[Comum] The Five Acts

por **LK Neil Blaze** Ter Ago 05, 2014 2:13 am

Relembrando a primeira mensagem :

Prólogo

Em quatro cantos diferentes; espalhados por um mesmo continente, quatro jovens teriam seus destinos mudados em poucos dias. Alguns dizem que certos atos podem ser obras de duas forças: coincidência ou destino. Isso para eles, porém, não importava. Qualquer que fosse a força que os conduzisse, o caminho que seguiriam estaria completamente selado. Os antigos diziam que os Cinco Atos foram escritos em antigos papiros e transmitidos à todo o mundo. Muito do que se disseminou variou entre a verdade e a mentira; entre a luz e às trevas; entre razão e loucura. No fim, toda a verdade, a real verdade, se perdeu por entre as areias do tempo.

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@ Zatoichi e Leonard

Depois de ter conversado com quem quer que fossem naquela taberna, se permitiram uma noite de sono. Por sinal, depois do combate, como agradecimento o dono do estabelecimento lhe cedeu uma noite de graça em um dos quartos da Taverna. Engraçado, porque ambos pensavam que Bjorn não era daqueles seres mais calorosos. Mas bem, isso não importava e sim o luxo do quarto, com uma cama grande e bem aconchegante. O sono não demorou a chegar, dado o cansaço dos dois. Mas fora interrompido por um sussurro que fez ambos terem um calafrio grotesco na espinha.

"Entre pelo Portão. Façam os seus caminhos."

Subitamente o sussurro parecia ter se transformado em um forte vento que invadiu o quarto, abrindo a janela principal. Para ficar mais estranho, os cristais de Zato e Leonard se ergueram e flutuaram, exibindo um brilho suave. No instante seguinte, uma fina linha de luz que surgiu tanto de um cristal como do outro, disparou pela janela. Cada luz em uma direção diferente que, analisando por alto, ficavam a mais ou menos duzentos e cinquenta metros de distância uma da outra. As luzes não se moviam, indicando locais ao longe em uma floresta próxima. Depois de alguns minutos, elas se apagaram e os cristais caíram no chão. O que sobrou no quarto só fora uma tensão crescente, além da confusão crucial: O que tinha acontecido?

@ Aldarion

Após atender o desejo de Sabrina, Ophelia se retirou e os dois puderam ficar a sós. A missão que lhes fora reservada iria acontecer dentro de três dias. Nesse período poderiam descansar e concretizar sua união matrimonial. Nada mais justo. Entretanto, não aconteceu bem assim para ser mais exato. As coisas nunca aconteciam do que jeito que se pretendia, não ao menos com Aldarion e Sabrina. Depois de um merecido banho e uma jantar devido - e que de fato não podiam reclamar, afinal, era simplesmente delicioso - puderam seguir com privacidade para seus quartos e tentar uma boa noite de sono. Uma tentativa falha, diga-se de passagem, ao menos para Aldarion.

"Cure-se através da violência. Atravesse o Portão"

Acordou sobressaltado com um choque gélido na espinha ao escutar um sussurro repentino. Sabrina ainda dormia ao seu lado. Subitamente o cristal que estava em seu poder levitou no ar e brilhou, enviando uma fina linha de luz através da janela que abriu violentamente segundos depois com um forte vento. A fina luz indicava o centro do Subúrbio. Pelo que constava de seus conhecimentos o local estava vazio no momento, ou pelo menos era o que aparentava. Voltou sua atenção para o cristal quando esse caiu no chão. Sabrina ainda dormia, mas depois daquilo, Aldarion sabia que seu sono tinha sido arruinado.

@ Lywan

A satisfação do sucesso era simplesmente incrível. Era nisso que Lywan pensava enquanto chegava ao acampamento em que estava "hospedado". Estava com seus equipamentos novos e pronto para exercer seu posto com maior eficiência. A noite já se estendia, ou o que quer que se considerasse noite, visto que pareciam estar sempre submersos em escuridão naquela terra de Takaras. Separou-se de seu colega e seguiu para sua tenda, procurando descansar para o próximo dia, ou pelo menos tentar. Logo que deitou, adormeceu... Apenas para acordar algum tempo depois - talvez minutos ou até mesmo horas depois, não sabia - quando o subitamente uma voz invadiu sua mente sussurrando:

"A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão"

Junto com um sussurro, um vento forte invadiu sua tenda ao mesmo tempo em que seu cristal levitou e de seu centro surgiu uma fina linha de luz, que apontou longinquamente para uma área pantanosa, próximo ao local de treino. O cristal fora ao chão minutos depois, apagando-se completamente e não mais exibindo o brilho exagerado, apenas o seu natural que refletia na lua crescente. O silêncio imperava no acampamento, mas a mente de Lywan começara a ficar barulhenta com os questionamentos que tinham acabado de surgir.

Informações:

Considerações do Jogo:

Proposta:

Prazo de Postagem: Até Terça (12/08), 00:00.

por **Frist** Dom Out 12, 2014 11:59 pm

Lywan contou sua história e mal percebia o desinteresse por parte do atendente da taverna, apenas a concluiu e recebeu as informações de bom grado, não se demorou muito para deixar a caneca vazia no balcão e sair do lugar procurando não chamar atenção. Iria primeiramente a loja de artefatos, a ideia de estar em uma capital já trazia certos calafrios, isso já vinha de sua raça e apenas se intensificava quando Lywan imaginava ficar cercado por humanos por todos os lados e por isso optou por essa escolha.

Procuraria pela loja, acreditava ser de certa forma simples achar o lugar e procuraria por conta, mas caso precisasse de ajuda perguntaria para a pessoa próxima para onde deveria ir. Chegando a loja, procuraria o dono ou um empregado e mostraria sua pedra - Sou Lywan Warwick e isso me trouxe aqui de terras distantes, através de uma espécie de portal, logo depois perdeu seu brilho e está assim. Sabe o que é e qual propósito que isso tem de apenas mostrar sua mágica a mim? Alguma pista sobre isso? Se já aconteceu antes ou algo parecido...- Esperaria pela resposta para saber qual o próximo passo a seguir, se poderia com alguma informação nova evitar o caminho a capital, mas em caso negativo pediria -Poderia me indicar pelo menos onde posso comprar mantimentos para uma viagem a capital? -

OFF: post meio fraco, mas no próximo melhoro. Btw meu note chega dia 23, até lá vou estar dependendo da boa vontade das pessoas para poder postar.

por **LK Neil Blaze** Ter Out 14, 2014 3:09 am

@ Aldarion

O guerreiro não teve tempo de ver, mas um sorriso surgiu no canto dos lábios daqueles homens logo que receberam a resposta de guerra de Aldarion. O Juggernaut então avançou com fúria para cima daqueles seres e colocou sua força num ataque horizontal poderoso considerando o tamanho e o alcance da sua arma. Os primeiros lobos logo avançaram e um deles não teve muita felicidade tendo sua cabeça decepada no primeiro ataque de Aldarion. Ao mesmo tempo, quando a espada cortou o lobo e o ar, uma das lanças lançadas contra o guerreiro atingiu o fio da espada e fora desviada para o lado direito, cravando em uma rocha a mais ou menos cinco metros de distância. Aldarion agora tinha um lobo a menos e um homem desarmado, mas considerando o número isso não modificou muita coisa. Um dos lobos saltou e conseguiu morder o braço em que Aldarion segurava a espada bem no antebraço; um outro fez o mesmo, mas na batata da perna esquerda do guerreiro. Enquanto isso, dois guerreiros já desciam as escadas correndo com lanças em punho para um ataque fulminante.

90% de PV (-2% por turno devido ao sangramento)/100% de PE

@ Zatoichi

Naquele momento, o garoto não pensou em outra coisa a não ser combater; lutar. E era exatamente o que faria já que ficar ali na retaguarda só poderia piorar sua situação uma vez que quanto mais o tempo passava, mais seres estranhos daqueles surgiam. Ordenou a Plue e então seguiu para o combate. O primeiro alvo fora seu algoz minutos antes e este logo teve metade da boca e do cheio decepados no primeiro movimentar de espada de Zato. Sangue e secreções esguichavam para todos os cantos. Homens, mulheres e crianças perdiam braços, pernas e até mesmo a cabeça. Sangravam e se afastavam, mas Zato começou a perceber algo preocupante: eles não morriam. Aqueles que Zato incapacitou não mais o atacavam, mas mesmo com a cabeça fora do corpo, ainda clamavam por "ajuda". Enquanto ainda pudessem andar, tocar e morder, assim eles o fariam. Aos poucos, todavia, o cansaço ia tomando conta do garoto. Os minutos se estendiam e ele já deveria estar cortando os corpos daqueles seres a mais ou menos dez minutos sem nenhum descanso. Seu punho começava a ficar ligeiramente roxo e o cabo da espada por vezes escorregava, mas era rapidamente recolocado no lugar, pois um inimigo estava sempre perto. Aos poucos, Zato já podia ver pequenos arranhões em sua pele e ele tinha a sensação de que seria vencido pelo número, que apesar de ter diminuído, ainda era bastante.

98% de PV/100% de PE

@ Leonard

Para Leonard, a situação já estava ficando insuportável. Ele tinha que fazer alguma coisa. Enquanto estava atrás da árvore se protegendo, podia escutar as risadinhas de seu oponente; ele parecia se divertir bastante com a situação. Todavia, Leonard já tinha atingido sua cota. Decidido, usou Astaroth como estratégia para melhorar sua situação. Com o sinal de Leonard, o lobo se esgueirou por entre as árvores e vasculhou uma das flechas, farejando-a. De forma satisfatória, o cheiro parecia ser único por entre a floresta já que o lobo ergueu as orelhas e a cabeça de forma veloz. Depois disso, não demorou mais que alguns segundos para correr em uma direção e latir para aquela árvore. No mesmo instante, as risadas pararam e Leonard correu. Dessa vez, a flecha fora disparada com um atraso muito grande e o garoto não teve dificuldade em desviar, logo seguindo e subindo o mais rápido que pôde na árvore indicada pelo seu parceiro. Chegou ao topo no tempo exato que seu inimigo pulo para uma árvore próxima e dessa vez, ficou ali, parado, sem se esconder de Leonard. Quando os olhos do garoto se acostumaram à penumbra causada pelas árvores, viu perfeitamente o ser que lhe ameaça. A mais ou menos cinco metros de distância, o pequeno espantalho erguia uma flecha em sua direção. - Heheheheheaiiahaihia. Agora não faz mais sentido se esconder. - O fio do arco estava tensionado e ela viria a qualquer momento.

[Comum] The Five Acts - Página 2 2e5qcth

@ Lywan

Sem respostas conclusivas, Lywan seguiu para onde tinha sido indicado. Sozinho não conseguiu achar o local e depois de algumas informações pela rua, descobriu o motivo: o local era bem escondido. E bem, não parecia ser tão popular. Era uma pequena venda simples e modesta. A construção era de madeira bem envernizada e cheira de cheiros estranhos que para Lywan se mostravam fortes e incômodos. Existia na porta uma placa de metal com um nome: "Artefatos". Simples e direto. Lywan pensou que talvez fosse a única da cidade. Sem demoras, entrou no ambiente e percebeu que o local era exótico. Pequeno e com prateleiras e estantes lotadas de livros e diversos artefatos que nunca viu na vida, desde vasos até anéis aparentemente simples. O ambiente também era bem iluminado por uma luz amarelada. O local tomou um pouco a atenção de Lywan, que nem viu um pequeno senhor se aproximar de si. Só o notou quando o mesmo pigarreou. - Er. O que deseja, senhor? - Perguntou o velho e Lywan prontamente respondeu. O pequeno e velho homem olhou o Cristal pensativo por um tempo e seguiu para detrás do balcão, puxando um livro antigo e colocando-o sobre o balcão. Abriu o livro e folheando-o, começou a falar. - Acho que vi alguma coisa sobre isso, mas faz muitos anos. Alguma espécie de lenda ou comentário sobre esse pequeno Cristal em seu pescoço. Oh, aqui. - Apontou para o livro e pediu que Lywan se aproximasse. O livro fazia um breve comentário sobre uma lenda antiga, onde certos escolhidos seriam selecionados para cumprir os Cinco Atos. E logo abaixo do texto, um desenho esboçado de um Cristal muito semelhante ao que Lywan tinha no pescoço. O livro, porém, não tinha mais nenhuma informação sobre isso. - Sobre os mantimentos, bem, nessa cidade não é difícil encontrar. Em cada canto existe uma loja que pode lhe ajudar nesse quesito. - Completou o homem.

Avisos Gerais:

Prazo:

por **Kaien S** Qui Out 16, 2014 12:20 am

Desviou de uma flecha facilmente, agora era uma certeza, ele era mais rápido que elas, ao subir o arqueiro pulou para outra árvore e Leonard finalmente pode deslumbrar o lindo inimigo que tinha, era algum tipo de espantalho com galhos no corpo e também algumas faixas, talvez fosse criação de alguma magia negra ou coisa semelhante. Quando notou já estava de frente para o inimigo e pronto para levar uma flechada na cara, mas seu braço se moveu ao mesmo tempo que seu corpo, lançou a espada que segurava contra o inimigo em quanto se jogava para trás, tentando cair de pé ou quase para não ser acertado pela flecha, esperava que pelo menos a espada o derrubasse de lá, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio... Lutar sem a espada não era um problema, por que ele tinha Astaroth.

OFF: Post pequeno.. já sabe, não tinha mto o que fazer.

por **Goldsilver Ironsteel** Qui Out 16, 2014 3:22 pm

OFF: Akira na verdade 92% (foram duas mordidas então -1% de cada) de HP e perda de apenas 1% de sangramento por turno por causa da Habilidade de absorção de dano. xD

Eu também atualizei meus atributos pra ficar mais fácil pra gente jogar. Abração. o/

ON:

O ataque inicial de Aldarion fez as coisas acontecerem exatamente como ele havia premeditado, a cabeça de um dos lobos foi cortada fora e um jarro de sangue banhou o tronco do espadachim. Faiscas saltaram pelo ar acompanhadas de um choque de ferro contra ferro no momento que a lança do caçador resvalou na espada do guerreiro.

Os animais restantes não demoraram a agir e logo contra-atacaram. O guerreiro sentiu as presas dos lobos fincarem em sua carne fazendo-o soltar um grunhido furioso de dor que se confundia com os rosnados dos próprios lobos.

Aldarion agora estava com um lobo preso em seu braço direito e outro na batata da perna perna esquerda. Aqueles animais eram treinados para imobilizar a presa, eram lobos de caça domesticados e estavam fazendo a sua função. Aldarion sabia que se tentasse se soltar pela simples força bruta teria seu braço e sua perna inutilizados pois mesmo que conseguisse se soltar, as presas dos lobos rasgariam sua carne e músculos. Era preciso primeiro forçar os lobos a afrouxarem as mordidas para depois soltá-los.

Aldarion rapidamente soltou a mão esquerda, a mão livre, do cabo da espada e com ela aplicou um poderoso soco no crânio do lobo que prendia seu braço, ele esperava que com sua enorme força o animal fosse ao menos ficar atordoado e afrouxar a mordida ou quem sabe o animal chegasse até mesmo a morrer. Em seguida ele agarraria o lobo pelo pescoço e o puxaria para soltar seu braço, ainda segurando o animal ele o usaria como arma para golpear o outro lobo com toda a força esperando que com essa manobra conseguisse se libertar por completo.

O sangue do guerreiro vazava farto pelos seus ferimentos mas sua resistência incomum e vigor de aço o faziam continuar lutando ignorando o incomodo, não havia tempo para descanso pois dois caçadores agora avançavam contra o guerreiro. Com as mãos e pernas livres para agir, o espadachim usaria suas técnicas para se concentrar exclusivamente na defesa aparando os golpes dos agressores de forma agressiva na intenção de cortar fora as pontas das lanças.

Ações:

Spoiler:

por **Frist** Sex Out 17, 2014 10:32 pm

Demorou um pouco mais do que esperava, mas Lywan encontrou a discreta loja de artefatos, entrou e se perdeu a peculiaridade do lugar, além dos odores que o faziam franzir a testa e soltar o ar pelas narinas mais fortemente, também observava as estantes com os mais diversificados itens e livros desconhecidos pelo rapaz, todos deveras empoeirados. Uma pequena figura apareceu e clamou por sua atenção, mal havia percebido sua aproximação e foi pego de surpresa ao se tratar do atendente da loja, ao julgar pela idade e pela sagacidade talvez o dono dela. Se esclareceu ao velho e de prontidão conseguiu um resultado melhor que o da taverna, o livro do senhor não tirava todas suas dúvidas, mas lhe dava alguma direção - Humm... faz alguma ideia do que são esses 5 atos? Lembrasse do que se passou nessas terras a tantos anos como disse antes?! - Indagou enquanto passava o dedo sobre o tapa olhos, algo o dizia que ficaria frente a morte, ao ponto de sentir sua respiração, por mais uma vez, já estavam ficando amigos íntimos, o que era perigoso.

Conseguindo ou não informação com o velho, fecharia o livro que segurava em suas mãos e sairia a procura de mantimentos para a viagem, nada muito difícil de se conseguir, carne em sua maioria e de resto ataduras e um mapa dessa nova terra. - São cinco "escolhidos"... Tsc... espero que não dê muito trabalho achá-los!! - Disse para si mesmo assim que pronto para partir viagem e assim recolocando seu capuz negro sobre a cabeça, se despediu daquela vila de humanos fedorentos.

OFF: Só falar o valor que essas coisas vão dar que eu desconto na ficha, estou atualizando minha ficha essa semana ainda nem coloquei os 100 de xp

por **LK Neil Blaze** Qui Out 23, 2014 1:44 am

@ Leonard

O garoto não pareceu se assustar com a flecha apontada para sua face e logo que teve a oportunidade, sacou sua arma e arremessou contra seu oponente no exato momento em que a flecha fora disparada em sua direção. A ponta da espada foi de encontro com a ponta da flecha, desviando-a para uma árvore longe de Leonard. Enquanto isso, a espada seguiu praticamente reta na direção de seu oponente que num movimento rápido, mais de susto do que habilidade, pulou para o lado, desequilibrando-se e caindo no chão. Leonard teve o mesmo destino e agora ambos estavam na clareira, frente a frente. O ser - que realmente mais parecia um espantalho - levantou-se e sorrindo amarrou um pedaço de pano no seu braço que escorria um líquido vermelho que supostamente parecia ser sangue. Sacou uma pequena adaga e tomou posição de luta. - Você não é fácil, hein. - E correu na direção de Leonard.

@ Aldarion

Apesar de sentir a dor, Aldarion ainda era bastante resistente para revidar. O primeiro soco fez o lobo dar um grito alto e rapidamente afrouxar suas presas do braço de Aldarion. Sem perder tempo segurou o animal pelo pescoço e o arremessou com força contra o outro que estava na sua perna, afastando esse também. Nesse momento, os homens poderiam pensar que ficaria mais fácil atacar o homem, mas fora surpreendidos com a velocidade de Aldarion que usou de sua arma para se defender, cortando a ponta das lanças dos homens. Estes ficaram alarmados, mas receberam uma nova chance quando uma lança arremessada pelo flanco esquerdo do Espadachim passou rasgando a lateral de sua costela esquerda, abrindo um corte mediano. Sem perda de tempo, os homens na sua frente atacara com o que tinham, golpeando Aldarion com os "bastões" de madeira, empurrando-o para trás. Isso fez o homem se desequilibrar e descer alguns degraus. Para complicar mais homens e lobos desciam atrás do Juggernaut e se essa pressão continuasse, certamente ele não chegaria no topo.

Aldarion, eu já tinha contabilizado a redução de dano, então era 90% mesmo. Enfim, -2% dos sangramentos e 4% de dano (já reduzido o 1%) de corte, e 1% de dano (já reduzido) dos golpes de madeira. Temos aí 7% de dano, então: 83 PV/85 PE

@ Lywan

O homem balançou a cabeça em tom negativo para Lywan e apenas respondeu com um sorriso na voz. - É apenas uma lenda, muitos já acreditam estar esquecida. - Concluiu o velho. De possa dessa resposta, Lywan decidiu sair dali e ir em busca de mantimentos para si. Como o velho disse, não era difícil encontrar. Comprou todos os itens que precisava e partiu dali o quanto antes. Pela análise do seu mapa, demoraria três dias para chegar até a capital e no mapa não dizia se existia alguma vila ou pousado no caminho até a cidade. Mesmo assim, decidiu seguir.

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Devia ser por volta das 00:00 ou 01:00 da manhã, quando solitário na estrada e um tanto cansado pelo trajeto sem descanso, uma dupla vem andando pela mesma ruela que Lywan. Pareciam estar bêbados e tinham trajes finos e aparentemente bem caros, além de armaduras bem polidas. Em seus coldres, suas espadas estavam bem colocadas. Traziam seus elmos embaixo do braço. Ao que tudo indicava, eram cavaleiros. Quando avistaram Lywan, um deles se empertigou. - Veja, Köe. Deve ser mais um bandido da noite - hic - vamos logo acabar com ele. - O outro pareceu concordar e logo sacaram as espadas, avançando na direção de Lywan.

Desconte 60 Lodians da sua ficha, Frist. Você tem Carne (Para 3 dias de viagem), Ataduras e o Mapa. Esse mapa eu vou desenhar com calma e te passar depois, via PVT.

@ Arliden

Onde quer que estivesse, naquele momento não conseguiria se mexer. Tinha sido tomado por uma incrível dor de cabeça que o fez ir ao chão. Ao mesmo tempo, olhou a sua volta e o tempo pareceu parar. Ou ele só estava alucinando, não tinha certeza. Todavia, podia jurar que não chegou a ver o pequeno copo de vidro que tinha do seu lado chegar ao chão, pois ele simplesmente tinha parado no ar. E de maneira violenta, imagens invadiram a sua cabeça. Primeiramente era de um rapaz de cabelos acinzentados e com um grande animal do seu lado. Ambos lutavam juntos em uma floresta contra um enorme ser, mas no final, quando este fora derrotado, Arliden via a si mesmo como vitorioso. Em seguida, passou por um portal estranho e agora a imagem começavam a tremeluzir. Em alguns momentos via o garoto e em outros via a se mesmo. As lágrimas escorriam pelo seu rosto de tanta dor, entretanto, aos poucos ela fora diminuindo e ao seu lado o ambiente mudando. Não estava mais em Lodoss, sabia disso. E, num susto, quando deu por si e todo o som ao seu redor retornou, viu-se cercado por mais de uma centena de humanos pútridos e doentes. Dezenas jaziam morto no chão, outros tinham os membros decepados e centenas avançavam contra ele. Ainda tremia e sentia o rosto molhado pelas lágrimas que vieram pela dor excruciante e repentina. E apena duas coisas ficaram em sua mente: "Bater" " Prove que você é capaz e então poderá entrar. Faça seu caminho. Atravesse o Portão". Atrás de si, uma imensa espécie de Catedral e no momento ele só tinha que sobreviver.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Kaien S** Qui Out 23, 2014 4:17 am

A aterrissagem quase foi falha, mas conseguiu se equilibrar e não cair desajeitadamente no chão. Ergueu-se ainda sentindo suas costas arderem por causa do corte que havia recebido, aparentemente teria de aguentar por mais um tempo, quando tirou os cabelos do rosto passando a franja para trás da orelha descobriu que ainda não tinha acabado. O inimigo dessa vez iria atacar corpo a corpo, o que era bom por que Leonard tinha Astaroth, como uma vantagem.

Porém também tinha cansaço e... Aquilo era sangue? o espantalho parecia sangrar, o garoto se perguntou do que ele era feito, de qualquer jeito acabaria descobrindo uma hora. Assim esperava... Leonard começou a tentar localizar sua arma a qual havia disparado contra o espantalho.

- Você é bem pior, coisa feia. - Respondeu preparando-se para lutar... Ai ai, lutar assim sempre o cansou, ele não era muito bom nisso mas provavelmente era bom o suficiente para ganhar, lembrava-se dos tempos em que precisou aprender a se defender... Pff, o que era aquele monstrinho perto disso?

Não demorou muito e o espantalho deu o primeiro movimento, era o que Leonard esperava de qualquer jeito, o garoto tentou recuar e caso achasse a espada iria até ela. Caso não achasse e tivesse de lutar corpo a corpo com seu inimigo ele assoviaria para Astaroth, se o espantalho virasse sua atenção ao lobo, Leonard o atacaria tentando derruba-lo no chão e fazer com que ele perdesse a adaga, assim terminando aquilo. Não pretendia mata-lo por que ele parecia ter respostas para tuda aquela situação.

por **Mr. Death** Qui Out 23, 2014 4:05 pm

“Entrem pelo Portão. Façam seus caminhos.” Sonhos. São coisas estranhas, não acha? Em um sonho você pode ser qualquer um, qualquer coisa, e estar em qualquer parte do mundo. Mas, no fundo, jamais deixa de ser você mesmo. É assim para todos, e por mais que existam diferentes tipos de sonhos, você sempre irá vivencia-los através de seus próprios olhos. E foi assim com Arliden, naquela noite. Ele estava em uma taberna, cantando e dedilhando o Alaúde de seu pai, movia seus dedos com precisão, graça e uma agilidade estonteante, habilidades adquiridas após vários e vários anos de prática constante. Ele tocava em troca de uma refeição quente, e, quando a taberna já estivesse fechada, um lugar quente perto das brasas da lareira.

A casa estava cheia, estava quente, e Ari suava muito, com seu cabelo ruivo, vermelho feito a chama colados na testa. E após tocar por quase três horas, Arliden finalmente teve permissão para guardar o alaúde, mesmo sob protestos, dando a chance para que o violinista da casa fizesse sua apresentação, agora que todos já estavam suficientemente bêbados para não notar a diferença. Ari caminhou até o balcão, enquanto cumprimentava os fãs de boa música ou aqueles que haviam realmente se divertido durante sua apresentação. Após alguns minutos, decidiu respirar algum ar fresco, então caminhou na direção da saída da taberna.

Ele cruzava o salão, bailando entre as mesas com um cuidado exagerado, quando sentiu uma forte pontada de dor na cabeça que o fez dobrar o corpo na cintura. A dor piorou, suas pernas se cruzaram sob o corpo e Ari caiu, esbarrando na garçonete que levava as bebidas. E foi como se o tempo parasse... O copo com a cerveja caia muito lentamente, até parar, no meio do ar. E foi quando as imagens vieram.

Flashes e memórias confusas. Lembrou-se do forte vento que invadiu a janela de seu quarto naquela noite, abrindo a janela com estardalhaço. E então o cristal emitiu um brilho. Arliden o seguiu e enfrentou um golen, sua espada contra o escudo da criatura, junto de seu lobo e velho amigo. A batalha foi dura, mas saiu vencedor.

E, novamente, aquela voz ecoou em sua mente. E, aos seus ouvidos, aquela voz parecia possuir um sotaque que ele não conseguia situar com exatidão. Ou talvez fosse por haver uma certa ressonância em sua voz. Quando aquela voz soou, sentiu uma agitação momentânea em seu interior, e logo se aquietou, como uma folha tocada pelo vento.

“Entre pelo Portão. Façam seus caminhos.” Aquelas palavras continuavam a ecoar, a se repetir. “Cure-se através da violência. Atravesse o Portão.” E então seu corpo foi brutalmente atraído, como se o portal exercesse uma forte força magnética sobre seu corpo. Impossível de resistir. Mas as palavras ainda ecoavam em seu interior, não em seus ouvidos, mas em sua mente. “A dualidade não é fraqueza. É poder...” E de um instante para o outro, não restou nada, apenas a escuridão, o vazio. “... Siga pelo Portão.” A dor era excruciante, a sensação de ser partido em um milhão de pedaços e ser reconstruído em outro lugar, mas aos poucos começou a diminuir. Seus olhos recuperaram a luz, não estava mais na taberna, nem em Lodoss, notou. E foi quando seus ouvidos se abriram, Ari recobrou os sentidos e estava cercado. Mas, de alguma forma, ele já sabia disso. “Prove que você é capaz e então poderá entrar. Faça seu caminho. Atravesse o Portão.”

Era estranho, confuso, mas ele sabia exatamente o que havia acontecido até ali. No entanto, não havia tempo para pensar sobre isso, antes de qualquer coisa, tinha que sobreviver. Mas como? Ari não era forte. Não era rápido. Não possuía a destreza para manejar uma espada, nem para aplicar golpes precisos o suficiente para vencer o mais baixo dos inimigos. E, para sua infelicidade, não tinha um lobo gigante. Arliden não era nenhuma espécie de guerreiro ou herói de contos de fadas, e ele tinha plena consciência disso.

Mas o lado bom de reconhecer suas fraquezas, é que você também começa a compreender sua força.

Ari não era um guerreiro, era um Mago em ascensão. Sua mente adormecida se agitou e despertou, o medo ajudou a acelerar o processo, mas quando o ‘inconsciente’ assumia o controle, coisas como medo, ansiedade e desespero, se tornam em sensações diferentes, coisas pequenas e fúteis. E então seus lábios se moveram, quase sem que ele se desse por conta do que seu próprio corpo fazia, foi apenas um sopro, uma única palavra, um nome.

Sua voz foi cortante e quebradiça, feito um caco de vidro, e soou como uma ordem a ser obedecida. Sua voz foi doce e serena, como o canto de um rouxinol, e soou feito um pedido sincero. Sua voz foi clemente e servil, como o choro de um menino em um lugar desconhecido, e soou como um apelo desesperado. — Aerlevsedi... – Quem ouvisse aquela palavra e não estivesse com sua mente completamente desperta, talvez ouvisse apenas um som incompreensível, ou talvez, soasse como algo mais familiar, soasse como o nome do ‘vento’.

Morreria ali, mas não sem lutar. Não sem fazer tudo o que estivesse ao seu alcance até o último instante possível. Até o último fôlego de ar em seus pulmões. Lutaria, até sua morte, com tudo o que possuía.

O vento ouviu seu nome, e respondeu ao chamado. O braço direito do menino ruivo, de cabelo vermelho feito a chama girou acompanhando o movimento de seu corpo que girava no próprio eixo, sem sair do lugar, com o braço delineando uma lamina ao seu redor, e o vento agiu, empurrando todos que estivessem em um raio de cinco metros para longe, ou apenas derrubando-os de seus pés. E então o menino fugiu. Ele correu como se sua vida dependesse disso. Como disse, Ari sabia que não era rápido. Tinha plena consciência disso, e, sobre tudo, ele estava cercado. Para onde fugiria? Em que direção poderia fugir? E a resposta era simples, pois, na verdade, havia apenas uma resposta possível: para cima.

Ari pisou no ar, e o ar se formou em um patamar do tamanho do seu pé. Então ele deu outro passo, e outra plataforma de ar se fez sólida sobre a sola de sua bota. E assim ele prosseguiu correndo e subindo, como se ali existisse uma escada invisível que apenas ele poderia usar, enquanto procurava por telhados ao seu redor, esquadrinhando o cenário em busca de um telhado que lhe parecesse firme o bastante para suportar seu peso. Seguiu até lá e saltou sobre ele, caindo da melhor forma possível, e então seguiu correndo na direção dos portões, atento aos doentes lá embaixo.

“Aonde diabos eu vim parar? O que está acontecendo com essas pessoas?!” Como de costume, o garoto possuía muitas perguntas, ainda mais agora após tudo o que havia acontecido. E ele sabia bem quem poderia responder todas elas: A mulher no alto dos muros, no interior da catedral. E era para lá que ele estava indo, mesmo que tivesse a sensação de estar ‘entre a cruz e a espada’, mas não conseguiria nada além da morte ficando ali fora, então apenas lhe restava continuar, certo?

•••

Resumo: Meio a horda de zumbis, Arliden invocou o nome do vento para tentar ‘empurrar’ todos que estavam à um raio de cinco metros de distância dele. E então ele tentou ‘correr no ar’, usando o vento como pequenas plataformas para seus pés. Ele iria correr sobre os monstros, a uma altura em que eles não pudessem alcança-lo, até chegar a um telhado que parecesse ser suficientemente firme para suportar seu peso (parecesse, mesmo que acabasse não sendo).

E então começaria a correr na direção da catedral, atento aos monstros e onde pisava, afinal cair lá em baixo pode significar sua morte. ~~Se é que ele vai conseguir chegar tão longe... xD~~

por **Goldsilver Ironsteel** Qui Out 23, 2014 6:41 pm

OFF: Eu não to entendendo uma coisa, eu tava dentro de um templo e sai dele certo? Do lado de fora tinha uma escada que descia certo? Ai eu desci e encontrei essa galera e os lobos né? Ou é o contrário? A escada subia e tinha outro templo? Eu não estou entendendo pode me esclarecer? De qualquer forma se eu tiver saído, eu não quero voltar... Se eu saí pra que vou voltar?

As coisas não estavam indo bem para o jurggernaut, a proteção oferecida por sua armadura fazia falta, se ele estivesse com ela jamais teria se machucado para aqueles infelizes e seus animais fracos. Fracos, eram o que eles eram, todos eles.

Mas agora aqueles fracos o estavam matando, rasgando sua carne e o fazendo sangrar, a dor explodia no seu peito, nos seus músculos, no sangue que gotejava de suas feridas. O guerreiro se desequilibrou um pouco mas permaneceu de pé, ele não podia cair, tinha muita coisa para fazer. A dor ardia, a dor o enfurecia...

- CÃES MALDITOS! NÃO EXISTE CURA ATRAVÉS DA VIOLÊNCIA, SÓ DOR E MORTE!!! - Gritou furioso.

Apertando ainda mais o cabo de sua espada, que agora estava encharcado com o próprio sangue, Aldarion avançou furioso, brandindo sua espada em uma sequência devastadora de golpes horizontais, bastões de madeira, lanças, braços ou até mesmo um escudo de madeira não seriam suficientes para parar a força de seus golpes. Tudo seria partido, tudo que ficasse no caminho seria destroçado, ele agora seguiria em frente nem que tivesse que abrir caminho através dos corpos de seus agressores. Mas desta vez ele não seria tão imprudente, atacou e se manteve alerta, sabia que mais lanças seriam arremessadas e que mais lobos tentariam cercá-lo para imobilizá-lo. Por isso a cada golpe desferido, ele se moveria, um passo para frente, um passo para a direita, um passo para a esquerda, desta forma se manteria um alvo em movimento, difícil de ser acertado, difícil de ser cercado.

Ações:

Spoiler:

por **Frist** Seg Out 27, 2014 12:55 am

Nada mais conseguia do velho homem e então partiu para se preparar para a viagem, sem muita dificuldade conseguiu os suprimentos que queria para viajar por 60 Lodians e o quanto antes conseguiu, seguiu caminho para a tal capital. O mapa mostrava que era uma viagem de alguns dias, talvez em sua forma lupina e a galope chegasse antes, e que não havia nenhum outro vilarejo ou pousada no trajeto - Finalmente poderei ficar longe dessa escória por um tempo!! - Disse a si mesmo enquanto o cheiro dos humanos começava a sumir de seu olfato.

A viagem seguia bem, não parou de andar para descansar, mas ao contrário da maioria preferia viajar a noite, sob a luz da linda lua altaneira no céu, saboreava cada minuto daquela viagem solitária, em seu cotidiano percebeu que descanso não tinha mais tanto significado e talvez esse fosse uma das poucas oportunidades. Sua paz foi quebrada quando dois homens apareceram no caminho, pareciam bêbados, mas bem trajados com armaduras polidas, ficou parado para ver a reação deles, que não foi das melhores, avançaram sem nem perguntarem nada, assinaram suas sentenças. Lywan sabia que estava em menor numero, mas a noite tinha vantagem, além de estar vestido todo de preto, suas habilidades se maximizavam na penumbra, fez com que uma sombra de si mesmo partisse em sua frente como se fosse ele e a seguiu logo atras para surpreender os oponentes, distante apenas necessária para evitar o primeiro ataque. A comandaria a correr na direção do bêbado que falou e mirar uma estocada na altura do pescoço e assim que o homem transpassasse seu golpe por ela, ai sim brandiria sua espada com ambas as mãos num golpe longo e horizontal, uma meia lua, visando também o pescoço do homem e ainda acertar, pelo menos para afastar por um momento o segundo oponente.

Se obtivesse êxito correria agora para atacar o segundo homem, fazendo uma segunda sombra surgir em suas costas e abraça-lo para prender os braço, para então descer sua espada num golpe vertical visando entre seus olhos. - Vocês assinaram suas mortes humanos inúteis! - Se percebesse que a investida deu errado, em qualquer momento, se afastaria a alguns metros deles e manipularia a segunda sombra para continuar a atacá-los, nesse meio tempo tomaria sua forma verdadeira e se prepararia para o próximo ataque.

por **LK Neil Blaze** Sáb Nov 01, 2014 12:35 am

@ Leonard.

O garoto sorriu, mas dessa vez não era aquela risada irritante e sim apenas um sorriso no canto do rosto e querendo ou não, Leonard sabia que agora ele iria lutar sério. Sua arma estava a mais ou menos dez metros de distância, mais adentro da mata e Leonard só conseguia saber que era ela pelo brilho que lâmina emitia com leves raios de sol que incidiam sobre a mesma. Astaroth estava pronto para acatar qualquer que fosse a ordem de Leonard e aquele momento de tensão somente crescia, mas rapidamente se dissipou quando o espantalho deu o primeiro passo. Leonard sabia que não conseguiria pegar a espada e ordenou que Astaroth atacasse seu inimigo. O lobo prontamente acatou e seguiu num salto para tentar morder o espantalho, mas esse com um movimento hábil rolou no chão esquivado da investida do lobo. Leonard não perdeu tempo e seguiu para cima do garoto, mas acabou subestimando-o. Recebeu um soco no seu estômago que lhe fez faltar o ar e logo em seguida aquela dor excruciante no ombro. Para terminar, um chute no seu peito fez o rapaz cair para trás num baque seco e perceber que a adaga estava cravada em seu ombro. Ouviu então a voz de seu oponente. - Vamos, não me diga que você vai perder assim. - Provocou enquanto já puxava uma outra adaga do seu cinto.

88% de PV (-2% de sangramento por turno se retirar a adaga)/ 100% PE

@ Arliden

Depois de toda a informação recebida, o garoto reagiu com uma palavra suave, porém, poderosa. O vento funcionou e afastou com sucesso os seres que o perseguiam. Ari não notou, mas um sorriso brotou no rosto daquela mulher no alto da Catedral. Esperto como era, o garoto pensou na forma de sair dali e com um interessante estratagema usou de seus poderes para escalar até o topo das casas e através dela chegar até a Catedral. Seu plano tinha tudo para dar certo. Cada vez mais e mais homens, mulheres e crianças com aquela doença chegavam por todos os lados e preenchiam a vila. Entretanto, para chegar até o topo da Catedral que era onde possuía a única abertura, ele precisaria usar de seus poderes de novo... Mas não conseguiu. Não importava, a partir daquele ponto, por algum motivo, Arliden não conseguia comandar os elementos naquele perímetro. O rosto da mulher exibiu um novo sorriso - dessa vez notado pelo mago - que soube que aquilo provavelmente seria obra dela ou de alguma coisa dentro daquela Catedral. Agora, porém, Arliden precisava se preocupar com sua proteção, visto que as pessoas começavam a se amontoar ao redor da casa em gritos de súplica e pavor, fazendo a estrutura tremer e começar a ceder.

100% PV/ 70% PE

@ Aldarion

Talvez aquele agressores ainda não tivessem entendido com quem tinham se metido. Certamente Aldarion não era uma pessoa que poderia se vencer facilmente. Recuou com o golpe mas permaneceu firme e com um urro de determinação, avançou se movimentando e dilacerando tudo em seu caminho. Alguns lobos tiveram seus corpos dilacerados no processo e os homens que avançavam eram certamente amputados pela fúria de sua espada. Aldarion estava mais veloz. As lanças pegavam de raspão, mas isso não era o suficiente para parar o Juggernaut que avançava escadaria acima mesmo contra todos aqueles homens. Já estava na metade da escada, quando um lobo saltou e cravou suas garras em seu trapézio. Aldarion podia senti-lo arranhar seu ombro procurando se estabilizar para então cravas suas presas de uma vez no pescoço do Juggernaut. Enquanto isso, os homens procurando diminuir a perda de seus guerreiros se tornavam mais cautelosos e procuravam rodear Aldarion, tentando descobrir flancos que pudesse atacar. E certamente achariam, visto que agora a sua atenção estava sendo tomada pelo lobo que tentava arrancar parte de seu pescoço fora.

-2% de dano dos sangramentos e -2% de dano do conjuntos de cortes pelas lanças e pelo arranhão do lobo. 79% PV/ 70% PE

@ Lywan

O banho de sangue fora inevitável. A sombra de Lywan era veloz e no estado que eles estavam, não tiveram chance de defesa. Em minutos, estavam sem vida no chão e suas armaduras antes polidas estavam sujas por causa de seu sangue. Ignorando a vida dos dois que lhe importunaram, Lywan seguiu viagem com tranquilidade pelo resto da noite.

--------------------

Por volta das 8h da manhã, chegou em outra cidade. Esta, não tinha teor tão comercial como aquela da qual viera, mas ainda assim era possível achar boas tavernas bem localizadas ou até mesmo alguns albergues que cobravam bem barato para abrigar seus viajantes. Entretanto, a cidade estava agitada. Conversas eclodiam em todos os cantos como se alguma novidade tivesse sido espalhada recentemente virando febre. E uma das bem contagiosas. Lywan sentia-se cansado. Ainda tinha suprimento para dois dias e segundo o mapa, ainda tinha mais dois dias de viagem, sendo que existia outra cidade a frente e por fim, a fronteira que lhe separava do seu destino. Restava agora a Lywan decidir qual seria o próximo passo.

Informações do Mapa enviadas por Skype

Aviso Geral:

Prazo:

por **Mr. Death** Seg Nov 03, 2014 2:16 pm

Algo o estava bloqueando. Aquela era a primeira vez que algo assim acontecia, o que o deixou atônito e perplexo por um instante, mas essa sensação durou apenas um momento. Arliden retribuiu o sorriso da mulher, exibiu um largo sorriso cheio de dentes, mostrando muito mais confiança nas chances que tinha de sobreviver do que realmente sentia. Se ele estava com medo? É claro que sim. Mas isso não significava que ele iria demonstra-lo; não, de maneira alguma. Ele caminhou pelos telhados com uma displicência exagerada, observando aquelas pessoas. Em parte, aquilo não era estranho? Ele via pessoas sem braços ou pernas; as partes que haviam sido arrancadas por aquele outro ‘eu’ de cabelos esbranquiçados, e mesmo esses ‘desmembrados’ ainda continuavam tentando feri-lo, tentando devora-lo... Com a mesma determinação férrea. Como se nada tivesse acontecido.

Seus olhos se aguçaram, não mais olhando para as pessoas lá em baixo, mas para algo ainda mais profundo, algo que apenas os olhos de um mago com a habilidade de compreender os elementos que compõe o universo poderiam alcançar. E o nome surgiu, feito o sussurro de uma folha carregada por uma brisa suave, instantes atrás ele não seria capaz de nomear o vento, mas agora o nome lhe era novamente tão familiar quanto o de um velho amigo. O menino queria testar algo; apenas uma sugestão vaga de uma estratégia. Afinal, aquelas pessoas eram capazes de viver mesmo sem um dos membros, seja braço ou perna, mas seriam capazes de continuar a se mover sem suas cabeças? Essa era uma questão que ele realmente gostaria de por a prova. Mas, pelo balançar da casa em que estava, deveria ser rápido, pois ela não iria resistir muito tempo. Não sob o peso de tantos inimigos esfomeados.

— Aerlevsedi... – Sua voz ressoou cortante e quebradiça, feito vidro partido; como uma ordem a ser obedecida. Ressoou suave e livre, como uma folha carregada pela brisa suave; um pedido de um amigo querido. Ressoou humilde e suplicante, como o choro de um recém-nascido; o apelo de uma criança assustada. E o vento respondeu, soprou suas roupas e acariciou seus cabelos vermelhos, ruivo feito a chama; mostrando que estava ao seu lado. Confirmando que havia ouvido seu chamado.

Mas Arliden não sorriu. Ele moveu seus olhos, fitando aquelas criaturas, enquanto continuava a caminhar pelos telhados, guiando-os a se afastar da catedral e do supressor mágico, mas não muito. Suas mãos se levantaram, e esferas de ar começaram a se formar ao redor da cabeça daquelas criaturas. A principio apenas ar, nada perigoso. No entanto, assim que as mãos do menino se fecharam em punhos serrados, todas as criaturas dentro do alcance de seu poder, que estivessem com suas cabeças envoltas em ar, teriam a metade superior de seus crânios esmagados.

“Imagino, se sem seus cérebros para lhes guiar, eles conseguirão se levantar?” Isso era um pequeno teste, entende? Pois, se os mortos não conseguissem mais se mover, ficaria óbvio que era a doença que os estava controlando. Aquele deveria ser um vírus muito raro e estranho, se era capaz de levantar até mesmo os mortos e impeli-los a tentar devorar os vivos... Ainda assim, restava saber se realmente funcionaria.

Ah, e, obviamente, caso a construção em que estava começasse a ceder, a ponto de desabar sob seus pés, Arliden apenas criaria novamente suportes de ‘ar sólido’ sob seus pés, e caminharia até outro telhado. Afinal, sem quaisquer habilidades físicas ou combativas, era virtualmente impossível vencer em uma luta, mesmo contra aquelas criaturas desengonçadas e esqueléticas. Principalmente com a grande desvantagem numérica. Para vencer aquela batalha, infelizmente, ou não, teria que contar que seu poder e o que havia aprendido sob a tutela de seu mestre seriam o suficiente.

por **Goldsilver Ironsteel** Seg Nov 03, 2014 10:01 pm

O primeiro golpe de Aldarion cortou dois homens ao meio, o sangue espirrou cobrindo todo o corpo do guerreiro e manchando suas roupas, tripas se espalharam pelos degraus da escada e uma enxurrada escarlate começou. O guerreiro avançou e nesse momento um lobo saltou para fazer sua presa, mas Aldarion foi mais rápido e o acertou em pleno ar cortando-o ao meio na horizontal.

Mais um caçador se aproximou desferindo uma poderosa estocada, Aldarion saltou para o lado se esquivando, a lança do inimigo quase o acertou passando rente a sua pele rasgando sua camisa e provocando um corte superficial. O Espadachim contra atacou uma fração de segundo após se esquivar decepando fora um par de braços que ainda seguravam uma lança, a vítima caiu sentada no chão gritando desesperando olhando para os cotocos que restaram no lugar de seus braços.

Aldarion seguia em frente, lanças voavam e inimigos se aproximavam, eles fazia o possível para seguir em frente, sua espada sempre cortando o que quer que se aproximasse. Um lobo saltou as suas costas, o guerreiro sentiu o animal e percebeu o que este queria fazer, morder seu pescoço e arrancar sua cabeça fora, sim, aqueles animais podiam fazer isso, ou pelo menos mesmo se não conseguisse poderia matá-lo estrangulado.

Sem cessar seu avanço o espadachim levou sua mão às costas procurando agarrar o animal, quando sentiu os pelos da fera, Aldarion fechou seus dedos com pressão esmagadora tal qual um alicate, então puxou o lobo por cima do ombro e o arremessou com violência contra um dos caçadores que procurava cercá-lo. O espadachim continuou subindo as escadas deixando um rastro de morte e sangue. Aldarion percebeu que os inimigos agora tentavam cercá-lo, isso era mal, ele precisava se apressar e alcançar a maldita porta do templo que agora se tornou seu objetivo.

Sabendo que não poderia vencer todos aqueles covardes e seus bichinhos de estimação, o espadachim sustentou sua técnica especial e focou sua destreza para mover sua espada mais rápido ao custo da força dos golpes, para sobreviver ali ele precisaria lançar mão de todas as suas habilidades. Aqueles inimigos não usavam armaduras, mesmo que o espadachim diminuísse um pouco sua força ainda assim conseguiria cortá-los, então não havia um problema real naquela troca, era o melhor a se fazer, ele precisava ser mais rápido do que nunca, precisava se esquivar, atacar, aparar e bloquear. E ele faria tudo isso ou morreria.

Com um terrível grito de guerra o espadachim continuou sua investida, sua espada agora se movendo ainda mais rápido, ele continuava avançando mas agora saia um pouco da escada e rumava para uma das pontas do grupo de homens para evitar o cerco. A adrenalina explodia no corpo de Aldarion, a emoção do combate, a excitação por ter sua vida em perigo, a possibilidade de morte, a dor, o sangue, ele era um espadachim, um guerreiro, sua vida era aquilo. Mais importante do que tudo, sua necessidade de sobreviver ia além da simples vontade de não morrer, sua necessidade de viver vinha do amor que tinha por Sabrina, ele precisava suportar aquilo para poder despertar sua amada do sono mágico ao qual ela estava.

Informações:

Spoiler:

por **Frist** Ter Nov 04, 2014 12:44 am

Os dois bêbados não foram nenhum desafio, realmente seus sentidos não deveriam estar bons, mesmo que estivessem o jovem guerreiro tinha certeza que poderia sanar um pouco de sua sede de sangue da escória humana. Seguiu viagem enquanto pensava consigo mesmo, por quê haviam soldados bêbados na estrada aquela hora? Haveria algum acampamento ou estaria chegando perto da próxima cidade em seu caminho?

Continuou seu caminho com um pouco mais de cautela, seus sentidos estavam aguçados ao máximo, assim como sempre ficavam debaixo da luz prateada da grande gigante branca, por horas teve de se controlar pra não ruir ao instinto que vinha gritante em seu interior, queria correr livre pelos campos e floresta, se banhar ao sangue de uma caçada e se nutrir do mais fraco, porém, além de estar em terras desconhecidas, o destino lhe guardava mais uma peripécia e só teve mais sossego quando os raios de sol surgiam no horizonte.

A viagem o guiou a uma outra pequena cidade, não era comercial como a anterior, mas de movimento igual. Estava cansado e planejava tirar umas horas para descansar, assim procuraria por uma pousada onde pudesse descansar umas horas com o dinheiro que ainda tinha. Nesse meio tempo, trataria de perguntar o por que de tanta agitação naquela cidade, todas aquelas vozes incomodavam um pouco sua aldição- Oe... Por que todos estão cochichando pela cidade inteira, qual é a história da vez? - Perguntaria ao dono do albergue que encontrasse, antes de entregar o dinheiro e subir a seu aposento.

Em seu aposento trataria de verificar as entradas e saidas, se acomodaria deixando sua armadura ao lado da cama e sua espada encostada na mesma, ao alcance de suas mãos, de resto só trataria de sempre estar com um olho aberto, mesmo enquanto dorme, humanos eram traiçoeiros e imundos, não podia se dar ao prazer de cair em um golpe.

por **Kaien S** Ter Nov 04, 2014 12:59 am

Foi uma sequência de golpes inesperada, Leonard depois de se movimentar apenas sentiu uma dor filha da puta no ombro e no estômago, então recebeu golpes no peito. Quando finalmente caiu estava sentindo como se tivessem arrancado seu ombro fora, e foi quase isso, tinha uma puta de uma adaga fincada lá... Não era a primeira vez que fincavam uma lâmina em alguma parte de seu corpo, no seu treinamento isso havia acontecido várias vezes. A adaga no ombro, porém, não havia sido totalmente uma perca, mas tinha que pensar rápido, podia aplicar sua magia a adaga e lança-la mas não era uma certeza de que acertaria, ele não era tão lerdo assim.

Tirou a adaga do ombro e sentiu uma dor excruciante, então colocou a mão sobre o ferimento para segurar o sangramento, de qualquer jeito, já havia sentido dores piores

- Filho de uma mula lazarenta - Praguejou. Logo após o homenzinho tirou outra adaga de seu cinto. - Ah caralho, quantas dessas você tem ai ? - Perguntou indignado.

Estava com um joelho encostado no chão, Leonard já havia enfrentado tudo na sua vida, orcs, demônios, vampiros, foras da lei, guardas, monstros, coisas que nem sabia o que era mas era a primeira vez que enfrentava um espantalho que sabia como usar um arco e uma adaga tão bem, de qualquer jeito ele precisava da espada, olhou para o lobo que já havia se afastado do espantalho e falou

- A espada, Astaroth - E o lobo ergueria a cabeça e a buscaria, fosse com o alfato ou com a visão, provavelmente o homem espantalho tentaria algo mas o garoto já estava preparado para isso, ele não deveria correr tão rápido quanto um lobo, e se corresse, Leonard o cercaria e acabaria em vantagem, no entanto o espantalho parecia ser dono de uma destreza grande já que ele era capaz de usar um arco, então se ele fosse lançar a adaga Leonard jogaria a sua contra ele tentando ser mais rápido e aproveitando a distração do inimigo.

por **LK Neil Blaze** Dom Nov 09, 2014 1:30 am

@ Arliden

A situação do jovem mago não era das melhores. Ali, em cima daquele casebre que em breve poderia romper a qualquer momento, Ari tentava pensar no que poderia fazer para resolver sua situação crítica diante daquelas pessoas ou criaturas, o que quer que fossem. O desespero aumentava a cada solavanco que aquele casebre recebia e sem muitas alternativas, decidiu que sua magia era a única coisa que poderia salvá-lo dali em diante. Mais uma vez, invocou os ventos ao seu favor e eles responderam. Em questão de minutos, diversas esferas de ar se formaram ao redor das cabeças daquelas criaturas que estavam ali em baixo e sem demora, com um novo comando, Arliden as explodiu imediatamente.

Todo o local num raio de quinze metros fora tomado por uma explosão de vento que levou tudo que tinha ao seu redor, inclusive alguns casebres mais frágeis, sendo o casebre onde Ari estava, um deles. Entretanto, a terra também se manchou de sangue com os corpos mutilados e sem vida que caíram no chão. Aquele som irritante e perturbador de pedido de ajuda que aquelas criaturas faziam, agora estava distante, como se apenas muito poucos tivessem sobrevivido. Ari naquele momento encarava o céu por entre os escombros de palha e madeira que eram o restante da sua casa. Devido ao feno ao redor, não se machucou.

Mas rapidamente se levantou quando uma mão cheia de feridas segurou seu pulso. Num impulso veloz, puxou seu braço para si e se afastou. Uma mulher se rastejava em direção a Arliden, com apenas o seu tronco, pois não existiam pernas. Ao que parecia, ainda existiam criaturas ao redor. Ainda lá em cima, a garota exibia um sorriso maior ainda, que desta vez Arliden não conseguia ver. Sentia -se casado pelo uso extenso da magia, mas pelo menos o caminho principal até o acesso da Catedral estava livre, assim como tudo - por enquanto - num raio de quinze metros. Restava Ari escolher seu próximo movimento.

100% PV/ 5% PE

@ Aldarion

Para aqueles homens, todas as tentativas pareciam frustrantes. Nada que tentavam conseguia parar a investida de Aldarion que a cada golpe de seus inimigos se voltava mais forte contra os mesmos. O lobo em seu trapézio ainda tinha suas presas na carne do Juggernaut quando este o tirou de seu ombro e o arremessou contra o primeiro daqueles que procuravam lhe cercar. O homem caiu para trás com o impacto num baque surdo. Prevendo o cerco, seguiu para uma das pontas da escada e continuou atacando e dilacerando tudo que vinha em seu caminho. As lanças não conseguiam lhe acertar todo o ataque com armas brancas nem chegava a tocar o corpo de Aldarion que continuava subindo cada vez mais.

Percebeu então que não existia mais lobos e num breve período de subida da escada, também não tinha mais adversários. Estava chegando no topo, vitorioso... Ao menos era o que pensava quando viu um pequeno e conjunto esquadrão, nos últimos degraus da escada. Todos armados com lanças, apontadas diretamente para Aldarion. O espadachim não tinha conseguido ver tal grupo por causa da inclinação íngreme da escada, mas agora não faria diferença. Era aquele grupo que lhe separavaa dos degraus finais e consequemente da porta. Era aquela última linha de guerreiros que descia correndo em conjunto para um ataque massivo e final. Aquele era o último desafio que Aldarion poderia ter.

Era avançar e morrer, ou avançar e ver a glória da vitória.

76% PV/55% PE

@ Lywan

O tempo que gastou ali (cerca de uma hora e meia) serviu par Lywan procurar um albergue em conta, já que os que aposentos de tavernas estavam caros. Conseguiu três horas de descanso por um preço de 70 Lodians (devido ao câmbio da moeda) e recebeu a resposta de sua pergunta de forma incompleta. - Ao que parece o que o Rei da Capital será nomeado. Um novo. É tudo que sei. - Comentou o jovem magro e com poucos pelos no rosto que tomava conta daquele albergue. Por fim, Lywan conseguiu se acomodar e tirar algumas horas de sono em paz, sem ninguém tentando lhe atacar ou roubar suas coisas. Quando acordou, era por volta das 14h da tarde. Sentia fome, mas estava mais descansado para seguir viagem.

Faça o que quiser na cidade. Você que sabe. Ou , se preferir seguir viagem, no próximo post direi que chegou a capital.

@ Leonard

- Essa é a última. É a que vai botar um fim nisso. - E abriu aquele sorriso largo mais uma vez ao responder a pergunta de Leonard de forma pretensiosa enquanto manobrava agilmente a adaga por entre os dedos. Ao que parecia, o garoto sabia manejá-la muito bem. Entretanto, seu sorriu sumiu coma ordem dada por Leonard à Astaroth. Num movimento veloz, o garoto tentou correr até o lobo para atacá-lo, mas Leonard o interceptou e as adagas se cruzaram tirando faísca num ataque que os fez parar um em cada lado, a uma distância de dois metros um do outro, enquanto Astaroth entrou na floresta em busca da arma.

A face de seu algoz não era mais de felicidade e com todas as suas forças, atacou Leonard. Leonard era veloz e podia desviar e atacar com sagacidade, mas não era tão forte quanto o garoto que enfrentava e além do mais, seu ombro doía e sangrava, até porque o Espantalho sempre atacava do lado machucado. Aos poucos, Leonard acabava cedendo e começava a perder o combate por causa da dor e do cansado. O corpo já tinha alguns cortes de raspão que recebeu da adaga do seu inimigo. O fim daquela luta acabou quando Leonard caiu com um dos joelhos no chão perto de um grande arbusto. O Espantalho brincava com a adaga e avançava lentamente para dar o golpe final.

Foi nesse instante, porém, que Leonard sentiu uma respiração conhecida atrás de si: Astaroth. Não podia olhar para trás, pois caso o fizesse revelaria a posição do lobo, mas não sabia se ele tinha a espada. O movimento final que poderia salvar Leonard, também poderia matá-lo. Só restava saber o que ele faria.

86% PV/100 PE

Aviso Geral:

Prazo:

por **Goldsilver Ironsteel** Ter Nov 11, 2014 7:34 pm

Trilha Sonora

A batalha se desenrolava sangrenta, Aldarion se movia de forma errática pelo campo de batalha, sua lâmina descrevendo arcos e riscos assassinos no ar frio deixando um rastro de sangue, morte, membros decepados e vítimas chorosas.

A princípio qualquer um que estivesse observando a batalha veria aquilo como uma carnificina, onde um guerreiro brutal lutava desesperadamente pela sua vida abrindo um rastro de destruição sangrenta no caminho. Mas um espectador mais atento veria que isso não era bem verdade, havia uma certa graça nos movimentos de Aldarion, seus passos eram calculados, seus movimentos precisos, sua espada se movia de tal forma que nenhum movimento era desperdiçado e a cada momento um inimigo era abatido ou um ataque era aparado.

Aldarion é uno com sua lâmina...

Um mestre...

Com um simples movimento ele corta...

Com passos calculados ele se desloca dançando como um demônio do vento...

Ele é a personificação da arte da lâmina, do domínio da espada e da força de vontade de lutar e seguir em frente por aquilo em que acredita. Por aquilo que ele ama.

Poesia em movimento...

Tudo para encontrar seu destino e se tornar o imparável JUGGERNAUT!!!

O espadachim avançou encontrando dois lobos e dois caçadores logo atrás destes, os lobos saltaram e os caçadores arremessaram suas lanças, o espadachim saltou para o lado e ao mesmo tempo brandiu sua espada em um arco horizontal cortando os dois lobos ao mesmo tempo que as lanças voavam passando perto do corpo do guerreiro. Aldarion se recuperou do salto a tempo de ver uma terceira lança vindo em direção a sua cabeça, com reflexos apurados ele ergueu sua espada bem a tempo de usar a lâmina para defletir o projétil produzindo faiscas no processo, nesse instante os dois caçadores que haviam arremessado suas lanças agora sacavam seus facões e avançavam.

Os dois golpearam ao mesmo tempo de cima para baixo, o espadachim ergueu a espada e aparou o ataque dos dois cruzando as espadas, nesse instante Aldarion chutou um dos homens na altura do estômago e forçou sua espada para vencer o ultimo cortando-o ao meio. Nesse instante mais um lobo saltou no ar atacando Aldarion pela lateral, o guerreiro se abaixou rapidamente e agarrou o pescoço do animal no ar, depois o arremessou contra o caçador que ele havia chutado fazendo com que ambos tivessem membros deslocados e ossos quebrados na colisão.

Haviam mais deles ainda, ele não tinha vencido nem a metade e seu sangue continuava a verter de seus ferimentos, sua camisa de algodão agora reduzida a farrapos que se prendiam a sua cintura, sua calça rasgada e todo seu corpo exposto quase completamente nu. Mais dois caçadores apareceram, um de cada lado atacando em investida com suas lanças, porém eles estavam fora de sincronia, um chegaria antes do outro, Aldarion deu um passo para o lado se esquivando do primeiro e no mesmo movimento agarrou agarrou a lança do homem e girou o corpo forçando-o a voar descontrolado em direção ao amigo, os dois se atingiram atravessando-se com suas lanças.

Aldarion agora corria pela lateral da escada para evitar se cercado, um caçador apareceu a sua frente e saltou com a lança em punho apontada para baixo, Aldarion respondeu dando uma curta arrancada puxando sua espada na horizontal, o resultado da manobra cortou o infeliz ao meio na altura da cintura, tripas voaram por causa da projeção do salto. Mais outro caçador apareceu nesse momento, Aldarion girou a espada e aparou uma estocada, então com as costas da mão socou com força o rosto do infeliz fazendo seu queixo se deslocar e o homem cair desmaiado.

O espadachim mal abateu seu ultimo oponente e pode ver mais um lobo se aproximar quase às suas costas, Aldarion rapidamente pegou a lança de seu ultimo adversário e arremessou contra o animal acertando-o em cheio.

E assim a batalha prosseguia sangrenta, brutal, dolorosa e mortífera. Aldarion ao mesmo tempo queria aquilo e ao mesmo tempo não queria. Ele não se sentia bem tirando a vida de ninguém, mas a emoção de ter sua vida em risco reavivava sua alma e o lembrava o quanto ele queria continuar vivo, aquela sensação o animava e o fazia continuar lutando rumo a vitória. Nada poderia impedi-lo de vencer, seu triunfo era eminente e ele iria conquistá-lo cedo ou tarde vencendo qualquer coisa em seu caminho.

E naquele momento tudo o que o separava da vitória era uma parede de lanças robustas que avançavam sobre ele. Eram muitas lanças e organizadas, tão grandes quanto sua espada de forma que mesmo que ele golpeasse e acertasse alguns de seus inimigos ele também seria acertado. Era preciso fazer algo, mas o que? Como um homem sozinho poderia vencer uma falange?

A ideia veio de improviso de algo que seu pé tocou, um corpo sem cabeça, sim é claro, tudo o que ele precisava para vencer a falange que avançava contra ele era de um buraco, uma entrada para que ele pudesse penetrar e atravessar. Aldarion agarrou o corpo sem cabeça pela canela e então começou a correr em direção a seus inimigos. Quando estava perto o suficiente ele arremessou o corpo com toda a força de forma que ao atingir o grupo de inimigos fosse criado um ponto cego, um lugar que por um breve momento as lanças não estariam ali com suas pontas sedentas.

Nesse momento o guerreiro avançou bem ali, onde o corpo havia sido arremessado e brandindo sua espada descreveu um arco horizontal buscando abrir caminho por entre a massa de corpos e lanças. Ele sabia que não sairia ileso daquilo, mas o que realmente importava era sair vivo.

E ele sairia, ele precisava sair, ele tinha que salvar Sabrina do sono misterioso que a havia aprisionado, ele precisava continuar vivo para proteger sua amada não só daquela ameaça mas de muitas outras que estavam para vir naquele mundo grande e cruel.

Assim que atravessou a parede de lanças e corpos, Aldarion girou seu corpo em um 180 de forma a ficar novamente de frente para o restante dos seus inimigos, não queria dar chance para o azar. No momento que o fez ele já agiu puxando sua espada com a guarda alta, pronta para defendê-lo de qualquer lança arremessada ou estocada.

OFF:

Estou usando minhas habilidades para perder 2 na força e ganhar 2 em destreza para poder atacar mais rápido e atravessar a falange. Depois de atravessar a falange estarei assumindo instância defensiva e usando improved parry pra aparar usando Destreza no lugar de Agilidade como você já conhece.

Também aviso que subi de nível e minha força agora é Rank A.

por **Mr. Death** Qua Nov 12, 2014 2:01 am

Havia conseguido. A despeito de qualquer bravata masculina que possa passar por sua mente após uma grande vitória, a verdade é que Ari estava sinceramente tão surpreso por seu sucesso quanto estaria um espectador boquiaberto qualquer. E apenas por um grande esforço consciente de sua parte que o menino não soltou uma gargalhada triunfante assim que as esferas de ar ao redor da cabeça daquelas criaturas se comprimiram, esmagando-lhes os cérebros em uníssono; fazendo silenciar consideravelmente o clamor e os lamentos daquelas pobres almas.

Contudo, as borboletas em seu coração morreram de imediato, quando o casebre em que estava começou a balançar perigosamente; a construção estava indo abaixo. Sequer teve tempo de saltar para outro telhado ou pensar no que quer que fosse. Um instante mais tarde estava entre os escombros, então sentiu repentinamente os dedos de uma mão repleta de feridas envolver seu pulso. Nesse momento, gostaria de dizer que Arliden apenas se levantou e chutou o pulso da criatura para longe, ou que fez algo tão heroico quanto, mas seria mentira. A verdade é que o garoto conteve um gritinho de menina por pouco, ciente de que ainda poderiam existir outros monstros como aquele ao redor, e se soltou da mão rapidamente com um safanão.

Então não hesitou. Deixou a caixa de seu alaúde deslizar de seu ombro para o chão, puxou a capa pela lateral do corpo com um movimento destro e simples; então lançou a capa sobre a cabeça da criatura e agarrou o primeiro pedaço de madeira curto e resistente que avistou ao seu redor, atingindo o crânio do monstro com toda a força que tinha. Acertou mais três ou quatro boas pauladas, colocando todo o peso do corpo no movimento, somado ao peso da madeira, então se afastou e aguardou, torcendo para que tivesse sido o suficiente. Caso contrário voltaria a tentar acertar mais algumas pauladas, sempre mirando no crânio da criatura zumbi.

É verdade que Ari não é dotado de grande força ou destreza, mas supões-se que até mesmo um aleijado, velho e meio cego é capaz de acertar algo bem na sua frente, certo? De qualquer forma, ele ao menos tinha a 'energia' de um corpo jovem para tentar algumas vezes antes de ficar completamente exaurido e ofegante. E, pelo bem ou pelo mal, ele não perecia ter muitas opções além de tentar ganhar tempo até ser capaz de usar sua magia novamente. Tinha que encontrar um modo de sobreviver.

Daí daria a volta no corpo com cautela, já com seu alaúde devidamente reposto em seu ombro. Olharia os arredores com cuidado, para verificar quantas daquelas criaturas ainda poderiam ter restado. Estava esgotado, e por mais que sentisse sua energia retornando pouco a pouco, não seria o suficiente para enfrentar uma grande horda de alguns instantes atrás. Então, o que fazer? Deveria tentar uma retirada estratégica para um lugar afastado? Ou talvez tentar entrar no templo? Por alguma razão pensava que a loira não o deixaria entrar enquanto não tivesse terminado com todos os monstros, mas isso era apenas um palpite; um mau pressentimento, chame como quiser.

Mas a verdade é que ele estava assustado. Não sabia onde estava, nem o que deveria fazer para sair daquela situação realmente desesperadora. Por alguma razão as lembranças daquele outro ‘eu’ de cabelos prateados e seu lobo ainda brilhavam com insistente intensidade em sua mente, de forma que ele não sabia exatamente onde suas lembranças reais terminavam e onde começavam as desse outro em sua mente... Abanou a cabeça, a fim de desanuvia-la. Não fazia sentido pensar em coisas que estavam claramente fora de seu controle. Por hora bastava sobreviver.

por **Kaien S** Qua Nov 12, 2014 9:10 pm

- Eu vou tirar esse sorriso do seu rosto - Disse com uma expressão mais séria, após aquilo as adagas se cruzaram faiscando. Olhou um pouco para o lado sem mover a cabeça para dar uma última olhada em Astaroth, sorriu com o sucesso do plano, e aparentemente, havia realmente tirado o sorriso do rosto dele, agora puto o espantalho partiu para cima do garoto, Leonard tinha uma boa velocidade para esquivar, se estivesse em um estado melhor certamente poderia ganhar aquilo com mais facilidade, odiou a si mesmo por não estar tão bem quanto deveria, o cansaço de seu corpo, a dor e o sangramento não o ajudaram a ganhar a luta e de pouco em pouco não conseguia mais lutar contra o espantalho, finalmente sem mais forças Leonard caiu perto de um arbusto.

Iria morrer ali? Leonard não poderia, a palavra Sobrevivência gritou em sua cabeça repetidas vezes, e por acaso, o esforço na luta o deu dores de cabeça, olhou para frente e viu o espantalho se aproximar de pouco em pouco com a adaga... " Mova-se.. vai logo.. " Dizia para si mesmo mas seu corpo não conseguia obedecer mais, não restava energia para mais do que um ou dois movimentos, se saísse correndo certamente viraria alvo ou cairia no chão.

Não sabia o que fazer naquele momento, seus pensamentos estavam confusos até que uma respiração familiar chegou aos seus ouvidos, Astaroth nunca o abandonaria não é mesmo? Sentiu-se um com o lobo gigante, mas havia uma dúvida que ainda restava, ele havia conseguido a espada? Leonard achava que sim mas independentemente da resposta não havia tempo para colocar a mão para trás e pegá-la, então o que restava era fazer com que o lobo fizesse um ataque surpresa. Assim que o espantalho estivesse pronto para dar o golpe final e perto o suficiente Leonard estava pronto para as palavras " Mate ", e o lobo as conhecia muito bem, se tivesse a lâmina em sua boca ele a soltaria e em um movimento quase automático pularia para cima do inimigo, pronto para devorar tudo o que visse pela frente, certamente o espantalho perderia a adaga no susto ou queda. Se tudo desse certo ele tentaria ordenar que o lobo parasse para não matá-lo, por que Leonard ainda precisava de respostas.

por **Frist** Qui Nov 13, 2014 12:35 am

A sua estadia na cidade foi tranquila, conseguiu entender por que toda aquela movimentação e assim descansar em paz. Quando acordou estava com fome e tratou de comer uma parte de sua carne, abocanhava com gosto, crua mesmo do jeito mais natural que tinha onde podia sentir bem o gosto do sangue, deu umas goladas de água em seu coldre e limpou a boca com as costas das mãos, agora sim estava pronto para pensar em seu próximo passo. Antes mesmo de se levantar, pensou no que o jovem havia dito, que um novo rei seria coroado na capital, haveria sido um golpe político? Um morte honrosa ou simplesmente um oponente mais forte como era em Takaras?! Se esse ultimo fosse o caso, talvez poderia até pensar em tomar o trono e aumentar seu poder em prol de seu objetivo.

De fato sua cabeça estava feita, estava na hora de partir, queria chegar a capital a tempo de ver a tal coroação, por hora podia deixar sua busca pelo que o poder do cristal, do que a lenda o reservava, isso se não tivesse nada ligado aquele novo monarca, uma vez que essas coisas não eram tão rotineiras. Se arrumou novamente, pediu a direção para sair da pequena cidade e tomar o rumo para capital, seguindo o mapa, a unica diferença é que agora quando o crepúsculo viesse cumprimentá-lo, tomaria sua verdadeira forma e seguiria a galope na direção da capital, sempre beirando a estrada para não perder o caminho, porém escondido suficiente pelos arredores caso acontecesse de se encontrar com mais bêbados e tivesse de ceifar mais vidas medíocres daquele mundo.

por **LK Neil Blaze** Qui Nov 20, 2014 12:22 am

@ Aldarion

A atuação do guerreiro até ali tinha sido simplesmente fenomenal e o fim de seu trajeto não poderia ter sido diferente. Chegar até o topo daquela escada de forma tão brutal e agora ter que encarar uma fileira de lanças apontada para seu corpo não era fácil; mas também não significava que ele iria desistir. Pegou o primeiro corpo que encontrou pelo chão e seguiu se aproximando da falange para, quando perto, arremessá-lo em uma direção para criar um meio de proteção por onde pudesse correr e atacar. Não contou, porém, com duas coisas. A primeira fora o fato de sua força lhe trair. O corpo atravessou as lanças com facilidade fazendo com que as pontas das mesmas ainda ficassem à mostra. Em segundo lugar, ao contrário do que Aldarion pensou, a falange segurou o impacto muito bem, mesmo tendo dado severos passos para trás. Entretanto, a investida de Aldarion estava feita e ele não teria tempo de parar.

A cena desenrolou-se rápida aos olhos mortais, mas pareceu lenta aos olhos do guerreiro que colocava sua vida em risco. O primeiro ataque de Aldarion fez com que algumas das pontas da lanças de madeira saíssem voando para o outro lado, mas era fato que não conseguiria cortar todas as que estavam em seu caminho. Sua velocidade extraordinária, porém, conseguiu lhe permitir que abatesse dois homens daquela linha central antes de sentir a primeira lança atravessar o seu corpo, bem na direção de sua clavícula. Quando o segundo homem foi ao chão, a segunda lança perfurou sua coxa. A sensação era excruciante não fosse o próximo movimento ser defensivo, aquilo poderia ter custado sua vida.

Num rápido posicionamento conseguiu aparar o ataque de três lanças, mas uma quarta saiu rasgando a lateral de seu abdômen num corte profundo, onde Aldarion rapidamente sentiu o sangue quente escorrer pelas roupas esfarrapadas. Entretanto, toda aquela dor não fora suficiente para parar o Juggernaut, que agora com os membros restantes todos perto de si, pôde finalmente investir sobre eles, triunfando com a sua espada. Dilacerou quem pode na sua frente e ainda recebeu mais alguns cortes das perigosas laterais das lanças, mas no fim, nada conseguiu lhe parar. Aldarion acabou de joelhos, em frente a porta, ofegante e dolorido, mas carregando a sensação de vitória dentro de si.

E como se não fosse o bastante, subitamente dos altos, um pequeno artefato longo em formato de um pequeno tubo de ensaio caiu na sua frente, quicando até chegar na ponta do seu joelho. Tinha as bases num bronze que reluzia tal como ouro o seu centro era cristalizado. Dentro, uma forma viva dançava tímida ao som dos ventos gélidos. Na sua frente, a porta tinha então sido aberta.

55% PV/40% de PE

@ Arliden

As diversas pancadas desferidas - até num exagero de certo desespero - foram o suficiente para tirar a "vida" daquela criatura, agora deformada, na sua frente. Ao longe, porém, Arliden ainda conseguia ouvir aqueles grunhidos e gritos de ajuda. Sabiam que não estavam muito longe e que poderiam ter outros escondidos que escaparam do alcance de sua visão, como aquele o qual fizera questão de amassar o cérebro minutos atrás. Entretanto, sua única opção era continuar seguro e ficar parado, certamente não era uma medida de segurança. Em alguns passos, chegou na via principal de acesso a vila, que se seguisse direto, daria até as imensas portas daquele templo. Ali, um fato em especial chamou sua atenção.

O barulho de um pequeno artefato caindo no chão rochoso em frente a catedral fez seus sentidos ficarem em alerta. Olhou para cima e percebeu que a mulher não mais estava ali. Então as portas subitamente se abriram. As lembranças invadiram novamente a mente de Arliden e ele recordou-se de um altar dentro do local. No centro do mesmo, um espaço para um encaixe que não correspondia ao seu colar. Se resolvesse se aproximar do artefato, veria que se tratava de uma espécie de um pequeno tubo de ensaio que tinha as bases num bronze que reluzia tal como ouro o seu centro era cristalizado. Dentro, uma forma viva dançava violenta e desinibida, na mesma potência do calor escaldante que fazia naquela tarde.

100 PV/18% PE

@ Leonard.

A espera pela arma lhe deixava ansioso. A cada segundo que se passava, parecia ter sido mais certo que Astaroth não tinha arma e que tudo poderia acabar ali. O Espantalho via em sua direção e quando se aproximou suficientemente, Leonard sentiu a arma na sua mão. Sentiu o cabo que encaixou de forma concisa e fácil. Era sua arma. A espada com a qual lutara tantos anos. A luta, definitivamente, não iria acabar ali. Em uma reviravolta de meros segundos, tudo mudou.

Com a ordem de Leonard, Astaroth saiu de trás do arbusto e avançou ferozmente contra o Espantalho. Este, sendo pego de surpresa, arremessou a adaga por instinto, acertando o peito de Astaroth, que ainda resistiu o suficiente para arranhar o peitoral de seu algoz minutos antes de Leonard surgir por trás, dando fim a batalha com um golpe na diagonal que atravessou todo peito do Espantalho. O sangue jorrou por todos os cantos e o inimigo cambaleou para trás até cair sem vida alguns metros atrás. Entretanto, não era ele o único a dar adeus para aquele mundo.

Astaroth já respirava com dificuldade e o sangue também escorria por seu peito. O golpe com a adaga tinha sido fatal e Leonard sabia que só teria mais alguns minutos junto de seu tão fiel amigo. Sabia que não fosse por seu sacrifício, ele não estaria ali vivo. Aquela luta parecia ter acabado ali, mas subitamente Leonard viu um pequeno artefato vir rolando até perto de si em meio ao chão de grama e arbustos. Se resolvesse se aproximar do artefato, veria que se tratava de uma espécie de um pequeno tubo de ensaio que tinha as bases num bronze que reluzia tal como ouro o seu centro era cristalizado. Dentro, uma forma viva dançava pacífica e astuta, tal qual o silêncio que tinha se instaurado depois da vitória.

86% PV/100% PE - Astaroth Dead

@ Lywan

Depois da informação recebida e do devido descanso, Lywan voltou ao seu trajeto e caminho em direção à cidade com a cabeça cheia de pensamentos. Dessa vez a noite tinha sido tranquila enquanto tomava a estrada e nenhum ataque lhe ocorreu. Sentiu-se livre ao saber que poderia correr em sua forma lupina por algum tempo. Ao passar pela segunda cidade, porém, sentiu que atraiu alguns olhares de medo e desconfiança; olhares ocultos que logo sumiram por entre os becos e a escuridão da viela da cidade. Fora isso, nada o atrapalhou no trajeto. E então, por fim, chegou à capital.

Sentiu-se desconfortável de imediato. A aglomeração era absurda. Pessoas indo e vindo a qualquer momento. O mercado parecia ter se estendido por todos os distritos, pois era possível ver diversas vendas em muitas das diferentes e variadas ruas que existiam naquela cidade. Mesmo assim, a zona comercial e a zona residencial ainda eram bem definidas em toda aquela confusão. O som de conversa era absurdamente alto. Gritos para chamar atenção dos fregueses e inconstantes passos que nunca cessavam. A diversidade de coisa que sai da boca das pessoas era absurda. Boatos, comentários sobre o dia a dia e principalmente, mas não menos importante a coroação do novo Rei.

Era por volta das 10h da manhã quando Lywan chegou na cidade. Sentia-se cansado, mas agora sabia que as coisas começariam a ficar complicadas, visto que tinha pouco dinheiro e certamente as pousadas dali não seriam nada baratas.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Mr. Death** Sex Nov 21, 2014 7:44 pm

Aproximou-se do local onde a relíquia estava, com cuidado, olhando os arredores com atenção para não acabar caindo direto na armadilha do caçador. Talvez fosse habilidoso e forte o bastante para vencer um daqueles zumbis, caso este possuísse apenas metade de seu corpo e estivesse se arrastando debilmente no chão, mas não imaginaria ser capaz de vencer nem ao menos um deles sozinho, a não ser que tivesse uma sorte dos diabos.

Seja como for, assim que alcançasse a relíquia, aproximaria sua mão com cautela, não queria perder a pele dos dedos para o calor. Primeiro por que seria realmente doloroso; e depois por que era músico, e se ferisse seus dedos, sequer poderia tocar nas tabernas em troca de uma refeição quente, o que se aproximava muito da morte. Então, caso não conseguisse tocar na relíquia com as mãos nuas por causa do calor, seus lábios se moveriam em uma prece surda, e Ari sussurraria outra palavra: um nome. — Petraskyen. – Ele diria. Novamente sendo forçado a ter que recorrer a sua magia. Assim, a relíquia seria envolvida em um revestimento de pedra fria e simples, apenas o suficiente para que ele pudesse carrega-la sem se ferir.

Entretanto, caso fosse possível manuseá-la com liberdade sem esse pequeno truque, o menino não perderia tempo com isso, se afastando do vilarejo em uma corrida trôpega a principio, até recuperar o equilíbrio, correndo para o templo enquanto segurava a relíquia em uma das mãos e a alça do alaúde que sacolejava em seu ombro com a outra. “Isso. Esse objeto parece ser a chave que aquele ‘outro eu’ estava procurando antes... Mas, chave do quê? E, para onde ela irá me levar dessa vez?” Arliden decidiu concentrar-se em chegar ao templo primeiro, e deixar para pensar nos futuros problemas quando esses fizessem parte do presente.

Agora, porém, ele tinha problemas mais prementes com os quais teria que lidar se realmente quisesse sair dali vivo. E, o primeiro deles, eram obviamente aquelas criaturas. Seus olhos vasculhavam os arredores a cada passo que dava, evitando o contato com as criaturas que pudessem surgir em seu caminho, desviando e contornando o mais longe possível, enquanto continuava a correr na direção do templo, torcendo para que elas fossem do tipo ‘vagar lento’ e não velocistas com pernas mais rápidas que o vento.

Não podia dar a chance para que eles se acumulassem ao seu redor novamente, isso seria o mesmo que assinar seu próprio atestado de morte. Por outro lado, também não podia arriscar deixa-los se aproximarem muito, de forma que, caso fosse forçado a isso, voltaria a explodir a metade superior do crânio de qualquer monstro que ficasse muito próximo sem hesitar. Era um enorme desperdício de energia mágica, mas não tinha outra opção.

O segundo problema eram as enormes portas de pedra. Enquanto corria, Arliden rezava para o antigo deus de seus pais, pedindo para que ele mantivesse aqueles portões abertos até que conseguisse chegar até lá em segurança. Era tudo o que pedia, e mesmo ofegante, suado e quase completamente esgotado, ele continuaria a correr, movido mais por sua determinação que por qualquer coisa semelhante com habilidade física. E, por fim, mas não menos importante, havia o último problema: A área ao redor do templo em que ele não era capaz de usar sua magia.

Em uma situação como essa, caso Arliden acabasse sendo cercado por uma ou mais daquelas criaturas, ele seria forçado a retornar e atraí-las, para que assim pudesse explodir suas cabeças como havia feito antes com as outras. Já que, se fosse pego enquanto tentava dribla-las, poderia acabar sendo pego e devorado sem poder fazer nada além de gritar e implorar por sua vida.

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Nov 21, 2014 9:37 pm

A investida de Aldarion contra a falange de lanças funcionou parcialmente, as coisas não ocorreram exatamente como ele havia planejado, mas em uma batalha onde a vida e a morte se encontram imprevistos são normais e cabe aos mais habilitados superar as adversidades e conquistar a vitória.

No momento que o corpo arremessado por Aldarion atingiu a falange, os guerreiros unidos suportaram o tranco e foi então que o espadachim avançou sobre eles, sua espada em mãos e o corpo nu completamente desprovido de proteção. O choque do juggernaut com a falange de lanceiros foi brutal, a força absurda do espadachim fazia sua espada cortar carne, lanças e escudos com facilidade soberba, mas a um alto preço. O ataque imprudente custou a Aldarion uma enorme quantidade de danos, uma lança havia atravessado seu tronco bem na lateral, por sorte apenas os músculos haviam sido atingidos. Em várias outras partes do corpo haviam cortes e ferimentos.

Um humano normal sangrando e ferido daquele jeito já estaria caído em convulsões, mas Aldarion não era um humano normal, ele era o imparável juggernaut. Toda aquela dor e ferimentos só atiçavam ainda mais sua vontade de viver e aumentavam sua fúria, com maestria soberba ele evitou ataques aos pontos vitais preservando sua vida e contra atacando com fúria avassaladora. Em poucos segundos estava tudo acabado, todos os oponentes do juggernaut ou estavam mortos ou agonizando em seus momentos finais.

"Merda, eu to todo fudido, abriram uma buceta no meu abdômen." - Pensou o espadachim caindo de joelhos e removendo a lança que estava atravessada na lateral de sua barriga.

Então nesse momento algo caiu no chão e rolou até seu joelho, quando olhou para ver, viu um frasco contendo um líquido estranho. Receoso ele pegou o objeto e o enfiou em sua cintura, foi quando percebeu que ainda sangrava.

Seu corpo estava todo vermelho, dos pés a cabeça e agora a única peça de roupa que restava era sua calça que agora havia virado um short. Suas sandálias haviam arrebentado, sua camisa estava reduzida a tiras e sua calça do joelho pra baixo estava rasgada por causa das mordidas que levara. Mas por todo os eu corpo havia sangue, sangue seu e de seus inimigos.

"Tenho que parar esse sangramento ou vou morrer."

Sem perder tempo o espadachim improvisou torniquetes com os trapos de suas roupas e da de seus inimigos começando o trabalho para estancar seu sangue. Ele ficou ali, sentado no chão alguns minutos esperando o ritmo de sua circulação diminuir, quando finalmente conseguiu estancar os sangramentos ele ficou de pé e encarou a escada que havia subido, viu a carnificina que havia deixado, mais de uma dezena de homens mortos e agonizando e seus animais, os lobos de caça.

O espadachim desceu a escada verificando se haviam sobreviventes e quando os encontrava os matava com um único golpe na cabeça. A ideia era dar a eles uma morte rápida em lugar de deixá-los agonizando até a morte.

"Merda, por que fizeram isso? Esses idiotas. Não existe cura na violência, só dor e morte." - Pensou enquanto matava o ultimo deles.

Depois de terminar seu serviço sangrento, Aldarion pegou dois lobos mortos e os amarrou pela boca unindo suas cabeças, então os ergueu e os jogou sobre o ombro, pretendia comer eles mais tarde, além dos lobos Aldarion recolheu algumas das peles dos caçadores e as usou para fazer novas roupas improvisadas como sapatos de peles e um gibão. Também recolheu tudo que podia ser útil a sobrevivência como odres, facas e algumas lanças, pelo menos 5 delas, o guerreiro cortou boa parte dos cabos transformando as lanças em azagaias de forma que ficassem mais fáceis de serem carregadas e arremessadas, depois enrolou as azagaias em uma aljava feita de peles e as prendeu nas costas.

Devidamente equipado, o espadachim entrou de novo no templo, sua espada presa as costas e uma azagaia à mão pronta para ser arremessada. Assim que entrou ele olhou o lugar procurando algo de diferente, se não encontrasse nada ele andaria até o altar e tentaria encaixar o artefato estranho que havia encontrado.

* Azagaias são lanças pequenas de arremesso. Aldarion usou a faca dos caçadores para encurtar o cabo das lanças.

por **Frist** Sáb Nov 22, 2014 9:45 pm

Sentiu-se muito bem na segunda parte de sua viagem a capital, pode correr livre sobre a noite a luz do luar, mal se lembrava que estava em um lugar desconhecido, ainda sem saber seu "destino" ali, e se não achasse seu caminho?! Bem eram coisas que não valia a pena perder muito tempo pensando afinal sempre há calmaria antes da tormenta e sua tormenta estava apenas para começar.

Era por volta de 10 da manhã e seu fôlego mal havia voltado ainda e já podia sentir a extrema tensão pesando sobre seus ombros. Um inferno de barulhos, vozes, causos e conversa jogada fora, cada pessoa falando, gritando mais alto que a outra para chamar a atenção, e para piorar aquelas imensas construções tortuosas formando as vias, vielas, ruas, avenidas, um imenso labirinto caótico e cheio, sim a pior coisa, entupido de humanos imundos. Puxou seu capuz sobre o rosto, franziu as sobrancelhas e cerrou os dentes, agora começava a sua luta consigo mesmo, para vencer o instinto, e assim começou a caminhar pelas ruas. Procurava se manter nas vias principais, usando sua audição para tentar filtrar as informações e caminho necessário para chegar ao local da coroação.

Enquanto caminhava contou seu dinheiro, nada bom, não tinha o suficiente para uma estadia e a fadiga da viagem ainda não havia passado, depois teria de dar um jeito quanto a isso, por hora tinha de se concentrar em se manter são e ir ver a coroação. Se em algum momento se perdesse ai procuraria olhar a sua volta e achar a pessoa que julgasse com a melhor índole possível e perguntaria por onde chegaria ao local da coroação.

por **Kaien S** Dom Nov 23, 2014 12:01 am

Ele não venceu aquela batalha, ele não se sentia vitorioso, sabia que no fundo ele havia perdido. Leonard caiu de joelhos do lado de Astaroth após ter dado o golpe final, o golpe o qual havia conseguido apenas com o sacrifício de seu amigo... O único amigo, aquele que havia o acompanhado durante um bom tempo, Astaroth havia salvado a vida de Leonard incontáveis vezes... E o garoto não conseguia nem mesmo impedir aquilo. Leonard estava próximo ao corpo do lobo. - Não, não, não, não, você não pode morrer, você NÃO PODE ! Vai, levanta... Não morre... - Dizia em desespero como se as palavras pudessem fazer algo, como se algo fosse mudar. - NÃO ! - E Leonard sentiu as lágrimas correndo pelas suas faces... Olhou para os olhos de Astaroth, ele provavelmente duraria mais um ou dois minutos... Era como se pudesse presenciar o primeiro dia em que o viu no deserto, de novo e de novo, ele estava encolhido entre as areias e o corpo de sua mãe já morta até Leonard o recolher, o treinar e fazer dele seu companheiro.

Tudo passava em sua mente de forma tão cronológica, mas de alguma forma ele sentia um peso caótico em seu coração com a perda daquele que lhe acompanhou por tanto tempo. Aos poucos, Astaroth ia fechando os olhos e sua respiração ia diminuindo gradualmente até que Leonard percebeu ele tinha partido. Talvez para um lugar melhor; nunca saberia. Ainda ficou ali bastante tempo. Mais de meia hora talvez, esperando que de alguma forma ele pudesse levantar, mas isso não aconteceu. Quando Leonard por fim levantou, encarou o Espantalho já sem vida no chão. Não conseguiu, porém, sentir raiva. Na verdade sabia que a ordem tinha sido sua para que Astaroth atacasse e seria a culpa daquela ordem que lhe atormentaria. Entretanto, não poderia passar mais tempo ali. Recolheu do corpo do espantalho o arco e as flechas que ele ainda tinha, logo após indo aos locais onde ele havia errado os disparos e pegando as flechas de lá, Também ficaria com as adagas que ele tinha usado... Até a que finalizou o seu amigo. Num esforço colossal, colocou o lobo nos braços e caminhou até o templo.

Ao chegar no local, além do corpo de Astaroth, tinha consigo sua espada e o pequeno tubo. Aproximou-se do altar depois de repousar cautelosamente o corpo de Astaroth nas pedras frias e respirando fundo, encaixou o tubo no altar e esperou o resultado.

- Isso... Isso vai ser por ele

por **LK Neil Blaze** Ter Dez 02, 2014 11:39 am

@ Arliden

O caminho até a Catedral fora cheio de tensão e perigo, principalmente quando Arliden viu algumas criaturas surgindo por entre as casas. O coração acelerou e sentiu um cansaço súbito preencher seu corpo. Não um cansaço mágico - este diminuía a cada minuto - mas sim um cansaço físico. Seu corpo era frágil e já estava todo dolorido. Entretanto, sua corrida até a Catedral conseguiu se concretizar com sucesso e para sua felicidade, aquela barreira mágica que impedia seus feitiços não mais existia, visto que proteção feita sobre o pequeno tubo que tinha em mãos não se desfez. Percebeu também que após entrar no hall da Catedral aquelas criaturas não ousaram dar mais nem um passo, dando meia volta e retornando a vagar por entre as casas.

O local era o mesmo que tinha em sua memória, ou melhor, que tinha sido colocado por entre sua memória. No centro, existia aquele estranho monumento com um espaço no centro. Aproximou-se e percebeu que o tubo encaixava-se perfeitamente ali e o colocou. Inicialmente, nada acontecera. Entretanto, após alguns minutos, Arliden começou a sentir muito calor. O ambiente tinha começado a ficar mais quente e incômodo. Do centro daquele pequeno altar, energia mágica fluía e dançava, tomando forma, bailando pelo ar, aumentando gradativamente até ficar rodopiando vívida por quase toda a Catedral. Tinha uma coloração laranjas e a medida que cresciam, iam tomando forma. Não necessariamente uma forma humana, mas certamente a forma final fora algo que Ari nunca tinha visto na vida.

E ficou ali, parada e lhe encarado. O garoto estava abismado com o que tinha visto. Isso, porém, não deixou que Arliden percebesse passos vindo por trás daquele pedestal central. Vinham rápidos e calculados até se mostrarem donos da garota que minutos atrás estava no teto da Catedral. Em forma de reverência, ao se aproximar daquela criatura, ela abaixou um de seus joelhos num cumprimento formal ao mesmo tempo que abaixava suas armas. O silêncio ainda se instaurou por mais alguns minutos quando por fim uma voz firme ecoou por toda a Catedral. Lembrava a Arliden os estalos violentos do fogo quando muito forte ou potente. Não sabia se era uma voz masculina ou não, mas lhe transmitia uma medo incomum, como se agora estivesse pisando num chão de porcelana.

- Tempo se fez até que um novo escolhido aparecesse. Impressionante é, mais ainda, o fato de você ter conseguido superar a provação. Interessante. Diga, mortal. Irás aceitar a minha ajuda para triunfar por entre os Cinco Atos? - Indagou o ser.

@ Aldarion

O embate sangrento por fim tinha acabado. A primeira preocupação de Aldarion fora parar aqueles ferimentos e fazer curativos improvisados, mesmo que momentâneos e não tão duradouros. Em segundo lugar, deu fim a vida daqueles que agonizavam nas escadas e passou a recolher seus pertences para que pudesse se armar de maneira mais eficiente. Quando enfim terminou, era momento de seguir adentro daquela construção feita nas pedras montanhosas. Sem deixar a guarda baixa, Aldarion entrou no recinto e, assim como antes, não encontrara nenhum perigo. O loca estava intacto, da mesma forma que estava quando o Juggernaut pôs os pés fora dali.

Seguiu então até o centro do grande Hall para onde se encontrava o altar visto mais cedo e sem cerimônias, encaixou o objeto no centro. No mesmo instante, uma nebulosa e brutal ventania entrou pelas portas do Palácio. O frio se intensificara e Aldarion pensou que os ossos tinham congelado. O vento gélido atravessava cada canto do imenso Hall e aos poucos pequenos cristais de gelo iam se formando. Aldarion podia ver, porém, que não se tratava apenas disso. Existia um fluido mágico presente em toda aquela "apresentação" que começava a dar forma a um enorme ser.

[Comum] The Five Acts - Página 2 2q8282t

Quando ele enfim se formou, Aldarion tomou conhecimento da sua insignificância. O homem tinha dois metros a mais que Aldarion e suas proporções eram grotescas. Tinha uma aparência intimidadora e naquele momento o Juggernaut sabia que poderia morrer em segundos caso fizesse o movimento errado. Apesar de o imenso ser que apareceu na sua frente não ter feito nenhum movimento hostil, Aldarion podia sentir só de olhá-lo que sua força estava muito aquém daquela criatura. E então suas palavras soaram. Frias. Duras. Quase mecânica e sem a menor emoção.

- És tu, então? Triunfar pelos Cinco Atos poucos conseguem. Entretanto, conseguistes passar pela provação. Aceita a minha ajuda e então poderás vencer através da força. - Completou e encarou Aldarion esperando por uma resposta.

Vestimentas/Aljava/Sandálias de Pele de Urso e 10x Azagaias

@ Lywan

Apesar do local ser uma constante irritação para Lywan, o lobisomem procurou se concentrar e anular - pelo menos por enquanto - seus instintos. Não fora muito difícil achar o local da coroação e, para sua sorte, ela estava acabando de começar. O ambiente eram simplesmente enorme e o Castelo era de um arquitetura deveras singular. Sem falar que toda a rua principal que levava até os portões estava completamente abarrotada de pessoas. Isso impediu que Lywan chegasse tão perto do Castelo, mas não importava pois conseguira ter uma boa visão.

Foi então que da sacada principal do Castelo que dava bem de frente para a rua e consequentemente toda aquela multidão que estava ali ansiosa esperando, surgiram uma pequena comitiva de mais ou menos oito pessoas. No centro, um rapaz no auge dos seus trinta e poucos anos mesmo que sua barba espessa no rosto lhe fizesse parecer ter bem mais. Ao seu lado, um homem bem mais velho e com os cabelos já brancos, mas com uma pose não menos imponente se mantinha de pé, olhando fixamente para a multidão. Os outros membros ao que pareciam eram apenas nobres e conselheiros do novo rei.

[Comum] The Five Acts - Página 2 2jebwqs

O momento, então, fora o que Lywan mais odiou: a plateia explodindo em felicidade, gritando e comemorando. Aquilo lhe fez um mal absurdo e um incômodo pior ainda, mas devido à mão erguida do novo rei que pedira uma oportunidade de falar, o Lobisomem conseguiu se controlar quando o silêncio dominou o ambiente novamente para somente a voz daquele homem ser escutada. - Hoje deveria ser um dia de comemoração e felicidade, mas torna-se um dia de tristeza. Tivemos notícias de que Köe e Craig Miller, dois guerreiros de alta patente da infantaria de nosso exército foram assassinados duas noites atrás na estrada que levava até Kïrh. Informantes disseram avistar alguma criatura suspeita que passara na cidade de Uppor e que pode ter causado esse crime. Não vamos deixar passar em branco. - E então o Rei fizera um sinal próximo ao coração, como se sua mão fosse uma garra, puxando para fora alguma coisa. - Por Scosh. - E, no mesmo instante todos aqueles que observavam o Rei também fizeram o símbolo e repetiram "Por Scosh".

Após o pequeno aviso, a coroação oficial aconteceu e novamente a multidão explodiu em alegria, o que novamente incomodou Lywan que estava quase saindo de seu controle. Aos poucos, porém, o grupo se dispersava logo após o Rei retornar para dentro dos seus aposentos. Lywan agora tinha novamente a cidade para si.

@ Leonard

Antes de seguir até o templo, Leonard fora até seu inimigo e pegou para si as armas que o espantalho tinha usado. Sabia que a jornada só ficaria mais difícil dali em diante, então ele tinha que se preparar. Quando recolheu todo o necessário, seguiu para o templo com seu companheiro no braço.

Sem delongas depois de deixar Astaroth sobre as pedras, o garoto colocou o tubo no local e quase que imediatamente as plantas, as raízes e tudo o que tinha ao redor e por entre as rochas do templo começaram a se mover. Arrastaram-se pela parede e pelo chão e se aglomeraram em frente ao altar, criando um conjunto de raízes, plantas, folhas e cipós secos que iam se tornando mais vívidos a cada momento. A primeira coisa a se formar daquele aglomerado foram duas cobras enormes. Leonard não tinha noção de seu tamanho total pois metade delas ainda estava dentro do aglomerado, mas sabia que num ataque delas, estaria morto. Ambas, porém, não atacaram. Se esgueiraram pelas laterais de Leonard e silvaram mais anda fizeram. Por fim, quando aquele aglomerado parou de se mexer e tomou forma, surgiu ali uma exótica mulher.

[Comum] The Five Acts - Página 2 34oor6e

Leonard podia sentir que ela era perigosa e poderosa, mas seu estado de luto o impedia de sentir-se amedrontado ou idiota o suficiente para tentar algo fora do comum. Uma chama verde reluzente e macabra crepitava na sua mão direita enquanto ela olhava Leonard de forma afiada, como se estivesse examinando-o. Por fim, falou. Seu tom era docemente... Venenoso. - Interessante. Kannos e Vírya não lhe atacaram... Sinal de que não sentiram medo em tua essência.- Leonard deduziu que Kannos e Vírya eram as cobras. A mulher olhou então para Astaroth e cerrou os olhos. - Um guerreiro sem medo é capaz de triunfar através dos Cinco Atos. Aceite minha ajuda e sobreviva no caminho que escolher. - Encerrou, esperando a resposta de Leonard.

Arco Longo/ 5x Flechas/ 3 Adagas

Aviso Geral:

Prazo:

por **Kaien S** Qui Dez 04, 2014 4:10 am

Uma imagem se formou a sua frente, nascidas de cipós, raízes e plantas vieram as cobras e por um momento uma memória invadiu sua cabeça, uma caverna e algo que parecia uma cobra, mas não tinha certeza do que era, a memória rapidamente se esvaiu e se tornou nada, Leonard tentou se agarrar a ela, lembrar de nomes, do lugar, qualquer coisa, mas ela havia simplesmente sumido.. Não tinha nada que poderia fazer a respeito de qualquer jeito. Voltou sua atenção ao que acontecia na sua frente, em questão de segundos uma mulher havia tomado forma... E ela era estranha. Não achou uma palavra que coubesse mais do que estranha, ela era definitivamente estranha, mas bonita. Pensou que se as cobras quisessem ele já estaria morto, mas não temeu, a verdade é que Leonard não tinha nada a perder se morresse ali.

A mulher a sua frente aparentava ter o controle das cobras, parecia emitir poder, era como se estivesse na presença de um ser superior, imortal, um espírito ou algo assim, mas ele tinha certeza de que a mulher na sua frente não era uma simples feiticeira, talvez nem mesmo humana, mesmo tendo os traços que indicavam algo assim. Quando ela fez uma proposta a Leonard ele parou por algum tempo refletindo se devia ou não aceitar a ajuda vinda dela, não podia confiar totalmente na mulher, mas uma verdade ali era que ele não tinha muita escolha, se recusasse poderia acabar se arrependendo depois ou ter de enfrentar as cobras e ela, Leonard não estava em condição de batalhar mais uma vez agora.- Eu a aceitarei ...

Não sabia como e o que deveria falar para ela, tinha que escolher sabiamente as respostas e perguntas naquele momento, afinal, não queria acabar morto ou falar algo errado, tinha que arriscar de qualquer jeito. Mas se vais me ajudar, preciso ao menos saber o seu nome, não concorda?

por **Goldsilver Ironsteel** Sáb Dez 06, 2014 3:41 pm

Aldarion caminhou em estado de alerta até o altar, seus sentidos a flor da pele, esperava de tudo um pouco e o pior. Ficou aliviado quando conseguiu se aproximar do altar sem que nada lhe acontecesse. O guerreiro então inseriu o estranho frasco no altar, na parte onde se encontrava o sulco. O objetou entrou encaixando-se perfeitamente e o que veio a seguir pegou o guerreiro desprevenido.

Em um piscar de olhos toda a calmaria e quietude presentes no interior do templo deram lugar a fúria dos ventos enregelantes do ártico, era como se uma tempestade estivesse ocorrendo ali dentro. Aldarion levou uma das mãos em frente ao rosto para proteger os olhos e conseguir ver o que acontecia, e o que ele viu gelou seu sangue muito mais que o frio daquele lugar o faria, seu coração disparava de pavor e o medo gritava ordens em sua mente para que ele corresse, fugisse o mais rápido que conseguisse.

Mas ele não o fez, ele já havia indo longe demais, precisava salvar Sabrina, libertá-la do estranho sono que a aprisionara e também precisava descobri o que era tudo aquilo, aquelas coisas que estavam acontecendo de forma inexplicável.

O que o guerreiro viu que o levou ao topo do medo, foi a formação de uma figura monstruosa, um ser de pele azul, parecia um enorme gigante do gelo. A criatura era enorme, tinha por volta de 4 metros de altura, o dobro do tamanho do espadachim. Sua aparência se assemelhava a de um jarl, um lord viking.

Quando a criatura estava completamente formada, os ventos e toda a tempestade se acalmaram quase cessando por completo. A criatura então olhou para Aldarion e com uma voz fria e gutural como que saída do fundo de uma caverna de gelo, ela lhe falou.

- Eu posso aceitar sua ajuda. - Disse Aldarion, por dentro apavorado, mas por fora resoluto como uma rocha. - Mas qual o seu preço? Por Kord, eu farei qualquer coisa para superar essas brincadeiras e trazer minha mulher de volta.

- Em nome de Cyric, você me deve algumas explicações, e é bom me responder sem enigmas. O que está acontecendo aqui? Por que fui trazido aqui? O que houve com minha mulher?

por **Frist** Seg Dez 08, 2014 12:00 am

Apesar de estar em uma cidade das grandes, o jovem guerreiro conseguia conter seu lado selvagem e se misturar na incrível multidão que estava a frente do castelo, aquela construção imponente onde ocorreria a tal coroação. O lugar era magnífico e de tal porte que lá dentro talvez fosse possível ter um pouco de paz, longe dessas ruas caóticas, e foi da sacada, alta e um pouco longínqua que puderam observar um certo numero de pessoas surgirem e ao seu centro quem deveria ser o tal rei e a seu lado... bem Lywan mal pode prestar atenção direito, pois a explosão de alegria da multidão o fizera sua vista embaçar, levou as mãos aos ouvidos e forçava com tanta vontade que se não fosse por seu parde luvas talvez estivesse cravando as próprias garras em sua cabeça, se curvou para frente, sentia seu interior ferver e a vontade crescente e gritante de sair ali correndo partindo jugulares e vendo o sangue escarlate voar, para que aquilo desaparecesse ou pelo menos mudasse para um cenário mais agradável onde toda essa euforia virasse medo, terror e desespero, humanos correndo para todos os lados como ratos fugindo com os rabos entre as pernas. Estava prestes a perder o controle, porém com apenas um gesto do rei fez com que o silêncio reinasse.

Lywan ofegante, mas de volta ao controle prestou atenção no discurso do rei e descobriu que os homens que havia matado eram de alta patente, achou aquilo um tanto medíocre, suas vidas foram ceifadas de maneira tão simples, talvez esse reino não fosse tão forte como aparentava. Depois de seu "discurso" se é que aquilo havia sido um discurso, o inferno se fez junto de um estranha continência e novamente Lywan lutava para não se perder em seus instintos, sua sorte foi que não demorou muito e todos começaram a se dispersar. Se virou para a pessoa mais próxima e disse, tentando disfarçar um pouco sua raiva mordendo o canto da bochecha - Sou um estrangeiro e acabei por estar aqui hoje... Scosh é o nome desse país?! E como se chama esse novo rei? - Com sua resposta sairia e procuraria um beco mais vazio para descansar e se encostar contra uma parede.

Estarão a sua procura logo e Lywan sabia disso, mas também sabia que em um acidade grande como aquela suas chances de se misturar eram boas, só teria de tomar cuidado para não deixar suas características muito a mostra e talvez conseguisse ficar fora de problemas. Porém algo naquele rei o chamou atenção, não parecia fraco como aquela escória, incrível ver que as informações viajavam rápido por essas bandas, e talvez haja alguém naquela corte, algum subordinado do rei, um mago talvez, que possa ajudar o jovem guerreiro em sua busca pela história por traz daquele cristal misterioso.

Tinha que agir e teria de tomar algumas atitudes um pouco mais arriscadas a sua zona de conforto e assim partiu na direção aos portões do castelo. Sabia que seria confrontado e exigiriam um motivo para estar tomando aquele caminho e para isso responderia - Me chamo Lywan Warwick e acho que posso ter informações úteis sobre as mortes que o rei acabou de informar! - Esperaria a resposta do guarda que provavelmente o guiaria para um oficial de patente maior e lá sim poderia ser um pouco mais detalhista - Me chamo Lywan Warwick, sou um capitão do reino de Takaras, das terras de Lodoss, vim parar neste seu país de uma forma por mim desconhecida, por algum tipo de mágica vinda desse cristal e estou nessa cidade a busca de respostas quanto a isso... - Esperaria um pouco antes de continuar - Durante meus dias de viagens, cruzei com dois soldados com armaduras polidas e reluzentes, pareciam estar embriagados e logo me confrontaram por causa de minha aparência, tentei me explicar para eles e só me permitiram passar quando abri mão de quase todo meu ouro... Mostraria sua bolsa com os poucos Lodias que o haviam restado - Segui meu caminho e após um tempo de caminhada, ouvi um rugido feroz seguido de um uivo, me virei para trás e já tinha minha lâmina em mãos, esperei um tempo ali no breu, preparado para que o quer que fosse, porém nada veio a meu encontro... pensei em voltar... porém não me arriscaria aquela altura por soldados que tomaram meu dinheiro e então segui viagem, só fui saber do fim deles agora pelas palavras de vosso rei! - Esperaria para ver se mordiam a isca ou qual seria a reação deles, agora estava a mercê de o quão convincente havia sido sua história, afinal quem esperaria que a mão ceifadora daquelas vidas viesse direto para seus perseguidores!? Depois de um tempo ou se acreditassem em sua história, pediria ajuda sobre o cristal e informação sobre a situação do reino, afinal estava um tanto perdido nessas terras que para ele até então eram desconhecidas.

por **Mr. Death** Seg Dez 08, 2014 12:02 am

E, por acaso, existe algo melhor do que receber ajuda totalmente gratuita? Sim. Talvez receber essa ajuda de alguém que parece ser realmente forte! Por mais que ainda o metesse medo. O garoto ficou ressabiado, mas, perante as ações da mulher de cabelos dourados, teve a impressão de que rejeitar poderia ser encarado como uma grande afronta. Já que ela o tratava com grande respeito, se ajoelhando e tudo mais.

— Desculpe, ó grande... – Fez uma pausa significativa, esperando que a criatura se apresentasse. Então repetiria o nome, ou apenas completaria com um, “grandioso”. Foi o melhor no que conseguiu pensar. — Eu gostaria muito de ter seu auxilio durante minha jornada através dos Cinco Atos. – Disse sem demonstrar um instante sequer que não sabia exatamente do que se tratava. Afinal, era um artista até a medula dos ossos, e sabia interpretar um papel que lhe era dado. Mesmo de improviso.

— Entretanto, temo não ter nada para lhe oferecer. Ainda assim, me ajudará? – Indagou com um ar de sincera curiosidade. E, caso a criatura aceitasse, ele não hesitaria em concordar e fechar o negócio. Aquele ser era estranho e mágico o bastante para se tornar um problema a qualquer momento durante sua jornada. Mas, da mesma forma, também era estranho e assustador o suficiente para mantê-lo protegido de seres menos mágicos. Como um bando de zumbis querendo devorá-los, ou assuntos mais terríveis, como um golem com reais habilidades de batalha tentando destruí-lo. Assim como havia acontecido com seu outro eu de cabelos esbranquiçados.

“Do modo como fala. Pela sonoridade de sua voz... Essa ressonância estranha. Ele ou Ela não é uma criatura comum. Devo tomar cuidado, mas seria burrice recusar ajuda. Além de isso poder compor uma falta grave... Bem, antes comigo do que contra mim!” Concluiu consigo mesmo, com um dar de ombros em seu imaginário. — Ainda assim, qual o próximo passo? Haveria outra porta como aquela aqui nessa catedral?

Indagou, torcendo para que eles possuíssem a resposta para essa pergunta.

por **LK Neil Blaze** Ter Dez 16, 2014 9:51 pm

@ Todos

Os três, cada um nos seus cantos só receberam os sorrisos do Deuses que estavam a sua frente e mesmo assim, tal sorriso não parecia ter sido dado de forma gentil e acolhedora. Falando a verdade, o que sentiram foram um choque na espinha que fez arrepiar todos os cabelos do corpo. Repentinamente o céu começara a ficar negro por todo o Continente. As pessoas chegavam e olhavam assustadas para o que viam. Não entendiam o motivo tão repentino de uma tempestade... Entretanto, escondido nas sombras ou em cantos sorrateiros, esconderijos e diversos outros cantos sagrados abriam um sorriso. De fato, aquelas nuvens e trovões não indicavam uma tempestade.

Não poderiam imaginar que em cantos opostos, existiram aqueles que não ficaram felizes com a situação. Estreitaram os olhos. Respiraram fundo, retornaram para seu habitat. Sabiam que mais cedo ou mais tarde os escolhidos viriam até si. Essa era a essência. Era como deveria ser. Ao norte longínquo a terra tremeu e um rugido ecoou pelas planícies. Assustados, muitos moradores preferiram se esconder e por toda a extensão do Continente coisas semelhantes aconteceram.

Enquanto isso, em cada ambiente que um dos três guerreiros estavam, aos poucos aqueles Deuses começavam a se dissipar numa névoa espessa. Leonard era envolvo numa névoa que mais parecia veneno, sentia aos poucos suas forças se esvaírem. Sentia que estava se tornando fraco e por algum motivo não tinha chance de revidar. Aldarion, por outro lado, não se afetou muito mas o frio da névoa parecia que iria lhe congelar. Ainda assim, parti de si sentiu uma leve fraqueza por um breve momento. Arliden fora o que mais sofreu com tudo aquilo. Atormentado, envolto naquela névoa que para ele mais parecia fogo vivo, sentia como se estivessem arrancando órgãos do seu corpo. Sentia que ficava cada vez mais vazio e que o ar lhe faltava. Por diversos momentos pensou que aquele era o fim. Que tinha sido traído e que iria morrer, mas antes que pudesse desistir, tudo desapareceu.

A névoa abruptamente rodopiou ao redor dos guerreiros e adentrou como pó de vidro dentro do cristal que todos carregavam no pescoço. Agora a mesma essência do tubo que pegaram minutos antes; a essência viva e dançante, estava dentro dos cristais emanando um fraco calor (no caso de Ari), um frio confortável (no caso de Aldarion) e uma essência venenosa (no caso de Leonard). Naquele momento, o que todos sentiram de imediato fora a falta de alguma coisa, como se tivessem retirado algo muito importante de dentro de seus corpos. E eles não estavam errados.
E o único vestígio do que eles viram.

Ecoou no ar.

E com vozes em suas mentes.

"Tudo tem um preço"

@ Lywan

Diante de todo aquele mar de irritação, Lywan viu uma oportunidade tentadora e não poderia deixar ela passar em branco. Depois que todos se dispersaram, seguiu na direção do portão onde parou na frente de dois guardas que obviamente lhe pararam indagando saber o motivo pelo qual Lywan estava ali. A primeira parte do relato de Lywan fora ouvida com clareza, mas a resposta dos guardas fora bem precisa. - Não sabemos do seu Cristal, muito menos das suas terras ou de onde você vem. Sua resposta pode ser encontrada em outro canto que não seja esse. - Respondeu o primeiro guarda. Difícil para Lywan era saber sua fisionomia visto que estava por trás de uma armadura semelhante aos homens que tinha assassinado dias atrás, com exceção de que seu rosto estava coberto por um elmo.

Todavia, Lywan continuou a falar e dessa vez parece despertar o interesse de ambos os guardas. Os mesmos se entreolharam por um tempo antes que pedissem para Lywan esperar. Um deles seguiu adentro do Castelo e desapareceu depois que a porta se fechou atrás dele. O outro permaneceu em silêncio de frente para Lywan, aguardando junto com este. Quinze minutos depois, o guarda retornou e abriu as portas do Castelo. - Vou lhe acompanhar até o Rei. Venha comigo. - E guiou o por um corredor curto antes de abrir uma outra porta. Por trás desta, existia um enorme Hall. Lustres belíssimos e um piso brilhante, além de uma parede cheia de quadros. Nos cantos, alguns luxuosos vasos com algumas pequenas árvores. Nada que pudesse decepcionar.

Em seguida, fora guiado através do Hall e atravessou mais uma porta que agora revelava um enorme corredor. Seguiram pelo enorme corredor até dobrarem a direita e entrarem em uma porta que iria revelar uma sala rústica e aconchegante. Uma mesa elipsoide de madeira e atrás dela o Rei estava sentado, notando de imediato a chegada de Lywan. Indicou então a cadeira que se situava a frente da mesa para que ele pudesse sentar-se. Assim que o fez, o Rei começou a falar. - Sr. Lywan, correto? Meu subordinado me contou que você tem uma história interessante a falar e repassou ela a mim há poucos minutos. Fiquei curioso com tal fato. Gostaria de ouvir atentamente a sua versão da história... Mas antes, você é estrangeiro não é? Suponho que nunca tenha ouvido falar dos valores que nosso exército impõe. Para que se torne Cavaleiro de Elite nesse local, ou seja, ser de Alta Patente, você não precisa apenas ser bom como um guerreiro. Você precisa ser inteligente... E ter moral. Uma moral ética, intacta e inabalável. E o que se supõe disso, Sr. Lywan?

Um silêncio se fez no ambiente em questão. Um silêncio desconfortável. Os olhos do Rei encaravam Lywan de forma afiada, analisando-o da cabeça às pontas dos pés. Tinha algo errado. - Nossos homens não roubam, Sr. Lywan. - Sua audição pôde notar o trinco da porta sendo fechado pelo guarda. O Rei se sentou calmamente e sua mão rapidamente repousou sobre o cabo da espada. - Sugiro que me conte a verdade, porque você não viria aqui bancar apenas o idiota, não é mesmo? - Terminou, esperando uma resposta.

Esclarecimentos:

Aviso Geral:

Prazo:

por **Mr. Death** Sex Dez 19, 2014 11:56 pm

Ele havia sido enganado.

No instante seguinte em que toda aquela pantomima de névoa de fogo terminou Ari se pôs de pé, apalpando o corpo com cuidado para ver se realmente ainda estava vivo. Estava. Em seguida se concentrou, tentando captar o nome do vento nos arredores. Não viu nada. Retirou o pingente do pescoço e o encarou.

Então olhou para a mulher, se ela ainda estivesse ali. — Imagino se destruir esse pingente quebraria o pacto. E se eu conseguiria destruí-lo... – Meditou por um momento em voz baixa, consigo mesmo. Então deu de ombros, caminhou até onde havia colocado o tal tubo de vidro mágico e tentou retirá-lo novamente – com cuidado.

Caso conseguisse o usaria como um martelo para bater contra o pingente. A fim de destruí-lo. Não estava interessado em pacto algum, se isso tiraria sua única arma realmente relevante. Afinal, esse era o único poder que possuía. Não era como qualquer outro guerreiro, com força nos braços ou pernas. Não tinha uma espada ou um lobo.

Tudo o que possuía era sua magia.

Orgulhava-se disso, mas não era como se gostasse. Isso o deixava vulnerável, sabia disso. Seu maior poder era também sua maior fraqueza. Se tirassem sua magia, o que restaria? Nada. Essa era a parte que mais lhe doía. Mas, infelizmente ou não, era assim.

Caso a mulher ainda estivesse lá – o que duvidava, perguntaria: — Então, como era o nome daquele ser que estava aqui há pouco? Ele deve possuir um nome, não? E... Por acaso saberia como posso me livrar desse pacto? – Nunca havia dito que aceitava. Mas algo do que havia dito parecia ter sido o suficiente para o monstro pensar que sim.

E isso lhe irritava profundamente. Ainda assim, caso não conseguisse destruir o pingente ou não houvesse forma de se livrar do pacto, o que poderia fazer? Nada. Restava apenas seguir em frente. Agora os cinco atos ou o que quer que fossem pouco lhe importava. Tinha uma divida a pagar. Um suposto deus pagão do fogo para destruir.

por **Goldsilver Ironsteel** Sáb Dez 20, 2014 8:56 pm

O pacto havia sido feito de uma forma muito mais rápida do que Aldarion gostaria, na verdade ele não teve nem a oportunidade de negar. Talvez se ele soubesse os detalhes teria negado a ajuda daquela entidade. Uma entidade que era capaz de usar as vidas de homens e animais para aplicar testes brutais e sangrentos.

Aldarion não sabia, mas havia sido escolhido para algo, se tivesse poderes mágicos teria sentido a perda dos mesmos, era uma troca, um pacto onde o possuidor do presente abria mão de suas próprias capacidades para receber outras melhores. Aldarion não havia perdido nada, mas o acordo era justo, aqueles que menos perdiam eram também os que menos ganhavam. Mas isso não seria um problema, Aldarion não havia perdido nada e mesmo que viesse a ganhar um poder simples como o ascender de uma fogueira, ele estaria no lutro afinal.

Mas aquilo não importava mais para Aldarion, tudo o que ele queria era sair vivo daquela tempestade de gelo que parecia querer congelar sua alma, mas o juggernaut por si só era um monstro, e enquanto muitos tombariam duros como blocos de gelo, Aldarion emergiu em pé. Da mesma forma como que tudo aquilo havia começado, também havia terminado e todo aquele frio infernal agora estava reduzido a um frio agradável que pulsava de seu pingente.

"Dane-se tudo isso"

Pensou o espadachim. tudo o que interessava agora era resolver aquele problema e voltar para os braços de sua amada. Não fazia muito tempo, um ano para ser mais preciso, que Aldarion havia chego a Lodoss e até então não havia tido oportunidade de retornar ao seu mundo de origem e agora estava em outro mundo novamente, ele se perguntva se poderia voltar para Lodoss, para Sabrina. Mesmo distante dela ele ainda podia sentir que ela estava viva, só não conseguia mais definir uma direção, sentia que ela estava perto e ao mesmo tempo longe.

Aldarion mais uma vez saiu do templo, fitou novamente as escadarias semi-naturais que serpenteavam até o fundo do vale, escadarias agora que estavam tingidas de vermelho com o sangue daqueles homens e lobos e com o sangue do próprio Aldarion, ele ainda estava muito ferido, mas agora estava melohr equipado e talvez tivesse a chance de se sair melhor nos desafios que estão por vir.

Determinado ele desceu novamente as escadarias, pretendia cruzar aquele vale e alcançar o outro lado, prestaria a atenção nos sinais de civilização.

por **Frist** Seg Dez 22, 2014 12:48 am

A aposta de Lywan o levou a um lugar complicado, a uma sala fechada dentro do imponente palácio, sentado frente ao rei que já ameaçava empunhar sua espada e uma porta trancada a suas costas. Indagado a dizer a verdade o jovem guerreiro estreitou o olho, encarou o rei por um tempo e então disse - Já que quer tanto saber a verdade direi-lhe!!! - Lywan lentamente colocou sua espada em cima da mesa e deixou suas mãos a mostra - Como pode ver minha aparência não causa uma reação muito amistosa por parte dos outros...- Dizia enquanto passava a mão sobre suas cicatrizes na cabeça - Além disso tem algo em mim que desperta a hostilidade, não sou um humano comum, dentro de mim habita uma fera e instintivamente causa reações hostis contra minha pessoa! - continuava Lywan tirando as luvas e mostrando os dentes e os olhos diferenciados, além das garras em seus dedos - Porém não viajo arranjando conflitos desnecessários e por isso tento ser o mais discreto possível! Mas uma vez acuado tenho duas opções, luto com essa forma e como humano ou liberto meu outro eu e luto na forma de um enorme lobisomem negro... Naquela noite eu viajava da maneira que lhe disse, o mais discreto possível e por ter uma afinidade muito grande com a penumbra viajava a noite, era tarde e logo percebi duas figuras de caminho contrário ao meu... o cheiro de álcool logo infestou meu olfato, e aliás meus sentidos são um tanto aguçados oque me incomodava, continuei a caminhar e preferia passar por eles de uma vez, porém os dois homens de armaduras reluzentes, claramente embriagados se manifestaram, me tachando como um bandido, "Mais um fora da lei a ser morto" segundo um deles, o outro sem palavras apenas concordou e ambos sacaram suas armas partindo contra mim, agora ó Rei, como isso procedeu?! - Lywan sentia seu sangue fluir forte, podia sentir as emoções daquele momento e talvez só não perdesse o controle por estar em um local menos perturbador do que uma multidão como antes - Eu os ceifei, minha fera ficou livre e fatiá-los foi como abater um par de cordeiros indefesos, o furor tomou conta de mim sob aquela luz prateada tão amada pelos de meu tipo... Lywan tentava se acalmar e voltar a si, seus sentidos em alerta quanto a todos ali na sala e qualquer movimento suspeito o ajudavam quanto a isso.

- Você sabe que o que digo agora é verdade, dois de seus soldados de elite apostaram numa luta que não sabiam que iriam perder, porém eu não tenho nada contra esse reino, só irei reagir com hostilidade caso venham a me atacar!! - O lobisomem já estava preparado, com sua energia ao ponto de ser usada para criar uma sombra nas costas do rei, com a qual trocaria de lugar e rasgaria sua garganta se fosse necessário, porém não agiria sem provocação - Vocês podem pensar em mim como um monstro como os humanos comuns e sem habilidade nenhuma pensam, porém um rei sempre sabe reconhecer uma oportunidade de evitar derramamento de sangue em vão e enxergar uma situação que pode ser lucrativa para ambos os lados - Lywan ficaria esperando a reação do rei, pronto para agir e se necessário ceifar a vida do novo regente daquele reino bem a frente dos soldados que o serviam. - Oque acha novo monarca dessas terras, eu o ajudo e você me ajuda? Assim evitamos que o sangue manche o metal e que uma atrocidade fique a solta nessa capital... -

por **Kaien S** Seg Dez 22, 2014 1:23 am

Não recebeu as respostas que queria, e isso deixou ele irritado. Mas não demonstrou isso, em seguida sentiu uma sensação ruim, sabia que algo estava errado. Viu o céu do continente escurecer cada vez mais, sabia que não era apenas uma tempestade. - Mas que porra é essa? - Perguntou em voz alta, esperando que algo medonho acontecesse em seguida, mas fora apenas a mulher na sua frente foi desaparecendo sem tirar-lhe qualquer dúvida, o que era para serem respostas apenas se tornaram em perguntas que deixaram a mente de Leonard confusa.

A névoa esverdeada começou a envolver o garoto que não entendia o que estava acontecendo na sua frente, mas conseguiu sentir seu corpo enfraquecendo no nada, suas forças pareciam ter ido embora junto da mulher que apareceu, caiu no chão de joelhos e tentou se movimentar para sair da névoa mas não havia conseguido forças o suficiente para isso, e quando achou que continuaria enfraquecendo infinitamente o ar a sua volta pulou para dentro do cristal em seu pescoço, maldito cristal, maldito lugar, malditas criaturas, maldita vida que só parecia ferrar Leonard cada vez mais. Quando se pôs em pé estava pronto para o que vinha a seguir, sua alma parecia ter sido fatiada em duas, mas tinha de seguir em frente, e como as misteriosas palavras que rondaram ele o dia todo ele ouviu mais uma " Tudo tem um preço ".

por **LK Neil Blaze** Sex Jan 16, 2015 6:58 pm

@ Arliden

Sem escolha, Arliden foi forçado a um destino que ele não queria; que ele não tinha escolhido. A mulher ainda estava ali, olhando para ele, sorrindo da sua desgraça... Ou seria de outra coisa? O garoto caminhou até o centro do altar e conseguiu retirar o tubo com sucesso. Preparou-se e golpeou com força a colar. No momento do impacto, uma força mágica explodiu contra Arliden, lançando-o contra uma das paredes da Catedral com uma brutalidade incomum. O garoto não estava ferido, queimado ou qualquer outro dano sério, mas o impacto fora forte e ele tinha ficado zonzo, com a visão tudo e bastante dolorido. Sentia que estava quase apagando e a última coisa que se lembrou, fora ver a garota andando na sua direção calmamente.

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Sentiu um empurrão nas suas costelas. Quando abriu os olhos, conseguiu apenas enxergar um borrão marrom e verde. Não sabia onde estava, muito menos o que estava acontecendo. - Ei você! Cai fora moleque! - Ouviu com mais clareza e logo em seguida, sentiu o impacto de uma queda. Tinham lhe empurrado de algum lugar. Ainda demorou um pouco para se acostumar com a visão, mas conseguiu entender. Estava dentro de uma carroça de feno que não lhe pertencia... Apesar de que agora estava no chão de algum lugar. Quando enfim se recuperou, levantou-se e encarou o ambiente. Tratava-se de uma cidade. Com construções bem feitas e pessoas de verdade. O ambiente era bom e lhe acalmava. O seu cordão ainda estava em seu pescoço e por conseguinte ainda manifestava aquele leve brilho e calor.

[Comum] The Five Acts - Página 2 3oDGnwK

@ Aldarion

Sofreu pouco naquele processo e decidiu que seu tempo ali já tinha terminado. Era hora de avançar nas suas buscas. O primeiro passo era descer novamente todas aquelas escadas. Sua descida foi preenchida por um cenário surpreendente, pois ninguém mais se encontrava ali. Os degraus não tinham mais sangue, os homens não estavam mais ali, muito menos os lobos. Tudo estava como da primeira vez. Entretanto, ainda tinha as armas do combate e suas feridas eram tão reais quanto... O que tinha acontecido? Bem, agora já não importava mais. Desceu todo os degraus e seguiu pelo único caminho que tinha disponível.

Quatro horas de caminhada. Aldarion demorou quatro horas para conseguir chegar na cidade principal. Ao que parecia, o caminho pelo qual veio era uma espécie de anexo que levava às gélidas montanhas. As pessoas que encaravam o Juggernaut se assustavam com seu estado e passavam longe; não queriam contato. Com uma boa olhada em volta, Aldarion podia ver que a cidade tinha se adaptado ao clima frio, apesar de não ser uma cidade do frio. Ao longe podia encontrar um grande rio que servia para aportarem os barcos. No fundo, imensas árvores e montanhas e ao que parecia, um Castelo. O ambiente era novo, ótimo para começar suas buscas.

[Comum] The Five Acts - Página 2 TIJIE6b

@ Lywan

Enquanto Lywan despejava suas palavras, o Rei as escutava com atenção. Seus olhos fixos no de Lywan, de forma que eles não vacilaram com medo ou receio de voltar atrás em sua palavra em qualquer momento. Entretanto, quando Lywan terminou de fazer seu relato e consequentemente sua proposta, o Rei ficou pensativo sobre aquela questão. Um silêncio - agradável para lobisomem depois de todo aquele barulho do lado de fora - se formou na sala por alguns longos minutos até que o Rei decidiu se pronunciar. - Entendo. Mas como eu disse, Sr.Lywan, nossos homens tem um ensinamento muito rígido. Posso lhe assegurar que eles estavam sobre algum controle, algum efeito. Nossos Soldados não desviam do caminho em serviço e aqueles dois estavam em missão. - Terminou e se levantou, dando alguns passos pela sala.

Lywan podia perceber que mesmo daquela forma descontraída, o Rei estava atento. Sabia que se tentasse alguma coisa, ele reagiria. Seus instintos de combate não falhavam em lhe indicar um forte oponente e na sua frente existia um formidável, ele sabia disso. - Entretanto, não se exalte. Eu sei que você não vai fazer coisa nenhuma contra nenhum cidadão, porque se o fizer, eu mesmo vou atrás de você. - O tom frio fez a espinha de Lywan gelar e isso lhe permitiu abrir um sorriso de satisfação no canto do rosto. - Mas nesse instante, sua proposta é válida. - Então o Rei abriu uma pequena gaveta em sua mesa. Tirou pena, tinta e uma folha de pergaminho, onde começou a escrever. Depois de alguns minutos, entregou a folha a Frist. Além do texto, existia um carimbo de cera no canto do papel.

- Isso é uma autorização real. Use-a em qualquer canto da cidade, para conseguir o que bem entender, mas à medida que for se afastando da cidade principal, pode ter problemas, já que nem todos gostam de se sujeitar aos outros. Entretanto, a Capital certamente fará seus desejos, com exceção de requisições para fins militares. Por outro lado, você vai ter que caçar e dar fim no ser que manipulou meus soldados. - Os olhos do Rei estavam sérios. O trinco da porta se abriu de novo e agora Lywan estava liberado. Podia escolher seu próximo passo sem preocupações.

@ Leonard

Tudo se dissipou e agora atrás de si, Leonard tinha uma trilha aberta. Uma trilha que não estava ali antes. Não tinha percebido, mas junto com o sumiço daquela misteriosa mulher, Astaroth tinha sumido junto. Agora, não existia mais nenhum vestígio de seu amigo lobo que o acompanhou por tanto tempo. Tendo que superar aquilo de qualquer forma, seguiu pelo único caminho que tinhas se tornado viável agora. Só que dessa vez, seguiu sozinho.

Caminhou por cerca de uma hora e meia, até chegar na cidade. Era uma cidade mediana e acobertada pela natureza. O local era totalmente feito através da madeira das árvores e o chão era de pedra, mas quase todo coberto de grama. O ambiente era rústico e antigo, como se Leonard estivesse em algum Século passado. Apesar disso, o ambiente era aconchegante e agradável. Sentia-se cansado, com fome e sede e aquela cidade seria sua fonte para novas informações. O máximo que Leonard tinha consigo eram suas armas e as armas de seu ex-inimigo. Mais do que nunca, precisava de respostas. Não poderia mais deixar as coisas fugirem de seu controle.

[Comum] The Five Acts - Página 2 IFR4VrD

Geral:

Prazos:

por **Mr. Death** Sex Jan 16, 2015 7:24 pm

mago • magician • majishan

Ela estava... Sorrindo. “Ela sabia.” A mão do rapaz se fechou em um punho cerrado, e então ele foi empurrado. Onde estava? A última coisa de que se lembrava, após ter tentado destruir o tubo e ser atirado violentamente contra a parede do templo, foi a imagem da bela dama vindo em sua direção instantes antes de ele perder a consciência por completo.

Ouviu a voz de alguém à suas costas, e então sentiu o impacto da queda. Balançou a cabeça, tentando desanuviar sua mente, enquanto forçava os olhos, esperando que eles se acostumassem logo. Alguém o havia empurrado para fora de uma carroça. Levantou-se com cuidado, certificando-se de que não havia quebrado nada, então deu uma boa olhada nos arredores.

“Certo, agora, aonde raios eu vim parar?” Ele soltou um risinho.

A verdade é que não estava nada confiante. Ainda assim, o que mais poderia fazer além de seguir em frente? Ajeitou o alaúde no ombro e bateu nas roupas para tirar a poeira, então começou a caminhar pela cidade.

Estava procurando por uma taberna. Afinal, é apenas senso comum que o lugar mais fácil para um menestrel talentoso arranjar algo para forrar o estômago é em uma taberna. Basta tocar algumas músicas para alegrar o espírito dos fazendeiros locais, ajudar a mantê-los na casa e beber um pouco mais, esquecer os problemas, e pronto. Ai está. Uma refeição gratuita, na verdade, talvez até conseguisse um lugar para dormir, se tivesse sorte.

De qualquer forma, como já disse Ari não se sentia nenhum pouco confiante. E como poderia? Sem sua magia, ele era apenas uma criança esfarrapada. E isso era o que mais lhe preocupava naquele momento.

Ainda assim, pensava melhor de estomago cheio. E mesmo não tendo quaisquer garantias de que conseguiria algo para comer, mesmo se encontrasse alguma taberna naquela cidade, também não conseguiria nada ficando ali parado.

Pick a card, any card~

por **Goldsilver Ironsteel** Dom Jan 18, 2015 12:53 pm

Depois de 4 horas de caminhada, Aldarion havia chego a uma cidade, sem rodeios o juggernaut continuou sua marcha adentrando na cidade. As pessoas que viviam ali pareciam desconfiadas e assustadas com a aparência do guerreiro que era alto, musculoso, vestia-se com peles que o deixavam ainda mais assustador, carregava várias armas e ainda tinha uma mecha de pedaços de carne de lobo presa no cinto. Aldarion naquele estado, com aquela aparência, assemelhava-se muito mais a um bárbaro selvagem do que qualquer outra coisa. Mas aquilo não o incomodava, pelo contrário, era bom que não o importunassem.

Caminhando a passos largos e poderosos, o juggernaut ia cruzando as ruas e vielas daquela cidade, não parecia ser uma cidade muito grande então sua primeira ideia foi a de analisar todo o lugar, provavelmente se demoraria algumas horas realizando essa atividade. Enquanto explorava a cidade, o guerreiro manteria os olhos e ouvidos bem abertos buscando algo de interessante. Se nada acontecesse durante sua exploração, Aldarion se retiraria para os arredores da cidade, acenderia uma fogueira e comeria um pedaço de carne de lobo.

por **Kaien S** Ter Jan 20, 2015 10:05 pm

Astaroth tinha desaparecido junto com a maldita mulher. - Ai deuses, eu sou um fudido - Disse após chegar aquela conclusão.Mas ele não podia ficar parado ali então se preparou para continuar, sem muito o que fazer seguiu pela nova estrada que havia aparecido, ainda tinha seu ombro doendo e o corpo cansado então andar por uma hora e meia havia sido extremamente cansativo, ele não costumava andar mais de dez minutos e naquele dia, naquele dia ele estava se superando. Mentira, ele parou no meio do caminho para descansar umas cinco vezes, até que juntasse forças e conseguisse continuar a seguir a estrada, no caminho comeu uma de suas frutas que havia recolhido antes de lutar com o espantalho, talvez aquilo matasse um pouco da fome que sentia.

Chegando na cidade Leonard deu uma boa olhada naquilo, era bonito e calmo... Não parecia ser perigoso, se aquilo fosse no mundo dele com certeza seria um ótimo lugar pra passar o resto da vida, talvez pudesse descansar naquela cidade e arranjar algo para beber e comer de verdade. Iria procurar algum bar ou taverna, qualquer estabelecimento que lhe desse algumas informações, tinha de descobrir principalmente onde estava.

por **Frist** Qua Jan 21, 2015 11:11 pm

Lywan contou a verdade, não omitiu nada dessa vez e mesmo com a atitude do rei que lhe causava calafrios na espinha, tudo acabou por dar certo ao lobisomem, havia conseguido sustentar seu lado e mostrar uma boa oportunidade para ambos. Lywan agora tinha em mãos um documento real que lhe garantia oque precisasse nessa cidade, nessa grande cidade, dinheiro não era mais problema e talvez agora sua busca na biblioteca poderia ser feita com um aprofundamento melhor, afinal quem ali naquele reino que tanto urrou com a coroação não iria prestar um serviço com maior disposição ao rei?!

Lywan se sentiu aliviado ao deixar os muros do castelo e principalmente a sala junto do rei, seus instintos o diziam que aquele não ia ser um oponente dos fracos e que talvez não saísse vivo ou inteiro de um embate. Seu rumo agora era para obter informações sobre o estranho cristal e o por quê de estar ali, a missão dada pelo rei ia ter de esperar, assim partiu para a tal biblioteca depois de conseguir um mapa com os guardas. Chegando ao local se dirigiria ao balcão e mostrando o papel a quem o atendesse explicaria o que queria - Me chamo Lywan Warwick e preciso reunir o maior numero de informações relacionadas a esse cristal e a lendas sobre viajantes ou aventureiros mandados a essa terra por portais, tenho o apoio do rei como mostra esse documento e isso é de extrema urgência!! Traga-me tudo que tiver sobre esse assunto o quanto antes! - E assim aguardaria calmamente, sabia que podia acabar passando horas apenas nesse local, uma vez que tivesse todo o material de conhecimento.

Assim que a pessoa lhe entregasse, acharia um canto tranquilo onde colocaria tudo e iria calmamente começar sua pesquisa, se a pilha fosse muito grande, pediria ajuda para o/a bibliotecário/a mostrando a ela o cristal novamente e contando a história de como havia chegado ali e quem era.

por **LK Neil Blaze** Qua Fev 11, 2015 1:19 am

@ Arliden

Ao menos, ainda lhe restava seu talento e seu alaúde e isso fora suficiente para conseguir alguma coisa. De qualquer forma, antes de conseguir achar uma Taberna, teve de andar pela cidade na busca de uma. Percebia que o clima era árido, seco. Os dias eram muito quentes e as noites bastante frias. A cidade era rodeada por montanhas estranhas, que não seguiam formas fixas; eram formadas por pedras enormes sobre outras pedras enormes e assim por diante. As casas tinham aspecto bruto, forte e consistente. Em algumas horas de caminha, o sol já ia se pondo e o tempo esfriando. Ari então conseguiu achar uma Taberna. Conversou com o barman por alguns minutos, que também era o dono do local. O rapaz fez uma cara de desconfiado, mas liberou o espaço para o garoto, que diga-se de passagem, não decepcionou.

Fora das músicas mais calmas até as mais animadas, elevando o ânimos de todos os sóbrios e bêbados que ali estavam. A jornada foi exaustiva. Seis horas tocando, com apenas uma hora de pausa para descanso, onde lhe fora servido um pequeno lanche antes que pudesse retomar o alaúde. Era por volta da meia noite quanto a última pessoa saiu da taberna, deixando ali somente Ari e o Barman. O homem careca tinha um moustache no rosto, além de ser musculoso, tendo por volta dos cinquenta anos de idade. Parecia ser uma boa pessoa. Chamou Ari para o balcão e lhe serviu um prato de comida que cheirava muito bem. Enquanto limpava os copos e esperava o garoto se servir, indagou. - Você não é daqui é? A cidade é pequena. Nunca te vi pelos arredores e sua roupa é estranha. - Comentou com a grossa voz

@ Aldarion.

A cidade era maior do que esperava, mas mesmo não conseguindo analisá-la por inteiro, conseguiu ter uma boa noção de sua geografia. O ambiente era rodeado por montanhas gélidas e de um lado, era banhado por um rio enorme, que se expandia para o horizonte até onde os olhos não poderiam mais ver, induzindo Aldarion a crer que estava em uma cidade de aspecto litorâneo. Entretanto, parecia ter crescido ao ponto de sua urbanização ser elegante, visto os detalhes interessantes que o Castelo existente na cidade conseguia angariar para si. Ainda não tinha conseguido saber quem morava ali ou o que era aquela tal construção, afinal, as pessoas continuavam se afastando do guerreiro, completamente assustadas com os ferimentos e as manchas de sangue que Aldarion tinha em todo o resto de roupa que eram seus trapos. Aquilo, porém, não lhe abalava.

Satisfeito, seguiu para os arredores da cidade, notado que ali ficavam as pessoas mais humildes e com menor poder aquisitivo. Agora o aspecto econômico era fácil de se ver e se resumia de forma simples: quanto mais para o centro da cidade, mais rica e mais bem de vida era a população. O lado mais pobre também não chegava a ser deplorável, sendo em palavra específica, bem humilde. Tanto que Aldarion percebia não causar tanto espanto por entre aquelas pessoas. Sentou-se, então próximo à algumas cercas de madeira, um tanto quanto afastado da casa. Sua visão ao longe era privilegiada pelo rio e pelo silêncio da meia noite. Ascendeu a fogueira e começou a comer o que tinha em sua posse. Passados alguns minutos, uma figura se pronunciou, assustando o guerreiro. Era um senhor idoso. Possuía uma pequena bengala que lhe ajudava na locomoção e suas roupas eram vestes longas e brancas, tais quais os poucos cabelos que possuía. - Você parece ferido, meu jovem. Precisa de alguma ajuda? - Aldarion não tinha sentido sua presença, mas desconfiava que ele já estava ali fazia algum tempo.

@ Lywan

A sensação de deixar o castelo fora absurdamente revigorante. Ainda mais por saber que seus planos estavam todos indo muito bem. Agora com novas ideias em mente, poderia seguir em frente e aquela autorização em mãos deixaria tudo mais fácil. O primeiro passo, era saber o motivo de estar ali. Seguiu então para a Biblioteca, que desde o início fora seu alvo principal. O local era enorme. ENORME. O acervo parecia não ter fim, mas o silêncio absoluto era o que mais agradava Lywan. Logo que chegou, se apresentou para o Recepcionista que o recebeu de cara feia; esta que se esvaiu logo que o Lobisomem mostrou a Carta de Recomendação que tinha acabado de possuir do Rei. Quase que de forma instantânea, fora tratado como nobre.

Lhe arranjaram o melhor lugar para pesquisas. Uma larga mesa de mogno estava a sua disposição e em cima dela, um conjunto de três livros. Em seguida, fora deixado a sós com sua pesquisa. Podia identificar que o dois livros eram muito antigos e um era mais atual. Não sabia dizer o motivo, mas estava prestes a descobrir. O primeiro livro era o mais antigo. Contava a história de todo o continente, sua disposição e como ele tinha se formado. Estava bem desatualizado e Lywan podia confirmar isso comparado com o mapa que tinha comprado dias antes. Entretanto, o livro destacava a importância dos Mitos naquela região, histórias ancestrais passadas de Geração em Geração, sendo um dos primeiros Os Cinco Atos, mas nada comentava sobre, a não ser sobre o fato de que o único pergaminho que continha toda a história se perdeu nas areias do tempo.

O segundo livro datava de séculos posteriores ao último, com uma diferencia de cinco séculos. Diferentemente do anterior, o livro tratava especificamente d'Os Cinco Atos. Segundo a história, uma grande maldição caiu sobre o Continente, escondendo em suas cidades Colossos Ocultos, capazes de grande destruição. De tempos em tempos, Guerreiros eram escolhidos ao redor do mundo para combatê-los e para isso, recebiam ajuda das divindades que ajudaram na Criação do Continente. Quando esses Guerreiros encontravam as Divindades e recebiam os seus poderes, os sinais de que os Colossos iriam entrar em ação se intensificavam, fazendo o céu se fechar de forma obscura. Durante eras, porém, nenhum grupo de Guerreiros conseguira derrotá-los, aprisionando o Continente em sua maldição. Contudo, o livro afirmava que até que eles fossem derrotados, os Guerreiros ainda continuariam sendo convocados.

Continuando a leitura, Lywan encontrou mais. Segundo a lenda, os Guerreiros eram enviados para cantos distintos e tinham o seu livre arbítrio para escolher quando passar pela provação no local onde fora enviado, sendo este o desafio imposto para conhecer a Divindade. Vencida a provação e aceitando o poder da Divindade, o Guerreiro teria em um determinado colar o poder necessário para Guerrear pelos Cinco Atos. Com mais algumas considerações, o livro dois encerrava e por fim, tinha o último livro. O mais recente. Este, porém, Lywan não conseguiu entender. Só continha nomes e datas, dentre os nomes ele conseguiu ler: Dyan Kreek, Rosita Milestone, Alexandra Gotch, Kaleb Ma'Hat, Jacyn Stace,dentre muitos outros. Seguia em ordem cronológica, parando no ano 700 DCC, sendo o último nome Maximilliano Youngstein. E em seguida, nada mais constava no livro. Lywan ficou curioso quanto à toda aquela situação, mas não teve tempo de pensar muito, pois o que viu através das janelas do lado de fora da Biblioteca, lhe fez ficar bastante preocupado.

O céu estava negro. Um redemoinho de nuvens negras com raios e trovões violentos. A cena continuou assim por mais ou menos meia hora, até que lentamente tudo se dissipou.

@ Leonard.

O local lhe dava certa paz. A grama era macia e o ar o mais puro que já tinha respirado. O silêncio na cidade também era algo notório, mostrando que o ambiente era bastante pacato. Leonard fez o seu caminho pelas ruelas da cidade na procura de bares e tavernas e conseguiu encontrar. A Taberna das Folhas era um local agradável, assim como o resto da cidade. O calor humano ali dentro era revigorante e às pessoas pareciam não exagerar no tom da voz, deixando o ambiente propício para uma boa conversa sem gritarias. Leonard não tinha dinheiro para pedir alguma coisa, mas o Barman, um tanto compadecido lhe serviu um prato de comida, enquanto lhe explicava algumas coisas. - Essa é uma cidade ao Norte do Continente. Se chama Miehilav. É próxima das florestas, por isso toda essa calmaria e ambiente. - Explicava, enquanto Leonard se servia.

De resto, o garoto descobriu que a cidade era pacífica. Ponto neutro de viajantes e por isso não era grande e nem tinha rivalidade com ninguém. Tinha ótimas estalagens com diversos preços, desde os mais caros até os mais baratos. Entretanto, ainda existiam pessoas com residência fixa por ali, além de pequenos centros de pesquisa e comércio, o que fazia a cidade se auto gerenciar. Leonard poderia ficar mais tempo por ali, porém, uma moça surgiu do seu lado. Estatura mediana, cabelos curtos e castanhos, olhos penetrantes e um corpo invejável. Estendeu algumas moedas em cima da mesa e disse. - Johan, isso é pela comida do garoto. Parece que precisa de ajuda, não é? Vem, pode passar a noite na minha casa. - E concluiu, se virando e indo embora da taberna. Cabia a Leonard a decisão de seguí-la ou não.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Goldsilver Ironsteel** Sex Fev 13, 2015 1:12 pm

Aldarion estava sentado em frente da fogueira assando um pedaço de carne de lobo na ponta de uma faca. O guerreiro olhava para as chamas imerso em pensamentos e perdido de preocupação. Será que Sabrina estava bem? Por que ele havia sido posto a prova? Por que ele foi escolhido para estar ali? Qual era o propósito de tudo aquilo e em que ele estava se metendo?

O som característico e abafado de grama sendo pisada retirou Aldarion de seus devaneios levando-o para o estado de alerta. O guerreiro se ergueu velozmente deixando a faca com a carne cair no fogo, ao mesmo tempo em que se ergueu ele empunhou sua espada que estava ao seu lado e em um único movimento girou o corpo para atacar o que quer que estivesse atrás dele.

Naquela fração de segundo os olhos de Aldarion captaram que a figura atrás de si não era uma ameaça, com extrema maestria e controle marcial que somente os maiores mestres espadachins podem demonstrar, o guerreiro conteve o avanço de sua enorme espada de forma que a lâmina ficasse a um centímetro do pescoço do alvo.

- Você parece ferido, meu jovem. Precisa de alguma ajuda? - Falou o velho, demonstrando uma frieza fora do comum diante da ameaça de ter sua cabeça decepada.

Aldarion o encarou por alguns segundos e depois de perceber que o velho não emitia nenhuma intensão assassina concluiu que ele não parecia ser uma ameaça, passado o suto, ele recuou sua espada. O velho não havia demonstrado nenhum sinal de irritação e isso deixou algumas coisas claras para o guerreiro, muito provavelmente ele também era um combatente e com certeza não sentiu medo de Aldarion porque não sentiu nenhuma intensão assassina vinda dele.

- Por Mask! Você não deveria se aproximar de estranhos assim, de forma tão sorrateira ou isso pode lhe custar a cabeça um dia. - Disse sentando-se novamente onde estava antes. - O nome é Aldarion e estou sempre ferido. - Apresentou-se secamente.

O guerreiro então ignorou o velho por alguns segundos tentando remover a faca com o pedaço de carne do meio da fogueira. Usando sua espada ele conseguiu o que queria, a faca estava muito quente mas a carne não havia queimado demais ficando apenas bem passada. Logo que a recuperou estendeu o braço e a ofertou ao ancião.

- Carne de lobo. - Explicou. - Se quer me ajudar com minhas feridas, apenas me arrume um bom lugar para descansar. Meu corpo é forte e vai se curar mesmo das injúrias mais brutais. - Disse já preparando um segundo pedaço de carne.

- Seria bom se você me desse algumas informações também. Como essa cidade se chama, quem mora naquele castelo ali e que tipos de deuses ou demônios vocês cultuam por aqui? Quem é o governante desse lugar? - Perguntou enquanto tomava o cuidado para cozinhar a carne sem se queimar, desta vez usando sua faca já esfriada.

por **Mr. Death** Sex Fev 13, 2015 4:40 pm

mago • magician • majishan

Ele tocou baixo e devagar, com o alaúde bem aninhado em seu peito e o corpo curvado sobre o instrumento. Os olhos semicerrados, com sua atenção totalmente voltada ao movimento de seus dedos que bailavam com destreza e graciosidade nas cordas do alaúde. Dedos e cordas travaram uma conversa cuidadosa, como se sua dança descrevesse versos de um enamoramento. Os dedos de Arliden dançaram; intricados e velozes, teceram algo diáfano e trêmulo no interior da taberna. A música se moveu qual teia de aranha balançada por uma brisa suave, mudou como uma folha rodopiando ao cair e soou como um coração solitário em um lugar desconhecido, com um vazio por dentro e as mãos doendo de frio intenso.

Seus dedos correram soltos nas cordas do alaúde. Tecendo ouro com palha. Era sempre assim com a música. No fim, não importava quão difícil às coisas estivessem. Não importava quão desesperadora a situação se tornasse. Enquanto tivesse sua música, Ari sentia que poderia superar tudo. Poderia lidar com qualquer problema. Seguir em frente e vencer qualquer dificuldade que insistisse em cruzar seu caminho. E, após as primeiras horas de trabalho, quando fez a pausa para lanchar, mesmo cansado, sentia-se bem disposto.

No fim ficou dedilhando notas tranquilas, até que o último freguês finalmente se foi. Então se curvou, abriu a caixa do alaúde e guardou o instrumento com cuidado.

Havia tido sorte ao encontrar aquela taberna. Já estava acostumado a tocar em lugares assim em troca de uma refeição quente e um local seco onde passar a noite, é claro. Mas tinha que admitir que realmente começara a ficar preocupado após as primeiras horas de procura infrutífera. Afinal, sem a magia e em um local desconhecido, teria sorte se não fosse atacado por alguma fera enquanto tentava buscar abrigo em meio àquelas rochas gigantes.

Felizmente, porém, isso não havia sido necessário. Mesmo a contragosto, o barman lhe deixou tocar e Ari fez seu melhor para impressionar – o que pareceu ter conseguido. O velho até lhe serviu um prato cheio de comida, o que era mais do que ele esperava conseguir. Ainda mais em uma cidade com aquela aparência. Deu de ombros e se sentou, deixando o alaúde ao seu lado, encostado nas pernas do banco. E pôs-se a comer.

As palavras do velho o surpreenderam, mas não muito. Ele não queria bem uma resposta. Ele já sabia a verdade, apenas queria que o garoto confirmasse suas suspeitas óbvias. Ainda assim, deu um sorriso e terminou de engolir o que tinha na boca antes de falar.

— Isso mesmo. Sou um viajante. Venho da parte ao extremo Leste da Lodoss. – Então olhou ao redor, como se tentasse se situar. Levou mais uma colherada a boca e engoliu após duas mastigadas. — E qual o nome dessa cidade? Acho que acabei me desviando um pouco de meu caminho. Esperava chegar a uma cidade com um templo, uma espécie de catedral, sabe onde fica?

Esse era o mais perto que possivelmente chegaria de falar sobre o que realmente havia lhe acontecido. Afinal, na última noite que passou em uma taberna – ou aquele outro cara de cabelos cinzentos passou – o colar com o pingente vermelho havia sido o que indicou o caminho no meio da noite. Mas será que algo assim iria voltar a acontecer? Talvez não pudesse apenas esperar e contar com a sorte.

Tinha que começar a fazer seu próprio caminho. Conseguir suas próprias respostas e tentar colher informações onde quer que fosse. Quanto mais informação conseguisse, mais perto da verdade sobre o que estava lhe acontecendo talvez ele chegasse. Não saberia dizer. Ainda assim, sentia que tinha que tentar fazer algo sobre sua magia o quanto antes. Talvez não fosse capaz de recuperá-la. Mas tinha que haver uma saída. Uma alternativa.

Sua mente estava cheia. Cheia demais. Concentrou-se em comer, enquanto esperava pela resposta do velho. Onde estava? O que estava acontecendo? O que deveria fazer?...

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por **Frist** Seg Fev 16, 2015 11:46 pm

Finalmente a busca por informações havia chegado em algum lugar, naquela imensa biblioteca e na forma dos três massantes livros encontrou o que procurava, apreciou aquelas horas de silêncio e paz enquanto aprendia sobre um pouco da história daquelas terras, suas lendas e relatos. Entendia em que estava metido agora, quem diria que aquela maldita pedra o havia trazido para la para tal tarefa e mais importante ainda, além dele haviam mais 4 escolhidos. Não teve muito mais tempo para analisar todo material que tinha do lado de fora o céu se tornava negro, raios e trovões emanavam com fúria e assim permaneceu por um bom tempo, já havia começado... Lywan rapidamente juntou aquilo e devolveu ao homem que os havia dado, pelo que o livro havia lhe esclarecido, deveria voltar à caverna onde havia sido trazido pelo portal para fazer o tal "teste", deveria partir o quanto antes na viagem de volta.

Quando estava para sair da biblioteca, assim como havia surgido, aquela tempestade nos céus se dissipou. Lywan partiu para conseguir suprimentos, uma mochila para lhe facilitar a viagem e finalmente uma montaria, a mais rápida que conseguisse com a carta que havia sido entregue pelo rei e assim que seus preparativos partiria da cidade. Viajaria o mais rápido que fosse possível, tentaria manter o ritmo de 5 horas viajando e 1 descansando, como enxergava a noite não pararia também, apenas iria um pouco mais devagar e assim continuaria de volta a caverna, tentaria não perder noites parando nas cidades novamente e tentaria usar o mapa para pegar as rotas mais rápidas.

por **Kaien S** Ter Fev 17, 2015 12:27 am

Aquela paz o trouxe boas memórias do tempo em que teve uma calmaria em sua vida, calmaria a qual nunca conseguiu recuperar... Era um plano de vida voltar ao pequeno vilarejo élfico que tinha passado um tempo quando acabasse sua missão, no final de tudo. Em sua mente se perguntou se Alice ainda o esperava. Caminhando através das ruelas e caminhos procurava por qualquer lugar onde pudesse se informar, e encontrou com certa facilidade. Respirou fundo antes de pisar dentro daquele lugar, da ultima vez que tinha estado em um bar as coisas não tinham se saído muito bem.

O barman o serviu antes de qualquer coisa, nem tinha dinheiro mas tinha fome e em todo caso acabaria planejando qualquer coisa para sair dali, o perguntou onde estava e ele o explicou. Leonard riu e pensou " Eu não faço idéia de onde caralhos eu to ". Ele explicou mais algumas coisas de como funcionava a cidade e tudo mais. - Já ouviu falar de Lodoss? - Perguntou, queria saber o quão longe ele estava, poderia ser uma ilha, um continente, algumas milhas ou alguma dimensão.

Mas antes que pudesse obter sua respostas uma garota surgiu e o cortou, já pagando a comida e sendo amigável. A olhou por pelo menos dez segundos tentando entender o que tinha acabado de acontecer, três opções: Ou ele era muito lindo. Ou ela queria matar ele. Ou os dois. E a quarta opção e a mais aceitável: ela era gente boa assim como todo mundo naquela cidade. Quando se levantou da cadeira quis chamar Astaroth mas lembrou-se que ele não estava la, tentou se distrair concentrando suas atenções na garota que tinha acapado de aparecer.

- É, uma ajuda seria bem vinda, a propósito... Leonard Bezzarius... Você? - Se apresentou e perguntou o nome dela, teria apoiado a mão na espada e se preparado para cortar a cabeça dela se a garota se mostrasse um monstro ou qualquer coisa do tipo, como uma bruxa por exemplo, mas ela era tão bonita que tinha se esquecido de fazer isso e mostrar qualquer preparo ou defesa.

Quando percebeu já estava seguindo a garota para onde quer que ela o levasse. - Se eu soubesse que você vivia por aqui já teria vindo séculos atrás - Comentou sorrindo, um movimento idiota e besta, mas certamente era melhor do que aqueles que Zatoichi usava. ( Tinha presenciado Zatoichi tentando conquistar algumas garotas e fora o dia mais engraçado de sua vida ) Lembrar dele fez se perguntar onde estaria agora.

por **LK Neil Blaze** Sáb Mar 07, 2015 12:23 am

@ Aldarion

O velho esboçou um pequeno sorriso, mas não se moveu um centímetro contra as ameaças de Aldarion num primeiro momento. Quando enfim a situação pareceu mais relaxada, o senhor negou a oferta de Aldarion, mas respondeu suas perguntas. - Essa cidade se chama Yillia. Vivemos do artesanato, pesca e claro, comércio. O castelo ao longe se chama Vault. É onde residem e trabalhar todos os Conselheiros que administram a cidade. Meu nome é Gothè e sou um deles. Não adoramos e cultuamos nenhum Deus, nem seguimos nenhuma Religião. Pelo menos não mais. - Concluiu, dando alguns passos para encarar Aldarion melhor. Tomou cuidado, porém, não para invadir seu espaço.

Apesar da rápida conversa, Aldarion pôde perceber que o ancião não tinha nenhum pingo de maldade ou uma perversidade ardilosa na voz. Soava calma e tranquila, parecendo dizer a verdade sobre tudo, uma vez que não evitou responder às questões que lhe propunha.- Seu corpo irá se curar, mas creio que uma ajuda pode acelerar o processo. Temos um bom médico entre os conselheiros. - Comentou, fazendo sua oferta. Analisando, o caminho não seria tão longe e receber uma ajuda não seria tão ruim, mas a resposta ainda era de Aldarion.

Caso decidisse seguir, poderia ver o nome VAULT escrito com letras enormes no topo da construção, junto de um XIII que indicava o número treze.

@ Arliden

A comida não era das melhores, mas com a fome que o garoto estava, isso realmente era o que menos importava. Estavam ali somente ele e o Barman, que ao que parecia, também era o dono do estabelecimento. Apesar de firme, era um senhor agradável, segundo Ari pode presenciar. E esperto também.

Quando Arliden confirmou a resposta do homem, este sorriu de canto de rosto, satisfeito por ser um bom observador. Entretanto, algo na resposta de Arliden o fez levantar as sobrancelhas de leve. - Lodoss. Então faz sentido você estar aqui. Com o período de confusão naquela ilha com o avanço dos Yarkings, realmente não deve ser um bom lugar para se viver no momento. Isso explica suas roupas. - A última parte não tinha sido bem um elogio, mas o homem não pareceu se importar. Apenas sorriu e acreditou estar convicto de ter acertado mais uma vez enquanto exibia aquele sorriso ao enxugar mais um copo.

Ari, porém, ainda precisava de informações, então de forma esperta, puxou assunto novamente. Com as perguntas, o homem franziu o cenho, mas não olhou parar Arliden. Tinha um semblante pensativo como se estivesse vasculhando o fundo de sua memória, até que por fim disse. - Não... Não que eu lembre. - E se calou, começando a enxugar mais um copo. Algo, porém, pareceu ter se iluminado em sua mente e ele voltou a falar. - A única Catedral que eu sei que existe aqui perto fica a uns quilômetros a sudoeste. Antigamente um Vilarejo cultuava um Deus nessa Catedral. Mas por algum motivo, aquilo ali ficou vazio. É uma cidade morta que não consta no mapa. Uma Cidade de Papel, sabe como é? - Disse, sem realmente esperar uma resposta.

@ Lywan

O acontecimento fez com que Lywan se movesse mais depressa. Não teria tanto tempo para chegar ali, ou melhor, ele não sabia quanto tempo ainda teria para que tudo estourasse em caos. Pegou os suprimentos necessários, a mochila e sua montaria que era um bonito Alazão de pelos cobre-avermelhados. Logo partiu.

A viagem tinha sido simples e não tão cansativa. Lywan estava com pressa e os eventos que estavam acontecendo justificavam tudo isso. Chegou na Caverna pela manhã (por volta de umas 09h). Ainda era cedo e ele não teve problemas entrando ali, a não ser seu incômodo pessoal. Diferentemente da vez que saiu, seguiu pela direção contrária na bifurcação. Passando por ali, viu o altar que existia nos esboços do livro. Idêntico. Dali o caminho seguia em linha reta. A água dentro da caverna sempre batia no máximo no um pouco acima dos seus tornozelos. Era uma água cristalina, podendo faze ver até os seu próprio reflexo.

Quando enfim chegou ao final, estancou. Na verdade ele não tinha chegado ao final, mas diferente do outro canto da Caverna, ali era bem mais escuro. Mais alguns passos e ele estaria em escuridão total, sem nem enxergar um palmo à sua frente e isso era estranho... Porque Lywan podia enxergar no escuro. Era como se aquilo não fosse escuridão, mas sim uma névoa negra. O que mais lhe chamou atenção, porém, foram os passos advindos de dentro daquele local. Passos calmos e tranquilos... de si mesmo.

Na sua frente, um ser idêntico em todos os aspectos à Lywan apareceu. O encarou e ficou ali, respirando pausadamente, sustentando no seu interior aquela fúria bestial que somente Lywan tinha noção do que seria. - Eu posso fazer tudo o que eu quero. Então você também pode.- E sem demoras o clone avançou. O teste tinha acabado de começar.

@ Leonard.

- Mas eu não te daria uma chance nem se você fosse mais velho. - Comentou a garota, com um sorriso no canto do rosto. Seguiram pelas ruas. Estava começando a anoitecer quando saíram do bar e a luz da lua iluminava o caminho de ambos, fazendo aquela cena luminosa ser um destaque gracioso. Sem demoras, em torno de quinze minutos e nenhuma conversa durante o caminho, os dois chegaram à casa da moça.

Assim que ela abriu a porta, os dois puderam entrar e ela pediu que Leonard se sentasse. Por dentro a casa era simples. Logo que entraram já estavam na sala de estar. Não podia, porém, ver o resto do ambiente de onde estava, só tenho conhecimento de uma escada que levava o segundo andar. A garota então sumiu por entre os outros cômodos, voltando minutos depois com uma bandeja com duas xícaras que continham chá quente. - Meu nome é Luna, por sinal. Você falou de Lodoss, não é? - Ela fez uma careta. - Espero que as coisas melhorem por lá. Yarkings... Um povo antigo e violento. - Completou. - Mas e você? Nunca te vi nos arredores. De onde você veio? - Comentou tranquilamente enquanto bebericou do chá.

Leonard ainda se sentia um pouco cansado e aquele ambiente reconfortável lhe dava sono. Apesar disso, manter a conversa com a garota era agradável. Sem falar que o ambiente de sua casa, apesar de simples, era aconchegante. Notou, também, que ela tinha uma estante com um numero considerável de livro. Podia ler alguns títulos como Os Contos dos Anciões, Folhas de Relva, Culinária Simples e etc. Em suma, Leonard sabia apenas que fora abrigado por uma alma gentil.

Aviso Geral:

Prazo:

por **Mr. Death** Qua Mar 11, 2015 3:40 pm

mago • magician • majishan

Terminou de comer e soltou um suspiro, satisfeito. Havia algum tempo que não se sentia assim, e era realmente bom, para variar. Ainda assim, sua jornada parecia estar longe de terminar, e se quisesse realmente sair vivo, teria que conseguir mais informações. Pensou por um momento, lembrando-se da primeira coisa que parecia ter lhe acontecido durante aquela aventura, ou melhor, acontecido àquele outro ‘eu’, o de cabelos brancos.

Então em um estalo se lembrou do cristal vermelho que carregava consigo. Era isso. O cristal havia brilhado intensamente e indicado uma direção no meio da noite... “Espera. Yarkings?” Ari se lembrava da história. Mas, a guerra já havia acabado. Os Yarkings haviam sido derrotados e expulsos de volta para o buraco de onde eles haviam saído. Mas aquele homem falava sobre a guerra como se ela ainda estivesse acontecendo...

“O portal...” Então se deu conta de que havia ficado calado por tempo demais e ensaiou um bocejo, se espreguiçando enquanto levantava da cadeira. — Desculpe-me, acabei sonhando acordado. O senhor teria um lugar onde eu possa passar a noite? Se não se importar posso ficar ali perto das brasas da lareira, prometo que partirei ao nascer do sol. Não quero causar problemas...

E abriu um sorriso, tentando ser o mais convincente e simpático possível. Ele realmente planejava partir ao nascer do sol, por mais que não tivesse a mínima ideia de para onde deveria ir em seguida. “Será que os Yarkings estão atacando novamente? Mas ontem não havia nem mesmo boatos de uma nova guerra... Então, ou voltei no tempo. O que soa como loucura. Ou estou viajando por mais tempo do que imaginei...” Ou a guerra simplesmente havia explodido. Assim, repentinamente.

Deu de ombros por dentro e continuou a aguardar a resposta do velho.

○ ○ ○

OFF: Opa! Não sei se apenas estou sendo muito paranoico, mas isso foi um Easter Egg? “Cidades de papel” Livro do John Green. xD

Pick a card, any card~

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Mar 11, 2015 8:40 pm

Aldarion não confiava naquele velho, achava estranho o jeito dele, por isso quando o homem fez o convite ele mirou ele com os olhos como se tentasse enxerga a alma dele.

- Ancião você não me engana, você já foi um combatente, não teve medo da minha espada. Você sabe muito bem que meus ferimentos são de uma batalha, por que está querendo me ajudar? Você nem sabe se eu fui o lado certo da briga, eu posso ser um ladrão, um assassino, um saqueador. - Indagou encarando o velho.

Qualquer que fosse a resposta do velho, ele a escutaria. Mesmo que desconfiasse ele seguiria, seus instintos não indicavam nenhuma ameaça.

- Por Tempus, foda-se! Vou com você velho, se for outra armadilha eu hei de triunfar novamente. - Disse terminando de comer sua comida.

Depois ergueu acampamento tão rápido quanto o havia baixado e em silêncio seguiu o ancião, seus olhos e ouvidos atentos a tudo e sua espada pronta para ser brandida novamente ao menor sinal de perigo.

por **Kaien S** Qui Mar 12, 2015 5:27 pm

Apesar da resposta da garota Leonard sorriu. Caminhou quieto pelas ruas iluminadas pela lua, e de repente sentiu um vazio no seu peito, um vazio feito de saudades, da mãe que nem lembrava direito, do irmão mais novo perdido, de Alice e principalmente de Astaroth o lobo que sempre o acompanhou, que sempre esteve a seu lado. Leonard sentiu o aperto no peito mas continuou andando, sem falar nada.

O garoto sentou-se como ela pediu, tomando cuidado para não esbarrar nas coisas à sua volta, o ambiente era agradável aos olhos dele e aquele realmente parecia um bom lugar. Viu ela desaparecer na escuridão da casa e quando voltou estava com duas xícaras que continham chá quente, Leonard pegou uma delas e acabou queimando a língua sem querer, em quanto ouvia o que ela falava. - É um belo nome - Podia soar uma cantada ou algo do tipo, mas Leonard realmente achava um bom nome, por algum motivo sentia-se familiarizado com ele mesmo tendo certeza de que nunca havia o ouvido antes. - Yarkings? Minha mãe contava esse tipo de história para que eu dormisse - Comentou... E parou para pensar, aquilo era realmente estranho - Você não acreditaria se eu contasse - respondeu abrindo um sorriso de canto. - Você não teria um mapa... teria? - Perguntou rindo para disfarçar o quão estranho aquela pergunta soava.

Ele provavelmente deveria se manter atento e pronto para sacar sua espada a qualquer momento, afinal já tinha presenciado coisas absurdamente estranhas, não seria uma novidade caso aquela mulher virasse algum tipo de monstro ou tentasse mata-lo, mas Leonard sentia sono e deixou-se relaxar, queria confiar nela por mais estúpida que a ideia fosse.

por **Frist** Qua Mar 18, 2015 1:14 am

A viagem de volta a caverna foi rápida e tranquila e era manhã quando chegou ao destino. Fez os passos contrários de quando havia chego nessas terras e adentrou ao lugar, por mais que isso não lhe agradasse e pudesse sentir os pelos da nuca eriçarem um pouco. O altar de onde havia vindo estava lá e do outro lado o caminho a seguir, onde se colocou a andar calmamente sobre a água corrente que não o atrapalhavam a avançar uma vez que não passavam de seus calcanhares, pouco tempo avançando ele continuou, sua unica companhia agora era seu próprio reflexo distorcido pelas ondes de seu caminhar, sua forma humana que o encarava com seu único olho, essa sua aparência não o incomodava na verdade, poderia procurar um curandeiro ou alguém que o fizesse recuperar o olho e se livrar das cicatrizes, porém aquilo eram troféus cravados em sua própria pele, vitórias e conquistas ao qual derrubou sangue e suor para atingir, eram memórias em seu estado físico.

Após um tempo, simplesmente parou... algo estava errado... aquela caverna estava ficando cada vez mais... escura!!! Esse fato pegou o jovem de surpresa, tinha visão na escuridão, mas ali não via mal a ponta do próprio nariz e foi quando um encontro estranho começou a se traçar na tapeçaria do destino. Passos calmos, um atrás do outro, e a silhueta de um homem começou a emergir do interior daquela estranha névoa negra, mas foi só quando Lywan pode reconhecer de quem se tratava que seu olho levemente se esbugalhou, era... ele... ele próprio, cuspido e escarrado que parou a sua frente e o encarava no olho calmamente.

Lywan podia sentir em seu interior o que sua imagem espelhada sentia, o furor constante do lobo e então o momento foi quebrado por um decreto e simplesmente o outro Lywan avançou. Por um momento o jovem hesitou e apenas por reflexo montou sua defesa sacando a espada e preparando para aparar o golpe que viesse, talvez o impacto o trouxesse de volta a real, não era ele e para que ele pudesse fazer o que quisesse teria de vencer mais esse embate. Não havia muito espaço para se locomover então se concentraria em tentar acertar estocadas, primeiramente nos braços e pernas para diminuir mais ainda os movimentos dele e então quando conseguisse focaria agora em dar o golpe final acertando coração ou cabeça/pescoço.

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