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Mensagem por ADM GabZ Seg Fev 24, 2014 12:59 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Porto Real - Página 2 HGG7Gd6

O Porto Real é certamente um dos lugares mais movimentados de Hilydrus. O comércio naval de todo o reino concentra-se neste ponto, e navios de todo o mundo são recebidos com suas propostas e especiarias. Metais, animais de corte, pedras, madeiras, tecidos, vestimentas, armamentos e tudo mais que você puder encontrar é comercializado aqui a céu aberto. Graças ao movimento intenso o lugar é pesadamente fiscalizado, com soldados rondando a todo momento. Geralmente o comércio é localizado, de forma que os navios mercantes já possuem compradores fixos em Hilydrus e vice-versa, mas ainda assim é possível comprar uma coisa ou duas das quais você precise.

Além de movimentado o porto é extenso, tendo alguns quilômetros de comprimento, percorrendo pelo menos um quarto da face norte da península. Isto porquê o trânsito de embarcações não pára, e elas são dos mais variados tipos e tamanhos. Lordes vindos de fora costumam utilizar navios gigantescos e luxuosos, e fazem questão de um espaço só para eles. Outros navios carregam dezenas de famílias que buscam uma nova vida em Lodoss, deixando para trás histórias doloridas e cicatrizadas. Em maior parte o trânsito de embarcações se dá com acordos comerciais com o reino de Hilydrus, principalmente troca de especiarias. A ilha é extensa, fértil e repleta de riquezas, e exportá-las é um dos principais motivos que torna Hilydrus um reino próspero e seguro.

Também é possível conseguir empregos dos mais variados tipos e pagamentos, pois sempre se precisa de mão-de-obra. Vagas como carregadores, grumetes, cozinheiros, marujos e até quem sabe uma vaga de capitão podem pintar facilmente por estas bandas. Alugar e comprar embarcações também é possível, mas nem sempre tão barato. Basta ter cuidado com os vigaristas.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:19 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Laser Beetle Qui Fev 05, 2015 2:30 pm

Eric acompanhou enquanto Alastor tirava carne de algum lugar, e não teve a chance de dar uma boa olhada, mas confiou que ele tivesse sal ali pra manter a carne em bom estado. Afinal, ele era um chef. Quando pegou o utensílio, que pra ele mais parecia um martelo de marceneiro, achou bem estranho. Amaciar a carne sempre era feito com uma marreta de madeira quadrada, em Rohan, e aquilo era bem diferente. Ao sinal do velho, deu umas marretadas na carne e ajustou a força e o ritmo observando Alastor.

Parecia que era uma tarefa de mais consistência e rapidez, do que força bruta. Eric podia fazer aquilo bem o suficiente. Com uma olhada ao redor, o loiro começava a absorver mais do ambiente da casa do homem, e percebeu que sentiu falta de uma coisa quando entraram.


- O senhor mora sozinho, Alastor? - Normalmente uma mulher o teria recepcionado, ou um filho. Vai ver estavam trabalhando... Percebeu, só depois que perguntou, que podia ser um assunto delicado; mas ele já havia perdido a oportunidade de ser educado.

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Mensagem por Sigurd Sex Fev 06, 2015 2:17 pm

O porto a noite não era muito diferente daquele visto de dia, apenas um pouco mais intimidador. Havia passado por ali, tempos antes, quando chegou em Hilydrus, de modo que não era um completo leigo no local. Todavia precisava de informações e a manobra sob Fyr poderia funcionar.

- Ah... Sim. - Disse, como quem não está muito confortável com o assunto. - Assuntos pessoais...negócios. - Finalmente disse, sem se envolver muito.

"Uma faca, não se engane..." - repetiu, em pensamento, intrigado com o possível guerreiro desarmado.

A taverna que iriam parecia discreta, como de costume algumas eram. Lá dentro poderia ser bem diferente: animado e exagerado com marinheiros cantando e mulheres semi-nuas. Essa seria a ideal, mas o mais certo era que fosse escura com um clima apreensivo e sobrecarregado . Contudo, algo lhe despertou de sua curiosidade no local, alertando para um detalhe mais interessante à sua causa.

- Desculpe... Não é daqui? - Questionou. Aquilo estava ficando mais intrigante para o jovem que não conseguia compreender a real intenção do homem.  Por um lado a inocência: apenas um homem querendo se enturmar. Por outro o oportunismo: alguém querendo se  aproveitar de um estrangeiro. Sem contar a possibilidade dele estar ligado a tudo aquilo que estava acontecendo. Convenhamos, naqueles tempos cordialidades não costumavam ser comuns, tão pouco confiáveis. De qualquer maneira, não abaixaria a guarda em nenhum momento e o mataria sem pestanejar, caso desse motivos para isso.

- Não, pode se juntar a Agro se quiser. - Disse, buscando nos olhos as mentiras que sua língua possa ter disfarçado.

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Mensagem por NT Blues Ter Fev 10, 2015 7:56 pm

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Quanto mais marretadinhas se dava, mais Eric notava que a carne ia aos poucos, se "deslocando" ou algo parecido. Era como se a carne fosse rasgando internamente, e dando macieis a ela. Em meio as marretadas, o rapaz lhe fez uma pergunta, esta na qual o cozinheiro respondeu sem hesitar, enquanto continuava a dar golpes na carne.

Sim, rapaz. Eu tenho um filho. Ele é um grande sujeito. Digo... Ele tem algo que ele chama de circo. Vão em todo reino fazer apresentações de todo tipo. É bem legal. Tenho um retrato dele aqui, veja...

Ele parou o que fazia e retirou um pequeno retrato do bolso e deixou em cima da bancada, para que Eric visse.

Porto Real - Página 2 4758-263267335

Este é meu garoto, com sua roupa de apresentação. HaHa! Uma figura, não acha? — Ele se alegrava ao falar do herdeiro — Já mãe dele está com ele, e hoje tem seu marido atual, pois nós separamos. Sabe, não havia mais amor. Ai ela se casou novamente com outro sujeito. Que hoje também trabalha no tal circo. É um homem competente e forte. Ai ela teve sua própria filha com este homem. Se não me engano, seu nome é Lola. E vivem do circo. Mas e você. Poderia me dizer aonde estão seus pais? Qual sua história afinal?



~x~x~X~x~x~


Sigurd

Sigurd aceitou o convite de Fyr para entrarem juntos na taverna, que pareceu contente com a resposta. Agro, por outro lado, parecia ainda não confiar plenamente no rapaz, mas lhe dava aquele voto de confiança, apenas para ver se conseguia extrair algo de bom daquela situação. A taverna em si, apesar de bem modesta, parecia bastante convidativa, gente entrava e saia a todo momento. Com o fim da tarde e do horário de comercio, os trabalhadores procuravam pelas tavernas e restaurantes, onde poderiam descansar seus corpos da jornada árdua de trabalho e saciar sua fome. Quando a dupla entrou no recinto, deram de cara com uma taverna quase lotada, uma única mesa vaga parecia espera-los um pouco mais próxima ao balcão. Os dois se sentaram e esperaram que alguém viesse atende-los, mas devido à quantidade de pessoas, demorou um pouco até que um garçom chegasse a mesa dos dois, então Fyr decidiu conversar um pouco para quebrar o gelo. – Oh sim, sou da ilha, mas estive viajando por muitos anos. É sempre bom voltar ao lar após uma longa viagem, não acha? Mas muita coisa mudou desde que saí, me sinto um pouco perdido. Hehe – Fyr falava de forma bem descontraída e gesticulando as vezes. Não aparentava estar mentindo em momento algum, e talvez fosse mesmo, só mais um viajante voltando para casa depois tanto tempo.

- Pois não? – Perguntou um homem de barba cerrada que estacionou ao lado da mesa. Fyr logo se adiantou e fez seu pedido antes que Sigurd sequer pudesse pensar no que iria querer. – Eu vou querer o prato do dia, e uma caneca bem grande de hidromel. E você, o que via pedir, amigo? – Ele olhou para Sigurd com um novo sorriso simpático no rosto, apoiou um cotovelo sobre a mesa e aguardou que o recruta fizesse seu pedido.

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Mensagem por Laser Beetle Ter Fev 10, 2015 10:14 pm

Eric interrompeu os golpes pra ver melhor a foto do rapaz, que usava roupas bastante esquisitas e coloridas. - Um circo? Nunca ouvi falar... Parece divertido! Ele me lembra um pouco um bardo que conheci em Armórica. Jesters, eles se chamavam, pelo que lembrava. Ficou feliz de Alastor não ter ressentimentos com o final do casamento, e sentiu como se entendesse um pouco mais o velho cozinheiro.

- Meus pais? Eles já retornaram pra Luz. - Disse, sorrindo levemente mas desviando o olhar para a carne que voltara a marretar. O olhar melancólico de Eric mostrava a paz dolorosa de um filho que aceitou a mortalidade dos pais. - Fui criado pelo meu avô, e tenho um irmão gêmeo por aí, apesar de não saber nada dele. Fomos separados no nascimento por umas... complicações. - Como sempre, Eric se emocionava quando falava da família, e se empolgou ao contar sua história para Alastor. Falando - talvez - por mais tempo do que devia, contando sobre seu treinamento na Igreja, sobre sua terra natal e sobre suas histórias de peregrino, até chegar em Lodoss.
Ao fim da relativamente longa narrativa, ele já havia retornado ao sorriso alegre de antes.


- Dizem que esse continente esteve perdido por eras! Imagine as ruínas que não devem existir perdidas por aqui, Alastor! Os conhecimentos antigos, as culturas mortas, os Deuses esquecidos! Isso tudo me anima muito, apesar de eu ter minhas obrigações sagradas pra carregar, também. - Era claro que Eric era esperançoso, sonhador e cheio de energia. O tipo de pessoa que não ficava por perto por muito tempo, mas que o velho cozinheiro talvez pudesse confiar. Ao menos ele já confiava o suficiente pra convidá-lo pra sua casa.

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Mensagem por Sigurd Qua Fev 11, 2015 2:14 pm

Aquele, com certeza, não era o lugar que esperava que fosse. Procurava por um bar de bêbados, onde costuma-se beber demais, falar demais, brigar, foder, entre tantas outras coisas obscenas que podem acontecer nesses cais. Apesar do movimento - estava lotado, a proposito -  não sentiu-se muito confiante quanto o sucesso de sua missão naquele local. Contudo, ainda tinha uma esperança. Não custava tentar.

- Hmm... - Concordou o jovem, a Fyr, como quem dá trela para um assunto qualquer. Contudo, sua mente estava concentrada em sua missão, mais especificamente em uma brecha para tentar algo...até que ela veio:

- Ah... o mesmo. Sem Hidromel. - Disse ao garçom. - É... Agro pegar cerveja do balcão, não confiar nesses homens. - Virou-se para Fyr, quando o garçom saiu. - Já voltar... - Sorriu e seguiu, sozinho, em direção ao balcão. Chegando lá, falou com o taverneiro:

- Uma cerveja... - Disse para o homem. Então, enquanto ele pegava, falou:

- O que um homem precisa fazer pra encontrar alguém por aqui? - Deu uma pausa para ver sua reação. - Aposto que um homem como o senhor conhece muitas pessoas... - Então deu outra pausa. - E então?

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Mensagem por NT Blues Sáb Fev 21, 2015 10:58 am

Laser Beetle

Os dois presentes tinham passados desagradáveis, mas Eric parecia superar o velho Alastor com sua trágica história. E o cozinheiro notava isso, quando o rapaz falava com animo sobre o circo, e ia mudando o tom de voz imperceptivelmente, ao comentar sobre sua família. O homem até mesmo parou de marretar a carne e ficou olhando para a mesma com certa melancolia.

E porque não vai atrás de seu irmão, garoto? Ele deve estar por ai. Devia fazer alguns cartazes de desaparecimento e espalhar por Lodoss e depois voltar pra cá. Assim, quem sabe, ele ou alguém encontra o cartaz e vem a procura. Podemos até oferecer uma quantia em lodians para quem o encontra-lo.

Alastor tentou não falar sobre os pais. Afinal que descansem os mortos e que os vivos, fiquem sem dor na alma por seus entes perdidos.

Mas o que? Quem estava perdido rapaz? Seu povo, é quem devia estar com a cabeça perdida HAHAHA! Mas sim, existe ruínas misteriosas por Lodoss. O avô, do avô do meu avô, contou uma história a respeito das terras daqui. Que certa vez, em um conflito que levou eras pra encerrar, resultou no separamento de algumas terras de Lodoss, em uma das batalhas. E então essas terras, viraram uma gigantesca ilha que se afastou tanto daqui, que ninguém até hoje conseguiu reencontra-la. Mas bom... É apenas uma lenda. Se é verdade ou não. Um simples cozinheiro como eu, jamais irá encontrar tal lugar. Mas quem sabe você um dia encontre? És jovem e tem uma causa nobre em seu espírito — Alastor voltava sua atenção pra carne e se exaltava — Por céus, basta de esmagar essa carne. Se não vamos comer carne a la pedra hehe.

O cozinheiro então pegava um saco feito de tecido, e nele havia sal grosso. Ele pegava um punhado e passava o saco pro seu companheiro.

Tome garoto, faça como quiser, mas cuidado pra não deixar muito salgado. Não há muito segredo nisso, basta apenas distribuir bem o sal pela carne, e fazer ela absorver tudo. Depois é só deixar ela descansar por um tempo, pra ela pegar bem o tempero.

E em seguida o sujeito passou a temperar a carne. Vez ou outra ele reclamava de dor, por ter os dedos das mãos, com pequenas feridas. Típicas de quem costumava ranca pedacinhos de pele dos dedos e ficar mastigando com os dentes, resultando em pequenos ferimentos que o sal adorava atormentar tais regiões.



~x~x~X~x~x~


Sigurd

- Claro, fique a vontade. – Disse Fyr e se ajeitou na mesa para esperar sua comida. Agro foi até o balcão e pediu uma cerveja. O homem que o atendeu era um corpulento senhor de cerca de 40 anos, muito forte, capaz de carregar um barril de cerveja sozinho nos ombros, seu bigode era grande de grosso e os olhos castanhos bem claros com sobrancelhas grossas cobrindo. – É pra já. – Ele pegou uma caneca em baixo do balcão, encheu no barril atrás de si e repousou o copo sobre o balcão a frente de Agro. Ele estreitou um pouco olhos diante da curiosidade do rapaz, seus olhos o analisaram de cima abaixo, demorando-se um pouco mais no símbolo da guarda de Hilydrus. – Hum... Depende. Muitas pessoas vem e vão nessa taverna, são tantas, não há como gravar o rosto de todas. Mas posso fazer um esforço, se for algo muito importante, soldado. – O homem estava relutante, não respondera negativamente, mas também não fora completamente positivo. O que indicava que ele estava com receio de algo.


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Mensagem por Sigurd Seg Fev 23, 2015 1:35 pm

O rapaz se remexeu, buscando nos olhos do homem a verdade que procurava. Apoiou um de seus ombros no balcão, franziu o cenho e deu uma extensa golada na cerveja. Então disse:

- O reino ficaria em débito. - Falou, batendo a caneca sem muita força no balcão, como quem está satisfeito. - Call. - Finalmente disse e então esperou a reação do taverneiro. - Call Gustaff. Já ouviu falar? - Repetiu.

Não que estivesse muito esperançoso com a resposta do homem, ou melhor: com sua veracidade, afinal as pessoas mentem quando a verdade os prejudica. Entretanto não acreditava que tal homem causasse problemas para ele ou, no caso, para o taverneiro. Não era aí que estava a ideia do sigilo, mas sim o real objetivo daquela missão, que até então não tinha a minima.

"Que pedra é essa?"

"Quem realmente era Sir Marcus?"

"Quem é Call Gustaff?"


...São apenas algumas, de muitas, perguntas que incomodavam a mente do jovem. Logo, apesar de cauteloso, não considerou que apenas um nome lhe trouxesse problemas. O "por que" dele, sim. Por isso certificou-se de que a conversa estava apenas entre ambos: Sigurd e Taverneiro.

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Mensagem por NT Blues Qui Fev 26, 2015 11:46 pm

O homem ouviu com bastante atenção o nome, ele meneou a cabeça negativamente, pôs a mão sob o queixo e ficou a contemplar o teto por alguns instantes. Mas foi só quando Sigurd disse o nome completo que o taverneiro pareceu se lembrar, num susto, como se uma luz tivesse se acendido no teto e chamado sua atenção, ele se virou novamente para o recruta, agora com uma expressão um pouco mais amigável no rosto. – Ah sim, Call Gustaff, o grande cavaleiro da Ordem do Dragão. Ele esteve aqui sim, passou bem rápido pelo porto, veio em encontrar-se com outros cavaleiros que vinham de viagem de uma outra terra. Eles foram em direção ao Vilarejo de Ruff, provável que tenham passado pela Estalagem Estallion, é onde os cavaleiros a serviço de Hilydrus sempre se hospedam. – Sigurd já havia escutado este nome antes. Estellion, uma estalagem luxuosa, digna da fama que possuía como a melhor de toda Península, talvez a melhor de todo o Reino. Era certo que um famoso cavaleiro de dragão como Call estaria por lá, então provavelmente a informação dada pelo homem era verídica, bastava seguir a pista até o encontro de seu objetivo. Mas e Fyr? Sigurd por poucos minutos pareceu esquecer-se de seu mais novo companheiro de mesa. Ao observar seu lugar, viu que o rapaz comia tranquilamente seu prato, enquanto que o de Sigurd permanecia intocado em seu lugar a frente de Fyr.

O recruta ainda sentia fome, e por que não comer algo antes de seguir viagem? Não faria mal algum afinal. O recruta agradeceu a resposta, e jogou algumas moedas de prata sobre a mesa em pagamento, tanto pela bebida, como pela dica que recebera, e então voltou ao seu assento. - Hey! Então está de volta. Olha, isto está uma delicia, você deveria provar. – Falou ele dando uma nova garfada em sua comida. – Então meu amigo, conseguiu encontrar o que procurava? – Perguntou o homem com a maior naturalidade de todas, parecia estar gostando da conversa, e também da companhia de Sigurd ali. – Sabe. É difícil ver soldados recepcionarem tão bem os mercenários por aqui. Você é novo nisso, não é? – Deu um sorriso. – Não precisa ter vergonha. Fico imaginando o quão prestigioso deve ser tornar-se um soldado a serviço de Hilydrus! – Disse num tom um pouco mais dramático, para enfatizar o prestigio que ele sentia em dizer aquelas palavras. – Desculpe-me se estou me intrometendo demais. As vezes acho que falo mais do que deveria. Hehe – Mas Agro pareceu não se importar muito com as perguntas de Fyr, sua cabeça estava em outros assuntos. Duvidas e mais duvidas sobre aquele mistério que surgiam a todo momento. Sempre as mesmas perguntas, mas que logo logo teriam suas devidas respostas.

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Mensagem por Laser Beetle Sex Fev 27, 2015 9:23 pm

- O problema é que eu não sei como ele é, nem mesmo o nome. - Pensou um pouco. Como ele diria aquilo? - E bem, você acabou de me dar um ótimo motivo pra não fazer isso. Não posso ficar sentado aqui a vida toda esperando ele aparecer, tenho lugares pra explorar! - No fundo, Eric sentia que encontraria seu irmão, se a Luz permitisse. Mas não se ficasse ali.

Seguiu as instruções de Alastor e começou a espalhar o sal pela carne, percebeu que ela estava - realmente - macia. As técnicas culinárias nunca falhavam em impressionar o jovem.
- E pode não parecer, mas eu sou um Cruzado também. A Luz me usa pra ajudar pessoas, e combater males, quando Ela assim deseja.

post meio bunda porque to na correria ultimamente, da próxima eu dou uma melhorada :p

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Mensagem por Sigurd Seg Mar 02, 2015 10:58 am

"Estalagem Estallion..." -  Pegou-se repetindo em pensamento, satisfeito com o que tinha conseguido. Começava a aproximar-se das respostas que, por toda a viagem, ansiava em descobrir. Quando aceitara a missão do exercito, apenas sabia que tinha que encontrar um cavaleiro de dragões; quando aceitara a missão de Sir Marcus, apenas sabia que tinha que encontrar um homem. Entretanto a lacuna ao redor dessas missões era tão grande a ponto de deixa-lo as cegas. Não sabia o que estava fazendo, tão pouco por quem. Logo, as poucas peças que obtinha eram como uma vitória.

- Obrigado. - Agradeceu ao taverneiro, pagou-o por seus serviços e voltou para a mesa. Seu almoço parecia intocado...esperava.

O ensopado, realmente, parecia delicioso. Todavia, desconfiado como de costume, não foi tão ávido ao prato. Quando escravo, já havia visto ervas com poderes soníferos, entre outros venenos. Costumavam serem secas e moídas para facilitar sua mistura, por isso eram difíceis de serem identificadas. Estava com fome e com certeza comeria, mas um pouco de calma não o mataria afinal.

- Talvez... - Sorriu para o rapaz enquanto remexia o ensopado, sem prova-lo. - Sou apenas um informante, trago mensagens. Tudo que tenho, está aqui. - Disse, tocando a cabeça com o dedo indicador. Se Fyr fosse um ladrão, talvez isso o desanimasse.

Não se importava com as perguntas do rapaz, no fundo gostava dele. Todavia, não podia fugir seus instintos. Por mais problemas que tivesse, outros problemas, não poderia baixar a guarda pra nada nem ninguém.

- Diga-me... - Começou, fitando Fyr, enquanto continuava a remexer o ensopado. O cheiro era ótimo, mas só comeria quando tivesse certeza. Não poderia arriscar a perder a pedra, ou comprometer a missão. - O que um mercenário faz por aqui? Ainda mais desarmado? - Sorriu, novamente.


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Mensagem por NT Blues Seg Mar 09, 2015 2:49 pm

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Meu caro... Você já não é mais um garoto. E sendo jovem ainda, é claro que é curioso e quer explorar o mundo. Eu tive meu tempo de aventuras com meu finado amigo. Mas hoje estou velho e mal consigo cortar essas carnes HeHe. Então como dizia, já não é mais um menino e já toma suas próprias decisões. Não sei bem o que pode ser um cruzado, mas se entendi bem, você é um guerreiro da luz que protege o que é bom e justo. Eu se fosse jovem, também não conseguiria esperar em um lugar, alguém que nem saberia se iria atrás de mim. É melhor ir atrás de seus interesses pelo mundo mesmo, rapaz — O cozinheiro então pegava algumas batatas e jogava algumas para o jovem — Pegue essas e descasque pra mim, por favor. Acredito que saiba como fazer isso, certo? Vou preparar o arroz pra comermos. Acredito que não preciso ensinar como descascar batatas, não é mesmo? E ah, faça o mesmo com os tomates. Será um belo desafio os tomates. E você descobrirá porque.

O homem falava ironicamente com um sorriso no rosto e começava a preparar o que iria fazer. O desafio do tomate, estava em sua consistência, ou seja, o fruto é molenga e apesar de fácil de cortar, ele aspergi todo suco que contém dentro de si. Corta o tomate sem fazer espirrar esse líquido, é algo que se consegue com experiencia. Mas como Eric se sairia nessa tarefa?


~x~x~X~x~x~



Sigurd

Por mais que Fyr se mostrasse amigável e simpático, Agro simplesmente não conseguia confiar naquele homem. Algo dizia dentro de si, que aquele homem tinha algo errado. Talvez o fato de um homem de armadura andar desarmado por ai. Ou sua forma estranha de ter aparecido e se enturmado justo com Agro, tendo tantos outros por aí para pedir ajuda. Seja por qual motivo fosse, o recruta simplesmente não dava nenhum credito a Fyr, dando sempre respostas evasivas, e desconfiando ao máximo de qualquer ato vendo do rapaz. – Ha, um mensageiro! Que coincidência. Pois estou aqui pelo mesmo motivo. Devo transmitir uma mensagem de meus senhores a alguém. Que por um acaso também está bem próximo daqui. – O homem tomava sua sopa de forma bem relaxada enquanto conversava. Ele parecia não ter notado toda a desconfiança por parte de Agro, ou se notou, não deu a mínima, e encarou aquilo como “normal”, uma vez que ele era o estranho na terra do recruta.

- Mas sabe... Sua pergunta é bastante perspicaz. Realmente estou desarmado, mas não por opção, e sim por obrigação. Como já deve saber, mercenários devem ter uma autorização do exercito de Hilydrus para portarem armas em seu território. Caso contrario, correm até mesmo o risco de serem presos. Portanto decidi que o melhor para seria andar desarmado. Mas não pense que estou totalmente indefeso... Ainda tenho meus meios de me defender. – Terminou a frase com um sorriso no rosto. Ele terminou a sopa, e depois se levantou. – Foi um jantar agradável, você é uma ótima companhia, Agro. Mas receio que terei que seguir meu caminho agora. Foi um prazer conhece-lo, espero vê-lo de novo em breve. Até mais. – E ele saiu, deixando um punhado de moedas sobre a mesa para pagar por seu prato. Se Agro estava preocupado por estar na presença de um estranho, agora era hora de relaxar. Realmente Fyr parecia querer apenas alguma companhia para o jantar e depois seguir seu caminho. No fim, suas suspeitas pareciam não ter tido fundamento. Mas como diz o ditado, melhor prevenir... Agora que Agro estava sozinho, era hora de decidir se seguiria seu caminho até a Estalagem Estallion ainda hoje, ou se esperaria pela manhã. Caso escolhesse ir hoje, chegaria à Estalagem por volta da meia noite, o que não seria um problema, uma vez que eles ficam abertos sempre.



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Mensagem por Laser Beetle Ter Mar 10, 2015 8:13 pm

Olhou-o um tanto cético quando contou sobre aventuras passadas, mas não deveria ser de se surpreender, Alastor era um homem forte pra sua idade, e as mãos que golpeavam carne eram mãos grandes de guerreiro, se ele viveu até ali, significava que devia ter sido bem sucedido na vida passada. Um sorriso sincero apareceu no rosto do loiro quando o cozinheiro acertou em cheio os ideais da Cruzada. Proteger o que é bom e justo! Palavras bonitas que são os alicerces dos guerreiros sagrados da Grande Igreja, ou ao menos era o que Eric acreditava, de coração.

Os pensamentos longínquos foram quebrados por uma batata voadora. O loiro a pegou antes que caísse no chão e colocou sobre a bancada, seguida de mais algumas que Alastor retirava de algum lugar na prateleira. Que mais havia naquela despensa? Se adiantou e pegou uma faca, olhou o gume e duvidou que um dia faria uma lâmina tão afiada, mesmo com seus poderes. Um chef profissional tinha sua própria arte, pensou.
Se lamentou de ter ficado sem jeito de pedir instruções pra cortar batata, porque mesmo que não fosse difícil, fazia de forma muito demorada, e muito ineficaz quando comparado ao velho. Suas batatas descascadas eram feias, com vários ângulos quadrados e restos de casca, enquanto as de Alastor incrivelmente mantinham a forma ovular sem apresentar indícios de um dia terem sido cobertas.

Eric ouvira de um fazendeiro que batatas eram venenosas, e tinham de ser colhidas na época certa pra não intoxicarem humanos, e duvidou se seria verdade enquanto cortava. Sequer se preocupou com os tomates até que eles chegaram. Se suas batatas eram uma desgraça, imaginou que seria um horror cortar os moles tomates.

Suspirou, limpou a faca dos restos de casca e batata, e encostou o gume no fruto vermelho. Parou por um momento e então desceu, forçando a faca pra frente e pra baixo, deslizando como se cortasse um pedaço de carne de carneiro macia.

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Mensagem por NT Blues Qui Mar 19, 2015 1:46 am

Batata vai, batata vem, e elas eram cortadas de modo rustico pelo aprendiz? Mas nada como uns tomates pra amenizar a situação, certo? Errado. A cada novo corte no fruto, um esguicho de suco de tomate era jorrado na blusa de Eric. Marquinhas vermelhas estavam se formando e desenhando um belo monstro no tecido.

HAHA!! Era isso que eu temia. Corte ele ao meio e mantenha a parte reta virada pra baixo. Segure firme com os dedos e faça cortes rápidos e finos se puder. E não se preocupe se eles não ficarem como você gostaria que ficasse. São apenas tomates e assim que entrarem por sua boca, será o mesmo gosto e terá o mesmo destino que todos alimentos — O cozinheiro já havia preparado o arroz e já deixava esquentando. O velhote se acomodava encostado em um balcão e questionava — Quais seus planos aqui, meu caro? Aqui no porto. Não lembro de ter perguntado isso antes. Sei que gostaria de encontrar seu irmão, mas... O desconhecido lhe aguarda. Já tem ideia de onde começar a sua jornada?


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Mensagem por Laser Beetle Sáb Mar 21, 2015 1:49 pm

- Não tenho planos. - Admitiu, tentando seguir as instruções do chef e falhando. - Eu vou pra onde precisam de mim. Desembarquei aqui e fui procurar comida na sua antiga taverna, e depois talvez um mapa... Não conheço nada dessa ilha, e como viajo sozinho, preciso me preparar bem antes de sair da segurança das cidades.

- Quem sabe eu vá atrás dessa ilha perdida que você comentou, um dia.
- Sorriu, mas desviou o olhar pra janela logo depois. - Mas por hora eu acabei de chegar nessa, acho que vou explorar uma ilha por vez, hahaha.

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Mensagem por NT Blues Ter Mar 24, 2015 4:37 am

Compreendo. Como dizia meu falecido amigo... " Tudo tem sua hora e lugar ". Então acredito que em algum momento algo irá surgi e reclamar por sua ajuda — O cozinheiro enfim colocava a carne pra assar e comentava mais uma vez — Sabe... Acho que amanhã irei retornar pra taverna. O que me diz?

Ele não olhava diretamente para Eric. Ficava concentrado lidando com a comida e pegando as batatas para cozinha-las. Entregava um saco de sal e pedia para salgar o tomate a gosto se o rapaz quisesse. Não era obrigado a fazer se não gostasse de tomate temperado.


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Mensagem por Laser Beetle Qua Mar 25, 2015 7:32 pm

Sem saber o quanto de sal colocar, ou mesmo se deveria colocar algum, Eric olhou interrogativamente Alastor e esperou mais instruções. Quando elas não vieram ele simplesmente colocou uma pitada que lhe pareceu de bom grado, e levantou a cabeça com a frase do cozinheiro. Não sabia como reagir, então apenas sorriu, cortês, e observou-o assar a carne.

- Tão certo quanto minhas aventuras me encontrarão, eu sei que você diria isso, cedo ou tarde. - Eric era atraído pelo desconhecido - porque aventura nada mais é do que isto - , e Alastor era atraído pela cozinha, duas formas diferentes da mesma espécie de paixão. Traçado este paralelo, o Cruzado se entreteve em pensar como sua vida teria sido diferente, se seu pai não fosse um soldado, ou se seu avô não fosse uma figura tão importante na Igreja. O que o teria fascinado? O que o teria feito sair de casa em jornada?

Certamente não era a cozinha, porque nela Eric não era mais útil que um mendigo doido.


Boa viagem, jovem!

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Mensagem por NT Blues Sex Abr 03, 2015 8:11 pm

Tão certo quanto a comida boa que Alastor preparava. Certamente era um fato que cedo ou tarde o velhote cederia a sua paixão na cozinha e iria voltar a pra taverna. Ele estava apenas muito triste por seu amigo ter falecido. Precisava de um tempo para pensar e refletir o que seria de sua vida.

Alguns minutos se foram enquanto os dois esperavam a carne assar. O arroz já estava pronto e depois foi a vez da carne. O cozinheiro retirou ela do forno rústico que tinha. Ele serviu tudo na mesa e se sentou.

Vamos rapaz. Sirva-se. Aposto que nunca comeu uma carna como essa HaHa!! — Estava animado finalmente o velhote — Bom, vou cortar pra ti um belo pedaço — E assim o fez, cortando três pedaços do tamanho de uma palma de sua mão — HeHe... Aproveite!

Com essas palavras, Alastor pegou a colher e começou a encher seu prato de madeira com arroz e com a mão, ele retirou algumas batatas e tomates do recipiente que havia colocado, e depois pegou dois pedaços grossos da carne e começou a comer, arrancando um pelo pedaço de sua fatia de carne. Era possível até ver um pingo escorrer da carne e cair na mesa, ressoando a delicia que deveria estar aquela coisa macia e apetitosa.


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Mensagem por Laser Beetle Seg Abr 06, 2015 1:00 pm

Eric se sentou, a comida havia ficado pronta e não tinham mais o que conversar. Alastor serviu um arroz pra acompanhar a carne, e cortou três gordas fatias daquilo que chamava de picanha. O loiro se ajeitou na cadeira e pegou uma faca, cutucando uma das fatias e levando à boca, que usou pra morder e mastigar um pedaço daquilo.

E pela Luz, como era delicioso. Os sucos da carne enchiam a boca, e a consistência dela era macia e suave; coisa que ele não experimentava desde que abandonou o Castelo de Prata. Pra quem passou anos comendo carne seca, queijo duro e pão velho, uma carne bem servida era quase emocional.
Mesmo que Eric soubesse que aquilo era só um momento feliz, uma memória à ser construída. Porque na estrada, nunca conseguiria usar aquela experiência. Sorriu com esse pensamento e olhou pra sua luva metálica, apoiada numa mesa próxima ao lado do seu manto.

Naquele momento ele sentiu o cansaço da viagem, e seu corpo parecia ameaçar trair sua promessa. Terminou de comer e agradeceu a refeição com uma breve prece, levando os talheres e a tigela que sujou de volta pra cozinha.


- Me perdoe, Alastor, mas poderia trazer o resto da louça pra mim? Preciso fazer pelo menos isso pra te agradecer pela comida e pela hospitalidade, que eu adoraria aproveitar mais, porém preciso cumprir uma promessa à sua velha amiga na taverna. - Ele imaginava que se atrasaria um pouco, que o movimento já estaria intenso àquela hora, mas o importante era estar lá. Depois de lavada a louça, ele vestiria seu manto e sua manopla, caminhando até a porta antes de se virar pra se despedir com uma profunda mensura e um sorriso.

- Foi uma grande honra conhecê-lo, Alastor, e eu agradeço novamente pela sua bondade. Espero que as coisas melhorem de agora em diante, e que nos encontremos novamente! Se precisar de mim, basta me procurar, que mesmo que eu esteja longe a Luz dará um jeito de me guiar a você. Fique bem, e adeus!

- E iria, de volta a taverna e de volta aos seus ocupados afazeres, no que imaginou ser o último dos "dias ruins" daquele lugar. Na próxima manhã Alastor voltaria trazendo uma nova prosperidade atingiria a taverna, e na próxima manhã Eric partiria pois não seria mais necessário ali. Esse era o plano, pelo menos.

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Mensagem por NT Blues Ter Abr 21, 2015 2:26 pm

Alastor viu o rapaz e o observou enquanto pedia a louça. Seu jeito já estava mole ao andar e seus olhos pareciam estar sendo forçados a enxergar. O cozinheiro não imaginava onde o rapaz iria dormi, mas não deixaria o mesmo partir agora.

Deixe disso garoto. Não precisa limpar nada. Eu o convidei, eu me encarrego do resto — Foi pegando as coisas e indo pro lavatório — Mas se quer me agradecer mesmo pela refeição. Eu tenho uma proposta... — Deixava aquele ar de mistério — A taverna está com falta de frutos do mar e não temos quem ir buscar, pois quem fazia isso, era o dono da taverna e o filho. Preciso de alguém de confiança para ir junto do atual taverneiro, até a Baía dos Pescadores para buscar uma carroça de peixes frescos — Ele olhava para Eric nesse instante ao pausar de limpar um dos pratos — Conhece alguém que poderia fazer isso, meu caro? — Deixava a indireta e esperava a resposta — Preciso dessa tarefa pra amanhã quando eu for para a taverna. Portanto durma aqui hoje e amanhã faça o que bem entender. O que me diz?


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Mensagem por Laser Beetle Qua Abr 22, 2015 8:59 pm

Eric já estava de mala e cuia, pronto pra sair, quando foi parado pelo convite do cozinheiro. Estava de costas, então conseguiu esconder seu rosto que se fechou com uma pitada de suspeita. Se virou, sorrindo e mascarando seu momento de dúvida anterior. - Agradeço o convite, Alastor, mas como eu disse eu realmente tenho de ir agora. Não volto atrás em minhas promessas. - Pausou, dando alguma ênfase na última frase. - Mas posso tentar acordar cedo e vir te ajudar, se quiser. Não prometo nada, porém, porque só a Luz sabe o quanto vou dormir depois de hoje, hahahaha. - E se virou de novo, levantando uma mão num aceno de despedida e começando a descida para o nível da rua.

Durante a caminhada, pensaria um tanto quanto pesaroso no porque Alastor queria tanto manter Eric como um hóspede. Era possível que fosse só um velho solitário, procurando qualquer conversa na figura simpática do loiro? Ele parecia ser mais orgulhoso e emocionalmente firme do que isso, mas aparentemente a idade e o cansaço do espírito chegam a todos...

Faria questão de memorizar o caminho com mais afinco, dessa vez. Realmente pretendia voltar ali na manhã seguinte pra ajudar o chef, ou pelo menos explicar o caminho pra um dos ajudantes da taverna, caso não tivesse condições de ir ele mesmo. Uma vez chegando no estabelecimento, cumpriria sua palavra de ajudar a servir as mesas na ocupada hora do jantar - e então tentaria conseguir um quarto pela noite e em troca da ajuda que deu.
Eric era bom, era honesto e sincero, mas não era tão bobo. Tinha experiência em viagens, e sabia como conseguir um teto pra não dormir ao relento. Mas dormiria em qualquer viela ou ponte, se fosse necessário.


Blues-mano, não tenho certeza se você tava buscando um timeskip da noite nesse teu próximo post, mas me pareceu que tava, então pode ir fundo. Não acho que precisamos de detalhes no resto da noite \o

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Mensagem por NT Blues Qui Abr 30, 2015 2:27 am

A decisão de um homem era algo sagrado. E alastor respeitava isso. Não iria insistir com o garoto e deixaria ele ir, afinal tinha um trabalho pela frente. Mas o cozinheiro adoraria ter uma bola de cristal para poder ver e acompanhar o futuro do rapaz.

Andou alguns metros e em uns cinco ou sete minutos o aventureiro retornou a taverna. Quando entrou naquele lugar, notou que estava bem cheio. Diversos trabalhadores lá jantando, como pescadores da região e ferreiros. Alguns mercenários estavam lá com seus saquinhos de ouro bebendo rhul vindo de mar a fora. Porém um deles, o mais feio e esquisito, deixava de beber para ficar contando moeda por moeda. Em um canto mais reservado jazia um casal flertando o romance precoce e logo no meio estava a garota que servia os pratos.

Mas aquela noite em especial estava um caos. O auxiliar da cozinha não conseguia sozinho dar conta da demanda de clientes, e acabava por fazer tudo as presas e um pouco mal feito. Mas o problema não era esse, pois todos estavam famintos e comida com um tempero errado e uma batata faltando, não faria diferença. A questão era que a garota não aguentava tudo sozinha. E assim que Eric entrou e deixou a porta fechar, ela voltou seus olhos e arregalou como nunca, esboçando um sorriso terno e correndo em direção a ao jovem toda animada.

Eric, Eric. Que bom que voltou. Seja bem vindo de volta — Ela olhou para um lado quando um bêbado exigia mais bebida — CALMA LÁ POÇO SEM FUNDO — E ela voltava sua atenção para Eric — Estamos com a casa lotada. Não estou dando conta de servir tudo sozinha. Pode me ajudar Ericzinho? — Ericzinho? Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm


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Mensagem por Laser Beetle Dom maio 03, 2015 6:39 am

Durante a caminhada, Eric teve bastante tempo pra pensar nos acontecimentos do dia. A noite caía, e o crepúsculo trazia consigo uma melancolia silenciosa para o Cruzado - mas não para os trabalhadores do Porto Real. Só então caiu a ficha de que era real. Ele chegara a Lodoss. O Porto Real de Hilydrus era só o primeiro degrau na longa escada que o levaria à coisas incríveis naquela ilha, e o trabalho árduo dos marujos terminando de descarregar os navios, dos soldados patrulhando a área e dos comerciantes finalizando o dia só fazia isso se tornar mais claro.

Ele tinha chegado! Sorriu com o pensamento, e alcançou a taverna antes do que esperava, logo entrando e sendo golpeado pelo barulho das pessoas. Assim que a porta fechou sozinha atrás de si, a garçonete de antes travou olhares com o loiro - que já sorria antes mesmo de ela o reconhecer. Pela Luz, qual era o nome dela mesmo?
- Hahahaha, eu disse que voltaria. Mãos à obra! - Disse, tirando o manto que usava por cima da camisa regata e largando suas coisas num canto escondido atrás do balcão.

Estava cansado, seus músculos jovens lhe lembravam disso o tempo todo, mas se sentia feliz. Estava em Lodoss! E tinha gente que precisava de sua ajuda, o que ele daria de bom grado. Decidiu ajudar com a entrega de pedidos, já que tinha confirmado ser uma negação na cozinha, e em um dos momentos que passou ao lado da garçonete, fez questão de quebrar as boas notícias.
- Alastor prometeu voltar aqui amanhã de manhã. - Disse com um sorriso. - Ao menos não deixei vocês sozinhos por nada! Hahaha. - De súbito lembrou o nome: Thalia! Como podia ter esquecido da doce Thalia. Se amaldiçoou silenciosamente, agradecendo por ter conseguido disfarçar a gafe.

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Mensagem por NT Blues Sáb maio 16, 2015 6:37 pm

Certamente o Deus Azul agradece por lembrar o nome da garota. Que por sua vez logo virou as costas e voltou ao trabalho lançando um charminho para Eric, ou melhor dizendo. Ericzinhuuuuuuuuu >.<

Ela foi pegar bebidas para os embriagados. Eric notava que algumas mesas estavam esperando e logo foi até o balcão pegar uma bandeja e entregar os pratos com um pedaço de madeira marcado com um número. Este era a 8, o que significava que a mesa 8 era o destino daquelas bebidas. O rapaz logo foi entregar. E ao passar pela garota, comentou as novidades. Ao ouvir tais palavras, a garota que ia entregar uma caneca para um cliente da mesa 7, acabou por vibrar e jogar toda a bebida para cima, caindo em cima dos embriagados.

HEEY VAGABUNDA. OLHA O QUE TA FAZENDO PORRA!

A garota olhou para ele com olhos de um predador e o bêbado arregou o cu entre as pernas.

Fique calado seu estupido, porque é UMA RODADA POR CONTA DA CASA!!!

WHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE — Gritava todos na taverna — VIVA THALIA!! A GAROTA MAIS AMADA DO PORTO!!

Eric sentia que realmente era verdade o que falavam. Não era apenas empolgação pela bebida de graça. Mas entre um pulo e outro, dois sujeitos acabavam se estranhando e caiam no braço no canto da taverna. Um com roupas de couro, era pressionado pelo sujeito com vestimentas de pescador. Eles colidiam na parede e logo o homem que bateu na parede, revertia a situação e lançava o pescador no chão, indo junto ele também. Começava ali uma típica briga de bar, pois logo outros mercenários amigos do rapaz de couro, iam para cima dos pescadores e a zona estava formada. Alguém precisava dar um jeito naquilo. E quem seria?
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Mensagem por Laser Beetle Dom maio 17, 2015 12:39 am

Eric riu enquanto todos ovacionaram a rodada grátis. Penso se era uma boa ideia, levando em consideração as finanças do lugar, e por fim concluiu que sim; ao menos faria as reclamações pararem por hora. Sentiu uma coisa tão boa no seu coração, um calor quase caseiro, uma felicidade tão pura e bonita, que não conseguiu não perder-se em pensamentos. Thalia devia ser realmente a mulher mais amada do porto, e não só pela sua generosidade com a bebida.

Mas um barulho acima das risadas chamou a atenção da taverna pouco-a-pouco. No começo, Eric achou que era uma gritaria comum de agradecimento, mas o som de uma caneca caindo, de mesas sendo empurradas e o baque surdo característico de golpes o fez virar a cabeça. Viu dois homens emaranhados em socos e ofensas, cuspindo um pro outro, e riu com uma pitada de nervosismo. Era comum, ele já presenciou e até protagonizou uma briga de bar antes, mas agora ele não era só um cliente aproveitando o entretenimento. Ele era responsável por limpar a porcaria da sujeira que eles fariam com cerveja, carne e sangue; então decidiu agir.
Deixou sua bandeja de lado e viu que mais homens entravam na briga. Parecia que dois lados estavam claramente divididos ali, quase como gangues, e isso podia ser mais sério do que uma simples briga de bar.

E essa prospecção de um perigo maior que fez o loiro subir numa mesa e inspirar fundo e arremessar uma lança fina, curta, que acabara de invocar com um flash dourado. Era semelhante à uma flecha longa. A arma foi mirada em um brigão qualquer, e não tinha ponta.
- Se querem brigar, fora. Se querem beber a rodada grátis, parem e sentem. É simples. - Tentou não ser sombrio, afinal ele não desgostava daquela gente comum e das suas formas não-ortodoxas de se divertir. Fizera grandes amigos em bares antes, e alguns deles à base de pancadas, mas não estava se sentindo disposto a limpar toda a bagunça que uma briga de gangues traria. - A próxima não vai ser cega. - Advertiu à todos, mas em especial à algum deles que parecesse querer desafiá-lo. Dizia isso com a mão esquerda já segurando três outras lanças finas, e a mão direita girando uma entre os dedos.

Apesar da ameaça, porém, não os mataria se eles continuassem. Arremessaria as lanças, sim, mas elas não teriam ponta novamente e serviam apenas para atordoar os bêbados com seu impacto poderoso devido à curta distância. Esperaria que Thalia fosse busca a guarda enquanto tentava manter a paz, na pior das hipóteses.

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Mensagem por Sigurd Seg maio 25, 2015 10:01 am

Com a partida de Fyr, seria insincero de minha parte negar certa descontração, porém não tanto assim como possa imaginar, veja bem. Se me perguntasse, não saberia dizer o que realmente me incomodava no rapaz. Por um lado até gostava dele, era animado e tagarela, mas meus instintos gritavam à sua presença e como não costumo ignora-los, após alguns minutos depois da despedida, expandi meu sonar para confirmar. Nesse caso eu tinha duas situações possíveis e prováveis: ou ele queria me enganar, ou só estava sendo amigável com um desconhecido... Convenhamos, em que mundo essa segunda opção parece real?

Ponderando o principio de movimento e o fato que apenas alguns minutos não o tiraria de meu alcance, conclui: se ele estivesse caminhando em movimentos constantes, para longe da pequena estalagem, consideraria seguro e almoçaria; se estivesse hesitante, ou estivesse parado em algum lugar, longe de outras presenças... Bom, nesse caso eu não almoçaria e provavelmente teríamos uma conversa.  A utilização de venenos por ladrões não era muito comum, mas extremamente famosa pelos quatro cantos do mundo.  Quase sempre eficiente e limpa na maioria dos casos. O custo, entretanto, era alto o que explicava sua utilização atípica. Todavia seguir por essa linha de raciocínio indicava uma nova perspectiva, um pouco diferente da que tivera quando a ideia formou-se em minha mente, pois nessa situação não poderia considera-lo totalmente inofensivo.  Se esse fosse mesmo o caso, melhor seria agir com cuidado. Dei uma pausa e cheirei meu prato em busca de alguma substancia hostil conhecida.  

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Mensagem por NT Blues Qui maio 28, 2015 2:24 am

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A paz. Era tudo que Eric queria naquele momento. Mas na verdade ele não queria era limpar o chão da taverna. Que preguiçoso esse rapaz. Entretanto sua má vontade foi o combustível para sua determinação acender e ele saltar em uma das mesas, com um belo discurso que fariam até os reis de Lodoss ouvirem.

Hum... Apenas os reis mesmos, porque os homens na taverna queriam era saber de socar seus oponentes. Ninguém sequer ouvia Eric. Coitado, ficou completamente ignorado. Sua motivação começava a sumir tão rápido quanto havia sido seu salto para cima da mesa. Porém, agora ele preparava para lançar sua lança. No entanto... HaHaHa. As circunstâncias não foram favoráveis para nosso herói. Assim que o rapaz mirou a lança e ia arremessar. Um pescador fora esmurrado com força logo atrás da mesa que Eric estava. E a pancada foi tão grande, que fez o idiota perder o equilíbrio e vir andando de costas em buscar de não cair. Mas a falta de sorte estava do lado do pescador. E adivinhe? De Eric também, pois o homem colidiu de costas com a mesa no instante que o jovem cavaleiro iria arremessar sua lança sem ponta. A mesa se moveu de repente e Eric sentiu um cala frio em sua espinha que arregalaria seus olhos quando percebia que suas pernas foram movidas para frente e seu corpo caia despreparado contra a mesa, que ao ter o contato com o rapaz, acabou por se partir em duas e desfazer a lança em pleno ar.

O pescador jazia no chão também, mas tentava se levantar imediatamente. Ele olhava para Eric e o acusava.

Como ousas a me derrubar??

Ele ia se virando ainda no chão e pretendia acertar um soco padrão no rosto de Eric que ainda estava deitado. O rapaz tinha que reagir de alguma forma. Mas como seria?

Quanto a Thalia, ela nada fazia. Apenas via a situação com cara de bunda.

Sigurd


Fyr foi caminhando para fora da taverna, enquanto que Sigurd mantinha-se totalmente na defensiva com relação a atitude dele. Assim que o rapaz cruzou a porta do estabelecimento, Sigurd fez questão de ativar sua habilidade para rastreá-lo e saber se estava próximo, ou se ia mesmo embora dali. O que ele viu o surpreendeu um pouco, talvez por esperar que aquele rapaz fosse alguma ameaça, ele não contava que o homem simplesmente voltaria até o estábulo, pegaria sua montaria e iria embora, partindo do porto e saindo do seu campo de visão em poucos instantes devido à distancia.

Sigurd não precisou de mais provas que aquelas para ter certeza que Fyr havia saído do porto. Mas por via das duvidas, ele conferiu a sopa antes de toma-la, apenas para ter certeza que não havia nada errado. Delicioso! Este foi o cheiro que sentiu. Batatas e legumes cozidos com alguns generosos pedaços de carne ensopados. Seu estômago roncou em protesto pela demora, a comida acabaria esfriando no ritmo em que estava.

Visto que não tinha perigo nenhum aparente, tampouco o homem estava por perto, Sigurd resolveu dar mais aquele voto de confiança em Fyr e simplesmente tomou sua sopa sem maiores preocupações. O dia passou mais calmo a partir daquele momento, pois seu estômago agora estava cheio daquilo que ele chamou de “A sopa dos deuses”. Há muito tempo Agro não provava uma iguaria tão maravilhosa e bem feita. Ou ao menos era o que ele pensava, já que para muitos ali, a opinião deveria ser o contrario.

Agora restava ao rapaz de pele escura decidir o que faria. Descansar após o almoço? Procurar por Gustaff? Ou uma terceira alternativa ainda desconhecida?
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Mensagem por Shiro Ter Jun 09, 2015 8:16 pm


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A viagem fora longa, repleta de uma calma nunca antes vista pelo loiro. Sem piratas para assaltá-los em pleno oceano, sem monstros marinhos para os devorar, apesar de que, hoje em dia, há uma pequena preocupação com as criaturas místicas que parecem estarem a migrar para os contos-de-fada e os mitos que passam de boca em boca. Se o mestiço não tivesse a idade que tem, e não fosse o que é, ele mesmo não acreditaria que tais bestas folclóricas existem.

- Terra firme! - Exclamou num aliviador suspiro. Sete meses sob um solo frágil e decadente de madeira, sem firmeza e onde dançava no ritmo das ondas. Ele mesmo estava admirado por ter suportado tanto tempo, sempre havia se achado fraco de estômago, afinal estava errado. O cargueiro ainda atracava no porto, mas já conseguia cheirar desde lá de cima a confusão dos mercadores e dos peixeiros, o odor a suor misturado com o aroma salgado do mar e das ostras frescas. Esboçou um leve sorriso no rosto. Parecia contente. Estava contente. Pela primeira vez em muitos anos, sentia que poderia ser feliz, ser livre das obrigações heróicas. Sentia que podia agarrar e manobrar o próprio destino, como um marinheiro que manobra a vela branca por entre os ventos e as ondas.

- Ora, por onde irei começar...?! Hum... Talvez consiga trabalho em alguma embarcação guerrilheira ... - Pensava enquanto que seus pés desciam a rampa até ao porto. Era um soldado. Sempre o fora. E, mesmo à milhares de milhas de distância de Uruk e todas as suas obrigações como soldado, ainda queria servir como tal. Não conhecia aquele país, sequer os seus monarcas, todavia, o que mais poderia fazer ele?! Tudo o que sabia fazer era lutar. Tinha força natural para isso, apesar de não enfrentar alguém num duelo de verdade à mais de sessenta anos. Talvez estivesse enferrujado. Talvez não. Dizem que manusear uma espada é como montar à cavalo, nunca se esquece!

Seus olhos vermelhos-rubi oscilavam por entre as faces e as vestes da plebe local. Buscava pelo corpo militar mais próximo para o questionar se aquele país onde estava tinha alguma milícia náutica, e se sim, onde poderia alistar-se. Provavelmente sequer o deixariam entrar assim, logo de primeira. Mas não perdia nada em tentá-lo.

- Desculpai... Bom dia! Podeis dizer-me se há alguma frota náutica militar e se a mesma está a recrutar? - Diria no caso de encontrar algum marinheiro militar, por assim dizer.  Nunca antes havia navegado, e não entendia nada de nada de náutica ou cartas. Tudo o que ainda se lembrava vagamente era de saber manusear uma espada e recordava-se como era sentir a própria lamina a perfurar o corpo adversário, dilacerando-o pouco à pouco. Conforme tinha planeado enquanto navegava, tentaria entrar na marinha, subir aos poucos de escalão, depois, passaria para a cavalaria. Compraria uma casa no campo, onde cultivaria algumas verduras, casaria e teria alguns filhos. Envelheceria e morreria. Feliz e sossegado. Assim o esperava.
 Se não conseguisse encontrar nenhum militar, não delongaria mais, chegaria perto de algum comerciante local e pergunta-lo-ia se precisava de ajuda por duas moedas. Quem sabe fosse muito, quem sabe fosse pouco. Na verdade, tudo que conhecia daquele país era o nome; Costumes, raças, câmbio e outras demais coisas eram completamente desconhecidas para o pobre meio-dragão. Porém, não se importava com nada disso. "Quem tem boca vai até Roma!" Diz um ditado popular de um povo anónimo qualquer, ora, nem mais. Lá se iria habituando à cultura daquele povo e a forma deles de ser.

 De qualquer forma, manter a sua raça escondida seria complicado, não fosse as escamas albas até o antebraço, ninguém suspeitaria dele. Sempre poderia arranjar uma desculpa para os olhos vermelhos. Mas aquelas escamas... Claramente um meio-dragão. Não morria de preocupações com aquilo. O homem sempre havia aceitado o que era como algo natural. Na verdade, o que mais o preocupava era a sua forma de vestir-se. Poderiam achá-lo como fidalgo de estirpe, o que não o era. Trazia apenas uma roupa tradicional do seu país. Tronco nu de ombros cobertos por uma espécie de xaile dourado com vários enfeites da mesma cor. Dois brincos em forma de cadeado, um em cada orelha. Dois pares de pulseiras douradas, um pulso com cada. Umas calças que apesar de justas, bastante confortáveis e elásticas, de cor negra até meio da coxa, onde o dourado surgia novamente. Um enorme cintou/faixa dourada entorno da cintura, donde uma manta vermelha, quase capa, com vários desenhos em dourado se deixam cair até o tornozelos. Calçado levava umas botas também negras. Ainda no tronco, pintada na própria pele, algumas tatuagens avermelhadas. Qualquer um que notasse poderia pensar que aquelas roupas valiam muito, nem por isso acertavam. Talvez valessem algum naquele país por serem pintadas, mas em Uruk, aquele tipo de roupa é o que a ralé costuma usar.




Ahoy! Bem, eu tenho algumas dúvidas, e como tal, qualquer coisa de errado com o meu poste, só desconsiderar e alertar-me para não voltar a cometer o mesmo erro. xD
 Uma das minhas dúvidas é quanto à narração do cenário, posso ou não posso narrar?! Outra é quanto as acções do meu personagem. Ele faz ou tenta fazer?! @.@?  E é isso por ora...  xD  Qualquer coisa, o meu personagem está vestido como o meu avatar xD Acho eu! A imagem do princípio está dentro dos padrões, né?! né?! né?! xD Ah! Já agora, gostei da lista de OST do forum E se quiserem saber o objectivos do meu char... bem, queria tentar entrar para uma espécie de marinha, ou fazer algum trabalho como gurda-costas de alguém importante... sei lá xD Sorry!  




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Mensagem por Laser Beetle Sáb Jun 13, 2015 12:13 am

Antes que pudesse usar suas lanças pacificadoras, Eric sentiu a mesa tremer e tombar; e com ela o mundo girou.
Caiu pesadamente e sentiu a concentração esfarelar junto com seu armamento dourado. Estranho, pensou, já que esperava uma reação diferente. Nas tavernas de qualquer lugar, até mesmo de Rohan, quando um Cruzado ostentava suas armas sagradas todos se sentiam maravilhados. Não era todo dia que um rapaz invocava lanças de luz. Mesmo assim, ali, foi como se nada tivesse acontecido, algo corriqueiro.

Lodoss era incrível!

E mais incrível era como o maldito idiota que derrubou Eric agora partia pra cima dele. O rapaz, na sua agilidade jovial e sóbria, engatinhou de costas pelo chão pra criar alguma distância entre ele e o bêbado e só ergueu a perna, chutando com força o rosto do homem. Eram bêbados violentos, e eles só conheciam uma democracia, afinal...
Esperou que aquele um golpe fosse cuidar do problema, mas não teria problemas em repeti-lo se o desgraçado fosse mais resiliente do que ele achava. Com aquilo resolvido, se levantaria e acenaria pra Thalia em direção a porta.
- O que você tá esperando? Chame a guarda! - Empurraria a garota levemente, se fosse preciso, pra fazê-la voltar a si. Agora tinha outro trabalho: ajudar ela a atravessar o bar e sair pela porta em segurança, trabalho este que faria com ferocidade. Não teria medo de conjurar uma espada dourada e ameaçar cortar alguém se eles chegassem perto demais da garota.

Depois que ela saísse, tinha que tentar aplacar os danos. Evitar que quebrassem muitas mesas, que matassem uns aos outros e que machucassem os empregados. Julgou que teria que fazer isso mais com os punhos e com ameaçadas do que com gentileza e discussão, então estava pronto pra dormir dolorido e com algumas costelas quebradas.

Um ótimo fim de dia, se querem saber!

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Mensagem por NT Blues Qua Jun 24, 2015 3:17 pm

Shiro


Após uma longa viagem, vinda da terra do nunca ou lugar parecido, um jovem, mas não tão jovem assim, mas que demonstrava toda uma estética juvenil, porém anormal para se dizer humano. Ele descia no principal porto de Lodoss, o Porto Real.

Apesar de já estar escurecendo, Gilgamesh poderia ver várias embarcações. De portes de todos os tipos, como uma pequena canoa, a um imponente galeão que haviam homens descarregando mercadorias com seu conteúdo escondido com tecidos grossos. Havia também um enorme fluyt desatracando. Provavelmente iria fazer uma ronda pelas águas e garantir a segurança dessa região contra piratas.

Toda aquela agitação não faltaria gente para o novo imigrante se informar. No entanto alguém que aparentasse ser um militar, era uma busca sem sucesso. Sem mais delongas, o viajante resolveu ir até uma barraca com alguns peixes frescos na qual um senhor de idade, segurando seu cachimbo, usando roupas surradas e um gorro em sua cabeça estava vendendo seus produtos.

Porto Real - Página 2 106598

O que? Quer comprar todos os peixes? Que ótima notícia!! — Falava alto e alegremente.

Não seu velho gaga. Ele quer saber xuminikutikurinimulin hieriegin — Uma voz fina e infantil, que parecia estar oculta, se propagava no ar. Quem seria?

Ahhh!! Entendi. Náutica? Mas que diabos é isso?

Os soldados de Hylindrus que navegam.

HAHAHAHA Eu já sabia.

Não sabia xumininin!!!

Não seja grosseira. Bom... Meu caro. Tu não és daqui né? — O sotaque denunciava — Chegou naquele navio ali? — Apontava para o galeão — Isso não importa. Qual era a pergunta mesmo? AHH! Lembrei. Olha guri, aqui tu não vai conseguir nada disso. Não existe essa história de náutica. Mas você pode tentar ingressar em algum dos exércitos do continente. Em Hylindrus ou em Takaras. Talvez você se daria bem em Takaras, já que parece não ser muito humano, hu?

Fale do velho chifrudo tukitin.

Oh sim! O velho. Olhe garoto. Tem um sujeito. Mal encarado e que mete medo até na própria morte. Ele deve está em alguma taverna aqui por perto. Acredito que na taverna da Concha Furada ou na Pérola Perdida. Ele costuma ir sempre nessas. Ele é um sujeito difícil de lidar, mas é do exército de Takaras E VOCÊ NÃO OUVIU QUE ELE É DE TAKARAS — O velho deveria ter seus motivos pra querer esconder isso — Bom... Aquele desgraçado é meu irmão. Hoje no começo da madrugada ele irá fazer a escolta de um carregamento que chegou de terras distantes. Mas ele precisa de mais dois sujeitos para o serviço. Sugiro que se apresse se quer conseguir algo com ele. E quando encontra-lo, diga que o capitão Nemo manda lembranças HAHAHA!! Entendido? Aproposito. As tavernas ficam em ambas pontas opostas do porto. Então terá uma longa caminhada, caso não encontre na primeira tentativa. E bem... Você saberá quem é ele quando vê-lo.

Gilgamesh agora tinha uma simples decisão a fazer. Ir para direita ou a esquerda. A decisão certa poderia lhe poupar muito tempo.


Lasanha Bitch


Apesar da grande confusão. Os brigões não levantavam a mão para os funcionários e muito menos para Thalia. Na verdade a garota parecia até entediada e a proteção por parte de Eric parecia até ser inútil. Mas sobre a pergunta desesperada do rapaz fora respondida bem er... Demorada.

A guarda? Oh céus... Isso é o Porto Real. A está hora todos estão jantando. E é apenas uma briga comum — Ela disse. Comum. Sim. Yes. Hai! LoL? — Então mostre sua virilidade e acabe com esses idiotas. Uma vez dentro da confusão, não a retorno ou escapatória. Então vá e lute. Mostre do que são feitos os cruzados.

É meu amigo, não tinha outro jeito. A honra dos cruzados estava em jogo. Agora era arregaçar as mangas e meter porrada ao estilo tradicional. Para alivio do cavaleiro dourado, a garota se retirou e foi até a cozinha. Agora ele poderia brigar a vontade. E foi isso que fez. Avançou contra o primeiro mercenário de costas e lhe empurrou com a sola do pé, o lançando de boca no chão.

Obrigado camarada! — Agradecia o pescador com um sorriso no rosto.

Entretanto Eric não estava ali para brincadeiras e lhe acertou um belo murro no nariz do sujeito, que foi cambaleando para trás e acabou sentando em uma das cadeiras.

Porém aquela briga estava longe de terminar. Um mercenário e um pescador viram Eric bater em seus camaradas. Os dois se entre olharam e acenaram positivamente com a cabeça. Aquilo significava somente uma coisa. Que eles iriam se unir para acabar com Eric. Eles fechavam a cara no mesmo instante. O mercenário lhe tentava dar um gancho no queixo e o pescador vinha rodeando pela direita. Parecia que iria tentar pegar Eric por trás. Em outras palavras, o jovem precisava fazer algo ou ele iria ficar cercado e as coisas ficariam complicadas.


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Mensagem por Laser Beetle Sáb Jun 27, 2015 12:20 pm

Eric ficou atônito com a resposta de Thalia, mas logo soltou um riso meio-nervoso e coçou a cabeça. Não tinha jeito, então. Agora ele entendia. Era tudo um ritual, uma espécie de iniciação. Ele não poderia encarar nenhuma daquelas pessoas, especialmente a garçonete, no dia seguinte se não lutasse. "Mostre sua virilidade". Era um teste, quase. Uma forma de acabar um longo dia de trabalho espairecendo. Subitamente sentia-se um imbecil por ter agido como agiu antes, tentando apaziguar a situação.

E ele também se sentia cansado da viagem, da caminhada e de servir clientes mal-humorados. Então piscou pra Thalia e avançou contra o primeiro idiota que achou, erguendo a perna e forçando-o de cara no chão. Ouviu um obrigado do rapaz que brigava com ele e esboçou uma risada antes de enfiar o punho sem a manopla no nariz do sujeito, jogando-o violentamente contra uma cadeira.


- De nada!

Aquilo fez seu coração acelerar. Sentia a euforia substituir o nervosismo no início de uma briga, mas ainda estava um tanto quanto inseguro. Mesmo durante suas viagens, nunca havia se enfiado numa briga de bar sozinho. Não tinha ninguém pra proteger suas costas e isso se tornou um perigo eminente quando dois desgraçados avançaram contra Eric num ataque-pinça.

O primeiro vinha na intenção tão clara de dar um gancho amplo que o loiro quase zombou dele, mas decidiu guardar o fôlego para as manobras que planejava. Primeiro ergueria o braço direito na altura da cabeça, forçando-o ligeiramente pra fora e interceptando o golpe do bêbado, abrindo sua cara para um contra-golpe potente da mão esquerda enluvada em aço. Erraria o nariz de propósito dessa vez, pois não queria cicatrizá-lo pelo resto da vida.

Assim que puxasse a mão de volta do rosto do primeiro, aproveitaria o momento de fraqueza dele pra puxá-lo pelo braço, pela camisa ou pelo pescoço e jogá-lo na direção do que vinha por trás, atrapalhando a investida enlouquecida que todos os bêbados faziam quando atacavam alguém por trás. Enquanto um atrapalhava o outro, Eric olharia ao redor pra tentar achar uma posição melhor pra ficar. Se ficasse ali, no meio de todo mundo, eventualmente receberia uma cadeirada na nuca e desmaiaria.

Era uma maneira um pouco covarde de brigar, mas também inteligente. E ele realmente só tinha um objetivo naquela noite: ser o último em pé. Queria impressionar Thalia, talvez porque ela colocou em jogo sua masculinidade e a honra dos Cruzados. Não podia deixar que a reputação da sua Ordem caísse, logo no primeiro dia em que a representava ali!

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Mensagem por Shiro Seg Jun 29, 2015 9:40 pm


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 Naquele início de noite fresca e com variações de leves brisas o mestiço avançava até uma barraca de peixe após procurar incessantemente em vão por algum marinheiro ou cavaleiro real.

 O senhor dono da barraca iniciava o discurso de forma súbita e bastante alegre. Contudo, até que um pouco desagradável para o loiro, o velho falava imenso, até mesmo sozinho falava e nem lhe deixava tempo para que respondesse ás perguntas que lhe eram colocadas, deixando um vazio no ar. Por fim cerrava os lábios. Gilgamesh estava um pouco tonto, via-se em seus olhos escarlate. Os ouvidos pareciam zumbir. Efeitos colaterais de escutar e absorver toda aquela informação.

 O jovem mestiço esboçou um leve sorriso em agradecimento, curvando ligeiramente o tronco e a cabeça e profetizando um gentil e melódico - Muitíssimo Obrigado!

 Circulava meia volta aos pés e começava a andar, afastando-se cada vez mais daquela pequena barraca de peixe fresco, deixando para trás de suas costas o vulto do pequeno e gentil e alegre idoso que o ajudara. - Espere um segundo... - Falava consigo mesmo. Dava outra meia volta e olhando para o velho gritava - Desculpe não poder lhe oferecer nada além de um simples "obrigado"! Assim que conseguir os meus primeiros lodians vós pagarei! - Agora sim estava pronto para partir. Não tinha dinheiro, por isso não pudera pagar por um peixe ou pela informação, mas aquela promessa faria com que o primeiro ordenado que recebesse fosse redireccionado àquela humilde barraca de pescado.

 Agora que as coisas realmente complicavam. Qual direcção deveria tomar?! Sequer uma moeda o mestiço tinha para lançar ao ar. Bem, não ficou ali muito tempo em dilema. Suspirou e de seguida caminhou pela direita, iria ser o caminho direito o primeiro que conheceria, sem olhar para trás, contudo, numa passada apressada. Seria terrível tivesse que voltar para trás, mas enfim. Tinha o olhar atento, buscava pelos letreiros dos estabelecimentos que o tinham pelo nome que o idoso lhe havia dito. Esperava não demorar muito por encontrar uma das tal tavernas: Ou a  Concha Furada ou a Pérola Perdida. Assim que encontrasse uma delas, apressaria-se a entrar e olharia mais atento ainda, todavia discretamente, por alguém de aparência desagradável como o velho insinuara, ou semelhante ao irmão. Faria a sua busca ocular enquanto caminhava até o balcão, tentando agir sem chamar muita a atenção.

 Se não encontrasse o seu alvo, sentar-se-ia em alguma cadeira ou banco, se o balcão os tivesse, se não ficaria mesmo de pé e perguntaria ao atendedor. - Peço desculpas, porém, poderias dizer-me se o irmão do capitão Nemo está cá? Tenho uma mensagem para ele. Aguardaria por uma resposta e agradeceria fosse ela qual fosse e viraria as costas ao caixeiro.

 Se já tivesse localizado o tal homem, ou suspeitasse que alguém o fosse, perguntaria ao caixa apontando para o mesmo ligeiramente com a cabeça. - Desculpa, mas sabeis se é aquele o irmão do capitão Nemo?! Tenho uma mensagem por parte do irmão para ele. Seguidamente agradeceria e dirigir-se-ia até o alvo se a resposta fosse positiva. No caso de a resposta ser negativa, caminharia até o homem com mais de quarenta anos de aparência mais desagradável. Se não existisse ninguém assim ali, infelizmente, teria que sair dali apressadamente em direcção ao outro lado do porto em busca da outra taverna.


Desculpa a demora, estive com problemas da escola e do trabalho, e mesmo problemas com o poste... espero ter feito um poste razoável :/ 




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Mensagem por NT Blues Dom Jul 12, 2015 12:25 pm

O jovem Gilgamesh ia caminhando. Andou durante alguns minutos notando a movimentação que ia diminuindo aos poucos. Mas logo ele avistava a taverna Pérola Perdida e se dirigia até ela.

Enquanto isso Eric estava em uma luta injusta... Para os bunda mole que o enfrentavam. O primeiro veio lhe acertar, mas o mercenário não contava com um bloqueio eficaz por parte do rapaz. Houve um certo baque entre os dois, mas o cavaleiro dourado foi ágil e lhe acertou um sopapo. Ele cambaleou para trás e o nosso herói avançou para executar seu próximo movimento, que era nada mais que lançar os aliados contra si mesmo. E ele o fez, mas não antes de tomar um tapão na cara do mesmo sujeito que ele acertou-lhe um soco. Porém aquilo era inevitável e Eric jogou contra o pescador, fazendo ambos se colidirem e irem de encontro com a porta da taverna.

Essa mesma porta que no instante que eles dois iam bater, se abriu. E lá surgi um rapaz. Loiro e com roupas estranhas. Estava distraído e nem imaginava que algo do tipo aconteceria.

PLOFF!

Os dois idiotas trombaram com Gilgamesh que também foi ao chão. O mercenário e o pescador não aceitaram aquilo.

O desgraçado abriu a porta de proposito.

Sim! Vamos jogar ele naquele filho da puta. Acabou com a gente em menos de cinco segundos Tcs...

E la foram eles dois. Se ergueram e puxaram Gilgamesh por seus braços, ambos em cada um, e antes que ele se recuperasse, os covardes lançava o estrangeiro que ia numa correria desenfreada em busca de seu equilíbrio para não cair feio no chão. Mas o problema maior não era esse e talvez ele até desejasse ter caído se soubesse o que estava para ocorrer.

Eric estava de costas para a porta e atento a não tomar umas cadeiradas. No entanto, ele notava que ninguém usava de nenhum tipo de artificio para ter vantagem. Era geral no modo clássico de se lutar. Entretanto o rapaz não esperava que um outro jovem o empurrasse com força. Sim. Gilgamesh acabou colidindo com Eric e o derrubando no chão. O cavaleiro olhava para seu agressor que claramente havia feito de forma INTENCIONAL UHaahuUHhau. Ao menos era o que parecia.

Eric não podia deixar aquilo barato e Gilgamesh notava que havia se enrascado. O que fariam os dois?
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Mensagem por Shiro Qui Jul 16, 2015 4:52 am


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Porto Real - Página 2 2cfe0io



 
 Completamente descontraído, o loiro abriu a porta e nesse exacto momento dois corpos caíram em cima de si, deitando-o no chão. Eram pesados, pareciam pesados e Gilgamesh sentia-se dorido, caíra mesmo de costas no chão.

O desgraçado abriu a porta de propósito.

Sim! Vamos jogar ele naquele filho da puta. Acabou com a gente em menos de cinco segundos Tcs...

- Como é que é?! - Perguntou-se o homem sem entender nada, mas certo de que iria apanhar.

 Uma gota de suor frio escorria pelo semblante confuso e preocupado do jovem Gilgamesh que sem querer e sem saber como, acabava de empurrar um garoto no chão. Ainda claramente confuso com o ambiente hostil, mas de certa forma quente, dentro daquela taberna, aproximou-se do garoto que estava no chão e estendeu sua mão escamada até ele. - Peço desculpa! Devo ter tropeçado em algum lugar... - Sabia que não tinha tropeçado em coisa nenhuma, contudo, arrumar briga com estranhos era tudo o que ele menos queria.

Enquanto que gesticulava na tentativa de se explicar e de ajudar a erguer o desconhecido que tombara, tentava entender em que tipo de situação estava metido. Aparentemente vários homens os rodeavam. Seria uma questão de tempo até atacarem. Tinha que fazer alguma coisa. Se fosse apanhar, ao menos tinha que ter a certeza que também batia em seus inimigos, apesar de preferir ficar neutro. No caso de alguém tentar atingi-lo com uma cadeira, mesa ou mobília de madeira, bem, faria uso da sua absurda força e daria um valente murro de direita contra o objecto, esperando parti-lo em bocados. Se alguém ali estivesse com algum tipo de faca, adaga, escudo ou espada, tentaria desviar-se dos golpes ou até mesmo afastar-se do adversário.

 Depois havia a questão do jovem que empurrara. Esperava que ele compreendesse a situação em que estava e que agisse racionalmente e não por impulsos, afinal, ele tentou explicar que não foi de propósito.

  



Gilgamesh of Uruk



OFF: escreveu:
Desculpa a demora. Bem, ainda estou aprendendo o sistema de postagem daqui, tanto que não esperava ter que lutar já tão cedo XD Bem, ainda não sei como são os postes de luta... Esperando para ver o que vai acontecer :/  Não me matem, please!! ^.^'

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Mensagem por Laser Beetle Qui Jul 23, 2015 10:25 pm

Seu plano fora praticamente perfeito. Um bloqueio belo, e um contra-ataque ágil e eficaz. Eric não conseguiu esconder o sorriso de ter sido tão bem sucedido na sua estratagema, e talvez essa confiança extra que tenha lhe empurrado a agarrar o homem com pouco cuidado, lançando-o contra o segundo oponente com eficiência, mas não sem tomar um tapa ardente no rosto. Um tanto quanto irritado, pensou em avançar e trocar golpes com eles, mas eles já se tropeçavam e caiam e - sinceramente - o tapa tinha servido pra aguçar os sentidos e injetar a adrenalina que faltava. Agora ele estava realmente no clima!

Se virou e encarou a multidão. Homens bêbados, sóbrios ou simplesmente insanos guerreavam com punhos e coragem, sem usar de garrafas, mesas ou armas. Sentiu-se mal por ter conjurado seus milagres, e entendeu a censura por parte de Thalia. Pois bem! Que venha a guerra desarmada! E assim que pensou em avançar contra um qualquer, foi empurrado com força no chão novamente. Já estava ficando cansado daquilo, e encarou o loiro que o derrubou com raiva que aplacou um bocado quando percebeu as roupas estranhas e os detalhes... desumanos na sua expressão. Em especial os olhos. Olhos vermelhos? Vermelhos e confusos. Perdeu alguns segundos ali antes de se lembrar onde estava e levantar num salto, enquanto o estrangeiro se desculpava. Uma vítima do caos, sem dúvida.

Uma vítima de pele escamada.

Eric encarou-o num misto de confusão e desconfiança. Nunca tinha visto homens escamados antes, seria uma doença? Não parecia contagiosa, já que ele não tinha timidez alguma de oferecer uma mão em cumprimento.
- Melhor sair daqui, se não quiser tomar parte na festa. - Advertiu, acenando com o pescoço ao redor e apertando a mão do desconhecido. Não queria que a adrenalina passasse e a dor do rosto avermelhado pelo tapa voltasse à tona, então se desvencilhou da troca de cavalheirismos e desafivelou o cinto que prendia a manopla metálica. Era uma vantagem injusta, ali. Apertou com força a fivela da manopla em um dos diversos cintos que pendiam de sua roupa e torceu pra que ela ficasse ali no final da noite. - Se quiser ficar, porém, tente não cair!

Só então sorriu e ergueu os braços, procurando alguém pra socar, pra empurrar ou pra ajudar a levantar e sair do meio da confusão. Afinal, camaradagem também fazia parte de tudo aquilo, e Eric não queria que ninguém se machucasse feio ou fosse pisoteado.

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Mensagem por NT Blues Qui Jul 30, 2015 1:24 am

O que poderia ser uma batalha de boas vindas para Gilgamesh, acabava por não acontecer nada demais. Havia dado sorte de trombar com um sujeito calmo e compreensivo que acreditou em suas palavras. Pobre Eric. Podia ser um grande tapeador e ele e não sabia. Mas decidiu crer no semblante do estrangeiro e acertaram as coisas por ali mesmo.

Eric voltava a ficar atento e Gilgamesh também não deixava de prestar atenção ao seu redor. Era uma tipica briga de bar que era resolvida apenas com os punhos. A briga parecia que ia longe, porém uma voz rouca ao fundo da taverna, em uma mesa escondida por um imenso barril de hidromel, se propagava no ar.

Thalia. Terminei por hoje.

No mesmo instante todos paravam de se socar e voltava sua atenção para um único local. Um silêncio repentino tomava conta daquele agitado lugar. A única coisas possível de se ouvir, era o engolir de saliva de alguns brigões. O homem se levantava de sua mesa e ia em direção ao balcão. Ele era velho. Possuía uma barba estilizada na face, e falta de cabelo no topo da cabeça. Em sua testa havia uma marca estranha. Suas roupas eram quentes e trajava uma armadura pesada que estava coberta por uma capa feita de pele e couro. Um dos ombros tinha um imenso crânio de alguma criatura. Gilgamesh ao ver aquilo, notava que parecia com dragões, mas talvez não fosse. Em suas costas haviam três lanças presas com as lâminas viradas para baixo. E em sua cintura tinha um imponente machado. Ele era alto. Bem alto. Não dava para se ter noção, mas ele quase batia a cabeça no alto da taverna.

Imagem (SÓ ABRA APÓS A LEITURA ACIMA):

A garota se aproximava do velhote e depois analisava sua mesa. Estava com vários pratos sujos e bandejas vazias. Tinha ao menos três canecas todas sem ter um pingo de bebida. Era obvio que ele tinha feito uma bela janta naquela noite.

Hum... Foram três javalis assados. Metade de um boi. Dois barris de rum. Cinco galinhas cozidas. Dois sacos de arroz e batatas. Onze peixes frito. Dezenove maçãs. Quer dizer... Vinte nove maçãs. Três garrafas de vinho importado. EEEEE por fim... cento e setenta e três camarões como prato inicial — Ela pegava um papel e anotava o valor e entregava para o sujeito — Pode dar os lodians para aquele rapaz ali — Apontava para Eric — Ele é um novo funcionário e nós ajudou em algo que não podemos pagar realmente. Porém este será um valor simbólico por tudo que ele fez.

Entendi.

Ele ia se aproximando de Eric. Quanto mais ele chegava perto, mais ele parecia maior. As pessoas saiam do caminho do homem. Parecia ser temido ou respeitado. Quem sabe os dois ou nenhum. Hum... Ele retirava um saco de um de seus bolsos e estendia para a mão do pequeno cavaleiro.

Tome aqui o pagamento pelos serviços prestados pela taverna. Avise aquele maldito do Alastor que não tolerarei outra falta quando eu vier aqui. Não pude comer mais, porque o gosto não estava tão bom como é de costume.

E ele entregou o saco de lodians. Quando Eric segurou, sentiu um peso considerável. A conta do desconhecido? MIL E OITOCENTOS LODIANS!! PLIM PLIM o/

Sim, ele havia comido muito. Um puta de um saco sem fundo. Mas saia um pouco irritado, pois ainda sentia fome. Pobrezinho, não parecia que comeu tanto. Hu?

Enfim. Gilgamesh olhava o velhote passar por ele e sair da taverna. Ele tinha um ar sombrio. E seu jeito era incomum até mesmo para o estrangeiro. Talvez tivesse uma dose de boas vindas bem estranhas em sua primeira noite no continente.

Agora todos pareciam desanimados para continuar a briga. Os pescadores e mercenários voltavam a suas mesas e pediam desculpas uns para os outros. A harmonia estava restaurada e Eric não teria que ficar com um olho roxo por causa disso e muito menos o viajante recém chegado. Mas o que fariam a seguir os rapazes?


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Mensagem por Shiro Sex Ago 07, 2015 6:59 am


Nemo Brothers??


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  O estrangeiro olhava em redor sem entender o que acontecera com toda aquela atmosfera calórica e eufórica, típica de uma briga de bar. Foi então que, ao sentir a sombra daquele colosso afogando-o que ele descobria o porque de todos se terem calado e perdido aquela vontade imensa.
 
   Não se sentia bem, uma sensação ruim começava a remoer todo o seu interior apenas a observar aquela criatura gigantesca. Era como que se sua aura o tivesse derrotado. Mesmo sendo um sentimento efémero, Gil não gostava nada de sentir-se inferior a outro guerreiro, era o pior de todos os sentimentos. Era um sentimento completamente oposto ao que havia fadado para si mesmo. Aquela sensação de derrota fazia-o desejar lutar, mesmo sabendo que perderia; treinar, mesmo sabendo que seria em vã contra uma besta daquelas. Colocava em causa todos os seus planos de ter uma vida calma e de procriação.

   - Peço desculpa! - Desculpou-se novamente o loiro ao rapaz, não que ainda se sentisse na obrigação de fazê-lo, nada disso. Desculpava-se apenas por que sim, sem nenhuma razão aparente, estava completamente bobo, e foi assim que saiu correndo para fora do estabelecimento, atrás daquele homem.

  - EI! O SENHOR!! - Berraria ofegante, correndo atrás do velho. - Espere, por favor! - Tentaria correr para frente do homem e fitá-lo olhos nos olhos, mesmo sabendo o quão insignificante seria perto do colosso. Após travar um duelo mental, apenas ocular, com uma provável duração de um segundo, bufaria desanimado, entendendo a própria derrota. - Bem... Tsck! Não pensei direito, apenas sair correndo atrás de você sem nenhuma razão.... erg... AH! Por acaso é o ... - O loiro olhava cabisbaixo para o chão, havia anos que não se sentia como uma criança tímida e tonta na presença de seu herói preferido. Finalmente lembrava-se das palavras do comerciante. - CAPITÃO NEMO MANDA LEMBRANÇAS!! - Diria entusiasmado, esperando que fosse a resposta certa. O mestiço não conseguia entender, contudo, era como que aquele poderoso homem tivesse reavivado as suas chamas de guerreiro fazendo-o, pela primeira vez em anos, agir feito criança.

  



Gilgamesh of Uruk



OFF: escreveu:
Desculpa a demora!!!! Nem sabia que já tinha postado ^.^'' Sorry! Vamos lá! õ/ The Witcher é só um dos meus jogos preferidos xD Já experimentou o "The Witcher 3: Wild Hunt" ?  Sublime! ºwº E acho que vou querer duas espadas xD HAhahahAH! Sério u.u

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Mensagem por NT Blues Sex Ago 14, 2015 7:15 pm

O estrangeiro saiu as pressas para fora da taverna. Correu atrás do velhote e o chamou. Ele não deu atenção, mas o rapaz estava decidido em falar com ele. Tomou a frente e barrou seu caminho.

Hum?

Ele olhava meio torto para o rapaz. Mas não o ignorava dessa vez. Apenas escutava o pirralho ficar falando um monte de bobagens que nem ele mesmo sabia o que estava dizendo. No entanto... Quando Gilgamesh mencionou o nome "Nemo", o grandalhão mudou sua expressão para uma de irritado e sem mais e nem menos, ele surpreendeu o loiro com um soco potente que o fez voar três metros para trás. Gilgamesh sentia todo seu corpo doer. Parecia que uma montanha havia atropelado ele, porém conseguia se mexer normalmente.

Aonde ouviu falar sobre este nome. HEEIN? Como pode eu mesmo me mandar lembranças. Responda agora ou será o seu maior arrependimento após sua alma deixar este teu corpo magricela.

Ela ia se aproximando com passos curtos em direção ao azarado do garoto que mal havia chegado em Lodoss. Parecia que fugir ou confrontar era duas opções inexistentes no momento.


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Mensagem por Shiro Sáb Ago 15, 2015 6:59 pm


Sor Nemo?!


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>


 
 
  Desde de há muito que Gil não sentira um bom soco em seu corpo. Não que ele fosse um guerreiro exímio, apenas era o melhor na sua terra natal, e aquele estrondoso e fortíssimo soco que o erguera do chão e fora capaz de atirá-lo a três metros de distância fazia-o pensar em o quão grandioso e vasto o mundo era na verdade. Logo ele que pensara por vários anos que não havia nenhum rival ao seu nível, que já havia passado por aventuras e desventuras suficientes para conhecer todos os tipos de guerreiros... Logo ele, tão velho, tão experiente, era atirado como um simples fardo de palha por um velho que talvez sequer era tão velho quanto ele.  - O tempo realmente trabalha de maneira diferente para cada espécie ... - Concluía exaustivo o loiro.

   Estava ali, jacente no meio da rua ou caminho, de braços e pernas "abertas", podia sentir uma dor que a muito não sentia e em vez de chorar, lamentar-se, temer ou preocupar-se, como aquela situação mandava, o draconiano esposava um leve sorriso. Realmente, começava agora a ponderar... Por mais que negasse, talvez, o seu caminho fosse o caminho da espada, o fado de um guerrilheiro. Podia escutar os passos curtos e firmes do velho a aproximar-se cada vez mais e mais.  Apoiando o antebraço direito, daria um jeito para sentar-se, dobraria as pernas, sentando-se à chinês, e olharia para o velho. Estava claramente confuso com o que ouvia, pelo que tudo indicava, havia sido burlado ou coisa assim... Lá se ia toda a sua animação e entusiasmo!

 - Desculpa! Parece que o velhinho da peixaria enganou-me... Bem, ele também não parecia ser muito normal!  - Sussurrou para si mesmo e continuou - Acontece que esse tal senhor, que supostamente seria seu irmão, contou-me que estarias a fazer uma escolta esta noite e que poderíeis precisar de alguma ajuda... Por isso vim até aqui... até si.. Mas parece que fui enganado ... -  Após terminar de falar, aguardaria ansioso uma resposta. Contudo, o momento da sua chegada até ali já lhe haviam dado muito a entender sobre aquele novo continente em que atracara, estaria atento a qualquer movimento brusco e hostil por parte do velho. Não podia desleixar-se, o homem tinha um murro forte o suficiente para matá-lo dependendo onde e como o acertasse.

  Se o colosso tentasse algum chute ou algum golpe com espada contra Gil, o loiro rolaria para a direita, em cambalhota, e erguendo-se, ficaria pronto para qualquer acção, mas tentaria acalmar os nervos do idoso, afinal, não queria ser considerado um criminoso ou nada parecido, havia acabado de aterrar naquela ilha. E, sabia que a calma e a paciência deixaria a sua fera interior sob controle.

Se o grande guerreiro tentasse acertá-lo com um murro, o que seria de estranhar, pois encontrava-se abaixo do nível de sua cintura, logo seria menos cansativo efectuar um ataque com o pé ou com uma espada ou machado; Mas se o velho decidisse atacar com um soco, o estrangeiro apoiaria rapidamente as mãos escamosas no solo e impulsionaria-se para trás numa cambalhota à retaguarda e objectivando levantar-se momentaneamente de seguida, ficando preparado para quaisquer tipo de movimentação. De forma alguma pensava em contra-atacar ou atacar, limitar-se-ia em ficar esquivando-se. Porém, se o velho demonstrasse sinais de compreensão e de que tudo fora um mal entendido, erguer-se-ia, abaixaria ligeiramente a cabeça, sem nunca retirar os olhos do senhor, num movimento de desculpas, e seguiria caminho. Todavia, continuaria a questionar-se, quem raios seria aquele velho da peixaria e qual seria a sua relação com aquele cavaleiro cujo o nome era Nemo?

  



Gilgamesh of Uruk



OFF: escreveu:
Não esperava por essa ... ^^'  Está a ficar interessante, mas please, não me mate.. xD Tenho uma pergunta, como faço para ativar a minha habilidade? Não que o queira fazer já! Apenas para saber se tenho que ter primeiro a permissão do narrador ou é quando eu achar que é o momento?! Thanks e desculpa a pergunta estúpida ^.^'

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Mensagem por Laser Beetle Sáb Ago 29, 2015 12:47 pm

Durante todo o frenesi da briga parecia que ninguém tinha percebido a montanha sentada no fundo do bar. Mas quando ela de repente falou, foi o suficiente pra aquietar todos os ânimos. Um homem medonho, gigantesco e imponente havia terminado de comer e - antes mesmo que Eric pudesse ter uma reação - Thalia o havia encaminhado na sua direção.

Sem saber direito como agir, apenas agradeceu com um sorriso meio sem graça e saiu do caminho do homem. Que bolsa pesada! Era possível alguém comer tanto numa única refeição? Lodoss era mesmo incrível. O rapaz escamado esboçou suas desculpas e saiu atrás do brutamontes. Eric reteve a curiosidade acerca daquele homem; era de certa forma peculiar. Pensou que seria interessante sentar e ouvir a história sobre aquelas cicatrizes um dia, quem sabe.

Mas tinha mais com o que se preocupar! Parecia que a lembrança da morte no semblante da montanha andante havia acalmado o ímpeto daquela briga, e ambos os grupos voltaram a se sentar, arrumar cadeiras, mesas e beber. Não teria que se preocupar com costelas quebradas e dentes a menos, dessa vez. Caminhou até Thalia meio que arrastando a sacola de dinheiro, o fôlego já recuperado e o cansaço começando a reaparecer.


- Tem certeza disso, Thalia? Parece bastante dinheiro... - Abriu a sacola e deu uma olhada nos Lodians. Eram belas moedas, diferente do dinheiro do povo de Rohan. Lá apenas a aristocracia tinha direito à bom dinheiro, enquanto a plebe se contentava com dobrões de bronze. Estava julgando apenas pela aparência e pelo peso, já que não conhecia a economia da Ilha, mas julgou-se com uma pequena fortuna.

Ofereceria a sacola de volta, vai ver a garota não tinha percebido quanto dinheiro tinha dado. Mas de uma forma, ou de outra, Eric precisava esticar o corpo.
- Bem, mãos à obra então! - Deixaria a sacola atrás do balcão ou em algum outro lugar seguro e começaria a arrumar, limpar e servir. Tinha cerveja em todo lugar, comida esfregada no chão e algumas mesas no caminho. O dia ainda não tinha acabado!

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Mensagem por NT Blues Sex Out 02, 2015 10:34 am

Shiro


Agora o jovem estrangeiro podia entender a gargalhada excessiva daquele velho maluco. Ele tinha pregado uma bela peça no rapaz.

Meu irmão? Você está falando do desgraçado do Olaf? Aquele velho maldito!! — O sujeito parecia bem irritado — O estupido fica saindo falando por que sou eu pra conseguir mais clientes e intimidar quem lhe deve. É um filho da puta sem pinto — Seria o momento para Gilgamesh fugir dali? — Só porque tivemos o mesmo pai, ele se atreve a isso. BASTARDO! Se eu não tivesse pressa. Iria matar ele agora mesmo.

Virou as costas e foi andando, deixando o rapaz ali desconcertado. Teria ignorado completamente o assunto que lhe interessava? Um, dois, sete metros o homem andou, até que parou. Não se virou, mas falou com a voz grave como o trovão.

Não foi enganado. Siga-me e contarei tudo o que precisa no devido local.


Lasanha


Apenas parece Eric. Aqui em Lodoss, ganhar isso com frequência é muito. Porém as coisas não são sempre assim hihi. No entanto, é uma quantia razoável. Suficiente para sobreviver por algum período ou comprar algo de valor.

Argumentava a garota, ignorando a devolução. Sendo assim, o rapaz voltou a seus afazeres. A noite caminhou normalmente. Sem mais brigas ou coisas do tipo. A taverna fechava as portas e Eric tinha seu lugar para passar a noite.

O dia amanhecia e Eric acordava. Quando fosse para a taverna, encontraria o bom e velho cozinheiro conversando com o atual dono da taverna. Logo o cavaleiro era notado e o senhor se virava para o mesmo.

E então meu caro. Pronto para uma breve viagenzinha?


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Mensagem por NT Hrist Sex maio 20, 2016 2:53 pm

Mesmo já perto da entrada da cidade, era possível ver os navios imensos ao longe. A cidade do porto era grande e muito movimentada, haviam civis e mercadores por todos os cantos; o que fazia aquele lugar ser uma cidade bem barulhenta durante o dia. Também haviam várias carroças de tamanhos variados que transportavam as mercadorias entre as cidades.

Assim que começou a andar pela cidade, Ho notou que eles não eram os únicos soldados ali. Haviam vários outros que faziam o patrulhamento da área, então eles não estariam sozinhos. Apesar da vigilância, a quantidade de gente era enorme então não era tão impossível imaginar que bandidos poderiam se aproveitar do tumulto para realizar roubos.

Eles chegaram até uma pensão mais próxima da área de embarque e desembarque e lá dentro haviam diversos soldados como eles. Adolf explicou que era ali que uma parte dos soldados do porto e era onde eles iriam repousar a noite. Os cinco dividiriam um quarto pequeno onde haviam dois beliches e uma cama no centro.

- É apertado, mas na maioria das missões é isso que teremos, é bom se acostumarem. – o capitão disse, com um sorriso – Deixem o que quiserem por aqui e nós iremos encontrar um dos majores.

Alguns deixaram alguns de seus pertences no quarto, ficando com apenas suas armas e armadura. Depois, Adolf os levou até o que parecia ser o restaurante daquela pensão... Algumas das mesas tinham alguns soldados comendo e conversando. O capitão parou por um instante e olhou ao redor, em busca de alguém.

- Ei, Capitão! – um rapaz loiro se aproximou de Aldolf.

- Hey, Julius! – o capitão sorriu, dando um abraço no outro – Quer dizer... Agora é Major Julius, não é?

- É. – o rapaz sorriu também – Eu vi a carta dizendo que vocês viriam... Já falaram o básico sobre a missão, não é?

- Sim, que os roubos aqui aumentaram. O que houve exatamente?

- Para ser honesto, acho que não estamos lidando com bandidos quaisquer. Eu estou aqui para passar um relatório mais detalhado para vocês... Os soldados fazem patrulha o tempo todo, existem turnos durante o dia inteiro, até mesmo durante a madrugada quando a maioria dos comércios estão fechados. Esses bandidos roubam dinheiro, armas, pedras valiosas... – o rapaz perdeu o sorriso enquanto falava, agora com um tom mais sério – Eles roubam durante a madrugada... Eles matam os guardas próximos. Nós reforçamos a patrulha noturna, mas é difícil saber onde eles vão atacar...

Off: Espaço para você perguntar o que desejar sobre o que tem acontecido. o/
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Mensagem por Knock Dom maio 22, 2016 4:08 pm

Conversávamos durante a cavalgada, mas não era nada em especial. Falávamos sobre o cotidiano, sobre os treinos, mulheres, bebida; as farras, porém nada profundo, como os anseios de cada um e sinceramente até me dei ao luxo de relaxar e aproveitar o passeio até nosso destino.

Sentia a brisa, mesmo me preocupando com o cavalo; olhava as expressões das pessoas que nem se imporavam com o grupo, somente as crianças demonstravam alguma emoção... Nem o fato da minha raça importava, talvez por eu estar de armadura, nem chamava atenção... Menos algo para encher meu ego distorcido (como o chamo carinhosamente). Soldados como nós eram comuns. Hilydrus era uma cidade que investia muitos recursos e fé nisso, então sempre havia rondas e algumas forças que lutavam contra os seres das raças menos desejadas que ficavam por lá e que conseguiam isso principalmente por ter dinheiro para gastar, fato que para mim era ruim de admitir que era conveniente a algumas pessoas, sendo... Compreensível... Não que eu fosse confundir com o meu trabalho em um provável futuro, mas não era algo que me enojava, como a outros.

Sabendo disso, percebia que não queria ficar nessa posição por muito tempo, a final de contas, a outra parte do exército também fazia os meus olhos brilharem: a armada alada de Hilydrus. Os cavaleiros de dragão. Mas eu ainda teria de melhorar muito se quisesse participar de algo tão nobre... Coisa que há pouco tempo nem passaria pela minha mente... Nem ser soldado, quisá cavaleiro de dragão, porém as coisas mudaram na minha cabeça. Acho que agora tenho sonhos meus e que também me animam em dias maus.

Cavalgamos, a paisagem mudou um pouco ao decorrer de tudo. Só fiquei empolgado quando vi as grandes embarcações de longe. Lembrei um pouco da minha infância... Da época dos ensinamentos do meu pai... Por sinal... Onde estará?! Espero que bem seja onde estiver... Que Zalthar o proteja. Senti o cheiro do mar de longe. Lembrei das palavras daquele que me deu permissão para me alistar. Divergências? Controvérsias? Engraçado como estávamos tão perto e ao mesmo tempo longes.

Andamos um pouco pela cidade, logo tratei de ver as disposições das ruas, algumas lojas mais movimentadas do comércio, notei a presença de alguns guardas do exército, procurei pessoas suspeitas, os locais mais altos que se destacavam. Tudo o que pudesse servir de informação para o auxílio da construção de algumas hipóteses sobre o caso que resolveríamos.

Chegamos ao lugar que ficaríamos, um pouco apertado. Me lembro da primeira vez que dormi no exército e fiquei feliz de sentir a mesma alegria constante sem que aquilo ferisse alguma soberba em mim, mas não sabia se acontecera a mesma coisa com o restante do grupo. Talvez o elfo falasse algo, mas eu não o subestimaria. Provavelmente eu era o menor dali e mesmo se fosse o maior, não haveria razões para tratar os outros como menores. Deixei minhas coisas no quarto e fomos ao restaurante ou bar da pensão.

Apareceu um senhor chamado Julius que parecia ter intimidade com o capitão. Eles conversaram e a situação nos fora bem explicada. Falou dos roubos de coisas importantes e das mortes dos guardas. A situação era pior do que eu imaginava. Como Julius falara... Talvez não fossem ladrões comuns, então quando fora dado um espaço para falar, fiz algumas perguntas que achei pertinente, para a elucidação do caso:

—Senhor, se me permite — pedi autorização ao capitão e continuei com a aprovação dele, direcionando uma breve e formal apresentação e as perguntas ao major que se apresentava— O Senhor poderia nos fornecer um mapa do porto com os locais que foram roubados e onde os óbitos ocorreram? — e também continuei— Se o senhor puder também nos fornecer informações de quais grupamentos os guardas pertenciam e um inventário das peças roubadas... Creio que será de grande ajuda para iniciarmos o trabalho.

Essas informações poderiam fornecer algum tipo de padrão dos roubos, poderíamos montar estratégias, como emboscadas, por exemplo... Caso tivesse, senão teríamos de iniciar o trabalho por esses pontos de investigação de qualquer jeito... A menos que o capitão tivesse outra ideia, mas eu faria o que eu sabia até onde ele me mandasse. Por enquanto era o suficiente, além das minhas observações anteriores

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Mensagem por NT Hrist Dom Jun 12, 2016 6:12 pm

Off: 100 de XP de atraso. Desculpe, eu havia esquecido mesmo. :c Fiz uma tabela agora para evitar esquecer, vamos ver se funciona. :c

Julius disse apenas que mandaria alguém fazer isso para Adolf e disse que precisava se retirar. O time acabou aguardando algum tempo e depois um soldado veio com as informações pedidas.

Não parecia ter nenhum tipo de padrão nos locais dos roubos, ao todo 5 locais já haviam sido roubados durante o mês anterior e ninguém havia sido capturado nem avistado os culpados. Os homens que foram mortos faziam parte dos times que estavam patrulhando os arredores dos locais que foram roubados, alguns eram times sob o comando de Julius e outros de Tom, outro major que estavam na cidade e que eram responsáveis pela vigilância noturna.

Os objetos roubados não fugiam do que Julius havia dito: equipamentos (espadas, adagas, escudos), dinheiro e objetos de valor de pequeno porte (joias e pedras). Com exceção dos equipamentos, a maioria das coisas eram objetos que podiam ser carregados sem a necessidade de uma carruagem. A quantidade de equipamentos que era roubada não fora pequena, mas fora alvo de apenas um dos roubos e provavelmente eles usaram algum tipo de carruagem para levá-los.

- Bem, nós temos o dia livre. Nós estaremos sob o comando do Major Julius – informou Adolf – e iremos cuidar da vigilância noturna. Eu sugiro que descansem e durmam a tarde, não há nada pior do que um soldado sonolento durante sua vigilância. Nosso turno vai se iniciar assim que o sol se pôr... – o homem olhou pela janela – Por hora vocês estão liberados. Estejam aqui por volta das sete para nos organizarmos com os outros times e descansem. Se algum de vocês der sequer uma piscada demorada durante a vigilância, a pessoa voltará para a capital. – e na última parte ele, o homem não manteve tanto sua postura simpática habitual, ele falou mais duro e em um tom mais grave – Dispensados.

E ele próprio deu as costas para o time, indo fazer seus afazeres. O elfo também se afastou, indo falar com o capitão mais uma vez e os outros três ficaram para trás. O anão disse que iria seguir a recomendação do capitão, pois não queria estar mole para a vigilância e se retirou para o quarto.

- E então? O que vai fazer? – perguntou o Goblin – Eu acho que vou conhecer melhor a cidade, ver a estrutura e talvez visitar os locais que foram atacados antes de descansar...
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Mensagem por Knock Seg Jun 13, 2016 7:12 pm

“Espero que eu não tenha cortado a conversa no meio com as perguntas...” Pensei mais tarde no quarto enquanto descansava para participar da vigília.

Como resposta aos questionamentos, o major respondeu que precisava se retirar e que já tinha providenciado isso ao lider do nosso time, busquei alguma expressão corporal que mostrasse algo além da preocupação que sentia a respeito dos roubos e das mortes... Creio que buscava... culpa, mas qualquer coisa que fugisse ao padrão já ajudaria, tanto a enfatizar a hipótese de traição, quanto tê-la em menor consideração em minha mente.

Depois esperamos um pouco até que um soldado chegou com os documentos sobre os locais, objetos roubados. Fomos alertados de que se alguém mostrasse cansaço durante o turno, voltaria a Hilydrus e que deveríamos descansar. Olhei para fora buscando saber do horário... O goblin me perguntou o que eu faria... Achava que o capitão e o elfo saíram para procurar nas redondezas dos locais roubados, procurar informações... Se eu desconfiava de que pelo menos uma carroça usada nos roubos, então a suspeita dos outros deveria ser muito maior e mais abrangente e com certeza fariam isso... Então olhei para ele e pensei mesmo – Sabe, vou descansar... amanhã pela manhã, se sobrevivermos a essa noite, eu investigo algo Hahahah. Descanse também.

Fui ao quarto. O anão já estava lá quando cheguei. Toquei o chão ao lado da cama para sentir se estava menos quente... se estivesse, eu sentaria lá... E fiquei pensando por um bom tempo... Há muito tempo havia rumores de invasões piratas e névoas estranhas rondavam o porto. Tempos antes do rei atual subir ao trono... Será que depois de tanto tempo as forças começavam a se movimentar debaixo dos nossos narizes?! Levei a mão a cabeça pensando na frase do major achando que não eram ladrões normais... A final... Como faziam a ronda? Será que em determinado momento eles se separavam e viam-se surpreendidos pelos ladrões?! Pensei mais um pouco... “Quantidade grande”; “Carroça”; “armas e joias”... Pensei... eles precisariam de homens hábeis para fazer o trabalho... Uma equipe com treinamento bom. Quis detalhe das mortes para saber se havia tido confronto ou se haviam sido surpreendidos. Quis saber dos ferimentos encontrados, mas essa resposta não tinha nos materiais, então deixei questões abertas na minha mente.

Como não fora encontrados testemunhos do ocorrido, então poderia significar que atacavam após os bares apagarem as lamparinas e antes dos pescadores chegarem da pesca noturna... que é o periodo mais utilizado na atividade... Cinco ataques em um mês... Quis saber dos dias e procurei os papéis, assim, busquei fazer a relação com o dia no qual nos encontrávamos, pois talvez pudesse ajudar em algo.

Eu não tinha muitas informações, mas como decidira descansar, mesmo com dissabor... faria isso e esperaria que pudesse brindar com uma vitória naquela noite. Seguiria o conselho do capitão, pois ele estava no comando e deveria saber melhor o que fazer, então estiquei os pés e fiquei pensando em élfico para passar o tempo.




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Mensagem por NT Hrist Seg Jun 27, 2016 8:10 pm

O Goblin apenas assentiu e se retirou também, provavelmente indo andar pela cidade. No quarto o anão dormia em sua cama e respirava pesadamente, por sorte ele não parecia ser do tipo que roncava.

De fato, era difícil possuir todas as informações que desejava. Talvez apenas caso acontecesse com ele ou se visse com os próprios olhos podia tirar algumas conclusões, mas por hora tudo parecia muito vago.

Não havia nenhum detalhe que importava nos dias, ao menos não era o que parecia. Eram dias comuns como quaisquer outros e não parecia haver uma cronometragem nos ataques, já que a distância dos dias variava entre si.

Ho descansou um pouco e acabou seguindo o conselho do capitão e cochilou um pouco. O sono foi leve, mas provavelmente o suficiente para que ele pudesse reservar seu pique para a madrugada que se seguiria.

Mais tarde, time se reuniu novamente. Adolf estava com um papel com o selo utilizado pelo exército nas mãos e passava as instruções. O time seria responsável (em conjunto com outros 2 times, num total de 15 soldados contando com vocês) a uma parte da cidade. A área possuía alguns quarteirões e, apesar de ser uma área até que grande, era uma parte até que pequena da cidade.

Havia uma pensão grande e alguns dos quartos possuíam velas acesas, além da recepção que estava aberta mesmo com o horário. Haviam duas áreas com casas e por entre elas haviam algumas ruas mais estreitas para facilitar a movimentação da população num geral.

Bem perto da pensão, do outro lado da rua, havia um armazém com alimentos do exército. Lá dentro havia um time extra que cuidava da vigilância para que ninguém roubasse os alimentos, mas eles não fariam parte da missão (ou seja, há um quarto time dentro do armazém).

Perto da pensão haviam algumas lojas, todas estavam perto de fechar quando os times foram para seus postos e quando o sol se pôs as luzes dali já estavam apagadas. E entre as duas estava uma padaria que também já estava com as portas fechadas. Era de se imaginar que os donos dos estabelecimentos também moravam ali.

O mapa foi exposto para os outros do time e Adolf e os outros dois capitães passaram as instruções. As vigilâncias costumavam ser feitas em patrulhas feitas por dois membros do grupo, mas eles acabaram decidindo dividir os 15 em 5 grupos de 3. Embora a área a cobrir fosse menor, esperava que isso fosse desse uma chance maior de cada um reagir. Shaw e os outros arqueiros foram alojados no topo da pensão, a construção era o ponto mais alto e dava uma visão aceitável do local (com exceção das vielas mais estreitas) e também de onde poderiam dar suporte para os outros.

Adolf, Greg e Ho acabaram formando uma das patrulhas. Earl foi designado para fazer parte de outro grupo por hora. De hora em hora, dois times cruzavam o caminho em um local designado para saberem que não houve um ataque ou não, para tentar manter um certo controle sobre os membros do exército que estavam na área.

No horário atual, a patrulha ainda não era tão simples. Alguns civis ainda andavam pelas ruas e várias casas ainda faziam barulho e tinham as luzes acesas. Enquanto o trio caminhava pela rua principal em direção a área das lojas, Greg aproveitou para falar com Adolf.

- Bem, pelo padrão eu imagino que as lojas têm o maior potencial de serem atacadas, não é?

- Sim. O problema é que a cidade é grande... Tem muitos becos por onde podem se esgueirar quando o roubo é de objetos pequenos. A verdade é que é difícil vigiar uma cidade grande como essa por onde tanta gente passa diariamente...



Lista de Npcs:
Adolf – Humano, cabelos negros curtos, olhos castanhos. Capitão do time. Lança.
Greg – Goblin mais alto que o normal, careca e magro. Duas adagas e mochila.
Earl – Anão. Robusto e com uma barba longa, trança, cabelos alaranjados e olhos castanhos. Espada.
Shaw – Elfo. Cabelo castanho claro, olhos verdes, esguio. Arco.
Major Julius – Amigo de Adolf. Loiro, olhos castanhos.
Major Tom - ????


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Mensagem por Knock Seg Jul 04, 2016 8:17 pm

A conclusão de que eu chegaria a nada claro com aquelas informações logo se firmara e mesmo eu estando relutante pensando em alguma saída ou elaborando hipóteses, o ponto final era o mesmo, coberto por lacunas, as quais não possibilitavam o vislumbre dos fatos. Após isso olhei para o teto e fiquei pensando se não teria sido melhor arriscar uma vistoria pela cidade, pensei “Nah”. Acabei dormindo.

Soneca boa; despertei, tirei a remela dos olhos, molhei a cara. Estava novo. Vesti as armaduras, aticei o ego do anão com uma brincadeira tosca. Nos apressamos e nos reunimos com os outros. Estávamos com mais alguns e fomos divididos em equipes, das quais a maioria ficou no armazém, fato que estranhei um pouco, mas como os líderes já haviam determinado como proceder, não havia nada que alguém como eu em minha posição pudesse interferir naquele momento, pelo menos.

Nos treinamentos as coisas são bem simples. Por vezes somos obrigados a assumir turnos de vigia e guarda parada, mas pouquíssimos se atrevem a fazer algo pelos campos de treinamento de Hilydrus. Pelo menos nada aconteceu nos turnos nos quais fiquei acordado, além de quê, por haver vários soldados, muitas vezes eu não estava na escala, mas nada costumava acontecer mesmo.

Agora o cenário era diferente, mas eu não me empolgava. Não exteriormente. Minha cabeça rodava todas as informações que recebia; olhos atentos, ouvidos antenados. As horas passavam, meus companheiros falavam pouco e eu nem falava. Quando conversavam, falei também:
– Fiquei pensando pela tarde. Os itens roubados foram aparentemente normais, mas os cinco dias de crimes devem ter somado uma boa quantidade, tanto de armas, como de dinheiro, mas mesmo assim o major desconfia de que não sejam simples ladrões. Levei isso em consideração. Infelizmente há lacunas grandes pela falta de informação, como, a causa das mortes dos soldados e outros relatos como o de testemunhas. Se não houverem testemunhas, então pode ser um indício de que eles atacaram em um horário mais avançado. – respirando um pouco ainda deixei algumas ideias passarem– Eles podem já estar aqui. Talvez tenham de se locomover com uma ou mais carroças e seria mais fácil ter somente uma movimentação que duas, pois causaria mais barulho e pessoas poderiam acordar mesmo acostumadas. Tomando que sejam cautelosos, lógico. Então podem até mesmo estar no bar ou com algum informante na pensão, já que é alta e cobre bastante espaço, aumentando a área de sombra. Acho inclusive que o armazém possa ser um alvo maior para essa noite... Mas só porque um grupo de soldados morreram em cada uma das noites, significa que só tenha um grupo de ladrões?! Certamente que não é sinônimo. O grupo pode ter crescido e agir em vários pontos, inclusive na loja. – Respirei desgostoso com a falta de dados e acho que até expressei isso – Aah como eu queria ter examinado os corpos e os locais nos dias, isso me informaria várias coisas; se houve luta, se fora a distância, magia ou espada; se fora um ataque sorrateiro, se têm experiência em combate, a altura de alguns do grupo infrator. Mas essas provavelmente são informações que descobriremos daqui a pouco tempo. Falando nisso, senhor – me referindo ao capitão – Qual as posições que devemos assumir, caso haja ataque? Temos permissão para abordar os suspeitos e os veículos suspeitos?

Estava ali expressa a minha empolgação e ansiedade sutis de quem não queria falhar novamente.

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