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Mensagem por NT Shirou Seg Nov 10, 2014 2:57 am

@Zatoichi

O que antes era o calor de uma confortável cama em uma taverna agora foi substituído pela chuva e pelo vento gélido da noite. Jogado em uma tumba recém aberta, Zatoichi pôde perceber que estava em um antigo cemitério. Suas lápides, quase todas corroídas pelo tempo, demonstravam que aquele lugar havia sido abandonado a muito tempo. Até mesmo as mais majestosas, com vários metros de altura, aparentavam estar cheia de buracos, rachaduras e provavelmente infestadas de ratos e insetos. A escuridão era predominante, significando que ainda deveria ser madrugada. A pouca iluminação que ele conseguia perceber vinha de pequenas tochas espalhadas por uma trilha de paralelepípedos, que cortava por todo o cemitério. Ao sair da tumba, o jovem percebeu outra coisa que estava faltando, e que de longe era a que mais lhe preocupou: Plue havia sumido. Nenhuma pessoa ou ser vivo exceto pelo rapaz parecia estar naquele lugar. De qualquer maneira, a cada minuto a chuva parecia apertar e o que antes era apenas um chuvisco estava começando a se transformar em uma verdadeira tempestade. Ele precisaria achar logo um abrigo e, de preferência, alguém que pudesse explicar como ele foi parar ali.

@Bluesday

O som das conversas e da gritaria da taverna foram substituídos pelo badalar de um sino. Tenkai agora se encontrava em um pequeno beco localizado entre dois gigantescos prédios. Apesar de não estar chovendo, água parecia descer pelas paredes e se concentravam no beco que estava, encharcando as suas roupas. Quando se levantou, percebeu que não estava mais em Hilydrus, mas sim em uma cidade que ele jamais vira em Lodoss. Prédios e casas majestosos, do estilo gótico, estavam presentes em todos os lugares. A julgar pelo céu, deveria ser plena madrugada ainda. Algumas lamparinas iluminavam as diversas ruas e conexões que se formavam pela cidade, revelando o esplendor de cada canto. O vento uivava constantemente, além de não haver qualquer sinal de uma pessoa naquela cidade. Exceto pelas lamparinas na rua, todas as casas estavam apagadas e as portas emperradas, não abrindo independente da força aplicada pelo elfo. Entretanto, o constante badalar do dito sino se tornavam cada vez mais constantes e intensas, como se ele estivesse cada vez mais próximo do homem.

@Katsuo

O doce aroma dos ensopados, da carne e das outras refeições da taverna que estava deram lugar a um cheiro pútrido. Quando se seu conta de onde estava, parecia estar dentro de uma antiga cozinha. Certamente não era onde estava, pois a julgar pelos inúmeros móveis e utensílios quebrados, as teias de aranha, o a poeira e vários outros fatores, aquele lugar estava intocado a muitos anos. Não era possível saber qual era a hora do dia, pois naquela cozinha não havia janela alguma. A iluminação era fornecida por dois grandes candelabros presos ao teto, cada um com no mínimo 5 grandes velas. Porém, como o lugar era consideravelmente grande, a iluminação ainda sim era precária. O cheiro pútrido que Katsuo estava sentindo vinha de dois lugares: O primeiro de um grande caldeirão localizado no canto esquerdo inferior da cozinha. Dentro dele uma gosmenta mistura roxa ainda borbulhava, o que indicava que uma fogueira estivera acesa a pouco tempo. A maior parte do cheiro vinha de lá. A segunda fonte vinha de diversos pratos espalhados por uma grande mesa de jantar que ocupava praticamente metade da cozinha. Estranhamente, mesmo que cobertos de pó os pratos pareciam intocáveis, onde um simples pano os deixariam novos em olha. Além disso, eram sem dúvida belos, o que indicava um alto valor. Cada um dos pratos vinham acompanhados de dois talheres e um copo vazio, todos também em boas condições. A mesma mistura do caldeirão estava presente dentro deles. Existia uma única porta no recinto, feita de madeira. Mesmo assim, parecia estar emperrada.

@Hayashi

O agradável gosto das bebidas que era servido nas tavernas desapareceu, e Hayashi podia apenas sentir um gosto peculiar: sangue. Quando acordou, estava deitado em uma cama em um pequeno quarto. Ele era bem vazio, possuindo apenas uma cama e um guarda-roupa aos fundos. Era bem escuro, sendo que a única iluminação era fornecida pela luz da lua que entrava pela janela, pois pelo que tudo indicava ele estava no meio da madrugada. Do lado de fora, o jovem poderia perceber que não estava mais em Hilydrus. Prédios e casas de estilo gótico estavam do lado de fora, além do fato de que nenhuma pessoa parecia estar andando pelas ruas, coisa que era incomum na cidade que conhecia mesmo durante a madrugada. A janela estava emperrada, impossibilitando que o jovem a abrisse para ter uma visão melhor do lado de fora. A porta do quarto, entretanto, estava entreaberta, o que possibilitou que ele chegasse a um vasto corredor de madeira. Ali, encontrou várias outras portas que deveriam levar a outros quartos, contudo todas estavam fechadas. Novamente, a única iluminação disponível vinha da janela, que desaparecia a poucos metros depois, deixando mais da metade do corredor completamente escuro. Com dificuldades, o jovem pôde perceber que bem ao fim do corredor parecia existir uma escada, além de ser possível notar uma vaga luz no primeiro andar. Talvez existisse pessoas ali, que pudessem ao menos dizer aonde ele estava, e como foi parar ali.




Caso desejem, podem narrar como chegaram a taverna e o que fizeram antes da situação atual. Primeiro post introdutório, mas dependendo de suas postagens já no próximo turno a campanha vai começar. Boa sorte e cuidado.

O tempo limite para postar é até o dia 13/10 às 2:54, seguido pela minha postagem no mesmo dia ou nos dias 14 ou 15. Caso todos os participantes postem antes, há a possibilidade do post sair mais cedo. Caso haja atraso por partes dos jogadores, por este ser um turno introdutório eu apenas controlarei os seus personagens, mas não acontecerá uma grande penalidade. Nos outros turnos, beware. Posts feitos após a data estipulada, sem uma justificativa aceitável (e bota aceitável nisso), serão ignorados.

Boa sorte para todos!


Última edição por NT Shirou em Seg Nov 10, 2014 8:44 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Bluesday Seg Nov 10, 2014 3:59 am

Um despertar tão estranho, como a própria forma na qual o elfo adormeceu. A pouco estava na taverna a qual procurou abrigo, e agora estava em meio aquele barulho de sino soando.

Espere. Sino? Como assim? Tenkai após se levantar, olhou para a direção que acreditava ser de onde vinha o som do sono que se propagava — Sua busca o fez observar melhor todo o local em que estava.

" Mas que raios vim parar aqui? "

Tenkai estreitava os olhos ao se deparar naquela situação. Era tudo muito incerto. Seus sentidos naturais começavam a se revelar no mesmo instante em que sentia que aquilo não era algo comum. O elfo por um instante lembrou do que ouviu na taverna.

" Será que aquilo era verdade? Pessoas desaparecendo sem explicação. Hum... "

Sem muito o que fazer, o elfo seguiu em frente em busca de algo que ele não sabia o que. Enquanto caminhava e forçava algumas portas das residencias que encontrava, Tenkai notou que não ouvia nada e não encontrava ninguém. Parecia estar sozinho naquele lugar. Mas que lugar era aquele? Apenas ouvia o maldito sino soar.

" O sino. Talvez se eu... "

Irei até ele!

Decidido, o elfo concluiu que a única coisa que chamava sua atenção, podia ser aquilo que daria a sua resposta sobre o que estava acontecendo. Concentrou sua audição para encontrar o epicentro das badaladas do sino e quando identificasse uma direção, seguiria cautelosamente por ela, sem perder tempo, dando passos longos e apressados.

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Mensagem por Hayashi Seg Nov 10, 2014 6:11 pm

[ Caraca, tô muito empolgado. Vou interpretar com três gigantes. ] 

Eu estava na taverna do Thork. Cara, como eu bebi. Nunca tinha bebido tanto em minha vida, também, era aniversário do Thork, a bebida saiu com um descontinho e teve muita música boa. Mulheres. Devo ter ficado com umas três. Acho que essa noite vai ficar na lembrança. Mas, estava. Em uma daquelas xícaras de cachaça e hidromel, notei um gosto diferente. Peculiar. Parecia que a bebida estava com substâncias de sangue ou algo assim. Como eu estava bêbado, nem me importei. Só sei que apaguei, praticamente do nada. 

Mas aí, tudo escureceu. E eu abri meus olhos: — Porra... Nem me lembro o que fiz antes de deitar. Mas, peraí? Eu não me lembro dessa cama ser tão dura. Ou o quarto ser pequeno. Aliás, está muito escuro. Que estranho. — Notei que praticamente tudo havia mudado. Minha cabeça ainda doía da bebida. Ressaca? Quem sabe. Eu estava precisando de um bom copo d'água: — Será que eu acabei trocando o quarto? Que droga. — Levantei da cama, inclinando minhas costas para a frente, ainda com a visão embaçada, dificultada também pelo escuro. A única luz que iluminava o local era a da Lua. Que ficava do lado de fora, transparecida pela janela.

Hum... A lua está bonita. — Me levantei da cama e fui até a Janela. Observando aquele clarão apresentando pelos céus. — Mas, espere aí. — Notei que haviam bem menos pessoas a rua, ou quase nenhuma. Prédios e casas em estilos desconhecidos por mim. Algo obscuro. Eu, eu, certamente. Não estava na Taverna. Até mesmo não estava em Hilydrus! — Mas que merda! Eu sabia que não deveria beber de mais. Toda vez que exagero na bebida acaba acontecendo alguma merda. —  Esbravejei irritadíssimo com a situação. — Vou abrir essa janela pra entrar uma arzinho, depois eu resolvo oque eu vou fazer.  — Após das tentativas, notou que a janela estava emperrada. — Ótimo, só me faltava essa. — 

Irritado, procurei pela porta. Graças aos céus ela estava um pouco aberta, possibilitando minha saída dali. Mas daí que veio outro problema. Um corredor de madeira, escuro, com várias outras portas, aparentemente trancadas. Como era o único caminho para sair dali, não houve contestação. Saí por ali. 

O caminho foi curto, porém a cada passo as coisas foram ficando mais escuras. O caminho em si. Até que uma escada prendeu minha atenção. Uma escada que levaria a um lugar com uma janela com as luzes acessas. Fui até lá, quem sabe alguém poderia me explicar o que está acontecendo: — Alô? Alguém aí? — Clamei. 


Última edição por Hayashi em Qua Nov 12, 2014 10:43 pm, editado 3 vez(es)

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Mensagem por Katsuo Qua Nov 12, 2014 10:37 pm

Ah, a noite na taberna! As risadas e falas altas, o som dos pratos e copos, o entra e sai de pessoas, mulheres e homens de todos os tipos e classes sociais. Barulho, música, vinho e companhia! Era tudo o que Katsuo queria por aquela noite, principalmente porque havia alguém disposto a pagar isso tudo para ele. Caneca após caneca, o demônio foi se embriagando e sucumbindo os sentidos numa festa de ritmo frenético e alucinante. Ele era forte. Por isso bebeu muito mais que a maioria ali, mas foi inevitável que sua memória e mente fosse enfraquecendo gradualmente e dando espaço para um vazio profundo...

Então ele acordou.

Não se lembrava  ter estado na cozinha. Num quarto ou outro, talvez, mas na cozinha?! Sua cabeça doía de leve, mas então voltou ao normal. Katsuo lança um olhar ao ambiente que o circundava. Sua orelha esquerda se movimenta sutilmente para o lado, como se ele tentasse estabelecer uma ordem lógica de como havia parado ali. Mas do que isso importava, afinal?!  

O demônio deu alguns passos em direção ao caldeirão e mirou seu interior. Ele inalou o odor pungente.

[Katsuo] — Mas que merda é essa?!

Aquela cozinha não parecia o lugar de onde tantos pratos deliciosos tinham se originado pelo que se lembrava. Será que estava em outro lugar? A única coisa que sabia era que queria sair dali. E, a despeito de tudo aquilo parecer demasiado suspeito, a única alternativa vista por Katsuo era aquela porta de madeira. Ele primeiro tentou abrir normalmente, mas, é claro, não poderia ser tão fácil assim. Então sua próxima opção seria um chute. Não fosse o suficiente, tentaria usar o peso do corpo inteiro contra a abertura e, se ainda resistisse, usaria a espada! Bem, fazer barulho talvez não fosse a melhor das ideias, mas quem disse que ele se importava com isso? Estava ansioso e aflito para ver o outro lado, pois aquilo começava a lembrar uma prisão para ele, uma posição que abominava.

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Mensagem por Henry Qua Nov 12, 2014 10:41 pm

Ah maldição! História de uma vida. Não era possível todo aquele teatro se passando outra vez. O espadachim devia ser o protagonista de um filme de um conto cômico. Havia outra explicação? Aquela dor de cabeça de sempre. Era sempre a mesma sensação latejante na região do cérebro quando acordava perdido em algum lugar. Suspirou irritado olhando ao seu redor, dessa vez algo era diferente. Sacudiu o corpo sentando no solo frio e úmido que era o daquele local. Não estava preso, então não era a pior das experiências nem sentido alguma dor o que indicava que não havia apanhado. Bom sinal, não devia ser culpa dele, mas ainda sim precisava de respostas. Levou a mão ao ombro checando a arma.

Lullaby estava ali, mas apenas a bastarda estava com ele, suas outras armas pareciam ter sumido. O rapaz coçou o olho pensando no que fazer e sua visão começou a clarear um pouco, assim como sua consciência o que tornou muito mais fácil a aceitação do fato de ter acordado em algum lugar aleatório e nenhuma resposta. Tinha que parar de fazer essas coisas. Aquele cemitério parecia não ser um lugar muito visitado, possivelmente as únicas almas que passavam por ali eram aquelas que de fato pertenciam a aquele local. Se levantou e andou em direção a saída da tumba, precisava encontrar alguém. A última coisa que lembrava era de estar na taverna pensando no seu próximo dia de trabalho como capitão da guarda.

-Plue, tente farejar alguém.-

Após alguns segundos sem ter reposta Zato buscou olhar para os lados tentando encontrar seu cão.

-Plue...?-

E outra vez sem seu fiel companheiro. É, ele estava sozinho mesmo. Um semblante que mostrava claramente sua decepção veio a tona no rosto do rapaz. Bateu nas proprias roupas limpando a sujeira, pegou uma das tochas que mal iluminavam o lugar e saiu caminhando pela trilha de pedras a sua frente, a algum lugar elas deveriam levar. Um portão ou uma saída talvez? E o que parecia ruim não parava de piorar. Agora intensidade da maldita garoa lhe tocava a pele aumentava, assim como a preocupação do rapaz. O frio não era o problema, ele gostava de frio, mas ficar encharcado não era legal.

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Mensagem por NT Shirou Sáb Nov 15, 2014 6:03 pm

@Zatoichi

Horas e horas de caminhada pareciam passar, mas nada de Zatoichi achar alguém ou pelo menos o final daquele cemitério. Para piorar, já deveria ter alguns quilômetros desde que a trilha acabou, fazendo com que o Espadachim tivesse que andar pelo cemitério e se sujava cada vez mais de lama, além de ocasionalmente tropeçar em alguma lápide quebrada ou afundar até o joelho. Contudo, as coisas acabariam ficando ainda piores. De repente, a chuva começou a apertar mais e mais, se tornando uma verdadeira tempestade. Para piorar, o garoto começou a ouvir o barulho de lápides se quebrando e antes que pudesse reagir estava cercado por uma horda de esqueletos. Alguns ainda possuíam algum pedaço de carne podre ou vestimentas atreladas aos ossos, outros estavam com o crânio e algumas partes rachadas. De qualquer maneira, esses milhares de esqueletos começavam a se aproximar vagarosamente do espadachim, e muitos outros continuavam a surgir de dentro da terra. A sua visibilidade estava debilitada devido a forte chuva. Tremia pelo frio, que cada vez ficava mais intenso e o seu corpo mal aquecido provavelmente iria pesar um pouco no começo do combate. A sua situação estava cada vez mais precária.

@Bluesday

Não demorou muito para que o elfo chegasse à Igreja detentora do sino, que a cada badalada parecia mais alto. Nos minutos que percorreu pela cidade não conseguiu avistar uma única pessoa, algo que seria extremamente difícil mesmo durante a madrugada, onde ainda era possível ver um guarda ou outro, algum bêbado e assim por diante. A Igreja era colossal, possuindo vários metros de altura e ocupando uma área gigantesca, provavelmente de dois grandes quarteirões. As portas, feitas de ferro, parecia que não se abalariam por nada no mundo, nem pelos ataques de um exército inteiro e muito menos pelos ataques do elfo. Entretanto, bastou que ele se aproximasse para que elas abrissem juntamente com um alto ruído, revelando o interior da mesma. Lá dentro, era possível ver que vários detalhes feitos de ouro maciço, como algumas estátuas, detalhes nas paredes, adornos e pinturas. De resto, o piso da Igreja e várias outras pilastras, escadas, bancos e afins eram feitos de madeira de lei. Aquele lugar inteiro parecia ser mais um santuário dos ricos do que uma simples instituição religiosa, e provavelmente deveria valer milhões e milhões de Lodians em Hilydrus. Após alguns passos dentro do local, repentinamente todas as velas presentes nas paredes e no teto acenderam, deixando o lugar extremamente iluminado. Ali, uma única pessoa estava de pé, encarando um altar vazio. Antes que Tenkai pudesse falar qualquer coisa, a mesma olhou para trás, com um largo sorriso no rosto. — Bem vindo! — Disse. Pelas suas vestimentas ele parecia ser o padre ou pelo menos o responsável por aquele santuário. Deveria ter em média uns sessenta anos, devido a seu cabelo longo e grisalho e o rosto cheio de rugas e marcas faciais. — O que deseja em minha humilde igreja, viajante? —

@Katsuo

Mesmo depois dos inúmeros golpes e tentativas para abrir a porta, nada surtiu efeito. Mesmo utilizando a sua espada ele apenas conseguiu fazer pequenas rachaduras na porta, significando que talvez ela fosse reforçada por magia, visto que uma simples porta - ainda mais de madeira - deveria ter quebrado ou ao menos cedido em suas primeiras tentativas. Subitamente, o barulho de vozes começou a invadir toda aquela cozinha, mesmo não havendo ninguém. O fogo embaixo do caldeirão se reacendeu, fazendo com que o odor pungente de sua mistura se espalhasse de forma ainda mais voraz pelo lugar. Por fim, a fonte das vozes finalmente foi revelada: Na mesa anteriormente vazia, cada um dos lugares passou a ser ocupada por um espectro; um fantasma. Todos eles vestiam roupas nobres: Os homens pareciam usar mantos de ceda que, mesmo semi-transparentes devido a sua condição, pareciam ser de extrema qualidade e provavelmente valeriam uma fortuna. As mulheres usavam vestidos gigantescos, com grandes decotes e cheios de babados, provavelmente chegando ao mesmo valor ou até superior. Todos eles pareciam ter uma conversa amigável, como se aquela fosse uma reunião para uma grande festa. Além disso, davam grandes bocadas na pútrida mistura em seus pratos, dando risadas e se comportando como se aquela fosse a comida mais deliciosa do mundo.Logo, um homem usando trajes de mordomo se aproximou de Katsuo e encostou levemente em seu ombro, estendendo o seu braço direito que carregava uma bandeja, na qual havia um prato com a mistura, talheres e um copo de vinho. — Está servido, senhor? —

@Hayashi

Enquanto atravessa o corredor, Hayashi poderia ouvir pequenos barulhos e gemidos vindo de cada porta, mas como elas estavam trancadas era impossível saber o que era. Logo, ele chegou a uma pequena escada de madeira - larga o suficiente para apenas uma pessoa - descendo para o primeiro andar. O tempo havia sido um pouco severo, que se comprovava pelos inúmeros degraus quebrados e o corrimão já corroído pelos cupins. Quando chegou ao fim dela, se deparou com um pequeno bar mal iluminado, onde uma ligeira melodia ecoava pelos seus ouvidos. Deveria haver no máximo cinco ou seis mesas espalhadas pelo bar, mas todas bem conservadas e polidas, o que fazia um contraste com tudo que o rapaz viu até agora naquele estabelecimento. Cada mesa possuía em media três ou quatro cadeiras, também conservadas e com estofamento. No canto, havia um pequeno bar com quatro pequenos bancos, e com diversas bebidas - que variam de cervejas para rum e até outras bebidas que o rapaz nunca vira - em cima de um balcão. Ali, o rapaz encontraria a primeira pessoa desde que acordou: uma jovem mulher. Ela vestia um curto vestido branco, com alguns detalhes bordados. Possuía cabelos curtos e claros, além de uma pele bem branca. Mesmo de costas para Hayashi, o espelho em baixo das garrafas possibilitava que o rapaz olhasse para parte de seu rosto, mostrando que ela era mesmo bela. A única parte que não era visível eram seus olhos, que estavam tampados pelo seu cabelo. Suas mãos repousavam em seu colo, e a sua frente estava um copo vazio e empoeirado. Sua expressão era série e ela parecia ainda não ter notado o rapaz, mesmo depois dele ter chamado por alguém enquanto descia.




Prazo até o dia 18/11 às 18:03. Post sai até dia 20.
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Mensagem por Hayashi Seg Nov 17, 2014 2:12 pm

Alguns gemidos viriam das portas que eu passava pelo corredor vazio, mas agora já era tarde para investigar. Afinal, além das portas estarem trancadas, eu agora estava subindo as escadas: — Que canseira em. — E que escadas, longas e cansativas. O caminho foi próspero, e o ranger das tábuas das escadas era o único som, já que eu estava longe daqueles gemidinhos das portas lá de baixo. E, quem diria. A luz daria num bar. Mesmo tendo chamado, parecia que ninguém havia escutado. Eu vou é entrar lá.

Por um momento achei que era a Taverna onde trabalho, mas logo vi que não. Tudo arrumadinho daquele jeito? Mesas e cadeiras polidas, um bar cheio de bebidas. E até algumas que eu não conheço, que estranho. Achei que seria efeito da bebida. O incrível é que em lugar daqueles, tudo ali estava tão bonito, arrumadinho. Me deu vontade até de beber algo. Mas não tinha atendentes. 

Mas tinha uma pessoa, uma dama. A vi de costas, com um copo a sua frente, vazio. Vai que ela estava calculando o próximo passo. Pelo espelho a baixo do local onde as garrafas de bebidas estavam, daria para ver o reflexo dela, apenas uma parte do rosto, mas daria para ver da mesma forma. Era bonita.

Cabelos curtos e de cor clara, pele branca, é, era bonita: — Ei, senhorita. — A chamei, já que ela não deve ter escutado eu chamar antes de entrar no bar: — Pode me ajudar? — Andei em direção a cadeira que ela sentava, ficando ao lado da mesa onde o copo dela estava: — Eu praticamente não sei onde estou. Ontem, no bar onde trabalho, acabei bebendo de mais, e acordei numa cama lá em baixo, onde deve ser a hospedaria desse bar, não é? A dama sabe me explicar onde estou? — Tinha algo estranho, seus olhos estavam cobertos.

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Mensagem por Katsuo Ter Nov 18, 2014 10:42 am

Golpear a porta insistentemente era inútil. Ou aquela era uma porta muito resistente, ou, é claro, magia... Mas Katsuo não estava disposto a desistir. As marcas deixadas pelos golpes de espada indicavam que cedo ou tarde ele obteria sucesso, não importava o quão resistente fosse — ou era o que pensava. Então sua atenção é de súbito tomada pelas vozes que parecem emergir do nada dentro daquela cozinha e pelo cheiro repugnante que se erguia na forma de vapor daquele caldeirão — não que nunca tivesse comido nada semelhante.  

— O quê...?! — Com os olhos percorrendo rapidamente cada uma daquelas figuras fantasmagóricas e semitransparentes. Aos olhos do guerreiro infernal, aquelas roupas eram demasiado estranhas e até mesmo um pouco engraçadas.

Então sente o toque em seu ombro. De imediato, o demônio recua num movimento de esquiva e põe-se em posição defensiva com a espada. Ele estava alerta e com os sentidos aguçados pela descarga de adrenalina. Mas aquele era... um serviçal?! Ele não parecia representar nenhum risco e, na verdade, até mesmo o oferecia aquela coisa para comer. Mas Katsuo já havia caído numa armadilha semelhante.

— Tch! Eu não vou cair nessa de novo. — Ainda que não fosse nada além de desconfiança. — Diga: quem é você e que droga é essa acontecendo aqui?! Responda logo se não quiser perder a cabeça!

Ele já suspeitava que sua ameaça fosse inócua, já que já se dava conta da natureza daquelas aparições, mas não custava nada colocar um pouco de pressão. Katsuo estava desconfiado e com os nervos à flor da pele. Reagiria de imediato a qualquer sinal de perigo. Alguma coisa naquela cozinha não cheirava bem, e não era apenas a comida podre no caldeirão.

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Mensagem por Bluesday Ter Nov 18, 2014 11:51 am

Tenkai chegava na igreja — Putz, ela era imensa — Mas o elfo não se intimidou pela grandiosidade dela e foi se aproximando. A porta se abria sozinha, parecia que estava a espera do aventureiro perdido. Sem mais delongas, Tenkai aceitou o convite inexistente e foi adentrando no local.

Agora dentro do local, o elfo corria seus olhos pelo lugar. Era de um luxo sem igual. Tenkai nem ao menos lembrava da última vez que esteve em um lugar tão memorável como esse.

" Imagino quanto suor foi derramado pra construir esse santuário. Talvez eu encont... "

Seu pensamento foi interrompido pelo senhor que ele avistava. Algum padre? Talvez. O mesmo percebia a chegada de Tenkai e o recepcionava.

Saudações! Tens uma bela igreja — E ai veio a pegunta — Resposta! Vim até aqui por resposta... Embora eu não saiba sobre quais questões eu queira saber. Mas talvez eu esteja no lugar certo. Afinal dizem que a casa de Deus, possui todas as respostas.

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Mensagem por Henry Sex Nov 21, 2014 4:43 pm

[Post atrasado com consentimento do GM.]

Argh! Maldição, será que aquela trilha não acabava? Após um bom tempo andando a irritação começou a bater. O mau humor clássico do garoto vinha a tona e não tinha ninguém em quem descontar aquela raiva toda. Suspirou. Não era possível. Por que essas coisas sempre aconteciam com ele. Zato ainda era por vezes pego desprevenido e enfiado nas piores situações possíveis. Quem diria que após anos acontecendo isso continuaria tão intrínseco em sua vida.

Ah mas o que é ruim sempre pode piorar. Se arrependeu amargamente de ter reclamado mesmo que apenas em pensamento daquela interminável trilha. Agora tinha um longo caminho para frente e nem ao menos pedras para guia-lo. O quão errado era isso? Nem um pouco. Ele bem que merecia, mas era irônico, cômico inclusive. Claro que não para Zato, mas qualquer um que ouvisse a história riria e mais ainda do que vinha a seguir. Após mais um bom tempo perdido e com a chuva aumentando ele quis se dar por vencido. Olhou ao redor buscando apenas alguma lugar coberto para descansar. Pena que nem isso parecia existir ali.

O frio começou a incomodar, não importa o quão bom guerreiro você é, tem de estar preparado para temperaturas e o frio incomoda fortemente qualquer um. Zato andava com uma longa capa preta como sobretudo mas não era o suficiente quando estava molhada, alias, só piorava a situação. Não havia muito por que estar feliz.

Um feliz infortuno, motivo para o garoto sorrir. Ah como queria bater em alguém e logo ali aparecia a oportunidade perfeita. Sabia o que estava por vir quando alguns sons estranho lhe tocaram os ouvidos, não estava mais sozinho com a chuva. Seus olhos percorreram o cemitério inteiro e ao seu redor viu aquilo que qualquer humano normal temeria. Ele mordeu os lábios e olhou para baixo deixando a franja cair sobre sua testa. Era o clássico sinal de Zato. Estava pronto para matar. Por que toda aquela raiva? Não era apenas raiva, era gosto por batalha e não hesitava em acabar com uma falsa vida daqueles zumbis. Odiava qualquer coisa que revertesse a ordem da natureza.

-Estava esperando vocês...-

A mão do rapaz subiu até seu ombro e tocou o cabo da espada. A Lullaby, havia um motivo para aquele nome. Depois de experimentar o sabor daquela arma poucos não foram postos para dormir eternamente. Aquela era nada mais do que uma ótima oportunidade para se aquecer de todo aquele frio. E o som do metal da espada raspando na borda da bainha do o que cortou o monótono e tão apreciado barulho da chuva. Zato arrancou sem pensar muito. Com a espada apoiada no ombro foi pra cima do primeiro morto vivo que surgiu ali com um corte horizontal tão rápido quanto podia realizar. Em seguida iria para o próximo e para o próximo. Não demoraria para aquela luta acabar, isso é, se sequer começasse.

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Mensagem por NT Shirou Qui Nov 27, 2014 3:15 pm

@Zatoichi

De fato, um simples guerreiro teria ficado horrorizado por ficar cercado por mortos vivos, mas para Zatoichi este não era o caso. Ele, que apesar de jovem já havia passado por coisas muito piores, apenas encarou aquela situação como uma boa solução para se aquecer e descontar toda a raiva e frustração que estava sentido. Todos aqueles esqueletos eram fracos, pois além de não terem resistência nenhuma também não portavam armas ou conjuravam qualquer magia. Tudo que eles sabiam fazer era correr atrás do espadachim e tentar agarrá-lo ou imobilizá-lo, mas ao chegar no alcance de sua espada eles eram imediatamente pulverizados. O único problema que o rapaz enfrentava era a quantidade quase infinita de esqueletos, pois quando um caía, dois surgiam em seu lugar, brotando da lama como verdadeiros vermes. Além disso, a chuva passava a ser torrencial e ficava mais pesada a cada segundo, dificultando ainda mais os movimentos do rapaz devido ao frio, a lama e outros fatores, além de diminuir consideravelmente o seu campo de visão. Enquanto lutava, o jovem não seria capaz de perceber - principalmente em meio a toda raiva que sentia -, mas a cada esqueleto destruído, os fragmentos de seus ossos eram carregados pelas correntes de água formadas pela chuva, sendo lentamente aglomerados em uma grande poça de lama que estava se formando em meio ao cemitério. Algo ainda pior estava se aproximando.

@Bluesday

Ao ouvir as palavras do visitante, o tal padre aumentou o sorriso em seu rosto, indo até o altar e pegando um grosso livro feito de couro. Começou então a andar em círculos, folheando o livro com maestria, como se soubesse exatamente qual página ele desejava encontrar. — Então você procura por respostas, irmão? Acredite, você não é o primeiro que aparece em minhas portas para tal! E certamente... Não será o último. — Disse, enquanto um sorriso malicioso começou a aparecer em seu rosto. Por fim, parou de andar exatamente no centro do altar, encarando o elfo. Ali, começou a dizer algumas palavras em uma língua estranha, jamais ouvida pelo elfo mesmo em seus séculos de existência. Conforme suas palavras iam ecoando pela igreja, as baladas do sino começaram a ficar cada vez mais fortes, passando a incomodar severamente a audição do elfo e ficando mais altas a cada segundo. Para completar, duas estátuas próximas ao altar - ambas de ouro, representando criaturas desconhecidas - se aproximaram do padre. A primeira parecia ser um grande minotauro, com aproximadamente 2,5m de altura e carregando um colossal martelo. A segunda, menor, representava um diabrete. Deveria ter no máximo meio metro de altura, mas a sua expressão era claramente intimidadora. — Faremos o seguinte então, meu caro irmão! Sobreviva, e saberás tudo que deseja. — Disse, sinalizando para que o minotauro que logo investiu contra o elfo, tentando acertá-lo com o seu poderoso martelo.

@Katsuo

Ao ter a sua oferta negada por Katsuo, o mordomo recuou. Ele não estava com medo com medo do rapaz ou de suas ameaças, afinal, um fantasma como ele jamais seria atingido pelos seus ataques. Pelo contrário, naquele momento ele estava sentindo ódio. A face serena e gentil do mordomo começou a mudar, passando para algo ameaçador até para o demônio, uma face que nem mesmo as piores criaturas que ele viu no Inferno poderiam fazer. — Então, você planeja ignorar a nossa hospitalidade, certo? Pois bem! — Largando a bandeja, o mordomo bateu palmas e todo o ambiente começou a mudar. Gritos e choros agora eram ouvidos de todo os lugares, as chamas que aqueciam o caldeirão passaram a ser verdadeiras labaredas e seu conteúdo começou, aos poucos, a transbordar e preencher a sala. Os fantasmas que estavam à mesa, "saboreando" a comida, foram imediatamente tragados para dentro de seus pratos e dali saíram verdadeiros espectros, cada um com aproximadamente 1.80m e totalmente negros. Cerca de uns 15 começaram a se mover em direção ao demônio, acompanhamentos pela estranha sopa que já estava cobrindo o início da cozinha perto do caldeirão. — Servos, por favor! Imobilizem esse rapaz e o arrastem para o caldeirão. Se ele não quer comer por bem, vamos ajudar o nosso convidado com a sua refeição! —

@Hayashi

No início, mesmo com as perguntas de Hayashi a jovem não se manifestou. Ela continuava de cabeça baixa, olhando sem parar para o copo à sua frente. Contudo, bastou que ele se aproximasse para que ela fosse lentamente virando seu rosto, revelando algo que dificilmente o rapaz iria esquecer: No lugar de seus olhos, havia dois grandes buracos, que lavavam a um profundo vazio. Era possível notar graves escoriações ao redor de seu globo ocular, o que significava que seus olhos haviam sido arrancados... De uma forma bem violenta ainda. Mesmo assim, ela parecia encarar o rapaz e não bastou para que lágrimas começassem a escorrer; lágrimas de sangue. — Por favor... Me ajude — Disse com dificuldade, atrapalhada pelos diversos soluços que vinham com o choro. No entanto, bastou que ela dissesse essas palavras para que todo o ambiente começasse a tremer, como se um terremoto atingisse aquela área taverna. As mesas começaram a virar, as caríssimas garrafas do bar começaram a cair, despedaçando-se e desperdiçando todo o valioso licor, que logo era absorvido pelo assoalho de madeira. A única coisa que não parecia ser afetada pelo tremor era a jovem, que continuava parada, soluçando. Por fim, após alguns minutos o tremor finalmente passou. O luxuoso bar agora estava em pedaços, e tudo parecia que ia desabar em apenas alguns minutos. Porém, antes que Hayashi pudesse tomar qualquer decisão, começou a ouvir outro barulho. Das mesmas escadas que ele havia descido, o barulho de passos estava ecoando do andar de cima. Eram passos pesados, significando que algo grande - ou gordo - estava descendo na direção deles.




Muitíssimas desculpas pelo atraso! Cheguei no final de período da faculdade e por isso essa minha última semana tem sido algo insuportável. Vocês receberão XP extra pelo atraso e, sabendo da minha condição, o prazo para a postagem será aumentado até a metade de dezembro, que é quando eu devo entrar de férias e ser liberado do estágio.

Já adiantando, peço desculpas por qualquer inconsistência no post, erros de concordância e afins. Como essa foi a única hora livre que eu tive acesso a internet pra postar, tive que correr com as coisas para não enrolar ainda mais com os posts. Prometo que assim que entrar de férias tentarei aumentar a qualidade dos mesmos.

Sobre o Zatoichi, a postagem dele foi aceita por motivos pessoais que ele já me passou.

Vocês terão até o dia 04 de Dezembro pra postar, e eu espero conseguir postar até o dia 06. Novamente, desculpas pelo atraso e bom jogo!
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Mensagem por Bluesday Seg Dez 01, 2014 10:54 pm

Tenkai sabia ao longo dos anos que um simples movimento na face de alguém, muitas representavam o fascínio por algo ou alguém. E em dados momento, um simples gesto demonstrava suas intenções.

O padre então se virou e foi para seu altar. Pegou um livro e foleou até onde queria, enquanto comentava sobre a vinda de muitos perdidos.

" Certamente não quero ser o último a permanecer aqui pra sempre. "

Especulava ao notar novamente a mudança de expressão no sujeito. Algo vinha ai, e ao testemunhar o soar de um novo idioma — Se é que era um idioma — O elfo já se mantinha atento ao seu redor e com sua mão próxima a sua espada. Mas assim que via o que seria seus oponentes, Tenkai tirava a mão do cabo da espada e retirava seu bastão que compartilhava a mesma cor que aquelas duas coisas. A mudança de arma era justamente por saber que uma espada seria inútil contra algo tão sólido quanto aquelas coisas. Porém seu bastão altamente resistente seria a arma perfeita para inutilizar os movimentos dos adversários.

Porque tudo termina sempre assim? — Se questionava sobre algo constante em sua vida.

Mas antes que obtivesse essa resposta — Que talvez o sujeito pudesse lhe responder — O guerreiro ao ver o enorme machado descer sob sua cabeça, tratou logo de ir para o lado direito em um giro rápido, que já ia movimentando ao mesmo tempo seu bastão e se aproximando do minotauro dourado com a rotação que fazia para aplicar um belo golpe na perna da criatura na parte traseira. Para ser preciso, Tenkai queria acertar no centro da canela, entre a dobra do joelho e o calcanhar. Sua força e velocidade, seria suficiente para amassar aquela coisa.

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Mensagem por Hayashi Ter Dez 02, 2014 1:24 pm

Mesmo eu enchendo a cabeça daquela garota de perguntas, ela não movia um músculo. Resolvi então, me aproximar, quem sabe ela teria alguma disfunção nos ouvidos que dificultava sua audição. Valia a pena conferi. Fui me aproximando, calmo, amistoso como sempre fui. Ereto e com os passos pesados e curtos, logo pronunciei: - Ei, não me ouviu? - Eu estava esperando uma resposta. Mas o que eu vi. Cara, o que eu vi... Foi a coisa que mais me deu medo na minha vida. E olha que eu sinto medo de poucas coisas! Mas aquilo era, era terrível. Como umas pessoa tão jovem e bonita como ela, não poderia ter olhos ? 

O pior de tudo era saber como ela estava viva. Eu juro que ouvi ela falar. Ela pedia ajuda. O susto me fez cair no chão, de bunda, eu segurei o cabo da minha espada, e a feição de "choque" em minha face era visível. Era assustador. Dois buracos escuros que pareciam não ter fim faziam a substituição dos olhos faltosos na cara daquela garota. 

Mas antes que eu movesse qualquer outro músculo, algo que poderia ser muito pior aconteceu do que o susto que eu levei ocorreu. Um tremor ridículo, acompanhado por passos de algo pesado, ou muito grande. Um gigante ? Um animal gordo ? Eram tantas variações, minha mente estava confusa, eu pedia tudo naquele instante, menos confusão. Me levantei, recuei um pouco da mesa onde aquela menina estava sentada.

O cenário estava todo destruído, as caras garrafas de bebidas ao chão, os cacos e caos espalhados por aquele bar. fiquei perto de alguma mesa vazia, agarrei o cabo da minha espada, retirei ela com suavidade, olhando para a escada onde aqueles passos pesados vinham, me preparava para o pior. 

Isso só pode ser um pesadelo. 

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Mensagem por Katsuo Qui Dez 04, 2014 5:22 pm

O demônio retorceu a expressão e recuou um passo, ainda em posição defensiva. Aqueles fantasmas realmente tinham umas caras bem feias e não parecia ser por causa da fome. Ser caçado por um bando de espíritos mau humorados já era ruim, mas nem em seus piores pensamentos Katsuo poderia ter imaginado o perigo de... de uma sopa.  Seja lá o que fosse aquela porcaria, ele tinha a intuição de que era melhor não deixar que ela o tocasse.  

O cenário também se transformou. Estava muito mais próximo do próprio inferno com todos aqueles gritos em pânico e tortura que pareciam emergia de todas as direções. Isso, por si só, foi capaz de fazer o coração do guerreiro disparar. Não que ele se importasse, afinal, eram quase uma melodia, mas eram como uma trilha sonora que aumentava a sensação de urgência da situação.

Katsuo então curvou suas sobrancelhas. Ele fez parecer como se, no próximo instante, fosse saltar e enfrentar todos os inimigos não se importando com a desvantagem numérica.  

— Tch!!!

No próximo segundo, entretanto, se virou e voltou-se para a porta. Precisava sair dali e aquela parecia a única saída. Além disso, não havia nenhuma vergonha em fugir se fosse para ficar vivo, não é verdade? Nem que fosse até chegar a um lugar mais aberto. Tentou jogar o corpo com o embalo e, havendo falhado, tentaria usar a espada entre a fenda próxima à fechadura de forma a criar uma alavanca. Seus movimentos eram rápidos, o mais que podia. Percebendo a proximidade daquelas coisas, ele não teria escolha senão entrar em combate. Se os fantasmas pudessem feri-lo, havia uma pequena chance de que poderia feri-los também.

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Mensagem por Henry Dom Dez 28, 2014 9:06 pm

Uma sensação ruim tocou Zato, foi como um ligeiro choque ou um mal estar muito breve, frações de segundos talvez fossem demais para dizer o tempo que aquilo levou. Zato bufou. A luta parecia não acabar e a quantidade de esqueletos era mais do que o suficiente para ele passar um dia inteiro lutando. É ironico, o garoto parecia nunca estar satisfeito. Quando entediado ele queria ação e quando ela surge em sua cara e lhe aparece como uma boa luta tudo o que ele quer é descansar .

Talvez por quê aquela não fosse uma boa luta para ele. Não. Estava fácil demais, a quantidade não era o suficiente para equilibrar aquele confronto e Zato sabia que por mais que levasse tempo em algum momento aquilo acabaria. Esses esqueletos, criaturas mortas vivas, fracas do jeito que são não resistiriam a luz do dia, e o garoto conseguia lutar por horas e horas. Bom, talvez conseguisse se não houvesse chuva. Era aquela sensação de desconforto chegando novamente. Poderia mudar a forma de sua espada sim e com um golpe acabar com toda aquela brincadeira, mas havia necessidade disso? Se tinha um mal pressentimento iria poupar energia.

Por mais forte que ele fosse seu estoque de energia mágica ainda era misero e se esgostava quase tão rapido quanto uma garrafa de hidromel nas mãos de um anão bebado.

-Vou começar a contar quantos eu quebro. Que tal?

Esperou um latido ou um rosnar por parte de Plue, mas se lembrou que seu cão não estava ali. Uma pena, teria de fazer aquilo sem companhia. Começou a avançar. Se mover para os lados e para trás não estava lhe levando a lugar algum. A cada giro da espada, cada estocada e coronhada que ele dava com o punho da arma Zato dava um passo a frente. Se tivesse de cruzar aquele cemitério derrubando esqueletos o faria.
(Aproveitei pra botar em dia, forum de ferias e tal...)

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