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[Comum] The Five Acts

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Mensagem por LK Neil Blaze Ter Ago 05, 2014 2:13 am

Relembrando a primeira mensagem :

Prólogo


Em quatro cantos diferentes; espalhados por um mesmo continente, quatro jovens teriam seus destinos mudados em poucos dias. Alguns dizem que certos atos podem ser obras de duas forças: coincidência ou destino. Isso para eles, porém, não importava. Qualquer que fosse a força que os conduzisse, o caminho que seguiriam estaria completamente selado. Os antigos diziam que os Cinco Atos foram escritos em antigos papiros e transmitidos à todo o mundo. Muito do que se disseminou variou entre a verdade e a mentira; entre a luz e às trevas; entre razão e loucura. No fim, toda a verdade, a real verdade, se perdeu por entre as areias do tempo.


----------------

@ Zatoichi e Leonard

Depois de ter conversado com quem quer que fossem naquela taberna, se permitiram uma noite de sono. Por sinal, depois do combate, como agradecimento o dono do estabelecimento lhe cedeu uma noite de graça em um dos quartos da Taverna. Engraçado, porque ambos pensavam que Bjorn não era daqueles seres mais calorosos. Mas bem, isso não importava e sim o luxo do quarto, com uma cama grande e bem aconchegante. O sono não demorou a chegar, dado o cansaço dos dois. Mas fora interrompido por um sussurro que fez ambos terem um calafrio grotesco na espinha.

"Entre pelo Portão. Façam os seus caminhos."


Subitamente o sussurro parecia ter se transformado em um forte vento que invadiu o quarto, abrindo a janela principal. Para ficar mais estranho, os cristais de Zato e Leonard se ergueram e flutuaram, exibindo um brilho suave. No instante seguinte, uma fina linha de luz que surgiu tanto de um cristal como do outro, disparou pela janela. Cada luz em uma direção diferente que, analisando por alto, ficavam a mais ou menos duzentos e cinquenta metros de distância uma da outra. As luzes não se moviam, indicando locais ao longe em uma floresta próxima. Depois de alguns minutos, elas se apagaram e os cristais caíram no chão. O que sobrou no quarto só fora uma tensão crescente, além da confusão crucial: O que tinha acontecido?


@ Aldarion

Após atender o desejo de Sabrina, Ophelia se retirou e os dois puderam ficar a sós. A missão que lhes fora reservada iria acontecer dentro de três dias. Nesse período poderiam descansar e concretizar sua união matrimonial. Nada mais justo. Entretanto, não aconteceu bem assim para ser mais exato. As coisas nunca aconteciam do que jeito que se pretendia, não ao menos com Aldarion e Sabrina. Depois de um merecido banho e uma jantar devido - e que de fato não podiam reclamar, afinal, era simplesmente delicioso - puderam seguir com privacidade para seus quartos e tentar uma boa noite de sono. Uma tentativa falha, diga-se de passagem, ao menos para Aldarion.

"Cure-se através da violência. Atravesse o Portão"


Acordou sobressaltado com um choque gélido na espinha ao escutar um sussurro repentino. Sabrina ainda dormia ao seu lado. Subitamente o cristal que estava em seu poder levitou no ar e brilhou, enviando uma fina linha de luz através da janela que abriu violentamente segundos depois com um forte vento. A fina luz indicava o centro do Subúrbio. Pelo que constava de seus conhecimentos o local estava vazio no momento, ou pelo menos era o que aparentava. Voltou sua atenção para o cristal quando esse caiu no chão. Sabrina ainda dormia, mas depois daquilo, Aldarion sabia que seu sono tinha sido arruinado.


@ Lywan

A satisfação do sucesso era simplesmente incrível. Era nisso que Lywan pensava enquanto chegava ao acampamento em que estava "hospedado". Estava com seus equipamentos novos e pronto para exercer seu posto com maior eficiência. A noite já se estendia, ou o que quer que se considerasse noite, visto que pareciam estar sempre submersos em escuridão naquela terra de Takaras. Separou-se de seu colega e seguiu para sua tenda, procurando descansar para o próximo dia, ou pelo menos tentar. Logo que deitou, adormeceu... Apenas para acordar algum tempo depois - talvez minutos ou até mesmo horas depois, não sabia - quando o subitamente uma voz invadiu sua mente sussurrando:

"A dualidade não é fraqueza. É poder. Siga pelo Portão"


Junto com um sussurro, um vento forte invadiu sua tenda ao mesmo tempo em que seu cristal levitou e de seu centro surgiu uma fina linha de luz, que apontou longinquamente para uma área pantanosa, próximo ao local de treino. O cristal fora ao chão minutos depois, apagando-se completamente e não mais exibindo o brilho exagerado, apenas o seu natural que refletia na lua crescente. O silêncio imperava no acampamento, mas a mente de Lywan começara a ficar barulhenta com os questionamentos que tinham acabado de surgir.


Informações:
Considerações do Jogo:
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Prazo de Postagem: Até Terça (12/08), 00:00.

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Mensagem por LK Neil Blaze Sáb Abr 18, 2015 7:25 pm

@ Arliden

O pedido do garoto fez o barman soltar um suspiro. - Tudo bem, você tocou bem e hoje estou num bom humor. Número 23.- E jogou a chave para Ari. Terminou de enxugar o último copo e se retirou sem dizer nenhuma palavra para uma porta que existia ao fundo. Provavelmente seu cômodo ou até mesmo o seguimento que levaria para algum outro lugar; não saberia dizer. De posse da chave, se subisse iria encontrar o quarto indicado. O ambiente era simples. Uma cama, uma pequena cômoda e uma janela que dava para o lado de fora da taverna. Pequeno e bem arrumado. No lado esquerdo tinha uma porta que revelava um minúsculo banheiro caso o garoto quisesse se lavar.

-----

O sol raiou pelas janelas bem cedo. Devia ser por volta das 6h30 da manhã e Arliden acordou com passos dentro da Taverna. Ao que parecia, já existia clientes chegando. O que significava que certamente o Barman não iria tolerar que ele permanecesse ali por mais tempo sem pagar.

@ Aldarion.

O velho continuava esboçando aquele singelo sorriso no rosto, mas não hesitou em responder ao rapaz. - Os tempos de guerra já se foram. O que nos resta é ajudar uns aos outros. - Disse-lhe, enquanto seguia com Aldarion logo atrás. Via-se que o Juggernaut estava determinado a vencer qualquer obstáculo que se colocasse na sua frente. A caminha demorou por volta de trinta minutos, com mais quinze de subida pela inclinação da encosta. Assim que se aproximasse mais da construção poderia ver o nome VAULT escrito com letras enormes no topo da construção, junto de um XIII que indicava o número treze.

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Dentro o local era muito majestoso. Totalmente amplo. O sol brotava pelas janelas de forma sublime, jorrando luz no chão de mármore que apenas fazia refletir a beleza daquele local. - Aqui nós temos várias repartições como salas médicas, bibliotecas, salas de pesquisa, etc. - Comentava o velho enquanto seguia com Aldarion para uma sala. Assim que entrou, um homem de roupas brancas semelhantes ao velho ao seu lado se aproximou. - Sente-se. Vamos tratar de você. - Disse de forma calma e direta.

-----

Demorou cerca de trinta minutos na sala com o médico se abismando e perguntando como ele tinha ficado vivo depois de tantos cortes e rasgos. Costurou as feridas e aplicou remédios naturais que Aldarion presenciou serem muito bons, visto que fecharam os ferimentos em apenas meia hora, mesmo que ainda não tivesse cicatrizado. Quando o procedimento terminou, o velho disse que tinha coisas a fazer, mas que Aldarion estava livre pra fazer o que quiser na VAULT ou na cidade.

@ Leonard

- Obrigada. - Ela disse em resposta ao elogio. Encolheu-se no sofá e escutou o rapaz desdenhar do que dissera antes. - Bom, eu definitivamente não queria ouvir histórias deles pra dormir. - ela comentou com um sorrisinho no canto do rosto, que Leonard enxergou como nervosismo. entretanto, a atitude do rapaz pareceu tomá-la de curiosidade. - Um mapa? Hm tenho sim. Um momento. - E se levantou rapidamente, seguindo para a estante de livros. Passou os dedos com cuidado e carinho por cima de diversos até parar em um. Parecia um espécie de Atlas , só que bem menos específico. - Aqui. Como eu não sei o mapa que você quer, tem tanto o mapa Mundial como o do nosso continente. Dizem que quem escreveu esse Altas deu a volta ao mundo em oitenta dias, acredita?  - Indicou com o dedo, mostrando as páginas para Leonard. - E então, no que eu não iria acreditar mesmo? - Indagou. Leonard

@ Lywan

O primeiro ataque fora defendido bem, mas força também era igual a sua e isso obrigou o lobisomem a recuar dois passos para trás. O golpe fez com que ele tomasse conta de que a batalha era séria e que se oponente era real. Se perdesse o fio da meada, Lywan poderia acabar ali mesmo, esquecido no fundo de uma caverna que ninguém conhecia. Pensando nisso, seguiu para os ataques... Mas não conseguiu conectar nenhum. Parecia que o clone sabia todos os movimentos que Lywan pretendia fazer, como se ele pudesse prever as suas intenções apenas por ser idêntico à Lywan. Todavia, cada golpe daquele clone era forte e imprevisível. Porque Lywan não conseguia prever seus golpes também? Em dado momento, um sussurro invadiu sua mente "Primeiro você tem que se entregar, primeiro você tem que saber não temer, saber que um dia você vai morrer". No momento que esse pensamento tomou sua mente, o lobisomem recebeu um chute no peito, fazendo suas costas baterem contra a parede de pedra. Em seguida, o clone já erguia a espada de forma feroz, pronto para um ataque perfurante. Lywan sabia de uma coisa: se não reagisse, certamente morreria de forma patética.



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Mensagem por Mr. Death Sáb Abr 25, 2015 4:01 pm

mago • magician • majishan
Pegou as chaves sem acreditar em sua sorte. Suprimiu um suspiro de alívio e acenou para o velho ao ouvir o número do quarto. Desejou boa noite e pediu licença, seguindo na direção da escada. A verdade é que estava exausto. Subiu cada degrau respirando lentamente e pensando em tudo o que havia acontecido até aquele momento. “Isso é loucura.” E era loucura. Afinal, onde havia ido parar? Em um momento estava desfrutando de uma noite agradável em uma taberna, e, no instante seguinte, estava no meio de uma horda de pessoas doentes que queriam devorá-lo. Literalmente.

Colocou a chave na fechadura, girou, entrou e trancou a porta atrás de si. Soltou um longo e demorado suspiro. Caminhou até a janela e observou a cidade. “O velho disse que a única catedral fica ‘a quilômetros a sudoeste’... Argh, droga.” Colocou a caixa do alaúde encostada na cômoda ao lado da cama. Deixou sua sacola de viagem com suas magras posses sobre ela e tirou a capa, colocando-a sobre a sacola.

Ergueu os braços e se alongou por alguns minutos. Então se sentou na cama, cruzou as pernas em posição de lótus e fechou os olhos com suas mãos sobre os joelhos com as palmas para cima e o polegar e o indicador de cada mão se tocando. O menino de vivos cabelos vermelhos respirou fundo por três vezes. Puxou a respiração e soltou lentamente. Tentou esvaziar sua mente por completo. Limpar seus pensamentos. Distanciar-se do mundo físico ao seu redor, assim como seu mestre em magia havia o ensinado a fazer.

E então tentou olhar para dentro. Vasculhar seu próprio espírito. Seu poder. Ele podia sentir que algo havia mudado. Que faltava... Algo. Algo essencial. Mas ele ainda não havia tido tempo de tentar compreender o que havia mudado. De tentar fazer algo a respeito.

Aquela criatura estranha no templo, ele havia feito algo. “Mas, o que? Fez o que? O que ele poderia fazer?” Arliden abriu os olhos e tentou enxergar o nome do vento. Tentou acordar sua mente adormecida com o truque que havia aprendido após tantos anos de treinamento e enxergar o nome profundo dos elementos que o cercavam.

Pedra, vento, madeira, luz, trevas... E falhou.

Sentiu seus olhos se enxerem de lágrimas e os fechou, limpando sua mente e acalmando o coração que já batia em ritmo acelerado. Não podia entrar em pânico. Não podia entrar em desespero ou estaria tudo acabado. As coisas estavam ruins, é claro, mas ele ainda estava vivo. Então ainda podia existir uma esperança.

“O que ele falou?...” Tentou se lembrar das palavras da criatura de fogo. Afinal, não era um guerreiro, era um mago. Magia era sua praia. E, se não encontrasse um modo de se proteger... Bem, talvez fosse melhor encontrar uma forma. Antes que fosse tarde. Lembrou-se das palavras feito um flash de memória. “Escolhido... Superar a provação, os monstros? Ou o guardião do portal que o outro cara enfrentou? Aquele que veio antes de mim?” Não sabia dizer. “Ele me ofereceu sua ajuda para... Para superar os cinco atos.” Mas, que cinco atos? É claro que ele sabia o que eram os ‘atos’ de uma peça. Afinal, era um artista de trupe, estava acostumado a interpretar peças com vários atos.

“Entrem pelo portão. Façam seus caminhos. Cure-se através da violência. Atravesse o portão. A dualidade não é fraqueza, é poder. Siga pelo portão.” O rapaz de cabelos brancos havia passado pelo portão. E foi então que tudo começou. Seus olhos se arregalaram. “O começo do Bem e do Mal. Sigam pelo portão do primeiro Ato...” Ele se lembrou.

Então ele já estava no primeiro ato em um total de cinco. Pegou a pedra vermelha de seu colar entre os dedos e olhou para ela longamente. Ela ainda irradiava aquela sensação de calor. “Um pingente vermelho. Um antigo deus do fogo... Isso não pode ser apenas coincidência.”

Largou o pingente, soltou um suspiro. Sorriu. Estava suspirando muito ultimamente, estava começando a parecer um velhote. Levantou-se e caminhou até o banheiro. Lavou as mãos, o rosto e a nuca. Isso o fez se sentir melhor. Secou-se o melhor que pode, seja com alguma toalha do banheiro ou com algum trapo de sua sacola de viagem. Então voltou a sentar-se na mesma posição de lótus na cama.

Mas dessa vez com o pingente em sua mão. Fechou os olhos, limpou a mente e se concentrou na energia do objeto. Isso pode parecer algo estranho, é claro. Todo esse ‘desespero’ para descobrir o que havia acontecido com seu poder mágico. Descobrir uma forma de burlar o bloqueio ou de usar qualquer resquício de magia que fosse. Mas a verdade é que Arliden estava desesperado. E não apenas isso. Ele estava apavorado. Não apenas por estar em um local completamente desconhecido sem sua magia. Mas por estar começando a perceber que havia se metido em uma trama muito maior do que havia imaginado.

Não se tratava apenas de encontrar um modo de voltar para casa. Se aquilo, ‘cinco atos’, era algo que o forçava a se envolver com deuses antigos... Precisava estar preparado. Ou iria morrer.

Então foi assim que Arliden passou as horas mais obscuras da noite e madrugada adentro. Até cair no sono por duas horas antes do nascer do sol. Ficou lá tentando compreender e assimilar a energia do pingente. Vasculhando seu espírito incontáveis vezes para tentar decifrar o que havia mudado. Tentando encontrar uma forma não de apenas superar os Atos. Mas de sobreviver ao menos ao primeiro.

• • •

Quando finalmente dormiu, teve sonhos agitados. Sonhou com seus pais, sua família. Lembrou-se do Rei de Takaras e de sua promessa de vingança. Lembrou-se de seu mestre em magia. E sonhou com um garoto de cabelos brancos que não era ele, com um lobo e um monstro de pedras querendo destruí-lo. Sonhou com um deus de fogo e uma garota de cabelos vermelhos como os dele, com um sorriso no rosto.

Mas, do que elas estava sorrindo? De sua desgraça?... Ou seria...

• • •

Acordou de susto, sequer sabia quando havia caído no sono. Ainda se sentia cansado, mais pra exausto. O corpo dolorido. Soltou um suspiro longo e se levantou da cama. Não era bom abusar da sorte e incomodar aquele que poderia ser o dono do único lugar seguro que teria como abrigo na cidade durante sabe-se lá quanto tempo. Apertou a boca em uma linha fina de determinação. “Não muito tempo, se eu puder evitar.” Colocou sua capa, prendendo-a com um nó borboleta no pescoço e ajustando-a aos ombros com o capuz abaixado. Pegou sua sacola de viagem e a caixa do alaúde e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

Seguiu até as escadas com passos silenciosos. Um hábito antigo. Então ouviu por um momento o que se passava lá embaixo. Caso não escutasse nada suspeito, desceria com passos lentos e calculados, enquanto olhava como quem não quer nada o interior do salão. Seguiria até o barman, a fim de entregar a chave do quarto.

— Obrigado, por tudo. Mas... Hmm.. Alguma chance de eu tocar aqui novamente essa noite? Não pretendo ficar na cidade por muito tempo, de qualquer forma... – Afirmou com o fantasma de um sorriso nos cantos de seus lábios. Após a resposta do barman, iria se virar para seguir na direção da porta, mas voltaria a olhar para o homem.

— Áleas, você não chegou a responder ontem, qual o nome dessa cidade mesmo? – Indagou deixando transparecer uma sincera curiosidade em sua voz.

Após obter sua resposta, ou não, agradeceria por tudo e sairia da estalagem.

“E agora... Para onde?” Sem rumo, começou a caminhar. Não sabia mesmo por quanto tempo iria permanecer na cidade, mas não podia apenas contar com a sorte ou hospitalidade do barman. Então talvez devesse procurar um emprego. Não era forte ou habilidoso, mas talvez não tivesse mesmo muitas opções. Então apenas começou a procurar. Perguntando educadamente para as pessoas com quem se encontrava se sabiam de algum lugar que estivesse precisando de ajudantes. Explicaria vagamente ser um viajante, sem mencionar Lodoss, apenas que era de longe. O que não era uma mentira.

“A dualidade não é fraqueza, é poder.” Sorriu ao lembrar e continuou a procurar. Sem saber se o que estava fazendo era o melhor, ou o certo, apenas sem muitas opções. "Mas... Se tudo está realmente conectado. O pingente, o guardião do portão, o teste com as criaturas, a catedral, a garota de cabelos vermelhos, o deus antigo... Então deve ser apenas questão de tempo até algo mais acontecer. Algo nessa cidade. Provavelmente."

Não tinha como ter certeza, obviamente. Mas essa pequena esperança era tudo o que ele tinha.

○ ○ ○

OFF: Opa! Não sei se apenas estou sendo muito paranoico, mas isso foi um Easter Egg? “Número 23” nome de um filme de suspense com o Jim Carrey (sou fã dele). xD
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb Abr 25, 2015 8:27 pm

Aldarion seguiu o velho que lhe oferecera ajuda com certa desconfiança, parte dele dizia que deveria recusar o convite, mas a maior parte falava para aceitar. Naquele mundo maluco da mesma forma que haviam pessoas que o atacariam sem motivo, poderia haver aquelas que o ajudariam sem motivo. Quando entrou no castelo ficou impressionado com a magnitude do lugar, por dentro estava boquiaberto embora por fora a mesma expressão fria e carrancuda se fizesse presente.

Durante todo o caminho não fez perguntas ou comentários, apenas seguiu o ancião escutando-o a cada momento. A todo instante Aldarion também estava alerta para o surgimento de armadilhas ou inimigos, mas nada de ruim aconteceu.

São apenas arranhões. — Resmungou respondendo a surpresa do médico que tratava de suas feridas.

Quando o breve tratamento médico terminou mostrando-se extremamente eficaz, Aldarion recebeu autorização para caminhar por ai. Ele poderia ir embora se quisesse, mas já que estava dentro por que não dar uma olhada nas coisas. Decidiu que passearia pelo castelo visitando todas as áreas em que o acesso era permitido, ele não procurava nada de realmente importante, pelo menos não a princípio. Se o passeio fosse longo demais, ele perguntaria por um quarto e se lhe fosse permitido, dormiria lá mesmo para continuar sua exploração no dia seguinte. Se o quarto lhe fosse negado, ele simplesmente iria embora.

Mas se as coisas ocorressem bem, Aldarion continuaria sua exploração deixando a biblioteca por ultimo, lá ele procuraria ajuda de alguém responsável pelo lugar. O objetivo do espadachim era encontrar informações sobre o lugar onde estava como: nome da cidade, reino, quem governava, deuses, guerras, notícias atuais e etc.

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Mensagem por Kaien S Sáb Abr 25, 2015 8:54 pm

Ela parecia um pouco assustada com toda essa coisa de Yarking, e Leonard resolveu deixar de lado. Lembrar de sua mãe o fez sentir um peso emocional, aparentemente tudo a volta de Leonard estava dando errado, Astaroth tinha partido, não fazia ideia de onde estava seu irmão ou o que tinha acontecido com sua mãe. Respirou fundo. Leonard esperava ser bom o suficiente para disfarçar.

Analisou o local em quanto ela procurava por um mapa, era realmente confortável... O tipo de lugar que ele definitivamente viveria caso as coisas não estivessem do jeito que estavam. Se deu conta de que ele não tinha uma casa, um local para retornar, o mais próximo que teve disso em muitos anos fora os elfos de Lodoss... Se perguntou se Zatoichi tinha algum lugar com pessoas esperando por ele, um local onde poderia se “aposentar”. Provavelmente não, caras como eles não tinham nada disso.

- Ótimo – Ele comentou quando a garota trouxe o Atlas – Volta no mundo em oitenta dias? Pff eu faço em três – Ele brincou, rindo. Começou a folear as páginas até achar Lodoss, também tentaria descobrir onde estavam e qual era a distância de onde estava anteriormente até ali, o que fosse possível saber através disso tudo, duvidava que fosse uma boa ideia contar para a garota que acabou de conhecer que ele foi sugado por um portal mágico. Mas ela perguntou.

- Eu... Eu fui sugado por um portal mágico, e agora não faço ideia de onde eu estou – Ele a encarou por alguns segundos, e depois gargalhou como se tivesse feito outra piada, talvez ela não acreditasse realmente – Eu moro em Lodoss – Explicou. Não morava realmente, mas vinha de lá. Tinha certeza de que não estava em Lodoss pelo modo em que ela tinha falado anteriormente... E isso fazia com que a pergunta permanecesse. Onde estava?, bom, é o que estava tentando descobrir através do Atlas.

- Você... Vive aqui sozinha? – Perguntou tentando puxar algum assunto e tirar um pouco de toda a estranheza daquela conversa.




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Mensagem por LK Neil Blaze Qui maio 07, 2015 6:57 pm

@ Arliden

A noite passou de forma lenta. Lágrimas de desespero quase caíram pelo rosto de Arliden, mas ele não permitiu que acontecesse. Respirou fundo e tratou de se acalmar. Se desesperar naquela situação não adiantaria nada. A noite, porém, não fora de total desperdício. Arliden ao vasculhar seu interior, poderia não ter encontrado nada referente à sua conexão com os elementos... Mas quando se concentrou no Cristal, a coisa foi totalmente diferente. Arliden conseguia sentir uma força mágica absurda e infinita. Aquilo o surpreendeu de início, mas não foi isso que chamou sua atenção e sim o fato de não conseguir compreendê-la. Sentia que era algo ancestral, muito, muito, muito antigo. Seu intelecto não conseguia acompanhar o fluxo mágico daquela joia em seu pescoço, mas tinha tomado conhecimento de que era poderosa, apesar de parecer apenas um simples colar de cristal.

-------------

Antes de sair, o Barman lhe acenou positivamente. - A renda foi boa ontem a noite. Não custa tentar novamente não é? Além disso, o nome da cidade é Milreb. - E dito isso, voltou ao seus afazeres, deixando Ari livre para ir.

As ruas estava com um movimento ameno. Crianças iam e vinham brincando pelas ruas e os moradores locais trabalhavam no que deviam pela manhã. Como sempre, o dia estava quente,  o que indicava para Ari que por ali chovia muito pouco. Saiu perguntando para algumas pessoas onde poderia encontrar trabalho. Demorou algum tempo, mas lhe indicaram uma pequena casa a mais ou menos um quilômetro.

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Bom, quando chegou ao local, viu que a casa era ligeiramente maior do que os padrões que tinha visto no caminho. Fora que ela estava fechada e não parecia ter ninguém dentro. Bom, mas isso se resolveu rapidamente quando um homem de grossa voz alertou Ari. - Jovem? Deseja alguma coisa? - Estava atrás de Ari, com algumas bugigangas e uma mochila consideravelmente grande. Tinha o rosto coberto de poeira e a pele era num tom amorenado, queimada pelo sol.

@ Aldarion

O ambiente era muito grande. E como o próprio ancião tinha falado, quase tudo se resumia àquele ambiente. O castelo também era o centro burocrático de tudo. Apesar de não conseguir entrar, Aldarion conseguiu ver uma espécie de Tribunal. Também passou pela sala do Conselho, onde todos os Conselheiros se reuniam para decidir os rumos que poderiam dar ao seu povo. Conheceu também áreas menores, como lavatórios, ambientes de refeição e até mesmo a Ala Militar, onde os soldados eram treinados. Definitivamente, o primeiro andar era enorme.

O segundo andar era destino à Biblioteca. O local não estava muito cheio, mas obviamente as pessoas se assustaram com a chegada do Juggernaut e todo os seus utensílios. Não falaram nada, talvez por receio, ou porque realmente não importava. Apesar de seu jeito e aparência não condizer com aquele ambiente, tomou livros para si no intuito de descobrir o nome daquele local. O nome daquela terra era Yggdrasil. Seu passado era algo curioso. Segundo constava nos livros, Yggdrasil era uma terra selvagem, habitada por um povo de origem bárbara denominado Yarkings. Com o crescimento do povo e o contato com outros povos vizinhos, os Yarkins sempre estavam em guerra, sendo um povo hostil e violento. Permaneceram ali por muitos séculos até que buscaram expandir sua dominância viajando pelos mares em busca do desconhecido. Os remanescentes que decidiram ficar, continuaram a proteger as terras, mas aos poucos foram sendo suprimidos por grupos e povos que chegavam.

Aos poucos a paz reinou por um tempo quando os remanescentes Yarkings se juntaram com os povos invasores. Entretanto, as divergências religiosas entre os Yarkins e os outros povos floresceu uma nova guerra, dessa vez interna, que dizimou quase todos os habitantes do local. Os sobreviventes então decidiram que abdicaram dos deuses e da religião em busca da paz, preferindo acreditar nos homens e no senso de justiça da humanidade e assim, séculos e séculos seguiram até os dias atuais, onde se encontra a cidade hoje. Ressaltou, porém, que a antiga ruína da construção do local de adoração ao deus dos Yarkings ainda existia na região Oeste.

Ironicamente era de onde Aldarion tinha vindo. Todavia... O local não estava em ruínas.

@ Leonard.

Conseguiu tirar um sorriso debochado da garota ao falar que conseguiria fazer a volta em três dias. Era um sorriso debochado, mas pelo menos era um sorriso. Pegou o Atlas para si e deu uma olhada no nome do local onde ele supostamente estava não tinha um nome sendo denominado apenas de Continente. Comparando com Lodoss, Leonard poderia ver que estava muito longe de casa. Lodoss era praticamente do outro lado do Atlas, então ele estava quase do outro lado do planeta e aquilo não era nada animador quando ele não tinha a menor ideia de como voltar. Entretanto, algo mais chamou a sua atenção.

O mapa de Lodoss não era o mesmo. A composição do Continente de Lodoss era antiga e nada parecia com o que ele já tinha visto nos dias atuais o que era estranho demais. Entretanto, Leonard optou por não mostrar essa preocupação para Luna e explodiu em uma gargalhada logo depois de falar que tinha sido absorvido por um portal. A garota abriu um sorriso tranquilo e tomou um gole de café. A expressão dela dizia que ela não estava ligando muito, mas Leonard não tinha como afirmar com certeza que ela simplesmente ignorou aquele comentário. Em relação à outra pergunta, ela apenas concordou com um aceno de cabeça.

Dito isso, ela se levantou. - Bom, eu vou deixar você à vontade. O sofá é todo seu. - E saiu dali, seguindo muito provavelmente para o seu quarto. Leonard fora deixado sozinho com um Atlas na mão e diversas dúvidas. Enquanto isso, a noite continuava a cair sem fim do lado de fora. A única conclusão que ele poderia chegar era que aquilo tudo era algo Sobrenatural. 


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Mensagem por Kaien S Qui maio 07, 2015 10:02 pm

Leonard se deu conta de que a história de ser abduzido por um portal era realmente retardada, e se contasse isso seriamente para alguém seria dado como louco, riu disso, em quanto analisava os mapas... E mas... que... caralhos? A primeira coisa que veio sua mente era: Estava no passado, e de repente tudo começou a se encaixar perfeitamente, o fato de ela estar assustada com Yarkings, e os mapas antigos, quase que perguntou em que ano estavam mas isso soaria muito estranho, e de estranho já tinha mostrado o suficiente.

Aquilo gelou o coração de Leonard, e ele engoliu seco. Talvez fosse apenas coincidência... Não, já tinha visto o suficiente para desacreditar de qualquer coisa agora, e uma viagem no tempo era muito mais que possível naquela altura. - Certo... Ei. Obrigado, mais uma vez - E sorriu gentilmente para ela, se não a tivesse encontrado provavelmente estaria... Bom, não sabia onde estaria mas certamente não seria ali.

Leonard passou os próximos minutos encarando os mapas... Estava tão longe de Lodoss que qualquer tentativa de voltar seria idiotice, " É, parece que eu vou ter que viajar o mundo, em três dias " Pensou para si mesmo. Se voltasse, poderia concertar muitas coisas em sua vida, poderia acertar o fato de perder sua mãe e irmão... De ir para Furnace, tudo aquilo poderia ser mudado, toda a historia trágica de sua vida se tornaria... Nada.

Mas Leonard tinha uma missão, e sabia que se tentasse fugir dela provavelmente sofreria consequências. Estava tão perto de poder mudar tudo, perto do que jamais esteve e não podia fazer nada, oh... A ironia. E o garoto não tinha escolha, afinal, se ele não completasse o que quer que fosse aquela missão... Quem o faria?.

Pôs os mapas de lado e jogou-se sobre o sofá desajeitadamente, tentou não se preocupar sobre tudo isso, sentiu saudades de Astaroth nesse momento, se o lobo estivesse ali poderia o vigiar, como sempre fazia. Mas não dessa vez, dessa vez estava sozinho. Pensou em ir ver o que Luna estava fazendo, talvez ela fosse um monstro de três cabeças disfarçado de garota, mas ele estava devendo confiança para ela, afinal, depois de tudo o que ela fez por ele era o mínimo que podia dar a ela ... Mas Meh, Leonard era idiota, tão idiota quanto o mestre ( Bem idiota ). Se levantou do sofá e caminhou cautelosamente pela casa, com o cuidado de não fazer qualquer barulho, fosse ele pisando na madeira do chão ou esbarrando em qualquer coisa, e veria o que ela estava fazendo. Esperava que ela fosse um humano, do fundo do coração.




A única conclusão que ele poderia chegar era que aquilo tudo era algo Sobrenatural.

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Mensagem por Frist Ter maio 12, 2015 2:40 pm

A sincronia na batalha entre o original e sua imagem espelhada era impressionante, por horas parecia que não passava de uma dança, o oponente de Lywan parecia prever cada movimento, parecia... saber oque estava por vir, até o momento em que esse balanço começou a pender para o outro lado. O outro lobo começou a pressionar Lywan e seus movimentos jã não seguiam os padrões usados pelo guerreiro e nesse momento um sussurro invadiu sua mente, aquilo já não era mais tão incomum para o lobisomem e as palavras que antes pareciam não fazer sentido, já haviam sido lição para ele que sempre havia um motivo por trás delas.

Com o momento de distração, pode sentir o peito sendo comprimido e o corpo sendo projetado para trás, movimento impedido com um baque seco de suas costas contra a parede, fazendo o ar de seus pulmões sair com um grunhido de dor, seu oponente realmente tinha uma certa parte de sua essência como guerreiro, Lywan também se aproveitaria daquele momento e já partia com uma ataque feroz e iminente. As palavras em sua mente fizeram suas memórias virem a tona, todas as lutas que havia passado, todos desafios vencidos e os oponentes, cada vez mais ferozes e poderosos que havia derrotado, tudo em um piscar de olhos, a cicatriz no lugar de seu antigo olho latejou, não era a hora de morrer, nem mesmo os temíveis dentes da hydra o puseram um fim e não seria ali que morreria, seu lobo, seu lado selvagem gritava para que se movesse, mas aquele foi um dos momentos mais calmos que Lywan já presenciara em sua vida e o tempo por um momento pareceu correr devagar.

Ele podia ver o fio da lâmina mirando seu corpo, a expressão do oponente e então decidiu que não ia se entregar naquele buraco imundo, ao invés de se esquivar e preparar um contra-ataque, ou até mesmo usar de suas sombras para um estratégia costumeira para ele, usou da coragem de um guerreiro que tinha dentro de si e optou por fazer algo que não arriscaria muitas vezes em sua vida, partiu para cima. Se movimentou apenas até achar que era suficiente para que a lâmina inimiga transpassasse seu ombro esquerdo, longe suficiente de um ponto vial e ao mesmo tempo brandia sua espada também com um ataque perfurante de baixo para cima, mirando o centro do tronco do oponente, mirando seu coração e/ou seus pulmões, no que poderia se chamar de um abraço mortal.

- Todos os homens vão morrer um dia, mas aqui não é minha hora ou minha vez!- Deixaria escapar as palavras mesmo com a dor pulsante que viria de sua ferida.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua maio 13, 2015 3:45 pm

A aventura de Aldarion pelo castelo Valt 13 era incrível, ele estava muito surpreso com o tamanho da estrutura e mais ainda com suas acomodações. Aquele castelo mais parecia uma cidade fortificada do que um castelo propriamente dito. Com passos curtos ele caminhava conhecendo o ambiente, se familiarizando com ele. A maioria das pessoas ali pareciam evitá-lo por conta de sua aparência brutal e ameaçadora, seu gibão de peles o tornavam ainda maior e mais largo do que realmente era e sua espada e lanças indicavam que ele era uma possível ameaça.

Aldarion nunca fora um homem letrado, ele aprendeu a ler e a escrever logo cedo, mas seu estilo de vida nunca deu a ele tempo para os livros, não quando sua vida dependia do refinamento em suas artes marciais. Mas isso não impedia o espadachim de pegar um livro de seu interesse e entender seu conteúdo sem dificuldade, embora com uma leitura normal e não da forma dinâmica como os grandes acadêmicos estão tão acostumados a fazê-lo. E por isso Aldarion se dirigiu à biblioteca do lugar, sabendo que ali com certeza encontraria algo de seu interesse. Depois de muita pesquisa e o auxílio de má vontade dos responsáveis pelo lugar, Aldarion encontrou algo de seu interesse, um livro que contava de forma resumida os principais acontecimentos daquele lugar e daquele povo.

Yarkings?! — Pensou em voz alta deixando a palavra escapar de seus lábios como um sussurro. — São os mesmos caras que outro dia eu ouvir falar que invadiram Hilydrus no passado. Isso quer dizer que eu não estou em outro mundo, mas sim em outra terra na mesma dimensão. — Prosseguiu se lembrando de uma história que certa vez ouviu ser cantada por um bardo em uma taverna qualquer.

"Quer dizer então que eu estou no berço deles? Mas... Espere, ruínas? Aquele lugar não estava em ruínas." — Refletiu em seus pensamentos. — "Por que será que essa entidade misteriosa me trouxe até aqui? Será que ele está tentando voltar a ter seguidores? Será que mesmo tendo sido abandonado, ele ainda está tentando proteger essas pessoas? Ou será que uma nova guerra entre deuses está prestes a surgir?" — Conjecturava o espadachim.

Agora com uma nova noção, Aldarion procurou novos livros, desta vez, livros que contassem sobre os velhos deuses, com desenhos de seus símbolos, o quem eram e quais seus dógmas, Assim como Tyr em Faêrun era o deus da justiça e Tempus do deus da guerra, Aldarion agora buscava saber mais sobre esses misteriosos deuses do passado.

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Mensagem por Mr. Death Qui maio 14, 2015 2:04 pm

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Sua magia, todo o seu poder, parecia estar firmemente trancada atrás de portas insondáveis e inalcançáveis. Raiva, tristeza, desamparo, solidão... E mais raiva. Uma fúria quente e profunda como as brasas de uma fogueira a muito extinta, mas que ainda conserva o calor do fogo. No entanto, em um todo, passar à noite em claro estudando suas opções até que não foi um total desperdício de tempo. Ao observar o fluxo de magia no cristal, o pequeno pingente vermelho preso ao seu pescoço, Arliden havia encontrado um poder avassalador. Maior do que tudo o que ele já havia sentido até então. E muito, muito antigo.

Ao acordar na manhã seguinte e falar com o dono da taberna, teve outra surpresa agradável. Ele também poderia tocar ali naquela noite, o que ao menos por enquanto não o obrigaria a apertar a capa sobre os ombros e dormir ao relento. Por enquanto. Já que não poderia simplesmente contar com a bondade de estranhos para sobreviver, e não sabia exatamente por quanto tempo ficaria por aquelas paragens, decidiu que talvez estivesse na hora de tentar encontrar um emprego.

Ele havia compreendido que aquilo era tudo apenas um jogo. A aposta era alta: Sua liberdade, sua magia e sua vida. Mas o que ele iria ganhar se vencesse a partida? Estava realmente ansioso para descobrir.

Procurou e procurou, até finalmente alguém lhe falar sobre um lugar onde talvez conseguisse um emprego. Seguiu até lá, já que não parecia ter nada a perder por tentar. O lugar acabou por se mostrar maior do que havia esperado, mas parecia estar fechado e completamente vazio, se é que era um bom juiz dessas coisas. Então já estava girando nos calcanhares para ir embora, quando uma voz chamou sua atenção.

Virou-se para encarar o ancião. Sorriu para ele. — Olá, algumas pessoas me disseram que eu poderia encontrar um trabalho como ajudante aqui. Sou um viajante e acabei por perder minhas moedas devido a algumas desventuras durante minha jornada, e um homem tem que comer. – Deu de ombros, descontraído, sem demonstrar o menor sinal de embaraço ao admitir não ter um vintém quebrado no bolso.

— Então, é com o senhor que devo falar para conseguir trabalho? – Estendeu a mão em uma saudação amistosa, ainda sorrindo. — Sou Arliden, prazer em conhecê-lo, senhor... – Deixou a voz morrer, tornando a frase em uma pergunta sobre o nome do ancião.
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Mensagem por LK Neil Blaze Dom Jun 21, 2015 11:21 pm

@ Leonard

Parado era o que ele não queria ficar. Levantou-se de seu local e decidiu andar pela casa. Ela era simples e de poucos compartimentos. Uma sala, uma cozinha e um quarto, que provavelmente era o que a garota iria usar para dormir. Parado ali, perto à janela do tal quarto, Leonard podia ver que ela estava sentada em uma cadeira, debruçada em uma pequena mesa escrevendo alguma coisa. Parecia estar concentrada e aparentemente não lhe notou. Ele ficou ali até que ela se levantasse e então ela começou a tirar a roupa, calmamente, peça por peça. O corpo da garota era bonito. Nada além ou aquém de uma beleza natural que Leonard apreciava. Podia notar que ela tinha algumas cicatrizes leves aqui e ali, mas nada que o fizesse tirar os olhos da garota, que em seguida entrou em outra porta na lateral do quarto. Provavelmente o banheiro.

Até então, Leonard podia ver que ela realmente não era nenhum monstro ou estava tentando lhe enganar, pelo contrário, só era uma garota solícita que tentava ajudar alguém e que tinha uma vida aparentemente solitária. Fora isso, o garoto não conseguiu arrancar mais nada dela. Não sabia sobre seu passado ou qualquer coisa relacionada ao seu presente. Para Leonard, ela só era uma garota que resolveu lhe dar abrigo por uma noite, então do que ele poderia reclamar? De posse disso, resolveu voltar para a sala e tentar dormir, o que percebeu não ser tão difícil com o cansaço que tinha acumulado no corpo durante o dia.

[No teu post, considera que amanheceu. Você tá só na casa e tá livre pra fazer o que quiser. Inter livre.]

@ Lywan

Sentir aquela sensação era algo profundamente diferente, assim como seria a partir dali em seu próximo ataque. O Lobisomem não movimentou o corpo de forma brusca, mas sim de uma maneira estratégica. Sentiu a dor ao ver a espada passar por entre seu ombro rompendo com pele e músculos, mas nada superou a sensação de ver seu outro eu ser atravessado de maneira brutal pela sua espada. Podia sentir a lâmina rasgando e perfurando os órgãos internos e seu clone conseguiu apenas mais alguns segundos de resistência. Resistindo à algo natural que viria até todos os um dia e que para ele tinha chegado de forma prematura. Quando enfim seu ultimo suspiro se extinguiu, seu corpo começou a sumir por entre cinzas e pó, não sendo mais do que um vestígio de tudo o que tinha acontecido ali. E, subitamente, uma explosão vez Lywan ser jogado contra a parede, enquanto um pequeno material de coloração azulada, parecendo um tubo de ensaio, rolou aos seus pés.

Contudo, ele só notaria aquele tudo depois. Na sua frente, uma enorme massa de água se erguia tomando uma forma distinta de algo que o feral nunca tinha visto em sua vida. Parecia ser um elemental de água, mas só que muito mais forte e poderoso. - Então você é aquele que surge depois de tanto tempo? Haha! - Disse com sua voz que beirava a trovões e mares revoltos. - Pelejar pelos cinco atos não é fácil. Então sugiro que aceite minha ajuda, o que me diz? - E com isso, esperou, naquela tensão absurda que Lywan sentia, a resposta para sua pergunta.

[Comum] The Five Acts - Página 3 Jhplsp

@ Aldarion

As descobertas lhe foram interessantes e aquilo incitou o espadachim a procurar um pouco mais. Dessa vez, porém, teve mais sucesso em sua busca. Parecia que a biblioteca tinha um bom acervo de livros sobre alguns deuses. Todavia, em um continente bastante extenso foi difícil achar algo relacionado ao que procurava. Demorou algumas horas, horas essas que lhe fez as pessoas acostumarem com um enorme cara vestido em roupas nada comuns dentro de uma biblioteca. Pelo menos ninguém fez um escândalo ai dentro por causa disso.

O livro era antigo e tinha uma capa toda adornada. Na capa constava o nome "Dos Deuses Antigos" e não pareciam ter dado crédito nenhum ao livro ou ao autor e isso já fazia um bom tempo. Aldarion poderia afirmar isso pelo fato de que era o único exemplar na biblioteca e este estava bastante empoeirado, como se ninguém o tivesse tocado por milênios, mas não porque ele era precioso e sim por simples descaso.

O livro mencionava quatro deuses principais, um que controlava o fogo e os vulcões, outro que tinha poder sobre as águas, mares e oceanos. Existia uma Deusa entre eles onde seus poderes se estendiam pelas florestas, pântanos e por sobre ares venenosos. Por fim, Aldarion viu a imagem de uma cara conhecida. O mesmo homem que lhe ofereceu ajuda nos cinco atos, com aquela aparência gélida e impenetrável. O Deus da guerra, das montanhas e da violência. A leitura não falava de como eles tinham surgido, então basicamente Aldarion poderia interpretar que a essência deles era algo que tomou forma com um tempo, devoção e crédito de pessoas oriundas de diversas terras, enquanto o Continente ainda nem sequer existia.

No livro também não constava a localização de nenhum Deus. O Juggernaut agora podia entender porque o livro não tinha ganhado nenhum crédito, contudo, parecia bastante verídico para o Espadachim em vista do que tinha acontecido consigo dias atrás.

[Livre pra fazer qualquer coisa, Aldarion]

@ Ari

- Kïv. É meu nome. - E estendeu a mão para cumprimentar o rapaz. Um aperto de mão forte, com os olhos diretos nos do de Ari. Sentiu que era um homem de confiança. Logo que largou a mão do rapaz, convidou o mesmo para a casa. Pediu que aguardasse um pouco e entrou, para minutos depois trazer duas cadeiras, oferecendo a Arliden uma delas. Sentaram-se na frente da casa, observando o ambiente árido e pessoas aqui ou acolá, enquanto recebiam aquele vento quente no rosto. Ari se perguntou se chovia por ali. Provavelmente não. Contudo, Kïvl lhe trouxe de volta. - Então eles estão enviando qualquer um agora, é mesmo? - E deu uma leve gargalhada, onde Ari não viu maldade.

- Trabalho com arqueologia. Acho que o tempo é uma divindade que destrói certas coisas, mas que preserva outras. E são essas outras que devem ser resgatadas. Estão somente à nossa espera. Entende? - Comentou brevemente. - Mas ninguém dá muito crédito. Antes ainda mandavam pessoas mais velhas, mas pelo visto acabaram exagerando hoje! - E gargalhou mais uma vez. O velho tinha um bom humor, mesmo que esses gracejos fossem feitos à custa da pequena idade de Arliden. - De qualquer forma, não leve a mal. Estou analisando um antigo templo que fica a algumas horas daqui. Era de uma civilização bastante antiga. Cultuavam aparentemente um Deus, mas não sei muito sobre essa história. Posso te pagar por me acompanhar, mas não é muito. E então, o que me diz? - Perguntou, olhando para Arliden com certas expectativas.



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Mensagem por Mr. Death Sex Jun 26, 2015 11:00 pm

mago • magician • majishan
O garoto achava graça do jeito descontraído do ancião, Kiv, que não parecia se importar nem um pouco com o fato de Ari ser um forasteiro, ou, se o notou, sequer chegou a mencionar. O menino sorriu em resposta as brincadeiras do velhote, enquanto sentia o calor intenso das terras áridas, ainda assim, estava feliz por ter encontrado um emprego tão rápido. Sorte dupla, na verdade, já que Kiv não apenas era um arqueólogo, como estava indo pesquisar um antigo templo em que cultuavam um deus nos séculos passados.

Arliden acenou uma vez com a cabeça. — Por mim está tudo bem, quando partimos? Precisa de alguma ajuda para ajeitar a bagagem antes, ou o equipamento de arqueologia? – Indagou com um sorriso solidário no rosto franco.

Poderia até estar depositando esperanças demais em um velho meio maluco, mas Ari queria poder agarrar qualquer chance de desvendar o que estava realmente acontecendo. Afinal, onde estava? Quem o trouxe até ali? Por quê?... Tinha tantas perguntas que nem saberia por onde começar. Mas, no momento, a mais importante delas era como fazer para recuperar sua magia, e, se isso não fosse possível, tinha que descobrir um modo de sobreviver... Afinal, mesmo o menor dos desafios ainda parecia desafiador demais, em suas atuais condições.

“Few... Todo poderoso e dominador dos elementos, reduzido para um garoto comum.” E soltou um risinho resignado. No entanto, seus olhos ainda brilhavam intensamente, a chama da determinação definitivamente ainda não havia se extinguido em seu coração. Lutaria até o fim, e, depois disso, continuaria lutando. Iria voltar vivo para Lodoss. Tinha uma promessa a cumprir, uma divida a pagar e um reino para conquistar. Definitivamente, ainda era cedo demais para desistir.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Jun 28, 2015 8:59 pm

A descobertas de Aldarion apenas atestavam o que ele já imaginava, os deuses antigos não estavam realmente mortos. Mas sua pesquisa ainda não estava terminada, agora que ele sabia que eram quatro deuses restava descobrir o que aconteceu entre eles. Aldarion voltou a procurar por outros livros, mas desta vez nenhum que falasse dos deuses diretamente, em vez disso procurou algum livro que contasse a história da grande guerra onde os povos lutaram em nome dos deuses.

Aldarion estava tentando descobrir se os deuses eram inimigos entre si, ou se conviviam em harmonia e o mais importante, um mapa onde poderiam estar a localização dos templos dos outros deuses. Se conseguisse algo assim Aldarion copiaria o mapa para si, se possível até mesmo pegando o original. Aldarion ficou ali até tarde da noite, iria ficar sem dormir a menos que alguém o expulsasse, caco contrário iria até os alojamentos que lhe deram e retornaria no dia seguinte.

OFF: Desculpe não tem muito o que postar, quero informações e até agora está tudo muito vago.

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Mensagem por Frist Seg Jun 29, 2015 8:34 am

Sentia o metal gelado transpaçar seu ombro, ao mesmo tempo que tinha a sensação com sua outra mão de romper as últimas ligações que aquele ser que o espelhava tinha com essa vida, a sensação de ceifar o inimigo. A partir daí tudo já estava pra ficar totalmente etéreo e Lywan estava prestes a presenciar algo que nunca havia visto em sua vida.

Primeiro que elementais já não eram uma vista muito comum de onde vinha e segundo que podia sentir que não estava frente a uma presença comum, aquele ser emanava uma existência totalmente diferente, característica que só era ressaltada por sua voz tempestuosa e aura poderosa. Lywan sentia uma pressão estranha a cada palavra que o ser proferia e ao final de suas palavras l, já não se sustentava de pé, mas estava apoiado sobre um dos joelhos, as costas recostadas na parede e levava sua mão ao ombro ferido, como poderia renegar a oferta dele? Já havia descoberto que nada que estava acontecendo como a era por acaso e que devia participar da peripécia que fosse para voltar a lodoss e acabar com aquilo e assim escaparam as palavras por entre seus dentes. -Sim, eu aceito!-

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Mensagem por Kaien S Qua Jul 01, 2015 7:17 pm

Após desequipar a espada, as adagas e o arco ele deitou-se, e repentinamente o corpo havia se tornado mil vezes mais leve, sentiu o conforto no corpo e deitou-se. Quando finalmente pôs o corpo para descansar estava aliviado, o dia havia sido duro e pesado, e aparentemente a garota não era qualquer tipo de monstro ou algo assim, nem estava escondendo algo, afastou os pensamentos sobre o que ela estava escrevendo, e também sobre Astaroth, e sobre onde estava Zato, e finalmente entregou-se ao sono que lentamente inundou sua mente.

A Escuridão que o consumiu era fria e solitária, a sua família estava na sua frente, sua mãe com a mão no ombro de seu irmão mais novo, e o pai também estava lá, mas ele era apenas uma sombra escura e vazia, uma névoa que tentava obter um formato mas que nunca conseguia... Uma memória distante. Leonard tentou alcança-los mas os pés estavam presos ao chão, e um por um seus familiares começaram a desaparecer e se tornar fumaça, pouco a pouco, tentou gritar para que ficassem mas nenhuma voz saiu de sua boca. Despertou violentamente, estava assustado mas não demorou para se recuperar. “ Um pesadelo, apenas um pesadelo. “. Os dedos escorregaram pelo rosto passando pela cicatriz, para lembrar ele de que estava vivo. O corte havia esfriado e não ardia nem doía tanto quanto antes, mas serviria de lembrança para sempre.

Ergueu-se e naquele momento não via Luna em qualquer lugar da casa, não sabia que horas eram mas já havia amanhecido. Resolveu procura-la pela casa para se despedir, pretendia continuar a jornada, seguir em frente mesmo que não soubesse para onde, caso não achasse a garota apenas deixaria uma anotação em um papel no quarto dela, então sairia para continuar, andaria um pouco pela cidade antes de partir, caso não achasse nada interessante apenas continuaria o caminho. – Faça seu caminho, não é ? – Disse para si mesmo, as memórias voltaram lentamente.

A Tal deusa, a perda de Astaroth, toda aquela jornada, Leonard juntou todos os sentimentos dentro de si e os transformou em motivação, ele podia e iria triunfar sobre os cinco atos, havia ouvido algo assim da mulher das cobras, a mente tentava colocar tudo em ordem mas simplesmente não conseguia encaixar os fatos, o por que de estar naquele tempo e mais importante: O que eram os tais Cinco Atos?

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Mensagem por LK Neil Blaze Qua Jul 15, 2015 1:41 am

@ Arliden

O velho sorriu com a disposição do rapaz. - Não, não. Fui comprar algumas coisas e voltei agora, então podemos partir o quanto antes. Só preciso deixar algumas coisas em casa. - E dito isso, entrou no recinto, demorando apenas alguns minutos. Em seguida, retornou e pegou os utensílios arqueológicos colocando-os dentro de uma mochila. Vamos, iremos andar um pouco.

---------------

Durou um dia. Tiveram de parar em uma pequena pousada onde os custos foram pagos por Kïv e de manhã cedo continuaram sua caminhada, chegando por volta das três da tarde no local indicado. Para Arliden, aquilo foi uma surpresa, porque o local onde Kïv queria fazer a busca arqueológica era exatamente o local onde Ari tinha ido parar em primeiro lugar de forma repentina e de onde viveu, com certeza, um de seus piores dias. O local derradeiro de sua derrota e onde falhou e fora enganado. A igreja estava ali, intacta. Assim como todas as casas e casebres abandonados.

- Esse local tem muita história. - Comentou Kïv, enquanto colocava a mochila no chão e se abaixava para pegar alguns pequenos materiais. - Conta-se que aqui era cultuado um antigo Deus, mas com o passar do tempo, ele foi sendo esquecido e a ira dele caiu sobre as pessoas, deixando essa cidade ser uma Cidade Fantasma. - E se levantou, entregando um par de luva de couro para Arliden e o que parecia ser um pequeno espanador. - Pode começar onde quiser, eu vou por aquele lado. - Disse indicando a direita.

@ Aldarion

As descobertas iam deixando Aldarion cada vez mais curioso e agora ele podia começar a entender um pouco de todo aquele processo que acontecia ali. Podia entender sobre o Continente onde ele estava e o que poderia estar motivando aqueles acontecimentos estranhos. Contudo, não conseguiu encontrar mais informações sobre a história dos mesmos ou das guerras que surgiram por causa deles. Era como se existisse uma quebra, um ruptura na história a partir desse ponto e tudo que se conseguia encontrar eram referências à evolução da sociedade depois que os Deuses caíram no esquecimento.

Contudo, achar um mapa foi mais fácil. Conseguiu ter uma base depois de uma procura demorada de informações. Primeiramente ele teve que reler pra saber as antigas regiões onde os deuses ficavam e em seguida, procurar saber onde essas regiões antigas estavam localizadas no mapa do Continente. Isso demorou um pouco e Aldarion também teve de recorrer à alguns livros geográficos devido à falta de informação e erro na tradução de alguns outros, contudo, conseguiu fazer uma cópia do mapa para si e saber a localização dos templos. Não tinha nenhum padrão. Eles estavam espalhados por todo o Continente eram cinco. O mais próximo ficava à mais ou menos dois dias daquela cidade.

Aldarion passou tanto tempo ali que simplesmente não notou que o tempo corria e tomou um leve susto com a mulher responsável pela Biblioteca dizendo que o local já iria fechar e que ele poderia retornar no dia seguinte. Dali então seguiu até seu alojamento e pegou no sono rapidamente, uma vez que estava há um dia e meio sem dormir.

@ Lywan

A resposta de Lywan fez com que surgisse um sorriso na face daquele ser elemental. O sorriso disse à Lywan que alguma coisa estava errada e não demorou muito para que ele pudesse sentir que algo realmente estava errado. Sentia algo estranho com seu corpo, sentia que alguma coisa em si estava faltando e não sabia mensurar ou dizer exatamente o que estava acontecendo. Seus olhos estavam sendo forçados a fechar, mesmo com ele não querendo. Uma força sobrenatural parecia lhe invadir e subitamente Lywan sentiu um vazio e uma dor enorme, que sem delongas o fez desmaiar de forma repentina.

-----------------

Não soube quanto tempo passou acordado. Quando enfim abriu os olhos, estava do lado de fora da caverna e sua entrada estava fechada. Um entulho de rochas estava sobre a passagem principal, que impediam qualquer um de entrar ali. Levantou-se e viu que o ferimento no seu ombro tinha sido curado e que em seu pescoço, agora seu colar brilhava numa leve tonalidade azulada e ele podia sentir o cheiro de maresia vindo dali, assim como uma sensação calma e perigosa advinda daquele pequeno cristal. Não sabia dizer o que aquilo significava ou como tinha vindo parar ali, mas não demorou muito para notar que sentia falta de suas habilidades. Ele não conseguia mais usar suas sombras de forma alguma e sabia que a ajuda daquele imenso Deus, teve um preço.

@ Leonard

Depois de ter acordado sobressaltado com toda aquela situação, Leonard decidiu que era hora de partir. Pegou um pena e uma papel e quando enfim achou a tinta, deixou uma mensagem para Luna e saiu dali com seus equipamentos. Começou andando pela cidade, que pela manhã parecia um tanto quanto mais movimentada que no dia de sua chegada naquele local. Os comércios estavam abertos e pessoas andavam aqui e ali, comprando suas coisas e fazendo suas atividades diárias. Os bares, porém, estavam fechados, como era de se esperar.

Na cidade, Leonard não conseguiu muita coisa. Contudo, achou estranho que não conseguiu achar o caminho de volta para o templo. Podia jurar que um dia atrás ele saberia onde estava, mas aquela viela que levava para o fim do vilarejo numa parte diferente da cidade tinha simplesmente sumido sem nenhuma explicação razoável.

@ Todos.

Contudo, Arliden não chegou nem mesmo a fazer alguma. Aldarion acordou no escuro. Lywan apenas viu mais uma vez, só que aquilo era pior. E se Leonard achava tudo normal naquela cidade, aquilo com certeza foi anormal. O céu ficou negro e trovões e raios começaram a surgir. Não era nenhum princípio de chuva ou tempestade, mas uma escuridão repentina atacou todos os cantos do Continente e aquilo durou por aproximadamente meia hora. Os cinco poderiam notar que existia um ponto bem mais intenso entre rajadas de trovões e relâmpagos. E dentre os cinco, Lywan era o único que sabia que aquela localidade era da capital. Contudo, não foi apenas isso que aconteceu. Uma sensação violenta invadiu os cinco. Uma ansiedade absurda. Algo que indicava perigo. Um perigo muito grande... Enquanto vozes conhecidas e diferentes ecoavam juntas numa só frase.


"Aqui começa o Primeiro Ato!"


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Mensagem por Mr. Death Sex Jul 24, 2015 11:13 pm

mago • magician • majishan
Ao ver o sorriso caloroso e sincero repuxar as rugas do rosto do velho arqueólogo, Arliden não pode evitar retribuir o sorriso. E só então notou o quão estranha foi a sensação de sorrir de verdade novamente, não apenas curvar os lábios, mas expressar alegria, sabe? O que lhe fez se perguntar momentaneamente por quanto tempo estaria amarrando a cara sem nem ao menos se dar conta. Assentiu em sinal de concordância, sem conseguir ocultar bem o entusiasmo, tão logo o velhote terminou de falar. Afinal, não havia nada que o prendesse àquele lugar. Durante a longa caminhada, porém, além das esparsas conversas com seu contratante, o garoto simplesmente não conseguia se concentrar apropriadamente. Sua mente continuava a se perder em um turbilhão de memórias do passado...

Muito da magia se baseia em acreditar que o impossível é possível. Acreditar de maneira tão avassaladora, com tanto fervor, que o irreal... Acontece. Mas esse sentimento, a essência da magia não se trata de fé, esperança ou força de vontade. É algo muito particular, que existe no coração de cada um, e por mais que esse sentimento não possa ser inteiramente descrito, ou expressado com meras palavras, apenas quando um aprendiz desenvolve controle sobre essa parte de sua alma, é que ele se torna capaz de despertar seus dons mágicos. Seja em um bebê recém-nascido, ou em um idoso no último inverno de sua vida, a alma de uma pessoa é sempre a mesma. E é por essa razão que o corpo se decompõe, mas a alma é eterna. Com o tempo a beleza se esvaece, a visão escurece e os músculos perdem a força, enquanto, por outro lado, a força do espírito apenas se torna mais forte...

À noite, na pousada, Ari comeu uma porção generosa de tudo que lhe foi oferecido, mas diferente do velho, não conseguiu dormir, por mais cansado que estivesse. Embalado em sua capa de tecido esverdeado, com a caixa do alaúde de seu pai ao lado de seu corpo, ele tocava o cristal avermelhado sob o tecido da camiseta de linho rústico, os olhos dotados de um verde cristalino abertos, fitando o vazio na escuridão, e enquanto seus ouvidos captavam os sons noturnos da natureza, seu espírito e sentidos mágicos, ou os resquícios deles que houvessem restado, vasculhavam o poder contido no interior da pedra.

“Mas, será mesmo que todo aquele poder está contido aqui? Ou seria esse pequeno cristal apenas uma porta?...” E, se era uma porta, para onde dava? Aos poucos, sua mente se desfez em um negrume completo, conforme o sono se apoderava mais firmemente dele. No entanto, antes de ceder completamente ao cansaço, um último fio de racionalidade despertou um pensamento que repuxou o canto de seus lábios em um sorriso sonolento: “Bem... Seja como for... Portas abrem dos dois lados...” Bastava descobrir como fazê-lo.

Na manhã seguinte a caminhada prosseguiu no mesmo ritmo do dia anterior. E, lá pelas três da tarde, o velhote anunciou que haviam chegado ao local destinado à pesquisa. O que sem dúvidas foi uma surpresa enorme para Arliden, que, na verdade, apenas conseguiu conter sua reação e ocultar sua surpresa por duas razões simples: Ter ficado completamente pasmo por um momento, o que poderia ser facilmente confundido com fascínio ou surpresa com o lugar jamais visto. E por ser ator até a medula. Então, tão logo Kiv lhe entregou as luvas e o espanador, Arliden as calçou e... Hesitou. A verdade é que, como um estudioso de magia, Ari apreciava muito a ideia de investigar antigas ruínas, mas, se elas se tratavam do lugar que ele realmente mais gostaria de investigar naquele momento, seu interesse era duplicado! Afinal, será que havia realmente lugar melhor para procurar por respostas, e, principalmente, uma solução para seu dilema?

No entanto, ele não havia se esquecido do que havia acontecido na última vez que havia estado naquela cidade. Da horda de monstros, e, principalmente, de como foi difícil vencê-los, mesmo usando sua magia... E, agora, sem ela, que esperança poderia ter de sair dali vivo, se fosse submetido ao mesmo teste uma segunda vez? No entanto, quando foi levantar o braço para deter o velho Kiv, sua mão parou no ato... Afinal, o que poderia dizer? Uma horda de monstros? Um deus do fogo? Que era um mago que havia tido seus poderes selados ou roubados por uma antiga divindade?... Qualquer coisa que dissesse agora soaria como histórias e desculpas de uma criança amedrontada. Então, o que fazer?

Entretanto, antes mesmo que tivesse chance de fazer qualquer coisa, algo acontecia.

O céu escureceu, tornando-se em um negro pedaço de negrume, que era rasgado por raios e pelo som dos trovões. Mas aquilo não se assemelhava a uma chuva ou tempestade comum, na verdade, a sensação que transmitia era mais como se uma escuridão repentina tivesse decidido lutar e consumir a luz dos céus, e aquilo durou por aproximadamente meia hora. E, entre tudo isso, parecia haver um ponto especifico em que as rajadas de relâmpagos eram direcionadas... Mas isso não foi tudo. Além do que viu, Ari também foi tomado por uma sensação violenta. Uma ansiedade praticamente insuportável. Todos os seus instintos gritando que estava em um enorme perigo. Um perigo incalculável... Enquanto vozes conhecidas e diferentes ecoavam juntas numa só frase:

"Aqui começa o Primeiro Ato!"

— Merda! - Arliden trincou os dentes e abriu um sorriso insano. Apertou os punhos e respirou fundo.

“É fácil tomar boas decisões, quando não há mais opções.” Lembrou a si mesmo, e, após respirar fundo, deu o primeiro passo rumo a direção em que os raios caiam. Sem magia, teria que valer-se do único poder que ainda lhe restava. Sua inteligência. Não a força do braço ou a velocidade de suas pernas. Não poderia confiar em suas habilidades de combate. Agora era apenas questão de ter sorte, e agir com astúcia. Observar com cuidado, e manter os ouvidos atentos e os olhos bem abertos.

Seguiria em frente. Linha reta é sempre o caminho mais rápido, afinal. Sentia muito por não ter tempo de avisar o velho Kiv, mas, no fundo, sabia a verdade, muito provavelmente o arqueólogo jamais acreditaria em sua história. Uma pena. Sem deixar sua mente ser tomada por pensamentos pouco produtivos, concentrou-se em vigiar os arredores e apertou o passo, caminhando o mais depressa e silenciosamente que pudesse. Era apenas um coelho, em uma casa de lobos e raposas. E, como tal, quando superado em todos os quesitos físicos, a única arma que lhe restava era confiar em sua inteligência.
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Mensagem por Kaien S Dom Jul 26, 2015 2:33 am

Bocejou mais uma vez. Tinha acabado de acordar e realmente não sabia como devia começar, onde ir. Tentou voltar mas quanto mais procurava o lugar de onde tinha vindo mais impossível parecia de achar, tinha provavelmente passado pelo mesmo local umas vinte vezes até que se conformasse que não tinha realmente nada ali... Talvez ele não devesse realmente voltar, talvez algo ou alguém estivesse cuidando para que ele não retornasse, mas essa ideia era tão estúpida para Leonard que ele preferiu se convencer de que estava perdido.

E quando o dia parecia não poder ficar mais estranho os céus se tornaram negros, como se fossem consumidos pelas trevas, por uma fumaça tão densa que impedia de ver através dela... A escuridão realmente incomodava ele. E a sensação constante de perigo que o invadiu fez com que pousasse a mão sobre a espada, e o garoto se manteve atento durante todo o tempo, qualquer um era suspeito, qualquer um poderia ser o inimigo.

Quase pulou com o susto das centenas de vozes inundando sua mente. Não gostava daquela sensação, e muito menos daquelas vozes, ele interpretou aquilo como um aviso do que estava para vir. - É... Parece que vai começar -  Leonard sentia que o que tinha passado até agora não chegaria perto das bizarrices que enfrentaria mais a frente, sabia que a tempestade viria. A verdadeira tempestade. O ruivo se pôs em movimento, queria saber o que havia debaixo do ponto onde os raios mais se concentravam. Respirou fundo... A mão sobre a espada, a cabeça erguida. - Vamos lá

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Jul 26, 2015 4:00 pm

A noite fora revigorante para o juggernaut, dormir em uma cama macia e em um quarto onde ele não precisaria se preocupar foi relaxante, sim, o maior problema de dormir em um acampamento não era o desconforto do saco de dormir, mas sim o sono inquieto de acordar de tempos em tempos temendo um ataque. Naquele quarto Aldarion não ia precisar se preocupar com isso, mas mesmo assim apenas por precaução colocou uma cadeira apoiada na maçaneta da porta de forma a impedir que a mesma fosse aberta facilmente, na janela do quarto ele deixou seus talheres e panelas pendurados de forma que seria impossível abrir sem fazer barulho. Guerreiro desde que se entende como gente, Aldarion sabia que até mesmo nos lugares mais improváveis poderiam haver assassinos a espreita.

Quando acordou, recolheu suas coisas e se dirigiu até o ancião que o havia ajudado. Assim que ele o encontrou, despediu-se amigavelmente e então seguiu viagem. O destino do juggernaut agora era o quinto templo, afinal, haviam quatro deuses, então por que haveria um quinto templo? Se existia algum mistério a ser resolvido com certeza seria lá.

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Mensagem por Frist Sex Jul 31, 2015 6:35 pm

A proposta havia sido acetia e o lobisomem pode observar o sorriso do elemental, aquilo não lhe parecia bom e logo algo aconteceu. Uma força desconhecida surgiu e começou a drenar algo dele, algo estava faltando, não sabia dizer o que e além disso suas pálpebras estavam cada vez mais pesadas, tentava resistir, tentava lutar contra ele mesmo, aquele impulso que tinha e foi quando sentiu aquela dor imensa e agonizante, queria gritar, mas parecia que nem seus pulmões o queriam obedecer mais e assim ele apagou.

Ao acordar, se sentou e percebeu estar do lado de fora da caverna, não fazia ideia do tempo que passou enquanto estava desacordado, logo percebeu que seu ferimento havia sido curado e a estranha reação de seu cristal, sua cor havia mudado e seu cheiro era como o do elemental, não sabia o significado daquilo e nem que tipo de magia era. Ao olhar para trás viu a entrada da caverna fechada, ao que parecia pedras haviam desmoronado e tampado a entrada. Sem se passar muito tempo o céu começou a ruir para a escuridão novamente, era a segunda vez em pouco tempo que aquilo ocorria, olhando mais a frente no horizonte pode ver que sob a capital aquilo parecia pior, o que estava acontecendo?!

Se deu conta de sua falta de poder, suas sombras já não se mexiam com ele, não respondiam a sua ordem e naquele momento algo invadiu ele por inteiro, seus pelos se atiçavam, seus sentidos afiavam e o sentimento de perigo constante e iminente aparecera. Algo estranho estava acontecendo, sua mão já havia instintivamente buscado por sua arma, precisava fazer algo, se mexer, correr a algum lugar. Em sua mente, novamente aquela voz surgiu "Aqui começa o primeiro ato" realmente aquelas histórias que havia descoberto na biblioteca estavam acontecendo e por algum motivo ele havia sido escolhido e agora estava destinado a fazer os cinco atos que diziam a lenda.

Olhou novamente para a direção da cidade, tinha de voltar pra lá logo, algo o dizia que os outros escolhidos poderiam fazer o mesmo. Liberou sua forma lupina, uivou longamente para o céu negro e partiu correndo o mais rápido que podia, tinha de chegar aquele lugar o quanto antes possível. Não tinha mais o domínio das sombras, mas não era menos feroz como guerreiro do que antes, aquele custo seria recompensado com sua força feral, sua conexão com a escuridão era natural, mas aquela que assolava os céus a sua cabeça eram diferentes das trevas que conhecia, daria um jeito naquilo e completaria os serviços, nada iria impedi-lo, como nada ainda o havia feito.

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Mensagem por LK Neil Blaze Qua Ago 19, 2015 10:46 pm

@ Todos

Os viajantes demoraram mais ou menos quatro dias para chegar naquele destino. Mesmo Lywan demorou tudo isso e pôde perceber que o motivo do seu atrasado era uma multidão sem destino. E todos os outros três também notaram isso enquanto passavam de cidade em cidade. Era uma cena triste para alguns. Diversas pessoas com suas malas ou nem mesmo com isso. Pedintes, crianças chorando, o terror e desolação no rosto de jovens e adultos que pareciam ter visto o pior de suas vidas. Se parassem para perguntar, a resposta que teriam é que não poderiam ficar nas suas terras devido a um perigo colossal que disseram ter acarretado toda aquela migração, mas não sabiam ao certo o que tinha causado aquilo.

Alguns ousavam dizer que era a fúria divina. Outros simplesmente diziam ter visto o demônio. Terceiros mais sensatos acreditavam que era algum monstro da região. O certo é que a fuga tinha sido às pressas, tendo aquelas pessoas deixado muitas coisas para trás, até mesmo a vida de muitos familiares próximos. Somente aqueles que não tiveram nem mesmo tempo de lamentar as suas perdas sabiam como todo aquele processo era doloroso.

Isso, contudo, não era algo que afetava tanto alguns dos aventureiros. Talvez já tivessem visto coisas piores, ou simplesmente não se importavam com o sofrimento alheio. O que era comum a todos, contudo, era a vontade descobrir o que era aquilo. Sentiam em seu âmago que estavam se aproximando de alguma coisa grande. Aquelas palavras sussurradas sobre o Primeiro Ato continuavam ecoando em sua cabeça, fazendo com que sentissem seus corações palpitarem e as mãos suarem em ansiedade a cada passo em que se aproximavam das terras onde algo misterioso tinha acontecido. Chegar até aquele local era dar um passo a frente para que pudessem descobrir o que tinha acontecido com eles e o motivo de estarem ali e, acima de tudo, como poderiam ser livres e retornar para casa.

Os cochichos nunca paravam, fossem em tabernas ou albergues onde ficavam para passar a noite. Inspeções pelas estradas foram instauradas e alguns tiveram mais problemas que outros. Lywan conseguiu passe livre com a autorização que tinha em mãos. Arliden e Kaien foram praticamente ignorados devido à pouca idade. Contudo, Aldarion demorou um tempo até convencer os soldados de que não tinha compromisso nenhum com qualquer reino do Continente e que estava só de passagem.

Porém, mesmo com todos os atrasos, conseguiram chegar ao seu destino final. O estado do local fora impactante à primeira vista. Tudo se resumia a destroços. Lywan conhecia aquela cidade. Era a cidade principal, de onde tinha saído fazia mais ou menos cinco ou seis dias. Toda a beleza e organização tinham sido levadas por água abaixo. Tudo, simplesmente tudo. A cidade era enorme, e a destruição ia até onde os olhos podiam ver naquele imenso horizonte, onde despontava um por do sol laranja que dava um ar fúnebre para aquela paisagem.

Fumaça subia as céus e a poeira ainda estava no ar que respiravam. Se começassem a dar alguns passos adiante pela cidade, corpos começariam a aparecer... Carbonizados, dilacerados, esmagados. O cheiro chegava a dar náuseas. Contudo, em meio àquela destruição, todos sentiam uma sensação de medo. Se instalava covardemente por entre pequenas brechas, enquanto o silêncio apenas tocava como fundo musical.


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Mensagem por Frist Seg Ago 24, 2015 5:14 pm

O caminho de Lywan até a capital foi tranquilo, conseguiu viajar rápido e sem problemas com a autorização, muitos eram os refugiados indo na direção oposta e ao que parecia não era muito fácil seguir o mesmo rumo que o seu. O guerreiro partiu obstinado, ainda não entendia o que estava havendo e o poder que havia conseguido em troca dos seus próprios, mas aquilo no céu era problema e como um dos escolhidos, teria de resolver aquilo para poder voltar ao lar, se assim fosse possível.

Não demorou a chegar na majestosa capital novamente, só que já não estava mais tão magnífica como havia visto antes. Corria o olho para os lados, tudo havia sido destruído, era algo agradável e muitas vezes até desejável para o lobisomem, mas o que quer que tenha feito aquilo, não podia ser bom sinal, fumaça, escombros e poeira ainda estavam frescos, com mais alguns passos pode começar a ver vítimas,corpos mutilados de todos os jeitos conhecidos por Lywan, que levava os dedos a tocar a cicatriz no lugar onde havia um olho, ela estranhamente latejava, talvez aquilo acontecesse sempre que estava perto de perigo iminente ou apenas influência do clima, mas sentia que algo estava por acontecer. Uma hidra já havia sido um oponente e tanto, o que causou aquilo ali seria deveras pior e feroz.

Por cautela, sacava sua espada e ficava atento a tudo, conforme avançava estava atento a seu redor, seus sentidos afiados estavam em sincronia e assim seguia vasculhando o lugar, percebendo alguém ou algo, primeiramente tentaria se esconder pelos entulhos e observar para bolar um plano de ação. Se fosse atacado ou alvejado de alguma maneira, no caso de algo comum, tentaria aparar o golpe e contra-atacar brandindo a arma num corte horizontal, formando uma meia lua, já no caso de algo mais "monstruoso" ou perigoso, usaria de sua velocidade para sair dali e escapar dos golpes ou magias.

Se fossem humanos ou civis, os abordaria ainda com a arma em mãos e perguntaria - Diga quem são e o que estão fazendo, qualquer outra ação e não hesitarei em retalhá-los!- Esperaria para averiguar e caso se apresentassem, depois perguntaria- Se esteve por aqui ou viu algo, conte-me, sou um dos escolhidos da lenda e estou aqui para passar pelos atos, sinto que esse é o início do primeiro e preciso resolver isso o quanto antes! - Diria mostrando a pedra. Caso fossem hostis, partiria com velocidade fazendo um movimento de zig e zag na direção do inimigo ou dos inimigos e alvejando o que estivesse mais próximo, usaria a espada para desferir um corte diagonal de baixo para cima, visando o acertar na altura do tórax e então, tendo sucesso ou não, tentaria saltar para trás novamente, mantendo posição defensiva, pronto para aparar golpes ou se esquivar, usaria de sua agilidade e força para se sobressair em caso de luta.

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Mensagem por Mr. Death Ter Ago 25, 2015 2:57 pm

mago • magician • majishan
Nascido em uma trupe de artistas itinerantes, a maior parte de sua vida havia sido viajando de um lugar para outro. Apresentações grandiosas, muitos risos e boa música. Não era fácil ser estrangeiro onde quer que fosse, mas com o tempo as experiências boas e ruins lhe ensinam como lidar com diferentes públicos, como se portar para que seja aceito dos mais humildes aos maiorais das casas nobres. Nem sempre funciona, é claro. Mas é justamente disso que se trata a vida, certo? De apostas. Encontros e desencontros. E, no fim, quando a vida te derruba, você se levanta, abana a poeira e segue em frente. Um passo de cada vez...

“Um passo de cada vez.” Pensou o garoto, completamente exausto ao fim do quarto dia, a cidade de onde havia sentido que vinha ‘o chamado’ era nada mais que um gigantesco amontoado de destroços, um campo de desolação e morte. Como se algum gigante irado tivesse pisoteado tudo até reduzir a nada, ou alguma divindade houvesse liberado toda a sua cólera contra os habitantes daquela cidade. O pôr do sol tocava seu rosto, enquanto ele caminhava em silêncio entre os corpos carbonizados e esmagados... “Por que fomos atraídos até aqui? Na última vez havia um guardião do portão. Mas eu não sou um guerreiro, e o que posso fazer sem minha magia?...” Esse era o maior motivo de seu desanimo e receio em seguir até onde era chamado: A falta de armas com quê lutar.

Não armas no sentido literal da palavra, como se apenas ter um bastão ou uma espada fosse fazer alguma diferença em suas mãos. Mas se não podia... — Grrr... – Desistiu de pensar nisso, mal humorado. Havia passado as últimas três noites quase completamente em claro tentando acessar o poder no interior do cristal, e não sentia que havia tido maior sucesso do que nas noites anteriores. Com sorte havia encontrado albergues e tabernas onde podia passar a noite, e em algumas conseguiu um lugar nos estábulos, quando já possuíam músicos, ou mesmo um quartinho, quando permitiam que se apresentasse. Não havia se alimentado muito bem, mas sentia esse impulso de continuar avançando. “O primeiro ato.”

Outro pensamento que constantemente cruzava sua mente era de quê se tratavam esses cinco atos, e por que havia sido escolhido para participar deles. “Não, eu não era a primeira opção no elenco.” Lembrou-se com um risinho, não pela primeira vez. Ele havia substituído aquele outro rapaz de cabelos cinzentos, e ganhado as memórias dele, de alguma forma. Estavam jogando com eles, como peças em um tabuleiro, e provavelmente também poderia ser substituído a qualquer momento por outra pessoa que herdaria suas memórias, caso acabasse... “Melhor não, pensar.' Decidiu, por fim, sem coragem de concluir que poderia ser substituído tão facilmente caso acabasse morto no meio de algum ato.

Ele seguiu atento e em silêncio. Evitando passar muito perto dos corpos, mesmo os mais carbonizados e irreconhecíveis, pela experiência ruim que havia tido antes com os monstros da cidade em que teve sua magia roubada. Franziu o sobrolho para si próprio, determinado a não pensar mais no assunto.
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Mensagem por Kaien S Ter Ago 25, 2015 6:10 pm

Quatro longos e cansativos dias. Não tinha achado que iria passar todo esse tempo naquela aventura, e apesar de tudo, estava determinado... Determinado por que já tinha ido muito longe, não tinha mais volta. Vez ou outra olhava para trás desconfiado de tudo o que podia se mover mas depois que a presença de pessoas começou a se tornar constante ele se conformou e entendeu que a sensação que tinha não era devido a alguém que o seguia mas ao que estava por vir, e quanto mais avançava naquele território mais medonho as coisas ficavam, o ar era pesado ali. Leonard tratou de ignorar as pessoas que vinham em desgraça, havia visto muito daquilo em muitos lugares em Lodoss.

Analisou que as pessoas não levavam quase nada consigo, o desastre devia ter pego eles de surpresa. As horas se tornaram dias e os dias se estenderam mais ainda, as palavras ressoavam repetidamente em sua cabeça a quase todo momento, no terceiro dia, quando estava mais perto a preocupação havia aumentado duas vezes mais. Desejou que Astaroth estivesse ali, mas não estava, dessa vez estava sozinho naquela jornada, e nunca se sentira tão vazio como se sentia agora.

Achou que teria problemas com os guardas mas eles simplesmente o ignoraram, apesar do fato de ele estar indo na direção contrária de todo o resto. E por isso havia sido parado uma dezena de vezes todos os dias, pessoas o alertando para não ir para lá, o horror em suas faces e vozes era quase palpável mas Leonard decidiu que não podia e nem queria voltar... De certa forma, devia isso a Astaroth... E se recuasse... Bom, se recuasse, sabia como Zatoichi reagiria. Era como se o mestre estivesse o observando todo aquele tempo, o analisando. E não iria decepcioná-lo, haviam começado isso juntos e terminar aquilo para encontrá-lo mais uma vez era essencial.

No quarto dia, finalmente havia chegado. O cheiro repugnante de morte o atravessou como uma lâmina, junto com a tosse inicial devido a fumaça que ainda pairava no ar, o corpo do garoto se moveu quase que automaticamente para dentro da cidade, a mão pousou sobre a lâmina e a puxou da bainha... Teria respirado fundo se não fosse o ar contaminado, e de repente aquele local era pior que Takaras. Corpos dilacerados, destruídos ou reduzidos a nada. E se anteriormente havia sentido uma sensação ruim em quanto avançava contra a cidade, agora a sensação parecia cortá-lo em pedaços.


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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Set 06, 2015 11:30 pm

Com o conhecimento do seu destino, Aldarion iniciou sua marcha. Como um bárbaro selvagem ele seguia pelas paisagens sem se deixar abater por nada, estava acostumado com aquilo, não era a primeira vez em sua vida que ele viajava daquela forma. No caminho ele viu muita coisa, muitas pessoas carregando suas casas nas costas, refugiados. Alguma desgraça havia acontecido e era uma das grandes porque as massas de refugiados eram enormes.

Durante a viagem Aldarion sentia como se uma força exterior estivesse guiando-o, era uma espécie de chamado. Ele não gostava daquilo, mas sabia que não conseguiria voltar para casa enquanto não resolvesse seus assuntos neste mundo e por essa razão deixou-se guiar sem se abater pelo sofrimento e o caos trazido pela migração dos refugiados. Ele já havia sobrevivido ha 3 guerras e ver cenas como aquela não o sensibilizavam. Ele não gostava de ver o sofrimento dos outros, mas sabia que precisava se manter indiferente se quisesse alcançar seus próprios objetivos.

Durante a viagem ele fora barrado algumas vezes por guardas nas estradas, mas conseguiu sem problemas prosseguir explicando que em tempos como aquele, era sábio ter uma arma . Independente dos guardas aceitarem suas palavras ou não, ele sempre conseguia passar, talvez porque as vezes eles preferiam evitar uma confusão desnecessária com um viajante que claramente não tinha filiação a reino algum e estava só de passagem.

Finalmente depois de alguns dias de viagem, Aldarion chegou ao seu destino, uma enorme cidade completamente em ruínas. Ruínas ainda fumegantes denunciando que a destruição ali fora recente. O guerreiro parou por um momento, escondeu-se e ficou por cerca de uma hora olhando afim de ver se ainda existiam inimigos nas imediações. Vendo que estava tudo calmo e silencioso como um cemitério, o espadachim seguiu rumo ao interior da cidade. Em sua caminhada ele via corpos das pessoas que viviam ali, mortas de forma bruta, o fedor característico lhe era familiar e já não o incomodava. Resoluto, ele seguiu cuidadosamente para dentro da destruição.

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Mensagem por LK Neil Blaze Qua Set 09, 2015 11:01 pm

@ Todos

Se tinha algo que realmente conseguia incomodá-los no meio de toda aquela destruição era  o silêncio. Qualquer mínimo barulho era sinal para que todos colocassem as mãos em quaisquer armas que tivessem e pudessem usar, mas todos os pequenos sons eram obras do vento e dos escombros que caiam aqui ou ali, em algum momento enquanto adentravam cada vez mais naquele mar de destruição fumegante.  Achavam incrível que quem quer que tivesse feito aquela destruição ainda não tinha aparecido. Cogitavam as hipóteses do que poderia ser em alguns momentos, mas nunca chegavam a uma resposta concreta o que lhes deixava bem mais apreensivos.

Aos poucos, contudo, o vento se tornou mais intenso. Ligeiramente mais intenso. E Arliden, em especial, sentiu um calor repentino. Assim como o vento, aquele calor ia aumentando cada vez mais. Os outros aos poucos começaram a sentir, mas não com a intensidade que o pequeno garoto sentia e aquilo era muito estranho. Estava prestes a olhar pro céu, quando subitamente algo passou acima de sua cabeça com uma força assombrosa. O ar, elemento que tanto tinha controle antigamente, agora o tinha abandonado, arremessando-o para frente, dando de cara com alguns escombros, causando pequenos arranhões no seu rosto.

Agora todos ali poderiam contemplar de onde vinha aquele vento insistente e aquele calor maldito. Asas batiam violentamente nos céus enquanto fogo emanava de seu corpo com naturalidade e violência. Aquela criatura era enorme. ENORME. Nunca tinham visto algo daquele tamanho e agora a destruição da cidade estava completamente explicada, assim como as mortes decorrentes. Se movimentava no ar com incrível velocidade e virou-se na direção de Arliden... E Leonard.

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Os dois estavam a mais ou menos um quilômetro de distância um do outro, entretanto, viram aquela criatura abrir a boca com ferocidade enquanto fogo começava a surgir. Dentro de si, sabiam que aquilo iria acertar os dois. O tamanho daquela rajada seria gigantesco e eles tinham que, o quanto antes, achar um lugar ou algo para se proteger. O inimigo tinha finalmente aparecido para todos e ao que parecia o Primeiro Ato tinha começado.


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Mensagem por Kaien S Qui Out 15, 2015 7:10 pm

Leonard respirou fundo em quanto adentrava a cidade. Esperava ver qualquer sobrevivente apesar da quantidade de pessoas que havia encontrado pelo caminho, haviam realmente todas ido embora? ou havia alguém escondido ? Continuou andando mas ele parecia ser o único ser vivo ali, conforme avançava o território com a mão sobre a espada, e a cabeça erguida sentia a leve mudança de temperatura mas não achou que era algo de se preocupar. - Alguém? - Gritou, rezando para que o inimigo não aparecesse. Gritar por alguém era algo certamente estúpido naquela situação mas Leonard era estúpido.

Coincidência ou não o seu chamado fora respondido, mas não da forma que ele esperava, como sempre. Ergueu a cabeça e o que viu o manteve paralisado por alguns segundos. - PUTA MERDA - O primeiro instinto fora o de correr, era impossível lutar contra algo daquele tamanho, contra AQUILO, o corpo quase que automaticamente deu um passo para trás, e já estava pronto para disparar na direção dos escombros. Mas havia um garoto. E por mais que Leonard não desse a mínima ele só sentiu que deveria. É, realmente era estúpido.

As pernas se movimentaram o mais rápido que podia, provavelmente nunca havia corrido tanto como corria naquele momento, a adrenalina o consumia como nunca havia feito antes em qualquer luta, e não havia nem começado. Não importava o quão experiente ele era, não importava tudo o que tinha passado, aquilo era um dragão, a porra de um DRAGÃO. A Faísca de medo, a idiotice, adrenalina e a coragem se misturaram dentro de Leonard em quanto corria na direção de Arliden, por entre as casas, becos e ruelas, a probabilidade de ser acertado no meio das construções talvez fosse menor. E bom, se conseguia ser mais rápido que a mira de um arqueiro, talvez fosse mais rápido que a mira de um dragão. Ou não. Sabia que era uma chance única, se errasse já era.

Anotar: Nunca entrar numa vila totalmente destruída, é estupidez.
Anotar2: Pedir para Zatoichi me ensinar a como derrubar um dragão
Anotar3: Correr. Correr muito. Muito mesmo.

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Mensagem por Frist Dom Out 18, 2015 9:40 pm

Da enorme cidade em que esteve, não restava nada além dos escombros e lapsos de memórias do foi um dia. Cinzas impestiavam seu nariz, junto do pó que os escombros levantavam, aos poucos, mais e mais o vento ia aumentando, o calor surgindo e ficando cada vez mais vívido e presente ao ponto de lhe incomodar, seu instinto lhe gritava para não ficar naquela forma medíocre, não era mais o lugar para se preocupar muito com as aparências, oque quer que havia feito aquilo não podia estar longe, pior, muito pior, mal sabia o jovem lobisomem da incrível e aterradora visão que seus olhos, e espírito estavam por deslumbrar e sentir.

Algo enorme passou por cima de sua cabeça, logo após um grito de mais alguém ali no lugar, poderia ser mais um dos escolhidos como dizia a lenda, mas o que via aos céus não dava tempo de pensar nisso, um dragão enorme, muito maior do que a hidra de outrora, aquela criatura era sinônimo de poder e possivelmente o desafio do primeiro ato. A enorme e imponente criatura, verteu em meio ao ar e seguiu ara uma direção, Lywan logo procurou um monte de entulhos mais alto para poder ver em que mirava, enquanto já mostrava sua verdadeira forma, nem ao menos percebia que suas presas cresciam, a pelugem se formava e seu tamanho aumentava, levava os dedos ao cristal em seu pescoço enquanto dizia a peça - Seja lá quem for você que tomou meus poderes em troca de sua ajuda, agora seria uma boa hora de me mostrar se fiz a escolha certa! -

Parou ao alto, ainda segurando o cristal, tentava fazer aquela estranha energia que vinha da pedra que cheirava a maresia, fluir por seu corpo até a espada que empunhava com a outra mão, se conseguisse, iria empunhar a arma com ambas mãos e tentaria fluir a maior quantidade possível e então desferir um golpe na direção do enorme réptil alado liberando todo aquele poder, não tinha nada a perder naquela tentativa, desconhecia suas capacidades e em situações extremas, medidas extremas são requeridas, botar fé naquela estranha "divindade" que fez um pacto com ele, lhe parecia a única maneira de talvez poder sair dali. - AAAAAAAAAAAARGH! ESPERO QUE ESSA MERDA FUNCIONE ANTES QUE AQUILO FRITE OS OUTROS "ESCOLHIDOS"- E assim brandiria sua arma com toda a fúria de guerreiro que tinha.

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Mensagem por Mr. Death Sex Out 23, 2015 7:32 pm

mago • magician • majishan


O vento, mais forte que uma simples brisa, trazia em suas curvas aleatórias e randômicas a promessa suave de uma possível tempestade, uma como o pai de Ari costumava chamar: 'De virar carroças e arrancar árvores!'. O mais suave dos sorrisos tocou seus lábios com a lembrança das palavras do pai, mas, como sempre, não era um sorriso feliz, apenas um leve curvar dos lábios, a sombra de uma memória alegre e triste; um gosto agridoce, feito uma lágrima. Um adeus.

Caminhando meio a desolação e morte, o jovem músico sorveu o ar frio e manteve seus olhos abertos, atento aos arredores. Morte e medo. Raiva e ódio. A essência da guerra, a mais pura e simples luta pela sobrevivência. Por um longo momento, enquanto sentia o vento, um calor pareceu tocar seu coração, e por um breve momento o rapaz permaneceu parado feito uma estátua, ou ao menos o mais imóvel possível com todo aquele vento. O calor continuou a crescer e se espalhar por seu corpo, mas não era algo exatamente incomodo, mesmo que também não fosse perfeitamente agradável. Era como um aviso e uma felicitação; um alerta e um brando de alegria? Um contraponto.

Por fim, sem qualquer motivo se não a vontade, Arliden sorveu o ar e cantou. Sua voz forte de barítono soou baixa e ritmada. As palavras que lentamente se desdobravam em versos eram carregadas pelo vento, e os versos um a um iam completando aquela antiga e conhecida música animada e fúnebre; uma música apropriada para a batalha e para a morte. Perfeitamente apropriada.

"We'll drink the wine till the cup is dry,
And kiss the girls so they'll not cry,
And toss the dice until we fly,
To dance with Jak o' the Shadows."


Dançar com a morte? Enquanto as palavras do segundo verso se desprendiam por entre seus dentes, saltando de seus lábios, quase sem notar, o menino deixou seus olhos vagarem pelos rostos sem vida das pessoas entre os escombros ao seu redor. Jovens e velhos. Homens e mulheres. Guerreiros experientes e rapazotes, assim como ele, mal saídos da barra da saia da mãe. Pessoas com famílias e amores, e aqueles sem nada além da roupa do corpo. Mas para a morte não há diferença, certo?

Para morrer, basta estar vivo.

"We'll dance all night until the moon runs free,
And dandle the lasses upon our knee,
And then you'll ride along with me,
To dance with Jak o' the Shadows."


Dance com a morte. Por um instante seus lábios quase se curvaram naquele familiar quase sorriso, na sombra de felicidade e dor de uma lembrança agridoce, enquanto o jovem bardo recordava o dia em que seu pai lhe ensinou essa música. Sua mãe ficou furiosa, mas a princípio ele não havia entendido a razão, afinal, essa parecia uma música tão alegre e cheia de vida. Mas quando ele finalmente entendeu os motivos dela, Ari também entendeu os motivos de seu pai.

Não devemos temer a morte. Pois ela chega para todos.

"We'll sing all night, and drink all day,
And on the girls we'll spend our pay,
And when it's gone, then we'll away,
To dance with Jak o' the Shadows."


Dance, dance com a morte! Quando o responsável por toda aquela destruição surgiu, o que será que deve ter acontecido? Certamente as pessoas ali tentaram fugir. Buscar abrigo e se proteger. Proteger a si mesmos. Proteger pessoas amadas. Morrer nos braços de uma pessoa amada com certeza é melhor do que morrer sozinho. Sim. Mas será que houve luta? Ora, que pergunta tola. É claro que houve luta. Sempre há alguma luta, por mais fútil que possa ter sido, principalmente quando enfrentando um inimigo com poder suficiente para dizimar uma cidade desse tamanho.

Mas Arliden quase podia imaginar. Homens e mulheres, orgulhosos e poderosos guerreiros, seguindo para o combate, um após o outro, correndo rumo a inevitável batalha, sem um instante de hesitação; rumo a inevitável morte. Todos prontos para dar suas vidas por um bem maior, para proteger os inocentes e combater os inimigos da lei e da ordem. Prontos para morrer em batalha e deixar tudo para trás; tudo. Alguns tentando vencer o mal; tolos. Outros, mais sábios, tentando ganhar nem que fosse apenas um segundo a mais para aqueles que tentavam fugir. Sim, sacrificando todo o resto de suas vidas, tantos anos por vir, por um único segundo. É isso o que faz um verdadeiro herói, talvez? Mas Arliden nunca se considerou um herói, por mais que já tenha agido como um em tempos passados. Ele não corteja a morte, e certamente não a busca.

Os versos da melodia macabra saltaram de seus lábios, enquanto ele observava o trabalho da morte.

"There's some delight in ale and wine,
And some in girls with ankles fine,
But my delight, yes, always mine,
Is to dance with Jak o' the Shadows."


Não considerar-se um guerreiro ou almejar o título de herói, como um dos personagens em uma das histórias que já havia interpretado infindáveis vezes, não significa que Ari jamais tenha aprendido a lutar. Na verdade, conhecer suas limitações físicas era apenas um de seus pontos fortes; não o único. O calor o envolveu até ficar a um tênue fio de cabelo do insuportável, quase doloroso demais para respirar, como se estivesse no auge do verão. No coração do deserto mais quente. E então a sombra passou sobre sua cabeça e o vento do bater das asas gigantescas da criatura o arremessou de cara no chão.

Ao levantar-se e virar, a leve sombra de um sorriso, um mero repuxar no canto de seus lábios se desfez. E o rapaz executou um exercício mental que seu pai havia lhe ensinado há tantos, tantos anos atrás, no inicio de seu treinamento, quando era apenas um garoto com um bastão, sem sonho ou objetivo que não se divertir. Um menino inteligente demais para seu próprio bem. Feito um louco, Ari gritou o último verso da música a plenos pulmões.

Viu e ouviu o rugido do dragão, e quase pôde sentir o calor do fogo crescendo, vindo em sua direção para consumi-lo. Começou a correr, buscando com olhos atentos um local onde se abrigar, prevendo o que viria. Estava na hora de dançar com a morte.

"We'll give a yell with a bloody curse,
And hug the maids, it could be worse,
As we ride away with the Dark One's purse,
To dance with Jak o' the Shadows!"


“O Elo da Mente.” Imagine um circulo perfeito; Uma aliança sem falhas; Um Elo. Esse Elo o protege mais que uma pesada armadura feita com as escamas de um dragão. Protege-o mais que as grossas paredes de pedra de uma fortaleza, ou que o mais poderoso encantamento mágico. No interior desse Elo, você está mais seguro do que cercado pelo mais forte dos exércitos. Deixe todo o seu medo, raiva, frustração, ansiedade, dor, exaustão; faça tudo, todas as suas emoções e sensações, duvidas e medos, escoarem para fora do Elo que o circunda e o protege. Permita a sua mente flutuar no ‘vazio’ inominável, e se torne um com o universo e os elementos ao seu redor. Obviamente tentar criar o Elo em uma situação crítica e extrema é muito mais difícil, mas com a prática o mesmo ato se torna tão natural quanto respirar. E em um instante, enquanto buscava um escombro ou buraco onde se abrigar, Arliden já se movia com a certeza desapaixonada de um ser totalmente desprovido de emoções, incertezas ou temores.

"A morte chega para todos. Traga seu fogo e sua força, dragão, dançarei com eles." Até mesmo seus pensamentos pairavam no exterior do Elo que o circundava, muito longínquos para serem discernidos, quanto mais ouvidos. Ele era um com o vento que soprava seus cabelos e enchia seus ouvidos, inundava seus pulmões. Um com o solo sob seus pés, com cada pedra. Ele era um com o fogo e o calor que seguia em sua direção, e um com o dragão que o lançava. Um com a vida que corria em suas veias e a morte que tentava consumi-lo por todas as direções. “O dever é mais pesado que a montanha, a morte mais leve que uma pluma.” O primeiro Ato havia começado, e o guardião dos portões havia surgido. Seria seu dever derrotá-lo? Sozinho? Sem sua magia? “A morte chega para todos. A vida é um sonho do qual todos devem acordar um dia.” Apenas em histórias um músico venceria uma luta contra um dragão. Apenas em histórias de menestrel um menino mata o monstro e fica com o tesouro.

O vazio o preenchia; ele era nada, era ninguém. Apenas mais uma árvore na floresta. Uma gota em um oceano. Uma simples folha carregada pelo desdobrar do sopro do vento. Seus olhos permaneceram abertos, atento, pronto para deixar seu esconderijo tão logo o fogo parasse de jorrar da garganta do lagarto voador gigante, sempre se mantendo abaixado, começaria a correr na direção do dragão. Os pensamentos pairavam no exterior do Elo; muito distantes, quase como se pertencessem à outra pessoa. “As chances nunca são zero, se você ainda consegue respirar.” Seus pés se moviam quase por conta própria. O vento inundando seus pulmões de vida a cada respiração e seu coração bombeando adrenalina para cada célula de seu corpo a cada batida. Vida e morte; duas faces de uma mesma moeda. Estava na hora de lançar os dados. “Só se desiste depois de morto.” O vazio o preenchia.

"Hora de morrer. Mas morrerei tentando." A vida rugia em seu interior; a morte o cercava.
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Mensagem por LK Neil Blaze Dom Out 25, 2015 11:45 pm

@ Todos

Tudo aconteceu muito rápido. Gritos de dor e melodias fúnebres se misturaram, enquanto o vento levava as sonoridades adversas para os quatro cantos da cidade. Contudo, antes de sequer considerar o que aconteceu, houve um ato falho.

Lywan tocou no cristal. Talvez estivesse lidando com algo que nunca imaginara: fé. Talvez ele até mesmo não soubesse que era essa a palavra que definia o que ele esperava que pudesse acontecer. Contudo, o brandir de sua espada não significou nada mais do que um ataque brusco no ar, que não resultou em absolutamente nada. Não sabia o sentia dentro de si. Se era raiva ou frustração. Na verdade, era impotência. A maioria das pessoas que ali estavam, sentiram-se impotentes, mesmo não sabendo o que era aquilo... Pois como Lywan, tinha acontecido pela primeira vez em muitos anos.

Até mesmo Aldarion, o Juggernaut ficou sem ações. A colossal fera que se prostrou em sua frente o fez congelar em seu lugar, sem se mexer, falar ou conseguir reagir com qualquer outro ato considerado normal para um ser humano. Estático onde estava, deixou que seus olhos acompanhassem aquela grande destruição de grande magnitude que estava por vir. Nem mesmo o calor ardente seu rosto fora o suficiente para lhe desprender de suas inseguranças e receios diante de uma batalha que, pela primeira vez, lhe colocou em dúvidas se certamente poderia vencer.

Entretanto, existiam aqueles que não queriam vencer. Arliden era um desses. Sua música parecia lha acalmar a alma, enquanto seus passos lhe levavam diretamente para aquilo que ele... Desejava? Não, morrer não era sua vontade naquele momento, contudo, o medo de morrer de alguma forma, pareceu sumir por algum tempo. Pareceu estar protegido e imune a qualquer coisa que não fosse considerada por ele em seu próprio... Elo? Agia de forma quase mecânica, sentia que deveria avançar sem temer e então o fazia, mesmo tendo consciência do que acarretaria se aquelas chamas se aproximassem de seu corpo.

E elas vieram. Furiosas e impiedosas, arrastando tudo que tinha em seu caminho. Fazendo de grandes blocos de pedra, pequenas e médias poças de lava. Contudo, não foi naquela dia que a Morte encontrou Arliden para o doce abraço.

Alguém, de forma repentina, lhe tirou a concentração subitamente, quando esse mesmo alguém se chocou contra seu corpo de forma violenta, jogando-o para o lado e livrando-o daquele imenso rastro fumegante. As coisas aconteceram muito rápido. Deu-se de conta, primeiramente, de que não estava sozinho naquela cidade e que Leonard também tinha pagado um alto preço por salvar a sua vida.

Leonard não raciocinou muito bem. Agiu por impulso e decidiu correr. Correu como nunca tinha corrido na vida... Correu por sua vida, que era o que estava em jogo, afinal. Seu objetivo estava um pouco longe, mas para uma pessoa determinada, aquilo não foi um problema, mesmo que ele pagasse um preço por sua atitude heroica. Minutos antes de empurrar Arliden para o lado, sentiu as chamas chicotearem suas costas com violência. Carne exposta, sangramento e queimadura que certamente deixariam marcas para toda a vida. E junto com tudo isso, um urrante grito de dor que ecoou pelo campo de batalha.

Mas talvez não fosse assim tão ruim. Escondido pelas altas chamas e escombros, Arliden junto a Leonard, conseguiram ver o momento em que o Dragão majestosamente planou no ar, dando a volta, se erguendo em fúria e se preparando para mais um ataque... No lado oposto.

E dessa vez quem teria que pensar rápido era Lywan e Aldarion, antes que fossem consumidos por chamas infernais.


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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui Out 29, 2015 1:38 am

Aldarion havia chego em uma grande cidade que parecia ser a capital daquele reino em estado de caos. A cidade era enorme e tão grande quanto ela própria era a destruição em que ela se encontrava. Todas as construções estavam abaladas ou em escombros, corpos de pessoas estavam espalhados por todos os lados e o fedor de morte empesteava o ar temperado com o cheiro de cinzas.

- Poços fétidos do Baator! - Disse ele espantado ao ver tamanha destruição.

Mas aquilo não o intimidou e muito menos o fez parar, determinado a descobrir por que os fatos e eventos haviam lhe transportado até lá, Aldarion prosseguiu em sua busca. Conforme adentrava o lugar ele podia sentir o clima de morte no ar, o silêncio dominando o lugar. Na cabeça do guerreiro ele tentava imaginar o que poderia ter causado tamanha destruição uma vez que nos arredores da cidade não haviam rastros de um exército de sítio ou armas de cerco, talvez uma batalha entre magos ou pior, uma revoada de dragões. Mal sabia ele o quanto ele estava certo em sua última opção.

E eis que a fera surgiu majestosa, um dragão e um dos grandes, Aldarion ficou por alguns momentos estático no lugar tomado pelo pavor, porque mesmo ele sendo quem ele era o desejo de continuar vivendo e protegendo Sabrina era enorme e isso o fez sentir medo. Mas quando a fera iniciou seu movimento cuspindo chamas infernais para todos os lados ele despertou de seu transe, parecia que o monstro não o havia visto, portanto ele precisava se proteger da criatura e encontrar uma forma de atacá-la.

Rapidamente pela sua cabeça uma balança com duas opções simples surgiu, ele poderia fugir ou poderia fugir ou poderia enfrentar a morte e lutar. Qualquer que fosse sua opção ele agora fugiria, não da fera em si mas das chamas infernais que vinham em sua direção. O guerreiro correu a toda velocidade seguindo pela rua onde estava e virando bruscamente na primeira esquina jogando-se no chão com velocidade e usando os escombros como proteção. O fogo podia ser rápido, mas não faria curvas se tivesse um caminho reto para seguir.

Passado o susto inicial era hora de agir, ele então pensou no que fazer e decidiu que enfrentaria a fera, afinal ele havia sido trazido até ali e portanto aquela era a tarefa que quem quer que fosse o responsável por sua presença naquele mundo queria que ele desempenhasse. Cautelosamente e lutando contra o pavor que congelava seu sangue e ossos, lutando contra o horror que fazia cada célula do seu corpo gritar enlouquecidamente para que ele fugisse, Aldarion seguiu em frente o mais silenciosamente possível tentando flanquear o monstro.

Ele não se mostraria ainda esperaria o dragão dar uma oportunidade para ser atacado, porque mesmo sendo um dragão ele poderia ser morto, se ele precisava comer é porque estava vivo e qualquer coisa viva pode morrer. Aldarion usaria o que quer que estivesse distraindo a fera para ganhar posição e quando estivesse em uma posição favorável abandonaria o elemento surpresa para atacar com toda a fúria e vigor de seus músculos.

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Mensagem por Frist Seg Nov 02, 2015 4:10 pm

O golpe seco no ar, nenhuma magia, nenhuma manifestação daquela criatura que havia tomado seus poderes, aquele trato ainda não havia se mostrado nada de bom para Lywan e para piorar a força aterradora daquele dragão, se voltava para ele agora. Enfrentar tal criatura apenas com as próprias garras, até que seria um belo tipo de provação, se não fosse tão iminente o bafo combustivo que o ansiava. Lywan não podia confiar naquele medalhão, assim como sempre que entregava a confiança a alguém e não era correspondido, continuava lacrado a ter fé em outro a não ser ele mesmo, assim partiria a toda sua velocidade para sair do raio de ação da criatura alada, não era o momento de bater de frente, mas sim de imitar ratos e humanos e correr, fugir e se esconder.

Procurava correr o máximo que pudesse para uma região mais distante a que o dragão rumava, sempre procurando saber a posição do dele e se adaptar a todos os escombros e impecílios que o terreno oferecia. tentaria aproveitar tudo para que sua fuga aquele ataque fosse facilitada, sempre que conseguisse sumir da visão/percepção dele por qualquer que fosse a distração, mudaria sua rota para que não fosse nada padronizado, criaturas aladas costumam ter visões ótimas e conseguir se adaptarem aos movimentos da presa, porém, Lywan tentaria usar aquilo a seu favor e se em algum momento percebesse que o dragão não mais soubesse seu paradeiro e estivesse em um raio de ação seguro, se manteria escondido e a analisar o lugar.

Procurava pelo ponto mais alto por onde o dragão fosse passar perto, algum meio de chegar perto dele, sem seus poderes teria de saltar e de preferência de um ponto em que não fosse um alvo, mas sim chegar como uma pulga despercebida. Se esse momento chegasse, avançaria com toda a agilidade que possuía e saltaria para tentar alcançar a fera, tentando se segurar do jeito que fosse, em suas patas, cauda ou costas, com garras e dentes ou até mesmo com sua espada. O primeiro passo para enfrentar aquela coisa é trazer ela para o chão e era nisso que iria se focar, se sua escalada desse certo, procuraria retalhar o couro de sua asa mais próxima, de jeito que ela não mais pudesse sustentar o ar sob elas, cravando a espada e usando de seu peso e do próprio movimento da criatura para rasgar de ponta a ponta e então voltar a cravar sob ela, se a altura não fosse segura para saltar, se concentrando e se manter sob a fera sem ser morto.

Se não fosse possível alcançar ou subir em tal criatura, tentaria se manter mais furtivo e observar seu comportamento, ao que indicava estava atacando tudo que via, e esperava que ali quem estivessem fossem os escolhidos, certamente teriam de ter algo de especial para combater tal coisa, esperava poder usá-los para isso.

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Mensagem por Kaien S Ter Nov 03, 2015 9:24 pm

Leonard encostou as costas na parede mais próxima a si. O corpo ardia como nunca antes, ele olhou para o moleque ao seu lado.. Não era velho, na verdade, era um adolescente assim como o próprio Leonard. - Eu acho que... Você está me devendo uma - O espadachim tentou se por de pé mas a força falhou quando sentiu as queimaduras arderem mais uma vez - ARGH! - Rugiu e respirou fundo, ao menos o dragão tinha se virado, sabia que se ele não tivesse o feito aquela hora provavelmente estariam mortos agora - Vamos, me dá uma ajuda ... Vamos aproveitar para sair do campo de visão dele - Pediu para Arliden em meio a dor absurda que sentia, pretendia se esconder em algum lugar até ter um plano.

O fogo de dragão era ( pelo menos pra ele ) mil vezes pior que o fogo normal. - Como é que a gente vai deitar o bichão lá em cima? - Perguntou - Ah... A propósito, meu nome é Leonard - Ele estendeu a mão ao garoto com o pouco de energia que ainda tinha, e de repente os machucados das batalhas anteriores pareceram um passeio no parque comparados a queimadura que havia ganho, as pernas que correram o tanto quanto puderam doíam mas ainda eram capazes de se levantar para mais uma rodada - A gente não vai matar aquilo em quanto ele tá no ar - Leonard parou para analisar o garoto que tinha salvo... Ele era um músico? Respirou fundo, talvez estivesse enganado, talvez devesse ter deixado ele ser queimado pelas chamas. - Talvez você cante uma música sobre o dragão se matarmos ele, se não, você nunca mais tocará qualquer música - Sorriu como se fosse uma piada engraçada, mas sabia que era verdade. Estavam ferrados como nunca antes.

- Bom... Não somos só nós dois... Se não aquele dragão não teria virado - Concluiu em quanto respirava fundo com a dor que o consumia. Ele tirou o cristal preso em seu colar para fora e ficou o encarando por alguns segundos, como se esperasse por uma resposta, uma atitude estúpida, sabia que não a conseguiria assim, magicamente.

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Mensagem por Mr. Death Qua Nov 04, 2015 1:43 am

mago • magician • majishan


“Sorte, doce sorte, fique comigo.” O garoto soltou uma gargalhada enlouquecida, enquanto se colocava de pé após ter sido salvo da morte certa. Acompanhou o rapaz que havia lhe salvado e ouviu as palavras dele. — Sou Arliden. – Disse Ari, com a voz perfeitamente calma. Uma voz perfeitamente normal. Uma voz incolor e cristalina como uma vidraça. Desprovida de medos ou incertezas, desprovida de emoções, de tudo. O Elo o envolvia, o vazio o preenchia. — Para vencer, primeiro precisamos chegar até ele. É perigoso, mas é o único modo que consigo imaginar. Boa sorte. – E sem se preocupar com a poeira ou em procurar por novas escoriações, voltou a correr na direção da criatura colossal.

Ele não se deu a trabalho de tentar agradecer ao seu salvador desconhecido. Pois a verdade é que nenhum deles tinha tempo para perder com agradecimentos. Se quisessem viver, tinham que agir. Ajudar uns aos outros, se necessário. Seja para fugir ou para avançar. Mas Ari havia sido capaz de sentir o calor do dragão, a presença da fera, antes mesmo de avistar a criatura. E no fundo de sua mente uma ideia insana começou a ganhar contornos e assumir uma forma; um pensamento sobre uma ligação entre o pingente preso ao seu pescoço e um deus antigo do fogo, que o enganou e selou sua magia de alguma forma que ele ainda não havia sido capaz de desfazer. “Sorte, maldita sorte, não me abandone!” Mas todos esses eram pensamentos distantes; Pensamentos de outra pessoa. O vazio o preenchia, o envolvia feito um manto protetor.

Uma parte distante de sua mente, contudo, de alguma forma, lembrou-se de um livro que o garoto havia lido na biblioteca de Salatiel, seu antigo mestre de Magia. Um bestiário intitulado: ‘Dragões, krakens e criaturas místicas lendárias de toda sorte’. Uma bobeira sem tamanho. Bem, ao menos foi isso o que Ari pensou na época. Agora, porém, a situação colocava as palavras introdutórias da parte sobre dragões sobre a luz de um novo prisma. “Dragões não manipulam o fogo. Eles são o fogo em si. As chamas feitas carne.” Medos de outro homem; lembranças distantes, distantes demais, distantes o suficiente; no exterior das paredes do Elo. Arliden continuou a correr, mirando a calda do dragão. O único ponto que provavelmente lhe permitiria escalar a coisa. Com sorte. Muita sorte.

E, sem notar, outra parte de sua mente, uma pequenina parte, começou a sussurrar as palavras de uma música muito, muito antiga, entre seus lábios. As palavras saíam como uma prece junto de cada respiração. Outra canção fúnebre, mas não menos apropriada.

"Give me your trust, said the Ancient gods.
On my shoulders I support the sky.
Trust me to know and to do what is best,
And I will take care of the rest.
But trust is the color of a dark seed growing.
Trust is the color of a heart's blood flowing.
Trust is the color of a soul's last breath.
Trust is the color of death."


“Eu fui apenas um bardo e órfão, então, graças a sorte, me tornei um mago, poderoso e arrogante, e agora fui enganado e reduzido a apenas um músico órfão mais uma vez.” O menino se movia com a certeza desapaixonada de alguém que conhece muitas coisas. Pronto para lutar por sua vida até o último suspiro; pronto para abraçar a morte a qualquer instante. “Eu ouvi o fogo sussurrar seu nome para mim, e quando o pronunciei ele se prostrou ao meu chamado, me obedeceu como seu senhor, me acolheu como seu amigo e me afagou como seu filho.” Ele corria com todas as suas forças, como se corresse em direção a sua salvação; o peso do pingente atado ao seu pescoço era um pequeno conforto. Uma esperança vazia; uma esperança de outro homem, um sentimento distante, fora das paredes do vazio, um vazio profundo que o envolvia. “Sorte, doce sorte...”

"Give me your trust, said the queen on her throne,
for I must bear the burden all alone.
Trust me to lead and to judge and to rule,
and no man will think you a fool.
But trust is the sound of the grave-dog's bark.
Trust is the sound of betrayal in the dark.
Trust is the sound of a soul's last breath.
Trust is the sound of death."


Com os pulmões em brasas e sem sequer uma parte de seu corpo que não doesse, Ari se concentrou em manter o Elo e o vazio firmes. Dor de outro homem, distantes demais para lhe incomodar. Ele continuou a alimentar as paredes do vazio com as emoções que lutavam em seu interior, fortalecendo as muralhas que o cercavam, que mantinham a ausência de tudo em sua mente. Ele era um com o solo sob seus pés, um com cada rocha que pisava, com cada inclinação. Um com o ar que batia em seu rosto e inundava seus pulmões. Um com os outros guerreiros ao seu redor. Um com o dragão que tentava dizimá-los. Um com o fogo. Um com a morte que o cercava; com a vida que rugia em seu interior. “Nunca mais confiar. Em ninguém. Nem um milímetro. Nem um fio de cabelo.” Medos de outro homem, inseguranças de outro alguém. Distantes demais. Distantes o suficiente.

"Give me your trust, said the King on high
A promise of peaceful and prosperous lives
Trust my compassion will reign pure and true
A kingdom of glory and joy through and through
But trust is the scent of a burning village
Trust the scent from spoils and pillage
trust is the scent of a souls last breath
trust is the scent of death."


Ele continuou a se mover. “E então o que? Fazer o que quando me aproximar? Jogar uma pedra nele?” O vazio o envolvia. Seus olhos estavam fixos no objetivo, a calda do dragão colossal. Tinha que escalá-lo. Depois pensaria nas consequências; depois consideraria tentar formular um plano. Tinha que haver uma forma, alguma maneira, de vencer. O vazio rugia em seu interior, o envolvia. No exterior do elo, porém, uma centena, centenas, de vozes, medos e inseguranças digladiavam umas contra as outras, tentando atravessar as muralhas. Tentando preencher o vazio. “Sorte... Nunca mais confiar, em ninguém. Nem um milímetro. Nem um fio de cabelo... Doce sorte... Eu conhecia o nome do vento, da terra, da água e do fogo. E eles eram para mim como velhos camaradas... Sorte, fique comigo... E então o que? Qual o plano, gênio?... Sorte... A morte chega para todos. A vida é um sonho do qual todos devem acordar um dia... Nunca mais... Doce... Morte... ”

E, em meio a toda a loucura, a pequenina parte cantava sua melodia fúnebre.

"Give me your trust said the Love of your life
To have and to hold, in joy and in strife
Trust me to love you with heart and with soul
For better or worse, till death take it's toll
But trust is the taste of a thee unfaithful's lie
Trust is the taste of poisoned wine
Trust is the taste of a soul's last breath
Trust is the taste of death."


O menino avançou a passos largos. Se o dragão o notasse antes que tivesse chance de chegar até a calda e começar a escalá-la, poderia morrer em instantes. Era uma aposta. Uma perigosa. Perigosa demais. Mas sua única chance. Agora, tinha que confiar. Confiar na sorte. “Está na hora de lançar os dados.” Pensou e teve vontade de rir; rir até chorar.

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Mensagem por LK Neil Blaze Seg Nov 16, 2015 11:51 pm

@ Todos

E COMO ERA QUENTE! Aldarion por pouco não fora completamente queimado. O fogo correu reto, mas o calor que sentiu, lhe deu uma visão de como poderia ser o inferno caso viesse a perecer em batalha. Contudo, graças aos escombros e sua posição, isso não aconteceu. E, talvez aquilo tivesse sido seu motor, ou simplesmente decidiu que não queria voltar atrás tendo tanto a perder. Seguiu então por entre escombros, com o coração a mil e a garganta seca. Do alto, o Dragão parecia lhe notar com facilidade e fora se movimentando, ávido. E Aldarion simplesmente continuava a se esgueirar. Um olho no dragão e outro no caminho e, por fim, achou uma cobertura. Não sabia o que era. A arquitetura abobada lhe lembrava... O topo de uma enorme igreja... Não importava, ali dentro daquele local ele conseguiria evitar a vista do dragão.

Enquanto isso, do outro lado, Leonard ficava com dores e cara de taxo. Se encostar com as costas todas queimadas na parede fez o garoto urrar de dor e perceber que aquilo não era uma boa ideia. Suava bastante, mas perceber que o dragão se afastava parecia lhe dar algum tempo a mais para pensar no que fazer. Talvez tentar descobrir qual era o problema mental daquele tal de Arliden. Ou simplesmente como deveria sair dali e sobreviver.

E falando em Arliden, ele simplesmente continuou o mesmo caminho de antes. A sensação que sentia  parecia ter continuado mesmo com o impacto concedido por Leonard. Não fora tão forte para quebrar aquele Elo que lhe dava força para seguir em frente. E assim ele seguiu. Até se aproximar de onde o dragão sobrevoava e, ali tão perto, notou algo veloz por entre as pedras, ao longe. Se seguia pulando e correndo com maestria e então, o dragão mudou de direção, parecendo notá-lo. Suas asas bateram e o vento vibrou contra todos ali, principalmente contra Arliden, fazendo-o recuar alguns passos.

E se o Lywan mudou de direção por causa do dragão, o dragão também mudou de direção por causa de Lywan. O Lobisomem era veloz e, considerando que a criatura alada o perdia de posição aos poucos, isso lhe garantia um pouco de tempo. E Lywan conseguiu achar o que procurava: As Ruínas do Castelo. Era o único local que existia que não fora completamente alvejado, sendo passível de ser escalado até o topo. E era para lá que ele seguia, confiante, da mesma forma, o dragão.

Logo que chegou ali, saberia que escalar não seria dificuldade. Difícil seria consegui o timing correto para pular no dragão. Mesmo assim, recuar não era uma opção e a subida começou. Enquanto isso o dragão se aproximava e Lywan subia e ele aproximava e Lywan subia, se aproximava e subia... O topo estava perto. O dragão também. Mais um pouco no topo... O Dragão já estava lá. A visão não foi uma das melhores. Ver aquela cauda escamosa vindo em direção ao ponto alto da torre deixou Lywan sem opções: não tinha tempo pra descer ou desviar, então teria de aguentar a porrada.

E foi isso que fez. Só que cravando a espada junto. O urro do dragão tirou Arliden de seu elo. A sensação de terror, desespero e adrenalina tinha sido pior do que o Elo podia suportar. Ainda não entendia como fazia, mas não estava perfeito. E dali de cima, todos viram quando o Dragão vinha ferozmente descendo ao solo, cravando suas unhas fazendo o chão tremer. Lywan não podia sentir-se pior naquele momento. O dragão ricocheteou a cada no chão, fazendo-o quicar em destroços de ferro e concreto, arremessando-o longe, parando somente quando deu de costas contra a parede de uma casa que... Bem, era só aquela parede. Visão turva. Tossiu e cuspiu sangue. Tentou respirar e só com a dor sabia que tinha quebrado no mínimo três costelas. Estava na pior.

Contudo, o dragão agora estava em solo e naquele momento, todos sentiram que o jogo iria mudar.


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Mensagem por Kaien S Qua Nov 25, 2015 7:48 pm

Leonard teve de confessar, aquele era a pior criatura que já enfrentara em toda sua vida, e não sentir medo era difícil. o medo corta mais profundamente do que as espadas disse para si mesmo tentando se manter calmo, as costas ardendo em carne viva, o rosto cortado e dores de cansaço em geral. Estava um lixo, um real lixo, quase literalmente. Mas pensou em como Zato daria um esporro nele por recuar, então se pôs de pé, de pouco em pouco se levantando e empunhando a espada em mãos, e aquele foi o primeiro e provavelmente único momento em que agradeceu por Astaroth não estar lá, preferia lutar contra o dragão por si só do que com o companheiro por perto, não tinha que se preocupar. Sabia que não correria do jeito que correu antes, nem conseguiria, não podia nem pensar nisso. Mas tinha de fazer algo, talvez conseguisse. Quando pôs-se de pé quis deitar mais uma vez. O dragão estava no chão, ele estava furioso e estava no chão, mas o garoto não iria permitir que aquele fosse seu último dia de vida.

Agora conseguiria acertá-lo. Apesar disso, não tinha qualquer estratégia e sabia que não iria conseguir criar uma do nada, era basicamente impossível. Bom Leonard só tinha que fazer uma coisa: Vencer o impossível. Viu mais uma ou duas pessoas, engraçado, todos eram extremamente estúpidos assim como ele, pôs-se a correr contra o dragão em quanto ele ainda se mantinha virado de costas, tentaria se aproximar através das estruturas e não diretamente, assim talvez ele não notasse sua presença, e quando conseguisse chegar a ele... Bom, faria o óbvio. Tentar fincar a lâmina élfica através das costas dele, e usar sua habilidade. Não sabia se aquilo iria acender a espada com duas vezes mais força por ser uma criatura maligna, na verdade, não sabia de nada. Estava furioso, estava triste, estava puto. Muito puto, e aquele dragão iria sentir isso. Puto por estar triste, por ter que enfrentar a porra de um dragão, por ter perdido seu melhor amigo, por tudo o que passou até agora e mais uma vez estava passando, por Zato não estar ali para ver aquilo, estava doido, mas principalmente... muito, muito puto. E toda aquela fúria desceria espada, escama e carne abaixo.

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Mensagem por Mr. Death Qui Nov 26, 2015 1:19 am

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E em um instante toda a calma desapaixonada, a coragem, se desfez junto às muralhas do vazio inominável que o circundava e protegia, deixando para trás uma verdadeira inundação de sentimentos, medos e incertezas. Muitas incertezas, exceto uma: Ele iria morrer. Ainda assim, Ari não gritou. Não é como se ele não quisesse, mas ser atingido por toda aquela massa de sentimentos foi simplesmente atordoante demais, desesperador demais, a ponto de deixá-lo completamente sem ar. Iria morrer.

“Então o que?” Ele trincou os dentes e apertou os punhos. “Tarde demais para recuar... A saída está logo adiante, seja firme!” Suas pernas tremiam, mas não tanto quanto o restante de seu corpo. O coração batia tão alto que era difícil ouvir seus próprios pensamentos. Tentou inutilmente recolher os cacos do Elo, reerguer as muralhas do vazio, mas se é difícil fazê-lo com uma mente calma, com aquela tempestade em seu interior seria simplesmente impossível de alcançar. Precisava encontrar um lugar seguro, relativamente seguro, em que pudesse se acalmar e recuperar o controle.

Olhando ao redor, em busca de um buraco grande o bastante para se esconder, Ari soltou uma risadinha histérica. “Eu preciso é de minha maldita magia de volta!” Urrou em sua mente. “Aquele suposto deus mentiroso disse que me ajudaria! ONDE ESTÁ A AJUDA AGORA?!” A raiva o preencheu feito um fogo de chamas baixas, inundando-o lentamente. “Eu não irei morrer aqui.” Rosnou para si mesmo. “Irei sobreviver e fazer meu caminho pelos Atos dessa maldita peça... Sobreviver a cada um deles. E terei o que é meu de volta.” Jurou.

Concentrou-se na raiva e a usou para queimar o medo, aumentar sua determinação e recobrar um pouco do controle sobre sua coordenação motora. “Irei sobreviver.” Olhos no lagarto gigante cuspidor de fogo. “Apenas tenho que descobrir um jeito de me livrar desse maldito dragão!” Então, teve uma ideia. Uma ideia maluca, tão maluca que teve vontade de rir novamente.

E, sem hesitar, voltou a correr na direção do Dragão. "Sorte... Doce sorte, fique comigo."

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Dez 20, 2015 2:35 pm

Música Tema

O plano de Aldarion deu certo, o guerreiro conseguiu esquivar do curso das chamas que ardiam como brasas infernais. A adrenalina pulsava forte em suas veias e explodiu em seu coração quando percebeu que o dragão o notara. Não ia dar tempo pra fera atacar de novo, iria usar sua maior vantagem e ao mesmo tempo desvantagem a seu favor, seu tamanho. E usando seu tamanho conseguiu despistar o monstro entrando ao que parece em uma grande igreja. Normalmente Aldarion procuraria por uma outra saída o mais rápido possível, mas então se lembrou de uma coisa importante, ele estava ali porque um deus o havia invocado, e mais que isso, em meio a toda aquela destruição a igreja ainda estava de pé.

Por isso, só por isso, ele parou e mirou seus olhos na arquitetura, depois caminhou até o altar para ver a que deus aquela catedral era dedicada. Se fosse dedicada ao deus que o havia convocado, ele iria pedir ajuda a este deus no altar.

- Você me trouxe até aqui para que eu seja seu arauto, agora me dê o seu poder para que a sua vontade seja feita. - Disse ele segurando firme o colar com uma mão e a outra no altar.

Foi então que ele ouviu um rugido, o rugido da fera, alguém ou alguma coisa a estava combatendo. Aldarion sentiu um leve tremor no chão, parecia que o monstro havia aterrissado e isso era ótimo, era tudo o que ele mais queria. Sem perder tempo saiu da catedral, com a oração tendo dado certo ou não, ele seguiu com a espada presa em suas costas, correu a toda velocidade em direção ao dragão procurando o caminho mais errático possível. Se algo havia atacado a fera, ela agora estava concentrada nisso e essa era a oportunidade que Aldarion esperava.

Conforme ia se aproximando no monstro, Aldarion ia acelerando sua corrida, pretendia atacar o monstro por trás acertando sua calda, se não conseguisse amputá-la, pretendia pelo menos danificar os músculos para dificultar sua utilização. Aquele não era o primeiro dragão que ele enfrentava, ele sabia como aquelas criaturas usavam suas caldas em combate no solo ou para ajustar seu voo no céu, se ele a inutilizasse iria comprometer tanto as capacidades combativas da fera quanto suas capacidades de voo se é que ela ainda as tinha.

Então ele correu, correu cada vez mais rápido e quando finalmente estava perto do seu alvo ele sacou sua espada e deu um golpe, o mais poderoso que poderia dar, com toda a força de seus músculos de aço, todo o peso de sua espada e corpo, ele só não saltou porque sabia que se o fizesse poderia ser atacado em pleno ar e ai não teria chance de esquiva. Portanto sabiamente ele atacou do solo em um ataque poderoso de cima pra baixo bem na junção da cauda da fera.

- SINTA A MINHA LÂMINAAAAA!!! - Gritou no exato momento que sua lâmina acertou o couro do bixo.

Nota: Usando Power Blow + Quick Drawn + Quick Stryke

Estou recebendo os seguintes bônus:

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Link da Ficha: Aldarion Ironshield, O Juggernaut
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Mensagem por LK Neil Blaze Dom Dez 20, 2015 11:21 pm

@ Leonard

Raiva. Era o que sentia naquele momento, além da dor, obviamente. E se tinha alguém ou algo em que pudesse direcionar aquela raiva, ela tinha acabado de aterrissar bruscamente bem na sua frente, expelindo calor e cheiro de fumaça. Leonard sentia falta de amparo naquele momento. Talvez aquele momento fosse o mais complicado da sua vida. Talvez, se no futuro que ele desconhecia, houvesse algo pior, aquilo só seria o aquecimento de uma vida turbulenta. O que não o eximia de sentir a confiança que tinha por Astaroth. E todo o sentimento de perda e raiva era o que movia Leonard através da dor naquele momento. Com a espada em mãos, avançava ferozmente buscando, pelo menos, sentir-se melhor com a morte daquela criatura.

"A Ira é o pior dos Venenos"

Sentiu a palavra ecoar na sua mente. Alta, forte. Mas não parou de andar. Era como se já estivesse esperado por ela, de alguma forma. Parte de sua consciência achava aquilo estranho, contudo, outra parte dizia para o garoto que tudo estava bem e que ele deveria seguir em frente. E sem perceber, tudo ao redor de Leonard começava a morrer. Suas pegadas eram ácidas e uma pequena flor atrelada ao solo em meio a todo o caos, secou e se deformou criando larvas e mal cheiro. Enquanto ia se arrastando pelos escombros, sua "aura"deixavam as paredes deformadas. Só tomou conta de sua situação quando que despertando de um transe, fincou a espada em um ponto da causa do dragão e o viu recuar. Não sem antes notar que no local do ataque se alastraram feridas de aspecto esverdeado e arroxeado.

Deu-se conta, então, que veneno puro corria em suas veias.

Nome: Poison Miasma
Nível: α
Descrição: Essa habilidade faz com que o personagem possa expelir veneno através dos toques, ou através de armas que estão sobre seu domínio. Sua pele se torna ácida e o usuário se torna imune a qualquer tipo de veneno. Fora isso, num raio de um metro de distância do usuário, tudo é afetado pelo veneno, vindo consequentemente a morrer se constantemente exposto.
Efeitos: Envenena inimigos num raio de um metro ou através de toques e ataques com armas que darão efeito de contato. Exposições leves e menos demoradas podem causar enjoos e tonturas, enquanto que exposições mais prolongadas causam desde feridas abertas até hemorragias internas.
Custos: ∞
Duração: ∞
Tempo de Conjuração: Instantâneo
Alcance: Pessoal
Área de Efeito: Raio de 1m a partir do conjurador.

@ Arliden

Com o Elo quebrado, intensas preocupações e intensos sentimentos tomaram conta do ser de Ari naquele momento. A única segurança que tinha, lhe fora retirada e - pelo menos naquele momento - era impossível de ser reconquistada. Aquela tinha sido sua sina desde que chegara naquelas terras. Tinham lhe retirado a terra de onde nascera, lhe jogando em uma outra desconhecida, para a realização de um propósito duvidoso que ele não sabia se conseguiria realizar. Sua preciosa magia tinha sido roubada por um Deus do qual jamais ouvira falar em troca de ajuda para conseguir passar pelos Cinco Atos e até então, essa ajuda ainda não tinha vindo de forma nenhuma. E agora... O Elo. Era frustrante. Estavam o deixando sem nada e sem alternativas e o desespero que antes sentia, naquele momento se transformou em raiva. Queria acabar com aquilo, se ver livre de toda aquela maldita situação. Sentia a raiva queimar por dentro de si, como se lhe desse combustível para encarar aquela maldita besta de frente. Pois foi exatamente o que fez.

Cada passo sentia a pele esquentar. Era como se as maçãs do rosto do rapaz ficassem vermelhas por causa do calor. Em parte por chegar perto daquele Dragão e em parte pelo fogo da raiva que o consumia. O Dragão não ligava pra isso. Ele queria apenas trucidar cada um que se aproximasse de si e Arliden era louco o suficiente para ser o primeiro. Viu o momento em que a imensa criatura abriu a boca para soltar aquela labareda de coisas e em alguns segundos, tinha sido consumido pelo fogo.

"O Fogo é purificador"

Não demorou muito tempo para dar-se conta de que ainda permanecia naquele plano. E muito bem, por sinal, sem qualquer arranhão na pele. Deu-se conta então de que realmente tinha fogo consigo, ao redor de seu corpo, envolto em suas pés e mãos, ele tinha fogo, um fogo branco que Arliden via consumir as chamas vermelhas que o Dragão lançou sobre si, com isso, lhe permitindo viver. Não tinha nome. Não conseguia compreendê-lo. Era instinto, puro instinto. Se fechasse os olhos, era como se visse linhas complexas misturadas em um vai e vem; num turbilhão infinito. Aquilo era magia. Magia Ancestral. E então, subitamente o Dragão a sua frente rugiu e se afastou, deixando o garoto com a certeza de que agora devia ser temido.

Nome: Purifying Fire
Nível: α
Descrição: Ao redor do usuário surge um fogo de coloração branca que pode vir a ser manipulado das mais diversas formas e para os mais diversos fins.
Efeitos: O fogo branco é capaz de purificar as coisas vis, além de ter o poder destrutivo amplificado do fogo comum. Não obstante, o fogo branco tem poder de consumir qualquer tipo de fogo, tornando-se mais forte.
Custos: ∞
Duração: ∞
Tempo de Conjuração: Instantâneo
Alcance: Variável
Área de Efeito: Variável

@ Aldarion

Finalmente, o Juggernaut tinha a chance de mostrar ao que veio. Sentia medo. Sabia que podia lutar contra o Dragão, mas alguém lhe esperava fora daquele mundo insano e Aldarion tinha de sobreviver. Isso certamente lhe fazia frear diante da imponência daquela grande criatura. Contudo, quando o ser aterrissou no chão, Aldarion não podia fugir. Se queria sobreviver, tinha de terminar os Cinco Atos e para terminar os Cinco Atos ele tinha de lutar contra aquele Dragão: e vencer. Disposto a fazer isso, saiu de seu esconderijo e correu.

Correu e ao tempo que corria, sentia um arrepio na espinha. Parecia que o Dragão ainda não o tinha notado e então ele deveria aproveitar aquela chance com tudo que tinha. Sacou a espada com uma velocidade absurda e colocou toda a sua força de aço naquele golpe que tinha de fazer a diferença. Contudo, ao aproximar-se cada vez mais daquele ser, Aldarion sentia o medo ser substituído pela vontade de lutar. Pela vontade de cortar e ver o sangue do inimigo sem piedade. Queria atacar e vencer a todo custo e quando lançou a espada, viu o Dragão se movimentando para sair do local.

"Violência cura o Medo"

Antes daquele golpe, Aldarion jurou ouvir uma voz. Uma voz conhecida que ecoou em sua mente e se o Juggernaut tinha acreditado em suas orações, teve consciência de que suas preces foram atendidas. Um rastro azul emanou de sua espada. Não conseguiu acertar a cauda, mas abriu um largo corte, perfurando a carne por baixo da escama da lateral do dorso do animal. Não seria estranho, a não ser que toda aquela parte tivesse sido congelada com um único golpe.

Quando soltava o ar pela boca, saia fumaça. Sua armadura estava recoberta de gelo em alguns pontos e sentia-se bem mais resistente e audacioso do que nunca, como se fosse invencível. A ponta de sua espada estava congelada, um gelo bruto, cortante e encharcado pelo sangue do Dragão. E mesmo não podendo ver, seus olhos emitiam um Azul brilhante, ao passo que sua pele adquiria um tom ligeiramente arroxeado. Um poder que nunca sentiu antes dominava seu corpo. Um poder que ele renegou e tinha medo, agora o convidava para se banquetear com a vitória através de sua espada: Aldarion estava envolto em magia.

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Descrição: O usuário adquire uma aura gélida abaixo de zero, podendo vir a congelar certos objetos ou criaturas caso as exponha à temperatura por muito tempo. Contudo, só pode ser ativada com um ritmo crescente de vontade de batalha, sendo sempre alimentado pela violência de um Guerreiro.
Efeitos: Os ataques dos guerreiros envoltos por essa aura tem efeito congelante. Além disso, todos as ações físicas sofrem penalidades de velocidade de ataque ao entrar na área de ação da aura. O Gelo também cresce como escama em diferentes pontos do corpo do usuário, lhe servindo como proteção adicional.
Custos: ∞
Duração: ∞
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Mensagem por Kaien S Seg Jan 04, 2016 5:51 pm

A Lâmina era guiada por fúria, e se Zato havia ensinado algo a ele antes era de que não se deve manejar uma espada com fúria, mas naquele momento ele não queria saber disso. Ele queria apenas cortar aquela porra daquele dragão. A mistura de fúria e adrenalina que corriam em seu sangue permitiu que avançasse e a vontade de matar sobrepôs as dores, cada passo que dava ecoava em seus cortes e queimaduras, em seus ossos e em seu sangue, em sua espada. Assim que a palavra ecoou na mente de Leonard ele esqueceu a dor, esqueceu a queimadura e a cicatriz ardente no rosto, esqueceu o garoto estúpido que havia acabado de salvar e avançou em meio aos escombros, direcionou todo seu peso e toda sua força contra aquele único golpe, e em toda sua vida nunca havia acertado de forma tão bruta algo. O golpe fez a estrutura e os ossos de Leonard tremerem por um segundo, a lâmina havia sim funcionado. Algo mais havia funcionado.

Olhou por dentro da camisa e o cristal parecia responder a seu chamado inconsciente, então ele recuou mais uma vez esperando que o dragão balançasse a cauda contra ele, se o fizesse estava pronto para recuar, avançou novamente correndo por baixo do animal, impondo toda sua fúria e peso contra a perna do maldito dragão, lembrou-se naquele momento das cobras que encontrara algum tempo atrás, da suposta deusa. E se ela estava vendo aquilo agora e o ajudando, queria rir mas a situação não permitia. Viu por um momento o garoto que tinha salvado também despertar seu poder, e vislumbrou o cristal preso em seu pescoço, o mesmo cristal de Zato. Leonard por um momento pensou o que teria acontecido, e sua raiva cresceu e tinha decidido: Leonard tinha perguntas para aquele moleque, mas por agora tinha de focar em uma coisa: Derrubar aquela porcaria voadora.

- EI! VÊ SE CONSEGUE LANÇAR PERTO DE MIM! - Berrou pelo campo de batalha, se ele conseguisse lançar aquelas chamas brancas Leonard aplicaria o veneno sobre o exato local queimado, tinha certeza de que a junção de duas habilidades daquelas faria pelo menos algum dano. O espadachim estava atento para não ser pisoteado ou lançado para longe pela cauda do dragão, ficar perto dele naquela circunstância era extremamente perigoso e ele tinha noção disso, mas confiava em sua agilidade. O suor escorreu de seu rosto, ele preparou a espada. O veneno ardeu em suas veias, era hora de por essa porcaria de magia pra funcionar.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui Jan 14, 2016 2:23 pm

O ataque de Aldarion não havia tido o efeito que ele esperava, mas experiente como ele era, o guerreiro não se surpreendeu, ainda mais tendo em suas memórias o conhecimento de já ter enfrentado dragões em sua terra natal. Ele o sabia, muito mais que muitos outros aventureiros, estudiosos e até mesmo magos, o quanto os dragões eram poderosos e o quão difícil poderia ser matá-los. Até mesmo um golpe pelas gostas desferido na maior furtividade poderia ser percebido pelos sentidos extremamente aguçados da criatura.

Por isso quando sacou sua arma e atacou, contou muito mais com a sorte do que com qualquer outra coisa para ter sucesso em sua empreitada exatamente da forma como havia planejado, ele já esperava que o réptil fosse de alguma forma evitar o pior e ficou feliz em ver que ao menos havia conseguido abrir um talho generoso nas costas da fera que urrou em dor com toda a sua bestialidade. Mas no momento que sua espada moveu-se descrevendo no ar um arco prateado e mortal, ele ouviu em sua mente uma voz peculiar e familiar e sentiu no mesmo momento um poder que ele sabia vir de fora mas que agora estava dentro do seu ser. Esse poder explodiu de dentro de seu ser, vindo diretamente do cerne de suas emoções, mais que isso, o poder vinha do âmago de sua fúria.

O guerreiro foi envolvido por uma aura gélida, tão gélida que faria um observador confundi-lo com uma criatura do gelo, talvez até mesmo com um elemental. Mas Aldarion era humano e aquilo que o envolvia agora era resultado da benção divina que aquele deus misterioso lançava sobre ele. Uma benção muito bem vinda e que logo o guerreiro percebeu que, todo aquele frio mortal e enregelante que o envolvia e queimava seus inimigos era alimentado pelo fogo do ódio e da fúria. Quanto maior fosse o desejo de batalha do guerreiro maior seria o frio infernal que emanaria de seu corpo.

Por isso, naquele momento o guerreiro decidiu fazer o que jamais fazia em batalha, abandonou os golpes calculados, o raciocínio rápido e frio e os trocou pelo caos dos sentimentos, a agilidade dos instintos e o calor da batalha de tal modo que dali mesmo, onde estava, não preocupou-se em se mover, apenas atacou com sua espada, sem manobras e sem cálculos, balançou a arma com toda a força e velocidade que seus músculos e tendões poderiam oferecer esperando atingir com a lâmina afiada e mortalmente fria, a carne e as escamas da fera certo de que a couraça natural do monstro não poderia deter o toque de sua arma na carne viva e sangrenta.

Em um ataque de fúria o guerreiro apontou sua espada e atacou com a ponta procurando espetá-la e afundá-la na carne do monstro tal qual um açougueiro espeta a carne macia de um animal abatido com uma tenaz de ferro. Aldarion fincou a espada e ao mesmo tempo usou-a como apoio, segurando-se firme nas costas da criatura, esperava que o monstro fosse se debater para removê-lo de suas costas e com isso o guerreiro usaria seu próprio peso para fustigar mais ainda a carne da fera. Tamanha era a fúria em seus pensamentos que ele mordeu os próprios lábios em aflição causando um sangramento que lhe fez experimentar o sabor do sangue na ponta da língua, ainda que fosse o seu próprio, o conhecido sabor ferroso do líquido vermelho o enfurecia ainda mais.

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Mensagem por Mr. Death Sex Jan 15, 2016 3:30 pm

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O garoto gritou a plenos pulmões. Um rugido de fúria, frustração e medo.

O dragão também rugiu. E o fogo avançou na direção do menino. A baforada de chamas do poderoso inimigo engoliu Ari como se fosse um diminuto fiapo de linho. Mas quando tudo parecia ter acabado para o jovem músico, ele conseguiu dar mais um passo adiante. E então abriu os olhos, atônito, olhou para si mesmo, coberto por um tipo totalmente diferente de fogo, algo que ele jamais havia visto.

E sorriu.

Nesse instante, se você ignorasse o solo enegrecido ao redor dos pés de Ari ou os locais onde as rochas poderiam ter derretido e formado pequeninas poças de magma incandescente. Se for capaz de ignorar todo o fogo branco e focar-se apenas naquele sorriso de criança, nos cabelos tão vermelhos que pareciam pegar fogo, e perder-se naqueles olhos de um verde impossível que agora pareciam sorrir. Então, talvez, você pudesse compreender uma pequena parte do que Ari sentia.

Aquilo não era, porém, nenhum tipo de magia que ele pudesse compreender. Era algo maior. Mais antigo. Mas ele sequer tentou racionalizar, era apenas... Desnecessário. Aquele fogo não parecia ser algo avulso, como os elementos que ele costumava controlar com sua magia. Era algo que vinha de dentro. Tão parte dele mesmo quanto sua mão direita ou seu coração. Ele não apenas podia liberar e manipular o fogo, ele era o fogo em si.

Uma porta de escape para os fogos do inferno.

Uma manifestação de toda a raiva que ainda queimava em seu coração.

“Aceitarei sua ajuda.” Pensou, trincando os dentes uns contra os outros. “Mas não me entenda errado.” A raiva era fogo, era combustível para as chamas. Ele se deixou envolver por completo, deixou cada célula de seu corpo ser consumida por aquela força devoradora, tornou-se uma tocha viva. “Pela Luz e por minha esperança de salvação, eu juro que terei minha magia de volta ou que a face do Criador e sua misericórdia se apartem de mim para sempre e a sombra consuma minha alma. Pelo nome de minha mãe, eu lutarei essa guerra até a última gota de sangue em meu corpo. Eu juro.”

O menino separou seus pés, criando uma base forte. Então uniu suas mãos, imitando a boca de uma fera. Era loucura, mas no fim apenas precisou deixar seus instintos fazerem o trabalho e sentir a energia; O poder. A essência do fogo branco estava em seu interior, transbordando como se não tivesse fim. Poder demais para tentar conter ou suprimir. Poder demais para se preocupar com as consequências. Estava na hora de matar um dragão.

— Ouça-me rugir! – Na prática, o que Ari fez foi bastante simples. Ele simplesmente concentrou toda a energia que pode reunir e liberou por suas mãos, enquanto as posicionava juntas – imitando a bocarra de uma fera –, e rugiu! Ou melhor, disparou tudo o que tinha! O ataque se baseava em criar uma torrente de fogo extremamente condensada. Poder, puro e simples.

Afinal, por mais que ser uma criatura colossal e absurdamente enorme fosse uma vantagem para o dragão... Também o tornava em um alvo praticamente impossível de errar. Ari, no entanto, não era um guerreiro. Sua mira, portanto, não era das melhores. Então tentar acertar um ponto específico ou mais difícil, como a cabeça, seria um erro. De forma que ele decidiu disparar diretamente contra a parte superior do corpo do dragão. Torcendo para que pudesse acertar algum órgão vital.

Ao que parecia, aquela batalha finalmente poderia começar.

E estava na hora do contra-ataque.

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Mensagem por Frist Qua Jan 20, 2016 12:37 am

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Sabe a sensação de chocar direto contra a cabeça oca de um orc? Ou a sensação de levar um coice? Bem isso não era nada comparado com o impacto que Lywan teve de enfrentar contra a calda escamosa e musculosa de um dragão daquele tamanho e ferocidade, mas como um verdadeiro guerreiro ele suportou aquilo e cravou sua espada na mesma hora como se fosse uma presa dela mesmo. Naqueles momentos seguintes em que o chão balançava, crescia girava e por fim ficava perto o urro de dor daquela criatura foi seu triunfo, a besta alada estava ao alcance dos escolhidos e ele quem havia feito aquilo, sem poderes, sem deuses, sem nada, só o vontade e coragem de um lobisomem puro.

Seu momento de satisfação não durou nada, logo com o chicotear do movimento, Lywan voltou a ver borrões, só que agora nem ao menos sabia oque estava acontecendo, sentia impactos de todos os lados até se chocar com algo que não cedeu. Abriu os olhos mas a visão lhe falhava, o gosto férreo de sangue tomava conta de sua boca e o ar não queria ser sugado pelos pulmões, mal sentia seu corpo até seus sentidos desembaralharem e foi quando conseguiu respirar que percebeu oque havia acontecido, por todo caminho que havia passado, acabou por quebrar não sabia quantas costelas ao certo, mas a luta mal havia começado. Já havia passado por coisas piores e seu espírito ainda queimava a chama da batalha, sentia a terra passando por seus dedos que puxavam com força o chão empoeirado, sua musculatura ainda quente, a dor sempre presente, tinha de se levantar, queria se levantar, iria se levantar, forçou o abdomem e a sensação não era nada agradável e levando a mão as costelas tossia de dor e rangia os dentes, aquela criatura seria mais uma de suas presas, aquele maldito ia perecer ainda e Lywan não iria ficar de fora desse momento, com toda a adrenalina ainda pulsando em suas veias ele tomou coragem e força pra enfrentar aquela situação e usando dos próprios escombros se levantaria e o rugido vociferaria por suas cordas vocais - ROOOOOOAAAAAAAR! - Um lobo ferido não é um lobo morto, mas sim uma criatura muito mais perigosa do que outro jovial.

Sua espada não estava aseu alcance no momento e não sabia oque estava acontecendo, se limitaria então a voltar por onde passou e ver o que estava acontecendo, seus olhos afiados procurando pelo grande lagarto,sua mão apoiando o ferimento interno e o cambalear do andar difícil eram seus companheiros ali, ele iria voltar para a batalha. Assim que percebesse oque havia acontecido, começaria a procurar um jeito de voltar para a batalha, localizaria sua arma e se prepararia no melhor local possível em meio a batalha que estava acontecendo, para que pudesse dar um bote na hora oportuna, assim que achasse esse momento,ignorando toda a dor, se agarraria a fúria e ao furor do momento, partindo a toda velocidade que conseguisse atingir pelas costas do animal, ao chegar perto da calda, tomaria impulso e saltaria tentando agarrar o cabo da espada usando das pernas e do próprio corpo e movimento do animal, tentaria um salto para as costas do animal enquanto arrancava a espada cravada de sua carne, se assim conseguisse, tentaria evitar os espinhos afiados da besta e correr em direção a sua nuca onde tentaria cravar com fúria sua espada com ambas mãos para fazê-lo pagar com a dor, forçaria a espada cada vez mais fundo o quanto aguentasse e quando percebesse que não conseguiria mais montá-lo ou que ele pretendia acerta-lo de alguma maneira, saltaria mesmo sem a arma para fora e correria para se afastar da fera enlouquecida.

Se n/ao conseguisse o salto para as costas dele, brandiria sua arma tentando cortar a parte mais próxima do dragão, tentando inflingir qualquer ferimento contra ele, assim quando o animal o percebesse e tentasse repelir ou retalhar, usaria de sua agilidade para sair do golpe  e atacar outra parte que estivesse vulnerável, para então se afastar e voltar a se defender. Por fim, se nem ao menos sua espada conseguisse retirar do animal, partiria para tentar subir em suas costas novamente e assim, buscaria o membro forte e imponente que usava para voar, cravaria garras e presas onde conseguisse e sacudiria ferozmente até perceber que iria ceder, nem que para isso perecesse nada mais que apenas um lobo enfurecido e louco de raiva, sua ferocidade como guerreiro era espelho de sua própria alma e não havia nada mais que pudesse contar naquele momento, a única coisa que o faria parar ali, seria um ataque iminente que deveria evitar, não poderia se dar ao luxo de ser abatido naquele lindo banquete onde o prato principal está tentando comer os convidados.


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Mensagem por LK Neil Blaze Sáb Jan 23, 2016 10:42 pm

@ Todos

Depois de todos os eventos e o renascimento dos quatro seres que se encontrava ali, o imenso Dragão recuou e pareceu tomar conhecimento do que eles representavam: perigo. Tinha recebido alguns golpes, mas todos ali sabiam que aquilo não passava de uma mera coceira. Se quisessem acabar com aquele Dragão tinham de fazer muito mais do que aquilo e certamente com o poder que tinham adquirido, poderiam virar a luta à seu favor. Contudo, aquilo não viria fácil. Em fúria, o Dragão rugiu e acertou o solo com suas imensas garras, jogando enormes pedras e destroços, além de poeira para todos os cantos.

@ Lywan

“A calmaria sempre vem antes da tempestade.”


Lywan ouviu aquela voz sussurrar em sua mente. Conhecia aquela voz. Já tinha escutado ela antes. Lembrou-se vagamente da caverna e então uma sensação estranha percorreu seu corpo por dentro. Sentia um calor suave e aos poucos, mais disposto. O local dos ferimentos já não doía tanto e ele se sentia estranhamente... Hiperativo. Sentia o corpo vibrar; queria se mover. E o fez. Levantou e tentou localizar sua espada que se encontrava a mais ou menos cinco metros de distância. Seus olhos procuravam alvos e encontrou o dragão mais alguns metros atrás, além de outras três pessoas no campo de batalha que ele não tinha visto antes. Quem eram?

Primeiramente se locomoveu até a espada. Fez isso rápido, mesmo com sentindo ligeiras dores pelo corpo. Antes de chegar, porém, um enorme bloco de pedra de deslocou em sua direção. Estranhamente, Lywan viu aquele bloco vindo. Se aproximando. A ideia correta era sair da frente. Ele poderia fazer isso, mas de uma forma instintiva ele resolveu atacar o bloco com os próprios punhos. E ao fazer isso, concluiu de vez que ele estava diferente.

O bloco explodiu em diversos pedaços ao mesmo tempo em que um barulho de trovão ecoou. O soco de Lywan fora literalmente um relâmpago cortando através daquele bloco de pedra. Ficou impressionado por alguns minutos, mas lembrou-se da batalha e rapidamente correu para recuperar sua espada, tendo êxito em sua ação.

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Descrição: Lywan se torna capaz de despejar golpes que tem quase a mesma potência de um um trovão. Além disso, seu corpo também é afetado pela habilidade, lhe concedendo breves e pequenos bônus constantes.
Efeitos: Lywan é capaz de efetuar golpes físicos ou através de suas armas que tem o impacto semelhante ao de um trovão e os seus ecos realmente soam como tal. O efeito é absurdamente destrutivo. Além disso, suas células adquirem um percentual de regeneração mais elevado e seu tempo de reação é ligeiramente aumentado.
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@ Leonard, Arliden e Aldarion

Leonard não teve a mesma sorte. Rolou para o lado contra um imenso destroço que vinha na sua direção e não foi atingido por pouco, o que acabou atrasando sua ação em relação à Arliden. O garoto continuava no chão, envolto num “mar” de poeira e com baixa visibilidade. Contudo, isso não impedia de ver a silhueta do dragão com um leve brilho incandescente atrás daquela cortina de terra e ar, além de escutar um poderoso rugido logo em seguida. Estava a mais ou menos três metros de distância da fera e poderia tentar seu ataque novamente.

Arliden aceitara o poder que viera para si e rapidamente decidiu fazer uso dele. Os destroços que vieram na sua direção foram dissipados velozmente por aquela chama branca milenar que simplesmente destruiu tudo pela frente num tornado violento de fogo, dissipando até mesmo a poeira que existia na sua frente. Pela intensidade do ataque, Arliden viu que ele tinha conseguido acertar o ataque na lateral do pescoço da imensa fera, irritando-a, mas sem muitos danos, visto que estava relativamente longe do Dragão. A besta soltou um rugido e preparou-se para um ataque visceral. Sua boca se enchia de fogo e Arliden sabia o que viria dali e sabia que seria uma rajada muito mais forte do que a anterior.

De todos, Aldarion fora o mais prejudicado. Diversos blocos de pedra e destroços foram jogados em sua direção. Contudo, no estado em que se encontrava, ele simplesmente não se importava. Sua espada se movimentou e cortou o que dava pra cortar e o que não deu, o Juggernaut simplesmente encarou de frente, apenas amplificando sua raiva. Por sorte, as crostas de gelo que percorriam seu corpo absorveram grande parte do impacto e aos poucos já iam se formando novamente. O que importava para Aldarion era simplesmente avançar contra seu inimigo e isso ele fazia. Fazia tão absorto em sua ira que nem notou as chamas incandescentes que se prostravam por trás da cortina de poeira.


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Mensagem por Frist Dom Jan 24, 2016 12:19 am


“A calmaria sempre vem antes da tempestade.”

Aquilo ecoou em sua mente, a sensação de dejavi veio junto, era uma voz conhecida, será que finalmente aquele ser com quem havia feito um "pacto" resolveu o ajudar? Talvez sim e foi quando uma sensação em seu interior começou pequena como se não fosse nada, um calor aconchegante e acolhedor crescia, aquecia e em poucos momentos os ferimentos já não pareciam mais o atrapalhar tanto, se sentia enérgico, disposto mais que o normal, precisava se mover. Se levantou e vasculhou por sua arma, sem delongas ao encontrar partiu a seu encontro e foi quando percebeu oque realmente havia acontecido com seu corpo, o que era aquela sensação, uma pedra enorme voava em sua direção, obra daquele imenso dragão, porém seu corpo se moveu quase que sozinho e ao invés de sair do caminho,foi de encontro e o impacto de seu punho contra a rocha maciça ecoou pelo lugar como o rasgar dos céus de um trovão, uma energia dissipada se estendeu por todo o pedregulho que explodiu se despedaçando. Lywan ficou atônito por uns momentos apenas observando seu punho, a sensação que percorria cada parte de seu corpo e digerindo oque havia acabado de conseguir, agora poderia derrotar aquela fera com ataques retumbantes e logo voltou a seu foco e recuperou a espada.

O dragão havia levantado muita poeira e a visibilidade não era das boas, porém uma silhueta seguida de um brilho incandescente revelavam a posição da besta que rugia ferozmente, estava na hora de voltar aquela batalha e apesar de seus ferimentos Lywan avançaria de frente. Correria na direção da silhueta a toda velocidade com a espada a seu lado em sua mão direita, aceleraria o máximo que conseguisse para se aproximar e usaria dos escombros ou pedaço de rocha mais próximo do dragão para usar de apoio em seu salto, se projetando no ar o mais alto e rápido que conseguisse, no ar empunharia a espada com ambas mãos e a projetaria para trás de sua cabeça para juntar a maior quantidade de força que conseguisse, sentia a energia percorrer seu corpo até a ponta de sua lâmina, iria com tudo nesse ataque, quando saísse da cortina de fumaça miraria o local de pouso onde ao se aproximar desceria o golpe com toda força que conseguisse para tentar obliterar aquela coisa, rugiria junto do golpe mostrando suas presas afiadas, de predador para predador, era mais um embate contra uma criatura titânica onde era tudo ou nada, era matar ou morrer e Lywan se agarraria com todas suas forças na possibilidade de vitória.

- RoooooOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAARRR!!! -


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Acertando o dragão, liberaria tudo que tinha, toda aquela energia que corria dentro dele e ao final do golpe apoiaria suas patas sobre o local atingido e saltaria para trás o mais longe que conseguisse tentando se afastar ou até mesmo voltar para a cortina de terra suspensa no ar e então soltaria um imenso uivo observando seu inimigo, pronto para correr flanqueando ele e se preparando para outro golpe da mesma maneira se fosse necessário.

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Mensagem por Mr. Death Sáb Fev 13, 2016 1:12 am

mago • magician • majishan
Arliden correu. Não, ele não correu do perigo. Não fugiu. Ele correu na direção do dragão. Mas, venhamos e convenhamos: Ele é apenas um moleque. Certo, talvez ele tivesse algum poder mágico que valesse meia porcaria antes, mas até isso lhe fora tirado. E mesmo sendo um menino instruído e dotado de um intelecto especialmente afiado, ainda assim ele é apenas um menino. Um garoto que, em situações normais, ainda estaria grudado na barra da saia da mãe. Sim, apenas uma criança.

E, naquele breve momento, correndo com um sorriso selvagem em seus lábios, enquanto tropeçava e voltava a se levantar, se você ignorasse todo o fogo branco que ele emanava de seus cabelos e que o envolvia feito um manto, era fácil esquecer que, agora, aquele menino com um sorriso idiota era uma porta de escape para todos os fogos do inferno.

“Eu sou fogo. Sou a chama da vela, da candeia e da fogueira. Eu sou o incêndio no milharal, sou a faísca que dá vida a chama. Sou calor, sou poder.” As palavras inundavam sua mente em um turbilhão. A raiva também o preenchia, ele queria vencer aquele ato, superá-lo e sobreviver para cumprir seu juramento. Iria obter sua magia de volta. “Você pode voar, é forte e grande. Mas você não é um com o fogo... Eu sou.” Arliden se deixou inundar. Se deixou ser um fiapo em um mar de fogo branco, deixou toda aquela energia passar através de seu corpo até o ponto que ele se sentisse ser consumido, até quase não aguentar mais tanto poder e pensasse que iria colocar fogo no mundo inteiro.

E ele riu. Gargalhou de maneira enlouquecida, enquanto se tornava em uma verdadeira estrela viva. “Deixe queimar. Libere toda a raiva, todo o desejo por sangue e morte que existem dentro de você. E deixe tudo queimar.” Ele ouviu si mesmo dizer, e foi exatamente o que fez. Decidiu liberar uma torrente de fogo na direção da bocarra da criatura, no instante em que o dragão cuspisse fogo em sua direção.

Exatamente, iria combater fogo com fogo.

Sorriu. “Hora de morrer.” Trincou os dentes, tornando seu sorriso estranhamente ameaçador e determinado em um rostinho tão jovem. “Mas morrerei lutando.” E concentrou-se, esforçando para aumentar ainda mais o calor. Se o dragão era tão quente quanto uma estrela, então ele se tornaria no próprio sol. “Deixe queimar!!”
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Mensagem por LK Neil Blaze Qua Fev 24, 2016 9:30 pm

Bom, como eu já havia dito pra vocês, estou fechando a campanha. Ao que parece, infelizmente os atrasos fizeram com que o povo desanimasse e acabasse esfriando o ritmo. Desculpas por qualquer coisa e agradeço a vocês, pela participação.

250 de Exp a todos pelos atrasos.

Obrigado.

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