>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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Taberna do Cão Salgado
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Lodoss RPG :: Média Lodoss :: Takaras
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Taberna do Cão Salgado
Localizada próximo ao centro de Takaras, a taberna tem uma boa reputação por toda ilha de Lodoss: a comida é barata, os quartos não são confortáveis, mas é o melhor lugar para conseguir trabalhos sujos — e quem os faça. Espaçosa, a taberna consegue abrigar todo tipo de criaturas, desde o mais pilantra dos goblins até o mais estúpido dos orcs. Mesas e cadeiras feitas de madeira grossa e rústica garantem resistência em seus diversos fregueses, e também boas doses de dor em brigas.
Apesar de barata, a comida é boa, mesmo tendo origem duvidosa. Muitos viajantes, seja lá qual for sua origem, acomodam-se aqui por um bom tempo. O conforto não é cinco estrelas, e os colchões são constantemente costurados e preenchidos com palha. E quartos privados são quase impossíveis, a não ser que consiga molhar a mão de Hork, o dono da estalagem. Falando nele, é um meio-orc barbudo e mal-humorado. É fácil confundí-lo com um orc puro, pois também é grande e a cor avermelhada de sua pele garante um certo respeito entre seus clientes. Ele não possui a mão direita, e no lugar fez questão de pagar um goblin para um serviço bem feito: um encaixe de ferro aonde antes havia uma mão gorda agora permitia que Hork encaixasse as mais diversas ferramentas. Sua favorita é um machado de 5kg que usa para causar um efeito ainda maior sobre alguns clientes barulhentos.
Constantemente a taberna precisa de funcionários, e sabe-se lá os motivos.
Apesar de barata, a comida é boa, mesmo tendo origem duvidosa. Muitos viajantes, seja lá qual for sua origem, acomodam-se aqui por um bom tempo. O conforto não é cinco estrelas, e os colchões são constantemente costurados e preenchidos com palha. E quartos privados são quase impossíveis, a não ser que consiga molhar a mão de Hork, o dono da estalagem. Falando nele, é um meio-orc barbudo e mal-humorado. É fácil confundí-lo com um orc puro, pois também é grande e a cor avermelhada de sua pele garante um certo respeito entre seus clientes. Ele não possui a mão direita, e no lugar fez questão de pagar um goblin para um serviço bem feito: um encaixe de ferro aonde antes havia uma mão gorda agora permitia que Hork encaixasse as mais diversas ferramentas. Sua favorita é um machado de 5kg que usa para causar um efeito ainda maior sobre alguns clientes barulhentos.
Constantemente a taberna precisa de funcionários, e sabe-se lá os motivos.
Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:30 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Taberna do Cão Salgado
<Arquivo de últimas postagens do tópico anterior. Foi necessário criar um novo por motivos de atualização. Caso precise consultar posts anteriores, me envie uma PM>
@ Shaorin
@ Kazama
@ Shaorin
@ Kazama
@ Shaorin
@ Kazama
@ Kamui Black
@ Shaorin
@ Kamui Black
@ Shaorin
- Spoiler:
- Shaorin escreveu:@ Kazama
É engraçado como as pessoas, mesmo que sem querer, acabam se encontrando e mudam suas vidas completamente; mas nem sempre tem a sorte de ser alguém confiável. Sua primeira aventura com Saphira foi a captura de sua atual espada. Assim que terminaram surgiu uma criatura que colocaria a confiança que tinham um no outro a prova: Kankuro.
Mas tudo ocorreu como se era esperado. Entretanto, assim que foi derrotado por Saphira, o que surpreendeu Kazama que queria que ocorresse o contrário, tudo mudou: a mulher que uma vez confiava em seu parceiro agora o colocaria em prova.
Saphira abriu um sorriso suave no canto da boca e deu uma olhada para o lado. Seu semblante mudou depois da explicação. Sua postura era simplesmente indecifrável.
— Kazama, uma mulher possui habilidades que às vezes nem ela conhece. — Sorriu de vez, olhando-o.
— O que importa é que tiramos mais alguém do nosso caminho. Qual o próximo passo?
Saphira simplesmente mudou o assunto da água para o vinho, porém não havia mudado o jeito de falar. Ela então virou o rosto para a estante e pegou o mais antigo da prateleira. Sua capa mostrava quão judiado era pelo tempo e pela forma de uso. Ao abrir o livro Kazama leu seu título "Takaras". Era um livro grande e de várias páginas.
— Aqui está: Labirinto. — Folheou algumas paginas até parar na que lhe interessava e mostrou a ele.
— O olho que tudo vê.
No livro não tinha tanta informação a respeito, apenas o que mais chamava a atenção: o motivo dela existir. Saphira leu:
— ..."Uma vez achado, pode-se pedir tudo que desejar. Mas a única coisa mais difícil é achá-lo. Seu possuidor terá o poder de governar o futuro, tendo livre passagem pelo passado para mudá-lo quando desejar. Seus poderes são inimagináveis."
— Então, quer motivo maior para irmos até lá? Nem Ele o tem, podemos tê-lo em nossas mãos a ponto de fazer o que nós quisermos. Afinal, podemos voltar ao passado e...— Sorriu de canto, os olhos brilhando. Não precisava dizer mais nada para que pudesse demonstrar à Kazama que queria tal peça. Ambos precisariam dela para terminar o que começaram e assim, obter o que tanto desejam.
@ Kazama
- Spoiler:
- Kazama escreveu:Kazama poderia ser várias coisas: Ganancioso, prepotente, confiante - até demais em algumas situações, como contra Kankuro -, mas se havia algo que ele não era, era ingênuo. Os poucos meses que ficou perto de Saphira foram suficientes para que ele pudesse traçar ao menos o perfil básico da mulher, e após a sua explicação sobre o que acontecera há algumas horas, o estranho comportamento dela era algo que fazia o Hanyou se preocupar. Ela não deixaria aquela situação de lado tão fácil, principalmente pelo fato dela envolver dois indivíduos amargos de seu passado. Com certeza ela faria algo para descontar, ou ao menos testar a palavra de Kazama. Contudo, mesmo com esse turbilhão de pensamentos na cabeça daquele homem, o sorriso - fruto da gargalhada de alguns minutos - permanecia. Era uma situação perigosa, e ele precisava contorná-la de uma vez. No entanto, também era interessante, pois era um raro momento no qual mais detalhes sobre Saphira, tanto sobre sua personalidade quanto seu passado, poderiam surgir.
Por fim, ao ver a mulher pegar um antigo livro e citar brevemente um trecho sobre aquele artefato curioso, Kazama arqueou uma de suas sobrancelhas. Quando ele ouviu sobre o Olho pela primeira vez, estava quase certo de que ele apenas iria mostrar o futuro, porém a frase que a mulher disse o fez indagar: Havia ainda mais coisas que ela não tinha lhe contato, ou era apenas uma forma de convencê-lo a ir atrás do item? Afinal, pela expressão e o olhar da mulher, era óbvio que ela o desejava... Mas para o quê? — Entendo... Mas diga-me, Saphira. Se você pudesse voltar ao passado, o que mudaria? — Sentiu-se na necessidade de perguntar tal coisa, não que suspeitasse de alguma atitude da mulher; apenas achou que seria uma pergunta divertida. Logo, não esperou que ela pudesse responder, logo completando. — De fato, durante a noite que passamos na mansão eu pensei em nosso próximo passo contra Ele. Algo que, se funcionar, tornará a queda de Hellger inevitável. O único problema, entretanto, é que será algo a longo prazo e com vários riscos, além de necessitar nossa intervenção constante. — Kazama falava aquelas palavras com convicção, como se tivesse pensado em um plano definitivo para o objetivo da dupla. Ele raramente aceitava riscos em seus planos; se essa era uma exceção, era por um bom motivo. — Por isso, para garantir o nosso sucesso, não me importo em adquirir o Olho primeiro. Mostre o caminho... Saphira! —
Disse, calando-se em seguida. Agora, só restava que a mulher o guiasse até o artefato, porque quanto mais cedo ele iniciasse seu plano, melhor seria para ambos.
@ Shaorin
- Spoiler:
- Shaorin escreveu:Saphira não conseguiu conter o sorriso largo com a pergunta de Kazama. Ela fechou e guardou o livro no mesmo lugar e se aproximou dele, parando a poucos centímetros. Seus belos e claro olhos azuis fixaram-se nos dele e manteve assim por alguns instantes, ouvindo o que dizia sem nem responder.
— Kazama, esta tão preocupado em acabar com Ele que não percebe o que teremos nas mãos...Mas explicarei.
— A resposta é simples. Voltaremos no dia em que Hellger surgiu em na ilha e o matamos. Ele não era tão forte e de influência na ilha, era apenas um demônio qualquer quando apareceu. Acabaremos com ele antes de tomar o poder.
Esperou para olhar bem a reação de Kazama e sorrir novamente, satisfeita. Andou até a porta e parou ali, virando pouco o rosto para vê-lo.
— Tome um banho, coma algo e durma. Amanhã retomamos a caminhada. Para enfrentar os perigos que vamos encontrar lá precisamos estar muito bem alimentados e descansados. Boa noite. — Despediu-se, pedindo ao mordomo que levasse algo a seu quarto e ao de Kazama e subiu, seus passos ficando cada vez mais difíceis de se ouvir.
@ Kazama
- Spoiler:
- Kazama escreveu:De certa forma Saphira estava certa. Agora que todo aquele problema criado por Kankuro havia acabado, a dupla finalmente poderia relaxar de verdade. Sem dizer mais nada à ela, ele apenas acenou e esperou que a mulher subisse para então fazer o mesmo. Como da última vez, seguiu o longo corredor até chegar ao último quarto, abrindo a porta vagarosamente. Viu que estava praticamente do mesmo jeito que o deixou quando saiu, com exceção de estar um pouco mais arrumado, talvez por trabalho do mordomo. Dirigiu-se imediatamente ao banheiro, onde começou a se despir. Um ponto positivo é que, ao contrário da última vez, as roupas que usava estavam intactas. Sujas, mas nada complicado demais para remover. Colocou as roupas de lado e então adentrou na banheira, sentindo a água quente aliviando a tensão e as dores em seus músculos, fazendo-o relaxar completamente. Aquela sensação era indescritível e fez com que Kazama passasse horas ali, sem fazer um único movimento. A luz tenra da lua que entrava no ambiente o tornava ainda mais sereno, calmo. Com a mente um pouco mais clara, o Hanyou começou a organizar seus pensamentos, tentando colocar as últimas horas em ordem. Analisava seus planos, ideias, movimentos, tentando encontrar falhas ou imperfeições que pudessem comprometer suas ações. Aqueles dias foram caóticos e, jamais em toda a sua vida, havia cometido tantos erros e deslizes. Ele precisava ser mais cauteloso com as coisas que planejava, além de não permitir que a confiança tomasse conta de suas ações novamente, ou da próxima vez as coisas não acabariam de um modo tão conveniente.
Após sentir-se completamente renovado, levantou da banheira e se enrolou no que parecia ser uma toalha. Ao sair do banheiro, notou um roupão e uma pequena cesta com uma garrafa de vinho, frutas e pães. Provavelmente seria aquilo que Saphira pediu ao mordomo para levar ao quarto de ambos. Ela era mesmo uma mulher refinada, sem dúvidas. E o fato de possuir uma residência como aquela e tamanho conhecimento fazia com que Kazama indagasse ainda mais sobre o passado da mulher. Afinal, quem era ela? O que ela desejava, verdadeiramente? Parou por ai, dizendo a si mesmo que logo obteria todas as respostas, mesmo não sabendo ainda como. Logo, lembrou de sua espada. Ela repousava em cima de sua cama e, ao olhar para ela, sentiu como se a mesma o tivesse chamando. Se aproximou e então, com uma das mãos, moveu a bainha alguns centímetros, mostrando parte da lâmina. Ela parecia brilhar, pulsar. Talvez estivesse satisfeita com a sua última refeição, já que ela havia devorado a alma de um demônio poderoso. Por alguns segundos, Kazama teve vontade de invocar Tomáz ou Halgoz e ver se eles tinham algo e lhe dizer, ou até mesmo a ensinar sobre os poderes da espada, que se mostravam cada vez mais úteis. Depois, pensou em invocar o próprio Kankuro, que agora não era nada mais que um servo perante o poder da Akahisui. Se o invocasse, podia perguntar coisas sobre Saphira e sanar a sua curiosidade... Mas não.
Desistindo da ideia, colocou a bainha no lugar e a carregou consigo, indo até a enorme janela e seu quarto. Lá, a colocou ao seu alcance, encostada na única poltrona que ficava de frente à janela. Voltou até a cesta, colocou o roupão e abriu o vinho, completando uma taça. Ao se sentar, seus olhos se fixaram no céu escuro e atormentado de Takaras, como se buscassem algo naquela imensidão negra. Dava leves bicadas no copo, sentindo que aquilo era bem melhor do que toda comida que pudessem lhe oferecer no momento. Aos poucos as horas iam passando, e aos poucos ele ia adormecendo. Porém, mesmo naquele estado de tranquilidade, ele sabia: As próximas horas, à partir do momento que saísse na mansão, seriam decisivas para o futuro que ele tanto deseja.
@ Shaorin
- Spoiler:
- Shaorin escreveu:Saphira não deu mais sinais desde a hora em que conversaram. O resto da noite passou silenciosa e toda madrugada também. Era momento para todos refletirem e se fortalecerem da melhor maneira. Além de tentar saber quem era Saphira realmente, intrigava o fato de saber o que poderia acontecer no novo lugar já que acontecera um certo atrito entre ambos. A mulher deixava claro que estava tudo bem, mas por outro lado Kazama não deixava de pensar que aquele conversa não tinha acabado ainda.
Os primeiros raios de Sol entraram e o cheiro delicioso de café e pães frescos subiu até seu quarto para acordá-lo. Passos foram ouvidos do lado de fora, que desciam direto para o hall.
Assim que levantou, sentia-se disposto a qualquer coisa. Os braços estavam vigorosos e fortes, estômago latejando de fome e ainda uma disposição enorme. A roupa que havia usado no dia anterior não estava mais no quarto. Dormira tão pesado que não presenciou a ida de um empregado. Estava tão cansado a ponto de não perceber ruídos? Podia não parecer, mas a luta deixou seu corpo completamente desgastado.
Assim que saiu, sentiu o cheiro da comida ainda mais forte. Da ponta da escada já era possível ver os cabelos dourados e compridos de Saphira e sua roupa negra. Ao se aproximar, deparava-se com uma mulher belíssima e bem arrumada, praticamente vestida para matar. Sua roupa de couro não enganava facilmente, exibia suas curvas perfeitamente caso precisasse usá-las. Seus olhos esverdeados olhavam para baixo quando Kazama apareceu; ela os ergueu e olhou-o fixamente, colocando a xícara delicadamente na mesa e exibindo um sorriso caloroso com seus lábios rosados.
— Sente-se, Kazama, desfrute deste desjejum comigo. — Convidou, pegando uma fruta vermelha e comendo. — A mesa estava posta com inúmeras frutas, pães e tipos de bebida. Havia chá, vinho e café. Queijo para acompanhar ou manteiga.
— O dia será longo e não sei quando teremos uma bela mesa nas próximas horas. —
Saphira comeu em silencio, não gostava de falar de negócios na mesa. Seus modos eram excelentes nesta parte, pois fez isso várias vezes no passado.
* * *
Em algum tempo ja tinham comido e preparado as coisas e estavam pronto para sair. Saphira deu ordens para mais alguns criados especialmente para o mordomo chefe. Aproximou-se da porta e fechou-a, olhando para Kazama.
— Vamos direto para lá.— Sorriu, dando uma piscadela. A Youkai parecia feliz mesmo sabendo que era uma jornada de vida ou morte. Não se sabia o que encontrariam por lá, os desafios que passariam e se sairiam vivos de lá.
<Kazama, a segunda parte da tua aventura termina aqui. Narrou e interpretou muito bem todas as situações, sempre com posts grandes que gosto e bem descritos. Seu personagem está evoluindo cada vez mais e está ganhando ainda mais terreno. Próxima parada agora é o Labirinto. Narre tua saída e, se preferir que eu narre primeiro lá, basta avisar no próprio post
- EXP ganha até aqui: 700 pela aventura + descrição.
-Seu personagem descobre que quando vai para alguma dimensão, seu corpo fica totalmente cansado, tanto que quando dorme, seu sono é totalmente pesado. Com o tempo isso passa, pela frequência em que vai entrando em dimensões.
- Gold: 1000>
@ Kazama
- Spoiler:
- Kazama escreveu:Assim que os primeiros raios de sol entraram no quarto do Hanyou, ele acordou. Após ter bebido quase toda aquela garrafa de vinho, acabou cochilando na mesma poltrona que sentou para contemplar o luar. Não sabia exatamente que horas eram, mas julgava não ser cedo. Ainda sentia um pouco de preguiça que, se fosse um pouco mais intensa, o impediria de levantar. Contudo, bastou sentir o cheiro de comida que ela passou quase que de imediato. Seu estômago roncava, e com razão. Na noite anterior só havia tomado vinho praticamente, fora que já fazia dias que ele não fazia uma boa refeição. Levantou-se e tirou o roupão, procurando pelas roupas que havia deixado espalhadas na noite passada. Estas, contudo, haviam sumido. Teria ele tido um sono tão pesado que mal conseguiu perceber a entrada de alguém no quarto? Um pouco alarmado, deu uma olhada pelo quarto e viu que todos os seus pertences ainda estavam lá. Provavelmente deveria ter sido o mordomo de Saphira. Amaldiçoando sua falta de cautela, logo achou uma pilha de roupas limpas deixadas para ele: As mesmas roupas que usava quando conheceu Saphira. Ironia, uma provocação ou apenas coincidência? Logo ele descobriria.
Ao descer, ouviu as palavras de Saphira e apenas acenou, concordando. Não havia motivos para ele dizer nada, não naquele momento. Se os dois fossem conversar ou resolver alguma coisa, seria no labirinto. Comeu devagar, mas em quantidade. Estava faminto e aquela mesa estava indiscutivelmente saborosa, com uma vasta variedade de coisas para se comer. Quando terminou, arrumou seus pertences e logo se dirigiu à porta, esperando por Saphira. Ao ouvir as últimas palavras da mulher, sorriu, logo respondendo. — Vamos rápido. Afinal, temos muitas coisas para resolver lá. —
@ Kamui Black
- Spoiler:
- Kamui Black escreveu:- 003 -O caminho da loja de especiarias até a Taberna do Cão Salgado foi rápido e sem inconvenientes. Kirshin ficou satisfeito por isso, pois gostaria de terminar aquele serviço o mais rápido possível para sumir daquele lugar. Ainda não sabia para onde iria, mas como precisava de moedas de ouro para comer e dormir...
Entrou na taverna que também já conhecia. Aquele local era bem famoso em Lodoss e muita gente interessante aparecia por lá, mas este não era o objetivo do meio demônio naquele dia. Caminhou por entre as mesas prestando bem atenção ao seu redor, pois sabia que não era bom ficar desatento em um local movimentado como aquele.
Rumou diretamente para o balcão onde encontrava-se Hork, o dono da taverna. Observou-o de alguns passos de distância para tentar descobrir o possível humor do meio orc, mas resolveu que teria que conversar com ele de qualquer maneira. Sendo assim, aproximou-se do balcão.
- Olá, Hork. Venho a pedido de Thales da loja de especiarias. Ele pediu que eu pegasse umas esmeraldas com você.
Kirshin foi direto ao assunto. Obviamente apenas mostraria as moedas de ouro após confirmar se o dono da taberna realmente tinha as esmeraldas. Mas é lógico que ele deve tê-las, Thales não me enviaria até aqui à toa, principalmente com o seu dinheiro.
@ Shaorin
- Spoiler:
- Shaorin escreveu:A taverna estava cheia como de costume. Thales e seus subordinados estavam a mil atendendo clientes e servindo as pessoas no balcão. Havia criaturas de todos os tipos e jeitos, mal-encaradas e até bem vestidas, deviam ser aqueles senhores poderosos que em Takaras eram tão bem falados e temidos.
Quando entrou na Taberna, Kirshin decidiu ir até o balcão e ser rápido, talvez alguma coisa ali o desagradava. Hork não deu atenção a ele de primeira, mas assim que falou o que queria, ganhou sua atenção, porém começou a rir alto.
— Meu rapaz, como és sério e vai tão rápido ao que interessa! Está com pressa?! Hahaha...!!! — Chamou-o para dentro de um cômodo onde era seu escritório. Era bem arrumado por ter apenas uma mesa, alguns quadros pintados, duas cadeiras e uma porta bem no final atrás da mesa.
Hork caminhou até um dos quadros, o abril e deparou-se com um cofre. Lançou uma olhada demorada para Kirshin, obviamente pedindo-o que virasse o rosto, e tratou de usar sua senha para abrir o cofre. Uma vez aberto, pegou uma bolsinha de couro escuro antiga e jogou para Kirshin.
— Já sabe para onde levar isto não sabe? — Abriu um sorriso de canto, divertido. — Já que vai para lá, preciso que pegue algo importante para mim. Lhe pagarei bem por isso.
— Na caverna para onde vai encontrar você-sabe-bem, há uma pedra que quero que pegue delas. É do tamanho da palma de tua mão e é branca. Boa sorte.
Começou a puxá-lo para fora do seu escritório, voltando para onde o povo estava, quando parou no caminho e olhou para Kirshin.
— Uma dica: elas adoram uma boa conversa e um homem bonito, hehe! — Piscou, deixando-o sozinho atendendo seu próximo cliente, rindo alto.
@ Kamui Black
- Spoiler:
- Kamui Black escreveu:- 004 -- Meu rapaz, como és sério e vai tão rápido ao que interessa! Está com pressa?! Hahaha...!!!
Kirshin não respondeu ao meio-orc, apenas aguardou até que ele o conduzisse à uma pequena sala reservada. Lá ele revelou um cofre na parede e, antes de abri-lo, encarou o meio-demônio. Kirshin entendeu o recado e desviou o olhar para o lado, afinal de contas, não tinha o menor interesse na senha do cofre do taverneiro. Ele, então, entregou-lhe uma velha bolsinha de couro. Assim que o pegou em mãos, abriu-o e conferiu as esmeraldas dentro do pacote. Entregou o ouro que Thales tinha lhe dado para pagar o meio-orc.
- Já sabe para onde levar isto não sabe? Já que vai para lá, preciso que pegue algo importante para mim. Lhe pagarei bem por isso.- O que seria este item que você quer que eu pegue para você? - Perguntou, curioso.- Na caverna para onde vai encontrar você-sabe-bem, há uma pedra que quero que pegue delas. É do tamanho da palma de tua mão e é branca. Boa sorte.Isto é meio vago, mas acho que dou conta, pensou o meio-demônio. Em seguida, foi conduzido para fora da pequena sala e se viu novamente na tumultuada taverna.- Uma dica: elas adoram uma boa conversa e um homem bonito, hehe!
Ouviu o conselho de Hork, mas não demorou para sair da taverna. Ele procurava um trabalho, mas acabou recebendo dois deles. Tanto melhor, o dobro do dinheiro, pelo dobro do serviço, pelo menos economizaria nas caminhadas.OFF - Tomarei a liberdade de postar na nova localização: Floresta da Tortura
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Re: Taberna do Cão Salgado
Continuação
Agradeceu ao homem pela informação. Sem mais se demorar, abriu suas asas cinzetas, sendo puxada imediatamente para o alto. O par era poderoso. Em movimento, poderia levar aquele corpo diminuto onde quer que precisasse. Leve, agil e habil, deslizava pelo ar como se fosse parte dele. Não iria arriscar pequenos passos no meio da multidão, quando poderia ir de uma maneira melhor e chegar no horario mais movimentado.
Ja conhecia o local, a estalagem não passava despercebida graças aos animos acalorados de verdadeiros demonios embriagados. Se lembrava inclusive de um homem que se queixava sobre preferir dormir no chão a deitar em uma das camas dalí. Conforme essas informações, era surpreendente que a Taberna do Cão Salgado a pudesse remunerar de forma satisfatoria. Teve um pouco de receio pelo dito "trabalho simples e que pagava bem", mas era exatamente o que estava procurando.
Talvez lidar com alguns clientes que bebessem demais nao fosse agradavel, mas caso interagisse com eles poderia até mesmo coletar algumas gorjetas ... Não tinha certeza sobre o que exatamente estavam procurando, mas sabia como descobrir. Ainda hesitante, pousou diante de porta, e, ao adentrar, ja procurava pelo demonio alto, com chifres e de cabelos brancos que haviam lhe dito.
Agradeceu ao homem pela informação. Sem mais se demorar, abriu suas asas cinzetas, sendo puxada imediatamente para o alto. O par era poderoso. Em movimento, poderia levar aquele corpo diminuto onde quer que precisasse. Leve, agil e habil, deslizava pelo ar como se fosse parte dele. Não iria arriscar pequenos passos no meio da multidão, quando poderia ir de uma maneira melhor e chegar no horario mais movimentado.
Ja conhecia o local, a estalagem não passava despercebida graças aos animos acalorados de verdadeiros demonios embriagados. Se lembrava inclusive de um homem que se queixava sobre preferir dormir no chão a deitar em uma das camas dalí. Conforme essas informações, era surpreendente que a Taberna do Cão Salgado a pudesse remunerar de forma satisfatoria. Teve um pouco de receio pelo dito "trabalho simples e que pagava bem", mas era exatamente o que estava procurando.
Talvez lidar com alguns clientes que bebessem demais nao fosse agradavel, mas caso interagisse com eles poderia até mesmo coletar algumas gorjetas ... Não tinha certeza sobre o que exatamente estavam procurando, mas sabia como descobrir. Ainda hesitante, pousou diante de porta, e, ao adentrar, ja procurava pelo demonio alto, com chifres e de cabelos brancos que haviam lhe dito.
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Raça: Meio-Demônio
Re: Taberna do Cão Salgado
Assim que entrou o som da música se propagou e aquele bafo quente de bebida e demônio passou por seu rosto e narina. Todos olharam para ela por um tempo, mas depois voltaram à beber e discutir. Eram demonios de todos os tipos e espécies, Ziya deu uma olhada ao redor à procura do homem de chifres e cabelos brancos e não foi difícil, ele estava sentado ao fundo sozinho numa mesa redonda com uma unica cadeira para companhia, vinho e duas taças, sendo uma delas pela metade que ele levava à boca naquele instante. Ele olhava fixo para ela e quando percebeu que ela o tinha visto, fez um sinal com a taça para que se juntasse à ele.
- Por um breve instante achei que não viria. - Falou enquanto colocava vinho na taça para ela. Quando abriu um sorriso Ziya pôde ver que ele era um Vampiro. Seus olhos eram de um azul profundo como o mar e astutos. Sua boca, de um vermelho vivo como se fossem pintados. Sua roupa vermelha aberta na frente exibia parte de seu peito, mostrando ser um corpo todo trabalhado. Seus chifres, um quebrado e outro inteiro, ficavam entre seus cabelos brancos que caiam sobre os olhos. Sua voz era grossa e suave ao mesmo tempo, tal como uma das boas habilidades de sua raça.
- Pode tomar, não é sangue e muito menos veneno. - E deu um sorriso de canto. Ele mesmo estava bebendo aquele vinho, até colocou mais um pouco para que ela não desconfiasse.
- Sou Antares, prazer. - Fez uma breve reverência com a cabeça e mão livre. Mesmo sendo um demônio mantinha os hábitos antigos de como ser galanteador com as mulheres. Ele deu uma boa olhada em seu rosto e corpo sem disfarçar e se fixou em seus olhos, olhando diretamente. - Julgo a senhorita ser uma mulher direta, então vamos ao que interessa. Você precisa de respostas e eu posso consegui-las para você, em troca você faz um serviço para mim. Uma mão lava a outra. Você me diz o que precisa e eu digo o que eu preciso. O que acha? Bem melhor do que ficar aqui trabalhando como garçonete e no final ser pêga à força por um deles. - E levou a taça à boca novamente e tomou, dando uma rápida olhada em volta para que ninguem os escutasse.
- Por um breve instante achei que não viria. - Falou enquanto colocava vinho na taça para ela. Quando abriu um sorriso Ziya pôde ver que ele era um Vampiro. Seus olhos eram de um azul profundo como o mar e astutos. Sua boca, de um vermelho vivo como se fossem pintados. Sua roupa vermelha aberta na frente exibia parte de seu peito, mostrando ser um corpo todo trabalhado. Seus chifres, um quebrado e outro inteiro, ficavam entre seus cabelos brancos que caiam sobre os olhos. Sua voz era grossa e suave ao mesmo tempo, tal como uma das boas habilidades de sua raça.
- Pode tomar, não é sangue e muito menos veneno. - E deu um sorriso de canto. Ele mesmo estava bebendo aquele vinho, até colocou mais um pouco para que ela não desconfiasse.
- Sou Antares, prazer. - Fez uma breve reverência com a cabeça e mão livre. Mesmo sendo um demônio mantinha os hábitos antigos de como ser galanteador com as mulheres. Ele deu uma boa olhada em seu rosto e corpo sem disfarçar e se fixou em seus olhos, olhando diretamente. - Julgo a senhorita ser uma mulher direta, então vamos ao que interessa. Você precisa de respostas e eu posso consegui-las para você, em troca você faz um serviço para mim. Uma mão lava a outra. Você me diz o que precisa e eu digo o que eu preciso. O que acha? Bem melhor do que ficar aqui trabalhando como garçonete e no final ser pêga à força por um deles. - E levou a taça à boca novamente e tomou, dando uma rápida olhada em volta para que ninguem os escutasse.
Antares- NPC
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Re: Taberna do Cão Salgado
Atendeu ao gesto do galante vampiro e se sentou na cadeira proxima. Por mais belo que ele fosse, apenas uma pequena parte dela o admirava. Mais o via como alguem que abusava dos meios que a meio-demonio ja conhecia tão bem. Talvez pudesse brincar um pouco enquanto negociavam.
- Me desculpe, não sabia que estava esperando por mim - riu de leve. Fingindo timidez, levou a mão até a orelha, colocando parte do cabelo para trás. Deixou o pescoço à mostra. Quem sabe ele pulsasse um pouco a medida que conversavam? Levou a taça do que não era sangue ... ou veneno, até a boca, mas diante das demais perguntas de Antares, ela a colocou de volta na superficie da mesa.
- Voce tem razão, sofrer um estupro não esta nos meus planos ... - As perguntas que ela talvez tivesse ja se acinzentaram com o passar dos anos. Explicaria ao vampiro com uma breve historia, contada por um dos varios homens que ela ja conheceu. - Um bardo, certa vez, cantou para mim a saga de uma jovem que era escravizada por sua mãe. Na unica chance que ela teve de deixar a casa, fez com que o rei, o homem mais rico do continente, se apaixonasse por ela. No fim ordenou que aquela que tornou sua vida tão dificil tivesse seus olhos arrancados.
Com o fim do conto, olhou discretamente em volta, afim de se certificar de que ninguem mais, além de Antares, estivesse prestando atenção. Em seguida, Ziya fez aquilo que qualquer um que pudesse ver alem de sua casca jamais esperasse que ela fizesse: Ela disse a verdade.
- É claro que alguem como eu não teria qualquer pretensão de se casar com um nobre. Vim para essa parte da ilha afim de procurar alguem, mas a verdade é que hoje fico feliz por não te-lo encontrado ... Ele infelizmente não é alguem que se deixaria levar pelo que quer que voce tenha visto - disse, se referindo a olhada indiscreta de pouco tempo atrás. Agora, ja parecia se perder em sua propria imagem refletida pelo vinho. Seus olhos ardiam com uma furia silenciosa. - Se me permite o atrevimento, preciso que ele me veja com outros olhos , que se arrependa por ter me abandonado. Por isso, quero aquilo que dobra a todos sem distinção. Quero dinheiro, e me disseram que voce paga bem.
- Me desculpe, não sabia que estava esperando por mim - riu de leve. Fingindo timidez, levou a mão até a orelha, colocando parte do cabelo para trás. Deixou o pescoço à mostra. Quem sabe ele pulsasse um pouco a medida que conversavam? Levou a taça do que não era sangue ... ou veneno, até a boca, mas diante das demais perguntas de Antares, ela a colocou de volta na superficie da mesa.
- Voce tem razão, sofrer um estupro não esta nos meus planos ... - As perguntas que ela talvez tivesse ja se acinzentaram com o passar dos anos. Explicaria ao vampiro com uma breve historia, contada por um dos varios homens que ela ja conheceu. - Um bardo, certa vez, cantou para mim a saga de uma jovem que era escravizada por sua mãe. Na unica chance que ela teve de deixar a casa, fez com que o rei, o homem mais rico do continente, se apaixonasse por ela. No fim ordenou que aquela que tornou sua vida tão dificil tivesse seus olhos arrancados.
Com o fim do conto, olhou discretamente em volta, afim de se certificar de que ninguem mais, além de Antares, estivesse prestando atenção. Em seguida, Ziya fez aquilo que qualquer um que pudesse ver alem de sua casca jamais esperasse que ela fizesse: Ela disse a verdade.
- É claro que alguem como eu não teria qualquer pretensão de se casar com um nobre. Vim para essa parte da ilha afim de procurar alguem, mas a verdade é que hoje fico feliz por não te-lo encontrado ... Ele infelizmente não é alguem que se deixaria levar pelo que quer que voce tenha visto - disse, se referindo a olhada indiscreta de pouco tempo atrás. Agora, ja parecia se perder em sua propria imagem refletida pelo vinho. Seus olhos ardiam com uma furia silenciosa. - Se me permite o atrevimento, preciso que ele me veja com outros olhos , que se arrependa por ter me abandonado. Por isso, quero aquilo que dobra a todos sem distinção. Quero dinheiro, e me disseram que voce paga bem.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Antares ouviu tudo que disse com atenção, dando um sorriso de canto na parte que não se casaria com nobre por dinheiro. Ela pensava do mesmo jeito que ele sobre ter a grana e depois correr atrás, ou deixar que ele venha, claro. Enquanto ela falava, seus planos mudavam a ordem e alguns finais, estratégias e lugares. Notou que ela não revelara seu nome e ergueu as sobrancelha, baixando a taça vazia na mesa.
- Não gosto de fazer negócios com alguém que não sei o nome. - Falou um pouco mais sério. Não se importava se ela mentisse, porque uma hora ou outra saberia qual era, mas agora queria algum nome para chamá-la. Assim que disse, repetiu para que ela ouvisse e deu continuidade aos negócios.
- É um assassinato, simples e direto. - Começou, praticamente sussurrando, olhando diretamente para ela. - Iremos à uma reunião que terá amanhã à noite e nosso alvo será um dos convidados. Antes de continuarmos quero saber se aceita. Se sim, vamos para minha casa e terminaremos lá mesmo. - Nesta parte abriu um sorriso interessado, podendo ser confundido com outras intenções, mas era apenas seu jeito...ou não?
Quando começaram a falar a taberna ficou mais silenciosa como se quisessem ouvir o que ele tinha para dizer. Seres específicos olhavam para os dois e até falavam com o garçom sobre, e este logo falava irritado e o assunto encerrava. Ziya sentia olhos curiosos e raivosos olharem em sua direção, até como se alguém estivesse se aproximando, mas tudo não se passava de impressão.
- Não gosto de fazer negócios com alguém que não sei o nome. - Falou um pouco mais sério. Não se importava se ela mentisse, porque uma hora ou outra saberia qual era, mas agora queria algum nome para chamá-la. Assim que disse, repetiu para que ela ouvisse e deu continuidade aos negócios.
- É um assassinato, simples e direto. - Começou, praticamente sussurrando, olhando diretamente para ela. - Iremos à uma reunião que terá amanhã à noite e nosso alvo será um dos convidados. Antes de continuarmos quero saber se aceita. Se sim, vamos para minha casa e terminaremos lá mesmo. - Nesta parte abriu um sorriso interessado, podendo ser confundido com outras intenções, mas era apenas seu jeito...ou não?
Quando começaram a falar a taberna ficou mais silenciosa como se quisessem ouvir o que ele tinha para dizer. Seres específicos olhavam para os dois e até falavam com o garçom sobre, e este logo falava irritado e o assunto encerrava. Ziya sentia olhos curiosos e raivosos olharem em sua direção, até como se alguém estivesse se aproximando, mas tudo não se passava de impressão.
Antares- NPC
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Re: Taberna do Cão Salgado
- Estou aqui a pouco tempo. Mas é meio tarde para eles ficarem com raiva, não acha? - debochou do espanto dos demais. Embora estivesse seria sobre perseguir uma fortuna, não perderia sua essencia canalha. - Estamos em Takaras, afinal.
Não estava certa se Antares entendera que a pessoa que ela, antes procurava, seria seu pai ou um amante. Mas a ambiguidade fora proposital. Afinal, obviedade ofusca o charme e pede por perigos desnecessarios. Quem não gosta de um pouco de misterio? Ele não precisava saber tanto. Apenas decidiu revelar como se chamava, pois estava tambem na busca de fazer um nome.
- Não quis faltar com educação. Uma vez que ja estava me esperando, presumi que o conhecesse... e o meu talento - seria dificil acreditar que alguem a estava contratando para uma tarefa tão grotesca, a não ser que soubesse exatamente do que ela era capaz. - Meu nome é Ziya, e eu adoraria te acompanhar até em casa ... acredito que la poderemos discutir mais confortavelmente os detalhes ... e os valores.
Não se preocupou em fingir que aquilo a abalava, uma tarefa tão arriscada deveria mesmo proporcionar a recompensa generosa citada anteriormente. As coisas começavam a fazer sentido. Após aceitar o convite, se levantou. O seguiria de agora em diante, e esperava que ele não se demorasse. Caso a atmosfera hostil do bar cumprisse sua promessa, o double entendre do vampiro seria o menor de seus problemas.
Não estava certa se Antares entendera que a pessoa que ela, antes procurava, seria seu pai ou um amante. Mas a ambiguidade fora proposital. Afinal, obviedade ofusca o charme e pede por perigos desnecessarios. Quem não gosta de um pouco de misterio? Ele não precisava saber tanto. Apenas decidiu revelar como se chamava, pois estava tambem na busca de fazer um nome.
- Não quis faltar com educação. Uma vez que ja estava me esperando, presumi que o conhecesse... e o meu talento - seria dificil acreditar que alguem a estava contratando para uma tarefa tão grotesca, a não ser que soubesse exatamente do que ela era capaz. - Meu nome é Ziya, e eu adoraria te acompanhar até em casa ... acredito que la poderemos discutir mais confortavelmente os detalhes ... e os valores.
Não se preocupou em fingir que aquilo a abalava, uma tarefa tão arriscada deveria mesmo proporcionar a recompensa generosa citada anteriormente. As coisas começavam a fazer sentido. Após aceitar o convite, se levantou. O seguiria de agora em diante, e esperava que ele não se demorasse. Caso a atmosfera hostil do bar cumprisse sua promessa, o double entendre do vampiro seria o menor de seus problemas.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Aquele sorriso não sumiu em momento algum, o que fez foi aumentar. Deixou uma quantia de Lodians na mesa e se levantou acompanhando Ziya para fora. O bafo quente de bebida foi trocado pelo frio da noite e uma rua vazia, estavam todos dentro da taberna e apenas os que trabalhavam perambulavam aos arredores no limite das vilas e cemiterio que viam ao longe, e Antares foi na direção dele.
A névoa verde que conbria o cemitério se espalhava por seus arredores, saíram da rua principal e caminharam pela rua rente ao lugar, a nevoa cobria do joelho para baixo e não conseguiam ver nada caso algum animal aparecesse para mordê-los. A frente podiam ver um casarão de luzes acesas, devia ter mais de dez quartos para hóspedes, salas e bibliotecas. Antares levou Ziya para lá e abriu as portas, convidando-a para entrar, e quando o fizesse fecharia atrás de suas costas.
O hall era do mais bonito que já vira, havia um lustre simples de puro cristal no centro iluminando tudo, inclusive parte dos outros cômodos; indo pelo corredor da esquerda chegaria na cozinha; pela direita era uma linda e enorme biblioteca que via as portas entreabertas dali do centro do hall. Havia uma escada central que se dividia para a direção dos quartos e bem abaixo dos corredores, ao lado da escada, tinha mais duas portas. Nas paredes haviam quadros pendurados com varios rostos de criaturas, e uma armadura de cada lado com as mãos juntas na espada.
Antares levou-a para a biblioteca. Eram varias estantes com livros divididos por assunto e uma mesinha de centro com uma garrafa e duas taças. Ele puxou a cadeira para que ela sentasse e a acomodou, sentando na sua frente.
- Será amanhã a noite como disse. - Começou, pegando uma maleta ao encostada ao lado da mesa. Abriu virada para si e ficou quieto por um momento, e então virou para ela. Eram Lodians em espécie.- Dez mil Lodians agora e dez mil no final. Poderá dormir aqui enquanto fazemos este serviço, temos muitos quartos e seria perda de tempo. Com vestimenta e acessórios não tem com o que se preocupar, a deixarão de acordo com a festa. - Fechou a mala e deixou ao seu lado novamente, encostando na cadeira, olhando em seus olhos.
- E então, fechamos negócio?
A névoa verde que conbria o cemitério se espalhava por seus arredores, saíram da rua principal e caminharam pela rua rente ao lugar, a nevoa cobria do joelho para baixo e não conseguiam ver nada caso algum animal aparecesse para mordê-los. A frente podiam ver um casarão de luzes acesas, devia ter mais de dez quartos para hóspedes, salas e bibliotecas. Antares levou Ziya para lá e abriu as portas, convidando-a para entrar, e quando o fizesse fecharia atrás de suas costas.
O hall era do mais bonito que já vira, havia um lustre simples de puro cristal no centro iluminando tudo, inclusive parte dos outros cômodos; indo pelo corredor da esquerda chegaria na cozinha; pela direita era uma linda e enorme biblioteca que via as portas entreabertas dali do centro do hall. Havia uma escada central que se dividia para a direção dos quartos e bem abaixo dos corredores, ao lado da escada, tinha mais duas portas. Nas paredes haviam quadros pendurados com varios rostos de criaturas, e uma armadura de cada lado com as mãos juntas na espada.
Antares levou-a para a biblioteca. Eram varias estantes com livros divididos por assunto e uma mesinha de centro com uma garrafa e duas taças. Ele puxou a cadeira para que ela sentasse e a acomodou, sentando na sua frente.
- Será amanhã a noite como disse. - Começou, pegando uma maleta ao encostada ao lado da mesa. Abriu virada para si e ficou quieto por um momento, e então virou para ela. Eram Lodians em espécie.- Dez mil Lodians agora e dez mil no final. Poderá dormir aqui enquanto fazemos este serviço, temos muitos quartos e seria perda de tempo. Com vestimenta e acessórios não tem com o que se preocupar, a deixarão de acordo com a festa. - Fechou a mala e deixou ao seu lado novamente, encostando na cadeira, olhando em seus olhos.
- E então, fechamos negócio?
Antares- NPC
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Re: Taberna do Cão Salgado
Embora ela não esperasse que fosse diferente, o caminho era funebre. A névoa verde lembrava colocar os pés em um mar escurecido, sem saber o que quer que passe por eles. Tambem não estava certa sobre qual seria a origem, e aquilo a fez inquieta. "-Ele me pagou uma bebida antes de me levar até em casa. Isso não é tão ruim, afinal." - pensou, dando um sorriso de canto. Não deixaria que o cemiterio afetasse seu juizo. Sua consciencia a alertava para nao confiar demais em Antares, ainda que a compania do mesmo fosse agradavel. A medida certa seria aproveita-la sem se deixar enfeitiçar. Porém, era verdade que ela havia aceito todos os seus pedidos até então.
Ao ter a porta aberta para ela, Ziya entrou. Não demorou muito para notar que a casa nao era apenas grande, como coberta por beleza. Imaginava se aquelas armaduras ja haviam pertencido a alguem, e se enfrentaram batalhas. A medida que chegaram na biblioteca, ja podia imaginar que talvez o vampiro fosse a pessoa mais rica com a qual tenha saído.
Aceitou a gentileza e agora ouvia a oferta. Na mala tinha uma grande quantia em dinheiro, e ela entendia bem o porque. Antares queria aquele homem muito bem morto, e imediatamente. Ela não teria tempo para convencer outra pessoa a faze-lo, e ainda que usasse seus poderes na propria reunião, teria que descobrir quem ali seria sucetivel, e conseguir domina-lo com discrição. Assassinato era um dos poucos crimes que levavam até Furnace. Um local que atormentava até aqueles que escaparam do inferno.
- Obrigada por me receber - disse, capturada pelo olhar do demonio. Agradecia pela hospitalidade, ignorando o gosto amargo que o motivo da negociação poderia trazer. A voz convidativa, escondia quanto o risco de ser presa lhe parecia enfadonho. Não era tomada pela adrenalina do ato, como um assassino comum. Sua natureza era outra. Sentia um grande prazer pela sensação que o dinheiro rapido a proporcionava. Esse sim, era como seu proprio nirvana materialista. - Eu não recusaria um convite para uma festa, ainda mais com a sua companhia. Estamos combinados.
Apesar da bajulação, imediatamente colocou as mãos na maleta [caso seja em notas as dobrará afim de ocuparem o menor espaço possivel, em caso de moedas pegará a quantia de dez mil mesma forma], seus dedos tremeram por um instante, antes que agarrasse o valor, guardando-o cuidadosamente no saco que escondia em baixo da liga do vestido.
Ao ter a porta aberta para ela, Ziya entrou. Não demorou muito para notar que a casa nao era apenas grande, como coberta por beleza. Imaginava se aquelas armaduras ja haviam pertencido a alguem, e se enfrentaram batalhas. A medida que chegaram na biblioteca, ja podia imaginar que talvez o vampiro fosse a pessoa mais rica com a qual tenha saído.
Aceitou a gentileza e agora ouvia a oferta. Na mala tinha uma grande quantia em dinheiro, e ela entendia bem o porque. Antares queria aquele homem muito bem morto, e imediatamente. Ela não teria tempo para convencer outra pessoa a faze-lo, e ainda que usasse seus poderes na propria reunião, teria que descobrir quem ali seria sucetivel, e conseguir domina-lo com discrição. Assassinato era um dos poucos crimes que levavam até Furnace. Um local que atormentava até aqueles que escaparam do inferno.
- Obrigada por me receber - disse, capturada pelo olhar do demonio. Agradecia pela hospitalidade, ignorando o gosto amargo que o motivo da negociação poderia trazer. A voz convidativa, escondia quanto o risco de ser presa lhe parecia enfadonho. Não era tomada pela adrenalina do ato, como um assassino comum. Sua natureza era outra. Sentia um grande prazer pela sensação que o dinheiro rapido a proporcionava. Esse sim, era como seu proprio nirvana materialista. - Eu não recusaria um convite para uma festa, ainda mais com a sua companhia. Estamos combinados.
Apesar da bajulação, imediatamente colocou as mãos na maleta [caso seja em notas as dobrará afim de ocuparem o menor espaço possivel, em caso de moedas pegará a quantia de dez mil mesma forma], seus dedos tremeram por um instante, antes que agarrasse o valor, guardando-o cuidadosamente no saco que escondia em baixo da liga do vestido.
- Notas:
1. Caso lhe seja dada escolha na vestimenta do dia seguinte, Ziya vai optar por algo onde possa esconder as flechas. Assim terá um possivel ultimo recurso para terminar o serviço.
2.
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Re: Taberna do Cão Salgado
(Desculpem meu atraso, estive no hospital mas ja estou bem, e facul comecou xD. Vamos continuar.)
Uma das coisas que Antares mais gostava era jogar; mais ainda, alguém que goste e jogue com ele. O sorriso cresceu ao vê-la guardar as notas e quando voltou seu olhar para ele, o viu sorrir e estreitar os olhos.
- Vou deixá-la descansar o resto da noite e poderemos nos encontrar amanhã. Tenho assuntos pensentes agora a noite e quero que fique à vontade em minha casa. - levantou e cumprimentou-a com um aperto de mão firme. - Seus aposentos estão prontos lá em cima à esquerda primeira porta.
Assim que mostrou onde estava o quarto de Ziya, despediu-se e desceu, entrando por um dos corredores perto da escada. O quarto era luxuoso. De colchas e cobertores vinho e lençóis creme, a cama parecia que engoliria a mulher de tão grande e confortável, colchão era macio assim como os travesseiros. Havia um armário de madeira pura que ia até o teto e uma mesinha de cabeceira rente a cama. A entrada para o banheiro era ao lado da penteadeira do lado contrario do guardarroupa. Era porcelana pura com vidro, espelho grande onde ela via seu corpo inteiro, e uma bela banheira já com toalhas por perto. De frente para a cama na outra parede estava a janela entreaberta, via toda Takaras: montanhas e parte do castelo e labirinto, o cemiterio estava do outro lado da casa e não era possível ver.
No guardarroupa tinha varias roupas que caiam perfeitamente em Ziya, inclusive vestidos de festa em tons escuros. Sentiu como se alguem andasse pela casa o tempo inteiro, sentiu-se observada e até que estivessem em seu quarto , mas era apenas impressão. Teria que ter em mente e pensar como completaria a tarefa dada por ele, afinal o que ela queria que era dinheiro e status ela teria em breve.
- Vou deixá-la descansar o resto da noite e poderemos nos encontrar amanhã. Tenho assuntos pensentes agora a noite e quero que fique à vontade em minha casa. - levantou e cumprimentou-a com um aperto de mão firme. - Seus aposentos estão prontos lá em cima à esquerda primeira porta.
Assim que mostrou onde estava o quarto de Ziya, despediu-se e desceu, entrando por um dos corredores perto da escada. O quarto era luxuoso. De colchas e cobertores vinho e lençóis creme, a cama parecia que engoliria a mulher de tão grande e confortável, colchão era macio assim como os travesseiros. Havia um armário de madeira pura que ia até o teto e uma mesinha de cabeceira rente a cama. A entrada para o banheiro era ao lado da penteadeira do lado contrario do guardarroupa. Era porcelana pura com vidro, espelho grande onde ela via seu corpo inteiro, e uma bela banheira já com toalhas por perto. De frente para a cama na outra parede estava a janela entreaberta, via toda Takaras: montanhas e parte do castelo e labirinto, o cemiterio estava do outro lado da casa e não era possível ver.
No guardarroupa tinha varias roupas que caiam perfeitamente em Ziya, inclusive vestidos de festa em tons escuros. Sentiu como se alguem andasse pela casa o tempo inteiro, sentiu-se observada e até que estivessem em seu quarto , mas era apenas impressão. Teria que ter em mente e pensar como completaria a tarefa dada por ele, afinal o que ela queria que era dinheiro e status ela teria em breve.
Antares- NPC
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Re: Taberna do Cão Salgado
Teve receio ao retirar o vestido de sempre. Não era por sentir que estavam observando, aquilo não era algo com o qual ja não tivesse se acostumado. O que causava incomodo era o fato se despir de algo que lhe conferia proteção, pois era incerto se qualquer um daqueles outros modelos seriam mesmo uteis.
Se lembrava de como o conseguiu. Lembrava das marcas pelo corpo, dos dentes de leite trincados, do sangue seco nos labios rachados. Lembrava das unhas roídas pela fome, e das mordidas no interior da boca, enquanto sonhava com os restos de comida perdidos. Lembrava dos socos e chutes trocados com as outras crianças, numa luta diaria afim de chegar ao que quer que pudesse ser encontrado, jogado a beira das estradas no deserto.
Como estariam hoje? Caso vivos, pedintes miseraveis. Tinha que se lembrar como aquilo tudo ficou para tras, a medida em que os viajantes passando por aquela terra arruinada começaram a ve-la com outros olhos. Os restos de lixo foram trocados por comida de estalagem, e o chão de areia, por camas confortaveis. O primeiro vestido, aquele que substituiu os trapos da infancia, foi sempre o seu favorito. Fora tambem o unico que conseguiu salvar em sua viagem turbulenta até Takaras.
Sentiu raiva de sí, ainda era a mesma miseravel de antes. Havia acabado de receber parte de uma boa quantia. Era ridiculo que se apegasse a algo tão simples. Se forçando a abaixar as alças da veste rosa-palido, ela logo caiu pelos ombros, e não demorou muito até que chegasse aos pés. Não entendia porque era algo tão dificil esquecer aquela peça, tendo em vista que poderia ter algo melhor. Deu um passo para fora do circulo formado pelo vestido, e com o outro pé, o empurrou para o lado. Se nao mais voltasse a mansão de Antares, deixaria para trás a unica lembrança afavel do passado, pela promessa de um futuro melhor. Estava disposta a isso. Sabia que se quisesse qualquer chance de progredir, seria mantendo em mente apenas como a vida a ensinou a odiar. Mataria o alvo, não lhe importava quem fosse.
Na banheira, imaginava como poderia cumprir seu papel, e preversar aquele novo estilo de vida. A ideia original era fazer uso da persuasão diretamente no homem, mas era arriscado. Poderia contar com um terceiro, rustico e sem qualquer instrução magica, e ainda se livrar da culpa. Aquela parecia a forma mais discreta e segura. De banho tomado, escolheu um material familiar. Embora ja tenha visto comerciantes atravessarem o deserto, em caravanas que o transportavam, nunca havia tocado o tecido até hoje. Não vinha de sua terra natal, e nem de Lodoss. Deslizava entre os dedos, e vestia o corpo de maneira muito confortavel. Ainda que fosse de outra cultura, teve a certeza de que aquilo era bem elegante. Procurou tambem uma alternativa mais discreta, de vez de suas flechas, que pensou em usar mais cedo. Algum adorno para o cabelo que combinasse com o vestido, mas que pudesse ser usado como arma perfurante em ultimo caso.
Se despiu uma vez mais e foi até a cama, afundando como em uma nuvem. A partir de hoje ja nao poderia dormir mal sem pensar nela. Deu mais uma olhada para aquele reino escuro antes de fechar os olhos e se perder em seus pensamentos, dormindo algumas horas depois.
Se lembrava de como o conseguiu. Lembrava das marcas pelo corpo, dos dentes de leite trincados, do sangue seco nos labios rachados. Lembrava das unhas roídas pela fome, e das mordidas no interior da boca, enquanto sonhava com os restos de comida perdidos. Lembrava dos socos e chutes trocados com as outras crianças, numa luta diaria afim de chegar ao que quer que pudesse ser encontrado, jogado a beira das estradas no deserto.
Como estariam hoje? Caso vivos, pedintes miseraveis. Tinha que se lembrar como aquilo tudo ficou para tras, a medida em que os viajantes passando por aquela terra arruinada começaram a ve-la com outros olhos. Os restos de lixo foram trocados por comida de estalagem, e o chão de areia, por camas confortaveis. O primeiro vestido, aquele que substituiu os trapos da infancia, foi sempre o seu favorito. Fora tambem o unico que conseguiu salvar em sua viagem turbulenta até Takaras.
Sentiu raiva de sí, ainda era a mesma miseravel de antes. Havia acabado de receber parte de uma boa quantia. Era ridiculo que se apegasse a algo tão simples. Se forçando a abaixar as alças da veste rosa-palido, ela logo caiu pelos ombros, e não demorou muito até que chegasse aos pés. Não entendia porque era algo tão dificil esquecer aquela peça, tendo em vista que poderia ter algo melhor. Deu um passo para fora do circulo formado pelo vestido, e com o outro pé, o empurrou para o lado. Se nao mais voltasse a mansão de Antares, deixaria para trás a unica lembrança afavel do passado, pela promessa de um futuro melhor. Estava disposta a isso. Sabia que se quisesse qualquer chance de progredir, seria mantendo em mente apenas como a vida a ensinou a odiar. Mataria o alvo, não lhe importava quem fosse.
Na banheira, imaginava como poderia cumprir seu papel, e preversar aquele novo estilo de vida. A ideia original era fazer uso da persuasão diretamente no homem, mas era arriscado. Poderia contar com um terceiro, rustico e sem qualquer instrução magica, e ainda se livrar da culpa. Aquela parecia a forma mais discreta e segura. De banho tomado, escolheu um material familiar. Embora ja tenha visto comerciantes atravessarem o deserto, em caravanas que o transportavam, nunca havia tocado o tecido até hoje. Não vinha de sua terra natal, e nem de Lodoss. Deslizava entre os dedos, e vestia o corpo de maneira muito confortavel. Ainda que fosse de outra cultura, teve a certeza de que aquilo era bem elegante. Procurou tambem uma alternativa mais discreta, de vez de suas flechas, que pensou em usar mais cedo. Algum adorno para o cabelo que combinasse com o vestido, mas que pudesse ser usado como arma perfurante em ultimo caso.
Se despiu uma vez mais e foi até a cama, afundando como em uma nuvem. A partir de hoje ja nao poderia dormir mal sem pensar nela. Deu mais uma olhada para aquele reino escuro antes de fechar os olhos e se perder em seus pensamentos, dormindo algumas horas depois.
- Notas:
1. Escolha do acessorio [caso possivel]: Um palito metalico, uma de suas extremidades teria um enfeite, simbolizando uma peonia negra, a outra seria afiada o bastante para servir como um punhal improvisado. Seria uma opção mais discreta para substituir suas armas na reunião.
2. Vestido:
3. Sorte do dia: Geisy Arruda
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Re: Taberna do Cão Salgado
Sentada proxima ao balcão, estava satisfeita com seu ultimo serviço cumprido. Ziya era um pouco diferente da maioria dos aventureiros. Ela não tinha qualquer aptidão com o combate corporal, e nem ao menos era uma academica versada na arte da magia. Diferentemente deles, o quanto mais pudesse evitar um confronto direto, ou mesmo cumprir a tarefa por sí só, maior seria seu poder. O que tendia a definir seu sucesso, era mais a escolha da mentira certa, do que o numero de inimigos derrotados.
A beleza, no fim das contas, não é nada além de um falso deus, e mesmo o segundo só tende a ter o poder que lhe dão. O adorado, muitas vezes sem qualquer merito ou capacidade propria, usufrui dos frutos daquele, que de fato, batalhou pra isso. De uma forma racional, seria facil evitar um parasita, mas além das formas naturais, existiam demonios que personificavam esse conceito, estuprando a logica com seu aspecto diabolicamente sublime. Dar-lhes ou não o poder deixava de ser uma escolha, mas uma batalha perdida.
"Esse lugar nunca fica vazio ..." - de olhos atentos, e com os labios manchados de vinho, era hora de buscar uma nova oportunidade de obter tributos ... ou talvez um novo devoto.
A beleza, no fim das contas, não é nada além de um falso deus, e mesmo o segundo só tende a ter o poder que lhe dão. O adorado, muitas vezes sem qualquer merito ou capacidade propria, usufrui dos frutos daquele, que de fato, batalhou pra isso. De uma forma racional, seria facil evitar um parasita, mas além das formas naturais, existiam demonios que personificavam esse conceito, estuprando a logica com seu aspecto diabolicamente sublime. Dar-lhes ou não o poder deixava de ser uma escolha, mas uma batalha perdida.
"Esse lugar nunca fica vazio ..." - de olhos atentos, e com os labios manchados de vinho, era hora de buscar uma nova oportunidade de obter tributos ... ou talvez um novo devoto.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Ziya era uma oportunista nata, sua beleza incomparável, provinda do mais profundo abismo do inferno, era algo contagiante. Tanto que ao entrar na taverna, não deixou de notar os incessantes olhares sobre si, olhares de desejo, a luxuria era até mesmo tangível no rosto de alguns dos frequentadores menos discretos. Mas a meio demônio sabia muito bem escolher suas vitimas, sabia que daqueles todos que a observava, pouquíssimos, para não dizer nenhum, lhe seria útil. Contudo, sua primeira estadia na taverna lhe rendera muita historia para contar, e os contos da loba em pele de cordeiro estavam apenas começando aquela noite.
A barulheira característica do lugar impedia que qualquer um tivesse uma converse decente, o resultado, era uma cacofonia de gritos, onde um tentava se sobrepor a voz do outro, mas no fim, quase ninguém se entendia. Ziya havia chegado num mal momento, talvez. Muitos bêbados, e poucos alvos em potencial. Ela se aproximou mais do balcão, sentou-se num dos bancos e pediu uma bebida qualquer para o taverneiro, mas antes que ele saísse para providenciar o pedido da mestiça, um indivíduo surgiu bem ao lado de Ziya e chamou o taverneiro.
- Duas canecas... - Completou ele, dando a entender que fazia o mesmo pedido que a meio demônio. Ele se sentou ao lado de Ziya, seu corpo todo coberto por um manto com um capuz azul marinho, as trevas escondendo sua face. Ele aparentava ser bem alto e corpulento, e sua voz era grave e rouca, como a de um ser abissal, e Ziya, mais do que ninguém, podia sentir a aura obscura que ele emanava, provavelmente um meio demônio, ou talvez até um demônio puro estava sentado ao seu lado. Mas apesar de ter embarcado no pedido de Ziya, o indivíduo nada fez além de se sentar e ficar na dele.
A barulheira característica do lugar impedia que qualquer um tivesse uma converse decente, o resultado, era uma cacofonia de gritos, onde um tentava se sobrepor a voz do outro, mas no fim, quase ninguém se entendia. Ziya havia chegado num mal momento, talvez. Muitos bêbados, e poucos alvos em potencial. Ela se aproximou mais do balcão, sentou-se num dos bancos e pediu uma bebida qualquer para o taverneiro, mas antes que ele saísse para providenciar o pedido da mestiça, um indivíduo surgiu bem ao lado de Ziya e chamou o taverneiro.
- Duas canecas... - Completou ele, dando a entender que fazia o mesmo pedido que a meio demônio. Ele se sentou ao lado de Ziya, seu corpo todo coberto por um manto com um capuz azul marinho, as trevas escondendo sua face. Ele aparentava ser bem alto e corpulento, e sua voz era grave e rouca, como a de um ser abissal, e Ziya, mais do que ninguém, podia sentir a aura obscura que ele emanava, provavelmente um meio demônio, ou talvez até um demônio puro estava sentado ao seu lado. Mas apesar de ter embarcado no pedido de Ziya, o indivíduo nada fez além de se sentar e ficar na dele.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
Takaras era um lugar engraçado. Embora tivesse um péssima fama, e a merecesse, ele podia ser muito aconchegante. Era um lugar de parias, afinal. La, o preconceito racial não existia, não da mesma forma como em Hilydrus. Tambem era muito diferente das terras do deserto, onde muito poucos ja haviam clamado por tudo. Ziya se lembrava de forma agridoce dos periodos nas dunas. Antes, uma pedinte, hoje lhe entregavam coisas por puro capricho. Sabia muito bem o porque.
Demonios e humanos não eram tão diferentes afinal. Ambos se embrigavam da mesma forma, desejavam muito, recorrendo a força por pouco. Eram movidos por instinto de muitas formas. Eram, afinal, duas raças de sangue quente. Um misto entre elas não poderia ser diferente. Embora fosse mais contida do que a maioria dos hibridos, era um erro de julgamento considera-la, de fato, mais branda. Sua forma de violencia favorita era apenas diferente.
Era verdade que hoje ja não dava mais tanta importancia a tragedias do passado, pois justamente naquele fim de mundo caotico encontrou paz. Quase todos ali vinham de contextos tão terriveis quanto o seu. Por essa mesma razão poderia focar em se estabelecer, criar poder. O que dobrava a todos, assim como a força, ou desejo, era o dinheiro, e era exatamente isso o que ela mais desejava.
Quando o homem coberto se aproximou, Ziya não demonstrou dar muita importancia. Ainda assim, estava atenta em decifra-lo, antes mesmo que ele pudesse lhe dirigir a palavra. Sua luta pelo controle começava cedo. Ja observava se era corpulento por ser forte ou gordo. Se tinha alguma arma visivel apesar do manto. Procurava evidencias de que fosse um mago ou um guerreiro, afim de adivinhar se poderia força-lo com um pouco de poder, mas talvez aquilo nem mesmo fosse necessario.
- A bebida aqui é boa, não é de se espantar que todos ja estejam tão bebados. - disse ao demonio, após tirar o escurecido de vinho dos labios com a lingua.
Demonios e humanos não eram tão diferentes afinal. Ambos se embrigavam da mesma forma, desejavam muito, recorrendo a força por pouco. Eram movidos por instinto de muitas formas. Eram, afinal, duas raças de sangue quente. Um misto entre elas não poderia ser diferente. Embora fosse mais contida do que a maioria dos hibridos, era um erro de julgamento considera-la, de fato, mais branda. Sua forma de violencia favorita era apenas diferente.
Era verdade que hoje ja não dava mais tanta importancia a tragedias do passado, pois justamente naquele fim de mundo caotico encontrou paz. Quase todos ali vinham de contextos tão terriveis quanto o seu. Por essa mesma razão poderia focar em se estabelecer, criar poder. O que dobrava a todos, assim como a força, ou desejo, era o dinheiro, e era exatamente isso o que ela mais desejava.
Quando o homem coberto se aproximou, Ziya não demonstrou dar muita importancia. Ainda assim, estava atenta em decifra-lo, antes mesmo que ele pudesse lhe dirigir a palavra. Sua luta pelo controle começava cedo. Ja observava se era corpulento por ser forte ou gordo. Se tinha alguma arma visivel apesar do manto. Procurava evidencias de que fosse um mago ou um guerreiro, afim de adivinhar se poderia força-lo com um pouco de poder, mas talvez aquilo nem mesmo fosse necessario.
- A bebida aqui é boa, não é de se espantar que todos ja estejam tão bebados. - disse ao demonio, após tirar o escurecido de vinho dos labios com a lingua.
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Taberna do Cão Salgado
O homem ouviu as palavras de Ziya e pareceu sorrir, com uma bufada rápida e um movimento característico, apesar de ainda ser impossível ver seu rosto. As bebidas lhe foram servidas, e após o primeiro gole, o desconhecido enfim a respondeu. Com sua caneca ainda em mãos, ele a fitava, como se tentasse o entender o conteúdo que ali havia, contemplando o vinho enquanto falava com a garota. - Não que eu me importe muito com eles... Mas o que VOCÊ faz neste lugar? Não é tipo de ambiente para alguém como tu. - A voz gutural do homem era de arrepiar, mas apesar disso, ele falava de forma bastante tranquila, parecia estar afim de conversar, ou no mínimo se interessara pelo belo corpo de Ziya.
A mestiça por outro lado, não conseguiu identificar nada do que queria no indivíduo ao seu lado, a não ser que era bem alto, mais do que a media, talvez uns 2 metros. Ah, e claro, a arma, ela pode notar, mesmo que por baixo da capa, um volume em sua cintura, certamente pelo formato tratava-se de uma espada. - Traga mais! - Disse o homem com súbita irritação na voz. Ziya, em sua analise, chegou a se assustar com a mudança de tonalidade na voz deste.
A mestiça por outro lado, não conseguiu identificar nada do que queria no indivíduo ao seu lado, a não ser que era bem alto, mais do que a media, talvez uns 2 metros. Ah, e claro, a arma, ela pode notar, mesmo que por baixo da capa, um volume em sua cintura, certamente pelo formato tratava-se de uma espada. - Traga mais! - Disse o homem com súbita irritação na voz. Ziya, em sua analise, chegou a se assustar com a mudança de tonalidade na voz deste.
[700 exp pelo atraso da Shao até meu primeiro post. Pode adicionar à ficha]
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Re: Taberna do Cão Salgado
Embora a alteração de tom a tenha assustado por um instante, aquilo não poderia lhe abalar. Ainda estava interessada em saber que tipo de pessoa ele era. Embora similares aos homens, demonios estavam muito alem da salvação. Como seres condenados pelo sangue, tabus não importavam para a maioria deles. A impossibilidade de comunhão com o divino, fazia com que se preocupassem apenas com seus prazeres. O que de fato lhes dava satifação poderia variar, mas essa era uma verdade da qual nenhum deles escapava. Até mesmo aqueles fieis a uma entidade obscura superior tendiam a busca pelo hedonismo, ou pelo crescimento de poder individual.
Ziya conhecia bem sua natureza. Por essa mesma razão, não daria margem ao erro. Ele poderia pedir por mais vinho, e embriagar-se à vontade. Ela o acompanharia, deixando com que ele ficasse cada vez mais fora de sí. Porém, alternando entre a conversa e a distração, jamais terminaria sua primeira bebida. Tambem estava muito atenta ao seu proprio recipiente, para que ele não fosse batizado.
- Voce não deveria pensar assim. - disse enquanto o mirava de forma afavel. Aproximou o rosto do dele, afim de tentar ver o que se escondia embaixo daquele capuz. Ja estava psicologicamente preparada para uma face extremamente deformada, aquilo não seria uma surpresa ou uma novidade, tampouco mudaria sua forma de olhar. Estava habituada a massagear o ego daqueles que nao seriam amados por ninguem. - Se eu não estivesse aqui poderiamos nunca ter a oportunidade de conversar. A taverna tem tipos ... dificeis, mas é um ótimo local pra conhecer gente. Talvez eu tambem só esteja esperando que alguem me leve a um local mais apropriado.
Ziya conhecia bem sua natureza. Por essa mesma razão, não daria margem ao erro. Ele poderia pedir por mais vinho, e embriagar-se à vontade. Ela o acompanharia, deixando com que ele ficasse cada vez mais fora de sí. Porém, alternando entre a conversa e a distração, jamais terminaria sua primeira bebida. Tambem estava muito atenta ao seu proprio recipiente, para que ele não fosse batizado.
- Voce não deveria pensar assim. - disse enquanto o mirava de forma afavel. Aproximou o rosto do dele, afim de tentar ver o que se escondia embaixo daquele capuz. Ja estava psicologicamente preparada para uma face extremamente deformada, aquilo não seria uma surpresa ou uma novidade, tampouco mudaria sua forma de olhar. Estava habituada a massagear o ego daqueles que nao seriam amados por ninguem. - Se eu não estivesse aqui poderiamos nunca ter a oportunidade de conversar. A taverna tem tipos ... dificeis, mas é um ótimo local pra conhecer gente. Talvez eu tambem só esteja esperando que alguem me leve a um local mais apropriado.
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Re: Taberna do Cão Salgado
O homem misterioso pareceu perceber a intenção de Ziya, quando esta tentou ver por trás de seu capuz, mas ao contrario do que seria esperado, ele simplesmente baixou o capuz por completo e revelou seu rosto. Realmente não era uma visão agradável, contudo, Ziya não se surpreendeu com a aparência, conhecia bem os demônios, e mesmo não sendo uma puro sangue, sabia bem como eram os de sua raça. - De fato. Estar aqui nos proporcionou termos esta conversa, mas... - Ele não completou a frase, deixou-a no ar, uma duvida pairando na mente de Ziya, que ele não responderia. Apenas tomou mais um gole do vinho que chegara, e se levantou. - Realmente, aqui não é um lugar apropriado para termos esta conversa. Se for de sua vontade, venha comigo. - E o demônio não esperou por uma resposta, saiu andando taverna a fora até a saída. E caso Ziya o seguisse, ela o veria indo em direção ao porto Rasgapele.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
A pequena ja estava perigosamente proxima do homem, quando ele se levantou e partiu.
"É só isso?"
Talvez mais cedo em sua juventude o seguisse, mas agora tinha um gosto mais refinado. Poderia estar esperando por alguem, mas certamente não era ele. Ainda que não tivesse uma objeção sobre os feios, esse era tambem uma incognita. Sua apresentação nao foi nada marcante. Se esperava que com uma bebida e uma frase vazia seria seguido como por um cão, estava muito enganado. Não havia proposta, e ele não a tiraria daqui para sabe-se la onde sem um boa razão.
A desfeita da implicante Ziya, no entanto, não terminava com a recusa. Talvez houvesse outra forma de se aproveitar da situação. Ela tateou a perna enquanto ele deixava a Taverna, levantando o vestido generosamente até uma boa parte da coxa. Com uma expressão de desespero, gritou.
- Ele roubou a minha bolsa de moedas! - disse enquanto se punha a chorar convincentes lagrimas de crocodilo.
Sim, ela conhecia Takaras. Sim, ela sabia que a maior parte dos demonios não era benevolente. Porém, tambem sabia de que forma eles lhe olhavam, e agora era o momento perfeito para alguem se aproximar, ou dar continuidade a confusão.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Alicia não pareceu gostar muito da atitude misteriosa e fria daquele demônio. Ela estava interessada em alguém que pudesse lhe trazer algum beneficio claro, não em suposições e possibilidades remotas. Contudo, ela não descartou usar aquele ser como sua vitima, e com um raciocínio tão rápido quanto um feixe de luz, já traçou um plano de ação para tentar tirar proveito dele.
A jovem levantou a barra de seu vestido e começou a encenação, e logo toda a atenção estava voltada a ela. Os que gritavam e bebiam pararam e a olharam surpresos. Uma dupla que disputava mão de ferro parou no meio do caminho, e o que estava perdendo logo se aproveitou da brecha. Até mesmo o taverneiro parou e ficou a encarar a jovem, para em seguida voltar seu olhar para o homem que já estava quase na saída.
O demônio parou ali onde estava, e o silencio se fez presente por cerca de alguns minutos, onde somente o som do choro de Ziya podia ser ouvido com nitidez, e alguns murmúrios de fundo. O demônio então se virou, e fitou Ziya, seu olhar ainda sério como antes, então... Ele sorriu. Surpreendentemente, ele pareceu gostar daquilo, ou seja o que estivesse passando em sua mente, ele não fugiu, nem ficou nervoso, apenas sorriu, ficou parado fitando a mestiça nos olhos, até que um orc grandalhão decidiu tomar uma atitude e se levantou.
- Ei, você aí. Quem pensa que é? Não acha que só porque você é feio que pode tirar proveito de mulheres indefesas, huh? - Ziya poderia jurar que aquele orc era bondoso e saía em sua defesa prontamente sem esperar nada em troca, isto se ele não fosse um ORC e não estivesse em Takaras! Contudo, o mais provável é que ele estivesse apenas afim de uma briga, ou outra coisa qualquer, e usava da garota como desculpa para isto. Entretanto, o demônio não saiu de sua posição, não se abalando com o olhar e tom mais ameaçadores do orc, ele permaneceu olhando Ziya nos olhos, um olhar como de quem tentava ler a mente da garota, analisando-a e tentando entende-la.
O orc por sua vez, ficou enfurecido em ser ignorado, e tratou por iniciar as hostilidades. Ele segurou a capa do demônio e o puxou para perto, como que querendo levanta-lo pelo colarinho. Mas a sequencia de fatos que se deu inicio foi no mínimo estonteante. Assim que o orc grandalhão puxou a capa do demônio, este fez um movimento, como quem retirava o corpo, saindo de dentro da capa como se esta nem estivesse presa em seu pescoço. O orc ficou estupefato com a agilidade do demônio, e não só ele, mas todos ficaram surpresos, mas o que viria a seguir, os deixaria mais surpresos ainda.
Não contente em ter deixado o orc boquiaberto, ele o afastou com um empurrão, na verdade um golpe onde ele juntava as duas mãos, abertas e ambas atingindo o estômago do orc, fazendo um som como o de um tambor sendo percutido. O orc por sua vez, foi lançado contra uma das mesas caindo sobre esta ainda meio atordoado, e destruindo o móvel no processo. Os que estavam na mesa, logo se levantaram, e foi daí que todo o caos se originou. E o silencio de antes, foi substituído por uma guerra, onde quem gritava mais alto, nem sempre saía vitorioso. A briga foi tomando proporções absurdas, pois à medida que mais gente era atingida pelos estilhaços da briga, mais gente furiosa se metia para tentar acertar as contas. Copos voavam, cadeiras, mesas e até garrafas de vidro e outros objetos. Por fim, Ziya se viu num caos de gente bêbada lutando entre si, o que não demoraria muito para que a afetasse também, caso ficasse tempo demais parada no mesmo lugar.
A jovem levantou a barra de seu vestido e começou a encenação, e logo toda a atenção estava voltada a ela. Os que gritavam e bebiam pararam e a olharam surpresos. Uma dupla que disputava mão de ferro parou no meio do caminho, e o que estava perdendo logo se aproveitou da brecha. Até mesmo o taverneiro parou e ficou a encarar a jovem, para em seguida voltar seu olhar para o homem que já estava quase na saída.
O demônio parou ali onde estava, e o silencio se fez presente por cerca de alguns minutos, onde somente o som do choro de Ziya podia ser ouvido com nitidez, e alguns murmúrios de fundo. O demônio então se virou, e fitou Ziya, seu olhar ainda sério como antes, então... Ele sorriu. Surpreendentemente, ele pareceu gostar daquilo, ou seja o que estivesse passando em sua mente, ele não fugiu, nem ficou nervoso, apenas sorriu, ficou parado fitando a mestiça nos olhos, até que um orc grandalhão decidiu tomar uma atitude e se levantou.
- Ei, você aí. Quem pensa que é? Não acha que só porque você é feio que pode tirar proveito de mulheres indefesas, huh? - Ziya poderia jurar que aquele orc era bondoso e saía em sua defesa prontamente sem esperar nada em troca, isto se ele não fosse um ORC e não estivesse em Takaras! Contudo, o mais provável é que ele estivesse apenas afim de uma briga, ou outra coisa qualquer, e usava da garota como desculpa para isto. Entretanto, o demônio não saiu de sua posição, não se abalando com o olhar e tom mais ameaçadores do orc, ele permaneceu olhando Ziya nos olhos, um olhar como de quem tentava ler a mente da garota, analisando-a e tentando entende-la.
O orc por sua vez, ficou enfurecido em ser ignorado, e tratou por iniciar as hostilidades. Ele segurou a capa do demônio e o puxou para perto, como que querendo levanta-lo pelo colarinho. Mas a sequencia de fatos que se deu inicio foi no mínimo estonteante. Assim que o orc grandalhão puxou a capa do demônio, este fez um movimento, como quem retirava o corpo, saindo de dentro da capa como se esta nem estivesse presa em seu pescoço. O orc ficou estupefato com a agilidade do demônio, e não só ele, mas todos ficaram surpresos, mas o que viria a seguir, os deixaria mais surpresos ainda.
Não contente em ter deixado o orc boquiaberto, ele o afastou com um empurrão, na verdade um golpe onde ele juntava as duas mãos, abertas e ambas atingindo o estômago do orc, fazendo um som como o de um tambor sendo percutido. O orc por sua vez, foi lançado contra uma das mesas caindo sobre esta ainda meio atordoado, e destruindo o móvel no processo. Os que estavam na mesa, logo se levantaram, e foi daí que todo o caos se originou. E o silencio de antes, foi substituído por uma guerra, onde quem gritava mais alto, nem sempre saía vitorioso. A briga foi tomando proporções absurdas, pois à medida que mais gente era atingida pelos estilhaços da briga, mais gente furiosa se metia para tentar acertar as contas. Copos voavam, cadeiras, mesas e até garrafas de vidro e outros objetos. Por fim, Ziya se viu num caos de gente bêbada lutando entre si, o que não demoraria muito para que a afetasse também, caso ficasse tempo demais parada no mesmo lugar.
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Re: Taberna do Cão Salgado
"Voce deveria mesmo estar sorrindo para mim?"
Quando ele foi abordado pelo Orc, Ziya gargalhava por dentro. Por fora, mantinha os olhos aguados pelo pranto, enquanto na verdade esperava ansiosamente pelo que estaria por vir. Quando o guerreiro foi arremessado pelo salão, nesse momento ela ja imaginava o desfecho.
Assim que as coisas começaram a voar, ela colocou as mãos sobre a mesa, suspendendo as pernas para o alto, chegando ao outro lado em um movimento semi-circular. usaria as asas para lhe auxiliar, caso necessario. Abaixada, agora poderia usar o movel como cobertura. Caso não houvesse mais ninguem na parte interna do balcão, ela procuraria por dinheiro nele, ao mesmo tempo em que se protegia do caos que ela mesma tinha criado. Não iria embora da Taverna ainda, e esperava que a medida que a briga se alastrasse, houvessem mais oportunidades de furto.
"Quando a vida te da limões ..."
Quando ele foi abordado pelo Orc, Ziya gargalhava por dentro. Por fora, mantinha os olhos aguados pelo pranto, enquanto na verdade esperava ansiosamente pelo que estaria por vir. Quando o guerreiro foi arremessado pelo salão, nesse momento ela ja imaginava o desfecho.
Assim que as coisas começaram a voar, ela colocou as mãos sobre a mesa, suspendendo as pernas para o alto, chegando ao outro lado em um movimento semi-circular. usaria as asas para lhe auxiliar, caso necessario. Abaixada, agora poderia usar o movel como cobertura. Caso não houvesse mais ninguem na parte interna do balcão, ela procuraria por dinheiro nele, ao mesmo tempo em que se protegia do caos que ela mesma tinha criado. Não iria embora da Taverna ainda, e esperava que a medida que a briga se alastrasse, houvessem mais oportunidades de furto.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Com um movimento rápido e suave como uma bailarina, a jovem mestiça rolou sobre o balcão, caindo agachada por trás dele. Não havia ninguém ali com ela, pois os que serviam, agora tentavam, a grosso modo, amenizar o caos iniciado pela garota. O que deixava a jovem livre para fazer o que bem entendia ali daquele lado. Sem pensar duas vezes, a mulher esquadrinhou todo o balcão em busca de dinheiro, e o que encontrou foi ainda melhor que isso. O saco de dinheiro com o arrecadamento daquela tarde ainda não tinha sido recolhido, mas ele era grande, seria muita imprudência tentar leva-lo na mão, arriscando que alguém a visse. Contudo, ela ainda tinha algum tempo livre para pensar em como faria para pegar as incontáveis moedas dentro do saco, ela só não sabia exatamente quanto tempo.
Enquanto isso, do outro lado do balcão, o caos rolava solto. E apesar de não poder ver nada de onde estava, era possível escutar em alto e bom som toda a baderna que era feita. Vez ou outra alguma coisa voava e se espatifava na parede atrás do balcão, e em certo momento, Ziya fora banhada por cerveja e cacos de vidro de um copo que explodira bem acima de onde ela estava. Ela precisava correr, antes que a coisa ficasse mais feia e as autoridades chegassem para por um fim na confusão.
Enquanto isso, do outro lado do balcão, o caos rolava solto. E apesar de não poder ver nada de onde estava, era possível escutar em alto e bom som toda a baderna que era feita. Vez ou outra alguma coisa voava e se espatifava na parede atrás do balcão, e em certo momento, Ziya fora banhada por cerveja e cacos de vidro de um copo que explodira bem acima de onde ela estava. Ela precisava correr, antes que a coisa ficasse mais feia e as autoridades chegassem para por um fim na confusão.
<Desculpe o breve atraso, estava pensando na vida. 50 EXP pra vc. o/>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
"Se vai derramar algo em mim, que seja mais caro do que cerveja!"
Torceu os labios pelos respingos acertados, e pelos cacos potencialmente perigosos em volta. Era tentador agarrar o enorme saco de dinheiro e partir, mas precisava manter em mente que aquilo nao era tão seu quanto gostaria, ganancia excessiva poderia fazer com que perdesse tudo, portanto, se contentou com o possivel.
Pegou a maior quantidade de moedas que pôde, que nao fizesse volume perceptivel em sua roupa. Esconderia sua propria bolsa recem-recheada na liga da coxa coberta pelo vestido, onde tambem escondia suas flechas. Pra garantir um valor adicional tambem esconderia uma quantidade menor de dinheiro nas roupas intimas [!!!].
"Voce finalmente voce teve alguma utilidade" - riu enquanto colocava algumas moedas no sutiã de renda, rente ao peito reto.
Torceu os labios pelos respingos acertados, e pelos cacos potencialmente perigosos em volta. Era tentador agarrar o enorme saco de dinheiro e partir, mas precisava manter em mente que aquilo nao era tão seu quanto gostaria, ganancia excessiva poderia fazer com que perdesse tudo, portanto, se contentou com o possivel.
Pegou a maior quantidade de moedas que pôde, que nao fizesse volume perceptivel em sua roupa. Esconderia sua propria bolsa recem-recheada na liga da coxa coberta pelo vestido, onde tambem escondia suas flechas. Pra garantir um valor adicional tambem esconderia uma quantidade menor de dinheiro nas roupas intimas [!!!].
"Voce finalmente voce teve alguma utilidade" - riu enquanto colocava algumas moedas no sutiã de renda, rente ao peito reto.
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Re: Taberna do Cão Salgado
A jovem teve liberdade para abrir a sacola de dinheiro e retirar dali o suficiente para encher sua bolsinha de moedas, e o sutiã por baixo do vestido. Agora o problema maior era, como sair dali sem ser atingida por algum objeto voador não identificado? Ziya olhou por cima do balcão, colocando o mínimo possível de seu corpo a mostra, apenas para analisar a situação. A taverna estava em frangalhos, mas ainda havia gente brigando, porem bem menos do que antes. Uma boa parte dos bêbados já estava desmaiada, ou havia fugido. As mesas e cadeiras estavam todas tombadas e algumas partidas. Havia vidro e bebida por todo lado e até mesmo algum sangue no chão, fora outros objetos como canecas, pedaços de moveis destruídos e outras coisas que foram deixadas pelos bêbados.
Ziya viu sua oportunidade de passar quando o grupo de baderneiros que ainda se mantinha de pé, se concentrou no meio do salão, o qual parecia ser o lugar menos entulhado de lixo da taverna. A mestiça deu a volta no balcão, passando pela lateral da taverna, desviando de bêbados caídos e mesas tombadas. Estava quase na porta, quando sentiu uma mão forte e calejada segurar-lhe pelo tornozelo, impedindo que continuasse sua fuga quase perfeita. Quando olhou, tratava-se de um bêbado que estava deitado, ele olhava com uma expressão embasbacada por baixo do vestido de Ziya, e deu um sorriso quando esta o viu. - AaaAaAahhh... Moça bonita... Teeeheee. - Certamente, este havia levado uma dúzia de cadeiradas na cabeça.
Ziya viu sua oportunidade de passar quando o grupo de baderneiros que ainda se mantinha de pé, se concentrou no meio do salão, o qual parecia ser o lugar menos entulhado de lixo da taverna. A mestiça deu a volta no balcão, passando pela lateral da taverna, desviando de bêbados caídos e mesas tombadas. Estava quase na porta, quando sentiu uma mão forte e calejada segurar-lhe pelo tornozelo, impedindo que continuasse sua fuga quase perfeita. Quando olhou, tratava-se de um bêbado que estava deitado, ele olhava com uma expressão embasbacada por baixo do vestido de Ziya, e deu um sorriso quando esta o viu. - AaaAaAahhh... Moça bonita... Teeeheee. - Certamente, este havia levado uma dúzia de cadeiradas na cabeça.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Era enfurecedor, um bebado qualquer lhe colocando em risco. O teria esmagado com os pés caso tivesse a força necessaria, mas esse nao era o caso. Nao se libertaria sem uma distração, portanto, imediatamente se abaixou ao lado dele, com um belo sorriso no rosto.
"Voce tambem não é nada mal."- disse enquanto acariciava seu rosto. Com a outra mão, entretanto, buscava discretamente uma de suas flechas, escondidas na liga abaixo do vestido. A fincaria na veia do pulso que a agarrava. Provavelmente nao tinha forças para mata-lo com isso, mas ao menos esperava que a dor repentina o fizesse lhe soltar. Após o ataque, correria para fora da Taverna. O demonio que incriminou mais cedo ainda poderia estar a sua procura.
"Parece que vou ficar te devendo essa"
[Caso bem sucedida vou ao Porto do Fantasma, pra gastar meus novos lodians [Qual a quantia que roubei?]]
"Voce tambem não é nada mal."- disse enquanto acariciava seu rosto. Com a outra mão, entretanto, buscava discretamente uma de suas flechas, escondidas na liga abaixo do vestido. A fincaria na veia do pulso que a agarrava. Provavelmente nao tinha forças para mata-lo com isso, mas ao menos esperava que a dor repentina o fizesse lhe soltar. Após o ataque, correria para fora da Taverna. O demonio que incriminou mais cedo ainda poderia estar a sua procura.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Não foi difícil escapar do bêbado. Quando Alicia se abaixou o bêbado, que já estava com cara de bobo alegre devido à bebida, ficou ainda mais sorridente ao ver que sua paixonite havia lhe dado “atenção”. Foi quando ele sentiu a ferroado, que soltou um grito, não muito alto, já estava no auge de desmaiar de novo, então soltou Ziya para dar atenção ao próprio braço, que agora ardia em dor e sangrava levemente. Então ao ver a flecha espetada em seu pulso, ele simplesmente soltou uma risada idiota e caiu novamente deitado.
Pronto. Era o fim da confusão. Ziya estava agora do lado de fora, e o silencio da cidade obscura se fez quase presente, e com apenas alguns ruídos de briga ao fundo. A mulher deu apenas uma ultima olhada para trás, apenas para ter certeza que ninguém a seguira para fora do estabelecimento, e vendo que estava totalmente livre, partiu rumo ao porto. Deu dois passos, e uma voz conhecida a chamou novamente. - Que deleite de atuação. Confesso que não esperava por aquilo, mas fiquei realmente satisfeito com o que vi. - A voz quase gutural do demônio soou branda, ao contrario do que Ziya poderia imaginar, ele não estava com raiva.
O demônio havia surgido atrás de Ziya, que com o susto, virou-se imediatamente, apenas para ver o demônio bem a sua frente, parado com um sorriso de satisfação no rosto. - Vejo que és uma jovem bem talentosa, e ambiciosa. Lembra um pouco a mim quando era mais jovem, mas de certo não tão criativo devo dizer.
- Peço perdão por não ter sido tão educado da ultima vez. Tenho certa dificuldade em lidar com pessoas, principalmente quando estas se mostram mais desconfiadas. Contudo, se ainda for do seu interesse, e eu sei que o é, tenho uma proposta a lhe fazer. Uma proposta melhor do que qualquer briga de bar poderia lhe render.
- Se não quiser aceitar, não verei problema, deixarei que parta sem maiores empecilhos. Mas caso aceite, pode me seguir até o porto, e poderemos conversar mais a vontade, e longe dos olhos curiosos. Tenho certeza que uma jovem ambiciosa e inteligente como você não recusara minha oferta. - Dessa vez ele não saiu, apenas esperou pela resposta de Ziya, permanecendo ali, em frente à porta da taverna até que a mestiça desse algum sinal, seja positivo ou negativo.
Pronto. Era o fim da confusão. Ziya estava agora do lado de fora, e o silencio da cidade obscura se fez quase presente, e com apenas alguns ruídos de briga ao fundo. A mulher deu apenas uma ultima olhada para trás, apenas para ter certeza que ninguém a seguira para fora do estabelecimento, e vendo que estava totalmente livre, partiu rumo ao porto. Deu dois passos, e uma voz conhecida a chamou novamente. - Que deleite de atuação. Confesso que não esperava por aquilo, mas fiquei realmente satisfeito com o que vi. - A voz quase gutural do demônio soou branda, ao contrario do que Ziya poderia imaginar, ele não estava com raiva.
O demônio havia surgido atrás de Ziya, que com o susto, virou-se imediatamente, apenas para ver o demônio bem a sua frente, parado com um sorriso de satisfação no rosto. - Vejo que és uma jovem bem talentosa, e ambiciosa. Lembra um pouco a mim quando era mais jovem, mas de certo não tão criativo devo dizer.
- Peço perdão por não ter sido tão educado da ultima vez. Tenho certa dificuldade em lidar com pessoas, principalmente quando estas se mostram mais desconfiadas. Contudo, se ainda for do seu interesse, e eu sei que o é, tenho uma proposta a lhe fazer. Uma proposta melhor do que qualquer briga de bar poderia lhe render.
- Se não quiser aceitar, não verei problema, deixarei que parta sem maiores empecilhos. Mas caso aceite, pode me seguir até o porto, e poderemos conversar mais a vontade, e longe dos olhos curiosos. Tenho certeza que uma jovem ambiciosa e inteligente como você não recusara minha oferta. - Dessa vez ele não saiu, apenas esperou pela resposta de Ziya, permanecendo ali, em frente à porta da taverna até que a mestiça desse algum sinal, seja positivo ou negativo.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
A voz lhe ouriçava. Temendo pelo pior, ja imaginava uma forma de distrai-lo, enquanto preparava a aura de fascinio. Porém, isso nao se mostrou necessario. O interesse persistente do outro a lisonjeava, mas nao tirava sua seriedade. Se depois de tudo aquilo ele nao havia se zangado, era porque precisava de um tipo bem especifico. Um incendio magnifico, que consumisse tudo aquilo a sua volta, em funçao de continuar existindo. Precisava de alguem que fosse amavel de forma alarmante, mas que tambem fosse amavelmente terrivel.
- Não se desculpe pelo meu pequeno show. - respondeu, ainda mais a vontade do que anteriormente -Se eu apenas aceitasse de uma unica vez, perderia o encanto
Agitou suas asas por um momento, antes de dar alguns passos na direção do demonio. Assim que estivesse proxima o bastante forjaria um tropeço [nao suficiente para cair], "instintivamente" se agarrando ao braço do outro, antes que seguissem ao porto. Pela proximidade e contato tentaria notar se ele ainda carregava alguma arma escondida, ou um objeto de valor. Estaria tambem, obviamente, atenta a sua propria bolsa de moedas.
- Ops .. Por sinal, qual seria o seu nome? O nome é Ziya, e é um prazer te acompanhar essa noite.
- Não se desculpe pelo meu pequeno show. - respondeu, ainda mais a vontade do que anteriormente -Se eu apenas aceitasse de uma unica vez, perderia o encanto
Agitou suas asas por um momento, antes de dar alguns passos na direção do demonio. Assim que estivesse proxima o bastante forjaria um tropeço [nao suficiente para cair], "instintivamente" se agarrando ao braço do outro, antes que seguissem ao porto. Pela proximidade e contato tentaria notar se ele ainda carregava alguma arma escondida, ou um objeto de valor. Estaria tambem, obviamente, atenta a sua propria bolsa de moedas.
- Ops .. Por sinal, qual seria o seu nome? O nome é Ziya, e é um prazer te acompanhar essa noite.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Se tinha algo que Ziya talvez gostasse, era de sentir-se superior, seja a quem fosse. Epor mais enigmático, sombrio e intrigante fosse aquele demônio, Ziya estava fazendo de tudo para estar sempre dois passos a sua frente. A jovem não hesitou em usar mais uma de suas artimanhas para sondar o demônio de forma discreta, e assim que se aproximou o suficiente, forjou uma queda para então espiar se o demônio carregava alguma ou qualquer que fosse objeto de valor.
A jovem só não contava que o tombo desse tão certo, obrigando-a a se agarrar ao demônio, quase o abraçando, enquanto que o mesmo, surpreso com a ação, só teve o impulso de segura-la e resgata-la de se espatifar de forma embaraçosa no chão. – Cuidado, não vá se machucar. – Ziya se assustou por um segundo apenas, mas assim que viu que estava a salvo nos braços do desconhecido, tratou de aproveitar a chance de poder abraça-lo, e averiguar o que ele carregava consigo. Ziya sentiu por baixa da capa, próximo da cintura o cabo de uma arma e pelo volume em sua capa, confirmou sua suspeita anterior de que este estava armado com uma espada. Porem isso foi tudo que ela conseguiu sentir, além de que ele carregava uma outra coisa pendurada do lado oposto à arma na cintura, mas não identificou bem o que se tratava.
- Me chamo Moloch, senhorita Ziya... Diga-me. Até onde estaria disposta a ir por um desejo seu? – Aquela pergunta pareceu bem sugestiva. Sinal que a proposta de Moloch era, no mínimo, complexa de se completar. – Costumo dizer que, quando se tem um desejo verdadeiro. Mesmo que pareça impossível, você deve persegui-lo sem desistir.
- Como disse antes, já fui como você, ambicioso, audaz, cheio de malícia e frieza para executar planos e fazer de tudo por um punhado de moedas ou um pouco de poder e influencia. Contudo, depois de certo tempo, percebi que essa vida não era o suficiente. Ser um simples demônio que enganava por enganar, já não fazia mais sentido, eu queria bem mais que isso.
- E foi isso que fez nascer o meu maior desejo, me tornar um lorde demoníaco. Pode parecer loucura, lordes são seres abissais que habitam as camadas mais profundas do abismo, e querer voltar para o inferno quando se tem tudo que quer neste mundo parece bobagem. Mas... E se eu te disse que mesmo entre os vivos, é possível ser um lorde e comandar legiões de demônios? Ser respeitado, temido por todos?
- Entende o que digo, Ziya? Um dia, espero que sua sede por dinheiro e os prazeres da vida se tornem um desejo tão forte, que você correrá atrás dele como se sua vida dependesse disso. Não a conheço de fato, não sei o que pensas, mas sei bem o que quer. Queres poder, dinheiro, tudo aquilo que um demônio deseja ao subir a esta terra. E eu? Bem, eu também os quero, mas quero em proporções que um simples teatro numa taverna não pode me dar... Mas um teatro que imite toda uma vida, isso sim pode trazer poder e dinheiro em quantidades que você nem imaginaria.
Aquela conversa estava tomando um rumo um tanto inesperado. Mais parecia uma historia do que realmente uma proposta, e o tom de voz que Moloch usava só reforçava isso. Dando ênfase às suas próprias palavras e até mesmo gesticulando as vezes por baixo de sua capa. No fim daquele monologo, ele finalmente pareceu chegar à proposta em si, e logo Ziya entendeu o que o demônio queria com aquilo tudo.
- Como disse. Não sou tão criativo quanto você para criar situações e emoções, para lidar com a mente. Não tenho tanto poder de persuasão. Por isso venho lhe fazer essa proposta. Quero que me ajude a conquistar meu desejo, e se conseguirmos, ajudar-te-ei a ter o teu realizado. O que me diz, bela dama, com o seu poder de persuasão, sua habilidade de driblar a mente, e a minha influencia e poder, podemos alcançar muito mais do que alguns punhados de moedas. O que me diz?
A jovem só não contava que o tombo desse tão certo, obrigando-a a se agarrar ao demônio, quase o abraçando, enquanto que o mesmo, surpreso com a ação, só teve o impulso de segura-la e resgata-la de se espatifar de forma embaraçosa no chão. – Cuidado, não vá se machucar. – Ziya se assustou por um segundo apenas, mas assim que viu que estava a salvo nos braços do desconhecido, tratou de aproveitar a chance de poder abraça-lo, e averiguar o que ele carregava consigo. Ziya sentiu por baixa da capa, próximo da cintura o cabo de uma arma e pelo volume em sua capa, confirmou sua suspeita anterior de que este estava armado com uma espada. Porem isso foi tudo que ela conseguiu sentir, além de que ele carregava uma outra coisa pendurada do lado oposto à arma na cintura, mas não identificou bem o que se tratava.
- Me chamo Moloch, senhorita Ziya... Diga-me. Até onde estaria disposta a ir por um desejo seu? – Aquela pergunta pareceu bem sugestiva. Sinal que a proposta de Moloch era, no mínimo, complexa de se completar. – Costumo dizer que, quando se tem um desejo verdadeiro. Mesmo que pareça impossível, você deve persegui-lo sem desistir.
- Como disse antes, já fui como você, ambicioso, audaz, cheio de malícia e frieza para executar planos e fazer de tudo por um punhado de moedas ou um pouco de poder e influencia. Contudo, depois de certo tempo, percebi que essa vida não era o suficiente. Ser um simples demônio que enganava por enganar, já não fazia mais sentido, eu queria bem mais que isso.
- E foi isso que fez nascer o meu maior desejo, me tornar um lorde demoníaco. Pode parecer loucura, lordes são seres abissais que habitam as camadas mais profundas do abismo, e querer voltar para o inferno quando se tem tudo que quer neste mundo parece bobagem. Mas... E se eu te disse que mesmo entre os vivos, é possível ser um lorde e comandar legiões de demônios? Ser respeitado, temido por todos?
- Entende o que digo, Ziya? Um dia, espero que sua sede por dinheiro e os prazeres da vida se tornem um desejo tão forte, que você correrá atrás dele como se sua vida dependesse disso. Não a conheço de fato, não sei o que pensas, mas sei bem o que quer. Queres poder, dinheiro, tudo aquilo que um demônio deseja ao subir a esta terra. E eu? Bem, eu também os quero, mas quero em proporções que um simples teatro numa taverna não pode me dar... Mas um teatro que imite toda uma vida, isso sim pode trazer poder e dinheiro em quantidades que você nem imaginaria.
Aquela conversa estava tomando um rumo um tanto inesperado. Mais parecia uma historia do que realmente uma proposta, e o tom de voz que Moloch usava só reforçava isso. Dando ênfase às suas próprias palavras e até mesmo gesticulando as vezes por baixo de sua capa. No fim daquele monologo, ele finalmente pareceu chegar à proposta em si, e logo Ziya entendeu o que o demônio queria com aquilo tudo.
- Como disse. Não sou tão criativo quanto você para criar situações e emoções, para lidar com a mente. Não tenho tanto poder de persuasão. Por isso venho lhe fazer essa proposta. Quero que me ajude a conquistar meu desejo, e se conseguirmos, ajudar-te-ei a ter o teu realizado. O que me diz, bela dama, com o seu poder de persuasão, sua habilidade de driblar a mente, e a minha influencia e poder, podemos alcançar muito mais do que alguns punhados de moedas. O que me diz?
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Re: Taberna do Cão Salgado
Diferente de Moloch, Ziya jamais desceu ao inferno. É uma cria hibrida, um resto de aborto que se criou sozinho. Entre o entulho e a areia, aquelas pessoas nao valiam nada. O lixo que reviravam e eles mesmos eram iguais. Ziya, no entanto, era um lixo bonito, e aquilo lhe permitiria mais. Se lembrava da primeira vez que se deu conta disso, a boca ainda sangrava pelo chute que havia levado de outro mendigo. Havia perdido o unico resto de carne, sua barriga roncava. Se afastou até a estrada, onde poderia dormir em paz. Foi entao que um comerciante lhe viu.
Para ela, que nao tinha nada, sua caravana se parecia com um palacio. As cores e tecidos eram de outro mundo, a seda, o cetim e as especiarias vindas de alem do oceano a permitiam vislumbrar um mundo novo. Foi o primeiro de muitos. Magos, guerreiros, eruditos, humanos, demonios, homens, mulheres, feios ou bonitos, cada um deles trazia uma historia diferente, e um pouco a mais de conhecimento. Aprendia o que lhe ensinavam, mas tambem o que nao era dito. Aprendeu a ler atraves deles.
Sabia o que gostavam de ouvir, como gostavam de ser tocados e como deveria lhes mentir. Uma de suas conclusões finais foi que eram mais precidos do que gostavam de admitir, e seguindo esse principio, ela sabia que estava pronta para o que o outro lhe ofereceu. O crescimento a tornou insuportavelmente bela , e sua vivencia lhe ensinou a lidar com qualquer ser senciente. Nao era mais tempo para depender da admiraçao de estranhos, flutuar pela vida sem preocupações, em um eterna boemia. Aquilo tudo se tornou pequeno. Era chegada a hora de ascender.
Um lorde demoniaco era muito alem de um rei comum. Era quase como ser um deus no inferno, dominando parte ou todo um plano. A magnitude do que o outro propunha era extrema, e tambem seria sua recompensa. Pra que escolher apenas um coisa, quando poderia desfrutar de um parceria permanente?
- Não existe um limite - disse, respondendo a primeira indagação. - Voce tem razão, tudo o que disse abriu os meus olhos. Nada me faria mais feliz do que te conduzir ao topo, e me assegurar que se mantenha ali. Quero estar ao seu lado quando triunfar, um titulo entre os seus. Alem do patrocinio¹, controle sobre uma de suas legiões ja me parece sublime².
¹ a.k.a salario $$$
² Sugestao: Moloch poderia dar a Ziya, junto do titulo, o poder pra invocar [uma vez ao dia] um demonio subordinado, que funcionaria como um npc aliado. A aparencia exata, atributos e habilidades do demonio sempre ficariam a cargo do narrador, mas estaria de acordo com o pedido de Ziya [exemplo: Quero invocar alguem com força fisica ou furtivo etc], o demonio seria sempre de nivel igual ao de Ziya, indicando que conforme ela fica mais forte, maior é o poder dela como "aristocrata infernal". Afim de evitar aleatoriedade ela tambem poderia escolher por invocar alguem que ja invocou antes.
Para ela, que nao tinha nada, sua caravana se parecia com um palacio. As cores e tecidos eram de outro mundo, a seda, o cetim e as especiarias vindas de alem do oceano a permitiam vislumbrar um mundo novo. Foi o primeiro de muitos. Magos, guerreiros, eruditos, humanos, demonios, homens, mulheres, feios ou bonitos, cada um deles trazia uma historia diferente, e um pouco a mais de conhecimento. Aprendia o que lhe ensinavam, mas tambem o que nao era dito. Aprendeu a ler atraves deles.
Sabia o que gostavam de ouvir, como gostavam de ser tocados e como deveria lhes mentir. Uma de suas conclusões finais foi que eram mais precidos do que gostavam de admitir, e seguindo esse principio, ela sabia que estava pronta para o que o outro lhe ofereceu. O crescimento a tornou insuportavelmente bela , e sua vivencia lhe ensinou a lidar com qualquer ser senciente. Nao era mais tempo para depender da admiraçao de estranhos, flutuar pela vida sem preocupações, em um eterna boemia. Aquilo tudo se tornou pequeno. Era chegada a hora de ascender.
Um lorde demoniaco era muito alem de um rei comum. Era quase como ser um deus no inferno, dominando parte ou todo um plano. A magnitude do que o outro propunha era extrema, e tambem seria sua recompensa. Pra que escolher apenas um coisa, quando poderia desfrutar de um parceria permanente?
- Não existe um limite - disse, respondendo a primeira indagação. - Voce tem razão, tudo o que disse abriu os meus olhos. Nada me faria mais feliz do que te conduzir ao topo, e me assegurar que se mantenha ali. Quero estar ao seu lado quando triunfar, um titulo entre os seus. Alem do patrocinio¹, controle sobre uma de suas legiões ja me parece sublime².
¹ a.k.a salario $$$
² Sugestao: Moloch poderia dar a Ziya, junto do titulo, o poder pra invocar [uma vez ao dia] um demonio subordinado, que funcionaria como um npc aliado. A aparencia exata, atributos e habilidades do demonio sempre ficariam a cargo do narrador, mas estaria de acordo com o pedido de Ziya [exemplo: Quero invocar alguem com força fisica ou furtivo etc], o demonio seria sempre de nivel igual ao de Ziya, indicando que conforme ela fica mais forte, maior é o poder dela como "aristocrata infernal". Afim de evitar aleatoriedade ela tambem poderia escolher por invocar alguem que ja invocou antes.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Moloch olhou de canto para Ziya quando esta deu seu preço. Ele sorriu levemente, e continuou caminhando. A mestiça mal se deu conta, que durante aquela conversa, já haviam chegado ao porto, apenas percebeu quando o cheiro da maresia e peixes podres invadiu suas narinas. O mar batia ao longe, bravo como era de costume naquela região. - Hum, quanto às riquezas, não há problema algum, terei o prazer de lhe tornar tão rica quanto conseguir imaginar. Porem, creio que não será possível dar-te controle sobre uma de minhas legiões.
- Um pacto de sangue deve ser feito para se ter tal controle, e o sangue impuro de um mestiço causaria consequências desastrosas. Não desejo que morras por conta de algo tão fútil quanto reles demônios... Mas creio que tenho algo que será ainda mais do seu agrado que uma porção de meus lacaios. Venha comigo, conversaremos melhor em minha embarcação, poderá descansar nela também, se não tiver lugar melhor para passar a noite.
Ziya apenas o seguiu. Não tão satisfeita quanto antes, mas ainda assim interessada em saber do que se tratava a proposta daquele demônio. E principalmente, o que seria de mais agrado a mestiça, que não o controle sobre uma legião de subordinados. Eles foram até o cais e ali, ancorado mais ao fim do porto, estava uma embarcação de tamanho mediano, um pouco envelhecida pela ação do próprio tempo, mas sua arquitetura já indicava que não era um simples cargueiro.
A madeira era num tom mais adamascado que a maioria, e suas bordas e todo convés era adornado por tiras de madeira talhadas com alguns floreios. Na frente, a quilha tinha o formato de uma estátua, uma mulher com as mãos estendidas a frente, como se entregasse algo a alguém. Moloch subiu à embarcação seguido por Ziya. O convés estava vazio, não havia sinal de tripulação, nem sequer de vida ali dentro. Iluminado por duas lamparinas, uma pendurada no mastro principal, e outra ao lado da porta que dava para a sala do capitão e as escadas que levavam para o fundo da embarcação.
Moloch foi direto para a sala do capitão, tirou uma chave velha de seu bolso da capa e abriu as portas, e o que Ziya viu ali dentro a impressionou um pouco. O luxo que não estava presente em lugar algum de Takaras que tenha visitado nos últimos dias, estava todo reunido naquele único cômodo. Cortinas vermelhas adornadas por tiras douradas fechavam as janelas laterais, e 6 lamparinas distribuídas entre o cômodo iluminavam bem a sala dele. Ao centro estava a mesa do capitão, repleta por papeis e mapas espalhados, tinha também um tinteiro com uma pena, uma garrafa de vinho e uma taça. A frente da mesa duas cadeiras comuns de madeira com um estofado vermelho como as cortinas, e nas laterais, além dos diversos adornos, como algumas pinturas e pequenas esculturas, uma espreguiçadeira logo abaixo de uma das janelas com uma mesinha de canto bem a frente.
- Fique a vontade. Aceita uma taça de vinho? Não precisa fingir estar bebendo desta vez, pretendo explicar os últimos detalhes de meu plano, e então deixa-la livre para que tome sua escolha. Mas saiba que, independente da decisão que venhas a tomar, não lhe obrigarei a nada nem lhe farei mal algum. - Ele foi até sua mesa e se sentou em sua cadeira, arrumando então a papelada e guardando alguns dos mapas. - A propósito, desculpe-me pela bagunça, não esperava visitas para esta noite.
Quando Ziya estivesse enfim a vontade, Moloch voltaria a falar, servindo à jovem uma taça de vinho, enquanto ele mesmo enchia a sua novamente. - Deves saber que Takaras não vive somente à sombra do rei Hellger e sua sombra tirana. Existem vários outros grupos de seres das mais diversas raças que detêm um pouco de poder e influencia dentro do reino. Isso é o que mantém o equilibro das coisas nesse reino desregrado, caso contrario, este seria literalmente o inferno na terra.
- Estes grupos, quase sempre comandados por demônios de muito poder e influencia, possuem uma hierarquia dentro deles, quase como se fossem um exercito pessoal, uma máfia, onde o respeito e o medo são palavras de ordem entre os membros.
- Dentre estes muitos grupos, existe um em especial chamado Hexen. Os Hexen, são uma facção muito antiga, uma linhagem de demônios é quem os comanda e estes são tão fortemente unidos, que preferem ser chamados de família do que de uma organização. Os Hexen possuem a família principal, composta pelos demônios puros, que de alguma forma conseguiram subir a ponto de serem considerados parte da família. E existem as famílias secundárias, que são os “peões” da casa, que podem ser tanto demônios ou mestiços, como também de outras raças, desde que jurem lealdade ao lorde da casa.
- Os Hexen são governados por um conselho de 6 Lordes demoníacos, cada um deles cuidando de uma ou mais famílias secundárias. Recentemente houve uma troca entre um destes lordes, mas assim como nas hierarquias do exercito, o antecessor era quem deveria ter assumido o poder. Mas por conta de uma traição, um golpe sujo e desleal, este lorde não assumiu, e um outro agora governa em seu lugar. Um falsário de marca maior, seu poder é oriundo de artefatos mágicos, caso contrario, nem sequer teria o direito de se chamar um lorde.
- O meu objetivo, como já deve imaginar, é tirar o falsário do poder, e tomar o que é meu por direito. Porem, não será uma tarefa fácil. O perigo de entrar no covil das cobras é enorme, e sair vivo dali após uma traição de tal magnitude é um verdadeiro milagre. Contudo, há uma forma de faze-lo sem correr tamanho risco... Assim como o atual governante da casa o fez, eu também me infiltrei entre seus soldados, há espiões meus lá dentro desde antes de ter sido expulso e escorraçado de lá. E as informações que obtive são ótimas para concluir meu intento.
- Seus subordinados estão insatisfeitos com sua liderança, e alguns até cogitam um motim. Muitos deles foram motivados pelo meu súbito “desaparecimento”, que é a historia contada pelo traidor. Já outros, dizem estar insatisfeitos com sua falta de compromisso com as regras da casa. Entre outras palavras. O traidor está cultivando uma bomba relógio bem debaixo de seu nariz. Metade de seus homens já não tem mais a mesma confiança nele que antes, e com tantos espiões e gente insatisfeita, é questão de tempo até que seu trono de mentiras caia por completo. E é aí que nós entraremos.
- Você se infiltrará entre eles, mas não como espiã, mas como sua imediata pessoal. Seu papel será se aproximar diretamente do lorde traidor e conduzi-lo até que possamos, enfim dar o golpe final.
- Um pacto de sangue deve ser feito para se ter tal controle, e o sangue impuro de um mestiço causaria consequências desastrosas. Não desejo que morras por conta de algo tão fútil quanto reles demônios... Mas creio que tenho algo que será ainda mais do seu agrado que uma porção de meus lacaios. Venha comigo, conversaremos melhor em minha embarcação, poderá descansar nela também, se não tiver lugar melhor para passar a noite.
Ziya apenas o seguiu. Não tão satisfeita quanto antes, mas ainda assim interessada em saber do que se tratava a proposta daquele demônio. E principalmente, o que seria de mais agrado a mestiça, que não o controle sobre uma legião de subordinados. Eles foram até o cais e ali, ancorado mais ao fim do porto, estava uma embarcação de tamanho mediano, um pouco envelhecida pela ação do próprio tempo, mas sua arquitetura já indicava que não era um simples cargueiro.
A madeira era num tom mais adamascado que a maioria, e suas bordas e todo convés era adornado por tiras de madeira talhadas com alguns floreios. Na frente, a quilha tinha o formato de uma estátua, uma mulher com as mãos estendidas a frente, como se entregasse algo a alguém. Moloch subiu à embarcação seguido por Ziya. O convés estava vazio, não havia sinal de tripulação, nem sequer de vida ali dentro. Iluminado por duas lamparinas, uma pendurada no mastro principal, e outra ao lado da porta que dava para a sala do capitão e as escadas que levavam para o fundo da embarcação.
Moloch foi direto para a sala do capitão, tirou uma chave velha de seu bolso da capa e abriu as portas, e o que Ziya viu ali dentro a impressionou um pouco. O luxo que não estava presente em lugar algum de Takaras que tenha visitado nos últimos dias, estava todo reunido naquele único cômodo. Cortinas vermelhas adornadas por tiras douradas fechavam as janelas laterais, e 6 lamparinas distribuídas entre o cômodo iluminavam bem a sala dele. Ao centro estava a mesa do capitão, repleta por papeis e mapas espalhados, tinha também um tinteiro com uma pena, uma garrafa de vinho e uma taça. A frente da mesa duas cadeiras comuns de madeira com um estofado vermelho como as cortinas, e nas laterais, além dos diversos adornos, como algumas pinturas e pequenas esculturas, uma espreguiçadeira logo abaixo de uma das janelas com uma mesinha de canto bem a frente.
- Fique a vontade. Aceita uma taça de vinho? Não precisa fingir estar bebendo desta vez, pretendo explicar os últimos detalhes de meu plano, e então deixa-la livre para que tome sua escolha. Mas saiba que, independente da decisão que venhas a tomar, não lhe obrigarei a nada nem lhe farei mal algum. - Ele foi até sua mesa e se sentou em sua cadeira, arrumando então a papelada e guardando alguns dos mapas. - A propósito, desculpe-me pela bagunça, não esperava visitas para esta noite.
Quando Ziya estivesse enfim a vontade, Moloch voltaria a falar, servindo à jovem uma taça de vinho, enquanto ele mesmo enchia a sua novamente. - Deves saber que Takaras não vive somente à sombra do rei Hellger e sua sombra tirana. Existem vários outros grupos de seres das mais diversas raças que detêm um pouco de poder e influencia dentro do reino. Isso é o que mantém o equilibro das coisas nesse reino desregrado, caso contrario, este seria literalmente o inferno na terra.
- Estes grupos, quase sempre comandados por demônios de muito poder e influencia, possuem uma hierarquia dentro deles, quase como se fossem um exercito pessoal, uma máfia, onde o respeito e o medo são palavras de ordem entre os membros.
- Dentre estes muitos grupos, existe um em especial chamado Hexen. Os Hexen, são uma facção muito antiga, uma linhagem de demônios é quem os comanda e estes são tão fortemente unidos, que preferem ser chamados de família do que de uma organização. Os Hexen possuem a família principal, composta pelos demônios puros, que de alguma forma conseguiram subir a ponto de serem considerados parte da família. E existem as famílias secundárias, que são os “peões” da casa, que podem ser tanto demônios ou mestiços, como também de outras raças, desde que jurem lealdade ao lorde da casa.
- Os Hexen são governados por um conselho de 6 Lordes demoníacos, cada um deles cuidando de uma ou mais famílias secundárias. Recentemente houve uma troca entre um destes lordes, mas assim como nas hierarquias do exercito, o antecessor era quem deveria ter assumido o poder. Mas por conta de uma traição, um golpe sujo e desleal, este lorde não assumiu, e um outro agora governa em seu lugar. Um falsário de marca maior, seu poder é oriundo de artefatos mágicos, caso contrario, nem sequer teria o direito de se chamar um lorde.
- O meu objetivo, como já deve imaginar, é tirar o falsário do poder, e tomar o que é meu por direito. Porem, não será uma tarefa fácil. O perigo de entrar no covil das cobras é enorme, e sair vivo dali após uma traição de tal magnitude é um verdadeiro milagre. Contudo, há uma forma de faze-lo sem correr tamanho risco... Assim como o atual governante da casa o fez, eu também me infiltrei entre seus soldados, há espiões meus lá dentro desde antes de ter sido expulso e escorraçado de lá. E as informações que obtive são ótimas para concluir meu intento.
- Seus subordinados estão insatisfeitos com sua liderança, e alguns até cogitam um motim. Muitos deles foram motivados pelo meu súbito “desaparecimento”, que é a historia contada pelo traidor. Já outros, dizem estar insatisfeitos com sua falta de compromisso com as regras da casa. Entre outras palavras. O traidor está cultivando uma bomba relógio bem debaixo de seu nariz. Metade de seus homens já não tem mais a mesma confiança nele que antes, e com tantos espiões e gente insatisfeita, é questão de tempo até que seu trono de mentiras caia por completo. E é aí que nós entraremos.
- Você se infiltrará entre eles, mas não como espiã, mas como sua imediata pessoal. Seu papel será se aproximar diretamente do lorde traidor e conduzi-lo até que possamos, enfim dar o golpe final.
<Desculpe a demora, tome aí 50 exp pelo meu atraso. Essa parte vai ser mais dialogo mesmo, se achar chato, posso pular um pedaço da conversa, mas preferi fazer o dialogo full nesse post, até porque quase toda a ideia da aventura está concentrada aí. Qualquer coisa só falar cmg via Skype e tamo junto. Espero que esteja gostando. ^^ >
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
A macula só havia servido para lhe corromper, mas nunca seria o bastante para ser aceita entre eles. Ziya era ambigua de muitas formas, mas essa era a que lhe atingia com maior violencia. O choque de realidade foi visceral. Ainda que Moloch se referisse ao Hexen como uma familia, os hibridos nesta eram como peões. Não era nem mesmo necessario esconder o que ela ja conhecia tão bem. Pela primeira vez em muito tempo Ziya sentiu seu coração apertar, cada parte de seu ser queria arremessar seu corpo contra o do lorde deposto e aniquila-lo, mas aos fracos não era permitido sentir nada.
- Obrigada por me receber. - era como uma esfinge. Se manteve sentada ali, enquanto recolheu a taça oferecida. Agia como num flerte singelo, quase angelical, mesmo que seu interior estivesse repleto de ira. Era um nivel de performance alcansado apenas por aqueles realmente aptos a ganhar a vida com a afeição alheia. Tomou um gole de vinho, afim de tirar o gosto amargo da boca. Desta vez o alcool era realmente necessario: Afogaria o odio com ele. - É muita bondade me dar a chance de recusa. Além de tudo é um cavalheiro. Me desculpe o atrevimento, mas existiria alguma mulher em sua vida? É dificil imaginar que não ...
O fato de estar em um local agradavel ajudava a sublimar o desgosto. Justamente por ser uma mequetrefe, o superfulo lhe trazia grande prazer. A embarcação era muito diferente da que havia pego, clandestinamente, até Takaras. Viagem que lhe fez perder seu numero reduzido de bens. A sala do capitão era como ter um comodo extenso e confortavel em pleno oceano. Um do tipo que nao estava acostumada a frequentar.
Uma das revelações que se seguiram, no entanto, a fez verdadeiramente feliz. O trono foi tomado por alguem que nao o merecia, dependente de artefatos especiais para reclamar o titulo de lorde. Foi então que a pequena paria formou um plano macabro. Era possivel burlar o direito por sangue.
O homem a ser derrotado era mais semelhante a ela do que o que havia requisitado por seus serviços. No entanto, aquilo nao garantiu qualquer tipo de simpatia, mas ganancia. O que ela propria poderia fazer com os artefatos em questão? Reclamaria o trono para sí? O homem queria Moloch morto, e a reciproca era verdadeira. Se realizasse os desejos de ambos, ninguem a impediria, não com as vestes de um Deus.
- De certo alguem tão magnanimo como o senhor não pensaria em um truque tão baixo ... mas se a roupa faz o homem, tudo do que voce precisa é de alguem que possa despi-lo - despejava aquelas palavras com uma graça lasciva - No momento em que voce se revelar, aqueles que acreditam em seu desaparecimento se voltarão contra ele, e boa parte daqueles que estão insatisfeitos irão aproveitar a oportunidade. Tudo o que precisamos é do momento certo ... e é uma honra poder torna-lo propicio.
O impostor assegurava sua posição por meio de mentiras, mentiras essas que Moloch poderia destruir. Tudo o que o lorde precisava fazer era se revelar. Porém, Ziya teria certeza de tornar o momento mais inoportuno possivel. Talvez pudesse fazer com que os servos que ainda creem que ele esteja vivo, o vejam como covarde. Semearia o odio a Moloch primeiro, escondida atrás do disfarce de imediata, fingindo ser tudo parte de sua atuação.
"Logo, quando os seis Lordes Demoniacos de Hexen banquetearem, uma cadeira estará reservada para mim."
[To completamente apaixonda pela minha aventura :3]
- Obrigada por me receber. - era como uma esfinge. Se manteve sentada ali, enquanto recolheu a taça oferecida. Agia como num flerte singelo, quase angelical, mesmo que seu interior estivesse repleto de ira. Era um nivel de performance alcansado apenas por aqueles realmente aptos a ganhar a vida com a afeição alheia. Tomou um gole de vinho, afim de tirar o gosto amargo da boca. Desta vez o alcool era realmente necessario: Afogaria o odio com ele. - É muita bondade me dar a chance de recusa. Além de tudo é um cavalheiro. Me desculpe o atrevimento, mas existiria alguma mulher em sua vida? É dificil imaginar que não ...
O fato de estar em um local agradavel ajudava a sublimar o desgosto. Justamente por ser uma mequetrefe, o superfulo lhe trazia grande prazer. A embarcação era muito diferente da que havia pego, clandestinamente, até Takaras. Viagem que lhe fez perder seu numero reduzido de bens. A sala do capitão era como ter um comodo extenso e confortavel em pleno oceano. Um do tipo que nao estava acostumada a frequentar.
Uma das revelações que se seguiram, no entanto, a fez verdadeiramente feliz. O trono foi tomado por alguem que nao o merecia, dependente de artefatos especiais para reclamar o titulo de lorde. Foi então que a pequena paria formou um plano macabro. Era possivel burlar o direito por sangue.
O homem a ser derrotado era mais semelhante a ela do que o que havia requisitado por seus serviços. No entanto, aquilo nao garantiu qualquer tipo de simpatia, mas ganancia. O que ela propria poderia fazer com os artefatos em questão? Reclamaria o trono para sí? O homem queria Moloch morto, e a reciproca era verdadeira. Se realizasse os desejos de ambos, ninguem a impediria, não com as vestes de um Deus.
- De certo alguem tão magnanimo como o senhor não pensaria em um truque tão baixo ... mas se a roupa faz o homem, tudo do que voce precisa é de alguem que possa despi-lo - despejava aquelas palavras com uma graça lasciva - No momento em que voce se revelar, aqueles que acreditam em seu desaparecimento se voltarão contra ele, e boa parte daqueles que estão insatisfeitos irão aproveitar a oportunidade. Tudo o que precisamos é do momento certo ... e é uma honra poder torna-lo propicio.
O impostor assegurava sua posição por meio de mentiras, mentiras essas que Moloch poderia destruir. Tudo o que o lorde precisava fazer era se revelar. Porém, Ziya teria certeza de tornar o momento mais inoportuno possivel. Talvez pudesse fazer com que os servos que ainda creem que ele esteja vivo, o vejam como covarde. Semearia o odio a Moloch primeiro, escondida atrás do disfarce de imediata, fingindo ser tudo parte de sua atuação.
"Logo, quando os seis Lordes Demoniacos de Hexen banquetearem, uma cadeira estará reservada para mim."
[To completamente apaixonda pela minha aventura :3]
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 111
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Meio-Demônio
Re: Taberna do Cão Salgado
A primeira pergunta de Ziya pareceu atingir Moloch mais intensamente. O lorde pela primeira vez ficou sem ação, mesmo que por poucos segundos apenas enquanto remoía uma resposta em sua mente. - Há alguns anos tive o desprazer de ser enganado pela luz deste mundo. Eu não diria que foi um amor verdadeiro, acredito que seres como eu sejam incapazes de sentir algo assim. Mas houve momentos em que eu parava para refletir e percebia que já não era mais a mesma coisa quando não estava ao seu lado... Mas isso é passado, e como dizem as más línguas, quem vive de passado é museu.
Ele encheu novamente sua taça, e depois foi até uma das cadeiras a frente de sua própria mesa. O demônio parecia um pouco cansado, talvez meio tonto devido a ação do álcool, ou talvez fosse só impressão. Ele se sentou a frente de Ziya, puxando sua cadeira para próximo dela. - Correto. Vejo que compreendeu muito bem a sutileza da situação. E fico muito satisfeito que esteja ao meu lado. Contudo, devo lhe alertar que não será fácil faze-lo. Ele ainda tem pessoas leais lá dentro, e não são poucos. Caso contrario um ataque direto já teria dado conta de... - Três batidas na porta interromperam o demônio. Ele estreitou os olhos, fez uma carranca mais séria, mais assustadora, coisa que Ziya ainda não o tinha visto fazer, e por pouco não acreditou que este estivesse mesmo com raiva por ter sido interrompido. - Com licença, minha cara.
Ao abrir a porta um ser se apresentou, Ziya pode ver o momento exato em que este pegou a mão direita de Moloch e a beijou, ao mesmo tempo que fazia uma reverencia exagerada, como uma realeza. - Lorde Moloch, desculpe estar interrompendo em algo, mas trago noticias da casa dos Hexen.
- Entre... Ziya. Este é Dagran, meu fiel escudeiro, e também um dos poucos que sabem de minha volta à Lodoss. Ele está infiltrado na casa dos Hexen desde minha partida, e agora está me ajudando a retomar o que é meu por direito.
- S-Senhor... Ela é uma...
- Calado! Ela é essencial para nosso plano. A além disso, é uma dama, independente de sua raça ou linhagem sanguínea. Não deixarei que haja como o porco do Gaap, não em minha frente. - Apesar da bronca que estava dando, ele não alterou a voz, manteve-se no mesmo tom o tempo inteiro, apenas mais rígido do que antes.
- S-Sinto muito, senhor. Peço perdão, senhorita.
- Prossiga com as informações, creio que como parte de nossa aliança, Ziya também deva saber o que está prestes a me contar.
- Claro, milorde. A casa de Gaap e a de Leraje pretendem organizar um baile na próxima lua. Seu objetivo principal ainda é um mistério, mas ele pretende, também, recrutar novos peões para sua casa durante este baile.
- Gaap tem chamado muitos novos peões nesses últimos meses. Vampiros, mestiços, e até ferais e orcs estão sob sua garra obscura. Mas porque chamar Leraje para um baile como este?
- Acha que ele poderia...
- Estar tramando contra a vida de Leraje? Não duvido... Conhecendo-o como eu conheço. Um ataque direto contra os outros 5 seria suicídio. Ele tem algo mais, uma carta debaixo da manga, um truque sujo e ardiloso, assim como aquele que tramou contra mim. Ele pode não ser tão poderoso quanto um abissal de verdade, mas ainda assim é tão sujo e asqueroso quanto.
- O que pretende fazer, milorde?
Moloch colocou sua mão sob o queixo e se pôs a pensar. Após alguns segundos, ele andou novamente até sua mesa, olhou dentro das gavetas e dali tirou um saco de moedas. - Quero que leve nossa donzela e que cuide bem dela.
- Você irá para este baile amanhã, Ziya, e lá você fará o primeiro contato com Gaap, e os Hexen. Você precisa se aproximar dele, e aos poucos, ganhar sua confiança. Entende a importância dessa noite para nós? - Ele jogou o saco de moedas no espreguiçadeira ao lado da mestiça. - Compre um belo vestido para esta noite, fique a vontade para usar as dependências de Dagran, creio que aqui não seja o local adequado para uma dama. La você terá mais conforto e poderá desfrutar de melhores condições. Por enquanto isso é tudo, caso tenha algo mais a acrescentar.
- Será um prazer ajuda-lo, meu senhor. - Caso Ziya não tivesse mais nenhuma duvida sobre o assunto, Dagran prontamente a levaria até sua casa em Takaras. Ficava um pouco mais distante do porto fantasma, quase no centro do Takaras. A casa era grande, apesar de não ser tão suntuosa como uma mansão, era um pouco velha e mal cuidada. Dagran não disse nada durante o caminho, a não ser o claro que Ziya quisesse fazer alguma pergunta, e este a responderia sem olha-la nos olhos. Em sua casa, ele a deixou livre para se banhar e vestir, assim como serviu um jantar para a jovem mestiça e deixou um quarto separado para ela.
Ele encheu novamente sua taça, e depois foi até uma das cadeiras a frente de sua própria mesa. O demônio parecia um pouco cansado, talvez meio tonto devido a ação do álcool, ou talvez fosse só impressão. Ele se sentou a frente de Ziya, puxando sua cadeira para próximo dela. - Correto. Vejo que compreendeu muito bem a sutileza da situação. E fico muito satisfeito que esteja ao meu lado. Contudo, devo lhe alertar que não será fácil faze-lo. Ele ainda tem pessoas leais lá dentro, e não são poucos. Caso contrario um ataque direto já teria dado conta de... - Três batidas na porta interromperam o demônio. Ele estreitou os olhos, fez uma carranca mais séria, mais assustadora, coisa que Ziya ainda não o tinha visto fazer, e por pouco não acreditou que este estivesse mesmo com raiva por ter sido interrompido. - Com licença, minha cara.
Ao abrir a porta um ser se apresentou, Ziya pode ver o momento exato em que este pegou a mão direita de Moloch e a beijou, ao mesmo tempo que fazia uma reverencia exagerada, como uma realeza. - Lorde Moloch, desculpe estar interrompendo em algo, mas trago noticias da casa dos Hexen.
- Entre... Ziya. Este é Dagran, meu fiel escudeiro, e também um dos poucos que sabem de minha volta à Lodoss. Ele está infiltrado na casa dos Hexen desde minha partida, e agora está me ajudando a retomar o que é meu por direito.
- S-Senhor... Ela é uma...
- Calado! Ela é essencial para nosso plano. A além disso, é uma dama, independente de sua raça ou linhagem sanguínea. Não deixarei que haja como o porco do Gaap, não em minha frente. - Apesar da bronca que estava dando, ele não alterou a voz, manteve-se no mesmo tom o tempo inteiro, apenas mais rígido do que antes.
- S-Sinto muito, senhor. Peço perdão, senhorita.
- Prossiga com as informações, creio que como parte de nossa aliança, Ziya também deva saber o que está prestes a me contar.
- Claro, milorde. A casa de Gaap e a de Leraje pretendem organizar um baile na próxima lua. Seu objetivo principal ainda é um mistério, mas ele pretende, também, recrutar novos peões para sua casa durante este baile.
- Gaap tem chamado muitos novos peões nesses últimos meses. Vampiros, mestiços, e até ferais e orcs estão sob sua garra obscura. Mas porque chamar Leraje para um baile como este?
- Acha que ele poderia...
- Estar tramando contra a vida de Leraje? Não duvido... Conhecendo-o como eu conheço. Um ataque direto contra os outros 5 seria suicídio. Ele tem algo mais, uma carta debaixo da manga, um truque sujo e ardiloso, assim como aquele que tramou contra mim. Ele pode não ser tão poderoso quanto um abissal de verdade, mas ainda assim é tão sujo e asqueroso quanto.
- O que pretende fazer, milorde?
Moloch colocou sua mão sob o queixo e se pôs a pensar. Após alguns segundos, ele andou novamente até sua mesa, olhou dentro das gavetas e dali tirou um saco de moedas. - Quero que leve nossa donzela e que cuide bem dela.
- Você irá para este baile amanhã, Ziya, e lá você fará o primeiro contato com Gaap, e os Hexen. Você precisa se aproximar dele, e aos poucos, ganhar sua confiança. Entende a importância dessa noite para nós? - Ele jogou o saco de moedas no espreguiçadeira ao lado da mestiça. - Compre um belo vestido para esta noite, fique a vontade para usar as dependências de Dagran, creio que aqui não seja o local adequado para uma dama. La você terá mais conforto e poderá desfrutar de melhores condições. Por enquanto isso é tudo, caso tenha algo mais a acrescentar.
- Será um prazer ajuda-lo, meu senhor. - Caso Ziya não tivesse mais nenhuma duvida sobre o assunto, Dagran prontamente a levaria até sua casa em Takaras. Ficava um pouco mais distante do porto fantasma, quase no centro do Takaras. A casa era grande, apesar de não ser tão suntuosa como uma mansão, era um pouco velha e mal cuidada. Dagran não disse nada durante o caminho, a não ser o claro que Ziya quisesse fazer alguma pergunta, e este a responderia sem olha-la nos olhos. Em sua casa, ele a deixou livre para se banhar e vestir, assim como serviu um jantar para a jovem mestiça e deixou um quarto separado para ela.
<Dagran - Considere que ele está exatamente como na imagem, com exceção de uma capa com gorro no mesmo tom que as roupas. Voce pode escolher segui-lo, ou não. Só coloquei ali as ações caso você o seguisse para dar continuidade à narração. Mas caso não queira ir com ele, vai ter que explicar pros dois o porque. hehe>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Taberna do Cão Salgado
Moloch, ainda que arrancado de sua posição, mantinha servos fieis. Nao era atoa. Possuia uma qualidade rara para qualquer demonio: Um coração. Ja amou antes, e um pouco de gentileza a quem esta acostumado com o inferno era implacavel. Tal capacidade empatica poderia torna-lo um lider melhor, mas ao mesmo tempo lhe trazia uma certa vunerabilidade . Estava apto a perdoar Ziya por engana-lo, e ainda assim lhe deu um novo voto de confiança.
Esteve tao atenta ao seu olhar, enquanto ele falava sobre uma paixao do passado, quanto ao resto do plano. Felizmente, havia um motivo pelo qual Gaap ainda nao havia perdido seu trono, a lealdade que parte de seus suditos lhes prestava era vital para manter o impasse. Logo o escudeiro de seu contratante se manifestou, mostrando a Ziya que Moloch ainda era bem respeitado. O subordinado expressou um desprezo tipico pela meio-demonio, um que o demonio Gaap supostamente tambem compartilhava.
Ele logo foi podado, para o deleite de Ziya. O que Dagran sentia, afinal, nao era de qualquer importancia. O ex-lorde por fim terminou, dando-lhe um saco de dinheiro para que ela pudesse escolher um novo vestido para o baile. De face avermelhada, ela ja o olhava intensamente, como se quisesse toca-lo. De fato, sentia uma certa excitação, mas ela surgia com a ajuda do dinheiro, e pela adrenalina do perigo em que estava se metendo.
- Se é o que deseja, Gaap e eu seremos como unha e carne. - se levantou, e em forma de um cortejo, lhe ofereceu a mao para que ele a beijasse. Tal gesto foi feito sem pretensões, mas sabia que para Dagran aquilo pareceria o maior dos desrespeitos. Daria um leve suspiro quando Moloch a beijasse - Mal posso esperar para ve-lo novamente, meu lorde.
A caminhada pelo porto foi um tanto silenciosa. Dagran cumpria a tarefa a contragosto, e nao se importava em disfarçar. Aquilo na verdade a animou, uma vez que ele seria obrigado a engolir o orgulho de demonio puro. Nao lhe perguntou nada e nem sequer lhe dirigiu a palavra, até que avistou o estabelecimento de um fabricante de vestidos, proximo do centro. [Permissao da narradora concedida pelo skype pra adiantar o jogo]
- Ordens do chefe - ela riu, correndo para dentro do lugar. Aproveitou a privacidade para contar as moedas roubadas da taverna [colocadas no saco de moedas e nas roupas intimas], e tambem a quantia dada por Moloch. Experimentou um numero significativo de peças, terminando por escolher um vestido negro, de um material estrangeiro, que deslizava pelo corpo. Embora proporcionasse uma sensação gostosa quando tocado, e mostrasse uma porçao generosa das pernas, ele era de melhor qualidade que o vestido usado por Ziya até entao, e garantia tambem uma resistencia superior. Seguiu por fim ao balcao, para ver seu preço e pagar por ele. Caso julgasse o valor justo, levaria a peça, e entao seguiria Dagran até sua casa. O agradeceu pela comida e entao foi se deitar. Por ter uma mente muito ativa, maquinou por boa parte da noite, antes que enfim pegasse no sono.
Esteve tao atenta ao seu olhar, enquanto ele falava sobre uma paixao do passado, quanto ao resto do plano. Felizmente, havia um motivo pelo qual Gaap ainda nao havia perdido seu trono, a lealdade que parte de seus suditos lhes prestava era vital para manter o impasse. Logo o escudeiro de seu contratante se manifestou, mostrando a Ziya que Moloch ainda era bem respeitado. O subordinado expressou um desprezo tipico pela meio-demonio, um que o demonio Gaap supostamente tambem compartilhava.
Ele logo foi podado, para o deleite de Ziya. O que Dagran sentia, afinal, nao era de qualquer importancia. O ex-lorde por fim terminou, dando-lhe um saco de dinheiro para que ela pudesse escolher um novo vestido para o baile. De face avermelhada, ela ja o olhava intensamente, como se quisesse toca-lo. De fato, sentia uma certa excitação, mas ela surgia com a ajuda do dinheiro, e pela adrenalina do perigo em que estava se metendo.
- Se é o que deseja, Gaap e eu seremos como unha e carne. - se levantou, e em forma de um cortejo, lhe ofereceu a mao para que ele a beijasse. Tal gesto foi feito sem pretensões, mas sabia que para Dagran aquilo pareceria o maior dos desrespeitos. Daria um leve suspiro quando Moloch a beijasse - Mal posso esperar para ve-lo novamente, meu lorde.
A caminhada pelo porto foi um tanto silenciosa. Dagran cumpria a tarefa a contragosto, e nao se importava em disfarçar. Aquilo na verdade a animou, uma vez que ele seria obrigado a engolir o orgulho de demonio puro. Nao lhe perguntou nada e nem sequer lhe dirigiu a palavra, até que avistou o estabelecimento de um fabricante de vestidos, proximo do centro. [Permissao da narradora concedida pelo skype pra adiantar o jogo]
- Ordens do chefe - ela riu, correndo para dentro do lugar. Aproveitou a privacidade para contar as moedas roubadas da taverna [colocadas no saco de moedas e nas roupas intimas], e tambem a quantia dada por Moloch. Experimentou um numero significativo de peças, terminando por escolher um vestido negro, de um material estrangeiro, que deslizava pelo corpo. Embora proporcionasse uma sensação gostosa quando tocado, e mostrasse uma porçao generosa das pernas, ele era de melhor qualidade que o vestido usado por Ziya até entao, e garantia tambem uma resistencia superior. Seguiu por fim ao balcao, para ver seu preço e pagar por ele. Caso julgasse o valor justo, levaria a peça, e entao seguiria Dagran até sua casa. O agradeceu pela comida e entao foi se deitar. Por ter uma mente muito ativa, maquinou por boa parte da noite, antes que enfim pegasse no sono.
- Notas:
¹- Aparencia:
LvL 2
Vestido de tecido especial, de otima qualidade. É muito confortavel, seu corte nao restringe os movimentos. Na região do torso, oferece proteçao de armadura leve de nivel equivalente.
Preço: A cargo da narradora
²Caso seja possivel a compra de um acessorio para acompanhar o vestido, escolheria um adorno para o cabelo, uma de suas extremidades teria um enfeite, simbolizando uma peonia negra, a outra seria afiada o bastante para servir como um punhal improvisado. Seria uma opção mais discreta para substituir suas armas no baile, em caso de emergencia.
Preço: A cargo da narradora
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
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Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Meio-Demônio
Re: Taberna do Cão Salgado
Dragran não protestou quando Ziya foi comprar seu vestido, aproveitou a cena para também conseguir um acessório, não era da melhor qualidade, mas serviria para o que ela desejava. O dinheiro que Moloch lhe dera fora o suficiente para comprar o vestido, tendo que desembolsar algumas de suas moedas para comprar o acessório, nada muito caro, apenas um enfeite singelo.
A noite passou devagar, o silencio da casa quase inabitada só era maculado pelo uivo dos ventos do lado de fora de sua janela. O quarto era bonito, de certa elegância, mas mal cuidado assim como toda a casa. Ziya permaneceu pensando em suas escolhas, o que faria, como faria para conseguir a confiança de um demônio que era tão mestre em enganar quanto ela própria. Seria difícil, talvez não conseguisse. Uma leve pontada de medo surgiu em seu coração com a ideia. Apesar da recompensa que a aguardava ao final daquilo tudo, a punição para sua falha era ainda pior, qualquer mínimo erro poderia significar sua morte.
As horas passaram e o sono venceu sua mente, que ainda fervilhava de ideias, lhe trazendo sonhos esquisitos. Sonhos onde demônios grotescos faziam sala em um baile de horrores. Dois grandes seres a observavam de longe e ela se sentia oprimida naquele ambiente. Era apenas seu subconsciente reagindo à enxurrada de informações que recebera. No dia seguinte, acordou tarde, quando desceu o café da manha lhe esperava, mas somente o alimento, Dagran não estava presente. Ziya sequer o viu pela casa quando acordou, talvez estivesse fora. O dia fora mais curto, passou rápido, corrido. A hora do baile era chegada, e no momento exato, Ziya ouvia o estalo da porta, era seu anfitrião retornando.
- Está chegando a hora, espero que esteja pronta, irei conduzi-la ao baile.
Dagran esperou até que Ziya estivesse pronta, então a conduziu pela noite de Takaras. O céu permanecia cinzento como sempre, por trás das nuvens amaldiçoadas a luz pálida e fraca de uma lua cheia transpassava e o silencio predominava nas ruas. O local do baile era um pouco distante, na zona mais afastada do centro, uma espécie de área mais nobre de Takaras, onde apenas mansões suntuosas e sombrias se erguiam. Uma movimentação mais incomum podia ser vista naquela área, alguns grupos isolados perambulavam, a maioria na mesma direção, indo para uma mansão que ficava mais ao fim daquela rua.
Ao chegar, a cena foi no mínimo impactante, era como estar num enorme teatro, só que sem os bancos. O salão era retangular, o chão de pedra branca já manchada pelo tempo e as paredes acinzentadas. Havia janelas em ambas as paredes laterais, todas feitas em madeira escura e adornadas com cortinas vinho. Quatro grandes pilares sustentavam o teto que deveria chegar aos seus 12 metros de altura, e nas paredes, pouco acima das janelas, sacadas estavam dispostas para os que desejavam assistir ao baile de camarote.
A quantidade de seres que se encontravam ali era de impressionar, mas a maioria aparentavam ser demônios e meio demônios, mas vez ou outra era possível ver representantes de outras raças como vampiros, humanos, e até mesmo orcs e meio ferais. Nas sacadas, assim como nos teatros, era reservado para a elite. – Ve aquele ali, na ultima sacada? – Dagran quebrou seu voto de silencio pessoal, ao mesmo tempo que apontava para um ser em particular numa das sacadas. Ele tinha sua pele muito semelhante a de um humano normal, porem sua face era um tanto deformada, até a mesmo a pele tinha uma aparência diferente, como se estivesse endurecida e muito pálida, era como se ele fosse uma estátua de mármore com vida. Sua cabeleira e barba eram brancas como neve e um grupo de chifres cresciam em sua cabeça de forma simétrica.
– Aquele é Lorde Gaap, o senhor da 3° casa dos Hexen. Aquela ao seu lado é Leraje, a senhora da 5° casa. Leraje é uma succubus poderosa, ela existe há quase duas centenas de anos neste mundo. Quanto ao Gaap? É um demônio, ou meio-demônio, não se sabe até hoje sua verdadeira origem. Sabe-se que este surgiu de uma das castas inferiores, um peão, e ascendeu ao poder com o golpe que dera, demonstrando um grande poder oculto e persuasão aos demais lordes.
- Ele foi aceito após ter supostamente derrotado Moloch, mas tudo não passara de uma farsa... Bem, não vou dar detalhes sórdidos aqui, as paredes têm ouvidos... Apenas de um jeito de se aproximar de Gaap, mas tome cuidado com Leraje, ela não é flor que se cheire. Ela já matou muitos por simplesmente olharem torto para ela.
- Deixarei-a livre, se precisar de mim, me procure pelo salão, perto das escadas. – E ele se dirigiu para o canto do salão, onde um lance de escadas ocultos por um dos pilares revelava como se chegar até as sacadas. Obviamente, havia gente de guarda para que seres indesejados não subissem. No salão, os convidados conversavam, em grupos separados e amuados pelos cantos, deixando assim o centro do salão vazio. Comida era servida o tempo inteiro, e bebida também. Todo o clima ali era muito diferente de qualquer lugar que a mestiça já frequentou em sua vida. Havia um ar de respeito, uma certa classe, que mesmo entre as criaturas amaldiçoadas de Takaras coexistia a sua maneira. Era hora de Ziya começar a entrar na festa e pensar em como fazer para chegar a sacada de Gaap e Leraje.
A noite passou devagar, o silencio da casa quase inabitada só era maculado pelo uivo dos ventos do lado de fora de sua janela. O quarto era bonito, de certa elegância, mas mal cuidado assim como toda a casa. Ziya permaneceu pensando em suas escolhas, o que faria, como faria para conseguir a confiança de um demônio que era tão mestre em enganar quanto ela própria. Seria difícil, talvez não conseguisse. Uma leve pontada de medo surgiu em seu coração com a ideia. Apesar da recompensa que a aguardava ao final daquilo tudo, a punição para sua falha era ainda pior, qualquer mínimo erro poderia significar sua morte.
As horas passaram e o sono venceu sua mente, que ainda fervilhava de ideias, lhe trazendo sonhos esquisitos. Sonhos onde demônios grotescos faziam sala em um baile de horrores. Dois grandes seres a observavam de longe e ela se sentia oprimida naquele ambiente. Era apenas seu subconsciente reagindo à enxurrada de informações que recebera. No dia seguinte, acordou tarde, quando desceu o café da manha lhe esperava, mas somente o alimento, Dagran não estava presente. Ziya sequer o viu pela casa quando acordou, talvez estivesse fora. O dia fora mais curto, passou rápido, corrido. A hora do baile era chegada, e no momento exato, Ziya ouvia o estalo da porta, era seu anfitrião retornando.
- Está chegando a hora, espero que esteja pronta, irei conduzi-la ao baile.
Dagran esperou até que Ziya estivesse pronta, então a conduziu pela noite de Takaras. O céu permanecia cinzento como sempre, por trás das nuvens amaldiçoadas a luz pálida e fraca de uma lua cheia transpassava e o silencio predominava nas ruas. O local do baile era um pouco distante, na zona mais afastada do centro, uma espécie de área mais nobre de Takaras, onde apenas mansões suntuosas e sombrias se erguiam. Uma movimentação mais incomum podia ser vista naquela área, alguns grupos isolados perambulavam, a maioria na mesma direção, indo para uma mansão que ficava mais ao fim daquela rua.
Ao chegar, a cena foi no mínimo impactante, era como estar num enorme teatro, só que sem os bancos. O salão era retangular, o chão de pedra branca já manchada pelo tempo e as paredes acinzentadas. Havia janelas em ambas as paredes laterais, todas feitas em madeira escura e adornadas com cortinas vinho. Quatro grandes pilares sustentavam o teto que deveria chegar aos seus 12 metros de altura, e nas paredes, pouco acima das janelas, sacadas estavam dispostas para os que desejavam assistir ao baile de camarote.
A quantidade de seres que se encontravam ali era de impressionar, mas a maioria aparentavam ser demônios e meio demônios, mas vez ou outra era possível ver representantes de outras raças como vampiros, humanos, e até mesmo orcs e meio ferais. Nas sacadas, assim como nos teatros, era reservado para a elite. – Ve aquele ali, na ultima sacada? – Dagran quebrou seu voto de silencio pessoal, ao mesmo tempo que apontava para um ser em particular numa das sacadas. Ele tinha sua pele muito semelhante a de um humano normal, porem sua face era um tanto deformada, até a mesmo a pele tinha uma aparência diferente, como se estivesse endurecida e muito pálida, era como se ele fosse uma estátua de mármore com vida. Sua cabeleira e barba eram brancas como neve e um grupo de chifres cresciam em sua cabeça de forma simétrica.
– Aquele é Lorde Gaap, o senhor da 3° casa dos Hexen. Aquela ao seu lado é Leraje, a senhora da 5° casa. Leraje é uma succubus poderosa, ela existe há quase duas centenas de anos neste mundo. Quanto ao Gaap? É um demônio, ou meio-demônio, não se sabe até hoje sua verdadeira origem. Sabe-se que este surgiu de uma das castas inferiores, um peão, e ascendeu ao poder com o golpe que dera, demonstrando um grande poder oculto e persuasão aos demais lordes.
- Ele foi aceito após ter supostamente derrotado Moloch, mas tudo não passara de uma farsa... Bem, não vou dar detalhes sórdidos aqui, as paredes têm ouvidos... Apenas de um jeito de se aproximar de Gaap, mas tome cuidado com Leraje, ela não é flor que se cheire. Ela já matou muitos por simplesmente olharem torto para ela.
- Deixarei-a livre, se precisar de mim, me procure pelo salão, perto das escadas. – E ele se dirigiu para o canto do salão, onde um lance de escadas ocultos por um dos pilares revelava como se chegar até as sacadas. Obviamente, havia gente de guarda para que seres indesejados não subissem. No salão, os convidados conversavam, em grupos separados e amuados pelos cantos, deixando assim o centro do salão vazio. Comida era servida o tempo inteiro, e bebida também. Todo o clima ali era muito diferente de qualquer lugar que a mestiça já frequentou em sua vida. Havia um ar de respeito, uma certa classe, que mesmo entre as criaturas amaldiçoadas de Takaras coexistia a sua maneira. Era hora de Ziya começar a entrar na festa e pensar em como fazer para chegar a sacada de Gaap e Leraje.
<Desculpe o pequeno atraso, pode adicionar 50 exp à sua ficha, e também 150 Lodias.>
Gaap
Leraje
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Taberna do Cão Salgado
Quando acordou, ainda se sentia estranha. Apenas deitada na tina coberta por agua, ela havia conseguido se livrar da tensão. Esticou a perna, apoiando-a sobre a beirada da banheira. Observando o proprio corpo, pôde decifrar o motivo pelo qual o pesadelo lhe perturbava. O motivo pelo qual tinha medo da morte, o mesmo que lhe dava valor. Era por soberba que se apegava ao fato de estar viva?
Ainda que a vaidade fosse sua condutora, não poderia deixar que ela a cegasse. Do que adiantava existir, se não pudesse correr os riscos necessarios? Não importava que a casca fosse agradavel, se começasse a se perder nela.
Se cobriu por um tecido comum, presente no banheiro para se enxugar, e então atravessou o corredor até o quarto, colocando o vestido que comprou. Ele a vestia de forma bem mais favoravel que o anterior, enfatizando suas formas. Não fosse o gelado e a sensação escorregaria da parte inferior, teria a sensação de nao estar usando nada. Prendeu o cabelo com o enfeite. Olhava satisfeita para o reflexo, vitoriosa em sua pequena auto-analise da manhã. A conclusão era clara: Seu corpo a serviria, e nao ela a ele.
Quando Dagran e Ziya terminaram sua caminhada, no entanto, não pôde deixar de se sentir como no sonho. Por mais que lutasse para se manter consciente, era como ser arrastada por torrentes muito mais fortes do que ela propria. O excesso foi fatal. Era embriagada pelo luxo, tendo que se forçar para prestar atenção no que quer que fosse dito por aquele que a acompanhava.
Ainda embasbacada, olhou para o camarote apontado. Colocando os olhos naqueles que estavam ali. Como num devaneio, era como se ambas as suas facetas tomassem forma. Gaap prosperava pelos mesmos meios, ja Leraje era como uma representação de seu interior doentio. Ziya foi tragada de volta para a terra, com a menção de que o primeiro talvez fosse um hibrido. Despertou pouco a pouco enquanto Dagran lhe contava, na historia de Gaap, exatamente o que ela planejava fazer: O destino lhe dava uma oportunidade para repeti-lo.
Nao estava mais lidando com bebados ou viajantes, e sim com aqueles que haviam cumprido suas respectivas jornadas. Não poderia enfrenta-los sem ser por trapaça, portanto, era obrigatorio que essa fosse bem tecida.
Seu foco logo passou a ser a mulher. Bem diferente da ideia que Ziya tinha de uma succubus, mas ainda assim, era a epitome de um demonio. Ao invés de agir como uma cortesã, ela mais se assemelhava à personificação daquela voz que todos os filhos do abismo provavelmente tinham dentro de sí. Brutalizava por pouco, se entregando aos seus acessos de ira. Aquilo, na verdade, não era tão mal.
Continuou a lançar olhares para ela. Logo, se tornaria dificil de nao perceber que estava sendo encarada. Embora frequentes, os olhares eram respeitosos. Sua gula era escondida, vestida por uma mascara de admiração. Não esperava que aquilo servisse para lhe entregar o ouro, no entanto, nao precisava realmente usar as escadas. O objetivo primario nao era arrumar uma forma de, fisicamente, subir até la. Mas criar uma conexão entre aqueles ali em cima. Cruzando o salao com o demonio, quando passasse proxima da sacada em que ela estivesse, Ziya usaria a informação dada por Dagran, nao para evita-la, mas para açoitar a fera.
- Não acredito que voce disse essas coisas horriveis sobre Leraje! Ela é magnifica ... - disse em tom excessivamente alto, como quem parecia estar chocada. De fato, uma emoção forte era melhor do que uma impressão minima, ainda que tal fagulha fosse direcionada a outra pessoa.
Ainda que a vaidade fosse sua condutora, não poderia deixar que ela a cegasse. Do que adiantava existir, se não pudesse correr os riscos necessarios? Não importava que a casca fosse agradavel, se começasse a se perder nela.
Se cobriu por um tecido comum, presente no banheiro para se enxugar, e então atravessou o corredor até o quarto, colocando o vestido que comprou. Ele a vestia de forma bem mais favoravel que o anterior, enfatizando suas formas. Não fosse o gelado e a sensação escorregaria da parte inferior, teria a sensação de nao estar usando nada. Prendeu o cabelo com o enfeite. Olhava satisfeita para o reflexo, vitoriosa em sua pequena auto-analise da manhã. A conclusão era clara: Seu corpo a serviria, e nao ela a ele.
Quando Dagran e Ziya terminaram sua caminhada, no entanto, não pôde deixar de se sentir como no sonho. Por mais que lutasse para se manter consciente, era como ser arrastada por torrentes muito mais fortes do que ela propria. O excesso foi fatal. Era embriagada pelo luxo, tendo que se forçar para prestar atenção no que quer que fosse dito por aquele que a acompanhava.
Ainda embasbacada, olhou para o camarote apontado. Colocando os olhos naqueles que estavam ali. Como num devaneio, era como se ambas as suas facetas tomassem forma. Gaap prosperava pelos mesmos meios, ja Leraje era como uma representação de seu interior doentio. Ziya foi tragada de volta para a terra, com a menção de que o primeiro talvez fosse um hibrido. Despertou pouco a pouco enquanto Dagran lhe contava, na historia de Gaap, exatamente o que ela planejava fazer: O destino lhe dava uma oportunidade para repeti-lo.
Nao estava mais lidando com bebados ou viajantes, e sim com aqueles que haviam cumprido suas respectivas jornadas. Não poderia enfrenta-los sem ser por trapaça, portanto, era obrigatorio que essa fosse bem tecida.
Seu foco logo passou a ser a mulher. Bem diferente da ideia que Ziya tinha de uma succubus, mas ainda assim, era a epitome de um demonio. Ao invés de agir como uma cortesã, ela mais se assemelhava à personificação daquela voz que todos os filhos do abismo provavelmente tinham dentro de sí. Brutalizava por pouco, se entregando aos seus acessos de ira. Aquilo, na verdade, não era tão mal.
Continuou a lançar olhares para ela. Logo, se tornaria dificil de nao perceber que estava sendo encarada. Embora frequentes, os olhares eram respeitosos. Sua gula era escondida, vestida por uma mascara de admiração. Não esperava que aquilo servisse para lhe entregar o ouro, no entanto, nao precisava realmente usar as escadas. O objetivo primario nao era arrumar uma forma de, fisicamente, subir até la. Mas criar uma conexão entre aqueles ali em cima. Cruzando o salao com o demonio, quando passasse proxima da sacada em que ela estivesse, Ziya usaria a informação dada por Dagran, nao para evita-la, mas para açoitar a fera.
- Não acredito que voce disse essas coisas horriveis sobre Leraje! Ela é magnifica ... - disse em tom excessivamente alto, como quem parecia estar chocada. De fato, uma emoção forte era melhor do que uma impressão minima, ainda que tal fagulha fosse direcionada a outra pessoa.
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 111
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Meio-Demônio
Re: Taberna do Cão Salgado
Todo aquele luxo era realmente de impressionar, mentes mais fracas teriam sucumbido aos prazeres daquela festa e teriam caído nas garras dos seus anfitriões, se tornando meras marionetes nas mãos dos mais poderosos, mas Ziya era bem mais que isso, mesmo que menosprezada por conta de sua mescla de sangue, tinha muito mais malícia e cérebro que muitos dali. Sua beleza não era sua única arma, longe disso, beleza muitos tinham, e talvez nem mesmo isso era valorizado num lar de aberrações como aquele. Mas a esperteza com que a mestiça tecera seus planos, a sutileza com que seguia em frente, e mesmo que o medo batesse em sua porta avido para traga-la, a jovem resistiu ao mesmo como uma rocha resiste à tempestade.
- Mas o que? – A aparência do homem era praticamente humana, com exceção de duas peculiaridades que o denunciavam como sendo um fruto das trevas de Takaras. O rapaz em si era esguio, seu corpo atlético e trajava roupas bem comportadas e com os cabelos bem arrumados. Seu rosto era bem bonito e parecia ser um estar na casa ainda dos 20-25 anos. Mas algumas duas características bem marcantes o denunciavam. Seus olhos eram de uma cor púrpura bem singular e envoltos por olheiras profundas, e ao mesmo tempo de seus lábios escuros brotavam caninos bem afiados. Era um vampiro.
- Do que está falando? Bebeu vinho demais, é?
O vampiro arqueou uma sobrancelha observando-a de perto, enquanto que uma taça cheia de um liquido vermelho repousava em sua mão. Liquido esse que não parecia com vinho, era mais espesso, e o cheiro característico não deixava duvidas de sua procedência. Sangue fresco.
- Saia do meu caminho antes que resolva eu mesmo te tirar daqui... E a propósito, não dou a mínima às suas preferências, muito menos a esta raça suja que subiu dos infernos para cá. – E ali estava a chance que Ziya precisava, um insulto direto aos demônios sendo proferido bem dentro de sua casa. A mestiça não sabia se controlava seu riso, ou se ficava espantada por tamanha burrice vista numa só pessoa.
- Mas o que? – A aparência do homem era praticamente humana, com exceção de duas peculiaridades que o denunciavam como sendo um fruto das trevas de Takaras. O rapaz em si era esguio, seu corpo atlético e trajava roupas bem comportadas e com os cabelos bem arrumados. Seu rosto era bem bonito e parecia ser um estar na casa ainda dos 20-25 anos. Mas algumas duas características bem marcantes o denunciavam. Seus olhos eram de uma cor púrpura bem singular e envoltos por olheiras profundas, e ao mesmo tempo de seus lábios escuros brotavam caninos bem afiados. Era um vampiro.
- Do que está falando? Bebeu vinho demais, é?
O vampiro arqueou uma sobrancelha observando-a de perto, enquanto que uma taça cheia de um liquido vermelho repousava em sua mão. Liquido esse que não parecia com vinho, era mais espesso, e o cheiro característico não deixava duvidas de sua procedência. Sangue fresco.
- Saia do meu caminho antes que resolva eu mesmo te tirar daqui... E a propósito, não dou a mínima às suas preferências, muito menos a esta raça suja que subiu dos infernos para cá. – E ali estava a chance que Ziya precisava, um insulto direto aos demônios sendo proferido bem dentro de sua casa. A mestiça não sabia se controlava seu riso, ou se ficava espantada por tamanha burrice vista numa só pessoa.
<+50 exp pelo meu atraso.>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Taberna do Cão Salgado
Dagran acabou não sendo aquele posto em foco, mas haviam lhe dado muito mais para trabalhar. No momento em que o vampiro se enroscou com ela, seria arrebatado. Finalmente, deixou com que sua essencia fluísse, se arrastando por uma area maior. Logo, a desconfiança sentida por alguns seres seria substituida por encanto. A atração, no entanto, nao se resumia a uma paixonite, e era muito diferente dos sentimentos tidos como amor. Era esmagadora, e jamais receberia esse nome. Tomava toda a atenção do envolvido, como se levado à força, a outro patamar de entedimento. O desprendia de qualquer outro apego mundano. Somente Ziya importava para aqueles tomados de Musa do Inferno. Como se tudo que fosse importante ou vital para o envolvido, fosse na verdade apenas uma expressão do "todo" que é a demonio. Ja não poderiam lhe negar coisa alguma.
A realidade, no entanto, nao poderia ser mais diferente. Ela jamais seria a sintese de tudo o que era essencial para se manter vivo. Pelo contrario, era exatamente como um fruto colorido, que enxarcava de veneno o faminto que a mordesse. No entanto, sabia que suas cores demoravam um certo tempo até que fossem fortificadas. Precisava que o fel em seu intimo se instalasse em cada ser na area delimitada. Tentava usar esse tempo com sabedoria, fazendo que os que se encontrassem ali ja fossem embarcando no contexto desejado.
O homem à sua frente confraternizava com quem tinha desprezo. Se tratava de um gigolo ou mercenario? Pra ela as duas coisas eram a mesma. Obviamente, a semelhança entre as funções era mais uma coisa que teriam em comum, não era a razão pela qual não o respeitava. Embora não tivesse qualquer preferencia, alem da por riqueza, ela nutria um desgosto especial por vampiros arrogantes. Clamavam não serem mais vivos, mas usufruiam da maior parte dos prazeres de vivente. Não sabiam o que era de fato estar morto, coisa essa que Ziya temeu por parte consideravel de sua vida. Nenhuma das vezes em que estava para definhar, pensou na morte de forma tão agradavel: estar bem vestida e embebida de calices de sangue. Talvez hoje pudesse apresenta-lo a o que de fato temia.
- Mesmo? Por que não me conta mais do que realmente acha sobre os Lordes de Hexen, mamador de sangue? - riu enquanto aguardava que o resto de energia corrupta terminasse por se instalar. Ainda que ele proprio não fosse afetado, aqueles a sua volta iriam. Se as paredes realmente tinham ouvidos, agora seria impossivel não escutar. Esperava para submergi-lo em um contexto bem mais brutal do que aquele da taverna. Como devoto ou como herege, estaria agora em um mundo onde só Ziya era sagrada.
[O pedido para que diga o que pensa sobre os Lordes de Hexen é especifico ao vampiro, portanto os outros sobre o efeito de Musa não serão incubidos de responder o mesmo, apenas sendo afetados pelas sensações descritas no post.]
Musa do Inferno - Ativa
A realidade, no entanto, nao poderia ser mais diferente. Ela jamais seria a sintese de tudo o que era essencial para se manter vivo. Pelo contrario, era exatamente como um fruto colorido, que enxarcava de veneno o faminto que a mordesse. No entanto, sabia que suas cores demoravam um certo tempo até que fossem fortificadas. Precisava que o fel em seu intimo se instalasse em cada ser na area delimitada. Tentava usar esse tempo com sabedoria, fazendo que os que se encontrassem ali ja fossem embarcando no contexto desejado.
O homem à sua frente confraternizava com quem tinha desprezo. Se tratava de um gigolo ou mercenario? Pra ela as duas coisas eram a mesma. Obviamente, a semelhança entre as funções era mais uma coisa que teriam em comum, não era a razão pela qual não o respeitava. Embora não tivesse qualquer preferencia, alem da por riqueza, ela nutria um desgosto especial por vampiros arrogantes. Clamavam não serem mais vivos, mas usufruiam da maior parte dos prazeres de vivente. Não sabiam o que era de fato estar morto, coisa essa que Ziya temeu por parte consideravel de sua vida. Nenhuma das vezes em que estava para definhar, pensou na morte de forma tão agradavel: estar bem vestida e embebida de calices de sangue. Talvez hoje pudesse apresenta-lo a o que de fato temia.
- Mesmo? Por que não me conta mais do que realmente acha sobre os Lordes de Hexen, mamador de sangue? - riu enquanto aguardava que o resto de energia corrupta terminasse por se instalar. Ainda que ele proprio não fosse afetado, aqueles a sua volta iriam. Se as paredes realmente tinham ouvidos, agora seria impossivel não escutar. Esperava para submergi-lo em um contexto bem mais brutal do que aquele da taverna. Como devoto ou como herege, estaria agora em um mundo onde só Ziya era sagrada.
[O pedido para que diga o que pensa sobre os Lordes de Hexen é especifico ao vampiro, portanto os outros sobre o efeito de Musa não serão incubidos de responder o mesmo, apenas sendo afetados pelas sensações descritas no post.]
Musa do Inferno - Ativa
- H.E:
- Nome: Musa do Inferno
Nível: 1
Descrição: Ziya pode aumentar seu aspecto sobrenatural em forma de um poderoso fascínio. A atração se torna paralisante de tão linda; o rude se torna horrivelmente demoníaco.
Efeitos: Este poder influencia a emoção de outras pessoas, fazendo delas seus servos. Devido ao que estes indivíduos vêm como verdade e devoção duradoura, eles atendem a todos os desejos de Ziya. Musa do Inferno inspira um respeito universal, devoção , medo (ou todas estas emoções ao mesmo tempo) sobre os afetados. O fraco briga para obedecer todos os seus caprichos e até mesmo os mais corajosos descobrem que é praticamente impossível negá-la. Deixar a área de efeito quebra o fascínio. Contudo, as pessoas afetadas se lembrarão de como se sentiram na presença da meio-demonio. Isso poderá influenciar positivamente a reação dos afetados , caso eles voltem a encontrar Ziya. Entretanto, aqueles com uma alta resistência, sendo a Energia do alvo maior que a Energia da conjuradora, não serão afetados pela habilidade
Custos: 32% de SP
Duração: 2 turnos + 1 turno pra cada rank de Energia de diferença entre alvo e a usuária, sendo o máximo 4 em seu nível atual.
Tempo de Conjuração: 1 turno para ativar
Alcance: Um raio de 5 metros a partir da personagem
Área de Efeito: 5m
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Destreza - D
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 111
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Meio-Demônio
Re: Taberna do Cão Salgado
Ziya não sabia ao certo o quanto aquele vampiro cairia em sua lábia, mas o fato de já ter difamado os demônios em sua própria casa talvez fosse o suficiente para arrancar alguns olhares indiscretos de um ou dois presentes. O resto? Bem, o resto ficaria por conta de sua habilidade. Sim, sua marca registrada, a marca demoníaca que corrompia e enegrecia a alma de quem quer que fosse afetado. Não que a mestiça fosse capaz de corromper por si um indivíduo, esse privilegio, infelizmente, estava reservado aos da casta maior, mas sua habilidade já era mais do que suficiente para fazer com que os próprios indivíduos se corrompessem por si só.
Assim como imaginava, o vampiro não fora afetado por sua habilidade, seja pelo fato de ser um morto vivo, ou por algum fator desconhecido de sua raça, mas seja como for, esse não era seu intento. Mas até mesmo uma pequena brecha em seu poder de persuasão acabou por se mostrar um mar de rosas, pois aquele vampiro não era o único no salão. Outros estavam a espreita, talvez seus amigos, afinal, vampiros eram conhecidos por se organizarem em grupos ou famílias, não era de se esperar menos de um vampiro da elite de Takaras.
- Ora essa, me poupe, fedelha de sangue sujo. Saia da minha frente antes que me aborreça. E aproveite e leve essa corja abissal com você, estão empesteando o lugar. – Ele franziu o nariz como se tivesse sentido um cheiro ruim no ar, e depois se virou, apenas para ter a surpresa de não encontrar seus colegas vampiros, mas sim um demônio lhe encarando com um olhar homicida.
- Quem está chamando de corja abissal, chupador de sangue? – O demônio foi na intenção de segurar pela gola da camisa, mas o vampiro largou a taça imediatamente, e com um movimento que mais pareceu um borrão de tão rápido, segurou a mão do demônio antes que o tocasse de fato enquanto que a outra foi para trás da capa. Talvez uma luta? Talvez, mas a coisa ali era bem mais séria que na taverna. Ali naquele lugar, onde todos, ou a grande maioria, eram da elite carmesim da cidade amaldiçoada, uma briga poderia tomar proporções bem maiores que simplesmente algumas mesas e cadeiras quebradas. Poderia significar até mesmo o fim de uma família ou grupo por completo. E as coisas não pararam por aí, a falha em sua habilidade de não afetar o vampiro também se estendeu a seus companheiros, e assim que estes viram o demônio já se uniram atrás deste para defende-lo. Mas o demônio também não estava sozinho, pois logo mais três seres abissais estavam do outro lado para defender sua raça das ofensas proferidas.
- Haha, se a carapuça lhe serviu, não há nada que eu possa fazer, não é mesmo? Mas se prefere lutar aqui, em pleno baile dos Hexen, não hesitarei em lhe enfrentar.
- Maldito morcego, irei lhe mostrar quem é a corja aqui... – E parecia que a rivalidade, mesmo escondida sob aquela capa de refinamento que fora imposta no baile, veio a tona. Mesmo contra a vontade de seus senhores. Misturar tantas raças num só lugar já era algo complicado, quando estes tinham rivalidades entre si então isso se tornava ainda mais perigoso, era como ter um barril de pólvora ao lado de uma fogueira, pronto para estourar a qualquer momento. Ou naquele caso, pronto para que alguém apagasse o fogo até a ultima faísca se extinguir...
Sim, a segunda opção, a mais improvável aconteceu. Quando o demônio se preparava para esmurrar o rosto do vampiro, ele parou. Seu olhar pareceu se perder no vazio de algum lugar distante, mas não só o dele, todos os envolvidos. Ou a maioria. Alguns ainda resistiam, ou tentavam, mas faziam caretas no processo. Ziya sentiu por trás de si uma presença poderosa, algo monstruosamente perigoso. Era como ter a sensação de que algo estava prestes a apunhala-la a qualquer momento. Um calafrio intenso percorreu sua espinha quando ela se virou e viu ali, bem a sua frente ninguém menos que Leraje. Ela estava com um sorriso no rosto, sádica, como uma Súcubo seria, mas seus olhos brilhavam num vermelho intenso.
- Meus queridos, por que tanta violência? Estamos aqui para nos reunirmos e acabarmos com estas diferenças, não é este o intuito deste belíssimo baile promovido por mim e pelo Lorde Gaap?
- Por gentileza, peço que meça com cuidado suas palavras, Cassius. Não vou tolerar que ofenda meus convidados novamente. E você, Gholus. Já não lhe disse para ser mais paciente? Espero não ter que repetir isto novamente.
- S-Sim, mestra.
- Aaaahhhgggg... Certo... – O vampiro, apesar de tentar resistir, teve com concordar. Era muito poderosa, seja qual fosse a habilidade que usava, até mesmo Ziya podia sentir aquela corrente. Era como se o ar entre eles ficasse mais espesso e pesado, e uma corrente elétrica passava pelo corpo da garota. Mas diferente dos demais, ela podia se mover, mesmo que com certa dificuldade. Talvez Leraje não a quisesse como alvo, ou talvez não fosse isso, quem sabe. Quando os olhos da Súcubo pararam de brilhar, todos pareceram relaxar seus corpos, como se estivessem com todos os seus músculos tensionados e de repente soltassem e descansassem. Um ultimo olhar foi trocado entre eles até que então os dois grupos se separaram.
- E você, minha jovem. Vejo que gosta de chamar a atenção, não é? Mas aprecio a forma como defendeu-nos, é deste tipo de lealdade que gostamos, principalmente daqueles como você. – Uma víbora. Ela era capaz de elogiar e ao mesmo tempo menosprezar em um único período. Uma verdadeira cobra vil e calculista, e não era atoa que ela ocupava o posto de uma das cabeças da família Hexen.
Assim como imaginava, o vampiro não fora afetado por sua habilidade, seja pelo fato de ser um morto vivo, ou por algum fator desconhecido de sua raça, mas seja como for, esse não era seu intento. Mas até mesmo uma pequena brecha em seu poder de persuasão acabou por se mostrar um mar de rosas, pois aquele vampiro não era o único no salão. Outros estavam a espreita, talvez seus amigos, afinal, vampiros eram conhecidos por se organizarem em grupos ou famílias, não era de se esperar menos de um vampiro da elite de Takaras.
- Ora essa, me poupe, fedelha de sangue sujo. Saia da minha frente antes que me aborreça. E aproveite e leve essa corja abissal com você, estão empesteando o lugar. – Ele franziu o nariz como se tivesse sentido um cheiro ruim no ar, e depois se virou, apenas para ter a surpresa de não encontrar seus colegas vampiros, mas sim um demônio lhe encarando com um olhar homicida.
- Quem está chamando de corja abissal, chupador de sangue? – O demônio foi na intenção de segurar pela gola da camisa, mas o vampiro largou a taça imediatamente, e com um movimento que mais pareceu um borrão de tão rápido, segurou a mão do demônio antes que o tocasse de fato enquanto que a outra foi para trás da capa. Talvez uma luta? Talvez, mas a coisa ali era bem mais séria que na taverna. Ali naquele lugar, onde todos, ou a grande maioria, eram da elite carmesim da cidade amaldiçoada, uma briga poderia tomar proporções bem maiores que simplesmente algumas mesas e cadeiras quebradas. Poderia significar até mesmo o fim de uma família ou grupo por completo. E as coisas não pararam por aí, a falha em sua habilidade de não afetar o vampiro também se estendeu a seus companheiros, e assim que estes viram o demônio já se uniram atrás deste para defende-lo. Mas o demônio também não estava sozinho, pois logo mais três seres abissais estavam do outro lado para defender sua raça das ofensas proferidas.
- Haha, se a carapuça lhe serviu, não há nada que eu possa fazer, não é mesmo? Mas se prefere lutar aqui, em pleno baile dos Hexen, não hesitarei em lhe enfrentar.
- Maldito morcego, irei lhe mostrar quem é a corja aqui... – E parecia que a rivalidade, mesmo escondida sob aquela capa de refinamento que fora imposta no baile, veio a tona. Mesmo contra a vontade de seus senhores. Misturar tantas raças num só lugar já era algo complicado, quando estes tinham rivalidades entre si então isso se tornava ainda mais perigoso, era como ter um barril de pólvora ao lado de uma fogueira, pronto para estourar a qualquer momento. Ou naquele caso, pronto para que alguém apagasse o fogo até a ultima faísca se extinguir...
Sim, a segunda opção, a mais improvável aconteceu. Quando o demônio se preparava para esmurrar o rosto do vampiro, ele parou. Seu olhar pareceu se perder no vazio de algum lugar distante, mas não só o dele, todos os envolvidos. Ou a maioria. Alguns ainda resistiam, ou tentavam, mas faziam caretas no processo. Ziya sentiu por trás de si uma presença poderosa, algo monstruosamente perigoso. Era como ter a sensação de que algo estava prestes a apunhala-la a qualquer momento. Um calafrio intenso percorreu sua espinha quando ela se virou e viu ali, bem a sua frente ninguém menos que Leraje. Ela estava com um sorriso no rosto, sádica, como uma Súcubo seria, mas seus olhos brilhavam num vermelho intenso.
- Meus queridos, por que tanta violência? Estamos aqui para nos reunirmos e acabarmos com estas diferenças, não é este o intuito deste belíssimo baile promovido por mim e pelo Lorde Gaap?
- Por gentileza, peço que meça com cuidado suas palavras, Cassius. Não vou tolerar que ofenda meus convidados novamente. E você, Gholus. Já não lhe disse para ser mais paciente? Espero não ter que repetir isto novamente.
- S-Sim, mestra.
- Aaaahhhgggg... Certo... – O vampiro, apesar de tentar resistir, teve com concordar. Era muito poderosa, seja qual fosse a habilidade que usava, até mesmo Ziya podia sentir aquela corrente. Era como se o ar entre eles ficasse mais espesso e pesado, e uma corrente elétrica passava pelo corpo da garota. Mas diferente dos demais, ela podia se mover, mesmo que com certa dificuldade. Talvez Leraje não a quisesse como alvo, ou talvez não fosse isso, quem sabe. Quando os olhos da Súcubo pararam de brilhar, todos pareceram relaxar seus corpos, como se estivessem com todos os seus músculos tensionados e de repente soltassem e descansassem. Um ultimo olhar foi trocado entre eles até que então os dois grupos se separaram.
- E você, minha jovem. Vejo que gosta de chamar a atenção, não é? Mas aprecio a forma como defendeu-nos, é deste tipo de lealdade que gostamos, principalmente daqueles como você. – Uma víbora. Ela era capaz de elogiar e ao mesmo tempo menosprezar em um único período. Uma verdadeira cobra vil e calculista, e não era atoa que ela ocupava o posto de uma das cabeças da família Hexen.
<Novamente eu atrasei. Ç.Ç +50 EXP pra você pelo atraso. e +150 pela ótima interpretação até o momento.>
NR Lima Limão- Narrador
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Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Taberna do Cão Salgado
Se regojizou ao ver que mesmo que o vampiro fosse imune, se tornou tão seu quanto os demais. Era dito que aquela raça ruim nao morria jamais. Quiça seculos mais antigo do que ela mesma, não era surpreendente que fosse habilidoso o bastante em magia para que pudesse blindar sua influencia. Porém, não a superava em malandragem. O quanto mais se vive, mais orgulhoso tende a se tornar, e isso serviria a demonio. Os demais ja não poderiam ignorar sua arrogancia, e talvez fosse o momento em que ele encontrasse a verdadeira morte.
Mas não era a hora. De sopetão, Ziya teve todos arrancados de suas garras. Um mal muito mais poderoso dissipou sua aura, e então, ja não poderia mais fazer como quisesse. Fosse seu paraíso inebriante, ou as desavenças proferidas, nada daquilo poderia se sustentar. Leraje era como um felino maior, forçando-a a notar que aquelas ratazanas eram apenas dela. Ziya, por sua vez, se lançava em um desafio velado: Se lhe arrancavam seus brinquedos, procuraria um maior. Ainda que seu intuito inicial fosse atraí-la, o contexto só lhe permitia pensar alem. Se aquele era o poder de um lorde, como poderia fazer com que ela se ajoelhasse?
A mulher não parecia ser como Moloch. Mas, se fosse impossivel abusar de um coração humano, a aposta seria no orgulho inumano, tão caracterisco dos puros. Não tomou como vitoria apenas traze-la para perto. Ziya não aceitava qualquer limite, e se dependesse da mesma, buscaria os pontos fracos da sucubo, para criar a mesma conexão entre ambas.
- É muita bondade sua, Lady Leraje, mas nunca passou pela minha cabeça chamar a atenção neste baile. Desde que cheguei a Takaras, todo homem que conheci me fala sobre a senhora ... mas nunca imaginei que um dia pudesse te ver de tão perto. Não lhe fizeram juz!
Mas não era a hora. De sopetão, Ziya teve todos arrancados de suas garras. Um mal muito mais poderoso dissipou sua aura, e então, ja não poderia mais fazer como quisesse. Fosse seu paraíso inebriante, ou as desavenças proferidas, nada daquilo poderia se sustentar. Leraje era como um felino maior, forçando-a a notar que aquelas ratazanas eram apenas dela. Ziya, por sua vez, se lançava em um desafio velado: Se lhe arrancavam seus brinquedos, procuraria um maior. Ainda que seu intuito inicial fosse atraí-la, o contexto só lhe permitia pensar alem. Se aquele era o poder de um lorde, como poderia fazer com que ela se ajoelhasse?
A mulher não parecia ser como Moloch. Mas, se fosse impossivel abusar de um coração humano, a aposta seria no orgulho inumano, tão caracterisco dos puros. Não tomou como vitoria apenas traze-la para perto. Ziya não aceitava qualquer limite, e se dependesse da mesma, buscaria os pontos fracos da sucubo, para criar a mesma conexão entre ambas.
- É muita bondade sua, Lady Leraje, mas nunca passou pela minha cabeça chamar a atenção neste baile. Desde que cheguei a Takaras, todo homem que conheci me fala sobre a senhora ... mas nunca imaginei que um dia pudesse te ver de tão perto. Não lhe fizeram juz!
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Re: Taberna do Cão Salgado
Leraje apenas observou Ziya, ela a analisava com seu olhar incisivo e sempre com aquele sorriso malicioso no rosto. Era difícil dizer ao certo se estava gostando ou apenas fingindo interesse, mas de uma coisa Ziya podia ter certeza, havia conquistado a atenção da súcubo, não poderia perder a chance em bajula-la um pouco. – huhuhu. Agradeço seus elogios, mas creio que não tenho muito tempo, devo voltar a presença de nosso anfitrião. Contudo, gostei muito de sua atitude, porque não aproveita a festa? Pode ser que algo bom lhe aconteça, quem sabe... – E sem nem pensar duas vezes, a mulher já saía em direção as escadas novamente. Seu caminhar provocante tirava a atenção de muitos, e aos poucos ela viu a figura esguia da demônio sumir subindo a pequena escada. Mas o mistério permanecera na mente da mestiça, o que será que ela queria dizer com “pode ser que algo bom lhe aconteça”?
Independente disso, após aquele pequeno incidente que quase acabara a numa briga, o baile continuou sem maiores acontecimentos. Vez ou outra o grupo que tocava a musica mudava para algo mais festivo, e alguns até arriscavam dançar em meio ao salão. Nem mesmo parecia que Ziya estava em meio a tantas aberrações numa única sala. O comportamento daqueles seres ia muito além de simplesmente matar e destruir, como a maioria dizia, eles eram seres inteligentes, poderosos e com muita influencia. E como tal, portavam-se como a elite de qualquer outra cidade. É como dizem as más línguas. Manda quem pode, e obedece quem tem juízo. Porque sujar as mãos quando você pode mandar que alguém o faça por você? E aos poucos Ziya foi percebendo que era assim que funcionava, não só em ali com os Hexen, mas em toda Takaras havia esse mesmo esquema de hierarquia.
Havia aqueles que se importavam somente com poder e força bruta, mas havia também aqueles que comandavam com astucia por trás dos bastidores. Orquestrando como um maestro de um concerto aquela horda desordenada, fazendo com que mesmo sendo diferentes, agissem em certa “Harmonia”.
As horas se passaram, e tudo que Ziya podia fazer naquele momento era aproveitar. Não que fosse ruim, mas aquilo não a levava onde queria, que era a sacada onde os doi lordes descansavam e bebiam a vontade. Mas em dado momento, um ser se aproximou da jovem mestiça. Tinha pouco mais de 2 metros de altura, era tão magro quanto um graveto e usava trajes a rigor como se fosse um mordomo. – Senhorita. Lady Leraje deseja vê-la, queira fazer o favor de me acompanhar.
Independente disso, após aquele pequeno incidente que quase acabara a numa briga, o baile continuou sem maiores acontecimentos. Vez ou outra o grupo que tocava a musica mudava para algo mais festivo, e alguns até arriscavam dançar em meio ao salão. Nem mesmo parecia que Ziya estava em meio a tantas aberrações numa única sala. O comportamento daqueles seres ia muito além de simplesmente matar e destruir, como a maioria dizia, eles eram seres inteligentes, poderosos e com muita influencia. E como tal, portavam-se como a elite de qualquer outra cidade. É como dizem as más línguas. Manda quem pode, e obedece quem tem juízo. Porque sujar as mãos quando você pode mandar que alguém o faça por você? E aos poucos Ziya foi percebendo que era assim que funcionava, não só em ali com os Hexen, mas em toda Takaras havia esse mesmo esquema de hierarquia.
Havia aqueles que se importavam somente com poder e força bruta, mas havia também aqueles que comandavam com astucia por trás dos bastidores. Orquestrando como um maestro de um concerto aquela horda desordenada, fazendo com que mesmo sendo diferentes, agissem em certa “Harmonia”.
As horas se passaram, e tudo que Ziya podia fazer naquele momento era aproveitar. Não que fosse ruim, mas aquilo não a levava onde queria, que era a sacada onde os doi lordes descansavam e bebiam a vontade. Mas em dado momento, um ser se aproximou da jovem mestiça. Tinha pouco mais de 2 metros de altura, era tão magro quanto um graveto e usava trajes a rigor como se fosse um mordomo. – Senhorita. Lady Leraje deseja vê-la, queira fazer o favor de me acompanhar.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
Enquanto Leraje cruzava o salão. Ziya não pôde deixar de notar suas semelhanças. Precisava saber onde elas terminavam. Teria a outra aprendido a maneira e o tom certo com um amante? Ou era esse apenas um dom nato? Muitas vezes, Ziya havia se mostrado tão mais amarga do que aqueles seguindo a propria natureza. Sua ligação com o abismo era bem mais branda, e ainda assim não a desafiava. Era cruel não apenas porque o destino havia lhe incumbido, mas por propria escolha. Encarava a maldade como retribuição a um mundo que nada merecia alem de sacanagem e mesquinhez.
Não estranhava o quanto todas aquelas criaturas se assemelhavam aos humanos, uma vez que estes nunca a viram como algo alem de uma aberração de capa bonita, deles não esperava nada de bom. Desta forma, só notava nas demais criaturas um pouco menos de hipocrisia. Ainda que não esperasse que os mesmos fossem incapazes de faltar com a verdade. Ela inclusa, eram todos monstros, afinal.
Ainda assim, tomou como verdade o que a anfitriã lhe disse. Uma vez que era estranho imaginar que um lorde prometeria algo em vão. Aguardava que as coisas boas viessem e decidiu aproveitar a festa o quanto pudesse. Poderia dedicar mais tempo para pensar quando estivesse rica, velha e morimbunda, se enchendo do vinho que parecia sempre lhe acompanhar. Enquanto se entregava a musica, ja buscava Dagran no meio da multidão. Talvez pudesse perturba-lo um pouco, tirando-o pra dançar. O atrevimento, com uma peste meio-humana. Ja se entretia por antecipação, quando foi interrompida por um homem que mais lhe lembrava uma arvore seca e retorcida. Quando ele terminou de falar, ela apenas concordou com a cabeça, sorriu e o acompanhou.
"É o momento da promessa se cumprir"
Não estranhava o quanto todas aquelas criaturas se assemelhavam aos humanos, uma vez que estes nunca a viram como algo alem de uma aberração de capa bonita, deles não esperava nada de bom. Desta forma, só notava nas demais criaturas um pouco menos de hipocrisia. Ainda que não esperasse que os mesmos fossem incapazes de faltar com a verdade. Ela inclusa, eram todos monstros, afinal.
Ainda assim, tomou como verdade o que a anfitriã lhe disse. Uma vez que era estranho imaginar que um lorde prometeria algo em vão. Aguardava que as coisas boas viessem e decidiu aproveitar a festa o quanto pudesse. Poderia dedicar mais tempo para pensar quando estivesse rica, velha e morimbunda, se enchendo do vinho que parecia sempre lhe acompanhar. Enquanto se entregava a musica, ja buscava Dagran no meio da multidão. Talvez pudesse perturba-lo um pouco, tirando-o pra dançar. O atrevimento, com uma peste meio-humana. Ja se entretia por antecipação, quando foi interrompida por um homem que mais lhe lembrava uma arvore seca e retorcida. Quando ele terminou de falar, ela apenas concordou com a cabeça, sorriu e o acompanhou.
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Re: Taberna do Cão Salgado
Seria aquele o momento em que as palavras de Leraje se fariam verdade? Seria agora que a mestiça daria inicio à sua ascensão na elite demoníaca de Takaras? O homem seguia a passos lentos atravessando o salão indo em direção às escadas. Nesse meio tempo alguns a observavam, e para os olhos afiados da jovem que era especialista em decifrar os sentimentos, pode perceber no rosto de muitos deles o que estavam sentindo naquele momento. Inveja, raiva, desprezo, duvida, um misto de sensações, cada uma delas sendo expressada de formas diferentes pelos que fitavam Ziya.
Durante toda a festa, desde que chegara, até o momento em que fora abordada pelo serviçal, Ziya não viu mais Dagran em lugar algum do salão. Com exceção daquele único momento, quando estava prestes a subir as escadas, ela deu uma ultima olhada para o lado e o viu ali, encarando-a de frente, mas diferente de todos os outros, a expressão que ele carregava era de satisfação, e a ultima coisa que Ziya viu dele antes de ser levada até a presença dos lordes foi um sorriso de canto se formando no rosto do demônio.
O caminho por onde ela ia era um tanto claustrofóbico, as escadas deveriam ter menos de um metro de cumprimento, os degraus eram pequenos e curtos, um passo em falso poderia significar uma viagem somente de volta para o inicio das escadas. Era também pouco iluminado, na verdade, a única iluminação das escadas eram as que vinham do salão abaixo e do corredor em cima.
Já na parte de cima a coisa mudava completamente de figura. Era como estar num lugar completamente diferente. O corredor que se revelava era exuberante, o piso era feito de pedras maciças de granito formando um xadrez, onde a pedra escura era de tom marrom e a mais clara era de um tom creme quase branco. As paredes eram todas talhadas com formas abstratas e imagens de criaturas ou pessoas. O teto abobadado seguia até o fim do corredor, dando numa porta, que pela distancia e posição, estava alinhada com a parede do grande salão onde ocorria a festa.
Do lado esquerdo do corredor eram as entradas para as galerias, separados por uma cortina cor de vinho, estavam os demônios de mais alto escalão, como Leraje e Gaap. E do lado direito havia portais que levavam a uma espécie de área externa. Uma grande varanda que ladeava toda aquela lateral. Diferente das galerias internas, não havia cortinas ou portas fechando a varanda externa, o que permitia uma ampla iluminação externa, além das tochas dispostas a cada pilar de sustentação que faziam o restante do trabalho de iluminar todo o corredor.
- Por aqui...
Ele levou a jovem pelo corredor até a ultima das cortinas, próximo da porta que dava para a próxima das salas. Ele abriu as cortinas e deu espaço para que Ziya passasse a frente com uma pose bem extravagante, como um bom mordomo faria, até mesmo para seu tamanho e porte físico exageradamente estranhos.
- Com licença, senhores. Eis vossa convidada da noite.
- Obrigada, Cassio. - Disse a demonia se virando já com um sorriso no rosto. Gaap permaneceu sério a todo instante, nem sequer disse uma palavra, apenas observando a tudo com bastante calma e silencio. A galeria em si era maior do que o esperado, a impressão que se tinha ao olhar debaixo era bastante defasada em relação à realidade. O espaço era amplo, bem decorado, era um circulo onde poderiam entrar facilmente meia dúzia de pessoas. No centro havia uma mesa redonda onde repousavam as taças e alguns aperitivos, e a volta de toda a mesa, mas paredes e muretas da galeria havia um banco inteiriço em forma de “C” que servia apara acomodar os convidados.
- Entre jovem, pode se sentar conosco. Cassio! Traga uma bebida para nossa convidada.
- Sim, minha senhora. O que gostaria de beber, senhorita? - E assim que Ziya respondesse, o mesmo sairia para ir buscar, mas de forma impressionante, não se passaria nem mesmo cinco minutos antes que já estivesse de volta com seu pedido.
- Deve estar imaginando porque eu lhe chamei aqui, não é muito comum termos mestiços como convidados particulares, porem você me despertou certo interesse.
- Esta é a garota que disse ter um poder interessante? Pois não vejo o que uma mestiça poderia ter de especial a ponto de me trazer algum interesse.
- Não seja tão mesquinho, Gaap. Ela não é uma simples mestiça, ela tem potencial, acho que poderia usa-la de alguma forma.
- Você acha? Bem. Você não perderia tempo me trazendo alguém que não valesse a pena, vou confiar em seu julgamento. Então, mestiça. Como se chama? - Dava para notar nas palavras de Gaap seu desprezo pela raça de Ziya, mas era algo tão explicito, tão forte, que até mesmo seu semblante mudou ao se dirigir diretamente à jovem. Ele parecia mais irritado, impaciente. Sua voz saiu mais ríspida que antes, como se desse uma ordem direta e não estivesse fazendo só uma pergunta. O espaço para a resposta foi curta, pois logo ele emendou com outra, e mais outra.
- Diga-me. O que fez para que Lady Leraje a trouxesse aqui? Tens algum tipo de habilidade que seja assim tão especial? És daqui de Takaras? E sobre seu parentesco, quem é o demônio, seu pai ou sua mãe? Tens algum irmão ou parente mais próximo vivo? Seus pais ainda vivem? - Chegava a ser constrangedor a forma como o lorde falava, depois de tantas perguntas, ele ainda assim parecia não confiar plenamente em Ziya, como se desconfiasse de suas respostas e as achasse falsas talvez. E se por um lado Gaap parecia estar aborrecido com aquela situação toda, Leraje estava se deliciando em seu vinho de sangue, enquanto observava com certo deleite ao interrogatório.
Durante toda a festa, desde que chegara, até o momento em que fora abordada pelo serviçal, Ziya não viu mais Dagran em lugar algum do salão. Com exceção daquele único momento, quando estava prestes a subir as escadas, ela deu uma ultima olhada para o lado e o viu ali, encarando-a de frente, mas diferente de todos os outros, a expressão que ele carregava era de satisfação, e a ultima coisa que Ziya viu dele antes de ser levada até a presença dos lordes foi um sorriso de canto se formando no rosto do demônio.
O caminho por onde ela ia era um tanto claustrofóbico, as escadas deveriam ter menos de um metro de cumprimento, os degraus eram pequenos e curtos, um passo em falso poderia significar uma viagem somente de volta para o inicio das escadas. Era também pouco iluminado, na verdade, a única iluminação das escadas eram as que vinham do salão abaixo e do corredor em cima.
Já na parte de cima a coisa mudava completamente de figura. Era como estar num lugar completamente diferente. O corredor que se revelava era exuberante, o piso era feito de pedras maciças de granito formando um xadrez, onde a pedra escura era de tom marrom e a mais clara era de um tom creme quase branco. As paredes eram todas talhadas com formas abstratas e imagens de criaturas ou pessoas. O teto abobadado seguia até o fim do corredor, dando numa porta, que pela distancia e posição, estava alinhada com a parede do grande salão onde ocorria a festa.
Do lado esquerdo do corredor eram as entradas para as galerias, separados por uma cortina cor de vinho, estavam os demônios de mais alto escalão, como Leraje e Gaap. E do lado direito havia portais que levavam a uma espécie de área externa. Uma grande varanda que ladeava toda aquela lateral. Diferente das galerias internas, não havia cortinas ou portas fechando a varanda externa, o que permitia uma ampla iluminação externa, além das tochas dispostas a cada pilar de sustentação que faziam o restante do trabalho de iluminar todo o corredor.
- Por aqui...
Ele levou a jovem pelo corredor até a ultima das cortinas, próximo da porta que dava para a próxima das salas. Ele abriu as cortinas e deu espaço para que Ziya passasse a frente com uma pose bem extravagante, como um bom mordomo faria, até mesmo para seu tamanho e porte físico exageradamente estranhos.
- Com licença, senhores. Eis vossa convidada da noite.
- Obrigada, Cassio. - Disse a demonia se virando já com um sorriso no rosto. Gaap permaneceu sério a todo instante, nem sequer disse uma palavra, apenas observando a tudo com bastante calma e silencio. A galeria em si era maior do que o esperado, a impressão que se tinha ao olhar debaixo era bastante defasada em relação à realidade. O espaço era amplo, bem decorado, era um circulo onde poderiam entrar facilmente meia dúzia de pessoas. No centro havia uma mesa redonda onde repousavam as taças e alguns aperitivos, e a volta de toda a mesa, mas paredes e muretas da galeria havia um banco inteiriço em forma de “C” que servia apara acomodar os convidados.
- Entre jovem, pode se sentar conosco. Cassio! Traga uma bebida para nossa convidada.
- Sim, minha senhora. O que gostaria de beber, senhorita? - E assim que Ziya respondesse, o mesmo sairia para ir buscar, mas de forma impressionante, não se passaria nem mesmo cinco minutos antes que já estivesse de volta com seu pedido.
- Deve estar imaginando porque eu lhe chamei aqui, não é muito comum termos mestiços como convidados particulares, porem você me despertou certo interesse.
- Esta é a garota que disse ter um poder interessante? Pois não vejo o que uma mestiça poderia ter de especial a ponto de me trazer algum interesse.
- Não seja tão mesquinho, Gaap. Ela não é uma simples mestiça, ela tem potencial, acho que poderia usa-la de alguma forma.
- Você acha? Bem. Você não perderia tempo me trazendo alguém que não valesse a pena, vou confiar em seu julgamento. Então, mestiça. Como se chama? - Dava para notar nas palavras de Gaap seu desprezo pela raça de Ziya, mas era algo tão explicito, tão forte, que até mesmo seu semblante mudou ao se dirigir diretamente à jovem. Ele parecia mais irritado, impaciente. Sua voz saiu mais ríspida que antes, como se desse uma ordem direta e não estivesse fazendo só uma pergunta. O espaço para a resposta foi curta, pois logo ele emendou com outra, e mais outra.
- Diga-me. O que fez para que Lady Leraje a trouxesse aqui? Tens algum tipo de habilidade que seja assim tão especial? És daqui de Takaras? E sobre seu parentesco, quem é o demônio, seu pai ou sua mãe? Tens algum irmão ou parente mais próximo vivo? Seus pais ainda vivem? - Chegava a ser constrangedor a forma como o lorde falava, depois de tantas perguntas, ele ainda assim parecia não confiar plenamente em Ziya, como se desconfiasse de suas respostas e as achasse falsas talvez. E se por um lado Gaap parecia estar aborrecido com aquela situação toda, Leraje estava se deliciando em seu vinho de sangue, enquanto observava com certo deleite ao interrogatório.
<Desculpe o atraso. Ç.Ç +50 exp pra voce, sua fofa.>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Taberna do Cão Salgado
Negócios Ilegais - #1
Não havia palavras que descrevessem melhor a taberna do que confusa, agitada e perigosa. Abudak dava seus primeiros passos no interior do estabelecimento quando um homem foi lançado por sobre uma das mesas, cercado por meia dúzia de goblins que quebraram várias garrafas em sua cabeça. A sequecência de golpes o deixou tão atordoado que nem mesmo pode evitar de ter suas moedas, vestimentas e até mesmo umas simples faca roubada pelo grupo. Aos olhos do orc, era como se todo aquele lugar fosse uma víbora mortal, que se incomodada poderia reagir da pior maneira possível.
Evitando qualquer contato direto com os clientes, aproximou-se do balcão onde sentou-se e ergueu uma das mãos sinalizando para Hork, o taberneiro, se aproximar. O som da madeira rangendo sob o grande peso da criatura, causava um certo desconforto, como se a qualquer instante as frágeis pernas da banqueta fossem se partir. Ignorando isso, Zhalur apenas aguardava ser atendido. Acreditava sinceramente que Hork era o melhor contato ali presente, possivelmente o mais confiável, para se conseguir um trabalho rápido e de preferência bem remunerado.
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Uma fúria eterna e indomável,
Isso é ser um Orc!
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Re: Taberna do Cão Salgado
Se sentiu abençoada. Era como se as escadas do salão a levassem a um novo patamar da existencia. Uma transcendencia de fato, mas material. Jamais alcansaria o céu. Mas se não podia ser tocada pela luz ou pelas forças celestes, subir aquelas escadas e se sentar com a nata do abismo era um bom substituto.
Cassio se curvou, permitindo que ela e Leraje passassem. Era o primeiro a se curvar ... mas não deveria ser o ultimo. Ao passar pelas cortinas e se encontrar com Gaap, pôde perceber o seu desdém. Ja havia sido avisada sobre isso, mas não era o suficiente para desencoraja-la. Ziya era uma opositora nata, e ele não a impediria de saborear o momento. Afinal, por mais que ele lhe parecesse enojado ... ela ja estava alí.
Se o salão era atordoante, aquela sacada era ainda mais. Por mais fantasiosa que a riqueza excessiva fosse, tinha em mente que se fizesse direito, essa seria sua realidade. Deu uma ultima olhada para o andar de baixo, deixando de lado a musica e a dança. A distração não pode durar para quem nasceu sem nada. Estar pronto é uma necessidade.
- Ja tenho tomado vinho demais ... Uma taça de Hidromel seria bom. - disse sem pensar duas vezes. Ainda que matar não fosse um recurso estranho para Ziya, ela era parte humana, e beber qualquer coisa com sangue de homem ainda lhe parecia repulsivo.
Mal colocou os dedos no calice até que Gaap despejasse uma enxurada de perguntas.
- Meu nome é Ziya. Não conheci meus pais, e esse nome me foi dado por um mercante ... não é uma historia muito bonita, mas é a verdade. Sobre minhas habilidades ... um bardo tentou me ensinar a tocar uma vez, eu nao sou muito boa nisso, sabe? Mas, modestia à parte, seguro uma nota como ninguem¹
- O que me traz aqui? Bom ... conhece Dagran? - de certo ele conhecia. Brincadeiras à parte, agora começava o jogo. O demonio citado era intimo de Moloch, sendo assim, poderia atrair o interesse de Gaap. Alem disso, Dagran tambem tinha um desprezo explicito pelos hibridos, um envolvimento com Ziya só iria colocar um tempero a mais na declaração que estaria por vir. Começava agora a verdadeira mostra de suas habilidades.
¹Referencia aos Sibilos
Cassio se curvou, permitindo que ela e Leraje passassem. Era o primeiro a se curvar ... mas não deveria ser o ultimo. Ao passar pelas cortinas e se encontrar com Gaap, pôde perceber o seu desdém. Ja havia sido avisada sobre isso, mas não era o suficiente para desencoraja-la. Ziya era uma opositora nata, e ele não a impediria de saborear o momento. Afinal, por mais que ele lhe parecesse enojado ... ela ja estava alí.
Se o salão era atordoante, aquela sacada era ainda mais. Por mais fantasiosa que a riqueza excessiva fosse, tinha em mente que se fizesse direito, essa seria sua realidade. Deu uma ultima olhada para o andar de baixo, deixando de lado a musica e a dança. A distração não pode durar para quem nasceu sem nada. Estar pronto é uma necessidade.
- Ja tenho tomado vinho demais ... Uma taça de Hidromel seria bom. - disse sem pensar duas vezes. Ainda que matar não fosse um recurso estranho para Ziya, ela era parte humana, e beber qualquer coisa com sangue de homem ainda lhe parecia repulsivo.
Mal colocou os dedos no calice até que Gaap despejasse uma enxurada de perguntas.
- Meu nome é Ziya. Não conheci meus pais, e esse nome me foi dado por um mercante ... não é uma historia muito bonita, mas é a verdade. Sobre minhas habilidades ... um bardo tentou me ensinar a tocar uma vez, eu nao sou muito boa nisso, sabe? Mas, modestia à parte, seguro uma nota como ninguem¹
- O que me traz aqui? Bom ... conhece Dagran? - de certo ele conhecia. Brincadeiras à parte, agora começava o jogo. O demonio citado era intimo de Moloch, sendo assim, poderia atrair o interesse de Gaap. Alem disso, Dagran tambem tinha um desprezo explicito pelos hibridos, um envolvimento com Ziya só iria colocar um tempero a mais na declaração que estaria por vir. Começava agora a verdadeira mostra de suas habilidades.
¹Referencia aos Sibilos
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Re: Taberna do Cão Salgado
A primeira impressão que Ziya tinha de Gaap era tão negativa quanto a aura suja e sombria daquele lugar. Mas isso não a intimidou a continuar com seu jogo, ela era experiente nisso, sabia que se recuasse, só daria a ele mais motivos ainda para humilha-la e isso certamente seria sua ruína. Mas como toda boa jogadora, ela estava disposta a usar todas as suas cartas para vencer.
- Hum, Dagran... Sim, eu o conheço. Um de meus melhores servos, muito leal e extremamente útil e habilidoso.
No momento que Gaap tocou no assunto sobre Leraje, Ziya pode perceber que a demônio perdeu seu sorriso. Ela lançou um olhar rápido a Gaap, mas que não durou mais que dois segundos, logo voltando sua atenção novamente à mestiça. Ela prestou bastante atenção em suas respostas, e ao contrario de Gaap, parecia sequer se importar com o fato da jovem não ter sangue puro, ou sequer conhecer seus pais. Já o lorde demoníaco parecia exatamente o contrario. A cada resposta dada, sua expressão se moldava ainda mais numa expressão de nojo e revolta, era como se sentisse raiva da garota por ser quem era.
- Ora essa, como se não fosse suficiente ser uma mestiça, sequer conhece seus pais? Huh. Não fosse uma recomendação de Leraje eu já a teria jogado desta marquise.
- Ora, Gaap. Acalme-se. Não seja tão duro com a pequena. Ela tem um poder muito interessante, e que pode lhe ser muito útil. huhuhuhu
- Hummmmm... Muito bem. Continue, quero saber mais sobre você, Ziya. Conte-me um pouco de sua historia. – Diferente de antes, Gaap pareceu relaxar um pouco, era como se tivesse sido convencido de que Ziya realmente valia a pena. Se era só um truque, ou se era verdade isso era impossível saber. Gaap colocou suas mãos sobre a mesa e na sua mão esquerda a mestiça viu um anel, uma joia bela, com uma pedra negra e oval incrustada. Por algum motivo, ela se sentia atraída a olhar para a pedra, como se a desejasse, e contando ela ou não sua historia, Gaap e Leraje a ouviriam sem dizer uma palavra.
- Hum, Dagran... Sim, eu o conheço. Um de meus melhores servos, muito leal e extremamente útil e habilidoso.
No momento que Gaap tocou no assunto sobre Leraje, Ziya pode perceber que a demônio perdeu seu sorriso. Ela lançou um olhar rápido a Gaap, mas que não durou mais que dois segundos, logo voltando sua atenção novamente à mestiça. Ela prestou bastante atenção em suas respostas, e ao contrario de Gaap, parecia sequer se importar com o fato da jovem não ter sangue puro, ou sequer conhecer seus pais. Já o lorde demoníaco parecia exatamente o contrario. A cada resposta dada, sua expressão se moldava ainda mais numa expressão de nojo e revolta, era como se sentisse raiva da garota por ser quem era.
- Ora essa, como se não fosse suficiente ser uma mestiça, sequer conhece seus pais? Huh. Não fosse uma recomendação de Leraje eu já a teria jogado desta marquise.
- Ora, Gaap. Acalme-se. Não seja tão duro com a pequena. Ela tem um poder muito interessante, e que pode lhe ser muito útil. huhuhuhu
- Hummmmm... Muito bem. Continue, quero saber mais sobre você, Ziya. Conte-me um pouco de sua historia. – Diferente de antes, Gaap pareceu relaxar um pouco, era como se tivesse sido convencido de que Ziya realmente valia a pena. Se era só um truque, ou se era verdade isso era impossível saber. Gaap colocou suas mãos sobre a mesa e na sua mão esquerda a mestiça viu um anel, uma joia bela, com uma pedra negra e oval incrustada. Por algum motivo, ela se sentia atraída a olhar para a pedra, como se a desejasse, e contando ela ou não sua historia, Gaap e Leraje a ouviriam sem dizer uma palavra.
[Pode interpretar normalmente, mas de certa forma, vc sente um desejo, mesmo que ainda seja bem fraco de olhar para a pedra, como se a desejasse. +50 exp pelo atraso.]
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