>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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Baía dos Pescadores
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ADM GabZ
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Baía dos Pescadores
Localizada no extremo sul da Península de Ruff, a Baía dos Pescadores é um enorme lugar e perfeito para fisgar os mais variados tipos de peixes. Três rios da ilha deságuam aqui, e ainda por cima existe uma entrada para o mar. Graças a isso a diversidade embaixo d'água é incrível, atraindo pescadores de todos os cantos do mundo. A baía já possui pontos certos para pesca, principalmente nas enormes rochas que repousam em meio à água. Muitos pescadores moram por perto e conseguem ganhar a vida com a riqueza de peixes oferecidas pela baía, sendo considerada até mesmo um lugar sagrado para alguns. Até mesmo monges, magos e feiticeiros eventualmente aparecem na baía para beber de sua água ou para levá-la em pequenas jarras.
Um dos pescadores mais veteranos dali e que pode certamente lhe dar algumas dicas e iscas é Fergus, um humano corpulento de um bigode espesso e careca lisa. Ele está sempre disposto a ensinar novatos apesar de sua aparência bruta, sendo um ótimo mestre na arte da pesca. Ele também conhece cada pedaço da baía — acima d'água, claro. O que não faltam são lendas a respeito de criaturas que se escondem nas profundezas, e na verdade ninguém sabe o quão fundo é o lugar. Alguns dizem que existem túneis levando a gigantescos lagos subterrâneos por toda Lodoss, e que algumas criaturas de lá as vezes se aventuram por estes túneis. A viagem é longa demais para qualquer um que não respire debaixo d'água, e ninguém ali tem certeza da veracidade destas informações.
Claro que a fartura também atrai predadores naturais. Ursos e panteras algumas vezes se aventuram, mas não representando perigo aos pescadores. Há quem diga que, durante a noite, alguns wyverns e dragões jovens vêm tentar a sorte, sobrevoando poucos metros sobre a água e por entre as rochas. Eventualmente caem na água com seus corpos desajeitados, enroscando-se nas linhas e redes deixadas pelos pescadores, as arrebentando para fugir. Fergus adora contar sua história de como salvou um pequeno wyvern — do tamanho de um cão adulto — e que o criou por algum tempo. Na época ele era jovem e não haviam muitos pescadores, por isso ninguém pode confirmar sua história. Quem sabe. Pode ser apenas mais uma história de pescador.
Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:19 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Baía dos Pescadores
<Arquivo de últimas postagens do tópico anterior. Foi necessário criar um novo por motivos de atualização. Caso precise consultar posts anteriores, me envie uma PM>
@ GM Sah
@ Arkengel
@ GM Sah
@ Arkengel
@ GM Sah
@ Arkengel
@ GM Sah
@ Arkengel
@ GM Sah
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:ArkengelA mulher observava a expressão facial e corporal do mago, mas sem muita surpresa, sua postura não mudou em momento algum, nem mesmo quando recebeu a resposta curta a grossa de Vardar, muito pelo contrario, a mulher continuou parada olhando enquanto Solveig se virava e começava a se afastar. Ainda atento a qualquer som suspeito, o que não seria nada difícil de perceber em meio a tanto silencio e tranquilidade proveniente das planícies. Mas invés disso, o que o mago sentiu fora algo totalmente inesperado. Uma mão macia e delicada tocado-lhe o braço direto. Era tão sedosa como linho fino e aquilo o surpreendeu bastante, não só pelo toque aveludado das mãos da mulher, mas também pelo estranho fato que acabara de ocorrer. Como ela havia cruzado a distancia entre os dois tão rapidamente e sem emitir nem sequer um só ruído? Solveig estava surpreso com a situação, mas não se assustou ao ponto de ter algum reflexo inconveniente, apenas estacado no lugar onde estava e ainda de costas para a mulher. Mesmo em tal situação, Vardar sabia que tinha algo muito errado naquilo tudo, a mulher parecia literalmente um fantasma se movimentando, mas por algum motivo, mesmo tendo tal vantagem sobre o mago, não fez mais do que segura-lo pelo braço gentilmente.
- Não digo isso por você, mas pelo que pode te acontecer... Se você não for comigo agora, outros virão, e eles não serão tão gentis quanto eu. - O olhar da mulher ainda era sério, ela estava a pouquíssimos centímetros de Solveig, sua mão esquerda ainda repousava no braço do mago enquanto a direita estava ao lado do corpo da mulher. - É curioso ver que mesmo depois de tudo que passou, ainda consegue forças para se recuperar e tentar viver sua vida livremente, mas entenda uma coisa. Você é alguém especial, e pessoas especiais merecem vidas no mínimo fora do comum. Você pode até achar que está se saindo bem como pescador, mas logo vai perceber que nada disso faz sentido pra você e vai querer largar tudo. Você tem uma divida de vida com os pescadores? Esqueça-os, eles irão te esquecer em breve também, logo logo não haverá espaço para você nem mesmo ao lado deles. - Mel falava de forma dura, curta e grossa, sua intenção ainda era um verdadeiro mistério, mas ao que tudo indicava ela estava tentando evitar um conflito.
Ichii Ginko
Era uma tarde bem ensolarada na baía, nenhuma nuvem no céu, os ventos favoreciam os pequenos veleiros e pescadores e o mar estava calmo como de costume. A grande faixa de areia daquele ponto da baía, onde havia a maior concentração de rochas, moldava juntamente com a mata tropical logo atrás, uma linda paisagem, o mar azul cristalino batia com ondas fracas e escassez, uma vez que a arrebentação naquela área era bem mais a frente da faixa de areia. Seria uma tarde perfeita num dos lugares mais lindos da península, mas algo bem diferente estava prestas a acontecer naquele ponto. Surgindo em meio a mata, passado pelos coqueiros, dois homens brutos, um deles carregando uma enorme sacola nas costas, adentraram na praia deserta. A dupla consistia em dois mal encarados, vestidos de roupas escuras e não muito apropriadas para o dia de sol que fazia. Ambos se encontravam cansados, mas principalmente o que carregava a grande sacola, foi quando a dupla resolveu parar para descansar e tudo aconteceu tão rápido, que mal puderam entender. Ginko emergiu de dentro do saco já com sua arma em mãos, e logo deu cabo de um dos homens e agora se encontrava as voltas com segundo.
Não demorou muito até que a elfa se libertasse e acabasse com as vidas de seus raptores, mas a pergunta agora era, onde ela estava? Olhou em volta e tudo que viu foi a paisagem paradisíaca formada pelo mar e a natureza em harmonia. A tranquilidade e o som das ondas era tudo que Ginko podia ouvir naquele momento. A paisagem praticamente intocada, só era manchada agora pelo sangue e os corpos dos dois homens jogados na areia. Ginko não tinha ideia do que fazer nem de onde estava e não havia uma alma viva por perto naquele instante, ou pelo menos era isso que ela pensava, antes de ser abordada por um terceiro sujeito, este que saía da mata com uma expressão um tanto preocupada, parecia esbaforido e agora surpreso com a cena que via. - E-EI! VOCE ESTA BEM? - Gritava o homem de longe, estava a mais ou menos uns 7 metros de distancia da elfa e não aparentava estar armado. Ele não estava vestido igual aos sequestradores, estava um pouco mais desarrumado e relaxado, trajava roupas leves e um pouco desgastadas, bem mais de acordo com o ambiente que todo os 3 ali.
Ele foi se aproximando a passos vagarosos enquanto gesticulava com as mãos para mostrar que estava desarmado. Seus olhos estavam diretamente nas mãos de Ginko, mas vez ou outra ele olhava para o rosto da elfa a procura de algum sinal de hostilidade. - Vi você sendo carregada por aqueles homens, achei que poderia fazer algo, mas eu me perdi no meio da mata. Como conseguiu se libertar? Você não esta ferida, esta? Não se preocupe, estu aqui para ajudar... - Falava ele de forma bem branda e com um pouco de nervosismo na voz. Ao chegar a mais ou menos 3 metros de distancia de Ginko, o mesmo parou e ficou ali esperando pelas respostas das perguntas que fizera.
@ Arkengel
- Spoiler:
- Arkengel escreveu:''Os cacos de minha mente sempre permaneceram no chão, sempre apenas varridos de um local para outro, e por alguma razão eles foram parar em um lugar onde parece que alguém quer juntá-los de vez. Eu só não sei ainda se esta pessoa sou eu...
...ou não''
Esperava que tudo aquilo acabasse de vez ali, que ele iria terminar de falar, ela entenderia e iria embora de vez, mas não foi exatamente o que aconteceu. Aquela mulher não parecia real, se antes estava preocupado e alerta com ela, após ela percorrer tal distancia de uma forma tão silenciosa e rapida que nem sequer seus sentidos acompanharam seus olhos se arregalaram sem ele se mostrar pra ela, sua expressão logo voltou para uma mais séria e preocupada, mas mesmo assim não se virou totalmente para a mulher. Ela parecia um espirito, algo com habilidades e poderes que ele não conseguia julgar como normais, mas por alguma razão, mesmo com toda essa vantagem de força, ela não fez nada com ele, o que levou ele a pensar que se ela realmente quisesse fazer mal a ele ela já teria feito, mas mesmo assim não podia abaixar a guarda.
Virou o rosto levemente e olhou para ela ouvindo o que ela falava, franziu as sobrancelhas e voltou a falar na mesma posição que estava.
- Se parece estar tão preocupada comigo assim porque não me diz o que me espera para eu me preparar com isso? Eu não sei quem você é ou do que você esta falando, eu sei que tenho algo a fazer aqui e vou atrás disto, mas como você mesmo falou, eu tenho uma divida de vida com eles, não pretendo ser um pescador... mas apenas pagar o que devo a eles...
Esquecer... -
Ele virava o olhar, por uma razão sabia que ela estava certa naquele ponto, um breve silencio se formou, e com o rosto levemente inclinado para baixo e virado para outra direção agora e seu olhar também focado no chão ele parecia pensar, e voltava a se pronunciar.
- Se eles vão me esquecer... a questão é apenas fazer com que não esqueçam de mim. -
Ele então puxava o braço, um tanto quanto bruto e duro, dispensando delicadezas ele se vira e da as costas novamente para ela. Sempre as pessoas esqueciam-se dele, mas nunca, Solveig nunca se preocupou em marcar ou fazer algo com que as pessoas possam se lembrar dele. Estava na hora de mudar isto, não sabendo de onde surgiu tal motivação, mas talvez o fato de não querer mais ser apenas um nada para ninguém.
Voltou seu caminho para onde estava o veiculo e se preparou para partir. Estava querendo que ela contasse tudo que sabia, mas não esperava que isso acontecesse. Queria apenas terminar seu serviço de vez e voltar a pensar e meditar. Não devia satisfações a pessoas estranhas que apenas falavam coisas sem sentido e sem base alguma.
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:@ ArkengelO clima entre dois permanecia numa espécie de guerra fria, onde ambos tentavam de alguma forma impor suas vontades, mas sem entrar em um conflito direto, nem mesmo em suas palavras, nenhum dos dois usava o imperativo para se sobrepor sobre o outro. A discussão seguia tensa, mas ainda em tom de calmaria, enquanto a mulher, de alguma maneira tentava lhe transmitir uma mensagem, que Solveig se recusava a entender e aceitar. Os dois se encontravam num impasse agora, pois nenhum parecia querer dar o braço a torcer, até que sem perceber, as ultimas palavras ditas pelo mago, havia mexido com o intimo daquela mulher. Sua expressão mudara tão sutilmente, que no calor do momento, Solveig não conseguiu distinguir se era surpresa por ter seu pedido recusado, ou pelo que Solveig tinha dito por ultimo. Por fora, Mel parecia a fortaleza inabalável, séria e compenetrada, a mulher que estava conseguindo intimidar o grande mago, mas por dentro, sentia algo diferente, algo que a fez ficar sem ação, sem palavras, sem novos argumentos. Sem perceber, deixou que Solveig saísse dali, e quando finalmente acordou de sua pequena explosão de sentimentos, a mulher deu um leve sorriso, cruzando novamente os braços.
- Você realmente é muito teimoso, mas já era de se esperar... - Novamente aquele tom de quem parecia conhece-lo, e isso só deixava Solveig mais confuso e irritado com toda aquela situação, pois em sua mente, nada lhe vinha, era como se um pedaço de suas memorias tivessem sido arrancados a força, deixando uma enorme ferida aberta que doía e não cicatrizava de jeito algum. - Cedo ou tarde eles virão atrás de você, e quando isto acontecer, vai se arrepender de não ter me escutado. - E dito isto, não se ouviu mais nenhuma palavra da mulher. Solveig caminhou ignorando-a até sua carroça, mas assim que se assentou e preparava-se para continuar sua viagem, deu uma ultima olhada para o lado afim de ter certeza que a mulher não o estava seguindo, mas só o que teve fora uma nova surpresa. Da mesma forma como havia aparecido, a mulher desaparecera, sem deixar nenhum rastro, sem emitir qualquer ruído. Como um fantasma, uma ilusão criada por sua mente confusa para deixa-lo ainda mais perturbado.
Seguindo sua viagem, não demorou muito até que chegasse ao porto, assim que virou num curva bem acentuada na estrada, notou por trás das arvores a silhueta de algumas edificações. O cheiro de agua salgada e peixe invadia suas narinas, dando a ele a certeza de que faltava bem pouco para concluir sua entrega. Chegando ao porto, notou que este estava bem movimentado, estava no meio da tarde praticamente e o lugar fervia de pessoas pra lá e pra cá. Em sua maioria estavam marinheiros e trabalhadores do local, mas alguns civis e viajantes misturados também se encontravam por ali. Solveig agora se perguntava como encontraria o local certo para deixar a mercadoria, e enquanto andava um pouco desnorteado pelo local apinhado de gente, nao notou a aproximação de um homem ao seu lado até que o mesmo colocasse a mão em seu ombro cumprimentando-o. - HEY! Voce veio de Rogdrill, certo? Nunca vi você por aqui antes. - Recuperando-se da breve surpresa, Solveig agora estava de cara com um homem de estatura mediana, meia idade, aparentando ter por volta dos 25-30 anos, seu rosto era liso e seu cabelo estava tão desarrumado que mal dava para saber se eram mesmo daquele jeito ou era só puro desleixo. Este trajava uma camisa sem mandas roxa e uma bermuda oliva, ambas bem encardidas, além de ter na testa uma espécie de bandana vermelha para segurar seus cabelos acima dos olhos. - Bem, que seja, esta é a mercadoria que estou esperando, pelo desenho na carroça você é um dos rapazes de Fergus... Não sabia que ele estava trabalhando com alguém tão grande, você parece mais um guerreiro do que um pescador, hehe. - O homem falava com naturalidade enquanto tirava de um dos bolsos um pedaço de papel sujo e um giz fino preto e começava a escrever rapidamente. Assim que terminou de escrever entregou o bilhete a Solveig e tomou as rédeas da charrete. - Me siga, o fininho vai lhe dar o pagamento.
Após andarem mais um pouco chegaram a uma peixaria de médio porte. O local era bem mais arrumado e limpo que os casebres da vila de pescadores, além de contar com vários outros enfeites e troféus parecidos com aquela cabeça de peixe espada que Fergus tinha em sua cabana. A loja não estava cheia, haviam 7 pessoas ali, sendo dois destes, aparentemente, funcionários dali. Os dois se aproximaram do balcão, onde um dos funcionários estava contando dinheiro. Assim que chegaram ao balcão, o homem pegou as moedas que contava, e estendeu na direção de Solveig, encarando-o com uma expressão de poucos amigos, enquanto o outro, passava direto, indo até a porta atrás do balcão que dava para os fundos da loja. - Está atrasado... - Disse o funcionário atendente, mas sem nenhuma emoção na voz, e após largar as moedas nas mãos de Solveig, este saiu, entrando na mesma porta que o outro, finalizando assim a entrega. Bastava agora voltar a vila e entregar o dinheiro, mas ainda estava em sua cabeça o acontecimento de algumas horas mais cedo. A aparição daquela mulher e tudo que ela havia o dito, estavam mexendo com o mago de alguma forma, despertando nele, novos sentimentos que ele não lembrava de ter sentido antes.
@ Arkengel
- Spoiler:
- Arkengel escreveu:Caminhou até onde deu sem olhar para trás diretamente, virava o rosto um pouco apenas para observar de relance o que ela estava fazendo, ela estava estática e um tanto quanto surpreendida por alguma razão, teria aquelas palavras dele causado um impacto nela? Talvez uma lembrança antiga ou mesmo um flashback de algo bom ou ruim, bem de qualquer forma não importava, voltou a olhar para frente e ignorar a presença dela ali, o que não era tão difícil, já que até mesmo visível ela conseguia parecer mais um fantasma do que um humano.
Sem parar de caminhar ele ouvia as palavras dela, aquilo o intrigou e atingiu de certa forma, novamente ela falava como se o conhecesse e aquilo não tinha nem como ignorar, ele parou momentaneamente enquanto analisava isso, pensava no que ela havia falado, até onde aquilo era verdade e até onde aquilo poderia levá-lo? Quando finalmente se virou para fita-la novamente viu que da mesma forma que ela aparecerá, ela sumirá, repentinamente e silenciosamente como espíritos ou fantasmas, arqueou as sobrancelhas e cerrou os olhos em sinal de desconfiança, era como se esperasse o pior, e depois do que ela havia falado que outros iriam vir atrás dele e seria menos amigáveis, era de se esperar mesmo o pior.
Sua viagem seguiu tranquila, a entrega então foi mais facil do que ele esperava. Sabia que ia causar algum impacto ou surpresa nos pescadores do local, poucas pessoas eram acostumadas com seu tamanho e porte físico. Se manteve em silencio a todo momento, apenas seguia as instruções e ordens com uma expressão de mal encarado e malvado como se quisesse afastar as pessoas dele mantinha-se calado e intimidador. Assim que terminou tudo não tinha mais o que fazer ali e decidiu voltar para onde os pescadores estavam, com o pagamento consigo, antes de sair da cidade com o veiculo deu uma conferida no pagamento para ver se estava tudo certo e então partiu para sua viagem de volta.
Mas tudo aquilo que havia acontecido ainda estava na sua cabeça o cutucando de uma forma que ele não sabia explicar exatamente o porque. Aquela mulher tinha informações sobre ele, talvez ela tinha algo a ver com o porque dele estar ali! A forma com que ela parecia conhecê-lo, a forma com que reagiu quando mencionou o esquecimento... é como se ela soubesse que sempre foi assim com ele... como se ela soubesse que sempre o que lhe restava era ser esquecido... Porque tudo isto de repente? Esta ilha, a falta de memoria e então esta mulher... o que realmente o destino estava lhe reservando? Estava curioso mas ao mesmo tempo receoso, torcendo para voltar e ter uma viagem tranquila até onde estava os pescadores, pensava em ficar mais alguns dias antes de partir de vez, não precisaria mais do que isso para agradecer a todos eles e talvez muito mais!
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:Solveig recebeu o pagamento e saiu sem dizer absolutamente nada. Enquanto caminhava para fora da loja ele contava as moedas para conferir se estava tudo certo, logo confirmando a informação, mas quando guardou o saco de moedas em sua bolsa teve uma breve surpresa. O burrico e a charrete ja não se encontravam mais ali, Solveig se espantou um pouco enquanto olhava para todos os lados procurando por algum suposto ladrão, mas não viu nenhum sinal de alguém suspeito, em meio a tanta gente seria bem difícil ver algo afinal. Temendo que aquilo trouxesse problemas para ele na vila, o mago deu algumas voltas pelas redondezas, mas sem sorte em sua busca, acabou não encontrando nada. Solveig desanimou bastante com aquele incidente, por uns instantes sentiu raiva de si mesmo por ter sido tão descuidado, mas logo aquilo passou, dando lugar ao desanimo novamente. Cabisbaixo ele seguiu andando para a estrada novamente, teria que voltar para a vila a pé, uma longa e cansativa caminhada, mas não tinha outra escolha.
Ainda na região do porto, Solveig estava andando distraído na estrada principal quando um homem, que ele identificou ter sido o mesmo que o abordou mais cedo para a entrega, veio lhe falar novamente. - Hey, grandão, procura por algo? Eu vi uns homens estranhos levando sua charrete para o deck sul, mas achei bem suspeito pois aquela parte do porto foi abandonada há uns meses. Bom, se for isso que procura, o deck sul fica naquela direção. - Falou o homem apontando numa direção aleatória. Solveig agradeceu a sua maneira e então foi a passos rápidos, andando na direção indicada. Alguns minutos depois, ele notou o porque das suspeitas do homem, boa parte dos galpões e lojas estavam queimadas e/ou em ruínas naquela parte do porto. O chão estava também cheio de buracos e destroços, como se não tivesse sido simplesmente um acidente, parecia mais um ataque ao porto. Vardar, porem deu de ombros para aquilo, como havia dito o outro rapaz, isso acontecera fazia meses e agora o local estava abandonado então não se preocupou com o que fizera toda aquela destruição, apenas queria sua condução de volta.
Solveig andou pelo deck sul mas não vu nada demais por ali, estava tudo tão silencioso e vazio, pensou por um minuto ter sido enganado pelo rapaz, mas então ouviu um som. Alguma coisa rangendo, parecia uma porta de madeira velha, vinha do galpão logo ao seu lado. "pode ser apenas o vento." Pensou consigo mesmo, mas não descartou a ideia de entrar la e averiguar. Este galpão em especial era um dos poucos que ainda permaneciam de pé, mas seu estado estava bem acabado e poderia desabar com a menor intervenção de alguém. Solveig foi até a porta que estava entreaberta mas antes de chegar até ela, sentiu algo estranho, uma presença diferente, estava sendo seguido. Assim que se virou para trás, foi puro instinto, suas mãos se levantaram e agarraram um homem que tentava com um grande pedaço de madeira acertar-lhe por trás. Os dois estavam num embate de força enquanto Solveig segurava os pulsos do homem, mas este logo se mostrou mais fraco que o mago e foi jogado pra longe, recuando alguns passos para trás aos tropeços.
@ Arkengel
- Spoiler:
- Arkengel escreveu:''Todos possuem uma sombra, graças a ela sabemos que estamos vivos, sabemos que nossos corpos ainda se movem e podem ser iluminados e tocados por algo. Mas existe uma sombra que não podemos ver, tocar ou sequer senti-la. Algo que não cria, nao se move, e sim consome, esta sombra nos persegue talvez até mesmo depois de nossa morte.
Esta é a sombra do coração, e cada vez mais parece que ela se faz mais em minha vida que eu mesmo.''
Estava tudo perfeito, ao menos ele queria acreditar que estava. Quando a falta de um determinado ''objeto'' em sua visão fez instantaneamente sua calma e tranquilidade desaparecer.
Seja quem quer que tenha feito aquilo, se por algum acaso fosse uma brincadeira, seria uma brincadeira de grande mal gosto, e quem quer que tenha feito isso não iria gostar que Solveig o descobrisse.
Olhava em volta para todos os lados tentando procurar qualquer coisa que mostrasse algo suspeito. Não existia nada ali, começou a caminhar e andar em volta em volta do local, acreditava que quem quer que tenha feito isso não poderia estar muito longe, não com o que carregava. Porem sua busca foi um completo fracasso e nada encontrou, com peso nos ombros ele decidiu por voltar a pé de uma vez, não adianta chorar pelo leito derramado, e teria que arcar com as consequências por ter sido tão descuidado.
Ainda caminhando foi ai que alguém o abordou, o mesmo homem de antes. As palavras que vieram a seguir serviram apenas para tirar-lhe o resto de sua paciência e sua paz. Se antes ele já aparentava alguém mal humorado e ranzinza, agora era como se ele estivesse pronto para estrangular o primeiro que estivesse na sua frente.''Sério?! Você só pode estar de brincadeira comigo, realmente acha que eu tenho cara de idiota?!''
Talvez estivesse doido, mas era isso que ele pensava, a natureza desconfiada de Vardar o fazia desconfiar daquele homem também, ao ver homens suspeitos que nunca viu carregar e levar pertences de outra pessoa que possui ligações e influencia se não fizesse parte daquilo? Realmente a decisão mais sensata é deixar esses suspeitos levarem a charrete, para que que iria fazer alguma coisa ou avisar alguém? Aquele homem deveria estar metido nisto tudo, mas por enquanto não falaria nada, levantaria o rosto deixando seu rosto mais a mostra para ele, seus olhar virado para baixo como quem o encarasse com quisesse intimidar, pelo seu tamanho e sua expressão, ele não iria se mostrar nem um pouco pacifico para com aqueles que fizeram isto.
Em silencio ele se virou tão logo quanto ouviu as palavras daquele homem, deu as costas para ele e partiu na direção indicada, seus punhos cerrados e expressão totalmente fechada, algo de ruim estaria para acontecer.
Realmente não adianta chorar pelo leite derramado, mas se alguém o derrubou, alguém vai ter que limpar a bagunça.
O ambiente que se mostrou a seguir foi bem interessante, locais abandonados, galpoes sem nada nem ninguém, realmente não parecia ter uma alma viva ali, o que deixava tudo mais suspeito e o fazia realmente procurar melhor lá. Eis que encontrou o ''X'' da questão quando seus ouvidos lhe alertaram de algo próximo a ele, um galpão inteiro mas em um péssimo estado. O barulho de madeira rangendo o fez entrar em guarda mentalmente, talvez seja apenas o vento... mas também talvez não seja.
O ambiente mudou, seu corpo treinado para o combate sentiu a ameaça, instintivamente se virou e por puro reflexo que apenas aqueles que já enfrentaram diversas lutas conseguiria sentir. Bloqueou o golpe de um homem que tentava lhe acertar por trás, este tentava disputar forças mas não se mostrou páreo para a força do mago o que já deixou uma nota mental: ''em força bruta ele tinha vantagem.''
Empurrou ele com certa força e como um animal partiu para cima dele com tudo logo em seguida. De fato ele era um brutamontes gigante e monstruoso, sua forma de se moviementar tinha traços brutos e incontroláveis, mas seus golpes e forma de lutar ainda existia a graciosidade e técnica de um verdadeiro lutador de artes marciais, tentaria aproveitar este desequilíbrio do malfeitor para ganhar sua brecha e acertar-lhe um soco na boca do estomago, avançando com rapidez para cima dele como um grande gorila, momentos antes do encontrão se viraria de lado e pararia o corpo usando a força da movimentação para potencializar o golpe que estava para desferir.
Caso tivesse sucesso nesta investida, logo em seguida levaria a outra mão até o pescoço do inimigo o agarrando e apertando fortemente, realmente tinha a intenção de machucá-lo, se conseguir até pretendia levantá-lo ao ar, com a mão livre o faria soltar o pedaço de madeira para desarma-lo e aos poucos o sufocando mais e mais com uma expressão séria e fria, mas incrivelmente com calmaria em sua voz ao falar.
- Seja quem quer que você for... explique-se, qual o sentido disto? Não pense que sou um pescador, muito menos que eu seja compreensivo... -
Suas sobrancelhas se moviam conforme ele falava, as franzia no final da frase dando enfase em sua voz e em suas palavras para deixar bem claro que ele não estava brincando.
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:Odio, talvez este fosse o sentimento que definisse o que Solveig estava sentindo quando aquele baixinho lhe deu a noticia. Tinha só naquele "aviso" do rapaz, uma meia dúzia de motivos para poder desconfiar da veracidade de suas palavras, e mais ainda para pega-lo pelo colarinho de sua camisa e arrebentar sua fuça até que ele dissesse a verdade. Mas em meio a tanta gente, tantas testemunhas, alguém que possuía a coragem de encarar um homem com o dobro de seu tamanho, e ainda mentir para este tão descaradamente, com certeza tinha quem lhe protegesse, ou no mínimo tinha garantias de que sairia inteiro. Sem mais, Solveig deixou ali sua expressão de raiva e indignação pela atitude do rapaz, que ao mesmo tempo, transpirava medo por todos os poros, mas mantinha sua posição a frente do mago sem demonstrar interesse em fugir ou gritar. Vardar por sua vez foi andando em direção ao deck sul, não demorando muito para encontrar o que ele chamaria de encrenca das boas. Primeiro o cenário destruído e abandonado, algo completamente suspeito, porque alguém levaria uma charrete vazia a um local daqueles? A única coisa em que podia pensar era numa armadilha. Seu instinto pareceu domina-lo naquele instante, assim que a apalavra armadilha passou por sua cabeça, seu corpo moveu-se sozinho, já não agia mais por razão, mas por puro instinto primitivo.
Solveig virou-se já com a mão a frente do rosto, a tempo de agarrar o pedaço de madeira, que por poucos centímetros não lhe atingiu em cheio no alto da cabeça. A sua frente, um homem vestido com roupas escuras e de rosto limpo, seu porte físico era bem mais avantajado que o do vendedor da loja, mas ainda assim não podia ser comparado ao de Vardar. O mago segurava o braço direito do homem acima de sua cabeça pelo pulso, enquanto a outra mão aparou um soco que viria em suas costelas, e assim os dois ficaram atracados num embate de força, até que o homem finalmente cedeu à força do mago e recuou alguns passos, deixando sua arma improvisada cair no processo. Solveig por outro lado, não se deu o menor trabalho de sequer aproveitar da chance para pegar o "tacape" e usa-lo a seu favor. Partiu para cima do homem sem nem deixa-lo se recuperar direito, seu objetivo primário era de derrubar seu inimigo, para só então saber do que se tratava tudo aquilo, usava de todo seu talento como lutador, mas também usando de sua aparência intimidadora e brutalidade quase que naturais para tentar sobrepujar seu agressor. Correu em uma investida rápida e certeira, seu punho ja se direcionava ao estômago do agressor, que naquela situação não tinha como desviar nem defender. Vendo que levaria o golpe em cheio, decidiu fazer a única coisa que podia naquela situação, levar Solveig ao chão junto consigo. Assim que o mago o socou, o homem passou seu braço direito por trás do pescoço de Solveig, puxando-o para frente enquanto ele próprio caía sem fôlego no chão. Os dois se estatelaram, mas o homem ainda foi mais além, conseguindo girar seu corpo, a ponto de cair sobre o corpo de Solveig no processo, deixando que este, levasse toda a força do impacto com o chão.
Os dois agora se encontravam caídos, mas o homem ainda não havia desistido, aos trancos e barrancos, ele rolou para o lado, saindo de cima de Solveig. No momento seguinte, tentava se apoiar nas paredes para ficar de pé, mas sem muito sucesso, ja que estava completamente envergado para frente, e ainda com bastante dificuldade em respirar. O homem agora ia aos tropeços em direção a pedaço de emadeira que tentara usar antes como arma, enquanto Solveig ainda se recuperava da queda e da dor nas costas produzida por esta.
@ Arkengel
- Spoiler:
- Arkengel escreveu:"Tudo e todos insistem em querer ir alem dos seus limites, eu tambem estou nestee barco mas eu sou diferente deles. Eu conheço meus limites, sei até onde posso chegar, com isso eu sei como e até onde eu devo ultrapassar.''
Era só o que faltava um mero idiota querendo lhe derrubar sem motivo algum. Porque tudo tinha que conspirar contra sua pessoa, era para ser uma simples entrega, poderia encontrar bandidos querendo roubar-lhe a mercadoria mas do que adiantava eles agirem agora que a entrega já havia sido feita? Aquela manobra de derrubada de seu inimigo foi boa tinha que reconhecer isso mas agora ele já não tinha o elemento surpresa, o combate agora era no corpo a corpo e nisso Solveig sabia que era bom.
Estava um pouco irritado, sua expressão dizia isso, a dor nas costas estava sendo uma coisa bem chata de se lidar, se levantando rapidamente como pode tentando suportar a dor nas costas momentaneamente ao menos para ficar em pé. Colocou-se em uma posição ereta e juntou as mãos a frente do corpo, seus lhos se fecharam por questão de segundos aproveitando que o homem estava atordoado e querendo pegar sua arma e buscou concentração suficiente para poder suportar sua dor, canalizava sua energia arcana em seu corpo no intuito de acalmar sua tensão e sua sensibilidade para com aquele incomodo, só queria mesmo se concentrar para poder voltar ao seu estado normal.
Assim que abriu os olhos novamente suas pernas antes que estavam paralelas entre si se moveram, apenas uma para ser mais especifico, a perna direita devagar foi se movendo para frente num movimento circular desenhando no chão um meio circulo enquanto seu braço direito acompanhava a movimentação, até parar bem distante da outra um pouco mais a frente da esquerda, os joelhos flexionados levemente criando uma forte base e solida para si mesmo com os braços posicionados a frente do corpo da mesma forma que as pernas, o braço esquerdo próximo do peito e o direito esticado mas levemente flexionado e as duas mãos abertas com os dedos dobrados e inclinados, havia entrado em posição de combate.
Olhou ao seu redor para ter certeza de que não apareceria mais ninguém e que estava em uma luta um contra um, mesmo que não tivesse sua nova estratégia não mudaria.
Fixo aonde estava chamaria o oponente para briga apenas com um movimento das mãos, provocando ele inconscientemente gerava uma vantagem que era do inimigo partir para cima para tentar golpea-lo, e utilizando-se de uma arma fica de certa forma fácil de se defender.
Assim que fosse receber um ataque, independente se for dele ou não, defenderia o golpe bloqueando o pulso do homem com o ante-braço e imediatamente usando o braço livre para lhe desferir um soco no peito do homem, o soco mais rápido que conseguir dar, rapidez influencia no dano e consequentemente no efeito causado, girando seu tronco um pouco para poder ajudar no processo e também amplificar a potencia de seu ataque movendo junto com ele sua perna esquerda para frente caso o golpe tenha sido executado com a esquerda, criando assim uma nova base mas de lado diferente no intuito de confundir seu adversário de dar maiores chances de ataque para Solveig.
O objetivo disso é simples, permanecer parado e usar da investida do inimigo, da força dele contra ele mesmo, não se moveria a menos que precisasse, defenderia tudo que viesse contra si batendo antebraço contra antebraço, sem defender o golpe da arma diretamente, desferindo um potente soco em seguida, defender contra-atacar, a base fixa aonde está ajuda na hora de perceber aonde e como vai vir um ataque e melhora sua defesa, já que você ignora toda a forma de se esquivar e se foca no bloqueio.
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:A luta continuava e nenhum dos dois parecia querer desistir, o homem estava em visível desvantagem ali, e sua raiva por estar perdendo o combate não o ajudava de forma alguma. Assim que ele recuperou sua arma improvisada, virou-se e se deparou com Solveig ja de pé, em posição de luta, se assustou por um segundo, mas logo sua raiva voltou, não esperou ser provocado para atacar, este não estava mais raciocinando mais, queria a todo custo derrubar Solveig, e o mago ainda mal sabia o motivo. Seu ataque, assim como o mago imaginou, foi bem previsível, uma tentativa falha de lhe acertar um golpe com a madeira na lateral da cabeça, Solveig aparou apenas levantando um pouco mais seu braço esquerdo e em seguida girou para tirar a arma de sua reta e desferir seu golpe. Novamente o homem se vu recuando, sua mão esquerda foi ao peito e ele gemeu de dor enquanto se apoiava na parede mais próxima. Ambos estavam numa espécie de viela estreita, Solveig estava de costas para o acesso daquela viela por onde havia vindo da rua principal, e a sua frente a passagem continuava levando a uma rua bem mais a frente, cerca de uma quadra depois praticamente.
- Ora... Seu maldito... Vou acabar com você de uma vez. - E novamente ele veio para atacar, desta vez usou de toda sua força para tentar um golpe vertical, desceu o pedaço de madeira como se fosse uma marreta, mas em vão. Novamente Solveig girou, indo alguns centímetros para o lado e vendo enquanto o homem se desequilibrava para frente, pelo excesso de força posto no próprio golpe desferido no vazio. Esta brecha era tudo que Solveig precisava, o ultimo golpe daquela luta estava para ser dado ali, um potente soco no flanco direito do agressor, que imediatamente largou sua arma e caiu ao chão se contorcendo e gemendo. Era o fim da luta, o homem estava dominado, restava para Vardar a decisão do que fazer a seguir... Ou não. Mal deu um passo a frente em direção ao homem e sentiu algo estranho, mas dessa vez era tarde, um braço passou rapidamente por cima de seu ombro e o mago pode ver apenas de relance um brilho prateado. Sentiu uma lamina afiada tocando levemente sua garganta enquanto logo em seguida, uma mão pousava sobre sua nuca. Qualquer movimento aquela altura era extremamente perigoso, não tinha como mover-se sem que a adaga lhe fizesse um corte, mas como? De onde? Quando? Há poucos segundos atrás não havia mais ninguém além de Solveig e seu oponente ali.
- Mexa-se, e será seu ultimo dia neste mundo, grandão. - Falou uma voz de homem, seu tom demonstrava a frieza de um assassino, era bom não duvidar dele. - Galik! Achei que estava demorando demais para trazer nosso "peixe", então resolvi vir dar uma olhada. Achei que pudesse dar conta dele sozinho, mas vejo que me enganei, huhuhu.
- Não fode, Kev. Ele já sabia que o estava seguindo, ele parou meu golpe sem ter se virado pra mim. - Falava Galik, que agora tentava se levantar novamente. Estava ofegante e suas roupas sujas de poeira cinza do chão, sua expressão era um misto de exaustão e ódio.
- Não importa, vamos acabar logo isso, não podemos esperar mais. - Alguns segundos após ter dito isto, o que estava com a adaga afastou-a um pouco da garganta de Solveig, abrindo algum espaço para que este se movesse, mas não durou muito, quando Galik o golpeou na boca do estômago, fazendo Vardar cair de joelhos a frente dele, e para finalizar, o ultimo e derradeiro golpe em sua cabeça, fazendo-o apagar por completo.
Quando acordou, sentiu uma forte dor na cabeça, concentrada no ponto onde havia sido atingido, sua visão um pouco turva, demorou para assimilar todas as informações de onde estava. Parecia um grande galpão abandonado, vários caixotes quebrados e alguns inteiros espalhados por todos os cantos. Solveig estava amarrado no chão encostado em um desses caixotes e a sua frente, um grupo de três pessoas o observava.
- Ora ora, finalmente ele acordou. - Falou a voz já conhecida pelo encontro na estrada, era Mel. - Prazer em revê-lo novamente, Solveig, pena que seja em condições tão... Desconfortáveis. - Ela estava ao lado de um homem que vestia-se de forma bem peculiar, uma cartola negra com uma fita branca em sua cabeça, levemente inclinada, escondia seus olhos, sua pele era branca e ele vestia um casaco preto com uma camisa branca por baixo, calças e sapatos também pretos, este sorria levemente ao lado de mel e o ultimo era Galik, aquele com quem lutara no beco.
<Trouxe os links com as imagens de cada um dos presentes, além disso, você ganhou 150 exp pela narração e por ter vencido a luta contra o primeiro NPC>
Legenda: Mel - Galik - Kev
Galik
O outro cara
Mel
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Re: Baía dos Pescadores
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"Should i give up
Or should I just keep following roads?
Even if it leads nowhere"
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Sentou-se na rocha agradavelmente aquecida pelo sol, com suas pernas pendendo soltas sobre a face das águas. A brisa estava perfeita e os dedos invisíveis do vento, sempre mutáveis, desarrumavam seus cabelos vermelhos de maneira natural e selvagem. O rapaz ficou imóvel por um instante, com seu alaúde de madeira escura aninhado entre os braços e o corpo ligeiramente curvado sobre o instrumento: ouvindo o vento. Então sorriu, e pôs-se a tocar.
Começou com um dedilhar lânguido e preguiçoso, mas tangendo notas precisas. Tocava a melodia mais antiga e simples do mundo: "O pastorzinho e suas Sete Ovelhas" chamava-se, e qualquer um com um ouvido e um par de mãos poderia carregá-la. Era apenas uma cantiga de roda, cantada por crianças em suas brincadeiras há séculos. Mas logo Ari começou a gradativamente aumentar o ritmo, mais e mais rápido, e ainda mais rápido. Tangendo cada nota com precisão, firmeza e sonoridade. Criando uma intrincada melodia, complexa e quase tão suave quanto o próprio vento. Fez a melodia correr e bailar, dando voltas e voltas como um rouxinol, veloz e livre. E então, ele parou, deixando que a última nota se propagasse no ar. Ao sabor do vento.
Quando terminou, Ari estava ofegante, e tinha seu corpo coberto por uma fina camada de suor, com os fios de seu cabelo vermelho a grudar-lhe sobre a testa. E, por um instante, até mesmo o mar e a brisa pareceram estar em um silêncio expectante também. Ari abriu um largo sorriso, e recomeçou a tocar. "Realmente, um ótimo lugar para tomar sol..." Refletiu, ainda sorrindo, enquanto tocava e admirava as ondas.
Sua trupe nunca havia viajado até aquela parte de Lodoss, nunca foram tão ao sul da Península de Ruff. Mas, tinha de admitir, que a baia dos pescadores era um local bastante agradável. Além disso, aquela também era a primeira vez que ele tinha a chance de rever o mar, em longos sete anos — pelo que conseguia se lembrar. Também se completavam dois meses que Ari havia fugido de Takaras, das garras do Rei escuro, com a ajuda de seu único amigo e mestre: Salatiel.
O maior motivo para estar ali, obviamente, é que Arliden queria ficar o mais distante possível da parte escura da média Lodoss, ao menos enquanto não tivesse desenvolvido seus dons mágicos o bastante. Mas existiam também alguns outros motivos mais diretos, para ele ter escolhido aquela parte do mundo em específico para se aventurar: Em primeiro lugar, estava a escola de magia. Lembrava-se de uma vez Salatiel ter lhe falado sobre ela, era o local onde seu velho mestre havia aprendido a base para desenvolver sua teoria mais tarde, e onde ele havia conquistado o domínio pleno sobre seu primeiro elemento, o fogo.
Mas Ari sequer sabia exatamente onde ficava a escola, ou como encontra-la, senão perguntando. Além disso, também queria descobrir sobre um boato que havia ouvido, algo sobre um esconderijo secreto, apenas para ladrões. Não sabia se era verdade, mas possuía um desejo quase compulsivo para desvendar segredos.
E, por fim, queria aprender a pescar. Pois era verdadeiramente uma negação nessa arte milenar. Era tão ruim, que teria mais sorte se tentasse pegar os peixes com as mãos. E seu orgulho como o último Quoyan Hayel lhe forçava a fazer algo sobre isso.
Então, após cerca de uma hora dedilhando algumas melodias simples e agradáveis, Ari se levantou, esticou os braços para o alto, alongando o corpo, e recolocou o alaúde em sua caixa delicadamente. Então o acomodou sobre ombro esquerdo, e recomeçou a caminhar tranquilamente, cantarolando baixinho a melodia da cantiga "As sete saias de Lady Elizabeth". "Fergus. Esse é o nome do pescador de quem ouvi falar... Talvez ele possa me dizer o que quero saber, e, quem sabe, me ensinar o que quero aprender..." Sorriu, e continuou a andar.
Agora, já possuía um alvo.
Começou com um dedilhar lânguido e preguiçoso, mas tangendo notas precisas. Tocava a melodia mais antiga e simples do mundo: "O pastorzinho e suas Sete Ovelhas" chamava-se, e qualquer um com um ouvido e um par de mãos poderia carregá-la. Era apenas uma cantiga de roda, cantada por crianças em suas brincadeiras há séculos. Mas logo Ari começou a gradativamente aumentar o ritmo, mais e mais rápido, e ainda mais rápido. Tangendo cada nota com precisão, firmeza e sonoridade. Criando uma intrincada melodia, complexa e quase tão suave quanto o próprio vento. Fez a melodia correr e bailar, dando voltas e voltas como um rouxinol, veloz e livre. E então, ele parou, deixando que a última nota se propagasse no ar. Ao sabor do vento.
Quando terminou, Ari estava ofegante, e tinha seu corpo coberto por uma fina camada de suor, com os fios de seu cabelo vermelho a grudar-lhe sobre a testa. E, por um instante, até mesmo o mar e a brisa pareceram estar em um silêncio expectante também. Ari abriu um largo sorriso, e recomeçou a tocar. "Realmente, um ótimo lugar para tomar sol..." Refletiu, ainda sorrindo, enquanto tocava e admirava as ondas.
Sua trupe nunca havia viajado até aquela parte de Lodoss, nunca foram tão ao sul da Península de Ruff. Mas, tinha de admitir, que a baia dos pescadores era um local bastante agradável. Além disso, aquela também era a primeira vez que ele tinha a chance de rever o mar, em longos sete anos — pelo que conseguia se lembrar. Também se completavam dois meses que Ari havia fugido de Takaras, das garras do Rei escuro, com a ajuda de seu único amigo e mestre: Salatiel.
O maior motivo para estar ali, obviamente, é que Arliden queria ficar o mais distante possível da parte escura da média Lodoss, ao menos enquanto não tivesse desenvolvido seus dons mágicos o bastante. Mas existiam também alguns outros motivos mais diretos, para ele ter escolhido aquela parte do mundo em específico para se aventurar: Em primeiro lugar, estava a escola de magia. Lembrava-se de uma vez Salatiel ter lhe falado sobre ela, era o local onde seu velho mestre havia aprendido a base para desenvolver sua teoria mais tarde, e onde ele havia conquistado o domínio pleno sobre seu primeiro elemento, o fogo.
Mas Ari sequer sabia exatamente onde ficava a escola, ou como encontra-la, senão perguntando. Além disso, também queria descobrir sobre um boato que havia ouvido, algo sobre um esconderijo secreto, apenas para ladrões. Não sabia se era verdade, mas possuía um desejo quase compulsivo para desvendar segredos.
E, por fim, queria aprender a pescar. Pois era verdadeiramente uma negação nessa arte milenar. Era tão ruim, que teria mais sorte se tentasse pegar os peixes com as mãos. E seu orgulho como o último Quoyan Hayel lhe forçava a fazer algo sobre isso.
Então, após cerca de uma hora dedilhando algumas melodias simples e agradáveis, Ari se levantou, esticou os braços para o alto, alongando o corpo, e recolocou o alaúde em sua caixa delicadamente. Então o acomodou sobre ombro esquerdo, e recomeçou a caminhar tranquilamente, cantarolando baixinho a melodia da cantiga "As sete saias de Lady Elizabeth". "Fergus. Esse é o nome do pescador de quem ouvi falar... Talvez ele possa me dizer o que quero saber, e, quem sabe, me ensinar o que quero aprender..." Sorriu, e continuou a andar.
Agora, já possuía um alvo.
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Re: Baía dos Pescadores
Sobre a rocha em meio a areia da praia, estava um jovem caucasiano de cabeleira rubra como fogo recém aceso, este que se remexiam com a brisa como se fossem as chamas de uma fogueira alimentadas pelo vento. A praia não estava vazia, mas Ari encontrava-se só naquele momento, devaneando em suas melodias e aproveitando aquele momento sublime de interação com a natureza. Há quanto tempo não tinha a sensação de estar tão próximo do mar? Anos, quase uma década. Passara-se tanto tempo assim desde sua fuga das terras sombrias de Takaras? E que segredos aquele novo local estava preparando para o trovador? Eram tantas questões, tantas possibilidades, que era difícil decidir em meio aquele turbilhão de pensamentos que rapidamente invadira sua mente, como uma das ondas que banhavam a areia a sua frente. E tão rápido quanto vieram, estas se foram, levando também toda a confusão de ideias e pensamentos, deixando o jovem a pairar novamente no ar. Após cerca de uma hora tocando para os ventos e quem mais pudesse lhe ouvir, Ari enfim se levantou, tomou seu rumo para a vila dos pescadores a procura de Fergus. O homem que poderia lhe tirar suas duvidas, ou talvez deixa-lo ainda mais encucado, quem sabe. Ari só descobriria o quão sábio era aquele figurão da Baía quando o encontrasse pessoalmente. O jovem estava a poucos passos da orla agora, uma camada de areia fina e branca que se estendia por vários metros até finalmente chegar ao mar. Do outro lado, uma pequena floresta de coqueiros, palmeiras e bananeiras, arvores típicas de lugares como aquele. Olhando ao longe, entre as copas das arvores, era possível ver um grupo de pequenas cabanas de madeira.
Junto a ele na caminhada lenta até a vila de pescadores, um pequeno grupo que carregava consigo, uma grande rede cheia de pescados. O grupo parecia bastante contente com a conquista dessa manhã, conversavam e riam despreocupados, rotina que deveria ser comum por aquelas bandas. A tranquilidade, a descontração, toda a paz e simplicidade de uma vida sem preocupações, sem muito luxo, mas cheia de liberdade. A vila era bem simplória, mas ainda assim não deixava de ter sua beleza, casas feitas em sua maioria de tábuas de madeira e tetos de palha. Quase todas decoradas com artigos de pesca como redes, arpões, varas, botes e remos, e os mais diversos tipos de iguarias locais. O lugar era pouco movimentado, todos deveriam estar fora trabalhando, mas não seria nada difícil encontrar quem procurava, uma vez que era um vilarejo pequeno em frente a praia. – Fergus? Eu o vi na praia junto a um grupo de pescadores, mas já devem voltar logo, está quase na hora da refeição. – Falou uma mulher que estendia roupas num varal improvisado. Seu objetivo não se encontrava no momento, restava saber se ele esperaria, ou se procuraria por seu objetivo. Ambas as opções não lhe eram problema, mas era difícil pensar em encontrar alguém que não se conhece numa área tão grande quanto a praia da Baía.
Junto a ele na caminhada lenta até a vila de pescadores, um pequeno grupo que carregava consigo, uma grande rede cheia de pescados. O grupo parecia bastante contente com a conquista dessa manhã, conversavam e riam despreocupados, rotina que deveria ser comum por aquelas bandas. A tranquilidade, a descontração, toda a paz e simplicidade de uma vida sem preocupações, sem muito luxo, mas cheia de liberdade. A vila era bem simplória, mas ainda assim não deixava de ter sua beleza, casas feitas em sua maioria de tábuas de madeira e tetos de palha. Quase todas decoradas com artigos de pesca como redes, arpões, varas, botes e remos, e os mais diversos tipos de iguarias locais. O lugar era pouco movimentado, todos deveriam estar fora trabalhando, mas não seria nada difícil encontrar quem procurava, uma vez que era um vilarejo pequeno em frente a praia. – Fergus? Eu o vi na praia junto a um grupo de pescadores, mas já devem voltar logo, está quase na hora da refeição. – Falou uma mulher que estendia roupas num varal improvisado. Seu objetivo não se encontrava no momento, restava saber se ele esperaria, ou se procuraria por seu objetivo. Ambas as opções não lhe eram problema, mas era difícil pensar em encontrar alguém que não se conhece numa área tão grande quanto a praia da Baía.
<Foi mal pelo atraso, Mr. Death. Vou te dar 100 exp pelo tempo que ficou parado, a partir de agora, irei postar a cada 3-4 dias. Mas se preferir um ritmo mais lento ou mais rápido, pode conversar comigo e entraremos num acordo. Boa sorte e lhe desejo uma boa aventura. o/>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Baía dos Pescadores
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O som das ondas se quebrando umas contra as outras era realmente relaxante, e, vendo a areia branca, não pode resistir a tentação de caminhar até a beira do mar, tirar os sapatos, dobrar as pernas da calça e sentir um pouquinho o frescor da água do mar em seus pés. Parando por um momento, ao olhar para trás, Ari pode ver sua trilha de passos ser lentamente apagada pelo vai e vem das ondas, sorriu e continuou a andar, admirando o azul infinito do mar e do céu. "É quase como se alguém tivesse estendido um grande espelho bem no meio do mundo..." Então, de maneira repentina e sem motivo algum em particular, Arliden deixou-se dominar por um súbito desejo infantil, e saiu correndo, chapinhando meio a areia úmida. Correndo e correndo, o mais rápido que podia, ofegante e sorridente. E, por alguns poucos minutos, agiu exatamente como a criança que ele era. Sem preocupações ou medos, sem mortes, solidão ou desejo de vingança.
E foi maravilhoso poder ser criança outra vez.
Mesmo que só um pouquinho.
— Ah... Ahh.... Ah... - Caiu de costas contra a areia branca da praia, ofegante.
Descansou por alguns minutos, ali de olhos fechados, aproveitando o calor do sol, então, levantou-se e partiu na direção de uma das cabanas. Lá perguntou por Fergus, e logo veio a resposta de uma mulher que estendia roupas limpas no varal. E, olhando ao redor com maior atenção, ele pode notar que a pequena vila estava realmente bastante vazia. Porém, ao ouvir a palavra "refeição", o jovem bardo sentiu seu estômago se contrair e roncar em resposta. Estava faminto, e considerando que sua última refeição havia sido apenas um coelho magro no jantar da noite passada, até que estava se virando bem sozinho, mesmo sem ter nem um tostão furado no bolso.
Então, ao invés de ficar gastando sua energia com atividades pouco proveitosas, decidiu aguardar pelo retorno dos pescadores, caso não houvesse algum problema nisso. — Ah, entendi... Está tudo bem se eu esperar por ele aqui? O sol está quente, e um lugar à sombra seria maravilhoso. - Ofereceu a mulher o sorriso mais cativante e adulador que possuía em seu vasto arsenal de membro de trupe, esperando que isso fosse o suficiente para ajuda-la a se convencer sobre deixa-lo descansar ali, afinal, era apenas uma criança, e que mal poderia haver nisso? Porém, caso fosse enxotado, não reagiria movido por remorso ou por raiva, apenas agradeceria pela informação e se retiraria para a pequena floresta sem fazer cena. Afinal, nunca se sabe com quem está lidando. Procuraria uma sombra agradável, e aguardaria o retorno dos pescadores.
OFF: Foi mal a demora Sah, tive duas entrevistas de emprego na semana passada, e acabou enrolando tudo. xD Tentarei fazer com que o atraso não se torne um hábito. ;3
E foi maravilhoso poder ser criança outra vez.
Mesmo que só um pouquinho.
— Ah... Ahh.... Ah... - Caiu de costas contra a areia branca da praia, ofegante.
Descansou por alguns minutos, ali de olhos fechados, aproveitando o calor do sol, então, levantou-se e partiu na direção de uma das cabanas. Lá perguntou por Fergus, e logo veio a resposta de uma mulher que estendia roupas limpas no varal. E, olhando ao redor com maior atenção, ele pode notar que a pequena vila estava realmente bastante vazia. Porém, ao ouvir a palavra "refeição", o jovem bardo sentiu seu estômago se contrair e roncar em resposta. Estava faminto, e considerando que sua última refeição havia sido apenas um coelho magro no jantar da noite passada, até que estava se virando bem sozinho, mesmo sem ter nem um tostão furado no bolso.
Então, ao invés de ficar gastando sua energia com atividades pouco proveitosas, decidiu aguardar pelo retorno dos pescadores, caso não houvesse algum problema nisso. — Ah, entendi... Está tudo bem se eu esperar por ele aqui? O sol está quente, e um lugar à sombra seria maravilhoso. - Ofereceu a mulher o sorriso mais cativante e adulador que possuía em seu vasto arsenal de membro de trupe, esperando que isso fosse o suficiente para ajuda-la a se convencer sobre deixa-lo descansar ali, afinal, era apenas uma criança, e que mal poderia haver nisso? Porém, caso fosse enxotado, não reagiria movido por remorso ou por raiva, apenas agradeceria pela informação e se retiraria para a pequena floresta sem fazer cena. Afinal, nunca se sabe com quem está lidando. Procuraria uma sombra agradável, e aguardaria o retorno dos pescadores.
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OFF: Foi mal a demora Sah, tive duas entrevistas de emprego na semana passada, e acabou enrolando tudo. xD Tentarei fazer com que o atraso não se torne um hábito. ;3
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Re: Baía dos Pescadores
- Fique a vontade meu jovem. – A mulher respondeu prontamente com um sorriso, e Arli logo entendeu que naquele lugar, a paz e a tranquilidade reinavam, pelo menos era como ele se sentia ao estar ali. O clima de tranquilidade, hospitalidade e paz de uma vida simples tomava conta da vila de pescadores e de suas famílias. Crianças brincavam ao longe num montinho de areia, enquanto outras pessoas passeavam e faziam outros serviços, mas realmente a vila parecia mais vazia do que deveria àquela hora do dia. Com um lugar para descansar, Ari foi até um banco que havia ali perto de uma das casas, sem se importar muito ele puxou o assento e deixou seu corpo esticar-se por completo. Não era tão confortável, mas ainda assim um alivio imenso para seu cansaço, Ari ficou ali durante cerca de mais meia hora até que os grupos de pescadores começaram a aparecer. Eram muitos, e todos traziam redes, baldes, barris, todo tipo de recipiente cheios dos mais diversos pescados. Eles riam e brincavam, mas o esforço e cansaço de uma manha inteira de trabalho era visível em seus rostos, assim também como sua satisfação por uma ótima pesca. Os grupos chegavam e cada um rumava para suas devidas famílias e lares, ignorando completamente a presença do rapaz, como se ele fosse um mero morador do lugar. Mas um deles não deixou passar despercebida a presença do rapaz na região, e com uma expressão de curiosidade, o homem alto, usando chapéu de palha, um óculos, e roupas surradas e umedecidas, típicas de pescador e o cheiro forte de peixe fresco se aproximou de Ari.
- Ora ora, seja bem vindo, garoto. Meu nome é Fergus! E você quem é? – Ele se apresentou calorosamente estendendo sua mão a Ari e com um sorriso no rosto. A vila de repente se tornara viva novamente, o som das conversas, risadas e dos homens trabalhando a torto e a direito tomavam conta do lugar, deixando a tranquilidade em segundo plano. A movimentação de pessoas mais que dobrara, em questão de segundos, a paisagem já estava completamente mudada, com pequenas charretes puxadas por burros, barris e baldes espalhados e pessoas perambulando e gritando para todos os lados.
- Ora ora, seja bem vindo, garoto. Meu nome é Fergus! E você quem é? – Ele se apresentou calorosamente estendendo sua mão a Ari e com um sorriso no rosto. A vila de repente se tornara viva novamente, o som das conversas, risadas e dos homens trabalhando a torto e a direito tomavam conta do lugar, deixando a tranquilidade em segundo plano. A movimentação de pessoas mais que dobrara, em questão de segundos, a paisagem já estava completamente mudada, com pequenas charretes puxadas por burros, barris e baldes espalhados e pessoas perambulando e gritando para todos os lados.
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Re: Baía dos Pescadores
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Apenas paz e tranquilidade. Essas foram as palavras que ecoaram na mente de Ari no instante em que ele se recostou no banco e fechou seus olhos por alguns momentos. Pensando bem, aquele deveria ser um ótimo lugar para se viver. Para ter uma família. Isso pode soar um pouco estranho, se parte de alguém que nunca teve uma casa que não fosse em uma carroça, e que jamais havia passado mais que uma temporada inteira em um mesmo lugar. Mas, se você planeja ter uma família, o mais longe possível de todo o perigo e da agitação das cidades grandes, aquele era o lugar.
Alguns minutos mais tarde Arliden teve sua linha de raciocínio interrompida, pela volta dos pescadores da vila. Ficou observando, enquanto eles seguiam cada qual para sua casa, com sorrisos animados, pequenos traços de cansaço, mas, em geral, orgulhosos pela ótima manhã de trabalho. Contagiado por aquela boa energia, Ari não pode evitar de sorrir. Foi então que o garoto notou que um dos pescadores seguia em sua direção — O único que não parecia apenas ter o ignorado. Quando o velho lhe estendeu a mão, Arliden pôs-se de pé de salto, enquanto apanhava a mão do homem com um aperto firme, e em seu rosto reproduzia como em um espelho a expressão animada que o homem possuía.
— É uma honra conhecê-lo, mestre Fergus! - Enunciou, sorrindo. — Venho de longe, de andar e me aventurar pelos quatro cantos da média Lodoss, e, mesmo em locais muito distantes daqui, ouvi seu nome e sobre suas façanhas. - Afastando-se meio passo para trás, Ari fez uma leve e rápida reverência ao pescador. Não mais que um manear de cabeça, mas com uma inclinação de palco, que dava ao público um maior ar de "respeito" em seu movimento. — Meu nome é Arliden, um humilde bardo, e estou às suas ordens. - Disse, com um floreiro, deixando a caixa de seu alaúde deslizar de leve em seu ombro, junto ao movimento, para que se fizesse notar a presença de seu instrumento.
Era um truque simples, mas fazer tal movimento de maneira fluente e natural havia custado a Ari várias horas de treino em frente a um espelho. — Viajei até a Baía dos pescadores para ouvir as histórias do grande Fergus, e, se possível, caso me aceite, ser seu aluno e aprender a arte da pesca com o melhor. - Pronunciou essas últimas palavras de modo quase selvagem, a fim de demonstrar que estava realmente determinado em lograr êxito em aprender a pescar, já que ninguém poderia realmente ser pior que Ari, na verdade, mesmo se tentasse ser pior que o garoto, teriam que se esforçar, e muito.
Dito isso, apenas restava aguardar a resposta de Fergus, e ver como o velho pescador reagiria ao seu animado pedido.
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Re: Baía dos Pescadores
OBS: Antes de ler este post, releia o último post da Sabrina na parte aonde é feita a descrição do pescador. Eu alterei devido a imagem que eu também adicionei no post da antiga narradora. Fiz isso em prol da facilidade de visualização do personagem. Vamos ao post.
— Mestre?? — O pescador perguntava estranhamente e ria a seguir — HAHAHA! Sou apenas um humilde pescador como todos os outros.
O sujeito ria alegremente, era até contagiante sua face de felicidade com aquela gargalhada saudável. Em seguida o homem ouvia o que Ari tinha a dizer e tirava suas conclusões.
— Ora, ora, ora... Nunca pensei que alguém quisesse se tornar aprendiz de pescador. Ainda mais um viajante — O homem pousava sua mão em seu queixo e olhava para frente pensativo — Hum... Bom, melhor nós ir comer algo primeiro, o que acha? Minha casa não é muito longe daqui. Lá poderemos encher este corpo franzino HAHAHA! E então, o que me diz?
— Mestre?? — O pescador perguntava estranhamente e ria a seguir — HAHAHA! Sou apenas um humilde pescador como todos os outros.
O sujeito ria alegremente, era até contagiante sua face de felicidade com aquela gargalhada saudável. Em seguida o homem ouvia o que Ari tinha a dizer e tirava suas conclusões.
— Ora, ora, ora... Nunca pensei que alguém quisesse se tornar aprendiz de pescador. Ainda mais um viajante — O homem pousava sua mão em seu queixo e olhava para frente pensativo — Hum... Bom, melhor nós ir comer algo primeiro, o que acha? Minha casa não é muito longe daqui. Lá poderemos encher este corpo franzino HAHAHA! E então, o que me diz?
- Spoiler:
- E ai brow, como disse via pm (isso se ter visto), serei o novo narrador a partir de agora. E como a Sabrina não havia rumado você para nenhum canto, ficará mais tranquilo pra mim ditar a aventura pra ti. Enfim, fiz apenas um post curto e introdutório como novo narrador e para não deixar você e os demais players sem nada por muito tempo. O que também me da mais tempo pra pensar no que fazer nas aventuras de todos hehe.
E antes que me esqueça, adicione na ficha 50xp por atraso da antiga narradora.
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Re: Baía dos Pescadores
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Só havia uma resposta sincera e boa o bastante para responder à uma oferta tão generosa, e Ari não estava disposto a contê-la. — Mas é claro! Aceito com todo o prazer, na verdade estava ansioso para provar um pouco da culinária dos moradores dessa região. Então, se não for um incômodo muito grande, eu adoraria poder me juntar a você e sua casa. - Afirmou, fazendo uma pequena reverência.
— Por favor, indique o caminho. - Ditas essas palavras, apenas restava seguir o grande Mestre Fergus, esperando e torcendo que ele realmente fosse tão falador quanto aparentava ser, e que criasse amizades com um desconhecido visitante com tamanha facilidade. Além de uma boa refeição, Arliden esperava descobrir outras duas informações cruciais para seu avanço após ter dominado a arte da pesca.
A primeira, era sobre a academia de magia, famosa por ter formado alguns dos maiores magos de toda a Média Lodoss e além. Ari esperava ser um desses magos no futuro, aprender a dominar seu dom com maior propriedade e confiança, o que não havia tido muita sorte em fazer até o presente momento, mesmo com todas as orientações que havia recebido de seu antigo mestre. Esperava que Fergus soubesse lhe dizer onde ficava essa escola para magos, e torcia para que não fosse muito distante.
A segunda informação que gostaria de escavar naquela sua pequena brincadeira, era sobre a toca dos ladrões, um local oculto e secreto ali por aquelas bandas... Talvez Fergus não soubesse de nada, mas havia uma pequenina chance de que ele revelasse algo de suma importância em um momento qualquer. Era apenas uma possibilidade em um milhão, mas Ari estava realmente disposto a tentar. Afinal, aparentemente o morador mais antigo e o pescador mais conhecido eram a mesma pessoa, o próprio Fergus, e isso deveria compor algo bom. Talvez realmente tivesse uma chance de conseguir tais informações com aquele homem, ou pelo menos era o que ele esperava.
Ainda assim, se manteve atento, com a guarda alta. Afinal, assim como o próprio Ari era um estranho para aquelas pessoas, ele também não conhecia ninguém ali. Não sabia o que deveria esperar como uma reação comum. Contudo, continuou sempre sorrisos e gentilezas, mesmo sendo apenas um garoto, tentando não compor uma ameaça, enquanto, por dentro, se mantinha totalmente concentrado. Sem quaisquer brechas em sua armadura mental.
— Por favor, indique o caminho. - Ditas essas palavras, apenas restava seguir o grande Mestre Fergus, esperando e torcendo que ele realmente fosse tão falador quanto aparentava ser, e que criasse amizades com um desconhecido visitante com tamanha facilidade. Além de uma boa refeição, Arliden esperava descobrir outras duas informações cruciais para seu avanço após ter dominado a arte da pesca.
A primeira, era sobre a academia de magia, famosa por ter formado alguns dos maiores magos de toda a Média Lodoss e além. Ari esperava ser um desses magos no futuro, aprender a dominar seu dom com maior propriedade e confiança, o que não havia tido muita sorte em fazer até o presente momento, mesmo com todas as orientações que havia recebido de seu antigo mestre. Esperava que Fergus soubesse lhe dizer onde ficava essa escola para magos, e torcia para que não fosse muito distante.
A segunda informação que gostaria de escavar naquela sua pequena brincadeira, era sobre a toca dos ladrões, um local oculto e secreto ali por aquelas bandas... Talvez Fergus não soubesse de nada, mas havia uma pequenina chance de que ele revelasse algo de suma importância em um momento qualquer. Era apenas uma possibilidade em um milhão, mas Ari estava realmente disposto a tentar. Afinal, aparentemente o morador mais antigo e o pescador mais conhecido eram a mesma pessoa, o próprio Fergus, e isso deveria compor algo bom. Talvez realmente tivesse uma chance de conseguir tais informações com aquele homem, ou pelo menos era o que ele esperava.
Ainda assim, se manteve atento, com a guarda alta. Afinal, assim como o próprio Ari era um estranho para aquelas pessoas, ele também não conhecia ninguém ali. Não sabia o que deveria esperar como uma reação comum. Contudo, continuou sempre sorrisos e gentilezas, mesmo sendo apenas um garoto, tentando não compor uma ameaça, enquanto, por dentro, se mantinha totalmente concentrado. Sem quaisquer brechas em sua armadura mental.
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Re: Baía dos Pescadores
— Ahaha! Mas que ótimo garoto, vamos fazer um banquete hoje — Em seguida o pescador dava um tapão no ombro de Ari. Não era grosseria por parte de Fergus, apenas o jeitão largado do velhote — Vamos rápido Arliden, ainda temos que preparar tudo HaHa!
Logo o velhote ficava a seu lado e passava seu braço esquerdo pelas costa do bardo, e repousava o braço no ombro do rapaz e logo ia caminhando e meio que puxando Ari.
— Então garoto, o que gosta de comer? Tem algo em mente? Eu adoro cozinhar também, embora não seja tão bom quanto na pesca, não me saio mal. Então bem, me diga se tem algo em especial que tens vontade de comer e não o faz a muito tempo... — O velho olhava sorrindo e bem animado. Esperava pela resposta do garoto — Eu estou eufórico por batatas cozidas hoje. Ahh, só de pensar no cheiro, já fico com água na boca.
Logo o velhote ficava a seu lado e passava seu braço esquerdo pelas costa do bardo, e repousava o braço no ombro do rapaz e logo ia caminhando e meio que puxando Ari.
— Então garoto, o que gosta de comer? Tem algo em mente? Eu adoro cozinhar também, embora não seja tão bom quanto na pesca, não me saio mal. Então bem, me diga se tem algo em especial que tens vontade de comer e não o faz a muito tempo... — O velho olhava sorrindo e bem animado. Esperava pela resposta do garoto — Eu estou eufórico por batatas cozidas hoje. Ahh, só de pensar no cheiro, já fico com água na boca.
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Re: Baía dos Pescadores
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Era estranho como tanta bondade e simplicidade pareciam provocar uma sensação estranha no peito de Ari, uma espécie de felicidade diferente de tudo o que ele já havia provado durante vários e vários anos, algo que ele quase havia se esquecido de como era sentir, mas gostou daquilo, e não pode evitar de ser contagiado pelo sorriso do velho Fergus.
Arliden era muitas coisas, algumas boas, outras nem tanto, mas, ainda assim, muitas coisas. Artista rematado; Gatuno oportunista; Músico magistral; e mago em ascensão... Mas, além de tudo isso, era apenas um garoto. Um jovem com não mais que treze anos, por mais que aparentasse ser alguns anos mais velho, por ser alto e de traços fortes, isso não fazia lá muita diferença. E, com um sorriso bobo e infantil daqueles, ele na verdade parecia até mesmo mais jovem do que realmente era.
— N-na verdade, se não for um grande incomodo, eu realmente gostaria de experimentar das especiarias e peixes da baia dos pescadores... Se não houver qualquer problema, é claro. - Abriu um largo sorriso, estava faminto e não tinha qualquer problema em comer as batatas cozidas junto de Fergus, na verdade apenas a menção a comida parecia fazer seu estomago revirar.
Ainda assim, estava feliz com aquela oportunidade, então acompanhou Fergus sem qualquer problema.
Arliden era muitas coisas, algumas boas, outras nem tanto, mas, ainda assim, muitas coisas. Artista rematado; Gatuno oportunista; Músico magistral; e mago em ascensão... Mas, além de tudo isso, era apenas um garoto. Um jovem com não mais que treze anos, por mais que aparentasse ser alguns anos mais velho, por ser alto e de traços fortes, isso não fazia lá muita diferença. E, com um sorriso bobo e infantil daqueles, ele na verdade parecia até mesmo mais jovem do que realmente era.
— N-na verdade, se não for um grande incomodo, eu realmente gostaria de experimentar das especiarias e peixes da baia dos pescadores... Se não houver qualquer problema, é claro. - Abriu um largo sorriso, estava faminto e não tinha qualquer problema em comer as batatas cozidas junto de Fergus, na verdade apenas a menção a comida parecia fazer seu estomago revirar.
Ainda assim, estava feliz com aquela oportunidade, então acompanhou Fergus sem qualquer problema.
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Re: Baía dos Pescadores
— Peixe? HaHA! Como diria um estranho que conheci certa vez, "Macaco quer banana?" Boa escolha garoto, isso me da outras ideia também que aprendi com o tal desconhecido. Pra isso precisarei de outros ingredientes. Hum... Melhor irmos depressa.
E assim o fizeram. Foram com passos largos até venda. Entraram na loja e o balconista logo cumprimentava o pescador.
— Ora, o que vemos por aqui, se não é Fergus. O que te trás aqui novamente meu velho amigo?
— Há! O de sempre meu velho amigo. Pegar algumas batatas, cebolas e alguns outros ingredientes.
— Pegue o que quiser então. Depois me pague, e não enrole como da última vez.
— HaHa! É verdade, eu paguei depois de seis meses. Minhas desculpas. Mas não se preocupe, embora estejamos com aquele problema na baía dos pescadores, ainda consigo pescar o suficiente para vender uma quantia significativa.
— Ahh, aquele problema ainda?
— Sim.
— Mas que coisa hein. Mas logo tudo a de se ajeitar — O velho mercador agora olhava para Ari — E este jovem aqui Fergus? Quem és?
Entretanto Fergus já estava bem concentrado escolhendo as batatas e cebolas, entre outros ingredientes e acabou por deixar o velhote sem a resposta. Mas o musicista podia fazer isso por si só.
(Fale o que quiser com ele nesse momento. Estarei respondendo no próximo post)
Depois de alguns minutos escolhendo o que queria, Fergus voltava com as coisas na mão e o mercador ia colocando eles separados em sacos de pano, cebolas em um, batatas em outros, e o restante no terceiro.
— É apenas isso meu bom amigo. Depois que vender a próxima remeça de peixe, trago-lhe o dinheiro
— Tudo bem Fergus. Quando vier novamente, traga o rapaz para que ele toque algo para nós. Afinal ele é um bardo, não é?
— Creio que sim, HaHa. Bom, estamos de partida — O pescador olhava para o rapaz e o chamava — Então garoto, vamos?
Quando seguissem a diante, passariam pelo restante dos comércios, e logo estariam em uma área mais calma, próxima a praia. Lá havia uma casa modesta na beira da água, com um pequeno cais na mesma. Lá ficava a casa de Fergus. Era possível ver ao se aproximar da casa, uma rede pendurada e alguns cestos compridos. Mais alguns cem metros e já estariam lá. Que sentimentos a maresia daquele lugar poderia trazer para Ari na canção dos ventos marítimos?
E assim o fizeram. Foram com passos largos até venda. Entraram na loja e o balconista logo cumprimentava o pescador.
— Ora, o que vemos por aqui, se não é Fergus. O que te trás aqui novamente meu velho amigo?
— Há! O de sempre meu velho amigo. Pegar algumas batatas, cebolas e alguns outros ingredientes.
— Pegue o que quiser então. Depois me pague, e não enrole como da última vez.
— HaHa! É verdade, eu paguei depois de seis meses. Minhas desculpas. Mas não se preocupe, embora estejamos com aquele problema na baía dos pescadores, ainda consigo pescar o suficiente para vender uma quantia significativa.
— Ahh, aquele problema ainda?
— Sim.
— Mas que coisa hein. Mas logo tudo a de se ajeitar — O velho mercador agora olhava para Ari — E este jovem aqui Fergus? Quem és?
Entretanto Fergus já estava bem concentrado escolhendo as batatas e cebolas, entre outros ingredientes e acabou por deixar o velhote sem a resposta. Mas o musicista podia fazer isso por si só.
(Fale o que quiser com ele nesse momento. Estarei respondendo no próximo post)
Depois de alguns minutos escolhendo o que queria, Fergus voltava com as coisas na mão e o mercador ia colocando eles separados em sacos de pano, cebolas em um, batatas em outros, e o restante no terceiro.
— É apenas isso meu bom amigo. Depois que vender a próxima remeça de peixe, trago-lhe o dinheiro
— Tudo bem Fergus. Quando vier novamente, traga o rapaz para que ele toque algo para nós. Afinal ele é um bardo, não é?
— Creio que sim, HaHa. Bom, estamos de partida — O pescador olhava para o rapaz e o chamava — Então garoto, vamos?
Quando seguissem a diante, passariam pelo restante dos comércios, e logo estariam em uma área mais calma, próxima a praia. Lá havia uma casa modesta na beira da água, com um pequeno cais na mesma. Lá ficava a casa de Fergus. Era possível ver ao se aproximar da casa, uma rede pendurada e alguns cestos compridos. Mais alguns cem metros e já estariam lá. Que sentimentos a maresia daquele lugar poderia trazer para Ari na canção dos ventos marítimos?
- oFF:
- Como pode ver, meio que dei uma adiantada pro game não ficar tão massante ou "parado". Enfim, logo logo teremos mais emoção.
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Re: Baía dos Pescadores
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Seguiu junto de Fergus até uma agradável loja de vendas, onde o velho pescador parecia planejar fazer algumas compras para o almoço daquele dia. O pescador e o vendedor eram velhos amigos, como Ari já poderia esperar, em um lugar tão distante como a Baía dos pescadores, onde um homem como Fergus era capaz de reconhecer um visitante em um mero vislumbre, era óbvio que ele também deveria conhecer todos os moradores daquele lugar.
O vendedor era tão bem humorado quanto o próprio Fergus, e bastante amigável também. Contudo, a conversa parecia ficar meio pesada no meio, quando ambos falavam de um problema que os moradores da Baía dos pescadores estavam enfrentando. Afinal, que tipo de problema era esse? De qualquer forma, o velho vendedor perguntava seu nome, e Fergus parecia ocupado demais para responder, então... — Sou Arliden, e é um prazer conhecê-lo. Mas, se não for ser muito enxerido, qual é o problema com a Baía dos pescadores? - Indagou, arqueando uma de suas sobrancelhas, sinceramente curioso.
Após escolher o que queria comprar, o rapaz voltava a seguir Fergus até sua cabana com um aceno afirmativo. Ajeitou sua capa em suas costas e a alça do alaúde sobre seu ombro, estava realmente faminto, e aquela era uma ótima chance de provar algumas das iguarias locais. Além de conseguir descobrir algo sobre a escola de magia, e, talvez, sobre o esconderijo dos ladrões...
O vendedor era tão bem humorado quanto o próprio Fergus, e bastante amigável também. Contudo, a conversa parecia ficar meio pesada no meio, quando ambos falavam de um problema que os moradores da Baía dos pescadores estavam enfrentando. Afinal, que tipo de problema era esse? De qualquer forma, o velho vendedor perguntava seu nome, e Fergus parecia ocupado demais para responder, então... — Sou Arliden, e é um prazer conhecê-lo. Mas, se não for ser muito enxerido, qual é o problema com a Baía dos pescadores? - Indagou, arqueando uma de suas sobrancelhas, sinceramente curioso.
Após escolher o que queria comprar, o rapaz voltava a seguir Fergus até sua cabana com um aceno afirmativo. Ajeitou sua capa em suas costas e a alça do alaúde sobre seu ombro, estava realmente faminto, e aquela era uma ótima chance de provar algumas das iguarias locais. Além de conseguir descobrir algo sobre a escola de magia, e, talvez, sobre o esconderijo dos ladrões...
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Re: Baía dos Pescadores
Assim que ouviram a pergunta do rapaz, os dois amigos se entre olharam. Arlinde podia notar que era algo que talvez não fosse bom ser mencionado. Foi então que o mercador falou.
— Isso é contigo Fergus, afinal ele é seu acompanhante. RHul.
— Certo. Vamos andando Arlinden, quando chegarmos em minha casa eu te conto. Afinal uma hora ou outra você vai acabar sabendo mesmo...
Então cada um pegou o que tinha pra pegar e seguiram para a casa do pescador calados.
Mas antes que chegassem na casa, Fergus finalmente falou a respeito do tal assunto comentado no mercado.
— Olha rapaz, eu não deveria falar isso, pois até muitos daqui não acreditam. Mas você me parece um rapaz esperto. Pois bem... Ultimamente estamos com um fraco rendimento em pesca e não estamos conseguindo pegar uma boa quantia de peixe no mar. Isso devido a um suposto monstro marinho que está criando um caos aqui. Ninguém ainda viu ele diretamente, porém eu vi a silhueta dele outra noite, pois é nesse horário que essa criatura aparece. E sinceramente? Não sei o que é aquilo. De todos os anos navegando por essas águas, nunca vi nada como aquilo. Parece até história de pescador HaHa. Mas infelizmente não é. Mas não se preocupe, parece que o monstro so quer devorar alguns peixes e não é toda noite que ele ataca, então estamos seguros... Eu acho. Bom, estamos chegando.
Então andaram o que faltava e chegaram na casa do homem. A casa era simples, mas bem construída, feita totalmente de madeira, a casa ficava na beira do mar e tinha o formato de um octógono. Pra chegar até a casa, tinha que passar por uma pequena ponte feita sob medida, que nela havia várias tochas pequenas nas laterais. Já ao redor da casa, essa ponte dava continuidade até o outro lado, que formava o cais da residencia. Então era fácil andar pelor fora da casa. Nessas laterais Arlindem podia ver a tal rede pendurada e várias faras de pesca, maletas para guarda equipamentos mais leves, dentre outras coisas. Tinha também algumas caixas de madeiras e até mesmo botas sujas e molhadas, talvez não fossem mais usadas. O fato era que ao redor da casa estava cheio de objetos para a pesca.
— Esta é minha humilde casa, pequeno aprendiz. Vamos! Entre! Não note a bagunça HaHa.
Já dentro a casa não tinha nada disso, pelo contrário, era bem arrumada para uma pessoa que morava sozinha. A entrada era no que parecia uma grande cozinha com janelas para o mar e para a praia. A visão era belíssima sobre o mar com o sol de quase meio dia sobre as águas que eram bem azuladas, chegando a um tom esverdeado. Logo havia mais alguns cômodos, sendo estes menores e divididos da grande área da cozinha.
— Então jovem, está é o segundo local na qual eu mais fico. A minha cozinha. Meu quarto é ali para a esquerda, e o local das necessidades é ali na direita. E não se preocupe, eu não sujo o mar HaHa. Crie um jeito de unir o útil ao agradável. Quando precisar ir sentar para reinar, vai entender HaHa! Quando for frio, a lareira é entre o banheiro e o meu quarto. Já você se for passar noites aqui, irei ver algo macio ou uma rede de descanso para você. Mas agora já que estamos aqui, hora de por mãos a obra. Fique a vontade para explorar a casa e os arredores, por hora vou preparar o almoço.
E assim o pescador colocou as compras em cima da mesa e foi para fora. De lá ele puxou uma rede e lá dentro haviam alguns peixes. Sim, estavam vivos e pronto para serem mortos. Fergus retirou um de la e em seguida deixou a rede voltar para o mar novamente.
— Veja rapaz, não é uma beleza?
— Nada como comer um peixe fresco!
O peixe se debatia bastante e estava doido pra voltar pra água. Uma pena que isso não vai acontecer, pois Fergus logo colocava o peixe sobre a pia, pegava um facão de lâmina larga e com um golpe certeiro e forte, ele decepava a cabeça do salmão. Em seguida o homem pegava uma outra faca e antes que fizesse outra coisa, ele fazia uma pergunta para Arlindem antes que o mesmo saísse para curiar a praia.
— Hey rapaz, o que acha de ir já aprendendo como se preparar um peixe? Vamos, vá la fora e retire um peixe da rede. Claro, se assim desejar...
— Isso é contigo Fergus, afinal ele é seu acompanhante. RHul.
— Certo. Vamos andando Arlinden, quando chegarmos em minha casa eu te conto. Afinal uma hora ou outra você vai acabar sabendo mesmo...
Então cada um pegou o que tinha pra pegar e seguiram para a casa do pescador calados.
Passaram pelo restante dos comércios, e logo estavam em uma área mais calma, próxima a praia. Lá havia uma casa modesta na beira da água, com um pequeno cais na mesma. Lá ficava a casa de Fergus. Era possível ver ao se aproximar da casa, uma rede pendurada e alguns cestos compridos. Mais alguns cem metros e já estariam lá. Que sentimentos a maresia daquele lugar poderia trazer para Ari na canção dos ventos marítimos?
Mas antes que chegassem na casa, Fergus finalmente falou a respeito do tal assunto comentado no mercado.
— Olha rapaz, eu não deveria falar isso, pois até muitos daqui não acreditam. Mas você me parece um rapaz esperto. Pois bem... Ultimamente estamos com um fraco rendimento em pesca e não estamos conseguindo pegar uma boa quantia de peixe no mar. Isso devido a um suposto monstro marinho que está criando um caos aqui. Ninguém ainda viu ele diretamente, porém eu vi a silhueta dele outra noite, pois é nesse horário que essa criatura aparece. E sinceramente? Não sei o que é aquilo. De todos os anos navegando por essas águas, nunca vi nada como aquilo. Parece até história de pescador HaHa. Mas infelizmente não é. Mas não se preocupe, parece que o monstro so quer devorar alguns peixes e não é toda noite que ele ataca, então estamos seguros... Eu acho. Bom, estamos chegando.
Então andaram o que faltava e chegaram na casa do homem. A casa era simples, mas bem construída, feita totalmente de madeira, a casa ficava na beira do mar e tinha o formato de um octógono. Pra chegar até a casa, tinha que passar por uma pequena ponte feita sob medida, que nela havia várias tochas pequenas nas laterais. Já ao redor da casa, essa ponte dava continuidade até o outro lado, que formava o cais da residencia. Então era fácil andar pelor fora da casa. Nessas laterais Arlindem podia ver a tal rede pendurada e várias faras de pesca, maletas para guarda equipamentos mais leves, dentre outras coisas. Tinha também algumas caixas de madeiras e até mesmo botas sujas e molhadas, talvez não fossem mais usadas. O fato era que ao redor da casa estava cheio de objetos para a pesca.
— Esta é minha humilde casa, pequeno aprendiz. Vamos! Entre! Não note a bagunça HaHa.
Já dentro a casa não tinha nada disso, pelo contrário, era bem arrumada para uma pessoa que morava sozinha. A entrada era no que parecia uma grande cozinha com janelas para o mar e para a praia. A visão era belíssima sobre o mar com o sol de quase meio dia sobre as águas que eram bem azuladas, chegando a um tom esverdeado. Logo havia mais alguns cômodos, sendo estes menores e divididos da grande área da cozinha.
— Então jovem, está é o segundo local na qual eu mais fico. A minha cozinha. Meu quarto é ali para a esquerda, e o local das necessidades é ali na direita. E não se preocupe, eu não sujo o mar HaHa. Crie um jeito de unir o útil ao agradável. Quando precisar ir sentar para reinar, vai entender HaHa! Quando for frio, a lareira é entre o banheiro e o meu quarto. Já você se for passar noites aqui, irei ver algo macio ou uma rede de descanso para você. Mas agora já que estamos aqui, hora de por mãos a obra. Fique a vontade para explorar a casa e os arredores, por hora vou preparar o almoço.
E assim o pescador colocou as compras em cima da mesa e foi para fora. De lá ele puxou uma rede e lá dentro haviam alguns peixes. Sim, estavam vivos e pronto para serem mortos. Fergus retirou um de la e em seguida deixou a rede voltar para o mar novamente.
— Veja rapaz, não é uma beleza?
— Nada como comer um peixe fresco!
O peixe se debatia bastante e estava doido pra voltar pra água. Uma pena que isso não vai acontecer, pois Fergus logo colocava o peixe sobre a pia, pegava um facão de lâmina larga e com um golpe certeiro e forte, ele decepava a cabeça do salmão. Em seguida o homem pegava uma outra faca e antes que fizesse outra coisa, ele fazia uma pergunta para Arlindem antes que o mesmo saísse para curiar a praia.
— Hey rapaz, o que acha de ir já aprendendo como se preparar um peixe? Vamos, vá la fora e retire um peixe da rede. Claro, se assim desejar...
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Re: Baía dos Pescadores
Baía dos Pescadores
Ambos pareceram desconfortáveis em responder, e o mercador acabou jogando a responsabilidade de contar a verdade sobre o que estava acontecendo na Baía dos pescadores para o velho Fergus. Mas isso apenas serviu para aguçar ainda mais a grande curiosidade do jovem de cabelos vermelho alaranjados. Então, após as compras, voltaram a caminhar, seguindo na direção da casa de Fergus.
E, no trajeto, o velho pescador contou o que estava acontecendo ali naquelas bandas. Aparentemente havia um genuíno monstro devorando os peixes na Baía, o que poderia ser a chance para uma verdadeira aventura. Mas, por hora, estava faminto.
A casa de Fergus era surpreendentemente bonita, agradável e arrumada. Algo que deixou até mesmo o falador Ari sem palavras. Ouviu com atenção enquanto o velho mostrava os cômodos da casa, e, enquanto seu novo mentor ia para a cozinha, o garoto deixou seu Alaúde em um canto, aliviando o peso sobre seus ombros. Caminhou até a cozinha, observando os movimentos ágeis de um pescador tarimbado, e sorriu alegre com o convite para ajudar.
Afinal, era péssimo pescador, mas um cozinheiro mediano. No entanto, havia tido pouquíssimas experiências em preparar peixes. Mas tinha esperanças de que Fergus fosse um bom professor. Foi até a rede e pegou um peixe pelo rabo, e o trouxe até a bancada. — Na verdade eu gostaria muito de aprender. Se for para pescar, também terei que saber como prepara-los. - Admitiu, com um risinho.
— Então, por onde começo? - Indagou, curioso.
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Re: Baía dos Pescadores
Arliden foi até a rede, e com certa dificuldade puxou a rede que pendia a escorregar de suas mãos, pois o estoque de peixe era grande e puxar kilos de peixe vivo era um esforço significativo para um musicista do calibre de Arlindem. Mas apesar da dificuldade, o rapaz tirou de lá o primeiro peixe que conseguiu.
— Um Dourado? Excelente escolha! — Indagava o pescador e revelando o nome daquela especie de peixe — Bom meu caro, a primeira coisa a se fazer antes de começar a preparar a refeição, é agradecer ao mar por proporcionar tantos cardumes diferenciados para nosso paladar apreciar. E sem esquecer da natureza que nós oferece tudo que precisamos. Mas isso você faz em teu pensamento, pois gratidão é algo que se recebe, e não que se ouve — Fergus então continuava — Após isso lave o peixe em água doce e limpa pra retirar qualquer impureza do mar e o excesso de sal que a água marítima possui. Feito isso, endireite o peixe sobre a mesa na horizontal e pegue este facão...
— Segure com firmeza na faca e mire na região da Guelra — O pescador apontava a região que ficava a Guelra — Quando achar que estiver pronto, erga a faca e com um único golpe, acerte-o aonde eu indiquei. Após isso, fará como eu farei agora, preste atenção antes de decepar o peixe.
Fergus se calava e passava a dar atenção ao peixe que preparava. Ele com uma faca de lâmina mais cumprida, deslizava a mesma no centro do corpo do peixe, começando pela parte aonde ele havia cortado a cabeça do animal. Entretanto ele não cortava o peixe para deixar dois pedaços, pelo contrário, ele cortava apenas a região de baixo do peixe, cortando até em cima para desdobrar o peixe. Mas antes que ele terminasse de cortar...
— Ahh, quase ia me esquecendo. Temos que cortar a nadadeira dele antes HaHaHa.
Fergus então pegava o facão largo novamente e com um golpe forte e certeiro, o pescador separava a nadadeira do peixe de seu corpo.
— Agora sim, posso terminar de corta e abrir ele HaHa!
Dito e feito, Fergus voltava e passar a faca cumprida e terminava de corta o peixe, desdobrando o mesmo como se fosse uma folha de papel, porém uma "folha de papel" que faz alguns Crack, pois alguns ossos eram partidos ao meio no processo.
— Vamos rapaz, faça você agora, pois o próximos passos são mais delicados. Esperarei você fazer.
Fergus passava para o rapaz as duas facas que usava e esperava o garoto fazer os cortes.
— Um Dourado? Excelente escolha! — Indagava o pescador e revelando o nome daquela especie de peixe — Bom meu caro, a primeira coisa a se fazer antes de começar a preparar a refeição, é agradecer ao mar por proporcionar tantos cardumes diferenciados para nosso paladar apreciar. E sem esquecer da natureza que nós oferece tudo que precisamos. Mas isso você faz em teu pensamento, pois gratidão é algo que se recebe, e não que se ouve — Fergus então continuava — Após isso lave o peixe em água doce e limpa pra retirar qualquer impureza do mar e o excesso de sal que a água marítima possui. Feito isso, endireite o peixe sobre a mesa na horizontal e pegue este facão...
— Segure com firmeza na faca e mire na região da Guelra — O pescador apontava a região que ficava a Guelra — Quando achar que estiver pronto, erga a faca e com um único golpe, acerte-o aonde eu indiquei. Após isso, fará como eu farei agora, preste atenção antes de decepar o peixe.
Fergus se calava e passava a dar atenção ao peixe que preparava. Ele com uma faca de lâmina mais cumprida, deslizava a mesma no centro do corpo do peixe, começando pela parte aonde ele havia cortado a cabeça do animal. Entretanto ele não cortava o peixe para deixar dois pedaços, pelo contrário, ele cortava apenas a região de baixo do peixe, cortando até em cima para desdobrar o peixe. Mas antes que ele terminasse de cortar...
— Ahh, quase ia me esquecendo. Temos que cortar a nadadeira dele antes HaHaHa.
Fergus então pegava o facão largo novamente e com um golpe forte e certeiro, o pescador separava a nadadeira do peixe de seu corpo.
— Agora sim, posso terminar de corta e abrir ele HaHa!
Dito e feito, Fergus voltava e passar a faca cumprida e terminava de corta o peixe, desdobrando o mesmo como se fosse uma folha de papel, porém uma "folha de papel" que faz alguns Crack, pois alguns ossos eram partidos ao meio no processo.
— Vamos rapaz, faça você agora, pois o próximos passos são mais delicados. Esperarei você fazer.
Fergus passava para o rapaz as duas facas que usava e esperava o garoto fazer os cortes.
- oFF:
- MERMÃO, Vou virar cozinheiro e ir pro One Piece o/ Partiu Grand Line!!
Ps: Palavras quando tiverem sublinhadas, terão um link embutido (caso não tenha notado).
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Re: Baía dos Pescadores
Baía dos Pescadores
Levantou a rede com enorme dificuldade, enquanto lutava com os peixes em seu interior. Não conseguiu tirar toda a rede da água, mas o pouco que conseguiu foi o suficiente para que agarrasse o primeiro peixe que viu se debatendo à sua frente. Felizmente sua sorte foi o bastante para que ele pegasse um bom.
Levou o peixe até a bancada onde Fergus aguardava, e ouviu atentamente as instruções do velho pescador. "Agradeço, aos céus, por ter me agraciado com essa pesca." Disse, em seus pensamentos, sinceramente agradecido. Em seguida lavou o dourado, com calma e cuidado, sem querer apressar as coisas. Então posicionou o peixe sobre a bancada e empunhou sua faca. Era difícil manter o peixe firme, ele era escorregadio demais. Mas tentou o melhor que pode.
Então, mirou com cuidado, abaixando e subindo a faca na direção em que desejava cortar, com os dedos longe, para que não acabasse se ferindo por acidente no processo de corte. Respirou fundo, e executou um firme golpe com o cutelo, esperando que fosse o suficiente. Ou daria outro, para terminar o processo, se necessário.
Aguardou, observando atentamente, e ao ouvir o riso do velho, girou o peixe e usou a mesma faca que tinha em mãos para cortar a nadadeira. Então pegou também a faca cumprida e começou a imitar cuidadosamente o movimento que o velho havia feito, mas mais lentamente.
Deixou sua faca sobre a bancada, e abriu o peixe com cuidado. Olhando para Fergus, aguardando novas instruções. — Agora?... - Indagou, com um sorriso animado.
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Re: Baía dos Pescadores
Fergus observa-vá Arlindem fazer os preparativos iniciais e enxia seus olhos de orgulho.
" Ele leva jeito... " — Pensou o pescador.
Mas apesar de tudo o corte de Arlindem na cabeça havia ficado na diagonal, porém o corte tinha sido certeiro e fácil. Entretanto na nadadeira do peixe, o jovem bardo precisou dar, uma, duas, três golpes para cortar por inteiro. Por outro lado, deslizar a lâmina na pela do peixe fora bem simples, e para um jovem musico, isso foi até tranquilo de se fazer, afinal já tinha experiencia em manter algo firme e seguir linhas restas, ao menos para mudar as notas dos instrumentos de corda.
— Muito bem rapaz, parece que irá progredir depressa, HaHA! Próximo passo. Quer dizer, não precisa seguir essa ordem, mas pro que pretendo fazer, é bom já ter o peixe fatiado em dois. Então preste atenção. Após ter tirado a cabeça e a nadadeira, e partido os ossinhos do peixe, é hora de meter a mão na massa, ou seja, retirar essas coisas nojentas de dentro dele HaHA!
Dito e feito, assim que comentava, Fergus enfiava suas mãos dentro do peixe e começava a remover os componentes que formavam o peixe por dentro, que eram o coração, pâncreas, baço, ceco pilorico, intestino, meato urogenital e demais outras partes.
— Ahh, não se esqueça de guardar o coração, pois é uma excelente dica pra se assar. Depois disso meu rapaz, pegue a faca e corte o peixe ao meio e divida as parte, pois iremos fazer a parte mais delicada e que é o principal quesito na hora de começar a preparar um peixe, que é nada mais e nada menos que retirar as espinhas. Afinal, é horrível comer um peixe e aparecer uma espinha do nada, sem falar que pode até mesmo furar sua garganta se engolir uma. Eu já vi alguém morrendo assim e devo dizer que não é uma cena agradável e muito menos uma morte rápida. Você agoniza e sangra ao mesmo tempo e aos poucos vai morrendo, fora que nem gritar pode, porque dói mais, é um horror, HaHA!
Após um comentário nada interessante, mas que alertava o garoto dos perigos do espinho, Fergus começava a remove-los. Primeiramente ele pegava uma faca menor de seu estoque pegava uma das partes do peixe e ia passando bem devagarinho a faca entre o lado que tinha a carne do peixe, e os ossos. E de forma minuciosa o homem ia fazendo um corte perfeito e ao finaliza-lo, retirava toda a extensão da formação ossea do peixe e mostrava para o rapaz.
— Vê? Dessa forma, partindo os lados do peixe, conseguimos fazer que toda a estrutura dele fique apenas em um lado, pois a faca não atravessa estes ossos. Assim apenas uma parte fica com ossos e não perdemos muita da carne. Faça rapaz, e depois que cortar, procure por pequenos ossinhos que normalmente ficam, pois alguns quebram e tendem a ficar grudados no peixe. Faça com calma.
Assim que informava o que devia fazer, Fergus começava a caçar as pequenas espinhas, retirando pequenos pedacinhos, o que mostrava que até mesmo para alguém experiente, era impossível evitar que não ficasse espinhos no peixe.
" Ele leva jeito... " — Pensou o pescador.
Mas apesar de tudo o corte de Arlindem na cabeça havia ficado na diagonal, porém o corte tinha sido certeiro e fácil. Entretanto na nadadeira do peixe, o jovem bardo precisou dar, uma, duas, três golpes para cortar por inteiro. Por outro lado, deslizar a lâmina na pela do peixe fora bem simples, e para um jovem musico, isso foi até tranquilo de se fazer, afinal já tinha experiencia em manter algo firme e seguir linhas restas, ao menos para mudar as notas dos instrumentos de corda.
— Muito bem rapaz, parece que irá progredir depressa, HaHA! Próximo passo. Quer dizer, não precisa seguir essa ordem, mas pro que pretendo fazer, é bom já ter o peixe fatiado em dois. Então preste atenção. Após ter tirado a cabeça e a nadadeira, e partido os ossinhos do peixe, é hora de meter a mão na massa, ou seja, retirar essas coisas nojentas de dentro dele HaHA!
Dito e feito, assim que comentava, Fergus enfiava suas mãos dentro do peixe e começava a remover os componentes que formavam o peixe por dentro, que eram o coração, pâncreas, baço, ceco pilorico, intestino, meato urogenital e demais outras partes.
— Ahh, não se esqueça de guardar o coração, pois é uma excelente dica pra se assar. Depois disso meu rapaz, pegue a faca e corte o peixe ao meio e divida as parte, pois iremos fazer a parte mais delicada e que é o principal quesito na hora de começar a preparar um peixe, que é nada mais e nada menos que retirar as espinhas. Afinal, é horrível comer um peixe e aparecer uma espinha do nada, sem falar que pode até mesmo furar sua garganta se engolir uma. Eu já vi alguém morrendo assim e devo dizer que não é uma cena agradável e muito menos uma morte rápida. Você agoniza e sangra ao mesmo tempo e aos poucos vai morrendo, fora que nem gritar pode, porque dói mais, é um horror, HaHA!
Após um comentário nada interessante, mas que alertava o garoto dos perigos do espinho, Fergus começava a remove-los. Primeiramente ele pegava uma faca menor de seu estoque pegava uma das partes do peixe e ia passando bem devagarinho a faca entre o lado que tinha a carne do peixe, e os ossos. E de forma minuciosa o homem ia fazendo um corte perfeito e ao finaliza-lo, retirava toda a extensão da formação ossea do peixe e mostrava para o rapaz.
— Vê? Dessa forma, partindo os lados do peixe, conseguimos fazer que toda a estrutura dele fique apenas em um lado, pois a faca não atravessa estes ossos. Assim apenas uma parte fica com ossos e não perdemos muita da carne. Faça rapaz, e depois que cortar, procure por pequenos ossinhos que normalmente ficam, pois alguns quebram e tendem a ficar grudados no peixe. Faça com calma.
Assim que informava o que devia fazer, Fergus começava a caçar as pequenas espinhas, retirando pequenos pedacinhos, o que mostrava que até mesmo para alguém experiente, era impossível evitar que não ficasse espinhos no peixe.
- Peixe da Trabalho:
- 50tinha de xp pra vc por eu ter enrolado muito. Sorry brow.
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Re: Baía dos Pescadores
Baía dos Pescadores
Fergus era um solteirão tarimbado e sabia como se virar na cozinha, além de parecer possuir um talento em particular para preparar peixes, talvez algo relacionado com ser um pescador há vários anos. Enquanto isso, não tão bom quanto seu destro professor, Arliden tentava manejar a faca com atenção redobrada, mantendo sua concentração no que estava fazendo, para que não acabasse se machucando.
Pressa não era necessária ali, ele queria aprender, não quebrar um record de velocidade. Então movia-se no ritmo mais agradável sem ser lerdo demais, e sem colocar seus dedos em perigo. Ouvia as palavras de Fergus, bebendo de seus sábios ensinamentos, dando um aceno vez ou outra para assinalar seu entendimento. Movia suas mãos sem tirar os olhos do que estava fazendo, mas parando para que pudesse observar sempre que o velho pescador fazia uma demonstração.
Permaneceu em silêncio durante o trabalho, sentindo seu estomago amarrado em um nó duro de fome, afinal, a última refeição que havia feito havia sido no café da manhã, e nem foi algo realmente farto. Ainda assim, conseguiria suportar por mais algum tempo. Pois seus sentidos diziam que aquela refeição iria valer a espera.
Assim como Fergus lhe instruiu, o garoto limpou as entranhas do peixe com cuidado, separando o coração para que pudesse assar e experimentar esse novo sabor mais tarde. Também retirou cada espinho com triplicada atenção, pois a história do velho havia realmente servido de aviso para ele, não queria acabar sofrendo uma morte tão absurda, não mesmo.
Faria seu melhor. Mesmo que não fosse o trabalho perfeito, talvez ainda ficasse com um bom sabor depois de assado. E o rapaz estava realmente orgulhoso de aprender a preparar um peixe tão depressa, ainda mais com um professor adequado. "Bem, apenas espero que essa sorte continue quando estiver na hora de aprender a pescar..." Refletiu com um sorriso enviesado, mas ainda determinado a aprender aquela arte.
— Então, Fergus-san, qual o próximo passo? - Indagou, após terminar, sorrindo abertamente.
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Re: Baía dos Pescadores
— Muito bom Arlidem, acho que já podemos até experimenta-lo HAHAAH! — Peixe cru? YEH! — Mas antes precisamos descamar um dos pedaços. Tome, pegue essa concha e repita o movimento que faria agora.
O pescador pegava duas conchas grandes e dava uma pro rapaz. Em seguida ele segurava na parte mais final e colocava um dos pedaços do peixe com a escama pra cima e começava a raspar a escama com a concha, que se mostrava bem resistente. O movimento era feito da região mais fina do peixe, até a mais larga. As escamas facilmente iam saindo do peixe. Repetia o movimento único várias vezes, sem raspa a concha ao retornar ela pro inicio do peixe, ficando claro que a intenção era somente de fazer a concha abrir as escamas e fazer ela se desgrudar do animal.
Assim que terminou de raspar todo o pedaço de peixe, ele lavou mais uma vez, retirando as escamas que ficaram coladas ao serem raspadas.
— Vamos rapaz, faça o mesmo e depois corte uma tira com largura de uma polegada do peixe sem escamas e depois a divida em metades iguais. Farei o mesmo e dividimos metade pra aproveitarmos os dois.
Fergus enquanto terminava de falar, cortava essa pequena tira de peixe e a dividia ao meio, lavando o pedaço mais uma vez e em seguida e jogava um pra dentro da boca, mastigando logo em seguida e indo entregar a outra metade pra Arlidem.
— Tome, experimente. Alguns dizem que sou louco de comer isso cru, mas sinceramente eu gosto muito. Principalmente com um molho que um viajante me ensinou a fazer. Pena que acabou meu estoque, mas depois faço mais.
Fergus esperaria o pedaço do Dourado que o bardo estava preparando e quando ganhasse seu pedaço, voltaria a dar novas explicações, continuando também o seu próprio peixe.
— Muito bem garoto, agora que já cortamos, descamamos, tiramos as impurezas e degustamos o primeiro pedaço. Hora preparar um deles e por pra assar o outro.
Fergus então ia pra fora da casa e lá ele acendia fogo e colocava em uma especie de rede feita com metal (grelha). Deixava essa grade apoiada por dois apoios feitos de pedra e abaixo havia lenha. O homem então jogava óleo de baleia lenha e em seguida ateava fogo com duas pedras, batendo as duas de forma que criava uma bela faísca e acendia o fogo. Em seguida ele colocava o peixe com escama sobre a grade, deixando a parte com escamas para baixo.
— Então Arlidem. Por muitas vezes tentei assar o peixe assim, mas sempre queimava ou ficava ruim. Procurei algum tipo de proteção, mas nenhuma servia e apenas estragava o peixe. Foi então que me toquei e pensei " Poxa, a escama é bem resistente, talvez ela seja uma proteção natural pra não queimar " E foi assim que descobri a melhor forma de assar peixe HaHaHA! — Fergus ria com nostalgia — Enfim, não conte pra ninguém isso. Tem cozinheiros querendo minha receita HaHaHa! Ou céus, me traga o seu pedaço garoto, pois esqueci.
O pescador pegava duas conchas grandes e dava uma pro rapaz. Em seguida ele segurava na parte mais final e colocava um dos pedaços do peixe com a escama pra cima e começava a raspar a escama com a concha, que se mostrava bem resistente. O movimento era feito da região mais fina do peixe, até a mais larga. As escamas facilmente iam saindo do peixe. Repetia o movimento único várias vezes, sem raspa a concha ao retornar ela pro inicio do peixe, ficando claro que a intenção era somente de fazer a concha abrir as escamas e fazer ela se desgrudar do animal.
Assim que terminou de raspar todo o pedaço de peixe, ele lavou mais uma vez, retirando as escamas que ficaram coladas ao serem raspadas.
— Vamos rapaz, faça o mesmo e depois corte uma tira com largura de uma polegada do peixe sem escamas e depois a divida em metades iguais. Farei o mesmo e dividimos metade pra aproveitarmos os dois.
Fergus enquanto terminava de falar, cortava essa pequena tira de peixe e a dividia ao meio, lavando o pedaço mais uma vez e em seguida e jogava um pra dentro da boca, mastigando logo em seguida e indo entregar a outra metade pra Arlidem.
— Tome, experimente. Alguns dizem que sou louco de comer isso cru, mas sinceramente eu gosto muito. Principalmente com um molho que um viajante me ensinou a fazer. Pena que acabou meu estoque, mas depois faço mais.
Fergus esperaria o pedaço do Dourado que o bardo estava preparando e quando ganhasse seu pedaço, voltaria a dar novas explicações, continuando também o seu próprio peixe.
— Muito bem garoto, agora que já cortamos, descamamos, tiramos as impurezas e degustamos o primeiro pedaço. Hora preparar um deles e por pra assar o outro.
Fergus então ia pra fora da casa e lá ele acendia fogo e colocava em uma especie de rede feita com metal (grelha). Deixava essa grade apoiada por dois apoios feitos de pedra e abaixo havia lenha. O homem então jogava óleo de baleia lenha e em seguida ateava fogo com duas pedras, batendo as duas de forma que criava uma bela faísca e acendia o fogo. Em seguida ele colocava o peixe com escama sobre a grade, deixando a parte com escamas para baixo.
— Então Arlidem. Por muitas vezes tentei assar o peixe assim, mas sempre queimava ou ficava ruim. Procurei algum tipo de proteção, mas nenhuma servia e apenas estragava o peixe. Foi então que me toquei e pensei " Poxa, a escama é bem resistente, talvez ela seja uma proteção natural pra não queimar " E foi assim que descobri a melhor forma de assar peixe HaHaHA! — Fergus ria com nostalgia — Enfim, não conte pra ninguém isso. Tem cozinheiros querendo minha receita HaHaHa! Ou céus, me traga o seu pedaço garoto, pois esqueci.
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Re: Baía dos Pescadores
Baía dos Pescadores
Cozinhar era sempre trabalhoso, Ari bem sabia, mas isso não tornava aquela prática menos prazerosa e agradável, além de ser uma habilidade realmente valiosa... É claro, caso ele soubesse pescar. Afinal, de que adiantava saber preparar um peixe, e não ser capaz de pegar nenhum?
De qualquer forma, era melhor lidar com um problema de cada vez. Apanhou a concha que Fergus lhe oferecia e começou a copiar o movimento o melhor possível, o que não era nenhum primor, mas parecia dar pro gasto. Continuou até ficar ao menos tão bom quanto poderia ficar, sem acabar estragando todo o peixe, sendo o mais cuidadoso e sutil possível no movimento.
Também cortou uma tira do peixe e a dividiu em duas partes, lavando ambas. Experimentou a fatia que Fergus lhe deu, o que ajudou a acalmar um pouco seu estomago faminto. Em seguida também entregou uma fatia do Dourado para o velho pescador, e experimentou a outra, apreciando o novo sabor.
Arliden ouviu atentamente as palavras de Fergus, com o esboço de um sorriso desenhado em seu rosto, enquanto sentia que estava cada vez mais próximo do momento em que aqueles peixes estariam em fim, prontos.
— Foi realmente bom aprender suas técnicas e alguns de seus segredos, sou grato, mestre Fergus. - Agradeceu, sem encarar o velho, enquanto também colocava seu peixe para assar, imitando o que o pescador havia lhe mostrado.
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Re: Baía dos Pescadores
— HaHa! Não consigo me acostumar com essa de "Mestre". Bom, vamos começar a fazer os preparativos deste pedaço, enquanto o outro vai assando.
O pescador volta pra onde estava preparando o peixe e retirava um cantil com água, jogando para Arlidem, e retirava outro e dava uma bela golada.
— Vamos, beba. Está quente e precisamos nós hidratar.
Bebeu a garrafa toda e foi até um armário, de lá retirava sal, pimenta, farinha de trigo e dois ovos. Colocou tudo na mesa e foi até uma bacia com frutas e pegou um limão. Apanhou sua faca novamente e cortou o limão, jogando uma metade para o garoto.
— Precisamos temperar o peixe antes, usaremos primeiro estes ingredientes. O sal, a pimenta e o limão. Passe sal primeiro e depois a pimenta a seu próprio gosto. Depois passe o limão por cima. Faça isso e deixe descansando sob a bancada por alguns minutos. Vamos, irei lhe observar e depois faço o meu.
Fergus queria ver o rapaz preparando sem ter um exemplo visual. Ficava olhando o jovem começar o preparo.
O pescador volta pra onde estava preparando o peixe e retirava um cantil com água, jogando para Arlidem, e retirava outro e dava uma bela golada.
— Vamos, beba. Está quente e precisamos nós hidratar.
Bebeu a garrafa toda e foi até um armário, de lá retirava sal, pimenta, farinha de trigo e dois ovos. Colocou tudo na mesa e foi até uma bacia com frutas e pegou um limão. Apanhou sua faca novamente e cortou o limão, jogando uma metade para o garoto.
— Precisamos temperar o peixe antes, usaremos primeiro estes ingredientes. O sal, a pimenta e o limão. Passe sal primeiro e depois a pimenta a seu próprio gosto. Depois passe o limão por cima. Faça isso e deixe descansando sob a bancada por alguns minutos. Vamos, irei lhe observar e depois faço o meu.
Fergus queria ver o rapaz preparando sem ter um exemplo visual. Ficava olhando o jovem começar o preparo.
- Atraso:
- Desculpe a demora, teve aquela semana lá da prova e depois um monte de indisposição e meu pc que finalmente consegui a fonte a umas semanas atrás e também a placa de vídeo nova. Então bem, até esse mês eu não tinha jogado nenhum jogo da minha steam praticamente, dos single player, apenas um. Então eu meio que comecei a jogar sem parar.
auhuauh
tanto que fechei crysis, crysis warhead e crysis 2 uma atrás do outro. O 1 com certo intervalo, mas o warhead e o 2 eu zerei no mesmo dia xD
Enfim, 100zinho ai pelas duas semanas sem posts.
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Re: Baía dos Pescadores
Baía dos Pescadores
Sorria, sentindo-se contagiado pelo bom humor do velho pescador. Pegou a garrafa da melhor maneira que pode e sem hesitar tomou um bom gole de água. E em seguida ouviu as instruções de seu exímio professor. Como todo bom artista, e sendo um ator tarimbado, Arliden era dotado de uma memória formidável, mesmo que não fosse bom em muitas coisas, sabia decorar um texto, e uma receita simples não deveria estar distante de suas habilidades.
Então apenas começou a colocar uma pitada de tudo o que Fergus havia dito. Um pouquinho de sal por todo o peixe, uma pitada de pimenta também bem distribuída e uma porção um pouquinho mais generosa de limão. Após terminar limpou a mão em algum trapo que pudesse encontrar sobre a bancada.
— Então? - Sorriu, aguardando as observações de Fergus sobre como havia se saído, assim como o próximo passo daquela empreitada.
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Re: Baía dos Pescadores
— Certifique-se que não deixou muito apimentado, meu jovem, ou ficará fora do ponto.
Em seguida o próprio pescador começou a temperar o peixe. Pegou o sal e esfregou em suas mãos, logo então ele como se estivesse limpando as mãos, transferia os grãos para o peixe e aos poucos ia temperando. Em seguida com as pontas dos dedos, o velhote pegou a pimenta e passou delicadamente no peixe, para logo finalizar com o limão, na qual ele esmagava um pouco a fruta cítrica, deixando alguns pingos cair sobre o peixe, pra então ele desligar a fruta no alimento como se estivesse varrendo os excessos de temperos. Terminou e deixou sobre a mesa para descansar.
— Agora as farinhas — Fergus olhou para os ingredientes e indagou torcendo o pescoço pro lado — Espere? Está faltando algo... — Foi até onde estava os ingredientes e pegou outro saco com farinha — HaHA! Quase me esqueço disso.
Era uma farinha de rosca. Na qual ele jogou dentro de um prato fundo que havia pegado naquele instante e misturou as farinhas de trigo e de rosca.
— Faça o mesmo rapaz. Suje suas mãos HaHa!
Para isso Arlidem precisava pegar um prato fundo. Ele sabia aonde estava, pois viu Fergus ir no armário para pega-lo. Era considerado da casa já e teria total liberdade pra fazer isso, e bem... Ele teria que tomar a iniciativa, pois o pescador estava alegremente misturando as farinhas enquanto cantava uma canção.
— MAIS UMA VEZ!!
E o pescador cheio de energia e alegria tornava a cantar, contagiando o músico com uma canção que ele jamais ouvirá. A vontade de dedilhar no instrumento só veio a aumentar. Pausará Arlidem para trovar?
Em seguida o próprio pescador começou a temperar o peixe. Pegou o sal e esfregou em suas mãos, logo então ele como se estivesse limpando as mãos, transferia os grãos para o peixe e aos poucos ia temperando. Em seguida com as pontas dos dedos, o velhote pegou a pimenta e passou delicadamente no peixe, para logo finalizar com o limão, na qual ele esmagava um pouco a fruta cítrica, deixando alguns pingos cair sobre o peixe, pra então ele desligar a fruta no alimento como se estivesse varrendo os excessos de temperos. Terminou e deixou sobre a mesa para descansar.
— Agora as farinhas — Fergus olhou para os ingredientes e indagou torcendo o pescoço pro lado — Espere? Está faltando algo... — Foi até onde estava os ingredientes e pegou outro saco com farinha — HaHA! Quase me esqueço disso.
Era uma farinha de rosca. Na qual ele jogou dentro de um prato fundo que havia pegado naquele instante e misturou as farinhas de trigo e de rosca.
— Faça o mesmo rapaz. Suje suas mãos HaHa!
Para isso Arlidem precisava pegar um prato fundo. Ele sabia aonde estava, pois viu Fergus ir no armário para pega-lo. Era considerado da casa já e teria total liberdade pra fazer isso, e bem... Ele teria que tomar a iniciativa, pois o pescador estava alegremente misturando as farinhas enquanto cantava uma canção.
♫ No alto da colina, uma moça avistar. ♫
♫ Atraquei na praia, para ela eu há cortejar. ♫
♫ Subi bravamente, até ela encontrar. ♫
♫ Mas quando cheguei no topo, meu navio ela foi roubar. ♫
♫ Na colina eu fiquei, enquanto ela foi navegar. ♫
♫ Morri de tristeza, mas na colina eu não há de ficar. ♫
♫ Nadei dez mil milhas, e meu navio eu reencontrar. ♫
♫ Estava todo quebrado, e a mulher fugiu pro mar. ♫
♫ Retornei para minha casa, e lá eu encontra-la. ♫
♫ Acabei me lembrando, que foi eu que a deixa no topo daquela colina em uma ilha em alto mar. ♫
♫ HAHAHA! ♫
♫ Atraquei na praia, para ela eu há cortejar. ♫
♫ Subi bravamente, até ela encontrar. ♫
♫ Mas quando cheguei no topo, meu navio ela foi roubar. ♫
♫ Na colina eu fiquei, enquanto ela foi navegar. ♫
♫ Morri de tristeza, mas na colina eu não há de ficar. ♫
♫ Nadei dez mil milhas, e meu navio eu reencontrar. ♫
♫ Estava todo quebrado, e a mulher fugiu pro mar. ♫
♫ Retornei para minha casa, e lá eu encontra-la. ♫
♫ Acabei me lembrando, que foi eu que a deixa no topo daquela colina em uma ilha em alto mar. ♫
♫ HAHAHA! ♫
— MAIS UMA VEZ!!
E o pescador cheio de energia e alegria tornava a cantar, contagiando o músico com uma canção que ele jamais ouvirá. A vontade de dedilhar no instrumento só veio a aumentar. Pausará Arlidem para trovar?
- Spoiler:
- Espero que goste da música que inventei. A inspiração veio do nada xD
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Re: Baía dos Pescadores
Arliden imitou os movimentos de Fergus, o melhor que pode, tentando alcançar o resultado mais próximo ao que seu professor havia feito. Também apanhou a farinha e começou a mistura-la no prato fundo que havia pego no armário. E teve prazer em acompanhar o velho em sua cantoria.
Era realmente bom aprender algo novo, ainda mais com um mestre no assunto. A música foi um extra agradável, afinal, ele não esperava ter a oportunidade de aprender uma canção nova, já que após tantos anos vivendo em uma trupe de artistas itinerantes, viajando por toda a Lodoss, eram poucas as canções que Arliden não conhecia. E quando acontecia de aprender uma nova, era para ele um presente realmente valioso.
Cantou com força e vontade, sorrindo e devorando cada palavra. Então, após cantar uma segunda vez, Arliden ficou aguardando as próximas palavras de instrução do velhote.
Era realmente bom aprender algo novo, ainda mais com um mestre no assunto. A música foi um extra agradável, afinal, ele não esperava ter a oportunidade de aprender uma canção nova, já que após tantos anos vivendo em uma trupe de artistas itinerantes, viajando por toda a Lodoss, eram poucas as canções que Arliden não conhecia. E quando acontecia de aprender uma nova, era para ele um presente realmente valioso.
Cantou com força e vontade, sorrindo e devorando cada palavra. Então, após cantar uma segunda vez, Arliden ficou aguardando as próximas palavras de instrução do velhote.
Última edição por Mr. Death em Dom Out 19, 2014 11:59 pm, editado 4 vez(es)
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Re: Baía dos Pescadores
— HaHaHa! Muito bom garoto. Tem de fato um excelente timbre pra música. Mas melhor voltarmos ao peixe. Se não vai virar um bolo HaHa!
Em meio a cantoria que cessava, Fergus limpava suas mãos de farinha com água limpa e novamente pegava outro prato. Pegava alguns ovos e quebrava dois deles, despejando no recipiente. Em seguida pegava uma colher e começava a bater os ovos com força.
— Vamos lá rapaz, faça o mesmo. Não esqueça de limpar as mãos, ou vai penetrar grãos de farinha nos ovos e isso não será legal agora. Bata-os com vontade com movimentos circulares. Sempre alternando o sentido. Algumas para a direita e outras para a esquerda. E assim vai...
Em meio a cantoria que cessava, Fergus limpava suas mãos de farinha com água limpa e novamente pegava outro prato. Pegava alguns ovos e quebrava dois deles, despejando no recipiente. Em seguida pegava uma colher e começava a bater os ovos com força.
— Vamos lá rapaz, faça o mesmo. Não esqueça de limpar as mãos, ou vai penetrar grãos de farinha nos ovos e isso não será legal agora. Bata-os com vontade com movimentos circulares. Sempre alternando o sentido. Algumas para a direita e outras para a esquerda. E assim vai...
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Re: Baía dos Pescadores
Após a cantoria Ari também sorriu, claramente contagiado pela animação do mestre. Então apenas seguiu suas instruções para continuar com o preparo do peixe, sem perder um instante sequer. Lavou suas mãos com cuidado e as secou em algum pano limpo que estivesse sobre o balcão. Quebraria os ovos, batendo-os cotra a madeira de leve, e em seguida os separando com um movimento sutil. Não era um especialista em culinária, mas as mãos de um músico são hábeis em realizar movimentos com firmeza e precisão, sem deixar de ter certa suavidade no toque.
Ele então começou a bater os ovos, primeiro todo desengonçado, mas conforme observava Fergus ia imitando seus movimentos, como se aprendesse apenas de observar, não que fosse uma imitação perfeita, mas era um começo. Continuou a mover seu pulso, enquanto mantinha o cotovelo parado, apenas retirando força do movimento do braço como um todo, vez para a esquerda, vez para a direita, assim como o velhote havia lhe instruído.
— Fergus-san, se não for problema, tem uma pergunta que eu gostaria de fazer... Na verdade, é mais como uma curiosidade de garoto, se preferir. - Soltou uma risada, sem tirar os olhos do que fazia. — Ouvi dizer que por essas bandas existe um perigoso esconderijo de ladrões, esse boato é verdade? - Era apenas algo que havia ouvido, não sabia se a fonte era confiável, afinal, quem sabe quando um mercenário bêbado não está apenas inventando histórias, certo? Mas Ari realmente tinha interesse nessa história. Mesmo que não fosse confessar isso para Fergus, o velho era sua melhor fonte de informações.
Ele então começou a bater os ovos, primeiro todo desengonçado, mas conforme observava Fergus ia imitando seus movimentos, como se aprendesse apenas de observar, não que fosse uma imitação perfeita, mas era um começo. Continuou a mover seu pulso, enquanto mantinha o cotovelo parado, apenas retirando força do movimento do braço como um todo, vez para a esquerda, vez para a direita, assim como o velhote havia lhe instruído.
— Fergus-san, se não for problema, tem uma pergunta que eu gostaria de fazer... Na verdade, é mais como uma curiosidade de garoto, se preferir. - Soltou uma risada, sem tirar os olhos do que fazia. — Ouvi dizer que por essas bandas existe um perigoso esconderijo de ladrões, esse boato é verdade? - Era apenas algo que havia ouvido, não sabia se a fonte era confiável, afinal, quem sabe quando um mercenário bêbado não está apenas inventando histórias, certo? Mas Ari realmente tinha interesse nessa história. Mesmo que não fosse confessar isso para Fergus, o velho era sua melhor fonte de informações.
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Re: Baía dos Pescadores
O desengonçamento de Arlidem lhe custava uma blusa limpa. O ovo era mal batido e o inexperiente cozinheiro derramava a toda a clara do ovo e parte da gema. Fergus olhava aquilo franzindo a testa e alertava o rapaz que mexia os ovos e se sujava sem perceber enquanto fazia sua pergunta.
— GAROTO!! Preste atenção no que faz HaHA! Se sujou todo, meu jovem. Vai ficar com cheiro bom de ovo HaHAHA! Melhor tirar a blusa e por dentro de um recipiente com água. Mas qual era a pergunta mesmo?
Arlidem repetia sua questão e Fergus parava de fazer os seus afazeres. Parecia pensativo, levando sua mão esquerda para a ponta do queixo.
— Hum... Esconderijo de ladrões? Não sei dizer, Arlidem. Embora eu seja um pescador conhecido por essas bandas e que tenha grande conhecimento de Ruff, a coisas na qual até mesmo eu desconheço. Mas já ouvi relatos sobre barcos negros atracarem na praia e homens de má aparência carregando caixas seladas. E bem, eu até mesmo presenciei algo certa vez. Fui lá com meu parente a dois anos atrás e vi uma dupla de estranhos usando capuz em pleno sol quente. Acreditamos que fosse alguns estrangeiros ou viajantes. A verdade é que não sei te informar com exatidão. Talvez meu parente possa te ajudar, ele viaja muito por Lodoss e deve saber algo a respeito. Ele aparece aqui em tempos em tempos, mas todo ano faz algumas visitas, umas três por ano. E bem, está quase no tempo que ela de fato irá aparecer por aqui. Acho que vai gostar dele se o conhecer, ele tem mais histórias intrigantes pra contar, que um simples pescador como eu. Aproposito, pegue mais ovo e refaça isso ai. Limpe o prato antes de refazer.
— GAROTO!! Preste atenção no que faz HaHA! Se sujou todo, meu jovem. Vai ficar com cheiro bom de ovo HaHAHA! Melhor tirar a blusa e por dentro de um recipiente com água. Mas qual era a pergunta mesmo?
Arlidem repetia sua questão e Fergus parava de fazer os seus afazeres. Parecia pensativo, levando sua mão esquerda para a ponta do queixo.
— Hum... Esconderijo de ladrões? Não sei dizer, Arlidem. Embora eu seja um pescador conhecido por essas bandas e que tenha grande conhecimento de Ruff, a coisas na qual até mesmo eu desconheço. Mas já ouvi relatos sobre barcos negros atracarem na praia e homens de má aparência carregando caixas seladas. E bem, eu até mesmo presenciei algo certa vez. Fui lá com meu parente a dois anos atrás e vi uma dupla de estranhos usando capuz em pleno sol quente. Acreditamos que fosse alguns estrangeiros ou viajantes. A verdade é que não sei te informar com exatidão. Talvez meu parente possa te ajudar, ele viaja muito por Lodoss e deve saber algo a respeito. Ele aparece aqui em tempos em tempos, mas todo ano faz algumas visitas, umas três por ano. E bem, está quase no tempo que ela de fato irá aparecer por aqui. Acho que vai gostar dele se o conhecer, ele tem mais histórias intrigantes pra contar, que um simples pescador como eu. Aproposito, pegue mais ovo e refaça isso ai. Limpe o prato antes de refazer.
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Re: Baía dos Pescadores
Acabou por fazer a maior bagunça, fez uma careta, já esperando uma bronca ou um bom ‘tapa no pé do ouvido’, ou pior, que fosse expulso sem comer. Mas tudo o que o velho pescador fez foi rir e pedir para que refizesse com maior cuidado. Arliden ouviu as palavras de Fergus com atenção, curioso para conhecer esse parente de quem o velhote falava, e ansioso para saber sobre a toca dos ladrões, por mais que agora apenas pudesse torcer para que o tal parente do pescador chegasse logo. Contudo, como não poderia fazer nada quanto a isso além de ter esperança, decidiu tentar fazer algo sobre o que estava ao seu alcance: o ovo.
Ari tirou a capa verde musgo suja de ovo e fez como o pescador havia lhe sugerido, colocando-a em um balde com água qualquer (ele iria perguntar onde havia um, se não encontrasse, e perguntaria antes de sair usando). Então voltaria, lavaria o prato com cuidado e voltaria a quebrar os ovos, derramando seu conteúdo no prato. Daí foi apenas recomeçar a bater, agora mais devagar e muita calma, concentrando-se unicamente naquela tarefa. Ainda era tão descoordenado quanto era possível ser, e poderia não ficar tão bom quanto o de Fergus, mas ao menos teria o pequeno prazer de fazer algo com suas próprias mãos.
Após terminar, limpou as mãos e encarou Fergus, com um sorriso de garoto rasgado no rosto de menino. — Então, o que vem agora? – Estava faminto, mas tinha que admitir que também estava se divertindo com aquela pequena pantomima de aprendiz de cozinheiro. Além de estar aprendendo muito, coisas que com certeza seriam úteis no futuro.
Ari tirou a capa verde musgo suja de ovo e fez como o pescador havia lhe sugerido, colocando-a em um balde com água qualquer (ele iria perguntar onde havia um, se não encontrasse, e perguntaria antes de sair usando). Então voltaria, lavaria o prato com cuidado e voltaria a quebrar os ovos, derramando seu conteúdo no prato. Daí foi apenas recomeçar a bater, agora mais devagar e muita calma, concentrando-se unicamente naquela tarefa. Ainda era tão descoordenado quanto era possível ser, e poderia não ficar tão bom quanto o de Fergus, mas ao menos teria o pequeno prazer de fazer algo com suas próprias mãos.
Após terminar, limpou as mãos e encarou Fergus, com um sorriso de garoto rasgado no rosto de menino. — Então, o que vem agora? – Estava faminto, mas tinha que admitir que também estava se divertindo com aquela pequena pantomima de aprendiz de cozinheiro. Além de estar aprendendo muito, coisas que com certeza seriam úteis no futuro.
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Re: Baía dos Pescadores
Ari aceitava seu erro sem problemas e ia atrás de algo para por a blusa recém tirada de seu corpo. Ele havia perguntado para Fergus aonde estava, porém o pescador ficou em silêncio. O mago tornou a perguntar, porém nada obteve. Era uma resposta clara de... " Se quer algo, procure por si mesmo". Fora que também o seu mestre havia tido que ele já era da casa, ou seja, tinha liberdade para explorar o lugar.
Depois de algum tempo sem obter uma palavra sequer de Fergus, a ficha finalmente caiu e Arlidem foi atrás de algo para por a blusa. Abriu os armários e nada encontrou, foi até os quarta, mas também estavam vazios. Pensou que lá fora devia ser um local mais adequado para por esses tipos de coisas, e assim o fez. Dirigiu-se até o lado externo da casa e procurou por algum balde. Mas acabou achando uma bacia. Rasa, mas que a blusa entrava perfeitamente. Pegou por um tanto de água em uma garrafa e a despejou dentro do recipiente. A água ia com certa forças e varria parte do ovo da blusa, o levando a flutuar. O garoto acreditou que aquilo bastava e retornou para dentro para refazer sua parte no almoço.
Pegou os ovos e começou a bater novamente. Dessa vez com mais concentração, mas ainda sim uma ou outra parte do ovo voava na testa ou para longe de Arlidem.
— Agora esta indo bem. Mais alguns dias de pratica, e logo você vira o senhor dos ovos mexidos HaHAHa!!
Nada que uma piada sem graça não faça pra mudar o clima de concentração. Mas o jovem concluía a etapa dos ovos com um aviso de sua barriga que roncava enquanto fazia uma pergunta ao pescador.
— A próxima etapa? HaHa, acho que ouvi foi outra coisa... HaHaHa!! — Fergus dava leves tossidas com alguma poeira que viajava pelo nariz do mesmo — Rhul, rhul... Estamos quase finalizando Arlidem. Faltam apenas dois passos bem simples. Agora que temos um prato com farinha e outro com os ovos batidos, iremos passar os peixes primeiro no prato da farinha e cobrir bem o peixe com ela. Mas antes vou por o óleo pra esquentar na panela...
E assim o pescador fez. Deixou o óleo esquentando e voltou para pegar seu peixe e jogou dentro do prato com farinha e começou a deitar o peixe de um lado, e depois de outro na farinha, cobrindo bem. Depois o homem levou o pedaço de peixe para o prato que havia o ovo e fez o mesmo que havia feito com o prato de farinha. Despejou o peixe la dentro e começou a cobrir com o ovo. Cobriu boa parte e assim que encerrou com o ovo, tornou a trazer o pedaço de peixe pro prato de farinha e cobrir novamente com mais farinha, até a parte do ovo sumir e ficar apenas a visão da farinha.
— E é isso meu caro. Feito este último processo. É só despejar dentro da panela com óleo, que nesse momento já esta bem quente — O pescador então levou seu alimento até a panela e jogou dentro da mesma. O barulho de algo mergulhando em óleo quente, se agitava e dava água na boca só de imaginar a delicia que sairia la de dentro — Vamos Arlidem, sua vez. Misture o peixe na farinha, depois no ovo, e novamente na farinha e ai pode colocar dentro da panela. Enquanto isso vou preparar um molho pra comermos com o peixe...
Depois de algum tempo sem obter uma palavra sequer de Fergus, a ficha finalmente caiu e Arlidem foi atrás de algo para por a blusa. Abriu os armários e nada encontrou, foi até os quarta, mas também estavam vazios. Pensou que lá fora devia ser um local mais adequado para por esses tipos de coisas, e assim o fez. Dirigiu-se até o lado externo da casa e procurou por algum balde. Mas acabou achando uma bacia. Rasa, mas que a blusa entrava perfeitamente. Pegou por um tanto de água em uma garrafa e a despejou dentro do recipiente. A água ia com certa forças e varria parte do ovo da blusa, o levando a flutuar. O garoto acreditou que aquilo bastava e retornou para dentro para refazer sua parte no almoço.
Pegou os ovos e começou a bater novamente. Dessa vez com mais concentração, mas ainda sim uma ou outra parte do ovo voava na testa ou para longe de Arlidem.
— Agora esta indo bem. Mais alguns dias de pratica, e logo você vira o senhor dos ovos mexidos HaHAHa!!
Nada que uma piada sem graça não faça pra mudar o clima de concentração. Mas o jovem concluía a etapa dos ovos com um aviso de sua barriga que roncava enquanto fazia uma pergunta ao pescador.
— A próxima etapa? HaHa, acho que ouvi foi outra coisa... HaHaHa!! — Fergus dava leves tossidas com alguma poeira que viajava pelo nariz do mesmo — Rhul, rhul... Estamos quase finalizando Arlidem. Faltam apenas dois passos bem simples. Agora que temos um prato com farinha e outro com os ovos batidos, iremos passar os peixes primeiro no prato da farinha e cobrir bem o peixe com ela. Mas antes vou por o óleo pra esquentar na panela...
E assim o pescador fez. Deixou o óleo esquentando e voltou para pegar seu peixe e jogou dentro do prato com farinha e começou a deitar o peixe de um lado, e depois de outro na farinha, cobrindo bem. Depois o homem levou o pedaço de peixe para o prato que havia o ovo e fez o mesmo que havia feito com o prato de farinha. Despejou o peixe la dentro e começou a cobrir com o ovo. Cobriu boa parte e assim que encerrou com o ovo, tornou a trazer o pedaço de peixe pro prato de farinha e cobrir novamente com mais farinha, até a parte do ovo sumir e ficar apenas a visão da farinha.
— E é isso meu caro. Feito este último processo. É só despejar dentro da panela com óleo, que nesse momento já esta bem quente — O pescador então levou seu alimento até a panela e jogou dentro da mesma. O barulho de algo mergulhando em óleo quente, se agitava e dava água na boca só de imaginar a delicia que sairia la de dentro — Vamos Arlidem, sua vez. Misture o peixe na farinha, depois no ovo, e novamente na farinha e ai pode colocar dentro da panela. Enquanto isso vou preparar um molho pra comermos com o peixe...
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Re: Baía dos Pescadores
Encontrou a pequena bacia rosa e mergulhou sua blusa lá sem cerimônias. Aproveitou para dar uma rápida olhada nos arredores e esticar as pernas e os braços em um alongamento simples, mas agradável. Em seguida retornou para o interior da casa e voltou a bater os ovos com maior concentração, mas não sem fazer uma nova bagunça, ainda menor que a anterior, mas nem tanto que não acabasse ligeiramente melado com a gema e a clara. Ainda assim, Fergus não parecia ser do tipo que levava as coisas tão a sério a ponto de se importar com a bagunça de um aluno que ainda estava apenas aprendendo, o que deixou Ari um pouco mais tranquilo e confiante de que iria conseguir, ao mesmo tempo.
O menino de cabelo ruivo feito a chama redobrou sua atenção para as palavras do velho pescador, observou como ele fazia o procedimento, aparentemente simples, e em seguida imitou sem hesitar, mas com maior cuidado. Apanhou o peixe com ambas as mãos, o segurando pelas pontas e colocou na farinha com cuidado, então o rolou com a ponta dos dedos para ambos os lados, até estar todo enfarinhado, então voltou a pegar o peixe pelas pontas, com ambas as mãos e coloca-lo no prato com o ovo, fez o mesmo procedimento de gira-lo e o apanhou uma terceira vez, levando-o de volta até o prato com farinha e refazendo o mesmo truque de girar até ficar todo coberto de farinha.
Então assim que tivesse permissão para fazê-lo iria levar o peixe até três ou quatro centímetros acima da gordura quente e o soltaria com delicadeza, sempre manipulando o peixinho com todo o cuidado, segurando-o com ambas as mãos. Afinal, essa seria sua melhor refeição em dias, e realmente queria aprender como preparar um peixe de maneira decente, afinal, era o que tinha de mais abundante na natureza.
Então, terminado o preparo – aparentemente – restava apenas aguardar.
O menino de cabelo ruivo feito a chama redobrou sua atenção para as palavras do velho pescador, observou como ele fazia o procedimento, aparentemente simples, e em seguida imitou sem hesitar, mas com maior cuidado. Apanhou o peixe com ambas as mãos, o segurando pelas pontas e colocou na farinha com cuidado, então o rolou com a ponta dos dedos para ambos os lados, até estar todo enfarinhado, então voltou a pegar o peixe pelas pontas, com ambas as mãos e coloca-lo no prato com o ovo, fez o mesmo procedimento de gira-lo e o apanhou uma terceira vez, levando-o de volta até o prato com farinha e refazendo o mesmo truque de girar até ficar todo coberto de farinha.
Então assim que tivesse permissão para fazê-lo iria levar o peixe até três ou quatro centímetros acima da gordura quente e o soltaria com delicadeza, sempre manipulando o peixinho com todo o cuidado, segurando-o com ambas as mãos. Afinal, essa seria sua melhor refeição em dias, e realmente queria aprender como preparar um peixe de maneira decente, afinal, era o que tinha de mais abundante na natureza.
Então, terminado o preparo – aparentemente – restava apenas aguardar.
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Re: Baía dos Pescadores
Caminhou é modo de falar ─ pois ele correu, verdade seja dita. Correu, o cabelo molhado voando pra trás, as roupas idem. Correu, acelerou, diminuiu o ritmo, chutou uma pequena duna, acelerou de novo. Enfim parou arfando, desfrutando o prazer de estar vivo.
Já estava na Baia. Seu plano era o mais simples do mundo, muito parecido com o mesmo que teve quando, anos atrás, chegou pela primeira vez em Ruff: pedir um barco emprestado na cara dura. Depois pagava tudo. Sério. Promessa.
E estava com fome. Mal tinha percebido isso com os últimos eventos, mas agora, que finalmente tinha uma pausa para respirar ─ sem ter que correr de explosões ou monstros ou entrar em visões realistas ─ ele sentia o estômago reclamar com violência. Então pediria, além do barco, comida.
Bom, ele tinha uma faca e um sobretudo para negociar caso não aceitassem fazer um empréstimo.
Já estava na Baia. Seu plano era o mais simples do mundo, muito parecido com o mesmo que teve quando, anos atrás, chegou pela primeira vez em Ruff: pedir um barco emprestado na cara dura. Depois pagava tudo. Sério. Promessa.
E estava com fome. Mal tinha percebido isso com os últimos eventos, mas agora, que finalmente tinha uma pausa para respirar ─ sem ter que correr de explosões ou monstros ou entrar em visões realistas ─ ele sentia o estômago reclamar com violência. Então pediria, além do barco, comida.
Bom, ele tinha uma faca e um sobretudo para negociar caso não aceitassem fazer um empréstimo.
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Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
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Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
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Re: Baía dos Pescadores
Nada como o ar fresco esvoaçando os cabelos do homem que acabou de se deparar com um dragão de luz que recém desapareceu diante de seus olhos e o fez reaparecer na Praia da Névoa, e agora se dirigia loucamente até a Baía dos Pescadores.
Já próximo da Baía dos Pescadores, jazia de fato um pescador e um er... Aprendiz de pescador? Esses dois estavam em plena felicidade terminando de preparar o desejado alimento decente que Arlindem tanto queria. Seu desejo começava a se tornar euforia e o rapaz se apressava para levar seu peixe para o óleo quente e lá ele despejava o peixe totalmente preparado. Fergus por sua vez chamava o rapaz .
— Hey! Garoto. Vamos pegar o peixe ali fora, pois já está no ponto que queremos. Enquanto comemos o peixe assado, o outro vai sendo finalizado sozinho...
Quando o pescador falou emCOMER. Arlidem arregalou os olhos sem ao menos perceber. Mestre e aprendiz foram juntos para a parte de fora da casa. Nisso os reflexos de Fergus falaram alto e fez o velhote se virar pra praia e ver um homem de cabelos longos e dourados correndo com o mesmo sorriso que via na face de Arlidem ao encarar o peixe com aquele cheiro indescritível.
O homem que corria, embora se sentindo o cara mais feliz do mundo, esquecia que a pouco participou de um caos inimaginável para qualquer outro cidadão de Lodoss. Em outras palavras, Sérpico estava desgastado e só notou isso quando falto-lhe força para completar o próximo passo e acabar tropeçando e se debulhando na areia daquele local, rolando várias e várias vezes, e por fim parar de cara na areia.
— OUSH!! — Fergus exclamava assustado, que acabava por assustar Arlidem também. O pescador saia correndo deixando o peixe no lugar — Venha depressa garoto.
O homem foi rapidamente até o homem caído que não tinha forças pra se levantar. Era até capaz de morrer sufocado na areia se não movesse o rosto pro lado, pois afinal o nariz estava um pouco afundado na areia também. Mas a sorte de Sérpico fora que alguém o puxava para o lado.
— Você está bem? — Perguntava um sujeito já com certa idade.
Já próximo da Baía dos Pescadores, jazia de fato um pescador e um er... Aprendiz de pescador? Esses dois estavam em plena felicidade terminando de preparar o desejado alimento decente que Arlindem tanto queria. Seu desejo começava a se tornar euforia e o rapaz se apressava para levar seu peixe para o óleo quente e lá ele despejava o peixe totalmente preparado. Fergus por sua vez chamava o rapaz .
— Hey! Garoto. Vamos pegar o peixe ali fora, pois já está no ponto que queremos. Enquanto comemos o peixe assado, o outro vai sendo finalizado sozinho...
Quando o pescador falou em
O homem que corria, embora se sentindo o cara mais feliz do mundo, esquecia que a pouco participou de um caos inimaginável para qualquer outro cidadão de Lodoss. Em outras palavras, Sérpico estava desgastado e só notou isso quando falto-lhe força para completar o próximo passo e acabar tropeçando e se debulhando na areia daquele local, rolando várias e várias vezes, e por fim parar de cara na areia.
— OUSH!! — Fergus exclamava assustado, que acabava por assustar Arlidem também. O pescador saia correndo deixando o peixe no lugar — Venha depressa garoto.
O homem foi rapidamente até o homem caído que não tinha forças pra se levantar. Era até capaz de morrer sufocado na areia se não movesse o rosto pro lado, pois afinal o nariz estava um pouco afundado na areia também. Mas a sorte de Sérpico fora que alguém o puxava para o lado.
— Você está bem? — Perguntava um sujeito já com certa idade.
- Info:
- Ari. Ta em suas mãos se vai ficar e comer ou vai ajudar o Fergus com seja lá o que foi que ele foi fazer.
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Re: Baía dos Pescadores
Homem morto? Morto estava Ari de tanta fome! Ou logo estaria, caso não tratasse de colocar algo em seu estomago que mais parecia um nó duro de fome. Então, tão logo Fergus lhe disse que o peixe estava pronto, o menino de cabelo ruivo se animou, fazendo uma expressão que lembrava ligeiramente a de um cachorrinho pidão; risonho e esperançoso. Contudo, algo pareceu chamar a atenção do velho pescador, que gritou por Ari e saiu correndo pela areia da praia. O menino espremeu os olhos, e avistou ao longe a sombra de um corpo caído na areia com um movimento tênue de respiração, era uma pessoa? Deu de ombros e seguiu até onde os peixes estavam sendo preparados.
Arliden não perdeu a compostura um instante sequer. O velho havia dito algo sobre ‘ficar a vontade’, então foi exatamente o que o garoto fez. Ari caminhou até a fogueira onde os dois peixes de Fergus assavam na grelha feita de rede que o velho havia improvisado. Seus olhos ficaram turvos por um instante e em seguida sua visão ficou mais nítida, retomando o foco; claramente mais aguçada que antes. Ele olhou para as chamas de uma maneira diferente e seus lábios se curvaram em um sorriso, seus olhos perscrutaram as madeiras entre as chamas e logo encontrou o que queria: dois galhos finos.
Então Ari pronunciou uma palavra. Nada mais que um leve sussurro. — Fraestradik... - Mas o fogo ouviu. E assim ficou sob o comando do menino e não o queimou mesmo quando ele colocou a mão nas chamas como se não fosse nada, apanhou os gravetos parcialmente carbonizados e ‘limpou’ as chamas com exagerada displicência.
Sorriu e sussurrou uma segunda palavra. — Aerlevsedi. – Outro sussurro, um sopro suave. Seus dedos da mão direita se moveram, gesticulando para os peixinhos na rede, uma brisa suave os envolveu e eles voaram como se ganhassem vida. Vieram e prenderam-se com firmeza nos gravetos finos, como se fossem perfeitos espetos para churrasco. O menino tornou a sorrir e se levantou, caminhando na direção de Fergus e do moribundo caído na praia.
Abaixou-se ao lado do homem e estendeu a mão com um dos ‘espetinhos de peixe’. — Tome, você parece faminto. – E deu uma mordida no seu próprio peixe no espeto, saboreando a carne empanada, olhou para Fergus arregalando ligeiramente os olhos com ar deslumbrado, sinceramente maravilhado com a riqueza de sabores.
— Ora, mas isto está delicioso! – Exclamou com sinceridade. Então ajudou o velhote a carregar o rapaz até a cabana, por mais que, com a quantidade de músculos que possuía, mais iria atrapalhar do que ajudar. Ainda assim, sem querer demonstrar má vontade, tentou ajudar com toda a sua força de vontade, dando mordidinhas em seu peixe sempre que tinha chance.
Arliden não perdeu a compostura um instante sequer. O velho havia dito algo sobre ‘ficar a vontade’, então foi exatamente o que o garoto fez. Ari caminhou até a fogueira onde os dois peixes de Fergus assavam na grelha feita de rede que o velho havia improvisado. Seus olhos ficaram turvos por um instante e em seguida sua visão ficou mais nítida, retomando o foco; claramente mais aguçada que antes. Ele olhou para as chamas de uma maneira diferente e seus lábios se curvaram em um sorriso, seus olhos perscrutaram as madeiras entre as chamas e logo encontrou o que queria: dois galhos finos.
Então Ari pronunciou uma palavra. Nada mais que um leve sussurro. — Fraestradik... - Mas o fogo ouviu. E assim ficou sob o comando do menino e não o queimou mesmo quando ele colocou a mão nas chamas como se não fosse nada, apanhou os gravetos parcialmente carbonizados e ‘limpou’ as chamas com exagerada displicência.
Sorriu e sussurrou uma segunda palavra. — Aerlevsedi. – Outro sussurro, um sopro suave. Seus dedos da mão direita se moveram, gesticulando para os peixinhos na rede, uma brisa suave os envolveu e eles voaram como se ganhassem vida. Vieram e prenderam-se com firmeza nos gravetos finos, como se fossem perfeitos espetos para churrasco. O menino tornou a sorrir e se levantou, caminhando na direção de Fergus e do moribundo caído na praia.
Abaixou-se ao lado do homem e estendeu a mão com um dos ‘espetinhos de peixe’. — Tome, você parece faminto. – E deu uma mordida no seu próprio peixe no espeto, saboreando a carne empanada, olhou para Fergus arregalando ligeiramente os olhos com ar deslumbrado, sinceramente maravilhado com a riqueza de sabores.
— Ora, mas isto está delicioso! – Exclamou com sinceridade. Então ajudou o velhote a carregar o rapaz até a cabana, por mais que, com a quantidade de músculos que possuía, mais iria atrapalhar do que ajudar. Ainda assim, sem querer demonstrar má vontade, tentou ajudar com toda a sua força de vontade, dando mordidinhas em seu peixe sempre que tinha chance.
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Re: Baía dos Pescadores
Sérpico respondeu com uma risada. Sim, estava bem. Estava cansado, tá. Mas, mãe do céu, ele estava bem! Tentou tirar a areia do rosto para só então arriscar abrir os olhos. Daí viu o senhor que lhe perguntara se estava bem e resolveu responder no jeito convencional, para não deixar dúvidas.
─ Estou bem, obrigado ─ disse e riu mais um pouco. Estava realmente cansado, ou seria tudo fome? Ele se concentrou no senhor e completou: ─ Acho que não consigo me levantar...
Sérpico olhou para o céu. Achou que podia ficar um bom tempo ali, vendo o azul em que pássaros transitavam e interpretando formas no branco das nuvens. Daí saiu do transe quando o jovem ruivo apareceu ao lado do senhor e lhe ofereceram comida. Sérpico nem pensou, apenas esticou a mão e pegou o peixe no espeto. Mordeu. Seus olhos lacrimejaram.
─ Delicioso ─ disse, fazendo eco ao que o jovem dissera. A boca estava cheia e ele já ia mordendo de novo antes mesmo de engolir o primeiro lote.
Sérpico tentaria ao menos ficar sentado. E tentaria se ajudar a caminhar, pra não deixar seu peso todo para aqueles dois desconhecidos. Depois:
─ Sou Sérpico. Sérpico Vandimion ─ diria, olhando os dois (pai e filho?) ─ E obrigado pela comida.
Ele realmente não queria ser chato, chegando e já indo embora, mas algo em sua mente (codinome dever) lhe beliscou a consciência e ele foi direto ao ponto:
─ Estou em missão. ─ Aquilo poderia soar extremamente cômico (e/ou doentio) vindo de um sujeito meio mal acabado, molhado de água do mar e morto de fome. Mas era a verdade. Ele deu uma nova mordida no peixe e continuou: ─ É algo que pode definir o futuro da Ilha! ─ Sim, ele agora gesticulava para aqueles dois, abrindo os braços, demonstrando que era realmente toda a Ilha que estava em jogo. Engoliu. ─ E eu preciso ir até a casa de um velho amigo, numa das Gêmeas, para então saber o que fazer. ─ Ele baixou o espeto e olhou a volta, para a praia, procurando seu desejo de consumo. Aquele que sugeriu, falando o seguinte: ─ O único problema é que não tenho nenhum barco para ir até lá... Por acaso vocês sabem onde posso arranjar um?
─ Estou bem, obrigado ─ disse e riu mais um pouco. Estava realmente cansado, ou seria tudo fome? Ele se concentrou no senhor e completou: ─ Acho que não consigo me levantar...
Sérpico olhou para o céu. Achou que podia ficar um bom tempo ali, vendo o azul em que pássaros transitavam e interpretando formas no branco das nuvens. Daí saiu do transe quando o jovem ruivo apareceu ao lado do senhor e lhe ofereceram comida. Sérpico nem pensou, apenas esticou a mão e pegou o peixe no espeto. Mordeu. Seus olhos lacrimejaram.
─ Delicioso ─ disse, fazendo eco ao que o jovem dissera. A boca estava cheia e ele já ia mordendo de novo antes mesmo de engolir o primeiro lote.
Sérpico tentaria ao menos ficar sentado. E tentaria se ajudar a caminhar, pra não deixar seu peso todo para aqueles dois desconhecidos. Depois:
─ Sou Sérpico. Sérpico Vandimion ─ diria, olhando os dois (pai e filho?) ─ E obrigado pela comida.
Ele realmente não queria ser chato, chegando e já indo embora, mas algo em sua mente (codinome dever) lhe beliscou a consciência e ele foi direto ao ponto:
─ Estou em missão. ─ Aquilo poderia soar extremamente cômico (e/ou doentio) vindo de um sujeito meio mal acabado, molhado de água do mar e morto de fome. Mas era a verdade. Ele deu uma nova mordida no peixe e continuou: ─ É algo que pode definir o futuro da Ilha! ─ Sim, ele agora gesticulava para aqueles dois, abrindo os braços, demonstrando que era realmente toda a Ilha que estava em jogo. Engoliu. ─ E eu preciso ir até a casa de um velho amigo, numa das Gêmeas, para então saber o que fazer. ─ Ele baixou o espeto e olhou a volta, para a praia, procurando seu desejo de consumo. Aquele que sugeriu, falando o seguinte: ─ O único problema é que não tenho nenhum barco para ir até lá... Por acaso vocês sabem onde posso arranjar um?
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Sérpico Vandimion
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Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
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Re: Baía dos Pescadores
Ah sim, claro, ele está ótimo. Tão ótimo quanto o suculento peixe que ele devorava sem nem pensar se havia espinhos. Mas por justamente por Fergus ter ensinado ao seu novo aprendiz de pesca, a como remover os pequenos ossinhos, que fazia aquele peixe tão especial.
O rapaz tentava se levantar, mas puff, não dava certo aquilo. No máximo conseguia se inclinar para frente, antes de voltar com tudo e meter a cuca na areia. Visto que não teria jeito o rapaz se apresentava. Sérpico Vandimion. Esse era seu nome.
— Fergus, meu caro. O Grande Pescador e metido a cozinheiro HaHaHA!
Mas hein? O pescador fazia bem o tipo animado. O loiro contou então sobre o que estava a fazer e sobre a ilha, mas antes de terminar de contar, o velhote o interrompeu.
— Hey Arlidem, não fique parado e me ajude com esse maluco aqui. Vamos leva-lo para dentro.
Antes mesmo do mago se mover para ajudar ou não, Fergus já ia se posicionando e erguendo-o pelas costas como se fosse nada. Iria deixar o seu aprendiz o ajudar caso ele desejasse de fato. Caso contrário ele levaria o desconhecido pra dentro.
Já dentro, Sérpico fora colocado sentado em uma cadeira a frente de uma cadeira. O pescador pegou um cantil com água e deu para o mesmo beber.
— Vamos, conte-me o que estava a dizer a pouco.
E assim o Sérpico fez. Contou sobre seu amigo e sobre as ilhas. Era uma história fascinante de fato.
— HaHa! Não sei que males poderia haver de tão perigoso assim em Lodoss. Mas seja o que for, nem se um peixe espada pulasse do mar para duelar contigo, você não ganharia nessas suas condições. Relaxe rapaz, descanse e depois te ajudo com o que precisar. Mas não antes de se tratar — Arlidem notava certa seriedade no tom de voz do pescador. Ele realmente se importava com o sujeito? — Bom, por acaso nós já ia comer. Poderá se juntar a nós. Vou pegar as coisas e por a mesa para comermos.
O pescador se retirava e ia trazer as iguarias que havia feito com Arlidem, que agora estava junto de Sérpico e podiam trocar algumas palavras ou apenas esperar a comida.
O rapaz tentava se levantar, mas puff, não dava certo aquilo. No máximo conseguia se inclinar para frente, antes de voltar com tudo e meter a cuca na areia. Visto que não teria jeito o rapaz se apresentava. Sérpico Vandimion. Esse era seu nome.
— Fergus, meu caro. O Grande Pescador e metido a cozinheiro HaHaHA!
Mas hein? O pescador fazia bem o tipo animado. O loiro contou então sobre o que estava a fazer e sobre a ilha, mas antes de terminar de contar, o velhote o interrompeu.
— Hey Arlidem, não fique parado e me ajude com esse maluco aqui. Vamos leva-lo para dentro.
Antes mesmo do mago se mover para ajudar ou não, Fergus já ia se posicionando e erguendo-o pelas costas como se fosse nada. Iria deixar o seu aprendiz o ajudar caso ele desejasse de fato. Caso contrário ele levaria o desconhecido pra dentro.
Já dentro, Sérpico fora colocado sentado em uma cadeira a frente de uma cadeira. O pescador pegou um cantil com água e deu para o mesmo beber.
— Vamos, conte-me o que estava a dizer a pouco.
E assim o Sérpico fez. Contou sobre seu amigo e sobre as ilhas. Era uma história fascinante de fato.
— HaHa! Não sei que males poderia haver de tão perigoso assim em Lodoss. Mas seja o que for, nem se um peixe espada pulasse do mar para duelar contigo, você não ganharia nessas suas condições. Relaxe rapaz, descanse e depois te ajudo com o que precisar. Mas não antes de se tratar — Arlidem notava certa seriedade no tom de voz do pescador. Ele realmente se importava com o sujeito? — Bom, por acaso nós já ia comer. Poderá se juntar a nós. Vou pegar as coisas e por a mesa para comermos.
O pescador se retirava e ia trazer as iguarias que havia feito com Arlidem, que agora estava junto de Sérpico e podiam trocar algumas palavras ou apenas esperar a comida.
- Info:
- WHEEEE
Férias caramba!
Como eu havia comentado. Vou narrar por duas semanas seguidas os players que sofreram com a minha ausência por parte da facul.
E bem, 100 de xp pelo atraso para os dois ^^
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Re: Baía dos Pescadores
Ponderou. É ─ talvez um peixe espada fosse o suficiente... Mas, caramba, Sérpico podia pegar o maldito de jeito, mesmo esgotado, se esquivando do bico e depois tome uma cotovelada na cabeça, dedo no olho, joelhada no estômago e pronto, Sérpico ganharia a briga e... bom, deixa pra lá. Melhor descansar um pouco mesmo.
O pescador saiu e o ruivo ficou.
─ Seu pai?
Péssimo em começar conversas, sempre foi. Ele olhou mais para a cabana, disfarçando interesse. Depois olhou de novo para o menino. Ele não parecia muito com o Grande Pescador, vai ver puxou mais a mãe ou era filho adotivo. Sérpico pensou no que dizer e:
─ Muitos piratas por essa região?
Péssimo.
O pescador saiu e o ruivo ficou.
─ Seu pai?
Péssimo em começar conversas, sempre foi. Ele olhou mais para a cabana, disfarçando interesse. Depois olhou de novo para o menino. Ele não parecia muito com o Grande Pescador, vai ver puxou mais a mãe ou era filho adotivo. Sérpico pensou no que dizer e:
─ Muitos piratas por essa região?
Péssimo.
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Sérpico Vandimion
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Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
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Re: Baía dos Pescadores
Ora, veja bem, Arliden não é nenhum garoto parrudo de mãos cheias de calos que se encontra nessas fazendinhas do interior, acostumados a pegar no arado e carregar sacos de feno com mais de vinte quilos sobre um dos ombros como se não fosse nada. Não, nem perto disso. Os únicos calos que esse jovem artista possuí em suas mãos são aqueles nas pontas de seus dedos, duros feito pedra, por dedilhar incessantemente por milhares de horas seu amado alaúde, treinando e tornando a treinar, até ficar tão afiado quanto o fio de uma navalha.
Entretanto, ser bamba no alaúde que só ele não o ajudaria na tarefa de carregar aquele pobre coitado meio desvairado junto de Fergus. Para isso precisaria usar seus músculos inexistentes, ou o único músculo de seu corpo que realmente valia algum tostão furado – e não vá pensando besteiras. Refiro-me a seu cérebro. O garoto se posicionou sob o braço do tal Sérpico Vandimion, do lado oposto ao que Fergus segurava o corpo do rapaz e moveu seus lábios, sussurrando uma palavra; um nome. O som foi quase imperceptível, não passando de um murmurinho baixo. Mas o vento lhe ouviu.
Assim, usando um pouquinho de magia disfarçadamente, o jovem feiticeiro em ascensão ajudou o velhote a carregar o moribundo até a cabana, mesmo que ele não parecesse realmente precisar de ajuda. Em seguida acomodou-se em um banquinho, enquanto ainda comia seu peixe, tomando cuidado com os espinhos que pudessem ter sobrado. O menino de cabelos vermelhos prestava atenção às palavras do maluco, que afirmava ter uma importante missão e tudo mais. “Deve ser delírio de fome... A quantos dias será que ele não come? Coitado, e eu pensando que tava numa pior... Inventar uma mentira dessas, é desespero demais. Só por um peixe? Espero nunca chegar a esse ponto...”
Então Fergus entrou para pegar as panelas, e, enquanto isso, o maluco tentou puxar assunto com o ruivo.
— Não, estava apenas querendo aprender a pescar, e dizem que ele é o melhor pescador dessas bandas, então – Estreitou os ombros, fazendo um silêncio significativo. — E é a primeira vez que visito essas bandas tão ao sul. Ouvi um boato sobre esse tal ‘monstro misterioso’ causando problemas à noite, iria investigar mais, mas não sei se realmente é algum tipo de monstro ou apenas piratas... – Admitiu dando de ombros com displicência. Então se reclinou na cadeira, olhando a fogueira, enquanto continuava a tirar pedacinhos do peixe com os dedos e comer.
Entretanto, ser bamba no alaúde que só ele não o ajudaria na tarefa de carregar aquele pobre coitado meio desvairado junto de Fergus. Para isso precisaria usar seus músculos inexistentes, ou o único músculo de seu corpo que realmente valia algum tostão furado – e não vá pensando besteiras. Refiro-me a seu cérebro. O garoto se posicionou sob o braço do tal Sérpico Vandimion, do lado oposto ao que Fergus segurava o corpo do rapaz e moveu seus lábios, sussurrando uma palavra; um nome. O som foi quase imperceptível, não passando de um murmurinho baixo. Mas o vento lhe ouviu.
Assim, usando um pouquinho de magia disfarçadamente, o jovem feiticeiro em ascensão ajudou o velhote a carregar o moribundo até a cabana, mesmo que ele não parecesse realmente precisar de ajuda. Em seguida acomodou-se em um banquinho, enquanto ainda comia seu peixe, tomando cuidado com os espinhos que pudessem ter sobrado. O menino de cabelos vermelhos prestava atenção às palavras do maluco, que afirmava ter uma importante missão e tudo mais. “Deve ser delírio de fome... A quantos dias será que ele não come? Coitado, e eu pensando que tava numa pior... Inventar uma mentira dessas, é desespero demais. Só por um peixe? Espero nunca chegar a esse ponto...”
Então Fergus entrou para pegar as panelas, e, enquanto isso, o maluco tentou puxar assunto com o ruivo.
— Não, estava apenas querendo aprender a pescar, e dizem que ele é o melhor pescador dessas bandas, então – Estreitou os ombros, fazendo um silêncio significativo. — E é a primeira vez que visito essas bandas tão ao sul. Ouvi um boato sobre esse tal ‘monstro misterioso’ causando problemas à noite, iria investigar mais, mas não sei se realmente é algum tipo de monstro ou apenas piratas... – Admitiu dando de ombros com displicência. Então se reclinou na cadeira, olhando a fogueira, enquanto continuava a tirar pedacinhos do peixe com os dedos e comer.
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Re: Baía dos Pescadores
─ É minha quarta vez em Ruff ─ disse. ─ E da primeira e segunda vez que estive aqui, encontrei piratas, nas Ilhas Gêmeas, sabe. Eles tinham uns lances macabros lá. Não eram piratas comum... quero dizer, eram humanos e tal, mas não era ouro que eles queriam...
Sérpico falava quase que pra si mesmo, conforme a memória ia trabalhando.
─ Por isso perguntei ─ Ele terminou com o peixe e refletiu um pouco. ─ Ao menos já sei que não devo viajar a noite: monstro ou piratas, seja o que for, melhor ir com o sol alto.
E ficou quieto, talvez se dando conta que tinha falado muito de sua missão especial ─ missão que talvez deveria ser um segredo só do sr. Vandimion. Mas que outro assunto ele tinha? Apontou com o polegar para saída, de onde logo mais o pescador deveria surgir, e:
─ Sabe se Fergus tem um barco sobrando?
E tomara que o homem não fosse ambicioso quanto ao preço do aluguel. Sérpico tinha alguns livros pequenos metido em bolsos e um item redondo de ferro, sem contar a faca. Se aquelas tralhas não servissem como pagamento temporário, o jovem teria de pensar rápido...
Sérpico falava quase que pra si mesmo, conforme a memória ia trabalhando.
─ Por isso perguntei ─ Ele terminou com o peixe e refletiu um pouco. ─ Ao menos já sei que não devo viajar a noite: monstro ou piratas, seja o que for, melhor ir com o sol alto.
E ficou quieto, talvez se dando conta que tinha falado muito de sua missão especial ─ missão que talvez deveria ser um segredo só do sr. Vandimion. Mas que outro assunto ele tinha? Apontou com o polegar para saída, de onde logo mais o pescador deveria surgir, e:
─ Sabe se Fergus tem um barco sobrando?
E tomara que o homem não fosse ambicioso quanto ao preço do aluguel. Sérpico tinha alguns livros pequenos metido em bolsos e um item redondo de ferro, sem contar a faca. Se aquelas tralhas não servissem como pagamento temporário, o jovem teria de pensar rápido...
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Re: Baía dos Pescadores
mago • magician • majishan
O garoto terminou de comer, jogou a espinha no fogo, bateu com ambas as mãos nas calças para tirar as sobras e as uniu à frente do rosto no clássico gesto de oração, agradecendo pelo alimento. Soltou um suspiro satisfeito e se espreguiçou.
— Na verdade essa é minha primeira vez em Ruff. - Deixou escapar enquanto inspecionava o interior de sua boca com a língua, buscando restos de peixe entre os dentes com uma expressão do mais vasto tédio. Notou que o outro ainda estava falando e sentiu-se mal por não estar prestando atenção, mas conseguiu ouvir algo sobre sol alto.
Estava mais atento quando ele fez a segunda pergunta, deu de ombros desviando o olhar das chamas para o mar em constante movimento. O movimento das ondas era quase hipnotizante.
— Não, como disse, cheguei hoje. - E foi tudo. Até pensou em fazer algumas perguntas, mas não queria forçar o estranho a falar nada que não quisesse.
Respirou fundo e se ajoelhou próximo as chamas, esticando as mãos para se aquecer, sem se atrever a chegar muito perto.
— Na verdade essa é minha primeira vez em Ruff. - Deixou escapar enquanto inspecionava o interior de sua boca com a língua, buscando restos de peixe entre os dentes com uma expressão do mais vasto tédio. Notou que o outro ainda estava falando e sentiu-se mal por não estar prestando atenção, mas conseguiu ouvir algo sobre sol alto.
Estava mais atento quando ele fez a segunda pergunta, deu de ombros desviando o olhar das chamas para o mar em constante movimento. O movimento das ondas era quase hipnotizante.
— Não, como disse, cheguei hoje. - E foi tudo. Até pensou em fazer algumas perguntas, mas não queria forçar o estranho a falar nada que não quisesse.
Respirou fundo e se ajoelhou próximo as chamas, esticando as mãos para se aquecer, sem se atrever a chegar muito perto.
Pick a card, any card~
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Re: Baía dos Pescadores
Conversa vai e conversa vem. Os dois rapazes iam se entendendo um pouco. Um era um viajante e o outro um aprendiz de pescaria. Um queria evitar transtorno com piratas e monstros, mas o outro queria encontrar o tal monstro.
Enquanto esse papo super estimulante continuava, Fergus pegava alguns ingredientes e fazia mais um peixe para o novo convidado. Sérpico sentia o cheiro gostoso surgindo no ar. Era cheiro de fritura, porém ele nunca havia sentido tal aroma antes. Os preparativos estavam feitos e o velhote logo trazia um pedaço de madeira com o peixe sobre um prato feito também de madeira, porém era um prato artesanal. O sujeito se aproximava e olhando com seus olhos bem vivo, ele o questionava.
— Consegue comer sozinho?
Esperava a resposta do rapaz e lhe entregaria a bandeja de madeira com o prato em cima. Se ele não conseguisse, o homem não veria problema em dar na boca a comida. Era um bom velhote, afinal.
— Então não é a primeira vez que anda por essas terras? Não... Espere... Quando foi mesmo que você esteve nas Ilhas Gêmeas?
Enquanto esse papo super estimulante continuava, Fergus pegava alguns ingredientes e fazia mais um peixe para o novo convidado. Sérpico sentia o cheiro gostoso surgindo no ar. Era cheiro de fritura, porém ele nunca havia sentido tal aroma antes. Os preparativos estavam feitos e o velhote logo trazia um pedaço de madeira com o peixe sobre um prato feito também de madeira, porém era um prato artesanal. O sujeito se aproximava e olhando com seus olhos bem vivo, ele o questionava.
— Consegue comer sozinho?
Esperava a resposta do rapaz e lhe entregaria a bandeja de madeira com o prato em cima. Se ele não conseguisse, o homem não veria problema em dar na boca a comida. Era um bom velhote, afinal.
— Então não é a primeira vez que anda por essas terras? Não... Espere... Quando foi mesmo que você esteve nas Ilhas Gêmeas?
- Info:
- Retornamos meus companheiros. GoGo continuar com o funeral, não, quero dizer... Brinde de 100xp pra ambos o/
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" O próprio egoísmo de querer manter a paz traz guerras, e assim o ódio nasce para proteger o amor "
NT Blues- Narrador em Teste
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Re: Baía dos Pescadores
E ficou pensando em como negociar um barco, enquanto finalizava o peixe, em silêncio. O menino parecia meio absorto e Sérpico deu de ombros, meio sem saber o que conversar. O senhor voltou, salvando a cena. Sérpico fez que sim, sobre conseguir comer sozinho. E ficou meio mal por estar comendo mais ainda. Mas, o que fazer? Ele ainda tinha fome e a comida era boa e o senhor era mão aberta.
─ Obrigado, obrigado ─ disse enquanto apanhava outro peixe, aquele com algum tempero especial. Sérpico fez questão de mastigar devagar, saboreando.
Uma pergunta veio e Sérpico deu outra mordida. Esperou a comida descer pra falar.
─ Sim. Já estive em Ruff ─ Ele se esforçou para lembrar há quanto tempo, exatamente. Calcular o tempo em que passou de coma e em Atlantis lhe deu uma pontada na cabeça e ele desistiu, simplesmente respondendo que: ─ Há pouco mais de um ano. A primeira vez eu procurava por um marinheiro, chamado Kai... Quem sabe o senhor o conhece, hm... Depois fui em missão até uma das Ilhas Gêmeas, novamente procurando por Kai. Na ocasião, enfrentei piratas e entrei numa masmorra... Acredite, há uma masmorra lá embaixo. Mas morra não! É uma cidade! ─ Ele pigarreou, contendo a empolgação da nostalgia. ─ E na última vez, vim aqui pegar um cogumelo estrela nas profundezas do oceano. Conheci um homem, um pescador também, que me levou até lá. Ele se chamava Baramiz, Beremiz, sei lá, algo assim.
Ele disse tudo num jorro, até revivendo algumas coisas no processo. Se lembrou de algo importante, no susto.
─ Fergus, conhece esse pescador, esse tal de Beremiz? ─ Sérpico parou de comer e se empertigou. Seus olhos estavam bem abertos agora, atentos, mirando o senhor. ─ Ele pode ter ficado com uma posse minha. Algo importante.
Sérpico não falava do dinheiro, das botas nem da casaca verde. Não falava da lista com ingredientes que poderiam lhe dar uma cura para o seu câncer. Tampouco falava da aljava com flechas.
Ele falava de um certo arco ─ aquele que Mormont sentiu a pontada energética.
Sérpico estava tentando ficar de pé, ignorando o corpo cansado. Céus! Se pudesse recuperar aquele arco... Sim, aquela era uma arma por qual procurar, por mais que ele, Sérpico, não entendesse por completo seu funcionamento.
─ É algo que pode ajudar em minha missão! ─ radiou, a voz alta, o corpo aquecendo, vibrando. Até olhou para o ruivo, tentando envolver ele na conversa. ─ Um arco! Um arco mágico!
─ Obrigado, obrigado ─ disse enquanto apanhava outro peixe, aquele com algum tempero especial. Sérpico fez questão de mastigar devagar, saboreando.
Uma pergunta veio e Sérpico deu outra mordida. Esperou a comida descer pra falar.
─ Sim. Já estive em Ruff ─ Ele se esforçou para lembrar há quanto tempo, exatamente. Calcular o tempo em que passou de coma e em Atlantis lhe deu uma pontada na cabeça e ele desistiu, simplesmente respondendo que: ─ Há pouco mais de um ano. A primeira vez eu procurava por um marinheiro, chamado Kai... Quem sabe o senhor o conhece, hm... Depois fui em missão até uma das Ilhas Gêmeas, novamente procurando por Kai. Na ocasião, enfrentei piratas e entrei numa masmorra... Acredite, há uma masmorra lá embaixo. Mas morra não! É uma cidade! ─ Ele pigarreou, contendo a empolgação da nostalgia. ─ E na última vez, vim aqui pegar um cogumelo estrela nas profundezas do oceano. Conheci um homem, um pescador também, que me levou até lá. Ele se chamava Baramiz, Beremiz, sei lá, algo assim.
Ele disse tudo num jorro, até revivendo algumas coisas no processo. Se lembrou de algo importante, no susto.
─ Fergus, conhece esse pescador, esse tal de Beremiz? ─ Sérpico parou de comer e se empertigou. Seus olhos estavam bem abertos agora, atentos, mirando o senhor. ─ Ele pode ter ficado com uma posse minha. Algo importante.
Sérpico não falava do dinheiro, das botas nem da casaca verde. Não falava da lista com ingredientes que poderiam lhe dar uma cura para o seu câncer. Tampouco falava da aljava com flechas.
Ele falava de um certo arco ─ aquele que Mormont sentiu a pontada energética.
Sérpico estava tentando ficar de pé, ignorando o corpo cansado. Céus! Se pudesse recuperar aquele arco... Sim, aquela era uma arma por qual procurar, por mais que ele, Sérpico, não entendesse por completo seu funcionamento.
─ É algo que pode ajudar em minha missão! ─ radiou, a voz alta, o corpo aquecendo, vibrando. Até olhou para o ruivo, tentando envolver ele na conversa. ─ Um arco! Um arco mágico!
- Spoiler:
- Gabz é uma deusa por manter o antigo fórum com as postagens todas.
AQUI está o arco, dado pelo Gin (Vc se lembra, aposto). A imagem falhou, mas a descrição do Gin diz que “O arco era curto e talhado de madeira do que lhe parecia Carvalho. Tinham alguns detalhes em branco e, realmente, era uma peça muito bonita."
E AQUI está o meu encontro com Beremiz e mais pro fim da página o momento em que perdi o arco, mergulhando com ele para buscar o cogumelo. Fui abatido e “capturado” e o arco ficou pra trás, na água. Pode ter boiado e ter sido apanhado pelo Beremiz, hm. Ou, caso a arma não tenha subido, vai ver o Beremiz mergulhou para me procurar e encontrou apenas o arco, lá, sobre as algas.
Por que estou tentando ser persuasivo a respeito de reencontrar o arco? Bem, como já conversado, estou precisando tirar uns créditos aí na forma de dinheiro, armadura ou arma. Eis uma bela sugestão de arma, meu caro narrador!
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Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
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Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
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Re: Baía dos Pescadores
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O garoto se acomodou perto do fogo e lentamente começou a resvalar para o sono, enquanto vigiava os movimentos das chamas sopradas pelo vento. Logo o velho pescador voltou a se juntar a eles, o burburinho de conversa ajudou a manter Ari parcialmente acordado, mas ele não estava realmente ouvindo muito do que era dito.
As palavras do outro apenas serviram para fazer com que o próprio ruivo começasse a lembrar de seu passado. Tantas coisas haviam acontecido desde o assassinato de sua família. Desde ele se tornar escravo e aprendiz de mago... Desde sua fuga de Takaras.
“Salatiel...” Seu mestre em magia. Será que ainda estava vivo? Não saberia dizer. Mas desejou que sim. De certo modo o velho grisalho era o mais próximo de uma família que Arliden ainda poderia ter. Realmente não gostaria de pensar que estava completamente sozinho.
Não ainda. Ainda não era forte o bastante. Não se sentia forte o bastante.
Apertou a capa sobre os ombros com mais força a fim de afastar a friagem, mesmo estando a menos de uma braça das chamas da fogueira. Soltou um risinho baixo e notou que o outro estava empolgado com algo. Alguma coisa sobre um arco.
Um arco mágico. Arliden sorriu. “Magia, huh...”
— Do que está falando agora? Olhe sua situação, você mal se aguenta em pé! – Sua mente deslizou para o vazio, e um nome se formou em seu interior. O nome do Vento. Sussurrou em voz inaldível: — Aerlevsedi.
Fez um movimento de concha com a mão, como se apanhasse algo. Nesse momento o vento levantaria Sérpico do chão e o colocaria novamente sentado no chão gentilmente, imitando o movimento que Arliden havia feito.
— E o que você sabe sobre magia provavelmente caberia em um dedal, sem que antes sequer fosse necessário tirá-lo do dedo! – Tornou a voltar sua atenção para as chamas, então soltou uma bufadela indelicada — claramente irritado consigo mesmo. — Desculpe, também estou procurando alguém... Mas, no fim, não adianta ter pressa. Ainda mais do jeito que está...
Sorriu e deu de ombros. — Isso se as palavras de um mero aprendiz tiverem algum valor.
As palavras do outro apenas serviram para fazer com que o próprio ruivo começasse a lembrar de seu passado. Tantas coisas haviam acontecido desde o assassinato de sua família. Desde ele se tornar escravo e aprendiz de mago... Desde sua fuga de Takaras.
“Salatiel...” Seu mestre em magia. Será que ainda estava vivo? Não saberia dizer. Mas desejou que sim. De certo modo o velho grisalho era o mais próximo de uma família que Arliden ainda poderia ter. Realmente não gostaria de pensar que estava completamente sozinho.
Não ainda. Ainda não era forte o bastante. Não se sentia forte o bastante.
Apertou a capa sobre os ombros com mais força a fim de afastar a friagem, mesmo estando a menos de uma braça das chamas da fogueira. Soltou um risinho baixo e notou que o outro estava empolgado com algo. Alguma coisa sobre um arco.
Um arco mágico. Arliden sorriu. “Magia, huh...”
— Do que está falando agora? Olhe sua situação, você mal se aguenta em pé! – Sua mente deslizou para o vazio, e um nome se formou em seu interior. O nome do Vento. Sussurrou em voz inaldível: — Aerlevsedi.
Fez um movimento de concha com a mão, como se apanhasse algo. Nesse momento o vento levantaria Sérpico do chão e o colocaria novamente sentado no chão gentilmente, imitando o movimento que Arliden havia feito.
— E o que você sabe sobre magia provavelmente caberia em um dedal, sem que antes sequer fosse necessário tirá-lo do dedo! – Tornou a voltar sua atenção para as chamas, então soltou uma bufadela indelicada — claramente irritado consigo mesmo. — Desculpe, também estou procurando alguém... Mas, no fim, não adianta ter pressa. Ainda mais do jeito que está...
Sorriu e deu de ombros. — Isso se as palavras de um mero aprendiz tiverem algum valor.
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Ser Aventureiro é fichinha ! ;3
{ Habilidades Especiais }
FOR [F] / ENE [A] / AGI [F] / DES [F] / VIG [E]
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Re: Baía dos Pescadores
— Kai? — Exclamou como se já tivesse ouvido falar o nome, mas esperou o desconhecido terminar de falar — Lembro dessa época. Foi um período horrível para a pesca. Não conseguimos pescar nada por vários meses. Os malditos ocuparam tudo e ficava vigiando as águas. Eu não sabia de onde vinham, mas normalmente eles apareciam de dentro da água. Agora entendo porque acontecia isso HAHAHA!
É, muita gente sofreu com os piratas, e principalmente os moradores de Ruff. Sérpico agora podia ver que seus feitos, junto de Aldarion e Tenkai, tiveram um resultado realmente positivo.
— Então bem... Parece que lhe devo uma rapaz. Afinal se você conseguiu sair da tal cidade, quer dizer que você foi um dos responsáveis pelo retorno da paz. Muito obrigado Sérpico! — O velho inclinava sua cabeça em agradecimento e respeito — Bom, sobre esse sujeito ai chamado Kai. Eu já ouvir falar dele. Ele possui uma embarcação própria que o leva até as Ilhas Gêmeas. Já sobre o tal pescador. Acredito que já conversei com o mesmo, ele costumava estar entre os moradores da região. Porém não o vejo a algum tempo. Então fazemos assim. Você se recupera e eu te ajudo com o que precisar nessa tal missão. A não ser que você precise fazer sozinho HeHe. A escolha é sua — Fergus se virava para Arlidem e comentava — Quem sabe o mago, aprendiz de pescador, também possa vir junto na misão HAHAHAH. Ai já ensino os truques para navegar em alto mar.
É, muita gente sofreu com os piratas, e principalmente os moradores de Ruff. Sérpico agora podia ver que seus feitos, junto de Aldarion e Tenkai, tiveram um resultado realmente positivo.
— Então bem... Parece que lhe devo uma rapaz. Afinal se você conseguiu sair da tal cidade, quer dizer que você foi um dos responsáveis pelo retorno da paz. Muito obrigado Sérpico! — O velho inclinava sua cabeça em agradecimento e respeito — Bom, sobre esse sujeito ai chamado Kai. Eu já ouvir falar dele. Ele possui uma embarcação própria que o leva até as Ilhas Gêmeas. Já sobre o tal pescador. Acredito que já conversei com o mesmo, ele costumava estar entre os moradores da região. Porém não o vejo a algum tempo. Então fazemos assim. Você se recupera e eu te ajudo com o que precisar nessa tal missão. A não ser que você precise fazer sozinho HeHe. A escolha é sua — Fergus se virava para Arlidem e comentava — Quem sabe o mago, aprendiz de pescador, também possa vir junto na misão HAHAHAH. Ai já ensino os truques para navegar em alto mar.
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Re: Baía dos Pescadores
Céus! O arco! Sérpico já estava entrando numa nova série de gesticulações pantomímicas, estava quase suando por causa da adrenalina. Daí se viu sentado novamente.
Mas não se lembrava de ter se sentado. Estranho. Estava tão fraco assim que desmaiou por um segundo e não percebeu? Antes, aliás, pareceu ter ouvido o menino falar que ele não se aguentava em pé. Ora, todo mundo ficava falando isso pra ele agora? Jogando na cara, assim, a troco de nada? O que era isso, um complô?
Agora sim, Sérpico tinha certeza de estar ouvindo o ruivo falar.
─ Ei, ei, posso não saber muito de magia, verdade, mas...
Mas o quê? Nem sabia o que dizer.
Mas o velho pescador sabia. E por aquela Sérpico não esperava. O homem não somente sabia quem era Kai e o possível Beremiz, como também sabia dos eventos de anos passados, da ameaça dos piratas. A mesa inverteu por um instante: o pescador era o gratificado, Sérpico o abençoado benfeitor.
─ Bom, foi uma luta difícil, mas eu venci ─ Por que disse isso? Vai ver queria impressionar o outro, que agora falava sobre não ter pressa. Menino ousado aquele. Bom, seja qual fosse o móvel, Sérpico logo recuperou a modéstia, ressaltando que: ─ Eu e alguns camaradas vencemos... Bom, fico contente que a ameaça deixou esses mares.
Daí, novidade: o velho chamou o ruivo de mago? “Parece que sim”, Sérpico meditou, olhando o outro de relance, “mas tão jovem assim? Vai ver é aprendiz, hm.”
Sérpico respirou fundo, dando um cruzado, uma cotovelada e um golpe baixo na Adrenalina, a levando a nocaute. Teria um tempo de vantagem antes que ela se erguesse para um novo round. Tentaria manter uma conversa normal durante esse tempo. E tentaria descansar ─ o complô dera certo, malditos.
─ Você pode curar doenças?
Era o único tipo de mago que ele esperava encontrar alguma vez na vida. Esperou uma resposta enquanto tentava relaxar, muito ciente que outro combatente voraz poderia entrar a qualquer momento na arena, sem pedir licença. Um cara chamado Sono.
Mas não se lembrava de ter se sentado. Estranho. Estava tão fraco assim que desmaiou por um segundo e não percebeu? Antes, aliás, pareceu ter ouvido o menino falar que ele não se aguentava em pé. Ora, todo mundo ficava falando isso pra ele agora? Jogando na cara, assim, a troco de nada? O que era isso, um complô?
Agora sim, Sérpico tinha certeza de estar ouvindo o ruivo falar.
─ Ei, ei, posso não saber muito de magia, verdade, mas...
Mas o quê? Nem sabia o que dizer.
Mas o velho pescador sabia. E por aquela Sérpico não esperava. O homem não somente sabia quem era Kai e o possível Beremiz, como também sabia dos eventos de anos passados, da ameaça dos piratas. A mesa inverteu por um instante: o pescador era o gratificado, Sérpico o abençoado benfeitor.
─ Bom, foi uma luta difícil, mas eu venci ─ Por que disse isso? Vai ver queria impressionar o outro, que agora falava sobre não ter pressa. Menino ousado aquele. Bom, seja qual fosse o móvel, Sérpico logo recuperou a modéstia, ressaltando que: ─ Eu e alguns camaradas vencemos... Bom, fico contente que a ameaça deixou esses mares.
Daí, novidade: o velho chamou o ruivo de mago? “Parece que sim”, Sérpico meditou, olhando o outro de relance, “mas tão jovem assim? Vai ver é aprendiz, hm.”
Sérpico respirou fundo, dando um cruzado, uma cotovelada e um golpe baixo na Adrenalina, a levando a nocaute. Teria um tempo de vantagem antes que ela se erguesse para um novo round. Tentaria manter uma conversa normal durante esse tempo. E tentaria descansar ─ o complô dera certo, malditos.
─ Você pode curar doenças?
Era o único tipo de mago que ele esperava encontrar alguma vez na vida. Esperou uma resposta enquanto tentava relaxar, muito ciente que outro combatente voraz poderia entrar a qualquer momento na arena, sem pedir licença. Um cara chamado Sono.
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Sérpico Vandimion
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Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
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Re: Baía dos Pescadores
mago • magician • majishan
Ah, sim, claro. Ele adoraria ajudar em uma busca ou missão, ou no que quer que fosse. Se tivesse algo que pudesse valer a pena nessa jornada, obviamente. Não tinha qualquer interesse real em ‘paz de espírito’ ou coisas que não pudessem valer ao menos uma ou duas refeições quentes. Ah, não. Para isso existiam as igrejas, certo?
De qualquer forma, naquele momento não estava muito interessado em nada além de um lugar onde pudesse dormir. Bocejou nas costas da mão já pela sétima vez, talvez, enquanto entreouvia a conversa dos dois. Fergus havia sido muito hospitaleiro e o rapaz um pouco convencido demais para o gosto de Ari. Ambos longe de serem perfeitas companhias, mas eram, sem dúvidas, as únicas que talvez não fossem realmente criar caso por sua aparência esfarrapada.
Então, com o estomago forrado e quentinho. Uma sensação agradável e rara para ele. Ainda assim, tentou fazer o melhor para não ser grosseiro e se manter suficientemente acordado, ao menos o bastante para que pudesse compreender o que era dito, e responder quando Fergus lhe dirigiu a palavra.
— Ah, sim – Outro bocejo. — Teria prazer em ajudar... – Em seus pensamentos ele completou a sentença: “Pela quantia certa.” O que fez um sorriso tênue e secreto curvar seus lábios, por uma pilhéria sonolenta que apenas ele sabia.
Então ouviu também a pergunta do rapaz de cabelos claros feito a areia da praia. Seu sorriso se apagou um pouco. Balançou a cabeça.
— Não. Ainda não. – Confessou. Não era exatamente como se tivesse vergonha disso, mas tão pouco sentia orgulho. Era mais como algo que ainda lhe faltava. Uma pericia que ainda planejava conseguir em um futuro próximo.
— Hãm... Fergus-san, que horas são? Se não for pedir muito, mesmo tendo a sensação de já ter pedido demais, poderia haver algum espaço onde eu possa passar a noite aqui? – Indagou sem cerimônias. Ele havia dito para se sentir bem-vindo, certo? Então ao menos deveria começar a pensar no velho pescador como uma espécie de aliado, talvez.
É claro que poderia afastar o sono se tentasse, com algum esforço, mas sentia que seria melhor se entregar a ele o quanto antes e, talvez, se tivesse sorte, poderia tentar ir atrás daquele tal monstro àquela noite, quando os outros dois estivessem dormindo. Quem sabe, se tivesse sorte.
De qualquer forma, naquele momento não estava muito interessado em nada além de um lugar onde pudesse dormir. Bocejou nas costas da mão já pela sétima vez, talvez, enquanto entreouvia a conversa dos dois. Fergus havia sido muito hospitaleiro e o rapaz um pouco convencido demais para o gosto de Ari. Ambos longe de serem perfeitas companhias, mas eram, sem dúvidas, as únicas que talvez não fossem realmente criar caso por sua aparência esfarrapada.
Então, com o estomago forrado e quentinho. Uma sensação agradável e rara para ele. Ainda assim, tentou fazer o melhor para não ser grosseiro e se manter suficientemente acordado, ao menos o bastante para que pudesse compreender o que era dito, e responder quando Fergus lhe dirigiu a palavra.
— Ah, sim – Outro bocejo. — Teria prazer em ajudar... – Em seus pensamentos ele completou a sentença: “Pela quantia certa.” O que fez um sorriso tênue e secreto curvar seus lábios, por uma pilhéria sonolenta que apenas ele sabia.
Então ouviu também a pergunta do rapaz de cabelos claros feito a areia da praia. Seu sorriso se apagou um pouco. Balançou a cabeça.
— Não. Ainda não. – Confessou. Não era exatamente como se tivesse vergonha disso, mas tão pouco sentia orgulho. Era mais como algo que ainda lhe faltava. Uma pericia que ainda planejava conseguir em um futuro próximo.
— Hãm... Fergus-san, que horas são? Se não for pedir muito, mesmo tendo a sensação de já ter pedido demais, poderia haver algum espaço onde eu possa passar a noite aqui? – Indagou sem cerimônias. Ele havia dito para se sentir bem-vindo, certo? Então ao menos deveria começar a pensar no velho pescador como uma espécie de aliado, talvez.
É claro que poderia afastar o sono se tentasse, com algum esforço, mas sentia que seria melhor se entregar a ele o quanto antes e, talvez, se tivesse sorte, poderia tentar ir atrás daquele tal monstro àquela noite, quando os outros dois estivessem dormindo. Quem sabe, se tivesse sorte.
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Re: Baía dos Pescadores
Parecia que um duelo verbal, acontecia na casa de praia do pescador. Ele só observa-vá os dois rapazes e esboçava um leve sorriso. Ele recordava um pouco de seu próprio passado ao ver os dois "discutindo" por bobagens.
— HaHa!! Vocês dois parecem que se darão muito bem.
" Só me pergunto, quem será o cachorro e quem será o felino. HahaHa!! "
O velho não comentava, mas notava certa intriga entre os dois. Era sutil, mas o sujeito era experiente. Logo a conversa mudava de rumo, e Fergus dava a palavra mais uma vez.
— Bom... Creio eu, que possamos terminar de comer e descansar esse resto de tarde. Não a muito o que fazer mesmo. Sérpico, se precisar de algo. Remédios, água, ou qualquer coisa parecida. É só avisar, que eu ou o meu novo aprendiz aqui, irá lhe dar uma força. Por hora descanse — O velhote olhava para seu pupilo agora — Arlindem, se quiser descansar também, sinta-se a vontade. Irei agora, apenas preparar o barco, para uma rotineira pesca noturna, pois é o horário mais calmo, que se tem para pegar alguns peixes. Ainda mais aqueles de especie que só vem para a superfície, durante a noite. E falando em noite, não se incomode quanto ao local aonde vai dormi. Como falei mais cedo, antes do almoço, terá um local pra ficar.
" HeHe... Ele és um mago, mas parece que é esquecido... "
O pescador comia o resto do peixe e logo se levantava. Ia até a pia, e limpava suas mãos. Depois higienizava, o que havia sujado e guardava em seus respectivos lugares.
— Estou indo agora ajeitar meu barco. Caso queira vir rapaz, saiba que será necessário mais do que apenas vontade.
Ele se referia a coisas pesadas, obvio. Mas o que exatamente, o mago somente descobriria se fosse ajudar o velhote, esse que já se virava e ia caminhando, rumo a seu barco.
— HaHa!! Vocês dois parecem que se darão muito bem.
" Só me pergunto, quem será o cachorro e quem será o felino. HahaHa!! "
O velho não comentava, mas notava certa intriga entre os dois. Era sutil, mas o sujeito era experiente. Logo a conversa mudava de rumo, e Fergus dava a palavra mais uma vez.
— Bom... Creio eu, que possamos terminar de comer e descansar esse resto de tarde. Não a muito o que fazer mesmo. Sérpico, se precisar de algo. Remédios, água, ou qualquer coisa parecida. É só avisar, que eu ou o meu novo aprendiz aqui, irá lhe dar uma força. Por hora descanse — O velhote olhava para seu pupilo agora — Arlindem, se quiser descansar também, sinta-se a vontade. Irei agora, apenas preparar o barco, para uma rotineira pesca noturna, pois é o horário mais calmo, que se tem para pegar alguns peixes. Ainda mais aqueles de especie que só vem para a superfície, durante a noite. E falando em noite, não se incomode quanto ao local aonde vai dormi. Como falei mais cedo, antes do almoço, terá um local pra ficar.
" HeHe... Ele és um mago, mas parece que é esquecido... "
O pescador comia o resto do peixe e logo se levantava. Ia até a pia, e limpava suas mãos. Depois higienizava, o que havia sujado e guardava em seus respectivos lugares.
— Estou indo agora ajeitar meu barco. Caso queira vir rapaz, saiba que será necessário mais do que apenas vontade.
Ele se referia a coisas pesadas, obvio. Mas o que exatamente, o mago somente descobriria se fosse ajudar o velhote, esse que já se virava e ia caminhando, rumo a seu barco.
- Info:
- Lembre-se que ainda é de tarde galera. São la por 14:00 pm. Nesse ou no outro turno, eu já irei dar um boost no tempo.
E o que eu queria dizer mais? Hum... AH sim. Curti o novo set Mr.Death oq
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Re: Baía dos Pescadores
"Uma pena", e falhou ao tentar disfarçar a falta de sorte. Mas ainda havia esperança. Entrou no meio do diálogo dos outros dois, falando:
─ Bom, é Arliden, certo? ─ O próprio não tinha se apresentado, mas Sérpico tinha certeza de ter escutado Fergus chamá-lo assim ─ Bom, você conhece alguém que possa tratar doenças? Um mestre... talvez?
Depois, se dirigiria ao anfitrião:
─ Fergus, eu também gostaria de um espaço, qualquer um à sombra deve servir. Não devo dormir muito. É só para descansar a comida mesmo.
Espera. Ele ouviu "meu barco"? "Sucesso, Sérpico, sucesso". A Adrenalina estava quase levantando da lona. Sérpico tentou não pensar em como poderia pedir o barco emprestado agora e depois cair no mar logo-imediatamente-já. "Calma, ainda preciso tentar achá-lo. Aquela arma vale uma busca", até a Adrenalina concordou. Uma trégua, por ora.
Sérpico não se lembrava de ter visto árvores do lado de fora. Tentou se levantar e espiar o mundo, buscando algum coqueiro ou outra árvore com uma sombra legal. Se achasse, caminharia até lá, e se colocaria na sombra, deitado, as mãos atrás da cabeça. Se não achasse nada do tipo, pediria à Fergus pra ficar por ali mesmo.
─ Bom, é Arliden, certo? ─ O próprio não tinha se apresentado, mas Sérpico tinha certeza de ter escutado Fergus chamá-lo assim ─ Bom, você conhece alguém que possa tratar doenças? Um mestre... talvez?
Depois, se dirigiria ao anfitrião:
─ Fergus, eu também gostaria de um espaço, qualquer um à sombra deve servir. Não devo dormir muito. É só para descansar a comida mesmo.
Espera. Ele ouviu "meu barco"? "Sucesso, Sérpico, sucesso". A Adrenalina estava quase levantando da lona. Sérpico tentou não pensar em como poderia pedir o barco emprestado agora e depois cair no mar logo-imediatamente-já. "Calma, ainda preciso tentar achá-lo. Aquela arma vale uma busca", até a Adrenalina concordou. Uma trégua, por ora.
Sérpico não se lembrava de ter visto árvores do lado de fora. Tentou se levantar e espiar o mundo, buscando algum coqueiro ou outra árvore com uma sombra legal. Se achasse, caminharia até lá, e se colocaria na sombra, deitado, as mãos atrás da cabeça. Se não achasse nada do tipo, pediria à Fergus pra ficar por ali mesmo.
- Spoiler:
- Bom, já que o personagem tá surrado e tal, e eu meio que estou por fora do que o Fergus vai fazer no barco ─ chamando o Ari e não me convidando, hm ─, resolvi tentar por o Sérpico na cama.
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Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Sérpico- Mensagens : 202
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 14
Raça: Humano
Re: Baía dos Pescadores
mago • magician • majishan
Você deve saber do que estou falando. Aquela sensação de sonolência que bate a tardezinha, logo após o almoço, quando se está com estomago agradavelmente cheio. Basta encontrar uma sombra fresca e se recostar um pouco. Então é só aguardar até que a preguiça se apodere de cada centímetro de seu corpo. Bem, pois era exatamente assim que Ari se sentia naquele momento, ali sentado à beira do fogo. Preguiçosamente sonolento e com seu estomago agradavelmente cheio.
Contudo, ao ouvir o convite de Fergus não pode evitar um sorriso rasgado. Seu corpo o puxava para baixo, mas não forte o bastante. Ele era jovem, muito jovem, afinal. Bateu com a palma de suas mãos nas bochechas de ambos os lados, dois tapas rápidos e ardidos que deixaram seu rosto vermelho. Abriu um largo sorriso e se levantou com um único impulso, exatamente como se fosse outra pessoa quase caindo de sono em seu lugar alguns instantes atrás.
— O que mais tenho é vontade! Mas talvez seja bom praticar um pouco também, sinto que não tenho tido muitas oportunidades nos últimos tempos. – Bateu em suas roupas para tirar a areia e se pôs a seguir seu mestre de pescaria. Ouviu a pergunta do loiro e pensou por um momento, não conhecia nenhum outro mestre além de seu próprio, e sequer sabia bem se o mesmo ainda estava vivo – por mais que desejasse que sim.
— Ouvi alguns boatos de que existe uma escola de magia não muito longe daqui... – Deu de ombros sem olhar para trás. — Talvez você dê sorte por lá.
Dito isto, continuou a seguir Fergus. Não achava que aquela informação realmente poderia ajudar Sérpico, afinal, ele parecia ter pressa para cumprir sua missão, e provavelmente não teria tempo de ir até a escola de magia agora, mas... Talvez ele ainda tivesse a oportunidade de voltar até aquela parte do mapa em algum momento no futuro. Quem sabe? Ari não sabia, e não se importava muito, para ser sincero.
Ari por sua vez estava mais uma vez tão acordado e cheio de energia quanto qualquer garoto de sua idade estaria. Seu olhar era afiado e o sorriso confiante. Mas não o interprete errado. Não era aquele excesso de confiança que parece arrogância, ele estava apenas animado, transbordando energia. Alguns diriam que até um pouco feliz. Afinal, com o estomago cheio e um local seguro onde passar a noite, parecia compor um bom motivo para se sorrir. Ao menos por um dia; por uma tarde; uma única noite. Quem sabe.
Contudo, ao ouvir o convite de Fergus não pode evitar um sorriso rasgado. Seu corpo o puxava para baixo, mas não forte o bastante. Ele era jovem, muito jovem, afinal. Bateu com a palma de suas mãos nas bochechas de ambos os lados, dois tapas rápidos e ardidos que deixaram seu rosto vermelho. Abriu um largo sorriso e se levantou com um único impulso, exatamente como se fosse outra pessoa quase caindo de sono em seu lugar alguns instantes atrás.
— O que mais tenho é vontade! Mas talvez seja bom praticar um pouco também, sinto que não tenho tido muitas oportunidades nos últimos tempos. – Bateu em suas roupas para tirar a areia e se pôs a seguir seu mestre de pescaria. Ouviu a pergunta do loiro e pensou por um momento, não conhecia nenhum outro mestre além de seu próprio, e sequer sabia bem se o mesmo ainda estava vivo – por mais que desejasse que sim.
— Ouvi alguns boatos de que existe uma escola de magia não muito longe daqui... – Deu de ombros sem olhar para trás. — Talvez você dê sorte por lá.
Dito isto, continuou a seguir Fergus. Não achava que aquela informação realmente poderia ajudar Sérpico, afinal, ele parecia ter pressa para cumprir sua missão, e provavelmente não teria tempo de ir até a escola de magia agora, mas... Talvez ele ainda tivesse a oportunidade de voltar até aquela parte do mapa em algum momento no futuro. Quem sabe? Ari não sabia, e não se importava muito, para ser sincero.
Ari por sua vez estava mais uma vez tão acordado e cheio de energia quanto qualquer garoto de sua idade estaria. Seu olhar era afiado e o sorriso confiante. Mas não o interprete errado. Não era aquele excesso de confiança que parece arrogância, ele estava apenas animado, transbordando energia. Alguns diriam que até um pouco feliz. Afinal, com o estomago cheio e um local seguro onde passar a noite, parecia compor um bom motivo para se sorrir. Ao menos por um dia; por uma tarde; uma única noite. Quem sabe.
Pick a card, any card~
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Ser Aventureiro é fichinha ! ;3
{ Habilidades Especiais }
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Mr. Death- Pontos de Medalhas : 0
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Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Humano
Re: Baía dos Pescadores
As coisas iam dando certo para Sérpico, ao menos era o que ele achava. Quanto a Arlidem, seu descanso ficava para mais tarde, pois o jovem decidia que ia ajudar o pescador. Fergus por sua vez já estava perto do barco. Este que agora o jovem mago podia ver muito bem. Era um barco simples, feito de madeira com uma vela. Tinha quase dez metros de comprimento, e quatro de largura. Havia presa no barco, uma pequena embarcação, que dava no máximo para duas ou até quatro pessoas ficarem nela, mas de forma bem apertada.
Essa era a visão a distancia que o rapaz poderia notar, pois quando se aproximou, pode finalmente ver algumas redes dentro do barco, apenas uma vara avariada e um cesto, com uma faca estranha por cima. Fergus olhou pro garoto e lhe fez um pedido.
— Hey rapaz, por favor. Me traga algumas varas que tem em minha casa, ao redor dela, por fora. Deve haver umas sete. Traga todas. E se possível, traga junto um balde com terra que tem lá.
Arlidem foi então até o local e encontrou as coisas. Eram cinco varas feitas de bambu fino, e duas feitas de aço, bem diferente do comum. Pareciam bem resistente e pesavam ao menos uns três quilos. Ao lado delas, havia o tal balde com muita terra dentro. Era uma terra avermelhada e bem macia se a tocasse. Havia alguns furinhos nela, mas o que será que havia nela? Isso ficaria para depois, pois o mago tratou de pegar as varas e levou primeiro, pois o balde pesava muito para se levar com apenas uma mão dele ou se atrapalhando com as varas, que haviam duas que pesava bastante juntas.
O rapaz fez isso, levando as varas e logo voltou em busca do balde. Teve mais dificuldade agora, mas descansando pelo caminho, o jovem conseguiu levar o balde. Fergus agradeceu e foi organizando o barco com a ajuda do aprendiz. Entretanto após uma hora o pescador notou cansaço no garoto e lhe pediu para ir descansar, pois a noite iriam velejar e precisava dele com energia. O aspirante a pescador ficou feliz por isso e foi descansar, dormindo por algumas horas. Sendo que Sérpico também havia dormido por um bom tempo.
As horas se passaram e os rapazes acordaram. Já era escuro, em torno de umas oito da noite. Todos se reuniam dentro da casa. Fergus ainda estava acordado, e preparava uma bebida quente. Era café. O cheiro atiçava os garotos. O pescador aparecia estava com uma bela caneca com café dentro, e havia mais dentro de algum recipiente na cozinha.
— Então rapazes. Vou pro mar agora. Estão convidados a irem. Quer dizer, você Sérpico, pois meu aprendiz não escapará dessa HaHA! E aproposito. Querem beber? Vão lhe dar energia para essa noite, se forem comigo.
Se aceitassem o café, o velhote iria servir os dois em uma caneca de madeira, menor que a dele. Fergus estava de partida, esperava apenas Sérpico se decidir se iria também ou ficaria na casa.
Essa era a visão a distancia que o rapaz poderia notar, pois quando se aproximou, pode finalmente ver algumas redes dentro do barco, apenas uma vara avariada e um cesto, com uma faca estranha por cima. Fergus olhou pro garoto e lhe fez um pedido.
— Hey rapaz, por favor. Me traga algumas varas que tem em minha casa, ao redor dela, por fora. Deve haver umas sete. Traga todas. E se possível, traga junto um balde com terra que tem lá.
Arlidem foi então até o local e encontrou as coisas. Eram cinco varas feitas de bambu fino, e duas feitas de aço, bem diferente do comum. Pareciam bem resistente e pesavam ao menos uns três quilos. Ao lado delas, havia o tal balde com muita terra dentro. Era uma terra avermelhada e bem macia se a tocasse. Havia alguns furinhos nela, mas o que será que havia nela? Isso ficaria para depois, pois o mago tratou de pegar as varas e levou primeiro, pois o balde pesava muito para se levar com apenas uma mão dele ou se atrapalhando com as varas, que haviam duas que pesava bastante juntas.
O rapaz fez isso, levando as varas e logo voltou em busca do balde. Teve mais dificuldade agora, mas descansando pelo caminho, o jovem conseguiu levar o balde. Fergus agradeceu e foi organizando o barco com a ajuda do aprendiz. Entretanto após uma hora o pescador notou cansaço no garoto e lhe pediu para ir descansar, pois a noite iriam velejar e precisava dele com energia. O aspirante a pescador ficou feliz por isso e foi descansar, dormindo por algumas horas. Sendo que Sérpico também havia dormido por um bom tempo.
As horas se passaram e os rapazes acordaram. Já era escuro, em torno de umas oito da noite. Todos se reuniam dentro da casa. Fergus ainda estava acordado, e preparava uma bebida quente. Era café. O cheiro atiçava os garotos. O pescador aparecia estava com uma bela caneca com café dentro, e havia mais dentro de algum recipiente na cozinha.
— Então rapazes. Vou pro mar agora. Estão convidados a irem. Quer dizer, você Sérpico, pois meu aprendiz não escapará dessa HaHA! E aproposito. Querem beber? Vão lhe dar energia para essa noite, se forem comigo.
Se aceitassem o café, o velhote iria servir os dois em uma caneca de madeira, menor que a dele. Fergus estava de partida, esperava apenas Sérpico se decidir se iria também ou ficaria na casa.
- Info:
- Mals a demora, embora a ideia estava já decidida, fiquei sem estimulação pra postar em canto nenhum. Bom, então são 100 xp pro Sérpico e 50 xp pro Mr. Death, pois o primeiro post desse turno, contou duas semanas nesse domingo (16/02/2015).
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" O próprio egoísmo de querer manter a paz traz guerras, e assim o ódio nasce para proteger o amor "
NT Blues- Narrador em Teste
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