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Mensagem por NT Blues Ter Abr 01, 2014 10:22 pm

Visão das Trevas

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Eram 11:00 da manhã e o grande reino de Hilyndrus não parava. Os soldados faziam a guarda assiduamente por todas as ruas e áreas mais movimentadas, como as praças, os comércios, entradas e saídas da cidade de Hilyndrus e demais localidades que a segurança era necessária. Na Península de Ruff navios chegavam com bastante peixes e diversos outros tipos de frutos do mar para poder abastecer boa parte do reino. Em Hirt a paz reinava singelamente naquele dia, as florestas estavam calmas e os ranchos bem tranquilos. Já Takaras era tomada por rumores estranhos sobre um antigo mal que parecia estar voltando.

Em Paramet, o centro comercial de Hilyndrus estava bem agitada também, mercadores passavam com suas carroças carregadas de sacos e mais sacos de farinha. Pescadores vinham com a pesca do dia distribuindo nas tavernas da cidade. Os comerciantes em geral gritavam alto tentando chamar atenção e argumentar porque os cidadãos tinham que comprar os produtos dele. Já outro comerciante um pouco mais astuto dava a opção dos clientes usufruírem do produto em questão para averiguarem se de fato o que ele oferecia era digno de ser comprado e assim aquele sujeito ganhava vários clientes. Era uma verdadeira disputa entre vendedores para obter a riqueza absoluta ou simplesmente o pão de cada dia.

[Clássica] Visão das Trevas Praca-Central-de-Comercio_zpsae88e8da

Mas em meio a toda esse mar de gente gastando suas moedas e comerciantes lucrando bastante, haviam vigaristas que vez ou outra tentavam roubar os distraídos que ali passavam, e até mesmo os pobres comerciantes que por estarem tão lotados de clientes em alguns momentos, esses pilantras se aproveitavam disso e pegavam na surdina o que queriam e se mandavam sem pagar nada e sem nem a vítima perceber que foi alvo de um golpe malicioso. Era costumeiro vendedores de roupas e equipamentos em gerais serem os favoritos pelos ladrões pelo simples fato que era mais fácil revender o produto.

Em meio a toda aquela gente havia um jovem chamado Leonard. Quem via aquele rapaz não dava um centavo, mas a verdade era que ele era um fugitivo da temida prisão Furnace que se localizava em Takaras. Após vagar tanto tempo e acabar parando naquela cidade, Leonard por não suportar multidões procurou por algum lugar para descansar. Foi ate um banco que não havia e la se espreguiçou deitando e relaxando o pouco que dava. Entretanto seu cansaço era mútuo e acabou adormecendo por ali por quase uma hora, só não dormiu mais porque teve a sensação ou sonho de algo estar acontecendo. Intrigado o rapaz acordou e viu dos sujeitos com capas negras e capuzes cobrindo o corpo e se afastando ligeiramente daquele local com algo refletia o sol diretamente aos olhos de Leonard, fazendo incomodar os olhos cansados do dorminhoco. Desconfiado, Leonard levou sua mão até sua espada, mas bem, qual espada?

Um pouco mais distante do centro de Paramet, ali nós Arredores da Cidade, uma carroça transportava uma criatura um tanto exótica, ele era grande e era composto de escamas azuladas, sua cabeça era pequena, sendo desproporcional a seu corpo, seus olhos pareciam pedras preciosas na cor vermelha e dava vontade de arrancar eles e vender. Talvez fosse isso que os sujeitos que levavam Skazka fariam, pois o mesmo estava dentro de uma gaiola e atordoado. O homúnculo havia sido atacado por contrabandista que vendiam criaturas raras no mercado negro, e quando avistaram Skazka eles não pensaram duas vezes em levar o espécime para vender. Skazka finalmente ia acordando sem saber direito o que havia acontecido, via três homens entrando em uma barraca que ficava a frente do que parecia ser um acampamento de circo. Em sua frente havia uma garotinha de mais ou menos oito anos de idade, com nariz de palhaço e roupa de bailarina. Estava olhando vislumbrada com o que via, não era todo dia que se via uma criatura daquela. Mas Skazka estava preso e não podia sair da gaiola, o que ele faria?

Uma batalha havia ocorrido entre soldados de Hilyndrus e de Takaras. Como eles haviam se encontraram ainda era um mistério que apenas Yuroki poderia revelar futuramente se lembrasse de algo, pois ele havia caído em batalha e por ironia do destino, somente ele havia sobrevivido. Uma mulher bela com dons medicinais encontrou aquela cena terrível e acabou encontrando o único sobrevivente daquela batalha e levando para sua própria casa afim de ajuda-lo. A bondosa moça fez o que podia pelo rapaz, e depois de quadro dias após iniciar o tratamento, Yuroki finalmente despertava. Ele estava confuso e quase não se lembrava de nada, porém algo incomodava ele, se sentia mal e precisava sanar suas necessidades de ser um possuído. A sua frente aparecia uma mulher linda, de pele clara e cabelos negros bem lisos trançados e jogados para trás. Usava um vestido branco feito de pano com um decote comportado na peça de roupa — Que bom que acordou. Achei que não conseguiria salvar sua vida — A mulher dizia tais palavras de forma bem animada, mas o rapaz não se sentia bem, afinal, estava se sentindo fraco e precisava se alimentar de energia vital. Havia a bela camponesa de bom coração que havia salvo sua vida, e somente ela. Qual seria a decisão do possuído? Morrer após ter sobrevivido a um confronto ou se alimentar daquela que deu a chance dele ter resistido até esse momento?

Em busca de seu pai, a elfa Allenorha acabou parando na cidade de Paramet. Ela não tinha nenhuma pista desse homem, apenas que tinha os cabelos brancos assim os dela e que por inexperiência nas terras de Lodoss, ele acabou sendo ferido gravemente e perdendo um braço. Com isso em mente a elfa trilhava um caminho incerto com o desejo de conhecer seu pai que nem ao menos sabia de sua existência. Acabou passando de frente da Unicórnio Manco, a casa noturna de Paramet. Estava fechada naquele horário, mas um sujeito ia saindo do local, talvez algum funcionário ou negociante que estava tratando de negócios com Bjorn Barbaruiva, o dono do estabelecimento. Ao sair ele avistava Allenorha e se aproximava da garota com um sorriso no canto da boca — Mas que graça, daria uma ótima acompanhante. O que acha de me acompanhar até o centro? — Ele apesar de estranho e com aparência comum para os parâmetros de beleza humanas, não falava com nenhuma malícia e parecia apenas querer uma acompanhante. Mas seria verdade isso? O que será que a elfa irá responder?


Welcomidos escreveu:Como dito, Welcomidos Vision of Darkness.

Para começar a campanha, uma mini quest nível Blues apenas para entreter um pouco.

Estou ansioso quanto a campanha e as ideias não param. Espero conseguir passar essa mesma euforia para todos vocês.

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Mensagem por SKAZKA Qui Abr 03, 2014 10:30 am

Uma dor cintilante incomodava a sua cabeça, enquanto ele recuperava a consciência. Não se lembrava do que havia o acertado, mas com certeza tinha sido em cheio e suficiente para fazer o grande homúnculo apagar. Provavelmente uma armadilha, ou algo assim. O fato era que para ele estar acordando, por si só, era uma coisa estranha e assustadora. Afinal, ele não precisava dormir.

Assim que possível, estava já de pé, ou pelo menos agachado. A gaiola que se encontrava era deveras incomoda para o seu tamanho.Olhava de um lado para o outro, alarmado porem curioso. Na sua letargia de movimentos, não dava para perceber a apreensão, aparentando ser uma besta sem inteligencia. Em um certo momento, depois de tirar algumas conclusões, ele disse:

"Hmm, então, Isso aconteceu"

O ambiente em volta era a antítese do que ele estava acostumado. Colorido e barulhento, movimentado e animado. E em meio a tudo aquilo, uma criança, olhando para ele com a mesma curiosidade que ele observava tudo em volta. Mas tinha algo nela que ele não conseguia entender. Um detalhe que não tinha como deixar escapar, e chamava a atenção total e completa do homúnculo. Ele pensou, em todo o seu conhecimento teórico sobre diversos assuntos, segredos perdidos e doenças magicas. Mas foi incapaz de encontrar uma resposta. Enfim, aproximou a sua cabeça até onde podia da garotinha, e questionou, em sua vagarosa e erudita voz:

"Sacie a minha curiosidade, que enfermidade que faz o seu nariz ficar desta maneira, redondo e avermelhado?"

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Mensagem por Kaien S Qui Abr 03, 2014 4:12 pm

Droga de lugar, Leonard geralmente não ficava irritado, mas se havia algo que conseguia o tirar do sério eram lugares cheios, e sinceramente ele não sabia nem onde estava, talvez em algum centro comercial mas qual realmente era seu objetivo ali? achar um lugar pacífico e calmo. Onde não fosse cheio de pessoas, isso sim seria perfeito para acalmar sua mente e descansar seu corpo. Não demorou muito até que seus desejos fossem realizados, um banco. Deitou-se lá e seu cansaço o neutralizou por completo. Astaroth o acompanhava com a mesma preguiça que seu dono, talvez fosse as personalidades parecidas que fizessem dos dois tão amigos. Passou-se cerca de uma hora em quanto ambos estavam em profundo sono, até que finalmente despertou.

Respirou fundo. Contou até três. Mas que porra de modinha era essa de roubar espadas em quanto ele dormia? da última vez que roubaram sua espada ele foi pra um outro mundo, dimensão ou sei lá o que. Enfim. (Pequena Referência a TitanFall, não que alguém vá notar.) Ergueu-se e seu lobo gigante se levantou também pronto para agir. Leonard verificou seus pertences novamente para ver se apenas a espada havia sumido, quando finalmente concluiu ele limpou os olhos, se espreguiçou e esgueirou-se entre o mar de pessoas para alcançar os misteriosos homens.

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Mensagem por Kazuiya Sex Abr 04, 2014 11:14 am

A cada dia que se passava minha jornada parecia mais longa, havia um bom tempo que eu tinha saído de casa, Endless estava longe de minhas vistas e de meu caminho e aparentemente ficaria assim por mais algum tempo, afinal, até o presente momento não tinha nem uma pista sequer do paradeiro de meu pai.

Uma descrição vaga, era tudo o que eu tinha, um elfo de cabelos brancos e apenas um braço, era tudo o que eu sabia sobre ele, não sabia seu nome, onde vivia, quer tipo de pessoa era, se tinha amigos, família, nada eu sabia, por essa razão minha curiosidade só aumentava e eu ficava cada vez mais intrigada quanto à ele, queria saber mais sobre ele, conhece-lo, mas até então nenhum sinal.

Atualmente eu estava em Paramet, frente à um lugar chamado Unicórnio manco, achei um nome estranho para se colocar em um lugar, naquele instante algumas coisas passaram pela minha cabeça, uma delas foi a possibilidade de haver um Unicórnio manco lá dentro, mas suspirei notando o quão estranho era o meu pensamento, não havia Unicórnios ali, ou haviam, de qualquer forma nunca saberia, o lugar estava fechado, portanto, era hora de dar meia volta e prosseguir meu caminho.

Quando virei as costas eis que surgiu um homem, talvez um cliente ou funcionário, não sabia ao certo, olhei para trás por alguns instantes e o observei rapidamente. Ele se aproximava com um sorriso no canto dos lábios proferindo o que me pareceu ser um elogio e fazendo-me um convite para acompanhá-lo até o centro.

- Estou numa jornada, em busca de meu pai, será que o senhor viu um Elfo de longos cabelos brancos e com um braço só? - perguntei à ele esperando uma resposta.

Ele não me pareceu exatamente um sujeito perigoso, portanto talvez fosse uma oportunidade boa para mim ir até o centro, haveriam mais pessoas a quem eu poderia perguntar e considerando que eu precisava de suprimentos para reabastecer e o tal lugar com o dizer do Unicórnio estava fechado, talvez eu pudesse encontrar algum lugar onde passar a noite no centro da cidade.

- À propósito nem perguntei o nome do senhor, como se chama? - perguntaria, assim que ele respondesse prosseguiria. - Eu sou Allenorha, da floresta de Endless.

Já havia me decidido e seguiria ele para o centro da cidade...


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Mensagem por Tibi Sex Abr 04, 2014 10:47 pm

Despertou subitamente, procurando sua maça de batalha e pronto para estraçalhar o primeiro inimigo que surgisse à sua frente. Contudo, havia apenas uma mulher ali, olhando Yuroki com um olhar de alívio. Confuso, esfregou o rosto com sua mão e tentou se lembrar do que havia acontecido.

-O que você pensa que está fazendo? Você deve atacar os hilydrianos! -A voz do demônio era estridente e muito pronunciada, o tipo mais irritante de voz.

A expressão de confusão e medo do demônio quando Yuroki Winter lhe golpeou com sha maça em suas pernas era gratificante. O possuído nunca ficava mais feliz do que quando via o desespero nos olhos dos demônios, esses seres repugnantes implorando pela sua vida. Terminou esmagando seu crânio contra uma pedra qualquer, e logo se virou para os outros demônios do exército de Takaras, a facção pela qual havia entrado para participar daquela batalha.

Yuroki confundiu seus 'companheiros' apenas no começo, mas após o terceiro demônio executado, o possuído estava sendo atacado pelos soldados de ambas as facções. O sorrisso de êxtase em seu rosto denunciava a insanidade o humano quando em batalha, ignorando diversos ferimentos que sofria como se fossem meras picadas. A batalha durou algumas horas, mas Yuroki não fora o último soldado em pé. Em um certo momento, sentiu uma forte queimadura em shas costas, seguido de uma forte luz branca vinda das mãos fe uma mulher do exército de Hylidrus. Depois disso, a luz se transformou em escuridão e a consciêncja de Yurokj se perdeu no limbo.

Mas agora estava ali, diante de uma mulher que aparentava ser sua salvadora. Pretendia ignorá-la, pegar seus pertences e seguir seu rumo, agradecendo antes de partir, mas quando pôs um dos pés no chão, sentiu uma forte tontura e seus corpo se enfraquecendo, enquanto que sua sede aumentava.

Sua sede por energia vital. Maldição! Não consegui drenar nenhuma alma na batalha quando desmaiei. E agora estou no prazo limite. Forçou seu corpo a se levantar, mas não conseguia largar a cama sem que caísse de cara com o chão -Há quanto tempo estou desacordado? Onde que estou? Preciso encontrar alguém... -O humano, que a muito tempo fora um cavaleiro, não se deixaria cair na tentação de usar a pobre mulher para saciar seus desejo. Precisava encontrar alguém culpado ali nas proximidades ou em último caso, algum animal de grande porte para prolongar o seu limite até conseguir uma vítima. Haveria de pegar seus pertences e sair de lá o mais rápido possível, precisava resolver esse problema antes que algum desastre acontecesse.

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Mensagem por NT Blues Dom Abr 06, 2014 2:11 pm

Ser ou não ser? Qualidade ou quantidade? Preto ou branco?  O que é a verdade? Deus existe? O que é a beleza? O universo tem um fim?


Essas e demais perguntas o sábio Skazka até poderia saber responder, porém algo que fugia de sua realidade e do que aprendeu nas pilhas de livros, impossibilitava Skazka de discernir tamanha dubiedade. A menina ao escutar a voz da criatura, arregalou os olhos e correu para de trás de arbusto que ali estavam preenchendo o ambiente natural daquele lugar.  O homúnculo podia entender a surpresa da garotinha, afinal ela não deveria estar acostumada com seres como ele e que tinha plena clareza em sua mente e o dom de falar abertamente o idioma comum.

No entanto a pequena garotinha que se escondia atrás do arbusto, não gritava ou fugia, apenas ficava observando Skazka através das formações dos pequenos galhos e folhas que formavam aquele arbusto. Ela estava admirada, mal acreditava naquilo. Acabou simpatizando com o homúnculo e com passos na pontinha dos pés, a menininha saia devagarinho do que ela chamava de abrigo. Se aproximava com passos leves, mas não hesitantes. Pensava na pergunta que fora feita a ela e então começava a ri angelicalmente com sua voz fininha e adorável antes de responder a pergunta.

RiRiRiRiRi — Sorria mais uma vez — Exe não é meu Naliz. É apenas um blinquedo — Em seguida tirava o nariz de palhaço. A pequena se aproximava e erguia seus braços curtos e finos, ficando novamente na pontinha dos pés e tentando entregar o nariz para a Skazka. Quando viu que não conseguiria, apenas jogou para dentro da gaiola que o homúnculo estava. Foi então que ela intrigada, acabou perguntando — Moxo, o que é enblexidade? E puque voxe tá pleso?

Skazka podia notar que a pequena aspirante a bailarina obtinha de uma curiosidade tão profunda, quanto sua própria determinação em busca de conhecimentos. Talvez houvesse encontrado uma boa amiga.

Já mais para o centro de Paramet, um jovem que agora recebia algumas lambidas no rosto dadas por seu lobo que havia ido procurar por um pouco d’gua e saciar sua sede, voltava para acordar seu mestre. Assim que despertou, notava que algo lhe faltava. Sim, sua espada e ele desconfiava de quem foi o autor do delito. Resolveu seguir os dois sujeitos avistados anteriormente. Havia muita gente, mas Leonard conseguia passar sem problemas, pois os cidadão via sua companhia peluda e ficavam intimidados pelo animal. Uma velha preocupada até foi em busca dos guardas para que algo fosse feito, mas até lá Leonard já teria sumido com seu fiel companheiro.

Passou cinco minutos que o rapaz perseguia a dupla de vigarista, quando viu os mesmo pararem e se aproximarem de uma loja de armas velhas. Leonard se aproximou e ficou na porta apenas observando o que poderia acontecer, e que afinal de contas aquela era a única saída da loja, sendo assim os bandidos teriam que passar por ele, ao menos tentar passar. Enquanto Leonard analisava a loja e o que tinha la dentro, notava que havia dois cavaleiros, se é que podiam chamar aqueles dois sujeitos assim, estavam negociando o preço de um elmo feito de metal surrado, com placas de chapas douradas nas bordas que percorriam o formato do rosto. O dono por sua vez, dava atenção para um dos vigaristas e o outro ficava apenas no canto apenas observando um punhal com alguns detalhes brilhantes na ponta do cabo da pequena arma. Foi então que Leonard notou que duas pequenas mãozinhas saiam de baixo do traje que os vigaristas usavam, ou seja, na região aonde deveria ser o quadril do ladrão. Era estranho e alarmante ver aquilo, e a pergunta do que poderia ser aquilo ficava na mente de Leonard.

O obvio enfim ocorreu e o punhal havia sido pego e imediatamente guardado. O bandido ia virando as costas e se retirando, quando um dos cavaleiros notou algo estranho e o questionou — Hey! O que acha que está fazendo? — O ladrão que começava a dar seus primeiros passos, logo paralisava aonde estava. Ao ver do jovem rapaz, parecia que aquele pilantra estava com medo. Medo? Ele estava se borrando de medo. O cavaleiro então engrossava a voz — Responda minha pergunta seu imundo! — Entretanto, o outro cavaleiro já não era tão paciente, e puxou a capa com capuz, revelando quem era o ladrão, ou melhor dizendo, os ladrões, pois eram dois garotos. Deviam ter em volta de doze anos e um estava sentado sobre o ombro do outro. A ideia era dar a entender que era de fato uma pessoa adulta praticando roubos na surdina e alcançar objetos que estariam em lugares altos que crianças não conseguiriam alcançar.

Mas a surpresa veio logo a seguir. O punhal estava amostra e a espada de Leonard também. Os dois cavaleiros retiravam suas espadas e o que havia tirado as vestimentas dos garotos, ameaçava os mesmo — Estão roubando armas hu? Sabe o que fazemos com ladrõezinhos como vocês? — Os garotos não responderam é claro, e o autor da pergunta também não falou a resposta, apenas ergueu sua espada, deixando a lâmina rende a seu próprio pescoço com ela deitada e demonstrou que cortaria a cabeça dos pirralhos.

Os garotos assustados ficavam com o punhal e a espada em mãos, mas aquilo de nada adiantaria, o futuro dos garotos era claro se ninguém os ajudasse e Leonard sabia disso. Caberia ele realizar o ato de salvar os garotos? Ou simplesmente veria cabeças rolarem para poder ir pegar sua espada de volta?

Voltando agora para mais distante do centro de Paramet, estava a jovem elfa não tão jovem assim, que estava conversando com o rapaz que lhe abordou. O sujeito era de estatura normal, com seus 1,81 de altura, pele clara e cabelos compridos, sendo de cor azulada. Seu olhar era expressivo, combinando com seu sorriso galante.

Ele esperava ter sua resposta e uma conversa normal com a elfa caso ela o acompanhasse, porém a pergunta feita surgiu um efeito oposto no rapaz que chegava educadamente e de repente soltava uma gargalhada, erguendo seu queixo e esticando seu pescoço ao levar sua cabeça para trás, ficando então com o pomo de adão bem acentuado no centro do pescoço. Foi uma gargalhada bem lídima, sem demonstrar qualquer tipo de grosseria. Mas o rapaz se conteve ao imaginar que a garota não toleraria essa atitude.

HeHe, me desculpe, você me pegou desprevenido. Um elfo maneta? Nunca ouvi falar de tal bizarrice. Ainda mais com cabelos brancos. Achei que apenas os elfos da noite tinham essa coloração no cabelo. Bom, de toda forma eu não vi ninguém assim senhorita não. Ainda mais em Paramet, aqui passam muitos viajantes, desde simples camponeses, a soldados, mercenários e aventureiros. Nosso comércio vive cheio por isso.

A principio os dois estavam se dando bem e começaram a caminhar em direção ao centro da cidade. Allenorha foi quem iniciou o dialogo nesse momento com o rapaz desconhecido ao perguntar o nome dele.

Ah... Meu nome é Kiren. Mais conhecido como Kiren, O Grande Pilar. Sou chamado assim, pois trabalho com fornecimento de vários produtos, desde frutas, carne, peixe e farinha, a bebidas como hidromel, vinho, cerveja e até mesmo água — Kiren demonstrava ser um rapaz que gostava muito de falar e ao ouvir o nome da elfa, não conseguiu ficar de boca fechada — Allenorha? Que lindo nome, tão belo quanto você e a floresta Endless. Embora nunca entrei lá, já passei por perto para ir até os ranchos que ficam por ali, se não me engano é o rancho Fireball e o rancho Eldest. Conhece eles? Ficam não tão perto, mas também não tão longe hehe. E esse teu pai? Porque está procurando por ele? Ele abandono você ou está esperando você levar algo para ele? A desculpe, não devia ter feito tais perguntas, acho que estou me metendo demais na sua vida hehe. Mil perdões.

Andaram bastante até chegar ao centro de Paramet enquanto conversavam. Allenorha nem precisou que Kiren falasse que ali era o centro comercial, pois estava um caos de gente, animais e carroças. Fora as lojas e barracas estrategicamente montadas no centro comercial. No entanto, Kiren se dirigia para uma residência, ela não tinha nome e nem nada que indicasse que aquele estabelecimento vendia alguma coisa, mas parecia não haver ninguém lá dentro.

Ali é aonde eu vivo e trabalho. Isso quando não estou transportando nada. Está convidada a entrar e descansar se quiser. Podemos comer algo e refrescar a garganta com alguma bebida. O que me diz?

Saindo desse momento de calmaria e voltando para outro ponto da estória. Lá estava um homem desesperado, tropeçando sem fazer muito esforço e se controlando para não acabar com a vida daquela que havia salvado seu traseiro da morte. Em meio a seu devaneio, Yuroki perguntava a quanto tempo estava ali, e a resposta que vinha a seguir não era nada agradável.

Se acalme senhor. Você está a quatro dias desacordado. Lhe encontrei nas proximidades de Ruff enquanto eu passava a trabalho. Levamos um dia para chegar aqui em Paramet e desde então se passou três dias. Eu cuidei de seus ferimentos, mas você ainda está fraco. Era para estar melhor, mas não sei dizer porque seu corpo demonstra tanta fraqueza. Talvez seja falta de alimentos.

De fato o possuído precisava se alimentar, e até então o único prato a seu dispor estava logo a sua frente. Yuroki poderia saciar seu apetite naquela mulher, mas o possuído se negava a cometer tal violação a seus próprios valores morais.

Com dificuldade Yuroki pegava o pouco de seus pertences e cambaleando ia procurando pela saída da casa. Descobriu que a mesma tinha dois andares e quando foi descer as escadas, não aguentou e puff, tropeçou e saiu rolando pela mesma e bater a cabeça com força no chão no fim da sequência de degraus. Ficou tonto com aquilo e ao abrir os olhos, via a silhueta da mulher novamente — Por favor, pare com isso senhor. Você vai acabar se matando — Mas Winter não podia parar ali ou ia morrer realmente. Se levantou e saiu pela primeira porta que viu. Por sorte essa era a porta de entrada e saída da casa. Assim que abriu a mesma, um feche de luz solar invadia a casa, ferindo levemente os olhos do soldado de Takaras. Isso obrigou o homem a olha para o lado e proteger seus olhos, e quando fez isso, percebeu que ao lado havia outra residência e nela havia um rapaz parado na porta. Aquele podia ser o almoço do dia, pois se olhasse ao reder, notaria que não tinha ninguém tão perto quanto aquele jovem. Agora caberia a Yuroki decidir se tentaria sugar a energia vital daquele desconhecido ou da própria mulher, afinal estava fraco e provavelmente não teria forças para rivalizar com alguém que estivesse forte e saudável.


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Mensagem por Tibi Dom Abr 06, 2014 6:56 pm

As palavras da jovem lhe atingiram como marretadas no corpo, fazendo o possuído se sentir ainda mais fraco do que antes. Sua necessidade por energia vital havia se tornado mais que urgente, afinal Yuroki não pretendia que aquele evento de anos passados ocorresse novamente.

Mesmo sem forças, apressou-se para sair daquele lugar e ficar longe da mulher que lhe salvou. Averiguou que a casa possuía mais de um andar e que ele estava no de cima. Dirigiu-se para as escadas e começou a desce-las, ignorando as tentativas da moça de impedi-lo. O resultado foi uma bela queda escada abaixo, seguido de uma pancada na cabeça estonteante. Ao menos desci mais rápido essa escada. Agora vamos à porta. Levantou-se, pegou o que havia deixado cair e continuou para a saída daquela casa. A mulher seguia logo atrás.

Quando abriu a porta, sentiu seus olhos arderem com a luz do dia. Realmente ficara dias sem ver aquela luminosidade, e cada vez que se tocava que ficou quatro dias inconsciente, mais sua sede aumentava. Precisava de uma pressa urgente, se não Lich teria controle total de seu corpo e uma catástrofe sem limites aconteceria. Mas havia um homem, sozinho, bem ao lado da casa mais próxima dali. Se era jovem ou velho, alto ou baixo, forte ou fraco, Yuroki não saberia dizer até sugar a ultima gota de energia vital daquele pobre condenado.

Apoiando-se na sua arma e seguindo do jeito que conseguia, Yuroki se dirigiria ao homem da construção ao lado deixando muito evidente sua sede pela en.vital dele, visto que naquele estado, o possuído não tinha condições de esconder o que sentia. Ignoraria e afastaria a mulher se ela tentasse lhe atrapalhar. Quando chegasse ao homem, esticaria uma das mãos em direção ao rosto dele de modo lento, dificilmente podendo ser chamado de investida ou ataque, porém quando o tocasse, agarraria sua pele com toda sua força e começaria a sugar sua energia vital de modo frenético, usando agora da sua outra mão para segurar o corpo da sua vítima. Não pararia e soltaria o sujeito até que sugasse toda sua vida e restasse apenas uma carcaça do que fora aquele homem, por fim saciando sua sede e recuperando sua força total.

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Mensagem por Kaien S Ter Abr 08, 2014 2:07 pm

Caminhar em meio a multidão era fácil, sempre foi na verdade, desde que achou Astaroth. E isso nunca trouxe problemas para ele, pelo menos por em quanto. Havia se aproximado da loja em que ele entrava, viu algumas cenas, estranhas pessoas ali e aqui, quando viu o medo no rosto do ladrão ele só pensou "Irritante, fez eu me levantar e andar até aqui" e então respirou fundo, em quanto a cena seguia, ele não ligaria pro que os cavaleiros fariam, só queria a sua maldita espada de volta. Até que o cavaleiro puxou a capa do ladrão. Leonard perdeu o mal humor para começar a rir, ria como se estivesse vendo a piada mais engraçada do mundo. "na minha época, não era assim".

Olhou para sua espada, precisava dela. Não saiu da porta da loja, fez um sinal para seu lobo que se sentou ali, em quanto Leonard caminhava para frente dos garotos. Astaroth não deixaria que ninguém passasse daquela porta. -É, alguém aqui vai perder a cabeça, e certamente, não vou ser eu. Nem eles ali.- O jovem Leonard só tinha UM e apenas UM motivo para proteger aquelas duas crianças, ele se viu nelas, não só isso mas também viu Christopher, apesar de eles serem melhores e não cometerem erros tão óbvios. Ele olhou para os ladrõeszinhos rapidamente e então voltou sua atenção para os cavaleiros.

-Minha espada, me dá. AGORA, ou vou acabar me arrependendo de ter ajudado vocês.

Na verdade, ele já estava se arrependendo, não devia ter se metido, dois contra um, Leonard sabia que ele não era um espadachim tão bom quanto um ladrão, deveria apenas ter feito eles fugirem dali com si. Tarde demais.

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Mensagem por SKAZKA Ter Abr 08, 2014 5:22 pm

Skazka nunca fora afobado, e não ia ser agora que ele ia mudar. Ele ainda estava naquela posição desconfortável dentro de gaiola, mas conseguiu pelo menos se mover para poder arrastar o nariz de palhaço com o seu braço maior em direção aos seus braços menores, a fim de pegar o objeto vermelho e analisa-lo melhor. Diferente de muitos homúnculos mais novos, ele já conhecia a sua parcela de sentimentos, mesmo que os contatos humanos que ele tinha fossem primariamente de homens velhos e metódicos. Ele adquiriu uma certa simpatia pela garotinha, sim, baseado na curiosidade que um tinha pelo outro.

Enquanto olhava para o nariz, ele respondeu com um tom de voz que deveria ter sido acompanhado de um suspiro, caso ele respirasse:

"Eu acordei assim, neste carcere e neste estado. O que eu me lembro era realmente estar caminhando sem rumo pela floresta, e nada mais além disso. Imagino que você não conheça o que tenha acontecido também, hmm?"

Ele testou a sua garra na barra, sem usar nenhuma força, para não quebrar sem querer. Mesmo em sua situação desconfortável, ele não iria agir sem saber o que estava acontecendo, mas de nada custava saber se ele conseguia sair sozinho da jaula. Ele olhava para a garotinha, e embora ele ainda parecesse selvagem, a sua postura era bem mais educada do que antes. O nariz de palhaço rolava pelos seus dedos, por simples mania.

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Mensagem por Kazuiya Qui Abr 10, 2014 3:09 pm

Durante o percurso rumo à cidade, tive a oportunidade de conhecer Kiren de uma maneira melhor, notei que ele falava pelos cotovelos, mas isso não era de fato tão ruim considerando que eu sempre fui melhor em ouvir do que em falar. Como era de se esperar ele riu quando falei à ele sobre um tal Elfo maneta, mas já era de se esperar, pois a maioria das pessoas tinham a mesma reação ao me ouvir falar à respeito de meu pai, por isso já estava acostumada, entretanto era inconveniente e não me deixava muito feliz com aquilo e isso me fazia ficar séria, enquanto fitava o caminho, sem olhar para ele.

- Tenho cabelos brancos e não sou uma Elfa da noite. - disse em resposta puxando meus cabelos de dentro do capuz que ainda cobria meu rosto e deixando uma mecha sobre o seio esquerdo por cima da capa à amostra.

Kiren me pareceu ser um homem viajado, devido à suas descrições detalhadas sobre Endless e os ranchos que haviam por lá, conversar com aquele homem, apesar de mais ouvir do que falar, era algo tremendamente interessante, mas infelizmente ele também não sabia nada à respeito de um Elfo que possuísse tais características que eu havia descrito à ele, portanto voltava à estaca zero e a minha busca parecia que não teria fim jamais enquanto eu não soubesse de alguém que o tivesse visto, o que provavelmente seria muito difícil, afinal há milhares de Elfos no mundo, mesmo que não possuidores de tais características.

Finalmente estávamos no centro comercial de Paramet e logo avistamos o lugar onde Kiren trabalhava, local o qual ele deu uma boa descrição e me fez um convite para entrar. Não recusaria tal convite, afinal, precisava reabastecer minha mochila de suprimentos e também depois de dias de caminhada incessante, precisava de um lugar para descansar um tempo e esse tal local me parecia perfeito para isso.

- Tudo bem. - respondi à ele.

Iria com ele para sua residência e aceitaria ao menos uma bebida, afinal o que haveria de mal nisso, precisava de descanso, suprimentos e também tinha sede e fome, nada melhor que um convite como aquele...

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Mensagem por NT Blues Sex Abr 11, 2014 10:52 pm

The Treta Has Been Planted

Lisa, escorregadia, macia, pequena, brilhante e vermelha. Assim era os detalhes do nariz de palhaço que Skazka brincava e acaba prendendo em seus dedos não humanos, na deformação do objeto avermelhado para o encaixe no nariz humano.

Voxe acodo cagadu? — A menina fazia uma carinha de nojo — A flolesta? Eu nunca fui em uma flolesta. É bunitu lá?

Mas antes que o homúnculo pudesse responder a pergunta da garotinha, os três homens que haviam pego Skazka, saiam com um outro sujeito de aparência jovem e peculiar. Usava uma cartola com duas penas no lado esquerdo do chapéu. Havia certa maquiagem nós olhos, forçando um pretume naquela região. Em seu rosto o que lhe chamava mais atenção, eram marcas ou tatuagens que haviam nas maçãs do rosto do rapaz. Suas roupas eram de certa forma comum, porém com alguns adereços a mais, como laços e botões dourados.

[Clássica] Visão das Trevas 4758-263267335

Assim que saiam, os homens e Skazka se entreolhavam. Era difícil discernir qual sentimento conflitante crescia ali. Mas aquilo havia sido quebrado com o sujeito da cartola se aproximando do homúnculo e rodeando a gaiola.

Hum... Muito interessante. De fato um espécime raro, não é mesmo Lola? — A menina nada respondeu e o homem continuou a falar — Mas sinto lhe informa cavalheiros, que não poderei comprar tal criatura. O preço digamos que está muito além do combinado, e ao meu ver, está criatura não tem lá muita serventia em meu circo. Pagar dez mil lodians em algo assim é arriscado demais. Me tragam um dragão treinado e eu pago até quinze mil lodians se for necessário — E assim o rapaz parava de zonear a gaiola e ia até a garotinha, pegando-a em seus braços e pondo sobre seus ombros — Vamos irmãzinha, irei lhe mostrar um novo truque que criei ontem.

A garotinha erguia seus braços no momento que era levantada e ficava de olho em Skazka. Quando seu irmão se virava e caminhava para dentro do circo, a pequenina olhava para fora com um doce sorriso e acenava com a mão esquerda dando tchau. Já os homens ficavam indignados reclamando — Droga, o chefe vai ficar furioso. Ele precisava desses lodians para pagar a divida ao rei. Talvez ele perca a cabeça por isso, afinal os rumores são nada agradáveis — Os outros dois soldados nada diziam e apenas concordavam com seu companheiro. Em seguida os homens jogavam um grande pano cobrindo a gaiola e montavam na carroça a guiando para algum lugar. Lugar esse que depois de alguns minutos o homúnculo podia começar a ouvir certa agitação e muita barulheira. Mesmo quando a carroça finalmente havia parado, o barulho continuava de gritos, pessoas andando, metal batendo e diversos outros sons. No mesmo instante que a carroça parava, Skazka sentia que a gaiola parecia ter ficado mais espaçosa, como se estivesse mole. O que seria?

Enquanto isso no centro da cidade de Paramet, uma situação problemática se formava. O atual perseguidor de seus ladrões, agora era o destemido justiceiro ou suposto herói daqueles garotinhos que tremiam de medo feito barata tonta. O garoto que estava com a espada ouvia as palavras de Leonard, que ao reconhecer sua vítima, se assustava mais ainda e acabava por tropeçar e ir de bunda para o chão. Entretanto seu amigo estava com um pouco menos assustado e ao conseguir ter a sorte de ter um protetor, ficou um pouco mais corajoso e correu até a espada e a jogou para Leonard, que imediatamente a apanhou e a embainhou diante dos cavaleiros.

Como é? Esse magricela vai nós enfrentar Ruan? Mas que merda é essa? Primeiros pirralhos, e agora uma gazela. RHUL! Vai morrer junto desses bostinhas, seu retardado.

O homem muito ameaçava e xingava, mas pouco fazia, parecia esperar a reação de seu companheiro, que por ventura também não se movia. Talvez estivessem esperando Leonard avançar e ser alvejado por um dos dois, ou simplesmente eles estavam mijando de medo de Leonard, que também se mantinha parado a espera de alguma atitude dos dois oponentes. Mas qual seria a verdade?

A única verdade naquele momento era um possuído faminto e desesperado por energia vital. Sua cabeça já não funcionava tão bem e o demônio dentro de Yuroki começava a gargalhar na mente do rapaz que com muita força de vontade ia avançando com a ajuda de sua arma. Os olhos de Yuroki começava a ficar escuros em um tom azulado bem escuro que quase parecia ser preto. A respiração ficava comprometida e a diversão do demônio estava garantida — É HOJE, É HOJE QUE EU DOMINAREI ESSE CORPO FRACO MUAHAHAHAHAHAHA — Aquilo certamente provocava Yuroki, mas sua atenção estava somente em uma pessoa, ou melhor dizendo, em seu alimento. A mulher tentava desesperadamente convencer o soldado de Takaras a parar, porém ele nada ouvia, na verdade apenas incomodava ainda mais a falação dela, pois se misturava com as felicitações do Lich em seu corpo e mente, e aquilo bagunçava tudo. Entretanto a mulher de repente parava de segui-lo e se virava para trás, deixando assim o soldado seguir seu objetivo.

Com um pouco mais de esforço, Yuroki finalmente chegava perto do sujeito que empunhava agora uma espada. Estava distraído e com a guarda baixa, era a chance perfeita e assim o possuído fez. Pegou um impulso e se lançou contra o rapaz que era interrompido de iniciar seu ato heroico, e agora sentia um imenso frio passar pelo seu corpo e um cansaço absurdo. Parecia que sua força era sugada, e o susto momentâneo não deixava o rapaz reagir naquele momento. Mas a sensação de que sua vida estava se esvaindo era muito grande e ele precisava fazer algo. Os cavaleiros também foram surpreendidos e apenas ficaram observando a situação. Os garotos ficaram com muito medo e fugiram passando por cima da cabeça de Leonard e do corpo de Yuroki que estava sobre Leonard, de forma que tentava abraçar seu corpo em volta dos braços.

Já fora do estabelecimento que o lindo casal estava se "comendo", o homem que Allenorha acompanhava mudava sua expressão e parava de caminhar. Ele ficava um pouco sério e desconfiado do que via. Logo a frente tinha uma mulher, que por algum motivo estava um tanto aflita e ao lado de um homem que se apoiava em sua arma. Parecia ser algo serio, e a elfa com sua visão apurada, conseguia enxergar o desespero no rosto da mulher.

O que está acontecendo ali? Quem é aquele homem e o que minha esposa está fazendo com ele? — A elfa agora descobria porque o homem vinha para aquele local. em seguida o sujeito se dirigia até a mulher e Allenorha ia junto — Suzane querida, o que está havendo? — A mulher enfim deixava o sujeito — Kiren? Quando voltas-te? E er... — Ela olhava com certo desprezo para Allenorha — Quem ser essazinha ai? HEIN? Está me traindo de novo seu safado? Já falei para não andar com as putas do Unicórnio ou eu ia te esganar depois de esganar a sem vergonha que aparecesse.

A mulher que era tão gentil com Yuroki, mudava sua personalidade para uma mulher arrogante e ciumenta ao extremo. Mas quais seriam os sentimentos da linda elfa que provocava a irritação da mulher que era quase tão bela quanto a elfa das madeixas cor da neve? Fora isso Allenorha notava uma carroça chegando com um pano cobrindo algo de tamanho bem grande. O conteúdo que havia por baixo daquilo ainda era desconhecido.

...

Longe de Hilyndrus, nas terras de Takaras. Um sujeito com roupas vermelhas e um olhar sem vida aparecia no alto de uma colina.

Minha senhora, a batalha entre os Takarianos e os Hilyndrunianos acabou — Sua voz era grave e não demonstrava nenhum sentimento. Porém falava com absoluto respeito para quem quer que fosse.

Então finalmente ela acabou, hu? Parece que as coisas vão como planejei. HuHuHuHuHu — Era uma voz feminina e fina. Um pouco irritante, tendo o som agudo de uma criança chorona — Algum sobrevivente Xuanxin?

Não minha senhora. Eu mesmo verifiquei os cadáveres e apunhalei aqueles que ainda resistiam um pouco que fosse.

Compreendo. Me mantenha informada de tudo que acontecer. Não podemos falhar.

Com toda certeza minha senhora. Irei me retirar por hora e me reunir com Levertin.

E assim o homem se retirava da presença da misteriosa mulher.



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Mensagem por Kaien S Dom Abr 13, 2014 6:20 pm

Leonard sorriu. Os dois pareciam patetas e vencer eles talvez não fosse um problema, então, voltaria a dormir em um lugar mais quieto, que plano perfeito, alegraria seu dia.

-É uma pena, era uma vez dois guardas meia-boca que foram derrotados por um magricela.

Então Leonard esperou alguns segundos e deu o primeiro passo se preparando para um ataque, o qual não aconteceu. Quase infartou com um susto, frio.. a quanto tempo não sentia isso? correu por seu corpo e era uma sensação estranha, não era como o frio que congelava das montanhas de neve eterna, mas um frio que mais parecia queimar. Merda, estava parado, tinha que fazer algo agora, mas o jovem ladrão não conseguiu muita coisa.

-ASTAROTH!

Ele gritou por seu lobo gigante, e conseguiu ver o vulto negro correr contra a criatura fria. O lobo estava apenas observando até que seu nome foi chamado, ele percebeu a urgência pela voz de Leonard, sabia o que devia fazer, havia sido extremamente bem treinado. Astaroth disparou na direção da perna da criatura, já tentando rasgar inteiramente a mesma, em quanto isso, Leonard tentava colocar sua espada virada para trás, por cima de seu ombro para acertar o inimigo.

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Mensagem por Tibi Dom Abr 13, 2014 7:15 pm

Yuroki prosseguia, determinado, em direção ao jovem desatento, sua sede por energia se tornando cada vez mais insaciável. O demônio dentro de si lhe assombrava a consciência, levando o corpo e alma do humano ao limite. Sentia que desabaria no passo seguinte, mas então dava mais um, e outro, o mundo ao seu redor rodava e nada parecia fazer sentido. Exceto pelo homem à sua frente. Sua salvação!

Quando percebeu que conseguiria pegá-lo, agarrou-o firme e começou a sugar-lhe todas as forças. Deixou seu imenso corpo de mais de cem quilos fazer o trabalho de imobilizar o jovem, enquanto com suas mãos drenava qualquer resquício de energia e vida que permanecia no garoto. Agarrou-o firme em um apertado abraço, para que aquela espada que o garoto portava não lhe causasse nenhum problema.

Sentia que suas forças retornavam à medida que sugava a vida do garoto. Porém, tanto quanto o humano ganhava forças, o demônio também o fazia, ganhando cada vez mais espaço no controle do corpo de Yuroki. Se reparassem bem, o olho direito emitia um brilho muito mais intenso que o normal, e a pele de seu rosto parecia estar rachando. Pelo visto, Yuroki havia de conseguir viver mais um dia de vida, mas para isso, deveria superar mais uma vez o maldito demônio dentro de si.

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Mensagem por SKAZKA Seg Abr 14, 2014 12:25 pm

O homúnculo teve a sua atenção mudada da garotinha para os homens, ouvindo atentamente o que eles falavam. Existia uma certa curiosidade não agressiva em relação aos seus captores, preferindo observar e entender o ocorrido antes de qualquer ação. A negociação lhe parecia estranha, já que ele ainda não havia sido propriamente apresentado ao conceito de mercado. Ele observava em um silencio que era comum em alunos sendo lecionados pelos professores. Seu transe só foi quebrado pela "abdução" da garotinha, a quem ele adquirira uma curiosidade maior. Quando ela acenou, ele retornou se curvando, em uma menção polida a qual estava acostumado, dizendo "Adeus, Lola".

Após ter a gaiola coberta, ele não tinha a visão do seu redor. E isso o incomodava mais que a posição que se encontrava. Era a sua primeira vez em uma cidade desse tipo, e todos os barulhos lhe causavam grande curiosidade. Primeiramente, ele se deu ao luxo de testar uma coisa, simplesmente para saber os seus efeitos: Embora ele próprio não tivesse nariz, ele encaixou o objeto redondo vermelho em uma das bordas de uma das placas que cobria a sua cabeça, logo acima da boca. Não sentiu nada de especial obviamente, mas para motivos de pesquisa, talvez o efeito fosse demorado, então deixou lá.

Em segundo lugar, ele pretendia sair da gaiola. Sua primeira tentativa era de pedir educadamente, esperando que um dos captores o ouvisse:

"Com licença, poderiam por obséquio me permitir sair deste confinamento? Eu gostaria de vivenciar o que está do outro lado do pano!"

Como não obteve resposta ((imagino eu)), começou a usar a garra para cortar os pedaços das barras onde era necessário. Por mais que a sua força não fosse grande, as runas entalhadas nas garras as faziam ser magicamente afiadas ((Vide H.E. passiva)), o que com certeza ajudaria no processo. Em vez de usar violência nas barras, ele trabalhava meticulosamente para cortar exatamente onde era necessário, fazendo pouco barulho.

Quando a estrutura da gaiola ficou maior, ele imaginou que algo pesado devesse ter sido botado acima dele, o que o fez ter uma urgência maior para poder sair desse lugar, temendo que as barras que ele provavelmente tirou tivessem enfraquecido a força estrutural.

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Mensagem por Kazuiya Ter Abr 15, 2014 5:17 pm

O caminho até então parecia calmo, porém fui surpreendida quando Kiren parou de caminhar e pareceu estreitar seus olhos para enxergar ao longe, um casal que estava se agarrando do lado de fora do estabelecimento, pareciam apaixonados ou apenas exaltados de certa forma, não entendia muito bem o que estava acontecendo ali, apenas via a cena pela primeira vez em toda a minha vida, afinal, crescer numa dimensão remota tinha esse tipo de desvantagem.

- O que foi? - perguntei sem entender muito bem o que estava acontecendo.

Kiren perguntava algo à respeito do que eles estavam fazendo e observando novamente notei aflição no semblante dela, não entendi muito bem o porque, mas continuei caminhando ao lado dele.

- Acho que eles estavam se agarrando, ou lutando talvez, não sei direito, mas eles pareciam estar se mordendo ou lambendo, algo do tipo. - dizia num tom normal afinal ele havia perguntado e eu conseguia avistar ao longe, o mínimo que poderia fazer era dizer oque vi. - Só não sei porque ela parece tão preocupada.

Quando próximos o suficiente do local observei a conversa entre Kiren e ao que parecia sua esposa, ela era realmente muito bonita, porém seus comentários ofensivos não eram de meu agrado e isso fazia com que eu mudasse minha expressão imediatamente franzindo o cenho, mas sem dar uma palavra à princípio.

Era uma briga de casal, ciúme era a coisa mais natural do mundo nesses casos, porém ao ouvi-la me chamar de puta o sangue ferveu e minha paciência se esgotava no mesmo instante, então puxei minha faca da cintura e avancei contra ela apontando-a na altura do pescoço da mulher sem tocá-la, mas deixando à um milímetro de sua garganta.

- Meça suas palavras antes de dirigi-las à mim! Quem você pensa estar chamando de puta? Sua puta! - disse num tom baixo, porém o ódio era notável em minha voz.

Provavelmente tinha provocado um choque em Kiren, afinal até então eu estava tão calma, porém não ligava para esse tipo de coisa, nem me importava com isso, estava apenas furiosa e se ouvisse aquela mulher me ofender com suas palavras outra vez não pensaria duas vezes antes de machucá-la com minha adaga.

Logo ouvi um som e desviei o olhar rapidamente para um dos lados onde avistei uma carroça coberta por um pano, era grande e me despertava a curiosidade, mas não o bastante para perder a concentração na mulher que havia me ofendido, então mantinha minha adaga à altura de seu pescoço e no momento seguinte a fitava nos olhos de novo aguardando suas palavras ou as de Kiren.

Estava querendo saber o que havia na carroça, mas só tentaria saber disso após tirar satisfação pelo meu nome...

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Mensagem por NT Blues Sex Abr 18, 2014 9:35 pm

Unhas, Cabelos e um Pouquinho de Sangue


Que lindo nariz Skazka havia arrumado, lhe caia muito bem e dava certo charme a seu corpo monstruoso. O vermelho em seu corpo azulado era um tanto estranho, talvez não combinasse muito as cores, mas isso ele não sabia, talvez acreditasse que algo aconteceria ao colocar o nariz preso a seu corpo, porém nada aconteceu. Era apenas um nariz de palhaço no fim das contas.

Resolveu então tentar serrar as gradas, afinal os homens que haviam trazido ele até aquele local, já tinham deixado a carroça por algum motivo. Mas uma surpresa aconteceu quando ele tentou serrar o aço. A porta da tal gaiola parecia abrir sozinha com a força colocada para serrar o metal. Talvez durante o trajeto até ali, a carroça balançou muito, o que de fato aconteceu, e se tratando de uma gaiola velha e quase enferrujada, não seria estranho as trancas ser uma porcaria. Skazka abriu a mesma e o pano que cobria a gaiola, lentamente ia deslizando para o lado da porta e caindo em seguida sobre o homúnculo que agora estava livre, poderia sair dali sem nem os homens descobrirem.

Mas antes da criatura partir ou não, ela deu uma breve olhada ao redor para sanar sua curiosidade. Via um grande comercio, pessoas ao longe indo e vindo, apesar que naquele horário já estava menos movimentada do que o de costume. Ali perto também via duas moças falando alto, pareciam irritadas. No meio delas havia um sujeito com cara de espanto. E ao lado das garotas, alguns metros delas, um lobo um tanto comprido demais entrava no que parecia ser uma casa. A sua frente e chegando próximo das garotas, tinha os três sujeitos que haviam lhe pego e colocado na tal gaiola. Agora Skazka tinha um grande impasse para decidir sobre sua própria curiosidade, ir ver o que aconteceria com as garotas, descobrir porque o lobo entrava na casa, ver o grande comercio ou ir embora. Qual seria o destino?

Mas antes do homúnculo chegar a ver o lobo entrando na tal casa, o peludão estava um pouco distante dali, cheirando o traseiro de uma poodle branquinha como a neve e pequena como um graveto. Ficaram de paquera ali por algum tempo, afinal o mestre de Astaroth havia entrado em um lugar na qual foi ensinado a não invadir sem permissão. Entretanto logo o lobão escutou a voz de seu amo, parecia que algo tinha acontecido, o tom de voz emitido denunciava isso. Esqueceu-se da cadelinha por um momento e correu com tudo para dentro do lugar.

A chegada do lobo foi um tanto desastrosa, pois assim que entrou, pisoteou no homem que estava sobre Leonard. Esse alguém era Yuroki que segurava o rapaz com força e por Leonard ser magricela, Astaroth não chegou a avista-lo. Mas mesmo virando tapete de lobo, aquilo não impedia Yuroki de segurar firme o rapaz que ele sugava sua vida a cada momento. Leonard sentia o frio intenso em seu corpo e as forças esvaírem. Sua sorte foi que seu lobo finalmente notou o que acontecia e com um abocanhar, pegou Yuroki pelos dentes, o levantando em seguida. Porém o possuído não foi o único a ser erguido, Leornard que estava sendo segurado por Yuroki com força, veio junto. O lobo começava a chacoalhar o casal que não se desgrudava. Os dois iam para direita e para esquerda com movimentos bruscos feitos por Astaroth, que ao se cansar os jogou para a direção dos dois cavaleiros, que ficaram ainda mais espantados com a cena, pois a entrada do homem foi estranha o suficiente para deixarem eles assustados, com a entrada do lobo gigante fizeram eles gritarem feito criança cagona.

Os dois voaram e BOOM!! Colidiram contra os dois cavaleiros que não tiveram tempo de se esquivar, apenas da um grande berro com suas bocas que abriam mais que o normal.

[Clássica] Visão das Trevas 23jw9z

Assim que o impacto aconteceu, os quatros sujeitos foram em seguida para a parede, imprensando os dois cavaleiros. Yuroki acabou sendo obrigado a soltar Leonard e sua maça. O mesmo aconteceu com Leonard, que por ventura acabou soltando sua espada. Os dois cavaleiros se recuperavam da pancada sofrida com certa frustração, estavam irritados agora, porém ainda não haviam se levantado. Mais um impasse se formava, quatro homens, sendo três inimigos para Yuroki e Leonard. Precisavam decidir o que fariam agora, se tentariam se matar novamente ou brigar com os dois cavaleiros, que demonstravam hostilidade ao empunharem as adagas que tinham, pois também haviam perdido suas espadas no strike feito por Astaroth.

Fora dali outra situação preocupante se iniciava. A elfa confrontada pela mulher que a nomeou de tudo quanto era nome, tomava uma atitude peculiar comparada a natureza élfica de gentis e calmos.

Seu movimento havia sido rápido e logo a adaga já estava no pescoço da mulher que se assustou e ficou paralisada. Seu marino no entanto parecia olhar preocupado, mas na verdade ele não estava tão aflito assim, na verdade parecia que ele estava armando alguma coisa.

Mas voltando ao momento em que a mulher de Kiren era surpreendida. Logo quando Allenorha começou a falar, subitamente a mulher parecia voltar a si, e em um movimento rápido até demais, desarmando a elfa ao ser pega com muito, mas muita força no punho, impossibilitando a de mover sequer um milímetro. A mulher então girou o braço da elfa, lhe causando dor e assim que não aguentou mais, soltou a adaga que caia no chão soando como se fosse um gongo para um inicio de uma luta justa, pois a mulher ao ver a lâmina cair, avançava brutalmente contra os cabelos da elfa, pegando-os com vontade e então puxava-os para o lado direito. A força exercida pela mulher era tamanha que fazia o corpo leve de Allenorha sair do chão e se esticar no ar como se fosse um saco de arremesso. A mulher girou duas vezes seguidas para então lançar a pobre elfa contra os três sujeitos que vinham em direção a eles. Apenas um deles conseguiu desviar da elfa, os outros dois foram ao chão junto com ela. O homem que estava ainda de pé falou bem alto, era uma pergunta.

CHEFE!! O que está havendo aqui??

Kiren com uma cara risonha e exalando felicidade, o respondeu um grito que deu para se ouvido por toda aquela área comercial.

BRIIIIIIIIIIIIGA DE MUUUUUUUULHEEEEEEEER!!WHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!

O grito foi alto, muito alto, e todos no comercio ouviram e ficaram pensativos. Quando menos se espera, muitas pessoas começam a vir correndo. As expressões de curiosidade e interesse eram algo notável. Kiren ainda risonho, novamente falou alto para todos.

APOSTAS, APOSTAS, FAÇAM SUAS APOSTAS AQUI!! SE ACHAM QUE A MULHER FORTE COMO UMA ÉGUA VAI VENCER, VENHA ATÉ MIM. SE ACHAM QUE A ELFA DOS CABELOS PRATEADOS VINDA DE ENDLESS VAI GANHAR, VÃO ATÉ O HOMEM DE PÉ AO LADO DELA. VAMOS, NÃO PERCAM TEMPO, SERÁ UMA LUTA DE UM PARA UM!!

O tumulto estava feito, a batalha dentro do casebre de armas, não era nada comparado ao evento que o ciúmes da esposa de Kiren estava para proporcionar. Algo que os demais não sabia, apenas o marido e os empregados, era que aquela mulher era forte, muito forte quando irritada. Parecia ser uma força vinda do além, o fato era que ela era forte e isso assustava até mesmo Kiren. Mas aquele não era o momento de se assustar, pois a chance de ganhar dinheiro fácil era o que lhe motivava agora a continuar com aquela briga. As apostas eram feita e uma roda enorme era feita entre as duas.

Skazka a tudo assistia, era uma cena bem exaltante, diferente de tudo que ele já havia visto, talvez lido em seus livros, mas talvez nunca visto tamanha cena e repercussão que aquilo tomava. Será que aquilo bastaria para ele esquecer a cena do lobo? Ele chegaria a ajudar a elfa ou a mulher podre de forte? Ou ia entrar na brincadeira também e apostar em alguma das duas?


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Mensagem por SKAZKA Sáb Abr 19, 2014 6:44 pm

Após analisar minuciosamente a jaula, calcular onde os cortes teriam mais efeitos e planejar detalhadamente as ações para sair da jaula, Skazka se focou no trabalho de começar a cortar, apenas para ver o seu cárcere privado abrir sozinho, sua cabeça acompanhando o lento movimento de abertura da mesma. Em um momento de clareza súbita, ele falou para si mesmo:

-Hmm, então isto aconteceu.

No momento, era propicio ele aproveitar da liberdade, saindo da gaiola com um ritmo um pouco maior do que o seu próprio ,alimentado pela imaginação do que poderia estar gerando o barulho em sua volta. Após suas patas tocarem o solo, ele continuou avançando até conseguir passar a cabeça para fora do pano, e se maravilhar com a variedade de coisas ocorrendo em sua volta.

Um acostumado a uma vida pacata e sem complicações, Skazka observava de um lado para o outro, vendo uma quantidade de pessoas que ele antes só tinha visto juntas poucas vezes em sua vida nada breve (comparado a um mortal comum). Ele via humanos andando, gritando em vozes não agressivas, via alguns outros seres de outras raças, inclusive um lobo que o chamou a atenção claramente.... Por mais ou menos alguns segundos, até o lobo se dardejar para dentro de um edifício.

Ah, mas algo conseguiu atrair a sua atenção por um pouco mais de tempo. Ele viu os três homens que haviam o capturado, e ele ainda tinha assuntos pendentes com estes. Pôs-se em movimento novamente, atrás dos homens que agora se dirigiam em direção a confusão a frente. O pano que cobria a gaiola acabou prendendo em sua carapaça e ele sem querer acabou o arrastando junto.

Os eventos se sucederam de maneira interessante, quase como se o destino tivesse organizado peças de dominós, e agora as derrubava da mesma maneira que os homens que ele perseguia foram derrubados pela mulher arremessada. Mais uma informação fora lançada no ar, para o homúnculo a absorver. Aquele homem, que agora estava berrando algo, era o líder dos três que haviam o “sequestrado”, se o termo fosse condizente.

Assim, a sua rota foi alterada, indo em direção ao homem responsável pela dor de cabeça que ele sentira mais cedo. Em sua lenta caminhada o tumulto se formou na rua, com um circulo entre as duas mulheres, que pouco lhe importava. Ele andava, abrindo caminho sem violência na multidão, diretamente ao chefe. Inclusive passando bem entre as duas mulheres.

Ao chegar ao seu destino, que é em frente a Kiren, ele falou em sua calma voz:

-Acredito que devo uma retribuição ao senhor pelo desserviço dos seus lacaios.

E neste momento, ele moveu a sua cabeça para trás, para pegar um pouco de impulso, fazendo o pano deslizar na sua carapaça até o chão , e deu uma cabeçada mirada diretamente na testa do homem. Por mais que ele não tivesse força física, com certeza a quitina era dura o suficiente e a cabeça era pesada.

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Mensagem por Tibi Seg Abr 21, 2014 1:57 am

Parecia que o destino estava pregando alguma peça com Yuroki, divertindo-se cada vez mais ao ver o resultado das suas ações catastróficas e espontâneas. O possuído havia sobrevivido milagrosamente à ausência de energia vital por mais de três dias. Havia encontrado uma vítima distraída para saciar sua necessidade. Estava tudo correndo conforme imaginara, até que o grande e o pequeno homens foram levantados por um cão gigante, chaqualhado-os como se fossem panos levados pelo vento. Indo de um lado pro outro, Yuroki Winter sentia a cada balançada que a força da sua pegada dissipava, precisava terminar de sugar a energia vital rápido, mas demorou demais, foram arremessados contra uma dupla de soldados, então todo mundo colidiu e se desfaleceram no chão.

O possuído se levantou mais rápido possível, ainda frágil por não ter saciado sua sede, mas melhor comparado ao estado deplorável de antes. Sua presa e sua maça haviam lhe escapado, precisava recuperá-los logo, contudo, a situação havia mudado drasticamente. O cão que os arremessara era realmente muito grande, o homenzinho já não estava mais desprotegido, além de que dois soldados se preparavam para punir os responsáveis pelo acidente. Yuroki respirou fundo e manteve a calma, procurou alcançar sua maça o mais rápido possível e se preparou para o pior. Se ainda conseguisse, tentaria impedir os soldados e o garoto de alcançarem suas armas. E ainda havia o maldito cachorro. Puxou um catarro do fundo da sua garganta e cuspiu aos pés animal que o interferiu, demonstrando a raiva e o desprezo que sentia pelo bicho.

Sabia que seu corpo não estava em perfeitas condições. Estava melhorando, mas sentir a presença maligna de Lich dentro da sua consciência só deixava claro que aquela situação poderia piorar ainda mais. Precisava acabar com aquilo muito rápido. Por isso não gostava das malditas cidades grandes. Muitas pessoas olhando, a chance de alguma merda acontecer era gigantesca. Yuroki percebeu que a movimentação fora da loja também estava grande, provavelmente curiosos querendo saber o que acontecia ali. A merda já estava feita, agora era tentar, ao menos, conseguir sua preciosa energia vital. Sem se deixar ficar recuado em algum dos cantos, Yuroki partiu para atacar o adversário que estivesse mais próximo de si.

Com sua maça, tentaria desferir um golpe simples, uma estocada com a cabeça da sua maça, mirando exatamente no plexo solar do seu inimigo, visando acabar com o ar do sujeito. Dando certo, desenrolaria para um golpe vertical de cima para baixo bem na cabeça do sujeito, finalizando-o e entrando para sua conta. Se não houvesse acertado, daria um passo para trás para não ser atingido por um contra-golpe, pondo sua maça à frente do corpo por precaução. Tomaria um cuidado extra se o adversário mais próximo fosse o garoto, pois esse tinha um cachorro gigante, portador de força herculiana, para ajuda-lo. Nesse caso, preferiria fintar um golpe, para logo em seguida desviar do contra-golpe do menino ou do cachorro e acertar um belo de uma pancada com a sua maça.

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Mensagem por Kaien S Seg Abr 21, 2014 8:45 pm

Astaroth se sentia brincando com uma bola de borracha em quanto balançava os dois de um lado para o outro, definitivamente o lobo estava começando a se cansar de tentar desgrudar os dois, então os lançou contra os guardas. Aquela confusão deixou a cabeça de Leonard tonta, agora no chão ele tentava se levantar, havia perdido muita energia para o gigante que o atacou, sua espada havia mais uma vez escapado de si e talvez não conseguisse chegar até ela, tinha três inimigos e precisava agir rápido, se afastou de Yuroki tentando evitar um possível ataque e rapidamente chutou a perna de um dos guardas para que ele não se levantasse em seguida o chutou para Yuroki, para que o guarda fosse o primeiro a ser atacado pelo gigante(Tibi).

Ver o possuído de pé assustou Leonard, eram obviamente mais de dois metros de altura em uma só pessoa, não só isso mas os olhos de Yuroki também o assustavam.

Após chutar um dos guardas para o estranho de dois metros, ele tentaria recuperar sua espada e partir para cima do outro guarda. Caso no processo de tentar recuperar a espada fosse atacado pelo outro guarda, Astaroth pularia em cima dele fazendo com que ele perdesse a adaga. Caso conseguisse a espada tentaria um ataque nas mãos do guarda que sobrou para que ele soltasse a adaga. Em quanto a treta cabulosa ocorria entre as pessoas Astaroth aproveitaria a distração do guarda ao enfrentar Leonard e pularia nele, caso ele perdesse a adaga. Apesar de tudo, o garoto tentava se manter atento ao estranho que havia aparecido.

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Mensagem por Kazuiya Sex Abr 25, 2014 12:04 am

Minha sorte estava piorando, por puro descontrole de minha parte acabava me exaltando e no instante seguinte tinha meus cabelos quase arrancados por aquela mulher maluca. Quando menos esperava havia sido arremessada, minha cabeça doía e me sentia um pouco tonta quando abri os olhos vendo que ela se aproximava e ouvindo Kiren gritando coisas sobre fazerem apostas. Minha ira se ascendeu novamente, mas não demonstrei a tamanha fúria que me acometia, pelo menos não muito.

- Mas que droga, ótima maneira de começar o dia. - resmunguei pouco antes de me levantar de sobre os cidadãos sobre os quais eu havia caído.

Não tinha escolha à não ser enfrentar aquela "mulher-égua" como Kiren se referia à ela, porém isso me deixava revoltada, afinal, ele estava ganhando dinheiro às minhas custas e às custas de sua esposa ou seja lá o que eles eram um do outro. A única questão que me importava no momento era que eu estava sendo feita de palhaça por aquele homem e aquela mulher e isso me deixava extremamente irritada.

Não sabia exatamente o que eu deveria fazer, afinal não estava acostumada à lutar, mais do que isso, não sabia lutar nem ao menos tinha muita força física, eu apenas poderia tentar uma coisa: Atirar.

Sacaria então meu arco e não tendo como fugir ou correr tentaria dar alguns passos para tra´s e tentaria mirar nas coxas, nos joelhos e tendões da mulher para impedi-la de correr em minha direção, não sabia nem ao menos se conseguiria atingi-la, mas tentaria ainda assim, afina não tinha outra alternativa à não ser tentar.

Não me importava os outros ao redor até porque toda a minha concentração estava focada nela naquele momento, portanto tentaria apenas me esquivar de possíveis socos e agarrões caso ela conseguisse chegar perto o bastante de mim, se conseguisse desviar de todos tentaria rolar com uma cambalhota passando por ela e ficando às suas costas então saltaria para trás recuando e tentaria novamente atingi-la com as flechas mirando nos mesmos pontos de antes para tentar para-la.

Caso desse certo, então miraria no homem que estava fazendo fortuna Às nossas custas e tentaria atingir o local onde ele guardava o dinheiro, fosse os bolsos ou uma sacola, não sabia, mas tentaria atingir o que ele tivesse, se fosse nas mãos que o dinheiro estivesse seria lá que miraria para atingir sem hesitação nenhuma.

Se toda a minha estratégia fosse bem sucedida, então olharia ao redor para ver o que eu encontrava, .

- O show acabou. - diria olhando seriamente para ele fixa em seus olhos enquanto caminharia até ele ainda o encarando. - Acho que aprendi a lição, confiar em estranhos, ainda mais sendo humano é algo que não posso me dar ao luxo de fazer.

Dali então observaria a confusão armada na cidade ainda tentando manter certa distancia, mater-me-ia omissa à situação por alguns instantes, ainda que viesse para perto de mim.

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Mensagem por NT Blues Sex Abr 25, 2014 8:19 pm

Aquele que devia ser, não é na verdade.


Mesmo com tantas distrações e curiosidades, Skazka agora estava determinado ao analisar e identificar quem era o mandante por trás do que houve com ele. Não que fosse algo particular em aprisionar Skazka, mas sim porque ele era um espécime diferente e que poderia gerar lucros para os negócios de Kiren. Entretanto isso não tirava a razão do homúnculo e o fato de que afugentar criaturas, sejam elas quais forem, ser errado.

Sem mais delongas, a criatura estranha ia passando entre as pessoas, ou melhor dizendo, forçando a passagem, que no começo era um tanto complicada por sua força ser inferior até mesmo dos humanos ali, porém quando esses mesmo humanos iam resmungar de alguém empurrando, logo ficavam com certo espanto no olhar e engoliam em seco seus xingamentos ao ver a criatura estranha com um pano cobrindo seu corpo.

FAAAANTAAASMA. Bleeh... — Esse individuo desmaiava a seguir.

A elfa caída tentava se levantar. Era complicado, estava zonza e via um pouco embaçado, chegando e ver as coisas duplicada. Mas aquilo não a impediu de se erguer e acumular mais angustia por estar passando por aquela situação. Como a elfa lidaria com aquilo? Simples. A que se faz, a que se paga. Essa era a resposta que ela dava ao pegar seu arco e posicionar uma de suas flechas, deixando o arco retesado e mirando na mulher com nome até então desconhecido. Soltou a corta e então a flecha viajava velozmente contra a cocha da mulher. Perfurava o vento com extrema facilidade e naquela altura da situação, a mulher não conseguiria reagir ao pensamento e decisão rápida da garota.

Allenorha até soltava um sorriso de satisfação ao ver que iria acertar seu primeiro disparo. Mas justamente quando a flecha estava para acertar seu alvo, uma criatura estranha passava na frente e a flecha colidia com aquela coisa com um pano maior que ele cobrindo seu corpo. Tofff!! Um barulho estranho se fez no momento que a flecha bateu no homúnculo que caminhava sem preocupações, e que ao tomar uma flechada na bunda. Se é que ele tem uma, ele apenas olhava para trás demoradamente com a curiosidade de saber o que tinha acertado ele. Entretanto seu corpo não não permitia uma boa visão de seu traseiro, que agora tinha uma flecha pendurada no pano, pois a seta da flecha perfurou o tecido e ficou ali presa. A flecha não havia causado dano algum no homúnculo.

Allenorha ficava perplexa com a tamanha sorte da mulher, que igualmente compartilhava de seu sentimento e um pouco de susto. Todos na roda ficavam mais aquietados vendo a situação. Apenas Kiren ficava distraído, mexendo com o dinheiro que ia recebendo e garantindo mais apostas e nem percebia o que estava preste a acontecer.

Foi quando ele finalmente se acalmou mais, com os civis parando as apostas e ouvindo Skazka falar com ele, que ainda não tinha olhado para o mesmo e apenas respondido de ante mão — Meus lacaios? Diga quanto eles te devem ou o que fizeram e verei o que posso fazer. Er... — Nesse momento o homem finalmente olhou para a criatura em sua frente e abriu um berreiro maior do que ele havia feito para conseguir apostas. Seus olhos pareciam saltar pra fora, assim como sua língua parecia voar longe, fazendo movimentos parecido com as de uma serpente ao por a língua para fora, mas de uma forma mais enlouquecida. Seu corpo tremia de medo e o pavor em sua expressão era gigantesca que fazia escorrer meleca pelo nariz.

[Clássica] Visão das Trevas One-piece-gif-usopp-medroso-de-zorofap-visite-pandatoryu

O homúnculo gentilmente ignorou aquilo e fez um movimento lento com sua cabeça, que voltou ainda mais lento ainda e foi aumentando sua velocidade ao retornar e dar uma bela cabeçada contra a testa do sujeito que foi dominado pela pusilanimidade. Embora o golpe feito não foi tão forte, conseguiu ser o suficiente para calar o homem e por ele ao chão desmaiado, pois o temor que sentia naquele momento o levou ao Alcalose respiratório, acontecendo o descontrole da respiração. Com isso, o organismo de Kiren perdeu muito gás carbônico e o sangue ficou mais alcalino, que o fez desmaiar instantaneamente.

Todos no local ficaram intrigados, e a esposa do mesmo ficou de olhos arregalados e quase chorando, que só não o fez, pois não sabia o que sentia, se era medo ou sabe Deus lá o que fosse. A elfa assistia a tudo e poderia voltar a soltar outra flecha na mulher, mas agora parecia que nada atrapalharia.

Já as pessoas agora começaram a gritar de medo e a correrem desesperadas gritando por ajuda. Os três homens de Kiren que já estavam de pé agora, olhavam com desprezo e certo medo por ver a criatura solta — Como aquele desgraçado conseguiu fugir da gaiola? Talvez o subestimamos. Ele parece ser mais forte do que havia pensado. Seu poder realmente deve ser de uma criatura lendária. Precisamos acabar com ele rapidamente rapazes. Busquem a " Lamparina de Totem ", rápido! — O homem dava instruções aos dois homens que voltavam para a carroça em busca da tal Lamparina de Totem. Entretanto Skazka não sabia disso, o que ele faria agora era uma questão interessante de saber, pois ele acabou gerando uma confusão imensa, maior do que já estava. Será que aquela baterna não teria fim?

E falando em baterna, não muito longe dali, na verdade ao lado, mas dentro de um casebre, alguns jovens insatisfeitos um com o outro, terminavam seu relacionamento "amoroso" e partiam para uma nova relação. Relação?

Sim, relação, algo se formava naquele encontro. Fosse ele bom ou não. Leonard e Yuroki se levantavam e procuravam por suas armas, mas o que encontraram foram a arma um do outro, ou seja, Leonard viu a maça de Yuroki e percebendo que não teria outra opção de arma, pegou a arma do possuído, que vendo que agora não tinha sua maça, pegou a espada élfica de Leonard.

Os dois se entreolharam como se estivessem dizendo ao mesmo tempo * HEY!! Essa é minha arma * Mas além disso, também viram os cavaleiros fajutos prontos para batalhar. Astaroth logo ia atacar novamente, mas algo lhe chamava — Au Au — Era a maldita cadela latindo e chamando Astaroth para uma possível fara ao meio dia quase. Assanhado e atendento aos seus instintos reprodutores, ele congelou, olhou para a cara de Leonard que também o olhou no mesmo instante. O lobo fez uma cara engraçada com sua língua para fora, obviamente era a expressão de um animal feliz, que ia se retirando rapidamente causando certo barulho e arranhando a madeira do piso da loja.

Não sei o que Leonard sentiu nesse momento, mas eu sei o que ele sentiria a partir de agora, pois os dois cavaleiros estavam atacando, cada um ia em um alvo diferente, sendo um para Leonard e outro para Yuroki. Os dois não perceberam que iam ser atacados, mas perceberam que quem estava a sua frente seria atacado. Nisso os dois desconhecidos reagiram de forma parecida, olhando para o potencial matador um do outro, e ao voltar a se olharem nos olhos, era como se estivessem falando um para o outro * Cuidado porra, tu vai se foder *

Os cavaleiros atacavam igualmente, com o braço direito erguido segurando a adaga com a ponta virada para baixo, queriam perfurar a carne na região do trapézio dos dois estranhos que entraram na loja causando aquela briga toda. Quando os dois perceberam isso, bloquearam o ataque por puro reflexo com o braço esquerdo impedindo o braço direito dos cavaleiros de avançar.

Os adversários se olhavam aliviados como se estivessem agradecendo um ao outro, e em seguida os dois cavaleiros levavam um belo empurrão feito pelas pernas de Leonard e de Yuroki, cada com seu oponente é claro. Os dois cavaleiros foram empurrados para trás e Yuroki em seguida com a espada de Leonard, aproveitava o desequilíbrio do seu inimigo e acertava-lhe uma estocada no tórax do sujeito. Já Leonard com a maça de Yuroki, acertava um potente golpe no braço do cavaleiro, que rugindo de dor, soltava sua arma como Leonard assim queria. O braço do cavaleiro estava agora fraturado.

Os pobres cavaleiros agora estavam na pior, um com um belo furo no peito, sangrando sem parar e logo logo o Deus da morte chegaria para ceifar sua vida, caso ninguém o ajudasse. Já o seu companheiro mal conseguia raciocinar pela dor de seu braço partido em dois. Seria ele um novo Anderson Silva da idade medieval que em vez da perna, fraturou o braço? Hum... Só que Não.

Leonard e Yuroki voltavam a se olhar, com uma expressão diferente, como se comentasse um com o outro * Belo golpe * ou * Bom Trabalho *

Mas aquele momento "amigável" foi interrompido pelo Lich que forçava a dominação do corpo de Yuroki, que se via agora obrigado a absorver alguém, ou seria ele a sobremesa antes mesmo do almoço, afinal já eram 11:30 da manhã e se fossem para fora, já poderiam notar o cheiro de comida sendo preparada pela taverna próxima dali. Leornad por outro lado somente precisava pegar de volta sua espada, mas ela estava com Yuroki ainda. O que faria o jovem corajoso?


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Mensagem por Tibi Dom Abr 27, 2014 4:23 pm

Não havia planejado pegar a espada do garoto, mesmo assim, ela estava em suas mãos com sangue pingando da sua extremidade. Sangue esse de um dos soldados que investira contra Yuroki Winter, um bastardo infeliz que escolheu combater um homem grande o suficiente para ser comparado com um orc. Porém, o garoto, o verdadeiro dono da espada, parecia não ser um simples moleque inútil como o possuído imaginara, visto que ele havia pego a maça de Yuroki e havia usado a para destruir o braço do seu oponente, que agora jazia no chão gritando de dor.

Contudo, os problemas de Winter ainda não haviam terminado. Sua necessidade por energia vital ainda não fora saciada e a cada segundo que passava, a presença de Lich se fazia mais presente em Yuroki. Precisava ser rápido, pois se acontecesse do demônio tomar controle total de seu corpo, uma catástrofe aconteceria ali. No final, ambos o humano e o demônio estariam capturados ou mortos pelos guardas da cidade. Yuroki não poderia permitir que isso acontecesse, se para isso uma ou duas pessoas tivessem que morrer, que morressem.

A espada não era sua arma predileta, estava longe de ser, mas seria mais que o suficiente para fazer aquele homem, que estava com o pé dentro da cova, desmaiar. Daria um belo golpe, com a parte chata da espada, na cabeça do sujeito, o que seria o suficiente para atordoa-lo. Em seguida, com a força de apenas uma mão, ergueria o sujeito pela cabeça enquanto sugava sua energia vital, saciando, por fim, sua vontade maligna. Esperava que Lich recuasse para as profundezas do seu ser com aquele ato. Com a morte do soldado e com 100% da sua força de volta, estava na hora de sair daquele local o mais rápido possível, mas antes precisava recuperar sua maça. Olhou para o garoto que a segurava, olhou para a espada em suas mãos, então ergueu sua mão, apontando para sua maça –Que tal devolver a minha arma, baixinho? Óbvio que devolverei a sua, se você o fizer também –Ficaria esperando que o menininho tomasse a iniciativa de entregar a maça primeiro, então Yuroki fincaria a espada do garoto no chão e sairia dali, procurando se afastar o máximo possível daquele local antes que alguma merda acontecesse. Cobriria sua cabeça e esconderia sua maça sobre a proteção do seu sobretudo, para passar despercebido sobre a multidão da cidade.


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Mensagem por Kaien S Ter Abr 29, 2014 10:01 pm

Apesar de Astaroth ter o deixado na mão, foi mais fácil do que esperava derrotar o guarda,quando se tocou já tinha derrubado o homem com uma arma a qual ele não tinha costume nenhum de usar, era pesada e Leonard era desajeitado segurando aquela porcaria, trocaria aquela maça por uma espada enferrujada qualquer. Quando olhou para o gigante ali (Tibi) sorriu vendo o que ele tinha feito, se tivesse de o enfrentar tinha certeza que acabaria perdendo. O jovem não tinha percebido que raça pertencia aquele homem, mas certamente não era um humano, e disso ele tinha certeza.

Pareceu mudar de personalidade repentinamente e desmaiou o homem então passou a sugar algo dele, se perguntassem Leonard diria que estava roubando sua alma. Após isso ele se direcionou ao garoto pedindo sua arma de volta. Com prazer, a maça pesava o braço de Leonard. não era leve como uma espada élfica, mas era muito mais bruta que uma. Mas pensou antes. Caso entregasse talvez ficasse sem proteção alguma se ele viesse o atacar, olhou em volta a procura de algo para usar no caso de ter de enfrentar o homem, infelizmente não achou nada, mas era um passo de confiança e coragem que ele tinha de dar.

Soltou a maça no chão e a empurrou para os pés de Yuroki, se conseguisse sua espada de volta estaria em vantagem, tinha sangue na lâmina da mesma e isso significava que ele poderia usar sua habilidade.

- Certo, gigante.

Yuroki fincou a espada no chão, Leonard caminhou até ela e guardou a mesma sem limpar o sangue, podia ser útil futuramente, mesmo que se perdesse uma quantia. Olharia para os guardas e sairia andando do local, logo após Yuroki, sem olhar para trás.


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Mensagem por SKAZKA Qua Abr 30, 2014 12:31 am

Retribuição estava feita. Quase que de maneira poética, Skazka tinha conduzido a sua vingança sobre o homem que era o culpado por encarcera-lo. Ele imaginava que a cabeçada tinha dado conta do recado, mesmo que a realidade fosse mais estranha e absurda. Por agora ele estava satisfeito com o seu ato, e poderia continuar com a sua vida.

Claro que isso iria depender mais do que estivesse acontecendo em sua volta. Havia um pânico nas pessoas que corriam procurando segurança, com medo do homúnculo “fantasma”. Ele observava estas se escondendo ou fugindo, compreendendo que ainda havia um preconceito com a sua aparência física. Pois bem, ele compreendia também que acabara de contribuir para uma má fama. Os homens que haviam o encarcerado falavam de algum artefato, que embora o deixasse deveras curioso, parecia algum tipo de arma que ele não estava disposto a ser uma cobaia de teste. Inclusive, estava também curioso sobre o que havia lhe acertado nas costas. Não fora nada imponente, mas ele tinha certeza que tinha sentido algo.

Ações seriam necessárias, e ele sabia claramente só de observar que não conseguiria correr mais do que os humanos comuns. Uma tática se formou, a fim de tornar a sua aparência menos ameaçadora, e dar-lhe mais tempo para um plano de fuga decente. Primeiramente, arrancar o lençol de seu corpo, jogando-o no chão e se revelando de vez. Por agora, a porta da estrutura por perto era o suficiente para o seu estratagema. Ele caminhou até a porta, com o pensamento de que o lobo que ele viu entrar ainda estivesse lá, entrando alguns centímetros porta adentro... E se jogou no chão de volta para fora, caindo com um baque na pedra.

Era fácil para ele se fingir de morto, já que ele não respirava nem tinha pulso. Para evitar curiosos mais perspicazes, ele caiu com a sua garra acima do seu rosto, o suficiente para que conseguisse ver em sua volta, mas que ainda escondesse os seus olhos. Ficou lá estirado no chão, tentando fazer algum sentido do que havia acontecido lá dentro.

O plano era que parecesse que alguém havia o derrotado lá dentro, e com a quantidade de pessoas na praça que observava ele, claramente não haveria muitas duvidas do ato. Isso daria tempo de pelo menos as pessoas perderem parte do medo, e uma tentativa de conversa acontecer.

E assim, ficou ele lá, estirado no chão, com a barriga para baixo.

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Mensagem por Kazuiya Seg maio 05, 2014 4:19 pm

Estava com azar, não um pouco, muito azar, principalmente pelo fato de nenhuma de minhas flechas ter atingido a mulher que ainda pareceu correr em minha direção, e no instante que pensei que atingiria algo passou na frente da flecha tornando-se o alvo. Arregalei os olhos assustada, talvez tivesse ferido alguém, porém o mesmo nem ao menos pareceu sentir nada, simplesmente atingia Kiren e concretizava o que eu estava doida para fazer há tempos, infelizmente não tinha força para realizar tal tarefa, então fiquei satisfeita apenas em vê-lo caindo desmaiado.

Vingança não era do feitio dos Elfos, muito menos perder o equilíbrio, porém já estava "suja", que mal haveria em me lambuzar em meus maus sentimentos? A felicidade com a desgraça alheia era algo que nunca apreciei, mas já era tarde pra pensar nisso, então vendo que a mulher parecia distraída, pensei em atirar-lhe uma flecha quando de repente voltei à mim.

"Mas o que é que eu estou fazendo? Me tornei palhaça para dar show pra essa gente agora?" - pensei.

Revoltei-me com minha atitude mais do que estava revoltada com Kiren, então vendo que se de alguma maneira ela voltasse à me encarar eu seria surrada novamente, preferi me retirar, misturando-me no meio da multidão e tomando distância da mulher e dos demais, era hora de me apartar dali o mais rápido que eu pudesse.

Enquanto caminhava via a criatura do lençol e notei que ele se despira de seu disfarce, não sabia exatamente o que era aquela criatura, mas parecia assustada, então decidi segui-lo, disfarçadamente, iria atrás dele para ver se podia agradecer ou ao menos saber que tipo de criatura era aquela, pois nunca tinha visto nada parecido, e isso despertava a minha curiosidade.

Após segui-lo cheguei à uma porta onde ele havia adentrado e se jogado o chão como se estivesse morto, observei com cuidado e notei que ele não estava respirando, então me ajoelhei depressa assustada e preocupada.

- Oh meu Deus! - disse.

Coloquei as mãos sobre ele e cutucava-o tentando fazer com que ele acordasse, infelizmente não possuía poderes de cura ou alguma magia que pudesse trazer alguém de volta à vida, mas aquela criatura havia me salvado e eu estava em débito, vê-la morrer seria algo triste, principalmente se não pudesse fazer nada pra ajudar.


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Mensagem por NT Blues Seg maio 05, 2014 7:54 pm

Ciranda, Cirandinha, Vamos todos Cirandar...


Dentro da loja as coisas estavam agora mais tranquilas, porém fora da mesma as coisas estava bem agitadas. As pessoas corria ainda mais apavoradas por verem finalmente o que havia por de baixo do pano e tendo a revelação de Skazka ser uma criatura um tanto estranha demais, para não dizer macabra demais.

Tal criatura que ia se dirigindo para a residencia na qual viu o canino entrar mais cedo, porém que não chegou a notar a saída do lobo tarado daquele lugar. Por fim o homúnculo se jogou no chão e ficou la estirado. Mas afinal, que raios de plano é esse? Fazer o que né, cada um com suas doidices : )

Entretanto alguém que agora estava se questionando de suas próprias atitudes chegou a ver a criatura fazer tal encenação após segui-lo por seus próprios motivos. Em um lapso de sentimentos, a elfinha meiga e fofa ficou preocupada e foi até Skazka. Saiu avançando como podia, esbarrando no povo que corria, até se estabanar em um sujeito que não chegou a cair, mas a garota teve tempo de olhar para trás e ver que ele estava bem, era alguém com uma capa e capuz branco, parecia estar com uma tala na perna e no braço, parecia que ele havia fraturado alguns ossos. Logo Allenorha chega até Skazka. A criatura estava no chão, e a elfa se abaixava e começava alguns procedimentos de ressuscitação? Hum... Isso daria certo... Se fosse um humano é claro. Allenorha nota que a pele do bichão é dura e áspera, feita de escamas, parecia ter uma resistência considerável. Será que a criatura já tinha morrido?

Enquanto o finado defunto morto não morria de fato, os aldeões que corriam para todos os lados, começavam a voltar por onde vinham, como se estivessem sendo empurrados. Os guardas da cidade estavam chegando e não deixando ninguém fugir. Como os guardas aparecem para quem estava ali, seria um mistério, mas uma certa velhinha que viu um certo lobo e se cagou de medo, acabou chamando os guardas para aprisionar o tal lobão. E com o tanto de escândalo que estava sendo feito no centro comercial de Paramet já havia passado do normal. Talvez o lobo estava naquele lugar atacando e devorando as pessoas.

Já os capangas de Kiren foram até a carroças e buscaram a tal Lamparina de Totem e começaram a procurar por Skazka, que agora tinha uma elfa de cabelos prateados desesperada. Enquanto os soldados iam tomando o comercio, Yuroki e Leonard faziam as passes de certo modo. Cada um pegava suas armas e iam saindo com as mesmas para fora. Mas assim que Yuroki saiu, sem perceber acabou tropeçando em alguma coisa ou alguém. E para o azar ainda maior, Leonard que vinha logo a seguir também não conseguia escapar daquela armadilha? E ia pro chão também.

Está lá, olhem!! — Um dos capangas avistava e os três seguiam até o mesmo — Mas que merda é essa, essa elfa matou ele? — Os três olhavam torto para a elfa — Se essa desgraçada ter matado essa coisa, vamos perder muito dinheiro e tempo. Vamos captura-la também e quem sabe vender ela para algum bordel ou para os orc's em Takaras, aposto que eles nunca se divertiram com uma elfinha dessas. Vamos seu marica, use a Lamparina — Dizia um vigarista para o outro — Mas o que? Eu já usei ela contra ele. É sua vez seu filho da puta — Por algum motivo nenhum dos dois queria usar a Lamparina de Totem, embora já tenham usados, pareciam não querer — Me deem isso, mas cuidem de mim depois — O terceiro capanga tomava a Lamparina e movimentava o braço para trás pegando impulso. Ele pretendia acertar a elfa, que já havia notado a presença deles, e o que eles pretendiam. Como reagiria a maga/arqueira azarada? E Skazka, o que faria? Continuaria a brinca de estatua ou tentaria fazer algo?

Já os dois trapalhões foram um para um lado diferente. Chegaram a ouvir a conversa de três homens que seguravam uma Lamparina e que parecia fazer algum movimento hostil em direção da elfa e da jamanta que estava caída.

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Ao longe, mas não tão longe, apenas a alguns metros de onde os quatros estavam, um soldado de de Hilyndrus gritava avisando os demais companheiros — SAAANGUE CAPITÃO! Aqueles sujeitos estão armados e tem sangue em suas armas. Parecem que mataram aquele animal — Para piorar tudo, o dono da loja da arma finalmente ia saindo desesperado da loja gritando — AAAAH!! MATARAM DOIS CAVALEIROS AQUI DENTRO. SOCOOORR... PUUUUUFF!! — O idiota também tropeçava e voava lindamente até o chão, metendo sua cara feia e enrugada na mesma, rasgando sua pele e quebrando seu nariz — CAPITÃO, PARECE QUE AQUELES DOIS MATARAM ALGUNS SOLDADOS NOSSOS DENTRO DA LOJA — O soldado de Hilyndruss começava a confundir as coisas e julgando o que a primeira impressão dava.

O homem desmaio de imediato com a pancada e fico ali babando e tendo uma convulsão. No entanto aquilo só estava cada vez mais perigoso, a armada real da cidade estava se dirigindo para aquele local e logo estariam cercando tudo ali. A bela confusão estava armada e estava tudo desmoronando. O que os aventureiros farão agora com o conflito eminente?

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Mensagem por SKAZKA Qui maio 08, 2014 1:13 pm

Por mais que uma tática pareça idiota, se ela é devidamente funcional, ela não é idiota. Skazka estava lá, estirado no chão, conforme era mandatório para o seu plano funcionar, e aguardava um resultado palpável sobre se houve algum sucesso. Se fingir de morto era fácil, mas começaram a acontecer varias coisas em sequencia que deixou a sua mente em uma confusão maior que a situação em volta.
Sua atuação era convincente, e esperava que as pessoas em volta acalmassem os ânimos caso ele parecesse menos hostil, mas não esperava alguém tentar socorre-lo. Se ele tivesse mais senso de civilidade, ele poderia até ficar constrangido, mas por acaso, ficou curioso sobre quem era aquele ser. Ele reconheceu as orelhas, a categorizando como uma elfa. Ele até conversaria com ela, se isso não comprometesse o plano tão rapidamente e revelasse o......
THUMP!!!

Alguma coisa acertou as suas costas, não com força, mas a impressão é que algo tinha chutado ele. Provavelmente alguém decidira testar se ele realmente estava morto ou semelhante, uma criança curiosa, A visão dele estava meio limitada, então não conseguia... THUMP!!!!

Novamente, e dessa vez sentiu algo acertar ele e cair por cima da carapaça. A curiosidade estava matando ele, querendo descobrir que tipo de ser distraído e estabanado conseguiu não percebe-lo e tropeçar...
Mas agora tinha algo novo para ouvir, aqueles três capangas estavam de volta, e carregando algum tipo de objeto que muito atraia a atenção do homúnculo. Seu plano deu certo, tirando a atenção dele e jogando para outra pessoa, aparentemente a elfa que tentava cuidar dele. Mas isso não estava certo, afinal de contas. Acreditava que se ele fingisse de morto, alguém teria ganho a alcunha de herói, e ele fugiria na confusão. Mas aparentemente, teria ido para outra direção, jogando a responsabilidade dos seus atos para outro ser que ele julgava inocente.


Enquanto metade da sua mente estava pensando nas implicações das suas ações e oportunidades, a outra metade estava intrigado raciocinando os possíveis efeitos da lanterna, de acordo com o que os três lacaios revelavam: Supostamente algo que capturava alguém, e causava algum efeito colateral em quem usasse. Hmmmm..... Sua mente divagava pensando nas possibilidades, e ele estava com vontade de analisar pessoalmente o objeto.  A menção de um movimento de arremesso também dava uma excelente oportunidade para ele. A sua própria tática de fingir de morto estava sendo recompensada, de uma maneira ou de....THUMP!!!!

“Em nome de todos os deuses de todos os panteões, qual é a enfermidade que afeta esse povo que não consegue utilizar a visão periférica?” Ele pensou. Mas dessa vez, quem tropeçou caiu no campo de visão do homúnculo. Uma jogada de sorte, quase, exceto para o homem, que aparentemente tinha se machucado feio. Skazka foi tragado de volta para a realidade, onde agora havia uma gritaria sobre assassinato , soldados e sangue. Por um momento, ele considerou que tivessem botado a culpa nele e a situação tivesse se complicado. Mesmo assim, não tinha desejo de testar os efeitos da tal lanterna que estava sendo mirada em sua direção. Ele estava focado em um plano agora: No momento que a lanterna fosse jogada, ele iria se levantar enquanto pegava o corpo do homem que estava desmaiado na sua frente e usa-lo de escudo para o efeito da lanterna. Ele imaginava que não fosse nada diretamente letal, e o homem não sentiria nada mesmo. Depois ele pegaria o dito artefato para ele mesmo, pegando com as suas mãos menores e mantendo com ele para uma analise mais detalhada posterior.

Claro que tudo isso era um risco, mas a menção de um artefato misterioso fazia maravilhas com a força de vontade do homúnculo, que inclusive ainda estava usando o nariz de palhaço acreditando que este fosse algum objeto misterioso.

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Mensagem por Tibi Sex maio 09, 2014 2:13 am

Yuroki saia andando da loja com um ar confiante, afinal, após toda aquela confusão havia saido ileso e recuperado. Já estava imaginando para onde seria levado pelo destino em sua caçada incessante aos demônios quando ouviu um homem gritar em sua direção, aparentemente julgando que o possuído e o garoto de antes haviam matado o monstro no qhal tropeçara. Até esse ponto, Yuroki Winter ainda não dava nenhuma atenção as palavras do soldado, mas quando ele decidiu supor que haviam sido os doos quem mataram os soldados dentro da loja, o possuído não pôde deixar de reagir por reflexo, agarrando com firmeza sua arma e se preparando para a pior das situações.

Sim! Mate-os todos, eles merecem morrer pelas nossas mãos. Esses soldados imundos estão nos ameaçando. Mate-os agora! Sendo seduzido pelas palavras de Lich, Yuroki quase deixou-se corromper pelo seu plano malévolo, mas o homem era esperto e ainda possuia total percente das suas faculdades mentais, em um jogo de palavras rápido e inteligente, tentou se colocar fora daquela situação -Sim, eu derrotei essa besta amaldiçoada que matou os soldados dentro da loja. Mas é melhor se apressar, pois logo ela irá despertar para atacar a cidade novamente -Com tais palavras, Yuroki se pôs novamente em sua jornada, já que o que ele havia dito seria suficiente para retirar suspeitas em si e obrigaria os soldados a se ocuparem com o monstro estranho. Tomaria a precaução de acelerar seu passo para sair logo dali, novamente tentando se perder no mar de gente que se formaba naqjele local. Não estava nada disposto a entrar em outra situação tensa naquele momento.

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Mensagem por Kaien S Sáb maio 10, 2014 5:20 pm

Leonard tropeçou e chegou a conclusão de que aquele definitivamente não era um bom dia. Se levantou e viu o homem gigante querer lutar contra os guardas, mas ao invés disso soltou algumas mentiras, Leonard olhou para baixo, mas que diabos era aquilo? bom não podia ficar para descobrir, rapidamente tentava se retirar sem que notassem que ele estava ali, já que falavam com o outro homem ( Tibi ). Caminharia até seu lobo gigante, o procurando e quando o achasse sairia daquele local, não queria mais problemas do que já teve em um dia.

( Post pequeno por que não tem muito o que escrever, eu tentei mas não consegui então 2 bjs. )

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Mensagem por NT Blues Ter maio 13, 2014 11:36 pm

Sonhe Bela Adormecida


Como se fosse o sol e roubando o brilho do mesmo, a luz da lamparina brilhava intensamente. A apreciação que os presentes tiveram, foi curta, pois o homem que a segurava e balançava pelo ar, imediatamente retornava ele com velocidade e gerando muita força. Seu alvo? A elfa que não notou a bendita luz sobre ela. O homem acertou a lamparina em cheio na lateral da elfa, que perdeu a consciência no mesmo instante. O leve corpo de Allenorha voou lindamente para a esquerda, a aproximadamente dois metros do local em que estava. Já seu atacante por algum motivo também caia desmaiado no chão virado com o rosto para Skazka que se olhasse para ele, notaria que na verdade ele estava dormindo.

Os dois aliados do do sujeito que acertou a elfa, logo iam pegar a tal lamparina, mas alguns guardas que estavam por ali foram render eles. A lamparina ficou ali jogada no chão.

Enquanto a elfa sonhava, os dois rapazes que haviam saído da loja tentava de alguma forma se livrar da situação. Primeiramente Yuroki foi relatando o que supostamente tinha feito e logo tentava sair. Entretanto o círculo de guardas estava feito e o capitão finalmente apareceu. Era um sujeito alto, maior que Yuroki até, tendo uns vinte centímetros a mais. Como ele cresceu tanto era o que mais assustava seus subalternos.


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Huuum... Espere ai baixinho. Não de mais nenhum passo, ou irei pisar em ti e esmaga vós — Seus olhos eram frios, e sua expressão cruel, parecia não estar brincando — Sei de onde vens, e não sei porque estas aqui. Entretanto... — Ele se aproximava mais da criatura estranha — Essa coisa não está ferida e huuuum... Porque não nós conta a verdade? — Após dizer tais palavras, o capitão olhou para Leonard que tentava sair também — Segurem esse chinelo velho soldados — Imediatamente dois homens abordavam Leonard — Porque estas a deixar este local? Tens escondido algo também? Homens, vão la dentro e tragam os corpos — Logo quatro soldados entraram la dentro. Após um minuto exato eles iam arrastando os corpos e fazendo uma bela trilha de sangue.

Aqui senhor. De fato viraram presunto estragado — Comentava um dos soldados.

Entendo. Huuuum... Hey garoto Falava com Leonard agora — Porque não me diz o que aconteceu? Tão novo e jás sujas as mãos com sangue alheio. Você também baixinho, conte-me o que aconteceu — O homem olhava desconfiado para os dois. Ficava de braços cruzados esperando a resposta de ambos — Vamos, não percam tempo. Vocês tem apenas duas alternativas. Neguem informações e irão partilhar do conhecimento de minha espada dentro de suas entranhas. Logo depois disso serão jogados no calabouço junto com criminosos insatisfeitos com as bundas já fodidas dentro da prisão. Ou simplesmente abram o bico e falem tudo e talvez eu poupe vocês, de irem para uma selas com depravados insanos. E então, o que me dizem de minha proposta? Acredito que fui infinitamente justo com a situação. Huuuum...

Quando o homem finalmente terminou de falar. Skazka via a lamparina rolar para o lado e brilhar como nunca e ofuscando sua curiosidade, que não o fez levantar, mas sim se arrastar até a mesma, passando por cima do homem que dormia e esmagando seu corpo. Era possível escutar de leve um estalo feito pelas costelas do homem que começavam a ser pressionadas demais. O capitão via aquilo e logo voltava seus olhos para Yuroki.

Huuuum... — E mantinha sua expressão séria e imponente.

As cartas estavam jogadas na mesa, e parecia que havia apenas um vencedor nela. Mas quem sabe Yuroki tivesse um coringa em sua mão, e resolveria demonstrar a força de um soldado de Takaras e Leonard tivesse um valete de espadas e revelasse o poder que um pequeno prodígio tinha a oferecer? Quanto a Skazka, continuaria lambendo o piso gelado de Paramet, ou finalmente se cansaria de ficar com seu Traseiro? Virado para pro sol com intenções de deixar tal parte bronzeada.



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Mensagem por Tibi Qua maio 14, 2014 8:38 am

O possuído já ia se retirando do local após relatar o que aconteceu quando uma corrente de soldados hylidrusianos o impediram de continuar seu caminho. O gigantesco homem estava prestes a ignorar a presença dos soldados e passar por eles como se fossem meras crianças, mas de repente surgiu o suposto capitão daquele batalhão. Um homem tão grande que era capaz de fazer até mesmo Yuroki pequeno ao seu lado, um homem impossível de ser ignorado.

Vendo que a situação estava piorando para si, Winter se esforçou para manter a calma enquanto ouvia as palavras o colossal capitão, que não acreditou em nenhuma palavra do grande possuído. Porém, sua calma se esvaía a cada vez que o soldadinho de merda mencionava a palavra "baixinho" referindo-se a Yuroki. Quando o sujeito terminou a sua longa interrogação,o possuído fez questão de se aproximar agressivamente dele, quase colando seu rosto ao do capitão, encarando-o friamente com aqueles seus olhos ciano brilhantes.

-Fale mais uma vez baixinho para mim que eu vou enfiar minha maça na sua bunda até que você se torne um anão -Deixou suas palavras de ameaça pairando no ar por um breve momento antes de continuar a falar -Já disse o que aconteceu aqui e não irei me repetir, ao menos você deve ser capaz de lembrar o que acabou de ouvir. Agora, se você pretende me aprisionar, acho bom encontrar um motivo real para isso. E pode ter certeza que se eu não gostar dos seus motivos, não vou me render tão facilmente -Terminou sua encarada ao capitão afastando-se do mesmo enquanto pegava o brasão de Takaras que estava preso em seu sobretudo, arrancando com força bruta antes de jogá-lo no chão e cuspir em cima dele. Então, ficou a esperar uma resposta rápida vindo da parte dele. Em nenhum momento sentiu remorso ou coisa parecida nos seus atos, afinal, Yuroki Winter nunca fora um soldado leal ao exército, havia se alistado apenas para ter mais oportunidades de matar os malditos demônios. Enfim, no momento que percebesse uma brecha pela parte do capitão na hora de dar uma resposta as palavras de Yuroki, o possuído se viraria e sairia daquele local, ignorando ambos o capitão e seus inúteis soldadinhos como os insetos que eles eram.

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Mensagem por SKAZKA Sex maio 16, 2014 12:06 am

Agora não havia mais razão para ficar se fingindo de morto: A lamparina já tinha sido lançada, e ele não se sentia mais ameaçado. Bem, pelo menos não se sentia ameaçado pelos soldados. O homúnculo acreditava que não tinha feito nada que pudesse ter causado problemas a eles. Claramente não compreendendo a situação, seus olhos estavam na lanterna.

Sem querer, ele estava esmagando o homem desacordado. Percebendo um estalo que não devia ter acontecido, ele simplesmente se levantou, tomando um certo cuidado para não machucar o taberneiro ainda mais. Com a maior calma e agindo como se nada tivesse acontecido, ele pegou a lanterna, e começou a analisa-la, procurando detalhes que podiam demonstrar o seu funcionamento.

Claro que ele não era cego ao humano alto perto deles, mas a curiosidade sobre a lanterna era muito maior. Tentava, com todo o cuidado do mundo analisar o artefato, tentando descobrir os seus segredos. Não ignoraria se alguém dirigisse a palavra com ele,respondendo de maneira educada. -Um momento, se a sua gentileza me permite- mas por agora, ele parecia muito mais entretido e menos perigoso que antes, como se fosse uma criança cuidando de um presente recém adquirido, suas próprias ações demonstrando uma inteligencia que não condizia com a aparência.

Em seu costume de verbalizar exageradamente, ele começou a falar dos detalhes da lanterna:

-Corpo em metal, contendo energia no interior, possivelmente algo que aprisiona a alma temporariamente? Possível receptáculo temporário de Anima. Mas o utilizador parece que sofre de uma falta ou pico de energia, perdendo a consciência da mesma maneira. Possivelmente requer energia interna para utilizar, semelhante a uma filacteria? Muito interessante. Ou será que nada disso? outro propósito? De onde você vem, objeto que desafia a minha curiosidade.

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Mensagem por Kaien S Sáb maio 17, 2014 8:01 pm

Leonard riu, aquele homem era estranho, grande e... Estranho, na verdade chegava a parecer ameaçador, e Leonard tinha preguiça, e sono, e preguiça e mais sono ainda, não tinha interesse em voltar a lutar ou cair em mais confusões mas parecia inevitável. Leonard não queria brigar com o homem, talvez não fosse sábio, mas as palavras pareceram sair automaticamente de sua boca.

-estou a deixar o lugar, senhori.. quer dizer, senhor, por quê eu não tenho o menor interesse nisso. Eu não vi quase nada, só estava passando aqui na frente e tropecei por não perceber tal... Criatura- Disse em quanto tentava decifrar o que era o monstro (Skaza), então continuou - Quando eu cheguei, já tava assim - Terminou.

Esperava que o que tinha dito fosse convincente o suficiente, mas no fundo, no fundo ele sabia que não havia sido.

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Mensagem por NT Blues Qua maio 21, 2014 9:38 am

Reações


Uma elfa dorminhoca, uma criatura de olhos arregalados, um pirralho sincero e um possuído nanico.

Skazka continuava fixado na lamparina se perguntando como ao mesmo funcionava e de que era feito aquele brilho, que ao mesmo tempo aquecia até mesmo ele com seu corpo incomum. A elfa ainda estava inconsciente e agora era possível notar um certo sangramento escorrendo da região golpeada.

O enorme capitão se mantinha em sua postura imponente, com braços cruzados e olhando para frente, nunca baixando a cabeça para nada, apenas olhava para baixo movendo sua pupila para tal direção.

O homem escutava as respostas de Leonard e Yuroki e então demonstrava um sorriso. Ainda parado o homem começava a falar.

Huuuum... Você é mesmo estupido hein? Huuum... Prenda-lo homens. Vamos ensinar a esse bostinha a nunca mais mentir e a responder as perguntas feitas a ele sem distorcer o assunto.

Logo dois soldados iam até Leonard por trás e o rendiam, tomando sua espada e o colocando de cada no chão frio e sujo.

Agora sua vez meu caro... Huuum... És um soldado de Takaras e isso já é motivo suficiente para lhe matar aqui mesmo. Sim, lhe matar sem direito a julgamento ou virar a mulher de alguém na prisão. Isso é apenas a primeira infração. A segunda, ameaçou um oficial em público, o que nos leva a agressão e diversos outros motivos para acabar contigo. Terceiro, matou um ou dois homens dentro de uma loja de armas. Quarto, omitiu informações e mentiu também. Tal criatura está em perfeito estado. Não é mesmo... Baixinho...

Finalmente o capitão falava a palavra "proibida" para Yuroki. O tom de sua voz era claramente a de uma provocação. O capitão queria ver se o que o possuído dizia era verdade ou era apenas papo furado. O que Yuroki faria agora?


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Mensagem por Tibi Qua maio 21, 2014 9:05 pm

-Baixinho... tsc. Vá se fuder, filho de uma puta! -Ignorando os perigos que o cercavam e as consequências do seu ato seguinte, Yuroki enfiou a ponta inferior da sua maça, que já estava em suas mãos, no pé do capitão, abrindo uma brecha para o golpe seguinte. Largando sua maça, o possuído envolveria a cabeça do homem com ambas as mãos, em seguida puxaria a cabeça dele na direção da sua própria e efetuaria uma forte cabeçada, atingindo com sua testa o queixo e o rosto do capitão (afinal, ele é mais alto que eu).

Por fim, separaria-se do homem, pegando de volta sua maça de guerra e empunhando-a, preparando-se para uma batalha -Que se foda Takaras. Que se foda Hylidrus. Todos vocês são apenas uns hipócritas de merda. Se querem me capturar, podem vir! Mas não sem eu derrubar alguns de vocês! -Os dados estavam lançados, agora Yuroki Winter estava cercado de soldados hilydrianos, em uma situação de total desvantagem. Mesmo assim, ele pretendia manter-se vivo, e para isso usaria de todas as suas forças para não ser derrotado ali. Usaria a sua maça, companheira nessas horas tensão, para desencorajar qualquer soldado que tentasse se aproximar de si, com movimentos grandes e amedrontadores.

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Mensagem por NT Blues Ter Jun 03, 2014 5:12 am

Sim ou Não?



Fácil como um pato, inocente como uma lente, feroz como um macaco, forte como um galho. Yuroki ao ouvir a tal palavra novamente não conseguiu se conter e avançou acertando sua maça no pé do capitão, que mantinha sua postura e olhar firme no possuído. Ao receber o golpe no pé, o sujeito que estava com sua armadura nada fez, pois apenas sentiu uma forte pressão em sua armadura. Entretanto, quando Yuroki tentou puxar sua cabeça, o mesmo ficou estático, resistindo ao que Yuroki queria, porém o soldado de Takaras percebendo isso, acertou-lhe a cabeçada que desejava, mas para seu azar, o capitão fez a mesma coisa e ambos acertaram a testa no outro e ficaram com ambas com um leve corte que libertava o sangue de suas testas. Yuroki enfim recuou e o capitão abriu a boca gargalhando.

YAH YAH YAH YAH YAH!!! — Em seguida os soldados também começava a gargalhar e paravam assim que o capitão encerrava a sua — Huuum... Sujeito inconsequente. O que pretendes aqui afinal Hein? Acha mesmo que vai derrubar meus homens tão facilmente? Você tem uma cabeça dura, mas seu corpo continua mole como uma minhoca, baixinho. Acho que não merece nem as algemas hilyndrunianas, portanto irei acabar com o que resta de ti aqui e agora. Te prepares!

Sem hesitar o capitão com seu braço esquerdo puxou sua espada, a desembainhando e revelando sua enorme espada com cerca de 1,30 de lâmina perfeitamente afiada. O sujeito a segurava apenas com a mão esquerda e erguia a mesma deixando em seu ponto mais alto. Sua expressão em nada mudará e o momento que ele iria atacar chegou. Em um movimento estranho, o capitão aproximou-se de Yuroki, ficando em uma distancia que o possuído não pudesse acerta-lo e em seguida descia sua espada rapidamente em direção a cabeça de Yuroki. Ela vinha no centro do crânio e naquele momento o possuído sentiu um gélido sentimento de medo percorrer seu corpo percebendo que não poderia desviar ou bloquear aquilo, apenas fechou os olhos como era natural em humanos reagir dessa forma em situações parecidas ou idênticas...

C apitão Hansko... — Uma voz se mostrou presente e quando a lâmina estava a quatro milímetros da cabeça de Yuroki, a espada parou subitamente — Por favor capitão, não faça isso, eu o contratei para um serviço, assim como aquele garoto. Ambos são conhecidos meus e por algum motivo tendem a se meterem em confusões alheias.

Huuum...? Mestre Tairon... O que devo o prazer de sua companhia? Ohh, deixe isso para lá, aproposito, tens noticias de sua pequena irmã? Fiquei sabendo do ocorrido, porém não posso ajuda-lo infelizmente.

Nesse momento Yuroki abria os olhos e via a lâmina em sua frente estendida ainda. Recuou dois metros e olhou finalmente para o sujeito misterioso. Era um sujeito de estatura mediana, com aproximadamente 1,70 de altura, sua pele era branca chegando a ser um tanto pálida. Seus cabelos eram negros e compridos, sendo amarrado atrás e deixando algumas mechas de cabelos soltas por serem mais curtas. Vestia uma túnica escura com contornos dourados, e uma capa cobria seus ombros, seus pés usavam sandálias feitas com tiras de couro que já demonstravam estar bem surradas, mas em um dos pés haviam alguma espécie de tala, talvez ele houvesse se ferido. Mas o que mais chamava atenção naquele homem, era um símbolo estranho, que lembrava escrituras antigas que talvez Skazka poderia reconhecer caso olhasse para o homem. Em suas mãos seguravam um livro e uma maçã que abocanhava enquanto o capitão falava.


[Clássica] Visão das Trevas Tairon


Bom, minha querida irmã ainda está desaparecida. Mas como havia dito, estes rapazes estão comigo, os contratei para isso — Tairon se aproximava de Yuroki com toda calma possível. Ao chegar ao seu lado, lhe dava uma olhada como se tivesse mandado um recado e logo se abaixava e comentava com a voz silenciosa no pé do ouvido — A decisão é sua se quer viver, porém tudo na vida tem um preço. Não darei detalhes aqui, apenas uma pergunta e quero a resposta em menos de dez segundos. Sim ou não?


” Sempre haverá alguém melhor que você ”. Naquele breve instante em que o capitão lhe atacou com sua afiadíssima espada, aquela frase lhe correu à cabeça. Yuroki não havia reagido, estava estático com a diferença de poderes entre ele e o capitão diante de si. Odiaria admitir isso para si mesmo, mas estava com medo. Medo de morrer ali e agora, indefeso e sem conseguir mostrar nenhuma reação diante do seu inimigo. Era da natureza humana temer pela sua vida, mas Yuroki não sabia lidar com aquele sentimento de fraqueza. Sentia vergonha e nojo de si mesmo, contudo, ainda assim, desejava viver. Tanto que a voz que impediu a sua execução nunca soou tão belo quanto qualquer som que o possuído ouvira antes. Ao abrir os olhos, deparou-se com uma figura miúda, um homem comum, mas que possuía autoridade suficiente para salvar-lhe naquele momento.

Quando o mesmo aproximou-se de Yuroki Winter e fez sua rápida proposta, o possuído não precisou pensar muito para logo encontrar sua resposta – Tudo bem. Sim – A sua voz estava normal, mas por dentro ele se xingava violentamente. Mas a situação era aquela, se não aceitasse a proposta misteriosa do tal Mestre Tairon, o capitão certamente terminaria o que havia começado. Se era entre aceitar aquela oferta ou a morte, certamente Yuroki escolheria o desconhecido.

Perfeito... — Comentava o rapaz com um sorriso confiante no rosto.

Huuum... Então estes dois estão contigo? — Perguntava com certo tom de desconfiança — Huuum... Entendo. Farei como pede, mestre Tairon. Parece que tem algo em mente. Irei colaborar dessa vez. Entretanto, estás a me dever uma sessão de bolos e chá quente. És sua especialidade, não é mesmo?

HeHe, és sim meu caro. Não se preocupe, quando eu melhorar eu mando um convite formalmente. Quem sabe minha pequena irmã possa lhe servir.

Certo, deixarei que vão. Mas irei confiscar as armas desses dois.

Justo.

Em todo o momento a espada do capitão estava estendida, ele apenas a recolheu quando Tairon se aproximava do sujeito gigante e lhe tocava no braço como se estivesse o cumprimentando. A espada descia violentamente e o capitão a segurava mais firme e logo a embainhava. Era notável certo líquido escorrer pela braçadeira da armadura, se era suor ou sangue, Yuroki não podia distinguir agora.

Tairon então foi até Leonard e lhe estendeu a mão. O jovenzinho a recebia de bom grado e era levantado. O pelotão ia se afastando e tomando seu rumo. Leonard via o homem que levava sua espada élfica com sentimentos que apenas ele poderia descrever.

Vamos rapaz, não temos muito tempo. O capitão é um sujeito impulsivo, melhor não estarmos aqui antes que ele mude de ideia. Não é mesmo Yuroki? — Tairon de alguma forma sabia o nome do possuído. Mas aquilo ele poderia descobrir depois, pois pelas palavras de Tairon, era melhor saírem dali logo. Mas antes disso o rapaz misterioso se aproximou da criatura que venerava a lamparina e disse enquanto apanhava a lamparina — Graciosa criatura, se for comigo, apresento-lhe as inquietações que se escondem por trás dessa lamparina. O que me diz?


Realmente em um transe quase inquebrável, o homúnculo estava completamente alheio a confusão logo ao seu lado, deveras entretido que estava com a lanterna. Mesmo que não houvesse uma reação direta do objeto, ele não se cansava de tentar analisar o artefato e o seu funcionamento. Observava as possibilidades que cercavam, em uma tentativa de compreender se era de natureza rúnica, elemental ou amaldiçoado. Tantas questões passavam pela sua cabeça que nem conseguia ouvir a briga ao seu lado, abafados pelo foco e curiosidade.

E assim, mais um humano apareceu diante dele. Skazka estaria impressionado, acreditando que talvez tenha acontecido alguma maneira de teleporte, mas a verdade que ele aceitou era realmente mais verossímil: Sua distração era tão palpável, que ele não havia realmente percebido a aproximação. Após ouvir a devida oferta, ele fez um gesto polido, levemente abaixando como se estivesse fazendo um cortejo.

“-Minhas palavras não são o suficiente para demonstrar o meu agradecimento pela dadiva que o senhor me oferece. A proliferação de conhecimento é algo que todos deveríamos buscar, em qualquer situação. Lidere o caminho, e irei segui-lo. Tenho pouco a oferecer em troca, mas encontrarei uma maneira de retribuir a sua delicadeza, preferencialmente iluminando-o também com alguma sabedoria.”

E assim, o homúnculo seguiu o tal homem, segurando a lanterna junto ao corpo por costume. Caso fosse necessário, ele conseguiria se fechar em volta do artefato e protege-lo de maneira eficiente e decidida.

Que bom — Dizia Tairon com um sorriso no rosto — Vamos então. O Caminho é por aqui. Mas antes, peguem e carreguem essa elfa junto, parece que ela precisa de alguns cuidados.

Tairon falava olhando para Yuroki, que entendia o recado e a apanhava nós braços e grosseiramente a jogava estendida sobre seu ombro como se fosse um leitão morto. O misterioso rapaz apontava para uma direção em uma das ruas que se seguia até a saída de Paramat e caminhava com passos apressados, mesmo estando com uma tala na perna. O trio vinha logo atrás e o seguia. Alguns minutos depois o grupo logo saia da casa e chegavam a uma casa em meio a uma floresta. Era uma casa bonita e grande. Havia uma chaminé no lado esquerdo da residência, e continha quatro janelas na frente, e mais três na parte de trás na qual eles desconheciam ainda. Haviam algumas toras de madeira para serem cortadas, certamente era a lenha reserva para usar no fogão a lenha e na lareia da casa. Sua porta era dupla, o que indicava uma boa passagem para dentro da mesma. Um belo e pequeno jardim estava ao lado da entrada da casa. Ao fundo podiam notar que parecia ser algum celeiro. Era um lugar agradável e bonito.

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Chegamos. Vamos entrar, preciso falar com vocês.

O rapaz abria a porta, que por acaso não estava trancada. Logo que entrava, viam no chão um tapete feito de couro de boi. O lado direito havia um cesto que havia uma espécie de cajado e um machado de corta lenha. Na parede a esquerda tinha um quadro grande de um navio em alto mar. Era uma bela obra de arte e parecia que estava até viva, pois dependendo do posicionamento que se via o quadro, era possível ver a água mexendo, dando a impressão que tinha ondas fortes afugentando o navio. Todos foram entrando e apreciando o local. Tairon conduzia todos até a sala aonde havia a chaminé. Lá permanecia em volta de uma mesa feita de madeira e muito bem envernizada, quatro cadeiras já um tanto velhas, mas bem cuidadas. Nessa mesa tinha duas velas grandes acessas que iluminavam o ambiente. Parecia ser um local de estudo, pois havia vários livros e uma estante na qual havia muitos outros. Aquilo certamente fascinava Skazka pela grande coleção que Tairon tinha em sua biblioteca particular. Mas quais seriam o conteúdo dos livros?

Sente-se, vocês são meus convidados. E Yuroki, ponha a elfa deitada ali naquele cômodo. Tem uma cama lá dentro, pode deixa-la lá.

Assim como pedido, o possuído ia até o quarto. Notava que estava impecavelmente organizado. A cama com colchas de cor clara, voltada para um branco um pouco rosado. Havia dois grandes travesseiros na cabeceira da cama. Havia um móvel com alguns livros e coisas sobre ele que o Takariano não conseguiu distinguir por não dar a mínima para aquilo. Havia uma janela aperta e nela tinha um pássaro branco muito bonito. Yuroki olhava para o animal, que logo batia asas e voava. Jogou a elfa sobre a cama de qualquer jeito e voltou para a sala. Tairon e Leonard já estavam sentados, quanto a Skazka, bem... Esse era um caso perdido, não sabendo se dava mais atenção aos livros de Tairon ou para a lamparina.

Peço que descansem, pois irei pegar algo para comermos, afinal já está na hora do almoço.

O sujeito se retirava e todos podiam finalmente sentir um cheiro de assado. Descobriam agora que estavam com fome e que certamente uma boa carne e uma bebida refrescante, seriam uma boa forma de recuperar as energias e descansar.


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Mensagem por SKAZKA Sex Jun 06, 2014 2:42 pm

Embora apresentado ao mestre Tairon a pouquíssimo tempo, Skazka admitiu-se atraído pelo homem, provavelmente um dos poucos que haviam visto através da aparência em uma primeira observação. Para o homúnculo, isso demonstrava uma sabedoria que era encontrado em raros casos, e era uma qualidade a ser venerada. A própria oferenda de dividir respostas em um debate sobre a lamparina foi simplesmente uma razão a mais para seguir o homem, que tinha um simbolo em sua testa que era reconhecível por ele, mas não seria de conhecimento comum: Isso poderia significar muitas coisas, e ele deixaria o próprio tempo responder a sua questão de quem seria aquele homem.

Ao seguir o Mestre Tairon, Skazka observava em volta como a cidade reagia de maneira diferente: claramente ainda havia aqueles que se surpreendiam com a sua aparência, mas parecia que o simples fato de estar seguindo o humano de cabelos negros apaziguava a situação, como se Tairon fosse importante naquela sociedade e claramente alguém considerado excêntrico.

Ao chegar na casa, antes de atravessar a porta, ele tentou limpar um pouco a sola de suas patas. Lhe tinha sido ensinado a décadas atrás uma noção forte de hospitalidade, um conceito que nunca antes havia praticado na função de visitante. Após entrar, ele se maravilhou com a coleção de livros do Mestre Tairon, suas memórias mergulhando em seus antigos dias e o trazendo finalmente alguma paz acolhedora. Por falta de feições comuns a humanoides, ele simplesmente aparentava aflito, olhando de um lado para outro como es esperasse que os livros o atacassem. Ele poderia pegar livros das estantes e simplesmente começar a ler, mas isso iria contra o que o anfitrião pediu, que seria uma conversa com todos.

Até as pessoas se sentarem nas cadeiras, ele não havia prestado muita atenção nos outros três que estavam juntos: A elfa, obviamente, estava desacordada, e ele sentia uma certa curiosidade e apreensão sobre ela, mas por hora, ela estava bem. Havia dois outros humanoides: Um garoto jovem que demonstrava algo mais que a sua aparência deixava escapar, e um outro homem mais envelhecido, aparentemente atormentado e abençoado por uma vida militar devido a sua construção física.

Prevendo um momento de indelicadeza, Skazka empurrou a cadeira com o seu braço, e sentou no chão, a fim de poupar Tairon da tarefa de ter que procurar uma para substituir. deixando a sua coluna reta, o que somente fazia em raras ocasiões, ele conseguia ficar quase a mesma altura do resto, exceto por Yuroki. Deixou a lanterna em cima da mesa, se sentindo confortável o suficiente neste ambiente tão familiar, rodeado por livros de um lado para o outro. primeiramente, iria ouvir o seu anfitrião, e somente dada a devida autorização, ele iria começar a questionar sobre a biblioteca ou a lanterna. Afinal,a não ser que ocorresse uma reviravolta absurda e dramática dos eventos, ele ainda poderia ler mais tarde, com a devida tranquilidade e auxilio.

Mesmo assim, ele ainda aparentava estar aflito para os outros. Embora ele próprio falasse de maneira exagerada e prolixa, não havia uma necessidade real de falar nada agora aos outros enquanto Tairon cuidava de suas obrigações. Ele não quebraria o gelo, mas se alguma pergunta viesse a ele, provavelmente seria respondida com um bombardeio de perguntas, refletindo a sua aflitiva curiosidade como uma maneira de extravasar.

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Mensagem por Kaien S Ter Jun 10, 2014 7:23 pm

O tal Tairon era um sujeito um tanto misterioso, Leonard tentou decifrar algo em seus olhos mas não conseguiu obter o que queria, recebeu a ajuda para se levantar e se desfez da arma, havia a ganhado como um presente dos elfos de Allgreen, uma prova de que ele estava finalmente pronto para partir daquele local, a espada significava algo para ele, parte de si estava nela, quando viu sua lâmina se afastar prometeu que a recuperaria, brevemente, nem que tivesse de matar alguém para obtê-la de volta. - Astaroth! - Chamou por seu lobo gigante,que rapidamente respondeu a voz de seu dono e correu até ele.

Caminhou atrás de Tairon sem falar nenhuma palavra até que chegassem no local, seus olhos avistaram a pequena casa e continuou não dizendo nada, falaria apenas se necessário. Notou um peculiar quadro posicionado em uma das paredes, talvez houvesse algum tipo de magia atribuída a ele, fez-o lembrar de sua mãe, ela contava histórias de grandes navios e krakens monstruosos.

— Sente-se, vocês são meus convidados.

Leonard riu, na verdade, convidados era apenas uma forma de falar para que se sentissem menos ameaçados, não duvidava que se se negasse a algo ou saísse dali ele o prenderia, mas não iria de qualquer forma, não antes de obter sua espada de volta. Sentou-se como pedido e seu corpo gritou por comida e descanso, então não recusaria algo assim, apenas esperou.

OFF: Aeaeaeaeae mals a demora, época de provas é tenso, eu poderia ter postado antes ( já que tinha postado em paramet ) mas fazer um post pra campanha é bem mais cansativo e tenho que voltar atrás pra ler xD. De qualquer jeito tae.

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Mensagem por Tibi Sáb Jun 14, 2014 9:05 am

A vergonha atormentou Yuroki por todo o caminho que o frágil homem lhes conduzia. A vergonha pela sua falta de força quanto a uma entidade superior, sua falta de experiência, sua falta de coragem de ao menos encarar a morte de maneira digna e honrada. Por que Yuroki havia fechado seus olhos, demonstrando medo da morte, algo que ironizou por tantos anos da sua vida? Estava o possuído se apegando àquele plano, com medo de que tudo o que viveu fosse embora e sua visão fosse submetida à eterna escuridão? Yuroki Winter tinha quase certeza que nunca se sentiu como daquele jeito, humilhado pelo general do exército de Hilydrus. E o pior, naquele momento estava de mãos completamente atadas, sua arma havia sido confiscada e sua vida estava em dívida com um homem estranho que lhe salvou a vida. Tairon “pediu-lhe” para que carregasse a elfa, logo o possuído não poderia negar tal coisa para seu salvador, mesmo que seu coração estivesse preenchido de ódio e ira de si mesmo.

O jovem mestre Tairon havia escolhido mais três seres para acompanhá-lo até sua residência, coincidentemente e infelizmente um deles era o próprio garoto que Yuroki atacou no centro da cidade. Os outros eram a exótica criatura e a elfa em seus braços. Obviamente, a presença que mais incomodava o possuído era a do humano de cabelos de fogo. Dentro de si, o possuído tinha plena consciência de que seus atos foram errôneos, e que a morte deveria ter sido a punição mais correta para com ele, o que fazia com que o experiente guerreiro ficasse remoendo tudo o que acontecera naquela manhã. O que o destino estava planejando para um sujeito como Yuroki Winter, um caçador de demônios inconsequente e, que mesmo assim, era abençoado com uma sorte incomum?

Chegaram a casa de Tairon e não se demoraram a entrar na construção. Era uma moradia sofisticada para os padrões do possuído, pois o fato de haver algo além de uma cama já era considerado à ele uma mordomia desnecessária. Consequentemente, Yuroki não deu a atenção devida aos detalhes da construção, apenas esperando por alguma instrução sobre o que fazer com aquele corpo élfico em seus braços. Ao ouvir as palavras de Tairon, finalmente o guerreiro takariano pôde se livrar daquela mulher, levando-a até o quarto indicado pelo seu anfitrião e deixando-a sobre a cama. Estava voltando para a sala onde o restante da companhia estava reunida, mas antes decidiu parar e ficar sozinho por alguns instantes, tentando se acalmar e não deixar a ira tomar conta de si. Em um rápido movimento, desferiu um soco com toda sua força contra uma parede nua da casa, descontando sua raiva da maneira mais selvagem possível. Já mais calma, prosseguiu até onde todo o grupo estaria reunido, mas mantendo-se de pé, recostado a uma das paredes.

O grande possuído estava realmente faminto, mas queria obter algumas respostas antes de tomar qualquer outra atitude ali dentro. Alguns fatores lhe intrigavam. Por que aquele homem salvou-lhe, quais eram suas intenções com o possuído? Como que ele sabia seu nome, se em nenhum momento Yuroki deixou escapar tal informação? Quem era Tairon e por que ele possuía uma influência forte o suficiente para impedir um oficial do exército? Yuroki esperaria o franzino homem aparecer novamente para obter suas respostas. Contudo, o possuído ainda precisava fazer algo, e pela situação que estava vivendo naquele momento e pelo que viveria dali em diante, não parecia que haveria uma hora melhor para fazer isso. Aproximou-se a lentos passos do garoto de antes, e em rápidas palavras disse o que achava certo –Perdoe-me pelo acontecido de hoje mais cedo. Infelizmente possuo motivos que não dividirei com você sobre o porquê de ter lhe atacado, mesmo considerando isso um grande erro. Não haverei de cometer tal atrocidade novamente contra ti –Dito isso, retornou para onde estava, recostado à parede enquanto esperava pela entrada de Tairon naquele local, ansiando por obter suas respostas e descobrir os motivos daquele misterioso homem.

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Mensagem por NT Blues Dom Jun 29, 2014 12:32 pm

Almoço


Cada um havia se acomodado como bem queria. Tairon por sua vez estava na cozinha terminando de preparar algumas coisas para o almoço. Pegava algumas frutas e as lavava na água. O rapaz pegava um recipiente metálico, e colocava água dentro e deixava ferver no forno, que logo que borbulhava, o anfitrião colocava seis ovos dentro para cozi-los. Pegava então quatro pratos contados e alguns talhares. Em seguida o rapaz os levava rapidamente para a mesa na qual todos estavam, menos a elfa.

Mais alguns poucos minutos e tudo estará na mesa.

Falava rápido e saindo a seguir, sem dar tempo de Yuroki fazer qualquer pergunta. Voltava para a cozinha retirava do forno o javali recém assado. Não se demorando muito, o rapaz tirava a bandeja com o assado, porém não com as mãos, e sim com seu poder mágico, levitando o objeto e fazendo o mesmo ir até a mesa sozinho e pousando sobre o centro da mesa. Quem visse aquilo teria sua própria reação ao evento sobrenatural.

Logo Tairon chegava com um prato com os seis ovos cozidos e mais três bandejas flutuando, uma com frutas, sendo algumas maçãs, uvas, cerejas, morangos e laranjas. Na outra havia uma sopa de legumes. E por fim, a terceira tinha três peixes assados no espeto. As bandejas se organizavam pela mesa e o rapaz chamava a atenção dos três.

Vamos, coma. Qualquer ser pensa melhor de barriga cheia.

O mago se sentava e logo tirava um belo pedaço do javali, e puxava pra seu prato. Se servia também com uvas e morangos.

Ah, é mesmo... As tigelas pra sopa — Tairon fechava os olhos nesse momento e começava a citar algumas palavras — Desiderium Meum Nihil Habitura!

Assim que mencionou tais palavras inteligíveis, quatro tigelas surgiam na frente de cada um. Nem mesmo Skazka conhecia aquele idioma.

Agora todos tinha certeza de uma coisa. Tairon era um mago, e parecia não ser um qualquer. Porém os motivos de reuni-los ali era um mistério ainda. Mas agora na mesa, era o momento perfeito para Todos tirarem suas duvidas a respeito sobre tudo que aconteceu até agora.


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Mensagem por Tibi Qui Jul 10, 2014 12:19 pm

Yuroki mantinha-se recostado a uma parede próxima da mesa de jantar, apenas observando os outros integrantes e principalmente Tairon, que estava se entretendo arrumando um banquete para seus convidados.

Em um dado momento, o anfitrião indicou a mesa ao possuído, que mesmo não querendo, sentou-se junto aos outros, uma criatura misteriosa e o garoto que fora atacado por ele. No canto mais afastado, continuou a esperar o jantar ser posto. Tudo corria normalmente até o momento que Tairon apareceu carregando consigo um belo javali assado. Contudo, o animal não era carregado pelas frágeis mãos de seu anfitrião, ele estava flutuando graciosamente até a mesa. Magia! Tairon é um mago Yuroki manteve sua surpresa apenas para si, tratando aquilo como se fosse normal. Demorou mais alguns momentos e logo o banquete estava pronto, Tairon se sentou e sem cerimônias, começou a servir-se.

No momento que o mago cortou o javali para si, Yuroki sentiu ainda mais o aroma da carne se espalhar pelo ar, lembrando ao possuído que ele não se alimentava havia alguns dias pelo menos. Sua boca logo estava preenchida de saliva, ansiando todas as maravilhas que estavam diante de si. Se ele quer fazer um banquete, irei me banquetear Pegou a tigela de sopa, que por acaso havia sido criada com magia, e começou enchê-la com a densa sopa de legumes do mago. Rapidamente agarrou um punhado de ovos com sua mãos e os jogou dentro do líquido, repetindo o processo com dois dos três espetos de peixe que estavam servidos à mesa. Com a tigela pronta, o possuído então pegou seu prato e serviu-se de todas as variedades de frutas ali presentes, por fim colocando fartos pedaços da barriga do javali em seu prato.
A montanha de alimentos diante de Yuroki era surpreendente, e provavelmente aquilo era suficiente para alimentar todos da mesa em uma situação normal. Porém, o possuído estava tomado de uma fome gigantesca, e sem delongas começou a devorar sua comida, dando grandes mordidas para saciar rapidamente sua fome.

Quando terminou de comer sua comida, afastou os pratos de perto de si e procurou por uma caneca de hidromel ou vinho para ajudar tudo a descer, e engoliria o líquido de uma só vez, saciando então sua sede e sua fome. Sentindo-se bem melhor, retornou sua cabeça ao que estava acontecendo ao seu redor, e principalmente à Tairon, que àquela altura deveria estar pronto para responder as perguntas de Yuroki.

-O banquete estava realmente bom, mas não foi o suficiente para saciar minha fome por respostas, Tairon. O que você quer conosco e por que nós? Seja qual for seu problema, por que você mesmo não resolve com sua magia? Ou até mesmo pede ajuda ao exército de Hilydrus, já que como você demonstrou antes, você parece ter respeito e forte influência entre os militares? –Com os cotovelos à mesa e com as mãos logo abaixo do seu rosto, Yuroki encarava friamente o mago, prestando atenção à qualquer hesitação por parte dele ou até mesmo uma mentira. Por precaução, o possuído estava atento à qualquer possível ataque que pudesse receber, mas isso não o preocupava muito, afinal, se o quisesse morto, não teria salvado Yuroki do general de Hilydrus.

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Mensagem por SKAZKA Dom Ago 03, 2014 1:25 pm

Uma casa confortável e aconchegante. Era quase estranho fazer parte daquele rito de alimentação que os mortais faziam. Skazka tinha se acostumado a nunca participar, por ter outras tarefas a fazer e claramente não ter a necessidade biológica de tal. Mas ali estava ele, fora de seu lugar sentado enquanto observava tudo com atenção redobrada. A decoração e os livros competiam o foco com os truques mágicos, feitos com tanta leviandade que aparentava ser dia a dia de Tairon.

Skazka não se sentia intimidado, muito menos surpreso com a demonstração arcana, achando até um pouco exibicionista demais. Ele já tinha visto magia antes, e achava até levemente irresponsável usa-la tão irreverentemente. Mas isto não era o importante, no momento ele se sentia devidamente incomodado com o fato dos outros estarem comendo em volta.

Embora ele soubesse da necessidade, isso o incomodava. Não por se sentir diferente, mas o ato parecia ser grotesco e nojento. E assim ele continuou no local, em desconfortável silencio, esperando os mortais em volta terminarem o ritual de botarem comida em suas bocas e repetidamente mastigarem, com graus diferenciados de polidez. Neste momento, ele olhava em volta, procurando capas de livros que lhe pareciam chamar a atenção e conter algo mais interessante do que ocorria em volta. Esperaria em resoluto silencio por um discurso explicatório da parte de Tairon, sua paciência sendo tão resistente quanto Yoruki ao conceito de educação.

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Mensagem por Kaien S Seg Ago 04, 2014 2:19 pm

Leonard estava sentado perto dos outros dois, nunca na sua vida ele recusaria um bom descanso depois de toda aquela agitação, mesmo tendo se afastado de sua espada o descanso sempre vinha em primeiro lugar, Astaroth estava deitado em sua perna e sempre que ouvia algum som levantava as orelhas mas não saia do lugar. O jovem garoto ficou ali esperando a comida por um tempo e quando o mago chegou levitando as coisas como se fosse normal ele esfregou os olhos, Tairon parecia executar a magia como se não fosse nem um pouco dificil e como se não se preocupasse com nada.

Leonard já havia presenciado magia antes em sua vida diversas vezes e até era capaz de executa-la mas de modo extremamente diferente. Aquilo o deixou interessado. - Obrigado pela comida.. - Ele agradeceu gentilmente com um sorriso no rosto, e continuou - Eu não me importo exatamente com o que você quer de mim, você só precisa me devolver minha espada e eu faço - Disse em quanto comia e se perguntava como conseguia com aqueles dois ao seu lado. De vez em quando jogava alguns pedaços a Astaroth.

OFF: gente. Sono. Cansaso. Bosta de vida. Vocês entenderam, o post tá uma merda e não é o primeiro do dia.

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Mensagem por NT Blues Qui Ago 07, 2014 10:15 pm

Assuntos...


yuroki fora o primeiro a meter a mão nas coisas e começar a se servir. Era um tanto grosseiro, sua educação era das piores na mesa, mas o mago não ligava. Sim, era agora evidente que ele era um mago e que não ligava em revelar isso de maneira tão simples.

Leonard também se meteu a comer logo em seguida de maneira menos espetaculosa como o possuído. Já Skazka por sua vez ficava a admirar os livros. Eram vários e com nomes diferenciados, sendo estes no idioma que Tairon havia acabado de pronunciar algumas palavras. Tairon observava cada um e esboçava um sorriso sutil. Olhava o homúnculo e ficava a analisa-lo seu comportamento. O mago olhou para os dois rapazes e com um estalar dos dedos o rapaz falou mais algumas palavras.

Mectunt.

Com essas palavras, Skazka passava a sentir de algum modo o que os dois humanos sentiam ao saciar sua fome. Era uma sensação totalmente anormal para a criatura que nunca havia entendido aquele habito. Não era simplesmente necessidade, era também um prazer. Sentir seu corpo mais forte e o estomago cheio, era algo que todos humanos faziam com muita vontade. Mas logo aquele sensação sumia de Skazka, o deixando em duvido do que tinha acontecido. Tairon então iniciava as respostas.

Que bom que estão gostando da comida. E não se preocupem, vou responder tudo. Suas questões primeiros.

Tairon com sua telecinese trazia um papel enrolado. Tinha a forma de um cartaz, e adivinhem? Era um cartaz. Nele estava escrito " Procura-se " e logo abaixo estava estampado a gravura de uma garota jovem, que seguia de um " Dá-se Recompensa ".

[Clássica] Visão das Trevas CartazdeRecompensa

Bom, eu os trouxe até aqui por isso. Essa é minha querida irmã Elidir. Ela sumiu a alguns dias e estou impossibilitado de ir procura-lá, pois recentemente sofri um acidente e me machuquei bastante. Embora esteja quase recuperado, minha perna continua fraturada. Apenas consigo andar usando minha magia que vocês já vira. Se eu fosse atrás dela agora, eu seria apenas um fardo. Minha energia magica está fraca e baixa. Eu já pedi ajuda ao exército, porém eles não podiam fazer muitas coisas, já que o paradeiro da minha irmã é em Takaras. Sim, está é a única informação que tenho, que ela está naquele reino. Um amigo meu do exército de Hilyndrus já partiu para lá e está ciente que enviarei alguém para ajuda-lo. Ele já tem alguma pista de como começar a procura-la, mas ele não consegue realizar está busca sozinho. E por este motivo estava espalhando cartazes pela cidade para ver se dava sorte e aparecia alguém futuramente. Por acaso acabei encontrando vocês e pensei que fossem um grupo de mercenário arrumando confusão em Paramat. Entretanto esperei e apenas observei o que acontecia, e descobri que não eram nada disso, apenas estavam no lugar errado e na hora errado. Porém aquela situação virou aquele problemão no centro da cidade. Eu não podia permitir que vocês fossem presos injustamente e por isso agi de tal maneira. Minha moral no exército não é tão grande como pensas, porém por ter um amigo lá dentro e por ter ajudado eles em algumas missões, acabei tendo certo reconhecimento sobre alguns superiores do exército. E bem, cá estamos nós. Preciso da ajuda de vocês. Obviamente como diz o cartaz, eu irei recompensa-los muito bem.

Nesse momento o mago ouvir Leonard e então ele voltava a falar.

Bem garoto, por sua espada eu nada poderei fazer, mas posso fornecer alguns lodians para vocês comprarem algum armamento antes de partirem, isso caso vocês aceitem realizar tão serviço. Eu não pretendo força-los a nada, a decisão é de vocês.

Por um instante Tairon quase ia se esquecendo de contar sobre os mistérios da lamparina. Lembrando disso ele se levantou e ficou ao lado do homúnculo.

Caso me empreste sua força em prol de minha irmã, lhe concederei o livro que quiser de minha coleção particular na qual não deixo a vista dos visitantes. Mas antes que eu me esqueça...

O mago ia até a lamparina e a pegava, erguendo ela para que ambos visse ela melhor.

Está lamparina se chama, A Lamparina de Totem. Um nome estranho realmente, pois essa lamparina é antiga, muito antiga, da época na qual os dragões anciões ainda eram vivos e apenas nativos de Lodoss viviam nessa terra. A primeira tribo de Lodoss adoravam os dragões e tinham um grande respeito por eles. Com o passar do tempo, as trevas chegaram finalmente em Lodoss e a tribo começou a enfrentar coisas fora de sua compreensão. Um dia o chefe da tribo clamou pela proteção dos dragões, e um deles atendeu ao pedido devido ao respeito que a tribo sempre demonstrou. O dragão soprou e de sua boca voou um objeto estranho com uma chama interminável. Essa chama afastava o mal da tribo e revelava segredos ocultos para os olhos comuns dos humanos. Tal objeto não era para ser usado de forma violênta, caso contrário o autor cairia em sono profundo durante a metade de um dia completo. A tribo então colocou o objeto estranho no alto de um um tronco entalhado, na qual eles os chamavam de "Totem". Eles colocaram o objeto estranho no alto deste dotem para a luz que expulsava o mal, ficar radiante durante todo o tempo e em uma grande área. Com o passar das décadas, o objeto se perdeu, passando na mão de muitos nativos, aventureiros, caçadores, fazendeiros, mercenários e todo tipo de seres com as mais variadas ambições para com aquele objeto, que com tantas histórias passando de mão em mão, ficou conhecida como A Lamparina de Totem. A chama que nunca apaga é mística como pode ver. Mas as lendas contam que ela possui diversos outros poderes desconhecidos por todos. Se me ajudar, deixo que leve a lamparina na missão para auxilia-lo quando o mal aparecer. Mas esta escolha é sua, oh grande criatura.

E assim Skazka agora ficava sabendo sobre a verdade daquela lamparina peculiar. Tairon voltava para sua cadeira e finalmente começava a comer, dando a oportunidade para os demais se pronunciarem sobre o que iriam decidir.

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Mensagem por Henry Qui Ago 07, 2014 11:20 pm

[Oi gente, falei com o Blues e como abriu vaga to invadindo a Camp de vocês =D]

Zato estava cansado. Na verdade nem ele sabia do que. Possivelmente por que não aguentava mais lidar com problemas bobos ou por esperar para que os reparos em sua armadura ficassem prontos. Vinha trajando apenas as cores do exército com alguns equipamentos de couro provisórios por baixo. Levava com ele a espada nova e exibia com certo orgulho no peito o brasão que mostrava o seu novo cargo. Vestes azul e brancas com a cabeça do lobo estampada no ombro, o tradicional uniforme da guarda de Hilydrus.

Maldito período de sonda. Não tinha nada contra isso, apoiava, só acha que ele não deveria fazer. Bom, ordens são ordens e enquanto ele mesmo não se tornasse o general ou estivesse livre de superiores teria que cumpri-las. Começava a se lembrar a razão de ter se afastado do exército por tanto tempo. Um simples reconhecimento fez ele voltar. Tolice? Talvez, do que importa... Continuou andando.

-Vamos Plue, meu expediente está quase acabando, acho que vou tirar o resto do dia de folga...-

O cão andava o tempo todo atrás do garoto. Tinha se tornado até um mau costume de Zato não prestar tanta atenção a seu redor. Mas quem poderia culpá-lo? Qualquer um com a sorte de ter um cão gigante ao seu lado faria o mesmo. Plue era mais do que uma montaria, quase um guarda-costas e um fiel companheiro de aventuras. Continuava apenas andando pensando onde iria parar para descansar. Olhou para trás verificando que nenhum de seus homens o seguia. Tinha mandado todos se dispersarem para cobrir uma área maior. Vinha fazendo seu trabalho direitinho, queria o dinheiro do final do mês. Pela primeira vez em muito tempo estava começando a ficar apertado nas contas.

Passou o braço por trás das costas para se alongar e seus olhos se forçaram a fechar num longo bocejo. Quando os abriu, porém, viu tudo continuar preto. Passou a mão no rosto tirando o que quer que fosse que lhe tampasse visão. Um cartaz de procura-se. A garota ali não tinha cara de má pessoa logo devia se tratar de alguém perdido. Normalmente não ligaria muito para aquilo, mas a recompensa poderia ajudar a achar um bom lugar para morar. Quem sabe.

Zato não pensou duas vezes, se dirigiu ao local descrito no verso do cartaz correndo. Tinha ficado meio animado com aquilo. Era uma chance para se destacar como bom moço e subir mais rapidamente nos ranks do exército. Sorriu com a possibilidade. Olhou para Plue que parecia não entender nenhuma das atitudes de seu dono. Deu os ombros e bateu na porta. Queria saber o quanto poderia ganhar com aquilo.

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Mensagem por Tibi Sex Ago 08, 2014 10:37 am

Agora alimentado, Yuroki sentia-se mais disposto a ouvir as explicações de Tairon e seus verdadeiros motivos. O mago esperou pacientemente todos da mesa terminarem suas refeições para começar a falar, fazendo uso da sua magia para auxiliá-lo naquela simples tarefa.

Pacientemente o possuído ouviu as palavras do desconhecido mago, sobre sua irmã sequestrada e o porque da escolha deles para aquela missão. Seus motivos não lhe pareciam convincentes o suficiente para Yuroki pensar em arriscar sua vida em uma situação normal, mas um débito havia sido criado entre o possuído e o mago quando este o salvou de uma execução humilhante pelo general de Hilydrus. Sua honra era inquebrável. Sem hesitar, Yuroki ergueu sua voz antes de todos, deixando claro a sua escolha.

-Devo-lhe minha vida. Gostando ou não dessa "missão", farei de tudo para encontrar sua irmã e pagar meu débito com você. Se sua irmã realmente foi levada para Takaras, sou o mais apto aqui a guiar esta... companhia, pelas terras amaldiçoadas de lá -Deu um foco nas suas ultimas palavras, deixando claro que Yuroki pretendia manter-se na liderança daquele grupo, ou...

-Se não concordarem com essa minha única condição, seguirei sozinho à Takaras e pagarei minha dívida com minhas próprias mãos. E sobre essa tal recompensa pelo resgate, não será necessário. Apenas me forneça provisões suficientes para a viagem e o fim do nosso débito que será suficiente para mim

Com as suas condições reveladas, Yuroki ficou apenas esperando uma resposta dos outros convidados de Tairon. Não dava a minima importância para o que eles poderiam pensar dele. Nunca deu em toda sua vida. A única coisa que importava ali era o sucesso daquele resgate e se livrar da dívida com Tairon.

Imaginou qual poderia ser a causa do sumiço daquela menina, além das adversidades que encontraria em Takaras. Aquele lugar sempre me surpreende com suas aberrações. É quase impossível alguém ir para lá por vontade própria. Algo sombrio encobre a verdade sobre esse sumiço. Olhou pelo canto dos olhos Tairon e indagou-se se o mago não sabia de mais alguma coisa que não estivesse revelando ao grupo. Obviamente deveria, mas manteve-se discreto quanto a sua desconfiança, deixando para uma oportunidade futura uma coleta de dados mais profunda.

-De provisões irei precisar de alimento para pelo menos dez dias, um bom prazo para chegar em Takaras. Uma mochila grande com uma corda forte, cantil para água, algumas tochas e óleo. Conjunto de pederneira, um facão, um pergaminho e tinta. Uma capa de viajem com capuz para esconder meu rosto e esse cartaz de procura. Uma montaria diminuiria na metade o tempo de viajem. Além de uma arma, mas torço para não precisar usá-la. Pode me fornecer tudo isso, Tairon?

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Mensagem por Kaien S Sex Ago 08, 2014 3:33 pm

Leonard ouviu pacientemente o que Tairon dizia, ele explicou o por que de não ir por si mesmo e Leonard pensou " Não só isso, mas eu também contrataria alguém para ir no meu lugar caso o lugar fosse... Nem fudendo" Ele riu alto, talvez de nervosismo, talvez tivesse achado engraçado o fato dele ter se fodido, nem mesmo ele sabia direito o que sentia apenas sabia que tinha se ferrado de uma maneira muito linda. Tinha passado metade de sua vida em Takaras e outra metade em preso em Furnace, e recentemente havia finalmente conseguido algum descanso daquele lugar horrendo depois de fugir da prisão, e agora um maldito mago lazarento o mandava de volta para lá, os pesadelos que envolviam Takaras ainda o assombravam.

Na noite passada havia sonhado que um demônio sem olhos o qual andava com as tripas de fora matava toda sua família, e na anterior sonhou ter perdido os braços para algum demônio de chifres, talvez um warg, não se lembrava, e na anterior a esta sonhou estar preso numa parede em quanto era esfaqueado uma vez, e de novo, e de novo e de novo, só de se lembrar se sentia meio mal. O homem de dois metros foi o primeiro a se levantar se dispondo a guiar os outros, Leonard deveria ter imaginado que ele era de Takaras, mas na real, não fazia muita diferença agora, pensou em recusar e sair dali pra ir atrás do guardinha que pegou sua espada mas recordou-se que talvez fosse preso caso fizesse besteira, pelo lado bom, ele podia recusar.

Estava impaciente com a situação, mas esperou até que ele explicasse sobre a Lamparina para falar algo, a magia era uma coisa que Leonard realmente admirava e a lamparina era de uma beleza indiscutível, mas não tinha muito interesse nela, talvez tivesse antes de saber que teria de ir para Takaras. - Foi mal, eu passei metade da minha vida naquele lugar e não pretendo voltar tão cedo - Disse em quanto se levantava e ia em direção da porta, abrindo-a para ir embora junto a Astaroth. Deu um passo para trás para não trombar em Zatoichi, abriu um sorriso ao vê-lo ali na sua frente, se virou para Tairon e disse - Mudei de ideia, se ele for, eu vou. Aquilo podia realmente soar estranho, mas Zatoichi era o melhor espadachim que conhecia, e já tinha o visto em combate antes, não ligaria de voltar para Takaras caso ele estivesse no grupo.

Off:

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Mensagem por SKAZKA Ter Ago 12, 2014 11:29 pm

Ouvia todos a sua volta, esperando ver a reação dos outros perante a tarefa. Onde um era relutante, o outro homem sentado na mesa era mais receptivo. A razão de cada uma das repostas intrigava ao homúnculo, pela simples questão de curiosidade prática de compreender que tipo de passado havia formado os dois humanoides que iriam lhe acompanhar na viagem.

Mas claro, Skazka já havia aceitado a tarefa, mesmo antes de verbalizar sua aceitação. Sua simpatia pelo mago era simplista e nova em questão de tempo, mas era um lembrete de velhos tempos. Ouviu calmamente o próprio Tairon, especialmente prestando a tenção no cartaz de procurado. Admitidamente, Skazka tinha uma memória ruim para humanos comuns, se lembrando somente de traços mais óbvios a não ser que ele se focasse para lembrar. Na mente dele, boa parte dos humanos eram semelhantes demais...

Com atenção, ele ouviu a oferta de Tairon, embora não tivesse considerado nem uma recompensa para si além de saber o que era a lanterna. A história o fascinou com possibilidades, especialmente no potencial do como o artefato seria útil na própria jornada a frente do grupo.

E assim, com um aceno leve, ele concordou, acrescentando poucas palavras lentas.

-Concordo com a sua missão, e serei o portador da lanterna, tomando conta dela e respeitando o seu legado. Mas quanto a recompensa, não devo já dar a minha palavra final. No momento que retornarmos, conversaremos de novo. Muita coisa poderá acontecer nesta viagem, e ambas as nossas prioridades podem mudar. Por agora, já estou satisfeito que estou em boas graças com você, e prefiro que divida exatamente o que queira comigo não por um contrato, mas sim porquê existe o desejo sincero de espalhar o que quer que tenha nas paginas da sua biblioteca. Se o tempo fosse mais adequado, eu próprio gostaria de dividir coisas que aprendi com você, mas imagino que a sua prioridade seja a sua irmã...

E ele levantou, olhando pela janela mais próxima, enquanto tentava se mover pelo comodo sem causar nenhuma destruição com o seu corpo desengonçado. As próximas palavras soaram com determinação de uma mente focada em somente a tarefa.

-Aponte a direção e diga-me a distancia. que chegarei lá o quão rápido me for permitido.


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Mensagem por NT Blues Sex Ago 15, 2014 7:13 pm

O Quarteto Miado


Tairon se calava e os três se pronunciavam, cada qual de sua maneira. Primeiramente o soldado de Takaras, que chamava para ele a responsabilidade de guiar o grupo.

Sim meu caro, eu contava com seu conhecimento geográfico para seguir viagem até as terras de Takaras. Quanto a provisões não se preocupem, embora eu não tenha um conjunto básico de viajante para todos, darei uma quantia em lodians especialmente para isto. Sim, como eu havia dito, vocês estão desarmados, partir sem uma arma sequer só fará com que vocês se arrisquem mais. Porém uma montaria será algo que não poderei fornecer, lamento.

Tairon aparentemente não tinha nada, mas tinha como fornecer de alguma forma. Dinheiro era a solução para tudo pro mago? Talvez sim. Mas apesar de toda fortuna que o mago demonstrava ter ou não, Leonard se intimidou com seu passado e recuou com um gato enjaulado e foi se retirando.

Compreendo meu bom rapaz, se esta é sua escolhe, te levarei até a porta. Com sua licença Yuroki...

Nesse instante o rapaz acompanhava o garoto para a porta e abria a mesma para ele. No entanto ao abrir, via um outro sujeito preste a bater na porta, tendo seu punho passando no fazio ao tocar na porta. Porém o intrigante era que ao verem o rapaz, o garoto mudava de decisão e comentava que faria parte do grupo de busca.

Hum... Então se conhecem? Interessante. Aproposito, quem eres nobre rapaz?

Mas antes que o rapaz de cabelos prateados respondesse, o homúnculo aparecia logo atrás de Tairon, o informando que já pretendia ajuda-lo antes mesmo que o mago pedisse. Aquilo foi um tanto surpreendente e Tairon esboçou um sorriso, seguido de um agradecimento.

Meus agradecimentos. És muito bom saber que aceitastes meu pedido. Mas não se apressais, pois não será hoje que partireis.

Tairon então voltava seu olhar para o desconhecido na porta e lhe fazia uma segunda pergunta.

O que devo a visita de um soldado de Hilyndrus?

Então os homens conversavam, dois peludos se entreolhavam. Plue via Astaroth deitado na grama e se aproximava do mesmo. O lobo notando a aproximação do cachorro gigante, se levantava e caminhava para o lado. Plue por sua vez também fazia o mesmo, e logo os dois começava a andar em círculos e grunhiam um para o outro. Porém logo ambos estavam cheirando um a bunda do outro e as pulgas revendo parentes distantes, umas pulavam pros pelos de Astaroth e outras para de Plue. Ahhh, como a saudade faz o amor ser mais lindo.

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Mensagem por Tibi Sáb Ago 16, 2014 3:58 pm

Suas demandas tinham sido feitas. Os suprimentos necessários para se fazer uma viagem daquelas proporções eram de extrema importância para o sucesso da missão. Quando Tairon informou que não possuía tais itens, mas forneceria o dinheiro para compra-los, Yuroki se mostrou satisfeito o suficiente para se manter quieto à mesa, mergulhando em seus próprios pensamentos enquanto os outros ali presentes se pronunciavam.

Essa jornada não será nem um pouco fácil. Se essas... pessoas, decidirem me seguir, teremos que fazer mais paradas que o necessário e não seremos nada discretos com essa Fera nos acompanhando. Perdi ambas minhas armas, meu martelo aqui no exército e meu Machado no campo de batalha, e duvido muito que consiga recuperá-la. Esse símbolo de Takaras, melhor retirá-lo temporariamente para não me gerar mais nenhum problema por aqui. Pergunto-me o que levou a irmã de Tairon a sumir, ou melhor, por que ela foi sequestrada até Takaras. Muitas dúvidas assombram minha mente, melhor me retirar daqui para poder refletir melhor sobre isso...

Já havia retirado o emblema de Takaras das suas vestimentas, agora se levantado para se retirar da sala de jantar. Aquela casa possuía diversos cômodos, então sem se preocupar Yuroki procuraria um quarto para se fixar. Quando estava aos pés da escada e um dos convidados de Tairon se retirava da casa, uma voz repugnante atormentou sua mente de repente, fazendo o possuído sentir um calafrio indesejado, prelúdio de algum desastre.

Aquele soldado! Mate-o, Yuroki!

Por puro reflexo, Yuroki se virou em direção à porta e procurou, em vão, sua machado que deveria estar em suas costas. O humano que estava ali, diante da entrada da casa, era familiar ao possuído de Takaras, fazendo até mesmo Lich se pronunciar à mente do guerreiro –Você! O que faz aqui? Está me perseguindo? –Por pura precaução, Yuroki foi até a mesa de jantar e agarrou o facão usado para cortar o javali. Agora se posicionava de maneira mais defensiva, pois o soldado estava bem armado e acompanhado de seu canídeo gigante –Como me descobriu? Foi aquele maldito lobisomem albino?

Agora a mente de Yuroki havia se dispersado totalmente e nem se lembrava das suas antigas dúvidas. O possuído mostrava-se impaciente diante daquela nova presença indesejada. Estava em território inimigo diante de um soldado bem treinado de ‘sua’ facção rival, e se ele pretendesse capturar Yuroki ali, não teria maiores problemas com a condição do possuído. Agora estava em corda bamba, esperando uma resposta vinda do soldado que não se lembrava o nome, pronto para reagir a qualquer ação agressiva do mesmo.

_________________
Nome: Yuroki Winter / Lich
Raça: Humano Possuído
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Destreza: D
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Lvl: 7
Raça: Possuído

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