Caelum Online - CLOSED BETA

por Elliot Middlefinger Dom Jan 25, 2015 6:31 pm

Você se encontra atualmente em seu quarto. Uma luz morna do entardecer ultrapassa as cortinas finas e claras de sua janela entreaberta. Vez ou outra a brisa invade o recinto, trazendo consigo um ar refrescante. Você está de pé diante de sua escrivaninha e o silêncio se instala diante de toda sua casa. Em cima desta mesa, existe uma caixa. Ela não é muito grande, mas nas faces visíveis dela é possível você ler “SVR – Sensitive virtual reality”. Sim, você foi um dos grandes e poucos sortudos a adquirir uma destas! Seu coração palpita diante desse aparelho ainda embalado, pois, no fundo, apesar de todas as notícias que você têm lido ultimamente, existe uma grande dúvida se poderia ser verdadeiro ou não. Como é estar lá dentro, afinal? Como será essa experiência inovadora, e qual será o resultado disso tudo? Essas são questões que têm circulado pela sua mente dia e noite. Por fim, o grande dia chegou! Você massageia suas mãos diante da caixa e parece hesitar. Parece estar confuso e não se decide exatamente em como abri-la. Por fim, você ansiosamente pega um estilete próximo a caixa e um sorriso é traçado em seus lábios: era hora de abri-la. Você manuseia a caixa de um lado para o outro, cortando todos os pedaços de fita que a mantinham fechada. Ao abrir, você nota alguma coisa negra e brilhosa muito parecida com plástico, no meio de todas aquelas bolinhas de isopor.

Você se antecipa e enfia os braços lá dentro, resgatando aquela forma enegrecida até então abstrata aos seus olhos. Um monte de isopor se espalha pelo chão, e você agora se depara carregando em suas mãos um capacete escuro. Dentro dele, vários fios ensacolados estavam fechados. Você se dirige até a caixa, pega seu manual. Puxa uma cadeira e o abre rapidamente; e então começa a pegar fio por fio e a encaixá-lo por trás do capacete de realidade virtual como se não houvesse mais amanhã. Por fim, poucos minutos se passaram e você já havia conseguido montar apropriadamente o SVR. Em uma última olhada geral dada no manual do aparelho, você nota um aviso em destaque: “Antes de ligar o visor, favor se deitar em um local confortável e protegido.” Diretamente você olha para a sua cama, já arrumada. Neste instante você sente algo vibrar em seu bolso: o celular. Você o retira rapidamente e percebe que está tremendo de ansiedade. Se você tem amigos com os quais planejou jogar, talvez este alerta seja o de uma mensagem deles. Se não houver, você percebe que era simplesmente um SMS de sua operadora – não importa. Ao se levantar da cadeira e jogar o celular sob a mesa, você estende a palma de sua mão sob a testa do visor e logo suas luzes se acendem.

Ao se deitar na cama você o encaixa em sua cabeça. Nesse instante tudo se escurece e se aquieta; e na tela antes escura, agora aparece uma palavra em branco: “Nickname:”. Naturalmente você escolhe um nome para seu personagem, e a tela se escurece novamente – é quando sua primeira experiência com o SVR aparece!

O lugar escuro pelo qual você havia submergido passa a ganhar cores. Frame por frame o mundo de Ethernity vai costurando suas teias visuais perante o seu corpo! E por falar em corpo, por um momento você olhou para suas mãos e para seus pés enquanto o chão tremia. Em questão de instantes todos os quadros se encaixavam, e após um súbito clarão que o fez erguer as mãos sob os olhos, um cenário completamente novo e cheio de cores se explode em sua frente. Assustado demais para perceber, a única coisa pela qual você consegue manter a atenção é em um espelho imenso que mostra milagrosamente a imagem ideal de um personagem pelo qual você sonhou por toda a vida! Estranhamente você mexe os braços e as pernas enquanto flutua e nota que a imagem no espelho o segue perfeitamente. Seria você?! Por fim, ao entender que aquela seria a tela de customização de personagem, você se atenta a acertar os últimos detalhes de seu avatar. Inesperadamente não existem botões e todas as mudanças pensadas simplesmente eram interpretadas pelo sistema na mesma hora.

Ao terminar sua customização de personagem, seu corpo que antes flutuava no ar começa a descer delicadamente até a ponta dos seus pés tocarem o chão. Logo a sua frente, um pequeno clarão surge e dele aparece uma criatura baixinha esverdeada e de orelhas pontudas. Ele veste um manto claro e usa uma bengala para se locomover até você.

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- Seja bem-vindo a Vennas, caçador! Me chamo Lednas e serei o seu Guia a partir de agora.

Uma música tema da cidade de Vennas começa a invadir seus ouvidos como se o mesmo viesse de todos os lados. A pequenina e velha criatura se aproxima de você, puxando-o(a) pelos braços. Como se não esperasse por aquilo, o toque das mãos daquele monstrinho foram perfeitamente sentidas em sua pele, e ao olhar para seu braço, você foi capaz de notar até mesmo os seus dedinhos se afundarem em sua carne enquanto ele o guiava até o centro do local. Você se aproximou de um cristal enorme e roxeado, certamente contendo propriedades mágicas devido ao seu movimento de girar em seu próprio eixo e uma sombra de mesmo tom roxo – porém mais escuro – ladear cada canto daquele cristal e se mover como se tivesse vida própria.

– Este cristal se chama Crystal Gate. É o responsável por poder teletransportar os caçadores de Ethernity a mundos nunca antes vistos. – Bravou Lednas. – Para poder acessar qualquer mundo, você deve citar em voz alta para o Cristal três palavras chaves. A partir disso, ele teletransportará você – e um amigo de Party – para um mundo completamente baseado nessas três palavras. Por exemplo: – O baixinho se virou para o Cristal e disse, em alto e bom tom: – Solitary Mountain Rock. – Após isso uma luz azulada e brilhosa passou a banhar o corpo de vocês e em instantes vocês já não estavam mais em Vennas, mas sim, em um mundo completamente desconhecido e escuro.

Você se encontrava em uma caverna enorme onde, caso olhasse para cima, jamais conseguiria visualizar seu topo. O mapa se baseava em vários complexos montanhosos e escuros, onde corredores e áreas maiores como a que você se encontra compõem uma pequena parte daquele mundo. Ao seu lado, inesperadamente você ouve a voz de Lednas aparecer, onde uma música de índole mais sombria passava a rechear os seus ouvidos de medos e temores.

– Todo caçador possui uma arma. Este será o local em que você poderá criar a arma que você quiser. – E então uma tela de customização de armas aparecia em sua frente. Instintivamente a forma antes abstrata de sua arma começava a se moldar perante as suas vontades, e num piscar de olhos, você deu seu processo de criação por completo. Lednas aparecia sob a sua frente, analisando sua nova arma(s) que flutuava diante de vocês dois. O velhinho murmurava algumas coisas consigo mesmo, levando a mão ao queixo como se pensasse e passasse a considerar algumas coisas sobre o item.

– Hum... É uma bela arma, caçador. Você está pronta para usá-la? Vamos, vamos, pegue-a... – Ele se afastou de você dando alguns passos para trás. – Toda arma possui poder próprio. E você pode explorar esse poder, caçador. Você está pronto? Segure-a firmemente... Sinta a sua energia se conectar com sua mente e coração... Você está pronto? Eu repito: Você está pronto?! – Sua respiração já se encontrava densa. As batidas de seu coração podiam ser nitidamente ouvidas. A energia daquela arma parecia sincronizar com a sua mente, sendo completamente harmonizada com o seu ser. Um frio lhe subia a espinha, e novamente você se assustava perante a realidade dos sentidos que o SVR era capaz de fornecer. Até que mais uma vez Lednas voltava a falar, como se ordenasse a você acordar e... – Vamos! Use essa energia e... RECITE O SEU NOME!

Neste instante seus olhos se abriram determinados pela energia de sua arma e pelas palavras encorajadoras de Lednas. Um monstro surgia diante de seus olhos. Uma espécie de boneco espantalho, carregando consigo uma espada torta e um escudo velho. Ele erguia ambos os braços aos céus, bradando um grito de fúria. Mas nada disso iria interpor o seu caminho. Os nós de seus dedos tornavam-se brancos ao apertar sua arma e aquela energia queria, não... EXIGIA sair!

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– VAMOS! RECITE O SEU NOME!

Lednas gritava mais uma vez. Aquela experiência era real demais para ser verdade. Você a sentia. Aquilo era real. Não era simplesmente um jogo. Você sentia isso! Movido pelas próprias emoções você começava a correr em direção ao monstro com sua arma em riste. O mesmo, por sua vez erguia sua espada aos céus e colocava o escudo à sua frente.

Qual dos dois venceria? Que tipo de poder emergiria desta energia? Você era incapaz de pensar. Era incapaz de questionar. Apenas o calor e a intensidade de suas emoções serviam como guia, e você, mais do que tudo, sentia que deveria segui-la.

[quote] Pois bem, a campanha começou. O processo Inicial será apenas como Introdução do mundo de Ethernity a vocês. Cada um terá o prazo de 2 dias para postar. Desta forma a aventura pode correr mais agilmente. Esse prazo vai começar a correr a partir de amanhã! Caso todos vocês postem tudo em menos de 12 dias, eu também, é claro, irei me incluir nessa e postar pra vocês mais cedo.
Outra coisa: A ordem de postagem se manterá do início ao fim, conforme vocês forem postando agora. Isso pode mudar mais pra frente, porém, falem antes comigo. São 6 participantes, e 12 dias de prazo no total. Individualmente, cada um terá 2 dias pra postar. Se isso não acontecer, o próximo da fila poderá dar continuação à sua vez. Qualquer dúvida é só perguntarem.

Essa parte em especial se trata da parte de surgimento da Skill criada por vocês na ficha. Eu acho que é uma parte importante do personagem e gostaria que começássemos por ela.

por wasabi Qua Jan 28, 2015 2:51 am

Deimos:

Toda aquela sensação estava empolgando de mais, finalmente um mundo que merecia atenção! A arma que foi criada carrega o nome das lendas da Irlanda. Podia sentir a sincronia dos batimentos e as pulsações de energia no corpo que se estendia até a arma, não erá só uma lamina, mas sim uma extensão de seu corpo e alma.

Então diante o oponente que surge decido não mais conter... e com ferociadade parto para cima do espantalho a frente, faço uma parada brusca na investida a pouco mais de 1 metro da criatura, enquanto ergo a espada longa que vibrava com meus musculos, e liberto toda a tensão contida até então em um unico golpe hotizontal como um gilhotina, e aciono um gatilho na espada, que se fragmenta em varias laminas, formando um chicote.

_ DESPERTE GAEL BOLG! LARGE SPLIT!!!

por Sassa Qua Jan 28, 2015 5:41 pm

Era fim de tarde e eu acabara de voltar do trabalho, estava cansada e não queria saber de mais nada aquele dia, só de dormir e ficar conversando com Ryan no whatsapp. Até que minha mãe me abordou no meio do caminho para meu quarto e avisou sobre a chegada de uma caixa. “Foi uma tal de Autumn Corporation! Eu não entendi nada, só deixei em cima da sua cama a caixa.” Um largo sorriso se abriu em meu rosto, mas não foi só pela forma errada como minha mãe lera o nome do remetente na caixa, e sim por finalmente ter chegado. Era então o dia esperado, o dia em que eu finalmente teria a chance de testar aquela maravilhosa invenção, juntamente com outras centenas de sortudos pelo mundo. “Ryan, espero que tenha chegado pra você também...” Corri até meu quarto e lá estava ela, a grande caixa de papelão, com um carimbo da agencia de correios de um dos lados, e o logo da Autumn Corporation por baixo. Fiquei alguns segundos parada em frente à caixa observando, até que minha mãe chegou de surpresa me dando um belo susto. Depois de ter acordado daquela breve “brisa”, tratei de tomar um banho rápido e em seguida me tranquei no quarto. Peguei o celular em cima da mesinha do computador para olhas que horas eram e percebi que tinha uma mensagem, era de Ryan. “Estou fazendo Login no Caelum. Meu nick será Ettan. Amo você!” Sorri novamente, e então era chegada a hora. Com bastante cuidado eu abri a caixa e retirei o dispositivo. Tratava-se de um capacete com vários fios pendurados, e no fundo da caixa o manual de instruções. Depois de algum tempo finalmente tinha plugado todos os fios de forma correta e era só coloca-lo e começar... “Antes de ligar o visor, favor se deitar em um local confortável e protegido.” E por pouco eu não o liguei ali mesmo, sentada na cadeira da escrivaninha. Deitei na cama e fechei os olhos. Liguei o aparelho e era chegada a hora.

Depois de ligar o dispositivo, as coisas começaram a acontecer como num sonho, mas era algo tão real, que parecia que eu estava acordada ainda. Primeiramente veio a tela para escolher o nome e então... Aquele terrível impasse, que nome escolher!? Fiquei cerca de 15 minutos só para isso, e no fim, não conseguira nada mais criativo que meu próprio apelido de infância, Lyss. Depois disso, as coisas começaram a mudar drasticamente. O lugar escuro onde eu estava começa a ganhar cores, formas, e o mundo vai se formando à minha volta como num passe de mágica. Com uma nitidez impecável, era possível ver cada detalhe, cada... BOOM! Um clarão enorme que quase me deixou cega. E depois, lá estava eu em frente a um espelho que mostrava todo meu corpo. “Nossa, eu sou assim? Achei que fosse mais magrinha...” E foi então que outra coisa estranha aconteceu, e de repente, minha “barriguinha” desapareceu, dando lugar a um tanquinho sarado. “D=” Impressionante! Aquela era a tela de customização de personagens. Após cerca de 1 hora nessa tela, eu finalmente havia preparado minha personagem, uma elfa de cabelos loiros e curtos e pele alva. E depois de terminar com a customização, desci até o chão e lá estava eu, pronta para explorar aquele mundo novo. À minha frente um pequeno ser verde estava de prontidão, e uma musica leve, que eu não sabia dizer se já estava lá quando cheguei, tocou mais alto em minha cabeça. – O-Obrigada... – Fiquei um pouco receosa em conversar com ele, pois sabia que era um NPC, mas eu estava acostumada a jogos normais, onde os NPCs eram apenas BOTs com falas programadas. Este era bem diferente, ele parecia um... Parecia ser de verdade, até em seu modo de falar e agir, era realmente impressionante.

O pequeno ser me levou até um grande cristal e me explicou para que servia em palavras bem fáceis de entender. Mas eu estava estupefata demais para fazer qualquer pergunta ou comentário, então simplesmente deixei que ele criasse o mundo para onde iríamos sem pestanejar. O resultado era que depois de mais alguns shows de luzes, estávamos numa espécie de canyon escuro, e até mesmo a musica do local estava diferente. – Wow! – E então o pequenino continuou explicando. Ali era o local onde criamos nossas armas, e as personalizamos. Ele parou por um momento e esperou que eu o fizesse, então eu fiz da mesma forma como na customização da personagem. Pensei nas armas que queria, nos estilos de luta conhecidos e depois de algum tempo, finalmente me decidi por um estilo novo e diferente. – Ótimo, estou pronta! E agora? – Perguntei ao guia, após ter recebido as duas espadas prontas para o uso em minhas mãos. E de repente, quando ele começou a explicar sobre o poder que continha a arma, parecia que estava entrando numa espécie de transe. Eu me concentrei, e realmente, podia sentir a energia fluindo de meu corpo para a arma, e da arma de volta para meu corpo, como se fizesse parte de mim. As palavras dele se intensificavam, e isso só aumentava ainda mais o clima de expectativa em mim. Das sombras então emergiu um outro ser, uma espécie de espantalho, que usava um escudo e uma espada torta. Instintivamente eu me coloquei a frente do guia para protege-lo, ficando em posição defensiva. O espantalho porem ficou parado a alguns metros de distancia. – Estou pronta... Eu. Estou. Pronta. – Respirei fundo algumas vezes. Fechei os olhos e respirei fundo novamente. – Eu estou pronta! AAAAAAhhhhhhh! – E eu corri, como se não houvesse amanhã. Corri em sua direção, e com as espadas em punho. E assim que o alcancei, cruzei as duas espadas a frente do corpo e então proferi as palavras, de forma bastante instintiva. – Razor X! – E toda aquela adrenalina, o coração batendo a mil. Não era só um sonho, não era só uma ilusão criada por um computador. Era real, e eu estava lá sentindo tudo aquilo.

por **Goldsilver Ironsteel** Qua Jan 28, 2015 5:51 pm

— Então esse é o SVR? — Perguntou Ryan a si mesmo retirando o aparato da embalagem. — LEGAL! ISSO É SENSACIONAL!!! — Comemorou dando um salto.

Em um segundo estava com o manual ao seu lado, em menos de dois minutos devorou o livreto e já começava a plugar os fios do SVR nos lugares devidos. Em menos tempo ainda já estava deitado na cama, tudo estava pronto só faltava uma coisa: Marie. Ryan pegou seu celular e mandou uma mensagem a sua doce namorada, ele sorria alegremente se lembrando dela. Mal via a hora de poder jogar junto dela. Ela não o atendeu, provavelmente estava dormindo ou no banho, pensou ele, o que era bem verdade.

Sem maiores impedimentos, Ryan colocou o SVR e foi logo se conectando. Não demorou muito para fazer seu personagem, baseando-se em um modelo que já tinha imaginado em outros jogos de RPG, agora ele não era mais Ryan, era Ettan O Andarilho Errante. Ettan se impressionava com tudo que via deliciando-se com cada momento, aquilo tudo era incrível. Como era possível tanta perfeição? Quando finalmente chegou no mundo foi recepcionado por um NPC, um tal de Ledas.

— Legal Mestre dos Magos, vamos nessa então! — Disse brincalhão.

Realmente Ledas lembrava o Mestre dos Magos do desenho Caverna do Dragão. Ettan seguiu Ledas prestando atenção em tudo que o NPC falava. Os dois chegaram até um cristal que os transportou para outro lugar, dessa vez Ettan não se impressionou tanto e o lugar não o assustava, ele sabia que aquilo era só um jogo e que eles não iam coloca um novato em um tutorial difícil.

Ali Ledas o ensinou a criar sua arma, e ele o fez criando algo que combinasse com seu tipo de personagem, uma grande e robusta espada de duas mãos. Ettan segurou sua espada e a admirou distraindo-se por um momento até ouvir um som de passos.

Ettan levantou a cabeça e viu um monstro que lembrava uma espécie de espantalho. Ledas começou a falar incentivando Ettan a lutar, a agir.

— Segura sua onda ai Mestre dos Magos, vou dar um jeito nesse Fiddlesticks. — Disse colocando-se em guarda.

Um sorriso de orelha a orelha surgiu em seu rosto, apesar de ser um simples jogo, um simples tutorial tudo aquilo era emocionante. E sim, ele havia pesquisado sobre o jogo, havia lido a introdução e os manuais que explicavam como jogar antes de se conectar. Ettan já conhecia o jogo antes mesmo de por as mãos em seu SVR e sabia que aquela era a hora de criar sua primeira skill, algo que ele já havia premeditado ha dias.

— Ok Fiddle, se prepara que agora eu serei um Garen muito invocado! Está na hora de invocar minha habilidade especial. E eu a chamarei de... — Ettan levantou sua espada e correu a toda velocidade em direção ao seu oponente. Quando finalmente o alcançou, desceu sua espada em um corte vertical poderoso. — POWEEEERRRRR BLOOOOOWWWW!!!

Com o grito de invocação, a lâmina de sua arma brilhou, se o ataque desse certo o oponente seria vencido em um único golpe, afinal aquela arma era feita pra isso, atravessar amaduras, escudos e matar coisas com um só ataque.

Spoiler:

por **Ziya** Qua Jan 28, 2015 11:13 pm

- NÃO ME INTERESSA QUEM COMEÇOU, PRECISO DORMIR - bradou, enquanto bateu a porta. Foi um gesto abrupto o bastante para que fizesse a janela tremer. Aqueles pirralhos precisavam esperar um pouco, era hora de mostrar pra Souma quem realmente era melhor.

Ainda com o coração acelerado pelo grito dado por si propria, ela colocou o SVR, engoliu seco e se deitou. Ao abrir os olhos novamente, parecia ter sido transportada para outro lugar. Preencheu uma caixinha, colocando o mesmo nome pelo qual o amigo estava acostumado a lhe chamar quando se encontravam online [Shaya], tambem ja conhecia o nome sempre escolhido por ele. Diante do espelho, pôde ver uma figura muito semelhante a ela, mas com seios grandes, e vestindo uma blusa e calças horriveis. O mais fascinante é que poderia até mesmo sentir a textura daquilo na pele.

"Quem escolheu essa porcaria?"

Começaria trocando o vestuario. Retirava a camiseta generica e cobriu o busto com um medalhão. Diminuiu o tamanho do seios, até que tivessem como volume, apenas um contorno singelo, escondido pela joia confeccionada a pouco.

"Essas calças não me valorizam em nada, mas não quero nada pequeno e apertado, não seria confortavel, especialmente levando em conta o meu ... é, esse tecido parece melhor."

As calças verdes se dividiam em uma saia com dois decotes. Como por mutação, a peça tomava um pigmento vermelho vivo, e até mesmo parecia composta por um tecido completamente diferente. Agora era a hora de mexer com a altura. Fez com que a personagem crescesse uns bons centimetros, tendo pernas particularmente longas, mas ainda proporcionais. Os labios se encheram um pouco. A pele alva ganhou um bronze, e os cabelos negros descoloriram até um baunilha.

Alterou os toques finais, e quando se deu por satisfeita, o proprio Yoda a recepcionou. Shaya o identificou rapidamente como um Easter Egg de Star Wars. Agora que ja tinha seu avatar criado, ja era hora de começar a representar, seu demenor a partir de então seria um bem mais calmo.

- Obrigada por me acompanhar, bravo Lednass.

O pequeno NPC não se demorou a explicar sobre os meios de transporte, fazendo uma demonstração em seguida. Se encontravam em uma estrutura cavernosa, onde a deu a opção de costumizar a arma. Ao fim da explicação, sua mente produziu uma esfera gelatinosa, cristalina e de interior incandescente, que orbitava em torno de Shaya. Com o dedo médio e indicador, ela apontou para cima, e o objeto se espiralou, tomando a forma de uma lança de ponta dupla.

O guia fez as observações finais, e então o avatar agarrou sua criação. Um espantalho bizarro surgiu diante de ambos. Sorriu ao constatar que deveria ser o fim do tutorial, eles não lhe eram agradaveis. Apesar da costumização rica de Caelum, detestava aventuras genericas sem muitas opções para explorar a criatividade. Porém, o modo de treino se mostrava necessario, uma vez que ainda precisava se adaptar a realidade virtual. Precisava tambem, terminar aquilo logo, depois do monstro Souma a estaria esperando.

- Voce está pronta? - Indagou Lednass, que ja estava tomado de agitação pelo confronto que viria a seguir.

- Santa Kali ... mas é claro que estou, homem.

Correu contra o monstro, a criatura fez o mesmo. Provavelmente esperavam que se chocasse com ele, como um barbaro. Vendo que estavam proximos do choque iminente, bradou o nome daskill - LET THERE BE LIGHT! - assim que ela foi liberada, deu alguns passos para trás, brandindo a lança contra o espantalho ao invés disso. Tentaria usar o impulsso de sua propria investida para finaliza-lo.

por **Gregar** Qui Jan 29, 2015 3:25 pm

Tamborilava ansiosamente os dedos por sobre aquela caixa. Ainda não acredita que a havia comprado, na verdade mal via uma verdadeira razão para tê-la comprado, claro era um jogo repleto de promessas e de inovações, mas duvidava que a maior parte do que encontrava em fóruns era verdade. Muito mais provável me atrasaria e perderia o voo, do que teria alguma diversão real com aquele aparelho, se pensasse logicamente tinha apenas gastado uma boa quantia de dinheiro naquele brinquedo. Ainda que tudo isso fosse verdade, a escolha havia sido minha, e eu de fato tinha algum tempo até o voo, podia ao menos testar aquilo. Não tardava para que encontrar um estilete e me ver abrindo a embalagem, estava animado no fim das contas, era por isso que puxava rapidamente aquele capacete as minhas mãos.

Se as pessoas falam que primeiras impressões valem muito, a primeira coisa que pensava ao pensar o SVR não era exatamente um elogio. Aquele capacete parecia pesado demais, desajeitado demais e complicado demais. Além da sujeira que o isopor fazia no chão do quarto o hotel, e a quantidade enorme de cabos que tinha de plugar, não tinha nenhuma real surpresa, mas talvez fosse cedo para julgar. Após lentamente folhear o manual, começava a encaixar cabo a cabo, cada um fazendo com que uma estranha onda de animação percorresse o corpo. Por mais que negasse eu realmente estava esperando aquilo. Preparar o capacete era mais complexo do que pensava inicialmente, mas nada que um pouco de trabalho não desse conta. Já estava fazendo aquilo há alguns minutos quando finalmente ouvia o toque do celular. Uma mensagem que alertava sobre um atraso no voo, algo que normalmente me deixaria irritado, mas com o capacete em mãos, sentia que precisaria desses minutos extras.

E era assim que eu colocava o capacete, fechava os olhos, e dava adeus ao mundo que conhecia. Ao meu redor tudo apagava, voltando apenas ao surgir uma tela branca solicitando um nome. Nunca tinha sido bom em dar nomes a personagens, mas ao menos tinha um que sempre guardava, não passava de um jogo de palavras envolvendo meu próprio nome, fácil de lembrar e de se falar. Seria conhecido por Ulf. Agora falando em Ulf, ele sim me espantava, na verdade todo aquele jogo começava a me espantar. Tudo ganhava formas e cores, tão real que duvidava de meus olhos, mas não era o cenário que mais me assustava, era a imagem que via no espelho a minha frente. Um humanoide, com chifres e uma expressão estúpida no rosto, olhava de um lado e outro, vendo aquela figura me imitar. Algumas vezes tinha pensando em como seria estar no corpo de outra pessoa, era justamente por isso que passava no momento, ver aquele avatar bem a minha frente era aterrorizante de certa forma. Algo que me fazia ficar um longo tempo à frente daquele espelho, me acostumando a minha imagem que mudava com um simples pensar. Demorava um bocado até finalmente terminar a customização.

Estava perdido era verdade, não teria a menor noção do que fazer se não fosse aquela pequena criatura verde aparecendo. Ele se apresentava e já passava a me guiar pela cidade. Aquela era uma figura estranha, tão estranha quanto a musica que invadia meus ouvidos, ou tão estranha quanto uma arma voadora que vinha em minha direção. Era estranho em como aquele par de manoplas surgia a minha frente, coisas de ferro bruto sem nada em especial. Sorte que o conselho do pequeno ser funcionava, e lentamente aquele pedaço de ferro ganhava formas, garras e chamas. Um trabalho perfeito a minha visão, uma par de manoplas que encaixava feito uma luva em minhas mãos. Ouvia calmamente a explicação do velho, mais admirado com as armas que tinha comigo do que com a criatura verde, eram perfeitas, simplesmente isso. Sentia quase como se o lugar delas sempre fosse em meus punhos, sentia como se uma energia fluísse de mim, era exatamente como ele falava. O coração parecia disparar quando via aquele espantalho, ele era cômico se parasse para pensar, mas tinha uma realidade assombrosa que não podia ignorar. Talvez fossem aquelas armas, talvez as palavras da criatura, mas de uma forma ou de outra, fechava os olhos cerrando os punhos. Sentia a energia crescendo, queimando no peito e nas mãos, tudo sendo comprimido no punho destro, era como se já soubesse o que fazer. Com os dedos tão duros como barras de ferro, avançava contra aquele ser, correndo com toda a velocidade que tinha, vendo o punho se erguer diretamente contra a cabeça da criatura. - Volcano - As palavras saiam inesperadamente da boca, não sabia onde as havia ouvido, nem o que significavam, apenas sabia que aquilo era tão real que chegava a ser assustador.

por Evellyn Seg Fev 02, 2015 1:52 pm

CAELUM

Finalmente, era isso o que tanto esperava.

Já tinha ideia de uma grande ansiosidade por conta do Caelum, a cada dia que se passava eu não parava de pensar sobre o que o jogo poderia proporcionar - quase como uma realidade. Tive até sonhos no qual estava nele, jogando e sendo uma das mais famosas jogadoras! Não era atoa que foi um sonho... Mas pelo menos era algo bom.

Coloquei o pacote na escrivania do meu quarto, com certeza, ter andado várias horas após a escola até o correio seriam recompensadas pelo jogo! Meus olhos brilhavam e meu coração quase iria sair da boca, estava mas muito, muito animada. Não sei como não tive algum infarto naquela hora, mas graças a deus não tive um! Meus avós estavam em casa, mas já tinha avisado à eles tudo sobre o que eu iria fazer, até mesmo para não mexer em nada... Pois todos sabem como são idosos. Mas de qualquer forma, poderia estar livre de todos os meios de me atrapalharem no jogo, não tinha amigos mesmo, então não faria muita diferença.

Abri aquela caixa como uma criança abrindo seu presente de natal, e como estava difícil tive que pedir uma pequena ajuda para meus avós e logo após agradecendo. No topo, só haviam isopores, muito mesmo. Quando coloquei minhas mãos dentro até caíram vários no chão, mas não me importava naquele momento. Retirei um capacete escuro de lá, era um pouco pesado, mas nada absurdo. Haviam vários fios dentro da caixa também, todos bem embrulhados em sacolas. Imediatamente, tirei-os da sacola e comecei a encaixar-los no capacete e em apenas alguns minutos já estava pronto. Resolvi dar uma olhada no manual também, para ver se estava tudo certo e algumas das instruções para conseguir jogar e logo estava escrito que precisaria deitar em algum lugar confortável - de imediato, olhei para minha cama. Ah, não tinha palavras para poder descrever o quão confortável era e também, já que era bem perto da escrivania também, não faria muita complicação em relação aos tamanhos dos fios.

Quando estava indo colocar o capacete, ouvi o barulho do celular vibrando na mesa e quando fui ver, era só uma mensagem de minha mãe, me desejando um bom dia... Um pouco tarde demais, não? Mas, era um bom dia mesmo. Sorri e coloquei o capacete por fim, me deitando na cama. E logo tudo ficou preto... Eu dormi? Não, apareceu uma palavra em branco, perguntando sobre o Nickname. Com certeza essa parte e a do visual seriam as mais fáceis pra mim, já que minha criatividade era florescente demais! Fiquei imaginando algumas junções de nomes... Lei... Leili... Leiliana! Ótimo, coloquei aquele nome e logo a tela se desapareceu também, tornando tudo preto novamente.

Cores começaram a se aparecer e logo tudo se torna claro para mim. Parecia um tipo de espelho na minha frente que refletia minha aparência... O que diabos era aquilo? Meu cabelo tinha uma cor azulada tão forte, parecia aqueles jogadores mimados que tinha confeccionado minha personagem. Além do mais meus olhos serem tão brilhantes... Precisava mudar urgentemente. Talvez, eu devesse fazer uma criança assustadora, sim, tornando minha popularidade mais alta nesse jogo. Fiz isso mesmo e logo já estava pronta. Baixa, de pele absurdamente branca, cabelos brancos e longos com olhos assustadores, como de demônios ou algo do tipo - principalmente garras vermelhas e afiadas.Gostaria de ver a reação dos jogadores diante de minha aparência... Seria muito bom.

Logo após o termino da customização, conseguia me mover no chão - já que no caso, antes eu estava flutuando - e apareceu um clarão juntamente com um pequeno ser. Se aproximava de mim, e dava para perceber que era um NPC, comum em jogos onlines NPC's nos ensinarem o básico do jogo. Logo após de suas palavras, dei um sorriso falando animada.

— AAAH, MUITO OBRIGADA! — disse, um tanto alto. Parecia que eu ainda não conseguia conter minha felicidade dentro desse jogo.

Uma música surgiu nos meus ouvidos, era totalmente linda! Parecia que eu estava deitada em alguma nuvem enquanto observava o céu escuro e cheio de estrelas. EI! Espere, nada de imaginar coisas por enquanto! O pequenino segurou no meu braço, me guiando. Arrepiei, aquela sensação... Era muito real, não tinha palavras para poder explicar, mas parecia muito real mesmo. Dei outro sorriso, o quão real o Caelum poderia ser?

Quando chegamos até uma parte de cristais então apenas observei atentamente o pequeno me explicando sobre aquilo, no qual seria um portal que poderia levar para mapas, além disso achei bem interessante aquele estilo. Logo após que ele disse as tais palavras fomos teletransportados para um lugar escuro... Uma caverna? A música de fundo também tinha mudado, estava mais sombria. Quando percebi, abriu uma tela de customização para minha arma e lógico, faria algo que combinasse com a aparência de minha personagem - e também que causasse intimidação no pessoal.

E em longos minutos, havia terminado a minha arma; uma foice no qual o cabelo era o osso de um braço gigante, com olhos arregalados e uma língua grande, mal podia esperar para poder testar-lá! Com meus olhos atentos à ele, era possível sentir uma tentação para poder tocar-lá... As palavras do NPC pareciam simples borrões em minha mente, e a única palavra que conseguia ouvir dele foi "Segure-a firmemente..." e de imediato toquei-a, foi umas melhores sensações que senti. A energia passava por minhas veias, era algo tão puro e forte... Não sabia como poderia explicar isso, mas era muito bom.

Foi então que um ser surgiu em minha frente, era meu "alvo". Não podia mais me segurar, estava atentada. Precisava liberar toda aquela energia acumulada dentro de mim naquele inimigo. Me mantive um pouco abaixada, deixando a foice como se estivesse tirando uma espada da bainha. Meus olhos apenas se focavam no boneco, e quanto mais eu esperava a hora certa para poder atacar-lo mais eu sentia o poder querer se liberar. Até que fui em direção ao inimigo com um pulo.

— Corte da... CEIFADORA! — gritei, com toda voz que eu havia.

Disferi o golpe horizontalmente no corpo do inimigo, que se desfez com uma luz rubra que estava em poucos segundos na foice. Me afastaria com outro pequeno pulo para trás, esperando o quê poderia ter resultado.

DEMOREI MUITO, MISERICÓRDIA ;A; MUITO OBRIGADA PRO HOSHI QUE ME AJUDOU A TERMINAR ♥

TEMPLATE MADE BY IAN TO AGLOMERADO

por Elliot Middlefinger Qui Fev 05, 2015 11:26 pm

@Deimos

A criatura permaneceu imóvel por trás de seu escudo enquanto olhava para você indo em sua direção. Por um momento você pôde perceber que a mesma era dotada de emoções, pois um brilho vívido em seus olhos se estreitaram de fúria ao você se aproximar. Ou seria apenas impressão? Bem, não importava. Brilhantemente você parou a uma distância do boneco, que se mantinha intocável, tendo apenas seu escudo e espadas à postos. Você decidiu atingi-lo com um golpe e assim o fez: abrindo os braços você desvencilhou um ataque na horizontal que atingiu o espantalho pela lateral, que por sua sorte, também carregava o escudo. Estranhamente toda aquela energia que acalentava suas emoções e fervia os seus ânimos se esvaiu derrepente, e mal dando tempo para você se dar conta do que aconteceu, um baque surdo no escudo do monstro e sua espada caindo no chão o fizeram acordar de seus pensamentos cheios de dúvidas. Você não esperaria tamanha reação daquele boneco, pois em seguida ele girou nos próprios calcanhares bradando a espada acima de seu ombro contrário ao que segurava sua arma. Na metade de seu giro a criatura já esboçava um ataque, soltando o braço com a força de seu movimento a fim de atingir você com sua espada num corte meia-lua ligeiramente curvado para baixo.
Aquele ataque vinha numa velocidade e precisão que paralisou suas pernas e você não conseguia nenhum tipo de reação. Por um instante você viu sua morte, e isso o fez fechar os olhos para somente esperar o que viria a seguir.

Um tempo se passou. Você não ousava abri-los. Porém aquele tempo se tornou tempo demais, e uma sensação de que algo não estava certo ficou no ar. A música havia cessado e praticamente nada havia acontecido com você. Quando deu-se por conta, a imagem do espantalho com o fio da espada estava apenas a poucos centímetros entre seu ombro e pescoço. Aquela cena o fez se arrepiar e sentir um frio subir a espinha.

Estranhamente o tempo havia parado. De esgueio você fitou Lednas, que também não esboçava reação nenhuma e carrega um olhar vazio para o nada. O que havia acontecido? Por um momento você ergueu as mãos diante dos olhos imaginando se aquilo fosse real, ou se seu SVR havia parado de funcionar. Mas não... Você ainda se mexia. Algo estava errado.

Você chamou por Lednas algumas vezes, mas em vão. Por fim, sua única alternativa era achar uma saída dali. A sua direita havia um enorme buraco nas rochas, tão escuro quando pudesse imaginar. Seria ali a rota para uma Crystal Gate?

@Lyss

Ótimo. Você seguius seus intintos e eles não lhe deixaram na mão. Por um momento sua fúria pareceu transbordar de si mesma, partindo em disparada para de encontro ao boneco, que por sua vez fez o mesmo. De longe, Lednas via o Perfil enegrecido de vocês dois como se fossem bater de frente numa pancada violenta e mortal. No entanto você surpreendeu. Brandindo as espadas cruzadas uma à outra em sua frente, a energia que antes era compartilhada entre você e a arma parecia ganhar forças a ponto de fazer suas mãos tremerem levemente, de forma que as lâminas da Dark Fangs passavam a assumir um brilho intenso que ficada maior a cada instante. Por fim essa energia se explodiu como uma onda em seu corpo e toda aquela vibração pareceu trazer do fundo de você um grito.

Razor X.

Foi este o nome que preencheu o vazio escuro da caverna. As lâminas atingiram seu ápice de poder, como que implorassem para serem liberadas; e você o fez. Num corte enfurecido realizado no ar, você já estava próxima o suficiente do monstro para que a onda de energia fosse emitida de suas lâminas em direção ao espantalho. A luz do corte transpassou o corpo do boneco, mas visualmente nada havia acontecido. Foi quando você, assustada pelo fim que havia dado sua skill, preparava-se para o choque da batalha. Medo? Reflexo? Você não soube dizer, mas simplesmente fechou os olhos e continuou a correr com a espada em riste bem no momento do choque. Seu corpo aquele instante atingiu o boneco porém não houve impacto. Você num salto passava pelo corpo da criatura que se quebrava e se fragmentava em dados. Aquele brilho lhe atingia o rosto ainda quando pousou os pés no chão, e rolou para frente. Você demorou um tempo para se recompor e encontrava-se um pouco ofegante. No entanto, se passara sua primeira luta! Um sorriso de satisfação lhe rasgava os lábios quando decidiu se virar e encarar Lednas, em busca de alguma aprovação ou coisa que o valha.

Mas este riso estacou num súbito susto. Você ainda não havia se dado conta, porém a música ambiente havia parado e Lednas encontrava-se imóvel feito pedra, atrás de si. Você o chamou por algumas vezes, e até bateu sob a própria cabeça achando que isso fosse de alguma maneira fazer o suposto SVR com defeito voltar a funcionar.

Porém nada adiantou. Você se recompôs, e passou a olhar por sua volta. Talvez existisse alguma saída? Bem, de fato, um pouco mais a frente existia um enorme buraco cravado sob as paredes montanhosas de... Como era mesmo o nome?
Solitary Mountain Rock.

@Ettan

Num súbito arranque você se pôs em marcha rápida para de encontro ao boneco. Ele esboçou alguma reação, porém, nada fez além de ajeitar o escudo um pouco mais acima dos ombros e apertar com mais firmeza o punho de sua tortuosa espada, preparando-se para enfrentar o primeiro golpe da luta que viria a seguir. Felizmente o boneco era um simples npc de teste e isso não representaria tamanho perigo a você e sua gigantesca espada chamada Dragonslayer. E na verdade você sentia que pouca coisa o poderia, afinal, sua aparência de proporções exageradas lhe davam alguns créditos de confiança e ousadia. Ferozmente suas passadas eram largas e você tinha Dragonslayer acima da cabeça, visando com coragem a imagem do espantalho permanecer imóvel e enfrentá-lo, ao inves de correr e se salvar. Os olhos escarlate da criatura se estreitaram em comparável fúria, e quando você já estava suficientemente próximo dele, o mesmo também correu de encontro ao seu golpe. Ele erguer o escudo com apenas um braço para cima a fim de bloquear seu ataque, no entanto, a Dragonslayer havia sido subestimada e o corriqueiro brilho das invocações de skill passava a preencher toda a extensão larga de sua lâmina.

Num rápido descer de braços você se utilizou de toda a força que tinha (ou pensava ter) com a colossal arma para de encontro ao frágil e velho escudo do boneco. Houve um som oblíquo com a enorme rachadura que partia a arma de defesa em dois e continuava a descer com seu peso rasgando e transformando a imagem dividida do espantalho em dados desfragmentados e corrompidos. Nem mesmo o escudo ou que quer que fosse havia parado o poder de ataque da Dragonslayer. Toda a animação de antes começava a voltar quando você virou-se para Lednas a fim de vangloriar sua própria vitória um pouco. Porém o que viu foi uma imagem paralisada e um profundo e silencioso vácuo preencher seus ouvidos com o vazio assombroso que os paredões da montanham acolhiam em seus braços.

Aquilo estava estranho demais, e você decidiu seguir por um caminho alternativo a fim de encontrar uma saída ou resposta do que quer que tivesse acontecido.

@Shaya

Você pôs-se a correr de encontro ao monstro. Durante a corrida alguns fios de cabelo se prendiam nos olhos e boca, porém, a luta iminente e aquela sensação que fazia se arrepiar de vontades nunca antes vistas faziam disso ser um mero acaso. Os nós de seus dedos tornavam-se brancos ao apertar a lança translúcida e cristalina chamada Crystal staff. Seus passos eram ágeis, e tão quanto, o espantalho também o fazia. O escudo permanecia na altura do peito e a espada torta apontada acusadoramente pronta para o ataque. Ambas as sombras se aproximaram o suficiente até que...

A luz se fez. Um grande clarão fazia parte do grandioso teto da caverna que nunca sequer havia recebido luz na vida anunciar uma pequena parte de toda sua majestosidade. O espantalho estava cego, mas tão cego quanto sua própria fúria o fazia ser, ele continuou a correr para de encontro a você de maneira desastrosa e completamente avulsa. Foi ali que você inteligentemente avistou uma brecha, fazendo a ponta dupla de sua Crystal staff atravessar de baixo para cima o queixo mórbido do espantalho. Ele se desfez no mesmo instante que seus olhos se fecharam, e como pó seus dados caíram sob suas vestes desaparecendo por completo da existência de Ethernity.

Instantes depois você se virou pelo fato de Lednas não ter se expressado. No entanto o silêncio perpetuava sua presença das paredes rochosas daquele complexo de túneis. Havia algo de errado e Lednas não parecia responder à seus chamados, tampouco a luz forte da Crystal Staff ao atingir os olhos imóveis do pequeno ser esverdeado.

Como um instinto você olhou para o lado e avistou um enorme buraco na parede. Algo estava errado e talvez você devesse achar uma saída.

@Ulf

Suas armas lhe davam grande mobilidade, afinal de contas, eram quase como suas mãos e isso não exigia de você qualquer postura de batalha na hora de correr: era mais natural do que costumava ser outros tipos de armas. Ambos correram como se não houvesse mais nada a temer, e se encaravam constantemente movidos pelo desafio e o mistério perante o primeiro golpe. Ambos chegaram a se aproximar de tal maneira que a espada torta e defeituosa do espantalho quase chegara a cortar seu pescoço, porém seu gancho ergue-se mais velozmente que a arma do boneco e o antigiu em cheio sob a lateral do rosto, impedindo-o de ter qualquer reação que sonhasse naquele instante.

O corpo da criatura com o impacto fora jogado pelo lado, e ao mesmo tempo que tocou o chão, se desfez em pigmentos brilhosos de pequenos dados que flutuaram e sumiram no ar. Você por um instante levou a mão ao pescoço, onde um pequeno corte havia se feito e riscado sua pele de preto. No final das contas, por mais real que Caelum fosse, tudo não passava de algo vazio; um nada a não ser dados e mais dados. Aquelas questões pareciam preencher o vazio que tomara sua mente naquele momento. Levou alguns minutos a você perceber que aquele vazio não era algo comum. Suas sobrancelhas curvaram-se diante daquela estranheza, e é como se por instinto você tivesse olhado para Lednas e percebido de cara que algo não estava bem ali. Um silêncio preencheu seus ouvidos e você começou a olhar de um lado para outro, no entanto, apenas as grandes paredes e as sombras do local tomavam as formas e cantos do mapa.

Algo pairava no ar, e você tinha de achar uma forma de sair dali. Atrás de si você avistou uma passagem, e assim decidiu segui-la para onde quer que fosse te levar.

@Leiliana

Diante do ser que surgia à sua frente, você levava as mãos até sua foice gigantesca que mantinha atrás de si. Flexionando levemente os joelhos, parecia que você iria a desembainhar como um samurai: um corte rápido. O monstro diante de tal cena decidiu dar os primeiros passos: ele pôs o escudo a frente do corpo e mantinha a ponta de sua espada aprumada ao lado dele. Não era certamente uma criatura muito rápida, porém a determinação e a falta de medo dela ao correr de frente com tamanha postura ameaçadora sua era notória.

Ele correu o bastante para atingir uma distância que começou a significar perigo para você. Surpreendentemente a criatura atirou o escudo em sua direção saltou com a espada em sua direção. O escudo vinha como um disco até seu rosto, porém por sorte ele pegou de raspão em sua orelha, algo que lhe deu uma dor instantanea e um desconforto diferente de tudo o que já havia sentido até então. Porém naquele instante você tinha a imagem do boneco a sua frente pronto para lhe apunhalar e por fim ao seu tutorial de jogo.

No entanto você foi mais rápida e mortal do que ele poderia ter imaginado. Seus joelhos antes flexionados esticaram-se subitamente provocando um salto não muito alto, mas com altura suficiente para que você proclamasse com bravura aquele grito entalado em sua garga, esvaindo toda a energia que se mantinha presa a você.

CEIFADORA - RA - RA - RA -RA - RA...

Este foi o eco reproduzido por todo o complexo cavernoso. Sua foice cortou o ar com uma velocidade que até mesmo se você piscasse, a teria perdido de vista. O corte se projetou para além da lâmina curva de sua arma e e cortou ao meio a cintura do boneco que ainda no ar começou a se fragmentar. Você passou pela imagem do mesmo ao pousar do salto que realizara para chamar sua skill. No impacto você se agachou e assim se manteve, quieta, enquanto o silêncio penetrava de maneira cortante seus ouvidos. Não era um silêncio qualquer, mas sim, uma ausência de som perturbadora e que te fazia se sentir mal.

Você se levantou e girou pelos calcanhares em direção a Lednas. Mas seus passos foram interrompidos no mesmo instante que percebeu a situação: tudo havia parado. Talvez só você fosse capaz de se mexer naquele instante, e agora questões de como você faria para sair dali começava a percorrer seus temores. Você tinha de achar alguma alternativa, até que avistou uma passagem que perfurava profundamente a parede rochosa a sua frente.

Seria aquela rota uma chance de você sair dali?

Desculpem a demora! Terminar o fórum tá ocupando quase todo meu tempo e fora isso foi uma semana meio tumultuada. Eu tô sem editor de texto, então não me crucifiquem se tiver algum erro de português por aí.

A sequência dos post's ficaram definidas por enquanto como estas. Cada um de vocês tem 3 dias para postar.

Quem ainda não arrumou a Skill na ficha vou passar a desconsiderar o post no próximo turno.

Deimos:
100 HP
95 SP

Lyss:
100 HP
95 SP

Ettan:
100 HP
95 SP

Shaya:
100 HP
97 SP

Ulf:
97 HP
95 SP

Leiliana:
100 HP
95 SP

por Sassa Qua Fev 11, 2015 10:34 am

Sucesso! Isso resumia meu ataque ao espantalho. Mas havia algo errado que eu ainda não havia percebido, mas que agora, depois de ter passado toda a adrenalina do momento, eu estava percebendo. A musica do ambiente havia cessado, mas eu não sabia dizer em que momento aquilo tinha parado, e Lednas, que deveria estar dizendo algo, me parabenizando, ou no mínimo bocejando de tédio, estava completamente imóvel, como uma estátua de pedra. Me aproximei dele só para ter certeza, e quando o toquei, percebi que realmente ele não reagia à nada do que eu fizesse. Cheguei a dar algumas cutucadas na cabeça para ver se isso faria o capacete voltar a funcionar, mas pelo visto isso não aconteceria. – Droga, será que foi uma queda de internet? Ou pode ter sido energia também. Hum. Será que se eu fizer logoff e entrar novamente isso vai resolver? – Fazer logoff costumava resolver o problema, mas havia também uma solução alternativa, que envolvia uma caverna escura e misteriosa em meio aos rochedos. Seria aquele o caminho para a Crystal Gate? Poderia, mas antes de tudo, testaria primeiro a minha solução, e caso não desse certo, seguiria pela caverna escura e estranha.

por **Goldsilver Ironsteel** Dom Fev 15, 2015 5:40 pm

Ettan havia vencido seu primeiro inimigo, aquilo era realmente emocionante. Com o jubilo da vitória recaindo sobre si, Ettan se virou para Lednas afim de receber novas instruções, mas para sua surpresa encontrou o ancião congelado.

- Tem alguma coisa de errado com esse programa. Ele não me parece muito bem, seria bom dar água pra ele. - Comentou.

Ettan agora não sabia bem o que fazer, mas aquilo também não o preocupava muito, aquele jogo era realmente incrível, superava todas as suas expectativas mas ainda assim, era só um jogo, não havia motivo para se preocupar, talvez isso fosse até um teste. Naquele momento tudo que passou pela sua cabeça era encontrar Lyss, mas como faria isso naquele lugar? Será que ela também havia sido levada por uma cópia de Lednas para o mesmo lugar? Aquilo era um jogo, um jogo online, então deveria haver uma forma de comunicação a distância. Não custava nada tentar.

- "Talvez exista uma forma de me comunicar com as pessoas que eu conheço a distância. Vou tentar." - Pensou.

Com essa ideia na cabeça, Ettan fechou os olhos e se concentrou, pensou no nome Lyss, pensou em lista de amigos e coisas assim e pensou em uma mensagem.

- Amor, estou em um lugar chamado Solitarie Mountain Rock, onde você está? Meu instrutor parece que bugou e estou meio perdido.

Se seu plano não desse certo, Ettan seguiria aleatoriamente pelo primeiro caminho que encontrasse, caminhar deveria ser melhor do que ficar parado. Se seu plano funcionasse, ele tentaria enviar um convite de party e através destes meios localizar Lyss.

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