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Mensagem por Shaorin Sáb Out 18, 2014 9:17 am

As vezes você só precisa estar vivo para morrer ou então nascer no Vilarejo Danúbio e ser uma oferenda. Quem vive nas outras cidades acham que é apenas uma lenda, mas ela é muito real para quem mora nesta vila. Entes queridos são perdidos e lindas mulheres desperdiçadas que tinham uma bela vida pela frente. Tudo que precisam para sobreviverem é ter a sorte de não serem escolhidas.

O dia começou quente e o Sol já queimava forte no céu que parecia que a neve das montanhas derreteriam. As pessoas andavam tomando sorvete e os mendigos chupando gelo que ganhavam e se esparramavam na sombra embaixo das árvores. Hoshiteru, Saphira, Arliden e Neil estavam em algum ponto de Hilydrus se aproximando da praça central, onde o calor estava menos concentrado por ter bastante árvores. Havia uma multidão reunida na porta da padaria da esquina e o padeiro balançava um papel freneticamente, irado como algumas pessoas.

- É inacreditável sabermos disso agora! Quantas destas mulheres já não morreram e não sabemos? Há quantos anos? E o Rei, o que tem a dizer sobre isso? Não sabia? Estamos ficando à Deus dara! - gritou ele, mostrando para todos o desenho tosco de um ogro.

- Para piorar, não tem dois meses que uma delas foi morta e ele já pediu outra! Este vilarejo nos pediu ajuda tanto tempo e nós não fizemos nada! - Ele estava desesperado, olhando para todos os lados como se procurasse alguém.

- Peço então a vocês que me ajudem. Esta tarde estou partindo para lá e encontrarei eu mesmo este ogro e o matarei, mas não consigo isso sozinho, então faço um pedido: os mais interessados que estão dispostos a ajudar, por favor se apresentem. Apesar de ser uma ajuda sem pedir nada em troca a este Vilarejo, eles oferecem dinheiro e suas riquezas entre jóias, armamento e poções. Preciso de homens corajosos e fortes.

Foi nesse momento que da multidão ninguém falou uma palavra. As mulheres abraçaram seus homens numa tentativa de fazê-los não aceitar o pedido, mas nem eles tinham vontade para tal. O padeiro olhava em volta e só decepção espalhava por seu rosto. Os quatro chegaram no meio da discussão e conseguiram pegar o mais importante. Irado, o homem se revoltou e expulsou todos da porta de sua padaria e entrou, começando a fuçar para achar alguma coisa que pudesse usar contra o ogro. O único que sobrou da multidão foi o ferreiro, um homem troncudo e velho que entrou na padaria.

- Não tenho força para oferecer, mas tenho armas que posso dar e fazer. Preciso só saber quantos irão com você que darei tudo que precisarão.

Comovido, o padeiro balançou a cabeça livrando de pensamentos ruins.  - Preciso de uma lança pontiaguda e afiada de rápido manuseio, uma arma de forte impacto, espada leve, corda e duas facas curtas para investidas de perto. Mas não se preocupe, irei sozinho.

O homem aquiesceu e começou a sair porta a fora quando avistou os quatro. Olhou-os demoradamente e depois voltou a olhar o padeiro, visto de longe era um homem de meia idade que sabia que não sairia bem dessa. Observou os quatro novamente e soube que não ajudariam de graça.

- Não entendo porque um Ogro ficaria rondando um Vilarejo tão pobre somente por causa da oferenda. Deve ter algo a mais que ele esteja evitando que os outros tenham conhecimento. Algo que talvez proteja.

Bastou este comentário para aguçar o pensamento de cada um. Se ele estivesse certo, que tipo de coisa ele estaria escondendo? Ou melhor, porque ele estaria fazendo isso se ogros são criaturas irracionais, poderia este ser tão evoluido?



~~~ ●●● ~~~

Agora é simples. Cada um narre a sua parte, onde estava até chegar no centro e ouvir o que o padeiro dizia e sua ação com relação aos acontecimentos seguintes. Aguardo posts.

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Mensagem por Hoshitteru Sáb Out 18, 2014 8:55 pm

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Estaria retornando para minha casa (Floresta Allgreen) logo após o evento da "noite de máscaras", quando me deparei com a praça central. Suava incessantemente durante a caminhada, o calor estava em uma temperatura extremamente elevada, e além do mais podia-se dizer que estava exausto depois de todos aqueles acontecimentos que me pressionaram bastante. Por sorte, a praça central era repleta de árvores e o calor não parecia tão intenso debaixo delas.

E por falar em árvores, lá estava eu subindo em uma delas para que pudesse me deliciar com algum alimento gratuito. Nada que não fosse natural para mim. Comeria o fruto ainda em cima da árvore, observando o movimento local enquanto balançava minhas pernas. Em meio aos demais, pude notar que uma multidão se formava diante de uma padaria. O senhor padeiro estava discursando com todos os que ali estavam sobre um ogro que pedia oferendas como motivo para que não atacasse a vila. Por sinal, as pessoas tinham medo. Nenhuma delas se moveu quando o senhor dissera que precisaria de ajuda. Somente um senhor idoso que lhe oferecera algumas armas.

Desci da árvore com um salto e me apoiei com as mãos no chão assim que cheguei nele. Em seguida, iria em direção até aquela padaria na esperança de poder ajuda-lo. Porém, o senhor idoso que oferecera ajuda estava saindo da loja e por algum motivo deixou uma leve teoria plainando no ar. Talvez fosse verdade, pensava que as chances de isto ser o motivo real eram grandes, mas independente do que fosse, gostaria de ajudar.

Hoshitteru ao seu comando senhor! — Diria sorridente ao senhor da padaria enquanto posicionava uma de minhas mãos sobre a testa. Aquilo significaria minha disposição à ajuda-lo em sua jornada.

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Mensagem por Mr. Death Seg Out 20, 2014 4:28 pm

O jovem músico já caminhava pela estrada, seguindo para onde ela lhe levasse por vários meses, se apresentando em tabernas em troca de comida e um lugar próximo as brasas da lareira para dormir. Mas não era isso o que ele havia previsto para sua vida, era para ele ser um grande músico, um vassalo do rei, se apresentar com as cores da casa real e ser reconhecido por onde quer que passasse... Mas isso agora eram apenas sonhos de criança, nada mais. No fim ele era apenas mais um órfão meio morto de fome usando o único talento que tinha, a música, para sobreviver. E no instante em que sua sorte acabasse, e seu velho alaúde se quebrasse, ele provavelmente teria que começar a roubar e mendigar...

Precisava de um jeito de conseguir dinheiro. Um modo de fazer uma fortuna suficiente para que nunca mais precisasse ter medo de não conseguir o que comer no dia seguinte. Dinheiro o bastante para não ter que viver como um músico andarilho.

Arliden estava morrendo de calor, praticamente derretendo sob aquele sol escaldante. Mas conseguiu ganhar uma pedra de gelo de um vendedor bondoso, e assim como os outros mendigos ele agora chupava sua pedrinha congelada para aliviar um pouco o calor. Seguiu até o centro da cidade, onde por acaso havia uma multidão reunida ouvindo um velho gritar. O garoto se interessou pela parte dos 'tesouros e riquezas' então decidiu esperar para ver no que ia dar. Mas no fim parecia que o velhote iria sozinho enfrentar o tal monstro... Ou quase. Além de Ari, outros ficaram por perto, e o ferreiro da cidade também parecia ter se sensibilizado com as palavras do velhote, oferecendo algumas armas.

O jovem músico então se aproximou, logo depois de um outro garoto ter se apresentado, ajeitando a caixa de seu alaúde nas costas e tirando o capuz de sua velha capa da cabeça, para exibir um largo sorriso, com seus cabelos vermelhos soltos ao vento. — Eu estou indo pelas riquezas, então não espere que vá morrer por sua causa... Mas darei meu melhor para cumprir a missão, afinal... Se falharmos, vai ser bem difícil de ficar podre de rico, certo? - Ele riu. — E meu nome é Arliden. - Completou, ainda com um sorriso travesso de garoto a curvar-lhe o canto dos lábios.

Era provável que o velhote não quisesse levar um jovem músico andarilho todo esfarrapado feito Ari, mas não parecia que ele conseguiria coisa muito melhor se recusasse. Além disso, mesmo que suas roupas fossem esfarrapadas, o garoto estava limpo, ao menos a medida do possível, principalmente em um dia tão quente como aquele, e era pelo menos mais corajoso ou ambicioso do que a maioria das pessoas naquela cidadezinha do interior. E por mais que fosse apenas um idiota qualquer, era melhor do que nada, certo? De qualquer forma, o rapaz ficou esperando uma resposta, sem perder sua auto-confiança um instante sequer.


Última edição por Mr. Death em Ter Out 21, 2014 2:12 am, editado 3 vez(es)

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Mensagem por Saphira Seg Out 20, 2014 8:10 pm

La estava eu novamente, perdida em um lugar desconhecido por conta de alguma informação falsa. Era triste ver como todas as pistas que eu encontrava sobre meu objetivo sempre me levavam para os locais mais errados possíveis, e nas situações mais inconvenientes. Estava eu na praça da cidade que mais me odiava em toda ilha, Hilydrus. E para piorar a situação, o sol estava tão forte quanto nunca, me obrigando a ficar sob minha capa a todo momento. Mas mesmo com o manto sobre meu corpo, sentia o incomodo do calor em minha pele, que coçava a todo instante e se irritava sempre que ficava tempo demais fora de uma sombra. Problemas a parte, eu estava calma até então, tentando esquecer os contratempos que insistiam em me importunar, para buscar uma solução racional para aquilo. Claro que a solução mais racional seria sair dali o mais rápido possível, mas não era tão simples. Eu não poderia simplesmente sair andando da cidade como se nada tivesse acontecido. Se para entrar havia sido complicado, sair deveria ser duas vezes mais complicado. Assim como fizera para chegar aqui, precisaria de uma ótima desculpa para sair, e nada melhor do que fingir ser alguém que não era para conseguir algumas coisas. Estava caminhando pela praça, buscava ansiosamente por uma sombra, quando me postei em baixo de uma arvore por alguns minutos, e dali ouvi algo que talvez fosse a solução dos meus problemas. Bem próximo, estava um grupo de pessoas em volta de uma padaria, e a frente da porta, o próprio dono gritava palavras de ordem para a multidão. - Mas o que será que esse humano quer? - Passei a prestar atenção em seu discurso, e pouco a pouco fui entendendo a situação. - Ajudar Hilydrus nunca foi meu forte, mas se isso me ajudar a sair daqui, acho que posso “aceitar” a tarefa. – Logico que assim que estivesse longe o suficiente dos limites da cidade, abandonaria o velho a deus dará e seguiria meu caminho, mas dar falsas esperanças era algo que eu estava acostumada a fazer sem nenhum tipo de remorso.

Ajeitei a capa sobre meu corpo, de cabeça baixa segui em frente em direção a padaria, meus passos eram vagarosos, aproveitando que a multidão acabara de ser enxotada, era a hora perfeita para me aproximar. Alguns passantes ainda permaneciam ali, mas seu numero era pequeno o suficiente para que eu pudesse chegar sem ter que me preocupar demais com possíveis escândalos. Mas algo me despertou um certo desejo de “ajudar” a vila, quando aquele ferreiro passou pelos passantes e dirigiu a palavra a eles. “Uma possível recompensa? Talvez valha a pena ir até a vila...” Continuei andando, meu objetivo havia mudado novamente, agora minha nova missão era ajudar a se livrar de um possível ogro. – Estou com o ruivo... Meu objetivo é ganhar alguns trocados, então não espere muito heroísmo de minha parte. – As palavras do ruivo haviam sido bem diretas e um pouco rudes, mas era exatamente o que passava em minha, então não hesitei em concordar com tudo. Arliden, como se chamava ele, parecia ter um pouco mais de sensatez que o padeiro. Deveria ser um mercenário experiente, passando por vários tipos de missões, mesmo com sua aparência diferenciada, seu modo de falar e agir deixavam bem claro isso. Já o segundo rapaz era um mistério para mim, Hoshitteru era seu nome, mas era difícil decifrar quem ele era ou que queria.

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Mensagem por LK Neil Blaze Sáb Out 25, 2014 1:32 am

Assoviava. Feliz, talvez. Não sabia ao certo. Mas trazia aquele sorriso insano e característico no rosto. Os olhos brilhando quase num vermelho e seu andar confiante. Tinha escutado aquele homem e seu sorriso apenas aumentou. Mas oh! O desenho até que estava belo, pensou Neil ao saltar de um dos telhados de uma das casas próximas. Óbvio que ele não queria ir. Se arriscar num vilarejo atrás de um Ogro? Ou seja, resumidade ir atrás da morte? Heh, não mesmo, disse para si enquanto já ia dar o fora dali. Porém, quando ouviu a parte da recompensa, rapidamente deu meia volta.

Volta  e volta. Voltar pra que? Sua mente divagou longe nesse momento buscando uma explicação, mas hey! Ele não precisa de uma! Há, sorriu mais ainda pensando ter achado a resposta de uma pergunta tão difícil para si. Infelizmente, porém, o mundo não era um mar de rosas e outras pessoas  - gentis, não? - tinham se oferecido também para o ato. Sorte que... Quem era aquela moça bonita? Talvez ela pudesse ser a isca para atrair o Ogro? Que mulher corajosa. E bem, era coragem o Neil definitivamente não tinha.

Outro, porém, também iria pelas riquezas. Que ótimo, que ótimo. Talvez existissem pessoas como... Nah, afastou novamente o pensamento de sua mente conturbada. Neil era um só. Único e incoerente. O paradoxo. E nada é o paradoxo... Só Neil. E nossa, que paradoxo. Riu mais uma vez e se aproximou do grupo. - Então somos cinco ao todo, não é velho? - Disse como se tivesse alguma intimidade. Virou-se para o grupo e olhou a todos. - Duas crianças e uma moça... - Olhou demoradamente para Saphira e sua agradável composição de vestimenta e com um sorriso de orelha a orelha que se mostrou mais insano do que de felicidade, concluiu. - ... Peculiar, eu diria.  

Voltou-se para o ferreiro. - Gostaria de armas de curto alcance também. Adagas se possível. - Calou-se depois, ficando atrás de todos, vez ou outra sorrindo por nada enquanto olhava o céu azul.

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Mensagem por Shaorin Seg Nov 03, 2014 6:07 am

Um claro fato era de que todos estavam ali pela recompensa. Quem não estaria quando não tinha nenhuma apreço pelo homem e mal o conhecia? Teriam de ter algum bom motivo para morrer e eles acharam fácil. O homem ficou desacreditado com a aparição dos quatro e quase ajoelhou para agradecer. Havia lágrimas em seu rosto e sua voz estava embargada quando começou a falar:

- Mandarei avisar ao ferreiro o que precisa, este fim de tarde estará tudo pronto. Preciso partir o mais rápido possível. - Arrumou uma mesa com pães, carnes, queijos, sucos, vinho e café para os quatro, percebendo que dois deles estariam com muita fome - Ari e Horishiteru - enquanto entregava moedas para um garoto ir avisar o ferreiro e voltou a fazer seus afazeres.

~~~~~~ ●●● ~~~~~~

A tarde passou rápida apesar de não terem o que fazer, o único que trabalhou sem parar foi o próprio padeiro fazendo seus pães e vendendo. Aquela padaria não parava, talvez porque as pessoas queriam ver quem eram as pessoas que iriam se juntar à causa. Quando o Sol começara a deixar o céu alaranjado ele fechou a padaria e começou a cuidar das provisões e dos cantis de água, quem já os tivesse encheria para manter o caminho, mas quem não tinha ele reservava e entregava um cheio de água. Haviam frutas e claro pães e carne seca, e como nunca tinha saído da cidade, dividiu uma sacola e entregou à Hoshiteru, colocando outra em suas costas. Tinha trocado de roupa, colocado uma marrom para se camuflar e colocou as armas menores escondidas pelo corpo mas que estivesse à mão a qualquer momento e a outra maior na cintura. Deu adeus à sua mulher e deixou-a aos prantos. Quem podia estar ali naquele momento contemplava a saída dos cinco, incluindo o ferreiro que os olhava fixamente com uma feição enigmática. Deu uma demorada olhada para Saphira, desconfiado.

Com tudo pronto, partiram com mais duas horas e meia de luz. O caminho que pegaram foi dez minutos depois da estrada de saída de Hilydrus, era uma estradinha vazia cheia de pedras e árvores ao redor. O homem ficou em silêncio por um tempo, talvez estivesse criando coragem para falar alguma coisa, mas não vinha nada em sua cabeça. Os minutos foram se transformando em horas e o Sol descia cada vez mais, escurecendo a floresta. A única que ainda via com perfeição era Saphira, quem o homem dava algumas olhadelas, talvez desconfiado igual o ferreiro.

- O mais fácil é achar o Vilarejo, pois ele é logo depois daquela curva.

Apontou para ela ainda longe por estarem em linha reta. Entretanto algo estranho começou a acontecer: da metade da trilha para o Vilarejo sentiram como se passassem por um campo invisível, a partir dali uma presença forte e bruta foi sentida como se houvesse um pesi em suas costas e alguma coisa os seguindo, mas não tinha nada. Peter foi o primeiro a olhar para trás e mover os ombros numa tentativa de tirar aquele desconforto.

- Já sabe que estamos aqui e quer saber o que queremos. Não é comum pessoas estranhas entrarem aqui a não ser que estejam perdidas. - Falou baixo, sentindo a presença ficar mais e mais forte a cada passo que davam. Foi então que avistram o Vilarejo e Peter ficou mais tranquilo.

Era um lugar grande e simples: com casas distribuídas em quatro linhas, era disposta de lagos em suas laterais e uma pequena fazenda à esquerda onde uaavam para fazer plantio. As casas eram simples de tijolo e algumas de madeira, apesar de todos os acontecimentos era um lugar colorido e bom de se viver. havia árvores com e sem frutos dispostas por todo lugar e pessoas andando cuidando de seus afazeres. As quatro linhas de casas e pequenos comercios eram divididas ao meio formando um círculo onde uma fonte com uma estátua de mulher era exibida. O comercio parecia ser para o básico, pois Hilydrus era há poucos quilômetros, mas nenhum deles se aventurava com muita frequência até lá com medo de que enquanto estiver fora o Ogro escolha uma mulher de sua família.

O ar era puro e não pareci que um ogro fazia o que queria ali, mas quando se aproximaram começaram a ver a destruição. Primeiro era claro no rostos das pessoas, uma tristeza que parecia ser irreparável, a mesma energia que sentiram lá atrás e que se dissipava aos poucos se manteve presente no lugar, os mais velhos não aguentavam a pressão e andavam curvados, lentos e tristonhos, pois sentiam a dor da perda a todo momento. Quase não se via crianças brincando na rua, uma ou outra enquanto a mãe carregava cesta de verduras ou andava olhando para o chão de uma rua a outra. As primeiras casas que fazem a divisória do Vilarejo com a floresta estavam com partes dos tijolos estourados e telhados sendo reconstruidos, as pessoas qur trabalhavam ali foram uma das prmeiras a vê-los. Mesmo com toda aquela tristeza, abriram um largo sorriso. Um dos homens se aproximou olhando um por um enquanto se aproximava.

- Olá, desconfio que erraram o caminho para a estrada, ela é pelo lado direito assim que saem de Hilydrus.

- Não, senhor, estamos aqui para exterminar o Ogro. - Respondeu Peter com um sorriso de canto.

O sorriso do homem se esvaiu e tudo que os outros seguravam como pás, madeiras e tijolos caíram no chão. Uma criança que estava perto correu para o centro gritando:

- Eles chegaram! Vovô eles chegaram!!

E aos poucos parte da cidade foi surgindo conforme as luzes das ruas iam sendo acesas. O mesmo homem voltou com parte do seu sorriso e chamou-os com a mão para que o acompanhasse até o centro. Estava começando a esquentar e as gotas de água que saia sa fonte refresvava um pouco. As pessoas falavam em murmúrios em volta do grupo mas ninguém falava com eles diretamente. Peter começou a se irritar pois todos os olhavam. Foi quando em cinco minutos surgiu uma mulher morena de meia idade. Devia ter quase seus quarenta anos, olhos verdes, cabelos lisos negros, quase uma india, parecia que o tempo não estava influenciando em naa sua aparência.

- Vocês são os escolhidos para nos livrar do Ogro? - Seu sorriso era sincero e seus olhos brilhavam com alegria, não demonstrava tanta empolgação assim como os outros, mas ela notou isso.

- Perdoe nossa forma descrente e pouca alegria, não é por causa de vocês, é que vários e vários grupos já vieram e mais sangue foi jorrado. Na última vez ele solicitou uma mulher e uma criança. - Todos baixaram suaa cabeças e uma lágrima escorreu do homem que os acompanhou.

- Por isso viemos aqui. Queremos saber tudo sobre este Ogro e como podemos derrotá-lo ja que o conhecem tão bem.

- Venham para minha casa e contarei tudo que precisam saber. - con um movimento doce de mão pediu que todos se dispersarem e levou o grupo para a casa na diagonal direita donde estavam, era uma casa grande quase terminada e do mesmo jeito simples que as outras. Ela abriu a porta e levou-os para uma sala grande de quatro poltronas e um sofá de couro com quatro lugares. Não havia quadros, apenas uma estante com livros e uma mesa de centro. Uma porta com um pequeno corredor à direita os levava para a cozinha.

- A lenda diz que tudo começou com uma bruxa que não queria envelhecer. Ela tentou achar por anos e anos um tipo de poção ou amuleto que a tornaria bela eternamente. Anos e anos se passaram até que ela, em uma de suas crises no meio da floresta, encontrou um Ogro e ele ofereceu um pacto a ela: se lhe desse carne humana de mulheres virgens para se alimentar e o tornar mais forte, a manteria jovem o resto da eternidade. A velha bruxa concordou e caminharam juntos à procura de um lugar distante que ninguém os incomodaria. Foi então que pararam aqui. Quando houve o primeiro roubo, lembro como se fosse ontem, a bruxa acordou no dia seguinte loira, olhos verdes, labios rosados e carnudos, pele macia e corpo esbelto. Tudo que era em sua juventude.

- E o que houve com ela? Não deve estar mais aqui se todos sabem da história.

- Quando descondiaram, ela foi capturada de sua casa e a queimaram onde eta fonte foi criada, pois dizem que com o tempo nós conseguiriamos purificar nosso Vilarejo de todo o mal. Porém não foi assim, quando soube que morreu queimada e que ficaria sem seu alimento, o Ogro devastou metade da cidade e obrigou-nos a seguir suas regras. Então desde aquele tempo somos a mercê dele. - Sua voz foi esvaindo enquanto uma mulher depositava chá e alguns biscoitos em cima da mesa.

- Precisam saber mais alguma coisa? - E então encarou-os, um a um, de olhos marejados. Era claro que aquela mulher era lider do Vilarejo. Pela sua idade seria raro ter uma a não ser que ela não fosse mais virgem.

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Mensagem por Mr. Death Seg Nov 03, 2014 2:55 pm

Comeu feito um rei. Aquele era o banquete que esperava para um futuro herói matador de ogros, mas é claro que Arliden não era herói algum, e jamais havia sequer visto um ogro. Então apenas comeu, feito o órfão sem-teto e meio morto de fome que realmente era. Terminou de comer e foi até a entrada da padaria, onde aguardou apreciando a noite, após sua primeira refeição decente em dias. Ele poderia ter dedilhado uma melodia em seu alaúde, mas sentiu que não era o momento para tal, então apenas permaneceu em silêncio, aguardando até que os preparativos para a viagem estivessem terminados.

Quando tudo estava pronto, Arliden seguiu junto do grupo, deixando-se ficar para trás, no fim da fila. O silêncio se tornou ligeiramente incomodo e pesado durante a caminhada, e logo a noite veio ao encontro do grupo, feito um manto, em uma missão como aquela Ari acreditava que a escuridão seria um importante aliado, mas não poderia estar mais errado. Logo ele sentiu quando passaram através de uma ‘barreira’ invisível, e foi como se dois olhos gigantes se pusessem sobre suas costas, o garoto reprimiu um estremecimento involuntário, agora um pouco mais preparado para o que estava por vir, aquele ogro parecia ser mais poderoso do que havia imaginado, o que era realmente algo.

Ainda assim, permaneceu em silêncio, ciente de que todos agora deveriam estar tirando suas próprias conclusões silenciosas. Chegaram ao vilarejo, não aparentava ser realmente diferente de qualquer outro que já estivesse ido, mas as pessoas ali certamente possuíam um ar mais abatido e tristonho que quaisquer outras que Ari já tivesse visto. E não sem motivo. Afinal, como ele se sentiria se alguém, como um ogro devorador, estivesse atormentando seu vilarejo e roubando mulheres? Certamente não seria nada agradável, imaginou. Mas aquelas pessoas, por mais que estivessem animadas com o grupo que veio a fim de derrotar o ogro, não pareciam realmente confiantes de que eles conseguiriam fazê-lo. Principalmente a líder daquelas pessoas, o que revelava o básico: eles não eram os primeiros a tentar.

Mas nem isso abateu a confiança do jovem musicista, na verdade, era até melhor, certo? Pois tão logo conseguissem livrar a vila daquele maldito ogro, e teriam ainda mais motivos para solicitar um aumento considerável em suas recompensas. Logo Ari foi arrancado de seus devaneios a respeito de todo o ouro que iria receber, enquanto eles eram guiados até um local onde pudessem conversar sem tantos olhos postos sobre eles.  A bela dama que era também a líder do vilarejo os contou sobre como tudo havia começado, e logo eles puderam notar que não era uma trama tão simples quanto havia imaginado.

— Então, onde podemos encontrar esse ogro? E existe algo que devamos saber sobre um modo ‘único’ ou ‘especial’ de matá-lo? Nada de facas de prata banhadas em sangue de um leprechaun ou coisa do tipo, certo? – Ele exibiu um leve sorriso, tentando aliviar um pouco das tensões. — Desculpe minha indelicadeza, sou Arliden, e não ouvi seu nome, Senhorita?... – O garoto lhe deu um sorriso cativante, exibindo seus dentes alvos e perfeitos feito marfim, era um jovem tolo, é claro, mas poucas coisas o assustavam com facilidade. Não era como se não tivesse medo, apenas tinha maior confiança de que sairiam vencedores, ao invés de ficar se borrando de medo com a possibilidade de falharem. Gostava de ter pensamentos auspiciosos sobre suas jornadas, e não chorar pelo leite que sequer havia sido derramado ainda.

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Mensagem por Saphira Qua Nov 05, 2014 9:32 pm

Achei que seria fácil sair de perto das pessoas depois que aceitasse aquele trabalho, mas estava sendo exatamente o contrario. Para começar, o ferreiro que havia prometido ceder algumas de suas peças para os voluntários, agora me olhava com estranheza, provavelmente desconfiado de minha aparência sombria e duvidosa. E não demorou muito para que a desconfiança passasse para os demais, ou pelo menos o padeiro e um dos voluntários, que não hesitou em fazer um breve comentário sobre minha presença ali. O dia passou monótono, pessoas indo e vindo a todo instante na padaria, cochichavam e se entreolhavam, e depois olhavam para nós. Éramos a sensação do momento. Eu? Tratei de ficar no canto mais escondido e menos chamativo que encontrasse ali, sozinha, mesmo que isso só fizesse aumentar mais ainda a desconfiança do grupo, para mim só o que importava era deixar a cidade e nada mais. O padeiro ainda fez o favor de ceder suprimentos e um belo café aos seus “heróis”, este que eu recusei de prontidão. – Dispenso, estou mais que satisfeita... – O que não era uma mentira, uma vez que o assunto que tinha vindo resolver nesta cidade havia sido bem sucedido. Mas o verdadeiro motivo era que não importava quanto eu comesse ali daquela mesa, aquilo não me satisfaria, provavelmente me faria mais mal do que bem, só o que poderia me satisfazer era sangue... Chegando o entardecer, era a tão esperada hora de seguir em frente, seguir rumo ao vilarejo e à mais uma tarefa desnecessária, mas que eu faria apenas para receber algo valioso em troca. A caminhada fora silenciosa em sua maioria, tanto o padeiro quanto os demais não pareciam muito comunicativos entre si, e claro, eu não podia deixar de notar os olhares que o homem dirigia a mim. Sem me importar com ele, apenas segui meu caminho, a capa cobrindo todo meu corpo como sempre e escondendo meu rosto nas sombras, apenas meus olhos eram visíveis àquele ponto, e mesmo de perto seria difícil para qualquer um me identificar. Não que isto fosse um problema, uma vez que já estava fora da cidade, se fosse realmente necessário, eu poderia fugir dali a hora que bem entendesse.

Ao chegar mais perto de nosso destino uma coisa estranha aconteceu, era como se uma força invisível estivesse agindo sobre aquela região, uma força opressora, uma energia pesada e densa. A sensação era tão desconfortante que ceguei a pensar que estávamos sendo seguidos. Olhei para os lados apenas para me certificar que era coisa da minha cabeça, mas aquela sensação provavelmente iria continuar por todo o tempo em que ficássemos naquele vilarejo. Assim que chegamos ao nosso destino deu para notar que éramos só nós que sentíamos aquilo, todos os moradores do lugar estavam pesarosos, era como se a aura densa que estivesse sobre aquela região fosse originada daquelas pessoas e sua tristeza profunda. As ruas eram pouco movimentadas e as casas, mesmo bonitas, retratavam os sinais da aparição do ogro. Fomos rapidamente recebidos pelos moradores, mesmo que de uma forma um tanto esquisita, ainda assim era uma recepção melhor que qualquer outra que já recebera em sua vida. Eu seguia o grupo mais de perto agora, não queria muita intimidade com estes, mas também não queria ser notada pelos demais moradores, ser acusada como vampira em meio a um vilarejo ameaçado era um dos problemas que eu adoraria evitar mais que qualquer outra coisa. As coisas iam rumando para uma possível apresentação em praça publica, e quando eu estava me preparando para sair de fininho, uma mulher de aparência diferenciada apareceu para nos saudar. A mulher não se identificou, mas pela forma como falava e agia na frente de todos ali, parecia se tratar da líder do vilarejo. Quando ela nos convidou a sair dali fiquei mais aliviada, enfim sairia da presença daquelas pessoas e logo estaria num lugar mais reservado. Já na casa da mulher, ela nos contou toda a historia por trás daquele vilarejo e do ogro, mas ainda assim permaneciam duvidas sobre aquela lenda que pareciam estranhas demais até para mim. – O que é essa “aura” pesada que rodeia toda a região? E se isto acontece há tanto tempo quanto dizem, porque não pediram ajuda direto à Hilydrus?– Falei sem olhar diretamente para a mulher, nem sequer me sentei numa das poltronas, continuei de pé próxima a porta, encarando o chão, esperando pela resposta que receberia das minhas perguntas.

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Mensagem por Hoshitteru Qua Nov 05, 2014 10:35 pm

Muito obrigado pela gentileza senhor. — Agradeceria curvando sutilmente a cabeça assim que percebesse que uma mesa repleta de alimentos estaria sendo disposta para nós quatro, apesar de que inicialmente, somente eu e o menino de cabelos ruivos nos alimentaríamos. A comida estava tentadora e não pude evitar comer um pouco de mais, de qualquer forma deveria deixar alguma coisa por ali, caso o casal mudasse de ideia mais tarde.

Logo após terminar a refeição me levantaria da mesa e me deslocaria até a loja, que por sinal estava bastante movimentada naquele momento. — O senhor precisa de alguma ajuda? — Me dirigiria ao padeiro que trabalhava arduamente durante o restante daquela tarde. Obviamente o ajudaria caso aceitasse.

Assim que o sol estivesse se esvaindo, o senhor padeiro daria início aos preparativos para a viagem. Enchendo os cantis d'água de cada um e separando algumas sacolas de comida. Por algum motivo, uma delas me fora entregue. Instantaneamente aceitei, balançando a cabeça de forma afirmativa. Em seguida posicionei a sacola sobre minhas costas, assim como fizera o próprio padeiro. Poucos instantes depois tudo já estaria pronto e consequentemente partiríamos para a outra cidade. Por sorte, ainda teríamos algumas horas de luz.

O caminho era como uma pequena trilha repleta por pedras e árvores, das quais me dispus a tocar usualmente, já que andava mais próximo à elas. Sem guia dúvidas o silêncio fora predominante durante todo o percurso, mas não chegou a ser algo perturbador. Nada de estranho ou incomum acontecera até então, somente me perguntava o porquê dos demais encararem aquela moça de uma forma tão estranha. Por um pequeno devaneio talvez, acabei a observando também, na tentativa de compreendê-los. Porém, quando percebi que a encarava, acabei desviando o olhar envergonhado.

Fora então, que em alguns instantes depois, algo finalmente acontecera. Não saberia exatamente o que, mas sentia como se estivesse passando por uma barreira transparente. Era uma sensação incômoda, tanto que minha cauda logo se arrepiou assim como minhas orelhas felinas se remexeram na tentativa de ouvir algo. Segundo a intuição do senhor padeiro seria o ogro a nos observar. Bom, independente do que fosse já estávamos chegando a nosso destino. Apenas me despediria caminhando ao contrário, de costas para os demais.

Inicialmente o local possuía certa beleza, aparentando ser repleto de cor e vida. Porém, o desânimo e a tristeza dos cidadãos logo resplandeceram, assim como a destruição de algumas construções, principalmente as mais próximas à floresta. As crianças não brincavam pelas ruas e os idosos aparentavam ser... Ainda mais idosos que o de costume, caminhando concurvados e tristonhos. De fato era uma situação um tanto tristonha.

Logo após um senhor se aproximar e conversar com o padeiro, o restante da cidade se tumultuara a nossa volta. Acabei assustando de certa forma com aquela movimentação, o que me fez recuar para fora dela. Após esbarrar em alguns cidadãos acidentalmente e pedir por perdão, me aproximaria das crianças do vilarejo na tentativa de alegrá-las, ou algo perto disto. — Você quer brincar? — Diria sorridente enquanto me abaixava para conversar com uma delas. — Não se preocupe com o ogro, nós iremos cuidar dele.

Após certo tempo tive de retornar ao grupo, pois percebi que estes já se dirigiam para uma nova localidade. Graças à uma jovem senhora (euahuehauea) que também se aproximara. Segundo ela, não seriamos os primeiros a tentar derrotar o tal ogro. O que, apesar de tudo, era um pouco perturbador. Em seguida, fomos acompanhados até sua casa, onde ela nos contou tudo sobre o tal ogro. Apesar de ela ter deixado um espaço aberto para duvidas, preferi não me manifestar. Mais precisamente de pé, assim como aquela moça que todos encaravam de maneira estranha. E por citar esta... No momento em que, de certa forma, fiquei mais próximo à ela, pude sentir seu aroma e com certeza não era igual ao de um humano. Seria esse o motivo dos estranhos olhares alheios?

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Mensagem por Shaorin Sex Nov 14, 2014 6:07 pm

A pergunta mais fácil de ser respondida foi a de Saphira. Ela deu um suspiro cansado de alguém que não suporta mais a vida daquele jeito. Seus olhos brilharam, mas continuou:

- A bruxa com a ajuda do Ogro colocaram esta proteções para saberem quando alguém chegaria no Vilarejo para não serem pêgos desprevinidos. Quando ela morreu ele deu um jeito de fazer isto sozinho, mas a vantagem de quem chega é que ele não sabe que tipo de indivíduo é. Por isso ele se aproxima numa forma animal para saber e a sensação de peso é um tipo de defesa que ele usa para não se dar ao trabalho de espantar o indivíduo, mas quando mesmo assim o indivíduo passa ele já fica atento. Com certeza ja sabe qur estão aqui e o que são. Desta vez ela manteve o olhar fixo em Saphira que apenas ela notou e desviou, voltando aos demais.

- Não se sabe até hoje como matar esta critura. Existem livros que contam vários tipos, mas todos ja foram testados. Mas um único que descobri recentemente com estudos é que se fincarem algo sagrado em seu coração ele morrerá. Pensamos na faca sagrada que fica dentro de nossa igreja, ela está dentro de um recipiente coberto por água benta. Qualquer criatura das trevas é exterminada com isso. Vocês podem achá -lo no fim do último chalé. É a casa mais surrada que temos, a que ele usa para atravessar a floresta e nosso Vilarejo. Seguindo reto depois desta casa poderão ver marcas recentes dele. Ele mora num moinho há meio kilometro de lá. Ele acorda no começo da noite enquanto o por do sol contece e dorme quando ele nasce. Sua energia não muda, maa sabe como é em dias de lua cheia e um simples noite para criaturas como essas das trevas.

Pegou um pouco do chá e colocou em sua xícara e tomou um gole. - Meu nome é Aoki ao seu dispor. Sendo assim, temos apenas quatro dias até ele pegar a próxima vítima, nossa linda Doroty. Infelizmente ela está noiva e se casa em cinco dias. Infelizmente não vai nem conseguir se casar, mas tenho esperança que isso mude com a presença de vocês. I que precisarem e do que precisarem estarei à disposição. Precisam de mais alguma coisa? - Ela mexeu nos cabelos e tomou mais um pouco do chá e ofereceu aos demais.

A noite já tinha caído e sentiram a aura se dissipar aos poucos do Vilarejo como se fosse um aviso de que agora ele mesmo estava vigiando e que a aura servia para só acordá -lo para algo estranho que acontecesse e isso explicava o porquê de sua existência.

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Mensagem por Saphira Dom Nov 16, 2014 11:56 pm

A primeira das perguntas a ser respondida foi a minha, e a resposta fora bastante esclarecedora, mas que acabou gerando novas duvidas em mim sobre aquela mulher que nos recepcionava. Realmente, para ter se mantido tanto tempo nessa posição, era obvio que aquele ogro possuía alguma “carta na manga”, mas não esperava que uma bruxa estivesse no meio dessa historia. Aoki parecia conhecer muito mais sobre ele do que aparentava, e isso chegou a levantar duvidas sobre ela, mas as deixei de lado por um momento e apenas ouvi enquanto ela contava em detalhes, sobre como localizar e lidar com o ogro. Mesmo sabendo tanto sobre ele, ainda era um mistério para todos ali como elimina-lo de vez, mas havia uma possibilidade que ainda não havia sido testada, uma faca abençoada que estava guardada na pequena capela da vila. A conversa ia e vinha, mas a hora de agirem se aproximava devagar, e para a minha felicidade estava anoitecendo, e era a noite que eu preferia lutar se fosse necessário. Restava agora saber se os demais concordariam em sair durante a noite para caçar o monstro. – Não tenho mais nenhuma duvida, se estiverem todos prontos, sugiro irmos logo... – Caso eles não aceitassem sair à noite, minha única escolha seria esperar o dia seguinte, e ser obrigada a trabalhar debaixo do sol. Essa noite eu apenas descansaria, ainda não sentia necessidade muito forte de sangue, mas em breve ela chegaria, e eu não gostaria de ter que atacar alguém daquele lugar para saciar minha fome. Para mim, quanto mais rápido terminássemos aquilo, melhor seria para ambos os lados.

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Mensagem por Hoshitteru Qui Nov 20, 2014 7:54 pm

Primeiramente a jovem senhora respondera a Saphira, logo retirando aquela duvida que todos havíamos tido e confirmando que o senhor padeiro estava correto. Realmente era o ogro à nos observar quando estávamos chegando à cidade. E por citar este, não seria estranho o fato de estarmos sendo observados neste exato momento, afinal o ogro já sabia onde estávamos, graças à tal barreira.

Ao fim, a senhora Aoki nos explicara tudo que sabia sobre o ogro, incluindo a possível maneira de como poderíamos mata-lo. Sendo até então, o item mais precioso da missão a faca sagrada que se localiza na igreja do vilarejo. Assim sendo, me desloquei da redondeza da porta e me aproximei dos demais na tentativa de ouvi-los caso fossem elaborar algum plano ou algo do tipo.

Por mim poderíamos partir à qualquer hora, mas não seria mais vantajoso esperar ate que ele esteja dormindo? Assim podemos pega-lo desprevenido. — Diria um tanto recuado enquanto me direcionava para Saphira envergonhado, já que fora a unica à se manifestar até o momento.

Logo em seguida me sentaria na poltrona mais próxima, esperando a decisão dos demais. Não que fosse contra partir agora, mas pensava que seria um meio mais prático e vantajoso de derrota-lo. De qualquer forma, seguiria os demais me baseando em suas decisões. Caso decidissem sair naquele exato momento, não retrucaria.

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Mensagem por LK Neil Blaze Sex Nov 21, 2014 10:43 pm

Entrou na casa e ficou ali. Incrivelmente, as lágrimas daquele que se chamava Peter fazia com que Neil abrisse um largo sorriso. Definitivamente, Neil era um ser sádico e tinha sérios problemas com isso pois uma sinceridade absurda o acompanhava em momentos nada eloquentes para a tê-la. Então simplesmente sorriu com toda aquela dor e alegria misturada que seu contratante tinha e sentou-se a mesa junto dos outros para comer.

Apesar de magro, comeu que nem um animal, apesar de ter comido com modos. Incrivelmente, apesar de o garoto aparentar ter sérias desordens mentais e uma sorriso sarcástico que não sumia de seu rosto, sua etiqueta para com aquele breve café era de se surpreender. O destino não lhe sorriu quando pequeno, mas suas garras lhe tiraram a memória. Pensou, Neil, que fosse melhor que as tivesse tirado e, talvez assim, não tivera ele se tornado a pessoa que era. Sorriu com isso enquanto tomava um pouco do suco que tinha em sua mesa. O resto do tempo passou praticamente assim. Pensando em probabilidades diversas e inexistentes. Até mesmo incongruentes e seus sorrisos silenciosos apenas apareciam largos ou simplesmente no canto dos lábios como o tal paradoxo em pessoa que era. Quando a hora chegou, pegou seu cantil e sua adaga que fora trazia pelo ferreiro e partiu junto com os outros, em silêncio.

Neil não falou nada o trajeto todo, mas seus olhos observavam cada membro e sua curiosidade somente aumentava para testá-los em combate ou simplesmente levá-los ao limite para ver como iriam reagir. Apenas por diversão. Coisa que ele sabia que provavelmente irritaria os outros, mas nada que pudesse fazer, não é mesmo? O maior dificuldade é aceitar quem você é. Depois que supera esse desafio, tudo se torna fácil. Ouviu Peter sobre a localização do vilarejo, mas nada comentou. Todavia, ao entrar naquela área, sentiu a tensão em suas costas. Sorriu, mas dessa vez de forma nervosa e aflita. Neil definitivamente não era bom com brigas. Só entrava em uma se tivesse certeza de que ganharia ou então correr seria sua melhor opção, então já começava a imaginar e cogitar em como poderia combater com aquele maldito Ogro.

Depois de uma curta caminha de reconhecimento pelo vilarejo - onde tinham chegado fazia pouco tempo - Neil seguiu com a senhora de olhos verdes para dentro da casa e sentou-se desleixadamente em um dos sofás, apenas escutando toda aquela história de amor entre Bruxa e Ogro. Basicamente, a culpa de toda aquela merda tinha sido do Vilarejo pelo simples fato de terem matado aquela Bruxa. Neil estava louco para jogar isso na cara daquela mulher, mas as perguntas de seus companheiros acabaram lhe tirando a vontade, fazendo com que apenas escutasse as informações com cautela.

As respostas de Aoki foram satisfatórias e esclarecedoras. O mais interessante era o fato de que um punhal tinha que resolver aquela situação. Um punhal sagrado. Neil não gostava de coisas sagradas. Possuía a ideia de que poderia purificar seu ser. E ele não queria perder o caos dentro de si. Ele não queria se perder. Neil, porém, não era burro. O humano que estava com eles poderia ser uma perda de tempo para a batalha. Certamente não tinha os mesmos atributos físicos ou mágicos que os quatro do grupo possuíam. Além disso, ao que parecia ele sabia manusear espadas, ou seja, armas de médio e longo alcance. Não sabia quanto aos demais, todavia, levantou-se e se deslocou até o centro, perto de Aoki. - Oh! Sim, vamos sair o quanto antes e morrer o quanto antes... Ou não. Nunca se sabe, não é? - Sorriu com o típico sorriso sarcástico de quem brincava com uma situação séria. - Pobre Doroty. Nem irá experimentar os prazeres que o marido quer lhe proporcionar... Tsc. Uma pena... Mas, Aoki... Poderíamos substituir Doroty? Quem sabe... - E virou-se para Saphira. - Você, já fez sexo alguma vez? - Disse, de forma expressa e sem nenhuma vergonha na cara esbanjando um sorriso de orelha a orelha.

- Não me entenda mal. Mas quanto mais atrairmos o risco para nós, melhor será visto que poderemos evitar um dano iminente contra as pessoas daqui. Não que eu me importe com elas... Ou com você, mas é só uma ideia. Que caso não sirva... - E deu de ombros, como se o fato de a ideia dada ter sido somente aleatória e provocativa. Voltou e jogou-se novamente no sofá, falando a última coisa que veio a sua mente antes de se calar. - Além disso... Quem vai manejar o punhal? Não deem para esse cara que veio conosco. Só vai ser perda de tempo. As outras duas crianças não parecem tomar jeito com armas, o que sobra eu e você - falou-se referindo à Saphira. - ... mas eu não estou muito afim de arriscar minha vida só pra tentar matar esse Ogro.- E, sorrindo mais uma vez, como era de praxe, calou-se e fechou os olhos esperando momento de ir.

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Mensagem por Mr. Death Seg Nov 24, 2014 2:56 pm

Comeu, e comeu muito. Estava delicioso e não se mostrou nem um pouco constrangido em repetir o que mais havia agradado o seu paladar nem um pouco refinado. Seus companheiros de viagem fizeram o mesmo. Cada qual em sua quantidade, mas todos pareceram satisfeitos quando finalmente terminaram. E Ari estava satisfeito, grato e cheio. Ele sequer conseguia se lembrar a última vez que havia comido tanto, na verdade, aquela era a melhor refeição que fazia em semanas. Sentia-se revigorado e cheio de forças, pronto para vencer um certo ogro maligno sozinho. Quase.

Tão logo as perguntas foram respondidas e suas dúvidas sanadas, o menino sentiu-se pronto para partir. Não o entenda mal. Não se sentia confiante para enfrentar aquele monstro e derrota-lo sozinho, a verdade é que muito provavelmente não possuía habilidade ou mesmo poder de fogo para isso. Mas, a bem da verdade, quanto antes terminassem aquilo tudo, melhor ele se sentiria. E, se o ogro estava em fim acordado, o que o impediria de vir até ali e derrubar a cabana sobre eles? Ari não saberia dizer, e não tinha a minima vontade de ficar ali para descobrir. Ao ouvir as palavras de Saphira sobre partirem, já se levantou batendo nas roupas em sinal de concordância, com um sorriso discreto a curvar-lhe ligeiramente o canto dos lábios.

— Ora ora, não vá presumindo coisas grosseiro amigo - Disse com um sorriso, se dirigindo a Neil, sem qualquer inflexão especial em sua voz. — Na hora certa, quem tiver a oportunidade de fazê-lo é quem deve empunhar a faca. As coisas raramente são como gostaríamos... - Resmungou essa última parte com um leve toque de amargura na voz. Então sua expressão tornou a se iluminar, agora com um sorriso um pouco mais perceptível. — Bem, se os outros dois quiserem ficar ai, por mim tudo bem, mas eu realmente gostaria de por minhas mãos naquela adaga o quanto antes! É bom ter a arma que mata o monstro, antes que o monstro apareça para nos matar. - Declarou com um floreio em sua voz grave de barítono, dessa vez se dirigindo a Saphira.

Dito isto parou por um momento antes de seus dedos alcançarem a porta, e indagou a Aoki, se virando de lado. — Você disse que a igreja é o último chalé? O mais surrado, certo? Bem, se tudo der certo, logo estaremos de volta com a faca benta... - Deu um sorriso débil, ajeitando a caixa do alaúde no ombro. Tão logo a mulher confirmasse, ele seguiria abrindo a porta com cautela e voltando-se uma vez mais para Saphira. — Vamos? - Bem, quem mais quisesse ir também seria bem vindo, obviamente. Mas como os outros dois haviam demonstrado querer ficar ali até o amanhecer, quando seria supostamente mais seguro, não os censuraria se preferissem mesmo ficar - Não que Ari visse qualquer diferença nisso. O risco, na verdade, parecia até um pouco menor durante a noite. As sombras sempre foram suas aliadas.

Então, dito isto, mesmo sozinho Arliden não hesitaria em ir atrás do punhal. Caso ninguém mais quisesse segui-lo - O que era uma decisão bastante sábia, de certa forma. Afinal, Ari deixava claro por sua aparência que não era nenhum guerreiro experiente ou herói de contos de fadas. Era apenas um músico; de roupas esfarrapadas e palavras gentis. E, por mais que não fosse apenas isso, era isso o que demonstrava ser, e não poderia julgar mal quem não quisesse segui-lo em direção a provável morte.

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Mensagem por Shaorin Qua Nov 26, 2014 10:11 am

Aoki abriu um sorriso para não rir do que Neil disse, era uma boa ideia se não fosse um único problema. - Ele sabe quem é do Vilarejo pelo cheiro. Já tentaram isso várias vezes, até com roupa nossas e tudo mais. Bem, já que nenhum de vocês é contra irmos agora...podemos tentar. Pegá -lo de dia é um erro pois ele se torna invisível além de mais sensível à  qualquer aproximação. Ele acorda de repente e com mais raiva, é como se sua forca dobrasse...

E deixou a voz morrer olhando fixo para baixo por um instante, triste com lágrima nos olhos. Então passou a mão no rosto e caminhou até a porta para levá-los. Uma vez todos lá fora não havia quase mais ninguém na rua,  todos estavam com medo pois sabiam o que viria caso eles morressem e não era nada agradável. Caminharam até a última casa da rua,  a segunda mais solitária depois daquela que o ogro usa para entrar no vilarejo. Era alta e tinha a cruz como todas as outras. Ao chegar na porta Aoki parou e olhou para dentro. Dali vinha uma senhora de idade vestida de freira.

- Madre Mina os levarão para conhecer a adaga e pegá-la, enquanto isso irei buscar Doroty.

Virou as costas e foi sentido contrário voltando para uma casa perto da sua. Dali saiu um homem alto e robusto, forte e de roupa simples. Aoki ficou claramente desconcertada com sua presença. Enquanto a viam falar com ele apareceu uma garota que foi agarrada pelo homem firmemente. Ouviram a risada dela e quando olharam para Aoki ela estava olhando para o lado, seria e desconfortável.

- Vamos entrar?  - Falou a Madre,  de olhar bondoso e bochechas rosadas. Ao entrarem Saphira se sentiu mal, afinal era um solo sagrado. Hoshiteru nem tanto,  mas ela teve de se controlar por uma dor intensa surgia em todo seu corpo.

Haviam dez bancos dipostos em duaa fileiras com um corredor no meio no qual passavam e na frente a imagem de um homem moreno de olhos e cabrlos castamhos semi-nu numa cruz de braços abertos. Ela fez um sinal a sua frente e olhou para outras imagens ao redor que também estavam dispostas nas laterais, assim como um tipo de bacia antiga que estava pelaa bordas de água benta que Saphira conhecia até que muito bem. Diante disso Hoshiteru ficou alarmado. Ela pediu que ficassem ali no meio até que ela fosse ate uma sala pequena que conseguiam ver pouca coisa dela donde estavam. Em minutos voltou com uma adaga dourada com proteção para punho. Era simplesmente linda, ouro puro, purificada. - Quem ficará?  E foi na direção da única mulher: Saphira. A vampira conseguiu sentir o cheiro da água benta vindo em sua direção. Por um segundo rápido como uma visão,  viu essa senhora vir em sua direção e se transformar numa criatira para fincar essa adaga em seu coração. Mas foi apenas de relance esta visão,  ao piscar viu que era a Madre que vinha em sua direção com olhar bondoso.

Do lado de fora estavam Aoki e Doroty conversando e olhando para eles la dentro. Ela gesticulava angustiada e seu olhar era preocupado, vez ou outra apontando para o homem que a abraçara.

Doroty:

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Assim que foi entregue o objeto sagrado a Madre os levou para fora e despediu-se,  dando uma boa olhada em Saphira. Fez o sinal da cruz e entrou a passos rápidos.

- Esta é Doroty e estas são as pessoas que vão fazer com que você não seja entregue depois de amanhã, querida. - havia docura em sua voz e passou a mao de leve no braço da moça.

- Sou muito grata por me ajudarem,  preciso muito de vocês. Não quero ser uma oferenda,  pois amo meu noivo e me caso no dia seguinte...mas fui escolhida para um dia antes. Mas graças à nossa Aoki - sorriu olhando para ela - fui avisada antes de deixar meu pobre noivo virar viúvo antes da hora. Soube que já estão indo e faria qualquer coisa para ajudar.

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Mensagem por Mr. Death Qua Nov 26, 2014 3:25 pm

Aparentemente atacar o ogro durante a noite não era apenas questão de coragem, mas também a única forma real de vencê-lo. Durante o dia o tal monstro ficava muito mais forte e com vantagens que, em outras palavras, o tornavam virtualmente invencível. De qualquer forma, ninguém parecia realmente ter problemas em ir durante a noite, então a mulher apenas tratou de guia-los até fora da casa e apresenta-los a uma Madre. Era bonita, mas meio estranha. Arliden manteve as aparências e permaneceu em silêncio.

Seguiram Mina até o interior da igreja. Ari não demonstrou qualquer reação em especial, nunca havia mantido relações muito próximas com Deus. Ainda assim, sabia agir com respeito quando a situação exigia. Olhou o cenário ao seu redor, curioso. Aquele era solo sagrado, mas duvidava que pudesse mantê-los a salvo de um inimigo com o poder que aquele ogro parecia possuir. Será que aquela faca iria mesmo dar conta do recado? “Bem, apenas nos resta acreditar... Acho.” Então a mulher veio na direção de Saphira com o punhal.

Ari sentiu um tremor em sua orelha direita. Um mau pressentimento.

Cruzou o caminho da madre com um sorriso tão gentil e condescendente quanto o dela. — Eu fico com isso. Se não se importar. – Estendeu a mão, esperando que ela lhe entregasse a adaga e a guardaria na parte de trás do corpo, presa ao cinto, oculta sob a capa escura. Seguiu com os outros até o exterior da igreja, soltando um suspiro internamente seja lá qual fosse o motivo, sentia como se tivesse evitado algo realmente perigoso ali atrás.

Atentou-se as palavras da moça por um momento, Doroty, ela era linda. Sorriu para ela. — Na verdade, seria bom se pudéssemos pegá-lo de surpresa. Um instante com a guarda-baixa – Fez um movimento rápido com a mão, como se cortasse algo. — E acabamos com isso. – Então estreitou os ombros, com uma careta que se desculpasse. — Aoki disse que ele conhece os moradores pelo cheiro, então se esse plano for usável só deve servir com uma Isca da vila... – Fez-se um silêncio significativo, deixando implícito que a Isca deveria ser ela, a próxima oferenda em pessoa.

Então deu de ombros, como se não se importasse. — Ou então pode nos mostrar onde encontra-lo, indique a direção. Ele sabe que estamos aqui. Se tiver mais que meio cérebro certamente deve saber que agora temos a faca, e sabe a que viemos. – Ajeitou o alaúde no ombro e olhou para os outros integrantes do grupo e então voltou a olhar para Aoki. — Você vive aqui. Sabe melhor como as coisas funcionam do que qualquer um de nós. Alguém já tentou isso antes? Atraí-lo? – Lançou-lhe um olhar franco. — Quais as chances de funcionar?

Se fosse perda de tempo tentar, apenas lhes restava tentar bater de frente com o monstro.

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Saphira Qui Nov 27, 2014 7:11 pm

As provocações de Neil passaram despercebidas por mim, naquele momento a ultima coisa que eu precisava era arrumar confusão com um encrenqueiro que gostava de dizer tolices. A situação era bem mais delicada que isso, e por mais que eu não me importasse nem um pouco com as vidas daqueles aldeões, eu havia aceitado a missão e prometido sair daqui com ela cumprida. E ficar de conversa fiada com aquele homem certamente não nos traria a vitória. Quando ele me fez a pergunta indelicada, comecei a rir da iniciativa idiota de tentar me provocar. – Se está com tanto medo de morrer, por que ainda está aqui? Garanto que alguém como você não fará nenhuma falta entre nós... – Falei ainda de cabeça baixa, mas me calei ao ouvir a criança e a velha tentando acalmar os ânimos da situação. Mas a verdade era que, quanto mais aquele rapaz abria a boca, mais eu sentia que ele era somente um estorvo entre nós, e que deveria ter ficado na cidade com os guardas. “Humano tolo e covarde, aposto que na primeira chance ele irá fugir com o rabo entre as pernas...” E o deixei de lado por um momento, ou pelo menos tentei faze-lo, até escutar sua nova provocação, dessa vez mais séria e direcionada. Respirei fundo, a raiva quase me subiu a cabeça, me fazendo dizer coisas das quais me arrependeria depois, então apenas respirei fundo algumas vezes e suspirei, deixando que as palavras dele passassem sozinhas, sem resposta. “Será que ele já percebeu quem eu sou e está me provocando? Ou apenas suspeita de algo e quer ver até onde eu consigo esconder meu segredo? Seja como for, não vou cair na brincadeira desse patife, na hora certa ele terá o que merece...” – Se mais ninguém tiver uma objeção, creio que seja hora de irmos. – E sem cerimonias eu comecei a caminhar em direção a porta da casa, antes mesmo de receber qualquer resposta.

Minutos depois Aoki nos levou até a capela da vila, a ultima das cabanas perto do lugar por o ogro entrava na vila. O lugar não era muito diferente das demais casas, a não ser talvez por ser um pouco mais alta que as demais, porem não me importei demais com detalhes. O que mais me incomodou foi ter que entrar naquele lugar, logo de inicio senti um formigamento em toda minha pele, como se estivesse debaixo do sol de meio dia, e a dor que veio em seguida fazia meus músculos se contraírem. Não fosse pelo fato de estar coberta pela capa até os pés, certamente eles teriam percebido meu mal estar, e por muito pouco não deixei isso transparecer ali mesmo. A madre parecia também suspeitar de minha presença, mas foi depois dela ter voltado com a adaga que notei algo diferente, era como se seu rosto tivesse se transfigurado num monstro, e ela vinha em minha direção para... Me matar? Não, foi apenas uma ilusão, algo produzido pela minha cabeça. Mas meu corpo não deixou de reagir, dando um passo para trás quando vi aquela cena. Arliden tomou a adaga para si, livrando-me da tarefa de ter que toca-la. Quando saímos, fomos recebidos pela jovem que estava marcada para ser a nova oferenda caso não obtivéssemos sucesso na missão. Para mim era indiferente a presença dela ali, não me comoveria saber que ela morreria, nem outra pessoa qualquer, mas seria um fardo ter que leva-la conosco, então tratei de deixar claro que sua maior ajuda seria ficando aqui. – Ajudará mais ficando aqui, não é seguro ir conosco...

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Mensagem por Hoshitteru Ter Dez 02, 2014 4:50 pm

VoicedOut
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Assim que Aoki respondesse, pausaria o olhar na direção do chão, repensando na situação em que estávamos. Se o que ela disse estivesse certo, realmente deveríamos aproveitar a noite e partir para o ataque. Ainda sentado na poltrona, apenas observaria silenciosamente a conversa dos demais e seus respectivos atos.

A medida que fossem saindo, me levantaria da poltrona e os seguiria. Andaria observando os arredores da rua que até poucos momentos atrás estava cheia. As pessoas tinham medo do ogro e se escondiam para não ter de encara-lo. Não conseguia deixar de pensar em qual era o tamanho sofrimento pelo qual passavam, chegava a ser depressivo. De toda forma, continuei à acompanha-los silenciosamente até que chegássemos à uma igreja. Por algum motivo, Aoki não entraria conosco, logo indo para uma direção contrária. Passaria à observa-la conversando com um homem, que ao agarrar firmemente outra mulher aparentou deixar Aoki desconfortável com sua risada. Era de fato, algo estranho, mas logo tive de voltar minha atenção à igreja, quando uma doce senhora nos convidou para entrar.

Assim como a moça de cheiro diferente, o rapaz de cabelos ruivos seguiram na dianteira. Os acompanhei logo atrás, inicialmente apenas observando os arredores. Era tão diferente, não entendia as imagens e nem os símbolos que ali estavam, afinal, nunca estive em uma igreja antes, até por que vivi em uma floresta a minha vida inteira, me restringindo apenas à um pequeno mercado próximo à ela.

Alguns instantes atrás o cheiro daquela moça me era apenas estranho, mas desde que entramos na igreja seu cheiro se intensificou. Minhas orelhas felinas se remexeram assim como meu nariz. Não sabia exatamente do que se tratava, mas sabia que aquele local não lhe era propício, afinal pelo aroma aparentava ser um ser das trevas. Antes que pudesse pensar mais sobre isso, a madre caminhara com a adaga em sua direção, o que facilmente á fez recuar alguns poucos centímetros. Inicialmente pensaria em pega-la em seu lugar, mas por sorte o rapaz de cabelos ruivos à pegara primeiro. Pensava se ele sabia o que ela era ou se apenas teve um pressentimento. Independente de ter percebido, não à evidenciaria aos demais, mas não poderia evitar de fita-la por alguns minutos com a cauda à balançar. De qualquer forma, não me parecia ser maldosa, já que estava nos ajudando à salvar a vila.

Em seguida todos sairiam da igreja e seriam apresentados à Doroty, a próxima vítima do ogro. O rapaz de cabelos ruivos aparentemente insinuaria que ela poderia ser uma isca para atrair o ogro, mas pensei que talvez fosse algo que pudesse resultar em erros, logo retrucando. — Pode ser perigoso, concordo em deixa-la aqui, é mais seguro. — Diria em um tom baixo e recuado, não gostava de depor contra as pessoas, mas realmente pensava que Doroty poderia sair ferida e esse não era o objetivo que esperava. Quanto a moça, deixaria para pergunta-la o que queria mais tarde, pois se perguntasse agora, todos poderiam ouvir e não sabia se ela queria que à notassem.

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Mensagem por LK Neil Blaze Ter Dez 09, 2014 1:58 pm

Sabia porque sorria. Sorria pelo prazer simples e puro de desconstruir aquela harmonia. Covarde? Oh, claro ele era. Na verdade, o grupo só lhe era uma desculpa e proteção para conseguir um bom dinheiro e sobreviver em Hilydrus, já que o maldito Rei tinha aumentado os impostos e tudo tinha ficado mais caro, mas isso também não era primordial. De forma pura e simples, Neil estava ali para se divertir quebrando o fino cristal que era a união daquele grupo. Queria levar cada um ao seu limite, sendo que o que menos lhe interessava era aquele humano.

Já sabia que Saphira guardava algum segredo. Não sabia qual. Mas sua vestimenta, seu modo meticuloso e agir, além de sua arrogância natural lhe faziam questionar o que ela poderia esconder. Arliden era jovem, mas bem petulante para sua idade. O que não era ruim e só fazia Neil tê-lo como alvo. Hoshitteru até então era a pessoa que não fazia diferença alguma estar ali, aproximando-se do humano. Fora o que menos impusera alguma ação válida de análise psicológica. Era um grupo interessante, tinha que admitir.

Depois de toda a confusão e sem responder a todos os questionamentos lançados a si, enquanto ainda sustentava o mesmo sorriso no rosto, seguiu junto dos outros - ficando sempre bem atrás do grupo - até a pequena Igreja improvisada. Não falou nada ali, mas seus olhos exibiram um brilho incomum quando aqueles pequenos fatos ocorreram ali dentro. O passo que Saphira deu para trás. A ação rápida de Arliden. Neil sorriu insanamente e até tentou erguer a mão para pegar a adaga para si, mas a criança ruiva tinha sido mais rápida. Aquilo, porém, certamente não iria impedir a vontade de Neil de tê-la.

Saíram então e seguiram até o encontro da moça pela qual passaram minutos antes. Os olhos de Neil sempre fixos em Arliden, mesmo que ele estivesse de costas. Deu uma pequena risada quando a garota deu a entender que queria ir com o grupo e já sem se aguentar, aproximou-se de Arliden, tocando seu rosto com a palma da mão, que o garoto sentiu ser fria. Não obstante, também sentiu o frio metálico do seu anel que tocara seu rosto. - Vou precisar dessa arma... - Disse em seu ouvido e subitamente, Arliden poderia sentir um cansaço absurdo como se suas forças estivessem sendo drenadas. Uma marca negra brilhava no seu rosto, no mesmo local que Neil tinha tocado.

Num movimento rápido, puxou a arma de onde Arliden havia guardado e manuseando-a velozmente com suas mãos, apontou a mesma na direção de Saphira, dando passos incisivos em sua direção. Seu sorriso estava num estado maníaco. Seus olhos brilhavam com a emoção de apenas um teste para saber o que era realmente aquela garota. Seu jeito, sua insanidade e ação corporal indicavam que Neil estava pronto para dilacerar qualquer um que se aproximasse. Mas subitamente, depois de observar a reação de Saphira, ele parou. O sorriso ainda sustentado no seu rosto e retornou até o garoto ruivo, jogando a adaga aos seus pés. - Você ainda vai sofrer um pouco mais... Mas já termina. - Completou dando leves tapinhas em seu rosto, como se fosse um cumprimento. - E então? Vamos?

E sorriu, olhando a todos e esperando uma resposta. Neil tinha deixado claro que era perigoso, imprevisível e que talvez o Ogro não fosse o único inimigo.

Neil escreveu:
Nome:  Mark of The Brotherhood: Strenght and Speed
Nível: 2
Descrição: Com os ensinamentos de Baltazar, Neil desenvolveu uma habilidade mágica peculiar. Quando usa essa habilidade, o anel de aço em seu dedo se torna negro e se prende ao seu dedo, o que indica que a habilidade está em curso. O poder dessa habilidade é efetivado com o toque da palma da mão em qualquer parte do corpo do adversário, podendo afetar dois tipos de atributo: Força e Agilidade, a escolha de Neil.
Efeitos: O poder é controlado de acordo com a vontade de Neil, que decide quando ativá-lo ou não, sendo assim, qualquer uma das marcas pode ser colocada no inimigo e ser ativada posteriormente. Se isso acontecer, a marca permanece inativada no oponente por dois turnos depois de colocada. Caso resolva ativá-la, o inimigo fica com uma pequena marca no local tocado e a cada turno, será perdido 20% no atributo Força ou Agilidade, dependendo de qual forma Neil resolver ativar. Ao fim da habilidade, os pontos de atributo retornam normalmente e de forma instantânea para o oponente.
Restrições: O uso da habilidade só pode afetar somente uma vez cada pessoa porque Neil tem apenas duas marcas fixas. Ou seja, só possui apenas uma marca de Strenght(Força) e uma de Speed(Agilidade). Dessa forma, se a marca Strenght foi usada em um inimigo, a marca Speed não poderá ser usada no mesmo inimigo, somente em outro e só, tendo seu limite apenas para dois oponentes, já que as marcas não podem ser multiplicadas, afinal, são únicas. Além do mais, é necessário que a palma da mão toque o corpo do ser – em qualquer parte. Ou seja, socos, cotoveladas e outros tipos de contato não afetam ou liberam o poder.
Custos: 36% de MP cada marca.
Duração: Três turnos
Tempo de Conjuração: Instantâneo
Alcance: Contato físico
Área de Efeito: Oponente

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Mensagem por Mr. Death Ter Dez 09, 2014 11:20 pm


Ter sua família assassinada por monstros. Crescer como escravo em um castelo no lado sombrio de Lodoss. Passar cada segundo de sua vida com medo... Isso é fácil. Com o tempo você aprende que a vida não é um mar de rosas. Que as dificuldades existem e sempre irão existir. Pessoas que apenas pensam em seu próprio bem... Que farão de tudo para destruir o frágil equilíbrio entre o bem e o mal.

Mas então, superando todas as expectativas, algo bom acontece. E isso é mágico. Sim, pois é justamente sobre os fundamentos da Magia que o passado de Arliden firma seus alicerces mais profundamente. Sua família foi assassinada. Ele era escravo do rei de Takaras.

E aprendiz de mago.

Salatiel, seu mestre em magia e o único verdadeiro professor que teve em toda a sua vida, lhe ajudou a controlar e desenvolver seus dons mágicos de uma maneira que expandiu o modo como Arliden via o mundo. Afinal, ele é apenas um garoto. É um jovem músico meio morto de fome, com roupas esfarrapadas e tudo mais. Olhando bem, qualquer pessoa com o mínimo de bom-senso sequer lhe dirigia a palavra. Na verdade, pela metade das palavras petulantes que diz, deveria era levar um bom tapa na orelha.

Mas isso nunca aconteceu. Pois a magia havia lhe dado algo mais que apenas uma visão mais profunda e um conhecimento diferente de tudo o que conhecemos. A magia era seu poder e sua alma. Ele não tinha força nos braços. Não tinha velocidade em suas pernas, e a destreza de seus dedos se resumiam única e estritamente a música. A dedilhar o alaúde de seu pai, e nada mais. No entanto, no campo da magia ele finalmente havia encontrado algo em que realmente poderia se destacar. Era o ‘aquilo’ de que ele se orgulhava.

Ele é um mago. Um feiticeiro. Quando ele dá uma ordem, o vento ouve sua voz e obedece a seu chamado. Quando ele sussurra, a rocha lhe dá ouvidos e vem atender ao seu pedido. Quando ele clama por ajuda, o fogo urra em resposta! Os elementos da natureza lhe são como velhos amigos.

Talvez Arliden não tivesse notado o movimento de Neil, caso não estivesse tão intrigado quanto o próprio rapaz. Neil era uma ameaça. Neil era aquele que tinha os gestos mais disparatados entre todos os integrantes do grupo. Neil era perigoso. Isso, obviamente, não compunha um problema. Ao menos não a principio. No inicio o jeito exótico do rapaz era até mesmo divertido. Era interessante. E, venhamos e convenhamos se vamos enfrentar um ogro devorador de virgens, pessoas perigosas são algo bom.

Mas após ele provocar a garota de pele cor de oliva, Arliden começou a pensar que talvez fosse realmente uma boa ideia manter olho vivo sobre ele.

Ainda assim, obviamente, Neil aguardou até um momento em que o músico estivesse distraído, provavelmente enquanto ele falava (Ari adora falar). Mas, quem diabos tenta tocar alguém ‘sorrateiramente’ no rosto?! Se ele tivesse tentado tocar o braço, talvez a parte detrás do pescoço, ai sim seria praticamente impossível de notar.

Entretanto, ele tentou tocar Ari no rosto.

— Aerlevsedi... – A palavra escapou de seus lábios, feito um suspiro, um reflexo, enquanto ele dava meio passo para trás. Foi puro instinto, sinceramente apenas um reflexo.

Deixe-me tentar explicar. A magia não é, para Ari, algo que ele faz como um ‘extra’. Ele não é rápido ou forte, não é bom com armas. E, por mais que sua oratória seja admirável em algumas raras ocasiões e ele seja um bom músico, isso não vale quase nada em um combate.

A magia está tão profundamente enraizada em seu ser, que usá-la para se defender foi apenas natural.

E o vento ouviu seu nome. O vento respondeu seu chamado e se curvou perante seu poder. Criando uma parede sólida entre seu corpo e o de Neil. Não era como vidro, era apenas ar sólido. Uma barreira invisível, mas tangível e tão sólida quanto metal. Ela também era fria.

— Desculpe, não lembro seu nome. – Afirmou encarando o rapaz. — Sou Arliden, o Bardo; Arliden, artista de trupe até a medula dos ossos! – Deu um sorriso sedutor, o mais largo e amável que conseguiu, exibindo seus dentes perfeitos e brancos feito marfim. — Sou Arliden, o Mago. – Afirmou e sussurrou o nome do vento outra vez, que soprou o cabelo de todos, nada ofensivo, apenas uma brisa suave e morna, agradável. Então deu de ombros e se afastou do rapaz alguns passos. — Estou aqui para matar o ogro, salvar a donzela e ficar com o tesouro! – Então encarou Neil. — Não se aproxime de mim, e assim não me forçará a ter que matá-lo. E sim, isso é uma ameaça. – Deu uma risada de garoto e aguardou que a mulher indicasse o caminho até a caverna do ogro.

○○○


OFF: Não sabia se podia postar outra vez, mas como o personagem do Neil interagiu com o Ari achei que poderia, peço mil perdões se estiver enganado. xD

Habilidade Especial:

Nome: Controle sobre a Mente Adormecida.
Nível: 2
Descrição: Todo ser tem sua mente dividida em duas partes. A primeira é aquela que todos aprendem a usar de maneira natural, desde o nascimento. E se chama Mente Desperta, ou Consciente — como é popularmente conhecida. Tal parte é responsável por todas as nossas ações cotidianas, além de ser possível desenvolve-la, mas apenas até certo ponto. Entretanto, essa é apenas uma pequena fração do verdadeiro potencial que possuímos. A segunda parte de nossas mentes, porém, é naturalmente mais poderosa e desenvolvida. E chama-se Mente Adormecida, ou o dito Inconsciente. Essa parte é capaz de compreender a essência dos elementos que compõe o universo com maior profundidade, e de captar sinais que passam despercebidos por nossa Mente Desperta. A Mente Adormecida está constantemente criando novas conexões entre conhecimentos previamente adquiridos, sempre se fortalecendo e crescendo infinitamente a cada instante. E Salatiel, o Mestre em magia de Arliden, ensinou o garoto como despertar e controlar a mente adormecida, assim abrindo as portas de sua mente para a compreensão dos elementos que formam o universo.
Com o crescimento de Arliden, sua Mente Adormecida adquiriu uma compreensão ainda mais apurada e profunda sobre a verdadeira natureza dos elementos que compõe o universo, de forma que agora ele é capaz de ir ainda mais além, e manipular não apenas os elementos tangíveis (ar, água, fogo e terra) como também os elementos intangíveis (trevas e luz) e aqueles que nasceram da combinação de outros elementos (madeira, metal, relâmpago e magma) existentes no cenário ao seu redor.
Efeitos: Habilidade de controlar os elementos existentes na natureza. Consegue controlar apenas os elementos existentes numa área de 15m de raio à volta do usuário, podendo molda-los e utiliza-los da forma como desejar. Seu controle nesse nível é um pouco mais limitado, caso Arliden tente ultrapassar seus próprios limites, sua habilidade pode ser encerrada antes do tempo e a energia perdida no processo.
Custos: Dependendo do uso e quantidade do elemento controlado. Quantidades pequenas como uma fogueira, um copo d'água e similares = 5% PEs. Quantidades médias como uma arma feito do elemento, um escudo e similares = 15% PEs. Quantidades maiores como uma barreira de terra, uma bola de fogo e similares = 18%.
Duração: Controle elemental: Até que a energia acabe ou o próprio usuário cancele.
Objetos criados com o elemento: até 5 turnos.
Tempo de Conjuração: Instantâneo.
Alcance: 15m de raio a partir do usuário.
Área de Efeito: 15m de raio a partir do usuário.

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Shaorin Qui Dez 11, 2014 5:21 am


Ninguém esperava o que aconteceu a seguir e além de Aoki e Doroty os integrantes do grupo não entenderam. Neil atacou um próprio aliado que ate então nada fizera para tal atitude. Seu primeiro movimento era tocar no rosto de Ari, porém todas as suas atitudes a seguir dependiam deste movimento, entretanto ele subestimou seu parceiro que ele contava ser atual inimigo. O movimento de Neil foi rápido, porém todos nós temos aquele sentido que nos avisa sobre quaisquer movimento independente de que raça é ou sexo. E isso foi o que prejudicou toda a ação de Neil.

Ari não esperava o ataque e conjurou a magia no susto. Magos treinados sobre pressão e com elementos surpresa acabam fazendo ações como a que Ari fez. Sua habilidade foi mais rápida que a de Neil e a parede de vento foi criada e o rapaz acertou algo sólido como um vidro e foi impulsionado para trás com o impacto. Foi aí que o restante das pessoas se manifestaram. Aoki avançou contra os dois assustada enquanto que Doroty dava um passo para trás.

- Hey! Vamos parar já com isso. Vocês são aliados neste momento, não galinhos de briga. O que deu na sua cabeça? - E olhou para Neil, ignorando a ameaça para Saphira. - Da última vez que isso aconteceu foi morte na certa e dos únicos que discutiram. Aqui briga não acaba bem. - Seu tom era sério e seu olhar era duro para ele, e mesmo que Neil ignorasse tais olhares ela manteria os fazendo até ter certeza de que ninguém atacaria novamente. Quando isso aconteceu, virou-se para Doroty e aquiesceu. - Eles têm razão, o objetivo é mais ninguém morrer, então é melhor que fique aqui. Fique na minha casa para não acontecer nada, pois estarei com você.

- Já, já tentaram atrai -lo e infelizmente quem o atraiu não está mais entre os vivos. Ele acabou prendendo a perna não se sabe como e onde e não conseguiu proferir o golpe crucial, foi horrível, eu mesma o vi pegando ele e levando para sua toca, nem quero imaginar o que pode ter acontecido.

- Mas podemos atrai -lo novamente, basta criarem um plano. Como disse para chegar em sua toca é simples: basta passar a casa aberta ali nos fundos e seguir uma trilha de mato pisado e árvores quebradas, não tem erro. - E então olhou para todos - qual o plano de vocês e no que posso ajudar?

Nesta hora todos seriam obrigados a formar um plano mesmo depois do atrito que houve há minutos atrás. Aoki estava disposta a ouvir e ajudar no que fosse possível apesar de ter escolhido ajudar Doroty e ficar com ela quando eles saírem. Restava pouco tempo para que anoitecesse. O céu já estava ficando rosado de um lado e o crepúsculo acontecendo de outro, se não se decidissem logo seu tempo ia acabar e não se sabia ao certo se a criatura atacaria de repente ou se esperaria por ele em sua toca, afinal parece que os dois lugares são como sua toca.




(Sera dado três turnos num total para criarem um plano. Conversem entre si para ver como será, se vão direto para ele ou farao uma emboscada, vcs que devidem. Se nao precisarem usar os 3 turnos não tem problema, nao é obrigatorio, basta que seja decidido entre vcs ok?

Alias, gostei da iniciatia Aro, fiqueu na dúvida em dar um turno p vc responder. )

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Mr. Death Sáb Dez 20, 2014 12:20 am

Então, pôs-se a pensar. O que deveriam fazer? Não tinha ideia. Um plano? Claro que possuía um plano, possuía centenas, milhares deles! Mas todos exigiam mais magia do que poderia talvez conseguir controlar. E era justamente essa pequena impossibilidade que colocava todos na mesma classe: impraticáveis.

Ainda assim não desistiu de pensar. Continuou tentando bolar um plano até que saísse fumaça de seus ouvidos e ele desistisse. Mas era realmente difícil pensar enquanto tinha que, ao mesmo tempo, ficar de olho em um membro de seu próprio grupo. Obviamente não daria mais as costas a Neil em momento algum. Afinal, apenas um louco daria as costas a alguém ou alguma coisa que queria lhe fazer mal.

De qualquer forma, continuou a pensar. Mas, no fim não pensou em nada realmente útil. — Ah, não tenho ideias. Alguém tem alguma? – Soltou um suspiro. — Podemos apenas ir até lá e colocar fogo na entrada da caverna. A fumaça vai força-lo a sair e aí o esperamos com o elemento surpresa, ocultos na mata. – Deu de ombros. — Se ninguém tiver um plano melhor, o modo mais direto deve funcionar.

Ele poderia dizer que, caso ninguém tivesse outro plano o modo mais direto era o único modo que restava. Mas não queria assumir o papel de um líder. Afinal, se deixassem para ele a tarefa de dividir os espólios daquela pequena missão, certamente fugiria com todo o dinheiro, deixando todos à míngua. Nunca havia dito que era um herói.

Era sim, um ladrão. Mas nunca havia sido muito bom se apresentar como um mero larápio. O título de Mago era muito mais impressionante. Por mais jovem que pudesse ser, as pessoas sempre o olhavam com maior reverência quando se apresentava dessa forma. Principalmente quando fazia uma pequena demonstração de suas habilidades.

No fim das contas, era um artista de trupe até a medula dos ossos. E um show era sempre bem vindo. Aguardaria os outros se manifestarem, esperando e torcendo que algum deles tivesse um plano melhor que o seu.

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Hoshitteru Qua Dez 24, 2014 1:44 pm

Inicialmente recuaria o tronco para trás assustado com aquela situação, não esperava que tal coisa viesse à acontecer, muito menos agora que estávamos nos aprontando para uma possível batalha. Avançaria contra eles na tentativa de impedi-los, assim como Aoki. Que por sinal agira antecipadamente, sem nem ao menos aparentar ter algum medo do senhor de cabelos negros.

E por falar naquele senhor, suas ações me eram incompreensíveis. Não conseguia entender o motivo para tais atos. Minha primeira suposição fora de que ele pensara que a moça viesse a ser uma ameaça — Já que era um ser das trevas, mas esta suposição se perdeu quando percebi sua expressão prazerosa. Era como se ele gostasse daquilo que havia intenção de fazer.

Por mais que não soubesse disso pensava que se o senhor alto era aquele que ansiava a separação do grupo, me restava tentar ser o seu oposto. Só esperava que tivesse sucesso em trazer de volta a confiança pelo menos do restante do grupo, que até o fim da missão era mais que essencial.

Bom, antes disto deveríamos arranjar um plano. Como sempre Arliden, como havia se apresentado, fora o primeiro à se anunciar. Por mais que quisesse não tinha nenhum plano em mente. Então simplesmente o ouviria atentamente, logo em seguida esperando que um dos outros se manifestassem, o que não ocorreu.

Por mim é um bom plano. — diria enquanto observava os outros, esperando que desta vez dissessem algo. Caso não, retornaria a falar — Você conseguiria prende-lo ou imobiliza-lo quando ele estivesse saindo? Assim teríamos mais facilidade em acerta-lo com a adaga. — pronunciaria coçando a bochecha direita com o indicador. Gostaria de complementar seu plano, mas não tinha certeza se minha suposição era boa. Além do mais, ainda teríamos de decidir quem seria aquele que ficaria com a adaga.

Off:

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Saphira Qua Jan 21, 2015 9:26 pm

Olhava com certo desprazer para a cabana aberta com um enorme buraco que dava para o lado de fora da vila. A ideia de pensar que deveríamos seguir por ali, sem nenhum tipo de informação mais pertinente, ou segurança, era incrivelmente absurda, mas algo ainda mais absurdo estava para a acontecer. Neil, aquele que já havia provado que não era digno de confiança, havia entrado agora para o grupo daqueles que eu odiava. Sua atitude não era a culpada, até porque pouco me importava com os membros do grupo, mas a ameaça contra mim, isso sim era algo digno de minha raiva. Eu o fuzilei com os olhos, ele já sabia a verdade e estava brincando com isso, como ele havia descoberto não importava mais, o que importava era o que ele faria. Se ali, na frente daquelas pessoas ele fora capaz de tentar algo tão sujo quanto um ataque, imagina o que faria quando estivéssemos lá fora. O restante do grupo logo voltou a pensar em novas estratégias para trazer o monstro para fora de sua caverna, as ideias não eram ruins, mas objetei em apenas um único ponto daquela historia toda.

– Creio que jogar a adaga nele simplesmente não seja a melhor opção. Criaturas demoníacas como este ser, costumam possuir um ponto fraco especifico, e o mais provável é que seja seu coração, então não acho que simplesmente tentar atingi-lo com a adaga será suficiente para mata-lo. Talvez irrita-lo muito, mas certamente não irá acabar com o problema. – Falei tentando parecer calma depois de tudo aquilo, mas meu olhar ainda se mantinha em Neil, e assim continuaria até o fim daquela missão, e caso ele tentasse mais alguma coisa, principalmente, se o tentasse fora da vista dos aldeões, eu não me seguraria para revidar. – Acho que a ideia do fogo é um ótimo plano, mas precisamos de um segundo plano, caso o primeiro não de certo... Acho que a única forma seria alguém entrar lá e atraí-lo pessoalmente... – E óbvio que eu votaria para que Neil fosse, mas que no caso dele, não voltasse vivo, mas ao menos teria servido para algo naquela missão.



[Desculpem, pessoal. Eu jurava que havia postado aqui antes das férias. '-']

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Mensagem por Mr. Death Sáb Jan 24, 2015 5:30 pm

mago • magician • majishan
Era uma pena, mas não pareciam ter nenhum estrategista no grupo. Ari apenas soltou um suspiro e concordou com as palavras dos dois que haviam se pronunciado. Não esperava que Neil voltasse a falar tão cedo e, mesmo que o fizesse, iria suspeitar dez vezes mais de cada palavra que ele proferisse antes de sequer leva-las em consideração. Não era realmente como se Ari odiasse o outro, apenas não confiava nele. Até onde sabia, se ele pusesse as mãos na adaga poderia simplesmente atacar a garota e fugir com a arma, deixando-os sozinhos para lidar com o monstro.

Mas não era hora de pensar naquilo. Deu de ombros e sacou a adaga. Então pegou o pulso de Hoshitteru e depositou o cabo da adaga na mão do rapaz, fechando os dedos dele com firmeza no punho da arma.

— Não é como se eu fosse qualquer espécie de herói. Não quero a gratidão das pessoas dessa vila ou a glória por matar esse monstro. – Um leve sorriso curvou seus lábios e ele soltou a mão de Hoshitteru. — Estou aqui pelo tesouro. Ainda assim... Vou entrar e tentar atrai-lo para fora. Não sei se minha magia vai funcionar contra esse monstro, ou dentro do território dele, então é melhor se arriscarmos alguém que não pode usar uma arma.

É claro que ele também votaria em Neil. Mas duvidava que pudessem força-lo a ir atrair o monstro contra sua vontade, ou que o rapaz fosse se voluntariar a ir de bom grado. Então, o que mais poderia fazer? Arliden apenas começou a caminhar na direção da tal caverna. Estava na hora.

— Vamos acabar com isso. – Não se via como o líder ou coisa do tipo, mas se ninguém desse o primeiro passo, eles nunca iriam chegar lá. — Coração... Certo. Vou me lembrar disso. Obrigado pela dica. – Pensou em voz alta, falando tanto com a garota, Saphira, quanto consigo mesmo.

Mantinha sua atenção nos arredores, tentando permanecer focado, atento, mesmo ao menor ruído de um galho se quebrando ou pedras se movendo. Obviamente também mantinha um olho vivo em Neil, afinal, não sabia bem o que ele poderia tentar dali para frente, mas estava realmente determinado a não cair em qualquer armadilha. Mesmo que, no fundo, tivesse ficado um pouco curioso sobre o que teria acontecido se a mão do rapaz tivesse realmente chegado a lhe tocar...

Bem, não era como se tivesse tempo para pensar nisso. Tinham um monstro para matar, uma donzela em perigo para proteger e um tesouro para pilhar!

Sim, parecia que aquela seria uma longa noite.
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Mensagem por Shaorin Ter Fev 03, 2015 6:00 pm

To camps

Quando aquela briga acabou sem nem começar, Aoki e Doroty deram um sorriso nervoso feliz por nem ter ido muito longe neste pequeno problema. Ao escutarem o provável plano, Doroty abriu a boca para ser a isca, mas como Arliden se pronunciou e estava claro que não deixaria mais ninguém, suspirou sem poder fazer muita coisa.

- Bom, não acho má ideia acabar com a casa, mas teriamos que acabar com o monstro mesmo senão estaremos acabados quando ele vir com sua ira e não tivermos ninguém para nos ajudar. Tenho uma boa quantia de óleo, posso trazer para ajudar.

E saiu para sua casa com Aoki olhando suas costas. Ela levou um tempo para se pronunciar, mas quando o disse estava seria. - Espero que consigam, tenho fé em vocês apesar de tudo. Vamos esperar que ele morda a isca e vocês acabem com ele. - Deu um sorriso doce e aguardou a volta de Doroty, e quando ela chegou, estava carregando uma lata media cheia de oleo, e duas tochas.

- Te ajudo a tacar fogo na casa e depois deixo vocês agirem.

Então tudo estava pronto. O céu estava ficando rosa com a chegada do crepúsculo e estava ficando mais frio à medida que se aproximavam da casa e da floreta atrás dela. Doroty e Arliden se aproximaram da casa aos poucos. O resto do pessoal ficaram perto o bastante para atacar, porem longe suficiente para ele sozinho agir e não atrapalhar.

@ Arliden

Antes mesmo de se aproximar da porta já sentiu o corpo se arrepiar e aquela força imensa que vinha da floresta e permanecia na casa. Aproximando mais, passando pela porta, Doroty embebedou as duas tochas e entregou o oleo para que ele jogasse dentro da casa e esperou lá fora.

Dentro Arliden via um arrombo na porta e outro idêntico nos fundos da casa que deixava destruído o que estava no caminho. Havia papeis no chão queimados, porta retratos, cama e armários. Dando uma olhada no chão via a marca de seus pés enormes que davam certa ideia de seu tamanho que não era pequeno. Entretanto, ao olhar mais de perto, via que tinham marcas humanas rentes à cada pegada da criatura, eram tanto recentes quanto antigas como a do monstro. Haviam vasos quebrados, roupas, louças e pedaços de ossos. Sentiu a presença de espíritos que estavam presos naquela casa e até vultos conseguiu ver.


@Todos

Assim que jogou o oleo em toda a cabana, Doroty entregou uma das tochas já acesas para ele e jogou num lado e se distanciou assim que pegou fogo. O fogo se alastrou pela cabana e ela pegou fogo por inteiro por quase vinte minutos. Todos assitiram esperando que algo acontecesse. Uma hora se passou e tudo se tornou escuro e o fogo já se tornava uma fumaça branca e tudo estava preto em cinzas.

E então aconteceu.

Sem aviso algum, num galope rápido e ritmado um vulto gigantesco surgia. Doroty saiu deu um grito alto assustada, enquanto nem sinal de Aoki tinham mais. Com um urro animalesco, bateu com tudo o corpo no buraco da cabana e a fez cair em ruinas totalmente sem nem se machucar ou ser parado pelo desabamento, avançou para Arliden e o jogou contra a primeira casa da rua com uma braçada. Ele parou no meio da rua e olhou para o resto do grupo e deu um rugido alto e forte, fazendo o chão estremecer. Avançou para o restante com os braços para fazer o mesmo ataque.

[Clássica] A oferenda Seventh-son-monster

(Galera hora da ação. Por favor se puderem avisar aos q nao postaram, para postar. Pois em duas faltas tiro eles e mantenho quem esta. Sejam criativos e estrategicos, e lembrem-se: vcs formam um grupo. )

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Mensagem por Mr. Death Sex Fev 06, 2015 2:28 pm

mago • magician • majishan
Existe uma técnica que todos os magos sérios deveriam conhecer, e que todos os aprendizes de magia precisam saber. Ela se chama ‘embainhar a espada’. Basicamente, mesmo um guerreiro feroz, um berserker, não consegue libertar conscientemente cem por cento de seu poder em batalha. Pois isso o destruiria. Existe um limite que nossas mentes impõem inconscientemente a nossos corpos, uma espécie de lacre de proteção. E é esse comando, esse limite, que nos impede de quebrar a mão quando socamos a cara de um filho da mãe em uma briga de taberna, ao usar força de mais no golpe.

Mas esse limite pode ser rompido. Superado. O segredo para sobrepujar esse lacre de segurança, porém, é usar sua vida como combustível para uma chama, a fúria, um fogo que consome a si mesmo. Lutar sem se importar se irá sobreviver ao próximo ataque. Se irá sobreviver ao seu próprio ataque. Atacar sempre como se fosse o último golpe. Como se fosse capaz de erradicar a existência de seu alvo com um único ataque.

Lutar como se não tivesse nada a perder. E acreditar nisso. Acreditar com todas as forças de seu ser. Obviamente, porém, isso é loucura. É literalmente a ‘última opção’. Tudo ou nada. Matar ou morrer. Essa não é uma decisão fácil ou simples. Deve haver muito em jogo para forçar um homem a fazer algo assim. Mas isso é diferente para um mago. Não me entenda mal. O perigo é o mesmo. Ou quase. Mas é diferente.

Um aprendiz geralmente não consegue usar magia livremente; não é como um guerreiro. Mesmo um aprendiz de espadachim é capaz de brandir uma espada às cegas e ter um pouco de sorte. Um aprendiz de mago, não. Mas, quando em uma situação de desespero, o desespero se torna sua melhor arma, e eles são capazes de façanhas que seriam impossíveis em situações mais calmas. Um aprendiz de magia em perigo é como um animal selvagem acuado. Uma criatura perigosa e imprevisível.

E o ato de ‘Embainhar a espada’ é colocar a si mesmo em perigo. Voltar às chances contra si e se forçar a esse momento de desespero. Espremer cada gota de magia para fora de si. Tudo ou nada. Matar ou ser morto.

O jovem ruivo sorriu. Um sorriso rasgado de garoto. Fazia anos que seu mestre havia lhe falado pela primeira vez sobre a técnica de ‘embainhar a espada’. Mas por que estava se lembrando dela justo agora? Ele não precisava mais dela. Podia não ser tão poderoso quanto seu mestre, ou não conhecer tantos segredos sobre a magia, mas há anos a magia havia deixado de ser uma fonte inalcançável para ele. Seu poder lhe pertencia e o envolvia feito um manto.

Ainda assim, seus dedos por vezes tão seguros nas cordas do alaúde. Capazes de trançar e compor melodias diáfanas; tecer ouro com palha. Agora tremiam inseguros. Medo. Essa é uma sensação estranha. É algo estranho para um jovem com tantos poderes, principalmente para alguém que não pensa na passagem do tempo apenas por ser jovem demais para se preocupar com essas coisas.

Sorriu e continuou a caminhar. O coração acelerado. O vento frio cortava através de seu manto, desgastado pelo tempo e os vários anos de viagem, trazendo incômodos arrepios a sua pele alva. A aura que emanava da caverna o fez hesitar, outro arrepio, mas apenas por uma fração de segundos. Apanhou o óleo. Respirou fundo e entrou na caverna. Levou alguns instantes até que seus olhos se acostumassem à escuridão. E outro momento até que se recuperasse da zonzeira. Sim, respirar fundo havia sido uma péssima ideia. O lugar fedia como se o ogro já estivesse morto.

Puxou o tecido do manto para cima do nariz. Não ajudou muito. Seguiu jogando o óleo nos móveis e em tudo o que parecia bom para queimar. Cama, guarda-roupas, quadros e tudo mais. Usou a última porção para fazer uma trilha até o lado de fora da caverna, então usou a tocha para acender a trilha. E assistiu a caverna queimar.

Arliden não acreditava realmente que seria tão fácil, mas, a principio, ele quase chegou a acreditar que o Ogro fosse sair correndo a qualquer instante, envolto em chamas, meio sufocado pela fumaça. Foi mais um desejo. Uma esperança. Mas, assim como parece acontecer com a maior parte de nossos desejos quando somos jovens, esse também não se realizou. Os minutos se passaram. Minutos incontáveis; por um tempo longo demais. Quase longo o bastante para que uma cabeça que antes estava sem ideias pudesse começar a pensar em algo semelhante a um plano.

Não, o que Arliden pensou e fez nesses longos vinte minutos não poderia ser chamado de um plano propriamente dito. Estava mais para uma medida de segurança.

Ele chamou o nome do vento.

Foi apenas um sussurro suave. Uma palavra quase inaudível. O ogro havia lhe dado tempo o bastante para afiar sua concentração, para se acalmar. O medo escoou de seu corpo, e agora ele via a situação como ela era. Não sabia dizer se sua magia iria funcionar contra aquela criatura, ou se o protegeria dele. Mas era tudo o que tinha. Não adiantava nada ficar hesitante, isso apenas o mataria. No fim, apenas lhe restava tentar. E, se não funcionasse, ele sempre poderia correr. Ou pelo menos tentar.

— Aerlevsedi. – O nome do vento. Enunciou a palavra como se fosse uma nota musical. Um mero sopro em seus lábios. E criou uma armadura em seu corpo. Tão resistente quanto aço e tão leve quanto uma brisa. Uma Armadura invisível de puro ar. Uma couraça. Um casulo intransponível. Ou assim ele esperava.

Então o monstro surgiu. Instantes, minutos ou horas mais tarde. Ari não saberia dizer. Mas ele, o ogro, parecia furioso. Completamente enlouquecido. Ari sorriu. E então foi atingido por um ‘esbarrão’ que o arremessou na direção de uma das casas, exatamente como se ele não tivesse peso algum.

Se. Se nesse momento a armadura de ar tivesse feito seu trabalho. Se ela tivesse ao menos minimizado o dano para que o interior de Arliden não tivesse se transformado em pura geleia e migalhas. Se ele ainda estivesse vivo. Se ainda estivesse consciente.

Sim, muitos ‘Se’s’. Mas, se tudo isso tivesse acontecido. Por pura sorte e querer do destino. Ari voltaria a chamar o vento. Rápido. De olhos fechados. Gritaria o nome em voz de comando. E o vento o apanharia em pleno ar, o envolvendo e o mantendo no ar com asas invisíveis. As asas nas costas de sua armadura de vento. Mas itens criados não duravam muito. Então apenas lhe restava torcer para que durasse por tempo o suficiente.

Mas, no fim. Se tudo desse errado. Ele já estaria morto.


○ ○ ○


OFF: Desculpa a demora! Desculpa, ficou grande o post! E desculpa, só tentei defender nesse turno, já que se não der certo, como o Ari quase não tem resistência física, não sei se ele iria sobreviver. xD

Habilidade Especial:

Nome: Controle sobre a Mente Adormecida.
Nível: 2
Descrição: Todo ser tem sua mente dividida em duas partes. A primeira é aquela que todos aprendem a usar de maneira natural, desde o nascimento. E se chama Mente Desperta, ou Consciente — como é popularmente conhecida. Tal parte é responsável por todas as nossas ações cotidianas, além de ser possível desenvolve-la, mas apenas até certo ponto. Entretanto, essa é apenas uma pequena fração do verdadeiro potencial que possuímos. A segunda parte de nossas mentes, porém, é naturalmente mais poderosa e desenvolvida. E chama-se Mente Adormecida, ou o dito Inconsciente. Essa parte é capaz de compreender a essência dos elementos que compõe o universo com maior profundidade, e de captar sinais que passam despercebidos por nossa Mente Desperta. A Mente Adormecida está constantemente criando novas conexões entre conhecimentos previamente adquiridos, sempre se fortalecendo e crescendo infinitamente a cada instante. E Salatiel, o Mestre em magia de Arliden, ensinou o garoto como despertar e controlar a mente adormecida, assim abrindo as portas de sua mente para a compreensão dos elementos que formam o universo.
Com o crescimento de Arliden, sua Mente Adormecida adquiriu uma compreensão ainda mais apurada e profunda sobre a verdadeira natureza dos elementos que compõe o universo, de forma que agora ele é capaz de ir ainda mais além, e manipular não apenas os elementos tangíveis (ar, água, fogo e terra) como também os elementos intangíveis (trevas e luz) e aqueles que nasceram da combinação de outros elementos (madeira, metal, relâmpago e magma) existentes no cenário ao seu redor.
Efeitos: Habilidade de controlar os elementos existentes na natureza. Consegue controlar apenas os elementos existentes numa área de 15m de raio à volta do usuário, podendo molda-los e utiliza-los da forma como desejar. Seu controle nesse nível é um pouco mais limitado, caso Arliden tente ultrapassar seus próprios limites, sua habilidade pode ser encerrada antes do tempo e a energia perdida no processo.
Custos: Dependendo do uso e quantidade do elemento controlado. Quantidades pequenas como uma fogueira, um copo d'água e similares = 5% PEs. Quantidades médias como uma arma feito do elemento, um escudo e similares = 15% PEs. Quantidades maiores como uma barreira de terra, uma bola de fogo e similares = 18%.
Duração: Controle elemental: Até que a energia acabe ou o próprio usuário cancele.
Objetos criados com o elemento: até 5 turnos.
Tempo de Conjuração: Instantâneo.
Alcance: 15m de raio a partir do usuário.
Área de Efeito: 15m de raio a partir do usuário.
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Mensagem por LK Neil Blaze Sex Fev 06, 2015 10:54 pm

Não tinha dado certo. O maldito tinha conseguido fazer alguma coisa. Vento. Só podia ser isso ou qualquer outra coisa mágica invisível. Além disso ele era rápido pra fazer aquilo. Mesmo assim o sorriso estava estampado na cara de Neil enquanto ele se levantava, limpando as roupas. O instinto assassino e loucura pulavam de sua íris vermelha que o olhava viciadamente. Não falou, porém, nem mais uma palavra. Apenas sorria, tal qual um demente perigoso. Tinha até mesmo ignorado a vampira ao seu lado, coisa que momentos atrás tinha julgado interessante.

Fogo. Fogo. Brincar com fogo. Ideias surgiam na mente de Neil mas ele preferia ficar, quieto e apenas escutar. Brincar com fogo. Aquilo ecoava na sua mente à medida que o óleo era derramado. Brincar com fogo. O sorriso aumentava. Prazer talvez? Não sabia dizer. Degenerava-se. O fundo de sua mente. Cada vez mais. Totalmente desconexo e sem motivo. E sem razão. E sem coração. O turbilhão incessante de Neil se mantinha. Estava colocando em último, bem atrás de todo. O mais longo possível de toda aquela cena. Admitia que não era o mais corajoso dali. Certamente não, então deixaria que eles combatessem por si... Brincar com Fogo.

Girava o anel no dedo de forma incessante. Viciada. Nostálgica. Violenta. Violência. Igual ao que ia acontecer. O fogo subia e única coisa que subia junto era a ansiedade de Neil. Principalmente por saber que aquele maldito mago estava na linha de frente. E parecia que os Deuses tinham lhe recompensado quando àquela criatura saiu dali, acertando-o primeiramente. Neil sorriu de orelha a orelha. Os olhos brilharam e ele correu. Não para a frente. Seu anel tornou-se negro. Sua habilidade iria ser usada. Aproveitaria de sua posição e da ação do monstro para atacar.  

Aproximou-se por trás de Hoshitteru, tocando seu rosto rapidamente e ativando sua marca instantaneamente. A adaga ainda estava em sua mão. Sua tentativa era pegá-la e por fim, sumir por entre a floresta, se escondendo entre as árvores, talvez ficando no topo delas observando a situação. Queria um momento oportuno para atacar o monstro... Além de ver o grupo sofrer
.
Neil escreveu:
Nome:  Mark of The Brotherhood: Strenght and Speed
Nível: 2
Descrição: Com os ensinamentos de Baltazar, Neil desenvolveu uma habilidade mágica peculiar. Quando usa essa habilidade, o anel de aço em seu dedo se torna negro e se prende ao seu dedo, o que indica que a habilidade está em curso. O poder dessa habilidade é efetivado com o toque da palma da mão em qualquer parte do corpo do adversário, podendo afetar dois tipos de atributo: Força e Agilidade, a escolha de Neil.
Efeitos: O poder é controlado de acordo com a vontade de Neil, que decide quando ativá-lo ou não, sendo assim, qualquer uma das marcas pode ser colocada no inimigo e ser ativada posteriormente. Se isso acontecer, a marca permanece inativada no oponente por dois turnos depois de colocada. Caso resolva ativá-la, o inimigo fica com uma pequena marca no local tocado e a cada turno, será perdido 20% no atributo Força ou Agilidade, dependendo de qual forma Neil resolver ativar. Ao fim da habilidade, os pontos de atributo retornam normalmente e de forma instantânea para o oponente.
Restrições: O uso da habilidade só pode afetar somente uma vez cada pessoa porque Neil tem apenas duas marcas fixas. Ou seja, só possui apenas uma marca de Strenght(Força) e uma de Speed(Agilidade). Dessa forma, se a marca Strenght foi usada em um inimigo, a marca Speed não poderá ser usada no mesmo inimigo, somente em outro e só, tendo seu limite apenas para dois oponentes, já que as marcas não podem ser multiplicadas, afinal, são únicas. Além do mais, é necessário que a palma da mão toque o corpo do ser – em qualquer parte. Ou seja, socos, cotoveladas e outros tipos de contato não afetam ou liberam o poder.
Custos: 36% de MP cada marca.
Duração: Três turnos
Tempo de Conjuração: Instantâneo
Alcance: Contato físico
Área de Efeito: Oponente

(Obs. Marca usada foi Strenght)

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Mensagem por Saphira Dom Fev 08, 2015 12:50 am

Em instantes a confusão entre o grupo cessou e começamos os preparativos para fazer a armadilha. A jovem trouxera para nós o óleo e assim que Arliden pôs fogo na cabana, nos colocamos a postos para a vinda do ogro. Ficamos ali um bom tempo, tempo suficiente para que toda a casa fosse coberta pelas chamas, tanto que até pensamos que o plano havia dado errado. Mas não era nada disso, o ogro estava apenas esperando o momento certo, quando nos distrairíamos e perderíamos o foco devido a espera, e então ele finalmente chegou. De forma brutal, ele atravessou a casa reduzindo-a a escombros sem nenhum esforço, e pareceu nem mesmo ter se arranhado com isso. O primeiro a ser pego foi Arliden, o que estava mais a frente, ele fora jogado contra uma das casas sem a menor chance de se defender. Olhei para os lados e procurei pelo restante do grupo. Aoki já havia sumido aquela altura, Doroty estava correndo por sua vida e Hoshitteru ainda estava se recuperando do susto inicial. Mas alguém ali havia tido uma reação bem rápida à vinda do ogro, e esse alguém era justamente Neil. Ele avançou rápido em direção a Hoshitteru, e eu sabia porque. Ele queria a adaga. – Mas o que esse maldito quer com essa adaga? Não vê que estamos em meio a uma luta? – Aquele maníaco já era perigoso sem uma arma, se tivesse aquela adaga em mãos, quem sabe o que poderia fazer. Sem uma outra opção, decidi que era hora de tomar uma atitude definitiva quanto àquilo, e sem pensar duas vezes, ativei minha habilidade de caça, focando como meu alvo ninguém menos que Neil, e assim poderia para-lo antes que fugisse com a arma sagrada. – Hunter Sense... – E com isso eu parti em direção a Neil. Minha intenção era para-lo de alguma forma e impedir que sumisse com a adaga pela floresta.



Nome: Hunter Sense
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Descrição: Saphira já tinha o dom da caçada desde pequena, mas foi após ter sido transformada em vampira que esta habilidade passou a ser algo evidente e sobrenatural em sua vida. Com os anos ela aprendeu a dominar esta técnica, entendendo como ela funciona e usufruindo de todo seu potencial.
Efeitos: Saphira entra numa espécie de transe, ficando num estado de completa sincronia com sua presa. No primeiro estágio, não é necessário muito, apenas definir qual será seu alvo já é suficiente (funcionando apenas com um único indivíduo ou animal), e a vampira deve saber qual a aparência do alvo em questão. Ela é capaz de sentir sua presença, dizer se está longe ou perto (sem precisar distancias), e se o alvo está ou não em movimento. Para o segundo estagio, porem é necessário que a vampira tenha ingerido pelo menos uma gota do sangue do indivíduo, seja mordendo-o ou tirando de outras fontes (como sua arma, ou um ferimento no alvo). Após ter cumprido com esta exigência, Saphira passa a ter uma ligação quase que direta com o alvo e entra em frenesi, podendo ouvi-lo a distancias maiores que o comum, sentir seu cheiro a longas distancias e até mesmo sentindo suas emoções, além é claro de todos os outros efeitos anteriores. Enquanto estiver em frenesi, Saphira ganha +20% em agilidade e destreza contra seu alvo selecionado.
Custos: 30% PEs para ativar + 10% por turno.
Duração: Sustentável.
Tempo de Conjuração: Instantâneo para o primeiro estágio, o segundo estagio só é ativado após ingerir o sangue do alvo.
Alcance: Pessoal
Área de Efeito: Qualquer alvo ao alcance da visão.

O alvo escolhido é Neil.

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Mensagem por Hoshitteru Dom Fev 08, 2015 12:32 pm

Coçava o couro cabeludo com uma expressão forçadamente pensativa na tentativa de imaginar algum outro plano durante aquele meio tempo em que todos ficaram silenciosos, mas interrompi aquela linha de pensamento quando ouvi a moça de aura diferente se manifestar. Logo dirigindo minha atenção as palavras dela e balançando a cabeça de forma afirmativa. Concordava com suas palavras, ainda que pensasse que seria perigoso usar alguém como "isca".

Eu poderi... — Diria determinado ainda que em um tom mais baixo, tentando me voluntariar para ser a isca que atrairia o ogro até os demais, mas cessaria meu manifesto assim que percebesse Arliden se aproximar com a adaga em mãos. Me assustando de inicio. Não esperava que eu seria o melhor indicado para ficar com a adaga, porém não gostava de me impor aos outros. Então simplesmente a aceitaria. Pronunciando com certa insegurança. — Certo...

E antes que percebesse, Arliden e Doroty já estavam indo em direção a casa que obtinha uma grande fenda. Estávamos longe o suficiente para não atrapalha-lhos, porém perto o bastante para que pudéssemos atacar ao ogro. Quando perdêssemos a vista dos dois, que adentraram na casa voltaria minha atenção à adaga em minhas mãos. Estava preocupado não só com os dois lá dentro, mas também se não acabaria atrapalhando o grupo caso não conseguisse matar o ogro. A unica arma que havia manuseado até hoje era um bastão de metal e a forma na qual se manuseia uma adaga consequentemente estava bem longe da de um bastão.

Por volta de uma hora depois, senti minhas orelhas se remexerem e minha cauda arrepiar. Ao longe ouvia um som semelhante à um galopar, mas não tinha certeza do que seria. Era bem intenso e pesado. E em questão de segundos, senti como se um assombro corresse pela minha espinha. Tudo que pudera ver de onde estava fora Arliden sendo arremessado para longe e Doroty sair correndo. Meus olhos percorreriam por toda extensão a qual o ruivo voou, mas antes que pudesse perceber que o ogro agora viria em nossa direção ou até mesmo tentar socorrer o mago, sentiria algo tocar meu rosto por trás.

O senhor de cabelos negros me afetara com sua magia ou algo parecido. Senti como se meu coração fosse sair pela boca, não conseguindo reagir e o impedir de pegar a adaga. Somente alguns poucos instantes depois retomaria ao estado normal. Primeiramente me dedicando a desviar do ataque do ogro, que possivelmente nos acertaria caso não o fizesse. Em seguida sacaria meu bastão e com toda a força que ainda me restava, o jogaria na direção das pernas do senhor de cabelos escuros. Não era necessária força o suficiente, já que o mecanismo estava fechado e além do mais o objetivo não era nocauteá-lo e sim fazer com que o mecanismo do bastão se ativasse quando estivesse entre suas pernas. Logo se esticando e consequentemente fazendo com que o senhor Neil tropeçasse. No caso de ter dado certo, tentaria recuperar a adaga. Ou até mesmo segura-lo. Já que a moça se aproximava.

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Mensagem por Shaorin Sex Fev 27, 2015 11:16 am

(Desculpem meu atraso, estive no hospital mas ja estou bem. Peço que quando forem postar suas habilidades que façam em quote, consigo ver pelo cell tb! Bom jogo ^^)

Arliden sabia que a qualquer momento a criatura poderi atacar, então colocou uma armadura de vento para que o mantivesse de pé, porém o ataque da criatura foi tão forte que sua magia não surtiu efeito algum para o proposito que queria, mas acabou protegendo-o quando bateu contra a parede e parte dela caiu sobre si. Sentiu o corpo doer na hora e sua roupa estava esbranquiçada e ralada alguns poucos lugares rasgados e alguns pontos de seu corpo estavam ardendo por estar ralado e sangrando. Seu rosto e cabelos estão brancos, um filete de sangue desce pela lateral de seus lábios. Por um instante sentiu a força esvair de seu corpo, mas logo ela começou a retornar como um susto que se esvai e pode então contemplar a batalha que, para sua surpresa e a de todos que olhassem, não era contra o monstro, mas sim entre o grupo.

Achando que Arliden já estava morto, foi direto para os outros três, quando viu Neil avançar contra Hoshiteru e deixá-lo fraco e tentar fugir com uma adaga para a floresta que estava atras da criatura, chamou a atenção dela. A lenda diz que quanto mais alta a criatura, maior é seu tombo e menor é sua velocidade. A parte do tombo poderia ser verdade, mas sua velocidade era incrível. Neil fez uma tentativa de capturar a força de Hoshiteru, o que conseguiu pois ninguém esperava que ele fosse atacar o próprio companheiro quando uma criatura está se aproximando, mas o que ele não contava era que Hoshiteru era o único que não tinha força suficiente que pudesse ajudá-lo ou acrescentar algo. Hoshiteru sentiu parte de sua força se esvair, não conseguindo se mexer por um tempo, apenas podendo observar Neil indo embora e Saphira ativando sua habilidade enquanto o garoto já corria por trás da criatura com a adaga em mãos.

No instante em que Neil corria, a criatura veio com tudo corpo a corpo e deu um encontrão bem no corpo de Neil, jogando ele longe contra os escombros da casa assim que passou por ele. Ainda tinha uns pontos quentes pois ainda saía fumaça, fazendo-o ter queimaduras leves e rasgos pelo corpo que sangravam um pouco. Sentiu que ia desmaiar mas o barulho do urro da criatura era maior. A adaga, durante o ataque, se perdeu nos escombros.

Saphira acabou por ativar sua habilidade segundos antes do ataque em Neil, mas conseguiu ver a hora que o rapaz soltou a adaga e ela caiu entre brasas ainda vermelhas. Estava conectada à Neil quando escutou um segundo urro e a criatura bateu em seu peito com o braço direito e olhou para ela, como se dissesse "matei dois, faltam dois". E partiu para cima dela com força total. Agora parecia não estar furioso como quando chegou, estava se divertindo e muito empolgado em saber que eram fracos e iria aniquilá-los. Avançou numa rapidez impressionante e foi com a mão erguida para pegar direto em sua cabeça, para erguê-la para cima e rasgá-la ao meio.


# Arliden perde 15% de mana e 20% de seu sangue. Corpo doendo e cabeça rodando por um tempo. Ardencia pelos cortes leves. Habilidade da armadura cessada no instante em que bate na parede.

# Hoshiteru sente fraqueza e tontura por ter parte de sua força retirada, não consegue nem mover seu cajado. Ficou este turno sem poder se mover e metade deste.

# Neil perde 36% de mana e não consegue quase força alguma pela pessoa que escolheu ter zero de força, consegue apenas metade da força de um homem comum, mas quando é lançado sua habilidade é cancelada.

# Saphira perda de 40% de mana. É o proximo alvo da ogro. Habilidade ativada.

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Mensagem por Saphira Sex Mar 06, 2015 12:19 am

O monstro foi atacando e derrubando os membros do grupo um a um. Como se fossem bonecos de palha, eles eram jogados contra as estruturas da vila e eram derrotados, e até mesmo Neil, que havia tentado fugir da cena com a arma, havia sido pego pelo ogro. Ele agora vinha na minha direção, queria me agarrar, mas ele não contava com uma única coisa. Meu alvo, diferente dos demais, não era ele, e sim Neil. Portanto a única coisa que precisei fazer foi esperar que chegasse. Assim que ele estivesse perto de me pegar, eu rolaria para o lado, dando uma cambalhota e finalizando o movimento com um impulso rápido para a frente. Eu correria em direção aos destroços da casa, ignorando completamente o ogro. Neil deveria estar morto, e caso tivesse sobrevivido ao golpe, provavelmente não representava mais nenhum perigo a nós, então meu objetivo era obter a adaga de volta. Mas o único problema era. Será que eu poderia toca-la? Eu não teria muito tempo para testar, então resolvi prevenir ao ter que me arriscar. Peguei um pedaço da minha própria capa, cortando rapidamente com minha adaga e a usar para pegar a adaga sagrada sem ter que toca-la diretamente. Mas se ainda assim eu não conseguisse segura-la, teria que arrumar um outro jeito. Talvez se eu pudesse aguentar ao menos alguns segundos com a adaga em minhas mãos, poderia pega-la e joga-la contra o ogro, com a intenção de feri-lo. Mas caso eu não conseguisse nem mesmo encostar na adaga, o jeito seria deixa-la de lado e partir para uma nova estratégia.

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Mensagem por Mr. Death Seg Mar 09, 2015 3:45 pm

mago • magician • majishan
Raiva. Era isso o que sentia. Aquele monstrengo de merda era forte feito um maldito gigante e rápido feito o diabo, mas ainda era um só! Sentiu o gosto de sangue na boca e sorriu, seu corpo estava todo dolorido, ele nunca foi muito atlético ou forte, mas tinha orgulho de sua persistência. Sim, era um jovem tolo, orgulhoso por ser naturalmente teimoso feito um burro quando decide empacar.

Mas ele havia sobrevivido. Ainda estava vivo. E ainda podia lutar. Enquanto vivesse...

Ari não se levantou de imediato, ele não queria chamar a atenção do monstro para si. Ele analisou a distância. Seu alcance máximo era talvez cerca de quinze metros. Mas se quisesse fazer algo com a menor chance de ferir aquela criatura precisaria se aproximar mais. Tinha que fazer algo grande. Algo forte o bastante para que nem mesmo um monstro com a força colossal que aquele ogro havia demonstrado pudesse resistir. Então ele correu. Meio trôpego e cambaleando, e enquanto isso chamou outro nome.

Caiu de joelhos e suas mãos tocaram o solo. Tentou se aproximar o máximo que ousou. O suficiente para ficar cerca de sete ou oito metros do Ogro. — Petraskyen! – Chamou o nome da pedra. E uma imensa rocha feito um dente gigante de uns dez metros de comprimento e afiada feito uma lança surgiria do solo, rumo ao corpo do monstro.

Sua mão fez um movimento de agarrar. — Capture! – E, se desse certo, lanças de pedra brotariam da rocha maior, após o impacto inicial da lança de pedra gigante, a fim de tentar atravessar o corpo do gigante. Não esperava que aquilo fosse o suficiente para matar o Ogro, mas esperava ser o bastante ao menos para reduzir sua força um pouco. Causar alguns ferimentos sérios o bastante para reduzir sua velocidade máxima.

Por fim, um golpe sujo: — Cegue! – E uma pequena porção de rocha se desfaria em poeira contra o olho do gigante. Uma porção considerável, mas não grande o bastante para prejudicar seus aliados. Seu alvo era apenas o olho único e gigante do monstro. E por mais que ele pudesse ficar consideravelmente mais perigoso quando irritado, se não pudesse vê-los direito, isso seria uma vantagem considerável.

Mas Arliden não se iludiu, não estava seguro. E se a criatura avançasse em sua direção, se seus movimentos fossem inúteis para sequer atrasá-lo. A única opção seria tentar defender-se de uma investida direta (o que poderia acabar sendo seu fim) novamente chamando o nome da pedra e criando uma barreira a sua frente. A fim de reduzir o dano e dar-lhe algum tempo para recuar e fugir do ataque.
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Habilidade Especial:

Nome: Controle sobre a Mente Adormecida.
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Descrição: Todo ser tem sua mente dividida em duas partes. A primeira é aquela que todos aprendem a usar de maneira natural, desde o nascimento. E se chama Mente Desperta, ou Consciente — como é popularmente conhecida. Tal parte é responsável por todas as nossas ações cotidianas, além de ser possível desenvolve-la, mas apenas até certo ponto. Entretanto, essa é apenas uma pequena fração do verdadeiro potencial que possuímos. A segunda parte de nossas mentes, porém, é naturalmente mais poderosa e desenvolvida. E chama-se Mente Adormecida, ou o dito Inconsciente. Essa parte é capaz de compreender a essência dos elementos que compõe o universo com maior profundidade, e de captar sinais que passam despercebidos por nossa Mente Desperta. A Mente Adormecida está constantemente criando novas conexões entre conhecimentos previamente adquiridos, sempre se fortalecendo e crescendo infinitamente a cada instante. E Salatiel, o Mestre em magia de Arliden, ensinou o garoto como despertar e controlar a mente adormecida, assim abrindo as portas de sua mente para a compreensão dos elementos que formam o universo.
Com o crescimento de Arliden, sua Mente Adormecida adquiriu uma compreensão ainda mais apurada e profunda sobre a verdadeira natureza dos elementos que compõe o universo, de forma que agora ele é capaz de ir ainda mais além, e manipular não apenas os elementos tangíveis (ar, água, fogo e terra) como também os elementos intangíveis (trevas e luz) e aqueles que nasceram da combinação de outros elementos (madeira, metal, relâmpago e magma) existentes no cenário ao seu redor.
Efeitos: Habilidade de controlar os elementos existentes na natureza. Consegue controlar apenas os elementos existentes numa área de 15m de raio à volta do usuário, podendo molda-los e utiliza-los da forma como desejar. Seu controle nesse nível é um pouco mais limitado, caso Arliden tente ultrapassar seus próprios limites, sua habilidade pode ser encerrada antes do tempo e a energia perdida no processo.
Custos: Dependendo do uso e quantidade do elemento controlado. Quantidades pequenas como uma fogueira, um copo d'água e similares = 5% PEs. Quantidades médias como uma arma feito do elemento, um escudo e similares = 15% PEs. Quantidades maiores como uma barreira de terra, uma bola de fogo e similares = 18%.
Duração: Controle elemental: Até que a energia acabe ou o próprio usuário cancele.
Objetos criados com o elemento: até 5 turnos.
Tempo de Conjuração: Instantâneo.
Alcance: 15m de raio a partir do usuário.
Área de Efeito: 15m de raio a partir do usuário.

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Mensagem por Hoshitteru Seg Mar 16, 2015 7:17 pm

Antes mesmo que pudesse tomar qualquer ação decisiva perante o senhor Neil, senti alguns sintomas me atacarem. Estava tonto e meu corpo parecia exageradamente fraco, ao ponto de nem ao menos conseguir me movimentar. Sendo assim, lentamente caí no chão, apenas observando o ogro se aproximar e o senhor Neil se afastar cada vez mais com a adaga. No pensamento de que o pior estava para acontecer naquele momento, fechei os olhos e cerrei o punho sobre o chão, sabendo que não podia desviar do que estava para vir, mas antes que me preocupasse mais com isso, ou mesmo visse minha vida passar perante meus olhos. O ogro, por algum motivo me deixaria para um próximo momento, passando a correr atrás de Neil e o nocauteando facilmente. Por mais que ressentisse pelo estrago que o ogro havia feito com os outros, estava aliviado por não ter morrido, pelo menos não ainda.

Temporariamente como observador, sabia que Saphira seria o próximo alvo. Ela parecia estar buscando a adaga que havia caído em meio à alguns escombros da casa. Fora então que me lembrei da igreja, quando ela tentara toca-la e não conseguiu. Pensava que se ela repetisse aqueles mesmos atos, o ogro poderia pega-la em cheio. Por mais que fosse devagar, tentaria me levantar com um esforço súbito, mas minha força ainda não havia retornado, então tudo que pude fazer foi continuar observando.

Arliden logo aparecera em alguma localidade não muito longe do dois. Ao visto, pronunciando algumas palavras e apontando suas mãos para o ogro, provavelmente estaria o atacando para ajudar Saphira, o que era reconfortante, porém preocupante, já que seu estado físico não estava nem ao menos perto de estar bem. Gostaria de poder cura-lo, mas não podia chegar até ele naquele momento. Quanto a Neil, ainda não se tinha sinal nenhum. Só esperava que aquela fraqueza passasse logo e eu pudesse voltar ao combate e ajudar os demais.

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Mensagem por Shaorin Sex Jul 24, 2015 11:57 am

Saphira conseguiu escapar do ogro por sua velocidade estar dobrada e sua intenção, além de fugir era pegar a adaga e acertá-lo. Ao rasgar um pedaço da roupa, consegue pegar a adaga e sem pensar em mais nada jogou o objeto sagrado no ogro. Quando tinha escapado de suas garras, o ogro urrou e pensou em ir atrás mas viu Hoshiteru parado e achou alvo fácil. Ao se aproximar para dar uma braçada nele, Saphira lança a faca e acerta a lateral de suas costas, impossibilitando certo movimento de um dos braços. A criatura urra e olha para trás e se vira, para tentar arrancar o objeto com o braço livre enquanto seu corpo brilha e a fere.

Antes que pudesse fazer alguma coisa, ao dar um pashsk para frente, escuta um grito vindo de Arliden e uma rocha pontiaguda surge do chão e atravessa sua coxa esquerda, fazendo-o urrar e ficar preso. Como se não bastasse ainda brotam espinhos da lateral e acertam toda a extensao de sua perna e ele fica tentando se soltar. Porém o ataque se Arlidem não termina por ali e ele solta uma quantidade de pó direto para o olho da criatura. A criatura estava desesperada e não sabia o que fazer uma vez presa e sem reação. Eles poderiam criar um ataque em conjunto.

Quando algo estranho acontece...

A pedra fincada em sua coxa se dissolve em pó e cicatriza de repente. Uma vez livre da dor, coça o olho e consegue enxergar um pouco melhor, leva a mão à adaga e arranca lançando para longe, caindo no meio da fonte. Parecia que suas forças tinham sido renovadas do nada. Sem esperar, saiu correndo mata à dentro, sumindo de vista deixando-os a ver navios e sem entender nada.

Saphira não estava machucada gravemente, apenas alguns mais leves e corpo dolorido. Hoshitteru tinha corpo dormente que reanimava aos poucos; já Arliden estava so o pó. Corpo, mente...tudo doendo, além da fome que os abalava. Visto que o silêncio foi repentino, Doroty surge correndo e vê a situação de cadda um e levou a mão à boca e quase chorou.

- Estão bem? Mas...ele fugiu, não é mesmo? - baixou os olhos e uma lágrima escorreu, mas tentou sorrir. - Bom, venham por favor, tiveram uma noite horrível, descansem em minha casa.

- Espere! - Gritou Aoki, surgindo pelo mesmo caminho que Doroty. Parou atrás dela e a confortou com as mãos. - Acalme-se, eles conseguirão na segunda vez, isso nao muda o fato de que são fortes...faço questão de irem para minha casa, serão meus hóspedes. Venha conosco também Doroty. - E olhou para Arliden e Saphira e Hoshitteru.

Então viraram e começaram a sair da rua em direção a casa de Aoki. Porém três coisas podem ser notadas: Aoki tem poeira em seus ombros e não mexeu o braço esquerdo por conta de algum ferimento; mancava da perna esquerda. Podem observá-la tentar forçar a perna para disfarçar.


# Todos estão famintos e cansados e notaram a mesma coisa em Aoki. A arma está na fonte e as duas não prestaram atenção. Precisam descansar e conversar sobree o que acontecer.

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Mensagem por Hoshitteru Dom Jul 26, 2015 7:40 pm

Tudo o que acontecera em seguida me parecera passar tão rápido, que por mais que fosse o único com tempo o suficiente para pensar em qualquer estratégia para o grupo, não conseguiria realiza-las, até mesmo porque não conseguia me mover e muito menos transmiti-las à eles. Minhas ações se restringiam à apenas observa-los de onde estava e torcer para que tudo terminasse bem. O que se mostrou efetivo, já que após os gritos de Arliden, o ogro fora pego de surpresa por uma seção de ataques semi-combinados que quase o derrotara.

A luta apenas se resultara em quase, graças à um fenômeno anormal. Que de alguma forma, fez com que as magias de Arliden fossem sessadas, dando assim, uma oportunidade de ouro para que o ogro fugisse para longe, entre as árvores. Todos pareciam confusos e completamente desgastados, com o estomago roncando em desespero por alguma comida.

Quando pude sentir que poderia começar à me mover novamente, me esforcei para me levantar, ou no mínimo engatinhar até próximo de Arliden primeiramente. Por mais que estivesse cambaleando e ainda bastante fraco, continuaria me esforçando. Afinal me sentia um tanto quanto inútil por não ter conseguido ajudar no momento em que mais necessitavam.

Por favor, permita-me ajudá-lo. — disse em um tom baixo e calmo, porém audível. Enquanto me abaixava por perto de Arliden e curava seus ferimentos com minhas habilidades. — Sinto muito por não ter sido útil durante a batalha, espero que ao menos minhas habilidades lhe sejam de serventia. — Pronunciava com um tom mais gasto desta vez, por mais que quisesse cura-los desde o momento que haviam se ferido, esperava que este também pudesse ser um modo de me redimir com eles.

Assim que terminasse de cura-lo, sorriria forçadamente e passaria à me locomover até Saphira, ainda aflito pela minha inutilidade durante o combate. Aos poucos sentia minha força voltar ao seu estado normal e consequentemente poder me locomover melhor quando já estivesse próximo à ela.

Ugh. Sinto muito. — pronunciei enquanto me reverenciava em um pedido de desculpas pouco aflito. Voltando à falar quando terminasse a reverência. — A senhora está bem? Se possível gostaria de ajuda-la de alguma forma. Eu posso curá-la caso a senhora esteja ferida. — Me referia à ela como senhora por educação, previamente a perguntando, já que visivelmente não havia percebido nenhum ferimento.

Não passara muito tempo e Doroty logo aparecera, com uma reação um tanto desesperada. Logo em seguida sendo acompanhada por Aoki, que assim como ela, nos convidara para que passássemos a noite em sua residência, porém todos pareceram aflitos quando perceberam os ferimentos de Aoki, os quais facilmente eram comparáveis aos do ogro de segundos atrás.

Inicialmente, decidi não tomar iniciativa nenhuma além de observar as ações dos outros, já que poderia se tratar de uma simples coincidência, mas ainda sim seria cauteloso, me atentando à recuperar a adaga que caíra na fonte caso os demais se esquecessem dela.
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Off:
Yaaay! Campanha de volta! :3 Oh! Peço desculpas antecipadas caso o post esteja ruim ou incoerente de alguma forma. Sei que já disse isso antes, mas realmente estou com certa dificuldade pra fazer meus posts, então peço que me avisem caso haja qualquer erro. :c

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Mensagem por Saphira Qua Jul 29, 2015 11:50 am

Com movimentos rápidos, escapei do primeiro golpe do monstro, indo direto na direção da adaga sagrada. Quando a peguei, arremessei contra a criatura, atingindo-o em cheio em seu flanco, bem na hora para salvar um dos meus companheiros, que estava prestes a ser esmagado. Nesse momento, a criatura perdeu seu foco na luta, e foi aí que a batalha foi virando para o nosso lado. Arliden, que ainda estava caído, aproveitou a segunda chance que recebera, e não a desperdiçou, usando sua magia para prender a perna do ogro, o monstro estava agora em nossas mãos.

“Vou sugar todo o sangue desse monstro...” Foi o primeiro pensamento que tive, quando subitamente, ele se livrou de todas as armadilhas e ferimentos, e fugiu desesperado para a mata. Tentei segui-lo, mas estava longe, cansada e dolorida. Além de estar sozinha também, pois nenhum outro do grupo fez menção de ir atrás do ogro. - Maldição... - Praguejei aos ventos, indo primeiramente em direção à adaga, precisava recupera-la, pois havia sido de extrema utilidade naquele primeiro confronto, seria bom tê-la novamente para a próxima luta.

Doroty foi a primeira a vir nos receber, estava bem preocupada conosco, apesar de achar que não havia necessidade para tanto alarde. Mas não recusaria descansar um pouco na casa da jovem, apenas para me recuperar um pouco do cansaço da batalha. Contudo, teria que dar um jeito de saciar minha sede, pois somente sangue fresco poderia curar de fato minhas feridas. “quando todos estiverem dormindo, vou fugi por alguma janela e ir atrás de algum animal, eles nem vão perceber.” Pensei comigo mesma, enquanto seguia o curso das coisas.

Mas então Aoki surgiu também, mesmo clima de preocupação, mas algo nela me chamou atenção, e me deixou muito intrigada. Suas roupas estavam empoeiradas, e tanto seu braço, quanto sua perna estavam visivelmente feridas. “Coincidência? Eu acho que não. Algo me cheira muito mal nesta historia. E eu vou descobrir.” Por hora, apenas aceitei ir para a casa da velha, mas chegando lá, tentaria de alguma forma descobrir uma ligação entre ela e a tal bruxa, ou até mesmo com o ogro.

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Mensagem por Mr. Death Sex Jul 31, 2015 11:56 am

mago • magician • majishan


Por um instante, sentiu como se seu coração tivesse parado de bater. O sorriso vitorioso de um segundo atrás cristalizado em seus lábios, a boca subitamente seca, a respiração presa na garganta, enquanto o rapaz apenas conseguia assistir, sem reação. Aconteceu rápido demais, de forma que mesmo se ainda tivesse magia suficiente restando, provavelmente não teria sido capaz de reagir de acordo. Subitamente, quando a batalha finalmente parecia pender para o lado dos mercenários, a rocha que prendia a perna do ogro se desfez, o libertando, os ferimentos que os membros do grupo haviam lhe causado desapareceram... E ele se foi. Fugindo para sabe-se lá onde.

Após alguns segundos estático, atordoado demais para fazer qualquer coisa, o jovem bardo soltou um suspiro longo, deixou as pernas trêmulas e cansadas cederem sob seu peso, sentando-se de bunda no chão, e danou-se a rir. — Mas que diabos?! – Deu gargalhadas sonoras, enquanto sentia cada músculo de seu corpo doer, reclamando da pancada que poderia muito bem tê-lo matado. Após um bom momento disso, ficou sem fôlego, se engasgou com a saliva e tossiu, enquanto resmungava algumas maldições entre dentes. Só então notou que o menino raposa havia se aproximado, e parecia oferecer ajuda, Arliden deu de ombros e procurou ficar imóvel, enquanto o outro... O curava.

— Entendo... – Sussurrou, mais falando consigo mesmo do que qualquer coisa. Após o outro ter terminado, deu um tapinha no ombro de Hoshi e abriu um sorriso sincero. — Não se preocupe, nós vamos conseguir da próxima vez. – Afirmou com um pouco mais de confiança do que realmente sentia, enquanto tornava a se levantar. Sentiu seu estomago reclamar, agora que já não havia mais tanta tensão no ar, bem que não se importaria com alguma coisa quente para forrar o estomago... E foi quando a garota apareceu. Doroty. E ao ver as lágrimas sinceras da garota, Arliden não pode deixar de se sentir culpado por terem falhado. Apertou os punhos e contraiu o maxilar, quase inconscientemente. “Negra porcaria de...”

Então fechou os olhos e soltou o ar vagarosamente. De nada valia ficar se martirizando agora que tudo havia falhado. Apenas tinha que se preparar melhor para o próximo confronto. Mas apenas um instante após a noiva chegar ao local, Aoki também surgiu correndo e gritando para que esperassem. Confortou a menina e convidou os viajantes para irem até sua casa. No entanto, o que mais chamou a atenção de Ari foram os ferimentos da mulher, que, de alguma forma, lembravam muito os ferimentos do Ogro. Os olhos de Arliden então assumiram um súbito tom verde escuro, feito o céu na tormenta, tempestuosos e ameaçadores por um breve momento, ante de voltarem ao verde campina habitual. Por mais que a expressão de seu rosto permanecesse tristonha e abatida durante todo o tempo, devido à derrota tão súbita de alguns momentos atrás.

Então ele concentrou uma fagulha de energia mágica em seus olhos, a fim de inspecionar a aura mágica de Aoki, e, quem sabe, tentar identificar algo suspeito, algo além do que os sentidos comuns podiam dizer. Poderia ser apenas uma coincidência, é claro, apenas a imaginação, somada a frustração e ao desgaste mental, mas, por alguma razão, o jovem mago duvidava muito disso. Ainda assim, mesmo se conseguisse identificar algo suspeito na mulher, apenas por verificar sua aura mágica, ele permaneceria em silêncio e não deixaria nada delatar suas suspeitas. Iria até a fonte buscar a adaga de prata e a entregaria para Hoshitteru.

— Agora que ele sabe do que sou capaz, é possível que concentre os ataques contra mim para eliminar a ameaça de ataques mágicos. Fiquem atentos para usar qualquer oportunidade que possa surgir. – E brindou os companheiros com um sorriso jovial. Contudo, enquanto eles caminhavam rumo a casa de Aoki, por mais tranquilo e despreocupado que Ari estivesse no exterior, em seu interior ele se concentrava unicamente em reunir energia mágica, a fim de ser capaz de lutar novamente o quanto antes. Afinal, por tudo o que sabia, poderiam estar caminhando diretamente para uma armadilha.

“E não podemos nos esquecer de que, durante o dia, a criatura é praticamente invencível...” Ele soltou um suspiro pesaroso, e deu um risinho seco, agora, mais do que nunca, eles precisariam de sorte para encontrar uma forma não apenas de concluir a missão, mas sair vivos daquela pequena vila amaldiçoada.

○ ○ ○

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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Shaorin Sáb Ago 08, 2015 9:04 am

# Pessoal, não se esqueçam de sempre ler o post do player que postou na frente antes de postarem, ele pode ter interagido com você. Atenção!



Arliden viu que a aura de Aoki era cinza e que alguma coisa estava realmente errada, bastava agora verificarem o que pode ser. Hoshiteru conseguiu curar quase sessenta por cento de cada um, pois o cansaço mental era grande. Era madrugada quando tudo estava terminado e caminhavam para a casa de Aoki. O céu estava negro de um lado e começando a a clarear do outro. Teriam o fim de noite e o dia para descansar e conversar sobre um possível próximo ataque.

--------------

Uma vez na casa de Aoki, separou cada um em um quarto grande com banheiro embutido. Toda mobília em madeira pura e cama grande impecavelmente limpa. Os quartos eram dispostos um ao lado do outro, sendo o de Aoki o último dos fundos com dois quartos vazios os separando. O corredor tinha um ar de mistério, inclusive os quartos. Como se alguém os vigiasse sempre ou fosse entrar porta a dentro e atacá-los. Isso durou pouco tempo, pois assim que tomaram banho e se trocavam um cheiro bom de carne e pão fresco e logo ouve uma batida na porta de cada um.

No quarto de Saphira aconteceu uma situação inusitada: quando saiu do banho, contemplou um cheiro irresistível de sangue fresco, buscou com rapidez onde era e viu que estava na cabeceira da cama, era uma jarra de um litro e um copo ao lado. Como alguém saberia o que ela era? Estranho demais. O sangue aparentava ter sido tirado na hora e era humano, sem nenhum tipo de poção.

No andar debaixo estavam Aoki e Dorothy colocando os últimos detalhes na mesa. Havia disposto na mesa café, pães e carne seca, com sucos naturais e sopa.

- Sentem-se. Precisam comer para descansarem bem. Amanhã podemos dar um jeito de achar a criatura. Como ele dificilmente sai do esconderijo, descobrimos onde está e fazemos uma armadilha. Podemos bolar isso juntos. - Falou Aoki, sentando na cadeira e começou a se servir.

- Acharam difícil primeiro contato com a criatura? - Sorriu ainda preocupada, tentando ainda se acalmar. Doroty observava os ferimentos do grupo e suspirava, triste pois não gostava daquilo.

- Fique tranquila, querida, durma aqui hoje para descansarmos melhor e amanha resolveremos. - Por algum motivo ela na0 queria falar sobre aquilo naquele momento, talvez evitar perguntas indesejadas. Ela sorria parte do tempo, mas ainda estava mancando e com o braço bobo.


# É um passo importante para conversarem, se precisarem, e postarem suas ações. Sintam-se livres para fazer e irem onde quiserem, inclusive...Saphira, se quiser recusar o sangue e caçar, sinta se a vontade. Tudo esta livre. Caso nao falarem ou perguntarem algo à Aoki e interagirem entre si, podem fazer duplo post, mas se falarem com uma das duas eu posto. Dica: este é um post bonus. Darei mais importancia à ele e darei uma quantia especial X2 exclusivo para ele.


Hoshiteru, seu PEs foi gasto 100% para curar os dois.

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Mensagem por Mr. Death Seg Ago 10, 2015 12:38 pm

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Ao olhar a aura de Aoki, o jovem músico sentiu um arrepio percorrer sua espinha e teve que reprimir um estremecimento involuntário, enquanto piscava e permitia a cor de seus olhos retornarem ao mais habitual verde claro feito a campina. “Afinal, o que diabos...?” Tornou sua face em uma máscara de tristeza mal disfarçada e resignação, o que provavelmente deveria estar sentindo naquele momento, com a surra que haviam levado. No entanto, a verdade sobre seu coração não poderia estar mais distante, ele não conseguia deixar de associar os estranhos ferimentos que Aoki apresentava aos do Ogro que haviam enfrentado. E, de certa forma, suspeitava que não fosse o único que tivesse reparado.

Assim que chegaram à casa da moça, eles foram separados em quartos grandes com banheiro para que pudessem desfrutar de um banho agradável e repousar. No entanto, o interior da construção transmitia uma sensação estranha, os corredores eram mais sinistros, e Ari não conseguia se livrar da ideia de estar sendo constantemente observado, sempre a um passo de ser atacado... “Devo estar ficando maluco.” E deu um tímido sorriso trêmulo, mas não muito convincente, enquanto deixava a caixa de seu alaúde, a capa e suas roupas, tudo sobre a cama do quarto e seguia até a banheira com água quente no banheiro.

Usou água fria, sabão e o que encontrasse para se esfregar furiosamente por alguns minutos, a fim de tirar o pior da poeira da estrada, enquanto ignorava as dores dos ferimentos que o ogro poderia ter causado contra seu corpo, apenas agradecendo por ainda estar vivo. “Se eu tivesse reagido um instante mais tarde...” Sentiu um bolo amargo formar-se em sua garganta, e não conseguiu sequer completar a frase, mas essa era a verdade. Se sua sorte tivesse lhe falhado naquele momento, poderia muito bem estar morto.

Adentrou na banheira de água escaldante com alguns resmungos luxuriosos e se acomodou no fundo com um suspiro satisfeito. “Mas não estou.” Sentiu o calor da água a desatar os nós de tensão em seus músculos, afundou a cabeça, deixando apenas o nariz e a boca para fora da água, enquanto permitia sua mente flutuar em um vazio desapaixonado. Sua pele se arrepiou de leve, enquanto ele deixava seus sentidos mágicos se expandirem... Primeiramente, é necessário esclarecer que a magia de Ari é, por natureza, um tanto selvagem, pois se baseia no controle dos elementos livres já existentes ao seu redor. Contudo, apenas essas palavras não seriam, nem de longe, suficientes para expressar com exatidão sequer a primeira nota que compõe a melodia que o faz se mover.

Arliden não é um mestre, e, de fato, também não deve ser considerado um mero aprendiz. Ele é ambos, e, ao mesmo tempo, não é nenhum deles. Pois após despertar e dominar a totalidade de sua mente, o que surgiu desse resultado foi uma combinação intrincada e diáfana, entre o selvagem e o racional. Parte homem e parte fera, com apenas o melhor que ambas as metades tem a lhe oferecer. De certa forma, é quase como se o próprio Ari tivesse se tornado em um elemento da natureza: Selvagem e indomável, como o fogo; Livre e sempre mutável, feito o vento; Sábio e confiável, como a terra; Cheio de vida e pureza, feito a água; E, mesmo que vez ou outra ele sinta seu controle como algo sofrivelmente delicado, nós somos o que somos, e nada jamais poderá mudar isso.

Após o banho, o garoto usou um pouco de magia para tirar a poeira de suas roupas, lavá-las e em seguida também tirar a água delas, tomou cuidado para usar apenas uma gota de energia mágica para cada ação e não mais, pois sabia que mesmo com os ótimos poderes curativos que Hoshitteru havia usado para aliviar as dores de seu corpo, não poderia agir livremente até ter comido algo e dormido por algumas horas.

“E o sol já está nascendo...” Soltou um suspiro, vestiu suas roupas e calçou as botas, antes de caminhar até o andar debaixo, onde viu as duas jovens, Aoki e Dorothy, já terminando de arrumar a mesa para o jantar/café da manhã. O garoto não pode evitar que seu estomago roncasse com os aromas que sentia e a boca enchesse de saliva, mas tão logo se sentou, aceitando o convite, tornou a concentrar-se, analisando a comida que havia sido posta a sua frente sem deixar a suspeita transparecer em seu rosto. Caso não visse nada de suspeito, ele começaria a comer um pouco de tudo.

Enquanto comia, ouviu as palavras de Aoki, e também a pergunta de Dorothy.

Balançou a cabeça em negação. — Ele apenas nos pegou de surpresa. Dessa vez. – Continuou a comer e beber com uma expressão neutra, sem intenção de dizer nada mais até que Hoshitteru ou Saphira tivessem descido de seus quartos para também partilhar da refeição. Ari não possuía perguntas para os outros, sabia que eles deveriam estar tão cansados quanto ele próprio se sentia, mas não quis subir para tentar dormir antes que eles tivessem chegado, afinal, poderiam muito bem possuir suas próprias questões.

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Mensagem por Hoshitteru Sáb Ago 15, 2015 6:27 pm

Por incrível que pareça, todos aceitaram "ligeiramente" o convite para irmos até a casa de Aoki, sem nenhuma intervenção ou cerimonia. Assim como também, aparentemente preferiram ignorar o estranho fato de que seus ferimentos eram exatamente semelhantes aos do ogro. Porém não me era algo que necessitasse de preocupação, afinal sabia que estavam todos exaustos e de certa forma sentidos por consequência da batalha. Assim como eu.

Não levaria muito tempo até que chegássemos na casa de Aoki e fossemos distribuídos em quartos distintos. Era tudo tão grande e visivelmente confortável que por um minuto senti que estava sonhando, porém esta sensação durara apenas isto. Nos momentos seguintes, independente do quanto me esforçasse para evitar, sentia como se estivesse sendo observado e de certa forma, fosse o próximo alvo de uma criatura que não comia à dias. O que me obrigava a olhar para trás à cada impasse de tempo em que me distraía. Só me permitindo ostentar o conforto daquela cama depois que tivesse conferido toda a extremidade do quarto. Desde debaixo da cama, até dentro de algum armário ou mobília do gênero.

Quando estivesse certo de que não havia nada ali, simplesmente me jogaria nos colchões macios e vez ou outra de olhos fechados, inspiraria de forma lenta e longa. Volte e meia, os abrindo e olhando fixamente para alguma região do teto, sem nenhum alvo específico. Era tudo o que precisava. De alguns poucos minutos de paz e silêncio, para que pudesse descansar, porém ainda ouvia os estrondosos roncos de minha barriga ecoar por toda a extensão daquele comodo. O que me levou a ronronar enquanto fazia uma careta desgostosa como alguém que precisa acordar cedo numa manhã de inverno.

Apesar da fome falar mais alto que qualquer outro pensamento, decidi que seria melhor me banhar antes de pedir à alguém um mínimo pedaço de pão, porém assim como a cama, a banheira era incrivelmente confortável. Graças à água quente e cheirosa que estava ali. E se a banheira não fosse muito dura, logo após terminar de me limpar por completo, provavelmente cochilaria alguns poucos minutos nela. Ou pelo menos até que pudesse sentir o cheiro de uma comida apetitosa.

Trajando alguma outra roupa limpa que encontrasse no quarto — isto é, caso encontrasse alguma que me servisse — desceria até o andar de baixo, onde iria me deparar com Aoki, Dorothy e Arliden que já desfrutava da refeição. Instintivamente procuraria por Saphira de maneira despreocupada, apenas inclinando a cabeça para observar os arredores. Já que provavelmente ela desceria logo em seguida.

Com licença senhorita Aoki gostaria de agradece-la por nos receber tão bem em sua casa. — pronunciava enquanto me aproximava das duas e me reverenciava perante elas tentando demonstrar o máximo de gratidão possível, apenas me sentando quando elas também o fizessem, porém toda aquela educação durara pouco tempo. Assim que estivesse diante de toda aquela comida, passaria a comer como se fosse um trem desgovernado. Já não aguentava mais segurar minha fome. Já quanto as perguntas, a grande maioria deixaria para que Arliden respondesse, apenas os observando com uma expressão satisfeita enquanto comia algum pedaço de pão.

Dona Aoki, aonde a senhora estava quando estávamos batalhando? Pude ver que você se machucou. O ogro te feriu? Se quiser, assim que restaurar minhas energias posso tentar ajudá-la. — disse descontraído e até mesmo um pouco brincalhão, fazendo uma pose que demonstrasse força quando citasse sobre minha energia, porém minha real expectativa era descobrir se aquilo realmente tinha alguma ligação com o ogro ou se era somente uma coincidência.
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Off:
Desculpa pela demora, eu comecei a fazer um curso e tá um pouco complicado achar um tempo livre pra postar, isso sem falar da minha dificuldade de escrever vez ou outra, já que nem sempre me sinto bem pra escrever. :c Ah! Desculpa se for um pouco chato, mas eu também gostaria de perguntar se o Hoshi pode mesmo curar a Saphira. Porque no tópico de raças diz que vampiros só se curam com sangue humano, eu tinha colocado no meu post que o Hoshi ofereceu porque ele e o Arliden ainda não sabem que ela é vampira, certo? Mas se for o caso de você ter considerado que a cura do Hoshi é forte o suficiente pra ultrapassar isso eu gostaria de agradecer e dizer que me sinto honrado. auheuah : 3 Oh! E eu queria avisar que não narrei a parte que o Arliden me entrega a adaga porque a Saphira tinha narrado que tinha pego ela antes, então fiquei um pouco confuso. Enfim, é isso. Desculpe qualquer coisa e se tiver algum erro no post peço que me avisem pra que eu possa corrigir. Um abraço. c:

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Mensagem por Saphira Qui Ago 20, 2015 8:27 pm

Aoki estava realmente muito estranha. Tudo indicava que ela tinha algo a ver com aquele ogro, isso para não dizer que ela talvez o fosse. “Por que não? Desde que cheguei, acho que esta historia da bruxa está muito mal contada.” Uma historia cheia de pontas soltas e revezes estranhos. Mas eu não sabia como o grupo estava pensando, e como eu não era a pessoa mais carismática e simpática do grupo, não adiantaria muito tentar confrontar a velha, ainda.

Quando fui para meu quarto, apenas tomei o meu banho e me preparei para sair e ir caçar, quando de repente senti aquele cheiro irresistível de sangue fresco. Chegava a dar agua na boca, era como uma garganta pulsante estivesse aberta e pronta para ser mordida bem na minha frente. So que naquele caso, era uma jarra extremamente suspeita cheia de sangue do qual não sabia a procedência. “Pode estar envenenado de alguma forma... Se sabe que sou uma vampira, sabe como me eliminar...” Conclui e com um pouco de esforço, ignorei a vontade e deixei a jarra de lado.

Saí do quarto fui direto para a saída, se implicasse passar pelo restante do grupo, eu simplesmente os ignoraria. Iria executar meu plano assim como havia pensado antes. Primeiro caçar e me alimentar, recuperar minhas forças, e depois ir atrás de respostas concretas.

[Desculpe Hoshitteru. Quando li seu post eu me confundi, vi você falando senhora e achei que estivesse falando com a velha e não comigo. Kkkkkk E a parte da adaga, eu fui tambem pois estava mais perto, queria garantir que a adaga iria ficar comigo xD.]

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Mensagem por Shaorin Ter Ago 25, 2015 12:27 pm

@ Arliden e hoshiteru

Arliden aguardava o resto do grupo chegar para poder tomar alguma decisão, quando Hoshiteru chegou, se serviu e questionou Aoki sobre suas feridas. Ela estava de costas desinformando pão para colocar na mesa. Parou o que fazia por um breve momento e virou para a mesa e sentou com um sorriso suave.

- Estava no sótão procurando documentos sobre relatos das últimas oferendas para alguma anotação do ponto fraco da criatura, quando caí por cima do braço. Mas adoraria que me ajudasse, mas é melhor pouoar suas energias para hoje a noite.

Respondeu calmamente olhando diretamente em seus olhos. Então sorriu e começou a comer, Doroty fez o mesmo, e Arliden pôde ver que a comida que estava em seu prato não estava contaminada. Depois de quase meia hora, quando já terminavam de comer, Doroty deu um bocejo demorado e quase caiu debruçada na mesa. Aoki se levantou na hora e a segurou, estava de olhos quase fechados.

- Querida, como está com sono! Não posso deixá-la ir neste estado, venha, te acomodo em um de meus quartos. Venha...

A comida dela não estava contaminada, talvez algo pudesse ter acontecido antes de chegarem. Levou-a para cima carregando-a degrau por degrau e colocou- a confortavelmente na cama, ela ja dormia profundamente. Quando voltou à mesa, sorriu e colocou seu casaco.

- Ficarei fora por algumas horas, fiquem à vontade.

E assim saiu ainda mancando, olhos espertos procurando a saída, deixando os dois sozinhos na casa com a garota dormindo perto do quarto de Aoki. Saphira não tinha descido ainda, talvez tivesse ido dormir direto.



@ Saphira

Lá fora o dia estava amanhecendo e Saphira teria pouco tempo para se alimentar. A rua estava silenciosa e só conseguia escutar os pássaros nas árvores. Pretendia ir além da mata paara conseguir algum animal, sentia o cheir já fraco do ogro e um cheiro que despertou todo seu lado animalesco e feroz: cheiro de sangue humano.

Conrinuando a andar naquea direção, viu uma mulher maltrapilha andando devagar pelas árvores, ela não parecia desnutrida, mas estava suja como se estivesse perdida. Tinha cabelos negros e encracolados até a cintura, quando o vento batia eles balançavam junto com ela que se apoiava nos troncos aos tropeços.

De repente ela decide virar o rosto de lado num movimento igual ao de um cão farejador, foi aí que Saphira notou que seus olhos estavam costurados, parte de suas mãos e braços eram de varias cores costuradas...imitava uma boneca de pano. A cena era horrivel. Saphira podia aproveitar para atacá- la e saciar sua sede, quem sabe...porém o que ela fez a seguir foi diferente:

- Aoki? É você? - E virou a cabeça para trás igual a uma coruja.


Off: Arliden e Hoshiteru podem postar o que acharem conveniente ao estarem sozinhos na casa. Não ha sinal de Aoki. Se quiserem simplesmente dormir, tdo bem.

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Mensagem por Hoshitteru Sex Ago 28, 2015 12:59 pm

A forma na qual Aoki me respondera fora natural e gentil, o que diminuíra minhas expectativas sobre a relação de seus ferimentos com os do monstro, mas devo confessar que ser encarado nos olhos trouxe minha timidez à tona mais uma vez, me fazendo corar e trazer uma mão até outra debaixo da mesa, para que assim respondesse com o balançar da cabeça enquanto reproduzia um murmuro que indicasse afirmação.

Depois de certo tempo após a refeição, me assustei com o repentino "desmaio" de Doroty, aparentemente por causa de sono, mas este não fora o único motivo do susto, Aoki se levantara rapidamente e conseguira pegá-la antes mesmo que ela tocasse a mesa, o que indicava que ela tinha no mínimo instintos incrivelmente aguçados, apesar de que não tivesse dado tanta atenção à isto naquele momento.

Se possível, tentaria ajudar Aoki à carregá-la até o quarto e à colocá-la na cama. Era incrível a facilidade que ela tinha tido para dormir, não sabia se à compreendia de fato, ou mesmo se conseguiria me colocar em sua situação, mas sabia que o seu dia havia sido bem corrido e preocupante. Ao menos, era reconfortante pensar que ela poderia dormir bem. Demonstrava isto com um sorriso e o balançar da cauda, enquanto analisava a sua expressão singela.

Só me retirando do quarto quando Aoki também o fizesse, fechando a porta com o máximo de delicadeza possível, para que não incomodasse o sono de Dorothy e então seguindo Aoki até a porta, onde à ouviria pronunciar que sairia. Não que a conhecesse o suficiente, mas se o que ela havia dito sobre seus ferimentos fosse verdade, talvez fosse perigoso para ela andar sozinha uma hora destas.

Já está tarde, se quiser posso acompanhá-la. — diria um tanto preocupado e ao mesmo tempo envergonhando, enquanto juntava as mãos atrás do corpo.
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Oh! Muito obrigado senhora Aoki. — diria enquanto representava minha gratidão com mais uma breve reverência e consequentemente retornava à falar — Tome cuidado. Espero que volte logo. — finalizava o diálogo, acenando com a mão direita, enquanto a outra ainda se localizava na região traseira do corpo.

Quando tivesse certeza absoluta de que ela já estivesse longe das proximidades da casa, voltaria o olhar sorridente para Arliden, que provavelmente ainda estaria sentado na mesa. Soltando uma pequena risada maquiavélica forçada, porém baixa e logo em seguida me aproximando dele.

Estava pensando em investigar o quarto da senhora Aoki. Você gostaria de ser meu parceiro? — diria com certa empolgação, enquanto reunia as mãos em frente ao tronco e balançava a cauda com intensidade.

Não que não tenha acreditado na senhora Aoki, mas algo ainda me parece estranho nisso tudo. — argumentaria,  independente de sua resposta, ao mesmo tempo em que coçava o cabelo e virava o olhar corado para a direita.

Caso ele aceitasse, comemoraria com um sorriso alegre, logo o convidando para subirmos as escadas e nos dirigirmos até o quarto da senhora Aoki. Provavelmente, imitaria um espião com movimentos jocosos durante grande parte do percurso até o quarto, afinal não podia me conter. De fato, estava ansioso.
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Off:
kkkkk >u< Que isso Saphira, não precisa pedir desculpas, tudo bem. :3 Bom, já quanto ao post, me desculpa Shao, não consegui resistir e acabei colocando musiquinha. :c Enfim, a parte que tem uns tracinhos centralizados seria pro caso da Aoki não aceitar ser acompanhada. Eu por sinal já acabei narrando as ações como se o Arliden tivesse aceitado porque ele tinha me dito que provavelmente aceitaria. Espero que não tenha problema. Um abraço. c:

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Mensagem por Mr. Death Sex Ago 28, 2015 4:44 pm

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Ari não esboçou qualquer surpresa ou interesse ante a pergunta de Hoshitteru, e também não reagiu de forma distinta diante da resposta que Aoki formulou. Agindo de maneira natural, se concentrou apenas em continuar a comer, como se sequer tivesse reparado nos ferimentos que o rapaz raposa havia mencionado, ou apenas não se importasse. Arliden é um ator desde que se entende por gente. Havia crescido viajando junto de seus pais que comandavam uma trupe de artistas itinerantes, e ele iria arrancar e comer o próprio coração antes de deixar seus sentimentos e dúvidas vagarem livremente por seu rosto.

Quando Doroty praticamente caiu sobre a comida de tanto sono, porém, Ari não precisou fingir surpresa, mas não fez menção de se levantar e ajudar, como Hoshi fez. Permaneceu na mesa, enquanto terminava calmamente seu jantar, em silêncio. Após terminar, tocou a parte inferior da mesa e manipulando não mais que uma pequena gota de energia mágica retirou um palito fino, mas roliço e pontiagudo, do comprimento de seu dedo mínimo, o qual usou para espalitar os dentes de maneira displicente. Após alguns momentos os dois retornaram e Hoshi acompanhou Aoki até a porta, enquanto Arliden já se punha de pé, pronto para sugerir que fossem vasculhar os outros cômodos da casa...

E não pode deixar de soltar um risinho ao ouvir o rapaz raposa dizer exatamente o mesmo. Ele acenou em concordância e já seguiu na direção do quarto de Aoki sem sequer um instante de hesitação. Não esperava que fossem encontrar algo tão facilmente, é claro, mas não custava esperar ter um pouco de sorte, certo? — Precisamos ser rápidos, ela pode voltar a qualquer momento. Fique atento para qualquer barulho. – Alertou, e tão logo chegassem a porta do quarto abriria a mesma com cautela exagerada, mesmo não acreditando realmente que fosse existir alguma espécie de armadilha ali. “Espere sempre o pior.”

— Depois deveríamos checar o sótão, Aoki falou sobre possuir documentos com informações sobre as últimas oferendas, eu realmente gostaria de ver isso. – Ele formulou as palavras sem sequer pensar no que dizia, enquanto ajudava Hoshi a vasculhar o quarto sempre tomando o cuidado de colocar tudo exatamente no local onde estava, ou sem sequer remover do lugar, se fosse possível. Não procurava por algo especifico, mas por qualquer coisa estranha, incomum, com a certeza de que saberia o que era quando o encontrasse.

— Me pergunto se Saphira já foi dormir... – Falou em voz quase inaudível, certamente falando consigo mesmo.

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Mensagem por Saphira Sáb Ago 29, 2015 3:33 pm

Não foi difícil sair sem que os outros notassem, usei da janela para isso, e logo já estava na vila do lado de fora. A sede estava forte, mas não tanto ao ponto de me fazer perder o controle e atacar alguém dali, até porque estava lá para a ajudar as pessoas daquele vilarejo, mesmo que fosse somente pela recompensa. Rumei para a floresta, onde certamente algum animal local poderia saciar minha sede, ao menos até amanha, quando terminássemos a missão e eu pudesse voltar à minha vida de assassina de aluguel.

Mas quando estava na floresta, tive uma surpresa interessante. Cheiro de sangue, mas não era animal, e sim humano. Sangue fresco, ou ao menos era o que parecia, pois assim que vi a origem, me perguntei se ela estava mesmo viva. A mulher parecia uma boneca de trapos remendada, completamente cega, e de aparência lastimável. Mas a pergunta que veio a seguir me fez acordar para a realidade. “Ela conhece Aoki... Será que esta é a tal bruxa? É claro, ela deve ser a bruxa, e Aoki é o ogro disfarçado, colhendo oferendas na vila para poder traze-la de volta...” Era uma conclusão um tanto precipitada a ser tomada, contudo, era o mais provável diante dos fatos. Pode ser que eu só estivesse paranoica demais com aquela mulher, mas que eu seguiria adiante com aquela paranoia, isso eu iria.

Me aproximei dela sem responder, ela já havia notado minha presença, mas não sabia quem eu era. Então puxei a adaga. Estava pronta para mata-la ali mesmo. Olhei por toda minha volta apenas para ter certeza que ninguém me observava, e quando estivesse a mais ou menos 2 metros de distancia, daria uma arrancada, como uma cobra dando o bote num rato indefeso. E com isto, degolaria a coisa antes que ela pudesse fazer algo, ou sequer gritar por ajuda. “Uma criatura como essa, certamente não é inocente de nada...”

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Mensagem por Shaorin Sáb Out 10, 2015 6:56 am

@ Saphira

A criatura era lastimavelmente horrível, mas parecia ter algum elo com Aoki do qual Saphira apenas desconfiava. Sem pensar duas vezes, avançou e transpassou sua adaga na garganta da criatura que não esperava o golpe. Caiu no chão o corpo sem vida e a cabeça rolou com a boca e os olhos arregalados de pavor. Porém algo interessante aconteceu: de seus lábios saíram as palavras "obrigado" e permaneceu um sorriso. O corpo começou a se desmanchar num cheiro podre característico e as raízes das plantas ao redor envolveram seu corpo e cabeça e puxou para baixo dos arbustos, dali nascendo belas flores, mostrando o contrário do que Saphira havia pensado.

O espírito de uma bela jovem surgiu daqueles arbustos e andou atéo de Saphira estava. Sabia que era a criatura,mas desta vez estava com um vestido branco, cabelos loiros até o meio das costas e um rosto angelical.

- Obrigada por me salvar, pensei que nunca me achariam aqui. Tome cuidad com esta mulher. Sou Sofia, última oferenda oferecida. Acabe com o coração que bate ao contrário. - E ergueu as mãos na direção das mãos de Saphira e lançou um feitiço que envolveu e penetrou em sua pele. - Agora consegue pegar a adaga.

E sumiu aos poucos num feche de luz e atrás dela surgiu um cervo forte e bonito, olhando fixamente para Saphira.


@ Hoshiteru e Arliden

A ideia de Hoshiteru foi ótima e não esperaram muito para ir direto para o quarto de Aoki e encontrá -lo estranhamente aberto. Uma vez lá dentro, veriam que era um simples quarto mobilhado de madeira e cama feita igual a deles. Da janela aberta conseguiam ver o lugar da batalha à direita e a floresta. Mais para o meio dela viam também uma casa abandonada quase igual a da criatura. Mas para chegar ali o caminho parecia complicado.

Resolveram entãoir para o sótão que era a próxima porta. Para desânimo dos dois estava trancada. Essa tarefa não devia ser um problema já que Arliden era um mago e Hoshiteru tinha unhas para destravá-la. Não demoraram para abrir e entrar. Era um cômodo bem arrumado, diferente de um sótão comum, com estantes de livros que falavam sobre o vilarejo e sua historia e uma mesa. Nesta mesa havia um grande livro com a capa de madeira, nele estava esculpido: linhagem de oferendas.

Ao abrir o livro viam várias e varias paginascom vários nomes de mulheres com suas idades. Elas não passavam dos vinte e cinco anos e suas respectivas fotos estavam ao lado, era uma mais bela que a outra, e todas tinham a mesma característica que Doroty. Ao chegarem a última folha, estava o nome da Doroty e a antecessora era Sofia, incrivelmente parecida com Doroty. A diferença de ambas era de quase um século. Talvez algum parente próximo de Sofia ainda pudesse estar vivo. Perto da mesa, em um pilar onde coloca-se livros, estava um livro negro com traços em prata numa língua que desconheciam. Ao abrirem o livro, viam várias magias e encantamentos ilustrados com demônios e humanos.

Havia uma janela que mostrava parte da cidade, ao olharem para fora conseguiram ver o lado esquerdo do vilarejo que ainda não tinham conhecido, somente de vista. Nele, estava Aoki andando por uma rua mais estreita conversando com a freira que viram na igreja. As duas falavam vigorosamente mexendo as mãos, ate que num determinado momento da conversa ela mostra as partes do corpo onde estão machucadas também no ogro e a freira põe a mão, curando sua dor no ombro e ferimento do rosto. Elas ficam um momento caladas e de repente Aoki começa a correr para sua casa, olhando diretamente para o sótão. Será que descobrira que os dois estavam ali?


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[Clássica] A oferenda Empty Re: [Clássica] A oferenda

Mensagem por Hoshitteru Sáb Out 31, 2015 11:46 am

Por sorte, encontramos o quarto da senhora Aoki aberto, mas ao menos de primeira mão, não parecia possuir nada de incomum. De fato, não haviam grandes diferenças do quarto dela para o nosso, apenas a vista da janela. Era mais extensa e cobria visivelmente grande parte das ultimas localidades as quais estivemos. Principalmente o local da batalha, mas aquela que mais se destacou fora uma casa abandonada, bem semelhante à do ogro. Talvez devêssemos checa-la em um outro momento, mas por hora era melhor aproveitar a ausência da senhora Aoki.

Não levou muito tempo para que Ari sugerisse que continuássemos a busca no sótão. Estava contente por ter uma pessoa tão inteligente e esperta como ele do nosso lado. Sempre o respondia com um pequeno murmuro afirmativo e o balançar da cabeça, como usualmente costumava fazer, sem interrogar ou questionar. Por mais que sua idade fosse inferior à minha, sabia reconhecer que sua inteligencia era superior.

A porta — como o esperado — estava trancada, mas isto não chegara nem perto de ser um problema, já que tanto eu quanto Ari tínhamos as habilidades necessárias para abri-la. Apesar da facilidade e da calmaria que tínhamos tido até o momento, ainda era melhor forçar os instintos felinos para que ficassem sempre atentos à uma mínima alteração de cheiro ou som no ambiente.

O sótão era bem organizado e repleto de prateleiras, que me traziam à uma leve comparação com uma biblioteca. Realmente, não era o comum para um sótão, mas não estávamos ali para julgar e sim para investigar. Inclusive, o livro ao qual Aoki havia se referido anteriormente estava bem visível, disposto sobre a mesa. Nele continha inúmeras páginas com informações sobre as "oferendas". Os traços mais comuns entre as mulheres estavam na idade e na beleza, como se houvesse algo próximo à um padrão. Doroty e sua antecessora estavam na ultima página. A semelhança entre elas era imperceptível. Me perguntava se não eram parentes, ou se simplesmente havia algo mais em comum entre as vítimas do que aparentava.

De qualquer forma, decidi partir em busca de mais informações pelo sótão, e não pude deixar de notar em um pilar próximo à mesa, um livro com uma temática um tanto obscura. Fiz questão de averiguá-lo junto à Ari, na expectativa de que ele reconhecesse a língua, ou conseguisse decifrar as ilustrações. Ao que tudo apontava, seria um livro de magias demoníacas que envolviam também a especie humana.

Porque a senhora Aoki teria um livro assim? — questionava à Ari, logo após soltar um breve miado, enquanto aguardava qualquer conclusão dele.

Oh! Ari! Consigo ver a senhora Aoki daqui! — pronunciava para Ari mais uma vez com certa empolgação pouco tempo depois de abandonar o livro obscuro em suas mãos. Provavelmente já estaria posicionado sobre algum móvel para que pudesse observar a vista de fora da janela do sótão, só o chamando quando percebesse a senhora Aoki não muito distante.

Ela conversava com a freira que havíamos nos encontrado ontem, enquanto demonstrava os ferimentos para que a mesma à curasse. Mas por algum motivo, a senhora Aoki pareceu sentir algo e passou a se mover de uma maneira muito rápida enquanto olhava fixamente na minha direção. Ao mesmo tempo em que percebesse seu olhar na direção da janela, voltaria a cabeça para baixo para esconde-la.

Ari! Ela está voltando com pressa! Temos que sair daqui! — preocupado e um pouco assustado com a reação súbita da senhora Aoki, pronunciava para Ari com uma intensidade um pouco mais forte, ainda que que com uma tonalidade baixa. Me dispondo para voltar ao solo o mais rápido possível, mas ainda assim com a mesma preocupação de Ari em manter tudo como estava anteriormente.
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Off:
Hue, desculpe pela demora pra postar e pelo post ruim como sempre. Além da minha dificuldade pra escrever, eu tava um pouco ocupado com a época de provas e tudo mais, mas o real atraso foi por causa que, quando eu terminei o post pela primeira vez, fui enviar pra Evy conferir algo pra mim e o post acabou sumindo, aí acabei desanimando e só animei a refazer hoje. Peço desculpas. :c

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Mensagem por Mr. Death Ter Nov 10, 2015 3:00 am

mago • magician • majishan


Uma charada. Não, toda a situação em que se encontravam assemelhava-se mais a um exótico e complexo quebra-cabeça. Um quebra-cabeça que Arliden estava realmente determinado a desvendar. Mas para que pudesse sequer começar a tentar, primeiro ele precisava ter todas as peças a sua disposição. Se uma única pista lhe faltasse, talvez jamais fosse capaz de solucionar o mistério que agora se encontrava em suas mãos. Afinal, qual a relação entre a senhora Aoki e o Ogro? E entre o Ogro e a senhorita Doroty? Tantas perguntas; uma centena de questões sem respostas, uma infinidade de possibilidades.

Tinha que existir um modo de conseguir respostas! Tinha que haver...

E então eles foram à caça. Em busca das respostas.

O quarto da senhora Aoki estava destrancado. Era muito semelhante ao quarto que a mulher havia emprestado ao próprio Ari, bastante organizado e limpo. Nada fora do normal. Até eles checarem a porta do sótão. Trancada. Arliden quase sorriu. Quase. Com certo esforço, Hoshi e Ari conseguiram passar pela porta e adentrar no cômodo. Havia livros, em sua maioria falando sobre a vila e acontecimentos notáveis, aparentemente. Encontraram até mesmo um que continha as fotos e os nomes de todas as mulheres que já haviam sido levadas pelo Ogro...

Mas o que realmente chamou a atenção de Ari foi o livro negro com detalhes prateados sobre um pedestal ao lado da mesa. Ele já havia visto um daqueles, um Grimório, foi o nome que seu mestre em magia usou, sim, Ari podia lembrar-se das exatas palavras de seu mestre, enquanto examinava cuidadosamente as páginas do livro negro. “Um grimório é algo muito particular do mago. É onde ele faz as anotações sobre seus estudos mágicos, descobertas e tudo que lhe parecer precioso demais para ser perdido com sua morte ou...”

Perdido em suas lembranças, o menino de cabelos vermelhos feitos à chama deu um salto de susto ao ouvir que Aoki estava voltando, e fechou o livro negro com um baque surdo. Mas quando ia se virar para sair junto de Hoshitteru, Arliden hesitou e parou por um único breve instante. — Não sei como ela conseguiu esse livro e não sei qual é a relação entre ela e o Ogro, mas esse livro é perigoso demais para ser deixado aqui. – Disse em voz rápida. E em pensamento completou: “E valioso demais.” Enquanto já levantava o livro do pedestal com ambas as mãos, concentrando sua energia mágica.

Luz (Lumnandriu). Vento (Aerlevsedi). – As palavras saíram por entre os lábios rosados do menino feitos um sopro suave, um sussurro quase inaudível. Ele iria usar a luz e o vento para esconder o livro por completo, primeiro curvando a luz ao redor do objeto a fim de mostrar o que estava atrás dele, tornando-o invisível por completo. E então usando o vento para envolvê-lo e prendê-lo a suas costas, feito uma mochila, assim impedindo que ele pudesse ser localizado mesmo que pelo cheiro.

Se funcionasse, não deveria levar mais que poucos instantes para terminar. Virou-se e começou a caminhar a passos largos na direção da saída do sótão, praticamente correndo, esperando que Hoshitteru o seguisse. Aoki poderia já ter entrado em casa a essa altura, mas Ari tentaria esconder o livro negro antes que ela pudesse entrar no sótão. Caso conseguissem sair do sótão antes que ela chegasse, porém, trataria de trancar a porta e seguir pelo corredor em velocidade moderada, como se simplesmente estivesse seguindo rumo à cozinha.

Agora, porém, tudo dependeria da sorte.

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Mensagem por Saphira Sex Nov 13, 2015 9:06 pm

Ok, havia errado no julgamento sobre ela ser a bruxa, mas havia acertado em tê-la matado. Jamais imaginaria que aquele ser era na verdade uma das oferendas. O que a bruxa fazia com essas jovens era simplesmente brutal, não pude deixar de sentir ódio por aquilo. Agradeci à jovem antes que ela sumisse, pois agora era possível para mim segurar a adaga, ou a menos segundo o que ela havia dito. Mas ainda não havia descoberto onde Aoki entrava naquele mistério todo. Sabia que ela era culpada de alguma forma. Que possivelmente era o ogro disfarçado, mas não sabia como, nem porque... “Porque quer trazer a bruxa de volta? Utilizando das jovens para rituais macabros que irão traze-la de volta à vida...”

Seja como for, descobrir o que ela andava fazendo não me ajudaria em nada, muito menos ficar ali parada no meio do mato sozinha. Mas logo em seguida da jovem fantasma ter sumido, um cervo belo e parrudo apareceu, e este parecia me olhar diretamente, como se quisesse algo comigo. Dessa vez eu me aproximaria sem agressividade, talvez ele tivesse alguma ligação com a jovem morta que acabara de ver, talvez alguém que fosse me ajudar a sair dali, ou mesmo encontrar mais pistas. “Quem sabe até as outras jovens que foram oferecidas antes dessa Sophia.” As possibilidades eram muitas. Mas assim como ele podia ser um ajudante, também poderia ser um vilão. Por isso, mesmo não atacando diretamente, permaneci com minha adaga em mãos, apenas para ter certeza que não seria atacada de surpresa.

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