[IL Livre] Você e tudo o que você tem são meus!

Extensas e inconstantes, as estradas cruzam toda Hilydrus e é muito usada em viagens longas. São centenas de quilômetros de trilhas e ruas que passam por todos os lugares, podendo levar até mesmo a Takaras. Passando por todo tipo de ambientes, as estradas podem ser perigosas dependendo do caminho tomado. Atalhos podem ser uma boa idéia de dia, mas de noite podem significar um perigo mortal. Apenas as estradas principais costumam ter maior segurança devido ao trânsito de soldados e mercadores, mas sempre há um risco. Antigas rotas ou ruas esquecidas podem guardar segredos ocultos pelo tempo, nunca se sabe o que se encontrará por elas. Pontes, canyons, montanhas, florestas, campos: as estradas cruzam tudo e sempre há algo novo a se descobrir.

Dois meses, era o tempo que havia passado desde que Aldarion conhecera Sabrina tornando-se desde então escravo dela. Aldarion havia conhecido Sabrina na Academia de Magia, o guerreiro havia visitado o local para tentar conseguir encantamentos para sua arma e sua armadura, mas em lugar disso recebeu ensinamentos que o ajudaram a aprimorar suas habilidades.

Durante esses treinos, ele teve como colega de estudos a jovem Sabrina, ao qual ele sempre observou de forma discreta sentindo-se atraído pela beleza da jovem que parecia frágil e inofensiva. O que Aldarion não sabia é que ele também estava sendo observado, o que ele sabia menos ainda é que Sabrina já havia até mesmo formulado planos para ele.

Quando o treinamento na Academia terminou, Aldarion decidiu ir embora, se surpreendeu no entanto quando Sabrina também decidiu partir e pediu a ele companhia de viagem até a próxima cidade. Aldarion que já se sentia sexualmente atraído por Sabrina aceitou, claro cheio de segundas intenções. Mal sabia ele que era justamente o que ela queria.

Depois de um dia de viagem os dois conversaram bastante, Sabrina pouco a pouco ia seduzindo Aldarion até finalmente levá-lo a desejá-la de forma descontrolada. Foi ai que ela atacou oferecendo a ele um acordo, um acordo onde ambos trocariam duas coisas que jamais poderiam ser recuperadas, Sabrina ofereceu a Aldarion sua virgindade e pureza, mas pediu em troca a alma do guerreiro.

Acreditando que aquilo fosse algum tipo de brincadeira ou fantasia sexual, o guerreiro aceitou. E foi então que Sabrina realizou o ritual, entregando seu corpo a Aldarion mas absorvendo a alma do guerreiro no processo. Quando tudo havia terminado a jovem mostrou sua verdadeira face, ela não precisava mais fingir ser indefesa e inocente.

Logicamente Aldarion não acreditou naquilo até sentir na pele sua situação, então veio a revolta, a fúria. O guerreiro tentou se livrar da feiticeira a todo custo, tentou fugir dela sem sucesso, não importa onde ele ia ela sempre o encontrava, pior que isso, era como se ela podia ler os pensamentos dele. Aldarion tentou até mesmo espancá-la na esperança de subjugá-la, tudo em vão, tudo o que o guerreiro viu foi Sabrina drenando sua essencial vital e se recuperando completamente enquanto ele ia ao chão enfraquecido.

Os primeiros dias foram terríveis para o guerreiro, mas muito divertidos para Sabrina. Aldarion foi submetido a diversos tipos de torturas e humilhações, era vergonhoso que um guerreiro como ele estivesse passando por aquilo. Até que um dia durante uma daquelas situações humilhantes, Sabrina lhe contou a dica.

"Eu sei guerreiro que você sempre vagou por ai colocando sua vida em risco, tudo isso tentando encontrar um sentido para sua existência insignificante. Mas agora você é meu, consegue entender isso? Não fique chateado, pelo contrário, sinta-se privilegiado porque eu dei a você um sentido para a sua vida que é me servir, me proteger e me satisfazer. É só satisfazer minhas vontades e você sofrerá menos."

Depois disso Aldarion mudou sua postura e parou de tentar se rebelar contra Sabrina, quando ela lhe pedia algo, ele sempre fazia desta vez sem reclamar ou protestar, com o tempo a má vontade desapareceu e ele passou a gostar de fazer as coisas para ela. Porque quanto mais eles se conheciam, mais eles percebiam o quanto realmente haviam tido sorte em terem se conhecido.

Sabrina agora já não o tratava mais como um simples objeto, agora Aldarion era um pouco mais que isso. Aldarion por sua vez já não odiava Sabrina e aprendeu a gostar da garota. Porém um escravo é sempre um escravo.

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Era dia, meio dia, o Sol despontava no meio do céu limpo e azul, o calor castigava a pele branca de Sabrina, Aldarion por outro lado não se incomodava com todo aquele calor. Os dois agora estavam viajando por uma estrada a caminho de Hilydrus, quando o estômago de Sabrina começou a roncar.

Aldarion estava marchando tranquilamente, estava feliz, adorava viajar. Foi então que Sabrina interrompeu tudo, o que ela disse foi bem claro e ficou óbvio para Aldarion o que ela desejava que ele fizesse. Aldarion parou, olhou para ela, olhou para a pose autoritária que ela fez, ela o olhou de volta encarando-o. Aldarion então simplesmente deu as costas pra ela e continuou andando.

- Deixa de ser molenga, continue marchando aweeeee mermão. Não quero parar agora, ainda não estou com fome. - Disse a ela sem nem ao menos observá-la.

Aldarion parou no mesmo lugar onde estava quando ouviu a reação de Sabrina, ele sabia que ela estava no limite e que se ele continuasse com aquilo sentiria muita dor e muito provavelmente seria humilhado. Preferiu dar de ombros e voltar caminhando em direção a ela.

- Está bem, você venceu. - Disse se aproximando dela, então a pegou no colo, ela era extremamente leve para ele.

Com Sabrina nos braços ele a carregou até a sombra de uma árvore, ali a colocou no chão e começou a levantar acampamento.

- Ei gostosinha, presta atenção, você sabe que eu não sou bom pra cozinhar. Vou só fazer a fogueira e preparar o acampamento você cozinha está bem? - Disse com um sorriso enquanto seus olhos devoravam o corpo da jovem.

Mesmo depois de ter feito tudo o que ela queria e ainda mais, mesmo depois de deixar tudo pronto com perfeição ele ainda assim foi castigado por Sabrina, simplesmente por ter tentado teimar com ela. Mas não tinha jeito, se ele reclamasse daquilo provavelmente ela aplicaria um castigo ainda maior. E o pior, talvez ela resolvesse puni-lo apenas para se divertir, ela sempre inventava algum motivo idiota para fazer isso quando da vez em que resolveu punir ele só por ter acordado mais cedo alegando que: "Um escravo deve acordar antes de sua mestra."

Ela até poderia se dizer na razão se não tivesse acordado as 2 horas da madrugada quando normalmente acordava as 7 ou 8 horas da manhã enquanto Aldarion costumeiramente já estava de pé as 5 todos os dias.

Então para evitar essas situações, Aldarion apenas fingiu que o cascudo doeu e saiu andando para caçar. Voltou duas horas depois carregando um porco do mato.

- Pronto, Sabrina, trouxe nossa comida, vou limpar o animal e você cozinha. - Disse ele já iniciando a limpeza do animal.

Quando Aldarion voltou pro acampamento, viu Sabrina meditando, viu várias pedras levitando ao redor dela, pedras de tamanhos variados partindo desde pequenos grãos até pedregulhos do tamanho de melancias. Isso deixou o guerreiro surpreso, tão surpreso que ficou ali admirando aquela cena até Sabrina cessar sua meditação e as pedras aterrissarem no chão.

– Seus poderes são impressionantes. – Disse ele agora se recompondo da surpresa. – Eu já vi muitas coisas em minha vida curta, mas a magia nunca vai deixar de me surpreender. – Falou agora colocando o javali morto em cima de um tronco cortado.

Aldarion já não olhava mais para Sabrina e portanto não imaginava que ela o estava observando.

– Você é realmente muito poderosa, além de possuir esses poderes mentais foi capaz de absorver minha alma e minha essência. Pelo que eu entendi... Eu fui absorvido e na verdade sou uma manifestação de sua vontade, não é? – Falava enquanto começava a cavar um buraco no chão, onde colocaria as vísceras do animal.

– Quando encontrei você na Academia de Magia, me deixei levar pela sua aparência, achei que você era só uma maguinha inofensiva em começo de carreira. Quem diria o quanto eu estava errado?

Aldarion ficou em silêncio por alguns minutos até finalmente terminar de cavar um buraco raso. Então se ajoelhou em frente ao tronco cortado com o corpo do animal em cima e se preparou para cortá-lo com uma faca de caça.

– No começo eu apenas queria possuir seu corpo, eu a vi lá na academia fazendo aqueles exercícios, aqueles malabarismos e me senti muito atraído por você, uma jovenzinha linda de pele macia. – Aldarion agora acariciava a pele do javali procurando um ponto para iniciar o corte.

– Mas então tudo aquilo aconteceu, e quando terminamos você revelou sua verdadeira face. Tudo o que senti na hora foi ódio. – Nesse momento o guerreiro achou o ponto de corte e abriu o javali ao meio com um só movimento horizontal. – Minha fúria se tornou incontrolável e eu senti vontade de matá-la, de estripá-la. – Nesse momento o guerreiro com mais um golpe cortou fora a cabeça do javali que rolou para dentro do buraco raso preparado para isso.

– Mas você controlou minha ira me torturando com uma dor indescritível que eu jamais havia sentido antes. Eu sentia a dor não em meu corpo, mas em minha alma. Então você deixou bem claro o que havia acontecido e qual era meu destino agora. – Aldarion nesse momento começou a remover as vísceras do javali atirando-as no buraco raso onde a cabeça do animal já se encontrava.

– Mesmo assim eu não me acostumei com a ideia e passei a fazer oposição em todas as situações possíveis. Mas você apenas ia me mostrando através de mais dor e humilhação que eu não tinha escolha e que sua vontade deveria ser absoluta sobre mim. Ha... Foram dias terríveis e dolorosos, até mais que meus dias de treinamento nas mãos de Nayruni. – Aldarion falava agora esfolando o animal, removendo patas e pele até restar apenas ossos e músculos.

– Eu achava que estava condenado, pensei em cometer suicídio cortando sua cabeça fora. Achava que você era uma bruxa amaldiçoada e sem coração. Mas então eu comecei a perceber que não era só você que sentia meu coração, comecei a perceber que eu também podia sentir seu coração. – Aldarion agora desprendia a carne dos ossos do javali atirando os pedaços dentro de uma panela.

– Então eu me concentrei, e eu pude ver dentro de sua alma, consegui ver seu coração e sentir sua dor. Nesse momento eu percebi que você não é uma pessoa tão ruim assim. Que você na verdade se parece muito comigo. – O guerreiro pegou o coração do javali e o espetou na ponta da faca.

– ]Eu cheguei a conclusão de que não é tão ruim assim ficar com você, eu sempre fui acostumado a sofrer e a ter um monte de trabalho pesado. Até mesmo ter que te carregar nas costas não tem sido um incomodo, afinal eu gosto mesmo de me exercitar. – Aldarion pela primeira vez agora olhava para Sabrina e sorria, ainda segurando a faca com o coração do javali espetado.

– Estamos destinados a compartilhar nossas dores, sentimentos e alegrias. Querendo ou não... E agora, pela primeira vez eu tenho um objetivo, não me sinto mais perdido neste mundo como antes. Agora eu sei o que devo fazer, proteger e cuidar de você. – Aldarion sorriu ainda mais. – Farei um churrasco com isso, vou no rio buscar água e lavar todo esse sangue já volto.

Aldarion foi até o rio, lavou as carnes e o coração e também a si mesmo. Quando voltou encontrou uma sopa de raízes e legumes esperando a carne do javali para compor a receita. Enquanto a comida cozinhava Aldarion fritou o coração do javali no fogo e o comeu como um churrasco, depois disso Sabrina o chamou para provar a comida, estava ótima.

O guerreiro pegou um grande prato e o encheu com a comida, andou até um canto sentou-se e se preparou para comer. Olhou para Sabrina sorridente e percebeu que essa estava irritada por ele não ter servido o prato dela, provavelmente ela já estava preparando alguma de suas torturas ou humilhações.

– Adoro quando você faz esse bico de brava. Deve estar puta porque não servi você primeiro né? Não estou fazendo isso de birra dessa vez, vem aqui sente-se. – O guerreiro fez um gesto para Sabrina se sentar em uma de suas coxas.

Estava claro que ele pretendia comer no mesmo prato que ela. E assim ele o fez, comeu no mesmo prato que Sabrina dando até mesmo na boquinha dela como se fosse uma criança.

O almoço havia sido maravilhoso, depois de comerem os dois se permitiram descansar alguns minutos, Aldarion havia colocado Sabrina em seu colo de modo que ela pudesse apoiar a cabeça em seu peito e ele a presenteasse com um cafuné. Passado algum tempo ela logo deixou o estado de preguiça, Aldarion sorriu sarcástico em resposta.

– Mas ora essa! A ideia de parar foi sua, se fosse por mim a gente já estaria láaaa na frente. – Disse o guerreiro se levantando e apontando pro horizonte.

– Mas bem, esse javali estava maravilhoso! O melhor javali que já comi. Bom vou levantar acampamento e vamos voltar a por o pé na estrada. Quanto ao dinheiro... Não vamos pra cidade, vamos para Endless. – Disse Aldarion sem maiores explicações deixando Sabrina curiosa.

Aldarion riu do comentário de Sabrina, ela era tão fofa as vezes.

- Não, hahaha não tem perigos, eu que enterrei o tesouro é só a gente ir lá buscar, mas se aparecer alguma coisa eu te protejo, agora vamos! - Depois de falar isso Aldarion agarrou Sabrina e a ergueu sobre si até coloca-la sentada em suas costas.

A dupla viajou por uma semana, no sétimo dia haviam chego a Endless. Depois de adentrarem na mapa os dois chegaram a uma cabana abandonada escondida próxima de uma cachoeira.

- LAR DOCE LAR! - Gritou Aldarion feliz colocando Sabrina no chão.

Em seguida começou os reparos na cabana, consertando o telhado e mobília. Depois de uma hora estava tudo pronto.

- Essa é a minha cabana! O que achou? - Perguntou orgulhoso, com seu casebre caindo aos pedaços atrás de si. Era uma cena engraçada.

A reação de Sabrina assustou Aldarion, para ser honesto Sabrina jamais havia visto Aldarion tão assustado quanto agora. Seu rosto ficou quase da cor azul e inúmeras gotas de suor surgiram em sua testa quando ela ameaçou destruir a cabana. Ficou óbvio para Sabrina que aquela cabana tinha um valor sentimental para o guerreiro.

Aldarion saltou pra frente de Sabrina de forma a ficar entre ela e a cabana e então gritou.

- NÃO! MINHA CABANA NÃO! MINHA LINDA CABANA!

Sabrina olhou para Aldarion e viu que pela primeira vez ele fazia uma cara de choro, igual de criança que está prestes a perder algo que quer muito. Quem poderia imaginar, depois de todas as humilhações e torturas que ele sofreu nas mãos dela sem derrubar uma lágrima se quer, lá estava ele, praticamente de joelhos, desesperado e choramingando para salvar sua amada cabana.

E quanto a cabana? Uma leve brisa derrubou a porta!

- Minha casinha! Minha amada casinha!

Diante da reação de Sabrina, Aldarion simplesmente recuou e abriu caminho para a jovem permitindo a ela acesso livre a pequena cabana.

- Eu não tenho um motivo. - Disse ele, a expressão em seu rosto era triste. - Mas eu gostaria de saber se você tem um motivo para destruir minha... Não... Nossa casa. - Aldarion fitou Sabrina nos olhos.

- Faz tanto tempo desde que eu tive um lugar que eu podia chamar de casa, andei por tantos lugares, lutei tantas batalhas e não importa o quão cansado eu estivesse, eu nunca tinha um lugar para onde voltar. Mas agora eu tenho, agora eu tenho um lar, uma casa que é minha e vai estar sempre aqui. - Aldarion suspirou longamente dando uma pausa, então continuou.

- E você? Você tem um lugar para chamar de casa? Um lugar onde pode descansar e guardar suas coisas? Se você não tinha, agora tem, tudo o que você tem que fazer é aceitar.

Aldarion levantou o braço e apontou para a cabana, então esperou a reação de Sabrina.

Aldarion ouviu as palavras de Sabrina, viu a garota se aproximando dele, roçando o corpo contra o dele fazendo seu desejo pela carne dela acender. Aldarion segurou um dos braços de Sabrina pelo pulso e com o outro braço ele a abraçou pela cintura forçando o corpo delicado dela contra o seu.

Muita coisa que Sabrina havia dito era verdade, agora ela era o futuro dele e ele deveria se focar nela. Mas existiam outras coisas que ele não concordava, como por exemplo ter a ilha inteira. Sabrina não havia entendido o significado daquela pequena cabana.

- Meu amor, eu não quero uma ilha, um país, qualquer coisa grandiosa assim. Eu só quero você e um cantinho pra gente. Com meu trabalho duro vou transformar essa cabana em uma casa de repouso o que me diz? - Perguntou todo apaixonado. Mas não esperou resposta, beijou Sabrina na boca e ali se demorou por um tempo.

Quando terminou foi até a cabana e de dentro puxou um baú mediano e o abriu revelando seu conteúdo. Dentro do baú haviam muitas gemas e moedas.

- Aqui está o nosso tesouro amor. Faz um favor pra mim? Separa as gemas das moedas, tem mais ou menos 10000 lodians aí, separa a minha parte e a sua. Vou buscar madeira pra reformar nossa cabana. Você pode fazer isso? Separar a minha parte do tesouro, todas as moedas são suas e todas as gemas são minhas. Mas se quiser pode pegar algumas pra você, as que você achar mais bonita, mas em troca deixe umas moedas pra mim tá bom? - E com um sorriso saiu floresta adentro levando um machado e sua espada deixando Sabrina sozinha com um baú cheio de tesouro.

Uma hora depois Aldarion retornou trazendo um tronco de árvore. A força do guerreiro era impressionante. Aldarion viu o baú vazio no chão e largou o tronco no chão olhando pra Sabrina com uma expressão séria.

- Cadê as minhas gemas? Cadê a minha parte? - Perguntou irritado.

Diante da resposta de Sabrina, Aldarion a encarou ainda mais.

- Tudo o que eu vejo é um baú vazio... Cadê a minha parte? Quero ela agora! - Exigiu em tom de autoridade.

A resposta de Sabrina deixou tudo muito claro, ela queria tudo só pra ela, e conhecendo sua mestra ele sabia que não adiantaria se rebelar, tentar discutir ou usar a força. Se ele o fizesse com certeza acabaria no chão se contorcendo em dor. Então resolveu entrar no jogo dela, já que ela estava fingindo que ele já havia recebido a parte dele, ele fingiria que acreditaria.

Quando Sabrina grudou o corpo dela no dele, uma onda de calor percorreu o corpo do guerreiro e quando ela se arqueou para trás toda provocante de forma a exibir os seios fartos ainda mais, ele simplesmente chegou a conclusão de que seria melhor jogar o jogo dela.

- Ha sim! Agora consigo ver minha parte, não totalmente. - Respondeu abraçando Sabrina com uma das mãos e com a outra apalpando os seios dela. - Acho que você vai precisar deixar mais a mostra... Quero dar uma conferida pra ver se está tudo certo. - Disse agora massageando os seios de Sabrina com mais desejo, mais abuso, removendo a blusa da jovem.

O guerreiro jogou o corpo de Sabrina ainda mais para trás e se dobrou sobre ela colocando seu rosto entre os seios da jovem.

A reação de Sabrina agradou o guerreiro que se deixou levar sem protestar. Quando ela o puxou para dentro da cabana ele foi como se Sabrina fosse mais forte que ele. A jovem o jogou em cima de um sofá velho e depois subiu em cima dele. Até ai nada fora do esperado e a essa altura do campeonato Aldarion ja havia esquecido completamente o tesouro focando-se inteiramente em algo muito mais atraente. O que realmente surpreendeu o guerreiro foi a súbita declaração de Sabrina.

Aldarion parou e olhou para ela por alguns segundos e então seu rosto se abriu em um sorriso e sua mão deslizou pelo rosto da jovem com muito carinho.

- Eu também amo você.

Depois disso ele a beijou e os dois fizeram amor mais uma vez até o dia seguinte. Aldarion nunca mais se lembrou do tesouro.

Pode fechar a IL.