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Mensagem por NT Blues Ter Abr 01, 2014 10:22 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Visão das Trevas

[Clássica] Visão das Trevas - Página 3 2427xwx

Eram 11:00 da manhã e o grande reino de Hilyndrus não parava. Os soldados faziam a guarda assiduamente por todas as ruas e áreas mais movimentadas, como as praças, os comércios, entradas e saídas da cidade de Hilyndrus e demais localidades que a segurança era necessária. Na Península de Ruff navios chegavam com bastante peixes e diversos outros tipos de frutos do mar para poder abastecer boa parte do reino. Em Hirt a paz reinava singelamente naquele dia, as florestas estavam calmas e os ranchos bem tranquilos. Já Takaras era tomada por rumores estranhos sobre um antigo mal que parecia estar voltando.

Em Paramet, o centro comercial de Hilyndrus estava bem agitada também, mercadores passavam com suas carroças carregadas de sacos e mais sacos de farinha. Pescadores vinham com a pesca do dia distribuindo nas tavernas da cidade. Os comerciantes em geral gritavam alto tentando chamar atenção e argumentar porque os cidadãos tinham que comprar os produtos dele. Já outro comerciante um pouco mais astuto dava a opção dos clientes usufruírem do produto em questão para averiguarem se de fato o que ele oferecia era digno de ser comprado e assim aquele sujeito ganhava vários clientes. Era uma verdadeira disputa entre vendedores para obter a riqueza absoluta ou simplesmente o pão de cada dia.

[Clássica] Visão das Trevas - Página 3 Praca-Central-de-Comercio_zpsae88e8da

Mas em meio a toda esse mar de gente gastando suas moedas e comerciantes lucrando bastante, haviam vigaristas que vez ou outra tentavam roubar os distraídos que ali passavam, e até mesmo os pobres comerciantes que por estarem tão lotados de clientes em alguns momentos, esses pilantras se aproveitavam disso e pegavam na surdina o que queriam e se mandavam sem pagar nada e sem nem a vítima perceber que foi alvo de um golpe malicioso. Era costumeiro vendedores de roupas e equipamentos em gerais serem os favoritos pelos ladrões pelo simples fato que era mais fácil revender o produto.

Em meio a toda aquela gente havia um jovem chamado Leonard. Quem via aquele rapaz não dava um centavo, mas a verdade era que ele era um fugitivo da temida prisão Furnace que se localizava em Takaras. Após vagar tanto tempo e acabar parando naquela cidade, Leonard por não suportar multidões procurou por algum lugar para descansar. Foi ate um banco que não havia e la se espreguiçou deitando e relaxando o pouco que dava. Entretanto seu cansaço era mútuo e acabou adormecendo por ali por quase uma hora, só não dormiu mais porque teve a sensação ou sonho de algo estar acontecendo. Intrigado o rapaz acordou e viu dos sujeitos com capas negras e capuzes cobrindo o corpo e se afastando ligeiramente daquele local com algo refletia o sol diretamente aos olhos de Leonard, fazendo incomodar os olhos cansados do dorminhoco. Desconfiado, Leonard levou sua mão até sua espada, mas bem, qual espada?

Um pouco mais distante do centro de Paramet, ali nós Arredores da Cidade, uma carroça transportava uma criatura um tanto exótica, ele era grande e era composto de escamas azuladas, sua cabeça era pequena, sendo desproporcional a seu corpo, seus olhos pareciam pedras preciosas na cor vermelha e dava vontade de arrancar eles e vender. Talvez fosse isso que os sujeitos que levavam Skazka fariam, pois o mesmo estava dentro de uma gaiola e atordoado. O homúnculo havia sido atacado por contrabandista que vendiam criaturas raras no mercado negro, e quando avistaram Skazka eles não pensaram duas vezes em levar o espécime para vender. Skazka finalmente ia acordando sem saber direito o que havia acontecido, via três homens entrando em uma barraca que ficava a frente do que parecia ser um acampamento de circo. Em sua frente havia uma garotinha de mais ou menos oito anos de idade, com nariz de palhaço e roupa de bailarina. Estava olhando vislumbrada com o que via, não era todo dia que se via uma criatura daquela. Mas Skazka estava preso e não podia sair da gaiola, o que ele faria?

Uma batalha havia ocorrido entre soldados de Hilyndrus e de Takaras. Como eles haviam se encontraram ainda era um mistério que apenas Yuroki poderia revelar futuramente se lembrasse de algo, pois ele havia caído em batalha e por ironia do destino, somente ele havia sobrevivido. Uma mulher bela com dons medicinais encontrou aquela cena terrível e acabou encontrando o único sobrevivente daquela batalha e levando para sua própria casa afim de ajuda-lo. A bondosa moça fez o que podia pelo rapaz, e depois de quadro dias após iniciar o tratamento, Yuroki finalmente despertava. Ele estava confuso e quase não se lembrava de nada, porém algo incomodava ele, se sentia mal e precisava sanar suas necessidades de ser um possuído. A sua frente aparecia uma mulher linda, de pele clara e cabelos negros bem lisos trançados e jogados para trás. Usava um vestido branco feito de pano com um decote comportado na peça de roupa — Que bom que acordou. Achei que não conseguiria salvar sua vida — A mulher dizia tais palavras de forma bem animada, mas o rapaz não se sentia bem, afinal, estava se sentindo fraco e precisava se alimentar de energia vital. Havia a bela camponesa de bom coração que havia salvo sua vida, e somente ela. Qual seria a decisão do possuído? Morrer após ter sobrevivido a um confronto ou se alimentar daquela que deu a chance dele ter resistido até esse momento?

Em busca de seu pai, a elfa Allenorha acabou parando na cidade de Paramet. Ela não tinha nenhuma pista desse homem, apenas que tinha os cabelos brancos assim os dela e que por inexperiência nas terras de Lodoss, ele acabou sendo ferido gravemente e perdendo um braço. Com isso em mente a elfa trilhava um caminho incerto com o desejo de conhecer seu pai que nem ao menos sabia de sua existência. Acabou passando de frente da Unicórnio Manco, a casa noturna de Paramet. Estava fechada naquele horário, mas um sujeito ia saindo do local, talvez algum funcionário ou negociante que estava tratando de negócios com Bjorn Barbaruiva, o dono do estabelecimento. Ao sair ele avistava Allenorha e se aproximava da garota com um sorriso no canto da boca — Mas que graça, daria uma ótima acompanhante. O que acha de me acompanhar até o centro? — Ele apesar de estranho e com aparência comum para os parâmetros de beleza humanas, não falava com nenhuma malícia e parecia apenas querer uma acompanhante. Mas seria verdade isso? O que será que a elfa irá responder?


Welcomidos escreveu:Como dito, Welcomidos Vision of Darkness.

Para começar a campanha, uma mini quest nível Blues apenas para entreter um pouco.

Estou ansioso quanto a campanha e as ideias não param. Espero conseguir passar essa mesma euforia para todos vocês.

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Mensagem por NT Blues Seg Jul 06, 2015 5:53 pm

Hora de Partir?


Leonard começava a ficar sem saída. Mas pretendia continuar a batalha. Então avançou contra o mercenário para força-lo a atacar. O rapaz fez seu movimento e o machado do inimigo não se moveu. Parecia que o adversário que parecia estar em suas últimas, ficou ainda mais cauteloso a beira da morte e evitava fazer movimentos desnecessário. E com o grandalhão vencido, ele apenas tinha que esperar pelos companheiros para lhe dar suporte e até quem sabe, salvar sua vida. Mas aquilo manteve um momento em que ambos se encaravam, até que o homem com a voz baixa e grave devido a ferida, falou.

Vá! Não tem mais nada a fazer aqui. Seu amigo já caiu. Você é jovem. Aproveite um pouco a vida e almeje chegar ao menos a fase adulta. És um bom espadachim e poderá ser melhor com o devido treino. No entanto, se permanecer aqui, apenas sua cabeça irá cair e seu lobo será servido como jantar dos meus parceiros. Pegue suas coisas, apenas suas coisas e suma logo daqui.

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Mensagem por Kaien S Dom Jul 12, 2015 3:38 pm

Leonard não conseguia acreditar como um homem poderia ter tanta resistência, aquele definitivamente era o inimigo que mais teve resistência com uma ferida escrota daquela, o garoto em todo caso, simplesmente tinha perdido a vontade de matar ele, e talvez se conseguisse acabaria indo para a cova com o homem. Riu. - Você quem manda - Estava nervoso em todo caso, a situação na era nada favorável a Leonard, e a única opção que lhe havia restado era abandonar o local. Tinha aprendido isso, saber o momento de recuar, e aquele definitivamente era o momento de recuar. - Astaroth! - Chamou pelo lobo, já saindo do local, tinha uma missão para seguir e não conseguiria completá-la de dentro de uma cova. Antes de ir embora ele balançou a cabeça em afirmativa para o homem, talvez ainda o visse por aí. A parte boa era que o garoto ruivo sabia o caminho para Takaras tão bem quanto o companheiro-sem-cabeça.

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Mensagem por NT Blues Qua Ago 12, 2015 12:41 am

O Retorno do Que Não Foi


Sem mais o que fazer, Leonard juntou suas tralhas e vazou rápido dali. Seu lobo foi junto e ambos sumiram. Seguiram em frente e passaram horas andando. Já avistavam a entrada de Takaras e quando o rapaz percebeu, já era começo da Noite. O sol já não estava mais em seu resplendor e as nuvens sumiam da vista.

Mas antes de falarmos mais sobre Leonard. Precisamos voltar um pouco no passado. Ainda no vilarejo sendo atacado. Quando o jovem aventureiro e seu lobo seguiram viagem. O grupo de mercenários foram dar reforço ao outro grupo que estavam sendo atacados por Zatoichi. O oficial de Hilyndrus era suficiente para deter alguns dos mercenários sozinhos. Assim que deu cabo daquele grupo, o outro apareceu e queria vinga-los. Mas para o azar, soldados surgiram do nada. Uma notícia correu até os ouvidos do exército que um vilarejo próximo da capital, seria atacado por bandidos. O general sabendo dessa notícia, enviou imediatamente um pelotão para cada vilarejo próximo. Este em questão não tinha chegado cedo, por um problema em uma ponte que estava destruída e impedia o caminho dos homens de passar. Tiveram que mostrar que eram machos de respeito e ir atravessando a correnteza do rio com suas armaduras e armas. Acabaram se atrasando, mas chegando a tempo de ajudar Zatoichi e capturar o resto dos arruaceiros.

Zatoichi conversou com o oficial responsável pelo pelotão e relatou o que testemunhou. Agradeceu a ajuda e se despedia em seguida. Afinal tinha uma missão para terminar. Seguiu em frente pela estrada, assim como seu companheiro tinha feito. Montou no pequeno grande cão e avançaram rapidamente. Estavam duas horas atrás do rapaz e Astaroth, mas o Plue era rápido e conseguiu encurtar a distância.

Quando menos perceberam. Plue e Zatoichi viam um rapaz de frente para uma passagem. Era um arco feito de madeira. Estava meio apodrecido, tendo tonalidades pretas. Haviam palavras nelas, mas não dava para ler direito. Muitas palavras apagadas, mas algumas davam para enxergar.

" T**r* *o C*o*."


Plue então começava a por a língua para fora, demonstrando estar feliz. Havia encontrado conhecidos e isso o alegrava. O sutil barulho da respiração do cachorro gigante, despertava a atenção de Leonard, que se virava e avistava seu companheiro Zatoichi. Estavam reunidos finalmente. Seriam um reencontro emocionante?


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Mensagem por Kaien S Dom Ago 16, 2015 6:57 pm

A caminhada era principalmente exaustiva, não tão solitária, afinal, tinha Astaroth ao seu lado, por sorte não encontrou inimigos durante o caminho e se encontrasse, tinha duas espadas e um arco, equipamento suficiente para lidar com qualquer orc retardado que aparecesse em seu caminho. Conforme se aproximava a sensação que tinha de que era uma ideia estúpida aumentava, mas agora já estava lá e depois da batalha de algum tempo atrás, achar aquela garota havia se tornado uma questão de... Bem, de dinheiro para falar a verdade, mas estava tão puto com tudo isso que havia decidido que tinha de achar a garota. Sentou-se ali na estrada mesmo e puxou o cantil para beber um pouco de água... Precisava se preparar psicologicamente para ir para aquele lugar.

Olhou para a espada supostamente mágica que carregava, até agora, ela não havia demonstrado qualquer sinal de magia, apesar disso o mago havia dito que a lâmina era realmente mágica. - E aí, o que é que você faz? - Perguntou para ela, a espada não respondeu, mas era obvio que a espada não responderia. O pensamento fez Leonard se sentir idiota. Respirou fundo e depois de pelo menos dez minutos se levantou, embainhado a espada e batendo a mão nas calças para jogar o pó de suas roupas para fora

- Hora de seguir viagem, né amigão? - Afagou os pelos escuros do lobo, estava tão cansado quanto o garoto, tinha batalhado também. O anoitecer e a vista da entrada de Takaras fizeram Leonard se arrepiar. A sensação de nostalgia o invadiu quando viu o céu escuro próximo a si, um céu medonho, sem vida e maligno. O céu de Takaras. - Essa é minha boas vindas não é? - Sorriu. Não estava feliz de estar ali, mas era um dever. Ouviu os passos de alguém se aproximando e olhou por cima do ombro, Zato estava lá.

- Achei que tinha te perdido - Gritou brincando, em quanto ele ainda estava distante. sabia que Zato era suficiente para lidar com aquilo tudo sozinho. - E aí... Já esteve em Takaras antes? - Perguntou vislumbrando a entrada, a sensação de frio invadiu ele, aquele frio na barriga que não podia evitar, aquela sensação, não uma sensação de enfrentar o desconhecido... Mas uma sensação ruim exatamente por saber o que havia lá. Parece que ele ia ter que comandar no lugar de Yuroki por agora. Até encontrarem o contato do mago, ao menos. Deu um passo para frente, e mais um, e fez seu caminho até lá. - Lar doce lar - Falou baixinho.

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Mensagem por Henry Seg Ago 17, 2015 2:37 am

[Aye, atualmente capitão.]

Aquela situação tinha ficado chata. Quanto mais oponentes derrotava mais apareciam. Henry começou a sentir o cansaço bater. Aguentou mais um pouco para que reforços chegassem e ao final daquela batalha só queria comer. Pegou um sanduíche que tinha guardado na mochila e comeu enquanto explicava para o oficial no comando a situação. Não foi uma conversa la muito longa ou útil. Enfim, os inimigos estavam todos nocauteados, não era mais problema dele. Sorriu montando Plue e seguiu em frente, tinha uma missão para terminar.

Não demorou muito para encontrar Leonard parado no portão principal. É estavam bem próximos de seu destino final. Heh, antes fosse simples assim. Fato ainda tinha uma maldição no peito e sentiria um bocado de dor. Já estavam sentindo. A presença de tantos demônios juntos fazia isso com ele, maldições são assim, sempre atrapalhando. Tudo bem, poderia ver a forma de cada oponente ali e isso seria uma grande vantagem, era hora de seguir com a missão.

Demorou para responder Leonard, não visitava Takaras há pelo menos 4 anos e foi uma passagem bem rápida e desagradável. Seu instinto lhe dizia que ia dar merda. Pelo menos Yuroki não estava mais ali. Henry não ia com a cara daquele possuído. Pelo contrario era louco para matá-lo e já havia desperdiçado algumas chances de fazê-lo.

-Há uns anos. Vamos considerar que não…-

Respirou fundo se preparando para o que estava por vir. Não tinha ideia do que estava escrito naquele arco, mas valia a pena lembrar. Tentaria memorizar as posições das letras para ver se descobria algo depois.

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Mensagem por NT Blues Ter Set 15, 2015 12:18 am

Takaras


Finalmente estavam no reino da calamidade ou como escreveram na placa a muito tempo. Terra do Caos. Nossos heróis deixavam de ganhar 200xp bônus por não descobrirem isso antes de seguirem em frente. Afinal o deus que conta esta história para vocês meus queridos, não coloca essas coisas atoa hohoho.

Mas era como dizia Leonard. Lar doce lar. Um lugar temido por muitos. Mas poucos realmente se atreveram a cruzar a linha da morte. Mas não aqueles dois. Os lodians falavam mais alto e eles avançavam com seus respectivos animais.

O caminho que tomaram ficava entre as montanhas sem nome e o Deserto de Ossos. Era silencioso o trajeto. Podiam ver apenas alguns urubus voando para o lado do deserto e bem no alto e muito longe, uma águia piava mais para o lado das montanhas.

Nada demais. Apenas a natureza seguindo seu curso normal. Mas para seguirem em frente, precisavam fazer um desvio mais a frente, pois o capitão hilyndruniano tinha algum conhecimento geográfico. E sabia que mais ao oeste, se encontrava o Centro de Treinamento do exército de Takaras. Um perigoso caminho a se tomar. Então era melhor evita-lo. Partiram para sudeste e avançaram.

Horas se passaram e finalmente encontravam uma placa de madeira velha. Estava apodrecendo. Havia cupins nela. Na placa tinha um grande "30" escrito. Mais nada. Talvez fosse algum tipo de marcação referente ao Centro de Takaras. Seja lá qual fosse. Os dois aventureiros continuaram. Deram onze passos e finalmente escutaram um...

Clek!!

O que seria?


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