Le Cirque [ Informações, Cenários e Inscrição. ]

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E foi aí que chegou o circo.

Circo Balbúrdio ou simplesmente Balbúrdio. Uma caravana grande, veio em carroças empurradas por bois valentes e cavalos musculosos, se instalou por tempo indefinido em Cayra. Após alguns dias em sua chegada a Vila, algumas pessoas começaram a sumir durante a noite, desaparecendo sem deixar vestígios. O principal suspeito é uma criatura que anda aparecendo em Cayra, uma espécie de cobra com alguns metros a mais do que deveria ter. A partir de buscas a criatura foi encontrada, porém os desaparecimentos ainda continuam.

Voltando ao assunto do Circo, algumas pessoas supersticiosas e com forte influencia mágica, como a anciã e conselheira da Vila, Samantha, dizem que a real face do circo é um local macabro, porém ele é tão divertido, tão barulhento e principalmente o mais frequentado local de lazer da vila, que a população simplesmente não acredita em Samantha. Possivelmente ela é a única pessoa, que depois de um longo dia de trabalho não assistiu uma das apresentações do circo. Aliás, tenho certeza que ela é a única.  

Eles agendaram a última apresentação que faria na cidade, segundo o organizador do circo – cujo nome ainda não foi divulgado e as pessoas o chamam apenas de Apresentador – será a melhor apresentação que Lodoss já presenciou, e que todos estão convidados sem pagar nada, apenas levando seus rostos e corpos felizes para presenciar o show.

“Segundo as boas línguas, O Circo é o berço da arte. Simbolizando alegria, divertimento, sorrisos estampados em cada rosto de cada cidadão, quem passa pelo circo certamente não é mais quem era antes de entrar nele. Malabaristas enchem os olhos de atenção, torcendo no fundo de cada coração que aquela bolinha flácida ou o pino esculpido em madeira não caía no chão e estrague a apresentação. Os palhaços distribuem sorrisos, festejo, alegria, são pessoas com um coração pândego puro que são capazes de alegrar o dia de qualquer pessoa. Trapezistas encantam os olhos de qualquer um com suas manobras no ar, encantam tanto que a pupila chega a transmitir um brilho puro, tão puro quanto seu coração. 

Mas Balbúrdio não. Balbúrdio é um lugar sangrento, sujo, cheio de almas penadas que ficam perambulam pelo picadeiro, pessoas amaldiçoadas e demônios dentro de cada artista, lá é onde as crianças e adultos perdem sua essência cômica. Aquilo lá é um inferno com palhaços, isso sim! “

Essa campanha se passa dentro da própria Lodoss, juntamente com seu sistema. A Vila Cayra e o Circo Balbúrdio são duas áreas fictícias dentro de Lodoss, uma expansão nas áreas do mapa da Ilha, usada apenas nessa campanha – claro que irei explorar cada metro dos dois cenários propostos – E vocês vão interagir nos dois.  

As fichas, equipamentos, itens extras, história, enfim: o personagem continuará o mesmo. Mesmos níveis, atributos, afinal, continuarão em Lodoss, e criar outra ficha para um personagem em uma campanha que não dá experiência não é o que a maioria iria querer, concordam?

A trama será envolvente e englobará vários gêneros literários, tais como um bom suspense, bastante ação e algo enigmático dentro dos cenários fictícios. Inclusive, haverá atividades existentes na trama que procuram explorar a capacidade de seus personagens, espécies de desafios cognitivos e façanhas, sendo individuais ou em grupos. Comumente chamados de Puzzle.

Não tenho uma idéia de qual vai ser o tamanho das vagas, mas garanto que no mínimo cinco jogadores ativos. Tenham a certeza que não será um número fixo, outros jogadores podem entrar no decorrer da campanha.

Para a inscrição na camp? Apenas responda esse tópico alegando que quer participar. O prazo da postagem será variável, porém sera longo, já que a campanha não vale nada além de experiencia narrativa, não vou colocar coisas curtas de desesperadora. Podem ser de três dias até uma semana.

A Vila Cayra é um grande pedaço de terra, que pode ser facilmente encontrada ao seguir uma estrada de terra em uma bifurcação, onde uma grande placa leva a direção e o nome da vila. A estrada que é ligada a outras duas cidades maiores, onde torres e construções erguidas podem ser vista no horizonte. Cayra é encontrada em um vale entre duas montanhas grandes e frias. Com terras férteis e uma população amistosa, Cayra é ponto de parada para grupos aventureiros, aos que procuram uma boa bebida, podem passar a noite se embebedando em uma das três Tabernas da vila. Equipamentos? Espadas, armaduras, arcos, lanças e até mesmo poções raras e eficientes podem ser encontradas em uma das lojas disponíveis. Você pode até mesmo – no único bordel da vila – uma acompanhante para a noite. 

A Vila Cayra é um local rústico. Casas feitas de madeira, telhados de palha, e janelas feitas a partir de um buraco na parede recoberto com placas de madeira com algum mecanismo de abre e fecha. Os seus estabelecimentos também são bastante rústicos, quase tudo feito a base de madeira, apenas alguns lugares específicos são feitos a base de pedras ligadas com óleo de baleia, normalmente casas de alguém com uma condição melhor ou de alguém importante dentro da Vila. 

Uma dessas pessoas importantes é Samantha, que mora em uma construção do lado do porto. Samantha é uma senhora que vive em Cayra há anos. Tem, no mínimo, setenta anos de idade, tem todos os fios do cabelo de cor branca, entregando sua idade avançada. É respeitada por toda vila, e toda população parece conhecer ela. Dizem que Samantha é neta de um dos fundadores da vila. Ela costuma usar da grande casa que mora para abrigar viajantes que precisam de moradia e não tem moedas para pagar um hotel ou algum quarto nas Tabernas, afirmam que ela é a pessoa mais confiável que alguém poderia conhecer. Porém não se engane! Mesmo sendo uma senhora com bastantes anos de vida, não é gagá ou coisa parecida, é alguém muito inteligente e conselheira, com uma saúde invejada por pessoas mais novas. 

O porto fica ao lado da casa da velha Samantha, com barcos atracados e algumas embarcações sempre em funcionamento, ferramentas pescadores dedicando sua vida ao seu trabalho. Algumas barraquinhas ficam ao redor do grande rio que o porto é localizado, existe uma grande e indefinida quantidade de espécies de peixes dentro do lago, que é a principal cultura dentro da vila. A pescaria certamente é um dos meios econômicos mais antigos e o principal de toda a vila.

Ao norte, o Circo Balbúrdio pode ser visto. 

O Circo Balbúrdio é um circo grande, fixado por tempo indeterminado na Vila Cayra. É chamativo, pitoresco e pândego. Porta quase todos os bons adjetivos encontrados nos livros. Sua pintura chega a ser agressiva os olhos, considerado o melhor tipo de lazer encontrado na cidade. O Circo domina um pedaço de terra ao norte do porto, rodeado por muretas de pedras com pedaços pontiagudos de ferro para impedir a entrada de intrusos, dentro dessa cerca, há um campo esverdeado, que a partir da aproximação das construções internas das dependências do circo, parecem se tornar mais “mortos”, o gramíneo fica mais amarelado, até chegar a o ponto que uma camada apenas de terra esbranquiçada rodeia as construções, parece algo bizarro. Quem sabe é proposital, ou apenas pelas consequências da construção repentina. O Circo possui três tendas.

A do lado esquerdo é listrada, harmonizando as cores brancas e azuis em toda sua tenda. É uma barraca de vendas de pequenas lembrancinhas do circo, que são basicamente bonequinhos feitos de madeira com a forma dos artistas do circo e algumas coisas inúteis apenas para arrancar dinheiro de algum idiota. Está é a menor das três.

Ao meio, está a maior barraca, que é o circo em si. Onde há o picadeiro, as cordas dos trapezistas, os materiais de cada palhaço e de cada malabarista. É iluminado com lustres que portam cristais que deixam a iluminação colorida, é algo mágico.  Para o público, uma arquibancada de madeira, com cabos de ferro que seguram cada “andar” dos assentos, é algo bastante grande, parece que ali cabem todas as pessoas da vila Cada um sentado nas arquibancadas. Possui uma coloração externa de um vermelho sangue chamativo, com uma placa em cima da entrada com o nome do circo estampado em uma caligrafia torta, trêmula, quase ilegível: “Circo Balbúrdio” e um desenho torto, porém detalhado de uma rosa avermelhada, que pinga de suas pétalas lágrimas.

A última – no lado direito – é uma barraca defeituosa, porém é grande, não chega a ser tanto como a extensão da barraca do meio, mas ainda sim é notável. Sua cor é um preto listrado com um cinza, parece que a tenda da barraca não é lavada há dias, e exala um cheiro forte. Ninguém sabe ao certo como é lá dentro, porém, é para lá que os artistas vão a cada término de um dia de trabalho. Deve ser o local onde passam a noite e onde se vestem com os figurinos para cada apresentação. Porém pela quantidade de artistas que o circo exibe, poderia ser algo menor, não precisava do exagero que nele se encontra.

Talvez O Circo Balbúrdio esconda algo lá.