>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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Taberna do Macaco Caolho
5 participantes
Lodoss RPG :: Média Lodoss :: Hilydrus
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Taberna do Macaco Caolho
Um pouco distante do centro de Hilydrus se encontra a popular Taberna do Macaco Caolho. O lugar está sempre cheio, principalmente durante a noite quando trabalhadores cansados vêm relaxar e gastar suas preciosas moedas de ouro. Bebidas baratas como cerveja e hidromel são as mais consumidas, e os clientes em geral são humildes e bem humorados. Quanto às raças, é fácil encontrar quase todas elas virando a caneca por aqui. Anões e humanos são os preferidos, seguidos de elfos e eventuais meio-orcs. Vez ou outra bardos se reúnem para tocar, reservando um espaço da taverna para eles. Sendo assim o ambiente é caloroso e movimentado, a comida é simples porém saborosa, e os quartos são confortáveis mesmo não sendo individuais. Mas talvez pagar um extra lhe garanta alguma privacidade.
O dono da taberna é um anão chamado Tork Três-Dedos, levando este nome graças ao óbvio motivo de lhe faltar dois dedos na mão esquerda. Porém isso não muda o fato de ser um cara astuto e bem humorado, mas que sabe manter um empreendimento funcionando. Afinal sua paixão pelo ouro fala mais alto, e Tork não perde a chance de faturar uns trocados extras. Por conta disso é comum vê-lo variando os preços de acordo com a demanda ou com a cara do cliente. Ele não considera isso desonestidade, mas sim "saber negociar com a clientela". Tork prefere ter poucos funcionários e pagá-los bem, e por isso o trabalho acaba sendo puxado e ao mesmo tempo recompensador. Conseguir um emprego é fácil e lucrativo aqui, o difícil é aguentar por muito tempo.
Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 6:53 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Taberna do Macaco Caolho
<Arquivo de últimas postagens do tópico anterior. Foi necessário criar um novo por motivos de atualização. Caso precise consultar posts anteriores, me envie uma PM>
@ George Firefalcon
@ Hayashi
@ NT Shirou
@ George Firefalcon
@ Hayashi
@ NT Shirou
@ Hayashi
@ George Firefalcon
- Spoiler:
- George Firefalcon escreveu:Enfim, ela concordou com a cabeça e desfez o feitiço, e eu caí com estrépito no chão. No momento seguinte, ouço a porta fechar com força, e logo senti que ela a havia lacrado.
De uma prisão menor, passei a outra maior. Mas ao menos podia me mover.
Ela disse ter revelado muita coisa e que não podia me deixar ir... "Mas como assim?", pensei. A coisa acabara acontecendo muito rápido, eu não tinha entendido quase nada e mesmo assim, lá estava eu preso de novo.
De forma nervosa, mesmo que eu não tivesse respondido, ela começou a rodear o quarto, falando febrilmente que iria ser morta, mas no momento seguite, ela se aliviou e disse que era só me levar até à pessoa que poderia matá-la e me forçar a juntar-se a eles. Embora ela tivesse ficar mais calma, ainda estava tensa. Me levantei lentamente, ainda trêmulo por causa da paralisia corporal.
Ela desfez a prisão anterior, ou seja, liberou a porta do quarto, estendeu a mão pra mim e se apresentou: Maryn. Eu queria respostas, e ela me daria naquele momento. Percebendo que ela estava desarmada mentalmente, pensando que eu era fraco, eu aproveitei a situação.
Peguei ela pela mão, a puxei rapidamente para dentro do quarto e usei uma parte de minha força de transformação para fechar a porta com estrondo maior e deixá-la na cama.
[George]: Antes de irmos, quero que faça o favor de me explicar TUDO o que eu preciso saber. Se quer que eu me junte a você em alguma organização, preciso saber onde estou me metendo, o que eu vou ganhar com isso, e é bom que você me convença, porque não vou deixar mais você me pegar desprevenido! Nunca deixe um meio-dragão enfurecido, principalmente neto de Saphira Escamas Brilhantes, filho de Crystal a Draco-Metamorfa.
E, no momento seguinte, para mostrar o sangue dracônico em minhas veias, urrei.
[George]: RRRRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRR!
@ Hayashi
- Spoiler:
- Hayashi escreveu:A Procura de um Emprego.Abri os olhos lentamente, o que estava acontecendo? Acordei de um cochilo, um bom cochilo, ainda estava naquela preguiça de sempre, depois que nós acordamos. Olhei em volta e estava num local totalmente diferente de Hirt. Ao longe podia ver castelos e igrejas, pessoas andando nas ruas, e também várias pessoas de aparência incomum, com certeza eu estaria bem longe de casa.Então, me lembrei de tudo. Na verdade eu tive uma pequena ajudinha do meu estômago que roncou de fome na hora certa. Bem, eu estava na estrada daquela pequena vila até Hilydrus, e como minha barriga roncou, eu pude ter desmaiado no caminho.... Mas como eu havia chegado aqui? Quem sabe alguém bondoso tenha me visto desmaiado, e me trouxe até aqui, mas onde eu estou? Ah, são tantas perguntas! Mas deve existir respostas para cada uma.Então eu me lembrei de mais coisas, eu estou em Hilydrus! Está vendo? Como as respostas vem na hora certa? Não, essa resposta veio também com outra ajuda. Eu teria acordado em um beco, e todos os meus pertences estavam junto comigo, ainda bem que não fui roubado, tudo veio a minha cabeça, quando eu observei, quando sai do beco, uma carroça velha, com 2 burros na frente, e um homem com um chapéu.Eu realmente havia desmaiado no meio da estrada, e este senhor bondoso viu meu corpo jogado no meio da estrada, e pelo destino, ele acabou me trazendo até Hilydrus, não deu tempo de agradecer, já que ele já estava partindo com a carroça para a saída da cidade. Veio a tona o motivo de minha chegada em Hilydrus, eu precisava de um emprego. Voltei ao beco procurando uma última coisa, a minha grandalhona espada, ela estava lá, apoiada na parede do beco, agradeço novamente por não ser roubado.Eu andejava pela rua, possivelmente chamava atenção, pela grande espada apoiada em meu ombro, segurava firmemente o cabo. Então, vi uma construção, grande e aparentemente antiga. Me interessei, poderia ser um estabelecimento comercial ou algo do tipo. Resolvi entrar. Direcionei meus curtos passos para a porta, girei a maçaneta circular, empurrei a porta e consegui adentrar ao local.Era tudo um pouco diferente do que eu pensava, tinha várias mesas rodeadas por cadeiras, onde pessoas, de várias raças estavam se deliciando com os pratos e com as bebidas, gargalhando, contando piadas, era uma boa diversão, coloquei totalmente meu corpo dentro da taverna, e procurei não chamar atenção, fechei a porta e andei até o balcão.Procurei por alguém que podia me atender. Por fora aquele local parecia caído, mas por dentro, nossa, quanta diferença! Tem bastante agitação, o dono dessa taverna realmente deve ser alguém podre de rico! É o que eu pensava a respeito desse local. Quando encontrei tal pessoa para responder a minha pergunta, procurei me manter calmo e sorrindo, para transmitir uma energia positiva, logo perguntei a pessoa— É... Como vai? Bem, eu queria falar com o dono dessa taverna sobre... — Notei que minha espada pesava um pouco sobre meu ombro, já fazia algum tempo que carregava a doçura ali, retirei-a do meu ombro, apoiando sobre o balcão, deixando a espada grandalhona paralela com a minha perna, se bem que não estava totalmente paralela, ah, isso está ficando confuso demais! — Sobre uma proposta de emprego, posso falar com esse cara? — Permaneci inerte, enquanto esperava a resposta daquela pessoa.
[/center]
@ NT Shirou
- Spoiler:
- NT Shirou escreveu:@George
Realmente a maga não esperava qualquer reação daquele homem, visto que já o havia dominado duas vezes sem o mínimo de esforço. Por isso ao ser pega pelo braço e levada à sua cama, não conseguiu nem ao menos pensar num feitiço defensivo, ficando a mercê de George... Isto é, por alguns segundos. Após o grito do rapaz, que sem sombra de dúvidas deveria ter acordado a taverna inteira, uma pequena aura roxa começou a se formar ao redor do corpo de Maryn, subitamente se expandindo e, ignorando qualquer obstáculo que encontrasse pela frente, acertou o meio-dragão com força no tórax. O impacto não foi o suficiente para machucá-lo, mas foi forte o bastante para jogá-lo com força contra a parede do quarto, causando um barulho brutal. Mesmo devido ao choque, a parede continuava intacta, sem nenhuma rachadura. Provavelmente, a maga usou alguma magia de reenforço nas paredes. Magia simples, mas dependendo da habilidade do indivíduo, podia ser extremamente poderosa. — Ei! Não me dê sustos assim! Se eu estivesse com alguma magia ativada, eu acabaria me metendo em mais problemas por ter matado você! — Disse, um pouco irritada pela ação do rapaz. Contudo, após ajeitar o seu manto e recuperar a compostura, voltou a olhar para George. — Mas você tem razão, eu acho que deveria te explicar um pouco mais sobre nossa organização, já que você VAI se juntar a ela.
Sendo sincera, a nossa organização não tem nome, ou melhor, permanecer desse jeito é o que garante a nossa segurança. Se você passar no subúrbio, provavelmente verá entre os becos diversos emblemas e nomes, todos referentes a nós, e todos falsos. Somos chamados de "Escória", "Anarquistas" e vários outros, mas principalmente "Os Ratos de Lodoss." — Ficou algum tempo em silêncio, esperando que George pudesse assimilar cada palavra que dizia. Não queria que ele repetisse o mesmo de alguns minutos atrás, pela própria segurança dele. — Eu não acho que você seja residente de Hilydrus, então eu vou te explicar a situação: Esse reino está a beira de uma guerra. A cada dia que se passa, o exército comete mais e mais abusos contra o povo. Demanda impostos que não existem, roubam bens públicos, abusam de sua autoridade e vários outros absurdos, que no final são acobertados pelo Rei, que parece ter virado as costas para o povo.
Enquanto há fome e miséria no subúrbio, onde os abusos são muito maiores, soldados e oficiais ganham salários altíssimos, comem apenas do bom e do melhor e frequentemente organizam "rondas", que servem apenas para pegar daqueles que nada tem ou esbanjar o dinheiro que estão recebendo. Até lugares como Paramet está sofrendo com isso, pois seus comerciantes e mercadores pagam cada vez mais e mais taxas a preços injustos. Graças a isso, a minha organização nasceu e vem lutado durante meses para mudar esse quadro, mas... Infelizmente, nós somos caçados e muitas vezes mortos ou presos pelos soldados. Além disso, quando eles não conseguem prender nenhum de nossos membros, normalmente descontam essa frustração nos residentes do subúrbio, prendendo-os e/ou torturando-os, alegando que são afiliados a nós. — Pela primeira vez desde que entrou no quarto, George não estava ouvindo uma voz desesperada ou perturbada. A voz da maga era séria, repleta de indignação e raiva. Sua expressão parecia estar carregada de dor, demostrando que até mesmo ela já havia passado por algum abuso, que ainda não havia revelado ao meio-dragão. Quando terminou de falar, se moveu em busca de seus pertences, agrupando todos eles e se preparando para sair do quarto.
— E então, você vai vir ou vai ficar ai, parado igual a um idiota? Depois de todo esse barulho provavelmente a taverna inteira vai estar de pé, e é melhor sairmos antes que apareça alguém que vá nos causar problemas. E mais uma coisa: Como já deve ter percebido, a minha especialidade mágica é a criação de barreiras, sejam defensivas ou ofensivas. Logo, se não quiser ser carregado dentro do meu bolso a viagem inteira, sugiro que se comporte! —
@Hayashi
Quando Hayashi chegou à taverna, ainda era bem cedo e havia pouquíssimos clientes dentro do recinto. A grande maioria estava jogada pelos cantos; bêbados que não conseguiram ir para suas respectivas casas ou que, após uma briga perdida, acabaram desmaiados e sem ninguém para ajudá-los. Ao ver o jovem se aproximar, um meio-orc careca, baixo e com uma boa dose de machucados pelo rosto, tentou entender o que o rapaz disse. Provavelmente ele se enquadrava no grupo dos "bêbados brigões, e após uma noite violenta regada a bebidas, sua mente deveria estar um caos nesses primeiros minutos que acordou. — Olha cara... Eu não entendi nada que você disse mas... Se quiser beber algo, é com aquele cara ali ó... — Apontou então para um anão que estava logo atrás do balcão, em cima de um banco para poder ver a sua clientela. Ele era forte, com uma grossa barba e um olhar afiado, prestando atenção em cada canto da taverna. Faltava-lhe dois dedos na mão esquerda, mas isso não o impedia que, com habilidade, limpasse várias canecas de cerveja com rapidez, colocando-as logo acima de uma estante prontas para serem usadas.
Rapidamente olhou para Hayashi - talvez tenha até escutado o seu pedido - mas preferiu permanecer calado, esperando que o jovem viesse falar com ele. Se ele realmente quisesse algo, além de uma bebida e uma refeição, deveria tomar a iniciativa.
@ George Firefalcon
- Spoiler:
- George Firefalcon escreveu:Ela preparou um feitiço e me acertou no meio do peito. Fui lançado contra parede, mas a força foi mais pra lançar do que pra impactar, então eu levantei com facilidade.
-A culpa foi sua por ter acreditado que eu era um fraco. E anda logo, me fala o que me aguarda, me dê todos os detalhes!
Ela falou de uma guerra interna, e que o grupo do qual ela fazia parte (e que eu fora forçado a entrar), combatia as tiranias do rei de Hilydrus. Paramet também sofria com isso. Era por isso que eles lutavam.
Até comprovar por mim mesmo e ver se ela falava a verdade, eu ficaria por perto, sem agir. Por seu tom de voz, ela parecia realmente enraivecida e indignada, e com toda aquela cena, ela parecia convincente, parecia inclusive ser alvo de abuso dos guardas... Mas esperava ver por seus próprios olhos de era verdade.
Foi quando, em seguida, ela ameaçou me colocar no bolso se eu não fosse com ela.
-Se a sua especialidade é barreiras, a minha é ataque frontal e de confusão. Lembre-se disso.
Ela não precisava saber que ainda precisava melhorar, mas um blefe era um blefe.
E assim fui com ela. Queria saber no que isso tudo ia dar.
@ Hayashi
- Spoiler:
- Hayashi escreveu:BêbadosO local estava sendo totalmente diferente do que eu imaginava, na minha mente, naquela determinada hora, o bar estaria cheio, mas estava vazio, apenas com alguns bêbados ao chão, que nojo, não conseguem voltar para suas casas, e precisam dormir aqui, Ergh. Fui até o balcão, e encontrei um bêbado, quer dizer, um Meio-Orc, que não escutou o que eu disse, tentaria tomar coragem para re-explicar, mas desistiu, após ele apontar para um anão, que em uma de suas mãos, lhe faltava dois dedos, estranho.— Espero que esteja sóbrio. — Brinquei, enquanto dei um pequeno riso de canto de boca, minha espada estava sendo arrastada ao chão naquele momento, enquanto ia de encontro ao anão. Procurei encará-lo nos olhos, a diferença de altura era certa, e como não tinha o costume de ver pessoas daquele tamanho, tive vontade ri, mas segurei, respeito acima de tudo. — Ér... Oi. Meu nome é Hayashi, e eu estava procurando um trabalho, sabe? Acabei de chegar em Hilydrus, e queria ganhar algum dinheiro logo. — Então, apontei para o Meio-Orc, que não tinha entendido o que eu falei. — Ele me disse para falar com o senhor, caso eu queria algo, é gerente daqui? — Se ele fosse melhor ainda.Procurei observar tudo o que estava em volta, as mesas, o número de cadeiras e mesas, quase sempre desviando o olhar centrado que eu estava mantendo ao anão, afinal não via muitas pessoas assim, para mim, era algo engraçado por ser fora dos meus padrões físicos. Rir e se divertir é uma coisa ótima, mas acredito que naquele momento não.
@ NT Shirou
- Spoiler:
- NT Shirou escreveu:@George
Próximo post no Subúrbio.
@Hayashi
Assim que o jovem se apresentou, os olhos do anão passaram rapidamente por todo o seu corpo. Devido a popularidade da taverna, era comum aparecer, uma vez ou outra, pessoas que buscavam alguma forma de trabalhar ali. Ele já estava no negócio há muito tempo e sabia que, se fosse contratar alguém, deveria achar a função ideal para aquele empregado, caso contrário seria um desperdício de habilidade, tempo e, principalmente, dinheiro. Entretanto, o que mais lhe chamou a atenção era a espada que o garoto carregava. Ela era deveras interessante, o que fez o velho Tork ter uma boa ideia de como utilizá-lo. — Realmente, meu garoto... Parece que você anda com sorte. Ultimamente vem acontecendo algumas brigas aqui dentro, algo comum para tavernas. Mas o problema é quando esses bêbados exageram e começam a puxar armas e usar magias, destruindo tudo e me fazendo perder dinheiro! Há alguns anos eu mesmo resolvia essas confusões, mas agora já não tenho a mesma disposição. —
Disse, saindo do banquinho que estava em cima e dando a volta no balcão, que agora o cobria completamente. Frente ao rapaz, empurrou uns dois bêbados que estavam caindo um sob o outro, bloqueando o caminho. — O pagamento vai ser de 2000 moedas por mês, mas você vai ganhar um bônus de 200 moedas por briga que conseguir apartar. E quando eu digo apartar, você pode tanto convencer esses malditos a pararem de brigar, ou simplesmente jogá-los pra fora daqui e deixar que se matem lá fora. — Estendeu a mão esquerda ao rapaz, justamente a que faltava os dois dedos. — Sou Tork Três Dedos, já deve imaginar o porquê. Sou dono dessa bagaça a uns anos, e se aceitar o trabalho o seu futuro chefe! E então, rapaz... O que me diz? —
@ Hayashi
- Spoiler:
- Hayashi escreveu:Brigas? Hahaha!O discurso não era muito longo, então não deveria ter perdido nada do que o anão havia falado. Ele olhou a mim dos pés a cabeça, parecia me avaliar, isso não entendi muito bem, era meio estranho, sabe? Pus uma das mãos na cintura, entendiado, ouvindo seu papo, entendendo bem a situação. — Quer dizer que precisa de alguém durão para cuidar desses bêbados brigões? — Sorriu, deixando a espada em cima do balcão, fechando uma das mãos, colidindo com a outra, que estava com o palmo aberto.Terminou de ouvir o anão, que colocaria aquela sua mão, a que tinha três dedos, hesitei alguns segundos em apertar, mãos com a mão direita, apertei a mão do anão, encarando em seus olhos, possivelmente teria que me curvar para apertar, ainda estava com a vontade de rir do tamanho do anão, mas desistiu da ideia. — Prazer Tork, posso te chamar assim? Então, anões são caras durões, era o que me contavam na minha cidade natal, mesmo não estando na idade de apartar essas brigas, terá uma espécie de discípulo, enquanto eu estiver nesse emprego, ninguém vai brigar aqui dentro, pode confiar! — Largou a mão do anão, segurando a espada novamente, apoiando em seu ombro. Caso eu tivesse finalizado a conversa ali, procuraria ir para algum canto, e pegaria alguma cadeira de alguma mesa, a colocando perto do balcão, sentando.Resolvi puxar um papo com o anão, conversar com o chefe para causar uma boa impressão é sempre bom. — Bem, Três Dedos, como que funciona as coisas aqui? — Esperou a reposta, ouvindo atentamente, logo assim, perguntou outra coisa — Hum... e os outros funcionários? Pode me apresentar? Ou até mesmo agora? — Terminou as perguntas, concentrado nas respostas, agindo de acordo com o que o chefe mandar, fazendo suas obrigações, sempre atento a movimentação no bar, para terminar uma briga, antes mesmo que ela pense em começar, enfim, havia gostado do que tinha conseguido.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
A noite estava limpa com a lua poderosa quando pulei a janela daquele quarto na taberna; fugi furtivamente pelos telhados com perspicácia de sempre. Com um salto suave fui ao chão e saí de trás do beco, o serviço tinha sido feito e o corpo estava estirado na cama semi-nú com um furo no coração e a marca da minha tesoura desenhada em seu peito co mo sangue e a faca que o matei. Como sempre ele não deu trabalho, mas adorei ver sua cara de espanto ao me ver. Ele queria gritar, mas minhas mãos foram mais ágeis e logo ele estava morto.
Caminhei pela rua quase vazia observando vagabundos e suas prostitutas à procura de um bar, o serviço tinha sido pago antes mesmo de eu querer questionar, mas aceitei mesmo assim, dinheiro e serviço eram a mesma coisa, só muda o cliente e o cadáver.
Achei um bar e entrei; é claro que ninguém ia gostar de ver uma bruxa entrar pela porta, sentar e pedir uma bebida, mas eu não estava ligando, só queria bebericar minha sidra no meu canto sem que ninguém me importunasse. Eles não conheciam ainda quem eu era, muito menos do que era capaz, mas não mediria esforços para mostrar.
Eu estava a caráter como sempre e ignorei o silêncio e olhares que todos da taberna me deram, sentei no balcão, obrigando o taberneiro a trabalhar. Fiz meu pedido.
— Sidra, um copo moderado. — Resmunguei entre dentes e esperei que me desse. Ele fez uma carranca e eu tirei do bolso três moedas de outro e empurrei para ele, fazendo-o sorrir e pegá-las garantindo duas para si. Bebi um bom gole e esperei. Em mais ou menos duas horas tinha outro serviço e tinha que esperar o alvo voltar para seus aposentos. Este seria um pouco mais complicado por ter um tipo de guarda relativamente interessante. Mas logo eles iam me conhecer e temer, eu não temo nada e e não escondo isso.
Caminhei pela rua quase vazia observando vagabundos e suas prostitutas à procura de um bar, o serviço tinha sido pago antes mesmo de eu querer questionar, mas aceitei mesmo assim, dinheiro e serviço eram a mesma coisa, só muda o cliente e o cadáver.
Achei um bar e entrei; é claro que ninguém ia gostar de ver uma bruxa entrar pela porta, sentar e pedir uma bebida, mas eu não estava ligando, só queria bebericar minha sidra no meu canto sem que ninguém me importunasse. Eles não conheciam ainda quem eu era, muito menos do que era capaz, mas não mediria esforços para mostrar.
Eu estava a caráter como sempre e ignorei o silêncio e olhares que todos da taberna me deram, sentei no balcão, obrigando o taberneiro a trabalhar. Fiz meu pedido.
— Sidra, um copo moderado. — Resmunguei entre dentes e esperei que me desse. Ele fez uma carranca e eu tirei do bolso três moedas de outro e empurrei para ele, fazendo-o sorrir e pegá-las garantindo duas para si. Bebi um bom gole e esperei. Em mais ou menos duas horas tinha outro serviço e tinha que esperar o alvo voltar para seus aposentos. Este seria um pouco mais complicado por ter um tipo de guarda relativamente interessante. Mas logo eles iam me conhecer e temer, eu não temo nada e e não escondo isso.
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Each day say to yourself that you are the best, the strongest
And the most deadly.
Eventually you will start to believe it.
Finally it will come true.
It came true for me.
I am Grimalkin.
Ficha
Força: 2 [Rank F]
Energia:3 [Rank F]
Agilidade: 4 [Rank E]
Destreza: 2 [Rank F]
Vigor: 3 [Rank F]
And the most deadly.
Eventually you will start to believe it.
Finally it will come true.
It came true for me.
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Destreza: 2 [Rank F]
Vigor: 3 [Rank F]
Grimalkin- Mensagens : 15
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 1
Raça: Humano
Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
[Tork Três Dedos] — HAHAHAHA!
E Tork lança uma ampla gargalhada que ecoou por toda a Taberna do Macaco Caolho, enquanto Hayashi apertava sua mão. Os clientes, por um momento, cessaram o burburinho e olharam atentos na tentativa de decifrar o que acontecia naquela cena. O anão manteve um sorriso alegre e, a medida que pareciam se convencer de que nada anormal ocorria, as conversas espalhadas voltaram a preencher o ar do estabelecimento.
[Tork Três Dedos] — Senhor Tork, meu garoto! Ou você acha que alguém aqui vai me respeitar se você sair me chamando como quiser?! — Inclinando uma sobrancelha e torcendo a face para o lado. — HA! Agora vamos ao trabalho!
Disse o pequeno homem barbudo, que, embora a estatura, tinha uma idade mais avançada que a do garoto. Ele pareceu ignorar o resto das perguntas que Hayashi fazia e sequer explicou onde ou como se posicionar, conforme voltou para trás do balcão e foi atender alguns homens que aguardavam. Este seria um teste. Certamente! O garoto podia estar certo disso. Como será que se sairia?
A noite seguiu e a música tocou. Canecos e canecos de bebida rolaram para todos os lados e por cima das mesas, despejando seu líquido nas bocas, faces e até mesmo no chão do estabelecimento. O aroma agridoce que elas tinham circulava pelo ar, junto ao dos assados que eventualmente eram servidos. As conversas eram altas, haviam batidas nas mesas, mas tudo parecia no seu lugar. Assim aquela primeira noite de trabalho transcorreu calma, sem nenhum incidente.
[Tork Três Dedos] — Sorte de principiante! — Disse o anão parecendo irritado, se aproximando do homem quando já não havia mais muita gente no lugar.
[Tork Três Dedos] — Pegue! — Ele atira uma chave com um chaveiro de madeira esculpida marcado com um símbolo, indicação de qual quarto pertence. — Acho que não tem para onde ir, então pode ficar com uma cama aqui. Considere como parte do pagamento. Mas não vá dormir o dia inteiro! Eu não pago ninguém para descansar.
Ele tinha um misto de reclamação e cordialidade, próprio de um sujeito ranzinza.
Se Hayashi optasse em aceitar a estadia, seguiria por uma pequena escada que demarcava uma divisão entre a taberna e os aposentos e seguiria até uma porta específica, debaixo de uma escada, que tinha a mesma marcação que seu chaveiro. Era um quarto pequeno e de cama dura, certamente o pior de todos, mas não podia reclamar, afinal, era de graça.
Durante seu repouso, ouviria eventualmente passos, risadas e gemidos abafados, às vezes batidas nas paredes dos quartos ao lado e acima. Poderia reconhecer vozes femininas, embora não tivesse visto nenhuma mulher na noite do lugar. Era, sem dúvidas, minimamente uma perturbação todo aquele barulho. Como será que seria o seu descanso?
HAYASHI E GRIMALKIN
Chega um outro dia na Taverna do Macaco Caolho. Aos poucos o estabelecimento vai lotando, conforme homens de todos os tipos, geralmente bem feios, carecas e barrigudos, vão tomando seus lugares às mesas e berrando por cerveja ou qualquer coisa para se empanturrar. O atendimento é rápido e eficiente e o ritmo frenético e difícil de acompanhar.
Hayashi toma seu posto. O anão mal o cumprimenta com um acenar discreto com a cabeça. Suas sobrancelhas arqueadas e sua testa enrugada caracterizam um mau humor ainda pior que o do outro dia. Seria conveniente puxar algum assunto?
A porta se abre. Por ela adentra uma mulher de estilo peculiar. Grimalkin é seu nome, mas não que alguém soubesse disso. Ela segue em passos retos e firmes até o balcão, aparentemente ignorando o resto do contexto.
[Tork Três Dedos] — Confusão! — Resmunga o anão para Hayashi. — Tá vendo aquela ali?! Uma mulher na taberna sempre é confusão, mas aquela ali, eu apostaria meus outros três dedos como é bem pior que isso!
Ele gesticulava como se quisesse mostrar os dedos enquanto falava. Seu tom não era exatamente confidencial, mas a mulher não poderia ouvir de onde estava, pois era quase do outro lado do lugar.
Os homens, conforme foram se dando conta da presença de Grimalkin, foram se silenciando. Era uma calmaria estranha, o clima parecia esquentar, muito semelhante a certos fenômenos climáticos. Eles a encaravam. Estavam curiosos. Estavam desejosos. Estavam desconfiados. Não demoraria muito até que alguém acendesse a primeira faísca naquele monte de palha seca.
Lembrando-se bem, Hayashi poderia recear por conta da noite passada. Aquela taberna tinha uma agressividade, mas uma agressividade calada. Embora nada tivesse acontecido, os punhos sempre estiveram cerrados, os socos raivosos contra a mesa, os dentes rasgando a carne presa pelas unhas sujas. Era uma violência camuflada. No fundo, a maioria deles ansiava por uma luta. Ansiavam por deixar seus demônios saírem à solta e o caos se instalaria na taberna.
[Taberneiro] — Sidra?! — Disse o taberneiro, receoso. Ele parecia não achar a bebida apropriada para uma mulher. Então a olhou de cima a baixo, o quanto o balcão permitiu e depois deu as costas para servir o pedido.
[Bêbado Careca] — HAHAHA!
Riu alto um bêbado ao lado no balcão. Em seguida, como num coro, muitos outros na taberna também riram para aliviar suas tenções. Pareciam todos debochar da mulher. O que ela faria nessa situação? Seria fácil manter sua frieza?
E Hayashi? Seria capaz de evitar a confusão que ameaçava explodir?!
- Adicionais:
Olá. :3
Hayashi vai ter muito trabalho, é bom se preparar. Se quiser, pode narrar os acontecimentos da noite passada, o sono, sonhos, qualquer coisa.
Grimalkin, se incomoda de por os atributos na assinatura também? E estou esperando esse avatar. u.u
Boa diversão. ♥~
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NR Fury- Narrador
- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 289
Idade : 34
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 0
Raça: Feral
Re: Taberna do Macaco Caolho
Um Novo Dia.
Meu primeiro dia de trabalho foi tranquilo. Graças a Deus não houve confusões, pois meu ar de confiança não passava apenas de teatro. Eu estava era realmente nervoso, mesmo tendo esse espadão em meu ombro, prefiro resolver as coisas na base da conversa, mesmo assim isso não iria me impedir de cortar um membro de alguém, suavemente, só para ter uma diversão, hehe. No final do Dia, não sabia aonde iria descansar, mas pareceu que o Senhor Tork leu meus pensamentos, e me ofereceu um quarto com uma cama:
- Claro! Muito obrigado senhor Tork! - Aceitei de bom grado , e agradeci, segui para o caminho dos aposentos. -Ao chegar, destranquei o quarto. Estava exausto, apenas tirei os sapatos e me joguei na cama. A noite não foi muito tranquila, mas deu para dar uma relaxada. Algum sonho que não me lembro, barulhos e risos da Taberna ainda aberta atrapalhavam um pouco, mas nada que me impedisse de ter um bom sono. Acordei num susto, no meio da noite, ainda ouvia algumas pessoas falando, fui até a porta, e a tranquei, só por garantia, quem sabe alguma paranoia por minha parte.
Voltei a dormir, e logo amanheceu, acordei disposto ao segundo dia de trabalho, destrancando e abrindo a porta do quarto, antes, claro, arrumei minha cama, e sai já pronto para o trabalho, com a espada apoiada ao ombro, e andando em passos longos e lentos, descendo as escadas. Vi o Sr. Tork já de prontidão, parecia estar de mal-humor, dei um simples:- Bom dia. - Receoso, continuei a descer. -
Ele reagiu, em um simples movimento com sua cabeça. Fui até o balcão, puxei algum possível banco e me sentei, olhando a Taberna lotar aos poucos, até que uma mulher entrou. Pode-se "ouvir" o silêncio. A cada passo que ela dava, eu estranhava, pensava o que um mulher estaria fazendo num lugar cheio de caras feios, gordos, e que não tem nada de especial, ou que acrescentam algo nesse mundo, apenas bêbados, meus olhos a acompanhou, caso ela também me olhasse, iria movimentar minha cabeça da mesma forma que o Sr. Tork me cumprimentou. Torcia para que a confusão que o Sr. Tork descreveu, não acontecesse.
Escutei sua conversa com o balconista, estranhei o pedido dela, da mesma forma que o Tabernista. Porém, voltei meus olhos aos clientes, atento a qualquer tipo de movimento que podia resultar em alguma briga, mas isso aconteceu logo ao lado. Um bêbado atrapalhou o silêncio, com uma gargalhada, bem ao meu lado, perto da onde eu sentava, logo, a multidão riu, debochando do pedido da mulher, parecia uma boa hora para mostrar meus serviços, levantei, apoiando a espada no balcão, não sou um homem incrivelmente forte para carregar aquele peso nas costas 24 horas por dia. Num tom suave e amistoso, pronunciei:
- Quero saber da graça, pinguço, do que estamos rindo? - Sorri. -
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Sabia que alguma coisa aconteceria, mas não imaginava que seria tão rápido. A reação do taberneiro já era esperada por mim, assim como a risada, exceto pelo garoto que começou a falar. Até então tinha mantido a atenção para o copo a minha frente, mas não pude deixar de virar um pouco a cabeça para olhar o menino que se postava em pé; olhei para ele alguns instantes de cima a baixo e voltei a me concentrar na caneca que entornei num gole só, pousando suavemente ele vazio no balcão.
— Outra. — Falei simplesmente. Não ligava pelo que o bêbado diria ou faria, contanto que não encostasse em mim. Quebrar um braço hoje não seria uma boa ideia, e ignorar este tipo de gente era a coisa mais fácil do mundo, mesmo sabendo que para ele isso iria ser humilhante e ele poderia querer arranjar briga. Mas quem disse que eu ligava? Pelo visto aquele garoto era um tipo de guadinha e para não perder o emprego manteria a taberna bem acomodada. Olhei para o taberneiro com um pouco de irritação, de sobrancelha levemente arqueada. — Vamos! — Apressei, empurrando o copo.
— Outra. — Falei simplesmente. Não ligava pelo que o bêbado diria ou faria, contanto que não encostasse em mim. Quebrar um braço hoje não seria uma boa ideia, e ignorar este tipo de gente era a coisa mais fácil do mundo, mesmo sabendo que para ele isso iria ser humilhante e ele poderia querer arranjar briga. Mas quem disse que eu ligava? Pelo visto aquele garoto era um tipo de guadinha e para não perder o emprego manteria a taberna bem acomodada. Olhei para o taberneiro com um pouco de irritação, de sobrancelha levemente arqueada. — Vamos! — Apressei, empurrando o copo.
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Each day say to yourself that you are the best, the strongest
And the most deadly.
Eventually you will start to believe it.
Finally it will come true.
It came true for me.
I am Grimalkin.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Aquele bêbado careca e nojento sentado ao lado de Grimalkin olhou para Hayashi e então se pôs a mover o maxilar de um lado para o outro, com a boca fechada, como se ruminasse alguma coisa. Seus olhos percorreram o garoto de baixo para cima, bem, não tão de baixo, mas desde a altura do próprio bêbado, que não era um homem alto, era muito menor que o segurança.
A aparência de Hayashi não era a mais assustadora, longe de intimidadora, mas seu tamanho frente àlguém que deveria ser um homem qualquer que nunca havia segurado uma espada, era no mínimo algo a se pensar. A espada assustadora sobre o balcão talvez fosse encarada como um aviso. Então o homem engoliu seco e não soltou uma palavra.
Os risos, naquele instante, cessaram. Em seu lugar, um estranho e incômodo silêncio se colocou na taberna, ainda um sinal com o que se preocupar. Grimalkin o quebra com seu novo pedido. Surpreendente. O bêbado e mesmo os outros olharam, talvez sem acreditar. Ela ignorava completamente tudo, embora talvez sua vontade fosse de socar aquele balofo na boca do estômago, ou talvez pior.
O taberneiro olha. Ele parece também não acreditar por um instante. Mas ele é um homem sério e um ótimo empregado - que também preza pelo seu salário - então, quase concomitante ao segundo comentário da mulher, ele vira as costas, pega a garrava e serve, sem a menor menção de um protesto. Ele estava ali para servir e parecia disposto a isso, seja lá quem fosse.
Aquele burburinho típico dos estabelecimentos públicos volta a preencher o ar. A situação parece ter voltado ao normal e o problema contornado. Ao menos por ora.
Na face do senhor Três Dedos se desenha uma expressão que coloca em dúvida sobre se ele estava surpreso, satisfeito ou insatisfeito. Será que ele torcia por uma briga? Talvez na sua velhice fosse uma emoção assistir a tal, embora possivelmente fosse contra seus investimentos. Pensando bem, deveria ser seu costumeiro mal humor mesmo.
No fundo da taberna os homens cochichavam e olhavam para o balcão. Pequenos risos ainda eram ouvidos, mas também nada que fosse anormal ao funcionamento habitual.
O que será que Hayashi diria à estranha mulher? Se é que diria algo. Seria ela capaz de demonstrar alguma gratidão? E até quando os homens da taberna engoliriam o desprezo de serem ignorados?
A noite estava só começando...
A aparência de Hayashi não era a mais assustadora, longe de intimidadora, mas seu tamanho frente àlguém que deveria ser um homem qualquer que nunca havia segurado uma espada, era no mínimo algo a se pensar. A espada assustadora sobre o balcão talvez fosse encarada como um aviso. Então o homem engoliu seco e não soltou uma palavra.
Os risos, naquele instante, cessaram. Em seu lugar, um estranho e incômodo silêncio se colocou na taberna, ainda um sinal com o que se preocupar. Grimalkin o quebra com seu novo pedido. Surpreendente. O bêbado e mesmo os outros olharam, talvez sem acreditar. Ela ignorava completamente tudo, embora talvez sua vontade fosse de socar aquele balofo na boca do estômago, ou talvez pior.
O taberneiro olha. Ele parece também não acreditar por um instante. Mas ele é um homem sério e um ótimo empregado - que também preza pelo seu salário - então, quase concomitante ao segundo comentário da mulher, ele vira as costas, pega a garrava e serve, sem a menor menção de um protesto. Ele estava ali para servir e parecia disposto a isso, seja lá quem fosse.
Aquele burburinho típico dos estabelecimentos públicos volta a preencher o ar. A situação parece ter voltado ao normal e o problema contornado. Ao menos por ora.
Na face do senhor Três Dedos se desenha uma expressão que coloca em dúvida sobre se ele estava surpreso, satisfeito ou insatisfeito. Será que ele torcia por uma briga? Talvez na sua velhice fosse uma emoção assistir a tal, embora possivelmente fosse contra seus investimentos. Pensando bem, deveria ser seu costumeiro mal humor mesmo.
No fundo da taberna os homens cochichavam e olhavam para o balcão. Pequenos risos ainda eram ouvidos, mas também nada que fosse anormal ao funcionamento habitual.
O que será que Hayashi diria à estranha mulher? Se é que diria algo. Seria ela capaz de demonstrar alguma gratidão? E até quando os homens da taberna engoliriam o desprezo de serem ignorados?
A noite estava só começando...
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
– Ah, mas eu só tinha perguntado da graça. – Disse, com uma expressão meio que, sarcástica. –
Ver a cara daquele bêbado, haha... fez valer todo o dia. Estava escurecendo, e a Taverna cada vez mais lotava: pessoas vindo, pessoas indo embora. Olhei para a moça, e pela segunda vez, vai beber um copo daquela forte bebida, olhei por alguns segundos, e surgiu uma enorme vontade de fazer algum contato. Não sei porquê, ela me intrigava, quem sabe seu jeito errado, uma moça assim, beber num gole rápido toda aquela bebida que nem eu aguentaria beber tão rápido. Puxei algum assunto:
– Tem cara de ser forte. Aposto que se segurou para não dar umas pancadas nele, mas não vale a pena sujar as mãos com uns engraçadinhos desses. – Disse de um jeito amigável. –
Até que um barulhinho soou pela minha barriga, um ronco, a fome havia chegado, e eu me lembrava que não tinha comido quase nada a dois dias, independentemente se ela respondesse ou não, me viraria para Tork, perguntando:
– Senhor Tork, quando um empregado quer comer algo, o que acontece? Hehe. –
Ver todos aqueles pratos para os bêbados, aquele cheiro que chega a queimar as narinas das bebidas, e dos assados, aaah... Que beleza, queria até ser um cliente. Puxei algum outro banco, enquanto me sentava lentamente no mesmo, observando a movimentação do local, vendo os pratos e bebidas irem e voltarem a todo vapor, hum... Algo ainda iria acontecer.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Como já sabia minhas ações falaram mais alto e calei a boca de todos, inclusive a do bêbado. Eles não tinham percebido o que eu era ainda, mas se continuassem mais um pouco iriam conhecer. Foi bom ver a cara do taberneiro enchendo meu copo outra vez. Desta vez exibi meu sorriso amarelo e meus dentes pontiagudos e tomei metade do copo. Eu tinha de admitir que estava uma delícia. Comecei a ouvir os mesmos murmúrios de quando cheguei e suspirei. Estava quase na hora de sair e concluir aquele serviço.
Achei que ninguém mais me incomodaria quando notei uma sombra se aproximar, era aquele garoto. Ele puxou assunto e eu beberiquei um pouco mais mibha bebida, olhando-o de soslaio.
- É, então sabe que está em terreno perigoso.
Respondi com rispidez. Fiz um aceno para o taberneiro novamente e pedi alguns pedaços de queijo e carne para acompanhar o resto da minha bebida, coisa pouca. Observava cada ponto da taberna que conseguia, os ruídos e quem entrava ou saía, eu não podia me dar ao luxo de ser seguida quando saísse por causa de meus atos, apesar de que isso não era tão importante. Observei o garoto sentar por perto e pedir comida, ele parecia apreensivo com algo, devia ser um garoto inexperiente e pelo seu rosto vi que ainda era uma criança com cara de homem. Aguardei meu petisco e comi assim que chegou.
Achei que ninguém mais me incomodaria quando notei uma sombra se aproximar, era aquele garoto. Ele puxou assunto e eu beberiquei um pouco mais mibha bebida, olhando-o de soslaio.
- É, então sabe que está em terreno perigoso.
Respondi com rispidez. Fiz um aceno para o taberneiro novamente e pedi alguns pedaços de queijo e carne para acompanhar o resto da minha bebida, coisa pouca. Observava cada ponto da taberna que conseguia, os ruídos e quem entrava ou saía, eu não podia me dar ao luxo de ser seguida quando saísse por causa de meus atos, apesar de que isso não era tão importante. Observei o garoto sentar por perto e pedir comida, ele parecia apreensivo com algo, devia ser um garoto inexperiente e pelo seu rosto vi que ainda era uma criança com cara de homem. Aguardei meu petisco e comi assim que chegou.
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It came true for me.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
[Tork Três Dedos] — Paga!
Responde o anão em tom bem ríspido. Em seguida, ele deixa escapar uma gargalhada e então ajeita a barba e volta a fazer alguma outra coisa no lugar onde estava. Tork era um homem exigente, mas parecia que, desde que tudo corresse bem, não se importaria se seus empregados conciliassem outras atividades ao trabalho. Sem contar, é claro, que seria menos a pagar no final do mês.
O atendente prontamente servia Grimalkin ao mesmo tempo em que se mantinha atento a Hayashi para um eventual pedido. Caso o fizesse, ele o serviria também e tomaria nota de tudo. Aquele taberneiro era um homem muito eficiente na função que desempenhava e sua expressão denotava claramente o empenho e a seriedade que dedicava a ela.
Por um momento, tudo parecia correr bem na taberna, até que que, bem lá do fundo do estabelecimento, um sujeito peculiar se ergueu como uma montanha enorme de imundície e repugnância: era Kholl, o meio Troll, embora, na verdade, ele fosse um meio orc. O apelido que recebia era uma menção aos seus modos selvagens e brutos tais como os de um troll, mas Hayashi e Grimalkin não podiam saber disso. Não ainda.
O homem tinha pele verde e cabelo negro-acinzentado que se mesclava à sua barba. Tinha apenas um olho, o outro se escondia debaixo de uma horrenda cicatriz, mas isso não era o que mais chamava atenção, pois nada se podia reparar mais do que em sua altura, facilmente passando de dois metros e meio. Ele era quase um gigante e seu corpo era grosso e cheio de músculos, um pouco de barriga, mas muito mais dos primeiros.
Depois de ajeitar alguma coisa no meio das pernas e o machado em suas costas, ele segue rumo ao balcão. Quando caminhava o som do impacto pesado ressoava e as tábuas do chão da taberna gemiam e choravam por ter que suportar todo aquele peso. Ele era assustador, especialmente para a maioria que se esquivava para deixar o caminho livre para o grandalhão.
Kholl se põe parado próximo aos dois aventureiros, então escarra, remexe a boca e engole. Com seu único olho cor de sangue ele mira o copo e o corpo de Grimalkin, analisando, e parece que não vai falar nada, mas isso infelizmente se provou não verdadeiro.
[Kholl, o meio Troll] — HÁ! Uma puta durona! Gosto disso!
Exclama ele com sua voz grave e um pouco rouca. Naquela proximidade, seria possível sentir o aroma do corpo do grandalhão, longe de ser agradável.
[Kholl, o meio Troll] — Vou te levar pra minha cama essa noite!
Falava ele com voz alta e em tom de imposição. Enquanto pronunciava as palavras, gotas de saliva escapavam por entre suas presas sempre em evidência.
[Kholl, o meio Troll] — Pensando bem, vou levar esse daí com cara de menininha também!
Completa, ao ver a crescente inquietação em Hayashi.
A paz, como uma joia delicada, havia novamente se estilhaçado de maneira brutal. Antes havia sido fácil lidar com o bêbado gordo, mas com Kholl seria diferente. Ele não se intimidaria. E queria ser levado a sério. A prova disso era o enorme machado que trazia imponente nas costas, mas que não se poderia dizer se era de duas mãos ou se ele poderia manusear com apenas uma.
Como os dois reagiriam? Embora o grandalhão não tivesse tomado ainda nenhuma atitude, ele passava a impressão de que a qualquer momento tentaria arrastar algum dos dois.
Responde o anão em tom bem ríspido. Em seguida, ele deixa escapar uma gargalhada e então ajeita a barba e volta a fazer alguma outra coisa no lugar onde estava. Tork era um homem exigente, mas parecia que, desde que tudo corresse bem, não se importaria se seus empregados conciliassem outras atividades ao trabalho. Sem contar, é claro, que seria menos a pagar no final do mês.
O atendente prontamente servia Grimalkin ao mesmo tempo em que se mantinha atento a Hayashi para um eventual pedido. Caso o fizesse, ele o serviria também e tomaria nota de tudo. Aquele taberneiro era um homem muito eficiente na função que desempenhava e sua expressão denotava claramente o empenho e a seriedade que dedicava a ela.
Por um momento, tudo parecia correr bem na taberna, até que que, bem lá do fundo do estabelecimento, um sujeito peculiar se ergueu como uma montanha enorme de imundície e repugnância: era Kholl, o meio Troll, embora, na verdade, ele fosse um meio orc. O apelido que recebia era uma menção aos seus modos selvagens e brutos tais como os de um troll, mas Hayashi e Grimalkin não podiam saber disso. Não ainda.
O homem tinha pele verde e cabelo negro-acinzentado que se mesclava à sua barba. Tinha apenas um olho, o outro se escondia debaixo de uma horrenda cicatriz, mas isso não era o que mais chamava atenção, pois nada se podia reparar mais do que em sua altura, facilmente passando de dois metros e meio. Ele era quase um gigante e seu corpo era grosso e cheio de músculos, um pouco de barriga, mas muito mais dos primeiros.
Depois de ajeitar alguma coisa no meio das pernas e o machado em suas costas, ele segue rumo ao balcão. Quando caminhava o som do impacto pesado ressoava e as tábuas do chão da taberna gemiam e choravam por ter que suportar todo aquele peso. Ele era assustador, especialmente para a maioria que se esquivava para deixar o caminho livre para o grandalhão.
Kholl se põe parado próximo aos dois aventureiros, então escarra, remexe a boca e engole. Com seu único olho cor de sangue ele mira o copo e o corpo de Grimalkin, analisando, e parece que não vai falar nada, mas isso infelizmente se provou não verdadeiro.
[Kholl, o meio Troll] — HÁ! Uma puta durona! Gosto disso!
Exclama ele com sua voz grave e um pouco rouca. Naquela proximidade, seria possível sentir o aroma do corpo do grandalhão, longe de ser agradável.
[Kholl, o meio Troll] — Vou te levar pra minha cama essa noite!
Falava ele com voz alta e em tom de imposição. Enquanto pronunciava as palavras, gotas de saliva escapavam por entre suas presas sempre em evidência.
[Kholl, o meio Troll] — Pensando bem, vou levar esse daí com cara de menininha também!
Completa, ao ver a crescente inquietação em Hayashi.
A paz, como uma joia delicada, havia novamente se estilhaçado de maneira brutal. Antes havia sido fácil lidar com o bêbado gordo, mas com Kholl seria diferente. Ele não se intimidaria. E queria ser levado a sério. A prova disso era o enorme machado que trazia imponente nas costas, mas que não se poderia dizer se era de duas mãos ou se ele poderia manusear com apenas uma.
Como os dois reagiriam? Embora o grandalhão não tivesse tomado ainda nenhuma atitude, ele passava a impressão de que a qualquer momento tentaria arrastar algum dos dois.
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
— Gulp! — Engoli o seco, aquela confiança toda em uma só mulher, acho que a última coisa que eu queria agora era puxar mais assunto. —
Olhei para aquela imensidão, vendo os pratos caros e baratos que aqueles bêbados funcionais arranjavam dinheiro para pagar. Olhei por um tempo até que me decidi:
— Certo, desconte uma xícara de um Hidromel, e uma saladinha, com um bife quase no ponto! —
Esperei a comida chegar, e quando o meu pedido for posto no balcão, começaria a degustar de um dos meus pratos favoritos, que minha mãe... a coitada deve estar com saudades de quando eu comia aquele arrozinho com carne que ela fazia, que saudade. Iria virar a xícara de vez, gosto muito daquela bebida. Ingeria o líquido alcoólico pensando já na outra.
Até que um silêncio momentâneo me chamou atenção, só acontecia isso quando alguma merda estava prestes a acontecer. Dito e certo. Me virei, e um Meio-Orc, quase que um gigante, fazendo toda a minha altura em plenos vinte e seis anos de idade, parecer uma formiga perto daquele colosso. "Puta durona.", acho que ele deve está bêbado, diretamente ou não, o cheiro do álcool também afeta nossa mente, sabia que alguma merda ia acontecer, e como segundo dia de segurança na Taverna, queria mostrar para aquele anão, que eu estava ali para fazer meu trabalho com seriedade.
Até que ele próprio me atiçou. Me ofender seria a gota d'água. Em um ágil movimento, pus meu pé destro sobre o balcão, causando um leve impulso com o esquerdo, me apoiando com as mãos no balcão, aproveitando para entrar em ação junto a minha queridinha, acho que com aquela espada seria páreo para aquele gigante. Fiquei com os dois pés firmados no balcão. As botas de couro iriam com certeza sujar o balcão, mas eu não me importaria, iria limpar aquilo depois. E quem sabe, pagar com o salário também a destruição que iria causar, provavelmente. Segurei com segurança a espada, com a palma destra apontei a frente, a distância não poderia deixar aquilo muito intimidador.
— Você é grande mais não é dois! Agora pare com essa conversa fiada, e se não quer problemas, saia daqui, antes que eu chute essa sua bunda estranha pra fora dessa Taverna! — Gritei com e como um segurança. —
Depois... percebi a merda que tinha feito, quem sabe meu pensamento impulsivo me levou a isso, mas agora não teria mais volta, se eu tivesse que brigar, brigaria. Se ele desse uma de frango, o que não iria acontecer, com certeza, eu agradeceria a Deus. Pelo menos se ele tiver piedade de mim.
Mesmo assim permanecia atento.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Os modos daquelas criaturas ali em Hilydrus eram estranhas, apesar dos humanos ao redor parecerem dóceis as outras raças faziam as maiores burradas. Eu sou uma bruxa, das mais espertas e sanguinárias, sou assassina do meu clã e tenho orgulho disso, e é óbvio que até um troll não me colocaria medo. A comida estava deliciosa mas foi perdendo o gosto à medida das ofensas do troll. Eu não me abalri com o que ele disse, pois sabia que não era verdade. Tentei dar uma chance a ele e não respondi, tomei o resto de minha cidra enquanto ele ofendia o garoto.
As ações dele me surpreendeu mas não ergui meus olhos para fitá-lo, ele era grande e dois sim para um humano...sozinho. Levei certos anos para saber pontos fracos de trolls, e me admira este não saber que sou uma bruxa, o que me dizia muita coisa. Eu cheiro à sangue, gente morta e pura magia negra.
Aquele garoto tinha chamado bem a atenção do troll e mandado ele ir embora, só que tinha um detalhe: ele não sairia dali vivo mais. Usou sua distração grande para levar a mão fácil para uma de suas facas e num movimento rápido saiu do banco onde estava e cravou a arma com força no tendão da criatura. Como alguém dificilmente conseguiria chegar ali, não precisava ser uma parte muito dura, bastava eu usar a velocidade a meu favor.
Assim que o acertasse me distanciaria dele e pegaria minha outra faca mais grossa e, já imaginando que ele viria para cima com mais lentidão do que já tem, esperaria uma boa oportunidade e lançaria com forca direto na sua garganta. Ele estaria preocupado em me acertar ou preocupado com os ataques daquele garoto que ao meu ver era bem corajoso.
As ações dele me surpreendeu mas não ergui meus olhos para fitá-lo, ele era grande e dois sim para um humano...sozinho. Levei certos anos para saber pontos fracos de trolls, e me admira este não saber que sou uma bruxa, o que me dizia muita coisa. Eu cheiro à sangue, gente morta e pura magia negra.
Aquele garoto tinha chamado bem a atenção do troll e mandado ele ir embora, só que tinha um detalhe: ele não sairia dali vivo mais. Usou sua distração grande para levar a mão fácil para uma de suas facas e num movimento rápido saiu do banco onde estava e cravou a arma com força no tendão da criatura. Como alguém dificilmente conseguiria chegar ali, não precisava ser uma parte muito dura, bastava eu usar a velocidade a meu favor.
Assim que o acertasse me distanciaria dele e pegaria minha outra faca mais grossa e, já imaginando que ele viria para cima com mais lentidão do que já tem, esperaria uma boa oportunidade e lançaria com forca direto na sua garganta. Ele estaria preocupado em me acertar ou preocupado com os ataques daquele garoto que ao meu ver era bem corajoso.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Defrontado com as palavras do grande meio-orc, Hayashi se sente ofendido. Ele se coloca sobre o balcão e toma uma postura completamente ofensiva, ameaçando o grandalhão. Kholl, entretanto, não parece levar o rapaz a sério. Ele torce o rosto num tipo de sorriso estranho, completamente discrepante na face de um brutamontes como ele.
Então a punhalada.
Grimalkin, fazendo uso de sua boa agilidade e numa atitude completamente inesperada, se vira e, com uma de suas facas, fere a perna de Kholl num dos tendões. Sendo uma verdadeira assassina, ela sabia muito bem onde enfiar sua lâmina de forma a proporcionar o mais severo dos danos, e assim o meio-orc urrou de dor.
[Kholl, o meio Troll] — UAAAAAHH!
Ele cambaleou para trás e se percebia alguma dificuldade ao mover a perna, embora não estivesse por completo incapacitada. Ele põe uma das mãos junto ao ferimento e depois a ergue fitando a mancha vermelha que marcava suas palmas, parecendo um pouco confuso. Então volta o olhar para a mulher com as sobrancelhas torcidas e enraivecidas.
[Kholl, o meio Troll] — Kholl ESMAGA!
Dando bastante ênfase na última palavra, pronunciando alto e pausadamente. Em seguida, a montanha faz sua investida, retirando o machado de duas lâminas das costas e segurando-o com ambas as mãos. Era uma arma rústica, o metal tinha alguns vincos, mesmo na parte afiada, mas era pesada e bruta e o que quer que atingisse seria partido, senão mesmo esmagado. Ele avança, manquejando, mas tomando uma certa velocidade, aparentemente ignorando o ferimento. Seu foco é Grimalkin, mas Hayashi não passaria despercebido caso tentasse alguma coisa, pois estava bem a frente.
Tork acompanhava tudo com olhos arregalados. Ele certamente torcia para que não houvesse nenhum dano material, mas seria possível impedir isso naquela altura?
Então a punhalada.
Grimalkin, fazendo uso de sua boa agilidade e numa atitude completamente inesperada, se vira e, com uma de suas facas, fere a perna de Kholl num dos tendões. Sendo uma verdadeira assassina, ela sabia muito bem onde enfiar sua lâmina de forma a proporcionar o mais severo dos danos, e assim o meio-orc urrou de dor.
[Kholl, o meio Troll] — UAAAAAHH!
Ele cambaleou para trás e se percebia alguma dificuldade ao mover a perna, embora não estivesse por completo incapacitada. Ele põe uma das mãos junto ao ferimento e depois a ergue fitando a mancha vermelha que marcava suas palmas, parecendo um pouco confuso. Então volta o olhar para a mulher com as sobrancelhas torcidas e enraivecidas.
[Kholl, o meio Troll] — Kholl ESMAGA!
Dando bastante ênfase na última palavra, pronunciando alto e pausadamente. Em seguida, a montanha faz sua investida, retirando o machado de duas lâminas das costas e segurando-o com ambas as mãos. Era uma arma rústica, o metal tinha alguns vincos, mesmo na parte afiada, mas era pesada e bruta e o que quer que atingisse seria partido, senão mesmo esmagado. Ele avança, manquejando, mas tomando uma certa velocidade, aparentemente ignorando o ferimento. Seu foco é Grimalkin, mas Hayashi não passaria despercebido caso tentasse alguma coisa, pois estava bem a frente.
Tork acompanhava tudo com olhos arregalados. Ele certamente torcia para que não houvesse nenhum dano material, mas seria possível impedir isso naquela altura?
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Re: Taberna do Macaco Caolho
E tudo aconteceu em questão de segundos.
Enquanto o burro aqui chamava atenção, bancando o herói, aquela moça fazia algo. Parecia que tinha eu agido perfeitamente, chamando atenção do brutamontes esverdado, enquanto aquela mulher esguia, partia para a ação. Ela que não é besta, já atingia os tendões do monstro, era incrível a velocidade que ela se movia, quase não consegui acompanhá-la com os olhos. Então o brutamontes gritou, expressando toda sua dor.
A ação do cretino também foi rápida, cambaleou para trás, a perna, mesmo danificada, não atrapalhava muito na sua locomoção, que pena. Como alguém com problemas mentais, o meio-orc gritou. Acho que Kholl era seu nome. Engoli o seco novamente, enquanto o miserável retirava seu machado, parecia preparado, e partir para cima da corajosa e misteriosa mulher.
Com seu machado, uma arma que parecia poderosa, seus primeiros movimentos seriam contra a mulher, eu achei que aquilo era errado. Mesmo ela, com toda sua agilidade, se recebesse algum golpe, seria fatal, teria que ajudar. Pensei por alguns momentos, enquanto notaria, que mesmo mirando na mulher, seu único olho refletia sobre os meus, era assustador. Até que tive uma ideia.
Visei o terreno por alguns míseros segundos, e procuraria com atenção o banco onde a pouco tempo eu estava sentado, flexionei meus joelhos, agarrei o banco de madeira onde eu havia sentado, estiquei o braço esquerdo que o segurava, e finalmente o lancei, num movimento bruto, porém, poderia acertar em cheio sua cabeça, o local onde eu havia mirado.. Ao menos era o que eu pensava.
Havia duas finalidades propostas para o ato.
A primeira seria para tentar distrair o meio-orc, e deixar uma brecha, assim quando seu ponto de visão iria olhar a quem tivesse lançado o banco alvejado. E a brecha iria servir para que a mulher, com toda sua agilidade, usufruir-se dela novamente e acertar mais um golpe que faria o desgraçado urrar de dor. Era o que eu pensava que seria sua atitude.
A segunda seria algo mais brusco, uma espécie de dano que causaria uma possível tontura ou nocaute, mas acreditava também que a minha força comparada a pele do meio-orc, não iria fazer um efeito tão grande assim.
Independentemente da finalidade que daria certo. Iria partir para cima, apunhalaria a espada com as duas mãos, o que me deixava mais livre para realizar os movimentos. Achei que a agilidade agora seria a prioridade contra aquele monstro, já que eu acreditava que ele seria um pouco lerdo, ainda mais pelo ferimento em seu tendão. No caminho, usaria minha habilidade, Sintonia Elemental, para dar a minha espada, propriedades flamejantes, além de um efeito próprio ( Descrito abaixo da linha ).
Como a conjuração da habilidade é instantânea, não iria demorar muito para ser evocada na espada. Segurei-a firmemente, enquanto deslizava no terreno, pela agilidade aumentada, e pelos fatores da cadeirada, tentaria passar em um corte horizontal pela lateral do corpo do meio-orc.
Estava atento ao seus ataques e movimentos, caso me ameaçasse com seu machado, tentaria, caso possível, desviar para algum dos lados livres pelo "campo de batalha".
- Habilidade:
- SINTONIA ELEMENTAL
Nome: Sintonia Elemental
Nível: 1
Descrição: Hayashi, entra em um estado espiritual com sua espada, conseguindo uma total sintonia, uma sintonia tão grande, que é capaz de gerar um encantamento em sua espada, e esse encantamento deriva de vários elementos.
Efeitos: Cada elemento posto na espada, tem seu próprio efeito.Fogo.
Com certeza é o elemento mais simples, a arma começa a, literalmente, pegar fogo. A temperatura sobe, porém o único que não sofre os danos desse aumento de temperatura é o próprio dono da arma. Hayashi ganha um bônus de +2 agilidade, e caso atinja um inimigo com sua arma, causa efeitos de queimaduras leves juntamente com seus golpes, um efeito "negativo" desta habilidade, é que as feridas ocasionadas por armas de corte, como espadas, adagas e machados, serão imediatamente cauterizadas, não havendo sangramento, por maior que seja o corte feito no alvo.Gelo.
Também é um dos mais simples elementos que podem ser posto na arma. Ela ganha um tom azulado, e, logicamente, é o oposto do fogo. Hayashi ganha um bônus em força (+2). O efeito em si, é que quando um corte é efetuado pela lâmina encantada, o local estocado causa um leve efeito de congelamento, que ocasiona por sua vez, um efeito de retardamento contínuo no alvo, dependendo da área afetada.
No início ( Nível 1 ) são apenas 2 elementos.
Custos:
Fogo - 30% PE para conjurar as chamas na espada e os efeitos, -10% de PE por turno.
Gelo - 30% PE para conjurar o tom azulado na espada e os efeitos, -10% de PE por turno.
Duração: Sustentável.
Tempo de Conjuração: Instantâneo.
Alcance: Pessoal.
Área de Efeito: A arma.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Título:
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Raça: Humano
Re: Taberna do Macaco Caolho
O troll agiu como eu esperava e sacou duas toscas armas para me atacar. Ele estava cego de raiva e não prestaria atenção em outro tipo de ataque se viesse por trás, ele me queria de qualquer maneira e faria qualquer coisa para tal. O garoto lançou o banco nas costas do troll mas era algo que ele provavelmente ignoraria e não surtiria tanta dor quanto a que lhe causei, não o faria virar o rosto para eu fazer um golpe certeiro, eu tinha de esperar um pouco mais.
Eu me afastava sem desespero com um sorriso malicioso nos lábios, o que provocaria mais raiva nele e tiraria sua quase nula inteligencia. Apertei um pouco mais a minha faca na minha mão direita só esperando o momento oportuno para atacar quando minha atenção é desviada para a espada em chamas do soldado. Abri um sorriso na hora e sabia que a criatura, em meio ao ataque do garoto, teria segundos de surpresa e viraria para atacá-lo querendo provar que uma espadinha em chamas não o assustaria....E é nesta hora que eu ataco e mostro quem sou eu.
Quando o troll virar o corpo para atacar o garoto, eu vou para cima dele e salto em suas costas e me seguro em seu pescoço e finco minha faca até o fim do cabo no centro de sua cabeça e me soltaria dele, me jogando de costas para uma das mesas, o que me daria apenas uma dor por algumas horas.
Eu me afastava sem desespero com um sorriso malicioso nos lábios, o que provocaria mais raiva nele e tiraria sua quase nula inteligencia. Apertei um pouco mais a minha faca na minha mão direita só esperando o momento oportuno para atacar quando minha atenção é desviada para a espada em chamas do soldado. Abri um sorriso na hora e sabia que a criatura, em meio ao ataque do garoto, teria segundos de surpresa e viraria para atacá-lo querendo provar que uma espadinha em chamas não o assustaria....E é nesta hora que eu ataco e mostro quem sou eu.
Quando o troll virar o corpo para atacar o garoto, eu vou para cima dele e salto em suas costas e me seguro em seu pescoço e finco minha faca até o fim do cabo no centro de sua cabeça e me soltaria dele, me jogando de costas para uma das mesas, o que me daria apenas uma dor por algumas horas.
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Each day say to yourself that you are the best, the strongest
And the most deadly.
Eventually you will start to believe it.
Finally it will come true.
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I am Grimalkin.
Ficha
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Energia:3 [Rank F]
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O sujeito enorme e horrendo corria como uma tempestade furiosa em direção à Gimalkin, que estaria muito encrencada, caso ele a pegasse. Os dentes de Kholl estavam cerrados e saliva escorria pelo canto de seus lábios, deixando dúbias suas reais intenções com a mulher. Os passos dele eram pesados e barulhentos e ele seguiu em linha reta.
Até que um banco o atingiu!
Sim, isso mesmo: Hayashi arremessava contra o grandalhão a própria mobilha do estabelecimento. Um banco não era muito, é claro, certamente ele poderia pagar, mas o anão arregalou seus olhos o máximo que pôde, dando a impressão que, a qualquer momento, eles saltariam de seu crânio. Mas aquele assento também não significava muito para Kholl, cujo corpo apresentou resistência tal que o mesmo se quebrou, sem deixar nenhum arranhão ou ferimento aparente. Mesmo assim, ele urrou em fúria:
[Kholl, o meio Troll] — UAAAAARRRG!!!
Agora o foco do meio-orc não era mais a mulher, mas sim o rapaz, e isso se intensificou quando ele acendeu sua espada em chamas. Aquele fogo atraiu o olhar de um olho só do brutamontes assim como uma lanterna atrai os insetos na noite. Ele estava disposto a esmagá-lo primeiro e não deixaria uma faísca o assustar.
Kholl avança contra Hayashi e o ataca de imediato com grande força e impulso de sua corrida. Por pouco não parte o rapaz ao meio, mas, graças talvez aos efeitos secundários de sua sintonia elemental, ele fora capaz de desviar com um rápido movimento para o lado, mas perdendo um pouco do equilíbrio e do foco em seguida, ficando vulnerável. Então o meio-orc ergue o machado de novo e se prepara para cortar Hayashi, que não teria tanta opção de fuga desta vez por causa de mesas e objetos ao seu redor.
No exato instante que o grandalhão termina de erguer sua arma rústica, Grimalkin salta sobre suas costas e se prende a elas ao cruzar suas pernas ao redor do corpo asqueroso, dando uma melhor precisão ao movimento que se sucederia. Um movimento para o qual Kholl não estaria preparado, mas também nem Grimalkin, porque, ao passo que ela inicia o trajeto com sua adaga rumo ao crânio do brutamontes, ele se abaixa e se curva com a intenção de tirar aquela carga irritante de suas costas. Quando ele faz isso, sua cabeça abaixa e a lâmina acaba atingindo a base de seu pescoço, ao invés da cabeça.
A assassina consegue sentir sua arma raspar o osso do inimigo. O sangue jorra e ele tem uma tonalidade escura. Ela, como alguém experiente, sabia o que isso significava: aquele ferimento não o mataria. Ao menos não rapidamente. O sangue era venoso e não arterial. Uma infeliz discrepância nos planos da mulher.
Kholl grita bem alto e começa a se remexer, com a intenção de tirar a mulher de suas costas. Graças a seus movimentos brutos, ela não consegue manter estabilidade suficiente para outro ataque, com o risco de cair, caso haja algum descuido. Além disso, precisa se preocupar com a mão gigante e suja do meio-orc que a buscava.
Qual seria a próxima estratégia dos dois aventureiros?
Até que um banco o atingiu!
Sim, isso mesmo: Hayashi arremessava contra o grandalhão a própria mobilha do estabelecimento. Um banco não era muito, é claro, certamente ele poderia pagar, mas o anão arregalou seus olhos o máximo que pôde, dando a impressão que, a qualquer momento, eles saltariam de seu crânio. Mas aquele assento também não significava muito para Kholl, cujo corpo apresentou resistência tal que o mesmo se quebrou, sem deixar nenhum arranhão ou ferimento aparente. Mesmo assim, ele urrou em fúria:
[Kholl, o meio Troll] — UAAAAARRRG!!!
Agora o foco do meio-orc não era mais a mulher, mas sim o rapaz, e isso se intensificou quando ele acendeu sua espada em chamas. Aquele fogo atraiu o olhar de um olho só do brutamontes assim como uma lanterna atrai os insetos na noite. Ele estava disposto a esmagá-lo primeiro e não deixaria uma faísca o assustar.
Kholl avança contra Hayashi e o ataca de imediato com grande força e impulso de sua corrida. Por pouco não parte o rapaz ao meio, mas, graças talvez aos efeitos secundários de sua sintonia elemental, ele fora capaz de desviar com um rápido movimento para o lado, mas perdendo um pouco do equilíbrio e do foco em seguida, ficando vulnerável. Então o meio-orc ergue o machado de novo e se prepara para cortar Hayashi, que não teria tanta opção de fuga desta vez por causa de mesas e objetos ao seu redor.
No exato instante que o grandalhão termina de erguer sua arma rústica, Grimalkin salta sobre suas costas e se prende a elas ao cruzar suas pernas ao redor do corpo asqueroso, dando uma melhor precisão ao movimento que se sucederia. Um movimento para o qual Kholl não estaria preparado, mas também nem Grimalkin, porque, ao passo que ela inicia o trajeto com sua adaga rumo ao crânio do brutamontes, ele se abaixa e se curva com a intenção de tirar aquela carga irritante de suas costas. Quando ele faz isso, sua cabeça abaixa e a lâmina acaba atingindo a base de seu pescoço, ao invés da cabeça.
A assassina consegue sentir sua arma raspar o osso do inimigo. O sangue jorra e ele tem uma tonalidade escura. Ela, como alguém experiente, sabia o que isso significava: aquele ferimento não o mataria. Ao menos não rapidamente. O sangue era venoso e não arterial. Uma infeliz discrepância nos planos da mulher.
Kholl grita bem alto e começa a se remexer, com a intenção de tirar a mulher de suas costas. Graças a seus movimentos brutos, ela não consegue manter estabilidade suficiente para outro ataque, com o risco de cair, caso haja algum descuido. Além disso, precisa se preocupar com a mão gigante e suja do meio-orc que a buscava.
Qual seria a próxima estratégia dos dois aventureiros?
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O que eu tinha planejado, acabou dando um pouco certo. Ele se distraiu, mas o problema, é que a garota não tinha atacado de imediato, e ao ver minhas chamas na espada, aquele monstro veio para cima de mim, o que restava era ir na direção dele, e iria ser o que Deus quiser. Mas ele foi mais rápido, e ergueu sua arma, e quando estava a ponto de me atacar, usei de minha agilidade, que por conta da habilidade tinha sido aprimorada, para me esquivar, em um suave movimento para o lado. Porém acabei me desequilibrando, em um passo em falso, caindo perto de mesas, então vi mais uma vez a arma sendo erguida, ultrapassando os limites da cabeça do brutamontes, e quando ela ia descer para me partir ao meio:
— Ooh merda!
Meu grito foi alto e em um tom de desespero, já estava começando a imaginar minha vida passando diante de meus olhos, mas aí, um sangue jorrou do monstro, e seu movimento foi interceptado pela moça, ele se contorcia, enquanto seu pescoço jorrava sangue, suas mãos, agora estavam ocupadas tentando retirar a garota de suas gostas, ele parecia que não estava em condições de realizar outro ataque, para mim, a hora perfeita de atacar seria agora. Reposicionei-me, recuperando meu equilíbrio, posicionei a espada, e investi, usufruindo de toda aquela agilidade, investi pela diagonal direita, e olhei para o rosto do homem, e procurava se seu único olho estava destraído com a moça.
Dependendo da situação e para onde o brutamontes estava olhando, iria atingi-lo com a espada em chamas em sua perna direita, tentando decepa-la e retardar mais ainda os movimentos do brutamontes, ficaria concentrado também a possíveis ataques, utilizando da agilidade para me esquivar.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Meu ataque tinha uma grande chance de dar certo e errado, mas ao todo acertei num lugar insignificante que me irritou profundamente. Ele sangraria até morrer, mas até lá ele poderia fazer muita coisa errada. O Troll enlouqueceu como eu havia previsto e tentava desesperadamente me tirar de suas costas, mas fiquei firme ali presa com a arma em sua pele. Quanto mais ele se mexia, mais eu balançava e rasgava seu corpo. Podia não ter chegado ainda em um ponto fatal, mas ele cooperaria em chegar bem rápido.
Eu estava bem preocupada com o que fazia, afinal me exigia força e agilidade para desviar dos braços da criatura, mas também vi o que aquele rapaz pretendia e aí que cravei mais a faca nas costas do inimigo, enfiando a mão dentro se fosse preciso, para que ele ficasse bem ocupado comigo.
Quando o ataque do garoto veio em cheio na perna da criatura e antes que ele caia impulsiono as mãos em suas costas e um dos pés se conseguir e salto para cima de uma das pessoas que estavam por perto, seria um tombo em lugar macio. Isso faria com que a criatura além de perder o equilibrio com o corte na perna, cairia para frente pelo meu impulso. E assim que ele o fizesse, eu sacaria minha outra faca e correria para cima dele se estivesse de costas no chão e enfiaria minha faca através se sua garganta, impossibilitando que ele respire.
Caso meu impulso não ajude em nada e ele vá para trás, olharia para a arma em chamas do garoto e chamaria sua atenção para mim.
- Tem boa mira garoto?!
Eu estava me referindo ao que ele poderia fazer já que a criatura estava desequilibrada e ia para trás. Apostei no garoto a chance de lançar a arma em fogo no coração do Troll, era alvo fácil naquele momento. A arma atravessaria o peito ou ficaria ali. Quando estivesse morto, bastava pegar.
(Gm, fiz duas possibilidades de ataque com o que meu parceiro fez. Caso ele não acerte o alvo e arranque sua perna...bem, considere apenas minha fuga para cima dos homens do bar. )
Eu estava bem preocupada com o que fazia, afinal me exigia força e agilidade para desviar dos braços da criatura, mas também vi o que aquele rapaz pretendia e aí que cravei mais a faca nas costas do inimigo, enfiando a mão dentro se fosse preciso, para que ele ficasse bem ocupado comigo.
Quando o ataque do garoto veio em cheio na perna da criatura e antes que ele caia impulsiono as mãos em suas costas e um dos pés se conseguir e salto para cima de uma das pessoas que estavam por perto, seria um tombo em lugar macio. Isso faria com que a criatura além de perder o equilibrio com o corte na perna, cairia para frente pelo meu impulso. E assim que ele o fizesse, eu sacaria minha outra faca e correria para cima dele se estivesse de costas no chão e enfiaria minha faca através se sua garganta, impossibilitando que ele respire.
Caso meu impulso não ajude em nada e ele vá para trás, olharia para a arma em chamas do garoto e chamaria sua atenção para mim.
- Tem boa mira garoto?!
Eu estava me referindo ao que ele poderia fazer já que a criatura estava desequilibrada e ia para trás. Apostei no garoto a chance de lançar a arma em fogo no coração do Troll, era alvo fácil naquele momento. A arma atravessaria o peito ou ficaria ali. Quando estivesse morto, bastava pegar.
(Gm, fiz duas possibilidades de ataque com o que meu parceiro fez. Caso ele não acerte o alvo e arranque sua perna...bem, considere apenas minha fuga para cima dos homens do bar. )
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O meio-orc estava furioso. Seu único olho parecia ferver em raiva mirando Hayashi, mas, felizmente, aquele não era seu dia e o grandalhão logo tinha algo mais importante com que se preocupar: Grimalkin, a bruxa assassina maldita que se pendurava nele como um parasita irritante. Kholl tentava agarrá-la com suas mãos grandes e calejadas e era possível ver alguns vincos e unhas quebradas em seus dedos imundos. A ágil assassina, entretanto, tinha sucesso em desviar, mas não o teria para sempre. Se ele a pegasse, ela estaria em maus lençóis. Possivelmente os de um mortuário.
Se aproveitando da irritante distração que a mulher fornecia, Hayashi parte para um ataque. Mas ele era esperto, ou talvez minimamente precavido, e se manteve atento ao olho do grandalhão para evitar qualquer inconveniente. Para a sorte dele, Kholl estava interessado demais na mulher para sequer percebê-lo.
No momento seguinte, o segurança da taberna investe com sua grande espada em chamas contra o encrenqueiro. Ele mira em sua perna e intenciona amputá-la. Quando a lâmina penetra a carne macia, pouco sangue escorre, pois o calor do fogo cauterizava ao mesmo tempo em que penetrava. Kholl retorce sua cara por causa da dor e fica ainda mais feio.
[Kholl, o meio Troll] — AAAAAAAHHHG!
Mas logo Hayashi sente sua espada cessando o movimento ao se chocar contra o osso duro de Kholl, ficando um pouco presa, mas nada que ele não conseguisse superar com um pouco de impulso e força. Entretanto, não havia conseguido sua proeza, mas, certamente, conseguia inutilizar aquela perna. E, se o meio-orc não encontrasse um auxílio rápido, certamente seria algo permanente.
Isso, porém, não seria mais uma preocupação...
Como o sopro do vento de inverno, Grimalking agiu rápida e friamente. Primeiro com um impulso, inteligentemente se lançando contra um expectador despreparado, terminando por jogar o bruto ao chão. Depois seguiu para cima dele e com um corte cessou sua respiração, seguido por uma nota desafinada do bardo que imediatamente encerrou a música. Aquele era o fim da vida de Kholl. Silencioso e brutal.
A taberna inteira se mantinha em silêncio e olhava com olhos esbugalhados, conforme o sangue viscoso do meio-orc foi se espalhando pelo chão como um tapete vermelho que convidava a revolta. Entretanto, nada aconteceu.
[Tork Três Dedos] — De volta ao trabalho!
Ordenou o anão. Imediatamente a música voltou a soar no recinto abafando os comentários assustados e mais dois homens apareceram para carregar o cadáver e limpar o chão. Ninguém ali era da guarda real e ninguém ali se oporia ao que ocorreu, mas os olhares não cessavam, estavam colados aos dois aventureiros deixando um pesada sensação de desconforto. O que será que eles fariam a seguir?
- Adicional:
Hayashi: 300xp (bônus de narração e por matar Kholl já inclusos)
Grimalkin: 250xp (idem)
Hayashi ganhou mais xp porque já estava na aventura há algum tempo antes da minha narração. Não estou bem por dentro do quanto e de seus feitos, então inclui apenas 50xp por isso. Se achar injusto, pode falar comigo por PM.
Bônus:
Alguns pontinhos de má fama. :3
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
A estratégia teria dado certo, não tanto devido que eu não decepei a perna desse maldito, mas mesmo assim, ele ainda tinha caído e perdido a vida após um corte preciso por parte da garota que me acompanhava na luta, ele havia parado de respirar, e seu espírito malévolo possivelmente já estaria nas profundezas do inferno. Desativei a habilidade da espada, e caí ao chão, suspirando, ofegante, balbuciei enquanto o cansaço me tomava:
— Filho da puta... Vai pro inferno.
Foi num tom baixo e em meio de uma respiração pesada e latente, levantei do chão e recolhi a espada, voltando a minha posição de relaxamento, com a grandona apoiada no ombro sendo segurada firmemente pelo cabo, a coluna ereta, e os pés firmes ao chão, enquanto tentava controlar a respiração, que aos poucos voltava ao seu "tom" suave e preciso. Aí me lembrei da mulher.
— Bom trabalho.
Dei um sorriso amistoso, não esperava estabelecer algum laço, mas a luta de fato foi boa. Visei as pessoas caladas na taverna, que tinham seus comentários maldosos e olhares malévolos para cima de nós dois. Eu não conhecia aquela garota, e não sabia do seu histórico, então não queria me arriscar em ser associado a ela, porque ela tem um espírito assassino, e que espírito! E eu só era um bobalhão formado na arte de controlar sabiamente uma espada.
Eu não estava me sentindo confortável com aquilo, imagine o que aqueles bêbados e sóbrios poderiam estar falando de mim ou da garota? Eu não queria estragar a minha imagem dentro da Taberna, mesmo querendo ter no mínimo respeito, ainda mais que sou um segurança. E eu também não queria transparecer que eu era violento ou coisa do tipo. Quem está lendo isso sabe muito bem que eu não sou. Teria que tomar alguma providência, enquanto o sangue viscoso daquele ser pedante, junto ao seu corpo, era limpo do local, eu peguei um banco subi em cima, e fiz um pequeno discurso:
— Ei, ei! Prestem atenção aqui rapidinho! Vocês todos que estão degustando da comida aí. Você mesmo. Olha, eu não sou assim certo? Eu ajudei ela a matar esse cara porque ele me ameaçou. Esse cara ia usar da minha bunda pra fins sexuais, entendem?! Não falem mal, certo?!
Pulei do banco, e o arrastei até o balcão, o virei e me sentei, da mesma forma que eu estava antes, observando a movimentação e possíveis inícios de brigas ou algo assim. Afinal, o Sr. Tork mandou eu voltar ao trabalho.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O troll fez exatamente a ação que eu esperava que ele fizesse, caiu ano chão e fui para cima dele terminar o assunto que meu parceiro começara. Quando tive certeza de que ele não respirava mais, puxei minhas duas armas que estavam em seu pescoço e as limpei em sua própria roupa e guardei. Minha respiração estava rapida e sentia meu coração pulsar forte com adrenalina.
Dei apenas um aceno com a cabeça para o garoto cumprimentando-o pelo bom trabalho e voltei para o balcão e chamei o garçom novamente.
-Vou querer uma última rodada.
Sabia que a partir de agora nós seriamos o assunto da cidade e que no dia seguinte não poderia andar livre e solta como hoje. Sentia os olhares nas minhas costas mas não os retribuí, provei à minha moda o que sou, mas em parte. Eles não sabiam ainda o que eu era e por enquanto era bom não saber.
Quando o garoto começou a fazer um discurso peguei meu copo que o garçom trouxera e tomei um gole, escutando o rapaz sem fitá-lo, mas acabei por balançar minha cabeça negativamente, ele tinha muito o que aprender na vida, e uma das coisas era de que ele não precisava da opinião dos outros para viver; ele é jovem e entendo isso.
Tomei meu outro gole e resolvi que era hora de partir. Não que eu estivesse preocupada com a minha reputação, mas o rapaz parecia estar preocupado com a dele e o trabalho, quanto mais ficasse ali, pior seria. Tomado último gole me aproximei dele e do anão.
- Tem um soldado de ouro nas mãos se treinar mais. Tome cuidado para que seus feitos não chamem a atenção do exército e você perca um bom soldado. Foi bom lutar com você. Sou Grimalkin.
Sem dizer mais uma plavra, acenei com a cabeça e sai porta à fora, era hora de terminar um assunto inacabado, minha noite só tinha começado.
Dei apenas um aceno com a cabeça para o garoto cumprimentando-o pelo bom trabalho e voltei para o balcão e chamei o garçom novamente.
-Vou querer uma última rodada.
Sabia que a partir de agora nós seriamos o assunto da cidade e que no dia seguinte não poderia andar livre e solta como hoje. Sentia os olhares nas minhas costas mas não os retribuí, provei à minha moda o que sou, mas em parte. Eles não sabiam ainda o que eu era e por enquanto era bom não saber.
Quando o garoto começou a fazer um discurso peguei meu copo que o garçom trouxera e tomei um gole, escutando o rapaz sem fitá-lo, mas acabei por balançar minha cabeça negativamente, ele tinha muito o que aprender na vida, e uma das coisas era de que ele não precisava da opinião dos outros para viver; ele é jovem e entendo isso.
Tomei meu outro gole e resolvi que era hora de partir. Não que eu estivesse preocupada com a minha reputação, mas o rapaz parecia estar preocupado com a dele e o trabalho, quanto mais ficasse ali, pior seria. Tomado último gole me aproximei dele e do anão.
- Tem um soldado de ouro nas mãos se treinar mais. Tome cuidado para que seus feitos não chamem a atenção do exército e você perca um bom soldado. Foi bom lutar com você. Sou Grimalkin.
Sem dizer mais uma plavra, acenei com a cabeça e sai porta à fora, era hora de terminar um assunto inacabado, minha noite só tinha começado.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O 'trabalho' estava feito. Era o fim de Kholl, um brutamontes, de hábitos grosseiros, um guerreiro... um homem. Sim, um homem. Muitos naquela taberna também não eram puramente humanos. Havia ferais ali. Havia outros seres de sangue orc e quem sabe o que mais. A música havia voltado a tocar, duas serviçais limpavam o chão com panos encardidos e molhados, mas o clima não era o mesmo. Os olhares de canto se mantinham atentos aos dois aventureiros. Talvez algumas daquelas pessoas conhecessem o meio-orc. Talvez fossem seus amigos. Ou inimigos. Quem sabe?
Hayashi tentava, de alguma forma, se redimir. Não queria terminar como um vilão. Em suas palavras expos os seus motivos e, verdade seja dita, pessoas morriam todos os dias por muito menos. Mesmo assim, nenhuma palavra ou sinal de compreensão havia sido esboçado por cliente algum. Eles só olharam, em silêncio. Talvez não quisessem se tornar os próximos na lista do garoto...
Grimalkin, por outro lado, encarou aquilo com uma naturalidade assustadora. Ela voltava a beber, mas era perspicaz o suficiente para saber que sua fama havia sido manchada com uma sujeita que não se poderia lavar. E isso não porque havia sido autora do golpe final, mas por todo o resto: ela era uma mulher de hábitos e aparência estranhos e suspeitos. Se antes já inspirava desconfiança, agora seria pior. Por fim, antes de deixar a taberna, tão misteriosa quanto adentrara, ela dirige algumas palavras ao anão que apenas devolve um aceno positivo com a cabeça. Ele parecia concordar, afinal, com aquele elogio.
HAYASHI
[Tork Três Dedos] — Não era disso que eu falava quando disse 'apartar', mas você se saiu muito bem, garoto.
Fala o anão com a expressão severa, embora aquele fosse claramente um elogio. Depois ele coça a barba e continua:
[Tork Três Dedos] — Duzentos Lodians, não é?!
Remexendo uma gaveta atrás do balcão. O barulho era metálico, certamente de moedas. Em seguida, retornando ao seu banco de estatura propositalmente mais elevada, solta sobre a mesa um saco de tecido contendo as moedas.
[Tork Três Dedos] — Aqui está o seu bônus, como prometido! Mas não pense que eu não vou descontar a cadeira do seu pagamento!
Resmunga, mas, apesar disso, parecia de bom humor.
GRIMALKIN
Do lado de fora da taberna o clima estava frio, muito diferente do interior que continha uma lareira. Uma tênue neblina se espraiava pelo ar e ficava mais densa em alguns pontos, dando um aspecto fantasmagórico à paisagem. Só havia o silêncio.
Quando abriu a porta, a mulher cruzou com algumas pessoas que entravam e também havia tido a nítida impressão de não estar saindo sozinha. Mas isso era normal, afinal. Entretanto, ela era esperta. Sabia que poderia estar sendo seguida. E podia até mesmo sentir.
De um ponto entre algumas árvores, onde a neblina se colocava como uma cortina esbranquiçada, Grimalkin ouviu o canto de um passarinho. Mas espere! Pássaros não cantam à noite, não é mesmo?! Aquilo era um sinal que claramente intencionava chamar sua atenção. Será que ela o seguiria?
- Adicionais:
Em primeiro lugar, parabéns, Hayashi! *-* Conseguiu as duas medalhas! E tuas primeiras moedas. Aliás, isso não daria outra medalha?! MAIS DUAS!
Vou deixar você se recompor. Mas por um post apenas, tá?
Grimalkin, você pode optar em continuar a aventura nessa região ou partir para outra. Caso opte em seguir, apenas ignore o chamado.
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Finalmente, finalmente toda aquele reboliço de lutar contra aquele falecido brutamontes e meio-orc... Na realidade eu nem sabia o nome daquele cara, por alguns instantes me senti culpado de ter tirado aquela vida. Mas, que coisa fútil, aquele cara iria me matar, eu tinha era que arrancar aqueles poucos miolos dentro daquela cabeça enorme. Acho que fiz o certo, e é melhor começar não levando em conta o que as outras pessoas pensavam a respeito disso. Ainda estava tudo em silêncio, aqueles malditos bêbados ainda deveriam estar cochichando sobre isso. Minha personalidade temperamental me colocava em circunstâncias terríveis, teria que controlá-la por enquanto.
Eu estava sentado, suspirando, no mesmo banco que havia me apoiado para discursar aquelas breves palavras a uns dois minutos atrás. Ofegava, minha respiração ainda estava pesada e algumas doses de suor ainda escorria pela minha testa. A adrenalina ainda agia, e eu estava bastante agitado, foi um susto tudo aquilo. Eu prestei certa atenção com o oque a mulher falou com o anão, Soldado De Ouro, o que ela quis dizer com isso? E ainda se eu treinasse mais. Mas eu não quero ser um Soldado de Ouro nem o cara mais forte de toda Lodoss, que é o que está mais fora de questão ainda, já que já ouvi falar sobre outros aventureiros que fizeram coisas muito mais perigosas do que matar um meio-orc. Meu objetivo verdadeiro e conseguir fundar novamente o extinto grupo dos "Espadachins Sagrados". E eu não iria fazer isso sem dinheiro.
Antes de Sair, a mulher revelou seu nome. Um nome exótico, que eu não iria esquecer. Grimalkin. Era até meio que estranho, mas enquanto aquela pessoa não fizesse mal a mim, não tinha motivos para ignorá-la. Agradeci pela boa luta que ela me proporcionou mais uma vez, enquanto deixava aquele ser ir embora pela porta do estabelecimento, tão misteriosa quanto entrou. Grimalkin. Espero outro dia bater de frente com você longe daqui. Quando eu for forte o bastante para me aventurar sozinho por este mundo.
Senhor Tork me deu um breve susto, mas eu já estava mais calmo, e apenas olhei para ele, esperando uma bronca. Mas ele me elogiou, e logo após, confirmou o preço do tal trabalho extra.
— Sim, sim, duzentos Lodians.
Concordei, animado, iria receber meus primeiros trocados, mesmo sendo poucos, de grão em grão, a galinha enche o papo. No meu caso, de grão em grão, Hayashi renasce os Espadachins Sagrados. Ele trouxe até mim uma trouxinha de tecido que quando se movia, dava para ouvir de longe o estralo das batidas das moedas que estavam lá dentro. Meus olhos brilhavam, mas não tanto quanto os Lodians que residiam dentro da trouxa. A guardou em sua sacola, que estava entrelaçada entre o pescoço o braço. No final, ele ainda iria descontar o preço do banco destruído, mesmo depois aquilo, eu arranjava forças para rir.
— Pode descontar! Hahaha.
Até que uma sensação estranha me tomou. Não era fome, havia comido um pouco antes de começar a brigar. Seria um sentimento de culpa? Mesmo aquele ser sendo tão repugnante quanto a frieza de Grimalkin em relação a morte de Kholl. Ele ainda era uma pessoa, um ser vivo. Tinha sentimentos, amigos, pessoas com qual confiava e inimigos. Acima de tudo ele ainda era um homem, guerreiro. Ele poderia ter filhos, poderia ter irmãos. Ou até mesmo os pais vivos. Eu não sabia a história daquele cara, e também não sabia os motivos dele ter se tornando um ser tão repugnante, eu queria conhecer mais sobre ele. E se possível, anunciar sua morte aos seus familiares. Discreto, ergueu-se do banco, indo até o anão que chefiava o estabelecimento.
— Senhor... Acho que pelo pouco tempo aqui, já criei um forte respeito e admiração pelo Senhor, Thork Esmaga-Crânios. Então, queria saber se o senhor sabe sobre a história desse tal de Kholl que eu acabei de tirar a vida. Se ele tem uma família, amigos ao menos. Se souber, quero toda a informação sobre ele, por favor.
Disse, mas não esperava que o anão iria saber, por simplesmente varrer o corpo do Meio-Orc dali, como se fosse lixo, isso até me incomodou um pouco, mas nada de mais. Esperaria alguma resposta, independente de qual fosse. Mas enfim, iria voltar ao trabalho.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Eu não era do tipo de mulher que olhava quando alguém assobiava, nem mesmo um passaro, mas aquele me chamou atenção de uma forma peculiar e fiz da mesma forma com que faria com as outras situações, a única diferença foi que dei uma atenção maior. O fato de eu ter saído daquela taberna deixando um rastro meu foi suficiente para ocultar o que fiz antes de entrar na taberna.
Sendo assim, sabia que mais cedo ou mais tarde alguém poderia querer alguma vingança ou até mesmo contratar-me. Não ofereço meus serviços, apenas mostro do que sou capaz e deixo que eles venham. Resolvi então testar este indivíduo que assobiava; se estivesse interessado em alguma coisa iria querer um local onde não houvessem testemunhas. Não esbocei sorriso algum, mas aquiesci, como se concordasse com o que o vento me dizia. Se fosse um ser o dono do assovio notaria meu sinal e me seguiria furtivamente.
[Achei interessante o final que me deu, entao mesmo q eu saia para outra parte de lodoss, gostaria de aproveitar este finzinho de post para comecarmos algo, oq acha? Vou para a praca central.]
Sendo assim, sabia que mais cedo ou mais tarde alguém poderia querer alguma vingança ou até mesmo contratar-me. Não ofereço meus serviços, apenas mostro do que sou capaz e deixo que eles venham. Resolvi então testar este indivíduo que assobiava; se estivesse interessado em alguma coisa iria querer um local onde não houvessem testemunhas. Não esbocei sorriso algum, mas aquiesci, como se concordasse com o que o vento me dizia. Se fosse um ser o dono do assovio notaria meu sinal e me seguiria furtivamente.
[Achei interessante o final que me deu, entao mesmo q eu saia para outra parte de lodoss, gostaria de aproveitar este finzinho de post para comecarmos algo, oq acha? Vou para a praca central.]
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Each day say to yourself that you are the best, the strongest
And the most deadly.
Eventually you will start to believe it.
Finally it will come true.
It came true for me.
I am Grimalkin.
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Grimalkin- Mensagens : 15
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O anão já havia habilmente retornando aos seus afazeres tão logo tinha encerrado o pagamento. Ele organizava algumas coisas no interior daquela gaveta e pareceu não prestar atenção enquanto Hayashi falava até o ponto em que usou o título de "Esmaga-Crânios". Tork arqueia uma sobrancelha.
[Tork Três Dedos] — Kholl?! — Exclama ele. — É claro que eu conheço! Ele aparecia aqui quase toda a noite, enchia a cara e depois arranjava confusão. Sinceramente, acho que ele vai me dar mais lucro morto!
Realmente, as moedas eram o verdadeiro amor de Tork e ele não se envergonhava disso. Em seguida ele ajeitou mais alguma coisa e fechou a gaveta, então encarou Hayashi.
[Tork Três Dedos] — Dizem que Kholl tem um irmão mais velho no exército da maldita Takaras e que ele foi o responsável por aquela cicatriz repugnante na cara dele! Parece um cara durão. Se eu fosse você, rapaz, tomaria cuidado. Dizem que eles tinham uma má relação, mas eles ainda eram irmãos!
O anão recebe mais um pagamento enquanto dá uma pausa na conversação, mas assim que o cliente se afasta, ele continua.
[Tork Três Dedos] — Pode ser que esse irmão seja um troll inteiro! Eu não sei. Mas sei que Kholl dormia num muquifo lá nos subúrbios. Não sei se sozinho ou acompanhado, duvido que esse cara tivesse uma mulher! Mas nunca se sabe, não é?! O taberneiro ali deve saber indicar o endereço certo. Ele sabe da vida de todo mundo... Mas não esqueça do seu trabalho, garoto!
A opção agora estava na mão de Hayashi. Será que valeria a pena seguir até a casa daquele brutamontes? Seria mesmo possível a existência de alguém capaz de suportar aquele fedor dividindo um lar? Tork certamente não era íntimo do meio-orc e tudo o que sabia era baseado em rumores. O anão parecia ter uma certa diversão quando falava do irmão mais velho de Kholl, como se achasse engraçado assustar o segurança da taberna. Seriam aquelas informações verdadeiras ou falsas? E o mais importante: o que nisso tudo Hayashi estaria disposto a seguir.
- Adicional:
Agora você tem algumas opções. Pode resolver ir até a casa de Kholl e ver o que descobre. Se optar por isso, pode escolher narrar o resto da noite sem muita confusão ou abandonar o posto de trabalho também, se quiser. Se perguntar para o Taberneiro, ele vai indicar o endereço certo. Pode também ignorar e partir para a próxima noite. A escolha é tua. :3
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Um irmão? Eu tenho consciência que existe outros brutamontes daqueles, mas um que conseguiu fazer aquela cicatriz no rosto de Kholl me assustou. Por agora, eu acho que não iria dar notícia alguma. Realmente me preocupei com isso, eu podia muito bem ir até esse tal de muquifo nos subúrbios, quem sabe se eu fosse lá poderia descobrir mais sobre o Meio-Troll. Fazer uma daquelas investigações profundas dentro de alguma cena de um certo crime. Se bem que o que eu fiz não foi propriamente um crime.
— Senhor Thork. Acho que vou até essa tal de quitinete onde aquele cara morava. Prefiro ir agora, se eu for muito tarde pode ser perigoso e quem sabe eu posso arranjar problemas que eu não quero achar.
Me levantei do balcão e cocei os cabelos, agarrei minha espada com segurança e a apoiei no ombro, fiquei ereto, e voltei a olhar para senhor Thork, com confiança, tomei alguma coragem por alguns segundos e pedi.
— Olha, o senhor pode me liberar do meu turno agora? As horas que eu ficar fora do resto do turno de hoje, amanhã o senhor não precisa cobrar... Sabe, o senhor vai economizar dinheiro.
Acho que o velho iria aceitar, já que pelo que parece ele preza muito pela bufunfa que tem. Caso ele me liberasse iria até o tal taberneiro, e pegaria a informação com o fofoqueiro sobre o tal endereço do muquifo onde Kholl vivia antes de... Eu matar ele. Pegaria minha mochila e sairia até o endereço. Iria tomar cuidado no caminho. O subúrbio de Hilydrus é perigoso, e com certeza aqueles pobres sujos iriam procurar problema com um moleque loirinho com uma carinha inocente. As vezes queria que meu visual mudasse. Sabe, eu não sou o macho-alfa que esbanja testosterona. Mas até que queria ser.
Hayashi- Pontos de Medalhas : 60
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Re: Taberna do Macaco Caolho
O senhor Tork encarava o rapaz loiro enquanto ele falava e já começava a enrugar a área em torno dos olhos, preparado para um sermão ou quem sabe até pior, talvez uma demissão. Mas então Hayashi usa uma palavra mágica que faz o anão coçar a barba e ponderar antes de deixar que qualquer palavra escapasse. A expressão dele parece voltar ao normal.
[Tork Três Dedos] — Ha! Tudo bem, garoto. Mas veja lá a confusão em que vai se meter. Depois não diga que não avisei!
E o anão retorna a seus afazeres.
Pegar a informação com o taberneiro foi tarefa fácil. Ao que parece, ele já mantinha um olho atento na conversa de Tork e Hayashi e prontamente passou a informação sem que o garoto sequer perguntasse. Em termos de fofoca, ele era um talento!
Hayashi realmente estava disposto a levar aquilo até o fim. Talvez na casa de Kholl houvesse alguma coisa ou alguém e poderia ser a chance perfeita para o garoto aliviar sua consciência. Mas havia risco nisso, pois ele não sabia o que poderia encontrar.
O caminho indicado pelo taberneiro era simples. Ao que parecia, Kholl não residia muito no interior dos subúrbios. Isso também era um alívio, pois quanto mais adentrasse aquele local, maiores eram as chances de algo ruim acontecer. Afinal, haviam ladrões e coisas bem piores lá.
- Adicional:
Bom, se você optar em ir até a casa do Kholl vai encontrar um caminho escuro e alguns maus elementos vão ficar te encarando dos becos ou cantos escuros, mas nada vai acontecer. A casa é de madeira e fica num amontoado de casas relativamente em boas condições, perto da maioria dos subúrbios. Mesmo assim, a aparência é decadente, com remendos de madeira por toda a parte. A escolha do que fazer a partir daí é sua. Pode postar nos Subúrbios. :3
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Aquelas figuras não eram uma coisa desafiadora, derrubei eles com facilidade, o outro guerreiro, Balinor, também havia derrubado seus inimigos facilmente, não pareciam ter muita habilidade com armas ou coisas assim. Eram meros devotos, porém muitos. Dentro daquela casa haviam mais, de acordo com as informações de Balinor, que possivelmente estava pensando em invadir aquilo tudo e quebrar um marmanjo por um. Eu também iria seguir esse pensamento, e assim que eu iria me virar para entrar na casa e acabar com os outros cultistas, algo incomodou meu ouvido.
Um zunido fino e incômodo, tendo como alvo Saphira. O projétil passou por mim e atingiu a minha recém companheira, ela tirou o objeto de seu corpo, e desmaiou, confusa. Eu confesso que me desesperei por um momento, mais um amigo que iria desaparecer, diante de meus olhos? Não, hoje não. Iryell anunciava que aquilo era veneno, o que era quase óbvio, e sugeriu que eu fosse atrás do atirador, ele ainda poderia estar com o antídoto. Assenti com a cabeça e não pensei duas vezes, iniciei uma corrida em direção ao homem que havia atirado aquilo.
Lá estaria eu nas ruas asquerosas do subúrbio, perseguindo o atirador ardiloso que teria atingido Saphira. Estava fervilhante, almejando voltar com o antídoto e deixar o corpo morto do homem ali. Enquanto corri, notei a presença de uma estátua feia. Uma mulher com um rosto que deixava clara a expressão de medo, terror, horror. E ela estava bem no lugar que nós viemos, será que ela poderia ser a suposta Deusa daqueles cultistas.
Deixei aquilo de lado, e assim que voltei a caminhada fui vítima de um novo projétil, maldita hora que fui me distrair com uma simples estátua. Fui alvejado na garganta, pelo mesmo dardo venenoso, e a substância agiu em poucos segundos. Soltei um pequeno grunhido após ser atingido, caindo no chão, porém diferente de Saphira, eu estava consciente.
Ela? Ela quem? Que pessoa poderia ficar satisfeito com a morte de alguém? Apenas os mais sádicos dos demônios, isso sim. Eu já estava dando adeus a esse mundo, jurando que voltaria do inferno para puxar o pé daquele sujeito, mesmo sem ver seu rosto. Quando a lâmina da adaga estava prestes a ceifar minha vida, uma boca enorme abocanhou o rapaz, deixando uma boa marca de mordida, sujando as ruas de sangue.
Será que finalmente eu havia encontrado meu amigo? Sim, seria ele. A criatura havia me salvado. Mas isso me deixou uma dúvida, ele me salvou por qual motivo? Ele queria realmente me salvar espontaneamente ou ele estava preocupado a quem daria comida a ele todos os dias se eu morresse? Preferi acreditar na primeira opção. Ele veio até meu lado, mastigando a carcaça, sorri para ele, enquanto minha visão e minha energia foram se cessando, ambos notamos a presença de alguém, ele saiu em disparada, enquanto a mim? Desmaiei.
[Sonho]
Kholl estava sentado em uma poltrona, macia, com o acabamento de couro, incrivelmente confortável e parecia bem cara, com os punhos fechados apoiados em sua cocha, olhando para mim com olhos vermelhos e sanguinários, ameaçador, porém eu não me intimidava. Ao seus pés, a criatura que mais parecia um demônio canino, ou felino, descansava em seus pés, descansando de algo, com alguns ossos e crânios ao redor. Ele estava bem alimentado. Kholl não tinha aquela cicatriz, era estranho, me lembro que quando o matei, ele tinha aquela cicatriz lá. Apenas ignorei.
Eu? Estava ajoelhado a alguns passos do meio-orc e de seu mascote feroz, estávamos numa sala escura, com uma luz que surgia em cima a poltrona onde Kholl estava, iluminando apenas ele, eu estava no escuro, mas ele sabia que eu estava ali. Eu acho que ele tinha me chamado para uma conversa, uma conversa muda, nenhum começaria a falar, e parecia algo infinito. Não parecíamos inimigos, mas eu não soltaria minha espada.
Então a criatura se movimentou, levantou-se de seu sono e veio até mim, em passos curtos, a luz o acompanhava, e eu confesso que fiquei com medo, parecia nosso primeiro encontro, cara a cara, mas aqui, ela não queria me matar e se alimentar de minha carne. Ela então, assim que chegou perto de mim, abaixou a cabeça, submissa, eu ergui uma das minhas mãos e fiz um carinho naquela cabeça deformada, não me lembro se ela era lisa ou áspera, era apenas uma pele. Um couro. Enfim, acordei.
[Fim]
O cenário era bem diferente do qual estava a um cochilo e um sonho atrás. Minha visão se recuperou aos poucos, mas pude notar logo o local onde estava, afinal qual emprego não reconheceria o local onde dorme trabalha? Eu estava no meu quarto na Taberna, e a primeira pessoa que eu vi, foi a que justamente eu queira ver. Saphira estava lá, saudável, enquanto Balinor e Iryell pareciam conversar.
— Saphira? — Murmurei, dando continuidade. — Você está bem? Esse negócio nesse dardo incomoda muito, Hahaha. — Gargalhei, seguido de uma tosse. Eu me sentia fraco, impotente, como eu poderia cair num truque daqueles? Parecia que minhas preocupações estavam sumindo. Se eu e Saphira estávamos vivos, possivelmente arranjaram o antídoto. — Pegaram aquele cara? — Falei, como se não soubesse das circunstâncias que o cadáver do homem se encontrava, não puxei assunto sobre nenhuma criatura.
— Thork? Onde está Thork? — Precisava arranjar contas com meu patrão.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
Por sorte ou amizade, talvez aquilo não importasse, afinal, Hayashi precisava estar grato por ainda estar vivo, por seu sangue ainda estar quente e pulsante dentro de suas veias e não espalhado no chão frio e sujo dos Subúrbios de Hylidrus. E foi por muito pouco, muito mesmo! Na verdade, talvez por um fio tão fino que ele ainda nem havia começado a imaginar...
Em seu sono tranquilo embalado por substâncias tóxicas e entorpecentes, Hayashi tem a visão de Kholl e seu mascote. Será que ele havia sido perdoado? Dizem alguns magos que, quando dormimos, nossa consciência viaja para um outro plano, um mundo sutil, onde somos capazes de encontrar com as das outras pessoas, mesmo as que já partiram. Entretanto, há os que dizem também apenas ser fruto e nossos desejos e ilusões. De qualquer forma, talvez a consciência do rapaz estivesse mais leve naquele momento, sentindo como se tivesse, ao menos um pouco, pagado pelo seu pecado.
Então ele acorda e assim que exibe suas preocupações, todos os presentes no quarto voltam seus olhares para ele. A chama do lampião tremeluzia, mas era possível vislumbrar a expressão de alívio e surpresa de cada um ali. Saphira esboçou um sorriso.
[Saphira] — O anão?! — Exclama ela. — Ele disse alguma coisa sobre despesas e depois nos indicou esse aposento. — Revelando que ela já estava acordada quando chegaram ali.
Nenhuma surpresa, não é verdade? Mas talvez aquele fosse o jeito do Senhor Tork Três Dedos de demonstrar sua preocupação. Balinor se adiantou alguns passos em direção à cama de Hayashi.
[Balinor] — Parece que te devemos algumas explicações, não é verdade?
Disse num tom amistoso enquanto puxava uma cadeira e se colocava sentado ao lado da cama. Iryell permanecia na mesma posição, embora seus olhares fossem atentos.
[Balinor] — Espero que tenha ainda disposição para uma história... — Ele fez um minuto de silêncio, esperando qualquer objeção do rapaz. Provavelmente Hayashi realmente desejasse por aquelas explicações, em seu peito, como um buraco oco que precisava ser preenchido. Muitas dúvidas deveriam ter se criado na noite nos Subúrbios. — Ela... esta coisas da qual falamos na noite passada — O quê?! Na noite passada? Se o rapaz estava ouvindo certo, já fazia um dia desde que ele havia desmaiado. — se trata de algo muito perigoso, um monstro a que nosso grupo se destina a caçar já fazem muitos anos. Amenset, a Cocatrice. Nós sabíamos por causa dos sinais...
Um estranho clima de tensão pareceu se abater naquele cômodo. De repente, foi como se toda a taberna tivesse baixado seu tom em ansiedade, como se aquele nome carregasse um peso diabólico, uma força obscura que eles não podiam compreender. Hayashi, mesmo nunca tendo ouvido falar em tal criatura, podia supor o perigo que representava pelo próprio tom pesado das palavras de Balinor. Iryell virou sua face de leve para o lado, como se desejasse não tocar naquele assunto e mesmo Saphira parecia desconfortável.
[Balinor] — A Cocatrice é um monstro atroz, mas ela é também uma bruxa muito poderosa. Cada um de nós aqui descobriu isso por conta própria... — Agora o clima era de tristeza, como se o céu tivesse ficado de súbito nublado. — Eu conheci a Cocatrice quando ainda era muito jovem. Ela levou toda a minha família...
- Balinor:
Balinor era o segundo filho de uma família miserável dos Subúrbios de Hylidrus. Seu pai era um servo no exército real e sua mão uma prostituta que havia falecido recentemente. Todos os dias, ele saia para trabalhar e deixava seu irmão mais novo em casa, retornando apenas bem tarde, mesmo depois de seu pai.
Certo dia ele havia se atrasado mais do que de costume, porque havia ido até o centro comercial em busca de alguns pães especiais para jantar com sua família. Ele tinha um sorriso no rosto e voltou correndo para casa, mas, quando finalmente abriu a porta, encontrou duas estátuas esfaceladas, cujas cabeças tinham as faces de seus parentes. O menino deixou os pães caírem ao chão e soube imediatamente o que aquilo significava. Permaneceu ali por horas, em choque, apenas olhando para os "corpos" de seus pai e irmão.
[Balinor] — Não foi muito diferente com Iryell...
- Iryell:
Em algum lugar da floresta Allgreen habitava um pequeno grupo de elfos da floresta de cujo ancião Iryell era a filha que mais dava orgulho. Ele era uma ótima caçadora. Então nos caminhos da floresta surgiu uma viajante misteriosa, uma mulher que se dizia perdida. Ela foi aceita no vilarejo, tomaram conta dela. Iryell saiu em uma caçada e, quando retornou, encontrou apenas as estátuas de seus entes queridos, seus irmãos e vizinhos, todos os elfos haviam sido vítimas da terrível bruxa! Iryell pegou seu arco e algumas flechas e não derramou uma só lágrima.
[Balinor] — Saphira, de nós três, foi quem mais teve sorte, pois sobreviveu a um encontro direto com ela...
- Saphira:
Os trovões retumbaram em fúria e faziam as madeiras do casebre em algum lugar de Hirt tremerem de medo. O vento soprava e fazia a casa gemer sob a ameaça de ser derrubada. A chuva, inclemente, despejava forte e penetrava a residência, fazendo chorar lágrimas de desespero. Então a porta foi aberta de maneira abrupta. Não era o vento, infelizmente, o que revelou o som de algo pesado que pisava nas tábuas do assoalho, arranhando com força profundamente. Houve gritos de horror, especialmente das mulheres, mas então tudo se calou. Saphira, que era cega — exatamente! — não sabia o que aquilo significava, mas tinha a certeza de que sua cruel visitante havia os deixado. Ela chamou por sua mãe sem obter resposta e, quando apalpou o caminho em sua busca, encontrou apenas estátuas de pedra gelada cujos contornos eram os exatos de seus familiares! O grito de horror da menininha ecoa ainda hoje.
[Balinor] — Todos nós perdemos tudo e, por este motivo, juramos caçar a besta até nosso último suspiro! Entretanto, não é tão fácil derrotar a Cocatrice...
- Alguns anos atrás...:
Balinor havia seguido a bruxa até seu covil. Ele era um exímio caçador e ela não desconfiou de nada até que teve a lâmina gelada da espada do guerreiro percorrendo seu pescoço. Sua cabeça rolou e seu sangue jorrou forte sem que ela tivesse deixado um suspiro. Balinor viu a vilã perecer enquanto seu fluido vital se espalhava pelo chão da caverna, mas, quando retornou dias mais tarde, o corpo havia sumido. A bruxa era mais poderosa do que ele pensava e métodos convencionais não a derrotariam.
[Balinor] — Sabendo disso, eu busquei por um sábio no coração da Endless. Foi a viagem mais difícil de minha vida, mas, no final, valeu a pena. O velho ancião conhecia os segredos da bruxa e foi ele quem me ensinou os meios efetivos de derrotá-la.
Aquelas histórias que reviviam pareciam ter tocado os confins das almas dos viajantes. Cada um deles era também um mártir, um sofredor que havia perdido tudo e investia tudo para que outras pessoas não tivessem o mesmo destino. Eram verdadeiros heróis, mesmo que o mundo nunca fosse saber deles.
[Balinor] — Você teve sorte em ter sobrevivido. Aquele veneno era apenas um sonífero... Além disso, alguém aprece ter feito um bom trabalho com aquele caçador. Mais sorte ainda por não ter cruzado com a bruxa. A Cocatrice é apenas uma mulher em sua forma humana, completamente vulnerável. Mas quando ela muda para sua verdadeira forma, basta um olhar em seus olhos e você vira pedra! Depois ela se alimenta da sua alma... um destino cruel...
[Iryell] — Todos nós estamos em perigo. — Comenta num tom preocupado, ainda recostada à parede. — Todos os anos que caçamos essa bruxa, ela sempre foi uma nômade discreta. Agora temos motivos para acreditar que ela planeja ficar por aqui... isso só pode ser algum muito ruim!
O que será que Hayashi faria depois de toda essa história? Talvez ele se sentisse convocado àquela caçada, a eliminar aquele mau que rondava o mundo, o monstro que chamavam de Cocatrice.
- Notas:
As histórias entre spoiler eu coloquei só para ilustrar e dar mais profundidade aos personagens. A princípio, você não ouviu detalhes específicos delas, a não ser que ache necessário. Se achar, não tem problema em você saber. ^^
E, sim, a Saphira é cega, mas ela aprendeu a ver pelo uso da magia, então ela pode enxergar como uma pessoa normal.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
[Soundtrack] (Pode ajudar na inspiração -qq)
Cada um esboçou uma expressão de alívio, mas a pessoa que mais estaria aliviada com meu despertar era eu próprio. Afinal, eu estaria com medo de nunca mais poder abrir os olhos novamente, eu nunca estive tão próximo do meu fim. Se não fosse por causa daquela criatura, eu estaria morto agora. Eu deveria agradecê-la de alguma forma, mas por enquanto, eu estava bem, estava vivo, e a partir de agora, viveria o máximo possível. Talvez o sonho de fazer o ressurgimento do clã dos espadachins sagrados estivesse um pouco de lado agora. Eu ainda sou jovem, não iria gastar tempo com obrigações que podem ser adiadas por um bom tempo. Pensaria mais em mim a partir de agora.
Balinor veio até perto da cama, pegou uma cadeira e se sentou. Alegou que me devia explicações, e me devia mesmo, pois não foi o grandalhão que quase foi morto por um covarde daqueles que usava dardos envenenados. Mas eu não estava em posição de cobrar nada, fui salvo, tinha que agradecer a eles enquanto isso. Balinor citou algo sobre uma longa história, e como eu sou um bom ouvinte, assenti positivamente com minha cabeça, eu estava curioso sobre aquilo. O respondi com um curto "sim"
Amenset, a Cocatrice. Um monstro cujo todos ali estavam predestinados a caçar, todos por motivos em comum: a perda de parentes. Eu estava começando a entender a ampla convicção e determinação que todos tinham para derrotar a criatura e erguer sua cabeça como um troféu. E cada palavra que Balinor dizia, transmitia essa convicção para mim.
Então comecei a entender cada um.
Enquanto ele falava sobre cada um, as histórias se passavam em minha mente fértil, como um filme em flashs. Balinor era um garoto de uma família miserável, mãe falecida e pai servo do exército de Hilydrus, além de um irmão. Balinor voltava depois de ir a feira em busca de pães, e quando voltou, encontrou apenas estátuas de seus familiares, pedra pura, cada um com uma face tenebrosa.
Com Iryell não tinha sido muito diferente. Ela era motivo de orgulho, uma eximia caçadora, possivelmente a melhor em seu pequeno Vilarejo de elfos. Um dia, uma jovem aparentemente precisando de ajuda foi aceita no Vilarejo. E após voltar de umas de suas caçadas, Iryell viu todo seus amigos e parentes em forma de pedra, com as faces medonhas, como se estivessem vivendo um pesadelo intensamente. Ela deixou os corpos lá, sem derramar sequer uma lágrima.
Saphira é um caso especial, teve contato direto com a Cocatrice e sobreviveu. E foi ali que eu descobri algo surpreendente, Saphira tem o defeito da cegueira, e enxerga o mundo a partir de sua magia, e possivelmente foi por isso que acabou sobrevivendo no contato com a criatura. Porém, suas mãos delinearam as estátuas que mostravam ter o mesmo rosto de seus parentes, imaginei uma pobre criança aos prantos. Todos ali tinham uma grande história para contar, e a História que o guerreiro havia contato, me fez ter a mesma dor da perda e a convicção e determinação que todos tinham em matar a criatura.
Eu ouvi tudo isso quieto, olhando nos olhos de Balinor. Minha personalidade sensível quase deixou derrabar uma lágrima, porém em um movimento sutil, limpei com o dedo o olho, como se estivesse coçando, reprimindo a gota, impedindo seu trajeto. Após o término, sentei na cama e refleti. Eles eram heróis. E a partir de agora, já podia considerá-los amigos.
A antiga dúvida sobre se realmente a cegueira de Saphira fora o motivo para ser salva se mostrou verdade quando Balinor citou os poderes da criatura. Um olhar que petrifica. Já ouvi algumas histórias sobre monstros assim, mas nunca achei que seria real. Porém algo na fala de Balinor me incomodou. Como assim um "caçador", será que alguém deu um jeito no meu "amiguinho" bestial sem nome? Eu hesitei alguns segundos, e resolvi perguntar em outra ocasião, agora teria que falar algo a Balinor. Eu pensei... e pensei. E enfim um discurso amistoso saiu.
— Um monstro que dá um destino cruel a sua vítima, transformando-a e pedra e se alimentando lentamente de sua alma. Amenset deve morrer. Definitivamente não precisamos da existência dela nesse mundo. — Pus os pés no chão, procurei meus calçados, levantei. Procurei minha espada, caso encontrasse, seguraria seu cabo firmemente: — Quero ir junto com vocês. O destino de vocês três é acabar com ela. Honrar o nome de seus parentes perdidos. Balinor, vou investir naqueles filhos da puta com você. Iryell, se for preciso, arranjo um arco e aprendo eu mesmo a atirar uma flecha na cabeça daqueles cultistas. E Saphira. — Esbocei um sorriso de canto de boca — Se precisar, levarei outro dardo envenenado. Mas espero que dessa vez você vá atrás do antídoto para mim. Só não faça que nem eu e se distraia com uma... — Repentinamente, minha mente me fez lembrar do rosto com expressões de medo e horror ramificados em forma de uma estátua. E junto com isso, deduzi que ela poderia ser uma vítima de Cocatrice. — Estátua! Sim, Cocatrice já começou a agir aqui, Iryell! Eu vi uma estátua de uma mulher com um rosto horrorizado com algo, possivelmente foi vítima de Amenset. Vamos iniciar as buscas atrás dessa vagabunda! — Ergui a mão a frente de Balinor, esperando ser recebido com um aperto. — Parceiros? Caso me aceitem nessa caçada, lhes mostrarei o local da estátua, podemos iniciar a coletar as pistas lá. Eles devem ter se mudado daquele cafofo após o ataque. —
Voltei ao assunto sobre uma parte específica na história de Balinor.
— Espere, você disse algo que alguém fez um ótimo trabalho com um "caçador" ? Tinha mais alguém além de mim e o cultista de Amenset ontem a noite? —
Esperaria explicação.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
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O jovem espadachim estava emocionado com a história dos três aventureiros. Não obstante, estava co-movido, impulsionado por um intuito altruísta, um desejo heroico de erradicar aquele mal. Sim, a Cocatrice era um monstro cruel. Era uma criatura sórdida e desprezível, um habitante das trevas. Seu destino deveria ser o inferno ardente.
A intenção de Hayashi estava explícita: ele queria se juntar ao grupo. Balinor se pós de pé ao lado dele e se mantinha atento no seu discurso empolgado. Antes que qualquer um deles pudesse responder as falas que os tocavam respectivamente, foram surpreendidos pela informação acerca da estátua, vítima da bruxa.
[Iryell] — O quê?! — Exclama, espantada. — Então você teve mais sorte do que eu imaginava! — Fora o certo descrédito em Hayashi, ela tinha razão. Se fosse ele a ter encarado a criatura, ainda mais sem saber sobre sua natureza, agora seria uma estátua gelada no meio dos subúrbios.
Hayashi indaga sobre o tal caçador.
[Saphira] — Heh! Acho que uma parte de você ainda não acordou. — Se inclinando um pouco e pressionando os olhos ao fitar o interior das orbes do rapaz. Era como se ela tentasse ver seu cérebro ou sua mente. — O cultista e o caçador... bem, são o mesmo! Isso porque ele tinha aqueles dardos envenenados. Mas também era um assassino... o que importa?!
Balinor seguiu o aperto de mão. Ele tinha um sorriso bobo no rosto, como se concordasse com Saphira.
[Balinor] — Sua intenção é nobre, mas caçar Amenset não é uma coisa fácil. É um perigo que envolve a própria vida! Não estou tão certo disso... — Será que ele não aceitaria Hayashi no grupo? Ele já havia visto um pouco da habilidade do espadachim, mas será que estava totalmente convencido das mesmas? Talvez faltasse um pouco mais ou pode ser que apenas temia pela vida do garoto pelo nível de perigo que poderia enfrentar. Não importa a habilidade se você é uma estátua, não é verdade?
[Saphira] — Hey! Eu tenho uma ideia! Por que a gente não fala disso tudo lá na taberna? Digo, não aqui, lá numa mesa bebendo alguma coisa...
Os dois outros membros do grupo encararam a feiticeira. Iryell movia a cabeça negativamente. E Hayashi, o que acharia da ideia?
[Saphria] — O que foi?! É uma boa ideia. — Dando de ombros.
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Bom, como combinado, pode adicionar 50xp pelo atraso de uma semana. :3
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Pus todas as cartas na mesa. Abri o jogo. Todas essas expressões para representar uma só coisa: eu queria estar naquela porra daquele grupo. Minha vontade estava nítida, além de ser grande. Após contar tudo aquilo e oferecer minha parceria no grupo e falar sobre procurar pistas sobre Cocatrice, fui surpreendido por um comentário infeliz de Iryell. Que mesmo sendo infeliz, ela ainda tinha razão. Eu relutei em responder, hesitando alguns segundos, pensativo. Imaginando a cena da estátua na minha cabeça.
— Realmente, arqueira. — Me virei para Iryell — Naquela correria toda enquanto estávamos indo para o lugar onde aqueles desgraçadinhos que tratam esse monstro como Deusa estavam, vocês não responderam as minhas perguntas. E eu naturalmente não sabia de nada dessa Amenset, se eu a encontrasse, do jeito que eu sou. Com toda certeza do mundo eu iria pular nela e atacar, e seria morto. — Ri — Tenho que agradecer aos Deuses pela sorte que tive.
Após a pergunta sobre tal caçador — que minha mente não se aquietava em pensar que ele estava falando da criaturinha que havia me salvado — fiquei aliviado, afinal Saphira havia dito que era um cultista mesmo. Havia vários títulos para aquele assassino, caçador era um deles. Eu agi como se tivesse me lembrando e concordava com a feiticeira, assentindo positivamente a cabeça.
Voltei a olhar Balinor, aflito, ainda queria saber a resposta da oferta que eu tinha feito. Ele já tinha visto minhas habilidades antes, estava claro que eu não era um simples espadachim. Mas surpreendentemente a resposta foi negativa. Eu solavanquei, surpreso, ficando recluso por algum tempo ouvindo o que o parceiro havia dito, pesando, formulando uma boa resposta na mente. Eu queria muito estar junto a eles, por algum motivo aquela criatura me atraía, mesmo sem ter visto a face do monstro, queria fazer ela voltar ao inferno de que nunca deveria ter saído.
— Bem Balinor... Você e ela duas são predestinados a matar Cocatrice. Vocês tem o mesmo objetivo, o meu destino é muito diferente do de vocês mas; ainda sim vocês são meus amigos. E eu realmente estava precisando quebrar algo. A taberna está calma por enquanto, parece que depois que eu derrubei Kholl, o Meio-Troll, os bêbados bagunceiros estão respeitando mais o estabelecimento para não levar uma sacudida minha, Hahaha. — Foi óbvia a intenção, quem sabe Balinor sabia quem era Kholl e podia se surpreender por eu ter derrubando, com a ajuda daquela mulher estranha, o grandalhão. Quem sabe ele se preocupava tanto com minha vida por achar que eu sou fraco, falar isso poderia mudar seu pensamento.
Até que Saphira, animada e enérgica como sempre, citou algo sobre bebidas. Minha atenção foi toda à ela, concordei quase que instantaneamente com a ideia de continuar a conversa bebendo algo lá em baixo. — Assim que eu gosto, Saphira! Iryell, Balinor, estou com ela. Vamos lá, eu pago a conta, mando o Thork descontar no meu salário. Agora vamos saindo do meu quarto e nos refrescar lá em baixo. Já disse que eu pago a conta? — Fiz alguns gestos para saírem do quarto. Caso todos concordassem, próximo passo seria descer para o local da Taberna.
Ao chegar, direcionaria o grupo até uma mesa vazia que poderia caber todos sentados, e tentaria sentar ao lado de Saphira, disfarçadamente, sua natureza cega e feitiços faziam surgir um interesse, assim como sua própria pessoa; de fato, ela era uma linda mulher. — Ei, senhor Thork! — Procuraria chamar atenção do patrão — Pode servir uma rodada de cerveja para a gente aqui? Pode cobrar do meu próximo salário que hoje eu tô feliz! Haha! — Thork era um anão de lucros, possivelmente aceitaria: — Então, Balinor, o que me diz? Vamos, me aceite. Eu realmente quero ajudar vocês. Ah, Saphira, vê se não exagera, pois na última vez que você bebeu de mais nessa Taverna... — Disse, me recordando de quando vi o grupo pela primeira vez, em uma discussão enquanto estavam bêbados, principalmente a feiticeira púrpura.
— Realmente, arqueira. — Me virei para Iryell — Naquela correria toda enquanto estávamos indo para o lugar onde aqueles desgraçadinhos que tratam esse monstro como Deusa estavam, vocês não responderam as minhas perguntas. E eu naturalmente não sabia de nada dessa Amenset, se eu a encontrasse, do jeito que eu sou. Com toda certeza do mundo eu iria pular nela e atacar, e seria morto. — Ri — Tenho que agradecer aos Deuses pela sorte que tive.
Após a pergunta sobre tal caçador — que minha mente não se aquietava em pensar que ele estava falando da criaturinha que havia me salvado — fiquei aliviado, afinal Saphira havia dito que era um cultista mesmo. Havia vários títulos para aquele assassino, caçador era um deles. Eu agi como se tivesse me lembrando e concordava com a feiticeira, assentindo positivamente a cabeça.
Voltei a olhar Balinor, aflito, ainda queria saber a resposta da oferta que eu tinha feito. Ele já tinha visto minhas habilidades antes, estava claro que eu não era um simples espadachim. Mas surpreendentemente a resposta foi negativa. Eu solavanquei, surpreso, ficando recluso por algum tempo ouvindo o que o parceiro havia dito, pesando, formulando uma boa resposta na mente. Eu queria muito estar junto a eles, por algum motivo aquela criatura me atraía, mesmo sem ter visto a face do monstro, queria fazer ela voltar ao inferno de que nunca deveria ter saído.
— Bem Balinor... Você e ela duas são predestinados a matar Cocatrice. Vocês tem o mesmo objetivo, o meu destino é muito diferente do de vocês mas; ainda sim vocês são meus amigos. E eu realmente estava precisando quebrar algo. A taberna está calma por enquanto, parece que depois que eu derrubei Kholl, o Meio-Troll, os bêbados bagunceiros estão respeitando mais o estabelecimento para não levar uma sacudida minha, Hahaha. — Foi óbvia a intenção, quem sabe Balinor sabia quem era Kholl e podia se surpreender por eu ter derrubando, com a ajuda daquela mulher estranha, o grandalhão. Quem sabe ele se preocupava tanto com minha vida por achar que eu sou fraco, falar isso poderia mudar seu pensamento.
Até que Saphira, animada e enérgica como sempre, citou algo sobre bebidas. Minha atenção foi toda à ela, concordei quase que instantaneamente com a ideia de continuar a conversa bebendo algo lá em baixo. — Assim que eu gosto, Saphira! Iryell, Balinor, estou com ela. Vamos lá, eu pago a conta, mando o Thork descontar no meu salário. Agora vamos saindo do meu quarto e nos refrescar lá em baixo. Já disse que eu pago a conta? — Fiz alguns gestos para saírem do quarto. Caso todos concordassem, próximo passo seria descer para o local da Taberna.
Ao chegar, direcionaria o grupo até uma mesa vazia que poderia caber todos sentados, e tentaria sentar ao lado de Saphira, disfarçadamente, sua natureza cega e feitiços faziam surgir um interesse, assim como sua própria pessoa; de fato, ela era uma linda mulher. — Ei, senhor Thork! — Procuraria chamar atenção do patrão — Pode servir uma rodada de cerveja para a gente aqui? Pode cobrar do meu próximo salário que hoje eu tô feliz! Haha! — Thork era um anão de lucros, possivelmente aceitaria: — Então, Balinor, o que me diz? Vamos, me aceite. Eu realmente quero ajudar vocês. Ah, Saphira, vê se não exagera, pois na última vez que você bebeu de mais nessa Taverna... — Disse, me recordando de quando vi o grupo pela primeira vez, em uma discussão enquanto estavam bêbados, principalmente a feiticeira púrpura.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
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[Balinor] — Tudo bem! — Já um pouco irritado, com a testa suavemente franzida. — Já que não tem amor à sua vida, pode se juntar a nós. Só espero que não tenha nenhum parente...
[Saphira] — Iuhuuu! — Elevando os dois braços unidos frente ao corpo e batendo palmas mais ou menos discretas. — E agora a bebida!
Iryell apenas moveu a cabeça negativamente. Não estava claro se sua desaprovação era por Hayashi ter sido aceito pelo líder do grupo ou se pela atitude de Saphira. Naquele instante também as canecas de bebida chegaram, mas não foi o próprio senhor Tork a servir, mas sim uma outra empregada da taberna. Ela usava um vestido longo, mas com o decote propositalmente ajustado para exibir seus peitos enquanto servia, o que era também uma atração para muitos clientes.
Conversas e risadas seguiram pela noite a dentro. Até mesmo Iryell havia se descontraído depois de alguns goles e arriscado algumas piadas, embora ela não tivesse tanto jeito com isso. Balinor era mais calado, por vezes, mas muito amigável e Saphira era a mais agitada. Parecia que suas energias nunca se esgotavam e ela se erguia e virava na cadeira freneticamente conforme os assuntos ou as histórias rolavam.
[Balinor] — Mas falando sério, garoto: quantos monstros você já derrotou? — Questiona, num breve momento onde os dois pareciam ter ficado à parte da bagunça de Saphira e Iryell.
Tão cedo Hayashi respondeu e a porta da taberna se abriu abruptamente num estrondo.
[???] — ONDE ESTÁ?! — Gritou enfurecido. — ONDE ESTÁ O MATADOR DE ORCS QUE DIZ QUE ORC NENHUM PODE DERROTÁ-LO?!
O sujeito enraivecido se tratava de um orc de mais de dois metros de altura. Diferente de Kholl, ele não tinha nenhuma cicatriz e portava uma espada tribal curva, além de ter três outras nas costas. Sua aparência era de um guerreiro formidável. Além disso, ele estava acompanhado de dois pequenos goblins, cada um com uma adaga que lhes servia quase como uma espada. Eles, sem dúvidas, buscavam confusão e Hayashi tinha a completa sensação de que sabia muito bem quem era o suposto matador de orcs, embora não tivesse ideia de como aquele boato havia corrido e crescido tanto daquela forma.
[Saphira] — HAHAHA! Eu não sei, mas tenho pena desse cara! — Se referindo ao matador e cutucando Hayashi forte com o cotovelo.
E agora, como Hayashi vai sair dessa?!
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Hey, Hayashi. Como fiquei fora mais uma semana, vou ter dar +50xp pelo atraso.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Balinor havia concordado — mesmo parecendo que só aceitou mesmo por eu ter esgotado a paciência dele — Não demorou muito até as bebidas chegarem, e a que mais parecia feliz com isso era Saphira, sempre agitada, só desejava não arrumar confusões naquele dia.
Papo foi e papo veem, até mesmo Iryell, que parecia a mais sã do grupo, arriscou piadas depois de beber um pouco. O que a bebida não faz, não é verdade? Em meio a conversa, me lembrei dos meus parentes em Hirt,Até que Balinor perguntou sobre a quantidade de monstros que eu havia derrotado, voltei para o oculto da minha mente e procurei memórias válidas sobre o assunto, até que formulei uma resposta:
— Bem, de monstro só foi um. O tal Kholl que eu falei antes. Ele era um grande Orc, tão grande que foi apelidado de Meio-Troll, tinha uma cicatriz no rosto. Ele quis causar problemas. E como eu sou segurança da Taberna. Ah sim, eu não acabei com ele sozinho, tinha uma certa mulher, um pouco estranha que me ajudou. Qual seu nome mesmo? — Parei por algum tempo, pensando. — Não me lembro. Acho que ela não disse. Mas se você quis dizer monstros em questão de batalha, já ganhei um torneio de espadachins numa antiga academia que eu participava onde eu morava. — Achei que já tinha dito o necessário.
Por ironia do destino ou não, assim que terminei de contar sobrem eu triunfo sobre Kholl, a porta se abriu num estrondo, um baque tremendo. Meus olhos procuraram a origem do som, e encontraram a última coisa que eu queria ver hoje. Um orc procurando confusão. Por sorte eu ainda estava sóbrio e podia tirar conclusões e agir racionalmente. O orc estava querendo meu sangue, e ele ainda veio com outros dois comparsas pequenos. Não sei o que eu sentia naquele momento, não tinha certeza se era medo ou preocupação. Mas eu tinha que fazer algo.
Toda essa tenção se dissipou quando Saphira fez alguma brincadeira que eu nem notei, cutucando meu ombro, me atiçando, pensei em alguma estratégia: — Esses três devem estar me procurando. Não sei se dou conta dos três. Balinor, qualquer coisa, pode me ajudar? Hehe — Cochichei antes de me levantar da cadeira, fazendo o pedido ao novo parceiro.
Antes que o Orc falasse novamente, tomei a frente. Quem sabe se eu agisse com confiança, o orc fosse afetado e acabasse perdendo um pouco da sua confiança e facilitasse para mim: — Para que toda essa gritaria? Estão me procurando? — Segurei firme o cabo da espada. — Caso queira me desafiar, vamos lá fora, não podemos destruir estabelecimento alheio. E nada de ajuda desses seus coleguinhas aí. —
Caso ele seja um bom guerreiro e aceite arrumar encrenca comigo fora da Taberna, o seguiria com cuidado, prestando atenção para não levar uma porrada de surpresa e ser um otário, e me prepararia para brigar com o orc grande, caso viesse os três, iria pedir a ajuda de Balinor.
Porém se o Orc for um mal menino e queira me atacar dentro da Taverna, eu usaria minha habilidade mais nova, para deslizar e me esquivar do ataque, passando a lâmina da grande espada que possuo na lateral do corpo do Orc, perto das costelas, utilizando o "Dash" como desvio e um bom contra-ataque.
H.E Utilizada - Dash
Link para as H.E's - http://www.lodossrpg.com/t332-he-hayashi
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Re: Taberna do Macaco Caolho
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Balinor acena positivamente com a cabeça para o garoto. Ele não o deixaria lutar em desvantagem, seja qual fosse a situação. Provavelmente sua honra de guerreiro o compelia a proteger os mais fracos e em desvantagem ou simplesmente havia se agradado de Hayashi. O orc dá mais um passo pesado para dentro da taberna, coça a garganta e continua:
[???] — HAHAHAHAHAHA! — Riu alto e com vontade o orc guerreiro. Depois foi acompanhado das risadas dos dois goblins, mas estes não pareciam realmente ter entendido a graça. — VOCÊ?! O matador de orcs?! HAHAHAHAHA! Pare de mentiras, moleque e mostre logo onde está esse covarde! — Ele olhou para os lados, como se o procurasse.
Hayashi, porém, parecia desafiante e não receava diante do grandalhão, o que fez com que o orc franzisse a testa ao perceber a postura confiante do garoto.
[???] — Se quer tanto assim proteger esse desgraçado, que seja! Vou acabar com você e depois com ele. Vai me servir de aquecimento. — E ele deu as costas, partindo para o exterior da taberna onde aconteceria o duelo.
Saphira, então, segura Hayashi com um toque em sua mão, chamando sua atenção.
[Saphira] — Você tem certeza? Esse cara parece bem durão.
A escolha agora era de Hayashi. Mas ele certamente não recuaria, não naquele momento. Quando seguiu para o lado de fora, os três aventureiros que bebiam com ele o acompanharam. No entanto, eles ficariam de fora, apenas observando.
[Tork Três Dedos] — Ei, garoto! Tome cuidado. Não posso perder mais um guarda-costas.
Não era tão bom saber que tantas pessoas se preocupavam com a saúde de Hayashi?
Assim que ele cruzou a linha que separava o interior do exterior da taberna, o orc guerreiro retirou mais uma de suas costas e passou a empunhá-las defensivamente. O olhar dele indicava que estava atento a todo movimento, mínimo que fosse, que Hayashi pudesse fazer, mas ele não avançou, ao invés disso, provocou:
[???] — Mostre do que você é capaz, moleque! — A voz dele era grave e quase gutural. Ele era um inimigo assustador, principalmente porque exibia uma frieza em suas palavras. Os pequenos goblins se mantiveram apenas assistindo.
- Adicional:
Sua chance de impressionara Saphira! Ou não... XD
Você ainda pode optar por não enfrentá-lo e, se fizer, pode ignorar a última parte do post.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Estaria na hora de ver se todo o treinamento com Mestre Kato, todas as lutas, torneios... Se tudo que eu havia passado até ali, mesmo praticamente no início das minhas aventuras nessas grandes terras valeu a pena. Estaria na hora de perceber que eu sou um homem, não devo recuar na frente das pessoas que eu confio. Agora não é hora de brincadeira, agora é a hora de ver e perceber que eu sou um homem.
Mas qual o motivo de eu estar pensando nisso justo agora? Quem sabe se foi a preocupação de Thork ou de Balinor, ou do toque da mão macia de Saphira na minha. Tudo era válido, quem sabe cada sentimento se tornou um só no meu coração. Eu estava determinado a derrotar Amenset, e como ela é um monstro tão forte, não poderia deixar que um ser que procurasse confusão comigo acabasse com tudo isso. E o sonho de restaurar o grupo dos Espadachins Sagrados? Comecei a achar que eu apenas teria paz ou algum resquício de descanso quando estivesse enterrado em alguma vala. Mas não seria agora.
Chacoalhei o rosto e olhei para Saphira, respondendo ela com um sorriso: — Saphira, eu não estou muito confortável com isso também. A pessoa que mais deveria estar preocupada sou eu, não é verdade? Hihi. Olha, ele está me subestimando. Vou tentar não perder. Além do mais, tenho vocês aqui. Se der merda, haha. —
Virei meu rosto para Balinor, assenti positivamente com o rosto, para Iryel um sorriso. Mas para quê tanto drama se era apenas um embate? Claro que tinha o risco de eu não voltar vivo desta vez e não ter sorte como tive na noite passada com o cultista e aquela criatura que antes era de Kholl. Peguei minha caneca com a bebida, e dei um único gole. Saboreei e então comecei a andar em direção a saída. Os parceiros de grupo andaram comigo e permaneceram afastados, apenas observando. Os Goblins também. Apenas era eu e aquele Orc brutamontes. Que sensação horrível, saber que eu poderia morrer daqui a alguns minutos ou até mesmo matar mais uma pessoa.
Eu sabia que aqueles boatos eram exagerados — muito exagerados — e caso eu apensa derrotar-se ele, sem mortes nem nada, procuraria esclarecer as coisas e dizer muito bem quem eu sou e que o Orc que eu tinha matado foi apenas um, e ainda com uma ajuda de outra pessoa que está agora no mundo. E que eu mal lembrava do nome dela — se é que ela disse — Mas por enquanto estávamos apenas nós do lado de fora. Antes que eu saísse, Thork falou algo sobre perder outro guarda costas, eu segurei um riso e falei, com toda seriedade do mundo, ou talvez arrogância. — Chefe, não vou morrer antes de receber meu próximo salário. — E então, tinha saído.
Por qual motivo eu achei o sol tão bonito? talvez fosse a última vez que eu fosse vê-lo... Aah, Hayashi, deixe de drama, vai ser apenas uma luta. Minha mente é estranha, meus pensamentos estavam estranhos. E foi a primeira vez que eu notei tão bem minha lâmina. Parecia que finalmente a batalha iria começar, e o primeiro movimento seria meu, espero que isso me traga sorte.
[Battle Theme]
Certo, lá estávamos. A batalha se iniciava com algum primeiro movimento meu. Pensei rápido, retirei a espada da bainha presas as costas pelo seu cabo com a palma da mão destra e apontei para o guerreiro, após fazer um malabarismo para fincar a espada no chão, quer dizer, tentei, quem sabe aquele terreno poderia ser um pouco mais duro e a minha intimidação não daria certo e eu pagasse mais algum mico? Enfim, havia tentado. Após, respirei forte e espirei o ar, me concentrado e me preparando para realizar minha habilidade.
Após exalar o ar preso nos pulmões por alguns segundos, entrei em sintonia total com minha espada, e de a partir dai, utilizei os efeitos da espada com naturalidade, depois do cabo da grande espada, uma grande chama rodeou a lâmina, um fogo mágico e incandescente, e senti uma leveza em meu corpo, tomando mais controle dos meus movimentos ( +2 em agilidade. ), eu olhei para a espada e notei seus detalhes, e enfim, iniciei rumo a té o Orc.
Retirei a espada do cabo com a mesma mão de antes e realizei um pequeno impulso que resultaria numa corrida até o grande orc. Nem tão grande assim para mim, já que a diferença era de uns 20 centímetros, não é tão grande mas nem tão baixo. O braço desocupado estava preparado para realizar alguma outra ação e comecei os movimentos ofensivos:
De primeira, tentaria acertar um corte lateral na parte do estômago, que parecia ser desprotegido e também ele seria um alvo mais fácil a ser alvejado. Torceria para o corte ter dado certo, ou que pelo menos arrancasse algum movimento brusco do Orc. Se houvesse um contra ataque, minha saída seria desviar para a direção oposta ou até mesmo bloquear com a minha grande espada, torcendo para que ela conseguisse repelir as duas espadas equipadas do Orc.
Se conseguisse repelir as duas armas caso houvesse um contra ataque, tentaria uma estocada rápida em uma das coxas do Orc com a ponta afiada da espada. Caso tudo ocorresse bem, ou até mesmo se eu fosse arranhado ou a arma dele passasse em mim. Recuaria com dois ou três pulos, procurando me recompor.
Habilidades: Sintonia Elementar ( Elemento Fogo )
Link Para H.E: Tópico passado
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Re: Taberna do Macaco Caolho
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Com toda aquela nostalgia, será que Hayashi se sentia confiante ou desesperado? Olhar para aquele inimigo seria, no mínimo, intimidador, uma vez que claramente não se tratava de um orc bêbado qualquer, mas de um verdadeiro guerreiro. Aquele era um desafio real. A morte era uma possibilidade, mesmo que o rapaz não a intencionasse. Muitas vezes, num combate, aquela era a única saída. Será que este seria o caso?
A plateia estava a postos. Havia uma certa tensão que rondava cada um dos espectadores, como se, a qualquer momento, eles fossem todos se engajar num único combate. Ou talvez receassem que a outra parte se envolvesse no duelo. Os olhos estavam todos atentos: de Saphira, de Balinor, de Iryell e também dos goblins.
Hayashi ativa sua Sintonia Elemental. Sua espada se inflama e ilumina o ambiente sombrio da rua da taberna. Seu oponente não desenha uma reação sequer a não ser um breve contrair dos olhos. Então o espadachim avança contra o orc num impulso que fez a poeira do chão levantar. Era um ataque intenso. Talvez Hayashi estivesse investindo tudo de si. Mas o que ele encontrou foi uma montanha intransponível, conforme sua espada se chocou contra as duas que o orc cruzava em seu caminho e não pode fazê-las ceder um milímetro sequer, parando bem próximo da pele esverdeada da criatura, certamente permitindo que ele sentisse o calor das chamas que envolviam aquela lâmina. Faíscas brilharam e o tinir do metal ecoou alto nas ruas vazias.
Os olhos de Hayashi mal podiam acreditar na força descomunal daquele inimigo e, antes que ele pudesse sequer esboçar uma segunda ação, o orc moveu ambas as espadas para frente descruzando-as e empurrando o rapaz para trás com tal força que ele foi arremessado pouco mais de um metro, perdendo o equilíbrio e caindo sentado ao chão, mas sem danos significativos. Saphira, neste momento, se adiantou um passo, mas Balinor segurou em seu ombro indicando para não interferir.
[???] — HAHAHAHA! Então essa é a força do matador de orcs?! Eu já disse, moleque, pare de mentir e mostre logo onde está esse maldito! Da próxima vez eu não terei tanta piedade!
O inimigo se mantinha preparado em posição de combate, mas claramente não tinha a intenção de avançar. Ainda bem, porque só em imaginar em como seria um ataque dele, era o suficiente para povoar muitas noites com os mais nefastos pesadelos.
Hayashi estava agora numa posição de vulnerabilidade, mas tinha a chance de se recompor.
- Status:
Você gastou 25% PE, restando 75%. E está com a bunda doída.
Este foi teu post de número 16 desde que eu distribuí xp da última vez. Assim que esse duelo encerrar, vou estar distribuindo de novo e vou começar a por uma contagem para distribuir de 10 em 10 mais ou menos.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Então essa era a prova que eu ainda era fraco? Que todo torneio, todo treinamento com Mestre Kato e os ensinamentos de meu pai... tudo em vão? Assim que avancei e as três lâminas se encontraram, notei o abismo entre nós. A diferença entre força. Ele mal se esforçava e eu não conseguia empurrar as duas espadas nem por um milímetro. Toda aquela dramatização não teria sido feita a toa. Ele realmente era um ser forte e eu deveria tomar cuidado. Ele fez um movimento e me empurrou, me fazendo cair de bunda no chão.
Doeu um pouquinho, afinal nenhuma bunda é de ferro. Segurei firme o cabo da minha espada ardente, deixando-a junto a mim, preocupado. Encarei o Orc enquanto ele debochava da minha força e queria saber onde esse tal matador de orcs estava. Esse título me incomodou, afinal, eu não fazia mal a nada que não me fizesse mal, quem sabe se eu conversasse com o Orc, ele entenderia que não existe um matador de orc cujo nenhum ser dessa raça possa derrotá-lo.
Peguei minha espada do chão, levantando, e comecei um discurso:
— Ok, pode debochar o quanto quiser. Você tem esse direito, é mais forte que eu e eu reconheço isso. Mas vamos esclarecer alguma coisas aqui. Eu sou esse tal matador orcs! Só que eu nunca matei nenhum Orc! Entendeu ? O máximo que eu fiz foi para me proteger! — Eu havia me empolgado um pouco com o discurso, começando a gesticular e olhar para os lados, vendo quem estava assistindo. —
— Um Orc grandalhão chamado Kholl resolveu me humilhar e eu reagi, entendeu ? Você não gostaria ser ameaçado. Todos esses boatos que estão sendo espalhados por aí são falsos. E nem foi eu que matei esse Orc, sério! Foi uma tal de... tal de... Ah, me lembrei o nome da maldita: Grimalkin! Uma mulher bem sinistra que deu o golpe final nesse Kholl. —
Agarrei a espada pelo cabo, pus a lâmina a frente do corpo, moldando em minha mente ataques futuros e falei: — Mas isso não quer dizer que eu vá negar uma boa luta! Continuo sendo um Espadachim ! Contanto que seja justa e que ninguém corte a cabeça do outro, Hehe — Deixei um sorriso, apenas no canto da boca.
Sabe, as coisas também podem ser resolvidas na conversa. Mas mesmo assim eu não conheço a natureza daquele Orc, não sei qual seria a reação do Orc, ele poderia reagir bem, e aceitar a peleja como dois adultos, ou negar e sair dali. Ou poderia reagir mal, já que eram apenas boatos e ele se empolgou tanto para encontrar um guerreiro do nível dele. Ou até mesmo sentir pena de mim!
De qualquer forma, eu me sentia seguro ali. Junto dela, Iryell, Balinor. E até mesmo Thork que agora deveria estar rezando para não perder outro guarda-costas. Voltei a encará-lo, firme, esperando suas reações e respostas que eu tanto imaginava na minha mente. Ele era um bicho de sete-cabeças para mim. Eu estava tão despreparado assim ? Meus dotes como Espadachim estavam me desapontando.
Pensar não era algo que eu fazia muito, mas em situações assim precisamos ser bastante racionais.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
O orc bufou e em seguida franziu a testa. Ele direcionou alguns passos firmes e pesados em direção a Hayashi, ameaçadoramente. O garoto tremeu em suas calças. Tudo que podia fazer era segurar bem firme sua espada de duas mãos e se preparar para a investida furiosa do grandalhão. O que aconteceu, em seguida, foi uma surpresa: a expressão do gigante — nem tão gigante assim perto de Hayashi — se alterou para o completo oposto.
[???] — HAHAHAHA! KHOLL?! Aquele covarde velho e fedorento abandonou o campo de batalha mais vezes do que eu posso contar. Se foi ele que morreu, isso foi um favor para qualquer orc! Ele envergonhava a própria raça. Como acha que ele ganhou aquela cicatriz? Com coragem? HAHAHAHAHA! — Hayashi pôde, então, por fim relaxar, já que não havia mais perigo. Nesse momento, o orc se aproxima dele e dá um tapa amistoso em seu ombro, mas que quase o derruba de novo. — Kholl, morto por você e uma mulher?! HAHAHAHAHAHA!
[Saphira] — Hey! — Em objeção, mas sem intervir.
[???] — HAHAHA! Essa foi a melhor piada da noite. — Ele então dá as costas a todos e parece desistir daquele embate, mas, após alguns passos, ele para de súbito e vira parcialmente o rosto para trás. — Se eu ouvir mais uma vez esse boato, volto aqui e arranco sua cabeça para depois servir de banquete aos ratos do esgoto. Eu sou Narghaash, o Cruel. Não se esqueça desse nome!
Aquela ameaça fez Hayashi engolir seco e todo o clima falso de amizade de antes ir por água abaixo. Narghaash faz um sinal com a cabeça e os dois goblins, entendendo o comando, o seguem até que ele desaparece no horizonte.
[Balinor] — Ei, garoto. Não me leve a mal, você luta bem, mas ainda lhe falta algum preparo. — Comenta, se aproximando de Hayashi. — De nada adianta uma boa habilidade se você não souber quando usar. Você precisa prestar mais atenção ao seu inimigo... — Ele baixa a cabeça um instante e, em seguida, volta o olhar para o espadachim com uma ideia. — Eu estive pensando, o que você acha de algum treino com a gente?
- XP XP XP XP:
170xp da aventura até este ponto;
250xp de bônus de narração;
150xp pela aventura e por ter se juntado ao grupo;
50xp por ter evitado o confronto mortal com o orc;
50xp pela minha demora;
50xp por ter adquirido um título.
TOTAL: 720xp
- $$$$$$$$$$$:
L$ 1.750
Considere bônus por ter evitado a luta com o orc e os descontos de tudo o que você comeu/consumiu, além do que pagou para os seus amigos.
Mas espera aí... não passou um mês ainda! Bom, um mês no jogo vai levar tipo uns... dois anos? Levando em consideração o tempo que narro pra ti, não passou nem um mês ainda sequer. Então vou te dar o salário toda vez que distribuir xp.
Apenas considere que o senhor Tork deixou no seu quarto, ou que te pagou quando "virar" um dia.
- Título: O Colecionador de Orcs:
Hayashi, você agora é conhecido como Hayashi, O Colecionador de Orcs. Embora sua reputação tenha diminuído um pouco, ela se espalhou bem rápido pela ilha. Toda vez que você cruzar por um orc e ele ouvir o seu nome, as chances de uma confusão se armar são bem grandes. Você poderá eventualmente usar isso a seu favor também, se conseguir.
Não existe ainda uma regra quanto aos títulos, mas você pode adicionar um campo em sua ficha e descrever lá. Pode ser com as suas palavras contando como o conquistou por engano ou não, da forma como quiser. O que precisa estar lá citado é os efeitos do título: atrair o ódio dos orcs. Isso porque a ideia é que esse título acompanhe o seu personagem em outras aventuras também. Vou pedir pra Gabz te adicionar o título.
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NR Fury- Narrador
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Ele vinha, era agora, com a força daquele Orc, com certeza ele iria me matar! Porém, por mim surpresa, ele se mostrou o oposto do que eu pensava, pareceu amistoso, amigável. Você não sabe o quanto eu aliviei, suspirei por estar mais seguro agora e não ter que me preocupar com aquele ogro, ao menos isso. Mesmo não tão seguro disso ainda, eu ri, e a porrada "amigável" que ele deu em meu ombro, quase me fez desabar ao chão de novo. Eu ri um pouco, baixo, sem graça, olhando envergonhado para as pessoas que deveriam estar torcendo para mim. Foi aí que eu percebi que precisava treinar mais. O mundo é gigante, Lodoss é gigante, se eu estava apanhando para um mero Orc, imagina o que a tal da Cocatrice faria comigo? Tudo se encaixa aí, preciso de mais treino.
Ele virou de costas e levou consigo seus dois capangas goblins, e então virou para mim e falou que querer minha cabeça caso escutasse esses boatos de novo. Eu engoli seco, com medo das amedrontadoras palavras. Narghaash, até seu nome soava cruel, e eu não iria de jeito nenhum esquecer esse nome.
Até que enfim o susto havia passado, eu me sentei no chão, tocando em todas as partes do meu corpo apenas para conferir se estava tudo no seu devido lugar. Tudo chegado, aparentemente estava, se motivos maiores, apoiei a espada no chão e me deitei naquela imundice, ofegando. Enquanto olhava o sol e o céu azul, a sombra de Balinor me aparece, cobrindo o astro, falando comigo. Ouvi com atenção seus comentários sobre minha luta, e então, ele havia oferecido um treino junto com o pessoal. E eu não queria decepcioná-los novamente como devo ter decepcionado agora apanhando que nem um franguinho para Nasghaash.
Levantei da posição que estava, ficando sentado no chão, respondendo-o de costas:
— Sim. Eu realmente estava precisando de um treino.
Me ergui do chão e com as palmas das mãos, dei batidinhas nas roupas para tirar a poeira, virei para Balinor e continuei falando:
— Eu não me lembro de meus movimentos serem tão treino, realmente eu estou precisando de um treino. — Peguei minha espada do chão e voltei a encarar Balinor, indagando: — Quando começamos, parceiro ? —
[ Xispê para caralho, hêin. ]
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
Balinor olhou para o céu e constatou: já era dia. O grupo havia virado a noite na taberna e na rua, embora Hayashi e Saphira não pudessem reclamar de não terem dormido. Ainda assim, havia sido uma noite e tanto.
[Balinor] — Podemos começar o mais cedo possível, mas é melhor descansarmos primeiro. Já reservei um quarto com o anão.
[Saphira] — Uaaah! — Ela boceja. — Ele tem razão. Vamos aproveitar melhor um treino descansados.
Então quer dizer que ela participaria também? O que será que eles tinham em mente? Pelo tom, parecia algo a que já estavam acostumados. Se eles eram uma equipe, talvez treinassem juntos. Era lógico, não era?
[...]
Algumas horas depois, descansados e alimentados, o grupo seguiu pela parte de trás da taberna até uma clareira afastada e aberta o suficiente para o que viesse. Balinor estava calmo e sério, Iryell parecia compenetrada e até um pouco tensa enquanto Saphira estava agitada e entusiasmada. Balinor se aproximou de Hayashi.
[Balinor] — Quando você está numa batalha, existem três coisas que são importantes de se ter em mente: primeiro é o conhecimento das suas habilidades. Essas eu acho que você já sabe; Segundo, você precisa conhecer seu inimigo e do que ele é capaz o máximo possível. Isso é um conhecimento que vem apenas com o tempo, mas às vezes você se preparar antes do combate; e terceiro, você precisa conhecer também seus aliados. De nada adianta entrar em combate acompanhado se você não souber do que seu aliado é capaz. — Ele dá alguns passos em círculo e depois retorna o olhar para Hayashi. — Esta última parte normalmente é ignorada, mas pode fornecer uma grande vantagem. Então, como prefere? Acha melhor começar mostrando do que é capaz ou prefere ver alguém em ação?
Balinor falava em trabalho em equipe, em estratégia. Se Hayashi queria se unir a eles na caçada à Cocatrice, era inquestionável a importância do que ele falava. Agora ele tinha a opção de iniciar com sua apresentação ou escolher alguém para começar.
01
- Adicional:
Pois é, é que já fazia tempo que não te dava xp. Agora vou começar a marcar embaixo o número do post pra não me esquecer.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Já havia amanhecido, todo aquela turbulenta madrugada já tinha passado e o sol já teria tomado lugar da lua. Balinor sugeriu descansarmos antes, mesmo já tendo amanhecido, concordei. Afinal eu iria ser treinado, também deveria ter um descanso. Saphira também havia concordado, estranhei a princípio, parecia que ela também iria participar. Ah, claro, é uma equipe, não faria sentido uma equipe não treinar juntos. Me despedi e fui para meu quarto descansar, já tranquilo que eles tinham um lugar para dormir. Ao passar pelo balcão, procuraria Thork, avisando que eu estava indo me recolher.
— Estou indo dormir, aquele Orc foi embora, não lutei contra ele... Depois te explico o que realmente está acontecendo. — Falava, caso ele não estivesse assistindo a luta na hora, caso ele estivesse lá fora, apenas diria que estava indo dormir.
[..]
Depois de algum tempo já teríamos nos alimentado e descansado algumas horas. Todos estavam com posturas diferentes, Iryell parecia tensa, Balinor estava sério e Saphira estava com sua agitação de sempre. Eu permaneci quieto, sem falar nada até que Balinor se aproximou de mim. Começou a fazer um discurso sobre estratégia, sobre conhecer os poderes aliados ou coisas assim, e até mesmo de me ver em ação. Apenas alguns pontos foram absorvidos pela minha mente, até que ele perguntou se eu preferia começar mostrando do que eu era capaz, ou se queria ver as habilidades deles. Eu realmente estava curioso para conhecê-los melhor, escolhi a segunda:
— Mas é claro que eu quero ver do que vocês são capaz. Quero ter certeza se vocês são fortes mesmos. Depois disso eu já posso bater em alguém. — Falei num tom divertido, daria para entender que era apenas brincadeira, saindo um pouco do tom sério que eu estava, e esboçando um sorriso quase de orelha a orelha, tirei os fios de cabelo louros, a muito tempo não aparados, e retirei de parte dos meus olhos, o que dificultava minha visão.
Voltei a encará-los, porém agora estava sentado, prestando bastante atenção nos movimentos alheios.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
Balinor permaneceu sério por um instante, olhando fixamente para Hayashi. Depois voltou a mira para suas companheiras e acenou positivamente com a cabeça.
[Balinor] — Como combinado. — Comentou para elas.
Iryell foi a primeira a se adiantar alguns passos em direção ao centro da clareira, tensionando sua corda com uma flecha. Em seguida, Saphira encarou Hayashi, piscou com olho e lançou duas moedas ao alto. Mas aquelas moedas não estavam na mão dela antes e, se reparasse bem, o garoto poderia perceber que não eram de ouro ou de prata, mas sim roxas. Eram obra da feiticeira. Antes que atingissem o solo, Iryell acertou-as em cheio com uma flecha cada, demonstrando uma exímia pontaria, mas também grande agilidade em repor os dardos. A loira sorriu em satisfação.
[Balinor] — Iryell é boa com flechas. Ela quase nunca erra. Mas não é só isso: ela é uma ótima rastreadora. É graças a ela que nunca perdemos o rastro da Cocatrice. Eu não iria querer tentar me esconder dela...
[Saphira] — Minha vez! — Seguindo ao centro.
A feiticeira, com alguns gestos graciosos, faz se erguer uma parede roxo-luminescente do solo. Em seguida, faz um giro com uma das mãos e esta se dissolve, se transformando num par de espadas que lutavam entre si em pleno ar. O impacto que elas causavam era intenso, o que ficava claro por causa do barulho. Saphira tinha um olhar concentrado.
[Saphira] — Há! Brincadeirinha!
[Balinor] — Ela pode criar qualquer coisa de sua própria energia. Então não receie se algum dia precisar de uma arma, certo? E como você já sabe, Saphira não vê por meios comuns, mas por sua visão mágica. Isso faz com que ela consiga ver até mesmo no escuro e seja imune a magias que precisem do olhar. Ela também tem um grande conhecimento arcano, de um tipo que poucos tem, porque ela estudou magia com uma poderosa feiticeira negra. — Ele olha para as duas, um pouco sério. — Juntas, agora?
Saphira tinha um grande sorriso bobo no rosto, como se fosse uma criança prestes a demonstrar seu brinquedo favorito. A mesma empolgação estava presente em Iryell, embora de maneira discreta. A feiticeira se aproximou da arqueira e colocou uma venda de tecido em seus olhos.
Àquela altura Hayashi já deveria estar se perguntando sobre o que elas fariam. Então Saphira cria uma figura humana de pura energia que depois corre para longe das garotas. Os olhos dela brilham, conforma ela se concentra e Iryell tenciona uma flecha e a dispara, atingindo o ombro, de raspão, da figura que depois desaparece.
[Balinor] — Saphira pode também emprestar sua visão mágica. Mas ainda estamos melhorando isso. E também não é possível fazer isso com todo mundo. Comigo é impossível, por exemplo. Mas agora acho que é minha vez, não é?
Ele avança para o centro da clareira, enquanto as meninas abrem espaço. Primeiro seus passos são lentos, depois muito rápidos e ele golpeia o ar umas duas ou três vezes em golpes ágeis e perigosos. Depois retorna para próximo de Hayashi.
[Balinor] — Não é para me gabar, mas sou um ótimo espadachim. Treinei por muito tempo com os templários da igreja de Zaltar. Nesse mesmo treinamento, também aprendi muito sobre criaturas das trevas e como caçá-las. Tive conhecimento sobre certos informantes muito úteis também, que não posso chamar exatamente de aliados... Ah! E domino uma técnica capaz de enfraquecer criaturas malignas. Mas ela também tem efeito negativo contra usuários de magia, então não é muito bom usar perto de Saphira... Por fim, sou bom estrategista e também líder do grupo. Se algum dia estivermos juntos numa batalha, escute bem o que eu digo. Nunca é só besteira. — Ele fica um segundo em silêncio, caso houvesse alguma pergunta ou mesmo para que Hayashi pudesse assimilar as informações. — E você, rapaz, do que você é capaz? — Amistosamente.
02
- Adicional:
Hey, Hayashi! Tua vez de se exibir. Pode abusar no post. Não vou fazer cobrança de PE, nem nada. Então aproveita! Se esforça pra ganhar um bonuzinho aí.
Ah, te devo XP por atraso. Quatro semanas. Isso dá 200xp.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
A sessão de demonstrar suas habilidades havia começado por Iryell. Saphira foi até o centro do local e jogou duas moedas para cima, porém as moedas tinham uma cor roxa, e eu estava jurando que não tinha nada nada na mão dela antes, mas enquanto eu estava fazendo teorias de onde aquelas moedas vinham, flechas as atingiram. Confesso que tomei um susto já que eu não estava prestando atenção em Iryell, depois eu me recompus discretamente. Ouvi as habilidades de Iryell segundo Balinor. Eu abri um bom sorriso. Ela era uma rastreadora e uma incrível arqueira, uma junção exímia. Sorri e exclamei: - Incrível!
Agora era a vez da louquinha do grupo. Saphira gesticulou graciosamente e ergueu uma parede roxa do chão, praticamente do nada! Eu achei aquele "poder" maravilhoso, porém as coisas só iriam melhorar daqui para frente, mexeu as mãos novamente e a parede roxa se transformou em duas espadas que começaram a duelar entre si, causando um grande e intenso barulho, não pude deixar de falar aquele baixíssimo "Uau". Balinor explicou como funcionava o poder de Saphira: - Sinceramente. Eu acho que não hesitaria em pedir nada. Hehe - E não iria titubear mesmo, um poder daqueles poderia ser explorado de várias e curiosas formas.
Agora elas duas iriam trabalhar juntas. Iryell teve sua visão tapada, Saphira criou uma figura humana que corria para longe delas. E então, seus olhos começaram a brilhar, e Iryell atirou uma flecha que atingiu de raspão no ombro do corpo roxo. Eu levantei do lugar onde estava sentado, animado: - Nossa! Que incrível! Não sabia que isso poderia ser feito. Caraca, aprimorem isso aí, vai que em mim funciona, haha. E sim, agora é sua vez amigão. -
Balinor começou a falar suas habilidades, e tudo aquilo me chamou atenção, e me fez ter uma vaga lembrança sobre meu real objetivo no mundo, que era obviamente recriar a Ordem dos Espadachins Sagrados. E Balinor além de ser um ótimo espadachim, enfraquecia de alguma forma criaturas das trevas, e aprendeu isso em seus anos de treinamento em Zaltar. E por cima disso tudo, era um bom estrategista, e me advertiu em sempre confiar em sua palavra. Mexi a cabeça em sinal positivo. Observei ele a demonstrar suas habilidades físicas.
Puxei o laço que prendia a espada a bainha improvisada nas costas, agarrando a grande arma pelo cabo, sabia que agora era minha vez.
- Certo. Essa espada daqui era de um cara muito ligado a mim. - Preferi não contar que eu era uma espécie de reencarnação. - Ela é antiga, porém tem o corte muito, muito bom! - Disse, rodopiando com a arma, rápido e com cortes precisos, girando como se estivesse me defendendo de uma horda de inimigos sedentos por meu mim e me cercando, tentando me atingir, e então, havia parado: - Porém ela também é mágica. - E ativando minha técnica primal, a espada pegou fogo. A lâmina inteira havia sido coberta por uma grande massa de fogo mágico: - Eu consigo dar propriedades mágica a qualquer lâmina. E isso também dá um retorno ao meu físico, por exemplo, isso deixa meus cortes mais rápidos. - Desta vez, com mais precisão e velocidade que antes, dei um salto giratório, uma espécie de parafuso lateral, e atingi a lâmina com força no chão, causando um impacto que poderia criar alguma depressão pequena no local.
- Mas não é só o fogo. Consigo transformar em gelo também. - E então, a lâmina ganhou um tom azulado. - E isso deixa meus cortes mais potentes. - Procurei alguma estrutura de madeira que pudesse ser quebrada sem causar algum dano maior a qualquer outra coisa, algo isolado, ou até mesmo uma árvore não muito grande. E enfim passei um corte forte com a lâmina frígida, passando por dentro da madeira, rápido, derrubando a árvore ou a estrutura que havia encontrado com facilidade. A espada voltou a ser de fogo, olhei para Balinor e disse: - Oh sim, claro! Eu tenho uma habilidade que aprendi recentemente e por contra própria, que é essa. - Meu corpo foi transmutado em grande velocidade para o lado, deixando um rastro transparente do meu corpo, avancei aproximadamente três metros para o lado: - Consigo me mover bem rápido, e isso me possibilita uma espécie de uma combinação, além de eu poder usar isso duas vezes seguidas, mesmo que vá consumir uma boa parte da energia. Vou mostrar, tente defender desse golpe. -
Dobrei o joelho e realizei um "Dash" para perto de Balinor, porém pela distância ainda não era o bastante para acerta-lo, realizei um novo impulso com os pés e finalmente havia chegado perto do homem, no meio da trajetória, levantei a lâmina chamuscada para a lateral, e quando fui atingi-lo, comecei o corte desse mesmo local, procurando atingir alguma placa dura e resistente de sua armadura pesada, para não causar dano algum em meu parceiro, caso ele defendesse ou fosse atingido, realizaria mais um Dash apoiando meus pés no peitoral de sua armadura, em uma cambalhota para longe.
- Basicamente é isso. Aprendi tudo isso com meu mestre lá em Hirt. Eu sou como um Espadachim mago. Um híbrido. Tenho várias alcunhas mais a que eu mais gosto é a primeira. - E sorri.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
[Saphira] — Hmmm! — Fez a feiticeira intrigada enquanto levava uma mão ao queixo e se aproximava incisivamente na direção da lâmina incandescente de Hayashi. — Então é assim que você faz... — Conclui. Aquela, se lembrasse bem, já era a segunda vez que Saphira via a habilidade do rapaz, mas isso não a fez ficar menos interessada.
Os três aventureiros, embora em posturas muito diferentes, mantinham seus olhos atentos nos movimentos do espadachim. Saphira acompanhava Hayashi de perto. Às vezes, perto o suficiente para ser perigoso, mas ela tinha noção de quando se afastar. Iryell tinha um olhar contraído e afiado como o de uma águia. Já Balinor se mantinha firme e forte, como uma montanha.
Mas Hayashi tinha algo a mais, uma manobra que deveria impressionar Balinor, mesmo ele sendo um guerreiro experiente, talvez pensasse. Ele usou seu "dash" para se mover muito rápido, sendo até mesmo difícil acompanhar com os olhos. Mesmo assim, o guerreiro se antecipou em sua defesa, possivelmente por ter sido avisado ou quem sabe por habilidade. Ele ergueu a espada que não era tão grande quanto a de Hayashi, mas que pareceu pesada e a posicionou frente à outra e tomou uma postura que o permitiu recuar pouco mesmo com o impacto.
Aquela era a primeira vez que Hayashi observava a espada de Balinor tão de perto. Era curioso. Especialmente porque o rapaz pôde se ver muito claramente nela, como que num espelho. Aquela espada era tão bem polida que mais parecia uma obra de arte. No segundo "dash", que pegou Balinor e possivelmente a plateia de surpresa, o guerreiro se obrigou a recuar um passo.
[Balinor] — Muito bom. — Colocando a espada de volta ao lugar e retomando uma postura normal. — Essas suas habilidades são realmente muito úteis. Você vai conseguir tirar bom proveito delas.
Mas então Hayashi se deu conta que havia mais uma pessoa em cena: era um terceiro homem, vestido numa capa velha e furada, com rosto oculto nas sombras. Ele parecia um mero camponês, suas vestimentas estavam sujas de terra e podia se ver que era magro e desajeitado. Este homem terminava de conversar com as duas meninas e depois se afastava, gesticulando e se curvando, parecendo agradecido de alguma forma. As duas se aproximam de Balinor e Hayashi.
[Iryell] — Fogo, é? Bem em tempo! — Comentou, se referindo à habilidade de Hayashi. Mas o que será que ela quis dizer com bem em tempo?
[Saphira] — Ei, Balinor! Temos um troll.
[Balinor] — Um troll?! — Surpreso.
[Saphira] — Eu sei! Não é o máximo?!
[Balinor] — Hm. — Ele repousa a cabeça sobre a mão, pensativo por um instante. — Pode ser uma boa oportunidade para tentar alguma coisa na prática. O que me diz, Hayashi?
03
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Estou sendo um GM pontual e generoso. Pode adicionar 50xp de bônus pela tua exibição. ^^
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Saphira escreveu: – Então é assim que você faz... –
Não entendi ao certo o que Saphira quis dizer com isso, porém deduzi que seria alguma forma de reconhecer a essência do feitiço apenas utilizando suas habilidades místicas. Era interessante ao mesmo tempo que assustador. Todos de alguma forma prestavam atenção ao que eu mostrava. Se aprovavam minhas habilidades ou não, apenas saberia no final. E foi por isso que eu continuei.
Balinor não parecia esperar esses meus movimentos, por isso elogiou e alegou que seria útil em batalhas, concordei apenas movendo o rosto em sinal positivo, e dando um sorrisinho de canto com os lábios, sem mostrar os dentes. Quando ataquei Balinor, apreciei sua espada, era bem cuidada e polida, além de ser a primeira vez que eu observava sua espada tão de perto, ele era um espadachim que cuidava bem de sua arma, que a propósito parecia bem pesadinha, mesmo não sendo tão grande quanto a minha.
– Obrigado, Balinor. Elogios são sempre bem vindos. – E então notei um homem.
Um homem que parecia bem magro, com vestes humildes. Pra mim, um simples camponês. Mexi a cabeça num movimento bem rapidinho, e o encarei. O sentido dessa tal mexidinha era para chamar atenção de Balinor. Era como um aviso, um alerta. Um protótipo de “Olha para trás, rápido!”
Eu não esperava que ele olhasse.
As meninas terminaram sua conversa.
Ele agradeceu.
E então foi embora.
Quando se aproximavam, traziam notícias:
Iryell escreveu: – Fogo, é? Bem em tempo!
Saphira escreveu: – Ei Balinor! Temos um troll.
Agora tinha entendido o motivo do homem agradecer.
– É, boa ideia... Mas eu nunca vi um troll na minha vida. – Amarrei a espada com um barbante na tira de couro nas costas, fixando a arma. Olhei para Saphira e sorri. – Temos que testar esse negócio de visão que você fez com a Iryell comigo depois, viu? Agora vamos que eu tô louco para colocar fogo no rabo de um Troll!
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
Saphira sorriu. Quem sabe ela não fosse mesmo tentar aquela técnica com Hayashi? Poderia vir a ser útil algum dia, especialmente se eles fossem caçar juntos a Cocatrice.
[Iryell] — Nunca viu um troll?! Hm... eles realmente são pouco comuns nesta região da ilha. É muito mais provável de se cruzar com um na região de Takaras ou no interior de alguma floresta. O que você precisa saber é que eles são perigosos. Não são fáceis de lidar. O que vamos caçar, até agora, comeu apenas alguns rebanhos. Mas é sempre assim que começa: os rebanhos, depois os pastores e suas famílias. — Explicava, compenetrada. Ela parecia alguém que conhecia muito bem do que falava.
[Saphira] — Tch! Eles são só grandes e feios e dá pra sentir o fedor de longe! — Torcendo um pouco a face, como se aquela explicação toda fosse uma coisa desnecessária.
[Iryell] — Er... Na verdade, Saphira, existem trolls de todos os tamanhos, mas a maioria é grande mesmo. Existem variadas cores também, a maioria de azul a verde. Mas existem os vermelhos: nunca enfrente um troll vermelho!
[Balinor] — Trolls são regeneradores. São inimigos difíceis de matar, como a Cocatrice. Vai ser um treino interessante, mas nem por isso deixa de ser perigoso.
[Saphira] — Vamos! É melhor chegarmos antes do anoitecer!
Saphira seguiu na frente alguns passos para apressar o grupo e fazê-los partir dali. Iryell e Balinor partiram a seguir, esperando que Hayashi os acompanhasse.
[Saphira] — O lugar não é muito longe daqui e eles vão nos pagar algumas moedas! Não é legal?!
[Balinor] — Hehehe! Enquanto caçamos Amenset, a nossa fama cresceu. Hoje em dia é comum camponeses e pessoas desprotegidas nos procurarem quando o assunto é algum monstro. Nem sempre o pagamento vale a pena, mas é sempre menos uma criatura das trevas no mundo.
Enquanto seguiam, o grupo tinha tempo para conversar. Era uma boa oportunidade para se preparar para lutar contra o troll, mas também para se tornarem mais próximos. Será que Hayashi teria alguma pergunta?
04
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Saphira retribuiu o sorriso. Quem sabe aquela louquinha queria mesmo tentar aquela técnica comigo.
Iryell escreveu:— Nunca viu um troll?! Hm... eles realmente são pouco comuns nesta região da ilha. É muito mais provável de se cruzar com um na região de Takaras ou no interior de alguma floresta. O que você precisa saber é que eles são perigosos. Não são fáceis de lidar. O que vamos caçar, até agora, comeu apenas alguns rebanhos. Mas é sempre assim que começa: os rebanhos, depois os pastores e suas famílias
— São tão horríveis assim? — Estava convicto que Trolls eram uma ameaça.
A palavra Troll me lembrou de Kholl e de seu irmão que causou a cicatriz que traçava seu rosto. Thork havia comentado que ele era um "Troll Completo", mas meu pensamento foi interrompido por Saphira.
Saphira escreveu:— Tch! Eles são só grandes e feios e dá pra sentir o fedor de longe!
— Haha, vou me lembrar disso, Saphira.
Iryell falou algo interessante, para não enfrentarmos um Troll vermelho, e eu estava em dúvida se queria ou não descobrir o motivo para não enfrentar um Troll dessa cor. Eu era leigo no assunto, e isso me deixava curioso sobre esse assunto a respeito dos Trolls. Então fomos, Saphira guiou, alertando que o lugar não era muito longe e que iriam nos pagar algumas moedas. Eu sorri, já fazia algum tempo que não ganhava algum dinheiro, e isso me fez me lembrar da Taverna. Thork iria ficar puto comigo, mas sinceramente, eu não estava nem aí. Eu tinha um dinheiro guardado ainda. Eu vi uma oportunidade de conversar um pouco.
— Sabe, já tem um tempinho que vocês me contaram a história de cada um. Eu não me lembro de contar a minha. É muito longa, depois nós bebemos um pouco lá na Taverna e eu explico. A não ser que não queriam saber. — Tirei meu cantil do local que ele estava, bebi um pouco d'água, parecia saborear o líquido insípido. Voltei ao diálogo. — Tenho uma pergunta pra cada um. Primeiro: Balinor, como que esse grupo se formou? Você não tinha falado isso. — Após sua resposta, continuei. — Iryell, você já foi atacada por um Troll ou coisa parecida? Você parece conhecer bem o que esses monstros fazem. — Novamente, depois de sua resposta. — E Saphira... você tem outra técnica que pode ser feita em dupla como aquela coisinha legal com os olhos?
Eu esperaria que fosse questionado por algo também.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
HAYASHI
[Iryell] — Existem muitos tipos de troll. — Explica. — Na maioria são tão burros como uma pedra e normalmente são fortes. Mas o problema não é esse: o problema é que trolls são regeneradores. Não dá para matar um troll realmente se você não queimar o maldito. Dizem até que se você cortar um troll ao meio, com o tempo, ele se transformará em dois. Não sei se isso é lenda ou verdade, mas explicaria muita coisa... — Reflexiva. — Por isso falei sobre o fogo.
O grupo seguiu pela estrada a fora. Aquele caminho não era muito usado, o que vegetação que crescia ali denunciava. A maior parte deveria ser por camponeses e trabalhadores rurais, se inferia, especialmente pela grande quantidade de rastros de animais.
Em pouco tempo, haviam chegado a uma propriedade. Uma moradia muito simples podia ser observada ainda um pouco longe, feita quase exclusivamente de madeira, de cuja chaminé uma coluna acinzentada de levantava. Deveria ser o lar de uma família muito simples. Nas pastagens, alguns animais - um gado muito magro - se alimentava. Havia também algumas rochas e Iryell tomou a frente se aproximando das mesmas. A região era uma encosta pouco íngreme. Durante a conversa, Saphira se adianta em responder:
[Saphira] — Sim, mas a outra não precisa exatamente da cooperação dos outros. — Termina com uma piscadela.
Naquele momento, Iryell se afastou um pouco do grupo, examinando alguns rastros no chão. Ela parecia mais o tipo taciturno.
[Balinor] — Essa história é longa, mas vou tentar simplificar. Quando eu estava com os templários, acabei, acredite, caçando Saphira. — Os dois trocaram um olhar e um estranho silêncio apareceu. Era muito provável que uma parte da história permanecesse oculta nesse resumo que Balinor elabroava. — Como eu disse, a magia dela é negra e a igreja de Zaltar... bem, uma parte dela, tem uma posição extrema quanto a isso. Mas acabamos descobrindo um inimigo em comum, nos unindo para sobreviver, e estamos juntos desde então. Mas antes disso eu encontrei com Iryell, na floresta, quando minha caravana foi atacada por feras selvagens. Por sorte, ela já estava atrás delas. O primeiro contato foi difícil. Bem, ela não era assim... amigável. Mas com o tempo fomos descobrindo nossa história em comum. — Termina com um sorriso meio forçado. — Nós já caçamos trolls juntos. Foram duas vezes. Mas Iryell já os conhecia da floresta.
[Iryell] — Hmm... ele passou por aqui. E estava sozinho. Acho que arrastou alguma coisa por ali... uma vaca, talvez. Ele deve ser grande. — Falava um pouco distante do grupo, enquanto seguia com sua investigação.
[Saphira] — E você, Hayashi? Você tem cara de quem nasceu em Hylidrus. Acertei?! Alguém da sua família deve ter sido um tipo de mago... — Deduzia provavelmente por causa da habilidade dele.
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Re: Taberna do Macaco Caolho
Iryell me explicou sobre os Trolls. Fortes e burros como uma pedra, na maioria. E que o grande problema mesmo era pelo motivo de que os Trolls são seres que se regeneram. Regeneradores, como ela mesma falou, e que são capazes de se formarem dois trolls diferentes caso um for partido ao meio. Fiz uma cara de nojo, imaginando o processo viscoso na minha mente, fiz uma careta. Dava para perceber que eu estava imaginando tamanha grosseria. E o motivo do fogo era justamente queimar os malditos até que não exista rastro para que eles se regenerem.
- É, foi bem em tempo mesmo. - E ri para Iryell, chacoalhando a espadona.
Seguimos pela estradinha. Parecia ser um caminho não muito usado, já que a vegetação do local não era linear, e o crescimento daquelas plantas denunciavam um mal cuidado. Pelos rastros que pareciam ser de animais, guardei a ideia em minha mente que aquele local é mais usado por camponeses e agricultores.
Pouco tempo de caminhada e chegamos em uma casinha.
Uma moradinha simples podia ser vista de longe, podia perceber que era toda feita de madeira, com uma chaminé de um coluna acinzentada. Uma família muito simples deveria morar ali. Na pastagem ao redor um gado, um gado bem magro aliás, se alimentavam. Algumas rochas a frente que Iryell tomou a iniciativa de ir até elas. No meio da conversa, Saphira me respondeu.
Ela disse que tinha outra coisa sim. Mas que não precisava de ajuda dos outros, e piscou pra mim. Eu fiquei sem reação, não sabia se ela realmente tinha dado uma brecha pra eu dar em cima dela ou se realmente tinha outra coisa. Na dúvida, apenas pisquei de volta.
Iryell tinha saído dali, mas eu nem percebi.
Perguntei sobre como eles se conheceram, e a resposta veio do líder, Balinor. A história era bastante curiosa. Balinor tinha que caçar Saphira, e por causa de um objetivo em comum, se tonaram parceiros. E Iryell, que ele dizia que não era tão social, havia sido atacado por animais selvagens e Iryell o ajudou, acabaram se tornando parceiros por ter uma história em comum, e já caçaram alguns trolls juntos.
Então Saphira me fez uma pergunta. Depois de Iryell fazer um comentário a respeito de sua pequena investigação um pouco mais afastada.
- Não... Sou de Hirt. E as vezes tenho uma nostalgia enquanto vejo esses pastos. Dá uma saudade da minha casinha, e meus pais não eram nada mais do que camponeses.. Por falar em se conhecer, acabei me tornando parceiro de vocês depois de quase vocês me matarem quando me abordaram no subúrbio. Que história, hein.
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