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[Clássica] Caveira Negra

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Mensagem por NT Hrist Qui Nov 06, 2014 7:56 pm

Então, esse primeiro tópico vão conter as informações gerais da campanha, nomes de NPCs e locais para facilitar a vida de vocês e a minha também! Pode parecer muita coisa, mas a maioria são para que EU não esqueça mesmo. xD

Também, assim que eu lançar o primeiro post mandarei uma PM para os jogadores, assim não corre o risco de alguém não ver que a campanha começou.

Também, sou nova e posso cometer erros. Qualquer coisa, me enviem PM que eu ajusto ou explico.

Outra coisa é, não é expressamente proibido, mas eu sugiro que vocês EVITEM ler a parte um do outro.

Jogador: Gregar
Personagem: Gregar Walker / Kenna
Raça: Possuído
Vantagens:
• Força acentuada, principalmente na forma demoníaca. Transforma-se por vontade própria ou por emoções extremas;
• Imune à dor, tendo também alta resistência;

Desvantagens:
• Uma vez na forma demoníaca, perde-se o controle entrando em estado de frênesi, permanecendo assim por no mínimo 3 rodadas.

HP: ??%
MP: 0%
Equipamentos:
1x Naginata
1x Armadura leve de couro comum
1x Cantil de água
1x Bolsa de viagem simples
1x Garrafa de whisky
5x Pães doces
1x Saco de dormir

Observações:
Morrendo


Jogador: Hoshitteru
Personagem: Kai Hoshitteru
Raça: Meio-Feral
Vantagens:
• Sentidos aguçados, principalmente em ambientes naturais;
• Força acentuada (no caso de descender de animais fortes)(Tigre)

Desvantagens:
• Tendência maior a ser corruptível. (Envolve ganância, inveja e semelhantes).

HP: 10%
MP: 0%%
Equipamentos:
1x Um bastão de metal (Simples)
1x Uma mochila de viajem contendo equipamentos básicos.
1x Seus leves trajes (Comuns, de pano resistente)

Observações:
Incapaz de curar[?]
Sangramento (perda de pvs a cada turno a depender das ações do jogador)


Observações Gerais:
Vila amaldiçoada: Vila Kelebek
Vila de recrutamento: Vila Agne
Personagens: Amando (irmão mais jovem), Raul (irmão mais velho), Rufino (ruivo do bar - gregar)
Graziella (bar - renzo)
Draco (mercenário - humano), Einarr (mercenário - orc)
Halvor (homem gordo - hoshi), Caius (mercenário - hoshi), Jeff (???), Brigit (mulher pirata)


Última edição por NT Hrist em Dom Jan 17, 2016 11:26 pm, editado 20 vez(es) (Motivo da edição : Correções e alteração das informações)
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Mensagem por NT Hrist Qui Nov 06, 2014 8:49 pm

Prazo para a postagem: 10/11

@Hoshitteru

Como havia decidido, Hoshitteru partiu em sua viagem por toda Lodoss em busca de conhecimento. Conhecimento, porém, não era algo tão simples de se obter, pois embora presente em diversos lugares, inúmeras vezes os detentores desse conhecimento não queriam compartilhá-lo, fosse por tradição ou outra razão.

O meio-feral, dessa vez, estava se aventurando pela Península de Ruff. Sentado em uma área aberta e com poucas árvores, o jovem podia sentir com seus pés descalços a grama gelada daquela região. De longe, ele podia avistar parte do mar sendo coberto pela neblina. O clima estava ameno e a brisa leve que fazia seus cabelos esvoaçarem era um pouco gelada. Dentro do seu campo de visão, havia uma pequena vila costeira e, na forma de pontos negros ele podia ver pequenos barcos voltando do mar, provavelmente com a pesca do dia.

Ele já estava na região ha alguns dias e, por isso, ouvia boatos sobre a perda de contato com uma das vilas. Diziam que já havia mais de uma semana que a Vila Kelebek havia se tornado uma vila fantasma. Todos os moradores daquela área da península estavam preocupados, temendo o pior e, sentindo a necessidade de descobrir o que estava acontecendo e lidar com a situação, líderes de pequenas vilas se reuniram e haviam decidido contratar um grupo de mercenários para tentar resolver a situação e estavam os convocando para se encontrar na Vila Agne. Aquela área, porém, era relativamente pobre e, imaginando que o pagamento não seria muito alto, não parecia ter surgido ninguém disposto a fazer o serviço.

Ignorar pessoas que passavam conversando pela estrada próxima de onde ele estava era relativamente fácil, já que era distante. Mas outro som, desagradável, começou a incomodar suas orelhas... Não distante dali, de algum ponto que estava atrás de si, ele podia ouvir alto e claramente:
“Bleeeeeeeeeeeeeergh”, fosse o que fosse, se repetia algumas vezes.

Na estrada, um homem de cabelos brancos caminhava. De longe, ele não parecia velho e vestia uma armadura, carregando uma espada em sua cintura. Nas mãos, ele carregava um papel, pelo modo como ele olhava às vezes para o papel e às vezes para a estrada e ao redor, em suas mãos provavelmente havia um mapa.




@renzo

Bart viajava pelas estradas da Península de Ruff. Embora a arte do assassinato tenha lhe sido ensinada e ele estivesse em busca de aprimorar o seu uso, as questões morais que cercavam o uso de suas habilidades era algo que ele mesmo não entendia tão bem. O que eram situações especiais e necessárias? Deveria usar suas habilidades de modo egoísta para satisfazer seus próprios desejos de vingança? Eram coisas que seu mestre não havia lhe ensinado, mas a jornada para descobrir sobre isso deveria pertencer a Renzo e apenas a ele.

As estradas da península carregavam uma neblina leve que, por conta do vento, parecia caminhar junto aos viajantes. Essa era uma vila simples bem próxima a costa. Da estrada mesmo, Bart conseguia avistar a areia da praia e, nela, vários pequenos botes acostados e redes de pesca. Alguns dos moradores trabalhavam ali e pareciam estar retirando os peixes das redes.

Sem dinheiro ou suprimentos, Bart estava se sentindo cansado e com um pouco de fome... O caminho até o local não possuía muitas árvores então o rapaz não conseguiu frutos ou alimentos com facilidade. Restava a ele dar um jeito de colocar comida na barriga naquele dia.

Na pequena vila haviam por volta de 30 casas e era fácil avistar um pequeno ponto de vendas, além de uma espécie de taberna igualmente pequena, talvez fosse o lugar onde os homens do local se reunissem para beber e conversas longe de suas mulheres... De dentro do local, era possível escutar algumas risadas altas.

Em um dos cantos, dois homens pareciam entretidos em jogar algo, de longe, Bart conseguia apenas ouvir o tintilar de um objeto dentro de algum tipo de recipiente. Era visível, porém, a presença de algumas moedas de ouro e um embrulho entre os dois homens.

Grudado, em uma das casas, um cartaz também chamou sua atenção. Era um chamado. Bart ouviu boatos sobre a Caveira Negra que pairava sobre o mar e havia tomado uma das vilas, algo talvez sobrenatural que ninguém sabia o que era. As vilas estavam contratando pessoas que estivessem dispostas a resolver a situação, mas não mencionavam o que seria pago... Só que os interessados deveriam seguir para a Vila Agne, que Bart não tinha ideia de onde ficava.




@Gregar

Gregar tinha o hábito de fazer bicos e aceitar trabalhos para tentar ganhar dinheiro, assim poderia comprar equipamentos e pagar hospedarias confortáveis para conseguir ter uma boa noite de sono. Seu último bico acabou o levando até a Península de Ruff, o trabalho era simples: entregar uma garrafa com um líquido vermelho para o dono da taberna da Vila Agne. Viagem foi longa e a ele foram fornecidos suprimentos o suficiente para aguentar a viagem, não que fosse de tanta utilidade para ele.

Chegando na pequena Vila Agne, a primeira coisa notável era o clima entre os locais. Eles pareciam tensos e amedrontados por uma razão até então desconhecida para Gregar. A neblina que tomava conta do local acaba tornando o ambiente até mesmo um pouco deprimente. Enquanto ele caminhava, procurando seu destino, os moradores o olhavam de modo estranho e cochichavam algo entre si... Alguns pareciam demonstrar algum alívio ao vê-lo e outros, apenas medo.


- Será que é um mercenário...? – uma dupla de crianças conversava entre si, pareciam achar que estavam cochichando, mas Gregar conseguia ouvi-las claramente.

- Não sei... Parece né? Ele tá carregando um negócio estranho com ele... Deve ser uma arma poderosa! – comentou a outra, parecendo animada.

- Então ele vai derrotar os fantasmas?

- Fala baixo, ele vai te escutar! – e o garoto de um cascudo no amigo.

- Mas você tá falando mais alto que eu! – ele disse, com a voz chorosa enquanto massageava o local da pancada.

E os dois garotos tiraram a atenção do rapaz, passando a discutir entre si. Não muito longe dali, estava a taberna que era o seu destino. Talvez Gregar desse a sorte de conseguir, além de uns trocados, um abrigo e comida para a noite que viria. Mas... O que eram esses fantasmas que as crianças falavam? E por que todos que o olhavam pareciam animados ao ver o rapaz?




@Evellyn

Música:


Aventuras. Aparentemente, isso era algo que estava presente no coração da jovem e, daquela vez, seu espírito havia a guiado para a Península de Ruff. Em seu nariz, ela já podia sentir o cheiro da água do mar... Também, talvez ela tivesse sido levada até ali pela curiosidade.

Conforme passava pelas vilas da região durante sua viagem, Evellyn ouviu alguns boatos sobre a Caveira Negra flutuante... Quando mais próxima essa vila ficava da costa, mais absurdos os boatos se tornavam. Alguns se intensificavam, dizendo que uma vila foi amaldiçoada e tomada por fantasmas, outros diziam que todos haviam sido massacrados e agora um grupo de bandidos morava lá... E que uma grande Caveira Negra flutuava sobre o oceano.

A principio era difícil saber se era apenas uma lenda ou não, mas já próxima do mar, em uma vila, ela ouviu dizer que era verdade. O que era verdade ninguém sabia. O que se sabia é que ninguém mais saia da vila e os que tentavam ir até lá não voltavam. Estava havendo um recrutamento de mercenários na Vila Agne, relativamente próxima de onde ela estava, porém, ainda mais distante do que a suposta vila amaldiçoada, a Vila Kelebek...

Evellyn estava em um ponto alto da estrada que se dividiria para seguir para ambas as vilas. Dali, ela conseguiu ver que era possível ir de uma vila para outra através da praia ou através de estradas. Não era possível, porém, ver tão bem as estradas, pois algumas árvores bloqueavam parte da visão. Não chegava a ser uma floresta densa.

No horizonte, a neblina impedia sua visão... A suposta vila amaldiçoada parecia estar coberta por uma neblina mais densa, não sendo, assim, possível realmente ver a vila, mas... No oceano ela conseguia ver algo. Uma grande sombra... Parecia algo pequeno de onde ela estava, mas tinha certeza que era algo monstruoso caso estivesse perto.

No ponto da estrada que se dividia, Evellyn avistou duas crianças, elas pareciam discutir entre si e apontar para a área da vila amaldiçoada e, por vezes, davam alguns passos parecendo ter a intenção de se aproximar. Também, seguindo para a Vila Agne, uma carruagem podia ser avistada.
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Mensagem por Hoshitteru Sex Nov 07, 2014 10:45 am

「VoicedOut」
 Children's Shrine
「Chouchou」


Em meio a mais uma de minhas aventuras em busca de conhecimento, acabaria encontrando à península de Ruff. Água era de fato, algo que não faltava naquela região. Até por que, exatamente de onde estava, podia visualizar o extenso e longo mar a banhar grande parte das redondezas daquela misteriosa ilha. Sentia tanto o calmo som de suas ondas quanto os sutis ventos que vinham debaterem contra meu corpo. Enquanto isto apenas permanecia de olhos fechados, sentado, perante um grande campo aberto, repleto por grama e por poucas árvores.  Em algum momento chegaria até mesmo a retirar os sapatos para sentir o aconchego desta e consequentemente acabaria me jogando para trás logo em seguida. Agora deitado, a remexer os braços e pernas, como se estivesse fazendo um anjo na neve.

Já fazia algum tempo desde que estava naquela localidade e consequentemente já havia notado, que de certo ponto do mar adiante, uma grande neblina o cobria. Porém não era algo que impedisse os pescadores de realizarem seus trabalhos. Além disto, certos boatos surgiram pelas redondezas.  Uma vila nomeada de Kelebek havia perdido contato com as demais, possivelmente se tornado um vilarejo fantasma. Devido a isto, certos líderes resolveram contratar um grupo de mercenários para investigar a situação, mas pela pobreza daquela região não parecia ter havido muito interesse destes na missão.

Fora então que resolvi me levantar, deixando aquele momento sereno para o futuro. Pensava seriamente se eu mesmo não poderia ajuda-los, logo decidindo seguir pela estrada até a vila Agne, onde o tal grupo se reuniria. Só havia um problema, não sabia onde se situava esta vila, mas mesmo assim continuaria com este foco, afinal não custaria nada tentar.

Seja indo ou vindo, durante todo o percurso pela estrada, vários seres rondavam, diria que se podia conhecer muitos humanos e até mesmo não humanos. Porém, nenhum deles parecia saber onde ficava a tal vila e naquele momento estaria focado apenas em meu novo objetivo, me unir aos mercenários na tentativa de ajuda-los a salvar o vilarejo.

A todo o momento me dispunha a visualizar os arredores, usualmente cruzando as mãos atrás do corpo. Em certas horas, a paisagem chegava a ser extremamente aconchegante. E por mais que todo o percurso tenha sido tranquilo, algo de estranho acontecera. Um estranho e incomodo barulho, porém mais precisamente semelhante ao de um urro monstruoso, surgira alguns quilômetros atrás. Assim como minhas orelhas, minha cauda logo se arrepiara junto ao meu corpo, como se houvesse sentido um leve calafrio. Mesmo que não tenha conseguido avistar nada ao olhar para trás, o barulho permaneceu constante por algum tempo.

Certo tempo depois, um homem segurando um mapa resplandecera em meu campo de visão sobre a estrada, possivelmente seria um guerreiro. Andei até que chegasse até ele e o confrontei sutilmente. — Com licença senhor, poderia me emprestar seu mapa por um instante? — Caso emprestasse, visualizaria onde se situava a tal vila Agne e assim que o fizesse, agradeceria. Por motivos de educação tentaria ajuda-lo a localizar o caminho a seu destino, assim poderia retribui o favor.

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Mensagem por Evellyn Sex Nov 07, 2014 8:21 pm

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BECAUSE PEOPLE DON'T HAVE WINGS... THEY LOOK FOR WAYS TO FLY.



O cheiro do mar... Fazia muito tempo que não sentia-o.

Já estava animada, com o meu espírito aventureiro palpitando em mim - afinal, já era de perceber que eu sou bastante aventureira, não pelo bem, mas porque eu queria. Ele me fez ir até a Península de Ruff, aonde já havia visto citados em livros de aventuras, não sabia se eram apenas ficcionais ou verdadeiros, mas, isto me fez me interessar pelo lugar, ainda mais pela beleza e pela paz que havia lá.

A CAVEIRA NEGRA FLUTUANTE...

Apenas era disto que eu ouvia em cada canto das vilas, podiam ser até as maiores ou menores, apenas falavam disto, e, quanto mais era por perto da costa, era pior o jeito que falavam. Diziam sobre vários jeitos, sendo horríveis ou fracos, mas eram diferentes. Até falavam da vila no qual a Caveira aparecia - flutuando sobre a água -, sobre que lá, era amaldiçoada e os fantasmas tomaram conta dela, ou até a população de lá havia sido massacrada e um grupo de bandidos moravam lá. Mas mesmo assim, alguns contavam detalhadamente, parecendo até que era verdade, mas muitos, contavam como se fosse um gato tomando banho - tão rápido e de qualquer jeito.

Com isto, era impossível poder dizer se era apenas falso ou real, afinal, de todas as vezes que eu ouvia, alguns adicionavam mais coisas ou até tiravam tudo, e colocando algo nada haver. Mas, enquanto eu estava em uma vila - muito próximo a costa -, lá, apenas falaram que a verdade que eles tinham à respeito desta lenda, era que algumas pessoas iriam na tal vila, e nunca mais voltavam. E também, que haveria um recrutamento na Vila Agne, muito perto da tal vila que tanto falavam - Vila Kelebek.

Iria até a Vila Agnes, já que, como era tão perto de Kelebek, deveriam conter mais informações sobre esta lenda, e isto estava me deixando curiosa. Já no caminho em uma parte bem alta - aonde dividira ambas as vilas -, conseguia ver as passagens entre uma vila e outra, em um caminho. Era difícil poder ver bem, muitas árvores atrapalhavam a minha visão, mas, era possível ver uma pequena parte do caminho. Porém, na parte aonde estaria a vila amaldiçoada, apenas estaria uma neblina horrível - impedindo observar direito o local. E já o mar, ligado entre esta tal vila, era possível ver uma sombra negra, deveria ser a Caveira Negra que tantos falavam. Mas, eu não podia ter certeza.

...

Assim cheguei ao local aonde dividiria as duas vilas, avistei duas crianças, que estavam no caminho da Vila Kelebek, discutindo entre si e em relação à vila amaldiçoada, tentando dar alguns passos para se aproximar desta vila. Me perguntava, o que diabos essas crianças faziam tão perto de uma vila que era considerada amaldiçoada, e além disto, onde estariam os seus pais? Mas, olhando ao outro lado, na Vila Agne, uma carruagem estava lá. Iria em direção das crianças, e quando me aproximaria delas, me abaixaria um pouco - para que pudesse ficar na altura delas.

Olá... — diria em um tom gentil, para não assustar-los — O que vocês estão fazendo aqui? Esta vila é amaldiçoada, é muito perigoso que estejam ai, principalmente quase tão perto dela. Onde estão os seus pais?

Indaguei, muito curiosa. Me levantei, já que aquela posição fazia minhas pernas doerem um pouco - e eu caia aos lados por não ter muito equilíbrio. Assim, botaria a mão no meu quadril, sorrindo.

Vamos à Vila Agne, não seria muito da minha parte deixar vocês aqui, principalmente por serem crianças.

Caso eles aceitassem, iriamos calmamente até a Vila. Mas caso não, iria oferecer um doce à eles quando chegarmos lá - mentindo -, ou tentaria dar algum outro tipo de oferta à eles, apenas para poderem ficar em segurança.

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Mensagem por Gregar Dom Nov 09, 2014 9:44 pm

Quests

Emais uma voz estava de volta àquela península, um lugar que sempre havia gostado. Ruff sempre foi mais tranquila que o restante da ilha, e na maior parte das vezes era o lugar onde tinha menos gente querendo minha cabeça, além do que se tivesse dinheiro comigo poderia gastar da melhor forma possível em Ruff. O melhor lugar para ir quando se tinha dinheiro, e o pior pesadelo quando não se tinha um tostão no bolso, por sorte estava prestes a completar uma missão simples, o equipamento estava em condições aceitáveis. Não tinha nada que me impedisse de gastar todo aquele gordo pagamento, poderia enfim alugar um belo quarto, comer uma refeição quente, e me embriagar de alguma bebida escura e forte. Ou poderia se não fossem as malditas dividas que Kenna havia me causado, por todos os demônios da ilha, que tipo de imbecil paga quatrocentos lodians por um maldito livro chamado "Retórica Alquímica"?  O pensamento podia ser frustrante, mas por sorte Kenna havia se retirado para digerir o que quer que ela havia entendido daquele livro, faziam dias que não ouvia uma palavra dela, e um dia sem ninguém para me atormentar era um ótimo dia.

De toda forma, após uma longa caminhada finalmente chegava ao que parecia ser meu destino, a Vila Agne. Um lugar a primeira vista sombrio e nada amistoso, os olhares que recebia dos moradores me deixavam intrigado, nem ao menos parecia um demônio então por que pareciam amedrontados? Ainda que me perguntasse sobre o que aquilo queria dizer, era a conversa de duas crianças que me chamava à atenção. Sorria brevemente ao ouvir aquela conversa, se o que os dois falassem fosse minimamente verdadeiro, logo teria mais um trabalho. Não nutria um amor especial por fantasmas, mas duvidava que realmente fosse algo tão perigoso a atacar aquelas pessoas. O mais provável é que um bando de bandidos estava escondido se aproveitando de uma lenda para conseguir se mover mais facilmente pelas redondezas, nada que não conseguisse lidar. Por sorte meu destino era justamente o melhor lugar possível para reunir informações, bêbados raramente controlam suas línguas. Caminharia até a taberna marcada, procurando o dono do lugar assim que chegasse.

- Entrega! As palavras deixavam um leve amargo na boca, não gostava da ideia de ter sido reduzido a um simples entregador. Aproximaria-me do provável dono do lugar e mostraria o frasco. - Você quem encomendou isso aqui, certo?
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Mensagem por renzo Seg Nov 10, 2014 8:24 am

Novamente em viagem, como sempre em busca de respostas de suas habilidades que não tinha o total conhecimento, mesmo que teve um aprendizado por um longo período não foi usado nem para o bem e nem para o mal, Bart Hawk é certo que usaria para próprio bem e para o bem de todos pois este é seu jeito de ser, seu jeito de agir.

Mergulhado em seus pensamentos, devaneios não viu o tempo passar e quando percebeu já estava próximo a um vilarejo humilde e simples, mesmo com a fina neblina da manhã, era possível notar que era uma vila de pescadores, talvez ali era a sua solução para a fome, estava caminhando a tempos e já não havia tempo para repor seus suprimentos que já havia acabado.

Sem ao menos entrar no local já era possível de se notar as risadas e gritos de jogos de apostas, realmente uma taberna digna de marinheiros por assim dizer, mas o que chamava mais atenção de Hawk era um cartaz no lado de fora, Chamado? Prêmios? Em seus pensamentos seria fácil resolver tal problema, mas no mento não tinha como saber por onde começar e realmente necessitava de suprimentos, então gravou bem o nome do lugar.


“ Caveira Negra e Vila Agne”

Dizia a si mesmo reforçando a memória, adentrou a taberna, obvio que sendo ele um estrangeiro estava em uma posição um tanto desconfortável, possível que olhos atentos estavam sobre si naquele momento, mas continuou a caminha e foi até o balcão chamou pelo “bartender”.

- Preciso de água e suprimentos, estou viajando para encontrar e combater a Caveira Negra, o que sabe a respeito?

Bart contava com a sorte de que ao mencionar tais palavras como “Encontrar e Combater” o tal problema, faria o “Bartender” entender que era um amigo e talvez o ajudaria com a água e suprimentos, um tiro no escuro, mas esta era a prioridade inicial deste viajante.

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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por NT Hrist Qua Nov 12, 2014 1:46 am

Prazo para postagem: 15/11. E quanto antes vocês postarem, mais rápido eu respondo.
E não se preocupem com posts menores no inicio... A aventura ainda está na introdução. `-´





@Hoshitteru

Hoshitteru, embora decidido, não tinha ideia de como alcançar o vilarejo onde os mercenários se reuniriam.  Apesar de a neblina dar um ar levemente mais pesado ao ambiente, o meio-feral ainda sentia certo aconchego estando naquele lugar.

A sensação boa, porém, foi levada embora pelo som desagradável que ele passara a escutar... Por um instante, ele teve até a impressão de que era um monstro, mas fosse o que fosse, não causou sensações boas no jovem e lhe dava até o sentimento de repulsa. O barulho permaneceu constante por alguns instantes e, depois, silenciou-se. Parecia vir de trás de uma árvore próxima a ele, mas outra coisa chamou mais a sua atenção. O rapaz segurando um mapa.

Kai, então, optou por se aproximar. Conforme se aproximava, o guerreiro olhou na direção dele, a princípio desconfiado. A postura pacifica do meio-feral, porém, pareceu afastar aquela desconfiança e logo o homem pareceu baixar a guarda, permitindo que ele se aproximasse. Chegando mais perto, Hoshitteru pode ver que se tratava de um rapaz relativamente jovem, talvez de sua idade... Possuía cabelos brancos e olhos azuis, vestia uma armadura e uma faixa em sua cabeça.

Imagem:

-
Ah... – ele olhou para o próprio mapa e ponderou por alguns instantes, parecendo indeciso, mas permitiu que Hoshitteru olhasse o mapa – Você também estava indo para a Vila Agne? Eu também estava indo para lá... Pretende atender ao chamado deles? – o rapaz perguntou com um tom curioso.

“Bleeeeeeeeeeeeeeergh” mais uma vez, o som foi ouvido. Desviando a atenção do rapaz para a direção do barulho.

-
Deus, que barulho desagradável é esse...? – ele resmungou - Um bêbado...?

Até então, Hoshitteru não havia notado, mas... De fato, o som se assemelhava ao de alguém vomitando. E então, o som de algo caindo foi escutado. Um baque. Se olhasse, do lugar onde estava Hoshitteru veria uma sombra caída... Parecia alguém grande, mas era difícil dizer do ângulo em que estava.

-
Não sei se devemos ir ver o que é... Pode ser a armadilha de algum bandido. - o rapaz disse, desconfiado e olhando para Kai.




@Evellyn

Sendo levada pela sua própria curiosidade, Evellyn havia decidido ir até a vila onde mercenários seriam recrutados para lidar com a lenda da Caveira Negra. A estrada que levava até a Vila amaldiçoada era escura e sombria... Focando seus olhos na sombra sobre o oceano, ela acabou sentindo um arrepio percorrer o seu corpo.

As duas crianças que estavam no inicio da estrada para a vila amaldiçoada discutiam entre si, sussurros, mas certamente estavam falando sobre a Vila Kelebek, afinal, apontavam para lá e chegavam a parecer considerar ir até o local. Seja quem fosse os pais das crianças, não pareciam estar a vista. Talvez tivessem pulado da carruagem? Mesmo que fosse o caso, a carruagem já estava longe demais para ser alcançada.

Com a aproximação da meio-feral, as crianças saltaram, tomando um susto.  Ambos os garotos eram ruivos e possuíam olhos verdes e tinham feições bem semelhantes, possivelmente eram irmãos ou parentes próximos. Um deles parecia possuir por volta de 10 anos, sendo mais alto que o outro, que parecia ter por volta de 8 anos. Com a aproximação, o mais jovem se escondeu atrás do mais velho, parecendo amedrontado. Quando Evellyn se abaixou e começou a falar em um tom gentil, o olhar de ambos deixou de carregar medo e passaram a carregar desconfiança. O menor, ao fitar Evellyn, ficou com o rosto um pouco vermelho.

-
Nós estávamos in-- - começou o mais jovem, mas recebeu um cascudo do mais velho – Ai!

- Amando! Não conta pra ela, seu tonto! – resmungou o mais velho – E olha como ela é branca, deve ser um fantasma! – murmurou para o pequeno, parecendo realmente acreditar que não havia sido ouvido – Não é da sua conta, tia! E nós não vamos a lugar nenhum com uma desconhecida! – e apontou para ela, um pouco agressivo.

Com a oferta feita, porém, Amando, o mais jovem, pareceu ansioso. Chegou a dar um passo para frente, prestes a aceitar a oferta da bela meia-feral, mas ele foi barrado pelo mais velho.

-
Não, não, não! – esbravejou, parecendo realmente irritado com aquilo - Seu burro! Um doce é mais importante para você do que o papai?!

- Mas... Raul... – choramingou – Mamãe disse que é perigoso... E as pessoas têm sumido... Talvez o papai já... E se você for...

- Cala a boca, cala a boca, CALA A BOCA! Eu vou salvar ele sozinho então! – gritou e se virou, começando a correr.

A discussão entre os dois havia acontecido rápido e, de repente, Raul já estava correndo em direção a estrada que o levaria a vila amaldiçoada. Seu irmão mais novo tentou agarrá-lo para impedi-lo, mas fracassou e acabou caindo no chão com força. Se realmente quisesse impedir o garoto, Evellyn teria que agir, fosse indo atrás dele ou tentando chamá-lo. Embora pequeno, ele era rápido e logo seria coberto pela neblina. E, por mais que tivesse certeza de que era capaz de alcançá-lo, ela teria que adentrar um pouco na área onde a neblina era mais forte. Iria Evellyn se expor a um ambiente perigoso para salvar um garoto que ela sequer conhecia ou ela daria as costas para a situação e seguiria para a Vila Agne levando apenas Amando consigo?





@Gregar


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As duas crianças ficaram para trás, discutindo entre si. Ouvir histórias de crianças geralmente não era uma boa escolha de qualquer maneira... O bar, de fato, parecia o melhor ambiente para se conseguir qualquer tipo de informação acerca dos tais fantasmas.

No interior da taberna, Gregar não se surpreendeu com nada. O ambiente era pequeno, poucas mesas e cadeiras estavam espalhadas pelo local e, nelas, haviam apenas dois homens sentados um de frente para o outro, pareciam estar conversando e cada um tinha um copo a sua frente. Na parte oposta a porta por onde havia entrado, havia um balcão largo e, atrás deste, dois homens. Um deles era alto, forte e tinha uma longa barba vermelha, já o outro era um senhor de idade e cabelos grisalhos.

Gregar falou alto, chamando a atenção dos que estavam atrás do balcão. Não era difícil deduzir que um deles devia ser o responsável pelo estabelecimento e, por isso, Gregar caminhou até eles e mostrou o frasco, questionando sobre a entrega. Antes de dizer qualquer coisa, ambos mantiveram seu olhar sobre o jovem... O mais jovem o olhou nos olhos e soltou um suspiro aborrecido enquanto o velho fitava Gregar com interesse.

-
Ah. – o de barba vermelha olhou para o frasco nas mãos do viajante – Vô, é o rum vermelho que você tinha pedido.

- Oh, sim? – o velho passou a mão pelo queixo enquanto observava Gregar, parecendo estar pensativo.

-
Eu vou pegar seu pagamento, aguarde um instante. – o homem grande se afastou e entrou em uma porta.

-
Você é... – o velho focou seu olhar nos olhos de Gregar - Um daqueles amaldiçoados, não é? Que tem alguma coisa dentro de você... Sim, sim, eu já ouvi falar...

- Vô, você não tá falando asneiras né? – o outro voltou, deixando um saco em cima do balcão. Parecia ter alimentos, apenas. De fora, Gregar não viu nem ouviu o sinal de sequer uma moeda de ouro como pagamento, mas era difícil ter certeza.

-
Não são asneiras... Você também ouviu falar, Rufino. Talvez ele...

- Vô, não! Isso pode nos trazer problemas... Ele é só um--- - o velho ergueu a mão, pedindo silencio, e balançou a cabeça negativamente em claro sinal de reprovação.

- Se a vila está amaldiçoada, o que melhor do que o possuidor de um demônio para tentar lidar com a situação...? – e, ignorando as objeções do neto, o velho se aproximou de Gregar – Perdoe a grosseria do meu neto... Sente-se, sente-se meu jovem... Você estaria interessado em um trabalho especial? Eu vejo que você é forte... Ouviu falar sobre os boatos, não? Da vila amaldiçoada pela Caveira Negra? Na verdade... – e abriu um sorriso torto, não queria que Gregar se sentisse acuado com os boatos e acabasse indo embora – Nós acreditamos que bandidos tenham tomado conta da vila. – mentiu – Estamos recrutando homens interessados em invest... Quer dizer, ajudar a pobre vila... Estaria interessado?




@renzo


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A taberna não era lá grande coisa. Dentro, como Hawk mesmo imaginava, os homens estavam jogando e bebendo em um grupo. Com o cheiro de peixe que havia no local, não era difícil imaginar que os homens que estavam ali presentes eram pescadores, talvez parte dos que haviam acabado de voltar com os botes que Hawk avistou lá fora.

Poucos foram os que desviaram a atenção para olhar para o intruso, mas os que fizeram pareceram curiosos e acabaram chamando a atenção dos demais.

-
Você acha que ele vai lá? – disse um dos homens.

-
Sei láá... – uma voz embriagada soou alto – Atualmente ninguém quer ir... Nós todos somos pobres! Ouvi falar que os líderes nem conseguiram juntar dinheiro direito... Aposto que a recompensa vai ser só uma sacola de peixe! HAHAHAHAHA! – e o homem riu, sendo acompanhado por outros que pareciam igualmente bêbados.

-
Cala a boca seu imbecil! Desse jeito você vai fazer os mercenários irem embora!

- Que?! VOCÊ TÁ MANDANDO EU, EU, O GRANDE EU CALAR A BOCA? – e o homem se levantou da cadeira, cambaleando – PEDE DESCULPA!

- Não, e para de beber seu porco gordo! E é, com essa barriga, você é REALMENTE grande!

- QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE? – e o homem ergueu a mão, se preparando para dar um soco no companheiro que havia o ofendido, mas ao invés de jogar a mão para frente acabou jogando o corpo e caindo sobre a mesa, derrubando parte das bebidas.

-
Aaah, eu imbecil! Por que você sempre faz isso...?!

E, entre o grupo de homens, começou um empurra empurra. Eles não estavam se socando, mas discutiam e gritavam um com o outro... Talvez uma briga começasse, talvez não.

-
Não se importe com eles. – Hawk ouviu uma voz, mais próxima de si – Eles sempre fazem esse tipo de coisa e nunca dá em nada... Logo eles vão estar rindo de novo... Ou às vezes chorando.

Foi então que, talvez, Hawk tivesse identificado o dono do estabelecimento... Ou o atual responsável. O que ele avistou foi uma garota, uma adolescente. Tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo alto, seus olhos eram castanhos e ela tinha uma estatura relativamente baixa. Ele, então, pediu água e suprimentos, alegando que estava indo responder ao chamado das vilas.

-
... – a garota arregalou os olhos, um pouco surpresa – Mesmo? – e sorriu animada – Ah, claro, claro! – e ela correu para o balcão, pegando um pedaço de pano e parecendo preparar as coisas que Hawk havia solicitado – Ah... Na verdade eu não sei tanto... Ninguém sabe. As pessoas da vila amaldiçoada perderam contato com o restante... Nós suspeitamos que sejam bandidos, mas tem uma neblina densa cobrindo a área e... Bem... Quem foi tentar descobrir acabou não voltando. Dois homens daqui foram até lá e não voltaram... – e sorriu um pouco, tentando ser gentil – Eu também não sei quantos mercenários estão na Vila Agne... Na verdade, a vila amaldiçoada fica entre essa vilarejo e a Vila Agne, mas eu sei um caminho seguro! Meus amigos ainda usam ele para viajar entre as vilas, parece que os bandidos não sabem dessa estrada. Eu posso te levar até lá ou te indicar o caminho se você preferir...
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Mensagem por renzo Qua Nov 12, 2014 3:51 pm

Humildade é o cheiro deste local, povo simples e que gostam de beber, Bart já estava presenciando isso pois chamou a sua atenção vendo o pequeno grupo murmurando algo e logo um mais exaltado mostrando sinais de embriagues, sua atenção não era pelo espetáculo a parte e sim pelas baixas falas que comentavam a respeito do que veio buscar. Informações! Passado já todo aquela situação estava para retornar com seus olhos ao balcão quando foi abordado por uma voz doce e suave, dizia para não importar com eles, mas como uma mulher em uma taverna? Virou-se e notou que é uma bela jovem e que parecia ser a dona do lugar ou responsável, Hawk acha que é, pois suas vestes demonstravam isso quando a examinou antes de se pronunciar a respeito do cartaz.

Ouviu atentamente cada palavra dela, tentando extrair o máximo possível das informações que passava e ao mesmo tempo observava ela preparando os mantimentos necessários para continuar sua viagem, quando ela terminou de falar Bart Hawk com tranquilidade e sem expressar muita coisa logo dirigiu a palavra a ela.


- Você tem água? Estou com um pouco de sede!

Em poucos instantes bebeu toda água com vontade de quem realmente passava sede e provisoriamente o satisfez naquele momento, com o braço direito passou em seus lábios limpando o resto de líquido que sobrou por beber rápido de mais e enquanto na outra mão coloca sobre a mesa o copo, feito isso voltou a falar.

-Muito gentil da sua parte bela moça, mas qual é o seu nome? Agradeço pela sua hospitalidade! Sem deixar muita brecha logo disse -Novamente, muita gentileza de sua parte em querer ajudar, se não for incomodo aceito seu auxílio, porém...

Com a mão esquerda Hawk estava mexendo com o copo sem água e ainda conversando, tentando entender a situação real que aquele vilarejo estava sofrendo.

-Por que este nome, vila amaldiçoada? Deu uma pequena pausa para uma resposta e retornou dizendo.

Levantou da onde estava Bart Hawk e ajeito em sua mochila todo aqueles suprimentos o que demonstrava que estava de partida, o espadachim sabia que ela havia lhe ajudado o que ela fez foi uma nobreza sem igual, mas o que lhe intrigava e como uma bela jovem não esboça uma preocupação para onde estava indo, seria algo para temer ou suspeitar? E assim o espadachim aguardava a sua movimentação para seguir a ela.

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Mensagem por Hoshitteru Qua Nov 12, 2014 5:33 pm

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Após mais alguns passos poderia evidenciar a aparência do senhor portador do mapa. Este por sinal, trajava uma armadura roxeada acompanhada por uma faixa de mesma tonalidade, amarrada em sua testa, evidenciando seus cabelos brancos assim como os meus. De inicio parecera pouco desconfiado, mas logo baixara sua guarda e me emprestara seu mapa. — Obrigado. — Diria logo seguido de uma reverencia como agradecimento, afinal, ao ver sua expressão inicial, pensaria que talvez não fosse me emprestar.

Assim que tivesse mirado a vila Agne com o indicador sobre mapa, o senhor me perguntaria se aquele também era meu destino. Responderia suas duas outras perguntas apenas balançando a cabeça algumas vezes de modo afirmativo. Pensava se aquele senhor guerreiro poderia ser um mercenário. Porém, a linha de pensamento seria interrompida e acabaria sentindo novamente um calafrio quando o estranho barulho ressurgisse.

Remexeria as orelhas felinas de maneira exuberante esbanjando uma expressão de surpresa, logo após ouvir comentário do senhor. Não havia imaginado até o momento que o barulho poderia ser de algum vômito ou algo do tipo. Fora então, que de repente, ouviu-se um estrondo de algo caindo. Repentinamente, olhei para a localidade de onde vinha o som e visualizei uma sombra sobre o chão, parecia um pouco grande, mas talvez fosse apenas questão de perspectiva.

Pode ser alguém precisando de ajuda. Eu vou verificar. Você me espera aqui? Eu realmente preciso chegar a vila Agne... — Diria ainda calmo, logo em seguida me dirigindo ao local de onde vinha o barulho.

Off:

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Mensagem por Evellyn Qua Nov 12, 2014 9:31 pm


BEING ABLE TO REALIZE YOUR OWN FAULT IS A VIRTUE.



Me surpreendi, de primeira, já que com minha aproximação, eles já teriam se assustado. É... Não é todo dia que se vê uma mulher com nove caudas, até eu me assustaria, caso não tivesse isto. Eles pareciam ser gêmeos, já que ambos tinham cabelos ruivos e olhos verdes, mas, o que deixava que não eram, era por suas idades. O mais velho aparentava ter uns... dez anos e o mais novo oito. Quanto mais eu me aproximava, o mais novo parecia ter medo de mim - tendo até se esconder atrás do seu irmão mais velho -, mas, logo que comecei a falar, ambos pareciam ter ganhado a minha confiança.

Pelo que entendi, o mais novo estava tentando dizer algo, mas, o outro bateu nele. Me surpreendi, mas agora, com as palavras do mais velho. Eu era tão branca assim, e tão velha para ser chamada de tia? Não que eu achei mal, mas, ninguém nunca havia me chamado daquele jeito. E pelo fato de ele não querer comigo, eu já imaginava, afinal, não podemos confiar em todas as pessoas.

Logo, ele tentou dar uma de herói, querendo salvar o seu pai. Por mais que o mais novo, tentava impedir-lo, isto não funcionou. Corri em sua direção, antes que ele pudesse correr, segurando o seu braço.

O que está tentando fazer? Desse jeito, você poderá morrer! — falei bem alto, para que ele me escutasse, mas, apenas largou e saiu correndo na direção da vila amaldiçoada.

Droga, ele não poderia fazer isto. Principalmente, por ele ser uma criança sem qualquer treinamento ou orientação de alguém. Mas, isto me fez lembrar de mim, já que, ele estava correndo atrás de seu objetivo de resgatar o seu pai, e o meu era de conseguir ser reconhecida, também pelo meu pai, mas... Apenas tentei, e não deu certo, o mesmo seria para ele.

Por favor, fique até aqui. Eu irei atrás dele, e, não se preocupe que eu voltarei. — falei ao menor, em um tom calmo agora, para reconfortá-lo.

Corri em direção do mais velho, fazendo tudo para conseguir alcançar-lo. Assim que eu pudesse ter uma pequena distância entre eu e ele, usaria a minha habilidade para paralisar-lo, assim, impedindo de poder correr mais. Caso funcionasse, eu pegaria e levaria até o menor, aonde, iriamos em direção da vila Agne. Caso não, correria até ele novamente, tentando pegar pelo braço e puxando até mim, e assim, repetindo o mesmo à levar ele e o menor até a vila Agne.


OFF: Opa, vamos arrebentar novamente! 8D
Hrist, sobre a minha habilidade, ela está aqui.

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Mensagem por Gregar Sex Nov 14, 2014 7:17 pm

We got a deal


A taverna não era exatamente um grande achado, poderia até mesmo ser mais limpa e feder menos que a maioria, mas apostava que era devido à falta de gente. Assim que o lugar enchesse aquele lugar seria tão barulhento e confortável como qualquer outro do gênero, ao menos a falta de pessoas me ajudava em reconhecer meus contratantes, uma dupla que ficava de pé atrás de um largo balcão. O velho parecia distante e cansado demais, de modo que o mais novo parecia gerenciar o lugar, não sem antes consultar seu avô é claro. Apoiava a arma por sobre um dos ombros enquanto o ruivo ia atrás de meu pagamento, o velho parecia falar comigo, mas não tinha paciência para aturar loucos de modo que apenas deixava que ele falasse sozinho, sem prestar a menor atenção em suas palavras, ou não prestava até ouvir uma palavra em especial, o velho sabia sobre demônios.

- E todos por aqui são tão diretos como você?

Falava em tom de chacota, enquanto o ruivo voltava com meus novos ganhos. Prontamente puxava a sacola para mim, conferindo o que havia nela enquanto deixava os dois debaterem. Devo admitir realmente tinha uma sorte dos demônios, acabava de ser forçado a fazer algo tedioso como uma entrega, e já dava de cara com uma vila amaldiçoada. Não era apenas a diversão de vencer o desafio, o pagamento também seria bem maior, fossem bandidos ou verdadeiros fantasma e demônios, qualquer um dos dois gerava mais lucro e maior diversão do que carregar rum velho. A missão parecia de meu gosto, aceitaria de uma forma ou de outra, mas os impulsos nunca são verdadeiramente bons para os negócios, fazia meu melhor para me controlar enquanto não tirava os olhos de meus ganhos.

- Sejamos sinceros aqui, sim? Diria quando o velho terminasse de me por a par do assunto aceitando a cadeira oferecida. - Estão com um enorme problema nas mãos e querem alguém para fazer o trabalho sujo...sinceramente não me importo se são bandidos ou se realmente são outros amaldiçoados, posso lidar com ambos sem problemas, isso é claro se chegarmos a um acordo monetário. Pontuava com um sorriso o final da frase. - Mas antes de falarmos sobre o quanto se livrar dessas coisas vai custar, me diga mais sobre eles.

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Mensagem por NT Hrist Sáb Nov 15, 2014 8:43 pm

Prazo para postagem: 19/11.




@renzo


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-
Água? Ah, sim, claro. – e ela serviu um copo e entregou para Bart – Você está com fome também? Aqui, por conta da casa. – ela pegou algo atrás do balcão e, logo em seguida, depositou uma fatia de bolo na frente do aventureiro.

Ela colocava alguns pães dentro da trouxa que estava preparando para Bart levar, assim como um cantil cheio de água. Nada parecia ser especialmente delicioso, apenas bom o suficiente para a curta viagem que precisaria fazer. Os pães pareciam frescos e macios, então... Provavelmente era melhor do que muitas coisas que ele pudesse tentar arranjar por ai.

-
Ah, eu sou Graziella. – ela respondeu com um sorriso – Meu pai é o dono daqui, mas ele está doente... – ela comentou, breve - E meu irmão trabalha com os pescadores da vila. Ah... – ela parou por alguns instantes após o questionamento dele – Na verdade o nome da vila é Kelebek, mas as pessoas criaram o hábito de dizer que ela está amaldiçoada depois que a neblina cobriu a área. Sobre a tal caveira, eu realmente acho que são só boatos... Ou eu espero que sejam.

Ela deu uma breve risada, parecendo um pouco tensa enquanto fechava a trouxa com os suprimentos requisitados por Bark.

-
Isso deve ser bobagem, não é? Maldições. Eu não acredito nessas coisas, então imagino que bandidos tenham tomado a vila... Eu só espero que eles não tenham feito um massacre. Mas não deve ser o caso, não é? Quer dizer... Eles não deixam pessoas que vão até lá ir embora. Sem as pessoas da vila vivas, como eles iriam se manter? ... – e pareceu confusa com os próprios pensamentos, soltando um suspiro desanimado – Bem, eu prefiro acreditar que seja obra de pessoas, assim isso pode ser resolvido. Eu espero que você não fique assustado com essas coisas... Talvez eu não devesse ter falado nada... – e ela pendeu a cabeça levemente para o lado. - Eu vou te mostrar o caminho para a vila Agne, ok? Deixe-me só pedir para o meu tio cuidar daqui por algum tempo.

Graziela foi até a mesa onde os homens bebiam e falou com um homem já de certa idade. O homem lançou um olhar nada discreto para Bart e ergueu a sobrancelha, parecendo desconfiado. Algo que a garota falou para ele, porém, pareceu fazê-lo relaxar um pouco mais e, conformado, ele assentiu e Graziella voltou até Hawk.

-
Meu tio estava preocupado que você fosse um homem ruim... Mas você não é, é? – e ela voltou a sorrir, parecendo um pouco inocente – Eu tenho um olho bom para julgar pessoas e... Bem, você não parece uma pessoa má. Vamos? – e ela estendeu a trouxa de alimentos que havia preparado para Bark – Eu não vou até a vila, mas vou te levar até o ponto onde não tem mais como se perder, ok? – e aguardou que ele pegasse a trouxa.

Graziella saiu da taberna, esperando que Bark a acompanhasse. Ela caminhava ao lado do rapaz e parecia prestar mais atenção ao redor do que nele... Não sabia se era fingimento ou não, mas a jovem parecia inocente e descuidada em certos pontos.

Os dois caminharam por volta de 15 minutos, até que se afastaram da vila e Hawk se deparou com um cenário novo. A sua frente, havia uma floresta, não era tão densa e escura naturalmente, mas ele não conseguia enxergar através das árvores por conta da neblina. A floresta separava uma montanha baixa e o oceano, que mal estava visível. No mar, uma sombra negra que, onde ele estava parecia pequena, mas de perto deveria ser enorme... Não era possível, porém, ver sua forma certa, parecia um borrão em meio a neblina.

-
Aquele é o caminho regular. – ela apontou para a estrada que passava entre as árvores – Mas existe uma estrada de pedra no pé da montanha... A caminhada é um pouco mais longa, mas também dá pra chegar até a Vila Agne por lá. As pessoas da vila não tem mais usado a estrada que cruza a floresta, pois a neblina é muito forte e dizem que os bandidos vigiam essa estrada. A estrada de pedra é um pouco escorregadia, mas se tomarmos cuidado não tem problema... Então, vamos? Fica um pouco escondida, então eu vou te mostrar exatamente onde fica.

Diante de si, Bark tinha duas opções: seguir o que a jovem recomendava ou, então, seguir pela estrada principal coberta pela neblina. Pelo que ela havia falado da estrada de pedra, nenhuma delas parecia uma opção realmente segura, mas se quisesse chegar a Vila Agne, teria de escolher.

[Obs: Eu avancei um pouquinho, mas caso você tenha algo a falar ou perguntar, não se sinta preso que eu volto um pouquinho para te dar a resposta.]






@Hoshitteru

-
... Tem certeza? Bem... – o homem deu ombros – Eu vou ficar olhando de longe para o caso de ser alguma armadilha. – completou, observando Kai se afastar.


Bakaramon
Youki na Shima no Kodomotachi
Kenji Kawai

Se aproximando mais e mais do local onde alguém parecia estar caído, Kai avistou a figura de um homem grande, gordo. O cheiro desagradável que estava ali perto demonstrava que o mercenário talvez estivesse certo e... Logo, o meio feral avistou uma poça de água amarelada próxima ao homem. Não olhou por muito tempo, porém, pois a visão era extremamente desagradável e lhe causaria náuseas.

-
Waaaah... – em um ímpeto, o homem gordo pareceu tentar levantar, mas apenas rolou pelo chão – Aah... Pode levaaaar... – ele choramingou ao ouvir os passos de Kai, ainda de costas e aparentemente sem muita força para se levantar – Só não leve a minha vida, por favoooor... Wa...haha... – ele chorou – Eu sinto muito pessoal... – e ele apoiou as mãos no chão e rolou, virando para Kai -... S-s-senhoooooor Ladrão... P-p-p-por favor... Waaaaaah... – ele não parecia bêbado, talvez fosse apenas um homem extremamente dramático. Possuía olhos castanhos e cabelos negros, assim como uma larga barba também negra, usava uma bandana vermelha na cabeça e um casaco largo e negro por cima do corpo. Tinha olheiras grandes e seu rosto estava um pouco inchado, parecia ter tido uma noite difícil.

-
... O que é esse homem patético? – o rapaz, ao ouvir a voz do homem no chão, que implorava, resolveu se aproximar. Manteve a mão no cabo de sua espada, parecendo preparado para agir caso algo inesperado acontecesse.

-
... P-patético...? WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH~~~ EU SEEEEEEI~~ A CULPA FOI DAS MULHEREEES... EU SOU SÓ... UM FRACASSADO...  Mas... Por favooor...

- Das mulheres...? Deus. Você deve ter bebido a madrugada toda, sua cara é horrível. – e o rapaz fez uma expressão de desgosto.

-
ELAS ME ROUBARAAAAAM... – ele chorou alto - E AGORA VOCÊS VÃO ME ROUBAR TAMBÉM, NÃO É...? EU SEEEEEEI...

- Nós devíamos deixar ele para trás. – o rapaz de armadura fitou Kai.

-
WAAAAAAAAAAAAAAAAH... POR QUE É TÃO CRUEL... SENHOR LADRÃO...

- Cale a boca. – o rapaz respondeu, aborrecido – Não somos ladrões.

- N--... – ele soluçou – Não...? WAAAAAAAAAH – ele chorou, ainda mais alto do que antes – E-E-E-ENTÃ-TÃO... P-P-POR FAVOR... ME AJUDAAAA~~

O mercenário soltou um suspiro aborrecido e olhou para Kai, como se aguardasse a escolha do rapaz. Iria Kai ajudar o gordo caído no chão ou simplesmente dar as costas e seguir seu caminho?






@Evellyn

O mais novo, de fato, se levantou e pareceu tomar o ímpeto para iniciar uma corrida, mas foi impedido quando seu braço foi segurado por Evellyn. O mais velho, ignorou o que foi dito por Evellyn e continuou sua corrida desenfreada.

-
T... tá... – o mais novo respondeu, enquanto lágrimas já escorriam pelo rosto dele – S... Salva ele, por favor... – ele disse, com a voz fraca.

Os segundos que foram gastos para impedir que o mais novo corresse e, também, para pedir para que ele não resolva seguir Rufus e aguarde onde estava foram essenciais para determinar o que aconteceria a seguir. A meia-feral correu atrás da criança e, a cada passo que dava dentro daquela neblina, o cenário parecia ficar mais nebuloso. Olhando de relance para trás, ela já não via mais a estrada de onde havia saído nem o garoto mais jovem.

Rufus, o mais velho dos garotos, cessou sua corrida repentinamente. Evellyn não precisou usar sua habilidade para alcançá-lo, pois a freada brusca que o garoto havia dado quase fez com que os dois colidissem. Não demorou muito para que Evellyn identificasse a razão do garoto ter parado.


Pirates of the Carribean
Skull & Crossbones
Klaus Badelt

A frente de ambos, uma sombra podia ser vista. Não estava distante e se aproximava em passos arrastados e lentos. Fosse o que fosse, era uma figura magra e tinha olhos avermelhados que brilhavam em meio a neblina. Certamente era uma criatura, pois era possível ouvir sua respiração irregular e murmúrios.


“...H...r... k...” o que quer que aquilo quisesse dizer, não parecia ter nexo. Talvez fossem apenas barulhos sem sentido, ou, talvez, aquela criatura não fosse capaz de reproduzir sons o suficiente para que uma palavra fosse formada. O que quer que fosse, Evellyn não conseguia compreender.

A criatura pareceu erguer a mão e foi possível avistar seus dedos longos... Logo, ela se tornou visível.

Spoiler:

Assemelhava-se a um Ghoul, sua pele parecia ter se decomposto um pouco e tinha dentes afiados. Mas, a primeira vista, não parecia ter uma consciência, ou, mais uma vez talvez, sua consciência estivesse sendo afetada. Ele parecia lento, mas era impossível saber suas reais capacidades.

O garoto tinha o corpo trêmulo e, como uma criança, instintivamente assustada, segurou de leve o braço de Evellyn. Ela podia notar que as mãos dele estavam trêmulas e ele puxava ela de leve, como se pedisse em silencio para que ambos saíssem correndo dali.

E, um pouco mais distantes dos primeiros, outra sombra, e outra. Murmúrios eram escutados de dentro da névoa... E era difícil identificar quantas daquelas criaturas poderiam estar se aproximando. Os instintos de Evellyn a alertavam para correr, pois seria difícil combater um inimigo com habilidades desconhecidas e... Seria mais complicado ainda lidar com vários deles tendo que proteger uma criança indefesa. A escolha, porém, era de Evellyn. O garoto já estava preparado para correr ali, parecia apenas esperar que a garota também fizesse isso.







@Gregar


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-
Eu sou velho... Também viajei por Lodoss, como você deve estar fazendo agora... – ele divagou um pouco, parecendo levemente nostálgico enquanto se lembrava – Já vi coisas horrendas e... Pessoas possuídas foram uma das coisas horrendas que eu vi. Eu sei que não são todos iguais, mas, bem, a fama nunca é boa. – ele concluiu, suspirando e enchendo um copo de bebida – Aceita? – ofereceu o velho e, caso Gregar não aceitasse, ele mesmo beberia... Caso aceitasse, encheria seu próprio copo para que pudesse beber.

Dentro da sacola, havia uma garrafa contendo uma bebida. Se abrisse a tampa para cheirar seu conteúdo, reconheceria que se tratava de whisky... O cheiro de álcool era forte, provavelmente seria fácil se embebedar com aquilo. Também havia alguns pães com um cheiro doce, eram um pouco mais pesados do que pães normais, indicando que havia algum tipo de recheio dentro deles. Não existia sinal algum de moedas, a única coisa que parecia ter alguma utilidade de verdade ali era um saco de dormir, era leve e fino, provavelmente não muito confortável, mas certamente melhor do que dormir em qualquer lugar.

-
... – o velho suspirou, conformado. Já imaginava que teria que lidar com a questão do pagamento, afinal, poucas eram as pessoas boas e dispostas a se arriscar... E eles estavam lidando com mercenários, afinal – Todas as vilas se reuniram e nós estamos coletando dinheiro para pagar quem quer que nos ajude... Eu não vou mentir, pois sei que você cortaria a minha cabeça depois, mas até agora nós não conseguimos coletar muito... A região é pobre. Dois mercenários... – ele indicou os homens no canto do bar – Já estão dispostos a ajudar. – e ele abaixou o tom – Sei que você tem algo que lhe protege, mas um deles parece ter uma sede estranha por batalhas... Não é confiável, mas não podemos recusá-lo, pois queremos resolver isso o mais rápido possível...

- Deus, vô... Nós nã—

- Rufino! Eu já disse para você ficar calado. – o velho faltou alto e com um tom aborrecido – Vá servir as mesas enquanto eu converso com o rapaz.

O ruivo pareceu frustrado com a atitude do velho e lançou um olhar desconfiado para Gregar, se afastando daquela parte do balcão logo em seguida. Ele pegou duas bebidas e foi servir os mercenários que estavam no canto.

-
Como eu dizia... Eu não posso garantir que o pagamento será bom. Até agora nós coletamos pouco, mas podemos compensar isso com banquetes ou... Não sei, o que você desejar, desde que possamos oferecer. Sobre as informações que você deseja... – ele suspirou – Nós não sabemos de quase nada. Há 15 dias a Vila Kelebek foi privada de qualquer contato, nós mandamos alguns homens para verificar o que houve, mas eles não voltaram... E desde então, essa maldita neblina não vai embora. Imagino que você deve ter ouvido histórias absurdas no caminho até aqui, mas... Ninguém realmente sabe se alguma delas é verdade, por isso---

- WAAAAAAAAH, TIOOOOOO – um garoto pequeno e ruivo entrou no bar, empurrando a porta com força – O RAUL... A NEBLINA COMEU ELEE... WAAAAAH... - o garoto, chorando e soluçando, correu até Rufino e agarrou o avental dele.

-
O que?! – o homem abaixou e colocou as mãos no ombro do garoto - Do que você está falando Amando...?

- Ele queria ir salvar o papai e... Uma mulher esquisita com umas caldas tentou impedir ele e... E A NEBLINA COMEU OS DOOOOIS... WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH...

- O que?! Aquele moleque! Mas que droga! Chega! – o homem tirou o avental e colocou em cima do balcão, irritado, ele entrou na mesma porta onde havia entrado para pegar o pagamento de Gregar e de lá ele saiu com um machado – Eu não vou mais esperar por malditos mercenários! Nós já temos dois e, se o garoto de olhos vermelho aceitar, nós quatro seremos o suficiente!

Os dois homens no canto do bar levantaram o rosto e fitaram o ruivo. Levantaram-se e pegaram suas malas, se preparando para partir. Olhando-os agora que estavam fora das sombras, Gregar pode ver que se tratava de um humano, um homem já de mais idade, que aparentava uns 30 anos, de cabelos loiros e o outro, que usava um grande manto sobre seu corpo se tratava de um Orc, sua pele era de uma tonalidade verde forte, seus olhos azuis e ele parecia extremamente forte... Ele colocou um grande machado duplo em suas costas e carregava um sorriso macabro de diversão nos lábios.

-... – o velho suspirou, e um semblante triste surgiu em sua face, ele caminhou até a criança que chorava e acariciou o cabelo dele – Você tem razão, Rufino. Raul... Raul é só uma criança, não podemos abandoná-lo. – ele olhou para Gregar – E então, qual é sua resposta? Nós iremos pagar, eu só não posso garantir que você ficará rico.
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Mensagem por Hoshitteru Sáb Nov 15, 2014 10:27 pm

Quanto mais me aproximava daquela sombra, maior era o cheiro desconfortável, que realmente se assemelhava ao de um vômito. E por citar este, logo pude nota-lo, bem próximo aonde estava o causador do barulho. Assim como havia previsto, era um senhor que aparentemente precisava de alguma ajuda. O senhor além de bêbado era obeso, seus cabelos obtinham uma tonalidade castanha assim como sua barba. Já seu rosto se encontrava em um estado crítico, com alguns inchaços e uma forte olheira cobrindo seus olhos. Trajava um simples casaco negro e uma bandana vermelha sobre a testa.

O senhor bêbado era um pouco escandaloso e parecia achar que eramos uma dupla de ladrões. Além do mais não parecia conseguir se levantar, o que obviamente era efeito de inúmeras bebidas alcoólicas ingeridas em um pequeno período de tempo, mas aquilo nem de longe era algo que me impediria de querer ajuda-lo De qualquer forma, não teria manifestado nenhuma fala até então, somente teria me abaixado apoiando os braços sobre meus joelhos enquanto ouvia o senhor guerreiro discursar com o senhor bebum.

Me desculpe, mas não posso simplesmente ignora-lo e deixa-lo jogado aqui senhor, tenho que ajuda-lo. — Diria ao senhor guerreiro com um ar um tanto pensativo. Afinal, como poderia ajudar aquele senhor bêbado? Possivelmente algum rio ou algo do tipo deveria servir para algo.

Ceeerto! — Dessa vez diria sorridente enquanto ajudava o senhor bebum à se levantar, logo em seguida o apoiando em minhas costas para que pudesse leva-lo até o rio mais próximo.
[...]

Ao chegar as redondezas do rio, primeiramente apoiaria o senhor bêbado sobre a raiz de alguma árvore local. Logo em seguida o providenciaria um pouco de água para que ele pudesse lavar seu rosto. E por fim, lhe daria um pouco de água de meu próprio cantil para que ele pudesse beber. Esperava que isso o ajudasse de alguma forma.

Qual o seu nome senhor? De onde veio? — Diria gentilmente tentando puxar algum assunto enquanto me agachava mais uma vez à sua frente esperando até que ele terminasse de beber a água.

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Mensagem por renzo Dom Nov 16, 2014 11:49 pm

Graciosa e delicada, são conclusões que Hawk poderia ter da jovem Graziella que começou a falar de acontecimentos e maldições, ela não tinha experiência nisso, mas o ex-ladrão havia passado já e presenciado tais fato.

- Não duvido de nada neste nosso mundo, tudo é possível! De forma curta e clara respondeu a ela e logo em seguida já próximo a porta continuou falando. - Não tenha tantas coisas na cabeça! Pensamentos costumam a distorcer o nosso bom senso. Bart Hawk não é de falar muito, mas com ela, parecia que ele tinha o dever de lhe informar.

- Bom ou mau, apenas sigo o que acho certo. Nem sempre é o certo! Disse com propriedade e já estava no batente da porta da taberna a espera da jovem moça para lhe guiar no caminho.

Pelas ruas os dois caminhavam em direção a rota na qual ela informou anterior, Hawk sempre tinha sua atenção voltada para qualquer coisa suspeita e ate mesmo valia para a jovem moça, em nenhum momento o Espadachim abaixou sua guarda e mantinha concentrado em seu objetivo principal que era de aprimorar sua habilidade, mas no momento o destino queria que Bart auxilia-se aquele povo contra os malfeitores e bandidos, que por sinal pareciam ser sanguinários.

A floresta, para Hawk era como um mundo totalmente novo, o ambiente em si era de desolação total, neblina dificultou muito a sua visão tornando a floresta densa e parecia impenetrável, mas foi seguindo a sua guia pelos passos dela. Se deparou com uma montanha e o oceano, mas o que chamou a atenção foi o fato de ter uma mancha escura, sem forma, mas algo estava ali e não era pequeno pois Bart tem olho bom e sabe quando algo é realmente pequeno.

Duas escolhas, escutou atentamente a Graziella e suas opções, difícil a escolha, mas logo decidiu a recomendação, andar em uma neblina de fato não seria nada sensato para o Espadachim e estaria em total desvantagem caso caia em uma emboscada, segui a jovem sem mencionar nenhuma palavra e sua expressão no rosto também não o denunciava o que estava sentido.

Com total atenção começou a seguir a Graziella, atento ao caminho e a jovem, não queria que algo pudesse acontecer, usava de toda sua destreza e agilidade para manobras e caminhar com total concentração, terreno estava contra eles...

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Mensagem por Gregar Qua Nov 19, 2014 12:08 am

Let The Games Begin's


Acenava com a cabeça aceitando a bebida, provavelmente precisaria ficar meio bêbado para conseguir engolir o que viria a seguir. Meu saco de dormir revelava apenas uma garrafa de bebida, alguma comida e um saco de dormir, nada de nenhum valor real, mas o bastante para que pudesse me manter vivo por algum tempo, era ótimo ter algo que não fosse mato para comer de vez em quando.  Dava um pequeno gole na bebida enquanto ouvia as palavras do velho. Não poderia esperar uma grande quantidade monetária, mas visto os pães já podia esperar algo do gênero, e o pior é que pela forma que o velho falava, mesmo com a quantia somada pelas vilas não teria mais do que o necessário para cobrir meus gastos, além do que teria alguma concorrência em cumprir aquela missão. Não que reclamasse da presença dos outros mercenários, quanto mais gente mais divertida é a festa, quem sabe eu até arrumava uma utilidade para eles.

O ruivo parecia descontente com a atitude do velho, era tão difícil assim confiar em alguém possuído por um demônio? Dava de ombros com a desconfiança do homem, nunca havia feito questão em ser amigável. Mais uma golada enquanto o velho voltava a sua explicação, se ele já sabia pouco sobre o que acontecia, eu sabia menos ainda, poderia chutar uma ou duas explicações, mas nada que chegasse a me convencer. Ao menos não até o pirralho chegar, um garoto ruivo que chegava aos berros em desespero. A história que ele contava não parecia uma exata mentira, talvez uma alucinação, no pior dos casos uma verdade nem um pouco desejada, ainda nutria esperanças de serem simples bandidos, uma nevoa que devora pessoas é um oponente fatalmente mais complexo do que uma pessoa sem todos os dentes. Mais uma longa golada na bebida, enquanto ouvia a conversa do garoto.

Se não estivesse convencido com uma nevoa que devora gente, ou com a parte sobre a vila amaldiçoada, o trecho sobre uma mulher de caudas com toda certeza me provava que aquele lugar era bem anormal. Sempre achei fantástico como as crianças conseguem se saltar de cabeça em problemas, eu mesmo não era uma das raras exceções, mas ao menos não fui estúpido a ponto de simplesmente correr para um lugar daqueles. Aquela noticia com certeza deixava o taverneiro em pânico, foram raras às vezes em que pude ver alguém correr atrás de um machado tão rapidamente. De toda forma, com aquele homem éramos um total de quatro idiotas prontos para avançar contra sabe-se lá o que, para salvar um garoto que a essa altura já deveria estar morto. Suspirava ouvindo toda aquela conversa, pelo menos já podia saber onde tudo aquilo acabaria.

- E acha que vou perder a chance de arriscar minha cabeça por um completo desconhecido? Preparava-me para erguer novamente o copo, mas praguejava em silencio ao vê-lo vazio. - Só um conselho de um garoto que não sabe nada sobre qualquer coisa.  A ironia encharcava a voz enquanto me direcionava a Rufino. - Se quiser conservar a cabeça sobre seus ombros, sugiro fortemente que fique aqui, não sei o resto, mas eu não estou indo a uma festa. Idiotas que não conseguem manter a calma tem uma forte tendência a ficar no caminho ou a se matar, não quero sofrer nenhum desconto por que alguém tem de pagar caixões. Levantava voltando a falar com o velho. - Muito bem, temos um acordo. Falamos sobre o pagamento e os outros detalhes quando acabar de resolver esse pequeno problema, só preciso de alguém pra me guiar próximo o bastante do lugar certo e posso começar o trabalho. Dirias as palavras enquanto tomaria a arma e a sacola, apoiando-as sobre um dos ombros e pronto para seguir.
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Mensagem por Evellyn Qua Nov 19, 2014 10:14 pm


YOU STILL HAVEN'T NOTICED THAT SOMETHING PRECIOUS TO YOU HAS BEEN REPLACED.



Já não tinha visão de quando eu olhava para trás, quanto tempo teríamos corrido? Só esperava que aquele pequenino não entrasse aqui, eu teria mais problemas. Logo depois que eu havia pensado nisto, o mais velho parou, e nem sequer precisei usar minha habilidade. O quê havia acontecido?

Avistei uma sombra que estava se aproximando de nós. Droga, eu sabia que isto iria acontecer. Me parei por segundo, vendo atentamente a aparência da criatura; assustadora. De cara, já tinha percebido que era um Ghoul, ainda mais pelo barulho que ele fazia, que era irreconhecível à mim.

Já o garoto, estava tremendo de medo pela criatura. Ele era ainda uma criança, é muito comum isto. Ele segurava meu braço de leve, como se pedisse que nós fossemos embora de lá. Eu estava pensando em fazer o mesmo, já que notei também mais se aproximavam de nós. Era o mais seguro para fazer isto.

Pegaria ele no colo, e assim, sairia correndo para trás, na mesma direção que eu estava antes de vir para cá. Caso um Ghoul se aproximasse muito de nós, usaria a minha habilidade para paralisar-ló. Caso tivesse efeito, ainda correria até a Vila Agne, para ter muita mais segurança.

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Mensagem por NT Hrist Qui Nov 20, 2014 1:48 pm

Prazo para postagem: 24/11.







@Hoshitteru

Quando Kai disse que precisava ajudar o homem, o mercenário apenas soltou um suspiro, vencido. Decidiu aguardar e ficar de olho na situação, porém, não levantou um dedo para ajudar o homem gordo.

O homem gordo olhou, desconfiado, mas aceitou a ajuda de Kai. O meio feral notou que o homem não era tão gordo quanto parecia, mas que seu casaco passava a impressão de que ele era enorme. O homem parecia levemente tonto e se apoiava no jovem enquanto andavam até o rio ali próximo.

-
Aliás, meu nome é Halvor... – o gordo sorriu, parecendo mais simpático e menos dramático agora que as coisas estavam bem, ele bebeu um pouco de água e lavou o rosto, parecendo começar a se sentir um pouco melhor.

-
... Caius. – disse o mercenário, breve e atento ao redor. Caius parecia um tanto quanto paranoico com armadilhas, sempre atento e com olhos que carregavam desconfiança de tudo e de todos.

-
Prazer em conhecer vocês... hehe... Onde vocês estavam indo...? – ele perguntou, curioso.

-
Vila Ag--- Deus, porque diabos diríamos isso a você?! – resmungou Caius, aborrecido com aquela situação e lançando um olhar de desprezo na direção de Halvor.



IP Man
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Kenji Kawai


-
Heheh... – e ele sorriu mais uma vez, entretanto, seu sorriso era fraco e carregava um pouco de tristeza – É... Você não é o único que me olha assim, Sr. Caius...

-
Do que você está falando? – e o jovem mercenário direcionou um olhar confuso para Halvor.

-
Eu sei que... Eu sou patético... – e ele desviou o olhar, fitando a grama a sua frente – Vários me olham com desprezo... E eles estão certos, sabe? – o homem levou as mãos até o rosto, cobrindo-o. A postura dele parecia haver mudado repentinamente, agora ele parecia mais sério e um pouco melancólico – Eu... Eu vim da Vila Kelebek. O Capitão me pediu para sair de lá e buscar ajuda... Eu usei de uma passagem antiga que os moradores da vila conheciam. Pensamos em usarmos essa passagem para todos fugirmos de lá, mas... Existem pessoas velhas na vila e eu duvido que possamos proteger todos eles. Por isso, ontem a tarde eu sai de lá para vir buscar ajuda...

-
... – o mercenário permanecia desconfiado – Você veio da tal vila amaldiçoada? O que há lá, afinal?

-
... – o homem pareceu hesitar – Algumas criaturas estão cercando a vila... Elas não chegam a invadir, mas eles se aproximam cada vez mais... Alguns estão ficando doentes e... Algumas pessoas tentaram chegar até lá, mas... Para algumas delas, nós chegamos tarde demais. Mas não encontrei ninguém disposto a ir comigo até lá.

- E como você veio parar aqui?

- Por que... – Halvor afastou as mãos do rosto – Eu sou um homem fraco. Eu fui até uma vila próxima e, na taberna, algumas mulheres me ofereceram bebidas e... Heh... Bem, eu perdi tudo com exceção das roupas e acordei aqui, perto dessa estrada... Eu... – o homem se ajeitou e apoiou os joelhos sobre a grama, se curvando –Por favor! Venham comigo até a vila! Vocês... Vocês são mercenários, não são?! N-nós podemos pagá-los no futuro!

- ... Você é convincente, mas, porque eu acreditaria em você? Você pode fazer parte dos bandidos que estão na vila, tentando nos enganar para que não sejamos recrutados.

- ... Eu... O... – o homem hesitou novamente, parecendo ponderar por um instante – Vocês estão atrasados se estão indo para o recrutamento... Ele já aconteceu e os mercenários partiram.

- O que? – Caius ficou surpreso – É mentira.

- Não é! É verdade! Eles foram há alguns dias atrás e... Bem... A maioria deles... – o homem cessou as palavras, olhando de Caius para Kai.

-
... Eu não sei... O que você acha? – Caius olhou para Kai.

Era difícil saber se Halvor estava realmente dizendo a verdade ou não... Pelo aspecto sentimental ele parecia estar sendo sincero, a não ser que ele fosse um ótimo ator e um excelente mentiroso. Além do mais, parecia surreal que houvesse uma passagem que os levasse até a vila de modo tão fácil... E sobre o recrutamento, Kai não havia ouvido falar disso, mas também não sabia quando os mercenários partiriam para  a tal missão, podia ser verdade. Caius parecia desconfiado em relação a Halvor. Kai, agora, deveria escolher se confiaria naquele homem o suficiente para segui-lo ou voltaria para o seu plano original de seguir para a Vila Agne.







@renzo

A garota sentiu-se um pouco tímida com o comentário de Bark, ciente de que ela falava tudo o que pensava e muitas vezes acabava soando confusa.

-
Meu pai sempre fala que eu falo demais... E que eu não posso falar tudo o que penso ou vou acabar soando confusa... – e ela coçou a bochecha, envergonhada.

No caminho até a rota da qual Graziella falava, Hawk não avistou nada suspeito. Ao menos, ninguém suspeito. Aquela neblina causava um leve calafrio no rapaz, por alguma razão ele sentia que ela não parecia natural. E, pelo caminho da estrada principal ela parecia densa demais. Ninguém além dos dois andava por aqueles lados, talvez a maior parte da vila estivesse amedrontada com os boatos que corriam. Boatos que certamente se reforçavam com a grande sombra no oceano.

A escolha feita era a mais segura. Graziella o guiou até uma estrada de pedra... Infelizmente, não parecia tão boa quanto ela comentou. O caminho era um pouco estreito e havia pequenos pedregulhos, provavelmente caídos da própria montanha, formavam uma pequena estrada pela lateral. Na estrada, de um dos lados tinha a parede da própria montanha e do outro, um declínio que caia para a estrada principal, era acentuado e provavelmente difícil de descer ou escalar. Graziella seguiu na frente e caminhava devagar ali.


Fatal Frame II
Underground Cellar
Akayo Toyoda



-
Tome cuidado, as pedras podem ser traiçoeiras e fazerem você escorregar... – ela alertou o aventureiro enquanto andava em passos curtos para cruzar aquele trecho.

Naquele momento, Hawk notou algo estranho. Inicialmente, a neblina não parecia tão próxima daquele caminho. Mas quando eles começaram a atravessar a passagem, a neblina pareceu se aproximar... Foi sobrenatural, mas ele pareceu ver pequenas linhas de fumaça se “soltarem” da neblina em direção a eles, não foi algo rápido nem violento. Foi apenas estranho e suspeito.

-
!!

E, foi então que, de repente. Graziella escorregou. O único som que Bark notou foi o de pequenas pedras escorregando e o grito, a princípio sufocado da garota. Por instinto, a garota se virou e estendeu a mão para tentar se apoiar no espadachim e, em resposta, ele tentou ajudá-la, mas acabou sendo levado junto.

Graziella permitiu que um grito escapasse pela sua garganta e os dois escorregaram pelo declínio, por sorte ou azar havia pouca vegetação ali e não havia muito onde bater e se machucar. A grama escassa daquela parte não era tão macia e fez a queda ser dolorosa para ambos. Bark pode sentir seu corpo ganhar arranhões enquanto ele rolava pelo solo.

A queda, que pareceu longa e perigosa, havia sido razoavelmente curta. Bark sentia seu corpo levemente dolorido, mas nada perigoso, alguns arranhões leves que sequer sangravam adequadamente. Olhando para Graziella, ela também parecia bem, embora um pouco assustada. E, finalmente notando o ambiente ao redor... Estavam em meio a neblina.

- Você está bem...?! E-eu sint--- Ai! – ela tentou se mover para levantar, mas cessou o movimento – Eu acho que... Machuquei meu tornozelo... – ela murmurou, expondo seu tornozelo e vendo que ele estava um pouco inchado – E agora... – ela olhou ao redor, amedrontada – É minha culpa... Nós não devíamos estar aqui... Mas eu... Eu senti que fui puxada, eu...!

E, em meio a neblina, eles ouviram um urro monstruoso. Algo que eles não sabiam ao que pertencia, mas que não parecia estar distante.

-
A-ah... – as mãos dela tremeram e os olhos dela ficaram arregalados – N-nós vamos... Nós vamos morrer... Não, não! – e ela levou as mãos até a cabeça, trêmula e amedrontada – O que nós vamos fazer... O que vamos fazer... Ah... – e ela ficou pálida, mais branca do que a própria neblina, levando a mão até a boca para impedir que um grito aterrorizado escapasse – Ah... – Bark acompanhou o olhar dela e, a frente deles havia um esqueleto caído... Usava trajes semelhante aos que ele viu as pessoas da vila usarem, talvez um dos homens que havia ido verificar a situação e não havia voltado.

Em meio a neblina, Hawk podia ouvir sons, pareciam criaturas gemendo e sussurrando nas sombras... De longe, ele conseguia avistar algumas sombras, seres que eram ocultados pela neblina. Tinham uma forma humanoide, mas pelos sons emitidos era possível imaginar que não eram humanos. Embora nada parecesse se mover até eles, o instinto do espadachim o alertava de que Graziella e ele estavam em perigo.

Graziella era incapaz de andar rápido com o tornozelo machucado e precisava de ajuda para andar, o que seria um problema caso Hawk precisasse se defender. O que o rapaz faria? Deixaria a moça para trás para tentar escapar dali sozinho ou a ajudaria a andar para sair dali? A vida da jovem parecia estar em suas mãos.


Obs: Perda de 5% de HP por causa da queda. São só alguns arranhões pelo corpo, nada muito sério.







@Gregar


Game of Thrones
Heir to Winterfell
Ramin Djawadi


A bebida não era tão forte e não fora o suficiente para deixar Gregar bêbado, sentia seu corpo apenas um pouco mais relaxado do que de costume. Talvez isso fosse bom visto que a missão parecia ser um pouco absurda. As palavras ditas pelo jovem irritaram Rufino e, por alguma razão, o fizeram fechar os olhos com força e mergulhar em suas próprias lembranças... Logo, porém, ele fitou o possuído.

-
Escute aqui, olhos de sangue. – Rufino disse, aborrecido e levemente frustrado – Eu não sei o que faz vocês, mercenários, aceitarem esse trabalho, se é dinheiro, diversão, sede pelo perigo. Mas eu sei que vocês não vão se importar com a vida de Raul. Vocês estão sendo pagos para resolver o problema da vila... Se mais pessoas morrerem antes que isso aconteça, não está na conta de vocês, não se preocupe.

- Bem, - a voz grossa e forte soou pelo ambiente, pertencente ao Orc – é verdade. Eu não me importo se você quiser ir, ainda mais se isso não vai afetar o pagamento, mas saiba eu não vou mover um dedo para protegê-lo. Eliminar a ameaça é o mais importante, não é?

- Ele tem razão... Você pode acabar sendo um peso. Ter alguém inexperiente—

- Rufino é experiente. – o velho disse, em um tom levemente melancólico – Não se preocupem com ele.

- Nesse caso, o que estamos esperando? Vamos matar o que quer que esteja lá!– e o Orc abriu um sorriso largo, mostrando seus dentes pontiagudos e seus caninos enormes – Eu voto que quem cortar mais cabeças deva receber mais... Hahaha! – e ele riu alto.

- Eu sou Draco e, - indicou o Orc ao seu lado – esse aqui é Einarr.

-... Rufino. – se apresentou, breve. Pegando suas coisas rapidamente. Os dois mercenários olhavam Gregar e aguardaram um instante, esperando que ele se apresentasse, caso fosse fazê-lo.

Rufino logo preparou suas coisas, ele parecia frustrado e preocupado. O homem caminhou até Amando, a criança que havia entrado e sussurrou algo nos ouvidos dele, acariciando os seus cabelos em seguida... O garoto respondeu com um sorriso fraco e assentiu, parecendo um pouco mais calmo.

-
Vamos, não temos tempo para perder. Eu vou levá-los até lá. – disse, prendendo o machado em suas costas e saindo dali.

Do lado de fora, Rufino aguardava os três mercenários encarregados de lidar com a situação e, assim que eles saíram, sem dizer mais nem uma palavra, ele tomou a dianteira e os guiou. Enquanto caminhavam em direção a saída da Vila, algumas das pessoas que estavam na rua olhavam para o trio e acenava para eles, como se desejassem boa sorte para os mercenários. Os olhares que recebiam tinham um misto de admiração e esperança, perfeito para inflar o ego de alguns.

-
Ei, nós podíamos mesmo fazer uma aposta, não acham? – disse o Orc, com um sorriso – De quem consegue matar mais inimigos.

- Nós nem sabemos com o que vamos lidar... Deus, por que você sempre tem que ser o imprudente? - embora tenha dito isso, Draco não parecia realmente irritado e carregava um sorriso leve.

-
Você sabe que eu estou aqui pela diversão... Bandidos ou monstros, o que eu quero são boas batalhas! – disse Einarr, carregando um brilho de excitação em seu olhar que combinava de um jeito macabro com o sorriso divertido que ele carregava – Meu machado quer sentir sangue em sua lamina logo... Já faz tempo que não pegamos uma missão boa.

-... Seja mais discreto. – Draco indicou Rufino – Ele pode ter acabo de ter perdido um parente...

- Bah! – e o orc fitou Gregar – Ei, olhos de sangue, é assim que te chamam mesmo? Haha... Você também veio pela diversão?

Rufino caminhava a frente do grupo enquanto os três mercenários andavam lado a lado. Diante das palavras do orc, às vezes, eles lançavam um olhar levemente aborrecido para trás, mas logo balançava a cabeça e continuava seu caminho. Não importava porque eles estavam ali, a missão cumprida era o importante.

Já na estrada, o grupo caminhava entre uma área com poucas árvores, o chão tinha uma grama seca e o ambiente era sombrio por conta da neblina... O cheiro do mar era presente, mas com a neblina era impossível de visualizar a água. Todos pareciam desconfortáveis naquele ambiente, sentindo um leve calafrio percorrendo seus corpos.

Enquanto o Orc já andava de um jeito mais relaxado, Rufino parecia olhar ao redor, procurando por algo ou alguém, parecia tenso e preocupado. Draco, por sua vez, andava com sua mão posicionada no cabo da espada, atento, mas não parecia tenso.


Obs: Eu ia avançar mais, mas como os personagens conversaram entre si acho importante ver se você vai interagir com eles ou não. Sinta-se livre para fazer o que quiser, caso queira dar uma de louco e se afastar, ir trás, blablazar com eles, etc. xD







@Evellyn


Pirates of the Carribean
Skull & Crossbones
Klaus Badelt


Para a meia-feral, carregar o garoto não era problema. Embora ela não fosse excessivamente forte e nem aparentasse isso, o garoto não era tão alto e era bem magro, se revelando ainda mais leve do que aparentava quando ela o pegou no colo. A principio, ele ficou surpreso, mas não se opôs a ação de Evellyn, ao contrário, pareceu tentar facilitar a vida da jovem quando colocou os braços em volta do corpo dela, se segurando para não cair e permitindo que ela se movimentasse com mais liberdade.

Assim que iniciou a corrida, o monstro que estava agora as suas costas soltou um urro assustador e alto, parecendo indicar que havia encontrado uma presa para os demais. O olho dele brilhou em um vermelho intenso. A meia-elfa, porém, não cessou sua movimentação. Tinha que sair de perto antes que os outros chegassem. A corrida em meio ao ambiente esbranquiçado pela neblina era um pouco assustador, embora pudesse ver o que estava bem a sua frente, tudo o que estava um pouco mais além eram sombras... Sussurros sombrios podiam ser escutados de todos os lados, ela tinha certeza que eram mais daquelas criaturas e que inúmeras dela andavam pela neblina. Por vezes, ela tinha que desviar de seu caminho ao avistar vários vultos se movimentando. Por sorte, elas pareciam razoavelmente lentas. Embora ela tivesse certeza, pelos sons e pela movimentação deles, de que eles eram capazes de correr, eles não eram ágeis e sua corrida tinha passos um pouco arrastados, passando a impressão de que eles eram um pouco desengonçados, mas, ainda sim, até quando ela seria capaz de fugir deles? Eles pareciam senti-la ali dentro, seguindo seu rastro.

A corrida fez Evellyn notar algo estranho. Embora ela tivesse tentado voltar para a estrada e seguir para a vila Agne, ela parecia continuar na área da neblina... Não importava o quanto ela corria, ela não parecia alcançar seu objetivo. Era impossível, porém, saber se ela estava andando em círculos... Talvez aquela neblina carregasse algo mágico e, talvez, essa fosse a razão pela qual as pessoas que entravam naquela área nunca voltavam. Em seu coração, ela sabia: estava presa ali.

Outra coisa notável era que... Conforme ela corria, ela conseguiu ver alguns corpos. Não eram muitos, alguns estavam decompostos e não passavam de esqueletos, outros, porém... Ainda estavam se decompondo. Seriam as pessoas que tentaram ir até a vila? De repente, vindo de algum lugar não tão distante, ela pode ouvir um grito feminino. Não parecia ser um grito carregado de dor, mas sim de medo... Talvez tivesse alguém ali, perto de onde ela estava.

-
Será que tem mais alguém aqui...? O que a gente faz, moça...? – a voz trêmula do garoto soou - Parecem ter muitos... Se for alguém, talvez possamos juntar forças...?

O garoto não iria se opor a qualquer que fosse a decisão da meia-feral. Afinal, o grito podia ser uma armadilha daquelas criaturas... Ou talvez fosse realmente alguém. O que quer que fosse, não era distante dali. As criaturas continuavam em seu encalce, o que quer que pretendesse, deveria escolher rápido.
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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por Hoshitteru Qui Nov 20, 2014 7:03 pm

Sulyya Springs
Final Fantasy XIII (Fabula Crystallis)
Disc Four - 07


E eu sou o Hoshi, ao seu dispor! — Diria sorridente enquanto me levantava instantaneamente com um salto. Remexendo a cauda com as mãos posicionadas frente ao tórax de maneira ansiosa.

O senhor Caius era um pouco sério e bastante desconfiado dos demais. O que, até onde sabia, era exatamente o contrário de mim, apesar de não aparentar ser uma pessoa maldosa. Se bem que, melhor descrevendo, era uma pessoa bondosa e corajosa, à meu ver. Pensaria repentinamente enquanto observaria os dois senhores conversando, agora repousando as mãos cruzadas para trás.

Fora então que repentinamente o senhor Halvor alterou sua expressão para uma nova. Tristonha e até mesmo um tanto séria. Ouviria todas as suas palavras agora retornando as mãos a  sua posição natural com uma expressão séria. — Você não é patético senhor Halvor, não fique triste. — Sorriria na esperança de acalma-lo.

Alguns instantes depois, o senhor evidenciara que era um dos residentes da vila Kelebek e que eles precisavam de ajuda, assim como já havia sido informado. Apesar de suas ações serem um pouco suspeitas, pareciam ser verdadeiras. E além do mais não ansiava receber alguma recompensa, apenas ajudar o vilarejo, isto sem falar que o fato de terem idosos doentes tornaria a situação ainda mais urgente. De toda forma, só temia que não pudesse ajuda-los sozinho.

Eu não sou exatamente um mercenário e por isto não sei ao certo quanto ao recrutamento, mas se o senhor Halvor estiver correto, poderemos usar a passagem que ele descrevera, que é mais acessível e prática para chegarmos ao nosso objetivo. Eu seguirei o senhor Halvor, mas caso o senhor prefira partir não à problema. Afinal, o senhor só está aqui até agora por que lhe trouxe comigo e por isto lhe peço minhas sinceras desculpas. — Desta vez diria me direcionando ao senhor Caius, ao final reverenciando pelo pedido de desculpas.

Assim como já havia pensado anteriormente, senhor Caius era uma boa pessoa, e de certa forma esperava que ele ansiasse, assim como eu, ajudar as pessoas daquela vila, mas não queria força-lo a acreditar que o senhor Halvor estivesse correto, ou até mesmo à segui-lo.

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Mensagem por Gregar Dom Nov 23, 2014 1:08 pm

Então eu era o único que era contra a ida de Rufino? A forma como o velho se referia a ele, e sua reação até podiam indicar que estava errado em chama-lo de inexperiente, mas era um fato incontestável que o homem estava prestes a perder a cabeça com toda aquela história. Perguntava-me qual seria a reação de Rufino quando algo acontecesse com o garoto, ou com qualquer outro que fora capturado. Bem, parecia ser o único a pensar na possibilidade de acabarmos nos atrasando por conta de algum sentimentalismo, poderia provar que estava certo depois, se o fizesse agora apenas conseguiria uma enorme chateação ou um grande debate. Dava de ombros aceitando a decisão dos outros enquanto me preparava para partir, apoiando a arma sobre um dos ombros e me levantando da cadeira.

- Gregar Walker. Diria enquanto pegava um dos pães do saco. - Passo pra pegar o resto recompensa depois.

Falaria ao velho me referindo ao saco que havia ganhado, não pretendia passar tempo demais naquele lugar, não tinha motivos para carregar toda aquela comida. Comendo aos poucos um dos pães recheados sairia do lugar acompanhando o grupo, ao menos tínhamos um guia que parecia conhecer o lugar, era mais do que poderia esperar normalmente. Agora, me referindo a coisas que superavam as expectativas, os moradores novamente provavam o porquê de pequenos vilarejos serem melhores que grandes cidades, os pagamentos poderiam ser menores, e as missões mais fáceis, mas uma coisa era certa, a gente dos campos tinha uma tendência muito maior a se sentir em divida do que os da cidade. É verdade que mercenários são poucas vezes bem vistos, mas quando se é o único que pode ajudar uma vila que fica perto de lugar nenhum, qualquer um se torna tão galante quanto o melhor cavaleiro.

- Vez ou outra, nada muito comum. Respondia a pergunta do orc, pretendia ignorar os outros dois mercenários por quanto tempo fosse possível, mas a pergunta direta não deixava muita escolha. - Estou aqui por simples coincidência, só acabei esbarrando com outra missão. Mas e vocês dois? Se quisessem apenas diversão, tenho certeza que Takaras e Endless são bem melhores do que Ruff.

Falaria as palavras enquanto caminhava, não me prendendo mais ao dialogo do que me prendia ao meu almoço. Rufino parecia reprovar as atitudes dos mercenários, não podia concordar mais. Os dois pareciam pensar que aquilo era uma espécie de jogo, de certo não estavam totalmente errados, mas simplesmente sair por ai gritando o que pensa não faz de você um gênio, pelo contrario só o torna um completo imbecil. Lidar com os três seria complicado e traria poucos frutos, manter certa neutralidade seria a melhor escolha. Após alguma caminhada finalmente chegávamos até a estrada, um lugar sinistro que fedia a perigo, a grama seca, a nevoa, os calafrios, tudo parecia estranhamente artificial. Draco parecia atento, já Einarr não se mostrava preocupado, eu também caminhava com pouca postura, apoiando a lança em um ombro com uma mão, enquanto comia o pão com outra. Não precisaria parecer surtado para manter os olhos afiados e prontos para reagirem.

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Mensagem por renzo Seg Nov 24, 2014 2:55 pm

Uma queda, Bart sentia em suas veias que este fato iria mesmo ocorrer e assim se fez, após se recompor e organizar as informações mediante aquela situação Hawk foi confortar a jovem que estava em um estado que poderia complicar ainda mais a situação, com tom de voz suave e baixo falou próximo ao rosto dela.

- Calma Graziella, estou com você e farei de tudo para lhe defender, mas lhe peço que se mantenha em silêncio, se nós os vemos com dificuldade e acredito que eles também não nos vem com clareza.

Então com a mão direita retirou a espada da bainha e segurou firme, o espadachim abaixo e ajudou ela passar o seu braço por detrás de seu pescoço e nisso usou seu braço esquerdo que estava livre para colocar na cintura dela e a segurou firme, com caminhar lento foram se movimentando para longe dos sons estranhos e silhuetas que vinha da neblina mais densa, então em voz baixa quase que sussurrando...

- Consegue ver um outro caminho para passarmos sem sermos notados, não conheço nada por aqui!

Com a guarda levantada Bart Hawk está pronto para proteger a jovem Graziella mesmo que lhe custa-se a vida, seu objetivo agora havia mudado, que era garantir a segurança e o retorno de Graziella a sua casa, em sua consciência sentia que a culpa era toda dele por ter aceitado que a jovem mostra-se o caminho a ele. Enquanto aguardava uma sugestão da jovem, Hawk com olhos apurados tentava achar uma brecha para passar, porém caso não houvesse outra opção usaria da neblina para esconder Graziella em algum canto onde não pudesse ser vista, usaria da neblina ao seu favor, de forma silenciosa atacaria como um gatuno com adagas pronto para um assassinato no meio da noite...

“Preciso ficar em silêncio e pegar um a um, caso seja necessário.”

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Mensagem por Evellyn Seg Nov 24, 2014 2:55 pm


WHAT IS IMPORTANT IS TO KNOW FEAR AND YET TAKE A STEP FORWARD.



Era tão estranho isto, já que, quanto mais eu corria, não conseguia sair daquilo. A única coisa que era possível ver naquela neblina horripilante, eram as sombras dos monstros. Que eram de diferentes tipos, alguns muitos magros, e quando eu me aproximava um pouco, tinham uns que nem se decomporão ainda. Deveriam ser as pessoas que ficassem perdidas aqui. Eu não queria o mesmo para mim, nem para o garoto.

Ouvi um grito agudo - de uma mulher. E era bem perto de onde eu estava. O quê uma mulher faria aqui? Não tenho certeza se seria muito bem de algum dos monstros, já que, provavelmente eles não teriam tanta inteligência para fazer uma armadilha, e nem uma voz tão aguda para fazer isto. O garoto perguntou sobre o que deveríamos fazer, e lógico, minha escolha era ver o que era daquela voz.

Irei ver de quem é esta voz. Se for alguma armadilha, não se preocupe, eu darei algum jeito. — disse ao pequeno.

Correria até aquela voz, desviando dos monstro que estivessem perto. Caso fosse alguma jovem que estivesse sendo atacada pelos monstros, utilizaria a minha habilidade no monstro, e pediria que correríamos. Se fosse apenas um monstro qualquer, iria para outro lugar, sem tentar chamar a atenção dele.

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Mensagem por NT Hrist Qua Nov 26, 2014 1:29 am

Prazo para postagem: 29/11.
Queria pedir para que os que usem skype, me adicionem lá, pois no jogo do Hoshi acabou tendo uma situação que eu queria resolver logo para não empacar o jogo por algo pequeno, então eu dei a oportunidade para ele fazer uma pequena ação para decidir e lidar com a situação e a vida seguir em frente (assim ele não tem que esperar mais 4 dias só por causa disso...) É possível que aconteça com vocês também... Os que não usarem skype, me mandem o email de vocês por PM ou alguma coisa.
Meu skype é: mayrika_armando

Grata, e gogo!







@Hoshitteru

-
Entendo. – disse Caius – Nesse caso, nos separamos aqui. – ele afirmou, determinado – Eu não tenho razão para confiar neste homem e... Não ouvi nada sobre o recrutamento de mercenários já ter acontecido. Você pode ser só um bandido tentando nos atrair para uma armadilha e eu não irei arriscar a minha cabeça. E, para você... – ele fitou Kai, direcionando suas palavras e ele – Devia ter mais cuidado em confiar em estranhos... Você parece ser o tipo de pessoa que sempre se apressa para ajudar aqueles que precisam e é o tipo de pessoa que mais é enganado pelos outros.

- Mas... Eu juro que— - Halvor tentou insistir, mas foi interrompido.

-
Os juramentos de um desconhecido não tem valor para mim. – disse, áspero – Boa sorte. Se o que ele disse tem alguma verdade, nos encontraremos na vila Kelebek novamente. – e acenou, dando as costas para a dupla se preparando para ir embora.

Estaria prestes a levantar a mão para retribuir o aceno do senhor Caius, mas então repensei na situação e retruquei rapidamente antes que ele se fosse. – S-SENHOR CAIUS! Espere por favor! – Gritaria à um tom que ele pudesse me ouvir.

Se o encontro realmente já tiver ocorrido, será perigoso você tentar adentrar na vila sozinho... E-e também, eu não anseio por nenhum dinheiro, então... O senhor poderia ficar com minha parte da recompensa! Por favor, me ajude a salvar o vilarejo... Eu não sei se consigo... Sozinho... – Pronunciaria envergonhado, com as bochechas ruborizadas, chegando até mesmo à gaguejar.

Após isto, me encolheria esfregando minha mão direita sobre o braço esquerdo enquanto desviava o olhar para o chão.  Apesar de não querer força-lo, queria que o senhor Caius fosse conosco.

Ao ouvir o chamado, Caius cessou os passos e se virou para trás, parecendo levemente confuso. Ele ouviu as palavras de Kai e ergueu uma das sobrancelhas, parecendo não saber bem como reagir àquelas palavras.

-
... – soltou um suspiro e passou uma das mãos pelo cabelo – O que te faz pensar que esse homem está dizendo a verdade?

- Meu nariz. - Disse sorrindo de maneira envergonhada enquanto apontava para meu próprio nariz. Diante da expressão confusa e descrente de Caius, acrescentou - É como se fosse um "instinto animal".

Caius piscou, incrédulo. Piscou demoradamente e pareceu ponderar aquelas palavras... O que se passava na cabeça dele, porém, era um mistério para Kai. O mercenário voltou seus olhos para a estrada, parecendo ter decidido ir para a Vila Agne como inicialmente planejado. Seu corpo, porém, não saiu do lugar.

-
Tudo bem... – e ele se voltou para os dois - Mas sua parte da recompensa é minha. E se isso se provar uma armadilha, eu vou cuidar da minha cabeça, não da sua. – ele concluiu e se virou para Halvor – Vamos, nos mostre a tal passagem. Mas você vai à frente e eu vou manter meus olhos em você.

Halvor abriu um sorriso fraco e assentiu, levantando-se enfim.

-
Então vamos. A passagem sai bem próxima a vila, mas... Ainda teremos que passar por uma curta parte onde há nevoa e podemos ser atacados. Tomem cuidado, eu... Eu irei à frente então.

E com a situação resolvida, o trio poderia seguir a viagem. Halvor caminhou a frente, como fora solicitado por Caius. O homem, embora acima do peso, tinha uma postura melhor do que o esperado. Ele parecia um pouco cansado, mas ainda sim... Havia algo no andar dele. Ele parecia dar passos firmes e seu corpo andava um pouco rígido, como se estivesse em estado de atenção.

O trio caminhou por algum tempo... Halvor não insistiu em um passo muito apertado e alegou que se, quando alcançassem a vila, estivessem exaustos, poderiam ter problemas para passar pela névoa, por isso era melhor poupar a energia que fosse possível. O trio passou pela planície onde estavam, seguiram a estrada por alguns minutos e depois saíram dela, seguindo para a encosta de uma montanha próxima dali. Durante a caminhada, Hoshitteru pode notar algo que ele não havia visto antes, por cima da mochila de Caius havia um escudo largo e quadrado, com a ponta de baixo triangular, era um escudo negro com algumas riscos, indicando que já havia passado por batalhas anteriormente.

-
A passagem é uma caverna subterrânea... Ela é um pouco estreita e escura, por isso precisaremos de tochas.

- Eu tenho, não se preocupe.

E o grupo caminhou... A caminhada fora longa, por volta de 1 hora ou talvez um pouco mais. Mas não levara tempo o suficiente para que o sol deixasse de brilhar no céu. Eles alcançaram a encosta da montanha sem oposição em seu caminho e, logo, Halvor parou de andar. Ele pareceu ponderar um pouco, olhando de um lado por outro... Aparentemente, ele não lembrava exatamente onde ficava tal passagem, mas logo ele pareceu se guiar com mais certeza até que eles se depararam com uma pequena entrada entre as rochas. Parecia levar para uma descida, não era muito íngreme, mas o caminho definitivamente parecia escuro. Caius olhou para o caminho que iriam seguir e soltou um suspiro nada contente.

-
Você na frente. – ele apontou para Halvor – Nós vamos carregar as tochas. Seremos um alvo mais fácil, mas... Isso vai impedir que ele saia correndo caso seja uma armadilha.

Caius retirou dois pedaços de madeira médios de sua mala e, na ponta mais larga de cada um, ele pareceu jogar um liquido. Ele pediu para que Kai segurasse uma delas por alguns instantes e pegou duas pedras, batendo elas entre si até que faíscas saíssem dali e incendiassem a ponta da tocha. Usando a que estava acesa, ele acendeu a outra.

-
Você fica com essa, já que não parece ter sua própria. – ele disse – Eu vou atrás de Halvor, eu pareço ser um guerreiro mais competente do que você e... Bem, eu não acho que vamos ser atacados por trás. Vá.

E ele colocou a mão no ombro de Halvor, indicando a caverna com a cabeça e Halvor apenas assentiu, entrando na frente. O caminho não tinha um relevo uniforme, parecendo haver pequenos buracos que exigiam atenção ao caminhar. Halvor andava em passos cuidadosos na frente, parecendo também não estar habituado com aquela passagem. Caius, por outro lado, parecia frustrado, pois por vezes precisava tirar a mão do cabo de sua espada para se apoiar na parede. Hoshitteru também tinha certa dificuldade em caminhar por aquele terreno. Também, era um pouco sufocante, pois as paredes estavam sempre próximas de seu corpo... Ele não chegava a precisar andar de lado, mas ainda sim a sensação de que aquela passagem era apertada o incomodava. E, além do mais, o caminho parecia não ter fim... Talvez essa sensação fosse causada pelo desconforto.

Eles caminharam por bons 30 minutos naquela situação, até que o chão se tornou mais uniforme e as paredes se afastaram um pouco, mas eles ainda precisavam andar em uma linha.

-
Estamos quase chegando, eu lembro que no final... Quer dizer, no inicio ela se tornava mais... – e ele parou de falar, olhando para frente – Isso não é bom...

Caius ergueu um pouco o corpo para enxergar a frente de Halvor e Kai fez o mesmo, um gesto instintivo para ver do que ele estava falando. A um passo de onde Halvor havia parado de andar, os três puderam avistar uma névoa densa que parecia se aproximar mais e mais deles.

-
É melhor irmos rápido – ele voltou a andar, em passos mais apressados – A névoa não estava aqui quando eu vim e--- AI! – e o homem pareceu tropeçar, caindo com a barriga virada para o chão – AAH, N--- - e ele gritou de dor – ISSO QUEIMA!

Caius se adiantou alguns passos, passando por cima de Halvor. A tocha que ele carregava forneceu uma breve iluminação para o ambiente e Hoshitteru pode ver...

Criatura:

Uma mão com dedos longos segurava os pulsos de um Halvor caído no chão. Caius agiu rápido e, sem hesitar, cortou as mãos do que estava prendendo Halvor. As mãos foram separadas do corpo magro e a criatura urrou de dor, um urro que fez o ouvido dos três doerem, pois ecoou por aquele lugar estreito. Halvor se levantou com um salto, assustado e massageando os pulsos... Caius não era atencioso o suficiente para notar, mas Kai pode ver que os pulsos de Halvor estavam avermelhados, como se tivessem sofrido queimaduras levedes.

-
Temos que correr, mais deles vão vir.

- O que... Que seja, eu tenho a impressão de que não tenho tempo para te questionar, mas parece que você dizia a verdade.

A criatura, no chão, se contorcia e tentava usar o que restava de seus braços para se erguer, mas seu corpo magro cedia e caia para o lado quando ele tocava as partes feridas no solo, cedendo a dor e parecendo gemer de dor. Mais próximo, Kai pode avistar a criatura por completo.

-
... Haaaaaar... – foi o último som que ela fez, antes de Caius cravar sua espada no lugar que imaginava ser o coração, o que fez a criatura parar de ser mover definitivamente.

Caius e Halvor já continuaram o caminho e, nos instantes em que Kai ficou para trás, ele foi o único que viu a criatura apodrecer por completo em um instante. O corpo daquele ser pareceu secar e ele se tornou ainda mais magro do que antes, mas seus restos permaneceram ali. Ele parecia frágil, prestes a se tornar pós.


Tsubasa Chronicles
Break the Sword of Justice
Yuki Kajiura


-
Vamos logo! – gritou Halvor, apressando Hoshitteru.

O trio caminhava em passos rápidos, agora lado a lado. A passagem parecia ser, de fato, quase subterrânea. Tiveram que subir um leve relevo para alcançarem a saída. E, chegando lá fora, o ambiente não era confortante. A neblina cobria toda a área e, embora não houvesse mais parede para sufocá-los, aquela neblina parecia fazer o papel e impedia que a visão deles alcançasse longe. Tudo o que eles conseguiam ver eram sombras... Apenas quando estavam próximos da coisa é que ela tomava forma e ficava perfeitamente visível.

As tochas pareciam ter perdido sua utilidade. A névoa era densa demais e tornava impossível o caminho a frente fosse iluminado e se tornasse visível. Diante disso, Caius abandonou sua tocha e fincou a parte em chamas na terra para que o fogo se apagasse. Olhando ao redor, o trio notou que alguma sombras eram visíveis ao longe e, mais distante, eles podiam ver sombras um pouco maiores. Daquela distancia pareciam pequenas, mas eram quadradas e maiores.

-
Ali, já dá pra ver a vila! Talvez o pessoal já— - ele deu um passo para frente, mas logo recuou quando uma sombra repentinamente surgiu a sua frente.

Das outras direções, eles puderam ouvir sons. Gemidos e murmúrios, semelhantes ao que eles haviam acabado de ouvir com aquela criatura na caverna. Parecia haver uma quantidade razoável delas e estavam se aproximando. A vila que Halvor havia indicado não parecia distante, mas correr em meio a um ambiente em que a visão era debilitada não parecia ser uma boa escolha, embora pudessem tentar.

-
Existem muitas dessas...?

- Eu... Nunca consegui contar. Elas aparecem de repente...– e Halvor riu, nervoso, recuando.

-
A vila é segura, não é? Vamos atravessar o caminho até lá. Se ficarmos aqui, seremos cercados. – Caius pegou o escudo quadrado que carregava na frente de sua mala.– Eu vou à frente dessa vez. – e ele prendeu o escudo no braço direito, empurrando Halvor para o lado – Eles provavelmente já foram atraídos pela luz da tocha, por isso andem rápido... E defendam-se se precisarem. Eu vou derrubar os que se colorem na nossa frente.

Ele não deixou que a criatura chegasse até eles, ele mesmo tomou a ofensiva. Com o escudo a frente do seu corpo, firme, ele avançou alguns passos, firmes e rápidos, erguendo sua espada por trás do escudo. Pela parte superior do escudo, ele deslizou sua espada para frente e alcançou o pescoço da criatura, perfurando-o, depois ele moveu a espada para o lado e arrancou a cabeça daquele monstro, que sequer teve a chance urrar de dor. O corpo da criatura ia pender para o lado, mas, apressado, Caius empurrou seus restos para o lado usando seu escudo e o tirou de seu caminho.

Das laterais, outras sombras se aproximavam. Os passos do trio eram rápidos, mas constantemente Kai conseguia ouvir o escudo de Caius colidindo com algo e o som de uma espada sendo brandida no ar junto com o de som de algo caindo no chão. Por parte de Halvor, o garoto não conseguia saber o que estava acontecendo. Mas podia sentir a presença dele ali, próxima, acompanhando o grupo... Como o homem se livraria de algo que o ameaçasse, porém, era um mistério, já que ele não possuía armas.

Olhando para o lado, Hoshitteru pode avistar que uma sombra se aproximava dele com passos relativamente rápidos, ele conseguia enxergar os braços da criatura balançarem de um lado para o outro em uma corrida desengonçada, mas, quando se aproximou do jovem, pareceu sentir sua presença e ergueu as mãos em sua direção para tentar agarrá-lo. Embora tivesse o hábito de se preocupar com os outros, naquele momento ele tinha que se preocupar consigo mesmo. Para ajudar o próximo, antes Kai deveria ajudar a si mesmo e se livrar da criatura que o ameaçava. Atrás dela, ele podia ver que outras pareciam tentar se aproximar... Talvez a corrida até a vila fosse ser mais árdua do que havia aparentado.







@Gregar

O pão que Gregar comeu era gostoso, a massa era bem macia e ele era bem recheado com um creme vermelho saboroso. Era bem melhor do que aparentava ou do que ele provavelmente esperava, visto que havia retirado aquele alimento de uma simples taberna.

A caminhada pela neblina estava se provando particularmente desconfortável para Gregar. A movimentação da névoa parecia anormal e lhe causava uma sensação bizarra.. Ela parecia se mover em leves círculos em volta deles, mas era quase imperceptível, parecia mais um fruto de sua imaginação. Kenna, por outro lado, tinha certeza de que não era, ela sabia que aquela névoa era fruto de algo mágico, ela podia sentir a presença de magia naquele ambiente. Infelizmente ela não conseguia sentir a origem daquilo, mas se pudessem encontrar o que movia aquelas coisas, poderiam desfazer a magia... O problema era encontrar, afinal, eles não possuíam pista alguma.

-
Bem, é verdade que o que mais me move é a busca por diversão, mas... – e o orc sorriu – A curiosidade também me arrasta de um lado para o outro. Quando eu ouvi os boatos, não pude ignorar. Quem sabe que tipo de perigos não vou encontrar? Coisas que envolvem magia e mistério sempre me atraem mais porque parecem mais perigosas.

Rufino continuava andando na frente, mas logo Draco o segurou pelo braço e o impediu de continuar.

-
O-- - se virou para questionar o mercenário, mas cessou ao ver que Draco havia colocado o indicador nos lábios, indicando silencio e cautela.

Einarr parou de andar também e Gregar pode notar que ele havia ficado ansioso. Os dois mercenários pareciam se conhecer bem e entender os gestos um do outro sem precisarem de palavras. Draco fungou o ar uma, duas vezes e estreitou os olhos.

-
Algo está se movendo para cá. – ele sussurrou, mas naquele ambiente em que apenas uma leve corrente de vento podia ser ouvida, os outros três conseguiram ouvir suas palavras com perfeição - Parece que sua diversão está vindo, Einarr. Tomem cuidado.

O grupo ficou parado. Einnar manteve seu machado duplo em suas costas, mas agora estava com a mão em seu cabo e com um sorriso largo estampado em seu rosto, olhando de um lado para o outro em busca de seu oponente. Draco mantinha a mão na bainha, mas não havia sacado sua espada, ele continuava respirando fundo e sua outra mão se manteve erguida no ar, pedindo para que os outros se mantivessem onde estavam até que o inimigo fosse avistado. Rufino também estava com seu machado erguido na frente do corpo e, após o primeiro minuto de espera ele parecia descrente de que Draco estava certo.

Mais alguns segundos se passaram, segundos que pareceram minutos durante aquele momento de tensão e impaciência para todos, menos para Draco. Foi então que, em meio a nevoa, vultos surgiram, vários deles a distâncias diferenciadas. Rufino arregalou os olhos, claramente espantado que Draco havia realmente detectado a aproximação do inimigo, ou melhor, dos inimigos.

Por detrás da névoa, passos arrastados e respirações desreguladas podiam ser ouvidos. Também, palavras eram sussurradas ao vento e chegavam ao ouvido deles. Porém, não pareciam passar de murmúrios sem sentido.


Ga-Rei Zero
Execution
Uematsu Yasushi


-
... Eu acho que são muitos. Eu nem consigo contar direito. – revelou Draco, demonstrando preocupação – Não se afastem tanto, a não ser que vocês sejam confiantes demais...

Gregar sabia que aquela luta, embora eles estivessem em quatro, tinha uma chance alta de se tornar praticamente individual. Era difícil enxergar com perfeição o que estava um pouco mais a frente, os objetos, em meio a neblina, se tornavam apenas sombras e somente quando mais próximos era possível ver sua forma exata.

Parecendo ciente da presença dos homens, as sombras se moviam em sua direção. Ficou evidente para todos eles que estavam se aproximando. A princípio, os passos arrastados revelaram lentidão, mas conforme se aproximavam pereceram ficar mais firmes e um pouco mais rápidos; os braços dessas criaturas balançavam de um lado para o outro em uma corrida desengonçada. As sombras estavam presentes em todos os lados... Desde quando haviam sido cercados daquela forma? Não que fosse uma manobra complicada em um ambiente que o inimigo tinha pouca visibilidade, mas só seria possível caso soubessem que eles estavam ali... E, pelo modo como se moviam na direção dos quatro, eles pareciam saber.

Os quatro formavam um quadrado e estavam um de costas para o outro. Na primeira linha de ataque inimiga que avançava pelo lado onde Gregar estava, havia três inimigos. Mas quantos mais estavam atrás era impossível contar naquela situação. Quando o primeiro deles já estava no alcance de sua naginata, a figura se tornou visível.

Criatura:

A criatura não parecia ter uma arma, então era difícil saber quais tipos de ataque possuía. Tudo que era evidente eram seus dedos extremamente longos, sua pele levemente decomposta e seus dentes pontiagudos. Assemelhavam-se a Ghouls, mas não pareciam possuir muita inteligência pelo modo que se moviam, pareciam ser guiadas por puro instinto.

Do seu lado onde Rufino estava, ele pode ouvir o barulho de carne sendo cortada. As armas dos mercenários que estavam o acompanhando já estavam se movendo, sendo brandidas nas direção dos inimigos e Gregar conseguia ouvir os sons da luta atrás de si, além de sentir a movimentação deles próxima, pareciam estar evitando quebrar a formação. Olhar para verificá-los, porém era impossível naquele momento. Teria que lidar com os três a sua frente ou acabaria ficando vulnerável. E, caso um de seus aliados caísse, ele deveria ficar atento para o lado que ficaria vulnerável. A única coisa que ele tinha absoluta certeza era que Einarr, o orc, estava bem vivo, pois ele conseguia ouvir suas risadas sádicas enquanto a luta ocorria.

Uma das criaturas que avançava em direção a Gregar estava um pouco mais avançada e havia erguido as suas mãos, parecendo tentar alcançar o aventureiro para tocá-lo. As outras duas pareciam estar um pouco mais para trás, sua figura ainda não era visível mas era de se supor que com mais cinco ou seis passos iriam alcançar a primeira e atacar em conjunto.


Observações - Minimapa:






@renzo

Com as palavras de Bart, Graziella pareceu tentar se acalmar. O olhar dela, amedrontado, ainda corria de canto a canto, mas sua boca se manteve fechada após o pedido do espadachim. Ela seguiu os movimentos dele, usando a ajuda que ele ofereceu para se levantar e passando passando seu baço pelo ombro dele para que pudesse se apoiar.

A dupla começou a caminhada em passos lentos. Mesmo com ajuda, Graziella não podia ter seus movimentos apressados ou acabaria machucando ainda mais o tornozelo e ficando absolutamente incapaz de andar. Com a pergunta dele, ela pareceu olhar ao redor e estreitar os olhos em busca de alguma passagem.

-
Não... – ela murmurou, mantendo o tom de voz baixo – Eu só conheço a estrada... Talvez, se seguirmos pelo canto alcancemos a saída...

Hawk também procurava por uma saída, mas tudo que ele conseguia avistar eram vultos e a neblina, além do relevo de onde havia caído. A sugestão de Graziella parecia a mais lógica e segura, a princípio. A dupla acabou fazendo o caminho sugerido por ela, mas foram surpreendidos por algo. Uma mulher de olhos amarelos. Ela possui caudas longas atrás de seu corpo, marcas felinas no rosto e sua pele é extremamente branca; naquele ambiente parecia mais um fantasma do que outra coisa. Nos braços dela, uma criança ruiva, um garoto que aparentava ter por volta de 10 anos e que olhava assustado para os dois. (continua mais abaixo)






@Evellyn

O medo de acabar tendo o mesmo destino dos corpos que jaziam naquele lugar fazia com que os pés de Evellyn continuassem a se mover em uma corrida ágil. O grito, porém, chamou sua atenção... Julgando pela inteligência que as criaturas aparentavam ter (nenhuma), a meia-feral imaginou que aquele grito não fosse uma artimanha feita por eles. E ela tinha base para imaginar aquilo, já que aquelas criaturas pareciam ser guiadas por puro instinto e sequer conseguiam pronunciar uma palavra.

Com as palavras dela, o pequeno apenas assentiu e apertou um pouco o abraço, para se manter firme ali. Desviar dos monstros não era uma tarefa árdua para Evellyn, ela era ágil e as criaturas não estavam aglomeradas, o que tornava possível que a meia-feral passasse entre elas sem dificuldades.

Ao correr em direção do grito, o raciocínio dela se provou correto. Caminhando próximo a encosta de uma montanha que tinha uma descida íngreme, ela conseguiu avistar duas pessoas... Certamente não eram monstros e, certamente, eles não estavam em uma situação boa. O que ela viu, foi um homem razoavelmente mais alto do que ela, com cabelos negros presos, uma barba rala que descia pelas laterais de seu rosto até seu queixo e olhos castanhos escuros. Em um dos braços ele carregava uma espada e no outro, uma jovem loira (provavelmente a responsável pelo grito) que parecia se apoiar nele, embora eles tivessem cessado os passos, Evellyn pode notar que a garota mantinha um dos pés sem tocar o chão. As roupas de ambos estavam um pouco rasgadas e com poeira, também, era possível ver que eles tinham alguns arranhões pelo corpo. (continua abaixo)







@Evellyn e renzo

Os quatro haviam se encontrado de frente e todos conseguiram se ver. Bark ajudava Graziella, que estava com um dos pés machucado, a andar e Evellyn carregava uma criança em seus braços, Raul, que parecia assustado com aquela situação. Provavelmente com medo deu o moreno e a loira fossem monstros.

As criaturas, atrás de Evellyn, continuavam a se mover na direção deles e os sons que ela produziam estavam ficando mais próximos... Não estavam tão perto, mas eles teriam que ou correr, ou se preparar para eliminá-los. Como a meia-feral havia corrido por algum tempo, parecia que a maioria das criaturas tinham sido despistadas, embora algumas ainda estivessem presentes. Era impossível, saber, porém, se as outras não estavam só mais para trás, mas continuavam se movendo na direção para onde ela havia ido.

No horizonte, por volta de 6 sombras ainda podiam ser vistas, se movendo e se aproximando em passos medianos. Elas não estavam próximas uma da outra e algumas pareciam mais distantes do que outras. O grupo ainda tinha algum tempo para decidir como agir ou simplesmente dar as costas um para o outro.

-
Vocês... Não são monstros, não é?... – o garoto murmurou, olhando amedrontado para Bark e Graziella.

Graziella por sua vez, olhou para Hawk, sem saber como agir diante daquela situação. A última coisa que esperava era que eles encontrassem outras pessoas ali.


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Última edição por NT Hrist em Qua Nov 26, 2014 8:46 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção)
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Mensagem por Gregar Qua Nov 26, 2014 4:29 pm

A leap into the Madness

Pelo visto eu me enganava em relação aos mercenários, eles não eram apenas brutamontes burros. Claro eles eram brutamontes que chegaram à vila sem a menor intenção de realmente ajudar aos moradores, mas quem poderia culpa-los? Eu mesmo pouco me importava com aquelas pessoas, talvez se tivesse sido pago adiantado pudesse me importar um pouco mais, mas não havia sido. Por hora já ficava contente em perceber que eles não eram tão estúpidos quanto pensava, os dois poderiam ter seus defeitos, mas sentia uma maior segurança não tendo aquele machado sendo apontado para mim.

- Algo neste lugar não me parece certo. Ouvia as palavras com um leve toque de surpresa, ainda não sabia o que havia na nevoa, mas sabia que era forte o bastante para atiçar a curiosidade de Kenna. - Mantenha seus olhos abertos, esta nevoa não é natural. As palavras ecoavam em minha cabeça, podia sentir a seriedade naquela voz espiritual.

Até mesmo afirmaria que estava a momentos de retrucar o comentário, mas a atitude de Draco freava meu ímpeto. O humano parecia farejar o ar quase como se fosse um animal, algo que não parecia tão estúpido visto a atitude do orc. Pelo visto, havia me enganado novamente em afirmar que Draco era um humano, ao menos um humano comum, sua atitude repentina e a previsão feita eram convincentes o bastante, na verdade era aquilo que eu desejava, já que quanto mais rápido conseguisse encerrar aquele caso, mais rápido teria meu premio. Kenna novamente ficava em silencio, provavelmente refletindo sobre a natureza do lugar, tolice se me perguntasse diretamente, não importava realmente o que fosse a nevoa, o importante era livrar a vila daquelas criaturas, claro que a informação poderia ajudar, mas não fazia questão dela. Pelo menos não por enquanto.

Fechava os olhos e apertava a o cabo da lança apoiada sobre um dos ombros. Ouvia quase com perfeição as batidas do coração, cada qual mais forte e rápida que a anterior, em uma crescente sinfonia de adrenalina e tensão. Os segundos cresciam e passavam lentamente, até que aquele som fosse ouvido tão esperado, era ouvido, passos vacilantes e inconstantes, provavelmente os donos ou estavam feridos, ou não tinham as melhores capacidades de equilíbrio, não que me importasse com qualquer uma das alternativas. Lentamente abria os olhos, encarando os vultos que se aproximavam, Draco estava certo, era difícil saber quantos estavam naquela nevoa, eles seriam poucos o bastante para que me importasse? Ou tantos que faria com que os mercenários se acovardassem?

- Sinto dizer Rufino, mas pelo visto sua procura ficará um tanto quanto atrasada.

Diria as palavras virando-me para contra os vultos, a pouca visibilidade tornaria aquilo mais difícil do que deveria, mas isso não parecia afetar as criaturas, que pareciam nos ter encontrado assim que colocávamos os olhos nelas. De toda forma, parecíamos ter topado diretamente com um bando daquelas coisas, a saída mais fácil seria cortar um caminho por dentre as criaturas, todos pareciam concordar com isto. Mantinha o corpo relaxado observando as criaturas com curiosidade, três deles haviam caminhado até meu setor, um bom número a principio. Com curiosidade forçava a vista, tentando descobrir o que seriam aquelas coisas, admito ter torcido para nunca as tê-la visto.

- Uma invocação? Não, parecem ter muitas dessas coisas. Seria então necromancia? Ouvia a voz familiar debatendo consigo mesma. De toda forma, tome cuidado com suas mãos, há algo nelas.

O aviso era bem vindo, apesar de ser um caso em que não precisaria ser avisado, não pretendia deixar que aqueles seres tivessem tempo de fazer qualquer coisa além de caírem mortos no chão. Por sorte um deles já estava próximo o bastante da lamina, então finalmente assumiria posição de batalha, segurando a lança com ambas as mãos e preparando para o primeiro golpe. Se fosse me basear que aquelas coisas eram minimamente vivos, perder a cabeça deveria ser o bastante para lidar com eles. Abaixaria a lança até que ela quase tocasse o chão, virando a lamina contra a criatura preparando o ataque. Golpearia de cima a baixo, com a lamina de certa forma recuada, na tentativa não de cortar a criatura da perna ao pescoço, e sim tentando ajustar o golpe por duas razões. A primeira delas seria testar a humanidade da criatura, se aquilo tivesse o mínimo de consciência deveria reagir a uma lamina passando rente a seu corpo. Já a segunda razão seria efetivamente golpear a criatura. Cortaria de forma vertical de baixo para cima,  esperando que a lamina estivesse até aproximadamente a altura do final do peito da criatura, para poder forçar em ponta contra seu corpo, efetivamente cortando-a em um movimento que miraria seu pescoço até o final de sua cabeça.

Ainda que ter seu rosto dividido ao meio não ajudasse em matar a criatura de uma vez, isso ao menos a faria recuar, era com isso que contava. Recuaria deitando-a no ar a altura do ombro, avançando alguns poucos passos em direção as outras duas criaturas. Assim que ambos estivessem no alcance, giraria o tronco libertando a força contida na arma, cortando o ar na horizontal, na altura dos pescoços das criaturas, com a intenção de separar suas cabeças de seus troncos, provavelmente seria a forma mais efetiva de lidar com as criaturas, mas ainda seria cedo para falar algo com certeza. Após o ataque, voltaria a recuar a mesma quantidade de passos que havia  dado, tentando evitar de me afastar demais do grupo. A partir do momento manteria a arma sempre pronta para golpear, tentando estocar qualquer forma ofensiva que pudesse passar pela guarda dos outros, sempre mirando em sua cabeça com a ponta da lança.

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Mensagem por Hoshitteru Qua Nov 26, 2014 9:00 pm

Avançaria alguns centímetros para frente enquanto levantava meu braço lentamente em direção ao senhor Caius, antes de perceber que ele retornaria. O que me deixara feliz e sorridente, assim como senhor Halvor, ou talvez não. Senhor Halvor soltara um leve sorriso, mas fora apenas isto. Quem sabe estivesse cansado. Pensaria enquanto o oferecia ajuda para se levantar. O plano era que ele seguisse na dianteira, logo seguido pelo senhor Caius e eu, ao fim da "fila". Inicialmente seguiríamos desde à planície de onde estávamos, até a encosta de uma montanha próxima à estrada.

Durante a caminhada acabaria notando algumas situações um tanto suspeitas, como por exemplo, o senhor Halvor, que apesar de cansado andava rigidamente, como se estivesse atento a alguma coisa em especial. Não muito diferente do de senhor Caius, que por mais que tivesse aceitado vir conosco, ainda não confiava no senhor Halvor e talvez nem mesmo em mim.

Caminhando logo atrás do senhor Caius, observaria seu escudo, aparentemente gasto, graças aos diversos riscos expostos nele. Provavelmente indicavam que ele já havia passado por inúmeras batalhas e talvez, em uma delas ele tivesse passado por uma situação onde aprendeu a nunca mais confiar nos outros. Poderia o senhor Caius ter sofrido?

O tempo corria e podia dizer que já havia se passado por volta de uma hora. Quando repentinamente, o senhor Halvor fez uma parada. Parecia ter se esquecido de onde ficava a próxima localidade, mas logo se lembrou e assim continuamos nosso percurso até uma entrada entre as rochas. Nada contente, senhor Caius se pôs a suspirar. Logo em seguida partindo um pedaço de madeira ao meio e acendendo. Uma ficaria com ele e a outra comigo, segundo ele isto evitaria que senhor Halvor fugisse, mas não via o porque ele faria isso. — Certo. — De qualquer forma, resgataria o pedaço de tocha de sua mão e estenderia para que ele pudesse acende-la com a chama da sua.

Bem, eu não sou um guerreiro senhor Caius... — Disse sem graça enquanto coçava o couro cabeludo com um sorriso esboçado no rosto.

Em seguida entramos na passagem, era estreita e afobada. Andava olhando sempre por onde pisava, assim como usualmente apoiava uma de minhas mãos na parede para me apoiar, do mesmo modo como olhava para trás. A sensação incomoda se estendeu por volta de mais 30 minutos, até que chegássemos à um espaço mais aberto, apesar de que ainda tivéssemos de andar um atrás do outro.

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Senhor Halvor fez uma breve pausa, insinuando que entraríamos na zona de perigo. Então, logo após me inclinar para perceber a névoa à nossa frente me posicionaria atento e assim senhor Halvor começara à apressar o passo, porém este pareceu tropeçar em algo e gritar por dor. Senhor Caius rapidamente iluminou o local, me permitindo ver do que se tratava.

Instintivamente soltei um miado, enquanto recuava alguns centímetros com a cauda arrepiada. Já senhor Caius agiu rapidamente e cortou o braço daquele ser, que segurava senhor Halvor. A criatura urrara de maneira descomunal, fazendo com que nossos ouvidos doessem, principalmente os meus. Acabei tampando o feral, que era mais aguçado, mas não tinha mãos o suficiente para tampar os ouvidos humanos.

Senhor Halvor se levantou assustado enquanto coçava os pulsos avermelhados, como se houvesse sido queimado. Rapidamente andei até ele e curei seus pulsos. — Tome mais cuidado senhor Halvor. — Disse um pouco assustado pela situação, mas ainda sim tentando passa-lo uma sensação de conforto. — Agora vamos! — Pronunciaria o empurrando para que corresse, enquanto visualizava os últimos suspiros daquela criatura à se remexer no chão.

Agora à um passo apressado, nos dispomos à sair do local o mais rápido possível. Por mais que tivesse sido um sucesso, o lado de fora não estava muito diferente, à não ser pelas paredes sufocantes. A neblina estava densa o suficiente para tornar as tochas inúteis, assim tivemos que apaga-las. Pois segundo senhor Caius só eram atrativos para os monstros, que no momento só víamos como sombras.

Apesar de não ser a melhor opção, eles decidiram que o melhor seria passar correndo pelas criaturas até que chegássemos à vila, que possivelmente seria mais segura. E assim se fez, agora com senhor Caius na dianteira e senhor Halvor logo atrás, junto à mim. Que somente ouvia aos sons, principalmente ao de senhor Caius batalhando contra as criaturas.

Não podia avistar muito bem o senhor Halvor, mas podia sentir que ele estava ali. Como não portava armas, me tornei atento tanto à mim quanto à ele, pois se algo se aproximasse dele, seria eu quem deveria impedi-lo. Por mais que, eu tenha sido o primeiro alvo. Antes que chegasse até mim, pude ver a sombra da criatura, que aparentemente andava desengonçada. E por mais que momentaneamente tivesse que me preocupar apenas com esta, várias outras vinham logo atrás.

Saquei rapidamente meu bastão e como de costume mirei um pouco abaixo de seu queixo na tentativa de faze-lo recuar, enquanto me revirava para impulsionar minha perna contra seu tronco assim poderia me jogar de volta para perto de senhor Halvor, dando uma cambalhota assim que tocasse no chão, para que não caísse, ou colidisse com alguém. Logo voltando a correr junto à eles, procurando ficar mais próximo do senhor Halvor.

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Mensagem por renzo Sex Nov 28, 2014 5:26 pm

Estavam a andar vagarosamente quando repentinamente em sua frente surge um ser de cauda e pele branca segurando uma criança ruiva, no momento Bart levantou e pôs em guarda com uma mão gentilmente direcionava Graziella para parte de trás de seu corpo, porém logo mudou sua postura e viu a criança em seu colo, nisto deduziu que não eram inimigos, mas logo voltou a se abaixar e ficar ao lado de Graziella tentando ser menos visto.

- De onde vieram? Não temos muito tempo... Bart elaborava uma saída daquela situação e conseguia ver a expressão do jovem no coloca da meio feral. - Calma! Não somos inimigos. Agora precisamos ir no caminho oposto, em silêncio, furtivamente. Hawk dava sua sugestão de saída, foi breve, não havia muito tempo para aquela situação.

O espadachim ainda segurava sua arma em mão e prestava atenção na movimentação ao redor, aguardava sugestões ou oposição com o que ele havia falado.

- Sugestões? São bem-vindas, mas vamos nos mover um pouco silenciosamente para que essas entidades errem nossa posição.

E assim o fez, calmamente conduzindo a Graziella, enquanto prestava atenção na meio feral e nas silhuetas na neblina densa. Continuava a caminhar seguindo seu objetivo.


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Mensagem por Evellyn Sáb Nov 29, 2014 4:50 pm



Não era nenhum daqueles monstros, eram... Humanos! Será que estavam perdidos como nós? Bem... Pelo menos eu deveria ajudar-lós, já que quanto mais pessoas, era melhor para podermos sair. Só não sabia como, já que o local estava infestado pelas criaturas.

É uma longa história. — falou para o senhor, dando um suspiro de cansaço. Olhei para os lados, atenta pela movimentação dos monstros — Pelo menos agora, temos que correr até despistar-los. Atacar eles não será muito bom, principalmente agora. Como são muitos, podemos ser pegos facilmente, resultando na nossa morte. Mas, não se preocupe, tenho um jeito de paralisar-los, só quando for preciso.

Dei uma pausa, já que havia falado muito, mas, ainda estava andando em um ritmo acelerado.

Além disto, vocês conseguem correr? Sabe, eles podem facilmente alcançar vocês se forem caminhar.

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Mensagem por NT Hrist Dom Nov 30, 2014 12:21 am

Prazo para postagem: 03/12






@Gregar


Ga-Rei Zero
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Logo, Gregar perceberia que a quantidade de criaturas ocultas naquela névoa era algo com o que ele deveria se preocupar, quer dizer, não exatamente com a quantidade delas, mas sim com o modo que elas pareciam surgir.

Diante da investida de Gregar, ele conseguiu ter a certeza de que aquela criatura não era provida de inteligência. Com a investida da naginata do possuído, aquela criatura não fez esforço algum para desviar de sua investida. A ponta da lâmina da arma arranhou o corpo da criatura e, sendo mais forçada quando alcançou o final do peito da criatura, ali ela o perfurou e prosseguiu para cima, rasgando-o. A sensação que Gregar teve quando sua lâmina se cravou no corpo daquele monstro era de que sua pele era mole e, seus ossos, ao menos os poucos que pode sentir, eram frágeis e cederam facilmente com a força de seu ataque. Assim, a criatura foi rasgada do peito a cabeça e seu corpo cedeu, ela pareceu tropeçar em seus próprios pés ao ser morta e cair para o lado.

Aquela criatura não parecia ser particularmente difícil de derrotar, se não fosse pelo fato de haverem inúmeras. As batidas do coração de Gregar se intensificaram um pouco, fazendo com que seu sangue circulasse mais rápido e seu corpo ficasse aquecido com o típico calor da batalha. O avanço que ele havia dado para alcançar as criaturas o fez se separar um pouco do grupo, ainda podia ouvi-los, mas já não os sentia mais em suas costas. As criaturas, lentas do modo que eram e aparentemente incapazes de raciocinar, não se esquivaram da investida que Gregar havia feito. A cabeça de ambas se separou do corpo com facilidade e rolou pelo chão, nesse momento foi que Gregar notou algo peculiar que não havia notado. Ao perderem a vida, o corpo daquelas criaturas reagia, elas pareciam secar, se tornando mais magras e seus músculos pareciam enrijecer.

Era difícil saber se aquilo tinha algum significado especial e, mesmo que houvesse, não teria tempo para realmente pensar sobre isso. Afinal, mais das sombras se aproximavam, acuando o grupo. Enquanto isso acontecia, de algum lugar naquele nevoeiro Gregar e os demais puderam ouvir um urro ecoar...
“AAAAARGH...!” Mas o mais surpreendente disso, é que esse urro pareceu uma explosão sentimentos e liberou um ódio quase tangível que causou um arrepio no possuído.

Quando deu passos para trás para ficar mais perto do grupo, Gregar sentiu algo estranho: uma pressão em volta de seus tornozelos, ele pode sentir o couro de suas botas se aquecerem e começarem a se tornar incômodos, a temperatura parecia aumentar gradualmente. Ele foi obrigado a cessar os passos, ou acabaria perdendo o equilíbrio e caindo no chão.

Ao olhar de relance para baixo, em busca do que estava impedindo sua movimentação, Gregar pode ver um par de mãos finas com dedos longos e magros. Tudo o que estava visível eram as mãos, a criatura em si parecia estar debaixo da terra. Na frente do rapaz, mais inimigos se aproximavam, um deles já estava relativamente próximo e as sombras de outros se aproximando era visível. Incapaz de mover os pés sem se livrar das mãos, Gregar teria que decidir como agiria diante daquela situação. Tentaria se livrar das mãos ou das criaturas diante de si?

Longe, em algum ponto além da névoa, ele pode ouvir sons de explosões, uma, duas três. Não pareciam ter uma grande potencia, mas em cada uma delas ele pode ver um ponto de luz vermelha brilhar em meio a neblina.


Minimapa horrendo:






@Hoshitteru


Tsubasa Chronicles
Break the Sword of Justice
Yuki Kajiura


Diante das habilidades de cura de Hoshitteru, Caius e Halvor demonstravam uma leve surpresa. O segundo agradeceu e movimentou os pulsos por alguns segundo, verificando que tudo estava bem e no lugar. Mas não houve tempo para que ficassem em uma situação confortante, logo eles já estavam lá fora e diante de diversos inimigos.

A tática de atravessar o caminho entre aquelas criaturas era simples, embora difícil de ser realizada para quem não fosse um guerreiro resistente. Por isso Caius ia na frente, parecendo ser o mais adequado para esse tipo de coisa entre os três, especialmente por ser o possuidor de um largo escudo que ele utilizava para empurrar as criaturas que surgiam em seu caminho.

A investida de Kai contra a criatura havia sido um sucesso para repelir a criatura que tentou agarrá-lo. O toque inicial com o bastão fez com que a criatura perdesse o equilíbrio e cambaleasse um pouco, caindo definitivamente apenas quando Hoshitteru apoiou seu bastão no chão e o usou como suporte para girar o corpo e desferir um chute na criatura, que caiu para trás e urrou.

Com a manobra, Hoshitteru acabou se afastando alguns passos do grupo e rolou no chão para ter um impulso maior em alcança-los. O meio-feral havia agido rápido e, embora seus movimentos tivessem sido bons, eles foram rápidos e desprovidos da cautela necessária. E foi nesse momento que Kai havia cometido um erro que colocou o trio em risco. Sem notar que o mecanismo de seu bastão não havia se travado com perfeição, ao rolar pelo chão, o bastão soltou uma das pontas e acabou se abrindo e colidindo com algo. O som de um baque pode ser ouvido e, seguido disso, um grito.

-
Mas o—AAAH, MERDA!

Parecendo alertado pelo grito, Caius cessou os passos. Não retirou o escudo da frente do corpo e chegou a olhar de relance para trás em busca do que havia acontecido... Porém, ele parecia ainda estar travando seu próprio combate e incapaz de oferecer auxilio. Ele parecia puxar o escudo e o empurrar para frente ao mesmo tempo que brandia sua escada pelas extremidades de seu escudo, embora não fosse visível, Caius estava combatendo criaturas a sua frente.

”AAAAARGH...!” e de algum lugar não muito longe onde o trio estava, um urro de ódio e amargura pode ser escutado. A raiva expressada pelo som era tamanha que o ódio se tornou quase tangível no ambiente, causando um arrepio desconfortável especialmente em Kai, que tinha ouvidos mais sensíveis.

Mas, o que quer que aquele grito tivesse representado, Kai tinha outras preocupações naquele momento. Olhando ao redor, Hoshitteru foi o único que viu com mais de clareza. Por causa de seu erro, Halvor havia caído no chão. Perto dele, três criaturas se aglomeravam. Com o homem caído, uma delas facilmente se posicionou em cima dele, apertando seus braços com força e parecendo tentar fazer pressão para quebrar a resistência do homem, que empurrava os braços para cima com força, impedindo que a criatura ficasse totalmente em cima de si. Outras duas criaturas se aproximavam e já estendiam seus longos dedos na direção de Halvor, prontas para pegá-lo. O meio-feral, também, tinha seus próprios problemas... Não muito longe de si, duas daquelas coisas se aproximavam dele. Teria que escolher entre cuidar de si mesmo ou de Halvor... Ou, tentar ser rápido o suficiente para lidar com os dois, o que seria extremamente complicado e acabaria pondo ambos em risco. De longe, alguns sons estranhos foram ouvidos, pareciam espécies de explosões e, bem mais adiante, próximo a área da vila, alguns flashes de luz vermelha puderam ser vistos.


Minimapa:






@Evellyn e renzo

Como bem apontado pela meia-feral, após ter observado parcialmente a movimentação daquelas criaturas, Graziela e Bart não seriam capazes de despistá-las nem de se afastar adequadamente. A loira estava muito debilitada em seus passos após ter machucado o tornozelo e, por conta disso, era incapaz de se mover rapidamente.

-
Eu... Sinto muito, eu machuquei o tornozelo... – ela disse, em um tom baixo, observando a meia-feral – Ah... – e ela parou de andar, olhando para frente.

Criatura:

E foi então que, vindo da direção oposta para onde Hawk pretendia planejar caminhar, uma daquelas criaturas se tornou visível. E, para Evellyn, foi mais surpreendente ainda. Olhando ao redor de relance para verificar a movimentação dos monstros, ela percebeu que havia mais deles do que a um segundo atrás! Ela não tinha ideia de onde eles tinham saído ou de onde haviam vindo... Era como se tivesse surgido de repente por pura magia para cercá-los propositalmente. As sombras caminhavam em passos arrastados na direção dos quatro, parecendo saber onde eles estavam por alguma razão.

Olhando ao redor, o grupo pode ver inúmeras sombras andando e se aproximando. A criatura que estava a frente de Hawk e Graziela cessou os movimentos por um instante e pendeu a cabeça para o lado.


“HAAAAR... CK...” o sussurro foi ouvido por todos, como se estivesse sendo dito pela própria neblina.

-
M... AL... D...IT...OS... – a criatura a frente de Bart balbuciou em um tom rouco e falho, as palavras audíveis para todos – AAAAARGH...!

E a criatura urrou. Os quatro, imediatamente, sentiram um arrepio percorrer seu corpo, algo involuntário causado pela carga de sentimentos que havia sido quase tangível naquele urro. O que todos eles sentiram, foi que aquele berro liberou ódio, um ódio profundo que todos puderam sentir por um instante. Como se um grande rancor tivesse sido libertado e agora estivesse atrás daqueles que lhe causaram dor.

Aquele grito havia sido surpreendente, especialmente para Evellyn. Aquelas criaturas, embora aparentemente desprovidas de inteligência, pareciam carregar sentimentos e algum tipo de instinto... Talvez elas fossem guiadas pelo ódio cego a alguma coisa e, pensando bem, a resposta talvez estivesse naqueles murmúrios.

Os olhos da criatura brilharam em vermelho. Aquilo pareceu ter sido um chamado... Os passos antes arrastados se tornaram mais rápidos e inúmeros deles puderam ser ouvidos pelos quatro. O garoto nos braços de Evellyn tentou se soltar e, nas mãos do pequeno, ele carregava uma pequena faca. Ele parecia amedrontado, mas determinado a sobreviver àquela situação (ou ao menos tentar). Graziella, por sua vez, ficou com o corpo levemente trêmulo e tentou recuar um passo, ela não era uma guerreira e estava com medo do que aconteceria a seguir.

Uma batalha, agora, parecia inevitável. Cada um deveria escolher que tipo de conduta adotaria naquele confronto. Além das sombras, Evellyn foi a única que conseguiu ver dois flashes de luzes vermelhas de causa desconhecida.


Minimapa:
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Mensagem por Gregar Seg Dez 01, 2014 12:47 am

Raid

Havia percebido uma clara certeza, ou as criaturas eram completamente estúpidas, ou eram dotadas de olhos de morcego, quem sabe fossem ambas as coisas? De toda forma, não me sentia feliz em ver com que facilidade a criatura tombava, sentia-me cortando um cadáver qualquer, o que alias fazia um bom sentido devido ao fedor de carne podre das criaturas. Ainda que estivesse de fato, decepcionado com as tentativas um tanto patéticas dos seres, não podia evitar continuar o combate, assim como não impedia que a adrenalina inundasse o sangue. Sempre considerei o combate como uma de minhas atividades favoritas, era no campo de batalha, no exato local onde estava de cara a cara com a morte, que podia me sentir realmente vivo, era graças a isso que a reação anticlimática dos mortos fazia com que sentisse profundo desprezo.

- A forma como agem...Necromancia talvez? Talvez almas trazidas de volta e postas em carcaças.

As palavras de Kenna ecoavam em minha mente. Ao menos um de nós parecia estar se divertindo com toda aquela cena. As criaturas eram tão frágeis e fracas que mesmo sentindo o corpo se esquentando, pouco me animava com a ideia do combate, era quase como se na verdade elas fossem apenas um bando de porcos, indo direto para seu abate, a única diferença parecia que se dada uma longa oportunidade, esses porcos seriam capazes de morder. De uma forma ou de outra, eram muitas criaturas, e eu havia me afastado o bastante do grupo, precisava retornar para um tanto mais próximo deles, e era ai que aquilo acontecia. Primeiro vinha o urro, uma mistura de ódio e ira tão sinistra que parecia quase solida, um grito vindo de onde parecia lugar nenhum, em seguida vinham às mãos, brotando diretamente do chão abaixo de meus pés e agarrando com firmeza meus tornozelos.

- Com certeza necromancia.

Como aquilo havia acontecido? Como algo como aquela criatura tinha conseguido me pegar de guarda baixa? Havia sido pego por um porco em um abate? Seus dedos seguravam com firmeza meu pé, mover-me seria praticamente impossível com aquela criatura prendendo com firmeza minhas pernas, e para melhorar tudo aquilo, o bando de porcos decidia mostrar suas presas a mim. Seus números cresciam a cada passo, não tardaria para que eu fosse cercado, então o que? Eles me devorariam vivo enquanto eu gritava? A perspectiva era o bastante para me tirar do sério. Como aquelas criaturas tinham tanta audácia? Eram apenas pedaços mortos de carne designados a morrerem na ponta de minha lança, aquelas almas amaldiçoadas desejavam revidar e me enfrentar diretamente? Ao que tudo indicava, teria de me esforçar para ensinar a crucial diferença entre nós.

- Aprendam seus lugares.

Cuspiria as palavras em ira, erguendo a lança e tentando mirar onde seria a cabeça da criatura que agarrava meus pés. Cravaria pesadamente a ponta da lança da terra, forçando-a até encontrar a cabeça da criatura que tentava me segurar, usando como método de medição o tamanho médio das criaturas e a posição dos braços que saiam da terra, para que pudesse encontrar o topo de sua cabeça. Perderia a arma é verdade, tira-la do chão seria um enorme inconveniente, mas ainda assim não pretendia ficar desprotegido. Ergueria prontamente uma das mãos contra as criaturas que vinham até mim, conjurando rapidamente os poderes de Gletscher a minha frente e preparando uma nova onda de ataques. Até onde podia ver tinha cinco criaturas a minha frente, tinha poder de fogo o bastante para encerar com a vida deles. Geraria um total de dez pequenas laminas de gelo, todas flutuando ao meu redor e miradas contra as bestas. Assim que todas estivessem prontas dispararia, duas para cada criatura, todas mirando contra suas cabeças que pareciam de longe os locais mais frágeis e fáceis de gerar algum dano letal.

Voltaria  a pegar a lança em mãos e a puxaria do solo, tentando liberta-la o mais depressa possível, sendo que caso ainda fosse necessário ainda tentaria cortar com a lamina da arma, os braços da criatura que estava sob mim, me libertando de uma vez por todas. Administraria golpes nas criaturas próximas o bastante, focando-me em estocadas direcionadas a suas cabeças, repetindo os movimentos enquanto recuava lentamente para trás, de modo a voltar a me encontrar com o restante do grupo. De fato preferia agir sozinho, mas desconhecia a quantidade total de criaturas. Lutar e avaliar suas capacidades, era a opção mais simples e menos arriscada, não a que mais gostava e sim a mais correta. Poderia facilmente retalhar as criaturas assim que tivesse plena consciência de suas capacidades. Até então descobrir o que as gerava parecia a ideia mais sensata.

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Mensagem por renzo Ter Dez 02, 2014 4:47 pm

A situação estava complicada para este pequeno grupo formado por quatro pessoas, Hawk havia escutado atentamente a jovem moça de cabelos negros e gostou do que ouviu soltando um sorriso de canto tímido, situação é que a jovem meio-feral podia impossibilitar as criaturas, porém sua alegria interna se alterava para algo preocupante vido dela, Bart tinha uma decisão a ser tomada.

- Caso necessário eu carrego ela, faço o máximo de esforço, tenho conservado meu folego para uma situação de emergência.

Realmente aquela situação parecia ser uma emergência, mas ela estava para piorar ainda mais, uma criatura, um ser vindo do nada surgiu e foi avistado acidentalmente por Graziella e logo em seguida vista por Bart Hawk, em uma ação rápida girou a jovem do bar para trás de seu corpo colocando se frente a frente da criatura, estava protegendo ela, foi um ato sem pensar e impulsionado por algo.

- Droga! Murmurou para si.

Aquela criatura começou a balbuciar algo, Hawk não estava com cabeça para entender o que dizia, apenas recua com calma conduzindo Graziella para trás, estava tentado evitar contato com aquilo e ao mesmo tempo tomando cuidado para a jovem não cair, o ser continuava a dizer algo sem muito sentido, mas foi então que de forma bem audível a criatura soltou um urro de medidas descomunais arrepiando involuntariamente os cabelos do braço de Bart e um suor gélido escorreu do canto da testa para o final do maxilar, movimentos, o arrastar já não estava presente e veio a preocupação do espadachim.

- Meio-feral temos que sair, consegue impedi-los? Usarei minha técnica para carregar Graziella para fora deste cerco...

Estava tentando estruturar uma saida, sabia que quanto mais se estender naquela situação seria inevitável um confronto contra aquelas criaturas em maior número, não era um escolha que Hawk queria fazer, segurou Graziella no colo e preparou o folego para fugir daquela situação, porém olha para a jovem de cabelos negros esperando de sua resposta e ao mesmo temo examinava ela para ver se estava com condições para empreender uma fuga, caso contrário teria de usar sua técnica para o combate.

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Mensagem por Hoshitteru Ter Dez 02, 2014 5:57 pm

Se-Senhor Halvor!! — Gritei desesperadamente para liberar a tensão que havia obtido pelo meu erro. Por mais que estivesse amedrontado e em desgosto pelo meu feito, deveria de esquece-lo momentaneamente e me focar em salvar o senhor Halvor antes que as outras criaturas o atingissem. E ainda que o senhor Caius estivesse parado, parecia estar bastante ocupado e incapaz de nos ajudar, então tudo dependia de mim naquele momento.

Deveria ser mais calculista dessa vez, na tentativa de realizar todos os golpes com perfeição, mas antes de começar o combate contra aquele grande numero de inimigos, um urro estrondoso e incomodo perfurou meus ouvidos ferais, me fazendo assim paralisar por um misero instante enquanto o cobria com minhas mãos.

Inicialmente correria até senhor Halvor e tentaria retirar a criatura que se tumultuava sobre ele com um chute focalizado em sua face. Logo em seguida o levantando rapidamente e o retirando de perto dos outros caso fosse possível. Caso não continuaria a ataca-los incessantemente até que tivesse uma brecha para que pudéssemos sair dali. Assim, recuando para trás com uma acrobacia que deixasse meus pés envoltos sobre pescoço da primeira criatura que estava às minhas costas, logo em seguida retornado e assim fazendo com que sua cabeça se colidisse fortemente contra o chão. Ainda em continuação, sacaria o bastão e tentaria desferir algum golpe letal contra a segunda que vinha em direção ao senhor Halvor e caso a primeira voltasse à ataca-lo a acertaria com o bastão de forma com que ele ficasse ereto sobre o chão, assim poderia me forçar sobre ele de forma que perfurasse a criatura logo rodeando sobre o bastão que se fixava sobre o peito dela, agora perfurado e assim desferindo um chute rápido sobre a que estivesse mais próxima. Por fim deslocaria o bastão do peito da criatura e nocautearia a restante. Realizaria todos os golpes atento não só a qualquer detalhe, como também a qualquer ataque de terceiros, me desviando mesmo que com dificuldade, caso achasse que estivesse em perigo.

Caso realizasse as metas com sucesso, ainda com o bastão na mão direita, levantaria senhor Halvor com a outra, o curando rapidamente enquanto o puxava pelo ombro até o senhor Caius, sem deixar de estar atento aos arredores, claro. — Me desculpe senhor Halvor. Irei tomar mais cuidado de agora em diante. Por favor, não saia de perto de mim. — Diria seriamente ao senhor Halvor enquanto corríamos até senhor Caius. Passaria à caminhar junto ao senhor Halvor, observando os arredores enquanto o protegia de ataques exteriores.

O que foi isso? — Me direcionaria agora aos dois, questionando um tanto desnorteado sobre os flashes e explosões que ocorreram não muito longe dali. Eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que meu coração começava a palpitar de modo descomunal. Estava cada vez mais preocupado, afinal já fazia algum tempo que nos aproximamos do vilarejo e ainda não tínhamos visto ninguém, isto sem deixar de lado o fato das criaturas parecerem ser infinitas. Esperava não só que pudêssemos salvar os habitantes do vilarejo como também que ainda houvessem habitantes vivos.

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Mensagem por Evellyn Qua Dez 03, 2014 6:22 pm

A nossa situação naquela hora não estava em nenhumas das boas, até porque era de se esperar nesse lugar. Deveria manter a calma, respirei fundo, aposto que aquilo não seria nada comparado com outras situações que poderíamos ter. Contando... Eram vinte e um monstros encurralando a gente, já tinha um plano, pelo menos.

Lutar por agora não fará muita diferença. O nosso foco será fugir, por enquanto. — analisei mais a situação — Vamos passar na frente deles, se não se importar, mas precisaremos ser rápidos. Apenas confie em mim.

Deixaria que ele fosse na frente enquanto iria atrás dele. Assim que chegaríamos por perto dos monstros usaria a minha habilidade para paralisar-los, que provavelmente apenas seria necessário uma raposa para cada monstro - já que eles são fracos. Assim, poderíamos sair de lá sem que os que estavam por perto nos atacasse.



OFF: Caso ninguém entenda, é assim: Pedi para que o renzo fosse na frente de onde eu estava, passando pelos monstros e eu usaria minha habilidade para paralisar os que estariam por perto de lá, e como eles são fracos e não precisam de todas as raposas para paralisar, então cada raposa seria apenas para um monstro. Bem, se tiver problema com isso, eu faço outro post ou sei lá. ^^

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Mensagem por NT Hrist Sáb Dez 06, 2014 1:26 pm

Prazo para postagem: 10/12









@Gregar

Aquelas criaturas, como Gregar mesmo analisara, pareciam apenas animais indo para o abate sem nenhuma real resistência. Certamente não havia problemas em matar uma grande quantidade delas, mas seria difícil lidar com todas de uma vez... E elas não pareciam parar de surgir. O grupo acabaria sendo vencido pelo cansaço com o tempo.

Kenna imaginava que aquilo tivesse como origem magia negra ligada a necromancia e, bem, talvez ela tivesse alguma razão com isso. Mas, mesmo que soubesse o que criava aquelas criaturas o porque delas estarem ali ainda era um incógnita... Mas certamente havia alguém por trás daquela invocação, talvez aquele pedaço de terra tivesse sido amaldiçoado por algum mago.

Diante da situação de risco, Gregar optou por, inicialmente, lidar com a criatura que estava segurando seus pés. Fincando a sua naginata no chão, Gregar sentiu certa dificuldade em fazê-la ir profundamente, embora o chão fosse de terra, a terra não era tão fofa e macia, portanto o ato requereu certo empenho e força até que o resultado desejado fosse alcançado. Não tardou, porém, para que ele conseguisse. Ele pode ouvir o som da lâmina perfurando algo gosmento e as mãos pareceram se estrebuchar e largaram os pés de Gregar.

Não sendo tolo, Gregar não precisou recuperar sua arma rapidamente para se livrar das criaturas que estavam próximas. Pequenas lâminas de gelo se formaram no ar a sua frente e logo foram lançadas. Atravessaram a pele frágil daquelas criaturas com facilidade e Gregar pode avistar suas cabeças serem perfuradas e seus corpos caírem no chão, secos. Sem criaturas tão próximas, recuperar sua arma não havia sido um problema.

Algumas criaturas surgiram em meio a névoa, já próximas, mas Gregar não tão teve dificuldade nenhuma em abatê-las. Atingir a cabeça delas parecia ser o suficiente para cessar seus movimentos, mas, ainda sim, a quantidade delas parecia apenas aumentar a cada instante que se passava. Recuando apenas mais alguns passos, logo ele já pode ouvir as vozes de seus aliados.

-
Mas que merda de bicho patético! – a voz de Einarr resmungava, ele aparentava compartilhar da mesma opinião que Gregar.

-
Tem mais algo se aproximando... – Draco pareceu preocupado, pela sua voz, ele parecia estar levemente ofegante – Essas coisas não tem fim...

A voz de Rufino não foi escutada, mas uma terceira respiração ofegante podia ser claramente identificada.

-
OOOOEEEE— ALI! - e a quarta voz, desconhecida, veio de longe.

O abate continuava, as criaturas continuavam vindo e, embora sem capacidades combativas, elas pareciam empenhadas em tentar pegar suas presas. Infelizmente, os quatro presentes tinham uma alta resistência e boas capacidades combativas e não cediam. O cheiro desagradável já impregnava a narina de todos e algumas das criaturas já haviam começado a tropeçar nos corpos umas das outras.


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E foi então que... Uma linha vermelha caiu do céu, parecia ser um objeto. Ele caiu próximo as criaturas e pareceu rolar pelo chão.


*KABOOOOOOOOOOOM*

Algo explodiu e os corpos de várias das criaturas voaram despedaçados para todos os lados, a forte pressão causada pela explosão vez com que uma camada de terra subisse e uma corrente de vento fez com que as vestes e os cabelos de Gregar esvoaçassem, o obrigando a se posicionar para manter seu equilíbrio. As criaturas, sem capacidade para tal, cederam com a pressão causada e caíram no chão, desengonçadas.

A névoa não se dissipou por completo, mas abriu um pouco o campo de visão do quarteto. Os quatro puderam se ver com clareza novamente. Corpos de várias criaturas estavam espalhados ao redor deles, os que estavam perto de Einarr pareciam ter voado com o impacto de seu machado e jaziam um pouco mais distantes; Draco parecia preocupado e levemente cansado e Rufino, sendo o único deles que não tinha uma armadura alguma, tinha algumas marcas de arranhões e vermelhidões pelos braços e respirava pesadamente.

De longe, foi visível. Os quatro avistaram um grupo de homens, por volta de 10 deles atravessaram o campo com as criaturas caídas. Todos eles carregavam ao menos um sabre preso em sua cintura e apenas alguns tinham um objeto estranho em mãos, pistolas. Eles usavam roupas um pouco desgastadas e coletes vermelhos por cima das blusas brancas.

-
OEEEEE, POR AQUI! – um dos homens acenou enquanto os outros pareciam acabar com o resto das criaturas que ficaram vivas, mas estavam caídas no chão – RAPIDO ANTES QUE MAIS DELAS SURJAAAAM! – ele gritou.

-
Mas que merda... – Einarr pareceu incomodado com aquela situação, lançando um olhar desconfiado para os homens que haviam surgido.

Rufino também pareceu desconfiado e lançou um olhar na direção dos corpos caídos, tentando se levantar para continuar a investida.

-
Não acho que temos escolha. – Rufino disse – Eles podem ter respostas...

- Pode ser uma armadilha. – disse Draco – Mas, bem... Mesmo que seja, talvez seja mais fácil fazer algo infiltrado. Lidar com eles E com esses monstros seria... Complicado.

-... – Einarr olhou para Draco, descontente – Bem, você sempre foi o mais esperto... – embora não gostasse da ideia, parecia confiar em Draco o suficiente para julgar que aquele era o plano mais sensato - Vamos logo, olhos de sangue! – e ele empurrou Gregar de leve, mas não o esperou, passando pelo rapaz e já iniciando sua corrida até o grupo desconhecido.

-
N-...n...na... N... ÃO... – uma das criaturas próximas rugiu e os olhos dela brilharam em um vermelho intenso – AAAA... RG... N... M... ALDITOSSSSSSSSSSS – e ela cuspiu as palavras cheias de ódio.

Aquele grito foi quase um chamado. O nevoeiro pareceu corresponder àquele sentimento e voltou a se tornar densa em um piscar de olhos. As criaturas se esforçavam para levantar e alguns pares de mãos surgiram do chão, parecendo tentar cavar sua saída e agarrar cegamente qualquer coisa que passassem por ali, dedicados a impedir que os grupos se reunissem. Algumas delas já estavam quase levantadas enquanto outras ainda lutavam para se reerguer.

Einarr já havia iniciado sua corrida e pisava sobre algumas das mãos que haviam surgido no chão, esmagando-as e deixando-as tortas no chão... Ele parecia carregar um certo sadismo e, sempre que uma criatura viva estava próxima a ele, ele a chutava, em algumas que estavam bem no seu caminho ele usava seu chamado e as dividia no meio; vendo-o agir, Gregar pode reparar que o orc parecia ser dono de uma imensa força bruta, pois com o impacto de seus ataques os restos da criatura eram jogados para longe e rolavam pelo chão. Draco corria trás de Einarr, parecendo se aproveitar do caminho que ele abria. Rufino corria ao lado de Einarr, embora forte, ele parecia ligeiramente mais cauteloso, evitava entrar em contato com as mãos que brotavam do chão e usava seu machado para empurrar as criaturas que tentavam bloqueá-lo para longe.

E Gregar, o que faria? Seguiria o grupo em direção àqueles desconhecidos ou tentaria sua própria sorte sozinho? Mesmo que optasse seguir o grupo, teria que abrir seu próprio caminho ou seguir o que estava sendo aberto pelos demais. Algumas das criaturas já iam novamente na direção deles.


Spoiler:






@Hoshitteru

O grito dado por Hoshitteru parecia ter tido um efeito ruim, pois no perímetro ao redor deles, mais sombras pareceram surgir em resposta. Hoshitteru havia optado por salvar Halvor antes de salvar a si mesmo, uma decisão não muito sábia considerando-se que para ajudar alguém você mesmo precisa estar em segurança antes, mas Kai estava disposto a fazer esse sacrifício e agiu impulsivamente.

Tirar a criatura de cima de Halvor havia sido fácil, mas o tempo que ele teria que perder para ajudar o homem a se levantar seria crucial. Antes que pudesse agir com a criatura que estava atrás de si ou ajudar apropriadamente Halvor, a criatura que estava perto de Hoshitteru já havia o alcançado e ele pode sentir o corpo esguio e gélido lhe tocar... A sensação de gelo, porém, durou apenas por um instante e logo o garoto estava inundado de calor. Suas vestes de couro se aqueceram rapidamente e o calor começou a ficar intolerável e desagradável: mesmo que não rapidamente, ele estava sendo queimado.

Halvor, por outro lado, não era tão inexperiente quando parecia. Sem ter sido pego desprevenido dessa vez, ele prontamente reagiu a segunda criatura que vinha em sua direção, ele socou sua face e a afastou de si com uma brutalidade que ele não parecia possuir a instantes atrás e se levantou com um salto, chutando a outra criatura para longe e, então, prestou auxilio para Hoshitteru. Ele colocou as mãos na criatura que estava em cima do garoto e a puxou bruscamente, separando os dois e empurrando a criatura para longe.


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De longe, o som de uma explosão pode ser escutado e foi então que Hoshitteru notou algo estranho. Após o primeiro ataque da criatura, o casaco de Halvor havia se aberto. A camisa vermelha que ele usava por baixo ficou exposta e... No centro dela, uma caveira negra torta e mal desenhada.

-
Ah... E—

- HALVOOOOOR, É VOCÊ?! – uma voz ecoou em meio a neblina.

-
EI PESSOAL! EU ESTOU AQUI! – Halvor deu as costas para Hoshitteru e gritou para seus companheiros, em uma tentativa de guiá-los até ele.

Da frente de Caius, alguns homens surgiram e em resposta ele ergueu a espada e o escudo, desconfiado e pronto para retalhar aquelas pessoas que haviam surgido.

-
Ei, vai com calma! – disse um dos homens, erguendo os braços em sinal de que não atacaria – Halvor?! – e ele ergueu a cabeça – Aaaah, seu gordo safado! – e o homem abriu um largo sorriso.

O grupo de homens era peculiar. Eles não pareciam pertencer àquele lugar, não se assemelhavam em nada as pessoas simples que viviam na Península de Ruff. Eles usavam coletes e camisas brancas, botas e calças marrons. Na cabeça de alguns deles havia uma bandana vermelha... Com o símbolo de uma caveira negra no meio. Todos eles carregavam sabres e alguns deles carregavam um objeto metálico nas mãos, uma arma de fogo; equipamento raro e pouco utilizado em Lodoss.

-
Jeff! – ele foi até o homem e lhe deu um abraço, dando alguns tapas nas costas dele – Vocês demoraram!

- Você é que foi incompetente! Bem que sabíamos que você ia ser lento e—- olhou para Caius e Kai – Quem são esses?

- Eles estavam vindo para cá tentar ajudar, então... Mas... – cochichou algo para o homem.

-
Há uma mudança nos planos, estamos recuando de volta para o mar. – e o rapaz olhou ao redor, tenso ao ouvir mais criaturas gemerem e sombras se movendo em meio a nevoa – A vila não é mais segura como antes. Mas vamos embora aqui não é lugar de conversar!

Caius abaixou a espada e soltou um longo suspiro. Quem diabos eram aquelas pessoas? Sentia que Hoshitteru e ele haviam caído direto em uma armadilha. Olhou para Kai com uma expressão nada contente, mas sentia que não tinha real escolha... Mesmo que fossem ser capturados, ele sozinho não tinha chance contra o grupo que havia surgido e tentar fugir em meio a nevoa parecia loucura.

-
Vamos. – disse Caius, olhando para Kai.

Qual seria a escolha de Kai? Não parecia que havia, de fato, uma escolha a ser feita. Ambas pareciam ter seus pontos ruins, mas ficar na nevoa sozinho seria loucura. E ele sentia suas costas doloridas pelas queimaduras que havia recebido quando a criatura se jogou em cima dele. E porque aquelas pessoas carregavam o símbolo de uma caveira negra? Seriam eles realmente um grupo de bandido que havia invadido a vila?


Spoiler:




@renzo e Evellyn

Tanto Evellyn quanto Hawk eram pessoas prudentes e cautelosas, ao invés de tentar confrontar aquela grande quantidade de criaturas, os dois concordaram que seu plano precisava ter apenas um foco: fugir.

Graziella parecia abalada e um pouco trêmula com a situação. Bart inicialmente pegou ela no colo, mas notando que aquilo iria prejudicar sua mobilidade acabou optando por deixá-la em suas costas, assim poderia correr com mais liberdade. Porém, Graziella, embora fosse magra, era um peso a mais a ser carregado e deixaria Bart relativamente mais lento.

Raul se manteve próximo a Evellyn, agora preparado para correr usando seus próprios pés. Embora parecesse assustado, os olhos dele estavam levemente estreitos e carregavam alguma determinação. Ele assentiu com o plano.

Com as habilidades de Evellyn, a fuga não seria tão complicada. O grupo tentaria correr pela parte onde havia menos sombras e as raposas se demonstraram uteis. Embora a mordida de uma única raposa não fosse o suficiente para parar aquelas criaturas, elas eram lentas e, com apenas isso elas se tornavam mais lentas do que já eram.

Seis das raposas agiram para que cortar o cerco fosse possível, deixando as criaturas que estavam próximas mais lentas. O que houve pouco tempo depois, porém, surpreendeu a todos.

Quando atravessaram parte do cerco, conseguiram se deparar com ainda mais sombras. Não parecia ter fim para a quantidade de criaturas naquele lugar... Mas as sombras com as quais deram de frente não pertenciam a criaturas. De algum lugar razoavelmente perto, os quatro puderam ouvir o som de uma explosão, mas não sabiam o que aquilo indicava... Talvez que mais pessoas estivessem por perto.


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Foi nesse momento que bem de frente para Evellyn, um homem surgiu. Ele pareceu assustado com a aproximação repentina e com um movimento rápido, apontou uma arma para a meia-feral. Ele não atirou, mas a olhou de cima abaixo e, especialmente para as caudas da garota, parecendo surpreso diante da figura da meia-feral. Olhando rapidamente para ele, Bart pode notar que ele não parecia pertencer àquele lugar. Ele usava uma camisa vermelha e um colete negro sobre o corpo... Em sua cabeça, uma bandana vermelha som um símbolo chamativo foi notado por todos: uma caveira negra.

-
Mas o que diabos é você... Ah, mas que merda... EI, TEM MAIS PESSOAS AQUI! – ele gritou e outras sombras se aproximaram... A movimentação delas não era nada semelhante a das criaturas e, assim que tomaram mais proximidade, outros homens foram revelados, usando vestes semelhantes ao primeiro e carregando sabres nas mãos. Ao todo, eles eram em 10. Alguns deles olharam com estranheza para Evellyn, como se ela fosse anormal - Mas essas vilas merdas... Halvor não sabe fazer nada direito mesmo!

- Ah... A caveira negra... – disse Graziella, parecendo surpresa.

A movimentação das criaturas ao redor, porém, não havia cessado.

-
Vamos embora. – disse o homem, baixando a arma enfim – Se vocês quiserem continuar vivos, venham conosco. – o homem disse, já dando as costas para os quatro – Vamos rapazes, vamos voltar! – ele disse com uma voz firme, fazendo um sinal para seus homens – Protejam esses civis!

- O que a gente faz...? - perguntou Raul, fitando a meia-feral.

Os homens abriram espaço para o quarteto, esperando que eles aceitassem a proposta. Caso eles aceitassem, fariam uma pequena escolta para o grupo para guiá-los. Mas iriam Bart e Evellyn aceitar? Não importava por que ângulo olhassem, toda aquela situação parecia suspeita. Por que aqueles homens carregavam o símbolo da caveira negra? Seriam os tais bandidos que haviam pego a vila Kelebek? De qualquer modo lutar parecia uma opção ruim e, mesmo que tentassem eliminar o grupo de homens, eles estavam em um número maior; acabaria apenas colocando Raul e Graziella em risco, mas, de todo modo, a decisão era deles e apenas deles.


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Mensagem por Hoshitteru Seg Dez 08, 2014 2:03 pm

A iniciativa de livrar senhor Halvor da criatura que o agredira fora sucessiva, mas não tive tempo o suficiente para lhe prestar o devido auxílio, pois logo seria atacado pelas costas, que estavam desprotegidas. Um erro de minha parte por agir impulsionalmente à ponto de salvar os outros antes de mim mesmo. Teria eu acabado com tudo e feito assim senhor Halvor morrer? No desespero momentâneo, tentaria me soltar o mais rápido possível, não só por saber que eu, assim como ele estava em perigo, mas também por sentir o toque daquela criatura aquecer cada vez mais minha pele, chegando à ponto de queimá-la caso ficasse por mais tempo. Porém, antes mesmo que percebesse, senhor Halvor já estava de pé, lutando bruscamente contra as criaturas e logo em seguida me oferecendo auxílio.

Assim que estivesse livre, olharia para ele por alguns instantes com uma expressão boquiaberta. Aquilo de fato me surpreendera, pois pensava que ele era um homem frágil e amedrontado que estava sempre necessitando de nossa ajuda, mas pelo visto estava muito enganado. De qualquer maneira, estava feliz por saber que estávamos em uma situação melhor agora. Bem, não tão melhor assim, mas o suficiente para que estivéssemos salvos.

Obrigado senhor Halvor. — Diria brevemente soltando um suspiro aliviado enquanto notava o desenho de sua blusa, mas fura interrompido por um estrondo, que me fizera ter de tampar novamente as orelhas felinas.

Repentinamente um grupo de pessoas pareceram se aproximar, provavelmente seriam amigos do senhor Halvor. Eram diferentes, trajando algumas roupas comuns entre si, onde se encontram principalmente a bandana vermelha com o mesmo desenho da blusa do senhor Halvor, aparentemente uma caveira negra, assim como à dos boatos. Alguns deles portavam sabres, já outros portavam um tipo de metal nas mãos, que até então não tinha sequer algum conhecimento sobre.

Desde o momento que fura atacado minhas costas doíam muito. Me aproveitaria que por hora os demais estavam apenas conversando entre si e afagaria as costas, percebendo assim as queimaduras deixadas pela criatura e logo em seguida as curando. Me perguntava se senhor Halvor não estaria passando pela mesma coisa, já que naquele momento a criatura estava sobre ele. Caso houvesse uma brecha de tempo, tomaria a iniciativa de lhe perguntar. Se afirmasse, iria cura-lo mais uma vez.

Esperava que aquele grupo de pessoas fossem nossos aliados, até porque eram amigos do senhor Halvor, mas assim que o tal senhor Jeff pronunciasse que todos eles estavam indo para o mar, perceberia instantaneamente o olhar desgostoso de senhor Caius direcionado à mim. Responderia de modo jocoso, fechando os olhos com a língua exposta lateralmente e coçando o couro cabeludo, enquanto o observava se aproximar e ordenar para que fossemos junto à eles. Apenas afirmei balançando a cabeça e o seguindo.

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Mensagem por renzo Qua Dez 10, 2014 5:09 pm

Bart temeu o pior quando apareceu mais sombras além do aquelas que havia passado, estava suando frio com situação, mas não demonstrava por nada, era forte neste quesito, porém não havia o que temer, pois daquela sombra surgiu um humano e Hawk não abaixou sua guarda até notou que aquela pessoa não era daquele lugar, diferente, mas por que dizia Bart para si mesmo, tempo não havia para julgar ou saber quem era, precisavam de proteção.

Quando homem abaixou a arma Bart aproveitou para sussurrar para Graziella enquanto abaixava no chão para voltar a se apoiar nele,  “São este os bandidos?”, diziam olhando para ela e nisso começou a andar falando com a mulher de longos cabelos negros.
- Precisamos de proteção para os dois mostrava com a mão tanto o jovem como a Graziella que possuía o tornozelo machucado.

Naquele momento não tinha com escolher , Hawk precisava descansar, carregar coisas não é seu forte e fora que toda esta situação precisa ser parada e pensada, se não algo mortal pode ocorrer  e assim seguiu o homem mesmo temendo o pior pelo grupo, mas era um mal necessário mediante toda aquela situação.

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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por Gregar Qui Dez 11, 2014 8:38 pm

Não podia evitar o desapontamento enquanto observava aquelas criaturas. Certamente eram frágeis, mas seus números irritantes pareciam torna-los um tanto problemáticos, enfrentar tantos ao mesmo tempo seria uma provação maior do que esperava, uma que seria mortalmente tediosa. Assim que parecia reagrupar com o restante do grupo, parecia não ser o único em pensar que a quantidade era o real problema naquele lugar. O orc parecia igualmente perturbado com a força das criaturas, já os outros dois pareciam mais cansados do que pensativos, talvez fossem eles os primeiros a cair enfrentando aqueles cadáveres. De toda maneira, estávamos presos no meio da nevoa, não tínhamos uma razão nem um local para correr, a melhor alternativa seria resistir ao ataque tanto quanto possível, procurando alguma forma de contornar a situação enquanto tentava ignorar o fedor exalado pelos corpos, o que a meu ver era a parte mais difícil naquela situação.

Felizmente o desconhecido parecia por enquanto ser um aliado. Ele que vinha na forma de uma voz distante, crescia para se tornar algo tão curioso quanto às criaturas. Primeiro um objetivo vinha dos céus, aparentemente algo inofensivo para todos, ao menos pareceria se não houvesse explodido de tal forma. O som alto o bastante para se assemelhar a um trovão ecoava pela nevoa juntamente daquela ventania que arrastava os corpos e o sangue das criaturas. Não tinha como saber o que havia causado aquilo, mas queria algo assim para mim, qualquer coisa capaz de criar uma explosão daquelas, com certeza valeria a pena. Assim como tendo sido a responsável por derrubar grande parte das criaturas, a explosão que por pouco não me derrubava, ajudava ainda mais limpando a nevoa de nossa visão, não era perfeito é verdade, mas graças a isso finalmente podia ter uma boa noção do que estava ao nosso redor.

A dupla de mercenários parecia surpreendentemente bem, já Rufino se mostrava bem mais ferido que todos nós, talvez fruto de sua tão falada experiência, mas aquilo que mais chamava atenção era o novo grupo que surgia. Deviam ser dez homens bem armados ao todo, alguns deles até mesmo possuindo algumas pistolas, o que ao menos para mim era uma grande raridade, poucas vezes havia visto uma com meus próprios olhos. Quem sabe conseguisse uma delas no meio dessa aventura. Sentia uma certa euforia pensando na ideia, algo que parecia não ser compartilhado pelos outros três, Rufino apenas se interessava com respostas, Draco estava preocupado e Einarr parecia mais aborrecido por ter sido atrapalhado do que curioso.

- Veem um grupo explodindo essas coisas tão facilmente e a primeira coisa que pensam é em uma cilada?  De toda forma, aquelas armas me parecem bem mais interessantes do que essas coisas.

Falaria me referindo aquelas criaturas incessante, a escolha era clara se me perguntasse. Todos decidiam avançar para próximo de grupo e eu não era diferente. Acenava positivamente ao orc e me punha em movimento, ignorando os gritos repentinos da criatura. Aquelas coisas pareciam repentinamente não importar mais, não tanto quanto a possibilidade de colocar as mãos naquele armamento. Moveria-me juntamente de Draco, com a lança em punho para poder atacar as criaturas que ficassem no caminho. Empurraria com a parte não laminada da arma, as criaturas que viessem contra mim, tomando o devido cuidado para sempre me manter detrás da muralha feita pelo orc que parecia a forma mais fácil de passar por aquele percurso. Desta vez tomaria cuidado também com as mãos que surgiam do chão, tentando evita-las tão bem quanto possível, evitando correr contra elas.

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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por NT Hrist Sex Dez 12, 2014 10:59 pm

Sem prazo para postagem por conta das férias do fórum. Postarei novamente para os que postarem no dia 16 ou 17/12.

Qualquer erro ou falta de informação peço desculpas, tenho estado meio ocupada, mas não queria deixar de postar hoje então não pude revistar o post. :c








@Hoshitteru

Embora Hoshitteru tivesse a melhor das intenções, não havia tempo para questionar Halvor naquela situação. Um dos homens do grupo cortou ao meio uma das criaturas que estavam próximas a eles e Jeff, que parecia ser o líder daquele pequeno grupo, apenas fez um sinal. Os homens se posicionaram ao redor de Caius e Kai como se estivessem fazendo uma espécie de escolta para os guerreiros.

Caius estava claramente insatisfeito com aquela situação, carregava em seu rosto uma expressão carrancuda e de poucos amigos. Manteve sua arma e seu escudo em mãos, tendo receio pelo pior.

Seriam os dois prisioneiros daquele grupo de agora em diante?

O grupo caminhava em um silencio mórbido. Os homens que guiavam os dois pareciam sempre atentos, olhando ao redor. Sempre que uma criatura parecia próxima, o homem que estivesse mais perto tomava a iniciativa de derrubá-la sem misericórdia. Era estranho, mas aquelas criaturas pareciam mais agitadas e produziam mais sons quando se aproximavam deles.

-
Como estão as coisas? – Halvor perguntou, caminhava perto de Jeff.

-
Nada bem. Temos que ir embora... Estamos evacuando os moradores da vila também. São muitas criaturas... Não estamos mais conseguindo segurá-las.

- E o capitão?

- Irritadíssimo. O chefe não entrou em contato... Está longe. Temos que nos virar. E seu sabre?

- Ah... – Halvor coçou a cabeça e abriu um sorriso torto.

-
Que seja, não quero saber. Vamos te rearmar no navio... Alguns dos nossos morreram. Alguns homens tentaram vir até a vila, a maior parte deles acabou morrendo antes que pudéssemos fazer algo.

- ... Entendo.

Caius parecia atravessar as costas de Jeff com olhos desconfiados. Ele ouvia atentamente as palavras que eram ditas e parecia prestar atenção nos movimentos realizados por cada um daqueles homens, como se estivesse os estudando por alguma razão.

As sombras das residências começaram a ficar mais próximas conforme andavam e algumas casas já podiam ser vistas. O caminho feito por eles estava repleto de corpos espalhados pelo chão, a maioria deles pertencentes às criaturas que rondavam a nevoa e poucos de homens como eles; os homens pareciam ter sofrido queimaduras pesadas, mas a causa da morte não era clara.

Não demorou muito para que o grupo alcançasse a área da vila.







@renzo e Evellyn

Bart estava cauteloso em relação aos estranhos que se aproximaram. Mas, como ele mesmo pensara, não era como se houvesse tanta opção. Além do mais, se eles realmente não fossem uma ameaça poderiam ser uteis para proteger Graziella e os demais. Com o sussurro dele, em resposta, Graziella disse
“Eu não sei... Mas os boatos são sobre a caveira, não é... ?” ela murmurou, parecendo mais confusa e um pouco amedrontada.

Evellyn não disse nada sobre as palavras de Bart e pareceu apenas optar por seguir o grupo. Para Bart, aquela seria uma boa oportunidade para fazer o que desejava: descansar e pensar na situação.

Mesmo que o observando por pouco tempo, o líder daquele grupo parecia ser um homem rígido. Caminhava com uma expressão dura no rosto, mas constantemente olhava ao redor, parecendo preocupado com as criaturas que podiam se aproximar.

Era estranho, mas era possível notar que o grupo andava com certa familiaridade em meio àquela névoa; eles pareciam saber exatamente para que direção seguir. Algumas criaturas chegam a se aproximar, mas o grupo a repelia com facilidade usando seus sabres, eles pareciam saber lidar com aquelas criaturas. Talvez já tivessem os enfrentado antes? Distantes deles, algumas sombras maiores ficaram visíveis e com apenas mais alguns minutos de caminhada, eles alcançaram a agora famosa vila Kelebek.







@Gregar

-
Bem. – antes de irem, Draco se deu ao trabalho de responder um jovem – Não sabemos quem é responsável por isso, então... – e ele abriu um leve sorriso e deu os passos iniciais para ir atrás de Einarr - Sim, eu penso que pode ser uma armadilha.

Para o grupo de guerreiros, todos carregando alguma experiência de batalhas consigo, não foi difícil de atravessar o campo até os homens armados. Embora as mãos, a princípio, parecessem perigosas, não se moviam tão bem para conseguir capturar os tornozelos do quarteto que estava correndo. Assim, logo eles alcançaram os homens.

Diante da figura do Orc, um dos homens arregalou os olhos.

-
Mas que... Que merda é você?!

- Hm? – até o mesmo o orc mudou a expressão, parecendo confuso com o comentário.

-
S-sua pele é verde! – o homem se aproximou de Einarr, curioso e, com o dedo indicador, tocou na armadura do homem – Você tem alguma doença? OH! – e ele olhou bem para a cara dele – OLHE ESSES DENTES!

- Ei! – o orc pareceu incomodado em ser tocado e bateu na mão do homem – Mas que merda, qual o seu problema?

- Nunca viu um Orc? – perguntou Draco.

-
Um o que? – o homem piscou, mas teve a atenção desviada pelo som de passos arrastados. As criaturas já estavam de pé e indo em direção ao grupo – D-deixemos isso para depois. Vamos pessoal! Fiquem ao redor deles, não quero uma dessas armas fincada nas minhas costas!

E os homens se posicionaram ao redor do quarteto em um círculo, todos estavam com a mão no cabo de seus sabres. Alguns eram forçados a sacá-los para eliminar uma criatura ou outra que se aproximava mais do que deveria. Uma certa curiosidade pairava no ar e alguns deles, ora ou outra, olhavam para Einarr com certa curiosidade; como se ele fosse algum tipo de aberração.

-
Ei. – Rufino disse enquanto o grupo caminhava – Vocês encontraram outros sobreviventes?

- Hm? – o homem virou o rosto para observar Rufino por um instante, mas não cessou sua caminhada – Não muitos. – voltou a olhar para frente – É difícil encontrar pessoas aqui, quando chegamos até elas geralmente já estão mortas. Eu sinto muito. Só resgatamos um ou dois já faz alguns dias, talvez você dê sorte caso esteja procurando alguém... Eu sinto muito.

Com a resposta, Rufino se calou. Caso observasse, Gregar notaria que os ferimentos não pareciam causar nenhum tipo de incomodo a ele. Depois das palavras daquele homem, o semblante do ruivo permaneceu duro e rígido, mas uma sombra de desapontamento em seu olhar era perceptível. Talvez o garoto que procurava já estivesse morto afinal.

Ao todo, a caminhada havia levado por volta de 15 minutos. Os homens conversavam entre si e pareciam até que bem humorados para a situação. E, logo, quando Gregar se deu conta, estava bem próximo a uma vila; provavelmente a tal vila amaldiçoada. As sombras das casas se tornaram cada vez mais próximas e, antes de entrarem no vilarejo, os corpos que haviam ao redor dele era notáveis. Um cheiro ruim pairava no ar e, no chão por onde caminhavam, vários corpos jaziam; alguns pareciam pertencer a homens semelhantes aos que os escoltavam, mas a maioria pertencia a criaturas.








@Todos


Depois arrumo ç_ç



A vila parecia um pouco destruída, algumas das casas tinham marcas de arranhões e em alguns cantos havia pilhas de corpos daquelas criaturas. A névoa no local parecia menos densa, portanto a ambientação estava mais clara.

A suposta vila amaldiçoada estava até que cheia de gente. Vários homens armados com sabres e alguns com pistolas andavam de um lado para o outro, verificando as casas. Algumas pessoas pareciam estar sendo guiadas até a costa em pequenos grupos que estavam sendo defendidos das poucas criaturas que andavam pelas ruas do vilarejo, criaturas estas que logo eram mortas por um daqueles homens estranhos.

Todos pareciam tensos, mas era visível que havia um centro entrosamento entre os ocupantes e os locais. Ninguém parecia estar sendo forçado a nada.

Os três grupos, que estavam vindo de direções diferentes, logo puderam ver a costa com clareza. E foi só então, que algo chamou a atenção deles.

Um grande navio estava ancorado no mar, um pouco distante da costa. Era maior do que qualquer navio que eles já haviam visto pela Lodoss. Possuía grandes canhões nas laterais e as velas estavam um pouco machucadas, nenhum tinha um conhecimento bom o suficiente sobre navios, mas a impressão que tinham é que aquele havia participado de alguma batalha recentemente.

O que mais chamou a atenção, porém, foram as cores da vela. O tecido era tingido em um vermelho vivo e chamativo, carregando no centro a imagem de uma caveira negra.

Navio e Símbolo:

Era possível avistar pequenas embarcações indo e vindo daquele navio, levando consigo moradores locais e alguns de seus pertences.

E foi exatamente na praia daquele local que todos os grupos haviam sido guiados.

De um lado chegava um orc e um homem loiro, ambos usando armaduras de metal, estando o primeiro com um grande machado duplo e o segundo com uma espada longa. Junto deles ainda havia um homem ruivo que levava nas mãos um machado e um jovem de cabelos pálidos, praticamente brancos, e olhos vermelhos.

De outro lado, um meio-feral que possuía quatro orelhas e um rapaz de cabelos brancos que usava uma armadura arroxeada, em um dos braços ele carregava um escudo e no outro uma espada.

O último grupo que chegava ao local era composto por uma meia-feral de nove caudas que andava ao lado de um garoto jovem e ruivo; junto deles, ainda, um homem de cabelos negros que carregava em suas costas uma mulher loira.

A distância, o grupo pode se avistar. Alguns dos presentes já se conheciam, mas o primeiro a reagir a todo o encontro foi Rufino. Os grupos, a distancia, puderam se avistar. Alguns dos presentes já se conheciam, mas o primeiro a reagir a todo o encontro foi Rufino. O homem abandonou o lugar onde estava e correu em direção ao grupo da meia-feral e do espadachim.

-
Raul!

- TIO RUFINO! – o jovem gritou, saindo do lado de Evellyn e correndo até o homem. Quando já próximo, o garoto praticamente saltou, sendo segurado pelo homem mais velho que o ergueu no ar.

-
Seu pirralho imbecil! – esbravejou e bagunçou os cabelos da criança – O que você tinha na cabeça vindo até aqui?!

- Aah... Eu... Desculpa... – o jovem carregou uma expressão de choro.

-
Droga... Mas é bom ver que você está bem.

E os dois passaram a conversar um pouco entre si, mas agora em vozes mais baixas e contidas. Os “bandidos” conversavam entre si e olhavam para o grupo, pareciam debater algo entre si. Vários deles estavam presentes, parecendo vigiar as novas presenças dali.

-
Não. O Capitão vai decidir. OE! – e ele acenou para as embarcações que chegavam – Levem estes! É a última leva... Quando os outros voltarem nós também vamos abandonar esse lugar! Levem eles separados, não quero problemas depois!

Caius, insatisfeito, olhou para Kai e pareceu culpá-lo pela situação em que estavam.

As embarcações acostaram na praia e foram puxadas até a areia por alguns homens. Ao todo, eram 10 pequenas embarcações. A intenção era levar os grupos separados do mesmo modo que vieram. Draco e Einarr deram os ombros e já se dirigiam para os barcos...

-
Você vem? – Draco perguntou, observando Gregar.

Caius hesitou, descontente, olhou para os homens que os cercavam e bufou, seguindo as instruções. Rufino e Raul também embarcaram sem pestanejar muito.

-
Ei, - Halvor se aproximou de Kai e Caius – Não se preocupem, ninguém vai machucar vocês. Eu sinto muito por ter escondido as coisas. – e ele abriu um sorriso torto – Mas vocês não viriam nos ajudar se eu não fizesse isso e... No pior dos casos iriam entrar na névoa e podiam acabar morrendo...

- Devemos ir...? – Graziella olhou para Bart, esperando pela decisão do homem.

Iriam os aventureiros embarcar naquele grande navio? A chance de que houvessem ainda mais homens armados lá dentro era grande, mas eles pareciam estar fazendo isso como uma medida de segurança.


Observações finais: Eve, Kai e Gregar, vocês já participaram de outra campanha juntos, então pode interpretar que se conhecem. Todos vocês estão na praia da pequena vila e se viram, estão em grupos um pouco separados, mas sintam-se livres para se movimentar. Podem postar mais de uma vez se quiserem também! o/
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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por Gregar Seg Dez 15, 2014 11:45 pm

Poderia jurar que Draco na verdade esperava que aquilo tudo fosse uma armadilha. De fato se estivéssemos sendo emboscados, seria muito mais fácil conseguir as armas, mas o combate extra não me parecia minimamente entusiasmante, de fato aquelas pessoas pareciam combatentes melhores que as criaturas, mas sentia que enfrentar aquele bando dificilmente ajudaria na missão, e o que mais queria neste momento era minha recompensa. Assim como todos decidia ir juntamente do restante do grupo os homens armados, e assim como eles achava curiosa a reação deles ao verem um orc, não era apenas a reação em si, a própria menção a palavra "orc" parecia deixar aqueles homens confusos. Seriam eles de um local tão atrasado ou isolado que nem ao menos sabiam do restante das criaturas da ilha? Achava difícil pensar em algo assim, mas então o que eles eram? Sentia que havia acabado por esbarrar em algo dificilmente complicado, se me aproximasse mais desses problemas Kenna com certeza faria com que chegasse até o fim de tudo aquilo.

De uma forma ou de outra talvez fosse melhor simplesmente esperar até que tivesse algo mais concreto em mãos. Caminhava juntamente do grupo que parecia se divertir com a situação mais do que se assustavam, era intrigante a forma como eles agiam ou falavam, assim como era o fato de Rufino estar praticamente ileso, o taverneiro parecia um tanto mais resistente do que havia antecipado. Ao fim de longos quinze minutos de nada além de matança, todos nos chegávamos àquilo que deveria ser novo alvo, um lugar fétido, recheado dos cadáveres das criaturas e de algumas pessoas, uma pequena vila que parecia ter sido ignorada por longos anos, para mim um lugar perfeito para ser chamado de vila amaldiçoada. Fungava deixando os olhos passarem pela vila, a nevoa estava menos densa então ao menos podia observar mais do lugar em volta, não que a paisagem fosse algo exatamente animador. Apenas casas repletas de marcas de arranhões, gente com olhar de peixe, criaturas aqui e ali, e punhados e mais punhados daqueles guerreiros. Mas de tudo naquela cidade, o mais chamativo com certeza era aquele navio, uma embarcação enorme, com canhões e velhas massivas, maior do que tudo que já havia visto, uma verdadeira obra de arte.

Aquele navio era realmente deslumbrante, um armamento que deveria ser preservado e o local para onde as pessoas eram guiadas, não sabia para que exatamente, mas não tinha tempo para pensar em uma hipótese, já que eu acabava por me deparar com outros dois grupos. A bem verdade é que ouvia eles antes de vê-los, provavelmente graças aos berros de um garoto acompanhado por Rufino, ao que entendia da cena ele havia finalmente encontrado o garoto sumido, bom para ele, mas não era exatamente isso que me chamava atenção e sim duas outras figuras que conhecia, dois meio-ferais que apesar de tudo sabia já ter encontrado. Reconheceria aquelas orelhas e caudas em qualquer lugar, ainda mais depois da forma estranha como tudo havia terminado. Sem vestir a mascará me aproximava, daqueles dois novamente, de certa forma era bom encontrar rostos familiares.

- Achava que nenhum de vocês era mercenário, teria outro sonho que os arrastado vocês para cá?

Falava as palavras com aparente bom humor. Apoiando a lança nas contas enquanto observava o movimento do restante daqueles homens, não gostava da forma como eles se moviam, e gostava ainda menos no fato de que se referiam a mim como parte de uma leva. O que quer que fizessem não parecia ser contra a vontade do restante dos cidadãos, mas gostava mais disso por desse fato. Ainda assim, seria mais fácil seguir e depois lidar com o que pudesse acontecer a voltar a saltar pelo labirinto de mortos, a nevoa já dificultaria o bastante retornar a cidade, juntamente daquelas mãos brotando do chão teria um obstáculo a ser levado em conta. Acenava positivamente a pergunta de Draco, aquela era a melhor escolha, por hora pelo menos.

- Penso que ao invés de andarmos a esmo, o melhor a ser feito é verificar a situação no geral, e um navio me parece bem mais tentador do que uma floreta repleta daqueles seres. E vocês? Perguntava as palavras apoiando a lança no chão, preparado para caminhar juntamente do restante do grupo, para o navio.

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Mensagem por Hoshitteru Ter Dez 16, 2014 1:00 pm

Voltaria à caminhar seguindo logo atrás do senhor Caius, enquanto o grupo fizesse um escolta para nós. Como sempre, senhor Caius não estava nada contente com a situação, alarmado na esperança de que o pior acontecesse. Não somente para as criaturas, mas também para os amigos do senhor Halvor, principalmente ao senhor Jeff.

Não precisa se preocupar senhor Caius, eles só querem nos ajudar. — Diria calmamente à ele, apoiando uma das mãos em seu ombro direito e retirando assim que levasse um pequeno susto, percebendo que mais daquelas criaturas se aproximavam. Agora fazendo sons ainda mais estranhos dos que já ouvimos até então.

Poucos passos a diante e já estaríamos bem próximos à vila. Uma expressão tristonha e agoniante logo tomou conta de minha face, que se movia como um pendulo, de um lado para o outro, a observar todos aqueles corpos espalhados pelo caminho, assim como alguns outros estavam mutuados nas proximidades da vila. Aqueles que não pertenciam às criaturas pareciam ter sofrido de queimaduras pesadas, provavelmente por terem deixado que as criaturas os tocassem. Pensamento este graças à minha experiencia de minutos atrás.Agora sabia que a partir do momento em que uma das criaturas lhe tocassem, um queimadura se formaria ali, se intensificando à medida que a criatura continuasse em contato com a pessoa. Queria principalmente poder ajuda-los, mas já era tarde demais.

Chegando ao vilarejo — já semi-destruído — as ações daquele grupo se tornavam ainda mais claras. Estes ajudavam às pessoas do vilarejo à evacuar, assim impedindo que morressem para as criaturas que ainda restavam pelas ruas. Só esperava que senhor Caius notasse aquilo e ao menos perdesse um pequeno pingo de desconfiança, apesar de não pode-lo forçar à nada, pois já havia pensado que para agir dessa forma, ele deveria ter tido um passado tenebroso.

Só quando estivéssemos chegando mais próximo a costa e o nevoeiro se enfraquecesse que perceberia. Minhas orelhas se levantariam agitadas e minhas orbes oculares se abririam em espanto. Um gigantesco navio estava ancorado por ali, maior que qualquer um que já pudesse ter visto. Pela estampa de caveira ao centro do tecido das velas, julgaria mais que correto que aquele navio pertencesse ao grupo de amigos do senhor Halvor, que estariam evacuando os moradores para lá.

Só perceberia que haviam outros dois grupos chegando após ouvir os gritos de uma criança, que apesar de retirar minha atenção por alguns instantes ainda me permitira ouvir a conversa de dois homens. Ainda desconfiado e pensando sempre na pior das hipóteses, senhor Caius mais uma vez lançara um olhar insatisfeito em minha direção. Era um tanto tenebroso e começava a me deixar ressentido por traze-lo contra à sua vontade, mas estes pensamentos logo se perderam quando senhor Halvor viera até nós. — Não se preocupe senhor Halvor, eu confio no senhor. — O responderia com um leve sorriso esboçado no rosto. — E aliás, mesmo que tivesse nos contado a verdade no inicio, minha decisão ainda seria a mesma.

Assim que finalizasse o diálogo com senhor Halvor e senhor Caius, percorreria os olhos pelos arredores, logo visualizando Evellyn em um dos outros grupos e logo em seguida correndo até ela. — Evy! — Diria a envolvendo em um abraço por trás, enquanto apoiava meu queixo em seu ombro e cessando logo em seguida, assim percebendo que outro conhecido se aproximava.

Oh! Olá. — Cumprimentaria um tanto envergonhado, já que não me lembrava de seu nome. — Não sei quanto à Evy, mas eu vim na tentativa de ajudar os moradores do vilarejo.

Nós iremos naquele navio? — Diria enquanto me virava para deslumbrar pela ultima vez a visão que tínhamos dali, afinal estava um pouco ansioso para poder entrar lá.

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Mensagem por NT Hrist Sáb Jan 03, 2015 11:57 pm

Sem prazo. Posto novamente dentro de 5 dias para quem tiver respondido. o/ Peço desculpas por não ter respondido quando disso, o natal e a virada acabaram consumindo mais tempo do que eu pensava. '-'







@Gregar e Hoshitteru

-
Nisso você está certo. – respondeu Draco com um meio sorriso.

- Cale a boca. – disse Caius, irritadiço em resposta ao comentário de Kai, que ele particularmente considerou estúpido – O que você sabe sobre eles para fazer uma afirmação assim? Você não passa de um estúpido. Mesmo que você venha a estar certo no final, você não tem nenhuma base concreta para dizer isso agora.  Essa sua estupidez ainda vai custar a sua vida um dia. – e deu as costas, se afastando do grupo e já indo em direção a uma das embarcações, não estava mais interessado no que Hoshitteru diria.

Halvor suspirou e colocou uma das mãos no ombro de Hoshitteru.

-
Sim, acredito que lá estaremos mais seguros por agora. – disse.

Renzo, Graziella e Evellyn ficaram para trás. Teriam de esperar a próxima embarcação. Os outros grupos, porém, foram organizados nas pequenas embarcações. Os grupos iriam separados, pois os navios eram pequenos. Dois homens, aparentemente pertencentes àquele bando, remavam em direção ao grande navio.

Mais de perto ainda, o navio era quase um monstro. A bandeira vermelha com o símbolo da caveira esvoaçava com a forte brisa do mar e chamava muita atenção. Quanto mais próximos estavam, eles puderam ouvir o som de música... Risadas e cantoria. As pessoas lá dentro pareciam calmas e talvez estivessem se divertindo.

Alcançando o grande navio, os homens aguardaram que os grupos subissem pelas escadas improvisadas que estavam penduradas. E eles foram, um a um, subindo naquela grande embarcação. Alguns deles nunca haviam embarcado em um navio daquele porte e seus corações foram tomados por uma certa ansiedade... E assim que alcançaram o convés, eles puderam ver vários homens andando de um lado para o outro.

-
EEEI E OS REPAROS?!

- Já está tudo pronto! O Capitão disse que podemos partir logo!

Aquele lugar parecia cheio daqueles homens. Em alguns cantos, alguns deles bebiam e conversavam animadamente. Poucos tinham uma postura séria. A maioria daqueles homens carregava um ar de satisfação no rosto... Um ar que não parecia combinar com a situação em que se encontravam.

-
YAAAAAA! Vamos logo para o mar, capitão!! – um deles gritou, olhando para cima.

No tombadilho, um homem olhava para o convés. Ele era o único que usava uma longa capa negra, que voava com o vento. A parte interna do tecido era vermelha. Por debaixo, ele usava uma camiseta branca de gola alta e na cabeça, um grande chapéu com o símbolo da caveira negra. Mesmo com aquelas roupas, era visível que ele era um homem robusto. Os olhos dele possuíam um tom castanho escuro e o o olhar dele era intenso, transparecendo confiança e determinação.


Capitão (Roupas como as descritas, não como a da imagem):

- VAMOS LÁ PESSOAL! – a voz, grossa e alta soou pelo convés – TEMOS QUE PARTIR LOGO! – ele gritou. Preparou-se para dar as costas, mas antes lançou um leve olhar para o grupo que havia acabado de embarcar... O olhar era levemente estreito e causava certo arrepio para aqueles que ousassem encarar aqueles olhos de volta. Ele se virou e saiu do campo de visão do grupo.

Em meio as pessoas, uma mulher que também usava um chapéu com o símbolo se destacava. Não por beleza, mas por conta do seu olhar agressivo. Embora um de seus olhos estivesse coberto por um tapa olho negro, a postura dela esbanjava confiança e ela também parecia ser uma espécie de líder entre aqueles homens. Em um de seus ombros, um pássaro pousava e olhava ao redor, agitado.

-
VAMOS LOGO SEUS MERDAS! – ela gritou para os homens, empurrando um deles.

Ela andava pelo convés e, ao ver o grupo, ela cessou sua movimentação. O olhar dela foi diretamente para um deles: Gregar. E ela sorriu, caminhando até a direção ele.

Mulher:

-
Ei. Vamos duelar. – disse, direta – Seus olhos são iguais aos meus... Tenho certeza que você vai se divertir. Que tal? – e o sorriso se alargou, aguardando pela resposta do jovem.

-
Duelar, duelar~ - o pássaro repetiu, erguendo e abaixando as asas repetidamente.

Hoshitteru pode ver toda a cena; Halvor estava ao seu lado enquanto Caius já havia desaparecido de sua visão.

-
Essa Brigit... – Halvor soltou um suspiro enquanto observava Gregar e a mulher perto dele – Sempre maluca, isso não vai dar certo... – e ele murmurou, as palavras audíveis para Hoshitteru, mas não necessariamente direcionadas para ele.
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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por Hoshitteru Seg Jan 05, 2015 5:14 pm

Me assustei com toda aquela raiva do senhor Caius, não esperava que ele fosse se revoltar com meu comentário. Era a primeira vez que tinha presenciado o fato de que minha confiança excessiva aborrecia alguém, mas não podia culpa-lo nem julga-lo, afinal havia concluído anteriormente que pelo desgaste de seu escudo ele provavelmente deveria ter passado por uma situação difícil que trouxe aquela personalidade à tona.

Independente de qualquer pensamento ouviria atentamente todas as suas palavras em silencio, enquanto fixava o olhar na direção do chão com uma expressão tristonha. Só retornando a encara-lo quando já estava de costas, se afastando de nós. Ação que se estenderia até sentir a mão de senhor Halvor em meu ombro. O responderia silenciosamente com um leve sorriso, logo em seguida o acompanhando até as embarcações.

Já dentro do barco, passaria a observar o navio, do qual nos aproximávamos cada vez mais. Sons de risos e cantoria não passavam despercebidos. Os tripulantes pareciam até mesmo estar se divertindo, fato que me era um tanto estranho perante a situação da qual acabáramos de sair.

Em poucos segundos já estaríamos no navio. Era algo extremamente diferente para mim, nunca havia visto algo do tipo. Homens corriam de um lado para o outro, enquanto outros simplesmente bebiam e festejavam. Caminhava cauteloso, atento à cada pedaço de madeira em que pisava, quando o grito de um dos tripulantes me surpreendera. Ele conversava com o capitão do navio, que estava na parte mais elevada nos observando, mesmo que por poucos segundos.

Logo em seguida uma mulher que passava pelo convés — visivelmente com o simbolo em seu chapéu, assim como o do capitão — viera em nossa direção, mais precisamente na direção do senhor de cabelos prateados, o propondo um duelo. Ela era uma especie de líder secundária e apesar de sua beleza, o que mais se destacava era sua agressividade.

Observaria a cena da mesma posição de segundos atrás, desviando o olhar somente quando senhor Halvor fizesse um comentário. Assim tamparia a boca na tentativa de disfarçar a risada que soltara. Só esperava que aquela mulher não tivesse percebido, se não estaríamos com problemas.

Senhor Halvor, você viu o senhor Caius por aí? — diria para ele assim que percebesse que o senhor Caius não estivesse mais por ali — Talvez seja melhor eu procurar por ele e pedir desculpas... — dessa vez iria pronunciar voltando o olhar para o chão preocupado, enquanto coçava um dos braços.

Off:

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Mensagem por Gregar Ter Jan 06, 2015 8:24 pm

E de barco íamos até o navio que nos esperava, uma obra-prima monstruosa, maior do que qualquer coisa que já havia ouvido falar. Como teriam construído algo daquele tamanho? O que eles faziam para precisar de algo tão grandioso? Tinha diversas dúvidas na cabeça, mas estava preso demais em admiração para mostra-las verbalmente, e não era apenas o navio que atraia minha atenção. Aquela bandeira vermelha esvoaçando no alto do mastro, a alta cantoria tudo era muito mais chamativo do que os zumbis de outrora. Com algumas braçadas finalmente chegávamos ao navio, e após subirmos por uma breve escada improvisada estávamos no convés daquele lugar. A ansiedade sentida apenas me impulsionava para descobrir mais sobre aquele lugar.

- Incrível como estão tão calmos, dada à situação.

Não concordava inteiramente com ela, mas Kenna estava certa neste ponto. Tinha um enxame de sabe-se lá o que a apenas alguns metros do navio, não discordava em bebida e música, mas uma festa como àquelas, me causava uma sensação estranha. Não podia deixar de ouvir a conversa sobre os reparos e a breve partida, ao que tudo indicava brevemente estaríamos indo para algum lugar, a única dúvida era para qual lugar iríamos. Todos pareciam animados em deixar aquele lugar, e a forma como agiam parecia indicar que estávamos seguros, por hora ao menos. Dito isso, não via mal algum em me divertir enquanto pudesse, estava a um passo de ir até o primeiro bando de tripulante para pegar uns goles de bebida, quando sentia um arrepio percorrer a espinha. Aquele chamado pelos outros de capitão não parecia tão feliz assim com a chegada de um grupo armado ao seu navio, aquele olhar poderia significar muita coisa, para mim a melhor ideia seria um provável combate, cada um deles parecia ter sido endurecido por diversos embates, um bando de combatentes que eu podia julgar como bem capazes de lidar com problemas menores, se juntasse a capacidade deles com a quantidade, teríamos uma luta que valeria ser lembrada.

A ideia me causava um breve sorriso no rosto, algo que era direcionado justamente a uma pessoa em especifico, qualquer homem presente poderia concordar dizendo que aquela mulher era uma beldade, mas havia algo em sua postura orgulhosa agressiva que acentuava ainda mais sua beleza. A forma como se portava indicava que a mulher era uma possível comandante no navio, me perguntava o que ela fazia se aproximando tão abertamente de nosso grupo, nunca esperaria um desafio como aquele. A pergunta me pegava com a guarda baixa, na verdade aquilo parecia muito mais uma afirmação do que um convite, mesmo que quisesse recusar o convite, não tinha uma real razão para fazê-lo, podia matar um pouco do tempo enquanto me divertia e testava a força daqueles tripulantes, era um plano genial.

- Encontra um possuído pela primeira vez, e já decide que é lutar com ele é a melhor coisa a se fazer? Diria as palavras apoiando a lança em algum canto do convés. - Gostei da ideia...então, onde arrumo minha espada.

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Mensagem por Evellyn Qui Jan 08, 2015 12:09 pm

Por momento, decidi optar por ficar calada e seguir aquele grupo de homens. Mesmo eu tendo um pouco de desconfiança deles, eram humanos - uma coisa bem incomum pelo que havia visto até agora, em comparação aos milhares de monstros - e aparentavam serem muito fortes. Achava incrível o jeito que eles matavam os monstros, tão rápido e de uma forma eficaz, talvez já conheciam o ponto fraco deles? Acho que sim...

Aos poucos, avistei a vila Kelebek que estava um pouco destruída e em um canto havia uma pilha com alguns corpos dos tais monstros. Tinham algumas pessoas por perto, seriam sobreviventes que entraram neste local? Mas, o que me chamou mais a atenção foi a estampa de um navio poderoso - era vermelho com uma caveira preta ao meio. Haviam umas pequenas embarcações saindo e entrando naquele navio, assim como os moradores ou os sobreviventes daquele local.

Perdi a atenção daquele navio quando ouvi chamarem um nome, e assim o garoto ruivo que estava comigo respondeu - seu nome era Raul - e foi em direção de um homem mais velho. Era seu parente, provavelmente, seu irmão mais novo deveria ter avisado ele pois não seria coincidência de eles se encontrarem aqui. Dei um suspiro de cansaço, pelo menos me sentia aliviada de ele poder ter encontrado seu parente.

Senti um abraço por trás, pude reconhecer pela sua voz - era Kai. Logo depois apareceu Gregar também, era coincidência ou algo do tipo? Bem, pelo menos me sentia melhor por ter alguém que eu conheço por aqui.

É bom poder rever vocês. — sorri e voltei a observar aquele navio. Me impressionava por ser tão diferente dos quais já vi em Lodoss.

Fui em direção aonde estava Raul, os momentos naquela floresta foram tão rápidos e eu nem se quer percebi se ele estava bem. Minha preocupação mais naquele momento era fugir e deixar-o salvo. Porém, quando já estava chegando próximo a ele, percebi que Kai e Gregar haviam partido para o navio, eu deveria ir também - resolvi apenas chamar a atenção do garoto, e assim acenando para ele como um "tchau" e logo após iria em direção as embarcações.

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Mensagem por NT Hrist Seg Jan 19, 2015 9:55 pm

Prazo: 22/1






@Hoshitteru

Atento ao passo que dava no navio, Hoshitteru podia escutar, em alguns momentos, a madeira ranger levemente por conta dos seus passos. O ar ali era diferente também, o cheiro forte da água salgada invadia suas narinas que tinham uma sensibilidade levemente mais apurada por conta de sua raça.

As pessoas daquele ambiente pareciam únicas. Chegava, de fato, até a ser um pouco estranha a postura que eles adotavam diante de toda aquela situação. Em alguns cantos, era possível ver homens do vilarejo que pareciam observar o ambiente com estranheza também. Outros, por outro lado, pareciam se adaptar fácil e eram levados a tomar alguns goles de bebida.

-
Hm? Não... – ele olhou ao redor - Agora que você comentou, eu não vi. Talvez tenha ido descansar... Eu preciso ir falar com o capitão. – ele disse e começou a andar.

Mesmo olhando pelo convés, Caius não estava a vista em lugar algum. Mesmo que, talvez, Kai optasse por andar pelo local em busca dele, não o encontraria. No convés, Gregar e a mulher chamada Brigit pareciam prestes a iniciar o combate. Alguns dos homens da tripulação pararam ao redor para observar o combate enquanto outros, a maioria, continuava com seus afazeres. Alguns deles passavam por uma porta e entravam na parte interna do navio carregando madeiras e ferramentas.

Também, um Orc cercado pelos homens daquela tripulação era visível, ele parecia aborrecido e os homens ao redor pareciam um pouco impressionados com ele por alguma razão. Se olhasse para o mar, ele poderia avistar novas embarcações chegando... A costa da praia já estava vazia, aqueles provavelmente eram os últimos que estavam sendo trazidos. Evellyn provavelmente estava vindo.







@Gregar

Diversas dúvidas rondavam a cabeça de Gregar, mas as respostas sobre quem eram aquelas pessoas e porque eram donos de um navio tão grande era algo que ele, talvez, só descobrisse mais tarde. Não foi difícil arranjar um gole da bebida... Poderia ser saboroso ou não, dependendo do gosto de Gregar para bebidas. Aqueles homens chamavam a bebida de rum e o gosto do álcool era forte.

-
... – o sorriso se alargou e os olhos demonstraram um brilho estranho com as palavras dele – Ora. Você ser um possuído é o que torna as coisas mais interessantes. Se eu quebrar muito a sua cara, a coisa dentro de você vai surgir? – o pássaro no ombro dela andou, desengonçado, e foi até o braço a mulher que fez um leve impulso com ele... A ave voou e se afastou da dona, pousando no ombro de um dos outros tripulantes que observava tudo – Uma espada? Tem certeza? Não quero que você use como desculpa não estar familiarizado com a arma quando for derrotado, deveria usar sua própria arma.

E ela deu ombros, aguardando a decisão de Gregar. Caso o jovem insistisse, ela pegaria o sabre de algum de seus companheiros e entregaria para o possuído se armar.  Caso contrário, aguardaria que ele recolhesse sua própria arma e se preparasse para o combate.

-
Ei, dê o tiro de inicio! – ela disse para um dos tripulantes, que pegou uma arma da sua cintura e mirou para o alto – Se eu te derrotar com um golpe, não chore, ok? – e ela mostrou os dentes com um sorriso largo e desafiador – Não pense que vou pegar leve.

A mulher colocou a mão sobre o cabo de seu sabre, mas não o tirou da bainha. Ela flexionou um pouco os joelhos, tomando uma postura mais firme enquanto aguardava o inicio do combate. Ela não parecia carregar preocupação alguma, era estranho, mas os olhos dela tinham um brilho de diversão e pareciam carregar agitação. O tiro soou alto e claro.

-
VAAAAI, BRIGIT!!! – alguns dos homens gritavam, empolgados com o combate.

Brigit tomou a iniciativa no combate e correu na direção dele. Ela era veloz, a agilidade dela foi notável e Gregar podia ter certeza que ela era mais rápida do que ele, ela se aproximou e, apenas quando chegou perto de seu oponente é que o sabre foi desembainhado, em um movimento rápido e continuo. Pelo modo como a lâmina foi sacada, aquilo pareceu servir para criar um impulso a mais, gerando mais velocidade e força para o ataque. Parecia um ataque letal. Como os movimentos foram feitos rapidamente, Gregar não tinha certeza se ela realmente direcionava a lamina da arma na direção dele.

Obs: Ela é bem rápida, então você pode até tentar tomar a iniciativa do combate, mas, de qualquer modo, quando você começar a agir ela já está correndo na sua direção.







@Evellyn

De fato, aqueles homens pareciam ter uma familiaridade ao enfrentar aqueles monstros. Tudo bem que eles não pareciam inimigos formidáveis e resistentes, mas aquele grupo de homens ceifava a vida de uma criatura com um único golpe.

Raul se afastou de Evellyn e, a partir daquele momento, passou a ficar na companhia do homem robusto de barba vermelha, aparentemente tio do rapaz. Não houve tempo para que pudesse falar com os companheiros antigos que ela havia encontrado, pois logo Gregar e Kai foram levados em direção ao navio. Algum tempo se passou e algumas das embarcações que estavam a caminho vieram buscá-los. O restante dos que estavam ali embarcaram e os pequenos barcos se lançaram em alto mar.

Olhando para trás, Evellyn pode ver a costa se afastar em meio a neblina... Algumas sombras podiam ser avistadas se arrastando. Com a evacuação da vila, as criaturas haviam invadido aquele local... Elas paravam quando se aproximavam da costa, não pareciam ser capazes de andar. Vários urros carregados de sentimentos puderam ser ouvidos... Era como se aquelas coisas estivessem frustradas por serem incapazes de persegui-los. Mas, ao que parecia, ela estava segura (ao menos das criaturas).

Raul estava bem, ele e seu parente estavam na mesma embarcação que Evellyn.

-
Raul me disse que foi você quem o ajudou. – disse o homem, com uma voz rouca. Olhando-o de perto, ele parecia ser um homem forte, possuía algumas marcas pelo corpo de machucados, talvez por ter enfrentado aquelas criaturas – Obrigado por ter cuidado dele. Eu me chamo Rufino.

- Ah, e eu Raul! – o garoto sorriu, parecendo mais calmo – Obrigado, tia! Acho que eu não sei seu nome também... – ele coçou a cabeça, envergonhado.

Se aproximando do navio, a jovem pode notar que o ambiente era peculiar. Homens cantavam e bebiam, enquanto outros estavam suados e pareciam cansados. Talvez de lutar ou de qualquer outra coisa. De qualquer modo, a meia-feral notou que ele pareciam aliviados por terem finalmente saído daquela vila. O clima era diversificado. Enquanto vários se divertiam e pareciam ter um humor leve, outros pareciam preocupados com algo.

Subindo a escada que levava eles ao convés, a primeira coisa chamativa fora Gregar e uma mulher com um chapéu lutando. Nenhum dos dois parecia machucado ainda, talvez o combate tinha acabado de começar. De qualquer modo, não parecia ser uma situação ruim. Alguns homens assistiam a luta e gritavam pelo nome dela “Brigit” empolgados e pedindo para que ela desse uma surra no garoto.

Mais ao canto, Kai parecia estar procurando por algo ou alguém.
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Mensagem por Hoshitteru Qua Jan 21, 2015 7:26 pm

Oh! Certo. — Diria para o senhor Halvor enquanto afirmava com a cabeça e o observava se afastar. Logo em seguida correndo os olhos por toda a extensão do navio que me era visível daquela posição. Senhor Caius não parecia estar por ali. Poderia ele de alguma forma ter desistido de embarcar? Já começava a me preocupar com ele. Cheguei até mesmo a direcionar minha atenção à praia, que estava vazia. Todas as embarcações já haviam partido, inclusive a de Evy. Acenaria para ela assim que a notasse, afinal mesmo que estivesse um pouco ao longe me era perceptível graças as suas caudas que facilmente a destacam.

Passado algum tempo, meu nariz começaria a se irritar. O cheiro do mar era um pouco forte para mim, talvez por ser um meio feral. Tentaria evitar espirrar o tampando com as duas mãos por breves períodos de tempo.

Voltando os olhos aos arredores daquele convés, poderia notar alguns dos habitantes do vilarejo. Também pareciam estranhar a ação daqueles homens. Só então voltaria minha atenção ao ambiente mais próximo à mim, me assustando com o grito dos homens do navio pouco depois, o duelo do senhor de cabelos prateados parecia estar prestes a começar e por mais que fosse algo preocupante, tinha outro foco no momento.

Podia notar alguns homens entrando na parte interna do navio com madeiras e ferramentas, talvez senhor Caius estivesse por ali. Assim partindo naquela direção, na intenção de entrar ali, mas ainda estava ressentido. Mesmo que encontrasse o senhor Caius ali, ele poderia acabar se irritando ainda mais. E isto não era o que queria. Porém deveria ao menos pedi-lo perdão. Era o que pensava e tendenciava, julgando ser o certo a fazer.

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Mensagem por Gregar Qui Jan 22, 2015 12:32 am

"One of us is going down"

Cada nova palavra dita por ela, cada gesto que ela fazia, a cada novo instante me sentia ainda mais atraído por aquela pirata. Ela era arrogante e impulsiva, talvez tanto quanto eu, mas eu ainda a julgaria como sendo egocêntrica. Tinha algo em sua forma de falar, uma sempre presente chacota pouco sutil, como se todos fossem inferiores a ela em sua visão, estava animado pela chance de poder quebrar tal pensamento. Era essa uma das razões pela qual aceitava o desafio, outra era que estava entediado com aquilo tudo, a missão ia de mal a pior, não teria como eliminar aquela horda de criaturas, logo a melhor chance era atacar o que as causava, mas localizar a causa parecia igualmente complexo. Se divirta e beba enquanto pode, esse é um lema de vida que deveria ser seguido por todos.

- E eu gostaria de evitar que use a diferença de armas como desculpa. Felizmente me viro muito bem com qualquer tipo de arma, grato pela preocupação. Falaria retribuindo o tom de chacota. - Quanto ao demônio não se preocupe, ela apenas sai quando a deixo, creio que não seria bom a ninguém caso ela viesse à tona em um lugar como esse, mas neste caso... Conto com vocês dois. Falaria o ultimo trecho me dirigindo a Kai e a Evellyn, ambos já haviam visto a forma demoníaca, sentia que eram o melhor seguro que tinha para que evitasse a loucura.

Diria as palavras aceitando a arma e testando sua lamina contra o ar, em dois cortes rápidos e largos. De fato não estava acostumado a sabres, usar a lança poderia ser uma ótima opção, mas apenas caso levasse aquilo mais a sério do que devia. Se quisesse mata-la não usaria as armas para fazê-lo, tinha outros truques para tal. Matar alguém de alto cargo naquela tripulação, poderia se provar rapidamente um erro, estava cercado por marujos , um passo em falto e teríamos uma chuva de balas, e eu não queria voltar para as criaturas tão cedo. Com o disparo inicial ela começava a se mover, Brigit vinha com toda sua velocidade contra mim, preparada para golpear e me partir ao meio. Sem dúvida era mais rápida que eu, mas confiava em minha força, apesar de não tanto quanto confiava na espada, a arma me parecia estranhamente leve e fina, frágil demais a meu gosto, mas serviria bem o bastante a proposta.

A mulher tomava a iniciativa, não podia ficar parado. Tão logo que conseguisse começaria a correr contra Brigit com a arma em punho, virada a lateral do corpo. Não tinha como estarmos realmente distantes um do outro, talvez a corrida acabasse antes do planejado, mas não importava, não precisava me importar. Esperaria até que a distancia entre nós minasse, não estava acostumado ao alcance da espada, então assim que a mulher entrasse ao alcance da lança faria meu movimento, aproveitaria o espaçamento extra que impediria um ataque, e em um movimento rápido moveria o braço e atiraria contra ela minha espada. Claro que não era o maior dos lançadores, portanto esperava um disparo tosco, algo que provavelmente não a acertaria, ou causaria maiores danos. Apenas visaria atordoa-la pelo breve trecho entre a lança e a espada, uma distancia na qual realmente poderia atacar. Miraria o lançamento contra seu tronco, de modo que a forçasse a ao menos bloquear o ataque de alguma maneira, uma esquiva seria perfeita, na verdade era o que buscava.

Assim que atirasse a arma, visualizaria a cena tentando prever o movimento da mulher. Ainda manteria o avanço e esperava que ela fizesse o mesmo, apenas de forma mais atordoada devido à surpresa do ataque, apenas atacaria quando ela já estivesse em movimento de defesa ou de esquiva. Com os braços a frente do corpo, saltaria contra o tronco da mulher. Usando não apenas o elemento surpresa que cobria o golpe, como também de minha força bruta, para ergue-l a e atira-la contra o piso do convés, mirando sua barriga com os ombros, enquanto levaria cada braço contra um dos braços de Brigit. A força teria um papel mais importante que a velocidade no que planejava, montaria em cima da mulher, segurando seus pulsos com cada um dos braços, forçando seus braços afastados entre eles enquanto seguraria a espada contra a madeira. Era mais pesado que ela, provavelmente mais forte, se conseguisse não teria como ser removido tão facilmente.

Ainda assim manteria um olhar bem atento à mulher, em busca de um plano oculto assim como o meu. Manteria os olhos abertos, de modo que caso fosse surpreendido por algum plano, ou caso minha investida inicial falhasse, pudesse realizar alguma esquiva. Manteria o plano inicial até que perdesse o momento do golpe, ou até que fosse interrompido, nestes dois casos me afastaria da mulher com um salto, buscando me afastar antes de pensar em um novo planejamento. Agora, caso fosse vitima de um ataque surpresa durante a execução de meu próprio golpe manteria a estratégia enquanto tentava minimizar os riscos, saltaria para os lados ou desviaria o tronco tentando evitar golpes, ou caso se provasse necessário me abaixaria ou saltaria para evitar outros ataques, meu único foco seria continuar o avanço, para que tão logo quanto possível, poder desarmar a mulher.

- Então? Rendida?

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Mensagem por NT Hrist Sex Jan 23, 2015 1:46 pm

Prazo: 26/1






@Gregar

A tática de tentar surpreender o inimigo não era ruim, porém, não era sempre que esse tipo de coisa que funcionava contra lutadores experientes. E Brigit certamente estava habituada a ter projéteis jogados contra si, talvez pela natureza das batalhas que ela enfrentava. A espada voou, um pouco torta, na direção da pirata e, em resposta a ação ela antecipou seu ataque e sacou sua arma, o sabre foi brandido na mesma altura da espada lançada e a repeliu sem dificuldades.

A espada de Gregar foi desviada de seu curso e acabou caindo no chão. E, como Brigit não fora surpreendida ou havia perdido o impulso inicial, a tática de Gregar havia fracasso e a pirata manteve o ímpeto. O possuído tentou desviar do golpe dela, esperando que o sabre fosse descer em sua direção, mas fora pego de surpresa e acabou por sentir um golpe lhe atingir o lado esquerdo do rosto. A pirata não havia descido seu sabre, mas sim erguido sua bainha na direção de Gregar em um golpe certeiro. Com o impacto, Gregar pode sentir o rosto levemente dolorido e o gosto metálico do sangue em sua boca. Embora, graças a sua raça, ele não sentisse muita dor, a força do impacto o forçou a virar o rosto para o lado e seu corpo perdeu um pouco o equilíbrio.

E, então, embora ele não conseguisse ver, ele podia sentir que Brigit estava sorrindo. Sem cessar os movimentos diante do leve desequilíbrio de Gregar, a pirata continuou para manter sua vantagem. Em uma continuidade ao movimento anterior, a bainha e o sabre fizeram um movimento para retornar a sua posição original. Um atrás do outro, eles faziam um movimento de cima para baixo na diagonal. A bainha ia a frente, pronta para acertar outro golpe no ombro de Gregar e o sabre vinha logo atrás como uma sombra da bainha.

Obs: -5% de HP por conta do golpe. A espada lançada não voou muito longe, mas você teria que passar por Brigit pra conseguir alcançar ela.







@Hoshitteru

Em busca de Caius, Hoshitteru seguiu para a parte interna do navio. Lá dentro haviam ainda mais homens do que no convés. Muitos olhavam para Kai com certa estranheza e outros riam por algum motivo que ele não conseguia ouvir muito bem... As únicas coisas que eles conseguiam ouvir com clareza é que logo o navio iria partir para alto mar mais uma vez. Alguns dos homens falavam sobre isso com certa tensão, pareciam preocupados e murmuravam que esperavam que reforços viessem, mas que o capitão disse não ter recebido noticias até então. Também, comentavam entre si que os reparos haviam sido praticamente concluídos.

No corredor, haviam algumas escadas que levavam para pontos mais baixos do navio e várias portas que levavam para outros cômodos. Entre as que estavam entreabertas, Hoshitteru podia ver que se tratava de alguns quartos e outras áreas com mesas, talvez para reuniões. Os corredores estavam um pouco cheios e vários homens subiam e desciam pelas escadas.

Caius não parecia estar naquele primeiro andar e, ainda em busca dele, Kai acabou por descer um dos lances de escada. Não era tão complicado assim achar quem ele estava procurando, Caius se destacava entre aqueles homens por conta da sua armadura roxa escura e de seu escudo. Era uma sala um pouco larga daquele nível e várias pessoas que pareciam pertencer a vila estava ali também. Caius tinha um copo na mão e, vez ou outra, bebia o que quer que fosse o conteúdo, ele estava conversando com um homem que, a julgar pelos trajes, pertencia a vila de onde tinham saído.
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Mensagem por Hoshitteru Sex Jan 23, 2015 8:16 pm

A situação na parte interna não era muito diferente da de lá de fora, porém pareciam haver um pouco mais de pessoas por ali. Algumas delas me encaravam de maneira estranha, o que chegava a me deixar envergonhado, fazendo com que segurasse a cauda por pensar que esta seria a causadora dos olhares. Já outros, pareciam preocupados. Dizendo que esperavam por reforços e que logo estaríamos no mar aberto, mas porque exatamente precisaríamos de reforços? Os inimigos não haviam ficado para trás? Eram pensamentos instantâneos, que logo saíram de minha mente.

A andar pelo corredor, perceberia algumas portas semi-abertas. Logo me deslocando pelos cantos para que pudesse conferi-las uma à uma. Obviamente, sem que incomodasse as pessoas que passavam por ali. Porém eram apenas quartos comuns, alguns até mesmo tinham algumas mesas. Tendo nota de que Senhor Caius não estava em nenhum deles, decidi descer para o próximo andar. Onde finalmente o encontraria bebendo algum líquido enquanto conversava com um dos residentes do vilarejo.

Me aproximaria vagarosamente. Assim que chegando próximo a mesa em que ele estava, esperando até que houvesse uma pausa na conversa dos dois para que pudesse me manifestar. — Senhor Caius... Eu só queria dizer que sinto muito... Não queria te deixar bravo. Me desculpe. — diria coçando as mãos enquanto fixava o olhar no chão de madeira.

Voltaria para o piso superior assim que tivesse terminado de pronunciar. Antes claro, pediria licença. Então rondaria o convés por completo, verificando os cidadãos da cidade e os demais também. No caso de algum estar ferido ou amedrontado, tentaria ajuda-lo(s). Durante este meio tempo, o duelo ainda ocorria, e à julgar pelos gritos empolgados dos tripulantes, o senhor de cabelos prateados parecia estar perdendo. Me certificaria de retornar até lá assim que terminasse para ver se estava tudo bem.

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Mensagem por Gregar Ter Jan 27, 2015 12:19 am

Observava com grande antecipação o trajeto da lamina. Era um arremesso fraco e torto, nunca tinha sido o melhor em arremessos, mas havia encontrado pessoas piores. Além do que, de toda forma era uma lamina no ar, se aquilo atingisse o que esperava atingir, ao menos faria um corte doloroso na pirata. Claro que feri-las demais não era minha real intenção, pouco gostaria de corta-la tanto pela desnecessária confusão que causaria, quanto por um senso de ego próprio. Sentiria-me mal em causar uma cicatriz em um rosto como o de Brigit. Espantava-me em perceber que não precisaria me preocupar com isto, tampouco precisaria me preocupar em feri-la. Ela era rápida isto já havia percebido, mas a destreza do movimento era tão impressionante quanto à agilidade da mulher, em um único corte ela refletia a espada que agora caia inofensiva no convés.

Sentia as batidas do coração acelerarem a cada novo passo, ela era tão mais forte do que pensava, mas ao menos não em força bruta. Seu movimento parecia ser um convite, uma pequena batida com a bainha da arma contra meu rosto, um ataque que fazia com que sentisse o gosto do sangue na boca. Começava a sentir que o combate estava esquentando, assim como sentia que sem armas as chances de vitória seriam menores. Podia usar magia, sempre era uma opção, mas havia algo naquele embate que fazia com que evitasse fazê-lo, até onde sabia os piratas não deviam conhecer a magia, usar o desconhecido para vencer a luta faria um gosto ruim carregar minha boca.

O corpo não estava no melhor equilíbrio, esquivar seria estupidez, ela realmente era mais rápida do que eu, mas ainda estava confiante em minha força, e ela confiante que tinha o momento ao seu lado. Por sorte a arma que vinha contra mim era a bainha, por mais sorte ainda deveria ter um breve espaço de tempo antes da lamina tocar meu corpo, e ainda tinha Kai e sua cura no pior dos cenários. Não tinha muito a perder realmente. Ainda meio desequilibrado, levaria ambas as mãos aos braços de Brigit, agarraria com firmeza seu pulso e braço que carregavam a bainha da espada. Então faria o movimento fluir. Com um único e forte puxão, giraria o corpo tentando não apenas erguer a garota como atira-la contra a água do mar, um movimento em que faria o corpo girar enquanto apoiaria um único pé sobre a base da pirata. Tentando desestabiliza-la e puxa-la evitando o ataque e contra-golpeando.

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[Clássica] Caveira Negra Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por NT Hrist Ter Jan 27, 2015 5:02 pm

Prazo: 30/01.
No próximo turno os jogadores inativos serão retirados da campanha. Ficar tendo que situar eles na mudança de ambiente "de repente" é trabalhoso e torna a história menos proveitosa, além de prejudicar o andamento da campanha para os que estão ativos, já que todos estão juntos e as ações de um pode afetar o outro.

De qualquer modo, Hoshitteru e Gregar, ao final da campanha, vão ganhar um bônus de participação na XP total por terem postado sempre (até nas férias :c), a Gabzonha já autorizou esse bônus.







@Hoshitteru

Quando Hoshitteru começou a falar, a atenção de Caius se desviou para fitá-lo. O homem que conversava com Caius olhou para o meio-feral com certa estranheza e, com um breve aceno, se afastou.

- Pelo que exatamente você "sente muito"? – ele disse em um tom de voz gélido e os olhos estreitos, aguardando pela resposta de Kai.


Em um mínimo momento em que me dispus à voltar meu olhar para a mesa, percebi que o outro homem saíra de perto. Com um olhar um tanto descontente, estendi a mão para que ficasse, mas ele já parecia estar longe.

- Por... Te deixar bravo... - Coçaria as mãos novamente, voltando o olhar pra o chão.


- Por me deixar bravo? A verdade é que você não “sente muito” por nada. - diferente de Hoshitteru, que parecia hesitante, a voz de Caius era direta e carregava firmeza – Você pensa que é alguém bom e gentil que gosta de ajudar os outros, mas você não faz o que faz pelos outros. Você veio até mim agora por que você está desconfortável, não porque se preocupa de verdade. Você age assim porque você quer se sentir bem.

“Recuaria para trás a medida que o tom de voz do senhor Caius fosse se enrijecendo. — Desculpe... — Diria desviando o olhar mais uma vez e saindo daquela localidade apressado. Senhor Caius realmente parecia estar irritado comigo, mas já não sabia o que fazer. Talvez fosse melhor simplesmente me afastar.”

Caius não insistiu e nem impediu que Kai se afastasse.

De volta para o convés, Kai pode notar que a luta ainda se desenrolava. Alguns dos tripulantes, antes empolgados, agora demonstravam evidente preocupação com o duelo... Hoshitteru podia ouvir os homens comentando entre si que Brigit estava começando a perder o controle e que, talvez, fosse melhor chamar o capitão antes que o pior acontecesse e, com isso, um dos homens correu na direção do tombadilho, onde o capitão havia sido visto da última vez.

Voltando a atenção para o combate, ele podia ver que um dos lados do rosto de Gregar estava arroxeado e havia um pouco de sangue no canto de sua boca e ele parecia estar em uma situação perigosa. Brigit apontava sua arma para ele e havia disparado.

-
Ah, ela perdeu o controle... – um dos homens murmurou, parecendo aflito.

Era estranho, mas parecia que nenhum dos homens ali parecia realmente disposto a agir contra Brigit. Olhando bem, Kai podia ver que os olhos dela estavam levemente arregalados e carregavam um brilho estranho. Ela parecia feliz, uma felicidade doentia. Os lábios dela formavam um sorriso largo.

-
HAHAHAHA~ E agora, rato, o que você vai fazer?






@Gregar

Gregar percebia que ter se livrado de sua arma para realizar uma tática arriscada sem conhecer realmente as habilidades do oponente podia ter sido um grande erro. Brigit certamente era experiente em combates e ele podia ver no olhar que ela carregava que a pirata não tinha intenção alguma de “pegar leve”, mesmo aquela não sendo uma batalha até a morte.

Ciente de que não seria capaz de se esquivar dos ataques dela, Gregar optou por usar outra manobra. O plano havia sucedido, parcialmente. Quebrando a distancia que havia entre os dois, Gregar foi capaz de se impulsionar um pouco para frente e agarrar com firmeza o braço e o pulso que carregavam a bainha da espada. Sem um ângulo bom para continuar aquele ataque, a espada de Brigit não terminou seu movimento.

Tentar puxá-la para erguê-la, por outro lado, não havia sido um sucesso completo. Brigit não se deixou ser puxada tão facilmente, ela era levemente mais fraca do que Gregar, mas isso foi o suficiente para que ele não conseguisse completar seu movimento. E os segundos que ele teria que levar para colocar mais força em seu gesto foram cruciais para que a pirata reagisse. O sabre novamente foi na direção do rapaz em um golpe perigoso... Os olhos dela demonstraram uma insanidade divertida e prazerosa e os lábios dela, naquela cena, carregavam um sorriso doentio. O ataque estava perigosamente focado no braço que a segurava e, por instinto, Gregar podia sentir que aquela mulher realmente tinha a intenção de arrancar o braço dele fora caso aquele golpe o atingisse. Naquela situação, seu instinto falou mais alto e Gregar acabou soltando o braço da pirata para evitar o golpe.

A risada da pirata ecoou pelo convés, carregada de uma diversão doentia. A bainha foi jogada para o lado e, agora, Gregar tinha uma arma apontada para ele... Mas não houve palavras ou um alerta, o som alto de um tiro ecoou pelo convés na direção do possuído. Algo estava vindo na direção dele, um tipo de projétil voava pelo convés em direção a perna direita do possuído.

-
HAHAHAHA~~ E agora, rato, o que você vai fazer?

Obs: Você tem uma chance de reagir ao tiro, caso queira tentar. Se você quiser voltar no tempo e NÃO soltar o braço dela, você pode tentar lutar contra seus instintos, mas, sei lá, a não ser que você tenha alguma ideia GENIAL, não recomendo. xD
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Mensagem por Hoshitteru Ter Jan 27, 2015 8:07 pm

Me aproximando cada vez mais da luta, poderia ouvir os comentários dos tripulantes do navio. Pelo que diziam, aquela senhora parecia ter se descontrolado durante o combate e todos estavam preocupados, só não tinham coragem de confronta-la. Confirmando assim que tivesse a vista completa da cena. Aquela senhora apontava uma arma para o senhor de cabelos prateados e já parecia ter disparado um tiro em sua perna. Isto sem mencionar o corte em seu rosto. Então, me movimentei dentre os homens o mais rápido que pude para que pudesse impedi-la de causa-lo mais algum dano. Logo saltando para a frente do senhor e estendendo os braços com a expressão um pouco mais séria.

Me desculpe, mas a senhora está exagerando. — Diria enquanto a encarava firme, permanecendo fixo em minha posição e tentando parecer o mais confiante possível.

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