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> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!

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[Épica] O Segredo dos Três

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Mensagem por GM Gin Dom Jan 12, 2014 12:48 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Status:

Aldarion:
PV: 100%
PE: 80%

George:
PV: 85%
PE: 100%

Juliet:
PV: 100%
PE: 100%

Kamui:
PV: 100%
PE: 60%

Sérpico:
PV: 81%
PE: 65%





O início




Lodoss amanheceu como qualquer outro dia: Os imensos campos de Hirt aproveitavam os primeiros raios solares, o frio da madrugada ainda presente na imensidão do verde. Em Ruff, as atividades já eram plenas e os pescadores vendiam seus peixes frescos a muitos que aproveitavam daquela hora para comprar. Paramet amanhecia mais devagar, com seus comércios abrindo em ritmo lento. Afinal, essa hora da manhã tinha poucos consumidores e, em sua maioria, eram viajantes e peregrinos com pouco dinheiro. A tempestade de neve que caía pesado em Calm recuou pela manhã e os moradores já começavam seu trabalho diário de limpar a neve. Se nada fizessem, a natureza clamaria aquele vilarejo para si e expulsaria os locais de lá. Takaras e Hilydrus assemelhavam-se em somente uma coisa: a troca de guardas. Quase ao mesmo tempo, os dos reinos dispensavam sua guarda noturna, exausta, e substituía por novos soldados. A ordem no meio do caos de Takaras mostrava a grande preocupação de seus comandantes hostis para com seu rival ou, talvez, estivessem esperando a hora para atacar e dominar toda a ilha. Hilydrus, por sua vez, preocupava-se em manter a paz duradoura entre os reinos e sua maior preocupação era ver uma fina linha no horizonte, indicando um ataque de Takaras. Porém tudo isso era normal e o dia amanhecera como qualquer outro. Ao menos, era o que parecia.

As mais antigas criaturas mágicas da Média Lodoss agitavam-se em seu sono. Dragões estavam ansiosos, águias não saíam de seus ninhos. Demônios mais velhos que o mundo sorriam. Algo estava acontecendo e ninguém sabia o que poderia ser. O balanço mágico estava irregular por toda a Ilha e isso, certamente, não era algo natural. Utilizadores de mágica também sentiram um mal estar súbito, mas a maioria não tinha ideia do motivo. Somente o seleto grupo dos mais poderosos tinha uma ideia e esse pensamento preocupou a todos eles.

Por todo o território, a magia que envolvia tudo estava falhando. Pedras esfarelavam-se sem motivo algum e árvores velhas sumiam sem deixar nem a raiz. O vento parou de bater onde antes havia um vendaval. Partes do mar simplesmente não tinham ondas. Parecia que essas áreas transformaram-se em lagos calmos ao invés de um mar agitado. Pássaros voavam para o chão, rupturas no solo apareciam instantaneamente. Por sorte, eram incidentes isolados e não haviam muitas testemunhas para os eventos. Mas alguns viram..

Sérpico estava preocupado somente com sua missão. Pouco se importava com os acontecimentos exteriores no momento. Assim como em Média Lodoss, ali onde estava amanhecera também. Um arrepio percorreu seu corpo. Quase ao mesmo instante em que isso aconteceu, sentiu seu colar ganhar um pouco de calor junto ao seu corpo. Quase havia se esquecido dele: o pequeno talismã em volta de seu pescoço foi um presente dado pelo conselho de Lodoss por sua ajuda, fazia algum tempo. Tinha se acostumado com ele ali, de modo que seus olhos já nem olhavam mais para a relíquia. Porém, hoje, fitava-na com intensidade. Suas bordas ganharam formas e parecia ouvir uma voz vindo do artefato. Era uma voz familiar, mas não se lembrava onde escutado-na da última vez.


Sérpico, feche os olhos. Rápido!Disse a voz, vindo do colar. Pensando melhor, a voz parecia vir diretamente de sua mente. De qualquer modo, fechou os olhos.

Uma figura estava na sua frente e subitamente lembrou de quem era a voz. Uma pessoa de meia idade e com aspecto de quem fora um marinheiro. Calças marrons e largas com uma camisa branca desbotada. Sua pele tinha um aspecto de quem trabalhou embaixo do sol por toda a vida. Seu cabelo era grisalho e tinha o rosto bem aparado. Segurava um cajado de madeira. Era Kai, o marinheiro e membro do conselho quem Sérpico havia ajudado havia anos. A visão lhe trouxe felicidade e muitas lembranças.


Bom te ver, rapaz.Disse Kai, abrindo um sorriso.Faz muito tempo, não?Completou e dessa vez ficou sério, seu sorriso sumindo rapidamente.Sérpico, desculpe aparecer assim para você, mas algo grave está acontecendo e o conselho precisa da ajuda de todos. O balanço mágico sofreu um desequilíbrio não natural e isso pode vir a causar problemas por toda Lodoss. Anomalias surgiram por toda a ilha e preciso que investigue uma delas. Ela está próxima de você. Por isso, vá rápido.

Um pequeno mapa surgiu na mente dele e viu que conhecia o local da anomalia. Era na água que beirava o reino submerso. Correu até lá, lembrando de pegar suas coisas antes. Sorriu ao se lembrar de seu velho companheiro, Aldarion. O que ele diria se deixasse todas suas coisas para trás?

Chegou até o local, já com grande expectativa. O que viu, porém, não foi grande coisa: a água que deveria estar agitada estava calma e era só. Mas não era uma calmaria natural. A água estava realmente parada! Chegou mais perto para analisar esse estranho acontecimento. Tocou na superfície e não havia nada de diferente. A água fez um rastro onde seus dedos passavam, assim como aconteceria em qualquer superfície com água. Olhou para seus dedos e levou tamanho susto que caiu para trás.

Seus dedos estavam sumindo. Agitou seu braço, com a esperança de que fosse algum elemento que fizesse ficar invisível mas não era isso. Estava se espalhando rapidamente. Logo seu braço sumiu, seu tronco, pernas e, finalmente, sua cabeça. Sentiu-se viajar pelo espaço antes de perder os sentidos.

Aldarion já fazia seus exercícios matinais, como era de seu feitio. O local escolhido para treino era a floresta Endless, onde também havia tomado residência. Tinha acabado de começar a agitar os braços quando mais viu do que sentiu o vento parando de se agitar em algum ponto próximo. Como estava em terreno alto, olhou ao redor. Uma forte brisa agitava a topo das árvores por onde visse, menos em um local específico. Era um pequeno local com um aglomerado de árvores. Por qual motivo o vento havia parado de agitar somente ali? A distância era curta de onde estava. Pegou suas coisas e foi correndo até lá.

Seu colar do conselho se agitou. Esse acontecimento nunca tinha acontecido antes e, por isso, demorou-se um pouco para descobrir o que era. Não tirava o seu colar nunca e tampouco poderia tirá-lo pois uma forte magia conectava-no ao seu usuário. Porém, com o tempo, aprendeu a ignorá-lo. Hoje ele havia despertado. Uma voz surgiu dele, diretamente para sua mente.


Feche os olhos, guerreiro.Apoiou-se em uma árvore, devido ao susto que levou. Apesar disso, recuperou-se rapidamente. A voz era forte, porém familiar. Confiava nela. Fechou os olhos.

Um imenso homem apareceu em sua mente. Seu tronco chegava a ser maior que o do guerreiro, seus braços maiores e mais longos. Estava com uma roupa de aspecto muito profissional, daqueles donos de comércio ou de tabernas. Uma calça preta simples e uma bota de cano alto de aspecto rico. Vestia uma camisa azul com um símbolo no peito que parecia ser um uniforme. Tinha cabelos loiros, já para o grisalho com um bigode de semelhante cor. Rosto duro e decidido, com algumas cicatrizes. Era Kiur, antigo dono da Estalagem Stallion e membro do conselho, de quem havia recebido o colar.


Aldarion, quanto tempo!Disse Kiur, abrindo seus braços. O homem parecia um pouco mais velho desde a última vez em que o vira. Porém sua força era certamente igual. Mesmo não estando fisicamente presente, podia sentir o poder emanando dele. Uma força terrível, porém calma e bondosa.

Não nos falamos mais e isso muito me entristece, grande guerreiro. Infelizmente, venho com más notícias.Disse, ficando sério e olhando por sobre o ombro mais ou menos na direção onde Aldarion já estava correndo.Continue indo até lá e veja o que há de errado. Lodoss está sofrendo com alguma coisa e não sabemos o que é. Seu mestre já está em profunda meditação e, por isso, vim falar em seu lugar. Isso é uma anomalia e das grandes. Anda!Completou e sumiu. Aldarion abriu os olhos, achando um tanto desnecessária a conversa, mas encaminhou-se rapidamente para o local, mantendo sua mão no cabo da espada quando se aproximou.

Como tinha visto, o local estava sem vento. Se desse mais um passo entraria na área de aglomerado de árvores que não se agitava com uma brisa sequer. As folhas estavam anormalmente paradas. O guerreiro estava muito desconfiado, mas todo o restante do local parecia normal. Conhecia aquela área da floresta e nada havia mudado. Deu alguns passos para frente.

Ficou parado alguns segundos, sem nada acontecer. De súbito, sentiu-se tonto. Apoiou-se em uma árvore e viu que não tinha mais braço! Suas pernas também haviam sumido e já estava perdendo a consciência. Que jeito de morrer, pensou antes de sumir por completo.

Juliet caminhava pelo porto escuro, mantendo-se atenta. Afinal, estava em Takaras e qualquer desatenção poderia resultar em um grande desastre. Porém, não poderia deixar de andar pelo emaranhado de navios tortuosos depois do que viu. Antes, em seu quarto, pelo canto dos olhos, viu algo muito estranho enquanto passava na frente de sua janela onde estava hospedada. A madeira de um dos navios naufragados havia sumido e, depois, aparecido novamente.

Havia parado de andar e se debruçado no vidro, que demorou para abrir pela falta de uso. Quando finalmente havia conseguido levantar a janela com um rangido, ficou observando o local por algum tempo. Estava normal. A madeira do navio estava velha, desgastada e sem uso. Porém, era só isso. Poderia jurar que ela tinha sumido, mas não. Ali estava. Suspirou e chegou para trás, pondo as duas mãos para tentar fazer a janela fechar novamente e tentar bloquear o cheiro horrendo que havia entrado no quarto, quando viu de novo: a madeira podre sumiu e apareceu. Estupefada, Juliet pegou suas coisas e saiu correndo do quarto em direção ao navio.

Estava perto agora. Localizou o navio, vendo a posição por onde estava a janela do quarto. A madeira parecia normal novamente. Estava intrigada com aquilo. Como poderia ter acontecido? Com certeza era magia, pensou. Mas qual o motivo de ter uma magia logo aqui, nesse lugar isolado? Será que era uma porta escondida para uma área secreta? Esticou um pouco a mão, sua curiosidade vencendo a desconfiança.

Alguns centímetros antes de tocar a madeira, a mesma sumiu novamente. Mesmo esperando que isso poderia acontecer, Juliet ainda se assustou. Pulou para trás, pronta para enfrentar o que quer que viesse em sua direção. Nada veio. O buraco criado pelo sumiço da madeira deixou visível e outro lado. Via outros navios através do buraco, além do mar agitado mais à frente. Sentiu que havia errado com si mesma um pouco tarde demais. Seu corpo, assim como a madeira, estava quase sumindo. Lutou para se manter consciente, sem sucesso.

Kirshin caminhava pela Vila, com um rumo certo. Sabia de seu próximo passo e não perderia tempo. Dormiu pouco, mas parecia não precisar tanto do sono como poderia imaginar. Talvez a própria Takaras fizesse as pessoas dormirem menos e mais cautelosas. Nem cansado estava quando iniciou a caminhada.

Estava atravessando uma ponte quando uma visão estranha, porém comum nessa parte da ilha, encheu seus olhos. Três espíritos mais negros que a noite saíam de um beco escondido e pareciam flutuar em direção a outro beco, igualmente obscuro. O  segundo beco estava logo após a ponte e, por isso, resolveu esperar. Essas almas penadas não pareciam certas de que rumo tomariam e pareciam não ter propósito específico. Mesmo assim, era prudente não cruzar o caminho de qualquer espírito, mesmo estes não parecendo hostis. Kirshin parou no meio da ponte, apoiando-se na em uma estaca de madeira que sustentava a mesma.

Em todos os seus anos, nunca tinha visto espíritos como aqueles. Não tinham forma definida e eram negros, muito negros. Olhar para os três era a mesma coisa que olhar para o espaço. Vazio, escuro e perigoso. Não sentia a presença deles, apesar da proximidade. O que seriam? manteve-se quieto, apesar da curiosidade.

Antes dos espíritos chegarem ao beco para onde estavam caminhando, uma brisa vindo de baixo bateu na ponte. Os espíritos pararam de ''andar'' enquanto Kirshin olhava pela borda da ponte. A névoa que tapava a água abaixo estava se agitando, formando espirais que estavam subindo rapidamente. Uma sensação de perigo se apoderou de Kirshin, que olhou para frente novamente. Os espíritos estavam se misturando com a névoa que já havia envolvido a ponte por inteira. O meio demônio mantinha-se alerta. sua visibilidade havia sido reduzida a quase nada. Olhou para baixo e só via névoa. Estava tão densa a ponto de não ver seu corpo? Mexeu seus braços e surpreendeu-se por não conseguir fazer isso. Parecia estar paralisado. Foi perdendo a consciência lentamente enquanto a névoa se desfazia. Depois de alguns segundos a névoa voltou para o seu lugar sob a água. Os espíritos e o meio demônio haviam sumido.

George saiu da taberna, aproveitando-se do frio da manhã que apreciava tanto. Esticou-se e observou os moradores da cidade moverem-se devagar nessa manhã parada. Sabia que logo Hilydrus ficaria naquela agitação costumeira mas, por ora, gostava de como a cidade se movia. A limpeza da taberna às suas costas já havia começado e o leve zumbido de uma música cantada lá dentro tranquilizava-no. Mas não por muito tempo.

Seu lado dracônico logo se manifestou. Uma parte de sua mente dizia que alguma coisa estava acontecendo nesse exato momento. Olhou em volta, sua atenção já redobrada. Algumas pessoas caminhavam na rua com mantos leves e chapéus grandes, prevendo o calor que não tardaria a aparecer. O sol já banhava algumas das maiores construções e alguns telhados cintilavam por conta disso. Alguns cavalos relincharam ali perto, mas não saberia dizer se foi pelo mesmo motivo pelo qual sentia. Resolveu que olharia mais de cima.

Deu a volta na taberna, aproveitando-se do muro irregular para escalar a parede. Chegou ao telhado, segurando na porta bandeira vazia que havia ali em cima. Dali via muitos quilômetros dentro de Hilydrus. Instintivamente virou-se para o outro lado, onde conseguia ver uma distante muralha que marcava o limite da cidade. A estrada além parecia normal, com viajantes já peregrinando por ali. Olhou mais para o Leste da estrada, onde havia uma floresta. Era ali que acontecia algo. Desceu do telhado e foi correndo até lá, atravessando os portões da cidade com pressa.

No limite da floresta já percebeu que havia algo estranho. Haviam pássaros mortos no chão, mas não por algum motivo aparente. Pegou um deles e viu que suas asas estavam quebradas, o que provavelmente indicaria que quebrou-nas na queda. Porém o motivo da morte não lhe era claro. Um frio percorreu sua espinha quando olhou para dentro da floresta. Não sabia se deveria entrar ou não.

Entrou na floresta, com passos curtos e olhando tudo a sua volta. As árvores estavam inclinadas como se um grande vendaval tivesse entortado todas elas. mas algo não fazia sentido: cada uma estava entortada para um lado, como se o vento forte tivesse começado de um centro e não vindo de algum lugar. Calculou que esse centro era um pouco mais à frente e foi caminhando naquela direção.

Estava cansado, apesar de ter dado somente 10 ou 15 passos. Já estava chegando no centro, já que conseguia visualizá-la com os olhos. Que tipo de força seria necessária para entortar as árvores dessa maneira e, tão de repente quanto surgiu, desaparecer? Estava intrigado. Foi em frente.

Chegou ao local e percebeu que não havia nada fora do normal. A grama ali estava tão verde quanto os outros lugares, mas fora ali, certamente, o epicentro. A partir daquele ponto as árvores entortavam-se para fora. Sentiu-se exausto. Ficou de joelhos e percebeu que não sentiu o baque do chão ao se ajoelhar. Semi-consciente, olhou para baixo e viu que seu corpo estava sumindo, abandonando esse mundo. Sorriu ao pensar que seu espírito formaria uma estrela nos céus de seus ancestrais.

Ree aguardava que alguém na Academia fosse até ela. Sabia que estava sendo estudada, se já não sabiam tudo na questão de seus poderes e na extensão que eles poderiam chegar. Não se importava. Sua busca por conhecimentos iria, inevitavelmente, levá-la até aquele ponto, mais cedo ou mais tarde.

A única coisa que deixava-na impaciente era a demora para algo acontecer. Esperou sem que nada de novo surgisse. Resolveu que faria as coisas por si mesma e começou a entrar mais, deixando as portas abertas atrás de si. Foi quando sentiu uma força mágica poderosa surgir do nada. Concentrou-se nela e percebeu que vinha do lado de fora da Academia e não ali onde estava. Imaginou se seria um teste elaborado pelo pessoal dali. Mesmo que não fosse, não poderia ignorar tamanho poder. Dirigiu-se até os degraus por onde havia subido e parou no topo deles, observando a paisagem com desconfiança.

Não conseguia direcionar onde o epicentro mágico acontecia, o que era surpreendente. Com seu poder, seria capaz de saber que tipo de poder era e de onde vinha. Mesmo concentrando-se, não conseguia. Teria que analisar com seus próprios olhos. Desceu as escadas lentamente, olhando tudo à sua volta. A neve mantinha-se parada aos seus pés, enquanto as árvores se mexiam com uma leve brisa. Pássaros coloridos voavam por sobre a copa delas. Pedras não se moviam e a terra não estava remexida. Se não tivesse sentindo nada, pensaria que estava tudo normal. Caminhou mais um pouco, em direção à orla da floresta.

A pressão mágica foi aumentando. Clock Bunny parou junto à sua mestra, curioso com que estava acontecendo. A criatura assassina estava mirando os pássaros acima das árvores com grande apreço, mas não se moveria sem a autorização de sua mestra, que estava parada e fitando a floresta com muita intensidade.

Ree sentia que não poderia dar mais um passo. Já estava na borda das primeiras árvores da floresta e o esforço para ficar ali era imenso. Começou a arfar e deu um passo para trás, virando-se rapidamente. Havia uma floresta onde, somente segundos atrás, estava a Academia. Estava em um portal mágico para outra dimensão? A magia que ligava o mundo estava falhando? Era um pensamento sombrio, mas que outra coisa poderia ser? Percebeu que a pressão mágica ia sumindo e ficou aliviada por alguns segundos, antes de ver que seu corpo sumia junto. Ficou alarmada. Viu que C.B. havia sumido, assim como Praga. Lutou para manter-se consciente. Seu corpo e mente estavam viajando pelo Limbo, mas ela ainda estava consciente. Parecia, por algum motivo, que estava descendo. As luzes ao seu lado eram imperceptíveis e mudavam de cor mais rápido que Ree conseguia acompanhar. Fechou os olhos e perdeu-se.



@Todos

Foram acordando lentamente, como se despertassem de um sono profundo. Estavam todos no chão, que era de pedra cinza, assim como as paredes, de mesma coloração. Eram um espaço amplo e bem iluminado, apesar de não ter nenhuma tocha. Parecia que a iluminação provinha da própria pedra. Sem dúvidas estavam em uma grande caverna. Ali havia, pelo menos, 15 metros de raio e era totalmente irregular, assim como uma caverna normal. O que não era. Como a pedra da caverna poderia fornecer luz suficiente, como se tivessem do lado de fora, no sol?

Não havia mais muito coisa nesse espaço. Parecia ter madeira velha em uma canto, que poderia ter sido uma mesa em algum tempo distante. Hoje, estava tudo esfarelado. Haviam inscrições por toda a parede e no teto da ''caverna'', que tinha, pelo menos, 10 metros de altura. Não conseguiam ler as inscrições, apesar da escrita parecer um tanto quanto familiar para todos eles. Haviam 4 túneis que saíam dessa ''clareira''. Dois de um lado, que suponham que seria o Oeste, espaçados um pouco entre eles, outro indo para o Norte e o último na direção Sul. Onde estariam? Sabiam que tinham desaparecido e, então, acordados ali. Foram se levantando e viram uns aos outros. Ficaram todos parados, observando.



Off: Começou! Peço que, nesse primeiro post, narrem o antes de entrar nessa caverna (nesse caso, o pré desaparecimento) e agora, quando acordaram. Estão todos nesse ''cômodo'' e, a partir de agora, podem fazer o que quiserem. Vocês serão os grandes responsáveis por tudo a partir de agora. Lógico, temos um objetivo para tudo isso. No entanto, ainda não sabem qual é esse objetivo. Vamos dizer que sobreviver é o objetivo por ora xD. Julguem que estão todos com suas armas, equipamentos e comida que tinham no ''in-game''. lembrando que quanto melhor narrarem, mais EXP recebem. A diferença de nível também é válida. Por isso, os players com menor nivel ganham mais, devido ao ajuste. Boa sorte.


Última edição por GM Gin em Dom Ago 31, 2014 3:40 pm, editado 10 vez(es)
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Qui Abr 10, 2014 9:48 pm


- B09 -



Satisfeito ao verificar a resistência da ponte, Kirshin voltou para junto do restante do grupo, onde Sérpico depositava uma gota de seu próprio sangue nas runas. Que imprudência arriscar-se com runas provavelmente magicas das quais não se tem conhecimento. E aparentemente o meio-demônio estava certo, pois Sérpico começou a tremer compulsivamente. Kirshin não queria que o rapaz morresse, mas também não sabia o que poderia fazer por ele. Foi, então, que ele próprio agiu jogando a tocha de Aldarion na fogueira.

Um homem de cabelos grisalhos apareceu na fogueira, algo bastante inesperado pela parte de Kirshin. Um diálogo começou. Na verdade era mais um monologo onde praticamente apenas o homem que se apresentou como Kai falava.
Conselho de Lodoss? Existe tal coisa? Deve ser coisa de Hilydrus, só pode. E Baixa Lodoss? Isso realmente existe? Pensei que fosse apenas mito. Kirshin não tinha certeza se realmente acreditaria no que aquele homem estava lhe dizendo, mas parecia-lhe que ele estava falando a verdade. Ou ele é um mentiroso muito bom. De qualquer maneira, Kirshin não se importava com as disputas entre Takaras e Hilydrus e provavelmente não se importaria com essa tal guerra, exceto se ela fosse lhe afetar diretamente.

Apesar de todos esses fatores, achar a tal cidade de Khiriad-Dzu poderia ser algo importante, pois se o que o tal Kai estava dizendo era verdade, talvez existisse a possibilidade deles saberem como sair dali e certamente teriam algum alimento que ele poderia "adquirir" de seus atuais donos.

Sendo assim ele pós-se em movimento. Queria ser o primeiro a cruzar aquela ponte, pois não tinha total certeza de que Aldarion com toda aquela armadura pesada seria capaz de atravessá-la. Assim que chegou do outro lado, deparou-se com as diversas passagens que ali haviam. Com a espada em uma mão e a tocha em outra, verificou todos os possíveis caminhos na procura de qualquer coisa que os ajudasse a escolher. Kirshin pretendia ouvir a opinião de todos e gostaria que o grupo permanecesse unido. Caso isso não fosse possível, certamente escolheria seguir junto com Juliet, que aparentava possuir algumas habilidades que poderiam ser uteis. Na mente de Kirshin, a meio feral certamente era uma maga ou feiticeira.

_________________
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Sex Abr 11, 2014 12:08 am

George estava chateado por não ter conseguido ajudar em nada, pois olhou para aquela fogueira e o local, aquelas runas, não lhe disseram nada. Logo, uma sensação fria tomou conta do local, em que o jovem meio-dragão não sentiu muito, por causa de seu sangue dracônico, mas ainda assim sentiu. No momento em que Sérpico atirou a tocha de Aldarion na fogueira à frente, fazendo com que a chama fosse absorvida e gerasse uma labareda gigantesca.

O primeiro pensamento que veio à mente de George foi...

"Dragão...?"

Mas não, era magia. A silhueta de um homem, um marinheiro velho (que foi possível notar depois de acostumar seus olhos com a luz), que transpirava sabedoria.

Ele procurava por Sérpico. Isso fez com que George erguesse a sobrancelha esquerda e queria entender o que acontecia ali, e o frio se dissipou, sem restar nada ao jovem Firefalcon.

Este que apareceu nas chamas se chamava Kai, e era um conselheiro. E seria breve.

Ele começou a contar que o lugar se chamava Alshara, ou Baixa Lodoss - nomes que não diziam nada a George, mas ele continuou ouvindo... E foi quando chegou a notícia de que aquele lugar se preparava para a guerra... Mas restava saber... Com quem? O homem continuou falando sobre uma cidade chamada Khriad-Dzu, uma cidade do povo anão, o que fez George lembrar-se de Orik, o rei anão na Algaësia, bondoso e muito poderoso. "Será que eu me daria bem com os anões? Na Algaësia eu me dava super bem com eles, até sabia falar sua língua... Mas será que a língua anã daqui é similar ou não à língua anã de minha terra natal?", pensou o meio dragão.

E assim, a mensagem de dissipou, deixando Sérpico bastante mal. George correu na direção do guerreiro, e o amparou para que não caísse, mas não foi necessário. Mas ele estava frio...

-Vamos seguir? Posso ajudá-lo. Sei que não estou muito melhor, mas posso te ajudar se estiver se sentindo mal...

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Sex Abr 11, 2014 7:13 pm

“A língua!”, gritou mentalmente, “cuidado com a língua!”.

Sérpico tremeu, bufou, bateu os dentes e deixou de sentir o próprio corpo. Esqueceu do mundo, mas se lembrou de ter cuidado com a língua. Do jeito que convulsionava de frio, seria fácil mordê-la. É estranho com o que nos preocupamos quando algo sem endereço nos atinge de repente. Sérpico poderia morrer, mas isso não era importante. A prioridade era não dar com os dentes na língua!  

De algum modo se moveu, pegando a tocha que Aldarion carregava, e fez o que fez, tudo um borrão, um delírio.

Depois Kai apareceu em meio as línguas do fogo e o espírito de Sérpico voltou ao corpo, expulsando o frio desgraçado. Ainda sentia-se mal, mas ao menos conseguiu mudar seu status de bater os dentes para somente ranger os dentes. Não mordeu a língua.


─ Espere, Kai… ─ ia dizendo, mas então Kai já não existia. Foi muito rápido. Sérpico não tinha certeza do que ouvira ali e queria pedir para Kai repetir algumas partes. Queria também agradecer pelo “sinal”. Se aqueceu no final daquelas chamas, e depois de dois segundos afastou a mão esquerda como se a tivesse queimado. “Melhor não deixar cair outra gota de sangue aqui, sr. Sérpico”, e limpou o corte no dedo médio.

George ofereceu ajuda e Sérpico aceitou uma mão na hora de se levantar pra longe da fogueira. Cumprimentou o outro com um aceno:


─ Estou bem. Já passou. Posso seguir daqui ─ e riu de leve. Não queria falar que ainda sentia um resquício de coisa ruim no corpo. Oras, estava em um grupo de desconhecidos e tinha um orgulho à manter ali. Mas não seria mal agradecido: ─ Obrigado. Mas se você tiver um copo de café quente eu aceito.  

“Resumindo, temos de achar Alguma-Coisa-Dzu”, pensou e logo viu Kirshin andando pra longe, talvez captando algo naquela direção. Sérpico resolveu ir atrás enquanto dizia para o grupo:

─ Eu conversava com aquele homem antes de vir pra cá. Lembro dele falando sobre algo ruim que estava chegando. Essa guerra, não lembro direito. Ele falou também que algo interferiu no balanço mágico do mundo. ─ Sérpico coçou a cabeça, tentando lembrar. Estava lá em algum lugar, mas ele não conseguia achar todas as peças daquela conversa primária. Desistiu. ─ Bom, o fato é que ele é de confiança. Se disse que temos de achar a cidade... eh, ah, Dzu... então temos de achá-la... Acho que Kirshin encontrou algo... De qualquer forma, temos de seguir adiante e... Ei, uma ponte?  

E se pôs a caminhar por ela, a princípio com passos normais. Depois se lembrou que tudo ali estava velho demais e aquela ponte deveria seguir esse mesmo lote ─ deveria ter buracos traiçoeiros ali. E estava escuro, de modo que ele não conseguia enxergar as imperfeições da ponte. Então começou a caminhar com cuidado, como se tivesse de pensar em cada passo dado. De algum modo sobrenatural Sérpico conseguiu caminhar sob a ponte e falar ao mesmo tempo:

─ Ele disse que era uma cidade de anões. Eu não sei muito deles, mas já ouvi histórias. Histórias que falam de grandes cidades subterrâneas arquitetadas por anões. Se há uma cidade, então ela deve estar mais abaixo. E essa vila aqui talvez seja um antigo posto de vigia. Uma das entradas. Quem sabe todos aqueles caminhos lá atrás, onde acordamos, chegue em uma vila como esta. Diferentes "entradas" para o mesmo local. Ou cada caminho leva a sua própria cidade subterrânea... Mas ainda assim nada explica...

E parou de falar. Sentiu que estava se empolgando demais com as teorias que lhe brotavam na mente e deveria considerar algumas coisas antes de continuar. Pois realmente... nada explicava a sensação adversa que este caminho que tomaram exalou, quando acordaram. Bom, Kai havia falado de magia. Então, talvez somente neste caminho houvesse algo vivo, ainda pulsando, emanando magia. "Aliás, foi desta direção que veio o tufão salvador..." 

Continuou andando, em meditação.

_________________
Sérpico Vandimion
Habilidades
L$:
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Juliet Baskerville Seg Abr 14, 2014 12:19 am


Devia ficar agradecida, por não ter sido eu que coloquei meu sangue naquelas runas para verificar suas capacidades. Claro que eu até imaginei que poderiam reagir ao fogo, mas pelo jeito um dos meus companheiros deve uma ideia diferente, e quase pagou com a vida por isso. Em sua reação instintiva, tentando apenas salvar sua vida pelo que imaginava, acabou ativando definitivamente algum tipo de meio de comunicação antigo fundamentado em artes arcanas.

O sujeito que surgiu parecia estar ligado a Sérpico de alguma forma, o que era bem razoável se considerando que havia sido a energia vital do rapaz que de certa forma havia formado o vínculo com ele. Ele falou rapidamente, sem me dar tempo para poder fazer perguntas com relação ao que comunicava ao grupo. Logo a comunicação se desfez, e nós deixou ali com uma fogueira crepitante.

Era claro que Sérpico, e provavelmente também Aldarion que parecia ser seu amigo de longa data, conhecia mais sobre a natureza de nosso interlocutor, de seus métodos, capacidades e objetivos, mas no fundo não me interessava nada daquilo. Agora sabia que estávamos realmente no subterrâneo, afinal a ‘Baixa Lodoss’ devia ficar abaixo da Lodoss comum. Também agora tinha conhecimento que ali, em algum lugar daqueles túneis, havia uma antiga cidade de anões.

Conhecia pouco deles, de fato apenas havia visto citações sobre estes seres em algumas anotações velhas em seu antigo país de criação. Sabia que eram hábeis com a forja de armas, tanto armas comuns como místicas, e que pareciam usar algum tipo de habilidade para manipular pedra e metal. Tirando isto, não fazia ideia de como eles seriam, mas agora estava com minha curiosidade atiçada, a guerra de pouco me importava, mas eles deviam ter alguns conhecimentos únicos para eu descobrir. Me apressei para a ponte e cruzei para o outro lado, não ligando muito para o resto do grupo.

Aproximei-me dos túneis, usando meus olhos para verificar marcas ou escritos nestes, e até tateando um pouco para chegar se havia algum relevo perto deles, algo que indicasse uma forma de saber onde iriam. Eu também farejava o ar por algum tempo, diante de cada um, mas sem ousar adentrar nestes. Assim que encontrasse algo promissor, eu escolheria aquele túnel para seguir adiante, caso não achasse nenhum que se destacasse, apenas pegaria aquele que tivesse a maior inclinação para as partes mais profundas do complexo de cavernas, onde provavelmente estaria a tal cidade.

- Creio que este seja o melhor túnel. – Falei, após me decidir, me virando aos membros do grupo que ainda estivessem ali. – Não tenho certeza absoluta, pois desconheço realmente os caminhos deste lugar, mas alguns fatos me levam a indicar este para prosseguirmos. Algum dos guerreiros, ou qualquer um de constituição física um pouco melhor, poderia seguir na frente para servir de vanguarda? Não tenho certeza se é uma rota segura...

Esperaria para outro alguém tomar a iniciativa, para só então seguir túnel adentro e abaixo, muito provavelmente.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg Abr 14, 2014 1:14 am

Tudo aconteceu muito rápido, Sérpico pareceu passar mal de um instante ao outro. Aldarion viu o amigo ficar pálido e sua respiração aparecer no ar como se o mesmo estivesse em um lugar muito frio. Preocupado com seu amigo, Aldarion se aproximou para tentar ajudá-lo e ao fazê-lo teve sua tocha tomada de suas mãos por Sérpico que em seguida a jogou no meio da fogueira.

Imediatamente um fogo enorme surgiu ao lado do guerreiro assustando-o, pensou por um segundo que seria engolfado pelas chamas e por isso afastou-se levantando a mão para proteger os olhos do calor. No segundo seguinte se preparou para o combate raciocinando algo, se na sala passada eles enfrentaram sombras que eram vencidas por chamas, talvez agora ocorreria o oposto.

Quando se recuperou da surpresa viu a imagem de Kai e este falando com todos ali. Ouviu com atenção todas as palavras que foram ditas e quando o marinheiro sumiu, Aldarion ficou em silêncio pensando um pouco. Em sua mente inúmeras possibilidades de combate surgiram, emoção e aventura permearam suas fantasias e ele abriu um largo sorriso imaginando os oponentes que enfrentaria.

Viu as ações de todos e concluiu que a sugestão da garota que havia se apresentado como Juliet era a melhor e mais sensata, no entanto ela era apenas uma e decidiu ver o que a maioria decidiria, caso optassem pela ponte Aldarion esperaria todos passarem a sua frente porque ele sabia que pelo fato de ser o mais pesado, poderia despencar e cortar o caminho de todos. Se fosse para morrer, que ele fosse o único.

Enquanto atravessavam a ponte, Aldarion usava sua força para segurar a corda da ponte e ajudar na estabilidade da mesma. Quando fosse sua vez de seguir, ele atravessaria segurando firme nas cordas e jamais colocaria todo seu peso no centro da ponte com medo das tábuas cederem, em lugar disso ele andaria com os braços e pernas esticados formando um X de forma que seu peso ficasse distribuído nas laterais da ponte. Se por algum motivo a ponte despencasse ele se agarraria com toda força nas cordas.

- Sinceramente acho a sugestão de Juliet melhor e mais segura. Mas se quiserem podemos ir pela ponte. - Diria ele.

Se escolhessem o caminho indicado por Juliete, Aldarion seguiria a sugestão dela e tomaria a dianteira como era de seu costume. De qualquer maneira atravessando a ponte ou seguindo pelo túnel de Juliete, ele ascenderia outra tocha para não ficar no escuro.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Qua Abr 16, 2014 4:19 pm

De súbito haviam encontrado um rumo. Lógico que todo o mistério do motivo de estarem ali estava longe de ser solucionado, mas ao menos tinham um caminho pra trilhar que poderia chegar na resposta. Sabiam onde estavam e mesmo quem não conhecesse quase nada da história de Lodoss, sabia da principal trama que envolvia a ilha.

Muito tempo atrás a ilha de Lodoss se dividiu em três por conta de várias rixas entre os habitantes. Média Lodoss, sabiam, era onde moravam todas as pessoas e criaturas que conheciam atualmente. Baixa e Alta Lodoss se isolaram e tornaram-se partes de lendas pois o acesso a elas foi selado há muito tempo atrás. Agora, estavam em Baixa Lodoss. Ali estavam os cinco, entrando em uma lenda há séculos perdida.

Continuaram seu caminho depois da inesperada aparição de Kai, explicado quem era por Sérpico. Chegaram até a ponte e foram atravessando ela, um a um. A ponte rangia e retorcia pra cada um que passava. Os que repararam viram que a corda estava esticando cada vez mais, chegando ao ponto de quase se romper. As tábuas de madeira iam rachando a cada passo, Foi somente na hora do último passar, Aldarion, que algo aconteceu.

Quando pisou na ponte, mesmo na ponta da mesma, a madeira arrebentou e foi caindo para nunca mais ser vista. Esticou a perna para pisar mais à frente e, dessa vez encontrou resistência. Porém dessa vez foi a vez da corda protestar: via alguns fios de corda arrebentando e percebeu que a mesma se romperia se colocasse mais peso. Recuou. Estava muito pesado para atravessar.

Rapidamente olhou em volta, calculando o que faria. Não via o fundo do fosso, envolto em escuridão. A distância de um lado para outro era de 15 a 20 metros, aproximadamente. Viu que seus companheiros pararam à frente, pensando por qual caminho seguir.

Enquanto isso os quatro restantes foram vendo os caminhos, liderados por Juliet que analisava bem cada caminho. Viu que boa parte dos caminhos da parede esquerda iam dobrando suavemente para a direção esquerda mesmo e todos pareciam ir um pouco para baixo. Na parede ao Norte os caminhos desciam totalmente, parecendo ladeiras para baixo. Já pelos caminhos para a direita os caminhos dobravam-se bastante para essa direção e não pareciam ir para baixo ou mesmo para cima. Iam retos.

Foi quando ouviram um eco pelos caminhos da direita. Nesse espaço curto qualquer som viajava muito. O som que ouviram alarmou a todos. Eram muitos pés e a cada passo havia um clique, como se os donos dos pés estivessem usando placas de metal ou, então, garras que batiam cada vez que pisavam. Ora, agora eram coisas vivas que estavam indo em sua direção e não sombras.

Porém, pelos passos, não parecia que estavam com pressa de chegar ao local. Estavam caminhando tranquilamente. Pelos ruídos que chegavam até eles, vinham conversando. Mesmo assim era motivo de alarme.

O que fariam? Aldarion ainda não havia atravessado a ponte e os quatro estavam reunidos há alguns metros desses caminhos para a direita. Quem vinha? Seriam hostis? Ao menos não parecia que estavam atrás deles já que não demonstravam rapidez em sua deslocação. Ainda não vislumbravam nenhuma luz e os sons pareciam distantes. Talvez tivessem alguns minutos, no máximo.
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua Abr 16, 2014 5:39 pm

Não havia dado certo, a ponte era velha demais e ele não conseguiria atravessá-la. Deduziu que pelo estado da estrutura, a única forma de atravessá-la seria abandonando parte da carga que carregava. Praguejou furioso ao saber que teria que deixar parte de seus pertences para trás, mas o fez assim mesmo.

Demorou alguns minutos, mas no final estava vestido apenas com sua roupa, com o elmo, botas e luvas da armadura. Tentaria atravessar novamente e ao fazê-lo se seguraria firme na corda que estava em melhor estado. Durante todo o trajeto Aldarion levaria nas mãos sua própria corda com o arpéu, assim que conseguisse andar por volta de cinco metros ele tentaria acertar o outro lado da ponte com sua corda de forma a ter uma garantia de que caso a ponte despencasse, ele ainda poderia se agarrar à sua corda e escalar pelo paredão.

Durante a travessia, Aldarion se apavorava com cada passo que dava, seu coração ia se acelerando e ele sentia-se desolado. Não estava confiante, tinha certeza que a ponte cederia sob seus pés, mas o que ele poderia fazer? Não havia outro caminho a não ser os que haviam sido deixados para trás, mas era muito arriscado até mesmo para ele andar sozinho por aquele lugar. Ele tinha que atravessar, era uma questão de sobrevivência, sua armadura estava ali para preservar sua vida mas agora ela havia se tornado um estorvo, não se importava muito em abandoná-la mesmo que a mesma tivesse lhe custado uma boa fortuna. Ele ainda tinha sua espada, era tudo de que precisava, com esses pensamentos em mente ele seguia adiante torcendo para que a ponte suportasse seu peso.

Cada passo uma dúvida, cada metro vencido era um alívio. O desespero pairava sobre o guerreiro e seu coração disparava a cada ranger ou estalo daquela estrutura velha. Gotas de suar se formaram em sua testa e deslizaram pelo seu rosto trêmulo, o nervosismo aguçando seus sentidos ao ponto dele conseguir ouvir e sentir cada reclamação da ponte sob seu peso. Quando venceu a distância necessária, tentou arremessar sua corda para que a mesma ficasse presa do outro lado, se a ponte arrebentasse ele ainda poderia se segurar e escalar pelo paredão.

Escalar era uma das coisas que ele sabia fazer, não era algo que ele faria com facilidade mas era melhor que nada. Em ultimo caso se ficasse preso no paredão do abismo, Aldarion acabaria levando alguns minutos para sair dali sem ajuda. Se conseguisse chegar do outro lado, ele seguiria as orientações de Juliet, já que era ela quem parecia estar liderando naquele momento. Não se importava em receber ordens, desde que soubessem se dirigir a ele. Ele não devia nada a ninguém e ninguém lhe devia nada, todos estavam prestando favores uns as outros e portanto deveria se comportar se quisessem algo, assim como ele próprio deveria se comportar se quisesse a ajuda do grupo.

Se conseguisse alcançar o grupo, se manteria em alerta quanto aos barulhos e não tomaria nenhuma atitude.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Qua Abr 16, 2014 9:07 pm


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Sabia que essa ponte não aguentaria o peso da armadura. Pensou enquanto vasculhava as entradas e percebia as dificuldades de Aldarion. Eles bem que poderiam ajudá-lo a transportar a armadura, mas provavelmente ninguém se arriscaria por pedaços de metal. Deixou isso de lado voltou ao seu "trabalho".

Na verdade ele mais acompanhava Juliet para ver o mesmo que ela via. Não tinha muita ideia de que caminho seguir naquela situação e esperava que alguém percebesse algo que ele não percebera. Apostava isso na meio-feral, que parecia possuir a melhor percepção do grupo.

Por fim, a decisão ficaria para mais tarde, pois passos eram ouvidos vindo de um determinado grupo de cavernas. Pelo barulho parecia que eram um grupo numeroso ou um ser com muitas pernas.
Mas eu posso ouvir vozes, então quer dizer que são mais de um, com toda a certeza.

Ponderou suas possibilidades por um breve momento. Eu poderia apagar a tocha e me esconder perto da parede da caverna e esperar que eles venham, mas nestas  condições eu apenas os veria quando já estivessem muito perto. E esta premissa não agradava nem um pouco à Kirshin, portanto decidiu que iria aguardar para ver o que viria. Mas eu vou esperar de espada na mão.

A decisão de Kirshin era esperar para ver o que viria dos túneis. A espada estava com ele, mas decidiu deixa-la paralela ao corpo para não demonstrar agressividade logo no primeiro contado. Havia a possibilidade de não serem inimigos se aproximando e se pudessem conseguir alguma ajuda ela seria bem vinda. Mas se eles começassem a disparar qualquer coisa contra o grupo, rapidamente se refugiaria atrás da parede e esperaria o primeiro despontar do túnel para cortá-lo ao meio. Antes, porém, de visualiza-los, prestaria muita atenção em suas vozes para tentar descobrir alguma coisa. Gostaria de compreende-los, mas se isso não fosse possível, muitas coisas podiam ser descobertas através de uma voz, principalmente se estavam felizes, nervosos, discutindo ou vários outros estados de espirito.

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Mensagem por George Firefalcon Qua Abr 16, 2014 11:53 pm

Vendo a sugestão dada por Juliet, George seguiu com os demais ao passar pela ponte. Passou com rapidez, afinal de contas, era bastante leve naquele formato. Ao passar, ouviu, assim como os demais, cliques ritmados como passadas, ainda mais com sua audição apurada de meio-dragão. Tudo ali era bastante estranho e não entendia como era aquele lugar, e nem como fora parar ali.

Mas alguém não conseguira passar, por causa do peso da armadura... Era Aldarion.

Um pouco de desafeto não o faria parar de ajudar... E ele precisava de sua ajuda.

Foi imediatamente para o outro lado da ponte, e disse ao guerreiro:

-Aldarion, eu sei que não tivemos um bom começo, mas vamos deixar nossas diferenças de lado. Sugiro que vá tirando sua armadura e a atirando pra mim, assim você passa mais leve e depois a veste de volta, já do outro lado. Se não quiser fazer, vou entender, a escolha é sua.

Claro que ficou à espera. Queria ajudar o guerreiro, mas entenderia se ele ainda não morresse de amores pelo meio-dragão.

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Mensagem por Sérpico Qui Abr 17, 2014 7:27 pm

Passos? Sim! Sérpico olhou para o túnel, ansioso, pois seu primeiro pensamento foi de que eram os anões. Os anões tinham ouvido o seu grito e estavam vindo para receber os visitantes!

Depois deu uma olhadela no grupo, pensando em combinar alguma coisa no pouco tempo que tinham antes dos anões surgirem. Mas se deteve ao não ver Aldarion daquele lado da ponte. Olhou mais atrás e viu que o guerreiro não a cruzara. Falaria algo, mas as conversas chegaram aos seus ouvidos, junto com o som metálico e ele se perdeu nas ações de novo. Girou nos calcanhares de volta para o caminho à frente, tentando ouvir melhor.

Ao seu lado, Olhos Brancos tinha a arma pronta.
“Verdade”, considerou Sérpico, “talvez não sejam os anões”. Mas agora era um pouco tarde para uma estratégia, ou mesmo para se esconder de alguma ameaça. Sérpico permaneceu parado. Inconscientemente levou uma das mãos até o pingente do Conselho, sentindo brevemente o frio da joia. Deixou-a exposta sobre a roupa.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb Abr 19, 2014 4:36 am

OFF: Respondendo às ações de George.

Aldarion estava tendo dificuldades para atravessar a ponte portanto teve que remover sua armadura. Assim que o fez ouviu a voz de George e olhou para ele que estava do outro lado da ponte.

- Está louco? Essa armadura é pesada demais, mesmo que a passemos peça a peça pode ser que a ponte não aguente a movimentação. O risco não vale nossas vidas, se quer me ajudar espere ai que te jogarei minha corda. - Depois dar sua resposta Aldarion seguiu adiante.

Quando atravessou 6 metros na ponte, jogou a corda para Goerge agarrar.

- Prenda-a nas estacas de apoio da ponte. - Pediu antes de continuar seguindo. Agora graças a ajuda de George ele sentia-se mais seguro.

Quando chegou do outro lado recuperou sua corda e olhou para George.

- Te devo uma. - Disse simplesmente.

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Mensagem por Juliet Baskerville Seg Abr 21, 2014 4:02 pm


Antes que pudesse me decidir por uma rota, o ruído de vozes e do tinir de metal apareceu repentinamente vindo de um túnel do lado direito da caverna. Não deveriam ser mais daqueles seres de sombra, afinal eles nem pareciam ser capazes de falar. Eles pareciam ainda estar distantes, e não deveriam estar cientes de nossa presença ali, pois pelo som era possível notar que caminhavam com calma.

Alguns dos membros do grupo ainda estavam presos na ponte, aparentemente tentando achar uma forma de atravessar com o equipamento de Aldarion por essa sem acabar caindo no fosso. Os outros dois que permaneciam comigo pareciam estar se preparar para o possível conflito vindouro.

Enquanto isto, uma sucessão de pensamentos corria por minha mente. Pelo jeito eram indivíduos trajando armaduras ou algum tipo de proteção de metal. Porém, pelo que viram até o momento, aquele lugar era por si só perigoso o bastante para forçar até mesmo meros viajantes errantes a utilizar alguma proteção. Claro, havia todo o lance relacionado a tal guerra a se considerar, mesmo sendo apenas civis era possível que tentassem dar alerta a outros habitantes do subterrâneo da nossa presença.

Eu rapidamente me voltei a meus companheiros, tomando as tochas acessas carregadas por estes e atirando no chão, pisoteando-as e tacando terra em cima. Depois me virei para eles e os empurrei para perto da entrada de uma das cavernas, tentando nos ocultar. Não pude fazer nada com aqueles na ponte, então os deixava para atraírem a atenção dos nossos visitantes, se possível.

- Relaxem, eu enxergo nesta escuridão claramente. Vamos primeiro ver quem vem aí, depois acendemos as luzes. – Falei para aqueles que carreguei comigo.

Eu ficava ali, esperando para ver os nossos convidados com a lança em mãos.

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Mensagem por GM Gin Qua Abr 30, 2014 12:17 pm

Viu que não tinha jeito mesmo. Aldarion foi tirando sua armadura com pesar, pensando que ela seria uma ótima defesa contra o desconhecido à frente. No final restava somente seu elmo, botas e luvas. Tratou de esconder as outras peças de sua armadura atrás de uma das casas antes de continuar.

Mesmo com o peso reduzido, a ponte rangia ferozmente. Deu alguns passos e, achando que teria distância suficiente, arremessou sua corda para o outro lado. George, que foi para ajudar, tratou de prendê-la em uma pedra o mais rapidamente possível. Depois ficou segurando a corda, ajudando o pesado guerreiro a escalar o encosto rochoso.

Enquanto isso, os três outros companheiros estavam tensos. As vozes que ouviam vindo do túnel ficavam cada vez altas. de uma coisa tinham certeza: não eram humanas. Estavam carregadas de escárnio e eram uma espécie de grunhido fino e não uma fala propriamente dita. Todos lembravam do aviso de Kai, mas foi Juliet que tomou alguma ação mais efetiva.

Tomou as tochas de Sérpico e Kirshin, apagando-as e jogando terra por cima. Depois, com olhos confusos sobre ela, empurrou ambos para uma das entradas ao Norte, onde os caminhos iam diretamente para baixo. Escondendo-se, transmitiu seu plano.

Nesse momento Aldarion já havia escalado rapidamente a parede e enrolava sua corda, murmurando seu agradecimento para o meio dragão. Este ainda tinha uma tocha acesa enquanto corriam para junto de seus outros companheiros. Não vendo onde eles estavam, pararam no meio da caverna. Foi quando ouviram as vozes, mas tarde demais.

Todos viram os 10 seres que saíram dos túneis ao mesmo tempo, mesmo aqueles que não enxergavam bem no escuro. Só podiam ser goblins com sua pele verde e escamosa e dedos alongados, porém esses eram diferentes do que qualquer um ali conhecia. A coloração de sua pele era um verde mais escuro, quase preto. Suas escamas e dentes eram pontudos e seus olhos eram de um vermelho vinho com tons de preto. Todos tinham por volta de 1 metro e meio e trajavam armaduras semelhantes: flexíveis, feitas de metal completa com botas de metal, perneiras, peitoral, obreiras e um meio elmo. Carregavam suas espadas em mãos e estas eram curvas e serrilhadas. Tanto os goblins quanto suas armas tinham um aspecto medonho, sanguinário.

Os dois companheiros pararam ao mesmo tempo que os goblins os viram. Estes também pararam bem na saída do túnel. Ficaram se entreolhando por alguns instantes antes de todos perceberem que os 10 estavam farejando o ar, tentando captar o cheiro deles. Obviamente conseguiram pois a palavra em comum que um deles falou depois definiu o que aconteceu depois.


Medianos.Disse o que estava mais à frente. Quase não entenderam o que disse pois saiu quase como um grunhido, o que perceberam que era o modo como eles falavam. Este mesmo goblin se virou para o que estava no fim da fila e falou algo em sua própria língua. O último goblin, assentindo, sorriu seu sorriso pontiagudo e desapareceu no túnel que tinham acado de vir.

Nesse meio tempo os outros nove goblins gritavam e se incitavam para frente, na direção de Aldarion e George. Vendo seus rostos e pela postura, não tinham dúvidas que vinham para a briga. Davam pequenos pulos para avançar rapidamente e mantinham suas espadas à frente. Iam cercar os dois e fariam isso rapidamente.

Sérpico, Kirshin e Juliet preparavam suas armas para ajudar, já pensando em uma estratégia. Seus oponentes não tinham percebido a presença de mais pessoas ali e isso seria muito bem. O elemento surpresa. Antes de avançarem, porém, ouviram algo estranho. Parecia o som de algum mecanismo sendo lentamente ativado mais ao fundo da caverna. Alguma roda de engrenagem gigantesca rodando. Foi quando o som parou que aconteceu.

O chão aos seus pés ficou imediatamente plano e o caminho, que já ia para baixo, ficou parecendo um escorregador. Os três despencaram por ele e foram escorregando sem controle por alguns segundos. Nenhuma arma que usassem para enfincar pararia esse queda. A rocha era pedra trabalhada e extremamente lisa. Além disso, na inclinação que estavam, se esforçavam para se manterem colados na chão já que poderiam, facilmente, se desgrudar do solo e ir despencando sem apoio.

Essa viagem inesperada acabou rapidamente. Depois de alguns segundos o chão foi se alinhando até ficar no paralelo novamente. Quando isso aconteceu os três foram arremessados a uma curta distância, onde conseguiram parar de pé. Se encontravam em outro caminho trabalhado de pedras, com o que pareciam chamas engarrafadas ao longo da parede. Nunca tinham visto aquilo antes. Mais à frente o único caminho continuava e não vinham ninguém, nenhum ser vindo ameaçá-los.

Foram caminhando rapidamente, vendo que não havia outra escolha. Não tinha como voltar por onde tinham caído e esse era o único lugar visível que poderiam ir. Alguns metros à frente muitos sons começaram a chegar até eles: falas, gritos, sons de algo sendo construído. Além disso, cheiros também chegavam até eles de tudo que poderia imaginar. Comida, água, fogo e muito mais. Estavam chegando próximos a uma cidade.

Chegaram ao final do caminho de tochas e logo viram que suas suspeitas eram verdadeiras: era uma cidade e eles estavam vendo ela de cima, quase que no topo da ''clareira'' que tinha se aberto para eles. Haviam inúmeras construções de todos os tamanhos sendo elas casas, prédios e esculturas dispostas ao longo de toda a caverna, que era gigantesca. Devia ter por volta de 40km de Raio e cada canto era utilizado para alguma coisa.

Mas do que tudo, os três prendaram-se na grandeza que era a cidade. Apesar de ser tudo ao nível do solo, haviam passarelas de pedra gigantescas acima de cidade que se ligavam por inúmeros caminhos menores vindo em espiral do solo. As próprias construções eram desenhadas e moldadas ao ponto de se encaixarem umas às outras, para aproveitar ao máximo o espaço dali. As esculturas eram todas de animais estranhos e eram lindas, impecáveis, perfeitas. Além disso elas serviam como sustentação para a passarela acima e, também, para outra coisa da cidade que perceberam o que era somente quando saiu fogo da mesma.

Era uma fornaça enorme, com uma outra fornalha menor logo ao lado. Estas eram construídas em volta de um buraco aberto no solo. Essa fornaça era operada por pequenas alavancas e correntes ligadas por cordas que faziam a quantidade de fogo ser liberada em menor ou maior quantidade, além disso, no buraco onde na beira a fornaça fora construída, era possível ver várias pessoas indo e vindo com carrinhos operados por cordas que viajavam de cima à baixo do mesmo. Mas não eram humanos, eram anões. Mesmo vendo de cima, não tinha como errar. Suas barbas e sua altura eram proporcionais a anões, disso não tinham dúvidas. Porém esses anões, assim como os goblins de anteriormente, pareciam diferentes. Eram mais robustos e fortes dos que o de Média Lodoss normalmente e eram um pouco mais altos do que estavam acostumados. Ali as diferenças terminavam pois, mesmo dali, vinham que cada um usava sua barba de alguma forma diferente e seus gritos de raiva e júbilo eram iguais. O que os preocupou mais, no entanto, foi o que eles estavam construído.

Só poderiam ser máquinas de guerra e, pelo que podiam ver, haviam diversas delas dispostas ao longo do lado do buraco. Não tinham a mínima ideia do que aquelas máquinas eram, mas, se fossem chutar, pensariam que havia algum tipo de veículo de pedra com rodas para transporte, várias máquinas de sitiar uma cidade pelas muralhas, diversas catapultas que não vinham jeito de operar e isso eram somente as maiores. Não conseguiam ver muito bem as menores pela distância.

Ali era uma cidade que se preparava para guerra. Olhando em volta viram que havia dois caminhos, a partir de onde estavam, que davam na passarela e que desciam em partes diferentes da cidade. Um dava perto de fornaça gigantesca e o outro dava mais perto das construções de casas menores, onde havia uma grande concentração de anões se empurrando. Talvez fosse o centro comercial da cidade.


< Off: Desculpem minha ausência essa semana a todos. 50 de EXP para cada por conta disso =p >
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Qui maio 01, 2014 7:26 pm

Foi complicado, mas George conseguiu ajudar Aldarion a passar pela ponte, que retesava mesmo com o peso reduzido. Depois que passou, o meio-dragão recebeu um 'obrigado' bastante seco dele, ao qual o jovem Firefalcon achou que foi uma evolução conforme a última 'conversa' entre os dois.

Chegaram perto dos demais, ouvindo vozes vindas do túnel. De frente, viram os seres, e George ficou observando, sem entender nada, o que estava acontecendo: os outros haviam sumido. Aqueles seres nunca foram vistos pelo jovem meio-dragão, e ainda o confundiu mais, pois pareciam com os Ra'zac, mas em versão miniatura e sem os bicos. Eles pararam e farejavam o ar, mas foi tarde demais quando George percebeu, e eles falaram apenas uma palavra depois, completamente ininteligível, apenas um grunhido, mas um sorriso macabro se formou no rosto do último goblin, que desapareceu por onde veio.

E o jovem Firefalcon viu quando eles partiram pra batalha. George ainda não havia se recuperado da última batalha e que não sabia o que se passava na mente dos demais, se preparou mesmo assim. Puxou sua arma e estava preparado para lutar sem qualquer técnica ou magia. Um som de engrenagem trabalhando se fez presente, e um barulho de comoção se fez presente, os outros três deveriam estar envolvidos.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex maio 02, 2014 5:43 am

Finalmente tendo vencido o obstáculo da perigosa ponte com a ajuda mais que bem vinda de George, Aldarion levantou os olhos e observou o lugar onde estava, viu seus companheiros próximos da entrada de um novo túnel. Pensou em ir até eles mas viu que estes apagaram suas tochas e se esconderam preocupando-se em sair da frente da passagem, o espadachim imediatamente percebeu que havia algo errado.

Pensou em fazer o mesmo que seus companheiros, em apagar a tocha e se esconder, mas até conseguir cobertura não teria tempo. Forçando as vistas contra a escuridão, Aldarion viu 10 vultos humanoides e baixos emergirem da boca do túnel como ratos rastejando na escuridão. Os vultos se aproximaram e Aldarion pode identificar que eram goblins. Ele já havia enfrentado estas detestáveis criaturas anteriormente em muitas ocasiões, sabia que eram fracos, mas estes tinham algo de sinistro e diferente, algo que alertava o guerreiro para não baixar a guarda.

Aldarion percebeu as abomináveis criaturas farejarem o ar como se quisessem captar o cheiro de mais alguma coisa, então ouviu eles se comunicarem entre si em uma linguagem que ele mal podia compreender e que talvez, mesmo que conhecesse a pronúncia não conseguiria entender nada além de grunhidos, silvos e rosnados. No final a única palavra que escutou e conseguiu entender com dificuldade foi "Medianos". O guerreiro imediatamente associou aquilo com Média-Lodoss e concluiu que aquela deveria ser a forma como os habitantes da Baixa-Lodoss se referiam à aqueles que caminhavam sobre a superfície. Inexplicavelmente um dos ratos se afastou correndo para trás até desaparecer engolido pelas trevas do mesmo túnel de onde viera. Restavam nove seres e estes agora fitavam Aldarion e George com olhos bulbosos que mais pareciam bolhas de sangue dada sua coloração.

Subitamente ouviu o que parecia ser o som de engrenagens seguido do som de gritos dados por vozes familiares, eram seus companheiros. Aldarion não sabia ao certo onde estavam mas sabia a direção da onde os gritos vieram e dada a forma como eles se distanciavam rapidamente deduziu que eles haviam caído em alguma armadilha provavelmente acionada pelo verme globinóide que se separara dos demais. Sim, tudo estava evidente para ele, eles haviam farejado seus companheiros que estavam escondidos, mas nada daquilo importava agora, todas as atenções estavam voltadas para os nove seres restantes que agora avançavam ameaçadoramente com suas lâminas dentadas ávidas para mastigar carne humana.

As criaturas tinham um aspecto sanguinário e não pareciam interessadas em um diálogo, mas isso não era um problema para o espadachim. Segundo as informações de Kai eles estavam se preparando para a guerra e Aldarion ficaria feliz de ser o primeiro guerreiro a derramar o primeiro sangue em um conflito que parecia inevitável tanto quanto o desenrolar hostil daquele encontro. O espadachim observou então as criaturas saltarem correndo velozes em sua direção, suas bocarras largas abertas revelando dentes pontiagudos e amarelados, espadas serrilhadas em punho prontas para cortar e dilacerar carne e ossos.

Aldarion olhou de relance para George e percebeu que ele parecia aturdido com a situação, o jovem posicionava-se para o combate com seu estranho bastão em mãos esperando os oponentes se aproximarem. Aldarion viu que aquilo era um erro, os covardes goblins provavelmente tentariam cercá-los para aproveitar a vantagem numérica e atacar por todos os lados e ficar parado não era uma opção. Decidiu que era hora de retribuir o favor que George lhe prestara na ponte e ajudaria o companheiro.

Os goblins se aproximavam rapidamente, Aldarion largou sua tocha estrategicamente de forma que pudesse prestar iluminação suficiente para ele e George. então com um sorriso de orelha a orelha encarou seus inimigos, seus olhos brilhando com a emoção do combate iminente.

Trilha Sonora
Spoiler:

Venham cães e garantirei que jamais deixem essas cavernas fedorentas para a luz da superfície! — Desafiou com sua voz poderosa enquanto fazia um gesto com a mão chamando as criaturinhas. Se George prestasse atenção veria Aldarion se afastando dele e mais que isso, veria que o guerreiro ainda não havia sacado sua espada.

Isso seus ratos, se aproximem, vamos conversar em uma linguagem que todos entendem... A LINGUAGEM DO AÇO CONTRA O AÇO! — As palavras que findaram a frase de Aldarion emergiram de sua garganta em um grito de fúria que acompanhou sua espada que saltava de suas costas sendo puxada por mãos poderosas.

Quando os primeiros goblins se aproximaram Aldarion curvou o corpo e puxou seu enorme espadão em uma manobra de saque e ataque. Seus músculos poderosos impulsionando a espada com força e velocidade estonteante com a técnica de um verdadeiro mestre. O ataque iniciou do guerreiro veio em um ângulo diagonal de cima para baixo, a ideia era acertar pelo menos 2 oponentes de uma vez só aproveitando a surpresa de sacar sua arma tão rápido. Mas ele sabia que muito provavelmente eles poderiam saltar e escapar, por isso assim que se recuperasse de seu ataque começaria a se mover. Ao mesmo tempo em que atacava Aldarion se movia, para o lado, para trás, em diagonal sempre impedindo que os odiosos goblins pudessem cercá-lo e ao mesmo tempo sempre se posicionando de forma a dar cobertura para George. Ele sabia que se qualquer um deles fosse cercado poderia ser o fim e faria de tudo para impedir que os malditos pequeninos conseguissem cercá-lo ou a George.

MOVA-SE SE DÁ VALOR A SUA VIDA! — Bradou para George furioso após desferir seu primeiro golpe.

Passado o embate inicial, o espadachim usaria sua habilidade no manejo da arma focando sua destreza para atacar rapidamente e defender-se com mais velocidade, agora que estava sem a maior parte de sua armadura ele estava livre para agir com mais mobilidade. Aqueles goblins podiam ser mais fortes, melhor equipados e até mais inteligentes que os últimos que Aldarion enfrentara, mas agora o próprio Aldarion estava mais forte, melhor equipado e mais experiente.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Sex maio 02, 2014 11:05 pm


- B11 -



Kirshin pensou em seguir o goblin que havia voltado para trás, mas ele não poderia correr no escuro e até poder acender uma tocha seria tarde de mais. Não há nada que possamos fazer quanto a isso. Se ele trouxer reforços, é melhor terminarmos logo com esse combate. Percebendo que aqueles estranhos goblins eram inimigos, Kirshin já sabia exatamente o que fazer. Pretendia esperar a luta começar e pegar um dos pequenos seres de surpresa, pelas costas. Não seria uma luta justa, mas quem disse que o meio-demônio lutava limpo?

Suas pretensões, porém, não passaram disso, pois o chão sobre o qual pisava tornou-se ingrime e arrastou todos para baixo em uma queda desenfreada. Seguiu pelo caminho iluminado junto aos demais que haviam escorregado junto com ele. Ficou realmente impressionado quando viu aquela cidade que logo identificou por sendo habitada por anões. Ele também percebeu, assim como os outros, que eles usavam a enorme fornalha no centro da cidade para construir todo o tipo de armas de cerco e de guerra. Certamente que o arsenal deles também estava cheio de armas.

- É possível que esta cidade seja... Aquela Dzu - Sussurrou para os demais. Já não se lembrava mais do nome estranho que o tal Kai havia lhes falado. - Ou pode ser que não seja e mesmo se for talvez sejam inimigos. Eu sugiro que entremos na cidade pelo caminho que conduz até a fornalha, lá parece ter uma concentração menor de anões. Além disso, devemos fazer isso logo. Estamos em uma posição vulnerável aqui.

Kirshin aguardou apenas a posição do grupo para se mover. Se ninguém tomasse a frente para explorar ele mesmo assumiria a liderança, mas ficaria muito atento para não serem vistos antes de ver alguém. Se avistassem um anão sozinho sugeriria ao grupo para capturarem-no. Caso fossem vários, deveriam dar um jeito de se esconderem e observar.

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Mensagem por Sérpico Sáb maio 03, 2014 4:59 pm

Até pensou em voltar para cima com o teleporte, a fim de peitar os goblins junto de Aldarion e George. Mas de repente não pensou e mais nada, sua concentração era só escorregar direito, tentando se precaver de uma queda horrenda ao mesmo tempo que se imaginava todo arrebentado quando o fim daquele circuito chegasse. Mas deu tudo certo. Estava de pé, com tudo no lugar. Olhou para trás e depois para Kirshin e Juliet antes de finalmente contemplar o novo local.

─ Certo ─ disse, apertando os olhos na direção do caminho à frente antes de começar andar por ele, impelido na direção dos sons e aromas. Ainda assim, conseguiu ter um ultimo pensamento sobre Aldarion e George: ─ Acho que eles não irão nos seguir porque não nos viram cair aqui... talvez seja melhor volt

Se interrompeu. Não era todo dia que se via uma cidade daquelas. Esculturas, armas de cerco, anões. Sérpico piscou quando ouviu a voz de Kirshin.

─ Certo ─ concordou. E aquilo parecia tudo que ele era capaz de dizer. Achou mais alguma coisa num estalo repentino de memória: ─ É Khiriad-Dzu. O nome é Khiriad-Dzu.

Além do nome da cidade, Sérpico se lembrou de outras coisas vindas da conversa com Kai. Se aquela era a tal cidade onde teriam mais respostas, então talvez houvesse pessoas não adeptas à guerra. Kai levantou essa possibilidade, mas agora, diante da cidade (se for realmente a Khiriad-Dzu) o que se via era uma animação enorme em todos, como se prontos para uma guerra bem justificada. “Se havia pessoas contra a guerra, elas devem estar mortas ou presas”, era o palpite do jovem “mediano”.

Medianos... foi o que um goblin disse lá atrás... Então era fácil assim identificar alguém que não era daqui? Bastava olhar para Sérpico para taxá-lo como vindo da Média Lodoss? Isso, claro, se "mediano" significa proveniente da Média Lodoss. Sérpico achava que sim. E essa fácil identificação seria um problema numa missão de infiltração e reconhecimento, tal como a que eles faziam. Simplesmente não podiam ser avistados.
 

─ Eu consigo sair de um lugar e reaparecer em outro ─ sussurrou Sérpico para os dois. Era bom avisar. A partir daqui era imprescindível cada um poder contar com o outro. ─ É uma habilidade muito útil, principalmente para escapar de hordas de anões e goblins que querem fazer guerra. Caso nos peguem, fiquem ao meu alcance.

E seguiu Kirshin. Durante a caminhada furtiva, Sérpico olharia para todos os cantos da cidade visíveis à sua percepção. Além de guardar na mente localizações estratégicas para reaparecer com o teleporte, ele queria achar algo suspeito ─ tipo alguém que não estivesse trabalhando como todos os outros. Alguém fora da unidade ali existente. Alguém assim poderia estar descansando, no horário de almoço, coisas do tipo. Ou poderia ser alguém descontente com a guerra... Alguém que não veria Sérpico, Kirshin e Juliet como inimigos.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Juliet Baskerville Seg maio 05, 2014 6:05 pm


Minha ideia improvisada parecia ter dado certo até dado ponto, os seres vindos dos túneis rapidamente se voltaram para os membros do grupo a vista, e nem pensaram em procurar mais atentamente por qualquer outro grupo. Eram seres repugnantes, mas cuja verdadeira natureza me era desconhecida, alguns deles recuavam pelo túnel provavelmente para avisar que haviam encontrado ‘medianos’, aparentemente um termo utilizado para indicar pessoas vindas do mundo acima daqueles túneis. Todos aqueles que haviam se escondido juntamente comigo pareciam pensar em fazer uma investida no grupo que avançava para nossos companheiros, aproveitando o elemento surpresa, e eu concordava com tal estratégia, afinal poderia precisar daqueles dois futuramente para alguma batalha vindoura.

Mas antes que qualquer um de nós pudesse tomar uma atitude em relação ao grupo, algo surpreendente nós aconteceu. O chão pareceu se abrir, ou mais precisamente, se inclinar abruptamente sob meus pés e dos meus dois companheiros, fazendo com que escorregássemos por um tipo de rampa de terra. Tentei me segurar ao declive utilizando minha lança e até minhas unhas mas isto se mostrava uma resistência inútil contra a gravidade. Logo, chegávamos a nosso destino final, sendo lançados do túnel apenas por uma curta distância, permitindo que nós recuperássemos rapidamente.

Só havia um caminho adiante, e não era necessário ser genial para se perceber que era inviável tentar seguir túnel acima novamente, a não ser que algum de meus companheiros pudesse voar ou se teletransportar. Assim, sem a necessidade de discutirmos qualquer tipo de plano, seguimos adiante. O caminho era bem iluminado por tochas, e não parecia haver muita movimentação neste. Não demorou muito para nós aproximarmos do final deste túnel, já podíamos ouvir sons de conversas e gritos e o cheiro de comidas e bebidas diversas, indicando algum resquício de civilização adiante.

Nem eu estava preparada para a visão que nos aguardava no fim daquela trilha. Uma grande cidade, aparentemente habitada totalmente por anões. Não havia tido muita convivência com esta raça, de fato virá apenas dois até hoje e de relance, mas não era difícil reconhecer um daqueles seres, ainda mais depois da conversa a beira da fogueira. Pelas fornalhas em atividade, usando uma série até bem simples de mecanismos que me impressionavam, e as máquinas de guerra que ali eram forjadas, não era difícil concluir que era a cidade citada anteriormente, Khiriad-Dzu.

Eu ouvia a ambos meus companheiros conversando sobre qual seria o próximo passo que prefeririam dar adiante. No final das contas, não havia muita coisa a considerar sobre a decisão dos dois, que parecia bem sensata. Só me vi obrigada a acrescentar algo na conversa no momento em que Sérpico decidiu falar sobre sua habilidade.

- Uma habilidade muito útil de fato. Mas quanto ao fato de haver goblins e anões se preparando para uma guerra, será que é uma guerra conjunta contra a superfície, ou será que eles também não estariam em conflito um contra os outros? Se fosse esse o caso, não poderíamos buscar uma forma de colocar definitivamente um lado contra o outro, e assim fazer ambos esquecerem da superfície? – Dizia, enquanto os seguia até a fornalha, prestando atenção para evitar ser percebida por algum anão disperso.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Qua maio 14, 2014 11:45 am

Sabiam que enfrentavam os 9 goblins restantes sozinhos, os gritos de seus companheiros ainda ecoando em suas orelhas. Aquela décima criatura deve ter ido ativar alguma coisa para separarem os três dos dois que ali restavam, deixando sua presa mais facilmente acessível. Isso mostrava mais uma característica dos goblins: possuíam ótimo faro.

De qualquer modo o avanço dos nove era rápido. George, ainda preocupado com seus companheiros esquecidos, somente começou a dar atenção para a batalha assim que fora cercado por quatro deles, um de cado lado. Já Aldarion, acostumado com o fervor da batalha, já tinha traçado um plano e somente esperava o momento oportuno para executá-lo, irritando-se com o meio dragão e sua falta de ação nesse momento.

Aldarion agiu primeiro, antes mesmo de terminarem o cerco a George. Provocava os goblins, que pareciam entender a linguagem comum. Isso somente instigou mais os petulantes seres, que ficaram irritados com o guerreiro. Eram nervosos também, percebeu. A formação deles logo quebrou, com uns indo mais à frente que outros.

Vai morrer seu invasor! Vamos te fazer sangrar!Gritavam. Todos eles falavam ao mesmo tempo e, por isso, somente conseguiu entender as primeiras falas, ainda mais carregadas de sotaque. Aldarion sorriu vendo que os atingia.

Enquanto isso o ataque ao meio dragão já havia começado. George permitiu-se ser cercado pelos goblins por não achar, talvez, que fossem espertos o suficiente para montar esse plano ao invés de atacarem-no de cara. Teria que lembrar que não enfrentava inimigos comuns. Esses eram certamente bem treinados e atuavam bem em equipe.

Defendeu da investida do goblin à sua frente, com dificuldade. Não sabia se era por causa da arma ou da própria força do pequeno goblin, mas conseguiu ficar equilibrado por pouco. O impacto foi grande e ele quase foi jogado para trás depois do golpe horizontal com a espada.

Sentiu o goblin às suas costas preparar um ataque. Pulou para o lado, evitando a lâmina por alguns centímetros. Teve que rolar nno chão para tentar se por de pé, mas isso deixou-no totalmente aberto a um ataque do goblin do seu lado direito. Usou de seu braços e pernas para tentar frear seu ímpeto, mas mesmo assim tomou um corte no flanco, a lâmina serrilhada causando dor na altura de sua barriga, onde foi o corte. Não conseguia perceber a gravidade, mas esperava que o ferimento não fosse fundo.

Girou sua arma rapidamente nas mãos, golpeando o último goblin que esperava que George estivesse muito ferido para atacar. Surpreendendo-se, pulou para trás para evitar a paulada que vinha em sua cabeça. O meio dragão se levantou, sentindo que o ferimento não lhe traria prejuízos na luta. Doía e ardia, mas estava acostumado com isso e a adrenalina do momento não permitia vacilos.

Agora tinha três goblins à sua frente, sendo que o do meio estava um pouco mais afastado que os outros dois. Ainda tinha um goblin atrás de si e precisava agir rápido para evitar um nove golpe.

Aldarion, por outro lado, estava um pouco melhor. Quando os goblins se aproximaram, usou de suas técnicas para fazer um golpe de velocidade estonteante, mas que somente pegou um de seus inimigos. Apesar de ter cortado armadura, músculos e ossos, matando seu oponente instantaneamente, fez isso com dificuldade e com bastante uso de força. Talvez os goblins fossem bem mais resistentes que pensava.. ou então a armadura deles era muito bem trabalhada.

Depois disso atacava e defendia as investidas de seus inimigos com movimentos calculados. Sempre se mexia a cada uma dessas ações, o que foi abrindo brechas em seus adversários ao tentarem acompanhá-lo. Com isso o guerreiro conseguia dar socos, chutes e até uma ou duas espadadas enquanto se mexia.

Depois de alguns segundos de luta os quatro goblins restantes estavam à sua frente, cansados. Dois deles, feridos mais gravemente nos braços, estavam imediatamente à sua frente e havia outros dois, um em cada diagonal do guerreiro. Estes estavam mais atordoados pelos socos e chutes, mas pareciam mais cansados do que os outros dois, que tinham mais ferimentos.


--//--

Os três logo desviaram os olhos da bela cidade dos anões e voltaram sua atenção para as passarelas que cortavam toda a cidade por cima da mesma. Ao se aproximarem do começo de uma, não deixaram de esconder seu fascínio pela arquitetura. Não poderiam dizer se as passarelas eram construídas com inúmeras pedras coladas com perfeição umas às outras ou se os construtores haviam moldado a própria parede da caverna, deixando a pedra lisa e sem falhas. As passarelas ainda possuíam grades laterais de segurança, que deviam estar ali para evitar que qualquer pessoa escorregasse para a cidade abaixo e também deviam servir para a pessoa ir segurando ou apoiando na travessia.

Foram andando pela passarela, observando as pessoas que caminhavam por elas e tentando evitar, ao máximo, que se colocassem no caminho de qualquer um. Havia um número muito superior de anões, claro, mas também haviam um pequeno número de gnomos, praticamente iguais àqueles de Média Lodoss.. talvez estes tivessem os dedos mais alongados. Havia um número menor de goblins perambulando com suas armaduras semi completas pelas cidades. Menos seres que poderiam ser meio ferais só que não tinham o mínimo de conhecimento dos animais daquele local e, ainda, o que intrigou mais os três: um ou dois seres que, apesar de diferentes, só poderiam ser classificados como humanos.

Estes eram bem diferentes do humanos de Média Lodoss. Seus rostos eram mais alongados do que arredondados, sua estatura era maior, com braços, pernas e tronco mais longos e fortes. Por fim, pelo que podiam perceber dali, seus olhos eram maiores também.. talvez em consequência de viverem abaixo do solo. Apesar dessas diferenças, eram certamente seres humanos e haviam muito pouco deles, comparado ao restante das criaturas que ali habitavam.

Depois de alguns minutos de caminhada, chegaram em uma intersecção da passarela. Haviam outros dois caminhos por qual escolherem. O da esquerda ia diretamente para a fornalha e o da direita descia até a cidade, em uma rua paralela ao que parecia ser o centro da cidade. Ambos os caminhos tinham ''pessoas'' caminhando por eles. O da esquerda tinha uma quantidade superior de anões e alguns poucos gnomos que trabalhavam juntamente com seus seres de tamanho semelhante. Conseguiam ver um ou outro goblin na base da passarela, próximo à fornalha. Já o caminho da direita tinha sua boa quantidade de anões que se deslocavam de um caminho à outro, mas também havia essa infinidade de outros seres e os dois humanos que tinham visto mais cedo.

Essas duas novas passarelas pareciam ser avenidas mais largas. Ainda era possível ver inúmeras outras passarelas que saíam destas duas maiores, só que de largura bem menor e que desbocavam em partes diferentes da cidade. O problema era que nenhuma das menores ia até a fornalha e, mesmo assim, estavam muito afastados da primeira ''saída''. Teriam que cruzar com alguém se quisessem se deslocar andando agora.


< George, tomou 6% de dano e vai tomar mais 1% a cada turno devido ao sangramento, até tratar do ferimento. Tente descrever um pouco mais de suas ações e pensamentos a cada post, deixando claro o que fará para atacar, se defender, desviar, etc. Lembrando que não dá pra fazer tudo isso de uma vez.. tenha em mente as limitações de seu personagem e tenho certeza que fará um progresso legal. Abraço! >
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Sáb maio 17, 2014 12:39 am

Enfim, George acabou sendo cercado por quatro deles. Por mais que olhasse para os lados e se visse cercado, uma preocupação se fez presente na mente do jovem meio-dragão. Sua catatonia deixava Aldarion irritado a olhos vistos, mas ele nada podia fazer: nunca lutara tão acuado assim, sempre teve lutas justas, de um contra um, e mesmo na luta anterior, onde enfrentaram aquelas sombras, ele enfrentou apenas uma delas...

O guerreiro começou a provocá-los, e o jovem Firefalcon percebeu que aquilo havia dado resultado. Eles gritavam algo ininteligível, algo pouco próximo ao idioma comum, mas que o nosso companheiro dracônico sequer entendia meia palavra, mas entendeu a palavra da luta: eles eram inteligentes e armaram um ótimo estratagema, até mesmo George teve de dar a mão à palmatória a si mesmo.

Com a fadiga ainda não completa, George conseguiu desviar com dificuldade, arfando no processo. "Cara, eles sabem mesmo agir em equipe", pensou ele. Com um movimento de corpo, pulou de lado, encurvando o corpo, evitando a lâmina por muito, muito pouco. Sentiu, inclusive, o deslocamento de ar passar por sua coluna. "Se essa luta continuar assim, estou ferrado" .

George tentou frear a investida inimiga, sem sucesso, levando um corte pouco acima do baixo ventre. A ardência da lâmina serrilhada cortando sua carne o fez sentir dor. Ignorando o possível tamanho do corte, o meio-dragão viu a intenção de ataque do último goblin e esquivou pra trás, aproveitando-se do uso de sua Bo, que sequer conseguia utilizar para atacar, e nem ao menos pra se defender. Claro que, com a emoção da luta, uma pequena dor insignificante se fez presente, nada que o jovem Firefalcon não pudesse suportar enquanto a batalha andasse.

Foi neste momento em que começou a analisar a batalha. Tinha três goblins à sua frente e um atrás de si, precisava pensar em como poder lutar eficientemente sem entregar a luta ao ponto de morrer ali, naquele lugar. Aldarion parecia mesmo saber como lutar, como se defender... E a única coisa que tinha feito era se esquivar, e muito ruim, pois acabara ferido.

Mas não ia desistir. Com uma movimentação em círculo, George puxou sua Bo e tentou desferir um golpe de varredura, ou seja, pra acertar os três à sua frente e o que se encontrava atrás dele. Com sorte acertaria algum, a priori apenas para se livrar de um ataque fácil, e pensar em uma estratégia. Enquanto isso, se esquivava para o lado em que não havia goblins, à esquerda do ser que estava atrás de si. Movia-se na diagonal, sentindo um pouco uma fisgada no ventre. Ele teria que se curar, ou iria se dar muito, muito mal pela perda constante de sangue.

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George Firefalcon
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Sáb maio 17, 2014 2:04 pm

É. Adeus, furtividade ─ pois seria impossível passar por um dos caminhos sem ser visto. Sérpico se demorou um pouco, fritando nervos para concluir o que tinha de fazer. Quando soube, fechou os olhos rapidamente, em concentração, se convencendo que era um plano que poderia dar vantagens para Olhos Brancos e Juliet (ou um plano egoísta que não ajudaria muito...). Era o que tinha de ser feito. Mesmo que fosse contra a recomendação que fizera minutos atrás, de que todos ficassem juntos em caso de emergência.  

─ Escutem ─ abriu os olhos e encarou o caminho da direita, o que ia para a cidade. Começou a soltar o cinto de adagas que tinha amarrado ao tronco. ─ Quando surgir uma oportunidade, o momento de distração, deixem essa posição e avancem. Ou observem. Às vezes estudar uma situação ajuda na hora da prova, se é que me entendem. ─ Agora ele removeu sua espada e seu colar do Conselho de Lodoss, deixando ambos próximos do cinto, no chão. Olhou para os colegas: ─ Se puderem guardar pra mim... É que talvez eles não olhem com bons olhos um sujeito armado e ainda por cima membro do Conselho da Média Lodoss. ─ Ele ia remover a faca também, mas a deixou lá, junto à cintura. ─ Digamos que o meu estudo será presencial e não à distância. Se eu não gostar da aula, saiu de lá com o teletransporte. Mas ao menos terei feito alguns contatos que podem ser úteis. ─ Sérpico se levantou e começou a caminhar pelo caminho da direita. Ia pedir para os colegas lhe desejarem sorte, mas talvez eles não aprovassem essa atitude súbita, de modo que não desejariam sorte alguma.

Mas, afinal, ele não precisava. Ela ─ a sorte ─ estava sempre ali, respirando em seu cangote.

Caminhou mais rápido agora.


OLÁ!Disse, potente, querendo chamar a atenção de muitos. “Será que vai fazer eco?”, e o pensamento o divertiu um pouco. Só um pouco. Ficou sério de novo um instante depois. As mãos estavam abertas, braços levemente erguidos ao lado do corpo em sinal de paz. Mas caminhava com pressa, tentando cobrir o máximo de espaço que conseguisse antes de ser abordado. Enquanto isso, falava bastante: ─ Eu venho em paz, companheiros. Estava de passagem apenas, e devo dizer que fui mal recepcionado! Eu só quero um pouco do hidromel de vocês e conhecer os lideres daqui. Ah, e os artistas também! Sou Sérpico Vandimion, e venho da Média Lodoss.

Quanto mais falasse, mais atenção teria pra si. E Sérpico acreditava que um povo em guerra sendo tão facilmente visitado por um “inimigo” se poria em guarda, talvez um rápido reagrupamento e divisão de pessoas para vigiarem as entradas. Isso se eles realmente ficassem preocupados com um mediano andando entre eles, vendo suas armas, seu número bélico. Daí, esse momento de reorganização limparia algumas vias da cidade, de modo que nesse ponto Kirshin e Juliet poderiam encontrar a oportunidade para fazer algo. Ou, claro, seriam descobertos e Sérpico teria de pedir desculpas mais tarde.

Considerando que haveria “mais tarde”. Afinal, as coisas talvez não seriam como Sérpico imaginara.

Talvez a distração seria toneladas melhor se Sérpico atacasse. Mas como ele não sabia conjurar uma bola de fogo, era melhor fazer o que sabia: conversar numa boa. E se apresentar formalmente, como mediano, já deixaria claro quem ele era. Assim poderia ver até onde vai a vontade daquele povo de guerrear contra medianos, caso chegassem até ele com vontade de matar e não de conversar. De uma forma ou de outra, entrar na cidade era o melhor jeito de conseguir informação.

Mais tarde ele pensaria nos riscos ─ pois se pensasse neles agora, iria hesitar e voltar atrás.

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Mensagem por Kamui Black Sáb maio 17, 2014 5:22 pm


- B12 -



A ideia de Sérpico era no mínimo extremamente arriscada, mas depois de refletir um pouco Kirshin concluiu que era uma opção viável se o rapaz realmente possuía a capacidade de sair de um lugar instantaneamente como dizia ter. Algum tipo de magia, com certeza, sempre é magia. Também deveria aprender um pouco de magia. Quem sabe quando sair daqui.

Sem poder ajudar com outra coisa, o meio-demônio pegou o cinturão com as adagas e prendeu-o na própria cintura juntamente com a espada curta. Já o colar ele resolveu guardar em sua mochila. Encarou Sérpico por uma última vez antes que ele começasse a descer pela passarela.

- Sérpico, espero que você saiba o que está fazendo. Eu não o deixaria desamparado em um combate, mas não espere que eu me enfie no meio de uma centena de inimigos para ajudar alguém que eu acabei de conhecer, então se algo der errado é bom que você realmente tenha como voltar para cá. Suas armas estarão seguras enquanto isso.

As palavras certamente foram ríspidas, mas era a maneira de Kirshin lidar com as pessoas. Ele realmente queria que Sérpico voltasse em segurança, mas também queria descobrir se aqueles que viam na cidade eram amigos ou inimigos e não se importaria nem um pouco se fosse outra pessoa a se arriscar pela informação.

Quando o humano iniciou seu intento, ele se abaixou próximo à amurada da passarela e pôs se a observar. Daquela posição era impossível ver a cidade, mas tinha certa cobertura e podia observar a movimentação da passarela e o que se passava com Sérpico. Apesar disso, não deixou a passagem da esquerda sem vigilância e de quando em quando verificava se não vinha ninguém por aquele caminho. Alias, menos frequentemente também dava uma espiada no caminho pelo qual eles tinham vindo apenas por garantia.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Juliet Baskerville Seg maio 19, 2014 12:46 pm


Mais uma vez outro dos meus companheiros acabou por tomar uma iniciativa para tentar achar a melhor estratégia para prosseguirmos. Claro, eu não chamaria aquela de uma estratégia muito bem pensada, mas se considerando que ele já havia exposto a ambos qual era sua habilidade provavelmente ele seria capaz de recuar caso algo dê-se errado. O que mais me surpreendeu foi que meu outro companheiro pareceu ter uma preocupação sincera pelo bem estar de Sérpico, ou ao menos parecia não querer ele vivo apenas para continuarmos com um bom número de guerreiros.

Aparentemente, o fato de terem lutado apenas uma vez um do lado do outro já foi o suficiente para começarem a formar um laço de confiança. Daquilo eu poderia concluir que laços de empatia podiam surgir mais rapidamente em situações de stress do que em ambiente tranquilo. Sem dúvida, uma informação intrigante, talvez eu devesse criar algum experimento para averiguar esta minha teoria futuramente.

- Se for capturado, tente leva-los para longe de nós, assim poderemos tentar nos esgueirar para a cidade. – Eu respondi, friamente. Não era hora de me preocupar em manter as aparências e fingir preocupação, no momento só queria descobrir que tipo de conhecimento aquelas criaturas subterrâneas teriam desenvolvido, e a forja seria o melhor lugar para averiguar isso.

Assim que Sérpico se mostrasse a nossos anfitriões, permaneceria da maneira mais oculta possível da visão dos habitantes enquanto observaria a cena. Caso ele fosse pego, tentaria averiguar a movimentação da cidade, buscando alguma rota que acabaria sendo deixada de lado para poderem proteger as entradas principais, ou se viriam em nossa direção para averiguar a passarela conectada a entrada da rampa. Supondo-se que Sérpico os fizesse se afastar, ou se a área da forja fosse liberada enquanto preparavam suas defesas, era para lá que me direcionaria, independente das ações de meu companheiro, afinal em uma situação que exigia furtividade números maiores apenas atrapalhavam.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui maio 22, 2014 5:30 am

Os goblins avançaram furiosos contra seu alvo confiando em seus equipamentos, treinamento e vantagem numérica. Tal qual não foi a surpresa quando o homem sacou sua enorme espada e como um arauto da morte atacou com velocidade e brutalidade assombrosas. O primeiro goblin que avançava mais a frente teve seu corpo dividido ao meio na altura da cintura, tripas e sangue explodiram por todos os lados como um chafariz sanguinário.

A batalha começou e agora o espadachim lutava contra quatro oponentes. A fraca luz amarela da tocha se refletia nas lâminas dos combatentes produzindo relâmpagos dourados que feriam o pesado manto de trevas que os envolvia. Vez ou outra as lâminas se chocavam produzindo faíscas brilhantes que reluziam por breves segundos.

Apesar de não estar tendo dificuldades para enfrentar seus inimigos, Aldarion percebeu que eles lutavam muito melhor que oponentes comuns, estavam mais bem equipados, treinados e em maior número. Se o próprio espadachim não fosse um guerreiro fora do comum certamente ele estaria morto, mas seu domínio sobre sua arma o fazia perseverar e resistir como uma muralha de carne e aço.

Por causa da situação, muitas vezes o guerreiro se viu forçado a usar suas armas naturais além da própria espada, punhos e pés golpeavam furiosos os goblins com uma velocidade e destreza nascidas do desespero de não ter sua carne tocada pelas lâminas dentadas que descreviam cursos violentos e mortais. Aldarion sabia que um golpe daquela arma, por mais fraco que fosse era mortal e que poderia facilmente abrir feridas horrendas transformando um mundo de vigor e energia em um de dor e morte.

A batalha se estendeu por breves segundos que mais pareceram horas, a adrenalina explodia nas veias dos combatentes acelerando seus movimentos, ampliando sua força e resistência a dor como se eles tivessem bebido a poção mística da fúria. Mas mesmo tomados pela adrenalina, os guerreiros não podiam evitar os efeitos nocivos causados pelo cansaço advindo de um esforço derradeiro, lutar pela própria vida era tão desgastante que bastavam poucos segundos naquela situação para que os combatentes começassem a sentir o peso de suas armas aumentar gradualmente assim como de suas armaduras. Pelo menos era assim que os goblins começavam a se sentir.

Já Aldarion, treinado pelo magnífico Nayrun e protagonista de uma saga épica ocorrida em Icewind Dale, não demonstrava o mínimo de cansaço, seu vigor assombroso prometia-lhe muitas horas de disposição para enfrentar qualquer ameaça o que agora o colocava em vantagem sobre seus oponentes. Por uma fração de segundo o espadachim e os goblins se entreolharam em um momento decisivo onde o vencedor daquele conflito seria definido e naquele momento Aldarion viu George passar por bons apuros.

Ele precisava agir para ajudar o companheiro, ele devia essa a ele depois do que ele fizera por ele no abismo. Observando sua situação, Aldarion concluiu que se atacasse os oponentes da frente, os das laterais o cercariam para matá-lo, se ele atacasse os das laterais correria o risco de ser fechado da mesma forma pelos outros oponentes. A única saída era enganá-los com uma finta, assim raciocinou e assim se fez.

Aldarion avançou para a frente dando um passo e ao mesmo tempo trazendo sua espada para a frente em um golpe horizontal, parecia que atacaria os dois oponentes da frente. Em sua mente ele calculara que ou eles saltariam para atacá-lo ou eles e defenderiam, seja qual fosse a manobra deles, Aldarion parou seu movimento subtamente e na metade do deslocamento saltou para a lateral esquerda puxando sua espada na sequência do golpe que já começara na intenção de dividir ao meio o surpreso goblin que agora com certeza avançaria pela lateral crendo que o espadachim iria para a frente.

Era uma manobra arriscada, mas ele precisava agir rápido e escapar daquele cerco para ajudar George o mais rápido possível. Se o plano do espadachim desse certo ele mataria o oponente que o cercava pela esquerda e estaria momentaneamente livre do cerco dos goblins. Crendo que seu vigor o faria correr mais rápido que os cansados oponentes, ele avançaria a toda velocidade em direção ao goblin que ameaçava atacar George pelas costas. Assim que estivesse próximo o bastante ele daria um grito de ataque para surpreender o oponente ao mesmo tempo que atacaria com um vigoroso golpe vertical fazendo sua lâmina descrever um trajeto mortal como o pêndulo da morte. Uma vez que tivesse ajudado o companheiro, Aldarion se viraria para se defender dos três oponentes que deixara e que agora estavam vindo às suas costas.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Qui maio 29, 2014 10:12 am

Off: Perdón a demora

On:

@George

O meio dragão se via em apuros nessa batalha e sabia que precisava acordar rapidamente. Já havia um ferimento doloroso em seu corpo e parecia que ainda teria mais se não tomasse uma atitude.

Puxou sua Bo, determinado. Seu movimento de varredura tomou os goblins de surpresa, que não esperavam uma reação tão veemente de alguém que parecia já estar abatido. A hesitação dos oponentes permitiu a George rolar para lado, escapando, assim, do cerco perigoso. Sem se importar com seu ferimento no momento, firmou seus pés e retomou o equilíbrio. Os goblins se entreolharam brevemente. O olhar do guerreiro havia mudado, sua postura diferente. Agora achavam que teriam algum trabalho.

Avançaram. George, que esperava uma investida em grupo, tomou exemplo o que Aldarion fez e foi atacando e se movimentando para não tomar uma flanqueada novamente. Contou com seu corpo ágil e sua arma leve para se manter sempre um passo à frente dos goblins. Seu primeiro movimento afastou o goblin que avançava um pouco mais na frente dos outros. Girando sua Bo, afastou o segundo e pulou de lado, atingindo o terceiro goblin na Barriga com a ponta de sua arma, onde não havia armadura e fazendo-no dobrar de dor. Pulou para trás, evitando a espadada do último goblin e se afastou novamente.

Seu ferimento lhe doía e sentia mais cansaço que o normal. Aquilo precisava acabar rapidamente, caso contrário esse ferimento seria sua ruína.


@Aldarion

O plano não foi bem como o guerreiro havia planejado. Preparou seu golpe e a finta foi uma ótima ideia, mas não esperava a reação que os goblins tiveram. Quando avançou com sua imensa espada, todos os goblins pularam para trás, até aqueles que teriam alguma vantagem em posicionamento. Ora, estavam cautelosos com o guerreiro, que já havia provado que era perigoso.

Essa mudança de planos, apesar de não calculada, lhe favoreceu. Mudou rapidamente seu pensamento inicial e avançou para o último goblin da esquerda. Quando este já preparava sua defesa, Aldarion mudou seu rumo e foi diretamente para o companheiro que estava ao seu lado. Surpreso, o goblin mal teve tempo de levantar sua espada antes de ter sua cabeça cortada pelo movimento preciso do guerreiro. Um cheiro pútrido foi liberado enquanto a cabeça do goblin voava alguns metros para trás e despencava juntamente com seu corpo no chão de pedras.


@Os dois

A visão daquela morte inesperada aturdiu os três outros goblins que lutavam contra Aldarion. Assustados, eles se entreolharam e recuavam pequenos passos. Vendo isso, Aldarion fez que foi para frente somente com o tronco de seu corpo e isso foi suficiente para seus oponentes virarem e saírem correndo pela passagem de onde vieram.

Os quatro outros goblins que lutavam contra George viram seus companheiros fugindo à toda velocidade. Subitamente, esses também pareciam cautelosos. Em vez de avançarem na direção do meio dragão ferido, juntaram-se na corrida e seguiram os outros três pela passagem.

Aldarion tinha deixado todos irem embora em vez de atacar. Não era o momento de fazer lutas desnecessárias. Limpou e guardou sua lâmina, sabendo que o perigo havia passado. Caminhou na direção de George.

O meio dragão já havia recolhido a Bo e analisava seu ferimento. Como suspeitava, era na sua barriga, mais para a lateral da mesma. O corte era feio. Via que a lâmina serrilhada havia aberto um talho estranho que faria uma cicatriz feia no local. Sangrava, mas não muito. A dor maior era por conta do tipo de ferimento.


@Sérpico

Parecia que sabia o que tinha que fazer. Talvez já soubesse desde o momento em que botou os olhos nessa nova cidade, na saída da caverna lá de cima. Não sabia se era um erro de sua parte ou se isso ajudaria no decorrer do tempo. O que tinha certeza era que não podiam ficar muito mais tempo ali e que algo precisava ser feito.

Foi entregando seus pertences para Kirshin, que lhe falou algumas palavras. Juliet também passou sua orientação enquanto Sérpico assentia. Realmente, o único ali que poderia fazer algo tão precipitado aqui era ele, sua habilidade permitindo isso. Estranhamente viu que seu colar não parecia querer sair de jeito nenhum, a corda se encurtando cada vez que tentava puxá-la por sobre a cabeça. tentou arrebentar a corda, sem sucesso. Um pouco surpreso, deixou a corrente cair por baixo da camisa e avançou.



─ OLÁ! Eu venho em paz, companheiros. Estava de passagem apenas, e devo dizer que fui mal recepcionado! Eu só quero um pouco do hidromel de vocês e conhecer os lideres daqui. Ah, e os artistas também! Sou Sérpico Vandimion, e venho da Média Lodoss.


Não havia feito eco, afinal. Talvez a caverna tivesse muito preenchida para se ter algum eco. Apesar disso, a reação do que aconteceu depois de suas palavras lhe divertiu o suficiente para esquecer o eco que não aconteceu.

Todos pararam de falar e de caminhar, olhando para Sérpico. Os anões, em sua maioria, pareciam confusos e com raiva. Haviam duendes estranhos de muitas cores e gnomos lá também, em menor número. Estes só pareciam confusos. Os poucos humanos escondidos por casacos e capuzes grossos falavam em sussurros entre si e essa talvez tivesse sido a reação que mais intrigou Sérpico. Agora a reação dos goblins lá foi esperada. Um deles, que estava bem afastado, gritou e o som foi carregado por conta do silêncio que havia tomado conta da passarela.


Peguem-no!Disse em um comum carregado de sotaque.

A movimentação voltou toda ao mesmo tempo. Alguns anões sacaram suas armas, a maioria sendo de martelos de guerra ou machados mas via algumas espadas aqui e ali. Todos os goblins em seu campo de visão haviam sacado suas espadas curvas e faziam de tudo para chegar até Sérpico. Por sorte, eles eram os que estavam mais afastados. Os mais próximos de si eram alguns anões que haviam sacado seus martelos e alguns gnomos, que não haviam feito nada e só observavam o rapaz com olhares curiosos. Tinha alguns segundos antes dos anões chegarem até ele e um pouco mais tempo que isso até que os goblins atravessassem a multidão.

@Kirshin / Juliet

Aproveitaram sua chance quando a movimentação começou e todos os olhares estavam em Sérpico. Já que o mesmo estava pelo caminho da direita, os dois escaparam pela esquerda na direção da fornalha gigante lá de baixo.

A movimentação de seres também havia aumentado aqui. Talvez o grito de Sérpico tenha se alastrado muito mais longe que eles esperavam. Por sorte, ninguém olhava para os dois e só faziam de tudo para subir o caminho até o ponto de origem do grito que haviam escutado.

Foi quando um batalhão de goblins foi visto no meio dos que subiam. Juliet e Kirshin se entreolharam rapidamente e se separaram, cada um indo para um lado da passarela o máximo que conseguiam sem cair para a cidade abaixo e evitando os olhos dos goblins enquanto eles passavam. Contaram com uma movimentação intensa de todos ali para se camuflarem com sucesso.


@Juliet

Avançava pela passarela pois não podia ficar parada com todo aquele mar de gente que havia surgido do nada. Estava com receio de cair pelo lado e, por isso, se segurava com firmeza nas barras de proteção. Conseguia ver Kirshin com alguma dificuldade, ajudada pelo fato dos dois serem alguns dos mais altos dali tirando as poucas criaturas híbridas e mais poucos ainda humanos.

Venha comigo, rápido!

Alguém havia sussurrado em sua orelha, muito baixo. Olhou para o lado, alarmada. Era um daqueles humanos de estranhas proporções que tinham visto anteriormente. Estava com um manto grosso e capuz marrons. Havia algum símbolo bordado no peito do manto, mas não soube identificar o que era. O que mais chamou sua atenção era o nervosismo que o humano transmitia, olhando para os goblins com medo e escondendo seu rosto o máximo que conseguia. Talvez tivesse sido essa atitude que convenceu Juliet ou o fato de que o humano parecia querer realmente ajudá-la. Ou então se via sem escolhas.

De qualquer modo foi seguindo-no, pensando um pouco no que Kirshin faria agora já que estavam separados. O humano tomou um dos caminhos que saíam da passarela principal e desciam até a cidade. Juliet foi seguindo-no de perto. Ali havia muito menos gente e andavam com calma para não chamar tanta atenção. Mesmo assim alguns olhavam-nos. O rosto do humano estava parcialmente encoberto, mas o de Juliet não. Só esperava que ninguém fosse reconhecê-la como ''Mediana''.

Chegaram até as ruas da cidade com seu pavimento de pedra muito bem trabalhado. As casas e pequenos edifícios também eram trabalhadas de diversas formas, alguns circulares, outros quadrados e até alguns de formas mais estranhas ainda. Mesmo assim, parecia que tudo casava na arquitetura e não deixou de admirar o trabalho novamente.

O humano olhou de um lado para o outro. Não havia ninguém. Virou para Juliet. Falou baixo, não que a meio feral tivesse qualquer problema para ouvi-lo.


Sei que não é daqui.Disse, ainda olhando para os lados a todo momento.Veio de Média Lodoss, certo?Perguntou, dessa vez olhando nos olhos de Juliet. A mesma reparou que o Comum do humano era estranho, com um pouco de sotaque.Peço que confie em mim, meu nome é Jurmil.Deu um breve sorriso de apresentação.Venha comigo antes que sejamos descobertos, precisamos conversar.

Avaliou rapidamente o humano. Não parecia estar mentindo e o modo em como falava e se movimentava implicava num ar de furtividade que se assemelhava a ela e aos seus companheiros perdidos. De qualquer modo, foi o primeiro ser que não tentou matá-la logo que conheceram. Estava curiosa.

@Kirshin

Estava no canto da passarela, se segurando para não cair enquanto avançava sem escolha. Via Juliet no outro canto, separada por muitos seres em seu caminho. Desviou brevemente os olhos e quando olhou novamente, havia perdido sua companheira.

Olhou pra frente e pra trás procurando-na, sem sucesso. Havia sumido ou será que tinha avançado? Se tivesse sido reconhecida, imaginava que saberia. Pode ser que tenha perdido ela no meio dos muitos seres que agora tomavam conta da passarela. Era melhor se manter no plano e ir até a Fornalha, como haviam combinado.

Desceu toda a passarela principal, seu caminho ficando cada vez mais livre de gente. Andou com calma afim de não chamar tanta atenção. Por sorte ali não tinham somente anões e goblins, mas também algumas criaturas híbridas e estranhas, meio a meio com criaturas irreconhecíveis. Já que também não era exatamente uma visão comum aos olhos, conseguia caminhar sem muitos olhares curiosos.

Depois de alguns minutos saiu da passarela, ao lado de uma Fornaça menor que ficava em um dos cantos do imenso buraco que se abria para o nada. A Fornalha principal ficava mais para o meio do caminho. Observou que muitos cabos saiam do Fornalha principal e se ligavam por caminhos construídos dentro do próprio buraco e nas Fornaças menores, uma das quais estava do lado agora. Percebeu que os anões trabalhavam intensamente ali, mas que o pesado era feito dentro do próprio buraco. Haviam inúmeros caminhos e elevadores que levavam para baixo do buraco. Imaginava que a estrutura construída lá dentro fosse algo fascinante. O local de trabalho dos anões.

Viu que algumas armas de guerra estavam próximas de si. Muitas das quais não reconheceu. Sabiam que eram armas de sítio, catapultas e tudo mais.. mas não tinha ideia de como funcionavam. Porém eram muito bem trabalhadas. Não tinha dúvida de que podiam fazer um estrago grande.

De qualquer modo voltou sua mente para os problemas principais. Não via Juliet e não tinha ideia do que havia acontecido com Sérpico. Seus outros dois companheiros então, nem se fala. Ali onde estava não tinha ninguém ainda, mas não tinha dúvida de que cruzaria com alguém em breve, já que estava ao lado da passarela principal para os caminhos de cima. O que faria agora?


< EXP's: 150 para George e 200 para Aldarion. Estou considerando ajuste de nível e já estou calculando com bônus de Narração. Geroge, perdeu mais 1% de PV por conta do sangramento. Juliet e Kirshin recebem 100 de EXP. Sérpico recebe 150 de EXP. Essas estão sendo pelos posts até então. Continuem assim ;D >
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Qui maio 29, 2014 1:51 pm

Estranho o pingente recusar sair, tal como uma criatura viva, consciente. Sérpico pensaria nisso com mais calma, depois. Agora tinha uma cidade inteira para entreter. Talvez não inteira, mas pelo menos alguns anões e goblins.

Furiosos, a maioria. Sérpico considerou voltar atrás e ver até onde aquelas pernas curtas poderia lhe ameaçar numa perseguição. Mas aí não descobriria porque os gnomos só observavam e qual era as ideias confabuladas por aqueles humanos de capuz. Então tinha de continuar no personagem, por mais que isso lhe assustasse ao ver aquela horda armada.

Tinha poucos segundos antes que o pegassem. Aparentemente, não iriam ouvir sua conversa amistosa. Talvez chegassem já lhe atirando no chão, sem nada a perder. Afinal, é a droga de um estrangeiro qualquer. Então Sérpico precisava se dar um valor. Precisava ser alguém importante para que suas palavras fossem ouvidas ao invés de suprimidas com socos e marteladas.

Vai ver foi uma boa o pingente ficar em seu pescoço. Era uma forma de identidade, afinal.

Poucos segundos. Menos ainda agora. E o que Sérpico conseguiu criar nesse tempo limitado foi o seguinte:

Ei, ei! Sou um mensageiro! ─ Braços erguidos, aberto a qualquer golpe, para mostrar que não queria briga. ─ E a notícia que eu tenho é de interesse de todos vocês! ─ Ele recuou um pouco para ganhar mais duas frase: ─ E se eu não voltar inteiro para a Média Lodoss, daqui três dias, o trabalho de vocês será interrompido por colegas meus. Vocês perderão a guerra antes de começa-la!  

Foi o melhor que conseguiu. Apenas torcia para que sua respiração acelerada e as constantes piscadas não denunciassem o seu blefe. Se lhe atacassem, Sérpico não iria fugir nem reagir. Tentaria se proteger da melhor forma possível por um curto tempo, e depois fingiria ter ficado inconsciente com alguma pancada aleatória.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Qui maio 29, 2014 10:39 pm

Aquele ferimento estava sendo mais incômodo do que eu havia imaginado. O ferimento deixou de ser insistente e passou a ser realmente doloroso, e estava muito dificultoso me mover.

Depois de uma bela finta feita por Aldarion, ele vinha em minha direção, depois de fazer a cabeça de um dos goblins rolar pelo chão, liberando um cheiro pútrido que eu senti fortemente de longe.

Com um golpe bem calculado, acertei um belo golpe na fresta de pele do goblin em que a armadura não cobria, e foi uma estocada em total distância, acertando em total dano, em que ele se contorceu de dor, já me esquivando em seguida, pois senti a pressão do vento exercida pelo golpe a caminho de mim.

Ali o cansaço já me tomava. Eu suava mais que o normal, minha pele estava já úmida por completo, e a dor era uma constante que me enfraquecia. Com a ação de Aldarion, os goblins haviam ficado amedrontados, porém eu não me dei por vencido, mesmo que aquilo fosse uma queda na atenção deles, porém eles saíram correndo de onde vieram, juntando-se aos outros que fugiam do guerreiro. Era hora de avaliar o estrago.

O corte era feio, mas não muito fundo, o que pararia de sangrar, mas ainda assim, eu já me sentia tonto. A adrenalina já me deixava e a dor se tornava mais e mais incômoda.

-Paguei pela minha falta de atenção... Queria eu saber alguma magia de cura ou mesmo ter alguma poção... Mas agora, tudo o que eu posso fazer é estancar o sangramento, pressionando o corte com algum tecido.

Eu usava um mano envolto em meu ventre, entre o local cortado e o restante da circunferência, então eu dobrei a parte cortada e enrolei o restante, criando um ponto de pressão. Quando terminei, senti uma pontada imensa, senti a dor e quase gritei, mas me segurei.

-Agora podemos ir.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex maio 30, 2014 1:04 am

Quando Aldarion avançou iniciando seu movimento de finta, se surpreendeu ao perceber que seus oponentes fizeram o exato oposto do que ele previra, eles recuaram abrindo espaço e escapando do alcance de sua lâmina, pra sua sorte aquele ataque inicial não o desestabilizara pois era apenas uma finta. Com o primeiro movimento executado, o guerreiro saltou para o lado já repuxando sua arma que descrevia um arco mortal.

Um som oco e molhado se fez ouvir e Aldarion sentiu sua lâmina ceifar carne e esmigalhar ossos, lascas de ossos voaram pelo ar quando o crânio de seu oponente foi aberto e seu cérebro se espalhou pelo chão enquanto o tampo de sua cabeça voava para longe como a metade de um coco cortado liberando um odor fétido. Aldarion não parou para ver o corpo de seu oponente cair, continuo correndo até alcançar George que já parecia estar sendo capaz de lidar com sua situação.

Em segundos havia assumido uma nova posição de combate mas a reação seguinte dos oponentes novamente surpreendeu o espadachim, eles simplesmente se viraram e correram apavorados. Aldarion se prestou a correr atrás deles por alguns metros até estes desaparecerem nos túneis escuros que haviam surgido. Ele sabia que poderia alcançá-los se despendesse mais de sua energia, mas sabia também que jamais conseguiria capturar todos e bastaria apenas um para alertar seus companheiros e voltar com reforços ou acionar novas armadilhas. Não fazia diferença, aquela curta perseguição era apenas para espantá-los de fato.

Cessando sua atividade, Aldarion limpou sua espada nas vestimentas de um dos goblins mortos e depois se dirigiu a George que sentava no chão e começava a balbuciar algumas palavras. Seus lábios estavam trêmulos. Aldarion não respondeu de imediato, pegou sua tocha e levou para perto de George e quando a luz amarelada do fogo tocou a pele do companheiro ele pode ver a extensão do ferimento.

- Lagartos me carreguem! Você teve muita sorte! Recebeu um golpe de espada dentada e ainda está com todas as suas tripas dentro do corpo. - Falou se agachando de cócoras para analisar o ferimento do companheiro. - O ferimento é raso, não rasgou a parede de músculos e por isso seus órgãos não escapuliram pela abertura, mas ainda assim é um corte bem largo vamos precisar costurar a pele ou cauterizar. - O guerreiro falava enquanto levava seus dedos à ferida de George abrindo-a levemente só para ter certeza da profundidade do corte.

Ele poderia não ser um médico ou curandeiro mas tinha uma centena de batalhas de experiência nas costas e ferimentos não eram novidades para ele uma vez que seu próprio corpo tinha a pele salpicada por cicatrizes de diversos tipos.

Aldarion deixou a tocha de lado por alguns momentos e procurou em seus equipamentos algo que pudesse ajudar e então praguejou irritado ao se lembrar que havia esquecido de comprar anzol de pesca que poderia ser útil agora como agulha improvisada. Não teria jeito, teria que cauterizar.

- Escuta bem, a gente pode colocar umas ataduras nessa ferida mas existe um problema, ataduras só são boas quando você pode ficar de repouso, se a gente se envolver em outra batalha seu ferimento vai se abrir sobre o curativo e você vai voltar a sangrar. A outra alternativa é cauterizar a ferida, isso vai fechá-la permanentemente e vai lhe causar algum dano mas pelo menos não vai ficar pior do que já está a não ser pela horrível cicatriz. O que me diz? - Aldarion terminou sua pergunta já mostrando seu punhal.

Se George concordasse com a medida, ele usaria a própria tocha para aquecer a faca e quando esta estivesse com a lâmina brilhando a colocaria deitada sobre a ferida de Goerge, mas não sem antes amordaçar e amarrar George para que ele não gritasse ou se debatesse dificultando as coisas ainda mais.

- Hora de ser homem. - Disse apenas segundos antes de tocar a lâmina quente na carne do companheiro.

Por outro lado se George recusasse, ele apenas o ajudaria a fazer uma atadura improvisada resmungando coisas como "Menininha." ou "Mim achar você frutinha.".

Com o ferimento de George tratado, Aldarion o ajudou a se levantar desamarrando-o se preciso e então seguiu adiante pelo mesmo túnel que seus companheiros haviam tomado, sabia que agora o perigo seria maior, as armadilhas estariam todas preparadas e provavelmente muitos assassinos estariam a espera ocultos pelo manto pesado das trevas. Mas o que importava tudo aquilo? Em sua vida ele nunca se lembrou de ter lutado uma batalha em vantagem ou como o lado favorável a vitória e ainda assim ele continuava vivo. Apenas esperava que George houvesse aprendido a primeira lição em um combate e que fosse capaz de lutar melhor dali pra frente.

<Peço a George que poste sua resposta quanto à oferta de Aldarion ou mande MP pro nosso GM, obrigado!>

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Sáb maio 31, 2014 8:46 pm


- B13 -



Naquele momento eu percebia as várias possibilidades que eu tinha a minha frente. Entender as armas de cerco ali presente de nada me adiantaria no momento, então descartei a possibilidade. Analisei o buraco da fornalha principal para ver o que havia lá dentro. Se fosse algo que me despertasse o interesse faria uma anotação mental sobre o que eu via ali, mas não pretendia descer para um local no qual eu não poderia ter certeza da onde poderia me levar.

Minha próxima opção foi analisar os cabos de aço que saiam da fornalha principal e terminavam naquela próxima de onde desci. Esperava encontrar algum indicio de que cortando algum deles algo grande e pesado poderia cair, causando um grande estrago. Caso percebesse que minhas suspeitas eram verdadeiras eu me apressaria em sacar minha espada e quebrar um bom números deles para causar a queda de alguma estrutura.

De qualquer forma, não pretendia me demorar naquela manobra e após pouco mais de um minuto de ação eu teria que abandonar o local em prol de minha segurança. Ao fazê-lo, embainhei a espada e puxei o capuz de meu manto por sobre a cabeça para evitar chamar muita atenção. Caminhei rapidamente, mas sem correr ou parecer desesperado para o local mais protegido que consegui encontrar.

Eu procurava becos ou caminhos estreitos e de pouca movimentação, sempre me mantendo na parte mais baixa da cidade. Precisava descobrir que cidade era aquela. Se fosse mesmo a tal Khiriad-Dzu, então nossas esperanças de impedir aquela guerra poderiam ser quase nulas e eu teria que arranjar um jeito de sair da Baixa Lodoss imediatamente.

É possível que Sérpico tivesse sido capturado ou morto e Juliet poderia ter tido o mesmo destino. Talvez os que estivessem em melhores condições fossem aqueles que enfrentavam os goblins, mas eles estavam fora de meu alcance por hora.

Bem, o primeiro passo será me ocultar na cidade, depois disso pensarei no que exatamente farei.



OFF - Gin, mudei minha narração para primeira pessoa, se preferir em terceira é só falar que mudo novamente.

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Mensagem por Juliet Baskerville Seg Jun 02, 2014 12:55 am


A reação daquelas pessoas em relação a súbita aparição de um habitante da superfície ali tão inesperadamente havia sido praticamente a esperada. Graças a comoção causada por Sérpico, eu e Kirshin conseguimos passar quase que totalmente desapercebidos entremeio as pessoas curiosas que queriam ver o novo animal de zoológico que teriam para dissecar. Pessoalmente, imaginava que devia sentir pena ou ao menos gratidão por nosso companheiro que havia se entregue para garantir que tivéssemos a chance de prosseguir em nossa jornada. Mas era melhor deixar este tipo de emoção para horas em que eu necessitasse menos de praticidade, no momento eu podia notar que alguns goblins bem armados marchavam rumo à origem de toda aquela movimentação.

Eu olhei para Kirshin, e não foi necessário que tivéssemos que repassar qualquer informação para que cada um partisse em uma direção diferente. Juntos era muito mais provável que acabássemos sendo vistos por alguém, e eu contava muito mais com ser eu própria discreta do que aquele indivíduo que havia conhecido a tão pouco tempo. Aquela era uma boa oportunidade para que explorasse um pouco aquela região desconhecida, e seus habitantes tão exóticos se comparados a suas versões da superfície.

Foi quando alguém falou algo em voz baixa em meus ouvidos. Eu fiquei surpresa, e me virei, já me preparando para ter que reagir violentamente, apenas para me deparar com um dos humanos daquela região, ou uma variação de humano daquela região. Ele parecia assustado, e pelo modo como olhava para os goblins que seguiam para verificar meu companheiro deixado para trás, era evidente qual a origem de seu temor. A verdade, é que esse modo de agir nem me surpreendia, havia vindo de um mundo onde todo o tempo as pessoas agiam daquele jeito, e o fato de estar vendo aquele olhar neste indivíduo até mesmo me irritava um pouco. Porém, precisava de um guia que pudesse me esconder, e apenas pelo fato de ter vindo falar comigo ao invés de me entregar aquelas criaturas já demonstrava que estava disposto a se rebelar contra os que pareciam mandar ali.

Eu acabei me decidindo por segui-lo, uma vez que ele parecia me levar por uma rota um pouco menos movimentada, mas mesmo assim com algum tráfego de pessoas. Ele conseguia se ocultar facilmente, mas não era difícil perceber que eu me destacava na multidão como uma mancha de tinta vermelha em uma toalha branca. A arquitetura daquela cultura por outro lado, me fazia esquecer momentaneamente meus problemas imediatos, afinal nada me impedia de apreciar um pouco o modo como, mesmo sendo tão diferentes em suas estruturas, aqueles prédios pareciam se encaixar de maneira espetacularmente harmoniosa. Quando finalmente chegamos a um lugar isolado em relação às pessoas que transitavam por aquela região, e depois de meu guia verificar se realmente estávamos sozinhos, ele finalmente me disse o que desejava.

- Muito bem, então vamos conversar. – Eu lhe respondi, cruzando os braços. O modo como ele agia me parecia miserável, sentia pena dele pelo tipo de vida que deveria levar sendo tão covarde. – O que tem a me disser de tão importante? Por acaso sabe alguma coisa sobre o tal ataque que disseram que as pessoas daqui estão planejando contra a superfície? E por que há tantos goblins andando pelas ruas, com aparência de donos do lugar? De onde venho, goblins nem de longe se dão bem com outras raças, muito menos comandam uma cidade que aparenta ser tão bem organizada.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Ter Jun 10, 2014 4:34 pm

@Aldarion / George

A batalha havia terminado com a fuga dos goblins. Porém os dois guerreiros tinham problemas maiores: o meio dragão precisava de tratamento rápido pois não sabia se seus inimigos voltariam com reforços. Estavam separados de seus amigos e os dois somente imaginavam por qual caminho haviam sumido, pois não tinham visto bem onde os outros três foram.

De qualquer modo, Aldarion resolveu o problema mais urgente primeiro. Os dois sabiam que uma atadura não ia segurar o ferimento se tivessem que se locomover, o que era quase certeza. Por isso foram para a solução mais prática para guerreiros com pressa.

O meio dragão molhou um pano rasgado com água e colocou na boca, mas dispensou as amarras. Por ser híbrido, o fogo não afetaria totalmente como afetaria um humano normal. Mesmo assim se segurou nas inúmeras rochas enquanto Aldarion se aproximava. O mesmo sabia que teria de ser rápido no movimento, não podendo errar para causar mais dor ainda ao seu companheiro.

E assim foi feito. Com precisão, Aldarion pressionou o punhal aquecido diretamente sobre o feio ferimento de George, que chegou a se debater um pouco por conta da imensa dor. Porém conseguiu se controlar e ainda contava com a mão de Aldarion em seu peito, estabilizando-no. Retirou o punhal depois de alguns segundos, tempo suficiente para subir um cheiro pútrido de carne queimada.

O resultado da manobra foi evidente. O ferimento estava fechado e cauterizado, mas uma clara marca de punhal tomava conta do flanco inferior de George. O local do ferimento estava inchado e possuía tons de vermelho roxo e preto em volta das grandes marcas da espada serrilhada. Ora, ao menos havia parado de sangrar.

George respirou alguns segundos antes de levantar. A dor havia sido maior que ele esperava. Agradeceu ao guerreiro antes de tapar seu ferimento com ataduras. Com isso esperava proteger um pouco mais o local sensível. Agora voltaram-se ao outro problema.

Os dois tinham somente uma ideia que os três haviam sumido por alguma das rotas do meio, mas qual não sabiam com exatidão. De qualquer modo teriam que ir por algum deles, já que estavam parados a muito tempo no mesmo local hostil. Seria melhor se separarem ou escolherem algum caminho juntos?


@Sérpico

Suas palavras foram bem escolhidos, porém não o seu público. Viu que muitos anões e outras criaturas ouviram com interesse, mas o grande problema eram os goblins. Estes gritavam e pulavam, fazendo todo o barulho do mundo, ajudado por suas placas de armadura batendo nas pedras e nas pessoas que empurravam.

A última coisa que Sérpico viu antes dos primeiros goblins chegarem foi alguns dos humanos que estavam na passarela principal se distanciarem ao invés de ficarem observando o que iria acontecer. Pelo canto dos olhos viu que eles haviam virado em uma passarela que, provavelmente, descia para a cidade. Depois disso teve que entrar em seu personagem novamente.

Dois dois guardas goblins haviam alcançado-no. O primeiro deles já havia saltado sobre ele, vindo da mureta de proteção da passarela. O outro, quase ao mesmo tempo, tomou impulso em sua frente para dar um forte soco em sua barriga. Vendo que essa seria a melhor oportunidade que teria, já que não usavam armas, Sérpico se permitiu ser atingido. Jogou o corpo para trás para reduzir o impacto, mas as placas da armadura e o soco do segundo goblin fizeram estrago do mesmo jeito.

Caído no chão, ouviu enquanto os goblins afastavam os espectadores e se reuniam com mais dos seus. Conversavam em sua estranha e carregada língua, mas suspeitava que estivessem discutindo sobre seu destino. Não demorou muito para que dois deles segurassem seus braços dolorosamente e fossem meio carregando, meio arrastando Sérpico ao longo da passarela.

Arriscou entreabrir seus olhos para ver onde iam. Parecia que desciam para a cidade usando a mesma passarela que os humanos anteriormente. Ia para que o parecia a ponta da cidade, onde a parede da caverna era visto entre as casas construídas. Havia, dentre as casas, uma casarão maior. Este parecia mais um grande terreno cercado por grades e com mais casas em seu interior. Pelo trajeto que tomavam assim que chegou à cidade, podia ter quase certeza que era pra lá que ia.

@Kirshin

Caminhou rapidamente até a fornalha, espiando o que havia em seu interior.

Magnífico.

Era o local da busca por material, construção, soldagem, fabricação e muitas coisas mais. A engenhosidade dos anões era facilmente detectada, com inúmeros mecanismos de transporte e recolhimento do material (que estava vindo bem abaixo de onde olhava). O próprio buraco foi construído e não algo naturalmente feito. Os engenheiros haviam escavado ele de forma circular, de modo que haviam vários níveis onde trabalhavam inúmeros seres, em sua maioria anões que berravam a plenos pulmões. Mesmo assim havia uma sincronia e uma paixão nas coisas que fazia que fascinou o demônio.

Desviou seu olhar para os cabos de ligações, já descartando a ideia inicial que tinha de quebrá-los. Eram grossos, espessos demais para uma arma comum. Ainda mais que parecia serem construídos do mais puro metal, que reluzia tamanha beleza. Puxou seu capuz e já se encaminhava para a cidade.

Por sorte nenhum dos trabalhadores que passavam lhe dava atenção. Ótimo, assim conseguia se locomover e descobrir as informações que queria enquanto explorava a cidade.

Logo ficou evidente que a arquitetura da cidade foi pensada de forma circular. A partir do centro, a cidade ia fazendo voltas e mais voltas até chegar às paredes da caverna. As passarelas acima eram uma alternativa de locomoção direta, mas havia muitos becos e atalhos por onde um pequeno número de pessoas poderia passar, mas que Kirshin não tinha tempo de explorar.

Foi caminhando e viu tudo que uma cidade poderia oferecer: barracos de comida, restaurantes, vendedores, guardas. Estes últimos em sua maioria goblins, que tratou de passar longe. Como já sabia, a maioria das criaturas eram anões, mas tinham muitos duendes e gnomos com rostos sábios e cansados, uma gama de criaturas meio humanoides estranhas e um pequeno ponhado daqueles estranhos humanos.

Pelo pouco que podia ouvir, já que o Comum não parecia ser a língua primária de baixa Lodoss, não estava em Khiriad-Dzu. Ali parecia ser uma cidade menor, cujo nome poderia ser Amiad-Dzu.. assumia isso por ter captado o mesmo final do nome da cidade. Aparentemente a maioria dos cidadãos se preparava para uma guerra iminente que aconteceria e ouviu muito falar de um tal ''Mestre''. Quem era esse e o que fazia, não sabia.

Caminhou o suficiente para chegar ao centro da cidade. Agora muitos caminhos se abriam para Kirshin. O que faria agora?

@Juliet

Assim que Juliet assentiu, Jurmil foi seguindo pelas ruas da cidade com Juliet ao seu lado. Mantinha sua cabeça baixa com capuz e suas mãos dentro do manto de usava. Caminhava devagar e falava lentamente.

Sei de tudo que pergunta.Respondeu, quase em um sussurro apesar de não ter uma alma viva transitando com eles.Essa guerra e tudo que ela representa é por causa de um homem que se auto denomina ''Mestre''.Disse a última palavra com desdém.

Esse Mestre convenceu a maioria daqui que Média Lodoss virá terminar o que começou a séculos atrás, que é destruir a todo o reino e matar todos que aqui vivem.Foi caminhando e Juliet logo percebeu que a cidade era construída em círculos e que os dois se afastavam cada vez mais do centro, já que as ruas iam ficando maiores e o espaço para de uma rua para outra também.

Pois bem..Continuou, após mais alguns anões passarem por eles.Esse tal Mestre tem um poder de persuasão anormal, tanto que convenceu a todos que os goblins são nossos aliados e que outras criaturas mais vis ainda vão se juntar ao exército. Ele alega que temos que atacar antes que sejamos atacados, mas o verdadeiro motivo dele ainda é um mistério para nós.

Caminharam por mais alguns minutos até virarem em uma rua estreita, que mais parecia um beco. Ali, meio escondido pelas sombras, havia uma estreita porta de madeira. No lugar onde haveria a maçaneta, havia um símbolo.. o mesmo símbolo do manto que o humano vestia.

Mesmo quando percebeu o fato, os dois símbolos brilharam em uníssono. Com isso a porta de madeira se abriu e Jurmil empurrou-na, falando algumas últimas palavras antes de entrar.

O que sabemos, porém, é que o Mestre quer todos os de Média Lodoss mortos. Pensamos que ele quer domínio do território, mas talvez seja pior que isso..Manteve-se pensativo enquanto pensava. Logo balançou ligeiramente a cabeça e voltou seus olhos para o de Juliet.De qualquer modo, chegamos..Fez uma pausa enquanto abria a porta...à Terceira Resistência, sede de Amiad Dzu.

Para algo tão impressionantemente falado, o local era um tanto depressivo. Haviam inúmeras mesas e uma mesa central de Comando e Batalha, no centro de um aposento grande. Inúmeras engenhocas impressionantes que produziam luz iluminavam todo o cômodo, estas dispostas por todas as paredes e teto. Muitos papéis estavam em cima das mesas, todos parecendo com planos ou desenhos de diversos tipos.

Um punhado de seres estavam presentes. Anões, gnomos, dois duendes e somente um outro humano. Podia contar sete ali, todos indo de um lado pra outro com urgência ou, então, concentrados em seus papéis ou reunidos na mesa central de comanda. Era lá que o outro humanos se encontrava.

Juliet havia encontrado os primeiros indícios para descobrir o que estava havendo ali, finalmente.


< George, tomou 8% de dano, mas seu ferimento está curado. Sérpico, tomou 4% de dano pelos golpes, mas nada mais sério que isso >
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Ter Jun 10, 2014 6:34 pm


- B14 -



O que eu vi naquele buraco escavado foi bem impressionante, mas nada muito útil para mim no momento. De qualquer maneira guardei bem aquela informação, pois poderia ser útil no futuro. A bem da verdade, aquilo me parecia o verdadeiro coração da  cidade e o real motivo dela existir. O que percebi, também, era que aquela me parecia uma cidade dos anões e as demais raças estavam lá apenas como convidadas unidas em prol da tal guerra.

Não sei se foi o capuz ou se com tantas pessoas ali eles não estranhavam alguém um pouco diferente, mas consegui caminhar sem chamar muita atenção. Talvez o que Sérpico tenha feito não fosse de todo necessário. O fato é que consegui me infiltrar na cidade e descobrir algumas coisas úteis. Havia comida ali, mas pega-la não seria assim tão fácil. Se eu tentasse comprar com Lodians possivelmente seria descoberto, então deixei essa informação para mais tarde também.

Deduzi pelo pouco que entendi que aquela não era Khiriad-Dzu e sim Amiad-Dzu. Talvez fossem cidades irmãs, ou uma fosse subordinada a outra. De qualquer maneira ainda não era possível saber se ambas estavam juntas naquilo. Até onde eu sei, era possível até que esta cidade estivesse se preparando para guerrear contra a própria Khiriad-Dzu. Mas o que mais me chamou a atenção foi a menção de um tal mestre. Infelizmente não consegui concluir nada mais objetivo a cerca daquilo.

E então eu cheguei em um lugar que parecia ser o centro da cidade e ali haviam muitos caminhos a serem seguidos. Mas não escolhi nenhum deles. Não ainda. Ao invés disso procurei por alguma construção que pudesse se parecer com uma prefeitura ou fortaleza principal. Se encontra-se algo deste estilo eu analisaria sua estrutura na procura de uma maneira de me infiltrar sem ter que abrir um confronto direto.

Caso tal construção não existisse, então teria que pegar uma outra direção. Meu objetivo agora era chegar a periferia da cidade. Procuraria por local com poucas pessoas. quase nenhuma, na verdade. Assim que estivesse em um local meio oculto, procuraria por minha "vítima". Meu objetivo era um daqueles estranhos humanos, ou talvez outra criatura mais frágil, não queria nem goblin, nem anão. Assim que visse algum que estivesse completamente sozinho e aparentemente pouco armado eu agiria. Caminharia por trás dele, sempre atento para ver se ninguém mais estava me vendo. Assim que estivesse próximo, desembainharia minha faca e imobilizaria um de seus braços, ou os dois se possível, e colocaria minha faca em sua garganta, mas sem machuca-lo - muito.

- Muito bem. Responda minhas perguntas e você não saíra ferido. E fale baixo, muito baixo.

Cedo ou tarde eu teria que me arriscar, então que fosse cedo e não tarde demais.



OFF - Gin, considere a segunda parte apenas se não houver nenhum prédio conforme o Kirshin procurou lá em cima. Caso haja a prefeitura, eu descreva a situação e eu decidirei o que fazer então. A propósito, ta nice de mais a campanha.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Ter Jun 10, 2014 11:17 pm

Eu tinha aceitado, com um aceno de cabeça, que Aldarion cauterizasse meu ferimento. Eu peguei um pano com água e coloquei em minha boca, deitando-me em algumas pedras grandes que haviam ali perto.

Senti o calor da lâmina chegar perto de meu externo. Eu até tinha um pouco de resistência a fogo, mas ainda assim era uma cauterização. Quando rapidamente ele encostou a lâmina escaldante em minha pele, a dor intensa se fez presente, e só lentamente a dor foi esvanecendo após a remoção do artefato.

A dor foi me deixando aos poucos, mas antes de terminar, enfaixei o local e...

-O-obrigado, Aldarion.

Eu ainda estava meio quebrado por causa do que ocorria, mas eu estava inteiro, e a dor persistente tinha dado lugar à da cauterização, que cedia a cada instante...

Mas era necessário acharmos onde estavam os goblins, ou melhor, onde estavam todos os outros. Precisávamos entender como poderíamos sair dali sem mais danos.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Qui Jun 12, 2014 9:37 pm

“Mas já vão? Ah, não, não!”

Os humanos se mandaram, minguando uma porção da esperança de Sérpico. Olhou ao redor, ainda em posição de paz, procurando algum rosto amigável, mas não enxergou simpatia em parte alguma. Enxergou os goblins, vindo a toda. Sem papo.

Sérpico trincou os dentes e aguardou, tencionando a barriga e se jogando pra trás quando um murro correu em sua direção. Foi que nem uma marretada ─ não que Sérpico já tivesse recebido uma pancada de marreta, mas ele imaginava que o peso do golpe fosse parecido. De repente não conseguia respirar, não conseguia ver. Daí, já estava no chão um tanto atordoado.

Não tornou a apanhar, mas mesmo assim fingiu ter perdido as forças. Lhe pegaram, lhe arrastaram. E Sérpico observou.  

“Casas de civis ou de soldados? Ou as duas coisas?”, pensou, intrigado, “e ali fica o comandante?”

O casarão deveria ser o seu destino final. Chegaria lá dentre algumas dezenas de passos. Ora, por que tornar a caminhada até lá tão monótona? Sérpico escolheu aproveitar o tempo fazendo algo.

O que ele fez: espiou os seus dois guardas. Estavam bem perto, certo? Então Sérpico esperava enxergar algo de interessante pendurado num pingente ou pendendo de um bolso. Qualquer coisa que parecesse importante, ou qualquer coisa que o próprio Sérpico desconhecesse.

Daí, tentaria pegar. Em caso de sucesso, escorregar a coisa pela manga longa de sua roupa, de modo que o item ficasse na dobra do braço.

Se fosse apanhado, ou se um dos goblins que vinham mais atrás avistasse a movimentação suspeita do sujeito “inconsciente”, Sérpico fingiria um espasmo, uma tosse. Depois fingiria uma tentativa de andar com as próprias pernas só para tropeçar logo depois, fazendo os goblins sustentarem o seu peso novamente. Desvios de atenção, apenas.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex Jun 13, 2014 8:03 am

George havia feito a sua escolha e Aldarion sem cerimônia cuidou de tudo, enquanto o companheiro ferido deitava-se em um leito de rochas, o espadachim saqueava o corpo de um dos inimigos derrotados tomando para si qualquer dinheiro ou arma de arremesso incendiando o corpo do infeliz em seguida. Depois usou o fogo para aquecer sua faca sem dar importância ao fedor de carne queimada que atacava-lhe as narinas. Quando a lâmina estava quente o suficiente até brilhar com uma tonalidade vermelha, ele aproximou-se de George e se abaixou colocando a mão livre no peito do companheiro e o ferro incandescente na ferida sangrenta.

Hora de ser homem! – Disse antes de encostar a lâmina na carne do companheiro.

No final das contas George resistiu bem, mais do que Aldarion previra o que o deixou satisfeito.

Ha! Ficou bom, agora você tem uma cicatriz para impressionar as raparigas quando a gente estiver bebendo em uma taverna. – Disse sorrindo enquanto ajudava George a se levantar puxando-o pelo antebraço.

O fogo já havia coberto completamente o corpo do goblin morto como um manto flamejante, o cheiro de carne queimada se espalhava pelo ar enquanto o lugar era banhado pela luminosidade ardente. A grande fogueira poderia chamar a atenção de mais inimigos, mas aquilo não importava uma vez que muitos goblins haviam fugido do combate anterior. Com a maior luminosidade proporcionada pela fogueira improvisada, Aldarion podia ver melhor o lugar onde estava incluindo os contornos de 3 passagens que se apresentavam a frente abrindo-se como bocarras medonhas de monstros famintos.

O guerreiro então abriu um largo sorriso exibindo todos os dentes, George que estava as suas costas pode ouvir Aldarion rir enquanto imaginava as possibilidades de seu futuro. Depois de pensar no que iria fazer o espadachim se virou para o companheiro revelando seus planos.

Ha ha ha ha ha ha ha! – Ria ele, uma risada gostosa e sincera que o fazia sacudir os ombros e colocar a mão na barriga. – Ha ha ha ha ha! George fugiram muitos goblins você sabe o que isso quer dizer? Ha ha ha ha ha ha! – Dizia ele mal conseguindo se conter. – Quer dizer que o tempo inteiro seremos atacados por mais e mais inimigos! HA HA HA HA HA HA! – Alertava Aldarion em meio as suas risadas insanas.

Ha ha ha he he he! Temos três caminhos adiante, venha comigo vamos lutar juntos, vou precisar de você para proteger minha retaguarda. – Disse ele agora se recompondo das risadas. – Isso vai ser muito divertido. Vamos pela esquerda, mas antes veja no corpo do outro goblin se tem alguma arma que pode ser arremessada, vamos precisar de cada recurso que tivermos a disposição. – Falou apontando o corpo do goblin morto.

A verdade que Aldarion não queria admitir é que ele sabia que a situação era desesperadora, muito provavelmente viriam batalhões inteiros de inimigos ou talvez até mesmo alguma fera domesticada pelos covardes goblins e seus mestres sinistros. Mas a tensão do combate iminente não assustava o guerreiro, pelo contrário, ela realmente o excitava e alegrava-o, o que o que realmente o preocupava era a segurança de George. Nesse curto combate que havia participado ao lado do companheiro ele percebeu que o mesmo não tinha muito talento e que se fosse deixado sozinho muito provavelmente poderia morrer se viesse a topar com mais adversário.

Sem dizer mais nenhuma palavra Aldarion seguiu com passos largos e decididos rumo à passagem da esquerda, não se deu ao luxo de esperar por George, se ele quisesse vir que viesse. De qualquer forma o  espadachim seguia a frente com o brilho parco de sua tocha mal servindo para iluminar o lugar, as trevas pesadas pareciam querer engolir aqueles intrusos da superfície que ousavam invadir seu reino de escuridão eterna.

Mesmo com a temeridade e coragem vestindo-lhe o ser, o medo circulava por suas veias elevando seus sentidos ao máximo ao ponto dele poder ouvir o bater do próprio coração. Quando os reforços chegariam? Que tipo de perigos enfrentaria? E o mais importante, será que ele teria tempo de ver e se defender?

No final das contas no fundo do seu coração tudo o que ele desejava era que se fosse para morrer, que fosse lutando.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Juliet Baskerville Seg Jun 16, 2014 12:14 am


Decidia por permanecer em silêncio enquanto ouvia o que meu guia tinha para contar-me sobre a situação em que aquele lugar se encontrava no momento. Aparentemente eu havia tido a sorte de me encontrar facilmente justamente com o tipo de indivíduo que estávamos procurando naquele lugar, ou seja alguém que não desejava que a guerra ocorresse e que estava bem informado das razões por trás dela. O fato de uma só pessoa ter sido quem incitou todos aqueles eventos e de ter conseguido reunir raças tão diferentes entre si e provavelmente com problemas de convivência no passado, era fascinante. Isto era realmente o que tornava este tal ‘Mestre’ alguém digno de nota.

Não era muito difícil se cogitar que ele poderia estar fazendo uso de algum tipo de magia para conseguir aumentar seu carisma entre seus seguidores. Além disso, ele parecia ser esperto o bastante para jogar com os medos das criaturas daquela região com relação aos habitantes do mundo que estava acima do deles. Em geral as pessoas temiam o desconhecido e aquilo que era diferente, e as pessoas que moravam muito acima de suas cidades se enquadravam em ambos estes fatores, assim era deverás simples perceber como o Mestre fez eles acreditarem que deviam eliminar a esta ameaça antes que ela o fizesse, o medo era uma arma poderosa ainda mais se combinada com uma boa oratória e carisma.

Demoramos um bocado para ele finalmente me levar ao local onde ele pretendia, e eu permanecia em silêncio o ouvindo e observando os arredores durante todo o tempo. Assassinar o tal Mestre seria uma resposta óbvia, mas sem dúvida ele teria dúzias de guardas bem treinados ao seu redor, e ainda havia o problema que se um de ‘nós’, habitantes da média Lodosss, dê-se o golpe de misericórdia, isto apenas confirmaria tudo que ele havia falado e selaria definitivamente o início da guerra, de fato isto até mesmo apressaria o início do conflito. As motivações desta tal Mestre também me intrigavam, afinal de contas iniciar uma guerra não era algo leviano e tampouco simples, exigia um bocado de preparação e esforço, ele deveria planejar algo além de tomar algumas terras a mais, se considerando que ele já tinha controle do subterrâneo e com todo o carisma e talento político que meu guia dava de crédito para ele, devia ser capaz de conquistar a superfície sem tanto derramamento de sangue se realmente desejasse.

Foi em meio a este tipo de reflexão que finalmente alcançamos aquele que parecia ser o destino de toda aquela caminhada pelas ruas da cidade subterrânea. Quando ele abriu a porta, esperava dar de cara com uma operação mais bem organizada com duas dúzias de pessoas e bastante equipamento para preparar investidas contra o regime inimigo. Mas o que encontrei foi um pequeno cômodo com praticamente apenas uma meia dúzia de pessoas de raças variadas. Havia uma mesa com papéis espalhados sobre ela, e as pessoas no cômodo estavam todas ocupadas indo de um lado para o outro, mas realmente o lugar me passava mais um ar lúgubre do que de sucesso.

- Devo admitir que esperava por mais. – Eu falei, enquanto ainda examinava o local e as pessoas neste. – Mas talvez até seja bom. É mais fácil coordenar e esconder uma força pequena se for pensar bem. E é bem mais fácil se livrar de algum material e equipamento suspeitos rapidamente tendo apenas um pouco destes, ainda mais em forma de matéria inflamável.

Eu ficava parada um momento, olhando para a mesa e os projetos que estavam sobre ele e prestando atenção as reações dos demais indivíduos ali para minha presença. Depois de alguns instantes, finalmente me decide por dizer alguma coisa.

- Bem, meu nome é Juliet, e como já perceberam sou da superfície. Então, como é que esta operação funciona? Quem é que está no comando, qual o plano de ação atual, e que tipo de recursos tem em mãos? – Eu parava, me fingindo de pensativa um segundo, com um dedo no queixo. – Também vieram outras pessoas junto comigo para esta cidade, uma delas não deve ser difícil de ser encontrada já que foi levado por todos aqueles guardas, mas o outro esta em algum lugar nas ruas desta cidade... se puderem encontrar ele, seria bem útil.


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Mensagem por GM Gin Sáb Jun 28, 2014 10:07 am

@Kirshin

Sua breve exploração lhe rendera alguma informação com qual trabalhar. Ao menos sabia por onde começar agora. Com as belas ruas circulares apinhadas de gente, talvez ficasse mais difícil se movimentar sem ser descoberto. Levou isso em consideração e tratou de ficar longe do fluxo.

Explorou bem o local agora. As casas ao seu redor eram todas baixas e mais pareciam casas de comércio do que propriamente moradias. Por conta disso sua visão foi longe. Haviam inúmeras dessas pequenas casas pelo centro e outras poucas maiores, umas com torres mais altas. Mais pro horizonte começou a avistar prédios mais altos que já tinha passado e provavelmente funcionavam para moradias ou outras coisas. Acima, a passarela sempre presente. Nada disso importava nesse momento e ficou decepcionado de não achar nada que parecesse ser uma fortaleza de comando. Precisava de mais informações.

Saiu de seu breve esconderijo e juntou-se a multidão, já procurando uma potencial vítima que se afastava do Centro. Porém, antes mesmo de achar um candidato ideal, tomou uma esbarrada de alguma coisa pequena na altura da barriga. Seria um duende que via se afastando? Uma criança? Sentiu o local onde tomou a batida e constatou que suas Lodians tinham sumido! Um batedor de carteiras, só podia ser.

Olhou desesperadamente na direção do que parecia ser um duende. Já estava bem afastado. Foi seguindo o ser aos trancos, esbarrando em todo mundo no caminho. Muitos respondiam com raiva e outros tantos pareciam que queriam bater em Kirshin. Não se importou com isso no momento. Parecia que estava se aproximando do ladrão.

Foi nesse momento que o mesmo virou um beco estreito. Kirshin, logo atrás, foi seguindo-no silenciosamente. Talvez ainda não tivesse percebido que estava sendo seguido. Mas como essa criatura era rápida! Já estava no final do beco quando Kirshin o avistou. Dessa vez foi correndo para tentar alcançar.

Logo as ruas do centro foram sumindo, sendo substituídas por ruas mais largar, com prédios mais altos e menos povoados. Estava se aproximando de uma das paredes da caverna, a da face Norte da cidade. Estava próximo do ladrão quando este subitamente parou perto de uma das casas maiores. Sua voz estridente chegou aos ouvidos de Kirshin.


Que raios de moedas são essas?Disse com raiva, pegando uma lodian em sua mão e analisando-a.

Sorrindo, Kirshin foi se aproximando do ladrão a passos largos. Foi aí que percebeu uma movimentação estranha à sua volta. Muitas criaturas estavam saindo dos becos ao seu redor, todas olhando para Kirshin com olhos raivosos. O próprio ladrão havia se virado para o demônio. Tinha razão, era mesmo um duende. Porém as criaturas que se aproximavam eram uma mistura improvável. Anões, duendes e o que pareciam ser humanos misturados com outra criatura selvagem. Muitos possuíam características iguais dos meio ferais que via em Média Lodoss, porém com características animalescas mais evidentes. Ao que parecia, tinha se encontrado com um grupo de ladrões da cidade.


Quem é você, por que seguia Ghon?Perguntou uma dessas criaturas híbridas com uma pelagem alaranjada e sua voz forte. Tinha quase 2 metros de altura e usava somente uma calça pois vários espinhos eram vistos de seu tronco cheio de pelo e seu rosto parecia uma mistura de humano com alguma espécie de tigre que não conhecia.

Não sabia o que responder. Se via cercado por 8 daqueles capangas. Nesse momento dois deles atacaram.

Um anão levantou seu machado de corte e jogou-na em sua direção. Foi um ataque surpresa, mas lento. Kirshin desviou-se com facilidade. Nisso uma outra criatura feral estranha, com escamas douradas e uma cabeça chata, investiu com suas garras extremamente longas. Kirshin tornou a desviar uma, duas vezes. Esse era um pouco mais rápido que o anterior. Se os 8 resolvessem atacar teria problemas. O que faria?


@George / Aldarion

A melhor coisa era saírem dali o mais rápido possível mesmo, os dois sabiam disso. O meio dragão se recuperou da melhor maneira que pôde, ainda sentindo um pouco seu ferimento arder mesmo depois da aplicação do curativo. Ao menos não sangraria mais.

Antes foram dar uma olhada no corpo do goblins. As armaduras eram extremamente bem feitas, algo digno de um belo trabalho de anões. Porém elas não caberiam em nenhum dos dois. Tinham alguns papéis que pareciam ordens, em outra língua e pareciam que não possuíam mais nada a não ser as espadas serrilhadas que seriam mais para uma faca longa para os dois, caso resolvessem pegar.

Logo foram caminhando pelo caminho mais para a esquerda dentre os três escolhidos. Não sabiam se era esse que suas outros companheiros haviam ido, mas tinham que começar por algum lugar.

Precisaram de suas tochas novamente pois esse era um daqueles locais que mais pareciam caverna mesmo e não algo construído com base em uma arquitetura. Sempre atentos, foram avançando.

Depois do que pareceram horas o caminho que seguiam, que era reto e com poucas curvas, começou a se dobrar para a direita e ficar mais íngreme para cima. Estavam subindo para algum lugar. Além disso um cheiro estranho começou a ser sentido pelos dois, algo como borracha queimada e aço no fogo. Foram em frente.

Mais alguns minutos e dobraram novamente para a direita e, dessa vez, viram algo. Era uma criatura feral estranha com uma infinidade de pontos azuis pelo corpo. Seu cabelo era dessa mesma tonalidade de azul e tinha as pernas e braços dobrados, como se fossem feitos para pular. Tinha um rosto esquisito. Talvez um humano misturado com a criatura estranha de Baixa Lodoss que não conhecia. Tinha, pelo menos, 1,80m de altura. Acompanhado com essa estranha aparição havia um duende, não muito diferente daqueles raros que via de tempos em tempos em Média Lodoss. Corpo pequeno e um rosto que possúia uma leve coloração esverdeada. vestia roupas normais e carregava uma única faca. Não parecia guerreiro.

Assim que os dois botaram os olhos em Aldarion e George, saíram correndo caminho acima. Pegos de suspresa, os dois companheiros ficaram sem reação enquanto os dois seres desapareciam pelo caminho. Sem muita escolha, continuaram em frente.

Mais alguns minutos e viram que o caminho escolhido pelos dois terminava abruptamente. Atravessaram os últimos passos da escuridão e se viram em uma novo local, novamente uma clareira. esta era muito menor do que onde estavam, mas também era muito melhor trabalhada. havia um piso de pedras e pequenas casas de acordo. Via algumas barracas de madeira e outros tantos cantos que caracterizavam um vilarejo. Este, porém, não estava desabitado.

Cerca de 20 seres de raças diferentes esperavam-nos de armas em punhos. Os dois que viram eram sentinelas, provavelmente. Aldarion e George observaram alguns anões, poucos duendes, criaturas ferais todas diferentes umas das outras e alguns que pareciam humanos, porém de características diferentes dos que conheciam normalmente. Tinham braços e pernas mais alongados com um tronco desproporcional. Seu rostos eram mais alongados e menos redondos do que humanos normais e seus olhos maiores. Não haviam goblins no meio deles.


Quem são vocês?Perguntou gravemente um dos ferais, um dos maiores presentes ali com proporções grandes e que carregava um machado duplo de guerra. Qualquer passo em falso ali poderia resultar em uma briga feira.

@Sérpico

Enquanto era arrastado pelos goblins, via melhor a cidade onde estava e, também, para onde estava indo como um todo. Além de se dirigirem para essa fortaleza estranha, os prédios em volta de si estavam ficando cada vez menores e as ruas mais largas. Não se via ninguém por essas ruas. Estavam se aproximando de uma das faces da parede da clareira, mas não sabia dizer qual pois estava um tanto desorientado. Passou a observar melhor seus guardas.

Pelos grunhidos passou a achar que 6 deles faziam sua escolta. Dois à sua frente, dois que estavam lhe segurando e outros dois atrás. Uma bela guarda. Sérpico poderia fugir se usasse o elemento surpresa, mas talvez fosse melhor entrar no jogo deles um pouco.

Enquanto caminhavam, foi vendo se algum dos goblins tinha algo de útil. Nada que chamasse a atenção. Cada um deles carregava uma espada e uma faca visíveis e estavam envoltos em armaduras acolchoadas com algum pano resistente por baixo. Eram soldados e qualquer pertence que tivessem provavelmente estaria bem escondido.

Finalmente a fortaleza já estava perto e Sérpico ficou mais inclinado a achar que era uma casa civil do que militar. Tinha um muro, alto era verdade, mas ainda um muro somente de pedra e com barras acima deste que impossibilitava a escalada. Haviam outros dois guardas goblins no portão quando Sérpico passou por eles.

Dentro da fortaleza via-se muitas casas e barracos no terreno gigante à sua frente, sendo que uma casa maior destaca-se das demais. Era pra lá que os guardas levavam Sérpico. Ficou mais interessado nas barracas e nas pequenas casas. Dessa vez não se viam muitos goblins, apenas alguns espalhados aqui e ali. eram mais criaturas diferentes. Ferais, meio ferais, orcs. Essas três raças eram as predominantes ali, todas muito diferentes do que o viajante conhecia. Os ferais e meio ferais eram de criaturas que nunca antes havia visto em parte alguma. os orcs pareciam mais selvagens, mais altos e mais fortes.

Atravessaram rapidamente o terreno em direção ao casarão. Um guarda goblin abriu a porta. Era uma casa magnífica, nobre. Tudo trabalhado e com um piso perfeitamente esculpido. A decoração consistia de peças reluzentes de madeira trabalhada de diversas formas. Quadros salpicavam a parede do local, sempre trazendo criaturas nobres, terrenos lindos e uma ou outra mostrando a cidade onde estavam visto de cima.

Subiram as escadas de mármore em dois lances. No último se viram de frente para uma porta dupla de madeira. Todos estraram ali, levando Sérpico até uma cadeira alta no centro do aposento. Assim como o resto da casa, o cômodo onde se encontrava era ricamente detalhado. Um tapete sob seus pés se estendia por todo o local. Haviam fileiras e mais fileiras de livros e pergaminhos e uma grande janela à sua frente conferia muita luminosidade ao local. A frente dessa janela havia uma pessoa. Um humano, certamente. Eram igual aos outros que havia visto na cidade, porém esse tinha um ar diferente. Suas feições eram nobres, mas ele também era robusto, com muito pelo no rosto. vestia uma túnica azul somente e sentava-se de frente para uma mesa onde tinha as mãos juntadas. Este dispensou os goblins, que fecharam as portas atrás de si.


Sei que é Mediano e não precisava nem ter gritado na cidade isso.Disse, enquanto estudava Sérpico com seus olhos cinzas e grandes. Sua voz era firme e grossa. Tinha todo um jeito de comandante.O que faz em Baixa Lodoss? Qual seu nome?Perguntou e já não estudava Sérpico com tanto afinco. Recostou-se em sua cadeira acolchoada e aguardou o rapaz à sua frente responder.

@Juliet

Observou todos ali por um instante. Estranhamente não chamou a atenção dos ali presentes a não ser do humano que encontrava-se na mesa de controle. Foi pra lá que ambos foram, parando a alguns passos da mesma enquanto o humano dava a volta para encontrá-los.

Juliet.Disse o humano assim que ela se apresentou. Este era maior que seu companheiro um tanto covarde e, também, parecia mais no controle da situação. Vestia uma calça preta com uma camisa cinza. Por cima usava um daqueles mantos com o estranho símbolo da resistência bordado no peito. Tinha um rosto astuto e parecia mais velho, mas não saberia dizer.

Sou o comandante daqui, me chamam de Umond pois meu nome é um tanto complicado de dizer.Continuou, seus olhos estudando a meio feral atentamente.Sabemos que é de Média Lodoss e de seus dois companheiros. Pode não parecer, mas a Resistência é grande nas cidades aqui de Baixa Lodoss e temos bastante inteligência.

Agora ele conduzia a garota para a mesa de controle e o fascínio de Juliet foi logo instigado. Algumas das peças de mesa eram fixas no que pareciam cidades. Contava 25 dessas peças dispostas ao longo de toda a mesa, o que Juliet imaginava que fosse Baixa Lodoss inteira.

O que realmente a fascinava eram as peças móveis. Estas se mexiam por conta própria. Algumas mostravam a movimentação de um ou outro pelotão de batalha por baixa lodoss, outros mostravam pessoas individuais, seres estranhos, meios de locomoção e muitas outras coisas. Umond apertou uma das cidades, a que se encontravam no momento. Foi aí que os olhos de Juliet brilharam. Uma representação da cidade saltou acima da mesa de comando e ficou ali, flutuando e mostrando a movimentação de diversas coisas, assim como mostrava em Baixa Lodoss como um todo.


Bom Juliet.Disse Umond, restaurando sua atenção a si.Deixe-me explicar. A Resistência atua em todas as grandes cidades de Baixa Lodoss. Existem 25 delas sem contar os pequenos vilarejos, sendo as 6 maiores dominadas por anões.Começou a dizer e Juliet absorvia tudo que podia. Era informação e isso despertava sua atenção. Um novo mundo, totalmente.

O trabalho da Resistência é tentar parar essa guerra sem sentido do Mestre.Agora falava com um pouco mais de raiva.A maioria de nossos membros tenta atuar nas cidades mas temos um contingente de poucos e melhores que tentam ir até a capital, Khiriad-Dzu, pra tentar acabar com isso na raiz. Infelizmente, temos poucos membros e estamos sendo caçados pelo que se diz o Mestre. Ele tem muita influência aqui, suas palavras são veneno para a mente despreparada.

Agora o comandante Umond tratou de mostrar a movimentação de cada membro da resistência dentro da cidade onde estavam, mostrando onde estavam indo e seus planos. Juliet logo percebeu que haviam muitos poucos membros. Umond continuou.

Agora, sabemos de vocês cinco que chegaram aqui em Baixa Lodoss. Não sabemos onde todos estão, mas sabemos dos outros dois da cidade e estamos tentando achá-los. Como vê não temos muitos membros mas trabalhamos bem com o que temos.

Agora conduzia Juliet para uma cadeira. Sentou-se na oposta, pesadamente.

Existem segredos que somente os habitantes daqui sabem e que você e seus companheiros deviam saber.Olhava bem nos olhos de Juliet.Mas estes são segredos comuns que todo habitante sabe. Mas eu acredito.. — Seus olhos brilhavam.Que vocês não vieram aqui por um acaso. Tem um motivo grande pelo Mestre estar fazendo tudo isso, um motivo que não sabemos. Mas sabemos que descobrindo isso estaremos um passo mais perto de destruir ele e essa guerra que vai consumir todo o nosso país.

Agora se levantou, um pouco mais agitado. Juliet percebeu que ele mancava um pouco na perna direita e que seu braço esquerdo tinha espasmos irregulares. Aquele sujeito já havia passado por muita coisa.

Se quiser se juntar à Resistência nós vamos agradecer.Umond havia pego um dos símbolos da Resistência, este uma pequena placa de metal que cabia na palma da mão.Somente assim poderá se locomover nas cidades e achar uma saída. Acredito que a única maneira de fazer isso é acabando com essa guerra inútil do pais. O que me diz?

Deixou a pequena placa de metal da Resistência em cima da mesa.


Última edição por GM Gin em Seg Ago 04, 2014 11:58 am, editado 1 vez(es)
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sáb Jun 28, 2014 2:46 pm

Aldarion seguia destemido adiante sendo seguido de perto por George que cuidava de sua retaguarda, durante o trajeto nenhuma palavra era trocada entre os aventureiros e os únicos sons que se ouviam eram o crepitar das chamas das tochas, o de pés deslizando pelo chão e o de goteiras comuns no ambiente subterrâneo.

Enquanto caminhava Aldarion pensava, em suas aventuras em Ruff ele havia conhecido uma cidade subterrânea lotada de orcs e globinóides, será que existe outra dessas cidades? Ou pior que isso, será que existem dezenas, centenas destas cidades escondidas nas tripas da terra, todas fartamente recheadas de assassinos sanguinários ávidos para derrubar as nações que se erguem sob o Sol?

Depois de algum tempo o caminho que até então mostrava-se reto, ganhou novos contornos ao curvar-se para a direita e para cima. A medida que o espadachim seguia, sentia suas narinas serem tomadas pelo odor de borracha queimada e ferro na forja, um cheiro que ele conhecia muito bem de seus tempos de infância, o odor característico de uma forjaria. Isso fez com que seus sentidos ficassem mais aguçados pois ele sabia que estava se aproximando de algo.

Logo que terminou de cruzar a curva Aldarion pode ver no limiar da luz fraca e trêmula da tocha, uma criatura estranha, incomum, um ser que ele jamais havia visto antes e que o fez parar por um momento surpreso, junto dele havia o que parecia ser um duende.

Pelas tetas peludas de Lilith! — Exclamou o guerreiro surpreso.

Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa a criatura correu levando o duende em suas costas, sua velocidade era espantosa e em muito superava a velocidade que Aldarion seria capaz de alcançar em uma corrida mesmo se estivesse livre de todo o peso fazendo o guerreiro desistir de qualquer perseguição.

Vamos continuar George, e fique de orelhas em pé, aqueles malditos eram batedores. — Alertou ao seu companheiro.

Depois de continuarem seguindo pelo caminho eles chegaram finalmente em outra clareira, esta era ligeiramente menor que a clareira onde estavam antes, aqui o chão e as paredes eram trabalhadas e haviam várias casas cuidadosamente construídas umas próximas as outras. Mas diferentes das casas anteriores estas estavam habitadas estas encontravam-se ocupadas por uma turba de seres de raças diversificadas. Seus habitantes estavam ariscos, todos de armas em punho e aos poucos cercavam os aventureiros.

Um deles, aquele que parecia ser o maior e mais forte, aproximou-se empunhando um machado de duas mãos.

Quem são vocês?! — Questionou o ser com sua voz grave e poderosa mais parecendo o rugido de uma fera.

Diferente dos goblins que enfrentaram anteriormente, estes não tomaram por impulso a ação de atacar o que fez Aldarion pensar que talvez eles não tivessem qualquer envolvimento com os goblins anteriores. Talvez eles fossem um dos muitos povos que habitavam nas entranhas da terra ou talvez eles fossem refugiados. Era exatamente o que parecia que eram, uma turba de refugiados dada a variedade de raças que Aldarion conseguia ver.

Me chamo Aldarion, eu e meu companheiro somos... Hã? Medianos... Viemos parar neste buraco contra nossa vontade e descobrimos que alguns vermes que rastejam por aqui pretendem iniciar uma guerra contra nós. Agora estamos querendo resolver essa situação e impedir que inocentes morram desnecessariamente. — Respondeu Aldarion, com postura ereta, rosto fechado e voz firme. — Se vocês tiverem algo com isso e forem nossos inimigos, vamos deixar que nossas lâminas falem por nós. Mas por todos os deuses eu juro que vamos vender caro nossas vidas.

Aldarion nunca teve muita paciência para diálogos longos e cansativos, se aqueles seres eram inimigos deles era melhor que tudo se resumisse a mais um combate. Não importava se ele estava cercado e em desvantagem numérica, ele tentaria a todo custo sair dali vivo ou pelo menos como havia dito, tentaria vender sua vida o mais caro possível.

Depois de dizer sua ultima frase o espadachim ficou em alerta prestando atenção nos movimentos daqueles que estavam ao seu redor, ele estava pronto para sacar sua formidável espada e lutar por sua vida mais uma vez. Se as criaturas resolvessem atacar, Aldarion sacaria seu espadão usando sua técnica especial e atacaria o feral que lhe havia dirigido a palavra na tentativa de derrubá-lo logo de início. Seu intento dando certo ou não, Aldarion preocuparia-se em defender e contra atacar usando sua técnica para ampliar a velocidade de seus movimentos ao custo da força.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Sáb Jun 28, 2014 11:55 pm


- B15 -



Eu sempre fui meio impulsivo em minhas atitudes e muitas vezes entrei em situações difíceis e desagradáveis por causa disto. Mas desta vez a situação na qual me meti não foi apenas por agir impulsivamente.

Devo admitir que quando fui roubado por aquele maldito e pequeno ser a minha primeira vontade foi de pega-lo e trespassa-lo com minha espada. A bem da verdade, muitas vezes tenho este impulso de matar alguém que me desagrade ou me atrapalhe, mas dificilmente tomo esta atitude sem refletir um pouco. Desta vez eu o segui não apenas para recuperar o que era meu, mas na esperança de encurralá-lo em um canto e poder fazer as perguntas que eu tanto desejava fazer a algum ser desta desagradável cidade subterrânea.

Quando finalmente cheguei em um local que me parecia propício para abordá-lo meus planos fugiram totalmente do controle. Infelizmente aquele duende maldito parecia pertencer a uma gangue. A desvantagem numérica era palpável e, embora houvesse a chance de derrubar todos eles eu não desejava lutar sem antes obter algumas respostas a questões muito importantes. desta maneira limitei-me a apenas me esquivar dos agressores. O machado foi o mais fácil, mas aquele feral com garras deu-me algum trabalho, tanto que eu cheguei a sacar minha espada após evitar os ataques da criatura. Antes, porém, de contra-atacar eu tentei resolver as coisas de maneira diplomática.

- Se eu segui seu amigo Ghon foi apenas por ele ter me roubado. Tudo o que eu quero é meu dinheiro de volta. - e talvez algumas respostas.

Se caso eu conseguisse estabelecer algum diálogo com aqueles seres eu poderia continuar com ele até obter algumas informações úteis. Caso não, eu teria que lutar. Se chegasse a este ponto eu partiria para o contra ataque. Pretendia aguardar o ataque daquele feral com escamas para amparar suas garras com minha espada. Assim que tivesse me visto livre da ameaça iria fazer com que minhas unhas se tornassem garras com a manipulação de minha energia demoníaca. Ele certamente esperava que minha espada fosse minha única arma e certamente ficaria surpreso ao ser atacados por garras que não existiam até uma fração de segundos. Pretendia utilizar a velocidade da conjuração de minha habilidade como vantagem.

Em seguida permaneceria na defensiva, defendendo-me dos ataques e contra atacando com  minhas garras demoníacas sempre que necessário, mantendo minha espada mais para amparar golpes que para atacar. Mas caso a situação se tornasse insustentável eu teria que pensar em uma maneira de escapar.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Qui Jul 03, 2014 11:21 pm

“Isso é mau”, pensou. O comandante, por um momento, pareceu desinteressado em Sérpico. Era isso ou Sérpico estava nervoso demais diante daquela nobreza toda. “Isso é muito mau”, pois Sérpico precisava manter viva a sua importância.

Certo. Ele estava diante do comandante. Se não era o chefe, era ao menos alguém perto disso. Um cara que dispensara os guardas. “Ele deve acreditar que não sou uma ameaça”, e isso deixou Sérpico mais tenso, pensando se transpareceu, por um instante, um ar de intimidado. Resolveu por as mãos pra trás, pra que elas não traíssem nervosismo na frente do homem.

─ Sou Sérpico Vandimion ─ em sua cabeça, se apresentar com o sobrenome dava mais autenticidade pra a cena. A partir daqui ele teria de dar golpes em porções mínimas. Não podia falar muito, com o risco de tropeçar na língua. Mas também tinha de dar algo para o sujeito. Seus olhos correram do tapete para os livros, na tentativa de fingir descontração. ─ E sei sobre a guerra de vocês. É por isso que estou aqui... Bacana seus livros. Aquele ali ─ um apontamento a esmo, na direção do mar de livros ─ é um poema épico sobre Ægidius, o Bravo?

Ousado, Sérpico se aproximou dos livros para uma aparente análise à queima-roupa. Sua interpretação estava pagando o comandante na mesma moeda ─ Sérpico, de repente, não estava interessado no homem sentado na cadeira acolchoada. Sua resposta fora evasiva: não revelava nada, mas talvez mantivesse Sérpico no jogo. Aliás, era o turno dele:

─ E o senhor, como se chama? ─ Sérpico tinha um olho nos livros e outro no comandante. Bem que queria ter feito a pergunta ignorando o homem e todo o seu porte nobre. Mas, vai que ele levanta com tudo, agredindo Sérpico de surpresa! Era bom manter um olho nele, sim. ─ Estou certo quando digo que você é a cabeça pensante por trás desta cidade?

A pergunta final era cortês, indireta, que poderia ser respondida com uma única palavra e ficar por isso mesmo. Geralmente usada quando a resposta não é importante. “O importante é que ele fale comigo, só”, ora, desde quando Sérpico manjava das técnicas do diálogo? Pois é. Não manjava coisa nenhuma. Mas imaginava que deveria ser tipo assim na nobreza. Parou de falar a tempo de errar alguma coisa.

E quantos goblins ele vira no casarão? “Poucos”, raciocinou, sua mente trabalhando a mil, “ele não parece tão bem guarnecido assim”. Tinha algumas coisas fora dos eixos ali. Por exemplo: havia um senso de unidade nos trabalhadores lá atrás, mas nem todos desejaram avançar pra derrubar Sérpico. E os goblins resolveram tudo rapidamente como se quisessem impedir que Sérpico falasse mais. “Me tiraram de vista às pressas... E me trouxeram para um calabouço? Não, nada disso. Muito pelo contrário.”

Esperou as respostas enquanto procurava por Ægidius metido naquela biblioteca nobre.

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Mensagem por Juliet Baskerville Seg Jul 07, 2014 7:46 pm


Ali estava coisa mais majestosa e impressionante que eu havia visto deste que cheguei em Lodoss. Não era o chefe da resistência, que mesmo sendo uma pessoa bem impressionante e aparentasse ser um bom líder, era apenas outra pessoa que eu classificaria como útil para meus projetos. Tampouco era o fato de ter encontrado aliados, que poderiam realmente me dar informações sobre o que transcorria ali, ou saber sobre quem era nosso adversário.

Era aquele modelo perfeitamente montado, contendo não apenas as informações sobre as posições das cidades que compunham aquela área do continente, mas também sobre as criaturas que a habitavam. Aquilo era um trabalho de mestre, algo muito além do que seria possível pelas mãos de um alquimista até onde sabia. Magia ou tecnologia? Era difícil dizer se aquilo era algum tipo de tecnologia avançada ou magia bem elaborada. Independente disto era magnífico e quase me fazia perder o que o comandante dos rebeldes dizia. Quase.

Ele explicou de maneira bem resumida como estava organizado o mundo subterrâneo dele e de seus compatriotas, e como o grupo de rebeldes que ele liderava era constituído, como estava organizado e o que pretendiam fazer. Ele também parecia estar bem informado sobre mim e os demais visitantes da superfície, mesmo desconhecendo detalhes mais precisos, mas ainda era algo impressionante como ele havia obtido tanta informação. Mesmo assim, faltava a parte mais vital: Quem era realmente o tal Mestre e o que ele planejava? Esta era a questão principal, que deveria ser respondida antes mesmo de tomar uma decisão mais precisa se aquele era realmente o lado ao qual devia aliar-se.

- Me diga, senhor Umond, eu somente recentemente soube que existe esta tal Baixa Lodoss, e nem pretendia me envolver em seus problemas. Mas aparentemente já me envolveram nestes e por isso vou precisar tomar uma atitude. – Eu parava um instante, pegando a insígnia em mãos e a mexendo um pouco. – Eu posso me alinhar com sua causa no momento, mas saiba que é puramente por interesses próprios. Agora, dissestes que este tal Mestre não é deste lugar. Ele então é de Média Lodoss? – Eu pausei um segundo, antes de completar, com um pensamento que brotou em minha mente apenas durante as explicações dele, ao estudar as informações que havia obtido até então. – Ou existe uma Alta Lodoss de onde ele possa ter vindo? Afinal, se temos Baixa e Média, talvez tenhamos Alta.


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Mensagem por George Firefalcon Sáb Jul 12, 2014 1:24 am

Percebendo que aquelas espadas serrilhadas seriam interessantes para batalha (onde pra mim seriam apenas facas longas e me deixariam melhor equipado, olhei os cadáveres dos goblins que nos atacaram e peguei duas delas pra mim. Claro que nem foi preciso seguir o que Aldarion tinha sugerido, porque eu pensava igual. Todo recurso que fosse de possível utilização era pra ser tomado... E assim eu tinha duas facas longas serrilhadas. Ajudaria, pois em combate de média distância com sua Bo e à curta distância com aquelas armas obtidas.

Três túneis à frente de onde os goblins tinham vindo e por onde tinham escapado. Aldarion não me esperou e seguiu pela passagem da esquerda, me restando apenas segui-lo, concordando com o que ele tinha falado... Os dois poderiam agir como uma equipe, onde um protegeria a retaguarda do outro. Eu poderia não ser tão combatente quanto ele e meus poderes em Algaësia pareciam ter sumido aqui em Lodoss, o que eu teria que reaprendê-los... Começaria com algum ataque de água, principalmente o de Sopro, que seria interessante por ser bastante forte e ser de longa distância.

Aproveitando mais ainda o que os goblins mortos tinham deixado para nós, peguei uma tocha e seguimos por uma caverna escura dada a passagem da esquerda que Aldarion escolheu para nós dois. Depois do que me pareceu horas de caminhada, o caminho que era muito reto, começou a ficar em curva fechada pra esquerda e íngreme pra cima, quase como uma rampa de acesso circular. A partir de dado momento, comecei a sentir um cheiro estranho, um cheiro de queimado quase tóxico, somado ao de forja, metais incandescentes que tinham seu cheiro característico, Vimos de longe, depois de continuarmos, um ser muito estranho, que mais parecia um goblin deformado, azul, e que aparentemente não apresentava perigo, e devido ao seu porte físico, parecia mais do tipo que atacaria usando a inércia. Mas eu nunca tinha subestimado um adversário, não era naquele momento, em que eu ainda me recuperava de um ferimento, que eu ia começar. E o pior: eu tive que me segurar para não rir com o que Aldarion tinha falado...

"Pelas tetas peludas de Lilith? Pfffftttt"

Junto dele tinha um duende de aparência clássica, e os dois seres que vimos nos viram também, e saíram correndo. Desconfiado, fiquei alerta, e nem era preciso Aldarion avisar. Depois de termos chegado a uma clareira, chegamos a um lugar bastante de cheio, com cerca de uns 20 seres das mais variadas raças. Um dos grandes nos perguntou o que fazíamos ali. Já intimidado pela postura agressiva do ser que nos questionava, eu somente fiquei quieto, deixei Aldarion tomar as falas, mas me arrependi... Ele os chamou pro pau de forma educada ao invés de fazer o meio de campo.

Eu não perderia tempo em querer remendar a situação, já saquei minha Bo e fiquei à espera. Eu ainda me sentia cansado da batalha anterior, então não me arriscaria usar a Transformação, partiria para o bom e velho mano a mano. Me prostrei de costas com Aldarion já pensando em alguma cena de cerco... "Nunca deixe sua retaguarda desprotegida", já tinha me ensinado Eragon, parceiro de vovó Escamas Brilhantes, Cavaleiro de Dragão experiente.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Seg Ago 04, 2014 2:09 pm

Off's:

Spoiler:

On:

Aldarion / George

O ''chefe'' não mostrou qualquer reação ao ouvir as palavras do experiente guerreiro e nem se abalou quando os dois forasteiros se preparavam para o combate, diferente do restante do pessoal do vilarejo. Todos preparavam suas armas, aparentemente esperando um combate dos dois.

Porém quem mandava ali era o feral de voz forte e nenhum comando de ataque saiu de sua boca. O mesmo parecia estudar os dois guerreiros, prontos para lutarem até a morte. Por conta disso ninguém atacou e esperou que o mesmo falasse.


São guerreiros honrados.Disse finalmente, sua voz perdendo um pouco da ferocidade de outrora.Sei que não estão mentindo.Completou, baixando seu machado. Relutantemente seus companheiros o seguiram, a maioria guardando suas armas.

Sou Iridur e aqui é uma divisão especial da Resistência de Baixa Lodoss.Disse, mostrando o decrépito vilarejo com uma das mãos.Recebemos informações de que chegariam aqui. Por favor, venham comigo. Queremos ajudar.

Aparentemente Iridur também não era muito de ficar tendo conversas desnecessárias. Seus instintos diziam que os ali presentes no vilarejo eram confiáveis e tina alguma coisa no comandante ali que erradiava força e justiça. Seguiram-no até uma das maiores casas, composta de madeira e palha em seu telhado. Atravessaram os panos que marcava a porta do local e se viram em um espaço amplo, com uma mesa grande de madeira no meio onde muitos papéis eram vistos, todos com desenhos, plantas ou informações. O pessoal do vilarejo que anteriormente estavam prontos para o combate, agora assumiam seus lugares em bancos e remexiam em papéis, voltando ao seu trabalho.

Iridur sentou-se na mesa central e pediu que os dois se sentassem à sua frente. Esperou até que os dois estivessem acomodados e fez sinal com a mão. Algumas pessoas trouxeram pães, carnes e queijos, além de um vinho leve e água. Fez sinal para que se servissem enquanto enchia um copo de vinho para si mesmo.


O guerreiro se chama Aldarion e você?Perguntou a George.Mesmo aos seus inimigos um guerreiro deveria se apresentar antes de entrar em batalha, faz parte de nossa honra.Disse, depois de tomar um gole de vinho.

Pois bem, deixem-me explicar a situação.Começou, tirando dois símbolos estranhos de metal de cima da mesa. Cada um era um pouco menor que a palma de sua imensa mão.Esses são símbolos do que fazemos parte, da resistência a essa guerra inútil que está tomando conta desse país, liderado por um ser que se auto denomina ''Mestre''..

Informações:

Spoiler:

Tomou mais um gole do vinho para molhar a boca antes de empurrar os dois símbolos para os atentos guerreiros.

Se quiserem se juntar à Resistência nós vamos agradecer.Disse, seus olhos ferais tintilando ao olhar para os dois.Somente assim poderão se locomover nas cidades e achar uma saída de Baixa Lodoss. Acredito que a única maneira de fazer isso é acabando com essa guerra inútil do pais. O que dizem vocês?Ficou aguardando uma resposta dos dois.

@Kirshin

Aparentemente os dois que atacavam estavam sós. Os outros restantes somente observavam o desenrolar da luta, talvez achando que Kirshin não daria conta dos dois atacantes. Vendo isso o demônio começou a ganhar confiança ou, ao menos, estava mais tranquilo sabendo que não seria atacado por todos os lados.

Suas palavras foram ouvidas pelos ali presentes, mas isso não pareceu o suficiente para fazê-los parar. Já que sua argumentação não havia dado certo, restava somente partir para a luta.

Seu oponente feral já vinha para seu segundo ataque, mas Kirshin  já tinha um plano. Desviou as garras com sua espada antes de invocar as suas próprias, sua aura demoníaca se manifestando em torno de si e causando arrepios a todos em volta. Deu uma estocada no feral que agora estava de guarda aberta, suas unhas encontrando uma resistência por baixo do pano que usava. Talvez as escamas da criatura fossem mais duras que o normal.


Parem!Disse um humano que vinha correndo por um dos becos. este humano era um daqueles que tinha visto perambulando pela cidade assim que havia chegado. Suas proporções estranhas e rosto marcado não deixavam dúvida.

Este é um dos companheiros Medianos. O comandante pediu que explicassem a situação a ele.Completou ao se aproximar, arfando pesadamente. Parecia que havia corrido uma grande distância até ali.

Os oito ali presentes baixaram suas armas, assim como Kirshin que estava confuso com tudo aquilo. Recolheu suas garras e embainhou sua espada. O feral com quem tinha brigado estava ajeitando uma estranha placa de metal no local onde suas garras haviam feito um furo em seu manto. Deveria ter sido aquilo, então, que impediu um dano maior. O escamoso ainda fez um aceno com sua cabeça para Kirshin, talvez demonstrando seu companheirismo.


Você é um dos companheiros da Juliet, não é?Perguntou o humano para o confuso demônio, que não via motivos para não confirmar.Venha conosco, rápido! Temos que sair da rua.

Todos eles foram até um edifício próximo. Abriram a porta com uma chave metálica, acendendo algumas velas enquanto todos entravam no pequeno aposento e fechavam a porta atrás de si. Havia uma estante cheio de comida e uma mesa velha com algumas cadeiras em volta. Alguns outros móveis eram vistos pelo local. O humano indicou que poderia pegar qualquer coisa que quisesse e que se sentasse à mesa.

Sou Edru, qual seu nome?Perguntou a Kirshin, apertando sua mão.Sua amiga, Juliet, disse que você estava pela cidade. Ela está na sede da Resistência daqui e pediu para que o achássemos. Agora deixe-me explicar a situação daqui e dessa guerra onde vocês se meteram.Começou Edru.Isso tudo é por causa de um doido que se diz ''Mestre''..

Informações:

Spoiler:

Edru respirou depois da explicação. Kirshin percebeu que todos estavam atentos às palavras, todos comendo alguma coisa.

Se você quiser se juntar a nós..Disse, tirando uma placa de metal com um símbolo estranho, igual aquele que havia acertado no feral escamoso...vamos te aceitar de braços abertos.Completou, empurrando o estranho símbolo para perto de Kirshin. Era uma sólida placa de metal que parecia irradiar alguma iluminação.O que diz?Esperou uma resposta de Kirshin.

@Sérpico

O comandante sorria relaxadamente, encostado fartamente em sua cadeira acolchoada. Acenou uma vez com sua cabeça depois de Sérpico ter se apresentado, como se confirmasse alguma coisa. No entanto seu sorriso não se alterou, nem mesmo quando o rapaz se levantou.

Não saberia dizer sobre esse particular poema, Sérpico.Disse o Comandante, sua voz leve. Ao que parecia estava se divertindo com essa situação.No entanto tem mais livros aí que eu poderia ler, talvez tenha visto algo que me falha a memória.. mas que falta de classe a minha, permita-me apresentar.Levantou-se e caminhou em sua direção.Sou Miriad III, ou como me chamam Comandante Mir.Estendeu sua mão e, relutante, Sérpico sacudiu-na brevemente.

O sorriso do comandante Mir se alargou devido à proximidade com o rapaz. Sérpico percebeu dentes mais amarelados e um sorriso que, apesar de ser farto e de ir de orelha a orelha, era frio e não chegava até seus olhos que se mantinham frios e sem emoção. Mir voltou para sua cadeira e fitou Sérpico.


Ah, Sérpico Sérpico..Começou a falar com a voz exacerbada.Jogos de palavras são somente para aqueles que pretendem descobrir alguma coisa e, devo dizer, muito me aprecia esse tipo de jogo.Disse, pondo um pouco de bebida em um copo e levando o mesmo aos lábios.Mas isso demanda tempo e isso me falta devido aos negócios em que estamos envolvidos.. afinal..Disse, se levantando. Seu sorriso ainda largo no rosto. Sérpico percebia uma tensão no ar, um poder se amontoando...você nem pode começar e entender a sutileza do motivo do por que trouxemos vocês e seus companheiros até Baixa Lodoss. Creio que morrerá sem saber.Completou, terminando a frase e deixando um silêncio mortal se apoderar do salão. Encarava Sérpico e sorria.

Subitamente levantou a mão, sua palma voltada para cima e seus dedos dobrados como se segurasse alguma coisa. Nesse momento Sérpico sentiu seu corpo se retesar e começar a flutuar por conta própria, como se preso por cordas invisíveis. Não conseguia se mexer.

Em seguida Mir moveu sua mão rapidamente para a direita e o corpo de Sérpico foi acompanhando esse movimento. Fechou os olhos antes de bater dolorosamente na estante de livros, partindo a mesma e sentindo um mar de livros caindo sobre si. Foi ao chão, desorientado. Ao fundo ouvia uma risada fria ao fundo, fria e divertida. Mir estava adorando aquilo.


@Juliet

Umond deu um breve meio sorriso quando ouviu a resposta de Juliet.

Não esperava que aceitasse de bons ares, mas só de ter aceitado fazer parte da Resistência já saímos ganhando.Disse, apontando para o símbolo na mão de Juliet.Mantenha isso perto, sempre.

Mais relaxado, Umond ouviu atentamente as conclusões de Juliet, cruzando seus braços e fazendo um aceno positivo com sua cabeça. — Seu pensamento é tão bom quanto o nosso.Respondeu, trazendo alguns papéis para perto de si.Sabemos da existência da Alta Lodoss, que vocês Medianos pensam que é mito, assim como achavam que Baixa Lodoss também era. Porém não há conclusão de onde o Mestre veio, se de alta ou média lodoss. No entanto sabemos que ele não é daqui, digo, de Baixa Lodoss.

De acordo com nossos registros, esse forasteiro surgiu aqui há 10 anos e, desde então, vem se fortalecendo sabe se lá como.Pegou um papel e entregou a Juliet. Eram registros de nomes feitos à mão.Inicialmente ele chegou aqui com outras cinco pessoas, que hoje são seus comandantes imediatos e os conhecemos, simplesmente, por como se apresentam: Miriad de I até V.

Nossa missão inicial é eliminar esses comandantes antes de ir até o Mestre.Disse, voltando a atenção de Juliet para si.Sendo que o primeiro deles está localizado nessa mesma cidade. Nós..indicando a Resistência.Somos poucos agora. Nossos mais poderosos foram mortos ou capturados por eles e não nos sobrou força suficiente para contra atacar, mas podemos ajudar vocês, forasteiros, nisso. Podem nos ajudar?Perguntou, suas mãos fechadas e resolução em seus olhos.


< Sérpico perdeu 15% de HP. Kirshin, utilizou 40% de seus PE's >
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Ter Ago 05, 2014 11:10 pm

Ao passo que todos se preparavam para a batalha, o líder deles ficou quieto, sem mostrar qualquer reação... Talvez não fosse aquela reação que ele quisesse dos outros. Os demais não se mexeram enquanto ele não proferiu qualquer ordem. Isso era bom... Mas até que ponto?

Foi quando ele disse que éramos guerreiros honrados, com uma voz mais calma, e ainda mais, baixou a arma. Um pouco contra vontade, os demais fizeram o mesmo. Eu e Aldarion mantivemos nossa posição de batalha, até que ele se apresentou como Iridur, e aqueles eram a divisão especial da Resistência da Baixa Lodoss. Se eles se entitulavam da Baixa Lodoss, onde vivíamos deveria ser a média e deveria haver alguma Alta Lodoss por aí. E ele ainda disse que queria ajudar, pedindo que o seguíssemos.

-Iridur, desculpe desconfiar depois de tal atitude de sua parte, foi honrada, mas eu quero saber qual é o seu intuito. Quer mesmo nos ajudar? Qual é a sua intenção? - disse eu, enquanto eu seguia perto dele. Claro que se manter perto do inimigo mais forte é conseguir acertá-lo de alguma maneira, para que desorientasse os demais e eles pensassem que éramos mais fortes do que ele. Mas, por não conhecer nada deles, me mantive da mesma maneira que estava antes: em pose de batalha. Mas depois de algum tempo, vendo que ele era mesmo confiável, me mantive ao menos alerta, com as mãos próximas das adagas, deixando a Bo nas costas.

Passamos pelo vilarejo até uma das maiores casas, melhor construída do que as demais, e eu acreditei que fosse de propósito, pois provavelmente era a casa do líder. Atravessando os panos de entrada, e depois de avistarmos um espaço bastante amplo, bastante bem arrumado com algumas folhas de papel parecidos com documentos dos mais diversos tipos. Os seguidores daquele que seguíamos voltaram aos seus afazeres... Será mesmo que ele queria a paz?

Com um sinal de mão, Iridur pediu que sentássemos à sua frente, e depois de nos acomodarmos, acenou para outros de sua espécie nos trazer comida. "Muito estranho... Vou esperar para ver o que acontece. Por mais que ele pareça ser confiável, segurança nunca é demais", pensei. Fez um gesto para nós para que nos servíssemos. Caso Aldarion quisesse se servir, eu o seguiria, faria o mesmo, caso contrário, eu não me arriscaria. Meu senso de auto-preservação era maior do que aquela sensação pequena de confiança que aquele ser irradiava. Foi quando ele questionou qual era o meu nome, pedindo para que eu me apresentasse, falando de honra.

Me chamo George Firefalcon, e me desculpe por não ter me apresentado antes, não tivemos uma recepção muito calorosa. Sou um meio dragão vindo de um mundo exterior a Lodoss, mas aprendo a cada dia sobre a história deste mundo. - não havia problema em me apresentar daquela maneira, pois o que eu disse não era nada a ser escondido. O meu nome e o que eu era estava na cara.

Depois, ele começou a explicar a situação, começando por retirar dois símbolos metálicos estranhos de cima da mesa, sendo estes pouco menores que a palma de sua manzorra - deveria ser pouco maior que as minhas palmas. Ele começou a falar de uma guerra, e do líder do país chamado de "Mestre", apenas.

"Muito conveniente", pensei. Olhei atentamente para os dois símbolos, e depois veio a bomba: para sairmos dali, deveríamos acabar com o conflito interno. Arregalei meus olhos, realmente surpreso. Aquela história era mirabolante... Que tipo de armadilha era aquele?

Foi quando decidi: O que Aldarion decidisse, eu seguiria. Afinal de contas, nada melhor ter perto de si um guerreiro mais experiente e alguém bastante forte para que, caso desse algum problema e surgisse a hora do pau, teria alguém pra cobrir minha retaguarda.

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Mensagem por Kamui Black Seg Ago 11, 2014 9:19 pm


- B016 -



Quando eu percebi que apenas dois deles vinham em meu encalço senti-me muito mais confiante. Infelizmente minhas garras atingiram alguma coisa bastante resistente. Mas aquilo não era problema, pois eu logo iria tentar um outro ponto, talvez um braço. Qualquer golpe de minhas garras podia ser bem perigoso se bem aplicado. No entanto, fomos interrompidos por um humano muito estranho que vinha correndo em nossa direção.

Eu estava bem desconfiado de que aquilo poderia ser uma armadilha, mas quando vi que meus inimigos abaixavam suas armas comecei a acreditar que eles realmente não tinham nada contra mim. Quando aquele humano disse o nome de Juliet, então, tive certeza de que eles já haviam encontrado outros dos que eles chamavam de medianos.

Ainda meio desconfiado segui aqueles habitantes da Baixa Lodoss para algo que parecia ser seu esconderijo. É lógico que eu me aproximei daquele ser safado que havia me roubado para reaver meus pertences. Uma vez que eles pareciam me querer como aliado não havia motivo para que ele não devolvesse o que havia roubado de mim.

E então aquele humano se apresentou como Edru e perguntou meu nome antes de prosseguir com suas explicações. Também me esclareceu que Juliet estava viva e em companhia de outras pessoas do grupo deles. Disse-lhes meu nome assim que me perguntaram, mas não disse mais nada para acelerar a obtenção de importantes informações. E a situação não era nada boa, a tal cidade anã que o homem que apareceu nas chamas havia mencionado já estava do lado do inimigo, pelo que parecia e a tal resistência não tinha muito mais informações do que eu.

- Acho que me unir à vocês é minha melhor chance de sobreviver e encontrar uma saída daqui de baixo. - eu disse enquanto pegava a placa de metal e guardava em minha mochila. - Em troca de suas informações passarei alguma das minhas. Eu e mais algumas pessoas fomos trazidas para cá por alguém por algum propósito desconhecido. Além disso, fomos atacados por criaturas sombras logo de cara e quando estas sombras surgiram uma cúpula se formou ao nosso redor e a única maneira de escaparmos foi atacando a cúpula com fogo antes das criaturas. Vocês já viram algo parecido antes? - Aguardei uma resposta vindo deles antes de prosseguir. - Além disso, temos mais um aliado na cidade. O nome dele é Sérpico e ele se deixou ser capturado para tentar obter informações sobre a situação. Se vocês puderem descobrir onde ele esta talvez possamos resgatá-lo e tenho certeza de que ele ira se unir a sua... nossa causa.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua Ago 13, 2014 8:58 am

Um clima momentâneo de tensão se instaurou no ambiente, as palavras de Aldarion soaram como uma bravata aos ouvidos de muitos ali quando na verdade eram uma declaração simples de que ele ao mesmo tempo não desejava combater quem não era seu inimigo, mas também não se submeteria sem luta.

Muitos ergueram suas armas, George também o fez, em meio a turba multirracial e a dupla de aventureiros apenas duas figuras permaneciam com suas armas despreparadas, Aldarion e aquele feral que parecia ser quem dava as ordens por ali. Na verdade a espada de Aldarion era muito mais perigosa quando estava presa as costas do guerreiro do que quando estava em seus punhos, mas isso era algo que talvez apenas George sabia.

Aldarion e o feral se encararam por alguns segundos enquanto George olhava apreensivo os seus pretensos agressores. Não havia qualquer sentimento tanto nos olhos de Aldarion quanto no do feral, ambos estavam apenas se estudando e quando finalmente se deram por satisfeitos abandonaram ao mesmo tempo suas posições defensivas.

O feral relaxou o braço da arma abaixando-a ainda mais, Aldarion simultaneamente relaxou seus ombros, o gesto dos dois demorou para ser seguido pelo restante da turba e por George. Aldarion entendeu que seu companheiro era muito novo e inexperiente e provavelmente ainda não havia aprendido a ler a linguagem corporal de seus adversários, portanto era natural que ele ainda se mantivesse em guarda.

Está tudo bem, eles não vão nos atacar. — Disse o espadachim ao companheiro sem olhá-lo.

Assim que o clima de hostilidade desapareceu do ar dando lugar a uma sensação de estranheza, aquele que parecia ser o líder do lugar apresentou-se e deu explicações superficiais do que era aquele lugar e quem eram eles. Nada que surpreendesse o guerreiro que já imaginava que todos ali eram refugiados ou rebeldes dada a diversidade racial, não era normal cidades terem tantos indivíduos de tantas raças distintas juntos em um só lugar.

Quando Iridur revelou estar aguardando a chegada da dupla, Aldarion questionou no silêncio de seus pensamentos se ele havia recebido a notícia de seus estranhos batedores ou se alguma outra fonte de informação o havia avisado. De qualquer maneira por algum motivo aquele sujeito emanava uma aura de confiança e poder o que fez Aldarion identificá-lo como um guerreiro poderoso e confiável.

Cedendo aos instintos que por tantas vezes lhe salvaram a vida no passado, o espadachim seguiu Iridur com passos curtos, mas decididos, seus olhos e ouvidos analisavam com muito mais cuidado o local onde estavam e as pessoas que os cercavam do que o próprio Iridur, afinal nunca se sabe se todos ali eram realmente confiáveis e não custava nada ficar atento.

Durante todo o trajeto Aldarion não esboçou nenhuma palavra, apenas George se pronunciou demonstrando ainda estar inseguro e desconfiado. O espadachim lançou um olhar ao companheiro, um olhar que lhe dizia: "confie".

Iridur guiou o a dupla até uma das maiores casas que era feita de madeira e palha assim como todas as outras. Quando entraram a dupla de aventureiros pode ver um espaço amplo com uma grande mesa no centro tomada por mapas e papelada com anotações e rabiscos. Além da sala haviam bancos e outras mesas com conteúdos parecidos com o da mesa principal, logo vários sujeitos entraram na casa atrás do trio e assumiram seus lugares nos bancos e mesas chegando até mesmo a dividir a mesma mesa grande onde agora estavam Aldarion, Iridur e George. O guerreiro imediatamente percebeu que aquilo não era uma casa, era um posto de comando.

A primeira ação de Iridur foi demonstrar hospitalidade servindo lugares, comida e bebida aos visitantes. Aldarion de forma alguma sentia-se um prisioneiro ali e sabia que se quisesse poderia se levantar e sair andando sem impedimentos. Então sem dizer uma palavra ele ergueu sua taça de vinho e a estendeu a Iridur fazendo uma espécie de reverência antes de tomar o primeiro gole. Então enquanto enchia a boca com pão e carne aguardou o anfitrião começar o diálogo.

O guerreiro que se chama Aldarion e você? — Perguntou Iridur a George.— Mesmo aos seus inimigos um guerreiro deveria se apresentar antes de entrar em batalha, faz parte de nossa honra. — Disse, depois de tomar um gole de vinho.

Aldarion imediatamente engoliu o que tinha na boca com a ajuda do vinho e então se pronunciou.

EU me chamo Aldarion. — Disse com sua voz inicialmente em um tom alto. — Não conheço seus costumes, mas da onde eu venho saber o nome dos mortos não faz diferença. Para mim pouco importaria os nomes de vocês e o meu a vocês com um dos lados morto. — Disse o guerreiro, a estupidez acidentalmente transbordando de suas palavras.

Logo George se apresentou revelando seu nome que até então permanecia desconhecido ao seu anfitrião. A situação fez a mente de Aldarion trabalhar e um raciocínio veio a sua mente: eles sabiam seu nome sem o conhecer, o estavam esperando. Talvez fossem amigos de Kiur.

Não dê ouvidos ao meu amigo, George é um tolo e não sabe aproveitar a alegria de uma recepção hostil. Hahahahaha! — Disse Aldarion para logo em seguida encher a boca de pão e carne. Aquela comida estava deliciosa. O guerreiro mastigou e engoliu novamente com a ajuda do vinho antes de continuar a falar.

Nós agradecemos sua hospitalidade, amigo Iridur, uma recepção com vinho e comida sempre foi minha segunda preferência. Estamos aqui e viemos sim ajudar, encha nossos ouvidos com aquilo que precisamos saber e encheremos as tripas de nossos inimigos com aço temperado.

Iridur atendeu ao pedido de Aldarion e explicou a situação de forma simples mas detalhada. No final estendeu a ele e a George dois símbolos metálicos, pelo que ele falava aquilo parecia ser um convite oficial, ingressos para a entrada na Resistência e passe livre por seu território.

Chagas de Ilmater e martelo de Gond! Vinte e cinco cidades você disse? Se essa guerra acontecer Média Lodoss estará perdida, eles mal tem 4 cidades lá em cima. Você pode contar comigo e acho que com meu companheiro também. — Respondeu o guerreiro recolhendo um dos símbolos metálicos para ocultá-lo em seu cinturão.

Vamos precisar de equipamentos e talvez armas, provisões, quem sabe algumas poções mágicas? Qualquer coisa que puder nos dar será bem vinda, especialmente armaduras. — Falou o guerreiro voltando a comer desta vez com mais calma.

Você disse que o tal Mestre procura algo né? Bom... talvez te interesse saber que eu vim parar nessa caverna através de uma espécie de falha mágica, um tipo de fenda ou ruptura invisível que parece engolir toda a realidade. Bah! Diabos me carreguem, não sou mago. — Resmungou cessando de falar para finalmente se entregar inteiramente à atividade de comer até alcançar a saciedade.

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Qua Ago 13, 2014 12:36 pm

“Lá vem”, Sérpico pensou, quando o Comandante Mir veio lhe cumprimentar formalmente. Mas não aconteceu nada. Exceto aquele sorriso mais falso que uma cachoeira num deserto. Sérpico sorriu de volta, sem nenhuma vontade de fazê-lo. E ficou grato quando o homem soltou sua mão e foi se sentar novamente. Olhou pra mão direita brevemente, só pra checar se não tinha nada de errado ali... né, vai saber...

O que veio a seguir foi esclarecedor. Um: aquele homem era o responsável pelo sequestro do grupo até aquele lugar. Dois: aquele homem sabia mover as coisas sem tocar nelas (e será que aquilo poderia bloquear o teleporte? Hm).

Imaginou-se como uma marionete. Mir tinha lançado as cordas e o manipulava com facilidade, sua presença crescendo na sala e a de Sérpico minguando. Daí o comandante fez o jovem voar para os livros que caíram sobre Sérpico. Este sentiu a dor do impacto e novamente, como acontecera mil anos atrás, pensou: “A língua! Cuidado com a língua!” Não mordeu a língua, mas passou a odiar livros. Por que raios eles tinham de ser tão pesados? Sérpico se permitiu ficar ali embaixo, soterrado, por alguns instantes.

E pensou que se o sujeito fosse mesmo o dono daquele lugar, daqueles livros, talvez não jogasse Sérpico pra cima de sua coleção. Ora, o próprio Mir falara que tinha mais livros ali do que ele poderia ler, certo? Vai ver assumira aquele posto agora. Aquela sala e aqueles livros não pertenciam a ele... “Mas que besteira ficar pensando essas coisas... não dão em nada”.

Daí pensou em outra coisa. Algo que o fez rever o primeiro esclarecimento que teve, antes de virar marionete: “O que faz em Baixa Lodoss?”, o sujeito perguntara instantes atrás, quando começaram a conversar. Deu a entender que nada sabia sobre objetivo de Sérpico naquele lugar. Então, por que diabos ele mudou o discurso, agorinha mesmo, quando falou sobre “entender a sutileza do motivo do por que trouxemos vocês...”? Nessa fala ele sugeriu ser o responsável pela presença de Sérpico ali. Então porque perguntou antes o que ele fazia na Baixa Lodoss?

Uma fala não batia com a outra e Sérpico achou que o homem blefava. O Miriad número 3 queria que mediano abrisse o bico, estava jogando verde e esperando colher maduro. Calhorda. E estava rindo de Sérpico nesse exato momento... céus, como seria bom poder conjurar uma bola de fogo!  

Então foi saindo de baixo dos livros, muito convicto de que tinha conseguido ler o “oponente”. Se estava certo em suas observações particulares, bem, aí já era um mistério.

Limpou a roupa. E a garganta.  

Você sabe causar uma boa impressão. – Mas não se engane, Sérpico estava amedrontado. Mas fingia que não. Jogou com as armas que achava possuir: – Bom, Miriad, eu não quero morrer. E não acho que você irá me matar, pois precisa saber o que sei. Como disse antes, sei sobre a guerra que vocês planejam. Por causa disso, você não pode me deixar ir. Então temos um impasse... E como resolvemos um impasse? Com acordos. Minha sugestão é: negociar essa guerra. Vai ver ela não é de todo necessária, hã? O que você deseja? Sua guerra é prol de algo. O que é? Sempre podemos chegar a acordos. E me considere um representante da Média Lodoss capacitado para discutir esses termos.

Sérpico mostrou o amuleto. É claro, estava voando perto do sol. Muito perto. E a queda, depois que suas asas queimassem, seria vertiginosa. Mas a vida é assim mesmo.

Agora, se o sujeito quisesse brincar de ventríloquo com Sérpico novamente, este não aceitaria. Tentaria se teleportar, saindo da pegada mental daquele homem. E reapareceria ao lado do Comandante, sacando a faca que, abençoadamente, mantivera consigo e não fora apanhada pelos goblins. E dá-lhe estocada! Um golpe rápido contra o peito do Miriad III. Pra ser sincero, Sérpico torcia para que tivesse essa oportunidade. Não era errado sonhar em acabar com a guerra ali mesmo, era?

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Mensagem por Juliet Baskerville Seg Ago 18, 2014 12:54 am


Eu escutei sem muitas esperanças ao que o comandante respondia. Não demorou muito tempo para chegar à conclusão de que havia me unido ao lado errado naquele conflito todo. Se o Mestre desejava erradicar a Média Lodoss da face da terra era de pouca importância para mim afinal de contas, e havia me juntado ao grupo mais pela fascinação provocada pela demonstração de tecnologia que haviam feito para mim ao adentrar o local do que por genuinamente desejar ajudar ou retornar a superfície. Agora estava evidente que em poder militar eles estavam muito aquém do desejado, e não possuíam informação para realmente executar qualquer dano real ao nosso oponente. No final das contas, recairia em suas mãos a responsabilidade de colocar aquilo em ordem e tentar arrumar a situação, ou apenas arrumar um jeito de entregar aquele grupo ao tal Mestre e assim conseguir se aliar a ele. Esta seria uma boa opção para mim, se não fosse por ter que temer que o sujeito fosse um tipo insano, e apenas me considerasse uma traidora que poderia esfaquear ele pelas costas e se livrar de mim junto com o tal movimento revolucionário.

- No meu caso, não possuo grandes habilidades para participar em combates diretos. Mas sei que meus companheiros aceitariam seu convide, e eles sim possuem o tipo de capacidade necessária para fazer a diferença em um combate direto. – Eu respondia a este, mantendo uma expressão austera e contemplativa. – Agora, antes de continuarmos, preciso de acesso a toda informação possível. E também saber como fez aquele negócio da mesa que fez um mapa em três dimensões e qualquer outro tipo de conhecimento tecnológico... tanto por sede de saber como por isto poder me ajudar durante o combate.


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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Dom Ago 31, 2014 3:39 pm

@George / Aldarion

A conversa ia rolando enquanto as pessoas iam e vinham da pequena casa, muitas vezes deixando pequenos recados à frente de Iridur, que via os mesmos e os amassava na mão. Logo todos já haviam se apresentado e o grande hóspede ouvia com atenção as perguntas dirigidas a ele.

ogo perceberam que Iridur não era nenhum amador quando o assunto era beber. Tinha drenado uma jarra de vinho rapidamente e a segunda já caminhava para a metade. Além disso comia por três homens. Imaginavam que seu tamanho fosse proporcional a sua fome e sede.

Em pouco tempo a bebida começou a fazer seu efeito e o grande guerreiro pareceu relaxar, sempre batendo sua caneca com a de seus convidados antes de virá-la. Ria alto com Aldarion, com quem parecia ter se dado bem e logo esqueceu George, que tampouco falava com ele.

Vamos temperá-los com aço meu amigo!Exclamou Iridur, um pouco atrasado após Aldarion ter terminado de falar.Temos algumas peças de armaduras aqui, nada muito bom mas é melhor que nada.Drenou mais uma caneca e se recostou na cadeira, que rangeu sob o peso.

Tampouco sou mago meu bravo amigo, mas essa informação será repassada pra quem é!Disse um pouco mais alto que o necessário. Esperou que ambos terminassem de comer e beber antes de se levantar. Seus pés estavam, inacreditavelmente, estáveis. Seu olhar também não tinha perdido nada de sua sagacidade o que mostrava que estava acostumado com aquele nível de alcoolismo.

Sigam-me, amigos.Disse, saindo da casa maior e indo diretamente para uma menor, logo a frente. Lá era uma espécie de depósito com armas, armaduras e equipamentos. Havia algumas cotas de malhas, gibões e camisas de couro, braçadeiras de couro e ferro e, por fim, botas de couro. Também haviam espadas de todos os tamanhos, arcos com flechas comuns e machados simples e duplos. No outro canto mochilas com utensílios dentro, composto de corda, pederneiras e odres. Sem poções.

Estamos com baixa no estoque, mas peguem o que quiserem aí e depois me encontrem no centro da cidade. Vou providenciar comida e vocês podem encher seus odres no poço ao lado da casa. Não se preocupem com água pois há muitos rios por essas cavernas.

Quando estivessem prontos se reuniram com Iridur no ''centro'' da pequena vila. Encontraram o feral lendo uma grande carta, com uma jarra de vinho na outra mão.

Ah, meus amigos. Tenho notícias.Juliet e Kirshin foram encontrados e já se aliaram com a nossa causa.Disse, lendo a carta.Um tal Sérpico foi levado.. Ora!Gritou, quando chegou ao final da carta.Seu amigo Sérpico já se engajou com um dos comandantes oponentes! Esse eu gostaria de conhecer também, não fica perdendo tempo! Hahahahahaha!Riu calorosamente como se quisesse estar lá com Sérpico no meio da batalha.

Essa informação, por mais problemática que fosse, mostrou que seus companheiros já haviam sido encontrados. Sérpico sabia se virar e imaginavam que estivessem muito longe para chegar a tempo de ajudar.

Temos nossa própria missão.Disse Iridur, caminhando para a beirada da Vila, onde havia um túnel guardado por muitos guardas.Ao final desse túnel há a principal cidade Goblin e lá é um lixo.Disse, parando perto do túnel.Fede a podridão, a cidade é horrível e sempre há fuligem por conta das forjas de armas para suas legiões. Porém lá é uma posição estratégica essencial para a locomoção das tropas de guerra e, por isso, um dos comandantes do Mestre guarda a cidade. Temos que destruí-lo.Disse, sua mão apertando a jarra de vinho. Seus olhos se iluminaram.

Se vocês forem à frente chegarão na entrada Leste da cidade. Temos alguns companheiros lá que vão disfarçá-los para que possam se locomover na cidade até que cheguemos com poucos dos nossos. A ideia é chegar até o comandante sem sermos vistos e destruí-lo antes que suas tropas notem nossa presença. Que acham? Podem ir na frente, mas cuidado para não avançar até que cheguemos.Disse por fim, olhando os dois novos membros da resistência.

@Kirshin

Seu dinheiro logo foi devolvido com um sorriso sapeca e o ladrão logo correu para fora do esconderijo em direção a cidade. Os membros da resistência não pareciam muito preocupados com isso e o meio demônio decidiu que não tinha problema mesmo.

Sentou-se com os membros, pegando a placa de metal nas mãos. Logo sua desconfiança foi se esvaindo a medida que as explicações eram dadas e a conhecimento se tornando claro. Podia perceber que estavam ali, ele e seus companheiros, por algum motivo e tratou de repassar tudo que podia para aqueles membros.


Não temos ideia do que é isso, mas o mestre tem poderes que nunca vimos antes. Vamos transmitir essa informação rapidamente para a central.

Com seus companheiros em mente passou para os ali presentes a situação de Sérpico, que havia sido levado pelos inimigos. A reação a isso foi totalmente inesperada. A maioria ali se pôs de pé, com olhares assustados no rosto.

Mas isso é muito grave!Disse Edru, um dos poucos que não haviam pulado.Seu companheiro foi direto para os braços de um dos principais comandantes do mestre em Baixa Lodoss!Edru já começava a se agitar e parecia que seus companheiros aguardavam instruções.

Drak, Foy.Disse, apontando para duas criaturas baixas e com caras ferozes.Vão até e central rapidamente e relatem isso a Umond.O restante de nós, vamos ajudar o companheiro Sérpico. Eles todos são a chave que pode nos favorecer essa guerra, não podemos abandoná-lo.

Todos se botaram de pé, Kirshin incluso. Escancararam a porta e saíram correndo em direção a um dos cantos da cidade, não se importando em manter sua corrida furtiva. Enquanto corriam Edru passava informações para outros membros da resistência, que logo desapareciam por becos e estradas ocultas.

Finalmente chegaram a um grande terreno cercado por paredes de pedras. Havia um grande castelo no centro deste e outras casas distribuídas ao longo do terreno. O portão principal estava aberto e por ali viam que haviam muitos goblins. Muito mais que o dobro dos companheiros ali presentes, que somavam somente 8.


Kirshin.Chamou Edru. Todos estavam agachados na esquina do portão.Vamos precisar atacar com tudo e pegá-los de surpresa. Você precisa tentar passar e chegar até seu companheiro. Não é fácil dizer, mas creio que você é o mais forte daqui.Estava falando rapidamente mas todos ouviam atentamente.Vocês precisam sair de lá. Não tentem confrontá-lo. Ele é muito forte e não temos nem noção de sua real capacidade. O que é mais, eles podem usar vocês em benefício próprio. Saiam de lá!Completou, levantando-se. Todos sacaram suas armas e, sem delongas, saíram correndo para dentro do complexo do terreno, dando de cara com, pelo menos, 20 goblins.

Por estarem distraídos a vantagem inicial foi dos membros da resistência, que logo despacharam três deles. Porém eles logo se organizaram e uma dura batalha seguiu. Kirshin, que tinha suas próprias instruções, tentou chegar até o castelo central. No entanto viu seu caminho bloqueado por três goblins com armaduras completas e espadas serrilhadas nas mãos. Estavam com os joelhos flexionados e maldade no olhar, como se nada quisessem mais do que sangue.

@Sérpico

Mir parecia estar se divertindo com a situação. Seu semblante ainda continuava um tanto frio, mas seus olhos tinham um brilho maníaco. Esperou Sérpico se levantar e este viu que suas mão estavam relaxadas. Ao menos não estava mais sendo controlado.

Um acordo? Representante de Média Lodoss.. ora essa hahaha.  — Dessa vez Mir realmente riu com gosto, como se achasse as palavras de Sérpico divertidas.Se eu não soubesse melhor, diria que você está me enganando Sérpico.

Como que para provar as palavras ditas, Sérpico tirou o colar de dentro da camisa e mostrou-no a Mir. A transformação nele foi surpreendente. Para alguém que não demonstrava emoção alguma foi incrível como sua feição mudou para algo beirando alegria insana. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu em um meio sorriso surpreso. Deu alguns passos pra frente como se inconscientemente.

Sim.. como suspeitávamos..Disse quase num sussurro para si mesmo.Obrigado Sérpico, você acaba de confirmar que não erramos no nosso pensamento. Vocês cinco são a chave que estava faltando.

Mir levantou suas mãos novamente, mas desse vez Sérpico estava pronto. Não seria controlado novamente. Antes de ser preso usou de sua habilidade para surpreender seu adversário, aparecendo ao lado do mesmo. Sua faca sacada, acertou uma estocada bem no peito de Mir, perfurando o peito com toda sua lâmina. Mir cambaleou pra trás e se apoiou na mesa.

Será que tinha acabado? Mir estava imóvel mas ainda de pé. Foi quando Sérpico percebeu algo muito estranho: não havia nenhum sangue saindo do ferimento. Quando percebeu isso Mir levantou sua mão e tirou a faca lentamente do seu peito. A faca estava limpa. Mir sorriu e olhou para Sérpico com seus olhos ainda insanos.

Decepcionado?Perguntou, deixando a faca cair no chão. Precisa de muito mais que isso pra me ferir. O que fará agora?Parecia que Mir aguardava alguma ação de Sérpico e não iria atacar.

@Juliet

Foi a vez de Juliet exigir algumas explicações a Umond. Afinal, parecia que essa guerra não importava tanto pra ela como poderia. estava ali para saciar sua própria sede de conhecimento, algo que não tardaria a conseguir. Não que fosse demonstrar isso pra essa cambada da Resistência.

Toda a informação de guerra eu já passei.. cada cidade tem sua sede da resistência e existem muitos detalhes específicos que posso dar dessa cidade. Sobre o contexto geral eu passei tudo que sei.Disse por fim, mostrando o grande acervo de arquivos que havia naquela estranha mesa que criava imagens no ar.

Sobre a tecnologia, também nos surpreendemos. A capital, Khiriad-Dzu, é repleta de livros e equipamentos de tempos antigos.. tempos esses onde a tecnologia de Alta Lodoss caminhava lado a lado com a magia e as artes de forja de Baixa Lodoss. Tudo o que temos aqui são materiais passados a nós pela sede geral da resistência, presente na cidade principal de Baixa Lodoss.

Decepcionada, Juliet achava que não seria de muito interesse se debrulhar sobre os muitos detalhes de uma específica cidade que não parecia perto de satisfazer seus desejos por conhecimentos. Porém, era isso ou acatar as ordens de Umond, que não parava de receber pequenos bilhetes que, imaginava, continham informações de última hora enviadas à central.

Em uma dessas mensagens Umond se sobressaltou, chamando Juliet de lado.Juliet, um de seus companheiros, o Sérpico, está combatendo um dos Miriads na Grande Bibiloteca da cidade. Kirshin, que encontramos a pouco, está indo nesse momento ajudá-lo com outros membros. Devemos nos apressar.. como disse, vocês estão aqui pro algum motivo e nenhum de vocês deve cair no mão do inimigo. Quem sabe o que pode acontecer?

Vou reunir alguns membros e vamos em frente. Se quiser já pode ir para auxiliá-los antes de eu chegar.. afinal, são seus amigos.. Eles estão no castelo no canto Noroeste da cidade cercado de muros gigantes. O terreno é gigantesco, não tem como errar se você sair daqui e ir diretamente Norte daqui..Disse, mas já estava distraído com os detalhes de sua investido. Parecia agitado e um tanto receoso. Talvez não quisesse mesmo fazer um ataque frontal. Para Juliet somente uma coisa chamou bastante sua atenção, apesar de saber que seus companheiros estavam bem também poderia lhe despertar algum alívio. Tinha ouvido algo sobre Grande Biblioteca..?

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 2 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por George Firefalcon Seg Set 01, 2014 12:01 am

Logo vi que Aldarion confiou naquele homem, e a comida tampouco estava envenenada, então comecei a comer, alguns bocados por vez, e alguns goles de vinho. Logo notei que várias pessoas entravam na sala, deixavam alguns recados à frente do líder revolucionário e depois iam embora rapidamente. Iridur lia rapidamente e os amassava, formando uma pilha pequena de recados amassados.

-Iridur, me junto à resistência. Não gosto de ver quem quer que seja inocente sofrendo... É só me dar as dicas.

O bom (ou era ruim? Porque ele sequer pareceu me ouvir quando eu disse o que disse) era que ele pareceu me esquecer, e eu, que apenas bebericava, nunca sorvendo nenhuma bebida diante de um perigo imimente. Logo ele nos protegeria com algumas peças de armadura. Os dois falavam que não eram magos, mas eu senti claramente um poder maior agindo quando fui teleportado de Média Lodoss para aquele lugar.

E depois foi a sua capacidade de se manter igual a antes que me impressionou. Ele tinha bebido o que somente um exército poderia tê-lo feito, mas ainda assim ele conservava o equilíbrio e o olhar sagaz.

Naquele momento, ele pareceu se lembrar de mim, e nos chamou até uma espécie de depósito, onde havia uma diversidade de tudo o que eu já conhecia, então tratei de pegar um par de botas de couro do meu tamanho, uma camisa e um gibão de couro e braçadeiras de ferro - boas para defender-se em ataques corpo a corpo diretos.

Vi bons arcos e boas flechas ao fundo, o que completaria o meu arsenal particular: eu tinha as adagas, boas para ataque de curta distância; A Bo, inicial do arsenal, cobria de pequeno a médio, e agora o arco, que cobria longa distância. Eu não era tão bom com ele, mas mamãe sempre me mandara praticar pra não ter deficiência em nada, então eu praticava... O que me deixou com algo razoável... Mas algo me dizia que depois daquela rebelião, eu ficaria bastante bom.

Também peguei uma aljava bastante grande, mas não tão grande que poderia me privar os movimentos, tinha cerca de umas 30 flechas. Também peguei uma mochila com alguns utensílios que poderiam ser uteis em diversas ocasiões...

Depois que Aldarion pegasse o que resolvesse pegar, partiríamos em direção do centro do vilarejo, o que não era muito longe.

Em seguida, recebemos a informação que outros de nosso grupo incial estavam em outra aldeia, mas já aliados àquela causa. E Sérpico já lutava contra um dos comandantes oponentes. Enquanto isso, andávamos para a fronteira daquela vila, perto de um túnel.

A missão destinada a mim e a Aldarion era outra: destruir um dos comandantes do tal Mestre que guardava uma cidade goblin, e que era uma posição estratégica para as tropas revolucionárias. E dava pra ver o quanto ele estava empolgado.

Uma vez lá dentro, teríamos quem nos disfarçasse, e chegaríamos perto deste comandante... E não poderíamos avançar sozinhos.

-Por mim, estamos perdendo tempo, Iridur. Vamos acabar logo com isso.

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