphira já conhecia. – É um prazer, me chamo Lyza. Você não me parece ser um morador desta vila, é um viajante também, certo? – Sua aparência certamente era a de alguém bem excêntrico, suas vestes e acessórios muito chamativos, e o cinto de poções em sua cintura denunciavam sua profissão. Mas havia algo mais nele, algo que Lyza não sabia como explicar, era como se ela sentisse que já o conhecia, mas como? De onde? A mulher não conseguia se lembrar de ninguém chamado Kalahan. Distraída em seus pensamentos tentando descobrir alguma semelhança naquele homem, mal percebeu quando a mesa encheu-se de comida. Lyza se espantou um pouco de inicio, mas assim que Kalahan e Saphira começaram seu “embate” pessoal, Lyza permaneceu observando a reação dos dois, enquanto ela própria tentava identificar em sua mente o porque daquela sensação estranha sobre aquele rapaz. – Kalahan. Sinto que o conheço de algum lugar, mas não consigo me recordar de onde. És um mago, certo? Está aqui para ajudar a combater os orcs, ou ficou preso assim como minha companheira Saphira? – Lyza como sempre começou com um pequeno interrogatório, sua curiosidade a mil por hora, não se conteve ao ver o rostinho novo daquele mago bem a sua frente, e disparou em fazer perguntas.

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Mensagem por Sérpico Sáb Out 18, 2014 12:53 pm

Sérpico estava num cerco, doente e mal humorado. Mas nem por isso deixou os bons modos de lado e disse um “Licença” quando foi entrando na casa de Guinle. Quase se arrependeu de ser tão educado quando o homem fechou a porta com aquela brusquidão toda. Pra que aquilo? Até parecia que o homem escondia ouro em casa. Bom... vai saber.

Ouro visível não tinha... mas tinha um monte de... coisas. Sérpico teve de pôr as mãos nos bolsos para se controlar ─ pois ele estava louco pra pegar numa daquelas bugigangas inéditas, mas o homem disse pra não tocar em nada então vamos nos controlar, por favor.

Caminhar era complicado. E Sérpico meio que já visualizava o gnomo ficando vermelho e gritando bravatas quando alguma de suas coisas tombasse no chão por causa de um passo largo demais ou um cotovelo distraído. Ah, olha lá, o homem já estava quase colocando algemas em Eric por quase derrubar uma poção de encolhimento.

“É do tipo paranoico”, Sérpico arriscou, olhando para Guinle. “Mas pelo menos tem informações” ─ e era pra isso que estavam lá.

Sérpico pegou no ar o olhar de Eric e respondeu com um franzir de lábios e um leve levantar de sobrancelhas. “Nunca ouvi falar desse tal de Megalóculum”, era o que dizia a expressão.

Então se dirigiu ao gnomo:

O Megalóculum ─ fala mansa, pra não errar o nome ─ é uma arma?

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Mensagem por NR Nayruni Dom Out 26, 2014 5:00 pm

@ Sérpico e Eric

A dupla de aventureiros estava impressionada com tudo o que via, todas aquelas bugigangas e maravilhas estranhas e barulhentas levantavam muitas perguntas. Mas não havia tempo para curiosidades, a urgência da guerra apertava seus corações, talvez mais tarde em uma data futura, se ainda estivessem vivos poderiam retornar ali para uma conversa amigável com Guinle.

Ohhhh o Megalóculum? Uma arma? Sim sim sim sim! Definitivamente uma arma terrível e perigosíssima. – Respondeu o gnomo a pergunta de Sérpico. – Quando funciona... – Completou em um resmungo quase inaudível. – Me sigam.

A dupla seguiu o gnomo que os levou para a parte de trás da casa, depois de atravessarem um jardim de estufas muito bem cuidadas, finalmente chegaram a uma casinha redonda de teto abobadado. Ao entrarem viram que havia apenas um cômodo circular com o que parecia ser uma grande luneta fixada no centro. A luneta era dividida no meio e no centro, nessa divisão, tinha um grande cristal.

Game Master escreveu:Imaginem um telescópio, é exatamente isso, porém no centro dele é dividido ao meio com um grande cirstla preso.

Contemplem meus amigos, o MEGALÓCULUM! – Disse o gnomo com ênfase no nome do objeto. – Uma invenção magnífica que nas mãos erradas pode ser uma arma terrível, a arma do co-nhe-ci-men-to. – Explicou o gnomo.

O megalóculum é um artefato capaz de ver coisas em outros lugares através do auxílio de um satélite especial. É uma das minhas maiores invenções e eu ainda estou trabalhando para aprimorá-lo... Ainda preciso descobrir um jeito de controlar o satélite para que passe exatamente onde eu quero. – Enquanto explicava como funcionava sua invenção, o gnomo começava a girar manivelas, puxar alavancas e apertar botões em um painel.

A dupla de visitantes ouviu um som de madeira raspando e engrenagens girando, perceberam que o teto da casa se abria e o megalóculum se erguia projetando a sua lente para fora.

Nesse momento o satélite está passando pelo acampamento dos orcs, vocês deram sorte, ele só passa lá uma vez por semana. Vamos conseguir captar os feixes de luz, redirecionar para nosso megalóculum e através desse cristal fazer a decodificação dos raios de luz em imagens. Uma grande maravilha tecnológica usando o mínimo de magia. – Guinle explicava tudo entusiasmado, saiu de trás do painel de alavancas do outro lado da sala e sentou-se no banco fixado na extremidade do megalóculum destinada aos observadores.

O gnomo ficou em silêncio por alguns estantes e então subitamente arregalou os olhos e caiu do assento assustado indo para sentado no chão.

POR TODOS OS DEUSES! OLHEM! OLHEM! – Gritava ele assustado parecendo bastante apavorado.

Foi Sérpico quem tomou a ação e sentou-se no banco do megalóculum enquanto Eric acudia o gnomo. O que Sérpico viu explicou o apavoro do pequenino. Era uma praia, uma praia congelada, havia um enorme acampamento ali com muitos orcs, tantos orcs que Sérpico tinha certeza que se eles quisessem, poderiam conquistar toda a Lodoss. Eram tantos orcs que o acampamento era maior que a própria Calm, e para piorar não haviam só orcs, andando de um lado a outro, misturados aos orcs, Sérpico pode ver ogros, gigantes, goblins, gnolls e outras espécies desconhecidas.

Mas como eles surgiram ali? Da onde vieram? E a resposta foi logo respondida quando Sérpico viu o que parecia ser uma espécie de navio voador sustentado por balões, na verdade haviam vários deles e um agora parecia ter acabado de chegar. Dele descia um sujeito grande, muito grande, parecia medir por volta de 4 metros, era humanoide e se vestia com uma armadura negra medonha que cobria o corpo todo, uma armadura pavorosa com desenhos de caveiras e rostos demoníacos.

O sujeito ia descendo pela rampa até o acampamento e todas as criaturas se curvavam perante a ele, parecia ser ele quem dava as ordens por ali. Sérpico pode ver ele gesticulando, mexendo os braços e sendo atendido por seus servos, mas então subitamente ele parou de fazer tudo que estava fazendo, levantou a cabeça e começou a olhar, encarar o alto e Sérpico percebeu para o seu pavor, que aquele ser o estava observando. Não era possível ver seu rosto através do elmo, mas Sérpico sabia que se visse, não veria uma face humana. Então o ser levantou a mão e disparou uma rajada de fogo transformando tudo em um vermelho e depois na mais completa escuridão. O megalóculum estava arruinado.


@ Saphira e Lyza

Kalahan ignorou completamente as provocações e protestos de Saphira se atendo a comer e a responder as questões de Lyza. Ele comia com muita vontade e parecia saborear muito tudo o que colocava na boca.

Um viajante? Pode-se dizer que sim. ─ Respondeu a pergunta inicial de Lyza para em seguida encher a boca com um pedaço de frango. ─ Ummm que delícia!

Lyza não se deu por satisfeita apenas com aquela pergunta e logo fez novas.

Nunca nos encontramos antes, posso garanti. Eu jamais esqueceria uma dama de tamanha beleza. ─ Disse com a boca ainda meio cheia e agora chupando os dedos que estavam cheios de gordura. ─ E sim, sou um estudante das artes arcanas... E não... Não estou preso posso sair quando quiser e não novamente, não vim ajudar a combater esses orcs fracotes... E... AIII! ME CORTEI! ─ De fato Kalahan se cortara, no momento que estava respondendo as perguntas de Lyza ele se preparava para tirar um pedaço do pernil, a faca deslizou na mão engordurada do mago e cortou a palma da mão, o corte era visivelmente raso mas era largo e saia bastante sangue.

Saphira até então estava calada, apenas observando Kalahan pensando no propósito daquela visita inesperada, a fome já começava a surgir no estômago da predadora e era grande o suficiente para secar um humano, porém nada fora do controle ainda, aguentaria um dia ou dois sem comer ninguém. Mas a visão de Kalahan se cortando e o sangue na mão do mago atiçou ainda mais seu apetite.

Pelos deuses! Como sou desastrado! Veja, ficou um corte bem feio. ─ Disse o mago mostrando a mão cortada para Lyza e Saphira.

Naquele momento a vampira entendeu imediatamente, Kalahan estava provocando ela, e a confirmação veio quando ela mirou os olhos do mago e viu neles um brilho de sarcasmo.

Será que a vampira conseguirá se controlar? E quanto a Lyza? Ficará satisfeita com as respostas incompletas de Kalahan?


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Mensagem por Saphira Qui Out 30, 2014 11:08 pm

A aparição de Kalahan naquele lugar era, realmente, a ultima coisa que esperava que acontecesse com sua noite. Como se já não fosse incomodo suficiente ter que estar próxima a tantos humanos, ainda teria que dividir nossa mesa com aquele medíocre. – Ora essa... humpf! – Apoiei os cotovelos na mesa, e meu rosto sobre os punhos fechados, enquanto observava a curiosidade da ruiva entrando em ação. Talvez a única dali a qual eu não sentia a menor vontade de atacar, uma sensação intrigante diga-se de passagem. Desde que me transformara neste monstro que sou hoje, jamais havia deixado de sentir a sede pelo sangue humano, mesmo tendo escolhido não virar uma assassina em série, o sede pelo néctar da vida era algo que me consumia como o fogo consome o óleo. A conversa foi tomando um rumo diferente, enquanto Lyza enchia o mago de perguntas, este tratava de responder, mesmo que de forma não muito prestativa, e se empanturrava de comida. A parte boa nisso tudo era que Kalahan havia me deixado de lado naquela historia, e agora se prestava apenas a conversar com a ruiva, e eu apenas observava de perto, como uma sombra, àqueles dois. Mas era de se esperar que aquela “trégua” não fosse durar muito tempo. Eu já sabia desde o momento que ele chegou que sua intenção era, pura e simplesmente, me infernizar. Mas eu infelizmente não fora capaz de prever que ele seria tão sujo ao ponto de fazer o que fez logo em seguida. A sensação que tive a seguir era como se um impulso tivesse tomado conta de todo meu corpo, e por muito pouco, não pulei em cima daquele homem e o suguei ali mesmo. Meu corpo retesou no lugar em que estava, e meus olhos agora brilhavam num olhar assassino, incontrolável, por alguns segundos, minha natureza foi mais forte.

“BLAAM!” foi só o que se escutou, quando soquei a mesa com tanta força, que um dos pratos ainda cheio de comida voou no chão, se espatifando em centenas de pedaços. Todos pararam e me olharam, e eu apenas joguei minha capa sobre o a cabeça, levantei-me da mesa e sai dali a passos rápidos e carregados de fúria. Àquela altura, sair dali era o que eu mais queria, além de qualquer coisa, me afastar o máximo possível daqueles humanos desprezíveis e principalmente, daquele maldito mago. – Ele vai pagar por isso... – E agora a única coisa que vinha a minha mente era o ódio. O ódio por alguém que passara dos limites, e estava prestes a provar da fúria que residia em mim. Alguém que até então estava apenas zombando de mim, mas que agora se tornara meu pior inimigo.

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Mensagem por Laser Beetle Sáb Nov 01, 2014 8:00 pm

Sérpico não parecia entender sobre o que Guinle falava, então devia se tratar de uma invenção nova do gnomo. A caminhada pelos fundos da casa e a apresentação do pequenino inspiraram grande respeito no Cruzado, que cada vez mais se impressionava com os conhecimentos do engenheiro-alquímico, que também parecia saber sobre botânica e magia. Era bastante difícil encontrar uma pessoa tão culta assim no resto do mundo, mas se Lodoss possuísse eles em fartura, a ponto de um deles escolher aquele inferno gelado pra morar, era realmente uma terra mágica.

O sorriso impressionado de Eric só aumentou diante as explicações de Guinle, que conseguia manipular a luz e fazê-la revelar mistérios longínquos usando aquela invenção. Alguns poderiam achar sacrilégio aprisionar a luz assim, mas Eric tinha uma mente mais aberta, e sabia que uma das utilidades da luz era nos dar visão do que acontecia além dos nossos olhos. Aquela era apenas uma das muitas formas de devoção à Sagrada Luz, e - por isso - o Cruzado passou a respeitar Mestre Guinle imensamente mais.

O sorriso, porém, desapareceu quando ele pareceu ter visto o diabo nas lentes do Megalóculum, o que o fez despencar ao chão.


- Mestre Guinle! O que o senhor tem?! - Disse, rapidamente se jogando de joelhos ao lado do gnomo e ajudando-o a se acalmar. Mas ele estava catatônico, apontando para sua invenção, que Sérpico prontamente montou para decifrar o que assutara o velho. Eric com uma voz firme, porém claramente preocupada, exclamou ao seu companheiro da ocasião.

- O que seus olhos vêem, Sérpico? O que a Luz te mostra?!

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Mensagem por Lyza Simons Sáb Nov 01, 2014 9:12 pm

A conversa entre Lyza e o estranho estava correndo muito bem, apesar de muito misterioso, Lyza sabia que tipos como ele costumavam ser bem difíceis de tirar alguma informação. Mas a intenção da maga era apenas conhecer mais sobre ele, e sempre que podia, colocava uma nova pergunta na mesa, tanto que acabou por se esquecer, mesmo que por pouco tempo, da presença de Saphira, até que a mesma fez questão de lembrar a todos no recinto que estava ali. Sua reação pegou à Lyza de surpresa, e também a todos os presentes, que pararam o que estavam fazendo para observar, enquanto a mulher ia embora enfurecida, sabe-se lá pelo que. – Você... Você viu? O que será que aconteceu a ela? Será que fizemos algo errado? – Perguntou atônita para Kalahan, deixando de se preocupar com o corte na mão deste por alguns momentos. – Eu acho melhor ir ver o que houve, com licença. – A assim Lyza se levantou e foi rápido atrás da companheira, sem saber o que acontecera ou o que a esperava, sua preocupação em saber como Saphira estava era maior que tais questões.

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Mensagem por Sérpico Seg Nov 03, 2014 12:43 am

Aquilo foi interessante. A empolgação de Guinle era quase contagiosa. Sérpico colou no gnomo e o seguiu, ansioso. “Uma arma é tudo que precisamos”, pensou, e quem o visse de frente poderia jurar que havia um sorriso ali. Se houve ou não, escorreu do rosto de Sérpico assim que ele viu a... arma.

A explicação veio, mas não convenceu muito Sérpico. Tudo bem que aquele item pudesse ver ao longe, mas ser uma arma? Bom, continuou ouvindo a explicação enquanto assistia aquelas manivelas e mecanismos e o gnomo indo ver algo.

O que foi? ─ Sérpico perguntou, quando o gnomo recuou. Daí foi observar o motivo de apavoro do outro e engoliu em seco. Custou, mas ele conseguiu responder Eric: ─ Vejo um exército enorme. Vejo barcos voadores. E vejo o líder, sim, o líder deles... céus! ─ Uma pausa, Sérpico raciocinando se aquilo realmente era possível. Ele estava numa experiência extra sensorial e, de alguma forma, aquele sujeito, o líder... ─ Ele me vê. Acho que ele está me vendo!

Não só isso. O inimigo foi capaz de "enviar" seu ataque, de modo que Sérpico se jogou pra trás no momento que as chamas subiram da mão daquele homem (homem?), temendo que elas passassem pelo plano extra sensorial e lhe queimasse as fuças, o que seria terrível... mas, de fato, algo aconteceu, pois o megalóculum morreu após aquilo.

Guinle, acho que foi o suficiente. ─ Sérpico estava atordoado, momentaneamente esquecido da própria doença. Tinha visto o fim da Ilha na forma de um exército híbrido e numeroso. Se virou para Eric e: ─ Se Hilydrus não possuir uma estratégia especifica, então é o fim. O exército inimigo não faz sentido, de tão numeroso. E não são apenas orcs... Eles estão na costa, na praia, não sei exatamente onde. Estão desembarcando. Há organização, há unidade. ─ Sérpico balançava a cabeça negativamente, como a dizer que não há jeito, não há solução. ─ Desculpe Eric, mas acho que a Luz só me mostrou trevas.

Sérpico andou, impaciente. Um longo respirar e uma mão na testa removendo os cabelos dali. O que fazer?

Podemos levar essa informação para quem comanda aqui. ─ Se referia ao superior local do exército, seja quem fosse. ─ Mas não acho que ajude muito.

Andou mais. Ele estava pensando furiosamente. Parte de si ainda se recusava a aceitar o fato de que estava tudo perdido. De repente:

Estamos em terras geladas. ─ Quase falando sozinho, pra ser bem franco. ─ Estamos em terras montanhosas... E pelo que vi, eles estão um pouco longe... Qual a distância daquela costa até aqui, Guinle? ─ Sérpico presumia que o gnomo tivesse avistado a costa antes de recuar do item ampliador de visão... de uma forma ou de outra, nem esperou resposta, apenas continuou falando: ─ Se eles seguirem a pé, dependendo de quais rotas irão seguir, podemos emboscá-los. ─ Sérpico agora batia uma mão fechada na palma aberta da outra. ─ Podemos causar uma avalanche entre montanhas, soterrar os malditos... isso é possível, não é? Não sei, não sei. Poderia dar certo, poderia atrasá-los bastante, talvez até mesmo eliminá-los!

Andou. O cabelo estava na frente da testa de novo, quase tapando os olhos, mas ele não os removeu. Não enxergava nada mesmo, ao menos no mundo material ─ tudo que via era o esboço de um plano qualquer, se formando em sua mente.

Guinle, precisaríamos de alguém que conhece a região... Essa é uma vantagem só nossa! Aqueles malditos orcs não devem conhecer a região mais do que algum caçador local, daqui mesmo! Esse alguém poderia apontar direções, rotas possíveis. Poderíamos sabotar caminhos alternativos para que o exército inimigo não tenha muitas opções de passagem. Sim! E então emboscá-los com a avalanche na única rota possível para eles! Uma explosão, Guinle! Precisamos de explosões! Coisa mágica, sabe? Para sabotar caminhos e causar deslizamentos!

Ele estava empolgado? Ah, a juventude...

Olhou para Guinle e Eric e finalmente percebeu que estivera pensando alto esse tempo todo. Arrumou o cabelo.

Bom... se a distância de onde eles estão até aqui for curta, é claro que não seria possível fazer tudo isso a tempo... Então, a outra opção seria... fugir.

Mas fugir pra onde? Eles têm até barcos voadores!

Sérpico voltou a balançar a cabeça negativamente.

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Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.

Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
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Mensagem por NR Nayruni Ter Nov 04, 2014 12:39 am

@ Sérpico e Eric

As palavras de Sérpico deixaram claro para Eric o que ele havia visto e o que havia apavorado Guinle, de acordo com o que Sérpico falava o problema dos orcs era algo muito maior e muito mais perigoso do que se supunha, eles tinham até mesmo barcos voadores.

Não demorou e logo estavam fazendo planos, Eric e Guinle ficaram observando Sérpico andar de um lado a outro, falando e falando, pensando alto e ao mesmo tempo falando com eles. Então veio a ideia das emboscadas, das avalanches e dos explosivos.

Eu sei quem pode ajudar vocês, procurem pelo Sargento Tiny. – Disse Guinle. – A ideia das avalanches é muito boa! Vou preparar os explosivos, vocês vão e procurem por Tiny, ele é um sujeito estranho não vai ser difícil encontrá-lo. Agora vão tenho tarefas a fazer. – O gnomo se despediu dos visitantes e esses saíram apressados a procura do tal do Tiny.

Saíram perguntando aos soldados e de fato, Tiny era um sujeito extravagante, não foi difícil achá-lo, encontraram o sujeito treinando os soldados e realmente ele era muito diferente, além de ter quase dois metros de altura seu estilo de se vestir e seu sotaque eram completamente estranhos.

[Comum] UAOM - In The North of The Island - Página 2 Baret1

A dupla se aproximou, apresentaram-se ao tal do Tiny e mal o fizeram Sérpico em seu nervosismo já começou a disparar toda a história. Tiny ouvia tudo com atenção, a mão levada ao queixo pensativo, como que absorvendo as informações. Finalmente quando Sérpico terminou de falar seus planos, o homem deu sua resposta.

Game Master escreveu:Sim, essa é realmente a aparência de Tiny, existe um mistério por trás desse personagem e do General que está liderando esta campanha.

As notícias que vocês me deram são preocupantes. Mas o seu plano é muito bom, tenho que admitir. Podemos trabalhar nisso. – Disse Tiny. – O general já estava querendo fazer algo do gênero, nós sabemos que o inimigo é muito forte, mas não sabíamos o quanto. As informações que vocês me trouxeram são valiosas, vou repassá-las.

Hoje não vamos poder fazer nada, estejam aqui de manhã cedo, pouco antes do Sol nascer, vou providenciar um guia para essa missão e os equipamentos necessários. Esse tipo de coisa é a minha especialidade, mas infelizmente não conheço a região mas sei quem pode ajudar. – Ordenou Tiny. – Por hora vocês estão dispensados, soldados. – E assim ele se despediu, simplesmente batendo continência, uma continência muito estranha por sinal, diferente da que era comumente usada pelos soldados do reino.

Game Master escreveu:Tiny bateu continência ao estilo normal da Terra.

Eric e Sérpico tinham o restante da noite agora, poderiam seguir as orientações de Tiny e descansar ou poderiam procurar mais informações ou aliados. O que fariam?


@ Saphira e Lyza

A fúria tomou conta de Saphira e para que ela não cometesse um crime ali mesmo, bateu forte na mesa e saiu a passos pesados do lugar, não sem antes chamar a atenção de todos ali com sua revolta barulhenta. Mas assim que ela saiu, todos voltaram às suas atividades encarando aquilo como o resultado de alguma discussão particular e desinteressante.

Lyza que até então estava um pouco chocada com a reação de Saphira, logo se prestou a ir atrás da nova amiga, mas assim que se levantou sentiu uma mão pousar suave sobre seu ombro, era Kalahan.

Espere aqui, eu irei na frente, você pode ir depois de um tempo, vai ser melhor assim eu a conheço muito bem. ─ Disse o homem em um tom sério, seu olhar fixo no olhar de Lyza.

Alguma coisa nas palavras dele, no olhar dele e no toque dele a convenceram que era melhor fazer o que ele dizia. Decidiu então que aguardaria alguns minutos e sairia depois deixando Kalahan ir a frente.

Game Master escreveu:Lyza, Kalahan usou uma magia em você, Sugestão, essa magia faz com que você o veja como um amigo e confie nele fazendo o que ele sugere desde que seja coerente. Ele sugeriu para você deixar ele ir na frente e aguardar um tempo e você fez isso.

Enquanto Lyza aguardava do lado de dentro, Saphira aguardava do lado de fora, sua fome era tão intensa que seus olhos brilhavam em vermelho vivo no escuro, qualquer um que os visse correria apavorado. Ela estava disposta a saciar seu apetite, faria o mago maldito pagar por todas as insolências e por ter passado do limite. A vampira aguardava em uma esquina próxima e escura, as presas já preparadas para perfurar a carne macia do mago e drenar-lhe todo o sangue, ela já quase não raciocinava mais apenas pensava em satisfazer seu apetite com uma vítima que indiretamente ela sempre desejou possuir. Aquele mago finalmente viraria seu jantar.

Quando ele surgiu saindo pela porta da estalagem, virou-se e começou a caminhar diretamente em direção à Saphira, a vampira ficou contente e aguardou, assim que o mago estava perto o suficiente ela avançou nele e o agarrou puxando para o beco e prensando-o contra a parede.

Você conseguiu mago, eu sempre tolerei sua presença, mesmo quando você me irritava, mas hoje você passou dos limites. Hoje vou sugar todo seu sangue e deixar seu corpo seco e sem vida aqui nesse beco gelado. – Disse a vampira apertando o mago com violência contra a parede. – Adeus... – Disse simplesmente abrindo a boca para morder com suculência o pescoço do mago.

Quem era aquele homem afinal que agora se tornaria mais uma vítima? Aquele mago humano que aparecia e desaparecia misteriosamente e já havia apanhado de Saphira outras vezes. Um humano que a vampira sempre julgou como um fraco, alguém que se ela quisesse poderia tomar a vida facilmente. Hoje isso estava para mudar.

Quando Saphira abriu a boca e se preparou para sugar o sangue de Kalahan, ela sentiu uma descarga violenta de energia percorrer seu corpo. Pega de surpresa ela soltou o mago a tempo de ver que a mão dele faiscava de energia elétrica que agora desaparecia.

Você quer tomar minha vida? ─ Disse Kalahan, agora em um tom sério, Saphira podia vê-lo claramente, ele estava diferente desta vez, estava altivo, imponente, como se fosse capaz de desafiá-la. ─ Você quer tomar minha vida porque é fraca e não consegue se controlar. Eu tenho acompanhado sua jornada a bastante tempo, tenho visto sua luta, seu desejo em continuar preservando o que resta de humanidade em você.

Saphira ainda estava fora de si, ela não queria palavras, queria sangue, por isso avançou sedenta mais uma vez contra sua vítima, mas esta se mostrou muito bem capaz de se defender. Com um gesto levantando a mão com a palma aberta, o mago simplesmente arremessou Saphira longe como se esta fosse um boneco de pano. A vampira sentiu forças invisíveis a erguerem do chão e a jogarem para mais fundo ainda no beco.

Se você sucumbir aos seus apelos sempre que a tentação aparecer, você estará apenas provando que toda sua luta é uma farsa, que tudo é em vão. Você estará mostrando que no final das contas é apenas uma assassina fria, uma predadora que se disfarça entre seu rebanho. ─ Falava Kalahan se aproximando de Saphira.

É muito fácil se controlar e ser boazinha quando você está calma e alimentada, quando não está correndo riscos, quando está tudo em ordem. Mas eu te pergunto, e quando as coisas se tornam difíceis? O que você vai fazer? Quem você é realmente? Me diga Saphira, quem você é realmente? Alguém tentando recuperar a humanidade perdida ou uma assassina que sucumbe aos seus impulsos ao primeiro sinal de provocação? ─ As palavras do mago faziam sentido, um sentido doloroso.

Tudo o que ele falava era verdade, Saphira recusava-se a se tornar uma assassina fria e calculista, mas sempre que a fome se abatia sobre ela, ela mudava e se entregava a fúria e sede de sangue. Para piorar ainda mais, foi nesse momento que Lyza surgiu no beco, estava escuro mas ela podia ver os vultos.

Ha! Nossa amiga chegou, está escuro, não? Deixe-me ajudá-la a ver as coisas mais claramente. ─ Após falar essas palavras o mago estalou os dedos e uma esfera de luz do tamanho de uma laranja surgiu no ar começando a brilhar o local.

Lyza então pode ver tudo, Kalahan de pé diante de Saphira que começava a se erguer. Ela podia ver os olhos vermelhos, as presas de fora e a realidade do que ela era realmente e aquilo a assustou, mas não muito, não tanto quanto assustaria uma pessoa normal.

Sim Lyza, é isso mesmo o que você está vendo, ela é uma vampira, uma sugadora de sangue. ─ Explicava Kalahan sem tirar os olhos de Saphira, encarando-a fixamente.

Saphira é uma pobre alma que luta para manter sua humanidade, diariamente ela vem lutando contra a maldição do vampirismo e por isso, Lyza, ela vive com fome, porque evita atacar humanos fazendo-o apenas quando a necessidade se torna muito grande. Agora nesse exato momento ela está sedenta de sangue e está em uma luta entre seus ideais e suas necessidades.

Lyza por um momento não sabia o que fazer, ela apenas observava enquanto Saphira já estava de pé, esta também confusa.

Saphira, me responda, sua luta é em vão? O que você é realmente? ─ Enquanto perguntava Kalahan retirava seu manto ficando apenas de calça, ela agora podia ver que o mago estava nu da cintura para cima, seu físico não era musculoso como o de Aldarion, mas ele tinha um porte atlético.

Saphira podia ver o sangue dele correndo por entre as veias, corando o seu rosto e irrigando todo o corpo, ela podia ouvir o coração do mago batendo, ela sentia o cheiro da vida vindo daquele homem.

Você me quer? Eu me dou a você, venha Saphira e faça sua presa, meu sangue é poderoso e vai saciar sua fome por um ano ao custo da minha vida e ao custo de sua vontade. É isso que você realmente quer? Está disposta a pagar o preço e sacrificar a vida de um inocente? ─ Dizia Kalahan abrindo os braços e deixando o caminho livre.

E agora, qual seria a escolha de Saphira? Sacrificaria a vida de Kalahan, um inocente, em troca de ter sua fome saciada por um ano? Se entregaria aos seus impulsos assassinos naturais de sua espécie ou resistiria a tentação e suportaria o flagelo da sede?

E quanto a Lyza, assistiria tudo sem interferir ou tomaria uma ação?

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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Saphira Sáb Nov 08, 2014 12:06 am

“Não importa o quanto a lutemos, em algum momento de nossas vidas a derrota sempre virá, com seu sabor amargo e seus espinhos doloridos. Mas a diferença entre o perdedor e o derrotado, é que o perdedor será sempre um perdedor, mas o derrotado, pode se levantar e vencer novamente...”

Aquele mago. Aquele maldito mago! Ele havia passado dos limites, literalmente. Era hora de por um fim àquele ser inconveniente e sem utilidade, até então ele só existia como uma assombração zombeteira em minha vida, mas isto estava para mudar. Quando saí da taverna, fui para o beco mais próximo, um que me desse visão da taverna, e ali eu o esperei sair. Meus nervos a flor da pele, era como se estivesse possessa de ódio, e realmente era isso, a fúria insana de uma vampira, que encontrara sua vitima e estava pronta para abate-la da forma mais dolorosa e sofrida possível. Quando ele saiu, pouco se importou com os demais, seu foco era só ele, daquela distancia, era possível até mesmo sentir seu aroma, o doce aroma de carne fresca, sangue quente e novo. A vontade de ter seu sangue em minhas veias era tamanha, que minha habilidade sensorial havia entrado em ação sem nem ao menos tê-la ativado. Cada passo, cada centímetro que ele se aproximava mais daquele beco, era um novo passo em direção a sua morte, e quanto mais próximo ele estava, mais enlouquecida eu ficava com a possibilidade. “É o fim desse traste, é o fim!” Uma voz rouca e monstruosa falava em minha mente com uma alegria insana, como se estivesse prestes a ter seu maior desejo saciado. Mas por que este era diferente? Por que entrar num frenesi intenso por conta de uma vitima? Ele era como todos os outros, talvez até pior, era só um mago covarde, que mal podia lidar com uma vampira. Ou era o que eu pensava...

Quando ele se aproximou o suficiente puxei-o pelo colarinho de sua capa e o joguei contra a parede do beco. Estava escuro o suficiente para não sermos vistos, e eu tomava todo cuidado para não ser ouvida, e impedir que ele fizesse qualquer tentativa de pedir socorro. – Você conseguiu mago, eu sempre tolerei sua presença, mesmo quando você me irritava, mas hoje você passou dos limites. Hoje vou sugar todo seu sangue e deixar seu corpo seco e sem vida aqui nesse beco gelado. – Disse apertando-o mais forte ainda contra a parede do beco. – Adeus... – E por fim, o golpe final... Não! Quando estava prestes a me deleitar do sangue daquele humano, uma forte dor atravessou todo meu corpo, e com um empurrão, me joguei para trás ofegante e confusa. – O que...? – Parei bem a tempo de ver do que se tratava, nas mãos do mago, uma faísca se dissipava, e a expressão em seu rosto mudara por completo. Aquele mago que antes parecia um covarde e indefeso, agora se portava como um desafio a altura, e isso serviu para acender ainda mais a fome dentro de mim. Com uma nova investida, tentei ataca-lo novamente, ignorando tudo que ele tinha a dizer, mas outra vez, fui surpreendida pelos poderes ocultos daquele homem. “Quem... É... Ele? E que poder é esse que ele jamais mostrou antes?” Jogada longe como uma boneca de trapos, fui parar quase no fim do beco, jogada em meio a neve e sujeira. Ainda furiosa, mas muito confusa, passei a dar mais atenção ao que ele dizia, apenas para ter o desprazer de ser humilhada por aquele humano.

“Como... Como ele ousa me dar lições? Quem ele pensa que é?” Pensei comigo mesma. Mas espere... Não era eu, era aquela voz novamente, a voz do “monstro” dentro de mim. Mas então quem eu era? Essas eram as questões daquele mago, mais que isso, ele levantava questões ainda mais importantes acerca disso. “Eu... Eu sou um monstro...

“Não, você é uma vampira, uma criatura da noite, uma serva das sombras e emissária da morte. Não importa o quanto você lute contra isso, esta é nossa natureza...”

“Vampira? Serva das sombras e emissária da morte? Quer dizer que toda minha luta até aqui fora em vão?”

“Sim, tudo não passou de um sonho, uma ilusão alimentada por um desejo infeliz de voltar a ser... Uma humana.”

Se tudo que ela estava dizendo era verdade, então eu deveria me entregar agora e deixar acontecer. Me tornar a vampira que sempre fui, a vampira que tentei ocultar, mas que sempre acabava surgindo em algum momento. Alguns momentos depois, Lyza apareceu na entrada do beco, e Kalahan tratou de revelar a verdade a ela. A luz! Argh! Ela era tão forte, era como o sol. Instintivamente coloquei os braços a frente do rosto. Já podia sentir minha pele formigando...

“Ele quer matar você, Saphira. Ele quer nos matar... Mate-os agora, mate-os antes que eles a matem!”

A voz agora gritava enlouquecida em minha cabeça, e com um impulso desenfreado, eu me levantei e corri na direção dos dois.

“Pare!” E então eu congelei no meio do caminho. – Essa voz... – Sussurrei bem baixo...

“Não faça isso, você irá se arrepender dessa decisão, Saphira. Lembre-se de quem você é, lembre-se do quanto você lutou para chegar até aqui. Você não é um monstro, você é muito diferente daquele ser sem coração, sem alma, que a transformou nisso. Você é Saphira Nikolaeva, filha da floresta, uma elfa negra de Takaras. Jamais esqueça-se disso...”

“NÃO DÊ OUVIDOS A ELA! MATE-OS! MATE-OS AGORA!”

- PAREM! SAIAM DA MINHA CABEÇA! – Gritei descontrolada, caindo no chão de joelhos a frente de Kalahan e Lyza. Àquela altura a voz de Kalahan era apenas o plano de fundo de uma discussão intensa que se formava em minha mente.

“Não ouça ela Saphira, ela só quer o seu mau. Ela quer que você se torne uma assassina sem alma. Se você fizer a vontade dela, jamais voltará a ser quem você era...”

“MALDITA! NÃO SE META NISSO! ELA É MINHA! MINHAAAAAAA!”

“É isso que você quer Saphira? Ficar igual a ela pelo resto de sua vida? Ou você prefere voltar a ser como era antes? Decida-se Saphira, nós não podemos obriga-la a fazer isso, mesmo sendo quem somos, a única coisa que podemos fazer é te aconselhar, você sempre tomara a decisão final...”

Mas quem são elas? Por que estavam na minha mente? Aquela voz nova, ela me era muito familiar, mas de onde? Quem são elas? E mais importante de tudo... Por que se importavam tanto comigo? Droga, duas desconhecidas se importavam mais comigo que eu mesma, como isso era possível? - Elas... Elas têm razão. Quem toma a decisão final sou eu... E eu decido... Ser eu mesma... Não a antiga Saphira, nem a vampira assassina... Eu serei quem sou nesse momento...

“MALDITAAAAAAAAAaaaaaaahhh...” E a voz desapareceu como um eco na escuridão. Somente a segunda voz permaneceu.

“Muito bem Saphira. Você escolheu ser diferente, ser escolheu não ser nenhuma de nós. Isso mesmo, eu sou a Saphira de antigamente, a elfa negra de Takaras que você tanto buscava. Aquela... Bem, não preciso dizer.”

“Então é isso. Vocês fazem parte de mim, por isso estão aqui... Mas por que só agora?”

“Sua fúria nos despertou, por muito tempo você nos manteve adormecida, seu desejo de voltar a forma original enfraqueceu a outra... Mas sempre que você matava uma nova vitima, eu também me enfraquecia, por isso nunca tivemos a chance de falar com você. Mas agora, foi diferente, sua fúria fora tão forte, que nos despertou, e tivemos que intervir.”

“Mas e ela, para onde foi? E o que faço agora?”

“Ela? Está escondida novamente nas sombras da sua mente... E você? Viva. Viva e faça valer sua escolha... Se precisar de nós, já sabe onde encontrar...”

E a voz... Não, Saphira sumiu. E la estava eu novamente, ajoelhada na neve, fitando o chão, com os olhos estatelados, mas de volta ao controle de meu corpo. Estava muito mais calma, era como se todo o ódio tivesse sido consumido de uma única vez e desaparecido sem deixar vestígios. Olhei para frente e os vi. Kalahan com sua expressão ainda séria, estava com sem sua camisa, o peito de fora e seu coração pulsante ainda era uma tentação, mas agora uma tentação bem mais fraca, algo que eu poderia controlar. Lyza estava atrás dele alguns metros, mais próxima da entrada do beco, sua expressão era de espanto e duvida. Será que ela me compreenderia? Não ficaria surpresa se tentasse me matar ou me denunciar ao exercito de Hilydrus. Rapidamente me recompus e levantei do chão, limpando a neve de minhas roupas e me cobrindo de novo com a capa, menos a cabeça. Não esconderia mais quem eu era, pelo menos não para eles dois. Caminhei em direção a Kalahan, meu olhar era sério e frio, como se estivesse com raiva, e realmente estava, mas não era mais pelo mesmo motivo que antes. Peguei a capa dele do chão e com certa violência, bati contra seu peito, fazendo-o dar um solavanco para trás e quase caindo.

- Ponha sua capa de volta, frangote, ou vai pegar uma gripe. – Depois que ele segurasse a capa, colocaria o capuz sobre meu rosto e iria embora dali. Mas antes... – E não faça isso novamente, ou quebrarei seu pescoço, mago imbecil... – E sem me importar com a reação de Lyza, sai dali como se nada tivesse acontecido.

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Mensagem por Lyza Simons Sáb Nov 08, 2014 12:55 am


A verdade por trás da mascara.

Quando Saphira saiu da taverna, Lyza ficou compelida a ir ajuda-la e saber o que estava acontecendo com sua mais nova companheira. Mas Kalahan parecia conhece-la há mais tempo, tanto que pediu que ele fosse na frente e que Lyza esperasse algum tempo. De alguma forma inexplicável, Kalahan conseguira ser bem direto, mas bem convincente, e Lyza aceitou sua sugestão, sentando-se novamente em seu lugar. Minutos se passaram até que a maga perdeu a paciência e bateu em retirada para ver onde eles estavam. Assim que saiu, olhou para os lados a procura dos dois, mas conseguiu vê-los logo de inicio. Foi quando passava próxima de uma viela que escutou uma voz familiar cinda lá de dentro. – É ele... – Lyza entrou no beco e se deparou com Kalahan de frente para o beco, ele falava com alguém, mas devido a escuridão no fim da rua, Lyza não podia ver de quem se tratava. A principio Saphira não estava lá. – Kalahan! O que faz aqui? Onde está a Saphira? – Disse a maga em tom de duvida. Mas ele parecia bem diferente de quando estava na taverna comendo com elas. E começou a falar algumas coisas que não faziam sentido em sua cabeça, pelo menos até ele revelar a identidade de quem estava no fim do beco. – Mas essa é...

─ Sim Lyza, é isso mesmo o que você está vendo, ela é uma vampira, uma sugadora de sangue.

Kalahan falava como se a estivesse julgando, mas a medida que ele continuava com seu discurso, as coisas começavam a fazer mais sentido. “Então ela mentiu porque... Não quer matar humanos? Ela deve sofrer muito com isso, ser uma assassina por natureza e não gostar do que faz...” Lyza observava chocada toda a cena se desenrolar, mas tinha receio de se meter e acabar atrapalhando, ou pior, acabar virando vitima daquela confusão. Saphira parecia estar extremamente confusa, ela começou a falar e gritar coisas sem nexo, como se algo a estivesse perturbando dentro de sua cabeça. Minutos de agonia e desespero passaram, até que ela finalmente pareceu acordar. Ela se levantou devagar, caminhou em nossa direção. O coração da maga apertou, sua respiração acelerou, mas seu corpo não se moveu um musculo. Lyza observou tudo como se fosse uma estatua congelada no meio da rua de Calm. Até mesmo quando Saphira pareceu nem se importar com a presença da maga. “Ela... Foi embora? E não fez nada?” Era uma sensação ao mesmo tempo de alivio e confusão, estava contente por nada de ruim ter acontecido a nenhum dos dois, mas ao mesmo tempo surpresa. Lyza conhecia lendas de vampiros, mas nenhuma deles um vampiro bom, ou algum que não gostasse de matar humanos, e isto a deixou intrigada. “É melhor não falar com ela hoje, Saphira já passou por muitas dificuldades essa noite, não vou incomoda-la mais ainda com isto.” Invés disto, Lyza foi direto a Kalahan no beco, que agora vestia-se novamente com seu manto.

- O que foi que houve aqui? Você já sabia desde o inicio? Por que não disse antes? - E la ia mais uma vez Lyza bombardear um inocente com perguntas e mais perguntas.

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Mensagem por NR Nayruni Sáb Nov 08, 2014 1:57 am

@ Saphira e Lyza

Tudo havia acontecido de forma imprevista, Kalahan pensou que ali seria o fim de sua vida, e até sentiu um pouco de medo, mas também um pouco de alegria, estava diante da oportunidade de se ver livre de sua maldição. Mas não seria aquela vez que ele morreria, não pelas mãos de Saphira pelo menos.

Mas ora essa... ─ Disse o mago segurando seu manto, quase caindo para trás com o empurrão que recebera de Saphira. ─ Da onde eu venho... O frio é tão intenso que pode congelar a alma de um homem... Literalmente... ─ A frase de Kalahan soou estranhamente sombria, mas seu tom logo voltou ao normal segundos depois.

Espere... ─ Disse o mago segurando no ombro da vampira.

O ciclo da vida funciona assim Saphira, todos nós somos assassinos, a única coisa que muda são as vítimas, o fazendeiro que se senta a mesa para comer um pedaço de carne é tão assassino quanto um vampiro consumindo a vida de uma criança. ─ Kalahan soltou o ombro da vampira, mas continuou falando. ─ Para viver é preciso sacrificar a vida de outro ser... Trate sua condição com frieza, como ela merece ser tratada, você é apenas alguém com uma forte alergia ao Sol e que se alimenta apenas de sangue. ─ Depois das ultimas palavras do mago, Saphira se virou para encara-lo e viu que este lhe estendia a mão com o punho cerrado.

Eu poderia curar sua maldição... ─ A expressão no rosto de Kalahan agora era triste. ─ Mas minha maldição cobraria sua alma... Porém existem pequenas coisas que posso fazer por você. Posso amenizar sua maldição. ─ Depois de dizer essas palavras a mão do mago se abriu e Saphira viu um frasco pequeno cheio de um líquido vermelho que ela logo identificou como sangue, seria aquela outra provocação de Kalahan.

Esse sangue pertence a um anjo, um Solar chamado Archeangelus para ser mais exato. Eu o salvei do inferno e o ajudei a encontrar sua amada, em troca ele me deu um pouco de seu sangue, ele me disse que talvez eu pudesse usar para me libertar de minha maldição, mas... Bom... ─ O mago agora falava pausadamente, a expressão em seu rosto ainda era triste. ─ Minha maldição é forte demais... Porém se você tomar deste frasco ele certamente amenizará os efeitos do vampirismo, você ainda tem uma alma, sim, nem tudo está perdido. Vamos! Tome! Beba!

Saphira encarou Kalahan por alguns momentos, estava desconfiada, mas então se entregou e fez o que ele pediu, pegou o frasco e tomou o conteúdo. O sabor era estranho, era sangue mas era diferente, tinha um gosto adocicado, era como se estivesse bebendo do vinho dos deuses. Saphira sentiu o sangue descer pela sua garganta, sentiu uma onda de calor reconfortante percorrer seu corpo e até mesmo sentiu-se viva novamente, mas a sensação durou pouco e logo ela voltou a sentir o frio da morte sobre a pele. Não havia acontecido nada, ou será que não?

Alguma coisa havia mudado, algo estava diferente, Saphira não sabia dizer o que era, mas alguma coisa dentro de si estava diferente. A vampira fitou Kalahan com olhos curiosos e encontrou no rosto dele uma expressão fria e analítica.

Como pensei... Sua maldição foi amenizada. Você nunca mais poderá passá-la adiante. Você sabe o que isso quer dizer? Agora você pode se alimentar de humanos e não precisará- matá-los, as coisas vão ficar mais fáceis para você. ─ Explicou o mago. ─ E tome isto também, um presente, é um anel mágico muito útil, Anel da Resistência Solar. Esse anel permitirá que você ande sob a luz do sol, mas por apenas alguns dias, um mês para ser mais exato, para cada dia que você gastar o anel ele vai se tornando mais claro e depois escuro até ficar completamente negro ai ele perderá seu poder e será inútil. ─ Disse Kalahan entregando um anel dourado para Saphira, parecia um anel ordinário e sem graça feito de um metal dourado parecido com ouro.

Saphira pegou o anel e sem dizer uma única palavra de agradecimento se retirou, afastando-se de Kalahan e de Lyza. Mas foi só Saphira sair de cena que Lyza logo tratou de avançar sobre Kalahan fuzilando-o com questões.

Mas é claro que eu já sabia, queria que eu te avisasse como? Gritando no meio da estalagem? ─ Respondeu Kalahan em um tom sarcástico. ─ Mas vou saciar sua sede e explicar o que aconteceu... ─ O mago agora encarava Lyza fixamente nos olhos.

Saphira é uma mulher amargurada que passou por grandes problemas em sua vida, ela possui habilidades mágicas inatas e eu a estava ajudando a desenvolvê-las, foi exatamente isso que você viu. ─ Os olhos do mago brilharam por um segundo.

Game Master escreveu:Kalahan usou a magia Moldar a Mente e moldou suas lembranças, Lyza, você não se lembra que Saphira é uma vampira, você se lembra apenas que ela e Kalahan tiveram uma conversa no beco e você acredita que ele estava ensinando algo para ela.

Mas não cabe a mim entrar em detalhes sobre isso. Ei... Mas o que é isso? Que bela foice! Posso ver? ─ Kalahan estendeu a mão esperando que Lyza lhe desse a foice.

A maga entregou o objeto, era só uma foice afinal. O mago analisou a arma e até ensaiou alguns movimentos desajeitados com ela chegando a se desequilibrar e cair sentado na neve que se acumulava nas ruas e naquele beco.

Que arma legal, mas acho que não levo jeito para isso. Ei! Não ria de mim! ─ Kalahan se ergueu com um sorriso no rosto e devolveu a foice para Lyza. ─ Ei o que é aquilo? ─ O mago mudou a conversa e apontou para algo na rua.

Curiosa como só ela, Lyza se virou para olhar e não viu nada, quando olhou de novo para Kalahan, viu que ele não estava mais lá, havia sumido misteriosamente...

Enquanto isso em outra parte da cidade, Saphira levou a mão ao bolso e sentiu um papel que não estava ali, retirou do bolso e viu que era um bilhete onde dizia.

"Ela não se lembrará de nada, não se preocupe. Na hora certa ela saberá seu segredo. Ass.: Kalahan Ironshield, The Planes Walker."

Game Master escreveu:Ok, postem o que vocês duas vão fazer. Dormir, conversar, comer, caçar alguém pra beber o sangue.

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Mensagem por Laser Beetle Dom Nov 09, 2014 10:39 pm

Tudo aquilo gritava maus presságios. A Luz havia mostrado uma imagem aparentemente apocalíptica para eles, e então destruído a ferramenta do gnomo. Aos olhos fanáticos de Eric, a sabedoria da Luz havia sido muito forte para o "pequeno" maquinário não-sagrado; ainda assim, lembraria de voltar a falar com Guinle quando toda aquela guerra acabasse. Precisava saber como ele construiu o Megalóculum, e se era possível reproduzir tal criação na sede da Grande Igreja, com certeza o gnomo receberia honras e prêmios sem fim.

Mas agora ele tinha mais com o que se preocupar.

Ouvindo a descrição de Sérpico, e o breve monólogo do loiro sobre como iriam enfrentar a ameaça, e percebeu que ele se desesperou com facilidade. A visão devia ter sido horrível, de fato, ou ele era apenas um covarde? Julgando não ser sua posição decidir aquilo, Eric esperou ele e Guinle conversarem, e se limitou a ouvir a decisão deles. Não era um estrategista, e ele acreditava que a Luz havia mostrado aquelas imagens para eles por um motivo, talvez para dar a eles tempo de impedir a invasão. Quando o plano estava decidido, seguiu para fora com Sérpico à procura de um tal Sargento Tiny. Antes de fechar a porta, virou-se para o gnomo novamente.


- Muito obrigado pelos eu tempo, Mestre. E sinto muito pela destruição do seu maquinário, um dia eu voltarei aqui, e te darei a oportunidade de reconstruí-lo, é uma promessa! Voltaremos pra pegar os explosivos, também, adeus!

Algumas direções e corridas - esforçadas, devo dizer - depois, acharam Tiny e repassaram as informações. Eric deixaria Sérpico tomar a liderança, já que ele tinha os maiores detalhes da situação. Ficando mais atrás, encolhido dentro do seu poncho com mais sono, frio e cansaço do que pensou ser possível, pensava no próximo passo. Quando ouviu que o Sargento procuraria um guia, Eric imediatamente pensou que podia não ser o suficiente. Mas não tinha coragem de pedir mais Soldados ao Sargento, devido à falta de mão de obra do exército.

Após as despedidas, chamou Sérpico para conversar e respirou fundo, tentando esquecer o cansaço das pernas e dos braços.


- Sei que está bastante frio, amigo, e que você deve estar tão cansado quanto eu. Mas acho que devíamos procurar aquele grandalhão da fogueira de novo, ele pareceu ser mais preparado que o resto dos homens, e talvez fosse sensato levarmos mais um par de espadas pra nos ajudar amanhã. - Dizia, claramente abatido pelas condições, mas com a firmeza e calma que só o treinamento militar trazia. - O que me diz, posso emprestar sua companhia por mais alguns minutos? Acredito que seja mais fácil convencê-lo se você estiver lá, afinal, as visões da Luz foram entregues a você.

Caso Sérpico aceitasse a proposta, iriam de volta a fogueira tentar convencer o brutamontes a emprestar a espada dele à missão secreta dos dois mercenários. Caso não, iria dormir, o que também parecia uma excelente ideia.

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Mensagem por Sérpico Dom Nov 09, 2014 11:33 pm

Ao menos Guinle não ficou fervilhando de raiva com a destruição de seu item avançado. Sérpico meio que esperou o momento de ser acusado de alguma coisa. Mas o momento não veio e o jovem soltou o ar.

Ainda estava em pensamentos quando ouviu a sugestão do Gnomo. Apenas acenou, após a fala de Eric, e saiu. Dali, encontraram o sargento (e que tipo de saudação era aquela? Hm). A ideia parecia ter sido aprovada e isso já era alguma coisa, mas, segundo Tiny, só amanhã que as coisas seriam realmente discutidas. Sérpico, um tanto impaciente, quase disse "temos que ir agora! Agora!", mas pensou melhor e se acalmou.  

Mas, ir dormir? Descansar poderia ser bacana, verdade. “Mas não vou conseguir pregar os olhos depois do que vi”, e isso significava que seguiria Eric. Ficaria mais um tempo em claro.

Vamos ver o que ele acha ─ disse, a respeito de ir atrás do cara de antes, aquele sem agasalhos e com um jeito de quem sabe mais do que a maioria. ─ Tinha bastante gente lá, trabalhando. De repente, se falarmos alto o bastante, podemos contagiar outros.

E foram.

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Mensagem por Lyza Simons Qui Nov 13, 2014 6:25 pm

Lyza ainda estava perplexa com a situação na qual se metera, mal sabia por onde começar, mas pelo, tudo havia acabado bem. “Dessa vez, mas e se ela se descontrolar de novo? E se isto acontecer enquanto estivermos em missão amanha? É perigoso demais ficar perto de uma vampira...” Seus pensamentos a mil por hora, quando Kalahan abordou Lyza. “Corajoso? Ou simplesmente tolo? Aborda-la dessa forma mesmo depois dela ter tentado mata-lo.” Kalahan explicava algumas coisas a Saphira, mas muito do que ele dizia não fazia sentido, talvez os dois realmente já se conhecem a muito tempo, talvez Kalahan até a estivesse ajudando, mas eram apenas hipóteses. Quando Saphira se foi, o coração da maga enfim pode ter um descanso merecido, e agora era a hora exata para bombardear Kalahan de perguntas, mas mal sabia Lyza que isso acabaria por mudar completamente seu fim de noite. – Ah... Certo, que interessante. – A maga ficou um tanto confusa a primeiro momento, mas em poucos segundos, o embaraço em sua memoria tornou-se claro e nítido. Saphira era uma drow com talentos ocultos, e Kalahan a conhecera algum tempo e a estava ajudando a controlar suas habilidades. Lyza mal percebeu, mas teve sua mente invadida e modificada por aquele ser misterioso, sua investida contra as memorias da maga foram tão sutis, que a mulher agia como se realmente tudo aquilo fosse verdade.

- Hey, acho melhor não brincar com isso, você pode se Machu... Car! – Tarde demais, ele já estava no chão quando Lyza terminou a frase. Kalahan havia pego sua foice num movimento rápido, aproveitando-se da ligeira confusão causada pela alteração de suas memorias. Mas este provara que realmente não tinha jeito algum com armas, caindo no chão ao primeiro movimento, mas por sorte, fora apenas isso. – Rsrs. Acho melhor eu ficar com isto... – Tomei a foice de volta, mas Kalahan a surpreendeu novamente, e por instinto, Lyza olhou para trás afim de saber o que era de tão importante. Não vendo nada, ela voltou-se novamente para o mago, mas quando se virou, este já não se encontrava mais ali. – Mas... Onde ele foi?! – Lyza agora estava bem confusa, olha de um lado a outro assustada, sem entender exatamente como ele fizera aquilo. Após algum tempo de reflexão, Lyza concluiu que ele havia simplesmente sumido, provavelmente usando uma magia para tal, e resolveu que era hora de dormir. Já havia tomado muitos sustos e muitas surpresas por uma única noite, ela merecia um belo descanso. Além do mais, de manhã teria uma missão dura pela frente, acompanhando o tenente e o grupo de mercenários até as montanhas.

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Mensagem por Saphira Sáb Nov 15, 2014 7:18 pm

Após uma reflexão muito profunda sobre quem eu era, e o que me tornaria no futuro, decidi que mudaria de vez minha postura. Era hora de encarar os fatos, eu era uma vampira, e nada que eu fizesse mudaria isto, mas eu ainda tinha esperanças de encontrar o tão sonhado cálice. Mas até que esse momento sublime chegasse, eu agiria como tal, ou melhor, eu seria eu mesma, não uma vampira assassina e sanguinária, nem uma fugitiva covarde e fraca, como havia feito até então. Eu seria Saphira, a vampira de Takaras, diferente de todos que já puseram os pés sobre esta ilha. Kalahan, tinha razão em suas palavras, e a lição que ele havia lhe ensinado, apesar de dura, fora necessária para mostrar a mim que tudo que eu vinha fazendo até então estava errado. Mas agora eu tinha uma nova preocupação em minha mente, Lyza. A ruiva sabia sobre minha identidade, oque será que ela faria sobre isso? Será que contaria aos demais? Ou pior, será que diria aos guardas de Hilydrus? Eram questões bem preocupantes, pois minha vida poderia estar em risco a partir de agora. “Acho que é melhor sair desse lugar, sumir por um tempo...” Então Kalahan me chamou, e eu parei um pouco a frente de Lyza, encarando-a com meus olhos avermelhados, minha expressão séria, fitando seu rosto duvidoso e preocupado. – O que mais você quer, Kalahan? – Ele começou com um novo discurso, tentando me fazer entender um pouco melhor minha natureza.

- Se sou tão assassina quanto você, por que me perseguem e a você não? A questão aqui não é ter mais ou menos culpa, é ter que lidar com a incompreensão destes... Seres ignorantes que me cercam. – Até aí ele não estava dizendo nada que eu já não soubesse, mas foi quando ele falou em “cura” que passei a me interessar pelo assunto. Me virei para ele e o encarei incrédula. Apenas para vê-lo voltar atrás no mesmo instante. Ele me oferecia um frasco com um liquido vermelho, sangue, era inconfundível. Mas não era sangue comum, era sangue de um anjo, algo que poderia, segundo Kalahan, amenizar os sintomas de minha maldição. – Por que está me ajudando? Você nem ao menos me conhece. – Peguei o frasco de sua mão, mas não o tomei de inicio, as intenções daquele homem eram estranhas, ele parecia sincero em suas palavras, mas por quê? “O que eu tenho a perder afinal? Ele poderia ter me matado ali no beco se quisesse, não creio que este sangue vá me fazer algum mal.” Então eu tomei todo o conteúdo do frasco, e assim que este estava vazio, de imediato senti algo estranho em mim. Era como se o calor que há muito desaparecera de meu corpo estivesse de volta, meu coração voltara a bater? Não, não era isso. A sensação passou alguns instantes depois, e lá estava eu, da mesma forma como era antes. – É isso? – Perguntei querendo saber o que tinha acontecido. Sua explicação porem me deixou bastante intrigada, e por dentro, muito satisfeita. Era bom saber que não precisaria mais ser uma assassina, nem precisaria passar minha maldição a ninguém em ordem de ter minha fome saciada. – Não sei quais são seus motivos com isso, Kalahan... Mas agradeço. – No fim, ele ainda me deu mais um presente, um anel magico, mas este eu não iria arriscar tentar, talvez numa situação de extrema necessidade, mas não seria tão cedo, eu esperava.

Quando acabou, parti em direção ao vazio novamente, a solidão da noite, e ao que me aguardava nesse futuro incerto. Mas a questão de Lyza ainda me incomodava, e muito. “Droga, preciso ir embora daqui rápido...” Um vento então soprou de trás e levantou meus cabelos, e senti como se alguém tivesse esbarrado em mim de leve. Olhei para o lado e para trás, mas estava praticamente sozinha àquela altura. Instintivamente pus a mão no bolso de minha capa, e ali senti um pedaço de papel. “Esse mago... tsc.” Será que eu poderia confiar nele? Bom, o dia de amanha se provaria no mínimo interessante se eu aparecesse para fazer a missão com os outros mercenários e Lyza não se lembrasse de nada, ou pior, se ela se lembrasse de tudo. Antes de finalmente descansar, decidi que faria uma ultima coisa, algo que estava me intrigando desde minha ultima conversa com Kalahan. Era hora de provar se realmente ele havia dito a verdade. Caçaria um humano, o primeiro que me viesse ao encontro, e beberia de seu sangue até saciar minha fome, mas não o mataria, apenas para ver se o que o maga dissera era real ou fantasia.

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Mensagem por NR Nayruni Sáb Nov 15, 2014 8:45 pm

@ Saphira

As motivações de Kalahan eram um mistério para Saphira, ela nunca conseguia entender o que ele realmente estava planejando. Ela ainda podia se lembrar da primeira vez que o conheceu, foi em um templo abandona onde ela procurava encontrar pistas sobre uma cura para sua maldição. A partir daí Kalahan se tornou uma constante misteriosa em sua vida, o mago aparecia, desaparecia, aparecia e desaparecia. Sempre que ele o fazia provocava Saphira, questionava suas ações e ria de seus erros. A vampira só não o eliminou nas outras ocasiões porque as ações de Kalahan pareciam de alguma forma ter uma lógica, um sentido, mesmo que a maior parte de tudo aquilo estivesse oculto. Até então Saphira se contentava em bater no mago, houve vezes que ela o espancou até deixar o rosto todo inchado e o sujeito nunca conseguia vencer ela, até mesmo as magias que ele usava eram fracas demais.

Mas hoje havia sido diferente, hoje ele havia mostrado um pouco de quem ele realmente era e isso levantou mais suspeitas ainda. Quem é Kalahan afinal? Por que ele a segue? O que ele quer? E o mais importante, será que ele é humano?

Enquanto caminhava pela noite, Saphira pensava e então ela percebeu, que todas as vezes que o mago aparecia ele lhe ensinava algo sobre a sua maldição, como se ele próprio soubesse como era ser um vampiro na pele. As memórias vieram a tona e ela se lembrou de tudo, todas as palavras que até então estranhamente ela não se lembrava.

"Sempre que beber o sangue de alguém, lamba a ferida, sua saliva tem o poder de regenerar a pele superficialmente. Mas não se engane, essa regeneração não é curativa, é muito mais como uma ilusão do que como uma cura e serve apenas para apagar rastros de sua passagem."

"Mantenha-se sempre muito bem alimentada, você agora é uma predadora, até mesmo um leão saciado pode ignorar a passagem de uma gazela que se aproximou demais, mas um leão faminto atravessará planícies e atacará a primeira coisa que encontrar. Se você se mantiver sempre alimentada, a fome nunca poderá controlar suas ações."

"Cuidado com queimaduras a todo custo, sejam elas causadas pelos raios solares ou pelo fogo, elas levam mais tempo para se curarem no seu organismo."

"Evite lutar sob a luz do dia, além de ela queimar você, a deixará com a vista ofuscada."

"Muito cuidado quando lidar com outros vampiros, eles são seres imortais assim como você, uma ofensa e você pode ganhar um inimigo que só irá se vingar de você daqui a milênios."

Todas aquelas coisas que o mago havia falado, foram ditas uma vez a cada encontro, mas somente agora Saphira conseguia se lembrar, e somente agora ela havia notado algo perturbador: Kalahan a estava ensinando a conviver com a sua maldição. Maldição esta que ela agora pretendia testar se realmente estava amenizada ou não. A vítima seria um aldeão bêbado, vítima fácil e que não ofereceria resistência.

Saphira não teve dificuldade em capturar sua presa e arrastá-lo para um beco, cuidadosamente sugou-lhe o sangue se atentando ao calor do corpo do infeliz e ao ritmo do batimento de seu coração. Quando se deu por satisfeita, lambeu a ferida no pescoço do homem fechando os furos e então o largou no chão enrolando-o sobre o próprio casado para que o frio não o matasse. Saphira ficou um tempo observando o homem, queria ver se algo aconteceria.

Se Kalahan estivesse mentindo, ele começaria a morrer lentamente em poucos minutos, mas minutos se passaram até formarem um par de horas e nada, ele ainda estava desmaiado e vivo. Estava morrendo, mas não era por causa da mordida, o motivo era o frio somado a perda de sangue. Saphira não pode conter um sorriso de satisfação, sentiu um peso enorme se removido de seus ombros, ela devia um favor a Kalahan agora. Um favor... Algo dizia que ele iria cobrar isso, mais cedo ou mais tarde.

Saphira recolheu o bêbado desmaiado e o colocou a porta de uma casa, depois bateu ali e sumiu na noite antes que abrissem a porta e a vissem. Por sorte deu certo, Saphira olhou para trás e viu um casal recolhendo o homem para dentro.

- Ele deve ter desmaiado, vamos por ele pra dentro antes que o frio o mate. - Disse o homem.

A noite acabou, era hora de dormir porque a manhã se aproximava. Saphira estava contente, seu estômago estava quente e cheio de sangue e ela não precisou matar ninguém para isso. Matar agora era uma opção, não mais uma obrigação, mas havia algo mais, ela estava um pouco tonta.

Talvez beber o sangue de um bêbado transmita os efeitos... Isso era interessante. Saphira esperava conseguir dormir pela manhã, mas teve seu nome convocado pelo exército e agora ela deveria comparecer pela manhã, embaixo do Sol.

"Cara senhorita Saphira. Compareça amanhã às 5h no Campo de Treinamento das Forças Especiais, venha equipada como se não fosse mais voltar para casa."

Amaldiçoando todos os humanos e sua mania de sempre querer fazer as coisas ao amanhecer, a vampira não teve escolha, apresentou-se no campo de treinamento das forças especiais, como lhe fora ordenado pelo bilhete que ela encontrou em sua casa improvisada. Aquela era a primeira vez em muito tempo que ela andava sob o Sol sem se queimar ou ofuscar-se, aquele anel em seu dedo era maravilhoso, pena que a primeira carga acabara de ser perdida.





@ Lyza

Havia sido uma noite agitada e curiosa para Lyza, muitas perguntas surgiram na mente da maga, mas nenhuma resposta. Ao menos a excitação de conhecer Saphira a alegrava, alegrava tanto que a maga dormiu pensando em como poderia conhecer melhor aquela pessoa.

O sono foi tranquilo, nada como dormir no frio escondendo-se embaixo de cobertas quentinhas. Sonhos envolvendo dragões, foices e batalhas épicas preencheram o sono de Lyza até que três batidas fortes na porta de seu quarto a despertaram. A maga se levantou esfregando os olhos e olhou para a porta a tempo de ver um envelope ser jogado por baixo.

"Cara senhorita Lyza. Compareça amanhã às 5h no Campo de Treinamento das Forças Especiais, venha equipada como se não fosse mais voltar para casa."





@ Sérpico e Eric

A dupla pensou um pouco e decidiu que antes de irem descansar, seria bom procurar por mais ajuda e nada melhor do que pedir ajuda a um guerreiro experiente. E lá foram eles, atrás do sujeito grandalhão que conheceram na fogueira, aquele mesmo cheio de cicatrizes, músculos e um ar de desdém perante os soldados destreinados do exército.

Eles procuraram, procuraram, procuraram e a única coisa que encontraram foi um garoto com roupas de mensageiro lhes trazendo uma mensagem do Comando: "Caro senhor Sérpico / Eric. Compareça amanhã às 5h no Campo de Treinamento das Forças Especiais, venha equipado como se não fosse mais voltar para casa."

Não havia mais o que fazer afinal, já era muito tarde e talvez fosse bom descansar. Eric consegui, dormiu ao menos 3 horas, já Sérpico não, sua mente fervilhava de perguntas e preocupações e seu coração disparava, disparou tanto que ele sentiu algo. Uma fisgada, uma dor lancinante que o atravessou verticalmente como se tivesse o corpo empalado por uma lança.

Aquela dor, ele sabia o que era, ele sabia, era o toque maldito da podridão, a sina da morte, o chamado do sono eterno que apagava a vida em uma infinidade de negritude e frieza. Por sorte a dor se foi, tão rápido quanto veio deixando para trás um Sérpico a beira do desespero.





@ Todos

Todos sem exceção atenderam ao chamado do bilhete, e lá estavam eles, Lyza, Saphira, Sérpico Eric e Bjorn. Os cinco condenados. Todos chegaram no local combinando, um pátio atrás do QG do exército, um grupo de 10 soldados usando pás, amontoavam a neve em uma fileira com cerca de 1m de altura e uma abertura no meio, atrás dessa abertura um dos soldados colocava um monte de bonecos de madeira.

Tiny estava lá, aquele sujeito estranho, com roupas estranhas, com sotaque estranho e jeito estranho. A forma como ele falava com os soldados das pás dava a entender que aquilo não era uma limpeza de quintal. Logo que todos chegaram Tiny se dirigiu a eles e bateu continência.

Bom dia soldados! – Disse Tiny em tom firme. – Hoje vocês se tornaram os cinco condenados, vocês foram escolhidos para uma missão de alto risco, uma missão onde as chances de sobrevivência são nulas.

Tiny agora andava de um lado a outro, em uma das mãos ele segurava uma vareta com um metro.

Estão vendo esse amontoado de neve? Imaginem que isso é a cordilheira das Montanhas da Neve Eterna, uma verdadeira barreira contra quase qualquer coisa, inclusive os navios voadores que nossos inimigos estão usando para desembarcar na costa do extremo norte. – Tiny agora usava usa vareta para apontar para a miniatura malfeita das montanhas. – É isso mesmo que vocês ouviram, para aqueles que não sabem ainda, nossos inimigos vieram até nós usando navios voadores, recebemos informes que o exército deles é numeroso, numeroso o suficiente para conquistar toda a Ilha de Lodoss. A pior parte é que o exército deles não é composto só por orcs, mas sim trolls, gigantes, ogros, goblins e muitos monstros asquerosos. Se eles chegarem até nós...

Tiny deu uma pausa e encarou aquelas cinco almas que havia convocado, seu olhar era pesaroso e ao mesmo tempo severo.

O inimigo está tentando passar suas tropas pelas montanhas, descobrimos que eles irão atravessar com armas de cerco e provisões bem como a maior parte do corpo do exército. – Tiny agora apontava para a divisão no meio do banco de neve. – Eles vão tentar passar por aqui, a Garganta do Vento Sussurrante. E é aqui que vocês entram em ação.

O plano meus senhores consiste em vocês pegarem os explosivos alquímicos que vamos dar a vocês e colocá-los nas duas laterais da garganta de forma a causar explosões que por sua vez causarão desmoronamentos que bloquearão a passagem. Isso não vai impedir o avanço deles de forma permanente mas pelo menos vamos ganhar tempo para podermos deslocar nosso exército até a passagem e armar uma fortificação ali.

Tiny agora encarava os aventureiros novamente.

Vocês devem estar se perguntando porque foram escolhidos, por que não enviar soldados melhores? A resposta é simples, vocês são melhores que a média, mas piores que a elite, vocês são ideais para esta tarefa porque se morrerem não farão tanta falta. Desculpem a sinceridade mas é a verdade, isso não diminui a importância de sua missão, mas se vocês falharem vamos querer ter os nossos melhores homens aqui, para tentar conter a ameaça a todo custo, entendem? Vocês serão recompensados devidamente se retornarem, e eu realmente espero que retornem.

Tiny encaro os recrutas por mais alguns momentos.

Se tiverem perguntas ou pedidos a fazer, façam agora.

Game Master escreveu:Bjorn é o mesmo sujeito da fogueira que Sérpico e Eric conheceram, ele está ai com vocês.

Vou repetir a descrição de Bjorn para todos.

Ao redor da fogueira existem muitas figuras comuns e outras nem tão comuns como um homem alto e de cabeleiras loiras, ele é extremamente musculoso e ao contrário de todos, está usando apenas calças grossas de couro e botas, sobre o tronco ele veste um colete de couro que deixa sua barriga e braços expostos ao frio enregelante que faz vocês se encolherem.

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Mensagem por Kamui Black Sáb Nov 15, 2014 11:58 pm


- C20 -



De certa forma eu me arrependi de não ter me mostrado quando tive a oportunidade, pois Sérpico e aquele outro rapaz entraram na casa junto com a pequena criatura e perdi boa parte do que aconteceu lá dentro. E deve ter sido algo bem importante, pois Sérpico saiu de lá bastante preocupado.

No entanto, como havia perdido aquela parte da informação resolvi prosseguir oculto com tudo aquilo. Descobri que eu podia ser bem sorrateiro e furtivo, pois usava uma armadura leve que não fazia muito barulho e minha parte meio demônio me ajudava a manter minha percepção ativa mesmo estando a uma distância relativamente grande. Esta certo que eu não podia segui-los de perto o suficiente para ouvi-los, não naquela velocidade de caminhada, mas podia vê-los.

E então eu vi quando eles se aproximaram daquele soldado alto e estranho e, quando eles pararam pude me aproximar o suficiente para ouvir grande parte da conversa. E o Sérpico estava despejando tudo o que havia descoberto naquela cabana. Fiquei curioso para saber como ele havia descoberto aquilo, pois deduzi que aquela informação só podia ter sido adquirida na cabana. Até mesmo cogitei a hipótese daquele pequeno humanoide era parte do inimigo e Sérpico o havia interrogado e depois dado cabo dele. De qualquer maneira esperei o assunto terminar e continuei seguindo aqueles dois humanos. Eu estava bem cansado e foi um alivio quando eles pararam para descansar. Dormi um pouco naquela noite, mas consegui acordar tempo o suficiente para voltar a segui-los.

Depois de segui-los vi que eles se acabaram se reunindo com aquele soldado de antes e unindo-se a eles vieram aquela elfa negra e Lyza. O homem alto contou-lhes o plano e o que teriam que fazer. Percebi de cara que seria muito arriscado, mas se o exercito de Hylidrus tinha alguma esperança de retardar o exercito inimigo com aquela missão, eles certamente enviariam pessoas que possuíam alguma capacidade de executar aquilo. E a menção de uma recompensa para os que voltaram chamou minha atenção. Cogitei as opções por um momento e resolvi me revelar.

- Um momento de sua atenção, senhor. - disse me revelando e me dirigindo ao soldado de Hylidrus - Sou Kirshin e assim como Lyza e esta outra moça fui recrutado de maneira forçada pelo seu general. Ouvi o que se passou aqui e a missão que eles terão que executar e devo dizer que acho muito mais minha cara ajuda-los nisso do que ficar com meu traseiro congelando nesta cidade enquanto aguardo o ataque destes malditos orcs. O que me diz, senhor, posso me incluir nesta missão e nesta tal recompensa por ela quando eu voltar com ela cumprida?

O que passou pela minha cabeça naquele momento foi simples: se eu ficasse em Calm seria provável morrer com este ataque que viria de qualquer maneira. E se aquilo que diziam era verdade, não teria local seguro em Lodoss, talvez nem mesmo em Takaras. Então, se eu teria que salvar esta ilha, que recebesse algo por isto. Ainda assim, uma parte perversa de minha mente cogitava a hipótese de pegar um barco diretamente para Shane.

Passado os detalhes da missão, aproximei-me de Sérpico enquanto caminhavamos em direção ao nosso destino.

- Então parece que o destino nos colocará lado a lado em um campo de batalha novamente, não é, Sérpico? E novamente para salvarmos esta ilha. - Não pude deixar de sorrir para meu companheiro. Era apenas um meio sorriso e dotado de um pouco de ironia, mas ainda assim um sorriso.

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Mensagem por Laser Beetle Dom Nov 16, 2014 10:39 pm

A busca pelo homem da fogueira não deu em nada mais do que cansaço e sono. Quando percebeu que desperdiçou tempo suficiente de Sérpico, Eric soltou um longo suspiro, começando a despejar desculpas ao companheiro - desculpas que foram interrompidas pelo magrelo mensageiro que lhes entregou um par de cartas. O Cruzado ofereceu a mão esquerda para o garoto e sofreu com o vento frio que agora soprava no seu braço, enquanto desenrolava a mensagem. Ao ler o conteúdo dela, o loiro franziu o cenho e amassou o papel com a mão enluvada.

- Acho que é isso, então. - Se virou, escondendo os braços dentro do manto e enfiando a carta em um bolso. Não gostou daquilo, era uma mensagem de imenso mal gosto, mas ele não tinha escolha.

A Luz já havia lhe dado uma missão.

A noite fora gelada e inquieta, e quando acordou, Eric sentiu como se não tivesse dormido nada. Esfregou os olhos com pesar e amaldiçoou sua sorte, antes de pular da cama e começar a rotina matinal de vestir suas roupas e fazer uma prece. Sabia que tinha um longo dia pela frente, e tentou se animar na sabedoria de que cumpriria seu dever sagrado.
A tentativa, porém, facilmente falhou quando encontrou Tiny, Sérpico, O Grandalhão e alguns outros homens e mulheres.

Cumprimentou Sérpico e Bjorn - que só descobriu ser o nome do grandalhão naquela manhã - enquanto Tiny gritava ordens e alguns soldados pareciam brincar com neve. Eric não pôde deixar de perceber as duas garotas presentes, uma ruiva de cabelos medianos e olhos grandes, que parecia possuir o bom coração humilde de uma camponesa, apesar da aparência incrivelmente mais bela do que a maioria das filhas de sangue-baixo. Porém, obscurecendo a beleza dela, estava uma mulher de roupas extremamente sensuais que parecia - para os olhos estrangeiros de Eric - uma elfa negra. O olhar aguçado e malévolo da elfa e a aparência frágil da ruiva fizeram o Cruzado questionar mentalmente se não seria melhor irem só ele, Sérpico e Bjorn.

Sem tempo de dar voz às suas preocupações, o Sargento iniciou o briefing que todos esperavam. E a expressão de Eric só piorou conforme o homem falava. Quando ele terminou, abriu espaço para o grupo falar e o loiro suspirou pesadamente, olhando Tiny com desgosto; mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, um sétimo personagem entrou no palco, parecendo interessado em participar. Suspeito, como tudo aquilo. Eric deixaria o Sargento responder Kirshin antes de finalmente se pronunciar.


- A missão não é apenas deixar os explosivos e sair de lá, não é? Se fosse tão simples, você não colocaria tanta ênfase no perigo de morte que vamos enfrentar. O que há naquela montanha, Tiny? Além dos batedores e guardas inimigos, que com certeza estarão lá pra garantir que a passagem é segura para a força principal. Como acionaremos os explosivos? Como vamos sair da Garganta? - Aquelas não eram perguntas imparciais, feitas por um soldado de elite que precisa de detalhes sobre a missão. Eram perguntas quase acusatórias, carregadas de medo, dúvida e - porque não - raiva. Eric odiava a sensação que tinha de que um oficial das forças do Rei era incompetente daquela forma.

- Você nos deu liberdade para pedirmos o que precisássemos, pois precisamos de mais detalhes. Detalhes sobre os explosivos, sobre os animais naturais das montanhas, e sobre nosso plano de fuga. Como vamos carregar os explosivos? Preciso saber se vou ter que me preocupar em lutar com um barril volátil nas minhas costas, ou se é um frasco ativado remotamente por magia. Preciso saber se há lobos, ursos ou outro perigo que tomou como abrigo a Garganta, e preciso saber como diabos vamos causar essa avalanche e sair vivos de lá! - Eric percebeu que começou a se alterar conforme falava, mas se lembrou da sua posição e pausou um momento para retomar a calma.

- Não me entenda mal, Sargento. Eu muito provavelmente irei de qualquer forma, mesmo que você diga que terei de detonar os explosivos eu mesmo, com uma tocha. Só acho justo, pelo resto de nós que não devota suas vidas para a Luz... - E dito isso, revelou os braços de dentro do manto, esticando-os para sinalizar os homens e mulheres ao seu lado. - ... Que o senhor explique a estratégia um pouco melhor. Eles são mercenários contratados pelo Reino, e merecem saber os mínimos detalhes sobre a missão.

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Mensagem por Sérpico Seg Nov 17, 2014 4:52 pm

“Aí está minha oportunidade”.

Antes: não achou o sujeito do machado e também não aceitou os pedidos de desculpas do Eric ─ pois não havia do que se desculpar. Disse apenas um “relaxa, achamos ele amanhã” e se retirou. Não dormiu, pois ela, a brônzea lança, o visitou novamente... As pontadas tinham de tudo para aumentar a frequência daqui pra frente, ele bem sabia disso. Apenas torcia para que a noite voasse logo. E voo, de modo que agora ele estava em reunião com os importantes no comando, além de outros conhecidos de vista (menos Kirshin, que era um pouco mais que um “conhecido de vista”) que foram selecionados. A missão dos explosivos ganhou forma e Sérpico mal podia esperar pra estourar umas montanhas.

Apesar da empolgação, era complicado disfarçar o sono. Tanto que Sérpico, por um instante, ficou com os olhos fechados, a cabeça abaixando aos poucos. Mas antes que o queixo tocasse no peito, ele ouviu algo (“se morrerem não farão tanta falta”) que o despertou. Daí disfarçou movendo a cabeça, como se estivesse alongando o pescoço, tentando se livrar de um torcicolo pós noite. Olhou para Tiny.

Qual a distância daqui até a Garganta? ─ perguntou, tentando participar. Sua pergunta era simples, mas tinha uma certa importância...

Ele queria ter dormido pra poder pensar de forma mais rápida e apurada, elaborando uma questão mais pertinente, como as que Eric fez. Mas como estava meio lento, apenas assentiu conforme o colega questionava o soldado e esperou pelas respostas.

Daí, ao término, cumprimentaria de volta o Olhos Brancos, vulgo Kirshin.

O destino, sim ─ e tentou sorrir de volta. Conseguiu. ─ Salvar a Ilha é minha segunda tarefa predileta. Mas desta vez nada de “estudo presencial” ─ disse, se referindo à outra época, outra missão ─, pois ainda me arrependo de quando me separei de vocês, naquela ocasião.

Mas ele iria se separar novamente, não iria? “Aí está minha oportunidade”, pensou mais uma vez, empolgado não somente por causa do explodir montanhas, mas também pelo fato de finalmente sair do Vilarejo ─ e enfim seguir sua busca pela cura. Sérpico estaria lá na hora de acionar os explosivos e ainda estaria lá para ver os resultados. Mas uma vez que a missão fosse concluída, adeus.

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Mensagem por Saphira Seg Nov 17, 2014 10:41 pm

A noite ainda era uma criança, e para aqueles que nunca descansavam, uma criança letárgica e sem muitos atrativos. Caminhando pelas trevas da noite, oculta sob a sombras, espreitava pelos cantos obscuros e becos a procura de uma vitima em potencial. E nada melhor que uma noite fria e solitária para trazer a tona os mais distraídos. Não precisei andar muito após ter saído da presença de Kalahan, algumas casas após a taverna, um homem cambaleante caminhava torto pelas ruas nevadas. Ele segurava em uma das mãos uma garrafa, que certamente deveria ser de vinho ou alguma outra bebida alcoólica. Um bêbado, era tudo que eu mais precisava, uma vitima que não reagiria, uma vitima que não faria muita falta caso desse errado o experimento, mas que se desse certo, seria fácil de identificar também. Adiantei-me um pouco e fui até o beco mais a frente na rua, e assim que ele passou por mim, segurei-o num mata leão e puxei para as trevas. Não precisei de muito esforço para domina-lo, como eu esperava, o álcool já havia feito todo o serviço por mim. E silenciosa como uma viúva negra, eu o mordi bem na região do pescoço e comecei a beber seu sangue quente e delicioso. Tomando todo o cuidado para ver se ele não estava morrendo, assim que senti que já estava satisfeita eu o larguei e deixei-o no chão do beco. Fiquei de longe observando enquanto esperava os resultados, os minutos transformaram-se em horas e homem não demonstrava nenhum sinal de que se transformaria, e então sorri satisfeita.

Para impedir que o infeliz acabasse por morrer de frio, levei-o até uma casa qualquer, bati à porta e corri para as sombras novamente, indo para meu quarto na estalagem aguardar pela manhã que viria a seguir. Logo cedo, um bilhete estava debaixo da minha porta, não sabia se tinha sido entregue a noite ou ao amanhecer, mas este me convocava para comparecer ao acampamento do exercito antes do sol nascer. “Malditos humanos e sua mania de querer fazer tudo ao amanhecer...” E com muito desgosto, sai pela manha usando o anel que havia ganhado de Kalahn. De inicio tirei apenas as luvas e testei para ter certeza se este realmente funcionava. Uma vez provada a veracidade daquele item, continuei vestida com minha capa, mas agora com o capuz baixado para trás e meu rosto a mostra. Chegando ao local marcado, estava um grupo de soldados e um homem de vestes estranhas, este que comandava alguns dos soldados presentes que arrumassem duas pilhas de neve num canto, enquanto outros posicionavam alguns bonecos de madeira no meio daquele “castelinho” de neve. – Que ótimo, era só o que nos faltava, recrutados a força e agora mandados para morrer... – Murmurei do meu canto enquanto encarava o homem e absorvia as informações com calma. Toda aquela historia de barcos voadores, gigantes, trolls, orcs e etc. Estavam me deixando preocupada, olhei em volta para me certificar que eu não era a única, mas a principio parecia que nenhum dos presentes estava gostando daquela convocação “especial”. - Eu não tenho mais duvidas... – A não ser que ele considerasse toda minha desaprovação, e vontade de arrasta-lo pela neve, e joga-lo na boca do primeiro ogro, como uma duvida.

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Mensagem por Lyza Simons Ter Nov 18, 2014 8:21 pm


Missão suicida

A noite fora bastante conturbada, mas no fim das contas terminou tudo bem. Lyza foi deitar-se após o jantar na taverna com Kalahan e Saphira, pensando um pouco sobre a noite anterior, sua mente já havia quase se esquecido do mal que passavam, e do mal que ainda estava por vir. Lyza adormeceu com aquela sensação de duvida no coração, duvida se ficaria tudo, se amanha quando acordasse, a vila ainda estaria de pé, se ela ainda estaria viva. Logo cedo, antes do sol aparecer por completo no horizonte, uma carta passou por baixo de sua porta e as batidas exageradas e pouco delicadas na porta a acordaram com um susto. – Quem...? – Não precisou continuar, quando o homem se anunciou ela logo levantou e foi buscar o bilhete em jogado no chão. “Então é isso, é hoje o dia que decidiremos se Calm vive ou morre...” E era isso que Lyza sentia, sentia que tinha o destino de Calm e todo o povo do vilarejo nas mãos dela e dos recrutados para aquela missão, mesmo sem saber ainda o que estaria por vir. Lyza se aprontou rápido, vestiu sua capa para proteger-se do frio daquela manhã de inverno, e partiu em direção ao local combinado. Não demorou muito a chegar, e lá ela encontrou alguns rostos conhecidos, e outros nem tanto. – Saphira! Vejo que não desistiu da batalha, ou será que já mudou de ideia sobre ajudar os humanos em suas lutas desnecessárias? – Lyza deu um sorriso com a brincadeira, esperava que a mulher encarasse de forma normal a sua colocação. Olhou em volta analisando o local e viu um homem de roupas estranhas comandando um pequeno grupo de soldados a formar uma espécie de maquete das montanhas da neve eterna com a neve do chão. Depois de estar pronto o cenário, ele começou com as explicações, suas palavras eram duras e frias, mas vindas de um soldado de Hilidrus, era algo que ela já esperava.

“Era como eu temia, o exercito deles é numeroso e forte. Será muito difícil para-los, mas a ideia de jogar neve sobre eles é ótima, isso diminuiria bastante seu ritmo.” Lyza continuou ouvindo até o final, esperou para fazer as perguntas pertinentes, mas a maioria das duvidas que ela possuía, também eram as dos demais presentes. Restava apenas uma ultima coisa, talvez não tão importante quanto as perguntas feitas por Eric ou o segundo rapaz, mas que ainda assim ajudaria a lidar com aqueles seres num futuro próximo, caso quisessem extermina-los de vez. – De onde vêm essas criaturas? Como tantos deles chegaram ao norte de Lodoss ? E por que só agora? Quase no fim do discurso, Kamui surgiu de um arbusto qualquer se oferecendo a ajudar, obvio que sua vontade vinha de outras fontes, mas ainda assim toda a ajuda seria bem vinda naquela situação.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Nov 23, 2014 7:09 pm

[justify]@ Todos

O aparecimento de Kirshin surpreendeu a todos por um momento, mas Tiny não perdeu sua compostura e ouviu o que o rapaz tinha a lhe dizer.

Muito bem soldado, na verdade estávamos procurando por você mas não o encontramos. Pode se juntar aos demais.

Kirshin assumiu seu lugar ao lado daquelas pessoas e então foi a vez dos outros falarem. Eric foi o primeiro a se pronunciar.

Muito bem soldado, é de meu conhecimento que essas montanhas são perigosas por elas mesmas, tanto no clima quanto nas criaturas que vivem nelas. Nossos batedores também informaram que existem patrulhas inimigas espalhadas pela região, pode ser que vocês tenham problemas com eles. Quanto as outras perguntas, vocês usaram um explosivo alquímico especial fornecido por Guinle, esses explosivos são acionados por um pavio.

Nesse momento Tiny fez um gesto e um soldado se aproximou trazendo uma espécie de mochila.

Essa é a mochila com os explosivos, vocês levarão duas delas. As mochilas têm um pavio que vocês podem esticar por 15 metros. Os explosivos não detonarão com impactos mas são altamente inflamáveis, os explosivos estão contidos em bastões pequenos. – Disse Tiny explicando a mochila explosiva e mostrando seus botões e compartimentos.

Para que a explosão cause uma avalanche, ela terá que ser feita a dois metros de profundidade na parede. Vocês terão que fazer um furo e inserir os bastões explosivos, se a explosão for feita na superfície da montanha corremos o risco de não ter uma avalanche direcionada para o caminho certo. Para perfurar a rocha e o gelo vocês usarão isto. – Tiny agora exibia um bastão de ferro com uma ponta vermelha feita de vidro e um botão atrás na outra extremidade. – Quando este botão é ativado, esse cristal de vidro na ponta dispara um feixe de luz altamente perfurante e quente. O feixe tem bateria para apenas uma utilização e a estimativa de tempo para perfurar 2 metros de pura rocha com isso é de 30 minutos. Depois que os explosivos forem ativados o pavio com 15 metros levará 30 segundos para explodir, isso é tempo suficiente para vocês se afastarem para uma zona onde a avalanche não os atingirá.

Agora foi a vez de Sérpico fazer sua pergunta.

Uma semana de viagem com pausas de 5 horas para comer e descansar, para cada dia de nevasca o tempo triplica, então se houver nevasca por um dia vocês chegarão lá em 9 dias no lugar de 7.

Tão logo Tiny respondeu a pergunta de Sérpico, já teve sua atenção tomada por Lyza.

Segundo informações que recebemos, os orcs chegaram aqui usando navios voadores, eles não conseguem atravessar as montanhas por causa do clima então estão desembarcando em uma praia onde levantaram acampamento. O motivo da presença deles aqui nesta época é desconhecida, pensamos que eles vieram de outro continente e estão com intenções calaras de expansão territorial. – Tiny usou uma vareta para mostrar a Lyza as miniaturas atrás das montanhas.

Vocês viajarão por 3 dias até alcançarem as montanhas, lá vocês vão se encontrar com dois guias preparados por nos, eles são orcs e estarão usando bandanas vermelhas para facilitar a identificação. A partir dai vocês irão se separar em dois grupos de 4 integrantes, o Alpha Team e o Bravo Team, e irão escalar as montanhas através de rotas especiais. Quando vocês estiverem devidamente posicionados irão plantar os explosivos e estourá-los simultaneamente, se um dos grupos não conseguir chegar ao local ao mesmo tempo o primeiro grupo deve esperar 30 minutos, se ainda assim o segundo grupo não comparecer não teremos escolha se não detonar os explosivos em apenas um dos lados da montanha. – conforme explicava, Tiny usava sua vareta para apontar o caminho que os aventureiros deverão fazer.

Uma vez que os explosivos sejam detonados, vocês deverão se retirar até o ponto de extração aqui. – Apontou com a vareta um lugar ao pé da montanha. – Uma equipe médica irá tratá-los. – Tiny agora se virava para os aventureiros e ficou em silêncio por alguns momentos observando-os.

Soldados, general Von Vas Hausen deseja falar com vocês. – E nesse momento Tiny abriu passagem e o General apareceu entrando por um portão sendo acompanhado por 4 soldados.

[Comum] UAOM - In The North of The Island - Página 2 General_Krukov_in_Geneva

Soldados, escutem-me com atenção. – Disse o general olhando nos olhos de cada um dos ali presentes. – Nossas vidas e o destino desta ilha está nas mãos de vocês. Se esse exército não for parado nas montanhas nada vai conseguir deter seu avanço. Por isso eu vim pessoalmente lhes dar a oportunidade de se retirar da missão, mas saibam que não temos outras pessoas aptas a realizarem esta tarefa. – As palavras do general transpareciam sinceridade. – Eu preciso de vocês, esta cidade precisa de vocês, Lodoss precisa de vocês. Não haverá segurança para ninguém se vocês desistirem. – O general parou de falar por um tempo, então andou de um lado a outro olhando cada um dos ali presentes.

Então... Podemos contar com vocês? – Questionou.

Era a hora de todos escolherem se pretendiam seguir com aquela missão de alto risco ou se recusar. Qual seria a decisão dos aventureiros?

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Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Sérpico Dom Nov 23, 2014 9:41 pm

“Ele tá um pouco atrasado ou é impressão minha?”, pensou a respeito do general e o seu papo de desistir. A missão estava apresentada, até os explosivos estavam lá, e o General (Von, Sérpico captou só o primeiro nome) vinha com uma opção de “tô fora, valeu”.

Mas não havia opção ali, havia?

Não há opção aqui, há? ─ Sérpico disse instantaneamente. Vai ver o general usava a técnica da persuasão ao contrário: dava uma opção apenas para ressaltar que não havia opção. Sérpico deu de ombros. ─ É como o senhor mesmo disse, a cidade precisa de nós, Lodoss também. ─ Daí, uma olhadela para os reunidos ali e: ─ Bom, estou falando por mim quando digo que não há opções que não seja ir nessa missão.

Sérpico estava bem desperto e consciente agora. Tanto que se voluntariou a levar uma das mochilas com explosivos. Não queria passar uma ideia de altruísta para os outros, e foi logo dando uma justificativa para o seu ato:

Posso me teleportar ─ disse, para todos. ─ Então, se algo acontecer com o explosivo posso ir pra longe com ele... Ou, se algo acontecer no caminho, posso ir pra longe também, salvando o explosivo... Acho que vocês me entenderam.

Uma apólice de seguro, do grupo e do explosivo, respectivamente. E, afinal, era bom que todos soubessem de sua habilidade.

E era bom saber de outra coisa também.

Quais os nomes desses guias? ─ perguntou para Tiny, revezando o olhar para o general. Falava sobre os guias que deveriam encontrar daqui três dias. ─ E os senhores tem alguma sugestão do que fazer caso os guias não estejam no local combinado?

Não que ele estivesse sendo pessimista mas... essas coisas podem acontecer, oras. De dores de barriga à escorregões fatais que quebram pescoços. Os guias orcs poderiam ter algum imprevisto e não aparecer de modo que seria bom ter um plano B se isso de fato acontecesse.

Ele esperou as respostas e já começou a controlar a ansiedade de sair logo dali e seguir viagem. Sete dias? Se Sérpico estivesse só apertaria o passo com violência para reduzir essa margem pelo meio. Mas já que estava em grupo, que seja os sete dias então. “E sem nevascas, por favor”.  

Estava pronto. Em suas expressões faciais havia uma mensagem escrita e era: quando partimos?

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