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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Sex Abr 12, 2013 5:54 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Como este post será sempre "relembrado" usarei seu começo para registrar o status dos personagens.

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Sangramento abundante -10%
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PV: 20%
EN:
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Status: Queimaduras horríveis no abdômen.


Hayate
PV: 50%
EN: 00%
Status:
Espancado. Redutor de -80% em todos os atributos físicos e incapacidade de correr.


Lywan
PV: 90%
EN: 75%
Status:
Envenenado, -20 em Força, -10 em Agilidade e Destreza


Última edição por NR Nayruni em Ter Dez 23, 2014 11:44 pm, editado 33 vez(es)
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Mensagem por Torak Qui Fev 13, 2014 1:18 pm

Apesar da piada do ranger, Hayate não se sentiu ofendido. Na verdade estava mais focado em sobreviver do que parecer um pedaço de churrasco, por isso deu uma leve risada forçada. Para seu alívio, o plano deu certo e a idéia do ranger liberou a passagem. Não haviam se livrado da criatura, mas ao menos conseguiriam passar até o outro lado. O lobo imaginou se haviam deixado sal suficiente do outro lado, se aquela coisa escapasse daquele túnel... De qualquer forma, assim que passaram, sacudiu-se para se livrar da cobertura salgada. O resto do caminho foi tranquilo, ou o que se pode dizer de uma viagem por túneis de esgoto fedorento sem cair em nenhuma armadilha mortal. Pelo jeito o alvo do grupo parecia tão confiante na armadilha gelatinosa que não se preocupou em deixar mais empecilhos no caminho. Sorte deles. Mas como tudo que é bom dura menos que um gole d'água, a sorte acabou.

Hayate estava atrás do grupo erguendo uma tocha, depois de Silméria, e logo viu Solveig tombar à frente. Imediatamente o lobo se aproximou e viu o humano ofegar como se ar lhe faltasse. Que raios era aquilo? Logo uma tontura o atingiu e Hayate sentiu a força fugir de seus músculos. Atordoado, apoiou uma das mãos na parede do túnel à procura de apoio.Levou a mão livre ao rosto, sentindo sua visão se turvar. Aquilo era... não, não podia ser veneno, não tinha se ferido. Doenças? Maldições? Sua cabeça tentava desesperadamente identificar o que era aquilo mas não foi rápido o suficiente. Seus olhos perdiam o foco enquanto seu coração acelerava e o ar lhe faltava. Ar! O desespero começava a tomar conta, respirar tornava-se cada vez mais difícil e logo o lobo caiu de joelhos, agarrando a própria garganta como se houvesse uma corda invisível o enforcando. Não havia nada! Seus olhos estavam vidrados olhando para o chão enquanto tentava engolir enormes quantidades de ar. Não adiantava. Não adiantava! Perdia cada vez mais fôlego, o ar que lhe mantinha vivo estava se esvaindo e sua resistência era inútil. Roncos desesperados surgiram do fundo de sua garganta enquanto se transformava para sua forma bestial.

"NÃO!! ISSO N..."

As palavras perderam o sentido em sua cabeça. Seu corpo ficou maior, mais feral, rasgando parte de sua roupa enquanto a armadura se soltava de seu tronco e o elmo rolou pelo chão de pedra. O frênesi o controlava, o desespero corroía seus ossos e o sangue pulsava tão forte que fazia doer cada pedaço de seu ser. Sequer conseguia rugir, não conseguia ficar em pé. Caiu ao chão enquanto arranhava o próprio pescoço numa tentativa desesperada de se libertar daquele sufocamento. Virou-se com suas costas ao chão e se contorcia, o medo da morte inundava seus instintos. Morrer ali?! Daquela forma?! Ouviu alguém chamar seu nome, ou o que parecia seu nome, não se lembrava, não era mais consciente, era uma besta estúpida envolta no terror da morte. Silméria não conseguia se aproximar, o lobo arranhava não apenas a si mesmo, mas as paredes e o chão em tentativas vazias de acabar com aquilo. O jeito foi a elfa esperar o momento certo para despejar o antídoto, e não demorou muito. A certo ponto o lobo  se deitou encarando de forma vazia e cega o teto do túnel, engolindo enormes quantidades de ar, sentindo seus músculos paralisados por um momento, e ainda assim não adiantando. Então Silméria despejou o frasco direto em sua garganta, o que o assustou mais. Engolindo o líquido a contra-gosto, virou-se sobre as quatro patas e começou a tossir. Não apenas isso, pigarreava com força, sua garganta ardia, como se tentasse se livrar de algo preso nos pulmões. Sentia-os cheios, mas não de ar. Fazia tanta força para pigarrear que sangue pingava por entre seus dentes. E não parava. Não queria morrer ali. Não podia.

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Mensagem por NR Nayruni Sex Fev 14, 2014 1:20 pm

Hayate, Lywan, Tenkai e Solveig, os quatro heróis se debatiam desesperados cada um lutando a sua maneira para não morrer. Enquanto isso os demais aventureiros observavam estarrecidos sem saber o que fazer, até que Sabrina, com seu intelecto superior, concluiu que o que acontecia só poderia estar sendo causado por um veneno. Imediatamente a jovem lembrou-se da bomba de fumaça venenosa jogada pelos homens-rato há horas atrás e informou a Raigor sua descoberta.

Rápido! Bebam seus antídotos! – Falou Raigor.

Silméria foi a primeira a agir, aproximou-se de Hayate e despejou o antídoto dentro da boca do lycantropo. Hayate sentiu o líquido descer por sua garganta com uma sensação poderosa de queimação, dentro de segundos o sopro da vida voltou a preencher seus pulmões o que fez com que o estado de fúria que o dominava desaparecesse. Quanto a Lywan, este agiu rapidamente e em seu desespero bebeu uma de suas poções que estava em seu cinto, essa poção não era um antídoto, mas sim uma poção de cura até porque ele não tinha um. Porém o efeito fora o mesmo e a poção de cura mostrou-se eficiente para solucionar seu problema, assim como Hayate ele também estava a salvo. Solveig por sua vez não tinha qualquer equipamento ou poção para salvá-lo, Raigor sabendo disso tomou atitude e dirigiu-se até o mago derramando o antídoto em sua boca e salvando-o dos efeitos do veneno asfixiante.

Quanto a Tenkai, este estava em uma situação mais complicada, mesmo com o desespero da asfixia e da falta de ar o nobre elfo recusava-se a cair como os outros. Demonstrando ser possuidor de uma incrível força de vontade, ele conseguiu manter-se apenas agachado em lugar de deitado e em um estado de fúria começou a socar o chão com toda a sua força. Tamanho era o poder dos golpes do elfo, que todos puderam ouvir sons semelhantes ao de uma marreta partindo rocha, quando olharam para ver perceberam que era Tenkai o responsável pelos sons. Ao socar o chão com seu próprio punho como se este fosse uma marreta, o elfo sentiu uma enorme dor grande o suficiente para fazer com que ele fosse capaz de ignorar o desespero da asfixia por um breve segundo. Seus golpes foram poderosos o suficiente para fazer um buraco no chão do tamanho aproximado de sua mão, porém a atitude teve suas consequências.

A força utilizada por Tenkai para socar o chão fora tamanha que fez com que seus músculos consumissem mais do precioso oxigênio que ainda restava em seu corpo acelerando ainda mais o processo de asfixia. Tenkai ouviu as palavras de Raigor e rapidamente levou sua mão ao cinto de poções, mas se assustou ao perceber que não conseguia pegar nada. Quando olhou para ver, percebeu que sua mão estava completamente esfacelada, todos os seus dedos estavam quebrados e em posições estranhas um deles inclusive apresentava uma fratura exposta. Absolutamente todos os ossos da sua mão haviam se partido juntamente com os tendões, os ossos dos dedos, da palma da mão e os ligamentos do pulso, todos estavam partidos.

Tamanha era a lesão causada, que uma simples poção de cura não seria capaz de restaurar. Se Tenkai bebesse uma poção de cura, esta faria com que sua mão cicatrizasse sem devolver os ossos para o lugar ou religar os tendões, apenas uma magia ou efeito de regeneração poderia ajudar o elfo. Sem ter o braço esquerdo e agora com sua mão direita reduzida a frangalhos, Tenkai havia se tornado um dependente físico, impossibilitado de realizar sozinho qualquer ação por mais simples que fosse até mesmo alimentar-se, urinar, vestir-se, lutar ou beber poções. Como se ter a mão esfacelada não fosse ruim o suficiente, Tenkai ainda se encontrava sob os efeitos do sufocamento.

Raigor percebendo o estado do companheiro apressou-se para ajudá-lo oferecendo a ele uma poção que o elfo em seu desespero não pensou duas vezes em sorve até a ultima gota. Tenkai sentiu o líquido doce descer restaurando imediatamente suas capacidades respiratórias, também sentiu uma sensação de alívio em sua mão e quando olhou para ver, percebeu que a fratura exposta em um de seus dedos estava coberta de carne, mas pavorosamente ainda estava lá. A poção que Raigor havia dado a ele era justamente uma poção de cura.

O ranger, preocupado em salvar o companheiro usou o ultimo recurso que restava uma vez que havia dado sua única poção antídoto para Solveig. A poção de cura não apenas eliminou o sufocamento como curou todos os danos que este havia causado e também parte dos tecidos da mão do elfo que estavam destruídos, porém os ossos e tendões partidos estavam além das capacidades curativas da bebida. A poção de cura fez com que os ferimentos na mão Tenkai se fechassem e a carne crescesse cobrindo a fratura exposta, mas mesmo coberta ela ainda estava lá, seu dedo ainda estava fraturado e sua mão esfacelada por dentro. O elfo olhava horrorizado para sua mão completamente disforme, ele não sabia o que fazer.

Foi então que todos que até então estavam distraídos com Tenkai, ouviram sons de tosse e vômito, quando olharam perceberam que Allenorha voltava a sucumbir à doença chegando até mesmo a cair no chão. A pobre elfa mal conseguia andar tamanha era sua aflição.

Maldição! Eles estão completamente impossibilitados de seguir em frente. – Disse Raigor. – Apenas Lady Lisbeth será capaz de curar a mão de Tenkai ou a moléstia de Allenorha. – Concluiu.

Levar vocês dois de volta para Iolavos vai atrasar muito nossa missão, sugiro que nos separemos. Tenkai você ainda pode andar, mas sem mãos não conseguirá subir a escada na saída do esgoto. – O ranger então virou-se para Silméria e falou. – Silméria, Sabrina, vocês poderiam levar Tenkai e Allenorha até Iolavos? Eu e os demais seguiremos o caminho e deixaremos marcações para que vocês nos encontrem. O esgoto é um lugar muito perigoso e um elfo sem mãos e uma mulher doente não serão capazes de se defenderem nem mesmo dos ratos gigantes.

Silméria logicamente odiou a proposta, ela era contra a presença dos escravos de Shadira no grupo a tempos, considerava ambos inúteis e mais que isso, odiava Tenkai por este ser um elfo e ter um comportamento desagradável para ela. A mestiça não foi capaz de esconder uma expressão de desgosto no rosto diante do pedido de Raigor.

Olha, por favor, ajude. Aqui no grupo somente eu e você temos boas habilidades de rastreamento, depois que eles forem curados apenas você será capaz de guiar o grupo de volta para nos encontrar. Estou enviando Sabrina com você para que não fique sozinha. Eu gostaria de poder ir junto ou mandar outros irem com vocês, mas não sabemos o que encontraremos a frente então não posso enviar mais ninguém. Tem que ser você e Sabrina. – Explicou Raigor, deixando claras as razões de suas escolhas.

O ranger aguardou as respostas das duas garotas e caso fosse positiva continuaria com sua liderança.

Tenkai, se me permite pegarei sua mochila e os equipamentos que Iolavos te deu, Solveig agora está conosco e precisará deles. Você pode pegar mais com Iolavos quando estiver por lá. – E dizendo isso tomou de Tenkai todos os equipamentos e poções sem dar a este chance de recusa o que o fez sentir-se um inútil. Depois dirigiu-se a Solveig e entregou tudo a ele.

Bom, vamos em frente. Provavelmente o caminho ainda tem muitas armadilhas então continuaremos a um passo mais lento. – Concluiu.

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Mensagem por Kazuiya Sáb Fev 15, 2014 5:40 pm

As dores em meu corpo e o mal estar eram tão grandes que me faziam desfalecer, uma grande fraqueza percorria o meu corpo e aquele mal estar não parecia que iria ter fim, era como se eu estivesse perto da morte, à ponto de ter minha existência completamente extinguida.

"É isso? Então esse vai ser meu fim? Sair da floresta de Endless e ser feita prisioneira por uma bruxa asquerosa e por fim terminar aqui? No meio de um esgoto morrendo como uma ninguém? Nem ao menos pude conhecer meu pai, não posso morrer agora, não posso aceitar meu fim nesse momento, não posso!" - pensei alguns instantes antes de acontecer.

Depois de tentar lutar com todas as minhas forças e tentar me levantar, me erguer de minha condição moribunda sem sucesso, me concentrava e pensava em todos os acontecimentos até o presente momento, sentia que ainda não era a hora e eu não podia entregar os pontos de bandeja, então, de repente meu corpo começou a brilhar, de alguma maneira algo passou a acontecer comigo.

O reluzir de minhas mãos e de todo o meu corpo como uma leve aura me envolvendo, pareceu me auxiliar de alguma maneira, senti o mal estar passar e me sentia completamente sadia naquele momento, porém um grande cansaço me acometeu, mesmo assim ainda conseguia ficar de pé.

- Acho que eu não precisarei ser levada para ser curada, me sinto muito melhor, como se, como se nunca tivesse ficado doente, é estranho, mas é o que sinto. - disse eu a Raigor, ainda incrédula que eu estava completamente curada de meu mal. - Acho que posso continuar o caminho.

Apesar de cansada e de acreditar não poder usar magia tão cedo novamente eu ainda podia usar meu arco e atirar, além disso poderia ser de alguma ajuda para o grupo, ou pelo menos tentar já que até o momento eu me sentia uma peça fora do lugar no meio deles.


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Mensagem por Torak Sáb Fev 15, 2014 10:07 pm

A poção de cura desceu com uma queimação agradável pela garganta do lobo, abrindo caminho e livrando o corpo daquele veneno mortal. Hayate sentiu em pouco tempo aquele mal deixá-lo e, enfim, pôde respirar, engolindo grandes quantidades de ar rapidamente, até que se deitou com as costas no chão e foi se acalmando, sua respiração desacelerando conforme relaxava e a força voltava aos seus músculos. Voltava ao tamanho que ficava normalmente como licantropo. Ainda ficou um tempo de olhos fechados, aproveitando o ar que mais uma vez preenchia seus pulmões. Não era o melhor do mundo, afinal estavam em um esgoto, mas era certamente o melhor no momento. Uma vez calmo, levantou-se aos poucos, se apoiando aonde podia. Ainda levaria alguns minutos para voltar ao normal, mas já estava melhor. Fitou Silméria e colocou sua mão no ombro dela.

— Obrigado... Salvou minha vida, te devo essa. — Assentiu com a cabeça e recolheu a mão, olhando em volta e notando que não apenas ele próprio e Solveig haviam sido envenenados, mas Tenkai também, ambos curados neste momento graças às poções do ranger. Porém o elfo estava definitivamente inutilizado. Sua mão, por mais que tenha sido curada das feridas, estava deformada. Que raios ele havia feito? Achou melhor não perguntar. Foi quando, desta vez, a elfa caiu e passou a vomitar. Hayate sabia que a doença do esgoto era a responsável por aquilo, por isso se aproximou. Esperou ela terminar de vomitar e usou um pano para ajudá-la a se limpar. — Seja forte.

E, de fato, ela era. O lobo a ajudou a se levantar, vendo o quão debilitada ela estava. Enquanto isso, Raigor falava sobre levar a elfa e Tenkai de volta para Iolavos. Seria o sensato a fazer, seria perigoso para ambos continuar em frente. Até que uma estranha aura começou a envolver Allenorha e, em apenas alguns instantes, a força pareceu voltar aos seus membros. Não totalmente, mas sua palidez se fora. Hayate a soltou, ela conseguia ficar de pé sem ajuda agora e disse o quanto estava melhor.

— Um milagre? — Perguntou talvez para si mesmo. Não sabia se aquilo era uma habilidade da elfa ou se de fato algum deus interferiu naquele momento. Difícil dizer. Hayate sorriu, satisfeito com a recuperação aparentemente milagrosa de Allenorha. — Então podemos continuar.

Hayate se aproximou de Tenkai.

— Elfo, posso fazer com que continue lutando, mas o risco é seu. — O encarou. Não gostava muito dele, mas pensou como seria estar em seu lugar: incapacitado de lutar, tendo que precisar dos outros para se manter vivo, ser um peso morto. Se o elfo tivesse o mínimo de honra e caráter, continuaria lutando mesmo sem os dois braços. E de fato tinha.

O elfo aceitou a proposta, então Hayate pediu uma de suas espadas. O lobo tirou longas tiras de couro cru de sua mochila e envolveu todo o antebraço, inclusive a mão deformada, no couro. Em seguida usou parte da corda que tinha para amarrar a espada ao antebraço firmemente. Desta forma o couro protegia a pele de se cortar ou ferir-se com a corda, metade da lâmina ficava exposta e a outra metade servia como uma tala para o pulso destruído. Com isso Tenkai continuaria lutando como se usasse um mangual com lâmina.

— Não precisamos mais separar o grupo, Raigor. — Afirmou ao ranger. Antes de continuarem a viagem Hayate verificou se alguma parte de sua armadura havia restado ou ainda poderia ser útil, pegando pelo menos ombreiras e protetores de braço. Uma vez feito, pegaria uma tocha e seguiria na retaguarda do grupo como de costume.

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Mensagem por NR Arkengel Seg Fev 17, 2014 3:52 am

Aquela sensação. Asfixia, falta de ar, sentira aquilo antes varias vezes, e podia dizer com absoluta certeza, que forma horrível de se morrer.

Quando sentiu seu corpo fraquejar, percebeu que algo estava de errado, e em instantes tentou respirar mas nada vinha a sua garganta, forçava e forçava seu pulmão a tentar puxar ar mas era tudo em vão. Aos poucos ia caindo escoriado na parede com a falta de ar, o pouco de força que tinha estava indo embora, seus olhos se arregalaram em sinal de desespero e angustia, caiu no chão de forma desajeitada, levava uma mão ao pescoço como se aquilo de alguma maneira fosse trazer ar aos seus pulmões novamente, mas nada adiantava. Barulhos e murmurios saiam de sua boca durante as tentativas de respirar, suas pupilas dliatadas e seu corpo tremendo e latejando com o medo e o desespero de estar próximo do fim de sua vida.

Sua mente não conseguia processar muita coisa, o máximo que conseguiu foi relembrar de tudo que não fez, do quão fraco estava a ponto de morrer de repente por algo inexplicável e sem sentido para ele. Uma morte digna de um reles inseto, era ridiculo.

Apesar de tudo sua outra mão tentava buscar qualquer coisa, se debatia levemente tapeando o chão desesperado como se estivesse pedindo ajuda.

Sua visão já estava o abandonando quando começou a sentir novamente. Subitamente após o antidoto fazer efeito Solveig inspirou bastante com a boca puxando o máximo de ar que conseguia, um impulso do corpo após tanto tempo sem oxigênio. Inspirava bastante e expirava pouco, estava bem ofegante e se movia menos ainda. Fechava os olhos constantemente, por mais que fosse um guerreiro, um homem, passar por uma experiencia de quase morte, ainda mais por algo tão... patético ao seu ver,  era difícil de se lidar. Se sentou e sentiu que seu corpo também estava um pouco melhor, mas ainda bem desgastado e cansado, com sua mão no peito ainda respirava bastante, agradecendo por respirar de novo. Olhava para Raigor, e pedindo o mesmo ajuda para se levantar Solveig novamente fez a mesma reverencia de antes o agradecendo.

- Sou duplamente agradecido a você agora, obrigado por salvar minha vida novamente, farei de tudo para retribuir este favor. Aconteça o que acontecer contem comigo, devo minha vida a vocês. E desculpe por causar tanto problema para vocês, estou sendo um peso por enquanto, peço perdão -

Terminava se inclinando bastante para todos em sinal de desculpas, voltava a ficar ereto e inspirava bem fundo e soltava novamente o ar devagar com a mão em seu peito, foram poucas as vezes que ele ficou tão feliz por respirar.

Parecia que o grupo iria se separar, o elfo tinha feito um belo estrago em sua própria mão, pelo que tinha lido, elfos eram seres dotados de grande sabedoria e inteligencia, porem este parecia ter a ausência destes dons, pelo menos agora claro.
Resolveu não o julgar, erros acontecem, e também não tinha direito nenhum de falar nada a ninguém ali.

- Andarei na frente, posso servir como escudo para os que precisarem, não se preocupem comigo, sei lutar também, servirei como escudo para quem precisar. -

Caso o grupo voltasse a se mover mesmo separado ou não, tomaria a dianteira, sempre atento a tudo a sua volta, seu objetivo era realmente de servir como escudo para os que estão atrás, tinha seus reflexos e sua resistência bem preparadas para caso alguém atacasse, sabia que não estava no melhor estado, mas iria fazer o máximo que puder para proteger e segurar qualquer investida ou perigo lançado contra seus companheiros.

- É ruim quando um grupo não conhece como e o que seus integrantes são capazes de fazer, Portanto eu me apresento como um Mago lutador, apesar de não ter energia para manipular magia, esta é o meu forte. -

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Seg Fev 17, 2014 12:28 pm

Silmeria apenas soltou um suspiro aliviado quando Hayate pareceu se recompor após receber o antídoto. Ainda bem que a garota havia acertado quando disse o que provavelmente teria acontecido.
Logo o grupo estaria pronto para partir novamente... Raigor, porém, embora quisesse continuar a jornada, disse que era melhor levar os dois elfos de volta, pois estavam incapacitados para lutar, não só isso, mas sugeriu que Silmeria e Sabrina os levasse.

Aquela sugestão irritou Silmeria. Ela não queria perder seu tempo para voltar com aqueles dois para que se recuperassem, embora achasse, de fato, melhor que eles fossem embora já que seriam um peso morto de agora em diante. A meia-elfa estreitou os olhos enquanto observava Raigor falar e, infelizmente, as palavras dele sobre a razão de ter que ser ela fizeram algum sentido, fazendo-a suspirar, aborrecida, e olhar de soslaio para Tenkai e Allenorha.

“Elfo imbecil. Por que diabos ele socou o chão até destruir a própria mão?”

Foi então que a Elfa fez algo estranho, mágico. Silmeria, porém, não se surpreendeu com aquilo, pouco a pouco nada mais naquela história toda não a surpreendia. E assim, a Elfa disse estar bem para continuar a jornada. O próximo foi Tenkai, incentivado por Hayate a continuar a jornada com uma espada amarrada em seu braço para que pudesse continuar lutando.

Silmeria respirava devagar, apenas observando aquela situação com incomodo. Por que as pessoas agiram como se tudo aquilo fosse simples assim? Como se, só por causa daquilo, aqueles dois já estivessem saudáveis e aptos para lutar e defender o grupo.

- Eu não acredito em milagres. Sua queda pela doença provavelmente só foi adiada... E o Elfo... Deuses. Sequer tem experiência em lutar desse modo? – perguntou, sem deboche, querendo saber se Tenkai já havia lutado daquele modo alguma vez na vida – Não é igual a lutar com uma espada, é um estilo completamente diferente... Alguém acredita mesmo que ele tem chances de lutar contra um vampiro assim? Eles não são monstros estúpidos como os que vimos até agora. A escolha é de vocês, mas esses dois vão ter que ter alguma utilidade nesse grupo. Mesmo que seja ir à frente para nos revelar uma armadilha ou servir de retaguarda caso precisemos fugir. É o mínimo, não é? Não estamos em posição de carregar pesos mortos.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Frist Seg Fev 17, 2014 2:44 pm

O desespero, o verdadeiro instinto aflorado na ânsia de sobreviver ao ponto de seu verdadeiro eu sair, sem ter noção do que fazer tentou desesperadamente pegar uma poção em seu sinto, apalpou até conseguir pegar um de seus frascos e deixou o líquido escorrer por sua garganta. Após o ligeiro frescor, logo pode puxar o ar e estufar seus pulmões respirando várias vezes e tossindo um pouco enquanto voltava a oxigenar seu corpo.

- RRRRRRRWAAAAAAA!!! Malditas pestes, vou matar cada um deles que aparecer em minha frente!!! - vociferou o lobisomem, antes mesmo de perceber que havia se revelado para os outros.

Observou os outros enquanto voltava a sua forma humana, parecia que estavam mais preocupados quanto ao elfo que em um ato desesperado socou o chão durante a asfixia. Agora dois membros desse seleto grupo estavam inúteis, a alternativa proposta por Raigor era a mais sensata aos olhos de Lywan e como a garota disse, qual a garantia de que eles serviriam para algo, eram apenas pesos mortos.

- Leve eles embora logo, são pesos mortos, já não há perigos suficientes nesse caminho para que tenhamos de ficar cuidando deles?! - Lywan expôs sua opinião, quanto ao assunto e concordou com o fato de Solveig ir a frente, apenas respondendo a ele - Sou um guerreiro, não há mais nada que precise saber! -

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Bluesday Seg Fev 17, 2014 3:43 pm

O desespero leva-vá Tenkai a ignorância e fazia cometer a atitude mais idiota de sua vida. Não fazia tanto tempo e já estava com seu outro braço ferido gravemente. Não era como o outro braço, porém ainda sim o suficiente para se tornar um problema. E o que deixava ser um problema ainda maior, pois fazia parte de um grupo e sua ação inconsequente.

Assim que recobrou a consciência após tomar a poção de cura, Tenkai via a grande barbaridade que fez a si mesmo.

Tcs... Que grande estupidez eu fiz... —Olhava pra seu punho destruído e em seguida para Raigor — Meus agradecimentos, não imaginava que esse líquido pudesse fazer isso. Fui tomado por um desespero incomum. Já havia perdido o ar, mas eu sempre soube a causa e sabia lidar. Mas dessa vez... Foi diferente.

Comentava para Raigor após o mesmo te ajudar. Logo em seguida uma discussão se iniciava. A continuação da jornada e o tratamento de Tenkai e a outra elfa, que apesar de tudo, parecia estar melhor. Raigor desejava que Tenkai retornasse até Lady Lisbeth e curasse seu braço, assim como outros também apoiavam essa decisao. Foi quando o lobisomem se aproximou e lhe fez uma sugestão.

Continuar lutando? Certamente que sim — Concordava com o mesmo. Logo ele pedia uma das espadas e Tenkai indicava qual devia usar — Pegue a que está presa em minha cintura ao lado esquerdo.

E assim o lobisomem fazia um bom trabalho prendendo a espada no braço do elfo. Tenkai notava com surpresa o bom trabalho manual do lobo, mesmo tendo garras. No entanto a garota que foi indicada para acompanhar Tenkai começava a dar sua opinião e de certa forma, criticar a possível performance de Tenkai em uma batalha. Aquilo enraiveceu Tenkai um pouco, que olhou para a garota e falou diretamente para ela.

Á lelya Angamandonna! (Vá para o inferno!)

Falava em seu idioma original. Não sabia se a garota havia entendido, embora acreditava que ela fosse da mesma raça causa de suas orelhas, ainda sim preferiu falar em élfico sua ofensa, para que aquilo fosse apenas entre eles dois caso ela entendesse, e não criasse atrito com todo o grupo.

Tenkai sabia que era capaz de lutar mesmo naquelas condições. Se não tivesse a espada como estava presa no momento, usaria de suas pernas e muita perspicácia para fazer movimentos ágeis e acrobáticos contra seus supostos inimigos, e até mesmo usar a espada presa em seus dentes, mesmo que não fosse uma boa alternativa. O fato era que ele ainda estava apto a lutar. Entretanto, o elfo pensou em seu futuro e o que teriam ainda que enfrentar naquela jornada. E assim se decidiu em ir ver a elfa com dons divinos para que lhe abençoasse com seus poderes curativos.

Gostaria de poder acompanhar-los. Mas não sei o quanto mais teremos que caminhar e quais inimigos enfrentar. Se realmente os principais inimigos forem poderosos como falaram, uma espada presa em meu braço não será suficiente. É melhor aproveitar enquanto ainda estamos razoavelmente perto do local que Lady Lisbeth está, do que avançar mais e ficar ainda mais distantes. Lembro-me de todo o caminho, e quando voltar caso me perca, poderei seguir as indicações que Silméria fez até aqui. Posso ir sozinho e seguir rápido pelo esgoto, mas no final vou ter problemas em sair do esgoto. Subir aquelas escadas em minhas condições não é uma tarefa muito fácil. Precisarei de ajudar de ao menos uma pessoa. Se necessário posso até mesmo carregar nós ombros quem for comigo. A questão é... Qual delas irá comigo?

Tenkai falou bastante e finalizou com uma pergunta demonstrando está decidido em voltar e se curar. Precisaria de ajudar em dado momento e alguma das garotas teria que se disponibilizar, afinal como Raigor havia dito, era a melhor forma de fazer as coisas na situação atual.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Ter Fev 18, 2014 5:11 pm

Todos ponderavam indecisos sobre o que fazer, por um lado sabiam que era preciso levar os doentes e feridos embora, mas ninguém queria ter essa responsabilidade. Enquanto discutiam sobre o que fazer todos foram surpreendidos por uma luz prateada que surgiu sem aviso iluminando onde estavam. Quando perceberam a fonte da luz se surpreenderam ainda mais, era Allenorha. A elfa estava brilhando, todo o seu corpo, sua pele, seus cabelos, tudo o que compunha seu ser estava irradiava uma luz prateada e tênue.

Eu... Não vou morrer aqui... Não, eu me recuso! – Ela murmurava.

Alguns segundos depois a luz desapareceu e Allenorha simplesmente se colocou de pé diante dos olhos espantados de todos os seus companheiros. Então ela olhou para Raigor com um olhar penetrante e falou com altivez e firmeza na voz.

Estou bem e pronta para continuar. Vamos?

Raigor estava completamente tomado pela surpresa, quando ouviu as palavras de Allenorha no entanto ele sorriu e concordou com a cabeça.

Claro! Mas antes me deixe ver um detalhe, me permite? – Disse ele se agachando ao lado da perna de Allenorha levando sua mão até a atadura que havia sido feita em cima do lugar onde o rato gigante a havia mordido.

Allenorha não protestou deixando Raigor remover o tecido revelando que o ferimento que estava ali havia desaparecido completamente. Apenas um rasgo na calça de Allenorha permanecia. O ranger então se levanto e verificou com sua mão na testa se a elfa ainda apresentava sinais de doença.

Você está curada, pelo menos é o que parece. Tem certeza que quer continuar? – Perguntou olhando para a elfa.

Nunca me senti tão saudável. – Disse ela.

Enquanto Raigor verificava o estado de saúde de Allenorha, Hayate ajudava Tenkai em uma prova de fraternidade amarrando com firmeza uma espada no braço do elfo. Isso levantou opiniões controversas e logo todos começaram a debater se deveriam seguir em frente ou não.

Vocês dois acham mesmo que é possível lutar com uma espada amarrada no braço? – Questionou Raigor.

O ranger se aproximou de Tenkai e então quando estava próximo o suficiente atacou sem aviso nenhum sacando sua espada curta contra o elfo. Tenkai com suas extensas habilidades de combate conseguiu perceber o ataque e mesmo confuso e tomado pela surpresa conseguiu bloquear o golpe.

O que você está fazendo? – Perguntou confuso.

Você mal conseguiu aparar meu ataque. Veja a espada em seu braço.. – Disse Raigor guardando sua lâmina.

Tenkai fez o que o ranger falou e então percebeu que a espada estava ligeiramente frouxa, seria muito difícil lutar com a arma daquela maneira e a medida que ele a usasse, as amarras iriam se afrouxando. Com o ataque de Raigor, Tenkai deduziu que seria capaz de atacar ou aparar pelo menos 10 golpes antes das amarras se soltarem.

Acha que pode lutar com uma espada frouxa? Bastou um único golpe para ela ficar assim. Além disso existem outros detalhes. E se você sentir fome? Sede? E se precisar... Atender ao chamado da natureza? Quem vai te dar água, comida e... Bem... Ajudar você? – Questionou Raigor lançando um olhar para Silméria como se ela tivesse essa responsabilidade.

Nem pense em me olhar assim! Eu não vou ser babá de ninguém! – Disse Silméria irritada.

Está decidido então Tenkai, você vai voltar para Iolavos, mas eu ainda quero que duas pessoas o acompanhem e ainda acho que Sabrina e Silméria são as mais indicadas. Quanto o restante de nós... – O ranger deu uma pausa e olhou para o túnel adiante. – Tenho certeza que este lugar está repleto de armadilhas, vamos seguir a um ritmo mais lento para não cair em nenhuma delas. Sabrina, Silméria, não precisam levar Tenkai até Iolavos, basta tirarem ele do esgoto, depois podem voltar até nós, se forem rápidas nos alcançarão sem dificuldade. Conto com você.

Estava decidido, o grupo se dividiria. Sabrina e Silméria seguiram visivelmente descontentes com Tenkai enquanto os demais prosseguiram pelo túnel. De fato como Raigor havia falado, o lugar estava repleto de armadilhas o que fazia todos andarem em um ritmo mais lento.

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Última edição por Nayruni em Qui Fev 20, 2014 3:47 pm, editado 1 vez(es)

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Qua Fev 19, 2014 10:36 am

Sabrina agiu com tranquilidade e frieza no momento, mesmo estando bastante ansiosa por fatores externos, ela ainda mantinha sua capacidade de raciocinar logicamente, e por fim encontrou a solução para o sufocamento dos demais. Porem agora, um novo empecilho surgia em seu caminho, durante o frenesi de uma possível morte, o elfo Tenkai, acabou por ferir-se e inutilizando sua única mão, tornando-se mais um estorvo juntamente com a escrava doente e o prisioneiro amaldiçoado. “Maldição, mas que bando de inúteis são esses que nos envolvem? Se continuarmos assim, morreremos antes de sequer alcançar nosso objetivo.” Reclamava indignada Alice dentro de sua mente. Mal percebeu que estava sendo cotada para ser a baba de dois dos inúteis do grupo até ser acordada por um súbito brilho vindo de Allenorha. Sua pele emanava uma luz branca, algo parecido com a luz que emanava de Lady Lisbeth, mas de forma bem mais fraca e primitiva, e após isso, a escrava, misteriosamente estava curada.

Sabrina porem não se impressionou muito, sentiu-se até mais aliviada por não ter mais que cuidar de outro estorvo. Seu olhar agora era direto em Tenkai, um olhar de desprezo, como se ele não fosse bem vindo ali, e realmente não era, agora que estava incapacitado. Viu as cenas acontecerem diante de seus olhos com indiferença, a tentativa falha de Hayate de ajuda-lo, a investida de Raigor e por fim, sua decisão final. Olhou para Silmeria e tentou analisar por auto, como a mulher se sentia com aquela situação, pensou em recusar, mas lembrou-se que mais a frente novas armadilhas surgiriam. “Vou leva-lo de volta e quando voltar já terão desarmado todas as armadilhas... Não será de todo ruim.” E com esse pensamento em mente, Sabrina aceitou a decisão do ranger. – Tudo bem, se não tiver outra escolha, irei leva-lo. Vamos indo, Tenkai, Silmeria.

Não esperou muito pelas considerações finais daquela conversa, começou a andar lentamente em direção a saída enquanto esperava que os outros dois a seguissem. Sem que eles vissem, começou a preparar uma de suas ilusões. Sabrina não sabia o que encontraria na volta daquele túnel, então por via das duvidas, decidiu estar preparada para qualquer coisa.

<1 - Carregando minha H.E Unreal World, no turno seguinte ela vai estar pronta.
2 - Desculpem não estar postando aki, mas como estou sem net em casa e postando do meu trabalho, preciso dar prioridade as minhas responsabilidades como GM, minhas responsabilidades como player ficarão em segundo plano no momento.
3 - SEUS FILHOS DUMA CAPIVARA, TIREM ESSES NICOLAS CAGE DAÍ OU VOU ENTRAR NA CONTA DE GM E BANIR TODOS!!!>

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Mensagem por NR Arkengel Sex Fev 21, 2014 11:59 am

A viagem acabou tomando seu rumo de toda forma, o grupo acabou tendo que se separar em dois, um continuou seguindo o caminho normalmente enquanto o outro um pouco menor ia ajudar o ''pobre'' e estupido elfo.

Acabou por recebendo todos seus itens para que não ficasse totalmente indefeso ou inútil durante a viagem. Não gostou muito da ideia de ser ajudado desta forma mas aceitou, não estava em posição de reclamar nada para ninguém no momento.
Viu que os outros falavam pouco e isso era até bom, Solveig gostava do silencio, não queria ficar conversando, não queria fazer ''amigos'' mesmo que a situação de certa forma ''forçasse'' ele a fazer isso, pretendia encarar todos apenas como valorosos aliados.

Vardar seguia na frente do grupo servindo basicamente como um escudo de carne, lembrou que havia recebido algumas poções, para não ser um completo inútil quando acontecer alguma coisa novamente, fez questão de averiguar com alguem que poção fazia o que, para não beber nada errado(XD), e então beberia uma Poção de Cura menor e uma Poção de  energia menor para melhorar seu estado físico e também espiritual e magico, tendo suas forças de volta mesmo que parcialmente o deixava muito mais aliviado, sabendo que poderia servir de uma ajuda muito mais eficiente para o grupo a partir de agora. Seguia normalmente apenas se encontrassem alguma bifurcação ou caminho diferente que atrapalhasse os que estavam atrás os seguirem iria usar do Giz Fosforescente e fazer uma marca na parede dizendo o caminho que eles seguiram, assim eles não se perderiam.

O caminho que seguiram estava repleto de armadilhas portanto para desarmar todas seguiram num ritmo mais lento, como e porque um esgoto estaria cheio de tantas armadilhas assim? Quem ou o que eles querem esconder dentro desses tuneis fétidos? Ou sera que querem proteger alguma coisa? Duvidas se formaram em sua mente, e para tentar sana-las resolveu fazer uma pergunta discreta, talvez seus companheiros soubessem de algo.

- Minha nossa, para que tantas armadilhas. O que tem aqui dentro que eles tentam esconder?

Deixava que seus companheiros respondessem, tinha quebrado seu reinado de silencio mas não tinha como não falar nada, não diante de tantas armadilhas assim. Estava bem atento a tudo, andava devagar, prestando atenção na sua frente e nas suas laterais, dando ouvidos aos mais atento as armadilhas para não cometer nenhum passo em falso e acabar matando todo mundo.

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Mensagem por Frist Sex Fev 21, 2014 2:14 pm

A decisão foi tomada e para Lywan a decisão certa, ele acreditava que o elfo seria apenas um elo fraco para o grupo, pelo menos naquele estado. Antes de se separarem Solveig recebeu os itens que estavam antes com o elfo e tomou algumas das poções, aparentemente ele se recuperou um pouco e talvez não fosse tão inútil agora.

O homem seguiu na frente, o grupo ia em ritmo diminuto para poder desarmar ou evitar as armadilhas, Lywan seguia logo depois de Solveig e mantinha seus sentidos todos em alerta. Diante da pergunta ddele Lywan completou. -Realmente uma boa pergunta, sabemos o que está nos esperando naquele local? -




Off: sorry post fraco ;P

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Mensagem por Phyress Sex Fev 21, 2014 3:58 pm

Diante da ofensa do Elfo, a mestiça apenas fez uma expressão confusa e, falsamente ofendida. Não havia como ele saber que ela era uma mestiça, já que sempre ocultava suas orelhas ou com seus cabelos... Tinha profundo desgosto dos elfos, então esse sempre havia sido um habito seu. E não se julgava alta o suficiente para ser vista tão fácil como uma.

- Ara... Não sei o que você disse, mas pareceu bem irritado com a verdade.

Com as palavras de Raigor, Silmeria ficou irritada e as respondeu agressivamente, era só o que faltava, ter que cuidar de um homem como se ele fosse um bebê. Ainda mais um elfo arrogante como aquele. Ela soltou um suspiro, irritada, mas ao menos teria que levar o elfo apenas até a saída e depois ele daria um jeito de voltar sozinho. E ainda teria que ir com aquela garota, Sabrina.

Sabrina lhe parecia uma pessoa fria do modo que torturou aquele refém, cruel o suficiente para abandonar qualquer um para trás se fosse necessário... Alguém com quem devia tomar cuidado.

Infelizmente o trio teria que ir até a entrada de onde vieram, já que essa era a mais próxima do inicio do túnel que os levaria até o esconderijo que procuravam. Silmeria caminhava na frente, com o arco em mãos e mirando a cada curva que tinham que fazer, com receio de que outro inimigo pudesse ter se locomovido pelos locais onde o grupo já havia passado. Passando por alguns dos corredores que já estavam limpos pelo grupo, Silmeria guiava os dois... Ela não parecia observar as demarcações que fez, lembrava-se razoavelmente do caminho, apenas de vez em quando direcionava um olhar para a parede, vendo suas pequenas marcas e se guiando por elas.

Passando pelos corredores vazios, levou apenas algum tempo até que eles avistassem um bueiro.

- É aqui. – e parou de andar – Sabrina te ajuda a subir. – disse e a meia-elfa caminhou em direção ao Elfo e passando por ele.

A meia-elfa soltou um suspiro cansado e passou a mão pelo pescoço, coçando o de leve e passando por Sabrina, lançando um olhar rápido por ela.

- Você o ajuda, tudo bem? Eu vou esperar você aqui para voltarmos juntas. – disse, e passou a observar o corredor adiante, Sabrina apenas assentiu.

Logo, Sabrina e Tenkai passaram a caminhar. A meia-elfa ouviu os passos deles se afastando e sentiu o coração acelerar de ansiedade. Ela se virou para a dupla, que logo subiria pelo bueiro para que Tenkai fosse embora.

“Como esperado, as juntas, especialmente na parte das costas, são um ponto bem vulnerável...”

Pensou e, em um movimento rápido, quase único, Silmeria puxou a linha de seu arco e uma flecha com a ponta flamejante foi lançada, mirando a dobra do joelho de Tenkai. Antes mesmo de ver o resultado, a meia-elfa já preparou outra flecha para usar caso fosse necessário e a incendiaria novamente caso tivesse que usá-la.

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Mensagem por Bluesday Sáb Fev 22, 2014 4:46 pm

Tenkai olhava para a garota que havia "mandado para o inferno" com certo desprezo. Notava também o olhar dela, igual dos orc's, humanos e outros seres que viviam com ele no templo na qual ele viveu toda sua vida até onde se lembra. O que ela dizia apenas confirmava sobre "falar a verdade" apenas deixava Tenkai ainda intrigado com aquele olhar dela.

Mas enfim o trio seguiu pelo esgoto. Tenkai como sempre estava atento e com sua audição apurada para qualquer som diferente do comum que estivesse no local em que estariam no decorrer do trajeto, afinal se nem mesmo quando dormia não deixava de ficar em cautela, imagina quando se estão em um ambiente altamente hostil.

Mas logo chegaram a saída do esgoto. Um boeiro. Agora era hora das garotas usarem a corda que tinham, enrolar entre os ante braços do elfo, subirem pela escada do boeiro e puxarem a corda, mantendo o equilíbrio para Tenkai subir a escada usando apenas os pés. Porém o que se seguiu foi deverás estranhos. A Silméria parecia deixar tudo para a outra garota fazer. Aquilo chamou atenção de Tenkai, afinal o motivo dela ter vindo era pra justamente ajuda-lo a subir a escadas, e não escolta-lo, pois de escolta ele não precisava. O elfo poderia estar enganado, mas começava a acreditar que de fato a jovem estava muito irritada com ele e parecia que ela havia entendido seu insulto em élfico.

Se manteve atento mesmo com a garota se afastando e deixando que Sabrina o ajudasse. Ele não iria suplicar pela ajuda dela. Começaram os preparativos até que algo novamente chamava a atenção de Tenkai. Sons, simplesmente sons diferentes do que haviam ali. Por mais simples que poderiam ser, o elfo escutava algo sendo esticado e outro como se fosse algo partindo parecido quando se tenta quebrar um galho. Fora isso algo como vento ou labareda que se acendiam.

Fosse o que fosse, aquilo despertou seus instintos experientes de tantos anos em batalha, e mesmo que fosse coisa de sua mente, ele não hesitou em empurrar Sabrina rapidamente pro lado, girando seu corpo ao mesmo tempo e fazendo a garota cair, pois não tinha como a segurar.

Assim que fez isso, Tenkai logo saltaria para o lado já olhando para o caminho na qual os sons e assim que avistassem quem ou o que parecia ou não estar atacando, ele tomaria uma atitude rápida.

Caso fosse apenas coisa de sua mente, ele respiraria fundo e pediria desculpas para Sabrina, contanto o porque de ter feito aquilo. Seria um momento raro, aquele elfo sem muita educação admitir ter feito algo sem sentido.

Entretanto, se de fato houvesse algo que estivesse atacando, o elfo avançaria contra o mesmo com toda sua velocidade. Caso algo fosse lançado, Tenkai curvaria seu corpo para o lado tentando esquivar enquanto avançava contra quem fosse o oponente e assim que chegasse no tal inimigo, chegaria com brutalidade deixando seu braço erguido na altura do pescoço do oponente para colidir com o mesmo e empurrar com força até colidir com alguma parede do boeiro. Se conseguisse isso, iria aplica rapidamente uma joelhada no estomago caso fosse seres como humanos, elfos, or'cs e etc. Se fosse criatura com tipo de corpo diferente, bem, seria uma joelhada no local aonde fosse o estomago desses seres citados. E para completar sua investida brutal, Tenkai ao mesmo tempo que dava a joelhada, iria com selvageria com os dentes no pescoço caso fosse um seres desses já citados, que não oferecem riscos de contaminação. Nisso, o elfo cravaria seus dentes no pescoço e morderia com toda força, rasgando tudo que pudesse. Se fosse algo como aqueles homens ratos, o elfo apenas daria uma cabeçada forte para tontear o adversário.

Isso faria o oponente ficar quase sem reação se não tivesse boa resistência. Enfim, o corpo iria para o chão quando Tenkai se afastasse, e para completar tudo, o elfo pisotearia na cabeça do ser com toda sua força, para esmagar cada centímetro de carne ou o que fosse que seu adversário tivesse. Se por acaso no processo Tenkai fosse atingido por qualquer ataque, ele simplesmente ignoraria a dor e avançaria fazendo tudo que que já foi descrito. E se o oponente conseguisse desviar quando ele tentou empurrar com o braço, Tenkai apenas daria um belo chute tentando focalizar a cabeça. Usaria o máximo de força que conseguiria para chutar o inimigo e lança-lo para longe. Isso derrubaria o mesmo e Tenkai faria seus pisões brutais.

Caso não fosse um inimigo de longa distancia, e sim algum tipo de guerreiro, espadachim e etc. Tenkai avançaria rápido, e quando chegasse perto, tentaria voltar para trás com um salto enquanto seu oponente tentava lhe desferir um ataque com sua arma ou seus corpo, caso não tivesse nenhum tipo de arma de corte, contusão e etc. Se conseguisse essa proeza de fazer seu adversário atacar o vento, Tenkai tentaria um chute no estomago. Isso faria o inimigo curvar um pouco seu corpo, e nesse momento Tenkai tentaria chutar o braço que segurava a arma caso tivesse para desarma-lo para em seguida voltar a chutar com a primeira perna na cara do desgraçado. Porém, se não tivesse arma, Tenkai deixaria de desarma-lo, pois não teria arma, e chutaria logo na cabeça para em seguida tentar derruba-lo e aniquilar o inimigo pisando em seu crânio com força.

Tenkai podia ser o elfo mais idiota do mundo, mas ele era um guerreiro com experiência que viveu cercado de inimigos que o odiavam e queriam matar ele a todo tempo. E por não ter armas o elfo aprendeu a maneira mais destrutiva e deselegante de se lutar, sendo completamente impiedoso quando estiver desarmado. A sorte estava lançada para o elfo maneta que parecia estar em sérios apuros agora.

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Mensagem por NR Nayruni Sáb Fev 22, 2014 5:02 pm

OFF: Post pequeno, como esta rolando PVP não vou controlar nenhum de vocês nem que seja pra coçar a bunda.

O mapa da situação está assim.

(Sabrina) - 3m - (Tenkai) - - - 7m - - - (Silméria)

Vocês estão em um túnel reto com um cruzamento no fim onde Sabrina está e ela está bem onde fica o bueiro.

Tenkai, a flecha de Silméria te acertou mesmo você estando em alerta porque você jamais iria imaginar que ela tinha intenções assassinas. Você recebeu 30 pontos de dano pela flecha de Silméria, o fogo da flecha é mágico e vai continuar te queimando por uma rodada. Você perderá mais 10% de seu HP por causa do fogo, mas pelo menos não sofrerá sangramento porque o fogo irá cauterizar o ferimento. Sua armadura não protegeu contra o dano da flecha por causa que Silméria disparou contra um ponto vulnerável da sua armadura, a parte de trás do joelho. Por causa desse ataque sua perna direita está debilitada e você não conseguirá mais usar ela até que seu ferimento seja tratado devidamente.

Para piorar ainda mais sua situação, o fogo vai cauterizar a ferida com a flecha DENTRO, isso quer dizer que para remover a flecha é preciso fazer uma cirurgia delicada, caso você sobreviva ao ataque das assassinas é muito provável que você perca sua perna direita do joelho para baixo a menos que o seu cirurgião seja alguém dotado de incríveis poderes de cura. É claro que a linda Lady Lisbeth que é capaz de reviver os mortos pode restaurar uma perna perdida facilmente.

Tenkai agora você está no chão e precisa fazer algo, lembre-se que você tem uma espada amarrada no braço e ela pode ser usada como uma espada curta.

Sabrina, você pode agir mas vai ser um pouco difícil olhar nos olhos de Tenkai agora que ele caiu no chão.

Silméria, você tem outra flecha pronta e fumegando.

Ordem de postagem:

Sabrina
Tenkai
Silméria





@ Raigor, Hayate, Lywan, Allenorha e Solveig.

Vocês seguem pelo caminho combinado e percebem que de fato existem muitas armadilhas, a quandidade de armadilhas é tamanha que faz vocês reduzirem sua velocidade de viagem para um quinto do normal. Graças aos sentidos aguçados de Allenorha, Hayate e Lywan unidos à experiência de Raigor junto da coragem de Solveig, vocês estão conseguindo localizar, desarmar ou evitar as armadilhas. Durante o trajeto Solveig faz uma pergunta e é respondido por Raigor.

Com certeza estamos nos aproximando do esconderijo deles, pelo menos é o que diz meu mapa.

Informações:
Spoiler:

Solveig, você recuperou 20 pontos de vida e 20 pontos de energia. Estarei atualizando sua lista de equipamentos.

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Mensagem por ADM GabZ Sáb Fev 22, 2014 7:13 pm

Esta campanha está pausada no momento. Conto com a compreensão de todos.

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Mensagem por NR Nayruni Seg Fev 24, 2014 3:37 pm

OFF: Turno refeito por questões, hã? Bom. Turno refeito, Silméria, Sabrina e Tenkai repostem, os demais não precisam postar.

A ordem de jogo:

Silméria
Tenkai
Sabrina




Todos ponderavam indecisos sobre o que fazer, por um lado sabiam que era preciso levar os doentes e feridos embora, mas ninguém queria ter essa responsabilidade. Enquanto discutiam sobre o que fazer todos foram surpreendidos por uma luz prateada que surgiu sem aviso iluminando onde estavam. Quando perceberam a fonte da luz se surpreenderam ainda mais, era Allenorha. A elfa estava brilhando, todo o seu corpo, sua pele, seus cabelos, tudo o que compunha seu ser estava irradiava uma luz prateada e tênue.

Eu... Não vou morrer aqui... Não, eu me recuso! – Ela murmurava.

Alguns segundos depois a luz desapareceu e Allenorha simplesmente se colocou de pé diante dos olhos espantados de todos os seus companheiros. Então ela olhou para Raigor com um olhar penetrante e falou com altivez e firmeza na voz.

Estou bem e pronta para continuar. Vamos?

Raigor estava completamente tomado pela surpresa, quando ouviu as palavras de Allenorha no entanto ele sorriu e concordou com a cabeça.

Claro! Mas antes me deixe ver um detalhe, me permite? – Disse ele se agachando ao lado da perna de Allenorha levando sua mão até a atadura que havia sido feita em cima do lugar onde o rato gigante a havia mordido.

Allenorha não protestou deixando Raigor remover o tecido revelando que o ferimento que estava ali havia desaparecido completamente. Apenas um rasgo na calça de Allenorha permanecia. O ranger então se levanto e verificou com sua mão na testa se a elfa ainda apresentava sinais de doença.

Você está curada, pelo menos é o que parece. Tem certeza que quer continuar? – Perguntou olhando para a elfa.

Nunca me senti tão saudável. – Disse ela.

Enquanto Raigor verificava o estado de saúde de Allenorha, Hayate ajudava Tenkai em uma prova de fraternidade amarrando com firmeza uma espada no braço do elfo. Isso levantou opiniões controversas e logo todos começaram a debater se deveriam seguir em frente ou não.

Vocês dois acham mesmo que é possível lutar com uma espada amarrada no braço? – Questionou Raigor.

O ranger se aproximou de Tenkai e então quando estava próximo o suficiente atacou sem aviso nenhum sacando sua espada curta contra o elfo. Tenkai com suas extensas habilidades de combate conseguiu perceber o ataque e mesmo confuso e tomado pela surpresa conseguiu bloquear o golpe.

O que você está fazendo? – Perguntou confuso.

Você mal conseguiu aparar meu ataque. Veja a espada em seu braço.. – Disse Raigor guardando sua lâmina.

Tenkai fez o que o ranger falou e então percebeu que a espada estava ligeiramente frouxa, seria muito difícil lutar com a arma daquela maneira e a medida que ele a usasse, as amarras iriam se afrouxando. Com o ataque de Raigor, Tenkai deduziu que seria capaz de atacar ou aparar pelo menos 10 golpes antes das amarras se soltarem.

Acha que pode lutar com uma espada frouxa? Bastou um único golpe para ela ficar assim. Além disso existem outros detalhes. E se você sentir fome? Sede? E se precisar... Atender ao chamado da natureza? Quem vai te dar água, comida e... Bem... Ajudar você? – Questionou Raigor lançando um olhar para Silméria como se ela tivesse essa responsabilidade.

Nem pense em me olhar assim! Eu não vou ser babá de ninguém! – Disse Silméria irritada.

Está decidido então Tenkai, você vai voltar para Iolavos, mas eu ainda quero que duas pessoas o acompanhem e ainda acho que Sabrina e Silméria são as mais indicadas. Quanto o restante de nós... – O ranger deu uma pausa e olhou para o túnel adiante. – Tenho certeza que este lugar está repleto de armadilhas, vamos seguir a um ritmo mais lento para não cair em nenhuma delas. Sabrina, Silméria, não precisam levar Tenkai até Iolavos, basta tirarem ele do esgoto, depois podem voltar até nós, se forem rápidas nos alcançarão sem dificuldade. Conto com você.

Estava decidido, o grupo se dividiria. Sabrina e Silméria seguiram visivelmente descontentes com Tenkai enquanto os demais prosseguiram pelo túnel. De fato como Raigor havia falado, o lugar estava repleto de armadilhas o que fazia todos andarem em um ritmo mais lento.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Seg Fev 24, 2014 5:34 pm

Diante da ofensa do Elfo, a mestiça apenas fez uma expressão confusa e, falsamente ofendida. Não havia como ele saber que ela era uma mestiça, já que sempre ocultava suas orelhas ou com seus cabelos... Tinha profundo desgosto dos elfos, então esse sempre havia sido um habito seu. E não se julgava alta o suficiente para ser vista tão fácil como uma.

- Ara... Não sei o que você disse, mas pareceu bem irritado com a verdade.

Com as palavras de Raigor, Silmeria ficou irritada e as respondeu agressivamente, era só o que faltava, ter que cuidar de um homem como se ele fosse um bebê. Ainda mais um elfo arrogante como aquele. Ela soltou um suspiro, irritada, mas ao menos teria que levar o elfo apenas até a saída e depois ele daria um jeito de voltar sozinho. E ainda teria que ir com aquela garota, Sabrina.

Sabrina lhe parecia uma pessoa fria do modo que torturou aquele refém, cruel o suficiente para abandonar qualquer um para trás se fosse necessário... Alguém com quem devia tomar cuidado.

Infelizmente o trio teria que ir até a entrada de onde vieram, já que essa era a mais próxima do inicio do túnel que os levaria até o esconderijo que procuravam. Silmeria caminhava na frente, com o arco em mãos e mirando a cada curva que tinham que fazer, com receio de que outro inimigo pudesse ter se locomovido pelos locais onde o grupo já havia passado. Passando por alguns dos corredores que já estavam limpos pelo grupo, Silmeria guiava os dois... Ela não parecia observar as demarcações que fez, lembrava-se razoavelmente do caminho, apenas de vez em quando direcionava um olhar para a parede, vendo suas pequenas marcas e se guiando por elas.

Passando pelos corredores vazios, levou apenas algum tempo até que eles avistassem um bueiro.

- É aqui. – e parou de andar – Sabrina te ajuda a subir. – disse e a meia-elfa caminhou em direção ao Elfo e passando por ele.

A meia-elfa soltou um suspiro cansado e passou por Sabrina, lançando um olhar rápido por ela. Sabrina era alguém que parecia um pouco misteriosa, mas, ao mesmo tempo, algumas das características dela vieram a tona enquanto ela torturava o prisioneiro para conseguir alguma informação. Por alguma razão, Silmeria teve a impressão que a jovem sentia certo prazer em fazer isso... Mas era difícil saber com certeza. De qualquer modo, tudo o que podia fazer era manter um olho nela quando possível... Ou, talvez, encontrar nela uma aliada para fazer o trabalho sujo para o grupo quando fosse necessário. Talvez, até mesmo pudesse contar com a ajuda dela para dar uma lição naquele Elfo no futuro.

Silmeria se afastou dos dois, parecendo ficar de vigia naquele corredor, o olhar dela, hora ou outra, se estreitava e ela mantinha o arco em mãos, esperando para agir se alguém tentasse os surpreender ali.

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Mensagem por Bluesday Seg Fev 24, 2014 6:23 pm

Tenkai olhava para a garota que havia "mandado para o inferno" com certo desprezo. Notava também o olhar dela, igual dos orc's, humanos e outros seres que viviam com ele no templo na qual ele viveu toda sua vida até onde se lembra. O que ela dizia apenas confirmava sobre "falar a verdade" apenas deixava Tenkai ainda intrigado com aquele olhar dela.

Mas enfim o trio seguiu pelo esgoto. Tenkai como sempre estava atento e com sua audição apurada para qualquer som diferente do comum que estivesse no local em que estariam no decorrer do trajeto, afinal se nem mesmo quando dormia não deixava de ficar em cautela, imagina quando se estão em um ambiente altamente hostil.

Mas logo chegaram a saída do esgoto. Um boeiro. Precisavam agora preparar a subida do elfo, e ai Tenkai se virou de frente para as duas após Silméria se afastar e falou sua ideia após olhar para cima e ver a saída.

Vamos usar a corda que Iolavos entregou a uma de vocês. Façam um laço para passar entre meus ante-braços e deem um nó forte nele. Subam as duas com uma levando a corda e quando estiverem lá em cima, puxem aos poucos a corda. Assim poderei manter meu equilíbrio enquanto vou subindo a escadas com os pés e não cairei. As duas juntas acho que terão força suficiente para fazer isso, afinal carrego muito peso. — Em seguida olhou para o corredor do esgoto por onde veio e comentou — Acho que não terá nenhum perigo se eu ficar aqui sozinho enquanto vocês estão subindo. Então subam rápido que quanto mais rápido eu subir, mas depressa vocês voltam para se reunirem com Raigor e os demais. Tentarei encontrar todos o mais rápido possível.

Tenkai não sabia se Silméria iria ajuda-lo naquele momento por devidos motivos. Ele achava que ela começava a guardar rancor dele pelo que ele falou, . Mas Tenkai não ligava para ódio alheio e a tratava como tratava a todos, indiferente ao seu jeito, mas sem tirar sua atenção de tudo que os cercavam.


Última edição por Bluesday em Seg Fev 24, 2014 6:29 pm, editado 1 vez(es)

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Seg Fev 24, 2014 6:27 pm

Corretiva: Tenkai, você não sabe que Silméria guarda rancor de você, porque pra você, ela não sabe élfico.Você acha perfeitamente plausível uma subir pra te ajudar e a outra ficar vigiando você. E você sabe também que Silméria está de mau humor e não quer te ajudar a subir.

Mas você só sabe que ela esta de mau humor e não que te odeia.

Mais um detalhe, Sabrina está na sua frente, ela ainda não subiu, Silméria está atrás de você ha alguns metros.

Sabrina, pode postar, é seu turno agora.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Ter Fev 25, 2014 9:06 am

<Off: Imaginei que como o turno foi resetado, teria que postar tudo desde o inicio>

Mesmo com toda a pressão psicológica daquela incursão pelos esgotos, fora os temores por seu companheiro do lado de fora, Sabrina ainda mantinha a capacidade de pensar logicamente, resolvendo com certa rapidez o enigma do sufocamento repentino dos quatro presentes ali. Por um momento se sentiu levemente satisfeita por ter sido o motivo da salvação de alguns, como no caso de Hayate ou Lywan, que acabara de se revelar como um lobisomen. Mas por outro lado sentia que deveria ter deixado alguns deles simplesmente sufocar até a morte, se decepcionando um pouco por não ser ela quem decidiria quem iria salvar ou não. "Tsc. Olhe só pra isso, é deprimente. E eu cheguei a pensar que esse elfo fosse algo mais..." Sabrina observava enquanto em sua mente, lastimava o fato de ter sido escalada a voltar todo o caminho para a cidade, acompanhada da arqueira e do atualmente, "joão sem braços". "Assumirei a partir de agora..." Alice falou e não aguardou muito para tomar o lugar de Sabrina no controle da mente da jovem, mas havia algo diferente nela naquele momento. Sentiu algo em sua voz e em sua alma, um sentimento oculto nas profundezas, um desejo que há muito, Sabrina pensava que Alice tivesse deixado de lado. A garota não discutiu... Mas ela já sabia o que aconteceria a seguir.

Agora era a bruxa quem estava no comando do corpo, e ela tomava as decisões. Não deu a minima para a repentina cura vinda sobre a escrava, sentia que aquilo não duraria muito tempo de qualquer forma. Sua primeira ação, antes de mais nada foi averiguar a situação de todos, mesmo tendo acesso total às memorias recentes de Sabrina, Alice preferia tirar suas próprias conclusões em cima dos fatos que ela própria presenciava. Viu Tenkai numa tentativa falha de continuar lutando e achou aquilo interessante, apesar de toda a habilidade demonstrada a tempos atrás, agora, ele não passava de um peso, tendo que ser carregado por ai por duas mulheres. Viu Silmeria e seu arco cheio de belas possibilidades sendo escalada para acompanha-la e secretamente arquitetou um plano para aquele momento fortuito e talvez, único. - Vamos indo, quanto mais cedo sairmos daqui, mais cedo voltaremos. Não quero ser pega de surpresa por alguém surgindo nos tuneis com esse.... - Lançou um olhar de desprezo ao elfo e em seguida saiu andando na frente sem esperar pelos outros, mas andava devagar, e enquanto o fazia, já começava com parte do plano que havia traçado. Alice carregou uma de suas Ilusões, e no momento certo, usaria-a contra os seus acompanhantes.

- Silmeria... Se me recordo bem, há uma segunda saída, mais próxima que esta por onde entramos. Você que está com o mapa, nos leve até lá e pouparemos nosso tempo. - Falou quando avançaram mais um pouco e já não havia mais o restante do grupo os ouvindo.


<Novamente H.E sendo carregada, no próximo turno estará pronta pra uso. OBS: Na troca entre as duas, ninguém pode notar, pois é algo que acontece instantaneamente e é uma troca consentida. Não há também diferenciação na voz ou aparência, portanto, para todos, ainda é a mesma Sabrina que está ali.>

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Mensagem por NR Nayruni Ter Fev 25, 2014 3:02 pm

1ª Rodada de Combate

Mapa:

Sah - - 2m - - Tenkai - - - 7m - - - Silméria

Sabrina está em uma encruzilhada onde tem o bueiro, ele está fechado por uma tampa, Silméria está em outra encruzilhada. Tenkai está de frente pra Sabrina.

Sabrina você está com seu poder carregado, tanto Tenkai quando Silméria estão olhando em sua direção e você pode afetar os dois, mas tem que fazer eles olharem pro seu rosto de alguma forma.

Silméria, você está pensando em uma chance de brincar com Tenkai a sua maneira, mas por enquanto não agora. No momento você só quer devolver ele pra superfície e voltar pra ação.

Tenkai, você está com sua guarda baixa, você confia em Sabrina tanto que até se ofereceu pra carregar ela nos ombros. Isso é a maior prova de confiança uma vez que quem está nos seus ombros poderia te degolar sem dificuldade. ^^

Ordem de postagem:

Sabrina
Tenkai
Silméria

Postem rápido. Os demais jogadores podem postar interpretações e conversas entre si se desejarem, mas estão dispensados de postar por enquanto.

Dia 27 as 16h eu encerro essa rodada e dia 28 posto de novo.

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Mensagem por Sassa Qua Fev 26, 2014 10:36 am

Tudo estava correndo como planejado e logo eles chegavam ao atalho indicado no mapa por Silmeria. Alice então colocou a segunda parte de seu plano em ação, assim que eles chegaram ao local, ela chamou o nome de Tenkai, fazendo-o olhar diretamente para ela. Como este ainda não conhecia sua habilidade, de nada suspeitaria desde o inicio e seria bem simples apanha-lo na ilusão. – Tenkai. Tome cuidado... Tem algo estranho acontecendo aqui. – Falou para que somente ele ouvisse, ainda olhando em seus olhos e assim que a ligação estivesse completa, começaria o show. A primeira coisa a acontecer seria a formação da nevoa densa e avermelhada, semelhante àquela que se encontrava em Hilydrus no momento do encontro entre eles. Mas a nevoa era meramente para ganhar tempo, ainda não atacaria naquele momento, logo em seguida viriam os sons. Passos dentro do esgoto, ecoando por todo túnel, como se estivessem nos cercando. A nevoa serviria também para tirar a visão de Tenkai sobre Silmeria e assim deixa-lo cego às ações da “companheira”.

Para dar total veracidade à sua ilusão, Alice agiria como da vez em que foram atacados pelos vampiros, olhando para todos os lados e entrando em posição defensiva ao lado de Blues. Mas seu segundo passo ainda estava por vir, pois a próximo a ser pega na ilusão seria Silmeria. Quando a nevoa estivesse formada, o que não demoraria mais de alguns segundos, Alice se voltaria para a mestiça e colocaria a terceira parte de seu plano em ação, chamando-a aos gritos como se estivesse preocupada ou desesperada. Mas a ilusão vista pela mulher seria diferente, Silmeria seria não só enganada, mas também usada. Alice fez surgir a mesma nevoa que surgira com Tenkai, porem em menor intensidade, permitindo assim que ela ainda pudesse ver as silhuetas dos dois que estavam a frente, e como segundo passo, seria sua encenação. Ela se afastaria de Tenkai gritando e apontando para ele e nesse instante era que a magica aconteceria. Silmeria passaria a ver não mais a imagem de Tenkai, mas sim a imagem de um dos vampiros que os atacaram na superfície, e sendo assim, ela atacaria o elfo sem saber do que estava fazendo.





<Obs¹: A HE de Sabrina, após pronta, necessita de contato ocular direto, porem esse contato ja não é mais necessario após a ilusão surtir efeito.
Obs²: Toda a ação, apesar de trabalhosa e com muitos passos, não durará mais do que 5 segundos.
Obs³: Crowd Control, a gente se vê por aqui. o/>

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Mensagem por Bluesday Qui Fev 27, 2014 1:11 pm

Tenkai havia pedido a corda, mas nenhuma das garotas havia dado algum sinal de pega-la. Sabrina parecia não ter a corda, talvez estivesse com Silméria, e se o que ele achava fosse verdade, talvez a jovem arqueira não colaborasse. Pensando nisso ele pretendia ir falar com Silméria, mas... Mas ao ouvir as palavras Sabrina e olhar para ela, as coisas começaram a ficar de fato estranhas.

A visão começava a ficar ruim e sons não muito distantes ecoavam pelo esgoto. Logo ele não via mais a arqueira. Tenkai começava a ficar mais preocupado e tomava a frente de Sabrina de forma como se estivesse a protegendo, com o braço meio levantado e com a espada coma ponta da lâmina para cima.

Silméria? Cade você? Que nevoa é essa? Siga minha voz e se aproxime.

Falava enquanto via Sabrina ficar mais alerta. Olhava para os lados e tentava ouvir tudo que podia. Mas de fato não entendia o que estava acontecendo, ainda mais quando via Sabrina gritar estranhamente a seu lado.

O que pensa que está fazendo garota? Vai atrair mais o inimigo!


Última edição por Bluesday em Qui Fev 27, 2014 3:36 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por NR Nayruni Sex Fev 28, 2014 2:55 pm

Phyress escreveu:Silmeria apenas aguardava impaciente para que os dois subissem. Seus olhos e ouvidos permaneciam atentos a ambientação, enquanto, em sua mente, ela pensava em como lidar com o Elfo no futuro. Jamais o perdoaria pelas palavras que dirigiu a ela, mesmo que a ofensa não tenha sido tão pesada, a postura e a atitude dele foram o suficiente para que ela julgasse o tipo de pessoa que Tenkai era.

Foi então que, alguns segundos depois, a meia-elfa ouviu o grito de Sabrina e se virou para observar a dupla, já com a flecha apontada para qualquer criatura que tivesse surgido ali. Para sua surpresa, o que ela avistou sequer foi os dois companheiros sendo atacados, mas sim, a transformação de um deles.

“Onde está o elfo?” um turbilhão de pensamentos e possibilidades cruzou a mente dela, será que o elfo nunca existiu e aquilo era uma ilusão desde o inicio? Que ele estava se aproveitando da situação para tentar abater as duas?”

Um sorriso divertido surgiu nos lábios da meia-elfa, que sentiu o coração acelerar diante daquela situação. A flecha foi mirada no joelho do oponente, lembrando-se que ele usava uma armadura de couro na cidade... Não só isso, mas não queria matá-lo. Lembrando-se que o fogo fazia aqueles vampiros sofrerem mais, a ponta da flecha se incendiou para em seguida ser lançada na direção da parte de trás do joelho do oponente e, antes mesmo de observar se o resultado desejado foi atingido, outra flecha incendiada já estava preparada e mirada no oponente para que pudesse ser lançada em um ponto vulnerável da armadura do inimigo. Se ele viesse em sua direção de frente, talvez essa fosse a oportunidade de testar aquele novo arco, enfim.

Não importava se haviam sido enganadas até então, as palavras ditas e as atitudes tomadas foram feitas por aquele ser arrogante. Agora ela teria a chance de vê-lo agonizar e sofrer... Mas, talvez, fosse melhor tentar capturá-lo para que ele indicasse os caminhos através das passagens... Bem, isso é, se ele fosse forte o suficiente para sobreviver.

@ Sabrina, Silméria e Tenkai.

O plano de Alice havia funcionado com perfeição, tanto Tenkai quanto Silméria estavam sob seu poder ilusório. Silméria que já alimentava certo ódio por Tenkai não pensou duas vezes em dedilhar a corda de seu arco e disparar suas setas mortais flamejantes.

Sem perceber que estava sob o poder de Alice, Tenkai se aproximou de Sabrina esperando poder ajudá-la enquanto chamava por Silméria. Mas a única coisa que recebeu como resposta da meio-elfa foi uma flecha flamejante que fincou em seu joelho fazendo-o cair ao chão. A dor explodia em sua carne a medida que o fogo mágico da flecha continuava a queimar mesmo dentro de sua carne. Mesmo com toda a dor, Tenkai não gritava, tentava a todo o custo se colocar apto para lutar mas infelizmente sua situação era desesperadora.

Silméria conseguia ver tudo muito bem, via Tenkai se debatendo no chão tentando se levantar, ela sabia que mesmo ele não gritando estava sentindo muita dor. Isso a encheu de prazer, um prazer sádico e corrupto. A meio-elfa começou a ficar excitada com o que via, sentiu um calor subir pelo seu corpo e seus seios se enrijecerem. Mas aquilo não era o suficiente, ela queria mais, ela queria alcançar o ápice e apenas a morte daquele ser arrogante lhe daria isso.

Quanto a Alice e Sabrina, estas se encontravam muito satisfeitas com o resultado obtido, Tenkai estava no chão e quase completamente impossibilitado de lutar. Mas ainda assim naquela situação ele poderia ser uma ameaça de alguma forma.


@ Raigor, Hayate, Solveig, Allenorha e Lywan.

Interpretação livre. Postem como quiserem mas considerem que o caminho a frente está cheio de armadilhas, podem postar que estão achando elas e desarmando. Enquanto isso conversem e interajam.


@ Kalahan Ironshield

Você observava tudo de sua bola de cristal, a visão da cena o deixava estarrecido. As duas mulheres estavam assassinando Tenkai injustamente apenas por considerá-lo inútil. Se as coisas continuassem assim tudo estaria acabado, a sede de sangue e poder de Sabrina acabaria por consumir a todos, era só uma questão de tempo até que ela eliminasse um a um o que acabaria por levar ao fracasso da missão e por sua vez, a queda de Lodoss. Você precisava fazer algo para impedir aquilo ou pelo menos remediar a situação, mas as leis eram claras, você não pode salvar Tenkai enquanto ele estiver em Lodoss. Porém as regras não o impediam de agir dentro da esfera dos Planos Inferiores.

Usando seus poderes demoníacos você desvendou que a alma de Tenkai estava destinada a condenação no Muro das Lamentações. Era hora de tomar uma atitude, o tempo passava em velocidade diferente no Plano de Fuga e se quisesse evitar o pior era preciso começar a preparar tudo desde agora. Com um simples estalar de dedos você levou a si mesmo para Cania surgindo em meio às paisagens congeladas.

O frio era intenso e capaz de congelar alguém despreparado em segundos, mas você não é alguém despreparado, muito pelo contrário, você tem o poder sobre parte de tudo neste lugar. Com passos largos e decididos você se aproximou de um grande diabo. Ele era alto, tinha um único chifre e uma pele toda vermelha. Seus olhos eram completamente amarelos e irradiavam malícia.

Melphalistos! Tenho uma tarefa para você. – Você disse em tom imperativo.

Mestre Kalahan, o que deseja de mim seu humilde servo? – Respondeu o diabo em tom de sarcasmo.

Quero que vá à Cidadela do Julgamento e encontre uma alma que estará caminhando para receber sua sentença.

Qual é o nome do infeliz e o que quer que eu faça quando o encontrar? – Questionou o diabo curioso.

Seu nome verdadeiro é Enkinomiruni, mas seu nome mortal é Tenkai. Quero que o convença a vir para o inferno.

O que eu ganho por isso?

Te darei duas larvas.

Só isso? Por que você mesmo não vai tirar esse idiota de lá?

Porque eu não sou um baatezu e Khelenvor não vai me deixar tirar uma única alma do Plano de Fuga.

Então... Que tal dobrar a oferta? Por quatro larvas farei isso por você.

Se não quiser posso fazer a mesma oferta para Yugamammon e tenho certeza que ele ficará satisfeito em aceitar as duas larvas. É claro que podemos imaginar contra quem ele usará a energia que ganhará com elas. Vou te dar uma dica: não é no meu orifício anal. – Você disse sem conter um sorriso maldoso ao final da frase.

Você sabe que Yugamammon não vai aceitar essa tarefa por duas larvas.

Claro que não, mas eu estou disposto a pagar até três larvas para ele. E tenho certeza tanto quanto você que ele aceitará e virar correndo atrás de ti igual um macho reprodutor atrás da fêmea.

Maldito seja você Kalahan, sonho eu o dia em que Lord Asmodeus removerá seus poderes e o deixará desprotegido. Serei o primeiro a rasgá-lo.

Pare de resmungar e vá logo trabalhar, três larvas serão suas, se não voltar com a alma dele não te pagarei nada.

Bah está bem eu irei! Seu desgraçado.

E com essas palavras Melphalistos desapareceu em uma explosão de chamas e fumaça negra. Você sabendo da possibilidade de falha por parte de Melphalistos tratou de desaparecer em seguida tendo como novo endereço a 153ª camada do Abismo.

A paisagem dominada por uma planície negra castigada por eternas torrentes de chuva ácida não o intimidava, mesmo não sendo nativo daquele lugar o clima não poderia matá-lo graças aos seus extensos poderes. Ali você encontrou um pequeno exército de demônios e usando suas magias disfarçou-se em um deles, mais precisamente no líder. Sem que os demais percebessem você eliminou o verdadeiro demônio e assumiu seu lugar instigando seus novos comandados a atacarem a Cidadela do Julgamento. O circo estava armado e se Melphalistos falhasse você ainda teria uma carta na manga para salvar a alma de Enkinomiruni.

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Mensagem por Bluesday Sex Fev 28, 2014 4:10 pm


A visão era nula para Tenkai. Já não via Sabrina e nem Silméria. Sabia que ainda estava no esgoto, pois ainda não tinha ficado louco. Porém o que veio a seguir trouxe o elfo para o chão. Sentia um impacto potente em sua perna e em seguida uma pressão que consumia o corpo de Tenkai em dor, com um punhado de ardência causado pelas chamas na seta que havia sido cravada na perna do elfo.

Tenkai mesmo com a mão destruída a levava até a flecha, descobrindo finalmente o que havia sido lançado contra si e agora começava a suspeitar do que estava acontecendo.

" Uma flecha? Logo após essa nevoa estranha. Grrr!! Porque meu sangue ainda não apagou esse fogo? Desgraça!!!!! Será que a Silméria foi tomada pela razão? Só a ela de arqueira entre nós três e eu não notei nada de diferente mesmo com Sabrina falando que havia algo errado."

Os pensamentos na mente de Tenkai fluía em questão de um segundo ou dois. Não tinha certeza, pois não podia ver nada, mas a flecha indicava pela posição que havia sido lançada, que poderia ser muito bem de Silméria, e por Tenkai já ter presenciado as flechas em chamas da meia-elfa, de fato poderia ser ela a autora do ataque, mas o porque disso o elfo ainda não entendia.

Foi quando Tenkai puxou a flecha para fora de sua perna, urrando de dor enquanto a mesma saia. A jogava para o lado enquanto se preparava para receber outro ataque, pois sabia que aquela flecha não seria a única que ia levar, pois afinal estava estava com uma perna inutilizada agora. O elfo precisava se apegar a algo naquele momento, algo que o desse confiança de sobreviver em um momento tão desesperador. Foi quando lembrou da espada élfica que recebeu de Iolavos. Tenkai com extrema dificuldade e esforço levou seu braço vagarosamente para suas costas e pegou com firmeza no cabo dourado da espada, sentindo a dor de seus dedos e punho o atormentarem. Por um momento ele estava sedendo a tortura, mas logo se lembrou dos imponentes centauros que o ensinaram o valor da força e a como nunca desistir de nada. Fechou os olhos e então a segurou firme ou quase firme em sua mão que estava um tanto tremula causada pela dor, deixando a lâmina em frente a seu rosto e começava a falar baixinho de forma que ninguém escutasse, apenas ele e a espada.

Grr... Me disseram que você é uma espada com uma alma aprisionada. Uma elfa apaixonada hu? Eu não sei o que significa, mas começo a saber o que é isso. Iolavos comentou sobre ser uma espada fiel. Não sei se conseguirei sair dessa, mas ao menos mostrarei minha gratidão por ter me acompanhado por tão pouco tempo. Irel lhe usar nesse momento, como base do meu ser e da minha força, do guerreiro que sou, pois se acham que vou morrer dessa forma, com apenas uma flecha. ESTÃO MUITO ENGANADOS!!!!!! AAAAAAAAAAAGH!!!!

Tenkai mostrava sua ira ao gritar e no mesmo instante o elfo sem muito o que fazer, move seu corpo resistindo a todas as dores que estava tendo e talvez as que iria receber, e se virando para a direção que a flecha havia vindo, Tenkai levantava seu braço segurando a espada e em seguida a arremessava com toda força e precisão que possuía naquele momento contra o que tivesse naquele lugar que ele não podia enxergar. A espada seria lançada com muita velocidade, e assim que se passasse dois segundos ou três, Tenkai chamaria sua espada fiel de volta para sua mão enquanto tentava se recompor após ter lançado a espada, pois o elfo se esforçou tanto para usar de sua máxima força para a espada atingir uma velocidade tão alta, que acabará por perder o equilíbrio com a perna ferida e escorrer e indo ao chão de costas.

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Mensagem por Phyress Sáb Mar 01, 2014 1:10 pm

Novamente, aquela sensação estranha. A ideia de que a flecha continuava em chamas, queimando a carne do Elfo lhe encheu de prazer. O coração dela acelerou e seu corpo se aqueceu de um modo desconhecido, mas que já esteve presente em algumas situações.

- Você não morreu, não é? – a voz sádica da meia-elfa soou pelo corredor enquanto o Elfo estava no chão, carregando um desapontamento falso – Por favor, não morra... – a voz carregada de falsidade soou – tão rápido. – e ela soltou uma risada sádica.

E, sem a intenção de dar a chance do oponente se recompor, quando ele moveu o braço para tentar remover a flecha ou, quem sabe, para tentar pegar sua espada, Silmeria mirou novamente sua flecha, dessa vez na parte debaixo do braço que o viu usando para segurar a espada quando houveram lutas, outro ponto comumente vulnerável em armaduras.

- Eu me pergunto... – começou, já pegando preparando outra flecha, também em chamas, como as outras duas anteriores – Por quanto tempo você pode queimar antes de morrer? – e ela abriu um sorriso divertido – Quanto tempo... Alguém leva para morrer depois de entrar em um estado agonizante? – e os olhos, naquele instante, brilharam intensamente enquanto a expressão de Silmeria se transformou, os olhos estreitos e os lábios carregando um sorriso macabro e divertido – Parece que quem vai para o inferno afinal... Será você, não é?

E, caso o oponente viesse em sua direção para tentar desferir algum golpe, Silmeria miraria no outro joelho para que ter certeza que o inimigo jamais conseguiria se levantar novamente. Na verdade, independentemente do que o oponente fizesse, atiraria a terceira flecha no outro joelho. A ideia de, talvez, vê-lo gritar de dor lhe enchia de prazer... E mesmo que ele fosse forte o suficiente para resistir, a expressão de dor seria o suficiente, mesmo que sua boca não se abrisse, seu corpo reagiria a dor e o forçaria a se contorcer de dor.

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Mensagem por Sassa Sáb Mar 01, 2014 3:59 pm

Enquanto Silmeria e Tenkai eram enganados pela ilusão de Alice, a bruxa se deleitava com o que via, aquilo estava saindo ainda melhor do que a encomenda. Ver a forma como a mestiça agia lhe deixava muito satisfeita, uma pontada de excitação lhe invadia o corpo ao ver a forma como a meia elfa podia ser tão sádica quando a própria Alice, e como ela tratava o já moribundo elfo. “Mas será que ela ainda reagirá assim após saber que tudo era uma ilusão? Vou tornar as coisas mais interessantes...” E com isto o sorriso maligno brotou em sua face. Ela então parou de fingir, aproximou-se da meia elfa e de Tenkai e com toda a malícia e satisfação que conseguiu reunir, ela se dirigiu primeiramente ao elfo. – Tsc, tsc, tsc. Que deprimente, e pensar que por algum tempo, achei que você realmente fosse alguém de valor. Sinto vergonha de mim mesma por ter sequer pensado tal besteira. Mas sabe... Seu maior erro não foi ter quebrado sua própria mão, foi ter confiado plenamente em mim e baixado sua guarda. É isso mesmo que você está pensando Tenkai, isso tudo que está acontecendo é culpa minha. – Ela falava enquanto caminhava lentamente a volta de Tenkai, mas estava já com sua adaga em mãos, e seu olhar estava dividido entre Silmeria e Tenkai, a espera de que qualquer um poderia ainda lhe atacar enquanto fazia seu discurso.

- Sua ingenuidade lhe custou caro, Tenkai. Você agora pagará por ter dado as costas a mim. – E com o final de seu discurso, ela estalou os dedos, e da mesma forma como tudo começou, tudo desapareceu. A névoa se dissipou, revelando apenas o túnel vazio do esgoto e um pouco mais a frente, Silmeria com seu arco em mãos. Enquanto que para Silmeria, a visão de Tenkai retornava ao normal, ela agora o via como ele era realmente, mas como ela reagiria com aquela revelação, só o decorrer da situação poderia dizer. – Espero que não se zangue, usei-lhe um pouco para meus próprios fins. – Falou agora para Silmeria. E assim ela parou e ficou aguardando enquanto tudo acontecia. A tentativa falha do elfo de pegar sua espada, seus gritos de dor e determinação na tentativa de salvar sua vida inútil, nada daquilo funcionaria.

Alice correu até Tenkai no momento em que este fez menção de pegar sua espada, e com um único golpe, cravou sua adaga na lateral do pescoço do elfo, rasgando o quanto podia de sua garganta e fim de degola-lo e parar seu ataque de fúria. Em seguida ela se afastou novamente do copo e observou enquanto o mesmo agonizava e se afogava em seu próprio sangue, ao mesmo tempo que esperava pela reação de Silmeria, e se preparava para uma possível luta contra ela. “Ainda posso usar meu anel da invisibilidade, se ela se mostrar hostil, simplesmente sumirei e darei a volta indo para trás dela, e assim que estive a uma posição segura, atacarei da mesma forma como fiz com Tenkai.” Explicava para si mesma mentalmente, mas sabia que dentro de sua mente, Sabrina podia ouvi-la também, mas esta não se manifestara desde que Alice tomou o controle do corpo.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Mar 02, 2014 6:56 pm

@ Sabrina e Silméria

Tenkai estava no chão agonizando, Silméria que estava atrás se divertia com aquilo juntamente com Alice que estava na frente. Enfurecido ao ver a maneira covarde como estava sendo atacado, Tenkai tentou remover a flecha de seu joelho sem sucesso, seus dedos quebrados simplesmente se dobravam em posições estranhas quando ele forçava sua mão contra o projétil. Tomado pelo ódio o elfo gritou agora levando sua mão até a espada, mas no momento que o fez uma segunda flecha voou terminando fincada em seu ante-braço. Mesmo com a armadura a ponta flamejante havia penetrado o suficiente para causar dano e agora as chamas queimavam sua carne por dentro.

A dor era insuportável, Tenkai mal teve tempo de se recompor e uma terceira flecha acertou-lhe na outra perna. Mesmo com toda a sua resistência e vigor físico ele não conseguiu resistir deixando escapar um grito de dor. Silméria imediatamente reagiu a reação de dor do elfo sentindo o prazer e o calor tomar conta do seu corpo. Alice que observava tudo aquilo desfez suas ilusões e revelou toda a verdade aos seus dois companheiros através de um discurso cheio de palavras cruéis de desrespeito e humilhação para com o guerreiro tombado.

Enquanto ela falava o fogo das flechas de Silméria começava a queimar parte das vestimentas de Tenkai e a se alastrar pelo seu corpo, o fogo mágico no entanto havia se apagado, mas o fogo normal permanecia. Tenkai sentia sua carne ser consumida pelas chamas que se alastravam o que o fazia se debater em desespero de forma a tentar apagar o fogo. O esforço era inútil e apenas divertia Alice e Silméria. Ambas as mulheres poderiam ficar ali e observar Tenkai se debater e queimar até a morte, mas elas não tinham tempo para isso então Alice simplesmente se agachou, aproximou seu punhal do pescoço de Tenkai e sem nenhuma pressa ou preocupação cortou a garganta do elfo da forma mais dolorosa e lenta que podia.

Tenkai sentiu a lâmina de Alice penetrar em sua carne e o sangue inundar sua traquéia enquanto seu corpo tentava inutilmente respirar. Novamente a sensação de asfixia o dominou junto do desespero da morte inevitável. Os últimos momentos do bravo herói élfico traído covardemente por duas sádicas vilãs foi marcado pela dor indescritível e pelo afogamento no próprio sangue. Alice observava Tenkai se debater e gorgolejar com a garganta cortada, poucos segundos antes dele finalmente morrer ela caminhou em direção a Silméria pisando na cabeça de Tenkai o que o fez ficar com o rosto afundado na lama do esgoto composta de barro e fezes. Era o fim do valente herói, daquele que sempre havia sido o primeiro a levantar sua espada na defesa de inocentes.

Alice agora caminhava em direção a Silméria dirigindo-lhe algumas palavras, tanto ela quanto a arqueira meio-elfa estavam tomadas de prazer. Alice que já era experiente e havia exterminado muitos heróis quando ainda estava viva soube se controlar, mas Silméria que havia tido aquele prazer nefasto pela primeira vez não. Quando se deu conta ela quasia havia tido um orgasmo, suas mãos já não seguravam mais seu arco, uma ela usava para apertar um dos seios e a outra para acariciar suas partes íntimas. Alice percebeu aquilo e se divertiu, decidiu que pouparia a meio-elfa por perceber nela a oportunidade de ter uma aliada valiosa caso fosse preciso eliminar mais alguém.

Depois de uma breve conversa, Silméria se recompôs e junto de Alice escondeu o corpo de Tenkai em um túnel próximo cheio de entulho, certamente ninguém o encontraria a menos que viessem procurar por ele especificamente naquele local. O cheiro forte de fezes e carne podre, comuns naqueles túneis, prejudicava o olfato de qualquer um, até mesmo os mais apurados. Apenas através de uma limpeza ou por meios mágicos é que seria possível encontrar o corpo do elfo.

Quando as duas finalmente terminaram de esconder as provas de seus crimes, Sabrina reassumiu o controle de seu corpo. Assim que as assassinas começaram a caminhar ouviram atrás de si uma voz que as fez saltar de susto.

Meus parabéns. – Dizia a voz que vinha das trevas. – Muito bom, um ótimo trabalho e sem dúvida uma ótima forma de auto-fuderem-se a si mesmas.

Sabrina e Silméria olharam assustadas e viram sair das sombras um homem. Sabrina levantou seu punhal e ficou em guarda enquanto Silméria apontava seu arco. O estranho apenas sorriu. Sua aparência era estranhamente familiar para as duas garotas. O homem tinha cabelos curtos e pretos, olhos castanho-escuros, pele clara e era de estatura alta. Seu rosto lembrava muito o rosto de Aldarion.

A-aldarion? – Perguntou Silméria confusa, uma vez que Sabrina também confusa, sabia que não era o guerreiro por possuir uma ligação especial com ele.

Quase isso... Me chamo Kalahan Ironshield e sou o irmão gêmeo dele. Podem abaixar suas armas eu não sou inimigo de vocês. – Disse ele.

A é mesmo? E por que eu deveria? – Disse Silméria perguntando-se se deveria matar a única testemunha de seu crime. Certamente se aquele homem não fosse irmão de Aldarion ela já o teria matado.

Porque eu não sou inimigo de vocês e... Porque se você atirar sua flecha eu reduzirei você a um monte de pó. – Quando Kalahan terminou sua frase seus olhos brilharam por um segundo em um mero relance.

Sabrina e Silméria simplesmente sentiram um enorme poder se fazer presente, um poder esmagador que as fazia sentirem-se como seres insignificantes. Levadas por esse sentimento, ambas abaixaram suas armas e assim que o fizeram a sensação horrível desapareceu. Kalahan apenas sorriu amigavelmente em resposta.

Pronto, agora que estamos todos mais a vontade... – Kalahan aproximou-se de Sabrina e beijou-lhe na testa em um sinal claro de respeito e carinho.

Você tem dentro de si algo muito importante para mim, mas que segundo as leis da criação é seu por direito porque lhe foi dado em uma troca justa. Nada e nem ninguém poderá tirar isso de ti. Por favor faça de tudo para não morrer. – Disse Kalahan, imediatamente Sabrina e Alice perceberam do que ele falava.

Eu venho pedir a vocês, por favor, façam de tudo para que nossos inimigos não triunfem. Se eles triunfarem Lodoss cairá e suas almas serão consumidas. A morte de Tenkai enfraqueceu muito vocês. – As palavras de Kalahan soavam carregadas de preocupação a medida que a expressão de seu rosto mudava dando mais ênfase ainda ao que era dito.

Contenham seus impulsos assassinos e não matem mais ninguém de seu grupo, por favor eu lhes peço. Para ter certeza de que vocês farão o que digo, eu venho com uma oferta. – Disse Kalahan encarando a dupla.

O que você tem a nos oferecer então? – Perguntou Sabrina um pouco descontente, porque assassinar todos e sair daquele lugar era justamente um de seus planos.

Kalahan demorou alguns segundos para responder, parecia refletir sobre o que diria. Quando finalmente tomou uma decisão, ele suspirou fundo e continuou.

Se conseguirem impedir o que está por vir, eu mesmo me encarregarei de ajudá-las a desenvolver seus poderes. E ainda digo mais, cobrirei qualquer oferta que fizerem a vocês, seja ela qual for. O que me dizem? Se aceitarem minha proposta tudo o que precisam fazer e pingar uma gota de seu sangue neste contrato. – Quando Kalahan terminou de falar tirou um rolo de pergaminho que parecia ser feito de pele humana.

O pergaminho estava todo preenchido com palavras que afirmavam o acordo que ele propunha. Aquilo era na verdade um contrato. Kalahan sem demora soltou o pergaminho que ficou suspenso no ar flutuando, então puxou um punhal e com ele cortou a ponta do dedo. Ao final levou o dedo até o pergaminho e assinou um K estilizado usando seu próprio sangue.

Façam o mesmo e nosso acordo estará afirmado pelas leis dos deuses. – Disse ele.

Se Sabrina e Silméria lessem o contrato veriam que não havia nenhuma trapaça, de fato tudo o que estava registrado ali ele havia dito.

E agora o que farão? Aceitarão a proposta de Kalahan ou se recusarão?




@ Raigor, Hayate, Lywan, Allenorha e Solveig

Depois de pelo menos duas horas o grupo finalmente chega a uma parte do esgoto onde a parede desabou revelando a entrada para uma caverna natural que desce ainda mais fundo no solo. Raigor para e olha pra os demais membros do grupo antes de seguir adiante.

É aqui. – Diz ele. – Temos que seguir por aqui, mas o que acham? Vamos esperar Sabrina e Silméria voltarem? – Perguntou o ranger. – Se quiserem podemos ficar aqui e esperar no máximo uma hora e não mais do que isso.

E agora? O que decidirão os aventureiros?




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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Kazuiya Qua Mar 05, 2014 6:45 pm

Estava ansiosa para dar continuidade no percurso, mas algo me dizia que não seria bom dar continuidade sem as outras duas, talvez insegurança ou simplesmente medo de surgir mais algum perigo dos grandes diante de nós já que minha energia toda tinha sido gasta.

- Talvez seja melhor esperá-las... Mesmo que por pouco tempo, se elas não voltarem no prazo seguimos adiante. - disse.

Aguardaria a decisão do Ranger e veria o que ele diria. Estava um tanto preocupada com o Elfo e pensava seriamente sobre as características dele serem tão próximas às que minha mãe havia descrito à respeito e meu pai, poderia ele ser o Elfo com um só braço que eu estava procurando? Acreditava que podia ser mera coincidência, mas ainda era uma possibilidade.

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Mensagem por Phyress Qua Mar 05, 2014 7:06 pm

Silmeria observava com um sorriso sádico enquanto Tenkai agonizava e o grito que escapou da garganta do oponente encheu a mestiça de prazer. Ela chegou a morder o lábio inferior, tentando conter aquela sensação. Ver o ser patético que ele era... Será que ele próprio notava o quão deprimente era a inferioridade dele naquela situação? Aquele seria o fim perfeito para um ser arrogante como ele.

As palavras iniciais quase passaram despercebidas, tamanha a fascinação da meia-elfa diante da cena. Os olhos de Silmeria brilharam de modo ainda mais intenso quando o sangue dele jorrou pela garganta devido a atitude de Sabrina. Ver seu corpo instintivamente lutar para respirar acabou fazendo com um breve riso escapasse dos lábios de Silmeria.

Silmeria sentiu algo quente entre suas pernas, sentia-se úmida por causa daquela situação e, seu corpo, em êxtase, estava um pouco trêmulo. Ela soltou o arco e levou uma das suas mãos até suas partes intimas, acariciando-a e levou a mão até o seio esquerdo, apertando-o com força. A visão se tornou embaçada por alguns instantes e, aos poucos, aquele calor foi se afastando, embora ainda deixasse vestígios incômodos, especialmente em sua parte intima.

A meia-elfa olhou com estranheza sua própria mão, seus dedos trêmulos. No fundo, sabia o que aquilo significava... Mas por que diante daquela situação? Por que a ideia de causar sofrimento e ver o fogo consumir as coisas a fascinava tanto? Talvez seu passado tivesse a corrompido de algum modo... Silmeria respirou fundo e começou a se compor, embora o brilho não tivesse desaparecido.

E foi então que Sabrina veio em sua direção e lhe dirigiu algumas palavras.

– Espero que não se zangue, usei-lhe um pouco para meus próprios fins.

Silmeria voltou sua atenção para, agora Tenkai, que jazia morto a frente dela. Então foi isso que havia acontecido... Tenkai não era mesmo um traidor, mas sim alguém que aquela mulher quis eliminar. A meia-elfa apenas soltou uma risada abafada.

- Bem, eu não gosto de ser usada, mas não estou irritada. – disse, sem tirar os olhos do falecido – Só um pouco triste... – e o tom tinha um leve humor, um pouco doentio - A diversão seria maior se eu soubesse que ele não era um inimigo. Bem... Da próxima vez que quiser se livrar de pesos mortos, não precisa mais gastar energia comigo; é só dizer... Afinal, acho que vamos nos dar bem. – e apenas então olhou para Sabrina. Era estranho que, embora não confiasse plenamente naquela garota, ao menos agora sabia que podia contar com alguém para fazer o trabalho sujo para o grupo.

Depois, ambas esconderam o corpo e Silmeria quis discutir um pouco sobre o que contariam aos demais. Mas antes que chegassem a uma conclusão, ouviram uma voz. A mestiça, alarmada, pegou seu arco e mirou uma flecha na figura que surgiu.

Ele se revelou como irmão gêmeo de Aldarion e, depois de proferir algumas palavras, decidiu fazer uma proposta as garotas. Ela estreitou os olhos diante da ameaça de reduzi-la a pó, por um instante, cogitou atirar apenas para fazê-lo provar sua capacidade... Mas Silmeria nunca gostou de assumir riscos, ainda mais diante daquela sensação de que ele realmente era poderoso... A meia-elfa, lentamente, abaixou o arco. Estranhou as palavras que foram ditas a Sabrina... “O que ela possui que é importante? Isso é estranho...” pensou, mas não disse nada, apenas não tirou os olhos daquele homem.

E então, as palavras que realmente importavam finalmente foram ditas. A queda de Lodoss? O que isso significava afinal? Almas consumidas? Parecia a conversa de algum tipo de religioso... E, assim, a oferta foi feita.

“Desenvolver meus poderes? Bem... Ele realmente parece poderoso de algum modo... Embora não pareça tão forte quanto Aldarion, ao menos não fisicamente... Eu poderei desenvolver meus poderes... Bem, isso é algo tentador. Poder nunca é demais e sempre é útil nesse mundo... Além disso, se eu for realmente forte poderei esmagar qualquer um que se colocar no meu caminho...”

Interessada, a mestiça pegou o pergaminho e começou a lê-lo. De fato, não parecia ter uma armadilha ali. Aquele papel provavelmente a forçaria a cumprir suas palavras... Sentiu o coração acelerar e cogitou negar aquela oferta... Teria que controlar seus impulsos e aquilo não a agradava, mas a ideia de conseguir mais poder superava o desejo de seguir seus impulsos. E, bem, isso significava apenas não matar seus companheiros... Não falava nada sobre outras pessoas ou oponentes.

- Eu aceitarei, mas... – e pegou a própria adaga que carregava para firmar o contrato – O que você sabe sobre o que está acontecendo aqui? Do modo que você falou, parece estar mais informado do que nós. – e olhou nos olhos de Kahalan – Por que o sucesso da missão é tão importante?

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Mensagem por Frist Qui Mar 06, 2014 8:48 pm

Seguir durante horas em passo lento, onde intermináveis corredores sujos, mal cheirosos tornavam tudo semelhante e para piorar a má companhia deixaram Lywan entediado e com vontade de sanar uma dúvida que não parava de martelar seu pensamentos. - Ei você... - Se dirigindo a Hayate - Você tem sangue puro ou de alguma maneira aprendeu a controlar o dom que recebeu em algum momento de sua vida? -

Ouviria a resposta, se ela houvesse, e apenas continuaria sem dizer mais nada. Só voltou a falar depois que o ranger perguntou o que fazer quando o grupo chegou a uma entrada singular em meio a todo aquele esgoto. Uma parede cedeu e mostrou a entrada de uma caverna natural, apenas a vontade de sair daquele lugar fétido já agradava a Lywan p suficiente para não esperar as garotas parado. - Esperar mais? Já estamos a um bom tempo a passo de lesma esperando por elas, vai saber o que estão fazendo ou se encontraram algo, talvez estejam é se aproveitando uma da outra! Não acredito que elas ignorariam essa entrada ao chegar aqui, logo podemos seguir nesse mesmo ritmo que se elas não forem lesadas como o socador de chão, nos alcançaram!-

Sua opinião era clara, porém como obedecia a Shadira, continuaria a seguir junto do grupo e aceitando as decisões.

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Mensagem por NR Arkengel Sex Mar 07, 2014 6:33 am

O caminho se seguiu lento porem seguro. Com a ajuda dos outros membros do grupo as armadilhas não foram um incomodo, serviram apenas para atrasa-los, mas não acreditava que o tempo seria um problema naquele momento.

Permaneceu em silencio praticamente o caminho inteiro, ficava na frente dos outros membros, principalmente da garota elfa que havia acordado recentemente. Tinha uma divida com eles tinha que pagar, eles não iriam mata-lo agora se não não faria sentido terem salvo ele daquela cela, por isso acabou indo na frente sem pestanejar.

O fim do caminho foi marcado com um túnel que seguia mais para baixo, o que para um esgoto aquilo parecia ser bem suspeito e estranho. Muitas duvidas passaram pela cabeça de Solveig quando ouviu o outro membro pedindo para esperar as duas voltarem por cerca de uma hora.
A garota concordava mas o lobisomem arrogante não queria aceitar. Não queria se pronunciar mas acabou fazendo, por questões pessoais e também para já anexar perguntas a respeito do motivo de estarem ali.

- Andamos por horas com menos da metade da velocidade que deveríamos seguir caminho, depois de tanto tempo o que seria esperar apenas mais uma hora pelas companheiras? Aproveita e descansa quem puder ou quiser.

A propósito, se me permite perguntar, porque vocês estão indo cada vez mais afundo nesse lugar fétido e terrível, pela forma que querem avançar ultrapassando todo e qualquer obstaculo não podem ser apenas exploradores ou aventureiros comuns.
Tem algo que eu deva saber para minha própria segurança? -


Perguntava, ia direto ao assunto para não receber nenhuma resposta sem sentido e não ser enrolado por algum deles ali, Solveig era sempre bem cauteloso e desconfiado, era bom ter esse tipo de informação. Após ouvir o que tinha que ouvir, e possivelmente responder a alguma indagação ou informação passada a ele, Vardar se sentaria no chão em posição de Lotus e começaria a meditar. pernas cruzadas mãos juntas e dedos entrelaçados, postura ereta olhos fechados e respiração calma e ritmada. Concentraria o fluxo de sua energia arcana no centro do seu abdome, buscaria o máximo de concentração que conseguisse, ignoraria os outros e só ''despertaria'' caso alguém o tocasse. Controlando o fluxo de seu Ki e sua energia, espalharia ela lentamente pelo seu corpo, forrando sua pele com sua fonte de poder com o intuito de descansar sua mente e seu corpo em conjunto, aquela energia percorreria todo seu corpo como se fosse uma aura, varrendo a dor e o cansaço aos poucos enquanto permanecesse meditando, era uma sensação boa e relaxante. Permaneceria assim o tempo durante toda essa 1 hora esperando as duas voltarem, a menos é claro que todos decidam não esperar elas.

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Mensagem por Sassa Seg Mar 10, 2014 4:03 pm

O prazer de tirar a vida de um ser semelhante, era algo incomparável para Alice, mas havia alguém mais ali naquele esgoto que parecia compartilhar do mesmo sentimento que a bruxa assassina. Alice se espantou, ao mesmo tempo que gostou das ações subsequentes a morte de Tenkai, ver a forma como aquela mulher se portava diante de seus olhos, sem nenhum puder, a deixava excitada e satisfeita. Ela se aproximou e falou com a mestiça, apenas para confirmar que esta não era sua inimiga. Feito isto, ela se aproximou mais, guardou sua adaga e baixou sua guarda. Ao ouvir as palavras da meia elfa, Alice não pode deixar de sorrir de satisfação, e assim que chegou ao lado de Silmeria, levantou sua mão esquerda a levou até o rosto da mulher numa espécie de caricia. – Com certeza... Nos daremos muito bem. – E em seguida ela se virou de volta para o túnel e, com a ajuda de Silmeria, elas esconderam as provas de seus crimes. Quando elas se preparavam para ir embora, Alice deixou que Sabrina retomasse seu corpo, mas algo chamou a atenção das duas.

- Quem está ai? – Sabrina se virou imediatamente ao mesmo tempo que sacava novamente sua adaga, mas ao ver sua aparência, ela se assustou momentaneamente. Tentou sentir nele algo familiar, mas não havia nada, apenas a aparência. “Outra ilusão? Um clone? Um monstro transformado em sua aparência? O que será isso?” Muitas duvidas surgiam em sua mente, enquanto ela tentava entender quem era aquele ser a sua frente que se parecia tanto com seu parceiro. Até que Silmeria, fez a pergunta que Sabrina não teve coragem de fazer. “irmão gêmeo? Mas como posso ter certeza?” Novamente Silmeria agiu primeiro, enquanto se preparava para atirar. Se tratando de qualquer outra pessoa, Sabrina teria apoiado a atitude da meia elfa, mas naquela situação, ela ficava apenas parada sem saber o que fazer. Quando sentiu o imenso poder daquele ser, ela largou sua adaga imediatamente, ficando estacada no lugar e um pouco assustada, mas foi quando ele se aproximou que tudo pareceu se resolver. “Ele é mesmo irmão do Aldarion, ele sabe da nossa ligação.” A maga sorriu e satisfeita relaxou novamente seu corpo e passou a ouvir a proposta de Kalahan com atenção.

- O que você tem a nos oferecer então? – Falou não muito contente com o inicio daquela conversa. O homem pensou bastante antes de dar uma resposta, mas o que ele disse, fez com que a animação da jovem voltasse a acender. Ela ouvia atentamente os termos do acordo, e a cada palavra citada fazia aumentar ainda mais o sorriso no rosto da jovem. “Mais poder, é isso que buscamos afinal.” Após Silmeria ter terminado de ler, ela pegou o contrato das mãos da mulher e o leu, apenas para confirmar que este não estava mentindo em algum ponto. Então, sem hesitar, ela fez o mesmo que Kalahan, aceitando o acordo sem nada dizer. – Confio em você... Sei que não me desapontará. – E com isto ela assinou seu “S” com o sangue no pergaminho.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Ter Mar 11, 2014 3:14 pm

@ Sabrina e Silmeria

Tanto Sabrina quanto Silmeria ficaram surpresas com o aparecimento do estranho mago que se dizia irmão de Aldarion, enquanto Silmeria desconfiava dele ferrenhamente, Sabrina parecia confiar completamente nele pelo fato dele ter provado a ligação que ela possuía com Aldarion. Ambas as moças aceitaram a proposta do mago e assinaram suas iniciais no pergaminho mágico.

Assim que Sabrina, que foi a ultima a assinar, colocou as iniciais de seu nome, todos os três sentiram uma onda de energia percorrer seus corpos e ouviram sussurros em suas mentes “O acordo está selado em nome de todos os deuses.”. A voz que sussurrava a frase parecia ser formada pela combinação de centenas de outras vozes, vozes de homens, de mulheres e algumas vozes bestiais. No mesmo instante em que o sussurro foi proferido o pergaminho mágico que flutuava no ar se incendiou desfazendo-se completamente até desaparecer em poucos segundos.

Está feito, o acordo está selado. – Disse Kalahan. – Agora quanto as suas dúvidas... – Disse ele se voltando para Silmeria.

A mestiça o encarava com firmeza olhando-o nos olhos, um olhar predatório e analítico enquanto ela pensava se ele era de fato tão poderoso quanto dizia ou se era um charlatão. O olhar de Silmeria fez Kalahan sentir-se como um alvo pronto para receber flechadas o que o deixou desconfortável. O mago arrumou a gola de seu manto deixando seu desconforto evidente o que não deixou de ser percebido por Silmeria que apenas intensificou ainda mais sua reação.

Por que está me olhando assim? Quer me comer é? – Questionou ele arqueando uma sobrancelha.

Quem sabe? – Respondeu ela em tom de ironia. – Estou pensando o quão difícil deve ser fazer isso. – Completou.

Evidentemente você está duvidando de meus poderes. – Raciocinou Kalahan.

Seria interessante se você nos desse uma amostra, Kalahan. – Disse Sabrina cheia de curiosidade para ver os poderes daquela figura misteriosa.

Pois bem... – Kalahan então ajeitou calmamente as mangas de seu manto. – Esta é uma de minhas magias favoritas, eu simplesmente a adoro. Além de ser muito divertida ela pode destruir dezenas de inimigos em segundos. Chama-se corrente de relâmpagos. – Dada a sua explicação, Kalahan abriu caminho entre as duas mulheres ficando de frente para o túnel do esgoto.

Em seguida o mago ergueu sua mão, fez alguns gestos rápidos, porém precisos e recitou algumas palavras ininteligíveis. Tanto Sabrina quanto Silmeria puderam ver faíscas de energia elétrica surgirem entre os dedos do mago e então subitamente um relâmpago surgiu e saltou para uma pedra, desta pedra ele se dividiu em dois e saltou para dois pontos nas paredes, dali os raios se dividiram em mais dois cada um e estes saltaram para outros pontos dividindo-se ainda mais. Em uma fração de segundo o corredor foi completamente preenchido por uma centena de relâmpagos belos e mortais formando uma espécie de corrente o que justificou o nome da magia. Nos instante seguinte os relâmpagos desapareceram e Kalahan se virou para encarar as duas moças que agora se encontravam estupefatas pela demonstração de poder que foi dada.

Incrível! – Disse Sabrina.

Sabe qual é a melhor parte? As magias do elemento eletricidade fazem parte do domínio do ar. Quando o momento se mostrar propício eu terei o maior prazer em ensinar alguns truques a você minha querida cunhada. – Disse Kalahan levando a mão até o rosto de Sabrina e fazendo um carinho.

Você ainda não respondeu minhas perguntas. – Lembrou Silmeria, que mesmo estando impressionada com o poder do mago não deixava de sustentar seu olhar predatório sobre o mesmo. Vê-lo ficar desconfortável diante dela era algo que a divertia e atiçava. Por um momento ela imaginou o quão gostoso seria ver alguém com aquele poder sofrendo nas mãos dela.

Bom... Quanto as coisas que eu sei... Eu sei de tudo. Sei quem são seus inimigos, quantos são, o que estão fazendo e o que planejam fazer. Porém eu não posso lhes contar nada além do que já lhes contei.

Não me venha com essa. Vamos arriscar nossas vidas, precisamos saber o que estamos enfrentando. – Respondeu Silmeria.

O que eu sei são possibilidades que ainda não aconteceram. Se eu quebrar as regras do jogo e lhes revelar meu conhecimento, os fatores podem mudar de tal forma que nem mesmo eu serei capaz de prever. Vocês devem descobrir tudo por conta própria. Mas não se preocupem, no momento apropriado eu os ajudarei. – Kalahan ajeitou novamente a gola de sua camisa. – Pelos deuses mulher, pare de me olhar assim. Está me dando arrepios.

Silmeria nada respondeu, e seu olhar continuou.

Apesar de estar gostando desta conversa eu devo partir. Até mais para vocês. Senhora Sabrina, foi um prazer conhecê-la, seja bem vinda à família Ironshield. Disse ele com uma reverência.

O mago se despediu beijando a testa de Sabrina de forma muito carinhosa, então se dirigiu até Silmeria, pegou na mão dela e a olhando nos olhos a beijou na junção entre os dedos. Depois simplesmente se afastou das duas, fez um gesto e desapareceu no ar.

Era hora de Sabrina e Silmeria retornarem para o grupo. Sem Tenkai para atrasá-las elas caminharam com grande velocidade enquanto conversavam sobre o encontro com Kalahan. Sabrina em particular havia gostado bastante daquilo, saber que agora fazia parte de uma família com direito a parentes poderosos era algo que a agradava. Era como se um vazio em sua vida tivesse sido preenchido. Quanto a Silmeria, a descoberta da sensação de torturar alguém até a morte era algo prazeroso que ela ansiava por fazer de novo, esperava ter a oportunidade de encontrar inimigos indefesos para poder praticar mais vezes. Logicamente teria que ser mais discreta quando estivesse na presença do restante do grupo.


@ Raigor, Hayate, Solveig, Allenorha e Lywan

O grupo caminhava pelo caminho cheio de armadilhas, Lywan fez uma pergunta para Hayate e este ponderou se deveria responder ou não. Para a sorte de Hayate, Raigor interrompeu a conversa com o achado da passagem. O ranger levantou a proposta do grupo aguardar o retorno de Silmeria e Sabrina, todos com exceção de Lywan concordaram. Vencido pela maioria o licantropo apenas bufou e cruzou os braços apoiando as costas na parede. Raigor sentou vigilante na entrada da caverna, Hayate sentou em outro ponto de olho no túnel escuro que continuava adiante. Allenorha e Solveig aproveitaram o momento para relaxar descansando sentados em cima de uma pilha de blocos soltos.

Solveig então fez algumas perguntas para Raigor, o ranger olhou para ele, coçou a cabeça pensativo e então respondeu:

Estamos atrás de um grupo de assassinos vampiros que se escondem nos subterrâneos da cidade. Na noite passada Lodoss foi atacada por eles. Segundo nosso mentor, Iolavos, Lodoss está sofrendo um grande perigo e os assassinos estão diretamente ligados a isso. Precisamos descobrir qual o envolvimento deles com os devoradores de mente que estão escondidos em Endless. – Explicou Raigor.

Devoradores de mentes? – Questionou Solveig.

Sim... Criaturas que parecem saídas de pesadelos. Eles são cruéis e se alimentam de cérebros. Não quero mais pensar neles. Escute amigo, sei que você foi pego no meio disso tudo, continue nos ajudando e prometo que eu mesmo implorarei a Iolavos para curá-lo.

Eu tenho uma dívida com vocês e pretendo pagá-la. Mas ficarei ainda mais grato se vocês conseguirem me curar de minha maldição. – Respondeu Solveig.

Raigor assentiu com a cabeça de maneira positiva e Solveig retribuiu. Depois disso o mago sentou e relaxou colocando-se em um transe profundo. Uma hora se passou, Sabrina e Silmeria não retornavam.

Já perdemos tempo demais aqui. – Reclamou Lywan impaciente.

Apesar de não querer partir sem elas, não podemos mais perder tempo. Vamos. – Disse Raigor.

Todos se levantaram e seguiram o ranger adentrando na passagem que levava para uma caverna natural bem abaixo de Hilydrus. A caverna a princípio parecia não ter nada de especial, o terreno era repleto de estalagmites e estalactites que gotejavam por toda parte. A caverna inclinava-se em um ângulo de 30º descendo cada vez mais fundo no solo o que incomodava a todos ali, estavam se afastando cada vez mais da superfície.

Depois de uma hora de caminhada o grupo chegou a uma câmara grande e circular, o solo aqui era plano, mas era difícil de andar por causa das incontáveis irregularidades e obstáculos naturais da caverna. A câmara tinha por volta de uns 30 metros de circunferência e do outro lado era possível ver que o caminho continuava. Mas uma coisa chamava a atenção de todos ali, o lugar estava cheio de teias de aranha.

Allenorha por ser uma elfa conseguia enxergar melhor que todos ali, por isso mesmo com a fraca luz das tochas ela pode ver que o teto da câmara era alto, cerca de 7 metros de altura do chão, além disso, ela conseguia ver também 3 grandes buracos, os buracos estavam todos no teto.

Não estou gostando nada disso. – Comentou Raigor.

O que fariam para passar por aquela câmara suspeita?


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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

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Mensagem por Phyress Qua Mar 12, 2014 5:18 pm

Silmeria apenas olhou de relance para Sabrina quando esta assinou o pergaminho, mas não disse nada. Logo que terminou, voltou a fixar seu olhar desconfiado em Kalahan. A reação do pergaminho e as vozes que foram ouvidas por Silmeria fizeram ela ter certeza de que aquele papel a vincularia ao que havia dito... Por mais que tivesse seu lado ruim, não era de todo mal, afinal, agora teria a oportunidade de aprender mais sobre magia... Isso se aquele homem não fosse só um enganador.

O desconforto demonstrado por Kalahan a divertiu mais do que ela imaginava ser possível. Mesmo ele, que se dizia e talvez se demonstrasse tão poderoso, era apenas um homem que se sentia desconfortável perante um olhar um pouco mais agressivo. Isso era bom. Saber que ele era apenas um homem podia ter suas vantagens no futuro. E, com isso, um leve sorriso divertido surgiu no canto dos lábios da meia-elfa.

Com a amostra de poderes de Kalahan, Silmeria apenas arqueou a sobrancelha. Estava surpresa, mas não o suficiente para que sua expressão mudasse. Na verdade, aquilo a deixou satisfeita. O acordo teria sua utilidade afinal, já que aquele homem parecia ser poderoso.


“Cunhada? Hm...” pensou a mestiça, mas não disse nada. O homem parecia muito com Aldarion e se Sabrina era sua cunhada... Mas aquele não era o momento para aquilo, por enquanto, aquelas informações não eram uteis e nem necessárias.

Kalahan, sem explicações, disse que não poderia contar a elas mais nada sobre o que estava ocorrendo e aquilo apenas fez com que Silmeria estreitasse os olhos, irritada e ainda mais desconfiada. “Isso tudo é um jogo? O que diabos isso quer dizer? E nos contar mudaria as coisas...? Não gosto da ideia de isso ser um jogo... Dependendo do tipo de jogo, isso só significa que podemos estar sendo manipulados por alguém a todo instante...”

Logo, aquela figura afirmou precisar partir e se despediu das duas. Silmeria hesitou por um instante em deixar que ele lhe beijasse aquela mão, mas deixou que ele completasse o gesto... E ele o completou de modo inesperado. Sem tirar os olhos do olhar dele, a mestiça apenas deixou que um sorriso maldoso lhe surgisse no canto dos lábios, mas não disse nada. Logo estavam apenas Sabrina e ela ali.

- Pensei que seu nome era Alice. – disse, lançando um olhar breve para a companheira – Mas eu não vou questionar, você deve ter suas razões para esconder seu verdadeiro nome. – completou, começando a dar alguns passos na direção em que deveria ir para se juntar ao grupo – É melhor voltarmos e já ajeitarmos a desculpa que vamos inventar para justificar a ausência de Tenkai... Ou talvez nem precisemos dizer nada além de que o ajudamos a subir o bueiro e voltamos. Quando descobrirem que ele “desapareceu” vão tirar outras conclusões; de que vampiros o pegaram, que ele desistiu da jornada ou algo assim... O que acha? Se tiver uma ideia melhor, podemos fazer de outro modo.

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Mensagem por NR Arkengel Qui Mar 13, 2014 12:22 pm

Após decidirem continuar de fato ali Solveig aproveitou para meditar e recuperar parte de sua energia que havia perdido devido ao cansaço e fadiga que havia passado desde que fora capturado pelos homens ratos.

Se tinha uma coisa que Vardar gostava era a meditação, aquela sensação de tudo e nada existir a sua volta ao mesmo tempo, aquele sentimento de vazio e preenchimento em sua mente e sua alma, o fato dele estar sozinho consigo mesmo, a sensação rejuvenescedora em seu corpo, tudo era tão bom, era difícil descrever como ele se sentia mas era algo muito satisfatório.
Uma hora havia se passado e ele teve tempo para descansar bastante seu corpo e sua mente. Quando finalmente decidiram seguir em frente Solveig se levantou e saiu de seu transe profundo dobrava e esticava os braços como quem tivesse saído de um longo e maravilhoso sono.

O caminho que se seguiu foi diferente de todo o esgoto até agora, uma caverna umida e escura, um ambiente nada agradável, andava devagar e cautelosamente até seus olhos se acostumarem com a escuridão e poder seguir com mais atenção e tranquilidade.
Pensava durante o caminho no que acabará de ouvir, se os ajudasse não só pagaria sua divida como poderia conseguir a cura para aquela maldição de homem rato.
Parecia que estava se metendo em um perigo muito alem de sua compreensão e imaginação, vampiros assassinos, devoradores de mentes, as coisas tendiam apenas a piorar, devia estar preparado para tudo.

O caminho se seguiu com Solveig novamente apenas em silencio tomando a dianteira, eles acabaram chegando em um camará um tanto quanto estranha e grande, para onde olhava via varias teias e mais teias de aranha. Cerrou os olhos e se manteve alerta com aquilo, olhava a sua volta, olhava para o teto mas ainda assim enxergava pouca coisa, a escuridão deixava bem difícil ver os limites daquela ''sala''.

- Muito bem, duvido que conseguiremos passar por este lugar tranquilamente, deve existir alguma armadilha ou algo esperando por nós logo logo, não tem sentido ter um local tão grande assim para nada. Esperem -

Estava receoso em seguir sem mais nem menos com tanta escuridão, uma ameaça talvez existisse lá dentro e ir de cara sem pensar duas vezes e sem cautela poderia acabar que nem o homem rato daquele túnel com  o cubo gelatinoso.

Deu alguns passos e com uma tocha sua acesa, arremessou ela o máximo que conseguia a sua frente, não jogou com tanta força pra tocha não se apagar, tinha em mente apenas o objetivo de tentar atrair o perigo ou revela-lo, isso se realmente tiver algo ali, imaginaria que a luminosidade e o barulho da tocha se chocando com o chão atrairia ou provocaria alguma coisa, iria esperar alguns minutos antes de se mover e ir pegar a tocha, mas sempre com seus instintos e sentidos alerta para tudo a sua volta, estava pronto para tentar se esquivar ou se afastar caso percebesse algum perigo iminente.

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Mensagem por Torak Qui Mar 13, 2014 11:24 pm

Talvez pela primeira vez desde que uniu-se ao grupo, Lywan dirigiu a palavra para Hayate. Este fitou o rapaz por um momento, procurando no rosto dele algo que entregasse algum tipo de arrogância, cinismo ou descaso. Não encontrou, mas não teve vontade de responder corretamente. Ao invés disso, deu de ombros.

— Quem sabe? Não é importante. — Assim que falou, continuou seu caminho junto ao grupo. Na verdade sentia que essa informação realmente interessava Lywan. Notou que o licantropo puro importava-se demais com as outras raças, um tipo de preconceito que Hayate despreza e prefere não alimentar. Um ou dois anos atrás se incomodaria com isso, teria respondido e se sentiria inferior, mas não hoje. Aprendeu a orgulhar-se de quem era, provou a si mesmo do que é capaz e a prova disso era sua forma atual. Não era mais um sem-teto assustado e desamparado, era agora um guerreiro lobo cuja arma são sua espada, suas garras e dentes. Não, não daria a oportunidade de Lywan o julgar por conta de sua raça.

Após seguirem por um bom tempo decidiram esperar pelo resto do grupo. Hayate duvidou que seria tão rápido que o trio fosse até Iolavos e voltasse, mas não custava nada dar uma pausa para descanso. Aproveitou o tempo para rever seus equipamentos, comer um pouco da sua ração e se deitar. A vantagem desta forma feral era conseguir ficar confortável mesmo ficando no chão. Depois do que pareceu uma hora todos concordaram em continuar. Seriam alcançados pelo trio.

Passaram a descer por uma caverna natural. Hayate sentia como se estivesse sendo engolido pela terra, uma criatura gigantesca aonde as estalagmites e estalactites fossem seus dentes. Engoliu em seco. Pedia ao Espírito Mundo que aquela caverna continuasse tão ampla quanto era agora. Lugares pequenos demais o deixavam inquieto. O grupo então continuou de forma atenta, até que chegaram a uma área bem mais ampla da caverna. E mais estranha. Hayate parou, ouviu e farejou o ar com uma atenção redobrada. Se havia ratos gigantes, homens-rato e um monstro gelatinoso guardando parte do caminho, ali parecia um lugar em potencial para ter outro obstáculo. Uma criatura ainda mais asquerosa.

Primeiro, observou o chão: acidentado demais apesar de plano, mas buscou com sua tocha por sinais de garras, sangue ou qualquer coisa que indicasse que uma criatura vivia ali. Então notou as enormes teias de aranha. O lobo estremeceu. O que viria agora? Aranhas gigantes?

Lentamente, enquanto Solveig falava, Hayate sacou seu sabre de fogo. Seria ótimo para cortar as teias apesar de não saber o quanto eram resistentes. Por um instante lembrou-se de quando era criança e como uma aranha enorme havia feito uma teia entre as vigas do teto no seu quarto. Passou algum tempo pegando moscas mortas e as jogando na teia apenas para ver a aranha avançar feito raio em sua presa e a envolver em teia. Algo impressionante. Certas vezes havia jogado pedaços de pão e poeira, os quais habilmente a aranha se livrou, mas ainda assim avançou rapidamente para investigar o que era o intruso em seus domínios.

— Não toquem nas teias... acho que somos alvos fáceis. — Falou baixo para o grupo, mas sem olhar para eles. Olhou a tocha que Solveig jogou e então esperou por qualquer tipo de movimento das sombras. Mantinha as orelhas erguidas e as pernas flexionadas, atento.

Caso nada acontecesse, Hayate pegaria da sua mochila seu saco de dormir que estava enrolado com uma fina corda.

— Tenho uma idéia. — Falou baixo, com o saco de dormir em mãos. Havia dado sua tocha para o ranger segurar. — Se forem aranhas ou algo parecido, vão avançar em qualquer coisa que toque em suas teias. Vou usar isso para distrair essas pragas, então corremos para a saída.

Se o grupo aceitasse a idéia, Hayate jogaria o saco de dormir em uma teia mais distante possível da saída e, assim que aquilo se grudasse na teia, daria sinal para o grupo correr no instante em que visse algo se mover para a distração criada. Se houvessem teias no caminho, Hayate as cortaria com sua espada de fogo.

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Mensagem por Kazuiya Sex Mar 14, 2014 2:16 pm

Não tinha jeito realmente precisávamos partir sem as duas, então logo me coloquei de pé e prossegui em meu caminho junto do grupo, mantendo-me atrás dos demais, afinal eu não era muito boa em combate direto, podia apenas usar meu arco para me defender e da última vez acabei deixando-o de lado e perdendo a chance de utilizá-lo.

Conforme caminhávamos estávamos nos afastando cada vez mais da superfície, mantive-me calada durante o percurso até chegar à câmara, aquele lugar me dava calafrios, era terrivelmente úmido e aquelas teias realmente me davam uma ideia terrível da espécie de criaturas que havia naquele lugar horrível, principalmente depois de focar meus olhos na altura na qual estava o teto e aqueles buracos extremamente suspeitos acima de nós.

Ao ouvir as palavras de Vardar e Hayate sacando sua espada fui obrigada à falar.

- Não são armadilhas que me preocupam. No teto há três buracos enormes, e considerando essas teias imagino o que há dentro deles, tomem cuidado. - disse em voz alta suficiente para todo o grupo ouvir.

Então caminharia mais próximo possível deles, pois ficar sozinha ali atrás do restante do grupo não seria uma boa ideia, na verdade não haveria sensatez nisso, eu estaria pedindo para ser apanhada, então prosseguiria junto ao grupo, prestando atenção ao caminho para não tocar nas teias nem em alguma armadilha plantada, apesar de eu não acreditar que haveriam mais armadilhas, pois que maior armadilha poderia existir do que incontáveis teias de aranha espalhadas por ali?

Ao ver o que o Lupino estava tentando fazer tomei um grande susto, parecia loucura o que ele planejava com aquelas tolices que estava proferindo.

- Espere! Está ficando louco? Se provocá-las elas vão descer! Além disso, elas podem notar a nossa presença aqui e vir atrás de nós, nem sabemos de que tamanho são essas criaturas, pra piorar poucos de nós conseguem enxergar com clareza aqui dentro, isso dificultaria a batalha! Acho que é uma ideia suicida! - disse a ele.

Não queria correr o risco de ter que fugir de inúmeras aranhas, ou até mesmo de aranhas gigantes, isso se fossem realmente aranhas, afinal eu não as tinha visto ainda, portanto poderia ser alguma outra criatura similar que fazia teias, enquanto não visse o que havia naqueles buracos não poderia arriscar com clareza, então manteria minha guarda baixa e continuaria caminhando com o restante do grupo à mesma velocidade sem me afastar deles e sempre tomando cuidado com as teias...

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Mensagem por Sassa Sex Mar 14, 2014 4:10 pm

Sabrina percebeu o poder de Kalahan, e satisfeita aceitou de bom grado o contrato. O homem a tratou como se já fosse da família, mas ela não se importou, na verdade sentia-se satisfeita com aquilo, mas deixaria para ter um encontro familiar mais tarde. Sua atenção agora era para a missão e para seu objetivo, chegar ao fim daquele túnel e encontrar sabe-se l o que havia nele. – Estou de acordo, apesar de não estar totalmente feliz com isto. – Disse Sabrina com um meio sorriso no rosto perante os termos do acordo que fizera e gostou um pouco mais d aparte sobre aprender novos truques. Viu as duvidas de Silmeria sendo respondidas com novas duvidas e achou aquilo no mínimo estranho, mas Sabrina, de certa forma entendia o que se passava ali, pois além de ter as informações passadas por Yolavos, tinha também em sua mente, aquela conversa que ouvira na noite da névoa. “Eles estão escondidos aqui, a historia do tesouro em Endless é pura farsa para capturar mais gente e trazer para cá, mas o porque...” O porque daquilo ainda era um mistério para todos.

- Obrigada, Kalahan. – Retribuiu a reverencia no final e depois seguiu ao lado de Silmeria de volta para o grupo. Decidiu acelerar mais o passo, já que todas as armadilhas até ali estavam já desfeitas, era somente seguir o caminho feito pelo grupo e chegariam em segurança. – Isso é uma longa historia, não convém dizer isto aqui e agora. – Respondeu a primeira das questões da mestiça e depois pensou bastante sobre como fariam para dar a noticia ao grupo. – Vamos deixar como está por hora, apenas diga que o deixamos na superfície e voltamos, o que aconteceu depois deixaremos por conta do destino... Até porque, quando eles descobrirem a verdade dos fatos, já será tarde demais. – Ela sorriu com a ideia de poder enganar a todos tão facilmente e continuou correndo, queria chegar o mais rápido possível ao grupo, pois tempo naquele momento era essencial.

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Mensagem por NR Nayruni Sáb Mar 15, 2014 2:28 pm

@ Sabrina e Silmeria

A dupla seguia apressada pelos esgotos, desejavam se unir logo aos seus companheiros. Enquanto seguiam seu caminho conversavam sobre o que fariam a respeito da morte de Tenkai e chegaram a um consenso. Diriam apenas que o deixaram em uma das saídas do esgoto. Mas quando as duas garotas chegaram a um cruzamento viram um vulto humanoide se mover nas sombras. Silmeria largou sua tocha e armou seu arco e Sabrina puxou seu punhal, ambas prontas para lutar.

Então... Criaturinhas. Vocês acham mesmo que são capazes de me vencer? – Dizia a voz sepulcral e assustadora.

Silmeria não pensou duas vezes, estava certa de que era um inimigo e disparou sua flecha. A seta mortal voou rumo ao seu alvo, mas quando se aproximou dele foi desviada por alguma força invisível. A criatura então se aproximou das mulheres entrando no raio de ação da tocha de Sabrina de forma que ambas pudessem vê-lo. E o que viram as apavorou.

A criatura não era humana, na verdade não pertencia a nenhuma das raças conhecidas. O monstro tinha forma humanoide, sua pele era flácida e emborrachada e de tonalidade roxa, além de brilhar levemente como lodo húmido. Sua cabeça lembra um polvo com quatro tentáculos. Dois olhos brancos, opacos e leitosos encaram vocês.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Mind-flyer

Tomada pelo medo daquele monstro horripilante, as garotas agiram com rapidez, elas sabiam o que ele era, um dos temíveis devoradores de mentes citados por Raigor. Silmeria puxou mais uma de suas flechas com uma velocidade espantosa, sentia sua mão tremer de medo mas não se entregaria ao monstro. Usando sua energia ela fez sua flecha se incendiar e então a disparou novamente mirando a cabeça do monstro. Novamente a seta mortal voou rumo a seu alvo mas quando se aproximou foi desviada por uma força invisível. Enquanto isso Sabrina usou a ultima carga do seu anel de invisibilidade para desaparecer da visão da criatura e tentar atacá-la por trás.

O monstro então encarou Silmeria e apontou sua mão para a arqueira. Silmeria sentiu uma pressão esmagadora sobre sua mente e então um comando: solte. E assim ela fez, soltou seu arco deixando-o cair ao chão. Então outro comando: se aproxime e ajoelhe-se. E assim ela fez, aproximou-se do monstro a passos lentos e vacilantes, quando estava próxima o suficiente Silmeria apenas se ajoelhou aos pés da criatura atendendo aos seus desejos. Apesar de estar obedecendo o monstro, a arqueira tinha ciência de tudo, ela lutava com todas as forças para resistir ao controle do monstro, mas os poderes de dominação da criatura eram absurdamente altos.

Enquanto Silmeria era submetida pelos poderes do monstro, Sabrina se movia procurando se posicionar atrás do devorador de mentes para desferir um único e fatal golpe, mas seus planos falharam quando de outro caminho da encruzilhada surgiu outra figura humanoide, desta vez não era um devorador de mentes. E ser parecia um humano normal, porém seus olhos eram vermelhos e sinistros, sua pele extremamente pálida e seu rosto tinha aspectos ferinos. Sabrina o reconheceu imediatamente como um vampiro.

O vampiro usava uma armadura de cota de malha, um elmo aberto na face e carregava um colar de prata no pescoço, o colar possuía um símbolo estranho preso em sua corrente, uma esfera redonda que imitava um sol negro. O monstro levou uma das mãos ao seu colar e recitou algumas palavras ininteligíveis. Sabrina sentiu energia mágica surgir ao seu redor e depois sentiu essa mesma energia se dispersar completamente na forma de um clarão branco anulando sua invisibilidade.

Há! Ai está você. – Disse o vampiro.

Antes que Sabrina pudesse raciocinar e tomar qualquer atitude sentiu um par de braços a abraçar e torce seu braço forçando-a a soltar o punhal, a força do abraço era muito superior a dela. Sabrina agora via-se pega em uma chave de braço.

PEGUEI! – Disse uma voz feminina atrás de Sabrina, era outra vampira.

Silmeria continuava imóvel, ajoelhada e a mercê da vontade do monstro. A arqueira lutava dentro de si para escapar mas nada podia fazer a não ser observar. Viu os tentáculos do monstro se abrirem revelando uma boca redonda e cheia de dentes pontudos por onde pingava uma gosma asquerosa, a criatura começou a acariciar o rosto de Silmeria com os tentáculos e pouco a pouco foi envolvendo sua cabeça com a clara intenção de devorar-lhe o cérebro. Sabrina apenas assistia a tudo apavorada, ela sabia que depois de Silmeria ela seria a próxima a servir de alimento para aqueles monstros. Se não fosse para o devorador de mentes seria para os vampiros.

Mestre, espere. – Disse o vampiro que havia anulado a invisibilidade de Sabrina. – É melhor que levemos as duas vivas, assim se uma delas não resistir à tortura ainda temos outra para continuar nosso trabalho. E de qualquer forma podemos entregar os cérebros delas para você. – Completou.

O ilitide parou o que estava fazendo com Silmeria e olhou para o vampiro, pareceu pensar por um momento então finalmente tomou uma ação.

Levem as duas, deixarei a cargo de vocês como combinado, não tenho tempo para interrogá-las com meus poderes. Arranquem delas informações sobre os planos de Yolavos. – Disse o devorador de mentes enquanto recuava para as sombras até desaparecer.

Em seguida o vampiro se aproximou de Silmeria e a golpeou na cabeça deixando-a desacordada enquanto esta ainda estava em estado de hipnose. Sabrina pouco pode fazer antes de sentir ela mesma perder a consciência.


@ Raigor, Hayate, Solveig, Allenorha e Lywan

A câmara estranha não enganava os aventureiros, desconfiados eles rapidamente tomaram medidas para procurar armadilhas. Solveig foi o primeiro arremessando sua tocha no centro da câmara, a tocha voou e caiu no chão melhorando a iluminação do lugar, tudo o que ele via eram mais teias de aranha e várias aranhas pequenas espalhadas por toda parte. Todos ficaram um tempo olhando o lugar desconfiados, depois de dois minutos Solveig se deu por satisfeito e começou a andar para pegar sua tocha, mas teve seu deslocamento interrompido por Hayate que o segurou pelo ombro.

Hayate explicou sobre as aranhas usando a sua incrível sabedoria da natureza e rapidamente bolou um plano inteligente. Enquanto ele explicava seu plano, Allenorha apontava para o teto revelando um detalhe que ninguém além dela havia notado, buracos estranhos no teto, três deles. Hayate decidiu seguir com seu plano, tirou seu saco de dormir e o atirou contra a maior das teias. Quase no mesmo momento que o objeto tocou a teia, uma enorme aranha saltou das trevas e atacou o saco cravando suas mandíbulas venenosas na suposta vítima.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Acromntula

A princípio todos se assustaram com a criatura que tinha o tamanho de um grande cão. A aranha se assemelhava a uma tarântula enorme e assustava a todos. Mas para o pavor do grupo, outras aranhas começaram a surgir das laterais da câmara, eram ao todo três aranhas. Com sua armadilha desfeita, outras três criaturas que também espreitavam surgiram saltando dos buracos no teto usando suas teias para amortecerem sua queda.

As criaturas asquerosas pareciam o cruzamento entre um humano desajeitado e uma aranha inchada, elas têm pernas e braços longos e delgados que se projetam de um corpo arredondado e volumoso até terminarem em pinças. Suas cabeças são semelhantes às cabeças de aranhas, oito olhos negros e saltados podem ser vistos mas dois deles se destacam dos demais em tamanho. As criaturas olham pra vocês e movem suas mandíbulas como se estivessem olhando para uma refeição.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Ettercap5

A batalha começa, Lywan é o primeiro a agir. O poderoso guerreiro arma-se com seu machado e avança contra uma das aranhas monstruosas que se aproximava pela lateral direita, infelizmente quando chegou perto demais pisou em uma armadilha de teias. Lywan agora estava completamente preso por teias que se grudavam em seu corpo impedindo completamente sua movimentação, pior que isso, a aranha que ele pretendia matar se aproximava dele com suas mandíbulas agitando-se freneticamente prontas para se enterrarem na carne do guerreiro indefeso.

Raigor puxou seu arco e começou a disparar suas flechas contra uma das aranhas monstruosas que se aproximava pela esquerda. A criatura saltou para o lado e esquivou-se do projétil de Raigor, então o mesmo monstro saltou em direção ao grupo indo aterrissar na frente de Allenorha. A elfa de um grito assustando-se com a reação do monstro, daquela distância ela não podia usar seu arco, então largou a arma e sacou sua espada longa preparando-se para o combate corpo a corpo.

A terceira aranha continuava ocupada atacando o saco de dormir cobrindo-o de mordidas. Enquanto isso um dos ettercap abriu suas mandíbulas e lançou uma bola de teia em direção de Hayate, o licantropo saltou para o lado bem a tempo de evitar o pior, a bola de teia colidiu contra uma coluna natural e a envolveu completamente. Os outros dois ettercap se aproximavam ameaçadoramente com suas pinças. Hayate preparava-se para engajar em combate corpo a corpo com os monstros mas então notou no chão, diante dele, outra armadilha de teias cuidadosamente preparada para capturá-lo caso ele avançasse exatamente como havia acontecido com Lywan.

Solveig vendo aquela situação, puxou uma espada curta que lhe foi dada junto com os equipamentos que eram de Tenkai e se preparou para ajudar Allenorha que parecia estar com dificuldade para lutar contra uma das aranhas monstruosas. Solveig se aproximou e atacou a fera cortando uma de suas pernas fora, a criatura se virou furiosa contra seu agressor dando a Allenorha liberdade para agir. A elfa passou sua espada longa no traseiro gordo da aranha cortando-o ao meio, sangue verde e gosmento espirrou sujando tanto a elfa quanto o mago, uma massa asquerosa e disforme de órgãos de aranha se espalhou pelo solo enquanto a criatura caia debatendo-se em agonia.

Faltavam ainda vencer duas aranhas monstruosas e três ettercaps. Como fariam?

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Mensagem por Kazuiya Seg Mar 17, 2014 5:41 pm

Desde o momento em que vi as teias já percebi que nada de bom poderia acontecer, principalmente quando vi aqueles buracos saindo do teto, porém diferente de mim aquele estúpido lobisomem tinha que ter se descuidado e jogado aquele maldito saco de dormir em uma das teias para chamar a atenção daquelas aranhas malditas.

- Brilhante, saco de pulgas! Olha o que você fez! - gritei à medida em que as aranhas começavam a surgir.

Não tive tempo para fazer muita coisa além de gritar quando me deparei com uma das grandes diante de mim, um pavor sem escala cobriu meu corpo e por alguns instantes foi possível sentir meu coração palpitando enquanto pensei que fosse desmaiar com aquela visão da terrível criatura diante de mim.

Usar o arco nem pensar, fui obrigada a optar pela espada e estava passando grande sufoco, minha sorte foi Solveig ter vindo me ajudar e graças à sua intromissão pude colocar uma delas ao chão facilitando a situação do grupo ou quase.

- Obrigada! - disse assim que conseguimos derrotar aquela coisa.

Cravei então a espada no que sobrou da cabeça daquele monstro horrendo e logo puxei a espada de volta embainhando-a.

- Criatura nojenta! - disse pouco antes de cuspir nos restos mortais dela.

Limpei o rosto rapidamente com uma das mãos tirando aquele líquido asqueroso de meus rosto e ajeitando o cabelo para não atrapalhar a minha visão, ignoraria qualquer sentimento de repulsa ou nojo no momento, pois o perigo ainda estava nos rondando, então sacaria meu arco e iria mirar na aranha que avançava contra Lywan, ele estava preso precisaria de ajuda, talvez eu pudesse fazer alguma coisa, mesmo sem energia para usar meu Time Break.

Miraria na cabeça daquela criatura terrível e manteria minha audição atenta a qualquer ruído que pudesse ser suspeito, ficaria pronta para me esquivar de possíveis ataques por trás ou até mesmo pela frente e lados, todo cuidado era pouco e mesmo com a vantagem de enxergar com pouca luminosidade eu não era muito forte, só poderia dar apoio do meu jeito.

- Vardar! Me dê cobertura por favor! - diria esperando que ele ajudasse a cobrir minha retaguarda.

Faria o mesmo por ele quando ele se afastasse, tentando atingir inimigos à longa distância que pudessem tentar atacá-lo, a situação era desesperadora, mas manteria a calma.

Caso conseguisse derrotar aquela aranha que ameaçava a vida de Lywan sem muitos problemas tentaria mirar na que atacava o outro lupino, afinal ele também precisaria de ajuda naquela situação.

Caso a aranha que tentava pegar Lywan mudasse de alvo e viesse atrás de mim continuaria tentando atingi-la com minhas flechas, se ela avançasse tentaria recuar com pequenos saltos para trás, porém prestando atenção à possíveis teias e armadilhas que estivessem prontas a me capturar, se isso acontecesse estaria realmente perdida.

Aranhas me davam arrepios, mas eu não me deixaria abalar por pequenos medos, apenas manter-me-ia atenta e seria o mais corajosa possível...

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Mensagem por NR Arkengel Seg Mar 17, 2014 11:12 pm

Sabia que aquele lugar tinha problemas, e dessa vez eram aranhas gigantes e uns monstros humanoides horríveis, pelo menos agora Solveig conseguia lutar, seu corpo não estava 100% recuperado mas sua fadiga já quase não existia mais. Estava recuperado, conseguiria lutar e isso era o que importa.

Muitos já se preparam para a batalha e partiam para cima delas, Solveig viu que a elfa estava em apuros, normalmente ele prefere usar seus próprios punhos para resolver as coisas mas agora viu a necessidade de usar uma espada, com certa facilidade e aproveitando a distração da criatura ele foi ajuda-la, usando a arma para cortar o aracnídeo em pedaços e com a ajuda dela o mandar para o inferno de uma vez. O sangue da criatura, limpava ele de seu corpo caso percebesse que este era venenoso, caso não apenas deixaria ele ali, o sangue de seu inimigo em seu corpo é como um troféu de batalha!
Certo, menos uma, faltavam 5 agora. Solveig apenas consentiu com a cabeça para a elfa, sua expressão sempre fechada e séria, difícil perceber outros aspectos em seu rosto devido ao cabelo e a barba que ocultavam parte de sua expressão.
Ela logo partiu para ir ajudar outro companheiro pedindo cobertura, Vardar como um bom homem e com seu código de honra não questionou e a seguiu protegendo sua retaguarda e suas laterais, se visse que ela estava segura do ataque das outras criaturas Solveig partiria para cima do Ettercap que estava ''sozinho'' já que uma das aranhas morreu, deixava sua espada de lado e socava punho contra punho, ele precisaria apenas de uma coisa suas mãos!

Caminhava lentamente em direção a criatura com o circulo e em seus punhos brilhando intensamente agor, já o de suas costas brilhava apenas um simbolo, o inferior direito brilhava em verde intensamente enquanto ele se aproximava devagar. Carregou em suas duas mãos seu ki e sua energia arcana e foi ai que começou a correr em direção a criatura, aquilo iria gastar muita energia mas a sua intenção não era somente acabar com uma de vez. Apesar de tudo elas eram animais e possuíam instintos, ao se depararem com um perigo muito grande, eles tendem a recuar ou correr, e era essa a verdadeira intenção dele, sabia que era uma chance de 50/50 de isso realmente acontecer mas pelo menos causaria um grande impacto tanto nas criaturas quanto nos companheiros, queria mostrar para eles que não era apenas mais um humano inutil, queria provar que eles podiam contar com ele, contar com sua força, que poderiam usa-lo para conquistar seus objetivos, que ele não era somente mais um descartável como havia demonstrado até agora.

Começou aos poucos começar a correr contra o Ettercap, analisava ele por completo com todo conhecimento que tinha sobre criaturas aracnideas, garras, presas, braços longos e talvez veneno, tendo tudo que a criatura podia fazer em mente pensou melhor em como desviar e atingir a posição desejada, avançava o mais rapido que podia e a uma distancia pequena antes de chegar no alcance do que seria os braços da criatura ele saltaria na direção dela dando a intenção de que faria uma abordagem frontal, só que não.
ainda no ar daria o primeiro golpe com sua magia, socava o vento e o impacto causado nele tão proximo da criatura poderia atordoa-la um pouco mas a intenção daquilo era aproveitar o impulso para frente e usaria o impacto do golpe para ir mais alto no  ar e sem deixar de continuar ir para frente, seu corpo completaria um giro no ar neste momento para quando estiver logo acima do inimigo ele completar o giro com outro golpe mas este com força total para causar o maior estrago possível acertando a cabeça do alvo, sim sua magia seria ativada de novo num golpe corpo a corpo mirando para baixo para o efeito da magia somado com a força e impulso do giro e da magia que usou antes para causar o maior estrago possível e jogar a cabeça do monstro contra o chão maximizando ainda mais o dano.

Simulação:

Se isso desse certo tentaria cair no chão ileso, se agachando quando seus pés tocarem o solo para diminuir o impacto, não estava ligando para o que aconteceria depois, poderia até mesmo se esborrachar no chão depois disso, apenas queria que o golpe funcionasse e causasse o maior estrago e impacto possível. Sua energia ia ser gasta em grande quantidade após esse movimento, mas não custava nada arriscar, seu orgulho também estava em jogo e era fazer isso ou não fazer nada!



OBS: Desculpa  se acabei exagerando em algo, espero que tenha entendido tudo tentei ser o mais claro poossivel, tudo foi uma tentativa, tome o rumo que quiser xD se ele se fuder tambem entenderia perfeitamente haha
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Descrição:Uma magia desenvolvida pelo próprio Vardar para tornar seu corpo uma arma perfeita na hora da batalha. Além de ser um lutador de artes marciais Solveig também capaz de controlar a magia arcana em conjunto com seu Ki tornando-o uma pessoa realmente perigosa. Os círculos rúnicos localizados em seus punhos pernas e costas são os catalisadores de sua magia arcana tornando-o capaz de manipular magias a sua vontade.
Sua principal habilidade consiste em manipular o ar durante seu golpe, sempre que deseja ele pode golpear o ar criando um “pequeno” vácuo e liberando a energia pelo ar criando assim uma poderosíssima explosão de ar em cada golpe. Essas explosões podem potencializar seus golpes de forma inimaginável, assim como da a possibilidade de dar golpes a distancia com rajadas de ar ao golpear o mesmo. Seu poder em um combate corpo a corpo pode ser tremendamente destrutivo se usá-lo de forma correta.

Efeitos:
Ao executar um golpe seja ele com qualquer parte do corpo, braços ou pernas, seu golpe cria um efeito sonoro de um poderoso estrondo. Criando um poderoso impacto de ar a cada golpe capazes de intensificar seus golpes podendo ter um grande poder destrutivo. Dependendo da força e maneira que utiliza seu golpe ele pode retardar aparar ou até mesmo atordoar oponentes e seus movimentos se estiverem no raio de alcance do poderoso impacto de vento alem de devido a tremenda força do impacto de ar ser possível arremessar oponentes a uma grande distancia. Quando o golpe for corpo a corpo recebe um bônus de +2 na força e +1 de destreza para calculo do dano. Quando a distância recebe bônus de +1 em força.

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Mensagem por Phyress Seg Mar 17, 2014 11:26 pm

Assim que avistou aquele vulto, Silmeria preparou-se para a batalha que viria. E, assim que ouviu aquela frase, que havia lhe soado como uma ameaça e um desafio e, sem hesitar, certa de que estava diante de um inimigo, Silmeria disparou. Para sua surpresa, porém, a flecha desviou como se algum tipo de campo mágico protegesse o oponente.

E a figura se adiantou, alcançando as duas e se revelando. Embora tenha achado a figura repugnante, Raigor já havia dito sobre monstros... Nunca havia visto uma delas, não daquele modo, mas a imagem não lhe surpreendeu tanto assim. Era um oponente, não importava como ou o que fosse, precisava lidar com ele de maneira rápida. A mão da meia-elfa se moveu para alcançar outra flecha em sua aljava. Novamente errou.
“Mas que merda... Talvez se eu errar propositalmente para a flecha ricochetear...” pensou, buscando alcançar outra flecha novamente, mas antes que o fizesse, ela pareceu perder controle do seu corpo e obrigada a soltar seu arco.

Sentia seu corpo tremer um pouco, mas não porque tinha algum controle sobre ele, mas sim porque seu coração palpitava com ódio. Sentiu seu corpo obedecer aos comandos dele sem pestanejar e, por isso, os olhos da mestiça brilhavam repletos de ódio enquanto ela se ajoelhava no chão. Embora não conseguisse se mover, sua consciência permanecia... Sabrina pareceu ter ficado invisível e se esconder. Então aquela criatura só conseguia controlar aqueles que estavam em seu campo de visão... Ou talvez aquilo significasse que ele só pudesse controlar uma pessoa... Não tinha como saber qual das duas alternativas estava 100% correta.

Logo, porém, Sabrina foi encontrada. O vampiro parecia ter utilizado algum tipo de magia... Por que ele levou a mão ao colar? Aquilo lhe era um pouco familiar. Mas não podia pensar nisso agora, tinha que pensar em como se livrar daquilo. Mas nada parecia funcionar, sequer tinha noção de como se livrar daquela pressão em sua mente... Talvez tivesse que livrar sua mente, mas aquela era uma tarefa hércula para se cumprir; nunca havia meditado antes, jamais conseguiria fazer isso em uma situação desesperadora como aquela.

A mestiça estreitou os olhos quando aqueles tentáculos começaram a se colocar em volta de sua cabeça, um turbilhão de pensamentos cruzou sua mente e o coração dela palpitava desesperado e em seu olhar, um misto de ódio e medo.
“Eu vou morrer aqui? Depois de tudo, eu vou morrer neste lugar imundo como aquele elfo patético?! Não! Eu me recuso!” e, sem outra opção, o olhar de ódio continuava direcionado àquele monstro enquanto ofegava um pouco, a mestiça se recusava a demonstrar um olhar quebrado diante daquela criatura, se agarraria ao ódio que sentia para não deixá-los ver seu medo e desespero “Eu ainda... Ainda não posso... Não ainda!”

E então, para a sorte da meia-elfa, um dos vampiros sugeriu deixá-las vivas para retirar informações. A palavra “mestre” alertou Silmeria, que imaginou se os homens ratos não estavam se referindo àquela criatura quando falaram algo sobre o “mestre” deles... Duvidava, porém, que aquele ser fosse a cabeça por trás de tudo aquilo. Seu coração se agitou quando ouviu que seria levadas para serem torturadas... Ponderou se não teria sido melhor morrer ali... O que quer que acontecesse de agora em diante, faria aqueles seres pagarem se tivesse a chance.

Sem ter como se defender, sentiu uma pancada na cabeça... E então, escuridão. Uma escuridão que, provavelmente, a mestiça desejaria que durasse para sempre.

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Mensagem por Torak Ter Mar 18, 2014 2:05 am

Como Hayate esperava, uma aranha gigante avançou no saco de dormir com extrema velocidade no instante em que o objeto tocou a teia. Foi uma cena assustadora para todos mas que fez com que outras duas aranhas e mais três monstros estranhos aparecessem.

"Saco de pulgas!!~" ecoou a voz da elfa. Hayate viveu suficiente pra saber que não estavam contente com o que ele fez. Se fosse apenas uma aranha estariam livres, mas não tinha como adivinhar que havia todos aqueles... sem tempo para pensar, monstros aracnídeos avançavam!

Tudo acontecia muito rápido: Lywan foi pego por uma armadilha e uma das aranhas gigantes atacou Alenorha, mas foi rapidamente abatida por ela e pelo humano. Hayate estava para atacar um dos monstros aracnídeos mas cessou seu avanço ao notar uma armadilha de teias a menos de um metro. Nesse tempo em que hesitou Solveig avançou para o inimigo. Agora Hayate tinha que se preocupar com os dois monstros que vinham em sua direção.

Sua aparência inchada e membros longos davam à criatura um andar desengonçado, provavelmente não era tão esguio tampouco tão habilidoso quanto as aranhas de fato. Iria arriscar. Com um rugido Hayate avançou contra os dois mas ao invés de atacar com a espada, agarrou o braço de um dos monstros e o puxou, jogando-o em cima da própria armadilha. Nesse momento Hayate avistou a aranha distraída que, a qualquer momento, notaria a trapaça e avançaria no grupo.

— Elfa!! Acerte aquela!! — Gritou para Alenorha enquanto se virava para o inimigo restante. Este breve momento em que gritou poderia lhe custar um ferimento, o que ignoraria e desceria sua espada flamejante sobre a criatura asquerosa.

Caso Alenorha não matasse — ou não pudesse matar — a aranha distraída, e caso esta não estivesse muito distante, Hayate arriscaria um ataque bruto: uma investida com sua espada à frente, apontada para o peito do inimigo, que se cravaria nele a ponto de atravessá-lo e o lobo continuaria investindo até a aranha distraída, também a espetando com a espada flamejante que agora atravessava o corpo do aracnídeo humanóide.

Se Alenorha matasse rapidamente a aranha, Hayate tentaria cortar a criatura com sua espada, mantendo-a mais à frente do corpo do que o normal por conta dos longos braços do inimigo. Não parecia muito inteligente, mas Hayate não o subestimava: ficava atento aos seus braços e também às suas pernas, tentando atingí-las e, na primeira oportunidade, lhe cortar a cabeça. Mas talvez o perigo morasse em suas mandíbulas: uma mordida ou mesmo cuspida de teia e estaria morto. Com isso mantinha-se sempre se movendo como Aldarion lhe ensinou certa vez: pés leves, olhos atentos, espada ligeira. Por conta do tiro de teia que o inimigo poderia dar, Hayate lutava com suas costas para as paredes ao invés de para seus parceiros, pois do contrário esquivar-se das teias seria condenar um deles.

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Mensagem por Frist Ter Mar 18, 2014 2:09 am

A estranha câmara por si só já era uma armadilha, muito pior que todos pensavam, as criaturas do esgoto mais uma vez surpreendiam. Lywan sempre guiado por seu furor de acabar com o inimigo antes de que ele acabasse com ele tomou a atitude e brandindo sua espada(gold é espada e não machado) e partiu contra a aranha mais próxima, o que não esperava era que logo após alguns passos, caiu em uma armadilha que o imobilizou completamente ali.

Ele se debatia, usava de força, velocidade, tentava usar de suas garras e sua espada, mas nada parecia funcionar, tudo que conseguia fazer era ouvir toda a bagunça e ver a aranha indo contra ele. As memórias do senhor Murano, aquele aracnídeo maldito vieram em seus pensamentos e logo percebeu que seu sangue fervia e começava a bufar de raiva daquelas criaturas asquerosas.

Olhou em volta a movimentação de seus companheiros e a primeira aranha abatida, a sua companheira escrava vinha para lhe auxiliar, mas aquilo só fazia com que o orgulho de Lywan queimasse e sua raiva aumentasse, sabia que não tinha toda sua energia ainda, mas sairia daquela situação desprezível sem a ajuda de nenhum deles.

Sentindo seu corpo começar a mudar o jovem rosnou guturalmente antes de ativar sua técnica - PONHAM-SE EM SEU LUGAR, CRIATURAS MEDÍOCRES! - se o jovem estivesse de cabeça fria provavelmente não usaria esse seu poder na frente deles, mas naquela situação  não conseguiu se conter.

Naquele esgoto as sombras reinavam, para Lywan aquilo era parte de seu domínio, do seu reflexo negro e isso só proporcionava maior facilidade para sua técnica. Enquanto ainda terminava de se transformar, fez sua sombra aparecer atrás da aberração, Ettercap, que estava atrás da aranha que o atacava e assim que sua imagem sombria usava de sua espada num movimento horizontal formando um semi círculo, a espada negra cortando o ar, silenciosamente, parecendo não passar de um imagem sem ação, Lywan trocou de lugar com ela e a sombra tomou a forma do imenso lobisomem negro que tentava transpassar sua espada por aquele corpo asqueroso decapitando-o - MOORRA INSETO!! -


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Mensagem por NR Nayruni Qua Mar 19, 2014 3:23 pm

@ Sabrina e Silmeria

Atenção! O conteúdo dentro do spoiler abaixo é inadequado para menores de 18 anos por conter descrições de cenas de sexo e violência. Abra-o por sua conta e risco.

Spoiler:




@ Raigor, Hayate, Solveig, Allenorha e Lywan

Hayate avançou contra um dos ettercaps sentindo a fúria queimar em suas veias. Hayate percebendo uma armadilha de teias a sua frente deu um poderoso salto cobrindo a curta distância que o separava do monstro, quando aterrissou, no entanto encontrou o terreno irregular da caverna uma dificuldade o que o fez desequilibrar-se. O ettercap aproveitou e atacou com suas garras. Com extrema dificuldade Hayate conseguiu aparar o primeiro ataque com sua espada flamejante que convenientemente ajudava a iluminar a escuridão daquela câmara. O licantropo contra- atacou recuperando o equilíbrio e desferindo um poderoso ataque horizontal, o ettercap mesmo parecendo desajeitado demonstrou uma grande destreza e esquivou-se facilmente com um salto para trás. O terreno irregular daquele lugar não o atrapalhava e nem as aranhas.

A criatura encarou Hayate e abriu suas mandíbulas cuspindo um jato de teia. Hayate imediatamente saltou para a lateral e o jato foi para o chão cobrindo uma pequena parte com uma camada grossa de teias. Mas novamente o chão irregular da caverna atrapalhava Hayate que ao realizar a manobra desequilibrou-se novamente, outro ettercap que estava próximo também atacou cuspindo seu jato de teia contra o licantropo que desta vez por estar desequilibrado não conseguiu se esquivar.

Assim como Lywan ele agora estava preso, mas por sorte sua arma mágica, a espada flamejante entrou em contato com as teias e começou a queimá-las. Hayate estaria livre para agir novamente em poucos segundos, mas não sem antes receber uma mordida de um dos ettercaps. O licantropo sentiu uma dor terrível invadir sua carne e então uma leve dormência no local da mordida. Em segundos a dormência se espalhou pelo seu corpo e ele sentiu-se mais fraco, percebeu na hora que aquilo se tratava de veneno. A criatura se preparava para morder Hayate novamente na altura da barriga, mas nesse momento as teias que cobriam o corpo do licantropo haviam sido quase totalmente queimadas causando leves queimaduras no próprio Hayate, porém ele agora estava livre novamente para agir e o fez. Furioso o licantropo ergueu sua lâmina de fogo e desceu sobre a cabeça da criatura quando esta aproximou as mandíbulas do abdômen de Hayate.

A espada desceu impiedosa acertando a criatura no ombro, porém graças à fraqueza causada pelo veneno o golpe não foi suficiente para matá-la em um único ataque. Guinchando de dor o monstro asqueroso recuou levando sua mão em forma de garra ao ferimento que espirrava sangue verde em abundância. Hayate encarou a criatura e teve a impressão de sentir em seus olhos negros o brilho do ódio. Mas não havia tempo para comemorar, outro ettercap atacava Hayate com suas garras tentando abraçá-lo, e ele precisava se defender.

Allenorha havia acabado de matar uma das aranhas e recuperar seu arco, estava furiosa com toda aquela situação que a seu ver fora causada por Hayate, mais que isso, estava enojada com a repugnância de seus adversários. Mas não havia tempo para se deixar afetar por aquelas reações. Sem pensar duas vezes gritou comandos para Solveig que prontamente atendeu. A elfa mirou na cabeça da aranha que atacava Lywan temendo pelo pior, mas para a sua surpresa no momento que retesou a corta de seu arco viu o licantropo defender-se sozinho surpreendendo-se pela demonstração de poder do companheiro que parecia mimetizar-se com as sombras como se elas fizessem parte do seu ser.

A elfa ouviu um rosnado alto e olhou para o lado no exato momento em que Hayate era mordido por um dos ettercap, viu uma das aranhas gigantes se aproximar do companheiro pelas costas enquanto ele começava a se libertar das teias que o haviam prendido. Sem relaxar a corda de seu arco girou o corpo e fez pontaria para ter certeza que acertaria seu alvo, não podia se dar ao luxo de errar.

Solveig percebendo a situação de Hayate e vendo que ele poderia ser atacado pelos três ettercaps por estar mais próximo, não pensou duas vezes. Correu em disparada pelo solo da caverna ao mesmo tempo em que ativava seu poder. A sua energia queimava dentro de seu ser fazendo suas tatuagens rúnicas brilharem por todo o seu corpo como se ele fosse uma fornalha viva com chamas queimando dentro de si. Mesmo as tatuagens cobertas por roupas ou por seus cabelos brilhavam tão intensamente que seu brilho transparecia através da cobertura. A visão surpreendeu a todos que viram.

O poder fluía pelas veias de Solveig, a energia queimava e pedia para ser liberada. Com um grito de ataque ao melhor estilo de um artista marcial, Solveig correu em direção ao ettercap, mas o chão da caverna era irregular e atrapalhou seu deslocamento assim como fizeram com Hayate, o ettercap aproveitou e vomitou uma bola de teias em direção a Solveig que foi incapaz de se esquivar ficando completamente imobilizado em um casulo.

Flechas voaram, disparadas simultaneamente por Raigor e por Allenorha, os dois arqueiros dedilhavam as cordas de seus arcos simultaneamente, Raigor mirando no ettercap que havia aprisionado Solveig e Allenorha mirando na aranha que se aproximava por trás de Hayate. A flecha da elfa fincou no traseiro grande da aranha fazendo a criatura soltar um guincho de dor e se virar para ver sua agressora, para o azar dela era exatamente o que Allenorha queria. Assim que ela se virou a elfa já tinha uma segunda flecha preparada e a disparou certeira na cabeça no monstro que ao ser atingido, saltou e girou seu corpo de ponta cabeça e caiu com todas as suas oito pernas encolhendo-se sobre seu corpo arredondado.

As flechas de Raigor eram rápidas e certeiras demonstrando a perícia do ranger, no tempo em que Allenorha disparava suas duas flechas, Raigor havia disparado três e acertado todas. A primeira pegou no abdômen do ettercap que recuou um passo para trás, a segunda atingiu no peito da criatura fazendo-a abrir as mandíbulas em um guincho de dor, a terceira por fim acertou novamente no abdômen do monstro. A criatura percebendo sua situação soltou um jato de teia para o alto e então puxou todo seu corpo de volta para o buraco no teto onde se escondeu nas trevas desaparecendo completamente.

Enquanto toda essa ação acontecia, Lywan usava suas incríveis habilidades para criar uma sombra atrás da aranha que se aproximava dele, em seguida trocou de lugar com a sombra no exato momento em que a aranha avançava para picar-lhe. Apenas teias foi o que as mandíbulas da criatura encontraram onde antes deveria haver carne pouco antes da enorme espada de Lywan passar pelo seu corpo descrevendo uma trajetória horizontal. Todas as oito patas e o abdômen da criatura foram despedaçados sujando todo o corpo de Lywan com o sangue asqueroso e esverdeado do monstro.

Hayate ainda trocava golpes com um dos ettercap que o atacava furiosamente, a criatura tentou abraçá-lo para perfurar-lhe o corpo com as garras, mas Hayate ignorou a manobra do monstro e descreveu um ângulo vertical com sua espada. Ambos atacaram-se mutuamente, as garras do monstro rasgaram e perfuraram a carne de Hayate, mas sua espada flamejante desceu sedenta sobre a besta findando sua vida miserável. A criatura cambaleou para trás desajeitada até finalmente estagnar-se em um canto. O ultimo ettercap restante ao perceber que estava sozinho fez como seu outro companheiro, soltou um jato de teia para o alto e se recolheu para dentro de um dos buracos no teto. A batalha estava terminada, os aventureiros eram vitoriosos mais uma vez. Mas Allenorha não estava satisfeita, aquelas criaturas asquerosas haviam sujado seu corpo com seu sangue imundo e haviam tido a ousadia de atacá-la.

Mas não mesmo! – Disse ela se posicionando embaixo dos buracos tomando o cuidado para não ficar exatamente abaixo.

Graças a sua visão élfica, ela conseguia enxergar no escuro e viu que os buracos no teto tinham por volta de 5 metros de profundidade, nenhum dos outros aventureiros conseguiria ver ali, mas ela conseguia. Conseguia ver os dois ettercaps feridos recolhendo-se no fundo. Não pensou duas vezes, puxou a corda do seu arco e disparou a primeira flecha, todos puderam ver um ettercap cair morto do buraco.

Um... – Disse a elfa.

Então ergueu seu arco novamente e disparou a segunda flecha, a cena se repetiu e outro ettercap caiu morto.

Dois. – Disse ela demonstrando grande satisfação ao ver que todas as criaturas haviam sido mortas.

Agora o grupo estava livre para seguir o caminho que conseguiam ver, ou se quisessem poderiam fazer qualquer outra coisa. A primeira vista a única coisa que viam na câmara além dos corpos dos monstros eram centenas de aranhas menores do tamanho de uvas, estas por si só não eram perigosas a menos que pudessem dispor de uma vítima imobilizada o que era o caso de Solveig. Mas para a sorte do mago guerreiro Raigor já o libertava de suas teias.


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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 4 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Phyress Sex Mar 21, 2014 7:37 pm

ATENÇÃO. O conteúdo abaixo é inadequado para menores de 18 anos. Para os que não estão presentes nesta parte da aventura, ler por sua conta e risco. (Não coloquei em spoiler porque estragou o design da narração ._.]

Assim que seus olhos se abriram, Silmeria passou a observar o ambiente ao redor, tentando coletar o máximo de informações dali que conseguia. Sua mente buscou, desesperadamente, uma rota de fuga por onde Sabrina e ela pudessem fugir... E, infelizmente, apenas uma porta parecia guiá-las para fora daquele local. Tentou se mover e teve sua atenção capturada pelos grilhões que fizeram barulho... Ela ergueu o olhar e observou o objeto que a prendia. Escapar dali sozinha parecia impossível, ao menos naquele momento.

Sentiu um arrepio desagradável e notou que estava nua, totalmente exposta. Já podia imaginar o tipo de coisa que viria. A expressão séria manteve o olhar firme, o que quer que fosse acontecer, tinha que resistir. Não importava o quanto seria humilhada e pisada, a mestiça tinha que ser forte o suficiente para sobreviver ali dentro; a chance de escapar viria um dia... Um dia, mesmo que distante. A meia-elfa olhou para os objetos de torturas e prendeu a respiração por um instante, já imaginando a dor que sentiria durante aquele tempo.

Foi apenas depois de seu olhar rodar àquela sala que Silmeria notou as duas figuras que estavam ali. Provavelmente as responsáveis pela tortura... Se perguntava se seria apenas aquilo. Pessoas e criaturas podiam ter uma mente doentia, já esperava que algo estranho pudesse violá-la apenas para o prazer das carcereiras ou de seu mestre.

Silmeria, ainda com o olhar firme, apenas observava.
“Mestras da Dor? Por favor... Parecem mais palhaças, falando desse modo.” e abriu um sorriso discreto, de deboche. Por mais que sentisse vontade, não daria razão para aquelas mulheres a torturarem ainda mais intensamente. Teria que jogar com elas, mesmo estando em uma posição desfavorável.

A expressão de Silmeria se contorceu um pouco quando teve sua virilha lambida. Maldito corpo que respondia aos estímulos sem sua vontade. Ainda sim, era possível afastar parte do prazer que seu corpo sentia, assim, ao menos a sua mente não se entregaria. Em resposta a pergunta, Silmeria apenas riu e as desafiou.

Silmeria gritou de dor enquanto aquele punhal deslizava pela sua pele. Por que aquilo causava tanta dor? Veneno? Não, não parecia ser... A mestiça sentia o ar escapar de seus pulmões e, após o grito, passou a ofegar com a dor que não desaparecia de seu corpo. A mestiça cerrou os punhos e fechou os olhos com força, tentando conter a dor.

Foi então que a outra começou a lamber suas partes intimas, dando sexo oral a meia elfa. A sensação dos cortes ainda era desagradável e aquilo parecia apaziguar parte do prazer que seu corpo insistia em transmitir para o consciente de Silmeria. A mestiça ofegava em meio a dor e ao prazer e, por vezes, mordia o lábio inferior para tentar conter seus gemidos. E, depois, seu seio foi o alvo. Mais uma vez, o grito de dor de Silmeria escapou pela sua garganta sem que ela pudesse impedir.


- Contar... Contar? HAHAHAHAHA – a mestiça gargalhou – Por que você não lambe a minha buceta um pouco mais? Talvez eu te conte... Sua suposta tortura está tão gostosa... - e a meia-elfa mexeu um pouco o quadril, como se tentasse expor um pouco sua vagina por alguns instantes. O olhar da meia-elfa brilhou, enquanto seus lábios continham um meio sorriso, como se desafiasse aquelas mulheres.

Silmeria sabia que ser humilhada não era uma opção. Estava em uma posição inferior e sofreria até contar ou perder a consciência definitivamente. Ainda sim, sabia que o prazer de pessoas que tinham esse tipo de tarefa era quebrar suas vitimas... Mas Silmeria não seria quebrada. Saber que ainda podia ser um empecilho na vida daquelas duas vacas lhe daria força para que sobrevivesse lá dentro... Ao menos por enquanto. Não podia saber como sua mente estaria daqui há algum tempo.

“Isso... Não é nada... Vamos, eu posso aguentar bem mais do que isso!”

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Mensagem por Kazuiya Sex Mar 21, 2014 10:02 pm

Depois daquele imenso sufoco naquele covíl de aranhas consegui respirar um pouco mais tranquila enquanto guardava meu arco e terminava de limpar aquele sangue asqueroso de meu corpo, nada contente com o fato de apenas uma delas ter me sujado tanto, porém eu não podia reclamar, tive sorte, talvez tenha sido isso, afinal se Solveig não tivesse me salvado no início eu estaria morta agora.

Olhei ao redor vendo os cadáveres dos ettercaps pelo chão e as aranhas gigantes também que pareciam ter sido todas exterminadas, enfim estávamos livres para dar continuidade em nossa trilha e ver o que nos aguardava no restante do caminho.

Apesar de termos vencido as aranhas estava ficando intrigada com a demora das outras duas, afinal haviamos demorado um bocado durante aquela luta contra as aranhas e até o presente momento não havia notícia, nem sinal das duas, será que havia acontecido alguma coisa pelo caminho, ou simplesmente estavam caminhando devagar demais para nos acompanhar? Não, mesmo andando devagar pela demora durante nossa luta já era para elas estarem conosco à essa altura, porém guardaria meus pensamentos para mim mesma, afinal não seria lícito compartilhar meus devaneios com eles, até porque se porventura alguém decidisse se desgarrar do grupo podíamos ficar em maiores desvantagens daqui pra frente, afinal não sabíamos o que haveria na continuidade daquele caminho, até então já tínhamos visto quase tudo, homens-rato, gosmas que dissolvem carne humana, aranhas gigantes, o que havia pela frente era completamente desconhecido.

Me aproximei do restante do grupo e observei a cada um deles, Lywan demonstrou auto-suficiência e seu orgulho se virando sozinho, provavelmente não demonstraria gratidão por eu ter tentado salvá-lo, pelo contrário, talvez estivesse aborrecido comigo, mas não me importaria, tinha certo respeito por ele por sermos ambos escravos da mesma senhora e até então ainda era o mais próximo de mim, mesmo assim não estava certa até qual ponto confiava nele, uma fera tão orgulhosa talvez fosse um terrível inimigo, tinha sorte por estarmos do mesmo lado, principalmente depois de ver com meus próprios olhos suas habilidades. Quanto ao outro Lupino, eu simplesmente havia o insultado então talvez também estivesse grandemente aborrecido comigo, pedir desculpas não era muito de meu feitio, portanto tentaria ser mais cautelosa em relação à ele. Solveig por sua vez havia conquistado meu respeito e admiração, para um humano até que não era tão mal, fiquei um tanto impressionada com sua força, mas continuaria com minha expressão fria perante todos, sem demonstrar o que estava pensando.

- E então? - perguntaria à Raigor, esperando por uma posição da parte dele, uma direção sobre o que faríamos à partir dali.

Estava pronta para seguir o caminho e mantinha meus olhos bem abertos em direção ao caminho escuro tentando ver se encontrava alguma coisa, alguma surpresa, não queria ser pega desprevenida dessa vez então ficaria atenta, mantendo meus olhos e ouvidos bem abertos...

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Mensagem por Frist Sex Mar 21, 2014 11:33 pm

Uma coisa Lywan sabia, Shadyra escolhia bem seus escravos e eventualmente Allenorha mostrava suas garras. Apesar de Lywan saber que ela não tinha sangue sujo e que poderia realmente ajudá-lo, seu orgulho não o permitia aceitar e assim ele usou de seus poderes, mais do que deveria na frente de todo aquele público, para finalizar a aranha.

Depois que toda aquela emboscada foi sobrepujada pelo grupo, Lywan ainda estava em sua forma lupina e coberto pelas entranhas e os fluídos imundos da aranha. Antes de voltar ao normal se sacudiu de modo a arriçar todos os pelos e retirar o excesso de sujeira do corpo e só depois disso acomodou a espada no suporte e voltou a sua forma humana.

Olhou a volta ainda enquanto a elfa assassinava os fujões mostrando um pouco de seu lado sombrio, fixou o olhar por um instante até ela terminar, não demonstrou nem rancor e nem complacência com a mesma, mas sim respeito, se um dia se livrasse da coleira, talvez a ajudaria com aquilo.

- Lobo! você consegue usar esse seu foguinho para limpar esse local e livrar dessas armadilhas? - Disse para Hayate antes de se dirigir a Raigor - Aquelas duas estão demorando muito, algo deu errado na escolta do "socachão"!!! Vamos continuar o quanto antes, os três já podem estar mortos a essa altura! -


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