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Mensagem por ADM GabZ Seg Fev 24, 2014 1:47 pm

Relembrando a primeira mensagem :

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O centro da cidade de Takaras não é diferente do resto dela: obscuro e sombrio, lar de diversos seres malignos e criaturas variadas. Apesar de tudo o lugar não é absurdamente perigoso, a não ser que você incomode alguém. Orcs, trolls, necromantes, demônios, ghols e sacerdotes das trevas são comuns, mas também é fácil encontrar anões, humanos, goblins e até elfos. Corrompidos ou não, os habitantes e visitantes costumam ser sociáveis — algumas vezes até demais.

Neste centro existem diversas casas e algumas lojas de especiarias. Algumas vezes acontecem brigas um tanto feias, mas os corvos, abutres e estranhas criaturas necrófagas contribuem para livrar-se dos corpos em decomposição. O ar é pesado, talvez devido à cidade ser de fato amaldiçoada e jamais receber a luz do dia, estando coberta por grossas camadas de nuvens negras o tempo inteiro. No céu apenas a lua é vista, também nascida da maldição e iluminando fracamente todo este lugar. Certas pessoas ousam dizer que na verdade aquela lua é uma magia, um olho gigantesco que vê tudo para o rei de Takaras. Talvez seja verdade, uma vez que ele jamais é visto em público e mesmo assim governa aquelas terras.

Aqui também existe uma área onde os criminosos são julgados e mortos. Corpos enforcados ficam suspensos por semanas até que as aves carniceiras façam seu trabalho. Em um lugar daqueles, é difícil pensar o que leva alguém a ser enforcado.

Cuidado por onde anda. Muitos becos e vielas abrigam criaturas sem-teto, ou que apenas preferem o ar livre para se abrigar.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:22 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Nikk Ter maio 31, 2016 4:22 am

Ao chamado do garoto, Land girou os calcanhares e pôs-se a segui-lo silenciosamente.
O banho fora relaxante e o ajudara a acalmar-se e recompor-se, mas agora a preocupação ganhava espaço novamente. "O que estou fazendo mesmo?", questionava-se não por ter-se esquecido, mas por arrependimento. Afinal, se deu conta de que se as coisas dessem errado pelo menos havia ganhado um banho grátis, e melhor que isso só estivesse sendo guiado a um banquete.

Passando pelo segundo andar, olhava atentamente cada porta por que passava, embora todas estivessem fechadas a exceção de uma, que Land se deu o luxo de entrar ao sinal do rapaz. Mais uma vez, pegou-se calculando o valor da mobília e intrigado pelo formato do lustre.

Quando a porta fechou-se atrás de si, prestou atenção a senhora sentada logo a frente, e embora sua visão não tivesse sido muito clara do lado de fora, sabia que era a mulher da janela embaçada, Senhora Moritz, supunha.

Sentou-se na cadeira diante da mesa quando a mulher deu permissão, desabou sobre o encosto e abriu as pernas bem à vontade, sem um pingo de noção sobre boas maneiras. A sala era fedida, Land notou, e ele sentia vontade de escancarar as janelas e deixar um pouco de ar entrar. Perguntou-se se todas as pessoas ricas gostavam de ser fedidas daquele jeito.

Quando a senhora falou, um arrepio percorreu a espinha do rapaz. Land escondia-se há dois anos, era impossível que alguém de Takaras o tivesse visto nesse período. Talvez antes disso, ou talvez... Cruzaram pela memória do rapaz lembranças sobre as conversas com Eriom.

- Impossível me conhecer, senhora, não sou daqui. - engoliu em seco, arrumando a postura e tentando avaliar a idade daquela mulher, torcendo para que fosse só uma velha gagá, embora a reputação que ela mantinha do lado de fora daquele prédio o fizesse duvidar disso.

Sentiu um vazio no seu estômago, provavelmente causado pela ansiedade e o longo período de jejum, e não podia evitar questionar a si mesmo onde terminaria aquela peça.

- Eu preciso de dinheiro, com urgência.
- tomou a liberdade para falar, não queria dar chance à mulher de continuar naquele assunto. - Você é a senhora Moritz? - cruzou as mãos, que suavam, tentando conter a tensão.

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Mensagem por Wesker Sex Jun 03, 2016 12:36 am

- Entendo. Lugar errado na hora errada... Já tive dias piores – Sorria, dizendo aquilo em tom de ironia. Estava respondendo ao comentário de Dok sobre o porquê de aquele pobre coitado ter morrido – Veja só, o nosso anfitrião voltou.

Dizia aquilo ainda em tom irônico quando via o taverneiro voltar ao local, trazendo nossas bebidas. Ele e Dok trocavam algumas palavras, não sabia dizer se aquele meio elfo mentia sobre ter sido copeiro do rei. Do que havia visto de Takaras até agora, isto não seria impossível – Ahh! Mande meus cumprimentos ao rei! – Dizia aquilo sorrindo, enquanto pegava minha caneca. O elfo começava a fazer uma limpeza na bagunça que o meu novo amigo havia feito no lugar. Quando o taverneiro sumia, eu e Dok voltávamos a nossa conversa. Bebia um gole da cerveja enquanto ouvia-o falar, era realmente uma das melhores que já havia provado.

Esvaziava a caneca e depois a enchia novamente, assim como fazia meu companheiro. Estávamos tendo uma conversa amigável ali, não havia pressa para responder. Mas ele parecia ansioso, talvez gostasse de se gabar. Sorria com sua pergunta, ele estava realmente interessado e talvez pudesse ser mesmo uma boa fonte de dinheiro. E cá entre nós, eu também adoro me gabar... Temos isto em comum.

– Eu sei lutar, caçar, rastrear... E dizem por aí que sou bom com as mulheres também... Mas não posso te revelar todos os meus segredos tão cedo, não é? Digamos que onde cresci, se não fosse forte eu tinha muitas chances de acabar igual ao nosso amigo de mais cedo. – Tomava mais um gole daquela cerveja – Mas e você Dok, o que faz nesse seu trabalho bem remunerado? Imagino que não tenha a ver com destruir tavernas de velhos elfos pela manhã...

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Mensagem por NR Sérpico Dom Jun 05, 2016 4:28 pm

@Nikk
Ela não pareceu ligar para o comportamento inicial de Land, sua carência de bons modos. Mas sem dúvida reparou quando ele engoliu em seco e conteve a tensão. Ficou esperando que Land explicasse mais coisas sobre não ser dali — quem sabe dizer, então, de onde era... Mas Land mudou o assunto, nervoso. Os olhos dela filmaram as mãos de Land, sem nenhum motivo aparente.

— Sim, sou a senhora Moritz — ela disse, procurando alguma memória nas mãos de Land. — E se precisa de dinheiro veio ao lugar certo. — Então ela deixou as mãos de Land e se encontrou com seus olhos, dando um sorriso profissional. — De quanto precisa, senhor...

E aí cabia o momento de Land/Joaquim se apresentar.

Seu estômago era um rebelde. Parecia que tinha peixinhos lá dentro.

As mãos da senhora Moritz sumiram atrás da mesa, e depois retornaram com um frasco pequeno lacrado por uma rolha. Vazio, novo. Ela ficou esperando um nome e uma quantia.

O estômago de Land irritado.

Já dava pra perceber que não era apenas fome. Tinha alguma coisa errada.

Aí Land teve a impressão de escutar algo. Um vidro trincando. Justo: pois apareceu uma rachadura no vidro da janela, atrás da senhora Moritz. Ela deixou o frasco na mesa e fez menção de se levantar, mas foi apunhalada nas costas, ficando, então, sentada.

O estômago de Land fez subir um gosto ácido pela sua garganta.

A faca, ou espada curta, atravessou a cadeira e prendeu a senhora Moritz no lugar. Ela tossiu. Quem fez isso foi um alguém com o rosto e a cabeça cobertos por um pano negro, vestido em couro escuro, luvas, toda pele oculta no traje furtivo.

Exceto ao redor dos olhos, onde se via uma pele amarelada.

Ele olhou para Land. Olhos que pareciam olhos de gato.

Land sentia o estômago subindo pela língua.

Notou baques surdos que pareciam vir do teto. Olhando, viu um ar embaçado, tremeluzente, e através dele, no alto do cômodo, tinha quatro formas humanoides, desbotadas, pairando no ar, socando o ar. A cada soco, havia um pequeno brilho no espaço, como se o soco acertasse uma camada invisível entre eles e o restante do cômodo.

A senhora Moritz disse:

— Se queria chamar minha atenção, escolheu o jeito errado. — Um fio de sangue escorria de seu nariz, mas ela não parecia moribunda. Continuou apenas sentada, aparentemente incapaz de se levantar.

O assassino atrás dela disse:

— Só queremos uma coisa e vamos embora.

Queremos. No plural.

Land sentiu algo frio encostando no seu pescoço, do lado direito. Uma faca.

— Não faça nada estúpido — alertou uma voz de mulher, ao pé do seu ouvido. — Isso não tem nada a ver com você.

Rendido. Como?

Os seres no teto batiam na camada invisível, querendo entrar na cena.

— Não vai conseguir manter sua redoma para sempre — disse a tranquila senhora Moritz, para seus visitantes inusitados. O sujeito que lhe apunhalou não se movia de trás dela.

— Queremos o frasco L-42 — disse uma terceira voz no ambiente. Land tinha a vaga noção de que vinha das proximidades das estantes de livros e armários, num dos lados do escritório. — Apenas diga como o pegamos e vamos embora.

Alguém batia na porta. Com força.

A senhora Moritz simplesmente não perdia a compostura:

— Vocês não têm nenhum poder de barganha aqui.

— Ah, é — disse a mulher que mantinha Land na rota de uma faca. — Tem certeza?

A senhora olhou Land. Houve silêncio, exceto pela batidas exteriores e interiores.

— O frasco, velha — disse a terceira voz, um homem inquieto tentando apressar a situação.

O ferro frio fez pressão contra o pescoço de Land, de modo que Moritz disse:

— Certo. — E respirou fundo. — O segundo, da direita para a esquerda. Você precisa de um selamento reverso não-elemental. Quarta gaveta. Selamento reverso, elemento ar. Vapor. Vai precisar de alquimia avançada, o sangue está cristalizado.

Então além dos sons das batidas, Land captou outros sons menores, como coisas queimando, arranhões, pequenos estouros, junto com murmúrios de feitiçaria. O homem que fazia isso disse, agora um tanto mais calmo:

— E depois?

— Terá de esperar um dia antes de abrir. Se não o sangue irá explodir. — Houve um silêncio entre eles e algo atraiu a atenção da senhora Moritz para a mulher atrás de Land, e ela foi forçada a garantir: — Não estou mentindo.

E durante todo o processo, aquele que tinha rendido a anfitriã de Land, o único do trio que estava visível para ele, não parava de encará-lo.

Um olhar que Land já podia começar a se acostumar: o invasor olhava como que tentando puxar algo pela memória... olhava com aquela curiosidade dos esquecidos.


@Wesker
— São boas qualidades — disse Dok, um chefe avaliando um currículo. Ele bebeu, dando um tempo. Então: — Meu serviço é achar pessoas que devem dinheiro ou algum serviço. Geralmente deixo alguma mensagem, conforme a vontade do meu empregador. Mas há casos em que meus empregadores não querem mais saber de receber o dinheiro deles. Esse cara que matei ainda agora... foi exatamente isso. Quem me contratou, queria romper os laços com ele, de uma vez por todas.

O taverneiro voltou, começou a pegar a jarra quebrada no chão, o copo. Enquanto limpava o sangue e a cerveja, Dok comentava, sem nenhum tipo de discrição:

— Acho que foi coisa do destino você aparecer pela porta. — Dok olhou Vulcan, e deu uma risada cacarejante. — Acontece que levei mais tempo do que gostaria pra achar e romper os laços do meu contratante com o recém morto levado para o porão. E, bem, eu sou um tanto quanto perfeccionista. Quando estipulo algumas metas, gosto de cumpri-las rapidamente. — O fumo já era uma ponta de nada. Dok a deixou de lado. Meteu a mão num bolso e tirou outro fumo de lá, já preparado. Tirou também um palito. Riscou o palito na palma da mão. Houve fogo. Acendeu o fumo e tragou. — Tenho mais um serviço hoje. E segundo minhas metas, estou atrasado. Talvez possa ser mais bem-sucedido com sua ajuda. Disse que sabe rastrear, não é? Isso seria ótimo.

Daí Dok se levantou. Se espreguiçou. Ossos estalando. Vulcan reparou que a ferida que ele tinha ganho ainda agora não sangrava mais.

— Então estava aqui pensando: você, se tiver interessado, claro, me ajuda no meu próximo serviço. É um serviço igual à este. Um rompimento de laços. E como pagamento, leva tudo que encontrar do sujeito que iremos caçar. E tenho quase certeza que ele terá mais do que algumas moedinhas.

Dok ajustou o fumo no canto da boca e sorriu, profissional. A mão direita dele se estendeu um pouco, um cumprimento de parceria, caso Vulcan aceitasse esse trabalho. Dok não parecia alguém que realmente precisasse de ajuda... Mas havia sinceridade em sua oferta.

— O que me diz, irmão Vulcan?
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Mensagem por Wesker Seg Jun 06, 2016 12:31 am

Ouvia Dok me explicar sobre o seu trabalho bem remunerado e continuava a beber a cerveja enquanto isso. Em resumo, era um mercenário. E o cara que teve a cabeça atravessada por uma faca agora há pouco acabou irritando as pessoas erradas –Uma pena para ele – Dizia, em tom sarcástico. Eu via o taverneiro voltar para continuar com sua limpeza. Dok continuava a falar como se aquele homem nem estivesse ali escutando, esse tipo de coisa provavelmente era bem normal por ali.

O mercenário fumava tanto quanto bebia ou ria de seu jeito estranho, era sem sombra de dúvidas uma pessoa muito interessante. Por fim o homem chegava na parte do discurso pela qual eu estava ansioso, pedia a minha ajuda. Sim, era bem óbvio que aquilo viria a qualquer momento. A questão é, eu poderia confiar em um homem como aquele? Dizem que a lealdade dos mercenários está no dinheiro, não na pessoa “Como se eu me importasse com isso” Pensava, e ria em seguida. Via Dok se levantar e reparava na sua ferida que, de certa forma, já estava bem melhor. Uma capacidade curativa rápida demais para um humano comum. Me lembrava de seu cheiro estranho, e da cor anormal de seu sangue. A duvida voltava a minha cabeça, com que tipo de criatura eu estava conversando ali?

Me levantava da cadeira enquanto Dok terminava o seu convite e logo apertava sua mão, ainda sorrindo – Temos um acordo então. – E falava a verdade. Era óbvio que, seja qual fosse à quantidade de ouro que o alvo possuísse, o mercenário ganharia muito mais. Mas ajudar Dok naquilo seria bom para que eu tivesse meu nome divulgado por Takaras, e com isso tivesse oportunidade de conseguir alguns bons contratos por mim mesmo. Depois de algum tempo, soltava sua mão.

Por fim, soltava a mão de Dok e me alongava também. Pegava a caneca de cerveja e bebia até a ultima gota, colocando-a de volta na mesa. Sair daquele lugar me faria bem, lobisomens nunca foram os maiores fãs de lugares fechados – Mostre-me o caminho – Dizia aquilo sarcasticamente, fazendo quase que uma cortesia para meu novo aliado. Assim que ele começasse a andar, eu lhe seguiria.

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Mensagem por NR Sérpico Sex Jun 10, 2016 7:02 pm

@Wesker
Fecharam o acordo num aperto de mão calejado. Vulcan estava pronto e Dok também varou sua última canecada antes de sair. Fez um cumprimento distante ao dono da taverna, dizendo que a cerveja estava boa e que o rei deveria estar com falta de um copeiro tão prestativo como aquele. O taverneiro agradeceu, humilde.

Saíram. A cidade ainda era a mesma pintura tranquila que Vulcan viu antes de entrar na taverna. Algumas poucas pessoas caminhavam, mas no geral movimento baixíssimo.

À caça:

— O nome dele é Clay e ele sabe se esconder — disse Dok. — Acho que algum patrono poderoso o bastante o mantém fora de evidência. Tudo que consegui foi um contato, um traficante. Eles fazem negócio com frequência. Mas não se engane: não estamos procurando um viciado. E sabe porque sei disso? — Dok deu uma meia risada. — É porque nunca encontrei um viciado esperto. E para Clay ser bom em se esconder, mesmo com a ajuda de alguém poderoso, ele precisa ser esperto. Meu palpite é que ele compra drogas para outra pessoa, talvez o tal patrono, não sei, não me importo.

Então a missão, inicialmente seria "conversar" com esse traficante e extrair informações do cara que realmente queriam achar. Até aí, sem dificuldades aparentes.

Caminharam por uma rua bem pavimentada, rodeada de estalagens, algumas delas fechadas, outras abrindo agora, algumas poucas já com movimento. Dok observava as fachadas atentamente, enquanto varava rapidamente seu fumo. Aí ele parou restando umas duas dezenas de estalagens rua abaixo. Seu olhar se fixou num casarão roxo de três andares, há uns 30 metros de onde estavam.

Ele se voltou para Vulcan e fez um sinal discreto, apontando a estalagem roxa que se chamava Oh! Criança.

— Lá, no quarto 21 do segundo andar, eu irei encontrar o traficante. É daquela janela ali. — Ele apontou para a janela do quarto 21, que tinha saída para o beco logo ao lado da estalagem. — Sei que Clay visita ele semanalmente. E o traficante está hospedado ali faz umas três semanas e nada do Clay aparecer nesse tempo. Esperar e observar não está dando certo. E quero terminar isso hoje, como já disse. Então irei subir lá e conseguir informações de um jeito energético e pouco discreto. De propósito.  

Dok falava excluindo Vulcan da ação. Explicou:

— Conseguindo ou não alguma informação, quero que você fique aqui, por perto. Observe a movimentação, observe quem sai da estalagem assim que eu entro, ou assim que eu começar minha conversa amistosa com o traficante. Certo? Clay pode saber sobre mim e ter alguém espiando por ele. E eu também quero conversar com esse alguém, se ele de fato existir.  

Dok não esperou muito. Já tinha um plano traçado e seguiria ele. Direto e seco. Se Vulcan conseguisse algo participando à distância, bom. Se não conseguisse, não tinha problema, pois ele tinha métodos pra fazer os outros cantarem informações.

Então Dok entrou na Oh! Criança.

Vulcan poderia ficar perto da estalagem, perto do beco com os ouvidos em pé, ou mesmo do outro lado da rua só de olho. Não importava muito pois o resultado seria o mesmo: assim que escutasse um som de batida que deveria vir da janela do quarto 21, veria a janela do quarto ao lado, também com vista para o beco, se abrindo lentamente.

Houve alguma movimentação no saguão principal, Vulcan pôde notar, mesmo do lado de fora. Mas ninguém saiu. E os poucos que passavam na rua nem ligaram ou prestaram atenção. Não havia nada suspeito do lado de fora da Oh! Criança.

Mas da janela que abriu, talvez o quarto 22, alguém começou a sair, com as mãos no alto batente da janela, se impulsionando para cima. Se dobrava com a agilidade de um ginasta e logo estava de pé no batente, esticando os braços para cima a fim de alcançar o batente da janela do quarto 32.

Uma aparente jovem de cabelos pretos que não passavam dos ombros. Vestia uma regata preta, calça folgada, botas. E estava subindo, rápida e furtiva.
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Mensagem por Ziya Ter Jun 21, 2016 3:33 pm

A estatua prateada era a prova de que Imman nao escapava de suas verdades. Não importava o quão rustico, ou quão desgraçada fosse sua vida, tambem buscava por algum tipo de beleza nela.  Ziya, por sua vez, se afogava em narcisismo, como uma valvula de escape para um mundo asqueroso. Não sabia o que fez com que o ferreiro se desentedesse com Gap, mas esperava que seu senso estetico fosse um ponto de partida para torna-lo passivel de corrupção.

Não dirigiu mais do que um olhar ao felino no chão, não demonstraria preocupação com o mesmo, afinal, estava seguindo o papel de uma comerciante comum. Ainda assim, não pôde deixar de esquecer que embora seu fascinio afetasse animais naturalmente, os mesmos não tendiam a compreender a fala humana. Precisava manter isso em mente diante do pior cenario possivel. Era o momento de trazer más recordações para o seu anfitrião, o faria com cautela.

- Jantei com um homem muito rico, dois dias atrás ... - Ziya disse, colocando o saco de moedas designado a Imman em cima da mesa, puxou o punhal da liga na coxa, colocando-o tambem sobre a mesa.  - Ele provavelmente é ocupado demais para vir aqui por sí só, mas me disse que voce poderia decifrar o que quer que esteja escrito na lamina.

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Mensagem por Nikk Ter Jun 21, 2016 4:39 pm

O alívio de Land foi visível quando a senhora confirmou ser Moritz, e especialmente quando demonstrou-se disposta a fornecer-lhe dinheiro. Soltou suas mãos cruzadas e um sorriso inocente tomou conta de seu rosto.

- Senhor Grimmoire. - disse num ímpeto, e logo percebeu sua própria estupidez - ... Joaquim... Grimmoire. - completou a frase desconcertado, temendo a encrenca em que se meteria por esquecer o nome falso que usara, enquanto via a mulher buscar um frasco com as mãos atrás da mesa. - Sobre a quantia... eu gostaria do suficiente para ir algum lugar longe. Qualquer lugar longe serve, de verdade. - Na realidade, Land não conhecia qualquer outro lugar fora de Takaras que não fosse Shane, e sabia que lá era tão seguro quanto o reino dos demônios.

A ansiedade já martelava mais uma vez sobre as costas do rapaz quando a janela atrás da velha trincou e num piscar de olhos ela estava presa na cadeira.
O criminoso, todo vestido em couro e coberto de preto fez Land lembrar de algumas histórias de ninjas que ouviu quando era mais jovem. Exceto a pele amarelada; aquilo era novo. Assustado, chegou a conclusão de que aquilo provavelmente não era sobre ninjas.

Estava prestes a tentar se levantar e talvez fugir quando sentiu uma lâmina afiada em seu pescoço, que por sinal acabou fazendo um corte superficial pelo impulso que havia sido interrompido. Não havia sequer notado alguém chegando tão perto.
"Nada estúpido, eh? Não é como se eu pudesse fazer alguma coisa nessa situação."

O rapaz não entendeu absolutamente nada do que aconteceu a seguir, fosse conversa ou ação, e permaneceu quieto e calado; ainda tinha muita afeição pela própria garganta. Exceto quando foi usado de refém contra a senhora Moritz.
Naquele momento, quis fazer algo estúpido, mas sabia que estava em desvantagem óbvia.

Os sons das batidas e as outras pessoas que ele sabiam estar na sala o intimidavam um pouco, mas ser usado pra atingir o ponto fraco de uma velha não era razão para se orgulhar, então estufou o peito.

- Vocês acham que eu tenho medo de morrer? - falou baixo, mais um sussurro para a pessoa que mantinha a faca em seu pescoço, e surpreendeu-se com a pouca-quase-dissipante coragem que conseguiu tomar. Por um segundo, realmente acreditou que não teria medo de morrer, até que a lâmina fez mais pressão e o garoto segurou a respiração.

Tanta coisa havia acontecido até ali, e no entanto o ápice para Land foi...
- Alquimia? Isso existe de verdade? - disse para Moritz, parecendo genuinamente surpreso com a ideia. Continuaria falando, mas o homem que encarava Land o intimidou e ele decidiu que não era uma boa noite pra transformar invasores em assassinos, embora ele estivesse preocupado com o ferimento da velha.

Iria compensá-la por isso. Se ambos saíssem vivos disso, é claro, mas definitivamente daria um jeito de compensá-la.
Agora que já tinham o que queriam, o que fariam?

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Mensagem por NR Sérpico Seg Jun 27, 2016 7:38 pm

@Nikk
Moritz apenas fez que sim, existia alquimia. A senhora não falou nada. Só olhava para Land e para a mulher atrás dele e depois para o homem pegando alguma coisa num dos armários, e depois de volta para a mulher. Em dado momento, Land sentiu um afago, a mulher acariciando os cabelos de sua nuca. A Senhora Moritz desviou o olhar.

Mas o cara que havia rendido ela simplesmente não desviava o olhar, encarando Land com atenção.

Algo no ambiente, no ar acima deles, pareceu quebrar por causa das pancadas dos seres humanoides.

— Tudo pronto? — perguntou a mulher, um pouco urgente. A faca ainda estava perto da garganta de Land, mas já sem atrito com a pele.

— Tudo — disse o terceiro. — Agora sim. Podemos ir. Sim.

— Solta ela — disse a mulher, Land achou que a mensagem era para o sujeito atrás da senhora Moritz.

Só que ele disse:

— Conheço esse cara — e apontou com a cabeça para Land. A voz dele era monótona, sem entonação — Ele estava na Minnie, ontem. É. — Olhou para a mulher, para o outro sujeito. — Kotzen está procurando ele.

Se Eriom estivesse ali, sem dúvida diria algo como “coisa chata, né?”

— Tem certeza? — Perguntou a mulher. A faca colou novamente na garganta de Land.

O homem de pele amarela apenas fez que sim.

— Vocês já têm o que queriam — disse a senhora Moritz, e começou a se mover...

Aí o homem atrás dela lhe golpeou na cabeça, no lado, logo acima do ouvido. A pancada foi forte o bastante para derrubar Moritz no chão, com cadeira e tudo. Aquilo foi muito rápido.

Para que Land não fizesse nada por impulso, a mulher com a faca colou nele, agora o braço também envolta do pescoço. Ela disse:

— Se levanta. Bem devagar — E, para o outro: — Vamos sair daqui.

A senhora Moritz estava entre tentar se levantar e tentar dizer algo, mas a tontura pós golpe, ou mesmo a ferida nas costas, parecia lhe deixar letárgica demais para qualquer uma das duas opções.

O cara que acertou ela não removeu a arma que tinha usado para paralisá-la. Saiu de trás da mesa dela e se aproximou da mulher e de Land. O outro também deveria estar chegando perto, trazendo em mão o que veio buscar. Land não sabia, não tinha olhado pra trás e talvez nem poderia.

A mulher exigiu novamente, no seu ouvido:

— Anda, levanta.

Provavelmente, assim que o fizesse, algo aconteceria para que saíssem dali.

@Ziya
Foi claro o som das moedas tilintando sobre a mesa, dentro do saco. Imman ergueu uma sobrancelha para aquilo. Fechou a porta, escutou ela em silêncio e se aproximou da mesa, tomando a liberdade de avaliar o punhal com o tato. A removeu da bainha.

— As marcas são códigos em draconiano e querem dizer “Retaliação Fria” — Então ele olhou a lâmina mais de perto. — Não é um aço qualquer. Isso vem da Baixa Lodoss. Mas acho que o seu amigo já sabe disso. — E aí ele olhou a lâmina mais de perto, vendo a mancha de sangue seco. Depois olhou para o saco de dinheiro e depois seus olhos encontraram Ziya. — Ele pagou muito bem para saber apenas o que as marcas querem dizer... Se for só isso, pode levar o dinheiro.

Seu tom de voz amaciou um pouco. Mas os olhos não piscavam, avaliando Ziya. E ele não devolveu o punhal à bainha, segurando a arma em mãos, meio que esperando o que Ziya faria. E se ele estava curioso sobre o homem muito rico que indicou o ferreiro da Forja dos Céus, não demonstrou.

— Recomendo a limpeza do gume — Ele disse, ainda olhando para ela e ainda com o punhal em mãos. — O sangue pode tornar esse aço fraco.
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Mensagem por Ziya Sáb Jul 02, 2016 12:29 pm

O pior mal é aquele que deixamos entrar, muitas vezes por descuido, em nossas vidas. Ziya era assim. Induzia ao erro, diminuia as distancias, e , por fim, clamava seus louros. Um mal que até pouco não estava alí, contaminava a Forja dos Céus (Musa do Inferno - On. [Por conta do periodo de delay, os efeitos só afloram junto do fim do post de ativação]).

O desapego era real? Ou apenas o ouro não valeria o esforço? Não se mostrava curioso, mas talvez por saber bem a quem ela se referia. A forma objetiva com a qual tentava se esquivar da tentação seria minada. As vezes é impossivel se livrar do que não presta. Uma vez que a aura se espalhe, nada sentirá além de fascinio e impotencia.

A figura a sua frente ja não era comerciante, nem emissaria do diabo. Mas, estranhamente, a unica força a quem poderia recorrer. Contrariando a logica, a enviada por Gaap era um farol após uma interminavel tempestade no mar. Com a percepção alterada, diante dela o mundo conhecido se tornava o inferno. Era a redenção, como uma visão sacra em um vale de tormento e desgraça.
Tomaria dele todos os seus segredos, forjaria um companherismo. Talvez até mesmo um plano. De forma que, ainda quando o encanto chegar ao fim, um laço estará formado.

- Tem certeza de que não precisa do ouro?  - disse, sem ainda recolher o pagamento.  O olhava de forma afável, enquando perguntava com uma maneira quase que pedagogica. Apropriado ... visto que de certa forma, o estava instruindo - O homem que me mandou aqui se chama Gaap ... você o conhece?

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Mensagem por NR Sérpico Qua Jul 06, 2016 9:52 pm

@Ziya
Imman hesitou quanto ao ouro. E pareceu confuso quando escutou o nome do interessado. A habilidade Ziya estava em curso.

O ferreiro olhou para o ouro, depois desviou o olhar com a face franzida, como se sentisse dor de cabeça. Aí olhou... para a noiva de prata, como se pudesse encontrar alguma coisa ali, como se a estátua pudesse lhe dizer o que fazer a seguir.

A pantera levantou a cabeça. O rabo foi pra lá, veio pra cá.

Por um momento pareceu que Iamman venceria... Seus músculos se retesaram, a boca pareceu querer dizer “Gaap” como se fosse um xingamento, e não um nome. Mas aí ele olhou para Ziya, olhou para o chão, olhou para o dinheiro, olhou para o chão, olhou para Ziya, e disse:

— Conheço. Ele... Nós já fomos... — seu rosto se contraiu, depois se acalmou — Nós já trabalhamos juntos.

Ele piscou algumas vezes. E aí encarou a faca em suas mãos, agora com maior interesse.

— Se foi mandada por ele... então sei o que você quer. O que ele quer. — E aí olhou Ziya como se fosse uma amiga que não via há muito tempo. — O sangue na lâmina ainda está com o rastro fresco... Quem quer achar essa pessoa? Você ou ele?

Não eram os escritos ou a arma em si... mas o sangue. A informação que Gaap queria estava no sangue seco no gume, quase imperceptível, mas claro o bastante para Imman. Ele, aliás, era um senhor duro — mas de repente disposto a conversar numa boa. Por causa de influências externas, claro.

— É Ziya, certo? — disse, checando se tinha escutado direito a apresentação ela, no começo. — É um nome bonito... sabe o significado dele?

A pantera ainda estava com a cabeça levantada, as orelhas viradas para a conversa dos dois. Olhava Ziya com a passividade dos suicidas imprevisíveis. Seu rabo foi pra cá, voltou pra lá.

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Mensagem por Wesker Sáb Jul 09, 2016 2:48 pm

– Oh! Criança... Lembrarei desse lugar caso algum pedófilo esquisito me pergunte sobre alguma estalagem para dormir.

Dizia aquilo para Dok em tom sarcástico depois de ver o nome da estalagem. Sei que deveria ser o mais discreto possível quanto a estarmos de olho naquele lugar, mas minha língua afiada sempre foi uma das minhas desvantagens. Começava a escutar os planos do mercenário, se fossem adicionadas algumas cervejas podia-se dizer que ele teria uma conversa muito semelhante com a que ele teve com aquele pobre coitado no bar “Um dos melhores tipos de conversa” Pensava aquilo com um sorriso surgindo em meu rosto. Minha parte no plano seria ficar ali fora e ver se mais alguém além de mim e do meu mais novo amigo estava interessado na conversa. Com isso, ficava do outro lado da rua e via Dok entrando na estalagem.

– Olha só, parece que alguém acabou de acordar.

Dizia aquilo em tom sarcástico para mim mesmo quando via alguém sair da janela do quarto ao lado daquele que Dok havia apontado. Uma garota saia daquele quarto e parecia não querer ser seguida. Pelos movimentos, sabia bem o que estava fazendo ali “Uma ginasta? Adoro as mulheres flexíveis!” Respirando fundo eu saía de meu lugar e começava a ir na direção da estalagem. Tentava me aproveitar de meu olfato aguçado e do pouco movimento que havia na cidade para quem sabe conseguir captar o cheiro daquela pessoa e ter uma chance melhor de persegui-la.

– Parkour!

Dizia aquilo para mim mesmo quando me aproximava da parede da estalagem. Começaria a escalá-la me aproveitando dos muros e qualquer outra falha que pudesse haver na estrutura para que facilitasse a minha subida. Tentando subir o mais rápido possível para não perder o rastro daquela pessoa e poder continuar perseguindo-a mesmo que tenha de pular de prédio em prédio.

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Mensagem por NR Sérpico Ter Jul 19, 2016 8:34 pm

@Wesker
Vulcan subiu o mais rápido que pôde. Quatro andares tinha o estabelecimento, e a moça já estava com as mãos nas telhas quando Vulcan passava do segundo para o terceiro andar. Ela sumiu lá para cima, ele terminou de subir. Até então, furtivo.

Aí não mais: uma telha carente de manutenção resolveu ceder ao peso de Vulcan. Aquilo quase lhe custou a subida toda, lhe derrubando por falta de apoio. Mas agarrou com a outra mão em qualquer coisa e se manteve no jogo. A telha se soltou, rangendo.

E quando despontou a cabeça lá em cima, Vulcan viu a moça olhando em sua direção. Ela já estava na ponta de lá da estalagem, pronta para pular para a próxima, ao lado da Oh! Criança. Só ficou ali para ver quem era o cara pesado que arrancou uma telha do lugar e que estava vindo atrás dela.

Quando viu, continuou: saltou para a outra estalagem, como se fosse fácil. E já estava correndo pelas telhas enquanto Vulcan confirmava que sim, teria de pular de prédio em prédio se quisesse chegar na mulher. Então pulou. E quando pousou, a mulher já estava na outra, quase pulando para a seguinte. Estavam, os dois, descendo a rua das estalagens sobre as estalagens.

Algumas pessoas na rua notaram, dado um burburinho que subiu.

Vulcan, quando pulava da segunda estalagem para a terceira, se ligou que na velocidade não ia conseguir. Algumas telhas eram traiçoeiras, ele quase sempre tinha de olhar por onde pisava, não podendo nunca focar apenas no ritmo das pernas.

Já ela parecia não ter essa preocupação, deslizando e saltando como se estivesse em solo firme. Nem se quer olhou para trás novamente. Aí sumiu. Sobre a quinta estalagem, ela simplesmente sumiu.

Vulcan chegou na ponta da quarta estalagem e viu que a quinta tinha muitas falhas na cobertura, com telhas quebradas, rombos enormes, lonas tentando tapar os buracos em alguns pontos. Um terreno traiçoeiro. Ela poderia ter caído? Sim. Ou então decido intencionalmente por um daqueles buracos. De um jeito ou de outro, serviu para sair das vistas do perseguidor Vulcan. E este tinha apenas um vago rastro do odor dela, que não dizia nada diferente dos seus outros sentidos: a sugestão era que a mulher tinha ido naquela direção, entrado na estalagem através das telhas zoadas e decido. E ele precisaria chegar um pouco mais perto para conseguir uma assinatura... ademais, a brisa matutina, ainda que leve, dificultava perceber um cheiro especifico à distância.

Ele não escutava nenhum barulho daquela estalagem, coisas caindo, portas sendo abertas, qualquer som natural de uma pessoa em fuga... nada.
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Mensagem por Wesker Ter Jul 19, 2016 10:40 pm

Naquele momento minha única duvida era se deveria entrar no armazém escuro e suspeito para continuar perseguindo uma mulher que se movia com tal leveza que maia parecia um pequeno gato. Se você tem prestado atenção em mim, sabe que esse tipo de coisa não é uma duvida que dure muito tempo em minha cabeça. Um lobo perseguindo uma garota, isso me lembrava de uma estória que havia ouvido uma vez em uma taverna. Sobre uma moça chamada capuzinho vermelho ou coisa assim. Ela também foi perseguida por um lobisomem, a única diferença era que no lugar do armazém, estavam em uma floresta escura.

Um sorriso surgia em meu rosto enquanto eu dava alguns passos a frente para que pudesse cair em um dos buracos mais próximos de onde eu havia encontrado a garota pela ultima vez. Havia feito caçadas durante uma boa parte da minha vida, e aquilo era só mais um sentimento nostálgico –]Vamos lá garotinha, não deixe que o lobo mau te assuste – Eu gostava daquela situação, o escuro e a caçada faziam com que eu me sentisse em casa. Não estava disposto a sacrificar minhas roupas naquela perseguição, mas ainda assim deixa transparecer uma fase inicial da minha transformação, trazendo alguns centímetros a mais no meu tamanho, presas e garras mais afiadas, além de algo mais próximo de uma face lupina. Os pelos, é claro, se espalhavam por todo o corpo.

– Eu sou  o lobo mau, lobo mau, lobo mau. Pego as menininhas pra fazer... Bom, você vai descobrir.

Ei! Não me culpe, são os instintos lupinos. Algo me dizia que seja lá quem fosse aquela mulher, ela não havia ido para um lugar como aquele simplesmente tentando fugir. A melhor maneira de ter uma vantagem contra um ataque surpresa era estando preparado e também botando um pouco de medo nela. Tentaria me manter atento, a qualquer cheiro, ruído ou vulto. Caso fosse atacado eu tentaria me defender e contra atacar com minhas garras, me aproveitando de meu alcance que provavelmente era maior que o dela. Nenhum golpe meu teria a intenção de ser letal ali, eu precisava tirar algumas informações daquela mulher antes de qualquer outra coisa.

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Mensagem por NR Sérpico Seg Jul 25, 2016 8:40 pm

@Wesker
O pó no ar era simplesmente poeira de um local sem manutenção por um bom tempo? Ou era algo diferente, recente?

Acontece que Vulcan entrou de uma vez, sem querer dar mais dianteira para a presa. Um jogo, e ele estava empolgado por jogar logo. Pousou com tudo e a madeira do lugar rangeu com seu peso. Estava no espaço entre a telha e o forro do terceiro andar daquela estalagem mal-acabada — em outras palavras, no sótão. Não escutava sons abaixo de si, sinal que o lugar tinha poucos clientes, talvez nenhum, naquela manhã qualquer.

Algumas colunas de madeira sustentavam o telhado acima de sua cabeça. Caixas pequenas de madeira estavam espalhadas pelo local, assim como lonas e telhas quebradas que devem ter caído com o peso e movimento brusco de algum pássaro grande, pousando ali dia desses. Por falar em pássaro, Vulcan enxergou o que deveria ser um ninho, num canto, no ângulo de uma viga com uma coluna. Não tinha certeza se tinha enxergado algum pássaro lá, mas isso não importava.

Apenas a mulher importava. Ela estava ali também, não mais fugindo, mas também sem ir diretamente contra Vulcan.

Dessa vez, um gorro cobria seu rosto do nariz pra baixo.

A poeira dançava. Cheirava a... poeira mesmo.

Vulcan se manifestou, mais ou menos, como lobisomem, mostrando logo de cara do que era capaz. Talvez por isso ela não avançou assim que ele entrou e nem agora. Apenas encarava ele.

Todas elas.

E a poeira dançando. Irritou um pouco o nariz de Vulcan. Só um pouco, insuficiente para um espirro por exemplo.

Todas elas — todas as seis. Idênticas, as mesmas roupas, o gorro cobrindo o nariz e a boca. Etavam lá assim que Vulcan entrou.

Um pássaro piou.

Ela disse:

— Mau? — tom monótono, sem nenhum tipo de sentimento aparente transmitido pela voz abafada pelo gorro. — Mostre.

O som veio das seis. Uma ilusão ou realmente havia seis dela ali naquele espaço? Ela não tinha armas visíveis, contando, aparentemente, apenas com os punhos fechados. E não havia nela pressa alguma em se aproximar tão já de Vulcan e suas garras. Que ele simplesmente errasse no que fazer a seguir pra ela poder, então, agir.

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