[Ficha] Harry Kane

Nome: Harry Kane
Idade: 20
Sexo: Masculino
Altura: 1,80
Raça: Possuído
Lodians (L$): 0

Nível: 1 / Exp: 0/1000

Aparência:

Pele pálida, 1,80 de altura. Face com nariz fino, olhos vermelhos - que antes eram verdes - com olheiras profundas ao redor, e maçãs da bochecha quase imperceptíveis. Seu rosto costuma ser coberto nas laterais por seus longos cabelos castanho-escuros, que vão até a altura de seus ombros e costumam estar sempre amarrados parcialmente, o que gera uma protuberância acima da parte de trás da cabeça. Tem um corpo com músculos bem definidos devido ao seus anos como ferreiro, mas não é como se fosse alguém robusto, de forma que, qualquer capa esconde a força de seu corpo. Falando em capas, ele costuma vestir sempre um sobretudo com uma espécie de gorro, tapando o rosto. Costuma também, sempre vestir roupas leves - linho, algodão e etc - e escuras, devido ao gosto por escuro que o demônio que o possui tem. Nunca está sem o seu cachecol vermelho ao redor do pescoço.

Aparência:

Já o demônio que o possui, tem cerca de 3 metros de altura e 4,5 metros de comprimento, com patas com meio metro de comprimento e uma boca grande o suficiente pra caber dois humanos. Seus pelos são negros como a noite, e seu olhar, que antes era vermelho, ficou verde e luminoso como um crepúsculo de mal presságio. Suas armaduras também negras cobrem soa cabeça - com espaço para seus chifres - suas patas traseiras, dianteiras e a parte de cima de seu corpo.

aparência demônio:

Personalidade: Sua personalidade é idêntica à do demônio que o habita. Pouquíssimas coisas os diferenciam, questões minimas de opiniões que variam em situações como acontece com quaisquer personalidade distinta, porém, parecida. Ambos não se importam com a vida alheia, só agindo com os extintos mais selvagens e pragmáticos que existem. ''Não farei isso pois eu posso me machucar'' ou ''Farei isso porque não me importo em me machucar no processo.'' ou ''Eu não vou matar essa pessoa pois criei afeição por ela''.

Costuma fazer a maior parte dos atos que o clero despreza, como bebedeira, assaltos, estupros e afins. Não é como se as regras de um lugar realmente o parassem. A única coisa que pode pará-lo é alguém mais poderoso que ele ou em vantagem de alguma forma, exceto isso, age pelo puro e simples impulso egocêntrico.

Costuma ser alguém que não liga realmente para as coisas, por isso age de forma irônica e temendo pouquíssimas coisas. Cheio de mesuras em suas falas perversas e sempre com a língua afiada.

Terra Natal: Pentairo

História:

Ah, então quer saber da minha história, não é? Já me chamaram de várias coisas durante a minha vida, na realidade, durante a nossa vida, nem um terço do que chamaram meu parceiro na vida solo dele.

Se fosse anos atrás, eu diria que eu sou um ferreiro querido na cidade. Com uma mulher tão jovem quanto eu e abençoado pela família maravilhosa que eu tinha. Eu diria que eu era um homem amigável com os sacerdotes, que só bebia alcool quando era oferecido e por pura educação e que passava horas fazendo as mais variadas peças de ferro para todos. Mensalmente era necessário pegar mais ferro, raras exceções, e eu ia até as montanhas de Pentairo com a minha picareta para arranjar. É, realmente, aquela era a vida que todos da minha cidade sonhavam. Uma vida tediosa. Todos eram idiotas.

Mas bem, se eu fosse me apresentar agora, eu diria que eu sou o ser mais cuzão que alguém pode ter o desprazer de conhecer. Meu parceiro está rindo. É, isso mesmo. Foi você que me levou pro mal caminho seu desgraçado. Hahahaha.

Tudo começou quando eu resolvi subir a montanha no dia errado. As pessoas sempre me diziam que havia um dia especifico no ano, onde deveria-se ficar em casa e evitar o contato com qualquer tipo de coisa perigosa. Todos os anos, naquele mesmo dia, um habitante da cidade tinha a personalidade alterada completamente e ficava louco até resolver se matar. Ninguém sabia ao certo o que levava aquilo, mas geralmente as pessoas que morriam eram aquelas que viviam sozinhas. Estranho, pois naquele dia, eu resolvi me isolar nas montanhas atrás de um pouco de ferro.

Quando eu saí de casa, o dia estava lindo. Quando eu cheguei nas montanhas, os céus estavam nublados como nenhum desgraçado poderia imaginar. Se você já se sentiu azarado por chegar debaixo de um abrigo e no instante seguinte a chuva parar, você está reclamando de barriga cheia. Uma tempestade te atingir no momento em que você acaba de chegar no meio de uma montanha é muito pior. E muito mais perigoso, eu diria. Eu diria um cacete, é com certeza um risco de vida.

Naquele dia, eu não tinha pego nenhum pedaço de ferro quando eu arranjei abrigo em uma caverna e a adentrei. Por muito azar ou muita sorte, assim que eu entrei na caverna, duas orbes gigantescas e vermelhas apareceram diante de mim. Cerca de três metros acima. Elas soltavam luzes afiadas e verticais, como raios. Raios vermelhos. Ouvi um som estranho. Passos. Não quaisquer passos. Passos de algo grande. Muito grande. Gigante. A criatura se aproximou da luz com aquele passo, e eu pude ver seu sorriso. Os pelos em seu focinho. Aquele sorriso era zombeteiro. Já era um desgraçado brincalhão e perverso desde aquela época. Soltou um rosnado baixo por entre os lábios e eu desmaiei.

Hã? Do que você está dizendo? É claro que eu não me mijei. Não, não mesmo. Para.. Tá bom, talvez eu tenha mijado um pouco, mas eu não sou mais uma mocinha como naquela época.. Bem, pare de me amolar, Fen, deixe-me contar a minha história.

É, isso mesmo que você está pensando. A partir daquele dia, Fen virou uma parte de mim, da minha consciência. Para sempre.

Quando acordei, estava no meu quarto, em casa, sem saber ao certo como havia chegado ali. Olhei para o lado, ali estava a minha mulher, deitada. Uma vontade estranha de possui-la me tomou, e, diferente de todas as outras vezes em que a tomei, não fui nem um pouco gentil. Ela não reclamou, não nas primeiras 4 horas, o que, a propósito, havia sido meu recorde até então. Quando finalmente me satisfiz, não estava nem um pouco afim de trabalhar, por isso permaneci deitado. Minha mulher olhou nos meus olhos, e falou:

- Querido, por que seus olhos estão vermelhos?

- Hm? Vermelhos? Eu não faço ideia.

- Se lembra que dia foi ontem?

- Amaldiçoado, não é?

- Sim, e você conhece as lendas que cercam o Amaldiçoado, não é mesmo? Dizem que as pessoas que ficam loucas e se matam.. Bem, antes elas aparecem com os olhos.. Hm.. Deixa pra lá. Deve ter sido só um cisco.

Mas não era. Ela sabia que não e eu também sabia. Foi naquele dia que eu percebi que estava possuído. Todos os dias eu tentava conter as tentações estranhas que me apareciam. Todos os dias eu me esforçava para ter apenas pensamentos limpos e maravilhosos. Passei a servir mais os sacerdotes, me tornar um homem melhor, tudo para que Deus descesse e me salvasse daquele que me possuíra. E eu tinha conseguido subjugar a criatura. Ela era um lobo pequeno e manso perante a minha bondade como homem. Continuou em mim como um hospede maldito, mas sem grandes problemas. Minha mulher, notando a diferença na minha personalidade, fugiu um mês após o dia Amaldiçoado. Ela havia ficado assustada. Bem, a vadia gostava de quando eu usava o vigor do Fen para comê-la, um tanto hipócrita, não? Em minha mente, tudo era uma linda lenda tocada por um bardo. Até aquele momento. Ela era a minha mulher, a desgraçada. Tudo bem que a obrigação dela era ficar comigo na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza e que ser possuído não tinha nada a ver com aquilo, mas, ainda assim, eu me sentia traído. E, bem, não foi exatamente justo ter levado todas as nossas economias junto. Acho que ela levou bem a sério o ''e'' entre ''Na pobreza e na riqueza'', pois ficou rica e me deixou pobre.

A minha vida perfeita era uma armadura sem falhas para o demônio. Não tinha como ele passar por ela. Mas eu simplesmente o deixei vir quando minha mulher me traiu. E descobri que minha vida não era tão perfeita assim.

Eu tinha uma mulher jovem e maravilhosa, sim, mas eu percebi que poderia ter várias. Todas. Eu era amigo dos sacerdotes, mas aqueles velhos idiotas só colocavam mais regras na minha vida. Pra quê beber pouco se eu amava bebida, e por que trabalhar quando se pode ter todo o dinheiro do mundo com a ponta de uma faca?

Foi naquele dia em que eu me libertei. Depois daquilo eu toquei fogo em toda a vila, drenando a energia vital de todos que tentassem me atrapalhar. Energia vital consegue ser mais gostoso do que uma bebida forte.

A partir daquele ponto, eu queimei o idiota que eu era. Fen costuma fazer as pessoas que ele possui se suicidarem, mas viu em mim um bom hospedeiro. Eu era o primeiro com espírito forte o suficiente com espírito para não deixá-lo entrar, mas, ainda assim, abrir os portões para a insanidade que ele me trouxe. Um mundo novo.

Ingressei em um bando pirata nos anos seguintes, saqueando junto com eles. Recebia as opiniões de Fen e as aceitava. Na verdade, quando um homem está liberto das regras mundanas, sua personalidade muda completamente. Quando eu tive o vislumbre do meu verdadeiro eu, percebi que, na verdade, não era muito diferente de Fen. Nós concordamos em quase tudo, e eu não vejo problemas nisso. Minha fama cresceu por aí, meu nome, Harry Kane, ficou conhecido, mas as pessoas passaram a confundi-lo com ''Hurricane'', parece que é furacão ou tornado em uma língua antiga e perdida, as lendas se misturaram e hoje em dia dizer ''HURRICANE ESTÁ VINDO'' não faz muita diferença, independentemente de quem entende. Euzinho posso fazer tanto estrago quanto um furacão. Agora, acabamos de aportar em Ruff. Bem, eu não diria que a palavra certa é aportar. Eu matei o capitão enquanto ele dormia por ele ter me xingado, e o desgraçado gritou muito alto com a facada. Da próxima vez vou me lembrar de acertar a garganta. Os outros disseram que iriam me jogar na prancha, e eu acabei saltando do navio por conta própria. Quase morri três vezes nadando do mar até aqui, mas aqui estou eu. Eu e o meu amigo, que você não pode ver, mas que com certeza pode te encarar enquanto ouve essa história, e, sendo assim, seria ideal que me passasse cada moedinha de ouro que tem aí antes que um de nós dois se estresse. Não que eu me importe em ter que te matar para conseguir o dinheiro caso você não queira passar. E não que isso vá me impedir de te matar.

Atributos:

Força: E
Energia: D
Agilidade: E
Destreza: D
Vigor: E

Habilidades Especiais: http://www.lodossrpg.com/t778-he-harry-kane#8807

Equipamentos:
1x Machado Level 1
1x Uma vestimenta de tecido completa
1x Bolsa de viagem simples
1x Um cantil de água

Ficha aprovada!

História interessante, curti a forma como foi contada. Porém seu personagem deve tomar cuidado, pois matou um capitão próximo a Lodoss. Não que ele se torne um procurado ou fugitivo de cara, mas alguns criminosos podem não aceitar a companhia de "Hurricane" por perto.

Atributos e equipamentos OK.

Vou pedir que ative sua assinatura em seu Perfil, assim como sua Ficha Secundária. Em sua assinatura inclua um link para sua ficha, um para suas HEs e também seus atributos.

Ficha movida para Fichas em Espera.