[Clássica] Invasores do Castelo

por NR Kamui Black Seg Nov 04, 2013 11:44 pm

O homem observava o castelo no horizonte. A construção outrora fora monumental e, mesmo agora conservava uma parte de sua majestade. Era alto, chegando a nove pavimentos em suas torres mais exuberantes. Rachaduras e uma ou duas torres desabadas podiam ser avistadas, mas havia iluminação em suas janelas mais elevadas.

O observador recordava-se do momento em que colocou seu anuncio no mural de Paramet. Pensava que talvez pudesse ter sido mais detalhista, mas sabia que isso não importava realmente, pois alguém viria ao seu auxilio e em busca da prometida recompensa.

Ainda faltava quinze minutos para a meia noite, mas o primeiro deles apareceu, em seguida mais um e então outro. Apenas quando ele percebeu que mais ninguém chegaria ele se virou para os presentes. Suas vestimentas eram simples e compostas por um manto com capuz que cobria-lhe a cabeça. Suas pernas estavam cobertas com uma calça um pouco mais claras que a parte superior de sua indumentária e sandálias de couro protegiam-lhe os pés. Seu rosto era muito branco e poucos detalhes podiam ser vistos com a fraca luminosidade da lua. Certamente era um humano, ao menos era isso o que aparentava.

Observava os presentes ansioso. Ele estava em cima da grande rocha e podia ver uma boa parte do ambiente ao seu redor. Aguardou os questionamentos que certamente não tardariam a se iniciar.

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<O Prazo para a postagem é até segunda feira (11) às 24:00h. Caso algo o impeça de cumprir o prazo, PM-me>

<A ordem de postagem será a ordem de chegada, podem descrever o que os motivou a ir à Paramet, o que pensaram ao ler o anuncio e suas questões para homem misterioso>

por **Katsuo** Qua Nov 06, 2013 4:22 pm

Os arredores de Paramet. O silêncio e a calma compunham a paisagem. Não havia uma pessoa sequer em todo o alcance visual. Por este exato motivo, foi neste lugar que Katsuo encontrara repouso, pondo-se deitado ao chão mesmo, cruzando os braços por trás da cabeça e a fornecendo um apoio. O sol raiava intenso. A sensação causticante que seus raios proporcionavam à pele deleitavam o demônio. O céu azul-intenso o fascinava. Não havia nada que o agradasse mais naquele mundo do que a visão majestosa do mesmo, muito diferente da que costumava ter no passado. Foi durante seu descanso que dois homens se aproximaram. Eles não o perceberam, pois se encontrava encoberto por uma moita qualquer. Comentaram sobre algum anúncio e uma recompensa valiosa. Foi então que Katsuo se ergueu e perguntou a eles, educadamente, do que se tratava... Bem, talvez tenha sido diferente. Muito mais provável que os tenha assustado e, em seguida, torturado até arrancar informações suficientes. De qualquer forma, a missão o interessava. Parecia sugerir a necessidade de decepar alguns pescoços afim de eliminar o tal incômodo no castelo, sem falar nas moedas que certamente receberia e que lhe faziam muita falta no seu presente momento. Já as podia ver brilhar! Não pensou duas vezes antes de decidir que compareceria ao ponto de encontro.

Sobre Paramet, Katsuo a evitaria. Mesmo sem muito conhecimento, já ouvira falar que demônios poderiam não ser bem vindos por lá.

A noite cai e exibe seu manto estrelado. A hora se aproxima. Katsuo, conforme o que tinha arrancado dos homens, chega ao local. Podia já vislumbrar a grande estrutura que se revelava no horizonte. Certamente o tal castelo. Sua aparência era envelhecida, não que ele ligasse para esses detalhes. Entretanto, chamou-lhe a atenção as luzes nas janelas. Certamente um indicativo de que havia a presença de alguém.

Sobre a grande pedra, pôde ver a presença de um homem encapuzado e que não conseguia visualizar muito bem. Era suspeito, mas não lhe dava medo, afinal, já havia se acostumado com tipos assim. Katsuo, pelo contrário, deixava seu corpo bem a mostra, principalmente seus chifres que apontavam para o alto e pareciam querer desafiar os astros. Nas trevas, talvez a visão repentina de um de sua raça fosse aterrorizadora, seja para o suposto contratante ou para as demais pessoas a chegar, sendo que ele havia sido o primeiro.

Katsuo cessa o caminhar a uma distância onde era possível observar plenamente o homem. Também era uma distância segura, no caso de uma emboscada. Certamente já havia caído em muitas.

[Katsuo] - Então, qual o problema com o castelo?! - Dirigindo-se ao encapuzado, demonstrando seus modos rudes ao sequer se apresentar. - E a recompensa? Melhor valer a pena!

Mal podia esperar para entrar em ação. Sua natureza urgia por isso. Não se importou nem um pouco em questionar que tipo de inimigo encontraria.

por **Lyza Simons** Qui Nov 07, 2013 11:54 pm

O chamado.

La estava Lyza em sua caminhada matinal, instalada em Paramet após ter saído do Rancho Eldest, a mulher esperava ter ali alguns momentos de descanso e lazer, podendo gastar um pouco de seu pagamento na cidade, que era conhecida como o centro do comercio de Hilydrus. Não demorou muito até que Lyza estivesse totalmente fascinada e distraída com a variedade de coisas que aquele lugar lhe oferecia, passou toda a manhã e tarde andando e se divertindo pela cidade. Em sua volta para a taverna onde estava instalada, Lyza passou pelo mural de Paramet, um grande quadro que ficava em praça publica onde dezenas de anúncios era pendurados e retirados a todo instante. Sem muito o que fazer, nem tendo nada a perder, a mulher se dirigiu até la e esquadrinhou todas os anúncios, até encontrar um em especial que mexera com sua cabeça. "Um castelo tomado por bestas? Acho que posso dar conta disso." Lyza então perguntou a um dos guardas onde ficava tal castelo e sem muita demora se dirigiu até la.

Uma vez no local, Lyza percebeu que não era a unica a ter lido o anuncio, pois mais uma pessoa, alem do próprio homem que aguardava em sua posição em cima da rocha, estava ali. Lyza tratou de analisar tudo, principalmente os dois indivíduos presentes, mas o homem que os chamara ali ainda estava de costas, portanto não tinha muito o que observar. O local em si estava deserto, tirando os 3 presentes, alem do horário que já se aproximava da meia noite. O outro rapaz parecia ser bem jovem, mas sua aparência denotava que ele não era humano, um demônio talvez? Mas não se importava, desde que este não lhe causasse problemas, seria bom ter ajuda para lidar com a situação. Lyza olhou para o castelo, que mesmo velho e em ruínas, ainda demonstrava todo seu esplendor e gloria dos bons tempos. Olhou em algumas de suas janelas e não pode deixar de notar as luzes acesas, indicando que havia alguém la. O homem permaneceu ali até que uma ultima pessoa apareceu, então se virou para falar conosco. O homem tinha uma pele muito pálida e vestia-se com roupas longas e que escondiam seu corpo, Lyza mal podia dizer se tratava de um homem de meia idade ou se era um senhor, devido a precária visão que tinha de seus traços.

- Ola, vim aqui pelo anuncio que o senhor colocou no mural. O que está acontecendo exatamente, pode nos dar mais detalhes, como... Quem o invadiu ou o que? O que eles querem? - Lyza se deteve a fazer poucas perguntas para não parecer ansiosa demais, deixaria agora que os outros ou o próprio homem sanassem suas duvidas sobre o caso.

por **Juliet Baskerville** Dom Nov 10, 2013 5:43 pm

Um território novo para ser explorado e catalogado, um totalmente novo campo para pesquisas de conteúdo científico, a descoberta de formas de vida de origem arcana, como construtos, criaturas demoníacas e zumbis, a se pesquisar foi provavelmente a qualidade do local que mais me interessou. Era de longe a idéia mais impressionante a de que num local cujas residências pareciam ainda usar uma arquitetura tão rústica, com meios de transporte arcaicos e ciência subdesenvolvida, os conhecimentos arcanos seriam superiores o bastante para criar formas de vida a partir de energia pura dos elementos. Ali existiriam também seres alienígenas, advindos de outros tempos e mundos, entidades formadas a partir das emoções, pensamentos ou memórias dos habitantes, e até mesmo corpos controlados por várias almas simultaneamente. As possibilidades do paradigma de origem arcana que dominava aquela ilha de porte mediano eram quase que ilimitados, mesmo que também parecesse apresentar um modelo mais caótico e imprevisível do que um paradigma baseado na tecnociência e alquimia.

A solução mais óbvia, ao menos a meu ver, seria combinar fundamentos de ambos os sistemas de uma forma a criar um totalmente novo, um tipo de ciência arcana ou tecnomagia, que permitiria manipular a magia com a mesma capacidade, mas de forma mais estável. E eu possuía certeza de que era a mais indicada para cumprir tal missão, uma vez que era a única naquele local que aparentemente possuía um conhecimento tecnocientífico mais avançado que o medieval, além do fato de estar realmente entusiasmada diante da possibilidade de estudar e dominar os conhecimentos arcanos daquele ambiente.

O problema que emergia mais fortemente dentro de todo este meu planejamento para estudo arcano e desenvolvimento de uma ciência mística baseada em regras pré-estabelecidas e universais, era o fator de aprendizagem. Para poder dominar os poderes arcanos, eu devia descobrir um local onde poderia estudá-los, e eu ainda desconhecia se este ensino ali era elitista, ou talvez tivesse o custo de pequenas fortunas aos estudantes. Mesmo se o ensino fosse dado gratuitamente, e de maneira independente a origem, objetivos e classe social de um indivíduo, ainda haveria o problema de encontrar o local onde tal ensino teria lugar e chegar a este local.

Mesmo que eu pudesse viajar sem me preocupar tanto com alimentação e estadia, dormindo ao relento e caçando minha própria comida, ainda era necessário um gasto mínimo em preparações para tais viagens, além de eu estar presentemente em um estado deplorável. No momento me encontrava totalmente desprovida de recursos materiais, minhas roupas estavam desgastadas e praticamente o único bem que ainda possuía era uma lança, que mesmo através do uso de minha alquimia ainda era uma arma rústica, eficaz talvez, mas rústica. Foi assim que terminei vagando pelas ruas de Paramet, que me foi apresentado como centro comercial principal do reino de Hylidrus, buscando por possíveis fontes de recursos financeiros, seja em forma de indivíduos que poderia facilmente extorquir ou roubar de seu dinheiro ou na forma de algum trabalho, preferencialmente algo que não me exigisse esforço excessivo, e foi então que pude me encontrar com um aviso buscando por aventureiros corajosos para se livrarem de uma infestação em um velho castelo, sem dúvida em ruínas.

Tava para se tirar algumas conclusões dali, para se iniciar não era difícil se concluir que o dono do castelo devia uma de duas: Ou estar desesperado, ou com recursos disponíveis reduzidos. Afinal, estava buscando um grupo de indivíduos que lhe eram completamente estranhos para lutar com criaturas monstruosas e libertar seu castelo, o que impediria que estes mesmos mercenários, que seria o termo correto no caso, tomassem o castelo para si juntamente com tudo em seu interior assim que completassem tal missão. Claro, também havia uma grande chance dele nem possuir recursos financeiros para pagar tal missão, no final das contas ele poderia possuir um castelo, mas isso não simbolizava que possuía uma fortuna para combinar com este, e se tivesse com ela ao menos disponível poderia contratar um grupo de mercenários bem treinados e confiáveis para a tarefa. Ele poderia ter perdido a fortuna, que ficou no castelo fora de acesso, e neste caso sempre haveria a chance de eu poder pegar algo durante o expurgo do lugar para complementar o pagamento principal, e é lógico que talvez os monstros tivessem organização o bastante para terem atacado previamente com o propósito de tomar os bens, ou talvez um objeto específico, deste contratante.

“Porém, é indubitavelmente uma oportunidade digna de minha atenção”, pensei comigo mesma, tirando o papel do quadro para reduzir levemente o número de indivíduos com os quais acabaria por dividir sua recompensa, “Simultaneamente possuo a oportunidade de obter algum exercício, um pouco de carne com alguma qualidade para minha viagem seja lá para onde eu seguir, e talvez estudar um pouco a anatomia das criaturas que encontrar neste lugar”, completava o meu pensamento, procurando um guarda e então o indagando por possíveis direções referentes a esta missão. “Além de tudo isto, sempre há a possibilidade de que meus companheiros nesta tarefa possuam algum treinamento arcano ou características interessantes, assim posso aprender alguma coisa deles”, continuava pensando enquanto seguia para o ponto que me fora indicado, “queiram eles ou não me ensinar, claro”.

Quando finalmente alcancei o ponto de encontro, me vi diante de uma seleção realmente exótica de indivíduos, se é que possuía o direito de considerar alguém exótico. A mais claramente humana do grupo, possuía cabelos curtos ruivos e olhos meio avermelhados, parecia manter a boa forma física com esmero, pois possuía um corpo bem cuidado, parecia o tipo de garota que viveria bem com um benfeitor rico caso assim desejasse. Era questionável qual seria sua utilidade, e até mesmo qual seu propósito, para o grupo como um todo. Outro possuía uma aparência, e se diga até mesmo uma presença, claramente não natural, se eu fosse dar um chute ele seria algum tipo de demônio, e eu não consegui evitar encará-lo firmemente, de fato qualquer um poderia ver que estava claramente interessada neste quando inconscientemente mordi de leve meu lábio inferior. Claro, o ‘interessada’ meu, no caso, era mais focado em algo como o que descobriria sobre a sua biologia alienígena caso o dissecasse, do que o desejo carnal que alguém poderia conceber no momento. O último estranho, a meu ver, deveria ser um sujeito com poucos recursos financeiros ou que era bem despreocupado em relação a sua imagem pública, se apresentando a nós com uma indumentária simples e ausente de qualquer elegância. Não parecia tampouco ser um grande guerreiro, talvez fosse um mago ou até mesmo um arqueiro ou rastreador, aquilo não me importava no momento em absoluto.

O castelo se apresentava no horizonte, impávido e ao mesmo tempo decadente, era difícil se dizer se seu estado lastimável atual era devido a sua idade combinada a uma manutenção precária ou de fato por conta daqueles que agora ostentavam o domínio deste. As janelas exibiam luzes, e isto deixava claro que no mínimo os seres que ali estavam eram inteligentes o suficiente para acender tochas, ou produziam luminescência naturalmente. Era mais do que evidente que um bando de animais ferozes descontrolados não tomaria um castelo daqueles facilmente caso estivessem totalmente desorganizados, assim era evidente a existência de algum tipo de organização e hierarquia dentre eles, o que poderia facilitar o trabalho. Se eliminássemos aquele que os liderava, poderíamos libertar o castelo de sua ocupação com desgaste mínimo. Claro, se ele exercesse seu domínio não apenas por superioridade intelectual, mas também física, teríamos algumas baixas, e talvez eu pudesse garantir que o demônio fosse uma delas, assim poderia arrumar uma desculpa para estudar sua fisionomia interna.

Só no momento que os demais dois se voltaram para a figura malcuidada em cima da rocha, que pude conceber que este seria nosso contratante. Para ele já estar neste estado, quanto tempo já teria se passado deste que os monstros haviam tomado seu castelo, e muito possivelmente sua fortuna? Ele poderia ao menos ter tentado passar a idéia de que teria a capacidade de pagar pelo serviço, da forma como se apresentava diante de nós tinha minhas dúvidas se poderia ao menos pagar por uma camisa nova, ou comida da forma como sua pele parecia pálida no luar.

[Katsuo] - Então, qual o problema com o castelo?! - Dirigindo-se ao encapuzado, demonstrando seus modos rudes ao sequer se apresentar. - E a recompensa? Melhor valer a pena!

Era a fala do jovem para o nosso contratante, dava para se ver que era alguém bem objetivo, e quem diga até temerário, talvez um pouco precipitado. Poderia ter sua utilidade caso fosse necessário algum sacrifício para se cumprir a missão, claro um espécime vivo para estudo comportamental também tinha sua valia, mas por enquanto era melhor apenas manter um olho aberto sobre este sujeito. Se ele era mesmo uma entidade demoníaca, como podia sentir em sua presença e aparência, e a fama dos demônios de inventores da mentira e peritos em manipulação fosse verdadeira, ele provavelmente seria o primeiro a distribuir punhaladas nas costas ali.

- Ola, vim aqui pelo anuncio que o senhor colocou no mural. O que está acontecendo exatamente, pode nos dar mais detalhes, como... Quem o invadiu ou o que? O que eles querem?

Parecia que a mulher possuía alguma experiência como mercenária, quem sabe. Havia feito as perguntas certas, ao menos parcialmente, simples e direta, mas também parecia insegura demais para tentar tirar conclusões próprias, ou talvez sem o intelecto para tais conclusões. Talvez estivesse agindo assim justamente para parecer profissional, é claro, afinal não queria parecer iniciante, além de isto ser o mínimo que uma pessoa com o mínimo de senso comum deveria perguntar nestas circunstâncias.

- Bem, já que meus dois companheiros já lhe questionaram das questões fundamentais da tarefa, não vejo o que me resta perguntar. Apenas gostaria de saber, por que deseja recuperar este castelo com tanto afinco? Creio que com o custo para recuperá-lo poderia facilmente obter uma residência até mesmo mais luxuosa, além de atualmente ter o custo para recuperar a estrutura, que parece bastante desgastada. Por acaso seus recursos financeiros ficaram ali quanto foi invadido, ou haveria algo de grande valor ainda no local? Claro, pode ser apenas valor emocional, mas nunca é errado o desejo de saber alguma coisa. – Eu questionei a este, após uma leve pausa em que permaneci pensativa após a fala de minha parceira de equipe temporária. “No final das contas, sou uma alquimista, preciso conhecer a verdade por trás disso tudo” , era o que pensava em dizer como complemento, mas era melhor não dar uma idéia clara de minhas habilidades tão cedo, nunca se sabe quando alguém que eu mal conhecera poderia me empurrar em uma armadilha, e não saberem de minhas capacidades até então seria uma carta na manga.

por NR Kamui Black Dom Nov 10, 2013 10:22 pm

O homem com seu manto cinzento continuou a observar os presentes com estranho interesse. Ele não dizia palavra alguma, o que deixava a todos ansiosos e, no caso de Katsuo, certamente irritado. Seu rosto pálido e exótico exibia um sorriso misterioso. Passado pouco mais de cinco minutos e quando alguns possivelmente pensavam em se retirar, ele resolveu se pronunciar.

- Chamo-me Merit Mistogger. Não pedirei que digam-me seus nomes se não desejarem e presumirei que são capazes de cumprir a tarefa que tenho para vocês, caso contrario nem apareceriam aqui. Da mesma maneira, manterei meus motivos apenas para mim mesmo.

Fez uma pausa enquanto observava a reação dos presentes. Ele parecia analisá-los do ângulo privilegiado que a posição em que se encontrava lhe fornecia.

- Quanto à recompensa, tudo dependerá do quanto me ajudarem a recuperarem o meu castelo. Mas posso garantir-lhes que contribuirei com uma quantidade mínima bastante generosa de moedas de ouro. No entanto, encontro-me impossibilitado de fornecer-lhes qualquer adiantamento.

- Se ainda permanecem interessados, sigam-me.

Merit, então, saltou da rocha para o lado oposto dos três aventureiros. Eles tiveram que se apressar, pois o homem não esperou por eles e seguiu em direção ao castelo. O caminho não era longo, pois estavam relativamente perto do local.

Assim que se aproximaram, o contratante diminuiu o passo até parar por completo. Olhava para cima como que temendo uma saraivada de flechas. Olhava para as janelas que emanavam as luzes tremeluzentes, provavelmente de tochas ou lampiões. Observava também as ameias da muralha, mas nada havia ali para temer.

- Vocês me perguntaram contra o que lutaremos – disse enquanto se virava novamente para os três que o acompanhava. – São criaturas bestiais e ferinas, com mais de dois metros de altura e pelos por todo o corpo. Seus pés são cascos fendidos e os chifres podem empalar uma pessoa com facilidade. São fortes, mas não são muitos.

Após dar as últimas informações, ele continuou em frente até chegar aos portões do castelo. Certamente que a construção não era pequena, mas fora construída para o luxo e não para fins bélicos – embora, aparentemente, há muito o luxo se fora - e suas fortificações eram bem humildes. Contava com muralhas de pedras um tanto quanto irregulares e era baixa, com pouco mais de três metros de altura e ameias que apenas comportariam um homem em sua largura. Os portões não possuíam um arco e eram pouco mais baixos que a fortificação, tendo dois metros cada de largura. Eles abriam para frente e provavelmente estavam trancados com uma trava interna de madeira.

- Agora já começará o trabalho de vocês. Eles não esperam um ataque e não será tão difícil de adentrar o castelo. Entretanto, algum de vocês terá que abrir os portões por dentro.

<Novamente a iniciativa será de quem postar primeiro. Vocês podem tentar os três pular a muralha ou esperar que outro o faça, mas alguém terá que fazer isso.>

<O prazo para a postagem será segunda-feira (18).>

<Se quiserem podem me adicionar no Skype: kamui.black>

por **Lyza Simons** Qua Nov 13, 2013 4:41 pm

Um novo mundo destruído...

Os três estavam ali reunidos, e não havia sinal de que mais alguém fosse chegar para atender o pedido do homem, mas mesmo assim, este continuou observando-os calado, seu rosto demonstrava certo interesse nos presentes, como se estivesse analisando-os de cima a baixo, lendo seus corpos e mentes afim de saber mais sobre seus contratados. O silencio deixou Lyza um tanto ansiosa, ela não compreendia o que e nem o porque de tudo aquilo, esperava que assim que todos estivessem reunidos, fossem direto para a missão, ou que pelo menos recebessem alguma instrução. Quebrando o silencio, o homem finalmente se manifestou, para alivio dos demais, ele se identificou e iniciou com as instruções sobre o que deveriam fazer. Parecia um trabalho simples, invadir e conquistar, pela descrição das feras, pareciam ser minotauros, mas conhecia também certas castas de demônios que possuíam aparência parecida, portanto não descartou a ideia.

Sem dar qualquer tempo aos demais para pensarem sobre o assunto, o homem saltou da pedra e já se dirigia ao castelo, fazendo o grupo apertar o passo para conseguir acompanha-lo de perto. Ja próximos da entrada, o homem os revelou mais algumas informações e deu-lhes os últimos avisos. Seria um ataque surpresa, e o castelo contava com pouca proteção, então o grupo estava em vantagem, bastava chegar e ataca-los, mas antes precisariam dar um jeito de entrar. A muralha não era tão grande, e a forma como fora feita, facilitaria bastante que alguém a atravessasse, Lyza então se prontificou a entrar e abrir as portas para os outros dois. - Vou entrar e abrir os portões, se preferirem esperar, voltarei num minuto. - E dito isto, se dirigiu até o ponto mais próximo da muralha, onde la começou a escalar usando as pedras. Chegando ao outro lado, olhou a sua volta para certificar de que não havia ninguém ali vigiando e foi direto para os portões, abrindo-os para que o restante do grupo entrasse.

por **Katsuo** Sex Nov 15, 2013 10:43 pm

Mesmo havendo sido o primeiro a chegar, o demônio não desfrutara ser o único ali frente àquele homem por muito tempo. Mais duas mulheres, em seguida, quase que simultaneamente, se juntaram a ele. Não estava claro quem seriam, portanto, desconfiando de uma emboscada, Katsuo levou sua mão à espada discretamente, sendo que elas provavelmente sequer notaram, talvez nem o suposto contratante. Se manteve assim por segurança.

A primeira possuía cabelos avermelhados e tinha um porte atlético evidente. Provavelmente não seria apenas um fardo frente a uma batalha, o que certamente seria necessário naquela missão. Suas perguntas pareciam intencionar levantar dados sobre o inimigo. Muito inteligente, para a concepção do demônio. Bem diferente do que ele mesmo costumava fazer. Sentiu-se confortável em tê-la ao seu lado. Gostava de estar em campo com alguém assim, que pensasse mais do que ele ou talvez até mesmo por ele. Por isso, de início, simpatizou com ela. Sua expressão talvez tornasse isso quase óbvio, com um breve sorriso, quase invisível, que marcou os cantos de sua boca.

A segunda era uma garotinha loira, a menor dos três. Sua fala era eloquente e demasiado extensa, na opinião do rapaz. Seu olhar era analítico e irritante, do jeito que Katsuo havia sido submetido por um longo tempo, durante a época que servia seu mestre. Suas características suscitaram a ideia de alguém mais frágil. Parecia uma chata, mas, por fim, concluiu que não se importaria em tê-la no grupo, desde que fosse de alguma utilidade e não ficasse requerendo proteção a todo momento.

O olhar daquele homem encapuzado sobre aquela pedra não era muito diferente do da loirinha. Era igualmente incômodo para Katsuo. Seu silêncio compartilhava da mesma característica. Chegou a pensar em virar as costas e partir dali ou até mesmo em avançar contra ele, já que havia o feito perder tempo indo até aquele lugar, quando, por fim, recebe alguma resposta.

- Chamo-me Merit Mistogger. Não pedirei que digam-me seus nomes se não desejarem e presumirei que são capazes de cumprir a tarefa que tenho para vocês, caso contrario nem apareceriam aqui. Da mesma maneira, manterei meus motivos apenas para mim mesmo.

- Quanto à recompensa, tudo dependerá do quanto me ajudarem a recuperarem o meu castelo. Mas posso garantir-lhes que contribuirei com uma quantidade mínima bastante generosa de moedas de ouro. No entanto, encontro-me impossibilitado de fornecer-lhes qualquer adiantamento.

- Se ainda permanecem interessados, sigam-me.

Levou um segundo para se dar conta e acelerar o passo afim de acompanhar. Seguiu rumo ao castelo e rapidamente chegou à proximidade de seus muros. Ouviu atentamente ao que foi descrito como sendo o inimigo. Sua primeira hipótese era sobre demônios, do tipo que costumava ver bastante no seu passado no inferno. O fato de terem mais de dois metros de altura sugeria que eram muito fortes. Isso, é claro, não seria um problema para Katsuo, no que ele pensava, mas poderia dificultar as coisas para suas companheiras.

- Vou entrar e abrir os portões, se preferirem esperar, voltarei num minuto.

Estava prestes a fazer a mesma sugestão e tomar a mesma atitude. Entretanto, não discordou e nem mesmo fez questão em acompanhá-la. Apenas acenou positivamente com a cabeça. Chegou a pensar em ajudá-la na escalada, mas não havia sido necessário.

Depois que Lyza partiu, tentou ignorar Juliet. Olhava atentamente para os muros depois para o portão. Entretanto, aqueles olhares eram irritantes demais para passarem despercebidos.

[Katsuo] - Tch! - Mostrando a indignação. - Como se chama?! - Tentando ao menos quebrar o silêncio.

Em seguida ouve o ruído dos portões se abrindo. Imediatamente se locomove em passos acelerados até o lado da outra mulher, possivelmente até ignorando a resposta da primeira.

[Katsuo] - E agora? - Indagou à garota de cabelos avermelhados. Esperava, de certa forma, que ela tomasse a liderança do grupo.

por **Juliet Baskerville** Sáb Nov 16, 2013 2:09 am

O sujeito levou um bom tempo antes de finalmente se decidir pelas respostas que devia ou não a nós. Em parte isto era mais do que esperado, afinal de contas devia haver algumas coisas que ele não estava muito disposto a nos informar. Eu não tinha dúvidas de que a minha seria a com a resposta mais vaga, ou sequer iria ele responder tal questão, afinal de contas não era algo ligado diretamente ao cumprimento da missão, mas puramente a minha curiosidade. Mesmo tendo aprendido paciência com meu mentor antigo, ainda foi irritante, e talvez deselegante, tomar tanto tempo para dar respostas tão simplórias como as que ele deu.

- Chamo-me Merit Mistogger. Não pedirei que digam-me seus nomes se não desejarem e presumirei que são capazes de cumprir a tarefa que tenho para vocês, caso contrario nem apareceriam aqui. Da mesma maneira, manterei meus motivos apenas para mim mesmo.

- Quanto à recompensa, tudo dependerá do quanto me ajudarem a recuperarem o meu castelo. Mas posso garantir-lhes que contribuirei com uma quantidade mínima bastante generosa de moedas de ouro. No entanto, encontro-me impossibilitado de fornecer-lhes qualquer adiantamento.

- Se ainda permanecem interessados, sigam-me.

Para seu aparente porte físico pouco desenvolvido, eu deveria admitir que ele possuía excelentes reflexos e velocidade de deslocamento, devo admitir que tive que apertar o passo para o acompanhar, mais por ter começado a correr sem aviso do que por ser realmente um excelente corredor. Meus companheiros de equipe, porém, não me pareciam tão impressionantes, a garota mesmo tendo um corpo bem treinado pela aparência não parecia estar acostumada a correr rapidamente, o passo era firme e a velocidade constante, mas não tinha aceleração boa. O possível demônio, ou meio-boi, parecia se mover bem rápido, mesmo que não parecesse estar acostumado com corrida, era provável que fosse mais do tipo que firmava o pé no chão e esperava as coisas virem até ele do que sair correndo atrás de inimigos fujões.

O castelo estava, para sorte deles, nem tão longe. Estava começando a duvidar das capacidades dos dois, mesmo que eles ainda mantivessem minha atenção pela pura curiosidade no momento. Quando paramos, o velho homem automaticamente pareceu ficar mais cauteloso, algo totalmente sábio para mim, se considerando que eles tinham uma grande vantagem no momento por estarem dentro de uma fortaleza enorme. Eu me aproximei calmamente, tentando reduzir ao máximo meus ruídos, e observando a movimentação no castelo.

- Vocês me perguntaram contra o que lutaremos. São criaturas bestiais e ferinas, com mais de dois metros de altura e pelos por todo o corpo. Seus pés são cascos fendidos e os chifres podem empalar uma pessoa com facilidade. São fortes, mas não são muitos.

Para um lugar cheio de monstros era impressionante que não havia ninguém observando por invasores. Eles provavelmente não esperavam um ataque de pequena escala a noite, provavelmente porque pela descrição eram seres noturnos, então estariam muito ativos naquele horário. Claro, isto era apenas uma suposição dada pela crença geral de que demônios eram seres ativos apenas a noite, então podia ser algo totalmente equivocado de se cogitar.

- Agora já começará o trabalho de vocês. Eles não esperam um ataque e não será tão difícil de adentrar o castelo. Entretanto, algum de vocês terá que abrir os portões por dentro.

Eu sacudi a cabeça para afastar os pensamentos dispersos, voltando a prestar atenção às palavras do contratante, e logo em seguida voltando a olhar para o sujeito de grandes chifres, eu esperava logicamente que ele seria aquele que iria se voluntariar para subir pelas ameias e sair matando os vigias e guardas para abrir a porta para os demais adentrarem a fortaleza. Fui pega meio que de surpresa pela nossa parceira de equipe, que se prontificou a fazer isto, eu não esperava que ela fosse uma boa escaladora, tão pouco que fosse valente o bastante para se voluntariar para ir sozinha enfrentar o que pudesse estar olhando o portão.

- Vou entrar e abrir os portões, se preferirem esperar, voltarei num minuto.

–

“Quase sempre as pessoas com maior coragem são aquelas que morrem primeiro“, foi o que me passou pela mente, ao ver esta tentando subir pelas paredes, em sentido literal. Ao mesmo tempo, finalmente alguém pareceu se dirigir de maneira direta e exclusiva a minha pessoa.

[Katsuo] - Tch! Como se chama?!

- Meu nome é Juliet. Me diga, qual seu nome? – Eu lhe respondi, sem muita preocupação na voz, mas tentando o encarar nos olhos por alguns momentos. E já não podendo me segurar acabei por completar – Você é um demônio ou algum tipo de mestiço?

”Ao menos uma boa conversa pode reduzir um pouco a espera.”, pensava comigo, imaginando quanto tempo ainda iria levar para nossa outra participante da aventura completar sua pequena tarefa, e se eu deveria tentar ajudar, já que poderia facilmente criar uma porta ou escada para entrarmos com alquimia, mas também não queria desperdiçar minha habilidade antes de tentar outra forma mais mundana.

Meu companheiro de aparência demoníaca então parecia se voltar para nossa escaladora, mesmo eu achando que ela não conseguiria cumprir sua tarefa. Caso ela demorasse muito para abrir o portão, eu iria usar alquimia para fazer uma parte do portão de 50x50cm se destacar do resto para sair facilmente do lugar como uma tampa ao se empurrar. Assim, poderia entrar e tirar a trava mais facilmente.

OFF:

por NR Kamui Black Sáb Nov 16, 2013 11:05 am

<Estou gostando muito da narração de vocês. Parabéns a Juliet que pensou em um plano “B” caso Liza não conseguisse realizar seu intuito.>

A brisa noturna de Paramet estava começando a se tornar um pouco mais fria. Era possível que alguns dos presentes começassem a ansiar pelas paredes do castelo em ruínas. Mas a brisa era muito fraca para causar problemas à Liza, e não foi isso que a atrapalhou em sua escalada. A verdade é que, daquele grupo, possivelmente ela era a pior escolha para aquela tarefa.

A muralha era baixa e tinha alguns tijolos soltos e outros que forneciam apoios para as mãos e pés e foi graças a eles que Liza conseguiu realizar sua tarefa, mas não sem grandes dificuldades. Sua primeira tentativa foi um fiasco total. Ela começou a subir, mas uma das pedras escapou quando ela pisou sobre ela e a Simons acabou caindo no chão. Por sua sorte ainda estava a meio metro da subida e conseguiu se equilibrar para não passar o vexame de se estatelar no solo próximo ao castelo. Sua segunda tentativa foi melhor sucedida e ela conseguiu finalmente transpor o paredão e chegar a sua ameia.

Como era de se imaginar, não havia vigias ou nada do tipo e ela pode descer facilmente do outro lado. O pátio era de terra batida e bem próximo da porta principal do castelo, que era feita de madeira maciça, diferentemente do portão da muralha, que era constituído de grossas tábuas fixadas com barras de ferro. Liza caminhou até a trava de madeira que mantinha o portão fechado e, com certo esforço, conseguiu retira-la de seu lugar para deixar o portão abrir. Entretanto, não teve força suficiente para abrir mais que uma pequena fresta do pesado portão. Katsuo, vendo que a mulher encontrava-se em dificuldade, foi o primeiro a aproximar-se a terminou de abrir o portão do lado esquerdo, deixando o outro daquela maneira.

Agora todos estavam dentro do pátio do castelo, inclusive Merit, que observava os arredores com atenção. Passado alguns instantes, ele avançou para a entrada do castelo, que se dava por um portão bem menor que o anterior, porém, igualmente duplo. Tal porta continha detalhes entalhados na madeira com formatos abstratos que davam uma certa elegância à peça. O homem abriu o portão com certa facilidade, uma vez que este encontrava-se destravado.

O salão de entrada era simples e relativamente pequeno. Possuía cerca de quatro metros de comprimento por oito de largura. Duas portas simples de madeira flanqueavam os recém chegados e uma porta um pouco mais ornamentada estava à frente do quarteto.

- Agora devemos subir um pouco mais para encontrarmos os invasores e os atacarmos enquanto encontram-se desprevenidos.

Ele, então, avançou em direção a porta central e a abriu. O próximo recinto era um grande salão muitas vezes mais amplo que o anterior. Este local estava muito melhor decorado que seu precedente e contava com três largas e compridas mesas de madeira em seu centro, além de uma outra mesa bem menor mais ao fundo. As mesas estavam cobertas com toalhas de tecido e vários castiçais, além disso, possuía uma grossa e generosa camada de poeira, o que indicava que aquele ambiente não devia ser utilizado há pelo menos um século. Também haviam como decoração nos quatro cantos, quatro armaduras completas portando longas lanças em suas manoplas. Todas estavam muito enferrujadas e uma das lanças já estava partida, sua madeira apodrecida devido ao tempo.

- Desculpem-me – disse Merit, em meio a um sorriso meio sem graça. – Estou um pouco nervoso e acho que me enganei de porta.

Eles, então, voltaram ao cômodo anterior e desta vez tomaram a porta da direita. Atrás dela havia uma escadaria bastante larga em forma de caracol. Eles subiram pelas escadarias, que davam uma volta de 180º terminando em uma pequena salinha , onde havia uma das grandes janelas que eles viam lá fora e por onde entrava a iluminação da lua.

Ele abriu a única outra porta do recinto e eles entraram no próximo salão que devia ser um quadrado com seis metros de lado. Este novo ambiente estava iluminado por duas lamparinas presas na parede, uma de cada lado, então não estavam mais na penumbra e sim com uma iluminação parcialmente boa. Este novo salão era visivelmente mais limpo que os demais e tinha uma outra porta logo na frente de onde eles saíram, certamente uma sala gêmea àquela que dava para uma outra escada como a que subiram. Além das tapeçarias e uma estatua central não identificável devido a deterioração, haviam três portas na parede do fundo do recinto.

- A partir daqui eu não sei mais qual caminho seguir, uma vez que não faço a mínima ideia de quais aposentos eles podem ter ocupado. Novamente entra a parte de vocês no serviço.

E Merit aguardou que eles tomassem uma atitude. Se cada qual entraria por uma porta ou se todos seguiriam pela mesma ele não tinha como saber.

<Novamente a ordem de postagem será livre. Vocês têm até a segunda (25) às 24:00 para postarem.>

por **Katsuo** Sáb Nov 16, 2013 3:49 pm

O demônio, de forma não muito paciente, se pôs a observar enquanto a garota de cabelos avermelhados fazia seu esforço para escalar o muro que fazia a fortificação do castelo. Mal pôde acreditar quando percebeu que ela perdia o equilíbrio e voltava ao chão, embora sem cair de fato. Estava esperando mais dela. Acabou ficando com a dúvida se Lyza seria, de fato, útil para o grupo ou apenas um atraso. Por fim, não pôde mais prestar atenção porque seus olhos foram incapazes de segui-la por trás da muralha, ficando apenas com Juliet e o estranho do Merit, tendo iniciado um diálogo com a primeira afim de quebrar o clima horroroso que sentia.

- Meu nome é Juliet. Me diga, qual seu nome? Você é um demônio ou algum tipo de mestiço?

Juliet, então. Simpática, porém, ansiosa demais em adicionar uma segunda pergunta assim logo de cara na conversa. Bom, não que Katsuo de fato se importasse, uma vez que sua aparência comumente despertava interesse e curiosidade alheia e até mesmo a exata pergunta pronunciada por ela. Entretanto, associada à impressão que já tinha dela, deixou bem claro qual era o interesse por trás daqueles olhares todos.

[Katsuo] - Me chamo Katsuo. - Respondendo e já tomando iniciativa de mover-se até o portão afim de ajudar a outra mulher.

[Katsuo] - Demônio puro. Direto do Inferno. - E permitiu que um largo sorriso marcasse sua face. Já estava de costas para ela.

Aquela expressão que havia surgido em sua face era unicamente o resultado do orgulho que o demônio tinha de sua origem. Também, é claro, fora uma tentativa de chocar ou até mesmo impressionar sua companheira e isso sem sentido algum que não elevar seu próprio ego.

Indo até o portão, Katsuo termina de empurrá-lo sem muita dificuldade, embora admitisse de que se tratava de algo pesado. Seus olhos, em seguida, percorreram o ambiente de forma curiosa, porém, não muito analítica. Embora tudo fosse muito velho, era uma bela construção, impressão esta que continuou mesmo após adentrar ao castelo, onde o rapaz parecia estar se divertindo no passeio quase turístico que Merit proporcionava.

Ao adentrar à primeira sala após o átrio, seus olhos se encheram com os detalhes. Podia, certamente, imaginar alguns banquetes deliciosos sendo servidos ali, mesmo que sua ideia sobre os alimentos não fosse exatamente comum ou normal. Estranhou bastante quando o homem relata ter se enganado e, por este motivo, fica um pouco mais para trás propositalmente.

[Katsuo] - Psiu! - Discretamente chamando atenção de Juliet para que ela reduza o passo também.

[Katsuo] - Ei, Juliet. Você também não está achando esse cara muito estranho? - Sussurrou, mas como ser discreto não era a principal característica do demônio, não seria impossível que o senhor Mistogger ou mesmo Lyza tenham ouvido o que ele dizia.

Continuou seguindo o homem através de portas e escadas, sem dar tanta atenção ao trajeto. Por fim, acabaram numa sala que parecia em muito melhor estado do que as anteriores. Ficou com a impressão de que encontraria alguém por ali, mas, felizmente, não fora o caso. Se sentiria incomodado caso fosse parte do serviço também atuar como guarda-costas, uma vez que proteger não era exatamente sua especialidade.

- A partir daqui eu não sei mais qual caminho seguir, uma vez que não faço a mínima ideia de quais aposentos eles podem ter ocupado. Novamente entra a parte de vocês no serviço.

[Katsuo] - Por mim, podemos começar pela primeira. - Indicando o início com a cabeça como sendo da esquerda para a direita. - De qualquer forma, vamos ter que acabar checando as outras também. - Concluiu.

Não aguardou muito até ir se movendo em direção ao local indicado. Entretanto, chegando lá, esperaria por suas companheiras e daria preferência de seguir com elas, a menos que ficasse explicitado o desejo de seguirem cada um por uma porta, ao qual Katsuo também não se oporia.

por **Lyza Simons** Qua Nov 20, 2013 4:42 pm

O misterioso castelo abandonado.

Após algumas tentativas Lyza conseguiu transpor a mureta que separava o terreno do castelo de fora, abriu os portões com a ajuda do Demônio e então seguiram os quatro para dentro do castelo. La dentro o cenário não mudou muito para o que era la fora, retratava o descaso e abandono por parte dos donos, mas ainda assim mantinha o ar de graça e luxo que outrora tivera. Seguiram por uma pequena sala até uma maior com varias mesas dispostas e cadeiras, que Lyza imaginou ser a sala de jantar do castelo. Tendo se enganado quanto ao caminho, eles seguiram por outra porta, subindo uma escadaria em espiral que os levou até o segundo, onde um corredor com três portas nos aguardava. Enquanto subiam, Lyza não deixou de reparar na desconfiança gerada entre o grupo por parte do senhor Mistogger, deixou estar, não era de sua conta o que eles pensavam ou deixavam de pensar, desde que estes não dessem para trás no ultimo minuto, estaria tudo bem. Por partes, realmente era estranho o suposto dono do castelo, não saber o caminho que estava tomando em seu próprio "lar", mesmo que este estivesse há muito abandonado. O grupo agora discutia uma forma de seguir em frente, mas Lyza logo teve uma ideia do que fazer, não era necessário olhar todas as portas, isso só os faria perder mais tempo, então deu a sugestão para que o grupo avaliasse.

- Não é necessário olhar tudo... - Falou dado alguns passos a frente e analisando todas as portas superficialmente, olhava pelas frestas tentando enxergar qualquer sinal de luminosidade que tivesse por entre as portas, mesmo que o minimo possível, e assim que encontrasse, indicaria aos outro a porta para que fosse averiguada primeiro. - Basta olhar se algumas dessas salas está iluminada ou não, senão estiver é porque ainda não chegamos onde queríamos. - Assim que encontrasse a porta que queria, Lyza ficaria de frente para a mesma a espera do restante do grupo, para então abri-la ou deixar que outro o fizesse.

[Desculpe o post meio fraco, mas estava meio sem criatividade. =/]

por **Juliet Baskerville** Sáb Nov 23, 2013 1:30 pm

Depois de algum tempo, finalmente a jovem destemida, e aparentemente inconsciente de suas próprias limitações físicas, que havia se oferecido para a função de batedora havia conseguido alcançar o lado interno do castelo e abrir o portão para nós. Aparentemente, nem ser capaz de abrir estes ela conseguia sozinha, tendo que receber ajuda de nosso outro companheiro de equipe, que declarou tão abertamente sua verdadeira natureza.

[Katsuo] - Me chamo Katsuo.

[Katsuo] - Demônio puro. Direto do Inferno.

Aparentemente, ele não levará minha questão como uma falta de educação normal, mas parecia que também achava aquilo algo a se dar alguma atenção, pelo menos era o que aparentava ao me dar um sorriso que naquela situação em particular me pareceu levemente sinistro. Claro, eu ainda tinha questões, quase todas relativas a sua anatomia e ao funcionamento de seu organismo, será que ele possuía as mesmas necessidades básicas que um ser humano ou por quais tipos de alimento sua dieta era composta.

Minha curta e relativamente superficial investigação sobre a identidade demoníaca de Katsuo acabou sendo interrompida pela interferência da jovem, que ainda nem tivera a educação de se apresentar formalmente para nós dois pelo jeito. Katsuo se viu forçado a empurrar os portões após esta, com dificuldade aparentemente, haver retirado a tranca deste, poderia afirmar que ela era mais confiante do que o que suas habilidades deveriam lhe permitir ser.

Bravura era uma virtude impressionante, mas sem comedimento era possivelmente a mais estúpida das falhas que um indivíduo poderia demonstrar. Aparentemente, acabaria por ser eu aquela do grupo que, mesmo não possuindo a mais tênue experiência na profissão de mercenária, aquela que teria a função de liderar aquele grupo, ou no mínimo impedir que eles acabassem se matando ao serem descuidados. Pelo menos nosso empregador parecia estar preocupado com nossa segurança, avançando com cautela em direção aos portões do castelo que aguardavam por estes destravados.

O salão do castelo era muito menor do que o que eu esperava, a cada momento parecia mais evidente que a recompensa por tal missão não faria jus a sua magnitude. Claro, isto dependeria do quão difícil seria a tarefa, que até o momento havia se mostrado mais do que fácil. Parecia que aquele lugar já havia sido abandonado à própria sorte há tempos atrás, o que me fazia questionar porque ele havia pedido ajuda tão tardiamente. Esta sensação de inquietação quanto a natureza de nosso contratante pareceu espalhar-se pelos demais membros de nossa equipe mercenária, pelo menos Katsuo pareceu começar a suspeitar das verdadeiras pretensões deste, após o engano deste ao achar o trajeto dentro de sua própria residência.

[Katsuo] - Psiu!

[Katsuo] - Ei, Juliet. Você também não está achando esse cara muito estranho?

- Estranho!? Eu diria mais suspeito... - Respondi para este, sem dar tanta importância a ser discreta, afinal ele estava nos pagando para remover as criaturas que infestavam o castelo não para confiarmos nele. - Ele contratou um grupo de estranhos para tomar um castelo invadido, prometendo uma grande recompensa da qual não existe evidência de ser verídica. Ao mesmo tempo, ele parece não conhecer bem o caminho dentro de sua própria antiga residência que parece abandonada a estes seres que atualmente o habitam a um longo período de tempo. Daí poder-se-ia-se concluir que este castelo deve ter sido invadido já há muito tempo, e faz-nos perguntar novamente: Por que se preocupar em readquirir a posse desta propriedade após tanto tempo?

Eu falava a minha conclusão em voz alta o suficiente para que os demais dois membros do grupo não envolvidos diretamente em nosso pequeno diálogo pudessem ouvir claramente minhas palavras. Eu adoraria ver a expressão no rosto de nosso empregador ao notar que eu e Katsuo estávamos desconfiados de suas verdadeiras pretensões, ao mesmo tempo parecia que nossa companheira não se importava muito com aquela situação, provavelmente estava deixando clara sua postura profissional.

- A partir daqui eu não sei mais qual caminho seguir, uma vez que não faço a mínima ideia de quais aposentos eles podem ter ocupado. Novamente entra a parte de vocês no serviço.

Foi o que nós disse nosso empregador ao alcançarmos o próximo salão do castelo, agora com três escolhas diante de nós. Era difícil se dizer se aquilo era algum tipo de reação mal humorada para minha resposta, ou se ele não queria se arriscar a liderar o grupo contra um bando de inimigos, principalmente porque ele não parecia ser muito habilidoso em combate.

[Katsuo] - Por mim, podemos começar pela primeira. De qualquer forma, vamos ter que acabar checando as outras também.

Parecia que Katsuo queria tentar um pouco a liderança, claro que sua sugestão era bem apropriada. Não podíamos nos dar ao luxo de gastar tempo procurando a toa, no entanto, e o plano dele exigiria mais tempo, mesmo sendo mais metódico do que o sugerido pela outra membro de nossa equipe.

- Não é necessário olhar tudo... Basta olhar se algumas dessas salas está iluminada ou não, senão estiver é porque ainda não chegamos onde queríamos. –

A idéia dela também não era tão estúpida quanto eu esperava vindo dela. Mal havíamos começado nossa pequena expedição, e já havia me deixado uma péssima impressão esta garota. Além de aparentemente ser apenas uma humana comum, o que acabava por fazer esta não instigar o mesmo tipo de curiosidade que sentia por Katsuo. Uma vez que se conhece um ser humano, você poderia dizer que conhece a espécie quase que inteira, uma vez que não ocorria uma mudança drástica na biologia de dois indivíduos humanos. “Muito bem, creio que se quiser tomar uma atitude quanto ao assunto terá que ser agora.”

- Deixe-me tentar uma coisa antes, com licença.

Eu acabava ficando literalmente de quatro no chão, farejando, buscando algum tipo de odor particular. Em seguida me movi até as portas, e comecei a farejar a estas também, buscando qualquer cheiro forte ou incomum, que pudesse indicar a presença de alguma coisa além destas, ou de algo que passará por cada uma delas recentemente. Após minha busca ter sido encerrada, eu abriria a porta cujo odor me parecesse indicar mais claramente que era a escolha correta e faria sinal para os outros me seguirem, caso eu não tivesse êxito, apenas tentaria a porta que aparentasse possuir luzes acessas atrás dela, como a outro membro do grupo recomendará. Em ambos os casos, deixaria os outros dois entrarem antes de segui-los, e quanto a jovem passasse por mim eu lhe diria:

- Alias, ainda não fomos apresentadas formalmente. Meu nome é Juliet, e o seu? - Tentando ser o mais elegante possível.

por NR Kamui Black Sáb Nov 23, 2013 4:15 pm

Sob a luz das lamparinas, três dos quatro presentes pretendiam seguir cada qual sua metodologia para determinar qual caminho deveriam utilizar.

Katsuo escolheu logo de cara a primeira porta da esquerda. Mas sua escolha não tinha sido feita com base em nada além da impulsividade. Entretanto, o demônio acabou esperando para ver o que as outras duas tinham a dizer sobre o assunto.

Liza utilizou uma boa lógica para aquela situação e procurou a porta que demonstrava ter a maior luminosidade. Na verdade, todas as portas emanavam uma tênue luz pelas suas frestas, mas a porta que Katsuo escolhera apresentava uma luminosidade um pouco mais forte que as demais, mesmo que essa diferença fosse muito sutil.

Juliet era a que tinha a vantagem naquela situação, devido a sua característica meio feral. Ela utilizaria o olfato para distinguir qual porta deveriam seguir. Os odores do ambiente lembravam levemente os de animais do tipo bovinos, mas algo era diferente ali. Não era um cheiro tão forte quanto o dos animais, e tinha algumas fragrâncias diferentes do que ela já sentira antes. De qualquer maneira, tudo indicava que algo passara recentemente por ali. O cheiro vinha da porta da extrema direita, mas era levemente mais intenso na porta da esquerda. Aparentemente, tudo indicava que aquela era a porta que o trio deveria escolher e foi o que eles fizeram. Juliet foi a pessoa que abriu a porta, mas todos os três passaram por ela logo na sequência.

O novo ambiente era mais amplo que a sala anterior e igualmente iluminada por duas lamparinas fixadas nas paredes. Havia uma janela ampla do lado esquerdo e uma porta do outro lado. Também haviam várias prateleiras – na verdade, suportes - e nestes suportes dezenas de armas estavam fixadas. Machados, clavas, espadas, bestas, martelos de combate, lanças. Tudo isto podia ser visto e todas maiores do que o tamanho convencional feito para um humano. Atrás das prateleiras haviam enormes armaduras, todas de um tamanho descomunal. No entanto, o que mais chamava a atenção naquele ambiente era a figura que observava as peças minuciosamente.

Ele tinha quase três metros de altura e estava de costas para o recém chegados. Carregava uma lamparina com o dobro do tamanho das outras duas em sua mão esquerda e usava-a para iluminar as armaduras enquanto as observava. Ele próprio trajava uma armadura completa, excetuando-se um elmo. Usava, também, um manto azul em suas costas.

A criatura virou-se para o trio assim que percebeu que eles haviam entrado no grande arsenal. Agora eles podiam ver que a criatura tinha grandes chifres sobre a cabeça e, apesar de ter as pernas protegidas pela armadura, não utilizava grevas e seus pés fendidos ficavam a mostra.

A criatura bufou e a raiva ficou marcada em seu rosto. Ele pousou a lamparina sobre uma estante e avançou diretamente para pegar um grande martelo de combate de duas mãos, com um cabo bem longo, e avançou em direção aos três aventureiros.

- Invasores! Então esse é o plano daquele maldito mago! Caiam perante meu martelo!

Enquanto seu grito ressoava pelo grande salão quadrado ele avançava em um ritmo frenético e irrefreável contra aqueles que ele chamava de invasores. A pequena distância de aproximadamente quinze metros seria transposta em questão de segundos. Certamente que aquela situação era inesperada e muito perigosa.

<Primeiro, devo dizer que Liza e Juliet me surpreenderam com atitudes que eu nem imaginava. Não desmerecendo Katsuo, que também está interpretando muito bem.>

<Também quero ressaltar que se tivessem escolhido outra porta a campanha teria tomado outro rumo. Digo isso porque já tenho os caminhos planejados e o que pode acontecer em resposta de cada atitude dos players.>

<O prazo para as postagem será até segunda (02) as 24:00h.>

por **Lyza Simons** Sáb Nov 30, 2013 8:02 pm

A furia da besta.

A ideia de Lyza, em sua mente parecia ser a mais logica, mas quando se deu conta que todas as portas dali daquela antessala emanavam uma tênue luz entre suas frestas. Lyza ficou encarando as portas tentado achar um jeito de contornar aquilo, mas surpreendendo-a, Juliet tomou uma atitude inesperada. Lyza de alguma forma sabia que aquela jovem tinha traços diferentes, mas quando a viu farejando as portas e lhes indicando o caminho que deveriam seguir, teve certeza que ela não era humana. Apenas observou de perto quando finalmente fora indicada a porta certa para adentrarem. Juliet abriu a porta e logo em seguida todos entraram. Estavam agora numa sala mais ampla, suas paredes eram repletas de prateleiras cheias dos mais variados tipos de armas que podia se imaginar. A frente, uma enorme criatura com traços bovinos carregava uma lamparina. Este largou sua iluminação e rapidamente pegou uma das armas que estava mais próxima de si na prateleira, um grande martelo de guerra, que pelo tamanho, provavelmente só poderia ser usado por uma criatura daquele porte.

- Acho melhor correr agora... - Lyza deu alguns passos para trás até ter certeza de ter atravessado a porta e ido para a antessala. Quando o minotauro chegasse perto o suficiente, desviaria para o lado, onde teria bem mais espaço para se movimentar. - Com uma arma deste tamanho, seus ataques devem ser lentos, esperem ele atacar e contra ataquem em logo em seguida. - Deu a dica aos seus parceiros e aguardou a aproximação da fera, e assim que conseguisse executar sua manobra, puxaria sua foice para atacar-lo pela lateral, ou por trás, causando um corte em algum ponto mais critico.

por **Juliet Baskerville** Dom Dez 01, 2013 9:14 pm

A jovem humana que nós acompanha demonstrava uma certa falta de educação, ao passar por mim na porta sem nem sequer prestar atenção a minha apresentação, e/ou apresentar-se ela própria para mim. Uma vez lá dentro, pude perceber rapidamente que havíamos adentrado em algum tipo de arsenal de pequeno porte, com armaduras e armas espalhadas, muitas em um tamanho acima do da maioria das pessoas comuns, provavelmente voltadas para os seres que ali habitavam no momento. De fato, havia uma daquelas criaturas logo ali.

Ele era o retrato exato das descrições dos antigos seres conhecidos como minotauros nas lendas, claro que ele também poderia ser apenas algum tipo de feral com aquele cheiro bovino que ele expelia. Ele portava uma grande armadura de combate completa, e também usava um manto azul que tremulava em suas costas, creio que algum tipo de sinal de posição elevada dentro dos combatentes daquela espécie, e este era um espécime deveras fascinante com seu porte gigantesco com mais de 3m de altura e pelo menos o dobro da largura de uma pessoa comum. Ele parecia estar procurando alguma coisa naquele depósito de dimensões pequenas, e levou alguns instantes para perceber nossa presença e reagir a esta.

Ao notar-nos, ele se voltou em nossa direção deixando-nos vislumbrar melhor sua aparência sob a luz que carregava consigo, ele não apenas era grande como se enquadrava perfeitamente na descrição vaga que havia nos sido dada anteriormente por nosso contratante. Sua cabeça não era adornada por um elmo por conta dos amplos chifres que se destacavam no topo desta, sua cabeça era claramente bovina, e se apresentava descalço, uma vez que suas pernas peludas e cascos não pareciam necessitar de tanta proteção quanto o esperado. Ele colocou a lamparina que carregava para iluminar sua procura sobre sua estante, e rapidamente se voltou para as armas ali guardadas tomando em suas mãos um enorme martelo de batalha, logo em seguida investindo contra nós enquanto bradava:

- Invasores! Então esse é o plano daquele maldito mago! Caiam perante meu martelo!

“Invasores? Então somos nos que estamos invadindo? Conceito intrigante, creio que nosso empregador realmente não nos informou muito da situação”. Era o que se passava rapidamente por minha mente, antes de decidir minha ação. Com o círculo que havia inscrito em minha mão anteriormente, me preparando para possivelmente ter que abrir os portões por conta própria, e minha parceira de infiltração correndo para fora do cômodo, pus minha mão no chão e rapidamente moldei uma das pedras do solo do depósito.

- Acho melhor correr agora... Com uma arma deste tamanho, seus ataques devem ser lentos, esperem ele atacar e contra ataquem em logo em seguida. –

Era o que ela dizia, em uma conclusão deverás precária, uma vez que mesmo sendo realmente uma arma de grande porte, se ele possuísse alguma experiência em seu manuseio, nada o impediria de ser tão ágil quanto um assassino portando uma simples adaga. Não tinha tempo para isto, rapidamente moldei a superfície de uma das pedras, na qual calculei que passaria enquanto avançava para nos atropelar, criando uma superfície de pedra liquefeita de cerca de 5 cm de profundidade e 5 cm de diâmetro, que se solidificaria assim que ele pisasse. Esperava que assim ele acabasse perdendo o equilíbrio, abrindo uma brecha para nosso contra-ataque.

-Não matem ele, pode ter informações importantes para completar nossa missão. - “Ou pelo menos me dar algumas respostas, para sanar minha curiosidade”, era o que eu falava e o que se passava rapidamente pela minha mente, enquanto agia.

por **Katsuo** Seg Dez 02, 2013 11:11 am

Sentiu-se confortável ao saber que não seria o único a desconfiar de seu contratante. O motivo exato para isso, entretanto, era que não seria o único a se manter atento e evitando assim ser pego em algum tipo de emboscada. Afinal, quem garante que o interesse é mesmo em se livrar das tais bestas? Ninguém ali parecia ser do tipo que portava objetos preciosos ou qualquer tipo de posse de valor que pudesse ser roubado, mas nunca se sabe.

Katsuo havia tido a ideia que certamente era a mais simples e objetiva de todas, embora, na prática, talvez se tornasse a mais trabalhosa, uma vez que seria necessário investigar porta por porta. Ainda assim, o demônio desconfiava que esta se mostrasse uma necessidade inevitável, afinal, se deveriam se livrar dos supostos invasores, seria necessário ter garantia de que não restaria um só apenas. Ao menos era isso que perambulava em sua mente.

A seguir, Lyza sugere que busquem a sala onde se apresenta maior luminosidade. Parece uma ideia excelente, na opinião de Katsuo. Entretanto, logo Juliet se entrepõe com outra proposta. A garota loira se prostra ao chão como um animal e se põe a farejar, algo que desperta no demônio uma enorme surpresa que vem a tona com uma pequena risada que lhe escapa de forma bastante breve. Mesmo já tenha compartilhado da companhia das mais exóticas criaturas, não poderia esperar que uma garota de aspecto tão frágil tomasse uma atitude daquelas. Ainda assim, sabia reconhecer sua utilidade.

Ao adentrar à próxima sala, os olhos do guerreiro não puderam deixar de percorrer a enorme quantidade de armamentos de toda sorte que compunham o que parecia ser algum tipo de arsenal. Eles brilhavam conforme sua mira buscava inutilmente algo que pudesse lhe servir, pois todos possuíam um tamanho exagerado e pareciam ter sido confeccionados para criaturas enormes, fato este que ele logo veio a confirmar com o vislumbre daquele se colocava bem à frente.

Era uma besta enorme, mas seu tamanho não intimidava o demônio. Nem mesmo sua aparência animalesca ou seus chifres foram capazes de surtir tal efeito. Preocupava-se mais com o fato da criatura trajar uma armadura que lhe protegia quase o corpo inteiro e contra a qual sua espada de baixa qualidade se mostraria inútil quase que com certeza. Por este motivo, tratou de logo percorrer lhe com a visão afim de que pudesse encontrar algum ponto fraco. Como resultado de sua análise, havia os pés e a cabeça. Dado sua estatura elevada, sua primeira hipótese para um ataque seria rolar pelo chão e amputar algum de seus cascos. Em segundo, encontrar um meio de alcançar seu pescoço que certamente se mostraria macio frente à lâmina de sua espada. Concluía que quando ele atacasse seria a melhor oportunidade para a segunda alternativa. Pensou nisso tudo enquanto sacava sua espada, o que fez antes mesmo da criatura percebê-los.

O animal tratou de rapidamente largar o objeto em sua mão e buscar por uma arma que lhe servisse naquele momento. Conforme iniciava sua investida, o demônio se pôs preparado para a ação.

- Invasores! Então esse é o plano daquele maldito mago! Caiam perante meu martelo!

Não deu atenção alguma ao que ele proferiu, pois à medida que a adrenalina fora derramada em suas veias, só o que lhe importava era encontrar um meio de abater seu oponente.

- Acho melhor correr agora... Com uma arma deste tamanho, seus ataques devem ser lentos, esperem ele atacar e contra ataquem em logo em seguida.

Disse Lyza, conforme deixava a sala. Não era uma má ideia, afinal, mas também parecendo algo bastante covarde.

A seguir, Juliet, com algum tipo de magia estranha que Katsuo nunca havia visto, faz com que o chão se torne líquido. O demônio facilmente identifica sua intenção de fazer com que a criatura mergulhe e, de alguma forma, fique presa.

[Katsuo] – Cheia de truques, você... – Comenta.

-Não matem ele, pode ter informações importantes para completar nossa missão.

[Katsuo] – Ha! Prometo que vou tentar. – Fazendo um rápido giro com a espada. Sua expressão denotava empolgação de forma que era difícil discernir se ele não estaria feliz com a situação ao invés de preocupado.

Aguardaria até que a besta caísse na armadilha de Juliet e então desenvolveria uma esquiva pela lateral para depois saltar sobre ele, aproveitando-se de seu estado descompensado pelo tombo, e procuraria uma brecha na armadura na altura do ombro para encravar sua espada e ferir um dos braços. Caso não encontrasse, optaria pela cabeça ou pescoço. Dado o tamanho da criatura e sua força aparente, desconfiava que aquela prisão não seria mais que um incômodo temporário, portanto, não mediria esforços para ferir severamente. Fora que, sempre que se encontrava numa luta, Katsuo se empolgava e deixava-se levar às últimas consequências.

Por fim, caso a ideia de Juliet se mostrasse um fracasso, tentaria executar uma das hipóteses que desenvolvera anteriormente.

por NR Kamui Black Qua Dez 04, 2013 9:36 pm

O imenso ser com mais de duzentos quilos avançou contra o trio de aventureiros assim que eles entraram naquele recinto. A situação certamente não era das melhores, mas eles não hesitaram diante do perigo e agiram rapidamente.

Liza foi a primeira a reagir àquela situação inusitada. Talvez por estar ciente de não ser a melhor combatente corpo a corpo ali presente, a garota não demorou a recuar enquanto dizia sua estratégia aos demais. Apesar disso, pegou sua arma – uma pequena foice – e preparou-se para uma oportunidade de contra-atacar. Oportunidade que não apareceria tão cedo caso ela própria não a criasse.

A atitude de Juliet foi bem diferente do que a da companheira e até mesmo Katsuo, que já se preparava para atacar resolveu aguardar para ver o que ela faria. Utilizando sua técnica chamada Ars Alchimiae, ela conseguiu liquefazer uma pequena parte da pedra e, além disso, estimou com precisão onde o inimigo pisaria – ou será que foi apenas sorte?

Assim que o minotauro pisou sobre aquele pequeno espaço, uma parte de seu casco da perna direita se afundou pouco mais que um centímetro e a pequena poça solidificou-se de imediato. Katsuo, por sua vez, sequer hesitou para agir e avançou com sua espada na mão no mesmo momento em que viu a criatura lutando para se equilibrar devido a parada brusca à qual foi submetida. O demônio saltou na tentativa de atingir o adversário bem entre os chifres, pois esta era a área vulnerável aparentemente mais fácil de ser atingida.

Parecia que tudo se resolveria rapidamente, mas Juliet havia transmutado uma área muito pequena do chão e isto não foi suficiente para conter a força do taurino, que também se mostrou muito mais ágil do que se aparentava. Ele forçou sua perna para se livrar do que lhe prendia e no mesmo movimento esquivou-se da arma do adversário que resvalou inutilmente em sua armadura. Seu próximo movimento foi um ataque meio descoordenado com seu martelo que atingiu Katsuo de baixo para cima. Apesar das tentativas do demônio de se defender, foi impossível evitar totalmente o impacto, visto que ainda estava em meio ao salto de seu ataque. Ele foi lançado para trás e caiu de costas no chão, mas conseguiu girar o corpo logo após a queda, mantendo-se abaixado com um de seus joelhos tocando o chão e a espada firmemente segura em sua mão. Certamente que haveria um hematoma em seu peito, mas o baixo nível da dor garantia-lhe que nenhuma costela fora quebrada.

Agora o minotauro já estava estabilizado depois de se desprender e avançava calmamente em direção à Katsuo, embora estava bem claro que não desviaria completamente sua atenção da Baskervile. Talvez a vantagem do grupo fosse que ele não conseguia visualizar o que havia atrás da porta de entrada e talvez pensasse que a outra pessoa que estivera ali há pouco tinha fugido.

<Status:
Juliet gastou 25% de PE’s e restam-lhe 75% de PE’s
Katsuo perdeu 6% de PV’s e restam-lhe 94% de PV’s

<Situação:
Liza está atrás da porta e, apesar de ter visto Katsuo sendo atingido, não vê mais nem o demônio, nem o minotauro. Juliet está a cerca de 5 metros de distância dele, e 10 metros de qualquer uma das prateleiras de armas. Katsuo está bem, apesar de um pouco dolorido; está apto a lutar e vê que o minotauro está a menos de 4 metros de distância e logo poderá lhe atingir com o martelo.

<Prazo para postagem:
Vocês tem até a quarta-feira (11) as 24:00h para postar.

por **Katsuo** Qua Dez 11, 2013 3:38 pm

O demônio estava confiante. Assim que a besta pisou no buraco criado pela técnica da companheira, tomou impulso com alguns passos e saltou no ar, erguendo a espada sobre a cabeça e a segurando com ambas as mãos, almejando atingir a cabeça do bovino bem ao meio. Seria um golpe fatal, quase que certamente, não fosse o fato do animal se soltar da armadilha mais rápido do que esperava para, em seguida, erguer sua arma na direção do guerreiro. Sem muita opção ao reagir, tratou de atacar o que estivesse ao seu alcance, mas não obteve sucesso, pois acerta apenas a armadura que protege perfeitamente contra sua espada. No mesmo instante, é atingido em cheio no peito com o martelo. Por sorte e talvez pela falta de prepara que o minotauro teve ao realizar a manobra, o golpe não surte muito mais efeito do que afastar o demônio, que é arremessado alguns poucos metros para trás.

[Katsuo] - MER...!!

Katsuo cai de costas, mas rapidamente gira o corpo e retoma uma posição de batalha. Precisou recuperar o fôlego, mas tinha a certeza que não havia sido nada grave. Além de um grande hematoma que certamente surgiria no seu peito, tinha, no máximo, um esfolado ou outro. Quanto à dor, estava acostumado com essa. Eram como bons companheiros de batalha e o ajudava a lembrar - e talvez acreditar - que ainda estava vivo.

A criatura agora seguia em sua direção. Seus passos eram lentos, não mais em fúria como antes, mas, ainda assim, tinha a certeza de que não teria a capacidade de conter um de seus ataques, caso fosse efetuado. Segurava a espada em ambas as mãos para que tivesse a melhor das chances disso, na hipótese de ser urgentemente necessário. De outra forma, sabia que precisava de um plano, e rápido. Então teve uma ideia.

[Katsuo] - SUA VACA FEDORENTA! Vou arrancar esses seus chifres e enfiar pela sua garganta! - Provoca com a intenção de irritar a besta e tornar-se o foco exclusivo da mesma.

Havia sido uma escolha difícil. Não podia contar com a certeza de que suas companheiras viriam prestar alguma ajuda e talvez fosse mais sábio imaginar que estas teriam todos os motivos para querer o demônio esmagado, afinal, assim não teriam que dividir a recompensa. Apesar disso, com todo o clima de desconfiança que vivenciou anteriormente, esperava que ao menos Juliet o auxiliasse liquefazendo o bovino ou sua armadura, pelo que idealizava talvez ingenuamente.

Apertou a espada com as mãos e cerrou os dentes. Estava novamente preparado. Com o mínimo sinal de distração do animal, tentaria empalar a criatura usando a espada de ponta, o que era sua melhor chance para perfurar a armadura. Escolheria o peito ou a lateral do mesmo. Caso a batalha virasse de modo inesperado, usaria a melhor abertura que se apresentasse. Seu foco era sempre um ataque, mas, em última hipótese, tentaria desviar o máximo que pudesse e se defenderia usando sua lâmina.

por **Juliet Baskerville** Qua Dez 11, 2013 11:03 pm

A força e peso da criatura haviam demonstrado serem superiores às minhas expectativas, uma vez que facilmente se desprendeu da rápida armadilha de pedra que havia sido improvisada por mim para o derrubar. Ele também demonstrava uma velocidade e coordenação bem acima daquilo que eu ou a nossa companheira de time que havia recuado podíamos ter cogitado. Bem, se considerando que ele sempre havia treinado com armas daquele porte, era lógico que portasse a arma como qualquer guerreiro humano comum portaria uma equivalente de tamanho médio.

A criatura conseguiu escapar do ataque de Katsuo com uma perícia que ao menos a mim parecia deveras impressionante, ao mesmo tempo o contra atacando com sua arma de grande porte, atirando-o no chão. Ele então se movia em direção ao demônio caído, aparentemente pronto para aplicar um golpe de clemência no mesmo. Mas parecia que tão cedo eu não perderia sua atenção mesmo que parcial, afinal ele manteria controle de tudo em seu campo de percepção. Mas a jovem de cabelos rubros que nos acompanhava não estava incluída dentro desta área de controle, era provável que com uma distração apropriada ela tivesse a oportunidade de atacar a entidade de surpresa.

[Katsuo] - SUA VACA FEDORENTA! Vou arrancar esses seus chifres e enfiar pela sua garganta! - Provoca com a intenção de irritar a besta e tornar-se o foco exclusivo da mesma.

“Nada mal, esta tentando distrair o ser para que possamos atacar este. Tenho que admitir que é bem corajoso.” Era o que eu pensava, enquanto preparava minha lança para o combate. Eu não queria me dar ao luxo de usar mais minhas habilidades logo no primeiro embate contra as criaturas que aparentemente habitavam o castelo em bom número, e seria uma boa oportunidade de voltar a usar minhas habilidades físicas, que andavam deveras enferrujadas pelo desuso. “Mas a questão é, devo fazer isto antes ou depois dele esmagar meu companheiro tão valente?”

Havia muito a se considerar, sem Katsuo era lógico que a porcentagem da recompensa que poderia ser distribuída a mim como pagamento do serviço era substancialmente maior, além da possibilidade de obter seu corpo para estudos de sua estrutura biológica alienígena. Mas também existiam fatores negativos a serem pensados, dentre estes se destacava principalmente a dificuldade que enfrentaria um grupo enfraquecido contra um número substancial de seres de grande periculosidade, e que ainda desejava obter deste informações relativas a sua cultura, origem, e habilidades.

No final de contas, dentre os fatores em questão, os pontos positivos sempre poderiam ser obtidos posteriormente ao usar uma transmutação simples em alguma bebida que Katsuo fosse ingerir, e então tomando seus bens e corpo para meu uso próprio. Isto sem dúvida tornava-o muito mais útil, no dado momento, permanecendo com vida, portanto era melhor que eu fizesse minha interferência em seu favor.

Com tal convicção em minha decisão, a meu ver a melhor alternativa diante da situação que nos era apresentada, eu investi contra meu oponente, com a lança em riste, já aguardando que este reagisse assim que adentrasse em seu campo de ataque. Assim o que faria seria avançar contra este, me mover rapidamente para a esquerda e para baixo, e usar a lança para tentar perfurar a parte inferior de sua perna, que contaria com seus pelos e pele grossos, mas não com seus cascos ou alguma proteção metálica. Esperava que a dor ou a surpresa o fizessem reagir de forma a dar outra abertura para Katsuo ou a mulher que nós seguia agirem para encerrar o dado combate em favor de nosso grupo.

por **Lyza Simons** Qui Dez 12, 2013 7:23 pm

Time to mess around.

Lyza saiu do comodo, mas ainda em tempo de ver seu companheiro sendo atingido em cheio no peito pelo golpe do minotauro. O demônio fora jogado para fora da visão da maga, era difícil precisar se ele estava bem ou não, o que deixava ela um pouco preocupado. Lyza já estava quase entrando novamente na sala de armas, quando ouviu o demônio proferir palavras de ofensa contra a criatura. - '-' É. Acho que ele está bem, posso prosseguir com meu plano. - E assim que concluiu que Katsuo estava inteiro, a maga se ajeitou atrás da porta, retesando seu corpo, ficando bem de frente para o comodo, mas sem sair muito de sua posição inicial. Levantou suas mãos e começou a concentrar sua energia, enviando-a para dentro da sala. Formaria um ponto gravitacional dentro dela, no centro, e assim puxaria tudo para o meio, inclusive o minotauro.

"Juliet está mais perto da entrada, mas não sei onde está Katsuo, só espero que ele não esteja próximo demais da onde vou conjurar a habilidade". Em poucos segundos, a força gerada por Lyza estaria puxando tudo para o centro da sala, armas, minotauro, tochas, o que quer que estivesse dentro da área de ação da habilidade, sofreria com o poder de atração. Lyza estava concentrada em sua habilidade, mas não deixou de prestar atenção nos arredores, fora da sala, podia ser que outros inimigos aparecessem, e caso fosse necessário, estaria pronta para desfazer sua habilidade antes do tempo e avisar os demais de qualquer perigo.

por NR Kamui Black Sáb Dez 14, 2013 9:10 am

@ Katsuo e Juliet

Aparentemente aquela batalha não acabaria tão cedo, mas talvez tomasse um rumo um tanto quanto inesperado por seus participantes.

O minotauro havia recuperado o controle de seus atos passado sua fúria inicial e dirigia-se contra Katsuo. Provavelmente seu golpe seria muito melhor colocado e mais perigoso que o anterior. O demônio, então, envolto em sua grande audácia - para não dizer loucura - provocou o inimigo com palavras ásperas e desagradáveis. O inimigo não hesitou em revidar.

- ENTÃO ARRANQUE MEU CHIFRE DEPOIS QUE EU ENFIA-LO PELO SEU RETO, SEU CHIFRUDO DESGRAÇADO!!!

Depois de cair na provocação do adversário, ele correu em uma investida bufando de raiva. A meio-feral, apesar de ponderar quais seriam suas prioridades naquela situação, decidiu que teria mais chances de sair bem sucedida naquela empreitada dentro do castelo se Katsuo se mantivesse vivo e optou por ajudá-lo. Ela avançou contra o minotauro com sua lança em riste e aparentemente conseguiria feri-lo com grande exito, visto que ele estava totalmente focado em seu ofensor verbal.

Apesar das aparências, a fúria do minotauro não era assim tão cega e isso se comprovou enquanto sua capa azulada cobria boa parte de seu corpo ao ser lançada para frente com a inercia assim que ele freou bruscamente com toda a estabilidade que seus pés conseguiam adquirir em contato com o chão de pedras.

Apesar disso, Juliet também era muito ágil e desviou o rumo de seu ataque na tentativa de surpreende-lo novamente. Para tal, ela abaixou-se e direcionou sua lança para a esquerda, mirando a parte desprotegida da perna do inimigo. Sua arma quase atingiu seu objetivo, mas o minotauro girou seu martelo em suas mãos e a parte de baixo do cabo atingiu a lança, desviando-a para o lado. Apesar disso, sua defesa não foi perfeita e um corte leve em sua perna esquerda sangrou, embora aquilo não fosse nada que lhe causasse qualquer prejuízo em relação à batalha.

Aquela era a oportunidade perfeita para Katsuo. Apesar de que seus objetivos iniciais fossem atrair a atenção para si, ele não podia negar que a ajuda da Baskerville era muito bem vinda e, sendo assim, aproveitou-se da abertura que ela lhe proporcionou para atacar. Correu contra o minotauro com as duas mãos no punho de sua espada e desferiu uma estocada fulminante contra o peito da criatura. Aquela área estava bem protegida, mas era a única em que ele teria tempo para atacar, pois saltar para alcançar a cabeça demandaria um tempo que ele não estava disposto à gastar.

O golpe foi certeiro e, como a arma do inimigo estava sendo ocupada pelo bloqueio que ele fazia, sua guarda estava parcialmente aberta. A ponta da espada perfurou o metal e o couro até atingir a carne do minotauro. Katsuo sorriu enquanto sentia a lâmina perfurar seu inimigo e ele estava convicto de que aquela luta estava ganha, pois pretendia atravessar sua arma pelo outro lado do tórax do inimigo. Sentiu uma pontada de frustração quando percebeu que ele se afastou mais rápido do que ele avançava e livrou-se de sua estocada apenas com um ferimento de leve para mediano. Um ser tão grande ser tão veloz e ágil era quase inconcebível, mas era a mais pura realidade.

Foi, então, que algo realmente inesperado aconteceu. Uma misteriosa força surgiu no centro da sala onde eles estavam e, mais estranhamente ainda, ela exercia uma atração sobre eles. Uma das prateleiras de armas - a mais próxima do centro - caiu perante a força da atração e imediatamente começou a se desmanchar. A capa do minotauro foi puxada para trás e começou a se rasgar, mas ele, com sua enorme força, parecia não estar sendo muito afetado. Katsuo sentia aquela força lhe puxando e sabia que se bobeasse um pouco poderia se desequilibrar. Provavelmente a que estava em uma situação mais desvantajosa, devido a sua menor força se comparada aos outros dois, fosse Juliet que, apesar de se manter bem estável onde se encontrava, sentia que se algo a desequilibrasse ela bem poderia ser tragada por aquela força estranha que ela nem fazia ideia de onde tinha vindo.

@Liza

Liza não tinha uma clara visão do que acontecia na sala, apenas podia ver as costas de Juliet a cerca de quatro metros a sua frente e algumas prateleiras com armas e armaduras, mas, apesar disso, resolveu arriscar a utilizar sua habilidade.

A maga reuniu suas energias em meio a sua concentração e fixou um ponto como centro gravitacional para, então, utilizar sua magia. No entanto, enquanto fazia isso, Juliet também avançou para o combate e ela não mais avistava a meio-feral.

Percebeu que sua habilidade já estava fazendo afeito quando viu uma prateleira de arma cair no chão e começar a ser arrastada diretamente para o centro. As lamparinas na parede e a maior que o minotauro tinha posto em uma das prateleiras mais atrás pareciam estar longe demais para serem afetadas.

Apesar de não saber ao certo o que acontecia dentro da sala de armas, Liza mantinha-se atenta ao seu exterior e, logo após lançar sua habilidade acabou percebendo que Merit não encontrava-se naquela sala, para onde tinha ido era impossível de se saber naquele momento.

>Situação:
Katsuo, Juliet e até mesmo o minotauro sofrem de um redutor de -1 em agilidade e destreza. O minotauro está um pouco ferido, mas isso não o afetará muito no combate.

>Status:
Liza gastou 40% de PE’s restam-lhe 60% de PE’s

>Opiniões:
Gostaria muito de saber a opinião de vocês, então peço que me mandem uma MP com o que estão achando da campanha, das narrações e todo o resto. Também podem apontar se eu preciso melhorar em algum aspecto que vocês não estão gostando.

>Prazo:
Apesar de um pequeno atraso desta vez, irei relevar devido ao fato de que todos demoraram a postar e do fim do ano.
Vocês tem até sábado (21) as 24:00 para postar. Qualquer eventualidade, avisem-me.

por **Lyza Simons** Ter Dez 17, 2013 9:18 pm

Where is?!

A magia de Lyza aos poucos ganhava força a medida que a mulher se concentrava, e mesmo sem poder ver o que acontecia diretamente dentro da sala, escutava o som das prateleiras, armas e o que mais fosse sendo puxados para o centro e sendo despedaçados. A confusão estava armada, agora era entrar e participar da festa, mas não sem antes perceber que alguém havia saído do recinto antes do "parabéns". "Merit? Ah, que seja, vejo isso depois." Onde teria ido o velho? Será que estava procurando por algo? Chamando mais inimigos? Era difícil saber, depois das manifestações de desconfiança dadas pelos companheiros de grupo, Lyza tinha suas próprias conclusões sobre o velho. Mas naquele momento, isso não era importante, precisava voltar a sala e ver como andavam Juliet e Katsuo, ao menor sinal de que qualquer um deles seria puxado para dentro do buraco, Lyza cancelaria sua habilidade imediatamente, mas a ideia inicial era que o próprio minotauro caísse nele. Assim que entrou pela porta, deparou-se com a situação atual, todos os 3 estavam um tanto desnorteados pela ação de atração da habilidade de Lyza, mas o minotauro era forte o suficiente para resistir a gravidade e continuar atacando.

- Tentem empurra-lo pro centro daquilo, vamos atacar os 3 juntos. - Lyza esperou até que eles estivessem prontos para o ataque, mas não seria a primeira a agir. - Juliet, se conseguir desequilibra-lo novamente, talvez eu e Katsuo possamos joga-lo dentro do ponto de gravidade. - Aguardou pela ação de qualquer um deles para tomar sua atitude, que era sempre a de tentar ataca-lo por trás ou quando estivesse distraído/de guarda baixa. Aparentemente, Lyza era a mais fraca dali em combate corpo a corpo, então sua ajuda seria meramente para irritar e tirar mais da concentração do bovino. Se fosse possível, tentaria usar uma das armas das estantes próximas, de preferencia uma arma a distancia como um arco, besta ou mesmo uma lança ou foice de cabo mais longo. Assim ficaria em menos perigo do que usando sua pequena foice druídica e seria mais útil do que simplesmente ficasse parada olhando todo o combate de longe.

por **Katsuo** Qua Dez 18, 2013 9:07 pm

Após proferidas as palavras de provocação, Katsuo escuta a besta retrucar de forma bastante afiada com sua voz intensa e elevada. Ela bufa, como o verdadeiro animal que é.

- ENTÃO ARRANQUE MEU CHIFRE DEPOIS QUE EU ENFIA-LO PELO SEU RETO, SEU CHIFRUDO DESGRAÇADO!!!

[Katsuo] – Hehehe! Quero vê-lo tentar!

Depois disso, a besta inicia uma investida feroz contra o demônio que provavelmente teria se dado muito mal, não fosse sua companheira de batalha tê-lo atacado com sua lança, mas que meramente pega de raspão por mais que tenha se esforçado para desferir um golpe eficiente. Indiferentemente, aquela era a chance que o demônio esperava mais que tudo naquela luta: estar fora do foco do minotauro. Sem pensar duas vezes, tomou velocidade e empunhou a espada com ambas as mãos afim de encravá-la no peito da criatura com toda sua força. Chega a senti-la perfurar a armadura, assim como a pele grossa. O seu sorriso neste momento rasga sua face de lado a lado e tem um aspecto diabólico e insano, revelando toda a sua natureza malévola e de combate.

Entretanto, para o espanto do guerreiro, o taurino se mostra muito mais rápido do que esperava e consegue fazer uma esquiva que impede que a arma o perfure fatalmente. Este momento foi uma grande decepção para Katsuo, que já contava com o sangue jorrando e pintando todo o piso com sua tonalidade escarlate.

Como se não bastasse, uma segunda surpresa: uma espécie de esfera surge e começa a sugar tudo ao seu redor para o seu centro, desintegrando. Como a única pessoa no local com a qual o demônio contava com certeza era Juliet, atribuiu a esta a autoria daquilo.

[Katsuo] – Droga, Juliet! Você não faz nada direito! – Se referindo também à outra tentativa mágica da garota feral.

Em seguida passou a tentar manter o equilíbrio enquanto desviava de alguns objetos que vinham ao seu encontro. Não era uma tarefa difícil, mas precisava manter a cautela, pois se qualquer uma daquelas coisas viesse a se chocar contra ele, certamente cairia e seria arrastado. Mesmo que pudesse encravar sua espada no chão e evitar ser tragado pela força, se tornaria um alvo extremamente vulnerável para o minotauro.

Já estava tramando uma ideia quando a segunda companheira do grupo retorna.

- Tentem empurra-lo pro centro daquilo, vamos atacar os 3 juntos. Juliet, se conseguir desequilibra-lo novamente, talvez eu e Katsuo possamos joga-lo dentro do ponto de gravidade.

[Katsuo] – Ha! É uma boa ideia! Mas eu tenho uma também.

Se dirige até as prateleiras que estavam bem próximas. Quando consegue tocá-las, passa a arremeçar os objetos contra o minotauro que estava entre o demônio e o ponto de sucção gravitacional. Ele até poderia desviar, mas, se o fizesse, teria a distração necessária para que as demais integrantes do grupo pudessem desferir seus ataques. Isso se elas mesmas não fossem atingidas, é claro, mas esperava que tivessem habilidade suficiente para que não fossem e, desta forma, se mostrassem úteis. Evitaria jogar na sua direção a menos que fosse totalmente inevitável. Além disso, se pudesse, empurraria a prateleira inteira. Para tal, caso perdesse o equilíbrio, usaria a estratégia de frear com a espada no solo.

por **Juliet Baskerville** Dom Jan 05, 2014 3:54 pm

O minotauro mais uma vez demonstrava uma destreza e uma agilidade que pareciam totalmente incompatíveis com seu porte físico grande e pesado. Ele conseguia mover o martelo de uma maneira extremamente hábil, desviando o meu ataque quase que totalmente, de fato o único dano que eu lhe fazia com meu golpe era um corte superficial em sua perna.

Porém a brecha dada por mim era muito bem aproveitada por Katsuo, que avançava contra o minotauro aplicando uma estocada com sua espada. Está conseguia passar pela couraça usada pela criatura sem muitos problemas, mas não conseguia causar danos graves a ela graças novamente a sua perícia em combate, uma vez que a criatura recuou simultaneamente a lâmina se afundar em seu corpo. Assim ele conseguiu escapar quase que ileso dos ataques de ambos, o que me irritava um pouco e ao mesmo tempo atiçava minha curiosidade científica, uma vez que ele deveria ter passado por um treinamento realmente inumano para conseguir superar as limitações impostas a sua mobilidade por conta de sua natureza.

Enquanto me preparava para tentar outra tática de ataque contra nosso adversário, uma estranha energia pareceu preencher a sala, criando uma força intensa de atração para o centro da mesma. Uma das estantes com armamento naquela sala caiu e foi tragada por esta força, parecendo se desfazer quase que completamente em contato com ela, e a capa do minotauro tremulava em direção a este ponto se rasgando, mas o mesmo ficava impassível. Katsuo parecia ter alguns problemas para manter seu equilíbrio contra aquela repuxo gravitacional repentino, mas era eu quem parecia ficar mais a mercê dela, tanto por não ter uma força física muito desenvolvida quanto pelo fato de estar próxima ao chão no momento que a força começou a atuar na sala.

Eu usava a lança como ponto de equilíbrio para me auxiliar a ficar de pé, com alguma dificuldade e a firmava no chão ao mesmo tempo que me aproximava e agarravas nas pedras da parede. Se eu não tomasse cuidado, acabaria da mesma forma da estante de armas, e eu indubitavelmente não queria que isto acontecesse.

- Tentem empurra-lo pro centro daquilo, vamos atacar os 3 juntos. Juliet, se conseguir desequilibra-lo novamente, talvez eu e Katsuo possamos joga-lo dentro do ponto de gravidade. –

– Espere um momento, você é quem está causando isto? – Gritei para a garota sem esconder minha frustração pelo que ela fez. – Não sei se percebeu, mas no momento estou meio que ocupada tentando não ser arrastada eu mesma pela sua magia.

Eu tentava me manter presa da melhor forma possível na parede, não tinha muito mais que eu pudesse fazer de qualquer forma, e não pretendia desperdiçar mais energia ao usar alquimia naquele combate.

OFF:

por NR Kamui Black Seg Jan 06, 2014 12:42 pm

Seria aquele um revés no combate? Aparentemente tudo dependeria dos seus participantes.

Liza entrou na sala para constatar o que sua magia havia causado. De fato, assim como ela imaginou, o efeito que causou afetava tanto inimigo quanto aliados. Compartilhou sua ideia com os demais presentes, mas ela própria não sabia como agir. Se aproximasse-se do inimigo, provavelmente seria atingida pelo mesmo, além, é claro, de ser afetada pela própria magia. Além disso, não havia ali nenhuma arma que ela poderia utilizar, visto que aquele arsenal era de um tamanho incomum para um humano utilizar. Tudo o que pode fazer foi aguardar uma oportunidade enquanto observava o que acontecia ali.

Juliet, por sua vez, pensava em sair do campo de efeito daquela tração gravitacional. Ao julgar pela distância que a maga estava do centro da força, podia estimar a distância segura e, apoiada com sua lança conseguiu caminhar até próximo a parede do recinto. Não foi sem esforço que ela conseguiu, mas teve êxito em tempo suficiente para ver o que Katsuo estava fazendo.

O demônio agiu rapidamente e aproximou-se de uma prateleira repleta de machados de arremesso. Eles, na verdade, pareciam-se com machados normais, mas pelo balanço da arma, Katsuo podia julgar que eles eram feitos para serem arremessados, e foi isso o que fez. Na verdade, o peso e tamanho da arma era demasiado grande para que o demônio conseguisse um bom arremesso, mas a força gravitacional auxiliava-o nisso. Entretanto, o minotauro utilizou seu martelo para desviar todos os ataques desferidos contra ele.

Katsuo, então, empurrou a própria prateleira contra o inimigo. Ela tombou antes de atingi-lo, mas o ponto gravitacional a puxou contra o minotauro que decidiu saltar na intenção de evitar o impacto da madeira. Neste quesito ele obteve sucesso, porém, em meio ao salto ele foi puxado pela força da gravidade ampliada e quase caiu ao atingir o chão. Ele mantinha os dois cascos apoiados no chão, mas sua mão esquerda era a que dava o apoio para que ele não caísse. Seu martelo de combate mantinha-se em sua mão direita, mas era provável que ele não conseguisse manejá-lo eficientemente com apenas uma mão.

Talvez aquele fosse a chance que o grupo esperava. Era provável que conseguissem empurrar o minotauro para o centro do ponto gravitacional, mas para isso teriam que se arriscar e entrar na área de efeito da magia.

>Situação:
O Minotauro esta desequilibrado e a aproximadamente 1 metro do ponto gravitacional.
Todos os três estão no limiar do efeito do ponto gravitacional a não mais que 2 metros do minotauro.

>Status:
HE (Ponto Gravitacional) +2 turnos restando
Minotauro -1 des/agi

>Prazo:
There’s no, this time. Como o fórum está de férias, sem prazo desta vez, mas se quiserem postar, continuarei a narrar.

por **Lyza Simons** Sex Jan 10, 2014 10:25 pm

Take this!

Lyza tinha poucas opções ali a não ser observar tudo que seus companheiros faziam, estava extremamente atenta a área afetada por sua magia, principalmente para o caso de algum de seus companheiros acabar sendo puxado sem querer la para dentro. A maga pode ver a jovem feral saindo da área de ação, com um pouco de dificuldade, mas livrou-se da atração do buraco negro, em seguida foi a vez de Katsuo continuar seu combate contra o minotauro. Ele parecia ser o único do grupo que tinha condições de enfrenta-lo num combate direto, e estava usando de todas as artimanhas possíveis para sair vitorioso nessa. Assim que a maga notou o minotauro numa posição desfavorável, decidiu agir da forma como podia, todas aquelas armas era grandes demais para serem manejadas por ela, mas decidiu fazer como Katsuo e tentou arremessar contra o bovino a primeira coisa que encontrou a sua frente. Seu objetivo era o de distrair o minotauro o máximo possível e desequilibra-lo, assim, Katsuo teria chances muito melhores de joga-lo no centro da magia de Lyza.

- Segurança issssoooo!! Falou arremessando a primeira coisa que encontrasse na prateleira e que pudesse ser levantada por ela. Não se importava com formato nem tipo de arma, afinal, não iria usa-la da forma convencional, então para o fim que ela imaginava, qualquer coisa, afiada e que machucasse ao contato, serviria para seu proposito.

por **Katsuo** Sáb Jan 11, 2014 8:51 pm

Com a ação do ponto gravitacional, Juliet – em quem o demônio ainda guardava alguma esperança de mostrar alguma utilidade – se mostrou incapacitada. Sua força, por fim, parecia não permitir que ela fizesse nada além de tentar manter a salvo sua própria vida. Além disso, ficou evidente não ser dela a autoria daquela magia, o que Katsuo havia inferido. Era obra de Lyza, quem ele ainda não conhecia por nome.

Usando de todos os objetos ao alcance e do próprio armário, o guerreiro havia sido capaz de obrigar o minotauro a se esquivar culminando num salto, perda de equilíbrio e postura de batalha. Ainda assim, foi uma frustração não ver nenhum daqueles objetos cortantes decepando algum dos membros ou mutilando o corpo do animal. Novamente ele estava acima das expectativas. Pelo que se via, a ideia havia sido também apreciada por sua companheira que agora fazia uso da mesma artimanha, causando uma excelente distração.

[Katsuo] – Ei, garota! – Se referindo a Lyza. – Espero que você possa desfazer isso antes que seja tarde.

Assim que seus lábios se tocaram novamente, o demônio dá um rápido e hábil giro na espada, possivelmente na forma de algum ritual intencionado como uma preparação para o que sua mente arquitetava. Levando em consideração o estado desajustado do oponente, sua guarda possivelmente aberta, a distração e também a dificuldade que o ponto gravitacional acarretava, Katsuo decidiu que era um momento oportuno para uma atitude possivelmente descrita como louca ou suicida por qualquer um que observasse. Mesmo assim, decidiu desafiar a própria sorte e então impulsionou rápido o corpo para frente, se valendo também da atração que a magia ocasionava e tomando grande velocidade em direção ao minotauro. Intencionava empurrá-lo com o próprio corpo. Caso este se defendesse, usaria a espada para fazer o mesmo e impedir que causasse qualquer dano severo a seu corpo. De outra forma e mais de acordo com seu plano, se lançaria ao ar e o acertaria com os pés, flexionando os joelhos e depois estendendo, dando, ao mesmo tempo, um empurrão adicional e um impulso para que se afastasse do foco de perigo até que sua companheira pudesse desfazer sua habilidade. De fato, era uma iniciativa arriscada, mas fazia muito bem seu estilo de quem não teme a dor. Mesmo que o grandalhão rebatesse, muito provavelmente cambalearia até cair em sua morte.

por **Juliet Baskerville** Sex Jan 17, 2014 9:55 am

Eu observava a cena que transcorria na sala de uma distância suficiente para evitar os efeitos negativos impostos pela estranha arte mística que havia sido conjurada pela nossa companheira de equipe para auxiliar a mim e Katsuo durante o embate, mas que acabou por inutilizar-me completamente uma vez que era incapaz de resistir devidamente a misteriosa distorção gravitacional. Katsuo parecia ter encontrado uma maneira extremamente eficaz para combater o nosso oponente sem a necessidade de adentrar na área sob efeito da magia, ele começou a atirar alguns dos armamentos que estavam guardados nas prateleiras e lançá-las em direção ao minotauro.

Mesmo afetado pela habilidade da garota, a criatura ainda demonstrava uma extraordinária agilidade e destreza, evitando quase que completamente os ataques de Katsuo. Porém, quando o demônio atirou uma das prateleiras contendo armas na criatura, o movimento que este foi obrigado a fazer para evitar o impacto fez com que este perdesse parte de seu equilíbrio, forçando-o a se agarrar ao chão e deixando-o em uma posição pouco favorável para uma ação defensiva.

Ao mesmo tempo em que Katsuo fazia sua manobra, a jovem começou a utilizar uma idéia similar, mesmo que não tão bem executada devido a sua aparente fragilidade física, que impedia que arremessasse as armas de forma efetiva contra a criatura. Ao menos esta conseguia fornecer alguma distração para facilitar a manobra suicida feita pela entidade demoníaca logo a seguir, que avançou de maneira bravia em direção ao nosso oponente, tentando-o levar para dentro do ponto central da magia e simultaneamente confiando que a nossa companheira de time conseguiria desfazer tal efeito caso fosse ele quem acabasse sendo puxado para a perdição.

Tudo que eu poderia fazer em minhas condições atuais era praticamente apenas observar a cena que se desenrolava a distância, incapaz de tomar medidas concretas contra o adversário que desafiávamos. Eu ergui então a minha lança em uma das mãos, me preparando para arremessar a esta como um dardo. De fato, possuía pouca experiência em arremessar aquela arma contra oponentes principalmente por conta de meu campo de visão deficiente, mas aquela distância não seria muito difícil atingir um alvo daquele porte.

Desta forma, assim que Katsuo avançasse contra a fera, eu esperaria este tentar atacar ou se defender com o martelo para conseguir uma boa mira desta parte, e então arremessaria a lança tentando atingir o braço deste tornando-o incapaz de fazer uso de sua arma, mesmo que de maneira apenas temporária.

OFF:

por NR Kamui Black Sex Jan 17, 2014 2:17 pm

A força gravitacional da magia de Liza continuava a agir no ambiente e todos podiam sentir isto, principalmente o imponente minotauro, que certamente estava na posição mais desvantajosa ali. Ele era confiante e destemido e no começo daquele combate parecia ter a total certeza de que venceria seus oponentes. Mas será que era a mesma mentalidade que lhe permearia após o transcorrer dos seguintes fatos?

Liza analisava a situação toda com calma e frieza. Possivelmente aquela não era a primeira vez em que ela se encontrava em uma situação parecida e ela esperava que não fosse a última. Inspirou-se na atitude tomada pelo demônio e procurou uma arma que ela poderia arremessar no inimigo. Avistou martelos de combate e espadas. A lança parecia-lhe a melhor opção, mas parecia-lhe grande demais para arremessar com eficiência e ela descartou esta possibilidade. Foi então que avistou um mangual.

O cabo de madeira era grande o suficiente para segurar com as duas mãos e apesar de ser mais grosso do que ela gostaria foi possível agarrá-lo firmemente. A esfera de aço cheia de espinhos era muito pesada e por um momento ela pensou que não seria capaz de ergue-la, mas a corrente que a segurava era comprida o suficiente para que ela tomasse um bom impulso e em um movimento rápido conseguiu girar o corpo duas vezes, fazendo a esfera girar ao seu redor como se fosse uma lançadora de discos em uma olimpíada. Ela lançou o mangual com toda a sua força e ele teria caído a menos de um metro dela caso o ponto gravitacional não o tivesse puxado para si.

O minotauro havia se recuperado parcialmente e conseguiu evitar a pesada arma por muito pouco ao esquivar-se pouca coisa para a esquerda. Esta manobra, porém, fez com que Katsuo conseguisse uma abertura para a manobra na qual já estava envolvido. O demônio corria contra o seu adversário. Tal ato poderia parecer uma insanidade, mas Katsuo sabia quais eram os riscos e estava disposto a encará-los certo de que Liza conseguiria encerrar a magia caso fosse necessário. Ele aproveitou a abertura que o arremesso da garota lhe proporcionou para saltar contra o minotauro. Ambos seus pés atingiram o adversário na placa de peito de sua armadura e ele foi lançado para trás com força.

O minotauro urrou de dor ao sentir seu corpo sendo puxado com força para o ponto gravitacional. Certamente que aquilo lhe feria e se fosse um ser com uma constituição mais frágil era possível que tivesse o corpo todo esmagado por aquela força. Porém, ele resistiu e com seu braço esquerdo conseguiu agarrar uma das pernas de Katsuo. O demônio também seria tragado pelo ponto gravitacional, mas Liza percebeu o que aconteceria e encerrou sua magia.

No entanto, Katsuo era mantido bem preso por seu inimigo e, ao ver o perigo que ele corria, Juliet agiu prontamente. Antes ainda de a maga encerrar seu feitiço ela arremessou sua lança contra o minotauro. Ela não tinha muita prática com esse tipo de ataque, mas seu alvo era grande e fácil de acertar. O minotauro, por sua vez estava ocupado em segurar Katsuo e não pode defender-se de maneira satisfatória mesmo depois que o campo gravitacional sumiu. Sendo assim, seu ombro direito foi atingido quando ele colocou esse braço na frente do projétil, evitando que este atingisse-lhe um órgão vital.

O minotauro gritou enquanto arremessava Katsuo para o lado. O demônio bateu com força suas costas, mas não se feriu muito. Deslizou pela parede e caiu no chão, sentado e recostado na mesma. Sua espada estava bem segura em sua mão, ele não estava atordoado e pode ver quando o minotauro retirava a lança de seu ombro e a jogava no chão a sua frente. Em seguida, ele segurou seu martelo de combate com ambas as mãos e afastava-se para trás, preparando-se para se defender de qualquer ataque que viesse em sua direção.

>Situação:
O Minotauro esta um pouco acuado e possivelmente na defensiva. Também esta um pouco machucado, mas provavelmente isto não ira afeta-lo no combate. Sua distância em relação a Liza e Juliet é de cinco metros. E de Katsuo é de três metros.

Katsuo ainda esta caído, mas não terá dificuldade em se levantar. Porém, agira depois de todo mundo (o que não quer dizer que tenha que aguardar os demais postarem).

Juliet está desarmada, mas sua lança está a três metros de distância e entre ela e o inimigo. A arma parece estar livre de qualquer avaria.

>Status:
HE (Ponto Gravitacional) encerrado antecipadamente.
Katsuo perdeu 1% de seus PV’s, restam-lhe 93%

>Prazo:
Como as férias do fórum foram estendidas, ainda não teremos prazos de postagem, mas assim que todos postarem eu continuarei.

por **Lyza Simons** Qui Jan 23, 2014 10:37 am

Let’s finish this.

O desenrolar da batalha era favorável ao grupo de Lyza, logo que ela via que sua investida contra o minotauro abrira uma abertura para o ataque de Katsuo, Lyza permaneceu atenta a seu companheiro, e quando notou que seu parceiro de equipe corria perigo, cancelou imediatamente os efeitos de sua magia. Lyza estava apreensiva, viu o demônio ser arremessado longe e se perguntou se ele estava bem ou pelo menos consciente, se aliviou um pouco quando descobriu que estava acordado, mas foi até ele para ajuda-lo. – Você está bem? Consegui parar a magia a tempo, teremos que tentar outra coisa agora, ele não parece que vai desistir dessa luta, mesmo estando na defensiva. – Falou voltando-se para o minotauro, observava-o com um olhar sagaz, analítico, tentava descobrir alguma fraqueza em seu corpo, ao mesmo tempo que avaliava seu estado físico atual.

“Ele foi atingido em cheio pela magia, não acho que vá aguentar mais muito tempo.” O problema agora era que a maga não teria mais muito o que fazer por seus colegas, uma vez que sua magia estava fora de cogitação por algum tempo. Lyza não sabia lutar, muito menos empunharia uma daquelas armas grotescamente grandes, restava-lhe apenas observar e dar cobertura a Katsuo e Juliet naquele momento. Assim que tivesse certeza que Katsuo estava bem, e tivesse pelo menos o ajudado a se levantar, caso aceitasse ajuda. Precisava ajudar o grupo de alguma forma, ainda haviam muitos mistérios naquele castelo a serem resolvidos, incluindo o recente sumiço do velho, o qual Juliet e Katsuo desconheciam até ali. “Melhor dizer logo a eles, essa situação está estranha demais.” – A proposito, temos um novo mistério a resolver, Merit sumiu.

por **Katsuo** Sex Jan 31, 2014 8:59 pm

Loucura! Tomado por sua impulsividade e se valendo da abertura gerada por sua companheira de batalha, Katsuo arremessou o próprio corpo contra a criatura bovina e ameaçadora. Com ambos os seus pés o atinge em cheio na altura do peito, adicionando um empurrão a mais ao estender as pernas que inicialmente se encontravam semi-flexionadas. Naquele momento, seria possível visualizar um sorriso maligno e insano na face do demônio. O grito do minotauro o comprazia ainda mais, o que salientava sua natureza perversa. O que não podia contar, entretanto, era que o animal também contasse com tais instintos - ou ao menos em partes -, pois deveria ter sido o desejo da vingança e inspirado pelo próprio mal que o motivara a agarrar a perna de Katsuo. Se morreria, também mataria: certamente era o que passava por de trás daquele par de chifres.

[Katsuo] - Maldição! - Exclama enquanto faz um esforço para acertar a mão da criatura com a espada, mas em vão, quase vindo a ferir a si mesmo.

Lyza encerra sua magia antes que que o minotauro estivesse ferido o suficiente - infelizmente! - e também evitando que Katsuo sofresse algum dano. Um olhar muito atento. Mas não era o suficiente para garantir sua segurança, uma vez que agora se encontrava, literalmente, nas mãos do inimigo e este estava furioso. No segundo seguinte, uma lança surge perfurando o ombro da criatura. Era obra de Juliet, a companheira de grupo com quem Katsuo havia tido maior contato até então. Parecia estar se preocupando com a vida dele, ou então se aproveitando do momento para abater o taurino, o que era mais provável na opinião do demônio, pois seria o que ele estaria a fazer.

Katsuo é então arremessado contra uma parede como se fosse... deixa pra lá. O impacto havia sido forte, mas não o suficiente para lhe causar um ferimento digno de atenção. Mesmo assim, depois que escorregou e veio parar junto ao chão, precisou sacudir a cabeça rapidamente para retomar o equilíbrio e o foco. Mal termina e Lyza já está ao seu lado oferecendo ajuda, o que não era algo comum em sua experiência de batalha. Não que não tenha apreciado a intenção, mas, ao invés de demonstrar, preferiu ele mesmo se erguer sozinho, apoiando com uma das mãos para depois impulsionar o corpo para cima num rápido movimento. Se sentiria, de alguma forma, desonrado caso aceitasse ajuda e possivelmente poderia parecer bem orgulhoso.

[Katsuo] - Ha! Não se preocupe. Eu já sobrevivi a coisas muito piores.

[Lyza] – A proposito, temos um novo mistério a resolver, Merit sumiu.

[Katsuo] - Aquele covarde! Aposto que fugiu assim que percebeu o inimigo. - Com os olhos colados no minotauro.

Uma explicação muito simplista, mas que poderia tão bem ser verdadeira. Na verdade, estava focado demais na luta para poder refletir sobre traição ou conspiração. Enquanto não se sentisse totalmente seguro, qualquer outro assunto estaria em segundo plano.

Por fim, parecia ser o único ali em condições para lutar. Lyza estava atenta, mas quase que com certeza para fugir, caso fosse preciso. Juliet não contava mais com sua lança. O minotauro recuava, mas estava muito atento e enfrentá-lo de frente naquela situação seria muito certamente a pior de todas as ideias. Mesmo que tenha sido parcialmente suicida num momento atrás, era muito diferente quando tinha a certeza de que poderia lesar o inimigo. Já combatê-lo sozinho poderia se provar uma tarefa impossível, dadas as habilidades que ele já havia demonstrado. Antes que esta se tornasse a última alternativa, resolveu verificar a existência de outras.

[Katsuo] - Então, qual o plano?! - Sem perder o foco. Se a criatura avançasse, tomaria o máximo de velocidade e tentaria se jogar ao chão e atingir uma das patas, mas temia que isso significasse seu próprio esmagamento.

por **Juliet Baskerville** Dom Fev 09, 2014 12:22 am

Uma sucessão rápida de ataques encadeados dos três, mesmo sem estes terem feito qualquer tipo de combinação em relação à estratégia a ser seguida, conseguiu fazer com que o seu oponente ficasse em uma posição desvantajosa. Agora estava com uma ferida no ombro, que esperava ser o suficiente ao menos para desacelerar um pouco seus movimentos com sua marreta. Katsuo foi facilmente arremessado num canto da sala, sendo socorrido pela outra pessoa presente no grupo, aparentemente este não havia sofrido danos pela velocidade desta em desfazer a magia que havia sido descuidada deste o princípio em utilizar.

Agora, no entanto, havia muitas preocupações rodeando-me para realmente me importar no momento com as condições dos dois. Realmente, seu contratante havia desaparecido do campo de batalha, e mesmo com a aparência deste, já havia concluído que provavelmente não era apenas outro indivíduo fraco.

[Katsuo] - Então, qual o plano?!

Eu hesitava por alguns instantes. Era mais do que evidente que nem ele nem nossa outra parceira em combate possuíam qualquer tipo de capacidade para montar estratégias. Mesmo em desvantagem númerica e ferido, o nosso oponente ainda devia ter força para causar algum estrago antes de ser derrubado. E ainda nem sabiamos se ele era ao menos uma das criaturas mais fortes no castelo. Para tornar tudo pior, minha desconfiança por nosso patrono era agora absoluta, e eu não queria ser usada como peão no jogo dele. A única outra solução óbvia era claramente uma das mais perigosas se acabasse falhando.

-- Eu peço para abaixar a arma. Não acho que tenha como vencer, e acho que percebeu isto. Apenas quero conversar, tentar entender o que realmente esta acontecendo aqui antes de tomarmos qualquer atitude. – Eu dizia a nosso adversário, levantando ambas as mãos em sinal de rendição, mas me mantendo alerta para um ataque dele. Fazia um gesto para Katsuo baixar a arma. – Quem é você? O que exatamente esta transcorrendo nesse castelo? Conhece aquele outro sujeito que estava conosco?

Caso não dê-se resultado, e ele chegasse a me atacar, eu tentaria evitar o ataque enquanto seguia para o lado de Katsuo, o que parecia melhor equipado para segurar o nosso adversário até que eu obtivesse novamente minha arma. Caso ele atacasse Katsuo e Lyza, eu tentaria rolar para pegar minha lança e me preparar para adentrar no combate corpo-a-corpo logo em seguida, se necessário.

por NR Kamui Black Dom Fev 09, 2014 1:06 am

A cena quase parecia-se com um impasse. O Minotauro estava totalmente na defensiva, esperando que algum deles avançasse diretamente contra seu martelo. Katsuo estava caído, Juliet desarmada e à Liza faltava capacidades para um combate corpo à corpo contra uma criatura daquele porte e força.

O minotauro reagiu a menção do nome de Merit bufando com escárnio. Katsuo não demonstrou muito interesse no assunto, mas para a meio-feral aquilo era algo muito importante e levantava questões fundamentais sobre o real motivo de estarem ali.

O que a garota fez surpreendeu a todos os presentes, principalmente ao minotauro. Ela pedia para que todos abaixassem as armas e dialogassem. Aquilo pareceria um completo absurdo se já não tivessem testemunhado uma boa doze de racionalidade no ser ao qual estavam combatendo.

- Diz que eu não posso vencê-la, garotinha? Isso só poderei saber se tentar – disse com sua voz rouca e forte de taurino. – Além disso, você invadem o nosso castelo sobre o comando daquele maldito mago e agora pedem para conversar? É isso mesmo? Não me façam rir!

Apesar do que dizia, o minotauro não estava atacando. Será que eles teriam mesmo alguma chance de conversar com a criatura? Percebia-se que ele estava atento em Juliet, mas sua atenção maior era voltada para Liza e, principalmente, para Katsuo, que já estava em pé e de arma em punho. Talvez se Katsuo e Liza demonstrassem uma menor agressividade ele estaria realmente propenso a conversar com o trio e possivelmente algumas dúvidas fossem sanadas.

> Muito bem, por esta eu não esperava, Juliet, vamos ver o que acontece a seguir.

> Prazo:
Agora que voltamos das férias os prazos voltam a correr. Não aguardarei ninguém e postarei quando o prazo acabar. A primeira ocorrência acarretará em uma advertência verbal. A segunda... Bem, espero que não ocorra nem a primeira.
Vocês tem até domingo (16) às 24 horas para postar.

por **Katsuo** Dom Fev 09, 2014 10:22 pm

O demônio estava preparado para alguma ideia brilhante, para alguma estratégia de batalha que os fosse colocar acima da carcaça horrenda e fétida daquele bovino que se localizava em posição de combate à sua frente. Suas expectativas, em especial, eram em relação a Juliet, quem havia demonstrado ser do tipo inteligente, além de alguma forma de maga ou feiticeira. Katsuo sempre depositava sua confiança na liderança de alguém deste tipo. Sua espada, que ele segurava bem firme com ambas as mãos, estava preparada para o que quer que fosse. Entretanto, ao invés disso, a ideia que se sucedeu por entre os lábios da garotinha loira foi bem outra e uma total decepção. Era o completo oposto do que esperava. Largar as armas frente a um inimigo tão perigoso?! Aquilo não fazia sentido algum para alguém cuja existência havia sido forjada nos campos de batalha do próprio Inferno. Era uma loucura! Será que ela tinha batido a cabeça naquela confusão? O guerreiro ficou confuso e pareceu não entender, de início, a real intenção dela. Na verdade, esperou que algo mais adviesse da inteligência da feral, o que não ocorreu.

[Katsuo] - Mas do que ela...?! - Sem concluir a frase, um pouco perdido e olhando para a companheira que estava mais perto.

Seu olhar carregava uma dúvida evidente, como se esperasse uma segunda opinião ou resposta antes de tomar alguma decisão e isso principalmente porque seu inimigo não parecia disposto a acatar tal sugestão e cooperar. Mesmo assim, se Lyza concordasse com o plano, Katsuo também o seguiria, mas largaria sua espada aos seus pés, onde fosse fácil reavê-la caso necessário. De fato, jamais baixaria a guarda. Ficaria sempre atento e preparado para uma investida do minotauro e temeria que a ideia fosse a pior coisa que resolvera dar ouvidos em todos os seus 151 anos de vida. Por outro lado, caso a opção fosse outra por parte de Lyze, partiria para o combate sem hesitar. Seria cuidadoso e tentaria evitar um primeiro ataque do minotauro para depois contra-atacar.

por **Lyza Simons** Seg Fev 10, 2014 10:57 pm

Time to... Talk?!

O desenrolar da batalha estava chegando a um fim, ou ao que parecia ser um fim ao menos. Após os ataques em conjunto, o minotauro fora obrigado a recuar, e sem opções, acuado, ele ficava ali, fitando cada integrante do grupo a espera do próximo movimento de qualquer um. Ao mesmo tempo, Lyza e os outros faziam o mesmo, colocando a todos ali num impasse, mas decidida a quebrar o gelo de forma mais racional, Juliet se manifestou tentando dialogar com o minotauro. "Como? Ela está mesmo tentando falar com... COMO É? ELE ESTÁ MESMO RESPONDENDO?! ISSO SÓ PODE SER PIADA!" A verdade é que após um combate tão duro entre os quatro, era inconcebível, na mente de Lyza, um dialogo entre eles, mas os fatos transcorriam fora do que ela imaginava.

Katsuo parecia estar tão perplexo e surpreso quanto a maga, ao trocarem olhares de pura duvida, Lyza deu de ombros e baixou sua arma lentamente, mas não sem antes dar alguns poucos passos para trás. Ficou no aguardo do que daria aquela situação, enquanto observava Katsuo também deixar sua arma no chão a sua frente, e em seguida grudou seus olhos no minotauro. "Esta situação só fica mais e mais estranha a cada minuto... Estou começando a achar que aquele cara não nos contou toda a verdade." E em sua mente, as duvidas sobre as intenções reais de Merit só aumentavam a medida que eles tentavam esclarecer as coisas. Caso a tentativa de um dialogo pacifico de Juliet desse certo, Lyza simplesmente esperaria por mais respostas, caso contrario, estava pronta para conjurar sua barreira de cristal gelado para tentar barrar os movimentos do minotauro, mesmo que por poucos instantes.

- Seu castelo? Não foi isso que ouvimos do tal "mago", ele nos contou exatamente o contrario, vocês são os invasores aqui segundo ele. - Uma boa alternativa seria jogar a culpa de tudo nos ombros de Merit, tirando assim de Lyza e seu grupo, a responsabilidade por qualquer eventualidade que viesse a ocorrer.

por **Juliet Baskerville** Dom Fev 16, 2014 11:57 pm

Como já imaginava a minha atitude havia pegado a todos ali de surpresa, inclusive ao meu interlocutor. Aparentemente, ele não estava muito acostumado a indivíduos parando batalhas para poderem dialogar, se bem que de uma maneira geral esta devia ser uma ação realmente rara. Meus companheiros de equipe também pareciam um pouco chocados, e o demônio até parecia levemente contrariado, provavelmente ele preferia apenas lutar até derrotar o inimigo ao invés de tentar chegar a um acordo. A sua outra parceira pareceu um pouco mais esperta, se adaptou rapidamente a situação e até tentou acalmar um pouco a situação fazendo a culpa da batalha recair em nosso contratante.

- Você está querendo dizer que crê que ainda está em vantagem? Bem, se não está claro, é mais do que lógico que temos a vitória. – Eu comecei a falar, respondendo ao minotauro, era claro que dos membros da equipe eu seria a única que poderia tentar conversar com ele sem causar muito dano. – Temos a vantagem numérica, a habilidade da gravidade que agora poderia ser mirada com perfeição, você ainda não teve chance de avisar seus companheiros então poderíamos recuar depois da batalha e nos recuperar antes de continuar avançando, além de montar um planejamento melhor. E ainda há minha habilidade, da qual você apenas viu um relance rápido, de fato quanto mais tempo eu tenho livre mais eu posso preparar algo que poderia de matar instantaneamente.

Era claro também que ele não gostaria daquela resposta, mas ao menos isto faria ele pensar melhor nas opções e ver que eu não estava tentando apenas sobreviver, mas de fato aproveitar uma situação vantajosa.

- Agora, eu sou uma alquimista. Eu busco a verdade, mais do que coisas como prazer em batalha ou ganhos financeiros, apenas vim nesta missão mercenária por querer ver alguma coisa interessante, algo novo. – Eu comecei a falar, cruzando os braços, tentando deixar mais evidente que estava confiante. – De qualquer forma, eu acho que é melhor conversar do que irmos para uma luta desnecessária. Tudo que quero perguntar é: Quem você acha que nos enviou aqui? Quem é você? E, principalmente, qual é a história por trás de todo este lugar? Não creio que isto seja pedir demais, apenas quero saber a verdade sobre o que acontece aqui antes de fazer uma decisão do que fazer.

por NR Kamui Black Ter Fev 18, 2014 9:42 pm

Após a interrupção da batalha, Liza também tentou dialogar com o minotauro. No entanto, foi rapidamente interrompida por Juliet que lançou palavras como se ela houvesse escrito um discurso apenas para aquele momento. O minotauro, por si, prestou atenção na primeira garota, mas riu quando a meio-feral chegou na parte em que dizia que a batalha estava ganha para o trio.

A alquimista, porém, ignorou o fato e continuou com seus dizeres. Por fim, despejou algumas indagações para o minotauro. Depois disso tudo pareceu-lhes que o ser estava mais propenso a dialogar, tanto é que pousou o enorme martelo no chão, embora não tenha largado seu cabo e parecia que poderia voltar a empunhá-lo a qualquer momento.

- Me parece que vocês foram enganados por aquele maldito mago. Ele tem tentado há algum tempo tomar o nosso castelo e agora ele pensou em contratar mercenários para invadir.

Ele fez uma breve pausa e voltou-se para Juliet.

- É claro que este local poderia ser tomado por um castelo abandonado e invadido por qualquer um, mas, devido aos últimos ocorridos devo concluir que foi aquele maldito que os contratou. Estou certo? Mas, respondendo a sua pergunta: Chamo-me Bluquenar e a minha família possui este castelo há gerações. E não sei o nome do mago que quer este castelo e nem o porque, mas temos defendido furiosamente o que é nosso. Agora...

E Bluquenar empunhou ameaçadoramente seu martelo.

- Se forem leais à ele, ou se quiserem nosso castelo por seus próprios fins, então teremos que continuar essa nossa batalha e eu irei verificar se você esta mesmo criando algo para me matar instantaneamente.

Apesar da voz gutural, o minotauro possuía uma eloqüência que poderia surpreender os presentes casos eles ainda pensassem que ele era um selvagem sem qualquer tipo de cultura.

> Prazo:
Vocês tem até terça-feira (25) ás 24:00 horas para postar.

por **Katsuo** Sáb Fev 22, 2014 10:44 am

A ideia de conversar com uma besta furiosa no meio de uma batalha parecia ingenuidade, senão burrice. Era essa a opinião do demônio que, muito contrariado, havia decidido largar sua arma por maioria de votos. No primeiro momento, tudo o que esperava era a investida do taurino para retomar sua espada e fazer alguma coisa no sentido de eliminá-lo. Se mantinha com o olhar colado no inimigo e, se pudesse, manteria um olho neste e outro na sua arma, mas essa era uma impossibilidade fisiológica que ele não poderia superar naquele instante.

Surpreendentemente, parecia que a tentativa de Juliet começava a surtir algum efeito e o demônio retorceu a cara em desgosto só de imaginar os quatro saindo dali de mãos dadas como amiguinhos. Fora que aquela conversa toda era longa e monótona, na sua opinião, contendo palavras demais e isso o estava deixando completamente entediado. Katsuo então cruza os braços. Chegou a pensar em se sentar ao chão e aguardar, mas a situação ainda poderia virar de forma perigosa, então não era realmente uma boa ideia fazer isso. O guerreiro mexia sua perna de forma nervosa e era possível que mesmo uma mosca que pousasse sobre seu ombro ocasionasse um estouro de agressividade.

[Katsuo] - Tch! Se o problema é esse mago idiota, por que não o esmagam?! - Resmunga para si num tom um pouco baixo, talvez não sendo possível ninguém além de Lyza, que estava bem perto, entender.

O animal que agora se denominava Bluquenar voltou a segurar seu martelo. Seria um sinal que as coisas voltariam a esquentar? Se ele desse um passo para frente sequer, Katsuo pegaria sua espada do chão e a seguraria em posição defensiva. Se a investida fosse lenta, se manteria assim, do contrário, partiria para uma ofensiva, mas mais com a intenção de desviar do primeiro golpe para depois atacar. Estaria atento às suas companheiras.

por **Juliet Baskerville** Seg Fev 24, 2014 12:23 am

Aquilo se tornava cada vez mais intrigante, ou ao menos era isso que me parecia. A princípio parecia que era apenas uma missão entediante e convencional, talvez com a chance de se encontrar algum tipo de pessoa que achasse interessante. Mas havia acabado de demonstrar ter um enredo bem mais complexo, e isto tornava os eventos mais divertidos. No final das contas, a questão que surgia em sua mente agora era: Qual seria o objetivo do tal mago em obter o controle daquele lugar?

- Muito bem, aparentemente eu estava correta quando conclui que nem todos os aspectos desta missão haviam sido apresentados claramente pelo nosso contratante. Mas simultaneamente, não posso decidir sozinha se nos manteremos ou não fieis ao contrato que estabelecemos. – Me voltei aos demais membros do grupo, e então prossegui, calmamente. – Acho que já deu para entenderem o que está acontecendo na verdade. Se são bem espertos devem perceber que é duvidável que sejamos pagos, afinal depois de pegar o que quer ele pode se mostrar ainda mais... como posso dizer... salafrário, do que já demonstrou ser até agora.

Enquanto dizia isso, colocava a palma da minha mão diante do meu rosto, e com um giz vermelho começava a fazer alguns riscos para um círculo de transmutação nela. Depois, repetia o processo com a palma da mão esquerda, juntando as duas como em uma oração e me virando para o minotauro.

- Então, acho que devemos fazer isso de maneira democrática. Votaremos para saber se devemos atacar o nosso anfitrião e cumprir a missão que nos foi outorgada, se deveríamos recuar e nos manter neutros em tudo isto... ou se deveríamos ajudar aos verdadeiros donos deste local, em troca de uma recompensa justa se possível. – Eu falei, olhando para o minotauro, que podia concluir facilmente que o que realmente queria dizer é: ‘Vai nos pagar neste caso?’.

por **Lyza Simons** Seg Fev 24, 2014 12:54 pm

My first flight.

Ambos os lados pareciam dispostos a resolver aquele problema sem a necessidade de continuar a luta, mas havia um impasse entre o grupo e o inimigo. Por um lado, eles tinham a palavra de Merit de que aquele castelo era de sua família há gerações e havia sido invadido pelos minotauros, mas por outro lado, as atitudes recentes do mago e as palavras do minotauro deixavam a entender que algo estava errado naquela historia. Novamente Juliet tomava a iniciativa, usando de um palavreado mais rebuscado e argumentos longos. Por um momento a Maga achou que o minotauro só se enfureceria mais pelo com tanto falatório por parte da mestiça, mas ainda assim manteve seu posicionamento neutro. – Se puder nos provar que está dizendo a verdade, não hesitarei em eu mesma abandonar esta missão, não sei quanto aos outros, mas para mim não vale a pena correr este risco por conta de uma mentira, mesmo que eu vá receber algo por isso.

A verdade é que eles não estavam ali pra causar problemas a ninguém, foram contratados para expulsar possíveis invasores do castelo, apenas para descobrirem no fim que eles próprios eram os invasores do castelo. Uma vez que a historia do minotauro fosse verdade, não haveria o que fazer ali, não haviam invasores e sim os donos legítimos daquele lugar. Caso fosse uma mentira a fim de os distrair e ganhar tempo, o grupo não teria outra escolha a não ser terminar aquela luta da forma como começaram. E Lyza novamente voltava sua atenção para fora do cômodo em busca de qualquer som estranho ou presença, mesmo estando em duvida quanto a palavra de seu contratante, tudo aquilo poderia ser mentira por parte do minotauro, e no fim, eles se veriam emboscados por outros adversários naquela sala.

por NR Kamui Black Ter Fev 25, 2014 7:52 pm

- Pagar vocês? – Bluquenar riu enquanto apoiava o cabo de seu martelo em seu ombro direito, deixando a cabeça da arma para trás de si. – É mais provável que ele tente matá-los caso consiga tomar o castelo. Na verdade, acredito que o plano dele era que os dois lados lutasse até se exaurirem para depois acabar com os que restarem.

Parou um pequeno momento e encarou os três, principalmente Katsuo, talvez estivesse julgando que o demônio era o oponente ou aliado mais valoroso naquele ambiente.

- Se quiserem provas de que vivemos aqui poderei mostrar-lhes. Nos salões que utilizamos temos várias provas como estatuas antigas e pinturas. Como perceberam, não ganharão nada daquele mago ganancioso, mas também não sei se temos algo a oferecer-lhes. Teremos que ver com meu irmão mais velho, Greener. Depois disso poderão decidir se irão querer se vingar por terem sido enganados ou se apenas deixarão este castelo.

Depois de dizer o que tinha para dizer, Bluquenar caminhou em direção a porta e deixou o recinto. Parecia certo de que os três invasores não tinham mais a intenção de continuar com aquilo e esperava que eles o seguisse.

- E não se esqueçam de pegar suas armas. Não sei ao certo do que aquele mago é capaz, mas tenho certeza de que ele não é alguém para se menosprezar.

> Prazo:
Vocês tem até domingo (02) ás 22:00 para postarem. Prazo menor, pois o post será bem simples. Gostaria de continuar, mas dependo da decisão de vocês, então...

por **Katsuo** Dom Mar 02, 2014 1:02 am

Ao final de tudo aquilo, Bluquenar, o bovino, havia tomado uma postura completamente diferente. Ele parecia concordar - ou induzir - na ideia de que o contratante, Merit, o suposto mago, apenas intencionava enganar o grupo e não fazer pagamento algum. Ao pensar sobre a hipótese de não ganhar nada, Katsuo se convenceu parcialmente do que parecia ser a ideia presente ali: cooperar com o inimigo. Ou melhor, trocar de lado. Não era algo assim muito honroso de se fazer, mas quem disse que o demônio se preocupava com isso? Para falar a verdade, tudo o que queria era por as mãos em algumas moedas ou qualquer coisa que servisse como pagamento e para tal mataria quem fosse necessário. Ele coçava o queixo pensativo. A seguir recupera sua espada do chão e assim que repara que o minotauro estava um pouco mais longe, aproveita da oportunidade para dialogar com suas companheiras.

[Katsuo] - Deixá-los se agrupar?! Isso é mesmo uma boa ideia? Se essas coisas resolverem nos comer no jantar, eu vou fugir e deixá-las para trás. - Resmunga baixinho para não despertar a atenção de Bluquenar.

Manteria o passo mais lento ou mesmo esperaria um momento para ouvir o que as garotas poderiam ter a dizer. Talvez alguma delas tivesse uma ideia brilhante, e era isso mesmo que esperava de Juliet, mas também não descartava a hipótese de Lyza ter algum plano. De qualquer forma, seria muito mais reconfortante se tivessem. Não que não fosse interessante ter o minotauro como aliado, mas, naquela altura, seria no mínimo prudente manter um pé atrás naquela aliança para pelo menos não se pego de surpresa. Portanto, o demônio seguiria um pouco desconfiado até que o grandalhão demonstrasse por alguma maneira ser totalmente confiável.

Depois que não tivesse mais nada a tratar com as duas, aceleraria o passo dando uma breve corrida para alcançar o minotauro, se ponto a andar ao seu lado.

[Katsuo] - Ei! Aquilo... lá atrás, não foi pessoal. Sabe, você luta bem. Qualquer dia desses vamos esmagar alguma coisa juntos. - Tentando puxar algum assunto, deduzindo que ele, por ser um guerreiro bestial, também compartilhasse do mesmo gosto por violência. Se mantinha um pouco sério eventualmente dirigindo olhares ao grandalhão.

por NR Kamui Black Seg Mar 03, 2014 2:58 pm

Apreensivos, o trio seguiu Bluquenar pelo castelo em ruínas. Katsuo era o que se mantinha mais alerta quanto a intenção do minotauro, mas, apesar disso, tentou aproximar-se dele em uma conversa cordial.

- Oh, sim, claro. Também espero que não leve pelo lado pessoal a pancada que lhe dei. Quem sabe não podemos esmagar esse mago daqui a pouco.

Saíram daquela sala e passaram pelo salão onde Merit deveria estar, após isso, seguiram pela porta oposta àquela em que estavam anteriormente. Passaram por um longo corredor onde visualizaram um enorme quadro com minotauros batalhando contra orcs em uma campina que se assemelhava muito o ambiente onde o castelo foi construído. Podia-se notar que a pintura era realmente muito velha.

- Este quadro mostra uma batalha de centenas de anos atrás. Conquistamos estas terras dos orcs e construímos nela nosso castelo. É uma pena que nosso clã não seja mais tão numeroso.

Antes do final daquele corredor, eles entraram em um enorme salão de jantar. Havia um pouco de comida sobre a mesa, mas parecia ser apenas restos. O local não estava muito limpo, era verdade, mas o que Bluquenar tinha para lhes mostrar era uma enorme estátua de um minotauro. A estatua era duas vezes maior que o próprio Bluquenar, chegando quase ao teto do alto salão. Envergava uma armadura ornamentada e carregava em suas mãos um enorme machado de batalha. Se alguém alegasse que o quadro podia ter sido colocado ali depois dos minotauros invadirem, ninguém poderia dizer o mesmo da estatua, uma vez que ela fazia parte da alvenaria local, estando fixada ao chão do salão.

Voltaram para o corredor e passaram por uma porta ao seu final. Após isso, subiram uma longa escadaria que fazia varias curvas. Haviam outras portas ali, mas não entraram em nenhuma. Por fim, passaram por uma delas que ficava voltada para a esquerda do castelo. Caminharam por mais um corredor cheio de portas até chegarem no final deles.

- Esperem aqui, chamarei o meu irmão.

Eles esperaram alguns minutos e ouviram o som de uma cota de malha sendo movida - possivelmente sendo vestida por alguém. Após isso, um minotauro saiu sendo seguido por Bluquenar. Ele vestia-se com couro e cota de malha e trazia um manto verde em suas costas. Na sua cintura estavam embainhadas duas espadas tão grandes que poderiam ser julgadas como sendo de duas mãos, mas para a criatura era possível brandir cada qual em uma.

- Eu sou Greener e meu irmão contou-me o que está havendo aqui. Sinto dizer-lhes, mas não possuo nenhum ouro comigo e nem nada que lhes possa ser de valor, por isso não pedirei que nos ajude a encontrar e punir nosso invasor. Não sei o nome dele e nem o por que quer este castelo, mas é a terceira tentativa que faz e ele sempre escapa quando estamos perto de apanha-lo. Se ainda assim quiserem nos ajudar, proponho que investiguem os andares inferiores, pois acordaremos nosso terceiro irmão e verificaremos aqui em cima. Caso contrario, sintam-se livres para partir, pois nenhuma magoa restará entre nós.

Bluquenar complementou as informações.

- Voltem para o salão anterior ao que nos lutamos e entrem pela porta do meio para chegarem nos andares inferiores e o subsolo.

informações:

por **Lyza Simons** Dom Mar 09, 2014 9:33 pm

What goes around, comes around.

Bluquenar havia deixado mais do que claro, ao dar as costas ao grupo e sair, que a luta havia terminado de vez. Lyza esperou alguns segundos até finalmente seguir o minotauro pelos corredores do castelo, e ao longo do caminho ela percebia o quanto havia de verdade nas palavras do bovino. A mulher viu o quadro e não deixou de se interessar pela imagem que via, soltando um suspiro de desapontamento, mas não referente a historia de Bluquenar, mas sim de si própria, por ter se deixado enganar tão facilmente pelo mago. – Sinto muito te-lo atacado, mas como disse, fomos enganados. Espere que me perdoe pelo que fiz. – Lyza sentia-se levemente culpada por tudo aquilo, ainda mais sabendo que poderia ter ferido gravemente alguém inocente, mesmo que de uma raça totalmente diferente da sua, e em sua educação, ela resolveu desculpar-se da forma como achou mais adequada.

Eles andaram mais um pouco e então Bluquenar chamou seu irmão, que logo os recebeu já tendo em mente o porque do grupo estar ali. Ele os informou não possuir nenhum ouro consigo e então os liberou de seus fardos, deixando à escolha do grupo permanecer e ajudar, ou sair e esquecer aquela missão. Lyza novamente tomou a atitude que julgou mais correta, e mesmo tendo ouvido de um dos donos do castelo, que não haveria ressentimentos entre eles, ela ainda sentia em seu intimo que deveria retribuir de alguma forma o transtorno causado. – Ficarei e os ajudarei. Sei que disse que não haveria ressentimentos por conta de nossa invasão, mas sinto que não posso partir até ter esclarecido isso totalmente.

Tendo escutado tudo que precisava, Bluquenar deu as ultimas instruções, caso mais alguém quisesse ficar para ajudar. Lyza esperou mais um tempo até perguntar se mais alguém viria consigo, caso a resposta fosse negativa de ambos seus companheiros, ela seguiria sozinha para o porão do castelo. Com cautela redobrada, para não ser pega de surpresa pelo mago, pois aquela altura, ele já poderia saber da reviravolta no caso. Caso recebesse a resposta positiva de qualquer um dos dois, seguiria da mesma forma, mas sempre a frente e pronta para conjurar qualquer uma de suas magias caso fosse necessário. Se por um acaso encontrasse com Merit, perguntaria primeiro antes de atacar. – Você! Porque nos deixou lá? Quem é você de verdade e porque quer este castelo?

por **Katsuo** Seg Mar 10, 2014 11:27 am

Katsuo, com a espada de volta à cintura e acompanhando o minotauro, deixava aquela sala com um sorriso satisfeito ao escutar as palavras que o ser bovino pronunciava. De inimigo a companheiro, quem diria, e ainda pareciam, de alguma forma, falar a mesma linguagem.

O demônio não estava nem ligando para o fato de Bluquenar estar mentindo ou não. Já havia esquecido isso, mas, frente ao quadro, retoma a dúvida unicamente para eliminá-la por completo. Ficou plenamente convencido enquanto alisava o queixo com a mão. Ao ver a estátua, a seguir, foi como ter uma segunda confirmação desnecessária, pois não havia cogitado a hipótese do quadro ser falso. Durante os caminhos que percorreram, tentou manter-se atento para recordá-los, mas foco este que foi facilmente rompido com as obras de arte apresentadas.

Por fim, o grandalhão os pede para aguardar. Dentro da sala se ouve o som metálico como o de uma cota de malha. O guerreiro mantém seus sentidos atentos e olha rapidamente para as companheiras checando suas reações. Temeu, por um instante, ter caído em uma emboscada, mas quando o segundo minotauro sai e passa a se apresentar, descobre que não era daquilo que se tratava e então relaxa.

Escutou o que Greener tinha a dizer. Sem dinheiro? Sem recompensa?! Palavras que soaram amargas aos ouvidos de Katsuo. Mas não importava, quer dizer, era uma frustração sem tamanho, mas, àquela altura e depois de ter se aquecido em combate, o demônio toparia qualquer coisa unicamente para se divertir. Cedo ou tarde acabaria caindo em confusão e a ideia de se vingar do maldito mago que supostamente os havia enganado era deliciosa, mal podia esperar para vê-lo sofrer e, quem sabe, roubar algo de seu cadáver. Magos, ao que tangia o conhecimento do demônio, costumavam trazer sempre em posse coisas interessantes. Fora isso, tinha mais uma coisa que permanecia como uma semente de dúvida a germinar nos seus pensamentos: se o castelo era tão inútil, assim por dizer, por que o tal Merit o desejava tanto? Ficou com uma sombra de esperança de que pudesse descobrir isso e que fosse um tesouro escondido.

[Katsuo] - Tudo bem, eu topo arrancar a cabeça daquele maldito. - Responde prontamente ao minotauro mais velho.

Eles pareciam ter uma ideia plausível: se dividir para cobrir um campo maior. Então Katsuo seguiria acompanhado de Lyza e Juliet, caso esta também aceitasse - algo que o demônio esperava muito. Quando estivesse distante dos bovinos, questionaria:

[Katsuo] - Que diabos esse mago quer tanto com esse castelo?! Aposto que ele sabe de alguma coisa. Vamos torturá-lo e descobrir! - Olha, em seguida, fixamente para Lyza. - A propósito, me chamo Katsuo. Não me importa se não quiser dizer seu nome, mas vai ser importante saber como chamá-la caso alguma coisa tente te esmagar e eu precise avisar.

por **Juliet Baskerville** Seg Mar 10, 2014 12:00 pm

Aparentemente, não havia muito mais a se descobrir ali. A verdade era que estava mais do que evidente deste o princípio de toda aquela aventura de que o seu contratante não era um ser de confiança. Ao mesmo tempo, a reação do minotauro a eles, e o fato de ter aceitado parar o combate e discutir com eles, apontava que ao menos este apresentava alguma civilidade. Acabou decidindo por seguir a este, juntamente com o restante do grupo, até aquele que aparentemente tomava as decisões naquele lugar. Durante a caminhada, Katsuo pareceu tentar se aproximar de nosso novo anfitrião, aparentemente tentando criar uma relação mais cordial, seja para compensar por sentir algum tipo de culpa ou simplesmente para adquirir alguma vantagem caso fossem adquirir algum tipo de recompensa, tendo a chance de obter um bônus.

Eu por outro lado, possuía algumas questões diferentes que ainda pretendia ver respondidas, como a razão por trás do interesse do mago pelo local. Talvez fosse algum tipo de ponto de convergência de energias arcanas, talvez houvesse conhecimentos ocultos nas profundezas da construção, ou simplesmente pretendesse reforma-la como sua fortaleza pessoal aproveitando-se que possuía um grupo pequeno de defensores, que teriam dificuldade em procurar e obter auxílio externo.

Seja lá qual a razão dele, esta também poderia oferecer algum benefício a mim, senão no momento presente em algum momento futuro. Mas antes de prosseguir, ainda havia uma curiosidade não sanada que precisava ser saciada rapidamente. Assim, voltei-me a minha companheira de grupo, e repeti mais uma vez.

- Deveria se apresentar logo. Já sabes meu nome, mas ainda não se apresentou a mim. Qual seu nome afinal?

Eu mal esperava uma resposta antes de apressar o passo, e me colocar próxima de nosso guia, para conseguir ouvir qualquer conversa entre ele e a demônio, mesmo que não falassem de fato nada de interessante. Nossa rota até aquele a quem seriamos apresentados foi bem longa, mas esclareceu que de fato o ser falava a verdade, e que mesmo já tendo aparentemente passado de seus tempos de glória o lugar havia sido construído com algum requinte.

Finalmente, chegamos ao local que parecia ser nossa destinação final dentro dos corredores daquela velha edificação. Demoraram alguns instantes, durante os quais podia ser ouvido claramente o som de alguém mexendo em algo de metal, e finalmente o que parecia ser o líder dos seres que ali habitavam se apresentou. Ele foi diretamente ao que interessava aos ali presentes, esclarecendo a ausência de uma recompensa se os ajudássemos, e o que achava que deveríamos fazer.

- Eu não vejo problema em lhe fornecer meu auxílio. – Eu disse, sem mais delongas.

Não havia dúvidas de que eles não estavam mentindo em relação a ausência de conhecimento das motivações do mago, mas o fato dele conseguir entrar e fugir do castelo facilmente sem acabar nas garras dos proprietários, que deviam conhecer bem o prédio. Ele devia saber coisas que eles não, e eu adorava a ideia de descobrir algo tão intrigante, sem dúvida amava solucionar mistérios e ali havia um que estava sedenta por resolver.

Acabei seguindo com os demais dois de volta ao local onde havíamos estado antes da batalha com o defensor do castelo, e seguindo dali para o porão do local. Eu só esperava que não houvesse teias de aranha ali, realmente odiava teias de aranha!

por NR Kamui Black Ter Mar 11, 2014 11:39 pm

A decisão foi unanime. Todos decidiram que deveriam ajudar os minotauros a caçar o mago. Talvez a atitude deles não fosse totalmente altruísta, mas o que importava para os donos daquele castelo era o que eles iriam fazer e não os motivos.

Seguindo a orientação de Bluquenar, eles voltaram para a sala antes da que eles lutaram e seguiram pela porta do meio. O caminho não era longo, mas eles seguiam com cautela e conversando entre si. Uns falavam mais, outros menos, mas parecia que eles iriam começar a interagir um pouco mais uns com os outros. Talvez resultado da luta que enfrentaram juntos.

Passando por aquela porta havia um amplo corredor que terminava em duas escadas, cada qual para um lado. Entretanto, cada uma delas apenas direcionava para um canto diferente de um enorme salão aparentemente abandonado. No fundo do salão havia uma grande porta de madeira. Considerando que aquele era o pavimento térreo, era bem possível que aquela porta dava para o fundo do castelo. Nas laterais haviam mais duas portas mais ou menos no meio das paredes do salão que devia passar dos 10 metros de comprimento por 6 de largura. O salão, entretanto, estava totalmente vazio, excetuando-se as enormes quatro colunas que o sustentavam.

Pouco depois de entrarem naquele ambiente enquanto decidiam que caminho seguir, Lyza sentiu algo estranho. Era a sensação de que muita energia estava sendo manipulada ali perto. Ela não conseguia identificar de onde vinha aquilo, mas tinha certeza de uma coisa: seja lá o que o mago queria fazer ali, havia começado.

Agora o grupo tinha muito o que decidir. Qual das portas escolheriam? Cada qual iria por uma? E será que Lyza revelaria alguma coisa do que sentiu ao grupo?

informações:

por **Katsuo** Ter Mar 18, 2014 10:48 pm

Ambas as suas companheiras haviam aceitado a nova missão. O demônio estava muito satisfeito com isso. Não conhecia seu novo inimigo, mas se ele havia fugido dos minotauros algumas vezes, certamente era um tipo difícil. Ajuda seria bem vinda, nem que fosse apenas para bloquear as saídas. No final das contas, magos costumavam ser mesmo uns fracos e Katsuo já contava com a hipótese de esmagar-lhe a cabeça ou qualquer outro tipo de golpe que fosse causar um ferimento horrendo e sangrento.

Depois de sua indagação, a companheira a quem ele se dirigia se manteve estranhamente quieta. Aquele silêncio estava aborrecedor, então o guerreiro tratou de iniciar um assobio eventual e não ritmado. Não era bom com aquilo, mas servia para entreter.

Seguiu pelo caminho indicado. Daria a preferência por não ser o primeiro, já que, por ser um pouco distraído, poderia facilmente acabar equivocado. Se fosse necessário, entretanto, tomaria a frente de qualquer forma. Se manteve atento principalmente depois de adentrar à porta indicada, pois percorreria um caminho novo e potencialmente cheio de perigos. Não estava atento a armadilhas ou coisas do tipo, mas sim a presenças.

Chegando frente às portas, se pôs parado, brevemente receoso e indagou:

[Katsuo] - E agora?!

Daria preferência por seguir acompanhado de alguém, mas, caso levantassem a ideia de se separarem, não faria oposição. Como as companheiras já haviam se mostrado de alguma forma espertas, aguardaria alguma indicação.

por **Lyza Simons** Sáb Mar 22, 2014 1:36 pm

The magic within.

O trio novamente seguia unido rumo a um objetivo, mesmo que fosse diferente da missão pela qual haviam sido trazidos ali. Durante o caminho para o porão, Lyza foi questionada sobre sua identidade, e então lembrou-se que não havia se apresentado quando chegara no castelo. – Sinto muito, me chamo Lyza. Lyza Simons. Sou uma maga elementalista. – E com isto ela sanou as ultimas duvidas que seus companheiros teriam sobre ela. O grupo não demorou muito para chegar ao porão do castelo, e la eles foram levados para uma grande sala vazia, com 4 grandes pilares que a sustentavam. Assim que a maga entrou, sentiu algo muito estranho, sentiu uma quantidade grande de energia sendo manipulada ali naquela região, devido a quantidade de energia, ou talvez à sua falta de pratica nas artes magicas durante muito tempo, a impediam de dizer exatamente de onde vinha aquela sensação. Lyza tinha quase certeza que o mago era o responsável por aquilo, e seja o que for que ele estivesse fazendo, deveria ser impedido antes que fosse tarde demais.

- Tomem muito cuidado, há uma grande massa de energia sendo manipulada aqui neste lugar. Seja o que for que Merit quer, já está começando, devemos impedi-lo o mais rápido possível. – Em seguida, Lyza tomou a frente do grupo e tentava traçar um plano para descobrir onde poderia estar o mago. – Juliet, pode nos ajudar a descobrir onde está Merit? Temos 3 opções, mas a quantidade de energia neste lugar é muito grande pra que eu possa dizer sua origem.

por **Juliet Baskerville** Dom Mar 23, 2014 8:23 pm

Desta vez o grupo não se demorou muito para alcançar o local no qual haviam começado, tomando a passagem indicada pelos minotauros para chegarem a outro corredor. Eu tomei a frente no corredor e segui pela passagem da direito no fim do corredor, que dava em um novo cômodo totalmente vazio. Aparentemente os individuos que ali habitavam já há muito tempo não possuíam os recursos financeiros necessários para manter o lugar bem guardado e mobiliado. Se houvesse algum artigo ali que o mago desejasse, era provavel que realmente eles nem desconfiassem, ou poderiam tê-lo vendido a muito para obter o ouro necessário para dar aquele lugar um ar mais sofisticado.

“Sofisticação pode não ser tão apreciada por estes indíviduos.” Eu dizia, me lembrando do arsenal cheio de armas em constraste com salas sem mobília, espaços cheios de poeira e estruturas que pareciam bem desgastadas e mal cuidadas. Meus pensamentos acabaram sendo interrompidos por Lyza, que finalmente havia se apresentado, e nós dado alguma informação de suas habilidades.

- Tomem muito cuidado, há uma grande massa de energia sendo manipulada aqui neste lugar. Seja o que for que Merit quer, já está começando, devemos impedi-lo o mais rápido possível. Juliet, pode nos ajudar a descobrir onde está Merit? Temos 3 opções, mas a quantidade de energia neste lugar é muito grande pra que eu possa dizer sua origem.

Era difícil para mim concluir se esta tentava se declarar como líder me passando comandos, ou se estava aceitando a mim para liderar o grupo admitindo que eu era a mais preparada. Acabava escolhendo apenas fazer o que já esperava que pedissem, tentando sentir algum rastro do cheiro de Merit para poder encontrar por qual das portas deveríamos seguir adiante, abrindo-a e pedindo a Katsuo seguir na frente, indo logo depois dele.

Se não pudesse encontrar um odor mais forte proveniente das passagens, concluiria que ele não estava por perto, e comunicaria ao grupo o seguinte:

- Não acho que ele esteja por perto... Pela precisão que você disse possuir, ele poderia estar nos andares superiores, certo? Talvez devêssemos seguir de volta aonde estão os donos do castelo para comunicar isto, ou talvez eles tenham encontrado ele...

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