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Mensagem por ADM GabZ Sáb Fev 22, 2014 2:05 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Subúrbio - Página 2 FA6tMcw


A orla norte da cidade de Hilydrus é onde se localizam os subúrbios, lar dos menos afortunados e daqueles que não se dão muito bem com a lei. As moradias são geralmente construídas em madeira e de forma irregular, resultando na formação de becos e vielas perigosos. É o lugar preferido para foras-da-lei se esconderem, e também para abrigar quem tem pouco dinheiro sobrando. Comprar ou montar um barraco é fácil, mas é difícil ter alguma segurança ou tranquilidade quando se mora por aqui. O lugar é extenso, tendo centenas de casas mal-acabadas e becos escuros. No centro, onde o acesso é mais difícil, é onde líderes de gangues se reúnem em barracos secretos e montam seus planos.

Soldados evitam patrulhar muito à fundo nas vielas, já que são lugares fáceis de criar emboscadas. Ao invés disso patrulham as ruas mais largas, mesmo sabendo que dificilmente poderão fazer algo caso um criminoso se esgueire pelos becos. Por conta disso o lugar acaba se igualando a Takaras no que diz respeito a fazer justiça com as próprias mãos: líderes de gangues chegam a enforcar quem não segue suas regras, e os corpos ficam pendurados durante dias até que os soldados resolvam retirá-los. Apesar da aparente dominação do crime, é cada vez mais constante uma frota de soldados se organizar e invadir o subúrbio atrás de foras-da-lei. E em geral conseguem fazer uma limpeza invejável. Quando não são mortos os criminosos encontrados vão diretamente para os calabouços do castelo cumprir suas penas.

É preciso ficar atento ao se aventurar por aqui, a não ser aqueles que façam parte do submundo do crime.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 6:53 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Sassa Seg Dez 01, 2014 11:32 pm

A ideia de esperar havia se mostrado tão inútil quanto fora ficar ali parada esperando, e a cada minuto que passava, era um minuto perdido em nossa tarefa. “Droga, não aguento mais! Temos muito pouco para ficar perdendo aqui com essa bobagem, faremos do meu jeito!” E indignada com meus próprios pensamentos, eu decidi que estava na hora de por o plano em ação. Aldarion poderia não estar perto para ouvir meu sinal, mas assim que começasse com minha encenação, ele entenderia o recado, até porque, a ideia era chamar a atenção do povo o máximo possível para mim, e quando Aldarion visse isso, entenderia de imediato que era para entrar em ação e invadir a casa. Antes de começar com o plano B, dei uma boa analisada ao meu redor e tentei imaginar como fazer para chamar atenção de toda uma rua, e em seguida prende-los por algum tempo até que Aldarion pudesse invadir a casa, mas só o que eu conseguia ver ou sentir era podridão e miséria. “Como este lugar fede, argh... Espere... É isso! Darei a eles somente aquilo que esse povo medíocre merece, mais peste e sujeira.” Não precisavam ser muitas as vitimas, uma vez que a praga começasse com alguns homens e mulheres, os gritos de desespero dos primeiros afetados tratariam de chamar a atenção dos demais, se espalhando como fogo em palha seca pela rua, e em questão de minutos, todos estariam tão distraídos, que mal notariam uma casa sendo invadida.

Sem mais delongas eu fui até o centro do T enquanto preparava a minha ilusão, parei a alguns passos de nosso alvo, e dali comecei com a onda de ilusão. Indo de encontro com as pessoas da rua, olhando diretamente em seus olhos, soltaria um grito histérico alto o suficiente, mas isso somente para chamar a atenção do maior numero de pessoas possível, em seguida, assim que eles olhassem a brincadeira teria inicio. Saindo dos esgotos, das valas, dos buracos na parede e dos becos, centenas de ratazanas pestilentas e horríveis. Tantas quanto os olhos eram capazes de ver, vindas de todos os lados da rua e cercando as pessoas afetadas pela ilusão. As ratazanas maiores que o normal, com seus olhos vermelhos e dentes afiados, seguiriam em direção aos alvos, e quando chegassem aos seu pés, eles sentiria aquela sensação asquerosa de que algo estava lhes subindo as canelas, e depois as coxas e por fim tomando todo seu corpo, mas era apenas isso, pois era o máximo que poderia fazer àquele nível de abstração. Assim que o caos tivesse sido implantado na mente de alguns indivíduos, a própria histeria e desespero das vitimas para se livrarem dos roedores trataria de juntar os demais transeuntes da rua, uma vez que os não afetados, apenas veriam aqueles que foram minhas vitimas, como loucos tendo um ataque em plena rua. E antes de enfim sair de cena, quando tudo estivesse acabado, confirmaria se Aldarion havia conseguido completar seu objetivo, caso contrario, era tentar atrair mais e mais a atenção daqueles infelizes.




[Usando a HE Unreal World para enganar o máximo possível de pessoas na rua... E que o caos comece! -24% PEs
No post anterior nós dissemos que nos separaríamos, então continuei interpretando como se estivesse longe do Aldarion.]


Última edição por Sassa em Ter Dez 02, 2014 7:20 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter Dez 02, 2014 2:14 am

Aquela missão era muito estranha, aquela encomenda mais ainda. Pensava Aldarion fitando a caixa regularmente, o que será que tinha dentro? Parecia algo vivo... Lady Ophelia havia sido cuidadosa e insistente ao avisar para não abrir a caixa, será que havia um animal parecido com aquele que eles viram comendo o pássaro? Se fosse verdade seria impossível pegá-lo se ele escapasse. Realmente fazia sentido a instrução de não abrir a caixa, portanto Aldarion decidiu obedecer.

As horas passaram, uma atrás da outra, e nada. Nada da porta se abrir, nada, nenhum movimento. Quando a mortalha de trevas da noite começou a surgir nos céus, Sabrina que até então estava muito impaciente começou a agir. Aldarion notou o tumulto causado por sua amada e entendeu o que deveria fazer.

Mais do que isso, ele sabia que Lady Ophelia não contava com discrição e silêncio nessa missão, será que isso fazia parte dos planos dela? Um estratagema surgiu na cabeça do guerreiro... Quem se esconderia naquele lugar afinal? Será que era uma missão de assassinato? Será que a pessoa que ele estava indo deixar a encomenda seria morta e era alguém importante?

Lady Ophelia havia explicado que precisava de Aldarion por causa de sua posição neutra, mas o quanto isso colocava sua cabeça em risco? Qualquer um poderia pensar que o prisioneiro humilhado e mutilado pelo rei poderia buscar vingança.

Todas essas ideias fizeram um sorriso brotar na face de Aldarion, ele estava sem armadura e só tinha sua espada e... Sua amada... No passado ele já havia provado sua força e vencido 30 homens sozinho nessas mesmas condições. Então se fosse preciso ele enfrentaria a guarda inteira de Hilydrus se fosse para escapar vivo daquela cidade.

"Foda-se! Que Kord me de forças ai vou eu!"

Aldarion correu a toda velocidade contra a porta chutando-a no processo, sua força esmagadora faria a porta voar e as dobradiças serem arrancadas da parede. Em seguida ele esperaria para ver o que tinha dentro ao mesmo tempo que jogava a encomenda para dentro da porta colocando-a no chão e depois chutando-a de forma que a mesma deslizasse para longe sem capotar para que a caixa não abrisse.

- Entrega especial! - Gritou.

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Mensagem por NR Fury Sáb Dez 06, 2014 3:50 pm

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA

No momento em que Sabrina gritou um grande número daquelas pessoas de pele suja e roupas velhas voltaram seus olhares e a miraram com seus olhos esbugalhados que eram como carrapatos inchados e reluzentes. Sem que pudessem se dar conta em seu estado de miséria deplorável e com suas mentes limitadas, eles caiam na armadilha da bruxa que iludia suas mentes com sua sórdida habilidade. Ratos começaram a surgir de todos os lugares.  

No início, a maioria daquelas pessoas pareceu simplesmente não entender, como se os animais asquerosos e pestilentos fossem parte natural da paisagem - e eram! Mas, em seguida, seu número aumentou tanto que as pessoas se assustaram. Alguns tentaram lutar, mas antes que pudessem vencer os animais tinham suas pernas tomadas. Gritos tomaram conta daquelas ruelas. Os transeuntes correram em pânico e, os poucos que ficaram, se retorciam ao chão aos gritos por terem seus corpos cobertos e invadidos pelos animais. Mesmo aqueles que não haviam sido atingidos ficaram assustados. Em seu desespero, eles forçavam portas em busca de abrigos e a gritaria se espalhou longe nos subúrbios. Mas era melhor se apressar, porque aquela cena toda em breve poderia chamar a atenção da guarda.  

Aldarion já sem paciência e motivado pela desconfiança perante Lady Ophelia, força a porta com um pontapé fazendo com que ela não só se partisse, mas fosse lançada aos ares em pedaços para dentro da residência. Mesmo que aquela porta fosse de madeira maciça e tivesse um bom número de travas internas, elas não haviam sido páreas para a força brutal do guerreiro. Em seguida, 'gentilmente' empurra a entrega para o interior, mas não sem antes dar uma boa olhada para descobrir quem poderia morar ali. Ele não viu ninguém. O ambiente estava escuro e muito sujo, a mobilha era simples e escassa. Mas havia muitos papeis. Pilhas deles. Eram pergaminhos ou mesmo folhas soltas que voavam ao vento da entrada abrupta do homem. Nada incomum... Ou talvez fosse. Mesmo em Hylidrus, não eram muitas as pessoas que sabiam ler e, dada a quantia de papel... o que será que isso significava?

A gritaria continuava, mas já era possível ouvir vozes tentando acalmá-los. O casal ainda tinha uma escolha: iriam correr de volta, ou haveria mais algo em suas mentes?

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.
Hayashi podia lembrar daquela noite em que Saphira — que ele até então desconhecia. — havia armado confusão após beber demais. Ele usava isso a seu favor. Todos os membros do grupo também pareciam lembrar vividamente do incidente e assim que o rapaz cessou sua fala, o guerreiro e a elfa encararam Saphira seriamente.

[Saphira] — O quê?!  — Como se não entendesse do que se tratava.

[Iryell] — Saphira... você... — Movendo a cabeça negativamente e levando uma mão até a face, após ter desarmado seu arco.

[Saphira] — Vocês não percebem?! Ele está blefando!

[???] — Já chega! — Diz o homem com voz de comando. Ele deveria ser o líder do grupo e era evidente que as duas o respeitavam. Em seguida ele guarda sua espada. — Não é ele quem procuramos. O nosso inimigo não é um homem, vocês sabem muito bem.

Inimigo? Será que isso queria dizer que eles estavam num tipo de caçada? Difícil dizer. O homem, então, seguiu rumo a Hayashi. O espadachim sabia que ele não era um risco — na verdade, não chegou a sentir um perigo real desde o início. Quando ele já está bem próximo, estende a mão em cumprimento.

[???] — Me chamo Balinor. E você, quem é, rapaz?

As duas mulheres também se aproximaram para se apresentar. Balinor era sério e tinha um jeito duro e seco de falar, mas havia algo de cordial ou mesmo honroso no seu modo de se portar. Ele era relativamente jovem, embora claramente mais velho que Hayashi.


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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Dez 07, 2014 11:48 am

A porta de madeira maciça voou desfazendo-se em pedaços ante a força de Aldarion, o guerreiro entrou já empurrando a encomenda de modo peculiar. Esperava encontrar ali dentro um grupo de pessoas ou alguém para confrontá-lo, mas em vez disso não encontrou nada além de poeira, escuridão e papéis.

"Agora tudo está claro para mim. Lady Ophelia deve estar tentando destruir tudo isso. Será que o animal na caixa é capaz de comer papel também? Será que ele vai sair dali por conta própria?"

Pensava o guerreiro.

"Que segredos esses papéis escondem? Droga não vamos ter tempo de olhar tudo isso... Bem... Lady Ophelia nos mandou entregar essa encomenda, mas não disse nada quanto a não pegar nada dos outros."

Com esses pensamentos em mente, Aldarion adentrou a sala, estava escuro e ele não tinha uma tocha e muito menos tempo para olhar cada papel detalhadamente. Pensou em pegar alguns e se mandar dali, apenas por curiosidade, não, apenas para mostrar para Lady Ophelia que as pessoas não são tão previsíveis quanto seus animaizinhos de estimação.

Eram tantos papéis, quais ele deveria pegar? Com certeza os papéis mais importantes deveriam estar escondidos, ou não. Aquele lugar estava uma bagunça isso demonstrava que quem quer que cuidasse dali não esperava ser encontrado. Sendo assim o guerreiro decidiu procurar por uma mesa onde houvessem papéis e pergaminhos, pegaria esses especificamente.

O motivo era simples, os papéis presentes em cima da mesa eram provavelmente os últimos que foram lidos ou escritos, a chance desses papéis serem os mais importantes era maior. Os papéis presentes no chão com certeza não tinham tanta importância, quem deixaria documentos importantes no chão afinal?

E foi seguindo essa linha de raciocínio que Aldarion agiu pegando a maior quantidade de papéis que pudesse de cima daquela mesa para em seguida fugir pela rua. Se não encontrasse nenhuma mesa ele pegaria papéis aleatoriamente da estante.

Já na rua ele encontraria Sabrina e com um assovio a chamaria, ambos então correriam pelo lado da rua livre do tumulto que era justamente o lado onde Aldarion estava anteriormente. O objetivo agora era encontrar uma das casas abandonadas do Subúrbio e se esconder ali.

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Mensagem por Hayashi Dom Dez 07, 2014 7:28 pm

Foi um alívio saber que eles caíram no meu papo. Nossa, o que eles iriam fazer caso descobrissem que eu estava cuidando de um bicho demoníaco com sede de sangue e perseguindo pessoas por aí. Eu me senti mal em mentir, mas eu queria manter aquilo em segredo. Quem sabe eu ainda tinha chances de encontrar aquela criatura. Eu iria manter isso em segredo. Eu sabia que estava fazendo errado. Cara, o que estava acontecendo comigo ? Eu estava realmente esperando que aquela criatura fosse me tratar como amigo? Eu só posso estar louco. Ainda estou muito preocupado com isso.

As reações do grupo foi melhor do que eu esperava. Todo o grupo se lembrou, menos a feiticeira que causou a confusão, claro, ela deve ter bebido tanto que não se lembrava da noite: - Eu não estou blefando, senhorita. Foi difícil acalmar você. Bem difícil. - Eu não me lembrava totalmente da noite, mas eu certamente deveria ter exercido meu papel de segurança e apartado a confusão: - Pergunte aos seus amigos aí, eles não estavam tão bêbados, devem se lembrar. - E eles devem ter se lembrado, com absoluta certeza.

Então aquele cara de armadura deu um basta na conversa, então o inimigo não era um "homem". Poderia ser uma mulher, ou outra criatura que não era um humano. Isso me deixou com os nervos a flor da pele. Suspirei, e disse, num ar piadista: - Quer dizer que vocês me confundiram com uma mulher ? Cara, eu não sou tão afeminado assim. - Abri um largo sorriso, já estava bem claro que eu era uma pessoa extrovertida. Então, ele estendeu a mão. 

Balinor. Que nome esquisito, nunca tinha ouvido, mas não pior com o meu. Quem diabos se chama Hayashi ? Meus pais só podiam estar com demência nessa época, ou devem ter bebido bastante para escolher esse nome para mim. E por falar nos meus coroas, tenho bastante saudades deles. Ótimo foi que eu consegui o meu Mestre Kato como meu orientador, é, ele é um segundo pai. Um dia volto aquela espelunca onde ele mora para ver como ele está. 

- Prazer, Balinor, me chamo Hayashi. - Estendi a o braço oposto ao dele, e entrelacei as duas mãos, apertando firmemente, eu acho que deveria confiar nele: - Mas, parece que vocês estão procurando alguém... querem passar lá na Taverna onde contaram a história? Deixem que eu pago a bebida com meu salário, peço uma exceção pro chefe, já que aquele lugar já deve ter fechado. E, aí, topam? Ah, só não vai beber de mais, em, Saphira, não quero ter que apartar outra confusão, ainda mais que estou fora de meu expediente, Haha! Vamos, vocês parecem cansados. - Gargalhei, eles pareciam ser alguém em quem confiar, e além do mais, eu ainda tinha meu objetivo de reunir novos espadachins. Aquele cara era um Espadachim. 

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Mensagem por Sassa Ter Dez 09, 2014 7:26 pm

Ah o caos, a desordem, o desespero. Era maravilhoso ver como uma simples fagulha, quando jogada no local exato, poderia causar uma destruição tão grande. O plano transcorria perfeitamente, como uma orquestra afinada e sincronizada, os fatos iam se desenrolando de forma que o plano fora um sucesso completo, e deveras divertido também. Assim que a semente do caos havia sido plantada na mente limitada daquelas pessoas, simplesmente saí de cena no momento mais oportuno, indo para um local mais distante, de onde poderia ver tanto o show de horrores, quanto a porta da casa. Esta que agora encontrava-se “aberta”. – Guerreiro tolo, eu falei para ele não fazer isso... – Murmurei do local onde eu estava, enquanto fazia um sinal negativo com a cabeça, mas não tirava o olhos da casa, esperava que ele saísse o mais rápido possível de la e voltasse até mim. Caso ele não conseguisse me ver de inicio, faria um sinal discreto, nada muito chamativo, e isso é claro quando ele estivesse bem longe da casa, e quando tivesse certeza que ele não havia sido visto por ninguém. Caso contrario, era simplesmente se afastar e dissimular. – Aldarion! Por que demorou tanto? – Rosnei baixo de indignação, enquanto nos afastávamos bem rápido dali, mas logo reprovei sua ideia de ficar e observar o que acontecia.

- Chega de surpresas, Aldarion. Nossa missão era deixar a entrega e voltar, não temos a obrigação de ver o que acontecerá em seguida. – E caso ele insistisse nessa sandice, simplesmente o ordenaria, da pior forma possível claro, a vir comigo. “Um pouco de dor nunca é demais, ele deve aprender a me ouvir...”

- Viu algo lá de interessante dentro da casa? Havia alguém lá? Algo de valor que merecesse ser “salvo”?
– E com a palavra salvo, ele que entendesse o que bem quisesse, mas para mim realmente seria um furto. – Seja como for, vamos para casa descansar e pensar em nossos próximos passos. Ainda há umas coisas que quero fazer antes que aquela mulher exótica venha nos ver de novo para pedir mais favores. – E realmente, eu pensava em passar antes por uma loja de equipamentos, precisava de algumas coisas que há muito estavam me fazendo falta, como uma vestimenta mais apropriada, uma arma para defesa pessoal e algumas poções para casos de emergência. Fora outros itens os quais não interessavam tanto, mas ainda assim fariam alguma diferença se eu os tivesse em mãos.



[Kit kat! Eu adoro fazer coisas inusitadas no meio dos seus posts, neah? hxuahxahuxa
Eu vi nesse meio tempo a oportunidade perfeita para sair pela cidade e poder comprar minhas coisas, afinal eu to desde o level 1 sem praticamente nada. '-'
Se der, vou deixar um spoiler com os itens que quero e vc pode narrar que fui numa loja e comprei isso com o dinheiro que tenho. Ou se preferir que eu tente "barganhar" com o vendedor, melhor ainda, aposto que consigo um belo "desconto" com ele... HXUAHUXAXHUAUHXAHU]
Itens que desejo comprar:

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Mensagem por NR Fury Qua Dez 10, 2014 12:02 pm

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA

Papeis, papeis, tantos papeis! Nenhum deles parecia realmente especial e seu número era tão grande que colocava em dúvida a sanidade de quem morava ali. Mas os olhos do guerreiro, aos poucos, foram se acostumando com a escuridão e deixando que os raios mais tênues de luz o penetrassem e revelassem o que, de fato, era sua suposição: mesas com pilhas sobre elas. Entretanto, não havia uma mesa só, mas algumas e as pilhas eram tão grandes e empoeiradas que não pareciam simplesmente diferenciar em nada daquilo que estava no chão. Então era melhor pegar qualquer coisa, pensaria de forma prática Aldarion. Se aproximou de uma mesa e apanhou uma pilha gigante — a maior quantidade que pudesse?! — e então deixou a casa. A visão do homem carregando uma pilha enorme de papeis e pergaminhos, alguns caindo pelo caminho, já que era difícil de equilibrar, deve ter sido, pelo menos, uma surpresa para Sabrina. Arrombar a porta já havia sido uma surpresa, mas aquilo... aquilo era muito pior!

Se a mestra castigaria seu subordinado, era uma questão para outro momento, pois naquele instante o melhor a se fazer seria sair daquele lugar. A confusão havia se espalhado longe nos subúrbios de Hylidrus, o que sem dúvidas atrairia a atenção dos guardas. Se eles entrariam até aquele lugar, já era outra história, mas talvez fosse melhor não arriscar, então os dois partiram para a casa emprestada por Lady Ophelia.  

Aquela pilha de papel... que droga Aldarion estava pensando?! Mas Sabrina não podia dizer que também não estava curiosa. Afinal, talvez houvesse algo ali que merecesse ser "salvo", não é mesmo? Depois de saber o que havia dentro da casa, certamente a maga desejaria pelo menos dar uma olhada. E foi o que ela fez, revirando apenas alguns papeis que estavam mais acima na pilha, pelos quais percorreu rapidamente seu par de olhos verdes.

Aqueles textos eram antigos, em sua maioria. Não só o cheiro de mofo evidenciava isso. Alguns eram escritos em línguas que ambos desconheciam, outros na linguagem comum de Lodoss. Levaria pelo menos dias para que se pudesse decifrar alguns, talvez meses para que se entendesse a todos — se é que seria possível. Alguns possuíam também gravuras e, dentre eles, um em especial, chamava atenção, pois parecia descrever uma série de processos mágicos em busca da construção de alguma coisa. Seu título era Ichneumon. O que isso significava? Certamente a natureza daqueles textos colocaria muitas ideias na cabeça do casal acerca do que era aquela casa.

Mas, deixando aquilo de lado, era o momento para fazer compras! Afinal, aonde aqueles papeis poderiam ir, não é mesmo? Eles não tinham pernas. E Sabrina já havia esperado muito tempo por isso, portanto, era o que ela faria! Já Aldarion... bem, ele carregaria as compras.  

Os subúrbios de Hylidrus não eram o melhor lugar para encontrar equipamentos. A pobreza e a sujeira daquelas ruas faziam parecer inútil qualquer tentativa de localizar algo que preste. Mesmo assim, foi possível localizar algumas tendas nas ruas e lojas que quase caiam aos pedaços. A maioria delas vendia apenas lixo e fazia o estômago de Sabrina se revirar em desprezo. Com alguma procura, entretanto, os itens que ela almejava foram sendo encontrados um a um. As bandagens, a ração e a tocha foram os mais fáceis. Certamente itens de uso mais comum, sendo assim, com um preço também não diferenciado. Encontrar os demais itens naquele lugar foi um verdadeiro desafio. De canto em canto percorreram, até quase a noite cair, então ficaram sabendo de um mercado não convencional  — o mercado negro! Aqueles itens haviam sido desviados do próprio exército real. E lá estava: o conjunto inteiro de couro. Tudo por um acréscimo de L$ 500. Será que ela compraria mesmo assim?

Por fim, Sabrina e Aldarion ficaram sabendo de uma loja muito especial, um lugar secreto habitado por uma velha alquimista e onde poderiam encontrar os últimos itens que restavam da lista: as poções. Seguiram por uma ruela embarrada e fedendo a esgoto, com telhados que quase se encostavam e deixavam o ambiente ainda mais sombrio. Gatos e animais magros e empesteados rodeavam a entrada do local indicado. Após empurrarem uma porta de madeira de aspecto frágil, os dois adentraram a uma pequena loja mal iluminada, cheia de pó e teias de aranha. A proprietária, alquimista e também atendente era uma velha horrorosa e enrugada, de coluna curvada e cabelos longos e brancos como a sujeira daquele lugar. Sua voz era rouca e seu sorriso revelava os poucos dentes apodrecidos que ainda a restavam. Ah, sim, e ela tinha barba. Isso mesmo. Alguns fios escassos, grossos e nojentos que faziam lembrar de aberrações ou coisas do gênero.

[Alquimista] — Cof... cof... sejam bem vindos! — Diz ela, com dificuldade, encarando o casal com olhos como os de uma ratazana.

Nas prateleiras do lugar existiam ossos e partes de animais, coisas estranhas e de uso desconhecido, materiais de todos os tipos e de origens duvidosas. Havia também alguns frascos com líquidos viscosos e de aparência de sujeira ou coisa muito pior. Outras eram suavemente luminescentes, um sinal da mágica que continham. Atrás do balcão estavam elas: as poções de cura.  

[Alquimista] — Aqui, jovem... — Segurando um frasco com as unhas imensas e retorcidas. Ela havia reparado o modo como Sabrina encarava o produto. — As melhores poções que poderá encontrar nesta cidade asquerosa! Hahaha...  — Sua risada era suspeita.

Ainda assim, eram poções de cura. O líquido no interior era vermelho intenso e haviam apenas duas no estoque. O preço era nada menos que L$ 1000! Um absurdo?! Bem, poções não eram itens tão comuns e quem sabe que mágica e conhecimento aquela velha possuía? Havia também uma poção brilhante e azul, uma que recuperava energia mágica! O preço era idêntico. E aí, com quais ela iria ficar?
Poções:


[Alquimista] — Espere! — Diz ela pouco antes dos dois sairem. — Eu tenho uma coisa... "especial"... para vocês! — E por "especial" entendam o que quiserem.  — Aqui! Uma poção capaz de fazer criar escamas duras como metal. O efeito não é permanente, não se preocupem... hahahaha!

A velha segurava um pequeno frasco contendo um líquido marrom como água suja de barro, semitransparente, contendo uma escama no interior. O preço era L$ 2500. Será que valeria?
Poção:

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As duas mulheres se aproximaram dos homens que se cumprimentavam. Naquele momento, Iryell, a arqueira, já estava com sua arma presa às costas e a flecha de volta à sua aljava. Ela era mais séria e com um aspecto que denotava certa timidez. Já Saphira, a feiticeira, estava sorridente e saltitante. as duas se apresentaram, cada qual a seu jeito.

[Balinor] — Hayashi, então. Faz um bom trabalho como segurança. — Já dando alguns passos rumo à Taberna.  — E não o confundimos com uma mulher. Sim com uma...

[Voz Feminina] — AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!! — E um grito de horror rasga o silêncio da noite como um aborto do inferno rasga o ventre de sua mãe amaldiçoada.

[Balinor] — É ela! — E imediatamente parte em disparada rumo à origem do grito que era a direção oposta para onde seguiam.

"Ela"? Por algum motivo, isso fazia Hayashi ter alguns arrepios ao longo de todo o seu corpo, ainda mais depois de um grito como aqueles. As duas mulheres, de prontidão, seguiram acompanhando o homem e Hayashi não faria diferente, uma vez que poderia se tratar também de seu velho "amigo".

O que faria quando o encontrasse? O que faria se ele estivesse assassinando uma pessoa inocente para se alimentar? Será que o guerreiro e segurança da taverna estaria preparado? Teria coragem? Todos aqueles pensamentos percorreram sua cabeça, fazendo uma sensação de frio no estômago emergir com a ansiedade.

Com os passos rápidos, logo o grupo chegou a um beco onde uma porta jazia aberta e com luz acesa em seu interior. Era um cenário suspeito, só poderia ser ali. Então foram abordados por algumas figuras mascaradas, cujas faces eram cobertas por máscaras brancas que não tinham furos, nem para os olhos.

[Cultista] — Eles vieram atrás da deusa! Matem eles! — Disse o que parecia ser o líder.

Cada um deles, num total de sete, retirou um par de adagas enormes das costas. Eles também removeram suas máscaras a fim de que pudessem visualizar os novos inimigos, deixando estranho o propósito da mesma. Era um total de sete homens, quatro estava na frente e três atrás.

Iryell puxou uma flecha e preparava sua mira. Saphira fazia uma chama lilás se espalhar á sua volta e Balinor retirava sua espada da bainha e se preparava para o combate, indo contra os quatro homens que estavam obstruindo o caminho para o interior da casa. E Hayashi, o que faria?

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui Dez 11, 2014 2:47 am

Depois de escaparem da confusão, Aldarion e Sabrina voltaram para a casa que Lady Ophelia lhes havia oferecido. Ali eles olharam com calma os pergaminhos que haviam encontrado.

Bah! Por Cyric, nada desse lixo serve para mim. — Disse o guerreiro jogando um dos pergaminhos de qualquer jeito em cima da mesa.

Meu amor, lá dentro haviam muitas pilhas como esta, só deu pra pegar isso. Acho que Lady Ophelia está realizando alguma queima de arquivo ou... Espere... Tinha um animal vivo dentro daquela caixa, será que ela estava planejando um assassinato? — Conjecturou enquanto se aproximava de Sabrina.

Amor, de qualquer forma terminamos a tarefa, vamos esconder essa papelada e esperar Lady Ophelia entregar meus equipamentos de volta então vamos embora desta cidade fedorenta. Agora sim não devemos mais nada. — Falou enquanto abraçava Sabrina por trás forçando-a a parar de ler.

Aldarion beijou o pescoço de Sabrina depois a virou de frente pra ele e beijou-lhe a boca. Depois da breve troca de carícias Sabrina lhe contou que queria comprar alguns equipamentos.

Certo amada mestra, vamos lá. — Falou com um sorriso de orelha a orelha.

Antes e sair no entanto, Aldarion escondeu todos os rolos de pergaminho com cuidado embaixo da cama, ele sabia o quanto Lady Ophelia era detalhista e capaz de notar os mínimos detalhes, por isso Aldarion tomou muito cuidado para não deixar nenhum detalhe visível certificando-se que não seria possível ver os pergaminhos a menos que se agachasse para olhar embaixo da cama.

Feito isso, Aldarion foi com Sabrina fazer as compras. Aquele lugar da cidade era muito sujo e era difícil achar algo que se preste, mas graças ao modo simpático de Aldarion a dupla conseguiu informações do que queriam encontrar. Durante todo o trajeto o guerreiro fez questão de deixar sua grande espada evidente para desencorajar ladrões e outros maus elementos, além disso ele fazia vigilância cerrada a cerca de sua mulher, qualquer um que ousasse olhar demais pra Sabrina teria como resposta um rosnado de aviso.

Finalmente eles haviam conseguido comprar tudo o que queriam, faltava apenas as poções, chegando no lugar indicado, uma loja de alquimia secreta, Aldarion colocou Sabrina no chão e os dois adentraram. Lá ele viu Sabrina negociar com a mulher e na hora que a velha deu seu preço, Aldarion teve um ataque de tosse.

O QUÊ?! MIL LODIANS POR UMA POÇÃO DE CURA? POR MASK ISSO É MUITO MAIS QUE UM ROUBO, ISSO É UM ESTUPRO AOS NOSSOS BOLSOS! — Disse furioso em voz alta o rosto corando de raiva, o traço marcante dos Ironshield. — Amor nem fudendo que você vai gastar nosso dinheiro aqui né? Eu conheço uma loja em Paramet que vende poções a 200 moedas cada, podemos comprar 10 poções com o que gastaríamos aqui. — Disse ele agora se virando para Sabrina.

A velha bruxa ainda tentou vender uma poção especial, uma poção rara.

Desista mulher eu não vou gastar um único lódian nessa loja. — Disse rebatendo a oferta da velha.

Vamos embora amor, você não precisa de poções, você tem a mim. — O que Aldarion quis dizer a Sabrina era algo que somente ela entenderia.

Sabrina era capaz de sugar a vida do guerreiro para recuperar seu próprio corpo, essa habilidade não apenas a curava como também a fazia regenerar os ferimentos completamente.

Player escreveu:OFF: Aldarion realmente conhece uma loja de poções em Paramet que vende a 200 moedas poções de cura. Ele já esteve lá e comprou todo o equipamento que ele tem lá.

Quando os dois voltassem para casa, Sabrina provavelmente voltaria aos estudos dos pergaminhos, Aldarion por sua vez iria praticar algumas flexões e exercícios físicos. Finalmente quando as atividades de ambos estivessem terminadas, Aldarion aproveitaria e tomaria mais um banho com Sabrina, um banho que não seria só um banho mas também, uma troca de carinhos. Sabrina parecia mal humorada e Aldarion tentaria animá-la com uma massagem gostosa e muito amor. Finalmente quando estivessem devidamente lavados e cansados, eles dormiriam juntos pelo resto da noite.


Última edição por Goldsilver Ironsteel em Qui Dez 11, 2014 10:22 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Hayashi Qui Dez 11, 2014 2:56 pm

A elfa e a feiticeira se aproximaram, amistosas, cada uma se apresentou. Iryell e Saphira. Até que elas duas eram bonitinhas. Iryell não parecia estar confortável comigo ali, estava um pouco mais séria que os outros, além de manter uma expressão de timidez, já Saphira era o contrário. Estava alegre, saltitante, parecia uma boba criança: - Prazer Saphira, prazer Iryell. - Estendi minha mão, esperava um aperto amigável. Então, Balinor voltou a falar, parece que não tinham me confundido com uma mulher e sim com alguma outra coisa, uma coisa que eu não iria saber agora. 

Algum grito chamou atenção de nós, algum rangia desesperadamente, um grito feminino. Será que essa era a coisa ? A sensação era horrível, parecia algo vindo do Inferno... inferno, isso me lembrava de lago. Caralho! Será que era aquele causando problema por aí ? Oh, Deus ! Que não seja ele, pelos céus: - Como assim? O que nós estamos procurando ? - Interroguei Balinor, enquanto corríamos em direção ao grito, com passos rápidos e precisos no chão, a situação parecia piorar a cada passo, e aquele grito horrível ainda estava atormentando minha mente: - Vamos, me diga ! O que raios está acontecendo ?

Os passos estão cessaram, o que será que eu faria quando visse aquele demônio novamente? Eu tentaria o proteger? Eu iria esquecer que tentei ajudar ele por todo esse tempo e simplesmente o deixaria morrer assim como seu amigo? Felizmente, acho que não era ele oque aquele grupo estava procurando. Parecia que agora eu também fazia parte do grupo. Um beco com uma porta com uma fresta iluminada, parecia suspeito, e Balinor parecia saber que era ali, fiquei atrás do grupo, não sabia onde estava, queria manter as costas protegidas, quando ouvi uma voz nada amigável.

Como assim Deusa ? Como assim me matar? Eu me envolvi em algo muito maior. Todos se prepararam, Iryell preparava seu arco para dar uma flechada em alguém, a estranha feiticeira cujo nome era Saphira evocava algumas chamas lilás ao seu redor, Balinor sacava sua espada, e como um bom e valente guerreiro foi para cima dos que estavam empatando o nosso destino. 

Eu não ficaria atrás, tiraria minha amiguinha gigante dos confins de seu eterno descanso, minha "espadinha" e eu estávamos preparados para realizar alguns cortes. Parecia que eu tinha me envolvi em algo maior do que eu esperava ser, ao menos o motivo daquele reboliço não era aquele bicho ósseo felino ou cachorro do tinhoso que eu estava alimentando, logo, pensei em uma estratégia. Seriam no total sete, quatro na passagem que queríamos atingir e três atrás de nós. Balinor estava indo já para o ataque na frente indo para cima dos quatro, eu teria que ser o dano principal para os três restantes. Mas eu não iria aguentar sozinho, umas das duas teria que me ajudar, eu estava mais próximo da Saphira, ao menos pela região que eu estava, ela teria que ser meu reforço.

- Iryell, ajude o Balinor! Saphira, por favor, me dê cobertura! - Então, chamusquei minha espada, usufruindo do elemento Fogo, descrito na minha habilidade especial "Sintonia Elemental". A lâmina da espada estaria completamente chamuscada, e eu seria o único que não sofreria co m esse drástico aumento de temperatura. Com o bônus de agilidade recebido, partiria para cima dos atacantes, sem medo de suas adagas gigantes, afinal, minha espadinha também não seria do tamanho comum.

Rodopiei, girando a espada comigo, atingindo um golpe na diagonal, visando atingir todos em um único ataque mortal, porém iria seguir com meus olhos os ataques opositores, justamente para evitar ser atingido por bobeira, tentaria também bloquear alguns golpes com a lâmina da espada, qualquer brecha aberta nas ações inimigas, seriam meu foco para um contra ataque, já que eu iria enfrentar os três sozinho, caso a Saphira não resolvesse me dar assistência: - Segura essa, seu poço de merda!



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Mensagem por Sassa Qui Dez 11, 2014 10:03 pm

Quando Aldarion voltou com aquela pilha de papeis de dentro da casa, pensei imediatamente em derrubar tudo aquilo de suas mãos e dar-lhe um belo cascudo. Mas na situação em que estávamos, só o que eu queria era ir embora dali antes que toda aquela desordem que eu causara acabasse recaindo sobre nós. Quando chegamos a casa novamente, Aldarion pôs toda a pilha sobre uma mesa, e então eu tive a chance de fazer o queria, lhe dando um belo cascudo e chamando sua atenção para seus dois erros. - Eu disse para não chamar atenção! Para sua sorte, minha ilusão deu tão certo que seu rabo ficou a salvo. E outra coisa, o que significa tudo isso? Acha que terei paciência pra ler essa merda toda? – E depois a impaciência pareceu passar um pouco, e com algumas poucas olhadas nos pergaminhos, pude ver que algo interessante se escondia naqueles textos, algo interessante e também importante, uma vez que muitos deles estavam escritos até em línguas estranhas. Com alguma ajuda de Alice eu consegui ler um pouco daqueles textos, falavam sobre um ritual para criar uma espécie de ichneumon, mas nem eu, nem Alice, nem Aldarion sabíamos do que se tratava. “O que será que aquela mulher desprezível queria fazer? O que havia, de fato, naquela caixa? E que fim levaria?” Eram algumas das questões que acabariam me empurrando de volta àquele lugar mais tarde, apenas para saber que fim levara nossa entrega. – Animal vivo? Como sabe disso? Se tivesse ele já teria morrido sem ar ou sem agua à essa altura, não diga bobagens, Aldarion. – A caixa estava conosco há dias, como poderia ter algo vivo dentro? Até porque a mesma não apresentou nenhum som, além daquele estranho tic-tac que ouvi durante a ida até o local da entrega.

Após algumas horas de distração com a papelada, cansei de estudar aquilo e decidi que sairia e faria algo que já estava querendo há muito, mas nunca tivera tempo de fazer, comprar! Eu estava precisando urgentemente de alguns equipamentos para viagem, além de algumas roupas extras, pois as minhas já estavam ficando muito gastas, jogaria todas fora depois. – Aldarion, vamos sair pela cidade, preciso comprar alguns equipamentos, preciso estar pronta para quando formos embora deste chiqueiro. – Disse num tom autoritário, porem um pouco desinteressado, como se aquilo fosse algo chato e rotineiro. E para Aldarion realmente aquilo seria algo chato, pois seu papel principal nessa historia seria pagar pelos meus equipamentos e carregar tudo para mim no final. Andando pelas ruas do subúrbio foi bem difícil encontrar o que eu queria, tivemos que rodar bastante até achar todos os itens de uso e consumo, mas ainda faltava a armadura de couro, eu precisava de uma proteção já estava mais do que na hora, porem não queria sair do subúrbio e ter que ir a Paramet para comprar uma. Minha única saída foi tentar uma opção menos licita, e olha só que coisa interessante, nem estava tão caro assim no mercado negro. No fim das contas consegui o que precisava, com exceção de um único item da lista... As poções!

- Onde vamos encontrar essas coisas nessa pocilga? – Falei indecisa de para onde ir naquele lugar, mas Aldarion logo usou de sua “delicadeza” para tirar a informação de alguém que parecia saber das coisas, e nos levou até um chiqueiro ainda pior do que todo aquele subúrbio junto. O lugar fedia, era lamacento e tão mal iluminado quanto uma caverna a noite. Quando chegamos à loja nos deparamos com um casebre caindo aos pedaços fedendo a mofo e lotado de teias de aranha, mas não só isso, potes com coisas gosmentas, pedaços de seres mortos por toda parte, e por ultimo, mas não menos importante, a velha carcomida que se dizia a dona do lugar. “Poção de beleza estava em falta?” – Aquela ali, apontou para a poção de cura atrás dela. – Não me importei muito com suas palavras, apenas analisei o frasco com os olhos como se examinasse uma joia preciosa, mas no fundo mesmo, eu nem fazia ideia do que pretendia ver. Mas fui bruscamente interrompida em minha minuciosa inspeção pelos gritos de Aldarion. – Pare de gritar, escravo! Não lhe dei permissão pra falar dessa forma! – E o fiz sentir dor imediatamente para que se calasse. – Estão caras demais, pode ficar com elas. – Coloquei as poções em cima do balcão e comecei a andar para fora da loja, ignorando por completo a ultima oferta da mulher. – Pff... – Fiz um sinal com a mão sem me virar, e saí. – Da próxima vez que me fizer passar vergonha em publico, farei você cuspir as próprias vísceras de tanta dor. – Disse mal humorada enquanto voltávamos para casa para descansar. Chegando lá, continuei a estudar os pergaminhos que encontramos até a hora que o sono viesse, depois disso iria tomar um banho gostoso com Aldarion e por fim dormiríamos lado a lado.



[Só passando aqui pra confirmar que comprei tudo menos as poções. o/]

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Mensagem por NR Fury Sex Dez 26, 2014 8:10 pm

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA
 
 
Por fim, Sabrina e Aldarion retornaram para aquela casa com quase todos os itens que buscavam. Excetuando-se as poções, todo o resto, com algum trabalho, havia sido localizado e comprado a um preço razoável. A loja de alquimia, que era a única opção naquele lugar imundo para poções, talvez se aproveitasse disso para lançar os preços às alturas. Não sendo um item de muita necessidade, Sabrina optou por ignorá-los e voltar para "casa" sem elas.  
Resumo das compras:
 
Chegando lá, Aldarion descarregou as compras em algum lugar qualquer, enquanto sua mestra se debruçou novamente sobre aquela pilha de pergaminhos que seu escravo havia roubado. Algumas coisas neles haviam atiçado seu interesse e não apenas dela, mas de Alice também.  
 
Os textos estavam desorganizados, haviam pergaminhos incompletos, línguas que nenhum dos três poderia, naquele momento, traduzir. Com algum tempo, entretanto, Sabrina foi organizando as informações a que dispunha e construindo uma noção melhor do que se tratava tudo aquilo. A grande maioria dos papeis tratava de um único assunto: a guerra. Mas não qualquer uma, eles tratavam da Grande Guerra de Lodoss. Eram pergaminhos, de fato, muito antigos, alguns que claramente haviam sido reescritos. Eles descreviam estratégias, relatavam confrontos, detalhavam o campo de batalha e falavam sobre criaturas, armas e magias que serviam para os mais diversos fins.  
 
Então veio o sono...  
 
Pesado e incontrolável, mesmo para uma bruxa poderosa como estava se tornando Sabrina. Mais um texto apenas, talvez ela pensasse, ou terminar aquele que estava lendo. Antes que percebesse, seus sentidos foram se entorpecendo e esvanecendo num ritmo lento e suave, gentil como o toque angelical.  
 
"Ichneumon..."  
 
Aquela era uma peça que parecia não encaixar com todas aquelas informações. Era um conjunto de textos complexos e incompleto e, talvez por isso, inquietou tanto a maga que sua mente não deixou de trabalhar nisso nem mesmo em seu sono. As imagens que se formaram a seguir remontavam à Grande Guerra: Sabrina podia ver uma construção gigantesca, uma feita inteiramente de magia. Então vieram os sacrifícios... o sangue manchou a aparência sagrada daquilo que era, na verdade, uma máquina de guerra cruel e poderosa. Aquela cena nunca havia acontecido de verdade, mas sua mente havia encontrado uma resposta. Mesmo assim, sabia que ainda faltava alguma coisa.  
 
Depois do ocorrido, Sabrina seguiu o curso planejado: um longo e demorado banho com seu escravo e a noite de sono de que precisava. Ambos estavam revigorados, até mesmo Aldarion, que não mais sentia o peso da doença que o acometia.  
 
O sol acusou o nascer de um novo dia. Apesar de tudo, era bom estar naquele lugar. Uma rara e estranha paz parecia pairar pelo ambiente junto com as partículas de poeira que se destacavam nos tênues raios de luz que penetravam o ambiente pelas frestas da janela. O barulho das pessoas do lado de fora, ainda que existisse, era tranquilizador — muito diferente de outros cenários. Uma cama macia e quente, o aroma de flores no ar: tudo aquilo não deveria durar muito tempo. Essas coisas não costumam, afinal.  
 
Como era de se esperar, Lady Ophelia fez sua aparição ainda naquela manhã, embora mais tarde e tenha dado tempo suficiente para o casal se aprontar. Suas vestimentas estavam menos extravagantes do que no dia anterior, durante o casamente, mas, ainda assim, mantinham seu jeito peculiar. Ela estava, como de costume, acompanhada de Lara, sua serva.  
 
 
[Lady Ophelia] — Um belo dia, vocês não concordam?!  — Após um cordial sorriso que servia como saudação. — Indo direto ao assunto de maior interesse, uma infeliz notícia: a armadura foi designada por Vossa Majestade, o Rei Azure para leilão.  
 
Enquanto falava, a dama seguia em passos lentos, vindo a parar de costas para o casal no exato momento em que termina sua fala. Um pequeno intervalo de silêncio se fez neste momento, o suficiente para que Aldarion praguejasse, o que ela ignoraria. O silêncio — assim como o próprio tempo — era um incômodo que Lady Ophelia parecia degustar com certo sadismo.  
 
[Lady Ophelia] — O que dificultará sua recuperação. — Voltando a encarar os dois, com os dedos das mãos entrelaçados e um sorriso disfarçado. — É preciso que compreendam: desviar uma armadura de um depósito qualquer é uma tarefa ínfima comparada a retirá-la debaixo do nariz do Rei. Não há como fornecer garantias, mas farei tudo ao meu alcance.  
 
Se ela falava a verdade, afinal, era impossível descobrir. Acreditar ou não caberia apenas aos dois. Uma certa tensão tenderia a pairar no lugar, como o cheiro azedo de algo em decomposição. Os olhos vívidos como cristais mágicos da dama capturam um detalhe importante do ambiente.
 
[Lady Ophelia] — Posso ver que realizaram a entrega. Mal posso esperar para saber os detalhes! E então, como foram?  — Num tom monótono demais para alguém que ansiava em saber algo.
 
Ela se manteria em silêncio para ouvir o que quer que fosse que os dois tivessem para falar, se tivessem. Sua expressão se manteria sem alteração, como se nada daquilo fosse uma surpresa ou passasse de uma cordialidade rotineira, como aquelas monótonas reuniões dos nobres deveriam sempre ser. Em alguns momentos, de fato, ela pareceria sequer estar prestando atenção. Seguiria ignorando qualquer assunto:
 
[Lady Ophelia] — Muito bem. Eu tenho uma nova oferta: enquanto dedico-me a recuperar seus pertences, vocês realizam mais uma 'tarefa' para mim. Não será gratuita, obviamente, pois pagarei por tal, já que excede nosso combinado. O que me dizem? Ou podem ficar ociosos aguardando, a escolha é sua. Mas já adianto que o que tenho em mente é muito mais do que uma simples entrega, mas nada que os colocará na mira do Rei ou de seus representantes. — Sua fala havia sido calma e pausada e ela parecia confiante de que aceitariam.

Uma nova missão? Será que os dois estariam dispostos para tal? Não era como se não esperassem por isso. Ainda assim, parecia que eles tinham uma escolha. Talvez fosse uma ótima oportunidade para ganhar uns trocados e quem sabe o que mais... E então, o que seria?
 
Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwHAYASHI



Com a correria, não houvera tempo para que as perguntas de Hayashi fossem respondidas. Antes que qualquer um pudesse falar alguma coisa, já estavam tomados pela emoção do combate e tudo mais se tornava irrelevante a não ser a própria vida.  

Iryell assentiu com a cabeça. Seu olhar atento e afiado como o de uma águia e sua postura preparada mostrava que ela não só acatava, mas concordava plenamente com a estratégia do rapaz. Saphira também aceitou a ideia e Balinor estava longe demais para dar qualquer opinião.

[Saphira] — Ora, você tem uns truques interessantes.  — Destaca ao ver Hayashi ativar sua Sintonia Elemental. Como uma feiticeira, ela parecia atraída por qualquer habilidade mágica. — Vamos mostrar para eles que se meteram com as pessoas erradas!

E então ela realizou um movimento na vertical fazendo com que uma chama púrpura se erguesse em direção aos homens, como uma onda, depois se rompendo em fumaça que lhes obstruía a visão deixando suas guardas abertas para o guerreiro com a espada de duas mãos.  

Dada a habilidade daqueles homens, era possível deduzir que não eram guerreiros nem assassinos, mas pessoas comuns. Balinor derrubou os quatro com toda facilidade, assim como Hayashi. Entretanto, eles não eram os únicos.

[Balinor] — Tem mais deles dentro da casa! Não vamos deixar que fujam! — Liderando o grupo rumo ao interior.

Entretanto, assim que se viraram, o silvo de um dardo viajando pelo ar tocou os ouvidos de cada um e, quando se deu conta, Hayashi percebeu que Saphira havia sido atingida em seu pescoço. Ela leva a mão até o pequeno objeto e parece confusa, então perdendo suas forças e caindo ao chão.

[Iryell] — É veneno! — Fitando Hayashi, mas também o inimigo às suas costas que já efetuava sua fuga. — Não deixe que ele fuja, ele deve ter o antídoto! Eu preciso ajudar Balinor... se houver mais deles lá dentro, pode ser que... que seja tarde! — Sem pensar, ela parte para a residência.

Hayashi estava numa posição delicada e, seguindo seus instintos, parte atrás do homem com a zarabatana. No caminho de volta, repara numa estátua bizarra de uma mulher que representava o horror com sua expressão. Ela estava na entrada para um dos muitos becos e o rapaz poderia jurar que ela não estava ali antes, já que era o caminho por onde viera. De onde e, afinal, por qual motivo insano alguém colocaria algo assim ali?!

Deixando isso de lado, continuaria a perseguir o inimigo. Para onde ele foi? Onde se escondeu? A resposta para isso veio com um segundo dardo que, desta vez, atingiu a garganta de Hayashi. Imediatamente suas forças falharam e o rapaz caiu ao chão, mas diferente de Saphira, ele ainda se manteve consciente.

[Cultista] — Hahaha! "Ela" vai ficar muito satisfeita!  — Retirando uma adaga afiada que seria o algoz de Hayashi.

Naquele momento, o tempo pareceu passar mais lento. O fio da lâmina refletiu o brilho da lua ou de qualquer outra coisa. O som dos passos do homem se fez insuportavelmente audível, assim como o corte do vento na faca. Tudo parecia perder e fazer sentido ao mesmo tempo de uma forma estranhamente confusa. Um breve ronco, como uma tempestade longínqua se fez ouvir.

[Cultista] — MOOOORR..........

Mas antes que o aço gelado mergulhasse no corpo do rapaz e fizesse seu sangue jorrar e manchar aquelas ruas encardidas, uma boca enorme e com uma força brutal agarrou o cultista e fez seus ossos estalarem e o líquido vermelho e viscoso escorrer. Não era possível: era... ele?! Era aquela criatura que Hayashi havia alimentado.

O monstro abandonou o corpo com a marca gigante de uma mordida e deu alguns passos em direção ao guerreiro caído. Ele ainda mastigava a carcaça enquanto seu peito roncou novamente, mas então ele vira a face para trás, percebendo a aproximação de alguém e deixa o local às pressas. A mente de Hayashi vai se apagando conforme ele percebe uma figura indefinida se aproximando.

[...]

Sua consciência vai se recuperando aos poucos, como se emergisse de águas turvas e silenciosas. Hayashi não está mais na rua, mas no seu quarto na taberna. Iryell está recostada na parede de braços cruzados. Balinor se encontra de pé e virado para ela. E... Saphira! Sim, ela também estava lá sentada no canto da cama e parecendo prestar atenção nos demais.
Notas:

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Mensagem por Sassa Sáb Jan 03, 2015 4:37 pm

O sol nasceu de novo, quadrado e sem graça, mais um dia naquele lugar podre, cheio de pessoas podres para todo lado, sujeira e miséria. Às vezes me lembrar que eu estava naquele lugar me deixava enjoada, mas só de pensar que aquilo estava prestes a acabar me deixava um pouco melhor. Lady Ophelia logo estaria ali e anunciaria nossa tão sonhada liberdade, mas a que custo? Seja como for, eu esperava por ela como nunca fizera em outros dias. E não demorou até que ela chegasse, estava bem arrumada como sempre, mas desta vez não tão espalhafatosa. Alguma ocasião especial? Algo que aconteceu durante o caminho talvez? Pouco me importavam os motivos para a mudança de hábitos, até porque, mesmo com a mudança de aparência, seu tom arrogante e debochado ainda continuava mesmo. – Maldito... – Não consegui conter aquele breve momento de frustração, mas talvez ver aquela mulher falando daquela forma, sem poder ter a certeza de que ela estava mesmo falando a verdade ou não, isso talvez fosse o pior. Decidi que pelo bem de Aldarion, eu acreditaria nela, e manteria a compostura pelo menos por enquanto.

- Não foi difícil, só precisei criar uma distração e o resto ficou por conta de Aldarion. Como vê, nada demais. – Disse sem muito orgulho da tarefa, e também sem muitos detalhes, até porque não era necessário que ela soubesse dos mesmos. No fim de tudo, ela nos fez uma nova proposta, e aquilo me deixou receosa, seus métodos eram duvidosos e misteriosos, seus objetivos mais ainda. O que ela planejava para nós desta vez? – Diga-nos o que é, e pensarei no assunto. – Falei antes de confirmar qualquer coisa, mas minha mente já se dividia em várias linhas de raciocínio. Se aceitássemos a proposta, ela ficaria mais inclinada a recuperar a armadura de Aldarion, entretanto, se recusássemos, ela poderia muito bem desistir da tarefa de recuperar nossos pertences e simplesmente dizer que não obteve êxito. E por mais que esse pensamento fosse ruim, era o mais provável de se acontecer, até porque este era o tipo de coisa que eu mesma faria se estivesse na situação de Ophelia. – Seja como for, aceito a oferta... Dê-me os detalhes, o que precisamos fazer, se há um prazo, precisamos de toda informação possível.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Jan 18, 2015 1:47 pm

A chegada de Lady Ophelia como sempre fora espalhafatosa, aos olhos de Aldarion, seu bom dia soava frio, distante, muito mais uma formalidade do que realmente um voto. Quando a mulher começou a falar sobre o que estava acontecendo com seus pertences, Aldarion por incrível que possa parecer não se exaltou, nenhum pingo de raiva brotou em seu ser e Sabrina podia sentir isso, Sabrina conseguia perceber que o guerreiro estava sereno, calmo, frio como uma espada. Mas o que mais impressionou Sabrina foi o que veio a seguir.

Ossos cinzentos de Ciric e mãos leves de Mask! Ladrões malditos! Desgraçados! EU OS ODEIO! — A fúria de Aldarion era tamanha que o guerreiro levou a mão até a parede desferindo um potente soco que provocou um buraco pouco maior que seu punho. Depois do estrago ele ficou ali, ofegando de raiva até finalmente se recuperar e voltar a atenção até Lady Ophelia.

Quando a Sabrina, assombrosamente ela sentia que tudo aquilo não passava de uma encenação, Aldarion não estava nem um pouco irritado, então por que ele estava fingindo estar furioso com aquilo?

Muito bem mulher, continue cuspindo suas más notícias. Que ódio, aqueles desgraçados. — Completou agora encarando a mulher deixando-a terminar de falar o restante do que tinha a dizer.

Então ela os queria para mais uma missão em troca de um bom pagamento e de ter seus itens de volta? Era uma boa oferta, mas o que seria essa tal missão? Aldarion ficou calado deixando Sabrina cuidar de tudo, somente quando a conversa havia terminado é que o guerreiro levantou a voz mais uma vez.

Não tão rápido! Eu tenho alguns assuntos a tratar em Paramet, tenho uma proposta para você Lady. Consiga transporte imediato para Paramet, ida e volta, se puder conseguir dois cavalos leves será ótimo, ou se preferir pode mandar um de seus lacaios nos levar em uma carruagem. — Disse o guerreiro, agora com sua raiva mais contida. — Eu tenho uma encomenda para buscar naquela cidade e pretendia partir hoje mesmo. Assim eu pegar minha encomenda retornarei e faremos a missão para você. O que me diz? — Terminou encarando Ophelia com seu único olho bom.

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Mensagem por NR Fury Ter Jan 27, 2015 11:00 am

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA
 

A dama escarlate parecia satisfeita e confiante, conforme um breve e sutil sorriso se desenhava em sua face junto a um par de olhos brilhantes que eram como água cristalina. Sabrina, após breve recear, havia aceitado a tarefa de antemão, sem sequer saber, ainda, seus mínimos detalhes. Aldarion, depois de um estouro de raiva, apenas concordaria com sua mestra, era de se esperar. Mas não exatamente o que aconteceu. Conforme Lady Ophelia movia seus lábios avermelhados para despejar suas palavras e condições, ainda arqueados em sorriso, o homem intervém impondo ele próprio a sua em particular. Ela o fitou fixamente por um instante, comprimindo de leve os olhos. Cada uma de suas pupilas se contraiu e diminuiu numa mira que era tal qual a de uma serpente, ou até mesmo um dragão.  Será que ele havia a convencido com aquela cena? Será que ela desconfiava? O que poderia se passar por debaixo do véu da mente daquela mulher misteriosa? Era fúria ou apenas receio?

[Lady Ophelia] — Paramet?! — Incrédula. Ela estendeu o silêncio um breve momento enquanto parecia pensar ativamente. — É claro. — Unindo as mãos frente ao corpo e entrecruzando os dedos escondidos debaixo da luva de seda alva como neve. — Como queiram. Providenciarei um transporte e companhia para levá-los. Mas devo apenas lembrá-los de manter o máximo de discrição possível, afinal, as chances se defrontar com a guarda real muito são muito maiores do que aqui.

De tudo o que havia acontecido, aquela era a primeira vez que a situação, de alguma forma, parecia se desencaminhar do que Lady Ophelia poderia esperar. Todas as suas propostas, seus planos, de um modo pareciam ter corrido num curso certo e ininterrupto, mas não era exatamente assim daquela vez. Será que isso a incomodava? Talvez estivesse acostumada demais a ser servida ou quem sabe... A mulher seguiu alguns passos para próximo do casal.  

[Lady Ophelia] — Sobre a 'tarefa', vou lhes passar as instruções neste momento, pois não devo retornar antes que a tenham terminado. — Continuando seu caminhar, ela dá as costas ao casal, compenetrada na explanação. — Saliento, apenas, que será muito mais arriscada que a primeira e que precisarão de todo o cuidado. Hylidrus é uma grande cidade e mantê-la viva e funcional exige uma ampla e complexa infraestrutura. Debaixo da camada habitável, se estende uma infindável rede de túneis e aquedutos, alguns que servem como caminho para água potável, outras para a sujeira da cidade e ainda existem aqueles de propósitos incertos. É como um grande labirinto subterrâneo que abriga todo tipo de perigo, aonde poucos se aventuram. Pois bem, alguém... ou melhor, alguma coisa, tem arrastado pessoas para lá sem permitir seu retorno. Algo toma as trevas como seu abrigo, uma coisa sórdida, de natureza incerta. Eu preciso que descubram o que é e, se necessário, que tomem providências para eliminar esta ameaça. — Ela faz uma breve pausa, voltando a fitar os dois. — Além da compensação que eu mesma providenciarei, poderão tomar posse de quase tudo o que acharem. — Salienta o "quase". — A única exceção é um objeto em particular, um item peculiar e de natureza misteriosa. Não é certo que o encontrarão, mas, se encontrarem, terão certeza de que é ele. Devem trazê-lo a mim.

Item peculiar?! Que história era aquela? Que tipo de item poderia estar escondido nos esgotos da cidade? Provavelmente ninguém era louco o suficiente para esconder alguma coisa valiosa lá dentro, ou será... De qualquer forma, aquela era uma aventura diferente da anterior por natureza. Não se tratava de uma simples entrega, mas de explorar um terreno perigoso que poderia conter qualquer coisa, desde ladrões até mesmo monstros. Além disso, havia uma ameaça declarada.

[Lady Ophelia] — Existe uma entrada para os aquedutos no porão desta casa. De acordo? Agora, se me derem licença, preciso atender a outros compromissos. Em breve o coche deverá chegar para atendê-los. — Com um sorriso e uma postura de reverência, a dama deixa o local seguida de sua serva.

Não tardou muito para que o transporte chegasse, como prometido. Antes que os dois saíssem, alguém abriu a porta. Era Lara, ou "esta". Ela estava ali para conduzi-los.

[Lara]Esta veio para servi-los. Por favor, acompanhem até a condução. — Diria ela após se curvar em sinal de respeito e, obviamente, submissão. Pelo visto Lady Ophelia havia enviado uma pessoa de confiança.  
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Mensagem por Sassa Sex Jan 30, 2015 11:22 am

Estávamos progredindo nas negociações com aquela mulher. Apesar da surpresa e apreensão nos olhos de Ophelia, ela não recusou nosso pedido, mas estava mais do que claro que ela não havia gostado muito da situação. Ela parecia muito com Alice em certos aspectos, não gostava quando as coisas fugiam de seu controle, e quando acontecia, ficava preocupada e receosa, mas eu não podia culpa-la. Aldarion era impulsivo demais, e as vezes conseguia surpreender até a mim com suas atitudes, mas eu sabia que depois de tudo que passamos, ele não faria mais nada que nos colocasse em risco. Pelo menos não nas próximas semanas. – Não se preocupe, será algo bem rápido, só iremos lá buscar nossa encomenda e voltaremos. – Tentei tranquilizar um pouco mais a mente perturbada daquela mulher. Não que eu me preocupasse com seu estado mental, mas desestabilizar Ophelia enquanto ela nos mantinha “a salvo” da guarda, não era lá uma das melhores ideias naquele momento.

Logo em seguida ela deu inicio aos detalhes da nossa nova missão. A principio era uma missão de eliminação, algo “simples”, mas que em sua essência, representava um perigo dezenas de vezes maior que jogar um caixote na casa de alguém. Mas a medida que ela seguia com os detalhes da missão, as coisas começavam a ganhar um tom mais... Interessante. “Um item peculiar e único dentro daquele esgoto? Teria ele sido roubado? Ou escondido no esgoto para prevenir contra roubos?” De qualquer forma, a tarefa já havia sido dada, e tudo que precisávamos era nos preparar para o que estava por vir. Após Ophelia ter saído, já dei inicio aos preparativos para a missão, separando tudo aquilo que pensei ser necessário para uma ida ao esgoto. Já conhecia aquele lugar, já havia estado lá em outra ocasião e não era um dos melhores lugares para se perder, então tratou de levar consigo algumas provisões extras e também papel e um giz preto para escrever. Um pouco depois de terminarmos os preparativos, uma carruagem se aproximou, e bateram em nossa porta. Seria essa a nossa carona até Paramet? Quando abrimos a porta, demos de cara com ninguém menos que Lara para nos escoltar até lá.

- Certamente, Lara. – Respondi com toda a cordialidade que pude à menina. Deixei minha bolsa já pronta dentro da casa, não havia necessidade de levar nada comigo a não ser minha arma, caso fosse necessário, e eu esperava que não. Ao chegarmos a Paramet, deixaria que Aldarion nos guiasse até o tal local onde ele pegaria a encomenda, e assim que estivesse em nossas mãos, partiríamos imediatamente.


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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex Jan 30, 2015 6:30 pm

Lady Ophelia havia aceitado de forma relutante a pequena mudança de planos de Aldarion, ela o encarou por um momento com um olhar analítico, mirando-o com uma expressão indecifrável. Ele estava certo que ela não havia notado o pequeno teatrinho do guerreiro. Aldarion não era bom em encenações, mas era muito bom em destruir coisas e xingar e com certeza por causa de sua aparência e atitudes impulsivas, Lady Ophelia deveria julgá-lo como um idiota facilmente manipulável.

Aldarion ouviu as instruções da mulher a esperou sair, viu Sabrina em silêncio se arrumar para a viagem sem lhe fazer uma única pergunta. Aldarion é claro, não perdia nenhuma oportunidade de ver o corpo de sua mestra nu e tratou de ajudá-la a se vestir e separar as coisas.

Mal terminaram de se arrumar, e aquela que se denominava Esta, ao qual Sabrina nomeara Lara, adentrou a porta, ela seria a responsável por guiá-los na viagem até Paramet. Em silêncio, Aldarion entrou na carruagem levando algo escondido consigo, alguns dos pergaminhos que eles haviam pego em sua ultima missão. Sim é claro, Aldarion não estava indo apenas buscar sua encomenda, mas estava indo também atrás de informações.

Os dias se arrastaram como de costume enquanto o trio viajava em cima de uma charrete, as estradas estavam em ótimo estado, um dos resultados dos altos impostos cobrados pelo rei. Aldarion e Sabrina se mantiveram escondidos o tempo inteiro dentro do veículo enquanto Lara conduzia a carruagem pelo lado de fora. Nenhum guarda real parou a carruagem, o símbolo de Lady Ophelia talhado na madeira nobre do veículo os mantinha afastados. Fato que agradou Sabrina e Aldarion. Durante o dia eles viajavam, Aldarion aproveitou para agradar ainda mais a sua mestra mimando-a com muitos beijos, massagem e carinho, a noite paravam e acampavam na beira da estrada. Graças as boas condições da estrada e da qualidade dos cavalos e do veículo, a viagem fora muito mais rápida que o normal.

Quando finalmente chegaram em Paramet, o casal desceu do veículo e Aldarion se dirigiu a Lara.

Lara, a partir daqui eu e Sabrina seguiremos sozinhos, vou visitar um amigo e ele não gosta de receber estranhos. Tenho certeza que sua senhora a deixou com dinheiro, então acho que você vai conseguir se virar, vamos demorar pelo menos 3 dias ok? — Disse o guerreiro à Lara. — Nos espere naquela estalagem ali do outro lado da rua, nós viremos buscá-la. — Falou apontando para uma estalagem. Depois simplesmente seguiu andando pela cidade com Sabrina a seu lado. Aldarion estava estranhamente calado, Sabrina podia sentir que tinha alguma coisa errada nessa história.

Já era meio dia, e Aldarion guiou Sabrina até uma taverna, uma taverna de baixo nível localizada nas periferias de Paramet. Ali ele pediu um grande prato de comida e se sentou com Sabrina em uma mesa afastada. Juntos os dois comeram do mesmo prato e Aldarion aproveitou para conversar com ela.

Acho que você não percebeu onde estamos nos enfiando não é mesmo? Meu amor. — Disse ele. — Pelas informações que você me disse, sobre seus estudos em cima daqueles pergaminhos estranhos, me parece que... — O olhos do guerreiro fitaram as pessoas do lugar, como que procurando alguém que estivesse prestando atenção neles. Só continuou a falar quando notou que ninguém os espiava.

Me parece que alguém está querendo reconstruir essa tal máquina de guerra. — Disse o guerreiro dando uma generosa mordida em um pedaço do pernil. — A ultima missão que fizemos meu amor, não foi uma missão de entrega, foi uma queima de arquivos.

Aldarion se calou depois disso, continuou comendo em total silêncio, depois de satisfeito fez Sabrina pagar a conta, afinal, ela tinha o dinheiro. O casal então seguiu para fora da cidade e Aldarion começou a guiar Sabrina por uma trilha tortuosa escondida nos bosques que cercavam a cidade, uma trilha que só quem a conhecia saberia seguir. Durante a caminhada ele resolveu continuar contando o que tinha em mente para Sabrina.

Alguém escolheu aquele lugar, aquele beco escuro no subúrbio da cidade para poder estudar em paz os pergaminhos e reescreve-los. Lady Ophelia sabia disso, ela sabia também que quem quer que fosse o responsável por aquilo não estaria lá. Ela nos deu instruções para não abrir a caixa da encomenda porque dentro dela havia algum tipo de animal e ele fugiria. O prazo de dois dias para completar a missão, era o prazo que o animal dentro da caixa se manteria calmo antes da fome o tornar mais destrutivo, destrutivo o suficiente para sair da caixa e atacar qualquer coisa que encontrasse. Você já viu um gato brincando? As vezes eles gostam de brincar com papéis... O que quer que nós tenhamos entregue destruiu todos os pergaminhos, depois fugiu pela cidade e comeu alguns ratos sem chamar a atenção. Sim, eu acho que foi aquele animal que nó vimos Ophelia alimentar, talvez ele até seja algum tipo de besta mágica capaz de comer papel o que o tornaria muito mais eficiente.

Aldarion parou de falar, ficou alguns minutos mudo, olhando, vigiando para ver se não estavam sendo seguidos.

Você se lembra que ela nos avisou que nas ruas da cidade ocorre uma guerra silenciosa? Eu aposto que com a corrida armamentista crescendo entre Hilydrus e Takaras, muitos grupos políticos vão procurar brechas para aumentar seu próprio poder. Isso significa construir armas mirabolantes. Com uma arma poderosa em mãos, pode-se não apenas vencer a guerra, como tomar o controle de toda a ilha, consegue entender? — Uma pausa para mais vigília. — O grupo representado por Ophelia está disputando com algum outro, e ao que parece, esse outro grupo está à frente na corrida armamentista, já começaram até mesmo a realizar os sacrifícios... — Mais uma pausa, desta vez para mirar os olhos de Sabrina.

Os esgotos de Hilydrus sempre foram tema de boatos e conversas nas tavernas de toda Lodoss, pessoas sumindo, sendo arrastadas para baixo da cidade nunca foi novidade pra ninguém. A questão é que estão usando essa cortina de boatos para capturar pessoas e usá-las como sacrifícios na ativação da tal arma. Esse artefato especial que Ophelia quer que encontremos, certamente é algo que falta nos projetos do grupo dela. Talvez um grupo tenha a peça que faz a arma funcionar e o outro tenha a arma em si semi-construída. De qualquer forma eu tenho uma certeza, nenhum dos dois, três ou mais lados da história sabe exatamente como construir tudo, tanto que fizemos uma missão de queima de arquivos para atrasar um dos lados. Talvez aqueles que estejam fazendo os sacrifícios não sejam os mesmos que estavam com aqueles pergaminhos.

O guerreiro parou e deu um sorriso para Sabrina antes de continuar.

E pra fechar tudo com chave de ouro, um dos lados dessa história tem controle sobre o exército real. Como eu sei disso? Bem...  Nós não devemos mais nada a innguém, podemos ir embora e não seremos mais presos. Mas mesmo assim Ophelia nos avisou para evitar contato com a guarda real, e por guê? É porque o outro lado da moeda controla a guarda real. E eu sei que não é o próprio rei, mas alguém influente, bem próximo a ele, alguém que tem a confiança dele e que tem muito poder atribuído ao seu cargo. E sabe como eu sei que não é o próprio rei? Porque com um castelo enorme como aquele, cheio de proteções mundanas e mágicas, por que alguém escolheria um beco discreto para fazer suas pesquisas obscuras? Se fosse o próprio rei ele separaria uma câmara secreta dentro do castelo certo?

Um sorriso obscuro se formou nos lábios de Aldarion.

Temos um traidor escondido dentro do castelo e Ophelia sabe disso. Um golpe de estado está se formando e pretendem usar uma terrível máquina de guerra para confrontar o rei e o exército. A única coisa que ainda não ficou clara para mim são as intenções de Ophelia, será que ela está secretamente tentando ajudar o rei ou está tentando tomar controle nesse golpe?

Aldarion terminou de falar para ouvir o que Sabrina iria dizer. Ele havia acabado de exibir sua mais marcante característica: a capacidade de instintivamente deduzir coisas. Mesmo que ele estivesse errado, só o fato de pensar naquilo tudo já era algo notável.

Quando Sabrina terminou de dar sua resposta, o guerreiro continuou guiando-a pela trilha, uma hora se passou até que sons de um martelo batendo em ferro começaram a ecoar. Aldarion seguiu os sons até encontrar uma cabana rústica escondida no meio do mato onde uma grande carroça com muitas armas e armaduras se encontrava estacionada. Ao lado da cabana havia uma grande forja onde um orc enorme trabalhava arduamente golpeando implacável o aço quente com seu martelo de armeiro.

GRONK! — Gritou Aldarion abrindo um largo sorriso. — HAHAHA POR UM MOMENTO EU HAVIA ESQUECIDO O CAMINHO ATÉ SUA CASA, MAS BASTOU SEGUIR SEU FEDOR E TE ACHEI!!! — Disse aos gritos correndo até seu amigo e trocando alguns socos inofensivos como comprimento, socos que fariam uma pessoa normal se machucar bastante, mas que para o juggernaut e o orc armeiro eram apenas uma saudação inofensiva.

Depois disso Aldarion e Gronk ficaram alguns minutos se xingando, trocando fortes ofensas a respeito da força e masculinidade um do outro. Quem observasse aquela cena acharia que uma terrível briga estava se iniciando, mas aquilo não passava de pura brincadeira, a forma como dois bons amigos se tratavam e expressavam o respeito e amizade um pelo outro. Era estranho aquilo, mas quanto mais Aldarion gostava de uma pessoa, mais ele mostrava seu respeito por ela ofendendo-a. Terminadas as trocas de ofensas os dois caíram na gargalhada.

Gronk, seu filho de uma orca manca e obesa, quero te apresentar uma pessoa. — Disse Aldarion apontando para Sabrina. — Esta é Sabrina, minha mulher, minha esposa. Ou devo dizer que eu sou o homem dela? — Falou apresentando Sabrina.

Pois bem, é um verdadeiro desprazer reencontrá-lo, mas infelizmente precisamos agir rápido. Vim pegar minha encomenda. — Aldarion sacou sua espada e deu para Gronk. — Por Kord, finalmente estou pronto Gronk, derreta minha espada com o restante dos materiais que lhe dei e forje minha nova arma! — Reqiusitou Aldarion recebendo um aceno positivo de Gronk que foi caminhando até sua grande forja com a espada de Aldarion.

Eu e Sabrina vamos acampar aqui perto ok? Se precisar de alguma coisa me avise. — Aldarion se despediu de Gronk e começou a caminhar para um lado qualquer.

Fez exatamente o que havia dito, ele aguardaria Gronk forja sua nova espada usando a alma da espada antiga no processo. Enquanto isso, ele e Sabrina levantariam acampamento e esperariam o tempo que fosse necessário. Quando finalmente Gronk terminasse e entregasse a nova arma para Aldarion, este a exibiria orgulhoso para Sabrina e ensaiaria alguns movimentos.

Pela benção de Tempus! Agora sim me sinto completo — Disse o guerreiro, feliz como uma criança que acabou de ganhar o brinquedo dos seus sonhos.

Depois de ter testado a arma, Aldarion voltaria a falar com Gronk, desta vez sobre outro assunto.

Amigo, eu não vim aqui apenas por causa de minha espada. Sei que você já viveu em Takaras e tenho certeza que por causa da sua profissão já ouviu falar de muitas armas poderosas, inclusive armas de guerra. Eu até me arrisco a dizer que você viveu e viu os tempos da primeira guerra. Por isso queria que você visse isso. — Aldarion retirou de seu cinto um saco de couro e de dentro dele um pergaminho cuidadosamente dobrado. Com extremo cuidado o desdobrou e mostrou para Gronk.

O pergaminho continha um desenho do Ichneumon. Aldarion ficou calado esperando uma reação de Gronk.

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Mensagem por NR Fury Qua Fev 11, 2015 4:12 pm

Comentário:

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A viagem foi calma e, por vezes, quase silenciosa. O vento soprava sem força e o clima estava nublado e quente, antes de uma chuva que não durou mais do que alguns minutos, então o sol voltava a raiar. Assim foi que seguiram por todo o caminho, numa viagem rápida e sem paradas.

Em Paramet, Aldarion pede que Lara os espere em determinado ponto da jornada, o que ela prontamente aceita com um aceno positivo com a cabeça — ela era uma serva submissa, afinal. Com o silêncio em sua companhia, Lara permanece ao lado da carruagem enquanto o casal desaparece ao longe.  

Na taberna, a primeira parada dos aventureiros, Aldarion aproveita para falar com sua amada sobre suas teorias acompanhado de comida e bebida. Apesar de ser um guerreiro de modos rudes — que geralmente são associados à ignóbeis — ele tinha grande perspicácia; uma mente afiada que não havia deixado escapar um detalhe sequer. Além disso, até mesmo tomou cuidado com o tom da voz e os interesses alheios, uma vez que não iria querer que aquelas palavras caíssem nos ouvidos alheios, sejam inimigos ou até mesmo um olheiro do suposto grupo de Lady Ophelia. Tudo muito interessante. Mas, infelizmente, Sabrina não estava interessada naquilo. Ela não ergueria um dedo ou mexeria um fio de cabelo sequer nem que a gloriosa Hylidrus estivesse para ser engolida pelas chamas infernais. Então as palavras do guerreiro foram simplesmente desperdiçadas. Ou será que serviriam em algum momento futuro? Nunca se sabe.

Sem mais assuntos ou comida, seguiram rumo ao verdadeiro destino. Encontrar aquele famoso ferreiro não era tão simples, mas Aldarion sabia muito bem onde pisava. Quando encontrou Gronk, a troca de afeto mútuo foi notável. Não fosse o fato de Sabrina estar intimamente ligada ao homem, poderia até mesmo suspeitar que cedo ou tarde cairiam numa briga.  

Com a encomenda em mãos, Aldarion aproveitou para questionar Gronk sobre um assunto muito peculiar, um assunto de guerras e armas e talvez não houvesse ninguém melhor em toda a Lodoss para tal. O grandalhão de odor desagradável retorceu a cara encarando aquele pergaminho, ficando ainda mais feio.

[Gronk] — Gronk não sabe de magia, mas Gronk sabe de arma.  — Batendo com o dedo enorme no papel, mais especificamente sobre o desenho que se assemelhava a uma torre inclinada. — Esta ser uma das grandes. Gronk nunca viu nada igual.

Se até mesmo o orc não sabia do que aquilo se tratava, deveria ser realmente algo muito confidencial. Que tipo de sujeira o reino de Hylidrus tinha debaixo de seus tapetes, afinal? Por fim, o ferreiro focou seus olhos numa mancha de tinta na extremidade do pergaminho e não estava claro o que aquele símbolo significava, se era acidente ou proposital, mas o grandalhão continuou desenhando com a sujeira em seu dedo e, no final, a figura parecia com a silhueta de um dragão.

[Gronk] — Coisa boa não ser!

Bom, talvez não fosse assim realmente a melhor pessoa em Lodoss para saber daquilo. A junção de símbolos complicados parecia ter mexido com a cabeça do orc.

Com a encomenda em mãos e plenamente descansados, Aldarion e Sabrina seguiram no caminho de volta. Lara, a serviçal, os aguardava junto à carruagem e estava ainda completamente impecável, pondo em dúvida se ela havia sequer deixado aquele lugar. Será que isso seria possível?  

Mais alguns dias e, por fim, estavam de volta àquela residência decadente, mas ainda assim melhor que muita coisa naquele lugar. Lara os guiou até uma escada que dava acesso para o porão. Lá, seguiu até um dos cantos e identificou um alçapão escondido, mas não teria força para erguê-lo, então Aldarion o fez.

[Lara]Esta vem só até aqui. Esta só iria atrapalhar...

Quando a passagem se abriu, não foi um cheiro repugnante de podridão e dejetos que emergiu, mas um aroma quase causticante de mofo e umidade. Nem todos os túneis eram destinados ao esgoto, como a dama de vermelho os havia informado. Agora uma grande garganta escura se mantinha aberta diante dos dois. Estariam preparados?
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Mensagem por Sassa Sáb Fev 14, 2015 2:02 am

A viagem fora tranquila, mais até do que imaginava, e Lara mantinha-se no mais absoluto silencio, até mesmo quando pensei que ela protestaria. Aldarion pediu que nos deixasse seguir sozinhos e para minha surpresa, ela concordou sem pestanejar. Antes de seguir em frente com o que o guerreiro queria, primeiro paramos numa taverna para comer algo, e ali ele começou com uma conversa estranha sobre teorias de conspiração envolvendo grupos secretos, Ophelia e até mesmo o próprio rei. A conversa até que fazia muito sentido, mas infelizmente nada daquilo era do meu interesse no momento. Minha cota de paciência com aquele reino estava se esgotando aos poucos, e se eu estava fazendo “favores” para Ophelia, era pelo puro e simples interesse em receber algo em troca. Pouco me importava se Hilydrus estava prestes a sofrer um golpe de estado, se seria subdividida, ou qualquer coisa parecida. Para mim só o que importava era completar meu objetivo e ir embora. O que eu almejava não estava ali entre aqueles muros de pedra da cidade. – Teorias muito interessantes, Aldarion. Mas nada disso é do meu interesse nesse momento. Seria melhor que você esquecesse isso tudo. Assim que terminarmos o que temos para fazer em Hilydrus, iremos embora, e não voltaremos tão logo para este Reino medíocre. Portanto, não se envolva demais com essas conspirações, pois isso não faz parte do meu objetivo.

Deixando bem claro que e estava colocando meus pés fora desse território minado. Seguimos com a visita a Paramet. Aldarion me levou para os arredores da cidade, e lá, no meio de uma mata estava a cabana de um orc ferreiro muito conhecido da região. Quando os dois se encontraram, podia jurar que estavam prestes e se matarem, mas conhecendo Aldarion como eu o conhecia, sabia que se tratava apenas da velha cordialidade entre guerreiros. – É um prazer... – Disse sem muito animo. Talvez fosse pelo de não estar nada feliz com o lugar em que estávamos, ou talvez pelo fedor que aquele ser exalava. Tentei ficar o máximo distante possível daquele orc, enquanto Aldarion tratava de fazer sua negociação com Gronk.

Ao final de tudo, quando a espada estava enfim pronta, percebi o porque de tanto mistério por parte de Aldarion, pois a arma que ele forjara era tão grande quanto se podia imaginar. Era quase duas vezes maior que eu, e isso sem contar seu peso. – Pretende manejar uma arma dessas no lugar onde iremos a seguir? – Falava dos esgotos e certamente ele se lembraria disso. Como faria para usar uma arma deste tamanho nos tuneis apertados do esgoto de Hilydrus? – Gronk, preciso de uma arma qualquer, pequena, que possa ser usada dentro de uma caverna sem problemas, diferente desta espada aqui. Pode ser um machado de guerra, tanto faz. – Era um pedido simples, ele deveria ter alguma arma guardada consigo, e se não tivesse, iríamos passar na loja Oreon durante a volta e comprar uma.

Voltamos então para a cidade e lá estava Lara, ao lado da carruagem nos esperando. Imóvel, intocada. Como se nem ao menos tivesse se movido desde o momento que a deixamos ali. Aquela garota tinha vários aspectos muito estranhos, mas um deles com certeza era sua total falta de apreço por sua dignidade. Chegando ao subúrbio, era chegada a hora de descer aos esgotos. Lara nos mostrou o caminho para o alçapão escondido, mas antes de entrarmos lá, aconselhei a Aldarion que deixasse sua espada e levasse consigo somente o machado que compramos em Paramet. Se ele seguiria ou não o conselho, já era outra historia. Quando descemos, tratei de acender uma das tochas que carregava, para iluminar mais o caminho. Quando Aldarion abriu o alçapão, um cheiro fortíssimo de mofo subiu, empesteando todo o porão, mas logo o fogo da tocha tratou de sumir com aquele odor, e estávamos enfim prontos para descer.


[Vou comprar um machado de guerra nivel 2, L$ 1200. Os itens que vou levar cmg estão no post anterior.]

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg Fev 16, 2015 1:26 pm

Toda aquela conversa de Aldarion não interessava a Sabrina, todas aquelas teorias entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Para a jovem tudo o que importava era o ganho próprio e isso fez Aldarion sentir desgosto pela frieza de Sabrina, o guerreiro apenas meneou a cabeça negativamente. Em seu íntimo praguejou contra Alice, a bruxa maldita que habitava o corpo de Sabrina. Elas não sabiam, mas um dos planos de Aldarion era exorcizar Alice para fora de Sabrina, a bruxa maldita era uma influência perversa para a garota, e o que era pior, Aldarion tinha certas teorias inquietantes de que Alice não estava com boas intenções perante Sabrina. O guerreiro desconfiava que a bruxa estivesse de alguma forma tramando para possuir o total controle sobre o corpo de Sabrina.

Aldarion estava muito feliz, finalmente depois de anos de treinamento duro ele estava apto a empunhar a poderosa dragonslayer. Mas havia um problema, sua arma era grande demais para a missão que iriam realizar, pensou imediatamente em pedir uma arma adicional para Gronk, mas Sabrina parecia ter lido seus pensamentos e sugeriu antes dele, sugeriu até mesmo a arma que ele havia imaginado, um machado. Isso fez o guerreiro sorrir, ele gostava dessa ligação com Sabrina.

Meu amor está lendo meus pensamentos? — Disse brincando para Sabrina. — Um machado é uma boa pedida, mas mudei de ideia.

Gronk, meu bom amigo, você tem um martelo de batalha e um escudo sobrando? Pode ser um escudo de madeira. Se tiver partes de alguma armadura velha que você não vai usar mais e sabe que ninguém vai comprar, eu gostaria também. Qualquer coisa está bom. — Pediu agora se virando para o orc.

Aldarion esperava que ele cederia os equipamentos sem nenhuma cobrança, mas se ele cobrasse também não acharia ruim, era justo no final das contas.

Terminados os assuntos em Paramete, o casal se reencontrou com Lara e sua carruagem. Ambas pareciam sequer terem saído do lugar. Aquilo deixou Aldarion com a ideia de que Lara não era humana. Assim como o próprio Aldarion, Lara era uma escrava, ele entendia muito bem a motivação dela de querer fazer as coisas com perfeição e por isso não se impressionou com as atitudes dela. Talvez apenas Sabrina se incomodasse com aquilo, Sabrina mesmo sendo dona dele, o tratava como um amante não como um escravo, pelo menos na maioria das vezes. Mas vamos ser sinceros, a maioria dos homens fazem tudo o que suas mulheres pedem.

Durante a viagem dentro da carruagem Aldarion aproveitou para conversar melhor com Sabrina. O guerreiro encarava o belo rosto da jovem admirando-o sem vergonha nenhuma.

Amor, você odeia mesmo Hilydrus né? — Disse levando a mão até o rosto dela acariciando-o. — E tudo isso pelo que fizeram comigo. — Completou levando a outra mão até o olho cego.

Não se engane, o rei de Hilydrus não é uma pessoa tão ruim. Diferente de mim e de você ele tem muitas responsabilidades. Ele é um homem sábio, ele sabe que cedo ou tarde eu conseguirei uma cura para meu olho machucado, o ferimento que ele causou foi muito superficial. — Comentou, embora soubesse que para Sabrina, aquilo que haviam feito era imperdoável.

Eu não quero que você pense nos governantes de Hilydrus, eu quero que você pense nas pessoas. Aquelas pessoas não têm culpa do que aconteceu, elas não tiveram a oportunidade de escolherem seu líder. — Disse o guerreiro. — Com certeza se fosse perguntado a elas o que deveria ser feito comigo, elas pediriam minha decapitação. Mas isso porque elas são pessoas ignorantes acostumadas a viver em um mundo violento e perigoso. Eles são fracos, vivem constantemente a mercê das vontades de uma monarquia duvidosa, é natural que sintam ódio por qualquer coisa e queiram descontar em tudo. Mas... — O guerreiro deu uma pausa para observar algumas pessoas que cuidavam de uma das plantações por onde a estrada passava.

Eram 5 pessoas, um homem e uma mulher de meia idade acompanhados por uma jovem garota e dois rapazes. todos eles trabalhavam arduamente mas sorriam e cantarolavam felizes.

No final das contas eles só querem o que eu e você queremos. — Agora Aldarion encarava Sabrina novamente. — Eles só querem ser felizes. — E com isso ele a abraçou e a beijou, beijou de uma forma diferente da habitual. Este beijo não possuía uma única gosta de desejo, pelo contrário, era um beijo cheio de carinho e amor, um beijo demorado e gostoso.

Quando terminou, o guerreiro sorriu para Sabrina.

Enquanto estivermos a caminho da nossa missão, quero que olhe todas as pessoas que puder ver pela janela. Quero que veja o povo de Hilydrus, quero que pense se vale a pena sacrificar suas vidas inocentes por suas ambições pessoais.

O resto da viagem foi sem conversa, Aldarion se limitou apenas a acariciar Sabrina e oferecer um colo confortável quando esta desejasse dormir. Quando chegaram em Hilydrus, Aldarion preparou seus equipamentos. E foi logo para a missão.

Argh! Pelas barbas sujas de Talos, que fedor! — Comentou reclamando do cheiro de mofo que surgiu quando abriu o alçapão. — Mantenha-se sempre atrás de mim meu amor.

Com o caminho exposto, Aldarion pegou seu escudo e o prendeu no antebraço esquerdo, com a mão esquerda livre ele segurava uma tocha e com a mão direita empunhava seu martelo de combate, em suas costas é claro, estava sua enorme dragonslayer a qual ele pretendia usar quando alcançasse os túneis mais largos do esgoto. Destemidamente ele seguia a frente de Sabrina com o escudo sempre levantado e os olhos e ouvidos abertos.

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Mensagem por NR Fury Sáb Fev 21, 2015 11:47 pm

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA
 

Depois de ouvir aos pedidos do casal, Gronk coça a cabeça com seu dedão enorme e de unha suja. Em seguida, se vira para sua bancada de trabalho, revira algumas coisas, dá algumas marteladas. Quando ele volta, traz consigo um martelo de guerra que era bastante simples, feito de ferro e sem detalhes especiais; uma armadura de metal, ou melhor, o peitoral de uma armadura que já trazia consigo o peso do tempo marcado em traços de ferrugem. Ele estava amaçado em algumas partes, mas havia sido consertado para que pudesse ser novamente utilizado. Será que seu antigo proprietário ainda estava vivo?; e um escudo de madeira que o orc ferreiro acabava de improvisar, constituído de algumas vigas medianamente grossas (15cm³) unidas umas às outras e com um arco de metal para segurar que ele havia acabado de fixar. Não era grande coisa, mas resistiria a poucos impactos.

Custo:




Mergulhando na escuridão e à podridão da cidade de Hylidrus...

O casal era engolido pelos túneis escuros e úmidos. O limo se acumulava em camadas grossas nas paredes e no solo, tornando a caminhada difícil e escorregadia em alguns pontos. Infiltrações gotejavam água transparente, mas que, às vezes, era substituída por um estranho muco de tom esverdeado que não se podia dizer se era natural ou sinal de algum perigo. As paredes velhas de pedra por vezes ameaçavam ceder, deixando filetes de poeira despencarem ameaçadoramente, mas continuavam resistentes em seus lugares. As sombras dançavam logo à frente geradas pelas chamas bruxuleantes da tocha que se agitava com o caminhar, tentando pregar algumas peças nos dois aventureiros conforme se assemelhavam a sombrias e estranhas criaturas. Vez ou outra um rato fugia correndo ao perceber a aproximação dos humanos.

Os túneis seguiram por exaustivos metros sem que eles parecessem sair do lugar. Então foram inundados pelo fedor asqueroso do esgoto, mas não era um fedor comum: era o cheiro de carniça. Este, por si só, poderia fazer qualquer aventureiro inexperiente recear antes de prosseguir, mas não foi este o caso. Uma luz pareceu timidamente se revelar na distância, ficando rapidamente maior conforme se aproximaram e chegaram a uma interseção em cruz, onde os túneis se tornavam mais largos e mais altos, com cerca de 5m em cada dimensão. No centro da linha que cortava a direção em que o casal prosseguia havia agora um canal d'água que ficava num nível mais baixo e tinha cerca de 1 metro.

[???] — AAAAAH! — Gritou uma criaturinha assustada ao dar de cara com os dois.

Tratava-se de um anão de menos de 1 metro, pele verde, mas que claramente não era um goblin. Ele carregava também uma tocha, e era gordo, mas tão gordo que mal cabia em suas roupas. Seus olhos, que pareciam duas azeitonas, se arregalaram e tão cedo terminou seu grito desesperado, partiu correndo desajeitado na direção oposta, fugindo e deixando cair algumas moedas para trás. Ele se encontrava na curva à esquerda e sua velocidade seria facilmente alcançada caso o perseguissem.

À frente do casal, um túnel de dimensões semelhantes do que vieram se estendia até onde a luz podia alcançar. Ele era recoberto por uma seda branca, cuidadosamente tramada, que lhe encolhia à uma forma circular — certamente obra de uma aranha!

Do lado direito havia um terceiro caminho completamente escuro e que não parecia ter nada de especial, não fosse o fluxo da água que corria na vala central do túnel revelar traços vermelhos de sangue vindos daquela direção. Seria de uma vítima desaparecida?

Agora os dois tinham uma importante decisão quanto ao caminho que deveriam seguir e deveriam pensar rápido, especialmente se resolvessem perseguir a criaturinha que fugia.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg Fev 23, 2015 2:26 am

Aldarion seguia pelo caminho estreito com seu escudo sempre levantado e a tocha sempre bem posicionada, na mão direito o martelo sempre empunhado, pronto para esmagar qualquer coisa. O espadachim seguia sem medo exalando testosterona diante de Sabrina, ela não sabia mas ele adorava se exibir pra ela, mostrar o quanto era forte e o quanto poderia protegê-la.

Rastejar por túneis apertados, escuros, úmidos e fedidos não era nenhuma novidade para Aldarion que passou a maior parte de seus anos de aventura fazendo justamente isso. Ele sabia muito bem os perigos que poderia encontrar e sabia como identificar a presença de algum monstro, por isso ele apesar de toda coragem, prosseguia cauteloso prestando muita atenção em cada detalhe, cada som, cada goteira. Finalmente depois de muito andarem, o casal avistou uma luz no fim do túnel e com ela um fedor de podridão.

Dentes podres de Ciryc! Que fedor! — Reclamou Aldarion.

Seguindo adiante o casal chego a uma encruzilhada com 3 novas opções para serem seguidas. Qual não foi a surpresa do casal quando eles deram de cara com um anão esverdeado que assim que os viu, correu assustado desajeitadamente tentando escapar.

Não tão rápido! — Gritou Aldarion arremessando seu martelo contra as costas do anão na intenção de derrubá-lo.

Habilidade Especial Weapon Master:

Se o martelo o acertasse derrubando o anão, Aldarion se aproximaria com cuidado pronto para se defender de algum ataque, então perto o suficiente ele recuperaria seu martelo para em seguida ameaçar o anão com ele enquanto deixaria Sabrina com a tarefa de arrancar informações do anão. Se por outro lado o arremesso do martelo errasse o alvo, Aldarion correria atrás do anão recuperando o martelo no caminho.

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Mensagem por Sassa Seg Mar 02, 2015 10:12 am

Andar pelos esgotos não era lá a minha tarefa favorita, mas se fosse em nome de um “bem” maior, talvez tornasse a tarefa menos degradante. Além do mais, aquela já era minha segunda incursão dentro daquela galeria de tuneis fedidos, e esperava, sinceramente, que fosse a ultima. O lugar, como o esperado para um esgoto, era fedido, horroroso e escuro. As paredes pareciam que iriam desabar sobre nós a todo momento, mas era unicamente para nos assustar, estavam ali há anos e permaneceriam muitos outros sem sequer soltarem uma pedra do lugar. O limo predominava no chão, paredes e teto, e goteiras esverdeadas ameaçadoras pingavam de todos os cantos, me fazendo ter um trabalho a mais em desviar delas. O túnel se estendeu por vários e vários metros, até chegarmos numa encruzilhada, onde o túnel se alargava ainda mais e a iluminação era um pouco melhor. O cheiro de carniça predominava naqueles tuneis, indicando que havia algum corpo por perto, mas nossa atenção logo fora roubada pela presença de um pequeno ser esverdeado, que mais parecia um anão com cólera, do que qualquer outra coisa que já tinha visto.

- Pegue ele, Aldarion. – Aldarion prontamente puxou seu martelo e o atirou contra o pequeno, e assim que o ser estava sob nossos cuidados, fui até ele para começar o interrogatório. – Então, você não é a coisa mais bonita do mundo, mas se for bonzinho, talvez eu te deixe vivo, o que acha? – Falei com um sorriso sarcástico no rosto, mas não esperava que ele respondesse, até porque eu só queria ouvir uma única resposta. “Sim”. – Vamos começar então... Primeiro me diga quem é você, e de onde vem. Depois comece a explicar o que tem naquele túnel ali. – Apontou para o túnel onde havia o rastro de sangue, era por ele que teria seguido, caso o pequeno goblin-anão-coisaverde não os tivesse chamado a atenção.

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Mensagem por NR Fury Sáb Mar 07, 2015 3:26 pm

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Acertar aquela criatura não foi uma tarefa difícil. Na verdade, mesmo que Aldarion não tivesse habilidade nenhuma de arremesso, era muito provável que ele ainda assim obtivesse sucesso. Afinal, aquele anão era lento, desajeitado e, bem, gordo, o que configurava um alvo considerável. O maior problema seria acertá-lo e ainda assim mantê-lo vivo, já que ele era também muito frágil. Sendo assim, o guerreiro não poderia atingi-lo na cabeça. Isso certamente o mataria, já que aquele martelo era relativamente pesado. Preferiu então atingir o corpo da criatura, na lateral, correndo o risco de causar algum dano medianamente grave, mas nada que fosse matá-lo e isso sim exigiu alguma habilidade. Quando o martelo de guerra atingiu o ombro esquerdo do anão, ele imediatamente foi ao chão, se estatelando, caindo de cara no muco imundo do esgoto, mas certamente nada que ele ainda não estivesse acostumado. Ele ficou inerte por um momento, confuso pelo impacto, até que Aldarion o ergue para o interrogatório.

[???] — NÃO! NÃO! Se meu vida poupar, eu mostrar meu tesouro! — Disse ele ainda um pouco delirante, antes de se dar conta da real situação e dos questionamentos de Sabrina. — Amm... — O olhar dele viaja de um lado a outro, nitidamente não entendendo bem o que estava acontecendo, mas então ele acena positivamente indicando que cooperaria. Depois da segunda pergunta o monstrinho imediatamente responde: — Coisa grande vir de lá... arrastar pessoa... nunca mais ver pessoa. Coisa grande comigo não se importar. Ter medo de coisa grande.

O anãozinho engoliu seco encarando o casal. O próprio futuro dele estava em jogo, então era normal o temor. Sabrina e Aldarion agora tinham alguma informação, mas tinham mais do que isso. E agora, o que fariam com o pequeno?
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Mensagem por Sassa Ter Mar 10, 2015 11:52 am

O goblin-anão-coisaverde parecia bastante disposto a nos ajudar, inclusive quando a palavra tesouro surgiu em meio à conversa. Algo inesperado, claro, não era meu objetivo inicial, mas isso poderia rapidamente ser encaixado nos planos. “Ele pode estar com o tal artefato que Ophelia deseja, pergunte sobre o tesouro...” Alice me lembrou em tempo sobre este fato importante. Além de exterminar seja lá o que for, havia uma missão secundária, recuperar um tal artefato misterioso, cuja aparência e propriedades eram desconhecidas até então, mas que Ophelia havia afirmado que saberíamos o que era assim que encontrássemos. – Ótimo, bom trabalho... E me fale mais sobre esse tesouro, estou muito interessada. – Disse ainda em tom de sarcasmo, minha intenção era de assustar o pequeno, e caso percebesse que ele estava mentindo para mim, seria hora de começar a seção de tortura gratuita. Caso ele cooperasse, teríamos que escolher entre, ir atrás do tal artefato desconhecido, ou perseguir o monstro. – E então, querido. O que faremos? Nossa prioridade é o monstro, mas se deixarmos esse pequeno ir, pode ser que nunca mais o encontremos. E ele pode estar com o tal artefato que Ophelia nos falou. O que você acha melhor? – Esperava veementemente que Aldarion pensasse um pouco mais com a cabeça nesse momento e usasse menos os músculos, precisava de uma estratégia, não de um discurso de guerra do tipo. “Foda-se o item, vamos matar o monstro!” Mas caso essas fossem suas palavras, simplesmente o ignoraria e decidiria por mim mesma. Ir atrás do tesouro. Afinal, o monstro continuaria lá depois que voltássemos com o item desejado. - Nos leve até esse tesouro. - Ordenei dando um pontapé dolorido no bichinho. - E ai de você se tentar nos passar a perna.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua Mar 18, 2015 3:46 am

Qualquer homem pode pegar uma pedra e arremessar, qualquer um com força suficiente poderia pegar um martelo e arremessar contra um anão desajeitado correndo desesperadamente. Mas apenas um verdadeiro mestre marcial seria capaz de pegar uma arma desajeitada como um martelo de batalha e arremessá-lo com tamanha precisão a ponto de apenas derrubar seu alvo com uma escoriação. E Aldarion, O Juggernaut estava incluso neste seleto grupo de guerreiros capazes de feitos incomuns, feitos que apenas aqueles que se encontravam no pináculo da maestria marcial eram capazes de desempenhar.

O arremesso de Aldarion fora um sucesso, o martelo voou em linha reta acertando o anão no ombro, este escorregou e caiu girando sobre o próprio eixo até ficar de barriga pra cima. Ele sobreviveria, o arremesso faria brotar uma grande hematoma em suas costas no lado direito, mas ele ao mesmo ainda estava vivo. Um sorriso de satisfação surgiu na face de Aldarion ao ver sua obra de arte, sim, aquilo era a sua obra de arte. Triunfante o guerreiro caminhou até seu martelo e o recuperou enquanto Sabrina questionava o anão verde.

Aldarion mal prestava atenção nas palavras que eram trocadas entre Sabrina e o Anão, o guerreiro apenas fitava seu martelo imaginando como seria divertido arremessá-lo com toda força contra a cabeça de alguém. Mais tarde ele tentaria isso, com certeza oportunidades não faltariam. Mas quando Sabrina o chamou ele voltou a realidade ainda com o sorriso no rosto.

Ora meu amor, não sei por que está me perguntando isso. Posso ver nos seus olhos que você quer ir saquear o tesouro desse pobre coitado. — Disse deixando o sorriso desaparecer em seu rosto. — Mas de qualquer forma, eu acho uma boa a gente dar uma olhada, quem sabe esse pequenino não tem algo de útil, talvez ele tenha um mapa ou algo mais. Mas sinceramente não acho que ele esteja com o artefato, o monstro que se esconde por aqui com certeza tem ligação com o item, se o monstro ignora este... Anão verde então é porque ele não tem nada de valor. — Mais uma vez a perspicácia de Aldarion brilhava contradizendo sua aparência bruta e o estigma que dizia que todo guerreiro brutamontes deveria ser burro.

Sim, o anão não estava com o artefato, o monstro não o ignoraria se ele estivesse. O guerreiro sabia disso, mas sabia também que Sabrina não estava naquela missão para salvar Hilydrus ou ajudar alguém e sim por ganhos próprios. O infeliz anão falou em tesouro, então com certeza ele seria saqueado pela jovem. Aldarion em seu íntimo sentia pena daquela criatura, não sabia por que mas havia simpatizado com o pequenino. Imaginava como ele deveria viver ali sofrendo escondido nos esgotos, talvez ele fosse só um ladrãozinho, mas quem poderia julgar? E só por esse motivo Aldarion tomou o cuidado de pessoalmente guiar o anão de forma que ele evitasse que Sabrina ficasse perto demais do prisioneiro, pois ele sabia que do jeito que ela era, muito provavelmente arrumaria desculpas para bater nele e torturá-lo durante todo o trajeto.

Com cuidado ele se manteve alerta e guiou o anão fazendo questão de exibir seu martelo como um aviso silencioso de que ele poderia ser arremessado mais vezes e com outros propósitos mais brutais.

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Mensagem por NR Fury Ter Mar 24, 2015 11:46 am

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O anão verde e esquisito engoliu seco. Ele estava numa situação difícil agora. Tinha que fazer o que quer que fosse que aqueles dois mandassem ou correria o risco de ser esmagado, na melhor das hipóteses. Depois ele levou a mão até o ombro. Parecia bastante machucado, embora apenas internamente. Em seguida, acenou positivamente com a cabeça para Sabrina quando esta ordenou que ele os guiasse até o tal tesouro.

[???] — ... p-p-por aqui.

Começou a caminhar na direção em que corria. Ele era bem lento, já que suas pernas eram curtas, então era muito fácil acompanhar. Quando ele caminhava, balançava seu corpo de um lado para o outro, um pouco desequilibrado. Eventualmente ele olhava de canto para o martelo de Aldarion apenas para se lembrar do porquê obedecia fielmente à dupla.  

[???] — Meu tesouro muito bem escondido. Ninguém encontrar se eu não mostrar. Hihihihi! Ninguém encontrar! — Ele tagarelava no caminho com sua voz anasalada.  

O grupo seguiu através dos tuneis. Primeiro em linha reta, depois à esquerda e à direita. Era preciso manter um olho atento, senão correriam o risco de se perder no emaranhado de caminhos que se abria em sua frente. Todos os dutos dali para frente eram permeados por um córrego putrefato que percorria o seu centro. Em alguns pontos, ele se tornava um verdadeiro alagado que se estendia por todo o caminho e era impossível passar sem que se mergulhasse pelo menos os pés na imundície de Hylidrus. Para o pequeno, o líquido repleto de dejetos alcançava até a cintura, nos pontos mais fundos, mas ele sabia estrategicamente por onde passar para não pisar nas partes mais profundas onde certamente se submergiria. Isso provava que ele conhecia muito bem aquele lugar, o que era, de fato, esperado.

[???] — Não encontrar muita gente nos esgotos. Só coisas estranhas. Coisas estranhas não gostar. Vocês vir atrás de coisa grande ou coisas estranhas? Ou se esconder?

Por fim, quando a dupla já poderia estar apresentando os primeiros sinais de tédio ou irritação, o anão para frente a uma parede onde um limo liso escorria do teto ao chão, embebido no líquido de uma infiltração que por ele descia. Era como a baba empesteada de um troll, pegajosa, mal cheirosa e esverdeada, mas, sem recear, o pequeno o toca.

[???] — Aqui, aqui! Hihihi!

Os dois poderiam pensar terem sido enganados quando o pequeno afasta o limo e revela uma passagem por trás dele. Era como uma cortina verde e natural, além de muito nojenta, é claro. Por trás dela se revelava uma passagem grande o suficiente para que qualquer um dos dois passasse em pé. Logo adiante não havia saída, mas um baú de madeira. Ele era grande, maior do que o próprio anão. Estava fechado, porém, não cadeado. Um feixe de luz penetrava por uma fissura no teto e se despejava de maneira fortuita sobre o tesouro. O que será que haveria em seu interior? O pequeno se manteve segurando a "cortina" para a passagem da dupla.

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Mensagem por Sassa Qui Mar 26, 2015 11:53 am

O baixinho parecia bastante solicito a nos ajudar, Aldarion tomou a dianteira ameaçando o pequeno com seu martelo enquanto eu seguia logo atrás observando o caminho. Não que houvesse muito a se observar naquele lugar podre e fedido. As poças de sujeira só aumentavam, e chegamos num ponto onde o canal do esgoto alagava a área onde era possível caminhar, fazendo com que fôssemos obrigados a andar na lama. O monstrinho pulava de cantinho em cantinho, já sabia de cor os locais onde o canal era mais raso e assim evitava se afundar na sujeira e morrer afogado. – Viemos atrás da coisa grande... - Seguindo ele, fiz os mesmos passos na hora de seguir em frente, tentando evitar o máximo possível aquela imundice. Caminhamos por umas boas horas e nada de novo aparecia à nossa frente, e eu já cogitava a ideia de chutar mais um pouco o traseiro daquele coisinha verde por conta disso. De repente paramos em frente a uma parede musgosa, parecia uma baba esverdeada e molhada que cobria toda a parede, sem deixar nenhum pedaço à mostra. O pequenino apontou para a parede com musgo e então descobriu-a como se o musgo fosse uma cortina, revelando então uma passagem até então secreta, e no fim dela um baú misterioso. – O que há dentro do baú? – Perguntei inquisidora. Queria saber antes de ir até lá para pega-lo, mas caso ele não respondesse, ou não soubesse o do que se tratava, eu iria lá ver com meus próprios olhos.

- Espere aqui, Aldarion. Cuide para que este pequenino não faça nada de errado. – Disse ao guerreiro enquanto caminhava devagar e cautelosamente até o baú. Era bem provável que aquele véu de musgo gosmento não fosse a única “defesa” daquele tesouro. Então tomei o maior cuidado possível com possíveis armadilhas. Olhando para todos os lados, atenta ao menor dos ruídos, e quando chegasse ao baú, também não o abriria de primeira. Daria alguns pontapés para averiguar, caso sentisse segurança, abriria o baú com um movimento rápido e evasivo. Puxando com força a tampa para trás e depois saindo de perto dele. Caso nada acontecesse, só então eu olharia o que havia dentro do baú.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Mar 29, 2015 9:34 pm

Aldarion seguida logo atrás do anão verde, sempre atento a tudo ao seu redor, ao contrário de Sabrina ele pouco se importava com a sujeira do local e atravessava sem hesitação qualquer barreira por mais imunda que fosse. O único olho do guerreiro estava arregalado, atento a tudo, a expressão em seu rosto não era nada amigável, parecia que a qualquer momento ele esmagaria a primeira coisa que visse a sua frente.

O trajeto fora complicado, cheio de curvas e desvios, por várias vezes ele e sua amada se viam atolados no lodo fétido do esgoto, mas Aldarion o tempo todo se mantinha muito esperto, seguindo a risca os passos do anão e o mais importante, auxiliando Sabrina a passar pelos maiores obstáculos. Em alguns momentos ele chegava até mesmo a carregar a garota sobre os ombros pra ter certeza de que ela não entraria em contato com aquela água. Durante o trajeto a coisa verde falava, parecia querer descontrair um pouco.

[???] — Não encontrar muita gente nos esgotos. Só coisas estranhas. Coisas estranhas não gostar. Vocês vir atrás de coisa grande ou coisas estranhas? Ou se esconder?

Viemos atrás de um monstro, a coisa grande. E por falar nisso, me chamo Aldarion, como você se chama? — Perguntou tentando descontrair um pouco.

Finalmente depois de um tempo o trio chegou ao tal do tesouro que ficava escondido atrás de uma parede de musgo. Sabrina se adiantou e entrou antes dando ordens claras para Aldarion ficar na entrada vigiando, coisa que ele fez sem questionar.

Amigo não tenho nada contra você, mas se comporte ok? Não quero ter que usar meu martelo de novo... — Disse o guerreiro exibindo o martelo.

Amor toma cuidado... Por favor muito cuidado. — Disse para Sabrina, com as palavras claramente carregadas de preocupação.

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Mensagem por NR Fury Ter Mar 31, 2015 10:40 am

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[???] — Chamar Olaf. — Respondeu o pequeno com um sorriso satisfeito e orgulhoso no rosto. Olaf. Aquela era a primeira vez que a dupla ouvia falar naquele nome, mas não seria a última.

[...]


Ironia. Ironia é uma megera com um rosto de anjo sentada sobre uma fera e que estende uma mão vestida numa luva de ceda, trajando um sorriso amistoso e convidativo, cínico. Ironia; quando a feiticeira desconfiada adentrou à câmara do tesouro, não foi capaz de evidenciar um indício sequer de alguma armadilha. Não havia defesa. Não havia ruído ou pedra que rolava, nem alçapão no chão ou flechas envenenadas que emergiam das paredes. Não. Nem mesmo um cadeado. Nem mesmo um servo de dentes afiados. Sabrina abriu o baú num movimento evasivo. Ele não explodiu. Uma suave luminescência emergiu de seu interior: a prova de um valoroso tesouro! Ela se aproximou. Seus olhos reverberaram em alegria e contentamento. A ganância fez surgir água em sua boca quando ela viu uma pedra, não, uma gema preciosa e enorme, do tamanho de um coração humano. Quanta beleza! Ela emitia luz própria, como uma estrela que havia se descolado do céu. Dava pra imaginar o seu valor? Ou melhor, as magias e mistérios que ela continua, os segredos arcanos da fonte de sua luz e sua origem, seria possível imaginar?

Sabrina se aproximou novamente do baú. A gema estava solitária, não havia detalhe naquela caixa de madeira, apenas a presença mágica da pedra. Ela se abaixou e a pegou nos braços como uma mãe segura uma criança, sentindo o toque cálido e aconchegante. Ironia; quando ela cruzou o limite do baú com a pedra, de súbito inscrições arcanas se revelaram em todo o contorno da caixa, depois na gema, mas antes que ela pudesse derrubar a preciosidade e se livrar dela, a pedra se rompeu, como se não fosse nada além de uma fina casca e emitiu um flash forte e silencioso de luz, como relâmpago distante. A ironia havia mostrado sua outra mão, a que estava escondida, vestida numa luva de ferro e que trazia uma adaga preparada para esfaquear os desavisados. Ironia...

O tempo parou. Não para o mundo, mas apenas para Aldarion e Sabrina. Depois de um longo período as memórias voltaram a fluir por suas mentes, mesmo que fosse com um atraso. Aquela luz havia os paralisado. Havia atingido não apenas a feiticeira, mas também ao guerreiro logo atrás que a guardava tão fielmente com seu único olhos. Havia paralisado não seus corpos ou seus músculos, mas suas mentes. E Olaf? O maldito diabrete, ciente de sua armadilha, fechara seus olhos para que não fosse por ela atingido. Mas o pior veio depois, conforme as memórias foram retornando e revelando: eles haviam sido roubados! E o desgraçado teve todo o tempo do mundo, até mesmo para fazer mais de uma viagem. Roubados! Deixados apenas com a roupa do corpo no escuro e podridão do esgoto.
09

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter Mar 31, 2015 3:32 pm

Sabrina havia entrado na passagem e Aldarion ficara de vigia encarando o anão com seu único olho, queria ter certeza de que o pequenino não iria fugir ou acionar alguma alavanca ou botão escondido para dar fim a sua amada que estava se arriscando lá dentro. Mas nada do que o guerreiro esperava aconteceu de fato, pelo menos não da forma como ele imaginava que aconteceria. Sem nenhum aviso um clarão branco tomou conta de todo o lugar como se um relâmpago tivesse explodido ali dentro porém sem descarga elétrica ou barulho. Tomado pelo susto, Aldarion olhou para Sabrina apenas para ele próprio se ver pego por aquela luz cegante e paralisante.

A dupla de aventureiros havia caído na armadilha de Olaf o diabrete e agora estavam a mercê dele. Se ele quisesse simplesmente matá-los ele assim o faria sem qualquer dificuldade, mas não eram suas vidas que o pequenino verde queria tomar mas sim seus pertences. Talvez ele fosse somente um ladrão, ou talvez ele resolvesse poupar o casal pelo fato de Aldarion ter sido amigável com ele, seja qual forem as razões ele só iria roubar os pertences do casal.

Com Aldarion e Sabrina paralisados, a primeira ação do diabrete foi tomar o martelo da mão de Aldarion, mesmo o guerreiro paralisado a visão dele imóvel empunhando a arma ainda era ameaçadora e por isso só para ter certeza Olaf decidiu desarmá-lo primeiro. Quando pegou o martelo dos dedos duros porém maleáveis de Aldarion, sentiu o peso da arma, ele poderia carregá-la mas não usá-la, pensou que talvez pudesse trocá-la por alguma coisa em algum outro lugar e por isso prendeu o martelo em seu cinto. Futuramente ele o largaria a poucos metros de distância após se incomodar com o peso da arma que quase lhe puxava as calças para baixo.

Porém esse futuro não aconteceria, Olaf não seria bem sucedido em sua empreitada. A ironia que outrora lhe fora sua amiga, agora era sua inimiga traindo-o da mesma forma como o fez com os aventureiros. Em um momento de distração, enquanto Olaf se preparava para pegar os outros pertences dos aventureiros ele sentiu uma mão poderosa agarrar seu pescoço como uma tenaz de ferro. Com uma força brutal Olaf foi jogado contra a parede mais próxima, o baque de suas costas contra a rocha fez escapar todo o ar de seus pulmões e enquanto ele se recuperava viu um par de pés se posicionar a sua frente.

Assustado e surpreso ele subiu os olhos apenas para ver Aldarion, de pé o encarando com um sorriso no rosto de orelha a orelha.

Ora essa seu vermezinho, por Mask você conseguiu pegar a nós dois. — Disse esfregando os punhos um no outro e em seguida pisando em Olaf de forma a mantê-lo no chão. — Essa sua armadilha foi muito bem feita, certamente você poderia pegar o mais forte guerreiro desta terra e até mesmo matá-lo se quisesse. Eu não sou o mais forte que existe, mas não sou qualquer um, da onde eu venho me chamam de o IMPARÁVEL JUGGERNAUT! — E com forte entonação nas palavras finais ele começou a chutar Olaf com força sem deixar o anão se levantar, ele não o mataria mas o espancaria até que o mesmo não conseguisse mais correr, no máximo andar. Aldarion se limitaria a guardá-lo para Sabrina para que ela também tivesse sua vingança que com certeza seria muito pior que a do guerreiro.

E enquanto era pisado pelo guerreiro enfurecido, Olaf imaginava o que havia dado errado, como sua irresistível armadilha havia falhado em parar aquele homem?

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Mensagem por Sassa Ter Abr 07, 2015 12:23 pm

Existe uma frase muito popular entre os moradores de Hilydrus, a qual acabei aprendendo por acidente enquanto permanecia nessa cidade. “Todo o cuidado é pouco...” E realmente, eu não havia entendido o real significado daquelas palavras até ter certeza que algo estava muito errado com toda aquela historia de tesouro. Por mais que o pequeno ser esverdeado fosse indefeso em comparação a mim ou a Aldarion, estávamos em seu território, e andar por território inimigo, sem saber onde estávamos pisando era um erro que costumava ser fatal. Alice parecia se revirar em minha cabeça com alguma coisa, mas ela não queria dizer do que se tratava. Ela estava inquieta, mas desde que havíamos aprendido a ser independentes uma da outra na Academia de Magia, ler seus pensamentos havia se tornado uma tarefa impossível.

Nós seguimos ao lado do pequeno ser até o tal esconderijo, apensar de não gostar da ideia de tê-lo como companhia, insisti para que Aldarion o mantivesse por perto para caso algo desse errado. Entrei no esconderijo, tomando todo o cuidado possível, de olho em qualquer canto, qualquer fresta por onde pudesse passar uma flecha, uma lamina oculta, ou ate mesmo uma agulha envenenada. Tudo era possível vindo de algo que morava no esgoto. Mas uma coisa que eu não esperava de alguém como aquele pequeno verme, era magia, e uma magia bastante poderosa. A armadilha não estava no túnel, não estava no baú, estava em seu conteúdo. Mas minha ganancia novamente havia provado que o dito popular, era a mais pura verdade. Todo o cuidado é pouco. A gema dentro do baú reluziu, brilhava como se fosse um objeto mágico, e talvez fosse, realmente era. Assim que tomei aquela maravilhosa pedra em minhas mãos, o objeto se fragmentou, e em questão de pouquíssimos segundos, uma explosão de luz saiu da pedra estilhaçada.

[...]

Torpor. Era só o que eu sentia naquela momento. Meu corpo estava dolorido, como se meus músculos tivessem sido surrados um por um. Minhas juntas estavam endurecidas e imóveis, e eu sentia como se estivesse dentro de um bloco de cimento. Mal conseguia puxar ar para meus pulmões, meu coração era a única coisa que batia com tamanha força, que era possível senti-lo ressoando por todo meu corpo. “GAROTA IMPRUDENTE E BURRA! EU SABIA QUE ISSO IRIA ACONTECER! COMO PÔDE CAIR NUMA ARMADILHA TÃO ÓBVIA? A ganancia é a sua ruína, Sabrina. Enquanto você mantiver este espírito ganancioso e famigerado por bens materiais, seu fim será tão doloroso quanto o meu...” E essa fora uma das poucas vezes em que pude testemunhar a ira de Alice se voltando contra mim. Ela era quase sempre muito fria, mas também muito cuidadosa com relação a mim. Ela me protegia, à sua maneira claro, mas me mantinha afastada das más influencias e escolhas ruins. Mas talvez dessa vez, ela tivesse deixado que eu mesma percebesse o erro que estava cometendo. Era como educar uma criança, se a criança não aprendia por bem, aprenderia por mal...

Não deu para contar quanto tempo se passou comigo naquele estado. O mal estar era tamanho, que eu sentia que iria morrer em breve por falta de ar. Mas aos poucos eu comecei a sentir novamente meu corpo. Meus músculos voltaram a responder meus comandos, e aos poucos minhas juntas começaram a relaxar. Eu ainda sentia uma sensação muito estranha de formigamento, principalmente nas extremidades das mãos e pés, mas ao menos era melhor do que não conseguir respirar direito. Eu abri os olhos novamente, me adaptando à luz, que não era muita. Estava deitada sobre o chão sujo do esgoto, de frente para mim estava o baú da armadilha, então me lembrei de tudo. A gema era uma armadilha, uma magia ardilosa que paralisava seus alvos. Mas como eu estava viva então? Aldarion! Não sei como, talvez o clarão não o tivesse alcançado, ou talvez o alvo da armadilha fosse apenas quem tocasse na gema. Seja como for, eu não precisava saber dos detalhes, só o que precisava saber era que ele havia salvo minha vida novamente.

Enquanto me levantava, escutei sons esquisitos vindos de trás. Era uma mistura de guinchos agudos, com sons surdos de impactos. Alguém estava apanhando, e eu já imaginava quem era. Me levantei com um pouco de dificuldade, e fui até onde estava Aldarion, e lá estava ele, surrando o pequeno diabrete. – Ótimo trabalho, Querido. Deixe isso comigo agora... – Olhei para o verme verde no chão, já estava bastante surrado, mais um pouco e talvez ele não sobrevivesse, mas antes de mata-lo e terminar com seu sofrimento, resolvi tirar a ultima gota, refinada e concentrada de seu desespero. – Venha cá, verme inútil! – Segurei-o pelo pescoço e o joguei contra a parede, apertando-o com força e com a mão esquerda comecei a socar sua cara. – Vamos lá, quero que você me diga a verdade agora. QUEM É VOCÊ E O QUE FAZ NESSA MERDA DE ESGOTO? HEIN? ESSE É SEU ÚNICO PASSA TEMPO, OU VOCÊ TEM ALGO QUE REALMENTE IMPORTA NESSA ESPELUNCA QUE VOCÊ CHAMA DE LAR? – E eu só cessaria a sessão gratuita de violência caso ele falasse, ou quando já estivesse morto, o que viesse primeiro.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg Abr 27, 2015 5:52 am

...

Pode apagar esse post.

Me desculpem por isso.

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Mensagem por NR Fury Qua Abr 29, 2015 10:22 am

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Olaf estava surpreso. Seus olhos se arregalaram como dois besouros gordos prestes a explodir. Ninguém deveria ser capaz de resistir à sua armadilha. Ninguém! Bem, e, de fato, não foi. Mas o fato de não ser capaz de resistir ao efeito inicial, não significou que este não pudesse ser repelido por Aldarion. A sorte, que até mostrava seu sorriso malicioso para o anão, agora o abandonava e ria para o lado oposto. Olaf fora derrotado em seu próprio jogo. Ferido e imobilizado, não lhe restou opção outra a não ser esperar. Toda vez que ele levava um chute, o pequeno verde gritava, demonstrando o quão frágil era — ou parecia.

Levou um bom tempo até que Sabrina se livrasse da prisão mental da criatura. Quantos minutos? Difícil dizer. Para ela, não foi mais que um segundo sobrecarregado com uma torrente de memórias que pareciam confusas. Para Aldarion, o tempo pareceu maior do que realmente foi. Quando ela despertou, sua mente ainda estava lenta, então suas primeiras palavras também o foram. Ela precisou retomar seu fôlego por um momento, mas então seu foco permitiu que ela retomasse por completo sua consciência.

[Olaf] — Não, nãããão! — Dizia ele, tentando se proteger quando a feiticeira o segurava pelo pescoço. Então ele percebeu que seus gritos e choros não surtiriam efeito. Ele viu o olhar na face da mulher e sabia que ela seria capaz de matá-lo. Foi aí que se calou. Se calou e seus olhos mudaram de preto profundo para vermelhos e sanguíneos. Mas não foi só isso. Uma boca enorme e cheia de dentes se rasgou em sua barriga e disse, com uma voz gutural:

[Olaf, O Diabrete] — Da próxima vez COMER vocês. — As chamas das tochas tremeluziram. O ar ficou, de súbito, mais frio. Sim, Olaf era uma prole maldita do inferno. Apenas um demônio puro poderia produzir uma aura daquelas capaz de ser percebida até mesmo pelo guerreiro.

Surpresa, Sabrina largou o pequeno e se afastou dois passos. Aldarion se preparou com seu martelo. Mas, apesar da mudança, Olaf ainda estava ferido e encurralado. Ele não sairia fugindo. Mas era bom manter todos os olhos abertos. Nunca se sabe, não é?

Em seguida, o corpo dele se desfigurou. Uma fumaça negra emergiu do mesmo e o cheiro de enxofre enfestou o esgoto pestilento. Olaf agora exibia sua verdadeira forma. Corpo arredondado e olhos vidrados e doentios, dentes enormes e uma boca que sorria mesmo que não quisesse. Ele era sinistro, capaz de fazer uma pessoa comum paralisar do terror de sua imagem. Exalava trevas em forma de fumaça que desaparecia poucos centímetros acima de seu corpo. Pequeno, mas assustador, digno de um pesadelo: este era o verdadeiro Olaf. Como era um metamorfo, havia se camuflado perfeitamente, não engando apenas os sentidos, como poderia fazer a feiticeira, mas assumindo verdadeiramente a outra forma. Por isso não pôde ser detectado.

[Olaf, O Diabrete] — Olaf enganar muitos. HAHAHA! Olaf nunca mostrar o verdadeiro tesouro! Mas vocês vir atrás de coisa grande. Olaf ser único que conhecer coisa grande! HAHAHA! Sem Olaf coisa grande ESMAGAR! HAHAHA!

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg maio 04, 2015 10:56 pm

Aldarion ficou observando a reação de Sabrina, nada fora do esperado, ele chegou até mesmo a sentir pena da criatura que apanhava inclemente da feiticeira enfurecida. Até que subitamente a criatura mudou revelando ser na verdade um monstro, uma criatura dos planos inferiores.

Pelas tetas peludas de Lilith! — Disse surpreso.

No passado em suas aventuras por Faêrun, Aldarion havia enfrentado muitos demônios e sabia muito bem como lidar com eles. A primeira ação do guerreiro foi puxar Sabrina para trás ao mesmo tempo que ele mesmo se interpunha entre a feiticeira e o diabinho.

Muito bem coisinha feia, eu reconheço, nós só caímos nessa armadilha porque fomos NÓS que queríamos roubá-lo desde o começo não é mesmo? Você apenas estava dando o troco. Então se acalme, podemos chegar a um acordo... — Falou encarando a criatura.

Olaf, você é um demônio ganancioso, podemos fazer uma troca. Você pode ficar com seu tesouro, não o queremos, queremos apenas saber sobre a tal coisa grande. — Disse Aldarion fitando a criatura, ele desta vez não parecia ameaçador como antes. — Se você nos ajudar, vamos te dar 1/5 de tudo que a gente conseguir pilhar, se não nos ajudar, bom pode ir embora numa boa. Como pode ver, estou te oferecendo um acordo que você pode ou não aceitar. — Disse o guerreiro estendendo o braço pra um caminho no esgoto demonstrando que o demônio poderia ir embora se quisesse.

Então, qual vai ser sua escolha?

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Mensagem por Sassa Qui maio 07, 2015 9:39 am

Após ter descontado boa parte da minha raiva naquele ser inútil, esbravejei com ele, até que enfim as coisas mudaram um pouco de figura. A criatura verde começou a mudar de forma, ele não era quem realmente parecia ser. Ele era um demônio puro, um diabrete como Alice chamava. Ele era mais horrível ainda em sua nova aparência que na antiga, mas poderia ser um outro truque, nunca se sabe. De imediato eu o soltei e me afastei dois passos, mas não por medo, apenas por precaução. – Então essa é sua verdadeira forma? Você é horrível! – Fiz questão de despejar as palavras com todo o nojo que podia carregar. Mas Aldarion tomou uma atitude a qual me deixou um tanto chocada. Ele começou a negociar com a coisa.

- C-Como é? Perai, você está negociando com essa COISA? VOCÊ ENLOUQUECEU?! MATE ESTA PORCARIA DE UMA VEZ ANTES QUE PONHA MAIS OVOS! NÃO TEMOS QUE NEGOCIAR COM ELE, ELE TENTOU NOS ROUBAR AGORA POUCO, VOCÊ ACHA MESMO QUE ELE VAI QUERER NOS AJUDAR?! – Me exaltei bastante com a ideia de pedir ajuda a ele, mas mais ainda com a ideia de ter que dividir algo com ele depois do que tinha feito conosco. Pra mim pouco importava se tínhamos culpa no cartório ou não, ele não merecia tesouro algum.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua maio 13, 2015 3:55 pm

A reação de Sabrina não surpreendeu o espadachim que apenas meneou a cabeça negativamente.

As vezes eu me pergunto, por que os deuses deram o dom da fala as mulheres? — Comentou em um tom divertido. — Amor não se esqueça que não viemos aqui atrás de tesouros e sim para uma missão importante. Esta criaturinha se morta não vai nos dar nenhuma informação, e por ser um diabrete, se a gente tentar achar o tesouro dele pode ser que caiamos em outra armadilha. Ele só vai nos dar algo se dermos algo para ele em troca, é assim que funciona no Inferno e no Abismo. — Explicou o guerreiro revelando uma experiência fora do comum com seres das profundezas.

Mesmo explicando a situação para Sabrina, Aldarion em momento algum desviou seus olhos do diabrete sempre se mantendo em alerta.

Então, meu amigo "cheirosinho", aceita a minha proposta? — Disse agora novamente se dirigindo à Olaf.

Informações: Aldarion não é mago, não é um homem estudioso, mas ele tem muita experiência sobre monstros porque antes mesmo de vir pra Lodoss ele já passou por muitas aventurias.

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Mensagem por Sassa Qui maio 14, 2015 11:11 am

Continuei incrédula em como Aldarion poderia estar mesmo negociando com aquela coisa. Em tese, ele estava certo em sua lógica, e este foi o único motivo para eu não ter aniquilado de vez aquela coisa. Mas a questão era, ele realmente nos ajudaria? Ou mentiria para nós a fim de ganhar algo e depois se vingar? Eu não confiaria mais naquele ser, nem mesmo que ele me pagasse com todo o tesouro escondido naquele esgoto, que não deveria ser muito. – Eu... Não... Acredito... Está bom, faça como quiser, mas não reclame depois quando estiver com uma seta enfiada no seu traseiro. – Falei com uma cara mais emburrada. A essa altura eu já havia me distanciado um pouco da coisa, e já não prestava tanto atenção nele, a não ser é claro, que ele tentasse algo direto. Mesmo não estando totalmente focada na coisa, ainda contava com minha visão periférica para “vigia-lo” em caso de algum ataque direto.

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Mensagem por NR Fury Sex maio 15, 2015 10:54 am

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O demônio sorriu ainda mais, fazendo sua boca arquear-se para cima, rasgando através de seu corpo inteiro. Ele sentia prazer na simples ideia do conflito entre os dois aventureiros, mesmo que fosse passageiro, mas também se interessava pela proposta, ao que parecia. Seus olhos, que emitiam uma suave luminescência avermelhada, brilharam ainda mais.

[Olaf, O Diabrete] — Aceitar o trato! Hihihihi! Tesouro agradar Olaf! — Ele pensou não mais do que por um breve instante. Será mesmo que Olaf sabia contar? Um quinto poderia não ser uma quantia tão sedutora.  

Aceitar, ou melhor, trazer um diabrete para o grupo era um ato que faria muita gente duvidar da sanidade daqueles dois. Aquelas criaturinhas vis eram conhecidas por serem trapaceiras e imprevisíveis, capazes de atos terríveis que faziam as crianças terem pesadelos em seu leito noturno — ou até muitos adultos. Cruzar com um diabrete era incomum, sobreviver à sua armadilha depois de cair nela era muita sorte, mas confiar nele, não seria abusar? Mas Aldarion parecia confiante. Ele sabia o que estava fazendo. E talvez fosse mesmo melhor ter Olaf como um aliado do que como inimigo, mesmo que morto. Afinal, ele era o único que conhecia a tal coisa grande e, contanto que se sentisse em vantagem, seria improvável que causasse algum mal — era o que o guerreiro pensava.  

[Olaf, O Diabrete] — Coisa grande levar muitas pessoas. Bolsos de pessoas sempre ter moeda brilhosa. Hahahaha! Nós ter que voltar.

O que ele falou deveria ser óbvio: o grupo teria que voltar ao ponto de início, até a interseção do túnel onde cruzaram pela primeira vez com o diabrete.  

Olaf estava desconfiado. Seus olhares demonstravam isso. Ele parecia se preocupar especialmente com Sabrina. Novamente, se prontificou a guiar o caminho. Afinal, ele parecia conhecer aquele lugar imundo como a palma fétida de sua própria mão. Segui-lo desta vez era diferente: a nuvem de fumaça escura que ele deixava tornava a tarefa mais complicada porque, às vezes, ele quase se mesclava com a escuridão, dando a impressão de que iria escapar. Novamente, ele tagarelava pelo caminho.

[Olaf, O Diabrete] — Quando Olaf chegar, coisa grande não existir. Olaf vir por causa da dor e magia. Coisa grande vir da dor e magia também, mas ser diferente...

Afinal, o que estava acontecendo naquele lugar? Coisa boa não poderia ser. O casal tinha um péssimo pressentimento sobre aquilo.  

Tão cedo chegaram no ponto de início, Olaf fez uma pausa. Ele encarou o fluxo d'água com sangue e depois voltou a mira para o túnel coberto de teias. Ele parecia pensar profundamente sobre qual lado seguir.
02


Nota: Como vocês postaram duas vezes, vou contar esse como post número dois.

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Mensagem por Sassa Qui maio 21, 2015 11:26 am

Não era do meu feitio aceitar a ajuda de seres suspeitos, ainda mais se tratando de um demônio como aqueles. Ele era asqueroso, fedido e medonho. Não que eu sentisse medo daquela coisa, pois pela forma como abordava as suas vitimas, seu único trunfo deveria ser sua capacidade de disfarce e suas armadilhas ardilosas. Fora isso, ele era um fracote comparado a mim. Mas Aldarion estava teoricamente certo, nós não estávamos ali pelo tesouro, e sim por uma missão maior. Eliminar a tal “coisa grande” que o diabrete tanto dizia. Olaf nos instruiu a voltar para o ponto de inicio, e quando o fizemos, ficamos algum tempo parados esperando enquanto ele pensava sobre algo. Mas minha paciência já havia se esgotado bem antes, então não quis esperar muito e já tomei a iniciativa novamente, imperativa como sempre, lembrei-me do que ele havia dito assim que chegamos, quando eu o havia questionado sobre o túnel.

- O que está pensando? Você mesmo disse que a tal coisa grande vinha dali... – Apontei para o túnel de onde vinha o rastro de sangue. – Apenas siga em frente. – Disse a ele para que seguisse, mas eu mesma não iria na frente. Se houvesse algo perigoso ali, Olaf seria o primeiro a ver. Olaf era um tagarela, já havia notado isso quando ele começou a falar e não parou mais, mas eu não sabia dizer o quanto de tudo que ele dizia era verdade. O diabrete estava tão desconfiado quanto eu, podia ver isso em seus olhos esbugalhados, e seres nessa situação são capazes de tudo. Mas dessa vez eu não cairia mais em suas armadilhas, então antes de acreditar 100% em tudo que ele dizia, eu resolvi que iria questionar antes, ou simplesmente ignorar e absorver a informação para tirar minhas próprias conclusões.

- Aldarion... Não percebeu nada errado nessa missão? – Perguntei a ele em tom mais baixo e calma. Com as informações que já tinha sobre Lady Ophelia, mais as informações que recebia agora de Olaf, um imenso quebra cabeças parecia estar se montando em minha mente. – Lady Ophelia nos enviou aqui para eliminar essa tal coisa grande, alegando que esta era uma das muitas ameaças que moravam sob os pés da cidade, e bla bla bla. Mas porque enviar tantos guardas para eliminar uma ameaça em especifico, sendo que existem tantas? – Olhei para ele para ver se estava compreendendo minhas palavras. – Você ouviu o que o diabinho ali disse? A tal coisa grande surgiu da “dor e magia”, o que significa que algum evento aconteceu que trouxe ele para cá. Minha teoria é que a tal da Ophelia, ou o grupo o qual ela faz parte, tem alguma coisa a ver com essa tal “dor e magia”, e que essa experiência que eles fizeram deu errado e a coisa se refugiou aqui, ou até mesmo foi jogada aqui por eles próprios, para esconderem as provas de suas falhas. Então agora, eles estão desesperadamente tentando eliminar as provas disso, mas estão falhando, e por isso nos enviaram. Só que essa coisa, pode ter levado junto consigo, um pedaço do que eles querem, o tal artefato que Ophelia nos falou que encontraríamos aqui.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb maio 23, 2015 4:34 pm

Olaf havia aceito o acordo e agora os estava ajudando, logicamente o guerreiro não confiava no monstrinho mas querendo ou não ele era a única fonte de informação presente ali. Sabrina seguia junto deles, dava para notar na face dela a cara de desgosto perante aquela situação. Durante o trajeto, Sabrina comentou algumas coisas com ele, o que ela estava falando fazia um certo sentido, mas Aldarion ainda tinha suas dúvidas.

Demônios só vêm ao nosso mundo de duas formas, quando uma pessoa vira um demônio ou quando eles são invocados. — Explicou. — Eu já enfrentei muitos magos em minha terra nata, sei que eles são muito preguiçosos e jamais vão realizar tarefas simples como varrer, limpar a casa e etc. Pra isso eles contratam servos, comprar escravos ou invocam demônios menores e fracos, como Olaf. — Aldarion deu uma pausa, ora encarando Olaf, ora olhando os olhos esmeralda de Sabrina.

O que eu quero dizer é: Olaf foi invocado para servir como escravo, mas de alguma forma conseguiu escapar. O que quer que venhamos a enfrentar, será um demônio também. — Então se voltando para o pequeno demônio. — Ei Olaf, o que acha disso? Vamos matar seus antigos mestres para que você fique livre deles para sempre. — Sorriu o guerreiro.

Finalmente eles chegaram à bifurcação do começo e ali Olaf pareceu estar em dúvida sobre qual caminho seguir.

Vamos por ali. — Apontou Aldarion, para o caminho da onde o sangue vinha. — Se alguma coisa está andando por ai, certamente não foi pelo caminho das teias porque se tivesse ido por ali, não haveriam teias.

Assim era Aldarion, não podia ser o mestre dos maiores planos, mas sua perspicácia mais afiada que sua própria espada, sempre surpreendia. Decidido de qual rumo tomar, o espadachim começou a caminhar em direção ao caminho da onde o sangue vinha.

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Mensagem por NR Fury Ter Jun 02, 2015 10:40 am

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA
 

[Olaf, O Diabrete] — Olaf não ter mestre. Mestre de Olaf morrer em acidente. Hihihi...

O diabrete pensou por um instante mirando o túnel que deveria ser o lar de uma aranha gigante. O que será que haveria lá? Mas antes que pudesse sugerir qualquer coisa, ambos os aventureiros decidiram por qual caminho seguir. Olaf receou, pensou em dizer alguma coisa, cortando a primeira palavra ainda em seu início. Ele optou por acatar aquela decisão. Seja lá o que o demônio pensava, ele havia mudado de ideia.  

Conforme o grupo seguia pelo túnel, o fluxo de sangue parecia ficar mais intenso. A corrente de resíduos putrefatos se estendia diante deles como um  bizarro tapete vermelho, cada vez maior, mais convidativo, mais perigoso. Sim, a fonte daquilo poderia apenas ser a morte.  

A morte.

Quantas vezes Aldarion e Sabrina já a haviam enfrentado?

Quantas vezes haviam saído ilesos?

E quantas vezes não?  

Enfrentar a morte era sempre imprevisível. Sempre fazia surgir um estranho aperto no peito, uma mistura se expectativa e emoção.  

Então eles encontrar um corpo — ou que que deveria ter sido um. Os pedaços estavam espalhados por todo o túnel ao longo de alguns metros. Não dava para dizer o que era o quê. Se eram membros ou ossos internos, um homem ou uma mulher e nem mesmo se era humano: o cadáver estava tão espalhado que não passava de retalhos. Ele havia sido esmagado, mas não era ele a única fonte do sangue. Eles sabiam.

[Olaf, O Diabrete] — Estar perto agora... — Anunciou.

O grupo chegou numa câmara onde diversos túneis se encontravam. Ela não era muito mais alta ou mais larga que o anterior, mas era definitivamente um lugar diferente. Havia algo estranho ali. Um clima de suspense no ar, como se fosse uma armadilha. Alguma coisa pingava do alto em grande frequência. Alguma coisa sórdida e maligna. Uma gota caiu sobre a face de Sabrina: era sangue — fresco como se tivesse acabado de sair de dentro de um coração pulsante.

Enquanto ela descobria o que era aquilo, um momento de silêncio foi interrompido por um abalo intenso, um baque surdo que fez as paredes do esgoto tremerem de medo. Depois ele se revelou, saindo debaixo de um véu de escuridão. Era grande, muito grande, mais de três metros, talvez beirando quatro. Quando ele apareceu, o fedor da morte se tornou  intenso e sufocante, como uma cortina de vapor oculto que se levantava e com seus dedos finos penetrava por debaixo da pele.

[Coisa Grande] — GWAAAAAAAAAAAAAAR!

Ele urrou e partiu numa rápida investida conta o grupo de aventureiros. Mas espere: ele era um orc?! Não, era dois orcs. Ou melhor, dois orcs em um. Uma monstruosidade de duas cabeças. Uma criatura que não era natural. A costura que o unia ainda parecia, de alguma forma, fresca, como uma ferida mal cicatrizada e dava para sentir a dor impressa nela. Dava para sentir o horror daquela abominação. Em cada uma das mãos ele carregava uma maça pesada que deveria ter sido desenhada para se segurar com duas mãos — ele era muito forte. Nos espinhos de metal gelado das mesmas havia pele e sangue, tecidos vivos e frescos.

Não havia mais tempo para pensar nos detalhes, apenas na própria vida!

03

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Mensagem por Sassa Sex Jun 05, 2015 9:22 am

Olaf não parecia muito confiante em seguir pelo caminho, mas depois que insistimos, ele o fez, nos guiando a frente pela trilha de sangue. E quanto mais seguíamos em frente, mais sangue parecia brotar. O cheiro de morte fazia-se presente agora com mais intensidade, e a tensão aumentava cada vez mais. Mais a frente, um corpo abandonado e destroçado, a carcaça estava tão destruída que era impossível até mesmo dizer se era um ser humano ou não, e aquilo me deixou bastante intrigada. Seja lá o que for que fez aquilo, era feroz como um urso e forte como um ogro. - Fique esperto, Aldarion. - Disse agora olhando para frente com o dobro de atenção, mas não foi preciso muito para chegarmos ao local que queríamos.

Era uma câmara um pouco maior que aquela onde encontramos Olaf, ela tinha um formato mais hexagonal e vários outros tuneis se intercediam ali. O cheiro de podridão naquele ponto era terrivelmente forte, e alguma coisa viscosa pingava do teto. Uma gota caiu sobre minha testa então eu me dei conta que era sangue. Ainda quente e fresco, como se saísse de uma ferida recém aberta, mas eu não tive tempo de olhar para cima.

Quando um baque e um grande barulho, seguido de uma onda de fedor inundaram todo o salão, me deixando enjoada ao ponto de perder toda a concentração no que fazia ou pensava. Uma monstruosidade surgiu do outro lado da câmara, era uma espécie de orc com duas cabeças. Ou pior, a união do corpo de dois orcs num único. Uma verdadeira monstruosidade, e que certamente, deveria ter sido criado propositalmente. As costuras que uniam seus corpos ainda estavam frescas, e imaginei que este seria um dos seus pontos fracos, mas ele não me daria tempo para pensar muito, pois já estava investindo contra nós.

Sem pensar muito, usei a habilidade da telecinese para tentar empurra-lo de volta para trás, com um movimento do braço imitando um soco potente de esquerda. Em seguida, se a ideia de afasta-lo realmente funcionasse, mesmo que por pouco tempo, daria uma boa olhada no local em volta em busca de algo maciço, que eu pudesse usar como uma arma para atacar o monstro. Se não fosse possível para-lo com uma única onda de choque, ao menos faze-lo cair eu faria, e na segunda onda, usaria focando somente suas duas pernas.


<Usando a H.E Telecinese para dar um encontrão no monstrão. Energia Rank S, -12% por uma ação isolada de grande porte.>

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua Jun 10, 2015 4:48 pm

Aldarion seguia adiante sem se deixar intimidar pelo lugar, nem mesmo quando os pedaços de corpos começaram a aparecer. O guerreiro continuava em frente, com as orelhas em pé e os nervos a flor da pele em total estado de alerta. Finalmente o trio alcançou uma câmara mais larga onde mais passagens se abriam, aqui sangue fresco pingava do teto e o fedor de podridão assaltava as narinas.

Hargh! Parece que a prostituta do inferno abriu as pernas aqui! — Reclamou escarrando para o lado com nojo.

Aldarion analisava o lugar, quando um estrondo seguido de um abalo tremeu paredes e fez mais sangue gotejar do teto. Enquanto se questionava o que poderia ter causado aquilo, um rugido brutal e assustador ressoou da escuridão e saindo dela uma criatura disforme, uma espécie de orc de duas cabeças surgiu carregando uma clava em cada mão e com ele o fedor se tornou mais intenso ainda.

Pelo nariz delicado de Sune! — Exclamou surpreso. — Parece que temos um amigo cheirosinho para nos recepcionar. — Comentou Aldarion já se preparando para o combate.

Mas antes que tomasse qualquer ação, Aldarion sentiu a energia de Sabrina se exaltar e antes mesmo da jovem executar sua ação ele já sabia o que ela iria fazer. Isso deu ao guerreiro tempo para pensar em uma estratégia. Analisando a situação parecia que o monstro era uma aberração morta viva, talvez uma espécie de golem de carne, por possuir duas cabeças, era provável que as duas conseguissem usar cada clava com grande maestria o que tornava extremamente mortal ficar na frente. A melhor alternativa era circundar o monstro e atacar pela lateral.

No mesmo momento que Sabrina atacou, Aldarion arremessou seu martelo com toda a força e precisão mirando uma das cabeças do monstro, uma vez o ataque inicial tendo sido executado o espadachim se prepararia para se mover lateralmente usando suas habilidades para sacar sua espada e atacar em um golpe lateral poderoso mirando um dos braços da criatura para depois se defender de qualquer contra-ataque.


Informações: Usando Throwing Art para arremessar o martelo com precisão e Quick Draw para sacar a espada e golpear com +10% de Bônus em Força.

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Mensagem por NR Fury Seg Jun 22, 2015 10:53 am

Subúrbio - Página 2 Arabesco1_fwALDARION E SABRINA

 
A criatura avançou com agilidade e fúria.

O baque telecinético de Sabrina não só foi suficiente para parar o monstro, como também o forçou a recuar aproximadamente um metro. Isso fez a criatura se enfurecer. A cabeça verde — que era a mais mal humorada — ranger os dentes. Mas não que a dupla pudesse ver.  

Não mesmo.

O choque entre a força telecinética da feiticeira e do grandalhão foi intenso. O som abafado, como de um trovão distante, se espalhou pelos dutos do esgoto e depois voltou algumas vezes. O problema é que o impacto não só fez a aberração recuar, como também gerou uma explosão de detritos, uma onda circular de pura imundície e podridão. Ele estava dentro do esgoto, afinal. E tudo aquilo que corria em meio metro de profundidade de líquidos pútridos agora havia sido lançado pelos ares.

O movimento de Aldarion, por outro lado, foi um completo insucesso. Quando a aberração recuou, graças à Sabrina, ele mudou de posição, o que fez o martelo errar. Não era pelo fato do guerreiro ser ruim de pontaria; pelo contrário: ele errou por ter tido boa mira. Como o impacto mental percorreu o espaço antes da arma pesada, ela chegou lá tarde demais. Por sorte, não era a única arma que o humano possuía.  

Um segundo.

Um mísero segundo. O ínterim entre um piscar de olhos ou o pequeno grão de areia na ampulheta que cai inconsciente de sua trajetória. Esse era o tempo que o grupo tinha para pensar sem que pudessem realmente visualizar o inimigo. Será que Sabrina se defenderia da onda de podridão? Será que Aldarion avançaria por ela contra a aberração?
 
E o pequeno Olaf?  

O diabrete astuto, percebendo o que vinha, se colocou atrás de Sabrina, usando o próprio corpo da feiticeira como proteção. Não que ele tivesse nojo daquela sujeira, mas nunca se sabe, não é?

04



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Mensagem por Sassa Qua Jul 01, 2015 11:22 am

O choque da minha energia contra a criatura fora tão poderoso, que o monstro recuou, e um som como o de uma explosão abafada ecoou pelo esgoto. Mas a onda de choque, essa sim foi a mais preocupante, e naquele espaço de tempo em que a criatura recuava alguns passos, e a onda de podridão se levantava, minha mente produziu um lampejo de informações, como um raio descendo dos céus em segundos. E Aldarion viu que a onda nos atingiria e parou sua investida, ele olhou para trás, procurou auxilio em mim, e eu entendi o que ele queria, e ao mesmo tempo, já planejava como iria escapar daquilo.

Contudo, Olaf também não era nada burro, se escondera atrás de mim a espera que eu protegesse ele também, mal ele sabia o que estava prestes a fazer. E novamente ativando a habilidade, dessa vez não para uma ação isolada, mas para usa-la continuamente, e com um movimento simulando um salto, usei da telecinese para erguer a mim e a Aldarion do chão, nos colocando acima da onda de podridão, deixando que esta passasse direto por baixo de nós. Depois que a onda passasse, voltaria ao chão, e aproveitaria a habilidade já ativa, para iniciar meus movimentos.

- Mas antes... Alice, venha! - E estendendo a mão em direção à câmara, invoquei meu pequeno parceiro, o corvo de vento, Alice. O nome era meramente sugestivo, uma vez que era uma invocação elemental, havia lhe dado este nome em homenagem à bruxa. Mas sua presença era mais do que necessária naquele momento, pois ele era o ponto chave para potencializar minhas magias, e assim, tornar tudo ainda mais interessante. Ordenaria que Alice voasse até onde o martelo de Aldarion estava, uma vez que o guerreiro estava usando sua espada, eu usaria da telecinese para controlar a outra arma e ataca-lo por trás, de preferência um golpe na região das pernas, para lhe quebrar os ossos e faze-lo cair de joelhos diante do meu poder.

Telecinese para nos erguer do chão, eu e Aldarion. Energia Rank S, -12% para ativar o uso continuo da HE.>

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter Jul 07, 2015 2:49 pm

O ataque inicial de Aldarion falhou, não por culpa dele, mas por causa que o poder assustador de Sabrina havia produzido um efeito muito mais agressivo do que ele havia imaginado. Isso fez com que seu martelo arremessado voasse longe até atingir uma parede e cair. Agora por causa do poder de Sabrina, uma onda de bosta voava em direção ao guerreiro, Aldarion não se importava com aquilo, tomar um banho de bosta não era algo que o incomodava, não que ele gostasse, mas fazia parte de sua profissão de aventureiro. Lutar em um campo de batalha a céu aberto poderia ser até mais nojento, com pedaços de tripas e órgãos voando e banhando o guerreiro conforme ele fatiava seus inimigos. Mas o problema naquela merda toda, era a cegueira, se seus olhos fossem atingidos ele estaria em sérios apuros. Por isso apenas levou a mão aos olhos para proteger sua visão.

Foi então que ele pressentiu as ações de Sabrina, estar com sua alma em posse da maga estava sendo vantajoso ali porque ele podia sentir o que ela ia fazer antes mesmo de acontecer. Por isso ele percebeu que Sabrina o ergueria por cima da onda de fezes. Por essa razão ele se preparou para já descer atacando. Quando colocou os pés no chão a primeira coisa que o guerreiro fez foi avançar contra a fera e assim que estivesse próximo o suficiente, sacaria sua espada em velocidade relâmpago e com um golpe poderoso procuraria decepar um dos braços do monstro.


Informações: Estou usando Quick Draw pra sacar a espada em velocidade relâmpago e ganhar +10% de dano. Estou mirando um dos braços da fera. Quanto a minha espada, considere que é uma arma de altíssima qualidade, ela tem 2,7m de tamanho sendo 30cm apenas o cabo da espada, sua lâmina é larga tendo 20cm e também espessa tendo 5cm. Ela pesa aproximadamente 300kg. Ela é encantada para ser mais resistente que o normal e se alguém tentar segurar ela sem a autorização de Aldarion, ela vai se tornar insuportavelmente pesada e impossível de ser carregada.

Depois eu coloco os dados dela de forma mais detalhada.

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Mensagem por NR Fury Ter Jul 21, 2015 9:37 am

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Uma onda de putrefação e corrupção: toda a sujeira que a tão famosa Hylidrus varria para debaixo do tapete*, de repente, jorrava contra Aldarion e Sabrina. Mas a feiticeira não permitiria que ela os alcançasse — ou ao menos tinha um plano para isso.

A bruxa e o guerreiro se ergueram ao alto, através da magia, tocando o teto daquele lugar infecto. O sangue que pingava de lá escorreu sobre os seus cabelos junto de um muco pegajoso de origem incerta. Eles viram, enquanto a onda tocava apenas seus pés, que a origem do líquido carmesim ficava em um nível acima do esgoto, mirando através de grades por onde ele escorria e descia. O que será que existia lá em cima?

Olaf bem que tentou segurar nas pernas de Sabrina. Entretanto, seus braços eram pequenos e frágeis demais. Antes que conseguisse se agarrar, ele escorregou e ficou para trás. A onda o varreu para longe, rolando com seu corpo rotundo esgoto a fora.  

Um instante apenas e eles já estavam de volta à batalha. Um instante e seus pés tocaram novamente o solo imundo e a besta estava sobre eles — porque ela havia se deslocado em meio à onda.

Aldarion sacou rápido sua espada. Entretanto, não foi num movimento ofensivo e sim defensivo, pois naquele exato momento o orc duplo descia ambas as maças num ataque fulminante, com o peso que era como o de uma montanha soterrando o guerreiro. O choque das armas soou como um sino e retumbou fundo nos ossos de cada um presente ali.  

Enquanto isso, a feiticeira erguia um martelo com sua mente. Mas será que Sabrina já havia manuseado um martelo de guerra antes? Será que ela sabia a forma como o peso pendia ora para um lado, ora para o outro e como ele tomava velocidade ao ser embalado? Por mais que sua mente fosse forte, ainda lhe faltava a destreza de um guerreiro**. O martelo pendeu para um lado, depois para o outro, como um guerreiro medíocre e cambaleante.  

O orc duplo manteve ambas as maças sobre a espada de Aldarion. Sem o movimento, a criatura parecia ainda mais forte naquele embate, de forma que pressionava e mantinha a espada com pouca oportunidade de movimento. Ele sorriu com a cara esverdeada  —  sim, ele sorriu! E isso indicava que ele não era apenas uma pilha de carne e músculos magicamente guiada, mas um  — ou dois  — orc genuíno!  

"Coisa Grande" ergueu um de seus braços. Ele se preparava para um ataque. Naquela distância, localizando na metade da extensão da espada do guerreiro, ele teria o alcance necessário. Levaria mais um instante para o martelo o atingir. Antes disso, era mais provável que ele atacasse.  

E então, o que fazer agora?

05



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Mensagem por Sassa Ter Jul 28, 2015 12:11 pm

Pegar o martelo e ergue-lo era fácil. Para minha mente, ele era leve como uma pluma. Mas manusear aquilo é que era o problema. Seu centro de gravidade era instável, ou ao menos eu não estava sabendo usa-lo da forma correta. O fato era que ele não estava servindo para o propósito que eu queria, e isso me irritava consideravelmente. Aldarion estava num embate com a criatura, mas não estava nem perto de vence-lo, muito pelo contrario.

“Vou usar seu próprio peso contra ele...” Pensei quando o martelo pendeu novamente para um dos lados. E assim, aproveitei e girei o martelo na horizontal, como se eu estivesse segurando ele pelo cabo, e girando o corpo, usando do próprio peso da arma para adquirir mais velocidade e força, além de estabilidade. E assim que chegasse perto do orc, eu o atingiria com toda a força na lateral, bem no meio do tronco.

<Aqui um vídeo de referencia do movimento que quero fazer. Está em 1:02. Vou girar o martelo daquela forma, só não vou arremessar ele. Telecinese ainda ativa, -4% PEs>


Última edição por Sassa em Ter Ago 25, 2015 1:07 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui Ago 06, 2015 4:23 pm

Assim que Aldarion aterrissou após ser salvo por Sabrina da onda de bosta, o guerreiro se viu forçado a sacar sua espada em um ato de defesa. A fera havia aproveitado a movimentação e avançado para atacar Aldarion enquanto este estava fora de ação, quando se deu conta era tarde demais, o guerreiro agora se via preso em uma disputa de força. As veias do seu corpo saltavam e seu rosto se moldava em uma careta, os labos retesados, os dentes rangendo furiosamente. O peso e a força do ataque do monstro era descomunal e teria partido facilmente a coluna de qualquer pessoa normal, mas Aldarion não era uma pessoa normal.

E foi naquele momento de fulgor que ele ficou quase cara a cara com a monstruosidade, e ele a viu sorrir, sim, aquele monstro era inteligente, ou estava servindo de recipiente para alguém. Seja o que for aquilo inflou o fogo da batalha no coração de Aldarion. O guerreiro pensou em forçar seus músculos contra a força do monstro em uma disputa brutal, ele sabia que iria vencer ou pelo menos tinha muita confiança nisso. Mas havia um problema, a fera pretendia atacá-lo com o outro braço, até que Aldarion conseguisse vencer a disputa de força ele seria acertado por aquele ataque.

Ele precisava agir, e agir rapidamente. Em um único movimento, Aldarion dobrou levemente as costas para trás fazendo o peso sobre si jogá-lo para trás, usando de suas habilidades ele se recompôs e manteve-se na defensiva novamente, bloqueando os ataques que estavam por vi, o objetivo era primeiro medir o quão forte e rápido o inimigo era para depois tomar uma atitude ofensiva. Aldarion não se deixaria enganar pelas aparências novamente.


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Mensagem por NR Fury Ter Ago 18, 2015 9:53 am

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Monstro.

Aquela aberração dupla era forte, muito forte. Até mesmo mais que Aldarion, o que ele percebeu porque não importava sua concentração, ele estava perdendo. Entretanto, a diferença não era muito grande.  

O guerreiro jogou seu corpo para trás, recuando, mas foi em seguida alcançado pelo ataque da besta. Seus reflexos ágeis o permitiram se defender, mas a queda em sua força o deixou em maior desvantagem, forçando sua arma a recuar ameaçadoramente. A situação, porém, só poderia se agravar.

Sabrina não era hábil com o uso de armas como um guerreiro poderia ser. Mas ela era inteligente. Essa característica sua a permitiu sobrepujar sua falta de habilidade através do uso da própria desvantagem do peso do martelo. A arma de guerra girou algumas vezes com a criatura inconsciente disso e quando a bruxa finalmente a liberou, se chocou com toda a força contra a monstruosidade.

Um impacto daqueles gerou um som alto e abafado na carne da criatura. Coisa Grande foi jogado para cima de Aldarion. Fosse qualquer outra coisa — um humano, por exemplo — e seus ossos estariam esmigalhados, mas não havia como prever como seria a estrutura interna daquela aberração. Sua pele grossa e sua resistência sobre-humana eram evidentes, mas não havia dúvidas de que os danos seriam graves.

O peso descomunal da besta adicionado á sua investida e agora ao impacto do martelo a jogaram sobre o guerreiro que acabava de executar sua defesa. O golpe fez com que o orc-duplo terminasse sobre o guerreiro a um passo de distância de Sabrina. Uma de suas cabeças — a verde, para ser mais preciso — estava nitidamente atordoada, mas a outra ainda parecia bastante ativa e enquanto o primeiro braço o manteve apoiado no chão com a clava sobre Aldarion, o segundo buscou pelo pé de Sabrina agarrando tão forte que fez seu calcanhar doer como se fosse quebrar.

No entanto, naquele momento aconteceu uma coisa inusitada.

[Olaf, O Diabrete] — Olaf com raiva. Olaf QUEIMAR!

O diabrete estava de volta e enfurecido. Ele conjurou uma rajada cinza escuro contra ambas as faces da criatura e a estranha fumaça pareceu se fixar nelas e ocasionar queimaduras. Coisa Grande se levantou e recuou, tentando afastar a magia de Olaf com a mão livre de suas caras. Ele estava nitidamente desequilibrado por causa do golpe de Sabrina e agora vulnerável. Talvez fosse a melhor oportunidade.

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