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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Sex Abr 12, 2013 5:54 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Como este post será sempre "relembrado" usarei seu começo para registrar o status dos personagens.

Jogadores:

Sassa
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Sangramento abundante -10%
Atordoamento pela dor.

Silméria
PV: 20%
EN:
XP Adquirido:
Status: Queimaduras horríveis no abdômen.


Hayate
PV: 50%
EN: 00%
Status:
Espancado. Redutor de -80% em todos os atributos físicos e incapacidade de correr.


Lywan
PV: 90%
EN: 75%
Status:
Envenenado, -20 em Força, -10 em Agilidade e Destreza


Última edição por NR Nayruni em Ter Dez 23, 2014 11:44 pm, editado 33 vez(es)
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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Qua maio 28, 2014 8:42 am

@ Sabrina e Silmeria

O estranho corredor que parecia ter sido esculpido em gelo eterno deixava os fugitivos apreensivos, um frio sobrenatural pairava no lugar e parecia atravessar a carne e congelar os ossos com um apetite avassalador. Como sempre arisca e desconfiada como uma pantera, Silmeria preferiu se posicionar no portal da porta por onde haviam chego na desconfiança de haver alguma armadilha que a mantivesse fechada. Já Sabrina, analítica e inteligente, preferiu investigar detalhes daquele corredor estranho, primeiro tocou nas paredes e notou que estas pareciam gelo puro, um gelo espesso e compacto que por pouco não se confundia com uma rocha não fosse seu frio e e coloração. Com o corpo tremendo e os dentes batendo uns contra os outros por causa do frio, Sabrina verificou o reflexo que sua própria tocha produzia e com espanto percebeu que o reflexo das chamas eram azuis exatamente como as duas tochas estranhas que estavam acessas.

Como um ultimo teste ela se aproximou de uma das tochas no meio do corredor e tentou removê-la sem sucesso, o objeto estava fixo na parede. No entanto a jovem feiticeira sentiu uma sensação estranha, uma sensação familiar. Seu elemento mágico o ar estava fortemente presente naquele lugar misturado a um outro elemento, a água. Sabrina sentiu que havia muita magia nesse lugar e que o centro dessa magia emanava das tochas. Talvez se ela se concentrasse um pouco mais poderia descobrir mais coisas a respeito deste cômodo estranho.

Escute, você pode sentir toda essa magia? Isso parece ser algum tipo de armadilha mágica. Temos que tomar cuidado pra não ativar o gatilho mágico desta armadilha. – Instruiu Alice na mente de Sabrina. – Os vampiros precisam passar por aqui de alguma forma, então deve haver um jeito de desativar o gatilho temporariamente pra que eles possam passar e tenho certeza que é algo envolvendo essas tochas. – Concluiu emprestando novas ideias ao raciocínio da bela Sabrina.

Então? O que descobriu? – Perguntou o sacerdote de Zaltar mal contendo o nervosismo de ver Sabrina se arriscar tanto.

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@ Solveig

Determinado a vencer sua maldição ou pelo menos garantir sua própria vontade sobre o corpo, Solveig corajosamente colocou-se diante daquilo que era um reflexo medonho de uma ameaça que fulgurava em seu futuro sombrio.

Com firmeza e fé inabaláveis, Solveig começou um processo de domínio sobre sí próprio. Com horror viu sua cópia medonha avançar em sua direção pronta para o ataque, mas mesmo assim ele manteve-se firme e pra sua surpresa viu a criatura cessar sua investida com as garras a poucos centímetros de seu rosto. Uma batalha brutal se desenvolveu entre a maldição que clamava seu corpo e sua alma, e Solveig que lutava por sua consciência.

Finalmente depois de momentos que pareceram uma eternidade ao qual Solveig não soube calcular o tempo, a horrenda criatura afastou-se dele em um surto de pânico repentino fugindo em desespero como o rato que ela era até finalmente retornar para o ponto negro e afundar nele como se aquilo fosse um lago de águas negras. O monstro havia desaparecido completamente e agora o ponto negro encolhia até sumir por completo deixando em seu lugar uma paisagem de completa luz que ia se tornando cada vez mais brilhante até ofuscar por completo a visão de Solveig.

Quando finalmente conseguiu reabrir seus olhos, viu-se em um ambiente estranho, uma floresta verdejante sob o lindo Sol da manhã. Pássaros de incontáveis combinações de cores cantavam de um lado a outro voando brincalhões uns atrás dos outros. Um tapete de grama verde salpicado com incontáveis flores de diversos tipos se estendia sobre seus pés liberando uma fragrância adocicada que acariciava seu olfato. Solveig sentia uma enorme paz enorme dentro de seu ser, aquele lugar se parecia com um paraíso a tal modo que ele por um momento perguntou-se se havia morrido. Se deu conta então que o mantra de Dimble havia cessado desde que havia chego, mas mal pensou no pequenino e viu um par de arbustos se mexer da onde o mesmo saia.

Que lugar incrível! Aqui deve ser seu paraíso particular. – Disse o pequenino sorridente. – Parabéns você conseguiu vencer temporariamente a maldição, isso não vai atrasá-la em seu processo nefasto, mas pelo menos vai garantir que você não perca sua consciência. – Dimble agora levantava uma das mãos onde um pássaro de cores vibrantes em uma mistura que parecia compor um arco íris posou por alguns momentos até voltar a alçar voo.

Solveig, meu jovem, vamos aproveitar esse momento para aprimorar suas capacidades. Muito obrigado por me trazer ao seu paraíso pessoal, fico agradecido com isso. Em troca eu irei lhe ensinar uma técnica milenar que me foi passada por um antigo e misterioso mestre que junto a mim foi escravo dos drows, seu nome era Haduko. Venha me siga. – O gnomo falava e ao mesmo tempo andava sendo seguido por Solveig, os dois caminharam por alguns minutos e durante o curto passeio se alimentaram de frutos adocicados de coloração amarela que despontavam nos galhos das árvores.

A caminhada terminou em uma cachoeira alta e fina onde os raios de sol se encontravam com o brilho da água formando um arco íris de magnitude vivaz e perfeita. Um belo lago de águas cristalinas como o mais puro diamante jazia no pé da cachoeira onde uma miríade de peixes de diversos tamanhos, cores e tipos nadavam em paz em cardumes brincalhões.

Solveig preste atenção, eu ensinarei a você a técnica suprema do hadouken e o. Com esta técnica você pode concentrar sua energia espiritual, o chi, nas palmas de suas mãos e liberá-la na forma de poderosas esferas flamejantes. Observe.

Sem dizer mais nenhuma palavra o pequenino realizou uma série de movimentos circulares com os braços, Solveig poderia sentir a energia emanando de Dimble, uma energia poderosa e assustadora. em poucos segundos o gnomo concentrou essa energia na palma das mãos e a disparou na forma de uma esfera que voou até a base da cachoeira explodindo e espalhando água pra todos os lados.

Esta é a técnica do hadouken. – Disse ele agora se voltando para Solveig. – Esta pronto para aprendê-la?

Solveig respondeu acenando positivamente com a cabeça, a partir daí ambos começaram o extenso treinamento.

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@ Hayate e Lywan

Depois da breve discussão o grupo se separou novamente, Lywan foi para um lado e Hayate para o outro deixando Allenorha sozinha, nenhum deles tinha nada contra a elfa mas ambos precisavam pensar e refletir sobre o que haviam dito um ao outro. Por ser ligado as sombras, Lywan retornou a seus aposentos e ficou ali refletindo em meio a escuridão, em sua mente ele não conseguia entender essa repulsa que os humanos tinham pelos lobisomens sendo que eles mesmos eram muito mais cruéis que qualquer fera conhecida uma vez que matavam por esporte e prazer. Quando finalmente se deu por satisfeito, decidiu que era hora de seguir de encontro ao rei. Saiu de sua pequena casa e no mesmo instante em que fechava a porta viu um vulto esguio esgueirando-se pela esquina, virou-se bem a tempo de ver um brilho metálico reluzir por uma fração de segundo.

Aquilo foi mais que o suficiente, Lywan saltou para o lado jogando-se no chão bem a tempo de se esquivar de um punhal que passou voando onde outrora estava seu pescoço. Levantando-se em um sobressalto ele agora podia ver melhor seu agressor. Tratava-se de uma figura humanoide e esguia, seu corpo era coberto por trajes negros e leves, onde a pele se apresentava exposta exibia uma coloração cor de ébano como se aquele ser fosse feito de trevas. Fileiras de lâminas se organizavam presas a seu corpo e um par de espadas curtas jazia embainhado e preso a sua cintura. O indivíduo já puxava outra adaga pronta para arremessá-la contra seu alvo. Lywan estava há cerca de 10 metros do agressor e precisava agir rápido.

Enquanto isso Hayate havia descoberto a hospitalidade de uma taverna local que era tão acalorada quanto aquelas frequentadas por humanos. Os gnomos estavam encantados com a presença do visitante que lhes enchia os ouvidos com histórias fantásticas sobre as profundezas de Endless e seus mistérios. Hayate nunca se divertira tanto contando suas histórias e a cada relato era presenteado com canecas de cerveja de cogumelo fermentado e fartos pedaços de carne. Tudo ia bem, pensava ele, comeria hoje e amanhã no grande banquete comemorativo, até lá se divertiria com seus novos amigos.

Foi então que repentinamente a coisa toda aconteceu, sem aviso algum todas as chamas daquela sala e os globos de luz azulada que iluminavam o lugar pareceram perder parte do seu brilho, subitamente um pesado manto de trevas caiu sobre o lugar privando Hayate e todos ali do precioso sentido da visão, ninguém entendia nada do que estava acontecendo, o fogo e a luz haviam simplesmente parado de brilhar e Hayate se sentia como se estivesse imerso em um oceano de trevas. Nem mesmo um centímetro era visível diante de seus olhos que agora estavam inúteis.

Mas se a visão lhe faltava, seus outros sentidos assim como seu instinto continuavam tão afiados como o fio de sua espada. Seu olfato o alertou para um odor estranho, sua audição reconheceu sons familiares e desagradáveis. O inconfundível som de carne e ossos sendo cortados e o gorgolejar de gargantas se afogando em seu próprio sangue.

Um pavor tomou conta de Hayate e ele percebeu imediatamente o que estava acontecendo, estavam sob ataque. Naquele ambiente escuro visivelmente ele estava indefeso e ainda corria o risco de acertar algum aliado em uma manobra arriscada no escuro. Movido por seus instintos ele então tomou a melhor atitude que poderia tomar. Em um reflexo correu desgovernado colidindo-se com cadeiras, mesas e gnomos a sua frente até chegar à porta, foi uma tremenda sorte ele estar de frente para a porta quando as trevas caíram assim não teria como se perder. Em um vagalhão de fúria ele destruiu a porta e lascas de madeira voaram por todos os lados acompanhando o estrondo de madeira sendo partida.

Impressionantemente, assim que Hayate atravessou a linha limítrofe da entrada da taverna ele voltou a enxergar. Espantado olhou para trás e viu que a escuridão continuava dominando o ambiente como algo compacto e opressor. Gnomos saltavam para fora por entre as janelas e pela porta que agora estava aberta, imediatamente ele entendeu, era algum tipo de magia e a primeira ideia que veio a mente foi Lywan, será que aquele maldito capaz de controlar a escuridão estava por trás disso?

Suas suspeitas logo foram silenciadas quando ele viu surgir das trevas duas figuras esguias portando espadas gêmeas de lâminas curtas em ambas as mãos, as espadas estavam ensanguentadas denunciando sua autoria nos assassinatos cometidos nas trevas. Esses assassinos eram figuras que lembravam os assassinos que o atacaram em Hilydrus, mas estes eram diferentes de certa forma e não cheiravam como vampiros. Um dos inimigos saiu pela porta e o outro pela lateral esquerda de Hayate saltando pela janela, ele agora precisava agir contra os assassinos.

Assassinos Drows
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Aproveito este espaço para deixar meus préstimos ao meu colega de equipe GM Zato por ter lido toda a história escrita na ficha do Bluesday!!!

Parabéns fera! Você é mitológico!
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Mensagem por Sassa Qua maio 28, 2014 9:26 pm

Sabrina pensou, pensou, analisou e concluiu que... Não tinha ideia do que fazer naquela situação. A voz de Alice surgiu impaciente em sua mente, apenas para lembra-la que a bruxa ainda estava presente. – As tochas... Acho que já descobri o enigma... – E era bom mesmo que o palpite de Alice estivesse certo, pois aquela altura, a jovem já estava a beira de congelar, com seus pés descalços sobre aquele chão liso e gelado, sem nenhuma peça de roupa sobre o corpo para proteger-lhe da aura gélida emanada por aquele corredor branco como neve. Sabrina afastou o máximo que pode da tocha, e com sua mão esticada, tocou com o fogo de sua tocha no fogo da tocha de prata. Esperava que as duas chamas ao se encontrarem produzissem algum tipo de reação, uma vez que a tocha prateada e de chamas azuis não se movia nem um milímetro de seu lugar. Caso a ideia desse realmente certo, avisaria a Sir Telos e Silmeria para seguirem em frente, caso contrario, ou caso o resultado fosse ruim, tomaria o caminho de volta o mais depressa possível para evitar maiores danos a si mesma.

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Mensagem por Phyress Dom Jun 01, 2014 5:27 pm

Silmeria observava as reações de Sabrina enquanto ela parecia testar e sentir aquele ambiente... Era difícil saber qual a resposta certa para as armadilhas, ainda mais quando não era algo necessariamente lógico e apenas mágico. Ela observou a companheira e, por vezes, lançava olhares para o homem que agora as acompanhava. Mesmo não estando no centro do corredor, a mestiça só pode imaginar o quão gelado estava o ambiente por onde Sabrina andava...

Sentiu-se ficar ansiosa quando Sabrina pareceu tentar fazer algo para resolver a charada do corredor, esperava que aquilo funcionasse... Na verdade, parecia algo bem lógico já que imaginava que as pessoas andavam com tochas pelos corredores, mas, ainda sim, tinha medo de que fosse exatamente isso que o inimigo esperasse que algum intruso fizesse. De qualquer modo, tinham que se arriscar, então Silmeria apenas aguardou, tensa.

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Mensagem por Torak Ter Jun 03, 2014 7:30 pm

Havia encontrado uma taberna grande o suficiente. Não que precisasse de muito espaço, mas naquela cidade era difícil achar uma construção aonde coubesse em pé. Antigamente evitava esses lugares por conta de sua aparência, mas havia aprendido a se orgulhar dela e de sua raça. Não se arrependeu de estar ali.

Algumas horas se passaram e Hayate havia comido, bebido e se divertido com a enorme curiosidade daqueles pequenos seres. Eles queriam saber tudo sobre o mundo lá de cima e o lobo, mesmo tímido no começo, aos poucos tornou-se um contador de histórias. Falou sobre os mistérios de Endless, sobre as criaturas que conhecia e também sobre suas crenças, para ele uma verdade absoluta. Contou sobre o Espírito Mundo, as almas dos vivos e sobre como a Floresta fala conosco. Também narrou sua aventura naquela floresta junto de Aldarion: um guerreiro arrogante e estúpido, mas inteligente e audacioso, que logo tornou-se mestre de Hayate e o ensinou a lutar com espadas. Falou sobre Silméria, uma bela meio-elfa que os acompanhou, dizendo o quanto ela era valente e destemida, também se mostrando uma grande companheira e conquistado a afeição de Hayate. Mas nessa hora o lobo lembrou-se que ambos estavam desaparecidos, o que fez com que hesitasse em continuar e engoliu em seco. Disfarçou pedindo mais carne e bebendo o resto de sua cerveja de cogumelo. Foi quando tudo ficou escuro.

Imediatamente Hayate ficou em pé e levou sua mão ao cabo de sua espada. Ouvia o som de lâminas e o de carne rasgando, o cheiro férreo do sangue fresco e sentia a energia maligna que agora tomava conta do lugar. Não poderia ficar ali, algo estava acontecendo! Sem pensar duas vezes, saltou sobre a mesa em que estava e pulou em direção à porta, esperando não acertar ninguém no caminho. Não tinha como errar, e não errou: com uma investida, arrebentou a porta e se livrou daquela prisão de escuridão. Agora na rua, olhou para trás e viu os vários gnomos fugindo assustados, alguns feridos. Lá dentro, soube imediatamente que muitos estavam mortos.

"Lywan?" Pensou, sabendo que o lobisomem dominava as sombras. Descartou a idéia. Lywan era um tolo, mas não um assassino. Então duas figuras saíram das sombras, dois Drows com suas espadas manchadas de sangue.

Sangue...!

Os olhos de Hayate ficaram vermelhos de fúria. Apenas momentos atrás, todos aqueles gnomos brincavam, comiam e bebiam despreocupados, felizes. Não fazendo mal a ninguém. E de repente dois elfos os matam sem hesitar. Sem um maldito pingo de misericórdia! O lobo começou a bufar, a raiva correndo por suas veias. Curvava-se, seus dedos se estralavam com a intenção de suas intenções assassinas e sua ira. Sua boca se abrindo em um rosnar-e-bufar enquanto erguia os beiços em ameaça. "CONTENHA-SE! Se perder o controle, luta feito um idiota. Foco, seu pulguento idiota!" Lembrou-se das palavras de seu mestre. Na verdade, era como se elas tivessem sido cravadas nele. Não deixaria se tomar pelo frênesi, isso significaria perigo para ele e para os outros gnomos. Não. A raiva o fortalecia, mas não o guiava.

— Desgraçados...! Querem um pedaço de mim? Então VENHAM!!! — Rugiu, sacando sua espada em chamas. Língua de Fogo estava em sua mão direita e as chamas cintilavam com os movimentos. Deixava a fúria fortalecer seus músculos, mas não o dominar. Queria estraçalhar aqueles desgraçados, fossem quem fossem!

Não esperou que eles atacassem. Estava sem armadura em seu peito e braços, por isso não arriscaria golpes diretos. Faria o máximo para esquivar as lâminas dos inimigos, mas sua vantagem era seu tamanho: mesmo à distância de uma espada, Hayate conseguia atacar com sua mão livre e garras. E foi o que não demorou a fazer. Sua investida no primeiro Drow foi com a Língua de Fogo, num movimento horizontal de cima para baixo, de forma que a única maneira de evitar o golpe era desviando ou aparando com ambas as espadas. Neste caso, usaria sua mão esquerda com um impulso e agarraria lateralmente a cabeça ou o ombro do Drow, cravando suas garras e o jogando contra o segundo inimigo. Tentaria cortar os dois com sua lâmina e garras. Não hesitaria um segundo sequer em rasgá-los. Se conseguir agarrar qualquer um, o jogaria um contra o outro ou contra alguma parede próxima. Esmagar, matar!

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Mensagem por NR Nayruni Ter Jun 10, 2014 7:57 am

@ Sabrina e Silmeria

A dúvida e a incerteza pairavam no ar misturando-se ao clima gélido do recinto. Sabrina tremelicava dos pés à cabeça e seus dentes se chocavam uns contra os outros com o bater do queixo. Todos estavam apreensivos com os nervos a flor da pele, cada atitude de Sabrina era acompanhada de uma dose de suspense como se eles esperassem algo terrível ou uma salvação.

Lutando contra o frio, a jovem ergueu sua tocha e encostou suas chamas amareladas na tocha de chamas azuis e viu com um pouco de surpresa, as chamas de ambas as tochas nas paredes mudarem de tom adquirindo a mesma tonalidade do fogo comum, e não apenas isso, o calor também, que até então não era irradiado por aquelas chamas pálidas e fantasmagóricas.

Todos perceberam que a imagem das tochas no chão também mudou, outrora apagadas elas agora apareciam acesas mas assim como a tocha de Sabrina, o reflexo de suas chamas eram azuis. Temendo ter feito algo de errado, Sabrina começou a recuar temerosa até que o som peculiar de gelo derretendo e rachando pode ser ouvido por todos ao mesmo tempo que um sutil aumento na temperatura pode ser percebido.

Primeiro surgiram rachaduras, estas aumentaram de tamanho dando lugar a manchas cinzentas nas paredes e teto, em poucos segundos as manchas cresceram como tumores cancerígenos até que a cor cinza natural das rochas prevalecesse na totalidade no teto e nas paredes. Os fugitivos não estavam mais em um corredor com paredes e teto feitos de gelo eterno mas sim de tijolos de rocha comum, o mesmo não poderia ser dito do chão que continuava igual, liso e reflexivo como um espelho, o mais assustador porém era que no espelho do chão a imagem do corredor ainda era daquele dominado pelo frio onde o teto e as paredes continuavam a ser de gelo.

Você conseguiu minha pupila! Desarmou a armadilha mágica, não sinto mais a energia mágica correndo nesta sala, pelo menos não por agora. – Comemorou Alice com tom de orgulho.

Bom trabalho! Parece que agora é possível passar, mas qual porta devemos escolher? – Perguntou o sacerdote de Zaltar suspirando aliviado ao ver que tudo parecia bem.

Qual porta escolheriam? A da frente ou a da esquerda no meio do corredor?

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@ Solveig

OFF: Pausado, repetindo o ultimo post.

Determinado a vencer sua maldição ou pelo menos garantir sua própria vontade sobre o corpo, Solveig corajosamente colocou-se diante daquilo que era um reflexo medonho de uma ameaça que fulgurava em seu futuro sombrio.

Com firmeza e fé inabaláveis, Solveig começou um processo de domínio sobre sí próprio. Com horror viu sua cópia medonha avançar em sua direção pronta para o ataque, mas mesmo assim ele manteve-se firme e pra sua surpresa viu a criatura cessar sua investida com as garras a poucos centímetros de seu rosto. Uma batalha brutal se desenvolveu entre a maldição que clamava seu corpo e sua alma, e Solveig que lutava por sua consciência.

Finalmente depois de momentos que pareceram uma eternidade ao qual Solveig não soube calcular o tempo, a horrenda criatura afastou-se dele em um surto de pânico repentino fugindo em desespero como o rato que ela era até finalmente retornar para o ponto negro e afundar nele como se aquilo fosse um lago de águas negras. O monstro havia desaparecido completamente e agora o ponto negro encolhia até sumir por completo deixando em seu lugar uma paisagem de completa luz que ia se tornando cada vez mais brilhante até ofuscar por completo a visão de Solveig.

Quando finalmente conseguiu reabrir seus olhos, viu-se em um ambiente estranho, uma floresta verdejante sob o lindo Sol da manhã. Pássaros de incontáveis combinações de cores cantavam de um lado a outro voando brincalhões uns atrás dos outros. Um tapete de grama verde salpicado com incontáveis flores de diversos tipos se estendia sobre seus pés liberando uma fragrância adocicada que acariciava seu olfato. Solveig sentia uma enorme paz enorme dentro de seu ser, aquele lugar se parecia com um paraíso a tal modo que ele por um momento perguntou-se se havia morrido. Se deu conta então que o mantra de Dimble havia cessado desde que havia chego, mas mal pensou no pequenino e viu um par de arbustos se mexer da onde o mesmo saia.

Que lugar incrível! Aqui deve ser seu paraíso particular. – Disse o pequenino sorridente. – Parabéns você conseguiu vencer temporariamente a maldição, isso não vai atrasá-la em seu processo nefasto, mas pelo menos vai garantir que você não perca sua consciência. – Dimble agora levantava uma das mãos onde um pássaro de cores vibrantes em uma mistura que parecia compor um arco íris posou por alguns momentos até voltar a alçar voo.

Solveig, meu jovem, vamos aproveitar esse momento para aprimorar suas capacidades. Muito obrigado por me trazer ao seu paraíso pessoal, fico agradecido com isso. Em troca eu irei lhe ensinar uma técnica milenar que me foi passada por um antigo e misterioso mestre que junto a mim foi escravo dos drows, seu nome era Haduko. Venha me siga. – O gnomo falava e ao mesmo tempo andava sendo seguido por Solveig, os dois caminharam por alguns minutos e durante o curto passeio se alimentaram de frutos adocicados de coloração amarela que despontavam nos galhos das árvores.

A caminhada terminou em uma cachoeira alta e fina onde os raios de sol se encontravam com o brilho da água formando um arco íris de magnitude vivaz e perfeita. Um belo lago de águas cristalinas como o mais puro diamante jazia no pé da cachoeira onde uma miríade de peixes de diversos tamanhos, cores e tipos nadavam em paz em cardumes brincalhões.

Solveig preste atenção, eu ensinarei a você a técnica suprema do hadouken e o. Com esta técnica você pode concentrar sua energia espiritual, o chi, nas palmas de suas mãos e liberá-la na forma de poderosas esferas flamejantes. Observe.

Sem dizer mais nenhuma palavra o pequenino realizou uma série de movimentos circulares com os braços, Solveig poderia sentir a energia emanando de Dimble, uma energia poderosa e assustadora. em poucos segundos o gnomo concentrou essa energia na palma das mãos e a disparou na forma de uma esfera que voou até a base da cachoeira explodindo e espalhando água pra todos os lados.

Esta é a técnica do hadouken. – Disse ele agora se voltando para Solveig. – Esta pronto para aprendê-la?

Solveig respondeu acenando positivamente com a cabeça, a partir daí ambos começaram o extenso treinamento.

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@ Lywan

OFF: Pausado, repetindo o ultimo post.

Depois da breve discussão o grupo se separou novamente, Lywan foi para um lado e Hayate para o outro deixando Allenorha sozinha, nenhum deles tinha nada contra a elfa mas ambos precisavam pensar e refletir sobre o que haviam dito um ao outro. Por ser ligado as sombras, Lywan retornou a seus aposentos e ficou ali refletindo em meio a escuridão, em sua mente ele não conseguia entender essa repulsa que os humanos tinham pelos lobisomens sendo que eles mesmos eram muito mais cruéis que qualquer fera conhecida uma vez que matavam por esporte e prazer. Quando finalmente se deu por satisfeito, decidiu que era hora de seguir de encontro ao rei. Saiu de sua pequena casa e no mesmo instante em que fechava a porta viu um vulto esguio esgueirando-se pela esquina, virou-se bem a tempo de ver um brilho metálico reluzir por uma fração de segundo.

Aquilo foi mais que o suficiente, Lywan saltou para o lado jogando-se no chão bem a tempo de se esquivar de um punhal que passou voando onde outrora estava seu pescoço. Levantando-se em um sobressalto ele agora podia ver melhor seu agressor. Tratava-se de uma figura humanoide e esguia, seu corpo era coberto por trajes negros e leves, onde a pele se apresentava exposta exibia uma coloração cor de ébano como se aquele ser fosse feito de trevas. Fileiras de lâminas se organizavam presas a seu corpo e um par de espadas curtas jazia embainhado e preso a sua cintura. O indivíduo já puxava outra adaga pronta para arremessá-la contra seu alvo. Lywan estava há cerca de 10 metros do agressor e precisava agir rápido.


@ Hayate

A fúria explodia em Hayate, o lupino sentia a efervescência do ódio dominar seu coração, aquela era a hora de deixar a besta assassina dentro de si a solta, mas não. Desta vez seria diferente, desta vez ele usaria o que aprendeu com seu mestre, ele não deixaria a fúria dominá-lo, pelo contrário, a conduziria para dar ainda mais força as suas ações.

A estratégia estava criada e o palco armado, Hayate avançou com fúria brandindo sua espada flamejante como um arauto do inferno enviado para punir os drows pecadores. Seu golpe seguiu com brutalidade e velocidade, o drow não viu outra alternativa se não esquivar-se saltando para o lado, mal sabia ele que Hayate havia previsto isso.

Assim que terminou sua esquiva o drow levou uma das mãos à cintura e puxou dali uma faca de arremesso, seu plano era esquivar do ataque inicial de Hayate e contra atacar com uma faca de arremesso, mas ao sentir sua armadura de couro e parte da carne do seu corpo ser rasgada pelas garras afiadas daquele que deveria ser sua presa o drow percebeu que seu plano havia falhado.

A segunda investida de Hayate quase teve sucesso, mas o drow era um combatente habilidoso e conseguiu evitar se agarrado jogando seu corpo para trás, porém a manobra não impediu Hayate de corta-lhe a armadura e a carne na altura do ombro direito forçando-o a soltar sua adaga de arremesso no processo.

O segundo drow avançava tentando cercar Hayate, seu plano parecia que daria certo e enquanto o lupino estava ocupado atacando seu companheiro, ele se preparou para atacar abrindo os braços na ideia de fechá-los em um abraço mortal onde as duas lâminas cortariam as costas de Hayate. Por sorte os instintos do licantropo eram mais afiados do que sua própria lâmina e ele percebeu que alguém estava às suas costas. Sem pensar duas vezes ele usou toda a força de suas pernas e saltou para a frente no exato momento em que as lâminas descreviam um arco mortal às suas costas chegando mesmo a roçar-lhe a pele de modo a abrir dois pequenos cortes.

Nesse único movimento de saltar para esquivar, Hayate ganhou a distância que o primeiro drow havia obtido jogando o corpo para trás e antes mesmo de tocar o solo, caiu sobre ele com a Língua de Fogo descendo sedenta e certeira rumo à cabeça do infeliz. O crânio do drow se abriu ao meio e sua cabeça explodiu em chamas, o corpo sem vida tombava ao chão mas não era hora de comemorar, Hayate agora se virava para enfrentar seu segundo oponente bem a tempo de ver que este sacava uma adaga de arremesso. Ele precisava agir com velocidade ou seria acertado, o que faria?

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Mensagem por Phyress Seg Jun 16, 2014 6:44 pm

Silmeria apenas observou Sabrina enquanto esta fazia sua tentativa de desarmar a armadilha. De onde estava, Silmeria sentia bastante frio também,  mas vendo como o corpo de Sabrina parecia tremer por estar no centro do corredor, não pode deixar de sentir um pouco de pena... Elas precisavam arranjar roupas. Ao menos algo para cobrir o corpo por enquanto.

Silmeria demonstrou surpresa e alivio ao ver a armadilha sendo desfeita, porém, logo pareceu novamente tensa, ela estranhou o modo com que aquela armadilha foi desarmada... Se todos os que precisavam passar por ali tinham que fazer aquilo, quem reativava? Talvez acontecesse depois de um tempo? De qualquer maneira, não era importante se conseguissem passar por lá a salvo. Silmeria caminhou até Sabrina quando a armadilha foi desativada... Mas, agora, restava a elas saber porque porta seguir.

Era difícil saber qual porta poderia levá-las a saída... Ainda mais quando não tinha ideia de onde estava, nem da estrutura da construção. Por alguma razão, algo mais próximo a instinto, queria optava por seguir pela porta do centro do corredor, mas não queria tomar uma decisão sem base alguma.

-
Eu não sei... Se tivéssemos alguma ideia do que há do outro lado facilitaria as coisas... [color=#faf0f1]– se aproximou da porta do meio do corredor e encostou o ouvido sobre o ferro, tentando escutar algo do outro lado.

Na primeira, silencio. Nada podia ser escutado, nenhum som ou palavra... Talvez outra sala com uma armadilha? De qualquer forma, não parecia haver ninguém depois da porta central... Já na do canto, Silmeria pode ouvir sussurros, não conseguiu ouvir o que eles diziam. De qualquer modo, levou o indicador até os lábios para que ninguém dissesse nada perto daquela porta e se afastou, voltando até os dois.

- Eu ouvi sussurros naquela porta... Talvez seja melhor irmos pela central, mas pode haver outra armadilha.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Qui Jun 26, 2014 9:10 am

Com a armadilha devidamente desarmada, Sabrina sentiu o alivio do calor vindo vagarosamente sobre seu corpo. Ainda tremia bastante, os resquícios do gelo glacial daquela armadilha tão bem planejada, mas ao mesmo tempo, um tanto obvia. Mas com o tempo, certamente aquilo também passaria, principalmente quando conseguisse encontrar alguma roupa para cobrir-lhe o corpo. Agora era vez de Silmeria agir, com seus sentidos mais aguçados que os de Sabrina ou do sacerdote, ela investigou as duas possibilidades e constatou que numa delas, havia presença de alguém, ou algo. – Vamos seguir pela porta “vazia”, é mais seguro por enquanto até que encontremos nossas coisas. – Sabrina confirmou a indicação de Silmeria de seguirem pela porta da esquerda, mas com bastante cautela, para não acabarem caindo numa segunda armadilha traiçoeira naquele calabouço.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Torak Sáb Jun 28, 2014 7:30 pm

OFF: Aff atrasei foi mal!

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Sua lâmina flamejante desceu com toda sua fúria, cortando o elfo ao meio e fazendo-o se incendiar, o sangue mal tendo tempo de jorrar tamanha a força do fogo! Fogo este que ardia não apenas na espada do lobo, mas também em suas veias.

O próximo inimigo já estava se preparando para um ataque à distância: adagas de arremesso. Provavelmente envenenadas. Provavelmente mortais. Seus métodos eram tão sujos quanto sua covardia.

Covardes!

Matando seres inocentes apenas para provocá-lo, apenas para forçá-lo a lutar com toda sua fúria... agora que conseguiram, iriam se arrepender amargamente. Um deles já jazia morto e certamente percebeu que seu plano tinha sido uma grande porcaria. Hayate soltou um rugido curto, provocador. Poderia não ser tão ágil, mas sua força compensava. Avançou de frente, mas preparando uma finta: assim que a adaga fosse arremessada, pousaria sobre as três patas e se jogaria para o lado e então dali daria uma investida ainda mais furiosa, porém iria com sua mão livre à frente para agarrar seu inimigo e com a outra, segurando a espada, o cortaria ao meio! Caso não conseguisse desviar-se da adaga, tentaria se defender com sua própria espada. Metal contra metal. Fogo contra veneno. Mesmo atingido, Hayate não hesitaria. Aquele desgraçado morreria pelas suas mãos!

(OFF: Para adiantar já vou postar a pós-luta)

E o segundo elfo estava morto. Hayate ainda não sabia o que eles eram, mas não precisava: já havia visto o quão perigosos e desgraçados eles são. Viu os gnomos ainda assustados dentro da taberna e a escuridão se esvair. Andou até lá, vendo o estrago feito. Cerrou os dentes. Deveriam ter mais daqueles elfos e iria caçá-los um a um. O lobo avistou alguns gnomos ainda intactos e até mesmo alguns que pareciam soldados. Não importava.

-- Tirem os feridos daqui e se escondam! Ainda não acabou. -- Rosnou a ordem, sua voz firme muito diferente do que era dois anos atrás. Viu o terror nos olhos daqueles pequenos seres, mas ao mesmo tempo a valentia que preenchia cada um. Eram pequenos, mas eram fortes, do contrário não conseguiriam formar este império. E Hayate não permitiria que mais sangue inocente fosse derramado.

Saiu da taberna e farejou o ar. Precisava encontrar os outros, deveriam estar na torre do rei. Embainhou sua espada e examinou os corpos dos elfos drows, apesar de não saber como aqueles seres eram chamados. Procurou rapidamente por algum tipo de pista que entregasse quem eles eram, quem os mandou, qualquer coisa. Verificou se algum pedaço de armadura ainda seria útil, podendo cobrir ao menos seus antebraços mesmo que de forma improvisada. Sem demorar muito, partiu correndo sobre as quatro patas em direção à torre do rei.


Última edição por Hayate em Dom Jun 29, 2014 10:15 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Esqueci de um detalhe no ultimo paragrafo, já arrumei.)

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Ter Jul 01, 2014 7:47 am

@ Sabrina e Silmeria

A armadilha glacial estava desativada, pelo menos por hora, sem perder tempo a sensual Silmeria adiantou-se para com sua audição naturalmente aguçada, herança que herdou de seu lado élfico, sondar o que se ocultava atrás das opções.

Da porta ao final do corredor, Silmeria conseguia distinguir sussurros, como uma conversa, na porta no centro do corredor, nada era ouvido além de um silêncio sinistro. Com a decisão de Sabrina, que pouco a pouco ia assumindo a liderança daquela empreitada, o grupo decidiu cruzar a porta central. Assim que abriram a pesada porta de ferro que encontrava-se destrancada, o trio pode sentir o frio retornando com suas garras gélidas ao mesmo tempo em que as paredes e o teto voltavam a ter a mesma textura e coloração branca que haviam antes.

Pelas barbas de Zaltar! A armadilha mágica está se reativando! – Constatou o sacerdote.

Então não fique ai parado! – Respondeu Silmeria atravessando a porta as pressas sendo seguida com igual velocidade por Sabrina e Telos, o ultimo tomando o cuidado para fechar a porta atrás de si.

Livres da ameaça gélida, o trio agora tinha tempo para notar onde estavam, tratava-se de uma sala octogonal com 4 portas sendo uma a porta por onde vieram, uma sala que deveria medir aproximadamente 6 metros de circunferência. Fora o formato da sala, nada mais a tornava especial. As paredes do lugar eram feitas de tijolos de pedra encaixados cuidadosamente assim como o teto, a iluminação era proporcionada por um pequeno lustre de cristal que pendia no centro do teto que era simetricamente abobadado a medida que as abas triangulares das paredes se unificavam em seu centro. O chão era coberto por um piso de mármore negro que refletia em sua superfície as sombras dos fugitivos. Todas as quatro portas eram idênticas e feitas de metal.

E agora por onde deve... – Silmeria não teve tempo de terminar sua pergunta tendo a surpresa silenciando-a.

Um tremor sacudiu o lugar e todos dentro, incluindo os 3 fugitivos, parecia que tudo iria desabar. Sabrina escorregou caindo ao chão e levando Silmeria junto com ela. Telos segurou-se na maçaneta de uma das portas encontrando ali um pouco de apoio. No teto o lustre tilintava nervosamente, segundos depois exatamente como havia chego, o terremoto se foi.

Os três aventureiros se recompunham tentando entender o que estava acontecendo, mas quando se deram conta a porta que Telos havia usado como apoio agora estava aberta, era a porta lateral que dava para a esquerda. Quando se segurou na maçaneta da porta, Telos sem querer abriu-a descuidadamente, um descuido bem vindo assim que todos viram o que havia dentro.

Tratava-se de uma sala simples, retangular com paredes tomadas por prateleiras abarrotadas assim como o chão lotado de baús e sacos empoeirados, aquela sala deveria ser uma espécie de despensa. Já não era sem tempo, Sabrina, Silmeria e Telos encontraram ali uma grande quantidade de equipamentos, armas, armaduras e até mesmo os pertences que eram deles antes de serem capturados.

Devidamente equipados, caberia agora escolher uma das duas opções restantes, para frente ou para a direita? Se Silmeria sondasse as portas, escutaria na porta da frente um sussurro de conversa e na porta da direita encontraria o silêncio.

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@ Hayate

Hayate explodia em fúria, seu inimigo agora se preparava para atacá-lo atirando contra ele uma adaga venenosa, tão venenosa que sua lâmina gotejava uma substância amarelada. Mas Hayate era muito mais esperto e ágil que isso, e com habilidade e sagacidade saltou para o lado como o lobo brincalhão que era, porém agora ele não estava brincando.

O drow ao ver a esquiva de Hayate, preparou-se para recebê-lo com a espada que lhe restara forçando o licantropo a ter que aparar para não ter sua cabeça separada dos ombros. Agora o licantropo e o assassino drow lutavam furiosamente. Força contra agilidade, fogo contra veneno, bestialidade contra frieza assassina.

O drow era um assassino temível, um predador treinado para caçar e matar seres inteligentes, alguém acostumado a usar de todo tipo de artifício para vencer suas lutas e ceifar a vida de suas vítimas. Hayate também era um predador, mas ao contrário de seu oponente ele não fora treinado para caçar seres inteligentes, a ele fora ensinado a lei mais sincera que existe, a de que o mais forte sobrevive. Enquanto ao assassino drow, a discrição e as sombras se faziam suas principais armas, para Hayate a fúria e brutalidade eram a garantia de sobrevivência, uma fúria que ele aprendeu com seu mais atual mestre a focalizar em um único objetivo.

Um objetivo que agora era o de...

RASGAR SEU OPONENTE AO MEIO!!!

E FOI EXATAMENTE O QUE ACONTECEU!

Durante o duelo de espadas ambos os combatentes travaram suas espadas, o drow tentou com sua mão livre puxar outra lâmina oculta, mas um poderoso punho se fechou sobre o seu imobilizando-o, era a mão livre de Hayate. Agora ambos estavam com ambas as mãos travadas, ambos estavam impossibilitados de atacar... Isso poderia ser verdade no caso de humanos ou elfos, mas não no caso de Hayate que tinha em sua própria cabeça uma bocarra fétida e repleta de dentes afiados.

Poderosas mandíbulas se fecharam sobre o pescoço do drow e este soltou um grito de horror quando sentiu a carne se rasgar e o sangue vazar para seus pulmões levando a morte certa. Tomado pelo desespero ele largou suas armas e tentou em vão se libertar de seu algoz, foi então que Hayate fez o mesmo, e agora com as duas mãos livres as enfiou na barriga do drow e forçando em duas direções opostas rasgou o infeliz ao meio em uma explosão de sangue e tripas.

Vitorioso o licantropo cuspiu a cabeça do oponente derrotado e recolheu sua espada que estava caída, ele agora parecia um espectro da morte e da fúria com todo seu corpo banhado em vermelho. Pensou em ir ver seus pequenos amigos, pensou, pensou ter ouvido gritos, pensou...

Erguendo a cabeça e as orelhas ele agora pode ver e ouvir a terrível realidade, a cidade inteira estava sob ataque... Sob o ataque das...

HORDAS DAS TREVAS!!!
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Centenas de figuras negras surgiam de todas as partes, muitas delas humanoides mas outras, outras dotadas de oito paras e dorsos humanos, criaturas terríveis que Hayate jamais havia visto, metade humanos e metade aranhas. Os monstros lançavam suas teias e puxavam suas vítimas para retalha-las com seus braços armados com lâminas afiadas.

Os pequenos svirfneblin lutavam com valentia demonstrando que ou prevaleceriam livres ou tombariam mortos com sua liberdade. A cidade estava em guerra, a destruição generalizada se espalhava por toda parte. Em meio a todo aquele caos Hayate reconheceu uma figura, Allenorha, a bela elfa era atacada por uma das criaturas aranha que parecia acua-la cada vez mais, ele precisava fazer algo ou provavelmente seria o fim pois ela estava desarmada.

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Mensagem por Sassa Seg Jul 07, 2014 11:49 pm

Não seria nada prudente ficar naquele corredor por muito tempo, tanto por não conhecer completamente aquela armadilha gelada, como pelo fato de algum indivíduo poder entrar pela outra porta a qualquer momento. Assim que decidi qual caminho seguir, tomei a dianteira e fui até a porta escolhida, mas não sem antes ouvir a óbvia, e desnecessária, exclamação de Sir Telos. – Não me diga. Se não tivesse falado jamais teria notado! – Sarcástica como sempre, fui a primeira a passar pela porta, sendo o homem o ultimo e fechando-a atrás de si. Estávamos agora numa espécie de antessala em formato octogonal. Nas laterais duas portas e a frente mais uma, 3 opções desconhecidas e possivelmente perigosas nos aguardavam ainda naquele lugar. Quando Silmeria fez menção de perguntar para onde seguir, as coisas mudaram de figura, um forte tremor que levou a mim e a meia elfa ao chão, as paredes, o teto, tudo tremia, o lustre parecia que iria desabar e se despedaçar no chão a qualquer momento, mas tão rápido quanto este veio, o tremor cessou. – Mas que diabos foi isso? – Perguntei em voz alta enquanto me levantava. Telos, novamente inconveniente, mas desta vez prestativo, acabou por descobrir o que havia atrás de uma das portas, e para nossa surpresa, era exatamente uma das coisas que buscávamos, nossos equipamentos. – Ha! Agora sim eu estou gostando disso... Muito bom, Telos. – Tomei novamente a frente e corri até minha mochila, foi a primeira coisa, antes mesmo de procurar roupas, ou armas, minha mochila era a mais importante. “Assim como tudo que está dentro dela...” Disse Alice fazendo eu me lembrar porque tinha tanto apego aos meus pertences, e apenas por precaução, conferi para ver se minhas preciosas gemas ainda se encontravam na mochila. Sem cerimônias, tratei de vestir minhas roupas, e por cima, vesti uma armadura leve que encontrei ali, e tomei também uma espada longa. “Nunca aprendi a usar uma destas, mas certamente deve doer mais que minha mão quando atingem alguém...” Um pensamento estranho, porem verdadeiro, uma vez que não era tão forte, uma espada de ferro faria mais estrago que seus punhos, mesmo que estivesse usando suas luvas mágicas.

- Todos prontos? Vamos seguir em frente. – E saindo da sala, voltamos ao ponto de inicio, restavam agora duas opções, mas saber qual delas escolher era complicado, além de que, poderíamos não ter tanta sorte quanto teve o sacerdote. – Silmeria, pode escutar as portas novamente? – E com as informações que Silmeria me desse, seria mais fácil decidir para onde seguir, logicamente, a porta que estivesse mais silenciosa seria a melhor opção.




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Mensagem por NR Nayruni Sex Jul 11, 2014 10:52 am

A descoberta da sala de equipamentos foi um achado mais do que bem vindo, agora todos estavam preparados novamente para os desafios que estavam por vir. Sabrina pegou sua mochila e verificou todos os seus pertences, sim, ainda estavam todos lá. Depois a jovem vestiu-se com uma armadura de couro leve que estava por ali e tomou para si uma espada longa que encontrou, apesar de ter alguma habilidade em lutas desarmadas, ela não era uma espadachim e aquela arma lhe parecia estranha, pesada, desbalanceada.

"Sabrina, lembre-se do tempo que passou com seu escravo." – Sussurrou Alice.

Sabrina então concentrou-se e se lembrou de momentos que viveu ao lado de Aldarion recentemente, imagens vieram a mente da jovem, cenas de Aldarion ensinando-a conceitos básicos de como usar uma espada e uma faca. E o mais importante, ela se lembrou de um conselho que seu amado havia dado.

"Sempre tenha uma faca escondida."

Lembrando disso, Sabrina pegou uma faca pequena e a escondeu na parte de trás da cintura. Depois ensaiou alguns movimentos com a espada lembrando-se das aulas que tivera com Aldarion. Sim, ela conseguiria se virar se precisasse, estava longe de ser uma guerreira competente mas pelo menos não estaria desprotegida.

Silmeria por sua vez também se equipava, a meio elfa optou por vestir uma armadura leve de couro, tomou para si seus equipamentos e um arco curto que havia ali, era um arco curto mas de boa qualidade, um arco composto com muito mais potência que um arco longo comum. Também pegou uma aljava, 40 flechas, uma faca e uma espada curta.

Sir Telos vestiu uma cota de malha completa, pegou uma maça pesada e um escuto. Entre seus pertences ele encontrou um colar de ouro com um símbolo sagrado, o símbolo de Zalthar.

Devidamente equipado o grupo voltou para a sala octogonal e ali Silmeria apressou-se para escutar as portas, nada, nenhum som poderia ser ouvido, apenas o silêncio pesado como o de um cemitério se fazia presente atrás de cada porta. Estavam em dúvida sobre qual porta escolher até que Sabrina finalmente se decidiu, abriria a porta da esquerda.

Sabrina aproximou-se da porta, Silmeria ficou atrás retesando a corda de seu arco, Sir Telos ficou ao lado da jovem, seu escudo pronto para ser erguido ao menor sinal de perigo. Sabrina levou a mão até a maçaneta e abriu a porta com cautela. A porta de ferro abriu com um leve ranger produzido por dobradiças enferrujadas, pouco a pouco o mistério que se ocultava ia sendo revelado. Uma sala pequena, da mesma dimensão da sala de equipamentos no lado oposto, mas esta possuía apenas estantes. As prateleiras das estantes nesta sala estavam repletas de potes de vidro e recipientes pequenos, Sabrina pensou em entrar para investigar, mas apenas pensou.

A porta por onde o grupo havia chego abriu-se de surpresa e por ela entraram 3 figuras sombrias com os corpos completamente cobertos por roupas negras, apenas os olhos eram visíveis. Os três sujeitos quando avistaram os aventureiros pararam por um momento surpresos, mas passado o susto puxaram suas armas e avançaram.

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Mensagem por Phyress Sáb Jul 12, 2014 7:52 pm

Por sorte, o grupo havia conseguido encontrar seus pertences. Silmeria logo se apoderou dos seus e optou por pegar mais algumas coisas. Se perguntou se aqueles pertences não eram de pessoas que estiveram ali antes deles, outros prisioneiros... Olhou de relance para Sir Telos e se surpreendeu em quão forte ele ainda parecia estar, mesmo depois de ter sido mantido capturado por algum tempo. Embora não tivesse ouvido sons, optou por se afastar quando Sabrina foi abrir as portas.

Deixou o arco em prontidão e até mesmo apontou uma flecha, esperando ver alguém além da porta. A sala que avistou de relance parecia ter coisas curiosas para se bisbilhotar, mas antes que pudesse, de fato, ir até lá, ouviu outra porta se abrir: a porta por onde haviam vindo.

Dali, três figuras negras surgiram. A julgar pelas vestes que usavam, claramente eles eram inimigos... Não pelas roupas, mas, quem mais além dos que habitavam aquele lugar cruzariam aquela porta? Nas celas não haviam mais pessoas, além de Sir Telos. Sem dizer uma palavra ou aguardar, ela atirou, mirando no olho do homem que vinha a frente. Com aquelas roupas, era difícil saber se eles estavam usando armadura, mas, aparentemente eles não usavam elmos. Sem realmente aguardar o resultado, logo puxou outra flecha, caso o primeiro homem não caísse, tentaria atirar na parte debaixo do braço que carregava a arma. Ao menos por enquanto, não tinha que se preocupar em economizar flechas, pois poderia repô-las enquanto estivessem naquele depósito.

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Mensagem por Torak Seg Jul 14, 2014 11:41 am

Seu oponente era forte e ágil, além de ser treinado para matar. Mas não para enfrentar um ser como Hayate: o lobisomem tinha armas naturais que certamente o drow não sabia enfrentar. Esta foi sua ruína! Foi na primeira travada de espadas, aonde normalmente dois lutadores ficariam sem reação até que um deles hesitasse, que o lobo usou suas garras e dentes. A vitória foi certa e o elfo, rasgado ao meio. O sangue escuro manchou o pêlo negro de Hayate, agora vitorioso, mas não satisfeito. Olhou em volta: a cidade estava sendo atacada!

Mais daqueles estranhos elfos e ainda monstros aracnídeos invadiam o lugar! Mas os gnomos não estavam indefesos: formidáveis e incansáveis, os pequenos guerreiros lutavam a unhas e dentes contra a horda invasora. Hayate faria o mesmo. Sua raiva ainda borbulhava, queria estraçalhar cada um daqueles inimigos e assim o faria. Começou a correr em direção à torre, mas ouviu um grito conhecido: Allenorha! A elfa estava sendo atacada por um dos monstros. Ao avistá-la, viu que ela sequer estava armada. Monstros cretinos e covardes!

O monstro era uma criatura metade aranha, metade gente. Hayate não se importou em estudar a criatura desta vez, iria matá-la! Avançou por trás da criatura e saltou sobre o corpo de aranha, pousando ali com todos eu peso. Então sua mão livre agarrou a cabeça humana e puxou-a para trás enquanto sua espada flamejante cortou horizontalmente na altura do tronco, separando as duas partes. Feito isso jogou para o lado o que restou do corpo e foi para perto de Alleorha.

— Está ferida? Precisamos sair daqui rápido! Venha! — Indicou suas costas para que ela subisse. Ali ela estaria segura, ou ao menos era o que ele pensava. Correu para a Torre em suas quatro patas o mais rápido que podia. O Rei dali saberia o que estava acontecendo!

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Sassa Sex Jul 18, 2014 10:26 am

Tensão, era o que eu sentia nos momentos anteriores à escolha que havia feito. Ambas as portas estavam silenciosas, nenhum sinal de vida, mas isso não significava que seria seguro abri-las. Sem uma alternativa, usando uma lógica que não convinha explicar aos demais, optei pela porta a esquerda, e para nossa surpresa, esta também era um deposito, desta vez, parecia conter poções e líquidos dos mais variados tipos. Antes que pudéssemos entrar para averiguar do que se tratavam os frascos, fomos surpreendidos por algo. A porta atrás de nós se abriu, e por ela entraram 3 figuras estranhas trajando grandes mantos negros. A cena que veio a seguir foi como se o tempo tivesse congelado para os 6 presentes, por segundos, apenas os pulmões dos que estavam ali presentes moviam-se, mas todos se encaravam com grande espanto. No momento seguinte, a surpresa passou, e todos raciocinaram e perceberam a situação em que estavam. Os seres encapuzados nos atacaram, e eu tratei de me preparar para a luta. Com a espada em punho, esperei que um deles chegasse a mim, estava sem energia no momento e não teria como usar minha ilusão, mas a luta não seria difícil a menos que eu acabasse fazendo um movimento errado.

A estratégia era simples, defender e contra-atacar. Esperaria pelo ataque inimigo para esquivar em primeiro momento, mas caso não fosse possível, optaria por bloquear com a espada. Feito isto, viria o contra-ataque, sempre na altura da cintura ou barriga. Mas a estratégia secundária, a qual o inimigo só perceberia quando fosse tarde demais, era mantê-lo junto a mim, pois quanto mais próximo, melhor seria. Assim que ele se aproximasse o suficiente, usaria minha habilidade para debilitar sua locomoção, e com o tempo, logo o oponente estaria completamente paralisado, e mata-lo seria algo fácil e rápido.


<Minha H.E não foi avaliada ainda, mas conversei com Nayruni e ele liberou o uso da forma como ela está atualmente, devido a pausa nas avaliações. Usando a H.E Mobility Decline>

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Mensagem por NR Nayruni Dom Jul 20, 2014 2:15 pm

@ Sabrina e Silmeria

Um segundo de surpresa ou talvez menos, foi o tempo que os 6 indivíduos levaram para raciocinar e agir. Silmeria que já estava em alerta e que era arisca por natureza, agiu antes de todos, levantou o arco que já estava com a corda tensionada e disparou sem fazer pontaria. A flecha voou e a meio-elfa torcia para que acertasse um dos olhos de seu algo. Mas um tiro disparado por alguém pego de surpresa e sem tempo para fazer pontaria estava longe de ser algo preciso.

A flecha voou passando rente a cabeça do alvo até terminar fincada no arco da porta por onde eles haviam vindo. Silmeria praguejou e puxou outra flecha, pretendia dar um segundo tiro.

Enquanto isso Sabrina e Sir Telos demoraram mais para se recuperarem da surpresa, quando perceberam dois dos 3 assassinos estavam próximos demais, ambos usando espadas curtas. Sir Telos percebeu o primeiro assassino tentando acertá-lo na barriga, mas conseguiu defender com seu escudo e contra atacou com sua pesada maça recém adquirida. A bola de ferro espinhenta descreveu uma trajetória horizontal em direção a cabeça do alvo, mas este esquivou-se se agachando.

O outro assassino atacava Sabrina investindo com um golpe perfurante na barriga, a jovem mal teve tempo de sacar sua espada para aparar e se viu forçada a saltar para o lado para esquivar-se, manobra que fez com sucesso. O assassino então continuou e transformou sua estocada em um corte horizontal aproveitando o golpe inicial, Sabrina que ainda puxava sua espada da bainha e se equilibrava da primeira esquiva não teve tempo de se defender. O aço frio acertou sua barriga e cortou sua carne por sorte ela agora vestia armadura o que impediu que o corte ultrapassasse a camada de músculos do abdômen, a dor no entanto era terrível e junto dela o sangramento.

Silmeria que estava puxando sua segunda flecha, mal a colocou no arco quando foi atacada pelo seu oponente, este se aproximou e chutou as mãos da mulher fazendo-a largar o arco e a flecha no chão. Ela não teria chance de disparar novamente, precisaria recorrer ao uso da espada, por sorte ela havia pego uma espada curta na sala de equipamentos e por mais sorte ainda, assim como Sabrina, Silmeria havia aprendido alguns truques de espada com Aldarion.

Cada um dos aventureiros estava agora enfrentando um assassinos profissional, a princípio parecia que o combate estava equilibrado, mas isso não era verdade porque nenhum deles era um espadachim. Sir Telos era um clérigo, Silmeria uma arqueira e Sabrina uma feiticeira, os assassinos por outro lado eram profissionais no combate corpo a corpo e cedo ou tarde venceriam seus adversários. Algo precisava ser feito e Sabrina tinha a solução, uma solução arriscada, mas ela precisava tentar.

Lançando mão de seu mais novo poder, Mobility Decliner, Sabrina fez a energia mágica irradiar de seu corpo penetrando diretamente nos corpos de seus oponentes de maneira a afetá-los fisicamente, embaralhando os seus nervos e reduzindo seus reflexos. Em um piscar de olhos Sabrina percebeu que dera certo, seu novo poder que ela havia desenvolvido a poucos dias estava funcionando, seus oponentes estavam se tornando mais lentos, principalmente aquele que estava mais próximo dela. Infelizmente não apenas os inimigos mas também os amigos de Sabrina estavam sob efeito do poder da jovem, ela ainda não tinha total controle sobre seu novo poder e não era capaz de escolher quem seria afetado. Agora era preciso decidir qual inimigo iria derrotar.

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@ Hayate

Segundos! Era tudo o que Hayate tinha para salvar Allenorha, e ele precisava, custe o que custar. Correndo a toda velocidade e usando a força de suas pernas, Hayate correu e saltou, seu salto foi perfeito ele iria aterrissar bem nas costas do terrível monstro aranha, porém havia um problema: pelos.

Os estudiosos sempre se perguntaram por que aranhas têm pelos. Um deles, um sábio chamado Guliver, um anão estudioso e especialista em insetos descobriu que os pelos das aranhas servem como sensores, sempre que o ar se desloca perto delas, os pelos detectam o deslocamento. É como se a aranha tivesse um radar capaz de sentir qualquer movimentação próxima a ela. Isso sem dúvida era um conhecimento que Hayate não tinha.

O licantropo saltou, a dríder percebeu algo atrás dela e instintivamente saltou para frente em direção a Allenorha, Hayate aterrissou no lugar onde o monstro estava antes caindo desajeitado no chão chegando a se desequilibrar e a rolar. Quando se recuperou do tombo, se levantou bem a tempo de ver uma cena terrível, a dríder segurava Allenorha com as patas, com os braços humanos livres ela empunhou sua espada com uma mão e segurou os cabelos da elfa com a outra e então... Em um único corte ela separou a cabeça da elfa do restante do corpo deixando-o cair ao chão. Vitoriosa, a criatura se virou para Hayate ainda segurando a cabeça de Allenorha, então com um sorriso maligno no rosto atirou a cabeça aos pés de Hayate.

Antes mesmo da cabeça tocar o solo, Hayate já havia perdido sua capacidade de raciocinar, agora seu corpo havia se tornado a morada da fúria, o rugido de Endless. Hayate era agora Auron, O Guardião!!!

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Mensagem por Frist Dom Jul 27, 2014 6:16 pm

Seu corpo quase que se movia sozinho, se jogando de lado e escapando de uma adaga endereçada a seu pescoço. Abaixado se apoiando nas pontas dos pés e sobre uma das mãos, pode ver uma figura estranha toda trajada da cor da penumbra, armado de fileiras de lâminas e duas espadas curtas.

Lywan de imediato levava a mão livre a sua espada ainda embainhada a suas costas e assim que viu o homem já se armando de mais uma adaga partiu a toda velocidade que tinha em sua forma humana, correu diretamente na direção do inimigo, observando-o atentamente para que no momento que em que ele arremessasse a adaga Lywan desse um salto para o alto desembainhando sua espada numa cambalhota em pleno ar e jogando ela na direção do homem, sabia que ele tentaria impedi-lo de se aproximar muito daqueles 10 metros e Lywan sabia que o alcance de sua magia era de um raio de 6 metros, assim tentaria correr e saltar o mais próximo possível para que quando a espada chegasse a distância suficiente Lywan fizesse que uma de suas sombras surgisse e pegasse a espada executando um golpe horizontal, tentaria acertar, porém o principal objetivo daquele movimento era a distração do inimigo para que Lywan com sua velocidade ao final do golpe chegasse a sua sombra e tomando sua arma de volta transpassasse por ela desferindo o verdadeiro golpe, outro corte horizontal formando uma meia lua, contrário ao primeiro e avançando na direção do inimigo.

Se o jovem guerreiro fosse bem sucedido, tentaria não dar espaço para o inimigo e rendê-lo apontando a espada a seu pescoço, ao sinal de qualquer reação cortaria sua garganta, caso contrário chamaria por ajuda para levá-lo sob custódia. Agora se o inimigo escapasse de sua investida, Lywan voltaria a se afastar dele, mas mantendo uma distância dentro de sua área de ação, para poder escapar de mais arremessos e ainda assim conseguir investir quando necessário.




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Mensagem por Sassa Seg Jul 28, 2014 12:34 am

A luta começou sem sequer uma palavra ser dita por ambos os lados, até porque, era tarde demais para tentar argumentar, nós não nos renderíamos, muito menos eles cederiam a qualquer provocação nossa. Cada um agora tinha seu próprio inimigo a combater, e para mim não fora diferente, um dos assassinos aproximou-se já com a arma em punho, enquanto eu apenas esperava por seu ataque, na esperança que minha estratégia inicial desse certo. Em segundo plano, a minha habilidade já estava ativa, apenas questão de tempo até que eles estivesse completamente paralisado e a minha mercê. Com isto em mente, tudo o que fiz foi aguentar o máximo possível com ele em minhas mãos, até que tudo estivesse como eu queria. O primeiro golpe veio fácil, uma estocada direcionada a meu peito, tudo que fiz foi desviar para o lado e ver a lamina passando a minha frente, mas um movimento mais rápido e que me surpreendera foi mais eficaz. Tive tempo de ver a lamina desviando para o mesmo lado que eu, tive tempo até mesmo de pensar em como tentar fugir ou aparar, mas meu corpo não respondera na mesma velocidade que o raciocínio, e com isto a dor veio aplicar seu pagamento. A lamina passou rente a minha barriga, abrindo um corte largo, porem não muito profundo, graças a bendita armadura que encontrara na sala anterior. A dor porem era terrível, e o sangramento me preocupava, muito em breve isso se tornaria um problema, mas ainda tinha esperanças de que meu plano se concretizaria antes de qualquer coisa. Com a lamina do atacante ainda recuada, vi uma chance que não teria em um combate comum, havia levado o golpe, estava com minha arma já em mãos, e a arma do oponente estava finalizando o movimento que fizera anteriormente, então lembrei-me dos treinamentos de Aldarion, como ele era rápido e mortal quando sacava sua espada. E com isso em mente, eu o imitei, sabia que não teria o mesmo efeito, longe disso, estava aquém de um espadachim como ele, mas certamente, se eu o atingisse onde queria, faria um bom estrago. A ideia era simplesmente desembainhar a espada e mira-la no pescoço do infeliz, ou caso não pudesse faze-lo, algum outro lugar qualquer, apenas para feri-lo assim como ele também havia feito, para igualar ambos os lados novamente.

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Mensagem por Torak Seg Jul 28, 2014 2:18 pm

Como?! O monstro aranha percebeu o salto de Hayate e esquivou-se para frente, avançando contra Alleorha. Não! Hayate caiu no chão e rolou para amenizar o impacto, imediatamente se levantando para avançar, mas foi tarde demais. Não acreditou quando seus olhos viram, seu corpo travou quando aquela criatura horrenda arrancou a cabeça da elfa a sangue frio.

Morta.

Estava morta.

E não tinha mais nada que podia fazer.

O lobo sentiu suas pernas fracas e caiu sobre um joelho, a cabeça da elfa ensanguentada no chão à sua frente. Encarou o olhar perdido que, a poucos momentos atras, implorava por ajuda. Porque? Primeiro os gnomos e agora... Tudo não passava de um amontoado de carne.

De repente Hayate não mais pensava. O ódio que outrora havia domado agora o controlava. Um ronco surgia do fundo de sua garganta enquanto a fúria inundava suas veias, seus músculos, sua razão. Rosnava e grunhia cada vez mais alto enquanto seus olhos perdiam o foco e seu corpo crescia, suas roupas se rasgavam e tudo que restava era a pura e selvagem imagem do lobisomem impuro: forte, feroz, impiedoso. Furioso. Seus olhos vermelhos agora encaravam o monstro, mas agora Hayate não estava fraco pelo choque. A razão o abandonara. Tudo que restou foi a raiva e a vontade de estraçalhar seus inimigos!

Avançou com um rugido, armado apenas com seu corpo de pêlos negros, garras, dentes e músculos. Não julgava qualquer estratégia, apenas avançava, agarrava, arranhava, mordia. Tentava rasgar a criatura de toda forma até que dela não restasse nada além de um amontoado de carne e sangue. E não pararia ali. Se visse qualquer outra criatura, um drow, qualquer um destes desgraçados, faria o mesmo. A fúria o dominava! Iria levar aqueles monstros de volta ao inferno de onde vieram!

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Mensagem por NR Nayruni Seg Ago 04, 2014 6:49 am

@ Sabrina e Silmeria

O combate se desenrolava furiosamente, mas os únicos sons produzidos vinham dos choques das lâminas de dos gemidos e respiração dos aventureiros, os assassinos eram completamente silenciosos e não esboçavam som algum.

Pega pelo poder de Sabrina e incapaz de resistir à força mágico devastadora da feiticeira, Silmeria sentiu seus reflexos diminuírem, sentia-se como se estivesse lutando embaixo da água. Seu oponente por sua vez parecia estar sofrendo do mesmo mal, mas mesmo assim ele ainda permanecia mais rápido e esquivo que a arqueira, além é claro de ser muito mais habilidoso em combate corpo a corpo.

Silmeria viu o inimigo golpear na horizontal, tentou aparar o ataque mas ao fazê-lo acabou perdendo o equilíbrio e caindo sentada no chão. Agora seu algoz preparava um segundo golpe, ela precisava fazer alguma coisa, mas como? Como se isso não bastasse a sensação de lentidão ia aumentando e agora parecia que ela nadava dentro de uma piscina de geleia.

Enquanto isso, Sabrina colocava em prática o que havia aprendido com as aulas de combate que recebera de Aldarion. O assassino que a enfrentava sofria os efeito de seu poder em uma dose muito maior que os demais e por isso, nesse curto espaço de tempo ele estava muito mais lento que o normal. Sabrina quase não teve dificuldade para acertar o pescoço de seu alvo abrindo um enorme corte. A jovem sentiu sua lâmina passar pela carne do oponente, sentiu a pele sendo rasgada, a cartilagem sendo partida e os músculos sendo fatiados. Sangue vermelho vazou fartamente pela ferida e o homem caiu ao chão afogando-se no próprio sangue que transbordava pela garganta e inundava seus pulmões.

Vitoriosa, a jovem olhou ao redor e encontrou seus dois companheiros em sérios problemas. Silmeria estava caída sentada no chão e seria golpeada a qualquer momento por seu algoz que já se preparava para aplicar o golpe definitivo. Enquanto isso Sir Telos, que era muito mais forte e vigoroso do que ágil e habilidoso, se encontrava em clara desvantagem em relação ao seu oponente, a jovem percebeu que o homem estava quase paralisado.

Sabrina agora teria que escolher qual dos dois ela iria salvar.

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@ Hayate

A imagem da cabeça de Allenorha caindo em sua direção subitamente pareceu demorar uma eternidade, Hayate podia ver a cabeça rodopiar vagarosamente no ar, os belíssimos cabelos prateados da elfa sendo manchados pelas partículas de sangue que saltavam de seu pescoço. Não haviam sons, não haviam cheiros, o próprio tempo parecia transcorrer de forma vagarosa. A imagem da cabeça de Allenorha caindo em sua direção era acompanhada por um único som, um sorriso maléfico, uma gargalhada diabólica. Finalmente quando a cabeça tocou o solo com um baque molhado, Hayate já não era mais Hayate, agora ele era Auron, O Guardião. Um rugido gutural que começou como um grito e terminou em um apavorante uivo cortou por um momento os sons da batalha, e então para Hayate, agora Auron, tudo ficou negro.

Escuridão, trevas profundas, um lugar sombrio que parecia jamais ter conhecido o mais ínfimo facho de luz, uma escuridão tão profunda que parecia tangível. Em meio as trevas Hayate ouvia sons, sons de um mundo exterior agitado por uma batalha sangrenta, mas sobrepondo-se a todos os outros sons havia um que se distinguia pelo seu ritmo, o som retumbante de um tambor que Hayate sabia ser seu coração.

Mate! — Disse uma voz inumana de forma quase ininteligível, quase como um rosnado. — Mate! Eles merecem! Deixe-me sair, eu sou seu amigo, eu sou você, liberte-se! — Rosnava a voz.

Mate! Mate todos! Mate todos os que desafiam as leis do mundo natural, mate todos que ousam desafiar a Mãe Natureza. — Insistiu o rosnado.

E Hayate cedeu a ele.

Um flash, um lampejo vermelho, cheiro de sangue pútrido, sensação de carne sendo fatiada e ossos sendo partidos. Tudo vermelho, uma mulher, não, uma aranha, morta. Tudo escuro, tudo vermelho, um homem, quem? Não importa, carne, sangue, morte, trevas. Tudo vermelho, vários homens, quem são? Quem são eles? Não importa, tudo vermelho, sangue, morte, carne, gosto, cheiro, trevas.

Tudo vermelho, um homem, Hayate ele diz, quem é Hayate? Dor, fogo! Muita dor! Proteger! Matar! Inimigo, carne, sangue, Hayate, carne, dor, fogo, calor, dor. Proteger! Matar! Inimigo, Hayate, carne, sangue, gosto, cheiro, matar!

Não faça isso, Hayate, sou eu...

Inimigo morto, carne, comer, sangue, cheiro, gosto, inimigo morto! Escuridão.

Vermelho, sangue, carne, matar, comer, gosto, cheiro, inimigo, proteger, matar, comer, dor, atacar, matar, atacar, carne, cheiro, sangue, inimigo, matar, carne, morte, sangue, morte, dor, carne, sangue, comer, cheiro, gosto.

Trevas...

DOR!

Trevas...

DOR!

PELOS DEUSES HAYATE?! O QUE VOCÊ FEZ? O QUE VOCÊ FEZ? POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? POR QUÊÊÊÊÊÊ????

Mãe? Mamãe? MAMÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

Trevas e junto com elas uma dor, mas não uma dor física e sim a pior delas, a dor da consciência que atinge a própria alma.

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@ Lywan

Ele precisava ser rápido, ele precisava vencer cinco metros para ativar sua habilidade, e ele o faria custe o que custar. Lywan correu cinco metros em direção ao seu oponente, mas entre percorrer cinco metros e arremessar um punhal, a segunda ação era sem dúvida mais rápida. O punhal do elfo negro cortou o ar antes que Lywan conseguisse alcançar a distância que desejava, já esperando por isso o guerreiro saltou escapando do ataque para só então dar início a sua incrível manobra.

Lywan arremessou sua espada e em pleno ar uma sombra surgiu e a agarrou para em seguida cortar o drow na altura da cintura. Uma linha vermelha e sangrenta se formou no corpo do drow que olhava com olhos incrédulos o que acabara de ver. Mas ele não teve tempo de sequer questionar o que havia acontecido, pois Lywan agora em carne e osso estripava-o findando sua existência.

Mal teve tempo de descansar e sua audição lhe trouxe o som de gritos e de lâminas sendo cruzadas em vários lugares. Lywan ergueu a cabeça e percebeu o que estava acontecendo, a cidade estava sendo atacada! centenas de assassinos como o que ele havia acabado de matar acompanhados por criaturas que eram metade aranha e metade mulher surgiam de todos os lugares quase sem produzir nenhum som.

Então um uivo, um uivo feroz que ele conhecia muito bem, um uivo que em sua linguagem bestial significava apenas uma coisa:

ÓDIO!

Lywan correu em direção ao uivo a tempo de ver Hayate, em sua forma bestial, com quase três metros de altura e com o corpo negro completamente banhando em sangue. Seus olhos brilhavam de um vermelho vivo e da onde estava Lywan podia reconhecer o que via, era o frenesi assassino, a maldição dos impuros. Hayate agora não era Hayate, era outra coisa, algo sedento pelo sangue e faminto pela carne de qualquer um infeliz o suficiente para cruzar seu caminho.

Primeiro vieram drows, Hayate pulou sobre eles ignorando os cortes que recebia e os fatiava em dezenas de pedaços, tão bestial era sua luta que por vezes ele devorava nacos de carne de suas vítimas. Até então o problema não era tão sério, mas no instante seguinte ficou pior quando um grupo de gnomos preocupados em defender a cidade passou na frente de Hayate. Apenas uma palavra descreve com exatidão o que aconteceu em seguida: massacre.

Em sua fúria cega Hayate saltou sobre os gnomos que até então o viam como um aliado e os transformou em pequenos montes de carne moída e vísceras espalhadas. Mas a sede de sangue não parava por ai, a máquina assassina que outrora fora Hayate continuava avançando, seu corpo completamente banhado em sangue, logo ele encontrou mais drows e os matou, encontrou mais gnomos e os matou. Tudo o que ficava em seu caminho era reduzido a carne estraçalhada e ossos partidos.

Então, saindo de uma esquina e lutando contra dois drows eis que surge Solveig. O mago marcial lutava com classe e elegância, parecia ter pouca dificuldade contra os drows. Hayate não se demorou nem por um segundo, logo saltou em cima do trio pegando os dois drows pelas costas abraçando-os para depois rasga-los ao meio banhando Solveig com sangue. Lywan via a tudo de camarote, pensou em ir lá tentar fazer alguma coisa, mas sabia que não chegaria a tempo, de qualquer forma era algo gostoso de se ver, Hayate finalmente havia deixado a hipocrisia de lado e agora deixava sua fera interior dominá-lo trazendo a dor e a morte a todos aqueles que desafiam a natureza, a todos os malditos humanos.

Hayate? É você? — As palavras de Solveig saíram incertas de sua boca, ele mal podia reconhecer o amigo.

Hayate se demorou por um segundo, uma fração apenas e logo respondeu a questão de Solveig, não com palavras, mas sim com garras. Em um movimento rápido ele atacou Solveig acertando-o com uma patada na altura do abdômen, por sorte o mago guerreiro saltou para trás evitando um ferimento pior. Solveig agora tinha um ferimento de garras horrível que fazia sangue brotar fartamente de 4 cortes paralelos em sua barriga.

HAYATE! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? SOU EU! SOLVEIG! RECOMPONHA-SE! — Bradou Solveig.

Mas a resposta de Hayate veio na forma de um salto de ataque com garras levantadas e mandíbulas arreganhadas. Desta vez Solveig saltou para trás escapando do ataque e fazendo Hayate aterrissar no solo chegando até mesmo a perder o equilíbrio por um momento.

Desculpe amigo! Você não me deixa escolha, espero que isso não o mate. — Disse o mago guerreiro fazendo uma posição estranha onde ele juntava as mãos e as exibia com as palmas abertas.

Lywan se perguntava o que seria aquilo e a resposta logo veio quando Hayate mais uma vez saltou para atacar Solveig.

HADOUUUUUUUUUUUUKKKEENNNNNNNNNNNN!!! — Girtou o mago.

O corpo de Solveig brilhou, todas as suas tatuagens brilharam em tons de vermelho e azul como se dentro dele houvesse fogo e não músculos, carne e órgãos. Aquela energia toda pulsou por seu ser e se concentrou nas palmas das mãos sendo liberada na forma de uma enorme bola de fogo e energia que acertou Hayate engolfando-o em chamas. Hayate agora parecia um ser feito de chamas, mas o golpe de Solveig que destruiria guerreiros poderosíssimos não foi suficiente para derrubar Hayate. O lobisomen descontrolado completou seu salto caindo por sobre Solveig, os dois rolaram pelo chão e então como um lobo assassino ele começou a estraçalhar o mago.

Não faça isso, Hayate, sou eu... — Disse ele em seu ultimo suspiro.

Mas mesmo morto, Solveig não foi poupado, Lywan assistiu Hayate reduzir o corpo do mago a tiras de carne e ossos quebrados revirando-o de um lado a outro brutalmente chegando até mesmo a comer boa parte do corpo. Vitorioso, mas ainda sedento de sangue, a besta assassina ergueu-se pronta para atacar o alvo mais próximo começando a correr em direção a um novo grupo de gnomos, mas então inexplicavelmente ele simplesmente caiu, rolou pelo chão e não levantou mais.

O que será que havia acontecido afinal?

Seja o que for que tenha acontecido com ele, outra situação inusitada capturava parte da atenção de Lywan, o pequeno rei dos gnomos estava no telhado de uma casa lutando sozinho contra uma dezena de assassinos. E agora o que faria?

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Mensagem por Sassa Ter Ago 05, 2014 11:28 am

Silenciosos e mortais, essa era a melhor descrição que conseguia pensar no momento para aqueles assassinos, mas para o azar deles, eu tinha algo que partilhava das mesmas características que eles mais prezavam. Minha habilidade, fluindo por praticamente todo o salão, tão silenciosa quanto uma brisa tímida em meio a noite escura, e tão devastadora quanto uma tempestade. Pouco a pouco os efeitos da habilidade se faziam presentes, mas para minha infelicidade, não era da forma como eu esperava. Todos ao meu redor, incluindo aliados, estavam sendo afetados pela energia que debilitava a movimentação, Silmeria era a que mais estava sofrendo com aquilo, juntamente com o assassino que eu enfrentava naquele momento. O homem a minha frente estava quase paralisado, aproveitando a oportunidade que tinha, desferi um golpe certeiro em sua garganta, abrindo um rasgo grande o suficiente para afoga-lo em seu próprio sangue. Com meu inimigo agora finalizado, tinha a chance de ajudar os outros dois. Silmeria aparentava estar numa situação pior que Telos, então, sem pensar duas vezes, apontei a espada para o tronco do inimigo o qual ela enfrentava, com um impulso, joguei-me contra seu corpo. A intenção era fazer com que meu golpe a também o impacto impedissem o assassino de desferir o golpe final contra a meia elfa. - Você está bem? Vou ajudar o outro... - Sir Telos também estava com dificuldades, mas infelizmente não teria tempo de salvar a Silmeria e a ele ao mesmo tempo, um dos dois teria que ser sacrificado, e por via das duvidas, dei preferência àquela em quem confiava mais e que julgava ser mais importante. Se Telos viesse a sobreviver ao golpe, se eu tivesse tempo hábil de salva-lo, e caso o inimigo de Silmeria tivesse perecido ao meu encontrão, então eu poderia prestar ajuda ao clérigo.

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Mensagem por Phyress Sáb Ago 09, 2014 10:15 pm

Ao tentar bloquear o golpe se utilizando apenas de sua força, Silmeria percebeu o óbvio. Seu oponente tinha mais força física do que ela. A mestiça sentiu o corpo ceder e ir em direção ao chão e, antes mesmo de ver o oponente atacar novamente, ela imaginou que ele o faria. Seria algo que ela própria faria diante de um inimigo com a guarda aberta: o apunhalaria novamente. Mas Silmeria não queria morrer, não naquele lugar repugnante.

Disposta a, ao menos tentar reagir e ciente de que não seria rápida o suficiente para esquivar por completo do golpe que viria, em meio àquela irritante lentidão, Silmeria levou a mão próxima ao seu corpo e, da região da cintura, retirou a adaga que costumava carregar e a lançou na direção do ombro do oponente. Sabia que não conseguiria matá-lo, mas queria ao menos repelir o braço que desferia o ataque para tentar ganhar tempo e se recompor.

Off: Não sei se a Silmeria veria a ação da Sabrina, então fiz o post me baseando só no que o Gold postou. ‘-‘ Espero que esteja ok.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Ago 10, 2014 11:48 pm

A batalha se desenrolava, Sabrina precisava decidir quem ela salvaria, Sir Telos ou Silmeria, optou pela segunda opção. Telos era alguém pelo qual ela não tinha nenhum afetou e até mesmo chegava a alimentar certa desconfiança. Chegava a ponderar se uma hora teria que matá-lo.

Seja o que for que ela fosse fazer, precisava agir rápido. Valendo-se da vantagem de estar se movendo livremente enquanto seus oponentes e aliados pareciam lutar embaixo da água. Sabrina correu em direção ao agressor que atacava Silmeria preparando um ataque de investida.

Game Master escreveu:Silmeria, seu corpo está pesado, você está se movendo cada vez mais lenta, parece que está imersa em água e essa água vem se tornando cada vez mais sólida. Assim como você seu inimigo aparenta estar sofrendo do mesmo mal, mas ainda assim ele tem vantagem sobre você pois move-se ligeiramente mais rápido. Você está caída no chão, pensa em sacar seu punhal e arremessá-lo, você pensa, você faz.

O assassino ergue a lâmina e a desce, você atira seu punhal, a lâmina do assassino descreve um arco mortal verticalmente caindo sobre você ao mesmo tempo que sua faca passa por ele. Alto demais foi seu arremesso, sua lâmina assovia passando próximo a orelha do seu algoz e você percebe naquele momento que está condenada. Você fecha os olhos se amaldiçoando por estar ali e rezando para que sua morte seja rápida e sem dor. Então você fica imersa em suas próprias trevas por alguns segundos, você ouve um som familiar, o de carne sendo cortada seguido por um gemido de dor. Algo cai sobre você, você abre seus olhos e vê aquele que seria seu assassino caído sobre você, ele está sangrando, com um buraco na altura da barriga. Sabrina está de pé olhando para você e retirando sua espada das costas do infeliz morto.

A investida de Sabrina dera certo, no mesmo momento que o algoz se preparava para ceifar Silmeria ao meio, Sabrina o alcançou aplicando uma estocada que era impulsionada pela força de suas pernas. A espada acertou o homem no meio da coluna e sua ponta atravessou o tronco do infeliz até surgir do outro lado. Por causa do impulso e da força do golpe de Sabrina, o homem caiu para frente despencando sobre Silmeria. Sabrina pensou em falar com ela, ver se estava tudo bem, mas não havia tempo, Sir Telos precisava de ajuda. A jovem se virou para ver a situação do clérigo bem a tempo de vê-lo esmagar o crânio de seu oponente com sua maça de guerra recém adquirida.

O que fazer quando se luta contra um oponente mais rápido que você? Como superar alguém capaz de esquivar de seus ataques e atravessar sua defesa?

São perguntas que todos os guerreiros inexperientes fazem aos mais experientes e sábios, e eles respondem: enganando seu adversário. E foi exatamente isso que Sir Telos fez, vendo o assassino movendo-se mais rápido que ele, ele aplicou uma finta fingindo se mover para a esquerda quando na verdade se movia para a direita. Enganado pelo clérigo, o assassino desferiu um ataque vigoroso para a esquerda esperando acertar a barriga do clérigo, mas tudo o que encontrou foi um escudo bloqueando seu ataque. Sem dar tempo ao assassino para se recuperar do ataque mal sucedido, Sir Telos desceu sua maça sobre a cabeça do infeliz. Um som característico de ossos se partindo e carne sendo esmagada pode ser ouvido, um olho saltou da órbita e voou para o chão sendo acompanhado por pedaços de cérebro e sangue.

A batalha estava terminada, os aventureiros haviam vencido mas precisavam de alguns segundos para se recuperar dos efeitos nocivos do poder de Sabrina.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Frist Qui Ago 14, 2014 3:08 pm

Lywan já não sabia mais quando havia começado a apreciar aquela cara de espanto dos que presenciavam sua sombra viva, aqueles que em meio a surpresa e desentendimento tinham o terror de saber que seu fim estava próximo, e o sangue... aaaah o sangue que jorrava escarlate de seus golpes que dilaceram a carne de suas presas, a sua excitação já não sabia como esconder e seus olhos arregalados, olhos de um predador brilhavam com aquela maravilha e talvez, talvez nesses momentos em que em sua forma humana fatiava sua presa, fosse possível vislumbrar o sorriso em seu rosto.

Foi em meio a esse êxtase que seus sentidos o trouxeram de volta a realidade, o caos reinava no reino dos pequeninos e drows e monstros metade aranhas metade mulher lutavam por toda parte. Não teve muito tempo para avaliar todo aquele panorama e um som muito familiar soou forte e cheio de sentimento, ódio. Correu para ver e encontrou Hayate, mas não o Hayate humano, o verdadeiro e melhorado Hayate, com seus 3 metros de altura e pura selvageria, finalmente livre de todo o sentimento e no mais honesto frenesi, pulava e dilacerava qualquer um em seu caminho, inimigos, os pequeninos, chacinava a todos e foi quando o homem que havia sido libertado por eles apareceu. Chamou pelo lobo, mas logo percebeu que não se tratava mais do homem que havia conhecido e percebeu isso com a dor, logo fez algo incrível e com um grito de guerra estranho soltou uma esfera de energia sobre Hayate, porém isso não o conteve e momentos depois o lobo negro findava com sua existência.

Agora Lywan se sentia empolgado novamente, por momentos pensou em se juntar ao lobo naquele banquete, mas logo sentiu a coleira em seu pescoço e praguejou Shadira. Hayate agora estava estirado ao chão e outra coisa chamava a atenção do jovem guerreiro já com a cara fechada de raiva, era o rei dos gnomos em um embate com desvantagem numérica, sem pestanejar Lywan começou a mutar enquanto dava alguns passos na direção do telhado, depois começando a correr e em fim com sua transformação pronta e com sua espada em uma das mãos avançou feroz e o mais silencioso possível. Procurou o melhor lugar para se impulsionar e então se lançaria em um salto sobre o telhado do rei, tentando pegar uma parte dos assassinos pelas costas, no telhado não esperaria por espanto do choque de seu peso na forma lupina contra o telhado por parte dos inimigos e logo avançaria contra eles com uma sequência de golpes incessantes. Golpes horizontais com a espada em forma de meia lua para abranger o maior numero de inimigos possível, seguidos de arranhões com a mão livre e mordidas nas alturas dos pescoços, tentaria fazer seu caminho até poder chegar ao auxílio do Rei ficando costas a costas com ele - Vamos acabar com todos eles pequenino!! - Diria com sua voz gutural ao aliado.




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Mensagem por Torak Ter Ago 26, 2014 8:20 pm

Trevas. O nada. Hayate estava envolto por escuridão e o choque o atingia como uma espada lhe atravessando o peito. Olhou atordoado para suas mãos, agora humanas. Parte de seu cabelo sobre o rosto. Uma voz. Um rugido. Um rufar poderoso de tambores... vindo do seu peito.

Mate! — A voz rugia feroz. — Mate! Eles merecem! Deixe-me sair, eu sou seu amigo, eu sou você, liberte-se!

Hayate caiu sobre um joelho. A voz rugia em sua cabeça, seus olhos perdiam o foco e seu corpo tremia, sua respiração ficava ofegante conforme seu coração batia cada vez mais forte. Rancor... ódio! Sentia seu sangue ferver!

Mate! Mate todos! Mate todos os que desafiam as leis do mundo natural, mate todos que ousam desafiar a Mãe Natureza.

Ele gritou, e o grito se transformou num rugido bestial!

Agora era o monstro que tanto temeu se tornar. O pesadelo negro que o atormentava e que ousou tentar controlar. Era impossível. Era parte de sua maldição, de seu fardo, não podia contê-lo. Precisava ser libertado!

O enorme lobo negro estava cego pelo seu ódio. Nenhum pensamento surgia, toda e qualquer sanidade desapareceu... assim como quem entrava em seu caminho. Controlado apenas pelo instinto assassino e pelo seu ódio o lobo estraçalhou o monstro que matara a elfa. Mas não era vingança. Não. Era apenas a vontade de matar, de descarregar seu ódio, de rasgar a carne! Queria mais...! Um grupo de drows foram as próximas vítimas. Mesmo os guerreiros treinados não foram páreos para a sombra negra que caía sobre eles, ignorando todo e qualquer ferimento, simplesmente avançando, rasgando, abocanhando, matando! Suas presas arrancavam membros, suas garras despedaçavam a carne e seus músculos esmagavam ossos. Nada o pararia.

Outro grupo cruzou seu caminho. Amigos? Inimigos? Sequer se passavam essas palavras ou dúvidas em sua cabeça. Apenas... "matar". O que restou dos pequenos foram corpos mutilados e sangue escuro. Sangue... que cobria boa parte de seu corpo. Molhava sua pelagem nos braços, peito, pescoço, focinho. Escorria lentamente ao mesmo tempo em que secava, fazendo com que sua aparência se tornasse ainda mais monstruosa. Seus olhos brilhavam em um vermelho tão rubro quanto o próprio fogo. E não parava. Sequer sabia quantos havia matado. Dez? Cem? Mil? Números não existiam. Nem aliados ou inimigos. Nem nomes...

Nome.

Pensou ter ouvido o seu.

Mas foi por menos de um segundo que o fez. Um vislumbre tão curto que sequer se completou e o lobo negro avançava sobre o homem à sua frente, fazendo quatro rasgos em seu peito. A carne cortando, a vida esvaindo-se! Lento demais, queria matá-lo e estraçalhá-lo rápido, depois dele tinha mais. Sequer pensava em estratégias. Seu instinto apenas o forçando a avançar... e viu fogo. Fogo que envolveu seu corpo e o fez sentir uma forte dor e soltar um rugido alto. Mas isso não o parou. Caiu sobre o homem e o estraçalhou enquanto as chamas se perdiam, chamuscando seus pêlos, secando o sangue de vez, mas agora o sangue fresco do monge o banhava. O lobo ofegava forte. Mais um. Queria mais. Mantinha a boca aberta, o sangue escorrendo pelos dentes e golfadas de ar que sentia o medo ao redor.

Quando avançou para continuar sua matança, simplesmente apagou e caiu pesadamente no chão. Desta vez a escuridão o engoliu por completo.

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Mensagem por Sassa Qua Ago 27, 2014 12:59 pm

Com uma das ameaças eliminadas, era hora de resgatar Silmeria de ter sua morte precoce e desnecessária. Eu ainda não tinha total controle sobre meu novo poder, jamais poderia imaginar que isto também os afetaria, mas fora um bom teste, e serviu para descobrir tanto o potencial de minha nova habilidade, quanto seus defeitos. Deixando d lado isso, era hora de por um fim a ameaça dos assassinos. A dor em minha barriga ainda me incomodava, mas era algo fácil de ignorar, o calor da batalha, a adrenalina, a emoção de ter eliminado um inimigo e ver um segundo alvo pronto para ser abatido. Sensações as quais percorriam meu corpo e agiam como estímulos de prazer e animação, me deixavam satisfeita, contente, era como ter um brinquedo novo e me divertir com ele da forma como eu mais gostava. Sim, matar estava se tornando algo cada vez mais constante em minha vida, mas era algo com o que eu estava lidando muito melhor do que esperava... Influencia de Alice? Talvez. Ou talvez herança daqueles que um dia tentaram fazer o mesmo comigo. Com vontade, eu avancei para cima do segundo guerreiro e sem piedade, cravei a espada em seu corpo, atravessando-o por completo. A lamina ensanguentada apareceu do outro lado de seu corpo, enquanto que o seu movimento fora parado na metade, e agora ele estava estático, como uma gárgula numa posição estranha. Seu corpo caiu duro a frente e por fim, mais um inimigo estava morto... E pelas minhas mãos. Um sorriso brotou em meu rosto de leve, e me virei a tempo de ver o ultimo deles sendo morto por Telos. – Uma bela manobra... – Completei com um elogio ao clérigo. Estendi a mão a Silmeria para ajuda-la a se levantar, e depois comecei a me explicar. – Não imaginava que meu poder os afetaria, ainda não tenho controle total sobre essa habilidade... Espero que não se importe. – Sabia que aquilo não era um pedido de desculpas valido, mas quem se importava? Estava mais preocupada em continuar e averiguar a segunda sala que me retratar com os dois que me seguiam. – Vamos esconder esses corpos dentro dessa sala, não vai ser bom deixa-los aqui expostos. – Parou a frente do corpo do primeiro dos assassinos, aquele que eu havia matado no inicio da luta e esperei que alguém se manifestasse, caso não, eu mesma o seguraria pelos braços e puxaria para dentro da sala das poções.

Uma vez dentro da sala, ignorei completamente o restante e comecei a olhar vidro por vidro, frasco a frasco, em busca de algo interessante e útil. Certamente aquela sala continha poções dos mais variados tipos e efeitos, bastava conseguir identifica-las. Talvez Alice pudesse ajudar, como uma bruxa, ela conheceria mais de poções que eu, mas seria o caso de pedir ajuda dela somente se não conseguisse encontrar nada de útil.

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Mensagem por Phyress Qua Ago 27, 2014 1:24 pm

Quando viu seu punhal passar reto pelo alvo, Silmeria pensou que estava morta. Não queria desistir da vida tão facilmente, mas pareciam não haver mais algo a ser feito... Até que, antes que pudesse reagir novamente, ouviu o som de carne ser cortada e seu oponente caindo sobre si. Silmeria empurrou o corpo do homem para o lado e observou o desenrolar da situação.

Fitou Sir Telos por alguns instantes e se viu temendo a força do homem... Se ele se revelasse inimigo delas, provavelmente resistiria a ataques o suficiente para levar uma delas consigo.  Talvez Sabrina pudesse dar um jeito para que matá-lo se tornasse fácil caso fosse necessário... Espera que não fosse, mas não conseguia ignorar a possibilidade.

Silmeria pegou a mão de Sabrina, aceitando a ajuda para se levantar. Ouviu a explicação dela sobre o novo poder e, embora não tenha gostado de se sentir limitada, ao menos Sabrina teve tempo para agir.

-
Obrigada. Mesmo se escondermos os corpos, vai ser difícil fazer algo sobre o sangue e... – olhou de relance para o sangue esparramado por Sir Telos e caminhou até onde sua adaga havia caído, a recuperando - Os pedaços do cérebro do homem que foi morto. – respondeu, mas, se Sabrina insistisse, ajudaria a garota a esconder os corpos.

Feito, Silmeria também se moveu para a outra sala em busca de algo útil. Enquanto Sabrina se ocupava olhando os frascos expostos, Silmeria procurou por papeis ou anotação que falassem algo sobre o lugar onde estavam ou sobre o conteúdo dos frascos, pesquisas ou qualquer coisa assim. Caso não encontrasse nada, passaria a fazer o mesmo que Sabrina e observar os frascos.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Qui Ago 28, 2014 2:52 am

@ Sabrina e Silmeria

Estava tudo resolvido finalmente, os 3 aventureiros estavam vivos e bem. Restava decidir saber o que fariam a seguir, Sabrina sugeriu ocultar os corpos, mas logo Silmeria refuto a ideia com fortes argumentos, mesmo que escondessem os corpos o sangue permaneceria no chão.

O sangue, o sangue, o sangue...

O SANGUE!!!

Imediatamente Sabrina notou um detalhe diferente naqueles homens que agora estavam mortos, eles sangravam! Os vampiros que ela havia enfrentado em Hilydrus não sangravam mesmo quando feridos de forma grave, isso deixava claro que nem todos que viviam naquele lugar eram vampiros.

De qualquer forma a jovem logo entrou na sala das poções enquanto Telos e Silmeria preferiram ficar de vigia na câmara anterior, na verdade Telos realmente vigiava enquanto Silmeria vigiava a Telos. A meio-elfa ficou ali por alguns minutos, mas logo mudou de ideia quando Sabrina começou a fazer muito barulho na sala. A meio elfa entrou e viu a jovem revirando as estantes sem tocar na mesa do meio repleta de livros e papelada, era ali que ela iria procurar algo de bom.

A maioria dos livros e papéis estavam escritos em um idioma estranho, era impossível entendê-los, mas um pequeno livro estava escrito em um idioma que Silmeria entendia, élfico. Era um livro de anotações que ensinava como usar os frascos da sala para criar poções. A meio elfa olhou ao redor e viu que uma das mesas encostada na parede no fim da sala do lado oposto à porta, continha um grande sistema de tubos de cobre e vidro, muito provavelmente um alambique alquímico. Além das anotações no livreto, muitas poções estavam escrito em élfico, mas Silmeria precisaria da ajuda de um especialista para usar os alambiques e misturar os ingredientes.

Enquanto isso Sabrina observava com atenção as estantes cheias de poções e frascos contendo inúmeros conteúdos, infelizmente a grande maioria deles estava sem rótulo e os que tinham, não se podia entender por causa do idioma, nem mesmo Alice compreendia aquelas palavras, porém haviam 4 frascos que estavam identificados na linguagem comum de Lodoss.

1 - Elixir da Força (Um frasco com pescoço longo contendo um líquido vermelho e espesso).
2 - Unguento Regenerativo (Um pote de vidro pequeno com uma pomada em tom marrom).
3 - Elixir da Velocidade (Um frasco com pescoço longo contendo um líquido transparente e espesso).
4 - Poção de Curar Ferimentos Leves (Um frasco pequeno com um líquido dourado dentro).

Sabrina recolheu os 4 frascos, poderia decidir se iria querer dividir ou não, de qualquer forma deveriam decidir se seguiriam em frente ou usariam os conhecimentos do idioma élfico de Silmeria somados aos conhecimentos de alquimia de Sabrina para produzir mais poções.


@ Hayate

Não tenho o que postar. Crie um sonho traumático para o seu personagem, poste e dependendo do quão bom ele for, maior será sua recompensa.


@ Lywan

Contemplar Hayate em seu estado de frenesi foi algo que Lywan saboreou com prazer, era a visão da hipocrisia humanitária sendo esfacelada por unhas e presas pontiagudas. Pensou em se juntar a ele naquela dança macabra, mas só pensou, pois Hayate agora caia ao chão desacordado retornando à forma humana.

Lywan não teve muito tempo de ponderar sobre o que faria, olhou ao redor e viu o rei dos gnomos em sérios apuros no telhado de uma casa larga e baixa. Começou a correr em direção a luta e a cada passada ia mutando seu corpo até finalmente ser o que ele era por completo, um lobisomen, um orgulhoso lobisomen de raça pura e forte.

Lywan correu com espada em punho, um dos assassinos que estava no solo percebeu sua aproximação, mas assim que se virou para reagir foi fatiado ao meio pela espada do licantropo. Próximo a casa, Lywan saltou e estendeu uma mão conseguindo assim se segurar no parapeito. Seria impossível escalar só com uma mão, jogou a espada para cima do telhado e com as duas mãos livres escalou o telhado sem dificuldades. Era um telhado liso com parapeitos, mais parecendo uma sacada, o rei dos gnomos estava no centro cercado por uma dúzia de assassinos de mantos negros. A primeira ação de Lywan foi recuperar sua espada, mas não conseguiu fazer isso de imediato pois sua arma agora estava aos pés de uma das criaturas metade aranha e metade drow.

A criatura olhava para Lywan com olhares sedentos e se preparava para atacar, o licantropo podia ver claramente que o monstro gesticulava suas mãos e sussurrava palavras ininteligíveis, um feitiço com toda certeza. E agora o que faria?

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Mensagem por Phyress Seg Set 22, 2014 12:33 am

Silmeria não tinha paciência para servir de cão de guarda, por mais que Telos fosse suspeito, ela não seria a babá dele. Ainda mais diante de algo que despertava sua curiosidade... Ser curiosa sempre foi um defeito para Silmeria, mas era um impulso que ela raramente conseguia controlar.

Vasculhando a sala por papeis que pudessem ser uteis, Silmeria encontrou apenas um pequeno livro em uma linguagem entendível para ela e, ao julgar o modo que Sabrina vasculhava os frascos, parecia que ela entendia sobre alquimia, ao menos um pouco. Se perguntava o que era aquele idioma estranho... Guardou algum dos pequenos livros no outro idioma, apenas para referencia e curiosidade futura, sequer sabia se aquela linguagem pertencia àquele mundo.

-
Ei, - disse, em um tom um pouco baixo – Tem um livro com algumas poções que podem ser feitas e pode ser útil... Você parece entender um pouco sobre isso, alquimia leva muito tempo?

Perguntou, se fosse um procedimento que levasse muito tempo, era provável que não valesse a pena. O grupo havia matado pessoas e fugido da cadeia... Tinham sorte de não ter nenhum alarme soando naquele lugar para que eles fossem caçados, não era prudente abusar da sorte. Por mais que duvidasse que os guardas procurariam por eles ali, o lugar podia ter a vigilância reforçada e a fuga dificultada.

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Mensagem por Sassa Sex Out 03, 2014 11:45 am

Assim que tudo acabou, meu primeiro pensamento era o de me livrar dos corpos para não alarmar os demais, mas assim que comecei a arrastar o primeiro, percebi algo que tornaria meu plano inútil. Sangue. “Então nem todos aqui neste buraco são vampiros, huh?” Quando notei que seria inútil, deixei o infeliz ali e fui direto para a sala das poções a procura de algo útil para saquear. Sim, saquear, que palavra linda, ainda mais quando se está no meio do covil inimigo. Infelizmente a maioria dos frascos não possuía uma identificação, ou estavam num idioma que nem eu, nem Alice compreendiam, mas alguns deles ainda eram aproveitáveis. Tomei os 4 frascos para mim e fui em direção a Silmeria, que agora se distraía com um dos livros da mesa no centro. – Esqueça o livro, tome isto aqui, vai ajudar você... – E dei a ela o pote de vidro que continha o unguento regenerativo. Ela parecia bem mais injuriada que eu, portanto era melhor que ela o usasse, além do mais, havia uma poção de cura comigo também e caso fosse necessário, como ultima opção, poderia recorrer ao meu campeão. – Vamos, não podemos perder tempo demais nesse lugar, em breve mais gente irá passar por aqui. – E tomando a frente, fui em direção a ultima das portas que restava, a porta do meio, que provavelmente era a saída daquele lugar.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por Torak Dom Out 05, 2014 4:16 am

Mastigava algo. O sabor da carne crua se espalhava pela sua língua. Mas não mastigava por muito tempo, suas presas eram feitas para rasgar, não para triturar. Desceu a cabeça para arrancar outro pedaço de carne, o puxando com força para desprendê-la do osso e engolindo rápido desta vez. Então ergueu a cabeça e olhou para frente. Viu uma enorme figura negra, curvada. Os olhos vermelhos encarando os seus. A sombra também parecia mastigar algo mas Hayate não pôde ver o que era. Levantou-se, a sombra o imitou. Era enorme, largo, coberto por pêlos negros. O lobo dava passos hesitantes em sua direção, a sombra o imitando... até que uma luz fraca o iluminou. Aquilo era um espelho. Hayate via a si mesmo: um lobisomem negro, coberto de sangue, olhos vermelhos e cheios de ódio.

Se assustou, recuando até que trombou no que estava devorando momentos atrás. Era o corpo de um garoto, deveria não ter mais do que 10 anos de idade. Estraçalhado, apenas seu rosto estava intocado a não ser pelo sangue que escorreu pela sua boca. Os olhos cegos encaravam os do lobo. Não era um garoto qualquer. Era o seu irmão.

"Suma daqui antes que eu te mate!" Rosnou uma voz, e no instante seguinte um homem o ameaçava com um forcado. Era seu pai, o corpo de minerador castigado pelo tempo, o rosto rígido já atingido pela meia-idade. Os olhos amarelos idênticos aos do próprio lobo. Em instantes outras pessoas surgiam, com pedaços de madeira, lanças, forcados, picaretas. O ameaçavam. "Você não é meu filho, é um monstro!"

Hayate agora tinha novamente 12 anos de idade, roupas rasgadas, assustado. Tudo que queria era chorar, dizer para sua mãe que sentia muito. As armas avançavam em sua direção, o garoto deu passos assustados par trás e tropeçou. Caiu, mas não encontrou o chão.

Continuou caindo, então tudo que aconteceu nos últimos minutos perfurou sua mente como uma navalha. Havia matado tudo que viu pela frente. Monstros, elfos… os gnomos. Os mesmos que confiaram nele, que lhe deram um teto, que contaram-lhe histórias. E o monge. Era justo, forte, não merecia morrer.

Merecer morrer…

O lobo merecia.

Mergulhou no que pensou ser água até o gosto de ferro inundar sua boca. Nadou para a superfície e respirou novamente. Olhou ao redor, era um lago de sangue cercado por uma floresta tão fechada que mal se podia ver o céu. Este, negro.

“Pelo quê você luta?”

“Por nada.”

“Nada?”

“Apenas vivo.”

“E porquê você está aqui?”

“Eu segui o vento”

“Não. Você seguiu pessoas. Seguiu ideais. Luta pelo que é certo.”

“Eu matei o que era certo”

“Sua fúria matou”

E a fúria o engoliu mais uma vez. O lago secou e ele agora estava sobre a lama, em sua plena forma de lobo. Era o monstro que temia ser. Uma figura surgiu à sua frente e, sem pensar, Hayate avançou, matando-a. Era Aldarion. O guerreiro agora jazia morto em meio ao barro de sangue. Uma segunda figura surgiu e também foi morta. Era Silmeria. A elfa desapareceu de seu mundo assim como Aldarion. Uma terceira figura surgiu, também a matou. Não se lembrava de quem era. Uma mulher de cabelos de fogo.

“Pelo quê você luta?”

“Para matar”

“Pelo quê você luta?”

“Para viver”

“Pelo quê você luta?”

“Para… proteger”

E falhou. Miseravelmente. A cabeça de Alleorha rolou até seus pés. Os ossos dos gnomos estavam espalhados pela lama. Havia matado Aldarion? E Silmeria? Se não tivesse, o faria em breve. Tornou-se o monstro que tanto temeu. Idiota foi em pensar que poderia controlar sua maldição. Era uma maldição. E assim seria até sua morte.

Como será que morreria…?

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Mensagem por NR Nayruni Dom Out 12, 2014 7:17 am

@ Sabrina e Silmeria

Não havia tempo para receitas e poções, não havia tempo para muita coisa. Um sentimento de urgência dominava o trio e Sabrina rapidamente tomou conta da situação, a jovem era realmente muito boa em dominar situações afinal. Liderando o grupo, abriram a ultima porta e se surpreenderam com o que viram, uma biblioteca.

Uma grande e enorme biblioteca circular iluminada por globos brilhantes suspensos no teto por correntes douradas. A biblioteca tinha estantes nas paredes abarrotadas de livros, o teto era alto, mais que cinco metros de altura e as prateleiras chegavam até ele. Uma escada de madeira com rodinhas estava fixada em um suporte nas estantes mas esta podia ser deslocada ao longo de toda a extensão das prateleiras. No centro da sala 4 mesas redondas de pedra afixadas ao chão, todas as 4 cheias de livros espalhados de forma desordenada. No centro da sala uma figura, um ser baixo com uma corcunda e vestido em trapos. A criatura olhou para o trio que invadia a sala e os mirou com seu único olho completamente branco, então mexeu o nariz como que farejando o ar.

Quem são vocês? Vocês não são daqui, vocês não servem ao mestre, quem são vocês?! – Disse a figura com uma voz rouca, ele parecia assustado.


@ Hayate

O pesadelo o dominava e se tornava cada vez pior, ele matou, matou e matou todos, amigos, familiares e até seu mestre. Hayate estava lutando contra ele próprio e se perdesse, se tornaria algo que não gostaria de se tornar, se tornaria algo que ele vem evitando todos esses dias. Mas então uma voz estranha cortou as indagações de Hayate, uma voz vinda das sombras.

Eu... Eu tenho a cura para o seu tormento, meu amigo. Eu sei como você pode controlar sua fúria. – Disse a voz, era masculina, tinha um tom inteligente e o sotaque estranho.

Hayate ergueu a cabeça e olhou mas tudo o que viu foram as trevas.

Você vai perde esta batalha, se tornará uma besta assassina e descontrolada até ser morto por aventureiros que contarão histórias de como mataram um terrível lobisomem que assassinava aldeões e comia seus filhos. – Dizia a voz em um tom frio.

Mas euuuu... eu tenho a sua esperança, bem aqui comigo, eu posso te ajudar, eu posso tornar você senhor da sua fúria. E eu quero muito te ajudar. – Disse a voz em um tom agora sedutor, um tom amigável como o de um comerciante vendendo algo extremamente atraente e incrivelmente barato. – Mas para te ajudar, eu preciso que você me ajude, um acordo, oh sim eu não faço parte desse seu tormento. Eu sou parte da solução, o que você acha? Podemos fomentar um acordo?

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Mensagem por Sassa Sex Out 24, 2014 10:02 am

Eu, particularmente, odiava perder tempo com coisas fúteis, principalmente quando a situação pedia mais urgência e menos enrolação. Quando percebi que aquela sala já havia nos dado tudo o que tinha, imediatamente parti para o próximo rumo, ignorando as palavras de Silmeria por um momento. – Não temos tempo, precisamos sair daqui o mais rápido possível. – E com um instinto mais de urgência e preocupação que de liderança em si, eu guiei o grupo até a ultima das portas. Surpreendentemente, nos deparamos com uma grande biblioteca, suas paredes eram altas o suficiente para caber mais de um andar, mas as prateleiras preenchiam todo este espaço e apenas uma escada de correr fazia a ligação o solo e a prateleira mais alta. A biblioteca em si não me impressionava muito, afinal eu não era adepta da leitura, apesar de ter sido alfabetizada a duras penas na minha infância. O que realmente me chamara a atenção era a figura que estava na sala, um “ser” estranho com uma enorme corcunda nas costas e um único olho, que aparentava não ter utilidade alguma. Ele vestia-se mal e não podia enxergar, mas ainda assim era capaz de saber que estávamos ali, e pra piorar, sabia que não éramos aliados. Sem mais delongas, tomei as rédeas da situação e comecei a tentar um dialogo com o ser, antes que este alarmasse a todos que havia intrusos em seu covil. – Sim, você está certo. Não servimos ao seu mestre, mas também não somos inimigo dele, nem de vocês. – Falava calma e serena, tentando confortar o ser, que parecia assustado com nossa presença ali. – Somos estudiosos, e estamos dispostos a conhecer mais sobre seu tal mestre... Desde que nos ajude com algo que precisamos.

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Mensagem por Phyress Sex Out 24, 2014 11:19 am

Não era como se a própria Silmeria estivesse particularmente interessada em fazer aquelas coisas, afinal, podiam levar, de fato, muito tempo. A curiosidade sobre aquilo era razoável, então optou por levar o pequeno livro consigo.

Na próxima sala que entraram, se depararam com uma grande biblioteca. Se perguntava se aquilo era algo bom ou ruim... Não tinha ideia se a presença de uma biblioteca ali significava que estavam mais fundo dentro daquele lugar ou mais perto de uma saída. Será que teriam feito a escolha errada nos caminhos?

No fundo, a coisa que menos esperava encontrar naquele lugar seria uma grande biblioteca. O que será que aquelas criaturas estudavam afinal? Observou o ser no centro da sala e, assim que ele pareceu fungar o ar percebeu que eles provavelmente estavam perdidos. Logo Sabrina tomou as rédeas da situação, do mesmo modo que Silmeria provavelmente tentaria, embora acreditasse que aquilo não daria certo... Se aquele homem fosse realmente perspicaz com seu olfato, sentiria o cheiro do sangue e da batalha em seus corpos, além do fato de provavelmente ouviria o som das armaduras. Mas, com sorte, talvez ele fosse tolo.

De qualquer modo, Sabrina e Sir Telos conseguiriam lidar com um velho assustado e aparentemente indefeso. Silmeria passou o olho pela prateleira mais próxima do trio, tentando ver que tipo de livros aquela biblioteca possuía, talvez naquele lugar conseguissem ter uma noção de que planos aquelas criaturas tinham.

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Mensagem por Torak Sáb Out 25, 2014 12:35 pm

Ouviu uma voz, mas não era a que soava antes, fruto de sua própria mente conturbada. O lobo lentamente ergueu o olhar, sem ainda sequer perceber seus delírios. O chão ao seu redor ainda estava coberto de lama, ossos e carne rasgada. Mas , além disso, só conseguia ver trevas e ouvir a estranha voz.

Normalmente as palavras não lhe fariam sentido. Elas se perderiam, como o lobo se perdeu em seu tormento. Mas não agora. Era como se fosse hipnotizado pelo significado das palavras. A cura de sua fúria. Hayate sempre imaginou perder-se de vez para a maldição e, de fato, ser caçado e morto como uma besta, tornando-se um troféu empalhado. Era o destino de gente como ele... não era?

A voz queria ajudá-lo. Em troca, queria um favor. Não conseguia pensar no que uma voz em meio às trevas iria querer com um monstro atormentado. Na verdade, o tormento martelava sua cabeça, insistindo para que voltasse à insanidade. E martelava. E martelava. Mas as palavras do ser soavam tão claras como uma luz. Em meio à escuridão que o cercava, era esta luz que atraía toda sua atenção.

"Sim...." Soou rouco, algumas gotas de sangue pingaram apenas com o breve movimento de sua mandíbula. "Qualquer coisa. Ajude".

Deveria parecer patético. Um monstro negro de olhos vermelhos e coberto de sangue pedindo ajuda. Mas não se importava. Se tinha algo que o lobo tinha talento era de não se importar com o que qualquer pessoa achasse. Ou melhor: sequer tinha noção do que poderiam achar. Se bem que, naquele momento, a única pessoa que poderia achá-lo patético é ele próprio em meio ao seu pesadelo. E o dono daquela voz. Seria verdade? Ele o ajudaria? Ou sua mente apenas estava criando as palavras que gostaria de ouvir? Não sabia, e sequer refletia sobre isso.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Out 26, 2014 5:49 am

@ Sabrina e Silmeria

Quando os aventureiros viram o velho, estacaram no lugar indecisos sobre o que fazer, teria sido uma surpresa menor se tivessem encontrado mais um vampiro, de fato. Mas Sabrina não deixou a surpresa tomar conta dela por muito tempo e logo tomou uma atitude. O velho ouviu a resposta de Sabrina e então farejou o ar mais uma vez fazendo Silmeria se arrepiar um pouco.

Eu posso não ser mais quem era, mas ainda consigo sentir o cheiro de mentiras, literalmente. E você minha jovem fede a elas, eu sinto o fedor do sangue em vocês e eu ouvi toda a luta na sala onde estavam. – O corcunda falava e conforme o fazia ele começava a arrumar e a limpar uma pilha de livros que estava em cima de uma das mesas.

Mas antes que vocês pensem em me matar, fiquem sabendo que eu não sou inimigo de vocês. Na verdade... Na condição amaldiçoada que estou, eu não poderia ser inimigo de ninguém. – A voz do corcunda soava um pouco triste.

Mas foi só quando ele andou para por um dos livros da mesa de volta na estante é que tudo se esclareceu, um tilintar, um tilintar de correntes. Os aventureiros olharam pro chão e viram que o corcunda usava um par de grilhões presos ao tornozelo.

Quem são vocês? O que vocês fazem aqui? Por favor sem mentiras para o velho Zelas. – Questionava o corcunda enquanto continuava com sua tarefa de limpar e organizar os livros daquele lugar.

Livros esses que pareciam interessantes de acordo com o que Silmeria via, a maioria deles estava com os títulos escritos em élfico. E de alguns títulos que conseguiu ler encontrou sua curiosidade ainda mais ampliada.

*Demônios, A Divina Comédia*
*O Inferno de Dante*
*Harry Potter e a Pedra Filosofal*
*Faêrun e os Reinos Esquecidos*
*A queda de Netheril*
*A Tríade - História Oculta de Lodoss*
*Os Nove Infernos do Baator*
*As Infinitas Camadas do Abismo*

Foram estes alguns dos títulos que Silmeria conseguiu ler, títulos interessantes que aguçavam ainda mais a sua curiosidade. Quanto a Sir Telos, este permanecia calado e em alerta, parecia muito mais preocupado em vigia a porta por onde vieram do que em prestar atenção a um corcunda velho.


@ Hayate

A voz, aquela voz estranha, aquela voz rouca e mansa que sibilava palavras doces, aquela voz... Hayate se viu livre da loucura por um momento, alguma coisa dentro dele dizia que aquela voz não fazia parte de suas fantasias, de seus delírios e por isso ele deu sua resposta. Os olhos confusos de Hayate perscrutavam a escuridão tentando ver quem lhe falava, mas tudo o que via eram as sombras, a escuridão abosluta.

Hayate... Eu quero sua alma, me dê sua alma e eu te libertarei do controle da fúria. A besta dentro de você nunca mais matará ninguém, ela estará para sempre domada e sob o seu poder. – Dizia a voz.

Sua alma pela dádiva de se libertar deste tormento. Pense em seus amigos, pense nos familiares que você matou, pense nas pessoas do futuro que podem estar em perigo perto de você. Vamos Hayate, me dê sua alma, faça isso em nome do amor aos seus amigos, do amor aos inocentes.

Qual seria a decisão de Hayate? Permanecer como estava e estar para sempre a mercê da maldição correndo o risco de matar as pessoas que mais amava ou sacrificar sua alma para conquistar o direito de viver em paz novamente?

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Mensagem por Sassa Dom Out 26, 2014 11:47 am

O velho parecia BEM mais esperto do que aparentava ser, e aos poucos o susto de termos nos encontrado ia desaparecendo em ambos os lados. Quando ele falou tudo aquilo, minha expressão mudou para o mais profundo tédio, sim. "Mas que cara chato. Devemos matar ele ou não? Ele não me parece ser perigoso, deve ser só mais um escravo deles..." Alice não respondeu, certamente não era do interesse dela se meter em um assunto tão banal. Suspirei fundo e então continuei. - Olha aqui, o Corcunda de Notredame, não estamos aqui para te matar, mas caso seja necessário nós o faremos. Queremos apenas ir embora desse lugar, pode nos ajudar? Senão, estamos indo, nada aqui nos interessa. - Olhei para os dois lados para saber o que os outros achavam do meu dialogo com a coisa. Silmeria parecia tão intrigada quanto eu com aquela criatura, seu olhar analítico parecia percorrer tudo ali, e isso era bom, ela estava entrando no meu jogo. Ja Telos estava mais preocupado em vigiar a porta atrás de nós, que ótimo! Por alguns minutos eu havia me esquecido que alguém poderia vir dali e nos esfaquear por trás.

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Mensagem por Phyress Dom Out 26, 2014 3:39 pm

Embora parecesse distraída observando os livros, Silmeria continuava atenta com o que era dito. Como esperado, o velho não caiu naquela mentira... Quando ele alegou não ser inimigo, a mestiça voltou o olhar para ele por alguns instantes e notou os grilhões... Voltou a atenção para os livros e chegou a olhá-los mais de perto.

-
Vamos apenas dizer que estávamos em uma situação semelhante a sua. – comentou logo após Sabrina - Por que você é mantido aqui e não em uma cela? – perguntou curiosa. Não imaginava porque aquele velho seria mantido ali caso não tivesse uma utilidade real, uma utilidade maior do que a de simplesmente manter a biblioteca organizada – Por que eles manteriam alguém como você vivo? Você deve ter alguma utilidade.

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Mensagem por NR Nayruni Dom Out 26, 2014 8:23 pm

@ Sabrina e Silmeria

O corcunda escutou o que as duas damas disseram mas não parou de fazer sua tarefa e organizar os livros.

Me chamo Zelas, não sou esse tal de Corcunda de Notredame, gostaria que vocês me respeitassem. – Disse o homem, agora parando por um momento e se sentando.

Esse lugar nem sempre foi um covil de vampiros... Não fazem nem 20 anos que aqui era o nosso refúgio... Nós éramos a Irmandade do Conhecimento, nos dedicávamos a zelar pelo conhecimento e protegê-lo, por isso nossa fortaleza foi construída aqui, no subterrâneo. – Zelas parou por um momento e tomou fôlego antes de continuar.

Até a chegada de Kalisto e suas crias. Eles vieram aqui procurando alguma coisa, mandados por algo ou alguém e nós sabíamos o que era. Nós lutamos, resistimos, mas eles eram mais fortes e então nós caímos. Eu vi com horror Kalisto consumir meus irmãos e irmãs e transformar alguns deles em suas crias... – As palavras de Zelas estavam carregadas de tristeza. – Kalisto me manteve vivo para me fazer sofrer, ele atrofiou meu corpo, removeu minha visão e me obrigou a ficar aqui, tão perto dos meus amados livros mas ainda assim sem poder ler nenhum deles.

Aos poucos tudo ficava evidente para o trio de aventureiros, Zelas era mesmo um prisioneiro assim como eles.

Eu posso ajudar vocês a saírem daqui, conheço uma passagem secreta que leva direto para fora. Porém, fiquem cientes, embaixo desta construção existe um mal dormente, terrível, um mal que se for libertado pode destruir o mundo como nós o conhecemos. Esse é o verdadeiro motivo dos vampros terem vindo para cá e enquanto falamos, eles estão dando início ao ritual para abrir o selo... O selo que fecha a passagem entre nosso mundo e o... – Zelas não conseguiu terminar a frase, mais um tremor sacudiu o lugar, dessa vez muito mais forte e demorado que o anterior, tão forte que Sabrina precisou se apoiar na parede para cair e Silmeria também.

O selo! O Selo está quase aberto! Por favor eu suplico, impeçam o ritual! – Implorava Zelas do chão, onde havia caído após o tremor.

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Mensagem por Phyress Seg Out 27, 2014 12:46 am

Silmeria ouviu atentamente as palavras do ser corcunda, embora seus olhos se mantivessem fixo nos livros do local. Um covil de vampiros? Isso explicava aquelas duas mulheres lá... De qualquer modo, Silmeria não tinha mais energia para poder usar fogo contra essas criaturas.

A explicação do velho Senhor foi plausível para que ele fosse mantido vivo, afinal, ele poderia ser uma fonte de informações para os vampiros que dominavam aquele local. Uma Irmandade que zelava em proteger informações... Talvez aquele velho soubesse de coisas que pudessem ser úteis.

Quando ele falou do selo, Silmeria voltou sua atenção para o velho senhor, desconfiada. O tremor no local, porém, deu um pouco de credibilidade para ele, mas... Ainda sim, as coisas não eram tão simples.

-
Eu gostaria de impedir isso, mas... Não é simples assim. Eu não quero morrer. Eu prefiro sobreviver e lidar com as consequências da quebra desse selo. – disse, movendo um pouco o corpo e ficando de costas para uma das prateleiras... Queria que Sir Telos permanecesse no canto de sua visão, assim poderia detectar qualquer movimentação brusca realizada por ele, afinal, ainda tinha suas duvidas sobre o homem – Essas coisas tem criaturas que podem nos tirar de jogo facilmente... Nós vimos um deles, ele dominou nossos corpos com extrema facilidade. Sem sabermos como lidar com esse tipo de criatura, nós estaríamos jogando nossas vidas foras tentando ir até lá. A não ser... – e o tom de seriedade se afastou, dando lugar a um tom cordial – Que você saiba algo sobre essa criatura, um ponto fraco talvez.

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Mensagem por Sassa Seg Out 27, 2014 9:24 pm

Sendo bastante sincera? Eu não estava nem um pouco com vontade de arriscar minha própria vida para salvar alguém. Quanto mais me infiltrar ainda mais fundo num covil cheio de víboras sugadoras de sangue para impedir seja lá o que for. Não que algum hora isso fosse chegar até mim, certamente esse mal cairia sobre Hilydrus, mas minha intenção de salvar as vidas daquele povo ridículo e medíocre era ainda menor do que minha vontade de ajudar aquele velho. "Mas eu ainda estou aqui, se essa coisa se soltar e eu estiver no caminho..." E a questão era, ajudar ou não ajudar? Se eu ajudasse, estaria arriscando minha vida para salvar a mim mesma, e em consequência a vida de milhares de outros que a mim não importavam. Se eu não ajudasse, corria o risco de morrer ali naquele lugar sem nem ao menos ver a luz do dia... - Concordo com ela. Se mal tivemos chance contra dois deles, quem dirá contra algumas dezenas, porque certamente não vão haver somente dois quando chegarmos ao local do tal ritual. - Silmeria como sempre se mostrava bem esperta e perspicaz na hora de conseguir informações, coisa que eu teria feito de forma bem menos sutil e talvez menos efetiva. Mas a verdade era que nós estávamos tão perdidas nessa situação quanto ele próprio, talvez até mais. "Ele sabe bem mais que nós, ele conhece os inimigos, já lutou contra eles antes, e era o antigo dono deste lugar..." Nossa única chance então era confiar no velho corcunda, mas antes de irmos embora, não pude deixar de perguntar aquilo que eu mais gostava de ouvir sempre que me enfiava numa confusão desse porte. - Esse tal culto possui alguma riqueza? Não que eu esteja muito interessada, mas... Se eu sair viva daqui, vai ser interessante ter algo para levar de "lembrança". - E logo me lembrei da maga escravista que nos ajudara a descer aqui, ela havia pedido um artefato, artefato este que não havíamos encontrado ainda. - Sabe algo sobre uma tal pedra de sangue? Viemos em busca disso, e pretendo sair daqui com isto.

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Mensagem por NR Nayruni Qui Out 30, 2014 7:13 pm

@ Sabrina e Silmeria

As perguntas que vocês estão fazendo, fazem sentido, poucos são aqueles que estão dispostos a sacrificar suas vidas por algo maior. E vocês certamente não conseguem pensar em fazer nada que não beneficie seus umbigos diretamente. – As palavras do corcunda acertavam as jovens como um tapa dado por uma luva de veludo.

Vão, fujam, mas quando o fizerem não fujam apenas destas cavernas, peguem um barco e fujam de Lodoss e torçam para que o mal que está sendo libertado aqui, hoje, não se espalhe pelo mundo como uma doença. – Zelas parou por um momento e tomou fôlego antes de continuar.

Espere um pouco, Zelas, o que esse selo está protegendo? – Questionou Sir Telos.

O selo, meu amigo, está fechando a passagem entre dois mundos. Se ele for removido o que aconteceu em Takaras se repetirá, mas em uma escala mundial... – Explicou Zelas, sem deixar de transparecer um tom de preocupação.

Sabrina, se esse velho estiver falando a verdade, nós temos que impedir isso agora. Eu me lembro bem da batalha de Takaras, eu estive lá, eu fui uma das pessoas que construi o portal. Maldição, nunca imaginei que havia outro portal... Temos que impedir a abertura do selo ou o nosso mundo será invadido pelo próprio Abismo. Se os demônios conseguirem invadir Lodoss, eles vão começar a caçar todas as coisas vivas para roubar suas almas, isso inclui você, eu e Aldarion. – Disse Alice.

Quanto a você garota. – Zelas agora parecia estar se direcionando à Silmeria. – Se quer dicas de como matar os vampiros, posso ajudá-la. – Era óbvio que Zelas não havia entendido que a pergunta sobre como derrotar os monstros não se aplicava aos vampiros, mas sim aos devoradores de mentes. – Minha ajuda no entanto, terá um preço...

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Mensagem por Phyress Qui Out 30, 2014 8:24 pm

Silmeria não esboçou reação alguma com as palavras do velho, tinha plena ciência de que era uma pessoa egoísta e que não jogaria sua vida fora por motivos nobres... Exceto se houvesse um interesse pessoal por detrás disso. Nunca se julgou uma heroína ou uma pessoa boa e a ideia de que toda a ilha seria semelhante a Takaras... Heh. Não parecia tão ruim para a mestiça... Mas, no fundo, tiraria a graça do conflito entre os dois reinos.

-
Eu não sou uma heroína. Eu não gosto de agir sem pensar ou sem ter informações que me deem alguma vantagem na minha ofensiva. Se você é... Ou foi alguém impulsivo, eu sinto muito, mas nós não somos iguais.

Retrucou, sem realmente se importar com o que aquele homem pensava dela.

E eu não estou me referindo a vampiros especificamente, embora dicas contra eles possam ser úteis também. Eu estou me referindo a criatura que conseguiu controlar nossas mentes. Se o seu preço for que eu impeça o ritual, eu impeço desde que você me dê informações importantes que possam garantir que eu não vá ser morta sem uma chance concreta de vitória, que minha mente não será controlada e eu ficarei indefesa.

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Mensagem por Torak Ter Nov 04, 2014 3:09 pm

Alma.

A palavra ecoou pela sua mente, forte como o bater de um sino. Por muito tempo ele acreditou ser desprovido de uma, principalmente depois de ter sido amaldiçoado. Mas sua visão mudou no dia em que foi aceito pelo Clã da Águia. Pensar nisso fez o lobo esquecer a loucura e lembrar quem ele era, o que aprendera. Que a Alma não é uma só, cada ser possui três e elas precisam estar em equilíbrio. A Alma Nome definia quem ele era, do que gostava, do que defendia e pelo que lutava. A Alma Clã, rígida, que o fazia respeitar leis, moldar seu caráter e sua moral. E por fim a Alma Mundo, que o fazia ter empatia, uma ligação com tudo ao seu redor. Quando uma das almas ficava doente a pessoa tornava-se corrupta, cruel e no pior dos casos, um demônio.

A voz em meio a escuridão pedia para abrir mão de uma delas. Em troca... seria senhor de sua fúria. Jamais mataria alguém que não queria, o controle seria sempre seu. O preço era alto demais... O lobo caiu mais uma vez sobre as quatro patas e sentiu a carne tocar mais uma vez sua pele. Sangue de inocentes, de justos, de amigos. Tinha tanto poder mas não poderia controlá-lo, era um monstro. Fruto de uma maldição.

Agora tinha a oportunidade de mudar isso... abrindo mão de uma parte de si.

— Minha... alma nome. Leva. — Sussurrou, rouco, incapaz de conter o medo em suas palavras. Esqueceria de quem era, de quem ele foi. Mas não faria isso por poder. — Apenas... faça eu parar.

Parar de tornar-se um mero instrumento inconsciente de sua fúria.

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Mensagem por Sassa Ter Nov 04, 2014 11:55 pm

Como se não bastasse o fato de ser um prisioneiro, suspeito e mal encarado, aquele velho inutil ainda tinha a coragem de nos chantagear de alguma forma. - Que preço é esse? Fale depressa, não temos tempo pra joguinhos. – Já estava começando a perder a paciência com aquele velho, faltava muito pouco para sair daquela biblioteca e encontrar uma saída por conta própria, mas a intervenção de Alice em minha mente fora algo um tanto preocupante. “Eu não estou muito crente neste velho. Primeiro ele nos trata como se fôssemos qualquer coisa, depois implora pra que ajudemos, e agora pede que paguemos um preço... PARA AJUDAR?” – Sinceramente velho, não sei o que quer, mas seja o que for, vou arrumar uma saída, querendo você ou não. – Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, já estava me dirigindo para fora da sala. Todas as portas dali já haviam sido vistas, o que tinha para ser pego já estava conosco, era hora de partir. Se Silmeria e Telos quisessem ficar para morrer, era problema único e exclusivo deles, mas eu queria estar bem longe quando essa caverna começasse a desabar sobre suas cabeças.

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[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Empty Re: [Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo

Mensagem por NR Nayruni Seg Nov 10, 2014 5:59 pm

@ Sabrina e Silmeria

Sabrina e Silmeria se mostravam mais e mais impacientes e a conversa com o velho Zelas se tornava mais agressiva por parte delas, o ancião no entanto mantinha sempre a calma.

O preço... Me levem com vocês, há algo que eu preciso fazer, uma ultima tarefa antes de abandonar esta carcaça e eu preciso que vocês me guiem. – O pedido do velho soou como uma súplica.

Foi ai que Sabrina estourou de raiva, não queria salvar nada e nem ninguém, não queria arriscar sua vida e muito menos prestar favores a velhos corcundas misteriosos. Zelas apenas suspirou decepcionado com a atitude da jovem.

Não precisa ser tão drástica, se quer ir embora mostrarei a saída. Vocês são a última esperança de Lodoss, mas se mesmo assim não quiserem arriscar suas vidas, estejam livres para irem embora. – Zelas se virou e caminhou em direção as estantes, então pegou a escada deslizante e a deslizou até certo ponto com dificuldade.

Depois o ancião subiu até o topo e puxou um livro de capa negra e todos ouviram o som de um clic e engrenagens girando, um dos segmentos da estante na parede afundou para dentro e depois para a lateral revelando uma passagem secreta, um túnel mal iluminado por tochas que emanavam um fogo esverdeado e com uma escada que sobe.

O velho desceu da escada, caminhou até uma das mesas redondas fixadas ao chão, no centro da mesa tinha o desenho de um globo que imitava o céu estrelado. O velho colocou a mão sobre o globo e todos escutaram novamente o som de um "clic" seguido do som de engrenagens. O globo de pedra então entrou para dentro da mesa e esta se abriu e em seguida afundou no solo revelando uma escada em espiral descendente. A escada era iluminada pelas mesmas tochas que emanavam o fogo esverdeado, dela os aventureiros conseguia ouvir um som estranho vindo, um murmúrio muito baixo, um coro de vozes.

Desculpe jovem, não há tempo para explicações. Sigam por este caminho e encontrarão a saída. – Disse Zelas se dirigindo à Silmeria e depois apontando para a passagem na parede. – Adeus e boa sorte. – Finalizou com um aceno de mão.

Nesse momento Sir Telos olhou para suas companheiras e olhou para o ancião, o clérigo de um passo a frente em direção à escada descendente.

Vamos ancião, nós temos que tentar fazer alguma coisa, seja lá o que for esse selo não podemos deixar que seja aberto. – Falou o clérigo. – Que Zaltar nos abençoe.

Em seguida Sir Telos entrou na passagem e desceu pela escada, Sabrina e Silmeria puderam ver ele desaparecer sendo logo seguido por Zelas. Agora as duas estavam sozinhas na sala e deveriam fazer sua escolha.


@ Hayate

Hayate estava prestes a entregar sua alma para um mal inominável, oculto, algo terrível que ele sequer fazia ideia do que era. A oferta era doce demais para ser recusada, mesmo a um preço tão alto. Hayate não pensou muito, escolheu uma de suas três almas e a entregou.

O licantropo sentiu algo dentro de si sendo sugado para fora, sentiu um vazio se formar, uma tristeza, a dor da desesperança, mas junto dela sentiu também sua ira, sua fúria dormente e eterna se esvair. Mas antes fosse apenas a fúria, algo muito mais importante estava sendo perdido, sua identidade, seu ser, quem ele era, seu ego, seu amor próprio.

E aquele que não tem amor próprio não sabendo amar nem si mesmo, não saberá amar a ninguém. E quem não ama, não salva, não protege e não vive. Hayate havia condenado a si mesmo a viver uma existência vazia e sem sentido, uma existência sem ideias, sem um rumo a seguir. Alguém incapaz de tomar decisões próprias, incapaz de ter um apego a si mesmo e a qualquer coisa, alguém sem identidade, rapidamente torna-se o peão de outra pessoa. E é isso que Hayate se tornaria, uma máquina assassina, um arauto do inferno, um soldado na eterna guerra entre demônios e diabos.

Pelo menos isso era o que lhe estava reservado... Se apenas o mal se movesse... O bem também se move, de forma mas sutil, mas ele também o faz.

Naquele momento de dor, de perda, onde o ultimo fiasco da alma de Hayate estava para lhe ser tomado, um som começou a ecoar na escuridão, um som estranho ao intruso mas familiar para o licantropo. Era o som de tambores, de flautas feitas a mão, de chocalho, de pés arrastando e cantigas antigas que evocavam espíritos da natureza. Era o som especial, o cântico de guerra do Clã da Águia ao qual Hayate fazia parte.

Hayate, meu jovem amigo, ouça minha voz. – Falava uma voz rouca, uma voz paternal, era a voz do ancião do Clã da Águia. – Estamos em tempos de guerra, o bem e o mal lutam entre si e o prêmio são as nossas almas. – Explicava o ancião.

Você não pode esquecer quem você é, nunca, você deve sempre se lembrar de sua tarefa. Suas fraquezas estão ai para testá-lo, seja forte e se levante, seja o guerreiro que você sempre foi.

A voz do ancião cessou, mas os tambores, as flautas, os sons e os cânticos de guerra não. Muito pelo contrário, estes estavam cada vez mais fortes. Então subitamente uma luz brilhou, a luz do luar iluminando o vilão, e Hayate pôde ver quem ele era, uma figura de pele vermelha e chifres, uma figura sorridente que sugava-lhe a alma, porém ao lado do demônio Hayate via sua família, seus amigos, sua mãe o olhando com olhares suplicantes, seu pai sorrindo de braços estendidos, sua irmã, os gnomos que ele matara. Viu também Aldarion que lhe lançava um olhar de aprovação, viu Silmeria e todas as pessoas de seu vilarejo.

Venha Hayate, meu querido filho, se liberte, vamos se felizes mais uma vez, junte-se a nós. Entregue-se e todos nós vamos perdoar você, só é forte aquele que tem coragem para se entregar porque não há vitória sem sacrifício. – Falava a mãe de Hayate.

Hayate faça como eu lhe ensinei, você precisa ser afiado como sua espada e apenas através do controle total da fúria você conseguirá isso. Me deixe orgulhoso se una a nós, entregue-se e seja forte. – Dizia Aldarion.

Então a música se tornou mais forte e Hayate viu centenas de guerreiros, todos eles cobertos com pinturas de guerra e com o totem da águia desenhado em seus peitos, todos com lanças, escudos, arcos, machadinhas e tacapes. Eles encaravam Hayate fixamente, estavam observando-o, todos enfileirados lado a lado. E a cena ficou assim, Hayate no centro, de um lado os guerreiros e do outro o demônio. E a partir dai algo mais brilhou e Hayate viu surgir por trás dos guerreiros de seu clã uma grande águia que alçou voo aos céus.

Ele deveria fazer sua escolha, ainda havia tempo, um resquício de sua alma ainda pulsava dentro de si e ele precisava firmar seu pacto. De um lado a águia protetora e do outro aquele que lhe prometia o controle da fúria.

Qual seria a escolha de Hayate?

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Mensagem por Sassa Qui Nov 13, 2014 11:53 am

Era uma atitude louvável, a daqueles dois, porem ainda assim totalmente insana e suicida. Assim que Telos se ofereceu para acompanhar o velho, observei os dois sumirem no alçapão secreto. Dei de ombros e disse, mais para mim mesma que para Silmeria. – Estou saindo fora, se quiser fic... – No mesmo instante senti meus músculos travarem, como se tivesse sido pega na minha habilidade, e eu sabia bem o que era isso. “O que está fazendo, Alice?”

“Impedindo que você tome uma decisão imprudente...”

“Decisão imprudente? Como se descer num alçapão para a morte certa fosse a melhor de nossas escolhas...”

“Menina tola! Você não faz ideia do mal que nos aguarda se estes cultistas finalizarem seu ritual... Nem mesmo Hilydrus teria chances contra uma catástrofe de tal magnitude.”

“Eu... Não... Me importo! Eu pouco me importo com aquele reino e seu povo tolo e iludido, se aquele lugar for varrido do mapa, será melhor para todos...”

“Não diga tolices... Eles não lutam contra reis e rainhas, eles lutam contra todo o ser vivo que habita o mundo. São demônios, Sabrina. Centenas, talvez milhares deles, invadirão esta ilha e varrerão toda a vida, desde a menor das plantas, até o mais imponente guerreiro...”

Quando Alice disse aquela frase, instantaneamente a imagem de Aldarion veio à minha mente. Se por um lado eu não me importava nem um pouco com a vida dos milhares que viviam naquela ilha, por outro eu prezava pela vida de Aldarion como a minha própria, e um mal que ameaçava sua vida, era um mal que deveria ser combatido.

“E se fugíssemos da ilha...”

“Eles nos seguiriam! Depois de acabar com esta mísera ilha, acha que eles se darão por satisfeitos? Não, minha querida, demônios nunca estão satisfeitos com pouco mau. Eles querem é espelhar o caos e a dor por todo o mundo, são como uma praga incurável, uma maldição que não pode ser quebrada... O único jeito de evita-los, é mantendo o portal para o inferno fechado.”

...

“E se falharmos?”

“Morreremos aqui, tentando... É melhor do que morrer sem fazer nada...”

“Você já salvou minha vida uma vez... Vou deixar que faça isso novamente, faça o que tem que fazer, só não nos mate...”

Era uma decisão difícil de ser tomada, mas infelizmente necessária. Com um suspiro, deixei que Alice tomasse as rédeas da situação, partindo para o inconsciente da minha mente, desejando avidamente que ela soubesse o que estava fazendo, e que tudo terminasse bem.

[Alice]

- Silmeria. Se quiser ir embora, saiba que não irei lhe impedir. Mas se quiser mesmo saber. Não estará a salvo em lugar, caso esse ritual seja finalizado. Faça sua escolha, mas faça depressa... – Falei num tom mais sério que de costume, certamente Silmeria estranharia essa mudança repentina na entonação, mas não tínhamos tempo para mais explicações. Caso fosse necessário, e caso sobrevivêssemos a isso, daria alguma satisfação.

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Mensagem por Phyress Qui Nov 13, 2014 2:26 pm

Silmeria apenas observou as atitudes do velho, soltando um suspiro aborrecido quando ele, mais uma vez, não havia respondido a sua pergunta. Seu aborrecimento, porém, desapareceu quando ouviu diversas vozes vindas da passagem que ele havia aberto... Logo Sir Telos e Zelas haviam seguido pelo caminho e deixaram Silmeria e Sabrina para trás.

A princípio, Silmeria apenas ficou parada. Ouviu Sabrina começar a dizer que ia embora e pensou que ela realmente havia ido. A meia-elfa ponderou por alguns instantes sobre o que deveria fazer... Se tudo o que ouviu fosse verdade, era bem provável que toda a Lodoss se tornasse uma ilha caótica. O caos podia ser vantajoso para se fazer um nome, mas... Talvez a ilha fosse incompetente para lidar com as criaturas que pudessem sair quando tal selo fosse quebrado. E, caso esse fosse o cenário, tudo poderia se perder. Isso não era nada vantajoso para a mestiça.


“É bom que aquele velho imbecil tenha algum truque na manga!” pensou, levemente irritada.

Imaginando que Sabrina havia ido embora, Silmeria se virou para continuar seu caminho, mas cessou e se surpreendeu ao ver a mulher ali, parada. Talvez ela estivesse cogitando em ir? Não era algo que a mestiça realmente esperava... Sabrina sempre pareceu mais fria do que a própria Silmeria.

-
... – demonstrou surpresa diante das palavras dela, que parecia ligeiramente diferente – Eu já fiz a minha escolha. Só não esperava que você decidisse ir... Mas não temos tempo para que eu fique questionando suas decisões, então, vamos.

E sem realmente esperar pela resposta, Silmeria já havia começado a caminhar para seguir o mesmo caminho que os outros dois. Tinha um ritmo de caminhada acelerado, esperando poder encontrá-los antes que eles agissem.

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Mensagem por NR Nayruni Qui Nov 13, 2014 6:08 pm

@ Sabrina e Silmeria

Por motivos que somente elas mesmas saberiam explicar, as duas mulheres decidiram que desceriam seguindo Telos e Zelas. Apressaram-se um pouco e encontraram a dupla composta pelo clérigo e o ancião no fim da escada que descia em espiral perfurando o solo composto de pura rocha. A escada e as paredes pareciam terem sido escavadas na rocha natural, escavadas e esculpidas por ferramentas irreconhecíveis de forma que tanto as paredes quanto os degraus das escadas ficassem repletos de estrias que lembravam as marcas de garras.

Fico contente que tenham tomado essa decisão, vamos precisar de toda a ajuda que pudermos. – Disse Zelas se dirigindo as moças.

O então agora quarteto, viu-se em um lugar que assim como a escadaria e suas paredes, parecia ter sido escavado na rocha por mãos dotadas de enormes garras. O lugar onde estavam formava um T e a escuridão reinava quase absoluta com exceção das tochas de ferro que emitiam um estranho fogo. Apenas o caminho central estava iluminado, os caminhos da direita e da esquerda caiam em um breu eterno e tão denso que quase se tornava físico. O caminho do centro era largo e o teto era alto, era desta direção da onde o coro de vozes vinha, a frente à vários passos de distância era possível visualizar um arco largo e alto, com cerca de 10m de largura por 6 de altura, uma porta dupla de bronze completamente esverdeado bloqueava a passagem.

O quarteto caminhou hesitante até o fim do corredor, quando se aproximaram o suficiente viram que a porta de bronze estava repleta de desenhos em alto e baixo relevo, de um lado da porta havia um exército de demônios que saía de um portal, do outro lado o desenho mostrava um monte de pessoas, animais e plantas. Ambos os desenhos estavam unidos de uma forma que retratava os demônios avançando sobre as pessoas. A porta estava fechada, ela parecia ser muito pesada e seria difícil abrir. O coro de vozes que cantavam e oravam em um idioma desconhecido podia ser escutado claramente do outro lado da porta, parecia que pelo menos uma dezena de pessoas estavam cantando.

Essa porta parece muito pesada, vamos tentar concentrar nossos esforços em um só lado, o que acham? – Questionou Telos.

Sabrina e Silmeria estavam inseguras sobre o que deveria ser feito, mas concordaram em abrir a porta, assim todos se apoiaram no lado direito da porta dupla e forçaram. De nada adiantou, não importava o quanto se esforçassem a porta não parecia se mover nem mesmo um milímetro.

Zelas era o único que não havia ajudado, o que era de se entender, o velho observava seus companheiros tentando abrir a porta sem nenhum sucesso, isso o fez balançar a cabeça negativamente.

Se afastem minhas crianças, deixem o velho Zelas abrir este antigo portal. – Disse Zelas o velho.

Sabrina, Telos e Silmeria acataram o pedido do ancião e se afastaram da porta até estarem posicionados atrás do velho. Zelos levantou as mãos e começou a murmurar em um idioma desconhecido.

Elavas kalanata iruduana! – Recitou com firmeza.

E o portal se abriu, sozinho com um grande rangido permitindo a todos observar o que havia do outro lado.

Abra-te portal, para aqueles destinados a romper com a profecia tal como tuas gravuras o são quando és aberto. – Traduziu Zelas.

O que o quarteto via agora era um grande salão, com o teto alto e as paredes distantes umas das outras, o salão tinha o formato retangular, em uma das extremidades do retângulo estava o grande portal de bronze onde os aventureiros estavam agora, do outro lado havia um outro portal.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Porta-do-Inferno

O portal era largo, tinha cerca de 3m de largura por 5 de altura, a porta era feita de ferro e tinha centenas de desenhos em alto e baixo relevo, desenhos de almas, de pessoas e rostos angustiados, desenhos de figuras em eterno sofrimento. Olhando mais atentamente Sabrina e Silmeria perceberam para o seu pavor que os desenhos se mexiam e mudavam o tempo todo deixando claro que não eram simples desenhos, mas sim as almas de inocentes usadas na criação daquele portal maldito.

Nas laterais do grande salão haviam duas fileiras de pilares grossos de granito, os pilares tinham em suas bases os desenhos de demônios, como se estes estivessem sustentando o peso do teto. Já no teto havia um vitral com uma enorme pintura com desenhos de um céu límpido começando da parte da onde estava a porta de bronze e indo até um céu completamente negro na outra extremidade onde o portal do abismo estava. No céu havia uma horda de demônios alados bem na fronteira entre o céu claro e o céu escuro.

Um fedor insuportável de carne podre e sangue empesteava o lugar tornando difícil respirar, a explicação não era difícil de se obter, nas laterais do salão, atrás dos pilares haviam dois piscinões lotados de sangue, centenas de corpos boiavam ali, centenas deles, era impossível contar, talvez houvessem milhares, como se isso não bastasse, presos em correntes suspensas no teto em cima dos piscinões de sangue e morte haviam mais pessoas, todas elas mulheres e crianças nuas e estripadas, muitas delas com os corpos abertos e as tripas saltando para fora. Algumas dessas pessoas ainda se debatiam e gemiam presas nas correntes. As mesmas tochas com seu fogo esverdeado iluminavam o local, presas cada uma nas pilastras.

Por final e não menos importante estavam os profanadores, os malditos responsáveis por aquela chacina e por tudo aquilo. Diante de cada pilastra havia uma figura humanoide completamente coberta por um manto, eram ao todo 20, 10 de cada lado, eles estavam todos de mãos unidas na frente do rosto em um gesto clássico de oração. No centro do salão e de costas para os aventureiros estava outra figura também trajando mantos negros porém, finamente decorados com diversos desenhos de runas em um bordado dourado. A figura estava de braços abertos, suas mãos a mostra revelando garras do tamanho de punhais.

O coro parou de cantar naquele momento, e o ser no centro do salão se virou vagarosamente para fitar os aventureiros que até então estavam paralisados, estarrecidos pela cena macabra e doentia que viam a sua frente. Ao mesmo tempo que o vilão se virava, todas as outras figuras abaixavam suas mãos e viravam seus rostos ocultos pelos mantos negros em direção aos invasores, nada podia ser visto por baixo daquelas trevas, apenas um par de olhos vermelhos e brilhantes.

Mas o que temos aqui? Haaa... Zelas... Seu vermizinho insignificante, eu deveria ter esmagado você, mas fui piedoso, permiti que você continuasse a viver para testemunhar a corrupção deste mundo. – Disse a figura.

Guarde suas bravatas para seu senhor no Abismo, Morgan. – Respondeu Zelas em um tom firme.

O que quer que você esteja planejando velho, saiba que já é tarde demais, o ritual já está concluído – Disse a figura.

E o que ele dizia era verdade, o portal atrás dele agora começava a se abrir lentamente, uma luz vermelha surgia na forma de um risco que ia se abrindo cada vez mais de forma lenta. Sussurros de dor e gemidos, milhares deles podiam ser escutados vindos do outro lado.

Ainda há esperança! Não vamos permitir que o portal se abra totalmente ou nossas almas estarão perdidas. – Gritou Zelas com firmeza.

Tolos, você e este clérigo, são os únicos determinados a sacrificarem suas vidas por uma causa perdida. Mas e quanto suas companheiras? – Disse Morgan, com um sorriso maldoso surgindo em sua face.

Você é Silmeria não é mesmo? Ouvi falar muito de você, sei o que você quer, sei que está aqui porque não tem escolha e porque com os demônios invadindo este mundo você estará tão condenada quanto todos. Mas isso é o que o velho Zelas quer que você pense, existe uma escolha, sim. Venha minha criança, una-se a nós, você terá a garantia de mais poder e um lugar de destaque como comandante de uma centúria de demônios. O que me diz? – Disse Morgan, seus olhos vermelhos brilhando embaixo do manto escuro.

E quanto a você, Sabrina, ou devo dizer Alice, há! Velha e asquerosa inimiga, você tem uma boa parcela de culpa por tudo isso, foi você quem ajudou a forjar esses portais. Com você eu sei que não tenho negócios a tratar, mas com a dona deste corpo sim, eu posso barganhar, posso negociar aquilo que ela mais valoriza acima da própria vida.

Quando Morgan terminou de falar Sabrina imediatamente assumiu o controle do corpo, porque agora ela sentia algo, algo que a aterrorizava, ela sentia a vida de Aldarion se esvair. A imagem do guerreiro veio a tona, e ela o viu lutando sozinho contra um ser com 3 metros de altura usando uma armadura toda negra e portando um machado enorme. Os dois lutavam em um lugar cheio de neve e um exército de orcs, ogros, gigantes e trolls cercavam a dupla observando o combate.

Aldarion estava muito ferido mas ainda assim conseguia lutar com determinação e fúria diante do inimigo, porém o adversário era cruel e covarde, Aldarion era o tempo todo golpeado pelos espectadores e seu corpo estava coberto de feridas. O sangue do guerreiro vertia em grandes quantidades por inúmeros buracos em sua armadura encharcando a neve sob seus pés. Em um momento derradeiro da luta o guerreiro de armadura negra desarmou Aldarion fazendo sua espada cair fincada no chão a poucos metros.

O guerreiro segurou Aldarion que agora estava caído mantendo-o de joelhos e então colocou uma das garras de aço de sua manopla no pescoço do espadachim rendendo-o.

Vá se foder seu desgraçado, seu bastardo filho de mil pais. Acabe logo com isso, Sabrina nunca vai se render a vocês seus porcos. – Dizia Aldarion cuspindo sangue em seu algoz. Mesmo naquela situação o guerreiro ainda lutava e se debatia recusando a entregar-se.

Então a visão de Sabrina terminou, mas ela ainda sentia as dores de Aldarion e a lâmina fria em seu pescoço.

Faça sua escolha Sabrina, a vida de seu amado ou a salvação deste mundo? Se você se unir a nós tudo o que pedirei a você é a alma de Alice, em troca você e Aldarion receberão cargos importantes no nosso exército e juntos dominaremos o mundo. – Disse o ser revelando um sorriso por baixo das trevas de seu manto.

Façam suas escolhas com cuidado, e lembrem-se que somos mais poderosos e estamos em maior número, vocês não podem nos vencer de qualquer forma. – Intimou.

Após o ultimato o ser no centro do salão deixou cair seu manto revelando sua verdadeira imagem asquerosa.

[Comum] Uma Ameaça de Outro Mundo - Página 6 Dawnguard_screenshots__lord_harkon_vampire_lord_by_vincent_is_mine-d5fv9ti

Zelas e Telos encararam Sabrina e Silmeria, estavam duvidosos sobre quais escolhas elas fariam e temiam que estas se unissem aos demônios.

Aquele era um momento derradeiro, qual seria a escolha que Silmeria e Sabrina fariam?

Game Master escreveu:Nota: Todos os personagens com vigor abaixo de C sofrerão -20% de redução em todos os atributos por causa do fedor nauseante desta câmara.


Última edição por NR Nayruni em Dom Nov 16, 2014 7:24 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Frist Sáb Nov 15, 2014 1:00 pm

Lywan correu com espada em punho, um dos assassinos que estava no solo percebeu sua aproximação, mas assim que se virou para reagir foi fatiado ao meio pela espada do licantropo. Próximo a casa, Lywan saltou e estendeu uma mão conseguindo assim se segurar no parapeito. Seria impossível escalar só com uma mão, jogou a espada para cima do telhado e com as duas mãos livres escalou o telhado sem dificuldades. Era um telhado liso com parapeitos, mais parecendo uma sacada, o rei dos gnomos estava no centro cercado por uma dúzia de assassinos de mantos negros. A primeira ação de Lywan foi recuperar sua espada, mas não conseguiu fazer isso de imediato pois sua arma agora estava aos pés de uma das criaturas metade aranha e metade drow.

A criatura olhava para Lywan com olhares sedentos e se preparava para atacar, o licantropo podia ver claramente que o monstro gesticulava suas mãos e sussurrava palavras ininteligíveis, um feitiço com toda certeza. E agora o que faria?

O brilho da lâmina escarlate, devido ao sangue de seus oponentes ceifados, o chamava atenção, porém estava aos pés de mais uma das criaturas que enfrentava, alguma espécie de centauro só que no lugar de pernas equinas eram aracnídeas, algo asqueroso. Ao olhar em seus olhos pode perceber a intenção assassina, realmente estavam em um campo de batalha onde todos eram predadores e todos eram presas, não havia tempo a perder, de seus lábios saíam palavras que não entendia, uma conjuração!!!

Lywan estava sem sua arma e não podia continuar usando sua energia mágica de qualquer maneira, se encolheu e apoiou as quatro patas no chão, tensionando seus músculos e preparando sua arrancada rebaixando-se o mais próximo do chão possível. Ao tempo de uma batida de seu coração partiu a toda velocidade, tinha confiança em sua velocidade nessa forma e partiu de frente de começo, mas ao se aproximar não podia se arriscar a ser pego pela magia desconhecida e logo fez um zigzag, um salto diagonal para a direita, um  outro diagonal mais longo para a esquerda e então finalmente na direção da criatura. No ar rugia enquanto já deixava suas garras estendidas, cada uma de suas patas visando uma das mãos do meio-drow querendo separá-las para atrapalhar na invocação da magia, ao mesmo tempo que com sua grande mandíbula  , mirava direto na jugular para tirar sua capacidade de fala, se aquele oponente só podia conjurar magias poderosas com palavras, esse seria um golpe crucial para sua vitória.

Se conseguisse se atracar com o inimigo, ai era só deixar sua selvageria se libertar mais um pouco, se sacudiria com violência para os lados sem soltar a forte abocanhada e nem os braços em que cravara as garras com força, jogaria seu peso de um lado para o outro para desequilibrá-lo e aumentar suas chances ainda mais de dilacerar a jugular ou separar cabeça do corpo, só então se separaria dela e sacaria sua espada novamente, tentando cravá-la no peito do meio-drow para  findar com sua existência. Porém, se a magia do inimigo fosse mais rápida, não teria muita escolha, na hora que fosse ser tragado por ela, tentaria tirar seu corpo de lado deixando uma cópia sua de sombra para ser acertada no lugar, para então partir para o oponente, porém agora não diretamente mas sim sorrateiramente nesse momento de distração, tentando se aproximar de sua espada para empunhá-la e transpassar o oponente de baixo para cima, usando da força de seu corpo inteiro acendentemente.

Só partiria para o auxílio do pequenino rei, depois de resolver sua situação.


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Mensagem por Sassa Sáb Nov 15, 2014 10:05 pm

Ao descer as escadas, de inicio já dava para perceber que aquele lugar não era um simples buraco na terra, aquela caverna, todo aquele covil na verdade, havia sido escavado com uma finalidade. Proposito esse que estávamos prestes a por um fim, ou era como eu gostaria de acreditar. Silmeria estava do meu lado, o que era muito bom, quanto mais braços melhor seria para combater aquele mal. Eu já conhecia a fonte daquilo tudo, inclusive, era a responsável por boa parte daquele tormento, mas jamais poderia imaginar que minhas ações de décadas atrás, repercutiriam na vida de minha discípula e os demais à sua volta. A escadaria descia em espiral até um andar mais sombrio e grande da caverna, e lá no fim dela estavam Zelas e Telos. A câmara era em formato de “T”, mas suas paredes e teto eram tão altos, que se mesclavam às trevas do lugar, deixando transparecer não ter um fim definitivo. Pouca era a iluminação provida pelas tochas penduradas nos pilares, e mais a frente, no centro do T, uma grande porta de bronze esculpida com imagens encontrava-se fechada. “O portal do inferno está logo ali, atrás daquela porta...” Pensei começando a me preocupar. Do outro lado da porta de bronze era possível ouvir as vozes dos cultistas rezando, mas assim que toda aquela calmaria terminasse, uma tremenda catástrofe caíria sobre toda Lodoss.

- Vamos tentar... – Disse a Telos quando este se aproximou. Mas dentro de mim, sentia como se algo estivesse errado, como se nossos esforços fossem inúteis. E realmente, mesmo com nós quatro nos concentrado num único ponto, a porta sequer moveu-se um milímetro. Quando enfim desistimos, foi a vez de Zelas relembrar o porque daquele lugar ser tão inacessível. “Então era isso que estava faltando. Maldito velho, como sabe disso?” Quando entramos a visão não era nada acolhedora, a primeira coisa que vi foi o portal bem a nossa frente, o portão vermelho sangue com suas imagens torturantes e agoniantes movendo-se como se tivesse vida própria. Em seguida, o odor de morte e podridão, seguido da visão dos corpos mutilados e a sopa de sangue na qual os membros decepados nadavam. Tudo aquilo era terrível, mas não era nada que eu já não estivesse acostumada a ver. Coloquei a mão sobre o rosto, tentando abafar o máximo possível daquele odor terrível, pois por mais que minha mente estivesse preparada para o que estava por vir, o corpo de Sabrina ainda não estava. Por ultimo, mas não menos importante, os cultuadores do demônio, eram 20 deles, dispostos por toda a sala. Eles estavam vestindo capas negras que cobriam todo o corpo dos pés a cabeça, e somente seus olhos vermelho brilhantes podiam ser vistos nas trevas de seus semblantes. No fim da sala, em frente ao portal, estava um ser também de capa, porem muito maior que os demais, suas feições eram estranhas, meio deformadas, e todos pararam suas preces e nos olharam ao mesmo tempo. Enquanto Zelas e o líder, Morgan, discutiam, comecei a traçar uma estratégia para tentar contornar a situação. “São muitos, não sei se posso lidar com todos... Vamos, Alice. Pense!” Mas aquilo não duraria muito. Morgan era ardiloso, e infelizmente, um mal conhecido. “Aquele maldito vampiro milenar, deveria tê-lo matado quando tive chance...”

Morgan não só conseguiu nos intimidar, como atingiu profundo nossas convicções, e para piorar, ele sabia que eu estava presente. – Maldito, você não triunfará aqui, seus planos já foram frustrados uma vez, nós o faremos de novo se for necessário. – Mas como sempre, ele era um ser maléfico, sem coração, um vampiro que há muito havia perdido sua alma para as trevas. E como tal, ele tinha uma cartada na manga para nos desmoralizar naquele momento de crise. Quando me dei conta, estava novamente no inconsciente de Sabrina, e agora, tínhamos um problema ainda maior do que anterior...

[Sabrina]

- A-Aldarion... – Observei com terror em meus olhos enquanto ele era torturado pelos inimigos, mas mesmo ferido, ele ainda continuava a luta ferozmente. Quando a luta parecia acabada, a imagem sumiu, deixando apenas a sensação de dor e desespero em meu coração. – Não... – Sim. Era verdade, eu podia sentir sua dor, sua tristeza. Ele estava prestes a morrer, e eu não poderia fazer nada para salva-lo... Ou será que poderia? Se eu aceitasse o acordo daquele ser...

“Sabrina... Se este mal vencer, não haverá lugar onde possa se esconder. Ele sabe de tudo, ele ve tudo. Seus poderes são ainda maiores que os meus e depois que este portal for aberto, será o fim...”

“Mas, o que devo fazer então?”

“Não vou pedir que sacrifique sua vida e a de seu amado em prol desta causa, seria egoísmo demais de minha parte. Em partes, sou culpada pelo que esta acontecendo aqui, mas infelizmente, dessa vez, creio que não será possível fazer nada para impedir... Se quiser me entregar e garantir a salvação sua e de seu amado, não irei me importar. Faça o que for melhor para vocês...”

Então era isso? Era o fim de Alice? Eu nunca mais a veria novamente? Ela não mais me ajudaria, ou me aconselharia? Mas que escolha eu tinha diante daquele ser poderoso e seus seguidores? Alice tinha razão, não havia para onde fugir, nem energia para me defender eu tinha. Era hora de encarar os fatos, se eu dissesse que não, seria morta ali mesmo, se eu dissesse que sim... Ainda havia uma chance... De sobreviver. Sem dizer nada, caminhei lentamente pelo salão, pesarosa, mas fitava diretamente aquele ser monstruoso. Estava decidida, se ele queria Alice em troca de minha vida e a de Aldarion, então eu daria a ele.

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