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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Sex Abr 12, 2013 5:54 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Como este post será sempre "relembrado" usarei seu começo para registrar o status dos personagens.

Jogadores:

Sassa
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EN: 65%
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Sangramento abundante -10%
Atordoamento pela dor.

Silméria
PV: 20%
EN:
XP Adquirido:
Status: Queimaduras horríveis no abdômen.


Hayate
PV: 50%
EN: 00%
Status:
Espancado. Redutor de -80% em todos os atributos físicos e incapacidade de correr.


Lywan
PV: 90%
EN: 75%
Status:
Envenenado, -20 em Força, -10 em Agilidade e Destreza


Última edição por NR Nayruni em Ter Dez 23, 2014 11:44 pm, editado 33 vez(es)
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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Sáb Nov 15, 2014 11:09 pm

Para a sua sorte, Sabrina e ela não demoraram a alcançar a dupla que havia ido à frente. A própria escadaria já se provava um ambiente desagradável... Havia, porém, certa beleza na unicidade daquele cenário, parecia, realmente algo que não pertencia àquele mundo. Em quatro, talvez tivessem alguma chance de impedir temporariamente o ritual. Silmeria olhou de relance para Zelas, mas não disse uma palavra... Se perguntava se ele realmente tinha um plano ou alguma carta na manga, se ele não tivesse, estariam mortos.

A meia-elfa tinha a uma sensação sobrenatural com aquela intensa escuridão... Embora fosse natural, já que eles desceram e estavam em um lugar fechado, algo naquele ambiente a incomodava. Com exceção do que as tochas iluminavam nada podia ser visto. Se perguntava o que havia nos lugares em que a escuridão era intensa... Mas o objetivo deles era outro. O coro de vozes era alto e fácil de seguir.

O modo com que Zelas havia lidado com a primeira porta causou certo conforto na mestiça. Talvez ele realmente tivesse alguma carta na manga. Ficou irritada ao avistar outro portal... Por quantas malditas portas eles teriam que passar? Se aproximando mais e fixando seus olhos nas figuras, Silmeria notou que as figuras se moviam...


“Almas...?”

Por mais que a visão fosse repugnante e desagradável, aquilo... Aquilo era, sem dúvida, uma obra de arte. Uma imagem grotesca, mas única. Estava longe de sentir adoração por aquela imagem, mas... A admiração era inevitável. Lembraria para sempre daquele portal demoníaco e sombrio, imaginava que nunca mais veria nada semelhante aquilo, nada que lhe causaria tantas... Sensações ruins, mas ao mesmo tempo despertava sua admiração.

Afastou suas sensações e logo voltou a se focar em seu objetivo, quando se deu conta, a porta já estava sendo aberta e o que viu... Inúmeros inimigos. Teria demonstrado surpresa, mas logo sua expressão se contorceu em desagrado por causa daquele cheiro. A visão dos corpos dilacerados afetou um pouco Silmeria, ela ficou surpresa e, por alguns instantes não soube o que pensar... Nem o que sentiu. Não achava errado matar pessoas para o seu próprio propósito, mas nunca havia visto tantos corpos. Se focou em quem estava de pé, provavelmente seus futuros inimigos... Não podia dar atenção ao resto, aquilo poderia afetar sua mente. 20 oponentes e o líder deles. A situação era pior do que ela imaginava... Seu coração palpitava. Gostava daquela sensação de adrenalina, embora sentisse medo também. Seus olhos percorreram o ambiente, procurando por algo que parecesse importante... Algo que, se fosse destruído, talvez atrasasse o ritual.

-
Ora. – ela respondeu quando Morgan citou seu nome. Era orgulhosa e não gostava de demonstrar medo na frente de seus inimigos – Fico honrada que tenha ouvido falar sobre mim. – e abriu um sorriso confiante.

Por que Morgan estava tão interessado em trazer Sabrina e Silmeria para seu lado? Ele estava em vantagem... Elas realmente tinham algum modo de ameaçá-los? Não tinha certeza se aquilo era uma armadilha ou se ele temia que Zelas tivesse aliados. Mas, de qualquer modo, sua vida era mais importante... Também, tinha o maldito contrato com aquele mago estúpido. Não poderia se unir de verdade aos demônios, mas... Talvez fosse mais prudente aceitar e aguardar o momento certo para agir contra eles. Mas e se Morgan soubesse do contrato...? Talvez devesse alertá-lo para que ele o desfizesse... Mas se fosse algo que não pudesse ser desfeito, Morgan a mataria.

Sabrina, depois das palavras dele, parecia ponderar. Surpreendeu-se ao ouvir sobre o amado dela... Seria o mesmo Aldarion que Silmeria havia conhecido anteriormente? Logo, Sabrina já começava a caminhar na direção de Morgan. Silmeria olhou para Sir Telos e Zelas.

-
Sinto muito. Como você mesmo disse, velho, eu sou uma vaca e não consigo pensar em fazer nada que não beneficie meu umbigo diretamente. – e sorriu, piscando para o velho, acenando e começando a se afastar em passos lentos. Não esperava que ele fosse entender que precisavam do momento certo se ainda quisessem agir, afinal... Telos parecia um guerreiro cabeça dura e Zelas... Um velho.

Ainda sim, fez o possível para se manter atenta a todos os movimentos daquele ambiente... Não confiava em Morgan, ele poderia atacá-las a qualquer momento e, Zelas e Sir Telos também poderiam tentar fazer algo para impedi-las, então estava preparada para reagir rápido caso alguém se movesse para atacá-la.

-
Eu também gostaria de pedir para que a vida de alguém seja poupada. – a mestiça disse, em um tom firme, aguardando pela resposta. Caso seu pedido fosse negado, ela não iria realmente se opor, não a princípio, mas tentaria pedir novamente depois. Caso Morgan perguntasse de quem se tratava ou aceitasse seu pedido, Silmeria diria o nome de Hayate.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Dom Nov 16, 2014 1:06 am

OFF: Amanhã posto pro Hatata e pro Batatafrist.

@ Sabrina e Silmeria

Aquela cena, aqueles seres, aquela situação era opressora demais, esmagadora demais. Tudo estava pronto, o mal estava vencendo e quatro míseros heróis certamente não seriam capazes de impedir aquilo. Não havia o que fazer a não ser se render, submeter-se, e assim elas fizeram, Sabrina e Silmeria, cada uma com suas motivações.

A passos vacilantes elas se aproximaram do vampiro ancestral que sorria vitorioso encarando Zelas e Telos, a dupla permanecia imóvel, eles sabiam que não tinham o direito de obrigar ninguém a lutar e que cada um tinha direito a fazer suas escolhas.

Silmeria foi a primeira a se entregar, caminhou decidida até estar ao lado de Morgan, logo Sabrina a seguiu, mas seu andar era pesaroso e vacilante. Silmeria nunca havia visto Sabrina tão cabisbaixa, nunca havia visto ela tão entregue, tão rendida.

A jovem se aproximou de Morgan e o olhou sem encarar nos olhos, nenhuma palavra fora dita mas o vampiro entendeu a escolha da jovem. Ele então sorriu vitorioso e agarrou Sabrina pelo pescoço erguendo-a do solo.

Silmeria, vigie esses idiotas enquanto eu pego Alice para mim. – Ordenou.

Silmeria obedeceu puxando a corda de seu arco e apontando para Zelas e Telos. O olhar da arqueira era frio, ela simplesmente parecia não se importar com aqueles dois e estava claro que iria disparar se eles fizessem algo.

Sabrina por sua vez estava ali, sendo erguida pelo pescoço, a jovem sentiu Alice se contorcer em dor e começar a gritar dentro de seu consciente, uma joia vermelha no peito de Morgan começou a brilhar nesse momento e em questão de segundos Sabrina sentiu a essência de Alice ser sugada de seu corpo para dentro daquela gema estranha. Estava tudo acabado, no lugar de Alice restara apenas um enorme vazio, mas pelo menos ela ainda tinha Aldarion.

Morgan começou a gargalhar e então arremessou Sabrina aos pés de Zelas e Telos, em seguida fez um gesto passando o dedo indicador pelo pescoço e naquele momento Sabrina sentiu a vida de Aldarion se esvair. Ela viu a garganta de Aldarion ser cortada e o espadachim tomar engasgando no próprio sangue, logo ele um guerreiro formidável morrendo daquela forma. Seu sangue se espalhando pela neve branca formando uma mancha escarlate ao seu redor e naquele momento que ele nem ao menos podia falar mais, Sabrina pode ouvir de sua mente um sussurro.

"Eu te amo, não desista, estarei sempre com você."

Sabrina pode ver que antes do sopro da vida abandonar o corpo de Aldarion por completo, uma lágrima rolou de seus olhos cristalizando em seu rosto antes de cair no solo. Estava tudo acabando, a consciência morta de Aldarion saiu de seu corpo e procurou sua alma que deveria estar a caminho do mundo dos mortos, mas não, a alma do espadachim não iria para qualquer lugar porque ela já tinha um lugar, dentro de Sabrina, no coração da garota. E ali a consciência de Aldarion penetrou e repousou ocupando o espaço vazio deixado por Alice, não era a mesma coisa mas pelo menos ela ainda teria algo em que se apoiar. E agora mais do que nunca ela sentia uma vontade absurda de lutar por aquilo, de resistir, de sobreviver uma vontade que ela sabia que não era sua, mas sim de seu campeão que agora vivia dentro dela.

Morgan terminou de gargalha e então se virou para Silmeria encarando-a por alguns momentos o que a fez tremer de medo.

O que teme? Não somos amigos agora? – Perguntou com a voz cheia de um tom cínico. – Eu apenas estava brincando com você, achou mesmo que eu iria precisar de um lixo insignificante como você? MORRA!!!

E com essas palavras o demônio fez um gesto com as mãos como se empurrasse Silmeria, a meio-elfa foi brutalmente erguida do chão por uma força invisível e arremessada contra o batente da porta de bronze, com toda aquela força ela morreria instantaneamente mas não foi isso que aconteceu. No ultimo segundo Silmeria parou no ar estática a milímetros da parede onde seria espatifada. Ela olhou ao redor confusa e não soube identificar o motivo daquilo, mas ela sentia uma segunda força maior e mais poderosa impedindo a morte dela.

Você achou mesmo que ia poder mentir e enganar e escapar impune dessa? – A voz familiar vinha de trás de onde os aventureiros haviam chego. Todos olharam para ver quem era. – Não mesmo! Não enquanto eu viver! – O dono da voz se aproximou entrando no salão ao mesmo tempo que Silmeria era colocada gentilmente no solo.

Aquele era Kalahan, em carne e osso.

Quem é você que ousa me desafiar? Deseja perecer junto com estes tolos? – Inquiriu Morgan autoritário.

Eu sou Kalahan Ironshield, irmão do homem que você acabou de ordenar a morte, cunhado desta mulher que você humilhou e. Sou mais conhecido como Kalahan, O Abençoado! – Apresentou-se Kalahan com altivez.

Nunca ouvi falar de você, mas não importa, você parece ser poderoso vou acabar com você e tomar sua alma para mim. – Ameaçou Morgan.

Não Morgan, o único que terá um fim hoje aqui será você e seus planos malignos. – Disse Zelas. – Você quebrou sua promessa e por isso eu estou finalmente livre da minha maldição e pronto para recuperar meus poderes! – Disse Zelas que agora começava a brilhar intensamente.

É verdade, nós tínhamos um acordo, enquanto eu mantivesse minha palavra você continuaria em sua forma mortal, mas agora que quebrei uma promessa você está livre. Mas não faz mal, acabarei com você também. – Morgan sorriu ameaçador.

Zelas brilhava cada vez mais até ele todo se tornar um borrão luminoso, era possível ver que seu corpo estava mudando, sua corcunda desaparecendo, ele estava crescendo ficando mais alto, asas brotaram de suas costas e quando finalmente a luz de seu corpo cessou de brilhar todos puderam ver o que ele era realmente. UM ANJO!!!

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Anjo+guerreiro

Chegou a hora do acerto de contas Morgan, hoje você pagará por seus crimes! – Dizia o anjo Ezequiel, que era seu verdadeiro nome e que agora todos misteriosamente sabiam.

A figura do anjo enchia os corações de todos ali com esperança, a presença dele naquele lugar contrastava com a maldade naquele lugar e sua voz soava doce e clara como uma melodia de paz que inspirava coragem. Porém havia algo de errado, ele era um anjo de armadura negra.

Você tem tanta culpa quanto eu! Tantos crimes a pagar quanto eu, agora se prepare pois irei consumir sua essência também! – Gritou Morgan furioso segurando a joia vermelha em seu pescoço.

Um raio de energia negra saltou da joia ao mesmo tempo que Ezequiel avançava em um ataque de investida com sua lança. O raio negro acertou o anjo em cheio que defletiu o ataque e seguiu em frente, no ultimo instante porém o corpo de Morgan se desfez em fumaça e esta escorreu pelo chão até o corredor desaparecendo nas trevas. Ezequiel se voltou para caçar o vampiro fugitivo mas foi impedido por Kalahan que ficou no caminho.

Não Ezequiel! Você tem crimes a pagar. – Disse o mago apontando para o portal que se abria cada vez mais. – O ritual de ativação do portal já foi concluído, a única forma de impedir que isso continue é libertando as almas dos inocentes aprisionadas no portal e você sabe qual é o preço disso, não sabe? – Questionou Kalahan encarando Ezequiel.

O anjo parou por um momento, então olhou para o mago e confirmou com a cabeça.

Sim você tem razão, precisamos fechar o portal, eu... Eu preciso me redimir perante meus crimes. – Disse Ezequiel agora deslizando seus olhos por todos ali, pelos vampiros, pelo portal, por Kalahan e os aventureiros. – Preciso da ajuda de vocês, lutem comigo e me ajudem a alcançar a redenção, precisamos fechar o portal agora. – Pediu Ezequiel com sua voz doce.

Nesse momento todos os vampiros que ainda estavam ali saíam de suas posições e se posicionaram à frente do portal, estavam dispostos a proteger o portal até o fim custe o que custar.

Sabrina, Sir Telos, Silmeria, lutem conosco, vocês precisam vencer esses vampiros, eu e Ezequiel iniciaremos o Ritual da Redenção das Almas, nós só teremos uma chance e precisamos que vocês nos protejam! Façam isso custe o que custar. – Ordenou Kalahan unindo suas mãos com as de Ezequiel.

Nesse momento uma redoma de luz se formou ao redor dos dois e ambos começaram a rezar, não dava para entender o idioma usado mas de alguma forma o significado podia ser entendido, Ezequiel estava rezando aos deuses do bem, oferecendo sua própria alma e essência para se redimir e libertar todas as almas inocentes presas no portal. Kalahan por sua vez estava recitando um encantamento para fechar o portal assim que as almas fossem libertadas.

Imediatamente os vampiros começaram a avançar puxando suas armas debaixo do manto, alguns atacavam com garras, outros com espadas, outros com foices, garras e facas, até mesmo correntes com cravos e ganchos estavam sendo suadas.

Maldição eles são muitos! Como poderemos vencer todos eles sozinhos? – Questionou Telos preocupado, mas em posição de guarda e pronto para defender o mago e o anjo com sua vida.

Sozinhos vocês não vencerão! Mas nada temam porque nós estamos aqui! – Mais uma voz desconhecida se fez soar, quando todos perceberam haviam novas figuras na sala ao lado deles.

Eram ao todo 10 deles, seres humanoides de pele vermelha e cabeças de cachorro, usavam roupas brancas e portavam enormes espadas de duas mãos. Todos eles pareciam muito fortes e transmitiam uma aura de coragem.

Arconte Guardião
[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Images?q=tbn:ANd9GcTzD-afqQoq_tEDCe9CDKZDtolPiEXeWfu8hfuaItGo5ny_w2Km

A luta estava iniciada, Silmeria, Telos e Sabrina precisavam lutar ao lado dos arcontes guardiões para vencer os vampiros. Dois vampiros avançavam contra Sabrina, um deles usando uma corrente com cravos e o outro uma foice. Outros dois atacavam Silmeria, usando uma espada e garras. Eles avançavam de forma sincronizada e atacariam todos ao mesmo tempo, era preciso decidir o que fazer.

Game Master escreveu:Sabrina, você não sente mais medo, você ainda está triste por ter perdido Alice, mas o amor de Aldarion pulsa dentro de você e lhe dá forças para essa batalha.

Meninas, se Kalahan e Ezequiel forem atacados 3x o ritual é quebrado e o portal vai se abrir pra sempre!!!

QUE COMECE A LUTA!

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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Dom Nov 16, 2014 1:08 pm

“E novamente estávamos eu e Aldarion fazendo algo que não cabia a nós, uma luta que não era nossa, em prol de ideais que não seguíamos. Trazer a paz a Hilydrus? Tolice, isso era impossível, nem mesmo se todos os demônios de Takaras fossem mandados de volta ao inferno. Mas então por que lutar? Por que se sacrificar em nome de algo com o que não concordávamos? Por que não tínhamos escolha! A guerra é, e sempre será algo inevitável, se este mal for parado aqui, uma nova corrente de ódio nascera e desencadeara uma nova sequencia em um outro lugar. O próprio egoísmo de querer trazer a paz faz nascer mais e mais guerras, e o ódio nasce para proteger o amor. É um ciclo sem fim, causa e circunstância, algo que infelizmente não pode ser contido, pois enquanto houver luz, também haverá a ausência dela...”

Quando me aproximei de Morgan, ele iniciou o processo para extrair a essência de Alice. Pude sentir em seus últimos segundos a dor e sofrimento dela, o que me deixou ainda pior por dentro. E tão logo quando começou, estava acabado, e agora somente o vazio havia dentro de mim. Mas algo estava errado, ou algo estava para dar errado. Era o preço que eu pagaria por querer lutar uma batalha que não era minha, por querer ser alguém que eu não era. Morgan não cumpriria sua promessa, ao terminar, me jogou longe, aos pés de Zelas e Telos e então tirou de mim tudo que eu tinha. Primeiro Alice, agora Aldarion, estava tudo acabado, e eu estava sozinha no mundo novamente. – Não! – Senti os últimos segundos de vida de Aldarion, sua tristeza, e o sussurro em minha cabeça. Sua alma vagou, a procura do lugar ideal para repousar, mas para minha surpresa, esse lugar era comigo, e o vazio que havia sido deixado antes por Alice, agora era preenchido por ele. Sua força, sua coragem, sua determinação, agora estavam em meu coração, era como uma chama de esperança que brotava em meio ao frio congelante da morte. Me levantei apenas para perceber com espanto que as coisas estavam para mudar drasticamente ao nosso favor. Primeiro Kalahan surgiu para salvar Silmeria, que estava prestes a ser morta pelo maldito vampiro. E logo em seguida, era a vez de Zelas revelar sua verdadeira identidade.

- Ele é um... Anjo! – Era impressionante, sua transformação havia sido maravilhosa, mas havia algo diferente nele o qual não pude identificar de inicio. Kalahan falava algo sobre contas a serem prestadas, crimes não redimidos, mas eu estava pouco me importando. O rumo daquela batalha já estava completamente diferente, e o ódio em meu ser contra aquele que arrancara de mim tudo que eu tinha de mais importante, só fazia aumentar. As últimas palavras que escutei foram as de Kalahan, ele falava sobre um ritual para fechar o portal, e que nós deveríamos protege-los. Apenas confirmei com a cabeça, e enquanto os sacerdotes de Morgan se posicionavam, eu também me preparei. Deis dois passos a frente juntei minhas mãos, como se estivesse prestes a rezar também, mas na verdade estava concentrando minha energia e focando-a nos pontos mais sensíveis daquela catedral soterrada, a abobada de vidro no teto, e as duas piscinas de sangue nas laterais. Assim que os vampiros começaram seu avanço, fiz meu movimento, e com todo meu ódio, com toda a determinação de Aldarion e com toda a maestria ensinada por Alice, usei a habilidade da telecinese para dar um fim àquele monstro. Quando os vampiros deram seu primeiro passo, afastei as mãos rapidamente, abrindo os braços, e com um grito de dor e fúria, todos os vidros presentes naquela catedral foram estilhaçados. Em seguida era hora da segunda parte. Usando ainda da telecinese, ergui minhas mãos e todos os estilhaços seguiram meu comando, levitando no ar e apontando suas farpas afiadas na direção vampiros que nos atacavam. Eram estilhaços suficientes para quatro deles serem completamente cobertos dos pés à cabeça, e com um gesto das mãos, foi exatamente isso o que fiz. Juntando as duas mãos como se fosse bater palmas, todas os estilhaços voaram em sua direção como centenas de flechas atiradas ao mesmo tempo.



Agora fodeo!:

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Mensagem por Torak Seg Nov 17, 2014 12:29 pm

Uma casca vazia. Era o que estava prestes a se tornar. Um ser incapaz de ter empatia, sem vontade própria, um perfeito lacaio de quaisquer ser mais poderoso. Sentiu sua alma sendo arrancada de si pouco a pouco, lentamente se esquecia de quem foi, lentamente perdia quem viria a ser.

"Ao menos" pensou, "não vou ferir mais inocentes."

Então um som familiar o atingiu como uma onda. O som de cantigas, tambores, flautas. AS vozes do Clã da águia chegavam até ele, resgatando o lobo das profundezas dele próprio. Ouviu então a voz do ancião e teve certeza de que aquilo era real. Estava, de fato, entregando uma de suas almas a um demônio. As palavras... Hayate se odiou por um momento. Havia esquecido quem ele era, tamanho o desespero pela sua perda de controle, pela maldição que carregava. O clã estava ali para provar sua identidade... foi quando o demônio foi ardiloso.

Num piscar de olhos sua família estava ali. Todos vivos, inclusive os gnomos que havia matado. Aldarion, Silmeria e até seu pai que tanto o detestava. Eles o chamavam...

E a raiva voltou.

O lobo negro ficou em pé mais uma vez e sentiu a raiva correr pelas suas veias. Aquele demônio o fazia de idiota! Mostrando pessoas que o próprio Hayate matara e figuras que ele conhecia bem. Estava zombando dele. A fúria o corroía, queria estraçalhar aquele demônio... Mas não. Seria senhor de sua fúria, mas ao custo de seu próprio sangue e suor. O som dos tambores e o guinchar da águia o fazia lembrar de seus próprios feitos, de sua essência, de si mesmo. O demônio não o teria.

E assim, controlando o impulso e o ódio que o preenchia, ele encarou o demônio. Lentamente o lobo andou até seu clã, mas sem perder contato visual com o desgraçado. Fitava-o com olhos cerrados, desafiando-o.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Ter Nov 18, 2014 10:40 pm

Silmeria se postou ao lado de Morgan e, como ele havia pedido, direcionou sua flecha na direção de Zelas e Telos. Embora sustentasse uma expressão fria em sua face, não tinha a intenção alguma de reagir caso algum deles tentasse fazer algo, afinal, esperava que o velho realmente tivesse algum truque ainda não revelado... Caso algum deles tentasse fazer algo, ela também agiria contra Morgan.

Vendo Sabrina ser subjugada daquele modo deixou Silmeria levemente frustrada, não se importava tanto com a jovem, mas se perguntava se deveria realmente deixar aquilo acontecer... Talvez devesse tentar assassinar Morgan enquanto ele estava distraído extraindo a tal Alice de dentro de Sabrina... Talvez isso explicasse sobre o porque ela parecia mudar de atitude às vezes, mas aquele não era o momento para descobrir isso... Não podia agir. 20 vampiros observavam as duas, embora seu arco estivesse em suas mãos, era como se estivesse de mãos atadas.

Quando Sabrina foi arremessada para longe, não houve surpresa da parte de Silmeria. Já esperava que uma traição fosse acontecer logo em seguida e sabia que seria a próxima. Infelizmente, ela viera antes que tivesse tempo para realmente arquitetar algum jeito de trair Morgan. Silmeria foi lançada para longe. Imaginou que morreria, mas mesmo assim, manteve o arco firmemente apertado em sua mão, assim como a flecha... Tentaria atirar em Morgan antes de morrer, mas sequer houve tempo para isso, pois logo ela parou.

Foi só nesse momento que demonstrou surpresa e, então, encontrou a causa daquilo.

-
Imbecil. Está atrasado. Eu nunca mais caio na sua conversa fiada. – ela disse, arisca e, enquanto Morgan e os outros pareciam conversar entre si, a meia-elfa já havia se preparado para atacar.

Preparou o arco e a flecha em suas mãos e aguardou. Ficou surpresa e internamente satisfeita quando Zelas provou que não era apenas um velho corcunda e cego. E, sem realmente se importar com os aspectos emocionais que aquela batalha significava para cada um, Silmeria foi colocada no clímax daquele momento... A única coisa que tinha duvida era se realmente Aldarion havia sido morto... Ele era forte e ela duvidava disso, mas... O modo como Sabrina agia, ela parecia saber. De qualquer modo, tinha que impedir que Kalahan e Ezequiel fossem impedidos de realizar o ritual.

Quase ao mesmo tempo em que Sabrina agia, demonstrando seu grande poder e tentando atingir todos os vampiros que atacavam o grupo, Silmeria também precisava cuidar de si mesma, especialmente para o caso do ataque de Sabrina falhar contra os oponentes que avançavam contra a meia-elfa.

Já com o que precisava em mãos, Silmeria lançou duas flechas. Por estarem usando mantos, Silmeria não tinha certeza se estavam com armaduras ou não, por isso precisava sempre ter em mente visar atingir pontos vulneráveis de qualquer armadura: região dos olhos e juntas (abaixo do braço, parte de trás dos joelhos...). A mestiça sempre tinha uma satisfação melhor em atingir os joelhos, pois assim praticamente retirava combatentes de perto da batalha com uma única flecha. Atirou duas flechas, rapidamente.

Uma delas visou abaixo do braço que erguia a espada, procurando acertar sua axila e inutilizar aquele braço. A outra, ela “errou”. Atirou na altura do joelho do homem que avançava com suas garras, mas permitiu que a flecha passasse reto por ele. Queria atingir o joelho dele e, para isso, usaria a habilidade do arco que havia recebido no inicio de sua jornada, o arco que era capaz de ricochetear a flecha lançada.

Caso sua tática não funcionasse e ela percebesse que o inimigo chegaria perto demais, teria que abandonar seu arco e se armar com seu sabre... Não tinha muita força física, mas o sabre não tinha uma lâmina tão grossa e poderia ser usado para perfurar seus inimigos nos pontos vulneráveis, mas essa era uma opção que só faria caso se visse sem nenhuma alternativa.

Preferia tentar manter seus inimigos longes de si e longe dos dois que tinha que proteger usando suas flechas, lançando-as em quem quer que tente se aproximar, sempre tentando atingir pontos que debilitariam o oponente. Se conseguisse repelir os ataques e julgasse ter tempo o suficiente, tentaria pegar uma das poções em seu cinto e recuperar sua energia, assim seria capaz de usar seu fogo mágico contra aquelas criaturas. Mas caso tivesse a impressão de que não haveria tempo, não faria isso para poder continuar defendendo a si mesma e aos outros.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Sáb Nov 22, 2014 10:06 pm

@ Frist

Logo quando subiu no telhado e se deparou com a cena daquela criatura bizarra, aquele monstro meio aranha meio drow, Lywan percebeu que precisava agir e rápido. O licantropo correu em direção ao monstro ziguezagueando até ganhar proximidade para então saltar e atacar.

A drider ao ver o avanço de Lywan lançou seu feitiço que saiu na forma de uma flecha esverdeada, o licantropo que já havia previsto a possibilidade de uma magia de ataque direto, saltou para o lado e deu uma cambalhota se esquivando do projétil mágico, quando se levantou viu que o lugar onde o projétil havia acertado agora estava com um pequeno buraco onde um líquido esverdeado corroía o chão.

A criatura fez mais um gesto se preparando para lançar outro feitiço, Lywan que agora estava mais perto avançou e saltou caindo sobre o torço humanoide de seu oponente exatamente como havia planejado. Com seu oponente em seus braços, o lobisomem fincou suas garras afiadas nas costas da criatura, abriu sua boca o máximo que podia e abocanhou-lhe o pescoço. A drider soltou um grito inumano de dor e cambaleou momentaneamente, parecia que Lywan havia dominado seu oponente totalmente e o mataria em breve. Sangue e pequenos pedaços de carne saiam do corpo da drider nos lugares onde as presas e garras de Lywan tocavam.

Mas só parecia...

Em resposta ao ataque de Lywan a drider contra atacou com a única coisa que tinha a sua disposição, sua mordida. O lobisomem sentiu uma mordida presas afiadas e pequenas penetrarem em sua carne, comparada com a mordida de um lobisomem, a pequena boca de uma drider era muito menor e com dentes muito menos numerosos, menores e afiados. Porém havia um detalhe que tornava aquela mordida mais terrível que a de um lobisomem: veneno.

O licantropo sentiu as presas afiadas e pequenas da drider penetrarem sua carne, em seguida sentiu uma forte ardência como se sua carne estivesse sendo corroída por algum ácido, sentiu um calor desagradável se espalhar pelos seus músculos e estes enfraquecerem gradualmente. Aquela sensação horrível somada ao gosto de sangue em sua boca o fazia enlouquecer. Ele precisava fazer algo ou a situação ficaria muito séria para ele.

Enquanto estava agarrado trocando mordidas com a drider, Lywan ouviu um estrondo estourar nas ruas onde a batalha acontecia entre centenas de gnomos e drows. Ele agora estava muito ocupado para olhar e ver o que era, mas sua audição indicava que o que quer que fosse o causador daquilo, era alguma fera enorme porque junto dos estrondos, rugidos furiosos podiam ser escutados. Rugidos que eram seguidos dos gritos de dor de alguns drows infelizes.

Game Master escreveu:Adicione +50 xp em sua ficha pelo meu atraso com você.

Frist você está com um redutor de 20% em Força e 10% em Agilidade e Destreza por causa do veneno da drider.

Você tomou também 10% de dano por causa da mordida.


@ Hayate

Hayate havia tomado sua decisão, não se deixaria abater pelas palavras doces daquele ser, não se entregaria assim facilmente. A fúria voltou a queimar em seu peito, mas não era uma fúria assassina e incontrolável, era a fúria em querer lutar por aquilo em que se acredita, de proteger aquilo que se ama.

Hayate ergueu suas garras e as apontou na direção daquele demônio, suas intenções eram óbvias. O demônio olhou para Hayate e deixou brotar um sorriso em sua face, um sorriso hediondo cheio de dentes afiados e amarelados, um sorriso que transparecia o sadismo em toda a sua plenitude malévola.

O lobisomem avançou contra seu inimigo, com as garras e presas prontas para derrubá-lo, quando estava próximo de seu alvo, Hayate saltou para cair sobre ele e retalha-lo, mas o demônio se desfez em trevas e desapareceu em uma fumaça negra e fétida deixando para trás uma gargalhada asquerosa.

Vitorioso, Hayate se levantou e olhou para seus irmãos e irmãs guerreiros da Tribo da Águia. Eles sorriram para ele e ergueram suas armas em sinal de reverência e boa sorte. Hayate nesse momento uivou de emoção e então tudo voltou a ficar escuro.

Trilha Sonora

Escuridão, era apenas o que ele via agora, junto desta escuridão ele ouvia o bater de um coração, era seu próprio coração. O licantropo sentiu o calor do fogo e o cheiro de carne sendo passada no fogo, Hayate abriu os olhos e se encontrou na forma humana, estava com o corpo nu e coberto de feridas, feridas e pinturas.

Hayate viu-se deitado em uma cama de peles no chão, seu corpo estava cheio de desenhos rúnicos de diversos tipos, alguns ele reconhecia, eram símbolos de cura e saúde. Mas de todos os símbolos o que mais lhe chamava a atenção era o que estava em seu peito, um grande desenho de uma águia. Colocando-se sentado ele agora podia observar melhor o local, próximo a sua cama havia uma fogueira, ele estava dentro de uma caverna, uma caverna mobiliada com móveis simples e rústicos de pedra e madeira. A caverna onde estava era pequena não muito maior que o interior de uma cabana em sua antiga tribo, de um lado ele podia ver uma divisória feita de peles, uma cortina e era dali que o cheiro de carne vinha.

Nesse instante a cortina de peles se abriu e um homem passou por ela. Ele era alto, devia medir pouco mais de dois metros, seu corpo era cheio de músculos e muito robusto, ele se vestia com um gibão de peles. Sua cabeça era coroada por uma farta cabeleira grisalha que caia sobre seus ombros e misturava-se com sua barba também farta e grisalha. O homem tinha um olho de íris negra e o outro era inteiramente branco onde uma cicatriz começava em sua testa e atravessava-o até alcançar a bochecha.

Quando o homem viu Hayate sentado olhou para ele e sorriu, um sorriso simpático e amigável.

Olá meu amigo, fico muito contente que tenha acordado. Pelo brilho em seus olhos posso ver que tomou a decisão certa. – Disse ele se aproximando de Hayate e puxando um banco para sentar ao lado da cama.

Seu estado era muito grave, você recebeu muitos ferimentos e eu temi por sua vida, mas por sorte minha mágica ainda continua forte e eu consegui afastá-lo da morte. – Explicou apontando o dedo para as runas desenhadas no corpo de Hayate.

Eu me chamo Guron e você está em minha casa. Como você se chama garoto? – Perguntou sempre mantendo um tom amigável e um sorriso estampado na face.

Depois das apresentações a conversa prosseguiu. Hayate tentou se levantar e sentiu seu corpo inteiro gritar de dor.

Oh! Por favor não se esforce tanto meu querido amigo, seu corpo ainda não se recuperou completamente. Você passou por um grande trauma que afetou até mesmo seu vigor físico. – Disse Guron impedindo Hayate de se levantar.

Você deve estar com fome não é? Vou buscar o assado que estava preparando, eu consegui encontrar uma serpente e a cozinhei para nós. Não se preocupe não era venenosa, hehehehe.

Guron saiu e depois retornou com dois espetos de churrasco cheios de pedaços de carne com cogumelos entre eles.

Coma, é minha especialidade, espetinho de cobra constritora com cogumelos da champignon. – E então ofereceu um dos espetinhos a Hayate.

Game Master escreveu:Adicione +50 xp em sua ficha pelo meu atraso com você.

Hayate você está com 15% de PVs e sem PM.


@ Sabrina e Silmeria

A batalha havia começado, Sabrina e Silmeria juntas com Sir Telos e os arcontes guardiões faziam os primeiros movimentos naquela batalha crucial que definiria não apenas os destinos de suas vidas, mas também o de toda a Lodoss e consequentemente o mundo.

Sir Telos que até então se manteve em silêncio o tempo inteiro, apenas observando o desenrolar dos acontecimentos foi o primeiro a agir. O clérigo de Zalthar ergueu os braços abrindo-os deixando o medalhão de prata preso em seu pescoço a mostra, um medalhão com o símbolo de seu deus.

PREPAREM-SE CRIAS DAS TREVAS, POIS HOJE VOCÊS PERECERÃO! ZALTHAR MEU SENHOR, EU INVOCO SUA BÊNÇÃO! ABENÇOE NOSSAS ARMAS E PUNHOS PARA QUE POSSAMOS TRIUNFAR NESTE DIA NEFASTO. – Gritou o clérigo.

E assim ele gritou, assim se fez, Sabrina e Silmeria sentiram uma onda de energia percorrer todo o salão irradiando do clérigo, ambas ficaram surpresas ao notar que suas mãos e armas agora brilhavam com uma tênue aura esbranquiçada. Era a bênção de Zalthar lançada para atender aos apelos de seu seguidor.

E nesse instante os dois lados daquela batalha atacaram.

Trilha Sonora

Sabrina uniu suas mãos e fechou seus olhos iniciando um ritual de concentração, o ar ao redor da jovem começou a se agitar formando um pequeno tornado ao redor de seus pés. Os arcontes passavam correndo ao lado de Sabrina indo de encontro aos vampiros, suas enormes espadas de duas mãos reluzindo com o poder dos céus.

Silmeria ergueu seu arco e foi a primeira a agir, disparou o primeiro tiro que voou passando ao lado das cabeças dos arcontes guardiões seguindo acertando a axila do vampiro, normalmente a criatura ignoraria a arma uma vez que o encantamento no arco de Silmeria não era forte o suficiente para ferir o monstro, mas graças a bênção de Zalthar aquilo havia mudado e a flecha causou danos consideráveis forçando a criatura a cessar seu avanço recuando alguns passos para trás e grunhindo furiosa exibindo sua face cadavérica e as presas afiadas.

Mas Silmeria não cessou seu ataque, mal seus dedos haviam liberado a primeira flecha já buscavam outra em sua aljava. O segundo tiro foi disparado, a flecha voou em direção ao vampiro que saltou para o lado esquivando-se, ou assim ele pensava, o projétil passou reto ricocheteando em uma das pilastras do salão e retornando para acertar seu alvo por trás, na dobra do joelho. Infelizmente disparos de ricochete são difíceis de mirar e a flecha acabou errando o ponto de impacto indo parar nas costas do vampiro que urrou de dor.

E nesse instante Sabrina abriu seus olhos e sua boca dando um grito, um grito que não produzia som algum mas sim um efeito muito mais destrutivo. Com esse simples gesto a jovem liberou toda a energia que ela conteve em poucos segundos, uma onda mágica passou por todos se espalhando pelo salão. Vitrais e correntes foram arrancados das paredes e tetos vindos de todos os lados em uma tempestade de fúria.

Os quatro primeiros vampiros do bolo de inimigos foi pego em cheio pela tempestade de cacos e correntes. Os projéteis passavam e cortavam-lhes as roupas e a carne, por sorte os arcontes guardiões ainda não haviam se engajado no combate corpo a corpo e não foram atingidos. Mas havia um problema, os cacos de vidro e as correntes não eram mágicos!

Tão rápido quanto foram abertos os ferimentos nos corpos dos vampiros se fecharam e estes continuaram avançando agora colidindo com a linha de arcontes. As lâminas amaldiçoadas dos vampiros cruzavam com as lâminas abençoadas dos arcontes liberando faíscas de energia mística.

Silmeria aproveitou o momento de distração dado por Sabrina e sacou uma de suas poções rapidamente recuperando parte de sua energia. Sabrina por sua vez vendo que a manobra não dera certo, não soube reagir e foi nesse momento que um dos vampiros atacou, a criatura saltou do chão passando por cima de um dos arcontes, então ele quicou na pilastra e avançou contra Sabrina trazendo consigo sua corrente de cravos.

A jovem saltou para trás a tempo de evitar ser envolvida pela arma, porém não conseguiu se esquivar o suficiente. Parte da corrente acertou seu busto rasgando sua armadura leve e ferindo um de seus seios. Um filete de sangue agora vazava do seio esquerdo da jovem, mas o vampiro não havia cessado seu ataque, girando o corpo e os braços ele fez as correntes dançarem e irem de novo ao encontro de Sabrina, do pescoço da jovem.

E nesse instante ela viu a morte, ela pensou que não conseguiria se esquivar a tempo e que teria a cabeça separada do corpo. Naquele momento onde o tempo parece parar e a vida passar diante de seus olhos, Sabrina lamentou sua fraqueza e se desculpou com seu amado.

"Me desculpe amor, vou morrer aqui. Eu falhei com você..."

Pensou, e ao mesmo tempo ouviu como resposta.

"NÃO!"

Se a palavra fora dita por ela própria ou pelo próprio espírito de Aldarion ela não sabia dizer, e não sabia explicar também como sua espada que estava guardada na bainha agora estava em suas mãos aparando o ataque do vampiro de modo que a corrente se enrolava na lâmina.

Como aquilo havia acontecido? Sabrina nunca fora uma boa espadachim, ela jamais conseguiria sacar uma espada com tanta velocidade e efetuar um bloqueio como aquele, com tanta perfeição e maestria. Seja o que quer que tenha acontecido, Sabrina logo reagiu chutando a barriga do vampiro fazendo-o recuar até estar ao lado de seu companheiro que agora também avançava em direção a jovem.

Sabrina agora estava com a espada longa em punhos, apesar dela quase nunca ter usado aquele tipo de arma, o objeto agora lhe parecia incrivelmente familiar, quase como uma extensão de seu braço.

Nesse momento o segundo vampiro se aproximava ameaçadoramente da jovem brandindo uma furiosa foice ao qual ele girava ao redor de seu corpo descrevendo arcos mortais. Ao mesmo tempo que isso acontecia os dois vampiros que Silmeria havia retardado agora se recuperavam dos ataques e voltavam a sua investida. Enquanto isso Sir Telos também enfrentava duas criaturas ao mesmo tempo, o mesmo poderia ser dito dos arcontes guardiões que também lutavam furiosamente.

A batalha se espalhava por todo o salão de uma forma impressionante. Eram ao mesmo tempo muitos contra muitos e cada um por si.

Game Master escreveu:Espero que amem a trilha sonora, escolhi com muito carinho a dedo pra vocês. Escutei certa de 27 músicas antes de escolher esta.

Silmeria recupere 40 de PM.
Sabrina você sofreu 15% de dano por causa da correntada e perde PM por causa de sua telecinesia, 15%. Outro detalhe importante, nessa luta pode usar a espada como se você fosse uma profissional e guerreira veterana, não se esqueça que você tem uma faca escondida também.
Sabrina, receber a consciência de Aldarion revitalizou seus poderes, você voltou a ter 100% de PM, mas já gastou 15%, porém seu HP ainda continua bem baixo, cuidado! Use suas poções.

Todas as armas de vocês contarão como abençoadas para este combate, portanto os vampiros vão se ferir se vocês os acertarem, mas apenas com suas armas e partes do corpo.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Qua Nov 26, 2014 12:28 pm

Meu coração estava despedaçado, justo quando eu havia encontrado um novo motivo para amar, um novo motivo para sorrir, aquele monstro havia tirado isso de mim de uma forma suja e covarde. Enquanto me concentrava, eu murmurava palavras carregadas de dor e ódio, amaldiçoando-os por terem entrado em meu caminho. – Você tirou minha mestra... Você tirou o meu amor... Agora eu vou tirar as suas VIDAS! – E no final, com um grito de ódio, eu estendi os braços e toda a energia antes concentrada se espalhou como uma onda de choque, quebrando vidros e carregando correntes e farpas de metal espalhadas pelo cenário. Em seguida, com um gesto parecido com uma palma, juntei as mãos acima da cabeça e os fragmentados produzidos pela onda foram todos direcionados aos alvos que avançavam contra mim. Era como uma batalha épica, daquelas que você só ouve falar em historias de tavernas ou contadas por bardos. De um lado, os vampiros capangas de Morgan, e do outro estávamos nós... Mas quem somos nós? Só depois de alguns segundos é que percebi que nós agora somos muito mais do que simplesmente fugitivos. Ao olhar para frente, vi um grupo de seres de pele avermelhada avançar contra os vampiros, eles seguiam logo atrás de meu ataque, e bem mais atrás, Telos e Silmeria também travavam suas lutas para proteger o anjo e Kalahan. A luta estava virando a nosso favor aos poucos, e a batalha feroz havia começado.

Os dois vampiros que avançavam contra mim pararam por uns instantes, mas seus corpos logo se recuperaram das feridas causadas pelo meu ataque. Um dos guardiões avançou contra os dois, mas um dos vampiros saltou a uma distancia incrivelmente alta, chegando até mim em poucos segundos com sua corrente pronta para me açoitar. Minha única saída naquela situação seria esquivar me jogando para trás, mas mesmo assim a corrente passou de raspão causando um ferimento dolorido em meu seio. Mas o inimigo era ardiloso e muito rápido, eu mal havia me recuperado da primeira investida, e assim que pousou à minha frente ele girou a corrente formando círculos, estes que envolveriam meu pescoço e eu seria decapitada em um instante com sua força. “É o fim, eu falhei com vocês, Alice... Aldarion...” Mas um grito de protesto irrompeu em minha mente, e quando eu me dei conta, estava com minha espada em mãos e a corrente estava presa à lamina. Sem pensar duas vezes, chutei o vampiro que recuou vários passos até ir de encontro com seu parceiro mais atrás. “Esse é o tempo que preciso...” Recuei alguns passos e tirei da bolsa uma poção, e depois de toma-la, me preparei para receber o ataque do vampiro que vinha com a foice. Seria muito difícil para-lo usando aquela espada, mas eu já sabia o que poderia ser feito. Assim que o vampiro estivesse bem próximo, usaria a telecinese para retardar o avanço da foice, e aproveitaria essa brecha para atacar diretamente. “Mas eles se recuperam rápido, deve haver um ponto fraco.” Então me lembrei das duas vampiras que torturavam a mim e a Silmeria, e da forma como Aldarion as havia matado. “Devem receber um golpe no peito? Não custa tentar...” E esse seria o meu alvo, o coração daquela criatura horrenda.




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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Qui Nov 27, 2014 6:46 pm

Silmeria se surpreendeu com a sensação que foi causada quando Sir Telos soltou um grito, pedindo pela benção de Zalthar. A mestiça era descrente, então se surpreendeu quando realmente sentiu uma onda de energia inundar o salão... Seria aquilo uma magia do clérigo ou, de fato, uma benção de um Deus? De qualquer modo, ficou feliz que Telos tenha tido alguma utilidade afinal.

Ficou satisfeita ao notar que atingiu o seu primeiro alvo e... Embora o segundo não tivesse sofrido como ela havia planejado, aquela benção parecia ser mais útil do que aparentava. Aparentemente não precisava se preocupar com a armadura deles, caso eles realmente possuíssem uma... A tal benção parecia fazer com que suas armas ignorassem defesas comuns e, especialmente para Silmeria, aquilo seria extremamente útil, ainda mais com o arco de ricochete. Mas ainda não havia certeza sobre isso, então a mestiça preferia continuar atingindo pontos vulneráveis... E, agora que havia conseguido tomar sua poção enquanto Sabrina havia distraído os oponentes, poderia brincar com seu fogo e inutilizar alguns vampiros.

Tentaria, sempre que possível, manter um olho em Morgan para ter certeza de que ele não estava planejando alguma coisa, mas manteria um foco maior nos vampiros que já avançavam. Todos pareciam estar tendo momentos difíceis na luta e, por mais que quisesse auxiliar Sabrina, Silmeria deveria manter o foco em impedir que atacassem Kahalan e o Ezequiel. Embora o primeiro ataque de Sabrina não tivesse sido tão efetivo, parecia ter ganhado tempo... E era exatamente disso que precisavam.

Silmeria posicionou sua flecha em seu arco e tensionou a corda... A ponta da flecha se tornou flamejante. Novamente, aqueles dois vampiros avançavam em sua direção, mas dessa vez a meia-elfa estava disposta a derrubá-los de uma vez... Ou ao menos, esperava que suas chamas fossem capazes de fazer isso.

Mais uma vez, atirou contra os dois que voltavam a avançar. Uma flecha para cada um dos que avançavam contra si, buscando atingi-los em pontos comumente vulneráveis de uma armadura comum... Como medo que eles já esperassem que uma flecha atingisse os mesmos pontos de antes, Silmeria mudou o foco. Dessa vez, tentaria atingir a área da virilha deles, entre a coxa e o tronco. Pensou em tentar atingi-los na região dos olhos, mas atingir a cabeça de um alvo em movimento costuma ser mais difícil do que atingir áreas mais largas. Além do mais, imaginava que o conjunto da benção com suas chamas faria com que a flecha se cravasse e cauterizasse na pele dos vampiros, queimando-os por dentro. Não usaria sua terceira flecha em chamas caso precisasse atacar outro oponente, decidindo guardá-la para uma ocasião que julgasse importante. Buscaria evitar permitir que oponentes se aproximassem dela, atirando flechas para impedir aproximação e, assim como da outra vez, atingir quem tentasse se aproximar dos que precisavam ser protegidos: Kahalan e Ezequiel.

Spoiler:

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Torak Qui Nov 27, 2014 8:22 pm

Acordou, mas demorou a notar isso. Primeiro seus sentidos estavam turvos e não conseguia abrir seus olhos. Queria continuar dormindo, mas aos poucos passou a sentir o mundo ao redor: o conhecido calor do fogo chegava a ele de certa distância. O suave estalar das chamas despertava sua audição apurada. Sentia a cama de peles sob si, pelagens confortáveis e macias, tocando sua pele nua. Enfim abriu os olhos aos poucos e encarou o teto da caverna, alaranjado pela luz do fogo. Por um momento seus sentidos o fizeram acreditar que estava mais uma vez na tribo da águia, em uma das confortáveis cabanas que só eles sabiam construir. O rapaz sentou-se e sentiu sua cabeça girar por um tempo. Levou uma mão ao rosto até tudo parar de girar e percebeu algo estranho.

Humano.

Havia voltado à sua forma humana e sequer tinha percebido, provavelmente aconteceu assim que apagou. Fazia quanto tempo que isso não acontecia? Um ou dois anos, desde que decidira deixar esta forma de lado. Havia até se esquecido de como era. Olhou com certa curiosidade para suas mãos sem garras, mas igualmente calejadas. Seu rosto, mais maduro, agora tinha uma barba curta do maxilar até o queixo e ao redor da boca. Não que isso o incomodasse, era um lobisomem afinal. Seu cabelo estava um pouco mais longo, bagunçado, por sorte não chegava a cair muito sobre os olhos. Notou que estava nu e, o mais estranho, estava cheio de pinturas. Ele conhecia aquelas marcas, eram feitas com raiz-de-bétula mascada, afastavam maus espíritos e ajudavam a curar almas doentes. Em seu peito notou um dos desenhos do clã da águia. Ficou confuso. Afinal, aonde estava?

Notou um movimento e logo um senhor apareceu. Hayate não o conhecia, mas havia algo bastante familiar no velho. Ainda sentia-se fraco para falar, mas respondeu quando ele perguntou seu nome. Ao tentar se levantar, arrependeu-se: seu corpo inteiro ardeu de dor. Não tinha uma sensação dessas a muito tempo, agora seria obrigado a descansar. Aceitou o espeto de serpente e cogumelos, era uma iguaria muito saborosa. Enquanto comia, lembrou-se do que aconteceu antes. A elfa havia morrido, ele perdeu o controle e... tentou bloquear isso. Não queria pensar nisso agora. Na verdade sentia como se suas emoções estivessem anestesiadas, assim como todo seu corpo. Mas não poderia deixar de se preocupar.

— Guron, — o chamou, mal havia tocado na comida. — a cidade estava sendo atacada. Eu perdi o controle, apaguei. O que aconteceu depois? Por quanto tempo dormi?

De certa forma tinha medo das respostas. Mesmo assim encarava Guron com um olhar determinado, como se a resposta dele decidisse se ele iria continuar ali, ou se ignoraria os protestos do seu corpo e sairia da caverna.

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Mensagem por NR Nayruni Qui Nov 27, 2014 10:39 pm

@ Sabrina e Silmeria

O vampiro com a foice avançava em direção a Sabrina, o mesmo aplicou um golpe horizontal que certamente a acertaria. Mas com uma maestria fora do comum ela bloqueou o ataque com sua espada. Porém o vampiro não cessou seu ataque e continuou girando a foice forçando Sabrina a ter que recuar e aparar, ela precisava criar uma forma de penetrar na sequência de ataques do agressor e a única forma que encontrou foi por meio da sua telecinesia.

Com uma rápida manobra telecinética, ela atrasou o movimento da foice, isso abriu uma brecha para que ela entrasse e atacasse a criatura. Com um passo rápido para a frente, Sabrina avançou já estocando seu adversário, a espada de Sabrina atravessou o coração do monstro até sair do outro lado do tronco. O vampiro urrou de dor mas continuou de pé, Sabrina se horrorizou ao perceber que a criatura ainda vivia e que agora se aproveitava da proximidade para atacá-la com suas presas.

Sabrina tentava puxar sua espada e se afastar do vampiro, mas sua arma estava presa no peito da criatura, ela precisava agir rápido ou seria mordida. Como se isso não bastasse, o vampiro das correntes aproveitou que Sabrina estava ocupada com seu companheiro e passou correndo direto em direção a Kalahan e Ezequiel. Algo precisava ser feito ou eles serão atacados pelo vampiro.

Enquanto isso Silmeria usava suas flechas possantes para acabar com os vampiros que se aproximavam. Seu primeiro ataque acertou o primeiro alvo em cheio, a flecha mágica encantada com o fogo foi demais para ele, a criatura caiu no chão e ali ficou se contorcendo tentando apagar um fogo que não apagava.

A segunda flecha de Silmeria no entanto, não teve tanta sorte, o vampiro saltou para o lado esquivando-se do ataque com uma acrobacia, quando a criatura colocou os pés no chão avançou em uma curta arrancada brandindo sua espada longa com fúria. Silmeria pensou em tentar um terceiro tiro, mas percebeu que não iria conseguir a tempo, era preciso sacar sua espada e se defender.

Porém havia um problema... Um dos vampiros que estavam com Sabrina passou pela defesa e agora ameaçava terminar com o ritual de fechamento do portal. Silmeria precisava decidir se iria se defender de seu agressor ou se arriscar a usar o arco mais uma vez para parar aquela ameaça.


@ Hayate

Guron ouviu as perguntas de Hayate, ficou em silêncio por alguns momentos antes de dar sua resposta com uma expressão triste.

Eu sinto muito... Mas os pequeninos estão acabados... Eu duvido muito que eles tenham sobrevivido, eu tive muito trabalho para te tirar do meio daquela confusão.

Guron deu uma pausa, então olhou Hayate nos olhos e continuou.

A sua fúria dominou você, você cometeu pecados, assassinou seus companheiros e inimigos indiscriminadamente. – As palavras de Guron saiam cheias de severidade, Hayate sentia uma dor enorme surgir em seu coração. – Eu observei você, eu vi tudo Hayate, depois disso você apagou e eu te trouxe pra cá. Você esteve desacordado por dois dias lutando por sua alma, por dois dias eu rezei por você e invoquei seu espírito guardião para te proteger. – Explicou Guron.

Eu sei o que você está pensando garoto, está pensando em voltar lá, se fizer isso vai encontrar apenas os mortos e seus inimigos, sua vida então será perdida e você jamais terá chance de pagar por seus pecados. Você precisa comer e descansar, o treinamento que tenho para você será árduo e vai exigir muito do seu ser.

As explicações de Guron despertavam uma dor profunda em Hayate, mais uma vez ele havia se tornado um assassino, uma máquina de matar. Pensou em se levantar e ir até a aldeia dos pequeninos, mas então o restante das explicações de Guron o fez repensar. O que seria esse treinamento afinal?

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Ter Dez 02, 2014 1:12 pm

Quando achei que teria dado conta do recado, uma nova e triste surpresa acabara de acontecer. O vampiro se mostrou muito mais resistente do que parecia, e a ideia de tentar imitar Aldarion não funcionou como eu esperava. De inicio me espantei com o fato, mas logo percebi que não tinha tempo para sequer duvidar de nada, e o vampiro já estava pronto para abocanhar um pescoço, enquanto que o segundo se aproveitava do momento de distração para tentar chegar até onde estavam Kalahan e o anjo. – Ah, mas você não vai não. – Então segurei a espada com as duas mãos, e como se fosse escalar uma parede, coloquei os dois pés sobre o corpo do vampiro e o empurrei para trás, usando como único apoio a espada cravada em seu peito, jogando todo meu peso para trás. Assim que a espada estivesse solta, era hora de dar conta do segundo vampiro, e já que ele estava longe demais para tentar segui-lo, usaria sua própria arma contra si mesmo. Mais uma vez usando a telecinese, usei a própria corrente nas mãos do vampiro e as enrolei nas penas do infeliz, parando sua corrida e frustrando seus planos de impedir o ritual. Quando a situação estivesse controlada, era hora de voltar ao meu algoz, caso ele ainda insistisse em lutar, mesmo depois da estocada no coração, tentaria relembrar todos os passos feitos por Aldarion para matar a vampira torturadora de antes.



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Mensagem por Phyress Sex Dez 05, 2014 4:42 pm

Com um tiro certeiro, um dos vampiros havia praticamente saído do combate. Ele permaneceria se contorcendo no chão por algum tempo, infelizmente, não havia tempo para apreciar a expressão de dor dele e nem mesmo seus gritos enquanto o fogo o queimava por dentro. Seu outro oponente havia esquivado de sua investida e agora estava prestes a tentar atingi-la com sua espada longa... Não apenas isso, mas logo ela avistou um dos homens correndo na direção dos dois que tinha que proteger... E, infelizmente, longe demais para que ela pudesse pará-lo sem usar seu arco ou arremessar algo.

Embora proteger Kalahan e Ezequiel fosse crucial, na mente de Silmeria sua própria proteção era mais importante por razões obvias. Ela não sabia quanto tempo ainda levaria para completar o ritual e, caso ficasse debilitada, seria mais fácil para que outros vampiros pudessem se aproximar, por isso sua segurança devia vir primeiro: não conseguiria proteger os outros sem antes proteger a si mesma. Teria que tentar lidar com os dois ao mesmo tempo, mas priorizando sua própria segurança.

Sua mão não abandonou o arco e, com o avanço, enquanto agia ela começou a recuar alguns passos rápido para aumentar um pouco a distancia entre os dois. A mão que usava para segurar as flechas foi até a sua cintura, supostamente indo buscar o sabre que carregava... Mas o que ela sacou dali, não foi seu sabre. Usando toda a sua agilidade e destreza, Silmeria sacou sua adaga e, com o mesmo movimento, havia lançado-a no inimigo que estava perto de modo que sua lâmina se cravasse na perna dele, com a espada erguida, imaginava que aquele seria um ponto difícil de proteger com rapidez. Também, imaginava que a proximidade tornaria mais difícil de realizar uma defesa, ainda mais por ser um ataque que ele bem provavelmente não esperava. Como suas armas haviam sido abençoadas, esperava que aquela adaga fosse o suficiente para perfurar aquele vampiro e o afastar (assim como ela se afastaria mais), mesmo que apenas por um segundo para que pudesse atirar uma última flecha perfurante e flamejante contra o vampiro que havia perfurado a defesa, visando o coração dele, para depois sacar seu sabre e se defender do vampiro.

Se, porém, notasse que a adaga seria repelida com facilidade e isso em nada afetaria o avanço do vampiro, ao invés de buscar outra flecha, deixaria seu arco de lado e sacaria primeiramente o seu sabre já em um golpe que não visava necessariamente atingir o oponente, queria bloquear o ataque e mover seu corpo para o lado, usando seu sabre para fazer com que a lâmina da espada do vampiro “deslizasse” pela de seu sabre e desviasse o curso do ataque. Silmeria não era uma pessoa com força bruta, por isso não iria tentar medir forças em um bloqueio, precisaria usar de sua agilidade e destreza para desviar o ponto de impacto dos golpes do oponente e tentar fazer com que ele abrisse a sua guarda. Quando ele o fizesse, brandiria o sabre na direção dele em um golpe perfurador, buscando atingir pontos prejudiciais, como o braço os braços que ele usava para segurar a espada, pernas e até mesmo os tendões dele, para perfurá-los e cortá-los, prejudicando sua mobilidade.

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Mensagem por Torak Sex Dez 05, 2014 5:31 pm

Guron não precisava ter falado, o lobo esperava por aquela resposta. Mortos. Num dia todos estavam bem, Hayate havia tido uma noite confortável, no outro dia bebera com os gnomos em um bar e, de repente, estavam todos mortos. E lembrava-se disso muito bem: o cheiro férreo do sangue, a luta contra os drows, a morte da elfa e... sua perda de controle. Sua raiva o controlou por completo, algo que tanto temeu acontecer. Matou não apenas seus inimigos, mas também companheiros e gnomos. Aquilo o fez sentir raiva de si mesmo, de sua fraqueza, de sua estupidez.

Mas sentia-se estranho. Algo mudou. Por fora ainda tinha o corpo em forma como se lembrava. Mas por dentro... era como se parte de seu coração tivesse congelado. Sentia-se triste pela morte de todos aqueles seres, mas não tanto quanto deveria. A raiva conseguia ser maior, e crescia. Enquanto todos esses pensamentos martelavam sua cabeça, ele comeu silenciosamente a carne e cogumelos. Após terminar, ainda ficou um tempo quieto até que encarou Guron.

— Porquê... porquê eles foram atacados? — Perguntou com os olhos estreitos. — Eles não fizeram nada para merecer aquilo! Perdi o controle por culpa deles! Covardes desgraçados, atacando e matando até quem não podia se defender!

Cerrou os dentes, irritado só de lembrar da injustiça que presenciou. Mais uma vez a raiva fluía por suas veias, mas seu corpo estava tão fraco que aquilo apenas causou dor. Deu um soco no colchão, frustrado, fraco. Ficou fitando o chão enquanto se acalmava.

— Você falou sobre um treinamento. — Começou, novamente encarando o homem. — Pode me fazer mais forte?

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Mensagem por NR Nayruni Dom Dez 07, 2014 8:17 pm

@ Sabrina e Silmeria

Sabrina estava com a espada presa no corpo do vampiro, rapidamente a jovem fez uma manobra colocando todo o peso de seu corpo na ponta da espada ao mesmo tempo que colocava os pés no corpo do vampiro usando-o como apoio. A manobra de Sabrina foi um sucesso, ao esticar suas pernas ela empurrou o vampiro para trás ao mesmo tempo que ela própria caia no chão trazendo a espada consigo.

No chão ela se concentrou buscando encontrar o vampiro das correntes, então usaria a arma dele contra ele mesmo. Ela se concentrou e...

Silmeria que estava em uma situação difícil, pensou e agiu rápida como uma flecha. A arqueira deu dois passos para trás, sacou seu punhal e o arremessou contra a perna do vampiro que a atacava. O arremesso foi certeiro e a criatura teve seu avanço suspenso pela faca que atingia sua perna, aquilo não era o suficiente para derrubá-lo mas era o suficiente para dar tempo de Silmeria agir para proteger Kalahan e Ezequiel.

Sua flecha de fogo voou de seu arco e...

O vampiro com as correntes estava próximo da dupla composta pelo mago e o solar, este finalmente saltou com as correntes em mãos, pretendia cair no meio dos dois e atacar a ambos com sua arma. Mas no momento em que ele ganhou o ar suas correntes se enrolaram em seu corpo esfacelando sua carne, ele não teve tempo de sequer reagir porque antes mesmo de atingir o solo uma flecha flamejante acertou-o nas costas.

A criatura caiu ao chão agonizando enquanto as chamas da flecha se espalhavam por seu corpo imóvel pelas correntes. Com o ritual protegido restava a dupla finalizar os oponentes que avançavam contra eles.

Sabrina se levantou do chão bem a tempo de se defender de mais um ataque de espada aparando-o com maestria. As habilidades de Aldarion de alguma forma estavam presentes na jovem e ela mesma se surpreendia em ser capaz de ver os golpes do inimigo e defender-se. Com um movimento rápido ela desarmou a criatura e no instante seguinte decapitou o monstro.

Silmeria que também lutava não teve dificuldades para eliminar seu oponente, com seu sabre afiado ela conseguiu acertar vários ataques em pontos importantes reduzindo a mobilidade do monstro até finalmente estar livre para matá-lo de uma vez por todas. Se é que aquelas criaturas podiam morrer.

A batalha estava sob controle, pelo menos era o que parecia, os arcontes guardiões estavam conseguindo eliminar os vampiros e restava poucos deles de pé. Parecia que seria possível garantir que o ritual fosse terminado.

- O PORTAL ESTÁ SE ABRINDO!!! - Gritou Sir Telos dando o alarme.

Sabrina e Silmeria olharam em direção ao portal e quando o fizeram sentiram o sangue em suas veias gelar. O portal agora estava quase totalmente aberto e algumas criaturas já começavam a atravessá-lo.

Dezenas de criaturinhas baixas medindo cerca de meio metro de altura e com braços tão longos quanto seus corpos passaram pelo portal sendo seguidos por uma criatura humanoide do tamanho de um homem e este por sua vez era seguido por um demônio com três metros de altura que lembrava um sapo.

As criaturinhas rapidamente se engajaram em combate contra os arcontes, elas não pareciam fortes mas estavam em um grande número. Já o humanoide avançou contra Silmeria enquanto o sapo demoníaco corria em direção a Sabrina.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Hezrou_Baban_Dretch

Sabrina - Esta criatura se parece com uma enorme rã. vagamente humanoide, com braços no lugar das patas dianteiras, sua boca larga tem diversas fileiras de dentes rombudos e poderosos. Espinhos espinhos compridos e afiados se enfileiram ao longo de toda as suas costas.

Silmeria - Exalando podridão, este humanoide esquálido é recoberto por uma pele negra e coriácea. Atrás de suas orelhas pontiagudas, um grande chifre curvado se projeta na parte posterior do crânio. Uma boca repleta de dentes pontiagudos ocupa metade da cabeça da criatura.

Game Master escreveu:Vocês têm uma rodada para agir.


@ Hayate

Guron observou a fúria de Hayate.

Hayate, não é apenas na superfície que acontecem guerras, os humanos não são os únicos que lutam por poder e território. Aqui no mundo subterrâneo existem guerras também, o que você viu foi uma cidade de ex-escravos sendo subjugada por seus antigos senhores. – Explicou Guron.

Sobre o treinamento, vou ensiná-lo a superar sua maldição, pelo menos parte dela. Você aprenderá como controlar sua fúria. Mas antes você precisa se recuperar, seus ferimentos são muitos e profundos e você normalmente levaria muitos dias para se curar, talvez um ou dois meses. – Disse Guron soltando um leve suspiro de preocupação.

Existe uma guerra acontecendo, muito mais importante do que as guerras dos humanos ou dos drows, uma guerra onde o prêmio é o nosso mundo e nossas almas. Nós não podemos esperar, por isso vou usar em você esse unguento especial que irá acelerar sua cura. Em poucas horas você vai estar inteiro. – Quando terminou de falar, Guron retirou de seu cinto um saco de couro e o abriu, dentro deste havia uma pasta esverdeada e levemente fétida, o cheiro lembrava cogumelos.

Guron começou a passar a pasta nas feridas de Hayate, o lobisomem começou a sentir um alívio a medida que a substância era espalhada por suas feridas. Depois de uma hora finalmente Guron havia terminado de aplicar a pasta, restava agora aguardar até que Hayate estivesse completamente curado. Enquanto isso Guron decidiu ficar ali ao lado para conversar com seu hóspede.

Está terminado, agora vamos só espera a pasta fazer seu trabalho. Enquanto isso gostaria de me fazer algumas perguntas?

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Mensagem por Sassa Ter Dez 09, 2014 11:33 pm

A manobra havia sido um sucesso, e eu agora estava livre daquele vampiro maldito por alguns instantes. Instantes esses que seriam preciosos para meu segundo objetivo, parar o infeliz que tentava atacar Kalahan. Com apenas um pouco de concentração, usei a própria arma do vampiro contra ele mesmo, e o resultado fora ainda melhor do que o esperado. Como se se fosse uma jogada combinada, eu amarrei o monstro em pleno ar com as correntes e para finalizar, Silmeria o atingiu com uma flecha flamejante. Mas eu não tinha tempo ainda para comemorar, o vampiro que eu acabara de derrubar estava de volta, sua foice estava prestes e me atingir novamente, mas em um novo lampejo de habilidade surpreendente, aparei seu ataque antes que pudesse sequer me tocar. Com um novo movimento, aproveitei a deixa dada pelo encontro das duas armas e desarmei o infeliz, e por fim, o golpe de misericórdia. – Morra, maldito. – Eu estava descontando toda minha raiva naqueles infelizes, mas parecia que a luta já estava quase sob controle... Quase.

- O portal está se abrindo! – Gritou Telos de sua posição, e com um olhar espantado eu me virei, para ter o horrível vislumbre de um grupo de demônios saindo pelo portal quase totalmente aberto. – KALAHAN, ESTÁ BRINCANDO DE CIRANDA COM ESSE MORCEGO BRANCO AÍ? POR QUE NÃO FECHOU ESTE PORTAL AINDA? – Gritei indignada olhando para os dois e apontando para os demônios. Mas logo as coisas começaram a ficar feias de novo e eu tive que deixar as brincadeiras de lado, pois um demônio com cara de sapo estava vindo em minha direção. – Maldita hora que fui escolher descer pra ajudar... – Então sem pensar duas vezes, eu peguei as duas poções de vida que tinha e as tomei sem me importar, o que interessava era estar pronta pra enfrentar aquela aberração.



[vou tomar as duas poções de vida que tenho, foda-se o mundo. Vlw flw. o/]

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Mensagem por Phyress Qui Dez 11, 2014 8:13 pm

Ficou momentaneamente grata quando sua tática deu certa, enquanto o vampiro foi obrigado a cessar seu avanço, por um momento que fosse, tempo que fora o suficiente para que Silmeria pudesse lidar com o vampiro que estava tentando avançar contra o anjo e o mago, embora achasse que talvez a atitude não tivesse sido necessária já que Sabrina também havia agido contra o mesmo.

Seu oponente também não era tão hábil quanto ela esperava, ou talvez apenas não conseguisse lidar com a agilidade da mestiça. Sendo assim, derrotá-lo não havia sido uma tarefa tão difícil quando esperava. Decepou o oponente quando ele caiu, querendo ter certeza de que ele não se levantaria... Ao menos não naquela batalha, desconhecia a capacidade de regeneração deles, mas esperava que perder a cabeça fosse algo do qual não pudessem se recuperar.

Silmeria guardou sua espada e voltou a pegar seu arco para auxiliar o restante dos combatentes, mas teve sua atenção desviada com o grito de Sir Telos. Como diabos aquele portal estava se abrindo?! Sentiu um ódio profundo de Kahalan e Ezequiel naquele momento... Enquanto todos lutavam e se esforçavam para impedir que eles fossem interrompidos, eles era inúteis que precisavam ser defendidos. Como aquilo poderia demorar tanto?! E para piorar, o portal não estava apenas se abrindo... Criaturas já conseguiam atravessá-lo!

A criatura que parecia ter escolhido Silmeria como alvo era magra, mas sua pele parecia servir como algum tipo de proteção... Enquanto a criatura ainda não estava perto, ela atirou uma flecha comum para ricochetear em alguma pilatra em que haveria ângulo para que na volta ela o atingisse pelas costas e outra contra o peitoral da criatura. Queria saber se suas flechas atravessariam a pele da criatura. Independente das flechas se provarem efetivas ou não, atiraria uma última vez utilizando seu fogo mágico em uma flecha para ver se magia ultrapassava a defesa dele.

Tinha medo que aquela criatura fosse muito forte... Caso nenhum de seus ataques surtisse feito, teria que arranjar um jeito de ganhar tempo.

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Mensagem por Torak Qui Dez 11, 2014 9:09 pm

Guerra. Nunca havia visto uma de perto. Quando a guerra estourou em Lodoss, Hayate ainda estava junto da Tribo da Águia, isolado de tudo isto, então apenas ouviu histórias. Agora havia estado no meio de uma e seu sangue ferveu. Se aquela carnificina fosse uma disputa de poderes, havia algo muito errado naquilo.

A paciência sempre foi um dom do lobo, mas não agora. O tratamento de Guron pareceu levar horas, mas o lobo aguardou que terminasse, afinal aquilo estava fazendo efeito rápido. Sentia aos poucos a força voltar aos seus músculos e a dor ir embora. Ao mesmo tempo sentia a raiva crescer.

— Você disse que vou ficar melhor rápido com esta pasta. — Falou a Guron. — Me dê roupas e comece o treinamento. Havia mais duas pessoas comigo, ainda devem estar vivas. Preciso encontrar elas. Se tem mesmo uma guerra acontecendo eu preciso fazer parte dela, e rápido.

E precisava mesmo. Guron pôde ver nos olhos do lobo a vontade de fazer justiça, de lutar pelo certo, mas ao mesmo tempo via uma raiva incontrolável. Talvez ele queria lutar para descarregar sua fúria, algo compreensível. Ele ficou em pé, mesmo ainda um tanto fraco, esperando para começar.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Dez 14, 2014 3:30 am

@ Sabrina e Silmeria

Sabrina jamais havia enfrentado aquele monstro em sua vida antes, sequer havia visto um, mas estranhamente ela sabia o quão forte ele era e sabia até mesmo o nome daquela raça: hezrou. Quando Sabrina viu aquele bicho enorme vindo direto em sua direção, não pensou duas vezes, pegou suas poções de cura e bebeu duas delas rapidamente, não poderia se dar ao luxo de se arriscar.

Porém no momento que ela fez isso o monstro parou de andar imediatamente, então olhou para Sabrina e falou:

RAÁÁÁÁÁ! Pegadinha do Malandro! Só queria te dar um sustinho pra fazer você gastar suas poções. Vlw flw. – E dito isso ele simplesmente se virou e saiu andando voltando para o portal de onde havia saído.




Sabrina jamais havia enfrentado aquele monstro em sua vida antes, sequer havia visto um, mas estranhamente ela sabia o quão forte ele era e sabia até mesmo o nome daquela raça: hezrou. O hezrou vinha em sua direção passando pelos vampiros e arcontes guardiões que ainda lutavam, passou por eles empurrando-os para os lados com sua enorme força esmagando pelo caminho qualquer um que ousasse ficar na frente, seja vampiro, anjo ou outro demônio. O alvo daquela criatura eram Kalahan e Ezequiel.

Sabrina não podia deixar aquela fera se aproximar, não mesmo, se aquele monstro havia saído imagine o que mais estaria por vir? Por isso sem hesitar, Sabrina lançou mão de seus recursos e bebeu duas poções de cura ao mesmo tempo. A criatura agora estava muito próxima e já começava a acelerar sua marcha em uma corrida em direção a Sabrina.

Enquanto isso Silmeria já se preparava para destruir seu novo oponente, que era sem dúvidas muito mais aterrorizante e assustador que os vampiros. Disparando rapidamente, ela fez voar de seu arco duas flechas flamejantes que atingiram em cheio o demônio que se aproximava, uma nas costas e outra no peito.

Silmeria respirou aliviada quando a criatura cambaleou ameaçando cair morta, mas o alívio logo passou quando a arqueira viu estupefata o monstro se recompor e ainda rir da cara dela com as flechas fincadas em sua carne e queimando. Aquilo jamais havia acontecido antes, o fogo mágico de Silmeria era tão intenso que queimava até mesmo sob a carne ou embaixo da água. Ninguém até hoje jamais havia levado uma de suas flechas flamejantes e continuo de pé para seguir lutando. Mas aquele era um caso diferente, o monstro não apenas continuava de pé, mas estava sorrindo, como se a flecha flamejante em seu peito e a em suas costas não fossem mais do que meros incômodos minúsculos.

Aquilo deixou Silmeria desnorteada, e assim ela ficou mais ainda quando viu sair do portal mais dois daqueles monstros. Agora o trio marchava em direção a ela, a uma velocidade bem rápida, eles eram ágeis e mortais ela precisava fazer algo ou muito provavelmente estaria perdida.

Como se a situação já não estivesse ruim o suficiente, tanto Sabrina quanto Silmeria puderam ver com clareza um par de mãos enormes e vermelhas com dedos terminados em enormes garras negras surgir pelo portal e começar a forçar ainda mais a abertura da passagem. Pelo tamanho das mãos ambas puderam deduzir que o que quer que estivesse tentando sair, era algo que deveria medir em torno de 5 metros.

E agora o que a dupla de aventureiras fará?


@ Hayate

Hayate estava inquieto, inquieto e com pressa. Ele queria sair dali o mais rápido possível e voltar logo para perto de seus companheiros. Mas será que era só isso? Não, era muito mais que isso, ele queria vingança de alguma forma, queria voltar lá e estraçalhar aqueles drows, driders e seus amigos vampiros. A fúria fervia o sangue de Hayate e inflamava sua alma.

Você mal acabou de sair de uma batalha e já quer entrar em outra? – Disse Guron olhando Hayate com um olhar agressivo. – HUWAAAAAAAAAAAAAAH!!! – Bocejou longamente. – Nossa! Estou cansado, vou dormir um pouco. O que você acha Hayate da gente descansar um pouco? – Questionou o velho.

Hayate achou aquilo um absurdo, maldito Guron, por que ele não descansou enquanto o próprio Hayate estava imobilizado em seu leito? Havia uma guerra explodindo lá fora e uma sombra maligna pairando sobre o mundo e aquele maldito eremita queria tirar um cochilo? Hayate imediatamente refutou a proposta do ancião e insistiu para que o treinamento começasse logo.

Ha! Esses jovens, sempre impacientes. – Comentou consigo mesmo em voz alta. – Vou dormir um pouco, estou realmente muito cansado. Vamos combinar uma coisa, quando você achar que está pronto e que eu já descansei o suficiente você vem aqui e me chama ok? Até lá tenha uma boa noite. HUWAAAAAAAAAAH!!! – E com mais um bocejo, Guron deu as costas a Hayate e entrou em um quarto daquela pequena caverna que havia sido transformada em casa.

Quanto tempo será que Hayate permitiria Guron descansar? Quanto tempo suportaria ficar longe de seus companheiros?

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Mensagem por Torak Ter Dez 16, 2014 3:34 am

Mas que raios... Guron parecia estar tirando com a cara do lobo. Hayate o olhou incrédulo enquanto, do nada, o velho simplesmente boceja e diz que vai dormir. Há uma guerra explodindo lá fora e ele quer descansar?

— Ei, espere! — Levantou a voz, mas foi ignorado. Guron simplesmente lhe deu as costas e entrou em um quarto, deixando o lobo a sós com sua raiva.

Cerrou os punhos e os dentes, indignado e nervoso com aquela atitude. Não podia ficar ali. Era como largar um cão raivoso e esperar que não mordesse ninguém. Um ronco vinha do fundo de sua garganta enquanto vasculhava a casa atrás de roupas ou no mínimo calças. Vestiu o que encontrou e foi para a entrada da caverna. Foi como se uma parede invisível o parasse e ele hesitou. Em sua cabeça a razão lutava contra a raiva. Era como tentar dissipar uma fumaça que o impedia de ver claramente. Sua reação para o conflito interno foi bufar e andar de um lado para o outro da caverna, impaciente. Seu corpo ainda doía, mas ignorava.

Quanto mais andava, mais o tempo passava e a fumaça em sua mente se dissipava aos poucos. Eventualmente olhava para fora, como se estivesse preso a uma coleira e não pudesse sair, mas a única coisa que o mantinha ali era a razão que ainda fazia parte dele. Deveria esperar Guron, sabia disso. O velho deveria ter ficado estes dois dias acordado para salvar a vida do lobo, por isso estava exausto. Quando esse pensamento chegou a Hayate, ele parou de andar aos poucos. Estava sendo egoísta e imprudente. Em resumo, um idiota.

— Tsc... — Voltou até a cama e sentou-se, apoiando os braços nos joelhos e encarando a fogueira.

Tentou se concentrar no que havia acontecido até agora. De todo o grupo com quem estava, sabia que a elfa e o monge estavam mortos. Tenkai tinha inutilizado o único braço que lhe restava, por isso foi levado de volta para a torre por Silmeria e Sabrina. As duas, no entanto, não haviam voltado. O último da lista que poderia estar vivo ainda era Lywan, mas Hayate pouco se importava com a vida dele. Era um escravo que deixou bem claro duas intenções, seria um inimigo se não fosse pela coleira que usava. Imaginou se seu mestre, Aldarion, estivesse de alguma forma envolvido neste conflito. O desgraçado tinha um talento para envolver-se em problemas por conta de suas atitudes impensadas.

Estava sozinho mais uma vez, admitiu. A única pessoa que conhecia e sabia que estava viva era Guron. Ao menos por enquanto. Mesmo com a raiva pairando em sua mente, Hayate resistiu a atitudes estúpidas e preferiu esperar. Havia uma guerra que precisava dele. E se Guron podia fazer o lobo ficar mais forte, daria a ele o tempo que precisasse. Faria justiça com as próprias mãos, e em breve. Dependendo do tempo que levasse, poderia vir a adormecer.

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Mensagem por Sassa Qui Dez 18, 2014 11:55 am

Os demônios avançavam pelo portal e vinham direto em nossa direção, seu objetivo era bem claro, eles queriam Ezequiel e Kalahan, mas obviamente eu não os deixaria passar por ali. A primeira coisa que fiz foi tomar as poções que havia recebido de Yolavos e ainda estavam guardadas desde então, havia ainda mais uma, a que eu roubara da sala de poções do covil dos vampiros, mas esta eu guardaria para mais tarde. Aquelas duas primeiras foram suficientes para me preparar para a luta. Não que minha intenção fosse me aproximar do demônio com corpo de girino, alias, o que era essa coisa? Antes mesmo que pudesse questionar alguém, as informações surgiram em minha mente como lembranças de tempos passados, o que era extremamente estranho. Alice não estava mais comigo, e eu jamais havia estudado ou visto algo parecido, como poderia conhecer aquela criatura? E eu não só o conhecia, como sabia o que era e o que era capaz de fazer... – Não posso me aproximar, ele é venenoso... Vou usar minha habilidade, mas de que forma? – Olhei para os lados a procura de algo que pudesse usar contra ele, algo que o parasse, mas nem mesmo seus próprios aliados, os vampiros, eram obstáculos. O monstro atravessava o campo de batalha como se fosse um elefante, derrubando tudo e todos à sua frente, focado somente em seu objetivo final. Olhei para trás e vi que Kalahan e Ezequiel ainda estavam bem, mas uma segunda coisa me chamou a atenção, algo que eu poderia usar a meu favor. As correntes do vampiro que me atacara antes.

Apontei a mão para a corrente como se fosse pega-la, ela se moveu se desenrolando rapidamente dos restos do vampiro morto, e em seguida, fiz o gesto como se a tivesse arremessado contra o demônio. O objetivo era usa-la como uma espécie de boleadeiras, mirando as pernas do demônio e atrasando sua corrida para que tivesse mais tempo para pensar numa estratégia. Atrás dele uma cena um tanto desesperadora começava a se desenrolar, um par de mãos enormes emergiam das profundezas, agarrando as portas de bronze, forçando-as mais ainda a se abrirem. Pelo tamanho daquelas mãos, certamente era um ser gigantesco, com mais de 5 metros de altura, mas por enquanto ainda não havia conseguido sair dali. O que me deu tempo para continuar concentrada no meu inimigo atual.


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Mensagem por Phyress Ter Dez 23, 2014 11:55 am

Diante da flecha flamejante que havia atirado e, aparentemente, não provocado nenhum efeito, Silmeria se viu em uma situação ruim. Aquelas criaturas ou eram muito resistentes, ou eram praticamente imunes a fogo.

Aquela situação já estava virando uma piada. O portal que supostamente estava sendo contido para ser fechado não parava de se abrir para que mais e mais criaturas passassem! Sentia que estava ajudando duas pessoas extremamente incompetentes e acabaria morta por tal incompetência.

Em uma última tentativa de agir com suas flechas, ela posicionou o arco mais uma vez para fazer um último disparo. Fixou bem os dois olhos na cabeça da criatura que estava mais a frente e mirou lá, tensionando a corda e disparando uma flecha veloz e em chamas na direção da cabeça da criatura. Se com a cabeça danificada aquela coisa continuasse andando, mais uma vez teria que usar seu sabre e, naquela situação, talvez fosse melhor fazê-lo em conjunto com seu broquel para se defender delas... Por um instante, ponderava se deveria realmente atacá-las ou ficar apenas na defensiva, mas imaginou que se apenas se defendesse e esquivasse, duas delas provavelmente seguiriam em frente na direção dos dois inúteis que Sabrina e ela defendiam. Por isso, teria que se defender e esquivar deles. Tentaria manter distancia para não se deixar cercar pelas três criaturas durante a batalha ou estaria morta.

Usaria a mesma tática que da outra vez,mas dessa vez usaria o broquel para se defender de possíveis golpes... Era a hora de descobrir do que aquelas criaturas eram capazes afinal. Diminuir a mobilidade deles provavelmente seria impossível devido a sua resistência, teria que tentar arrancar seus membros quando houvesse a chance. Mas, ainda sim, lutaria na defensiva a princípio.
Obs: Gold, só pra corrigir, eu atirei uma flecha flamejante só no turno anterior.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Ter Dez 23, 2014 11:42 pm

@ Sabrina e Silmeria

Sabendo a ameaça que era aquele demônio, Sabrina pensou com uma velocidade impressionante e agiu, a jovem se virou para desenrolar as correntes que estavam no vampiro morto e percebeu que o vampiro não estava mais lá, apenas as correntes permaneciam, inertes no chão onde outrora estava o corpo daquele monstro sugador de sangue. Para onde será que o vampiro havia ido? Será que havia virado cinzas?

Aquilo agora não importava muito, não com um hezrou avançando em direção a ela. Como planejado, Sabrina arremessou a corrente contra a criatura, a arma voou atingindo as pernas do monstro como se fossem uma boleadeira, as correntes se enroscaram nas pernas da criatura, parecia que ele estava imóvel, parecia que o plano de Sabrina havia dado certo.

Mas só parecia...

Para a surpresa de Sabrina o monstro continuou andando como se as correntes não estivessem lá, mas elas estavam, porém a força do monstro era tão grande que ele rompeu as correntes e as ignorou por completo, até mesmo quando os cravos afiados penetraram em sua carne escamosa ele as ignorou. A dor não o havia parado, o havia enfurecido e agora ele corria rugindo contra Sabrina. A jovem não teve tempo de agir, ela viu a criatura atacá-la com um golpe de garra de baixo para cima.

Sabrina jogou o corpo para trás tentando se esquivar, mas não foi o suficiente, as garras do monstro acertaram-na na barriga e subiram e a medida que subiam penetravam mais em sua carne passando pelo seio esquerdo e arrancando-o no processo. Sabrina voou longe e caiu no chão rolando alguns metros, a dor era insuportável, ela olhou para seu corpo e com horror viu a mutilação que havia sofrido.

No lugar onde havia seu seio esquerdo agora havia uma abertura sangrenta, seu sangue vertia farto dali, como se não bastasse os sulcos abertos pelas garras do monstro haviam cortado parte de sua barriga. Era um golpe fatal, ela morreria em poucos instantes devido ao sangramento. E para piorar ainda mais a situação o hezrou continuava avançando, não em direção a Kalahan e Ezequiel, mas em direção a Sabrina. A jovem viu o demônio se aproximando dela passando a língua por entre os lábios, pretendia devorá-la com sua enorme boca repleta de dentes.

Enquanto isso Silmeria lutava, sua ultima flecha flamejante voou certeira acertando o babau na testa, bem no meio dos olhos, a criatura rodopiou sobre seu eixo e caiu morta. Mas seus amigos não, esses agora estavam bem perto, perto demais. Um deles saltou e aterrissou tentando acertar Silmeria com suas garras, mas a arqueira foi mais rápida e conseguiu escapar, mas não ilesa. As garras do monstro não acertaram sua carne, mas acertaram seu arco arrancando-o de suas mãos, a arma voou e se arrastou pelo chão ficando a poucos metros de distância, se fosse um arco comum teria se quebrado, mas aquele era um arco mágico.

Antes que Silmeria pudesse raciocinar o terceiro babau tentava flanquear Silmeria, a arqueira com um passo rápido se moveu evitando ser flanqueada, isso fez o babau mudar sua atitude atacando com ímpeto inesperado. Silmeria não teve muito o que fazer, levantou seu broquel bem a tempo de impedir que garras afiadas lhe cortassem a barriga. Infelizmente ela não pode se defender do segundo ataque que veio em sequência rápida, um golpe de baixo para cima mirando seu rosto. Silmeria sentiu garras afiadas cortarem sua testa e descerem pelo seu rosto passando pelo olho direito.

Metade de tudo o que ela via se escureceu na hora, a dor e as trevas, ela sabia o que havia acontecido, estava cega do olho direito. Seu rosto pelo lado direito ardia com os cortes e com algo mais, ácido, sim, o óleo asqueroso que secretava da pele do monstro era uma enzima ácida. O ácido não era muito potente, mas ardia, queimava e causava horríveis deformidades, o rosto de Silmeria agora não era mais o rosto de uma bela mulher, mas sim um rosto assustador marcado eternamente pelo toque brutal do Abismo.

A situação era péssima para as duas, Sabrina sangrava a caminho da morte e o hezrou se aproximava implacável. Silmeria lutava contra dois oponentes cruéis e ágeis e agora estava sem metade de sua visão. O que fariam para escapar dessa?

Quando ao portal... Uma cabeça de alguma coisa começava a sair, alguma coisa grande com enormes chifres...

Informações de Jogo escreveu:Sabrina: Seu HP está a -10, você perdeu seu seio esquerdo que saiu voando pra algum lugar por ai. Você está sangrando infernalmente e vai perder 10% de HP por rodada. A dor é excruciante, portanto você está proibida de tomar ações inteligentes, suas próximas ações devem ser guiadas por puro instinto e nada mais que isso.

Silmeria: Você perdeu seu olho direito para sempre, metade do seu rosto parece uma máscara de filmes de horror de segunda categoria. E isso é para sempre. Você perdeu 20% de HP apenas, pra sua sorte o ácido é de efeito instantâneo e apesar de dar mais dano ele cauteriza sangramentos.


@ Hayate

Hayate estava inquieto, tão inquieto que todos os pelos de seu corpo estavam eriçados, tão inquieto que mal podia se contar. A vontade dele era arrancar Guron da cama e lhe falar umas boas verdades, falar que não se dorme em tempos de guerra, não quando a vida de inocentes estão em risco. Andou de um lado a outro irritado, chutava ora ou outra uma pedrinha solta no chão.

Por fim se sentou, ficou ali fitando o fogo e imaginando as coisas, desejou que seu mestre estivesse ali, guerras eram acontecimentos comuns na vida de Aldarion. Mas não, ele estava só, nem mesmo seus amigos do começo da missão estavam presentes.

Por fim raciocinou e decidiu que Guron merecia aquele descanso, por hora esperaria, mas apenas por hora. Havia uma guerra lá fora, uma guerra que precisava dele, Hayate faria tudo menos ficar sentado esperando as coisas acontecerem e se resolverem por si só.

O lycantropo não percebeu, mas o tempo passou, duas horas aproximadamente que para Hayate e sua inquietude pareceram duas dezenas. Quando finalmente sua audição lhe alertou que Guron havia acordado, o lobo saiu de seu transe e fitou as cortinas que davam para o quarto de seu anfitrião.

O grande Guron cruzou as cortinas de peles, olhou para Hayate e sorriu amigável.

Olá meu bom amigo? Aproveitou o tempo e descansou mais um pouco? – Perguntou com a maior naturalidade do mundo. – Ha! Adoro dormir! Mas se existe algo que gosto de fazer mais do que dormir, é comer. – Falou esfregando a barriga com uma das mãos.

Guron andou passando por Hayate e começou a mexer em vários potes que estavam nas prateleiras, ficou ali uns 10 minutos. Não importava o quanto Hayate o questionasse sobre o tal treino, Guron simplesmente o ignorava.

Estamos sem comida. – Concluiu depois de olhar o ultimo pote. – Vamos ter que caçar. Hummmm... – Disse analisando Hayate da cabeça aos pés.

Caçar? Não era hora para caçar! Como Guron podia ser tão irresponsável? Uma guerra, UMA GUERRA ESTAVA EXPLODINDO NA PORTA DE SUA CASA E ELE SEQUER HAVIA RACIONADO COMIDA? Aquilo era demais, demais. Inadmissível, até mesmo os guerreiros da tribo de Hayate racionavam comida em tempos difíceis, como aquele velho podia ser tão irresponsável?

Bom meu amigo, eu preciso arrumar algumas coisas, você se importa de ir caçar para mim? – Perguntou Guron, olhando para Hayate.

Bom, pelo menos caçar era algo que Hayate fazia bem, poderia ao menos descontar sua raiva na presa, mas que tipo de animais viviam naquele mundo de cavernas? Hayate por um momento se perdeu em divagações, voltou para a realidade quando Guron o chamou.

O que Hayate viu o deixou mais nervoso e incrédulo ainda, o que Guron tinha nas mãos era uma vara, uma cara de pesca.

Se você seguir para o leste e andar por alguns minutos vai encontrar um oceano, você poderia pescar para mim? – Perguntou entregando a vara para Guron.

O que Hayate faria? Aceitaria a tarefa sem questionar engolindo sua raiva ou abriria a boca e falaria o que estava pensando?

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Torak Sex Dez 26, 2014 8:13 pm

OFF: Algumas informações extras foram passadas pelo narrador em pvt.

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Cochilos, calmaria, falta de comida estocada, isso em meio a uma guerra sangrenta. Se fosse antes do trauma sofrido, Hayate teria encarado isso com incredulidade mas ao mesmo tempo, paciente. Iria pensar que aquilo fazia parte de um treino ou que Guron tivesse alguma carta na manga. Mas não agora. Essa paciência foi trancada e esquecida, agora Hayate agia por instinto e a raiva vinha com maior facilidade à tona. E, com Guron, isso era de fato algo fácil de acontecer.

— Caçar? — Perguntou, incrédulo. Teria reclamado, gritado ou mesmo saído dali ignorando totalmente o velho.

Mas se tinha um instinto selvagem forte que vinha logo depois de sua raiva, era sua hierarquia.

Lobos são animais que vivem em alcatéia, liderados por um alfa, enquanto os demais eram ômegas. O instinto destes era respeitar e obedecer os alfas, mesmo não havendo leis. Mesmo sendo um impuro, Hayate havia aderido inúmeros costumes lupinos de maneira inconsciente. Mas estava longe de ter um instinto de alfa, deveria aprender muito ainda. Era um puro ômega. Por isso sempre procurava ter um mestre, um líder. E, no momento, o mestre era Guron. O lobo cerrou os punhos, enfrentando dentro de si o impasse entre a raiva e sua obrigação invisível.

— Certo, vou caçar, mas espero que saiba preparar uma presa em pedaços. — Respondeu enfim, entredentes, e andou em direção à saída da caverna. Mas Guron o chamou mais uma vez e lhe deu... uma vara de pescar e um pote com larvas. A fúria só cresceu enquanto imaginava-se sentado por horas esperando um peixe fisgar.

Antes que voasse na garganta de Guron, o lobo saiu da caverna.

------------------

Não demorou muito para encontrar o tal oceano. Na verdade, seguiu o cheiro de água salgada. O que era estranho, já que estavam em uma gigantesca caverna. Talvez o mar tenha encontrado um caminho e parado ali. Hayate tentava não lembrar que estava debaixo da terra, era um pensamento que lhe dava calafrios. Não que fosse difícil esquecer disso, afinal estava irritado demais por ter sido enviado para pescar enquanto uma guerra estourava. Teria apreciado a maneira como a caverna era iluminada pelos fungos e liquens no teto, nas estalagmites e estalactites, rochas e tudo mais. Mas queria apenas pegar um maldito peixe e voltar para treinar.

Pisava descalço naquela areia escura. Vestia apenas as calças que encontrou, mas o ar gelado da caverna não o incomodava. Na verdade o fazia sentir-se vivo. Lembrou de como pescava com seu clã, por isso procurou uma rocha que entrasse mais na água e a escolheu como local de pesca. Sentou-se ali e abriu o pote com as larvas. Nunca havia visto as daquele tipo, mas tinham que servir. Posto a isca no anzol, o jogou na água e esperou.

Por dois minutos.

Ergueu a vara para ver se fisgou algo e, naturalmente, nada. Fazia isso em intervalos tão curtos que era muito provável que o anzol passava mais tempo fora do que dentro da água. Enquanto isso Hayate imaginava quantos inocentes morriam na guerra enquanto ele, um guerreiro poderoso e já recuperado, ficava pescando em um mar escuro. A raiva o aquecia mais uma vez e, como esperado, nenhum peixe mordia a isca. Havia esquecido de toda e qualquer técnica que usava para pescar. Mais uma vez a raiva nublava seus pensamentos. Podia enxergar o suave movimento da água enquanto os peixes se moviam, se aproximavam da isca e simplesmente iam embora. Que raios? Uma hora se estendeu entre frustrações, checando a isca a cada dois minutos e rogando pragas cada vez que um peixe desdenhava da larva no anzol. A certo momento decidiu esperar mais, mesmo cerrando os dentes, e contar até 10 várias vezes. Assistiu sem paciência talvez o mesmo peixe se aproximar uma, duas, três vezes e nada de morder a isca. Mas na quarta vez o lobo podia jurar que viu o peixe engolir o anzol, e antes de qualquer coisa, puxou a vara. O peixe pulou para fora da água mas provavelmente o anzol só o beliscou. Ele sumiu mais uma vez nas águas escuras enquanto Hayate encarava o anzol vazio.

— Pro inferno! — Deixou a vara de lado e transformou-se, assumindo a forma de lobo negro em fúria que era parte de si.

Ou foi o que pensou ter feito.

Absolutamente nada aconteceu. Hayate olhou incrédulo para suas mãos humanas. Não havia se transformado, sequer haviam garras, presas ou pêlo negro. Apenas a patética e fraca forma humana. Não. Não! Precisava daquele poder para destroçar seus inimigos, matar os desgraçados que destruíram a cidade, fazer justiça com as próprias mãos! A frustração o corroeu, Hayate ficou andando em círculos em passos rápidos enquanto coçava a cabeça com ambas as mãos. Até que se ajoelhou e sentiu um filete de sangue escorrer de sua cabeça. Havia se cortado com as próprias unhas, mas não se importava com isso no momento. Não conseguia se transformar, e aquilo o assustava. Tentou mais vezes, reunindo toda sua energia, mas nada acontecia. Era como se a maldição o tivesse deixado, mas não estava feliz. Tinha aprendido a dominá-la, usar o poder ao seu favor, e agora não queria perdê-la. Era parte de si. E sentiu essa parte faltando. Era assustador.

Apenas acalmou-se depois de muito andar em círculos, suar frio e frustrar-se com novas tentativas. Deveria ter ficado nisso por mais de uma hora, mas suas mãos ainda tremiam, difícil saber se era por raiva, medo ou ódio de si próprio. Por fim admitiu estar exausto e preferiu, ao menos desta vez, distrair-se com outra coisa. Olhou para a vara de pesca mais uma vez. Havia descarregado parte de sua frustração, mas ainda tinha uma tarefa a fazer. Colocou mais isca no anzol, só que desta vez não ficou segurando a vara de pesca. Ao invés disso a encaixou firmemente entre duas rochas, algo que costumava fazer em seu clã. E assim deixou. Deitou-se com as costas na pedra gelada, mãos atrás da cabeça, respirando fundo, ainda nervoso. Não sabia o que acontecia no momento, mas queria voltar a tornar-se completo.

Cansado, acabou adormecendo.

------------

Acordou algumas horas depois com o barulho de madeira sendo retorcida. Era incessante e chato. Não parava. Desistiu de continuar a dormir e sentou-se. Mas ficou surpreso ao olhar para a vara de pesca: estava curva, sendo puxada! Havia fisgado algo! Sem pensar duas vezes se levantou e pegou a vara em mãos, a desencaixando das pedras e puxando o peixe lateralmente. Era como estar na floresta de novo. O peixe já estava cansado — provavelmente estava preso ali a tempos — e não ofereceu muita resistência. Enfim Hayate o puxou para fora da água e ficou surpreso com o que havia fisgado. Era um peixe branco, de uns 30cm de comprimento, cuja pele era quase transparente, sendo possível enxergar parcialmente seus órgãos internos e musculatura. O lobo nunca tinha visto nada parecido. Mas, no momento, só pensava em comer. Haviam se passado seis horas e estava faminto. Golpeou a cabeça do peixe algumas vezes com uma pedra até que ele morresse. Depois enrolou a linha da vara, encaixando o anzol nela mesma e pegou o pote. Enfiou a mão por debaixo das guelras do peixe, o melhor lugar para segurar um deles, e foi andando de volta à caverna.

Esperava que, no mínimo, Guron soubesse cozinhar um peixe.


Última edição por Hayate em Seg Dez 29, 2014 5:04 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Sassa Seg Dez 29, 2014 3:15 pm

O monstro vinha a todo o vapor em minha direção, mas ingenuamente, pensei que uma simples corrente pararia algo tão grande como aquele Herzou. Seus movimentos eram lentos e previsíveis, mas eu não contava com uma única coisa. A criatura era extremamente forte e resistente a dor, tanto que ao ter suas pernas enroladas pela corrente com cravos, ele as ignorou como se fossem simples fios de ceda, e continuou sua corrida direto em minha direção. Impactada pela força e resistência do Herzou, não imaginei que ele conseguiria chegar a mim tão rápido, a ponto de conseguir me atingir gravemente. Aquele era meu fim, apesar de minhas tentativas, a criatura conseguira me atingir de forma a provocar um ferimento gravíssimo, uma ferida enorme e dolorosa em meu tronco que acabara por deformar meu peito e me incapacitar de continuar lutando. O sangue vertia do ferimento profuso, e o desespero e a sensação da morte se aproximando eram cada vez mais fortes. Eu não tinha forças nem condições para sequer me mover naquele momento, mas eu ainda estava consciente, por mais incrível que pudesse parecer, porem era inútil em meu estado atual. “É o meu fim, desculpe Aldarion, Alice...” Mas a fúria cega de querer me vingar daquele que me levaria a morte acendeu em meu peito e quando me dei conta, estava concentrando uma carga de energia tão poderosa, que nem mesmo aquele Herzou seria capaz de suportar. – Monstro... Maldito... Morra... – E tudo que fiz foi liberar aquela onda de energia, uma onda poderosa carregada de ódio e vingança. Não me importava mais quem eram os aliados ou os inimigos, a onda devastaria tudo, levaria todos consigo, mas o principal alvo era o Herzou que vinha de encontro a ela.



[Usando a habilidade Telecinese com força máxima, você decide quanto de PE vai custar isso. Só lembrando que minha energia é A e para ações ela conta como se fosse minha força. A onda vai atingir todos que estiverem à minha frente, incluindo aliados e inimigos, então, vlw flw.]

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Mensagem por Phyress Ter Dez 30, 2014 4:45 pm

Aquela luta parecia mais um desastre, fazer coisas supostamente boas nunca lhe davam bons frutos e até o presente momento só estava perdendo. Ao menos descobriu que o ponto fraco dos inimigos era um golpe letal na cabeça, atravessando o crânio deles poderia terminar com a vida daqueles monstros grotescos. Mas, para o azar da mestiça, eles eram rápidos. Sem seu arco em mãos, ela passou a lutar usando seu sabre e seu broquel, tentando bloquear o ataque dos monstros e repeli-los. Porém, para alguém apto a combates a distancia lidar com dois oponentes se provou uma tarefa mais difícil que o esperado.

Cercada, a mestiça conseguiu defender um golpe, mas o outro atravessou totalmente sua defesa. Evitou um golpe aparentemente letal, mas o que veio a seguir talvez fosse pior do que a morte para Silmeria. Sentiu seu rosto ser rasgado... Por sorte, a adrenalina que corria pelo seu corpo fez a dor parecer menor do que provavelmente fora. Mas ainda sim, um grito de dor e ódio escapou pela garganta dela que levou a mão ao rosto machucado, manchando-a com o sangue que havia escorrido antes do ácido terminar de destruir sua face. Embora ainda não pudesse ver o estrago, sabia o que havia acontecido.

-
SEU MERDA...! – as palavras escaparam em meio a grito.

Não havia tempo para sequer se importar com o portal. Silmeria sequer tinha visão para conseguir lidar com as duas criaturas que enfrentava... O que a esperava provavelmente era a morte e a mestiça sabia disso. Já destruída, não havia mais porque se preocupar. Ela não estaria ali para ver o mundo arruinado e caótico... Mas, ao menos, queria sua vingança.

O seu olho se estreitou, carregado de fúria e a mestiça brandiu o sabre para a frente, de novo, de novo e de novo. A cada golpe ela soltava um grito enraivecido. Silmeria havia estourado em ódio, toda a raiva que costumava esconder parecia ter sido liberada e, furiosa, ela apenas tentava atingir a cabeça daquele que havia a atingido com inúmeros golpes. Sabia que não era tão forte para destruí-lo com um golpe, por isso repetiu o movimento várias vezes... Queria descontar sua raiva e frustração. O broquel foi mantido em seu outro braço que estava um pouco dobrado para manter sua firmeza contra as garras da criatura, queria apenas que ele não a atingisse com tanta facilidade... Não antes de conseguir destruir aquele que havia a deformado.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Jan 04, 2015 12:18 pm

@ Sabrina e Silmeria

Os rumos da batalha estavam se virando contra Sabrina e Silmeria, as duas se encontravam em uma situação desesperadora de quase morte. Sabrina olhava com desespero e ódio o hezrou se aproximando dela, a criatura a olhava com maldade nos olhos negros e opacos como as trevas do mais profundo abismo. O monstro lambia os beiços já imaginando o sabor que Sabrina deveria ter. Mas ela não permitiria isso, se fosse para morrer, morreria matando seu algoz.

Concentrando todo seu poder, Sabrina liberou uma onda de destruição que varreu toda a sala, a destruição generalizada não fez diferenciação de amigos e inimigos. Todos foram atingidos, sem exceção.

Silmeria que estava em uma situação parecida com a de Sabrina, entregou-se a um frenesi selvagem atacando desvairadamente, não pensava em mais nada além de matar aquele que a havia deformado, aquele que a havia mutilado. Logo ela que era tão bela, estava agora naquele estado lamentável.

Mas por mais improvável que pudesse ser, os ataques de Silmeria foram bem sucedidos, a agilidade e destreza naturais da arqueira lhe garantiram vários acertos mas a um alto custo, durante suas investidas Silmeria foi atingida na altura da barriga, um golpe fatal que deixava suas vísceras expostas. Silmeria havia conseguido acertar o babau a sua frente fatiando a cabeça dele ao meio, mas agora ela estava no chão, de joelhos com as mãos na barriga tentando segurar seus órgãos que ameaçavam sair pelo buraco horrendo em seu abdômen. E para piorar ela sentia seu corpo todo queimar, queimar como se estivesse em chamas, quando percebeu ela estava coberta pelo ácido do babau, em sua fúria ela não notou que a cada golpe que dava contra o monstro, mais ácido era jogado em cima dela. Seu braço da espada fora a região mais atingida e agora transformava-se em puro osso bem diante dos olhos horrorizados da arqueira.

Uma miríade de sensações se misturaram, a frieza da morte, a dor, a queimação do ácido, o calor do ódio, o desespero. Mas como se tudo aquilo já não fosse ruim o suficiente, o ultimo babau ainda estava vivo e de pé, bem diante dela. A criatura sorria asquerosamente e se preparava para desferir um golpe mortal, era o fim.

Até que uma onda de energia passou por Silmeria e o babau, ambos voaram longe, Silmeria rolou pelo chão o que fez seu ferimento abrir ainda mais, seus órgãos agora estavam espalhados pelo chão. Ela morreria, agora era inevitável, Silmeria viu seu estômago bem a sua frente e seus intestinos todos espalhados, o fedor era horrível, sua visão já começava a lhe falhar, a vida estava abandonando seu corpo.

Silmeria viu naqueles últimos momentos de sua vida os demônios rirem com o triunfo que se aproximava, viu um vampiro se esgueirando para próximo de Kalahan e Ezequiel, ela sabia que se ele os atacasse seria o fim do mundo, viu também seu arco que estava bem diante dela com uma única flecha ao lado.

Talvez ela pudesse fazer alguma coisa, mas será que faria? Será que dedicaria seu ultimo suspiro para tentar salvar um mundo que jamais amou?

Sabrina enquanto isso pode ver horrorizada que o hezrou continuando a marchar em sua direção, seu ataque não o havia afetado em quase nada, na verdade o monstro estava ferido, vários cortes haviam se aberto em seu corpo, mas graças a sua enorme força ele não foi jogador para longe. Graças ao seu enorme vigor ele ainda podia continuar atacando.

A criatura se aproximou de Sabrina lambendo os beiços ainda mais, então agarrou a jovem pela cabeça e a ergueu. Sabrina viu o monstro abrir a enorme boca repleta de baba viscosa. Era o fim, ela seria engolida inteira em uma só bocada. Uma lágrima escorreu no rosto de Sabrina, uma lágrima de tristeza por não ter sido capaz de proteger a alma de Aldarion. Foi então que alguma coisa de estranho aconteceu, Sabrina ouviu o som de aço cortando carne e viu o monstro que a segurava tremer soltando-a. A criatura começou então a se debater e em segundos caiu morta no chão deixando Sabrina confusa. A jovem olhou forçando a vista e percebeu que atrás do monstro havia uma espada fincada, uma enorme espada, uma espada que ela conhecia muito bem. Era a espada de Aldarion!

Sabrina olhou ao redor procurando por seu campeão na esperança de que ele ainda estivesse vivo, mas não, ela sabia que não e o que ela viu foi um rosto, o rosto de Aldarion sorrindo para ela, então o rosto do guerreiro mudou direção de seus olhos e Sabrina os acompanhou. O foco era Silmeria, Sabrina viu a arqueira caída no chão com seus órgãos espalhados por todo lado, assim como ela, Silmeria também experimentava os últimos momentos de vida. Aldarion queria de alguma forma que Sabrina fizesse algo com Silmeria, mas o que? Quando a jovem olhou novamente para onde estava o rosto do guerreiro, este havia sumido.


Informações de Jogo:
Silmeria posta antes de Sabrina. Silmeria você tem uma rodada de vida, depois disso, adeus, nenhuma poção vai salvar você. Sabrina você também tem uma rodada de vida, depois disso, adeus, nenhuma poção vai salvar você.

Vocês duas podem realizar uma ultima ação, podem até mesmo usar magia, mas MUITO fraca. Boa sorte.


@ Hayate

Havia alguma coisa de errado com Hayate e ele só tinha percebido agora, não estava mais sendo capaz de se transformar na forma crinos, mas o que havia acontecido? Por que não era mais capaz de abandonar sua forma humana? O homem simplesmente não sabia responder. Não importasse o quanto tentasse ou o quanto pensasse, nenhum resultado ou resposta eram obtidos.

Por fim entregou-se ao cansaço vindo a acordar somente quando um peixe mordeu o anzol. Hayate havia ao menos tido sucesso em sua pescaria.

Voltou para a casa de Guron com o peixe em mãos e assim que entrou sentiu o cheiro agradável de sopa sendo preparada. Quando Guron o viu abriu um largo sorriso e tomou o peixe das mãos de Hayate.

Que ótimo peixe! Você pegou um salmão das cavernas! Vou prepará-lo agora mesmo, só faltava ele pra completar a comida.

Não demorou até que o ensopado de cogumelos, frutos subterrâneos e peixe estivesse pronto. Hayate provou a comida e se impressionou, estava deliciosa. Mas enquanto comia ele não conseguia se esquecer do que havia descoberto, não conseguia se esquecer que não podia mais se transformar.

Hayate olhou para Guron que calmamente sorvia sua sopa com curtas e demoradas colheradas. Talvez ele tivesse uma explicação para aquilo.

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Mensagem por Phyress Dom Jan 04, 2015 12:58 pm

A cada golpe desferido, Silmeria sentia seu corpo arder por conta do ácido. Mas ela já não se importava mais, sua vida já havia sido destruída... A única coisa que estava fazendo era se vingar antes de alcançar a morte. Seu coração batia, agitado e satisfeito, conforme ela desfigurava a cabeça daquela criatura desprezível... A dor de ser atingida na barriga naquele momento não era nada comparada a satisfação de ter conseguido sua vingança.

Porém, seu corpo não aguentou por tanto tempo. A dor se tornou gritante e o corpo de Silmeria ficou fraco e trêmulo. Seus joelhos cederam e ela caiu sobre eles... Uma das mãos instintivamente tentava segurar seus órgãos ainda dentro de seu corpo enquanto a outra era usada no chão para se apoiar. Aquela sim parecia ser uma morte que ela merecia. Uma morte horrenda, cheia de sangue e dor. Um sorriso amargo surgiu em seus lábios quando ela viu a pele de seu braço começando a se desfazer.

O desespero e a fúria de antes desapareceram, dando lugar ao... Nada. Ao ver os pés da criatura que estava de pé a sua frente, Silmeria não se moveu. Esperava a morte... Queria a morte. Mas Deus parecia querer ser cruel até o último instante... Sequer fora capaz de receber um golpe de misericórdia, pois um vento forte havia repelido a criatura e feito a própria mestiça rolar pelo chão.

Seu olho estava pesado... Silmeria podia sentir seu corpo gritar e implorar para que ela se deixasse ir. Ela avistou o vampiro se esgueirando para próximo de Kalahan e Ezequiel e piscou pesadamente, por um instante optou por deixar que aquele mundo fosse destruído de uma vez, ao menos sua irmã também morreria... Talvez uma morte violenta como a da própria Silmeria. Não havia nada nem nin—...

Hayate talvez ainda estivesse vivo, em algum lugar. Aldarion e ele eram uma das poucas pessoas por quem Silmeria tinha alguma simpatia... E a ideia de que Hayate teria que viver em um mundo caótico, apenas esperando a morte, fez com que ela abrisse os olhos mais uma vez.

Aquele cachorro imbecil. Ter se aproximado de Aldarion e Hayate aparentemente havia feito mal para sua cabeça, mais do que ela imaginava. Se suas suspeitas estivessem certas, Aldarion já estava morto, mas... Hayate ainda poderia viver. Trêmula e quase sem forças, Silmeria tentou mover o corpo. Não acreditava que realmente estava tentando poupar aquele mundo por causa de um imbecil quando ela sequer estaria lá.

Sentiu algo quente escorrer pelo seu único olho... Nunca pensou que sentiria o peito tão apertado e entristecido. As mãos, trêmulas, tentaram pegar o arco que estava no chão. Dedicaria seu último gesto a impedir que aqueles demônios vencessem... Ou ao menos dar o seu máximo para isso. Não porque queria que o mundo fosse salvo, mas porque queria que seu companheiro tivesse alguma chance. Instintivamente, Silmeria tentou encantar sua flecha com chamas... Fora apenas um instinto de uma mente quase sem consciência. Ela tensionou a corda do arco como pode, tentando colocar todo seu empenho naquele gesto e estreitou o olho mirando para o vampiro que ia até Kalahan e Ezequiel... E ela soltou a corda, disparando sua última flecha.

Não viu o resultado. Sequer tinha forças para isso e não estava disposta a se esforçar para isso. Ela cedeu, fechando seu único olho e permitindo que seu corpo caísse para o lado. A última sensação que teve foi a de seu arco deslizando por entre seus dedos... E um sorriso fraco surgiu em seus lábios. Desejou que a morte fosse como alguns acreditavam... Um sono eterno.

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Mensagem por Sassa Dom Jan 04, 2015 8:54 pm


Aquele era o fim definitivo, após a onda de energia disparada por mim, já não encontrava mais forças para me manter viva. Meu corpo já quase não respondia mais, estava completamente dormente da cintura para baixo devido a perda bruta de sangue, sentia um frio incomum e só o que eu podia fazer era esperar o fim. Aquela dor era excruciante, mas nada pior do que a dor em minha alma por ter perdido tudo novamente. Depois de tanto tempo, depois de tudo o que havia passado, eu não havia aprendido a lição... “O mundo não pode ser mudado por uma só pessoa, não importa o que eu ou você façamos, nada vai mudar a situação desse mundo, Sabrina...” Estas foram as palavras de Alice quando decidi me tornar sua aprendiz, mas pelo visto, a mensagem não havia sido captada corretamente. Depois de toda a dor que sentira, de ter perdido minha irmã quando muito nova, de ter sido a responsável pela morte de meus próprios pais, e por ter vivido uma infância desgraçada. Depois de tudo, eu finalmente havia conseguido algo de bom na vida, uma pessoa que realmente se importava comigo, e logo em seguida veio outra... Ah, Aldarion! Como eu desejava que estivesse aqui comigo, para me salvar de novo, mas é só isso que eu sei fazer, ser salva por alguém. Como foi com Alice, como foi com Aldarion varias vezes. Eu não havia me tornado forte o suficiente, essa era a mais dura e cruel verdade, e eu estava para perecer exatamente por causa disso, porque sou fraca e não posso me defender sozinha.

Em meio ao caos, senti meu corpo sendo puxado abruptamente, meu pescoço tensionou e estalou quase a ponto de se partir. “Teria sido uma morte melhor e menos dolorosa...” Sim, teria sim. O monstro agora estava diante de minha face, sua boca cheia de dentes e saliva gosmenta aberta pronto para me devorar, enquanto eu apenas gemia de dor e torcia para que acabasse logo com todo aquele sofrimento de forma rápida. Fechei os olhos e aguardei, aguardei por uma morte que não veio, uma sentença adiada mais uma vez, mas dessa vez, por algo diferente. Uma centelha de esperança, uma mínima centelha de esperança brotava naquele lugar tomado pelo caos e as trevas, e em meio à escuridão e ao sangue de aliados e inimigos, eu o vi, meu amado estava ali, me protegendo mesmo do além. Como? Teria sido a força do meu desejo que o trouxera de volta? Mas ele estava vivo? Não, apenas uma sombra do guerreiro que já fora um dia, mas ainda assim, poderoso o suficiente para vencer aquela abominação com um só golpe. Mas ele não estava ali apenas para isto, ele queria me passar uma mensagem, ele queria que eu fizesse algo, mas o que? Como poderia ajudar em mais alguma coisa naquele estado? Quando eu mal sentia meu próprio corpo. Virei a cabeça juntamente a ele e vi Silmeria, seu estado era péssimo, me impressionava que ainda não estivesse morta, mas até mesmo em seus últimos suspiros ela tentava avidamente concluir sua missão... “Sua missão? Qual é minha missão?” Era impedir a abertura daquele portal, mas por que? Para impedir que os demônios invadissem Lodoss e dominassem o mundo. Então em me lembrei do porque estava ali, não era pelo bem maior, não era pelo bem de Lodoss ou da coroa de Hilydrus, era pelo meu próprio bem e por aqueles que eu confiava. Aldarion, Alice e até Silmeria poderiam entrar nessa lista, pois era por eles que eu estava lutando. Pois mesmo que eu não me importasse nem um pouco com o restante do mundo, não haveria lugar para se esconder depois que a invasão começasse... – Se é assim que tem que ser... Será...

Vi Silmeria pegando seu arco e preparando-se para atirar sua ultima flecha, mas naquele estado, as chances de a meia elfa acertar aquele tiro no vampiro eram mínimas. Resolvi então que daria uma ajuda. Criando uma espécie de “canal” onde a flecha passaria e pegaria diretamente na cabeça daquele monstro infeliz. E como um ultimo esforço para manter a promessa que havia feito a Kalahan, eu usei minha ultima magia para salva-lo daquele vampiro. Se daria certo? Nem eu sabia, pois assim que a flecha atingisse o alvo, eu provavelmente já estaria morta.

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Mensagem por Torak Dom Jan 04, 2015 9:26 pm

Conseguiu sentir o cheiro dos legumes cozidos a uma boa distância da caverna. Achou estranho, afinal Guron havia dito que não havia comida, mas o lobo tinha certeza de que eles podiam muito bem comer apenas aqueles legumes. A cada hora que passava, Hayate sentia que o velho estava enrolando ele, mas no momento estava sem qualquer ânimo para reclamar.

Enquanto comia tentava imaginar o porquê de não conseguir se transformar. Mesmo a comida sendo saborosa e nutritiva, o pensamento o perturbava. Era estranho. Muitos lutariam para livrar-se de uma maldição dessas, o próprio Hayate sofreu com ela por muitos anos. Mas havia aprendido a domá-la, usando ao seu favor, fazendo com que fosse parte de si. Agora... sentia-se incompleto. Talvez, só talvez, Guron tenha feito algo.

— Guron. — Chamou o velho, depois de terminar sua refeição. — Lá nas pedras, tentei me transformar, mas não consegui. Eu sempre consigo fácil, mas agora tentei muito e falhei. Porquê?

Não perguntava em tom de acusação. Na verdade, perguntava com certo medo na voz, como se a resposta o assustasse mesmo antes de ser dita. Nunca desejou tanto voltar à forma de lobo como agora.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Jan 04, 2015 9:59 pm

@ Sabrina e Silmeria

A flecha flamejante de Silmeria voou torta levando consigo a força do ultimo suspiro da meio-elfa que já não vivia mais. Sabrina que ainda suspirava viu a flecha e viu o vampiro, e assim como a meio-elfa, colocou no projétil seu ultimo suspiro. A flecha voou com mais vigor e pontaria, carregando a força da vida de duas pessoas, e certeira ela fincou na cabeça do vampiro no exato momento que este estava prestes a arrancar a cabeça de Kalahan.

A criatura caiu para trás urrando de dor enquanto o fogo consumia seu corpo. Mais demônios saiam pelo portal, todos os arcontes guardiões estavam agora mortos e não havia ninguém para proteger Kalahan e Ezequiel, até mesmo Sir Telos estava morto, caído no chão com o peito aberto.

Mas não seria mais preciso proteger a dupla, o ritual estava completo.

Ezequiel começou a brilhar, brilhar cada vez mais forte, tão forte que Kalahan teve que proteger seus olhos e caminhar para trás para não ficar cego. Todos os demônios ali presentes foram forçados a repetir o gesto, todos ficaram imóveis, incapazes de agir porque não apenas a luz, mas a energia que emanava do anjo paralisava a todos. Ezequiel brilhou naquele salão como uma estrela, sua energia varreu o lugar purificando toda a maldade e podridão ali presentes. Os corpos de todas aquelas pessoas mortas desapareceram, os corpos de Sabrina e Silmeria foram restaurados e até mesmo a sujeira do lugar havia sumido. Ezequiel caminhou até o portal e por ele passou e assim que o fez um grito gutural de dor irrompeu da garganta do Balor que estava tentando atravessar o portal. Então houve uma explosão e todas as almas presas no portal começaram a sair voando para todas as direções.

Quando tudo terminou, só estava Kalahan em pé observando Sabrina e Silmeria que estavam mortas. O mago fitou as duas mulheres e então suspirou fundo acenando positivamente com a cabeça.

- EU SOU KALAHAN IRONSHIELD, SENHOR DE CÂNIA O NONO CÍRCULO DO INFERNO DE BAATOR! - Gritou o mago erguendo sua mão para o alto e quando ele o fez, incontáveis vozes vindas do além sussurraram.

- EU REIVINDICO AS ALMAS DESTAS DUAS MULHERES, DUAS TRAIDORAS E ASSASSINAS FRIAS QUE MERECEM SOFRER NA IMENSIDÃO GELADA DE CÂNIA. - Gritava o mago olhando para o alto, para as trevas.

E então uma voz monstruosa respondeu.

- EU SOU ASMODEUS, SENHOR DE TODOS OS NOVE INFERNOS DO BAATOR. POR MEIO DOS SEUS SERVIÇOS PRESTADOS NA BLOOD WAR ATENDEREI SUA REIVINDICAÇÃO, AS ALMAS DESTAS MULHERES SÃO SUAS PARA FAZER O QUE DESEJAR.

Depois da resposta de Asmodeus, o silêncio reinou novamente. Apenas Kalahan continuava ali.

- Para Cânia suas almas devem ir. Mas eu como senhor deste inferno recuso a recebê-las, vivam aqui mais uma vez. Heroínas pecadoras. - Disse o mago para em seguida desaparecer no ar.

Um segundo após Kalahan sumir, Sabrina e Silmeria despertaram com a sensação de terem saído de um sono muito profundo com um sonho estranho, um sonho onde suas almas estavam sendo levadas para um inferno gelado onde todos os traidores estavam destinados a sofrer. Mas por algum motivo elas não foram aceitas e suas almas tiveram que retornar. Se seus corpos não estivessem inteiros elas agora seriam almas vagantes, mas pra sorte delas, a energia de Ezequiel havia restaurado seus corpos carnais permitindo a suas almas retornar para uma segunda chance.


@ Hayate

A comida estava deliciosa e revigorante, mas mesmo aquilo não havia afastado de Hayate a sua preocupação e em um momento oportuno questionou Guron sobre isso.

O velho se sentou em uma poltrona, suspirou e ficou em silêncio por alguns momentos como que escolhendo as palavras que usaria para responder Hayate. Finalmente suspirou mais uma vez e respondeu.

Sua maldição retrocedeu e tudo que você conquistou foi perdido. Você ainda é um amaldiçoado mas agora voltou a estaca zero. Você agora está inteiramente sob o controle de sua maldição e voltará a matar inocentes em todas as noites de lua cheia. Eu sinto muito. – Guron respondeu e se levantou retirando-se para outro cômodo deixando Hayate a sós com seus pensamentos.

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Mensagem por Sassa Qua Jan 07, 2015 11:48 am

E após ter investido minhas ultimas forças naquela magia, eu pereci. Já não sentia mais a dor, nem o frio, nem meu próprio corpo. Minha mente porem continuou a funcionar sem parar, produzindo um sonho... Não, um pesadelo terrível. Ou talvez aquilo fosse a realidade? Minha alma estava vendo seu próprio destino antes de chegar até ele. Eu flutuava por uma espécie de espaço completamente vazio, tomado por trevas, era impossível ver qualquer coisa, a não ser porem uma paisagem bem a frente, era como se tivessem aberto uma passagem em meio àquela névoa escurecida e por ela era possível ver um lugar frio, um lugar que transmitia uma aura de dor e sofrimento. Era possível ouvir vozes, elas gritavam, choravam e imploravam, e mesmo estando num estado astral, era possível sentir o frio esmagador daquele lugar se aproximando cada vez mais. A minha primeira sensação ao ver aquilo foi a de me conformar com meu destino, afinal, eu havia pedido por isto, eu já sabia desde o inicio que meu lugar não era no paraíso, mas depois eu senti medo, muito medo e tristeza. Medo porque talvez eu estivesse sozinha, tristeza por pensar que Aldarion não estaria mais comigo. Mas aquele ainda não era meu tempo, felizmente não era minha hora de morrer. E com uma força, comecei a ser puxada de volta para longe das trevas, para longe daquele frio e daquela paisagem tenebrosa, a velocidade era tamanha que quando finalmente voltei a mim, estava desnorteada.

Eu acordei. Mas por mais incrível que pudesse parecer, eu não sentia mais dor, nem cansaço, nem frio. Eu estava bem de novo, meu corpo havia sido restaurado. Não só o meu como o de Silmeria também, eu olhei em volta e tudo havia acabado, o portal estava fechado, os demônios foram banidos da câmara e até mesmo os corpos pendurados e a sujeira tinham sumido. – Si-Silmeria? Você está bem? – Fiquei um pouco em duvida se aquilo era realmente verdade, se estávamos mesmo no lugar certo, se tudo estava terminado. – Isso significa que... Vencemos? – Se sim, ótimo, era hora de partir... Ou não. Lembrei-me de Alice, ela ainda estava sob poder daquele vampiro maldito. “Tenho que salva-la...” E sem pensar duas vezes, eu me levantei e corri para a saída, se Silmeria me seguiria ou não era um problema só dela, mas no meu caso, eu só sairia daquela caverna depois de salvar Alice, ou morreria tentando. - Se quiser ir embora, vá logo, nossa missão aqui ja acabou. Eu preciso resolver uma ultima coisa antes de sair desse lugar. - Diria para a meia elfa caso ela viesse comigo.



[Não esqueça de atualizar nossos status no post inicial, to meio perdida ja.]

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Mensagem por Phyress Qui Jan 08, 2015 1:40 pm

Silmeria abriu os olhos e seu corpo se ergueu rapidamente, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo. Ela ofegava e sentia seu corpo bater rápido e forte... Os olhos verdes dela se arregalaram e se estreitaram, carregando certa confusão pelo estado em que se encontrava. Onde estava toda aquela dor excruciante de instantes atrás?

Sentindo medo e com a mão levemente trêmula, ela tateou seu próprio rosto... Intacto. Os olhos percorreram seus braços que antes estavam quase desfeitos e agora estavam em perfeitas condições. E aquele sonho? Sentiu certa tensão... Fora real, não? Tinha certeza que havia morrido, mesmo que por um instante. Silmeria quase havia ido para o inferno... Um lugar gelado onde tudo que a aguardava eram dor e sofrimento... Por toda a eternidade. Era o final amargo perfeito para Silmeria, era o que ela merecia afinal... Tinha uma natureza ruim, nunca fora mito gentil com alguém, havia assassinado seu pai e aquele elfo sem uma ponta de hesitação. Havia ficado satisfeita ao ver aquele elfo queimar... Silmeria era, de fato, uma pessoa horrível. Merecia congelar naquele lugar. Mas, ainda sim, a ideia de que quase havia ficado presa eternamente no inferno era assustadora.

Ela piscou, parecendo se lembrar da situação em que estava e olhou ao redor, assustada. O que havia acontecido afinal? As coisas estavam tão limpas... Como se fossem puras. Silmeria e Sabrina eram as únicas que estavam ali... O que havia acontecido com os outros? Teriam morrido?

Com certa urgência e medo de que algo tentasse as surpreender, Silmeria pegou seu arco de volta... Buscou sua adaga e ajeitou seus equipamentos antes de ir até Sabrina. O olhar da mestiça era alarmado e carregava certa preocupação, ela observou a companheira de cima a baixo e ficou aliviada por vê-la bem e intacta.

-
Sim... Parece que vencemos.

Olhou para Sabrina quando esta, repentinamente, tomou o ímpeto para correr. Silmeria imaginava que ela iria tentar buscar aquele que a enganou... Provavelmente em busca de vingança e para recuperar a alma da tal Alice.

Não é uma boa ideia. – disse em voz alta, antes que ela se afastasse por completo – Não acredito que sozinhas vamos derrotar aquele covarde. Se você quer ir, não vou te impedir, mas... – e olhou na direção por onde ela própria seguiria, para voltar até a biblioteca e seguir pela saída que Ezequiel havia indicado anteriormente – Você deveria recuar por agora. Precisamos de aliados e ninguém mais está aqui para nos salvar se as coisas derem errado. Haverá outra oportunidade.

Particularmente, não queria deixar que Sabrina fosse sozinha depois de tudo que passaram, mas sabia tentar impedi-la acabaria apenas fazendo com que as duas lutassem inutilmente. Na visão de Silmeria, lutar com Morgan não era uma boa decisão... Ambas haviam sido facilmente repelidas por ele quando foram “traídas”. Perderiam tempo e reforços podiam chegar, elas poderiam acabar sendo capturadas mais uma vez.

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Mensagem por Torak Qui Jan 08, 2015 5:45 pm

Guron estava brincando. Na verdade o lobo estava apenas cansado ainda e por isso não conseguia se transformar, era temporário... certo? Mas podia-se enxergar na expressão do velho que ele estava falando a verdade. "Eu sinto muito", disse ele, e depois se retirou.

Hayate estava em choque. No primeiro momento lembrou-se como era ser um impuro incontrolado, assassino, matando tudo que se movia e ele mesmo sendo caçado. A necessidade de viver isolado, fugindo, tentando apenas ser esquecido pelo mundo. Em seu corpo as cicatrizes o lembravam das vezes que sua vida quase resumiu-se a um saco de moedas de ouro, dadas como recompensa a um mercenário qualquer. Não queria voltar a isso! Não depois de tudo que passou para conseguir controlar a maldição!

A raiva o envolveu mais uma vez e o lobo atirou seu prato contra a parede da caverna, estraçalhando-o em mil pedaços. O barulho de algo quebrando era reconfortante como costumava ser nos primeiros anos. Tinha aprendido a controlar sua raiva, mas isso simplesmente se perdeu. A maldição o dominava outra vez, era como se todo seu esforço suor e dor tivessem sidos jogados no lixo! Sem pensar duas vezes ele virou a mesa, batendo-a no chão com força. Mais barulho. "Você é fraco!", pensava para si mesmo. Levou uma mão à cabeça, a sentia doer, e deu alguns passos para trás até encostar em uma estante com jarros de barro. A puxou com força da parede e a derrubou, arrebentando tudo que fosse quebrável. Viu o conteúdo dos jarros se espalhar pelo chão: comida, ervas, o que fosse. Tinha que parar com aquilo. Caiu de joelhos e mais uma vez a frustração o corroeu, levando as duas mãos à cabeça enquanto encarava o chão. Não, este não era ele.

Não era mesmo.

Agora lembrou o exato momento em que todo o rancor ficou para trás. Foi quando a Tribo da Águia o acolheu, ignorando suas origens e sua raça. Ensinaram o lobo a controlar sua fúria, a viver em paz, a domar sua maldição e fazê-la ser parte dele. Anos depois Hayate ainda conseguiu aperfeiçoar isso, transformando-se quando bem entendesse. O que havia acontecido...? Olhou mais uma vez o estrago que causou na casa de Guron e engoliu em seco. Havia descarregado sua raiva, mas ao custo dos pertences do velho. Voltou a si, percebendo o que fez, notando que ainda era ele próprio. Não havia perdido tudo afinal de contas. Não controlava mais a maldição, mas lembrava-se dos ensinamentos de sua tribo. Se conseguiu ter sucesso uma vez, teria de novo. E Guron... talvez o velho fosse mais uma vez a águia que guia o lobo em direção ao controle.

Hayate se levantou e foi até o cômodo em que Guron tinha entrado. Ao primeiro momento hesitou, lembrando-se do estrago que fez na sala. Mas não poderia deixar de falar.

— Senhor Guron, — o chamou — me desculpe... perdi o controle. Mas vou compensar. O treino que falou, vai me ajudar com a maldição? A ser igual antes? Farei tudo que mandar, conserto tudo, só me ajude por favor!

Não fitava o velho como antes. Momentos atrás tinha medo, anseio e até raiva. Agora estava determinado, querendo passar por qualquer obstáculo que o impedisse de voltar a ser um monstro descontrolado.

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Mensagem por NR Nayruni Sex Jan 09, 2015 11:35 pm

@ Sabrina e Silmeria

As duas mulheres acordaram confusas, olharam ao redor e viram todo o lugar vazio e limpo. O portal que antes era feito por almas havia desaparecido e em seu lugar havia um arco de pedra vazio que dava para uma parede fria. Tudo pareceu ter sido um sonho, mas não, tudo havia sido real e elas sabiam disso.

Sabrina mal havia despertado e já estava disposta a correr atrás de Morgan, queria salvar Alice a todo custo. A jovem começou a correr para fora da câmara ignorando as palavras de Silmeria, mas então parou subitamente quando viu uma espada caída no chão. Uma grande e poderosa espada, com a lâmina reluzindo como se tivesse sido forjada ontem e o cabo simples cheio de remendos para tornar a mão de quem a segurava mais confortável. Sabrina conhecia aquela espada, era a espada de Aldarion.

No momento que a jovem olhou a arma, um lampejo passou pela lâmina e acompanhando esse lampejo veio uma lembrança... Palavras ditas pelo homem que a amou.

"Essa espada é uma extensão do meu ser. Se um dia eu morrer e você ainda viver, ela continuará te protegendo."

Aquilo havia se provado verdade, a espada matara o Hezrou salvando Sabrina de uma morte horrenda. A jovem não pensou duas vezes, se aproximou da arma e a recolheu do chão, não pode conter um impulso de abraçar a lâmina e quando o fez, uma lágrima tímida escapuliu de seu olho e pingou na arma.

Silmeria mal podia acreditar no que estava vendo, mas ela também conhecia aquela arma e sabia que era a espada de Aldarion. Como ela havia surgido ali? E o que era pior, sem o seu dono? Aquilo era um mistério que ela não seria capaz de responder.

Depois do momento de emoção, Sabrina se recompôs, prendeu a espada de Aldarion nas costas, que por sinal estava estranhamente leve como uma pluma e depois saiu correndo ignorando os avisos de Silmeria. A meio-elfa praguejou e meio contra a vontade seguiu Sabrina.

As duas subiram as escadarias das catacumbas e chegaram na biblioteca, ali rumaram novamente para dentro do templo dos assassinos mas pararam na sala que ficava antes do corredor de gelo. Barulhos, gritos e sons de batalha ecoavam vindos de algum lugar do templo, o que será que estava acontecendo?


@ Hayate

O excesso de fúria de Hayate havia deixado suas marcas na casa de Guron, quase todas as mobílias da sala estavam destruídas e muitos materiais importantes haviam sido perdidos ao serem jogados no chão. Mas por incrível que possa parecer, Guron não veio ver o motivo de todo aquele barulho. Quando Hayate se recuperou percebeu o que havia feito, com um sentimento de culpa enorme, caminhou hesitante até o quarto de Guron temendo enfrentar a fúria do velho.

Quando o encontrou logo começou com suas desculpas, as palavras saindo de sua boca trêmula, palavras falhas. Hayate não conseguia encarar Guron, olhava para baixo e para os lados. Guron também não o encarava, o ancião estava sentado em uma cadeira segurando uma faca e um pedaço de madeira que estava sendo esculpida.

Você fez uma bagunça e tanto. — Disse ele, sua voz soando no costumeiro tom calmo. — Não vou treinar você, você não merece. — Disse, e essas palavras fizeram Hayate desabar.

Mas você me deve, e agora deve reparar os estragos que causou. — Disse o ancião se levantando.

A medida que o velho se erguia da cadeira, Hayate desabava em culpa sobre seus próprios joelhos. Não conseguia encarar Guron, mesmo quando este se aproximou dele para depois passar ao seu lado. Hayate ficou ali caído olhando para o chão, para o tapete que o cobria.

Então Guron voltou e jogou ao lado de Hayate uma vassoura e um espanador.

Vamos começar? Limpe tudo isso. — Disse o velho, então simplesmente voltou e se sentou na cadeira retornando a sua atividade de antes.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Torak Sáb Jan 10, 2015 6:58 pm

Culpa. Era isso que o lobo estava sentindo e sabia disso muito bem. Guron havia salvado sua vida, ofereceu comida e abrigo, mas Hayate retribuiu destruindo parte de sua casa. Ele realmente não merecia o treinamento e aceitou isso, mas não deixava de ficar extremamente decepcionado consigo mesmo. Se sentiu fraco diante do pensamento sobre como viveria a partir de agora, voltando às suas origens. Ótimo, merecia isso por ter sido fraco durante a guerra nas cavernas, matando inocentes e companheiros. Pensava em tudo isso enquanto fitava o chão, até que Guron se aproximou e lhe entregou uma vassoura e um espanador.

Hayate não estava com ânimo de comentar algo. Tentou ocupar sua cabeça com a nova tarefa, mesmo que o objetivo fosse limpar o estrago que causou. Primeiro ergueu a estante que derrubou, colocando-a de volta no lugar, e então desvirou a mesa. Assim feito, começou a varrer tudo que havia derrubado: os cacos de cerâmica, o conteúdo dos potes, grãos, etc. Mas não deixou de pensar em como seriam as coisas dali pra frente. Precisava se isolar e encontrar um lugar para se prender durante as luas cheias. Talvez assim os caçadores não soubessem de sua existência. Mas também pensou que talvez, só talvez, estar em cavernas o impedisse de se transformar, já que dali não conseguiria ver a lua e nem ser iluminado por ela. Poderia dar certo.

Varreu todo o lugar e deixou toda a sujeira em um canto perto da porta. Usou o espanador para limpar a mesa e a estante. Atentamente verificou se a estante ainda estava firme, consertando-a caso notasse alguma parte bamba, ao menos na medida em que alguns soquinhos para encaixar a peça no lugar funcionasse. Fez o mesmo com a mesa, depois levantou as cadeiras que derrubou e deixou a sala mais ou menos como estava antes. Nem parecia que ele havia entrado em fúria uma hora antes, a não ser pela pilha de vasos quebrados no canto da sala. Mas não queria se dar ao luxo de ficar à toa agora, precisava ocupar sua cabeça. Então foi até Guron, parando na porta para falar com ele.

— Senhor. — o chamou. Sentia-se muito inferior ao velho no momento, por isso não o tratava pelo nome. — Terminei o que pediu. O que mais posso fazer?

Hayate não percebeu, mas no tempo em que executou a tarefa, sua humildade característica havia voltado. Ao menos em parte.

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Mensagem por Sassa Seg Jan 12, 2015 10:45 am

Seguimos caminho de volta a biblioteca, e mesmo Silmeria dizendo que seria melhor pedirmos ajuda, eu não hesitei em nenhum momento. “Se voltarmos será tarde demais...” Até voltarmos à cidade e pedirmos ajuda, Morgan já teria desaparecido com a joia no pescoço e Alice presa dentro dela, e eu não podia me dar ao luxo de perder mais uma pessoa importante para minha vida. Dei uma ultima olhada para trás, apenas para ter certeza que estava tudo certo, quando vi uma espada caída ao chão. Eu conhecia aquela arma, uma enorme espada de duas mãos, reluzente, poderosa, era a arma de Aldarion, que me salvara mesmo estando morto. Eu a observei de longe por uns instantes até me lembrar das palavras ditas por ele quando estávamos na Floresta Endless. “Esta espada é uma extensão de meu ser. Se um dia eu morrer e você continuar a viver, ela continuará te protegendo.” E era verdade, a espada viera bem a tempo para me salvar, e se não fosse por ela, não teríamos conseguido completar nossa missão. – Espere aqui... – Disse à Silmeria antes de irmos de vez, e voltei para pegar a espada.

Voltamos então para a biblioteca e de lá ouvimos sons de batalha, algo estava acontecendo naquele lugar, algum invasor, ou talvez reforços, era difícil saber, mas isso também não me impediria de continuar, apenas me faria ter mais cautela. – Se quiser ir embora, a hora é agora, a saída está bem atrás de você... – Disse uma ultima vez à Silmeria antes de entrar no corredor da armadilha de gelo. Daria 5 segundos a ela para aceitar ou não, passado esse tempo, eu entraria no corredor, já sabendo como este funcionava, não demoraria muito ali e iria direto para a porta no final a direita, a única que não havíamos visto quando saímos de nossa cela.

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Mensagem por Phyress Sáb Jan 17, 2015 12:58 pm

Quando enfim alcançaram a biblioteca e Sabrina optou por ir mais a fundo, entrando mais uma vez naquele lugar tenebroso, Silmeria não a seguiu. Deixou que humana fosse embora, seguir sua vingança sozinha.

Diante da falta de explicações de Sabrina, Silmeria só conseguia imaginar que a humana estava indo atrás de vingança pelo que havia sido lhe feito, por ter sido enganada, por ter tido algo roubado e pela aparente morte de Aldarion. Compreendia e apoiava as razões pelas quais ela provavelmente queria Morgan morto, mas, na visão de Silmeria, aquilo era uma tolice. Ainda mais depois de tudo que haviam passado naquele lugar. Acreditava que ir embora dali era mais importante, haviam conseguido fugir da morte, não havia razão para que tentassem encontrá-la novamente. Talvez devesse ter sido mais dura e tentado impedi-la a força?

Mesmo que estivesse preocupada com o fim que Sabrina levaria, a mestiça não estava disposta a ir até o amargo fim junto dela. Mesmo que, talvez, Morgan tivesse usado energia para realizar o ritual, ele ainda era um inimigo poderoso e impiedoso que havia quase acabado com a vida de Silmeria com um único gesto. Não estava disposta a morrer ali. Ezequiel, quando na forma do velho corcunda, havia indicado a elas a saída e era esse o caminho que a mestiça buscaria encontrar.

Deu as costas para a porta por onde Sabrina havia seguido e parou de andar, levando as mãos até a cintura. Soltou um longo suspiro aborrecido. Hesitava em seguir Sabrina e agora hesitava em deixá-la sozinha, aquilo era irritante. Sabrina parecia mais fria do que ela própria... E, além disso, querer praticar uma boa ação quase lhe trouxe a morte... Embora também tivesse lhe trazido a vida novamente, além de ter lhe restaurado por completo. De qualquer modo, estava em duvida sobre o que fazer naquela situação... Passou alguns minutos ali, ponderando sobre o que fazer.

-
... Mas que merda. - e respirou fundo, mais uma vez soltando um longo suspiro em seguida.

Deu as costas para a saída e seguiu pelo mesmo caminho que Sabrina havia seguido há minutos atrás, pegando uma das tochas que iluminava a biblioteca para levá-la. O caminho que haviam feito da prisão a levava até a biblioteca, então só havia um caminho por onde não haviam seguido e provavelmente Sabrina teria seguido por ele. Segurava seu arco com a outra mão, preparada para abandonar a tocha se necessário para que pudesse sacar uma flecha e atacar. Também conseguia escutar sons de gritos e sons de batalha... Que merda estava acontecendo? Um ataque?

Apressou os passos para que pudesse alcançar Sabrina.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Jan 18, 2015 5:57 pm

@ Sabrina e Silmeria

Sabrina seguiu decidida a cumprir seus objetivos, não se demorou e não esperou a resposta de Silmeria seguindo em frente. Passou pelo corredor da armadilha mágica e abriu com cuidado a porta que estava do outro lado. A porta abriu-se revelando um corredor largo e cumprido com várias outras portas nas laterais e uma porta adiante na outra extremidade. Um cheiro forte de sangue se espalhava pelo local e Sabrina se surpreendeu ao ver vários corpos dos assassinos que vigiavam o templo espalhados pelo chão. Todos eles estavam em pedaços e muitos estavam sem sangue algum.

A porta no fundo do corredor estava escancarada e sons de batalha atravessavam-na deixando o ambiente tenso. Sabrina ficou tão tensa que não percebeu Silmeria que se aproximou dela por trás, só veio a notar a mulher quando esta lhe tocou o ombro o que fez Sabrina saltar para frente com o susto. Passado o susto as duas se recompuseram, agora deveriam decidir se seguiriam pela porta no fim do corredor ou iriam fazer alguma outra coisa como investigar as outras portas.


@ Hayate

Hayate terminou seus afazeres e se dirigiu até Guron, este ainda estava sentado na sua cadeira fazendo suas pequenas esculturas.

Agora que terminou de limpar toda a bagunça está na hora de repor o que você destruiu. Ao seu lado em um gancho na parede com uma sacola e um pegador pendurado. Você deve usá-los para coletar cogumelos. Quando sair da minha casa siga adiante para a esquerda por duas horas até chega em uma bifurcação. Lá você deve usa seu olfato para encontrar o caminho certo, você deverá procurar por cogumelos como este. — Guron atirou um cogumelo para Hayate, era um cogumelo de caule fino mas chapéu largo e colorido com várias pintas de cores diversas. — Me traga uma sacola deles ok? Pode ir.

Hayate pegou as ferramentas e saiu da casa de Guron seguindo as instruções do velho. Depois de duas horas de caminhada encontrou a bifurcação e usando seu olfato seguiu pela direita que era da onde ele sentia o cheiro característico de cogumelos. Andou por mais duas horas até chegar a uma planície enorme forrada de cogumelos de vários tipos e tamanhos, haviam até mesmo cogumelos gigantes.

Caberia a Hayate decidir como faria para encontrar os cogumelos que precisava encontrar no meio de toda aquela variedade? será que era seguro andar ali no meio despreocupadamente?

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Mensagem por Sassa Ter Jan 20, 2015 8:03 pm

Quando entrei pela porta no fim do corredor percebi que a situação era um pouco mais séria do que imaginava. Havia dezenas de corpos retalhados e alguns sem sangue algum, sinal que um vampiro havia feito o serviço. “Morgan está bem perto...” Os sons de batalha ficavam ainda mais fortes e agora tinham uma origem, a porta no fim do corredor, que se encontrava escancarada e num breu infernal. A tensão me impediu de continuar por uns instantes, pensei friamente em uma estratégia para aquilo, mas ao mesmo tempo o medo tentava avidamente tomar conta de meu ser. Silmeria chegou logo em seguida me assustando com sua presença, para, mim ela havia deixado o esconderijo, era uma surpresa que ela estivesse ali, mas se fosse para ficar me alertando do quanto seria perigoso prosseguir, seria melhor que fosse embora. – Não disse para ir embora? Esse assunto é meu, você já fez sua parte nessa historia, encontre o resto do grupo e diga a eles que acabou... – Eu dei as costas a ela e segui em frente, com muita cautela eu me aproximei da porta dos fundos até poder ver algo, mas ao mesmo tempo que fazia isso, eu preparava um novo truque para sair dali vitoriosa. Comecei a preparar uma de minhas ilusões para serem usadas em quem quer que estivesse por trás daquela entrada, e assim que eu atravessasse aporta, ela já estaria preparada para uso.


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Mensagem por Phyress Ter Jan 27, 2015 12:38 am

Seguindo pelo mesmo caminho que Sabrina, Silmeria estreitou os olhos com o que via. Por que pessoas que cuidavam daquele local estavam mortas nos corredores? Aquilo era estranho... Teria sido aquele lugar invadido por alguma força estranha? Talvez o reforço que havia chegado lá embaixo tivesse sido responsável por esse massacre. Mas, não... Eles não pareciam ter sangue. Morgan talvez tivesse os eliminado para se fortalecer caso tivesse de enfrentar um combate. A ideia de ir atrás dele parecia ainda pior do que antes agora. Aquilo era ruim, muito ruim.

Por sorte, havia encontrado Sabrina inteira e ainda fora de um combate. O objetivo delas, porém, talvez estivesse logo a frente. Ao menos era o que indicavam os sons de batalha que elas conseguiam escutar vindos da porta ao final do corredor... As palavras de Sabrina não a surpreenderam, a própria Silmeria concordava que ela deveria simplesmente ir embora, mas ela não conseguia abandonar companheiros de batalha com essa facilidade, ainda mais depois de terem quase ido para o inferno juntas.

-
Bla bla, já te ouvi antes. – murmurou a mestiça, dando os ombros. Sabrina parecia ser alguém cabeça dura, tentar falar algo ali parecia inútil, ainda mais quando ela estava desesperada para alcançar algo – Eu vou verificar as portas, não gosto de não saber o que pode haver atrás de mim. – disse.

Sabrina, para variar, estava agindo impulsivamente e seguia direto para a porta de onde os sons se originavam. Deixou que Sabrina seguisse pelo caminho que havia escolhido. Silmeria, por outro lado, gostava de ser mais cautelosa. Não seguiria diretamente para o lugar onde a batalha parecia ocorrer. Alguém podia estar escondido por detrás de alguma daquelas portas e elas poderiam cair em uma armadilha.

A mestiça iria optar por, antes, verificar o que havia por trás daquelas portas. Tentando escutar antes de abrir a porta para verificar se havia alguém por detrás de uma delas... Também, ficaria atenta aos sons que talvez fossem produzidos por Sabrina para que pudesse ir ajudá-la caso as coisas dessem errado.

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Mensagem por Torak Ter Jan 27, 2015 2:27 pm

Cogumelos. Ótimo. As tarefas ficavam cada vez mais interessantes, claro que ironicamente falando. Mas Hayate não tinha do que reclamar: havia destruído boa parte das provisões de Guron e agora deveria repor tudo. O interessante é que não havia qualquer tipo de trabalho forçado, o lobo não usava correntes nem estava preso por uma corda. O velho o mandava ir a lugares distantes sendo que o rapaz poderia simplesmente não voltar mais e fugir. Mas, mais uma vez, o instinto ômega e a própria ética eram mais fortes de maneira que Hayate sequer pensou nisso. Agora deveria enfrentar uma longa caminhada atrás de cogumelos.

Mas Guron não lhe deu nenhuma arma. Mesmo que o lobo pedisse, tudo que recebia eram respostas vagas e nenhuma forma de se defender. Pela primeira vez em muito tempo Hayate sentiu-se indefeso. Não poderia transformar-se quando quisesse e sequer tinha uma arma, sendo obrigado a enfrentar horas de caminhada em um lugar desconhecido. Mesmo assim pegou a sacola e jogou-a sobre o ombro, deixando o pegador lá dentro, e saiu para a nova tarefa.

Ficava atento ao redor à procura de rochas. Não demorou para encontrar uma rocha menor, longa e estreita do tamanho de um punhal, lembrando-se de como a tribo preparava algumas de suas facas. Era um material bom para pontas de lança e facas, sendo resistentes, mas difíceis de serem talhadas. Levariam longas horas para Hayate afiar a pedra como gostaria, por isso fez apenas batidas toscas o suficiente para que a rocha fosse perfurante e ligeiramente afiada nas bordas. O lobo rasgou parte da barra de sua calça e enrolou o tecido na base da faca rudimentar, usando tiras mais finas para amarrar firmemente a peça. A empunhadura ficou boa, em meia hora a faca estava pronta para uso. Poderia defender-se por um tempo com ela caso necessário. Ficou satisfeito com o resultado, a cada hora que passava acordado lembrava-se mais dos ensinamentos de seu clã.

O Clã da Águia. Sentia falta de Bale, Fin-Kedin e Renn. Eram pessoas formidáveis que salvaram suas vidas. Decidiu que, assim que conseguisse sair daquele lugar, iria procurar o Clã. Era sua família afinal, já que a verdadeira o queria morto.

Enquanto caminhava, usava uma outra pedra para fazer marcas de forma que não se perdesse na volta. Aprendeu isso com Silméria, a elfa era realmente esperta e fazia falta. Hayate aos poucos lembrava-se dos acontecimentos até então, dos ataques e das mortes que causou, mas sacudiu a cabeça e voltou os pensamentos para o clã. O ano que viveu com a tribo foi o melhor de sua vida e Guron o fazia lembrar-se disso. Também pescava na tribo, consertava o que era quebrado e procurava cogumelos. Claro, haviam muito mais coisas a se fazer naquela comunidade, mas eram todas tarefas pacientes e prazerosas para o bem comum. O lobo era oficialmente um membro do clã, lembrou-se disso também. O desenho da águia que Guron fez em seu peito lhe passava conforto e sensação de proteção. Depois das duas horas de caminhada, lembrou-se também de seu nome no clã.

— Torak. — Falou para si mesmo, sorrindo de canto. Era como todos da tribo o chamavam, o novo nome que recebera, e vergonhosamente havia se esquecido. Gostava do nome. Quanto mais se lembrava de sua tribo, mais tinha vontade de usá-lo.

Seguindo seu olfato chegou à uma incrível planície cheia de cogumelos de inúmeros tipos. Alguns eram gigantes, lembrando árvores, enquanto outros eram minúsculos e difíceis de ver. Hayate ficou receoso, sabia que cogumelos podem ser incrivelmente úteis para curar, alimentar ou mesmo fazer tinta. Mas também poderiam matar, envenenar e enlouquecer as pessoas e animais. Achou melhor não arriscar-se e rasgou mais um pedaço da barra de sua calça. Amarrou o tecido sobre o nariz e a boca, fazendo um nó firme na nuca. Assim ao menos estava protegido do pólem. Outra coisa que o preocupava era o terreno. Olhava atentamente por onde pisava, seria péssimo afundar em meio a um lamaçal oculto por musgo.

Tirou da sacola o cogumelo que Guron o deu e memorizou suas características. Era delicado e colorido, talvez sendo fácil encontrá-lo. Deixou a sacola nas costas e a faca no cinto de maneira que fosse fácil sacá-la. Usava o pegador de madeira para catar os cogumelos, prestando atenção nos detalhes para não coletar nada errado. Mas, em intervalos curtos, Hayate olhava ao redor. Às vezes parava e escutava por longos minutos. Como seu olfato foi quase inutilizado pelo pano em seu rosto, deveria confiar em suas orelhas e em seu solhos. Essa atenção fez a tarefa ser mais demorada do que gostaria, porém mais segura. Era melhor prevenir do que remediar, algo que decididamente não aprendeu com Aldarion, aquele espadachim desmiolado.

O lobo se perguntava se o mestre ainda estaria vivo. Também pensava na guerra que provavelmente ainda explodia em algum lugar. Queria lutar, mas… o que ele poderia fazer? Era mais uma vez um impuro fraco, sem controle sobre sua maldição, que provavelmente mataria aqueles a quem deveria proteger. Talvez… Talvez Guron estivesse fazendo aquilo de propósito, deixando o rapaz ocupado e ao mesmo tempo longe das pessoas, da superfície e principalmente da lua cheia.

Terminando sua tarefa, Hayate voltaria pelo mesmo caminho que veio.

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Mensagem por NR Nayruni Qui Jan 29, 2015 1:16 am

@ Sabrina e Silmeria

Enquanto Sabrina avançava impetuosamente para a grande porta, Silmeria raciocinava. A meio-elfa decidiu dar uma espiada nas outras portas, viu que estavam todas abertas. Uma das portas dava em um dormitório, outra dava em um corredor em forma de L, outra dava em outro dormitório e a quarta e última em outro corredor em forma de L. Não havia tempo para uma exploração aprofundada, Sabrina já atravessava a porta. Silmeria decidiu que iria logo atrás.

Assim que Sabrina atravessou a porta esgueirando-se como uma pantera, viu o que era uma catedral, idêntica a igreja de Zalthar na superfície, porém dedicada a outra divindade, a um ser desconhecido. Morgan lutava em cima do altar contra dois assassinos, vários corpos estavam caídos no chão, espalhados por todo lado na catedral. Sabrina aproveitou a distração do vampiro e deslizou para trás de um dos bancos. Silmeria que vinha logo atrás fez a mesma coisa só que esgueirando-se pelo outro lado.

As duas garotas conseguiam se olhar frente a frente, elas viram Morgan matar o ultimo oponente e drená-lo rapidamente, ele parecia faminto.

Haaaaaa! Sangue! Estou fraco preciso de mais, de maiiiiiss! — Dizia ele se debatendo de prazer todo sujo de sangue. — O ritual de abertura do portal consumiu boa parte do meu poder, mas logo irei me recuperar e ai eu irei consumir sua alma. — Disse o vampiro levantando a joia onde a alma de Alice estava presa.

Sabrina e Silmeria se olharam, então planejaram com gestos o que iriam fazer, mas antes que tomassem atitude começaram a sentir um leve tremor no chão, o tremor parou, então de novo, e parou de novo. Pelo ritmo pareciam... Passos? Sabrina e Silmeria olharam para Morgan e viram o vampiro olhando para os lados, ele parecia tão surpreso quanto as duas garotas. Repentinamente tudo parou e por alguns segundos o silêncio reinou apenas para ser novamente quebrado, desta vez por um estrondo.

Blocos de pedra voaram e uma enorme rachadura se formou no fundo, na parede atrás do altar, parecia que um enorme martelo estava se colidindo com a parede. Mas quando Silmeria e Sabrina olharam com atenção viram através da nuvem de poeira o que realmente estava destruindo a parede, para o assombro delas e do próprio Morgan era um punho, um enorme punho vestindo uma poderosa luva de metal dourado, um punho tão grande quanto uma melancia.

Um, dois, três golpes exatos foram dados abrindo um rombo na parede e colapsando parte dela, seja o que for que estivesse fazendo aquilo, estava agora soterrado sobre toneladas de rocha. Uma nuvem de poeira se projetou por todo o ambiente da catedral dificultando a visão. Mas por algum motivo todos ali sabiam que aquilo não iria parar aquela entidade. E realmente não parou, caminhando como se aquelas pedras todas não passassem de uma leve camada de poeira, o enorme ser que media três metros de altura continuou seu avanço se destacando em meio a nuvem de poeira. Seus passos titânicos ressoavam por toda a catedral, ele deveria pesar toneladas!

O ser parou de caminhar e ficou alguns segundos encarando um apavorado vampiro milenar. A poeira foi abaixando e aos poucos Sabrina e Silmeria conseguiam ver exatamente o autor daquele ato colossal. Um gigante.

Ele media exatos 3 metros de altura, seu corpo inteiro estava coberto por uma couraça de aço dourado cheia de espinhos, era uma formidável armadura de placas, parecia que ele era inteiramente feito de aço, mas essa questão foi respondida quando ele retirou seu elmo deixando a mostra sua cabeça humana. O mais assustador era que observando as juntas de sua amadura, Silmeria e Sabrina notaram que as placas daquela couraça eram extremamente espessas. Muito provavelmente deveriam ter 30 cm de espessura, qualquer um que vestisse aquela armadura morreria esmagado, mas não aquele homem, aquela abominação monstruosa.

Morgan parecia apavorado, o vampiro recuava para trás até suas costas encontrarem uma parede. Silmeria e Sabrina também estavam assustadas, Sabrina repensava na possibilidade de continuar, não bastasse ter Morgan como inimigo, agora teria aquele homem enorme, aquele gigante também? Se um soco dele abriu uma parede de rocha sólida, imagine o que faria com um corpo de carne?

Olá Morgan, surpreso em me ver? — Disse o gigante com um tom sarcástico. — Desculpe a bagunça, é que nessas cavernas é difícil achar um caminho então tive que abrir minha própria porta.

O que você quer? Para trás, você não pode me tocar, eu estou dentro das regras! — Gritou Morgan.

Seu idiota, eu falei pra você não abrir o portal. Seu maldito vermizinho desgraçado. Sorte a sua que o portal foi fechado, se não eu teria que limpar suas fezes e você sabe o que isso quer dizer? Sabe o que acontece quando os Primordiais me mandam intervir?

Que se dane esse mundo! Meu novo mestre iria me dar um reino inteiro e... — Morgan não conseguiu completar a frase sendo interrompido por uma estrondosa gargalhada dada pelo gigante.

Não acredito que você achou mesmo que os senhores do Abismo iriam cumprir uma promessa?! Se fossem os habitantes do Baator eu até daria algum crédito, mas não os rastejantes do Abismo, os aventureiros de Hades, as crias da perdição. — Disse o gigante.

Ha! Livre-me de seus sermões inúteis, eu ainda estou aqui e ficarei mais poderoso, quanto a você... Não poderá fazer nada, apenas assistir ascenção. Hahahahahahahahahahaha!

O gigante subitamente ficou sério.

Está enganado Morgan, eu não posso lhe destruir pelo crime do portal, mas posso lhe destruir por outro motivo. — Respondeu o gigante fazendo Morgan se calar imediatamente.

As regras celestiais dizem que, eu tenho o direito a um ato quando algo é feito contra a minha linhagem sanguínea usando meios antinaturais. E você Morgan, ordenou um assassinato de um certo guerreiro, um homem chamado Aldarion que foi morto por um de seus demônios trazido a este mundo por seus feitiços. Um demônio que não pertence a este mundo, um demônio que  jamais deveria ter caminhado por estas terras. Um ser antinatural veio aqui e assassinou meu descendente...

O gigante terminou de falar e em uma fração de segundo puxou da cintura o cabo de uma espada, e desse cabo se materializou uma espada enorme com 5 metros de diâmetro. antes que Morgan pudesse gritar, antes que Sabrina e Silmeria pudessem fazer qualquer coisa, até mesmo pensar. A lâmina da espada desceu sobre o vampiro desintegrando-o, reduzindo-o a nada. A espada atravessou o vampiro e o chão onde ele estava produzindo uma fenda profunda com 1 metro de largura, era impossível ver o fundo. Mas mesmo com tamanho poder, com tamanha força, o corte pareceu perfeito a tal ponto de não causar qualquer abalo na estrutura.

Satisfeito o gigante recolheu sua espada devolvendo o cabo agora novamente sem lâmina para a cintura.

Quem era aquele homem afinal? Que relação ele tinha com Aldarion?


@ Hayate

Caminhando em sua forma humana e estando desarmado, Hayate se sentia desprotegido, indefeso, por isso providenciou uma faca de pedra mal feita, levou duas horas para talhar a lâmina antes de resolver prosseguir. A atividade o fez se lembrar dos tempos que passara com sua tribo, o Clã da Águia. Depois de todo esse tempo vivendo uma vida de batalhas e em busca de uma força ainda maior, Hayate estava agora regredindo a suas origens.

Não, Torak era seu nome, isso mesmo. Era assim que ele se chamava e era assim que ele queria ser chamado de agora em diante. Um sentimento de alegria invadiu seu ser e ele se sentiu revigorado. Com um sorriso no rosto ele caminhou até o campo de cogumelos cantarolando mentalmente músicas que costumava cantar com seus pais adotivos.

Finalmente chegou ao campo de cogumelos, era algo impressionante. Uma enorme caverna mundo com uma planície tão grande quanto aquelas que rodeavam o Rancho Fireball, só que no lugar de grama e árvores, o que se via eram cogumelos, incontáveis tanto em quantidade quanto em diversidade. Alguns eram minúsculos, menores que um alfinete, outros eram enormes, do tamanho de árvores. Uma fina nuvem pairava sobre todo lugar, uma nuvem de esporos. Aqui e acolá Toral conseguia ver também insetos voadores, saltitando pelo ar como se fossem pássaros alegres pulando de cogumelo a cogumelo.

Conhecendo os perigos dos cogumelos, Torak levou um lenço ao rosto e começou sua tarefa. Seu olfato estava agora anulado pelo odor característicos dos fungos, por isso vez ou outra ele parava de coletar cogumelos para fiar de vigia, com olhos e ouvidos abertos como nunca.

Nada além do zunido dos besouros-pássaro podia ser ouvido, tudo parecia calmo, tudo parecia normal.

Um sussurro... Um leve sussurro. Será que havia mesmo escutado algo? Será que era o som de um vento subterrâneo?

Torak não sabia explicar, mas tinha escutado algo, ou achava ter escutado. Desconfiado ele levantou a cabeça e olhou ao redor, percebeu que o lugar agora parecia mais escuro, o fogo de sua tocha parecia estar se apagando.

O que ele faria?

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Mensagem por Phyress Dom Fev 01, 2015 7:43 pm

Infelizmente, Sabrina era estupidamente impulsiva a todo momento. Não se preocupava com a retaguarda e nem com qualquer outra coisa, simplesmente seguia em frente, tomada pelo desejo de se vingar de Morgan. Embora não tivesse conseguido observar com calma os ambientes, ao menos não pareciam haver inimigos lá... As portas abertas, para Silmeria, indicavam que talvez qualquer sobrevivente tivesse escapado daquele lugar para não ser pego por Morgan.

E assim que atravessaram a porta do final do corredor, lá estava ele. Seguiu os passos de Sabrina e se ocultou atrás de um banco enquanto Morgan e dois homens lutavam. Como ela havia suspeitado, Morgan estava tentando se fortalecer sugando o sangue de seus aliados. Logo chegaria a hora de agir, mas outra coisa tirou a atenção delas. Com o tremor, Silmeria apoiou uma das mãos no chão para evitar que perdesse o equilíbrio e chamasse atenção... E logo, passos.

Aliados de Morgan? Duvidava, os assassinos do templo estavam lutando por sua vida. Talvez tivessem se juntado para matá-lo? Quando a parede estourou, Silmeria não se moveu. Estreitou os olhos e aguardou pelo desenrolar da situação. Um... Gigante? Por que diabos havia um gigante ali? E ele começou a conversar com Morgan... Seriam amigos? Talvez fosse melhor ir embora. Mas porque aquela criatura não queria que o portal fosse aberto? Embora quisesse sair, a curiosidade de Silmeria a fez permanecer ali, escondida e escutando a conversa.

Um ancestral de Aldarion? Aquilo não cheirava bem. Nada indicava que ele seria um aliado. E a força dele era assustadora, ele havia conseguido matar Morgan com um único golpe. Sabrina e ela não teriam chances contra tal criatura.

Olhou para Sabrina, aguardando a reação dela, afinal, era a mais interessada em ir enfrentar Morgan. Silmeria não sairia de sua posição. Esperava que Sabrina optasse por irem embora, embora duvidasse que fosse ser a escolha dela. De qualquer modo, caso Sabrina optasse por ir até o gigante, a mestiça continuaria oculta. Assim, se aquilo se provasse um inimigo e atacasse Sabrina, poderia tentar agir e pegá-lo de surpresa. Não que acreditasse que fosse capaz de fazer muita coisa contra aquela armadura tão espessa.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Seg Fev 02, 2015 9:44 am

Tod aquela situação era desesperadora, mas ao mesmo tempo emocionante. Aquele misto de sensações, agora eu entendia porque de Aldarion ser tão impulsivo as vezes. A adrenalina, a apreensão, o fato de não saber o que estava por vir atrás daquela porta, era algo que me deixava ao mesmo tempo assustada e fascinada. Será que eu estava ficando louca? Talvez. Mas o que importava era que não havia mais volta, uma vez dentro da porta, não teria mais escolha de sair, ou era assim que eu imaginava que seria quando finalmente cheguei ao meu objetivo, mas as coisas aconteceram de forma bem diferente do que eu imaginava.

Quando chegamos, vimos Morgan lutando contra outros 2 assassinos e vários outros corpos no chão secos. Ele estava mesmo tentando recuperar suas forças, e ao que indicava, ele estava bem fraco devido a abertura do portal. “Essa é minha chance, vou acabar com ele agora mes...” Não. Não seria assim tão fácil. Um tremor muito forte começou a retumbar em toda câmara, tão forte que eu era capaz de dizer que até na superfície isso poderia ter sido sentido. Um desmoronamento? Não, era diferente. O tremor era inconstante, ele vinha e parava, vinha e parava, como se alguém ou algo estivesse batendo com tremenda força contra as paredes da caverna. Mas para minha surpresa, era exatamente isto que estava acontecendo. 3 belos socos foram suficientes para abrir uma fenda na parede da câmara, e seja lá o que for que o fez, causou um desabamento sobre si mesmo no processo. “Burro, como pensou que sobrev...” Meus pensamentos logo se calaram quando percebi que o ser ainda estava vivo. O estrondo dele saindo de baixo dos escombros, levantando uma nova nuvem de poeira, e tudo que eu ouvia era o sons de seus passos pesados na chão de pedra.

Uma conversa esquisita teve inicio após isso, mas que para mim era muito interessante. O gigante, ao contrario do que eu imaginava, não era aliado de Morgan, e muito pelo contrario, ele era alguma espécie de guardião ou coisa parecida. Eles pareciam ter algum tipo de acordo, que Morgan desrespeitou ao tentar abrir o portal, mas a melhor parte ainda estava por vir. Segundo o gigante, ele era um descendente de Aldarion, e ter ordenado a morte do guerreiro fez com que o acordo que eles tinham fosse completamente desfeito. Aquilo me chocou um pouco, e então... Num piscar de olhos, Morgan havia sido desintegrado diante de meus olhos. Boquiaberta, apenas pude observar, enquanto que o gigante orgulhoso por seu ato, guardava sua arma na bainha. “Alice...” Era só o que eu podia pensar naquele momento, Alice deveria estar dentro do cristal ainda, eu tinha que ir busca-la, mas e ele? Quem era aquele gigante? Seja quem for, se era descendente de Aldarion, não poderia ser meu inimigo, então decidi me aproximar.

Sai de meu esconderijo e fui caminhando em direção a ele, mas olhando fixamente para o gigante, parei alguns passos mais a frente. – Vo-Você conhecia Aldarion? – Disse um pouco relutante de chegar mais perto sem sua aprovação.

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Mensagem por Torak Seg Fev 02, 2015 11:08 pm

A tarefa acabava sendo incômoda. Não pelo que tinha que fazer, mas pelo medo que o cercava. Se pudesse transformar-se como antes estaria um pouco mais tranquilo, mas agora sentia sua vida por um triz. Afinal sua única defesa era uma faca de pedra que Fin-Kedin, o mago da tribo, o ensinou a fazer. Não se lembrava da última vez que sentiu-se vulnerável, imaginou que fosse assim que uma presa se sentia. E de fato era. Lembrou-se de quando caçava cervos com o clã, de como esperavam pacientemente enquanto o cervo, a cada mínimo barulho, erguia a cabeça e olhava atentamente em volta.

Então Torak ouviu um sussurro. Imediatamente olhou para os lados, tentando saber do que se tratava. Alguns instantes se passaram e o lobo imaginou se aquilo não foi apenas impressão, mas se tinha algo que matava em ambiente selvagem eram impressões mal interpretadas. O rapaz ficou em pé e olhou ao redor com atenção, até reparar que sua tocha estava se apagando aos poucos. Tinha passado tempo demais ali, deveria ir embora.

“Ouça Torak”, Fin-Kedin certa vez lhe dissera. “Tema a escuridão, evite sair durante a noite. A não ser que você seja o predador.”

E, decididamente, ele não era nenhum predador naquele momento. Poderia continuar sua tarefa no outro dia — mesmo que não soubesse se era dia ou noite —, mas era simplesmente bobagem arriscar sua vida por um punhado de cogumelos. Guardou o pegador e pendurou a sacola nas costas, voltando pelo caminho que veio, seguindo as marcas que deixou. Mantinha a faca em sua mão direita e a tocha na esquerda, mas sem perder a atenção do que acontecia ao redor. Tudo estava quieto demais, mesmo pelos insetos estranhos que saltavam de cogumelo em cogumelo. Era difícil lidar com um tipo de natureza que não conhecia. Do contrário, saberia ler sinais de perigo como a palma de sua mão.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Ter Fev 03, 2015 4:04 pm

@ Sabrina e Silmeria

Metade do ser de Sabrina dizia para ela ficar onde estava, mas a outra metade dizia para ela ir falar com o gigante. E ela foi, tremendo de medo, mas foi. As palavras saíram trêmulas de sua boca e no momento que o fez se surpreendeu com a reação do gigante. Ele deu um passo para trás surpreso.

Ha! Merda, tinha gente viva aqui ainda. PRAGA! — Reclamou consigo mesmo. — Muita interferência, vou escutar por uma eternidade. Maldições infernais, Aldarion desgraçado, filho de uma porca, burro, imbecil! Você tinha que morrer, eu quero minhas FÉRIAS! CARALHO!!! Desgraçado, não dá nem pra te reviver porque sua alma foi parar em uma buceta!!! — Dizia ele balançando a cabeça e olhando para o buraco no chão e a parede colapsada da catedral. Ele parecia muito irritado.

O gigante ignorou Sabrina, levantou sua mão para o alto com o dedo indicador esticado, uma luz dourada surgiu na ponta do dedo. O que veio a seguir foi fantástico, o buraco no chão se fechou, o pó, as rochas e os escombros da catedral começaram a se erguer e se encaixar de novo. Em poucos segundos estava tudo como era antes, até mesmo as rachaduras provocadas pelas pegadas do gigante haviam desaparecido. Mas o mais interessante a respeito daquilo tudo, é que Sabrina não sentia nenhum poder mágico saindo daquele ser, o que era muito estranho porque ele havia acabado de usar uma poderosa magia de reconstrução. Era como se ele não estivesse ali.

Depois de terminada a restauração milagrosa, o gigante olhou para Sabrina e a analisou com seriedade, a jovem respirou aliviada, a expressão no rosto do gigante não era hostil.

Eu me chamo Nayrun — Respondeu ele. — Sou tetra avô do Aldarion. Depois que a família dele foi assassinada, eu o resgatei e o treinei. — Completou.

Um arrepio passou diante do corpo de Sabrina, aquele era Nayrun, o mestre de Aldarion. O guerreiro sempre falava de seu mestre, como ele era severo, misterioso e acima de tudo poderoso. Aldarion contava histórias sobre como seu mestre era capaz de derrotar 100 dragões sem dificuldade, ela nunca havia acreditado, mas depois de ver o que viu passou a acreditar.

Enquanto isso Silmeria apenas observava escondida, arisca, mas agora tão curiosa quanto Sabrina.

Isso é seu! — Disse ele jogando  o pingente para Sabrina onde a alma de Alice estava contida. Quando ela tocou o pingente agarrando-o no ar, a alma da bruxa retornou imediatamente para dentro dela.

Eu sei que você vai me perguntar então... sou o Guardião dos Planos, o Porteiro Interplanar, minha tarefa é garantir que a Regra da Barreira seja seguida. — Disse ele.

É proibido um universo anexar outro, a meno que os habitantes nativos de um deles assim o permitam. Sempre que tentam quebrar essa regra, eu apareço e resolvo tudo. — Nayrun suspirou, parecia cansado.

Os demônios habitantes da 567ª camada do Abismo estão querendo anexar esse mundo a ela, se essa regra não existisse vocês já estariam mortos. Morgan, que é nativo deste mundo, foi convocado pelos demônios para abrir o portal. Existem ao todo 3 portais, vocês fecharam um deles. — Explicou. — Morgan tem alguns aliados e eles pretendem abrir o terceiro e o segundo portal, um grupo de aventureiros fracotes está indo fechar o segundo portal, mas eu preciso de novos aventureiros para fechar o terceiro e último portal. — O gigante ora encarava Sabrina, ora encarava Silmeria, que ao perceber que havia sido notada, saiu de trás de seu esconderijo.

Se recusarem a proposta, terei que arrumar ouros, mas se aceitarem, eu vós concederei um DESEJO para cada uma. — O gigante sorriu ao fazer sua proposta.

Será que Sabrina e Silmeria aceitariam a oferta de Nayrun, O Guardião dos Planos?

Game Master escreveu:Desejo: essa magia poderosa, torna um sonho uma realidade. Um pobre em um magnata, um fraco em um forte, o feio no mais belo dos homens. Concede poderes, riquezas, tudo o que você quiser, mas apenas uma vez.


@ Hayate

O som misterioso deixou Torak apreensivo. Será que ele havia escutado algo? Será que não? Se não tinha escutado nada, por que ele achava que tinha? Se ele achava que tinha, então tinha. Por isso preferiu não se arriscar. Amarrou a bolsa de cogumelos na cintura, puxou a faca e foi caminhando em guarda.

Ele estava alerta, tomava cuidado principalmente para não pisar nos cogumelos. Mas então um inseto zuniu muito perto de sua cabeça e isso o assustou, e nessa ele se distraiu do chão e pisou em falso em cima de um cogumelo marrom, com uma cabeça larga e redonda. A coisa estourou sobre o pé de Torak produzindo um som parecido com o de um peido. Torak se assustou mais ainda dando um salto pra trás. E nesse momento ele começou a ouvir mais sussurros, muito mais, eram baixos, sussurros baixos que aos poucos iam ficando mais altos, se transformando em ecos. Tork olhava assustado pra todos os lados, porque eram de todos os lados que os sussurros vinham.

E quanto mais ele os escutava, mais eles iam ficando nítidos, e aos poucos, os sussurros não eram mais sussurros, mas sim ecos, que depois viravam gritos, que agora estavam nitidamente ao sendo berrados ao lado de Torak.

VAMOS! VAMOS! CERQUEM ELES! — Ordenou Kaju-Tok

HAHAHA VOU PEGAR O MAIOR E MAIS FORTE DELES! — Clamou Gramur-Elak

HOJE VAMOS COMER BEM! VENHA TORAK! — Comemorou Tara-Liris

A caverna agora não era mais caverna, os cogumelos agora não eram mais cogumelos. A faca na mão de Torak não era mais uma faca.

A caverna agora era Endless, os cogumelos agora eram árvores e arbustos, e a faca agora era uma poderosa lança de caça. Torak estava com seus amigos, Kaju-Tok, um jovem e maduro caçador com forte espírito de liderança. Gramur-Elak, um forte caçador, muito habilidoso. Tara-Liris, a única mulher caçadora da tribo, conhecida por seu temperamento forte e espírito de aventura.

Eles agora estavam ali, em um dia ensolarado, caçando galgarons, ou largartos-búfalo como eram popularmente conhecidos, lagartos que possuíam a mesma constituição física de búfalos, mas no lugar de pelos possuíam escamas, e no lugar de pastar em planícies, pastavam em florestas.

Torak estava aturdido, não sabia o que era tudo aquilo? Será que era um sonho? Será que tudo aquilo que ele viveu, Aldarion, suas aventuras pelas cavernas, Iolavos, tudo isso não foi uma ilusão? Ele pensava, atordoado, até ser tirado do transe pelas mãos macias de Tara-Liris.

Vamos seu tonto! Vai deixar Gramur-Elak levar toda a glória sozinho? — Disse ela com um lindo sorriso no rosto.


Última edição por NR Nayruni em Qua Fev 04, 2015 12:06 am, editado 1 vez(es)

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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Phyress Ter Fev 03, 2015 7:15 pm

Diante da figura monstruosa, Silmeria apenas escutou suas explicações. Ficou aliviada que ele não havia atacado Sabrina quando ela surgiu, apenas aquilo já deixou a meia-elfa mais segura. Sentiu-se ainda mais aliviada quando foi notada e não houve um ataque.

Sentiu um desanimo irritante ao ouvir que havia outros portais... Depois de tudo que ambas tiveram que enfrentar, elas provavelmente teriam que passar por outra batalha como aquela. Poderiam morrer mais uma vez... Embora tivesse tido o medo de ir para o inferno, não era uma batalha da qual queria participar. Já tinha se sacrificado o suficiente, talvez fosse melhor deixar isso nas mãos de outras pessoas.

A proposta feita, porém, chamou a atenção da mestiça. A chance de realizar um desejo era tentadora. A mestiça ficou em silencio por alguns instantes, pensando no que poderia pedir caso sucedesse. A proposta era tão absurda que ela não tinha ideia de como a aproveitaria, aquela era uma chance que provavelmente não receberia outra vez durante toda a sua vida.

Mas, para conseguir realizar um desejo, teria que se arriscar novamente. Levou a mão levemente até o rosto, se lembrando da sensação que teve quando havia ficado deformada... A ideia de ter que participar de outra batalha como aquela a assustava. Poderia perder sua vida... Talvez ninguém se importasse, mas Silmeria não desejava a morte. Gostava de viver e viver em um mundo caótico não era do seu interesse; não apenas isso, mas não confiava na competência de ninguém para tal missão. Aquela não era a hora para ficar amedrontada.

-
Eu aceito. – disse em uma voz firme – Mas tendo como base a batalha que tivemos aqui, precisaremos de aliados para vencer. Você tem a intenção de chamar outras pessoas ou deixará isso em nossas mãos? – questionou, imaginando se quando ele disse que “teria que arrumar outros” já tinha alguém em mente –~ Também... Você sabe onde está o último portal?

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Mensagem por Sassa Qui Fev 05, 2015 1:00 pm

O ser poderoso praguejou um pouco a minha presença ali, mas ele não parecia disposto a atacar, pelo menos não naquele momento. Sua primeira ação, antes de tudo, fora a de consertar tudo ali, com um poder enorme, o qual nem mesmo eu conseguira sentir, em poucos instantes, ele havia restaurado toda a catedral inteira, como se nada tivesse acontecido naquele lugar. “Então este é o mestre dele? O.O” Fiquei bastante surpresa cm a revelação. Confesso que não esperava alguém assim. Mesmo depois de ter ouvido todas as historias de Aldarion sobre seu mestre, era impressionante conhece-lo pessoalmente. – Me chamo Sabrina. Sou a mulher de Aldarion. – Se ele sabia de nossa relação ou não, isso já não era de minha conta, desde que ele não tentasse me matar obviamente. Mas pela forma como falava, ele não parecia ser meu inimigo, e sua ultima atitude confirmou isso. Quando ele pegou o pingente de Morgan e me devolveu, foi que tive certeza que ele era um aliado. “Alice, você está bem?” Perguntei preocupada, mas ela nada respondeu, o que só aumentou minha preocupação.

Nayrun explicou toda a situação, o porque ele estava ali e o que acabamos de fazer. Mas parecia que o perigo ainda não havia acabado, aquele era somente um dos 3 portais existentes. Em outra ocasião, ou situação, eu teria recusado de antemão aquela proposta, mas algo mais estava em jogo. E não só isso, havia algo muito mais interessante naquela proposta, que me fizera mudar de ideia instantaneamente. “Um desejo... Nós poderíamos finalmente completar nosso objetivo. Ter todo o poder e reinar sobre todos...” Mas eu não me sentia bem, algo estava faltando. “Não, Sabrina. Há algo mais importante que isso, que você pode pedir a este homem... Peça seu amado de volta.” Era isso. Essa era a peça que me faltava, o motivo de eu não me sentir mais completa. De que adiantaria ter todo o poder e não ter com quem dividi-lo? Eu não queria admitir, mas já não fazia mais sentido ser quem eu era sem a companhia de Aldarion. – Eu aceito a proposta. Diga-nos onde ir, e partiremos já! – Falei determinada a completar aquela missão, e trazer Aldarion de volta pra mim.

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Mensagem por Torak Qui Fev 05, 2015 9:34 pm

Já era incômodo estar debaixo da terra, agora somar isso a estar em uma verdadeira floresta de cogumelos — algo que ele jamais viu na vida — dava a Torak uma pequena sensação de pânico. Talvez isso estivesse neste nível pelo simples fato de ele não poder se transformar, o que o torna praticamente indefeso contra qualquer criatura que ele pudesse encontrar. Afinal, o que vivia ali? Poucas criaturas se alimentam de cogumelos, mas o que preocupa Torak é que tipo de criatura se alimenta daquelas que se alimentam daqueles cogumelos... E isso poderia ser assustador, ainda mais porque alguns deles chegavam a ser maiores que muitas árvores.

Não demorou para que o rapaz decidisse ir embora. Estava desconfiado daquele sussurro que ouviu e não queria ignorar aquilo só para ser atacado momentos depois. Corços jovens fugiam por muito menos e viviam para ver outro dia. Torak levantou-se e manteve a faca em mãos, atento e assustado ao mesmo tempo. E isso era uma combinação estúpida: a atenção o fez notar rapidamente um inseto perto de si e o medo o fez se assustar facilmente. Num ágil reflexo tentou golpear o inseto mas acabou pisando em um cogumelo que fez um barulho inusitado. Mais um susto e mais um salto. Ótimo, aquele poderia ser um cogumelo venenoso que poderia custar seu pé. Mas, antes que Torak sequer tivesse tempo de ter deste pensamento, os sussurros aumentaram.

Cada vez mais altos, cada vez mais insistentes. O coração de Torak disparou. Espíritos? Demônios? Olhava em volta procurando qualquer coisa que entregasse aqueles sons que, a certo ponto, pararam de ser apenas sopros e viraram gritos.

Num instante estava em uma caverna escura e traiçoeira. No outro o sol aquecia sua pele, as árvores eram massageadas pelo vento e o ar era preenchido pelos gritos de seus companheiros de caça. Endless, a floresta que era o inferno para alguns, mas o paraíso e lar de muitos.

Torak olhou para suas mãos. Portava agora sua lança de caça que ele mesmo havia feito no primeiro verão que passou com a tribo. Rústica, era verdade, mas incrivelmente resistente e que garantiu muita fartura. Vestia um gibão de couro de rena, uma calça de pele de corço e as botas de couro de lebre gastas, exatamente como se lembrava. E as vozes. Não acreditou quando viu Kaju-Tok correndo com Gramur-Elak logo atrás. Eram os melhores caçadores entre os jovens e não os via a anos. Anos? Como assim? Tinha os visto hoje cedo.

Tara-Liris deu um leve tapa no ombro de Torak, tirando-o do transe. Aquilo e as palavras da caçadora foram como uma onda que varreu qualquer dúvida de que aquilo era real. Era como se, simplesmente, ele nunca tivesse deixado a tribo.

— É claro que não! — Respondeu animado, firmando a lança na mão esquerda e correndo atrás dos outros dois, determinado.

Caçar galgarons era uma das tarefas mais respeitadas da tribo. Um único exemplar era suficiente para alimentar todos durante semanas além de oferecer couro, ossos, dentes e muitos outros recursos que sabiam aproveitar bem. Eram animais resistentes e uns dos mais fortes da floresta, dificilmente sendo caçados. Exceto por aqueles que sabem como fazê-lo — e o Clã da Águia era o melhor nisso.

Os quatro corriam de forma a assustar e espalhar a manada. Não eram muitos, deveriam haver dez ou doze deles, mas eram enormes e perigosos. Os caçadores tinham como alvo um galgaron velho cujas escamas já estavam perdendo o brilho e era o alvo perfeito. Mesmo a pé o grupo de caça era mais rápido que suas presas, não demorando para conseguir o que queriam: isolar o alvo. O animal estava cercado contra pedregulhos enormes, mas não deixava de ser perigoso. Gramur-Elak, mais ousado, o ameaçava com sua lança de forma que o animal recuasse até encostar nas pedras. Ele ameaçava com urros e dentes, mantendo-se firme e mostrando que ainda poderia lutar.

Havia um ponto fraco nos galgarons: logo atrás do maxilar, na lateral de sua cabeça, aonde suas escamas eram finas demais. E Torak aprendeu isso muito bem. Esperou o momento certo, quando Kaju-Tok gritou a ordem, e arremessou a lança certeira. Ela cravou-se no ponto vulnerável do velho galgaron e o fez tombar em pouco tempo. Os quatro caçadores comemoraram o novo abate.

— Eu te disse, Elak — falou Torak, desafiando o amigo. — Também consigo derrubar um desses.

Sorriu, dando um soco leve no braço de Elak. Logo se aproximou do galgaron caído para terminar o que haviam começado. O animal ainda respirava fundo apenas esperando sua morte. Torak tirou do cinto sua faca de ardósia azul e se ajoelhou perto da enorme cabeça.

— Obrigado, amigo. — Apoiou a mão sobre o focinho velho cujas narinas estavam ensanguentadas. — Que a Jornada da Morte lhe seja breve e que o Espírito Mundo lhe seja generoso.

Num movimento rápido, Torak cravou a faca num ponto atrás do grande pescoço e no mesmo instante a respiração cessou. Um abate limpo e justo como a tribo lhe ensinou, respeitando a vida que se tornaria seu alimento e sustento.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 7 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Dom Fev 08, 2015 2:39 pm

@ Sabrina e Silmeria

Nayrun ouviu as respostas das duas damas e então sorriu acenando positivamente com a cabeça.

Eu sei de tudo. — Respondeu. — Mas infelizmente não posso ajudá-las diretamente. Mas não se preocupem, existem muitas pessoas que estão lutando junto com vocês. Se querem um conselho, partam daqui imediatamente. — O gigante ergueu um braço e apontou pra uma parede, um círculo de aproximadamente 4 metros se abriu. Silmeria e Sabrina logo perceberam do que aquilo se tratava, era um portal.

Contemplem! A 897ª camada do Abismo! — Explicou. — Os demônios desta camada estão quebrando as regras e invadindo um mundo chamado Terra. É meu dever portanto impedi-los.

A paisagem através do portal era aterradora. Um grande deserto de areias negras como cinzas se espalhavam até onde a vista podia alcançar, um céu esverdeado carregado de nuvens igualmente verdes cobria toda a região. Pancadas de chuva ácida ocorriam de tempos em tempos em vários pontos. Incontáveis lagoas ácidas e borbulhantes preenchiam o deserto negro dividindo seu espaço com torres feitas de ossos pontiagudos.

Incontáveis pessoas estavam jogadas por toda a parte, muitas mergulhadas dentro das lagoas ácidas, outras penduradas nas torres ósseas, todas elas vivas e gritando em agonia. Sabrina e Silmeria não podiam ouvir os sons dos gritos porque o portal não permitia a passagem de sons, mas elas podiam imaginar o som infernal que ecoava por todo aquele lugar. Aquelas pessoas, todas elas, eram almas atormentadas arrastadas ali para sofrerem pela eternidade.

Torturando essas pessoas estavam incontáveis demônios, muitos iguais aos que Sabrina e Silmeria haviam enfrentado recentemente. Eles desmembravam as almas, as jogavam dentro dos lagos ácidos e as penduravam nas torres ósseas. Elas não conseguiam entender por que os demônios faziam essas coisas.

Até que no meio de uma das lagoas de ácido, elas viram uma das almas em eterno sofrimento se modificar, se moldar em uma nova forma baixinha e atarracada. Um novo demônio! Sabrina e Silmeria haviam acabado de descobrir como os demônios nasciam e por que eles queriam sempre mais e mais almas.

Mas além de tudo aquilo, algo mais chamou a atenção das duas damas, um enorme exército de demônios composto por milhões de indivíduos marchava no horizonte. A frente deste exército um enorme portal estava sendo erguido.

Está na hora! Eu devo impedir a invasão. — Disse Nayrun. — Silmeria, Sabrina, é isso que vai acontecer com seu mundo se vocês forem derrotadas. Lutem! Não permitam que os demônios triunfem.

Com essas ultimas palavras, Nayrun atravessou o portal e assim que o fez puxou sua espada ativando a enorme lâmina da arma novamente. O gigante então deu um enorme salto com sua força descomunal cruzando quilômetros de distância até cair na frente do portal de forma a se interpor entre a legião demoníaca e a passagem mágica.

O que se sucedeu a seguir foi uma batalha de proporções cósmicas, legiões de demônios marchando contra a figura de armadura dourada que a cada golpe dado fazia voar centenas de demônios. Uma chuva ácida de relâmpagos começaram a cair sobre os combatentes que ignoravam a tormenta e continuavam a lutar.

Então o portal fechou deixando Silmeria e Sabrina perplexas com a cena que haviam acabado de presenciar.

E agora o que elas fariam? Explorariam a catedral abandonada ou partiriam imediatamente?


@ Hayate

A caçada havia sido um sucesso. Os quatro amigos comemoravam de forma vibrante sua vitória. Gramur-Elak subiu em cima da fera derrotada e começou a comemorar aos berros. Kaju-Top e Tara-Liris dançavam ao redor da caça abatida puxando Torak consigo.

Depois da breve comemoração, Kaju-Tok se separou do grupo para chamar os coletadores, pessoas encarregadas de transportar a caça abatida até a aldeia, pois o animal era muito grande e apenas 4 pessoas não seriam capazes de carregá-lo.

Chegando na aldeia da Tribo da Àguia, Torak e seus amigos foram recebidos como heróis. Esta noite uma grande celebração seria feita para agradecer ao Espírito Mundo pelo presente e ao mesmo tempo honrar os bravos caçadores. Torak e seus amigos passaram o resto do dia descansando e se preparando para as festividades noturnas.

Finalmente a noite caiu, o cheiro de carne boa sendo cozida se espalhava por toda a aldeia enquanto era acompanhado pelo som de música e risadas. Todos estavam felizes, Torak e seus amigos eram tratados como celebridades e a todo momento era pedido a eles que os detalhes da caçada fossem repetidos. Gramur-Elak sempre muito orgulhoso, não negava nenhum pedido e repetia tudo incansavelmente para uma platéia igualmente incansável de escutar.

Tara-Liris havia se separado dos demais e agora andava com um grupinho de belas jovens que fofocavam e riam entre si, Kaju-Tok sempre muito sério, estava sentado ao lado dos anciãos da tribo observando toda a celebração enquanto era o último a beber do Mingu-Muku, uma bebida especial que os anciãos tomavam nas celebrações, ser o ultimo a tomar da bebida revelava que ele ao mesmo tempo respeitado pelos anciãos mas também estava inferior a eles.

Tudo corria normalmente, aquela não era a primeira celebração que Torak participava, mas algo estava faltando. Torak sentia a falta de alguma coisa e só foi perceber o que era quando olhou para o lugar onde os anciãos da tribo costumavam se sentar. A almofada de peles no meio deles, que era ocupada pelo ancião mais sábio e importante estava vazia. Fin-Kedin não estava lá e isso deixou Torak apreensivo.

O jovem se levantou e começou a procurar pelo ancião se dirigindo até sua cabana, assim que se aproximou começou a ouvir vozes, uma conversa.

Seja bem vindo amigo, obrigado por ouvir meu chamado.

Sou eu quem devo agradecer sua hospitalidade, mestre Fin-Kedin.

Você sempre muito humilde amigo Guron, mesmo sendo muito mais velho e sábio do que eu.

Sua humildade toca meu coração, você tem meu respeito. Mas estou curioso, Fin-Kedin, por que me chamou aqui?

Guron, você já ouviu falar na Garra da Águia?

Garra da Águia? A lendária lança sagrada que foi dada como presente do Espírito Mundo ao Clã da Águia?

Sim, essa mesma. Amigo Guron, eu o convoquei aqui porque eu tive um sonho, uma profecia, uma visão que me foi enviada pelo Espírito Mundo.

E o que você sonhou?

Eu sonhei com uma desgraça acontecendo sobre o mundo, uma sombra negra surgindo e engolindo a tudo e a todos destruindo o equilíbrio e o Espírito Mundo. Eu vi a morte do mundo como nós o conhecemos.

Isso é terrível!

Sim, mas ainda ha uma esperança. O Espírito Mundo me indicou o caminho que devemos traçar para impedir isso. E foi por isso que eu te chamei aqui, Guron, Aquele O Escolhido do Urso.

E o que eu devo fazer amigo Fin-Kedin? Qual é meu papel nessa história?

Você deve pegar a Garra da Águia e escondê-la no lugar mais seguro que encontrar, você deve guardá-la para o Escolhido.

O Escolhido? E como vou reconhecer o Escolhido?

Para um mundo condenado como o nosso, a salvação não virá da natureza e muito menos das cidades, a nossa salvação virá de alguém que ao mesmo tempo pertence aos dois mundos e não pertence a nenhum. Você o reconhecerá quando o encontrar. Ele é alguém que caminha na fronteira entre o mundo dos homens e o mundo natural. Quando você o encontrar, Guron, ele terá quebrado essa fronteira e estará caminhando em direção ao mundo natural e isso causará grandes transtornos, você precisa redirecioná-lo, guiá-lo e quando ele estiver pronto deve dar a ele a Garra da Águia.

E se ele não superar os desafios? E se ele não se recuperar?

Então estaremos condenados.

Eu farei o que estiver... Estamos sendo espionados!

Quando a ultima frase foi dita, Torak deu um salto para trás assustado. Pensou em correr, em se esconder, mas por azar tropeçou e caiu. Torak viu sair da tenda um enorme homem, ele era muito alto deveria medir dois metros, o homem olhou para ele e então abriu sua mão jogando um pó sobre a face de Hayate.

Adormeça e esqueça.

Foram as ultimas palavras que Torak escutou antes das trevas tomarem sua mente.

Torak despertou novamente, estava em um lugar familiar, era a casa de Guron.

Olá amigo. Você está bem? Deveria tomar mais cuidado com aqueles cogumelos. — Disse Guron sorridente.

_________________
Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
NR Nayruni
NR Nayruni
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