>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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[Classica] Malfeito feito
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Ziya
NR Lima Limão
Airmed Ixchel
7 participantes
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[Classica] Malfeito feito
Relembrando a primeira mensagem :
Katsuo
Status: Corte na parte lateral da coxa esquerda, mas nada que lhe impeça de lutar.
PVs: 82%
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PEs: 91%
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Equipamentos:
1 espada de ferro enferrujada (Nível 1)
1 espada longa (Nível 2):
1 armadura de couro comum completa
1 cantil de água
1 bolsa de viagem simples
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1550
Saphira
Status: Normal
PVs: 100%
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
PEs: 70%
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Equipamentos:
1 Adaga curva com corrente de 3m.
1 Cantil com agua
1 Armadura de couro simples
1 par de luvas que cobrem até metade do antebraço
1 Capa longa de viagem (cobre todo seu corpo até os tornozelos)
Roupas e itens pessoais
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1300
Ziya
Status: Morta.
PVs: 0%
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
PEs: 0%
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Equipamentos:
1 Arco
10 Flechas
1 Vestido Reforçado: Apesar da aparência singela, o vestido de Ziya é reforçado afim de garantir proteção ao seu corpo.
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1300
Cloud
Status: Perfuração na barriga próximo da cintura, a espada atravessou seu tronco e sente dor considerável. Sangramento estancou.
PVs: 81%
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
PEs: 39%
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Equipamentos:
1 Colete
1 Espada Nibelung Valasti lvl 1
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1750
Katsuo
Status: Corte na parte lateral da coxa esquerda, mas nada que lhe impeça de lutar.
PVs: 82%
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PEs: 91%
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Equipamentos:
1 espada de ferro enferrujada (Nível 1)
1 espada longa (Nível 2):
1 armadura de couro comum completa
1 cantil de água
1 bolsa de viagem simples
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1550
Saphira
Status: Normal
PVs: 100%
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PEs: 70%
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Equipamentos:
1 Adaga curva com corrente de 3m.
1 Cantil com agua
1 Armadura de couro simples
1 par de luvas que cobrem até metade do antebraço
1 Capa longa de viagem (cobre todo seu corpo até os tornozelos)
Roupas e itens pessoais
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1300
Ziya
Status: Morta.
PVs: 0%
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PEs: 0%
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Equipamentos:
1 Arco
10 Flechas
1 Vestido Reforçado: Apesar da aparência singela, o vestido de Ziya é reforçado afim de garantir proteção ao seu corpo.
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1300
Cloud
Status: Perfuração na barriga próximo da cintura, a espada atravessou seu tronco e sente dor considerável. Sangramento estancou.
PVs: 81%
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PEs: 39%
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Equipamentos:
1 Colete
1 Espada Nibelung Valasti lvl 1
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento: 1750
- Limbo:
- Airmed
Status: Fora da campanha
PVs: 100%
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PEs: 100%
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Equipamentos:
1 Adaga de Aço Comum
1 Bainha de Couro Comum
1 Leque Metálico
1 Pergaminho
Espólios da campanha:
Exp rendida até o momento:100
Última edição por NR Lima Limão em Seg maio 02, 2016 4:18 pm, editado 22 vez(es)
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
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Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”O que você vê no fundo dos meus olhos?
"O silêncio é composto pela ausência de sons.
E mesmo sendo algo tão simples, para alguém particularmente bom na arte de escutar o mundo ao seu redor, é possível extrair do silêncio uma infinidade de significados. Para os músicos, o silêncio está presente em cada pausa, em cada respiração, precisamente posicionadas, e mesmo nesse pequenino instante de silêncio repousa uma importante parte da intrincada teia que compõe a melodia. O silêncio é música? Para os assassinos, o silêncio é um aliado, um aliado perigoso e sorrateiro; enquanto a vitima, por sua vez, tem o silêncio como uma frágil e preciosa rede de segurança. Vilão ou herói? Os solitários são oprimidos pela imensidão de seus momentos silenciosos. Quão grande é seu silêncio? Os amantes e enamorados se comunicam em silêncio; com um olhar, um toque, um gesto. Há vida no silêncio? Os religiosos encontram no silêncio um caminho para a paz. Uma ligação com o divino?
Mas apenas na morte encontramos o mais perfeito silêncio. Na solidão do túmulo, onde a morte e a escuridão reinam, o silêncio é puro e sublime... E, ainda assim, mesmo na silenciosa morte, encontramos tantos significados e sentimentos."
Dor.
O mundo explodia em dor em um único ponto de seu corpo.
Silêncio.
O mundo perdia sua cor e Vincent não conseguia terminar sua matança, tendo de largar a cabeça do marujo ferido e ver uma lâmina sair de sua barriga.
Vermelho. Isso era o que ele via agora, mas quando tentou levar a mão a ferida foi impulsionado para frente, esbarrando no soldado já moribundo e indo de encontro ao chão.
Sentia seu sangue se esvair pelo convés, mas a dor era sua inquilina agora, e essa não queria ser despejada. Revirava os olhos de dor, tentando se levantar, mas ao se esforçar parecia que algo iria sair de dentro dele.
Virou-se com esforço, ainda deitado no chão e para sua surpresa já havia um homem acima dele. Primeiramente achou que era Katsuo, mas este vestia uniforme e tinha uma espada pronta para acabar com a vida do meio demônio.
Era seu fim, sua espada pairava a sua esquerda. Nem havia percebido que havia a soltado na queda. Olhou nos olhos do homem que estava ali para manda-lo para o inferno, onde pagaria por seus crimes e pecados. Ou não.
Mas dizem que os homens agem de maneiras desesperadas perto da morte e Vincent tinha uma missão a cumprir e ainda tinha o senso de dever, um pequeno vestígio de sua humanidade.
Seus cabelos voavam com o vento noturno, os olhos do jovem mudavam e giravam, tentando acessar a mente do homem com sua espada repleta do sangue de Vincent.
Com isso, Vincent se levantou com dificuldade, pegando sua Nibelung Valasti no processo e deixando a mão esquerda apoiada na ferida, fazendo pressão. Ia acompanhando o homem enquanto atacava seus próprios companheiros no meio do desespero da ilusão(ou esquivando dele), Vincent não podia perder o contato visual.
E mesmo sendo algo tão simples, para alguém particularmente bom na arte de escutar o mundo ao seu redor, é possível extrair do silêncio uma infinidade de significados. Para os músicos, o silêncio está presente em cada pausa, em cada respiração, precisamente posicionadas, e mesmo nesse pequenino instante de silêncio repousa uma importante parte da intrincada teia que compõe a melodia. O silêncio é música? Para os assassinos, o silêncio é um aliado, um aliado perigoso e sorrateiro; enquanto a vitima, por sua vez, tem o silêncio como uma frágil e preciosa rede de segurança. Vilão ou herói? Os solitários são oprimidos pela imensidão de seus momentos silenciosos. Quão grande é seu silêncio? Os amantes e enamorados se comunicam em silêncio; com um olhar, um toque, um gesto. Há vida no silêncio? Os religiosos encontram no silêncio um caminho para a paz. Uma ligação com o divino?
Mas apenas na morte encontramos o mais perfeito silêncio. Na solidão do túmulo, onde a morte e a escuridão reinam, o silêncio é puro e sublime... E, ainda assim, mesmo na silenciosa morte, encontramos tantos significados e sentimentos."
○ ○ ○
Dor.
O mundo explodia em dor em um único ponto de seu corpo.
Silêncio.
O mundo perdia sua cor e Vincent não conseguia terminar sua matança, tendo de largar a cabeça do marujo ferido e ver uma lâmina sair de sua barriga.
Vermelho. Isso era o que ele via agora, mas quando tentou levar a mão a ferida foi impulsionado para frente, esbarrando no soldado já moribundo e indo de encontro ao chão.
Sentia seu sangue se esvair pelo convés, mas a dor era sua inquilina agora, e essa não queria ser despejada. Revirava os olhos de dor, tentando se levantar, mas ao se esforçar parecia que algo iria sair de dentro dele.
Virou-se com esforço, ainda deitado no chão e para sua surpresa já havia um homem acima dele. Primeiramente achou que era Katsuo, mas este vestia uniforme e tinha uma espada pronta para acabar com a vida do meio demônio.
Era seu fim, sua espada pairava a sua esquerda. Nem havia percebido que havia a soltado na queda. Olhou nos olhos do homem que estava ali para manda-lo para o inferno, onde pagaria por seus crimes e pecados. Ou não.
Mas dizem que os homens agem de maneiras desesperadas perto da morte e Vincent tinha uma missão a cumprir e ainda tinha o senso de dever, um pequeno vestígio de sua humanidade.
Seus cabelos voavam com o vento noturno, os olhos do jovem mudavam e giravam, tentando acessar a mente do homem com sua espada repleta do sangue de Vincent.
- Ilusão:
- ○ Caso ele seja afetado, Verá o meio demônio se dissipar em corvos, voando e desaparecendo no horizonte. A todos que ele olhar verá um criatura horrenda, seja um demônio, zumbi ou feras mitológicas, afetando seu maior medo. Mesmo que falem, o alvo só ouvirá grunhidos e sons bestiais.
○ Caso não seja afetado, Vincent tentara usar as pernas, para desequilibrar o homem, tirando de seu eixo ainda no chão
Com isso, Vincent se levantou com dificuldade, pegando sua Nibelung Valasti no processo e deixando a mão esquerda apoiada na ferida, fazendo pressão. Ia acompanhando o homem enquanto atacava seus próprios companheiros no meio do desespero da ilusão(ou esquivando dele), Vincent não podia perder o contato visual.
Cloud
- Habilidade Utilizada:
- Nome: Ja Ou Ensatsu Mudra (Dominio Mental do Senhor das Trevas)
Nível: 1
Descrição: Graças ao seu sangue impuro, o usuário consegue entrar na mente de um alvo e torturá-lo como bem entender.
Ao estabelecer contato visual direto com o indivíduo pretendido, o usuário pode prender pessoas dentro de uma ilusão de sua escolha com o intuito de causar vários efeitos como forçosamente extrair informações que a vítima possui, imobilizando o oponente ou para executar uma missão.
Requer contato visual para ser executado, prendendo o alvo dentro de uma ilusão completamente sob o controle do usuário. As proezas do sangue de demônio permitiram-lhe alterar a percepção do tempo com facilidade dentro da ilusão para fazer alguns segundos parecerem muitos dias como forma de torturar o alvo. Isto resulta na vítima sofrendo trauma psicológico que os incapacita por um período de tempo considerável.
Essa técnica poderosa não fica sem seus inconvenientes no entanto. Devido à complexidade da ilusão e a rapidez com que é executada, uma enorme quantidade de energia é necessária e uma quantidade adicional de stress é colocada sobre os olhos do usuário, deixando a visão de Vincent mais turva.
Efeitos: Prende o alvo numa ilusão por até 4 turnos. Pode ser usado em mais de um alvo, sendo o limite de acordo com o GM. Vincent precisa ficar em contato com o alvo para manter sua ilusão, caso feche seus olhos, ou vire-se a ilusão será desfeita, porem ele ainda pode se mover nessa situação. O alvo pode tentar resistir, caso sua energia seja maior que a de Vincent, este sofrerá com a ilusão por metade do tempo proposto.
Custos: 26%
Duração: por turno, mantendo-se no máximo por 4 turnos
Tempo de Conjuração: Imediato
Alcance: Alcance da visão
Área de Efeito: Apenas no alvo
Dharmacakra Mudra
Força: 4(D) Energia: 2(E) Agilidade: 4(D)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Última edição por Cloud em Ter Dez 01, 2015 12:42 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Formatação de template)
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
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Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 4
Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Um aliado caído era um problema. Mas a verdade era que poderia também ser uma solução. Uma explosiva e caótica solução. Ou então uma energética e revigorante. Qualquer uma das duas bastaria para tornar aquela festa ainda mais empolgante. Mas isso não era, ainda, motivo de comemoração.
Durante a luta, Katsuo também não havia saído ileso: um golpe com a espada deslizou pela sua carne na altura do peito, ardendo como brasa, mas não menos estimulante do que o prazer masoquista que apenas um demônio poderia sentir. Uma boa batalha é sempre aquela de onde não se sai sem perder um pouco de sangue. Mesmo assim, o guerreiro do Inferno deu um salto para trás. Sua esquiva era para garantir que a luta continuasse boa.
Daquela posição, era possível ver Cloud caído. Ele estava em maus lençóis. Aquela estocada deveria ter custado algum órgão interno ou, na melhor das hipóteses, um péssimo de um sangramento. Katsuo poderia ajudá-lo. De fato, poderia até mesmo estancar aquele corte. Mas o demônio, por acaso, tinha cara de curandeiro?! Nem de longe. Então o melhor a se fazer era continuar lutando e esperar que o aliado tivesse sorte melhor do que ser fatiado. Afinal, dois eram melhor do que um, mas não se isso significasse dois mortos.
Katsuo seguiu sem medo. Aquela era a hora do plano B – como se ele tivesse um A. Ao invés de mirar os pontos vitais, escolheria golpes incapacitantes, mas não mortais. Daria aos inimigos um pouco mais de dor antes do alento da morte. Se defenderia com uma espada e com a outra abriria, na horizontal, a barriga de um homem para ver suas tripas caindo. Cortaria as mãos de algum, se fosse possível, ou até um corte na linha dos olhos para vê-lo cambalear desesperadamente. Ah, sim, o sofrimento! Um inimigo incapacitado significa dois ou mais fora de combate, se seus companheiros o ajudassem. Até que o fatídico destino de Cloud havia sido produtivo no mundo das suas ideias.
Enquanto lutava, lembrava-se de Airmed, a curandeira. Finalmente era o momento dela ser útil e onde ela estava?! Ziya não era diferente. Desde que a confusão foi armada, ele não mais a viu. Parecia que o plano das duas havia falhado amargamente. Mas o fato de que não havia cruzado ainda com seus corpos poderia significar que estavam escondidas, concluía.
– Onde estão aquelas duas... – Resmungou para si mesmo.
Durante a luta, Katsuo também não havia saído ileso: um golpe com a espada deslizou pela sua carne na altura do peito, ardendo como brasa, mas não menos estimulante do que o prazer masoquista que apenas um demônio poderia sentir. Uma boa batalha é sempre aquela de onde não se sai sem perder um pouco de sangue. Mesmo assim, o guerreiro do Inferno deu um salto para trás. Sua esquiva era para garantir que a luta continuasse boa.
Daquela posição, era possível ver Cloud caído. Ele estava em maus lençóis. Aquela estocada deveria ter custado algum órgão interno ou, na melhor das hipóteses, um péssimo de um sangramento. Katsuo poderia ajudá-lo. De fato, poderia até mesmo estancar aquele corte. Mas o demônio, por acaso, tinha cara de curandeiro?! Nem de longe. Então o melhor a se fazer era continuar lutando e esperar que o aliado tivesse sorte melhor do que ser fatiado. Afinal, dois eram melhor do que um, mas não se isso significasse dois mortos.
Katsuo seguiu sem medo. Aquela era a hora do plano B – como se ele tivesse um A. Ao invés de mirar os pontos vitais, escolheria golpes incapacitantes, mas não mortais. Daria aos inimigos um pouco mais de dor antes do alento da morte. Se defenderia com uma espada e com a outra abriria, na horizontal, a barriga de um homem para ver suas tripas caindo. Cortaria as mãos de algum, se fosse possível, ou até um corte na linha dos olhos para vê-lo cambalear desesperadamente. Ah, sim, o sofrimento! Um inimigo incapacitado significa dois ou mais fora de combate, se seus companheiros o ajudassem. Até que o fatídico destino de Cloud havia sido produtivo no mundo das suas ideias.
Enquanto lutava, lembrava-se de Airmed, a curandeira. Finalmente era o momento dela ser útil e onde ela estava?! Ziya não era diferente. Desde que a confusão foi armada, ele não mais a viu. Parecia que o plano das duas havia falhado amargamente. Mas o fato de que não havia cruzado ainda com seus corpos poderia significar que estavam escondidas, concluía.
– Onde estão aquelas duas... – Resmungou para si mesmo.
- Se a estratégia do Cloud funcionar e o soldado seguir atacando os aliados, Katsuo vai dar um passo para trás e ficar um breve instante assistindo, se não estiver ocupado demais;
- Se o soldado seguir na direção dele, irá atacá-lo;
- Se nada disso acontecer, continuará lutando, mirando o inimigo mais próximo e tomando cuidado para não ficar cercado.
- Uso de H.E.:
[FRENESIA SANGRENTA]
Estou utilizando para converter os 15% PV de rank D em energia que vou manter armazenada. Abaixo, criei uma tabela para manter visível o uso dessa HE. Vou sempre exibir o valor atual da energia e, entre parênteses, a diferença para o turno anterior (negativo se eu usar e positivo se absorver). Já coloquei os atributos para se caso eu fizer buff neles.
Cada 1% de PV rank D equivale a 8% de energia. Não há custo porque eu absorvi através do toque.
Posso absorver o PV do dano que recebi também? Foram 8%, né? 1% eu usei para fazer a bomba.
[ERITROCINESE: Armadura Diabólica]
http://www.lodossrpg.com/t454-he-katsuo
Toda vez que eu for atingido, faço uso da habilidade abaixo. Como meu Vigor é rank B, a resistência da armadura é idêntica a de um item de nível 4.
"Conferindo resistência ao sangue dentro de seu próprio corpo, o usuário da Eritrocinese é capaz de se blindar contra ataques físicos de maneira muito eficiente. Esta habilidade pode ser ativada instintivamente, protegendo inclusive contra ataques surpresa. A resistência desta armadura segue a tabela dos itens em relação ao vigor e ela poderá reduzir os danos para um mínimo de 1% de PV, já que se localiza abaixo da pele, podendo, ainda, haver cortes extremamente superficiais. Vale lembrar que, assim como uma armadura de metal, a Armadura Diabólica também pode ser rompida. Nesses raros casos, ela irá absorver uma boa parte do dano (a critério do GM).
Custo: Idêntico ao de manutenção cobrado apenas no turno, mas pode ser mantida. 5% PE (pequena área); 10% PE (um membro inteiro ou área média); 15% PE (o corpo todo). Caso não haja PE, o custo será da metade do valor em PV, mas este uso sobrecarregará o usuário caso se repita excessivas vezes, levando rapidamente à exaustão."
ENERGIA RESERVADA
120% (+120)
■■■■■■■■■■■■
FOR : [E]
AGI : [E]
_________________
Katsuo | Força:[E] | Energia:[F] | Agilidade:[E] | Destreza:[C] | Vigor:[B]
M.O.: 0 | Ficha
Katsuo- Pontos de Medalhas : 100
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Ficha Secundária
Título:
Lvl: 8
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Re: [Classica] Malfeito feito
[Off: Houve um mal entendido sobre o momento em que "Musa" foi ativada, portanto a narradora decidiu que ela vai começar a contar como se tivesse sido ativada a partir de agora].
Deixou com que um suspiro escapasse. Não apresentou qualquer resistencia enquanto as mãos de Alastor percorriam por dentro de seu vestido. Ainda que o mesmo caminhasse até uma direção oposta, não sabia ao certo qual seria sua reação quando ele encontrasse ... o que pudesse ser encontrado de diferente. Independente de qual fosse, não era seu plano deixa-lo ir tão longe, não atoa. Tomado pela excitação e pela adrenalina, a mestiça tomou o momento como ideal para enfim despejar seu feitiço. Ainda que o corpo de Ziya se entregasse ao toque, era ele quem havia mordido o fruto proibido. Iria agora, adquirir uma nova percepção [Musa do Inferno - On].
O que antes lhe convencia, agora era verdade manifestada em gestos e palavras. O desejo crescia para obsessão, e o bizarro virava correto, se cogitado pelo objeto de adoração. O que quer que escapasse daquela boca maldita era um com sua propria consciencia. O cheiro, o toque, a visão, cada um dos sentidos assegurava o que seu intimo ja parecia sentir: Ziya era vital. Era agora tomado pelo lado méleo da escuridão.
- Voce se deitaria comigo, mas não confia em mim ... - disse de maneira calma, mas seu jogo caia como um tiro de canhão. O cenario enfim estava pronto. O que agora era desesperadamente querido não tinha qualquer outra conexão com o mundo,e buscava por uma. Poderia te-la apenas para sí ... não era o momento correto para que ele estragasse as coisas com sua mesquinhez. - Não te culpo ... eu só queria que me dissesse o que estão fazendo aqui ... o que transportam ... saber um pouco sobre voce.
Deixou com que um suspiro escapasse. Não apresentou qualquer resistencia enquanto as mãos de Alastor percorriam por dentro de seu vestido. Ainda que o mesmo caminhasse até uma direção oposta, não sabia ao certo qual seria sua reação quando ele encontrasse ... o que pudesse ser encontrado de diferente. Independente de qual fosse, não era seu plano deixa-lo ir tão longe, não atoa. Tomado pela excitação e pela adrenalina, a mestiça tomou o momento como ideal para enfim despejar seu feitiço. Ainda que o corpo de Ziya se entregasse ao toque, era ele quem havia mordido o fruto proibido. Iria agora, adquirir uma nova percepção [Musa do Inferno - On].
O que antes lhe convencia, agora era verdade manifestada em gestos e palavras. O desejo crescia para obsessão, e o bizarro virava correto, se cogitado pelo objeto de adoração. O que quer que escapasse daquela boca maldita era um com sua propria consciencia. O cheiro, o toque, a visão, cada um dos sentidos assegurava o que seu intimo ja parecia sentir: Ziya era vital. Era agora tomado pelo lado méleo da escuridão.
- Voce se deitaria comigo, mas não confia em mim ... - disse de maneira calma, mas seu jogo caia como um tiro de canhão. O cenario enfim estava pronto. O que agora era desesperadamente querido não tinha qualquer outra conexão com o mundo,e buscava por uma. Poderia te-la apenas para sí ... não era o momento correto para que ele estragasse as coisas com sua mesquinhez. - Não te culpo ... eu só queria que me dissesse o que estão fazendo aqui ... o que transportam ... saber um pouco sobre voce.
_________________
"My beauty can overcome brains and brawn"
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Agilidade - D
Destreza - D
Vigor - E
H.E
Ziya- Pontos de Medalhas : 0
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Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Ah, a escuridão, minha amiga de muitos anos, agora me ajudando novamente naquela tarefa árdua e diária que era sobreviver. O dia hoje estava atípico, estava numa situação bem complicada, mas nada que um pouco de estratégia e a cabeça fria não resolvessem. Ah sim, e claro, bastante sangue. Sangue era sempre bem vindo, seja em minha arma, ou em minhas veias. Quando usei a habilidade senti aquele leve baque, ainda não estava totalmente recuperada, estava fraca demais até para mantê-la ativa. Senti uma leve tontura quando a habilidade se extinguiu, mas logo estava atrás de uma das jaulas, escondida sob o manto da escuridão e longe dos meus adversários e suas armas.
Mas eu ainda estava cercada, eles não desistiriam tão cedo de me capturar, e quando o fizessem, certamente estaria morta, eles não teriam pena de mim naquele instante. “O sino parou, será que as coisas lá em cima ficaram calmas de novo?” Isso poderia ser ruim, pois se eles parassem de focar lá em cima, viriam aqui em baixo, e eu não conseguiria dar conta de toda a tripulação ao mesmo tempo. O que significava apenas uma coisa, eu tinha que agir, e rápido.
Fiz um sinal de silencio para o prisioneiro assustado que me encarava, em seguida piscando o olho para ele em sinal que estava ao seu lado. O outro ao seu lado parecia um pouco mais sensato, pensava melhor, talvez pudesse usa-lo. Talvez não, certamente iria usa-lo. Entreguei então o molho de chaves para ele. Sim, isso mesmo, entreguei as chaves para ele, esperava que ele as usasse para se libertar e assim eu teria ajuda. – Vou distraí-los, vocês saem e os pegam por trás. – Sussurrei para eles o mais baixo que podia para não ser ouvida. Em seguida era hora do show. Não que eu fosse louca de confiar num bando de escoria, mas era a única maneira. Afinal de contas, se eles me traíssem, todos sairíamos perdendo naquele caso, então o melhor a ser feito era cooperar.
Saí então do meu esconderijo, correndo em direção ao fundo porão, esperava que eles me seguissem, ignorando por completo os outros presos, e principalmente, a cela onde estavam os presos que me ajudariam naquela empreitada. “Tomara que eles não sejam totalmente idiotas...”
Mas eu ainda estava cercada, eles não desistiriam tão cedo de me capturar, e quando o fizessem, certamente estaria morta, eles não teriam pena de mim naquele instante. “O sino parou, será que as coisas lá em cima ficaram calmas de novo?” Isso poderia ser ruim, pois se eles parassem de focar lá em cima, viriam aqui em baixo, e eu não conseguiria dar conta de toda a tripulação ao mesmo tempo. O que significava apenas uma coisa, eu tinha que agir, e rápido.
Fiz um sinal de silencio para o prisioneiro assustado que me encarava, em seguida piscando o olho para ele em sinal que estava ao seu lado. O outro ao seu lado parecia um pouco mais sensato, pensava melhor, talvez pudesse usa-lo. Talvez não, certamente iria usa-lo. Entreguei então o molho de chaves para ele. Sim, isso mesmo, entreguei as chaves para ele, esperava que ele as usasse para se libertar e assim eu teria ajuda. – Vou distraí-los, vocês saem e os pegam por trás. – Sussurrei para eles o mais baixo que podia para não ser ouvida. Em seguida era hora do show. Não que eu fosse louca de confiar num bando de escoria, mas era a única maneira. Afinal de contas, se eles me traíssem, todos sairíamos perdendo naquele caso, então o melhor a ser feito era cooperar.
Saí então do meu esconderijo, correndo em direção ao fundo porão, esperava que eles me seguissem, ignorando por completo os outros presos, e principalmente, a cela onde estavam os presos que me ajudariam naquela empreitada. “Tomara que eles não sejam totalmente idiotas...”
Saphira- Mensagens : 131
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Lvl: 2
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat & Cloud
A batalha tinha sua reviravolta no momento mais inoportuno possível. Os dois guerreiros aos poucos iam sendo sobrepujados pelos adversários, que mesmo não tendo toda a habilidade dos invasores, tinham mais numero e isso lhes estava garantindo alguma vantagem. Mas o que era uma batalha senão uma sucessão de acontecimentos inéditos e aleatórios? Sim, num momento tudo podia estar indo bem, mas um passo em falso, um ato descuidado, um segundo com a guarda baixa poderiam significar o fim da luta. E Vincent havia experimentado isso em sua carne, em suas entranhas. A mesma dor que ele adorava infligir em seus inimigos, ele agora sentia em sua própria pele. E ele pode ver com seus próprios olhos, que o sangue que corria de sua ferida, era vermelho como o sangue que ele derramara aquela noite, e tinha o sabor amargo e ferroso como a morte pela lamina de uma espada.
Mas havia algo que diferenciava Vincent, e também Katsuo dos demais, não somente sua raça, mas sim sua capacidade de virar o jogo. O meio demônio podia estar ferido, em desvantagem numérica e prestes a ser morto, mas com uma sagacidade esperada somente dos seres mais abissais, ele traçou seu plano para virar a mesa. Ele olhou nos olhos de seu algoz, este que estava com a espada pronta para lhe atravessar novamente, ele transpirava ódio, rancor. Queria se vingar daquele que matara seus companheiros de forma tão hedionda, mas isso não aconteceria, não aquela noite, não com Vincent.
A habilidade do meio demônio lhe atingiu em cheio, e o homem que antes parecia possuído pelo espirito da vingança, se afastou confuso como se tivesse visto um fantasma. Ele deu dois passos para trás, olhando para o ar, em todas as direções, parecia estar vendo algo, como uma revoada de pássaros, ou coisa similar. Era a ilusão de Vincent fazendo efeito. Ele agora via aquilo que o meio demônio queria que ele visse, sua mente estava sendo ludibriada, e quanto mais ele se afastava, mais aquilo piorava. Ele viu aos poucos seus colegas serem transformados em criaturas bizarras, eles gritavam de desespero enquanto seus corpos derretiam e se deformavam, e em seguida viravam seres terríveis. O homem estava em completo pavor, ele observava seus colegas com os olhos arregalados, estava prestes a surtar.
E foi o que aconteceu, o impacto sobre a mente do infeliz fora tão forte que não houve sequer resistência por parte deste, a ilusão fora certeira, atingindo em cheio o subconsciente do alvo, e mesmo após ter saído da zona de controle de Vincent, já era tarde, ele já estava louco, sua sanidade havia sido destruída por tal obra maligna. O homem gritou de desespero, era como se estivessem arrancando suas tripas com as mãos, e em seguida correu para o parapeito e dali ele se jogou, sem pestanejar.
Não era exatamente o que Vincent queria, mas ao menos ele havia escapado a morte. Por enquanto. Ainda havia mais inimigos a serem mortos, mais inimigos querendo seu sangue. Logo dois vieram atrás do meio demônio, que apesar de ter conseguido se por de pé, ainda estava um pouco debilitado.
Katsuo por sua vez continuava com seu banho de sangue, a luta era seu forte e derramar o sangue de seus inimigos um esporte que ele praticava com maestria. Ouvir os gritos de desespero dos soldados era como musica, e isso o inspirava cada vez mais a continuar matando e dilacerando. Os 5 que antes vinham em sua direção se separaram, tentavam cerca-lo, e Katsuo tentava a todo custo não permitir que isso acontecesse. Mas como faze-lo? Eram 5 contra um. O primeiro veio, tentou uma estocada, mas o demônio com muita habilidade girou o corpo, fazendo com que a espada inimiga passasse bem às suas costas. E por fim, ao finalizar seu giro quase teatral, sua lamina desceu voraz sobre os braços do homem, cortando-lhes a ponto de ficarem pendurados por muito pouco, como dois pedaços de trapo sem utilidade.
Em seguida veio o segundo, ele tentou um corte vertical, mas este passou direto quando Katsuo agilmente deslizou para o lado. Este teve um fim ainda pior, quando sentiu o fio da espada do demônio lhe abrir a barriga e suas tripas escorrerem para fora. Mas ele não tinha tempo para deleite. Eles vinham como baratas, um atrás do outro, e quando um morria ou ficava incapacitado, o outro já estava em sua sombra atacando. O terceiro chegou com um golpe debaixo para cima, mas esse não teve jeito, Katsuo sentiu a lamina fria lhe cortando a carne novamente, assim como o homem teve a espada atravessada em suas costas, e mesmo que não morresse estava agora paralisado sem o movimento das pernas. Dessa vez o golpe atingiu sua coxa esquerda, um golpe certeiro que poderia até mesmo ter lhe decepado o membro, mas sua habilidade lhe conferiu a resistência suficiente para evitar que ficasse coxo, mas não o suficiente para lhe proteger de um dano considerável. O quarto e o quinto já vinham logo em seguida, um de cada lado, pareciam alternar os golpes, cada um num momento para impedir que o demônio tivesse chance de fugir.
@ Ziya
A mestiça estava fazendo jogo, brincando com as emoções do tenente, mas mal sabia ela que o mesmo já estava quase que completamente fisgado pela beleza da jovem. Quem diria que um homem que se dizia o primeiro tenente daquele navio, cuja autoridade era superada somente pela do capitão, estava cedendo aos pecados da carne e justamente com a raça que mais era odiada pelos soldados. Mas era de se esperar que após tanto tempo em alto mar os homens acabassem por ficar dessa forma, mais sensíveis, mais suscetíveis aos pecados da carne, aos desejos desenfreados de seus corpos, aos instintos mais primais de suas mentes.
O homem não hesitou em passar a mão na jovem mestiça, mas fora impedindo pelas mãos doces da mesma. Ele poderia muito bem ter forçado a barra, Ziya percebeu isso, o quanto ele era mais forte que ela somente naquele aperto, mas ele não o fez, ainda não. Sua habilidade o havia colocado sob “controle”, mas por quanto tempo? O homem parecia avido pelo corpo da garota, tanto que talvez nem fizesse diferença quando a despisse e percebesse que havia algo a mais. Mas ele preferiu esperar, o será que fora obrigado? Aquele misto de sensações que se formava em sua cabeça era enlouquecedor, e ele parecia estar a beira de um colapso.
- E-E-Eu... Este navio transporta... Prisioneiros. A escoria de Hilydrus rasteja bem abaixo de nós. Mas creio que isto não seja de seu interesse, não é mesmo? Acho que tens coisas mais importantes a pensar do que um bando de lixo. - Ele ainda esperava pelo momento que poderia toca-la de novo, ele agora segurava as mãos de Ziya com certa força, parecia nervoso, ansioso. Era questão de tempo até que ele cedesse e a atacasse, mas será que ela já descobrira tudo que queria? O homem parecia falar a verdade, mas o que haveria de bom num navio de prisioneiros além de prisioneiros. Talvez um contato importante? Ou um aliado que fora capturado? Quem sabe, os assassinos não foram claros quanto ao que deveriam buscar, eles queriam o navio, e o queriam inteiro, isso ficou bem claro.
@ Saphira
Contar com a ajuda de desconhecidos era sempre um problema. Uma jogada muito arriscada, que se desse errado, poderia lhe custar a vida. Mas caso desse certo, ela poderia sair dali inteira, sem nem mesmo um arranhão. Ou quem sabe? Haviam tantas possibilidades, era difícil dizer com certeza o que aconteceria daquele caso. Mas uma coisa era certa, Saphira não hesitou em por seu plano em pratica. Ela confiava que o prisioneiro a ajudaria a sair sã e salva dali, que ele retribuiria o favor de ter sido libertado a ajudando a não ser morta.
Assim que entregou a chave nas mãos do prisioneiro ela correu, nem mesmo esperou por uma resposta ou uma reação. Sequer viu o que aconteceu em seguida. Ela saiu de seu esconderijo e correu para o fundo do porão ficando bem a mostra, sua intenção agora era de chamar bastante atenção e assim conseguiu. Os 3 soldados assim que a viram correram atrás dela, parando a poucos metros da mesma. Eles não avançariam igual seu amigo, estavam receosos, e com certa razão, se ela tinha a habilidade de ficar invisível, quem sabe mais o que poderia fazer?
- PARADA! VOCÊ ESTÁ CERCADA! Renda-se agora e deixaremos que viva. - Há! Quem iria acreditar nisso? Não depois de ter matado dois de seus companheiros. Eles vinham se aproximando devagar, um passo de cada vez, pouco a pouco ganhando terreno.
- Ora e vocês esperam mesmo que acredite em vocês, humanos? Tsc. - O que fazer? Não tinha outro jeito, ela agora estava sem saída. De um lado estavam caixotes de madeira e rolos de palha seca. Do outro estava uma cela vazia? Parecia ter alguém, mas não dava para ver nesse momento. E logo atrás de si o fundo do navio, poucos passos a separavam da parede. Mas quanto ainda faltava? Ela não sabia dizer, se olhasse pra trás estaria em apuros, mas se não olhasse corria o risco de ficar encurralada.
- Vamos, se entregue! Você não tem para onde correr. Mesmo se fugir de nós, não poderá sair deste navio com vida. - Aí estava a confirmação que ela precisava. Eles realmente queriam ela morta. Talvez a matassem ali mesmo, nem mesmo comunicariam ao capitão, para que incomoda-lo? E naquele meio tempo Saphira acabou por chegar ao fim da linha, mas não no sentido figurado, mas sim no literal, pois esbarrou na parede do navio. Os três se entreolharam, perceberam que ela não estava fugindo, seria essa a chance que precisavam? E onde estava o maldito prisioneiro com as chaves? Saphira conseguiu ver por cima dos ombros dos soldados por um segundo, tempo suficiente para ter a pior das visões, não havia ninguém.
Os três então levantaram suas armas e partiram pra cima, se fosse somente um ou dois talvez ela pudesse se virar, defender de um e esquivar do outro, mas com três? Não era tão fácil assim. Tudo aconteceu em questão de segundos. O primeiro veio tentando lhe atingir com uma estocada, ele veio com tanta força e voracidade que a lamina cravou na madeira, mas Saphira foi prudente em jogar seu corpo para o lado bem a tempo de esquivar do golpe. Já o segundo aproveitou e tentou um golpe vertical, Saphira não teria tempo de desviar desse golpe, mal se recuperou da primeira investida, sua única chance foi erguer a espada e aparar a espada do soldado, mas assim que o fez o terceiro veio por trás deste. Ele vinha já preparado, como se tivesse ensaiado previamente com seus companheiros, os dois distraíam e ele flanqueava, e de certo o foram treinados para isto, era soldados do exercito, certamente recebiam este tipo de treinamento em sua formação.
E o golpe veio sem piedade, atingindo em cheio a vampira, que nada pode fazer a não ser sentir toda a dor em sua plenitude. Não havia como se defender, e os trapos que usava como roupas mal lhe concediam proteção contra o sol, quanto mais contra a espada de um soldado. A lamina atravessou a vampira como um arpão, mas para sua sorte não havia atingido seu coração, mas por quanto tempo será que ela sobreviveria?
- Peguei você! Agora é o fim. – Saphira sentiu o gosto amargo do próprio sangue, estaria chegando ao seu fim?
A batalha tinha sua reviravolta no momento mais inoportuno possível. Os dois guerreiros aos poucos iam sendo sobrepujados pelos adversários, que mesmo não tendo toda a habilidade dos invasores, tinham mais numero e isso lhes estava garantindo alguma vantagem. Mas o que era uma batalha senão uma sucessão de acontecimentos inéditos e aleatórios? Sim, num momento tudo podia estar indo bem, mas um passo em falso, um ato descuidado, um segundo com a guarda baixa poderiam significar o fim da luta. E Vincent havia experimentado isso em sua carne, em suas entranhas. A mesma dor que ele adorava infligir em seus inimigos, ele agora sentia em sua própria pele. E ele pode ver com seus próprios olhos, que o sangue que corria de sua ferida, era vermelho como o sangue que ele derramara aquela noite, e tinha o sabor amargo e ferroso como a morte pela lamina de uma espada.
Mas havia algo que diferenciava Vincent, e também Katsuo dos demais, não somente sua raça, mas sim sua capacidade de virar o jogo. O meio demônio podia estar ferido, em desvantagem numérica e prestes a ser morto, mas com uma sagacidade esperada somente dos seres mais abissais, ele traçou seu plano para virar a mesa. Ele olhou nos olhos de seu algoz, este que estava com a espada pronta para lhe atravessar novamente, ele transpirava ódio, rancor. Queria se vingar daquele que matara seus companheiros de forma tão hedionda, mas isso não aconteceria, não aquela noite, não com Vincent.
A habilidade do meio demônio lhe atingiu em cheio, e o homem que antes parecia possuído pelo espirito da vingança, se afastou confuso como se tivesse visto um fantasma. Ele deu dois passos para trás, olhando para o ar, em todas as direções, parecia estar vendo algo, como uma revoada de pássaros, ou coisa similar. Era a ilusão de Vincent fazendo efeito. Ele agora via aquilo que o meio demônio queria que ele visse, sua mente estava sendo ludibriada, e quanto mais ele se afastava, mais aquilo piorava. Ele viu aos poucos seus colegas serem transformados em criaturas bizarras, eles gritavam de desespero enquanto seus corpos derretiam e se deformavam, e em seguida viravam seres terríveis. O homem estava em completo pavor, ele observava seus colegas com os olhos arregalados, estava prestes a surtar.
E foi o que aconteceu, o impacto sobre a mente do infeliz fora tão forte que não houve sequer resistência por parte deste, a ilusão fora certeira, atingindo em cheio o subconsciente do alvo, e mesmo após ter saído da zona de controle de Vincent, já era tarde, ele já estava louco, sua sanidade havia sido destruída por tal obra maligna. O homem gritou de desespero, era como se estivessem arrancando suas tripas com as mãos, e em seguida correu para o parapeito e dali ele se jogou, sem pestanejar.
Não era exatamente o que Vincent queria, mas ao menos ele havia escapado a morte. Por enquanto. Ainda havia mais inimigos a serem mortos, mais inimigos querendo seu sangue. Logo dois vieram atrás do meio demônio, que apesar de ter conseguido se por de pé, ainda estava um pouco debilitado.
Katsuo por sua vez continuava com seu banho de sangue, a luta era seu forte e derramar o sangue de seus inimigos um esporte que ele praticava com maestria. Ouvir os gritos de desespero dos soldados era como musica, e isso o inspirava cada vez mais a continuar matando e dilacerando. Os 5 que antes vinham em sua direção se separaram, tentavam cerca-lo, e Katsuo tentava a todo custo não permitir que isso acontecesse. Mas como faze-lo? Eram 5 contra um. O primeiro veio, tentou uma estocada, mas o demônio com muita habilidade girou o corpo, fazendo com que a espada inimiga passasse bem às suas costas. E por fim, ao finalizar seu giro quase teatral, sua lamina desceu voraz sobre os braços do homem, cortando-lhes a ponto de ficarem pendurados por muito pouco, como dois pedaços de trapo sem utilidade.
Em seguida veio o segundo, ele tentou um corte vertical, mas este passou direto quando Katsuo agilmente deslizou para o lado. Este teve um fim ainda pior, quando sentiu o fio da espada do demônio lhe abrir a barriga e suas tripas escorrerem para fora. Mas ele não tinha tempo para deleite. Eles vinham como baratas, um atrás do outro, e quando um morria ou ficava incapacitado, o outro já estava em sua sombra atacando. O terceiro chegou com um golpe debaixo para cima, mas esse não teve jeito, Katsuo sentiu a lamina fria lhe cortando a carne novamente, assim como o homem teve a espada atravessada em suas costas, e mesmo que não morresse estava agora paralisado sem o movimento das pernas. Dessa vez o golpe atingiu sua coxa esquerda, um golpe certeiro que poderia até mesmo ter lhe decepado o membro, mas sua habilidade lhe conferiu a resistência suficiente para evitar que ficasse coxo, mas não o suficiente para lhe proteger de um dano considerável. O quarto e o quinto já vinham logo em seguida, um de cada lado, pareciam alternar os golpes, cada um num momento para impedir que o demônio tivesse chance de fugir.
@ Ziya
A mestiça estava fazendo jogo, brincando com as emoções do tenente, mas mal sabia ela que o mesmo já estava quase que completamente fisgado pela beleza da jovem. Quem diria que um homem que se dizia o primeiro tenente daquele navio, cuja autoridade era superada somente pela do capitão, estava cedendo aos pecados da carne e justamente com a raça que mais era odiada pelos soldados. Mas era de se esperar que após tanto tempo em alto mar os homens acabassem por ficar dessa forma, mais sensíveis, mais suscetíveis aos pecados da carne, aos desejos desenfreados de seus corpos, aos instintos mais primais de suas mentes.
O homem não hesitou em passar a mão na jovem mestiça, mas fora impedindo pelas mãos doces da mesma. Ele poderia muito bem ter forçado a barra, Ziya percebeu isso, o quanto ele era mais forte que ela somente naquele aperto, mas ele não o fez, ainda não. Sua habilidade o havia colocado sob “controle”, mas por quanto tempo? O homem parecia avido pelo corpo da garota, tanto que talvez nem fizesse diferença quando a despisse e percebesse que havia algo a mais. Mas ele preferiu esperar, o será que fora obrigado? Aquele misto de sensações que se formava em sua cabeça era enlouquecedor, e ele parecia estar a beira de um colapso.
- E-E-Eu... Este navio transporta... Prisioneiros. A escoria de Hilydrus rasteja bem abaixo de nós. Mas creio que isto não seja de seu interesse, não é mesmo? Acho que tens coisas mais importantes a pensar do que um bando de lixo. - Ele ainda esperava pelo momento que poderia toca-la de novo, ele agora segurava as mãos de Ziya com certa força, parecia nervoso, ansioso. Era questão de tempo até que ele cedesse e a atacasse, mas será que ela já descobrira tudo que queria? O homem parecia falar a verdade, mas o que haveria de bom num navio de prisioneiros além de prisioneiros. Talvez um contato importante? Ou um aliado que fora capturado? Quem sabe, os assassinos não foram claros quanto ao que deveriam buscar, eles queriam o navio, e o queriam inteiro, isso ficou bem claro.
@ Saphira
Contar com a ajuda de desconhecidos era sempre um problema. Uma jogada muito arriscada, que se desse errado, poderia lhe custar a vida. Mas caso desse certo, ela poderia sair dali inteira, sem nem mesmo um arranhão. Ou quem sabe? Haviam tantas possibilidades, era difícil dizer com certeza o que aconteceria daquele caso. Mas uma coisa era certa, Saphira não hesitou em por seu plano em pratica. Ela confiava que o prisioneiro a ajudaria a sair sã e salva dali, que ele retribuiria o favor de ter sido libertado a ajudando a não ser morta.
Assim que entregou a chave nas mãos do prisioneiro ela correu, nem mesmo esperou por uma resposta ou uma reação. Sequer viu o que aconteceu em seguida. Ela saiu de seu esconderijo e correu para o fundo do porão ficando bem a mostra, sua intenção agora era de chamar bastante atenção e assim conseguiu. Os 3 soldados assim que a viram correram atrás dela, parando a poucos metros da mesma. Eles não avançariam igual seu amigo, estavam receosos, e com certa razão, se ela tinha a habilidade de ficar invisível, quem sabe mais o que poderia fazer?
- PARADA! VOCÊ ESTÁ CERCADA! Renda-se agora e deixaremos que viva. - Há! Quem iria acreditar nisso? Não depois de ter matado dois de seus companheiros. Eles vinham se aproximando devagar, um passo de cada vez, pouco a pouco ganhando terreno.
- Ora e vocês esperam mesmo que acredite em vocês, humanos? Tsc. - O que fazer? Não tinha outro jeito, ela agora estava sem saída. De um lado estavam caixotes de madeira e rolos de palha seca. Do outro estava uma cela vazia? Parecia ter alguém, mas não dava para ver nesse momento. E logo atrás de si o fundo do navio, poucos passos a separavam da parede. Mas quanto ainda faltava? Ela não sabia dizer, se olhasse pra trás estaria em apuros, mas se não olhasse corria o risco de ficar encurralada.
- Vamos, se entregue! Você não tem para onde correr. Mesmo se fugir de nós, não poderá sair deste navio com vida. - Aí estava a confirmação que ela precisava. Eles realmente queriam ela morta. Talvez a matassem ali mesmo, nem mesmo comunicariam ao capitão, para que incomoda-lo? E naquele meio tempo Saphira acabou por chegar ao fim da linha, mas não no sentido figurado, mas sim no literal, pois esbarrou na parede do navio. Os três se entreolharam, perceberam que ela não estava fugindo, seria essa a chance que precisavam? E onde estava o maldito prisioneiro com as chaves? Saphira conseguiu ver por cima dos ombros dos soldados por um segundo, tempo suficiente para ter a pior das visões, não havia ninguém.
Os três então levantaram suas armas e partiram pra cima, se fosse somente um ou dois talvez ela pudesse se virar, defender de um e esquivar do outro, mas com três? Não era tão fácil assim. Tudo aconteceu em questão de segundos. O primeiro veio tentando lhe atingir com uma estocada, ele veio com tanta força e voracidade que a lamina cravou na madeira, mas Saphira foi prudente em jogar seu corpo para o lado bem a tempo de esquivar do golpe. Já o segundo aproveitou e tentou um golpe vertical, Saphira não teria tempo de desviar desse golpe, mal se recuperou da primeira investida, sua única chance foi erguer a espada e aparar a espada do soldado, mas assim que o fez o terceiro veio por trás deste. Ele vinha já preparado, como se tivesse ensaiado previamente com seus companheiros, os dois distraíam e ele flanqueava, e de certo o foram treinados para isto, era soldados do exercito, certamente recebiam este tipo de treinamento em sua formação.
E o golpe veio sem piedade, atingindo em cheio a vampira, que nada pode fazer a não ser sentir toda a dor em sua plenitude. Não havia como se defender, e os trapos que usava como roupas mal lhe concediam proteção contra o sol, quanto mais contra a espada de um soldado. A lamina atravessou a vampira como um arpão, mas para sua sorte não havia atingido seu coração, mas por quanto tempo será que ela sobreviveria?
- Peguei você! Agora é o fim. – Saphira sentiu o gosto amargo do próprio sangue, estaria chegando ao seu fim?
<1 - Apenas confirmando que a habilidade da Ziya só foi ativada agora, foi um erro de interpretação meu.
2 - Status atualizados para todos.
3 - Proximo post dia 14/12.>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”O que você vê no fundo dos meus olhos?
Agradeceu a Mudra por não ter morrido naquela hora, o homem sucumbia a sua ilusão, mas foi muito mais profundo.
Os planos deram meio que certo, não saiu como planejado mas Vincent estava vivo, porém o homem surtou e acabou cometendo suicido de uma forma bizarra, se Katsuo visse isso iria adorar.
Tentou ver se seu companheiro estava em melhor situação, mas não conseguiu ver, já estava em Nova incursão. Mas dois soldados estavam a sua frente e seu ferimento fazia lembrar que estava vivo e assim queria permanecer.
Não podia forçar mais a ferida, e tinha de usar a cabeça desta vez.
Ainda tentou tirar proveito de sua ilusão, apenas mudando o alvo e diminuindo a intensidade.
Olhou para os homens, tentando dominar suas mentes e fazer com que eles pensassem que suas lâminas se transformaram em serpentes, tentando desarma-los.
Seus olhos vermelhos pareciam em chamas, sua íris girava e seus detalhes oculares mudavam e giravam, começando o processo hipnótico.
Agora não queria apenas matar, tinha de deixar incapacitados e chegar no capitão o mais rápido possível.
O cara de peixe não apareceu, podia estar em outro canto do navio ou apenas esperando a festa acabar e ficar com a glória.
Seria uma ótima ajuda, mas Vincent não iria muito longe com aquele ferimento, mas missão é missão, se aceitou deve ir até o fim.
Focava nos dois a sua frente mas sua espada estava a mão, pronto para aparar algum golpe ou agir em contra ataque. Sabia que devia poupar esforços e tentar se manter vivo por mais tempo possível.
Tarefa difícil, mas o que na vida de um meio demônio é fácil? Lhe restava seus conhecimentos e experiência em batalha, tudo que aprendeu em sua vida de agente duplo. Agora era hora de usar isso, usar a força de seus inimigos contra eles, esperar o ataque para achar o erro e eliminar a ameaça.
Torcia para que esses marujos fossem companheiros, assim dariam prioridade aos feridos, abrindo caminho para os demônios entrarem e chegarem ao capitão.
Agora era agir, e agir rápido. Torcendo para que ache um curandeiro ou algo do gênero para torturar. Depois de ser tratado, é claro. Os homens fazem coisas espetaculares, até superando seus limites quando conhecem a dor.
Habilidade: 2/4 Posts
Os planos deram meio que certo, não saiu como planejado mas Vincent estava vivo, porém o homem surtou e acabou cometendo suicido de uma forma bizarra, se Katsuo visse isso iria adorar.
Tentou ver se seu companheiro estava em melhor situação, mas não conseguiu ver, já estava em Nova incursão. Mas dois soldados estavam a sua frente e seu ferimento fazia lembrar que estava vivo e assim queria permanecer.
Não podia forçar mais a ferida, e tinha de usar a cabeça desta vez.
Ainda tentou tirar proveito de sua ilusão, apenas mudando o alvo e diminuindo a intensidade.
Olhou para os homens, tentando dominar suas mentes e fazer com que eles pensassem que suas lâminas se transformaram em serpentes, tentando desarma-los.
Seus olhos vermelhos pareciam em chamas, sua íris girava e seus detalhes oculares mudavam e giravam, começando o processo hipnótico.
Agora não queria apenas matar, tinha de deixar incapacitados e chegar no capitão o mais rápido possível.
O cara de peixe não apareceu, podia estar em outro canto do navio ou apenas esperando a festa acabar e ficar com a glória.
Seria uma ótima ajuda, mas Vincent não iria muito longe com aquele ferimento, mas missão é missão, se aceitou deve ir até o fim.
Focava nos dois a sua frente mas sua espada estava a mão, pronto para aparar algum golpe ou agir em contra ataque. Sabia que devia poupar esforços e tentar se manter vivo por mais tempo possível.
Tarefa difícil, mas o que na vida de um meio demônio é fácil? Lhe restava seus conhecimentos e experiência em batalha, tudo que aprendeu em sua vida de agente duplo. Agora era hora de usar isso, usar a força de seus inimigos contra eles, esperar o ataque para achar o erro e eliminar a ameaça.
Torcia para que esses marujos fossem companheiros, assim dariam prioridade aos feridos, abrindo caminho para os demônios entrarem e chegarem ao capitão.
Agora era agir, e agir rápido. Torcendo para que ache um curandeiro ou algo do gênero para torturar. Depois de ser tratado, é claro. Os homens fazem coisas espetaculares, até superando seus limites quando conhecem a dor.
○ ○ ○
Cloud
Habilidade: 2/4 Posts
- Habilidade Utilizada:
- Nome: Ja Ou Ensatsu Mudra (Dominio Mental do Senhor das Trevas)
Nível: 1
Descrição: Graças ao seu sangue impuro, o usuário consegue entrar na mente de um alvo e torturá-lo como bem entender.
Ao estabelecer contato visual direto com o indivíduo pretendido, o usuário pode prender pessoas dentro de uma ilusão de sua escolha com o intuito de causar vários efeitos como forçosamente extrair informações que a vítima possui, imobilizando o oponente ou para executar uma missão.
Requer contato visual para ser executado, prendendo o alvo dentro de uma ilusão completamente sob o controle do usuário. As proezas do sangue de demônio permitiram-lhe alterar a percepção do tempo com facilidade dentro da ilusão para fazer alguns segundos parecerem muitos dias como forma de torturar o alvo. Isto resulta na vítima sofrendo trauma psicológico que os incapacita por um período de tempo considerável.
Essa técnica poderosa não fica sem seus inconvenientes no entanto. Devido à complexidade da ilusão e a rapidez com que é executada, uma enorme quantidade de energia é necessária e uma quantidade adicional de stress é colocada sobre os olhos do usuário, deixando a visão de Vincent mais turva.
Efeitos: Prende o alvo numa ilusão por até 4 turnos. Pode ser usado em mais de um alvo, sendo o limite de acordo com o GM. Vincent precisa ficar em contato com o alvo para manter sua ilusão, caso feche seus olhos, ou vire-se a ilusão será desfeita, porem ele ainda pode se mover nessa situação. O alvo pode tentar resistir, caso sua energia seja maior que a de Vincent, este sofrerá com a ilusão por metade do tempo proposto.
Custos: 26%
Duração: por turno, mantendo-se no máximo por 4 turnos
Tempo de Conjuração: Imediato
Alcance: Alcance da visão
Área de Efeito: Apenas no alvo
Dharmacakra Mudra
Força: 4(D) Energia: 2(E) Agilidade: 4(D)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 103
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 4
Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
A batalha era feroz. Seguia um ritmo frenético e era embalada pelas notas desafinadas de gritos e ranger de dentes. Para cada ato, a crueldade do demônio crescia e seu sadismo se comprazia apenas em pensar na dor e no problema que os soldados incapacitados seriam. Para cada inimigo derrubado, mais um surgia para tomar o seu lugar. Aquela luta lembrava o próprio Inferno nas suas batalhas sem fim de pura selvageria. Mas não se engane: aqueles eram apenas humanos e, ainda que treinados, eles em nada conheciam crueza malévola dos guerreiros infernais.
Mesmo encontrando a lâmina do inimigo, Katsuo não parava. Sua pele se tornava tão dura – ou quase – quanto aço. Ainda que a lâmina fosse afiada, ainda que o soldado fosse forte, o ferimento não passava de um corte mediano. E a dor, ah, a dor era um deleite! Era a lembrança ardente do calor da vida que pulsava em suas veias. Por que ela deveria, então, ser um problema? Não, a dor não o era um problema. Ela era o ímpeto que soprava o ardor de batalha fazendo a brasa crescer em chamas que engoliriam seus inimigos.
Ainda que estivesse focado nos seus últimos inimigos, foi no mínimo curioso quando ouviu os gritos de pavor seguidos de um soldado que pulava ao mar. Seja lá o que fosse que aquele garoto fazia, tinha funcionado – concluía. Ou então já era o momento em que os inimigos tremiam de medo e borravam suas calças. O ápice da vitória não poderia ser descrito numa cena melhor. Mas, enquanto isso, ainda havia do que cuidar: os dois últimos inimigos.
– (inspira) Hm! Sinto o cheiro de medo. Vocês estão se borrando. Deveriam ter acompanhado o seu amigo. – Termina com um sorriso fino como uma serpente.
Katsuo ergueu os braços quase na horizontal num rápido movimento. Suas lâminas ensanguentadas miravam incisivamente os inimigos, mas não era com elas que eles deveriam se preocupar. Ao invés disso, o demônio disparou duas farpas da parte de baixo de cada antebraço, cada uma contra um dos soldados. Elas eram parcialmente líquidas e parcialmente sólidas, de forma que, ainda que se defendessem, elas se romperiam e, na forma de gotas, respingariam os homens para, em seguida, explodirem!
Depois da explosão, o demônio se asseguraria de que nenhum deles ainda pudesse lutar ou de que qualquer outro inimigo que se aproximasse recebesse o merecido destino.
Mesmo encontrando a lâmina do inimigo, Katsuo não parava. Sua pele se tornava tão dura – ou quase – quanto aço. Ainda que a lâmina fosse afiada, ainda que o soldado fosse forte, o ferimento não passava de um corte mediano. E a dor, ah, a dor era um deleite! Era a lembrança ardente do calor da vida que pulsava em suas veias. Por que ela deveria, então, ser um problema? Não, a dor não o era um problema. Ela era o ímpeto que soprava o ardor de batalha fazendo a brasa crescer em chamas que engoliriam seus inimigos.
Ainda que estivesse focado nos seus últimos inimigos, foi no mínimo curioso quando ouviu os gritos de pavor seguidos de um soldado que pulava ao mar. Seja lá o que fosse que aquele garoto fazia, tinha funcionado – concluía. Ou então já era o momento em que os inimigos tremiam de medo e borravam suas calças. O ápice da vitória não poderia ser descrito numa cena melhor. Mas, enquanto isso, ainda havia do que cuidar: os dois últimos inimigos.
– (inspira) Hm! Sinto o cheiro de medo. Vocês estão se borrando. Deveriam ter acompanhado o seu amigo. – Termina com um sorriso fino como uma serpente.
Katsuo ergueu os braços quase na horizontal num rápido movimento. Suas lâminas ensanguentadas miravam incisivamente os inimigos, mas não era com elas que eles deveriam se preocupar. Ao invés disso, o demônio disparou duas farpas da parte de baixo de cada antebraço, cada uma contra um dos soldados. Elas eram parcialmente líquidas e parcialmente sólidas, de forma que, ainda que se defendessem, elas se romperiam e, na forma de gotas, respingariam os homens para, em seguida, explodirem!
Depois da explosão, o demônio se asseguraria de que nenhum deles ainda pudesse lutar ou de que qualquer outro inimigo que se aproximasse recebesse o merecido destino.
Ações escreveu:
- Se houver novos inimigos, vou me preparar para enfrentá-los;
- Se não houver e algum dos dois sobreviver inteiro o suficiente para poder lutar, vou atacá-lo rápida e precisamente;
- Se estiver tudo limpo, vou seguir e ajudar o Cloud antes que ele morra.
- Uso de H.E.:
[FRENESIA SANGRENTA]
Permite explodir o meu sangue. Vai ser uma explosão referente ao meu rank de vigor, que é B.
[ERITROCINESE: Dardos]
Criar agulhas, flechas ou outras formas de sangue. Pode ser feito já em disparo ou serem lançados com a força do usuário.
Custo: sempre igual a 1% PV + 1%PE caso o arremesso seja a partir da criação/criado em movimento (se ele arremessar com a mão, então não tem esse custo).
TOTAL: 2% PV e 2% PE.
ENERGIA RESERVADA
120%
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FOR : [E]
AGI : [E]
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Katsuo | Força:[E] | Energia:[F] | Agilidade:[E] | Destreza:[C] | Vigor:[B]
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Katsuo- Pontos de Medalhas : 100
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Ficha Secundária
Título:
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Raça: Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Aos poucos eles foram me cercando na parede, eu sabia que já não tinha muito espaço para onde ir, mas se olhasse para trás agora daria a eles a chance que queriam de me atacar. "Vamos, infeliz. Onde você está?!" Estava atenta, os nervos a flor da pele, segurava a espada em minhas mãos com tanta força que os tendões chegavam a doer. Meus olhos iam de um a outro numa velocidade frenética, imaginava mil formas de tentar escapar dali sem a ajuda do prisioneiro, mas nenhum delas parecia efetiva.
“Está na hora de deixar de lado a razão e agir pelo instinto...”
Matar ou ser morta, esse era o incessante ciclo de minha vida. Optei por não despertar meu lado predador, por não deixar que aqueles homens sofressem com o total sadismo da minha raça, mas o que recebia em troca? Mais e mais dor. Então agora o que vai acontecer? Era hora de jogar tudo pro alto e ligar o modo “foda-se”.
Com um surto de adrenalina e ódio eu agarrei o infeliz que me golpeava, eu o abracei pela frente colando seu corpo no meu, passando meus braços por cima dos seus e então o mordendo no pescoço. Seu sangue faria o trabalho de cicatrizar a ferida que ele mesmo fizera, e o que para muitos era amargo e ferroso, para mim era o néctar delicioso que me mantinha viva. “Seu sangue agora é meu...”
A intenção era usa-lo como escudo de carne, para que os outros dois não me atacassem, ou mesmo que fizessem, não pudessem atingir um ponto vital, já que o infeliz estaria me cobrindo todo o torso e boa parte da cabeça. “Maldito seja o infeliz que me traiu, se eu encontra-lo por aí, juro que o mato.” Isso é claro se eu sobrevivesse àqueles três.
“Está na hora de deixar de lado a razão e agir pelo instinto...”
Matar ou ser morta, esse era o incessante ciclo de minha vida. Optei por não despertar meu lado predador, por não deixar que aqueles homens sofressem com o total sadismo da minha raça, mas o que recebia em troca? Mais e mais dor. Então agora o que vai acontecer? Era hora de jogar tudo pro alto e ligar o modo “foda-se”.
Com um surto de adrenalina e ódio eu agarrei o infeliz que me golpeava, eu o abracei pela frente colando seu corpo no meu, passando meus braços por cima dos seus e então o mordendo no pescoço. Seu sangue faria o trabalho de cicatrizar a ferida que ele mesmo fizera, e o que para muitos era amargo e ferroso, para mim era o néctar delicioso que me mantinha viva. “Seu sangue agora é meu...”
A intenção era usa-lo como escudo de carne, para que os outros dois não me atacassem, ou mesmo que fizessem, não pudessem atingir um ponto vital, já que o infeliz estaria me cobrindo todo o torso e boa parte da cabeça. “Maldito seja o infeliz que me traiu, se eu encontra-lo por aí, juro que o mato.” Isso é claro se eu sobrevivesse àqueles três.
Saphira- Mensagens : 131
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Re: [Classica] Malfeito feito
Ouviu o que queria, porém, era diferente do que imaginava. Dessa vez, tentar passar a perna em seu contratante nao rendeu uma boa safra. Não transportavam algo, mas individuos sem importancia. Jamais citados pelos patrões, faziam parte daqueles que poderiam ser mortos junto da tripulação, e ninguem se preocuparia com isso. Agora lhe restava retornar ao objetivo inicialmente proposto ... ou talvez explorar a embarcação por sí mesma ... não sem antes cumprir suas pendencias ...
- Vou te dar o que quer ... só se deixe levar. - se antes o pobre homem se via inebriado, era agora que perderia o que restou de sua autonomia. Ziya se virava, deixou com que um pouco mais do vestido deslizasse, revelando os bicos róseos de um busto diminuto. Alastor ja poderia sentir o cheiro citrico e doce que exalava do halito da mestiça, quando então ela o beijou. Pelas costas, puxava duas das setas da liga abaixo do vestido. De labios quentes e macios, a lingua da serpente percorreu brevemente por dentro de sua boca, antes de retornar a seu local de origem. Ja poderia sentir falta dela, e tomado pelo mesmo sentimento, talvez demorasse alguns instantes para que pudesse sentir o sangue descendo de seu pescoço, assim que o par de flechas foi cravado. No entanto, quando fossem arrancadas, seria impossivel ignorar o sangue esguichando, o alvo foi a jugular.
- Não parta me odiando, não foi tão mal.
[Musa - Turno 2]
- Vou te dar o que quer ... só se deixe levar. - se antes o pobre homem se via inebriado, era agora que perderia o que restou de sua autonomia. Ziya se virava, deixou com que um pouco mais do vestido deslizasse, revelando os bicos róseos de um busto diminuto. Alastor ja poderia sentir o cheiro citrico e doce que exalava do halito da mestiça, quando então ela o beijou. Pelas costas, puxava duas das setas da liga abaixo do vestido. De labios quentes e macios, a lingua da serpente percorreu brevemente por dentro de sua boca, antes de retornar a seu local de origem. Ja poderia sentir falta dela, e tomado pelo mesmo sentimento, talvez demorasse alguns instantes para que pudesse sentir o sangue descendo de seu pescoço, assim que o par de flechas foi cravado. No entanto, quando fossem arrancadas, seria impossivel ignorar o sangue esguichando, o alvo foi a jugular.
- Não parta me odiando, não foi tão mal.
[Musa - Turno 2]
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat & Cloud
O fim da batalha estava próximo, mal eles notaram que o convés antes cheio de soldados agora estava lotado de corpos e sangue. Era uma cena triste, deprimente aos olhos de qualquer um que visse, mas eles não eram qualquer um. Eles eram a corja demoníaca que espreitava a terra e trazia a mazela, os arautos da destruição, para aqueles dois guerreiros, sangue e dor eram como musica aos ouvidos, musica que tocava desde o dia em que nasceram.
Cada um a sua maneira, os dois guerreiros deram conta de seus adversários. Assim que Vincent pos os olhos naqueles dois homens, a energia negra e nefasta os atingiu em cheio, alterando sua percepção da realidade e como num passe de magica, as espadas que antes carregavam em suas mãos se transformaram em serpentes. Os dois se assustaram, pararam sua corrida na metade saltando para o lado enquanto jogavam longe suas armas, apenas para ouvir o tintilar do metal na madeira e ve-las voltando ao normal novamente. Mas já era tarde, o tempo que eles perderam com o susto, foi o tempo que o mestiço precisava para finalizar aquela luta de vez.
Sem vacilar, ele ignorou a dor de sua ferida e correu para o abraço da vitória, sua espada atravessou o primeiro como faca quente na manteiga, e o segundo, sem reação se afastou antes que chegasse sua vez. O soldado estava desolado, ele olhou à sua volta e tudo que via eram corpos, e seus dois últimos companheiros vivos acabavam de tombar perante Katsuo.
Sim, o demônio sádico que adorava estripar suas vitimas, quantos daqueles soldados haviam perecido perante sua espada? Muitos, incontáveis estavam deitados no chão do convés, sejam mortos ou feridos e incapacitados. Os dois últimos estavam hesitantes, eles trocaram olhares receosos entre si e a cada passo que Katsuo dava em frente, eles davam um para trás, a distancia se manteve neutra até que o demônio parou e abriu os braços. Estava se entregando? A confusão estampada nos rostos dos soldados só não foi mais prazerosa de se ver do que o espanto e desespero ao notar que era só mais um truque.
As setas do demônio voaram em direção aos seus alvos que nada puderam fazer. Um deles foi atingido no braço direito e o outro no peito. Elas penetraram fundo na carne, e era exatamente isso que o demônio queria, pois a melhor parte viria a seguir. Segundos depois de serem atingidos, Katsuo ativou novamente a habilidade e então a magica aconteceu. O braço daquele primeira pareceu inchar em segundo e em seguida implodir, ficando pendurado por um pedaço de pele apenas, enquanto este gritava em desespero e recuava vários passos para trás. Já o outro não teve tanta sorte, seu peito estufou mas não chegou a explodir, invés disso, o infeliz foi afogado em seu próprio sangue e tripas que foram destruídos por dentro.
A batalha parecia terminada dali. Quando Katsuo olhou para o lado, viu que Vincent já se virava com os seus inimigos e não havia mais quem enfrentar. Não por enquanto. Procurou então pelas duas garotas, talvez seus corpos, mas aquela altura já deveriam estar no fundo do mar. Ou não, quem sabe. Alguns dos soldados ainda vivos se arrastavam e tentavam fugir do convés, eles gemiam de dor e desespero enquanto seus corpos mutilados manchavam o deck de sangue. Seria pedir demais dos dois demônios que tivessem misericórdia e acabasse com o sofrimento de seus inimigos? Talvez sim, naquele momento seria, pois a batalha ainda não terminara...
Eles ouviram um grito, parecia um rugido de ódio, e então, do alto da escada um corpo foi jogado em direção aos dois. Ele era grande, Katsuo teve que se esquivar para não ser atingido, e quando finalmente pode ver quem era, teve a surpresa de notar que se tratava de ninguém menos que o tritão que viera com eles.
- INVASORES IMUNDOS, COMO OUSAM TOMAR MEU NAVIO E MATAR MEUS COMPANHEIROS?! IREI MANDA-LOS DE VOLTA AOS INFERNOS DE ONDE VIERAM.
O homem que vinha agora usava uma armadura prateada com alguns em dourado. O tecido branco que adornava a frente estava manchado de sangue em algumas partes, assim como outras áreas de sua armadura. Mas era visível o grande lobo de Hilydrus estampado em dourado no centro. Ele estava um pouco distante, o suficiente para dar tempo de reagirem ao ataque iminente.
O homem não perdeu tempo, e já corria em direção ao mais próximo de si, Katsuo. Ele desembainhou sua espada e já vinha direto na direção do demônio, pronto para fatia-lo em dois, gritando em sinal de fúria, ele segurava a arma com as duas, levantando-a acima de sua cabeça pronto a partir o crânio do demônio.
@ Ziya
A mestiça sentiu uma pontada de decepção ao ouvir do que se tratava a carga, mas ao menos poderia se contar com o pagamento que receberia quando terminasse a missão. Sem mais um uso para aquele homem, restava agora descarta-lo, e não seria difícil com ele já em seu poder. A jovem só precisou dar a ele o que ele mais queria. Entregando seu corpo de mão beijada ao tenente, ela pode sentir as mãos ásperas do soldado subindo de suas coxas até chegar nas nadegas, onde ele a apertou com certa força, trazendo o corpo da mestiça para junto do seu.
O beijo suave da moça contrastava com o avidez e desejo do homem, ele queria mais, ele quase não deixou que a mesma se desvencilhasse, quase. Ziya aproveitava a chance que tinha para puxar duas flechas, e assim que o beijo terminou ela cravou as duas setas no pescoço do infeliz. Ele tentou soltar um grito, mas sua voz falhou, ele se engasgou e enquanto recuava em desespero, tropeçou nos próprios pés caindo no processo.
- Maldita... Mal-dita... Arghhh... Eu vou... Vou te matar... – Ele lutava contra o próprio fluxo de sangue, manteve as flechas ainda no lugar na esperança de conter parte da hemorragia, mas era inevitável, mesmo que demorasse a morrer, seu destino já estava traçado. Ziya agora estava livre para sair do quarto do tenente, restava apenas decidir se voltaria ao convés ou se arriscaria andar pelos andares inferiores sozinha.
@ Saphira
A vampira se sentiu traída, mas já era de esperar quando se confiava em um prisioneiro desconhecido de um navio. Sua única chance agora de sair viva era lutando, e foi o que ela fez. Ignorando sua razão e agindo por instinto, ela se entregou à sua natureza mais fria e monstruosa e agarrou sua vitima num abraço mortal. O homem nada pode fazer, seus braços rentes ao corpo e presos pela vampira, ele só sentiu suas forças sendo drenadas, se debatendo enquanto perdia a consciência. Os outros dois espantados já se preparavam para atacar e matar a vampira, mas algo inusitado aconteceu.
- SOLTE-O! SOLTE-O JAAAAaaaaAAAaaAa.... – O soldado teve seu pescoço envolvido por correntes grossas e fora puxado para trás. E quando Saphira terminou seu banquete, viu que o prisioneiro havia mudado de ideia e voltava para ajudar. O ultimo soldado, surpreso pela investida silenciosa, ficou catatônico observando tudo, até que Saphira finalmente lhe deu um fim semelhante ao de seu companheiro.
O fim da batalha estava próximo, mal eles notaram que o convés antes cheio de soldados agora estava lotado de corpos e sangue. Era uma cena triste, deprimente aos olhos de qualquer um que visse, mas eles não eram qualquer um. Eles eram a corja demoníaca que espreitava a terra e trazia a mazela, os arautos da destruição, para aqueles dois guerreiros, sangue e dor eram como musica aos ouvidos, musica que tocava desde o dia em que nasceram.
Cada um a sua maneira, os dois guerreiros deram conta de seus adversários. Assim que Vincent pos os olhos naqueles dois homens, a energia negra e nefasta os atingiu em cheio, alterando sua percepção da realidade e como num passe de magica, as espadas que antes carregavam em suas mãos se transformaram em serpentes. Os dois se assustaram, pararam sua corrida na metade saltando para o lado enquanto jogavam longe suas armas, apenas para ouvir o tintilar do metal na madeira e ve-las voltando ao normal novamente. Mas já era tarde, o tempo que eles perderam com o susto, foi o tempo que o mestiço precisava para finalizar aquela luta de vez.
Sem vacilar, ele ignorou a dor de sua ferida e correu para o abraço da vitória, sua espada atravessou o primeiro como faca quente na manteiga, e o segundo, sem reação se afastou antes que chegasse sua vez. O soldado estava desolado, ele olhou à sua volta e tudo que via eram corpos, e seus dois últimos companheiros vivos acabavam de tombar perante Katsuo.
Sim, o demônio sádico que adorava estripar suas vitimas, quantos daqueles soldados haviam perecido perante sua espada? Muitos, incontáveis estavam deitados no chão do convés, sejam mortos ou feridos e incapacitados. Os dois últimos estavam hesitantes, eles trocaram olhares receosos entre si e a cada passo que Katsuo dava em frente, eles davam um para trás, a distancia se manteve neutra até que o demônio parou e abriu os braços. Estava se entregando? A confusão estampada nos rostos dos soldados só não foi mais prazerosa de se ver do que o espanto e desespero ao notar que era só mais um truque.
As setas do demônio voaram em direção aos seus alvos que nada puderam fazer. Um deles foi atingido no braço direito e o outro no peito. Elas penetraram fundo na carne, e era exatamente isso que o demônio queria, pois a melhor parte viria a seguir. Segundos depois de serem atingidos, Katsuo ativou novamente a habilidade e então a magica aconteceu. O braço daquele primeira pareceu inchar em segundo e em seguida implodir, ficando pendurado por um pedaço de pele apenas, enquanto este gritava em desespero e recuava vários passos para trás. Já o outro não teve tanta sorte, seu peito estufou mas não chegou a explodir, invés disso, o infeliz foi afogado em seu próprio sangue e tripas que foram destruídos por dentro.
A batalha parecia terminada dali. Quando Katsuo olhou para o lado, viu que Vincent já se virava com os seus inimigos e não havia mais quem enfrentar. Não por enquanto. Procurou então pelas duas garotas, talvez seus corpos, mas aquela altura já deveriam estar no fundo do mar. Ou não, quem sabe. Alguns dos soldados ainda vivos se arrastavam e tentavam fugir do convés, eles gemiam de dor e desespero enquanto seus corpos mutilados manchavam o deck de sangue. Seria pedir demais dos dois demônios que tivessem misericórdia e acabasse com o sofrimento de seus inimigos? Talvez sim, naquele momento seria, pois a batalha ainda não terminara...
Eles ouviram um grito, parecia um rugido de ódio, e então, do alto da escada um corpo foi jogado em direção aos dois. Ele era grande, Katsuo teve que se esquivar para não ser atingido, e quando finalmente pode ver quem era, teve a surpresa de notar que se tratava de ninguém menos que o tritão que viera com eles.
- INVASORES IMUNDOS, COMO OUSAM TOMAR MEU NAVIO E MATAR MEUS COMPANHEIROS?! IREI MANDA-LOS DE VOLTA AOS INFERNOS DE ONDE VIERAM.
O homem que vinha agora usava uma armadura prateada com alguns em dourado. O tecido branco que adornava a frente estava manchado de sangue em algumas partes, assim como outras áreas de sua armadura. Mas era visível o grande lobo de Hilydrus estampado em dourado no centro. Ele estava um pouco distante, o suficiente para dar tempo de reagirem ao ataque iminente.
O homem não perdeu tempo, e já corria em direção ao mais próximo de si, Katsuo. Ele desembainhou sua espada e já vinha direto na direção do demônio, pronto para fatia-lo em dois, gritando em sinal de fúria, ele segurava a arma com as duas, levantando-a acima de sua cabeça pronto a partir o crânio do demônio.
@ Ziya
A mestiça sentiu uma pontada de decepção ao ouvir do que se tratava a carga, mas ao menos poderia se contar com o pagamento que receberia quando terminasse a missão. Sem mais um uso para aquele homem, restava agora descarta-lo, e não seria difícil com ele já em seu poder. A jovem só precisou dar a ele o que ele mais queria. Entregando seu corpo de mão beijada ao tenente, ela pode sentir as mãos ásperas do soldado subindo de suas coxas até chegar nas nadegas, onde ele a apertou com certa força, trazendo o corpo da mestiça para junto do seu.
O beijo suave da moça contrastava com o avidez e desejo do homem, ele queria mais, ele quase não deixou que a mesma se desvencilhasse, quase. Ziya aproveitava a chance que tinha para puxar duas flechas, e assim que o beijo terminou ela cravou as duas setas no pescoço do infeliz. Ele tentou soltar um grito, mas sua voz falhou, ele se engasgou e enquanto recuava em desespero, tropeçou nos próprios pés caindo no processo.
- Maldita... Mal-dita... Arghhh... Eu vou... Vou te matar... – Ele lutava contra o próprio fluxo de sangue, manteve as flechas ainda no lugar na esperança de conter parte da hemorragia, mas era inevitável, mesmo que demorasse a morrer, seu destino já estava traçado. Ziya agora estava livre para sair do quarto do tenente, restava apenas decidir se voltaria ao convés ou se arriscaria andar pelos andares inferiores sozinha.
@ Saphira
A vampira se sentiu traída, mas já era de esperar quando se confiava em um prisioneiro desconhecido de um navio. Sua única chance agora de sair viva era lutando, e foi o que ela fez. Ignorando sua razão e agindo por instinto, ela se entregou à sua natureza mais fria e monstruosa e agarrou sua vitima num abraço mortal. O homem nada pode fazer, seus braços rentes ao corpo e presos pela vampira, ele só sentiu suas forças sendo drenadas, se debatendo enquanto perdia a consciência. Os outros dois espantados já se preparavam para atacar e matar a vampira, mas algo inusitado aconteceu.
- SOLTE-O! SOLTE-O JAAAAaaaaAAAaaAa.... – O soldado teve seu pescoço envolvido por correntes grossas e fora puxado para trás. E quando Saphira terminou seu banquete, viu que o prisioneiro havia mudado de ideia e voltava para ajudar. O ultimo soldado, surpreso pela investida silenciosa, ficou catatônico observando tudo, até que Saphira finalmente lhe deu um fim semelhante ao de seu companheiro.
<Bom, não sei se a Gabz já postou que o fórum vai entrar de ferias, mas como isso vai acontecer logo, então o próximo post de vocês será somente em janeiro. Desejo a todos vocês boas festas e ótimo fim de ano. Sem prazo dessa vez, gente linda. Status alterados para Cloud, Katsuo e Saphira.>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
Sua ilusão prendia aqueles pobres coitados, tomando conta de suas mentes e fazendo o que o meio demônio queria.
Pobre daqueles homens, jogaram suas lâminas fora, mas quando ouviram o som do metal batendo no chão era tarde demais, Vincent já estava sobre um ele, rasgando sua pele com a lâmina ensanguentada, o outro teve uma sorte menos pior, fugiu, mas parou ao ver o convés cheio de sangue, corpos e amigos moribundos. Foi o suficiente para Vincent, a mente daquele homem iria sucumbir também e aproveitou para pegar uma espada do chão e partiu para atacar o homem indefeso. Vincent olhou pra Katsuo, desativando sua ilusão, enquanto seu companheiro terminava com seus últimos dois adversários, matando-os é claro.
Mas foi interrompido por grande corpo arremessado na direção de Katsuo, que por sua sagacidade, não foi atingido, mas pode perceber que conhecia aquele corpo sem vida, era do cara-de-peixe. Talvez ele estivesse tentado matar o capitão sozinho, mas falhou, Shak com certeza não soube trabalhar em grupo e pagou por isso.
Um homem que estava no alto das escadas gritava com eles, de armadura e vestes brancas, com o símbolo do lobo, Arg! Um cão do rei. Um lacaio do governo, como quiserem.
Começou a pensar no que teria de tão importante naquele navio, segurança reforçada para um cargueiro? Isso era uma coisa muito importante mas era sua missão levar até seu contratante, não saber o que era.
O homem parecia dono do navio, ou seu capitão, pela propriedade que falava sobre ele.
Agora eram três a vista de Vincent. O soldado desarmado, Katsuo e o enlatado.
Mover-se ainda era difícil, mas era preciso. Viu o nobre atacar Katsuo e torceu para seu companheiro aguentar um pouco mais. Por outro lado, o meio demônio aproveitou para apunhalar o soldado por trás, aproveitando que estava desarmado, deixando os moribundos para outra hora, mas seu lado humano pendia para a misericórdia, mas Katsuo era prioridade agora.
Lentamente foi andando para o lado, deixando que o homem ficasse entre ele e Katsuo, assim seria mais difícil do homem se defender.
Esperava que ele focasse em Katsuo, deixando a guarda baixa, aproveitando para um ataque sorrateiro, usando as duas lâminas.
Pobre daqueles homens, jogaram suas lâminas fora, mas quando ouviram o som do metal batendo no chão era tarde demais, Vincent já estava sobre um ele, rasgando sua pele com a lâmina ensanguentada, o outro teve uma sorte menos pior, fugiu, mas parou ao ver o convés cheio de sangue, corpos e amigos moribundos. Foi o suficiente para Vincent, a mente daquele homem iria sucumbir também e aproveitou para pegar uma espada do chão e partiu para atacar o homem indefeso. Vincent olhou pra Katsuo, desativando sua ilusão, enquanto seu companheiro terminava com seus últimos dois adversários, matando-os é claro.
Mas foi interrompido por grande corpo arremessado na direção de Katsuo, que por sua sagacidade, não foi atingido, mas pode perceber que conhecia aquele corpo sem vida, era do cara-de-peixe. Talvez ele estivesse tentado matar o capitão sozinho, mas falhou, Shak com certeza não soube trabalhar em grupo e pagou por isso.
Um homem que estava no alto das escadas gritava com eles, de armadura e vestes brancas, com o símbolo do lobo, Arg! Um cão do rei. Um lacaio do governo, como quiserem.
Começou a pensar no que teria de tão importante naquele navio, segurança reforçada para um cargueiro? Isso era uma coisa muito importante mas era sua missão levar até seu contratante, não saber o que era.
O homem parecia dono do navio, ou seu capitão, pela propriedade que falava sobre ele.
Agora eram três a vista de Vincent. O soldado desarmado, Katsuo e o enlatado.
Mover-se ainda era difícil, mas era preciso. Viu o nobre atacar Katsuo e torceu para seu companheiro aguentar um pouco mais. Por outro lado, o meio demônio aproveitou para apunhalar o soldado por trás, aproveitando que estava desarmado, deixando os moribundos para outra hora, mas seu lado humano pendia para a misericórdia, mas Katsuo era prioridade agora.
Lentamente foi andando para o lado, deixando que o homem ficasse entre ele e Katsuo, assim seria mais difícil do homem se defender.
Esperava que ele focasse em Katsuo, deixando a guarda baixa, aproveitando para um ataque sorrateiro, usando as duas lâminas.
○ ○ ○
- Spoiler:
- Tentarei uma ação furtiva devido meu estado físico, visando as partes onde a armadura não cobre, como as articulações.
Caso seja percebido tentarei ficar movimentando, para deixá-lo dividido entre eu e Katsuo, forçando uma brecha ou erro
○ ○ ○
Cloud
Dharmacakra Mudra
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"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Última edição por Cloud em Sáb Dez 19, 2015 7:20 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Trocando as imagens do template rs)
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
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Re: [Classica] Malfeito feito
Talvez ja fosse livre para seguir seu caminho. No entanto, uma certa concepção fez com que hesitasse. Conhecia sua parte humana bem o bastante para que soubesse: Homens são como baratas. Ainda que entregues a ruína, são muito dificeis de exterminar. Não daria margem ao erro, prosseguiria apenas com a certeza de que não havia deixado a tarefa pela metade.
- Não seja tão voluvel ... - respondeu ao morimbundo.
Ziya puxou as amarras, fechando o vestido novamente. Tirava os sapatos e se aproximava com a graça habitual. No meio do percurso, no entanto, seu andar se modificava, e, correndo até o tenente caído, o chutou no rosto. Colocava o pé contra o mesmo, forçando sua nuca contra o chão. Agora que Alastor era privado de sua força, a ilusão de graça ou vunerabilidade não tinha qualquer motivo para existir. Tripudiaria o mesmo em seus momentos finais.
- Por que não abre a boca? - disse, enquanto esfregava o pé na face do homem. Caso pudesse, utilizaria o resto do efeito de Musa para auxilia-la na humilhação, tornando as provocações em ordens. - Minhas solas tem um sabor tão bom quanto o resto. Coloque a lingua pra fora e prove ... é sua ultima chance de sentir o gosto.
A meio-demonio continuaria com isso até que ele estivesse morto. Pisaria contra a cabeça do mesmo repetidas vezes, caso a vida do dele teimasse em se prolongar. Só seguiria de volta ao convés quando no quarto só restassem apenas ela e um cadaver.
- Não seja tão voluvel ... - respondeu ao morimbundo.
Ziya puxou as amarras, fechando o vestido novamente. Tirava os sapatos e se aproximava com a graça habitual. No meio do percurso, no entanto, seu andar se modificava, e, correndo até o tenente caído, o chutou no rosto. Colocava o pé contra o mesmo, forçando sua nuca contra o chão. Agora que Alastor era privado de sua força, a ilusão de graça ou vunerabilidade não tinha qualquer motivo para existir. Tripudiaria o mesmo em seus momentos finais.
- Por que não abre a boca? - disse, enquanto esfregava o pé na face do homem. Caso pudesse, utilizaria o resto do efeito de Musa para auxilia-la na humilhação, tornando as provocações em ordens. - Minhas solas tem um sabor tão bom quanto o resto. Coloque a lingua pra fora e prove ... é sua ultima chance de sentir o gosto.
A meio-demonio continuaria com isso até que ele estivesse morto. Pisaria contra a cabeça do mesmo repetidas vezes, caso a vida do dele teimasse em se prolongar. Só seguiria de volta ao convés quando no quarto só restassem apenas ela e um cadaver.
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Lvl: 5
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Re: [Classica] Malfeito feito
A luta poderia estar terminada. Poderia, porque não estava. Quando nada além de cadáveres esfacelados e moribundos mutilados restava – e isso poderia incluir Cloud –, um grito soou alto como um capataz infernal conduzindo a sua horda para o ataque. Mas este não era oriundo do Inferno. Pelo contrário: desprezava tudo o que dele se originava.
Era um lobo de Zaltar! Ele presenteou Katsuo, como seu adversário, com um cadáver que veio pelos ares e que se revelou ninguém menos que Shak! Ele deveria ser um inimigo formidável, concluía o demônio no exato instante em que se esquivava do cadáver. Derrubar aquele cabeça de tubarão mostrava que aquele era um inimigo habilidosos, possivelmente muito forte. Era a cereja sangrenta de um bolo de cadáveres. Não havia jeito melhor de encerrar uma luta do que com um inimigo mais perigoso e mais forte!
Enfrentar um inimigo mais poderoso, é claro, exigia estratégias mais bem pensadas. Se ele era tão forte como deveria ser, mesmo com a energia acumulada, Katsuo não seria páreo para o seu ataque, ainda mais em movimento. Parecia que, desta vez, a defesa era a melhor opção. E de nada adiantaria se proteger com suas duas espadas. Seus chifres e, mais importante, sua cabeça corriam risco severo! Ele precisava de um escudo e acontece que um acabava de ser entregue pelos ventos.
O guerreiro demoníaco guardou uma das espadas e buscou pelo corpo do tubarão. Se alguém poderia providenciar sangue de boa qualidade, certamente seria ele. Enchendo seus músculos de energia, ele se moveu o mais rápido que pode, saltando e mirando o peito do feral com seu punho que, antes de tocá-lo, se tornou uma lança vermelha de sangue resistente e afiada que permitiria perfurar e chegar ao coração do cadáver. Quer dizer, isso se ele estivesse realmente morto, porque, se não estava, logo, logo estaria.
Tão cedo suas células entrassem em contato com as artérias do aliado caído, seu poder demoníaco tomaria posse do controle sobre o sangue depositados nas mesmas e faria com que do corpo emergisse uma parede vermelha e espinhada que se estenderia na direção do guerreiro que o mirava. Seu escudo seria grosso e se tornaria mais a cada segundo e os espinhos que o recobriam cresceriam como lanças diabólicas contra o inimigo. Isso deveria providenciar uma boa defesa. Ao menos por enquanto. Seria alto o suficiente para que, mesmo se ele pudesse saltar, acabasse longe de Katsuo e não sobre ele. Certamente outro truque que Cloud iria querer aprender um dia.
– Juntos agora! – Dirigiu-se ao parceiro, se referindo ao ataque.
Era um lobo de Zaltar! Ele presenteou Katsuo, como seu adversário, com um cadáver que veio pelos ares e que se revelou ninguém menos que Shak! Ele deveria ser um inimigo formidável, concluía o demônio no exato instante em que se esquivava do cadáver. Derrubar aquele cabeça de tubarão mostrava que aquele era um inimigo habilidosos, possivelmente muito forte. Era a cereja sangrenta de um bolo de cadáveres. Não havia jeito melhor de encerrar uma luta do que com um inimigo mais perigoso e mais forte!
Enfrentar um inimigo mais poderoso, é claro, exigia estratégias mais bem pensadas. Se ele era tão forte como deveria ser, mesmo com a energia acumulada, Katsuo não seria páreo para o seu ataque, ainda mais em movimento. Parecia que, desta vez, a defesa era a melhor opção. E de nada adiantaria se proteger com suas duas espadas. Seus chifres e, mais importante, sua cabeça corriam risco severo! Ele precisava de um escudo e acontece que um acabava de ser entregue pelos ventos.
O guerreiro demoníaco guardou uma das espadas e buscou pelo corpo do tubarão. Se alguém poderia providenciar sangue de boa qualidade, certamente seria ele. Enchendo seus músculos de energia, ele se moveu o mais rápido que pode, saltando e mirando o peito do feral com seu punho que, antes de tocá-lo, se tornou uma lança vermelha de sangue resistente e afiada que permitiria perfurar e chegar ao coração do cadáver. Quer dizer, isso se ele estivesse realmente morto, porque, se não estava, logo, logo estaria.
Tão cedo suas células entrassem em contato com as artérias do aliado caído, seu poder demoníaco tomaria posse do controle sobre o sangue depositados nas mesmas e faria com que do corpo emergisse uma parede vermelha e espinhada que se estenderia na direção do guerreiro que o mirava. Seu escudo seria grosso e se tornaria mais a cada segundo e os espinhos que o recobriam cresceriam como lanças diabólicas contra o inimigo. Isso deveria providenciar uma boa defesa. Ao menos por enquanto. Seria alto o suficiente para que, mesmo se ele pudesse saltar, acabasse longe de Katsuo e não sobre ele. Certamente outro truque que Cloud iria querer aprender um dia.
– Juntos agora! – Dirigiu-se ao parceiro, se referindo ao ataque.
- Se Cloud conseguir distraí-lo, ao invés da muralha, vou fazer um casulo de espinhos para penetrar por entre as frestas da armadura e perfurá-lo;
- Senão, a muralha;
- Se Shak levantar e fugir ou na hipótese de não ter tempo suficiente para usar o sangue dele, usarei o meu.
- Uso de H.E.:
[FRENESIA SANGRENTA]
Estou utilizando para aprimorar minha AGI e agir rápido. Resultado abaixo. De agora em diante, para cada turno que eu não absorver sangue, meu buff vai evaporar 10% de energia.
[ERITROCINESE: Dardos]
Estou gastando 1% do meu PV para fazer a lança no meu punho. Vou usar o sangue do Shak para fazer uma parede/escudo com espinhos que crescem em direção ao inimigo. A tabela abaixo descreve o quanto em tamanho eu posso construir por 1% PV, de acordo com o Vigor. Se o tubarão fugir ou algo der errado, vou usar de 5-10% do meu PV. Lembrando que o volume é em centímetros cúbicos.
Rank Volume por 1% PV F 2cm³ E 4cm³ D 8cm³ C 16cm³ B 32cm³ A 64cm³ S 128cm³ SS 256cm³
TOTAL: 1% PV ou até 11%PV.
ENERGIA RESERVADA
0% (-120%)
■■■■■■■■■■■■
FOR : [E]
AGI : [E] +80% = [D] +40% (+120%)
_________________
Katsuo | Força:[E] | Energia:[F] | Agilidade:[E] | Destreza:[C] | Vigor:[B]
M.O.: 0 | Ficha
Katsuo- Pontos de Medalhas : 100
Mensagens : 134
Idade : 35
Localização : Arena Ossorange
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 8
Raça: Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Se aquele não era o fim que eu desejava, mais ainda era o fim que eu desejava para o infeliz que me abandonou. Ser obrigada a agir daquela forma me deixara com raiva, mais do que eu queria, mas ao menos o jogo estava virando ao meu favor. Um deles estava dominado, mas seus colegas ja estavam prontos a atacar quando de repente uma surpresa, tanto para mim, quanto para o soldado. Sim, o prisioneiro havia voltado para ajudar, e era com satisfação que eu o via dando cabo de um dos soldados, e de quebra, distraindo o segundo para que eu terminasse meu serviço.
- Infelizmente não tenho outra escolha... - E assim que o ultimo dos soldados se virou a mim eu avancei sobre ele, cravando os caninos em seu pescoço e sugando-o no processo. Sentia agora minhas energias revigoradas, me sentia nova em folha. As dores e marcas sumiram, só me faltavam agora minhas roupas e pertences para ficar cem por cento satisfeita. Mas claro, não podia deixar de agradecer ao homem, que mesmo atrasado, acabou fazendo sua parte.
- Demorou... Obrigada. Onde está o outro? - Perguntei pelo segundo prisioneiro que dividia a jaula com ele, provavelmente correra e agora estava sendo capturado pelos soldados la em cima. Que idiotice, ele esperava mesmo conseguir escapar sozinho?
- Infelizmente não tenho outra escolha... - E assim que o ultimo dos soldados se virou a mim eu avancei sobre ele, cravando os caninos em seu pescoço e sugando-o no processo. Sentia agora minhas energias revigoradas, me sentia nova em folha. As dores e marcas sumiram, só me faltavam agora minhas roupas e pertences para ficar cem por cento satisfeita. Mas claro, não podia deixar de agradecer ao homem, que mesmo atrasado, acabou fazendo sua parte.
- Demorou... Obrigada. Onde está o outro? - Perguntei pelo segundo prisioneiro que dividia a jaula com ele, provavelmente correra e agora estava sendo capturado pelos soldados la em cima. Que idiotice, ele esperava mesmo conseguir escapar sozinho?
Saphira- Mensagens : 131
Idade : 29
Localização : Rio de janeiro
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 2
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
@ Ziya
Ziya estava determinada a humilhar seu inimigo, coloca-lo literalmente debaixo de seus pés. Ela então tirou seu sapato, e num ato da mais pura maldade, pisou na face do infeliz moribundo, que ainda se debatia no chão na inútil tentativa de respirar sem se afogar no próprio sangue. O efeito da musa do inferno já se dissipava, mas foi suficiente para que o homem, a contra gosto, colocasse a língua ensanguentada para fora da boca e começasse a lamber a sola do pé da mestiça. Ele começou pelo calcanhar até chegar no meio da sola do pé, quando enfim seu ultimo fôlego de vida se expirou e sua cabeça tombou para o lado inerte. Seu corpo sem vida deu um ultimo espasmo antes de finalmente parar, e agora ele jazia morto, envolto em uma poça de sangue.
Ziya agora se via sozinha com o cadáver do infeliz, e após tê-lo matado com requintes de crueldade, sequer se preocupou com seu corpo ou com seus pertences. A jovem simplesmente deixou o quarto e seguiu em frente para o corredor do navio. O mesmo estava vazio, diferente do que a mestiça imaginava, não havia uma alma sequer ali, todas as portas estavam abertas praticamente, e ela estava praticamente no fim do corredor, antes de uma escada que descia ainda mais para o porão. Para a direito, havia a descida, a poucos passos de seu alcance, e a esquerda, no fim do corredor havia a escada que subia para o convés.
Mas antes que ela pudesse fazer sua escolha, um homem subiu desesperado pela escada à sua direita. Ele parecia muito assustado, seus olhos arregalados e o cheiro de urina significava claramente que não era um tripulante, talvez um prisioneiro que acabava de escapar. Mas o homem não pensou duas vezes, com um urro de ódio enlouquecido, ele partiu pra cima da meio demônio e com as mãos já em seu pescoço ele a enforcava contra a parede do corredor. O homem não queria saber se ela era aliada ou inimiga, estava enlouquecido, quem sabe que tipo de torturas e mazelas viveu até finalmente estar livre, e nada ficaria em seu caminho, absolutamente nada.
@ Saphira
Saphira já tinha mais sorte que sua companheira, o outro prisioneiro estava mais controlado, os dois conversavam e pareciam pensar em conjunto. – Ele correu... Estava enlouquecido! Ele tomou a chave da minha mão e saiu correndo em direção à escada. É um palerma, os soldados cuidarão de mata-lo. A propósito, me chamo Cabul.
- O que faremos agora? Sem a chave não podemos soltar os outros, e eu não deixarei meus companheiros aqui... – Mas antes de terminar, Cabul fora interrompido por um dos prisioneiros. O indivíduo estava na ultima das jaulas, a mais escondida de todas, perto de onde Saphira havia sido encurralada. Ele estava sozinho, vestia trapos velhos e rasgados, negros como a noite, estava sentado no canto da jaula com a cabeça entre os joelhos fitando o chão.
- Hehehehe, muito bom, muito bom. Um belo show, eu tenho que admitir. Mas porque não param com a conversa e me tiram logo daqui, huh? – Ele falou num tom cínico, sua voz era suave e um tanto melodiosa, mas ainda bem masculina, como a de um cantor ou bardo. Seu físico não era lá muito avantajado, e ele também não aparentava ser muito alto, mas era difícil dizer devido a posição que estava.
Cabul olhou com certo desprezo para ele. – Seu vagabundo aproveitador, por que não zomba de nós agora, hein? Quando estávamos precisando de ajuda, você só queria brincar com nossa cara, mas agora que estamos livres quer nossa ajuda?
- Não seja mesquinho, meu rapaz. Eram só brincadeiras, você sabe que não quero mal de nenhum de vocês. Estamos todos no mesmo barco.
- Hahaha, não vou cair nessa conversa. Desista, não vamos te tirar daí.
- Meu rapaz, ainda não entendeu que você só está livre por minha causa? Ou achas que o sino foi tocado atoa lá em cima? Eles já devem ter vindo me buscar...
- Este infeliz vem zombando de nós e de nosso sofrimento desde que entrou no navio. – Cabul se virou novamente para a vampira, ignorando o homem por completo. – Se fosse você, não confiaria nele.
- Hey, vampira, você é mais esperta que ele, deve saber que o que o sino só é tocado em casos de emergência. Meus companheiros devem ter vindo me buscar, mas se você puder me ajudar a sair daqui mais rápido, posso pedir a eles que lhe deem uma recompensa também.
@ Kitkat & Cloud
Enquanto isso, no convés a luta seguia intensa. O cavaleiro de Zaltar saltava para a batalha com o fervor de um paladino da justiça, que chegara para vingar seus companheiros abatidos. Seu golpe foi direto, rápido. Ele saltou com sua espada levantada, e não fosse o raciocínio rápido de Katsuo em traçar um plano, ele teria sido fatiado ao meio pela lamina do paladino. A espada fincou na madeira no lugar onde o demônio antes esteve, mas o abissal tinha outro plano em mente, um plano mais audacioso e que garantiria ao menos um pouco de proteção a si mesmo.
Ele não se importava com seu companheiro abatido, sequer tentou verificar se o mesmo já estava morto ou não, e assim que se aproximou do corpo do tritão, Katsuo penetrou o couro duro que revestia o corpo do mesmo e ali encontrou seu coração, parado e sem vida, já não havia mais chance para o companheiro, azar o dele. Seu sangue agora serviria para outro propósito mais importante, e garantir o sucesso daquela batalha.
Como se tivesse ganhado vida própria, o sangue começou a pulsar novamente e a cada pulso, ele era sugado para fora pela estaca de Katsuo. Sua tonalidade antes escurecida agora ficava num tom mais avermelhado, mais vivo, como vinho tinto. Em poucos segundos uma parede de sangue e espinhos se formou a frente de Katsuo, se interpondo entre ele e seu algoz, que agora esbravejava perante o ocorrido.
- MALDITOS SEJAM, CORJA INFERNAL, ROGO PARA QUE ZALTAR OS FAÇA APODRECER NO INFERNO DE ONDE VIERAM.
- OH, GRANDE ZALTAR! LIBERE SUA FÚRIA DIVINA SOBRE ESTES QUE SUJAM VOSSO NOME E VOSSA IMAGEM. FAÇAM DESTES SERES IMUNDOS NADA MAIS QUE CINZAS! EU ROGO POR SUA BÊNÇÃO, GRANDE LOBO DA JUSTIÇA, JULGUE-OS E CONDENE-OS AO SOFRIMENTO ETERNO!
E no momento que o homem terminou sua prece desesperada, aquela tempestade que antes só se fazia anunciar teve inicio. Os ventos pareceram rugir de raiva em favor do paladino e a chuva caía com tamanha força que parecia deixar os corpos dos dois invasores mais pesados. Não, não era só agua, havia algo errado. O paladino abria seus braços, seu rosto levantado e olhava para o céu, um relâmpago cortou as nuvens cinzas e roxas que ali pairavam. Zaltar estava demonstrando sua fúria? Talvez. Mas a sensação de incomodo que os dois sentiam não era somente uma sensação psicológica, e sim física. Katsuo foi o primeiro a sentir, quando percebeu que sua força que antes estava armazenada diminuíra, e até mesmo sua barreira esmaecera um pouco, como se estivesse se dissolvendo com a chuva.
- VOCÊS VÃO PAGAR POR ISTO, DEMÔNIOS! IREI PUNI-LOS COM MINHA ESPADA! – Então o paladino avançou novamente contra Katsuo, e imaginando que sua barreira iria protege-lo ele continuou a drenar mais do sangue do tritão até que seu escudo estivesse metade pronto, porem algo aconteceu de errado. A lamina do paladino atravessou a barreira como se a mesma fosse de vidro, despedaçando-a por completo, e por pouco não arrancou também a cabeça do demônio, que se viu forçado a parar sua habilidade no meio para não ser decapitado. Vincent tentou ir atrás do ultimo soldado que restava, mas este estava focado em ajudar seus companheiros que ainda viviam. Ele tomou uma outra espada para si e ficou parado encarando o meio demônio numa posição defensiva. Ele estava visivelmente amedrontado, e vez ou outra ele olhava para a espada com medo dela se transformar novamente.
Ziya estava determinada a humilhar seu inimigo, coloca-lo literalmente debaixo de seus pés. Ela então tirou seu sapato, e num ato da mais pura maldade, pisou na face do infeliz moribundo, que ainda se debatia no chão na inútil tentativa de respirar sem se afogar no próprio sangue. O efeito da musa do inferno já se dissipava, mas foi suficiente para que o homem, a contra gosto, colocasse a língua ensanguentada para fora da boca e começasse a lamber a sola do pé da mestiça. Ele começou pelo calcanhar até chegar no meio da sola do pé, quando enfim seu ultimo fôlego de vida se expirou e sua cabeça tombou para o lado inerte. Seu corpo sem vida deu um ultimo espasmo antes de finalmente parar, e agora ele jazia morto, envolto em uma poça de sangue.
Ziya agora se via sozinha com o cadáver do infeliz, e após tê-lo matado com requintes de crueldade, sequer se preocupou com seu corpo ou com seus pertences. A jovem simplesmente deixou o quarto e seguiu em frente para o corredor do navio. O mesmo estava vazio, diferente do que a mestiça imaginava, não havia uma alma sequer ali, todas as portas estavam abertas praticamente, e ela estava praticamente no fim do corredor, antes de uma escada que descia ainda mais para o porão. Para a direito, havia a descida, a poucos passos de seu alcance, e a esquerda, no fim do corredor havia a escada que subia para o convés.
Mas antes que ela pudesse fazer sua escolha, um homem subiu desesperado pela escada à sua direita. Ele parecia muito assustado, seus olhos arregalados e o cheiro de urina significava claramente que não era um tripulante, talvez um prisioneiro que acabava de escapar. Mas o homem não pensou duas vezes, com um urro de ódio enlouquecido, ele partiu pra cima da meio demônio e com as mãos já em seu pescoço ele a enforcava contra a parede do corredor. O homem não queria saber se ela era aliada ou inimiga, estava enlouquecido, quem sabe que tipo de torturas e mazelas viveu até finalmente estar livre, e nada ficaria em seu caminho, absolutamente nada.
@ Saphira
Saphira já tinha mais sorte que sua companheira, o outro prisioneiro estava mais controlado, os dois conversavam e pareciam pensar em conjunto. – Ele correu... Estava enlouquecido! Ele tomou a chave da minha mão e saiu correndo em direção à escada. É um palerma, os soldados cuidarão de mata-lo. A propósito, me chamo Cabul.
- O que faremos agora? Sem a chave não podemos soltar os outros, e eu não deixarei meus companheiros aqui... – Mas antes de terminar, Cabul fora interrompido por um dos prisioneiros. O indivíduo estava na ultima das jaulas, a mais escondida de todas, perto de onde Saphira havia sido encurralada. Ele estava sozinho, vestia trapos velhos e rasgados, negros como a noite, estava sentado no canto da jaula com a cabeça entre os joelhos fitando o chão.
- Hehehehe, muito bom, muito bom. Um belo show, eu tenho que admitir. Mas porque não param com a conversa e me tiram logo daqui, huh? – Ele falou num tom cínico, sua voz era suave e um tanto melodiosa, mas ainda bem masculina, como a de um cantor ou bardo. Seu físico não era lá muito avantajado, e ele também não aparentava ser muito alto, mas era difícil dizer devido a posição que estava.
Cabul olhou com certo desprezo para ele. – Seu vagabundo aproveitador, por que não zomba de nós agora, hein? Quando estávamos precisando de ajuda, você só queria brincar com nossa cara, mas agora que estamos livres quer nossa ajuda?
- Não seja mesquinho, meu rapaz. Eram só brincadeiras, você sabe que não quero mal de nenhum de vocês. Estamos todos no mesmo barco.
- Hahaha, não vou cair nessa conversa. Desista, não vamos te tirar daí.
- Meu rapaz, ainda não entendeu que você só está livre por minha causa? Ou achas que o sino foi tocado atoa lá em cima? Eles já devem ter vindo me buscar...
- Este infeliz vem zombando de nós e de nosso sofrimento desde que entrou no navio. – Cabul se virou novamente para a vampira, ignorando o homem por completo. – Se fosse você, não confiaria nele.
- Hey, vampira, você é mais esperta que ele, deve saber que o que o sino só é tocado em casos de emergência. Meus companheiros devem ter vindo me buscar, mas se você puder me ajudar a sair daqui mais rápido, posso pedir a eles que lhe deem uma recompensa também.
@ Kitkat & Cloud
Enquanto isso, no convés a luta seguia intensa. O cavaleiro de Zaltar saltava para a batalha com o fervor de um paladino da justiça, que chegara para vingar seus companheiros abatidos. Seu golpe foi direto, rápido. Ele saltou com sua espada levantada, e não fosse o raciocínio rápido de Katsuo em traçar um plano, ele teria sido fatiado ao meio pela lamina do paladino. A espada fincou na madeira no lugar onde o demônio antes esteve, mas o abissal tinha outro plano em mente, um plano mais audacioso e que garantiria ao menos um pouco de proteção a si mesmo.
Ele não se importava com seu companheiro abatido, sequer tentou verificar se o mesmo já estava morto ou não, e assim que se aproximou do corpo do tritão, Katsuo penetrou o couro duro que revestia o corpo do mesmo e ali encontrou seu coração, parado e sem vida, já não havia mais chance para o companheiro, azar o dele. Seu sangue agora serviria para outro propósito mais importante, e garantir o sucesso daquela batalha.
Como se tivesse ganhado vida própria, o sangue começou a pulsar novamente e a cada pulso, ele era sugado para fora pela estaca de Katsuo. Sua tonalidade antes escurecida agora ficava num tom mais avermelhado, mais vivo, como vinho tinto. Em poucos segundos uma parede de sangue e espinhos se formou a frente de Katsuo, se interpondo entre ele e seu algoz, que agora esbravejava perante o ocorrido.
- MALDITOS SEJAM, CORJA INFERNAL, ROGO PARA QUE ZALTAR OS FAÇA APODRECER NO INFERNO DE ONDE VIERAM.
- OH, GRANDE ZALTAR! LIBERE SUA FÚRIA DIVINA SOBRE ESTES QUE SUJAM VOSSO NOME E VOSSA IMAGEM. FAÇAM DESTES SERES IMUNDOS NADA MAIS QUE CINZAS! EU ROGO POR SUA BÊNÇÃO, GRANDE LOBO DA JUSTIÇA, JULGUE-OS E CONDENE-OS AO SOFRIMENTO ETERNO!
E no momento que o homem terminou sua prece desesperada, aquela tempestade que antes só se fazia anunciar teve inicio. Os ventos pareceram rugir de raiva em favor do paladino e a chuva caía com tamanha força que parecia deixar os corpos dos dois invasores mais pesados. Não, não era só agua, havia algo errado. O paladino abria seus braços, seu rosto levantado e olhava para o céu, um relâmpago cortou as nuvens cinzas e roxas que ali pairavam. Zaltar estava demonstrando sua fúria? Talvez. Mas a sensação de incomodo que os dois sentiam não era somente uma sensação psicológica, e sim física. Katsuo foi o primeiro a sentir, quando percebeu que sua força que antes estava armazenada diminuíra, e até mesmo sua barreira esmaecera um pouco, como se estivesse se dissolvendo com a chuva.
- VOCÊS VÃO PAGAR POR ISTO, DEMÔNIOS! IREI PUNI-LOS COM MINHA ESPADA! – Então o paladino avançou novamente contra Katsuo, e imaginando que sua barreira iria protege-lo ele continuou a drenar mais do sangue do tritão até que seu escudo estivesse metade pronto, porem algo aconteceu de errado. A lamina do paladino atravessou a barreira como se a mesma fosse de vidro, despedaçando-a por completo, e por pouco não arrancou também a cabeça do demônio, que se viu forçado a parar sua habilidade no meio para não ser decapitado. Vincent tentou ir atrás do ultimo soldado que restava, mas este estava focado em ajudar seus companheiros que ainda viviam. Ele tomou uma outra espada para si e ficou parado encarando o meio demônio numa posição defensiva. Ele estava visivelmente amedrontado, e vez ou outra ele olhava para a espada com medo dela se transformar novamente.
2 - Cloud seu pedaço foi pequeno, pois sua participação nessa parte foi bem menor, você praticamente foi atrás do cara, mas como não conseguiu mata-lo, ele agora está cara a cara com você. Você decide se irá enfrenta-lo, ou se irá deixar ele ir.
3 - Status atualizados Para kitkat, Ziya e cloud.>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
"Quem deixou esse cretino escapar?"
Teceu cautelosamente a teia em que Alastor encontrou seu fim. Porém, bastava que um vagabundo a agarrasse pelo pescoço, para que sua soberania de até pouco atrás fosse pelos ares. Não havia chance de persuadi-lo por maneiras naturais. O desejo e o medo são igualmente poderosos, e era claro qual ja tinha domino sobre o coração daquele que a sufocava. Não bastasse os tripulantes, agora tambem deveriam lidar com os prisioneiros. O responsavel ficaria para outro momento. Ziya não teve mais tempo para refletir sobre o ocorrido.
Ela sabia muito bem que não era o tipo que poderia medir forças, era uma constatação antiga. Sendo assim, ao invés de colocar as mãos sobre o pescoço, para impedi-lo, relaxou o rosto, neutralizando a involuntaria expressão de dor. Não lhe servia. Como se o aperto fosse sublimado, por que quer que Ziya aparentava sentir, ela parecia tão convidativa como sempre, ainda que seu folego estivesse se tornando escasso. Novamente, levou a mao até a liga em que guardava suas flechas, puxou mais duas dessas, mas desta vez, não contaria apenas com isso.
Mesmo impedida pela força do outro, dentro do possivel, aproximou o rosto do dele o maximo que pôde, não poderia vence-lo por força, mas talvez pudese distraí-lo, para então se valer de sua agilidade. Dividiu as flechas, uma para cada mão, e entao, cravou cada uma delas nas axilas do inimigo, na esperança de enfraquecer seu aperto. Aproveitando o curto periodo de tempo, forçaria uma proximidade ainda maior. Foi então, que ao invés de forçar o ar para dentro do corpo, usou suas forças para deixar escapar, como um suspiro, o seu sibilo*. O som agudo que escapava dos labios cheios da mestiça, tinha um surpreendente efeito explosivo. Sua aposta foi simples: usar da proximidade para maximizar as chances da ressonancia ser fatal.
*Os Ritmos do Profano/Sibilo da Agonia [Alvo Unico]
Teceu cautelosamente a teia em que Alastor encontrou seu fim. Porém, bastava que um vagabundo a agarrasse pelo pescoço, para que sua soberania de até pouco atrás fosse pelos ares. Não havia chance de persuadi-lo por maneiras naturais. O desejo e o medo são igualmente poderosos, e era claro qual ja tinha domino sobre o coração daquele que a sufocava. Não bastasse os tripulantes, agora tambem deveriam lidar com os prisioneiros. O responsavel ficaria para outro momento. Ziya não teve mais tempo para refletir sobre o ocorrido.
Ela sabia muito bem que não era o tipo que poderia medir forças, era uma constatação antiga. Sendo assim, ao invés de colocar as mãos sobre o pescoço, para impedi-lo, relaxou o rosto, neutralizando a involuntaria expressão de dor. Não lhe servia. Como se o aperto fosse sublimado, por que quer que Ziya aparentava sentir, ela parecia tão convidativa como sempre, ainda que seu folego estivesse se tornando escasso. Novamente, levou a mao até a liga em que guardava suas flechas, puxou mais duas dessas, mas desta vez, não contaria apenas com isso.
Mesmo impedida pela força do outro, dentro do possivel, aproximou o rosto do dele o maximo que pôde, não poderia vence-lo por força, mas talvez pudese distraí-lo, para então se valer de sua agilidade. Dividiu as flechas, uma para cada mão, e entao, cravou cada uma delas nas axilas do inimigo, na esperança de enfraquecer seu aperto. Aproveitando o curto periodo de tempo, forçaria uma proximidade ainda maior. Foi então, que ao invés de forçar o ar para dentro do corpo, usou suas forças para deixar escapar, como um suspiro, o seu sibilo*. O som agudo que escapava dos labios cheios da mestiça, tinha um surpreendente efeito explosivo. Sua aposta foi simples: usar da proximidade para maximizar as chances da ressonancia ser fatal.
*Os Ritmos do Profano/Sibilo da Agonia [Alvo Unico]
- Skill:
- Nome: Os ritmos do Profano
Nível: 1
Descrição:
"Quando nos levantamos, peguei meu violino. Não importava o quanto aquela pequena aberração me fascinasse, era claro que não poderia ter aptidão para algo tão etéreo como a musica. Era uma das coisas fundamentais que atestariam sua inferioridade.
Após executar um exercício básico, entreguei o instrumento em suas mãos. Me mesmerizou o quanto um leve ranger de cordas poderia parecer tão sublime. Eu já não mais conseguia organizar meus pensamentos. Continuamos a nos encontrar por muitas vezes, passávamos a noite juntos e seguíamos a mesma rotina. Eu ouvia atentamente cada melodia. Tentava, de forma desesperada, registra-las em minha mente.
Embora eu já tenha sido aplaudido em cortes, o que reproduzo é muito inferior a o que ouvi. Se eu pudesse subsistir de outra forma, teria destruído meu violino, e abandonado a musica para sempre"
Ziya, como uma criatura abissal, tem uma ligação intrínseca com o fascínio e a beleza. Tal afinidade é externada em sua casca física [o que é acentuado ainda mais por Musa do Inferno], porém essa não é a única forma de utilizar seu dom. Ziya também é capaz de se aproveitar de seu "je ne sais quoi", recorrendo a musica e a dança, podendo vir a entorpecer ou ferir seu oponente, também executando habilidades similares a magia, como os bardos. É importante ressaltar que Ziya não é uma erudita, tais poderes não surgem realmente do estudo da musica, mas de um "algo a mais" bem diferente, provindo da natureza demoníaca. Por conta disso, seus poderes serão sempre representado por coisas aparentemente mais simples, como assovios, mas que tendo tal emissora, se tornam sublimes.
Efeitos:
Como sugere o nome da técnica, Ziya produz ritmos, usando a voz, ou até mesmo o corpo para gerar efeitos similares a magia.
Sibilo do Êxtase - Com um assovio extremamente prazeroso, o alvo é entorpecido. A sensação é similar a de um orgasmo prolongado, aumentado milhões de vezes. Por conta do choque de sensações muito fortes, o corpo da vitima é neutralizado. A técnica afeta apenas um alvo por vez, e caso Ziya cesse o sibilo o alvo voltará a si. Caso o alvo tenha Vigor superior a Energia da conjuradora, ele será imune. O que causa o efeito são as vibrações do assovio, e não o som em si, por conta disso, até mesmo um surdo pode sofrer seus efeitos. Embora aja diretamente no corpo, a técnica não é de natureza ofensiva, e não causa danos a ele.
Sibilo da Agonia - Com um assovio muito potente, o alvo acertado pelo choque sonoro sofre danos similares aos de uma natureza explosiva. Diferentemente de Sibilo do Êxtase, Sibilo da Agonia é uma técnica ofensiva, e pode ser utilizada tanto em área como contra um único alvo. Dano calculado pelo GM.
Dançarina do Globo - Ao dançar, Ziya cria uma redoma em volta de uma determinada área, na qual ela deve se encontrar. A redoma é intransponível, podendo vir a ser usada tanto como campo de força, como prisão. Cessar a dança interrompe a técnica, e não é possível executar qualquer outra habilidade, ou atacar durante o ato. Ainda é possível realizar manobras de esquiva enquanto dança, e falar.
Custos: 24% [Sibilo/Êxtase ou Sibilo/Agonia [1 alvo]], 32% [Sibilo da Agonia [Área]], 32% - 8% para manter [Dançarina]
Duração: Até 4 turnos [Sibilo/Êxtase], Instantâneo [Sibilo da Agonia], Sustentável [Dançarina].
Tempo de Conjuração: Instantâneo
Alcance: 3mxEnergia [Sibilo/Êxtase ou Sibilo/Agonia [1 alvo]] , 1mxEnergia [Sibilo da Agonia [Área]], 3m²xEnergia [Dançarina]
Área de Efeito: Apenas um Alvo [Sibilo do Êxtase/Sibilo da Agonia [Sem ser área]], Todos em 1mxEnergia [Sibilo da Agonia], Redoma de 3m² [Dançarina]
_________________
"My beauty can overcome brains and brawn"
Força - F
Energia - B
Agilidade - D
Destreza - D
Vigor - E
H.E
Ziya- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 111
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 5
Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
A noite era fria mas o calor da batalha mantinha o jovem mestiço aquecido e sua ferida o lembrava que sua vida era frágil e podia acabar a qualquer momento.
Acabava tentando chamar a atenção do homem de armadura, mas pode ver que um soldado ainda estava vivo, e amedrontado. Ele logo pega novamente a espada, com receio é verdade, mas estava pronto para defender seus amigos moribundos. Vincent andava em elipse, saindo do campo de visão do homem de armadura e deixando os dois inimigos no seu campo de visão e assim conseguiu ver Katsuo também.
Seu companheiro evitou o ataque do cavaleiro, e usou o corpo de cara-de-peixe para algo que ele não acreditou.
Com o sangue ele mudou seu corpo para vermelho e usou um escudo que parecia de cristal. Mas este foi quebrado com um golpe da espada do enlatado.
A chuva caía e algo não estava certo. As palavras do cavaleiro pediam a seu deus ajuda, e a chuva parecia atender esse chamado. Vincent voltou sua atenção ao soldado com medo da espada, sendo chamado pela dor de sua ferida, parecia que era mais grave do que aparentava. Já era ruim, mas agora o meio demônio estava sentindo seu corpo pesado e a missão ainda não estava terminada então não havia tempo a perder.
Fitou seu oponente a frente, mordendo os lábios, como se estivesse a frente de um banquete, até sentiu o gosto do próprio sangue. Tinha de ser rápido, sabia que não tinha muito tempo até perder as forças, assim deixou seu lado das trevas assumir o controle. Logo seu corpo mudava, partindo do ombro esquerdo, pareciam chamas púrpuras dançando, percorriam seu corpo, até tomar todo seu lado esquerdo. Quando metade de seu corpo estava tomado, as chamas se consolidaram, deixando marcas como tatuagens negras por onde passaram. Agora Vincent perdia sua humanidade.
Mais ágil, o jovem ganhou uma postura animalesca, enquanto corria para sua vítima. Estava totalmente diferente, seus movimentos eram selvagens e mais rápidos. Com uso de sua espada atacou o homem a sua frente. Dois golpes diagonais, formando um X com a lâmina, usando sua força para sobrepujar o oponente.
Não falava agora, só emitia os sons de força, um grunhido aterrorizante e animalesco. Forçava ainda mais os ataques, queria despedaçar seu oponente. Seus olhos brilhavam ainda mais nesta hora, tinha sede de sangue e desferia golpes de espada combinado com chutes em seu oponente. Não iria esperar nada menos do que uma morte sangrenta e dolorosa para o homem. Logo sente a pontada da dor de sua ferida, grunhindo de raiva, como um reclamação.
Acabava tentando chamar a atenção do homem de armadura, mas pode ver que um soldado ainda estava vivo, e amedrontado. Ele logo pega novamente a espada, com receio é verdade, mas estava pronto para defender seus amigos moribundos. Vincent andava em elipse, saindo do campo de visão do homem de armadura e deixando os dois inimigos no seu campo de visão e assim conseguiu ver Katsuo também.
Seu companheiro evitou o ataque do cavaleiro, e usou o corpo de cara-de-peixe para algo que ele não acreditou.
Com o sangue ele mudou seu corpo para vermelho e usou um escudo que parecia de cristal. Mas este foi quebrado com um golpe da espada do enlatado.
A chuva caía e algo não estava certo. As palavras do cavaleiro pediam a seu deus ajuda, e a chuva parecia atender esse chamado. Vincent voltou sua atenção ao soldado com medo da espada, sendo chamado pela dor de sua ferida, parecia que era mais grave do que aparentava. Já era ruim, mas agora o meio demônio estava sentindo seu corpo pesado e a missão ainda não estava terminada então não havia tempo a perder.
Fitou seu oponente a frente, mordendo os lábios, como se estivesse a frente de um banquete, até sentiu o gosto do próprio sangue. Tinha de ser rápido, sabia que não tinha muito tempo até perder as forças, assim deixou seu lado das trevas assumir o controle. Logo seu corpo mudava, partindo do ombro esquerdo, pareciam chamas púrpuras dançando, percorriam seu corpo, até tomar todo seu lado esquerdo. Quando metade de seu corpo estava tomado, as chamas se consolidaram, deixando marcas como tatuagens negras por onde passaram. Agora Vincent perdia sua humanidade.
Mais ágil, o jovem ganhou uma postura animalesca, enquanto corria para sua vítima. Estava totalmente diferente, seus movimentos eram selvagens e mais rápidos. Com uso de sua espada atacou o homem a sua frente. Dois golpes diagonais, formando um X com a lâmina, usando sua força para sobrepujar o oponente.
Não falava agora, só emitia os sons de força, um grunhido aterrorizante e animalesco. Forçava ainda mais os ataques, queria despedaçar seu oponente. Seus olhos brilhavam ainda mais nesta hora, tinha sede de sangue e desferia golpes de espada combinado com chutes em seu oponente. Não iria esperar nada menos do que uma morte sangrenta e dolorosa para o homem. Logo sente a pontada da dor de sua ferida, grunhindo de raiva, como um reclamação.
○ ○ ○
- Considerações:
- Caso derrote o soldado, Vincent berra para o homem de armadura, não como um homem, mas digno de uma besta selvagem. Usaria todas as forças em seu ataque, favorecido por sua nova força e agilidade. Golpes aleatoriamente desferidos pelas laterais, buscando uma abertura para um ataque mortal.
Com isso, esperava não ter Katsuo no caminho, em meio a sua loucura, podia confundir o aliado com algum soldado e atacá-lo também, já que estava extasiado.
○ ○ ○
- Habilidade utilizada:
- Nome: Dharmacakra Mudra (Bênção do Senhor das Trevas)
Nível: 1
Descrição: O usuário possui a habilidade de acessar seu total poder, o que lhe dá poderes incríveis (que não seriam acessados normalmente). O selo inicialmente é uma pequena tatuagem (semelhante à trés olhos) que fica localizada na parte posterior do ombro esquerdo. Quando ativado, a tatuagem começa a espalhar-se pelo corpo, como se fosse uma chama roxa, deixando várias marcas, que acabam por ficar como tatuagens tribais e o indivíduo ganha muita força e velocidade. Quanto mais se usa o selo, mais a pessoa se aproxima de sua insanidade.
Efeitos: +10% em Destreza, +10% em Agilidade e +20% em Força
Custos: 36% para ativar.
Duração: máximo por 4 turnos
Tempo de Conjuração: Instantaneo.
Alcance: Pessoal.
Área de Efeito: Pessoal.
○ ○ ○
Cloud
Dharmacakra Mudra
Força: 4(D) Energia: 2(E) Agilidade: 4(D)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Última edição por Cloud em Sex Jan 22, 2016 2:51 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Mudança de imagens do layout)
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 103
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 4
Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Aquele homem não era apenas forte e rápido, ele era também muito irritante. Por que diabos ele tinha que ficar gritando daquele jeito? Aquele monte de palavras sem sentido sobre a maldade e o sofrimento. Mas o que ele sabia sobre isso?! Katsuo franziu a testa em resposta. Era claro que ele não sabia nada! Aquela arrogância toda o deixava ainda mais irritante.
– Por que você não cala essa boca!?
Mas a verdade era que aquela gritaria toda não era apenas chatice. Ela tinha um sentido que o demônio descobriu da pior forma: na prática. Depois que aquela chuva começou, as coisas pareciam só piorar. Primeiro foi seu escudo de sangue que se quebrou como se fosse feito de madeira fina o que quase o rendeu uma cabeça cortada. Em seguida, Katsuo podia sentir que sua energia – aquela que aquecia seus músculos – desaparecia. Era como se aquela água lavasse de seu corpo seus pecados sangrentos. Mas a alma de um ser infernal como aquele jamais poderia ser limpa por completo. Poderia?
Era a primeira vez que aquilo acontecia. Mesmo habitando Lodoss em todos aqueles anos, nunca antes Katsuo sentia que o controle sobre seus próprios poderes se esvaiam. Todos os seus truques, então, pareciam ter virado poeira e ele não sabia nem mesmo se poderia contar com sua defesa. Difícil saber. O risco era muito. Melhor não experimentar.
Mas poeira era, ainda, algo a se jogar nos olhos do inimigo.
E com o pouco sangue que sobrou na forma de um escudo inútil e quebradiço, Katsuo resolveu tentar um último truque: jogar nos olhos do paladino. Não de qualquer forma, é claro. Seu controle sobre a Eritrocinese era pífio, mas talvez bastasse para erguer uma cortina de fumaça. De qualquer maneira, continuar mantendo aquele escudo era um desperdício de energia se ele não poderia aguentar um ataque sequer. Com um rápido movimento na horizontal, o guerreiro do inferno o lançou contra o adversário. Esperava que funcionasse, mas mesmo que fosse na forma líquida, aquilo deveria bastar.
Contando com a distração, Katsuo atacaria. Qualquer brecha era suficiente. Parece que sem seus truques, o demônio estava de volta aos velhos meios de sobrevivência, à batalha crua. Sua força e agilidade talvez não fossem páreas às do inimigo. Sua destreza e experiência, por outro lado, eram sua melhor aposta. E pensando nisso ele miraria não a armadura pesada e reforçada do servo de Zaltar contra as quais suas armas de baixa qualidade não eram nada, mas os pontos fracos da mesma. O melhor ponto, claro, seria o pescoço. Entretanto, focá-lo poderia lhe custar uma abertura fatal. Então preferiu, com uma das espadas, atacar os dedos do inimigo. Isso mesmo: os dedos! A mão que segurava a espada. Mesmo que a luva fosse forte, aquele golpe deveria ser suficiente para pelo menos causar uma contusão, diminuindo sua precisão e habilidade. Com a outra – a de material mais nobre –, caso houvesse uma maior abertura, atacaria na altura do pescoço. Senão, a pouparia para a defesa.
Mesmo que nada disso funcionasse como esperado, talvez abrisse oportunidade para seu companheiro. E, por falar nisso, por que diabos Cloud estava demorando tanto?! – se perguntava.
– Por que você não cala essa boca!?
Mas a verdade era que aquela gritaria toda não era apenas chatice. Ela tinha um sentido que o demônio descobriu da pior forma: na prática. Depois que aquela chuva começou, as coisas pareciam só piorar. Primeiro foi seu escudo de sangue que se quebrou como se fosse feito de madeira fina o que quase o rendeu uma cabeça cortada. Em seguida, Katsuo podia sentir que sua energia – aquela que aquecia seus músculos – desaparecia. Era como se aquela água lavasse de seu corpo seus pecados sangrentos. Mas a alma de um ser infernal como aquele jamais poderia ser limpa por completo. Poderia?
Era a primeira vez que aquilo acontecia. Mesmo habitando Lodoss em todos aqueles anos, nunca antes Katsuo sentia que o controle sobre seus próprios poderes se esvaiam. Todos os seus truques, então, pareciam ter virado poeira e ele não sabia nem mesmo se poderia contar com sua defesa. Difícil saber. O risco era muito. Melhor não experimentar.
Mas poeira era, ainda, algo a se jogar nos olhos do inimigo.
E com o pouco sangue que sobrou na forma de um escudo inútil e quebradiço, Katsuo resolveu tentar um último truque: jogar nos olhos do paladino. Não de qualquer forma, é claro. Seu controle sobre a Eritrocinese era pífio, mas talvez bastasse para erguer uma cortina de fumaça. De qualquer maneira, continuar mantendo aquele escudo era um desperdício de energia se ele não poderia aguentar um ataque sequer. Com um rápido movimento na horizontal, o guerreiro do inferno o lançou contra o adversário. Esperava que funcionasse, mas mesmo que fosse na forma líquida, aquilo deveria bastar.
Contando com a distração, Katsuo atacaria. Qualquer brecha era suficiente. Parece que sem seus truques, o demônio estava de volta aos velhos meios de sobrevivência, à batalha crua. Sua força e agilidade talvez não fossem páreas às do inimigo. Sua destreza e experiência, por outro lado, eram sua melhor aposta. E pensando nisso ele miraria não a armadura pesada e reforçada do servo de Zaltar contra as quais suas armas de baixa qualidade não eram nada, mas os pontos fracos da mesma. O melhor ponto, claro, seria o pescoço. Entretanto, focá-lo poderia lhe custar uma abertura fatal. Então preferiu, com uma das espadas, atacar os dedos do inimigo. Isso mesmo: os dedos! A mão que segurava a espada. Mesmo que a luva fosse forte, aquele golpe deveria ser suficiente para pelo menos causar uma contusão, diminuindo sua precisão e habilidade. Com a outra – a de material mais nobre –, caso houvesse uma maior abertura, atacaria na altura do pescoço. Senão, a pouparia para a defesa.
Mesmo que nada disso funcionasse como esperado, talvez abrisse oportunidade para seu companheiro. E, por falar nisso, por que diabos Cloud estava demorando tanto?! – se perguntava.
ENERGIA RESERVADA
0% (-)
■■■■■■■■■■■■
FOR : [E]
AGI : [E]+80% = [D] +40%(ANULADO)
- HE:
ERITROCINESE: CORTINA DE FUMAÇA
Expandindo o sangue, o usuário é capaz de criar uma cortina de fumaça vermelha que cobrirá uma área referente à quantidade de sangue utilizada, de acordo com sua proporção em Vigor (ver tabela de Vigor X Tamanho). O sangue utilizado dessa forma não pode ser movimentado e não pode ser utilizado por outras habilidades de controle de sangue, uma vez que modifica suas propriedades
Custo: O PV utilizado ou 1%-5% PE, caso seja sangue de outros.
_________________
Katsuo | Força:[E] | Energia:[F] | Agilidade:[E] | Destreza:[C] | Vigor:[B]
M.O.: 0 | Ficha
Katsuo- Pontos de Medalhas : 100
Mensagens : 134
Idade : 35
Localização : Arena Ossorange
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 8
Raça: Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Cabul realmente era bem mais sensato que seu colega de cela, pena ele não estar com a chave em posse, assim poderíamos satisfazer seu desejo e libertar seus companheiros. Porem o súbito intrometimento daquele homem havia me intrigado, não que eu estivesse acreditando no que ele dizia, gente na situação dele costumava mentir muito bem afim de conseguir o que queria, mas sim pelo fato de ele só ter se manifestado agora.
- Desculpe, mas receio que ficará por aí mais um tempo... – Falei me virando para a cela do homem, em seguida me voltei novamente a Cabul. – Afinal, não temos uma chave, então sequer poderemos abrir estas jaulas. – Conclui para Cabul para que ele entendesse que de nada adiantaria ficar ali tentando forçar a barra, tínhamos que subir e pegar as chaves de volta com aquele prisioneiro burro, caso contrario não sairíamos dali.
- Estou indo, preciso encontrar meus pertences, em seguida vou tentar recuperar a chave, assim poderemos libertar o restante. Creio que nossa melhor chance de sobrepujar os soldados seja com números, espero que esteja de acordo comigo.
E com isso eu fui andando em direção à saída, esperava encontrar meus itens sem ter que passar por nenhum soldado, mas por via das duvidas, levei uma das espadas comigo para o caso de precisar enfrentar algum inimigo indesejado. Em meu intimo, desejava muito que aquele infeliz da cela estivesse certo, que os soldados estivessem bem ocupados lá em cima com uma possível invasão, pois assim seria bem fácil fugir, talvez nem precisássemos lutar, quem sabe? Tudo que eu queria era voltar pra Lodoss e continuar minha vida sem problemas.
- Desculpe, mas receio que ficará por aí mais um tempo... – Falei me virando para a cela do homem, em seguida me voltei novamente a Cabul. – Afinal, não temos uma chave, então sequer poderemos abrir estas jaulas. – Conclui para Cabul para que ele entendesse que de nada adiantaria ficar ali tentando forçar a barra, tínhamos que subir e pegar as chaves de volta com aquele prisioneiro burro, caso contrario não sairíamos dali.
- Estou indo, preciso encontrar meus pertences, em seguida vou tentar recuperar a chave, assim poderemos libertar o restante. Creio que nossa melhor chance de sobrepujar os soldados seja com números, espero que esteja de acordo comigo.
E com isso eu fui andando em direção à saída, esperava encontrar meus itens sem ter que passar por nenhum soldado, mas por via das duvidas, levei uma das espadas comigo para o caso de precisar enfrentar algum inimigo indesejado. Em meu intimo, desejava muito que aquele infeliz da cela estivesse certo, que os soldados estivessem bem ocupados lá em cima com uma possível invasão, pois assim seria bem fácil fugir, talvez nem precisássemos lutar, quem sabe? Tudo que eu queria era voltar pra Lodoss e continuar minha vida sem problemas.
Saphira- Mensagens : 131
Idade : 29
Localização : Rio de janeiro
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 2
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
@ Saphira
A lábia daquele prisioneiro desesperado não conseguiu convencer a vampira, que simplesmente o ignorou, aproveitando-se ainda do fato de estar sem a chave para se justificar. Contudo ela tinha um ponto, um raciocínio que certamente a levaria ao sucesso em sua fuga. Quanto mais gente, melhor, mesmo que alguns acabassem fugindo com medo, se rendendo, números eram bons, não só para vencer batalhas, mas para criar distração.
Buscar seus itens e as chaves eram o objetivo da vez, e Cabul concordou. Apesar de parecer não ter gostado da ideia, tinha que concordar que era impossível libertar seus irmãos sem as chaves das jaulas. Os dois seguiram em frente, passando pelo primeiro portal de madeira, que separava as jaulas da área de carga do navio. O porão era bem grande, havia espaço suficiente para dezenas de caixas ali dentro, e logo a frente, amontoados por cima de uma das caixas estavam os pertences, tanto de Saphira, quanto dos demais prisioneiros.
Agora restava procurar a chave, mas o prisioneiro fugitivo não estava ali, assim como também não havia um soldado sequer. Saphira conseguia sentir o cheiro de sangue, mas não ali, vinha de cima, a escada logo a frente. Parecia que o prisioneiro havia encontrado seu destino acima, o que significava que havia perigo por ali. Cabul foi em frente, passos vagarosos e cautelosos.
- Já tens o que queria, moça. Vamos procurar o outro infeliz, a essa altura já deve estar morto.
E talvez estivesse mesmo, pois se dependesse de Ziya...
@ Ziya
A mestiça sabia que sua habilidade não funcionaria com aquele ali, não a tempo de salva-la de morrer sufocada, então sua tática foi mais direta, mas não menos destrutiva e sádica. Por que matar de primeira, se é tão mais divertido vê-los gritando e sofrendo de dor enquanto agonizam? Ziya poderia muito bem ter atacado a cabeça do infeliz, assim como fizera com o almirante, mas invés disso, acertou a região por baixo dos braços do homem, fazendo-o solta-la de imediato enquanto recuava gritando de dor e desespero.
- AAAAAHHHHH! MALDITA, EU VOU TE MATAR. – O homem já avançava novamente contra a mestiça quando um sibilo saiu da boca da jovem, um assovio agudo e suave, que foi seguido do sonoro grito de pavor e dor do prisioneiro enlouquecido. O homem levantou suas mãos imediatamente, levando-as aos ouvidos e novamente recuou. Ele se encostou na parede do outro lado do corredor, ele gemia e grunhia enquanto de seus ouvidos era possível ver filetes de sangue escorrendo, até que ele foi perdendo o equilíbrio, escorregando parede abaixo até cair no chão. Mas ainda vivo, ele permaneceu com os olhos vidrados, gemia de leve, estava nas ultimas com certeza.
@ Kitkat & Cloud
A luta seguia feroz, nenhum dos lados queria ceder, pois ceder significava morte para quem quer que fosse. O paladino orou pela ajuda de seu deus e obteve a resposta, e seja sob a forma da chuva, ou sob a forma da lamina do guerreiro de Zaltar, ele faria a justiça de seus deus. Mas ele não era o único a recorrer a forças sobrenaturais naquela noite. A fúria do meio demônio despertou, assim como sua verdadeira natureza. Vincent foi quem chamou das trevas suas forma mais primal, sua essência. O meio demônio que o habita então aflorou e em sua aparência grotesca ele deixou que a raiva a selvageria o dominassem e fizessem seu trabalho.
Vincent partiu para cima de seu adversário, que já assustado pelos feitos anteriores dos dois demônios, simplesmente arregalou os olhos de medo e nada fez. Petrificado de pavor, ele só pode assistir enquanto a morte o ceifava com sua longa e dolorosa foice. O soldado então tombou sem resistência, morto e sem a menor chance, agora era a vez do guerreiro, mas Vincent, mesmo em seu acesso de fúria, sabia que ele não seria tão fácil assim. Com um grito gutural vindo do fundo de sua alma negra, ele visou chamar a atenção do paladino, e deu certo. O homem o olhou de relance, uma simples virada de olhar, que lhe custou os segundos necessários para escapar do truque do demônio.
Katsuo mesmo enfraquecido pelo efeito da oração do paladino, ainda teve tempo de fazer uma ultima jogada, desfazendo seu escudo e usando-o como uma espécie de lama que foi direto ao rosto do guerreiro. O paladino recebeu aquilo direto nos olhos e fora obrigado a recuar, parando sua investida contra o demônio, e abrindo também sua guarda. A mão que segurava o escudo foi ao rosto, mas já a outra estava livre, exposta e fio ali que Katsuo mirou.
Frio e calculista, o demônio foi direto no ponto que julgou ser mais vulnerável, o sabre que roubara de um dos soldados chocou-se contra o metal da luva e obrigou o paladino a soltar sua espada, mas o segundo golpe não fora tão efetivo quanto o esperado. Com a dor, o guerreiro logo percebeu que sua guarda estava aberta, e quando viu que o demônio a sua frente investia contra si, usou seu escudo para causar um baque contra o rosto de Katsuo, impedindo que este o atingisse novamente. Agora ambos estavam frente a frente, pouco mais de um metro os separava, e Vincent estava mais ao longe, do lado esquerdo a cerca de 5 metros.
A lábia daquele prisioneiro desesperado não conseguiu convencer a vampira, que simplesmente o ignorou, aproveitando-se ainda do fato de estar sem a chave para se justificar. Contudo ela tinha um ponto, um raciocínio que certamente a levaria ao sucesso em sua fuga. Quanto mais gente, melhor, mesmo que alguns acabassem fugindo com medo, se rendendo, números eram bons, não só para vencer batalhas, mas para criar distração.
Buscar seus itens e as chaves eram o objetivo da vez, e Cabul concordou. Apesar de parecer não ter gostado da ideia, tinha que concordar que era impossível libertar seus irmãos sem as chaves das jaulas. Os dois seguiram em frente, passando pelo primeiro portal de madeira, que separava as jaulas da área de carga do navio. O porão era bem grande, havia espaço suficiente para dezenas de caixas ali dentro, e logo a frente, amontoados por cima de uma das caixas estavam os pertences, tanto de Saphira, quanto dos demais prisioneiros.
Agora restava procurar a chave, mas o prisioneiro fugitivo não estava ali, assim como também não havia um soldado sequer. Saphira conseguia sentir o cheiro de sangue, mas não ali, vinha de cima, a escada logo a frente. Parecia que o prisioneiro havia encontrado seu destino acima, o que significava que havia perigo por ali. Cabul foi em frente, passos vagarosos e cautelosos.
- Já tens o que queria, moça. Vamos procurar o outro infeliz, a essa altura já deve estar morto.
E talvez estivesse mesmo, pois se dependesse de Ziya...
@ Ziya
A mestiça sabia que sua habilidade não funcionaria com aquele ali, não a tempo de salva-la de morrer sufocada, então sua tática foi mais direta, mas não menos destrutiva e sádica. Por que matar de primeira, se é tão mais divertido vê-los gritando e sofrendo de dor enquanto agonizam? Ziya poderia muito bem ter atacado a cabeça do infeliz, assim como fizera com o almirante, mas invés disso, acertou a região por baixo dos braços do homem, fazendo-o solta-la de imediato enquanto recuava gritando de dor e desespero.
- AAAAAHHHHH! MALDITA, EU VOU TE MATAR. – O homem já avançava novamente contra a mestiça quando um sibilo saiu da boca da jovem, um assovio agudo e suave, que foi seguido do sonoro grito de pavor e dor do prisioneiro enlouquecido. O homem levantou suas mãos imediatamente, levando-as aos ouvidos e novamente recuou. Ele se encostou na parede do outro lado do corredor, ele gemia e grunhia enquanto de seus ouvidos era possível ver filetes de sangue escorrendo, até que ele foi perdendo o equilíbrio, escorregando parede abaixo até cair no chão. Mas ainda vivo, ele permaneceu com os olhos vidrados, gemia de leve, estava nas ultimas com certeza.
@ Kitkat & Cloud
A luta seguia feroz, nenhum dos lados queria ceder, pois ceder significava morte para quem quer que fosse. O paladino orou pela ajuda de seu deus e obteve a resposta, e seja sob a forma da chuva, ou sob a forma da lamina do guerreiro de Zaltar, ele faria a justiça de seus deus. Mas ele não era o único a recorrer a forças sobrenaturais naquela noite. A fúria do meio demônio despertou, assim como sua verdadeira natureza. Vincent foi quem chamou das trevas suas forma mais primal, sua essência. O meio demônio que o habita então aflorou e em sua aparência grotesca ele deixou que a raiva a selvageria o dominassem e fizessem seu trabalho.
Vincent partiu para cima de seu adversário, que já assustado pelos feitos anteriores dos dois demônios, simplesmente arregalou os olhos de medo e nada fez. Petrificado de pavor, ele só pode assistir enquanto a morte o ceifava com sua longa e dolorosa foice. O soldado então tombou sem resistência, morto e sem a menor chance, agora era a vez do guerreiro, mas Vincent, mesmo em seu acesso de fúria, sabia que ele não seria tão fácil assim. Com um grito gutural vindo do fundo de sua alma negra, ele visou chamar a atenção do paladino, e deu certo. O homem o olhou de relance, uma simples virada de olhar, que lhe custou os segundos necessários para escapar do truque do demônio.
Katsuo mesmo enfraquecido pelo efeito da oração do paladino, ainda teve tempo de fazer uma ultima jogada, desfazendo seu escudo e usando-o como uma espécie de lama que foi direto ao rosto do guerreiro. O paladino recebeu aquilo direto nos olhos e fora obrigado a recuar, parando sua investida contra o demônio, e abrindo também sua guarda. A mão que segurava o escudo foi ao rosto, mas já a outra estava livre, exposta e fio ali que Katsuo mirou.
Frio e calculista, o demônio foi direto no ponto que julgou ser mais vulnerável, o sabre que roubara de um dos soldados chocou-se contra o metal da luva e obrigou o paladino a soltar sua espada, mas o segundo golpe não fora tão efetivo quanto o esperado. Com a dor, o guerreiro logo percebeu que sua guarda estava aberta, e quando viu que o demônio a sua frente investia contra si, usou seu escudo para causar um baque contra o rosto de Katsuo, impedindo que este o atingisse novamente. Agora ambos estavam frente a frente, pouco mais de um metro os separava, e Vincent estava mais ao longe, do lado esquerdo a cerca de 5 metros.
<Próximo post dia 05/02. Status atualizados para Vincent, Kitkat e Ziya.>
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
O amável gosto de sangue subia a mente de Vincent, o cheiro era viciante para seu lado sombrio. O soldado desistiu da vida e o meio demônio a tomou com gosto. Após matá-lo praticamente rugiu para o soldado enlatado, chamando sua atenção por alguns segundos, segundos estes aproveitados por Katsuo.
Vincent estava longe e via seu companheiro em apuros. O guerreiro de Zaltar era muito forte e Vincent ainda estava sentindo algo errado, como se sua força estivesse sendo drenada.
-"Seu falso Deus não lhe protegerá no inferno! É pra lá que vou te mandar!"
Disse Vincent com uma voz grotesca e totalmente diferente da sua, como se duas vozes se combinassem no mesmo ser.
Lambeu a lâmina de sua espada, deixando o sangue dos homens que havia matando transbordar por sua boca, e frenesi em matar aquele cavaleiro era tanto que Vincent nem percebeu que seu sangramento havia estancado.
Ainda deliciando-se com o sangue, Vincent pega a espada do soldado abatido, batendo uma lâmina na outra, fazendo algumas faíscas voarem no ar chuvoso, olhando para a armadura do homem, procurando alguma parte vulnerável.
Pois se a correr, no momento era uma corrida contra o tempo, e aqueles cinco metros teriam de ser vencidos antes que Katsuo pudesse sofrer algum dano ou algo pior. Usava sua agilidade para conseguir velocidade e sua sagacidade para observar o chão próximo do inimigo. Haviam várias poças de sangue no convés, fora a chuva que caía, era hora de agir.
Quando chegou à mais ou menos dois metros arremessou a espada que havia pego do soldado girando horizontalmente, mas não parava de correr.
Sabia que aquilo não seria páreo para o cavaleiro de Zaltar, mas essa era sua jogada, mais uma distração. Usou o chão molhado de água e sangue para escorregar, evitando o possível contra golpe quando ficasse próximo demais do homem, escorregando para evitar o seu golpe e desferir um corte na parte traseira da armadura em seu joelho, tentando acertar a articulação da armadura, onde era sensível. Já levantaria mantendo a distância e ficando no caminho entre o enlatado e sua espada derrubada, mantendo a posição defensiva, mas apenas para esquivar de algum possível ataque. Tentava deixar o homem menos móvel o possível, assim ele e Katsuo podiam "dançar" livremente.
Vincent estava longe e via seu companheiro em apuros. O guerreiro de Zaltar era muito forte e Vincent ainda estava sentindo algo errado, como se sua força estivesse sendo drenada.
-"Seu falso Deus não lhe protegerá no inferno! É pra lá que vou te mandar!"
Disse Vincent com uma voz grotesca e totalmente diferente da sua, como se duas vozes se combinassem no mesmo ser.
Lambeu a lâmina de sua espada, deixando o sangue dos homens que havia matando transbordar por sua boca, e frenesi em matar aquele cavaleiro era tanto que Vincent nem percebeu que seu sangramento havia estancado.
Ainda deliciando-se com o sangue, Vincent pega a espada do soldado abatido, batendo uma lâmina na outra, fazendo algumas faíscas voarem no ar chuvoso, olhando para a armadura do homem, procurando alguma parte vulnerável.
Pois se a correr, no momento era uma corrida contra o tempo, e aqueles cinco metros teriam de ser vencidos antes que Katsuo pudesse sofrer algum dano ou algo pior. Usava sua agilidade para conseguir velocidade e sua sagacidade para observar o chão próximo do inimigo. Haviam várias poças de sangue no convés, fora a chuva que caía, era hora de agir.
Quando chegou à mais ou menos dois metros arremessou a espada que havia pego do soldado girando horizontalmente, mas não parava de correr.
Sabia que aquilo não seria páreo para o cavaleiro de Zaltar, mas essa era sua jogada, mais uma distração. Usou o chão molhado de água e sangue para escorregar, evitando o possível contra golpe quando ficasse próximo demais do homem, escorregando para evitar o seu golpe e desferir um corte na parte traseira da armadura em seu joelho, tentando acertar a articulação da armadura, onde era sensível. Já levantaria mantendo a distância e ficando no caminho entre o enlatado e sua espada derrubada, mantendo a posição defensiva, mas apenas para esquivar de algum possível ataque. Tentava deixar o homem menos móvel o possível, assim ele e Katsuo podiam "dançar" livremente.
○ ○ ○
- Considerações:
- Caso o cavaleiro de Zaltar tente acertar Vincent, ele deitará, jogando seu corpo em um carrinho, caso ele não revide o ataque, Vincent apenas abaixará enquanto corre para deixar a lâmina fazer seu trabalho, buscando uma abertura para um ataque mortal.
○ ○ ○
- Habilidade utilizada:
2/4 posts!Nome: Dharmacakra Mudra (Bênção do Senhor das Trevas)
Nível: 1
Descrição: O usuário possui a habilidade de acessar seu total poder, o que lhe dá poderes incríveis (que não seriam acessados normalmente). O selo inicialmente é uma pequena tatuagem (semelhante à trés olhos) que fica localizada na parte posterior do ombro esquerdo. Quando ativado, a tatuagem começa a espalhar-se pelo corpo, como se fosse uma chama roxa, deixando várias marcas, que acabam por ficar como tatuagens tribais e o indivíduo ganha muita força e velocidade. Quanto mais se usa o selo, mais a pessoa se aproxima de sua insanidade.
Efeitos: +10% em Destreza, +10% em Agilidade e +20% em Força
Custos: 36% para ativar.
Duração: máximo por 4 turnos
Tempo de Conjuração: Instantaneo.
Alcance: Pessoal.
Área de Efeito: Pessoal.
○ ○ ○
Cloud
Dharmacakra Mudra
Força: 4(D) Energia: 2(E) Agilidade: 4(D)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
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Raça: Meio-Demônio
Re: [Classica] Malfeito feito
Um urro grotesco emergiu de algum lugar do convés, como se uma besta abissal tivesse rasgado o tecido dos mundos e caído ali dentro. O som intenso como um trovão fez tremer até mesmo o metal. Parecia surgir exatamente de onde Cloud estava, mas Katsuo não se atreveria a olhar. A ele, só restaria esperar que o companheiro ainda estivesse vivo e inteiro o suficiente para apresentar alguma utilidade nas lutas que seguiriam.
Mas o mesmo não poderia ser dito daquele paladino.
Um erro crasso que lhe custaria muito caro. Uma abertura perfeita para o truque sujo – literalmente – do guerreiro do inferno. Aquela atitude era compreensível, entretanto – deduzia Katsuo. Um paladino, um homem "santo" como ele costumava ouvir falar, nunca deveria ter pisado num campo de batalha de verdade onde o medo e o pavor tomavam forma de gritos e explosões e impactos eram frequentes: batidas da vida e da morte, como um coração descompassado na urgência pela sobrevivência. Olhar para trás o salvaria de uma possível ameaça, mas o colocaria numa com certeza.
Explorando a pequena distração do inimigo, o demônio jogou o sangue escuro em seus olhos. A segunda abertura, porém, foi melhor explorada: um golpe capaz de desarmá-lo. Mas o escudo ainda era um irritante problema que agora o cão de Zaltar usava para repelir o segundo ataque, um péssimo inconveniente. Sem sucesso mortal, Katsuo firmou os dois pés, mantendo-os afastados e os joelhos brevemente flexionados. Ele se sentia mais fraco e ser derrubado era um risco que não correria.
Aquilo, porém, o lembrava que um escudo era uma boa utilidade. Quem sabe para uma próxima batalha. Em sua posição, com ambas as espadas apontando o inimigo, se preparou para impedi-lo de recuperar a sua própria, agora caída. O guerreiro esperou que o paladino tomasse sua próxima decisão. Se ele atacasse, tentando empurrar, tentaria saltar e golpeá-lo por cima, na cabeça. Uma estratégia perigosa, potencialmente letal para um dos dois. Por outro lado, ele poderia também tentar fugir, o que seria muito divertido. A caça do gato ao rato era sempre mais animada.
Mas o mesmo não poderia ser dito daquele paladino.
Um erro crasso que lhe custaria muito caro. Uma abertura perfeita para o truque sujo – literalmente – do guerreiro do inferno. Aquela atitude era compreensível, entretanto – deduzia Katsuo. Um paladino, um homem "santo" como ele costumava ouvir falar, nunca deveria ter pisado num campo de batalha de verdade onde o medo e o pavor tomavam forma de gritos e explosões e impactos eram frequentes: batidas da vida e da morte, como um coração descompassado na urgência pela sobrevivência. Olhar para trás o salvaria de uma possível ameaça, mas o colocaria numa com certeza.
Explorando a pequena distração do inimigo, o demônio jogou o sangue escuro em seus olhos. A segunda abertura, porém, foi melhor explorada: um golpe capaz de desarmá-lo. Mas o escudo ainda era um irritante problema que agora o cão de Zaltar usava para repelir o segundo ataque, um péssimo inconveniente. Sem sucesso mortal, Katsuo firmou os dois pés, mantendo-os afastados e os joelhos brevemente flexionados. Ele se sentia mais fraco e ser derrubado era um risco que não correria.
Aquilo, porém, o lembrava que um escudo era uma boa utilidade. Quem sabe para uma próxima batalha. Em sua posição, com ambas as espadas apontando o inimigo, se preparou para impedi-lo de recuperar a sua própria, agora caída. O guerreiro esperou que o paladino tomasse sua próxima decisão. Se ele atacasse, tentando empurrar, tentaria saltar e golpeá-lo por cima, na cabeça. Uma estratégia perigosa, potencialmente letal para um dos dois. Por outro lado, ele poderia também tentar fugir, o que seria muito divertido. A caça do gato ao rato era sempre mais animada.
- Estou desconsiderando a ação de Cloud porque Katsuo simplesmente não sabe o que está acontecendo;
- Se Cloud tiver sucesso em distrair/atacar, claro, vou aproveitar e investir com força total;
- Por outro lado, vou seguir as estratégias citadas acima, cuidado para não ser empurrado e derrubado por aquele escudo precioso que quero pilhar ♥
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Katsuo | Força:[E] | Energia:[F] | Agilidade:[E] | Destreza:[C] | Vigor:[B]
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Ziya & Saphira
Ziya ficou ali contemplando o pavor e sofrimento do homem, que se contorcia com as mãos na cabeça e sangrava pelos ouvidos que se seus tímpanos tivessem sido explodidos. Já a vampira apenas seguia de perto Cabul, que aguardou até que Saphira se equipasse novamente, além de ele próprio ter pego equipamentos da pilha. – Ele subiu as escadas, eu não fui além daqui. Vamos? – Ele perguntou em um tom mais baixo, com medo que alguém lá em cima os ouvisse, a vampira fez um aceno com a cabeça e o seguiu de perto. Ambos bem cautelosos subiram as escadas, e logo de frente para eles estava o corredor, e nele somente a mestiça e um homem caído jaziam. Cabul logo reconheceu seu companheiro de outrora, e imediatamente puxou a espada para atacar, enquanto Saphira permaneceu em seu lugar esperando pelo desfecho e dando cobertura, caso alguém saísse de umas das portas laterais.
@ Kitkat & Sasuke
A batalha seguia feroz no convés do navio. A chuva caía pesadamente sobre os guerreiros, lavando o sangue do convés e os corpos dos infelizes, sejam os vivos, sejam os mortos. O balanço das ondas agora se tornava mais descompassado, mais forte, a tempestade se anunciava ainda pior. Trovões rompiam dos céus como explosões e os ventos rugiam no mesmo ritmo que os guerreiros do inferno, que agora lutavam por suas vidas contra o paladino do grande Lobo.
Vincent assumiu sua descendência demoníaca e agora se sentia ainda mais forte do que antes. Parecia estar se sobrepondo ao poder do paladino, que ainda suprimia de alguma forma a habilidade de Katsuo. Vincent agora era a real ameaça, e lutando contra uma besta insana, tudo que o guerreiro podia fazer era se defender. Ele esperou que seu algoz viesse, e prontamente defendeu a espada que vinha voando com seu escudo. Mas no momento que tentou contra-atacar fora surpreendido por um movimento inusitado.
Vincent simplesmente ignorou o corte diagonal feito pelo paladino, passando quase por baixo deste com um carrinho no mesmo momento que o guerreiro de armadura se moveu pra frente para atacar. Vincent ainda tentou completar a manobra com um golpe de espada na parte posterior da perna do guerreiro, mas o paladino prontamente pulou para fora da distancia da arma inimiga, ficando ainda mais distante da sua própria, mas também dos dois guerreiros.
- Não deixarei que tomem mais nenhuma vida inocente! Mandá-los-ei de volta ao abismo de onde vieram, cães infernais. – Ele deu mais um passo atrás e então pegou uma arma qualquer de um outro soldado morto em batalha. Apesar de não ser como sua arma, era melhor que usar somente o escudo. Sem esperar por um convite, ele foi na direção de Cloud desta vez. Seu escudo levantado criava um ponto cego onde não era possível ver de onde viria aquele ataque, se de cima, de baixo, lateral, diagonal, impossível prever. A única coisa que ele sabia era que o guerreiro estava vindo, feroz, rápido, pronto para mata-lo num golpe.
Ziya ficou ali contemplando o pavor e sofrimento do homem, que se contorcia com as mãos na cabeça e sangrava pelos ouvidos que se seus tímpanos tivessem sido explodidos. Já a vampira apenas seguia de perto Cabul, que aguardou até que Saphira se equipasse novamente, além de ele próprio ter pego equipamentos da pilha. – Ele subiu as escadas, eu não fui além daqui. Vamos? – Ele perguntou em um tom mais baixo, com medo que alguém lá em cima os ouvisse, a vampira fez um aceno com a cabeça e o seguiu de perto. Ambos bem cautelosos subiram as escadas, e logo de frente para eles estava o corredor, e nele somente a mestiça e um homem caído jaziam. Cabul logo reconheceu seu companheiro de outrora, e imediatamente puxou a espada para atacar, enquanto Saphira permaneceu em seu lugar esperando pelo desfecho e dando cobertura, caso alguém saísse de umas das portas laterais.
@ Kitkat & Sasuke
A batalha seguia feroz no convés do navio. A chuva caía pesadamente sobre os guerreiros, lavando o sangue do convés e os corpos dos infelizes, sejam os vivos, sejam os mortos. O balanço das ondas agora se tornava mais descompassado, mais forte, a tempestade se anunciava ainda pior. Trovões rompiam dos céus como explosões e os ventos rugiam no mesmo ritmo que os guerreiros do inferno, que agora lutavam por suas vidas contra o paladino do grande Lobo.
Vincent assumiu sua descendência demoníaca e agora se sentia ainda mais forte do que antes. Parecia estar se sobrepondo ao poder do paladino, que ainda suprimia de alguma forma a habilidade de Katsuo. Vincent agora era a real ameaça, e lutando contra uma besta insana, tudo que o guerreiro podia fazer era se defender. Ele esperou que seu algoz viesse, e prontamente defendeu a espada que vinha voando com seu escudo. Mas no momento que tentou contra-atacar fora surpreendido por um movimento inusitado.
Vincent simplesmente ignorou o corte diagonal feito pelo paladino, passando quase por baixo deste com um carrinho no mesmo momento que o guerreiro de armadura se moveu pra frente para atacar. Vincent ainda tentou completar a manobra com um golpe de espada na parte posterior da perna do guerreiro, mas o paladino prontamente pulou para fora da distancia da arma inimiga, ficando ainda mais distante da sua própria, mas também dos dois guerreiros.
- Não deixarei que tomem mais nenhuma vida inocente! Mandá-los-ei de volta ao abismo de onde vieram, cães infernais. – Ele deu mais um passo atrás e então pegou uma arma qualquer de um outro soldado morto em batalha. Apesar de não ser como sua arma, era melhor que usar somente o escudo. Sem esperar por um convite, ele foi na direção de Cloud desta vez. Seu escudo levantado criava um ponto cego onde não era possível ver de onde viria aquele ataque, se de cima, de baixo, lateral, diagonal, impossível prever. A única coisa que ele sabia era que o guerreiro estava vindo, feroz, rápido, pronto para mata-lo num golpe.
[Como Saphira e Ziya não postaram esse turno, não recebem exp de atraso. Além disso, considerei que Saphira seguiu adiante junto com o NPC e Ziya ficou parada onde estava, vcs duas se encontraram, mas agora o NPC vai te atacar, se não postar... Bem, não posso garantir muita coisa.]
NR Lima Limão- Narrador
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Re: [Classica] Malfeito feito
Notou que a diversão se estendeu por demais, assim que os colegas do morto lhe encontraram. Outro humano, acompanhado por uma elfa. Ela era mais escura do que aqueles que ja tinha visto até então, porém, as inconfundiveis orelhas grandes e aguçadas serviriam bem para o sibilo, caso a mesma tambem decidisse desafia-la.
Ao menos em corpo, não parecia esboçar qualquer reação contra o que lhe apontava a espada, embora aquele gesto a obrigasse a se focar na situação. Antes, poderia ter liberado sua aura e descido, tomando as mentes de ambos por assalto, afim de força-los a retornar para suas respectivas jaulas. Porém, o cadaver aos seus pés a tinha roubado a chance. Não havia mais tempo para conte-los, mas talvez ainda fosse possivel usa-los para assegurar sucesso no roubo.
- Não é uma boa ideia me tratar de maneira tão hostil ... esse navio não pertence mais a Hilydrus, nem aos homens que os fizeram prisioneiros - havia certeza em suas palavras, ainda que não fossem inteiramente verdadeiras. A ausencia de marujos, tanto quanto de ferimentos, passariam a ideia de superioridade. Propositalmente, não daria maiores detalhes, a essa altura da missão, apenas precisava convence-los ... ou ao menos confundi-los - - A mim e meus companheiros, seus pecados não importam, vamos para uma terra onde os piores tipos encontram um novo começo. O unico erro de seu aliado foi colocar as mãos em mim ... não tenho o tipo de carne a qual um homem possa sobreviver ...
[Caso ele decida, mesmo assim, atacar, Ziya usará Sibilo da Agonia [Alvo unico] para feri-lo. Caso Saphira tambem se mostre hostil, Ziya usará Sibilo da Agonia em Area]
Ao menos em corpo, não parecia esboçar qualquer reação contra o que lhe apontava a espada, embora aquele gesto a obrigasse a se focar na situação. Antes, poderia ter liberado sua aura e descido, tomando as mentes de ambos por assalto, afim de força-los a retornar para suas respectivas jaulas. Porém, o cadaver aos seus pés a tinha roubado a chance. Não havia mais tempo para conte-los, mas talvez ainda fosse possivel usa-los para assegurar sucesso no roubo.
- Não é uma boa ideia me tratar de maneira tão hostil ... esse navio não pertence mais a Hilydrus, nem aos homens que os fizeram prisioneiros - havia certeza em suas palavras, ainda que não fossem inteiramente verdadeiras. A ausencia de marujos, tanto quanto de ferimentos, passariam a ideia de superioridade. Propositalmente, não daria maiores detalhes, a essa altura da missão, apenas precisava convence-los ... ou ao menos confundi-los - - A mim e meus companheiros, seus pecados não importam, vamos para uma terra onde os piores tipos encontram um novo começo. O unico erro de seu aliado foi colocar as mãos em mim ... não tenho o tipo de carne a qual um homem possa sobreviver ...
[Caso ele decida, mesmo assim, atacar, Ziya usará Sibilo da Agonia [Alvo unico] para feri-lo. Caso Saphira tambem se mostre hostil, Ziya usará Sibilo da Agonia em Area]
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Re: [Classica] Malfeito feito
Era uma surpresa ver Cloud daquele jeito, Katsuo se obrigava a admitir. Aquelas marcas em seu corpo o davam um toque a mais de maldade e ele deixava de parecer somente um garoto para se assemelhar mais a um verdadeiro demônio. Aí algo que não se vê todo dia – concluía, em pensamento.
De alguma forma o seu companheiro de combate parecia menos afetado por aquela chuva ou seja lá o que fosse que limpava o guerreiro do inferno de seus poderes. Na verdade, ele mais parecia privilegiado, tendo em vista que apresentava melhor desempenho com toda aquela coisa. Mesmo assim, ainda sendo criativo em seu ataque, não era o suficiente para eliminar aquele paladino irritante de uma vez por todas. O lobo de Zaltar estava sendo uma verdadeira dor de cabeça.
Mas o paladino tinha muitas falhas na sua estratégia. Será que todos os servos da luz eram assim?! Forte e rápido, conseguiu saltar mesmo usando aquela armadura. Entretanto, no seu ataque fechava a própria visão não só com o escudo, mas também focando um único adversário. Será que ele tinha esquecido que lutava contra dois? Bom, melhor não lembrar.
E por falar em armadura, aquela era uma bela e lustrosa armadura pesada. Katsuo chegou a se imaginar com ela. Mas quer saber, aquela armadura era pesada demais. Demais para saltar. E, quando o navio se moveu com a força de uma onda ele lembrou: era pesada demais para nadar. Seria, então, uma pena se alguém vestindo ela caísse naquele mar. Haveria alguma chance de se salvar? Provavelmente não quando não se é um demônio ou não se tem um aliado peixe que, aliás, já estava bem frito.
Foi pensando nisso tudo que o guerreiro infernal tramou seu próximo movimento: ele se aproveitaria da "cegueira" do paladino; se serviria do balanço do mar para, em declive, tomar velocidade e aumentar a chance de sucesso de seu plano; e, por fim, contaria com o peso daquela armadura para ver seu inimigo afundar – literalmente. Com as pernas já flexionadas, esperou o barco mudar sua inclinação para tomar o máximo de impulso. Em seguida correu rápido – o mais que pôde – contra o cão de Zaltar e usou suas espadas cruzadas para chocar seu corpo com o dele e empurrá-lo na direção mais próxima do mar, prestando atenção para fazer uso de qualquer distração adicional que Cloud pudesse ocasionar. Mas tomaria cuidado para que ele próprio não caísse no seu truque e usaria de suas espadas contra a madeira do convés para se segurar, se fosse preciso.
– Hora de esfriar esse enlatado! – Disse para Cloud, então ele também entenderia sua intenção.
De alguma forma o seu companheiro de combate parecia menos afetado por aquela chuva ou seja lá o que fosse que limpava o guerreiro do inferno de seus poderes. Na verdade, ele mais parecia privilegiado, tendo em vista que apresentava melhor desempenho com toda aquela coisa. Mesmo assim, ainda sendo criativo em seu ataque, não era o suficiente para eliminar aquele paladino irritante de uma vez por todas. O lobo de Zaltar estava sendo uma verdadeira dor de cabeça.
Mas o paladino tinha muitas falhas na sua estratégia. Será que todos os servos da luz eram assim?! Forte e rápido, conseguiu saltar mesmo usando aquela armadura. Entretanto, no seu ataque fechava a própria visão não só com o escudo, mas também focando um único adversário. Será que ele tinha esquecido que lutava contra dois? Bom, melhor não lembrar.
E por falar em armadura, aquela era uma bela e lustrosa armadura pesada. Katsuo chegou a se imaginar com ela. Mas quer saber, aquela armadura era pesada demais. Demais para saltar. E, quando o navio se moveu com a força de uma onda ele lembrou: era pesada demais para nadar. Seria, então, uma pena se alguém vestindo ela caísse naquele mar. Haveria alguma chance de se salvar? Provavelmente não quando não se é um demônio ou não se tem um aliado peixe que, aliás, já estava bem frito.
Foi pensando nisso tudo que o guerreiro infernal tramou seu próximo movimento: ele se aproveitaria da "cegueira" do paladino; se serviria do balanço do mar para, em declive, tomar velocidade e aumentar a chance de sucesso de seu plano; e, por fim, contaria com o peso daquela armadura para ver seu inimigo afundar – literalmente. Com as pernas já flexionadas, esperou o barco mudar sua inclinação para tomar o máximo de impulso. Em seguida correu rápido – o mais que pôde – contra o cão de Zaltar e usou suas espadas cruzadas para chocar seu corpo com o dele e empurrá-lo na direção mais próxima do mar, prestando atenção para fazer uso de qualquer distração adicional que Cloud pudesse ocasionar. Mas tomaria cuidado para que ele próprio não caísse no seu truque e usaria de suas espadas contra a madeira do convés para se segurar, se fosse preciso.
– Hora de esfriar esse enlatado! – Disse para Cloud, então ele também entenderia sua intenção.
Créditos
Ao Cloud pela ideia de afogar o paladino.
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Re: [Classica] Malfeito feito
Depois de equipada, segui ao lado de Cabul até as escadas, deixei que ele fosse na frente convenientemente, claro. Não queria ser pega de surpresa por guardas armados com lanças, espadas e afins, já me bastavam as varias “alfinetadas” que havia levado durante minha fuga, não queria mais outras. Porem quando subimos a escada o que nos recebeu foi no mínimo intrigante, uma mulher, jovem e muito bela por sinal, mas que não parecia nem um pouco ser membro da tripulação.
Cabul sequer esperou ou fez perguntas, ainda mais ao ver que ela estava de frente para o corpo de seu companheiro fujão, tratou de eliminar a possível “ameaça”. Mas espere, ele ainda estava vivo? Parecia que sim, mas a questão maior era, seria ela inimiga? Novamente, ela não parecia ser da guarda, na verdade, ela emanava uma sensação esquisita, uma sensação de desconfiança a qual já havia compartilhado antes.
- Demônio... – Sussurrei pra mim mesma, segundos após Cabul ter iniciado sua investida, mas já era tarde, ele já estava quase sobre a mulher e agora não poderia parar o ataque. Eu apenas observei apreensiva, seja qual fosse a reação da garota, estaria preparada caso ela contra atacasse. Com a mão já na adaga e na corrente, olhei fixamente em seus olhos, tentando buscar uma explicação plausível para o fato de uma mulher demônio estar no meio de um navio tripulado por soldados de Hilydrus, até que ela enfim abriu a boca para falar.
“Então é uma invasão, por isso o sino... Será que o cara la embaixo estava mesmo certo?” Era uma possibilidade, mas não trabalhava com hipóteses, elas costumavam matar. Gostava de coisas exatas, e a única coisa exata naquele momento era que ela não era nossa amiga, mas também não aparentava ser inimiga, portanto simplesmente esperei. Esperei o resultado do ataque de Cabul, e o que viria depois dele.
- Como podemos ter certeza que está falando a verdade? Não que eu me importe com este ai... – Fiz um meneio com a cabeça apontando para o infeliz que ainda agonizava no chão. - ... Só não costumo confiar em demônios assim de primeira. – Quis deixar bem claro que já sabia o que ela era e que não confiava nela, mas também não queria mais brigas. Até porque, éramos dois contra um, e ela estava desarmada, mas quem sabe o que ela era capaz de fazer? Demônios costumam ser ardilosos.
Cabul sequer esperou ou fez perguntas, ainda mais ao ver que ela estava de frente para o corpo de seu companheiro fujão, tratou de eliminar a possível “ameaça”. Mas espere, ele ainda estava vivo? Parecia que sim, mas a questão maior era, seria ela inimiga? Novamente, ela não parecia ser da guarda, na verdade, ela emanava uma sensação esquisita, uma sensação de desconfiança a qual já havia compartilhado antes.
- Demônio... – Sussurrei pra mim mesma, segundos após Cabul ter iniciado sua investida, mas já era tarde, ele já estava quase sobre a mulher e agora não poderia parar o ataque. Eu apenas observei apreensiva, seja qual fosse a reação da garota, estaria preparada caso ela contra atacasse. Com a mão já na adaga e na corrente, olhei fixamente em seus olhos, tentando buscar uma explicação plausível para o fato de uma mulher demônio estar no meio de um navio tripulado por soldados de Hilydrus, até que ela enfim abriu a boca para falar.
“Então é uma invasão, por isso o sino... Será que o cara la embaixo estava mesmo certo?” Era uma possibilidade, mas não trabalhava com hipóteses, elas costumavam matar. Gostava de coisas exatas, e a única coisa exata naquele momento era que ela não era nossa amiga, mas também não aparentava ser inimiga, portanto simplesmente esperei. Esperei o resultado do ataque de Cabul, e o que viria depois dele.
- Como podemos ter certeza que está falando a verdade? Não que eu me importe com este ai... – Fiz um meneio com a cabeça apontando para o infeliz que ainda agonizava no chão. - ... Só não costumo confiar em demônios assim de primeira. – Quis deixar bem claro que já sabia o que ela era e que não confiava nela, mas também não queria mais brigas. Até porque, éramos dois contra um, e ela estava desarmada, mas quem sabe o que ela era capaz de fazer? Demônios costumam ser ardilosos.
[Levei em consideração a desvantagem dos meio demônios da “aura maligna” para deduzir que ela era um demônio.]
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
Após a corrida entre os corpos, a estratégia de Vincent corria bem, mas nem tudo é como nós querermos.
Conseguiu se esquivar do contra golpe do cavaleiro de Zaltar, mas o mesmo se esquivava do ataque do meio demônio, saltando para longe.
Vincent fez um grunhido de raiva, mostrando seus caninos avantajados em sinal de alerta. Mas o paladino já se colocava a correr, agora Vincent ganhava sua atenção. O homem colocou o escudo a frente do corpo, impossibilitando a visão de Vincent. Mas essa era uma via de mão dupla, se Vincent não podia ver seu ataque, ele também não veria o do demônio feral.
Agora era matar ou morrer, e o jovem já lambia os lábios, parecia faminto agora, e abre suas asas, ajudando a equilibrar-se no navio que parecia receber duros golpes do mar e balançava mais e com violência.
Saltou pra trás, ficando no beiral do convés, abaixado na mureta que separava o navio do mar, com as asas abertas e batendo, ajudando no equilíbrio. Segurava a espada na mão direita e a esquerda estava segurando o beiral, passando entre suas pernas. Preparava para saltar pra frente, para revidar o ataque frente a frente, agora iriam descobrir quem era o mais forte.
A poucos metros Vincent saltava, pegando impulso na mureta enquanto colocava a espada na boca, segurando com os dentes, rosnando no processo.
O vôo pareceu descoordenado, mas foi um vôo baixo, suas mãos agarraram um corpo e Vincent rolou no chão, mas com a força de seu deslocamento arremessou o corpo na direção do paladino, unindo sua força para que o corpo voasse para o impacto. Sabia que aquilo não iria matar o cavaleiro, mas iria parar seu deslocamento. Mas o sua real intenção era que o paladino tropeçasse no corpo, perdendo o equilíbrio e caindo.
Katsuo gritou alguma coisa que não fez muito sentido no momento, mas o estalo veio a sua mente e a idéia veio.
Mesmo antes de ver o que aconteceria, Vincent rolava atrás do corpo empunhando sua espada novamente, deixando as pernas para o alto, assim se o homem tropeçasse no corpo, Vincent usaria as pernas para jogá-lo pra fora do navio.
Conseguiu se esquivar do contra golpe do cavaleiro de Zaltar, mas o mesmo se esquivava do ataque do meio demônio, saltando para longe.
Vincent fez um grunhido de raiva, mostrando seus caninos avantajados em sinal de alerta. Mas o paladino já se colocava a correr, agora Vincent ganhava sua atenção. O homem colocou o escudo a frente do corpo, impossibilitando a visão de Vincent. Mas essa era uma via de mão dupla, se Vincent não podia ver seu ataque, ele também não veria o do demônio feral.
Agora era matar ou morrer, e o jovem já lambia os lábios, parecia faminto agora, e abre suas asas, ajudando a equilibrar-se no navio que parecia receber duros golpes do mar e balançava mais e com violência.
Saltou pra trás, ficando no beiral do convés, abaixado na mureta que separava o navio do mar, com as asas abertas e batendo, ajudando no equilíbrio. Segurava a espada na mão direita e a esquerda estava segurando o beiral, passando entre suas pernas. Preparava para saltar pra frente, para revidar o ataque frente a frente, agora iriam descobrir quem era o mais forte.
A poucos metros Vincent saltava, pegando impulso na mureta enquanto colocava a espada na boca, segurando com os dentes, rosnando no processo.
O vôo pareceu descoordenado, mas foi um vôo baixo, suas mãos agarraram um corpo e Vincent rolou no chão, mas com a força de seu deslocamento arremessou o corpo na direção do paladino, unindo sua força para que o corpo voasse para o impacto. Sabia que aquilo não iria matar o cavaleiro, mas iria parar seu deslocamento. Mas o sua real intenção era que o paladino tropeçasse no corpo, perdendo o equilíbrio e caindo.
Katsuo gritou alguma coisa que não fez muito sentido no momento, mas o estalo veio a sua mente e a idéia veio.
Mesmo antes de ver o que aconteceria, Vincent rolava atrás do corpo empunhando sua espada novamente, deixando as pernas para o alto, assim se o homem tropeçasse no corpo, Vincent usaria as pernas para jogá-lo pra fora do navio.
○ ○ ○
- Considerações:
- Obs.: caso o paladino não caia e ataque, Vincent usará as pernas para afastá-lo e a espada para atacá-lo.
Obs².: Somos uma equipe, não existe crédito Katsuo.
Obs.: Acabou a minha habilidade
○ ○ ○
- Habilidade utilizada:
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat & Sasuke
Os dois demônios, apesar de não se conhecerem tão bem, trabalhavam em conjunto de uma forma que nem mesmo aqueles soldados treinados conseguiram fazer. Uma união que talvez estivesse em seu sangue, o sangue de uma horda demoníaca, que trabalha em conjunto para espalhar o caos. Era como estavam fazendo naquele momento. E enquanto um atacava, o outro recuava para distrair o inimigo. O paladino estava focado naquele que agora parecia fugir, num salto que mais pareceu um voo, Vincent foi até a lateral do navio, se segurando na mureta que separava os marujos, do mar em fúria ao seu lado. E enquanto isso, Katsuo se levantava e se preparava para sua investida.
O balanço do mar continuava frenético, era como estar dançando uma valsa sob o chão escorregadio, a valsa mortífera, onde cada passo pode ser o ultimo. Mas foi embalado pelo ritmo dessa valsa da morte, que Katsuo fez seu movimento mais ousado, jogando seu corpo contra o do paladino, no mesmo instante que o barco se inclinou em sua direção. Era como ter sido lançado contra ele, suas espadas a frente do corpo oferecendo proteção e ataque ao mesmo tempo. Em poucos segundos ele já estava se chocando contra o escudo do guerreiro, que mesmo tendo defendido o ataque por completo, não pode escapar de ser jogado longe com o empurrão.
Vincent tentou ajudar seu companheiro com um movimento oportuno, e assim que o paladino desgovernado veio em sua direção, ele aproveitou que estava deitado sobre o chão para apara-lo com as pernas e joga-lo longe. O ataque em conjunto fora um sucesso, mas o resultado não fora o que eles esperavam. Pois invés de cair no mar e afundar como uma rocha, o guerreiro agarrou-se a uma corda como se agarrava a sua própria vida, ficando pendurado do lado de fora do navio. Mas mesmo tendo se salvado por muito pouco, ainda estava vulnerável, era questão de cortar a corda e derruba-lo para finalizar a tarefa.
Mas quem o faria a tempo? Katsuo estava no chão, apesar de não ter se machucado, estava quase no centro do navio depois do choque que dera contra o escudo. E o mesmo poderia se dizer de Vincent, que apesar de estar mais próximo da beirada, ainda estava deitado e nenhum dos dois sequer via o paladino pendurado, apenas viam a corda esticada.
@ Ziya & Saphira
Cabul parou, um pouco surpreso, mas ainda com a guarda alta, sua Falchion apontada para o peito da jovem, estava pouco mais de 1 metro da mestiça. Ele a olhava, depois olhava para o corpo do infeliz, depois voltou a olhar pra ela quando Ziya continuou a falar. E apesar das palavras difíceis, ele logo entendeu o que acontecera, o homem havia tentado ataca-la e não se deu muito bem. – Quem é você? O que faz aqui? - Perguntou por cima de Saphira. Ainda com sua arma apontada para a mulher, ele não recuou diante das palavras da jovem, mas também não a atacou, e o mesmo fez a vampira, que esperava pelo desfecho daquilo e tirava suas próprias conclusões.
Os dois demônios, apesar de não se conhecerem tão bem, trabalhavam em conjunto de uma forma que nem mesmo aqueles soldados treinados conseguiram fazer. Uma união que talvez estivesse em seu sangue, o sangue de uma horda demoníaca, que trabalha em conjunto para espalhar o caos. Era como estavam fazendo naquele momento. E enquanto um atacava, o outro recuava para distrair o inimigo. O paladino estava focado naquele que agora parecia fugir, num salto que mais pareceu um voo, Vincent foi até a lateral do navio, se segurando na mureta que separava os marujos, do mar em fúria ao seu lado. E enquanto isso, Katsuo se levantava e se preparava para sua investida.
O balanço do mar continuava frenético, era como estar dançando uma valsa sob o chão escorregadio, a valsa mortífera, onde cada passo pode ser o ultimo. Mas foi embalado pelo ritmo dessa valsa da morte, que Katsuo fez seu movimento mais ousado, jogando seu corpo contra o do paladino, no mesmo instante que o barco se inclinou em sua direção. Era como ter sido lançado contra ele, suas espadas a frente do corpo oferecendo proteção e ataque ao mesmo tempo. Em poucos segundos ele já estava se chocando contra o escudo do guerreiro, que mesmo tendo defendido o ataque por completo, não pode escapar de ser jogado longe com o empurrão.
Vincent tentou ajudar seu companheiro com um movimento oportuno, e assim que o paladino desgovernado veio em sua direção, ele aproveitou que estava deitado sobre o chão para apara-lo com as pernas e joga-lo longe. O ataque em conjunto fora um sucesso, mas o resultado não fora o que eles esperavam. Pois invés de cair no mar e afundar como uma rocha, o guerreiro agarrou-se a uma corda como se agarrava a sua própria vida, ficando pendurado do lado de fora do navio. Mas mesmo tendo se salvado por muito pouco, ainda estava vulnerável, era questão de cortar a corda e derruba-lo para finalizar a tarefa.
Mas quem o faria a tempo? Katsuo estava no chão, apesar de não ter se machucado, estava quase no centro do navio depois do choque que dera contra o escudo. E o mesmo poderia se dizer de Vincent, que apesar de estar mais próximo da beirada, ainda estava deitado e nenhum dos dois sequer via o paladino pendurado, apenas viam a corda esticada.
@ Ziya & Saphira
Cabul parou, um pouco surpreso, mas ainda com a guarda alta, sua Falchion apontada para o peito da jovem, estava pouco mais de 1 metro da mestiça. Ele a olhava, depois olhava para o corpo do infeliz, depois voltou a olhar pra ela quando Ziya continuou a falar. E apesar das palavras difíceis, ele logo entendeu o que acontecera, o homem havia tentado ataca-la e não se deu muito bem. – Quem é você? O que faz aqui? - Perguntou por cima de Saphira. Ainda com sua arma apontada para a mulher, ele não recuou diante das palavras da jovem, mas também não a atacou, e o mesmo fez a vampira, que esperava pelo desfecho daquilo e tirava suas próprias conclusões.
[Post pra Saphira e Ziya foi bem pequeno pois isso é mais interação entre personagens. Se quiserem interagir de forma mais dinâmica, e postarem rápido, eu posto só com as falas do NPC antes do prazo pra vcs duas. Prazo novo dia 24/2]
NR Lima Limão- Narrador
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Re: [Classica] Malfeito feito
Como engrenagens do Inferno, os dois seres demoníacos trabalhavam numa maligna sincronia que quase culminou em perfeito sucesso ao jogar o paladino para se afogar no mar. Mas parecia que seu deus ainda não estava disposto a encontrá-lo e aquela corda tensa era o sinal disso. A vida do servo de Zaltar agora estava por um fio – literalmente.
Se aquele guerreiro irritante tivesse sucesso em escalar de volta para o navio, agora que Cloud havia se "acalmado", a dupla enfrentaria dificuldade em vencer, concluiu o demônio. Especialmente porque ele tinha aquela impertinente habilidade de bloquear as habilidades de sangue de Katsuo. Se ele ainda as tivesse, arrancaria os olhos dele antes de jogá-lo para um último mergulho, apenas para ter certeza de que nunca mais o veria de novo e para desfrutar do amargo sofrimento. Mas não havia tempo para isso. Não mesmo. Ele precisava fazer algo rápido e de todas as possibilidades levantar e correr até a corda para cortá-la parecia a menos provável.
Tudo que precisava era de uma lâmina para cortar a corda.
Então, ainda no chão, o guerreiro infernal firmou seu corpo e lançou uma de suas espadas cuidadosamente para que ela seguisse girando na horizontal. Escolheu, de propósito, a enferrujado. Depois disso, lutou contra o balanço do mar para se colocar de pé e partir na direção da corda. Se o primeiro lançamento não fosse um sucesso, tentaria um segundo. Era realmente uma pena não poder contar com seu sangue, de outra forma sua mira seria infalível. Mesmo obtendo sucesso, se aproximaria com cuidado da borda para espiar e garantir que ele não ficou agarrado ao navio. Mas se não tivesse, procuraria imediatamente uma espada – a que era do paladino serviria melhor. Ou talvez Cloud tivesse maior sorte.
Se aquele guerreiro irritante tivesse sucesso em escalar de volta para o navio, agora que Cloud havia se "acalmado", a dupla enfrentaria dificuldade em vencer, concluiu o demônio. Especialmente porque ele tinha aquela impertinente habilidade de bloquear as habilidades de sangue de Katsuo. Se ele ainda as tivesse, arrancaria os olhos dele antes de jogá-lo para um último mergulho, apenas para ter certeza de que nunca mais o veria de novo e para desfrutar do amargo sofrimento. Mas não havia tempo para isso. Não mesmo. Ele precisava fazer algo rápido e de todas as possibilidades levantar e correr até a corda para cortá-la parecia a menos provável.
Tudo que precisava era de uma lâmina para cortar a corda.
Então, ainda no chão, o guerreiro infernal firmou seu corpo e lançou uma de suas espadas cuidadosamente para que ela seguisse girando na horizontal. Escolheu, de propósito, a enferrujado. Depois disso, lutou contra o balanço do mar para se colocar de pé e partir na direção da corda. Se o primeiro lançamento não fosse um sucesso, tentaria um segundo. Era realmente uma pena não poder contar com seu sangue, de outra forma sua mira seria infalível. Mesmo obtendo sucesso, se aproximaria com cuidado da borda para espiar e garantir que ele não ficou agarrado ao navio. Mas se não tivesse, procuraria imediatamente uma espada – a que era do paladino serviria melhor. Ou talvez Cloud tivesse maior sorte.
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
Katsuo e Vincent agora estavam no mesmo ritmo. Pareciam irmão das trevas ou algo do gênero. Seus ataques se combinavam e acabaram por fazer o paladino enlatado ser jogado pra fora do navio.
A pele do Vincent começava a mudar novamente, as chamas se acenderam em sua pele, mas agora recuavam, deixando sua pele normal. Seus dentes agora não tinham mais os caninos avantajados e seu cabelo voltava ao tamanho normal.
Além disso, pode reparar que não houve som do impacto com a água.
Analisando melhor pode perceber que havia uma corda esticada onde caíra o homem de Zaltar, e que algo estava preso a ela.
-"O maldito está preso naquela corda!"
Não tinha mais aquela força de antes, nem mesmo aquela sede de matar, mas aquele cara merecia a morte, e disso Vincent não deixaria escapar.
Num ato rápido, procurou alguma coisa que pudesse jogar na corda para que se partisse. Alguns corpos estavam a sua volta, logo buscou por lâminas. O balanço do mar era intenso e acertar a corda de onde estava era quase impossível, mas tinha de tentar. Ainda do chão começou o trabalho de catador de lixo, pegava as armas no chão e jogava na direção da corda. Mirava e jogava, sem ver se acertava ou não, apenas jogava e buscava a próxima, Mirava e jogava.
-"Temos que cortar aquela corda! "
Gritava para seu companheiro.
Obs.: Desculpe pelo post pequeno
A pele do Vincent começava a mudar novamente, as chamas se acenderam em sua pele, mas agora recuavam, deixando sua pele normal. Seus dentes agora não tinham mais os caninos avantajados e seu cabelo voltava ao tamanho normal.
Além disso, pode reparar que não houve som do impacto com a água.
Analisando melhor pode perceber que havia uma corda esticada onde caíra o homem de Zaltar, e que algo estava preso a ela.
-"O maldito está preso naquela corda!"
Não tinha mais aquela força de antes, nem mesmo aquela sede de matar, mas aquele cara merecia a morte, e disso Vincent não deixaria escapar.
Num ato rápido, procurou alguma coisa que pudesse jogar na corda para que se partisse. Alguns corpos estavam a sua volta, logo buscou por lâminas. O balanço do mar era intenso e acertar a corda de onde estava era quase impossível, mas tinha de tentar. Ainda do chão começou o trabalho de catador de lixo, pegava as armas no chão e jogava na direção da corda. Mirava e jogava, sem ver se acertava ou não, apenas jogava e buscava a próxima, Mirava e jogava.
-"Temos que cortar aquela corda! "
Gritava para seu companheiro.
○ ○ ○
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Obs.: Desculpe pelo post pequeno
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Cloud
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"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Última edição por Cloud em Sex Fev 26, 2016 7:43 am, editado 1 vez(es)
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
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Re: [Classica] Malfeito feito
As velhas perguntas de sempre. “Quem é você?”, “O que faz aqui?”, “Por que está fazendo isso comigo?”, Essa ultima em especial eu costumava ouvir bastante até. Mas realmente era importante saber quem ela era e o que fazia, pois a principio, se não era nossa inimiga, talvez pudesse ser nossa aliada na fuga. – Não sei vocês dois, mas eu prefiro pegar a chave que estava com o moribundo ao invés de conversar, o que acham? – Falei tentando adiantar mais o processo, mas ainda não havia tomado a dianteira, ficando parada no meu lugar ainda de olho na garota.
Desculpe o atraso, vou tentar não fazer de novo.
Saphira- Mensagens : 131
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Re: [Classica] Malfeito feito
- Sirvo Takaras, mas vim de lugar bem mais distante ... - Ziya riu, se referindo ao local que o homem provavelmente iria quando morresse. Mesmo que fosse apenas uma cria hibrida, concebida no mesmo plano que eles, gostava da ideia de assusta-los um pouco. Deturparia as informações um pouco mais - Meus irmãos estão la em cima, devorando o resto dos integrantes da antiga tripulação. Não se assustem com eles ... suas origens são mais claras ...
Observou a relutancia da Elfa, e ouviu o que ela tinha a dizer, sua ansiedade lhe revelou algo.
- Então ele estava com as chaves ... - sorriu enquanto vasculhava o corpo do homem em busca da mesmas. Ao encontra-las, as colocaria na mesma liga onde esconde as flechas. - Não me entendam mal ... Ja que voces dois estão do lado de fora, que sirvam a nossa causa: Nos ajudem a entregar o navio e estão livres. Porém, não vou dar o voto de confiança ao resto dos prisioneiros. Não posso arriscar maiores complicações. Essa chave agora me pertence, ao menos até que o resto do bando decida o que fazer com eles.
Foi tudo o que Ziya disse, até seguir subindo ao convés [Caso aja qualquer resposta violenta, usará Sibilo da Agonia para se defender [Alvo unico caso apenas um a ataque, area caso os dois]
Observou a relutancia da Elfa, e ouviu o que ela tinha a dizer, sua ansiedade lhe revelou algo.
- Então ele estava com as chaves ... - sorriu enquanto vasculhava o corpo do homem em busca da mesmas. Ao encontra-las, as colocaria na mesma liga onde esconde as flechas. - Não me entendam mal ... Ja que voces dois estão do lado de fora, que sirvam a nossa causa: Nos ajudem a entregar o navio e estão livres. Porém, não vou dar o voto de confiança ao resto dos prisioneiros. Não posso arriscar maiores complicações. Essa chave agora me pertence, ao menos até que o resto do bando decida o que fazer com eles.
Foi tudo o que Ziya disse, até seguir subindo ao convés [Caso aja qualquer resposta violenta, usará Sibilo da Agonia para se defender [Alvo unico caso apenas um a ataque, area caso os dois]
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Ziya- Pontos de Medalhas : 0
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Ziya & Saphira
Enquanto Cabul parecia mais preocupado com a garota, Saphira, que era bem mais objetiva e sensata que o prisioneiro, queria as chaves das jaulas lá embaixo. Contudo, a mestiça não estava disposta a confiar nos prisioneiros, e como ela era a mais próxima do corpo do moribundo, tomou a chave para si, colocando-a em sua cintura. Cabul pareceu não gostar da atitude, sua espada ainda estava apontada para a jovem e eles estavam há pouco mais de 1 metro um do outro, com Saphira logo atrás de Cabul, perto da escada.
- Se não é nossa aliada, temo que será nossa inimiga no futuro. Não posso aceitar seus termos, então terei que lhe retirar as chaves a força.
E sem mais delongas ele fez menção de quem iria atacar, mas mal deu um passo e foi logo atingido pelo Sibilo da agonia de Ziya. Saphira ficou surpresa ao ver os efeitos que a mestiça tinha, mesmo sem sequer se mover, apenas com um assovio agudo ela era capaz de fazer o homem parar no lugar onde estava e se contorcer de dor com as mãos na cabeça.
Cabul por sua vez levava as mãos aos ouvidos, tentando impedir o som agonizante e excruciante que lhe invadia a mente, mas ao contrario do prisioneiro anterior, ele era mais forte, mais resistente. Enquanto Ziya partia para subir de novo ao convés, Cabul tentava a grosso modo resistir à habilidade, e contando apenas com sua força de vontade ele resistiu à dor e voltou a atacar. Ziya já estava indo ao convés, quando ouviu o grito de fúria atrás de si, bem a tempo de se esquivar de um ataque possivelmente mortal, mas não fugindo de levar um belo de um corte no peito, que agora doía e sangrava lhe manchando o vestido.
@ Kitkat & Sasuke
Como as engrenagens de um minucioso relógio de bolso, Katsuo e Vincent coordenaram seus movimentos de forma a obter o resultado desejado. Não foi necessário muito trabalho para jogar o homem barco afora, mas diferente do que imaginavam, ele era mais persistente do que pensavam. Vincent pensou quase no mesmo momento que Katsuo, eles deveriam cortar a corda e rápido, mas como o fariam talvez não fosse a melhor das escolhas. Vincent por sua vez atirava espadas a esmo, havia pelo menos umas 5 ao seu lado, o balanço do navio tratava de traze-las até a borda, mas mesmo estando tão próximo, sua pontaria era péssima, e nenhuma delas sequer passou perto.
Já Katsuo tinha uma melhor pontaria, e não foi preciso mais que dois arremessos para acertar. A segunda lamina passou rente a corda, puindo ela e fazendo com que perdesse sua estabilidade. Aos poucos ela foi se partindo, e segundos depois, o som de algo sendo jogado ao mar pode ser ouvido em maio às batidas das ondas e os ventos uivantes. Era o fim do paladino, e tudo que restara dele, fora sua espada no chão perto de Katsuo.
O demônio por sua vez, sentiu suas forças retornarem, e em poucos segundos já sentia que estava 100% de novo e pronto para usar sua habilidade, uma pena que não fora útil durante a batalha contra o guerreiro de Zaltar. A tempestade seguia fortíssima, o navio balançava violentamente, e vez ou outra os dois guerreiros eram jogados ao chão e banhados por uma chuva de respingos de uma onda maior que atingia o casco. Seria perigoso permanecer ali fora mais tempo, talvez ir a cabine fosse a melhor das opções, e quem sabe não encontrariam também com Ziya e Airmed, ou com seus corpos, já que suas companheiras até então estavam desaparecidas.
Enquanto Cabul parecia mais preocupado com a garota, Saphira, que era bem mais objetiva e sensata que o prisioneiro, queria as chaves das jaulas lá embaixo. Contudo, a mestiça não estava disposta a confiar nos prisioneiros, e como ela era a mais próxima do corpo do moribundo, tomou a chave para si, colocando-a em sua cintura. Cabul pareceu não gostar da atitude, sua espada ainda estava apontada para a jovem e eles estavam há pouco mais de 1 metro um do outro, com Saphira logo atrás de Cabul, perto da escada.
- Se não é nossa aliada, temo que será nossa inimiga no futuro. Não posso aceitar seus termos, então terei que lhe retirar as chaves a força.
E sem mais delongas ele fez menção de quem iria atacar, mas mal deu um passo e foi logo atingido pelo Sibilo da agonia de Ziya. Saphira ficou surpresa ao ver os efeitos que a mestiça tinha, mesmo sem sequer se mover, apenas com um assovio agudo ela era capaz de fazer o homem parar no lugar onde estava e se contorcer de dor com as mãos na cabeça.
Cabul por sua vez levava as mãos aos ouvidos, tentando impedir o som agonizante e excruciante que lhe invadia a mente, mas ao contrario do prisioneiro anterior, ele era mais forte, mais resistente. Enquanto Ziya partia para subir de novo ao convés, Cabul tentava a grosso modo resistir à habilidade, e contando apenas com sua força de vontade ele resistiu à dor e voltou a atacar. Ziya já estava indo ao convés, quando ouviu o grito de fúria atrás de si, bem a tempo de se esquivar de um ataque possivelmente mortal, mas não fugindo de levar um belo de um corte no peito, que agora doía e sangrava lhe manchando o vestido.
@ Kitkat & Sasuke
Como as engrenagens de um minucioso relógio de bolso, Katsuo e Vincent coordenaram seus movimentos de forma a obter o resultado desejado. Não foi necessário muito trabalho para jogar o homem barco afora, mas diferente do que imaginavam, ele era mais persistente do que pensavam. Vincent pensou quase no mesmo momento que Katsuo, eles deveriam cortar a corda e rápido, mas como o fariam talvez não fosse a melhor das escolhas. Vincent por sua vez atirava espadas a esmo, havia pelo menos umas 5 ao seu lado, o balanço do navio tratava de traze-las até a borda, mas mesmo estando tão próximo, sua pontaria era péssima, e nenhuma delas sequer passou perto.
Já Katsuo tinha uma melhor pontaria, e não foi preciso mais que dois arremessos para acertar. A segunda lamina passou rente a corda, puindo ela e fazendo com que perdesse sua estabilidade. Aos poucos ela foi se partindo, e segundos depois, o som de algo sendo jogado ao mar pode ser ouvido em maio às batidas das ondas e os ventos uivantes. Era o fim do paladino, e tudo que restara dele, fora sua espada no chão perto de Katsuo.
O demônio por sua vez, sentiu suas forças retornarem, e em poucos segundos já sentia que estava 100% de novo e pronto para usar sua habilidade, uma pena que não fora útil durante a batalha contra o guerreiro de Zaltar. A tempestade seguia fortíssima, o navio balançava violentamente, e vez ou outra os dois guerreiros eram jogados ao chão e banhados por uma chuva de respingos de uma onda maior que atingia o casco. Seria perigoso permanecer ali fora mais tempo, talvez ir a cabine fosse a melhor das opções, e quem sabe não encontrariam também com Ziya e Airmed, ou com seus corpos, já que suas companheiras até então estavam desaparecidas.
[Novo prazo 04/03. Como todos atrasaram, ninguém leva exp de atraso nesse turno, porem Katsuo e Vincent ganharam um bonus por terem me surpreendido e jogado o paladino no mar. Status alterado para Ziya.]
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Re: [Classica] Malfeito feito
"- Péssima escolha"
O rosto se contorceu em dor, arrancando sua aura eterea, intocada. O sangue escorria do ferimento no busto reto. Felizmente, não era tão grande ou profundo. Havia talhado o vestido que lhe fez aposentar os trapos que a vestiam num passado distante. Ainda que houvesse um de melhor qualidade lhe esperando em Takaras, o traje simples que usava no navio escondia algum valor sentimental.
Fora o unico que salvou em sua viagem turbulenta até a Ilha de Lodoss, e simbolizava um rito de passagem: o primeiro presente, o momento em que os viajantes passaram a ve-la com outros olhos. A briga por restos ficava para trás. Mas aquilo era apenas um passado a ser descartado. Agora pertencia aos bailes dos aristocratas infernais. Seda, pele e veludo a esperavam na volta, mas como sempre, precisava merece-los.
O navio deveria ser entregue, e o seria, nem que Ziya tivesse que matar cada um de seus prisioneiros.
- Entenda, elfa. Essa é a razão pela qual não posso deixar que libertem a todos. Apenas tres escaparam, e dois de voces ja me causam problemas. - explicou, afim de trazer a mulher para seu lado. Ziya não estava certa de que Katsuo e Cloud ainda estivessem vivos, mas agora, o fracasso de ambos a complicaria muito, mas a vitoria dos mesmos, traria a ela toda a razão do mundo - Voce não deve nada a esses homens, pense apenas em seu bem estar. Apenas nós podemos ajuda-la. Não deixe que esse imbecil arruine suas chances.
Ziya estará completamente focada na defesa dessa vez, seu foco maximo é a esquiva, e no aparo de golpes [usará o arco para se defender dos golpes do homem, enquanto se desvencilia dele].
O rosto se contorceu em dor, arrancando sua aura eterea, intocada. O sangue escorria do ferimento no busto reto. Felizmente, não era tão grande ou profundo. Havia talhado o vestido que lhe fez aposentar os trapos que a vestiam num passado distante. Ainda que houvesse um de melhor qualidade lhe esperando em Takaras, o traje simples que usava no navio escondia algum valor sentimental.
Fora o unico que salvou em sua viagem turbulenta até a Ilha de Lodoss, e simbolizava um rito de passagem: o primeiro presente, o momento em que os viajantes passaram a ve-la com outros olhos. A briga por restos ficava para trás. Mas aquilo era apenas um passado a ser descartado. Agora pertencia aos bailes dos aristocratas infernais. Seda, pele e veludo a esperavam na volta, mas como sempre, precisava merece-los.
O navio deveria ser entregue, e o seria, nem que Ziya tivesse que matar cada um de seus prisioneiros.
- Entenda, elfa. Essa é a razão pela qual não posso deixar que libertem a todos. Apenas tres escaparam, e dois de voces ja me causam problemas. - explicou, afim de trazer a mulher para seu lado. Ziya não estava certa de que Katsuo e Cloud ainda estivessem vivos, mas agora, o fracasso de ambos a complicaria muito, mas a vitoria dos mesmos, traria a ela toda a razão do mundo - Voce não deve nada a esses homens, pense apenas em seu bem estar. Apenas nós podemos ajuda-la. Não deixe que esse imbecil arruine suas chances.
Ziya estará completamente focada na defesa dessa vez, seu foco maximo é a esquiva, e no aparo de golpes [usará o arco para se defender dos golpes do homem, enquanto se desvencilia dele].
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Re: [Classica] Malfeito feito
A corda se rompeu, mas era perigoso demais se aproximar da borda para garantir que ele havia caído. Mesmo assim, a vitória parecia certa.
– Aposto que ele se arrependeu de não idolatrar um deus peixe. HAHAHAHA!
Katsuo riu alto em satisfação. Aquela batalha, sem dúvidas, seria uma que ele lembraria por muito tempo. Quem sabe até falasse dela quando voltasse para o Inferno. Nas noites sem fim de calor causticante, nada fazia o tempo passar mais rápido do que as velhas histórias de batalhas vencidas. Mas, por ora, ficaria satisfeito com uma taberna e uma bebida. Se sentia, também, revigorado e não apenas pela vitória, mas por ter de volta seus poderes. Era bom tê-los de volta.
Entretanto, sabia que não era o momento para muitas comemorações. Aquele mar estava furioso e violento e, por vezes, ameaçava dar aos dois demônios o mesmo destino do paladino – e esse, certamente, não era um inimigo que ele iria querer rever. Antes que fosse tarde demais, eles precisavam de proteção. Agora que a adrenalina da batalha baixava, também seria bom sair debaixo daquela chuva fria.
– Vamos entrar... vamos ver se aquelas duas ainda estão vivas. – Comentou para o amigo.
Aquilo estava certo, "amigo"? Depois de tanto tempo em Lodoss, aquela era a primeira vez que Katsuo parecia disposto a pensar nessa palavra. Bom, pelo menos por enquanto.
Sem mais delongas, o guerreiro do inferno agarrou a espada do paladino. Somando à que tinha, as usaria como meio de se fixar ao convés, cravando na madeira, quando necessário, e garantindo que chegasse até o interior da embarcação. Ao se aproximar da porta, a abriria com um chute e estaria com as duas espadas em posição, caso encontrasse alguma resistência. Não permitiria que nem ele e nem Cloud fossem jogados ao mar e faria uso de seu próprio sangue para impedir isso, se fosse necessário, já que todo o resto havia sido lavado pela tempestade.
Era hora de rever velhas amigas...
– Aposto que ele se arrependeu de não idolatrar um deus peixe. HAHAHAHA!
Katsuo riu alto em satisfação. Aquela batalha, sem dúvidas, seria uma que ele lembraria por muito tempo. Quem sabe até falasse dela quando voltasse para o Inferno. Nas noites sem fim de calor causticante, nada fazia o tempo passar mais rápido do que as velhas histórias de batalhas vencidas. Mas, por ora, ficaria satisfeito com uma taberna e uma bebida. Se sentia, também, revigorado e não apenas pela vitória, mas por ter de volta seus poderes. Era bom tê-los de volta.
Entretanto, sabia que não era o momento para muitas comemorações. Aquele mar estava furioso e violento e, por vezes, ameaçava dar aos dois demônios o mesmo destino do paladino – e esse, certamente, não era um inimigo que ele iria querer rever. Antes que fosse tarde demais, eles precisavam de proteção. Agora que a adrenalina da batalha baixava, também seria bom sair debaixo daquela chuva fria.
– Vamos entrar... vamos ver se aquelas duas ainda estão vivas. – Comentou para o amigo.
Aquilo estava certo, "amigo"? Depois de tanto tempo em Lodoss, aquela era a primeira vez que Katsuo parecia disposto a pensar nessa palavra. Bom, pelo menos por enquanto.
Sem mais delongas, o guerreiro do inferno agarrou a espada do paladino. Somando à que tinha, as usaria como meio de se fixar ao convés, cravando na madeira, quando necessário, e garantindo que chegasse até o interior da embarcação. Ao se aproximar da porta, a abriria com um chute e estaria com as duas espadas em posição, caso encontrasse alguma resistência. Não permitiria que nem ele e nem Cloud fossem jogados ao mar e faria uso de seu próprio sangue para impedir isso, se fosse necessário, já que todo o resto havia sido lavado pela tempestade.
Era hora de rever velhas amigas...
- Spoiler:
Hey, Sah! Me passa uma descrição da espada do paladino? Para atualizar minha ficha.
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
O trabalho em grupo era praticamente mecânico. Os dois demônios sempre complementavam o ataque do outro.
Vincent tentou jogar as espadas que encontrava mas nenhuma acertou a maldita corda. Quando se preparava pra jogar a sexta lâmina, Katsuo acertava a corda mas não o suficiente para cortá-la mas danificou a ponto do peso do paladino fazer o resto do trabalho.
Ao ouvir o splash na água, Vincent dava um grito de comemoração.
-"Uhuuuul! Mas que cara teimoso!"
Katsuo foi checar se o homem de Zaltar ainda estava pendurado enquanto Vincent ainda estava de joelhos. Tentou levantar, mas a força do mar o fez voltar a ficar de joelhos e agora parecia ser uma péssima idéia continuar no convés.
Caminhou com dificuldade, procurando a espada do paladino, a mesma estava próxima de Katsuo. Foi em direção ao companheiro, segurando onde podia.
-"Acho que vou ficar com essa espada de lembrança, mas ainda temos um navio a tomar portanto pode usar ela agora. Vamos acabar logo com isso Katsuo."
Vincent olhou para a espada na mão de Katsuo, pegou a sua, girando no ar para sentir seu peso e balanceamento. Agora era hora de entrar e procurar o capitão e quem sabe encontrar as meninas.
Vincent tentou jogar as espadas que encontrava mas nenhuma acertou a maldita corda. Quando se preparava pra jogar a sexta lâmina, Katsuo acertava a corda mas não o suficiente para cortá-la mas danificou a ponto do peso do paladino fazer o resto do trabalho.
Ao ouvir o splash na água, Vincent dava um grito de comemoração.
-"Uhuuuul! Mas que cara teimoso!"
Katsuo foi checar se o homem de Zaltar ainda estava pendurado enquanto Vincent ainda estava de joelhos. Tentou levantar, mas a força do mar o fez voltar a ficar de joelhos e agora parecia ser uma péssima idéia continuar no convés.
Caminhou com dificuldade, procurando a espada do paladino, a mesma estava próxima de Katsuo. Foi em direção ao companheiro, segurando onde podia.
-"Acho que vou ficar com essa espada de lembrança, mas ainda temos um navio a tomar portanto pode usar ela agora. Vamos acabar logo com isso Katsuo."
Vincent olhou para a espada na mão de Katsuo, pegou a sua, girando no ar para sentir seu peso e balanceamento. Agora era hora de entrar e procurar o capitão e quem sabe encontrar as meninas.
○ ○ ○
Obs.: Ahhhh Katsuo! a espada era minha! kkkkkkk○ ○ ○
Obs.: Pode ficar com ela.○ ○ ○
Cloud
Dharmacakra Mudra
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"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
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Re: [Classica] Malfeito feito
Aquela situação estava ficando cansativa, para não dizer totalmente inconveniente. Kabul poderia ser um cara legal no fim das contas, me ajudara bastante com os guardas la embaixo, mas sua simpatia pelos outros prisioneiros poderia por em risco a fuga. Não que eu acreditasse na mulher demônio, muito pelo contrario, já conhecia bastante sua raça, e se dependesse de mim, ela ficaria esperando por ajuda até o fim da vida. Soltei um suspiro de insatisfação e tédio, ao mesmo tempo que me preparava mentalmente para uma possível luta.
- Olha, garota. Não é nada pessoal, certo? Mas eu quero ir embora daqui e não confio em você. Então se não se importa, acho melhor devolver a chave, ou teremos que tomar de volta, a escolha é sua. São dois contra um, não vai querer fazer isso sozinha...
Estava tentando evitar o conflito de toda forma, aquela garota não parecia ser qualquer uma, mas também não me intimidaria por completo com ela. Mas caso ela visse minhas palavras como uma atitude hostil, ou caso não aceitasse o “acordo” não teria outro jeito a não ser me juntar a Kabul. Enfrentar alguém que podia te atacar com um golpe que você não pode ver é algo problemático, porem, se eu ficar invisível, ela também não poderá atacar o que ela não vê.
- Olha, garota. Não é nada pessoal, certo? Mas eu quero ir embora daqui e não confio em você. Então se não se importa, acho melhor devolver a chave, ou teremos que tomar de volta, a escolha é sua. São dois contra um, não vai querer fazer isso sozinha...
Estava tentando evitar o conflito de toda forma, aquela garota não parecia ser qualquer uma, mas também não me intimidaria por completo com ela. Mas caso ela visse minhas palavras como uma atitude hostil, ou caso não aceitasse o “acordo” não teria outro jeito a não ser me juntar a Kabul. Enfrentar alguém que podia te atacar com um golpe que você não pode ver é algo problemático, porem, se eu ficar invisível, ela também não poderá atacar o que ela não vê.
[Desculpe a demora, estava viajando. Não vai acontecer de novo.]
Saphira- Mensagens : 131
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat & Sasuke
Era o fim da batalha e a vitória difícil e dolorida, mas merecida dos dois demônios. O paladino já não era mais uma ameaça, e tudo que restara dele foram as cicatrizes da batalha, e sua arma, que agora jazia nas mãos de Katsuo. Uma bela lamina, prateada como se fosse feita do metal mais nobre, o cabo e a guarda eram dourados, provável que feitos em ouro, assim como o pomo tinha uma peça em ouro presa no centro da arma. Ela era um pouco mais pesada e um pouco maior que a espada que Katsuo carregava, mas certamente de melhor qualidade.
Mas a tempestade não lhes deu muito tempo para comemorarem a vitória, e após trocarem algumas poucas palavras sob a chuva forte, eles entraram na embarcação e fecharam a porta atrás de si. Havia um trinco de metal, uma barra de metal e dois ganchos, algo bem simples, que parecia resistir à força dos ventos. Mas lá dentro não havia sequer um sinal de vida, apenas a porta que dava para a cabine do capitão e uma escada que descia para os andares inferiores da embarcação.
@ Saphira & Ziya
Ziya estava em maus lençóis, Kabul se mostrava bem mais resistente que o outro prisioneiro de antes, e também bem mais forte. O primeiro golpe por pouco não deu um fim prematuro à mestiça, ela precisava se cuidar caso quisesse sair dali com vida, pois agora que havia incitando a ira no homem, duvidava muito que este iria parar sem ter o que queria.
Novamente ele atacou, Ziya já estava quase no meio do corredor, enquanto que Saphira se aproximava deles, mas sempre mantendo distancia da dupla. Kabul novamente atacou,devido ao pouco espaço que tinha ali no corredor, tudo que ele podia fazer era estocadas ou ataques verticais, o que facilitou e muito a vida da mestiça na hora de desviar dos golpes.
- Ainda insiste em nos enganar, monstro? Farei com que pague por isto. – O próximo golpe jogou Ziya contra a parede, tamanha a força do prisioneiro e agora ela estava encurralada. Seu arco era sua única defesa, mas duvidava que ele resistiria a força daquele homem. Era hora dela tomar uma atitude, ou seria tarde demais.
Era o fim da batalha e a vitória difícil e dolorida, mas merecida dos dois demônios. O paladino já não era mais uma ameaça, e tudo que restara dele foram as cicatrizes da batalha, e sua arma, que agora jazia nas mãos de Katsuo. Uma bela lamina, prateada como se fosse feita do metal mais nobre, o cabo e a guarda eram dourados, provável que feitos em ouro, assim como o pomo tinha uma peça em ouro presa no centro da arma. Ela era um pouco mais pesada e um pouco maior que a espada que Katsuo carregava, mas certamente de melhor qualidade.
Mas a tempestade não lhes deu muito tempo para comemorarem a vitória, e após trocarem algumas poucas palavras sob a chuva forte, eles entraram na embarcação e fecharam a porta atrás de si. Havia um trinco de metal, uma barra de metal e dois ganchos, algo bem simples, que parecia resistir à força dos ventos. Mas lá dentro não havia sequer um sinal de vida, apenas a porta que dava para a cabine do capitão e uma escada que descia para os andares inferiores da embarcação.
@ Saphira & Ziya
Ziya estava em maus lençóis, Kabul se mostrava bem mais resistente que o outro prisioneiro de antes, e também bem mais forte. O primeiro golpe por pouco não deu um fim prematuro à mestiça, ela precisava se cuidar caso quisesse sair dali com vida, pois agora que havia incitando a ira no homem, duvidava muito que este iria parar sem ter o que queria.
Novamente ele atacou, Ziya já estava quase no meio do corredor, enquanto que Saphira se aproximava deles, mas sempre mantendo distancia da dupla. Kabul novamente atacou,devido ao pouco espaço que tinha ali no corredor, tudo que ele podia fazer era estocadas ou ataques verticais, o que facilitou e muito a vida da mestiça na hora de desviar dos golpes.
- Ainda insiste em nos enganar, monstro? Farei com que pague por isto. – O próximo golpe jogou Ziya contra a parede, tamanha a força do prisioneiro e agora ela estava encurralada. Seu arco era sua única defesa, mas duvidava que ele resistiria a força daquele homem. Era hora dela tomar uma atitude, ou seria tarde demais.
[Foi mal gente, se o cloud não me lembra eu ia esquecer mesmo. HXUAHXAHUXA]
[Kitkat, a imagem da espada aqui.]
NR Lima Limão- Narrador
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Re: [Classica] Malfeito feito
- Não enxerga? Seu amigo ja mostrou as verdadeiras cores, te dar a chave seria me entregar aos cães.
O acordo da elfa era um insulto. O homem se declarava seu inimigo, e antes dele o que tentou estrangula-la. Não era sadio ou inteligente deixar com que o resto escapasse, e não o faria. Alem de sobrevivencia, era uma questão de orgulho.
Estava tambem, ciente da desvantagem em numeros. Aquilo não tendia a ser um problema, mas como sua magia havia se exaurido, por enquanto nao poderia usar suas principais habilidades. Talvez ja não houvesse outro momento, estava convencida de que os garotos haviam fracassado. Onde estava o tritão afinal?
Para piorar, a defesa não era possivel e trazer a garota para seu lado tambem nao aconteceria. Só lhe sobrava o agora, e nele atacar era o unico caminho. O mais rapido que pôde, puxou duas setas da liga, como nunca foi particularmente forte, contaria novamente com a rapidez. Sua chance seria acertar pontos macios, porém dolorosos de Kabul. O primeiro golpe visaria o umbigo do homem [caso nao estivesse visivel, a area das genitais seria acertada no lugar] , no segundo [se necessario, se levantaria com a ajuda das asas] tentaria um dos olhos.
- Não me culpe, foi sua estupidez que o trouxe aqui. - caso cravasse de fato a segunda flecha, usaria as duas mãos para afunda-la cada vez mais. Se o inferno a esperasse, estaria pronta para contar sobre como o mundo acima não é tão diferente.
O acordo da elfa era um insulto. O homem se declarava seu inimigo, e antes dele o que tentou estrangula-la. Não era sadio ou inteligente deixar com que o resto escapasse, e não o faria. Alem de sobrevivencia, era uma questão de orgulho.
Estava tambem, ciente da desvantagem em numeros. Aquilo não tendia a ser um problema, mas como sua magia havia se exaurido, por enquanto nao poderia usar suas principais habilidades. Talvez ja não houvesse outro momento, estava convencida de que os garotos haviam fracassado. Onde estava o tritão afinal?
Para piorar, a defesa não era possivel e trazer a garota para seu lado tambem nao aconteceria. Só lhe sobrava o agora, e nele atacar era o unico caminho. O mais rapido que pôde, puxou duas setas da liga, como nunca foi particularmente forte, contaria novamente com a rapidez. Sua chance seria acertar pontos macios, porém dolorosos de Kabul. O primeiro golpe visaria o umbigo do homem [caso nao estivesse visivel, a area das genitais seria acertada no lugar] , no segundo [se necessario, se levantaria com a ajuda das asas] tentaria um dos olhos.
- Não me culpe, foi sua estupidez que o trouxe aqui. - caso cravasse de fato a segunda flecha, usaria as duas mãos para afunda-la cada vez mais. Se o inferno a esperasse, estaria pronta para contar sobre como o mundo acima não é tão diferente.
Última edição por Ziya em Sex Mar 11, 2016 12:43 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ortografia)
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
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A chuva era intensa e o mar rebatia as ondas no casco do navio com violência. Após falarem algumas palavras os comparsas resolvem entrar.
Vincent tomou a dianteira, repousando a mão no cabo da espada ainda na bainha, brilhando apenas uma fresta da lâmina as luzes das tochas do navio. O local estava deserto e Vincent viu que podiam relaxar pro um breve momento, mas ainda assim viu que a porta tinha uma tranca e foi fechá-la.
-"Acho que podemos trancar isso, assim se alguém tentar sair perderá tempo aqui. Não quero ninguém tentando salvar aquele maldito enlatado."
Assim o meio demônio fechou as portas e usou as trancas, deixando o corpo descansar sobre a porta. Logo levou as mãos aos joelhos, soltando o ar de seus pulmões sonoramente.
Levantou a cabeça olhando para Katsuo, deixando o corpo deslizar pela porta até sentar ao chão. Estava ensopado e deu graças a sua idéia de deixar sua camisa no barco do cara-de-peixe, mas no mesmo momento lembrou que nunca mais veria aquela camisa. Lançou as duas mãos a cabeça e balançou, jogando água para todos os lados como um cachorro de rua, provavelmente molhando um pouco mais seu parceiro. Jogou seu cabelo pra trás, tirando do rosto e olhou para o demônio a sua frente, ainda ostentando a espada do paladino.
-"Só temos um caminho agora, o capitão. Corte a cabeça e o corpo cai certo? Eu bem acho que a carga ainda estará lá quando matarmos o capitão e eu tomar a espada dele. Agora que você ganhou a sua, que tal irmos atrás da minha?"
Brincou o meio demônio enquanto usava o tempo para recuperar um pouco de força para continuar.
Ainda tinha a ferida na barriga, mas preferiu ignorar enquanto o navio não estivesse tomado.
Respirou fundo e deu uma espiada na ferida, talvez não fosse tão grave, talvez o matasse ou talvez iria lembrar dessa aventura toda vez que visse a cicatriz e poderia contar e aumentar a história.
Vincent tomou a dianteira, repousando a mão no cabo da espada ainda na bainha, brilhando apenas uma fresta da lâmina as luzes das tochas do navio. O local estava deserto e Vincent viu que podiam relaxar pro um breve momento, mas ainda assim viu que a porta tinha uma tranca e foi fechá-la.
-"Acho que podemos trancar isso, assim se alguém tentar sair perderá tempo aqui. Não quero ninguém tentando salvar aquele maldito enlatado."
Assim o meio demônio fechou as portas e usou as trancas, deixando o corpo descansar sobre a porta. Logo levou as mãos aos joelhos, soltando o ar de seus pulmões sonoramente.
Levantou a cabeça olhando para Katsuo, deixando o corpo deslizar pela porta até sentar ao chão. Estava ensopado e deu graças a sua idéia de deixar sua camisa no barco do cara-de-peixe, mas no mesmo momento lembrou que nunca mais veria aquela camisa. Lançou as duas mãos a cabeça e balançou, jogando água para todos os lados como um cachorro de rua, provavelmente molhando um pouco mais seu parceiro. Jogou seu cabelo pra trás, tirando do rosto e olhou para o demônio a sua frente, ainda ostentando a espada do paladino.
-"Só temos um caminho agora, o capitão. Corte a cabeça e o corpo cai certo? Eu bem acho que a carga ainda estará lá quando matarmos o capitão e eu tomar a espada dele. Agora que você ganhou a sua, que tal irmos atrás da minha?"
Brincou o meio demônio enquanto usava o tempo para recuperar um pouco de força para continuar.
Ainda tinha a ferida na barriga, mas preferiu ignorar enquanto o navio não estivesse tomado.
Respirou fundo e deu uma espiada na ferida, talvez não fosse tão grave, talvez o matasse ou talvez iria lembrar dessa aventura toda vez que visse a cicatriz e poderia contar e aumentar a história.
○ ○ ○
Obs.: Desculpe o post pequeno○ ○ ○
○ ○ ○
Cloud
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Re: [Classica] Malfeito feito
Matar a besta pelo interior: uma maneira muito eficiente de aniquilar. Também as defesas pelo lado de dentro são usualmente mais fracas. Aquele era o caminho que os dois demônios tomavam agora, adentrando à embarcação, mergulhado em suas entranhas como uma doença macabra. O pouco espaço também era interessante: ainda que permitisse poucas manobras, era muito vantajoso para seus truques sujos.
O garoto estava certo. Fechar aquelas portas preveniria que qualquer um conseguisse fugir. Era uma boa ideia. Antes de comentar qualquer coisa, Katsuo o ajudou com as barras para garantir que ela estivesse bem fechada.
– Vamos terminar logo com isso! – Ríspido. – Estou ansioso para experimentar isso aqui. – Meneou a espada. Mas é claro, Cloud também queria um brinquedo novo. Ele merecia, afinal. Katsuo balançou a cabeça positivamente num único movimento, concordando com ele ficar com a do capitão.
Em direção à cabeça! O guerreiro do inferno seguiu apressado e com passos largos, tomando cuidado para não perder o equilíbrio com o balanço da embarcação. Mas antes de abrir a porta que seguia para onde deveria ser a cabine do capitão, os ouvidos do demônio captaram alguma coisa: era o barulho de uma batalha!
– Espere! Tem alguma coisa acontecendo lá embaixo! – Disse parando e mirando o caminho. – Vamos terminar logo com esse capitão, não quero perder a festa lá embaixo!
Mesmo que o intuito de ver o que acontecia fosse forte, a curiosidade pela cabine do capitão era ainda maior. Mas caso Cloud mudasse de ideia, iria sugerir se separar.
O garoto estava certo. Fechar aquelas portas preveniria que qualquer um conseguisse fugir. Era uma boa ideia. Antes de comentar qualquer coisa, Katsuo o ajudou com as barras para garantir que ela estivesse bem fechada.
– Vamos terminar logo com isso! – Ríspido. – Estou ansioso para experimentar isso aqui. – Meneou a espada. Mas é claro, Cloud também queria um brinquedo novo. Ele merecia, afinal. Katsuo balançou a cabeça positivamente num único movimento, concordando com ele ficar com a do capitão.
Em direção à cabeça! O guerreiro do inferno seguiu apressado e com passos largos, tomando cuidado para não perder o equilíbrio com o balanço da embarcação. Mas antes de abrir a porta que seguia para onde deveria ser a cabine do capitão, os ouvidos do demônio captaram alguma coisa: era o barulho de uma batalha!
– Espere! Tem alguma coisa acontecendo lá embaixo! – Disse parando e mirando o caminho. – Vamos terminar logo com esse capitão, não quero perder a festa lá embaixo!
Mesmo que o intuito de ver o que acontecia fosse forte, a curiosidade pela cabine do capitão era ainda maior. Mas caso Cloud mudasse de ideia, iria sugerir se separar.
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Katsuo- Pontos de Medalhas : 100
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Re: [Classica] Malfeito feito
Eu não queria ter que ataca-la diretamente, então apenas esperei pelo momento certo, quando Kabul o fizesse e expusesse para mim o ponto fraco da garota demônio. E ainda me aproveitando da técnica, me aproximaria de ambos sem que fosse possível me ver, e assim impossível me atingir com sua habilidade, ou ao menos era o que eu esperava. Quando estivesse próxima o suficiente, sacaria uma de minhas adagas e fincaria em seu estomago sem dó nem piedade. Se era guerra que ela queria, então era guerra que ela teria.
Ao final, se tudo desse certo, minha posição já teria sido revelada e a invisibilidade já não teria mais efeito, mas também já não seria mais necessário, pois mesmo se ela não morresse de imediato com o golpe, certamente Kabul a mataria em seguida. – Sinto muito, mas você não nos deu escolha. Era só ter entregue as chaves... – Disse de final, tirando a adaga de seu corpo e agora procurando entre suas roupas a chave para toma-la da garota. – Prefere dar um jeito nela, ou deixa-la morrer aqui? Certamente algum dos soldados a encontrará em breve, e com esse ferimento ela não irá muito longe.
Se ainda assim ela resistisse e continuasse querendo lutar, ela já estaria marcada como meu alvo de toda forma, logo estaria em vantagem contra ela. Usaria a corrente presa à adaga para prender seus braços se fosse possível, dando assim a brecha necessária para que Kabul finalizasse a luta.
Ao final, se tudo desse certo, minha posição já teria sido revelada e a invisibilidade já não teria mais efeito, mas também já não seria mais necessário, pois mesmo se ela não morresse de imediato com o golpe, certamente Kabul a mataria em seguida. – Sinto muito, mas você não nos deu escolha. Era só ter entregue as chaves... – Disse de final, tirando a adaga de seu corpo e agora procurando entre suas roupas a chave para toma-la da garota. – Prefere dar um jeito nela, ou deixa-la morrer aqui? Certamente algum dos soldados a encontrará em breve, e com esse ferimento ela não irá muito longe.
Se ainda assim ela resistisse e continuasse querendo lutar, ela já estaria marcada como meu alvo de toda forma, logo estaria em vantagem contra ela. Usaria a corrente presa à adaga para prender seus braços se fosse possível, dando assim a brecha necessária para que Kabul finalizasse a luta.
[Usando a habilidade Hunter Sense pra ficar invisível e marcar Ziya como meu alvo da caçada. +40% em Agilidade e Destreza.]
Saphira- Mensagens : 131
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat e Sasuke
A dupla implacável seguia com cautela pelo navio, apesar de não haver sinal de vida, o sangue que marcava alguns pontos indicava que algum sobrevivente havia estado antes por ali anteriormente, ou talvez ainda estivessem. Katsuo conseguiu ouvir alguns sons vindos do andar debaixo, uma luta? Talvez, não dava para ouvir direito, mesmo com a porta fechada a tempestade lá fora marcava sua presença. Mas eles preferiram ignorar por enquanto, tinham certo tempo, estavam com a vantagem nas mãos, porque desperdiça-la? Eles seguiram em frente, e alguns metros após a porta que dava acesso ao interior do navio, estava a porta que dava para a cabine do capitão, no meio das duas escadas.
Katsuo e Vincent se aproximaram da mesma, tentaram ouvir algo, vai que estavam preparando uma armadilha pra quando entrassem? Mas nenhum som diferente veio lá de dentro. Um raio atravessou os céus e seu clarão pode ser visto pelas escotilhas, a tempestade estava piorando, será que o barco aguentaria? Se posicionando então para não ficarem de frente à porta, eles a abriram, deixando o espaço a frente livre e ficando nos cantos, como se esperassem que algo fosse sair de la dentro os atropelando assim que entrassem. Mas também nada veio, nenhuma chuva de flechas, ou espadas, ou soldados enfurecidos, somente uma tênue claridade amarelada vinha de la e um leve cheiro de tabaco.
Ao entrarem o que viram era uma sala no mínimo apinhada de coisas, a sensação de estar ali era no mínimo claustrofóbica. Havia vários moveis de madeira velhos e por cima destes todo tipo de coisas, desde mapas e rolos de pergaminhos, até adornos como miniaturas talhadas em madeira e até um navio numa garrafa. No fim da sala, fumando um charuto e olhando para um papel sobre a mesa estava ele, o alvo da dupla demoníaca, o Capitão. Ele estava sentado e parecia nem se importar com a chegada da dupla, apenas continuava a fitar o que quer que estivesse vendo ali.
- Então são vocês que estão causando confusão em meu navio, não é?
Ele olhou para o lado, e ao mesmo tempo a dupla seguiu seu olhar, e só agora puderam notar que bem no canto da sala, caído ao chão havia um soldado embebido numa poça de sangue, aparentemente já estava sem vida.
- Bem, vocês conseguiram, meus parabéns. O que vão fazer agora?
Sua voz era meio rouca, grave e ele tinha um ar sério e extremamente rígido, mas não parecia estar com raiva, ou se estava, não deixava transparecer isso.
@ Ziya e Saphira
Saphira estava irredutível quanto à proposta da mestiça, ela não confiava de forma alguma na jovem, ainda mais após ter sentido nela o mesmo incomodo que sentia nos demônios de Takaras. Não, ela não era boba, Saphira era uma das crias das sombras, ela vivia naquele meio por tempo suficiente para saber que, confiar demais em demônios, era pedir para ter problemas.
Já Ziya, era orgulhosa demais para aceitar a derrota, e mesmo estando sem energia para suas magias e em desvantagem numérica, ela teimava em não entregar as chaves à dupla. O resultado disso já era esperado, mesmo que não da forma como aconteceu. Kabul não queria mais conversa, ele novamente atacou Ziya com tudo que tinha, desta vez uma estocada na altura do peito, a garota estava contra a parede, mas não foi preciso muito para prever aquele ataque e esquivar. A espada de Kabul passou ao seu lado e cravou na madeira da parede, e com a proximidade do inimigo, Ziya teve a oportunidade que precisava.
Puxando duas de suas setas da cintura, ela aproveitou-se do movimento errado de Kabul para então golpea-lo na região da barriga. O mesmo não teve chance de escapar e acabou com a flecha enfiada quase inteiro em seu abdome. Já segunda flecha não foi tão fácil assim, mesmo que Ziya quisesse, não tinha posicionamento necessário para atingi-lo no olho, nem espaço no corredor para mover suas asas, contudo ela ainda conseguiu atingi-lo na altura do ombro, fazendo assim com que Kabul soltasse sua espada no chão e recuasse cambaleante.
Aquilo teria sido um ótimo desfecho para Ziya, não fosse um pequeno porem. Saphira havia sumido, em meio à adrenalina de se salvar da morte, ela mal percebeu a movimentação da vampira até que fosse tarde demais. A vampira se aproximou sorrateiramente, aproveitando-se de sua invisibilidade, enquanto a mestiça menos esperava, a golpeou com sua adaga. Tudo que Ziya sentiu foi a dor imensa em seu abdome, quase na altura das costelas, ela sentia seu sangue escorrendo enquanto à sua frente, a imagem de Saphira se formava novamente enquanto a vampira se revelava.
Ziya sentia suas forças indo embora aos poucos, suas pernas agora tremiam levemente enquanto ela recuava até chegar à parede novamente. O gosto do sangue já invadia sua boca, mas ela ainda lutava para se manter de pé. Instintivamente ela colocou a mão no ferimento, tentava comprimir para estancar o sangramento, mas ainda assim sentia que não duraria muito tempo sem cuidados adequados, como a própria vampira havia dito. Saphira então pegou as chaves da mestiça, que agora não demonstrava nenhuma resistência, ela já sentia os efeitos da hemorragia interna lhe drenando as forças, e ainda de pé encostada na parede do corredor, ela foi escorregando pela parede a medida que suas forças se esvaiam.
- Bom trabalho... Agradeço... Sua ajuda... – Kabul chegou ao lado de Saphira, parecia cansado, o ferimento também lhe deixara fraco, mas ele ainda tinha força suficiente para tomar sua espada, e com asco no olhar, ele fitava a mestiça. – Vou dar um fim a você, monstro! – Disse entre os dentes avermelhados do sangue, então ele levantou sua espada, pronto para dar o golpe de misericórdia. E essa foi a ultima imagem que Ziya viu, o corredor marrom e apertado, com as portas por trás, o olhar de ódio e vingança de seu assassino enquanto sua espada atravessava o peito e lhe arrancava a vida. Ela sentiu a dor momentânea do golpe, a espada atravessara seu peito do lado esquerdo, sem chance de salvação, e não levou mais do que alguns segundos para que Ziya deixasse esse mundo, seu corpo todo adormeceu, sua mente, ela agora estava no vazio dos mortos.
A dupla implacável seguia com cautela pelo navio, apesar de não haver sinal de vida, o sangue que marcava alguns pontos indicava que algum sobrevivente havia estado antes por ali anteriormente, ou talvez ainda estivessem. Katsuo conseguiu ouvir alguns sons vindos do andar debaixo, uma luta? Talvez, não dava para ouvir direito, mesmo com a porta fechada a tempestade lá fora marcava sua presença. Mas eles preferiram ignorar por enquanto, tinham certo tempo, estavam com a vantagem nas mãos, porque desperdiça-la? Eles seguiram em frente, e alguns metros após a porta que dava acesso ao interior do navio, estava a porta que dava para a cabine do capitão, no meio das duas escadas.
Katsuo e Vincent se aproximaram da mesma, tentaram ouvir algo, vai que estavam preparando uma armadilha pra quando entrassem? Mas nenhum som diferente veio lá de dentro. Um raio atravessou os céus e seu clarão pode ser visto pelas escotilhas, a tempestade estava piorando, será que o barco aguentaria? Se posicionando então para não ficarem de frente à porta, eles a abriram, deixando o espaço a frente livre e ficando nos cantos, como se esperassem que algo fosse sair de la dentro os atropelando assim que entrassem. Mas também nada veio, nenhuma chuva de flechas, ou espadas, ou soldados enfurecidos, somente uma tênue claridade amarelada vinha de la e um leve cheiro de tabaco.
Ao entrarem o que viram era uma sala no mínimo apinhada de coisas, a sensação de estar ali era no mínimo claustrofóbica. Havia vários moveis de madeira velhos e por cima destes todo tipo de coisas, desde mapas e rolos de pergaminhos, até adornos como miniaturas talhadas em madeira e até um navio numa garrafa. No fim da sala, fumando um charuto e olhando para um papel sobre a mesa estava ele, o alvo da dupla demoníaca, o Capitão. Ele estava sentado e parecia nem se importar com a chegada da dupla, apenas continuava a fitar o que quer que estivesse vendo ali.
- Então são vocês que estão causando confusão em meu navio, não é?
Ele olhou para o lado, e ao mesmo tempo a dupla seguiu seu olhar, e só agora puderam notar que bem no canto da sala, caído ao chão havia um soldado embebido numa poça de sangue, aparentemente já estava sem vida.
- Bem, vocês conseguiram, meus parabéns. O que vão fazer agora?
Sua voz era meio rouca, grave e ele tinha um ar sério e extremamente rígido, mas não parecia estar com raiva, ou se estava, não deixava transparecer isso.
@ Ziya e Saphira
Saphira estava irredutível quanto à proposta da mestiça, ela não confiava de forma alguma na jovem, ainda mais após ter sentido nela o mesmo incomodo que sentia nos demônios de Takaras. Não, ela não era boba, Saphira era uma das crias das sombras, ela vivia naquele meio por tempo suficiente para saber que, confiar demais em demônios, era pedir para ter problemas.
Já Ziya, era orgulhosa demais para aceitar a derrota, e mesmo estando sem energia para suas magias e em desvantagem numérica, ela teimava em não entregar as chaves à dupla. O resultado disso já era esperado, mesmo que não da forma como aconteceu. Kabul não queria mais conversa, ele novamente atacou Ziya com tudo que tinha, desta vez uma estocada na altura do peito, a garota estava contra a parede, mas não foi preciso muito para prever aquele ataque e esquivar. A espada de Kabul passou ao seu lado e cravou na madeira da parede, e com a proximidade do inimigo, Ziya teve a oportunidade que precisava.
Puxando duas de suas setas da cintura, ela aproveitou-se do movimento errado de Kabul para então golpea-lo na região da barriga. O mesmo não teve chance de escapar e acabou com a flecha enfiada quase inteiro em seu abdome. Já segunda flecha não foi tão fácil assim, mesmo que Ziya quisesse, não tinha posicionamento necessário para atingi-lo no olho, nem espaço no corredor para mover suas asas, contudo ela ainda conseguiu atingi-lo na altura do ombro, fazendo assim com que Kabul soltasse sua espada no chão e recuasse cambaleante.
Aquilo teria sido um ótimo desfecho para Ziya, não fosse um pequeno porem. Saphira havia sumido, em meio à adrenalina de se salvar da morte, ela mal percebeu a movimentação da vampira até que fosse tarde demais. A vampira se aproximou sorrateiramente, aproveitando-se de sua invisibilidade, enquanto a mestiça menos esperava, a golpeou com sua adaga. Tudo que Ziya sentiu foi a dor imensa em seu abdome, quase na altura das costelas, ela sentia seu sangue escorrendo enquanto à sua frente, a imagem de Saphira se formava novamente enquanto a vampira se revelava.
Ziya sentia suas forças indo embora aos poucos, suas pernas agora tremiam levemente enquanto ela recuava até chegar à parede novamente. O gosto do sangue já invadia sua boca, mas ela ainda lutava para se manter de pé. Instintivamente ela colocou a mão no ferimento, tentava comprimir para estancar o sangramento, mas ainda assim sentia que não duraria muito tempo sem cuidados adequados, como a própria vampira havia dito. Saphira então pegou as chaves da mestiça, que agora não demonstrava nenhuma resistência, ela já sentia os efeitos da hemorragia interna lhe drenando as forças, e ainda de pé encostada na parede do corredor, ela foi escorregando pela parede a medida que suas forças se esvaiam.
- Bom trabalho... Agradeço... Sua ajuda... – Kabul chegou ao lado de Saphira, parecia cansado, o ferimento também lhe deixara fraco, mas ele ainda tinha força suficiente para tomar sua espada, e com asco no olhar, ele fitava a mestiça. – Vou dar um fim a você, monstro! – Disse entre os dentes avermelhados do sangue, então ele levantou sua espada, pronto para dar o golpe de misericórdia. E essa foi a ultima imagem que Ziya viu, o corredor marrom e apertado, com as portas por trás, o olhar de ódio e vingança de seu assassino enquanto sua espada atravessava o peito e lhe arrancava a vida. Ela sentiu a dor momentânea do golpe, a espada atravessara seu peito do lado esquerdo, sem chance de salvação, e não levou mais do que alguns segundos para que Ziya deixasse esse mundo, seu corpo todo adormeceu, sua mente, ela agora estava no vazio dos mortos.
[Ziya, você morreu, está fora da campanha. Você irá receber toda a exp que rendeu até o presente momento, porem não faz mais parte desta campanha. Ao final, vc será trazida de volta de alguma forma que não irei revelar agora. Saphira, você está com as chaves, pode escolher o que fazer, não há ninguém no corredor além de Kabul e voce. Kitkat e Sasuke, vocês estão de frente para o capitão, alguns passos dentro da sala somente. Status alterados para Saphira e Ziya. Ziya recebeu 1300 exp pela participação até o momento, pode adicionar direto à ficha.]
NR Lima Limão- Narrador
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
Um breve silêncio tomou conta do corredor, Vincent se concentrou em ouvir algo do outro lado da porta, mas um trovão o interrompia e mostrava que lá fora a tempestade não dava trégua.
Ele e Katsuo estavam a porta da cabine do capitão e tudo isso estava prestes a acabar, então era hora de terminar o serviço.
Olhou para seu companheiro fazendo um sinal de positivo com a cabeça, girou a espada na mão direita e usou a outra para abrir a porta e usá-la como proteção. Seu sangue fervia, provavelmente os melhores homens protegeriam o capitão, e se o paladino já foi difícil de derrotar, o que estava por vir era muito pior.
Quando abriram a porta veio a surpresa, nenhum contra ataque, nenhuma resistência, nada! NADA!
O local era pequeno e amontoado, cheio de quinquilharias, o que lembrou o galpão do Rookar, mas isso foi a muito tempo. E lá estava ele, o capitão, sentado atrás de sua mesa com um papel nas mãos. Pareceu não se importar com a entrada da dupla em seu gabinete.
Vincent pode perceber um dos soldados caído no chão em meio a seu próprio sangue.
O mestiço riu, baixando a cabeça. Caminhou por trás de Katsuo, tocando seu ombro direito quando atravessou e foi em direção ao soldado caído enquanto o capitão falava algo sobre a bagunça que eles fizeram, Vincent decidiu que deixaria Katsuo responder.
Ao chegar no corpo, deixou de olhar para o capitão, fincando sua espada no peito do soldado caído e voltou a atenção para o capitão:
-"Só pra ninguém ter uma surpresa, afinal, nós somos a surpresa... "
Disse Vincent num tom debochado enquanto limpava o sangue da espada na própria calça.
O capitão não resistiu e praticamente deu o navio para eles, o que foi estranho pois um capitão afunda com seu navio e entregá-lo sem resistência era algo fora do comum.
Vincent, por outro lado olhou, para Katsuo e deu de ombros voltando para a porta e a fechando para que não fossem interrompidos.
Após colocar sua espada na bainha, o meio demônio andou até a frente da mesa, cruzando os braços e fitando o capitão. Que não tirou os olhos do papel.
-"Uma coisa eu não entendi, se esse navio é seu, vai entregar assim? Sem luta? Isso é novo pra mim."
Vincent deixou a mão esquerda deslizar para a ponta da bainha, assim seria um saque rápido caso precisasse. Deixou a cabeça cair pra esquerda, analisando o homem, não sabia o que se passava na mente daquele homem, e essa alternativa nunca passou pela cabeça do mestiço. Esperava a batalha da sua vida, mortes, sangue e metal.
Abaixo de Vincent já havia uma poça d’água, ainda molhado da tempestade, assim deu um passo pra trás quase voltando ao lado de Katsuo. Fez um gesto com a mão pra frente como se deixasse o caminho pra Katsuo passar, mas espaço não era o que tinham ali.
Estalou os dedos para chamar a atenção do capitão e disse:
-"Tem alguém aí? Nada pessoal capitão, apenas negócios, não leve pro pessoal."
Suspirou.
-"Quer fazer as honras? Não vejo glória em matar um morto, qual a graça de matar se não podemos ouvir as súplicas pela vida? Nenhum olhar de desespero? Isso é entediante, mas temos uma missão a seguir."
O meio demônio já deslizou a espada lentamente pra fora da bainha, deixando o ruído do metal sendo arrastado se espalhar pelo local.
Ele e Katsuo estavam a porta da cabine do capitão e tudo isso estava prestes a acabar, então era hora de terminar o serviço.
Olhou para seu companheiro fazendo um sinal de positivo com a cabeça, girou a espada na mão direita e usou a outra para abrir a porta e usá-la como proteção. Seu sangue fervia, provavelmente os melhores homens protegeriam o capitão, e se o paladino já foi difícil de derrotar, o que estava por vir era muito pior.
Quando abriram a porta veio a surpresa, nenhum contra ataque, nenhuma resistência, nada! NADA!
O local era pequeno e amontoado, cheio de quinquilharias, o que lembrou o galpão do Rookar, mas isso foi a muito tempo. E lá estava ele, o capitão, sentado atrás de sua mesa com um papel nas mãos. Pareceu não se importar com a entrada da dupla em seu gabinete.
Vincent pode perceber um dos soldados caído no chão em meio a seu próprio sangue.
O mestiço riu, baixando a cabeça. Caminhou por trás de Katsuo, tocando seu ombro direito quando atravessou e foi em direção ao soldado caído enquanto o capitão falava algo sobre a bagunça que eles fizeram, Vincent decidiu que deixaria Katsuo responder.
Ao chegar no corpo, deixou de olhar para o capitão, fincando sua espada no peito do soldado caído e voltou a atenção para o capitão:
-"Só pra ninguém ter uma surpresa, afinal, nós somos a surpresa... "
Disse Vincent num tom debochado enquanto limpava o sangue da espada na própria calça.
O capitão não resistiu e praticamente deu o navio para eles, o que foi estranho pois um capitão afunda com seu navio e entregá-lo sem resistência era algo fora do comum.
Vincent, por outro lado olhou, para Katsuo e deu de ombros voltando para a porta e a fechando para que não fossem interrompidos.
Após colocar sua espada na bainha, o meio demônio andou até a frente da mesa, cruzando os braços e fitando o capitão. Que não tirou os olhos do papel.
-"Uma coisa eu não entendi, se esse navio é seu, vai entregar assim? Sem luta? Isso é novo pra mim."
Vincent deixou a mão esquerda deslizar para a ponta da bainha, assim seria um saque rápido caso precisasse. Deixou a cabeça cair pra esquerda, analisando o homem, não sabia o que se passava na mente daquele homem, e essa alternativa nunca passou pela cabeça do mestiço. Esperava a batalha da sua vida, mortes, sangue e metal.
Abaixo de Vincent já havia uma poça d’água, ainda molhado da tempestade, assim deu um passo pra trás quase voltando ao lado de Katsuo. Fez um gesto com a mão pra frente como se deixasse o caminho pra Katsuo passar, mas espaço não era o que tinham ali.
Estalou os dedos para chamar a atenção do capitão e disse:
-"Tem alguém aí? Nada pessoal capitão, apenas negócios, não leve pro pessoal."
Suspirou.
-"Quer fazer as honras? Não vejo glória em matar um morto, qual a graça de matar se não podemos ouvir as súplicas pela vida? Nenhum olhar de desespero? Isso é entediante, mas temos uma missão a seguir."
O meio demônio já deslizou a espada lentamente pra fora da bainha, deixando o ruído do metal sendo arrastado se espalhar pelo local.
○ ○ ○
Obs.: Desculpe o post pequeno○ ○ ○
○ ○ ○
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Destreza: 4(D) Vigor: 2(E)
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"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
Cloud- Pontos de Medalhas : 0
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Re: [Classica] Malfeito feito
Kabul decidiu por finalizar com o sofrimento da mulher, dando-lhe um fim definitivo. Quando terminou, tomei as chaves em mãos e voltei até o porão do navio, onde agora poderíamos enfim libertar o restante dos prisioneiros. Depois de libertos, esperaria para ver como ficaria a situação, ainda não sabia ao certo que fazer. Por mim, tentaria escapar sozinha, mas correr o risco de encontrar ainda mais soldados lá em cima e sozinha era algo que não podia simplesmente ignorar.
- E agora, o que faremos? Voce é quem está no comando da situação.
Perguntei a Kabul esperando que ele decidisse o que fazer quanto a nossa fuga. Mais a frente de onde ficavam as jaulas, próximo à escada ficava os suprimentos do navio, e provavelmente havia armas ali também, se déssemos sorte, teríamos armas suficientes para todos e assim estaríamos melhor preparados pata lidar com os soldados lá em cima.
- La na frente há umas caixas, devem ser os suprimentos deles, podem conter armas também, provável que precisemos.
- E agora, o que faremos? Voce é quem está no comando da situação.
Perguntei a Kabul esperando que ele decidisse o que fazer quanto a nossa fuga. Mais a frente de onde ficavam as jaulas, próximo à escada ficava os suprimentos do navio, e provavelmente havia armas ali também, se déssemos sorte, teríamos armas suficientes para todos e assim estaríamos melhor preparados pata lidar com os soldados lá em cima.
- La na frente há umas caixas, devem ser os suprimentos deles, podem conter armas também, provável que precisemos.
Saphira- Mensagens : 131
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Re: [Classica] Malfeito feito
@ Kitkat & Sasuke
A dupla encarava o capitão com certa incredulidade, como um capitão poderia entregar assim seu navio? Estaria ele fazendo algum tipo de jogo? Uma armadilha? Por mais que tentassem ver através das ações do homem, nada vinha às suas mentes, a expressão tranquila e séria do capitão só deixava transparecer ainda mais que este não se importava, ou já havia desistido de lutar.
- Veja bem... Se 50 de meus homens não foram capazes de detê-los, quem sou eu para faze-lo? O navio é de vocês, e nada do que eu faça ou diga a partir de agora irá fazer vocês mudarem de ideia.
O homem então se levantou enfim, ele largou o papel que estava lendo, foi até a escotilha mais próxima e a abriu, o som dos ventos e da tempestade lá fora invadiu o ambiente antes abafado, até mesmo o ar se renovou naquele pequeno intervalo entre ele ter aberto a escotilha, jogou seu charuto fora e depois a fechou.
- Agora façam um favor a este velho marujo e acabem logo com minha vida.
Ele então se sentou novamente e colocou as mãos sobre a mesa, agora encarando a dupla. Vincent não gostou muito daquela atitude, via aquilo com extremo desgosto, um homem que aceitava a própria morte em sua concepção não valia a pena o prazer de matar. Katsuo por sua vez era mais sensato que seu companheiro, e por mais que esperasse por um momento de mais ação, não hesitou em terminar com a vida do capitão. Com sua nova espada em punho, não foi necessário muito, um golpe horizontal e estava findado o destino do capitão, e sua cabeça agora rolava por baixo de sua mesa enquanto o corpo caía para o lado com o sangue esguichando como uma torneira aberta. Era o fim, o navio agora era deles, restava apenas explora-lo e procurar por suas companheiras de equipe, isso se estas ainda estiverem vivas.
@ Saphira
- Sim, vamos nos preparar e tomar este navio, se aquela demônio estiver mesmo certa, deve estar havendo uma batalha feroz lá em cima, caso contrario já teriam vindo aqui verificar o que está acontecendo.
O grupo de prisioneiros seguiu em frente, na parte dos suprimentos eles encontraram algumas armas e roupas comuns, nada excepcional, com exceção de Saphira, que em meio aos caixotes acabou por encontrar algo diferente. Tratava-se de uma joia, um anel com uma orbe azul brilhante e translucida, seu azul era profundo, como o oceano, provavelmente havia ido parar ali no chão entre as caixas devido ao balanço violento da embarcação. Quando Saphira tomou o anel para si viu que o mesmo pareceu reluzir, foi por um breve instante, não mais que 1 segundo, mas ela pode sentir, ao mesmo tempo que aquele vislumbre, uma onda de energia percorrer seu corpo todo, como um choque fraco que arrepiava e causava um espasmo involuntário dos músculos.
- Vamos subir agora, a tempestade irá acobertar nossos passos, vamos ser rápidos, não os deixemos se recuperarem do primeiro ataque. Vamos a luta homens!
Kabul levantou sua espada de final e assim todos os outros que o seguiam também o fizeram, Saphira não tomou a frente daquela vez, preferiu ficar atrás de Kabul, ao lado dos outros para não ter mais surpresas desagradáveis, mas ela pode ver de relance que um dos prisioneiros ficara para trás. Aquele mesmo que estava na ultima das jaulas, o que havia lhes falado sobre a invasão, que haviam vindo para o buscar, ele parecia ainda procurar algo entre as caixas e não seguia o grupo.
A dupla encarava o capitão com certa incredulidade, como um capitão poderia entregar assim seu navio? Estaria ele fazendo algum tipo de jogo? Uma armadilha? Por mais que tentassem ver através das ações do homem, nada vinha às suas mentes, a expressão tranquila e séria do capitão só deixava transparecer ainda mais que este não se importava, ou já havia desistido de lutar.
- Veja bem... Se 50 de meus homens não foram capazes de detê-los, quem sou eu para faze-lo? O navio é de vocês, e nada do que eu faça ou diga a partir de agora irá fazer vocês mudarem de ideia.
O homem então se levantou enfim, ele largou o papel que estava lendo, foi até a escotilha mais próxima e a abriu, o som dos ventos e da tempestade lá fora invadiu o ambiente antes abafado, até mesmo o ar se renovou naquele pequeno intervalo entre ele ter aberto a escotilha, jogou seu charuto fora e depois a fechou.
- Agora façam um favor a este velho marujo e acabem logo com minha vida.
Ele então se sentou novamente e colocou as mãos sobre a mesa, agora encarando a dupla. Vincent não gostou muito daquela atitude, via aquilo com extremo desgosto, um homem que aceitava a própria morte em sua concepção não valia a pena o prazer de matar. Katsuo por sua vez era mais sensato que seu companheiro, e por mais que esperasse por um momento de mais ação, não hesitou em terminar com a vida do capitão. Com sua nova espada em punho, não foi necessário muito, um golpe horizontal e estava findado o destino do capitão, e sua cabeça agora rolava por baixo de sua mesa enquanto o corpo caía para o lado com o sangue esguichando como uma torneira aberta. Era o fim, o navio agora era deles, restava apenas explora-lo e procurar por suas companheiras de equipe, isso se estas ainda estiverem vivas.
@ Saphira
- Sim, vamos nos preparar e tomar este navio, se aquela demônio estiver mesmo certa, deve estar havendo uma batalha feroz lá em cima, caso contrario já teriam vindo aqui verificar o que está acontecendo.
O grupo de prisioneiros seguiu em frente, na parte dos suprimentos eles encontraram algumas armas e roupas comuns, nada excepcional, com exceção de Saphira, que em meio aos caixotes acabou por encontrar algo diferente. Tratava-se de uma joia, um anel com uma orbe azul brilhante e translucida, seu azul era profundo, como o oceano, provavelmente havia ido parar ali no chão entre as caixas devido ao balanço violento da embarcação. Quando Saphira tomou o anel para si viu que o mesmo pareceu reluzir, foi por um breve instante, não mais que 1 segundo, mas ela pode sentir, ao mesmo tempo que aquele vislumbre, uma onda de energia percorrer seu corpo todo, como um choque fraco que arrepiava e causava um espasmo involuntário dos músculos.
- Vamos subir agora, a tempestade irá acobertar nossos passos, vamos ser rápidos, não os deixemos se recuperarem do primeiro ataque. Vamos a luta homens!
Kabul levantou sua espada de final e assim todos os outros que o seguiam também o fizeram, Saphira não tomou a frente daquela vez, preferiu ficar atrás de Kabul, ao lado dos outros para não ter mais surpresas desagradáveis, mas ela pode ver de relance que um dos prisioneiros ficara para trás. Aquele mesmo que estava na ultima das jaulas, o que havia lhes falado sobre a invasão, que haviam vindo para o buscar, ele parecia ainda procurar algo entre as caixas e não seguia o grupo.
- Spoiler:
- Bom, como prometido, esperei até o fds acabar e o Kitkat não apareceu, então por enquanto irei controlar o personagem dele. O EXP por atraso será dado somente no final, assim como todas as recompensas da campanha, mas para questão de esclarecimento: 200 exp pro Vincent e 100 exp pra Saphira. Saphira, voce não sabe o que esse anel que voce encontrou faz, mas sabe que ele tem algum efeito sobrenatural.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: [Classica] Malfeito feito
A desconfiança impregnou o ar por um momento. Katsuo comprimia o olhar e acompanhava, preparado, o capitão enquanto ouvia atendo suas palavras que não pareciam fazer sentido algum. Esperou que alguém fosse saltar de algum canto ou que, com alguma mágica, o capitão fosse tentar combatê-los, mas nada disso aconteceu. Na verdade, ele já havia aceitado a derrota – bastante sensato, concluiu o demônio.
Cloud, por outro lado, parecia mais desconfiado. Tomou precauções necessárias, ao "terminar" com aquele cadáver. Embora o guerreiro do inferno não tenha dito uma só palavra, aprovava aquele ato. Era melhor prevenir, afinal. Por outro lado, seu companheiro parecia também decepcionado: qual era a graça em acabar com um homem morto? Mas ao que Katsuo compreendia, alcançar a vitória ia muito além da diversão. Esmagar o fraco era não apenas inevitável, mas também necessário.
Quando o velho homem terminou, o demônio não deu mais muito tempo: usou um golpe limpo e rápido na horizontal e decepou sua cabeça! A alma dele já havia sido mutilada, não havia motivos para fazer o mesmo com seu corpo. Aquela era a verdadeira derrota. O sangue jorrou vívido e quente – quase dava para sentir o seu calor naquela sala apertada – e um silêncio profundo tomou a sala por um momento. Katsuo foi tomado de uma certa nostalgia, um certo respeito pelo inimigo abatido e também um vazio depois de ter sua tarefa concluída, como ele sempre sentia.
– Hey, garoto: confesso que achei que você não daria conta, mas até que você luta bem. A espada dele é sua, se tiver alguma.
Katsuo assumiu uma postura reta e tranquila. Revirou a sala com os olhos em busca de algo que fosse precioso, algumas moedas talvez ou uma armadura. Naquela altura, até um pedaço de comida lhe serviria. Olhou para sua espada nova: ela havia servido muito bem. Era bonita e interessante, estava ansioso para usá-la de novo. Não fez a menor questão de limpar o sangue do capitão da lâmina – as manchas vermelhas o agradavam!
– Vamos logo com isso. Ouvi barulho lá embaixo, aposto que os soldados estavam estuprando uma daquelas duas...
E deixou a sala. Esperou ser acompanhado por Cloud, mas não fazia a mínima diferença. Sua postura estava relaxada, mas a espada do paladino ainda estava empunhada – ela não tinha uma bainha. Não estava menos preparado, porém. Os passos já eram mais lentos. Já se sentia vitorioso. Seguia rumo aos níveis inferiores. Quanto ao que o navio carregava, isso sequer passava como uma preocupação. Sua intenção era terminar com aquilo logo e depois entregar o navio para receber a recompensa, mas não desperdiçaria nada que parecesse valioso no caminho.
Cloud, por outro lado, parecia mais desconfiado. Tomou precauções necessárias, ao "terminar" com aquele cadáver. Embora o guerreiro do inferno não tenha dito uma só palavra, aprovava aquele ato. Era melhor prevenir, afinal. Por outro lado, seu companheiro parecia também decepcionado: qual era a graça em acabar com um homem morto? Mas ao que Katsuo compreendia, alcançar a vitória ia muito além da diversão. Esmagar o fraco era não apenas inevitável, mas também necessário.
Quando o velho homem terminou, o demônio não deu mais muito tempo: usou um golpe limpo e rápido na horizontal e decepou sua cabeça! A alma dele já havia sido mutilada, não havia motivos para fazer o mesmo com seu corpo. Aquela era a verdadeira derrota. O sangue jorrou vívido e quente – quase dava para sentir o seu calor naquela sala apertada – e um silêncio profundo tomou a sala por um momento. Katsuo foi tomado de uma certa nostalgia, um certo respeito pelo inimigo abatido e também um vazio depois de ter sua tarefa concluída, como ele sempre sentia.
– Hey, garoto: confesso que achei que você não daria conta, mas até que você luta bem. A espada dele é sua, se tiver alguma.
Katsuo assumiu uma postura reta e tranquila. Revirou a sala com os olhos em busca de algo que fosse precioso, algumas moedas talvez ou uma armadura. Naquela altura, até um pedaço de comida lhe serviria. Olhou para sua espada nova: ela havia servido muito bem. Era bonita e interessante, estava ansioso para usá-la de novo. Não fez a menor questão de limpar o sangue do capitão da lâmina – as manchas vermelhas o agradavam!
– Vamos logo com isso. Ouvi barulho lá embaixo, aposto que os soldados estavam estuprando uma daquelas duas...
E deixou a sala. Esperou ser acompanhado por Cloud, mas não fazia a mínima diferença. Sua postura estava relaxada, mas a espada do paladino ainda estava empunhada – ela não tinha uma bainha. Não estava menos preparado, porém. Os passos já eram mais lentos. Já se sentia vitorioso. Seguia rumo aos níveis inferiores. Quanto ao que o navio carregava, isso sequer passava como uma preocupação. Sua intenção era terminar com aquilo logo e depois entregar o navio para receber a recompensa, mas não desperdiçaria nada que parecesse valioso no caminho.
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Lvl: 8
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Re: [Classica] Malfeito feito
Vincent Eldoras
"I admit that I ain't no angel, I admit that I ain't no saint -- I'm selfish and I'm cruel and I'm blind. If I exorcise my devils, well, my angels may leave too. When they leave they're so hard to find...”Evite acidentes,
faça tudo de propósito!
faça tudo de propósito!
E o fato foi consumado, Katsuo deu fim a mediocre vida do capitão, fazendo sua cabeça rolar.
Vincent achava que alguns covardes assim deveriam sofrer antes de morrer, mas seu companheiro deu-lhe uma morte limpa.
Agora o navio estava oficialmente tomado e Vincent relaxou por um momento e estalou o pescoço, virando a cabeça pra o lado.
Katsuo fez um comentário sobre ele, dizendo que não acreditava no seu potencial. Vincent ficou em sliêncio por alguns segundos, mas revidou:
-“E olha que nem sou demônio por completo. Tenho algumas cartas na manga que podem te surpreender ainda mais..."
Neste momento lembrou que ainda tinham a parte de baixo do navio para explorar e foi em direção ao corpo do decapitado. Antes que ficasse imbuído de sangue, o jovem foi ao corpo e removeu o casaco do capitão, um pouco manchado de sangue, mas vestiu assim mesmo, procurando o chapéu em volta. Vestiu o chapéu e revirou os bolsos do casaco para ver se tinha algo, pegou a espada para sentir o peso e olhou para seu parceiro, que estava revirando o cômodo a procura de algo útil.
-"Então Katsuo, acho que vou mudar de vida, capitão Cloud cai muito bem... "
Disse ele com sarcasmos e um sorriso malicioso no rosto.
Mas seu ideal estava na mesa. O papel.
Pegou o papel para ler, mas antes olhou para o demônio a sua frente, estranhando sua quietude.
-" Vamos descobrir o que esse covarde lia em seus últimos minutos."
Vincent achava que alguns covardes assim deveriam sofrer antes de morrer, mas seu companheiro deu-lhe uma morte limpa.
Agora o navio estava oficialmente tomado e Vincent relaxou por um momento e estalou o pescoço, virando a cabeça pra o lado.
Katsuo fez um comentário sobre ele, dizendo que não acreditava no seu potencial. Vincent ficou em sliêncio por alguns segundos, mas revidou:
-“E olha que nem sou demônio por completo. Tenho algumas cartas na manga que podem te surpreender ainda mais..."
Neste momento lembrou que ainda tinham a parte de baixo do navio para explorar e foi em direção ao corpo do decapitado. Antes que ficasse imbuído de sangue, o jovem foi ao corpo e removeu o casaco do capitão, um pouco manchado de sangue, mas vestiu assim mesmo, procurando o chapéu em volta. Vestiu o chapéu e revirou os bolsos do casaco para ver se tinha algo, pegou a espada para sentir o peso e olhou para seu parceiro, que estava revirando o cômodo a procura de algo útil.
-"Então Katsuo, acho que vou mudar de vida, capitão Cloud cai muito bem... "
Disse ele com sarcasmos e um sorriso malicioso no rosto.
Mas seu ideal estava na mesa. O papel.
Pegou o papel para ler, mas antes olhou para o demônio a sua frente, estranhando sua quietude.
-" Vamos descobrir o que esse covarde lia em seus últimos minutos."
○ ○ ○
Obs.: Obs.: Vincent procurará algo de útil na mesa do capitão, assim como em seu corpo, e claro, sua espada... ^.^ ○ ○ ○
Obs.: Depois da leitura, era hora de explorar o que seus contratantes queriam. ○ ○ ○
Obs.: Ketchup meu filho, não abandona a criança aqui não rs...Cloud
Dharmacakra Mudra
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"Eu admito que não sou anjo, eu admito que não sou santo. Eu sou egoísta e eu sou cruel e eu sou cego. Se eu exorcizar meus demônios, bem, meus anjos podem sair também. Quando eles saem são tão difíceis de achar..." |
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Re: [Classica] Malfeito feito
Deixei que os outros fossem a frente, já estava de cansada de lutar por eles e ser cortada e perfurada por gente desconhecida, era hora de deixar que eles lutassem por mim um pouco. Porem, em meio ao tumulto do motim que preparávamos, um dos prisioneiros parecia não muito interessada em fugir, mas sim em pilhar o que havia ali escondido. Não que eu o culpasse por isso, afinal a maioria ali eram patifes e ladrões de meia tigela, capturados pelo exercito para serem exilados da ilha e nunca mais voltarem a cometer seus crimes. E eu como uma das prisioneiras, não o repreenderia por isso, apenas deixaria que continuasse com sua busca, até porque, já sabia que além de comida e armas de baixa qualidade, não deveria haver qualquer tesouro num navio de prisioneiros como o nosso.
Continuei seguindo o grupo de amotinados até o convés, mas a tempestade lá fora parecia muito forte para sequer permanecer do lado de fora da embarcação. Será que ainda restava alguém lá em cima? Estariam ainda lutando? Seguia sempre como uma das ultimas no grupo, que não eram muitos, mas que deveria ao menos dar para protege-la caso algum ataque acontecesse. Se a tal invasão fosse mesmo real, tentaria ajudar aqueles que estavam invadindo, apenas para mostrar que estava ao seu lado e não do exercito.
Continuei seguindo o grupo de amotinados até o convés, mas a tempestade lá fora parecia muito forte para sequer permanecer do lado de fora da embarcação. Será que ainda restava alguém lá em cima? Estariam ainda lutando? Seguia sempre como uma das ultimas no grupo, que não eram muitos, mas que deveria ao menos dar para protege-la caso algum ataque acontecesse. Se a tal invasão fosse mesmo real, tentaria ajudar aqueles que estavam invadindo, apenas para mostrar que estava ao seu lado e não do exercito.
[Tem como dizer quantos prisioneiros são aproximadamente? Obrigada.]
Saphira- Mensagens : 131
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Ficha Secundária
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Lvl: 2
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Re: [Classica] Malfeito feito
CAMPANHA ENCERRADA
Como a nossa querida Sah nos abandonou, estou encerrando a campanha.
Podem adicionar os seguintes valores em XP às duas fichas:
KATSUO: +1550
SAPHIRA: +1300
ZIYA: +1300
CLOUD: +1750
_________________
NR Fury- Narrador
- Pontos de Medalhas : 0
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