>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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[Ficha] Gabriel
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[Ficha] Gabriel
Nome: Gabriel
Idade: ???
Sexo: Masculino
Altura: 1,90
Raça: Homúnculo
Lodians (L$):
Nível: 5 / Exp: x/1000
Aparência: Um homem alto de porte esguio porem bem constituído, aparenta estar no auge de seus 22 anos. Possui uma pele pálida de aparência macia, que contrasta com cabelos negros, lisos e curtos, porem sua característica mais marcante são os profundos olhos de um carmesim tão vivido que aparenta brilhar mesmo na escuridão da noite. Sempre é visto com roupas coloniais negras, botas de cano longo que vão até quase o joelho , luvas de couro nas mãos e um grosso casacão, de mesma cor, que vai até os seus joelhos.
Personalidade: Frio e sem emoção? Na verdade não, Gabriel tem uma personalidade bem comum, como a maior parte das pessoas ele sente felicidade e tristeza, carinho e raiva, euforia e melancolia. A diferença que as vezes faz as pessoas o acharem sem emoções, é que como um homúnculo, faz pouco tempo que Gabriel começou a desenvolver sentimentos e por causa disso, tem grande dificuldade de externa-los de forma mais perceptível. Mas as vezes, é possível vê-lo sorrir ou chorar.
Terra Natal: Takaras
Atributos:
Força: C (8)
Energia: E (2)
Agilidade: D (4)
Destreza: D (4)
Vigor: D (4)
Habilidades Especiais:
História:
Idade: ???
Sexo: Masculino
Altura: 1,90
Raça: Homúnculo
Lodians (L$):
Nível: 5 / Exp: x/1000
Aparência: Um homem alto de porte esguio porem bem constituído, aparenta estar no auge de seus 22 anos. Possui uma pele pálida de aparência macia, que contrasta com cabelos negros, lisos e curtos, porem sua característica mais marcante são os profundos olhos de um carmesim tão vivido que aparenta brilhar mesmo na escuridão da noite. Sempre é visto com roupas coloniais negras, botas de cano longo que vão até quase o joelho , luvas de couro nas mãos e um grosso casacão, de mesma cor, que vai até os seus joelhos.
Personalidade: Frio e sem emoção? Na verdade não, Gabriel tem uma personalidade bem comum, como a maior parte das pessoas ele sente felicidade e tristeza, carinho e raiva, euforia e melancolia. A diferença que as vezes faz as pessoas o acharem sem emoções, é que como um homúnculo, faz pouco tempo que Gabriel começou a desenvolver sentimentos e por causa disso, tem grande dificuldade de externa-los de forma mais perceptível. Mas as vezes, é possível vê-lo sorrir ou chorar.
Terra Natal: Takaras
Atributos:
Força: C (8)
Energia: E (2)
Agilidade: D (4)
Destreza: D (4)
Vigor: D (4)
Habilidades Especiais:
História:
- Spoiler:
- Na eterna noite de Takaras, em meio a um macabro pântano de arvores secas e enegrecidas, iluminado por uma pálida lua, com as suas botas enfiados na água rasa e poças de lama escura, o caçador andava cautelosamente com um alabarda de cabo encurvado em suas mãos. Ele estava caçando, mas ao mesmo tempo sentia que estava sendo caçado, podia ouvir a respiração da fera o rodeando.
https://www.youtube.com/watch?v=LLWEYAP6AlE
Em um girar repentino da alabarda o caçador direciona a lamina para algo que veio pelas suas costas, porem, apesar de revelar a posição da criatura, o ataque não acerta o alvo que se continha momentos antes ao pressentir a ameaça. O caçador compreendera então que a fera tinha instintos bem afiados de fato. Alem disso a criatura era tão alta quanto ele, porem musculosa, cheia de pelos, garras afiadas e presas tão ameaçadoras quanto fétidas, estava de pé em suas duas patas, mas algo dizia ao caçador, que a fera poderia também ficar nas quatro patas caso deseja-se.
Os dois oponentes ficaram alguns segundos se encarando parados em suas posições, a fera com suas presas a mostras e garras preparadas para dilacerar o inimigo, enquanto o caçado se mantinha firme na sua postura de guarda, com a perna esquerda à frente e a direita firmando o corpo, com a alabarda em suas mãos, com a lamina posicionada para traz, pronta para realizar um novo ataque a qualquer momento.
Depois de alguns segundos, que pareceram bem mais que isso, os dois oponentes arremetiam um contro o outro novamente. Se aproveitando do maior alcance da alabarda, o caçador desferia primeiro o seu golpe, mas a fera era mais ágil, se esquivando para a direita em um movimento preciso. Sabendo que estava em desvantagem agora, devido o peso do golpe da arma, o caçador decide não deter a arremetida e seguir correndo para tentar abrir novamente espaço entre ele e a criatura. Porem esta seguia em seu encalço, se utilizando de sua maior velocidade, para contornar a sua presa, que tentava fugir. Mas o caçador estava atento a manobra e quando a fera se preparava para um novo ataque, o caçador detinha sua corrida de súbito, e atacava horizontalmente seu oponente.
Mas errara mais uma vez e para piorar, a lamina da alabarda agora acertava o tronco de uma das arvores e ficava presa, o que fez o caçador arregalar seus olhos em pânico. A fera, vendo que o seu inimigo estava desesperadamente tentando arrancar a arma do tronco da arvore seca, vinha agora pelas costas do caçador. Porem, em um movimento tanto arriscado, quanto engenhoso, este levava a mão esquerda até a metade do cabo curvado da alabarda e o prendia com firmeza na pegada e, em seguida, aplicava um chute com a perna direita na outra extremidade do cabo da arma, fazendo assim a sua pegada servir como alavanca, o que desprendia a lamina da alabarda e aproveitando o mesmo movimento de rotação da arma, o caçador inclinava o seu corpo na direção da fera, que estava quase o alcançando, para em um movimento a apenas meio metro do chão, acertar a perna esquerda da criatura, causando um ferimento fundo, que fez a fera gritar de dor e acoada, tentava agora escapar da situação que se invertera desfavoravelmente, correndo na outra direção.
O caçador não queria deixar a oportunidade passar e seguira perseguindo a criatura, que apesar de inicialmente mais veloz, agora com uma das pernas ferida, não podia mais desvencilha-se de seu perseguidor. Os dois correram até uma região mais alta e seca do pântano. Aparentemente, no passado, algumas pessoas tentaram povoar esse local, já que havia restos de residências agora já transformadas em ruínas de madeira apodrecida, apenas um velho celeiro ainda mal restava de pé. De frente à decrepita construção, a fera resolvera desistir da fuga e se virava para confrontar e atacar com suas garras, mais uma vez, seu inimigo. Mas
o caçador se esquivara com um rolamento jogando seu corpo para frente e terminando novamente de pé atrais da criatura. Porem esta, por sua vez, fora mais hábil e em um forte movimento com o musculoso braço direito, a criatura golpeava violentamente, com as costas da mão, o rosto do caçador que fora arremessado contra a porta do velho celeiro, a quebrando com o impacto e caindo de costas no chão da construção, com sua alabarda escapado de suas mãos e indo parar no fundo do local.
***
https://www.youtube.com/watch?v=CXVrbrYTB4M
O que eu estou fazendo aqui? Alem de tomando uma verdadeira surra, a resposta seria trabalhando. Ontem eu cheguei em um pequeno povoado não muito longe daqui, eles haviam enviado um pedido de ajuda aos quatro ventos, a procura de caçadores, pois seus animais estavam sendo mortos por uma fera que vivia no pântano próximo e estes temiam que assim que a criatura come-se todos os animais, logo começaria a caça-los em seguida.
E como pode ver, eu fui o único que atendeu o pedido. Por que fui o único? Já se perguntou quais pessoas fazem esse tipo de pedido desesperado?
Bem, antes de responder acho melhor falar um pouco de mim. Meu nome é Gabriel e a verdade é que assim como essa criatura eu também não sou humano, sou um homúnculo, uma criatura feita através da alquimia com a aparência de um humano. Minha primeira lembrança eu já tinha, exatamente, essa mesma aparência de agora. Eu e outros assim como eu, fomos criados pelo reino de Takaras com a finalidade da guerra contra o reino de Hilydrus. O que mais vezes detêm uma tropa invasora em terreno a se conquistado? O inimigo? Errado. É a sua própria logística. Um exercito de milhares precisa ser alimentado diariamente e dificilmente terá provisões o aguardando no local aonde chegam, por isso atrais de um exercito invasor, sempre tem que ter uma intricada rota de suprimentos, o que obviamente retarda todo o avanço.
E o que isso tem a ver comigo? Simples, homúnculos não precisam se alimentar. Retiramos tudo que precisamos do próprio solo e flora local. E diferente de mortos-vivos estúpidos e apodrecidos, homúnculos são naturalmente inteligentes e engenhosos, alem de que podemos nos passar por pessoas locais ou viajantes com grande facilidade. Isso nos torna uma perfeita pequena tropa de batedores e infiltradores. Catalogando o terreno e passando a informação do movimento do inimigo para a tropa principal, nós nos tornamos um verdadeiro pesadelo para as tropas de Hilydrus. Porem eu não gosto muito de lembrar das coisas que fiz nessa época. Mais do que isso, sinto vergonha de lembrar de como eu era. Nessa época eu ainda não havia desenvolvido sentimentos e não era nada mais do que uma arma sem quase nenhuma autonomia, que apenas fazia tudo que lhe era ordenado, sem em nenhum momento contestar a moralidade do que fazia. Então vamos pular essa parte e ir logo para o fim da guerra. Pode ser? Obrigado.
Apesar das forças Takarianas serem mais agressivas e terem o elemento surpresa sempre a seu lado. Os Hilydrusianos não eram, de forma alguma, fracos e sempre contavam com a ampla vantagem dos números. No fim Takaras fora obrigada a desistir e retornar suas forças de volta a suas fronteiras para evitar maiores danos. E o que aconteceu comigo? Veja bem, nesse momento eu já era o ultimo homúnculo da tropa de infiltração vivo. E eu sinceramente, não sei dizer se acharam que todos haviam morrido ou somente não tinham mas nenhuma utilidade para um homúnculo sobrevivente. Seja o que for, acredite ou não, eu fui apenas deixado a minha própria sorte, sem nenhuma ordem a mais, nem um lugar para ficar, eu de forma um tanto inusitada, acabei ganhando a minha liberdade. E meu amigo, a liberdade assusta.
Viver sem um propósito é o mesmo que estar morto. E eu não sabia fazer nada alem de lutar e matar, mas sem uma guerra para travar, o que eu faria? É, você deve nesse momento estar somando dois mais dois e entendendo como eu acabei virando um caçador contratado. E você esta completamente certo.
***
https://www.youtube.com/watch?v=Nf-QAh_rJFw
Caído de costas no chão daquele celeiro e desarmado, Gabriel sentia o sangue escorrer pelo seu rosto. Com esforço e ainda um pouco tonto pelo impacto, o caçador se virava e se arrastava até sua arma. Mas logo em seguida sentia as garras de uma das mãos da fera se encravarem em sua panturrilha esquerda, atravessando o couro da bota e perfurando a carne, seguido de um puxar de seu corpo. Por sorte Gabriel havia conseguido pegar o cabo encurvado de sua alabarda e com um movimento rápido, o caçador virava-se para a criatura e golpeava com grande força empregada na arma, que mais uma vez errava o alvo, mas ao menos a fera era obrigada a solta-lo e se afastar.
Gabriel então se levantava, atento a seu oponente. Ambos estavam feridos agora e esse confronto se encaminhava para o desfecho. A criatura voltava a atacar com fúria impar enquanto o caçador a repelia com o manusear de sua alabarda, mas mesmo ferida, a fera era mais ágil e desviava dos ataques do caçador, o interior limitado do celeiro também não ajudava o movimentar da arma de Gabriel e em poucos instantes, a fera conseguia, de frente para o caçador, imobilizar o braço esquerdo dele com uma pegada forte de suas garras da mão direita e com a outra mão, ela prendia o ombro direito do seu inimigo. Com essa abertura, a criatura então, com uma mordida, cravava as suas presas no omoplata esquerdo de Gabriel e devido ao longo focinho da fera, a mordida se estendia até quase o meio do peito do caçador.
O sangue escorria pela roupa de Gabriel, mas a grande resistência a dor, natural dos homúnculos, permitia ao caçador resistir ao flagelo, porem com o combate se tornando uma luta de contato, inviabilizava o uso de uma arma tão longa quanto uma alabarda, a fera estava em clara vantagem agora. Mesmo assim, Gabriel serrava seus dentes e com toda a sua força, empurrava seu corpo contra o da criatura, como se também não deseja-se se desvencilhar da mordida, o que levou aos dois oponentes a travarem uma disputa de força bruta.
Mas então o homúnculo, girava a mão direita que ainda segurava o cabo curvado da alabarda e batia no chão a parte inferior do cabo, ao mesmo tempo que ativava o mecanismo de retração do cabo, que deixava a arma do tamanho de um machado. Com a arma agora tendo um tamanho mais condizente a um combate tão próximo e com o total desconhecimento da fera, do perigo que se aproximava dela, Gabriel golpeava o abdômen da criatura, que em choque soltava o corpo do caçador. Mas o homúnculo não parava por ai, essa era a única chance que ele teria, e com determinação sem igual em seu rosto e severidade em seu olhar, Gabriel usava o machado para decepar o braço direito da criatura que gritava de dor, entrando em total pânico, tentava então se virar e fugir enlouquecidamente. Porem o caçador erguia mais uma vez a sua arma e a arremessava contra a fera em fuga e então a lamina se encravava fundo nas costas da criatura, partindo a sua coluna cervical, o que a fazia tombar de cara no chão, a apenas um metro fora do celeiro.
A fera agora choramingava impotente no chão, enquanto Gabriel se aproximava andando com dificuldade e segurando seu ombro esquerdo que continuava a sangrar. Então com a mão ainda funcional, o caçador retirava o machado das costas da criatura e o erguia mais uma vez, para em seguida desce-lo ao mesmo tempo que dobrava seus joelhos de exaustão e a lamina do machado separava a cabeça do corpo da fera. Em seguida, Gabriel, sem mais energias, caía de lado e os dois oponentes ficavam caídos no chão. Mas as propriedades regenerativas dos homúnculos eram assombrosas, depois de um tempo o caçador se levantava, com os seus ferimentos praticamente curados.
***
Lembra quando eu perguntei sobre quais pessoas fazem esse tipo de pedido desesperado? Bem, pessoas desamparadas são as que geralmente são levadas ao desespero mais facilmente nesse mundo. E pessoas desamparadas dificilmente tem como pagar, por isso que quase ninguém atende seus pedidos de socorro.
***
https://www.youtube.com/watch?v=4M2rDHGE1cs
Gabriel regressava, logo de manhã, ao povoado que o contratara trazendo em uma das mãos uma trouxa de pano, com a cabeça da fera dentro. Então avistara uma garotinha sentada em um banco, encostada em um dos pobres casebres do local, ela segurava um tipo de boneco que lembrava um soldado de infantaria com um graveto que seria a espada e um pedaço de madeira que seria o escudo, talvez herdara os brinquedos dos irmãos mais velhos. Ela parecia ouvir a conversa dos adultos dentro do casebre, então Gabriel sentou ao lado dela e pode ouvir também.
Varias vozes de adultos eram ouvidas lá dentro, parecia que estavam fazendo uma reunião do vilarejo para decidir o que fazer pois temiam a fúria e vingança do caçador, quando este descobri-se que eles não tinham como pagar nem a metade do preço do trabalho. Uma das mulheres sugeriu dar toda a comida que tinham como pagamento ou alguns dos animais. Mas um dos homens contra-argumentou que não seria provável que o caçador aceita-se um pagamento que seria tão problemático de levar consigo. Talvez fosse melhor levar as crianças para um esconderijo longe do povoado, pois se o caçador não aceita-se os pedidos de perdão, ao menos elas estariam a salvo.
Tanto a garotinha, quanto Gabriel seguiam escutando em silêncio, então a menina olhou para o caçador, olhou a trouxa de pano e voltou a olhar o caçador, então olhou as suas mão e ergueu para o caçador. Enquanto era observada por Gabriel que via a menina oferecendo o seu pequeno boneco, como se compreende-se que deveria contribuir também no pagamento pelo bom trabalho do caçador.
Alguns minutos depois a menina entrava correndo no casebre, trazendo consigo a trouxa de pano e colocava encima da mesa, interrompendo a preocupada conversa dos adultos, mas quando sua mãe olhara o conteúdo, no mesmo momento deixara escapar um grito e o pai da menina perguntara aonde a sua filha havia achado aquilo, a menina abrira um sorriso e dissera que o caçador trocara com ela pelo seu boneco e partira em seguida. E enquanto sorria, os adultos se entre olhavam, como se não conseguissem acreditar que ainda existiam milagres nesse mundo, principalmente em uma terra amaldiçoada como Takaras.
Na noite seguinte, já longe daquele povoado, perto de uma fogueira o caçador brincava com o boneco com um sorriso infantil em seu rosto ao olhar o seu primeiro brinquedo, enquanto refletia que nunca fora tão bem pago.
Esse mundo não é um lugar cruel, as pessoas que vivem nele é que tem a escolha de serem boas ou más...
Nota: A fera não é um Lobisomem, mas sim uma criatura similar a um cão, eu a fiz tendo como inspiração O Cão de Baskerville, um dos vários contos de Sherlock Holmes.
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