[Comum] The Five Acts

por **LK Neil Blaze** Ter Ago 05, 2014 2:13 am

Prólogo

Em quatro cantos diferentes; espalhados por um mesmo continente, quatro jovens teriam seus destinos mudados em poucos dias. Alguns dizem que certos atos podem ser obras de duas forças: coincidência ou destino. Isso para eles, porém, não importava. Qualquer que fosse a força que os conduzisse, o caminho que seguiriam estaria completamente selado. Os antigos diziam que os Cinco Atos foram escritos em antigos papiros e transmitidos à todo o mundo. Muito do que se disseminou variou entre a verdade e a mentira; entre a luz e às trevas; entre razão e loucura. No fim, toda a verdade, a real verdade, se perdeu por entre as areias do tempo.

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@ Zatoichi e Leonard

Depois de ter conversado com quem quer que fossem naquela taberna, se permitiram uma noite de sono. Por sinal, depois do combate, como agradecimento o dono do estabelecimento lhe cedeu uma noite de graça em um dos quartos da Taverna. Engraçado, porque ambos pensavam que Bjorn não era daqueles seres mais calorosos. Mas bem, isso não importava e sim o luxo do quarto, com uma cama grande e bem aconchegante. O sono não demorou a chegar, dado o cansaço dos dois. Mas fora interrompido por um sussurro que fez ambos terem um calafrio grotesco na espinha.

"Entre pelo Portão. Façam os seus caminhos."

Subitamente o sussurro parecia ter se transformado em um forte vento que invadiu o quarto, abrindo a janela principal. Para ficar mais estranho, os cristais de Zato e Leonard se ergueram e flutuaram, exibindo um brilho suave. No instante seguinte, uma fina linha de luz que surgiu tanto de um cristal como do outro, disparou pela janela. Cada luz em uma direção diferente que, analisando por alto, ficavam a mais ou menos duzentos e cinquenta metros de distância uma da outra. As luzes não se moviam, indicando locais ao longe em uma floresta próxima. Depois de alguns minutos, elas se apagaram e os cristais caíram no chão. O que sobrou no quarto só fora uma tensão crescente, além da confusão crucial: O que tinha acontecido?

@ Aldarion

Após atender o desejo de Sabrina, Ophelia se retirou e os dois puderam ficar a sós. A missão que lhes fora reservada iria acontecer dentro de três dias. Nesse período poderiam descansar e concretizar sua união matrimonial. Nada mais justo. Entretanto, não aconteceu bem assim para ser mais exato. As coisas nunca aconteciam do que jeito que se pretendia, não ao menos com Aldarion e Sabrina. Depois de um merecido banho e uma jantar devido - e que de fato não podiam reclamar, afinal, era simplesmente delicioso - puderam seguir com privacidade para seus quartos e tentar uma boa noite de sono. Uma tentativa falha, diga-se de passagem, ao menos para Aldarion.

"Cure-se através da violência. Atravesse o Portão"

Acordou sobressaltado com um choque gélido na espinha ao escutar um sussurro repentino. Sabrina ainda dormia ao seu lado. Subitamente o cristal que estava em seu poder levitou no ar e brilhou, enviando uma fina linha de luz através da janela que abriu violentamente segundos depois com um forte vento. A fina luz indicava o centro do Subúrbio. Pelo que constava de seus conhecimentos o local estava vazio no momento, ou pelo menos era o que aparentava. Voltou sua atenção para o cristal quando esse caiu no chão. Sabrina ainda dormia, mas depois daquilo, Aldarion sabia que seu sono tinha sido arruinado.

@ Lywan

A satisfação do sucesso era simplesmente incrível. Era nisso que Lywan pensava enquanto chegava ao acampamento em que estava "hospedado". Estava com seus equipamentos novos e pronto para exercer seu posto com maior eficiência. A noite já se estendia, ou o que quer que se considerasse noite, visto que pareciam estar sempre submersos em escuridão naquela terra de Takaras. Separou-se de seu colega e seguiu para sua tenda, procurando descansar para o próximo dia, ou pelo menos tentar. Logo que deitou, adormeceu... Apenas para acordar algum tempo depois - talvez minutos ou até mesmo horas depois, não sabia - quando o subitamente uma voz invadiu sua mente sussurrando:

"A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão"

Junto com um sussurro, um vento forte invadiu sua tenda ao mesmo tempo em que seu cristal levitou e de seu centro surgiu uma fina linha de luz, que apontou longinquamente para uma área pantanosa, próximo ao local de treino. O cristal fora ao chão minutos depois, apagando-se completamente e não mais exibindo o brilho exagerado, apenas o seu natural que refletia na lua crescente. O silêncio imperava no acampamento, mas a mente de Lywan começara a ficar barulhenta com os questionamentos que tinham acabado de surgir.

Informações:

Considerações do Jogo:

Proposta:

Prazo de Postagem: Até Terça (12/08), 00:00.

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Ago 08, 2014 5:14 am

Prelúdio - A Gema Misteriosa

Endless, a maior e mais perigosa floresta de Lodoss, mais misteriosa e mortífera até mesmo que as matas amaldiçoadas no sudeste de Takaras. Poucos são os que se arriscam aventurar-se por essas matas e os que os fazem ou são loucos ou extremamente corajosos. Aldarion é um tipo que poderia facilmente se enquadrar nos dois tipos, pois Endless foi o primeiro lugar de Lodoss onde ele colocou os pés e desde então se tornou seu lar, um lugar para onde as vezes ele se recolhe para treinar e meditar.

Aldarion estava mais uma vez presente em seu antigo casebre que uma vez fora de um de seus mestres, o misterioso mago Perseu. Desta vez ele não estava sozinho, Sabrina estava com ele e os dois pretendiam ficar um tempo ali para descansar e se conhecerem melhor. O pequeno casebre de Aldarion ficava próximo a uma cachoeira onde ele costumava tomar banho ou recolher água. Era de manhã, o Sol acabara de nascer e o céu estava límpido, de costumo ele acordou mais cedo que Sabrina e preferiu dar um mergulho matinal enquanto sua amada descansava.

O guerreiro mergulhou no lago que ficava na base da cachoeira e nadou até a sua profundidade só para testar seu próprio fôlego, foi durante o mergulho que ele viu algo reluzir nas profundezas. Tomado pela curiosidade ele nadou até alcançar o leito do lago e ali recolheu do meio da lama fina, uma estranha pedra, um cristal do tamanho de um punho. O guerreiro ficou fascinado pela joia e ao mesmo tempo contente, ela seria um ótimo presente para Sabrina.

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Ato 1 - O Início

Semanas depois...

Finalmente depois de todo aquele sofrimento, aquela humilhação, depois de passar por um estado de privação em que ele fora reduzido a menos que um humano, Aldarion pode se limpar, se alimentar e ter momentos de privacidade e prazer ao lado de sua amada. O jantar proporcionado por Lady Ophelia fora revigorante, Aldarion comeu como se jamais houvesse visto comida na vida, depois ficou ao lado de Sabrina importunando-a a respeito de seu pedido para chamar um sacerdote. Mas não importava o quanto ele insistisse, ela não dizia, apenas ficava aos sorrisos com ele, provocando-o, instigando-o e logo Aldarion encontrou coisas mais interessantes para fazer com sua boca e língua.

Depois de uma revigorante noite de amor com Sabrina, ele teve que tomar mais um banho antes de cair na cama. O conforto da cama, o cansaço e dormência causados pelo sexo e também seu próprio estado febril o levaram a cair no reio dos sonos como uma pedra mergulhando no fundo de um lago.

"Cure-se através da violência. Atravesse o Portão"

O sussurro rompeu a cortina do mundo dos sonhos sendo seguido por um espasmo gélido que percorreu todo o corpo do guerreiro despertando-o brutalmente. Aldarion abriu o olho e o arregalou assustado e em uma fração de segundo se levantou da cama empunhando a espada que deixara apoiada na cabeceira.

Ele não sabia o que estava acontecendo, não sabia nem mesmo se estava acordado ou ainda sonhando, mesmo de pé e pronto para o combate ele ainda estava desnorteado e a única coisa que o mantinha em alerta eram seus instintos de guerreiro e aventureiro de carreira. Quando finalmente recuperou a razão e passou a raciocinar ele se deu conta de algo que o deixou espantado. O cristal que ele havia encontrado em Endless semanas atrás e dado de presente para Sabrina, agora levitava no ar a sua frente emitindo um leve zunido agudo e vibrante. Aldarion fixou os olhos na estranha pedra, o medo tomando conta de todo o seu ser.

Foi quando a gema começou a brilhar emitindo um feixe de luz fino e tênue, o feixe apontou para a janela e então esta escancarou-se violentamente com uma lufada de ar, como se alguém houvesse empurrado as abas da janela com violência. Do lado de fora o guerreiro ainda podia ver, era noite, o feixe de luz continuava a se projetar para fora da janela até perder-se nas trevas da madrugada. Súbito, da mesma forma como havia começado, o feixe cessou e com ele a gema parou de brilhar e levitar despencando do ar e quicando no chão como se jamais tivesse tido a capacidade de tal façanha.

Aldarion estava perplexo, a espada armada e pronta para o combate, o seu único olho arregalado fitando a gema que agora estava caída inerte no chão, ele não entendia o que havia acabado de acontecer e sua mente primitiva era incapaz de sentir magia. Aldarion olhou para Sabrina e percebeu que esta ainda dormia o que era estranho, Sabrina tinha o sono pesado mas não a tal ponto de permanecer adormecida mesmo com tamanho barulho qual foi o da janela sendo escancarada.

Ele não pensou duas vezes, soltou a espada apoiando-a novamente na cabeceira da cama e então tentou acordar Sabrina, porém estranhamente não importava o que ele fazia, a jovem não acordava, nem diante de sacudidas ou tapas. Não demorou para ele raciocinar que ela estava sob algum encanto que talvez advenha da própria gema estranha.

─ Maldição sombria! Ela não acorda de jeito nenhum, parece estar sob algum encanto maldito. ─ Resmungou Aldarion. ─ Esse cristal maldito deve ter algo a ver com isso. ─ Concluiu.

Não havia escolha e muito menos tempo a perder, parecia que aquele feixe de luz que brilhou outrora era a indicação de algum caminho que o guerreiro deveria seguir. Crendo que não conseguiria acordar Sabrina, Aldarion decidiu recolher sua espada, suas roupas e a estranha gema. Depois de se despedir de Sabrina com um beijo apaixonado, ele partiu noite adentro rumo ao centro do subúrbio de Hilydrus, local que parecia ter sido apontado pelo cristal.

Informações de jogo:

Spoiler:

por **Kaien S** Sex Ago 08, 2014 5:26 pm

Se havia alguma coisa nessa vida que Leonard gostava, essa coisa era dormir, principalmente depois de um dia cansativo como aquele havia sido, ele realmente não sabia o que fariam no próximo dia mas o que importava agora era só uma coisa: Dormir, em quanto deitado ele brincava com um cristal, quando havia derrotado o tal demônio feioso junto a Zatoichi e o elfo caçador mais cedo, algo rolou dos restos da criatura vermelha a qual eles mandaram de volta para o inferno. um colar com um cristal na ponta e Leonard decidiu que ficaria com ele, por que achou bonito. Astaroth deitou-se ao lado da cama e adormeceu também.

Infelizmente, seu amado descanso não durou o tanto quanto esperava, um sussurro o acordou e a primeira coisa que o garoto pensou foi "Puta..que..pariu.. sério que não se pode nem mesmo dormir ? qual é? eu matei um demônio, tenho certeza de que mereço algum descanso ". E de repente mais magia, por que só aquilo não era suficiente, claro. Na verdade Leonard não viu sentido nenhum no que o sussurro falou e muito menos nas luzes, ele esfregou os olhos para ver se tudo era de verdade, e infelizmente, era. Se levantou da cama e Astaroth levantou-se também.

- Então você também tem um... Acho que o cristal quer que a gente vá até lá.. - Disse em um tom de voz baixo, ele não queria ir a lugar algum, mas tinha certeza de que não ficaria em paz em quanto não resolvesse isso, após a resposta de Zato sairia do local e seguiria para onde o cristal indicava.

off:

por **Henry** Sáb Ago 09, 2014 4:27 pm

Zato se impressionou ao ver que Leonard tinha um cristal daqueles. Não viu quando o garoto pegou do colar do demônio, na verdade nem reparou que o demônio tinha um colar. Aquele cristal, Zato carregava consigo desde... Espera, que cristal era aquele? O garoto não se lembrava onde tinha obtido ou o porque ficou com ele para começar. Com a tontura passando e conforme o espadachim acordava ele começava a se recordar. Tinha encontrado o seu preso entre os dentes do lagarto gigante que matara em Hirt horas atrás. Deu os ombros como se não ligasse. Realmente não se importava.

-Isso não pode ser bom...-

Dois dias mais e teria conseguido pegar sua armadura. Terminou de falar e botou a cara no travesseiro tentando ignorar o que já era iminente. Não é como se ele tivesse muita escolha, problemas vinham pra ele, e quando precisava de algo ele mesmo buscava os problemas. A vida de Zato se resumia em se encrencar. Plue ficou parado ao lado da cama dormindo o tempo todo. Ao menos se estava acordado fingiu o oposto. Era estranho, as vezes o animal mostrava a mesma personalidade de seu dono. Zato agora só queria dormir, estava cansado, ninguém merecia aquilo.

-É, mas eu não to nem um pouco afim de saber no que vai dar...-

Bocejou com sono. Não era tanta questão de cansaço, era muito mais por preguiça do que qualquer coisa. Não teve muito jeito. Leonard saiu do quarto curioso atrás da luz e Zato teve um péssimo pressentimento. Era mais uma daquelas vezes que ele ia se ferrar por causa dos outros, já tinha certeza disso. Suspirou e se ergueu. Colocou seus equipamentos e assoviou para que Plue acordasse. Mas não foi atrás de Leonard. decidiu ir na direção indicada pelo cristal.

Spoiler:

por **Frist** Seg Ago 11, 2014 11:46 pm

Lywan saia satisfeito com a compra, o encantamento de sua nova armadura simplesmente eram perfeitos para sua raça e assim podia manter sua forma lupina, já que havia tomado a decisão de abandonar sua forma humana quando no exército de Takaras e usá-la mais como alternativa para viajar e se misturar entre a escória humana. Usando o capuz para tampar-lhe a cicatriz, se separou de Yurock e tomou rumo a seus novos aposentos, a primeira tenda somente sua, um sinal de seu crescimento na hierarquia daquele lugar caótico, porém livre. Em suas mãos levava a pequena estatueta da ultima prova, as palavras do demônio ainda repercutiam em sua mente, "Abrirá portas para suas ambições mais profundas", o que será que significava aquilo?!

Em sua tenda a acomodou perto da cama, onde pudesse observá-la de qualquer lugar de seu aposento, sentou-se e retirou o capuz levando depois os dedos ao olho direito, podia jurar que ainda podia abrir o que um dia foi um verdadeiro olho lupino de estranha coloração azulada, porém no lugar sentia apenas a latejante cicatriz que transpassava todo seu rosto até sua orelha dilacerada, apesar de tudo sentia um orgulho no peito de ter sobrevivido frente a um oponente desafiador. Não demorou muito a rasgar a barra de sua nova capa e improvisar seu próprio tapa olho, estava pronto para outros desafios que fizessem seu peito estufar de vida e furor, a lua crescente lhe deixava com a sensação de liberdade e sempre que a observava podia sentir o cheiro das matas quando corria sem rumo, estufou o peito e seu uivo altaneiro foi um dos poemas de admiração mais sinceros que podia expressar para aquela gigante dama branca.

Se esticou a cama e novamente tomou a estranha estatueta as mãos, mas para sua surpresa algo caiu dela, algum tipo de cristal que tomou sua atenção para si, ficou horas olhando e nem se deu conta quando adormeceu. não sabia por quanto tempo ficou lá deitado, mas algo o despertou, procurava de onde vinha o som com suas orelhas de pé e demorou um pouco para perceber a voz em sua mente lhe dizendo:

"A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão"

Foi então que uma ventania invadiu seu quarto e o lobo se colocou de pé em guarda, armado de suas armas naturais, logo perdeu totalmente sua postura pelo brilho ofuscante do cristal que outrora fora cagado pela sua estatueta e um feixe de luz se fez cruzar até longe. Pouco tempo depois tudo se acalmou e o cristal foi ao chão, assim como a primeira vez que o havia encontrado, apenas um cristal que o surpreendera. Tudo se acalmou e parecia que aquilo não havia acontecido para mais ninguém além do jovem guerreiro que se viu mais uma vez inquieto. Não sabia se estava curioso, intrigado ou se algo o fazia querer seguir para aquele lugar, mas esse impulso o fez se equipar e sair rumo ao pântano guiado pela lembrança do feixe luminoso.

Spoiler:

por **LK Neil Blaze** Qua Ago 13, 2014 1:18 am

@ Zatoichi

Seguiu logo depois de Leonard pela porta do quarto. Plue veio logo atrás e bocejava frequentemente, o que não significava falta de atenção. Olhando o horário, descobriu ser por volta das três horas da manhã e logo que chegou ao salão principal da Taverna, este estava soturnamente ocupado. Pessoas aqui e ali, cochichos suaves, pequenos sorrisos e olhares estranhos e desconfiados. Parecia que existia uma aura perigosa no ar; os olhares se dirigiam a Zatoichi como se ele fosse um alvo em potencial... Estranha sensação que sumiu quando o garoto passou pela porta do bar. Tinha outros problemas para resolver.

O caminho ficava relativamente distante, mas a distância poderia ser preenchida em poucos minutos com a ajuda de Plue. O local era parte da Floresta que rodeava as localidades. Talvez uma extensão de Endless ou Allgreen, mas nada tão denso ou vago. Adentrou no ambiente e então se perguntou o que aconteceria agora... Recordou-se de onde o feixe de luz fora emitido e instintivamente olhou para a direção de seu quarto. Ao longe, podia-se ver a janela ainda aberta. Estava supostamente no local certo, rodeado por árvores e mato. Perguntou-se se aquilo não tinha sido apenas um show de luzes idiota e até reconsiderou voltar e pegar no sono novamente. Mas não conseguiu.

Do meio da floresta, um ser de quase três metros surgiu. Seu rosto era indecifrável, mas sua postura de combate dizia claramente o que pretendia. E mesmo com Zatoichi não conseguindo ver nada mais do que uma névoa negra por baixo de seu elmo, quando a criatura virou a cabeça na sua direção, sentiu o mesmo calafrio que sentira no quarto, acompanhado da mesma sensação estranha que tinha ocorrido quando passou pela salão da taverna. Sem delongas, o imenso ser avançou contra Zatoichi erguendo seu machado em riste. Atrás de si, o caminho por onde veio tinha simplesmente e magicamente desaparecido. A floresta em si parecia mais densa e bem mais extensa... Dali, Zato só sabia de uma coisa: Ou sairia vivo, ou nunca mais ouviriam falar de seu nome naquela ilha.

@ Leonard

Indo na frente de seu companheiro, seu lobo também o acompanhou e parecia bem mais disposto do que Plue. Passou rapidamente pelo salão e seguiu porta a fora, parando bruscamente ao ouvir uma estranha movimentação ao redor da Taverna. Ninguém de dentro parecia ter notado aquilo e uma estranha e crescente sensação de estar sendo observado o atormentava profundamente. À medida que foi se distanciando e seguindo para o local indicado pelo cristal, a intensidade daquelas forças pareceu diminuir drasticamente.
O local era mais distante do que o de seu parceiro. Ainda pôde ver Zato tomar o rumo contrário ao seu enquanto seguiam para onde os cristais tinham indicado. Depois de algum tempo (também pode decidir se irá em cima do seu lobo ou não) chegou ao destino aparentemente indicado. Da mesma forma que seu companheiro, tratava-se dos arredores da cidade de Paramet. Arbustos altos e árvores preenchiam o lugar. O céu escuro sem lua deixava o ambiente bastante escuro e um tanto amedrontador.

Caminhou pelo local por alguns minutos perguntando-se o que tinha de tão interessante ali e o motivo de estar naquele ambiente nada agradável. O começo de sua resposta veio com o retorno violento das sensações que tinha presenciado ao sair da taverna. Estavam mais fortes e agora a ideia de que alguém lhe observava era praticamente certeza. Astaroth também estava atento e sem delongas começou a rosnar para a escuridão que os cercava. Os barulhos e movimentações através da mata também começaram a ecoar e Leonard tinha a sensação de que estavam sendo emboscados.

Foi então que um silvo lhe chamou atenção e, enroscado em uma das altas árvores, uma estranha criatura apareceu e não parecia nada contente. Se prestasse atenção ao redor, parecia que o ambiente tinha ficado mais escuro. Os arbusto pareciam figuras medonhas e as árvores sem folhas projetavam imagens fantasmagóricas. E no meio de tudo aquilo, ele não conseguira achar mais o caminho de volta. E nem teria tempo; o monstro saltou de cima da árvore em direção ao dois, na clara intenção de não terem a chance de retornar.

@ Aldarion

Os mais temíveis guerreiros não davam medo em Aldarion, mas um pequeno cristal com um toque de magia fora o suficiente para deixar o Juggernaut amedrontado e receoso. Somado ao fato de que Sabrina não tinha conseguido ser acordada e que teria que resolver aquele mistério sozinho, o cristal não deu mais nenhuma pista do que o guerreiro deveria fazer. Ora, então ele mesmo resolveu averiguar aquilo. Pegou o cristal para si, assim como seus utensílios para a batalha e saiu da casa, seguindo para o centro do subúrbios.

Aquele local especial de Hilydrus era um tanto quanto sombrio e perigoso. Isso não seria um problema para uma pessoa andando com uma espada a vista como Aldarion, mas o fato era que todo o ambiente estava absolutamente silencioso demais. Nenhum bebê chorando, nenhuma luz acesa, nenhuma conversa sobre qualquer que fosse o ato num beco qualquer. Nada, nenhum som era ecoado em nenhum local daquele subúrbio. Não obstante, à medida que chegava ao local indicado, seu sendo de perigo indicava que algo estava prestes a dar errado.

Por fim, depois de alguma vielas, estava no Centro do Subúrbios. Nada na sua frente, nem às suas costas. Apenas o silêncio da uma noite sem luar lhe acompanhava naquele momento... Até que as sombras de uma das vielas - a mais larga - uma criatura surgiu, fazendo tremer levemente o chão da praça em questão. Era grande, ligeiramente maior que Aldarion e não trazia nenhuma arma, senão seus punhos. Parou à alguns metros e mesmo com o seu capacete cobrindo sua face, virou-se para Aldarion e o guerreiro sabia que este o encarava, mesmo sem poder ver seus olhos.

Bateu então um punho contra o outro e correu na direção de seu alvo. Um desafio aberto e direto, sem direito a recuar nenhum só passo.

@ Lywan

De uma coisa Lywan sabia... Coisas como aquelas eram estranhas em qualquer lugar, menos em Takaras. Desde que tinha chegado ali naquele acampamento tinha presenciado as coisas mais insanas que se poderia ver e até mesmo imaginar, mas o acontecimento do cristal definitivamente tinha sido um fenômeno novo que fora suficiente para despertar sua atenção. Estranhamente, Lywan hesitou antes de tomar a decisão de ir até o local verificar o que estava acontecendo. Sentiu-se... Estranho, perante aquele acontecimento. Decidiu, porém, que nada mais era do que uma sensação idiota.

Sem delongas, se equipou e fora na direção indicada pelo feixe. O local ficava relativamente distante do acampamento. Era a entrada de uma espécie de pântano. A lama borbulhava e era totalmente negra. Arbustos pequenos cresciam ao redor e o que definitivamente impressionava, era sua extensão. Se olhado geograficamente, parecia um rio e Lywan estava na beira de um dos lados. O curso do pântano seguia tanto para baixo como para cima e desaparecia no horizonte, sendo ambos os lados preenchidos por florestas à medida que se distanciavam.

Depois de perceber tudo isso, Lywan não entendia o que estava fazendo ali, já que não tinha absolutamente nada no local. Além disso, um estranho calor percorria seu corpo. Suor brotava de sua pele e o chão abaixo de seus pés estava levemente quente. Coisas como aquelas não eram motivos para se assustar em Takaras... Ou eram? Inconformado, o Lobisomem virou as costas para o pântano e decidiu ir embora... Ou pelos menos tentou.

O Pântano borbulhou mais forte e a lama negra quase chegou aos pés de Lywan já que transbordou. O que lhe impressionou, porém, não fora isso e sim o imenso golem que surgiu das profundezas daquele local. Possuía por volta dos três metros com um corpo que parecia poder entrar em erupção a qualquer momento. Seus olhos que eram puro fogo encaravam Lywan, que da mesma forma o encarava de volta. Lentamente a criatura saiu do pântano e andou contra seu alvo: Lywan.

Definição do Acordo:

Prazo: Sábado (16/08), 00:00.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Ago 13, 2014 7:50 am

As noites em uma cidade medieval nunca foram das mais iluminadas, a iluminação esparsa proporcionada por tochas posicionadas em poucos locais somado às ruas estreitas tornavam aquele lugar um reino de sombras onde ladrões e assassinos normalmente ficavam a espreita. Mas naquela noite em especial as coisas eram diferentes, mais sombrias, mais assustadoras.

Aldarion em seu mundo natal já havia enfrentado muitos desafios, e em Lodoss alguns mais, ele nunca temeu monstros ou qualquer tipo de oponente, mas sempre odiou a magia e sempre a temeu. Aldarion sempre considerou a magia um recurso dos fracos e covardes e agora ele tinha certeza que tudo ao seu redor estava de alguma forma sendo influenciado por magia.

O guerreiro caminhava a passos largos e decididos, sua cabeça repleta de suposições, logo ele percebeu o silêncio e a negritude excessiva daquela noite e não demorou para pensar que talvez, não apenas Sabrina mas todos ali estivessem sobre um forte encantamento de sono, ou quem sabe ele estivesse sonhando ou em uma dimensão paralela? Seja como for, assim que Aldarion encontrou uma das poucas tochas que iluminavam as ruas da cidade, ele a retirou e continuou seguindo seu caminho. O silêncio absoluto o assustava, nem mesmo o sinete tocado pelas patrulhas de guardas noturnos podia ser ouvido, até mesmo o ar estava parado de forma que vento algum podia ser escutado. Os únicos sons que o guerreiro ouvia eram o de seus pés roçando o chão e o pulsar de sua circulação.

Subitamente ele sentiu um leve tremor o que o fez parar com a audição a flor da pele, então mais um tremor, mais outro seguindo um ritmo constante que Aldarion percebeu serem passos, os passos de algo grande e pesado. O guerreiro olhou para uma rua estreita tomada pelas trevas e viu um vulto negro e grande se projetar, era algo maior que ele e também mais largo, parecia ter um corpo humanoide. Por mais que se esforçasse Aldarion não conseguia ver mais nenhum detalhe daquela figura ameaçadora, mas ele sentia, seus sentidos de guerreiro o avisavam, aquilo o que quer que fosse era um inimigo e o estava encarando, analisando-o. Aquela situação o irritou, odiava ser estudado por um inimigo sem poder fazer o mesmo. Prevendo hostilidade daquela figura misteriosa, o guerreiro ergueu um pouco a mão que segurava a espada fazendo com que a lâmina ficasse sobre suas costas e o braço sobre o ombro, era a posição de ataque de Aldarion.

─ Saia das sombras seu cão leproso! ─ Resmungou irritado arremessando sua tocha em direção a figura sombria.

A tocha voou e caiu no chão aos pés da criatura, agora Aldarion podia vê-lo melhor, ele era realmente grande e usava um elmo. Em resposta a atitude de Aldarion, a criatura bateu os punhos na frente do peito fazendo um desafio simples ao guerreiro e deixando clara suas intenções, sem dar mais tempo para o espadachim raciocinar ele avançou como um touro enfurecido.

─ PELOS RELÂMPAGOS DE TALOS E O TOQUE LEPROSO DE TALONA!!! ─ Praguejou o guerreiro evocando nomes de deuses malignos de sua terra distante.

A criatura avançava em direção ao guerreiro, seus passos poderosos faziam o chão estremecer e o coração de Aldarion disparar. Não havia medo no espírito do espadachim e a adrenalina dominava seu ser. O guerreiro respondeu a investida da criatura dando ele mesmo sua própria investida correndo em direção ao descomunal adversário com a espada sendo segurada em suas costas.

O plano era golpear o grandalhão e saltar para o lado ao mesmo tempo, era a melhor coisa a se fazer, Aldarion aproveitaria sua técnica especial de saque rápido somada a força do seu próprio deslocamento com o deslocamento do oponente para aplicar um golpe devastador. Sabendo que o alcance de sua espada era superior ao dos punhos de seu adversário, o espadachim golpearia primeiro ao mesmo tempo que saltaria para a esquerda.

Assim ele planejou e assim ele fez, naqueles poucos segundos os dois colossos correram um de encontro ao outro e quando Aldarion estava perto o suficiente golpeou com toda força e velocidade de seus músculos desenvolvidos, seus braços puxando a espada por sobre o ombro direito e seu corpo se jogando para a esquerda. A lâmina veio de cima a baixo descrevendo um ângulo diagonal, se tudo desse certo talvez a luta acabasse ali mesmo com o gigante partido ao meio, mas em todos os seus anos de aventura Aldarion aprendera a nunca subestimar o oponente e algo em seu íntimo lhe dizia que um simples golpe de espada não mataria aquela coisa. Por isso acertando seu ataque ou não, ele se viraria erguendo a espada e levantando sua guarda na esperança de ter tempo para aparar qualquer contra ataque de seu oponente.

Player escreveu:Mestre, espero ter sido claro na descrição das manobras do personagem, para ter certeza considere que: trocando em miúdos é um ataque de carga com uma finta. Como o personagem tá sem bainha ele levou a espada até as costas e a segurou com o braço por cima do ombro pra poder usar sua manobra de saque rápido, essa manobra não tem nenhum custo de PM mas ela só pode ser realizada quando a espada está "embainhada", Aldarion precisaria de mais um turno para por a espada nas costas e poder usar a manobra de novo, portanto ele fez isso na primeira rodada quando os dois ficaram se encarando.

Mais uma coisa, você não descreveu tochas no cenário, na vida real eu já passei noites a céu aberto e sem iluminação e é escuro como uma caverna, então acho sensato ter uma ou outra tocha perdida por alguma rua da cidade ou na porta de alguma casa, OK? Qualquer coisa pode desconsiderar isso. Vlw.

Informações de jogo:

Spoiler:

por **Kaien S** Qua Ago 13, 2014 5:32 pm

O caminho longo perturbava profundamente Leonard, desejou por um momento que Astaroth fosse como Plue para que pudesse montar nele, mas o lobo ainda não fora treinado para isso e ainda era um pouco menor que o cão de Zatoichi.

Leonard era um garoto preguiçoso e andar tudo aquilo já o matava, na verdade ele não ficava muito cansado mas dava trabalho e tudo o que dava trabalho ele costumava evitar, de qualquer jeito ele já não podia voltar, já tinha andado metade do caminho e esperava que não fosse muito mais longe. Astaroth estava inquieto o tempo todo e quando finalmente chegaram ao local se deu conta de que era realmente uma atitude muito burra ir aquela hora da noite na floresta só por que um raio de luz mandou, deveria ter esperado o dia chegar.

Quando a floresta começou a escurecer ao redor deles Leonard quis voltar, mas não podia, já estava ali e tinha de fazer o que... o que... o que ele tinha de fazer mesmo?, não sabia o por que do cristal ter brilhado, e quando descobrisse tinha certeza de que se arrependeria. Assim que o seu lobo gigante começou a rosnar ele rapidamente puxou a lâmina élfica ficando em guarda, Astaroth tinha seus pelos arrepiados, e estava pronto para atacar o que quer que aparecesse ali.

Quando Leonard ouviu o barulho estridente ele rapidamente se virou, seu coração batia muito mais rápido e ele estava nervoso, precisou de um segundo para raciocinar o que caralhos era aquilo, recuou tentando não tropeçar e de repente a criatura saltou para cima dele. Leonard tentou recuar se jogando no chão para longe de onde estava anteriormente, então se levantaria e abriria um corte não tão profundo no seu braço, absorvendo o sangue para a espada. Ele esperaria um próximo movimento da criatura, tinha de descobrir mais alguma coisa, talvez houvesse alguma fraqueza ou habilidade, a criatura ali parecia um demônio mas o garoto não tinha tempo pra tentar descobrir o que nos sete infernos era aquela coisa.

Astaroth também tinha recuado, porém para o outro lado em quanto circulava a criatura.

Skill:

Off escreveu:+1 de Força, eu acho.

por **Henry** Sex Ago 15, 2014 8:53 pm

[Sorry, bad post, to passando mal...]

Ah que merda! sempre a mesma coisa. Não estava surpreso nem assustado com a figura que se aproximava dele. Não tinha por que se surpreender com o obvio. Deu os ombros e sacou a espada trazendo ela para o lado de seu corpo. Pensou em tentar falar com aquela coisa que... O que era aquela coisa? Parecia um tipo de golem, mas era dos grandes. Bom, não faria muita diferença, viu que não adiantaria nem pensar em acalmar a criatura então apenas se segurou em Plue com a mão esquerda e ergueu Lullaby com a direita.

Puxou o pelo do animal para o lado e bateu com os calcanhares em sua barriga na certeza de que o bem treinado canídeo obedeceria sua ordem e dispararia em uma direção para fugir da investida daquele monstro que não parecia tão ágil. Zato não sorriu, apesar de parecer uma boa briga ele não estava muito feliz. já teve muitos problemas aquele dia para procurar mais.

Guiar o cão era fácil, ele respondia ao seu dono quando este jogava o peso para um dos lados ou puxava seu pelo e Zato, já acostumado com isso planejou um ataque simples: Dar a volta e atacar com lullaby pelas costas do monstro. Abusaria da agilidade de Plue naquele combate que já havia sido iniciado.

Não pensou muito a respeito, mas imaginou que Leonard também estaria enfrentando uma criatura como aquela. De fato ele gostaria de ajudar o garoto mas não era a melhor ideia se preocupar com isso agora. Ele mesmo tinha que se livrar de seu novo inimigo o quanto antes.Bufou irritado terminando de dar a volta na criatura e Zato puxou o pelo de Plue para cima, assim o cão gigante poderia empinar e levantar seu dono em um ponto mais alto. O suficiente ao menos para que o espadachim alcançasse as costas de seu oponente e o acertasse com a espada. Um único golpe na vertical.

Soltou a mão esquerda e a levou ao cabo da espada bastarda, sorriu, agora sim, talvez com a nova arma ele fosse capaz de derrubar seu oponente em um único ataque. O encantamento da arma foi ativado e a espada desceu contra o oponente girando na frente do garoto muito mais pesada do que deveria. eram oitenta quilos extras adicionados ao natural peso da arma, Lullaby era perfeita para o garoto lutar contra inimigos com armaduras pesadas ou armaduras naturais fortes, foi para isso que o garoto a comprou e sinceramente sentia certo êxtase em usar todo o potencial da arma sempre que possível. Não era apenas útil, dava ao garoto uma sensação de poder que ele adorava.

[Encantamento da arma. -10 de MP e ela ganha 80 quilos a mais.]

por **Frist** Sáb Ago 16, 2014 10:47 pm

Lywan estava ali parado, olhava para os lados e não via nada além daquele pântano de lama, lodo preto com poucas borbulhas cercado por mata, não entendia oque havia de estranho naquele lugar para aquele estranho cristal tê-lo feito chegar até ali. Por quê estava ali?! Em meio a esses pensamentos o jovem guerreiro começou a perceber o calor que emanava daquele lugar, sentia--se quente e de tanto que começava a suar sentia seus pelos começarem a se encharcarem, com a sola de seus pés sentia o calor vindo do chão novamente, não lembrava de se sentir assim em nenhum lugar a não ser perto do enorme rio de lava que cortava o acampamento do exército, porém ali não achava explicação para aquilo tudo. Deu de ombros, fechou os olhos e encheu os pulmões, pelo jeito havia sido apenas uma viagem perdida até ali e aquele impulso estranho de antes poderia não ter sido nada de mais, talvez uma velha magia guardada naquele cristal que por algum motivo havia libertado... não importava, estava na hora de voltar.

Quando estava quase de costas para o lugar, o borbulhar do pântano aumentou e o fez virar-se de volta, virar apenas para contemplar o ser que emergia do meio daquela lama e o responsável por toda aquela temperatura, um golem, porém não um golem como oque havia encontrado antes, esse tinha suas rochas latejantes e espaçadas, mostrando luminoso seu interior fervilhante, estranhos remendos o seguravam ao que pareciam movimentos como respiração, estava em prontidão a uma erupção e seus olhos, se é que eram olhos, pareciam estar em chamas e encaravam Lywan, que os encarava de volta e parecia sentir aquele calor, aquela fúria em sua própria alma. O monstro começou a andar em sua direção e o jovem guerreiro aceitou aquele desafio puro e simples, viver ou morrer, seu braço quase que instintivamente se levou as costas e sacou sua espada e a esticou para o lado e então com ambas as mãos empunhou a lâmina a sua frente, nesse momento já mostrava toda sua dentada e sentia seus pelos nas costas se eriçarem, estava pronto.

Já havia lutado contra golens antes, e aquela experiencia não havia sido das melhores, os de pedra simples, se assim pode se dizer deles, já eram oponentes incríveis, tinha expectativas de que o a sua frente seria tão qual ou mais formidável ainda, aquilo começava a fazer seu coração palpitar fervilhante também, o furor que antecipava a essa batalha já o fazia se sentir como o golem, prestes a explodir. Seus músculos já começavam a se tencionar e apertava cada vez mais o cabo de sua espada, suas garras dos pés, retráteis, se firmavam ao chão já tão acostumadas ao movimento que viria, o arranque a toda velocidade e furioso contra o inimigo, esperava que o mesmo acontecesse por parte de seu inimigo eruptivo. As únicas coisas que sabia sobre golens é que são extremamente fortes e resistentes, porém tem certa carência em velocidade, oque poderia ser seu trunfo ali, porém tinha o pressentimento que poderia ser escaldado vivo apenas de receber um abraço desse oponente, o perigo era eminente oque o impulsionava mais ainda a atacar primeiro.

Partiu, a toda velocidade e rugindo guturalmente, brandia com ambas mãos para ter toda potência que poderia no ataque, atento para qualquer ofensiva do inimigo para mudar de direção com sua agilidade, porém focado e concentrado nos remendos do peito da criatura, conhecia muito bem seu alcance e ao chegar a 6 metros da criatura lançou sua espada girando ao ar, a um passo da criatura faria uma de suas sombras surgir e agarrá-la ao ar, fincando logo abaixo aos três remendos do busto do golem, não apenas um ataque, pois sabia que aquilo não iria pará-lo, mas também uma distração, por um milésimo de segundo que pudesse proporcionar, teria de aproveitá-la para se aproximar, não normalmente, mas inclinado para frente e galopando com ambas patas para ter sua velocidade máxima e quando próximo suficiente usaria de todos os membros para usar do chão projetando-se para cima, agarrando o cabo da espada e tentando cortar todos os ligamentos com um único movimento, seco e contínuo, tomando a maior altitude que conseguisse e então chutar a cabeça do golem, dependendo da melhor opção, para pular para trás de onde havia vindo ou, se o inimigo ainda continuasse se projetando para frente, para completar um salto para trás dele.

Tinha de tomar cuidado ao ficar perto dele, então tentaria evitar aquilo, seja lá que portão que deveria ir de encontro aquele golem tinha algo a ver com aquilo e não deixaria que esse obstaculo findasse com sua existência ali. Se percebesse em qualquer momento que corria perigo, com pequenos saltos abortaria o movimento de se aproximar e ao invés disso se afastaria, tentando evitar ser atingido. Já se conseguisse sucesso em suas ação, voltaria a encarar o golem e fazia questão de mostrar a ele que nada poderia apagar a chama de sua alma, a mesma chama que incendiava seu corpo e seu olhar, rugiria de furor contra seu inimigo como um sinal de que aquilo era só o começo, mesmo que golens não tenham emoções e que não passam de fantoches para quem os controla ou cria com um objetivo, o desafiava, ia mostrar a ele a força da mais nova besta do exército de takaras.

-25% PE do usa da sombra separadamente de Lywan "Custo: 25% para cada ataque ou movimento separado que as sombras efetuarem"

por **LK Neil Blaze** Dom Ago 17, 2014 1:15 am

@ Aldarion

Hesitação era uma palavra inexistente no vocabulário daqueles dois seres, com certeza. Buscando desde o início um confronto direto, ambos seguiram um em direção ao outro. A cada passo do gigante o chão tremia e as batidas do coração de Aldarion aceleravam, mas de certo não mudaria sua rota e enfrentaria seu oponente cara a cara. Sem delongas, desceu a espada em um movimento diagonal com toda a sua força e numa boa velocidade. Aldarion sabia no seu íntimo que um golpe de espada não acabaria com aquele ser, mas não esperava um tempo de reação como aqueles.

O monstro ergueu o punho redondo e maciçamente metálico protegendo a diagonal de seu corpo e não parou de correr, empurrando sem demora o punho para frente. O simples movimento da criatura fez o deslocamento de Aldarion para lateral ser imperfeito, o que acabou fazendo o espadachim cair sentado. Não obstante, a criatura já estava na sua cola pois não parou sua investida em nenhum momento. Ergueu os dois punhos e visava acertar - e esmagar - Aldarion, mas o homem fora veloz o suficiente para rolar para o lado, esquivando do golpe.

O chão ficara com uma pequena cratera funda por causa da força do golpe e imaginar que poderia ser seu corpo esmagado ali não ajudava nem um pouco. Ainda no chão, Aldarion teve tempo de visualizar o mesmo ataque vindo numa tentativa repetitiva. O monstro ergueu os dois punhos acima da cabeça procurando descê-los ao mesmo tempo. Visivelmente uma tentativa de terminar aquela luta tão rapidamente quanto ela tinha começado.

@ Leonard.

Com certeza não tinha tempo de identificar a criatura que estava no alto daquela árvore e correr para longe dali não era mais uma opção. Quando a criatura saltou, Leonard - da mesma forma que Astaroth - tentou se esquivar de ser alvejado por aquela tentativa e conseguiu com sucesso. Rolou para o lado procurando se manter afastado do monstro, mas não contou que sua anatomia diferente lhe daria vantagem. A cauda do animal chicoteou e bateu no peito do garoto, que saiu rolando a uma distância de três metros, parando ao dar costas em uma árvore. A sensação fora que vinte quilos de ferro tinham acertado seu peito. Não estava ferido, mas e apesar da dor ser suportável, era grande e vinha acompanhada de uma leve falta de ar.

Astaroth nada fez a não ser rosnar para a criatura que a ignorou completamente. O foco dela era Leonard. O ser correu para a árvore mais próxima e escalou com uma velocidade absurda. Lá em cima, moveu a cabeça para baixo e quando pareceu localizar Leonard, saltou de novo em sua direção, de forma semelhante ao seu primeiro ataque.

@ Zatoichi

Cansou-se, de fato. Os desafios sempre iam e vinham numa rotina exaustiva e aquele momento era mais um entre tantos. Ignorou a sensação que sentiu logo que encarou aquele monstro e, não querendo perder tempo em tentar saber o que era aquilo, deu as direções e indicações para seu cão e não demorou a sacar sua espada, o que era um sinal de que estava pronto para entrar em combate.

A ideia era rodear o monstro e atacar pelas costas. Zato não contou, porém, que a movimentação daquele ser não era tão lenta quanto pensava. Enquanto Zato o rodeava, apenas a cabeça da criatura se mexia acompanhando a trajetória do ataque. E a primeira parte fora um sucesso com Plue chegando às costas do monstro e fazendo seu dono se projetar para cima. Em seguida, sacando sua outra espada com a mão esquerda, o garoto usou da magia de sua arma para desferir um poderoso golpe na vertical.

Uma pena que o golpe não surtiu nenhum efeito. O ser virou um dos pés a 180º e girou a cintura, erguendo o escudo de madeira que tinha na mão esquerda e aparando com sucesso o golpe do espadachim. Por um breve instante, Zato pode ver os sulcos presentes no escudo e eram vários, o que levou ao seu conhecimento de que aquela criatura já tinha aparado muitos outros golpes com aquele escudo. Em seguida, teve tempo apenas de sentir o impacto do escudo contra todo seu corpo, arremessando-o para trás. Só com aquele golpe, pôde compreender que seu oponente era dotado de grande força física. Parou bruscamente ao colidir com uma árvore e sentiu a visão turva por alguns segundos, recuperando-a rapidamente. Enquanto isso, a criatura vinha em sua direção com escudo em punho e machado erguido, pronto para um golpe brutal.

@ Lywan

O desafio na sua frente fez sua alma arder e queimar mais do que o calor externo que incomodava seu corpo e que depois não passou apenas disso: um leve incômodo. O golem na sua frente era mais importante. A luta e o sangue tinham lugares privilegiados e agora só sairia dali quando aquela luta terminasse. Sacou sua espada e foi para o combate não repentino que apareceu bem diante de seus olhos.

O golem era visivelmente lento, mas cada passo seu fazia terra abaixo dos pés de Lywan tremer. Todavia, o lobisomem se mostrava ousado e não parava de correr na direção de sua presa e, quando tomou exata distância de seis metros, arremessou sua espada contra o peito da criatura em chamas. Entretanto sua estratégia era mais que isso. Ao invocar suas sombras, fez com que elas manipulassem a espada e fincassem com sucesso a lâmina no meio do peito do Golem que nada fez e nem mesmo se importo, apenas continuou avançando lentamente contra Lywan.

O lobisomem, porém, já corria sobre quatro patas e preparava seu próximo ato, quando uma bola de fogo voou na sua direção. Saltou habilmente para o lado, mas a explosão lhe fez perder o equilíbrio, jogando-o para o lado. Aquilo não fora suficiente para pará-lo, mas quando virou-se para o monstro novamente, o viu arremessando sua espada para longe em uma direção totalmente oposta da Lywan a mais de dez metros de distância. A lâmina brilhava numa tonalidade alaranjada pelo contato com o fogo de dentro do Golem. Sem sua espada, Lywan precisaria de outra estratégia, pois seu inimigo já preparava mais uma bola de fogo a ser lançada.

Stats:

Aldarion: 100 PV/100 PE
Zatoichi: 97 PV/ 90 PE
Leonard: 97 PV/ 40 PE (Bônus de +1 em FOR)
Lywan: 99 PV/ 75 PE

Aviso Geral:

Prazo: 20/08 (Quarta); 00:00.

por **Goldsilver Ironsteel** Dom Ago 17, 2014 1:01 pm

A manobra de Aldarion não dera certo, ele previra que o monstro que o enfrentava era mais forte e resistente, mas não previra que ele fosse mais rápido e isso causou complicações sérias que quase lhe custaram a vida. Quando o golpe de Aldarion desceu veloz e destruidor, o monstro ergueu seu punho que estava protegido por uma couraça de metal e aparou o ataque do espadachim. Um som violento de aço se chocando contra aço ecoou por um segundo e faíscas saltaram riscando a escuridão.

A fera não cessou seu avançou desferindo um contra-ataque rápido e mortal com seu segundo punho, o direito, justo aquele que estava no lado para o qual Aldarion pretendia evadir. Pego de surpresa o espadachim se viu forçado a girar o corpo para não ser acertado e no processo perdeu o equilíbrio caindo sentado no chão.

Não havia tempo para pensar, a fera já atacava novamente aproximando-se de Aldarion e erguendo seus punhos, sua intenção era clara e o espadachim não pretendia deixar que se concluísse. Quando os punhos do monstro caíram em direção ao guerreiro, este rolou pelo chão esquivando-se. Enquanto rolava pelo chão Aldarion ouviu um estrondo, o som de rocha sendo partida e junto com ele sentiu um forte tremor. Quando terminou de rolar, Aldarion pode ver que no lugar onde ele estava há um segundo atrás agora havia uma pequena cratera.

– TEMPOS E GOND!!! – Exclamou assombrado evocando os nomes do deus da guerra e da força.

Mal havia terminado de atacar e a fera novamente estava sobre ele desferindo o mesmo ataque. A criatura era um oponente formidável mas não parecia ser muito inteligente. De qualquer forma ficar rolando no chão não iria ajudar em nada porque o monstro era capaz de voltar a atacar mais rápido do que Aldarion seria de rolar e se levantar. Ele precisava de uma solução, uma forma de escapar daquela situação e ferir seu oponente.

E então naquela fração de segundo entre a vida e a morte, quando a adrenalina faz o tempo se estender e a percepção se aguçar, ele viu o que ele precisava ver, o monstro não tinha proteção alguma na parte do tronco contando apenas com seu elmo e manoplas para se proteger e lutar.

Ele viu, ele entendeu, o instinto o fez agir. A adrenalina explodiu ao máximo e os reflexos do guerreiro se tornaram mais rápidos naquele momento de decisão, quando sua vida estava em jogo. Seus tendões sendo forçados ao máximo. Tomado pela fúria o espadachim fez aquilo que sabia fazer de melhor: atacou.

Aldarion estava deitado no chão com a espada sobre ele, a criatura estava do seu lado com os punhos erguidos. Aquela era a hora perfeita para atacar, pois era o momento que a parte vulnerável do monstro estava exposta. Aldarion sabia que a pose de luta da criatura era encurvada de forma que os punhos e o elmo servissem como escudos capazes de aparar qualquer ataque frontal ou lateral, ele sabia que para acertar o monstro precisaria atacar no momento em que ele estivesse atacando e expondo seu tronco ou rodear a fera e acertá-la nas costas, porém Aldarion não era muito rápido e por isso escolheu a primeira opção.

Naquele momento derradeiro, o guerreiro dobrou as pernas sobre a barriga e em um movimento que combinava toda a velocidade de seus tendões aliada a força dos músculos das pernas, do abdômen e das costas ele saltaria para frente de forma a se levantar ao mesmo tempo em que se esquivava do ataque. Uma vez que estivesse em pé ele giraria seu corpo puxando sua espada em um ataque horizontal mirando a lateral do tronco do monstro que naquele momento deveria estar com os punhos no chão e fora de posicionamento para aparar o ataque.

A manobra dando certo ou não, Aldarion recuaria por um momento buscando distância dos punhos da fera de forma a forçá-la a ter que avançar de novo, momento que ele aplicaria sua próxima estratégia.

Player escreveu:Mestre, você não descreveu exatamente a posição do meu personagem no chão, eu imagino que como eu rolei pro lado e a fera veio de novo me atacar, eu devo estar deitado no chão e ele está do meu lado. Se não for isso corrija-me por favor me mandando uma MP. Pra ficar mais fácil de entender exatamente o que o personagem fez, vou mostrar pra você, foi algo parecido com isso: https://www.youtube.com/watch?v=nMPpBkPRBhM

Não foi exatamente esse movimento, porque no do vídeo o rapaz se levanta no mesmo lugar, o objetivo do Aldarion é se levantar e se deslocar pra frente pra não ficar no caminho do golpe do monstro. Pra obter maior chance de sucesso estou usando a habilidade Quick Strike que me dá +2 de DEX e +1 de AGI em conjunto com Weapon Master. Estou ativando a habilidade por apenas uma rodada e isso me custará 15 pontos de energia.

Outra coisa, mestre, valew pela dica ajudou pra caralho.

Informações de jogo:

Spoiler:

por **Kaien S** Ter Ago 19, 2014 9:17 pm

O lobo estava sendo ignorado e era uma vantagem, poderia usá-lo a qualquer momento. Leonard analisou o que tinha visto da criatura e chegou a conclusão de que talvez devesse cortar a garganta da criatura, a única parte que parecia ser penetrável ou que podia ser cortada. Mas se a criatura continuasse indo para as árvores para pular dificultaria sua situação, ele não tinha olhos então devia usar a audição ou o olfato para achar Leonard. O garoto pretendia se levantar mas nesse meio tempo a coisa já tinha subido em mais uma árvore, com mais um corte no braço a espada sugou um pouco de sangue para que Leonard recebesse força. Ainda no chão ele esperou que a criatura se jogasse para cima dele, então atravessaria a espada no pescoço da criatura e usaria mais uma vez sua habilidade, porém agora ela estaria encantada com o sangue especial da criatura, então usaria a força extra para tentar atravessar o resto do monstro. Caso desse errado ele chamaria pelo lobo gigante para empurrar o monstro para longe de Leonard.

por **Henry** Ter Ago 19, 2014 10:42 pm

A criatura vinha em sua direção. Se tivesse escolha Zato não a confrontaria, não via o porque e nem um resultado bom naquilo. Bufou irritado, a realidade é que ele já sabia que aquilo ia acontecer muito antes de sair da taverna. Maldito momento em que encontrou aquela pedra. Deu os ombros, não fazia mais diferença, já tinha começado aquele combate e precisava terminar. O oponente já erguia a arma para um golpe direto e Zato não soube o que fazer.

Dessa vez pareceu que ser frio e calculista como sempre não ia adiantar, ele não tinha nem ao menos saco para isso. Segurou a espada com as duas mãos outra vez e deixou que o oponente viesse. Ele precisaria ser mais rápido, e dessa vez não estava ao lado de Plue. Claro, o cão ainda era um opção e vendo seu dono em perigo ele iria avançar. O espadachim não teve duvida. Preferiu não contar com isso e não tinha tempo para lhe ordenar o que fazer. O animal atacaria como quisesse.

-Mas que se foda!-

Gritou irritado. E que se fodesse tudo mesmo. Ele não estava nem ai para como ia fazer, apenas deixou seu corpo o levar no movimento, contou com os próprios reflexos e velocidade e deixou por conta da arma. Atirou o corpo para o lado com força enquanto ganhava folego. Era isso, a perna estava desprotegida, seu instinto falava com ele, algo que o guiava em batalha e dizia o melhor movimento a se fazer. Era aquela frenesi vindo e dominando o garoto. a mesma frenesi que o salvava sempre que entrava em apuros ou que lhe colocava em um problema maior ainda quando perdia a noção do que deveria estar fazendo.

Por um breve segundo sorriu, foi estranho, mas sorriu. Não por estar gostando, não estava, não teria diversão ali. Sorriu por que sabia como ganhar e não precisou bolar planos incríveis para isso, era apenas questão de lutar como sabia, como sempre soube. A espada foi levada as costas para bloquear o golpe da arma do oponente caso ele fosse rápido demais, o que Zato duvidava e muito. Tendo atirado seu corpo para a direita o oponente teria um alcanse e precisão menor em acertá-lo com a arma, logo o garoto teria ainda mais chance de sair ileso.

Enquanto girava o corpo ele já movimentava a espada e sentia o fluxo de energia percorrer seus braços para outra vez ativar o encantamento da arma. novamente um golpe com mais de 88 quilos de potencia, dessa vez sem falhas, em uma parte desprotegida. Era uma amputação fácil, movimento simples. Já tinha visto a lamina de sua espada fazer aquilo, sentido aquela sensação algumas vezes. Era como cortar manteiga.

por **Frist** Qua Ago 20, 2014 8:57 pm

No fundo Lywan já sabia que aquele adversário seria problemático, mas diferente dos outros golens, esse era pior, além de resistente atirava bolas de fogo, o ataque que neutralizou sua investida. Quando o lobisomem retomou a postura viu sua espada sendo jogada ao longe ainda superaquecida pelo calor do inimigo, esse que não perdia tempo e já preparava a segunda bola de fogo contra ele. Sem sua arma, apesar de ela mesmo não surtir efeito contra aquela criatura, Lywan teria de usar a cabeça pra derrotar o monstro de pedras chamuscadas e logo se colocou a correr, visando rodear o golem e usar dos elementos a sua volta a seu favor, correr por entre as árvores para que ele não acertasse outra daquelas esferas perto do jovem guerreiro e ao mesmo tempo tentar amenizar a explosão causada por elas. Tentava captar o máximo de informação do ambiente a sua volta enquanto corria, precisava agir logo, talvez usar dos próprios ataques do golem contra ele mesmo, mas como?!

Seu coração estava acelerado, lembrava dos momentos entre os dentes da enorme hidra que havia enfrentado e que ambas situações traziam a mesma sensação, a de estar andando sobre um corda bamba, uma linha tênue que separa a vida da morte e de já não saber mais para qual lado pertence, apenas continua lutando com todas suas forças. A criatura havia vindo do pântano e fazia todo o ambiente ferver, tentar afundá-la de volta não parecia ser uma opção, então resolveu por tentar usar as enormes árvores de Takaras para testar sua resistência.

Parou em frente a uma das maiores ali por perto e se preparou para a bola de fogo, assim que ela viesse, se jogaria para o lado e rolaria tentando escapar da explosão, para então voltar a se mover e parar novamente frente a mesma árvore esperando novamente o ataque, assim até que percebesse o tronco sedendo e então tentaria dar a volta na árvore e com um salto se chocar de ombro, com toda a força, contra ela para que caísse na direção do golem. Por outro lado se visse que o ataque do golem não surtisse o efeito esperado, ou talvez ele partisse para ataques de curta distância, tentaria usar de sua velocidade para margeando o inimigo pela mata recuperar a arma caída ao longe.

por **LK Neil Blaze** Qui Ago 21, 2014 12:18 am

@ Aldarion

Talvez aquele não fosse o derradeiro dia em que Aldarion iria partir para os Campos Elíseos, ou qualquer outro local considerado o paraíso. Em uma manobra veloz, usou de sua velocidade para numa acrobacia saltar para frente ao mesmo tempo em que um poderoso ataque desceu contra o local onde ele estava e por pouco não o esmagou completamente. Os punhos da criatura tinham batido no chão com mais força e estilhaços de pedra voaram para todos os lados, mas não foi o suficiente para interromper o movimento seguinte de Aldarion com a sua espada.

O que o guerreiro não esperava era que o monstro iria avançar no momento seguinte. Aldarion sabia que a criatura, apesar de todo o tamanho, era veloz. Viu ela se prostrar diante seus olhos e completamente virada para si erguendo o punho em um ataque diferente. Um soco reto. O que aconteceu em seguida foi muito rápido e espadachim só sentiu seu corpo ser arremessado para trás com um potente soco no meio do tórax, só parando quando colidiu com uma das paredes de pedra do ambiente, caindo de bruços no chão.

A visão estava turva e não sentia a espada nas suas mãos o peito doía e sentia uma forte falta de ar. Não tinha quebrado nada, mas sabia que se levasse mais um soco daquele seria o fim. Entretanto, para sua surpresa ao olhar para frente, viu que a criatura não se movia. Um corte grosseiro se estendia na diagonal, rasgando seu peito em uma ferida feia e que sangrava bastante. A criatura respirava com mais força e com mais velocidade. Deu-se conta, porém, que não tinha sua espada nas mãos. A mesma se encontrava na diagonal direita a mais ou menos um metro e meio de distância.

Precisaria dela, pois novamente o ser já avançava em sua direção. Podia sentir o chão tremer.

@ Leonard

A situação de Leonard era complicada, mas o garoto agora sabia que a criatura que enfrentava tinha um padrão de ataque. Tentando se aproveitar disso, levantou sua espada e cortando-se mais uma vez para fazê-la absorver seu sangue e ganhar força, esperou pelo movimento da besta... Que veio de forma destemida. O coração de Leonard parecia palpitar mais rápido à medida que via aquele ser grotesco caindo em sua direção. Se errasse naquele momento, seria fatal. Olhava fixo para a garganta da criatura e esperou o momento certo.

Quando ela chegou perto o suficiente, Leonard atacou com sua espada. A criatura tentou se defender colocando as patas com as garras na frente. O atrito das garras afiadas com a espada fez faíscas explodirem no ar. As garras desceram e arranharam a lateral direita do rosto de Leonard e o garoto sentiu uma dor absurda, mas conseguiu o que queria, ou ao menos parte disso. A espada passou na lateral da garganta avermelhada do ser, esguichando sangue para todos os lados. A criatura de um silvo agudo ao cair no solo.

Leonard também caiu no solo com dores, mas se preparava para se virar e terminar com aquilo, quando a calda da criatura envolveu sua cintura. E o trouxe mais uma vez contra a árvore que tinha colidido anteriormente. O golpe fora uma surpresa, já que ambos estavam de costas um para o outro. Não imaginava que a criatura fosse capaz de atacar sem olhar ou se aquilo tinha sido instinto ou sorte, mas não importava. Estava na frente daquele ser e estava atordoado. Seu coração batia mais acelerado do que nunca, entretanto tinha algo errado.

O ser na sua frente o encarava confuso. Mexia a cabeça para os lados parecendo procurar Leonard, mas não o encontrava. Sua espada estava caída na sua esquerda a mais ou menos um metro. Se esticasse seu braço poderia pegá-la, mas o risco de provocar o monstro era grande. Seu rosto sangrava e seu corpo doía. Se prolongasse aquilo por mais uma round, poderia não sair vivo.

@ Zato

Agora para o garoto era tudo uma questão de puro instinto. Quando encarou novamente seu oponente sabia que não poderia ficar dando muito tempo, mas que tinha que encerrar aquela luta o mais rápido possível. O ser ergueu o machado bem alto acima da cabeça e o guerreiro esperou. Os movimentos eram relativamente lentos e por consequência previsíveis, então aquela era uma das chances que tinha que aproveitar.

Quando o machado desceu com força, jogou-se para o lado e esquivou do golpe. A lâmina do inimigo se cravou fundo no chão da floresta e Zato usou aquilo a seu favor. O ângulo era perfeito e os movimentos de seu adversário não eram tão velozes. Ergueu Lullaby a desceu com toda a sua força contra a parte desprotegida do gigante, mas para sua surpresa, o escudo estava ali. O monstro tinha descido o braço ao mesmo tempo, talvez prevendo a movimentação de Zato.

Não podia negar. Aquele ser não era burro ou idiota. Ele era estratégico e sabia lutar. Mas sua lentidão o entregava. Mesmo colocando o escudo, apenas a ponta do mesmo serviu de defesa e Zato com o seu poder de ataque conseguiu fazer a espada trespassar o escudo e acertar a perna da criatura, não amputando-a devia a perda de força, mas fazendo um corte profundo e considerável que fez o ser urrar de dor e raiva. No momento seguinte, movimentou o braço com o escudo e desferiu um potente soco no espadachim que caiu de joelhos no chão, visivelmente tonto e confuso.

Sua cabeça sangrava. Podia sentir o sangue escorrer e cair por cima dos olhos. Por alguns segundos tinha perdia o senso de direção e movimento, o que indicava que provavelmente tinha sofrido uma quase concussão com aquele soco. Tentou olhar para frente apenas para ver um borrão enorme se levantar e nas suas mãos algo reluzia. Um arma talvez? O machado? Não sabia dizer, pois além da visão turva o sangue escorria pelo seu rosto.

@ Lywan

Apesar de gostar da pura força bruta no combate, Lywan era esperto o suficiente para saber que não podia competir com aquele Golem, principalmente por causa do seu elemento natural que o fazia ser um perigo de curta, média e longa distância. O oponente era forte e Lywan sabia disso muito bem, então teria de usar outros métodos para vencer aquele ser e o lobisomem escolheu usar o ambiente ao seu redor.

Mais que depressa se direcionou a uma das árvores do ambiente, a mais ou menos cinco metro de distância, o que correndo sobre quatro patas não durou nem mesmo cinco minutos. Nesse meio tempo, esquivou de mais uma bola de fogo que quase lhe acertou e ofegando, parou na frente de uma das imensas árvores. O Golem então parou ao verificar a posição de Lywan como se pensasse no que fazer e pareceu ter decidido rapidamente. Levantou um dos pés do chão e pisou com força sobre o solo de Takaras, fazendo o chão explodir numa trilha de fogo, terra e pedra para todos os lados. O ataque em área pegou Lywan de surpresa, que fora arremessado para trás, sendo atingido por várias pedras, além do fogo.

Todavia, a árvore mexeu e ficou bamba e bem na direção do Golem. Mesmo no chão e bastante dolorido, Lywan não podia deixar a chance passar. Levantou-se o mais rápido que pôde e saltou dando um encontrão sobre a árvore com toda a sua força. O corpo todo doeu mais uma vez, mas o resultado fora alcançado. A árvore tombou e seguia na direção do Golem que, vendo o enorme objeto cair na sua direção, ergueu um dos braços para tentar detê-la.

A árvore se chocou contra o braço do Golem destroçando as placas de ferro que o rodeava. No mesmo instante o braço do Golem explodiu em lava, destruindo tanto seu braço como a árvore. A criatura urrou de dor e mais que depressa localizou Lywan, o responsável por tudo aquilo. Levantou o pé mais uma vez e estava prestes a tentar destruir de uma vez por todas aquele lobisomem. Lywan sabia que se fosse acertado por aquele ataque, poderia ser o fim.

Stats:

Aldarion: 90 PV/85 PE
Leonard: 87 PV/40 PE (Bônus de +3 de Força/ 4 turnos restantes)
Zatoichi: 88 PV/ 80 PE
Lywan: 90 PV/ 75 PE

Prazo: 24/08 (Domingo) 00:00

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Ago 22, 2014 7:32 am

A manobra evasiva do guerreiro funcionou, ele havia conseguido escapar dos punhos esmagadores e na mesma fração de segundo atacou. O guerreiro sentiu sua espada acertar algo macio, algo familiar, sentiu carne sendo fatiada e ossos sendo talhados. Aldarion não teve tempo para comemorar, enquanto ainda se recuperava do balanço do seu ataque, a criatura já atacava novamente e o acertava em cheio no peito com um poderoso soco.

Aldarion voou alguns metros para trás até colidir com uma parede e então cair no chão soltando um gemido de dor, uma pequena camada de poeira soltou-se do muro caindo sobre o guerreiro. Caído, ele ergueu os olhos lutando contra a tontura e a dor momentâneas, ele estava incrédulo de sua situação, poderia ser aquele oponente tão formidável assim? Mas então ele viu algo que o alegrou, seu ataque havia surtido efeito, a criatura estava visivelmente sofrendo, a situação porém não era nada animadora, ele estava novamente no chão e desarmado, para piorar o monstro já avançava novamente em uma investida.

Instinto, era o que movia aquele oponente bestial, aquela criatura poderia ser habilidosa, veloz, resistente e forte, mas tinha seus pontos fracos. Todos os seus ataques pareciam improvisados, feitos por puro instinto, ele não usava estratégias inteligentes, apenas avançava e socava e esta era a segunda vez que ele atacava da mesma forma.

Graças a sua enorme resistência adquirida de uma milhar de batalhas, Aldarion recuperou-se da dor e do atordoamento em segundos, usando sua enorme força, ele usou os braços fazendo um movimento de flexão tão forte que o colocou de pé novamente. A criatura se aproximava e Aldarion precisava escapar dela ao mesmo tempo que precisava recuperar sua espada, a parede atrás de si era justamente o que ele precisava naquele momento.

"Como superar um oponente mais rápido do que você? Engane-o, use a velocidade de se eu oponente contra ele mesmo, faça-o se tornar previsível e desta forma, não importa o quão rápido ele seja, você sempre estará adiantado e com a vantagem."

De pé, Aldarion iniciaria uma corrida para a esquerda dando alguns passos e se mantendo sempre rente a parede, ele esperava que com isso a fera fosse ajustar seu deslocamento para acertá-lo, porém no ultimo segundo ele mais uma vez faria uso de sua habilidade especial para ganhar mais velocidade e então mudaria sua direção bruscamente para a direita e no momento derradeiro saltaria com toda a força de suas pernas. O objetivo era cair para a direita em uma cambalhota calculada de forma a se esquivar da fera, recolher sua espada e se levantar para atacar novamente.

Aldarion esperava que o monstro não conseguisse controlar sua própria força e velocidade para frear seu deslocamento e com isso, ele acabaria socando a própria parede que poderia desabar sobre ele mantendo-o ocupado por alguns segundos. Se tudo desse certo a criatura ficaria ocupada pelos escombros da parede permanecendo de costas para Aldarion por alguns momentos, dando ao guerreiro tempo não apenas para recuperar sua espada mas também para golpear a criatura pelas costas com um violento golpe de ponta, uma investida audaciosa que buscava enfiar toda a lâmina no corpo do monstro até que a ponta saísse do outro lado.

Se acertasse o golpe o espadachim forçaria sua espada para cima na intenção de rasgar o monstro ao meio.

Informações de Jogo:

Spoiler:

por **Henry** Dom Ago 24, 2014 1:03 pm

Não é que Zato estivesse indo mal na batalha. Ele simplesmente não estava bem. O golpe recebido fora forte o suficiente para nocautear uma pessoa comum, provavelmente faria algo muito pior. Poderia ter vencido o confronto em um golpe se tivesse acertado com precisão, mas aquela fora a segunda vez que esqueceu de levar o escudo em conta. Aquela batalha ainda iria durar, mas o garoto mal podia esperar para dar um fim nela. Ah, se tivesse acertado... O gigante tombaria e seria muito mais simples. Aquele confronto, porém, ainda estava de pé. Quase deu certo. Por mais que o plano fosse bom Zato superestimou sua própria força e habilidade de luta. Seria isso? Não, não podia ser, a verdade é que ele continuava a subestimar aquele oponente mesmo já tendo levado a pior.

Sentiu a pancada na cabeça e a visão escureceu, turvou e o garoto não teve certeza do que estava a sua frente. Entre os pensamentos e ideias mal formulados de sua mente agora confusa ele respirava pesado enquanto caia de joelhos no chão, eufórico, ainda se atendo e se agarrando a sua sanidade não soltou a espada que era sua única certeza. O calor de seu próprio sangue esquentava em uma fina linha vermelha que escorria pelo lado do rosto e ele tossiu sangue manchando o solo de vermelho. Teve sorte daquilo não ser pior, ele sabia porém que tinha conseguido um sucesso parcial em seu último ataque. Enquanto muito passava pela sua cabeça as imagens de agora pouco ainda eram claras e ele sabia que tinha sentido aquela sensação de cortar a carne, a lamina atingindo seu alvo e o colocando para baixo. Tinha mais, ele tinha escutado o urro de dor reconfortante de um inimigo, o suficiente para dar confiança para o garoto em uma luta quase perdida. Esboçou um sorriso fraco feliz com a noticia. Se sangra, pode matá-lo.

"Vai desistir?"

Aquelas palavras, malditas palavras que faziam o garoto se lembrar de um ano de treinamento duro e árduo. Já fazia quase o mesmo tempo que não via seu mestre e amadureceu nesse tempo. Ficou ainda mais forte e inteligente, porém, vez ou outra precisava se lembrar das palavras do seu professor. Talvez agora Zato já tivesse superado Belkior. Derrotar aquele oponente a sua frente seria apenas mera fatalidade e resultado disso. O garoto ergueu a cabeça e viu o brilho na mão de seu oponente. Não podia deixar aquele golpe acertá-lo, seria o fim. Precisava melhorar e instantaneamente a sorte é que entre tantas coisas seu mestre havia lhe ensinado um pequeno truque perfeito para essa ocasião.

-Sanatio...-

A palavra saiu com muito dificuldade por entre os lábios do rapaz, mas o efeito era instantâneo. Era a essência da matéria agindo, seu metabolismo correndo infinitamente mais rápido do que o comum e a ferida se fechando, assim como todas as consequências que ela trazia. Não importava o quanto o oponente fosse estratégico qualquer guerreiro, qualquer criatura que visse um oponente no chão daquela forma não pensaria duas vezes antes de finalizar o combate. E ai estava a vantagem do rapaz. Por isso Zato era diferente das demais pessoas. Não era uma questão de não se dar por vencido, era o simples fato de que ele ainda não havia sido derrotado. E ele voou.

Ergueu o braço levantando o cabo da arma que continuava com a ponta no chão. Teve sua visão limpa e clara por um instante antes que o braço do oponente girasse para baixo e ergueu a perna esquerda pisando com com força no chão. Um impulso seria o suficiente, era como se estivesse com sua força toda restaurada. A posição não era a mais vantajosa porém era perfeita para dar um pulo e novamente aquele instinto de ferocidade e a sede pelo sangue de um inimigo tomaram conta do rapaz. Mais um golias em sua vida. Não era o primeiro gigante que Zato havia enfrentado e ele tinha certeza, aquele não seria o último. Rangia os dentes enquanto se levantava direto se lançando no ar.

Repelir o primeiro golpe seria fácil. As duas mãos foram para trás buscando o cabo da espada e o corpo do espadachim girou. Zato sabia o que viria a seguir, o impacto das armas, o choque do metal e era tudo musica para seus ouvidos. Aquela criatura já havia lhe tomado tempo demais e feito ele gastar uma quantidade de energia que ele não esperava. Não estava mais ofegante, ou cansado, o único adjetivo para lhe definir era "pronto". Pronto até mesmo para o segundo golpe. Duas vezes se esqueceu do escudo, não agora. A arma de ambos ali seria repelida para trás e no caso do humano para trás seria na direção do braço esquerdo de seu oponente. Que viesse o segundo golpe, pois se Zato não pudesse desviar como já havia se provado capaz ele o repeliria também.

E então o golpe final. Cairia para frente, cairia para trás. Pousaria em qualquer lugar mirando um único ponto: peitoral de seu inimigo, a parte mais desprotegida. Seriam poucos passos e aquela coisa já estava debilitada o suficiente para não acompanhar os movimentos do garoto. Da última vez ele conseguiu girar usando os pés e Zato havia tirado o gingado e a flexibilidade das suas pernas de questão. Nem ao menos um chute aquele monstro conseguiria dar. Não tinha estabilidade para isso. O espadachim esteve confiante novamente. Iria ganhar aquela batalha. Ele sorriu e só viu uma possibilidade, sua estocada se completando e mais um golias caindo a seus pés.

Spoiler:

por **Kaien S** Dom Ago 24, 2014 8:36 pm

Quase, filha da puta. Ele pensou quando a espada relou na garganta da criatura, pelo lado bom o sangue que havia esguichado também havia caído na lâmina, exatamente o que ele precisava, além disso a besta caiu no chão e ele rapidamente se moveu para finalizar a batalha, ainda sentia a ardência e a dor em seu rosto, além das outras dores em outras partes do corpo, a partir daquele dia iria se lembrar de nunca mais seguir a luz de um cristal principalmente de noite. e mais uma vez ele foi atacado, bateu contra a árvore e sentiu mais uma vez uma dor perturbadora.

O monstro parecia não notá-lo ali e Leonard tinha que decidir se iria ou não pegar a espada, certamente aquela bosta ali na sua frente não tinha olhos provavelmente ele via através de outros sentidos, como audição ou olfato mas não tinha certeza de qual deles era, quando se recuperou o suficiente olhou para Astaroth e fez um sinal com a mão e o lobo gigante na maior velocidade que conseguia correr pulou contra a criatura, caso a cauda dela viesse ele tentaria se esquivar, e mesmo se não conseguisse o monstro iria virar a atenção parcialmente ou totalmente ao lobo, o garoto usaria esse tempo para pegar a espada que agora estaria queimando em fogo mágico por causa do sangue da besta e usaria a lâmina para perfurar a garganta da criatura, mas dessa vez estava atento ao movimento da cauda dele, pronto para arranca-la fora caso ele tentasse a usar mais uma vez contra ele, ou precisasse ajudar Astaroth.

por **Frist** Dom Ago 24, 2014 11:15 pm

O adversável era formidável, uma verdadeira máquina de guerra e mais uma vez Lywan aprendia que golens, independentemente de seus elementos era complicados de se lidar. Um ataque em área que vinha explodindo o chão o arremessou longe sendo acertado por pedras e chamuscados, porém a força do golpe foi tremenda como esperado e deixou a árvore a beira de ceder, com esforço e dedicação de sobreviver derrotando o oponente Lywan tentou ignorar a dor e se chocou contra a árvore dando o impacto que faltava para que caísse.

A imensa árvore foi na direção do inimigo que tentou apará-la com seu braço e então Lywan percebeu o quanto sua situação piorava, os ligamentos do braço romperam e o membro literalmente explodiu, levando consigo a enorme árvore. O urro do golem fervilhava de raiva e a caldeira viva logo olhou para o lobisomem e repetiu o mesmo ataque, sem tempo a perder Lywan correu para o lado, da ultima vez o ataque foi retilíneo apesar de abranger uma grande área e o golem pareceu não conseguir acompanhar sua velocidade muito bem, seria em cima dela que acharia os meios de sua vitória.

Partiu para fugir do golpe e já visando alcançar sua arma, a espada que outrora ainda estava com a lâmina alaranjada pelo contato com o interior do golem, nesse meio tempo teria de se esquivar de qualquer outra investida por parte do golem, então tratou de manter seu único olho atento ao inimigo.

Com tantos ataques de tamanho poder, não acreditava que aquele golem ainda teria muita energia, o que o tornava mais perigoso ainda uma vez que seu tempo corria para me finalizar, a qualquer momento seu ataque mais poderoso poderia aparecer e isso levou ao lobisomem que teria de agir primeiro, não tinha muitos meios de enfrenta-lo a longa distância, novamente usar uma arma contra ele não parecia a melhor opção, então teria de acabar com aquilo de perto, mesmo que sofresse queimaduras por causa da explosão que provavelmente viria a causar.

Assim que em posse de sua espada, avançaria contra o inimigo- Está na hora de acabar com isso... - Vociferou contra o golem - Minhas sombras lamentarão o apagar de seu fervor... Shadow Mourne!! - Não mediria esforços ou gastos de sua energia, afinal em batalhas de vida ou morte como essa, apenas um terminará de pé. Avançaria ciente de ataques que viriam contra ele e tentaria usar um desses para que se esquivar e aproveitar a brecha, assim que o fizesse usaria de toda sua energia fazendo com duas sombras surgissem correndo a seu lado e uma atrás da fera, nos limites de seu alcance. Enquanto suas sombras avançavam com o mesmo furor que o original, Lywan saltaria o mais alto que pudesse e no ar seguraria a espada com ambas mãos projetando a lâmina para baixo, seu tempo devia ser perfeito para que obtivesse sucesso, as sombras tentariam fincar suas espadas negras nos ligamentos do pescoço do golem, as da frente cruzando suas espadas e a de trás reto mesmo, já Lywan urrando feralmente procurava chamar a atenção principal para si e se aproveitando do ataque das sombras tentaria cravar sua espada garganta a baixo do golem, aterrissando sobre ele. Giraria sua espada quando chegasse o mais fundo possível e suas sombras arrancariam suas espada tentando romper o máximo de vincos metálicos que conseguissem. Depois de torcê-la era a hora de tentar escapar da explosão com o menor dano possível e abandonando sua arma cravada na garganta do Golem Lywan saltaria o mais longe possível.

Sua estratégia de ataque estava feita, não havia muito espaço para falhas, então iria com tudo que tivesse, se em algum momento aquilo fosse falho, suas chances diminuiriam drasticamente, uma vez esgotado pela falta de energia, mas procuraria se manter vivo correndo dali sem um rumo certo, teria de descansar um pouco antes de continuar uma batalha daquelas.

custos e explicações:

por **LK Neil Blaze** Seg Ago 25, 2014 12:49 am

@ Aldarion

O estado de seu inimigo fora o que lhe dera forças para seguir em frente. Faltava pouco e não poderia cair ali. Não obstante, já sabia como o ser iria atacar e preparou sua estratégia. Quando o monstro chegou próximo o suficiente, ergueu seu punho para desferir um potente soco contra Aldarion, mas habilmente este saltou para a lateral direita em uma finta. O monstro acertou a parede com força abrindo um buraco na mesma e rapidamente se virou para ir novamente contra seu adversário, mas a única coisa que se seguiu fora um urro gutural de dor e ódio quando a espada de Aldarion se cravou no peito da criatura, atravessando-a. Forçando a espada para cima, o espadachim ainda dilacerou órgãos pelo caminho, mas sem sucesso em cortar seu inimigo ao meio, que minutos depois caiu sem vida no chão.

@ Zatoichi

Zato estava atordoado. O sangue corria pelas suas veias e ele deveria sentir o desespero de estar diante de tamanho desafio e estar praticamente por um fio. Entretanto, o que sentiu foi raiva por lembrar de certas palavras e ensinamentos. Uma leve chama ainda estava acesa em seu peito e ele aproveitou sua chance. "Sanatio" saiu de sua boca com dificuldade, mas instantes depois a cicatriz fora se fechando e em menos de dez segundos a visão de Zato estava limpa como a mais clara água e o sangue era inexistente. Tudo isso bem a tempo de ver uma espada média vindo em sua direção, pronto para lhe tirar a vida.

Aquilo porém, não seria o suficiente para lhe parar. Usou de um impulso para conseguir saltar e tentar repelir o primeiro ataque. As espadas se chocaram mas não se repeliram. Uma deslizou na outra soltando faíscas, ao mesmo tempo em que o escudo vinha em sua direção, mas Zato já esperava aquilo e estava preparado. O alcance era bom e quando ambas as espadas saíram do contato, o espadachim girou sua espada e fincou no peito da criatura. O golpe do escudo veio em seguida contra a lateral de seu corpo, mas era fraco. Sem a mesma força de antes.

Ambos os guerreiros caíram para lados opostos e apenas um deles tinha perdido aquela batalha.

@ Leonard

Lembraria-se sempre daquela noite e de nunca mais confiar num cristal como aquele. Todavia, sabia que teve sorte com aquele ataque, pois de outra forma poderia estar morto ali mesmo, encostado naquela árvore. Mas essa não era a situação. O monstro parecia não enxergar Leonard, mas o garoto tinha sensação de que isso não demoraria muito tempo e fora nessa hora que Astaroth caiu como uma luva. Não bastou mais do que um sinal para o lobo entender o que ele deveria fazer e seguiu o plano conforme fora dito.

Logo depois do sinal, avançou ferozmente contra a criatura e saltou pronto para atacar seu alvo, mas numa pequena fração de segundos a cabeça da criatura parou de se mover de um lado para o outro. Ficou fixa em Leonard e o garoto certamente pensou que seu tempo tinha acabado e que morreria ali, mas subitamente o animal silvou e virou-se na direção de Astaroth, rebatendo-o com a calda para o chão. O lobo saiu rolando por entre os arbustos e então o ser se virou para encarar Leonard mais uma vez, sendo a última coisa que fizera em vida.

Naquele pequeno tempo, Leonard correu até sua espada que agora emitia uma chama azul. Não bastou mais do meros segundos para fazer a cabeça daquele ser sair voando para longe enquanto de seu pescoço jorrava sangue sem parar. O corpo caiu inerte a mais ou menos dois metros da cabeça e agora Leonard poderia respirar em paz.

@ Lywan

Aquela estaria longe de ser uma das batalhas mais difíceis de Lywan, mas com certeza seria uma das mais formidáveis. E por causa disso, decidiu que deveria usar tudo de si para vencer aquela batalha e foi o que fez. Primeiro de tudo, ficou atentou ao golpe que viria e, se movendo velozmente, conseguiu esquivar das chamas e explosões que ocorrem segundos depois. Aproveitou o seu deslocamento e seguiu sobre quatro patas até reter novamente o domínio de sua espada. Naquele momento o Golem já estava com os olhos em Lywan mais uma vez, começando a andar em sua direção.

Lywan também fez o mesmo. Ali seria o confronto final. Usando de toda a sua energia, três sombras se projetaram ao seu redor e seguiram para o ataque. O Golem já tinha uma bola de fogo pronta em suas mãos, mas Lywan fora mais rápido e salto para seu golpe. As sombras saltaram ao mesmo tempo e seguiram para a face do Golem, mas tudo deu errado quando a bola de fogo as atingiu, extinguindo-as completamente. O que não a criatura não contava era que ainda existia Lywan e seu golpe final.

Surgindo por entre a fumaça da explosão, o Lobisomem desceu a sua arma com toda a força que tinha. A lâmina ainda brilhava em laranja enquanto descia sobre o peito do ser, arrebentando todos os três vincos metálicos. Num impulso final, Lywan saltou para longe com sua espada e tentou aterrissar no chão, mas apenas saiu rolando pelo cansaço. O Golem urrou e deu passos desconexos para trás caindo novamente no pântano, que segundos depois explodiu em chamas vulcânicas, levando ondas de calor, lava e lama até os céus.

@ Todos

"Entre pelo Portão. Façam os seus caminhos.

"Cure-se através da violência. Atravesse o Portão"

"A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão"

Depois de terminada a batalha, todos ouviram frase novamente. Não importava o quão cansados estavam, pareciam saber que aquilo só tinha sido o começo. Algo em seus corações dizia que toda aquela batalha fora somente 0,1% de um todo que os aguardava. Segundos depois o ar tornou-se nebuloso. Uma dimensão parecia se abrir. Rochas saíam e se aglutinavam um lado da outra formando uma espécie de portal rústico com inscrições muito antigas. Uma pequena escada de pedra se ergueu e um vento forte e violentos os atraía para dentro daquele portal. Se olhassem ao redor, não existia mais floresta, pântano ou subúrbio. Tudo era negro. Uma imensidão escura de trevas e solidão. O limbo. Só existia um caminho. E naquele instante, uma frase em comum ecoou na mente de todos, trazendo o mesmo choque na espinha e a mesma sensação estranha que todos sentiram. Uma voz tal qual o barulho de muitas águas e mares.

"O começo do Bem e do Mal. Sigam pelo Portão do Primeiro Ato."

Stats:

Aldarion: 90 PV/85 PE
Leonard: 87 PV/40 PE (Bônus de +3 de Força/ 3 turnos restantes)
Zatoichi: 98 PV/ 65 PE
Lywan: 90 PV/ 0 PE

Considerações do Prólogo:

por **Frist** Seg Ago 25, 2014 2:03 am

Realmente a ultima investida de ambos os lados, o lobisomem corria com suas sombras e o golem já preparava oque seria sua ultima esfera flamejante e foi nesse momento que Lywan saltou, o golem dizimou suas sombras fazendo subir uma névoa de cinzas, fumaça e chamas, foi desse meio que o semblante tortuoso começou a surgir para se formar a imagem de um lobisomem, um lobisomem que urrava com toda sua ferocidade enquanto descia sua espada sobre o inimigo, cravava ela com toda força e arrancava as junções no peito do inimigo.

Depois do golpe, saltou e mal pode se segurar em pé, rolando ao chão o brilho das chamas de seu inimigo iam se sumindo em meio aquele pântano, para finalmente explodir em chamas inundando o local de calor e erguendo chamas até os céus. Havia triunfado mais uma vez, sabia o quão valoroso era derrotar um inimigo como esses e aquilo o fazia sentir-se vivo, mesmo exausto seu peito se enchia de sentimento e o coração batia forte, fechou o punho e bateu contra o chão, suficiente apenas para erguer orgulhoso seu peito e rugir forte ao vento com toda força que conseguia.

Cada vitória do lobisomem o impulsionava mais a frente, seu caminho de guerreiro só ficaria mais difícil, mas sabia que a cada obstáculo se tornava mais forte e foi quando a sua frente, rochas se moviam, vento soprava e disforme foi surgindo um portal com runas tão antigas quanto aquela terra, quem quer que fosse responsável por aquilo talvez um dia houvesse enfrentado um teste como aqueles para passar por esse portal. Um estranho vento soprava e a sensação que antes havia sentido com o cristal se repetia, Lywan ainda não podia descrevê-la, mas o fazia querer continuar, seguir em frente e sabia de alguma maneira que aquilo só estava começando.

Tomou forças e se apoiando no chão foi se levantando, procurou rapidamente por sua arma, se não houvesse se perdido a acomodaria nas costas como de costume, para então tomar ar e olhar novamente ao portal, cerrou o olhar e colocou o capuz sobre a cabeça para então a passos penosos e cansados seguir pelo portal, com as palavras ainda em mente "A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão", "O começo do Bem e do Mal. Sigam pelo Portão do Primeiro Ato." - Bem e mal... Hahaha! - disse para si mesmo com uma risada calma e então se aventurou pelo portal, para onde quer que ele o levasse, agora que havia começado, iria até o final daquilo.

por **Kaien S** Ter Ago 26, 2014 7:58 pm

Sentiu a lâmina bater contra a carne da criatura e então cortar, por fim com toda a força que conseguiu mandou-a para outro mundo porém dessa vez sem a cabeça. Sangue jorrou e esguichou caindo algumas das gotas na roupa de Leonard, ele caiu no chão sentado e respirou fundo, finalmente havia acabado... Ou na verdade, havia começado começado, após levantar ele deu uma ultima olhada para o corpo feio e sem vida do monstro, então correu até Astaroth ainda segurando a espada.

- Você tá bem, amigão ?

Perguntou ao lobo em quanto afagava seus pelos negros, e o lobo gigante se levantou do chão parecendo confirmar. Leonard finalmente se recuperou totalmente, apenas precisava de um minuto para respirar mas a primeira coisa que ele pensou foi. Agora... Zato, tenho que achá-lo Estava realmente cansado, e não é como se o amigo precisasse da ajuda dele mas mesmo assim seria bom conferir se ele ainda estava inteiro.

Mas antes que pudesse sair dali, a frase foi mais uma vez escutada e após isso pedra se moveram quebrando o chão e formando um portal, não tinha certeza se sabia o que significava, mas não tinha mais volta. Olhou pra trás procurando alguma saída daquele lugar e descobriu que não poderia mais voltar para o descanso e o conforto que teve antes de ir para a floresta, tudo estava sumindo, até mesmo o corpo da criatura havia ido em bora, olhou para Astaroth que parecia estranhar o que havia acontecido na sua frente mas não tinha medo, Leonard andou e mergulhou para dentro do portal se perguntando se encontraria Zatoichi lá e com a tal frase na sua mente.

"O começo do Bem e do Mal. Sigam pelo Portão do Primeiro Ato."

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Ago 27, 2014 11:25 am

A manobra de Aldarion havia dado certo, no ultimo segundo ele saltou aplicando uma habilidosa finta que garantiu ao guerreiro tempo suficiente para recuperar sua espada e atacar. Quando o monstro se virou para Aldarion, recebeu em seu peito a investida do guerreiro. A espada penetrou profundamente na carne da criatura até que boa parte da lâmina saísse do outro lado, Aldarion sentiu a fera se estrebuchar e então soltar um urro de dor o que motivou o espadachim a forçar sua lâmina para cima agravando ainda mais o ferimento.

Os dois adversários agora em contato corpo a corpo, continuavam lutando, o monstro se estrebuchava tentando se livrar de Aldarion e este lutava para forçar sua espada a cortar ainda mais seu inimigo. Depois de alguns segundos o guerreiro sentiu o corpo da criatura ficando mais pesado e percebeu que ele estava finalmente morto. Aldarion deixou o monstro tombar e então removeu sua espada, ele encarou pensativo a criatura caída a seus pés.

Muitas questões surgiram na mente do guerreiro, mas mal havia ele começado as suas conjecturas em busca de respostas, ouviu um sussurro pronunciado por uma voz assexuada que soava com a voz dos mares e sentiu o chão estremecer. Seu coração disparou pensando na possibilidade de ter que lutar com outra fera daquelas, a adrenalina novamente começando a correr em suas veias, mas quando se virou para ver o motivo daquilo percebeu que uma espécie de arco de pedra estava brotando do chão diante de seus olhos. Chão agora que era pedregoso e nu, livre do calçamento das ruas de Hilydrus, detalhe que fez o espadachim perceber que agora não estava mais na cidade e sim em um lugar onde as trevas reinavam absolutas em uma imensidão vazia.

Quando o arco terminou de se formar, uma película luminosa se formou trazendo consigo uma violenta corrente de vento, como se o portal tentasse sugar tudo ao seu redor. Aldarion já havia visto algo parecido antes, sabia que era um portal.

— Tornados de Talos e trevas de Shar, onde eu vim parar? Que maldição! — Praguejou o espadachim.

Aldarion ficou um tempo pensando no que faria, talvez se não entrasse no portal tudo aquilo sumiria e ele voltaria pro lugar da onde veio, mas algo dentro dele dizia que as coisas não eram tão simples assim, parecia que de certa forma ele estava sendo testado.

Ouviu então a voz novamente, a voz de mares e tempestades, e percebeu algo na frase, ela estava no plural, isso significava que outros também estavam sendo testados.

"O começo do Bem e do Mal. Sigam pelo Portão do Primeiro Ato."

— Parece que não tenho muita escolha. — Ponderou.

Aldarion retirou o cristal mágico que estava escondido em seu cinturão e então o olhou mais uma vez, pensou em atirar aquilo dentro do portal, mas sacudiu a cabeça, aquela poderia não ser a solução para resolver aquele mistério e tirar Sabrina do coma. Decidiu então seguir em frente, apoiando novamente a espada no ombro ele se dirigiu rumo ao portal, a passos largos e decididos, seja o que quer que fosse aquilo ou o que viesse a aparecer, ele se ergueria vitorioso.

por **Henry** Qui Ago 28, 2014 9:49 pm

Sorry Shitty post. Prova amanhã, mas melhora!

Tinha vencido, fora a segunda vez aquele dia que precisou combater contra alguém muito maior e poderoso do que ele. Já estava acostumado com essas coisas. Deu os ombros ignorando. Embainhou a espada novamente e suspirou. Ao menos aquilo tinha acabado. Olhou a seu redor e assoviou esperando que Plue viesse ao seu lado. Passou a mão pelos do cão pensando no que fazer a seguir e aquela mensagem veio a sua mente outra vez. Não tinha certeza se era a voz falando com ele de novo ou apenas algum resquício da semi-concussão que tivera agora pouco.

O ar ali tomou uma densidade diferente. Sentiu um estranho frio na espinha e percebeu do que se tratava. um portal em formação na sua frente. Sorriu percebendo no que aquilo ia dar. La vinha merda. Cruzou os braços enquanto o grande buraco interdimensional aparecia ali. E Leonard? ele pensou em como o garoto estava, mas bem, se o jovem espadachim tivesse aprendido qualquer coisa com ele, ao menos vivo ele ficaria.

Mais uma vez deus os ombros como se ignorasse a opinião de alguém em um dialogo. apenas andou e entrou sabendo que ia dar tudo errado. Sempre dava...

por **LK Neil Blaze** Ter Set 02, 2014 12:18 am

Ato Um

@ Todos

À medida que cada um seguiu individualmente pelo portal, foram tomados por uma sensação indescritível de um grande poder. Seus corpos pareciam ter virado penas fluxo de matéria e sua consciência parecia ter se esvaído para o limbo. Não sabiam mais quem eram, ou de onde vinham; muito menos sabiam para onde deveriam ir. Não conseguiam ouvir, pensar ou falar e só podiam ter a sensação de aos poucos terem sua existência sendo deletada daquele local ou quiça do universo. Uma sensação, diga-se de passagem, nada agradável.

@ Lywan

O lobisomem acordou em um lugar não muito confortável para sua raça. Estava dentro de uma caverna muito estranha, mas ao mesmo tempo única e bonita. Não se lembrava de ter conhecido algo do tipo no Continente de Lodoss. Estava diante de uma espécie de altar. Uma luz fraca e azulada iluminava o ambiente devido à pequenos cristais que refletiam na água. O rio que corria por dentro da caverna era raso e silencioso. Aliás, tudo ali dentro era silencioso. De pouco em pouco ia recobrando a consciência e lembrando-se das coisas que ocorreram. A luta com o Golem, o portal e toda a sensação que sentiu ao entrar dentro do mesmo. Aparentemente estava sozinho. Se regredisse um pouco o caminho, poderia achar duas rotas. A primeira seguia em frente junto com o curso do Rio, mais adentro da Caverna. A segunda e mais perto levava a uma pequena escada de pedra que seguia para fora do local. Notou também que em seu pescoço o seu cristal estava preso em um cordão simples e não mais brilhava. A decisão do que fazer agora recaía sobre Lywan.

@ Leonard.

Abriu os olhos de forma repentina quando algumas folhas e uma fina areia caiu sobre seu rosto. Estava um pouco tonto e até ligeiramente enjoado e aos poucos sua memória fora trazendo todas as lembranças da luta contra a criatura estranha e a sensação nada agradável de passar através daquele portal. O mais importante, porém, era saber onde estava. Sentou-se no ambiente para ver melhor e notou que era uma espécie de construção muito antiga feita de pedras e não demorou muito para perceber que fora construída dentro de uma floresta ou "invadida" por estas. As paredes estavam repletas de desenhos que o garoto nunca tinha visto na vida, além de uma boa porção de limo. Ramos de árvores, raízes e galhos entravam e saíam das frestas entre as pedras colossais. Atrás de si, estava disposto um pequeno altar de pedra, quase todo coberto de limo e rodeado de raízes e na sua frente, a luz do sol irradiava pelo que parecia ser a entrada e saída principal daquele antigo templo. No fundo, Leonard já podia visualizar a floresta densa. Enquanto isso, notou que Astaroth já estava farejando o local, procurando saber onde estava. Notou também que em seu pescoço o seu cristal estava preso em um cordão simples e não mais brilhava. A decisão do que fazer agora recaía sobre Leonard.

@ Aldarion

Acordou quando um vento frio invadiu as roupas finas que estava usando. Os momentos seguintes foram simplesmente trucidantes. Sentiu sua pele tocar no piso gélido e as sensações térmicas e bruscas o acordaram rapidamente. Frio, muito frio. Deu-se conta rapidamente que estava dentro de uma construção que parecia ser feito do mais puro e sólido gelo. O local era simplesmente magnífico e organizado em termos de decoração rústica feita apenas com pedras rochosas lisas, parecendo ser esculpidas da própria montanha.Um fato peculiar era não existir segundo andar, salas, quartos ou outros cômodos além de um imenso hall central que era onde se encontrava. Na sua frente, um altar de gelo bem ordenado e misterioso. Atrás de si a porta que o levaria para a saída. Se olhasse por ela, teria noção de que estava num local extremamente alto e distante. As montanhas corriam nas laterais do horizonte e o céu se misturava entre o cinza e o azul. A sua espada se encontrava na sua lateral, intacta e imóvel e ao olhar para ela, as lembranças do combate e da sensação de passar no portal logo em seguida voltaram em flashes bem claros. Notou também que em seu pescoço o seu cristal estava preso em um cordão simples e não mais brilhava. A decisão do que fazer agora recaía sobre Aldarion.

@ Zatoichi

O espadachim acordou com Plue colocando seu focinho molhado na sua cara. Os olhos se abriram lentamente e quando percebeu que seu dono tinha acordado, o cachorro começou a lhe dar um pouco mais de espaço para poder se levantar. Zato ainda estava um pouco confuso, mas depois de um determinado tempo conseguiu avaliar o local em que estava. Parecia ser um castelo ou alguma espécie de igreja antiga. Atrás de si tinha um pequeno altar de madeira bem ornamentada e polida e atrás do altar, escadas se entrelaçavam permitindo tanto a subida pelo lado direito ou pelo esquerdo para o acesso de um segundo andar. Percebeu também o silêncio que reinava ali dentro, sendo apenas a leve brisa quente sua acompanhante além de Plue. Na sua frente, a porta da imensa construção estava aberta e dava de cara para uma espécie de vila ou vilarejo ao longe com casas simples e humildes. Não via, porém, nem uma só alma nos arredores da vila. Também não sabia que horas eram. Levantou-se com calma e percebeu Lullaby ao seus pés e notou também que em seu pescoço o seu cristal estava preso em um cordão simples e não mais brilhava. Não demorou para que as coisas ficasse mais claras - ou não - quando lembrou-se do trajeto até ali: a luta e a travessia pelo portal. A decisão do que fazer agora recaía sobre Zato.

Avisos Gerais:

Prazo:

por **Kaien S** Ter Set 02, 2014 12:56 am

Desejou que pudesse ficar deitado para sempre, que tudo pudesse ter sido um sonho e que acordaria em casa... Mas ele não tinha uma casa, então onde estava? com certa dificuldade e esforço ele ergueu o corpo se sentando e olhou ao redor ainda desnorteado, passou a mão pelos cabelos ruivos para tirá-los do rosto, a tontura, o enjoo e a lembrança do portal trouxeram uma leve vontade de vomitar algo que nem mesmo se lembrava o que era, porém Leonard conseguiu se segurar bem.

Finalmente ficou em pé ainda tentando descobrir onde estava, certamente não era em Lodoss, não podia ser, outra conclusão que havia chegado era de que o lugar parecia ser antigo, bem antigo.

-E é isso crianças, que um cristal faz com você. Nunca confie em cristais. - Disse sozinho como se alguém pudesse escutar.

Mais distante dali o lobo negro procurava o que fazer, ou até mesmo entender onde estava assim como Leonard. O garoto notou os desenhos na parede e se aproximou para analisá-los talvez encontrasse algo, talvez um tipo de língua ou qualquer coisa, então se afastaria e analisaria o altar de pedra, mesmo que não tivesse nada nele ele o tocaria e veria se tinha alguma conexão com o cristal verde que notou pendurado em seu pescoço.

Faria uma bela investigação naquele templo para finalmente poder sair do lugar, estava sozinho e tinha de arranjar comida, viver na floresta não era um problema mas dava trabalho e Leonard tinha preguiça... De qualquer jeito, já estava fodido mesmo, esperava não cair em nenhuma armadilha besta ou não dar de cara com um animal gigante mais uma vez.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Set 03, 2014 11:00 am

A passagem pelo portal foi dolorosa e horrível, embora fosse um evento raro, na vida de Aldarion aquilo era familiar pois em suas aventuras no passado ele já havia viajado desta forma, sabia muito bem como era ter a sensação de ter todas as partículas do seu corpo separadas e sua consciência despedaçada para depois ser tudo reconstruído em um outro lugar. O mais estranho naquele processo era que mesmo com o corpo dissolvido em energia e a mente em pedaços, mesmo com os músculos, tendões e nervos deixado de existir, a dor permanecia. Sim a maldita dor nunca ia embora o que deixava claro para Aldarion que de alguma forma seu ser existia ao mesmo tempo que não existia. Mas nada daquilo importava muito, pois logo a escuridão engoliu o guerreiro e sua consciência mergulhando-o em um abismo de trevas.

Frio, foi a primeira coisa que ele sentiu, viu-se caído no chão, um chão que parecia feito de gelo, um gelo escuro, azulado e opaco o que tornava difícil distinguir se aquilo era rocha ou gelo mesmo. De qualquer forma o piso era extremamente gelado, o ar era gelado, tudo ali era frio. Aldarion se levantou bruscamente tentando afastar seu corpo do toque enregelante daquele piso gélido. Olhou ao redor desnorteado e a primeira coisa que percebeu é que ele sentia a presença de Sabrina, mas não era capaz de dizer onde ela estava, não sabia apontar uma direção, era como se ele não fosse capaz de chegar nela. E era verdade, ele sabia que era, deveria estar em outro mundo também.

Aldarion mal prestou atenção no lugar onde estava, sua preocupação imediata era se armar e a primeira coisa que fez foi procurar sua espada, e a encontrou bem ali, caída próxima ao lugar onde ele estava como se ele tivesse sido atirado no chão e a arma tivesse caído de sua mão. Recolheu a e ensaiou alguns movimentos de ataque apenas para se aquecer. Aquele frio intenso era ao mesmo tempo mortal e revigorante, sim, Aldarion estava acostumado a aquele tipo de clima, havia passado boa parte de sua vida viajando por terras cobertas de neve e castigada por nevascas furiosas. Muitas das noites do espadachim se passaram em acampamentos improvisados no meio das matas de taiga.

Mas não importava o quão bem acostumado ao frio uma pessoa estivesse, apenas vestir-se com roupas finas em um clima como aquele significava a morte para uma pessoa comum. Mas Aldarion não era comum, ele era alguém que estava caminhando rumo a superação dos limites humanos, ele era o juggernaut e o frio jamais o mataria.

Provisoriamente aquecido, Aldarion começou a olhar o lugar onde estava com mais atenção, viu que estava em um grande salão com o teto alto, tudo ali parecia ser feito de gelo, absolutamente tudo.

— Beijos gélidos de Auril! — Exprimiu o guerreiro impressionando.

"Esse lugar é todo feito de gelo eterno, parece o Palácio de Gelo que dizem as lendas fica no extremo norte depois da Spine of the World. Jamais imaginei que as lendas sobre gelo eterno fossem verdades."

Enquanto pensava, Aldarion analisava o lugar, observava o piso de gelo procurando ver se via algo sob o chão, analisou as paredes, chegou até mesmo a golpear com sua espada no chão e nas paredes para ver se o gelo se partia ou trincava. Ele olhou o teto tentando ver algum detalhe interessante, caminhou até a porta e passou por ela, do lado de fora observou a paisagem com cuidado. Depois voltou para dentro e por fim analisou o altar, procurou sulcos ou manchas vermelhas que indiciariam que aquele era um altar de sacrifícios. Analisou a base da estrutura, procurou por desenhos e chegou até mesmo a tatear buscando ver se havia algum mecanismo acionável como uma pedra falsa ou laje móvel. Além disso observou também o chão ao redor do altar buscando ver se este possuía arranhões ou outras marcas de atrito o que poderiam denunciar um altar móvel.

por **Henry** Seg Set 08, 2014 7:51 pm

-Maldito Leonard-

As palavras escaparam por entre seus labios quase que de maneira inconsiente enquanto despertava. Talvez por pensar demais nelas. Culpava o garoto por aquilo tudo. Se o pirralho não tivesse acordado e ido fazer merda Zato não teria ido atrás. Sua memoria começava a ficar mais clara. Ah que merda, odiava quando se encrencava por causa dos outros e isso vinha acontecendo mais do que o rapaz gostaria. Suspirou cansado enquanto se erguia e analisava todo ambiente ao seu redor. Deu os ombros e bocejou.

-É Plue, a gente ta na merda de novo-

O cão se posicionou ao lado de seu dono e sentou ali esperando Zato decidir o que fazer, para onde ir ou qualquer coisa. O garoto fez sinal para sua montaria ficar parada enquanto ele examinava direito aquele pequeno altar. Pegou Lullaby que repousava no chão a sua frente e a embainhou. Coçou a cabeça pensando e tocou a pedra em seu pescoço. Teriam alguma relação o portal e o altar? Melhor que não, aquela pequena pedra já tinha causado problemas o suficiente lhe trazendo até ali. Agora olhava direito aquele pequeno cristal que parecia um rubi. Se lembrava de também ter levado consigo um colar como aquele quando enfrentou Drácula. É claro só uma pessoa viria a sua mente agora.

-Belkior, se isso for mais uma das suas ideias estupidas eu juro que vou te encontrar e pessoalmente acabo com você.-

O tom de voz do rapaz era de cansaço e decepção, deixava claro o quão desmotivado estava. O objetivo principal agora era sair dali. Não duvidava que seu mestre tivesse algo a ver com aquilo tudo, e se tratando da pseudo-onipresença do mago era bem capaz que Belkior pudesse escutar o que Zato dizia. Era aquela pessoa inconveniente que sempre aparecia nas horas erradas e exigia demais dos outros. Seria ele, então? Não, não podia ser. Virou-se de costas tentando esquecer de seus próprios devaneios e fez o sinal para Plue lhe seguir.

-Plue, sinais de vida por favor, qualquer som ou cheiro me avise, busque algo-

O garoto agora despertava e começava a pensar mais para fora da sua pequena bolha de lógica. Mordeu os lábios esperando alguma luz ou sinal do cão. Enquanto seu companheiro fazia o trabalho instintivo ele partiria para a parte que exigisse mais raciocínio ali. Aquela igreja era interessante mas o vilarejo morto a frente chegava a ser assustador. Não sairia da construção ainda. Caminhou até o altar e pos ambas as mãos sobre ele se apoiando. Buscava ali pistas sobre onde estava e o por que. É, talvez preferisse gastar seu tempo lutando. Bater em outro golem seria mais divertido

por **Frist** Ter Set 09, 2014 11:50 pm

A passagem pelo portal foi uma experiência completamente nova para Lywan, se tornou um só com o universo, não sabia ao certo como descrever isso, mas sentia-se parte de um grande todo, o fluxo da vida, passado e presente, até quase sem saber mais quem era e apenas ser um pequeno grão de areia no imenso deserto chamado universo. Ao acordar, estava em uma caverna, grande e bela, apesar de fazer com que o ar não quisesse parar em seus pulmões, apesar disso não se desesperou, se levantou e olhou o lugar a sua volta, o rio que cortava caverna a dentro e o altar com a luz azulada que subia.

Aos poucos sua memória voltou e se lembrou de como foi para ali, percebeu em seu pescoço o cristal agora sem brilho e pendurado em seu pescoço, tentava imaginar para onde havia sido levado por aquela magia, mas nenhuma explicação ainda vinha a sua cabeça, tinha que continuar até o fim daquilo se quisesse entender e então resolveu sair dali. Seguiu o caminho que levava ao rio, numa bifurcação, uma opção era seguir caverna a dentro junto do rio e a outra subir uma escada ao que parecia a saída daquele lugar.

Oque aquele cristal queria que ele fizesse? tentou segurá-lo e direcionar suas energia para dentro da pedra para ver se ocorria alguma reação, mas se não houvesse nada significativo, iria optar por seguir seu instinto e sair dali o quanto antes, seguindo pelas escadas até o lado de fora.

por **LK Neil Blaze** Sáb Set 13, 2014 12:45 am

@ Leonard

Acordou confuso, mas logo se recuperou e tratou de seguir na busca do que seria aquele templo. A primeira coisa a ser feita pelo jovem fora investigar as escrituras. Os desenhos eram arcaicos e tinham sido cunhados em pedra. Ao que parecia, narravam eventos de um povo antigo, desde competições até rituais. Leonard não conseguia reconhecer que povo era aquele, mas existiam várias referências à Deuses antigos e entidades espirituais. Em seguida chegou até o altar e o tocou. Era feito do mesmo material do templo, mas não tinha nada demais a não ser um espaço central que serviria de encaixe, mas que não combinava com o cristal. De posse das informações, Astaroth e Leonard saíram em busca de comida pela floresta. A floresta era muito extensa e com poucas trilhas e no processo, Leonard com seguiu algumas frutas para si. Por fim, encontrou uma bifurcação. Um caminho levava adiante e se afastava da floresta, enquanto o outro seguia floresta adentro, na mata densa.

(Leonard possui 5x Frutas)

@ Aldarion

O frio não afetou Aldarion por muito tempo que em poucos minutos já se aquecia ao desferir golpes no ar com sua espada. Não demorou muito para também verificar o ambiente. Os ataques desferidos no chão e parede não fizeram efeito nenhum, nem ao menos um risco. Com isso descobriu também que a construção era feita com pedras lisas e de tom azulado que absorviam o frio gélido do ambiente ao redor, fazendo parecer como se fossem pedras de gelo. Ao chegar até a porta, percebeu que nas laterais horizontais a cadeia de montanha se estendia e que, logo abaixo de si uma imensa escada descia morro abaixo levando à entradas nas montanhas e ao redor do castelo, além de uma estrada central que seguia ao longe, levando à um local desconhecido, mas que se afastava do frio existente ali. Em seguida chegou até o altar e o tocou. Era feito do mesmo material do castelo, mas não tinha nada demais a não ser um espaço central que serviria de encaixe, mas que não combinava com o cristal.

@ Zatoichi

Se tinha uma coisa que lhe acompanhava, era o mau humor e a certeza de que não estava em bons lençóis, mas isso nem por isso o desanimava. Inicialmente pensou que aquilo fosse mais alguma armação de Belkior, mas logo afastou aquela possibilidade. Começou então à vasculhar o local. Percebeu que o castelo era bem antigo por ser feito de pura pedra, mas que estava bem conservado mesmo depois de tantos aparentes anos. Apesar disso, Plue não dava um sinal de que existia um vestígio de alguma pessoa que tivesse frequentado aquele local recentemente ou nos últimos dias. Em seguida chegou até o altar e o tocou. Era feito do mesmo material do templo, mas não tinha nada demais a não ser um espaço central que serviria de encaixe, mas que não combinava com o cristal.

@ Lywan

O acordar de Lywan também não tinha sido diferente. Confuso e um tanto perdido, após se localizar naquela caverna. Logo que levantou, olhou o altar atrás de si, mas preferiu seguir em frente. Antes, porém, analisou seu próprio cristal e tentou direcionar suas energias para o mesmo, mas nada aconteceu. O cristal continuou intacto em suas mãos, da mesma forma que o tinha achado no princípio. Após ver isso acontecer, decidiu saiu dali. As escadas realmente levavam para fora da gruta. O caminho dava para uma pequena estrada árborea que só seguia reto. O Lobisomem caminhou por mais ou menos meia hora até avistar os primeiros vestígios de um vilarejo a mais ou menos duzentos metros. Era pequeno, mas no momento parecia movimentado. Algum tipo de comemoração ou feira, daquela distância era impossível dizer.

Avisos Gerais:

Prazo:

por **Kaien S** Ter Set 16, 2014 8:37 pm

Se perguntou se o povo que uma vez viveu ali ainda existia, ou será que haviam sido dizimados? talvez tivessem se mudado ou algo assim... muitas perguntas sem resposta o atormentavam mas ele não pretendia ficar parado ali naquele lugar, esperava que não precisasse voltar ali depois para encaixar qualquer coisa naquele maldito altar, respirou fundo.

Astaroth não parecia se incomodar tanto com aquele lugar, a floresta para ele era algo normal e ele parecia até gostar, e por mais que Leonard tivesse passado uma boa parte de sua vida em uma floresta vivendo com elfos, ele não gostava daquele lugar, geralmente apreciava a calmaria das florestas e o fato de nunca ter ninguém para o perturbar. Passou algum tempo procurando comida e achou algumas frutas, mas se contentou com isso.

Leonard odiava andar então cogitou em simplesmente ficar ali por um tempo e descansar, mas era melhor aproveitar enquanto ainda era dia. Encontrou uma bifurcação mais a frente, sair da floresta? ou continuar na floresta? se perguntou o que encontraria caso saísse, e se continuasse?. Decidiu que seguiria pela floresta, ele estava acostumado em viver nelas e talvez fosse mais seguro.

por **Henry** Ter Set 16, 2014 11:09 pm

Enquanto que o tempo passava as ideias do garoto se esvaiam e pareciam ficar escassas como se fossem levadas pelo vento que entrava por entre janelas e vitrais semi abertos da aparente catedral. Talvez aqueles elementos a sua volta pudessem lhe dar alguma pista do que fazer. Mas esse não era o estilo de Zato. Não tinha por que fingir ou tentar desvendar como ou o por que tinha sido levado ali. Ele mesmo já sabia que se tratava de um cristal misterioso que caiu em sua posse e do jeito que as coisas são dificilmente foi algo aleatório.

Se não podia encaixar seu cristal ali ainda faltava alguma chave. Ah como seria bom se pudesse encontrar essa chave no estomago de um monstro. Suspirou. Tinha saudade dos tempos em que só precisava pensar nos momentos em que estava batalhando. Deu meia volta e começou a andar em direção a porta daquele local. Um tanto mais calmo depois de perceber que não havia muitas outras opções. Ou talvez até houvesse, mas ele simplesmente não tinha paciência ou humor para pensar nelas agora.

Assoviou e esperou Plue andar atrás dele. Tinha um vilarejo para vasculhar e não precisava se preocupar muito com discreção. No pior dos casos acharia uma casa com uma boa cama pra dormir ou quem sabe a peça que servia para o encaixe do altar. Já tinha memorizado seu formato. Só não sabia se isso iria ajudar grade coisa.

por **LK Neil Blaze** Qua Set 17, 2014 12:36 am

@ Leonard

Assim que chegou na bifurcação, decidiu ir pela floresta. O caminho até certo ponto era bem trilhado e definido, mas depois de um certo trecho, tudo ficava mais denso e o rastro iria se perdendo dentro daquele local. Apesar da dificuldade em seguir, conseguiu abrir caminho e chegou numa espécie de clareira. O local era um circulo e ao seu redor as árvores de copas altas se estendiam mais a frente. A floresta ainda continuava, mas dessa vez, sem trilha. O local era por demais silencioso e Leonard carregava uma sensação estranha desde que colocara os pés ali. Talvez isso o tivesse ajudado a desviar da flecha que veio em sua direção. Não fosse seu rolamento para o lado, teria sido fatal. - Hihihiahhahehehhhahaiaihaiha. - Uma risada ecoou pela floresta, mas Leonard não via simplesmente NADA na sua frente ou em qualquer lugar daquela trilha. - Corra, pequeno... O jogo apenas acabou de começar. - Disse a voz esganiçada.

@ Zatoichi

Depois de uma breve procura no ambiente, Zato chegou a conclusão de que não existia nada ali. Olhou para a porta e, suspirando, deu-se conta de que não poderia evitar a visita ao mórbido vilarejo que existia no local. Plue estava prestes a subir as escadas na parte de trás do Templo, mas recuou quando seu dono chamou. A caminhada para aquele vilarejo levou cerca de meia hora em um ritmo tranquilo; andando. Não sabia que horas eram, mas estava quente e só naquele pequeno trajeto, Zato já tinha sua roupa ensopada de suor. Plue também já estava com a língua de fora. O vilarejo era, sem outra definição, assustador. Parecia que alguma peste tinha assolado aquelas região que agora nada mais era do que uma região fantasmas. As casas eram "enfileiradas" uma do lado da outra e feitas de material já precário como madeira, palha, talas. As paredes eram feitas com pedras bruscas e barro e definitivamente o local não era convidativo para se entrar. Moscas rondavam o ambiente de forma constante e somente os passos de Zato eram capazes de serem ouvidos. Pelo menos até um momento, quando subitamente alguns cidadãos apareceram do nada, andando lento e com suas peles cheias de bolhas, ou então em carne viva. Roupas eram apenas trapos. Alguns eram cegos, outros tinham sangramento interno na pupila e além disso, eram totalmente esqueléticos. - Ajuda... Precisamos de ajuda... -Diziam enquanto se rastejavam na direção do rapaz. Naquele momento eram apenas cinco, mas a cada minuto mais pessoas apareciam.

Avisos Gerais:

Prazo:

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Set 17, 2014 7:27 am

OFF: Honestamente atrasei porque confundi o prazo. Cacete segunda vez que isso acontece. LoL.

Aquele lugar era muito estranho, a estrutura não era feita de gelo eterno como Aldarion havia suspeitado no começo, mas sim se uma rocha estranha que absorvia o frio e a umidade até se tornar parecida com gelo. Depois de ficar alguns minutos investigando o lugar, ele concluiu que não havia nada de interessante ali exceto o sulco que estava no centro do altar. Aldarion tratou de memorizar o formato daquele sulco, talvez ele tivesse que voltar ali mais tarde para inserir o objeto que faltava, talvez aquele altar fosse a chave para algo, ou talvez fosse só um altar idiota.

Tanto faz, agora naquele momento não havia mais nada a se fazer ali, mas só por via das dúvidas Aldarion checou as outras paredes, talvez houvesse alguma entrada ou passagem. Se encontrasse tentaria força sua entrada, se não encontrasse nada, ele sairia daquele lugar descendo a enorme escada externa com sua espada apoiada no ombro.

Agora ele se atentaria a coisas mais urgentes como encontrar água e comida, portanto caçar animais das montanhas poderia ser uma boa ideia. Aldarion ficaria atento a paisagem procurando algum animal ou vestígios de um rio nas proximidade.

por **Frist** Sáb Set 20, 2014 7:01 pm

O cristal não demonstrava sinal algum de resposta e observando aquilo Lywan sem mais delongas deixou o cristal cair acomodado em seu pescoço e se colocou a subir as escadas. Terminou os degraus e a sua frente estava uma longa estrada, seu curso era reto e sempre em frente, mas não podia ver qual era o destino, começou a andar por aquele caminho cercado por arvores de ambos os lados, sua mente estava vazia, não sabia oque pensar, o que sentir e muito menos o que esperar naquele momento não sabia nem mesmo se ainda estava na Lodoss ou em outro lugar mágico qualquer, talvez fosse um efeito colateral de toda aquela experiência assustadora e ao mesmo tempo incrível e indescritível, que foi passar pelo portal, não sabia ao certo, tampouco se importava.

Não demorou muito tempo e logo a monotonia de um passo após o outro enquanto observava o caminho a frente, foi quebrada e o jovem guerreiro lupino começou a avistar a silhueta do que parecia ser um vilarejo, parecia simples e pequeno, mas ao mesmo tempo cheio e movimentado, talvez alguns mercadores passando pelo lugar, uma feira ou até mesmo algum evento do lugar. Lywan tratou de tomar sua forma humana, mesmo que ela não passasse mais uma boa impressão com aquela cicatriz e aquele tapa olho, ainda seria melhor que sua verdadeira forma e não queria chamar tanta atenção antes de saber oque se passava.

Seguiu para o vilarejo, onde procuraria saber oque estava acontecendo e ir para uma taverna, aqueles lugares onde incrivelmente vão parar todos os rumores e todo tipo de gente, quem sabe não descobriria qual seria seu próximo passo dali para frente.

por **LK Neil Blaze** Dom Set 21, 2014 1:16 am

@ Aldarion

Depois de checar mais uma vez as paredes do local e se certificar de que não tinha nenhuma passagem secreta naquele local, Aldarion finalmente decidiu sair do local e ir explorar. Logo que viu a escada percebeu que era bem íngreme, apesar de larga e que uma queda dali seria fatal. Também notou que os degraus e toda sua extensão era feita do mesmo material rochoso do templo em que estava havia poucos minutos. Quando enfim chegou até o solo, cerca de vinte minutos depois, olhou para trás e notou que o templo mais parecia ter sido construído em uma montanha. Erguida de uma grande montanha principal e talhada perfeitamente por dentro. Impossível para mais humanas, ao menos. O ambiente ao seu redor era tranquilo. Entrada para diversas cavernas e um rio raso e cristalino que corria adiante. Tomou um pouco de água e os animais... Bem, os encontrou sem dificuldade. Aos poucos, lobos foram surgindo por trás das pedras e se colocando na frente das escadarias. Possuíam a pelagem branca e os olhos vermelhos. Sugiram também homens bastante magros segurando enormes lanças. Tinham uma capa branca que Aldarion identificou ser de algum animal. Talvez ursos. Por fim, uma enorme ave rodeada o topo do templo. Talvez tudo aquilo não o tivesse preocupado, se não tivesse percebido a porta do templo se fechando bem lentamente.

@ Lywan

Agindo de forma inteligente, assumiu sua forma humana e seguiu para dentro do que parecia ser um vilarejo. E realmente era. Pequeno e simples, porém, com uma área comercial bastante movimentada. Algumas pessoas estavam muito ocupadas para prestar atenção em Lywan, mas outras o notavam e se afastavam. Os comerciantes não ligavam e apenas - através dos mais diversos gritos - buscavam atrair mais clientes para sua barraca. Lywan fora seguindo mais em frente e chegou na parte central do pequeno vilarejo. Mesmo pequeno, era bem dividido, tanto as minúsculas ruas que levavam às mais diversas direções quanto os pequenos "distritos" existentes ali dentro. Achar uma taverna não foi difícil, visto que estava no centro. Adentrou na primeira e mais movimentada, chamada de O Copo de Ouro. O ambiente era festivo e barulhento. Pessoas pediam bebidas e aperitivos toda hora e o local era composto completamente por humanos. Alguns grupos cochichavam em canto e o barman estava no balcão limpando alguns copos. Lançou um olhar a Lywan, mas logo voltou às suas atividades.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Kaien S** Seg Set 22, 2014 11:38 pm

O caminho ter uma trilha indicava que tudo estaria seguro e bem até aquele momento, mas começou a pensar em voltar e ir pelo outro caminho, porém a preguiça não deixava, já tinha ido metade daquilo por que não ir até o fim?. A trilha havia começado a se desfazer mais e mais até se tornar quase invisível, não seria um total problema por que Leonard já estava acostumado com florestas e se achar ali talvez não fosse tão difícil, a calmaria do local que agradava ao garoto foi cortada por uma flecha. Não soube se foi por reflexo ou qualquer coisa do tipo mas ele conseguiu desviar como se fosse um movimento automático, então tentando não parar e olhar de onde veio a flecha ele começou a correr.

Seu coração estava disparado mais uma vez, achou que teria algum tempo de descanso mas estava enganado.

-Um presente de boas vindas né?! -

Disse se referindo a flecha, mas não tinha tempo para descansar, não sabia de onde vinha o ataque inimigo nem se ele conseguia o ver, mas sabia que não podia ficar parado. Tentaria procurar até nas copas das árvores por que da última vez o inimigo havia vindo do lugar que menos esperava. Leonard e Astaroth correram para as árvores mais distantes dali mas nunca em linha reta, tentando tornar mais difícil que uma flecha o acertasse, ele não andava em algum padrão apenas se jogava para trás das árvores ate arranjar alguma solução. E Astaroth o seguia, as vezes pegando caminhos diferentes mas sempre correndo, afinal, poderia localizar seu dono pelo cheiro depois.

por **Goldsilver Ironsteel** Ter Set 23, 2014 8:28 am

Aldarion mal havia terminado de descer as escadas quando viu surgirem há poucos metros adiante lobos grandes e de olhos vermelhos, junto deles haviam homens altos e magros que se vestiam com peles brancas. Aldarion imediatamente deduziu que aqueles lobos eram domesticados e que aqueles homem deveriam compor algum grupo de caça de alguma tribo na região. Sendo o guerreiro que era a primeira coisa que veio em sua mente foi a possibilidade de um combate. O guerreiro sentiu um calafrio e sua intuição o levou a olhar para trás, quando o fez um arrepio atravessou seu ser e eriçou os pelos da nuca, as portas do templo se fechavam lentamente. Aquilo o assustou, mas naquele momento era irrelevante, mesmo que ele tentasse voltar ao templo provavelmente não conseguiria a tempo de evitar que as portas se fechassem, mais do que isso, não conseguiria a tempo de vencer aqueles lobos de caça em uma corrida.

Que as portas se fechem afinal, ele agora tinha coisas mais importantes. Com esse pensamento Aldarion voltou sua total atenção ao grupo que considerou ser "o grupo de caçar". Com seus instintos o avisando que um combate iminente estava prestes a acontecer, Aldarion não se aproximou daqueles homens, mas também não se afastou, certo de que eles o viram ele se manteve ali mesmo onde estava. Tomando o cuidado apenas para subir em alguma pedra alta e grande de forma que, se os lobos atacassem ele teria tempo de se defender.

Aldarion estava só com sua roupa do corpo, suas botas e sua espada, espada que estava sem as correntes que ele usava para prender a arma as costas, por esse motivo ele tinha que empunhá-la o tempo todo. Isso preocupou Aldarion, talvez aqueles homens ao vê-lo ali com aquela enorme arma em mãos poderiam julga-lo uma ameaça, por esse motivo ele manteve a arma abaixada o tempo inteiro. E assim ficou, em pé, em posição elevada, olhar erguido e postura firme com a arma abaixada. Esperou para ver a reação daqueles homens, inicialmente ele nada diria, esperaria que eles tomassem a iniciativa de abordá-lo.

por **Henry** Qua Set 24, 2014 5:55 pm

O sol batia forte sobre a cabeça do garoto que cada vez mais aceitava a realidade. Tinha entendido que já não estava ali por opção e a estranha sensação de que para voltar pra casa teria de pagar alguém com favor. Não era O continente. Definitivamente não era nem uma área que ele conhecia em todo Shane e isso vinha de quem já havia andando naquele lugar até em dimensões paralelas. Passou a mão no rosto tirando os fios de cabelo ensopados de suor da frente de seus olhos. Olhava para Plue na futil esperança dele farejar algo ou alguém. Mas ao que pareceu ali os sentidos de Zato foram os primeiros a se atiçar.

-Que porra é essa?-

Pensou em esboçar um sorriso ao ver pessoas mas antes mesmo que pudesse fazê-lo conseguiu ver do que se tratava com precisão. Só mais uma cidade devastada por algum tipo de peste. Aquelas pessoas vinham ais poucos, mas apareciam cada vez mais por minuto. O guerreiro sacou a espada e a estendeu a sua frente para separar seu corpo a uma distancia segura dos demais humanos que vinham em sua direção. Aquilo era nojento, suas peles estavam enfestadas de bolhas, feridas por toda e extensão de seus corpos mostravam claramente carne viva e alguns tinham olhos mais vermelhos do que demônios de Takaras devido ao sangue que corria internamente neles. Apesar de tudo isso ele se manteve parado com a arma a frente de seu corpo. Nem um passo para trás, qualquer sinal de medo seria sinal de fraqueza.

-Parados! Mais um passo e não hesitarei em matar vocês todos.-

Falou com a voz ríspida e irritada. Seco, curto e grosso. Por mais que tivesse habilidade de curar alguns não tinha energia o suficiente para tratar nem metade daqueles homens por completo. Respirou fundo tentando se acalmar diante de uma situação tão desconfortável. Precisava de informações e aqueles homens precisavam de ajuda, talvez fosse possível um troca de favores, mas teria que ser com aqueles mais úteis.

-Há algum lider entre vocês? Qualquer pessoa com quem eu possa conversar? Posso ajudá-los mas antes preciso estabelecer algumas condições-

Se alguém surgisse ali e se comunicasse com Zato ótimo o garoto iria sugerir que eles fossem até a igreja e conversassem a sós. Se do contrario eles continuassem se aproximando sem pensar e apresentassem qualquer risco de ameaça o garoto agitaria a lamina de sua espada.

-O que dizem?-

por **Frist** Qua Set 24, 2014 8:32 pm

Ao caminhar para dentro daquele vilarejo, não chamou tanta atenção, apenas alguns olhares cautelosos de pessoas que se afastavam, por outro lado os comerciantes se exaltavam em um grande concurso vocal para ver quem conseguia atrair a clientela e assim trocar as mercadorias por um dos principais motivos de ambição e ganância na sociedade atual, o dinheiro, aquelas moedas douradas que agregam tanto valor. Para Lywan aquilo não passava de algo superficial, o que realmente importa é a força, não negava a utilidade da moeda, ele mesmo as usava para trocas e evitar conflitos, mas não passam disso e ter em grande quantidade é só questão de tempo, pois é uma consequência do poder adquirido, se você quer algo vá lá e pegue se puder.

Continuou vilarejo a dentro, não era grande e era muito bem organizado, suas vielas partiam do centro da cidade e foi uma tarefa fácil encontrar uma taverna. O nome gravado era "O copo de ouro" e estava bem cheia e animada, entrou no local e logo pode perceber que só haviam humanos ali, tentava esconder as linhas franzidas formadas em sua testa colocando o capuz sobre a cabeça para se dirigir ao balcão,a pequena encarada do barman não era nada que já não estivesse acostumado e apenas responderia a ela dizendo - Uma caneca de hidromel!- e aguardaria. Assim que fosse servido, tiraria algumas moedas de ouro(5) de um de seus bolso e colocaria na palma do garços, segurando ele - Onde eu estou e o que pode me dizer sobre isso? - mostrando o pingente com o estranho cristal.

Depois de ouvir aquilo, saborearia cada golada de sua bebida antes de planejar seu próximo passo.

por **LK Neil Blaze** Ter Set 30, 2014 12:22 am

@ Leonard

Leonard fez como lhe fora ordenado: correu. A floresta na sua frente era simplesmente densa e os galhos batiam com força na sua pele, arranhando-a vez ou outra já que Leonard apenas se preocupava em correr e salvar sua vida. Por algum tempo, as flechas pararam de aparecer, mas bastou apenas um segundo de descanso para uma flecha cravar - e atravessar - o tronco de uma árvore em que Leonard tinha se encostado. O seu inimigo ainda estava por perto e parecia se movimentar tão rápido quando ele. Ao olhar para a copa das árvores, Leonard não conseguia ver nada mais do que certos galhos se movendo, como se alguém saltasse rapidamente sobre eles. Astaroth também corria e atravessava a mata sem nenhuma direção sequer, mas o alvo não era o cão naquele momento. Até então, Leonard só tinha conseguido isso: correr. E não seria tão ruim... Não fosse o fato de que quando se deu conta, chegou na mesma clareira que tinha saído. O leve momento de distração lhe custou caro. - Te peguei. - For tarde demais para desviar, mas num ultimo esforço voraz, conseguiu mover o tronco ligeiramente para o lado. A flecha passou cortando sua costa inteira na diagonal. O corte não tinha sido profundo, mas ia deixar uma bela cicatriz e no exato momento estava doendo e incomodando.

Leonard: 96% de PV/ 100% de PE

@ Aldarion

A aparição daquele grupo suspeito fez com que Aldarion tomasse medidas cautelosas. Subiu primeiramente numa pedra que existia por perto e os encarou com a arma abaixada. Os lobos e os homens tinham os olhos fixos em Aldarion, mas não rosnaram ou levantaram um só dedo para atacá-lo. Nem mesmo a enorme ave que rodeava aquela imensa estrutura de pedra parecia se sentir ameaçada pelo Juggernaut. Enquanto isso, a porta continuava se fechando, lentamente. Pelo cálculos básicos de Aldarion, ela se fecharia no mesmo tempo que levou para descer as escadas, com uma margem de erro de um pouco mais ou um pouco menos. O silêncio ali imperava de forma absoluta e os olhos daquele grupo, assim como seus animais, arrepiavam tão forte quando o vento gélido da região.

@ Zatoichi

- Ajuda... - Era só o que sabiam dizer. E, tão sem medo quanto Zato, continuavam a avançar para perto do rapaz. E não eram somente homens, mas também mulheres e crianças. Ao olhar para os lados, pode notar uma cena que ainda não tinha percebido: carcaça de animais. Desde cavalos até cães. Pelo visto a doença parecia contagiar apenas as pessoas... E bem, elas precisavam se alimentar de alguma forma. -Ajuda, por favor. - Falava uma criança em um estado deplorável, para logo em seguida começar a chorar. O que eram apenas cinco, em questão de minutos se transformou em cinquenta pessoas e a cada minuto mais e mais apareciam pedindo ajuda, quase que num coro infernal que fazia os ouvidos de Zato se sentirem incomodados com tanta gente falado ao mesmo tempo. No meio daquela confusão, seus olhos passaram pela entrada do templo e, num breve momento, viu uma silhueta andando calmamente debaixo do sol, na direção da entrada do templo. Não conseguiu distinguir se era homem ou mulher, ou se era humano. Sua atenção voltou para o bando quando um rapaz pegou o braço da mão que Zato segurava a espada e abriu a boca, pronto para mordê-lo.

@ Lywan

Logo que averiguou a situação, Lywan se dirigiu ao Balcão e, ignorando a encarada do Barman, apenas sentou-se e pediu seu Hidromel. A sua primeira surpresa se deu quando o Barman olhou para sua moeda e a empurrou de volta para Lywan. - Sua moeda é estrangeira. Quando isso acontece, cobramos o dobro. - E continuou limpando os copos. Pegou um recém limpo e colocou a bebida para o Lobisomem, empurrando-a pelo balcão até chegar nas mãos de Lywan. Lywan percebeu que aquele Barman tinha cara de poucos amigos, além de parecer cansado e com uma profunda cara de desânimo, como se já tivesse visto de tudo naquela vida. Tanto que respondeu calmamente a pergunta de Lywan, como se aquilo já tivesse acontecido milhares de vezes. - Você está em Sufokia, o Continente do Sul. Essa cidade se chama Kïrh e fica no país de Scosh. - Depois disso, deu uma olhada longa para o cristal, o analisando bem e respondeu com a mesma cara de desinteressado para Lywan. - Nunca vi esse Cristal, mas não parece ser feito de nenhuma pedra dessa cidade, pelo menos eu acho. Se bem que esse não é o lugar certo pra me perguntar sobre pedras e artefatos, não acha? - Perguntou retoricamente para Lywan e antes que o Lobisomem pudesse falar algo, o homem indagou. - E você, quem é? - Já limpando mais um copo. Ao que pareciam, ainda tinham muitos para limpar.

Frist, se decidir pagar, diminua 10 Lodians da sua ficha

Avisos Gerais:

Prazo:

por **Goldsilver Ironsteel** Qui Out 02, 2014 8:20 pm

Aldarion ficou um tempo em cima da rocha observando aquele grupo de pessoas estranhas acompanhadas por grandes lobos de olhos vermelhos que pareciam brilhar com uma certa inteligência. O guerreiro percebeu que aquelas pessoas não pareciam se incomodar com ele, ele sentia que estava sendo vigiado, mas não sentia nenhuma hostilidade por parte deles. Decidiu que tentaria uma aproximação, mas antes de descer a rocha olhou mais uma vez pra porta do templo e se perguntou se não deveria correr até lá a toda força e velocidade para tentar descobrir quem ou o que a estava fechando, mas por fim desistiu da ideia.

Com passos largos e decididos, o espadachim se aproximou do grupo do que pareciam ser caçadores mantendo sempre sua espada abaixada. Os olhos deles, tanto os dos homens quanto os dos lobos, fuzilavam sua imagem e ele sentia isso na forma de um calafrio que gelava sua espinha muito mais do que o frio natural trazido pelo constante vento gélido que assoviava por aquelas montanhas estranhas. Quando finalmente estava a pelo menos 10 metros de distância, Aldarion parou e se pronunciou.

- Saudações... Eu me chamo Aldarion e fui trazido aqui por meio de um portal misterioso. Preciso de comida, água, talvez algumas peles e um pouco de informação. Não tenho nada para lhes oferecer a não ser o serviço do meu braço forte e da minha espada afiada. O que me dizem? - Aldarion falava com sua voz grave, mantendo a cabeça e os ombros erguidos mas a espada baixa, ele sentia medo daquele grupo, mas seu semblante e postura não denunciavam seu sentimento. Ele torcia para que aqueles homens falassem seu idioma.

por **Kaien S** Sex Out 03, 2014 11:24 pm

" O filha da puta tá em cima dá árvore " Disse para si mesmo em um momento, sentia a adrenalina no seu sangue nunca tinha se sentido como agora, se ele fosse um pouco mais velho tinha certeza de que já teria infartado... O cansaço de correr já começava a afetá-lo mas ele não podia parar, se parasse podia morrer. Ele precisava de um plano, se distraiu em quanto pensava no que fazer e havia acabado na clareira onde começou e estava quase morto. Sentiu a morte chegar bem perto, até que seu corpo conseguiu se mover o suficiente para não morrer ali. O tempo que havia gastado porém, foi bem usado.

Apesar do corte em suas costas ele havia chegado em algumas conclusões, a flecha que o acertou veio da diagonal, era impossível ele não estar a cima, e talvez não fosse humano por conseguir pular de uma árvore para outra tão facilmente, havia também contado o tempo que o inimigo demorava para atirar uma flecha era algo em torno de quatro ou cinco segundos, não sabia exatamente. Logo após ganhar o corte vindo da flecha ele fez um esforço digno de quem não queria morrer ali para achar qualquer coisa que pudesse ser lançada, uma pedra, um pau, uma madeira, qualquer coisa e a jogaria para o local de onde veio a flecha, que apesar de não ter visto exatamente sabia a direção e talvez houvesse alguma movimentação no local... Mas claro, após fazer isso se jogaria no chão ou se esconderia atrás de alguma árvore para não levar uma flechada, se erasse e ficasse no local era uma morte quase certa.

por **Frist** Sex Out 03, 2014 11:42 pm

Lywan apenas observou as moedas voltarem para perto dele e logo depois um copo explicando a situação, cerrou os olhos por um momento e se perguntava por que diabos humanos atribuíam tanto valor aquele material e ainda inventavam essas coisas de moedas, ouro era ouro algo útil para o lobisomem, mas nada além disso. Por fim entregou a quantia ao homem e logo apreciava a bebida gelada descendo por sua garganta, depois de todo aquela experiência nova, era uma sensação prazerosa, apoiou ela de novo na mesa e continuou a observar o homem que continuava a falar, Lywan aprendeu que Lodoss ao que parecia não era a única terra no mundo e seus olhos brilhavam com o rápido sonho vívido que passava a seus olhos, a imagem de retirar sua espada do crânio de mais um humano imundo e vociferar o rugido da vitória na conquista de mais uma terra, mal ele sabia as ambições que cresciam em seu interior...

Se recompôs e mostrou a pedra ao homem apenas para saber que não era daquelas terras e ouvir uma certa provocação, mas antes que pudesse responder era sua vez de dar explicações. O lobisomem deu mais umas goladas demoradas, já que dali o homem não sairia tão cedo e assim que terminou a devolveu para que o homem pudesse lavá-la e começou a dizer - Me chamo Lywan, sou um guerreiro do exército de meu reino e consegui esse estranho cristal de um prêmio de um teste rígido... - Um sorriso surgiu no canto de sua boca ao lembrar que havia estragado os planos daquele demônio maldito voltando vivo daquela floresta - Esse teste me deu o direito de cumprir uma missão como capitão para ver se era apto ao cargo, porém, foi quando essa pedra se mostrou a mim, ela caiu da pequena estatueta, meu prêmio, e na noite em que descansava ele começou a brilhar... - Lywan apontou para que o homem lhe service mais uma caneca e entregou mais moedas - Ao que parecia somente eu podia vê-lo, somente eu estava ali "vivo" naquele momento, era como se o tempo tivesse parado e um feixe de luz me mostrou um caminho! - Tomaria mais uma goladas antes de continuar - Segui por esse caminho e lá enfrentei um golem de fogo, essas criaturas extremamente fortes e poderosas, mas eu o despedacei.. e-eu EU O OBLITEREI!!.. - aumentou o tom e cerrou forte o punho livre, enquanto um largo sorriso mostrava sua dentição, mas logo voltou a se controlar, talvez fosse a bebida ou apenas seu verdadeiro eu ainda embriagado do furor de seus pensamentos e após mais uma golada continuou - Um portal com figuras tão antigas cravadas nas pedras surgiu em minha frente e eu me entreguei ao impulso, ele me chamava... Acordei em uma caverna perto daqui, onde há um altar e um pequeno rio e agora estou aqui, descobrindo que estou longe de casa e sem saber oque essa coisa quer de mim!! - E usou de sua bebida para encerrar sua história.

- Sabe de alguma coisa sobre essa história ou sobre esse cristal? Ou se tem alguém que devo procurar pra conseguir respostas? - Perguntou se preparando para sair dali, não pretendia arrumar confusão antes de decidir um rumo a tomar e estar cercado de humanos nunca era confortável para ele, temia se perder ao desejo de cortar suas jugulares. Com as informações seguiria a procura das respostas e seu novo caminho.

Vo descontar 20 lodians

por **Henry** Sex Out 03, 2014 11:52 pm

Não havia uma palavra para definir tamanha intensidade do desgosto do garoto. Quanto mais aqueles seres repugnantes se aproximavam mais devagar ele respirava esperando para lançar um golpe de sua espada. Chegando mais perto aquelas criaturas pareciam mais e mais sem vida. Eram como mortos vivos ou coisa do tipo. Zato sabe-se la por que (além de apelação do GM mesmo) se distraiu e desviou o olhar para a entrada do templo e alguém que passava a sua frente. Um breve momento foi o suficiente para sentir algo tocar seu braço e quando percebeu um daqueles humanos putridos e fedidos se preparava para abocanhar o rapaz.

Não esperou mais. Levantou o pé o mais rápido que pode em um chute reto naquele doente quase que já sucumbido para longe de si. Assim que o fez, derrubando o homem para trás ele girou a espada para afastar aqueles seres que pareciam tentar cercá-lo. Virou de costas e correu. Não precisou dar mais de dois passos para Plue acompanhar. Ambos pareceram ignorar nova,ente aquela silhueta apenas dispararam em direção a catedral. Talvez, apenas talvez se fosse algo maligno o solo sagrado daquele lugar o protegeria.

Merda, mas e se não fosse sagrado...

Bom, que se foda, os deuses nunca fizeram questão de ajudar o espadachim mesmo. Puxou o pelo de Plue forçando o cão a se virar para o lado quase que em um angulo de 90 graus. Não iria entrar na catedral, no máximo aquele lugar serviria para encurralar ele. E do jeito que as coisas andavam naquele dia a possibilidade de ser um assassino atrás da cabeça dele não era das menores. Ficaria muito mais surpreso se fosse algum tipo de ajuda.

Enfim, não arriscaria descobrir.

por **LK Neil Blaze** Qui Out 09, 2014 3:34 am

@ Aldarion

Lentamente e mascarando o medo que sentia daquele grupo, Aldarion se posicionou de forma segura a dez metros do primeiro degrau da escada que lhe trouxe até ali. E, antes de falar, recebeu o primeiro sinal de hostilidade. Os lobos rosnaram e mostraram os caninos alvos e bem afiados para Aldarion. Os olhares de todos aqueles homens se estreitaram e Aldarion sentiu aquele frio característico na espinha. Apesar de tudo, falou em alto e bom som para todos ali escutarem sua proposta, mas a resposta que teve fora totalmente diferente. Um dos primeiros homens respondeu de forma seca e fria, tal qual as rochas que formavam aquele ambiente. - Se você quer sobreviver lá fora. Precisa sobreviver primeiro aqui. Você precisa provar que é capaz. Cure-se através da violência. Atravesse o Portão. - No mesmo instante, a ave pousou no topo da construção, abriu as asas e ao redor do seu pescoço um artefato brilhou contra sol.

@ Leonard

A dor naquele momento fora ignorada. Leonard precisava conseguir alguma vantagem sobre seu inimigo naquele momento. Raciocinando rápido e fazendo um esforço a mais, pegou o primeiro pedaço de madeira no chão e rotacionando o corpo, arremessou de onde pensou ter visto a flecha ser direcionada. Não soube se foi no lugar certo, mas rendeu o que Leonard esperava e o rapaz se movimentou para alguma outra árvore. Naquele curto e veloz movimento, algo brilhou por entre a escuridão da floresta. Leonard conseguiu ver apenas de relance, mas se tratava de algum artefato. Isso ajudou a iluminar levemente o rosto de seu algoz. A íris era de um puro amarelo e seu rosto estava coberto por panos e de alguma forma, o garoto podia saber que eles estava rindo. Correu então para se esconder atrás de uma árvore qualquer no exato momento que uma flecha acertou o seu tronco. E aquela voz esganiçada voltou a falar. - Lento, lento lento. Não é o que se espera de alguém que precisa provar seu valor. Faça seu caminho. Atravesse o Portão. Hihaihaihaihahia. - E depois o vento bateu e tudo ficou em silêncio; Leonard só ouvia as batidas desesperadas de seu coração.

@ Lywan

O homem no balcão não parecia tão interessado no que Lywan contava, como se para ele simplesmente não importasse tudo aquilo. Provavelmente não importava, já que ele não tinha nada haver com aquela situação. O homem nem mesmo se assustou ou mudou de expressão quando Lywan contou que tinha obliterado o Golem. Quando terminou, o homem demorou um pouco a responder. Limpou mais um copo. Assoprou e virou-se para Lywan. - Não conheço história alguma relacionada à isso. Mas se você quer saber sobre esse Cristal ou então mais alguma coisa, porque não vai à loja de Artefatos? É em algumas ruas daqui. Se você quiser se informar mais, pode seguir para a Capital que fica a dois dias daqui e procurar na Biblioteca ou com os sábios de lá. - Concluiu, dessa vez dando as costas para Lywan que estava livre para ficar ou ir para onde quisesse naquele momento.

Pode escolher ir pra Capital ou ficar na cidade

@ Zatoichi

Um belo chute foi a resposta de Zato para o atrevimento daquele ser repugnante. Sua ação, porém, despertou a raiva dos outros que estavam ao redor - naquele momento, mais que uma centena. Girou a espada ao redor, afastando e decepando alguns membros podres pelo caminho e seguiu correndo com Plue para a entrada da Catedral. O que viu, porém, foram as portas se fecharem com um baque absurdo. Estava preso para o lado de fora daquela vila infestada com aquelas pessoas doentes e praticamente mortas. Os murmúrios só ficavam mais altos e irritantes cada vez mais. Foi então que uma voz vindo do topo da catedral chamou sua atenção. Era uma garota ruiva com roupas semelhantes à que viajantes usavam. Possuía um bastão ao seu lado e sorria desdenhosa. - Prove que você é capaz e então poderá entrar. Faça seu caminho. Atravesse o Portão. - E em mais um relance, Zato podia ver um artefato reluzir no seu pescoço enquanto preso a um cordão. Queria poder ter mais tempo para analisar o que é, mas os gemidos e murmúrios já estavam mais perto.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Out 10, 2014 8:33 pm

A reação dos lobos e os olhares daqueles homens deixaram Aldarion ainda mais apreensivo, a resposta que recebeu então não lhe agradou em nada fazendo todo seu medo ser transformado em um novo sentimento, em fúria.

- Do que vocês estão falando seus idiotas? Quem vocês pensam que são para me por testes e me dar ordens? Só existe uma pessoa que pode me dar ordens e não está entre vocês. Mas fodam-se! Se querem uma briga acabaram de arrumar. POR TEMPUS! - O grito de ataque de Aldarion seguiu seus primeiros passos.

O guerreiro correu em investida contra o grupo de lobos e homens, eles haviam se provado hostis, Aldarion havia dado uma chance ao diálogo e essa tentativa se mostrou falha. O guerreiro avançou e puxou sua espada em um ataque horizontal, tentaria cortar o maior número de inimigos possível dentro do raio de ataque de sua arma.

Ele estava em desvantagem numérica, sem armadura, sem equipamentos, tudo o que ele tinha era sua espada e sua vontade de viver, e era tudo do que ele precisava. Era certo que sua carne sentiria as presas dos lobos ou as lanças dos homens, mas enquanto a vida pulsasse em seu ser ele continuaria lutando.

O primeiro ataque de Aldarion foi um golpe horizontal onde o guerreiro esticou seus braços ao máximo, a manobra a seguir foi erguer sua espada para garantir sua defesa contra o que quer que fosse, ele estava ciente que os inimigos tentariam cercá-lo e atingi-lo de todos os lados, por isso ele optaria por se defender apenas dos ataques a pontos vitais, se fosse preciso levar uma mordida na perna para evitar uma lança no pescoço assim ele faria.

O sangue fervia e a fúria explodia a tal ponto, que Aldarion mal prestou atenção na estranha ave que surgira e pousara no topo da construção.

Nota: Tempus, deus da guerra de Forgotten Realms.

por **Henry** Dom Out 12, 2014 9:39 pm

Rangeu os dentes. "Bate" foi a única palavra que lhe veio a mente. Não tinha por que pensar, bastava não ser atingido e matar todos aqueles humanoides ou projetos de pessoas. Mas o numero já superava uma centena. Como Diabos ele iria lidar com tantas criaturas. Ah, se ao menos pudesse atingir uma área ao invés de um oponente por vez. Como queria ser um mago nesse momento...

O garoto suspirou. Aquela mulher realmente não iria ajudá-lo? Era serio aquilo? Trancar a porta da estrutura havia sido um golpe baixo. O Sentiu atirado aos leões e não pudera fazer nada a respeito. Engoliu o ar se preparando para os tantos oponentes que aguardavam o combate. "Faça seu caminho. Atravesse o portão". Não dava para ser mais claro nas instruções? Pelo menos uma vez a voz do além poderia dizer exatamente aquilo que ela queria. Bom, já não fora a primeira vez naquele dia que ouviu a frase, da última a violência resolveu bem.

-Plue, apenas me de cobertura, proteja minha retaguarda e não morra.-

Aquela instrução havia se tornado quase que padrão para o companheiro animal do garoto. Não morra. Mas a voz de Zato era séria de novo e não entediada ou apenas mole. Ao menos ele poderia descontar a raiva em algo. Sobreviver contra tantos oponentes não seria a pior coisa do mundo visto que não muito mais de cinco conseguiriam atacá-lo de uma vez, em termos táticos a desvantagem numérica não era tão eficaz instantaneamente, mas o tempo que aquilo poderia durar era preocupante.

Era hora de ganhar tempo ao menos para uma solução melhor surgir e já tinha seu alvo inicial. Sorriu estendendo a espada a frente de seu corpo de costas para a porta não havia como ele ser atacado por trás. Seu primeiro alvo seria aquele desgraçado quem já havia chutado, o imbecil que mais cedo havia tentado morder seu braço. Por que morder? Seria só fome? Melhor que sim, melhor ainda que fossem apenas burros mesmo. Bufou.

-Cuidado com os dentes!-

Concluiu antes de começar a girar a espada. Agora começaria a chacina. Não se importava de massacrar aquelas criaturas que pareciam ter sido enviadas dos confins do inferno. Coitados, eram apenas humanos sofrendo, mas Zato já havia deixado de ser o piedoso vingador há tempo, não se importava em massacrar um vilaerjo doente ou amaldiçoado que lhe representasse ameaça.

por **Kaien S** Dom Out 12, 2014 11:49 pm

Em um movimento rápido, conseguiu fazer com que seu inimigo se movesse. Teve um pequeno vislumbre de seu inimigo, estava enfaixado e seus olhos eram... Amarelos? Não parecia ser humano, mas se fosse, tinha algo muito errado com seu rosto. Havia algo no pescoço do ser que parecia achar graça em tudo que Leonard fazia, como se o tudo ali fosse uma grande piada.

Não podia ficar parado por mais tempo que aquilo, então se escondeu atrás da árvore mais próxima que não o deixasse virado para o inimigo, mas a flecha havia chegado antes ou junto do garoto. Ele precisava prestar atenção nas palavras do que o seu inimigo dizia, provar valor? fazer meu caminho? atravessar portão? Leonard na verdade era bem lerdo para raciocinar coisas, odiava enigmas por causa disso, nem mesmo se dessem a resposta ele saberia o que fazer. Astaroth que não parecia ser o alvo ficava parado atrás de uma árvore um pouco longe dali, o lobo não teria muita utilidade naquela batalha, aparentemente jogar coisas contra ele para o derrubar não adiantaria já que ele era mais rápido que Leonard. -Vou te dar algo para rir - Prometeu baixinho.

Aquela altura ele já deveria estar com outra flecha preparada, mas Leonard precisava fazer algo, definitivamente ficar parado atrás de uma árvore não ajudaria ele em nada, ele precisava sair dali... E vivo. Leonard ainda atrás da árvore começou a fazer gestos para Astaroth, era um gesto o qual ele havia treinado para Astaroth, um gesto para localizar de onde vem o cheiro de algo. No caso, de uma das flechas que o arqueiro havia errado.

Assim que ele sentisse o cheiro ele latiria para onde está o inimigo. Ok, Leonard já tinha a posição dele, apenas uma de todas as suas flechas haviam encostado nele, consequentemente tudo o que ele tinha a fazer era se arriscar mais uma vez. Ele correu, correu como se sua vida dependesse disso, e no caso, dependia. Caso o inimigo errasse a flecha ele sem pausa já continuaria correndo para a árvore dele em quanto contava o tempo, então se conseguisse subiria e o derrubaria de lá, Astaroth estava ali para acompanhar e segurar o inimigo, se ele mudasse de árvore Leonard mudaria junto tentando não dar tempo para que ele carregasse mais uma flecha e atirasse.

Caso no meio da corrida o tempo se esgotasse ele se esconderia atrás de uma árvore e aguardaria mais uma chance.

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