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Ilha Sul

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Mensagem por ADM GabZ Qui Dez 13, 2012 9:12 pm

Ilha Sul FUoWZ7C

A Ilha Sul, também chamada de Manto Verde, é a mais próxima da Península de Ruff. O lugar leva este nome por ter uma vegetação muito densa e fechada, tudo isso cercado por rochas que dificultam a entrada de grandes embarcações. Bem ao fundo desta floresta, no topo de uma montanha não muito alta, nasce o rio que tanto gera vida nesta ilha misteriosa. Poucos se arriscam pela ilha, que é constantemente visitada por tritões. É possível encontrar alguns artefatos antigos desta raça, como peças de ouro e pedra esculpidas, e alguns dizem que é este o motivo dos tritões sempre visitarem a ilha : para reaverem seus bens antigos.

Não existem muitos animais ou criaturas vivendo aqui, a ilha é deserta em boa parte, mas nunca se sabe o que se esconde por entre as árvores. Existe uma trilha feita por goblins que leva até a divisa com a Ilha Norte. Ali uma ponte firme de madeira conecta as duas ilhas. Sem a ponte é praticamente impossível atravessar, pois as ilhas são separadas por uma garganta e o mar passa violentamente por entre elas. Ano a ano parece que as ilhas se separam cada vez mais.


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Mensagem por Gregar Dom Jan 12, 2014 1:18 pm

Em um momento achava que minha maior preocupação era cair da ponte, no seguinte percebia que estava amargamente errado, à medida que um calafrio passava a percorrer meu corpo, sentia as pernas cada vez mais inseguras, enquanto apenas podia observar aquele velho se tornar outra coisa. O que diabos estava acontecendo? Por que eu agora queria tanto me afastar daquele lugar? De onde estava vindo esse maldito medo? Aqueles olhos que pareciam brilhar, aquelas diversas vozes saindo só de um corpo, o terror que tudo aquilo me causava, atônico, não podia segurar o meio sorriso formado em um canto do rosto. E eu pensando que a aberração aqui, era eu.

- Não se trata apenas de uma aberração, isso a nossa frente, é um deus.

Com grande desgosto, ouvia as palavras de Kenna, realmente não era meu dia de sorte, esperava encontrar muitas coisas naquela floresta, animais grandes, animais feios, animais grandes e feios, mas deuses? Era bem capaz que eu na verdade estivesse dentro de uma enorme piada de mau gosto. Incapaz de fazer qualquer outra coisa, eu ficava parado naquele lugar ouvindo as falas daquele ser, sentido a frustração crescer a cada palavra proferida, por pior que fosse, tanto eu quanto Kenna sabíamos bem o que aconteceria caso fizesse besteira dessa vez, nem mesmo eu gostaria de ser esmagado por algum deus qualquer que eu tinha se enfurecido após uma ou outra palavra, tudo que me restava era, o silencio.

Vinga-lo? Ao menos limpe a própria merda, um deus deve ser capaz de fazer pelo menos isso. Ser mandado para uma missão onde nem sei quantos tinham perdido a vida, tudo por causa de um deus que provavelmente estava em busca de uma nova brincadeira para matar o tédio, ainda assim penso que essa não vai ser o único problema de hoje. Pensar algo asim era quase tão aterrorizador quanto o súbito medo que sentia...muito bem, se fosse pra me livrar dele, faria a maldita missão. E ele parecia saber bem disso, continuava a falar sem nem esperar uma resposta minha, de toda forma, por mais que a situação me irritasse, era certo que tinha vindo à floresta para um treino, que se danem os animais grandes ou feios, algo capaz de irritar um deus me parece uma presa bem melhor, com toda certeza conseguirei arrumar algo com o que quer que vá enfrentar, só espero que seja algo bom.

Sabe, normalmente assim que ele acabasse de falar, sairia daquela ponte, vasculharia a moeda que tinha ganho, até mesmo perguntaria a Kenna se ela conhecia o simbolo, mas sabe como são os deus, antes mesmo de eu ter a chance de sair de lá, ele garantia que a ponta abaixo de mim, desaparecesse, era exatamente como se a madeira e corda nunca tivessem estado lá, o que acontecia em seguir era tão desgostoso quanto encontrar um deus no meio da floresta, eu era atirado penhasco a baixo. Sabe a sensação de certa forma era quase parecida com a que se tem quando se empina uma cadeira para trás, quase caindo, claro que dessa vez o tombo iria doer bem mais do que o da cadeira, estaria esse tal deus tentando me matar antes mesmo que eu começasse sua missão? O que podia fazer pra sair dessa situação, poderia tentar cravar a arma na pedra, poderia tentar me segurar em algo, mas não parecia fácil pensar, não quando se está em queda livre com alguém sussurrando uma profecia em sua mente. Amanhecer, marca, maldade, do que diabos ele estava falando, não preciso que fale da missão, preciso sair disso tudo, talvez se eu conseguir alcançar o paredão possa parar a queda. Normalmente quando se lida com um deus as coisas tem uma tendencia a nunca saírem como o planejado, percebia bem agora, assim que ele falava o que queria, enquanto eu lutava para pensar em uma forma de não morrer espatifado, tudo ao meu redor se tornava preto, meu corpo fraquejava novamente, e minha consciência parecia desaparecer, tudo que conseguia fazer era apagar, rumo ao chão da floresta...uma ótima maneira de se começar um manhã.

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Mensagem por NR Lima Limão Sex Jan 24, 2014 9:24 pm

Aos poucos Gregar recobrava seus sentidos, primeiro sua audição e parte do tato, ouvia como se fosse um eco vindo de longe, sons da floresta como animais, pássaros e o som das folhas remexendo com a brisa fria e calma. Ah! A brisa, seu olfato imediatamente voltou, identificando um cheiro salino no ar. Maresia? Estava perto do mar então. Sentiu o solo úmido e terroso abaixo de seu corpo, haviam também outras coisas, folhas e galhos, presumiu pela textura e formato das mesmas. Sua visão foi a ultima a voltar, e com mais dificuldade que os demais sentidos, ao abrir os olhos, sua pupilas foram invadidas pelos abundantes raios solares, criando uma sensação desconfortável e ardida. Demorou até que ele se acostumasse com toda aquela luminosidade, pela posição do sol, deveria ser cerca de dez horas da manhã e o céu limpo indicava tempo ensolarado pelos próximos dias pelo menos. Assim que se recuperou, o que demorou pouco mais de dois minutos, Gregar se pôs sentado no chão e olhou para os lados com certa pressa, procurava por Kenna, mas esta já não o acompanhava mais. Morta? Talvez, não sabia o que havia acontecido após sua queda.

Gregar agora estava confuso, não fazia menor ideia de onde estava nem como tinha ido parar ali... Bom, tinha uma vaga ideia de como havia ido parar ali. Certamente o poder daquele deus havia o trazido àquele lugar, mas a duvida mais crucial de todas agora vinha a sua mente, onde estava? De duas coisas tinha certeza, não estava mais em Endless, a vegetação e o clima dali eram bem diferentes da floresta sombria, e seja onde for que estivesse, tinha mar por perto, deduziu isso devido a brisa marítima que invadia suas narinas de tempos em tempos. Sem muita opção, Gregar apenas se levantou e começou a analisar o lugar, estava deserto, assim como Endless em sua maior parte, mas o cenário dali era bem mais convidativo. Para começar, as arvores eram mais espaçadas e suas copas mais abertas, dando caminho para a luz do sol iluminar com abundância toda a mata, o clima era bem úmido e quente, mesmo com a presença da brisa fria vinda do mar, fora a vegetação que tinha muito mais cara de vegetação costeira, tipicas de um lugar com clima mais tropical. Gregar avaliou os estragos, mas nada havia se perdido ou se quebrado, inclusive a moeda que o deus lhe entregara, estava la, como sinal de que tudo aquilo realmente fora verdade.

A primeira coisa que Gregar fez foi pegar a moeda em seu bolso para analisa-la, mas assim que olhou para baixo, teve uma sensação estranha, algo quente em seu bolso e quando olhou, viu um brilho leve e amarelado. Pegou a moeda e confirmou sua suspeita, a moeda estava mostrando os primeiros sinais de sua utilidade, ela brilhava dourado, piscava com um intervalo de tempo mediano, mas Gregar não sabia o que significava aquilo.

<imagem da moeda>

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Mensagem por Gregar Seg Jan 27, 2014 10:38 pm

Se alguma pessoa, alguma vez me dissesse que a pior coisa para se acontecer em uma manhã, é algo banal como ser atirado de uma montanha, eu e Kenna discordaríamos. Se tivéssemos que escolher, tenho quase certeza que ficaríamos entre um bando de templários, todos repletos de brilho e luzes e esbarrar em um deus de plantão. Sabe, nunca tinha gostado de deuses, a mim eles sempre foram arrogantes, estúpidos e egoístas, todos querendo que tudo girasse ao redor deles, quase como se estivessem se preparado para gastar uma pequena fortuna, bebendo na taverna mais próxima. Infelizmente fui forçado a mudar meus pensamentos assim que me deparei com aquilo, um deus, que infeliz ao me dar uma missão suicida, decidiu me atirar de uma ponte rumo ao que parecia ser minha morte. Isso sim era uma ótima maneira de se começar um dia.

Com o coração aos saltos, despertava lentamente em não tinha a menor ideia de onde. A leve brisa do local, a textura da grama e dos galhos, o cheiro do mar... mar? Não deveria ter mar nenhum no lugar que eu estava, sentindo um frio percorrer a espinha eu abria os olhos repentinamente, apenas para ser temporariamente cego pelos raios do sol. Praguejando em silencio, ficava longos instantes deitado naquele chão, esperando para que a ardência sumisse e a vista voltasse ao normal. Lentamente me recuperando do susto, me punha sentado, observando o local ao meu redor, apenas para ter duas amargas certezas. Primeiro, ou tinha morrido, ou tinha enlouquecido, de toda forma, era claro como o dia que não estava mais em Endless, o que aquele maldito deus anão tinha feito? Claro, ele tinha me atirado em alguma floresta, mas onde ficava essa maldita floresta? Ainda que minha localização atual fosse preocupante, algo chamava imediatamente minha atenção, começava com uma espécie de vazio, aquele sentimento que você tem quando percebe que algo esta faltando, como se algo tivesse errado. Curioso com aquilo olhava de um lado para o outro, como quem busca um artefato perdido, até que me dava conta do que não sentia mais, Kenna.

Primeiro aquele deus tinha decidido que eu devia morrer por ele, depois ele me atirou deuses sabem onde, e agora a presença do demônio tinha desaparecido, teria ela sido selada pelo deus, ou a ligação teria sido temporariamente cortada, espera só um momento, quanto tempo tinha ficado apagado? Tinha consumido alguma energia logo antes de entrar na floresta, mas caso não fizesse isso regularmente Kenna literalmente pirava, se tivesse sido nocauteado por alguns dias, isso poderia explicar o sumiço do demônio, caso isso fosse realmente verdade, precisava ser rápido, isso era uma das poucas coisas que preferia evitar, testar os limites de Kenna nunca me pareceu algo prazeroso, a ideia de ficar insano como o ultimo hospedeiro não era algo que desejava sentir na própria pele. Colocando-me de pé eu tomava a arma em mãos e observava o local mais a fundo, por sorte a arma estava inteira e não via nada querendo minha cabeça, precisava seguir para algum lugar, mas como descobriria o caminho certo? A ideia vinha como uma flecha em minha cabeça, a moeda.

Assim que a tomava percebia um brilho estranho, de tempos em tempos ela piscava quase como se tentasse dizer algo. Por mais que não suportasse admitir quebra-cabeças nunca foram meu forte, eu cuidava de surrar o que aparecesse e Kenna pensava, sempre foi assim que vivemos, olhando a moeda tentava contar o intervalo de cada nova piscada, se a moeda fosse iluminar o caminho como dito na profecia, essa era minha melhor estratégia. Assim que tivesse em mente uma media do tempo da moeda, começaria a caminhada, por lógica quanto mais próximo do local destinado, mais forte e rápido deveria ser o brilho da moeda, então era isso que procuraria, iria seguir o que fosse mais parecido com uma trilha, prestando sempre atenção na moeda, caso o brilho se tornasse mais fraco e demorado, buscaria outro caminho, fazendo isso até encontrar uma trilha na qual as indicações fossem mais presentes. Por mais concentrado que estivesse em obter o caminho correto, sabia que andar em uma floresta completamente alheio ao seu redor é algo no mínimo perigoso, por isso tentava conciliar a busca pela trilha, com uma atenção aos meus arredores, de arma pronta, para tentar defletir algum possível ataque.

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Mensagem por NR Lima Limão Qua Jan 29, 2014 8:36 pm

Gregar olhava a moeda de cabo a rabo, tentava achar uma ligação daquele enigma em suas mãos, com o enigma ainda maior dado pelo tal deus. Teve sorte naquela empreitada, ele segurava a moeda perto do rosto, e notou que ao se virar para a esquerda, na direção oeste daquela floresta, o brilho ficava mais intenso e mais rápido, enquanto que para qualquer outro lado, isto não acontecia. O ruim daquilo tudo, é que ao que tudo indicava, o oeste era o caminho onde a mata se fechava mais, tornando a floresta um pouco mais escura e macabra. Subitamente a voz de Kenna reapareceu em sua mente, apenas para reclamar da atual situação em que se encontravam, talvez estivesse inconsciente assim como Gregar, mas demorara mais para acordar. Sem uma opção melhor, Gregar decidiu seguir por aquele que ele achava ser o caminho certo, sempre analisando o brilho da moeda para identificar se estavam ou não seguindo em frente. A floresta era silenciosa, mas vez ou outra, uma ave ou outro animal rasteiro quebrava tal silencio, lhes assustando um pouco.

Hras de caminhada, e nada ainda, apenas mato, arvores e terra. A medida que entravam na floresta, ficava mais e evidente que estavam longe de conseguir chegar ao seu objetivo ainda hoje. As copas das arvores agora já estavam tão unidas, que a única luminosidade que conseguia passar pelas folhas e galhos, vinha esverdeada e fraca. Aquela altura, Gregar não sabia mais dizer que horas eram, era impossível ver a posição do sol, mas tinha certeza de uma única coisa. Estava com fome! Horas de caminhada por uma trilha irregular e sem fim, deixaram o possuído exausto.

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Mensagem por Gregar Dom Fev 02, 2014 7:21 pm

O plano traçado me parecia simples e funcional, não era sempre que colocava estratégias em pratica então admito que estava um pouco apreensivo pelo resultado de minhas ações, tinha até mesmo conseguido identificar o caminho sem muitos problemas, se já sabia para onde ir por que eu ficaria parado pensando em probabilidades? Apenas rumava para oeste com os olhos colados na moeda sempre verificando sempre o que julgava ser o caminho certo. Felizmente sentia que poderia ter encontrado o caminho mesmo sem a moeda, afinal se você está em uma missão entregue por um deus, claro só vai passar bem longe daquele caminho onde o sol bate em lagoas cristalinas e animais pequenos e inofensivos, sempre me perguntei o porquê desses deuses adorarem esconder coisas em florestas macabras ou tumbas assombradas. Com toda certeza há lugares bem melhores para se esconder um tesouro do que em uma floresta abandonada qualquer.

- Avisei que ir pelo caminho da floresta seria problemático, espero que esteja mais contente agora.

A reclamação nostálgica me pegava de surpresa, até mesmo eu me tinha me preocupado com o silencio repentino, mas agora que a tinha acordada quase desejava que Kenna voltasse a apagar, só para as lições intermináveis pararem por um segundo. Apesar do dia ter sido longo podia resumi-lo em três coisas, animais esporádicos que chegavam do nada e desapareciam em seguida, um trilha que parecia não ter fim e Kenna com suas malditas explicações, como devia ter me portado na frente de um deus, como devia ter sido capaz de descobrir o local onde estávamos indo, poderia jurar que em um momento ela tinha até citado a anatomia de algum animal que tínhamos visto, felizmente nessa hora eu estava mais preocupado com a trilha do que com os resmungos dela.

Resmungava baixo quando a noite finalmente caia e eu finalmente desistia de encontrar o que o lugar onde deveria ir, pelo menos por hoje. Sentava apoiando as costas em uma arvore qualquer me dando algum tempo de descanso, a fome e a fadiga finalmente tinham me vencido, as pálpebras já começavam a pesar e via uma escolha a minha frente. Poderia ir dormir de barriga vazia e procurar algo para comer no dia seguinte ao amanhecer, ou podia ir caçar na escuridão tendo de enfrentar o que quer que apareça a minha frente. Passar fome uma noite ou me ariscar a caçar? É claro que começaria com a caçada, mas antes precisaria encontrar um lago, lagoa, rio, qualquer lugar que pudesse abrigar uma boa quantidade de animais.

Após alguns minutos de descanso me levantaria e começaria a busca na direção do rio, ficando atento para tentar identificar e colher possíveis frutas que encontrasse ao longo do caminho, tentando me distanciar o mínimo possível da trilha que seguia, procuraria um rio ou qualquer lugar que pudesse encontrar os animais que buscava. Uma vez que o encontrasse beberia um pouco de água após checar a segurança do local, para então começar a caçada. Partindo do ponto que animais se reuniriam ali não deveria ser muito complicado descobrir algum pequeno bando nas redondezas, pensando nisso a segunda parte de minha preparação seria uma caçada, caçaria alguns peixes ou animais menores para poder cuidar da fome, não tinha muito conhecimento sobre ervas ou frutas então preferiu evitar em arriscar comendo algo que fizesse algum mal a mim. Avistando um animal tentaria me mover da forma mais silenciosa possível afim de me aproximar para tentar abatê-lo,  para enfim pegar alguns galhos tentar montar uma fogueira e ter um pouco de comida quente e descanso para o dia que viria.

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Mensagem por NR Lima Limão Ter Fev 04, 2014 11:08 pm

Gregar estava começando a se sentir deslocado em meio a tanto mato, mas com a moeda lhe guiando, era praticamente impossível se perder, ou pelo menos era o que ele pensava. Ao crepúsculo, algo inusitado aconteceu, assim que o sol sumiu completamente no horizonte, deixando apenas um leve brilho alaranjado sobre as copas esverdeadas, a moeda deixou de brilhar, tornando-se negra novamente. Gregar olhou e se surpreendeu, existiam "n" motivos para que ela tivesse parado de brilhar, mas naquele instante, nenhum deles fazia a menor diferença, pois sem sua guia, Gregar estava fadado a ficar perdido naquele lugar. - Era só o que nos faltava, agora essa moeda deu defeito, o que mais pode acontecer? - Reclamou Kenna uma ultima vez antes que ambos fossem surpreendidos por mais sons da floresta. Gregar continuou sua caminhada num ritmo mais lento, tentava aproveitar os últimos momentos de luminosidade dali para poder se encontrar, pois sem uma tocha, logo aquilo se tornaria um breu completo.

Gregar não teve tanta sorte em sua busca por uma caça, pois com a caída da noite, a maioria dos animais estavam sumidos, mas pelo menos não dormiria de barriga vazia. Antes de recostar-se numa das arvores dali, tratou de usar sua arma para pegar algumas magas e bananas, não muitas pois não alcançava os lugares mais altos, mas o suficiente para não morrer de fome. A noite não demorou para cair, transformando tudo num mar de trevas interminável. Mal dava para ver sua mão a frente do rosto devido a tamanha escuridão, mas ao menos estava saciado e pronto para descansar aquela noite. Ele recostou-se numa das arvores e ficou em total silencio junto da natureza a sua volta, sua cabeça pendia para frente e suas pálpebras pesavam, cada piscada de olhos demorava mais e mais, até que finalmente ele apagou... Por pouco mais de 3 segundos. Novos barulhos vindos dos arbustos o fizeram abrir levemente os olhos, Kenna reclamou em seu intimo, e ele voltou a fecha-los, mas uma segunda vez algo o despertou, porem desta vez, algo diferente do que o possuído havia escutado o restante do dia inteiro. - Vozes! Te alguém por perto. - Kenna foi a primeira a falar, mas Gregar já estava em posição de alerta, seu sono havia desaparecido, e olhando para todos os lados, avistou uma claridade ao longe, não só uma, mas 2 pontos de luz amarelada moviam-se pela floresta.

<Dei a seu personagem algumas provisões, 3 bananas e 2 mangas. As luzes estão a uma distancia considerável, e você não vê mais nada além delas, elas estão indo da sua direita para sua esquerda>

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Mensagem por Gregar Dom Fev 09, 2014 10:04 pm

Quando se está completamente perdido em uma floresta, faminto e exausto é bem sábio esperar que as coisas ainda piorem. Como sei disso? Experiência própria, assim que o por do sol chegava minha única guia, uma moeda dourada perdia toda sua utilidade, claro ainda poderia vendê-la para algum mercador de plantão, mas não deve ter muitos mercadores esperando algum vendedor no meio de uma floresta à noite. Precisaria a moeda do sol para funcionar ou ainda estava preso em uma pegadinha divina? Em duvida apenas torcia o nariz e guardava a moeda no bolso, tinha algo mais imediato a tratar do que uma moeda velha.

- Pense pelo lado bom, não temos nenhum macaco armado nós atacando.

Gracejava em resposta a pergunta de Kenna, a bem verdade é que já estava mais que exausto com tanto animo como teria um bardo mudo, mas não podia admitir isso não agora pelo menos, Kenna tinha motivos de sobra para reclamar dar mais um não seria nem um pouco motivador. Não teria reclamado caso algum deus de plantão atirasse uma gorda fatia de javali assado sobre meu colo, mas fazer o que? Há essa hora tudo que podia encontrar na mata eram frutas e entre passar fome e comer algumas mangas, viro vegetariano. Encostado em uma arvore saboreava meu pequeno jantar, uma manga e uma banana já que não sabia quando encontraria comida de novo guardar um pouco me parecia uma boa ideia, apesar de que o som dos animais me era tão preocupante quanto à fome.

Com algumas piscadas e comida no estomago vinha meu maior inimigo, o sono, dormir naquele lugar rodeado de nem tenho ideia do que era perigoso, precisava encontrar um abrigo mais seguro, mas o corpo não acompanhava, a cada nova piscada o sono era mais forte e antes que percebesse já estava dormindo. Tudo que queria era uma boa noite de sono para a caçada que viria no dia seguinte, infelizmente não ganhava nada disso, um novo som era ouvido me despertando enquanto Kenna resmungava algo, provavelmente só mais um animal. Sem me preocupar voltava novamente a dormir, mas de novo vinha aquele som, algo que não tinha ouvido o dia todo era para mim audível agora, vozes. Nunca contei as reclamações de Kenna como falar com alguém, não pelo fato de eu ligar pouco, mas mais pelo fato de efetivamente nunca falarmos um com o outro.

- Merda, parece que os macacos aprenderam a usar tochas.

Falava em silencio para Kenna após avistar as tochas, pessoas naquele lugar? Algo me cheirava estranho, alias sabe o que mais me cheirava estranho? O maldito mau-humor, queria ir para o sul era barrado por um deus, queria dormir erra barrado por uma dupla qualquer, o que aconteceria se quisesse ir ao banheiro? Piadas a parte era hora de fazer algo, me esgueiraria por detrás de arvores tentando tomar o máximo de cuidado com galhos secos ou qualquer coisa que pudesse mostra-los minha localização enquanto tentava me aproximar o bastante para averigua-los. Tentava ser o mais furtivo possível tentando não ser percebido com tanta facilidade, primeiro evitaria de atacar apenas observando para depois tomar uma nova atitude, de arma em punho me prepararia para o pior caso fosse visto, não iniciaria o ataque, mas também não tinha vontade de ser roubado perdendo as únicas coisas que carrega de valor, principalmente minha comida, logo tentava bloquear ou me esquivar de qualquer golpe, tentando sempre afastar meus atacantes com o lado cego da arma.

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Mensagem por NR Lima Limão Seg Fev 10, 2014 12:07 pm

Gregar passou de estado de sono para o alerta máximo em poucos segundos, no momento seguinte, já estava agindo, se esgueirando por entre os arbustos e arvores, não foi necessária tanta cautela, uma vez que os próprios indivíduos já faziam barulho suficiente para camuflar os sons do possuído. A medida que Gregar chegava mais perto da dupla, notava suas silhuetas formando duas figuras humanoides bem altas e de aparência corpulenta, conseguiu distinguir melhor as vezes, tratavam-se de dois “homens” conversando, falavam sobre algum ponto de encontro.

- Jormund! Tem certeza de que estamos na trilha certa?

- Claro, Galik. Estou seguindo a oeste da rocha desenhada, como nos foi indicado.

- Mas não estamos chegando a lugar nenhum, e isto aqui está um breu total, como saberemos qual o lugar certo?

- Apenas acalme-se, Galik. Logo chegaremos a nosso destino, e ai poderemos descarregar isso aqui.

A dupla seguia reto em sua trilha, mas Gregar não conseguia ver o que eles carregavam consigo. Da distancia que estava o possuído conseguiu finalmente identifica-los como sendo dois tritões, ambos tinham em seus ombros, uma espécie de “rede” pendurada, eles seguiam um na frente do outro com um amplo espaço entre si, e esta rede pendurada no meio deles, aparentemente, era ali naquela rede que jazia o que os tritões queriam descarregar. Sem muitas opções, Gregar os seguiu até um ponto onde o cheiro de mar ficava ainda mais forte. Não demoraram até chegar numa pequena enseada. A paisagem dali era simplesmente deslumbrante, a lua em todo seu esplendor era refletida no mar, provendo iluminação muito melhor que dentro da mata. As aguas estavam bem calmas, e a faixa de areia era bem curta, indicando que a maré estava bem alta.

Na enseada selvagem intocada, amarrado por uma grande corda que ia de uma das arvores até a agua, estava um pequeno barco de pesca, nele havia uma pessoa segurando um lampião. Quando os dois tritões saíram da mata seguindo em direção ao terceiro individuo, este se levantou e saiu do barco. Agora que estavam fora da mata, Gregar pode ver o que eles carregavam, tratava-se de uma arca de madeira de tamanho médio. – Por mil mexilhões! Como vocês demoraram, pensei que não viriam mais.

- Não reclame velho, a mata está bem diferente do que era antes depois que aquela tribo maldita começou a se expandir.

- Sim, tivemos muita dificuldade em passar pela floresta por conta disso, além é claro da escuridão que não ajudou nem um pouco.

- Chega de desculpas, coloquem isso no barco, está tudo ai como eu pedi?

- Sim, todos os artefatos estão ai, mas tenha cuidado, não sabemos do que essas coisas são capazes, aquela tribo tem rituais muito estranhos de ocultismo, essas coisas podem ser amaldiçoadas.

- Tolice, levarei isso comigo, aqui esta o pagamento de vocês.

E com isso o individuo do barco entregou uma saca de tamanho razoável, e pelo som, estava cheia de moedas. Logo ele entrou em sua pequena embarcação e partiu, sumindo atrás das arvores através do mar, enquanto a dupla de tritões seguia seu caminho de volta com sua saca de dinheiro pendurada a rede no lugar da arca que antes levavam.

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Mensagem por Gregar Sáb Fev 15, 2014 3:54 pm

Quem diria, pelo menos não era o único que tinha se perdido na floresta, de longe observava aqueles ótimos exemplos de como não se deve se portar em uma floresta a noite. As tochas faziam que qualquer coisa bem distante pudesse vê-los, sua conversa os deixava tão surdos ao seu redor que até mesmo eu os seguia sem problemas e aquilo que carregavam com certeza os atrasaria no pior dos casos. Não que estivesse reclamando daquilo, por melhor que fosse em fazer a maioria das tarefas, sabia ser tão discreto quanto um rinoceronte, a ultima coisa que precisava era daqueles dois descobrindo que eu os seguia cedo demais.

Agora que parava para pensar uma pergunta vinha até mim enquanto caminhávamos, a essa altura já podia ter uma vista melhor da rede que eles carregavam ou de suas formas, agora sim o cheiro de peixe fazia todo o sentido, o que diabos tinha feito para ter encontrado dois tritões no meio de uma floresta? Não era como se não gostasse de peixe, se você o assasse bem até que o gosto não era de todo ruim, só que não importa o quão bem seja uma refeição isso não vai me fazer querer falar com ela, além disso, convenhamos que um homem peixe não é a definição da palavra bom cheiro, claro a todo tipo de pessoa no mundo, mas poucas devem encarar algo assim. Agora voltando ao ponto principal, o que o peixinho foi fazer na floresta escura? Pretendia descobrir.

De olhos colados naquela rede eu continuava a seguir os peixes, o que quer que esteja naquela rede, deve ser valioso o bastante para fazer com que a dupla se arrisque na floresta, quase não percebia o cheiro do mar até ser tarde demais, congelando corpo assim que obsevava onde tínhamos chegado. Poucas vezes fui tão grato a luz da lua como aquela, com os olhos percorria toda aquela enseada banhada pela luz do luar que era refletida no oceano, ainda que a visão fosse deslumbrasse era outra coisa que me chamava a atenção por completo. Não muito distante estava um pequeno barco sendo guardado por um homem, sob as novas luzes podia ver mais claramente a arca de madeira que era entregue ao homem pelos peixes. De alguma forma sentia algo que naquela cena estava errado, digo eu estava buscando um artefato naquela floresta, tinha esbarrado com aqueles dois que por pura coincidência pareciam ter encontrado algo importante no local onde deveria fazer minha busca, e agora eles ainda estavam vendando o que quer que fosse para um homem que estava rumando direto para o mar... Arregalava ambos os olhos enquanto ligava os pontos mentalmente, podia o objeto que procurava estar na maldita arca?

O pensamento de ter deixado aquilo que procurava me escapar por entre os dedos não era algo exatamente prazeroso, não era doido o bastante para tentar nadar atrás dele o que forçava a ter um par de asas para poder perseguir a embarcação, a menos que eu não precisasse segui-lo para descobrir onde a arca estaria. Não era a melhor das alternativas, mas ainda assim era melhor que nada. Removia a mascara de ferro do rosto a prendendo ao cinto, os peixes falavam algo sobre maldição e tribos misteriosas até onde me lembrava, talvez conseguisse convencê-los a me dar algumas informações, no pior dos casos só arrumaria uma nova briga e quem sabe algum dinheiro. Com a arma pronta caminharia na direção dos tritões  enquanto deixaria a energia maquiavélica envolver o corpo, os caninos virariam presas, as runas se tornariam visíveis e eu assumiria a forma demoníaca. Se uma lutar fosse começar estaria ao menos preparado.

- Ei vocês dois, infelizmente tenho a impressão de que tomaram algo muito importante para mim, mas sabe de uma coisa? Não estou com a mínima vontade de arrumar mais uma dor de cabeça, seria de grande ajuda se me respondessem logo, um deus já é chateação o bastante para um dia. Quem era e onde foi aquele pescador? O que estava na arca?

Diria ainda distante dos dois me certificando que seria ouvido com um tom certo de voz. Deixaria a arma pronta ao lado do corpo para usa-la caso a resposta deles fosse um ataque, pelo menos por hora evitaria tentar golpes mais fortes, por mais que desgostasse da situação precisava de mais respostas do que sangue em minhas roupas, caso fosse atacado tentaria defletir com minha arma algum golpe, tentando aparar o ataque afastando-o com uma pancada de minha arma, que seria seguido de uma estocada com a parte não laminada da arma visando à cabeça de meu oponente. Caso eles tentassem fugir tentaria acompanhar o ritmo deles até que a distancia entre nós ser o bastante para poder tentar atingir o mais próximo com um golpe em um arco horizontal mirado em suas pernas, novamente usaria o lado não laminado da arma a fim de tentar fazer meu oponente apenas tropeçar.

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Mensagem por NR Lima Limão Seg Fev 17, 2014 2:51 pm

A ideia de estar prestes a perder seu objetivo de vista não agradava nem um pouco ao possuído, mas era sua única opção, visto que eram três contra um naquele caso e mesmo que tentasse, o homem provavelmente fugiria em sua embarcação, deixando que os 2 tritões lidassem com Gregar. Assim que a transação entre os três terminou, o homem zarpou da enseada e os dois tritões seguiram de volta seu caminho para floresta. Enquanto isso, Gregar se preparava para uma possível batalha contra os dois. Assim que estava mentalmente e fisicamente pronto para seu confronto, ele se aproximou dos dois indivíduos. De perto, dava para notar a diferença de tamanho entre si, com cada um dos tritões chegando aos bons dois metros e tantos, e corpulentos, Gregar sentia bem em seu intimo que havia entrado numa roubada se revelando assim tão cedo.

- Mas que diabos ele está falando?

- Não importa, vou cortar essa coisa ao meio e faze-lo se calar imediatamente!

O segundo, que estava mais atrás na fila, logo pegou sua cimitarra e largou a tocha no chão, a iluminação que já era precária naquele ponto ficava ainda pior. Gregar mal podia ver o brilho do fogo na lamina enquanto ela rapidamente cortava o vento e as folhas em direção ao seu corpo. Saltou para trás instintivamente ignorando o primeiro ataque, mas o segundo oponente vinha já com sua arma em punho. Uma espécie de lança curta, muito parecida com um arpão de pesca, seu movimento era de estocada e Gregar não poderia esquivar para trás novamente, então apenas defletiu o ataque para o lado e moveu-se ligeiramente para o oposto. Os dois tritões agora estava um de cada lado do possuído e não pareciam querer conversa, eles já se preparavam de novo para mais um ataque e a medida que se afastavam das tochas a iluminação ficava ainda pior.

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Mensagem por Gregar Qui Fev 20, 2014 8:33 pm

- Feliz agora? Quanto mais pretende fazer hoje?

Sentia o coração palpitar enquanto obsevava bem a cena, provavelmente também atacaria qualquer um que surgisse no meio da noite da forma que eu surgi, mas não podia deixar de torcer o nariz quando minhas perguntas eram ignoradas, as coisas podiam ter sido resolvidas do jeito fácil, as a forma como seguiam não me desagradava tanto. Claro que acabar me ferindo no meio da floresta era uma ideia que não gostava nem um pouco, mas ainda um pensamento vinha à cabeça, tinha entrado na floresta para um treinamento ter esbarrado com um deus foi apenas um atraso, agora sim poderia tanto treinar. Podia sentir o vento atingindo o corpo enquanto me esquivava de ambos os golpes, com toda a escuridão seria difícil visualizar os ataques atirados contra mim, com um pouco de sorte meus alvos seriam grandes demais  para que mesmo no breu conseguisse atingi-los.

Devo admitir que a ideia de prolongar o combate na escuridão me era tentadora, não tinha ideia alguma do que poderia acontecer o que era mais que animador, ainda assim pelo visto precisaria passar mais algum tempo naquela floresta me ferir no momento poderia se tornar uma chateação. Por sorte tinha uma ideia que podia literalmente esquentar um pouco aquele combate, por mais úmida que fosse a floresta em que estávamos os dois peixes tinham jogado suas tochas no chão no momento em que eles sacavam suas armas, se pudesse usar o fogo em minha vantagem devia tornar as coisas bem mais interessantes. Infelizmente estava entre uma espada e uma lança, uma das armas tinha menor alcance se pudesse usar como minha vantagem quem sabe ganharia alguma coisa, não passava de uma aposta.

Avançaria contra o espadachim minha melhor opção no momento, esperaria ele me atacar primeiro para então tomar uma atitude defensiva, caso o golpe viesse em horizontal  posicionaria minha arma na próxima do corpo na vertical, caso o golpe viesse em diagonal ou vertical posicionaria ela na horizontal também próximo do corpo, sem oferecer muita resistência deixaria o ataque aterrissar na madeira enquanto deixava as mãos bem espaçadas na arma, tentava com a atitude bloquear golpe por completo tentando fazer com que a lamina da arma de meu oponente atingisse apenas a madeira da arma e não a mim. Tão logo que sentisse o impacto do golpe, giraria o corpo 180° enquanto ainda tentaria passar por meu oponente, tentar passar pelo lado oposto do qual ele tinha me golpeado, momento algum pararia a corrida na verdade aproveitaria do momento no qual tentava passar por ele para tentar atingi-lo com um contragolpe, tentaria enquanto girava liberar minha arma do contato com a dele, faria a lamina da naginata subir contra o corpo de meu oponente visaria um corte que começaria na altura de sua coxa e subiria diagonalmente por todo seu tronco até seu pescoço. Faria o ataque com um único movimento enquanto tentava passar por ele, seguido disso voltaria minha corrida agora de costas, tentaria visualizar a posição da tocha que deveria estar atrás de mim, enquanto correria chutaria com o calcanhar a tocha tentando manda-la de encontro com alguma arvore de como que fogo ou algo próximo a isso surgisse.

De costas para ambos os me prepararia para mais combate, caso o que possuía um arpão viesse contra mim novamente tentaria defletir sua arma para longe com minha própria, posicionaria a arma a frente do corpo e esperaria seu ataque, assim que viesse forçaria contato de minha arma com a dele tentando altera a direção do golpe de modo que ele o ataque atingisse o ar ao meu redor e não a mim, para isso forçaria a mudança de rota com base apenas em força bruta e pouco técnica. Tão logo que fosse atacado por ele tentaria outro contra ataque, da mesma forma que tinha atingido o outro tritão visaria corta-lo dessa vez de cima para baixo com um mesmo ataque. Desceria a arma diagonalmente visaria no contato a lateral de seu pescoço, assim que atingisse deslizaria a arma para baixo de modo que o corte descesse até sua barriga. Caso nenhum dos dois mostrasse grande ímpeto para me atacar, forçaria uma reação deles, atacaria novamente a ambos, mas dessa vez tentaria fazer o golpe sair horizontalmente, miraria esse golpe no abdômen dos tritões, enquanto faria a lamina escorregar pela carne enquanto giraria o corpo acompanhando o ataque de modo que tentava fazer o golpe trespassar um dos tritões atingindo a ambos. Em toda movimentação ficaria atento com possíveis raízes ou outras coisas que pudesse atrapalhar meu avançar, tomaria o cuidado necessário para evitar tropeçar em algo tomando um tombo tentando sempre evitar locais mais perigosos para avançar. Caso algum golpe não esperado fosse lançado contra mim, tentaria me afastar por um momento do ataque, saltaria para trás ou para um dos lados que julgasse mais seguro tentando assim me esquivar do ataque, com o resultado confirmado avançaria para terminar minha sequencia exposta anteriormente.

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Mensagem por NR Lima Limão Sáb Mar 01, 2014 3:36 pm

Gregar não via um problema real naquela situação, via na verdade, uma chance de treinar e testar seus próprios limites, e aquilo o deixava animado, excitado por estar no calor de uma batalhar, o perigo eminente e a sensação da morte lhe chamando a cada novo cortar do vento pelas armas de seus inimigos. Kenna por sua vez não demorou para revelar seu lado maligno, sua sede pela energia vital daqueles dois tritões deixava tudo mais interessante, e logo a força de Gregar aumentava ligeiramente, indicando que o demônio dentro de si havia acordado completamente. A partir daí seria puro instinto, pura selvageria e nenhuma falação, uma vez que os dois oponentes haviam rejeitado a solução pacifica e partiam para o ataque sem dó nem piedade, desejando a morte do ser estranho que surgia em seus caminhos.

Gregar rapidamente avançou contra um deles, que se surpreendeu um pouco, mas não o suficiente para lhe fazer perder seu ataque. Ele jogou o braço pra trás e num movimento horizontal vinha com a espada na direção da cintura de Gregar, pronto para parti-lo em dois, mas o possuído já esperava por isso, sua investida fora friamente calculada, e assim que a espada veio sobre seu corpo, ele posicionou sua arma ao lado de seu corpo, aparando o golpe e em seguia girando e seguindo para o lado contrario do tritão. O movimento, rápido e bem sucedido, foi seguido de um golpe de espada no flanco esquerdo do oponente, mas que não fez tanto estrago quanto deveria, devido a maior resistência do homem-peixe e também do fato do próprio ter se jogado para o lado, quando viu Gregar passar para sua lateral tão facilmente. Gregar porem não estava interessado, pelo menos não naquele momento, em causar grandes danos ao inimigo, seu objetivo era outro, e assim que passou pelo primeiro inimigo ele o alcançou sem problemas, uma das tochas jogadas o chão e logo a chutou em direção a um arbusto, deixando apenas a segunda tocha la para prover o mínimo de iluminação.

- Mas como este cara pode ser tão rápido?

- Não reclame, apenas mate esse verme. – Gritou o outro com a lança que vinha correndo enfurecido, passou por seu companheiro que ainda se recuperava da investida de Gregar e com um salto, ele voou em direção ao possuído com sua lança, pronto para enterra-la no corpo de Gregar caso ele não saísse dali imediatamente.





<Desculpe a demora, como deve saber, estou sem net em casa e improvisando um pouco do trabalho, vou aproveitar que estou de viagem e tentar adiantar as coisas pra você.>

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Mensagem por Gregar Qua Mar 05, 2014 4:08 pm

Sempre gostei de pensar em mim mesmo como uma pessoa calma e racional, infelizmente certos agravantes nunca deixavam o pensamento virar realidade, claro que podia culpar o dom que sempre tive para arrumar brigas, mas se me perguntassem a grande responsável por isso tudo era Kenna. Eu sempre me animava em combates, coisas como testar seus limites, enfrentar oponentes maiores e mais fortes, lutar correndo o risco de morrer com um único erro, tudo isso vem roubando minha atenção desde quando era criança, o grande problema era Kenna. Quando as coisas esquentavam e ela fazia sua aparição era difícil até pra mim segura-lá, imagine que dentro de você tem um animal dormindo, quando esse animal acorda tudo para ele não passa de pilhas de comida, agora tente se colocar entre a comida e seu pequeno mascote para ver o que acontece, não seria estranho ver as coisas acabando da pior forma, com certeza brincar com algo assim era perigoso, mas não o perigo que tornava a brincadeira tão divertida?

Sentia o impacto quando as armas de chocavam e agora tinha ainda menos vontade de ser atingido por aquela cimitarra, depois do movimento conseguia ainda atingir meu alvo, mas o resultado não era nem de longe o que esperava, as escamas do peixe eram mais duras do que esperava, uma coisa que podia complicar minha vida. Ainda seguindo o plano alcançava a tocha e a chutava rumo um arbusto, ficava um instante encarando o mato torcendo para ele incendiar logo, mas nenhum fogo surgia e não tinha tempo para ficar observando. Se ficasse parado teria uma linda lança bem no meio de meu peito, a escuridão dificultava a visão, mas ambas as armas pareciam ter o mesmo comprimento e o salto poderia ser exatamente o que precisava para lidar com as escamas.

Deixaria a arma rente enquanto me prepararia para a defesa, com um breve salto me moveria um tanto para a esquerda enquanto tomaria cuidado com alguma arvore ou raiz, na tentativa de evitar um impacto direto com o arpão, era ainda no ar que daria sentido a arma, giraria o corpo no sentido horário em um movimento que tanto serviria para dificultar a mira de meu oponente como tentaria confundi-lo e preparar o terreno para meu próprio ataque. Ainda no ar enquanto girasse levaria o cabo de minha arma contra a lateral do golpe então forçaria o ataque para longe de mim com um empurrão, enquanto esperava o contato com o chão para continuar os movimentos. Tão logo que sentisse o solo sob os pés daria vez ao ataque, enquanto ainda tentaria manter minha arma colada com a de meu oponente, forçaria uma aproximação minha com uma passada em sua direção, era então que puxaria a arma em um novo arco dessa vez que visaria o pescoço de meu alvo, tentaria com o movimento um golpe de cima para baixo enquanto deixaria o peso do corpo cair sobre o golpe tentando acabar com aquele oponente de uma vez.

Sem esperar para ver o resultado do que fazia daria a volta e avançaria diretamente contra meu próximo alvo, nesse caso confiava plenamente no maior alcance de minha arma e usaria isso, avançaria contra ele em uma linha reta enquanto manteria a arma baixa apenas esperando um ataque, esperaria entrar no alcance de meu oponente e ser atacado por ele antes de me mover. Era então que frearia a corrida e saltaria para longe de seu alcance, não se antes fazer a arma trabalhar, subiria ela em um corte vertical que visaria atingir as costelas até o ombro da espada de meu oponente, no movimento que faria tomaria cuidado redobrado no tempo do golpe, onde tentaria evitar ter um braço ou até mesmo a própria arma sendo pegos pelo ataque que ele faria.

Tentaria durante todo o combate ficar de costas para o arbusto no qual tinha atirado à tocha, caso o fogo se alastrasse não seria de se estranhar um mal estar graças à luminosidade repentina, algo que preferia não ter em um combate. Também me atentaria a raízes e objetos que pudesse me fazer tropeçar durante o avanço assim como esperaria a todo o momento ser atacado pelo tritão que portava um arpão, nesse caso tentaria reagir da forma que menos atrapalhasse os movimentos que viriam, tentando me esquivar para longe de suas estocadas ou ataques com passadas para os lados sempre visando esquivas, ou caso elas não fossem possíveis tentaria então girar o tronco contra ele onde tentaria defletir seu golpe da mesma forma que teria feito anteriormente, para então tentar reproduzir o corte que tentara fazer.

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Mensagem por NR Lima Limão Sex Mar 14, 2014 8:27 am

O tritão pareceu simplesmente voar naquele instante, com um salto fenomenal e seu ataque aéreo, ele tinha Gregar praticamente em sua lança. O possuído teve pouco tempo hábil depois do salto, ele pode apenas rolar para o lado esquerdo enquanto via o tritão afundar sua lança no solo até quase a metade. Quando Gregar pensava que o teria desarmado e vulnerável, seu parceiro surgiu em seguida, seguindo a sombra de seu ataque, aproveitando-se do ponto cego criado por seu parceiro. Ele vinha com a espada pronta para executar uma estocada direto no peito de Gregar, mas o possuído conseguiu desviar, pelo menos de parte do dano mortal que levaria jogando para o lado, recebendo apenas um corte no ombro esquerdo. Em sua esquiva, Gregar saiu da trilha indo parar no meio dos arbustos, a visão dali era péssima, ele mal podia ver o brilho das duas tochas, mas ainda era possível distinguir seus inimigos. O tritão que usava espada não parou de atacar, entrando no mato e atacando lateralmente, com golpes horizontais curtos e rápidos, uma sequencia deles, para não dar brechas a Gregar fazer nenhum movimento. Enquanto seu parceiro acabava de retirar seu arpão do solo e vinha para cobrir seu parceiro, numa meia lua tentando cercar novamente o possuído.




<Perdeu 3% de HP com o corte, mas não é nada que te incapacite.>

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Mensagem por Gregar Dom Mar 16, 2014 1:34 pm

Até o dia de hoje eu provavelmente estaria com a maioria que dizia que peixes não podiam voar, depois de ver aquele tritão as coisas mudavam um pouco. Talvez ele tivesse uma mola escondida em alguma lugar, talvez eu só estivesse vendo coisas que não existiam, mas era uma realidade bem pesada o quanto aquilo podia ser rápido, tenho uma teoria de que ser atravessado por uma lança não é uma atividade muito prazerosa, ainda bem que não precisava fazer teste algum momento. Em meio a uma esquiva desajeitava via a lança cravada no solo, com certeza era uma ótima chance, mas ela apenas ia para a pilha de oportunidades perdidas.  O segundo tritão chegava e golpeava, sentia a lamina cortando a carne do ombro enquanto me esquivava, o outro era tão rápido como o primeiro e em uma sequencia de golpes me forçava a travar a guarda.

A escuridão novamente atacava enquanto sentia os impactos rápidos na guarda, se demorasse teria novamente um deles em minhas costas. Os golpes rápidos não deveriam estar mais fortes que os anteriores e a escuridão me encobria, com um pouco de sorte arrancaria a cabeça de um deles antes que o peixe pudesse saber o que estava vindo, enquanto bloquearia os golpes afastaria a distancia entre as mãos e colocaria a arma na vertical, apararia os golpes como antes colocando o cabo da arma contra os cortes, a hora que um dos golpes recuasse seria a hora que atacaria. Ainda manteria a arma na posição de bloqueio, os ataques eram rápidos demais para arriscar um movimento muito grande, por isso forçaria uma passada a frente, com o pé oposto a direção que vinha o golpe e terminaria a preparação. Após o passo moveria novamente a arma contra um golpe, bloquearia novamente da mesma forma como estava fazendo me usando do cabo da arma, esperaria até sentir o peso do ataque tocar a arma para contragolpear, desceria a lamina da arma em um arco diagonal que visaria o pescoço de meu alvo. Conforme o braço que seguraria a arma pela parte de baixo fosse afastado o que a seguraria por cima iria contra meu oponente, a espada ficaria travada entre ambos os braços enquanto colocaria o peso do corpo naquele corte. Levaria a lamina então do pescoço do tritão até seu tronco afundando o ferro na carne do homem-peixe.

No caso de um dano que seria mortal, já libertaria a arma da carne a puxando para mim, em seguida a apoiaria horizontalmente no ombro e me prepararia para um arremesso, apesar da noite escura o alvo era grande confiaria que o atingiria mesmo que de raspão. Miraria no peito ou barriga do outro tritão então lançaria a lança em sua direção. No caso de um erro ou até mesmo de não conseguir matar o outro tritão, recuaria de volta para a iluminação das tochas, passaria ao redor do espadachim e me dirigiria a todo vapor a clareira. Tentaria me esquivar de prováveis ataques tentando saltar para longe do golpe, tentaria em minhas esquivas sempre me manter o mais próximo possível da claridade, tentando coordenar a direção dos saltos para me levar na direção do fogo.

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Mensagem por NR Lima Limão Sáb Mar 22, 2014 12:01 am

A luta continuava freneticamente pela mata adentro, mesmo sabendo que estavam se distanciando cada vez mais da única fonte de luz. Não demorou muito até que tudo ficasse escuro e todas as coisas virassem somente sombras em meio ao vazio, mas Gregar tinha um foco, e seu foco lhe impedia de cometer erros. O possuído já tinha seu plano em mente, e já havia percebido a fraqueza da estratégia do oponente antes mesmo do tritão perceber o grave erro que estava cometendo ali. Gregar esperou pelo momento certo, e ganhando espaço, centímetro por centímetro, ele adiantou sua arma, até estar na posição ideal para seu golpe. Quando o inimigo se deu conta, era ele quem estava recuando, passo após passo, sendo acuado pela investida passiva de Gregar, que a cada novo golpe do homem-peixe, avançava alguns centímetros sua arma e seu corpo. Quando chegou a hora certa, só o que Gregar precisou fazer foi descer sua lamina sobre o inimigo, criando um corte diagonal que ia de seu pescoço até metade do peito. O sangue do tritão esguichou forte e o mesmo parou imediatamente seu ataque, soltando sua arma e levando a mão à garganta cortada, mas o corte não era grade, apesar de profundo. O tritão dava passos desajeitados para trás encarando com seus olhos esbugalhados o rosto do possuído, enquanto seu parceiro chegava pela lateral, atrasado, para tentar ajudar.

- MALDITO SEJA VOCÊ, SEU MONSTRO TERRESTRE! – Ele vinha correndo com seu arpão em mãos, estava pronto para perfurar o corpo de Gregar, mas este não teve muito trabalho para desviar do primeiro ataque, ele só não imaginava que haveria um segundo ataque na sombra do primeiro. Assim que o arpão passou ao lado do corpo de Gregar, o tritão colocou seu pé a frente e derrapou para frear sua corrida, em seguida, aproveitando-se da proximidade, usou o próprio cabo da arma para aplicar um golpe certeiro na lateral do peito de Gregar cm toda força possível. O jovem sentiu uma dor lancinante tomar conta da região, enquanto ele mesmo era jogado ao chão de lado no meio dos arbustos. O tritão não parou por ai, ele puxou de volta sua arma para perto do corpo e levantou-a no ar e com isto ele preparou-se para perfurar Gregar como uma estaca sendo fincada no solo.




<-4% HP com o golpe do tritão. Você está no chão deitado de lado no meio de alguns arbustos ralos. Está bem próximo de estão as tochas, e o outro tritão está fugindo pra aquela direção meio cambaleante.>

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Mensagem por Gregar Dom Mar 23, 2014 10:35 pm

Já me chamaram de muitas coisas durante o decorrer de minha vida, monstro era a mais comum delas, a essa altura nem mais podia me importar com algo assim, mas lembra das exceções as regras? Estava dando de cara com uma delas. Ser chamado de aberração ou monstro por uma pessoa que esta tremendo de medo é uma coisa, agora tente ser chamado de monstro por um peixe falante de dois metros, que está prestes a te atravessar com um arpão, eu poderia gargalhar quando ouvia o tritão falando isso, só que rir não é uma prioridade quando se tem uma lança, vindo em sua direção. Ainda assim não podia reclamar as coisas realmente estavam dando certo, tinha conseguido por o plano em ação e era com um sorriso no rosto que sentia a lamina cravar na garganta do peixe, o jorrar de sangue me fazia pensar que aquele deveria ser o do peixe que se arrastava para longe.

Enquanto me concentrava em um dos tritões o segundo já atacava, esquivava de um primeiro ataque, mas não tinha tanta sorte quando o segundo vinha, sentia a dor surgir na lateral do tronco enquanto as pernas fraquejavam, se só com o cabo da arma o peixe conseguia fazer tanto estrago, queria ainda menos saber os danos que a ponta do arpão causaria. Provavelmente precisaria manter esse vivo para arrumar algumas perguntas, uma pena que meu pescoço valia mais do que uma duvida. No chão giraria o tronco enquanto seguraria a arma em horizontal, bloquear um graveto com outro nunca tinha me parecido uma boa ideia, me manter afastado do arpão seria o melhor que faria. Jogaria o peso para o lado oposto ao que a lamina ficaria e durante um primeiro giro tentaria contra-atacar, manteria os braços sempre rente ao tronco. Faria a lamina subir de cima para baixo enquanto tentaria cortar meu oponente na altura de seus olhos.

Assim que o golpe fosse feito lançaria a arma e continuaria o giro, tentando me por de pé tão logo quanto possível. A escama dos peixes tinha se provado resistente o bastante para tornar atacas leves como aquele inúteis, era por isso que atacaria o olho, fosse como fosse tinha mais chances de atingi-lo naquela região que em qualquer outra. De pé voltaria ao avanço, o arpão era minha maior preocupação no momento. Em uma nova estocada saltaria para o lado que me parecesse mais livre de obstáculos, um salto breve que viria acompanhado de um pequeno girar do tronco de modo que me afastasse do golpe, levaria uma das mãos em direção ao cabo da arma e tentaria segurá-lo com a maior força que conseguisse. Se inutilizasse a arma dele ganharia uma bela vantagem para finalizar o combate. Golpes verticais como pancadas usaria dos braços para defender, colocaria o braço mais próximo do golpe em guarda e tentaria bloquear na altura do cabo da arma, me aproximaria ou recuaria alguns passos se necessário, apenas cravaria bem os pés no chão e tentaria resistir a pancada, procedendo para tentar segurar a arma assim que pudesse. Com a arma segura ou com um golpe aparado viria um novo ataque, lançaria uma mão diretamente contra o pescoço do tritão enquanto jogaria meu corpo em um salto sobre o dele em uma tentativa de derruba-lo. Aproveitaria a fome de Kenna e usando das habilidades como possuído drenaria a energia vital do alvo, tão logo quanto sentisse o contato da pele com as escamas. Tentava ficar alerta com o segundo tritão nesse momento, saltaria para longe da presa caso algum ataque dele fosse feito a mim, em o que deveria ser uma esquiva. Manteria a arma sempre bem presa enquanto apertaria a garganta do alvo com uma das mãos, teria uma arma que não poderia ser usada, a energia sendo roubada e seu ar sendo tomado, se tudo desse certo ele cairia.

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Mensagem por NR Lima Limão Sáb Abr 05, 2014 2:41 pm

O tritão estava tomado pelo ódio e pela vontade de matar seu inimigo, seu parceiro estava ferido, talvez gravemente, mas ainda vivo. Com um golpe da traseira da arma, Gregar foi levado ao chão com uma forte dor nas costelas, mas sabia que aquilo não era nada comprado ao que a ponta daquele arpão poderia fazer se o acertasse. Ainda deitado, ele rolou pro lado, segurando sua espada, ele tentou um corte enquanto girava, mas sua arma apenas resvalou levemente no braço do tritão, causando um corte bem superficial. O homem-peixe novamente vu sua arma presa no solo, mas dessa vez ele não perdeu tempo tentando tira-la dali, assim que viu Gregar tentando se levantar, ele correu e jogou todo seu peso contra o possuído, enquanto que sua mão esquerda segurava o braço direito de Gregar, para imobilizar sua arma. Agora Gregar tinha um tritão de aproximadamente 100kg em cima de seu corpo, sua mão direita era pressionada contra o solo com muita força pela mão direita do tritão, enquanto que seu braço direito, ficava atravessado na garganta de Gregar, apertado-o e causando asfixia. O tritão estava quase deitado sobre o corpo de Gregar, e seu olhar feroz, encontrava os olhos do possuído, enquanto fera e demônio se encaravam com selvageria. "Ele é forte, mas cometeu um grave erro ao nos tocar diretamente..." Disse Kenna. Gregar sentia uma leve pontada de prazer percorrer-lhe o corpo, misturada com uma sensação revigorante. Kenna estava sugando a energia vital daquele ser que os asfixiava, mas mesmo sentindo suas energias sendo sugadas, o tritão não parava de pressionar a garganta do possuído, o que seria um grande problema em poucos minutos, quando o mesmo ficasse sem ar completamente.



<Está sendo asfixiado, -5% de PVs e -5% por turno de asfixia. Está com 86% PVs agora. O tritão esta quase com o corpo todo em cima de você, de joelhos e segurando você pelo braço direito e pelo pescoço.>

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Mensagem por Gregar Sáb Abr 12, 2014 8:05 pm

Um grave erro? Aposto que ela não diria isso se fosse ela quem estava sendo esmagada por um peixe de uma tonelada, bem, teoricamente Kenna também estava sendo esmagada, mas o corpo ainda era meu, e infelizmente a dor também. Não posso dizer que a sensação obtida quando a demônio se alimentava era boa, sentir as forças de outro ser vindo direto para si é algo quase extasiante, mas teria sido melhor se não fosse o fedor de peixe. Agora falando em coisas de que não estava gostando nem um pouco, tem ideia do quão é frustrante não conseguir cortar um único peixe? Pensava no começo que ele era apenas duro como uma concha, mas começaria a desenvolver um sério caso de ódio por conchas caso continuasse a pensar assim.  Com sorte teria tomado toda a energia dele antes de apagar pela falta de ar, mas torcer para que Kenna matasse alguém enquanto tentava me manter acordado não me era uma boa ideia.

Dor é uma palavra bem fraca pra descrever a sensação de ter alguém apertando seu pescoço, o que você sente é mais uma mistura estranha de um desconforto, com dor, com uma enorme vontade de socar o que quer que esteja te asfixiando, tinha aprendido que a ultima opção não faria tantos estragos assim, ainda mais em minha posição, mas aquela coisa não podia ter escamas em todo o corpo, devia ter um lugar onde poderia bater nele. Com uma pontada de dor tinha uma ideia, seria estúpido, mas era melhor do que nada. Ergueria a mão ainda livre na direção do tritão, como se tentasse agarrar eu mesmo seu pescoço começaria o blefe, continuaria a drenar-lhe a energia a todo momento e quando próximo o bastante, tão rápido como conseguisse iria mover a mão livre do pescoço até o rosto do tritão, com a musculatura da mão pronta, colocaria rapidamente a palma do rosto na lateral da face da criatura e levaria o dedão direto contra o olho do peixe, tentaria com o movimento não apenas cutucar seu olho, tentaria atravessar seu globo ocular cegando-o e causando o máximo de dor que pudesse, se uma pancada no olho já doía, me perguntava o que ele sentiria caso conseguisse.

Tal logo que sentisse qualquer oscilação em sua posição me colocaria novamente ao ataque, me usando dos braços tentaria desestabilizar o tritão e joga-lo para o lado, invertendo nossas posições, de posições trocadas começaria a golpea-lo, enquanto ainda drenaria sua energia manteria a mão canhota presa a seu pescoço, retribuindo o sufoco anterior, já a direita daria outro fim. A ergueria e desceria o punho na direção da face do tritão, daria quantos socos pudesse na criatura, não para feri-lo, sabia que isso era bem mais difícil do que parecia, os golpes seriam destinados a não deixar que ele tivesse tempo o bastante para pensar, de modo que pudesse continuar em minha posição pelo máximo de tempo, drenando sua força e lhe golpeando.

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Mensagem por NR Lima Limão Seg Abr 14, 2014 11:56 pm

O tritão pouco ligava se estava perdendo suas forças pouco a pouco para o possuído, queria mata-lo de qualquer forma, e sua fúria cega, fazia-o ignorar qualquer mal estar relacionado a estar perdendo sua vitalidade. O tritão estava tão fissurado por tirar a vida de Gregar, que mal notou a movimentação da mão esquerda do possuído por baixo de tórax. Ele só notou quando já era tarde demais, e vu apenas uma mão demoníaca agarrar seu rosto, enquanto o indicador, com uma unha bem grande e resistente, penetrava seu globo ocular e causava uma enorme dor. O tritão imediatamente liberou a pressão que fazia sobre Gregar, e o possuído aproveitou a deixa para puxar boas lufadas de ar antes de finalmente seguir com seus ataques ao inimigo. O homem peixe por sua vez, caiu para trás e seguiu se arrastando pelo chão do bosque de costas, até esbarrar com uma das arvores atrás de si e ficando sem saída. Gregar nessa hora já estava de pé, e vinha caminhando calmamente em direção a seu oponente, causando um certo medo na mente do tritão, que o encarava aterrorizado.

– SEU MONSTRO! FIQUE LONGE DE MIM! AFASTE-SE! SEU DEMÔNIO DA SUPERFÍCIE! – Ele gritava a plenos pulmões. Uma de suas mãos estava a frente do rosto, tapando o olho que fora perfurado, enquanto que a outra tateava o chão a procura de sua arma. Apenas para descobrir para seu azar, que havia a deixado cravada no solo mais a frente, onde antes ele tentava estrangular Gregar. O tritão estava enfim dominado, e sem sinal do parceiro por perto, era hora de conseguir as informações que queria. – Comece a falar, ou furo seu outro olho também, bafo de lula. – Dizia Gregar num tom imponente e autoritário, e logo prosseguiu com as perguntas que tinha sobre o encontro de minutos atrás. – Quem era aquele velho e para onde ia? E o que tinha dentro daquele maldito baú?

- AAAAHHHHHRRRRRRR! SEU DESGRAÇADO! EU VOU MATAR VOCÊ, VOU ARRANCAR SEUS BRAÇOS SEU DEMÔNIO DA SUPERFÍCIE MALDITO! BASTAR...UGH! – O tritão fora interrompido por um pontapé no estômago, que o deixou quase sem ar, e completamente a mercê do possuído. – Essas não são as respostas corretas. Comece logo ou terei que tomar uma atitude. – Gregar deu alguns passos para trás e aproveitou a presença da arma do tritão ali para toma-la para si. Ele pegou o arpão e então colocou-o bem a frente do rosto do homem peixe, que agora ficava vesgo tentando a encarar a ponta da arma, que quase tocava-lhe o nariz. – TA BOM. TA BOM! EU FALO! EU DIGO! ELE É UM COMERCIANTE DE PARAMET, ELE SEMPRE VEM AQUI EM BUSCA DE NOVOS ARTEFATOS. SÃO ARTEFATOS ANTIGOS E TESOUROS QUE ENCONTRAMOS NAS ILHAS OU NO FUNDO DO MAR. AQUELE BAÚ ESTAVA CHEIO DESSAS COISAS!



<Duas coisinhas:
1 - Está de parabéns pela vitória. Estou gostando muito da sua narração até o momento, e espero que também esteja se divertindo com a aventura que estou criando pra você. ^^ Como recompensa pela vitória, 200 EXP e mais 250 EXP de bônus narrativo, totalizando 450 EXP finais nesse turno. Pode adicionar a ficha.
2 - Sobre sua MP, eu realmente me equivoquei no lance da sua arma, mas como isso não faria muita diferença no caso, vou deixar como esta e me atentar na próxima vez aos detalhes. Pode considerar que na hora que ele te jogou no chão e começou a te estrangular, você largou sua arma ali atrás, ela está lá ainda e você pode recupera-la quando acabar seu interrogatório, pois o arpão estava mais próximo e você pegou ele primeiro na intenção de ameaçar o cara.>

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Mensagem por Gregar Qui Abr 17, 2014 5:46 pm

Realmente preferia quando os peixes respondiam o que perguntava, normalmente preferia quando os peixes não falavam, mas apenas dessa vez me sentia grato em ver que ele podia responder, afinal, qualquer um deve se sentir bem idiota falando com um peixe. Mudando um pouco de assunto, nunca me cansava de observar os milagres que uma arma podia fazer, alguém que até poucos momentos atrás estava esbravejando e dizendo que ia me matar, agora era tão inofensivo, como uma daquelas sopas com pedaços de gatos e pombas que não são tão difíceis de se achar caso saiba onde procurar, a maior diferença é que a sopa me causaria uma diarreia, o peixe não parecia ser tão difícil de digerir.

Atento ouvia as palavras ditas por ele, só para acabar com um longo suspiro de decepção, o peixe não parecia ter as bolas necessárias para mentir em um momento como esse, se o que buscava realmente estava no meio dos artefatos que ele tinha vendido, o mais provável é que ele nem ao menos sabia, o que fazia com que eu enfrentasse uma nova encruzilhada, poderia dar um jeito no peixe, ou poderia tentar usa-lo de alguma forma, é mais provável que você não iria deixar a pessoa que te arrancou um olho sair por ai andando, mas poder enfrentar mais gente que fosse como aqueles dois era um desafio que não recusaria, se os deixasse ir quem sabe eles voltariam com reforços? Com a arma ainda apontada ao rosto do tritão olharia por sobre um ombro para seu companheiro a fim de checar onde e como ele estava.

- Viu só quando as coisas são bem mais simples quando as pessoas conversam? Agora deixando essa conversa de olhos para trás, que tal me dar uma forcinha? Diria enquanto pegava a moeda com uma mão, e a atiraria para o tritão. – Deixe eu te explicar a situação em que estamos bafo de peixe, pode parecer loucura, mas a apenas um único dia eu acabei esbarrando com um deus enquanto caminhava por Endless, acontece que algum idiota parece ter tentado roubar esse deus e ele não ficou muito feliz, ainda me pergunto que tipo de idiota rouba um artefato divino assim? Dizia me divertindo com a historia que contaria, ela não seria uma verdade, não por completo.  – Esse certo deus resolveu fazer com que eu recuperasse o artefato e essa moeda é justamente o meu guia para isso, acontece que ela parou de funcionar a logo após de ter me apontado para aquela costa onde vocês fizeram a troca, mas espera essa não é a melhor parte, para garantir que eu não ia me mandar com sua moeda, esse amável deus jogou uma maldição nesse pequeno pedaço de ouro, qualquer um que o tocasse, o que inclui eu e você, vai morrer em apenas três dias caso não seja curado por ele mesmo, e advinha o preço da cura, exatamente o artefato roubado, bem legal não?

Contaria a historia da forma mais convincente que conseguisse, reverteria a transformação e observaria bem as feições do tritão, precisava saber o que ele estava pensando antes de agir, só torcia para que as escamas não ficassem em meu caminho, caso fosse eu naquela situação, posso afirmar que teria uma enorme vontade de socar aquele deus, só torcia para que o pedaço de peixe pensasse o mesmo que eu.

- Agora te faço uma ultima oferta homem peixe, você que está amaldiçoado, com um companheiro semimorto, um arpão na ponta do nariz e um olho a menos, tem duas opções, morrer aqui nessa floresta de merda, OU se levanta e vai a caça de artefatos comigo, sabe, não me sinto pronto para morrer ainda, e você o que acha?

Diria enquanto afastaria momentaneamente a ponta do arpão do tritão a espera de uma resposta, caso negativo, tão logo que a ouvia faria o arpão assoviar contra ele, tentando atingir sua cabeça com a parte de madeira da arma, para que ele ficasse nocauteado e não morto, caso positiva daria as costas a ele e iria coletar o restante das armas enquanto esperaria para ver a reação dele para com seu companheiro, caso ele tentasse ajuda-lo iria fazer o que estivesse em meu alcance, caso ele pedisse por uma arma entregaria o arpão apenas se tivesse pegado para mim a espada e minha lança, com os itens de valor pegos e volta tomaria a moeda e uma das tochas para mim.

- O mais provável é que nossa moeda funcione apenas de dia, o que acha de um acampamento por hora? Dizia com a arrogância presente na voz, se tivesse um guia as coisas ficariam extremamente mais fáceis, claro que seria um problema quando ele descobrisse que mentia sobre a maldição, mas bem, resolveria isso na hora certa.

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Mensagem por NR Lima Limão Qui Abr 24, 2014 7:44 pm

A luta estava ganha, e tudo que Gregar e Kenna precisavam fazer era persuadir seu novo “colega” a falar, o que também não foi tão difícil, mediante argumentos tão incisivos como aquele arpão poderia ser. O tritão chegava a ficar vesgo tentando acompanhar a trajetória da ponta da arma, até que foi acordado pela voz de Gregar, e obrigado a voltar seu foco para o rosto do possuído. Este agora estava em uma duvida cruel, não sabia se continuava encarando sua própria arma, ou se olhava para o possuído. Mas na duvida, ele fazia os dois, com um movimento de olho que era de deixar qualquer um tonto. Gregar então começou com sua falácia, e com um pouco de esperteza e sorte, ele conseguiu fisgar um dos grandes. O tritão olhava assustado e a medida que Gregar ia desenrolando sua historia, ele fazia caras e bocas. Não demorou muito para que ele ganhasse um novo foco, e agora alterando freneticamente seu foco entre a moeda, a arma e o possuído, o tritão parecia não fazer a menor ideia do que responder.

- T-Tire essa coisa daí!! Eu ajudo, eu ajudo no que você quiser! Só não me mate!

- Não sou eu quem irei matar, você já tocou a moeda, agora é por conta do tal deus la. – Gregar deu um sorriso cínico de final enquanto apontava a para a moeda no colo do tritão. Antes de baixar sua guarda, ele pegou a moeda, não a deixaria com o homem peixe por medo de que ele acabasse dando um fim a ela. Em seguida, ele guardou o arpão e foi atrás de sua naginata, que não estava muito longe dali, e novamente foi se reunir com seu mais novo companheiro, que ainda encontrava dificuldade em se levantar.

- Vamos bafo de lula, não temos a noite toda, amanhã será o segundo dia, se não encontrarmos esse artefato logo, um raio vai cair bem na sua cabeça. – E quando ele disse isso, o tritão deu um gemido de desespero, que fez com que Kenna risse bem alto dentro da mente de Gregar. Agora juntos, tritão e possuído seguiam em frente, voltando a trilha por onde antes seguia com seu ex-parceiro. Também não demoraram até encontrarem o corpo morto do segundo, este estava com os olhos esbugalhados e já não respirava, abaixo de seu pescoço, uma pequena poça de sangue indicando a causa da morte. O ferimento feito pela arma de Gregar durante a luta. Seu parceiro parou e então analisou o corpo, mesmo sabendo que já havia partido, ainda tinha esperanças que talvez seu olho o estivesse enganando. Em silencio, eles seguiram mais a frente na trilha, até chegarem num pequeno lago com algumas rochas grandes em volta, uma belíssima paisagem em meio a mata, e ideal para passarem a noite.

- Preciso de agua, não posso ficar mais tempo aqui em cima. Vamos parar aqui. – E sem esperar a resposta ele chegou a beira do laguinho que havia ali no meio e afundou seu rosto. Gregar apenas procurou a rocha mais confortável e se sentou, enquanto observava bem atentamente o que seu acompanhante fazia, para não perdê-lo de vista. Após mais alguns minutos, o tritão retornou, estava com seu olho enfaixado e sua aparência estava até melhor do que antes.

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Mensagem por Gregar Qua Abr 30, 2014 8:08 pm

Durante toda minha infância havia ouvido sobre como elfos eram sábios, orcs poderosos, aquelas historias sobre vários heróis de varias raças, o mesmo tipo de baboseira que todos devem ter ouvido ao menos uma vez quando pequenos, mas pela primeira vez em vida eu parava para pensar sobre uma coisa, até onde sabia os tritões eram todos ótimos guerreiros, aquela pele era um verdadeiro problema de se passar, mas começava a suspeitar que havia algo que não contava nas historias, seria o cérebro deles exatamente do tamanho do de um peixe? Tudo bem, eles literalmente eram peixes, e eu no momento precisava de tantos aliados quanto pudesse arrumar, nunca havia ido com a cara da maior parte dos deuses, e o sentimento parecia ser bem recíproco, não poderia ser muito rígido com os requisitos, mas pensar que o peixão tinha caído na rede tão facilmente me fazia pensar se deveria repensar meus planos de trazê-lo para meu lado. Bem, isso poderia fazer a qualquer hora, seria bem mais fácil fazer isso do que continuar com aquela historia.

Ter de caçar um amuleto qualquer em uma floresta tão enorme quanto aquela era muito mais fácil do que ter de me manter sério enquanto falava com o tritão, enquanto contava a historia tinha de constantemente matar as gargalhadas que surgiam toda vez que olhava para o rosto do peixe, aqueles olhos esbugalhados, a forma como ele se encolhia de medo, mal acreditava que ele era o mesmo que a momentos me ameaçava com um arpão, não sabia se deveria rir de ter alguém daquele tamanho se comportando daquela forma, ou se devia rir da forma como a coragem dele tinha morrido assim que ele perdeu a arma, o melhor provavelmente seria não rir, já tinha escapado de um problema, por que procurar outro? Com a aceitação de meu mais novo companheiro caminhávamos até o outro que havia sido ferido, aquele sim tinha acabado de uma maneira bem pior, o golpe podia não ter sido o mais amplo, mas tinha sido profundo na medida certa, depois de tanto sangrar o segundo tinha decidido virar comida de alguns corvos que deveriam chegar em breve.

Se havia algo que o tritão parecia concordar comigo era que não tínhamos muito tempo a perder, abandonado o cadáver para trás e tomando as armas continuávamos a nós mover até chegar em um lugar bom o bastante para descansar pela noite, logo o tritão partia para um lago dizendo que precisava de água, ficava de olho no humanoide, mas ele não tardava a voltar e com uma aparência bem melhor que antes. Tudo estava pronto apenas precisávamos dormir um pouco e na manhã seguinte continuaríamos, mas aquele silencio me incomodava.

- Quando amanhecer, vamos ver se a moeda decide cooperar até lá não podemos fazer muita coisa. Você disse que sempre tem gente atrás de artefatos perdidos por aqui, mas que tipo de coisa vendeu para o mercador? Sabe, não me incomodaria nem um pouco em saber pela primeira vez o que estou procurando... por falar nisso acabo de perceber minha grande falta de educação, chamo-me Gregar a outra chama-se Kenna, é um grande prazer conhecê-lo. Diria entre mordidas que dava em uma das frutas guardadas, tomando cuidado de ser especialmente sarcástico durante a apresentação.

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Mensagem por NR Lima Limão Ter maio 06, 2014 9:39 am

A noite estava avançada na ilha sul, o véu escuro da noite era adornado por lindas estrelas que brilhavam como pedras preciosas cintilantes. A paisagem transparecia tranquilidade, a brisa estava bem leve e fria, e nenhum som além dos grilos e o farfalhar das folhagens era ouvido pelos dois guerreiros. – Muitos vêm a esta ilha a procura de riquezas, uma forma fácil de tornarem-se prósperos, mas existem aqueles que vêm em busca de um esconderijo para seus bens tão preciosos. – O tritão começou a falar de forma diferenciada, não era mais como o guerreiro bruto e corajoso que parecia antes. Mas mesmo com sua mudança de postura, ele não revelara nada de muito importante a Gregar, pelo menos nada que lhe ajudasse com sua busca, talvez ele necessitasse ser um pouco mais específico em suas perguntas, ou talvez o tritão realmente não quisesse falar algo, por puro rancor contra aquele que matara seu companheiro. Gregar agora estava dividido entre a possível lealdade de seu novo parceiro, versus o rancor que este poderia guardar pela morte do antigo companheiro. O possuído preferiu, por hora, acreditar que o tritão estava assustado o bastante com a historia da moeda, que mesmo não querendo, acabaria cooperando apenas para não morrer, mas até quando isso se manteria, era difícil dizer.

- Me chamo Khall. Os artefatos que vendemos foram encontrados no fundo do mar, mas se o que procuras estava entre eles, já deve estar no porto agora. – E com isto o tritão se aproximou mais do lago e ali ficou durante alguns instantes até finalmente deitar-se na fina camada de areia antes do lago e pegar no sono. Gregar ficou mais alguns minutos acordado de olho em Khall até que, enfim, teve a certeza de que este já estava dormindo e pegou no sono também. Bem cedo, Gregar foi o primeiro a acordar, apesar de parecer ter dormido pouco, o possuído parecia totalmente renovado, talvez pela quantidade de energia que sugara de sua vitima na noite anterior o tivesse deixado satisfeito. O sol ainda aparecia tímido no horizonte, sendo escondido completamente pela vegetação, apenas seus raios dourados davam ao cenário nova vida. Khall ainda estava dormindo tranquilamente,e ao menos não daria trabalho logo pela manhã, mas assim que despertou completamente, Gregar se assustou com uma estranha pulsação que sentia em sua coxa direita, algo como se um ser vivo estivesse encostado em sua pele. Assim que olhou, viu que algo brilhava por dentro do pano de sua calça, até finalmente se dar conta de que a moeda voltara a funcionar. Com um sorriso de plena satisfação no rosto, Gregar tomou a moeda entre seus dedos e observou atentamente enquanto a mesma parecia apontar para a direita do lago onde estavam.

- E-Então é mesmo verdade... – O tritão falou atrás de Gregar, ele parecia um pouco surpreso, estava sentado agora no lugar onde antes estava dormindo até poucos segundos atrás. Ele olhava fixamente para a moeda, e após algum tempo ele fechou sua carranca de espanto e voltou a ficar sério novamente. – Se é mesmo verdade então não tenho escolha... Terei que ajuda-lo a recuperar o tal artefato roubado, mas como iremos encontrar algo que nem sabemos o que é? – A pergunta do tritão era promissora, antes de mais nada, eles deveriam saber que formato tinha o artefato, de que era feito e principalmente, quem o havia roubado. Gregar tinha parte dessas informações consigo, mas era questão de confiança se revelaria isto ou não.

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Mensagem por Gregar Dom maio 11, 2014 10:00 pm

A ideia de sair por ai caçando tesouros era bem motivadora por assim dizer, poder tropeçar em uma arca cheia de moedas de ouro ou artefatos mágicos não era nada ruim, poderia até mesmo sair daquele lugar rico, apesar de ter quase certeza que o dinheiro não cairia muito bem em minhas mãos, gastaria minha parte perdendo algum tipo de apostas e Kenna me infernizaria para comprar algum livro velho para que lesse para ela, além do que tinha outras duas coisas a pensar nesse caso, a primeira era a mais interessante. Normalmente os tesouros eram acompanhados de guardiões, estátuas gigantes, aranhas gigantes, lobos gigantes, basicamente qualquer coisa grande o bastante para botar medo na maior parte das pessoas, lutar contra algo assim com certeza seria divertido, mas caia na segunda razão em me apressar, o tempo. Se havia algo que realmente aprendi na infância era que ter um deus irritado com você nunca é um bom começo, mesmo no caso do deus em questão se fantasiar de velhote e ficar impedindo os outros de atravessar pontes.

Ainda tinha uma pulga atrás da orelha quando se tratava do peixe, não sabia se ele fazia o tipo que decidia se vingar após eu ter acabado com um dos seus, bem mesmo que ele fosse assim só precisava surra-lo de novo, havia conseguido quando ele tinha dois olhos bons e uma ajuda, se mantivesse um olho bem atento a ele confiava que poderia reproduzir os resultados, enquanto ele acreditasse na historia da moeda tudo acabaria bem... provavelmente. Falando naquele pequeno pedaço dourado ele voltava a me atormentar tão logo que acordava, tinha uma noite de sono bem tranquila, mas não deixava de manter um olho esperto para qualquer gracinha que Khall pudesse tramar, eu era o primeiro a acordar, a moeda vinha logo em seguida. Tomava um susto ao perceber que aquilo brilhava tão fortemente por dentro do bolso da calça, aquilo só podia dizer uma única coisa, estávamos perto de nosso destino, bem perto. Absorto por aquele brilho estranho mal percebia o peixe acordando, mas devo admitir ele não era feito de puro músculo e escamas como tinha pensado antes, podia concordar que ele tinha um cérebro, desde que o tamanho dele não fosse maior que o de uma cebola.

- E ainda duvidava de mim? Assim até eu vou acabar me sentido ofendido. Falaria com o escárnio estampado no rosto. - O ponto é que nosso querido amigo divino não quis compartilhar comigo o que deveria buscar, tudo que disse foi uma profecia que dizia algo entre, morte, dor, uma morte bem dolorosa e uma moeda guia.

Todos tem um ou outro momento onde se esquecem de coisas que não deveriam ter se esquecido, estava tendo um deles agora, provavelmente saberia mais sobre o que buscávamos se me lembrasse da profecia, mas não lembrava e muito menos queria dever algo a Kenna por fazê-la me lembrar, o que só fazia com que tivesse uma escolha disponível, a moeda apontava para o lago isso me parecia certo, a menos que o deus quisesse que eu morresse quando fosse dar um mergulho eu mesmo poderia chegar lá, mas apenas para testar. Aproximaria-me do lago e investigaria-o, procuraria com a ajuda do sol e da moeda alguma coisa que chamasse atenção fosse uma ruína ou algo que parecesse estar soterrado, verificaria também a profundidade do lago e no caso de conseguir tocar seu fundo a partir de uma das bordas deixaria a moeda cair dentro dele por um instante, a fim de ver de aconteceria alguma coisa.

- Você mergulhou lá ontem, viu alguma coisa importante? Uma ruína algo soterrado, qualquer coisa que possa nós dar uma pista. Perguntaria ao tritão caso eu fosse incapaz de usar a moeda como planejado. – Bem, esse troço deve nós guiar até o artefato, como não gosto de mergulhos longos, é contigo Khall, veja se consegue encontrar algo. Diria no caso de ser informado que ele não havia vido nada, ou caso o que ele tivesse visto estivesse muito longe ou profundo. No caso de achar que poderia eu mesmo mergulhar, não hesitaria em pular na água e ir em busca do que quer que pudesse ajudar, estaria pronto para o combate, onde prepararia o arpão para bloquear possíveis ataques enquanto manteria a naginata presa e bem atada as costas.

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Mensagem por NR Lima Limão Qui maio 15, 2014 8:29 pm

Com certeza a ideia de ficar rico sem mais nem menos ao caminhar por uma ilha “deserta”, era uma ideia a se considerar, mas óbvio que não quando você tinha um deus na sua cola querendo sua alma se você não lhe fizer um favor. Gregar poderia considerar a ideia de voltar aquele lugar um dia, mas por hora, seu foco seria em encontrar o tal artefato do qual fora incumbido de achar. O deus em questão havia sido extremamente vago em descrições e nomes, e agora que Khall havia lhe perguntado que tipo de item era o que estavam procurando, foi que Gregar ligou os fatos. Eles estavam literalmente atirando no escuro, achar um artefato que você não sabe como é, nem onde está, é como procurar uma agulha num palheiro. – Nada suspeito, irei olhar novamente... – Khall se levantou e foi andando até o lago, este que não era muito extenso, mas o suficiente para ter alguns metros de profundidade e poder esconder algo. Em poucos segundos o tritão já havia sumido em meio a agua, os minutos se passaram arrastados, tanto que Gregar até mesmo cogitou a possibilidade do tritão ter escapado, mas logo ele ressurgiu e trazia algo consigo. Gregar ficara esperançoso, talvez fosse algo importante, algo valioso, talvez fosse o que procurava... Assim que o tritão se aproximou ele notou uma espécie de amuleto indígena nas mãos do homem peixe, Gregar aproximou a moeda instintivamente do objeto, mas a peça não esboçou nenhuma reação diferente, continuava a brilhar de forma intermitente mesmo tocado no amuleto. – Talvez não seja isso o que você procura, mas tenho uma ideia de onde isso possa ter vindo... Talvez o ajude. Há uma tribo de uma raça estranha vivendo no centro dessa ilha, eles são seres inteligentes, mas tem uma cultura muito atrasada se for comprar com as outras raças. Eles vivem em pequenas tendas no meio das florestas e nas arvores e cultuam um deus estranho e possuem toda sorte de objetos amaldiçoados...

Objetos amaldiçoados? Tribo de cultura atrasada no meio da floresta? Uma raça estranha que cultua um deus estranho? Isso tudo parecia bom demais para ser verdade, talvez essa fosse a pista que Gregar estivera procurando desde o inicio. Apenas para confirmar suas suspeitas, o possuído entrou no lago até que a agua batesse acima de sua cintura, ele então apontou a moeda para seu centro, apenas ver o objeto brilhar com menos intensidade, apontou para esquerda e nada, então apontou pra direita e ele voltou a brilhar com força. – A tribo fica para este lado... Nós evitamos passar por seu território, pois apesar de serem fracos, eles são numerosos, e conhecem truques que podem matar até mesmo o mais forte dos guerreiros... – Ele apontou com a cabeça para o colar que carregava nas mãos, e fez uma careta, em seguida largando-o no chão e chutando areia pra cima do objeto. Gregar agora tinha uma grande pista do paradeiro do objeto, uma possível tribo indígena que cultuava um deus estranho, talvez tivessem roubado o artefato em nome desse tal deus, ou simplesmente queriam usurpar o poder dele para seus próprios fins. O motivo por trás daquilo era o menos importante, o mais importante agora era pensar numa maneira de como reaver o item sem ser amaldiçoado pela segunda vez em uma única semana.

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Mensagem por Gregar Dom maio 18, 2014 10:55 pm

Se havia uma coisa pior do que ficar com os calções molhados, com certeza era saber que toda a caminhada de nada tinha valido. Após andar de um lado para o outro tudo que conseguia encontrar era aquele amuleto velho que parecia de nada servir, até mesmo tinha pensado que o peixe tinha decidido abandonar a busca pelo artefato, mas ele parecia mais crente na historia da moeda amaldiçoada do que pensava. Enquanto ele de nada soubesse poderia manter a coleira bem firme em seu pescoço, agora voltando ao assunto principal, aquela tribo que ele falava realmente parecia digna de atenção. Há tempos não ouvia falar de um deus tão estranho quanto um que fica por ai em cima de pontes impedindo viajantes de irem para o sul, a vida de um deus deve realmente ser muito fácil para eles terem tanto tempo livre assim.

Mas ainda assim não podia apenas confinar no tritão, confiava tanto nele quanto confiava no deus, o que era bem pouco a meu ver. Insistia e mergulhava buscando algo, mas nada encontrava, na verdade encontrava uma coisa, o caminho certo a se tomar. A moeda apontava justamente para onde a tribo deveria estar localizada, o que podia pedir mais? Teria uma bela luta e ainda conseguiria encontrar o maldito artefato, claro que era um pouco decepcionante ter falhado na vez anterior, mas a pista de agora parecia muito mais concreta. Se tivesse algo a ser encontrado o mais provável era que fosse encontrar naquele lugar, além do que nem mesmo Kenna se colocaria contra dessa vez. Digo, estávamos indo a uma tribo repleta de maldições e divindades bizarras, seria um dos melhores lugares para ela ver novos tipos de magias e de coisas do tipo. Aquele dia tinha tudo para ser no mínimo...movimentado, com um sorriso de animação estampado no rosto, saia daquele lago e já me preparava. Seguiria a direção apontada pela moeda enquanto manteria um olho atento aos arredores, se o peixe estivesse certo seriamos atacados antes de podermos se quer vê-los, então manteria um olho atento a tudo que pudesse, manteria a mesma estratégia até então, tentando defletir com a arma tantos ataques quanto pudesse, no caso de ser atacado.

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Mensagem por NR Lima Limão Ter maio 27, 2014 2:22 pm

A decepção por não ter encontrado o queria logo fora substituída pela curiosidade e animação. A dupla tinha um novo rumo agora, guiando-se pela moeda e pela pista encontrada pelo tritão, Gregar seguia de encontro a tribo desconhecida. O caminho era incerto e duvidoso, perigos os cercavam a todo momento agora, pois mesmo durante o dia, era impossível saber como aqueles tribais reagiriam à chegada de estranhos em suas terras. Gregar e Khall deixaram o lago durante o fim da manhã, e caminharam por cerca de meia hora até chegar numa área mais densa da mata, repleta de formações rochosas e imperfeições. O solo era bastante irregular e pedregoso, era também escorregadio devido ao limo que cobria toda e qualquer rocha exposta presente na natureza. Cipós, grama alta e galhos tombados tornavam a trilha um tanto difícil de ser seguida, mas ainda assim a dupla não desistiu fácil. Após uma boa caminhada, nada foi encontrado a não ser mato e mais rochas, mas a moeda parecia estar demonstrando alguma mudança, e sua luz piscava de forma mais rápida que antes quando estavam no lago. A dupla continuou a caminhada até bem tarde parando para descansar apenas quando o sol já havia atravessado 2 terços do céu. – Aqui já é território deles, veja... – Khall apontou para um apetrecho marrom pendurado em um cipó no alto de uma arvore.

- Aquilo é um sinal de que não devemos passar mais deste ponto... – Khall ficou parado ali, esperando que Gregar tomasse a iniciativa, mas este não pensou duas vezes, e deu os primeiros passos em direção ao território dos indígenas. A terra e a paisagem pareciam serem exatamente as mesmas, mas nenhum sinal de vida era visto, Gregar e Khall por sua vez, andavam mais devagar e bem mais atentos aos seus arredores, para que nada os escapasse. Mas nem mesmo seus olhos e ouvidos atentos poderiam prepara-los para o que estava por vir, pois nenhum deles poderia imaginar que estavam sendo seguidos... Tudo o que eles ouviram foram dois zunidos baixos, em seguida uma pontada dolorida em seus pescoços. Gregar e Khall levaram a mão ao local apenas para de depararem com um dardo preso em suas peles. – AHH! Malditos! Estão atirando dardos... – Khall olhava para todos os lados freneticamente, sua postura defensiva e os joelhos flexionados, mas aos poucos isso foi mudando. Tanto Gregar quanto o tritão começaram a sentir uma fraqueza incomum, uma sonolência fora do normal, algo que só poderia ser causado por um sonífero... Khall caiu de joelhos, já estava quase dormindo, enquanto Gregar tentava resistir. A ultima coisa que os dois viram foram pequenos vultos escuros saindo de dentro da mata, antes de apagarem completamente.

-x-

Quando enfim acordaram, já era noite, a lua estava cheia e o céu limpo. O vento soprava pouco, e diferente da maior parte da floresta por onde andaram, aquela área parecia livre das arvores que bloqueavam o céu constantemente. Gregar estava amarrado a dois postes de madeira enfeitados e pintados, por cordas feitas de uma espécie de palha seca bem resistente, pendurado por seus pés e braços e esticado entre os dois totens. O possuído estava a cerca de 3 palmos do chão, e bem abaixo de si um grande amontoado de gravetos e palha seca. Numa espécie de “grelha” logo ao lado, Khall reclamava e esbravejava, tentando se soltar. Seu corpo estava completamente amarrado e deitado sobre a grelha de pedra, e abaixo um braseiro fraco. A visão mais tenebrosa daquela noite talvez não fosse o fato de estarem prestes a serem cozidos vivos, mas sim aqueles que fariam tal atrocidade com eles. Criaturas estranhas! Esta era a melhor descrição que aqueles seres pequenos e de aparência horrenda poderiam receber. Suas peles eram escuras como carvão, cabeças chatas e uma boca anormalmente grande, repleta de pequenos dentes serrilhados e pontiagudos. Seus corpos eram pele e osso, tendo baixa estatura, chegando a no máximo 1.20m e seus braços e pernas longos, desproporcionais ao tronco pequeno e magro. Sua quantidade era de impressionar. Quando Gregar enfim se deu conta de onde estavam, notou que se tratava nada menos que a vila destes seres, um amontoado de pequenas cabanas de madeira e palha sobrepostos por cima de arvores, pedras e tudo mais que pudesse servir de base para firmarem uma cabana. Estas que deveriam ter a altura de Gregar e pouco menos de 3 metros de largura, eram dezenas de cabanas, e também dezenas dessas pequenas criaturas andando pra lá e pra cá, falando num idioma totalmente incompreensível.

- MALDITOS SERES DA SUPERFÍCIE! EU OS AMALDIÇOO ATÉ O FIM DOS TEMPOS! – Gritou Khall a menos de 2 metros de Gregar, enquanto um grupo de 4 seres se aproximavam com tocos de madeira e um ultimo chegava com uma tocha e um pote com um pó avermelhado.




<Apenas para relembrar: Essa já é a noite do 3° dia, você tem até amanha sabe-se lá que horas para conseguir o artefato... Boa sorte, espero que esteja curtindo a aventura. ^^
Obs.: Palavras sublinhadas são links o/>


Última edição por NR Lima Limão em Ter Jun 03, 2014 11:07 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Gregar Sáb maio 31, 2014 3:19 pm

Uma coisa era certa, agora começava a entender o porquê de aquele maldito deus falar que aquilo era uma missão suicida. Até alguns momentos tudo aquilo parecia uma caminha da um bosque, bem mais cansativa do que perigosa, claro, eu realmente tinha enfrentado os tritões, mas era bem provável que fosse me meter em lutas não importando onde estivesse. Caminhávamos e caminhávamos mais um pouco, as árvores eram trocadas por pedras e limo, o terreno se tornava ainda mais difícil que aquela floresta à noite, mas infelizmente não podia simplesmente desistir, podia? A essa altura já começava a me perguntar o que passava na cabeça daquele deus, se ele realmente queria alguém para pegar o maldito artefato de volta, por que não me mandava ao menos para próximo do local? Qual a grande ideia em me atirar em uma ponta da ilha e me mandar até a outra? O mais provável é que viver por tanto tempo fizesse sua cabeça dar pane, isso explicaria muita coisa.

Ao final de longas horas erguia os olhos ao aviso do tritão, um pedaço de alguma coisa marrom era um sinal? Se eu quisesse que alguém não entrasse em um lugar como aquele, seria bem mais fácil colocar alguma coisa como uma cabeça ou esqueleto dependurado, esse tipo de coisa sempre me pareceu bem mais medonho que um amuleto qualquer, por que precisaria ter medo daquilo? Andava sem demora, para dentro daquele lugar, de olhos atentos esperava  a primeira movimentação estranha, seria bem mais fácil eles nós encontrarem em seu território do que nós os encontramos, nisso concordava, mas a facilidade com que eles nos atacava realmente me irritava. Mal ouvia o som daqueles dardos sendo disparados, ver quem os atirava parecia tão impossível quanto me manter de pé, o corpo parecia se tornar tão pesado quanto ferro, a vista ficava tão turva que mal podia ver o que estava a minha frente, as palavras ficavam travadas dentro de uma garganta seca. Não podia aceitar aquilo, tinha de ataca-los, tinha de enfrenta-los, tinha de... dormir?

Acordava com susto, a lua estava alta no céu e eu, poderia dizer que seria mais fácil imaginar a posição em que estava se pensasse que fosse um leitão com uma maçã na boca. Aceitaria tudo aquilo se estivesse falando do peixe, mas ter aquele amontoado de lenha bem abaixo de mim, fazia com que uma gargalhada amarga saísse pela boca sem ser convidada. Como se fossem uma bizarra espécie de goblins feitos de sombras observava aquelas pequenas coisas se aproximando com lenha e tochas em mãos. Contava quatro deles, mas sabia que deveria haver muitos outros escondidos ao redor, o tritão gritava maldições direcionadas aos pequenos que vinham até nós com aqueles sorrisos estranhos em seus rostos. Aquilo já tinha sido mais do que aguenta.

- Aquele que descende dos céus, responda sem demora a meu comando, se torne minhas pernas para que eu ultrapasse aqueles que ficam em meu caminho, venha até mim, Nue.
Proferiria as palavras em seu inicio vazias, precisava me livrar daquelas cordas antes delas terem seu verdadeiro sentido, e era isso que faria em seguida, limitaria me a simplesmente deixar a energia demoníaco fluir com poder total pelo corpo, que sentiria se transformar em sua versão demoníaca, enquanto o poder devoraria a sanidade sentiria os dentes se tornarem presas e as unhas se tornando garras. Tão logo que a forma fosse alterada, com os últimos resquícios da mente humana, forçaria os músculos tanto quanto pudesse a fim de me libertar enfim daquelas cordas. Livre começaria a movimentação em seu máximo de velocidade, a essa altura a habilidade já deveria estar ativa e poderia atacar sem o menor dos receios. Avançaria como uma fera faminta contra os pequenos, criaria pequenas plataformas durante o caminho e avançaria de forma irregular, afim de evitar ser atingido por qualquer atirador, hora me usaria das plataformas para correr em ar, hora correria em terra, alternando entre ambos de forma descontrolada.

Meu alvo seria diretamente aquele grupo de quatro pequenos que outrora avançava contra mim, o primeiro que atacaria seria aquele que portava a tocha, em um único movimento ligeiro alcançaria sua cabeça com uma das mãos, e tão logo quanto possível o atiraria contra o restante dos outros três tentando derruba-los como pinos de boliche. Continuaria o frenesi sem me importar com a quantidade de oponentes que viessem, sempre tentaria me manter correndo me usando das plataformas que tinha a disposição, próximo o bastante atacaria de forma alternada entre garras, punhos e chutes, sempre priorizando a movimentação, que faria tentando me esquivar de qualquer golpe me movendo para longe dele afim de atingir outra criatura qualquer.

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Mensagem por NR Lima Limão Ter Jun 10, 2014 11:26 pm

Gregar já não aguentava mais aquela situação, tudo estava bem até o momento que foram surpreendidos por seres estranhos, provavelmente os tais nativos que viviam naquela ilha. Era hora de por toda sua fúria para fora, extravasar a pressão e liberar a fera interior. Kamui deixava-se dominar pelo ódio, na mesmo momento em que recitava o encantamento de sua habilidade e não demorou muito até que sua consciência se perdesse no meio daquele transe meditativo e o demônio dentro de si tomasse conta. A própria besta tratou de pronunciar as palavras finais do encantamento, e com uma força descomunal, com a ajuda de sua transformação, Gregar conseguiu arrebentar as cordas que o amarravam ao tronco de madeira. O possuído saiu grunhindo de raiva, como uma besta selvagem, com sua agilidade agora aumentada, ele correu por duas plataformas até chegar numa rocha próxima, e dali, ele saltou sobre o primeiro dos seres estranhos, aquele que carregava consigo a tocha em mãos, pronto para acender a fogueira que transformaria, tanto o possuído, quanto o tritão em churrasco. O golpe fora certeiro bem no pé do ouvido, fazendo com que o pequeno voasse alguns metros para longe. O ser pequeno e fraco parecia ser tão frágil e leve quanto um travesseiro, os outros se assustaram e logo começaram a gritar num idioma que Gregar não conseguia entender, ao mesmo tempo que Khall implorava para que Gregar o socorresse dali. Mas quem se importaria com um tritão que mal conhecia, e há poucos dias tentara lhe matar a todo custo, quando atrás de si dúzias de seres estranhos e raivosos tentavam lhe matar?

Os 4 primeiros não foram muito problema, visto que estavam desarmados e foram pegos de surpresa com a transformação e a agilidade no ataque feito por Gregar. Seu problema maior agora era com as outras dezenas que surgiam logo abaixo do altar, havia pelo menos 40 deles, a grande maioria armada com lanças rústicas de madeira com a ponta feita de pedra lascada. Eles apontavam as lanças para Gregar, enquanto dois grupos subiam o altar, cada um por um lado. O possuído por sua vez, não esperou que acontecesse, criou mais plataformas, atravessou a multidão pelo ar até chegar na traseira do grupo que vinha pela direita e ali a luta começou de verdade. Gregar os pegou pela lateral, eliminando um deles já de cara, mas os outros logo se defenderam usando suas lanças e afastando Gregar, que não teve muito problema em desviar dos ataques. Os seres que estavam na parte de baixa começavam uma movimentação para tentar cercar o demônio, enquanto aqueles que Gregar enfrentava seguiam tentando atingi-lo com as suas lanças, e impedindo que ele se aproximasse devido estar desarmado. Novamente sua agilidade e a habilidade de criar plataformas lhe foi útil para fugir do cerco, deu a volta por cima de todos, chegando ao alto de uma das cabanas de paliçada e dali, ele literalmente voou para cima do ultimo grupo quase no final do altar, pegando impulso em mais duas plataformas antes disso. Metade dos monstrinhos foram derrubados e jogados morro abaixo, enquanto os outros que restavam de pé se afastavam e preparavam suas lanças para contra-atacar. Mais deles vinham por trás, eles eram fracos, mas aparentemente bem rápidos e suas armas e o fato de combaterem em grupos, dificultava se aproximar demais deles.



<Habilidade ativa, -50% de PEs, não esqueça de mudar na ficha secundária. Desculpe o atraso, estava enfrentando algumas dificuldades pra postar esses dias. +150 EXP pra vc pelo atraso e pelo inicio de luta promissor.>

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Mensagem por Gregar Qui Jun 12, 2014 6:27 pm

A cada instante sentia a overdose de poder devorando minha sanidade, ataque-os, mate-os massacre-os. Ouvia as palavras sendo sussurradas diretamente em minha mente, era um sentimento diferente daquele que tinha quando falava com Kenna, também não era como se ela mesma tivesse tomado controle de meu corpo, os movimentos não calculados e muito menos pareciam reflexos, me sentia como uma marionete presa por uma sequencia de longas cordas que a movimentavam. A vista era deturpada em uma mistura de borrões e pontas, todos com suas armas, todos com presas pontiagudas e deturpadas, todos avançando contra mim. Ouvia a voz sussurra uma vez mais, ataque-os, mate-os, eles estavam vindo, não podia ficar parado, tinha de fazer algo, então partia.

Deixando que os comandos levassem meu corpo eles caindo, uma a um eles eram abatidos, mas eram muitos, toda vez que um vulto sumia, outros dois pareciam surgir, continue ouvia a voz falar novamente, cada ataque fazia ao menos um deles tombar, mas não bastava, eram muitos, arme-se ouvia as palavras, use-os, mate-os. Recebia as palavras com um ranger de dentes, eram muitos, mas se tivesse uma arma conseguiria, em um rugido desumano, que misturava a bravata com o ódio voltava a me preparar para o ataque, vasculharia rapidamente com os olhos alguma objeto que pudesse servir de arma, uma lança, um pedaço de madeira resistente, qualquer um deles serviria, no caso de encontrar me muniria com dois deles, um sendo bem segurado por cada uma das mãos, e avançaria para o ataque, no caso de não encontrar de imediato nada que servisse de arma, voltaria a avançar contra aqueles seres.

Assim como antes voltaria a usar as plataformas para me mover de forma irregular, mergulharia em um ataque contra aqueles que estivessem mais afastados do grupo, seriam esses que faria de presas, no caso de ainda não estar armado, golpearia de cima para baixo as criaturas, tentando tomar suas armas com uma das mãos enquanto as atacasse com a outra, continuaria com a ideia de conseguir duas armas, uma para cada mão. Manteria o movimento ao redor do grupo até que conseguisse ambas as armas sempre usando as plataformas, assim que estivesse já armado começaria o verdadeiro embate, mergulharia de cabeça contra o grupo, me usando das plataformas e do maior alcance que tinha pelo tamanho e pelas armas, avançaria correndo e saltando tentando atravessar aquela multidão, enquanto golpearia a todos que conseguisse, cortaria, chutaria, esmagaria ou golpearia, não me focando em como e sim em quantos partiria tentando estraçalhar qualquer chance de contragolpe com a investida. Manteria os ataques de forma desorganizada, sempre me movendo tentando evitar ser atingido, tentando contra-atacar em retaliação a qualquer um que demonstrasse  a postura mais ofensiva, golpe a golpe iria me manter em combate, sempre esquivando a medida que atacava, tentando inutilizar com cada golpe a maior quantidade de seres possíveis, trocando de armas, ou atirando as minhas quantas vezes fosse necessário.


De boas Sah, sem grilo

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Mensagem por NR Lima Limão Qua Jun 25, 2014 2:26 pm

À medida que Gregar se movia pelas plataformas, esquivando, atacando, correndo, matando... Seus inimigos não paravam de aparecer. Como poderia haver tantos? O possuído não se importava, sua consciência já o abandonara desde o inicio de toda aquela confusão, e agora tudo que o movia era o puro instinto. Instinto este que o impelia a continuar atacando, aconteça o que acontecer, e era assim que ele fazia, de forma selvagem, desorganizada, sem uma estratégia definida, sem um padrão de ataque ou qualquer planejamento. Tudo que ele queria era ver o máximo de criaturas possíveis caídas e derrotadas. Assim que chegou ao fim do altar, novamente era cercado por uma dúzia de monstrinhos macabros e ávidos pelo sangue do possuído. Suas lanças sempre apontadas para o corpo do inimigo e sempre caminhando em grupos e bem unidos para evitar deixarem brechas abertas. Não aparentavam ser inteligentes, mas agiam de forma bem mais organizada que seu atacante. Gregar por sua vez aproveitou a deixa e pegou do chão duas lanças que pertenciam a inimigos caídos. Com cada uma em uma das mãos ele partiu novamente, mas seu alvo, como sempre não era aqueles a sua frente. A estratégia de atravessar todo o campo de batalha usando suas plataformas havia dado certo duas vezes, talvez uma terceira não fosse nada mal. De certo forma seu plano dera certo novamente, usando mais duas plataformas, ele saltou por cima de um grande grupo de monstrinhos, que tentavam inutilmente atingi-lo com suas lanças por baixo. Chegando ao outro lado, no fim daquela clareira e onde ficavam as cabanas, Gregar atacou-os por trás, com suas duas lanças, sua efetividade era muito maior, mas sua vulnerabilidade também. Tanto que mal teve tempo de esquivar-se de um pequeno ser solitário que vinha pela sua lateral direita, sendo atingido em cheio na altura do estômago. Por reflexo, seu braço direito ricocheteou para o lado e a lança que segurava outrora desocupada, estava agora totalmente atravessada no crânio do infeliz que o ferira, mas em contrapartida tinha agora uma lança crava na lateral de seu estômago.

Um novo grupo de monstros vinha em sua direção, Gregar estava sem uma de suas armas, e ferido, mas a dor era o menor de seus problemas naquele momento. Sua alta resistência lhe permitia continuar lutando mesmo em tal condição, mas ainda assim o sangramento poderia ser um empecilho mais tarde. Gregar tinha pouco tempo para reagir, ou seria cercado novamente, estava eliminando inimigos, mas não parecia fazer um progresso decente. Ele se encontrava agora no fim da clareira onde ficava o altar de pedra, bem no inicio do vilarejo das criaturas. Todas as cabanas eram feitas de palha entrelaçada e tochas presas em longas estacas de madeira faziam a iluminação do local.


<A luta segue feroz. xD
- 15% PVs pela estocada, a lança ainda esta presa ao ferimento, se retirar o sangramento continuara até que vc pare pra tratar do ferimento, mas se não tirar, isso pode atrapalhar seus movimentos e até causar ferimentos internos mais sérios.
- 10% PEs para manter sua H.E. Pode alterar sua ficha secundária.>

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Mensagem por Gregar Seg Jun 30, 2014 10:59 am

Mate-os, mate-os, mate-os. Ouvia as palavras sendo sussurradas diretamente em minha mente, mas não era nada como ter Kenna falando comigo, era algo diferente, uma sensação insana e inconstante, não podia resistir, o corpo não ouvia, mas por que eram tantos? Cortava, atravessava e saltava, o corpo começava a se tornar cada vez mais pesados, e eles ainda estavam de pé, tantos quanto havia matado, mais do que haviam antes de tudo começar, quem eles eram, o que eles eram? A nevoa que tinha sobre os olhos confundia a tudo, o que via era real ou um delírio? Mate-os ouvia novamente, e atacava, golpeava de um lado e de outro, os via tombar e os via se erguer, até que aquilo acontecia. Recebia a lança atravessando a carne com um urro repleto de dor, um grito desprovido de qualquer humanidade, e lá estavam eles, vindo novamente.

Destrua-os, ouvia a voz novamente, com uma mão me diria à lança que havia perfurado a carne, e com um único puxão tentaria tira-la da mesma forma que havia entrado. Por um momento sentia que a dor levaria minha consciência, poderia sentir o ferro deixando um rastro vermelho manchando o chão onde pisava, enquanto sentiria o estomago sendo revirado, precisava voltar ao controle, precisava evitar que o sangue deixasse o corpo, mas a voz não permitia. Queime-os, ouvia mais um sussurro, e novamente partia, atiraria a lança restante contra a multidão, não precisava mais dela, fogo sempre foi o inimigo menos gentil das florestas, queime-os ouvia novamente, a tocha parecia surgir a minha frente, o brilho e o calor da chama, a raiva era usada como um guia, mas o corpo já sabia o que fazer.

Como antes, correria com as plataformas rumando para as tochas, dessa vez ignoraria os pequenos, passaria por cima com toda a velocidade que conseguisse não precisaria me preocupar com eles, não poderia me preocupar com eles, saltaria por cima tentando me esquivar de todos para chegar ao que desejava, o fogo. Sobreviva, a voz cantava novamente em meus ouvidos, era o que pretendia, libertaria duas das tochas e com o fogo em mãos deixaria a insanidade correr solta por aquele lugar. O primeiro alvo seriam as cabanas, pequenas, frágeis e inflamáveis, continuaria a me mover longe das criaturas, e assim que chegasse próximo o bastante, atacaria com o fogo e com as tochas incendiaria a palha, tentaria não ficar muito tempo parado, tentando na medida do possível, rodear a cabana para que as chamas se espalhassem o mais rápido possível, acabando com uma delas partiria para a próxima e repetiria o que havia feito. Os primeiros alvos seriam as cabanas, depois delas as arvores próximas do lugar, incendiaria a todas da mesma forma rodeando-as com as tochas, tentando sempre que possível evitar a pequena multidão que se formava ao meu redor, atearia fogo em tudo que conseguisse, atacando até mesmo os pequenos seres caso estivessem longe do rebanho ou distraídos demais, o vento deveria fazer o restante do trabalho, tudo que precisaria seria, esperar e continuar a atear fogo, usaria sempre as plataformas para me manter longo do perigo, fosse ele as lanças, ou as chamas que criaria.

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Mensagem por NT Blues Dom Jul 13, 2014 4:49 am

A correria era grande e Gregar sentia seu pulmão como nunca a cada ar que puxava pelos mesmo. Parou por um momento para apanhar uma tocha que encontrava no caminho. Seu plano? Há, tacar fogo em tudo. Sem se preocupar com nada e nem consigo mesmo, o rapaz colocava a tocha sobre o tecido das tendas e logo o fogo se alastrava pelo mesmo.

Enquanto as chamas ia consumindo aquela tenda, Gragar não se limitava somente a uma, e ia ateando fogo em tudo que via. Em sua correria via o incêndio aumentar e aquela civilização estranha se assustar com o ocorrido e uma verdadeira zona começar.

Havia criaturas correndo por diversos lados, gritando em um idioma inteligível. A maioria corria para um corredor de árvores que não havia pegado fogo ainda. Gregar podia notar que o corredor era uma descida para algum lugar. Estranhamente ninguém seguia outra direção. O que o rapaz faria agora? Continuaria atear fogo nas cabanas e na mata, ou checaria o local que todos partiam desesperadamente.

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Mensagem por Gregar Sáb Jul 19, 2014 6:03 pm

- Merda.

Meio sussurrava a reclamação, era isso que mais odiava na possessão, os primeiros momentos. Não podia negar os benefícios que vinham com a transformação, o próprio ar ao meu redor parecia diferente, mas sair por ai descontrolado nunca era bom, e era pior ainda quando se estava cercado. Bem, eu estava livre, as criaturas pareciam fugir, e eu tinha um buraco no estomago, merda, aquilo doía. Nesse momento conseguia suportar a ferida, mas correr por ai como um lunático não me ajudaria a fechar o ferimento, a arma estava perdida e não tinha tempo para procura-la, não sabia quando aquelas coisas voltariam, precisava do maldito tritão logo. Ainda usando a habilidade cortaria caminho para de volta ao altar enquanto as criaturas fugiam, desviaria do caminho das criaturas e tentaria ser o mais breve possível.

- Precisamos andar logo, o ultimo dia não dura pra sempre. Diria enquanto com as mais novas garras cortaria as cordas que prendiam o homem peixe. - Pegue uma tocha e vamos para lá. Apontaria para o local onde as criaturas fugiam, a ferida ainda me preocupava.

Rapidamente removeria o casaco que vestia por sobre a camisa, e com as mangas daria uma volta por sobre o corpo, mantendo a parte com mais roupa próxima a ferida, o próximo passo seria doloroso, daria um forte nó no lado oposto ao da ferida, puxando o pano contra a ferida e criando um curativo improvisado,duvidava que fosse o bastante, mas manter a roupa bem presa contra a ferida, deveria diminuir o sangue que escorria, já havia visto muitos morrerem por perderem sangue para desejar descobrir como era sensação. A dor seria como uma faca atravessando o corpo, bem sabia, mas não era de me preocupar com isto, o poder que tinha enfraquecia a cada instante, não seria mais capaz de reativar as regalias, desarma-las agora seria tolice, então apenas avançava. Pegaria as tochas que havia posto de lado, ou caso necessário novas tochas colocadas próximas do altar e avançaria para aquele corredor, sempre tomando a cautela necessária.  Manteria o fogo e a madeira a frente do corpo, tentando caso necessário golpear alguma das criaturas que vinha contra mim, sempre tentando mais desviar do que golpear, girando o corpo de um lado para o outro, usando sempre que necessário as plataformas criadas pela habilidade, tentando sempre ver os ataques passarem longe de meu corpo
.

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Mensagem por NT Blues Qua Jul 23, 2014 11:23 am

Depois de toda aquela agitação, Gregar precisava fazer alguns curativos improvisados para seu corpo. Feito isso o rapaz continuou seu caminho, seguindo o corredor que antes estava cheio de criaturas correndo.

Cautelosamente o rapaz seguiu em frente e nada aconteceu de anormal. Andou mais um pouco e começava a ver algo comprido e feito de madeira, na ponta, algo brilhante. Gregar se escondia e notava que havia algumas criaturas em volta daquela coisa estranha. Eles o reverenciavam com temor e respeito.

Objeto Estranho (Totem)

Ilha Sul 13632totem

Logo atrás do totem tinha uma mesa de pedra fixa no solo, e sobre ela havia algo semelhante a uma espada ou facão. E facilmente era notado bastante vermelho tingido em diversas partes aquela pedra em forma de mesa. Atrás dela havia um sujeito de cor azulada e usando uma mascará. Seus caninos inferiores eram gigantescos, saindo para fora da boca e ficando rende ao topo da cabeça, esta que ostentava um cabelo avermelhado em forma de moicano, seguido de uma trança longa e grossa. O sujeito tinha argolas grandes em suas orelhas, e nas costas uma aljava maior do que o normal, que guardavam lançar curtas, em vez de flechas. Ele trajava uma tanga marrom surrada, e braceletes e caneleiras feitos de couro que eram da mesma cor que a tanga.

Ilha Sul Huskar.potential.dota_.2.2

Agai nu te URURUR! De ux ki tube tonbo URURUR!

Suas palavras eram iguais sua aparência, feias e sem noção. Mas o que dava a entender, era que ele estava realizando algum tipo de cerimonia, mesmo com todo aquele caos. Estaria por ali o objetivo de Gregar? Não percam o próximo episódio deeeee...................... ALGO ERRADO, NÃO ESTÁ CERTO!

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Mensagem por Gregar Ter Ago 05, 2014 10:48 pm

Apertar o pano contra a ferida não era nem de longe prazeroso, o pano em contato com o sangue deveria pelo menos tornar menos constante aquele fluxo vermelho, esse era o lado bom, o lado ruim era que doía. Contaria a mandíbula engolindo a dor e atando a ferida, era hora de partir para o verdadeiro combate, com a tocha em mãos avançava pelo contra o esconderijo das criaturas, um local que deveria ser escuro sem a luz do fogo, mas nem todas as chamas do mundo tornariam aquele corredor menos bizarro. Já de longe podia ouvir aqueles cânticos, vozes inumanas e completamente incompreensíveis, a cena não era melhorada nem um pouco quando via aquele pedaço de madeira, uma escultura que parecia tentar imitar uma pilha de cabeças postas uma sobre a outra, tão estranha quanto os pequeninos, mas nada se comparasse com o ultimo dos que observava.

As criaturas negras já eram incomuns o bastante, repulsivas e irritantes, de bom grado colocaria a cabeça delas em uma lança, aquela criatura azul era ainda pior, nem um corvo desejaria se alimentar daquela carne, um cabelo vermelho sangue adornava o topo de sua cabeça em um corte estranho, suas orelhas tão brutalmente grandes só perdiam para as presas que surgiam de sua mandíbula, a criatura era realmente bizarra, um símbolo de estranheza que seria completamente cômico em outra situação, a maior parte disso devido as lanças que ele carregava, todas curtas demais para serem usadas de forma efetiva em combate curto, mas do tamanho ideal para vararem algum desavisado. Suas palavras eram tão anormais quanto sua aparência, mas me diziam algo, era ele que guiava o restante das criaturas, com sua cabeça teria a melhor chance de finalizar o embate.

A questão seria como o faria, o combate com as feras havia me desgastado, se a situação se continuasse da mesma forma, pouco poderia fazer para enfrentar tantas criaturas, por sorte via a resposta para meus problemas bem a minha frente, entre o totem e a criatura, uma arma que poderia usar para decepa-los. Não tinha motivos para hesitar, apenas me jogava para dentro do combate. Com as plataformas correria, avançando alterando entre a altura correndo de forma desorganizada quase como se avançasse pelo céu, não manteria o mesmo trajeto, tentando dificultar o acerto de qualquer arma apontada para mim, me usaria da parede e do teto juntamente das plataformas para avançar o mais rápido e mais inconstante que pudesse, avançaria rumo a espada que via no altar, ela era minha melhor chance.

Assim que a distancia permitisse começaria o assalto, ainda no ar enquanto me moveria atiraria a tocha de encontro à criatura azul, um movimento que não esperava ferir apenas atordoar.  Enquanto ainda visse a tocha partir em seu trajeto, usaria as plataformas invisíveis para saltar sobre a mesa, tomando a espada para mim. Assim que a tivesse em mãos, com um único movimento golpearia a criatura azul, um arco da esquerda para a direita que tentava corta-lo horizontalmente na altura de seu pescoço, tentaria de toda forma encerrar logo a movimentação, não tinha mais tempo. No caso de ser atacado por algum outro goblin, ainda usaria da mesma estratégia tentando usar as plataformas para ignora-los e evita-los, sempre tentando me manter o mais afastado a medida que avançava, tentando sempre me afastar de todos os ataques com o auxilio da plataformas, não me importando em onde os ataques surgiam.

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Mensagem por NT Blues Qui Ago 14, 2014 7:36 pm

Discrição não era mais necessário, e sim estardalhaço. Gregar iniciou uma corrida pelo ar, ou quase isso. Usando de suas plataformas, conseguia seguir pela lateral do inimigo, que por acaso ainda não havia notado, portanto o arremesso da tocha fora fácil e quase 100% certeiro, pois sua mira ainda era algo a ter que ser melhorada, e por isso acabou acertando a tocha na perna da criatura, que grunhia pelo susto tomado, e pelo fogo que queimava parte da perna.

Desçagrudee URURUR aKIbara!!

Com tais palavras monstruosas, a criatura guerreira lançava uma lança e em seguida outra, mas nenhuma das duas atingia Gregar por estar em movimento. A criatura azulada vendo seu erro, gira para a esquerda e arremessa mais uma com o dobro de força. Essa por outro lado ia viajando violentamente na direção que Gregar seguiria em frente, pois a lança fora lançada com calculo de tempo e espaço, ou seja, se Gregar continuasse, receberia uma bela lança nas costelas. Como reagiria o aventureiro agora?


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Mensagem por Gregar Dom Ago 24, 2014 11:47 pm

Se tinha uma coisa que me espantava naquilo tudo era aquela coisa azul, antes pensava que ele era apenas feio e burro, agora ele parecia um pouco menos demente, apesar de ainda continuar tão feio quanto antes, não consideraria os urros dos pequenos como sendo palavras, mas o lanceiro era um caso a parte, entre uma ou outra imitação de fala e ele até mesmo dizia algumas letras compreensíveis, esqueça a parte de ser completamente estúpido, falando daquele jeito ele tinha a inteligência de uma criança de quatro anos. Se não fossem aqueles projeteis até cogitaria sentar e debater sobre o quão estúpido era aquela criatura, mas a ideia de acabar com uma lança atravessando meu peito por ficar parado, não era muito sabia. A maior parte do que era arremessado não se provava exatamente perigoso, claro que seria ruim ser atingido por uma delas, mas conseguia me esquivar delas bem o bastante, ao menos até aquele uma chegar.

Uma atirada não em mim, mas no local a onde eu iria, esqueça os quatro anos aquela coisa acaba de se tornar uma criança de seis anos de idade, com uma genialidade crescendo tanto rapidamente viraria um profeta, digo, alguém alguma vez já entendeu o que um profeta quis dizer? Pelo menos ele já tinha um dos requisitos para se sair extremamente bem nesse trabalho, pelo menos tinha uma coisa boa naquilo tudo, Nue. Sabe qual a melhor coisa em se estar cercado por inimigos? Sair por ai pulando feito louco, claro que isso não se aplica a grande maioria das pessoas, mas quanto mais daquelas coisas enfrentasse melhor seria para mim. Com ambas as pernas me prepararia para a movimentação, apoiaria o peso a frente do corpo e saltaria, girando no próprio eixo de modo que a rotação me erguesse para cima enquanto passaria por cima do ultimo projétil, usaria as pernas para caso necessário aumentar a altura do salto, com novos impulsos caso realmente fosse necessário para completar a esquivar em segurança, durante o salto calcularia o giro para que assim que a lança passasse estivesse a altura de meu braço. Com um dos braços alcançaria a parte de madeira da lança, evitando a ponta que poderia causar algum estrago.

Continuaria a avançar com a mesma intenção, tentando evitar ser mirado novamente, correria em linha reta e quando a mira fosse feita saltaria, usaria das plataformas, das paredes e do teto, girando de um lado para o outro enquanto correria a máxima velocidade em direção a criatura e ao altar, a distancia havia se provado algo com que deveria me preocupar, mas dessa vez estava determinado a ignorar a falha anterior. Considerando a menor distancia enquanto ainda estivesse em movimento atiraria a lança contra a criatura, não pararia a movimentação por um instante que fosse, correria, me esquivaria e rumaria em direção a espada que vira outrora, era melhor com elas do que com lanças. Tomaria a arma e em um arco desferiria um corte na altura do pescoço do agressor, mesmo com a arma manteria o padrão de esquivas, saltando de um lado para o outro, me movendo e tentando golpear se possível, sempre usando de arcos que pudessem atingir tantos quanto possível, mirado em locais estratégicos tal como os olhos, pescoço, ou barriga. Estava a um passo do limite.

[spoiler]Mals a demora semana foi corrida demais, toma uns XP ai por isso... não pera [/spoler]

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Mensagem por NT Blues Seg Set 01, 2014 2:29 am

Gregar tinha sucesso em desviar das duas primeiras lançar e fazia movimentos combinados com as plataformas. Logo vinha a terceira e última lança daquela movimento. Gregar via que o ser azulado evoluía em seus arremessos, porém não era porque tinha errado por ter uma mira ruim, e sim porque ele não sabia a velocidade do seu oponente.

O lado irônico e incomum nesses dois lados era que Gregar também não sabia a força que o inimigo havia arremessado, e quando tentou pegar, a lança voava raspando sua mão que tentava apanha-la e a enchia de farpas na palma da mão. Gregar sentia a dor imediatamente, porém não era nada grave.

Gregar ao ver aquilo, notava que não era nada fácil pegar uma lança daquele sujeito em movimento. Mas parada era inofensiva, e foi isso que o rapaz fez. A lança estava cravada na parede e o rapaz fora em seguida pegar a mesma para lança-la contra seu inimigo. Correu o mais veloz que podia e então lançou.

A lança viajava rápido, pois Gregar também era forte, e embora sua pontaria não fosse das melhores, Gregar, conseguia acertar a lança no ombro esquerdo da criatura, que olhou para o ferimento e arrancou a lança de seu corpo enquanto falava mais algumas palavras bem bonitas.

Krou tizir HAHAHAHA!

As primeiras palavras não se dava pra entender, mas o final era bem obvio para Gregar, que notava seu oponente gozando de sua cara.

Kita ni ma tuturedu!!

E assim ele fazia um movimento com sua mão direito de forma como se chamasse para a luta. Ele se mantinha parado e queria ver Gregar partir para cima sem medo. O desafiado iria aceitar o desafio do desafiante?


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Mensagem por Gregar Qui Set 11, 2014 9:14 pm

Onslaught


"And then he said, may they drown in their own blood"


Nota mental número treze, tentar apanhar objetos arremessados não é uma ideia muito genial, como havia descoberto? Seria estúpido se não descobrisse, a for era um bom estimulante, e acredite as farpas que tinha na mão doíam. Não o tipo de dor que faz com que pessoas percam sua base, a sensação era parecida com aquela de pisar em um prego enquanto caminha, a única diferença é que as farpas eram bem menores, além de mais numerosas, por um momento, até mesmo me perguntava quanto tempo precisaria para tirar todas elas da mão. Sentia a mandíbula sendo pressionada quando resumia à ofensiva, pegava uma lança e atirava, e eu acertava. Tinha um grande sorriso no rosto ao ver a arma sendo cravada no ombro da criatura, não que ficasse feliz com o que acontecia a seguir, o bastardo era realmente resistente.

A risada do ser grotesco, a forma como ele arrancava a arma do próprio ombro, até mesmo o convite feito pela mão dele, tudo naquela criatura me causava raiva, poderia simplesmente saltar e tentar estrangula-lo, era isso que mais adorava na possessão. Admito que a presença de Kenna me tornava mais consciente, sem ela saltaria ao combate sem nem ao menos um pensamento, já naquela forma podia refletir por um instante antes de ir para o confronto. Se aceitaria o convite? Nunca pensei que precisava ser convidado para pular de cabeça em uma luta, tinha vários motivos para lidar com o azulado, agora só havia somado um à lista.

Desta vez o avanço não teria motivos ocultos ou nada do gênero, o único objetivo que tinha era derruba-lo, desmembra-lo, massacra-lo, da forma mais simples e direta. Para melhorar a situação o corpo estava em seu limite, não aguentaria manter Nue por muito mais, havia melhor hora para encerrar aquilo? Contrairia as pernas e avançaria, correria com máxima velocidade em uma linha reta, a mira que ele faria seria fácil, já conhecia sua pontaria e sua força, desviar de qualquer um de seus golpes seria uma tarefa nada complexa, isso se me mantivesse a distancia, coisa que não faria. Sempre que em risco de ser mirado, saltaria contra uma parede ou o teto, usaria a capacidade de Nue para gerar paredes que pudesse me manter no ar, ou que me auxiliassem em novos saltos, sempre visando à frente, tentando manter a corrida, esquivaria primeiramente com as plataformas, em ultimo caso, usando o próprio corpo em auxilio, tentando fosse realizar um rolamento fora do disparo de uma lança, ou tentando saltar para alguma de minhas laterais esquivando de algum projétil, meu maior objetivo seria o avanço, a esquiva serviria como uma forma de garantir que conseguiria chegar até lá.

Quando enfim estivesse a uma distancia razoável da criatura viria o bote, faria um movimento síncrono que esperava desarma-lo na medida em que atacaria. Primeiro agacharia enquanto contrairia as penas, então liberaria a força contida em um salto contra a criatura, provaria a ele que receber o ultimo ataque, havia sido tão genial quanto eu tentando segurar a lança. Com as garras da mão mais próxima, atacaria a ferida em uma estocada, literalmente tentando encravar as garras na carne ferida, tanto como uma forma de feri-lo como de imobiliza-lo, atitude que seria seguida pelo braço livre, o qual tentaria atirar contra o outro braço da criatura, tentando agarrar seu antebraço ou punho, de modo a cravar profundamente as garras, tentando esmagar o local de encontro como também tentando imobiliza-lo por poucos instantes que fossem.

Com o peso do corpo sendo todo transferido para o corpo da criatura, visaria forçar toda a força contra ele tentando, tomba-lo no chão, algo que fluiria naturalmente, mas que teria uma garantia. Como ultima forma de ataque, sendo essa a real forma letal me usaria das recém-adquiridas presas, em um único movimento direcionaria a cabeça contra o pescoço da criatura, tentando com as presas morder e rasgar a carne do local, puxando a cabeça logo após a mordida, naquilo que tentaria usar como ataque final. Apenas em ultimo caso, como em não conseguir finaliza-lo com um ultimo recurso, recuaria as garras da ferida de lança, e tentaria então crava-las contra o pescoço da criatura. Me movimentaria tão sincronamente quanto possível, deixando o peso do corpo juntamente com a força do salto, cair sobre o lanceiro, derrubando-o de modo que os ataques se tornassem mais fáceis de serem executados. Tentaria realizar o salto da maneira mais rápido e inesperada possível, usando-me das plataformas caso necessário, fosse para esquivar de algum ataque, como também para corrigir algum provável desvio, tentando saltar novamente no caso de esquivas ou tentando acertar a direção do pulo.
off:

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Mensagem por NT Blues Sex Set 19, 2014 10:54 pm

Gregar usou de sua última carta na manga para tentar acabar com aquele duelo. Usando de sua incrível velocidade, o rapaz fez vários movimentos, se aproximando da criatura por diversos lados e a atacando em sequencia. A criatura não sentia nada com os golpes e nem se movimentava, porém com o fluxo de golpes movimentando, o bichão perdeu um pouco de equilíbrio e deu um passo para trás e em seguida voltava a perna pra frente com um próximo golpe.

KRAKRAKRA ITAIKU

Sua voz era raivosa e demonstrava irritação. Ele por mais que tentasse acompanhar Gregar, ele não conseguia. Foi quando começou a derrubar algumas lanças que tentava arremessa-las sem proposito algum.

Mas Gregar estava bem tranquilo e ficava confiante nos ataques, e foi quando decidiu fazer um ataque mais poderoso. Pegou impulso e se lançou contra a criatura, cravando as garras no mesmo, empurrando a criatura que urrava de dor e ia cambaleando até cair no chão. Entretanto... Dessa vez Gregar teve que dar uma respirada e foi ai que a criatura com suas mãos fortes, seguraram no braço do rapaz que não conseguia soltar. Os dois caiam com tudo e Gregar continuava a provocar mais danos na criatura.

E foi ai que a criatura começou a reagir. Do nada o corpo da criatura começava a ficar quente, muuuuito quente. O braço esquerdo que fora agarrado ia sendo apertado e queimado. O rapaz sentia uma dor absurda no osso, parecia que ia se partir. E então o surpreendendo aconteceu, todo o corpo do bicho começou a pegar fogo e e aos poucos ia consumindo o corpo do seu oponente.

A dor começava a tomar conta e o fogo a queima parte da roupa. As forças do aventureiro iam se esvaindo e o garoto que antes resistia a dor, agora cedia a força monstruosa do filho da puta. Ele ia torcendo o braço de Gregar e girando o corpo do jovem, obrigando o mesmo a se jogar de costas pra sua esquerda. Nisso ele ia ficando ajoelhado e então com o braço direito ele começava a socar o rosto de Gregar. Foram um, dois, três murros bem servidos. O segundo golpe fez o nariz de Gregar sangrar. Depois disso ele socou mais três vezes no estomago do garoto, que agora ficava com a respiração fraca. E então ele completava de esmagar o braço, causando uma fratura e uma queimadura de segundo grau. Depois disso ele se ergueu e levantando Gregar junto, arremessou para de encontro com uma árvore, que quando caiu, colidiu com essa árvore de costas, ficando de bruços no chão e com muita dor.

Solrem kraizen!

O desgraçado continuava de pé e ia dando pequenos passos ainda em chamas, em direção a Gregar. Parecia que ele ia terminar o que começou, mas tudo dependeria da reação do quase estuprado Gregar, que próximo a sua mão direita que estava estendida quando caiu, havia uma lança gravada no chão. E apesar de tudo, Gregar ainda conseguia se mexer e se levantar, porém sentiria uma forte dor. O que ele faria?


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Mensagem por Gregar Sáb Out 04, 2014 8:33 pm

Survivor

Is that all you got?


A ferida no orgulho era tão forte quanto a do corpo, sentia o ar lutando para fugir dos pulmões enquanto tentava assimilar o ocorrido. Tudo havia acontecido rápido, rápido demais, em um momento esquivava das lanças, e golpeava, no seguinte aquela fera rompia em chamas e me atacava, um, dois, tantos golpes que perdia-me ao contar todos eles. A dor nublava a visão, e os urros de dor haviam feito à garganta queimar, a cabeça latejava tão fortemente quanto o braço que parecia morto. Mova-se, ouvia uma voz sussurrar em meu peito, mas o que seria aquilo uma alucinação? Kenna não possuía mais poderes sobre mim, não enquanto estivesse na forma demoníaca. Não, não deveria me preocupar com o que sussurrava o conselho, a minha frente lentamente se aproximava aquele carrasco azulado, sua pele ainda um punhado de chamas, chamas que ardiam tanto quanto a raiva que se alastrava por cada fibra de meu ser.

Muitos guerreiros podem dizer que uma boa morte é o que desejam, ter seu ultimo momento em um campo de batalha cercado por inimigos. Todos tolos para mim, algo tão vazio quanto uma morte boa nunca existiu, os que prevalecem são aqueles que matam seus oponentes, era uma encruzilhada, sempre foi, aceitar a morte que viria cedo ou tarde, ou se levantar contra aqueles que se põe em seu caminho e deixar que o massacre pela sobrevivência comece? Minha resposta sempre foi clara, levantar e lutar, não importava onde ou como, tinha de vencer a criatura se quisesse voltar a acordar na manhã seguinte, teria a cabeça dela na ponta de uma lança, de uma forma ou de outra. Ao menos agora entendia os medos dos pequenos seres de antes, seu pavor ao ver o fogo era justificado, aquele ser era o mais próximo possível de um líder para os pequeninos, um tirano que ardia em chamas e cravava suas garras em todos aqueles que poderiam ameaçar aquele lugar. Poderia rir, mas a gargalhada amarga ficava presa na garganta, sobreposta por toda aquela dor cega, só tinha uma coisa que poderia fazer, uma única coisa que deveria fazer.

Apoiando-me sobre o braço bom e contra a árvore me colocaria de pé, tomando em mãos a lança que havia sido atirada. A dor marcava o corpo a cada movimentação, leve ou não, cada respiração parecia atirar uma faca contra meu braço, cada instante parecia durar uma eternidade, tudo enquanto aquele ser em chamas se aproximava de mim. Em tais condições duvidava ser capaz de conseguir manter combate prolongado, com sorte poderia jogar sujo bem o bastante, segurando com a mão a lança, apoiava as costas contra a árvore e esperava o momento correto, se o movimento desse certo a vitoria seria certa, do contrario a morte seria o destino que aceitaria. Ficaria parado, esperando calmamente que a criatura chegasse, o melhor momento para golpear era quando sua presa pensava estar com a vantagem, um pensamento que havia sido comprovado a momentos, não poderia lutar contra ele, mas nada me impedia de mata-lo.

A movimentação teria de ser rápida e precisa, esperaria até o máximo possível, o gatilho para ativar o plano seria simples, um ataque ou investida da criatura, manteria a lança abaixada até então, movendo-a apenas quando pudesse contra atacar. O corpo não deveria ter mais poder para causar qualquer ferida decente naquele ser, então usaria sua própria força, apoiaria a parte romba da lança contra a árvore enquanto amorteceria o ataque com a ponta da arma, forçando a parte pontiaguda contra o ataque tentando atingir o local mais critico possível, faria a movimentação da forma mais fluida possível de modo que o contra golpe viesse no mesmo instante em que o ataque da criatura. Assim que sentisse o impacto contra a ponta da lança viria o segundo movimento, jogaria o peso trás enquanto ainda manteria a pegada na lança, de modo que fosse para longe da árvore mirando as costas da criatura. Com a movimentação repentina visaria segurar a lança em um ponto mais baixo, forçando-a e quebrando-a com o movimento que fazia. Era com essa nova lança que atacaria mais uma vez, me usaria da recém criada ponta e cravaria a lança contra a base do crânio da fera. As chamam que endureceriam a ponta, e a falta de resistência no local, juntamente da movimentação continua deveriam dar-me força o bastante para conseguir cravar a arma fundo o bastante na criatura.

No caso de ser alvo de novas lanças, tentaria sempre me movimentar para longe de suas trajetórias, tentando passar de árvore para árvore, tentando me manter o tão próximo possível das árvores para que o plano pudesse ser seguido. Assim que realizasse o segundo golpe, ou em qualquer outra situação como não conseguir golpeá-lo pela segunda vez, tentaria me afastar com passos para trás, tentaria manter distancia entre mim e a criatura, sempre contragolpeando quando possível. Manter a distancia viria em primeiro lugar, sendo esquivas minha maior forma de conseguir isso, tentando sempre saltar para longe de ataques deixando que eles atingissem o ar ao meu redor.

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Mensagem por NT Blues Dom Out 19, 2014 1:27 am

Chegava finalmente no climax da luta. Era o tudo ou nada. Tudo apontava para a desgraça de Gregar, seu condicionamento para encerrar a batalha, o oponente que ardia em camas e causava ainda mais temor nas criaturas curiosas que ficavam assistindo.

O imponente adversário ia se aproximando. O rapaz já havia traçado sua estrategia. O fogo do monstrengo fazia a testa de Gregar soar. Sentia que o momento era essa, pois seus olhares se cruzavam uma última vez antes do oponente se lançar rapidamente para cima do indefeso Gregar. Mas espere... Indefeso não deveria ser a palavra a ser gravada nessa estória. O rapaz mesmo com suas dores e força que se esvaia, puxou com toda força que restava a lança para cima, deixando ela na horizontal. O inimigo arregalou os olhos ao ver aquilo em seu caminho. Mas horas? Porque ele demonstrava essa reação agora?


Flaaaaaap!!

GRIIIIIIIIIIVIAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!

A criatura urrava de dor. Era estranho aquilo, pois o mesmo minutos atras ignorava as estocadas que levava. O fogo parecia oscilar conformo a criatura ia retorcendo a cabeça. Gregar ao analisar aquilo, notou algo no estranho oponente. Ele parecia ter duas formas, uma altamente resistente e essa forma em chamas, pra causar danos massivos nas vítimas, mas deixando com uma grande desvantagem contra golpes que fosse receber. Talvez fosse por isso que ele lutava primeiramente em sua primeira forma, para desgastar o adversário para poder finaliza-lo com seu elemento.

Entretanto, apesar de todas essas informações passarem pela mente de Gregar em poucos segundos, o rapaz tinha que voltar a se concentrar, pois o monstrengo retornava a querer avançar, parecia acostumar com a dor ou simplesmente tinha chegado em um impasse pessoal de vida ou morte. Gregar logo se adiantou e novamente o feriu com a lança, a empurrando em seguida e a deixando ir para o chão juntamente da lança. A criatura se retorcia e urrava. Gregar sem mais forças caia de joelhos perante a cena que via. A criatura já não mais se mexia após um minuto de contorcionismo. Gregar suspirava de alivio passando a mão na testa. Olhava para o alto imaginando o que tivesse acontecido se não conseguisse estocar a criatura, imaginou uma cena, uma cena dele sendo queimado vivo. Podia sentir até mesmo o imenso calor de quando se aproxima de fogo. Era tão incrível o que sua mente podia fazer, que Gregar realmente acreditava que estava próximo de algo quente. E vejam, de fato estava, pois a criatura havia se levantado mais uma vez e suas chamas mais uma vez o cobriam. A lança ia sendo retirada, Gregar mesmo com o calor do fogo, sentia um frio em todo o corpo. A criatura se aproximou, ergueu seu braço direito e agarrou o pescoço de gregar, que aos poucos ia queimando. A dor era ainda mais intensa que as que haviam recebido antes.

NITRIGAN KRUZUUUUUUUUU! ZUU... KRUN...

Só Deus sabe o que foram aquelas palavras, mas algora era verídico. A criatura embora falasse co a mesma agressividade de antes, ia pendendo pra esquerda, soltando o pescoço de Gregar aos poucos e enfim a criatura fazia um baque no chão, que fazia alguma poeira que logo sumia, assim como suas chamas.

A batalha havia acabado. Gregar por mais que pudesse ou não acreditar, havia saído vitorioso, mesmo que agora com seu pescoço e parte de sua bochecha havia sido queimadas, o que traria uma futuro cicatriz na face do jovem aventureiro com a marcas da mão de seu oponente que agora jazia morto. As criaturinhas ficavam de longe vendo tudo. Gregar se sentia com o peso do mundo nas costas, ele poderia cair desmaiado ali mesmo ou tentar completar a missão. Mas será que ele está bem o suficiente?


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Mensagem por Gregar Qua Out 22, 2014 11:03 am

Então era esse o segredo por detrás daquilo? Maldito seja aquela criatura, se tivesse descoberto a ideia antes teria me poupado tanto trabalho. Tudo que precisava fazer agora era golpear a criatura, golpea-la até que ela morresse, mas o corpo não mais respondia, atravessaria a lança em sua carcaça até que ele morresse. Era o que de melhor podia fazer, e era o que fazia, voltava a atacar e sentia a lança atravessando carne e chamas, o calor do fogo parecia queimar mesmo a distancia, mas não tinha muito que poderia fazer, manter a distancia e atacar era a melhor escolha. A criatura tombava e eu com ela, a diferença é que dessa vez eu não tinha uma lança atravessada no peito, o alivio que tinha ao perceber a criatura deitada e morta a minha frente era imenso, nunca havia ficado tão feliz em ver uma besta pegando fogo, apenas me perguntava como aquilo conseguia continuar em chamas sem se ferir, seria magia ou algo do tipo? Uma dúvida que iria para junto de outras de uma lista, afinal não tinha tempo para pensar, não quando via aquilo voltando a ficar de pé.

- Tem certeza de que não é uma barata? Cuspia as palavras contra a fera.

Havia esquecido um principio fundamental por um momento, aquela era apenas a primeira vez que a besta tombava, era natural que ela fosse levantar, e era natural o que viria a seguir. Sua mão em chamas apertava bem firme meu pescoço, agarrando e queimando, não podia nem conseguia fazer nada naquela situação, o corpo não respondia, não tinha forças para isso, céus nem ao menos conseguia urrar com a dor. A voz era presa bem firme na garganta, como se a chama estivesse queimando minha s próprias palavras, como se o fogo queimasse entrasse na minha cabeça e começasse a queimar minha própria mente. A dor escalava o pescoço, chegando no osso, um sentimento que parecia tentar me cegar então sumia. Na verdade não era a dor que desaparecia, sentia os joelhos tocarem no chão, mas a dor ainda estava no pescoço. Era só quando os olhos voltavam a ser abertos que via a fera caída no chão, provavelmente morta dessa vez. Suava frio, sentia a cabeça dando voltas, e estava prestes a arrancar minha própria cabeça para que ela parasse de doer, mas tinha vencido, tinha sobrevivido a maldita missão suicida, e não havia nenhum deus pra dizer o contrario.  As criaturas observavam ao longe, provavelmente chocadas com o que acontecia, nenhuma delas fazia menção de me atacar, o premio seria meu.

Apoiando as mãos voltaria a me levantar. Que a missão vá para o inferno, merecia um premio e aquela arma seria ele. Com passos lentos e vacilantes caminharia contra o lugar que havia sido arremessado, meu objetivo seria o local onde estava aquele totem juntamente da arma que havia visto, arma que seria minha de uma forma ou de outra, não poderia vacilar não depois de tudo aquilo. Caminharia de volta para aquele lugar, e buscaria a arma que tomaria para mim.

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Mensagem por NT Blues Dom Out 26, 2014 4:39 pm

Luta vencida, ou quase isso. Quer dizer, a criatura estava morta e não Gregar. Então é, luta vencida. Mas as dores continuavam, porém um resquício de força retornava para o rapaz.

Ele se dirigia até o totem. Lá em cima estava o que ele buscava. Precisava escalar de alguma forma. Olhou para os lados em busca de algo que pudesse fazer ele se aproximar do topo, mas não encontrou nada, a não ser o corpo queimando do monstrengo. Olhou para o totem novamente e concluiu que escalar era a única opção.

Cuspiu nas palmas de cada mão e começou a escalada. O começo foi torturante e complicado, até pegar o jeito daquilo, levava certa pratica. No entanto a persistência por tudo que passou, era seu combustível final. Subiu até o tomo e encontrou duas coisas lá.

Primeiramente uma mascará. Dava arrepios só de olhar para ela. Era feita de madeira com furos nós olhos e na boca. Havia vários cortes e pregos cravados no artefato estranho.

Ilha Sul Nepalmaskstaples1

Ao lado da mascará, havia uma especie de barco em formato de algum pássaro bizarro dos infernos. E havia um homem sentando com as pernas entre o pescoço do pássaro, que era rico em detalhas feito a mão.

Ilha Sul XSC04739

O artefato parecia ser tão antigo quanto a mascará, porém era feito de ouro. Um dos dois poderia ser o que o tal gênio queria. O que o rapaz faria agora?

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Mensagem por Gregar Dom Out 26, 2014 10:13 pm

Treasures

"This is it? This is all i got?"

Como gostaria de poder por aquele totem abaixo, apenas gostaria. De uma forma ou de outra precisaria subi-lo caso realmente quisesse encontrar alguma coisa que valesse a pena, seria uma tortura fazê-lo com o corpo no estado em que estava, mas era a melhor atitude que poderia tomar. O corpo doía quando me mantinha parado, e doía ainda mais quando tenta escalar, cada movimento era tortuoso e inesperadamente complexo para minhas mãos fracas, a tarefa que demoraria poucos minutos se arrastava por mais tempo do que o planejado, mas se nem uma horda de diabretes ou um guardião tinha feito com que tombasse, uma maldita viga de madeira pouco faria, e depois de mais esforço do que eu gostaria de fazer finalmente alcançava o topo daquele totem para enfim contemplar meus deprimentes prêmios. O primeiro objeto que via era tão ridículo, que quase começava a gargalhar ao pensar que havia arriscado minha vida por ele, o segundo me parecia tão igualmente inútil, teria passado por tudo aquilo para nada?

Se antes já gostaria de ter a cabeça daquele deus em uma bandeja de prata, após o pensamento a vontade era solida feito rocha. O que havia na cabeça daquele deus para ter me jogado até tão longe, apenas para buscar uma mascará podre, ou uma escultura de preço duvidoso? Havia algo que estava perdendo ali? Instintivamente levaria a mão até a moeda que guardava no bolso, enquanto me seguraria com ambas as pernas e a mão restante. A moeda havia sido minha guia até então, ela poderia me dizer o que era o artefato que ele buscava, pelo menos isso serviria de alguma ajuda. Com a moeda rapidamente verificaria ambos os objetos apenas para ter uma certeza, guardando o guia logo em seguida, já havia feito a escolha a um bom tempo. Levaria ambas as mãos até os dois itens e de uma vez só os tomaria para mim enquanto saltaria do totem, seja qual o valor dos itens, dariam um bom troféu em algum lugar.

Assim que conseguisse tomar ambos os artefatos verificaria a caverna a fim de encontrar alguma outra coisa que pudesse valer alguma coisa, algum tesouro ou qualquer outra coisa que pudesse ter me escapado da vista como uma nova sala ou um baú. Colheria uma das lanças atiradas pela criatura anteriormente e partiria para investigar o que quer que encontrasse. Provavelmente apenas precisaria esperar o contato daquele deus, agora que já havia cumprido a missão não tinha muito mais o que fazer. Caso não encontrasse nada, ou caso a reação de tirar os artefatos provocasse algum efeito hostil, como um ataque dos diabretes ou o desmoronamento da construção, avançaria para fora tão rápido quanto conseguisse, tentando pegar a lança no meio do caminho e me preparando para lidar com o que quer que pudesse encontrar, esquivando de golpes ou de pedras que pudessem ser atiradas contra mim.

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Mensagem por NT Blues Qui Nov 06, 2014 1:43 am

Irônico como as coisas são, não? O rapaz havia premeditado uma aproximação dos diabretes. E vejam só, aquelas coisas estranhas de fato se aproximavam. Vinha de todos os lados e encurralavam Gregar no centro de onde estava.

As expressões das criaturas eram grotesca. O rapaz desconfiava do que ia acontecer. Uma luta. Talvez. O jeito deles era incomum. Queriam vingança sobre o monstro flamejante? Talvez será os artefatos? Algum tipo de item sagrado pra eles? Hum... Gregar não sabia responder. Mas algumas das criaturas se aproximaram do jovem que mantinha os dois artefatos em suas mãos, enquanto pensava de ir pegar a lança. Mas quando demonstrou ir se mexer, as criaturas paravam e inclinavam seus corpos e abaixando a cabeça, levando-as próximo até o chão e retornando para o ponto de inicio.

Gregar ficou observando melhor e quando notou o que ocorria, achava estranho demais, pois aquelas coisas negras estavam referenciando os objetos. Foi quando um evento ainda mais sobrenatural ocorreu. A aura negra que consumia os corpos das criaturas, logo iam se dispersando e sumindo, revelando quatro criaturinhas totalmente diferente do que Gregar imaginava.

Criaturas:

Ohhh! Mestre!

Grande Mestre!!

Você nós libertou!!!

Viva ao nosso salvador!!!!

Mas o que? Eles falam? E da pra entender? WTF? Coisas bizarras ocorriam ali e Gregar por um momento esquecia o que queria fazer e acabava por dar atenção as criaturinhas. Elas ficavam saltitante nesse momento e dando voltas e mais voltas em Gregar que os seguia com os olhos cansados. O aventureiro iria ignorar as criaturinhas de vez e seguir seu rumo atrás do gênio ou simplesmente ia dar atenção a aqueles quatro pequeninos?

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Mensagem por Gregar Sex Nov 14, 2014 9:45 pm

Little Army

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As criaturas grotescas se aproximavam como pensava todas elas com suas sombras asquerosas e horripilantes. Com tantos ossos fraturados não tinha muito a fazer se não lutar até o ultimo momento possível, era pra isso que me preparava não para algo como aquilo, uma situação tão inesperada que quase me fazia explodir em gargalhadas amargas. Realmente nunca esperaria algo como aquilo. Pouco a pouco elas se aproximavam, estava pronto para saltar até a lança mais próxima para novamente abrir caminho por aquela horda, quando o inesperado acontecia, aqueles pequeninos se ajoelhavam diante de mim. Claramente ficava em estado de alerta, o que levaria aquelas coisas a se humilharem agora? Estava ferido e em péssimas condições, eles haviam tentado me devorar, e agora queriam me honrar? Passava longos segundos observando as criaturas, até que finalmente sentia todo o quebra-cabeça sendo montado. A aura negra que os envolvia como uma segunda pele desaparecia, deixando quatro pequenos seres, goblins ou gnomos? Não sabia exatamente o que eram, mas dificilmente seriam ameaçadores.

Mas aquilo não acabava tão facilmente, não bastava às criaturas abaixarem suas cabeças perante mim, pelo visto havia conseguido alguns servos. Ouvi-las me chamando de mestre inflava meu peito com um orgulho vazio, um sentimento que também servia para revelar o que era a besta azul que enfrentava, um ser que havia aprisionado os pequeninos para algum fim, que ainda desconhecia, era uma ótima chance de saber mais sobre o que acontecia. O corpo estava exausto, e ver aquelas pequenas criaturas saltitarem ao meu redor não fazia bem ao meu humor, mas pelo que podia perceber estava a salvo, ao menos no momento. Respirava fundo observando as pequenas criaturas antes de voltar pensar no que dizer, não poderia ficar calado durante todo o tempo.

- Ouçam-me, chamo-me Gregar Walker, possuidor da demônio Kenna. Deixava a possessão ser desfeita para que todos pudessem ter uma boa visão do quem era.  - Sou aquele que foi enviado pelos deuses para matar a criatura e recuperar as relíquias roubadas. E é de conhecimento deles que a criatura possuía ajuda de um bando das redondezas.  Pela ira dos antigos deuses, nem a alma da criatura nem a daqueles que a ajudavam será perdoada...Fazia uma pausa no discurso observando por um breve segundo a reação que as palavras causariam, ergueria uma das mãos em seguida pedindo silencio e mostrando que ainda falaria. - Entretanto, não é do conhecimento deles o bando que me auxiliou no combate com a criatura. Sirvam-me com suas vidas e terão sua liberdade e a proteção que lhes foi negada, fujam ou reneguem meu nome e terão de enfrentar a irá dos deuses antigos. A escolha será de cada um de vocês. Pausava novamente esperando mais reações. - Para aqueles que ficarem, não pretendo ser apenas um herói ou um simples salvador, serei seu comandante e líder, enquanto ouvirem minhas palavras e levantarem suas armas por mim, serei aquele a guia-los e defende-los. Apontava para os quatro que haviam se aproximado. - Vocês quatro quais são seus nomes? Ouviria as palavras enquanto tentaria memorizar as palavras ditas, do contrario poderia contar com Kenna para fazê-lo. - O embate com a criatura causou mais feridas do que pensava, precisarei de algum cuidado médico antes de encontrar com os deuses antigos, quem é o responsável por tratar dos feridos?  Mais uma breve pausa enquanto esperava que a criatura responsável se apresentasse.  - Irei me encontrar com os deuses, e após isso comemoramos a queda da criatura. Diria as ultimas palavras com tanto animo quanto poderia, abandonando temporariamente a seriedade do discurso. - E só mais uma coisa, o tritão que foi capturado comigo, se ele ainda estiver vivo, tragam-no a mim, mas tomem o devido cuidado em trazê-lo, ele ainda pode estar confuso e hostil.

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