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>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.

> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!

> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!

> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!




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[Épica] O Segredo dos Três

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[Épica] O Segredo dos Três - Página 3 Empty [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por GM Gin Dom Jan 12, 2014 12:48 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Status:

Aldarion:
PV: 100%
PE: 80%

George:
PV: 85%
PE: 100%

Juliet:
PV: 100%
PE: 100%

Kamui:
PV: 100%
PE: 60%

Sérpico:
PV: 81%
PE: 65%





O início




Lodoss amanheceu como qualquer outro dia: Os imensos campos de Hirt aproveitavam os primeiros raios solares, o frio da madrugada ainda presente na imensidão do verde. Em Ruff, as atividades já eram plenas e os pescadores vendiam seus peixes frescos a muitos que aproveitavam daquela hora para comprar. Paramet amanhecia mais devagar, com seus comércios abrindo em ritmo lento. Afinal, essa hora da manhã tinha poucos consumidores e, em sua maioria, eram viajantes e peregrinos com pouco dinheiro. A tempestade de neve que caía pesado em Calm recuou pela manhã e os moradores já começavam seu trabalho diário de limpar a neve. Se nada fizessem, a natureza clamaria aquele vilarejo para si e expulsaria os locais de lá. Takaras e Hilydrus assemelhavam-se em somente uma coisa: a troca de guardas. Quase ao mesmo tempo, os dos reinos dispensavam sua guarda noturna, exausta, e substituía por novos soldados. A ordem no meio do caos de Takaras mostrava a grande preocupação de seus comandantes hostis para com seu rival ou, talvez, estivessem esperando a hora para atacar e dominar toda a ilha. Hilydrus, por sua vez, preocupava-se em manter a paz duradoura entre os reinos e sua maior preocupação era ver uma fina linha no horizonte, indicando um ataque de Takaras. Porém tudo isso era normal e o dia amanhecera como qualquer outro. Ao menos, era o que parecia.

As mais antigas criaturas mágicas da Média Lodoss agitavam-se em seu sono. Dragões estavam ansiosos, águias não saíam de seus ninhos. Demônios mais velhos que o mundo sorriam. Algo estava acontecendo e ninguém sabia o que poderia ser. O balanço mágico estava irregular por toda a Ilha e isso, certamente, não era algo natural. Utilizadores de mágica também sentiram um mal estar súbito, mas a maioria não tinha ideia do motivo. Somente o seleto grupo dos mais poderosos tinha uma ideia e esse pensamento preocupou a todos eles.

Por todo o território, a magia que envolvia tudo estava falhando. Pedras esfarelavam-se sem motivo algum e árvores velhas sumiam sem deixar nem a raiz. O vento parou de bater onde antes havia um vendaval. Partes do mar simplesmente não tinham ondas. Parecia que essas áreas transformaram-se em lagos calmos ao invés de um mar agitado. Pássaros voavam para o chão, rupturas no solo apareciam instantaneamente. Por sorte, eram incidentes isolados e não haviam muitas testemunhas para os eventos. Mas alguns viram..

Sérpico estava preocupado somente com sua missão. Pouco se importava com os acontecimentos exteriores no momento. Assim como em Média Lodoss, ali onde estava amanhecera também. Um arrepio percorreu seu corpo. Quase ao mesmo instante em que isso aconteceu, sentiu seu colar ganhar um pouco de calor junto ao seu corpo. Quase havia se esquecido dele: o pequeno talismã em volta de seu pescoço foi um presente dado pelo conselho de Lodoss por sua ajuda, fazia algum tempo. Tinha se acostumado com ele ali, de modo que seus olhos já nem olhavam mais para a relíquia. Porém, hoje, fitava-na com intensidade. Suas bordas ganharam formas e parecia ouvir uma voz vindo do artefato. Era uma voz familiar, mas não se lembrava onde escutado-na da última vez.


Sérpico, feche os olhos. Rápido!Disse a voz, vindo do colar. Pensando melhor, a voz parecia vir diretamente de sua mente. De qualquer modo, fechou os olhos.

Uma figura estava na sua frente e subitamente lembrou de quem era a voz. Uma pessoa de meia idade e com aspecto de quem fora um marinheiro. Calças marrons e largas com uma camisa branca desbotada. Sua pele tinha um aspecto de quem trabalhou embaixo do sol por toda a vida. Seu cabelo era grisalho e tinha o rosto bem aparado. Segurava um cajado de madeira. Era Kai, o marinheiro e membro do conselho quem Sérpico havia ajudado havia anos. A visão lhe trouxe felicidade e muitas lembranças.


Bom te ver, rapaz.Disse Kai, abrindo um sorriso.Faz muito tempo, não?Completou e dessa vez ficou sério, seu sorriso sumindo rapidamente.Sérpico, desculpe aparecer assim para você, mas algo grave está acontecendo e o conselho precisa da ajuda de todos. O balanço mágico sofreu um desequilíbrio não natural e isso pode vir a causar problemas por toda Lodoss. Anomalias surgiram por toda a ilha e preciso que investigue uma delas. Ela está próxima de você. Por isso, vá rápido.

Um pequeno mapa surgiu na mente dele e viu que conhecia o local da anomalia. Era na água que beirava o reino submerso. Correu até lá, lembrando de pegar suas coisas antes. Sorriu ao se lembrar de seu velho companheiro, Aldarion. O que ele diria se deixasse todas suas coisas para trás?

Chegou até o local, já com grande expectativa. O que viu, porém, não foi grande coisa: a água que deveria estar agitada estava calma e era só. Mas não era uma calmaria natural. A água estava realmente parada! Chegou mais perto para analisar esse estranho acontecimento. Tocou na superfície e não havia nada de diferente. A água fez um rastro onde seus dedos passavam, assim como aconteceria em qualquer superfície com água. Olhou para seus dedos e levou tamanho susto que caiu para trás.

Seus dedos estavam sumindo. Agitou seu braço, com a esperança de que fosse algum elemento que fizesse ficar invisível mas não era isso. Estava se espalhando rapidamente. Logo seu braço sumiu, seu tronco, pernas e, finalmente, sua cabeça. Sentiu-se viajar pelo espaço antes de perder os sentidos.

Aldarion já fazia seus exercícios matinais, como era de seu feitio. O local escolhido para treino era a floresta Endless, onde também havia tomado residência. Tinha acabado de começar a agitar os braços quando mais viu do que sentiu o vento parando de se agitar em algum ponto próximo. Como estava em terreno alto, olhou ao redor. Uma forte brisa agitava a topo das árvores por onde visse, menos em um local específico. Era um pequeno local com um aglomerado de árvores. Por qual motivo o vento havia parado de agitar somente ali? A distância era curta de onde estava. Pegou suas coisas e foi correndo até lá.

Seu colar do conselho se agitou. Esse acontecimento nunca tinha acontecido antes e, por isso, demorou-se um pouco para descobrir o que era. Não tirava o seu colar nunca e tampouco poderia tirá-lo pois uma forte magia conectava-no ao seu usuário. Porém, com o tempo, aprendeu a ignorá-lo. Hoje ele havia despertado. Uma voz surgiu dele, diretamente para sua mente.


Feche os olhos, guerreiro.Apoiou-se em uma árvore, devido ao susto que levou. Apesar disso, recuperou-se rapidamente. A voz era forte, porém familiar. Confiava nela. Fechou os olhos.

Um imenso homem apareceu em sua mente. Seu tronco chegava a ser maior que o do guerreiro, seus braços maiores e mais longos. Estava com uma roupa de aspecto muito profissional, daqueles donos de comércio ou de tabernas. Uma calça preta simples e uma bota de cano alto de aspecto rico. Vestia uma camisa azul com um símbolo no peito que parecia ser um uniforme. Tinha cabelos loiros, já para o grisalho com um bigode de semelhante cor. Rosto duro e decidido, com algumas cicatrizes. Era Kiur, antigo dono da Estalagem Stallion e membro do conselho, de quem havia recebido o colar.


Aldarion, quanto tempo!Disse Kiur, abrindo seus braços. O homem parecia um pouco mais velho desde a última vez em que o vira. Porém sua força era certamente igual. Mesmo não estando fisicamente presente, podia sentir o poder emanando dele. Uma força terrível, porém calma e bondosa.

Não nos falamos mais e isso muito me entristece, grande guerreiro. Infelizmente, venho com más notícias.Disse, ficando sério e olhando por sobre o ombro mais ou menos na direção onde Aldarion já estava correndo.Continue indo até lá e veja o que há de errado. Lodoss está sofrendo com alguma coisa e não sabemos o que é. Seu mestre já está em profunda meditação e, por isso, vim falar em seu lugar. Isso é uma anomalia e das grandes. Anda!Completou e sumiu. Aldarion abriu os olhos, achando um tanto desnecessária a conversa, mas encaminhou-se rapidamente para o local, mantendo sua mão no cabo da espada quando se aproximou.

Como tinha visto, o local estava sem vento. Se desse mais um passo entraria na área de aglomerado de árvores que não se agitava com uma brisa sequer. As folhas estavam anormalmente paradas. O guerreiro estava muito desconfiado, mas todo o restante do local parecia normal. Conhecia aquela área da floresta e nada havia mudado. Deu alguns passos para frente.

Ficou parado alguns segundos, sem nada acontecer. De súbito, sentiu-se tonto. Apoiou-se em uma árvore e viu que não tinha mais braço! Suas pernas também haviam sumido e já estava perdendo a consciência. Que jeito de morrer, pensou antes de sumir por completo.

Juliet caminhava pelo porto escuro, mantendo-se atenta. Afinal, estava em Takaras e qualquer desatenção poderia resultar em um grande desastre. Porém, não poderia deixar de andar pelo emaranhado de navios tortuosos depois do que viu. Antes, em seu quarto, pelo canto dos olhos, viu algo muito estranho enquanto passava na frente de sua janela onde estava hospedada. A madeira de um dos navios naufragados havia sumido e, depois, aparecido novamente.

Havia parado de andar e se debruçado no vidro, que demorou para abrir pela falta de uso. Quando finalmente havia conseguido levantar a janela com um rangido, ficou observando o local por algum tempo. Estava normal. A madeira do navio estava velha, desgastada e sem uso. Porém, era só isso. Poderia jurar que ela tinha sumido, mas não. Ali estava. Suspirou e chegou para trás, pondo as duas mãos para tentar fazer a janela fechar novamente e tentar bloquear o cheiro horrendo que havia entrado no quarto, quando viu de novo: a madeira podre sumiu e apareceu. Estupefada, Juliet pegou suas coisas e saiu correndo do quarto em direção ao navio.

Estava perto agora. Localizou o navio, vendo a posição por onde estava a janela do quarto. A madeira parecia normal novamente. Estava intrigada com aquilo. Como poderia ter acontecido? Com certeza era magia, pensou. Mas qual o motivo de ter uma magia logo aqui, nesse lugar isolado? Será que era uma porta escondida para uma área secreta? Esticou um pouco a mão, sua curiosidade vencendo a desconfiança.

Alguns centímetros antes de tocar a madeira, a mesma sumiu novamente. Mesmo esperando que isso poderia acontecer, Juliet ainda se assustou. Pulou para trás, pronta para enfrentar o que quer que viesse em sua direção. Nada veio. O buraco criado pelo sumiço da madeira deixou visível e outro lado. Via outros navios através do buraco, além do mar agitado mais à frente. Sentiu que havia errado com si mesma um pouco tarde demais. Seu corpo, assim como a madeira, estava quase sumindo. Lutou para se manter consciente, sem sucesso.

Kirshin caminhava pela Vila, com um rumo certo. Sabia de seu próximo passo e não perderia tempo. Dormiu pouco, mas parecia não precisar tanto do sono como poderia imaginar. Talvez a própria Takaras fizesse as pessoas dormirem menos e mais cautelosas. Nem cansado estava quando iniciou a caminhada.

Estava atravessando uma ponte quando uma visão estranha, porém comum nessa parte da ilha, encheu seus olhos. Três espíritos mais negros que a noite saíam de um beco escondido e pareciam flutuar em direção a outro beco, igualmente obscuro. O  segundo beco estava logo após a ponte e, por isso, resolveu esperar. Essas almas penadas não pareciam certas de que rumo tomariam e pareciam não ter propósito específico. Mesmo assim, era prudente não cruzar o caminho de qualquer espírito, mesmo estes não parecendo hostis. Kirshin parou no meio da ponte, apoiando-se na em uma estaca de madeira que sustentava a mesma.

Em todos os seus anos, nunca tinha visto espíritos como aqueles. Não tinham forma definida e eram negros, muito negros. Olhar para os três era a mesma coisa que olhar para o espaço. Vazio, escuro e perigoso. Não sentia a presença deles, apesar da proximidade. O que seriam? manteve-se quieto, apesar da curiosidade.

Antes dos espíritos chegarem ao beco para onde estavam caminhando, uma brisa vindo de baixo bateu na ponte. Os espíritos pararam de ''andar'' enquanto Kirshin olhava pela borda da ponte. A névoa que tapava a água abaixo estava se agitando, formando espirais que estavam subindo rapidamente. Uma sensação de perigo se apoderou de Kirshin, que olhou para frente novamente. Os espíritos estavam se misturando com a névoa que já havia envolvido a ponte por inteira. O meio demônio mantinha-se alerta. sua visibilidade havia sido reduzida a quase nada. Olhou para baixo e só via névoa. Estava tão densa a ponto de não ver seu corpo? Mexeu seus braços e surpreendeu-se por não conseguir fazer isso. Parecia estar paralisado. Foi perdendo a consciência lentamente enquanto a névoa se desfazia. Depois de alguns segundos a névoa voltou para o seu lugar sob a água. Os espíritos e o meio demônio haviam sumido.

George saiu da taberna, aproveitando-se do frio da manhã que apreciava tanto. Esticou-se e observou os moradores da cidade moverem-se devagar nessa manhã parada. Sabia que logo Hilydrus ficaria naquela agitação costumeira mas, por ora, gostava de como a cidade se movia. A limpeza da taberna às suas costas já havia começado e o leve zumbido de uma música cantada lá dentro tranquilizava-no. Mas não por muito tempo.

Seu lado dracônico logo se manifestou. Uma parte de sua mente dizia que alguma coisa estava acontecendo nesse exato momento. Olhou em volta, sua atenção já redobrada. Algumas pessoas caminhavam na rua com mantos leves e chapéus grandes, prevendo o calor que não tardaria a aparecer. O sol já banhava algumas das maiores construções e alguns telhados cintilavam por conta disso. Alguns cavalos relincharam ali perto, mas não saberia dizer se foi pelo mesmo motivo pelo qual sentia. Resolveu que olharia mais de cima.

Deu a volta na taberna, aproveitando-se do muro irregular para escalar a parede. Chegou ao telhado, segurando na porta bandeira vazia que havia ali em cima. Dali via muitos quilômetros dentro de Hilydrus. Instintivamente virou-se para o outro lado, onde conseguia ver uma distante muralha que marcava o limite da cidade. A estrada além parecia normal, com viajantes já peregrinando por ali. Olhou mais para o Leste da estrada, onde havia uma floresta. Era ali que acontecia algo. Desceu do telhado e foi correndo até lá, atravessando os portões da cidade com pressa.

No limite da floresta já percebeu que havia algo estranho. Haviam pássaros mortos no chão, mas não por algum motivo aparente. Pegou um deles e viu que suas asas estavam quebradas, o que provavelmente indicaria que quebrou-nas na queda. Porém o motivo da morte não lhe era claro. Um frio percorreu sua espinha quando olhou para dentro da floresta. Não sabia se deveria entrar ou não.

Entrou na floresta, com passos curtos e olhando tudo a sua volta. As árvores estavam inclinadas como se um grande vendaval tivesse entortado todas elas. mas algo não fazia sentido: cada uma estava entortada para um lado, como se o vento forte tivesse começado de um centro e não vindo de algum lugar. Calculou que esse centro era um pouco mais à frente e foi caminhando naquela direção.

Estava cansado, apesar de ter dado somente 10 ou 15 passos. Já estava chegando no centro, já que conseguia visualizá-la com os olhos. Que tipo de força seria necessária para entortar as árvores dessa maneira e, tão de repente quanto surgiu, desaparecer? Estava intrigado. Foi em frente.

Chegou ao local e percebeu que não havia nada fora do normal. A grama ali estava tão verde quanto os outros lugares, mas fora ali, certamente, o epicentro. A partir daquele ponto as árvores entortavam-se para fora. Sentiu-se exausto. Ficou de joelhos e percebeu que não sentiu o baque do chão ao se ajoelhar. Semi-consciente, olhou para baixo e viu que seu corpo estava sumindo, abandonando esse mundo. Sorriu ao pensar que seu espírito formaria uma estrela nos céus de seus ancestrais.

Ree aguardava que alguém na Academia fosse até ela. Sabia que estava sendo estudada, se já não sabiam tudo na questão de seus poderes e na extensão que eles poderiam chegar. Não se importava. Sua busca por conhecimentos iria, inevitavelmente, levá-la até aquele ponto, mais cedo ou mais tarde.

A única coisa que deixava-na impaciente era a demora para algo acontecer. Esperou sem que nada de novo surgisse. Resolveu que faria as coisas por si mesma e começou a entrar mais, deixando as portas abertas atrás de si. Foi quando sentiu uma força mágica poderosa surgir do nada. Concentrou-se nela e percebeu que vinha do lado de fora da Academia e não ali onde estava. Imaginou se seria um teste elaborado pelo pessoal dali. Mesmo que não fosse, não poderia ignorar tamanho poder. Dirigiu-se até os degraus por onde havia subido e parou no topo deles, observando a paisagem com desconfiança.

Não conseguia direcionar onde o epicentro mágico acontecia, o que era surpreendente. Com seu poder, seria capaz de saber que tipo de poder era e de onde vinha. Mesmo concentrando-se, não conseguia. Teria que analisar com seus próprios olhos. Desceu as escadas lentamente, olhando tudo à sua volta. A neve mantinha-se parada aos seus pés, enquanto as árvores se mexiam com uma leve brisa. Pássaros coloridos voavam por sobre a copa delas. Pedras não se moviam e a terra não estava remexida. Se não tivesse sentindo nada, pensaria que estava tudo normal. Caminhou mais um pouco, em direção à orla da floresta.

A pressão mágica foi aumentando. Clock Bunny parou junto à sua mestra, curioso com que estava acontecendo. A criatura assassina estava mirando os pássaros acima das árvores com grande apreço, mas não se moveria sem a autorização de sua mestra, que estava parada e fitando a floresta com muita intensidade.

Ree sentia que não poderia dar mais um passo. Já estava na borda das primeiras árvores da floresta e o esforço para ficar ali era imenso. Começou a arfar e deu um passo para trás, virando-se rapidamente. Havia uma floresta onde, somente segundos atrás, estava a Academia. Estava em um portal mágico para outra dimensão? A magia que ligava o mundo estava falhando? Era um pensamento sombrio, mas que outra coisa poderia ser? Percebeu que a pressão mágica ia sumindo e ficou aliviada por alguns segundos, antes de ver que seu corpo sumia junto. Ficou alarmada. Viu que C.B. havia sumido, assim como Praga. Lutou para manter-se consciente. Seu corpo e mente estavam viajando pelo Limbo, mas ela ainda estava consciente. Parecia, por algum motivo, que estava descendo. As luzes ao seu lado eram imperceptíveis e mudavam de cor mais rápido que Ree conseguia acompanhar. Fechou os olhos e perdeu-se.



@Todos

Foram acordando lentamente, como se despertassem de um sono profundo. Estavam todos no chão, que era de pedra cinza, assim como as paredes, de mesma coloração. Eram um espaço amplo e bem iluminado, apesar de não ter nenhuma tocha. Parecia que a iluminação provinha da própria pedra. Sem dúvidas estavam em uma grande caverna. Ali havia, pelo menos, 15 metros de raio e era totalmente irregular, assim como uma caverna normal. O que não era. Como a pedra da caverna poderia fornecer luz suficiente, como se tivessem do lado de fora, no sol?

Não havia mais muito coisa nesse espaço. Parecia ter madeira velha em uma canto, que poderia ter sido uma mesa em algum tempo distante. Hoje, estava tudo esfarelado. Haviam inscrições por toda a parede e no teto da ''caverna'', que tinha, pelo menos, 10 metros de altura. Não conseguiam ler as inscrições, apesar da escrita parecer um tanto quanto familiar para todos eles. Haviam 4 túneis que saíam dessa ''clareira''. Dois de um lado, que suponham que seria o Oeste, espaçados um pouco entre eles, outro indo para o Norte e o último na direção Sul. Onde estariam? Sabiam que tinham desaparecido e, então, acordados ali. Foram se levantando e viram uns aos outros. Ficaram todos parados, observando.



Off: Começou! Peço que, nesse primeiro post, narrem o antes de entrar nessa caverna (nesse caso, o pré desaparecimento) e agora, quando acordaram. Estão todos nesse ''cômodo'' e, a partir de agora, podem fazer o que quiserem. Vocês serão os grandes responsáveis por tudo a partir de agora. Lógico, temos um objetivo para tudo isso. No entanto, ainda não sabem qual é esse objetivo. Vamos dizer que sobreviver é o objetivo por ora xD. Julguem que estão todos com suas armas, equipamentos e comida que tinham no ''in-game''. lembrando que quanto melhor narrarem, mais EXP recebem. A diferença de nível também é válida. Por isso, os players com menor nivel ganham mais, devido ao ajuste. Boa sorte.


Última edição por GM Gin em Dom Ago 31, 2014 3:40 pm, editado 10 vez(es)
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 3 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Sérpico Qui Set 11, 2014 1:24 pm

“Pode apostar que sim, parceiro”, pensou.

Mas disse:

─ Nem um pouco decepcionado, sério mesmo. Mas eu tinha que tentar algo, você me entende, né? Você parece o inimigo nessa história e eu achei a oportunidade de glória muito atraente, acabando com você e eliminando todo o mal. Não me culpe por isso. Deve ser algo natural da raça humana.

“Sim, você me entende. E talvez esteja esperando minha segunda tentativa de ataque, certo? Bom, foram dois lances de escada?”

─ Será que você guarda rancor? Devo me preparar para uma represália?

“Amigo, eu estou me divertindo tanto quanto você. Por favor, acredite nisso. Acredite nesse meu sorriso atual; nem cogite a possibilidade dele ser falso... E não repare na minha tensão. Não é medo, não. Juro. É apenas ansiedade. Isso... dois lances de escada. Dois malditos lances de escada!”

─ Eu ficaria muito nervoso se um convidado me atacasse com uma faca... Mas acho que eu consideraria um empate, caso atirasse o mesmo convidado longe como um boneco, instantes antes. Então... Estamos empatados?

“Dois lances... é, seria uma bela queda se eu saltasse dessa janela. Mas quem sabe tem um jardim lá fora. É possível... Assim como é possível você me pegar no ar e impedir que eu fuja, não é mesmo, seu sem-sangue maldito? Então eu vou ficar mais um tempinho por aqui. Vamos interpretar nossos personagens."

─ Acho que chegamos em um nível de intimidade em que não posso mais mentir. Sendo assim, afirmo com toda sinceridade: sou mesmo do Conselho. E talvez você possa dizer por que me trouxe até aqui. Não entendo como posso ser útil pra vocês. Sou um membro do Conselho, verdade. Mas também sou filho de gente simples, de camponeses.

“E tenho muito orgulho disso. Não esqueci o rosto deles. Mas por que estou pensando nisso enquanto olho pra você? Boa pergunta.”

─ Havia outros comigo. Entendo se tiver gente importante entre eles. Mas eu? A grande verdade, Mir, é que estou confuso.

“Dois lances de escada. Hm”

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Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.

Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 3 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua Set 24, 2014 2:20 pm

Aldarion se identificou rapidamente com aquele sujeito, Iridur era um ótimo anfitrião. A medida que a conversa rolava solta o espadachim ia acompanhando o feral nas bebidas, embora é claro em um ritmo um pouco mais lento e controlado. Aldarion era muito resistente, mas decidiu não abusar da sorte. Iridur contou-lhe algumas histórias engraçadas, e Aldarion contou as suas em retribuição e ambos explodiam em gargalhadas.

Depois da comida, bebida e toda conversa, Iridur deu novas instruções a dupla de aventureiros, Aldarion ouviu tudo com atenção e o acompanhou até o depósito de armas. Lá ele mostrou o equipamento disponível, Aldarion não se fez de medido, vestiu uma cota de malha completa que era a melhor armadura que tinha a disposição, procurou também um escudo e prendeu 5 machados de arremesso ao seu corpo e pegou mais um machado grande de batalha.

Devidamente pronto e equipado, Aldarion se virou para Iridur e disse:

Estou pronto! Mal vejo a hora de testar meu novo machado, hahahahaha! E agora pra onde vamos Iridur? ─ Disse o guerreiro com um largo sorriso ensaiando alguns golpes com o machado.

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Peças de Ouro: 10

Link da Ficha: Aldarion Ironshield, O Juggernaut
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 3 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Kamui Black Ter Set 30, 2014 10:20 pm


- B17 -



Peguei minha bolsa com dinheiro e guardei-a imediatamente. O ser que o havia roubado saiu correndo como se tivesse medo de alguma represália, mas tudo o que eu queria era meu dinheiro de volta. E as informações que eu forneci para eles não me trouxeram muitas coisas de útil exceto que Sérpico havia se metido em coisa grande. E aqueles sujeitos queriam que eu me arriscasse para salva-lo. Ser suicida realmente não combinava comigo, mas eu queria ajudar um companheiro que havia dividido o campo de batalha comigo e, além disso, eu queria enfrentar esse tal de comandante do inimigo. Eu queria testar minha força contra a dele.

Nós corremos pela cidade abandonando boa parte da furtividade, o que não me agradou nem um pouco, e seguimos para a tal sede do inimigo. Edru distribuía ordens a todos eles e eles se espalhavam pela cidade e, quando chegamos ao local vimos um portão aberto mas fortemente guarnecido. Ele me deu as últimas instruções e a missão de invadir aquilo ali sozinho enquanto eles distraiam os demais. No exato momento passei os olhos pelo local já planejando uma rota de fuga caso algo saísse muito errado. E era claro que eu tentaria lutar contra o chefe deles ali para testar suas forças. Como o próprio Edru disse eu era o mais forte do grupo e era bem provável que eles superestimavam os poderes daquele inimigo.

E então eu entrei enquanto eles combatiam os goblins, minha espada estava em punho e a adrenalina já se espalhava pelo meu sangue me deixando ansioso por ação e ao mesmo tempo muito atento e com reflexos afiados. Mas a minha passagem não seria assim tão fácil quanto parecia e logo foi barrado por três inimigos. A desvantagem numérica não era nada agradável, mas era o que tinhamos para aquele dia, então eu sorri meio de canto e avancei de imediato.

A atitude que eu tomei foi bem arriscada, devo admitir, mas meus instintos diziam que eu deveria atacar rápido antes que eles tivessem mais tempo para se prepararem. Um ataque rápido passa a impressão de que eu não os temia e que tinha a certeza da vitória. E isso era realmente a verdade, pois eram apenas goblins. Eles estavam bem equipados e isso me deixava com um pouco de cautela, mas não impedia um ataque rápido.

Minha primeira investida foi uma finta, na verdade, utilizei um golpe bem previsível contra o que estava a minha esquerda. Ele certamente ampararia minha espada com a dele e eu utilizaria isso ao meu favor. Assim que ele amparasse meu golpe eu agiria rápido e utilizaria meu alcance superior e minha altura como vantagem. Meu plano era simples, desviar sua espada para o lado tomando a devida precaução para me livrar dos serrilhados da arma e depois, enquanto ele estivesse com a guarda baixa, o decapitaria sem exitar. Em seguida bastava me defender de seus companheiros e me preparar para um contra-ataque fulminante e mortal.

_________________
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[Épica] O Segredo dos Três - Página 3 Empty Re: [Épica] O Segredo dos Três

Mensagem por Juliet Baskerville Dom Out 05, 2014 5:02 pm


Parecia que não havia muito mais informação para saciar a minha sede de conhecimento, ao menos não naquela base da resistência. Pelo que o líder deles falou, no entanto, havia muito mais conhecimento a ser explorado dentro da cidade central da região. Não era tão surpreendente, a capital era geralmente escolhida por ser o núcleo econômico e tecnológico de uma nação. Talvez eu devesse arrumar um jeito de ser ‘enviada’ para lá por eles, sem dúvida seria ótimo dar uma olhada na biblioteca da cidade, no mínimo. Claro, mais interessante é que pelo que ele falava, a Alta Lodoss era provavelmente a com a tecnologia mais elevada das três já conhecidas, o que fazia sentido já que precisavam de uma tecnologia avançada para se manter acima da Média Lodoss.

Não levou muito tempo para que um dos bilhetes recebidos pelo capitão acabasse fazendo ele voltar sua atenção a mim. Pelo jeito, um dos meus companheiros havia sido capturado, provavelmente o que havia servido como isca mais cedo. “Estranho, ele havia dito que tinha a capacidade de utilizar teleportação.” Eu pensava, mas sem deixar as palavras saírem em voz alta ainda.

- Não, obrigada. Eu prefiro esperar aqui, e ajudar vocês no ataque. – Eu respondo, ainda prestando atenção ao mapa em três dimensões. – Terá que ser um ataque bem rápido, e creio que saiba como criar uma passagem para a Grande Biblioteca. Existe alguma passagem secundária ou pouco utilizada até lá? Ou alguma forma de criar uma distração rápida entre os guardas?

Ela perguntava, enquanto verificava o mapa por passagens que os demais desconhecessem ou lhe parecessem mais aptas a tornar o ataque efetivo. Estava tentando manter minha felicidade bem escondida, mas no fundo estava muito mais empolgada em visitar um lugar chamado ‘Grande Biblioteca’, do que realmente preocupada em salvar um sujeito que mal conhecia.


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Mensagem por ADM GabZ Qua Fev 04, 2015 11:56 am

Por motivos de ausência do narrador esta campanha foi pausada.

Todos os participantes receberam mil pontos de experiência pela aventura e pelo atraso. Infelizmente não posso oferecer o bônus de narração pois não acompanhei a aventura. Assim que o narrador Gin retornar ele irá dar o veredicto e, se puder, retornar com a campanha.

Agradeço a todos pela participação!

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