[Clássica] Resgate dos reféns

por Shaorin Qua Out 29, 2014 5:47 am

Nem sempre um bom soldado é aquele que faz tudo por seu povo e pelo seu rei, sempre existirão situações em sua vida que o fará pensar duas vezes e se questionar por que está ali, a resposta nem sempre é agradável, pode ser que no mesmo instante pense que é pelo próximo ou pense de forma egoista à procura de poder. E é este último tipo de soldado que acaba sendo usado por indivíduos mais espertos. Sempre.

Havia um mendingo parado no meio da rua de Hilydrus com três soldados ao seu redor e muitas pessoas. De primeira os que apenas olhavam de longe achavam que rra porque ele tinha saqueado alguma coisa e os guardas tiravam satisfação, mas ao escutar gritos de mulheres e mães desesperados abraçados por seus maridos preocupados, chamou a atenção para algo talvez mais perigoso. O mendigo era um homem já de meia idade magricela e esperto, pele negra e barba branca suja, olhos verdes e boca bem vermelha. Suas roupas sujas e rasgadas davam a entender que ele tinha participado de alguma luta ou passara num amontoado de espinhos. Ele estava com uma garrafa de vinho na mão esquerda e seu saco repousava entre suas pernas. Os soldados pareciam irritados, mas não com ele, mas sim com o que contava.

- Não tenho muito o que dizer senão estas senhoras vão desmaiar. Mas como insistem....tudo aconteceu bem rápido e simples: eu os estava seguindo para ver se conseguiria jantar a noite quando fariam uma fogueira, sou velho e não consigo caçar. Já era quase fim do dia quando eles começaram a sair da estrada para achar um lugar para acampar, arrumavam suas coisas quando eu percebi uma movimentação perto do grupo. Quando percebi não consegui avisar, só deu tempo de eu me esconder mais a fundo e observar a cena. Foi tudo muito rápido. Eles agarraram os pescoço das mulheres e colocaram uma faca, enquanto mais três se aproximavam com espingardas para os homens. Com os gritos delas, silenciados pelos apertões na garganta se calaram e fizeram os homens se renderem.

- Tentaram conversar e pediram para que levassen só o que tinham de valor e eles disseram que eles eram o que mais tinha de valor. Percebi que todos se entreolhavam e não entendi os sinais entre eles até ver uma mulher se aproximar de mim. Quando ela me viu, coloquei a mão na boca e pedi silêncio e mostrei o que acontecia. Ela quis chorar mas seus olhos só encheram de água e seu olhar era calculista, muito esperta. Ela era loira e de olhos azuis e vestifo marrom.

- Minha filha. Mas, onde ela está? - Um dos soldados mais velhos falou com voz embargada tentando não pensar no pior. Suas esposa estava em seus braços e chorava mais por não vê-la com o homem. Ele deu un sorriso de canto e continuou:

- Vimos todas as cenas que se seguiram sem ela dar um pio, incrível como ela olhava fixo para tudo como se planejasse algo. De repente os ladrões decidiram ir embora e levaram todos a pé com os homens na frente e as mulheres atrás amarradas pelas mãos numa corrente. Eles usavam tudo de ouro puro e vestes finas e limpas, seus rostos estavam descobertos e eram muito sérios, decididos do que fariam e certos de sua força, nunca vi tanta confiança em simples ladrões.

- Porque não são simples ladrões, é uma quadrilha que está dando dor de cabeça para o reino há um tempo. Agora temos mais do que bons motivos para irmos à sua captura. Mas desta vez não será preciso soldads eu mesmo basta, o que quero são pessoas dispostas à matá-los por motivos simples, soldados têm outras prioridades e colocarmos nisso é exatamente o que eles querem. Serei eu e mais cinco. Estes ladrões têm ouro e jóias o suficiente e poderão pegá-los como recompensa. Além de outras coisas que acharem, claro, afinal a ordem para este grupo é que não haverá sobreviventes. Alias onde está minha filha? - Todos se calaram e olharam para o velho, que deu um sorriso preocupado.

- Disse que os seguiria de perto enquanto eu pedia ajuda. Falou também que tinha sido treinada para algumas coisas e esta era uma delas, que deixaria pistas pelo caminho para acharem seu paradeiro.

A mulher começou a chorar e olhou com cara de reprovação para o marido que a olhava da mesma forma. - Menina desobediente. Então, quem está disposto? Provisões e armas está garantido pelo Rei.

No meio de toda aquela discussão estavam os cinco. Haviam chegado por todas as direções e cada um pegou a conversa de um pedaço diferente, mas o acontecido dava para entender e até a recompensa. Já tinham ouvido falar deste grupo de saqueadores, até chegaram a ver seus rastros algumaa vezes por onde passaram. O povo, sabendo de como eles são e o que costumavam fazer com quem os caçava, não se propuseram à seguir a diante. Irado, o homem olha para os pais doa jovens desaparecidos.

- E então? Alguém com coragem e com força suficiente para encarar isso?

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É ai que vocês entram. Ao escutarem a conversa se interessam pela grana e demais coisas e escutam de que tipo de pessoa o líder precisa. Aparentemente vocês são os únicos com tais qualidades, afinal as pessoas que estão ali são de mais de meia idade e fracas. Eles ficam apavorados olhando para os lados para ver quem os ajudaria, mas não dizem porquê não querem ir. O que poderia ter de diferente este grupo de saqueadores? Era o que os cinco descobririam. Postem onde estavam e o que aconteceu até aqui. Boa sorte.

por **Phyress** Qua Out 29, 2014 3:56 pm

Mais uma vez, a mestiça estava em Hilydrus. E, como sempre, Silmeria não se sentia bem naquele lugar... De fato, não gostava dali. Sentia-se mais confortável em Takaras e isso era algo que provavelmente nunca mais mudaria.

Enquanto andava com seu manto e o capuz cobrindo sua cabeça, ela não pode deixar de notar que várias pessoas estavam reunidas. Inicialmente, curiosa, Silmeria tentou ver o que estava acontecendo ali... Arrependeu-se de ter ficado, imaginando que aquele era só um velho contador de histórias. Mas quando um dos soldados pareceu se preocupar com o desaparecendo de sua própria filha, a mestiça resolveu escutar até o fim.

Os próprios capturados eram o que mais tinham de valor? Silmeria não costumava andar por aquelas áreas, então não sabia o que se faziam com os capturados. Imaginava que era algo que envolvesse escravidão, talvez venda de escravos... Não conhecia o local tão bem, mas imaginava que havia espaço para todo tipo de coisa por ai.

Quando foi citada a formação de um grupo, Silmeria instintivamente olhou ao redor... Não buscando quem estaria interessado em fazer parte do grupo, mas observando brevemente como as pessoas reagiam àquilo. Se esse grupo tinha muitas riquezas, imaginava que tinham algum informante na cidade para saberem se seriam caçados ou não. De qualquer modo, juntar dinheiro nunca era ruim e, também... Quem sabe o que mais poderia diverti-la naquela missão.

- Estou dentro. Mas,eu cheguei hoje na cidade e não sei muito sobre esse tal bando, então gostaria que me contasse mais sobre eles antes de partirmos.

por **Sigurd** Qua Out 29, 2014 6:21 pm

O dia estava para amanhecer, naquela ocasião, quando o jovem soldado, por fim, adentrara na Bahia dos Pescadores com o objetivo de abastecer suas provisões e descansar de sua viagem em direção a oeste. Vinha de um alojamento perto da montanha Trutzburg embargado em uma missão sigilosa do reino. O exercito era bem cauteloso quanto a essas missões e nem mesmo os trajes de um soldado eram proporcionados, tão pouco era permitido falar sobre. Consigo apenas uma capa para o frio, vestes de couro comum e sua velha espada estrangeira (tal como si). Ia em direção a Praia da Nevoa quando acabou surpreendido por uma matilha de lobos famintos que não hesitaram em atacar. Agro escapou, mas não poderia dizer o mesmo de Huim, sua égua, que com o susto quebrara a pata tendo que ser abandonada a própria sorte. Logo, sem muitas opções, desviou seu caminho um pouco e ao amanhecer adentrou no vilarejo mais próximo da onde estava.

Horas depois, sentado em um tronco de madeira à sombra de um beiral de uma estalagem qualquer, amolando minuciosamente sua espada estrangeira, estava Sigurd. Sua cabeça estava longe, recapitulando a morte de sua égua e o fato de não ter notado – ou prestado atenção – na presença de tais bestas antes de atacarem. Afinal, era sua especialidade. Contudo algo de estranho estava acontecendo naquele vilarejo. No inicio não dera muita atenção, afinal eram só guardas fazendo seu trabalho, mas o aglomerado de pessoas chamou sua atenção e foi ai que se aproximou para saber o que havia acontecido.

Chegando lá, pegara a conversa andando. Podia observar os rostos assustados das pessoas e algumas até chorando. Um dos guardas perguntava sobre sua filha a um velho mendigo que dava detalhes do acontecido, mas não obteve resposta. Realmente o jovem já havia ouvido sobre tal gangue, na estrada, de um ou dois viajantes que cruzara. Mas até então não dera muita importância, afinal era bem comum os grupos de assaltantes naqueles tempos. Todavia, raptos de grupos era novidade. Quando o homem novamente perguntou da filha, o jovem temeu pelo pior; mas o velho o confortou minimizando a dor daqueles pais, mesmo que ainda tantos outros pais estivessem desesperados. “Talvez isso possa ajudar”, pensou o rapaz antes de o Soldado fazer o chamado.

- Eu também vou! – Disse o rapaz se aproximando de dentro da multidão. Seu sotaque ainda era nítido, mas sua pronuncia estava obviamente melhor.

- Não tenho interesse nas riquezas e espólios. – Adiantou-se, mas tinha. Quem não tinha? – Ou melhor, não só nelas, mas acho que um irmão merece ajuda de outro quando em apuros. – Fez uma saudação enquanto apoiava a mão em sua espada, agora embainhada a esquerda de seu cinto.

por renzo Sex Out 31, 2014 12:07 pm

Bart Hawk estava em busca de respostas quando saiu de Hirt, sua antiga família que vivia em uma fazenda próxima ao Rancho Fireball, estava sumida, Hawk sabia que o comerciante que o capturou na fazenda iriam voltar-se contra aquela família, seria eles julgados por traição? Essa era uma dedução da parte de Bart, por isso que deitado em uma carroça bolava um plano de obter informações mais precisas.

Chegou em Hilydru, cidade que traz velhas lembranças a um antigo ladrão, pode ter essa velha cidade esquecido dele? Já havia passado pela segurança do local e com cautela desceu da velha carroça, agradeceu ao bom senhor que lhe ajudou, com tranquilidade começou a andar pela multidão daquele lugar na esperança de não ser mais lembrado, rumo ao seu objetivo quando é interrompido por uma formação pequena de pessoas reunidas, mas a tristeza pairava naquele lugar, murmúrio entre as pessoas de um fato que não agradou Hawk, família é uma coisa importante para ele, aproximou com calma e junta da multidão observava com atenção as palavras de um velho de aparência surrada, já estava no fim, mas conseguiu pegar essência dos interesses daquela situação, riqueza e reputação, Bart tem o interesse despertado e quando foi prontificar sua decisão notou que há mais pessoas envolvidas naquela ocasião que talvez tenham os mesmos interesses.

Dois e mais nada ate o momento, então Bart Hawk deu um passo a frente e como sempre objetivos em suas palavras afirma:

- Ajudarei!

Simples e pratico, típico deste ex-ladrão, voltou ao seu lugar ainda mantendo sua humildade e atenção a olhares curiosos para descobrir que poderia ser ele, assim ouvia com atenção aos demais...

por Tibi Sex Out 31, 2014 3:15 pm

Um homem acima da média estava no meio da multidão, um gigante sombrio que se mantinha calado diante da indignação das outras pessoas. Seu rosto era uma expressão do vazio, escondido pela sombra do capuz de um sobretudo marrom-escuro que ele estava usando. Seus trajes surrados escondiam uma fabulosa armadura comprada com o ouro impuro de Takaras e um grande pacote de couro e pano estava estendido por sobre seu ombro. Dentro dele havia um poderoso machado de batalha, pronto para decepar qualquer um que ousasse desafiar aquele homem solitário. Porém, nada indicava de onde ele vinha e nem o que procurava naquele lugar.

Assim estava Yuroki no meio de mais uma missão. Desta vez havia sido designado no recrutamento de possíveis rebeldes nas terras de Hilydrus que estivessem dispostos a ir pro lado de Takaras. Em especial, o possuído já havia ouvido falar daquele grupo peculiar de bandidos por causa de seus ataques certeiros e a ausência de erros. Por causa disso, naquele momento Yuroki se mantinha quieto, apenas ouvindo o relato de um velho homem sobre como fora o ataque que ele sofrera. Como dizia o relatório. Uma quadrilha que ataque com precisão e organização... E suas características físicas batem com o que estava escrito. São eles.

Um dos soldados, familiar dos capturados, que ouvia o velho não se conteve e chamava por campeões para caçarem aquela quadrilha. Um ato corajoso, porém tão tolo quanto. Contudo, aquela oferta parecia chamar a atenção de algumas pessoas que ali estavam. Três loucos...

-Quatro comigo! –Forçando sua passagem por meio da multidão, Yuroki se colocaria de frente para o soldado e os outros voluntários, onde os analisaria da cabeça aos pés minuciosamente. Após isso, o gigante takariano se mantinha em silêncio, esperando para ouvir mais palavras sobre aquele bando que pretendia converter para o seu lado.

por **Lyza Simons** Sáb Nov 01, 2014 10:12 pm

As inúmeras aventuras vividas por Lyza até o momento trouxeram muitos novos companheiros e historias à sua bagagem, mas deixaram muitas marcas na maga, algumas que não seria esquecidas tão cedo. Sua personalidade aos poucos ia se moldando de forma diferente, os ideais que antes perseguia iam sendo trocados por novos, e em sua mente, as coisas começavam a deixar de fazer sentido. A maga agora estava em Hilydrus, a capital do reino e uma das importantes em toda Ilha. A cenário era uma rua qualquer, larga, feita de pedras, na parte mais nobre da cidade, onde os guardas faziam a segurança com muito mais afinco que no restante, ali uma cena no mínimo curiosa se desenrolava. Um homem maltrapilho, aparentemente um mendigo, era “cercado” por 3 soldados da guarda real, enquanto uma pequena porção de pessoas assistiam o desenrolar da historia. Os guardas falavam em alto e bom som, tanto que despertaram a curiosidade de Lyza quando começaram a questionar o homem sobre algum evento ocorrido. A historia contada pelo homem era realmente de impressionar, mas Lyza começou a se perguntar se poderia mesmo dar credibilidade a um individuo em tais condições como este. “Se os guardas estão acreditando, sinal que ele não é um mendigo qualquer...” E a cada frase do individuo, Lyza ficava mais e mais interessada naquele lance, até que sua deixa enfim chegou. Eles não queriam envolver os soldados nisto, mas precisavam de ajuda. – Podem contar comigo. – Respondeu a maga enquanto se aproximava dos demais voluntários. – Me chamo Lyza, e pode contar com minha ajuda para acabar com estes malfeitores.

por Shaorin Qui Nov 13, 2014 6:08 am

O capitão não esperava que fossem criaturas mescladas com humanos que decidiriam ajudar e para piorar, que estavam rondando Hilydrus tão facilmente. No instante em que os cinco se apresentaram ele avançou para eles com os olhos irados e esqueceu do motivo pelo qual estava ali.

- Não acredito que criatura como vocês ainda rondam aqui tão facilmente, não admito aqui. - Esbravejou e estava prestes a falar outras coisas quando sentiu a mão suave de sua mulher apertar seu braço.

- Olhe ao redor, de todos aqui presentes nenhum dees se dispôs a ajudar, nem mesmo os pais ou tios de cada uma das crianças, precisou estes que são tão diferentes de nós e que falamos tão mal se propuserem a ajudarem na causa. Melhor dar uma segunda chance a eles mesmo qye nunca tivess feito nada para você.

As palavras dela foram curtas mas foram o suficiente para silenciá -lo e fazê -lo pensar. Com um suspiro, baixou a cabeça levemente.

- Devem ter suas próprias armas e cantis. Os que não tiverem providenciarei. Provisões e produtos medicinais também. Basta irem ate o ferreiri no final da rua e solicitar armas ou concerto da de vocês, estarei providenciando o restante. Me encontrem aqui em três horas, que será começo da tarde, não quero perder o rastro. E você, mendigo, nos levará exatamente onde os viram pela última vez e lhe darei uma boa recompensa.

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As três horas passaram rápido uma vez que tinham o que fazer e os que não precisavam de nada simplesmente ficaram pela cidade na espera da hora chegar. Cinco minutos antes da hora marcada o Capitão começou a se aproximar com dois aacos que continham alimento e um com objetos para cuidar dos que se ferissem. Apesar de tudo estava com um olhar sério quando bateu os oljos nos dois. Estava acompanhado por um soldado alto de porte forte como o dele so que era mais jovem, este ao menos no olhar já aceitou a diferença de todos.

- Este é Jack e ele os acompanhará em meu lugar, tenho coisas importantes para fazer nesmo sabendo que minha filha é a maior delas, mas confio nele inteiramente. Mostre a eles o caminho certo pois se meu soldado desconfiar vai para cima de você.

Ameaçou o mendigo e virou-se para ir embora e cumprimentou todos com um aceno. Sua expressão apesar de tudo era angústia pura. Era dificil até para um capitão deixar o que realmente importa e seguir ordens de seu rei.

- Pois se me matar antes da hora ficarão à deriva, ele não sabe disso? Heh, se serei bem pago não tem porque. - Riu com um sorriso esperto e olhou para Jack.

-E então, Jack, vamos embora? Preciso ainda estar fresco nas minhas memórias.

- Vamos, durante o caminho saberei o básico de vocês. - Completou Jack, olhando bem para cada um.

Jack era um soldado simples e de boa aparência, olhos verdes e pele morena, cabelos raspados e armadura leve com uma espada embainhada na cintura. Começaram a sair de Hilydrus e entraram direto na direção da estrada, tudo estava claro então poderiam ver com perfeição o que o mendigo queri mostrar.

- Entao, como a garota mesmo perguntou, estes ladrões...ou melhor, este bando é um dos maiores desta nossa época. Eles estão nisso já há alguns meses e nem mesmo os soldados do Rei conseguem pegá -los. - Jack aquiesceu com um bufar simples - Não sabemos o que eles querem de fato, se é apenas roubar por diversão ou se estão fazendo uma coisa maior ou quem é seu líder. A unica coisa que sei é que um deles, um dos mais velhos, foi um Soldado do Rei cansado de não conseguir o que quer da maneira dele. Por isso, começou a formar um bando, mas como assalta até um mísera mãe que carrega comida para seus filhos famintos, não dá para saber sua real índole a não ser que é um retardado.

Jack abriu um sorriso e vendo que o homem não tinha mais informações resolveu continuar.

- Temos uma teoria de que eles querem para noa afrontar dizendo que pode fazer tudo que bem entende que o exército é falho e que ele sabe todas as fraquezas por já ter sido um de nós. Mas conheço-o bem, infelizmente o motivo por eu estar aqui não é um a besta: ele foi meu melhor amigo e até hoje continua sendo meu irmão gemeo.

O velho ficou estático ao ouvir isso e ficou um tempo olhando para Jack como se agora olhasse o causador de tudo. Baixou a cabeça por um instante e suspirou, dando continuidade.

- Não sabemos suas armas, mas acho que o armamento é guardado no acampamento pois eles usam coisas simples quando atacam, ao menos roi assim com eles: facas e canivetes com espingarda. Eles não têm medo de morrer muito menos matar e não sei dizer porque pegou estes jovens pois não ganharão nada por isso. Nem dinheiro pediram.

O caminho estava calmo até ali e eles se silenciaram um pouco, o velho começou a olhar ao redor quando deram de cara com o campo. Avisou que bastava passar por ele que já éstariam em minutos na estrada e tinha sido no meio dela o ocorrido.

- Bom, já que falta pouco preciso se algumas informações. Velho, só está nos levando ou ajudará também? E vocês, posso saber seus nomes, raças e o básico do que fazem? Não quero entrar na intimidade de vocês e saber mais do que devo, afinal não tenho interesse de que isso chegue ao meu capitão. Então ele olhou para os cinco, um por um demoradamente te parar em Silmeria, então olhou para frente esperando a resposta. Sabiam que ele precisava de informações para fazer algum tipo de estratégia ou ate mesmo saber com o que está lidando e o que pode ajudar.

por Tibi Dom Nov 16, 2014 11:33 pm

Provocações a parte, o grupo formado por membros distintos havia sido aceito pelo soldado hilydriano. Todos foram instruídos que deveriam conseguir seus equipamentos por conta própria e se encontrarem no mesmo local três horas depois. Yuroki, que estava com todos os seus equipamentos e alguns bons suprimentos, ficou vagando pela cidade, memorizando as ruas e construções para uma possível visita futura no local.

A hora da partida chegara e Yuroki estava pronto. Sua armadura completa estava escondida por baixo de seu sobretudo. Seu machado de batalha, uma arma mortífera, estava embrulhada em panos que ocultavam sua presença a olhos curiosos. Em sua bolsa carregava algumas provisões, restos da viajem até Hilydrus, contudo, isso não se mostrava um problema visto que a companhia carregaria suprimentos para todos.

Jack foi introduzido ao grupo e nomeado o líder. O soldado que tanto se gabara havia sido designado a outra missão e não poderia participar do resgate da própria filha. Ridículo e repugnante. Um homem que não pode realizar seus desejos não é melhor que nada.

Não levaram muito tempo para partirem em busca do grupo de bandidos. O mendigo conduzia o grupo com Jack logo atrás, mantendo o coitado homem nas rédeas. Durante a busca, Yuroki ouvira a conversa entre os dois, informações valiosas quanto à origem do grupo e o fato curioso sobre o laço de sangue entre Jack e o líder do grupo. Isso será um grande problema daqui pra frente... Esse Jack terá que morrer.

A conversa cessara e o grupo logo chegaria ao local da emboscada. Jack, que finalmente decidiu se pronunciar ao grupo, fazia algumas perguntas, uma coleta de informação dos membros daquela companhia -Me chamo Yuroki. Sou um simples andarilho das terras de Lodoss em busca de algum sentido para essa coisa miserável chamada vida... E esse velho, duvido muito que consiga fazer algo além de falar besteiras. Contudo, sentir-me-ei honrado caso ele me mostre estar errado -Yuroki não sentia medo como pessoas normais, logo não tinha receio em dizer o que pensava. Aquelas palavras poderiam soar como ofensas sem sentido, mas para o possuído, aquele mendigo não era alguém normal. O fato de apenas ele ter saído ileso de uma emboscada soava estranho, tanto como sua história. Por isso, Yuroki decidira que manteria um olho naquele velho até que suas suspeitas se confirmassem ou sua missão terminasse.

por **Lyza Simons** Ter Nov 18, 2014 8:49 pm

As pessoas aos poucos iam declinando à oferta do soldado, alguns se afastavam e iam embora calados, outros simplesmente baixavam suas cabeças e esperavam em silencio que alguém se manifestasse. Mas foi quando um de nós se pronunciou que uma surpresa aconteceu. O soldado irou-se ao perceber que um de nós tratava-se de um ser mestiço, ainda mais alguém com uma aura sombria como aquela, provavelmente deveria ser algum tipo de demônio ou meio demônio. Lyza não se importou muito com a presença dele, uma vez que já havia trabalhado ao lado de um antes e nunca tivera algum problema, a questão das raças era algo que realmente não lhe interessava nem um pouco, desde que estes cooperassem para alcançarem o objetivo final daquela tarefa. Foi necessária a intervenção da mulher daquele soldado para que as coisas se acalmassem, e finalmente ele se deu conta de que, aquele a quem o homem tanto criticava, era um dos poucos que haviam se proposto a ajudar em sua causa. Depois de tudo resolvido, ficou acordado que nos encontraríamos em 3 horas naquele mesmo ponto, e caso precisássemos de qualquer coisa, poderíamos tratar com o ferreiro que tudo seria providenciado. Lyza não perdeu tempo e foi preparar-se para a sua missão, foi até o ferreiro propriamente dito e ordenou aquilo que achava mais necessário, como armas e uma armadura leve para si. Com o tempo que restou, ela aproveitou para dar uma olhada na paisagem e na rotina daquela grande cidade, a qual ela nunca havia visitado antes.

Chegada a hora do encontro, Lyza foi até lá e viu que já estavam todos prontos para partida, e agora um novo membro faria parte do grupo junto a eles. O comandante deu um ultimo aceno antes de partir, pesaroso por ter que deixar sua filha nas mãos de estranhos, mas ainda assim ele o fez. No caminho, a historia foi se desenrolando de forma inesperada, quando descobrimos que o possível líder do bando era um ex-soldado, e pior, irmão daquele que nos acompanhava na busca. – Me chamo Lyza, sou uma maga de Calm, estou em Hilydrus de passagem apenas. – Continuei observando enquanto os demais se apresentavam, demorando um pouco mais em Yuroki, que havia sido o primeiro de nós. Ele realmente era bem diferente de Kamui, o meio demônio que havia conhecido há tempos atrás em outras aventuras, mas não podia julga-lo ainda pelo que dizia, apenas deixaria que suas ações falassem por si e no fim, tiraria as conclusões necessárias. Se fosse necessário, ficaria bem longe deste ser, pois a ultima coisa que precisava, era de uma briga interna entre os membros do grupo.

por renzo Sex Nov 21, 2014 10:43 am

Bart Hawk não se manifestou com as duras palavras daquele cujo a patente é de Capitão, que logo foram confortadas com a doce e suaves palavras de sua mulher, de fato o que ela dizia é a mais pura verdade, logo escutou atentamente e apenas aguardou a início da jornada, pois com ele já possuía tudo o que era necessário para si.

Logo começaram a caminhar e Hawk sendo o mais lendo caminhava com calma e tranquilidade, mas se mantinha sempre atrás, cautela era isso que Bart Hawk tinha quando estava em grupo, não conhecia ninguém. Jack e suas necessidades, estava em missão e mesmo assim queria as informações de cada um desta missão, Bart respondeu logo atrás de seus companheiros, foi breve e objetivo.

- Sou Bart Hawk, apenas sigo as minhas necessidades e uma delas e ajudar nesta missão de resgate.

O espadachim sentia que havia falado o suficiente, mais informações poderiam ser obtidas mais a frente, naquele momento queria terminar a missão e não ficar parando ali de papo.

off:

por **Phyress** Sex Nov 21, 2014 11:39 am

Silmeria compreendeu porque aquele homem pareceu indignado, especialmente com aquele homem alto e de aparência bizarra que havia se oferecido para auxiliar. A própria mestiça, porém, não se importou. Não confiaria em nenhum deles, de qualquer modo, ainda com a suspeita de que o próprio grupo pudesse ter enviado alguém para “ficar de olho” nas coisas.

Silmeria aproveitou a oportunidade para pegar algumas flechas, suprimentos gratuitos nunca eram rejeitados por ela. Não solicitou reparo algum a sua arma, imaginando que não precisava disto. Embora tivesse sua própria adaga, pediu para que ele lhe emprestasse uma espada com a lâmina fina... Ela mesma não possuía esse tipo de arma, mas sempre imaginara ser útil para situações em que não pudesse utilizar seu arco. Também, uma armadura leve que não debilitasse sua movimentação.

Não se utilizou o tempo restante e apenas aguardou sentada, próxima ao local onde o grupo se encontraria novamente. Olhou de cima a baixo para o homem que os acompanharia, não compreendendo tão bem porque o pai da garota desaparecida havia desistido de ir, afinal, ele parecia tão agitado anteriormente... Que seja, ela não se importava com isso de verdade.

As atitudes do velho causaram suspeita em Silmeria... Ele parecia tranquilo para alguém que iria pra uma missão como aquela, que envolvia risco... Mesmo que um grupo de guerreiros estivesse o acompanhando, isso não garantia sua segurança. Talvez fosse bom manter um olho nele.

Se interessou pela origem desse tal grupo.... Um Soldado do Rei cansado. Parecia vago demais, era provável que ele estivesse ocultando. Surpreendeu-se quando o homem que estava os acompanhando revelou que o líder inimigo era seu irmão gêmeo. Aguardou que todos se apresentassem e fitou demoradamente Yuroki. Deus. Por que ele falava daquele modo? “Coisa miserável chamada vida”... Preferiu, porém, não dizer nada.

-... Silmeria. Meia-elfa, arqueira. – disse, simples. Não queria revelar tudo o que sabia fazer, pois ainda suspeitava que houvesse um espião entre eles.

por **Sigurd** Sex Nov 21, 2014 11:48 am

Um grupo, enfim, se formara. O jovem havia sido o segundo a se propor a ajudar à causa e logo que aproximou-se ficou espantado com o poder - cujo julgou - daquela mulher encapuzada que havia se pronunciado antes. Era impossível ignorar a diferença de poder entre eles, tão pouco era impossível ignorar àqueles que vinham após. Um deles era mais alto que Agro, um homem imenso; outro era mais velho, serio; e ainda tinha uma quinta integrante com presença tão expressante quanto a dos outros. Sigurd se sentia esmagado entre eles, sua habilidade dava-lhe a oportunidade de sentir e devido a inexperiência não tinha muita facilidade em ignora-las. Estava incomodado, afinal era o mais fraco dentre eles e talvez o mais jovem, mais verde. Teria que se esforçar sem se expor, ou acabaria morto. Todavia, por um lado era bom ter companheiros de tão alto nível e faria de tudo para aprender com eles.

Logo, seguiu ao ferreiro. Estava armado apenas com sua velha espada e julgando que seria prudente um escudo, seguiu até o final da rua conforme havia sugerido o soldado.

As horas passaram rápido e não demorou muito para chegar o momento de partirem. Sigurd entendia o Capitão, pois também era um soldado e servir ao reino era sempre a primeira opção. Um novo soldado os lideraria e de guia, como havia suspeitado, o mendigo. Por fim, partiram. O jovem se manteve atrás dos outros, invisível apesar da altura e em silencio, apenas escutando.

"Irmão gêmeo? Isso pode ser um ponto importante e também um problema..." pensou o jovem, focando em sentir bem a energia do soldado para que fosse possível, em um futuro próximo, diferencia-lo de seu irmão caso fosse necessário.

- Agro Sigurd! - Falou ríspido, como alguém que esta de mal humor. Ainda estava incomodado com aquela pressão que sua habilidade permitia sentir. - Posso sentir presenças em um determinado raio de distancia, limitado. Confesso ainda ser pouco, mas talvez seja útil... - Disse com seu sotaque habitual, um pouco receoso.

Apesar de um soldado, preferiu não abrir o jogo quanto a essa informação. Estava em uma outra missão do reino e sigilo era necessário. Sem contar o fato da inutilidade da mesma àqueles propósitos. A espada, tal como as cicatrizes, já indicavam um guerreiro e como resolveu contar-lhes sobre sua habilidade era só o que precisavam saber.

por Shaorin Qua Nov 26, 2014 5:40 am

O velho não esperava ser inquirido por Yuroki e sustentou seu olhar por um tempo e depois sorriu, baixando o olhar.

- Sinto desapontá-lo, mas não consigo ajudá-los pois sou velho demais. Eu paro daqui a minha jornada com vocês. Adeus.

Sendo assim ele deu um último olhar na direção onde eles deveriam ir para ter certeza de que tudo estava correto e sumiu pelo mesmo lugar donde veio. Jack olhou para todos enquanto pensava, sabia que poucos estavam falando a verdade, isso não fosse todos que mentiam. A que mais creditou foi Liza e Agro, além de Silmeria que dizia o óbvio. Suspirou e olhou na direção que o velho sumia e então para a que deveriam seguir e começou a andar para ele.

- Agro, preciso que você tente sentir as presenças durante o percurso. Não utilize sua magia de forma total, apesar dose aos poucos para cada lugar onde passarmos afinal não queremos emboscadas. Lyza, consegue criar um campo ao nosso redor que evite qualquer tipo de ataque de fogo ou arco e flecha? Mas claro que os ataques de Silmeria, por exemplo, possam atravessá-los além de claro ouvir ruídos há metros. O resto de nós fica na guarda para qualquer eventualidade.

A floresta estava da mesma forma: tranquila e perigosa. O céu estava claro e o Sol já passava do centro do céu. Até então não haviam pistas nem qualquer tipo de armadilha. Porém não precisou muito tempo andando naquela direção para verem panos coloridos rasgados. Jack analisou e tudo indicava ser de uma mulher por conter perfume doce. Uma faca cravada na grama na posição de alguém que joga de alguma distância. O tronco de duas árvores tinham sido arrancados mostrando a violência que houvera ali. Mas nada mostrava a direção que foram, a partir dali poderiam ter continuado o caminho ou simplesmente ter entrado por qualquer direção nesta mata.

Foi então que Jack, continuando a trilha, achou um broche do exército. Eles estavam no caminho certo e a filha do General estava ajudando muito. Tanto que, mais para frente onde o caminho se se dividia, no da esquerda tinha mais um.

- Esta garota não está muito longe e não faz mesmo muito tempo. Um de vocês dois conseguem saber a partir de objeto onde está a dona dele?

Ele segurou o obejto na palma da mão e era o simbolo do exercito de Hilydrus em prata pura com detalhes en ouro. A partir dali viam com facilidade marcas de pegadas e de pessoas arrastadas, só não dava para saber ainda com exatidão quantos eram se não fosse o velho contar no começo da aventura.

Agro sentiu uma presença quando começou a se aproximar de Jack, mas não sabia dizer com exatidão de vinha do broche ou da direção em que estava. Foi só quando se aproximou bem que sentiu uma presença vinda do broche que era a mesma, mas fraca, que seguia para a mesma direção à frente, mas maia fraca ainda, sentia a de mais pessoas mas não sabia dizer ao certo quantas. Precisavam usar aquilo para localizar a garota que era a ponto chave para achar os bandidos e o grupo.

Jack acompanhou o movimento de Agro e de Lyza caso ela também se aproximasse e olhou para o caminho onde tinha tirado o broche. - Não temos escolha senão seguir por ele. Mas agora com mais cautela.

Assim que entraram nele e caminharam alguns metros Silmeria e Yuroki sentiram o cheiro forte se sangue. Conforme andavam manchas de sangue surgiram no chão e em alguns troncos, não precisaram andar mais cinco minutos para darem de cara com um cadáver do lado esquerdo da trilha. Era poasivelmente um dos adolescentes perto dos seus dezenove ou dezoito anos. Tinha pele morena e olhos verdes arregalados em um pavor descomunal. Sua boca estava entreaberta com sangue jorrando pela lateral. Sua garganta estava erguida com um corte de fora a fora na horizontal, sua roupa estava rasgada em diversos pontos e seus pés estavam descalços com um corte na perna direita que ia até o joelho onde havia uma fratura exposta no joelho. Mosquitos já estavam em volta e o cheiro começava a ficar insuportável. No braço direito dele havia a marca do brasão do Exército com um detalhe a mais do original: uma caveira.

- Deve ser um dos adolescentes. É um aviso de que não estão para brincadeira. Sentem mais alguma coisa? - Ele olhou para todos esperando por qualquer resposta. Todos sentiam o cheiro da morte e o que estaria por vir, além de outras presenças.

por **Phyress** Dom Nov 30, 2014 8:20 pm

Como esperado, o velho não seguiria com o grupo para a missão. Silmeria ainda carregava suas suspeitas quanto a ele, mas o que poderia fazer? Se optasse por levá-lo e ele não fosse um traidor, seria apenas um peso morto que iria prejudicá-los. Era melhor que fosse embora.

A prudência e cautela de Jack deixava Silmeria razoavelmente mais tranquila, ao menos não parecia estar lidando com um grupo descuidado. Talvez as coisas corressem bem para eles. Ainda sim, a mestiça nunca fora uma pessoa tranquila. Ainda estava agitada com a possibilidade de uma emboscada.

Logo, o grupo passou a avistar vestígios de que algum grupo havia passado por ali e os sinais de violência que podiam encontrar lhes davam indícios de que aqueles rastros pertenciam ao grupo que estavam procurando. Ao menos era isso o que a mestiça acreditava... Crença que ficou ainda mais forte quando eles conseguiam avistar o broche que supostamente havia sido deixado pela filha do soldado na cidade.

“Nós realmente precisamos encontrar essa garota...? Esse grupo não parece cauteloso, talvez seja fácil encontrá-los... Mas podemos estar sendo guiados para uma armadilha também... Me pergunto se ela já não foi pega...”

O grupo voltou a caminhar e logo o forte cheiro de sangue invadiu as narinas de Silmeria, lhe causando certo incômodo. Assim que sentiu esse odor desagradável, a mestiça pegou seu arco e o manteve em uma das mãos, enquanto a outra já estava em cima das flechas em sua aljava, queria estar preparada para repelir qualquer coisa que tentasse surpreendê-los.

- O cheiro de sangue aqui é forte... Talvez tenham mais corpos. – murmurou quando avistou o corpo do jovem... Olhou para o modo como ele havia sido exposto e contorceu um pouco o rosto, em evidente desagrado. Aquela marca cravada na pele do adolescente... Estavam no caminho certo para encontrar o grupo.

Silmeria estreitou os olhos e olhou ao redor, atenta. Aqueles bandidos provavelmente estavam próximos... Havia entendido o cheiro de sangue e o corpo como um recado para que não prosseguissem. A presença deles talvez fosse, de fato, esperada. Com o olfato prejudicado por conta do forte cheiro de sangue, Silmeria tentou se manter focada no que estava visível e no que podia ser ouvido, em busca de algum sinal ou de alguma presença próxima deles. Caso notasse algo diferente, alertaria Jack.

por **Sigurd** Ter Dez 02, 2014 11:57 am

Já havia passado algum tempo desde que deram inicio a aventura. O jovem Agro se mantinha atrás na formação: parte por reconhecer sua diferença de força entre a maioria dos outros, parte por achar interessante observa-los. Apesar de um ideal não muito animador, o jovem havia concluído a tempos que era mais sábio seguir aqueles que lhe superavam do que bancar o herói burro. "Muitas vezes é necessário ser o peão, todos tem sua vez e até que chegue a sua, deve esperar" disse-lhe um velho tutor, certa vez.

Por fim, chegara a hora de mostrar sua utilidade. Naquela ocasião o velho já não lhe acompanhavam mais, atitude pouco aprovada pelo jovem devido a motivos irrelevantes, todavia as ordens eram de Jack e cumprir ordens era uma tarefa já bem conhecida.

- Sem problemas... - Disse ao soldado, executando sua ordem nos próximos pontos estratégicos indicados pelo mesmo.

Mais a frente, encontraram um broche. "Garota esperta...", pensou.

-Posso tentar. - Falou ao homem, mas quando aproximou-se sentiu uma presença. Naquela ocasião já haviam encontrado pegadas que indicavam o caminho. - Posso sentir algo...- Disse, chamando a atenção de todos para si, mas não tinha certeza da direção.

- Vem disso... - Disse, confuso, olhando fixamente para o broche. - Também sinto outras... - O rastro estava turvo, ilegível para a mente do rapaz. Agro se concentrou e expandiu seu alcance(em seu modo ativo). - ... Continuamos por aqui, posso sentir... está fraco, mas posso sentir.

Andando mais um pouco, começou o que todos temiam. O cheiro do sangue estava forte e não faltou muito para encontrarem o primeiro corpo. Sangue ainda jorrava de seu corpo e dependendo do ponto de vista poderia ser algo bom:

- Precisamos apertar o passo, ou teremos cada vez menos jovens para salvar. - Observou. - Ainda jorra sangue, estamos perto. - Falou, enquanto colocava uma das mãos no solo, não dependia só do olfato para sentir presenças... então expandiu seu alcance novamente.

por renzo Ter Dez 02, 2014 5:10 pm

Apenas observava com atenção aquela situação, não tomava nenhuma posição e percebera os olhos analíticos sobre todos, Hawk observava seu companheiro de equipe fazendo o que foi pedido, técnica formidável e de grande ajuda para todos, o mesmo valia para a jovem, então o comando direcionado para os demais, coisa que Bart Hawk já estava fazendo desde que chegou a supervisionar os locais e qualquer situação que possa prejudicar algum de nós e assim foi caminhando seguindo Jack.

Chegaram ao um local que parecia estava com alguns vestígios de um acontecimento, aprofundaram mais na situação e mais vestígios foram encontrados e até mesmo pegadas o que facilitou a caminhada, Bart por sua vez não abaixou a guarda e continuou a observa ao seu redor sempre buscando o que não foi visto.

Lamentável, um jovem adolescente, tinha muito por viver e ate mesmo servir ao reino como um guarda, na grande maior querem ser um grande soldado um dia, mas toda aquela situação não retirava atenção de Hawk, ainda com o objetivo de estar de prontidão se avistar algo suspeito, sempre tentando identificar o que não foi visto e tentando ver se antecipa algum ataque oportuno, enquanto faz isso ele confirmava as palavras de Sigurd.

- Concordo também, estão próximos, todo este cenário está muito recente...

E assim esperava as ordens de Jack, mas Hawk matinha sua mão sobre o cabo de sua espada a fim de retirá-la o mais rápido possível.

por Tibi Seg Dez 08, 2014 11:07 am

Após a provocação de Yuroki, o velho decidiu abandonar o grupo e retornar para Hilydrus, uma atitude que o possuído considerou covarde de sua parte. Não preciso de um velho imprestável me atrasando mesmo. Talvez a sua atitude fosse malvista pelos outros membros, mas aquilo seria indiferente para Yuroki que simplesmente continuou seu caminho na vanguarda da companhia como se nada tivesse acontecido.

Continuaram a prosseguir e não demoraram muito para que encontrassem rastros deixados propositalmente pela filha do capitão. Dali em diante a situação foi apenas piorando, o clima se tornando mais tenso até que o odor de sangue penetrou nas narinas de Yuroki, que imediatamente puxou seu machado e o deixou em mãos, preparado para qualquer surpresa.

Prosseguindo mais um pouco o grupo encontrou a causa daquele cheiro. Um adolescente havia sido morto recentemente naquele local, diversas marcas de agressões e ferimentos graves revelavam que sua morte não fora rápida, talvez porque ele tentara fugir dos bandidos ou se rebelou, hipóteses que nunca seriam comprovadas. Yuroki manteve-se calado e apenas observou com atenção o ambiente ao seu redor, espantando-se mais com os troncos de árvores arrancados do solo do que com o corpo. Realmente não são bandidos comuns. Ao menos alguém deles é muito forte para ter feito isso.

O possuído percebia que o grupo havia hesitado ao ver aquele corpo, sem tanta certeza se deveriam prosseguir ou não. Yuroki sem demoras se pronunciou, incitando o grupo a se moverem o mais rápido possível -Sim, a morte foi recente, mas é possível que eles não tenham largado o corpo propositalmente. Talvez eles retornem para se livrar do cadáver e não será uma boa ideia estarmos aqui nesse momento. Melhor continuarmos rápido e discretos, evitar as trilhas e se manter escondido -Então deixaria o corpo largado no mesmo lugar e sairia daquele local, visando manter-se fora do alcance de olhos atentos.

por Shaorin Qui Dez 11, 2014 10:32 am

Jack não deixou de observar que na hora da ação todos iriam se manifestar e eram rápidos, e isso o deixava mais confiante e um pouco menos despreocupado. Então Sigurd disse que sentia mais presenças à frente e Yuroki terminou o raciocínio dando a ideia de terminarem a caminhada por mata a dentro nem muito rente da estrada para não serem vistos.

- Concordo em apertarmos o passo mas por mata, rente apenas o suficiente da estrada. Espero não ver mais corpos assim por aqui. Vamos.

Então deixou que Sigurd ficasse mais a frente do grupo para usar melhor sua habilidade. Entraram à esquerda na mata e ficaram numa distância suficiente para conseguirem ver a estrada e não errarem o caminho. Assim que viraram as costas e sumiram mata a dentro, os olhos do garoto morto se moveram para a direção que haviam ido e o que restava de seus dedos na mão direita se mexeram.

A partir daquele momento quanto mais andava, mais Sigurd sentia presenças, porém estavam ainda distantes e irreconhecíveis. O cheiro de sangue diminuía aos poucos e Silmeria já conseguia sentir novos cheiros, e carniça era um deles. sabia dizer que vinha da frente, mas quando virava o rosto ou batia o vento, jurava que vinha de trás. Era estranho isso, pois o vento não mudaria um cheiro de lado, poderia diminui -lo.

Passaram duas horas sem nenhuma pista, Jack já estava achando que tinham se perdido ou eles tinham mudado de lugar, quando ele mesmo sentiu o cheiro de sangue. Para um humano sentir é porque criaturas de outraa raças estão quase mergulhados nele. Então ele resolveu se aproximar sorrateiramente da estrada, e antes que pudesse chegar ao final, ao lado de um arbusto, viu uma mão de mulher: era mais um corpo. Desta vez ele ficou branco ao olhar o estado dela e engoliu em seco. Seus seios estavam expostos e sua calca estava abaixada ate as canelas. Ela tinha os olhos horrorizados iguais aos do garoto e tinha a boca ligeiramente aberta daonde escapava um filete de sangue. Sentiam que havia menos de quatro horas que isso havia acontecido, mas seu corpo já estava duro e gelado. Ela tinha arranhões entre os seios e seu sexo quase descoberto, havia apenas sua labgerie cobrindo metade. Tinha sido molestada antes de matarem-na, isso se não morrera durante. Tinha o tendão da perna direita cortada e exposto, assim como parte do músculo do antebraço à mostra, além de várias manchas roxas no corpo, mostrando sua resistência aos ataques.

- Será que estão fazendo rastros de corpos para nós? - Falou Jack indignado. Passou a mão na cabeça e suspirou. - Eu a conheci para piorar, final terrível para uma mulher. Vamos, não quero ver mais nenhum corpo neste lugar.

No instante em que ele virou o rosto para voltarem para mata foi que ele viu um vulto preto encostar atrás de uma árvore e todos sentiram uma presença e um cheiro de carniça forte, e antes que pudessem falar ou fazer algo, este vulto lançou um pedaço de pau pontiagudo na direção do peito de Jack. Na hora ele foi para o lado e desviou sentindo o vento forte passar do lado do seu rosto e espatifar na árvore do outro lado da estrada.

- Que merda é essa? - Mal pôde terminar a fala e o vulto saiu de trás da árvore numa velocidade incrivel para cima de Silmeria, era o cadaver do primeiro garoto.

Enquanto eles se preocupavam com eo novo inimigo, algo agarra o pé de Bart, afinal todos tinham dado atenção para o primeiro cadáver. Quando Bart olha para baixo vê o cadaver da mulher olhando fixamente para seu rosto e tirando do bolso uma faca para cortar o tendão. Ataque zumbi? Meio impossivel.

por **Lyza Simons** Sex Dez 12, 2014 12:01 am

Os mortos atacam.

Conforme caminhavam pela mata mais e mais pistas sobre o paradeiro dos jovens começavam a aparecer, até que num determinado ponto, uma visão nada agradável aos olhos os surpreendeu. Um dos jovens havia sido morto durante o caminho ao cativeiro, de forma bastante cruel diga-se de passagem, mas o que importava era que agora as coisas estavam começando a ficar mais e mais complicadas. Por que motivo eles teriam matado aquele rapaz? Teria ele tentado fugir e fora capturado? Lyza olhou ao lado mas não viu indícios de mais nenhuma vitima, poderia ter sido isso mesmo, ele tentara fugir e fora capturado, era a explicação mais logica para aquilo. O grupo continuou andando, e Lyza tratou de fazer o que Jack havia lhe pedido, protegendo o grupo com sua magia, tomou todo cuidado para que não atrapalhasse a visão dos demais do caminho, até que Yuroki interveio e dei a ideia de seguirmos pela floresta ao invés da estrada. Jack concordou então todos seguiram a dica, e agora um pouco menos expostos, Lyza e os demais seguiam beirando a estrada através da floresta. Sigurd ia mais a frente agora guiando o grupo com sua habilidade, enquanto Lyza seguia protegendo a retaguarda do grupo de possíveis ataques surpresas. O grupo se embrenhou mais ainda dentro da floresta seguindo os rastros deixados, mas em um determinado momento, até mesmo estes rastros começaram a sumir, deixando Jack e os outros confusos. O único norte que tiveram durante cerca de duas horas fora Sigurd e sua habilidade, até que o cheiro de sangue voltou a invadir as narinas, e os olhos do grupo com mais uma cena horrenda. Lyza virou a cabeça para não ter que ver aquilo, estava chocada, apesar de já ter visto muito em sua vida, recusava-se a acreditar que tal violência pudesse ser praticada a uma mulher inocente.

- Isto está ficando vez pior... Mas por que fariam isto? Para nos atrair? Acha eles querem que cheguemos até eles de proposito? Pode ser uma armadilha tam... – Antes de poder completar sua frase, Lyza fora interrompida pelo súbito aparecimento do cadáver ambulante. O ataque fora totalmente inesperado, e menos ainda sua capacidade de se mover em tal velocidade mesmo depois de morto. A ruiva deu um passo para trás instintivamente, mas viu ao seu lado um de seus companheiros vacilar e ser pego de surpresa. – Maldita, solte-o! – Era sim uma armadilha, mas uma das mais covardes e perigosas. Usar os corpos dos que já estavam mortos para os atacar era a coisa mais suja que poderia ser feita. Lyza pegou sua foice, e com um pisão como se esmagasse uma barata, paralisou o braço da mulher e com a arma, tratou de decepar a cabeça dela para fora do corpo. Talvez assim ela pudesse descansar em paz definitivamente.

[Desculpem ter atrasado o post anterior, eu estava doente, voltei só hoje pra casa. Vou tentar não atrasar mais a partir de hoje.
Outra coisa, levei em consideração os itens que já tinha na ficha, qualquer coisa só dar uma olhada no fim dela.]

por **Phyress** Sáb Dez 13, 2014 12:11 pm

Silmeria era a mais preocupada em se perderem naquele local, ela manteve o olhar atento ao redor e também a estrada. Queria ter certeza de que não se afastariam demais.

Foi então que, estranhamente, o cheiro de carniça parecia vir de duas direções. Imaginava que o segundo talvez fosse trazido pelo vento do lugar por onde haviam acabado de encontrar um corpo... Ao menos esperava que essa fosse a causa. De qualquer modo, ficaria atenta a retaguarda, talvez aquele lugar tivesse mais corpos do que sua visão alcançava.

Caminharam por duas horas e nada parecia acontecer. O cheiro forte de sangue invadiu suas narinas cedo e pareceu ser notado por Jack e pelos outros apenas algum tempo depois. Acompanhou Jack quando ele se aproximou da estrada, tentando ser o mais silenciosa possível assim como ele fazia. O estado da mulher fez com que a mestiça estreitasse um pouco os olhos... Não era uma puritana e sabia que esse tipo de coisa acontecia por toda a Lodoss mais do que as pessoas gostavam de acreditar, mas não conseguia deixar de pensar que homens que praticavam esses atos eram repugnantes.

Por que aquele grupo estava fazendo um rastro de corpos? Queriam que os aventureiros os alcançassem...? A princípio pensou que faziam isso para assustá-los, mas não fazia sentido. Deixar um rastro poderia levar forças do próprio Reino até eles, caçá-los seria fácil. Foi então que tudo aconteceu rápido.

Algo foi lançado na direção de Jack com força. Os olhos da mestiça se moveram ao redor, em busca do causador desse ataque enquanto ela já retirava uma flecha de seu arco e o posicionava. Viu um vulto sair de trás de uma árvore e, sem querer realmente saber quem era ou o que era, apenas querendo verificar se ele usava alguma proteção sobre o corpo... Para sua surpresa, era o mesmo garoto que eles pensavam que estava morto há algum tempo atrás. Aquele cheiro de carniça teria pertencido a ele? Droga, devia ter imaginado que havia algo de estranho naquilo... Teria de ficar mais atenta de agora em diante. E como aquela coisa era tão rápida tendo um corte enorme na perna e uma fratura no joelho?! Machucados provavelmente não surtiam efeito nele... Teria que cortar sua mobilidade definitivamente.

Não queria saber e nem queria resposta sobre aquilo. Tensionou a corda de seu arco e atirou uma flecha contra a cabeça da criatura e, se aquilo não fosse o suficiente para pará-lo, o que ela imaginava que não seria, teria que tentar sacar a espada que havia pegado do ferreiro e tentaria separar a perna da criatura de seu corpo, brandindo a espada na horizontal, esperando que, mesmo que não conseguisse atingi-lo aquilo fosse o suficiente para impedi-lo de tocá-la.

Quando aquela situação toda acabasse, teria de se informar melhor com Jack sobre a situação. Especialmente se o seu irmão era um usuário de magia negra.

[Off: Shao, se a parte de ação acabar na próxima rodada já considere que a Silmeria foi questionar o Jack sobre o que aconteceu para saber se o tal irmão dele usa magia negra. :c]

por **Sigurd** Qua Dez 17, 2014 10:40 am

- Nenhum de nós espera...eu acho - Sussurrou, enquanto seguiam. Logo, feito um cão de caça, o jovem rapaz seguiu guiando a companhia. Na verdade, nunca tinha usado sua habilidade daquele modo. "Um cão de caça...sim, isso que sou" - pensou. Não precisava saber, exatamente, a localização daqueles que buscava. Todavia, encontra-los era algo possível...Afinal, pegadas podiam ser apagadas, pistas falsas podiam ser plantadas, mas enganar o rastro do cheiro é algo um tanto complexo de se fazer. No minimo, demandaria tempo e isso era algo que julgou que não tivessem.

Passou um bom tempo antes de encontrarem uma nova pista visível, tanto tempo que era possível ver a expressão de dúvida no rosto de Jack. Contudo, para Sigurd, ainda estava no rastro certo. Seu nariz nunca havia se enganado antes, não seria essa a primeira vez. Sobre a pista que acharam, talvez fosse melhor que não achassem...

"Já nos notaram..." - Ponderou, em pensamento, considerando a possibilidade. Todavia, uma nova presença se fez notar a todos: um vulto perto de uma arvore e um cheiro forte de carniça, que sucedeu em um ataque(uma especie de lança em direção de Jack). Contudo, não parou por ai: o antigo vulto, agora era um garoto - aquele, que haviam encontrado morto - correndo em direção a eles. Sigurd, instintivamente, levantou seu escudo e desembainhou a espada, mas uma das garotas havia sido mais rápida. Ao lado, mais um ataque: o cadáver da garota agora se mexia e agarrava a perna de um dos rapazes, mas a outra garota também havia agido rápido decepando a mulher.

Não sabia, ao certo, o que estava acontecendo. É claro... estavam sendo atacados, mas zumbis? Serio? Isso parecia impossível de acreditar, mas era a verdade. Não havia vida naquelas pessoas, Sigurd tinha certeza disso. Cercado por seus companheiros, Agro tentou se manter em uma posição segura entre eles. Enfincou sua espada na terra, agachou e apoiou o escudo no chão. Com a mão livre, sentiu a terra e as possíveis virações dela... Expandiu, mais uma vez, seu alcance. Se mais alguém os atacasse, dessa vez, não seriam surpreendidos.

por Tibi Sex Jan 30, 2015 3:46 am

Aceitando os conselhos de Yuroki, a companhia seguiu o restante do caminho pelas bordas da estrada, evitando-a para que a presença de todos se tornasse, ao menos, sutilmente mais discreta... Não que isso fosse funcionar, com certeza, contra aqueles bandidos.

Dentro da floresta o possuído não sabia dizer exatamente quanto tempo se passara desde que abandonaram a trilha. Um desconforto o acompanhou durante toda a caminhada, tornando-se cada vez mais intenso junto com um odor putrefacto. Todos pareciam sentir aquele cheiro e sabiam bem do que era, deixando ao menos Yuroki apreensivo com o que sabia que encontraria a pouco.

Talvez esses bandidos não sejam aptos a entrarem em Takaras. Preciso saber se ao menos são fortes o suficiente para valerem a pena. Yuroki não era um santo, mas possuía alguma honra que não permitia olhar para aquela cena sem sentir repúdio ao ato dos bandidos. Molestar uma jovem mulher antes de matá-la, ou até mesmo após, era algo impensável para o possuído. Desviou seu olhar do cadáver e fechou os olhos por um momento para vislumbrar logo em seguida uma sombra no meio das árvores atacando Jack. Sem hesitar, empunhou seu machado e avançou contra o agressor, descobrindo no processo que se tratava do jovem morto de horas atrás.

-Necromantes! -Era a única resposta possível na mente de Yuroki. Esses feiticeiros negros eram os únicos aptos a reviverem os mortos e controlá-los, mas os cadáveres não possuíam consciência alguma depois da morte. Isso tornou mais fácil Yuroki brandir seu machado em um violento golpe lateral, tentando separar o tronco das pernas do jovem morto ou ao menos afastá-lo da elfa com sua arma. Depois disso, voltar-se-ia para o cadáver da mulher, já esperando pelo pior e rezando para que sua previsão fosse errada para ela.

por Shaorin Qui Fev 05, 2015 5:32 am

O maior prazer de todo capitão é ver que seu exército é unido, e aquele grupo mesmo sendo bem distinto era mais que isso, era como se já soubessem o que fazer antes mesmo de fazê-lo. Silmeria foi rápida em seus ataques porém eles não chegaram a ser fatais. Yuroki cortou o resto que faltava dele e Jack sem nem esperar, fez que nem Lyza com o segundo cadáver, decepou a cabeça. Com suspiro cansado pelo susto e ação, olhou para todos um por um.

- Vocês estão bem? - Falou, olhando para a perna de Bart onde ainda estava a mão do cadáver segurando. - Espero não ver outro desses a não ser que sejam os próprios bandidos.

A pergunta de Silmeria veio em seguida e lembrou do que Yuroki tinha dito, colocando a mão na cabeça tentando se lembrar. Nunca tinha ouvido falar e muito menos presenciado seu irmão envolvido neste tipo de magia ou em qualquer outra, mas depois do tempo em que ficaram distantes não poderia protegê-lo ou achar que não conheça ou que não tenha ninguém que esteja envolvido.

- Poderia dar certeza antes dele ter sido expulso, mas agora...Não duvido de nada. Mas não acho que seja um perfeito necromante, se for ele está começando e não sabe muita coisa, por isso sei que deve ter alguém por detrás disso.

Enquanto ele falava Aron tentava sentir mais alguma presença. De primeira não sentiu, até que minutos depois, com os olhos fechados, viu um grupo de quase trinta seres num raio de cinco quilômetros e uma presença em particular em menos de dois. Não via com perfeição, mas podia dizer que não tinha ninguém a sua volta para acobertá-la, então só poderia ser uma pessoa: a filha do capitão.

- Vamos continuar a andar, mas desta vez mais rápido, ainda tenho esperanças de que ao menos filha dele está viva. - Estava ficando cansado de tudo aquilo e sabia que os outros também. Deu uma última olhada para os corpos agora multilados e voltou para o meio da mata com olhar preocupado para a estrada. O fim da tarde chegaria logo e teriam que acampar, seria algo perigoso já que lidavam com necromantes e quem sabe o que mais. Tinha que ter em mente que seu irmão agora era um ser das trevas completo.

A floresta não deu mais sinal de sangue ou desastre, isso era bom em parte pois precisavam que pelo menos dois ou três sobrevivessem antes que todos os bandidos estivessem mortos, e não verem mais nenhum corpo era sinal de que estão preparando mais alguma coisa ou chegaram ao seu destino. As árvores com o tempo foram se tornando mais velhas, largas e longas, algumas com frutos e até sem folhagem alguma. Arbustos espinhosos e cobertos de frutas venenosas faziam parte do chão junto com a grama, animais vinham poucos, um ou outro ouriço ou javali passava fazendo barulho, mas todos com no mínimo dois em número para qualquer eventualidade, até os animais sabiam que por ali havia muita maldade. Os membros do grupo que tinham o olfato mais apurado, com meia hora de caminhada, sentiram um cheiro de fumaça fraca vindo da direção que estavam seguindo, talvez pudessem ser eles no acampamento. Agora tudo podia acontecer.

por **Lyza Simons** Seg Fev 09, 2015 1:33 pm

A ação durou pouco mais de alguns segundos, mas fora o suficiente para mudar toda a postura do grupo. Lyza permaneceu imóvel após ter executado seu oponente. Paralisada e chocada com a cena. Não que matar um inimigo fosse algo que a deixava perturbada, mas saber que esta era uma das reféns que deveria ter sido salva só piorou a situação. Jack suspirou e analisou a cena de batalha, queria se certificar que estavam todos inteiros e vivos, mas aparentemente o grupo, mesmo formado por desconhecidos reunidos aleatoriamente conseguia trabalhar muito bem em grupo. – Sim, estou sim. – Balbuciou meio que acordando do choque inicial.

Yuroki logo levantou a suspeita de haver um necromante entre os sequestradores, mas isso era um sinal ruim, um mal pressagio terrível. Sendo este necromante o irmão de Jack ou não, algo assim só poderia significar uma coisa. – Se há mesmo alguém por trás disso ou não, é apenas parte do problema... Apesar de nunca ter feito nada parecido, sou uma maga experiente, e posso dizer com quase toda certeza. Esses sequestros têm algo muito macabro por trás. Algum tipo de ritual maligno ou coisa parecida. – Era comum nas artes das trevas haverem sacrifícios, e alguns deles bem caros, pediam por vidas humanas imaculadas. Talvez fosse esse o caso, talvez não. Sua razão queria que ela estivesse errada, mas sua intuição dizia que aqueles mortos vivos, talvez, não fossem os únicos que eles veriam durante sua missão de salvamento. – Sim, vamos acelerar o ritmo, ou pode ser tarde demais.

E quando Jack falou todos começaram a se mover novamente, mas por um bom tempo não houve mais sinal de sangue ou mortes. O caminho estava “limpo”, ou pelo menos livre da violência gratuita e do sangue derramado pelos sequestradores. Mas a cada passo que davam floresta a dentro, Lyza tinha mais e mais certeza de que algo muito ruim estava prestes a acontecer. Fosse com eles, com a filha do general, ou com os prisioneiros. “Vamos la, Lyza. Concentre-se, mantenha o foco.” Respirou fundo e focou sua mente em proteger o grupo.

por **Phyress** Ter Fev 10, 2015 12:31 am

A ação havia sido rápida, mais rápida do que a mestiça esperava. Por sorte não havia sido arranhada e havia recebido o suporte de seus companheiros... Ficou grata por isso. Era bom ver que aquele grupo não seria tão individualista quanto ela esperava. Assentiu com o questionamento e logo fez sua própria pergunta... Infelizmente, o homem não tinha tanto conhecimento.

A ideia de ter alguém por detrás disso, talvez usando o irmão de Jack, não era algo bom. Provavelmente só tornaria as coisas mais complicadas. Esperava que Jack não hesitasse quando a hora chegasse... Era melhor não contar com a firmeza do soldado caso tivessem que enfrentar o irmão dele. Era estranho, mas não ver mais corpos multilados parecia ruim... Provavelmente estavam próximos ou a armadilha havia mudado de foco.

Silmeria seguia Jack com cuidado, sempre observando ao redor. Fungou o ar algumas vezes e sentiu um leve incomodo... Estendeu o braço para que o grupo cessasse assim que sentiu o cheiro de fumaça próximo. Com medo de que houvesse espiões próximos, apenas fez um breve sinal com uma das mãos, indicando que os inimigos deviam estar próximos. Esperava que aquilo fosse o suficiente para que todos entendessem que deveriam estar em um estado de atenção máximo agora.

A própria mestiça já estava com o arco em mãos e uma de suas flechas estava posicionada... Preparada para atirar ao sinal de um oponente.

por **Sigurd** Qua Fev 11, 2015 3:34 pm

Não que zumbis atacando o grupo e a ideia de um inimigo extremamente habilidoso não preocupasse o jovem, mas o entrosamento do grupo confortava o rapaz que ainda sentia as presenças esmagadoras de seus companheiros mais experientes. Ter pessoas mais fortes e experientes em uma empreitada dá mais confiança em seu exito, mesmo que essas sejam irritantes ao ego daqueles mais fracos. Esse era o pior: ter o poder de medir-se, seu poder, com outros sem um combate o coisa parecida. Todavia, havia se convencido desde o começo que aquela missão seria daquelas que se aprende mais e aceitava isso tranquilamente. Uma experiencia única, com certeza.

- Estamos todos bem, acredito. - Disse, olhando ao redor.

Enquanto todos conversavam, o jovem trabalhava. Em primeira instancia, nada sentiu. Porém, mais concentrado, percebeu... E o que "viu" não era nada bom.

- Esperem... - Falou, quando teve certeza. - Posso senti-los... São em torno de 30, ainda estão distantes. - Deu uma pausa para sentir novamente. - E... Posso sentir mais um. Esta próximo... Pode ser a garota.

O caminho seguinte havia se mostrado tranquilo, haviam apertado o passo como Jack propusera e estavam mais próximos do que nunca.

- Também posso sentir. - Concordou, sussurrando, com Silmeria que não precisou dizer sequer uma palavra para que o jovem capta-se. Em um segundo desembainhou a espada. Havia abusado um pouco de sua magia de modo que não podia dizer quantos inimigos eram, mas a ultima informação já bastava para saber o numero total deles. Contudo, sua habilidade passiva ainda estava funcionando normalmente e aparentemente não sentia outras presenças ali. Portanto, podiam conversar.- Não sinto espiões... Podemos falar, acredito, mas com cautela...Se for um grupo grande, podemos nos dividir em dois grupos: distração e surpresa. Sugiro que o mais sorrateiro de nós avance mais para descobrir com quantos lideramos aqui. Abusei um pouco de meu poder, de modo que não posso estende-lo muito neste momento. O que acham? Vamos agir? Jack? - Sugeriu, ainda em sussurro.

Spoiler:

por Tibi Sáb Fev 14, 2015 2:27 am

Os mortos voltaram ao seu estado natural depois de serem decepados. O susto havia sido maior que o perigo que eles representaram ao grupo, mas haviam sido apenas dois. Como eles lidariam caso fossem dez? Trinta? Era algo que Yuroki não gostaria de imaginar, mas naquela situação aquilo era bem possível.

Jack não sabia nada sobre seu irmão ser um necromante no passado e dado o tempo que ele se juntou aos bandidos, era improvável ele ser um poderoso mago das trevas. Isso só significa que há um necromante que não seu irmão, Jack. Naquele momento já havia deixado esse assunto de lado. Se aproximou do mestiço de pele escura que estava quieto, mergulhado em seus pensamentos -Me diga uma coisa: Por acaso sentiu a presença desses dois mortos com sua habilidade? -Se ele dissesse “Não”, a situação do grupo se tornaria muito pior.

Continuar adiante era a única opção e assim o fizeram. O mestiço dissera que havia um grande grupo a cinco quilômetros e uma única presença a dois, que Jack esperançosamente deduzia ser a filha do capitão, mas que Yuroki entendia por ser um batedor dos bandidos. O possuído sabia que não possuía uma magia de detecção ou sentidos aguçados, mas se manteve atento ao seu redor, ainda mais com a noite de aproximando. Decidiu que ficaria à frente junto com Jack para intimidar um possível inimigo que surgisse com seu tamanho.

Tudo estava indo tranquilo demais para Yuroki -Jack, quanto tempo até alcançarmos esse acampamento? Mestiço, consegue dizer onde está aquele grande grupo? Devemos evitar entrar em qualquer confronto direto... Por enquanto

por Shaorin Qua Fev 25, 2015 11:08 am

( gnt, estava no hospital, por isso n postei. Mas voltei.desculpem me se houver erros no post. rs)

Conforme andavam todos estavam atentos e muito concentrados, ninguém queria um ataque supresa de novo, poderia ser fatal desta vez. Sigurd e Silmeria sentiram quase que ao mesmo tempo. Silmeria pediu que parassem e Sigurd começou a falar, confirmando as suspeitas da mulher. Todos ficaram apreensivos e Jack ficou olhando na direção onde mostraram.

- Pode ou não ser a garota, e se for mesmo ela, nos atacará sem dó por cima. Ela não vai me reconhecer até tentar me matar.

Deu de ombros ao dizer isso e olhou Yuroki por algum tempo, pensando em uma forma de agir rápido. Precisavam de muita cautela desta vez, porém não tinha muito o que fazer até que chegassem o mais perto possível para observar.

- Vamos como se não tivessemos notado sua presença, como não conseguiremos ver a precisão de onde está, olhamos com mais atenção até para os mínimos movimentos.

A caminhada recomeçou e Jack estava apreensivo e torcendo para que fosse a garota. Andaram por mais alguns metros naquela direção e viram uma fina camada de fumaça subir aos céus e um cheiro de queimado. Silmeria e Yuroki sentiram um cheiro fraco de sangue vindo daquela direção e um cheiro feminino mais perto e imaginaram que fosse outra vítima, mas ao se aproximarem mais da posição onde provavelmente estava a garota, nada aconteceu, mas os mesmos cheiros continuavam.

Foi quando de repente o clima ficou tenso entre o grupo como se esperassem que fosse acontecer algo, mas nao acontecia. O cheiro de perfume e sangue se misturavam com o da fumaça que ficava cada vez mais preta e larga no céu. Começaram a se sentir espionados, vigiados do alto por vários indivíduos ao mesmo tempo, talvez Sigurd tenha errado e haviam varios que os pegariam numa emboscada a qualquer momento. Um filete de suor escorreu pelo rosto de Jack e ele olhou de canto para Yuroki, tendo certeza que ele sentia a mesma coisa e ainda além do que ele.

Então o susto veio realmente de cima. Foi como tirar um sentimento com a mão. Num segundo sentiam mais de cem criaturas os vigiando, no outro, sentiam apenas o de um que desceu de uma das árvores direto no nas costas de Jack, prendendo seu pescoço como um gancho. Aquilo assustou a todos que não tiveram tempo para uma investida.

O que a criatura não esperava era que Jack estava preparado para isso. Quando o indivíduo percebeu, o braço de Jack já estava perto de seu pescoço numa defesa rápida, impossibilitando que o enforcasse; o aperto era forte e o puxava para trás com força, mas Jack simplesmente segura o braço de seu inimigo e puxa para frente apoiando o pé para trás e joga seu agressor para o chão. A visão que os outros tinham era de um ser de roupas manchadas de preto, verde e cinza, e um amontoado loiro.

- Sabia que não me reconheceria e ainda perderia de novo para mim. - Falou num tom gentil olhando nos olhos verdes profundos da garota, que agora devolvia um sorriso.

- Por que tive a impressão de que meu pai mandaria você? - Ela deu a mão para que ele pegasse e levantou, mostrando-se uma mulher alta, loira de olhos verdes com um olhar selvagem. Suas roupas eram de acordo com alguém que espionava há um bom tempo, alguns lugares na calça e na blusa estavam rasgados. Ela então olhou para Yuroki por um longo momento e então para os demais, abrindo um sorriso.

- Belo time você tem, se todos fossem humanos eu ficaria preocupada, estou vigiando o acampamento há mais de três dias e não descobri ainda todas classes de criaturas que tem nele. Antes que me esqueça, mas já devem imaginar, sou a filha do capitão e detesto ser vista assim. Sou Sarah.

- Vimos dois corpos dos jovens que nos atacaram em seguida, nem mortos conseguem descansar. - Jack começou, apontando um por um na ordem. - Este são Yuroki, Argo, Silmeria, Lyza e Bart.

- Prazer, vejo que nos daremos muito bem. - Abriu um sorriso, pensando no que dissera. - Isso é assustador, mas vi quando os mataram. É como disse, os vigio de perto. Estes dois eram os mais fracos e barulhentos. O grupo é esperto, ou ao menos parte deles...só não gostei da forma que fizeram, ainda mais com a garota. Me deu vontade de matar seu irmão aqui mesmo.

Jack cerrou os punhos e mordeu a mandíbula, então foi ele pessoalmente que fez tudo aquilo. Respirou fundo tentando organizar as ideias. - Ja vi que ele é pau mandado, o que ele já era, só que agora pode fazer o que quer de ruim. Otimo saber disso. Enfim, vamos continuar porque não quero que gastemos mais energia, quem eu queria viva já está. - Ambos sorriram sem graça e ela desviou primeiro o olhar para os demais.

- Estamos a menos de meia hora de lá apesar do fogo demonstrar o contrário. É uma armadilha para que entremos no acampamento e não ter tempo para fugir. Neste instante estão prendendo um deles num ferro do lado de fora perto da mata para dar uma lição, tem alguns animais noturnos que vão comer seu corpo aos poucos. Eles não colocaram campos invisiveis ao seu redor e armadilhas para pegar intrusos, parece que querem que nós o achemos.

- As classes que já vi são: um necromante, dois vampiros, alguns ogros e demônios que usam para viiar o lugar. São mais ou menos uns trinta demônios, agora não sei dizer o que tem mais, pois são varias tendas...o acampamento é grande. Os vampiros sugam o sangue deles a noite e deixam que durante o dia durmam e comam para repor o sangue para eles à noite, é horrivel.

Assim começaram a andar. Sarah explicou como se manteve durante estes dias com algumas frutas, agua e pão que carregava. Sua presença ela conseguia esconder com magia. Jack contou como seu pai tinha ficado preocupado e como o grupo foi feito e também explicou o que cada um era e como chegaram ali. Apesar dos comentários e algumas brincadeiras que ela fazia, todos estavam apreensivos e já avistavam uma clareira grande cercada por quinze demonios, cinco tendas médias uma ao lado da outra com uma boa distância entre elas, e uma grande no meio, onde provavelmente é o lugar do chefe. Sarah os levou para o lado mais esquerdo da mata, olhando fixamente para o acampamento. Da esquerda para a direita: cabana onde os demonios se alojam e descansam, mantimentos, armamento, casa onde seu irmão, capitão e necromante estão, tenda de para reunião onde há um mapa grande da ilha, o restante para demonios e tortura. Bem ali no meio como vêem há um tronco onde eles colocam quem faz algo errado independente se são os reféns ou soldados. E ali à direita, perto do limite entre o acampamento e a mata, está um dos reféns amarrado.

Era simplesmente desprezível o qye faziam e todos viam isso claramente. Argo sentia agora com clareza a presença de todos. A unica coisa que os separavam do acampamento era uma pequena descida, estavam atrás de uma pequena colina e era o lugar perfeito para criarem um plano e atacarem. Dali não eram vistos e não sentiam presença alguma. Eles estavam tão certos de que ninguém chegaria ali ou que não seriam pareo para eles que não se incomodaram em colocar guarda e armadilhas...e esse foi seu pior erro.

- Bom, olhando bem para o que teremos de enfrentar, alguém tem algum plano? Jack perguntou, olhando para cara um. Obvio que cada um teria uma ideia e queria ouvir cada um para entrarem em um consenso.

por **Lyza Simons** Qui Mar 12, 2015 11:37 am

Confronto final - Parte I

O grupo caminhou mais um pouco pela floresta macabra, chegando cada vez mais e mais perto da origem daquela fumaça, então Jack os fez parar no meio do caminho. Agro parecia ter sentido uma presença. Um único ser, se aproximava, não sabia dizer por onde, mas estava, definitivamente, sozinho. Seria a garota? Jack afirmava que sim, e já sabia até mesmo o modo como a garota atacaria e o que deveria fazer para conte-la. Diante de tal confiança que o líder demonstrava, tudo o que fizeram foi confiar em sua palavra e esperar. Esperaram longos segundos ataque que tudo aconteceu. A garota fez exatamente o que Jack dissera, que com uma maestria tremenda, repeliu seu ataque e conseguiu desarma-la sem muita dificuldade. Lyza não se surpreendeu desta vez, pois já estava preparada, apenas esperou que os dois se acertassem para então começar a falar. A jovem, que logo se apresentou como Sarah, tinha uma expressão selvagem no rosto, mas dona de uma simpatia aquém de sua aparência.

Sarah explicou os detalhes, contou tudo que sabia sobre o acampamento e seus integrantes, e as informações preocuparam um pouco. A quantidade deles era bem superior à do grupo de Lyza, mas certamente Jack não os teria escolhido para ir ali, se não soubesse que eram capazes de enfrentar tal situação. Sarah levou o grupo até mais perto do acampamento, margeando a clareira, Lyza e os demais encontravam-se numa colina e a única coisa que separava o grupo dos inimigos, era uma pequena descida. O campo ao redor não tinha uma sequer armadilha ou vigia, prova do orgulho excessivo do grupo, ou que tudo não passava de uma armadilha para atraí-los até ali. Jack perguntou se tínhamos algum para atacar, mas era difícil pensar em algo quando tinham tantos inimigos, e tão poucos aliados. Pensou então nas habilidades de cada um, quando se apresentaram. A maga se esforçou para pensar em algo, mas nada decente vinha em sua cabeça.

- Difícil... São muitos inimigos para poucos de nós. O único jeito seria tentar separa-los, ou então fazer uma armadilha, talvez? – Mas será que eles teriam tempo de fazer uma armadilha?

por **Phyress** Qua Mar 25, 2015 1:12 am

A sensação de estar se sentindo espionada era irritante. Sempre havia a impressão de que algo ia acontecer a qualquer momento e por isso Silmeria andava em guarda, pronta para reagir. Não gostava da sensação de paranoia que surgia em sua mente. De repente, algo pulou em cima de Jack como um animal selvagem. Por sorte, ele era experiente e evitou ser facilmente assassinado... Não só isso, mas enfim haviam encontrado a garota.

A reação de Jack ao falar sobre o irmão não passou despercebida pela mestiça e gerou a duvida se o homem seria realmente capaz de matar seu irmão quando a hora chegasse. Não demorou para que Sarah expusesse o que sabia e os guiasse para perto do acampamento. Eles eram numerosos, mas descuidados. Não haviam armadilhas e nem vigilância ao redor... Esse excesso de confiança poderia ser o fim deles, ou talvez a armadilha não estivesse ao redor do campo e sim nele próprio. E, se eles confiavam em suas habilidades combativas, Silmeria não era ninguém para desconfiar delas.

- Eles são mais numerosos, mas não tanto assim... Eu não acho que temos tempo de fazer uma armadilha, para Sarah foi fácil se ocultar, mas para nós nem tanto. Eu não acho uma boa ideia nos separarmos e não acho que eles vão se separar com facilidade; mesmo eles devem saber que são mais fortes juntos. Eu não sei como vocês pretendem atacar, mas nosso ataque tem que ser brutal o suficiente para assustá-los e deixá-los desorganizados.

por **Sigurd** Qui Jun 25, 2015 3:29 pm

Como já esperado, meu radar não falhara naquela situação. Eu havia sentido uma presença e, apesar das desconfianças (tanto minhas como dos outros), não tardou para que essa se apresentasse.
- Cuidado... - Consegui dizer, tarde demais, quando nós todos fomos surpreendidos. Entretanto, Jack já havia previsto a situação e antes mesmo que eu interpretasse tudo, ele já havia levado a melhor sobre aquele que nos atacava. "Um sujeito bem habilidoso, de fato" consegui concluir após a demonstração de maestria do soldado.

Enfim, aquela era realmente a pessoa que nos espionava: a garota. Eu podia sentir sua presença mais claramente agora e nenhuma outra ali. Jack, o soldado, fez as apresentações e se certificou de explicar tudo a ela. A garota também fez a parte dela, nos dando todas as informações que havia coletado até então. Ela tinha uma aura incomum aos meus olhos, brincava em alguns momentos e se mostrava mais forte do que se espera da maioria das garotas. Em seus olhos eu podia enxergar o terror que ela tivera que assistir até aquele momento e contemplava sua frieza a fim de agir da maneira mais correta. Afinal, um passo em falso e ela seria mais uma refém.

Por fim, após algum tempo de conversas e explicações chegamos a beira da base do inimigo. Eu podia sentir a presença de todos agora e aquele descuido todo me incomodava. Não era por birra, ou nada do tipo, mas mesmo jovem eu já havia vivido o bastante para saber que não existem facções idiotas. Existem bandidos idiotas, mas não um grupo inteiro deles. Haviam sequestrado um grupo de pessoas e sabiam que iriam atrás deles, aquele não era um crime comum. Logo, por que facilitariam tanto isso? Por quê? Não fazia sentido pra mim...

- São no mínimo 5 para cada um de nós. Não podemos considerar que todos serão inimigos fáceis... Melhor ter cautela. – Dei uma pausa e analisei o rosto de todos. – Também acho interessante nos separarmos. Se atacarmos, mesmo forte, de um único ponto, isso entregará nossa posição e toda a força numérica deles se voltará em nós... Sinceramente não acho uma boa ideia subestimar os números.

- Por outro lado, eles já devem esperar que façamos isso. Mesmo assim, acho que não temos muitas opções. Acho que devemos nos separar em no mínimo três grupos e dividir os ataques. Podemos separar dois grupos como distração e um para ataque de curto alcance. Com meu sonar eu posso descobrir onde o líder está e pegamos ele de perto, ele deve ter uma energia diferente... Não deve ser dificil. Acho que contra um necromante deve ser melhor não lhe dar espaço. Porém é só uma ideia...

por Shaorin Seg Jul 20, 2015 5:55 pm

Sarah e Jack se entreolharam, um neutro e dois pensamentos contrários. Jack pensou também de inicio em separar, mas como Silmeria imaginava eles dificilmente se separariam. Pensaram por alguns minutos e por fim Sarah falou:

- Ok. Façamos da seguinte forma: ficarei com a moça aqui para me auxiliar enquanto os três vão para o ataque, sempre atacarei primeiro e vocês darão continuidade. Perceberão a hora do ataque. Confie em mim. Vamos esperar anoitecer para que apenas as luzes nos ajude e o resto nos camufle.

- Vamos tacar fogo no armamento. Quando explodir, entramos na tenda onde se alojam e descansam. Metade estará no alvoroço do lado de fora por causa do fogo e pegamos os que estiverem lá dentro. - Falou Jack.

- Junte com os mantimentos para explodir junto. Polvora será o suficiente, fogo você acende e eu o farei explodir. Mas antes de irmos, preciso do corpo de uma das criaturas mais numerosas do acampamento.

Aquela última frase pegou Jack de surpresa. Por que ela queria um deles morto? Passou os olhos pelos outros três e terminou em Agro.

-Venha comigo. Há sempre uma ovelha desgarrada do rebanho. Se tivermos sorte, é o que precisamos. Vamos por mata a dentro.

@ Agro e Jack

Os dois partiram e entraram pela mata. Pediu a Agro que usasse seus poderes para achar o primeiro e não demorou muito para acontecer. Era um ogro grande marrom de corpo troncudo, parecia que pensavam que para usar a força este seria o grupo mais numeroso numa hora de desespero. Ele estava perto de uma árvore quando um vampiro apareceu e lhe passou ordens:

- A noite um deles morrerá e o faremos dele nosso escravo, esteja atento e mande alguém fazer a ronda. Um basta, é importante.

O ogro aquiesceu e observou o vampiro ir embora. Rosnou alguma reclamação e abriu sua calça para urinar. Jack aproveitou esta deixa para esgueirar-se pelas árvores e saltou em cima dele, cravando uma faca em sua garganta de um lado para o outro, dando impulso para frente na intenção de Agro terminar de matá-lo. Uma vez morto, levaram para as três.

@ Lyza/ Silmeria/ Sarah

- Imagino que é perfeita arqueira. - começou puxando assunto, olhando para Silmeria - Esper também que seja boa em luta corpo a corpo e com a arma. Mas, interessante é você de longe acertando as criaturas e com sua pontaria iremos explodir as duas tendas.

- Lyza, precisarei de suporte para manter um campo invisível sobre nós ou se precisar, fará hologramas para distraí-los em outra direção. - Abriu um sorriso amarelo e misterioso. - Faremos um show enquanto eles ficam desesperados. Mas me digam, tem alguma coisa extra neste assunto que sabem fazer?

@ Todos

Quando chegaram com o corpo Jack e Agro jogaram-no na grama atrás de um tronco, donde poderiam se abaixar e onservar todo o campo facilmente.d

- Ok. Falei com Silmeria e ela ajudará a acender as tendas. Neste momento os dois já entram na tenda de descanso e atacam desordenadamente. Enquanto o fogo faz sua parte, eu faço a minha com Lyza e Silmeria auxilia de longe como você mesma verá na hora. - falou com ar misterioso.

- E quando não restar mais nenhum soldado, vou acertar contas com meu irmão. - Falou Jack com o punho cerrado e determinação na voz, determinação esta que Sarah arqueou a sobrancelha, preocupada.

por **Sigurd** Ter Ago 04, 2015 8:36 am

Com o plano já traçado, só faltava à ação. Atacaríamos pela noite, onde criaríamos uma distração para depois irmos com mais força. Todavia, algo me pegou de surpresa... A mulher nos pedia para abater uma das raças mais numerosas a fim de fazer valer alguma habilidade que possuía - eu imaginei - e até ai tudo certo, porém foi a atitude de Jack que me fez empertigar. Afinal, quão bem se conheciam? Aquela possível habilidade não era mais novidade pra mim do que para Jack. Contudo, ignorei a situação e foquei-me no plano.

– Sim, senhor... – Segui em seu encalço.

Por fim, fomos pela mata adentro, sorrateiros para não espantar nossas presas. Pelas minhas contas e prévias observações do recinto a raça escolhida seriam os orcs. Com apenas um olhar, Jack ordenou que fizesse minha mágica, apenas assenti. Fechei meus olhos por um segundo e juntei as mãos para aumentar a concentração e então apontei.

– Está logo ali, 12 metros. – Sussurrei. – A partir dali... – Apontei novamente. – Não poderemos mais conversar, nem em sussurro. Está pronto? – Falei, mas o olhar do homem me zombava como quem diz: “... acho que a pergunta é: você está pronto?”.

Foi um movimento rápido, resumindo. O ogro havia se distraído por um segundo e Jack aproveitou a situação para ataca-lo. A faca do homem rasgou a garganta da criatura impedindo-o que gritasse e para finalizar, sai da tocaia e finalizei o golpe perfurando seu coração com a espada. Uma jogada rápida, simples e totalmente fatal. Agora só precisávamos entregar para as garotas e a primeira parte estaria pronta, nossa parte. Pelo menos por ora.

– Ok. Pegaremos os desgarrados após toda a bagunça. – Olhei para as garotas. – Boa sorte!

por **Phyress** Sex Ago 14, 2015 11:41 am

Por mais que Sarah soubesse lutar, se perguntava se realmente era prudente deixá-la na linha de frente... Eles eram apenas mercenários contratados, mas a garota era filha de alguém importante e caso se ferisse gravemente, certamente ouviriam reclamações e teriam problemas. Mas Silmeria apenas deu os ombros, não iria discutir. O problema era de Jack e ela lavaria as mãos.

Diante do questionamento da garota, Silmeria apenas a olhou de relance, sem dar muita atenção visual para ela. Estava um pouco paranoica que poderiam estar sendo vigiados ou que haviam sido vistos, não confiava nas habilidades dos demais para abaixar a guarda então se mantinha olhando ao redor constantemente.

- Eu sei me virar. – respondeu – Mas espero que o grupo seja... – pensou em usar a palavra competente, mas talvez fosse um pouco ofensivo para pessoas mais orgulhosas – Hábil o suficiente para manter os inimigos longe de mim, seria mais eficiente assim.

Com o restante, apenas assentiu ao plano. Sabia seu papel e esperava que nenhum oponente a alcançasse... Por mais que soubesse um pouco de combate corpo a corpo, definitivamente não se destacava nisso. E agora, além de Sarah que parecia ser confiante demais para seu próprio bem, Jack também estava sendo sentimental. Entendia que ele gostaria de enfrentar o irmão pessoalmente, mas... Bem, deixaria pra decidir como agir de acordo com os acontecimentos.

por **Lyza Simons** Sáb Ago 29, 2015 3:04 pm

As cartas iam sendo lançadas na mesa de forma um tanto rápidas demais para que a maga do gelo pudesse entender completamente. Mas sua parte ao menos ficou bem clara, novamente ela daria suporte, ajudando a defender o grupo com sua magia. Não era difícil, já havia feito antes, e apesar de ansiar por terminar com aquilo mais rápido, não protestou ao ouvir sua parte do plano.

- Certo, farei o que estiver ao meu alcance. – Concordou Lyza com firmeza na voz, enquanto aguardava pela hora do ataque. Estava nervosa, não dava para negar. Eram inimigos muito mais numerosos, e qualquer erro ou deslize poderia acarretar na falha de todo o plano. Mas a ruiva respirou fundo, faria seu melhor para sair dali com aquela vitória e sem que nenhum de seus companheiros morresse.

- Posso fazer... Distorções no espaço. Essas distorções sugam tudo que estiver em volta e destroem. – Respondi quando ela perguntou se sabíamos fazer algo mais além do que já havíamos dito antes. Minha habilidade de controlar o vazio ainda era primaria, mas ao menos poderia servir para algo naquela situação em especifico. Principalmente para um ataque em massa a distancia. Plantar uma de suas distorções no meio do acampamento no meio da confusão seria algo ótimo, mas deixou essa opção como ultimo recurso, até porque Lyza não sabia se a luta se estenderia até o acampamento, e usar essa habilidade próxima demais de seus aliados seria problemático, alem de perigoso. - Mas vou avisando, essas distorções sugam TUDO que estiver próximo, inclusive seres vivos. E isso inclui tanto aliados, quanto inimigos... - Deixou o recado dado, caso ela pedisse que usasse a habilidade alguma hora.

por Shaorin Sáb Out 10, 2015 10:15 am

@ Lyza

Um sorriso enorme apareceu nos lábios de Sarah. Era uma surpresa interessante e viria em boa hora.

- Ótimo, imagino que o controle bem. Como todos ainda estao aqui podemos conversar melhor. Se estiverem de acordo, vamos para um simples plano adicional para não nos desgastar: temos de nos preocupar com o mago que está auxiliando eles, talvez a única maneira de acabar com ele seria este buraco. Então, fiquem atentos para o caso de Lyza aparecer, quando ela o fizer fiquem o mais longe o mais rápido possível, pois será o momento onde ela conjugará a magia, do contrário não entrará em campo para outra coisa....a não ser que queira ficar ao lado de Silmeria para dar apoio aos outros de longe.

Dito isso, se aproximou do corpo da criatura e o colocou deitado numa parte atrás da colina donde tinha uma visão ampla do local. Jack observou seus movimentos com curiosidade, inclusive ela pegar uma adaga de prata e deitar em cima do corpo.

- Primeiro preciso da sua ajuda com o campo de força. Eles vão procurar quem está por trás disso...e então você passa para ajudar os outros. Ok?

O tempo passou rápido, logo ja estava quase anoitecendo e a hora estava chegando. Sarah ficava cada momento mais concentrada e em silêncio, só conversando com quem falasse com ela. A hora chegou e Jack chamou Agro para descer a colina. Saphira foi em seguida tomar seu ponto estratégico. Lá no campo de batalha não havia mais ninguém além dos guardas que tomavam conta do perimetro. Eram 6 no total, iguais ao que estava morto.

- Lyza, crie o campo por favor. Precisamos confundir o mago...- Seu tom foi diminuindo até não sair som algum. Se aproximou do corpo, pegou sua faca e observou o caminhar de Agro e Jack.

@ Agro e Jack

O caminho seria demorado e complicado. Tudo que precisavam era de uma oportunidade para começar o primeiro ataque. O campo podiam ver que era um retângulo, haviam seis dispostos em cada ponto, três monstros paralelos. Descendo de onde e estavam, que era o centro, podiam ver um monstro na frente de vocês e um logo, na mesma linha reta vertical, cobrindo a parte dos fundos do campo. Do seu lado esquerdo, na ponta haviam mais dois iguais neste formato e do lado direito também. Conseguiam por um tempo ver onde Saphira estava e viam que ela os observava de longe. Estavam guardados por um tempo. Jack falou em sussurro no meio do caminho:

- Vamos puxar esse do meio para nosso lado e matá-lo sem dar oportunidade para gritar. Os da ponta sentirão sua falta, mas acharão que estáem ronda. Tenho uma faca na cintura. Se aproxima que eu lançarei em sua garganta e você puxa e da o golpe final, então ja escolha o próximo e iremos para ele.

Se Agro concordasse, iriam para o primeiro alvo. Continuaram descendo a colina como Agro disse anteriormente, sem falar mais nada e nem sussurrar. Quando chegaram numa distância suficiente, Jack parou e Agro continuou a andar na direção da criatura até que de repente a arma passa direto por seu lado direito e finca no meio do pescoço da criatura que tava de costas e atravessa do outro lado. A criatura pende para frente e leva a mão para a garganta.

@ Silmeria

O caminho por onde pegou era tortuoso como o dos outros dois que desciam em direção ao campo de forma camuflada. Como conseguia vê-los, podia verificar e atirar em quem aparecesse para surpreendê-los. Aos poucos eles foram ficando mais e mais longe até vê-los em suas posições. Agora era esperar a oportunidade e o alvo.

Ela não demora para chegar. Observa os dois conversarem e Jack olhar em sua direção, obvio que algo com seu nome. Podia observar que estavam indo para o demonio do meio e que os dois das duas pontas estavam indo para lados contrarios, ou seja, estavam de costas para a situação e não veria o ataque. Não demorou muito para ver Jack lançar uma arma na direção da criatura e acertar a garganta deste e em seguida Agro atacou também. Tinha de observar os outros para ver se estavam vendo o ataque, e se estivessem, que os defendesse. Sua missão era simples: de primeiro momento, esperar acabar com os seis, esperar chegarem até o centro e então, quando entrarem dentro da tenda de soldados...explodir, junto com Sarah, a tenda de armas e mantimentos que era do outro lado. Saphira tinha que ter uma visão de Sarah e Lyza também.

[ Bom pessoal, agora vai começar o negocio mesmo. Apesar das ações estarem divididas, preciso que todos leiam o de todos por conter informações importantes para todos. Agro, pode comandar a proxima ação para que Jack o siga. Saphira, fique de olho na ação dos dois. Lyza, voce guiará sarah, entao pode postar em qualquer ordem. Mesmo assim...pediria que conversem entre si e tenham uma sequencia cada um. O que não puder postar, avise ao outro e assim por diante.

É permitido colocar informação a mais, do tipo. Ex.: enquanto a batalha estava acontecendo e Agro estava lutando contra dois monstros, vi um terceiro se esgueirando atrás e atirei em sua direcao, matando-o.

Esse tpw de ação permito. Claro que nao é agora, mas ja para saberem. O mesmo pode ser para vocês que estiverem atacando. Ajudem-se. Alem de ter bonus de narracao, tera de equipe, sozinhos e de interacao. Qualquer duvida me avisem.

Desculpe mesmo a demora. Primeiro que este é um post complicado de fazer, e os seguintes...e facul ta dificil. Faco direito entao...bem...sabem como to ferrada kkkkkk. Qualquer coisa me mandem pm.]

por Shaorin Sáb Out 10, 2015 10:30 am

Gente double post meu. Nao riam por favor kkkkk

Fiz um desenho da nossa situação para verem e terem uma noção de como é. Ta tosco pq fiz agora aqui no trampo. Mas da como base ne? Kkkkkkk deixo comentarem em off dos posts kkkk

Bjs.

por **Lyza Simons** Ter Nov 10, 2015 11:02 am

O plano parecia bastante engenhoso e eficaz, mas ainda havia alguns detalhes que deixavam a maga um tanto confusa, como a presença daquele corpo e da adaga de prata. Que tipo de ritual seria aquele? Seja como for, ela era aliada até então, portanto Lyza não quis levar aquelas duvidas adiante, se atendo somente à sua parte do plano. - Certo... - Respondeu a ruiva quando Sarah pediu que criasse o campo para protege-las. Essa parte era a fácil, não teve dificuldade em proteger as duas ali, ainda mais estando paradas no mesmo ponto, nada ultrapassaria a defesa de Lyza. O ápice daquele plano talvez fosse o momento da invasão em si.

Lyza viu o ataque de Agro e Jack em conjunto, enquanto os dois limpavam o perímetro, percebeu que tudo saía como nos conformes. Era questão de tempo até que a segunda parte da maga chegasse. - Quando quiser que eu lance a distorção, é só falar. - Seria a qualquer momento, portanto a maga se concentrou ainda mais, reuniu sua energia e então se preparou para conjurar o buraco negro dentro do acampamento. “Só espero que Agro e Jack saiam a tempo...” Pensou a ruiva, se preocupando com o bem estar de seus companheiros. Mas caso fosse necessário, usaria suas estacas de gelo para liquidar um ou outro inimigos que os estivessem impedindo de sair.

[Acho que ajudou bastante, tirando a letra que foi um pouco difícil de entender, kkkkk E desculpe a demora, tive uns probleminhas, mas estou voltando agora]

por **Sigurd** Qua maio 18, 2016 11:26 am

Um aceno de cabeça e um sorriso forçado foram minhas únicas reações quando Jack sussurrou nosso plano de ataque. A função de todos já estava designada e a minha seria na infantaria.

O primeiro alvo foi fácil de abater, afinal, quando a faca de Jack penetrou no pescoço da besta, meu único serviço foi abafar o som de sua queda e desferir o golpe final. Entretanto, a parte complicada vinha agora: "decidir por qual lado seguir". Minha habilidade me proporcionava um bônus por saber o que esperar de cada lado, mas adivinhar o que poderia acontecer é onde estava o "x" da questão. Por fim, considerando o fato de que as reações dos reféns à nossa presença pudesse ser oposta à nossa intenção alarmando todo o acampamento, seguimos em direção oposta à eles.

Quando alcançamos o segundo monstro, me esgueirei por entre vegetação e com um dos braços tampei sua boca, enquanto quase simultaneamente tentei rasgar-lhe sua garganta com a faca de Jack obtida no abatimento do primeiro monstro. Nesse instante, minha esperança era que a arqueira compreendesse minha investida e abatesse o monstro próximo aos reféns, afinal um sumiço repentino é bem mais aceitável que duas presenças estranhas.

por Shaorin Qui maio 19, 2016 12:49 pm

Ps1. Teremos mais um jogador.
Ps2. Jogarei pela Silmeria, caso ela volte, dê continuidade às ações que fiz.
Ps3. Vamos terminar isso!

@ Agro/ Jack

Jack apenas seguir Agro a uma distância razoável para se esquivar se necessario e aguardar. Ao primeiro sinal de ataque, o ogro quase gritou, mas ficou imóvel no mesmo instante. Saphira estava atenta, atirou sua flecha e pegou certeiro o centro de sua cabeça. Jack correu para socorrer e puxou o demônio para dentro da floresta. De seis, agora faltavam quatro. Jack não quis esperar, avançou pelo mato e pegou o outro no pulo, pelas costas, ja fincando a arma na garganta.

Ele caiu para frente se debatendo e jack puxou-o pelos pés para floresta. Restavam três e eles começaram a andar a procura dos outros. Não tinha sangue no chão, mas pareciam estar desconfiados de que algo estava errado. O refém quase morto já tinha notado a movimentação estranha e permaneceu do mesmo jeito. Faltavam dois atrás e um na frente perto do refém. Vocês estavam atrás, abatendo o que estava no canto. O que estava atrás, no centro, estava caminhando em suas direções, achou que seu parceiro tinha encontrado algo dentro da mata. Jack deu sinal que pegaria este e que Agro ficasse com o da ponta, que estava de frente para o último.

No instante em que Agro está abatendo o guarda, o outro vê e começa a correr em sua direção e não daria tempo para se esquivar, ele abria a boca para alarmar todos, quando uma flecha transpassa seu pescoço, fazendo-o cair de frente no chao, e finca no peito daquele que Agro matava.

Sem perder tempo, levam os dois corpos para a floresta e Jack senta para tomar ar.

- Próximo passo: Queimar a tenda. E rápido antes que alguém saia. - E esperou o sinal de Agro.

@ Bones

Tudo que precisava estava ali:Takaras, silencio, sem incômodo algum...tudo ao seu alcance. Era noite como aparentavam todos os dias independente da hora, sons diferentes por todo lugar e aquela desconfiança que sempre proporcionou de que alguém apareceria de repente. Onde passava tinha apenas arbustos e árvores retorcidos, negras, de poucas folhas e espinhos. Estava tudo quieto demais. E entao aconteceu:

- Como a necromancia é interessante... - Uma voz soou no lugar onde estava, vindo de todos os lados; uma presença forte e decidida tomou conta de seu ser. Alguns instantes depois a voz grave tornou a ressoar, sentia que era alguém igual a ele.

- Para aprender a necromancia, nada melhor do que já estar morto, o que você acha? Pena perder tanto para ter, mas vale a pena, único jeito, não é verdade? Poderia te ensinar bem mais do que já sabe....

O dono daquela voz parecia conhecer algo de Thanathus que ele mesmo desconhecia. Mal deu um passo lara frente viu um portal se abrir e nao consegue desviar a tempo.

Ao atravessá-lo, se fechou quase que no mesmo instante e se ve numa tenda com uma mesa grande redonda no meio com inúmeros papéis em cima, além de o jetos dos quais desconhecia. De primeira olhada estava sozinho, sabia que não estava em Takaras.

- Desculpe-me a forma rude que o trouxe aqui, mas precisava de alguém como eu nuna hora dessas. - Sorriu, um homem grande e alto, teajando um sobretudo e roupas pretas. Tinha uma espada na baínha, cabelos castanhos e lisos ate os ombros, olhos negros e espertos com pele morena e aneis nos dedos. Mantinha em sua mão esquerda um cajado marrom de cristais e esmeraldas.

- Esta vindo uma necromante poderosa capturar estas pessoas que mantenho aqui. Ela não esta sozinha. Estou te observando há um bom tempo e percebi seu grande potencial e que precisa de mais conhecimento. Estou disposto a ajudá-lo, se em troca me ajidar a combatê-la. - Andou até a mesa e mexeu nos papeis, mostrando um mapa daquele acampamento e o olhou nos olhos. - Tenho um exército em minhas tendas, então lidaremos com ela. E então, o que acha? Sou Jason prazer.

Aquilo pegou-o de surpresa. Quase nao tinha informações e tudo aconteceu daquela forma rápida. Estava claro que ele era poderoso e que tinha trazido Thanathus ali por algum motivo e não sabia dizer se o que dizia era verdade ou não. Mas além da presença dele, sentia uma bem fraca se aproximando, talvez estivesse longe. Pelo visto ele falava a verdade. O exército pressentia que tinha mesmo pela presença de demônios ser frande.

Outro ponto a se considerar era do que não sabia onde estava e como voltaria para Takaras, era óbvio que Jason nao abriria outro portal para ele voltar. Seria obrigado a aceitar participar daquilo e fazer o jogo dele, mas o que ganharia em troca era seu conhecimento....Será? Ao menos, de primeiro momento, o que dizia estava correto, sentia isso em suas palavras e postura. Quem estava por vir era o inimigo.

por **Bones** Qui maio 19, 2016 1:24 pm

Ja estava a algum tempo em seus estudos no templo, rendendo bons frutos e a cada livro que lia, um novo se fazia necessario de ler, sua voracidade por conhecimento era descomunal, pois se sentia estranhamente familiarizado com aquilo, por vezes ate imaginando ja ter lido certos trechos. Em vida, quem sabe. Mas naquela sua situação, tudo seria valido.

Bom, quase tudo. Aquela voz o falando não foi de todo surpresa, pois Takaras era um reino "fora do comum", vozes do alem e visitas inesperadas era algo corriqueiro, estranho mesmo eram os dias que isso não ocorria. Mas aquela voz se mostrou mais direta e decidia, tocando em um assunto pertinente, seu foco de estudo, além daquela sensação de ser parecido.

- Como a necromancia é interessante...
- Para aprender a necromancia, nada melhor do que já estar morto, o que você acha? Pena perder tanto para ter, mas vale a pena, único jeito, não é verdade? Poderia te ensinar bem mais do que já sabe....

- Cuidado, quase me matou e susto... hehehe Sabe como é, sou bastante autodidata e a pratica é o melhor profes...

Respondia naturalmente, pois se fosse para ser atacado ja teria sido, a voz parecia querer dialogar com ele, então assim respondia e sem saber de onde vinha, não precisou se preocupar com o local, decidindo continuar seu caminho, mas ao faze-lo, acabou passando inadvertidamente por um portal, sem chance de escapatória. Naquele mesmo instante percebeu: estava a mercê de alguém, coisa que particularmente não gostava.

- Desculpe-me a forma rude que o trouxe aqui, mas precisava de alguém como eu nuna hora dessas.

- Esta vindo uma necromante poderosa capturar estas pessoas que mantenho aqui. Ela não esta sozinha. Estou te observando há um bom tempo e percebi seu grande potencial e que precisa de mais conhecimento. Estou disposto a ajudá-lo, se em troca me ajidar a combatê-la. - Tenho um exército em minhas tendas, então lidaremos com ela. E então, o que acha? Sou Jason prazer.

Esperou o homem terminar sua explicação enquanto ia avaliando-o, seja o ambiente ou ele próprio, queria se situar melhor no que estava acontecendo antes de tomar alguma atitude precipitada. Uma tenda, mesa, papeis, objetos estranhos, sensações vindo dali e de fora, aquele homem que se dizia semelhante...

- Se o que dizes for verdade, acho que não preciso me apresentar. Pelo trabalho de ter me invocado de tão longe distância, acredito que deva ser algo especifico, pertinente a necromancia ou similar. Pelo que diz, pretende usar "fogo contra fogo", ou melhor, "mortos contra mortos" hehehe. Muito me atrai sua oferta sobre me ajudar em meus estudos, mas devo supor que não é interessante dizer quem e porque há pessoas capturadas aqui, não é? hehehe Não se preocupe, não gosto de me intrometer em assuntos menores, busco conhecimento e se podes me ajudar a crescer em minhas habilidades, lhe ajudarei.

Disse a sinceridade, não sabia o quão poderoso poderia ser o homem, então tentar mentir ou ludibriar poderia ser em vão. Em vez disso respondeu logo o que pensava, deixando clara a situação de seu ponto de vista e seu interesse naquilo, além de não ter outras alternativas viaveis, então lhe restava no momento somente seguir e compreender melhor no que havia sido colocado no meio.

por **Sigurd** Dom maio 22, 2016 8:46 pm

A sintonia do grupo era invejável e em questão de minutos todos os nossos alvos já haviam sido abatidos. Não havia outra coisa a se fazer a não ser atacar a tenda de uma vez, todavia algo mudara no acampamento. Minhas habilidades passivas me davam essa percepção, porém não tão nítida... Eu precisava de mais detalhes.

- Espere um pouco... - Farejei o ar. - Algo está diferente por aqui... - Fechei meus olhos por um segundo e então expandi meus sentidos. - Sim... Posso sentir uma nova energia, mas não seu calor...Não sei quem está lá, mas posso dizer que não está vivo. Isso é novidade para mim, faz algum sentido para você?

Descobertas a parte, precisávamos agir, no entanto não cabia a mim tal decisão. Queimar a tenda fazia total sentido, obvio, tanto quanto o buraco negro que a garota prometera. Entretanto eu esperaria Jack processar as novidades. Ele era o líder, afinal. Cabia a ele decidir.

por Shaorin Qua maio 25, 2016 10:30 pm

@ Bones

— Não se preocupe, ajudarei o máximo que puder. — Deu certeza, entendendo a mão para cumprimentá-lo. Ao fazer isso, sentiu um vento diferente sair de suas mãos e balançar a tenda.

— Temos de agir rápido. Ela está proxima e tudo de que não precisamos é de um atraso ou ataque surpresa. O plano é o seguinte: estamos em maior número, além de que agora é um exército mais dois necromantes. Me ajudará a fazer um feitiço que os manterá indestrutiveis.

Abrindo um baú negro ao canto esquerdo, tirou dali três velas pretas grossas, um livro grande de capa envelhecida de couro e um pote com um liquido viscoso avermelhado: sangue humano. No centro colocou uma pedra da qual desconhecia. Colocou as três velas pretas em pontos estratégicos formando um triangulo central. Seus olhos se reviravam num estado branco estático e percebeu que do chão começou a emanar miasma numa forma leitosa que entrava e saía do chão enquanto o necromante a invocava.

Enquanto isso sentia a presença da necromante cada vez mais perto, o que a obrigaria a invocar algum de seus feitços para proteger Jones caso ela atacasse e ele ainda estivesse em andamento com o feitiço. Percebeu, ao que parecia, apenas ela e dois eram humanos, o resto não tinha definição alguma, o que de certa forma era preocupante. Como saber qual seria seu ataque e como defendê-lo?

@Agro/ Jack

[ Adorei a iniciativa Agro! parabens! =DD]

Jack parou de respirar pesado no instante em que Agro começou a falar. Observou as tendas para ver se algo de estranho poderia estar acontecendo, mas não viu nada. Se sentiu inútil por um instante, mas como Agro mesmo tinha dito, tinham de continuar com o plano. A arqueira aguardava o sinal para explodir a bomba no armamento.

— Vamos seguir o plano. Se algo de didferente sair, Sarah estará pronta...Espero. — E deu um sorriso torto ligeiramente descrente depois dessa informação. Devagar, sem muito alarde, caminhou até a tenda dos armamentos e colocou o dispositivo lá. Fez sinal com a mão para que a arqueira disparasse a flecha e correu para trás da tenda dos demônios. Assim que eles saíssem para ver o que acontecia e acabar com o fogo, eles entrariam na tenda e acabariam com os que estivessem ali dentro de dentro para fora.

Não precisou de um segundo sinal para que a flecha surgisse no meio do campo na direção da bomba, por incrível que parecesse, ela não estava pegando fogo até chegar perto do alvo, e quando estava prestes a encostar, fogo inundou a flecha e acertou em cheio, explodindo a tenda de armas. A explosão começou e em seguida várias explosões seguidas de todas as armas, era um show de luzes, fogo e fumaça que subiu até os céus, denunciando seu ponto de encontro para quem quisesse.

As criaturas saíram como esperado e Jack voou para dentro da tenda junto de Agro, eram muitos que viam sair, pensando até se seriam capazes de combatê-los sozinhos, viram que três dos que estavam lá fora caíram com tudo se contorcendo, enquanto que os que estavam ao redor procuravam donde poderia ter vindo o ataque certeiro: tinha acertado em seus corações e pescoços; jorrava sangue de todos os lados e até mesmo Jack olhou surpreso, mas logo entendeu o que acontecia: Sarah estavam concentrando sua energia naquele corpo que pegaram e acertava os outros iguais no mesmo lugar como uma boneca de vudú.

Sabendo agora a estratégia, entrou na tenda e logo esfaqueou os primeiros que viu logo no peito e na garganta. Do lado de fora, olhando vez ou outra, Agro e Jack podiam ver pela claridade que o fogo fazia, os demonios caindo no chão e outros correndo procurando desesperados uma ordem a seguir e quem os atacava. Era impossível saber, enquanto que dentro da tenda, outra chassina acontecia. A tenda era grande, e quase vinte demonios estavam ali dentro. Quatro, logo ao ver Agro entrar, avança para sua direção com punhos cerrados para arrancar sua cabeça e membros. Era assustador ver tudo aquilo, mas a adrenalina de saber que viveria para contar a história era muito maior.

@ TODOS

Agro sentiu mais forte a presença de alguém diferente. Sarah também sentiu e contou para a maga que a ajudava, era difícil saber como terminaria tal empasse, pois as flechas da arqueira acertavam pescoços, cabeças e partes fundamentais do corpo. Vários caíam e parecia que não acabavam. A chassina corria solta, sangue a partes do corpo, entranhas, tudo estava pelo gramado. Sem esperar, a arqueira lança outra flecha que segue direto para os alimentos e mantimentos, a tenda mais importante. A flecha explode em chamas e explode a tenda e também um fogo enlouquecedor engole de uma vez, juntando com o fogo da outra. Bones se assustou com o alvorosso do lado de fora, não dera tempo de terminarem o feitiço, tanto que quando o miasma atingiu a altura de Jones, ele urrou com odio que pôde ser ouvido por todos a uma longa distancia e tudo apagou na tenda. O necromante estava com raiva, e Bones via isso em seus olhos. — Hora de atacar. Ache-os. — E seus olhos voltaram a ficar brancos.

Sarah sentiu agora a energia do novo mago na tenda e se irritou. Seria a única contra os dois. ao menos seus planos tinham dado certo, e agora mais da metade de seu exercito estava liquidado. Hora de acabar com tudo aquilo, tanto o irmão de Jack, quanto seu novo comparsa.

por **Bones** Sex maio 27, 2016 10:35 pm

O homem lhe passou confiança em que falava, parecia haver firmeza no que acabou de concordar, ou pelo menos fingia concordar tendo certeza de que não faria. Tudo a seu tempo. E aquele tempo era o momento de um ritual, o homem rapidamente preparou, ficando Bones curioso sobre que tipo de ritual seria, reconhecendo alguns ingredientes, mas não aquela pedra, algo que lhe chamou a atenção mas deveria se concentrar em colaborar com sua energia naquele momento, enquanto que do lado de fora já era possível sentir mais nitidamente a presença dos "convidados"...

Uma explosão ocorreu, interrompeu completamente sua linha de raciocínio e concentração, interrompendo e desestabilizando o ritual para a fúria de Jones, soltando um urro de ódio claramente compreensivo, pois o ingrediente que utilizou não podia ser desperdiçado, tinha que ser usado rápido antes que estragasse. Jones precisava de tempo, coisa que Bones poderia providenciar, uma vez que sozinho não teria como manter o ritual...

Saiu do que restou da tenda, com passos firmes mas lentos, fez questão de deixar sua energia fluir mais livremente, afinal, seus ossos somente estavam de pé por conta dela, parecendo possuído por uma aura e mesmo assim sem demonstrar nenhum tipo de receio, alguém que simplesmente não ligava para a possibilidade de ser morto, ou talvez que soubesse que não poderia ser morto, mas o maior pensamento que poderia encrustar no coração de qualquer mortal era que ELE era a própria MORTE.

Olhou bem ao seu redor, as chamas traziam uma certa iluminação, mas ele dispensava essa necessidade, havia clareza em sua visão, podendo ver aqueles que haviam se revelado no local, percebendo pela primeira vez os ares do local diferente de Takaras, mas deixaria para depois. As chamas de seus olhos haviam aumentado de intensidade, brilhando, mostrando que estava olhando para cada um ali com um olhar gélido que penetrava em suas almas, acompanhado em uma leve nuvem gelada saindo de sua boca.

- Por favor, acalmem seus ânimos. Não sejam precipitados... Vamos manter a educação e me expliquem...

Sua voz era sobrenatural, gerada artificialmente devido a ausência de cordas vocais, semelhante a uma voz fantasmagórica, como que se ecoasse por si só, algo combinando com sua aparência. Falava alto e claro, pausadamente, todos nas redondezas poderiam ouvi-lo e assim ele queria. Seu tom de voz era calmo, firme e beirava a arrogância, deixando transparecer um ar de superioridade. Se alguém tinha duvidas sobre sua imponência, aquele momento poderia esclarecer qualquer questionamento.

- Falem.. Por que estou aqui, mortais? Fui trazido contra vontade e estou curioso sobre o que acontece... Se me informarem devidamente, pode ser que ganhem um aliado a seu favor...

Bones não era do tipo traidor, mas suas palavras eram sinceras, coisa que constantemente fazia, pois escolhia bem quais palavras usar... Sempre... Estava curioso sobre o que acontecia. Sabia que existiam reféns pegos por aquele homem. Havia Jones e uma mulher como necromantes e ele ja havia começado algum ritual. Um pouco de explicação viria bem e se realmente soubesse e não concordasse, poderia mudar de lado sem problemas, pois apenas estava ali fora ajudando pois tinha expectativa de obter uma futura ajuda em seus estudos, mas não havia nenhuma garantia de que realmente aconteceria, enquanto que a mulher também era uma necromante, o que a tornava igualmente importante quanto Jones.

No final, Bones poderia estar em qualquer um dos lados e ainda assim sairia ganhando, embora inicialmente o necromante estivesse na vantagem e soubesse como manda-lo de volta...

Spoiler:

por **Sigurd** Sáb Jun 11, 2016 5:31 pm

O primeiro objetivo havia sido completado e já estava mais do que na hora de darmos inicio a segunda etapa do plano. Não havíamos intitulado nada quando traçamos nossas estratégias, mas sem dúvidas se tivéssemos feito, o nosso próximo passo seria chamado de "Caos". Uma palavra simples, mas que explicava bem a reação de nossos inimigos em relação a explosão que havíamos criado.

O ataque da arqueira era simples, mas poderoso. Em instantes havíamos dispersado todo o exercito inimigo e de quebra destruímos suas armas. Jack e eu precisávamos agir, logo adentramos rapidamente na tenda quando a bagunça começou. Jack foi na frente. Já eu, armado com meu escudo e espada, segui em sua retaguarda.

Quando entramos, haviam muitos outros monstros. Jack seguiu por um lado, rasgando tudo que se mexesse ou respirasse e eu segui por outro. A pouca distancia de mim, quatro notaram nossa presença e vieram me combater, estávamos em bem menor número e precisávamos compensar em habilidade. O primeiro inimigo que me alcançou, dei-lhe uma pancada com o escudo, empurrando-o para o lado e estoquei a espada no segundo que vinha logo atrás, voltando para o primeiro com um golpe de espada circular em seu pescoço. O terceiro tentei nocautear com uma pancada com as extremidades do escudo e o quarto tentei-lhe acertar um chute fronta no peito, seguido por uma perfuração com a espada.

Spoiler:

por Shaorin Sex Jun 17, 2016 7:53 am

Todos sentiam a presença total de Bones. Jack, Sarah e Agro ouviram e logo viram sua aparência. Sarah percebeu que ele não sabia de nada que acontecia ali.

O cenario para todos era simples:

Sarah, de cima do morro apunhalava, usando sua magia, a maioria das criaturas e elas caíam de repente e Bones não sabia como eles estavam morrendo sozinhos, sabia que era magia, claro, mas não sabia donde vinha. Dentro da tenda, da qual não conseguiam os três se vêem estava praticamente uma revolução, pois quando os demônios perceberam que haviam dois inimigos lá dentro, começaram a correr para lá.

A maioria deles tentava contêr o fogo na tenda de alimentos e o vento não ajudava, alastrando o fogo na tenda onde a luta estava acontecendo. Alguns corriam desesperados ao ver seus companheiros morrendo r sendo estraçalhados do nada. A única cabana que estava de pé era onde o necromante estava, onde reinava o silêncio.

@Agro/Jack

A luta estava ficando acirrada. Agro conseguiu se esquivar dos golpes e continuá-los nos próximos que adentravam à cabana, era algo que não acabava, parecia que quanto mais matavam, mais aparecia. Jack acabou por baixar a sua guarda e levar um corte no braço, o que irrita e fê-lo atacar com mais ferocidade, empurrando dois com a mesma espada na direção da tenda, fazendo-a rasgar e cair, expondo todos.

Agora que podiam ver seu inimigo saberiam, saberiam donde o ataque mais forte viria. Para Agro as coisas estavam do mesmo jeito. Dois demônios vêm por trás e um deles agarra-o pelos ombros e suspende, prendendo o movimento de seus braços, quanto o outro da um murro em sua barriga, mas Jack finca a espada nas suas costas transpassando a barriga e o empurra com a perna, virando para confrontar outra criatura.

@ Bones

Quando saiu da cabana viu o estrago que aquelqs pessoas tinham feito, como se tivesse sido um plano perfeito. Comida, armamento, soldados, todos estavam sendo massacrados em menos de uma hora. Aquio com certeza vai irritar Jones quando ver. Via que as criaturas morriam sem nem saber de onde vinha o golpe e que muitas entravam numa só cabana, talvez por aquela ser de armamento, para sair dali e confrontar o inimigo invisível.

Porém no momento seguinte, criaturas pararam de morrer e uma presença forte surge e uma voz ressoa em sua mente:

- " Acredite em quem seu coração mandar. Maldade você não tem, a não ser que o provoque, sinto isso. Pode mostrar apenas ossos, mas em algum lugar e de alguma forma seu coração bate. Vejo sofrimento em sua vida, principalmente na antecessora a esta, que não foi escolhida por você.

- Há reféns aqui. Pessoas das quais estão amarradas, mortas e destroçadas por pura vontade de vingança desta pessoa que o chama aqui por medo das consequências que encontrará no fim disso tudo. "

Enquanto a voz feminina soava, começaram a surgir imagens vivas e reais de tudo que aconteceu até chegar aqui. São lembranças da própria pessoa que vos fala, como se visse através de seus olhos. Três pessoas daquelas foram violentadas e mortas a sangue frio, pele e ossos destroçados e esfolados largados no chão, e como se não bastasse, usados por Jones como mortos-vivos para matar quem os ia resgatar. A cena era desprezível, podendo até sentir o cheiro mórbido da carnificina.

Da mesma forma que as imagens começaram, se dissiparam, e instabtes depois, as mortes recomeçaram.

- Basta a hora certa saber decidir qual lado estará.

Aquilo claro que mexeria com Bones, era novo e não sabia que as coisas tinham chegado àquele ponto. Descobriu que o próprio necromante era parente de uma das pessoas que estava ali e estava apenas a procura de vingança.

A tenda é logo descoberta e Bones vê os dois lutando sem parar. Sentia algum tipo de proteção que os guardava para algum tipo de magia contra eles, se fosse atacá-los teria de usar a força.

Ps 1. Bones, leia meus posts desde o começo onde descrevem as cenas para ter melhor entendimento e interação.

Ps2. Sobre habilidade: como não está decidido gasto de MP e turno, usarei minha própria decisão desta vez, mas ela só valerá aqui nesta camp, enquanto a sua não está avaliada.

Gasto MP: 90% - Usado por 2x, ou seja, vc usou neste turno, pense bem em qual será o próximo que usará.

Ps3. Agro! Permiti que ele usasse a habilidade, mesmo que ainda não tenha sido avaliada, pelo simples fato dele ter entrado agora! Por isso deixei os gastos de MP e turno alto, por ser uma habilidade complicada. Só para próprio teste dele e que não chegue sofrendo muito! Hehe!

Enjoy!

por **Bones** Sáb Jun 25, 2016 11:03 am

" Acredite em quem seu coração mandar. Maldade você não tem, a não ser que o provoque, sinto isso. Pode mostrar apenas ossos, mas em algum lugar e de alguma forma seu coração bate. Vejo sofrimento em sua vida, principalmente na antecessora a esta, que não foi escolhida por você.

- Há reféns aqui. Pessoas das quais estão amarradas, mortas e destroçadas por pura vontade de vingança desta pessoa que o chama aqui por medo das consequências que encontrará no fim disso tudo. "

Aquelas palavras faziam muito sentido para ele, realmente quem quer que seja estava tentando ir fundo em sua psique, coisa que não gostava, pois se sentia invadido e violado, pois seus sentimentos eram de uma outra pessoa que já não estava ali, o que começou a despertar um desgosto crescente a cada segundo e ele sabia o que viria depois.

- você falou algo curioso... Finalmente alguém conseguiu me ver além dos Ossos, talvez até me entendido, me fazendo me lembrar de alguém... Nesse instante Bones forçou o máximo que pode para recobrar o rosto de sua ex esposa, caso aquela pessoa além de projetar as imagens também pudesse vê-las... - e você sabe o que aconteceu com esse alguém e o que fiz, não sabe? Nesse momento doloroso ele se força a se lembrar de sua esposa morta e dos horrores de sua transformação, querendo que a pessoa sinta aquilo que ele sentiu, o frio e vazio da morte e apenas um único e tênue fio o manter existindo... - Então você sabe que eu conheço muito bem o quão longe alguém é capaz de ir por um sentimento e você, minha cara, disse que ele busca vingança. Seus atos podem ser considerados hediondos, mas se existe uma razão, os considero válidos...

Nesse momento Bones decide acumular seu poder e invocar não vários fracos, mas apenas um morto vivo mais poderoso, o seu "sargento" de seu exército pessoal, conjurando-o com uma voz alta e grave, bastante tenebrosa.

- "Sargento dos Cruzados dos Ossos, ouça meu chamado, eu ordeno: Proteja contra os invasores!

Era um grande esqueleto humano, com uma armadura full plate feita de ossos e adornada, possuindo uma espada larga e um escudo grande. Seu comando no entanto foi claro: não foi para agredir e sim proteger, pois numa situação dúbia, preferia não se precipitar, então o esqueleto iria atacar quem estivesse em combate, protegendo o local.

por **Sigurd** Sáb Jun 25, 2016 12:24 pm

Nossa situação não era nada boa, mas também não era das piores. Até o momento era visível nossa superioridade frente aos monstros, no entanto o sentimento era de frustração... para cada 2 que matávamos, 4 surgiam.

- Exercito Hydra... - Resmunguei logo depois que Jack me ajudara com um monstro, sem esperanças de que ele, no calor do momento, me ouvisse. Naquele exato momento eu estava preso por um dos inimigos que me surpreendeu pela retaguarda, atando meus braços. Minha unica solução era ataca-lo nas pernas e foi o que fiz: enrolei minhas pernas entre as dele e fiz valer meu peso, me lançando para traz onde rolei com o monstro até que eu conseguisse montar sua guarda, onde eu o socaria o bastante para recuperar minha espada e corta-lhe a garganta.

A sequencia dos atos dava continuidade àquela chacina sem fim, mas apesar do meu apreço por uma boa batalha, chegaria o momento em que nossas energias se esgotariam... precisávamos voltar ao plano. Portanto, após me livrar de mais três demônios, me aproximei mais de Jack e gritei:

- Não venceremos a batalha dessa forma!! - Disse, enquanto eu golpeava outro demônio com minha espada. - Precisamos procurar o líder e captura-lo... Venha... Vamos por aqui, posso sentir suas presenças dentre as outras. Posso sentir uma nova energia no ar também, mas como a outra não possui calor algum... Que diabos estamos enfrentando, afinal?

Dessa forma, enquanto íamos abrindo caminho naquela grande tenda tive uma intuição e olhei para o lado: lá estava ele, a nova criatura. Um gigante de ossos, feito um General com sua grande espada de duas mãos. Confesso que minha vontade, naquele momento, era de enfrenta-lo, todavia eu não podia abandonar a missão por um capricho... Jack precisaria do meu apoio.

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