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Mensagem por NT Shirou Seg Ago 26, 2013 7:48 pm

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Um Convite.
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@Todos

Uma noite calma, serena e um pouco fria, beirando os dezoito aos vinte graus. Era época de lua cheia, e ela, gloriosa, exaltava toda a sua exuberância e magnificência. Após um dia de viagens e de algumas aventuras, seus corpos cansados pediam por um pouco de descanso, para que pudessem estar totalmente preparados para o dia seguinte. Uma taberna, uma caverna ou até mesmo a céu aberto, nada importava, apenas um lugar para que pudesse relaxar e tirar boas horas de sono. E assim o fizeram. Contudo, poucos minutos após caírem em sono profundo, passos leves se dirigiram até os aventureiros. Até mesmo os mais perceptivos não conseguiriam notar a aproximação dos passos. Não, não era pelo cansaço, mas sim porque havia algo naquele ser que ocultava completamente a sua presença. Rapidamente, a figura se aproximou dos pertences de cada um, pegou o que considerava de mais valioso e, no final, deixou apenas um bilhete, sumindo em uma rajada de vento. Nesse instante, todos acordaram, para então perceber que haviam sido roubados durante o sono. Não o bastante, tudo que tinham em mão era um pequeno pedaço de pergaminho. Ele estava bem surrado e sujo, além de que a sua cor amarelada revelava que era algo antigo, bem antigo. De início, não havia nada escrito, porém bastou que olhassem fixamente para que letras começassem a surgir, formando-se dos pingos de sujeira que cobriam o pergaminho. Não demorou mais do que alguns segundos para que as letras, agora formadas e embaralhadas, começassem a se dirigir aos seus respectivos lugares, dando origem a sílabas, palavras e então uma pequena frase, dizendo:

Se quiseres recuperar o que lhe foste roubado, ache-me!

Nesse instante, as palavras se desfizeram novamente e os pingos de sujeira começaram a tomar outras formas. Agora, passavam a se dividir ainda mais e cobrir toda a superfície do pergaminho, aos poucos criando formas que lembravam estradas, montanhas, rios e cidades. Quando a paisagem havia sido formada, uma linha começou a se formar, saindo exatamente da localização de cada um e, aos poucos, passando pelas montanhas e cidades até chegar ao litoral, na Península de Ruff. Entretanto, o mais estranho era que essa linha evitou todas as rotas e trilhas que eram o principal acesso às praias da península, pegando um caminho por florestas e rios. Pelo visto, seja lá quem tivesse roubado seus pertences, queria que eles se encontrassem em algum lugar longe dos olhos de qualquer curioso.

A noite havia acabado de começar, portanto até aqueles que estivessem distantes da localização indicada no mapa, no máximo levariam um dia inteiro de viagem. Logo, deveriam ir o mais rápido que pudessem, para então ter a esperança de ainda conseguir achar o que lhe foi roubado, e quem ousou fazer isso.
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Mensagem por Akkin Ter Ago 27, 2013 1:06 am

O dia tinha sido muito escroto. Akkin não poderia colocar em palavras melhores, ou piores. Não fazia diferença. Fazia mais ou menos um mês que tinha saído de Takaras, estando ele nos arredores de Hirt, tinha caminhado as pressas para chegar lodo à Calm. A viagem não tinha durado um mês, mas tivera diversas complicações para chegar até Hirt. Acabara se metendo em algumas confusões e tendo de fazer algumas missões a longo prazo. Precisava de um local para dormir e descansar o corpo. Estava caminhando desde as 10h da manhã sem parar. Parando pra pensar, ainda não tinha colocado nada na boca e isso apenas aumentava a sua vontade de descansar se deliciar com uma boa comida.

Tinha chegado em Calm por volta das 19h da noite. Entrou na primeira taverna que encontrou. Grande e bem mobiliada com enfeites merecedores de júbilos. O ambiente era rústico, em sua maioria feito de mogno e carvalho, além de outros tipos de madeira que Akkin não consegui reconhecer. Mas isso não importava. A taverna parecia tranquila. Um bardo tocava uma música suave enquanto algumas pessoas bebiam e conversavam. Tudo, estranhamente, calmo. Logo que se aproximou do balcão, pediu um quarto e um bom prato de comida para que fosse entregue dali a mais ou menos quinze minutos. A moça que lhe atendia deu algumas instruções para um rapaz de avental ao seu lado e entrou a Akkin a chave do quarto. O pagamento seria apenas no dia seguinte quando deixasse o local, então tudo estava perfeito.

Subiu as escadas com pressa, abriu a porta do quarto e entrou, fechando-o logo em seguida. O ambiente era modesto, com as mesmas madeira usadas no resto da construção. Existia uma pequena escrivaninha, uma janela perpendicular a cama e uma porta que levava o banheiro, certamente. Tirou as roupas, jogou em cima da cama e entrou no banheiro. Deixou a água enchendo a banheira enquanto se olhava no espelho vendo as marcas de insolação na sua pele branca. Estava realmente acabado. Assim que a banheira encheu, entrou calmamente sentido os pelos do seu corpo se arrepiarem. Descansou a cabeça na borda e tempos depois escutou alguém entrando pela porta. Certamente vinham lhe servir o jantar. Olhou brevemente para seu reflexo na lâmina de sua espada que estava recostada do lado oposto da banheira, de frente para si e se permitiu um último sorriso antes de apagar.
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Um vento se propagou subitamente pelo ambiente. A cabeça de Akkin escorregou e ele acabou afundando dentro da banheira, fazendo engolir um pouco de água. Com um impulso automático, colocou metade do corpo para fora da banheira, enquanto tossia totalmente engasgado com a água. No chão, um pequeno pedaço de pergaminho chamou sua atenção. Parecia ter algo nele... Letras. Letras que se transformaram em uma estranha mensagem e logo depois um mapa. Olhou para o lado e viu que sua espada não estava mais ali. Passou a mão no rosto e esfregou os olhos diversas vezes apenas pra verificar se não era algum sonho. Dando-se conta da realidade, pegou o papel e saiu do banheiro. Deveria partir o quanto antes.

Mas não se comer alguma coisa. Arrumou-se e sentou-se diante do prato que lhe esperava. Estava um pouco frio, mas não importava. A comida estava realmente muito boa e lhe satisfez como o esperado. Agora sim, nada o impedia de buscar sua espada. Deixou suas últimas economias em cima da escrivaninha do quarto e abriu a janela, saltando por entre ela e aterrissando no solo com um rolamento. Mais um dia de viagem até Ruff... Que maldição. Odiava caminhos tortuosos, mas nunca conseguia se livrar deles.

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Mensagem por Henry Ter Ago 27, 2013 3:41 pm


Só mais um dia...


Que belo dia era aquele na majestosa capital da Ilha de Lodoss. Um rapaz andava calmo e tranqüilo pelas ruas de Hilydrus, não havia parado para conversar com ninguém nem tirar duvidas. Um pouco estranho pois não parecia ser um local, mas ainda sim, andava num único rumo, mostrou saber exatamente onde estava indo. Seu semblante era serio e nada amigável, porém de alguma forma tinha um sorriso meio de lado do rosto. não bastando um cicatriz cruzada na bochecha esquerda e a enorme espada que carregava ele estava sendo seguido por uma criatura um tanto quanto assustadora.

Zato havia acabado de chegar em Hilydrus depois de passar um bom tempo em Calm buscando paz. Um mês de tranqüilidade ao todo. Esse era o tempo que havia passado desde que conseguira se virar e sair com a vida novamente por um fio, de mais uma das muitas encrencas em que Belkior havia lhe colocado, dessa vez na floresta Endless. Tudo parecia bem. Tão bem que até ele conseguia mostrar alguma alegria em seu sorriso, a final estava em casa. Sim, casa. Fazia muito tempo, mas Zato fora um membro do exército, e naquele dia quase retornou a seu antigo posto. Não por que queria ser um cão do governo, mas por que tinha planos, e precisava de um brasão de soldado para isso.

Plue o seguia pelas ruas e era o principal motivo da cara de espanto das pessoas que assistiam enquanto o espadachim passava. Depois de um tempo decidiu parar. Ficaram ali o garoto e seu fiel cão de caça e montaria. Olhando para frente examinando aquele local cercado que há muito tempo fora apenas um grande campo cheio de barracas. Hoje o Exército parecia uma arena, grande construção, fortaleza de concreto. O rapaz esticou os braços por trás da cabeça e bocejou. Hoje não. Por que acabar com a ferias que estavam tão boas. Ele era rico, não precisava do dinheiro naquele momento, seu plano podia esperar mais uma semana ou duas e Hilydrus não sairia do lugar. Deu a volta e decidiu se dirigir a um outro local que conhecia muito bem.



Noite não tão feliz


O espadachim chegou ao estabelecimento causando o mesmo alvoroço e trazendo o mesmo clima estranho que levava por onde passava. Aquilo estava começando a ficar desagradável. Era por isso que gostava tanto de Calm, Podia andar livremente pela cidade e sem dificuldade nenhuma. Não atraia maus olhares ou desconfiança, Primeiro por que havia um numero de pessoas muito menor por metro quadrado e segundo o que ele mesmo vira era bem mais comum de se encontrar animais muito mais chamativo do que seu cão. Até lobos de gelo e demônios ferais o rapaz encontrou nos arredores do vilarejo

-Quero um quarto...-

Falou de modo seco e ríspido enquanto parado na entrada da taverna. Localizou o balcão e olhou nos olhos do atendente mais próximo levantando uma única moeda de Lodian. Naquele cristal o rapaz devia ter dinheiro o suficiente para algumas noites, três ou quatro sem dificuldade. Posicionando-a em cima do polegar ele a lançou ao atendente. O homem, mesmo sem parecer muito feliz respondeu a Zato assentindo com a cabeça e lançando de volta um chave presa a uma pequena corrente, o garoto colocou o item ao redor de seu pescoço e se dirigiu a mesa mais próxima da escada que levaria ao segundo andar. Ali almoçou, bebeu, passou a tarde e esperou o anoitecer, ouviu histórias procurando alguma aventura interessante que pudesse lhe trazer fama e recompensas.

-Vamos embora Plue...-

Parecia decepcionado e enfim se levantou e subiu as escadas. O nível de álcool em seu sangue era relativamente alto devido ao tempo que passou ali conversando com estranhos enquanto ingeria todas as possíveis bebidas da casa. Mas nenhuma história interessante foi contada por ali, nenhum rumor, nada que despertasse a vontade do rapaz de viajar e conquistar façanhas dignas da lenda que ele sonhava em se tornar. Talvez a taverna do macaco caolho tivesse sido uma opção melhor do que a chique e careira taverna Allnight

Conforme a tarde caiu o sono começou a bater. Deitado em sua cama Zato apagou. Sono pesado nunca foi uma característica que pudera ser atribuída ao rapaz, mas talvez as bebidas ou a mudança de temperatura tenham lhe afetado a ponto de permitir algo tão simples quanto um furto ocorrer. Alguém havia levado sua mochila, estranhamente a arma ainda estava ali. Revirou o quarto por completo procurando achar seus bens. Quem deixaria uma espada de lado e levaria a bolsa? Mas seus 25.000 Lodians estavam todos naquela mochila de pano. O sangue subiu a cabeça, por mais que ele nunca tenha feito questão de muito dinheiro ele precisava daquilo para viver. Suas primeiras suspeitas, é claro, eram os funcionários do estabelecimento, mas logo começou a duvidar dessa possibilidade, a porta havia sido trancada e se alguém tivesse usado chaves Plue teria acordado.

O garoto, tentando achar uma explicação lógica para tal, ou pensando em alguém que possuísse tal habilidade demorou para notar o bilhete. Um pequeno pedaço de papel, imbuído com alguma magia. Palavras viraram um mapa e seus olhos se arregalaram ao ver a localização para onde o tal mapa o levava. Pegou as roupas que usava mais cedo, agora espalhadas pelo chão do quarto e se vestiu. Olhando para seu companheiro ele sacudiu a cabeça. O animal rapidamente se levantou e Zato montou nele ali mesmo, dentro da taberna. O cão, carregando o humano nas costas desceu as escadas rapidamente e disparou por entre as mesas e clientes da Allnight. Ao fim do dia, mesmo que preocupado Zato havia conseguido a aventura que procurava. E ele seguiu em seu caminho para a península.

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| | Zato: | | Força: 8 [C] | | Energia: 4 [D] | | Agilidade: 12 [B.] | | Destreza: 8 [C] | | Vigor: 8 [C]
| | Plue: | | Força: 8 [C] | | Energia: 0 [F] | | Agilidade: 8 [C] | | Destreza: 4 [D] | | Vigor: 4 [D]
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Mensagem por Sassa Sex Ago 30, 2013 2:47 pm

Mais uma manhã comum e Sabrina acordava sonolenta e mau humorada. A jovem havia se instalado numa taverna qualquer aquela noite, mas se arrependera amargamente por isto. O barulho incessante dos beberrões e as condições não tão boas assim de acomodação, mas era isso ou dormir na rua, uma vez que não tinha dinheiro para pagar uma estadia melhor. Assim que acordou, a jovem se aprontou e saiu dali imediatamente, deixando as poucas moedas que tinha em cima do balcão sem dizer uma palavra sequer. Saiu pelas ruas de Hilydrus e caminhou um pouco, não tinha nada para fazer desde que saíra da academia, e isso a incomodava demais. Vagou pela cidade em busca de algum serviço mercenário, mas o máximo que conseguira fora tarefas mundanas sem o menor valor.

O dia passou se arrastando e a noite, Sabrina agora pensava no que fazer para conseguir algumas moedas. Roubar estava entre suas opções, mas era uma das ultimas alternativas. Sentou-se em um banco qualquer na praça e recostou relaxado todo seu corpo, precisava pensar bastante no que fazer ou teria que dormir na rua aquela noite. Seu cansaço era tão grande, que ao fechar os olhos para relaxar, acabou por pegar no sono ali mesmo, sentada no banco, a praça em si estava relativamente vazia, já era noite e a lua se mostrava com todo seu esplendor. Teria sido uma bela noite sob as estrelas não fosse pelo acontecimento a seguir. Sabrina sentiu o vento bater em seu rosto com força, mas não fora só isso, uma sensação estranha viera junto com aquilo que a fez acordar de imediato, um pouco assustada e confusa, a jovem pensou ter sido apenas um sonho. A jovem se levantou e espreguiçou-se um pouco, mas passar seu braço a frente do rosto de relance, notou que lhe faltava algo, quando parou para olhar mais atentamente percebeu que suas pulseiras não se encontravam mais em seus pulsos. Olhou pelo chão, mas não viu nada, mas logo abaixo do banco ela encontrou algo diferente, um pedaço de pergaminho lhe chamou a atenção.

- Mas o que...?

Sabrina viu aquilo um pouco incrédula, as palavras e o depois o mapa, demorou até assimilar que havia sido roubada e que teria que seguir seja o que quer que fosse aquela pista.

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Mensagem por Lyza Simons Sex Ago 30, 2013 10:55 pm


O Olho de Réptil.

Era tarde da noite e Lyza voltava de mais um dia cansativo de trabalho. Fazia um mês desde que saíra da cidade em alguma aventura, mas não sentia falta disso. A estabilidade e tranquilidade da cidade haviam feito muito bem a ela depois de tantas coisas grotescas que havia visto no Rancho Eldest. Mas mesmo que a mulher quisesse se afastar da estrada e ter um pouco de paz, a aventura parecia chama-la e persegui-la onde quer que ela fosse. Ja em sua casa, era tarde da noite e tudo estava extremamente silencioso la fora. A primeira coisa que fizera fora ir tomar um bom banho, relaxar do dia estressante que tivera para dormir um pouco mais leve.

Depois do breve refeição e então ir para o quarto dormir. Ao deitar-se, sentiu o alivio em seus músculos e logo pegou no sono. Quando menos esperava já estava mergulhada em  um sonho louco com as memorias de alguns dias passados. As janelas do quarto e tambem a porta estavam bem fechadas, mas mesmo assim, Lyza não deixou de sentir o vento que passara por seu rosto. A mulher acordou e sentou-se na cama sem entender o que acontecera, olhou para os lados para confirmar que estava tudo fechado, mas notou que algo estava faltando. Sua mochila que continha a recompensa pelo trabalho feito no rancho havia sumido, juntamente com tudo que havia dentro dela. Lyza se levantou assustada e começou a procura-la, mas ao pisar em algo seco e maleavel, ela parou. Tratava-se de um pedaço de pergaminho velho e surrado, estava completamente sujo e vazio, pelo menos por enquanto. A propria sujeira contida no pergaminho tratou de se transformar em palavras, uma mensagem e depois um mapa.

- Isso só pode ser brincadeira... Quem faria algo assim? Será que eles me encontraram? Depois de tatos anos?

Lyza tinha varias duvidas, mas a unica maneira de sana-las era seguindo a pista. Rapidamente a mulher se arrumou novamente e saiu, apenas levando sua arma e a coragem que tinha.

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Mensagem por Yoda Sáb Ago 31, 2013 5:44 pm

Era engraçado estar sozinho depois de todo aquele tempo ao lado de Akkin e de toda aquela confusão em Takaras, mas acho que eu era o imã de problemas. Apos sair da casa do velho, vaguei pela floresta desconhecida de hilydrus por uma semana, afim de buscar um pouco mais de calma e conhecimento próprio sobre meus poderes, o que era excelente por ter levado o livro do pai de Alice junto comigo, mas por uma incrível coincidência, alguns bandidos em fuga me encontraram enquanto eu descansava e, por esbarrarem em mim, os guardas que os perseguiam levaram-me junto com eles. A primeira noite na cadeia não durara muito, por ficar em cela separada somente precisei "empurrar" os blocos de pedra e sair correndo para onde não nem mesmo eu sabia.

Caminhei bastante até achar uma pequena cachoeira com um lago, já que estava morrendo de sede. Só passei dois dias ali antes de mais problemas. Como sentia-me bem por ali, elevei alguns pedaços de pedras para fazer minha casa, e um no final da queda d'água para fazer dela um grande chuveiro, sem contar que era relaxante ficar debaixo dela, o que não foi muito bom depois dos três dias em que havia concluído minha nova casa.

Passei por maus bocados antes de voltar para essa casa, não foi fácil encontrar ela, mas o pilar que havia feito no alto da cachoeira me ajudou bastante.

Não sei como nem quando, mas apaguei debaixo da cachoeira. Quando acordei estava na margem, ainda estando somente com a calça. Quando levei a mão ao rosto, percebi que segurava alguma coisa. Li e prestei atenção até ele virar um mapa. Com alguns apetrechos guardados por causa das "incursões", peguei alguns panos e enfaixei os dois braços e sai atras do que quer que fosse.

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Mensagem por Kaien S Sáb Ago 31, 2013 10:44 pm


Era bom respirar novamente, respirar depois de tudo que havia passado, sentia o odor das flores e o ar limpo encher seu pulmão, os cortes haviam cicatrizados e as feridas que uma vez sangraram rios, já não existiam e seu corpo estava em perfeito e bom estado, era ótimo estar novo em folha mais uma vez, mas aqueles dias de viagem o deixaram com cansaço e sono, deitou-se olhando a paisagem e afagando o pelo do lobo gigante, em alguns segundos inesperadamente seu corpo desligou. Mas levantou alguns minutos depois após uma forte ventania o acordar. Astaroth estava dormindo ainda, Acordou um pouco assustado, levantou-se e seus olhos rolaram a procura de sua lâmina, havia sido roubada talvez por pequenas criaturas da floresta, ou talvez alguém tivesse passado ali, no final não importava quem o fez, mas sim o que fez , franziu as sobrancelhas e praguejou

Filho duma mula lazarenta.

Se espreguiçou, e então olhou algo perto da boca de Astaroth ,um pedaço de pergaminho velho ele pegou o pedaço de pergaminho e examinou, não havia nada nele, quase que automaticamente Leonard foi amassar o papel até letras começarem a surgir, ai sim ficou interessante. Letras correram pelo papel e dançaram umas entre as outras até formarem uma frase. ‘’ Se quiseres recuperar o que lhe foste roubado, ache-me!’’

Só pode estar de sacanagem.

amaldiçoou Leonard carrancudo, e novamente as letras correram pelo papel agora se desfazendo e formando algum  tipo de mapa, Leonard notou que o caminho era um problema, perdeu todo o descanso que podia ter para correr entre rios, árvores e coisas do tipo, mas tudo bem, no final ele compensaria tudo isso com um belo soco na fuça de quem o roubou.

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Mensagem por NT Shirou Qui Set 05, 2013 5:49 am

@Todos

De fato, grande parte do caminho que cada um percorreu não fora nem um pouco problemático. Bastava que seguissem as principais rotas que levavam a península e, com sorte, até poderiam pegar carona com alguma caravana ou viajante que ia para aquela direção, reduzindo consideravelmente o tempo de viagem, levando não mais que um dia inteiro para chegar lá. Além disso, um fato curioso era que o "X" marcado no pergaminho, simbolizando cada um, movia-se de acordo com os movimentos daquele que o carregava. Logo, seguir o mapa tornava-se algo extremamente simples, evitando que pudessem tomar qualquer direção errada. Porém, o verdadeiro problema começaria a poucos quilômetros do objetivo. Quando já estavam bem próximos da Península, precisariam seguir o caminho que passava entre florestas e rios indicado no mapa, o que não foi nada fácil. O percurso era extremamente difícil, com diversos obstáculos e insetos para atrapalhar cada um. Não o bastante, se perder num lugar daqueles era fácil, ainda mais com a escuridão daquela noite. Isso não os afetou muito, graças ao mapa que carregavam, mas fez com que alguns tivessem que voltar e refazer a sua rota quando perceberam que estavam começando a se afastar demais da linha que indicava seu objetivo. Após várias horas de dificuldades para chegar ali, pela primeira vez tiveram alguma recompensa desde que suas coisas foram roubadas. Assim que saíram da floresta, puderam observar a praia que estava oculta por todo aquele caminho. Era pequena, possuindo uma faixa de terra bem curta e estreita. No entanto, a água cristalina que refletia os primeiros raios de sol que estavam começando a aparecer deixavam-na com um aspecto divino. Uma visão belíssima.

Aquela era provavelmente uma das várias praias que ainda não haviam sido descobertas de Lodoss, o que sem a influência humana, reforçava as suas características. Por fim, em uma diferença de poucos minutos, logo todos as seis "vítimas" estavam ali, até um pouco surpresas por haver outras pessoas ali. E assim, quando o nascer do sol se aproximava e os seus raios de luz começaram a iluminar toda a costa da praia, foi então que puderam ver: Um homem estava sentado bem no meio da areia, encapuzado e com um grande cajado em mãos. Ao seu redor, estavam todos os itens que haviam sido roubados, espalhados a sua volta. Ele não parecia reagir com a chegada de vocês, continuando imóvel e com um curto sorriso no rosto.

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Mensagem por Yoda Sex Set 06, 2013 10:49 pm

O inicio da viagem fora bem rápido, encontrar aquele comerciante foi uma ótima noticia para quem estava afim de encurtar viajem. Durante todo o caminho fiquei meditando e economizando o máximo de energia para a próxima parte da viagem. Agradeci ao comerciante e adentrei na densa floresta.

Devo ser um pouco ruim com mapas e direções, ou aquela floresta obtinha arvores todas iguais, mas me perdi tantas vezes que a noite veio em um piscar de olhos.

Com o encontrar da praia pude ver que não havia sido o único a ser furtado e o ultimo a chegar ali. Com o homem que estava no meio da praia e ver meu sobre-tudo branco com o bico de águia trouxe-me certa paz, mas só por estar perto daquele homem algo me dizia que coisas ruins estavam por vir.

Alguma coisa em meu consentimento estava mudando, mesmo com aquele senso de perigo estando em alta, não fazia diferença nenhuma, parecia até que eu queria realmente que algo ruim acontecesse.


Última edição por Yoda em Qui Set 12, 2013 2:57 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Sassa Seg Set 09, 2013 10:27 pm

A viagem fora fácil mesmo àquela hora da noite, Sabrina pode seguir seu caminho sem muitos problemas, suas únicas companhias eram a lua e as estrelas. O mapa mostrava sua localização e facilitava bastante as coisas, mas Sabrina ainda tinha duvidas de como e quem poderia ter feito algo assim. Mas de uma coisa tinha certeza, que o responsável não sairia impune. Seguiu viagem pelas estradas até chegar na área da península, fora ali que a parte difícil começou e a caminhada se tornou uma aventura para atravessar mata, rio e obstáculos. Sabrina começava a se questionar se aquilo era realmente necessário, mas no fundo sabia que era só seu cansaço tentando faze-la desistir da trilha. Sua recompensa chegou quando a jovem finalmente chegou ao local designado, tratava-se de uma praia deserta, uma pequena faixa de torra banhada por aguas cristalinas. Uma paisagem de tirar o fôlego literalmente, mas sua atenção logo recaiu sobre algo mais importante.

Assim que os primeiros raios de sol surgiam, Sabrina notou que não tinha sido a única a ser furtada aquela noite, e que finalmente poderia tirar a limpo toda aquela historia. O homem que os havia roubado agora estava diante de seus olhos, suas pulseiras encontravam-se na areia ao lado de outros pertences que provavelmente pertenciam aos demais que ali estavam. - Ei! Você ai! Quem é você? E por que nos roubou? - Sabrina questionava o homem com certa ferocidade na voz, mas não se moveu, esperou que qualquer um dos outros o fizesse.

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Mensagem por Akkin Seg Set 09, 2013 11:32 pm

O garoto não tinha muitas alternativas a não ser seguir o caminho indicado pelo mapa. Como era de costume, aquele azar súbito o acompanhava e ele não conseguiu nenhuma carona, tendo de ir a pé mesmo. De qualquer forma, ainda tinha esperanças. Correu alguns períodos, andou em outros e assim continuou com um ritmo constante e balanceado de forma a não se desgastar tanto, afinal, não sabia o que poderia encontrar quando chegasse no destino mostrado no mapa. Sinceramente, o espadachim duvidava muito que simplesmente encontraria seu item e voltaria são e salvo para qualquer lugar barato que aceitasse um hóspede sem dinheiro. Absorto nesses pensamentos que carregavam certa aura de mistério nem percebeu que já estava diante de uma área mais densamente florestal.

Parou um pouco, respirou fundo, suspirou e resmungou. Não tinha escolha... Tinha de ir por ali mesmo. Os obstáculos eram difíceis, mas o treinamento no exército o ajudou em muito a desenvolver resistência, flexibilidade e acima de tudo, precisão no que fazia e por onde se locomovia. Passado algumas horas, chegou até a praia. A vista do local depois de todo o "sofrimento" era recompensadora. Um belo luar refletia nas areias da praia de forma sublime e nostálgica. Não fosse por um estranho homem sentado no meio da areia com um aparente cajado simples e alguns itens no chão - incluindo sua espada - o passei poderia ter sido melhor. Vendo todas as outras coisas que tinha ao redor daquele ser, Akkin sabia que ele não tinha sido o único roubado. Adiantou logo algumas palavras. - Hey! E então? Eu só acho que essa espada linda de aço reluzente com um entalhe de caveira no cabo é minha. - Irônico e zombeteiro como sempre.

Aos poucos as pessoas foram chegando. Um tinha um cãozinho bem legal, em seguida apareceram algumas garotas. Garotas para Akkin eram sempre bem vindas. Seus pensamentos pareceram até lembrar-se de algo bem interessante quando avistou aquela ruiva. Ele se lembrava de uma garota de cabelos ruivos em Takaras... De qualquer forma, não era momento de pensar naquilo e Akkin sabia muito bem disso. O que mais lhe surpreendeu de fato, fora uma pessoa bem conhecida aparecer dentre todos ali: Dachi. O garoto correu velozmente esbarrando no ultimo garoto que tinha chegado e se jogou em Dachi quase como um Lineman em cima de Quarterback com a bola. - YA-HAAA! Cara! QUANTO TEMPO! - Tudo ao redor parecia ter sido completamente ignorado.

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Mensagem por Lyza Simons Qua Set 11, 2013 1:20 pm


Mistério na praia.

Lyza seguiu pela estrada desacompanhada por algum tempo até achar uma caravana que a levou até o arredores da península. A viagem havia sido bem tranquila e silenciosa, sob a luz do luar, chegou a sentir novamente a sensação de sono enquanto viajava com o grupo de aventureiros que lhe deram carona. Ao chegar na península foi que a dificuldade de verdade começou a surgir, o caminho era acidentado, passado por dentro de uma floresta tropical fechada e alguns riachos, mas nada que Lyza não pudesse contornar ou atravessar. Teve sua surpresa ao chegar na pequena praia onde era seu destino final, a paisagem intocada era realmente maravilhosa, mas demorou pouco na contemplação da mesma, se atentando ao que era mais importante, seu objetivo.

No meio da areia se encontrava um homem e aos seus pés, tanto a bolsa de Lyza, como pertences de varias outras pessoas, que logo foram se revelando também. Mas o que seria aquilo tudo? Por que roubar e depois traze-los até ali? Seria algum tipo de armadilha maior? Lyza desconfiava tanto do homem, quanto dos demais presentes. Ouviu as perguntas da garota de cabelos negros, e percebeu que por enquanto, ela tinha sido a unica talvez a notar que aquilo estava estranho demais. - Com certeza o objetivo dele não era ficar com nossas coisas... Ele queria nos atrair para cá, agora o porque disso é que eu gostaria de saber. - Respondeu Lyza para a outra garota. Lyza não esperava por menos do que uma armadilha vinda de alguém desconhecido, mas ainda assim ficou ali para saber do que se tratava tudo aquilo e obviamente, queria sua bolsa de volta.

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Mensagem por Kaien S Qua Set 11, 2013 5:50 pm

No começo estava fácil demais, Leonard se guiava pelo mapa e seguia simples caminhos, até bater de cara numa árvore em quanto olhava  fascinado ao papel.

-Ah, é claro, e eu achando que ia ser fácil.

Disse rindo de si mesmo, e continuou sua viajem até a península, a verdade é que ele já estava bem perto quando fora roubado em tão chegar la não seria tão difícil ou demorado, mas mesmo assim o caminho tortuoso de árvores, matos e rios não o deixava nem um pouco feliz, queria deitar e dormir, teria o feito se não tivesse perdido a espada a alguns momentos atrás, suas pernas o cansavam e Leonard parou umas duas ou três vezes para descansar, por isso atrasou-se um pouco, Astaroth acompanhava Leonard sempre sem fazer nenhum som, mas a todo momento atento a sua volta, quando chegou no local ele guardou o papel ''mágico'' na cintura, tateou o lado do corpo a procura da espada e então lembrou-se o porquê de estar ali. Viu mais algumas pessoas no local, não sabia dizer exatamente se eram amigos ou inimigos, iria ficar quieto esperando que alguém fizesse algo, mas como ninguém se moveu ele resolveu dar o primeiro passo, junto de Astaroth ele caminhou até o homem misterioso ignorando qualquer estratégia, ou pensamento de que fosse uma armadilha.

'' Juro pelos deuses que se ele fizer algo minha mão vai afundar no rosto dele''

pensou Leonard, inquieto. A princípio apenas pegaria a lâmina e sairia andando, quase que ignorando os outros ali.

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Mensagem por Henry Qui Set 12, 2013 8:42 pm

O espadachim demorou mais do que o esperado para chegar a localização destinada. Em posições ele acabou sendo o segundo. Algo de fato estranho visto que era o único entre todos ali que tinha uma montaria própria. Plue, não carregava seu dono no momento em que eles chegaram a praia, mas vinha andando devagar, com a cabeça baixa a alguns metros atrás de Zato que parecia impaciente e irritado. Estava, é claro, com o cão. Vinha andando com as mãos nos bolsos e a respiração pesada.

-Você tinha que fazer isso não é Plue?- Disse olhando para o céu examinando as estrelas na esperança de ter alguma noção de hora. –Perseguir insetos, que ideia besta. Como se já não tivéssemos enfrentado coisas pegajosas o suficiente pelo resto do ano...- O jovem suspirou. -Bom, não posso te culpar, também tenho meus traumas.-

Os olhos do rapaz percorreram toda a praia num curto movimento com a cabeça enquanto ele buscava o que estava sendo indicado no pedaço de pergaminho. Com certeza ninguém que o conhecesse direito seria idiota o suficiente para roubá-lo. Belkior talvez? Mas não, as chances eram muito pequenas. O débito já havia sido pago a muito tempo e não havia razão para que a ajuda do espadachim fosse solicitada novamente. E mesmo que fosse a chance dele concordar era nula. O que viu ali foi um tanto quanto curioso.

Aquele homem encapuzado guardava com ele muitos objetos, e um rapaz loiro pegando a espada foi o primeiro indicio de que Zato não fora o único a sofrer o furto. Se pudesse ser chamado assim. Aquele garoto era estranho, curiosamente tinha um cicatriz como ele e carregava o mesmo tipo de arma. Zato deu os ombros. Não tinha por que se importar com aquilo tudo, apenas queria seus pertences. No fundo estava decepcionado. Ele procurava algo mais perigoso ou desafiador do que apenas ir até a península. Andou até o homem sentado na areia e sem lhe dirigir nenhuma palavra pegou sua bolsa.

Prendeu sua bolsa a uma espécie de alça que Plue carregava em suas costas e montou. Bateu os pés com leveza na barriga do animal em sinal de que ele deveria começar a correr, porém puxou os pelos de seu pescoço do cão logo em seguida para que ele não executasse a última ação. A verdade é que a curiosidade lhe tomou. Agora precisava saber o que diabos estava acontecendo ali.

Duas garotas chegaram , a morena e a ruiva, ambas não carregava armas ou armaduras com elas, mas se dirigiram direto aos seus pertences. O mesmo foi feito pelo garoto de cabelos negros que chegava ali acompanhado de seu animal e quando o último dos integrantes chegou ali o espadachim loiro avançou para cima dele derrubando-o no chão em um contente abraço. Pensou que teve sorte de chegar cedo e recuperar suas coisas, afinal, não achava que ninguém possuía algo de tanto valor quanto ele.

-Viu? Eu te disse, agora essas coisas estão na moda...

Não conseguiu resistir a fazer a piada. Mantinha seu jeito sarcástico e tom reprovador, mas não falou alto o suficiente para que os demais ali pudessem escutá-lo. Agora viriam as perguntas. O rapaz questionava se todos já haviam chegado e o por que de terem sido levados até ali.

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Mensagem por NT Shirou Qui Set 19, 2013 12:49 pm

@Todos

Quando todos os seis haviam chegado, a figura levantou-se vagarosamente, enquanto fitava cada um deles. Não era possível ver seu rosto, apenas uma grande barba cinzenta e um sorriso amarelo, que demonstrava uma grande felicidade. Provavelmente, estava comemorando por seu plano ter dado certo. Então, balançou o cajado que segurava e os itens de cada rapidamente se dirigiram ao seus donos, parando a poucos centímetros dos mesmos para que pudessem pegá-los. — Ora Ora, não precisam ter tamanha hostilidade... Deixe-me apresentar, sou Shaball, um viajante... — Disse de forma natural e sem nenhuma malícia. — Desculpem o método que utilizei para nos encontrarmos. Julguei que este seria o melhor, visto que se eu chegasse e tentasse falar com vocês durante suas viagens, provavelmente seria tratado como um louco ou perigoso. — Ao terminar de falar, voltou a se sentar, fazendo um sinal para que todos se aproximassem. Logo tirou um grande pergaminho de dentro de suas vestes, bem semelhante ao que cada um havia recebido para chegar até aquele local. Então, após passar um de seus dedos sobre o pergaminho, o mesmo fenômeno que haviam presenciado antes voltara a acontecer. De repente, linhas, curvas e paisagens começaram a se formar com extrema rapidez, dando forma a algo muito maior do que a própria ilha de Lodoss.

— Durante décadas eu viajei pelo mundo, tentando encontrar um grupo de aventureiros fortes, capazes de me ajudar. Vocês não devem ter percebido, mas nesses últimos meses eu tenho acompanhado vocês. Cada passo, cada ação que faziam, eu estava observando, para ter certeza de que vocês eram aqueles que eu procurava... E realmente, eu não me enganei. — Enquanto falava, mais linhas e paisagens se formavam no pergaminho a sua frente. Mesmo não estando completo, era possível notar que seja lá o que aquilo estava tentando ilustrar, era algo colossal e maior do que qualquer coisa que eles já tinham visto. — Venho de uma terra distante, muito além dos mares e terras que vocês podem ver desta ilha... E nela, um mal terrível consome as almas de meu povo. Por isso, peço a ajuda de vocês. — Dizia em um tom grave, sério. Ao mesmo tempo, as linhas do pergaminho finalmente haviam cessado, dando origem a algo semelhante a uma ilha... Mas absurdamente grande.

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Mensagem por Yoda Sáb Set 21, 2013 10:07 pm

Depois de ter falado melhor com Akkin e joga-lo para fora de cima de mim, nos reunimos em volta do velho somente para receber os itens roubados de volta, pelo menos de minha parte. Quando ele começou a falar meu interesse não era tão grande assim, que com o final de toda a introdução e explicação, quem me visse, eu estaria com um braço de apoio para não deitar enquanto retirava e analisava os dejetos que havia saído do nariz com uma expressão de que nem queria mais estar ali, que por fim arremessava o dejeto para ao longe.

-- Ta ta...seja um pouco mais direto com o que queres. Quem matar, o que conquistar, coisa do tipo.

Minha paciência não estava lá essas coisas, mas era com motivo, depois de viajar bastante tinha que viajar de novo, de tamanho igual ou maior a ultima, que fora sendo a que foi para chegar onde estávamos. Comecei a achar que meu sobretudo não valia tanto a pena assim.

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Mensagem por Akkin Sáb Set 28, 2013 11:45 pm

"Shaball. Que nome escroto!" - Pensou. Apesar disso, escutou com atenção as palavras daquele estranho homem. Ao que parecia, ele não estava mentindo. Pegou sua arma e encaixou no suporte de couro que tinha atrás de suas costas e o olhou novamente. Toda aquela história parecia surreal e muito tendenciosa. Akkin não se considerava um bom espadachim, pelo contrário, ele se considerava um péssimo lutador, afinal, ainda tinha que aprender muitas coisas antes de se tornar realmente um bom guerreiro. PORÉM, seu ego era um pouco grande e ele teve de aceitar os elogios com um sorriso no cantos dos lábios e um breve aceno de cabeça como se as afirmações do velho fossem bem precisas.

O assunto, porém, não era somente os guerreiros que ele estava procurando e sim uma salvação para sua ilha. Akkin estreitou os olhos e se aproximou para ver o mapa melhor. A terra era simplesmente imensa, muito maior que Lodoss. Não sabia onde era aquele local e ficava imaginando o que tinha além daquele limitado continente onde vivia. Qualquer dia deveria sair dali e ir explorar o mundo; descobrir coisas novas. Toda aquela falação foi o suficiente para animar o espírito do jovem aventureiro que respondeu entusiasmado com um sorriso no rosto. - Por mim tudo bem. Não sei quanto aos outros, mas eu estou dentro. Isso vai ser bem interessante.

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Mensagem por Sassa Seg Set 30, 2013 12:53 pm

Sabrina mal notou que havia chegado tanta gente, sua mente estava naquilo que lhe fora roubado, e portanto ignorou o restante do grupo. Aguardou até que o homem terminasse de falar e finalmente teve seus pertences devolvidos, suas pulseiras estavam novamente em seus braços, do mesmo jeito que havia deixado anteriormente. - Se me da licença, não tenho tempo para esse tipo de brincadeira de mal gosto, se não tem mais o que dizer, estou me retirando. - Sabrina estava claramente com raiva, mas não faria nada com aquele homem a menos que fosse realmente necessário, concluiu que seria perda de tempo continuar ali agora que já tinha o que queria, mas Alice parecia interessada em ficar e ver do que se tratava. Ainda de costas para a praia, ela parou de caminhar e ficou ouvindo um pouco mais distante o que o senhor tinha a dizer.

- Nos de mais detalhes... Só isso não é o suficiente para me fazer aceitar sua proposta. - Indagou Sabrina ainda um pouco irritada, mas voltou-se novamente para o homem e permaneceu no local junto dos demais. Quando ele pediu para que se sentassem, Sabrina fez questão de ficar destacada do grupo, era óbvia sua falta de vontade de permanecer com aqueles desconhecidos, mas tinha interesse no que poderia ganhar ajudando aquele viajante. - Você não espera que façamos isso de graça, não é? - Sabrina estava sentada na areia com os braços e pernas cruzados, sua face deixava bem expresso seu descontentamento com a situação. Não teve o menor receio de perguntar sobre uma possível recompensa, pois esperava que após toda a confusão que o homem havia causado, aquilo seria o mínimo que poderia fazer.

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Mensagem por Kaien S Ter Out 01, 2013 6:19 pm

Leonard segurou uma risada quando ouviu o nome do viajante, quando a sua lâmina flutuou até ele, Leonard esfregou os olhos para conferir o que estava vendo, apesar de já ter visto magia ela ainda o surpreendia como na primeira vez. Se lembrara quando a viu em ação, nunca tinha visto antes e achou estar ficando louco. Ele começou a falar sobre ter vigiado cada um de nós, então o jovem guerreiro parou finalmente para reparar nos outros cinco que haviam se reunido ali, eles pareciam realmente fortes, pessoas que já viveram grandes batalhas e viram a morte de perto, mas o que Leonard era? por quê ele?, sem resposta ele decidiu não perguntar ou algo assim, mas ''Shaball'' havia tido um grande trabalho para o garoto simplesmente sair andando dali, guardou a lâmina no suporte e se aproximou também para observar melhor o local, se assustou com o tamanho, afagou os pelos do lobo gigante, pensou um pouco antes de aceitar, ou recusar, novamente olhou para as pessoas ali, algumas dela davam medo, outras passavam grande confiança, Leonard riu de si mesmo, e disse
-Estou dentro.
Aquelas palavras o assustaram um pouco quando disse, mas sentia a animação no sangue.
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Mensagem por Lyza Simons Ter Out 01, 2013 8:54 pm


Uma proposta inusitada


O homem, que se identificara como Shabbal, tinha características suspeitas e não demonstrava ser alguém em quem poderia confiar logo primeira. Mas ele com certeza não era da ordem, o que deixou Lyza bem mais aliviada. Assim que teve suas coisas devolvidas, a mulher permaneceu no local por pura curiosidade, alguém que tivera todo o trabalho de roubar tanta gente e reuni-los num unico ponto para depois devolver seus pertences, com certeza tinha algo em mente. Quado ele pediu que se aproximassem, Lyza foi uma das ultimas a ir até ele, sentando-se na areia ao lado dos demais desconhecidos. Não se sentia tão confortável assim ao lado daquelas pessoas, mas era um incomodo que teria que superar se quisesse saber mais sobre as reais intenções de Shabbal.

Lyza ouviu a proposta do homem com certa surpresa, jamais esperaria que algo assim pudesse lhe acontecer, mas tinha que concordar em certo ponto com a logica utilizada pelo viajante. Seria bem mais difícil convencer a todos ali de seguirem-no sem uma "motivação" a mais por trás. Também fazia das palavras dos demais as minhas, sem detalhes não tinha como aceitar os termos, e Lyza tambem estava interessada em saber se ganharia algo com aquilo, mas mesmo que não fosse ganhar, ajudaria o homem. Sua vontade de ajudar alguém falava mais alto, e de certa forma, as palavras e habilidades que aquele viajante apresentava, chamaram a atenção da maga. - Que lugar é este do mapa? - Perguntou curiosa, visto que nenhum dos outros se pronunciou para saber. Quanto mais detalhes sobre o caso melhor seria para traçar um plano de ação. - Se você diz que é tão longe assim, como chegaremos a tal lugar? - Tinha certeza que ele já tinha tido isto providenciado, ou pelo menos era assim que queria pensar, mas também não custava adiantar algumas informações essenciais.

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Mensagem por Henry Ter Out 01, 2013 9:51 pm

Zato arqueou a sobrancelha duvidoso quanto ao que estava ocorrendo ali. De fato ele se decepcionou em recuperar sua mochila tão facilmente, ainda com todos os seus pertences. Não é todo dia que uma aventura bate em sua porta, e pela preparação e beleza do plano deveria realmente ser algo grande. Zato queria seu nome gravado em pedras e estátuas em todo o mundo. Pretendia fazer sua lenda em Lodoss antes. Mas uma oportunidade daquelas não aparece todo dia. Claro ele sabia que era um convite para a morte e gostava disso. Porém algo ainda lhe incomodava.

-Então você quer que eu acredite que cada um de nós aqui está entre os maiores indicados para, sei la, digamos assim: “ser heróis”? É meio ridículo, já caí nessa lábia mais de uma vez e quase fui parar na ponta de uma espada em todas elas...-

Fez questão de dar toda ênfase possível a palavra “está” e entre o sarcasmo e estupidez guardava um pouco ansioso para saber o que viria. É claro que o garoto mentia, estava mais do que tentado a ir, reputação para ele era o único premio que realmente o satisfazia, mas algo de valor era sempre bem vindo, principalmente se esse algo o oferecesse mais futuramente. Quanto mais se vive a vida mais se sabe viver. Quanto mais se luta mais se ganha, cada vitória dava poder de obter outras mais. Tinha outro motivo para falar daquele modo, ele sabia o tipo de pessoa ou criatura que aquele homem era, mas os outros ali, provavelmente não tinham tanta ideia, ao menos não demonstravam ter por suas atitudes.

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Mensagem por NT Shirou Sáb Nov 09, 2013 4:58 am

@Todos

Shaball se divertia com o que estava ouvindo. Aqueles jovens, além de fortes, não pareciam ser tolos de querer ajudá-lo sem saber da situação, ou até se ganhariam algo com isso. Então, começou a sussurrar algumas palavras enquanto se concentrava, movimentando vagarosamente o seu cajado. De repente, a paisagem em torno de todos começou a distorcer e, aos poucos, ficou completamente negra, até finalmente se tornar algo colossal. Todos agora estavam planando, a centenas de metros de altura. Entretanto, esse não era mais o assustador, mas sim o lugar aonde estavam: uma terra vasta e diferente de tudo aquilo que eles já viram... Uma terra diferente da Lodoss. Para completar, eles ainda podiam sentir o vento, os odores e até mesmo uma estranha vibração vindo daquela terra. No lugar aonde estavam, era possível ter uma pequena ideia daquele lugar: ele era repleto de planaltos e depressões, com vários cânions e campos. O cenário era imenso, continuando para além da vista. Pelo vento, aqueles com sentidos mais aguçados poderiam perceber que certas correntes eram mais secas, enquanto outras extremamente úmidas. Aquilo significava a existência de desertos, rios e mares por aquelas terras, mas tão distantes que eram incapazes de vê-los. Por fim, o mais impressionante de tudo era uma construção aparentemente realizada por prováveis habitantes da ilha: uma torre gigantesca localizada bem ao meio daquela região, com uma arquitetura bem diferente de qualquer coisa que eles já tenham visto, sendo provavelmente de uma civilização que jamais entrou em contato com a ilha de Lodoss. Em seu topo, uma ponte que parecia percorrer toda aquela terra estava ligada à torre, sendo aparentemente a única entrada para ela.

— Talvez as minhas palavras não fossem o suficiente para que acreditassem em mim, então usei um pouco da minha mágica para lhes mostrar isso... A minha terra-natal. Atualmente, ela não possui um nome... Então, sintam-se à vontade para chamá-la de "Terra Proibída". — O velho balançou o cajado e logo todo o grupo começou a se mover, se aproximando da majestosa torre. Em poucos minutos estavam bem no topo dela, agora fixos ao chão - ou o teto da construção. — No passado, essas terras eram habitadas pelo meu povo. Não tínhamos um nome, mas nossa civilização se estendeu por todas essas terras. Nossa cultura era algo de dar inveja a vários povos e, se me permitem dizer, superior até a de vossa ilha. Nossa economia era forte e estável. Nosso exército era grande e poderoso, eliminando qualquer ameaça a integridade de nosso Estado... E mesmo assim, essas qualidades de nada adiantaram perante a grande catástrofe... — Novamente balançou o seu cajado, e dessa vez a paisagem voltou a ficar completamente negra, e o grupo reapareceu após alguns segundos dentro da construção. Por dentro, podia-se perceber ainda mais o quão gloriosa era aquela torre e a tamanha importância que ela tinha para o seu povo. As paredes do interior eram muito bem feitas e continham vários desenhos, simbolizando talvez a jornada que aquele povo passou até alcançar a prosperidade. Panos, cortinas e objetos estavam espalhados por todo o lugar. No momento, estavam sujos, rasgados ou quebrados... Porém, caso analisassem com cuidado, era possível notar que no passado foram objetos de extremo valor e qualidade.

— Essa é a Torre de Dormin, nossa divindade. Após anos de prosperidade, uma enorme crise colidiu com a nossa civilização. Desnorteados, tentamos pedir ajuda a Dormin, e ela foi dada... Contudo, não do jeito que imaginávamos. Algum demônio vil, fingindo ser O Eterno, nos enganou para que realizássemos sacrifícios e rituais em seu nome, para então invocar seis de seus generais... Poderosos colossos, imunes a todos os nossos ataques e com força, resistência e inteligência acima da compreensão humana. Depois de várias batalhas, nossos exércitos foram dizimados e estávamos a beira do fim, quando eu e alguns sacerdotes do templo conseguimos selar o tal demônio dentro do templo, enfraquecendo consideravelmente os seus servos para que pudéssemos fugir. Desde então, tenho vagado por esse mundo em busca de vocês, poderosos guerreiros, para que pudessem enfrentar e destruir os colossos que ainda habitam nossas terras. Eu sei que, por ignorância nossa, a civilização que eu nasci já foi perdida e nunca mais poderá ser reerguida. Mas... Antes que eu parta desse mundo repleto de arrependimentos, eu desejo ao menos ver as almas de meu povo vingadas. — E então, dando um último toque no cajado, a paisagem se desfez e todos voltaram a praia oculta em Lodoss. Pelo visto, haviam sido colocados em alguma dimensão ou ilusão criada pelo velho mago. Por fim, ele se ajoelhou perante o grupo e, de cabeça baixa, suplicou. — Novamente, peço para que por favor... Me ajudem. — Levantou levemente a cabeça, olhando para Sabrina. Ele ainda tinha as palavras da mulher em sua cabeça, e logo a respondeu. — Sim, estou ciente que não farão isso sem nada em troca. Meu povo já está perdido, mas nossos bens ainda existem naquelas terras. Logo, enquanto as exploram em busca dos colossos, tudo que encontrarem de valor e puderem carregar será de vocês. Além de ser o mínimo que posso oferecer, prefiro que nosso tesouro volte a circular em outras economias do que permanecer largado até se deteriorar por completo. Então, heróis... Vocês irão me ajudar ou não? —

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Mensagem por Yoda Sáb Nov 09, 2013 11:56 pm

Antes de o velho começar a explicar toda a situação, ergui a areia para formar uma confortável cadeira para escuta-lo. Apreciei o ambiente no momento em que nos mostrou a sua terra natal, seria um bom lugar para se viver e ter uma casa perto de um lago, quando estivesse com a mesma idade dele. A torre não ficaria tão distante do que imaginei de moradia. Ela era um possível local para saquear, já que muitos comerciantes adoram comprar e revender objetos antigos e com valor cultural.

Foi tudo muito legal até ele falar dos demônios que abitavam aquelas terras. Não recordo muito bem, mas demônios invocados por rituais são sempre mais forte do que é esperado, esse é o ponto que me fez recuar a proposta. Fiquei analisando tudo novamente enquanto escutava os outros conversando com o velho. Mesmo ao responder uma das garotas, dizendo que poderia levar qualquer coisa que encontrasse, ainda sim tinha muita coisa para pensar, mesmo que também quisesse lutar para melhorar meu desempenho, o pensamento sobre demônios ser páreo duro não saia da cabeça. Estava ficando confuso comigo mesmo.

Como acabei me distraindo, fiquei brincando com algumas esferas de terra e antes que me tocasse falei o que realmente queria.

-- Fo&*%, se fico quieto o problema me procura e quebro feio a cara, é melhor ir atras e estar pronto para ele. Conta comigo velho.

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Mensagem por Henry Seg Nov 11, 2013 7:47 pm

Todo aquele movimento foi um tanto quanto incomodo. Voar daquele modo era uma sensação esquisita, mesmo para quem já havia se arriscado a montar dragões e grifos, era um tanto quanto diferente. Zato apenas se manteve calado durante toda aquela experiência, viajem, seja lá como os outros viessem a chamar aqui, ficava imaginando o quão poderoso aquele ser era para criar uma ilusão como aquela.  Era tudo muito real, e a história, ele não podia negar, lhe interessava muito. Tinha duvidas de novo do por que o homem precisaria da ajuda deles. Não entendia o úniverso tão bem, por que os mais fortes colocavam os mais fracos para fazer trabalhos que eles mesmo completariam.

Há muito ele já havia desistido de entender aquilo. Agora se focava no que o homem havia lhes informado: Uma população dizimada por tais criaturas, um reino que de acordo com ele era possivelmente mais desenvolvido do que Lodoss. Se metade daquilo fosse real eles estariam mortos em segundos. No momento em que o rapaz concordasse ele provavelmente estaria assinando um contrato com a morte. Porém aquela adrenalina lhe interessava. Dane-se o resto, Zato já havia se decidido. O garoto esboçou um leve sorriso no rosto. Aquilo poderia ser de fato recompensador. Só de imaginar a oportunidade de lutar contra oponentes tão fortes e ele já ficava suficientemente empolgado.

De volta a praia foi sentiu um sensação que poderia ser definida apenas pela palavra conforto. Estava sério. Desde um bom tempo nada de interessante apareceu na sua vida, algo estranho, e mesmo assim seu último "evento" na floresta endless não havia lhe saciado a sede por aventura que cresceu tanto no ano anterior. Aquilo seria interessante.


-Conte comigo, minha espada lutará em nome de seu povo.-

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Mensagem por Sassa Seg Nov 11, 2013 11:27 pm

A historia que ele contava ficava cada vez mais desinteressante para Sabrina a medida que o tempo passava, talvez fosse por já ter chegado aquele lugar de mal humor, mas para ela pouco importava o flagelo dos outros. Com o mover do cajado do homem, tudo enegreceu, e em poucos segundos,estavam sobrevoando uma terra desconhecida, um lugar muito grande e de paisagem completamente diferente do que já havia visto. Desde o momento em que fora roubada, esta era a primeira vez que Sabrina se impressionava com tamanha beleza e exuberância que aquele lugar demonstrava, mesmo estando completamente deserto. Ele os levou até uma grande torre que era ligada a algum lugar longínquo por uma ponte, mas a distancia que a mesma percorria era tamanha, que Sabrina não pode ver seu final. Eles entraram dentro da torre e lá ele contou tudo que havia acontecido, e foi então que Sabrina começou a mudar sua opinião a respeito do rumo daquela empreitada.

Inimigos poderosos, um povo misterioso e cheio de riquezas e conhecimento, certamente Sabrina e Alice poderiam tirar proveito disso. Depois de ter mostrado tudo e dito o que queria com o grupo, eles foram levados de volta a praia da mesma forma que foram, simplesmente do nada. Sabrina não sabia de que forma ele havia feito aquilo, talvez uma ilusão ou qualquer coisa parecida, mas também não interessava, sua opinião havia mudado, agora tinha motivos suficientes para ir e ajudar. - Estou disposta a ajudar...

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Mensagem por Lyza Simons Qua Nov 13, 2013 4:24 pm


Um novo mundo destruído...


Shabbal ouvia as duvidas e indagações do grupo parecia se divertir com o que estava vendo, sem avisar, ele começou a sussurrar coisas estranhas e fazer leves movimentos ritmados com seu cajado, e a medida que o fazia a paisagem a volta de Lyza ia se modificando. Pega de surpresa, Lyza não entendeu o que acontecera quando tudo ficou escuro, até perceber que se tratava do próprio Shabbal mostrando sua terra. Um vasto e belo campo, que outrora podiam ter sido cheios de vida, mas agora se encontravam totalmente desabitados. Os ventos que traziam consigo os cheiros diferentes, indicando que aquém da visão de seus olhos, havia ainda um enorme continente com diversas paisagens para serem exploradas. A sua frente, uma enorme torre se mostrava, ligada a uma ponte suspensa que parecia não ter um fim. Shabbal seguiu com sua explicação enquanto o grupo se aproximava mais da torre, até finalmente serem colocados dentro da mesma. Estava em ruínas, mas ainda assim, era o lar de uma inigualável beleza e historia.

Lyza ouviu a historia daquele povo, mas não pode deixar de sentir certo pesar pelas palavras do homem, sentia também que aquele senhor trazia consigo uma gama de sentimentos, moldados pela tragedia e dor que vivera pela perda de seu lar. Lyza se atentou a historia sem perder nenhum detalhe, e quando o senhor os levou de volta a praia, a mulher já havia se decidido, ajudaria-o no que fosse preciso, mesmo que para isso tivesse que arriscar sua vida contra aqueles tais demônios que haviam tomado suas terras. Pensou que aquilo poderia ser perigoso, mas assumiu os riscos e aceitou a proposta sem hesitar, seu senso de justiça falava mais alto naquele instante. - Pode contar com minha ajuda, senhor Shabbal.

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Mensagem por Akkin Sex Nov 15, 2013 11:01 pm

Liberdade. Foi a primeira sensação quando viu toda a extensão de planície verde na sua frente. Não apenas isso, mas o ambiente era composto de vales, planaltos e diversas depressões de terrenos não nivelados deixavam a vista algo estupendo e simplesmente sensacional. Akkin podia sentir o vento bater em seu rosto e um cheiro suave entrava em suas narinas apenas para lhe dizer que existia muito mais caso escolhesse vasculhar aquelas terras. Estava com um sorriso no rosto e de fato, não prestou muita atenção na história que estava sendo contada pelo ancião na sua frente. Olhou para baixo algumas vezes só para certificar que não iria cair em nenhum momento, mas a visão esplendorosa daquele cenário o viciava.

Porém, existia algo que se fazia notar no meio daquelas vastas terras. Uma torre gigantesca. Nunca tinha visto uma construção como aquela em toda a sua vida. Parecia ter sido esculpida da própria pedra. Acoplado a ela, uma - também extensa - ponte que parecia ser o único modo de acesso até a torre e consequentemente, até o antigo continente perdido de Shabbal. Então, repentinamente estavam dentro da torre. O ancestralismo presente naquele ambiente emitia uma vibração que Akkin não conhecia. Prestando agora um pouco de atenção, as palavras do ancião se faziam valer. De fato, existia alguma entidade. Akkin percorreu os olhos por todo o salão, impressionado com as esculturas e os desenhos entalhados na parede. Os objetos não o interessavam muito, mas o valor cultural e ancestral daquele misterioso povo extinto - com exceção de Shabbal - deixava Akkin com arrepios de tanta excitação.

Sem delongas, retornamos para a praia. Os olhos do garoto emitiam um brilho de emoção absurdas. De fato, Akkin era um jovem com espírito aventureiro. - Velho... Eu só quero saber o que você está esperando pra me levar até lá! - Disse, bastante animado com a possibilidade de chegar naquele local. Na Terra Proibida.

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Mensagem por Kaien S Sáb Nov 16, 2013 8:23 pm

O estomago de Leonard revirou-se com todo aquele movimento mágico, se é que eles estavam realmente se movendo, ele ouviu uma história a qual mais parecia uma daquelas histórias que contavam para ele quando pequeno, mas como não acreditar em algo que ele estava vendo em sua frente? o guerreiro sorriu confiante, ainda se perguntando, se nem mesmo exércitos conseguiram derrotar os tais colossos como poderiam apenas seis pessoas fazerem isso? deu de ombros em quanto pensava nos tesouros que lá haviam, então disse
-Minha espada é sua..

(off: post pequeno, =*bjos )

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Mensagem por NT Shirou Dom Nov 24, 2013 4:31 am

@Todos

Após ouvir a resposta de todos, Shaball sorriu e, sem perder mais tempo, novamente usou o seu cajado. Para que a sua nova mágica funcionasse, o mago precisou de alguns - vários - minutos, como se ele estivesse canalizando uma magia extremamente poderosa. Por fim, a paisagem ao fundo começou a distorcer, até finalmente mudar  por completo. Como se fosse um espelho, ela parecia refletir um lugar completamente diferente. Para começar, o céu indicava que já deveria ser após o meio-dia naquele lugar, enquanto em Lodoss havia acabado de amanhecer. Além disso, parecia ser um lugar um tanto escasso; um deserto. — Perdoem-me pela demora. Devido a certas circunstâncias, até mesmo uma magia simples como essa levou tanto tempo para ser realizada. Agora, por favor heróis, me acompanhem por esse portal, e se preparem para aquele que será o maior desafio de suas vidas... —

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Entrar no portal foi como se estivesse dentro de uma imensa "lavadeira". Para começar, estavam caindo em um buraco que parecia não ter fim. Seus corpos eram jogados de um lado para o outro, sem que pudessem resistir ou tentar diminuir a aceleração. Era difícil respirar, de enxergar, de se mexer... Mas isso tudo durou apenas alguns segundos - que pareceram horas - até que os seis finalmente chegassem a um enorme penhasco. Olhando para baixo, podia-se estimar que a altura até o chão deveria atingir algumas centenas de metros. Um grandioso deserto estava à frente deles, parecendo não ter fim. A única saída dali era uma ponte colossal que estava ligada a onde estavam. Era um ponte estreita onde não mais de três pessoas poderiam passar lado a lado, contudo ela compensava por seu tamanho e comprimento, sumindo no horizonte juntamente ao deserto. De repente, uma leve rajada de vento bateu nas costas do grupo. Ao olharem para trás, perceberam uma passagem estreita que conduzia um caminho por dentro das montanhas, cujo destino era desconhecido. Por fim, após mais alguns segundos, Shaball se juntou ao grupo, terminando de atravessar o portal. — Me desculpem se a viagem foi turbulenta, normalmente teria sido como passar por uma porta e então chegar ao seu destino, não durando mais que um segundo. Entretanto, para evitar que os demônios aqui presentes fugissem, selamos toda essa região com uma poderosa barreira, então o que vocês sentiram era na verdade o momento que a atravessamos. Mas, infelizmente, a minha magia só conseguiu penetrar até esse ponto, há milhas e milhas de nosso objetivo. Neste momento, estamos na entrada da Terra Proibida. — Então, assoviando, Shaball chamou a atenção de sete cavalos que estavam escondidos atrás de um rochedo. Cada um dos animais então se aproximou de cada um dos jovens, permitindo que eles os montassem.

— Preparei esses animais com antecedência a sua chegada, eles serão úteis tanto para chegar ao nosso destino quanto na hora que vocês forem atrás dos demônios. Utilizar este portal foi a melhor maneira para chegar aqui. Se saíssemos de Lodoss usando um barco, considerando que teríamos tempo bom todos os dias e ventos fortes, levaríamos em média de três a quatro meses para chegar a este continente. Depois levaríamos mais um mês para atravessá-lo caso encontrássemos alguma Caravana que tivesse como destino essa região, além de não termos nenhum problema durante a viagem. Por fim, quando chegássemos a cordilheira de montanhas, deveríamos perder mais alguns dias ou até uma semana até chegarmos a essa passagem. A Terra Proibida é apenas uma região isolada nesse enorme continente. Quando vocês tiverem sucesso em sua missão, eu vou poder finalmente desfazer a barreira que isola essa região, permitindo que vocês possam sair dessas terras. Caso desejem, poderão continuar a explorar este continente, seja aqui ou nas cidades e capitais que estão atrás dessa passagem. Agora, meus jovens heróis, não vamos perder mais tempo. Subam em seus cavalos e vamos atravessar essa ponte que, como devem ter visto na visão que mostrei à vocês, é ligada diretamente ao topo da Torre de Dormin. Devemos levar um dia inteiro de viagem, então aproveitem a vista enquanto isso. — Disse, logo subindo em seu cavalo e sendo o primeiro a partir, atravessando a ponte com velocidade.


Última edição por NT Shirou em Ter Nov 26, 2013 12:48 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kaien S Ter Nov 26, 2013 12:42 pm


Se permitiu um último sorriso para o céu de Lodoss que agora se distorcia e se transformava no céu de um novo continente, assim como o local a sua volta. Cair e cair, no profundo nada era tudo o que conhecia ali, depois fora balançado como uma marionete sem chances de se recompor ou fugir daquele estado agonizante, por horas esteve desse jeito,  assim como seu lobo, Leonard passou a se questionar se aceitar aquilo era realmente uma boa escolha, mas deu se conta de que já não podia mais voltar atrás. agradeceu aos deuses quando finalmente surgiram no penhasco e praguejou ao ver o infinito deserto, realmente aquilo tudo não seria muito fácil. Novamente, o tal velho começou a falar, e como falava, parecia poder ficar o dia todo explicando e falando, Leonard não ouviu algumas coisas que ele falou pois estava distraído em quanto interagia com o lobo gigante, afagou os pelos negros de Astaroth, que ainda parecia estar meio confuso e abalado com os incríveis quinze minutos anteriores ( que poderiam ter sido quinze horas, ou até mesmo dias, de tão longos que pareceram ) Leo Moveu-se em direção ao cavalo e subiu no mesmo, seguindo junto a Astaroth logo após o velhote para o tão esperado local em quanto apreciava a vista.

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Mensagem por Sassa Ter Nov 26, 2013 4:20 pm

Shabbal terminou de explicar ao grupo sua historia e depois começou a preparar uma nova magia. Sabrina estava prestes a se perguntar como e quando eles iriam ser levados a tal lugar, e quanto tempo demorariam, mas suas duvidas foram esclarecidas após algum tempo, quando a magia do homem ficou pronta. Uma imagem espelhada de um outro mundo surgiu e Sabrina entendeu do que se tratava, um portal, era esse o meio de transporte deles até o mundo distante. - Que seja, vamos indo de uma vez, quanto mais rápido formos, mais rápido isso acaba. - Sabrina já estava um pouco impaciente com a situação, sendo uma das primeiras a entrar, mas a sensação de arrependimento bateu forte enquanto foi puxada, empurrada e espremida durante a passagem pelo portal. Chegou ao outro lado um pouco tonta, precisou de alguns segundos para recuperar-se da viagem.

- Podia ter nos avisado antes... - Reclamou a garota impaciente enquanto observava a paisagem a sua volta. A frente estava uma enorme ponte que sumia no horizonte, Sabrina tinha uma vaga ideia de onde ela iria acabar, mas esperou que Shabbal os instruísse para continuarem. Montou rapidamente em seu cavalo e seguiu viagem com o grupo, não deu muita importância a viagem em si, pois seu objetivo não era o turismo, mas sim o que poderia ganhar indo ali, portanto estava focada, séria.

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Mensagem por Akkin Ter Nov 26, 2013 11:12 pm

Akkin não sabia como seria levado para a tal Terra Proibida, mas agora tinha de confiar em Shabbal, que naquele exato momento começou a usar seu cajado mais uma vez. A diferença, porém, é que dessa vez o processo fora mais lento e demorado. O que Akkin não esperava era que fosse tão notável assim. O ambiente, logo atrás de Shabbal, começou a mudar drasticamente. O guerreiro olhou para cima observando o ponto de cruzamento entre os dois céus onde as cores divergiam e não se misturavam, dando um aspecto bizarro à praia. Parecia que estavam em cima da linha da divisa entre aqueles dois mundos. Não obstante, a paisagem em si também tinha mudado e um deserto estava disposto na frente dos guerreiros. Com as últimas palavras de Shabbal, Akkin deu um sorriso no canto do rosto e concordou positivamente com a cabeça. Esperava de coração que isso fosse verdade. Com isso em mente, entrou no portal.

------------------

A viagem tinha sido turbulenta e nada agradável. Certamente tinha coisas piores que aquilo, mas mesmo assim era uma experiência que o rapaz não desejava para ninguém. Parecia queda livre com diversos obstáculos na frente. Mesmo com poucos segundos, pareceu uma eternidade. Akkin se apoiou nos joelhos e respirou fundo ainda sentindo um pouco de vertigem, devido estar perto de um penhasco, mas aos poucos se recuperou. Levantou-se e olhou ao redor, contemplando o resto do grupo. Ao que parecia todos estavam bem, então poderiam seguir viagem. O único modo pelo qual poderiam sair dali era uma enorme ponte e Akkin não conseguia ver o final dela. De mesmo modo,  atrás do grupo uma passagem entre as montanhas sumia de vista. De qualquer forma, aquilo era começo de tudo. Gênesis.

Shabbal assoviou e alguns cavalos surgiram, fazendo com que Akkin logo montasse no seu. Ao que parecia ainda tinham muito chão para percorrer, então deveriam se apressar. Até porque, segundo Shabbal, o grupo ali estava preso, só podendo sair caso conseguissem completar a missão com sucesso. Akkin deu um sorriso nervoso. Trabalhar sobre pressão é algo admirável. Logo que Shabbal partiu, Akkin bateu na barriga do animal e acelerou.

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Mensagem por Henry Qui Nov 28, 2013 7:49 pm

Zato fez cara feia durante todo o "percurso". Não que fosse contra teletransportes, quedas infinitas ou qualquer coisa do tipo. Apenas não gostava que lhe levassem de um lugar ao outro sem aviso prévio. Para quem esperava mais uma noite monótona na taberna até que ele não poderia reclamar. Mas o que diabos foi aquele tempo que passaram caindo? Ele com certeza achava estranho, imaginava o quão pior era para Plue.

Bem ou mal todos haviam chegados inteiros até ali. Os cavalos vieram e Zato sem hesitar montou. Para quem havia passado anos no exército, meses no rancho de dragões e frequentemente tinha de guiar um cão gigante como montaria, um cavalo não era dificuldade. Poderia sim montar em Plue, preferia, mas era muito mais inteligente economizar a energia do animal para alguma fuga desesperada ou coisa do tipo.

E novamente Shaball tinha a palavra. Mais uma vez fazia um longo discurso cansativo e nada direto. Poderia falar "Montem e vamos", mas ele preferia mostrar seus poderes e puxar saco dos jovens ali. Zato não gostava de ser chamado de herói muito menos da certeza que Shaball tinha em sua voz ao dizer que aquele grupo salvaria a tal Terra Proibida. Mas ele estava cansado demais para criticar. Segurou as rédeas com firmeza e bateu na barriga de sua montaria com os calcanhares. Disparou com Plue logo atrás dele.

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Mensagem por Yoda Qui Nov 28, 2013 11:53 pm

-- E lá vamos nós....—Disse por após esperar a canalização da magia e segundos antes de entrar pelo portal, como sempre, sendo o último da fila.

aaaaeeeeeee....argh, não pera...que diáboas aconteceu?” Uma sensação de vomito vindo fortemente, quase que empurrando minha garganta junto. Aquilo não era viagem, era um turbilhão de uma onda atropelando consecutivamente com outras ondas. Levantando-me por ter ajoelhado para a tentativa de vomito, voltei há pensar um pouco melhor vendo que o mundo começava a parar de girar. “Acima de tudo....ainda tem a volta...”.

Quando comecei a me sentir ainda melhor do que antes, recordei um pouco da paisagem em que estávamos, pela quantidade de terra em que via, mesmo sendo um deserto, sentia-me muito bem e ansioso para testar minhas habilidades naquela nova terra. Antes mesmo de Shabbal chegar, agachava-me novamente para ver o nível de controle sobre a terra em que tinha se não havia nada negando ou atrapalhando minhas habilidades, precisava garantir a sobrevivência de ao menos dois ali.

Com sua chegada, Shabbal veio com desculpas e explicações bem compreensíveis, li em alguns que magias desses níveis de proteção podem interferir nas habilidades mágicas, por isso me preocupei em verificar logo. Com o chamar dos cavalos, montei rapidamente em um galopante de marrom e depreciei com as noticias do tempo em que levaria para chegar até ali se não fosse o teletransporte, a distância em que ainda percorreriam até chegar ao real ponto de partida de nossa missão e por não poder ir a pé. Nada contra montarias, mas prefiro estar com os pés no chão.

-- Arque com as consequências Dachi... – Falei baixo, somente para eu escutar e advertindo para não reclamar durante a viagem.

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Mensagem por Lyza Simons Sex Nov 29, 2013 12:38 am


A brave new world


Sem demora, Shabbal começou a canalizar, novamente através de seu cajado, uma magia. Esta levou bem mais tempo para ficar pronta que da ultima vez, mas Lyza logo notou o porque. Atrás do homem, a paisagem começava a se distorcer, mudava gradualmente, dando lugar a um portal. A visão era simplesmente fascinante, onde havia a junção do portal com a realidade atual, uma tênue linha separava o que parecia ser um deserto durante a tarde, da noite estrelada na praia. Lyza demorou alguns segundos, impressionada, até finalmente se dar conta que os outros passavam pelo portal, e assim os seguiu. A viagem fora bem desagradável, por alguns segundos pensou estar caindo de verdade, o desconforto em sua barriga e na musculatura, como se estivesse com câimbras em todo corpo.

Chegando ao outro lado, Lyza teve de respirar fundo algumas vezes para retomar o folego e se recuperar da viagem. - Bem... Ao menos estamos aqui, não há com do que se desculpar. - Falou em resposta ao homem. Viu que o mesmo havia preparado tudo para a chegada do grupo, trazendo montarias para que pudessem viajar com mais rapidez. A paisagem a sua frente era impressionante, à sua frente, um penhasco extramente profundo e do outro lado, um vasto e árido deserto. Atrás do grupo uma passagem aberta numa cadeia de montanhas. Mais a frente, ligando o lado do penhasco onde eles estavam, a um local por eles ja visitado em mene, estava uma grande ponte, que os levaria a torre que haviam visto antes na ilusão criada por Shabbal. Lyza então montou em seu cavalo e seguiu o grupo pela ponte, apreciando ao máximo a paisagem do lugar exótico em que se encontrava.

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Mensagem por NT Shirou Sex Nov 29, 2013 3:35 pm

@Todos

Durante horas, os seis jovens e Shaball percorreram aquela ponte. Era uma construção realmente impressionante, sendo necessário centenas ou até milhares de anos para ficar pronta, isso usando toda a tecnologia e magia que os jovens conheciam. Para piorar a viagem, o deserto tornava-se mais seco e quente a cada metro que percorriam. Quando chegaram a entrada da Terra Proibida, o clima era muito mais fresco. No momento, deveriam estar passando pelo centro do mesmo. Outra coisa que os jovens deveriam estranhar era que, ao chegarem naquele lugar, já deveria ser próximo do meio dia ou até um pouco mais tarde. Contudo, após tantas horas de viagem o tempo não parecia ter andado, o que se confirmava pela posição do sol... Havia algo muito estranho naquele lugar. Por fim, após aproximadamente doze horas de viagem, eles finalmente puderam ver a majestosa torre presente na ilusão do mago. A ponte era conectada a sua cúpula, onde uma porta colossal feita de madeira parecia guardar a entrada. Shaball então tirou o seu cajado e, com dois movimentos simples, fez uma pequena luz sair da ponta do mesmo, indo em direção a porta e a abrindo. Agora, a aventura daqueles seis heróis finalmente iria começar.

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Ao entrarem, os jovens puderam perceber a grandiosidade da torre. A visão que Shaball concedeu a cada um deles era extremamente fiel a realidade, contudo ver aquela construção de perto - e de verdade - era uma sensação compeltamente diferente. Ao passarem por um pequeno pátio, o mago desmontou e começou a puxar as rédeas de seu cavalo por uma rampa bem estreita, que seguia grudada à parede e descendo em espiral, até o fundo da torre. Passar montado por ali poderia ser perigoso. Após vários minutos de descida, os jovens chegaram até uma fonte circular, localizada logo à esquerda da rampa. O velho então pegou o seu cavalo e o guiou até a água, deixando-o para descansar. Logo, seguiu por mais dois salões internos em linha reta até finalmente chegar ao pátio central, o mesmo que viram na ilusão. O lugar passava uma sensação de desconforto aos jovens, mas não por ter alguma energia vil ou algo semelhante. O que causava isso era a grandiosidade que ele transmitia. Provavelmente, inúmeros rituais, celebrações, conselhos aconteceram ali. Pessoas importantes, como representantes de divindades e do povo, além de heróis de poder imensurável estavam honrados ali. A luz do dia penetrava o pátio através de entradas especialmente projetadas para esse fim, dando um ar ainda mais sagrado. Aquilo era algo que jamais existiria em Lodoss. Por fim, logo ao final do pátio, existia um grande altar feito de pedra, igualmente a todo o resto da torre. Após ele, janelas davam uma visão inigualável ao jovens, além de mostrar que eles já haviam passado por todo o deserto. Agora, estavam nas planícies que viram anteriormente, cobertas de grama e com uma brisa realmente agradável, refrescando após horas de viagem no calor.

— Pois bem, heróis. Finalmente chegamos ao nosso destino. Entretanto, antes de partirem em sua gloriosa jornada, darei os últimos detalhes sobre essas terras, nosso povo e o que os aguarda. — Esperou que todos se reunissem ao seu redor e prestassem atenção, pois este agora era o momento mais importante. — Como alguns de vocês devem ter percebido, o tempo não pareceu andar desde o momento que chegamos aqui, mesmo após várias horas de viagem. Isso se deve também a barreira que mencionei antes. Essa era uma das magias mais poderosas do meu povo, e quando usada ela não prende apenas seres vivos, mas o próprio tempo também. Por isso, quando estiverem se aventurando, não estranhem o fato de estar sempre de dia. — Fez uma leve pausa, logo continuando. — Agora, sobre os lugares que vocês deverão ir: Como eu mencionei antes, existem cerca de seis demônios andando por estas terras. Cada um responsável por uma determinada área. Começaremos pelo norte daqui. Ao norte, vocês irão encontrar as ruínas de nossa capital, a Cidade de Arcádio. Em questão de importância, ela ficava atrás apenas desta torre. Aqueles que forem para lá poderão encontrar registros antigos de meu povo, além de muitas de nossas construções. Ao Noroeste, está a Grande Floresta de Tallos. É um lugar um tanto hostil pelas criaturas que ali vivem, além de ser uma mata bem fechada. Contudo, também existe ali várias espécies de animais exóticas, além de cachoeiras imensas e belas paisagens. Ao Nordeste, encontrarão a Cidade Portuária de Normon. Aquele era o centro econômico na época de nosso império, pois a ligação com o mar e certos canais permitia trocas com as mais antigas nações, reabastecendo nosso mercado. Aqueles que buscam por riquezas podem ter uma boa experiência por lá. —

Quando terminou de falar, esperou alguns minutos para que os jovens pudessem digerir toda a informação que ele havia passado, como também perguntar quaisquer dúvidas que pudessem ter a respeito das cidades. A Terra Proibida era um lugar imenso, com centenas de oportunidades e lugares para eles explorarem. Logo, quando tudo estava resolvido, continuou. — Agora, meus jovens, temos a região Sul. Ao sul vocês encontrarão o Grande Deserto, na qual já devem estar bem familiarizados. É uma região extrema, talvez a pior de toda a Terra Proibida, superando até a Grande Floresta pois, além dos predadores que vivem por lá, a falta de água e alimento podem ser um problema. Ao Sudoeste, está as Estepes da Seca. É uma região tão árida quanto o deserto, mas no lugar da areia tudo que encontrarão é o solo rachado e gigantescos cânions. No entanto, vários bandidos que fizeram fama e fortuna em nosso reino esconderam o seu tesouro por lá, sendo uma outra alternativa para aqueles que buscam riquezas. Por último, temos o Sudeste. Lá, encontraram a Cidade de Arthos. Ela também era uma cidade importante na época, pois além de ser a única ligação do Norte com o Sul, os seus habitantes eram especialistas em atravessar tanto o deserto quanto as estepes. Não me recordo bem o que encontrarão por lá, mas garanto que não será nada ruim. —

Quando terminou de falar, virou-se com seu cajado e começou a caminhar rumo ao fundo do templo, pensativo. Já havia dado todas as orientações para os jovens, que já deveriam ir escolhendo os seus destinos. Então, faltava apenas mais uma coisa, mas que também era a mais importante. — Agora, meus jovens, prestem atenção. Um fato que eu não contei à vocês sobre os demônios é que, todos eles, são imunes a qualquer arma ou magia que foi feita em nosso mundo. Infelizmente descobrimos isso da pior maneira, quando nossas melhores espadas quebravam ao atingi-los, ou as nossas magias mais poderosas, capazes de varrer uma cidade, mal chegavam a incomodá-los. Porém, lhes ofereço um dos últimos presentes de Dormin ao nosso povo... — Com um simples movimento, Shaball novamente utilizou os seus poderes e então, do fundo do templo, seis pequenas esferas atravessaram o pátio com uma velocidade insana, parando a poucos metros de cada um dos jovens e repousando em sua mão. Elas tinham uma cor prateada, e brilhavam conforme a luz do sol refletia em cada uma delas. Fora disso, uma poderosa energia emanava de cada uma delas. — Esse é um minério misterioso, provavelmente vindo do Reino dos Deuses. Ao pegarem essas esferas, imaginem a arma que desejarem, junto com as suas dimensões e formato. — Ao fazerem isso, as esferas começam a brilhar intensamente e, em poucos segundos, seu tamanho começa a dobrar, triplicar, até finalmente atingir o tamanho ideal para as armas imaginadas pelos jovens. Então, novamente em alguns segundos a forma delas começam a mudar, tornando-se uma cópia perfeita do que imaginaram, com exceção da cor prateada que era predominante.

— Por fim, eis o meu último aviso. De fato, o jeito mais eficiente de realizar essa missão era cada um de vocês ir em uma região. No entanto, isso é muito arriscado, por isso eu aconselho que vocês façam duplas para encarar os demônios. Sendo sincero, se este fosse um combate normal, talvez nem vocês seis juntos seriam capazes de derrotar tais criaturas... Mas é ai que a arma que vocês entra. — Shaball então novamente usou o seu cajado, trazendo para a sua mão uma sétima esfera. Então, caminhou até a luz do sol e a colocou contra a luz, aumentando vagarosamente o brilho da mesma. — Vejamos... Sudoeste. — E então, um poderoso raio de luz saiu da esfera, percorrendo em linha reta até a região mencionada por ele, permanecendo assim até que ele a tirasse do sol. — Essa é a primeira das funções dessas armas. Para acharem o seu alvo, basta pensar na direção que querem ir e então colocá-las contra o sol. Assim, esse mesmo raio de luz irá sair, indicando o caminho que devem tomar. Além do mais, esse também vai ser o maior trunfo de vocês contra essas criaturas. Quando as encontrarem, repitam o mesmo processo. Ao fazerem isso, a luz irá revelar no corpo de cada um dos demônios uma marca, que na verdade é o seu ponto fraco. Um único golpe ali com essas armas irá ceifar a vida da criatura. Essa é a sua maior vantagem heróis, então não a desperdicem. E ainda há mais uma coisa: Quando mortos, parte do poder de Dormin que foi selado junto à esses demônios irá ser liberado. Aceitem esse poder, que vocês irão ficar imensamente mais poderosos, o que facilitará no segundo confronto. —.

E com isso, todos os avisos que Shaball tinha haviam terminado. Agora, tudo estava na mão daquele grupo de heróis, que precisavam enfrentar os demônios para salvar aquela terra. Após esperar novamente alguns minutos para que eles entendessem todas aquelas informações, o mago novamente assobiou, e todos os seis cavalos que acompanharam os jovens chegaram até a saída da Torre. Eles estavam completamente descansados e prontos para outra viagem, algo inimaginável se pensar que a poucos minutos eles estavam beirando a exaustão após uma viagem tão longa. — A fonte que vocês viram à poucos minutos perto da rampa possui uma água mágica e medicinal, capaz de remover a maioria das doenças comuns, fadiga e curar ferimentos. Antes de partirem, sugiro que peguem um pouco dela para auxiliar na viagem... Entretanto, não pensem em utilizá-la.durante o combate. Para surtir efeito, a água precisa de alguns minutos, e cada segundo na batalha que os espera conta. Por isso, a utilizem apenas antes ou após o combate. Quando o demônio cair, eu abrirei um portal para vocês voltarem ao templo. Como já estamos dentro da barreira, não haverá toda a turbulência de antes. Assim, vocês poderão usar a água para curar qualquer ferimento e partir para o próximo demônio. Andem, meus jovens, decidam com quem irão batalhar e por favor, salvem a minha terra! —

Fim do Ato I.

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Mensagem por Henry Sáb Nov 30, 2013 8:42 pm

Então estava decidido: Zato iria para o norte visitar os vestígios da civilização, nenhuma novidade para quem havia visitado o futuro. Para saber a fraqueza dos demônios o mais inteligente seria descobrir do que são capazes. Certo, eles tem o poder de dizimar uma população inteira e isso já estava claro, mas entender como eles faziam isso era peça chave. Nada interessava muito mais: floresta, deserto ou porto, nenhuma opção era tão tentadora mesmo que as recompensas parecessem ser interessantes. Não é como se houvesse alguém vendendo itens e artefatos raros. A lógica é que os objetos de mais valor estivessem com o povo.

O garoto sorriu. Aquilo que já tinha se comprometido a fazer se mostrou agora muito mais valoroso do que ele pensou. Os demônios não eram afetados por magia ou armas de seu mundo e por isso os presentes. A esfera prateada levitava a sua frente e ao tocá-la Zato poderia obter a arma que quisesse. Era quase um sonho. Nem com toda a fortuna roubada de Drácula ele pensava ser possível ter uma arma perfeita. Essa era sua chance. Claro, depois que tudo tivesse acabado ele teria de convencer Shaball a lhe deixar com a arma, mas enquanto não tinha certeza que ela seria sua por definitivo ele a aproveitaria ao máximo a chance. O homem que sonhava em ser o mestre das espadas tinha uma logo a seu alcance.


Tenho que ser sincero. Durante todo esse tempo você tinha minha atenção. Agora tem meu interesse.

Zato estendeu a mão e a esfera começou a mudar de forma. Não era algo que se visse todo dia. Uma forja mágica perfeita, sem erros ou relevos. Não havia um centímetro errado naquilo que seria perfeito para o espadachim. Conforme a esfera se distorcia e prolongava a espada tomava forma. A arma tinha ao todo um metro e quarenta de comprimento. Cinco a mais que a atual arma de Zato, vinte centímetros apenas de cabo. A lamina toda prateada com por volta de vinte centímetros de largura e três e meio de espessura em sua parte mais grossa reluzia com o sol assim como o sorriso no rosto do espadachim. A parte cortante da lamina em apenas um lado não devia ser tão atraente para os outros como eram para ele, porém do outro lado da lamina um havia um cabo que quando destravado e puxado liberava outra espada tornando a grande espada de duas mão em um par de espada simples de uma mão apenas.

Zato deu dois passos para trás e fez dois cortes no ar um totalmente na vertical e o segundo perpendicular a esse como se cortasse uma cruz no ar. Em seguida girou uma pequena trava na lateral da lamina, próxima ao punho fazendo com que a parte de trás da arma se desencaixasse e liberasse uma segunda espada. Ele agarrou o cabo com a mão esquerda e levou cada peça do conjunto para um lado de seu corpo. Ao mesmo tempo fez um corte com cada em sentidos opostos na horizontal cruzando as armas e descruzando-as logo em seguida.

Armou novamente a espada e pegou a antiga na outra mão como se as comparasse. Jogou a espada velha na frente de Shaball sorrindo para ele. Esperava que o homem entendesse o valor de uma arma para um homem como ele. Em seguida embainhou a lamina nova, caiu como uma luva.


Guarda pra mim?

Tudo era perfeito. O tamanho da arma, o peso, a largura. Zato apenas sorriu recebendo toda a informação que podia. A experiência já começava a valer. Deu dois passos em direção a fonte de água curativa e Plue foi logo atrás dele. É claro que não deixaria o cão beber agua direto dali. Encheu seu cantil e Plue abriu a boca para que o rapaz espirrasse água para ele. O treinamento do cão era excepcional, O próprio garoto bebeu um pouco e encheu o recipiente outra vez. Após alguns minutos sentiu a água fazer efeito. Estava revigorado, o cansaço ia embora e seu corpo ficava mais leve. Se naquele lugar não ficava de noite é por que eles não precisariam dormir. Sem dormir aquela água seria a única fonte de energia dos jovens. Zato montou seu cavalo novamente e ergueu a arma.

-Norte!- A linha de luz se formou no céu exatamente como o mago havia lhes mostrado anteriormente. -Quem vem comigo?-

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Mensagem por Sassa Seg Dez 02, 2013 1:39 pm

A viagem por aquele sol quente e horrível continuou por horas, Sabrina ja sentia o arrependimento batendo enquanto o calor e o clima seco daquele deserto a maltratavam. Após algumas horas o grupo finalmente chegou à torre, mas por mais que a ilusão de Shabbal tenha imitado fielmente a paisagem, ainda assim era uma construção impressionante, a sensação de estar tão perto de uma construção tão grandiosa e bela. O clima daquela região era bem mais fresco e agradável que o do deserto, o que acalmou um pouco os ânimos de Sabrina. Entrou na torre e fez como Shabbal, saindo de seu cavalo e guiando-o pela rampa estreita, descendo até chegarem ao que parecia um átrio com uma fonte. Sabrina caminhou mais um pouco até chegar no pátio central, o que haviam visto em sua ilusão na praia, mas a sensação que aquele lugar trazia visto de perto era completamente diferente, era como se sua presença ali não fosse digna, mesmo estando completamente abandonada, a torre ainda guardava seu passado, e trazia consigo a marca de grandes lendas.

Shabbal convidou novamente o grupo a se reunir à sua volta para dar suas ultimas instruções, explicou também o efeito que a barreira feita sobre a terra proibida tinha na passagem tempo, explicando o porque do não ter se movido um dedo sequer desde que atravessaram a ponte. Falou também sobre cada uma das localidades, explicando que em cada uma delas, residia um dos demônios que eles deveriam eliminar. "Irei para nordeste, o porto me parece uma ótima opção." Continuou ouvindo a explicação do homem até chegar na parte que a desagradou completamente. "Maldição! Essas coisas são imunes a magias? Então como vamos mata-los?!" Sabrina já iria lhe perguntar como fariam para derrotar tais criatura que eram imunes a quase tudo, quando o mesmo pareceu ler sua mente e respondeu com uma ultima ação. Um minério misterioso e brilhante voou rapidamente na direção de todos, e assim que Sabrina o tocou e imaginou a arma que desejava, esta apareceu. Uma espada de duas mãos. - Certo, vamos testar então. Nordeste! - E apontando sua arma na direção de uma das janelas, viu a luz emanar da espada e indicar a direção que deveria seguir, olhou para os demais e os viu escolhendo suas áreas de atuação, mas não conhecia ninguém dali, estava em duvida se realmente queria ter uma dupla. - Alguém se candidata a ir para a cidade portuária? - Perguntou com certa hesitação, mas não por medo, e sim por falta de vontade de trabalhar com um completo desconhecido.

Ouviu os últimos detalhes das explicações de Shabbal enquanto este chamava as montarias de volta ao salão. A agua realmente parecia ter uma propriedade mágica extraordinária, mas não servia para ser usada durante a batalha, portanto ainda assim, teria que ter cuidado ao enfrentar o colosso que residia na costa ao nordeste.

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Mensagem por Akkin Qui Dez 05, 2013 11:58 pm

Calor. Foi a coisa que mais incomodou Akkin em todo o percurso pelo deserto. Suas roupas negras não ajudavam pois canalizavam os raios solares e isso só fazia esquentar. Mesmo depois que foram deixando o deserto para trás, o guerreiro ainda suava significativamente e não sabia quando iria parar, mas esperava que fosse logo. O incômodo era muito grande. Além do mais, isso o fez questionar porque o tempo não estava mudando. Estavam percorrendo aquela ponte a horas e, por conseguinte, a potência do sol já deveria ter diminuído, mas parecia que o tempo ali corria lento demais... Ou simplesmente não corria. De qualquer forma, apesar da tortura que estava sendo para o rapaz, eles enfim se aproximaram da torre que tinham visto horas antes na ilusão criada por Shabbal. Os detalhes eram idênticos, logo, não poderiam estar enganados. Sem demora e usando mais uma vez o seu cajado, Shabbal abriu as portas do que seria o início de toda aquela aventura.

Logo que passou pelas portas, desceu do cavalo. O caminho agora seria uma rampa em espiral que Akkin seguiu com cuidado puxando sua montaria. No fim, o que lhe esperava era uma pequena fonte de água onde os cavalos foram postos para descansar. Em seguida, andou até o Hall Central e ficou abismado com toda aquela magnitude. A impressão que aquele local causava era simplesmente absurda. Akkin nunca em sua vida tinha presenciado um ambiente como aquele. Atentou por toda arquitetura e passou os olhos por todo o altar até que os raios solares bateram em sua vista de forma suave, fazendo-o ver o resto da construção através de um brilho inusitado.

Sua atenção, porém, fora tomada por Shabbal que começou a dar os detalhes finais do que o grupo deveria fazer, assim como as localidades disponíveis. Parecia que a cada momento a jornada ficava mais difícil. A expressão de Akkin ficou séria quando o assunto chegou nos demônios. Ao que parecia, eles eram imunes a magia e qualquer tipo de ataque normal. Todavia, Shabbal estava preparado e os ofereceu a salvação. Olhou para o lado apenas a tempo de ver um rastro de luz parar bem na sua frente. Um dos pés recuou para trás assustado, mas a pequena esfera de luz parou na sua mão. Ouviu Shabbal com um pouco de ceticismo, mas decidiu fazer o que lhe fora dito e começou a imaginar a arma.

Já tinha visto o dispositivo uma vez em uma área de construção dos Goblins e o teste com a arma foi sensacional. O problema é que não tinha dinheiro para comprá-la. A arma media em torno de 1m e 50cm em toda sua extensão. O cabo tinha quinze centímetros e era pouco curvo, apesar de bem adaptado a mão. A lâmina tinha os 1m e 35cm restantes e seguia um padrão pirâmide: largo na base e afinando até a ponta. O aço era prateado; muito bonito e resistente. O diferencial dessa arma, porém, era o dispositivo que tinha no centro do cabo. Um pequeno botão verde que quando acionado liberaria a lâmina com uma potente propulsão para frente, fazendo-a ser lançada em linha reta para colidir de forma a ter um alto poder de perfuração. Outro ponto forte da arma seria a reutilização da lâmina caso ela fosse - de alguma maneira - quebrada. Pensando nisso, nas costas de Akkin aos poucos surgiu uma aljava contendo em torno de 25 lâminas para recarga rápida.

Enfim com sua arma, era hora de ir. Já sabia como achar os demônios e logo que o primeiro garoto se pronunciou, também já sabia seu destino. - Eu vou pro Norte junto com você. Luta com um cachorro do meu lado deve ser legal. Nunca tentei antes. Né, totó? - Disse apontando para Plue. Como meta final, apenas bebeu um pouco da água e colocou um pouco em seu cantil e pegou o seu cavalo que já estava recuperado devido aos efeitos curativos e regenerativos da água. Aproximou-se do lado de fora do altar deixando que o sol encontrasse sua pele novamente e então estendeu sua espada em sua direção, obtendo a localização do primeiro demônio. Sem dizer nada, apenas subiu em seu cavalo e esperou por Zato para enfim partirem.

[Imagen da Arma]

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Mensagem por Lyza Simons Sex Dez 13, 2013 8:20 pm


A cidade de Arthos.


Lyza seguiu por horas naquele deserto escaldante e árido, imaginou como os cavalos aguentavam tal travessia, mesmo que por cima da ponte, onde o terreno era muito menos acidentado que o solo arenoso do deserto abaixo. Lyza perguntou-se quanto tempo mais demorariam para chegar a torre, mas a resposta veio antes do que imaginava, quando viu ao longe, a imagem da mesma se formando no horizonte. Percebeu uma coisa intrigante enquanto viajava, o tempo pareceu não ter passado sequer um minuto, esmo sabendo que horas tinham corrido antes de sequer verem a torre, o sol permanecia na mesma posição de quando chegaram. Pensou em perguntar o porque, mas deixou estar, esperaria até chegarem a torre para tirar suas duvidas. A paisagem em volta começou a mudar, assim como também o clima, que se tornava mais fresco e mais úmido, as areias logo davam lugar a planícies verdejantes e não demorou muito até que chegassem a seu destino.

Magnifica, esta era uma palavra modesta perto de tanta beleza e importância que aquele lugar demonstrava, só o fato de estar ali dentro deixava a maga ansiosa, como se não fosse digna de tal. O grupo desceu de suas montarias e seguiu por uma escada estreita que descia em espiral. Chegando ao fim da escadaria, uma fonte de águas cristalinas, Shabbal levou os cavalos até a fonte e continuamos a caminhar pelos aposentos até chegar ao que parecia o saguão central da torre. O lugar era deslumbrante, nunca em sua vida, Lyza imaginou ver algo daquela magnitude, estava maravilhada com a visão, mas foi trazida de volta a realidade pelas palavras do velho. "Então era isto, imaginava que havia magia envolvida nisso." As explicações vinham sanando às duvidas da maga, enquanto ela decidia para que região iria. Observou os demais tomarem a iniciativa, mas não se agradou com nenhuma das escolhas. "Vou para cidade de Arthos, no Sudeste." Então imaginou sua arma, e assim que a esfera se transformou, apontou para a luz e disse sua direção. - Sudeste! Quem vem comigo para a cidade de Arthos? - Perguntou assim que Shabbal terminou de falar com todos.

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Mensagem por Yoda Dom Dez 15, 2013 6:03 pm

A, o deserto, que ambiente magnífico de se passar o tempo quando o tempo realmente passa o que não era o caso daquele local. De inicio conseguia acompanhar as horas sem muito problema, já que o sol não estava torrando meus miolos, mas após seis horas de viagem, minha cabeça começou a brincar comigo com pequenas alucinações e miragens de ambientes inexistentes em um local tão ceco e árido. Claro que não era bobo em cair nessas pequenas pegadinhas, mas quanto mais tempo passasse debaixo do sol, mas a vontade de socar a cara de alguém aumentava, já que pequenas alucinações repetitivas ficavam chatas depois de ser ver umas cem vezes a cada minuto. Mesmo tendo mudado um pouco de personalidade, alguns atos ainda cultivava pela preservação do meu bem estar e de convivência com as outras pessoas, sem contar que era uma das minhas únicas heranças que meu pai e mãe haviam deixado para mim. Meditei pelas próximas horas, até chegarmos no destino onde Shaball abria o portão para nós podermos passar e se preparar para o que realmente havia nos chamado.

Acompanhando-o para deixar sua montaria em paz, fui abalado antes mesmo de chegar ao salão principal, algo me fazia sentir em paz e ao mesmo tempo desconfortável, mas com uma grande sede de conhecimento de saber mais sobre as raízes das pessoas que ali haviam passado. A mistura de ar fresco com cheiro de grama e a luz do sol só faziam alimentar essa vontade.

Escutando todas as informações e orientações que Shaball tinha a nos dizer, fiquei um pouco na espera enquanto todo mundo se organizava para em que região e com quem ir. Fiquei analisando a esfera durante esse tempo e aos poucos fui escutando a ordem de ida. Antes de saber minha dupla, utilizei minhas dez esferas presas nos compartimentos para carregar o máximo daquela agua possível, não queria ficar em desvantagem contra um inimigo tão poderoso. Quando voltei para eles, achei que Akkin iria comigo por já estarmos acostumados com as habilidades um do outro, mas por vê-lo conversando com outro aliado deduzi que iam juntos. Quando fui observando, as duplas já haviam sido formadas e escutei uma das moças perguntando quem iria com ela para sudeste e me aproximei.

-- Bem...acho que irei com você – Mostrando um sorriso agradável. – Espero que não se importe – Ainda mantendo a simpatia e preparando minha montaria com mais alguns recursos de água apertei a esfera imaginando uma arma ao qual combinaria com ela, mas que seria mais útil do que imaginasse.

-- Vamos? – Montando no cavalo e desejando boa sorte a todos por pensamento.

Arma:

como são

Tamanho da corrente

Tamanho da lamina e do cabo

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Mensagem por Kaien S Dom Dez 15, 2013 11:27 pm

Seco e quente, incômodo e horrível. Era essa a definição de toda essa viagem até agora para Leonard. O tempo também não mudava, isso era estranho e Leonard Bezzarius não se sentia bem com essa idéia o que estava acontecendo?.  Se a viagem era ruim para o garoto, imagine para o lobo que parecia querer morrer a cada dez passos até que finalmente puderam avistar a torre e Leonard dar graças aos deuses.


Quando adentraram o local Leonard desmontou e ficou para trás já que tamanha magnitude não o permitia mover um músculo, apesar da visão ser idêntica ao local onde estavam,  estar ali pessoalmente, saber que não era uma visão ou algum tipo de magia era uma coisa totalmente diferente, encostou as mãos na parede e o mundo de repente se tornou tão grande e ele se sentiu tão pequeno.

Correu e se reuniu com os outros do grupo em quanto Shaball explicava mais coisas, e saber que o tempo estava parada o agoniava mais ainda. Ele continuou falando sobre os locais, tudo estava indo bem até ele falar que os demônios eram imunes a qualquer tipo de arma ou magia. “Ele só pode estar louco” pensou em quanto esperava terminar a explicação, mas novamente ele surpreendeu Leonard. Imaginar a arma que desejassem, a “criativa” mente do garoto não conseguiu criar muita coisa, a esfera dobrou-se, esticou-se e algumas outras coisas até se transformar em uma espada totalmente prateada.

Caiu em sua mão e Leonard sentiu o peso da arma, não um peso físico o qual o atrapalhava, mas um peso mágico, a espada parecia ter sido inteiramente forjada a magia. Fora isso, ele conseguia manejar ela perfeitamente, não era tão longa mas também não era tão curta. Terminado as explicações, ele foi até a fonte, bebeu e guardou um pouco de água, se sentia como novo, assim como o cavalo e o seu lobo. Voltou até o local e parecia que teria de ir com uma garota para o porto, não tinha o que reclamar, se aproximou e disse

- Sou Leonard, será uma honra lutar ao seu lado -

Então começou a caminhar em direção ao porto.

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Mensagem por NT Shirou Qua Jan 29, 2014 10:23 pm

@Todos

Quando todos os jovens estavam prontos, Shaball os acompanhou até as escadarias que levavam para fora do templo. Ali, ele se curvou uma última vez em respeito aos heróis, antes de voltar para dentro da estrutura. A partir daquele momento, a sorte estava lançada e cada uma das duplas seguiu o seu caminho. Com os cavalos a toda velocidade, elas começaram a cruzar a enorme planície que dominava toda aquela região. Como puderam ver de cima da ponte, era uma região montanhosa e com vegetação baixa, sendo habitada principalmente por animais de pequeno porte, como alguns répteis e pássaros. Por não haver nada que pudesse obstruir a visão dos jovens, se perder naquela vasta região era um pouco mais difícil, pois eles poderiam usar a torre como uma referência para a direção que almejavam. Contudo, as armas dadas à eles por Shaball já revelavam uma de suas utilidades: quando a luz tocava a lâmina, um poderoso raio de cor branca saia das armas, seguindo por todo o horizonte e indo para além da vista. Quando alguma das duplas começava a sair do percurso, a luz pendia para a direita ou esquerda, como se fosse um aviso que eles estavam saindo da rota. E assim, as horas foram passando, até que finalmente eles começaram a chegar aos seus destinos.

@Zatoichi/Arkangel

Após algumas horas de viagem, a luz finalmente os levou para um novo bioma. Curiosamente, a dupla de Sabrina e Kaien também estavam juntos, algo que não era surpresa visto que eles escolheram regiões muito próxímas. Agora, no lugar da vasta planície que percorreram árvores gigantescas separavam aqueles dois lugares, como se fossem mundos diferentes. Pelo visto, a dita Floresta de Tallos era realmente gigantesca, se arrastando até ali. Contudo, havia um grande espaço entre as árvores, o que significava que a verdadeira floresta - com a mata fechada e perigosas criaturas - estaria ainda a vários quilômetros dali. Logo a frente, uma outra grande construção, semelhante a um portal, sinalizava uma estrada feita de pedra que cortava por entre as árvores. Esse caminho era bem largo, permitindo que os quatro cavalgassem lado a lado e com folga ainda, revelando que foi planejada para permitir a passagem de grandes transportes. Apesar de estar coberta de musgo e com alguns pequenos obstáculos, como galhos e animais de porte médio, bloqueando o caminho, podia-se perceber que aquela estrada mantinha-se intacta mesmo após décadas de abandono, sem que nenhum viajante passasse por ali. Não havia nenhuma rachadura, nenhum piso faltando, o que demonstrava o quão estável e bem planejada era fora construída. Após algum tempo de viagem, a estrada se dividiu em dois caminhos. O primeiro continuava seguindo para o norte. O outro seguia para o lado direito, provavelmente levando a cidade portuária.

Após terem se separado, não demorou muito para que Solveig e Zatoichi chegassem ao seu destino... A imponente Cidade de Arcádia. Quando Shaball a mencionou, não parecia ter ressaltado direito o quão magnífica era a cidade. Prédios gigantescos ocupavam cada metro quadrado, e cada um deles parecia ter centenas de salas e cômodos. Apesar de também estarem cobertos de musgos e vegetação, os prédios, assim como a estrada, permaneciam intactos e, em seu auge, deveriam ser algo indescritível. Mesmo se, em todo o império, aquele lugar fosse único, já seria algo centenas ou até milhares de anos à frente de Lodoss.

Além dessas construções, ruas pavimentadas esgueiravam-se entre os prédios. Por elas, construções de madeira que deveriam ser tipos de transportes estavam destruídas, abandonadas. Mais a frente, diversas tendas vazias, que no passado poderiam estar vendendo frutas, utensílios, itens de luxo e por ai vai. Conforme andavam, mais e mais coisas da capital apareciam: Inscrições pintadas em muros, escritas com um vermelho forte e em uma língua desconhecida chamavam a atenção. Pelo jeito que foi escrita e onde foi colocada, deveria ser algo importante, podendo ser até mesmo um aviso sobre os ataques dos demônios. Haviam também outras pinturas, mas que não pareciam ser tão importantes. Provavelmente os documentos que Shaball comentou deveriam estar enterrados ou guardados dentro de algum dos prédios, pois qualquer pedaço de papel que fosse abandonado na rua já teria sido decomposto pelas chuvas e pela vegetação.

Cada edifício tinha uma entrada, que variava no tamanho e no tipo de porta que o guardava. Algumas portas eram feitas de metal, outras de pedras e umas poucas de madeira. Independente disso, a ação do tempo já havia corroído quase que completamente as de madeira e enfraquecido consideravelmente as de ferro, permitindo que a entrada fosse facilitada. Entretanto, as de pedra continuavam imóveis e em perfeito estado, podendo ser uma dificuldade para a dupla. Por fim, após alguns minutos de caminhada, ambos podiam perceber que chegaram a uma avenida, que agora se dividia em dois caminhos. Um levava a mais prédios enquanto outro parecia levar a uma praça. Precisavam decidir qual caminho seguir, tomando cuidado para não acabarem em uma armadilha do guardião que era responsável pelo norte.


@Sabrina/Kaien

Ao se separarem de Solveig e Zatoichi, a dupla seguiu a Leste por mais algumas horas. Conforme viajavam, podiam perceber que a paisagem ia lentamente se modificando. Das grandes árvores que encontraram logo no início, pequenos riachos e algumas cachoeiras poderiam ser vistas. Esses pequenos leitos d'água vinham da Grande Floresta, passando então por canais subterrâneos até voltar a superfície, onde encontrariam a foz. Por fim, ambos finalmente chegaram a Cidade Portuária de Norman. Ao contrário das construções que eles haviam encontrado até agora, essa cidade não parecia ser algo muito diferente do que estavam acostumados a ver (apesar de ainda ser, indiscutivelmente, mais avançado que a Lodoss). Ela era localizada exatamente sobre a foz que era formada pelos leitos ao se encontrarem com o mar, o que dava origem a um outro nome, não mencionado por Shaball: Cidade Flutuante. A cidade era dividida em pequenas e médias construções, e era cortada por diversos canais aonde, teoricamente, deveriam passar os barcos de comerciantes, pescadores e de outras regiões. que buscavam comercializar com o império. As maiores construções deveriam ser aonde a maioria das trocas eram realizadas, além de poder ser também as sedes administrativas da cidade. As pequenas, no entanto, pareciam variar. Algumas eram claramente semelhante a moradias, enquanto outras deveriam ser pequenos depósitos ou outra coisa.

Nos canais, era possível notar diversos pedaços de madeira boiando, além de alguns barcos, pequenos, médios e grandes, encalhados ou afundados nas águas turvas. Era apenas uma possibilidade, mas dentro de alguns daqueles barcos ou até mesmo abandonado no fundo do leito do rio, jaziam tesouros e mercadorias de grande valor, mas era arriscado mergulhar naquelas águas sem saber o que poderia encontrar. Árvores e outros tipos de vegetação também cresciam pelo canal nos pontos mais rasos. De qualquer maneira, eles deveriam seguir a pé a partir desse momento, pois o caminho começou a se estreitar, como se fosse desenhado para apenas uma pessoa. Além disso, o tempo havia destruído certas partes, sendo este outro motivo. A visão que ambos tinham da cidade era, até agora, bastante limpa e não havia nenhum sinal do demônio mencionado por Shaball. Eles precisavam tomar cuidado, pois não sabiam de onde e quando ele poderia atacar.


@Yoda/Lyza

Quando saíram da planície, a dupla foi a primeira a encontrar dificuldades... O deserto. Antes, o terreno era mais fácil de se atravessar e o clima era fresco. Agora, eles tinham que encarar um clima seco e extremamente quente, além de várias dunas moderadas e um terreno de difícil locomoção. O fato da passagem de tempo estar congelada também não facilitava, já que as temperaturas jamais iriam cair. Por conta disso, a dupla passou quase o dobro do tempo para chegar até o seu destino, se comparado aos outros. Quando finalmente chegaram, as ruínas da cidade estavam em uma condição completamente diferente das que eles já haviam encontrado. Estas sim demonstravam estar bem desgastadas pelo tempo, com várias rachaduras e partes faltando. Quando as encontraram, uma enorme muralha separava o deserto do interior da muralha... Isso é, se não fosse o grande buraco em uma de suas laterais. Felizmente, isso facilitaria a sua entrada.

Quando entraram na Cidade de Arthos, puderam ver várias casas feitas de barro que se estendiam do começo até chegar ao centro, onde havia uma enorme praça com alguns prédios maiores, estes feitos de pedra. A maior parte das casas já havia sido destruída pelo tempo, o que era de se esperar de construções tão frágeis. Mas, em contrapartida, as construções na praça mantinham o mesmo aspecto da torre; estavam intactas. Enquanto caminhavam, pedaços de pano ainda presos as paredes e alguns varais improvisados balançavam suavemente, acompanhando o vento. Algumas pequenas carroças de madeiras estavam jogadas pelas ruas, provavelmente abandonadas durante a evacuação. Perto também da praça, havia um estabelecimento feito de pedra que, mesmo em péssimo estado, era possível reconhecer: um estábulo. Deveria ser ali que as montarias dos viajantes eram guardadas, além de abrigar os animais que tornavam esse povo "especialista" em atravessar o deserto. De qualquer maneira, seria um bom lugar para colocar os seus cavalos enquanto procuravam pelo demônio.

Ao explorarem mais a praça, havia 3 prédios principais, construídos um após o outro. O primeiro, o maior, estava com uma de suas portas abertas, o que permitiu que pudessem olhar para dentro dele. Ali, vários restos de caixas jaziam espalhados pelo chão, além de inúmeros papéis já corroídos. Provavelmente era o armazém da cidade, ou banco. Enfim. O segundo, que era o menor dos três, era mais fácil de reconhecer. Um pequeno tempo dedicado a Norman, o deus daquele povo. Seu interior já parece ter sido saqueado pelos últimos moradores da cidade, mas as pinturas e estatuas do Deus ainda estavam em ótimo estado. Por fim o último, que não dava quaisquer pistas sobre para que era usado. Provavelmente seria a administração da cidade, onde eram coletados os impostos e tudo mais. Após horas e horas de viagem, talvez a dupla pudesse achar algum lugar para descansar, ou usar a água que fora oferecida por Shaball e partir em busca do demônio que controlava a região.


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NT Shirou
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