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Mensagem por NR El Capone Sáb Dez 07, 2013 6:43 am

ONDE TUDO COMEÇOU



Anos e Anos se passaram, o futuro não é mais como era antigamente, e o passado não é mais como deveria ser. Muitos acontecimentos, muitas mudanças ocorreram, mas o destino estava reservando mudanças ainda mais drásticas nas vidas de alguns jovens aventureiros, estes que mal sabiam aonde iriam se meter.


Eram por volta das 8 da manha, uma pequena cidade localizada entre o deserto e a floresta Allgreen, havia uma cidade nem muito grande e nem muito pequena que de alguma forma mesmo os mais velhos e experientes entre vocês jamais ouviram falar, nem mesmo de outras pessoas, como poderia uma cidade daquela forma ser tão.... discreta assim na ilha? Casas e construções de pedra, tijolos e madeira, era possível até mesmo ver algumas casas feitas de barro e outros materiais, o cenário era bem diversificado. Naquela manha chegava uma caravana escoltando varias pessoas para dentro da cidade, por coincidência foi durante este tumulto que Sirius, Blaze, Katsuo, Jace e Adler chegaram na cidade, ninguém se viu, ninguém se reconheceu, havia muitas pessoas e até mesmo animais e veículos entrando e saindo dali com guardas parando caravanas e outras embarcações o tempo todo.


Adentrando a cidade eles não repararam nada de diferente de um vilarejo, apenas que ele parecia ser bem maior, mais povoado, mais organizado e estranhamente muito bem protegido para uma cidade tão... rudimentar e simples. Sim, altos muros escondiam aquele lugar, alem de ter guardas para quase todo canto que olhavam. O cenário não era diferente também de cidades bem movimentadas, feiras e outras tendas vendendo objetos e até mesmo comida estava espalhadas por todos os cantos, o comercio estourava bastante ali, estabelecimentos como bares e outras lojas tentavam chamar a atenção das mais variadas formas possíveis, sejam usando mulheres belíssimas para atrair publico ou até propagandas esquisitas cheias de barulho e cores feitas com magia. Crianças e pessoas iam e vinham, brincavam e riam aos poucos as pessoas que entravam iam tomando seu rumo, e claro nossos aventureiros também deveriam tomar suas próprias decisões. Aquele lugar parecia ter uma história interessante para contar, mas estariam realmente interessados em saber? Qual seria o próximo passo?!


Última edição por GM El Capone em Dom Jan 19, 2014 2:08 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Shoout Ter Dez 10, 2013 4:34 pm

O Sol nascia após uma longa noite de viagem, Adler estava uma caravana pelo deserto, quando por unanimidade resolveram fazer um breve pausa, em uma cidade que foi vista ao longe. Não demorou muito para que chegassem, todos certamente ficaram impressionado, uma magnifica cidade, de tamanho mediano, que ninguém ali conhecia, de forma estranha o mesmo era muito bem cercado com altos muros.

— Vejo vocês depois! — Disse o garoto assim que o grupo chegou, assim que o grupo desembarcou no local, Adler os deixou para trás e seguiu adiante pela cidade, ficando admirado com o movimento da cidade, mesmo que fosse o inicio de um dia, o movimento poderia ser comparado ao das grandes cidades da ilha. Sem rumo, o garoto seguiu como mais um na multidão observando e estudando a cidade, que de certo era extremamente interessante.

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Mensagem por DoBer Qua Dez 11, 2013 2:41 am

A chegada naquela cidade estava tumultuada. Era uma pacata cidade, com construções de madeira, pedra, tijolos e até barro, mas estava estranhamente tumultuada. A cidade era bem protegida, havia um comércio forte ali, tentando chamar a atenção dos visitantes de todas as formas possíveis. Blaze então se separa dos seus companheiros de viagem e começa a andar pela cidade, que parecia oferecer opções muito interessantes de lugares para conhecer, mal sabendo por onde começar.

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Mensagem por Sirius Qua Dez 11, 2013 12:47 pm

Como de praxe em viagens sem rumo certo, conhecer novas e estranhas cidades/lugares era algo normal e, até, aguardado, podia-se dizer. Sirius, seguia em sua jornada, sedento por novas aventuras e uma oportunidade de vingança, quando, então, deparou-se com uma cidade "desconhecida". Bom...Na verdade, isso era o que tinha ouvido dos outros integrantes daquela caravana, pois toda cidade que não parecesse com seu pequeno vilarejo, já, era estranha.

- Onde estamos? - perguntou um velho homem à ninguém em especial, mas não obteve resposta.

Enfim a caravana parou, cessando os olhares curiosos e confusos a confusão daquele grande vilarejo. Sirius, talvez por sua timidez, não fizera muitos amigos na viagem, logo a despedida fora apenas um leve cumprimento comunitário, enquanto em conjunto com alguns curiosos descia da carroça, afim de conhecer, melhor, tal novidade.

- VENHAM! VENHAM! CONHEÇAM A DELICIOSA CERVEJA ADOCICADA DO "O FLAUTISTA BÊBADO"!!! VENHAM! - berrava um gordo homem a todos em um raio de dois quilômetros, calculou o rapaz. Não parecia um lugar muito limpo - nem muito seguro -, o garoto passou.

- Procura por prazer docinho? - disse uma mulher com curvas bem acentuadas e um seio de fora. Sirius sorriu corado, mas também passou.

Aquilo tudo era novo ao garoto, nunca tinha experienciado esse tipo de situação. Achava o máximo, mesmo que não tivesse noção/nem parâmetro nenhum para referenciar, era um caipira na suposta cidade grande.

- "A toca do rei"... - Leu. Era o nome de uma estalagem, cujo o rapaz julgara, no minimo, segura. Limpa era luxo demais. Adentrou.

- Bom dia jovem... - falou um homem grande e barbudo, atrás de um balcão quando o rapaz surgira.

- Bom dia... - respondeu, o garoto, firme.

- O que um humilde estalajadeiro poderia fazer para ajudar um nobre viajante, suponho, como você? - indagou gentilmente.

- O que um homem precisa fazer para conseguir um prato de guisado e uma cama quente a noite? - questionou, incerto.

- Dinheiro, espero... - respondeu, o estalajadeiro, desconfiado. O tom havia mudado.

- Bom... nesse caso: o que um homem sem dinheiro precisaria? - retrucou o garoto, certo que continuaria com fome e sem um lugar para passar a noite.

Sem muitas opções, tinha que arriscar. Era fato que poderia ser expulso a pancadas, ou só expulso. Tinha reconhecimento disso. O Mago havia o alertado. Contudo, porque não tentar? O "não" já era certo, então tudo que viesse além disso era lucro. Tudo de positivo, é claro. Afinal, quem quer um olho roxo, de graça? Todavia, aguardou ansioso pela reação do homem. Na verdade, não sabia dizer se estava, realmente, ansioso ou se estava com medo. A unica certeza era a fome e essa fizera questão de entrega-lo com um ruído, estranhamente, alto.

"...traidora...", lamentou em pensamento, enquanto colocava uma mão sobre a barriga, sem se permitir ver a reação do barbudo homem.

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Mensagem por Katsuo Qua Dez 11, 2013 6:16 pm

Barulho, confusão e tumulto: o caos daquele cena era atordoante. Aonde quer que fosse, havia sempre uma, quando não muitas pessoas se aproximando, oferecendo ou pedindo algo isso sem falar na poluição visual com tantas cores, movimento e até mesmo luzes oriundas de truques mágicos. Mudar do ermo e calor do deserto para a agitação incessante de uma cidade fazia, em dados momentos, Katsuo se arrepender. Ainda assim, era a melhor opção, considerando que o demônio desejava encontrar algo para comer e também algum trabalho de onde pudesse receber algumas moedas. Era um mercenário, afinal. Ou talvez não fosse essa exatamente a palavra, pois aceitaria qualquer tipo de serviço que pagasse razoavelmente bem.

Enquanto circulava pelas ruas, algumas mulheres se aproximavam, o tocavam e até mesmo tentavam conduzi-lo àlgum lugar. Essas eram as mais corajosas. Outras pessoas, entretanto, o olhavam temerosas e até desviavam do seu caminho. Seus chifres e sua aparência claramente denunciava se tratar de um demônio e isso o fazia chamar bastante atenção. Conforme percorria aquelas ruas em passos calmos, se divertia com os olhares assustados. Em alguns momentos até mesmo chegava a encarar mais fixamente algumas delas unicamente para vê-las desviar ou até se esconder.

Daquela forma foi penetrando à grande multidão. Sua mira percorria os mais diversos cantos em busca de algum mural ou alguma pessoa que se parecesse suspeita a ponto de oferecer alguma missão. Tinha preferência por becos e lugares do tipo.

Por fim, pára frente a uma grande loja que exibe lustrosas espadas, escudos e armaduras. Os olhos do ser infernal brilham em desejo, ardentes. Aquele lugar era um sonho para um guerreiro como Katsuo que já podia imaginar o uso que faria para cada uma daquelas armas. Levando a mão ao bolso, constata que não possuía uma moeda sequer.

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Mensagem por Khaus Dom Dez 15, 2013 2:06 pm

Jace andava distraído pela estrada ao adentrar naquela atípica cidade. O rapaz havia notado uma volumosa caravana e guiado pela curiosidade decidiu seguí-la, afinal, a vida do jovem estava sem rumo desde a saída de casa, e qualquer caminho era favorável. A atenção de Azzorius se focava para o céu, nos últimos dias as nuvens pareciam muito atrativas, com suas diversas formas e trejeitos, instigando a imaginação do mancebo e lhe entregando fantasias de aventuras incríveis que talvez um dia Jace vivenciasse.

Com a adaga embainhada na cintura, e o capuz azul jogado sobre a cabeça, o jovem se misturava com a multidão que chegava ao local. Tirando sua atenção da imensidão azul celeste, começava a notar que a região era bastante singular, e que mesmo após as várias viagens com o pai durante a juventude, nunca passara por ali. Casas das mais diversas formas e materias se aglutinavam ao longo da rua, e pessoas de tipos variados e feições inimagináveis brotavam aqui e ali. Os olhos do púbere saltitavam de um lugar para o outro tentando absorver toda a informação que aquele lugar ímpar exalava.

Após alguns minutos caminhando, o jovem rapaz notou uma pequena venda de armas, no meio daquela infinidade de pessoas, uma barraquinha de armas usadas não era algo tão raro. Se aproximando da tal loja, Jace fitou o vendendo por baixo do capuz e arguiu.

- Bom dia, meu caro. Será que dentre suas ofertas haveria um arco e algumas flechas comuns? Estou interessado...E essa cidade é bastante movimentada, não? Qual o nome deste lugar? E é sempre assim, ou há algum tipo de evento ou novidade ocorrendo? Desculpe o excesso de perguntas, haha, sou apenas um viajante desinformado. - Com uma voz suave e agradável Khaus buscava conseguir a simpatia do vendedor.

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Mensagem por NR El Capone Dom Dez 15, 2013 8:49 pm

Logo aquele cenário ia engolindo nossos aventureiros como um grande monstro faminto abocanha sua pequena e indefesa presa. Cada um seguia seu rumo, alguns encantados e impressionados com a cidade estavam ainda indecisos e confusos com o que fazer primeiro, outros mais decididos já escolheram suas prioridades e tomaram suas ações.


@Sirius

A reação do estaleiro foi bem a esperada, ele ouvia as palavras do jovem rapaz com um sorriso no rosto, um sorriso sarcástico, a veia saltada em sua testa indicava que ele havia mudado seu humor imediatamente após a afirmação de que ele estava sem dinheiro, mas o sorriso simpático e falso ainda estava em seu rosto, suas mãos estavam juntas uma da outra e ele olhava fixadamente para Sirius.


- Um homem... sem... dinheiro... querendo... comida? ORA SEU.... -

Antes que pudesse continuar qualquer que fosse sua ação. Guardas entram imediatamente na estalagem o fazendo travar e assustar, o mesmo aconteceu com Sirius. Foi ai que o estaleiro mais sério falava olhando para os guardas.

- A checagem de segurança ja começou?! O festival já vai se iniciar?! Assim tão cedo? Que estranho.. -

Os guardas nada disseram apenas entraram sem sequer pedir permissão e foram para mais fundo do estabelecimento, cerca de 3 guardas entraram e um ficou na porta esperando. Sirius podia notar uma movimentação estranha e muito mais densa lá fora, guardas guiavam todos os moradores e visitantes para vários lugares, forçavam vendedores a guardar todas suas coisas, as barracas logo logo começavam a guardar tudo e liberarem espaço nas ruas, apesar de todo o alvoroço, tudo parecia ser bem organizado como se as pessoas já estivessem esperando aquilo acontecer, como se estivessem preparadas para tudo aquilo.

- Hey moleque, já que você não tem nada, não é bem vindo aqui, mas se quer tanto assim conseguir alguma coisa, você chegou no dia certo. Hoje é o dia do ultimo festival, Hoje é o Dia da Sexta Princesa. Você pode conseguir algo nele, hahaha, se estiver interessado saia daqui e vá para a rua, tera uma marcha até o centro da cidade e lá você saberá tudo. -

Depois de praticamente ser expulso dali Sirius foi para fora e esperou tudo acontecer.

@Khaus

A abordagem com aquele vendedor foi bem direta, o mesmo era um velho já no auge de sua idade, barba longa e grisalha e com sua cabeça lisa como uma parede de mármore. Animado e sorridente o tempo inteiro o velho interagiu com entusiasmo, parecia ser uma boa pessoa. A chuva de perguntas fez o velho rir e dar atenção para Jace.

- Oooohohohoho, calma calma meu rapaz, uma de cada vez, vai com calma! Hahahaha. Infelizmente eu só tenho espadas bastardas, escudos e armas básicas, mas estão em pouca quantidade, tudo que eu tinha já foi encomendado para hoje. Um viajante, chegou no dia certo meu jovem, Seja bem vindo a Mustadia, hoje esta mais movimentado pois todos nós queremos vender o Maximo que pudermos antes de começar a checagem de segurança para o festival. Logo logo tudo aqui vai ser recolhido para dar espaço para a marcha Real e para dar inicio ao Festival. Vou lhe.... -

E antes que o velho pudesse continuar, uma grande movimentação vinda da entrada da cidade começou a acontecer.



@All


Todos que estavam pelas ruas, observando ou caminhando sem um objetivo inicial aparente, notaram uma grande movimentação vinda de onde era a entrada da cidade, guardas e mais guardas surgiam de todos os lados e iam avisando e ajudando os vendedores a recolherem e guardarem suas barracas e tendas ao mesmo tempo que boa parte delas eram fiscalizadas e ''confiscadas''.
Outros guardas entravam em tudo e qualquer edifício ou estabelecimento que tinha pela rua.

Todo aquele alvoroço foi sendo contido e desaparecendo conforme as pessoas iam entrando em suas casas, e uma fila de guardas ia se formando no centro da estrada como se começassem a abrir caminho para alguma coisa. A multidão toda ia se formando nas laterais e extremidades daquele imenso corredor atualmente vazio formado pelos guardas.

De longe eles puderam notar uma carruagem luxuosa entrando na cidade e tomando o caminho criado pelos soldados, logo atrás dela vinha mais 4 carruagens cada uma de um estilo diferente, uma mais bela que a outra. Em suas laterais, aonde se localizavam as portas dos veículos, existia um simbolo, uma marca, cada uma com sua respectiva marca, uma diferente da outra.(Aqueles que se interessarem pelos símbolos postem dizendo isto, por favor.)

Aquilo estava parecendo uma marcha imperial, e a surpresa, e talvez o que mais chamou a atenção principalmente dos viajantes foi aquilo que veio sendo carregado por 6 guardas vestindo armaduras douradas e capas vermelhas com capacetes lotado de joiais brilhantes e preciosas, estes carregavam uma grande estatua de uma mulher muito bela vestindo um longo vestido e com as mãos estendidas para frente como quem oferece uma oferenda a algo ou alguém. Nas mãos dela estava uma almofada vermelha e nesta almofada estava uma coroa,parecia mais uma tiara, uma coroa dourada enfeitada com diamantes e uma pedra Negra no centro na parte da frente, uma pedra negra e mais brilhante que o normal, parecia ser muito preciosa e especial.
No peito de cada um dos soldados, cravados em seus peitorais dourados estavam varias runas, Eles se posicionavam em um hexágono em volta da estatua, e carregavam ela lentamente enquanto trombetas e outros instrumentos faziam uma marcha logo atrás.
Algo belissimo de se ver, muitas pessoas batiam palmas, cantavam uma musica junto com o ritmo, outras apenas observavam caladas, reações era o que não faltava ali. A marcha seguiu por cerca de quase uma hora, atravessou boa parte da cidade, e fez aqueles pobres viajantes perceber que aquele lugar era muito maior do que eles imaginavam, fazendo-os se perguntar novamente, como algo daquele tamanho era tão desconhecido na ilha?

A maior surpresa deles foi quando a marcha chegou ao final. Aquilo tudo terminou com as pessoas numa construção imensa como uma grande arena. A marcha parou bem em frente e os guardas guiaram todas as pessoas para dentro do lugar.

PRIMEIRA DECISÃO:

Toda a arquibancada foi logo preenchida pelas pessoas e assim que todos que podiam entraram(vocês estão no meio claro), puderam ver como era dentro. Aquilo parecia ser um coliseu, onde de um lado era a entrada e do outro estava uma parte da construção mais destacada e elevada, nessa existia 6 tronos, cada um daqueles assentos estava preenchido por pessoas elegantes e muito bem vestidas, e bem a frente de cada assento panos desciam pela parede com os mesmos símbolos das carruagens.

No centro da arena estava um circulo magico cheio de runas, os veiculos desviaram do circulo e estes seguiram em direção aonde estavam aquelas 6 pessoas sentadas, cada carruagem parou a frente de seu respectivo simbolo e ficaram de frente para o grande circulo no centro.

A estatua com a coroa logo chegou e esta foi direto em direção ao centro. Os guardas pararam cada um com o pé nas runas e a estatua perfeitamente alinhada ano centro do circulo, as runas entao começaram a brilhar intensamente, tanto nas armaduras quanto no chão. Logo as armaduras douradas se desfizeram em energia e esta energia acumulada foi absorvida pela estatua, por baixo da armadura dourada os guardas vestiam roupas comuns, mas a atenção de todos estava na estatua que de repente começou a flutuar e subir lentamente aos céus. La no alto aquela estatua de pedra começou a se mover.os braços dela foram se abrindo e a almofada caiu mas a coroa ficou flutuando entre o espaço dos braços, o rosto se voltou para cima fitando o céu e ela começou a girar lentamente.

Assim que todo aquele show teve inicio eis que surge um homem de batina, aonde estava as 6 pessoas ''importantes'' do lugar, um velho careca e totalmente sem barba, mas suas rugas denunciavam sua idade, este vestia uma batina negra, roxa e branca. Com seus braços abertos ele elevou sua voz e deixou que todos ouvissem suas saudações!


- Saudações povo de Mustadia, Sejam todos bem vindos ao SEXTO E ULTIMO FESTIVAL REAL! O FESTIVAL DE SAMANTHA!!! -

Todos aplaudiam e gritavam cheios de euforia e animação, mas ainda havia aqueles que sequer levantavam-se para aplaudir ou gritar. E Qual seria a reação dos nossos aventureiros?



Sejam bem vindos a campanha, espero que todos possam se divertir. Por favor, deixem bem claro em seus posts suas reações e também o que seus personagens prestaram atenção em tudo isso. Precisarei dessas informações em breve. E claro, suas decisões também.



OBS: Post novo sai na Sexta feira. Como estamos proximos do periodo de Férias, eu preciso que vocês respondam uma PM que enviarei a cada um de vocês.

OBS²: Não havera mais atrasos, Se não houver post sem justificativa até sexta as 6 da tarde, eu postarei sem pensar duas vezes, e não espere algo de bom para seu personagem caso isso aconteça

OBS³: POR FAVOR, não atrasem novamente assim, não serei tão tolerante assim da próxima vez.
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Última edição por GM El Capone em Ter Dez 24, 2013 12:22 am, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Sirius Qua Dez 18, 2013 3:48 pm

A reação do estalajadeiro era obvia. O rapaz não estava surpreso, mas o que poderia fazer? Estava faminto, logo a esperança era conseguir trocar trabalho por comida o que ainda não havia, sequer, sido considerado, ou talvez não tivera tempo de ser.

- O que está havendo? - perguntou o garoto, confuso, após a entrada dos guardas no recinto, mas, ignorado, não obteve resposta.

O jovem, atento, pôde notar o alvoroço que se formava fora da estalagem, curioso. Os guardas também não ajudavam a esclarecer muitas coisas. Entraram grosseiros e saíram tanto quanto, mais apressados que nunca. Guardas eram guardas, afinal, em qualquer lugar do mundo. Não era uma "raça" que podia esperar muitas gentilezas.

Por fim, rendeu-se a curiosidade e saiu daquele lugar, cujo qual fora expulso, não apenas uma vez. Sabia que não conseguiria muita coisa sem dinheiro algum, logo sua chance era nesse tal festival. Então, ao sair da estalagem, juntou-se a multidão e marchou conforme o ritmo imposto.

O evento parecia ser algo grandioso e, sem duvidas, belíssimo. O rapaz, da onde estava, conseguia ver tranquilamente o caminhar das carruagens e sua tamanha fineza. Algo, realmente, curioso, diga-se de passagem, pois por mais ignorante que fosse, em termos de eventos e torneios, conhecia alguns por sua fama. Como um evento daquele porte, nunca havia sido citado nas histórias? Outro detalhe, também, notado era as carruagens e seus símbolos estranhos.

"...que lugar é esse?", questionou confuso e um pouco surpreso. Quando aluno do velho mago, havia estudado muitas coisas e por vezes vários símbolos apareciam, com diversos significados. Entretanto, nunca aqueles. Nada relacionado àquela cidade era conhecido, nem mesmo seu nome: "Mustádia", pôde ouvir alguns murmúrios, supos que esse fosse o nome da cidade. Intrigante, porém interessante.

Todavia, não tinha muito o que se fazer. Naquelas condições permitiu-se ser levado com a multidão. Após adentrar ao local onde ocorreria tal evento e, novamente, surpreendeu-se com tamanha beleza. Nunca havia participado de algo desse tamanho. Estava acostumado com as festas pós colheitas e coisas do tipo. Logo, quando o velho homem terminou os comprimentos a todos, copiou os movimentos da maioria. O que mais podia fazer? Já que estava ali, por que não entrar no clima? Foi o que fez.

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Mensagem por Katsuo Qua Dez 18, 2013 7:35 pm

Enquanto observava as armas dispostas nas prateleiras da loja, percebe que mais alguém se aproxima e mostra interesse nas mesmas. Não dá atenção alguma, porém, uma vez que qualquer um seria apenas um a mais em toda aquela multidão que o cercava constantemente.

A seguir, uma confusão parece emergir e se instalar em meio a toda aquela variedade de pessoas. São soldados e seu interesse está em obrigar os vendedores a recolher seus pertences. Em meio a toda aquela agitação, o demônio chegou a pensar numa tentativa de roubar alguma coisa, mas antes que o fizesse, um sujeito de armadura aparece. Antes da atenção de Katsuo ser desviada a outro ponto, percebeu o mesmo se apossar de algumas mercadorias sem oferecer pagamento algum senão intimidação.

[Katsuo] – Que droga! Que confusão é essa? – Reclama, tendo o olhar voltado à concentração de pessoas que parecia ocultar algo de muito interesse.

Não havendo mais nada importante e também tendo os objetos de sua atenção removidos, não resta outra opção a não ser ir averiguar do que se tratava todo aquele alvoroço. Se aproxima lentamente e ainda quando atrás de todas aquelas pessoas começa a se erguer na ponta dos pés afim de visualizar alguma coisa. O que primeiro toca seus olhos é a imagem dourada de armaduras e que lhe parecem repulsivas, como objetos sagrados de qualquer sorte. Chegou a pensar em se afastar dali, indo para qualquer outro canto daquela cidade fotificada, mas antes que o fizesse teve seu foco atraído por uma peculiar pedra negra que se encontrava na coroa de uma certa estátua e que parecia ter certo destaque. Era muito bela, na opinião de Katsuo, além de parecer amaldiçoada ou continente para algum tipo de encanto. Fora isso, não deu a mínima para símbolos ou outros detalhes.

Atraído pela visão da gema da cor da noite, resolve seguir toda aquela atuação que mais parecia para ele uma exibição militar do que qualquer outra coisa. Seguiu o fluxo das pessoas que naquele percuso pareceu quase não dar importância para seus chifres audaciosos. Quase, pois alguns ainda o evitavam, de forma que eventualmente gerava um "vácuo" na multidão.

Katsuo acaba frente a uma construção de proporções bem consideráveis aonde a marcha adentra e é acompanhada pelas pessoas que a seguiam. Imaginando que em seu interior ocorreria algum tipo de discurso político/militar impertinente, resolve se afastar antes que os guardas pudessem visualizá-lo. Sendo assim, permanece do lado de fora.

[Katsuo] – Quanto espetáculo inútil. Vou aproveitar e ver do que posso me aproveitar enquanto todos estão distraídos. – Pensa em voz alta.

O demônio volta a perambular, mas permanecendo nas redondezas do estádio, desta vez. Procurava por qualquer coisa que pudesse lhe chamar atenção e seria atraído para tal rapidamente, caso existisse. Do contrário, buscaria alguma carga em local abandonado que pudesse revirar e catar qualquer objeto de valor.

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Mensagem por Khaus Qui Dez 19, 2013 6:40 pm

- Oooohohohoho, calma calma meu rapaz, uma de cada vez, vai com calma! Hahahaha. Infelizmente eu só tenho espadas bastardas, escudos e armas básicas, mas estão em pouca quantidade, tudo que eu tinha já foi encomendado para hoje. Um viajante, chegou no dia certo meu jovem, Seja bem vindo a Mustadia, hoje esta mais movimentado pois todos nós queremos vender o Maximo que pudermos antes de começar a checagem de segurança para o festival. Logo logo tudo aqui vai ser recolhido para dar espaço para a marcha Real e para dar inicio ao Festival. Vou lhe....

Jace fazia uma expressão desapontada ao ouvir que o homem não possuía o que ele procurava, e de certo modo já diminuía inconscientemente o interesse no discurso do idoso. O nome daquela cidade reverberava na mente do rapaz enquanto ele franzia o cenho intrigado por nunca ter ouvido falar da mesma. Dando rápidas olhadelas para os lados, Azzorius notava que as pessoas em volta ficavam cada vez mais inquietas, e ao ouvir o vendedor falando sobre marcha Real um alvoroço teve início.

- Obrigado, senhor. Vou indo. - Ríspido e indiferente, Jace virou as costas ao velho homem e fechou levemente sua capa, cobrindo sua adaga e outras roupas. Esgueirando-se entre as pessoas que se aglomeravam, Jace buscava chegar perto o suficiente da corrente de guardas que se estendia nas laterais do vão.

- Uma marcha real? E que reis são esses? - Como um sussurro as palavras do rapaz escaparam de seus lábios, sua mente trabalhava veementemente tentando absorver todos aqueles acontecimentos repentinos naquela cidade inteiramente desconhecida. De repente, um luxuosa carruagem surgiu, seguida por outras semelhantes. Jace apoiou-se sobre os pés estendidos e tentou ver, ainda com o capuz jogado sobre a cabeça, que tipos de pessoas ou materiais eram carregados dentro daqueles transportes. Com olhos rápidos e vivazes, ele observava e gravava cada detalhe do desfile, analisando símbolos e forçando sua mente a tentar lembrar de algo semelhante. Mas então, ao surgir a seis cavaleiros carregando um grande estátua, o jovem teve um leve sobressalto.

- Mas o que... - Jace não era alguém de se impressionar por qualquer coisa. Em sua vida e viagens com o pai já vira muitas pessoas, animais, jóias, produtos e julgava-se bastante conhecedor do mundo, ou pelo menos de Hylidrus, mas seus olhos brilharam ao notar aquela pedra negra. Luxuosa, elegante, de uma beleza estonteante, por um momento a consciência de Azzorius se fechou unicamente sobre aquela pedra.

- Um tesouro.. - Inesperadamente, o rapaz se chocou contra algo. A multidão começava a se mover, e com ela levava Jace. As carruagens, os cavaleiros, a estátua, e a pedra...Voltando a si, o jovem notava que as armaduras dos guardiões da estátua possuíam runas e belos adornos. Todos se moviam, um longa caminhada por uma grande cidade desconhecida.

- Algo assim, e nunca ouvi nem boatos sobre... - Jace intrigava-se cada vez mais. Aos poucos a grande multidão se aproximava de uma exuberante construção, de imediato o rapaz reconheceu. Um coliseu! Dando outra olhada para os guardas e a pedra, Azzorius arguia para si mesmo sobre quem seriam os combatentes..os cavaleiros? Seria uma batalha pela joia? Mil perguntas inundavam a mente de Jace, e de inercialmente ele adentrava a arena.

- Um dia interessante, hehe. - Não fazia mais que duas horas que o púbere se encontrava naquela cidade, e sua curiosidade a cerca dessa apenas aumentava. Ele precisava saber, precisava ter suas perguntas respondidas, e queria aquela joia para si..

Posicionando-se a um terço da arquibancada para a área central do coliseu, Jace observava tudo a sua volta, seis pessoas se dispunham em um alambrado luxuoso. Líderes políticos? O rapaz tentava notar alguma característica das seis pessoas, suas faces, seus trejeitos e vestimentas. De repente as carruagens fizeram sua entrada na arena, e se posicionaram a frente de seus respectivos símbolos. Os guardiões e a estátua se apresentaram em seguida, posicionando no centro do lugar.

- Ta de brincadeira.. - De maneira súbita e fantástica, a grande estátua feminina ergueu-se no ar ao mesmo tempo que as armaduras se desvaneceram. Ela alçou voo enquanto a pedra negra entalhada na coroa flutuava entre suas mãos estendidas. Jace estava boquiaberto, seus olhos vidrados no espetáculo.

- Saudações povo de Mustadia, Sejam todos bem vindos ao SEXTO E ULTIMO FESTIVAL REAL! O FESTIVAL DE SAMANTHA!!!

Um homem sem cabelos e barba erguia sua voz para toda a multidão que povoava o local. Os olhos de Jace rapidamente saltaram da estátua flutuante para o senhor de batina. Uma chuva de aplausos e gritos ecoaram em resposta ao senhor, era um espetáculo. Ainda inundado na atmosfera, Jace tentaria iniciar um diálogo com alguma pessoa que estivesse próxima.

- Nossa que espetáculo. Haha..Eu sou novo por aqui, sabe me dizer o que são esses símbolos, essas seis pessoas, e aquela estátua flutuante? Hahaha Estou muito surpreso com tudo isso nessa cidade. Sou Khaus.

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Mensagem por DoBer Qua Jan 08, 2014 7:43 pm

Blaze começou a caminhar pela cidade, mas não teve muito tempo até que toda aquela multidão começasse a se organizar para alguma outra coisa que parecia estar surgindo, mas com espantosa naturalidade. Barracas de mercadores eram fiscalizadas e confiscadas, e as pessoas começavam a se acumular nas laterais da rua, formando um corredor no meio. Sem saber o que fazer, Blaze foi também. Então começaram a passar exuberantes carruagens, cada uma diferente da outra e com um símbolo interessante em suas portas, que deixou o macaco interessado. "Lembro de ter ouvido que os reis dos lugares fazem esse tipo de coisa, deve ser um desfile deles." - pensa Blaze, atento. Então veio algo curioso: Seis guardas com armaduras ricas vieram atrás, trazendo uma estatua oferecendo uma espécie de oferenda: uma grandiosa coroa, com uma pedra negra mais brilhante que o normal, devia ser bem rara.

Era algo belíssimo de se ver, mas Blaze permanecia ali calado enquanto muitos aplaudiam ou cantavam, não via nada melhor para fazer a não ser ficar olhando mesmo.

Quando chegaram ao fim da marcha, que aliás demorou um tempão, deve ter percorrido toda a cidade, chegaram a uma grande arena, e os guardas estavam os levando para dentro.

"Ai, meu Lao Zi, o que vem agora?" - pensou Blaze, entrando na construção.

Ao entrar na arena circular, que estava lotada de pessoas, viu muitas pessoas importantes e uma magia acontecendo lá. A estátua começou a flutuar em um círculo mágico e todos ficaram olhando. "O que está acontecendo??"

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Mensagem por NR El Capone Sex Jan 17, 2014 5:33 am

@Katsuo


O demônio totalmente desprovido de interesse pelo que acontecia la dentro ou pelo que realmente significava tudo aquilo resolveu permanecer fora do evento.
A cidade estava em si totalmente deserta agora, não se via uma alva viva por ali, nem sequer animais ou sujeira aparecia em sua visão. Caminhava pelos arredores a procura de algo de valor ou que lhe chamasse sua atenção de alguma forma, mas pelo visto tudo e todos resolveram ir participar daquele evento.

Foi quando Katsuo ouviu:

- Psiu... Hey..! -

Assim que sua atenção se voltou para a direção do chamado, o que ele viu foi apenas uma pessoa encapuzada com seu rosto totalmente oculto devido a roupa, todo sujo e bem desgastado ele estava sentado encolhido em um canto de uma loja que o rapaz havia acabado de passar, e ele podia ter a certeza de não existir ninguém lá nesses segundos que passaram. A voz rouca e masculina continuou .
- Forasteiro... esta aqui na cidade mas nem sequer está dentro do estadio...  O que esta fazendo aqui então...? Bem.. não importa, mas ouça o que eu te digo moleque... se você é apenas um viajante... se não tem grandes ambições, se esta apenas de passagem, se dá algum valor a sua própria vida, saia desta cidade antes que seja tarde! -

Ele tossia e falava de forma séria e seca.

- Apenas aqueles que deveriam estar aqui precisam estar aqui, tudo e todos são apenas intrusos, não merecem ter suas vidas jogadas foras permanecendo neste local... vá embora o quanto antes! -

Aquilo parecia ser uma charada, mas pela forma com que ele falava e como seu tom de voz ia aumentando era como se a loucura fosse tomando conta dele, ele gesticulava e apontava para os céus como quem suplicasse por algo, ele não parecia dirigir sua visão a Katsuo, sempre olhava para frente ou para o alto, era como se ele fosse... cego.

- Hoje é o festival de Samantha, vai ser o pior de todos! Não, Latarath Tenha piedade, livre esta pobre alma! Se pássaros cantarem pedras elas virarão ouro? Porque seremos aqueles que herdaram a cachoeira! Tudo que o céu deixar cair serão apenas lembranças! A flor que só desabrocha uma vez a cada 100 anos! Eu quero esta flor, porque não ter essa flor? -

Ele começava a procurar algo no chão estapeando a mão como quem não enxergava mesmo, algum sinal de vida, alguma vegetação, começava a engatinhar e não demorou a achar uma pequena flor que estava um pouco longe de seu corpo. Ele a levantou ao ar e falava com animação inicialmente mas logo sua voz se transformou em desprezo e decepção.

- Achei! Achei a nossa flor! Tão linda! Tão bela... É..... não... é de mentira... -

E assim ele amassa e destrói aquela pequenina coisa frágil em sua mão, e volta e se encolher contra a parede que estava encostado antes em total silencio.
Logo que o silencio se formou seus olhos fisgaram um vulto se mexendo ao longe, quando direcionou o olhar viu uma mulher com um sobretudo marron bem grande, seus cabelos castanhos com mechas douradas e lisos escorriam pelo seu rosto de forma bela e bem cuidada, sua expressão fria e sem emoção permanecia estatica com seu olhar fixado no que estava a sua frente, mesmo de longe ela parecia ignorar a existência de qualquer um a sua frente. Ela caminhava bem lentamente, em seu rosto existia algumas marcas que pareciam ser ossos, de resto era difícil determinar sua aparência.



@Todos menos Katsuo

A gritaria logo teve inicio, a maioria vibrava com tudo aquilo, gritos e mais gritos iam e vinham, nomes aleatórios e desconhecidos por eles, mas tinham certeza que eles clamavam pelas pessoas que estavam nos tronos, ou na carruagem, que até agora não havia revelado seu interior.

@Jace

Totalmente maravilhado com o espetáculo e o show que havia acontecido diante de seus olhos, duvidas e mais duvidas surgiam diante do rapaz, e ele mais do que sensato e curioso resolveu tentar saná-las, mesmo com toda a gritaria, uma mulher ao seu lado que torcia freneticamente falou em seu ouvido gritando também para que ele pudesse entender no meio de tanto barulho.

- Seja bem vindo! Os símbolos são as marcas registradas de cada família real e também de nossa igreja, aqueles que estão sentados nos tronos são os 5 lideres e o cardeal mestre da igreja que é o apresentador! A estatua é apenas enfeite mesmo, o importante é a coroa de Samantha, a coroa que é o mais valioso e o verdadeiro objeto de valor daqui! -

@Todos menos Katsuo


Foi necessário apenas um movimento do velho que estava junto com eles para que toda a multidão ficasse em silencio, toda aquela barulheira cessou completamente bem rapido como se aquilo fosse ensaiado já, o estadio em seu meio que mais parecia uma arena estava agora vazio restando apenas as carruagens paradas a frente de seus respectivos símbolos.
Assim que todos fizeram silencio a voz daquele ancião voltou a ser ouvida, ela era alta o suficiente para todos naquele imenso coliseu ouvirem, parecia que ele usava magia para ampliar a voz e assim todos poderem ouvir.

- SENHOOOOORAS E SENHORES, Vosso deus nos agraciou novamente com mais um dia de vida, mais um belo dia de sol, tudo que vocês veem agora, tudo que estas vivo e não perante sua visão agora são as bençãos de nosso senhor Deus!

Venho até vocês como porta-voz de nosso senhor e como representante de vossa alteza realizar o 6 e ultimo festival real, O GRANDE E AGUARDADO FESTIVAL DE SAMAANTHAAA!! -


As pessoas iam a loucura novamente, e logo o silencio se fez com o mesmo gesto do velho, estava bem animado e falava com bastante carisma para todos ali.

- Todos conhecem nosso grande festival, mas vou dizer mesmo assim como todas as outras vezes, é uma honra poder representar nosso rei e nosso deus ao mesmo tempo!

Nosso glorioso rei faleceu junto de suas adoradas e amadas filhas a mais de 50 anos atrás, desde então nossa gloriosa cidade ficou sem alguém para nos governar, mas nossa adorada majestade deixou seu testamento, apenas aquele que tiver a Coroa Gloriosa, a coroa de nosso falecido rei poderá governar a cidade.
Tooodos nós conhecemos as 5 famílias nobres reais, todas significam muito para nós e fizeram muito para nossa cidade e nosso rei, mas apenas uma delas poderá se tornar a família real pura, aquela que obtiver as heranças de cada uma de suas 6 filhas.


Liliel, Amara, Trina, Hadriel, Siria, Valéria e a ultima e mais nova das seis, Samantha!

10 em 10 anos este festival ocorre homenageando uma a uma das 6 princesas, cada uma das coroas e joias reais foram confiadas a mim e a nossa igreja, e sera entregue aquela que provar maior valor dentre todas as outras!

Este ano o festival e a competição vai ser completamente diferente, apesar de possuir as mesmas regras.

Desta vez não sera uma disputa apenas entre nossos amados idolos, eles pouco irão usufruir deste ultimo festival, assim como um rei não é nada sem seu povo, foi em vocês que pensamos desta vez.

Quem batalhará e competirá pela gloria serão vocês meus queridos fiéis! Junto de representantes escolhidos das próprias famílias, os outros participantes serão vocês, os lideres irão escolher seus representantes entre aqueles de vocês que se candidatarem para representá-los.

Aqueles que quiserem servir a vossa realeza uma ultima vez, de forma direta, aqueles que desejam seguir seus heróis e seus ídolos, por favor se dirijam a arena neste exato momento com calma e vão se posicionando em frente a carruagem de quem deseja se candidatar.

Ah sim, claro que aquele ou aqueles que vencerem, alem de receber toda a gloria e renome de conquistar a ultima coroa, uma grande riqueza, e tudo que seu coração deseja de mais ambicioso neste mundo será o premio. Sua alma e seu corpo serão santificados, podendo ate mesmo se tornar o braço direito de nosso futuro rei ou rainha, ou seja, algum desejo seu com certeza será realizado. Não podemos deixar de recompensar aquele que ergueu bravamente a bandeira de nossa realeza não é mesmo?

Por favor, com calma vamos nos dirigir a arena, vão tomando seus lugares, nossos lideres vão testar cada um dos candidatos e escolher seus representantes, mais detalhes serão dados logo em seguida. Este ultimo festival ira marcar a história de toda lodoss meus adorados fiéis. -


Após terminar de falar, depois de muito murmurio, muita conversa, gritaria, euforia, o velho enfim foi até seu acento enquanto cada um dos lideres, a sua maneira ia levantando de seu trono e entrando em passagens logo atrás de onde estavam sentados para instantes seguintes aparecerem em baixo no chão do estadio, cada um deles se posicionava ao lado da carruagem e esperavam pacientemente, outros nem tanto, as pessoas irem chegando.

Não foram muitas pessoas que se levantaram de imediato sem hesitar, muitos ficaram parados mas ao verem a iniciativa dos outros logo foram tomando coragem. Aos poucos filas enormes iam se formando a frente das carruagens, e um a um, os lideres das famílias reais entraram nas carruagens e chamaram o primeiro voluntario de cada fila.

Era agora que todos deviam decidir, participar ou não participar da competição? Um grandioso premio os esperava com certeza, e ainda tinha outra decisão pra tomar se realmente quiserem participar, QUAL família seguir?
As filas eram enormes, tinha muita gente, tinham tempo de sobra para pensar e conseguir a informação que desejarem.

SEGUNDA E TERCEIRA DECISAO:

IMPORTANTE:



Aqui esta a segunda e terceira escolha de vocês meus queridos jogadores. Peço que a partir de agora pensem bastaaaaaaaaaaaaaante no que vocês vão fazer, não importa se fizerem apenas uma ou duas escolhas, pensem e procurem saber o que estão fazendo ou que caminho estão seguindo.

Todos que entraram dentro do estadio receberam minha PM com os símbolos e também as imagens de cada um dos lideres sentado nos tronos, qualquer coisa acessem novamente sua In-BOX para ve-los ou caso eu não tenha enviado por favor me contatem com urgência antes de postar.

Desejo vocês todos boa sorte, e pesquisem bastante!

PS: NAO TEM ORDEM DE POSTAGEM

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Mensagem por Katsuo Sáb Jan 18, 2014 8:59 pm

Katsuo, assim que todas aquelas pessoas adentraram ao coliseu e suas portas se fecharam, iniciou sua pequena incursão ao interior daquela cidade. Tudo estava tão vazio e calado, tão diferente de antes. Sem vendedores, sem artimanhas para chamar a atenção: era bem melhor, na opinião do demônio. Imaginou que encontraria facilmente um alvo para saque, mas não era o que acontecia. Ao invés disso, apenas a caminhada monótona num cenário que em nada apelava por sua atenção. Desta forma, torcia a boca enquanto caminhava com passos descompassados e mantinha as mãos no bolso, eventualmente chutando uma pedra ou um objeto qualquer que por ventura topasse pelo chão.

Seguiu perambulando por ruelas e becos sem de fato ter um destino certo. Já estava quase em busca de um lugar para um cochilo quando teve sua atenção chamada. Era estranho, porque havia pensado estar sozinho. De qualquer forma, não estava tão atento assim.

[Katsuo]  –  Hm?! – Cessando a marcha e virando para o tal homem.

O sujeito em questão vestia roupas bastante precárias, certamente um miserável, pelo que inferia. Segurou firme o cabo da espada enquanto se aproximou um ou dois passos para verificar do que se tratava, então ele começa a falar sobre uma história de conspiração, ao que parecia, fazia advertência para que o demônio fugisse dali e isso tudo chamou bastante a atenção de Katsuo que estava muito compenetrado escutando. Parecia o tipo de coisa onde com toda a certeza gostaria de meter o nariz.

[Katsuo]  – Mas do que você está falando?  – Ao térmido da última advertência, inclinando suavemente a cabeça para o lado e comprimindo de leve os olhos.

O homem conta então sobre uma tal Samantha, que deveria ser uma gorda que vivia se empanturrando, na imaginação do guerreiro. A seguir a fala do miserável se torna completamente ausente de sentido e desconexa fazendo com que o demônio perdesse de completo o interesse e a credibilidade no que ele havia dito.

[Katsuo]  –  Tch! Que porcaria.  –  Se referindo à tal flor.

Então capta com seu olhar a presença de mais alguma pessoa, curiosamente também trajando um sobretudo. Outro mendigo, só poderia ser. Mas, olhando melhor, se dá conta de que é uma mulher. Seus cabelos parecem bem cuidados, algo que não seria de esperar de um pobre coitado. Seu olhar estava estranhamente focado, talvez até demais e lembrava  do homem logo atrás, embora Katsuo não soubesse bem o porquê. Ela caminhava num ritmo lento e constante e sua face era como uma pedra lisa.

[Katsuo]  – Mas será que todo mundo é louco nesse lugar?!

Resolveu investigar e para tal se dirigia na direção da mulher. Conforme se aproximava, reparava mais e mais nos detalhes de seu corpo, vestimenta e o que mais fosse possível vislumbrar. Não tinha a menor intenção de ajudar. Desejava muito mais sanar sua curiosidade, mas, para sair daquele marasmo, qualquer coisa poderia motivá-lo.

[Katsuo]  –  Ei, o que há de errado com você caminhando assim igual um zumbi por aí? Será que um necromante tomou a cidade e eu perdi toda a festa?!  – Focava bem o olhar nela e mantinha uma mão próxima da espada, mas não achava realmente que fosse usá-la.

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Mensagem por DoBer Qui Jan 30, 2014 11:47 am

O povo começou a gritar pelas pessoas desconhecidas dos tronos e das carruagens, provavelmente. Então, com um gesto, todos fizeram silêncio e o velho voltou a falar. O homem, que parecia ser um padre, começou a finalmente esclarecer algumas coisas. O rei deles havia morrido e, pelo que estava parecendo, haveria uma disputa entre as famílias reais pela coroa, que daria o poder do reino para quem a tivesse. E as tais 6 filhas do rei estavam envolvidas, e a última delas era a famosa Samantha. "Nossa! Se esse festival só acontece uma vez a cada 10 anos eu tive muita sorte de estar aqui bem no dia..." - pensa Blaze enquanto admira atentamente o festival.

Então o padre anuncia que a disputa dessa vez será entre os fiéis da igreja, e não os senhores! "Que legal, as lutas devem ser bem mais dinâmicas assim!" - Blaze pensa enquanto fica esperando alguém ir para a arena de batalha. Os que desejassem ir lutar deviam se dirigir para perto da carruagem de quem queriam defender.

"A primeira carruagem tinha um símbolo meio aguado com um bravo soldado que parecia bastante confiável no trono correspondente.
A segunda carruagem tinha um símbolo ardente mas de uma maldade intrínseca, e um impetuoso soldado que não parecia ser muito confiável no trono correspondente.
A terceira carruagem tinha um símbolo equilibrado que inspirava paz e um ar gelado, e uma doce garotinha com roupas para um frio rigoroso no trono correspondente.
A quarta carruagem tinha um símbolo sombrio e quase mais maligno que a segunda, e uma estranha mulher com as mãos sem pele e uma coroa na cabeça no trono correspondente.
A quinta carruagem tinha um símbolo herbal feio e uma mulher que devia ser uma xamã ou cuidadora de plantas no trono correspondente.
Além desses, havia um sexto símbolo, branco, parecendo representar uma ordem sagrada, mas sem ninguém, parecendo que seria ocupado pelo padre apresentador.
"

Então o padre anuncia que terá um grande prêmio para o vencedor, além dele se tornar um herói e ficar na história da família vencedora. "Puts, assim até eu queria participar disso... Imagina só: um campeonato lendário em uma cidade desconhecida, com a possibilidade de entrar para a história, de ganhar um grande prêmio e, melhor de tudo, diversão garantida!" - Blaze se dá conta, já pensando até uma forma de entrar naquele torneio. Algumas pessoas começaram a descer para a arena, como previsto. Outras ficaram um pouco indecisas, mas acabaram indo também. Se ele fosse junto, provavelmente ninguém iria notar. Afinal, quem iria desconfiar, ou até mesmo ligar que ele não era dali? Então ele se levantou, e começou a sair junto com seu vizinho de assento, quando se deu conta de uma coisa: qual família seguir? Foi então que teve a ideia:

- Qual família você irá seguir? - perguntou para a pessoa que estava ao seu lado e estava descendo também. Embora a resposta dele fosse muito importante, já tinha em mente basicamente o que iria fazer. Tinha gostado dos três primeiros. Porém não sentia que era uma boa ideia seguir o segundo. Ficara então entre o primeiro e o terceiro trono. Quem sabe o terceiro surpreenderia a todos e sairia soberano com sua ajuda?

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Mensagem por Sirius Sex Jan 31, 2014 6:13 pm

Honra, gloria e uma pitada de heroísmo eram os ingredientes necessários para revirar a cabeça de qualquer jovem aventureiro, por mais covarde que alguns insistiam em ser. Afinal, quem é que não quer ser reconhecido, agraciado e louvado por feitos que realizou em sua vida? Histórias cujo você será o protagonista e herói, tal como aquelas em que nossas mães nos contavam antes de dormir: de príncipes guerreiros, invencíveis em batalhas contra as trevas.

O demônio, por sua vez, estava um pouco receoso. Animado, com certeza, mas com algumas duvidas referente a toda aquela confusão( cautela decorrente de uma vida difícil, de fato confiar não era algo tão fácil quanto parecia, para ele). Até porque tudo aquilo estava estranho demais: Uma gigante cidade desconhecida (cujo nunca havia ouvido falar) e um festival de tamanha intensidade tão misterioso quanto, pensou, por um segundo, enquanto aplaudia junto a multidão. Algo não estava cheirando muito bem, mas a duvida de ignorar esse fato atormentava ainda mais a sua cabeça.

Enquanto decidia-se, parou para analisar melhor o cenário: olhou para arena, para seus senhores, carruagens e cidadãos propostos a aceitar o desafio. Nada de anormal. Podia-se ver todo tipo de pessoa naquela arena: de grandes homens, confiantes e fanfarrões a esguias mulheres de quase dois metros de altura com olhar tão inexpressivo feito um cadáver. Podia-se notar anões também: atarracados e rígidos. Entre várias outras criaturas provenientes da ilha.

O garoto estava quase convencido a participar, totalmente crente de que estava exagerando, quando uma rouca  e envelhecida vós interrompeu sua viagem mental:

- Chegou pela manhã, suponho, és um viajante? - era uma senhora muito velha e gorda, trajada de um simples vestido de lã velho, sujo e possuía um lenço que prendia seus cabelos grisalhos. Estava afundada no acento, observando fixamente a arena. O rapaz julgou que devia ter um metro e meio, no máximo, de altura e o maior nariz que já havia visto em toda sua vida.

Spoiler:

- Ora... - respondeu desajeitado, aquilo havia sido meio inesperado. - Sou sim, senhora - sorriu para a mulher que não ousou tirar os olhos da arena - Meu nome é... - mas foi interrompido.

- Vai participar? - Ela indagou antes mesmo do garoto terminar.

- Acho que sim, me parece bom. - Respondeu, um pouco confuso. A velha apenas sorriu e agora, pela primeira vez, virou para o garoto e o olhou nos olhos.

- A senhora sabe algo sobre esse torneio? Algo que possa me ajudar? - Questionou o rapaz, um pouco aflito, mas não menos encorajado a participar de tal - talvez até mais interessado, por mais estranho que isso podia parecer. Tinha um senhor e uma carruagem em mente, mas a velha fizera por incitar sua curiosidade e agora não podia seguir sem sana-la, ou ao menos seguir sem "engana-la".

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Mensagem por Gregar Ter Fev 04, 2014 10:32 pm

Uma vez alguém me disse que sempre que a vida te da algo ela toma uma coisa em troca, para ser sincero é bem pouco provável que eu venha a acreditar nesse tipo de coisa, mas adoraria parar de ter de testar na pele se isso é verdade ou não. Na noite anterior estava festejando em alguma taverna, tinha acabado de conseguir terminar um trabalho o que me permita dar algum uso às moedas ganhas. O grande problema foi não espera aquela briga no meio do bar, em um momento estava bebendo uma caneca de uma cerveja aguada, no seguinte alguém tinha me acertado com uma caneca de madeira bem na cabeça, acredite quando digo que algo assim realmente dói. Ainda meio tonto eu levantei e dei continuidade à briga, agora o que aconteceu depois é um mistério até para mim que acordei no dia seguinte no meio da rua.

Agora deixando de lado o que tinha acontecido por algum motivo àquela cidade me parecia muito lotada. Não era como se não gostasse de acordar com os berros de um vendedor qualquer ou de um pirralho melequento, claro eu realmente não gostava, mas não o problema não era quem estava berrando e sim todos estarem berrando ao mesmo tempo. Atordoado com o que acontecia me levantava procurando por algum lugar calmo para pelo menos acordar em paz, ainda que de alguma forma sentisse que meu dia não seria bom por inteiro.

Lembram-se da frase que tinha dito antes? Sobre como a vida toma o que te dá?  Pois bem, aquele que a criou devia ter adicionado em seu fim um trecho como esse, “E além de te tomar algo ela te acerta com um chute bem no estomago”, era exatamente isso que pensava quando via aquela multidão que me pegava desprevenido. Em um minuto paz e tranquilidade, em outro um inferno de gente e algumas carruagens, só podia ser arrastado por aquele mar de gente rumo ao que me parecia ser uma espécie de arena. Claro as grandes estatuas e runas naquele lugar todo eram bem impressionantes, mas a velocidade com a qual tinha sido arrastado para lá ainda me era bem mais impressionante.

Festival de Samantha? Tenho uma pilha de coisas a se fazer além de ficar em um festival religioso. Já procurava uma forma de sair de lá quando a multidão ia à loucura com alguma coisa que um homem falava, ainda incapaz de sair de lá me impressionava na muralha formada pelas pessoas daquele lugar, tanta gente havia se reunido que se conseguisse encontrar uma saída, poderia realmente me considerar sortudo, felizmente algo me fazia parar de tentar sair, algumas palavras para ser mais exato. Gloria, renome e riquezas, três palavras que pareciam ecoar em meus ouvidos, pelo pouco que havia escutado aqueles que estivessem aqui poderiam representar alguém em uma espécie de festival e o vencedor lucrava, simples, direto e provavelmente envolveria combates, o tipo de evento perfeito para mim.

A única coisa que não me agradava naquilo tudo era ser forçado a escolher alguma família para servir, de relance via as filas se formando enquanto ainda tentava tomar uma decisão, se participasse naquilo teria de servir uma daquelas famílias por algum tempo, a questão era qual? No primeiro trono um homem grande com uma armadura pesada, até onde tinha ouvido nenhum deles poderia participar, então por que ele estava com uma armadura como aquela? Se ele queria intimidar alguém ou inspirar força era uma ideia bem idiota a meu ver. No segundo trono outro homem dessa vez portando um machado grande, com um rápido olhar conferia o símbolo que ele portava um demônio ou talvez um dragão, das duas formas provavelmente seria melhor seguir ele... espera um momento, seguir ele? Desde quando eu sigo alguém? Pro inferno com esse também.

Na terceira vez que olhava os tronos não podia deixar de encarar a garota naquele lugar, o que diabos a pirralha estava fazendo lá? Nunca gostei de lidar com crianças então apenas pulava para o próximo trono. Uma verdadeira nobre enfim, com um vestido vermelho e preto, com o que parecia um cetro em mãos, com a mesma cara esnobe que todos os nobres têm orgulho em ter, felizmente adorava nobres tanto quanto adorava ser atingido por canecas voadoras enquanto bebo, para o ultimo trono então. Sabe se tivesse que falar uma palavra quando visse a mulher com certeza diria verde, a quinta me parecia o tipo de pessoa que saia cantando junto de pássaros em um bosque alegre qualquer, não sei Kenna, mas eu odeio qualquer pássaro que não esteja assado. Assim que já tinha visto todos àqueles que poderia servir tinha torcia o nariz, a escolha seria difícil, mas ainda bem tinha a forma perfeita de facilitar isso. Fechando os olhos eu colocava o elmo sobre o rosto apagando a visão por um momento enquanto apontava para uma direção qualquer, assim que abrisse os olhos à fila indicada por minha sorte. Lentamente reabria os olhos ainda sem saber se me arrependeria em ter deixado minha sorte escolher alguma coisa, claro que me arrependia assim que via o dedo apontando para a fila que ia direto para a terceira carruagem, pelo visto tinha conseguido arrumar um novo trabalho, teria de cuidar da fedelha agora. Bem, eu mesmo tinha decidido em escolher dessa forma, não podia reclamar do resultado, apenas seguia quieto para a terceira fila.

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[Comum] As 6 Filhas do Rei Empty Re: [Comum] As 6 Filhas do Rei

Mensagem por Khaus Qua Fev 05, 2014 10:43 pm

As palavras do apresentador levavam a multidão a loucura. Parecia que todos ali aguardavam ansiosamente o festival, mas para Jace, tudo o que interessava no momento era aquele artefato. Se a tal coroa fosse realmente capaz de fazer uma estátua daquelas levitar, talvez se ele a tomasse para si poderia ser capaz de viajar o mundo sem nem mesmo tocar no solo, e o grande manancial de possibilidades se abria na mente do rapaz enquanto ele permanecia estarrecido pelo objeto.

"Essa coroa precisa ser minha.."

E aparentemente os céus conspiravam para a realização do desejo de Jace. O locutor do evento falara sobre uma grande batalha para decidir quem seria o herói a conquistar a glória de eleger o novo rei. Entretanto, o que o jovem Azzorius entendera, foi que ele teria a chance de conseguir sua tão almejada coroa, e quem sabe se tornar muito mais poderosa do que já imaginara ser. Os planos corriam rapidamente pela mente do rapaz, mas ao mesmo tempo eram destruídos pelos infinitos obstáculos e dificuldades, entretanto ele não desistiria tão facilmente, sabia que em um momento teria sua chance..mas também sabia que ela não seria enquanto lutasse em uma carnificina.

- Eu? Eu que vou arriscar minha vida por desconhecidos? Haha - Estava decidido a não ir para a tal luta. O deboche saíra sutil da boca de Jace, e seus olhos espertos observavam o grande contingente de pessoas que aparentemente discordavam de sua opinião. Aos poucos, multidões se formavam em cada carruagem.

Olhando para os lados, Khaus procuraria a presença de guardas ou afins, dando preferência para perceber a localização daqueles que estivessem sozinhos, ou em locais mais afastados, que estivessem com a atenção desviada pela grande movimentação de pessoas. Caso percebesse algum, iria abaixar o rosto entre as pernas, se mantendo sentado, e abriria um pequeno corte no supercílio com sua adaga, de maneira apenas superficial, mas que fosse capaz de deixar escorrer uma quantidade visível de sangue pelo rosto e manteria a arma empunhada dentro da capa. Então se manteria com o capuz e iria de maneira sorrateira para próximo de um guarda. Caso estivesse sozinho, ele iria chamar o vigia para um local mais afastado e escura, como uma das vias de acesso do estádio, onde provavelmente ninguém estaria, e mostraria o sangue no rosto, fingindo estar bastante debilitado e fraco, se apoiando no ombro do guarda como quem vai desmaiar. Se percebesse que o guarda caíra no truque, iria se aproximar o máximo possível,e então golpeá-lo na garganta, caso estivesse descoberta, buscando tapar o sangramento com a outra mão em seguida e o empurraria para um lugar escuro e escondido, cobrindo o corpo e a si mesmo com a capa, como uma tenda. Em seguida, iria vestir as roupas do guarda e colocaria sua capa com capuz neste, posicionando-o como quem está dormindo sentado em algum banco ou beco.

Por outro lado, se o guarda estivesse acompanhado, gritaria de longe pelo guarda mais próximo da dupla, e quando este se aproximasse falaria que estava acontecendo uma briga ali próximo e havia sido agredido, tentando convencer o guarda a todo custo de ir lá imediatamente. Em seguida, se aproximaria do outro guarda e daria seguimento ao plano.

Se notasse que o ambiente não estava propício, ou muito perigoso e chamativo, não daria continuidade ao plano e se distanciaria, estancando o sangue do rosto com a capa e observaria o que iria acontecer na arena em seguida.

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[Comum] As 6 Filhas do Rei Empty Re: [Comum] As 6 Filhas do Rei

Mensagem por NR El Capone Qui Fev 06, 2014 12:56 pm

@Katsuo
O velho começou a delirar de repente, isso se já não estivesse assim desde o inicio. Deixando aquele louco de lado ele viu outra figura se aproximando e decidiu investigar. Assim que ele se aproximou pode ver melhor sua aparencia, seu rosto possuia marcas na testa e logo abaixo dos olhos que mais pareciam ossos, seus olhos eram vazios e incrivelmente penetrantes e diferentes, um amarelo vibrante e sintilante, era incrivelmente belo e singular. Uma forte brisa passou levantando o pano que cobria seu corpo e revelando suas vestes por baixo, vestes brancas e pretas, uma espada com sua bainha de cor laranjada e preta, sua pele estava marcada com setas negras que pareciam tatuagens, isso na regiao da cintura dos braços e coxas, possuia um corpo belissimo, bem escultural, sensual e definido só não era tão alto.

Quando o demonio se aproximou dela a abordando, a mulher por instantes parou, seus olhos que antes fitavam apenas o horisonte a sua frente se encontraram com os de Katsuo, e naquele instante seu corpo paralisou momentaneamente e instintivamente ele segurou o cabo de sua espada e a puxou um pouco bem rapidamente, como se o corpo tentasse reagir contra alguma coisa, algum ataque, mas nada havia acontecido! Aquele olhar quando entrou em contato com o dele mostrou claramente que ela não era um ser qualquer, não só isso, ela estava em outro nivel, era como se ele se sentisse a frente do seu mais feroz predador, e seu corpo preparado para o combate reagiu para com ela, seja o que ou quem ela for, mexer com ela poderia significar problemas, problemas sérios!

Aquele olhar frio permaneceu em contato com os de Katsuo, alguns breves segundos de silencio se fez, mas logo ela entorta bem levemente a cabeça e fala, suave, calma e totalmente sem emoção alguma, parecia um boneco.

-Estou procurando minha filha, você a viu? Ela entrou na cidade e a perdi de vista. O que é um necromante? -

Ela ficou em silencio e deixou que o demonio respondesse a sua indagação, ela permanecia estatica a frente dele o tempo todo, logo sua voz se fez novamente, mas agora com outra pergunta.

-Deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Você é uma mãe? O que... é.... ser... mãe? O que isso significa de verdade? -

A pergunta de fato era estranha, esquisita, e aquela mulher cada vez mais parecia ser mais e mais estranha. O que Katsuo iria fazer? Responde-la? Ignora-la? Seguir outro caminho? E a pergunta mais importante: Quem era esta mulher?!


@Povo da Arena
Uma grande fila ia se formando na frente de cada carruagem. Devagar a imensa fila ia aumentando e diminuindo ao mesmo tempo, quanto mais gente se juntava nas filas, mais a fila andava. Uma coisa aqueles que estavam observando melhor a arena podiam perceber, muitos entravam dentro das carruagens, mas pouquissimos ou quase ninguém saía de lá. Entravam por um lado e os que eram liberados saiam pelo outro lado, já o resto ninguém podia dizer para onde eles tinham ido, mas as pessoas a sua volta pareciam nem se importar ou se questionar por isto. Podiam contar cerca de 1 pessoa escolhida por cada família, mas as contas diziam que já tinham entrado na carruagem mais de uns 50 ou 100 pessoas, ou ainda mais!

O tempo passava e alguns só observavam, outros que pretendiam participar procuravam saber mais informações das famílias ali antes de tomarem suas decisões.

@Dober
O macaco caminhava entre os humanos como se ele próprio fosse um deles, ninguém o achava estranho muito menos o tratavam ou olhavam para ele de forma diferente, muitos até mesmo o tratavam com bastante educação e afeição. Com duvidas e escolhas para sanar e tomar em sua mente ele resolveu perguntar para a pessoa mais próxima que tambem estava descendo para se juntar as filas. Um homem aparentando ter já seus 40 anos o respondeu com um belo sorriso no rosto.

- Com certeza seguirei o senhor Leonel, aquele de armadura reluzente no primeiro trono. Vejo que parece ser um forasteiro. Seja bem vindo, se você vai participar e esta em duvida entre qual, devia escolher aquela que mais sente afinidade. A família de Leonel, a Garaldor, é uma família de honrados guerreiros , valorosos justiceiros, pregam a justiça e a bondade acima de tudo e todos, são grandes homens e mulheres, o forte da família são a força e resistencia, eram eles que treinavam as tropas de defesa do reino.

O que esta no segundo trono é o irmão gemeo de Leonel, eles são os mestres da força bruta e exagerada, usam ela para justificar tudo que fazem, não gosto deles, um bando de brutamontes sanguinarios, argh... A família Tranadorus compõem grande parte do exercitode ataque de nosso reino, espero não ter que disputar diretamente com eles, não são oponentes muito leais ou justos sabe?

A dona do terceiro trono é a doce.... Aya... depende da sua definição de ''doce'' haha! Mas a família dela, a grandiosa família Framel, é responsavel pela biblioteca e pelas questões magicas e antigas de todo o reino, possuem grande apego a magia e sua história, são todos muito inteligentes e cheios de sabedoria e poder!

No quarto trono esta Morgana. Se resolver segui-la, eu vou precisar de sorte, e você tambem, ela é uma mulher demais de excentrica! Não vai querer conhece-la, ela cuidava das questões diplomaticas em relação aos outros reinos e vilarejos, a família Alviel visa o aprimoramento de suas capacidades magicas para com feitiços, incantamentos e invocaçoes, da pra ver muito bem pelo seu porte que ela e eles gostam muito de ter o poder! De controlar! Ela já ajudou muito nosso reino apesar da essencia e natureza de sua família.

No quinto trono esta uma das mulheres mais amadas em todo nósso reino. Gilia é o braço direito do nosso antigo rei e a mais querida de todas, não existe coração mais belo, mais amoroso, mais bondoso e cheio de amor do que o dela. A família Livitae são em sua maioria medicos, curandeiros e xamãs, eles veneram a mãe natureza como sendo sua guia, não os confudam com meros herbalistas, você com certeza vai querer ela como sua aliada, mas nunca vai deseja-la como sua inimiga!

Bem, sinta-se avontade com sua escolha, e se formos adversarios eu lhe desejo boa sorte! -


E assim ele partia, na frente do macaco, e agora que caminho iria tomar? Qual caminho escolher?!

@Sirius
Indeciso, com poucas informações, o rapaz ainda não conseguia decidir o que iria fazer quando de repente uma velha o aborda, uma troca de perguntas foi feita, mas a velha estranha e feia pouco falava. Quando Sirius perguntou sobre o torneio a velha deu um sorriso mais largo ainda e deu uma risada.

- hishishishi, cauteloso você,  isso é bom, muito bom! Bem.. eu adoraria ajuda-lo mas não sei o que dizer, um festival é diferente do outro, teve um festival que foi uma competição de sabedoria, aquele que conhecia mais a nossa história levava o premio. Este torneio pode ser tudo e nada ao mesmo tempo, shishishishi. O que eu posso te ajudar meu jovem, é apenas com minhas palavras de sabedoria: Escolha muito bem quem seguir, não veja isso apenas como um torneio qualquer, você esta representando uma família real, seus ideias, suas metas, suas conquistas... cada uma de nossas grandes e amadas famílias tem suas características.

(apontava cada família a seu respectivo trono na ordem que esta os tronos e as imagens dos símbolos)
Os Garaldors são exímios defensores, cheios de honra e justiça para exibir e pregar entre as pessoas. Valorosos guerreiros!

Os Tranadorus são também grandes guerreiros, mas eles exalam sangue, são bárbaros, loucos por batalha, bem, não precisa dizer mais do que isso não é? Shishishishi!

Os Framel são os mais sábios entre todos nós, em sua maioria são grandes magos e professores, grandes estudiosos e arcanos, são incríveis e admiráveis, mas sua família é um tanto quanto... digamos... peculiar, shishishi!

A família Alviel é bem famosa no reino, Morgana é líder da família a muuuito tempo e ela era o braço direito de nosso rei, são todos excêntricos e bem diferentes de tudo que você pode considerar normal neste mundo, gostam de puxar as cordas, incríveis feiticeiros, invocadores, necromantes isso tudo compõe nossa querida família Alviel!

E por ultimo mas não menos importante temos os Livitae, servos da mãe natureza, os melhores e mais famosos curandeiros, médicos, xamãs e druidas são desta família, são indispensáveis para nosso reino e também é a que mais amamos entre todas as outras. A bondade e generosidade que reside no coração deles é infinita.

É só isso que posso te dizer meu querido, não tenho mais nada, na verdade eu tenho, mas deixarei que você conheça melhor nossas amadas realezas por si mesmo. Lhe desejo boa sorte. -


A velha logo se levantava e tomava seu caminho deixando o rapaz novamente sozinho. E agora? O que ele faria? Tomaria sua decisão ou sairia em busca de mais informações.



@Gregar
Em silencio ele tomava seu caminho, com sua decisão já tomada ele ia para a terceira fila deixando que a sorte o guiasse para frente. Um erro? Talvez sim, talvez não, só o destino dirá agora. Naquela imensa fila que andava de forma rápida até, não demorou muito para chegar a vez do rapaz entrar na carruagem. Parado bem perto da porta onde um homem havia acabado de entrar, ele ouviu a voz serena, fina e cheia de energia vindo de dentro: ''ENTRA O PRÓXIMO''

Assim que ele foi chamado para adentrar a carruagem logo se viu em um veiculo bem espaçoso e luxuoso, e la dentro estava ela, a garotinha sentada, suas pernas nem sequer chegavam ao chão da carruagem, mas ela permanecia ali balançando os pezinhos e sorrindo, uma expressão um tanto quanto inocente e brincalhona no rosto ela sorria olhando para gregar. Ela oferecia um assento logo a frente dela e logo começava a falar.

-Sente-se e vamos logo com isso. Você esta aqui para tentar jogar representando minha família, hehehe, bem, antes deixe-me ver se você é puro ou se é somente mais um brinquedo. Fique parado viu? -

Ela então levou a mão a testa de Gregar encostou o polegar no centro dela e em instantes seu polegar começou a brilhar, o rapaz sentiu um calor inexplicável, era como se sua alma, seu espirito estivesse sendo aquecido, era ao mesmo tempo aconchegante e estranho. Kenna por outro lado sentia um calor muito mais forte, era como se a garota estivesse realmente aquecendo sua alma sem proposito aparente. Kanna percebeu algumas coisas desde que entrou na cidade, mas agora tão próximo da garota ela teve outras conclusões, e ela com certeza não parecia ser uma menininha normal, afinal, ela conseguia tocar a alma das pessoas de alguma forma.

Aquele ''toque espiritual'' não demorou mais do que 5 segundos, a garota logo se afastou rapidamente com um olhar surpreso para o jovem Walker.

- Você não é somente um puro, mas como também possui um outro dentro de você, legal legal! -

Ela batia palmas em alegria, e ficava em pé no banco(nem pulando ali em pé ela chegava no teto da carruagem) e pulava bastante.

- Você tem uma alma tão latente e tão divertida, Você pode passar se ainda quiser participar, hehehehe, os jogos desse ano vão ser divertidos então se prepare viu? AH, e não se preocupe, eu vou reunir os escolhidos depois e explicar tudo, tome muito cuidado com os valentões do lado, eles são maus e feios! -

Ela falava com uma expressão emburrada e brava, as vezes ela parecia mais madura, outras realmente só parecia ser uma garotinha mesmo, era difícil saber o que ela parecia ser de verdade, mas nunca deixou de ser uma menininha. Gregar podia sair da carruagem, isso se não tiver perguntas ou algo para falar com ela.


@Jace
Um homem astuto, curioso e cheio de energia e ganancia para com o objeto de maior valor em toda a arena, a coroa! Sentia que tinha que fazer de tudo para obter aquela coroa, aquela joia, mas atualmente só tinh um jeito de fazer aquilo. Suas palavras saiam de sua boca de forma sutil e e debochante, mas uma outra voz em seguida desviou sua atenção por alguns instantes, quando se virou para a direita que era de onde vinha a voz, notou uma velha baixinha baixnha sentada ao seu lado, um naruz enorme olhos esbugalhados e o cabelo todo para cima da cabeça presos por uma grande fita o deixando com um formato circular, ela tinha uma pedra vermelha na testa, uma joia que parecia ser um rubi, mas cintilava muito mais do que qualquer outro ruvi, era como se a joia estivesse em chamas!

- Hihihihihihi, Não espere uma batalha ou uma luta meu rapaz, Barrik não disse que seria uma luta até a morte em nenhum momento. Hihihihihihihi. -

Uma voz rouca e irritante saia da boca daquela velha, sua pele tinha uma cor estranha e seus dentes(os pouquíssimos que ainda tinha na boca) eram podres e amarelados. Uma outra voz logo se foi ouvida a sua direita, uma voz muito parecida com a da velha, isso se não for igual, quando o Khaus se virou viu uma outra idosa idêntica a que acabou de falar, uma de cada lado seu, esta porem tinha apenas uma coisa diferente! A pedra em sua testa. A joia que se localizava no centro da sua cabeça, um tanto quanto grande por sinal, parecia colada na pele como a da outra velha, porem esta tinha uma coloração azul escuro e pulsava e brilhava de forma singular como a de sua gemea ao lado.
- Hiahiahiahiahia, não se sinta acanhado meu jovem, você esta arriscando sua vida desde que entrou nesta cidade, hiahiahiahia. Olha lá irmã, parece que esse festival terá uma quantidade bem alta de Puros hiahiahiahia -

Ela apontava para a Arena, instintivamente e para sanar sua curiosidade Jace olhou por alguns instantes na arena mas não viu nada de diferente de antes, mas quando voltou sua atenção para suas laterais novamente, aquelas duas idosas não estavam mais lá, elas haviam desaparecido como se nunca estivessem ali. As coisas haviam ficado estranhas e um tanto quanto preocupantes agora, ou não, isso dependeria do próprio Jace.

De toda forma ele tinha um plano em mente, decidiu não participar da competição, com o plano na cabeça ele procurava guardas o mais próximo possível de si, mas a surpresa dele foi simplesmente não encontrar NENHUM guarda, não importa para onde ele olhava, desde as entradas e saídas do local, para cima, para baixo, nada! Não encontrava guarda algum, simplesmente não existia nenhum lá!

Não precisou nem sequer se ferir, tinha algo cada vez mas estranho ali com certeza, e as coisas ficavam mais difíceis de entender quando ele percebeu que a cada 100 ou 200 que entravam nas carruagens, apenas 1 ou 2 saiam, provavelmente esses 1 ou 2 eram os escolhidos. Muita coisa estava para acontecer, o que Jace faria a partir de agora?

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Mensagem por DoBer Qui Fev 06, 2014 2:28 pm

Enquanto iam descendo as arquibancadas da arena, um homem simpático bem mais velho que ele lhe respondeu. Ele disse que o cara do segundo trono, que é irmão gêmeo do do primeiro, não seria muito confiável mesmo, e disse também que Leonel, o primeiro, era de uma família de bravos guerreiros, que não gostava muito da terceira, de grandes magos, e que a ultima parecia ser legal com todos.

Sua dúvida quanto aos dois tronos persistiu, mas embora gostasse de magia, sempre preferiu atividades em que se movimentasse mais. Então achou que isso seria um ótimo motivo para seguir a família Geraldor.

- Talvez vamos ser colegas então! Vou com você! - falou para o homem.

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Mensagem por Khaus Qui Fev 06, 2014 4:58 pm

- Hihihihihihi, Não espere uma batalha ou uma luta meu rapaz, Barrik não disse que seria uma luta até a morte em nenhum momento. Hihihihihihihi

Uma voz rouca e enfadonha soara aos ouvidos de Jace. O rapaz não gostava de ser contrariado, ainda mais quando toda sua atenção estava em algo de muito valor. Desse modo, virou impaciente o rosto e se deparou com uma velha estranha. A primeira reação do rapaz foi de repulsa, mas ele não era um plebeu, havia sido educado e assim manteve sua postura. Tossindo levemente, como quem desengasga a garganta Jace abriu um grande sorriso.

- Hahaha, é verdade minha senhora. Não fora mencionado nenhuma batalha, acho que me precipitei.

Enquanto falava o jovem analisava a idosa que o abordara. Era uma pessoa distinta, e deveras suspeita, uma joia enfeitava sua fronte e isto chamara a atenção do ambicioso rapaz. Mesmo com sua simpatia externa Jace se corroía por dentro, não gostara da intromissão da velha e esperava que ela o deixasse em paz logo.

"Velha maldita..ÓBVIO que é algum tipo de batalha...pra escolher um herói, um campeão o jeito mais lógico é uma disputa de poder...Tsc...

Enquanto forçava sua feição para tentar parecer mais agradável possível, uma outra voz irrompeu das costas de Khaus. Surpreso, se virou e fitou uma velha igual a primeira mas com o adorno diferente.

- Hiahiahiahiahia, não se sinta acanhado meu jovem, você esta arriscando sua vida desde que entrou nesta cidade, hiahiahiahia. Olha lá irmã, parece que esse festival terá uma quantidade bem alta de Puros hiahiahiahia

Jace cerrou o punho por baixo do seu sobretudo, não tinha mais paciência para o papo furado daquelas velhas. - Haha, não estou acanhado, que é isso! - De maneira instintiva Jace se voltou para a arena e então indagou de maneira reflexa. - Puros? Arriscando minha vida só por entrar aqui? - Entretanto ao se voltar para as idosas nada havia. Perplexo o jovem se ergueu e coçou a cabeça olhando ao redor, nenhum sinal. Aquilo intrigara Khaus, duas velhas que aparecem do nada sabiam de suas reflexões e então somem, o deixando com uma ameaça e uma expressão incerta.

Sabendo que nada obteria perdendo tempo pensando sobre aquela situação inusitada, o primogênito Azzorius deu continuidade a seu plano, mas se deparou com um obstáculo intransponível. Não haviam guardas no local. Como um evento daquela magnitude poderia não lançar mão de segurança? Eles não prezavam pelo seu povo? As perguntas inundavam a mente de Jace enquanto ele rodava na arquibancada, buscando algum tipo de vigilância, sem sucesso.

- Esse lugar está cada vez mais estranho.. - Então, ao se virar para arena o jovem se deu conta de algo anormal, centenas entravam nas carruagens mas apenas pouquíssimos saiam. Os olhos rápidos de Khaus analisavam tudo no local, buscando qualquer tipo de informação a mais que pudesse obter, e ajudá-lo a entender o que se passava. Intrigado, ele sentou-se mais uma vez, e coçou o queixo, precisava pensar no que fazer, precisava eleger prioridades.

- Velhas estranhas..Puros..risco de vida...Samantha...coroa...sem nenhum vigia e carruagens misteriosas... - Erguendo-se mais uma vez a facies de seriedade assumira seu lugar novamente em Jace. Ele iria se aproximar de alguém próximo e descrever as velhas que havia visto, como quem procura encontrar um conhecido perdido, e desse modo buscaria informações sobre a misteriosa dupla. Também indagaria sobre como aquelas carruagens eram capazes de suportar tamanho contingente de pessoas dentro delas, e o que acontecia dentro delas para apenas poucos saírem. E por fim, Khaus iria procurar informações sobre a ausência de guardas no local e sobre a personalidade e história de cada um dos líderes das famílias. Faria tais indagações a pessoas diferentes e a um número significante de indivíduos, buscando um apanhado geral da situação e principalmente entender melhor o que se passava.

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[Comum] As 6 Filhas do Rei Empty Re: [Comum] As 6 Filhas do Rei

Mensagem por Katsuo Sex Fev 07, 2014 5:41 pm

"... ou talvez você seja o necromante." - Katsuo concluiu em pensamento quando próximo o bastante para por fim reparar nos adornos em forma de osso que a estranha mulher tinha presente em sua face inexpressiva. De alguma forma, estes lembravam o exoesqueleto do próprio demônio, então, intuitivamente, concluiu que sua origem podia apenas ser maligna.

O vento soprou e trouxe consigo um aviso. Veio de trás da mulher e arrastou consigo o seu aroma. Era um cheiro conhecido: seu nome era perigo! Quando tocou seu nariz, o guerreiro cessou abruptamente seu andar e desenha em sua face um olhar estarrecido e fugaz. Naquele ínterim também erguia sua espada da bainha, deixando-a apta ao uso rápido. Agiu instintivamente. Seu reflexo foi de proteção e não saberia explicá-lo. Era como se a própria Morte lhe tivesse lançado um sorriso frívolo e sinistro. Katsuo então se pôs a questionar o que aquilo significava e, mais importante ainda, quem era ela.

A brincadeira desavergonhada do ar também erguia as roupas da mulher e revelava, além de suas belas formas, as vestimentas brancas como nuvem que trajava por baixo da capa. Também mostrava que ela tinha uma espada, o que seria mais uma advertência. O demônio, entretanto, não a temeu. Ao invés disso, inspirou alguma forma admiração. Então ela pronuncia algumas palavras que foram frias como flocos de neve:

- Estou procurando minha filha, você a viu? Ela entrou na cidade e a perdi de vista. O que é um necromante? -

[Katsuo] - Um necromante é alguém que, hmm, digamos, tem amizade com os mortos. - Pensa um segundo. - Filha?! Todo mundo dessa cidade parece ter ido para aquele coliseu. Não sei o que pode ter de tão interessante lá dento. - Balançando a cabeça negativamente e absorvido por suas próprias palavras, sem notar se ela estava mesmo atenta ao que dizia.

- Deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Você é uma mãe? O que... é.... ser... mãe? O que isso significa de verdade? -

[Katsuo] - Errr... - Suas perguntas haviam sido tão estranhas que o demônio precisou de um breve instante para recompor o pensamento e tentar fazer um pouco de nexo. - Ser mãe...  é quando sua barriga incha e uma criança sai por entre suas ancas. - Gesticulando, tentando ilustrar a explicação nem um pouco embaraçado.

Realmente, todo mundo que havia ficado do lado de fora parecia, de alguma forma, ter ficado louco. Seria culpa da água daquele local? Katsuo, sem dúvidas, lembraria de dar uma cheirada na mesma antes de sair bebendo. A seguir, ele tem uma ideia enquanto coça o queixo.

[Katsuo] - Eu proponho um trato: ajudo a achar essa sua tal filha e em troca você me dá algumas moedas ou, sei lá, qualquer coisa de valor. Aproveite, porque eu já estava mesmo indo fazer outra coisa muito importante. - Blefa mais com tom de piada do que realmente de enganação. - A propósito, me chamo Katsuo. E você?

Não estava unicamente intencionando tirar vantagem da aparente debilitação mental da estranha, mas também intrigado com ela e disposto a conhecê-la um pouco mais. Após as primeiras respostas e unicamente caso ela aceitasse, indagaria:

[Katsuo] - E sua filha? Pode me dizer como se parece?

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Mensagem por Gregar Sáb Fev 08, 2014 7:25 pm

Sabe qual o lado bom em ser possuído por um demônio? Adoraria saber a resposta para essa pergunta, tinha o irritante costume de passar longe do lado bom das coisas. Brincadeiras a parte se tivesse que apontar uma vantagem seria a troca de informações, claro que temos alguns demônios tão geniais como uma porta, mas Kenna parecia um verdadeiro rato quando o assunto era aprendizado, tudo que precisava fazer era trocar o pedaço de queijo por um livro qualquer. Por mais que não admitisse sabia bem que quando ela dizia que algo estava acontecendo, alguma coisa realmente estava acontecendo, era justamente por isso que o que acontecia era um tanto preocupante para mim.

No principio tinha de travar os risos na garganta enquanto ouvia a garota perguntar se era puro, alguém que tem um demônio dentro de si ser puro? Até aceitaria caso fosse comparado com uma daquelas cervejas baratas encontradas em tavernas a beira da estrada, mas ainda era uma palavra muito forte para se referir a alguém como eu, até pensava que tinha feito besteira em escolher a garota até ela fazer aquele pequeno truque. Com apenas um polegar em minha testa a pequena me surpreendia, explicar o que acontecia era um tanto difícil, por mim eu me sentia mais quente graças a luz que saia do dedo da garota, mas Kenna era diferente.

Desde pequeno sempre tinha de certa forma dividido sensações com Kenna, normalmente as únicas coisas que passavam eram fortes emoções como um medo de algo ou uma curiosidade aqui e ali, era justamente com a ajuda dessa via que podia sentir aquilo. Vindo diretamente de Kenna tinha a sensação de algo quente não no corpo, mas em algum lugar mais fundo, se tivesse que chutar algo diria que a pequena tinha um pedaço de ferro em brasa diretamente na alma de Kenna. Uma sensação que ficava entre o extremamente desconfortável e o aconchegante passava por mim, não é todo dia que alguém faz um contato tão forte e direto com uma alma que está do lado de seu corpo. O formigamento e a energia eram repentinamente transformados em surpresa quando finalmente minha ficha caia, ter suas emoções diretamente ligadas com algo tem seus altos e baixos, pelo lado bom você sabe de mais coisas que  o normal, pelo ruim você nunca sabe o que você pensa e o que a pessoa pensa, tinha tido um caso parecido quando chegava na cidade, só reparando agora na mágica que todos que lá moravam emitiam. O que era aquele lugar afinal de contas?

- Será que você nunca se cansa em nós colocar em situações como essa?

Podia ouvir a reclamação da demônio em meus ouvidos, a minha frente estava a pequena saltando como se tivesse encontrado um tesouro escondido, ela não só tinha  descoberto sobre Kenna como ainda tinha feito algo assim com tanta facilidade, o que podia fazer além de me espantar com aquele pequeno monstrinho a minha frente? Removia o elmo para ter uma visão melhor da garota enquanto tentava desvendar o quebra-cabeça.

- Idiotas feios querendo minha cabeça? Estou acostumado a isso. Diria torcendo o nariz. – Meu nome é Gregar e o dela é Kenna,como se chama pequena?

Pros infernos com o quebra-cabeça, a quem queria enganar fingindo estar pensando em algo profundo? Se quiser algumas respostas só preciso ganhar a tal coroa, posso até vendê-la por um bom dinheiro depois disso, se tinha tanta gente querendo lutar por ela com certeza encontraria um bom comprador, mas para isso precisava entrar de vez no tal campeonato. Ao ter uma resposta da garota daria um aceno positivo com a cabeça, vestiria novamente o elmo e enfim sairia daquele lugar. Valentões, é? As coisas nem tinha começado e já me divertiam, talvez devesse ter vindo ao ultimo festival que eles ofereceram, foi há quanto tempo mesmo um ano? Bem não adianta chorar pelo leite derramado só precisava me concentrar neste festival.

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Mensagem por Sirius Dom Fev 09, 2014 7:19 pm

"Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez", disse-lhe aleatoriamente, um homem, certa vez em uma taverna qualquer, enquanto o garoto notava seu esforço desesperado para alcançar a insanidade em uma garrafa de um velho conhaque, cor azeviche. Era normal a entrega de homens ao mundo surreal do álcool, afim de encontrar um ambiente cujo qual seus problemas não existiam(ou até mesmo para encontrar o fim daquele mundo em que residiam)... Tolos, julgava-os. Todavia, era fato que havia sabedoria naquelas palavras. Isso não podia negar.

Sinceramente não podia explicar o "porque" daquela lembrança, mas ver a velha distanciar-se e sumir entre multidão fez por incita-la. Talvez estivesse com medo, afinal. Quem não tem medo do desconhecido? Um torneio fantasma em uma cidade fantasma... pensou, inquieto, enquanto reanalisava as palavras da velha. Não era um prato cheio aos covardes, com certeza. Entretanto, diferente da maiorias das criaturas com que teve o prazer(ou desprazer) de conhecer, o medo funcionava de uma forma diferente ao jovem demônio. Não servia-lhe como mecanismo de defesa, nem mesmo como obstaculo para suas ações, muito pelo contrário; para ele era como uma injeção: injetando-o coragem, incitando sua curiosidade e sua fome por poder, por vingança.

Os ânimos, por fim, começavam a se aquietar no recinto. Podia ver que cada vez menos pessoas levantarem-se para compor as filas, o tempo já devia estar se acabando. Logo o torneio começaria a dar seus primeiros passos, então porque esperar mais? O que tivesse de descobrir, descobriria o quanto antes. Não seria interessante estragar a surpresa... Talvez por isso não se atentou a mais nada: o medo por fim não o cegara, mas a ansiedade o fizera... ainda havia muito a se aprender.

- Os deuses sabem o que fazem... - Disse a ninguém em especial, levantando-se. -Garoldors, foi como ela os chamou. - Confidenciou, a si mesmo, quase que em um sussurro, enquanto fitava sua família escolhida. Julgou que já estava na hora (ou que já passara dela). Seguiu para seu destino.

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Mensagem por NR El Capone Qui Fev 13, 2014 4:48 am

@katsuo

Katsuo percebeu de imediato que ela representava perigo, mas atualmente seu estado e sua calmaria não a tornavam um perigo no momento, deve-se frisar  que é apenas no momento.
A resposta de Katsuo logo foi devolvida pela voz estática e fria da mulher em seguida.

- Então acho que sou um Necromante. -

Sua face se voltava para o coliseu quando o demônio mencionou sobre ele, e logo voltou a falar.

- Aquele lugar esta repleto de morte, é como se a própria morte tivesse construído aquilo, assim como toda esta cidade. Porem ele tem um toque a mais de maldade e crueldade que é difícil explicar. -

A resposta para a segunda pergunta da mulher foi um tanto quanto difícil para ela entender. Ela olhava para sua barriga, fixando o olhar ali ela levava a mão até ela e torcia o pescoço como se tentasse entender o que ele tinha dito.

- Então é assim que filhas são geradas? Que coisa estranha, se ela sai da minha barriga todas as mães deveriam estar mortas. -

Voltou a olhar para o demônio, este parecia ter pensado em algo, e logo propôs um trato para ela. Da mesma forma que ela olhava para ele antes ela permanecia olhando para ele agora, e sua respostas foram rápidas, ela não parecia nem sequer pensar em algo antes de responder.

- Trato? Eu gostaria de ajuda, mas não tenho nenhuma moeda, nem nada de valor. Eu só tenho minhas roupas e esta arma sem valor algum. -

Ela pegava a espada debaixo do manto e a exibia para katsuo ver. Vendo-a melhor agora, era praticamente IMPOSSÍVEL dizer que aquilo não tinha valor. Desde sua bainha até o cabo da espada era praticamente impecável, era uma obra-prima de primeira mão, estava tão limpa e nova que nem parecia ter sido usada.

Se katsuo resolvesse pegar para ver(o que poderia fazer e ela não faria nada) Notaria uma espada longa e curvada, uma Katana de metal negro e uma lamina de um metal alaranjado, com seu cabo igualmente decorado, o cabo era de um metal brilhante e prateado que simulava o desenho da cabeça de um leão, e a bainha era negra com detalhes amarelos nas extremidades. Uma espada tão bem trabalhada e tão bem feita assim não era visto a tempos pelo demônio, era incrível, ela era perfeita!

- Me Chamo Kassandra, Minha filha se chama Freya, ela é bem pequena, cabelos negros, usa roupas brancas, e pretas bem parecida com as minhas, é bem energética, é difícil acompanha-la, ela resolveu ir sozinha ver o que tinha dentro da cidade e foi na frente me deixando pra traz.

Só quero achar minha filha. -


Eles seguiram caminho naquela passarela de casas que era a cidade. Kassandra sempre fitando o horizonte e parecendo ignorar tudo ao seu redor. Katsuo diferente de sua mais nova acompanhante, ainda estava atento a tudo ao seu redor,  conforme passava pelas ruelas e becos, pode notar alguns vultos negros passando de sombra em sombra, tinha alguma coisa seguindo eles, isso ele podia ter certeza, e não era só um.

Durante seu trajeto,  ele se virava para onde estava o ser maluco do beco que tinha encontrado agora a pouco e a surpresa foi não ver ele mais lá, nada tinha ali alem de respingos de sangue no muro onde ele estava encostado antes, não era muuito distante, mas dava para notar fácil o sangue na parede mesmo de longe.

Agora mais alarmado ele estava preparado e pronto para reagir a qualquer inseto que se movesse perto dele ou indicasse perigo, o que ele não esperava era uma explosão acontecendo na sua companheira ao seu lado que o arremessou até uma casa próxima o deixando levemente atordoado.

Ao se levantar lá estava cassandra com suas vestes na parte das costas rasgadas e caída no chão e suas costas bem chamuscadas e queimadas. Katsuo se levantou rapidamente, seu corpo agia conforme o perigo se demonstrava ainda desconhecido, não querendo levar outro ataque surpresa assim, procurou tudo a seu redor.
Uma lamina se aproximou de seu rosto pela lateral direita mas seus instintos falaram mais alto e ele conseguiu perceber a tempo de desviar do golpe que se aproximava dele(deixo para você dizer como se desviou de um golpe que mirava teu pescoço vindo de seu lado direito, coisa que você percebeu com o canto do olho também)

Um ser totalmente vestido de preto, suas roupas eram coladas e bem flexíveis e boa parte de seu rosto estava escondido por um pano negro, deixando apenas seus olhos a mostra. Em sua mão ele segurava uma espada de lamina curvada também, mas ela era bem mais curta que a que tinha visto/recebido agorinha, parecia ser bem afiada e seu inimigo parecia estar bem ágil.

Logo sua visão percebeu mais daqueles de preto aparecerem, 3 deles logo se mostraram e estavam agachados ao redor do corpo de kassandra, pareciam estar verificando se ela estava morta. Antes que pudessem confirmar qualquer coisa a mulher começou a se levantar, levantou extremamente tranquila e calma, os ninjas logo se afastaram em um salto, e a maior surpresa foi notar que ela não parecia estar nem um pouco abalada nem machucada, na verdade era como se ela nem tivesse sentido aquela explosão, sua expressão permanecia a mesma de sempre, logo ela se voltava para seus agressores, fria e roboticamente ela se virava e falava.

- Vocês viram minha filha? -

@DoBer

O homem dava um sinal de positivo com o dedão para o macaco, e assim eles iam para a fila. A fila era enorme se comparado com as outras, só não era tão grande quanto a fila da família Livitae, o numero de pessoas chegava fazia a fila ir de um lado ao outro no estadio. O tempo passou e a vez dele chegou mais rápido do que ele imaginava, a fila estava andando de forma bem veloz e não demorou para ele subir na luxuosa carruagem.

Entrando lá, ele se deparou com a figura que antes estava no trono. Aquele imenso homem portando sua pesada e grossa armadura olhava para o macaco com um olhar um tanto quanto surpreso e um sorriso canastrão no rosto, ele estava sentado segurando sua gigantesca espada que estava com a ponta contra o chão da carruagem, ao seu lado estava em pé um homem totalmente diferente(imagem e descrição enviadas via PM)

O homem que fumava um charuto apenas olhava, com uma expressão nada amigável e nem um pouco carismática.
Não deu tempo nem dele fechar a porta da carruagem e a voz grossa e carismática logo se formou no pequenino ambiente.

- Ohoo... esta bem na cara que você é um puro, nunca vimos nenhuma criatura do seu tipo desde que se iniciaram os festivais.  Mas por questão de segurança... -

Quando se virou já era tarde de mais, a grande espada que ele portava foi quase que teletransportada  até a barriga do macaco de tão rápida que esta se moveu. Não teve tempo de reação, seu cérebro só conseguiu processar a imagem daquela imagem atravessada em seu corpo.
Mas o mais estranho veio a seguir, ou seu cérebro estava demorando mais do que o normal para processar a informação da dor e da morte, ou ele estava ficando louco, ao olhar melhor o que tinha acontecido era como se a espada tivesse atravessado outra coisa alem do seu corpo. Um buraco feito de uma luz azul fosco se formava ao redor da espada fincada em sua barriga, uma sensação estranha  de formigamento tomou o corpo do macaco e ele não conseguia se mexer, pontadas de dor bem leves aconteciam por todas as partes de seu corpo, e estranhamente suas chamas em sua cabeça cresceram de forma como nunca cresceram antes. Assim que ele puxou a espada do corpo do flamejante macaco, ele sentiu que algo estava sendo puxado de seu corpo junto com a espada, mas nada aconteceu, uma sensação extremamente desconfortável  e agoniante, mas poucos segundos após isso, ele via que seu corpo estava diferente, estava rejuvenescido, como se tivesse dormido e descansado por horas, era difícil descrever, mas ele nunca se sentira tão... vivo!

- Hahahha, que ótimo, que ótimo! Uma criatura tão especial assim vai se juntar a mim, que magnifico! Festejaremos esta noite a chegada de nossos puros! Desculpe essa apresentação, mas é a única forma de descobrir quem é um puro e quem não é. É desconfortável ter uma lamina atravessando sua alma, mas fazer o que né?  Seja bem vindo aos Garaldor, gostei de você macaco! -

Ele dava alguns tapas no ombro do mais novo representante dos Garaldor, aquelas mãos pesadas pareciam pedras grandes e macias sendo batidas contra seu ombro, aquilo fazia ele dar leves solavancos para baixo, era uma cena um tanto quanto engraçada. O outro permaneceu parado com as mãos nos bolsos da calça e apenas soltou uma baforada de fumaça depois de uma longa tragada do seu charuto.

- A proposito me chamo Leonel, prazer em conhece-lo, nós instruiremos todos os que forem aceitos assim que terminar a seleção, você pode ir se quiser, esta aprovado, tem alguma duvida ou pergunta que queira fazer? Se tem faça, se não vá embora e espere com os outros aprovados. -

Se ele tinha algo para falar, agora era a hora, se não, apenas precisava seguir para junto dos outros que também foram aprovados.

@Sirius

Finalmente com sua escolha feita, lá foi o demônio para a fila escolhida, Garaldor, aqueles que mais atraiu o rapaz, talvez por causa de seus ideais, ou devido ao fato de serem os que mais simpatizou com seu estilo, difícil dizer.

A sua frente estava uma criatura diferente de todas as outras, o que se tornava impossível não chamar a atenção, uma espécie de macaco humanoide de pelagem branca, em sua cabeça estava chamas que queimavam intensamente sem parar, uma espécie bem interessante com certeza.

Sirius notou que muitos dos outros participantes entravam e não demoravam muito para pedir o próximo, mas com o macaco e algumas pouquíssimas pessoas, foi um pouco mais demorado.

Assim que viu a criatura sair do outro lado da carruagem e se juntar ao que parecia ser uns 4 aprovados, pediram para Sirius entrar também.
Sem hesitar, curioso e um tanto quanto ansioso, o demônio arqueiro logo adentrava o veiculo. Lá dentro ele notava uma carruagem belíssima e bem espaçosa e dentro dela estava o grande senhor que antes estava sentado naquele primeiro trono. Aquele imenso homem que mal cabia ali dentro, vestindo uma pesada e grossa armadura com sua espada repousada em seu ombro. Ele estava encostado nas costas de um banco acolchoado, e ao lado dele estava um outro homem bem assustador(imagem enviada via PM).

Sirius fechou a porta e se virou para os dois, o grande guerreiro fazia menção para ele sentar no banco logo a sua frente. Uma coisa que ele pode notar bastante foi o segundo homem o encarando de forma bem fixa e seriamente, aquela expressão mal encarada em junção com seu charuto e seu olhar desprezível ele parecia ter alguma coisa contra o demônio. Quando se sentou, o lider pareceu que ia começar a falar algo mas foi interrompido pelo ajudante fumante que o fez hesitar apenas pousando sua mão sobre as grandes ombreiras de Leonel

- Eu cuido deste,  ele é diferente de todos que passaram por aqui. -

Aquilo poderia ser tanto um elogio quanto uma ameaça e perigo.

- Garoto, haja o que houver você não deve se mexer! Ouviu? -

Ele então revelava seu braço esquerdo que estava escondido pelo casaco, no lugar da mão estava um grande gancho dourado, o homem conseguia ser quase tão grande quanto o próprio líder dos Garaldor.
Ele aproximava o gancho da testa do rapaz e encostava a ponta dele na testa de Sirius e com o dedão da outra mão ele encostava bem no centro do peito dele, o toque era muito mais do que um simples toque, não sentia só fisicamente como também espiritualmente aquilo. Notou a expressão do homem ficar um tanto quanto surpresa, parecia ter se interessado em alguma coisa, descoberto alguma coisa.

- Oe Chefe... dê uma olhada nisso aqui. Garoto se quiser permanecer intacto não se mexa de forma alguma. -

O gancho antes encostado na testa de Sirius e o dedão no peito se afastavam lentamente e bem pouco, ele pode perceber com seus olhos uma pequena linha azul bruxuleante e brilhante ligada aonde ele fez esses toques. Com certa brutalidade e violência o homem fez um movimento de  puxar bem forte, e a maior surpresa e talvez a coisa mais estranha, desconfortável e ao mesmo tempo magnifica que já havia lhe acontecido aconteceu.

Lá estava seu demônio bem a sua frente em uma projeção astral bem a sua frente, parecia estar ligado as linhas que o ajudante do líder fez, e as linhas da projeção ligadas ao corpo de sirius. O chefe da família se levantou subitamente, era quase indescritível sua expressão, mas ele parecia não estar acreditando no que via.

Sirius sentia seu corpo agora paralisado, um frio tomou boa parte dele, e um imenso vazio em seu peito e em sua mente se formava, era como se metade dele tivesse sido arrancada naquele momento, ele conseguia se mexer bem levemente e também conseguia falar sem problemas. Parecia que partes do seu corpo tinham sido arrancadas, mas ter a alma do demônio que estava ''preso'' em seu corpo bem na sua frente agora era quase impossível de se acreditar.

- Ele não é só um puro, mas também... tem isso dentro dele, e eu tenho certeza que ele tem plena consciência disto. -

Falava o homem fumante, fazendo um movimento com as mãos as linhas que seguravam a alma do demônio se desfizeram e ele foi puxado para dentro do corpo de sirius como se antes estivesse esticado, em baque da alma dele voltando a se fundir com a sua jogou todo seu corpo para traz no banco o fazendo sentir calor novamente, sua respiração estava ofegante, e um certo cansaço se fez presente.

- Sabia que tinha algo de diferente nele assim que bati os olhos nele -

O líder começou a analisar ele após seu ajudante pronunciar tais palavras, sua expressão estava séria, totalmente diferente de antes que estava sempre sorrindo de forma confiante e exibicionista. Alguns segundos se passaram e com uma voz ainda mais séria e cheia de firmeza o líder falou.

- Escute garoto, você esta aprovado por ser um puro. Mas eu vou lhe avisar, não conheço os outros puros mas acho que de todos os que se encontram aqui nesta cidade e nesta competição, você é o que corre maior perigo! Aconteça o que acontecer, você deve fazer o possível para esconder isso ou se não as coisas podem complicar muito para você. Se os Alviel descobrirem sobre isso, você esta muito encrencado, muito mesmo! Pode ir se juntar aos outros que foram aprovados, a menos que tenha alguma duvida ou pergunta para fazer. -

Ele terminava sua fala e aquilo não soou nem um pouco bem para o pobre Sirius. A situação parecia realmente perigosa para ele falar aquilo daquela forma. Qual seria a reação do demônio?

@Gregar

- Rápido e direto...

A garotinha fazia um biquinho doce e entediado, como se não houvesse minutos antes dito a Gregar que ele poderia sair da carruagem se não tivesse perguntas. Em um pequeno saltito ela se deixava cair de bunda quicando suavemente no banco e voltando a balançar as perninhas, um sorriso maroto de criança que apronta se formando em seu rostinho delicado e os olhos com cílios de boneca piscando preguiçosamente, como alguém que experiente que avalia um item de colecionador.

- Vamos fazer o seguinte, eu te digo o meu nome... seeee você me responder algumas perguntas! Prometo que não vai doer nem um pouquinho! -

Tudo era dito com doçura e animação, o que era comprovado por suas mãozinhas que se agitavam freneticamente enquanto ela falava, a mostrando inquieta e realmente interessada. Agora, tanto Gregar quanto Kenna tinham a clara impressão que por mais que a proposta da garota fosse aparentemente um jogo, ela não pretendia deixá-los sair sem as devidas respostas ou com uma negativa, motivo pelo qual antes que eles se negassem a jogar ela desembestava a fazer as benditas perguntas.

- Como é a Kenna? Quantos anos ela tem? Vocês sempre estiveram juntos? Como você conseguiu ela? Vamos, vamos! Não me deixe tão curiosa! -

Naquele momento havia um brilho no olhar daquela criança enquanto ela quicava freneticamente no banco acolchoado em sinal de animação, que gelava a alma de Gregar e chegava ao cumulo de colocar Kenna um tanto em alerta, como se toda aquela cobertura doce escondesse um delicado e mortal bolinho envenenado... Seria ela talvez o verdadeiro perigo ao invés dos que os ditos idiotas feios?

- Depois de me responder, você pode ir ficar com os outros! Mas se me deixar curiosa... eu prometo que não vai ser agradável! -

@Jace
Quantos eram de fato os questionamentos e as informações que Jace buscava?
Tudo o que seu olhar atento captava eram os mesmos sinais estranhos por todo lado que caminhava, nenhum guarda,  as carruagens que portavam uma quantidade impossível de pessoas, e a ausência de qualquer sinal das velhas. Ele encontrava em seu caminho uma moça loira de vestes simples e sorriso faceiro que aparentemente se despedia de alguém indefinido que entrava nas carruagens, ao ser indagada sobre as velhas ela prontamente respondia.

- Não vi ninguém com tal descrição, com certeza elas se sobressairiam por serem tão diferentes...

Ela dizia com um sorriso amável e simpático colado nos lábios, os olhos azuis muito sinceros. A enxurrada de perguntas que se seguia era o suficiente para fazê-la piscar cerca de duas ou três vezes parecendo um pouco curiosa em relação a aparente “falta de conhecimento” de Jace, ela não sabia explicar a ausência de guardas ou a quantidade de pessoas nas carruagens e dava de ombros como quem achava que Jace estava perguntando bobeiras. Em compensação quando o assunto eram as Famílias nobres ela, assim como mais 3 ou 4 transeuntes indagados sobre o mesmo assunto, tinha sim sua opinião.
Basicamente, os nobres eram divididos em 5 grandes famílias, cada qual com seus maiores chamarizes e obviamente seus líderes. Os defensores, cheios de honra e senso de justiça eram os Garaldors liderados por Leonel, um homem aparentemente muito bondoso e cheio de ideais, uma figura quase mítica em sua armadura reluzente. Dele era o primeiro trono, e sua família tinha os mais valorosos guerreiros... Já os Tranadorus também eram grandes guerreiros, mas eram loucos por batalhas e sanguinários, liderados pelo irmão de gêmeo de Leonel, o que aparentemente gerava uma disputa.  Os Framel aparentemente eram os mais sábios grandes magos e professores em sua maioria, estudiosos e arcanos sem iguais, totalmente incríveis e admiráveis, apesar de terrivelmente peculiares, sua líder chamada Aya sendo chamada por muitos pela alcunha "A Doce". Talvez mais famosa que a própria família, era Morgana, a líder dos Alviel e antigo braço direito do rei, mas os motivos que levam os Alviel aos holofotes é a excentricidade e a notável quantidade de pessoas diferentes do que é considerado "normal" naquele mundo. E por ultimo mas não menos importante os Livitae, servos da mãe natureza, os melhores e mais famosos curandeiros, médicos, xamãs e druidas, indispensáveis, bondosos e generosos, liderados por Gilia, a querida e tão adorada Gilia.
Um tanto frustrado com uma coleção de respostas um tanto semelhante, e as duvidas ainda restantes Jace tentava mais uma vez com um 6º camponês quando era subitamente interrompido.

- Sua insistência é digna de pena...

Dizia a voz infantil vinda de trás do camponês, que antes que Jace pudesse de fato fazer alguma coisa era arremessado de qualquer jeito pro lado, trompando numa mulher e ambos indo pro chão. Diante do rapaz agora se encontrava uma pequena menininha de no máximo 10 anos de idade,  cabelos negros e pele branca, os olhos azuis inquisidores e afilados como os de um gato pronto para dar o bote numa presa, e aparentemente Jace era o coelho daquele lobo.

- Você é um vermezinho tão insignificante que não sabe nem ao menos escolher pra quem vai fazer perguntas? Acha realmente que esses mongoloides vão saber responder alguma coisa além de que as famílias reais são o máximo e que você é um forasteiro que não sabe história básica?

Os braços cruzados e a expressão que pendia da docilidade ao macabro com um sorriso claramente cínico estampado na face culminava para deixar a pequena criança ainda mais assustadora e perigosa, capaz de causar facilmente calafrios na espinha do homem à sua frente, e ela falava com tanto deboche que Jace ficava em duvida se deveria se sentir envergonhado ou irritado a ponto de sentir vontade de enchê-la de porrada apesar de estar claramente intimidado por sua presença.

- Como hoje eu estou de bom humor eu vou te dar uma colher de chá, tudo e todos nesse lugar, até mesmo as construções, são obras mágicas de espíritos, assim como o próprio povo é formado em sua maioria por.. tadãããã Espíritos! Com exceção de algumas pessoas por ai e é claro as famílias  principais... não que isso venha ao acaso. Você não sente o cheiro de morte?

Dizia ao bocejar claramente irritada, enquanto ajeitava com as mãos seu pequeno vestido branco com preto e sua espada, um tanto grande em excesso para seu pequeno tamanho, dando tempo para que Jace avaliasse a figura diante de si, incluindo as pequenas protuberâncias ósseas que tinha em alguns lugares do corpo quase como adornos, antes de dar de cara com aqueles olhos cínicos de novo.

- Mas não era de se esperar muito de um saco de carne vivo perdido no meio de um bando de mortos. Afinal de contas, que merda você está fazendo aqui?

Alguns avisos....

1) Eu estarei enviando algumas pm's referentes a estas ações, portanto aqueles que não receberam ainda, por favor aguardem e só postem depois que eu as encaminhar.
2) Devido a alguns problemas não consegui inserir alguns dos códigos de cores e formatação, estarei reorganizando isso em breve.

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Mensagem por Gregar Sáb Fev 15, 2014 4:53 pm

Em um momento tinha esquecido o porquê eu odiava crianças, felizmente acabava de lembrar a razão com uma pequena ajuda. Como se tivesse esquecido o que tinha acabado de dizer a pequena parecia se irritar quando tentava sair da carruagem, claro era apenas uma lógica infantil, mas não deixava de torcer o nariz quando a via pedindo mais respostas. Maldita seja pirralha , não é capaz nem de me responder uma pergunta tão simples como seu nome e agora ainda vem me cobrar mais respostas? Pelo visto esbarrava com a primeira das regras daquele jogo, ter de responder perguntas de uma garotinha mimada e hiperativa.

Por mais que aquela pequena figura parecesse inocente e infantil, logo aprendia a pensar o contrario primeiro acontecia aquilo com as almas e agora tinha aquele maldito olhar dela. A sensação que se tem quando se encara pela primeira vez uma espécie enorme de fera era bem parecida a causada por ela, sentia o desconforto e o alerta de Kenna através da ligação, mas ainda assim, por pior que fosse me recusaria a reclamar daquilo. Se sentir acuado por um lobo de três metros e uma coisa por alguém como aquela garota é outra completamente diferente, não me importava o quão boa maga ela pudesse ser, como se eu fosse ter medo de uma fedelha como aquela. Com atenção ouvia as perguntas dela, todas ao mesmo tempo sem que eu conseguisse tempo para responde-las, por todos os deuses existentes começava a desejar ter escolhido algum dos idiotas armados, pelo menos eles não ficariam quicando no banco.

- Seus pais não te ensinaram que é falta de educação ser tão enxerida sem nem ao menos se apresentar? Bem, que se dane a educação ela nunca foi meu forte. Antes de qualquer coisa, precisa saber da parte mais importante de Kenna, ela é uma verdadeira minhoca de livros.

- Você não me ouve dizer o quanto te acho um idiota impulsivo por ai. Ouvia a resposta tão logo quanto terminava de falar.

- Sabe como dizem que a curiosidade matou o gato? O que aconteceu conosco foi parecido, Kenna andava a solta atacando alguns vilarejos que via pelo caminho há alguns anos atrás, isso aconteceu até ela chegar ao meu vilarejo na época ela foi derrotada, mas um idiota qualquer não conseguiu mata-la, ao invés disso ele a selou no próprio corpo. Para evitar que ela saísse fugisse e quisesse se vingar de tempos em tempos o hospedeiro dela era trocado, o hospedeiro era tratado como uma espécie bizarra de divindade, ou seja, lá o que era aquilo, já que eram poucos que sabiam sobre Kenna ser um demônio enganar os moradores foi fácil. Um dia eu acabei me perdendo e fui parar no templo onde o hospedeiro vivia, o grande problema é que ele não era exatamente compatível com Kenna o que fez com que ele surtasse e acabasse matando algumas pessoas. Quando ele me atacou eu apaguei só para descobrir depois que Kenna tinha sido passada para mim. Não sei como aconteceu nem o porquê de ter acontecido, mas graças a isso eu virei o novo hospedeiro daquela vila até o dia que saímos de lá. E isso é tudo, se quiser saber mais que tal começar a falar mais sobre onde estou me metendo?

Contaria a historia de uma vez, parando para ver a reação da garota ao final, não entendia o que poderia haver naquilo que pudesse ter animado a garota, seria uma historia até normal se não fosse pela parte onde conheci Kenna, esperaria para ouvir uma resposta dela, o torneio agora se tornava uma pulga atrás de minha orelha, algo estranho estava acontecendo na cidade e não estava falando de coroas que flutuam. Gostava de evitar contar sobre passado sempre que possível, mas com a pirralha seria simplesmente trabalhoso demais, precisava de umas respostas e pelo visto precisaria remexer nas memorias se as quisesse, se esse fosse o preço até que não era tão caro assim, de toda forma a ultima coisa que precisava agora era uma criança chorando de meu lado.

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[Comum] As 6 Filhas do Rei Empty Re: [Comum] As 6 Filhas do Rei

Mensagem por DoBer Dom Fev 16, 2014 12:20 am

Depois de escolhido seu lado, Blaze foi para a fila dos Geraldor junto com o velho. A fila era uma das maiores, chegava a cruzar a arena, mas mesmo assim, logo que se deu conta ele já era o próximo da fila. Entrava muita gente ali, e parecia não sair quase ninguém, isso era muito estranho. Quando entrou na luxuosa carruagem, ouviu alguém falando que devia ser um puro, mas que tinha que estar seguro, e ao se virar, Blaze só se viu ser atravessado pela lâmina gigante do homem do trono. Aquilo foi muito assustador, o tempo congelou por um instante e sua breve vida passou diante de seus olhos. "O que está acontecendo aqui?? Eu vou morrer desse jeito, sem nenhum motivo? É por isso que quase ninguém ninguém sai daqui? E que diabos é um puro?" - Eram os pensamentos que passavam na cabeça do macaco naquela hora. Mas então notou algo. Não estava sentindo dor, não via sangue e não sentia a espada cortando sua carne. E havia um buraco feito de uma luz azulada em volta da espada, uma sensação de formigamento e ele não conseguia se mover. Quando a espada foi retirada, ele ele sentiu que algo estava sendo puxado de seu corpo junto com a espada, mas nada aconteceu, só se sentiu extremamente desconfortável e agoniado, e poucos segundos após isso, ele via que seu corpo estava diferente, estava rejuvenescido, como se tivesse dormido e descansado por horas, era difícil descrever, mas ele nunca se sentira tão bem!

- Hahahha, que ótimo, que ótimo! Uma criatura tão especial assim vai se juntar a mim, que magnifico! Festejaremos esta noite a chegada de nossos puros! Desculpe essa apresentação, mas é a única forma de descobrir quem é um puro e quem não é. É desconfortável ter uma lamina atravessando sua alma, mas fazer o que né?  Seja bem vindo aos Garaldor, gostei de você macaco!- Foi o que Lionel disse então.

Foi só então que o macaco percebeu que havia um outro sujeito ali, um tanto emburrado, que não falara nada até entao.

- A proposito me chamo Leonel, prazer em conhece-lo, nós instruiremos todos os que forem aceitos assim que terminar a seleção, você pode ir se quiser, esta aprovado, tem alguma duvida ou pergunta que queira fazer? Se tem faça, se não vá embora e espere com os outros aprovados. - Lionel completou.

- O que são puros? O que essa sua arma aí fez comigo? O que vai acontecer no festival, nós não vamos lutar com os nossos, ou vamos? Ah, e a propósito, também foi um prazer conhecê-lo. - fala com um ar urgente, mas sorrindo ao final. Então, olhando ao lado com uma cara feia para o emburrado ali, fala com um sorriso torto: E quem é aquele ali?

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Mensagem por Khaus Dom Fev 16, 2014 11:45 pm

O rapaz tentava se recobrar do forte empurrão que levara. Por um momento se sentia desnorteado e olhava ao redor, fitando apenas as típicas pessoas da plateia. Com a mão no rosto ele esperava o pico de alerta passar e então erguia-se. Seus instintos gritavam e um impiedoso e gélido calafrio percorria suas costas fazendo-o retorcer-se. Lentamente Khaus virava-se e então notava a figura que o havia abordado. Seu rosto incontrolavelmente se contorceu em confusão e algumas indagações passaram pela mente do rapaz.

"Quem é essa pivete?" - Com a mão no ombro Jace massageava o braço sobre o qual caíra e então esticava o pescoço, até o momento a surpresa impedira-o de distinguir precisamente as palavras da menina, mas então sua mente voltou ao lugar correto e a arrogante fala da garota fora entendida.

Jace não era tolerante com insultos, tão pouco com abordagens nada sutis como aquelas mas algo em seu interior lhe dizia que aquela não era uma boa hora para tentar impor-se, sem dúvida alguma, não era uma boa hora. Em silêncio, o rapaz ouvia as palavras sem sentido da garota até que esta se calou com uma pergunta.

Por um breve instante Jace pensou. "Espíritos?" - Aquilo não fazia sentido algum, aquela cidade parecia bastante real, as festividades, os guardas que fizeram a escolta da carruagem, a multidão, os vendedores, como aquilo poderia se resumir a uma cidade de mortos? Como algo daquela magnitude poderia ser mantida no mundo material se era tudo fruto do mundo incorpóreo? Então, com receio de fazer a prepotente e desconhecida garota esperar mais do que devia, Azzorius fungou e retrucou com um aceno negativo da cabeça.

Com um frio insulto a jovem respondeu e Khaus apenas expirou indignado mas repleto de tensão. - Eu-..Er..Bem, para falar a verdade nem eu sei. Por um acaso do destino acabei nesta cidade...ou..reunião de espíritos...ou que quer que seja. - Era uma meia-verdade, de fato. O rapaz não possuía nenhum tipo de objetivo até chegar naquela cidade, mas no momento o único pensamento que povoava seus subconsciente era tomar posse da tão reverenciada coroa.

Após a resposta, de maneira receosa e preocupada, Khaus indagou. - Então, senhorita. Pela maneira que você fala, julgo que não seja um espírito como o resto das figuras aqui. Assim, eu sou Jace. Você teria um nome pelo qual eu poderia chamá-la? - Ignorando todos os insultos da menina, Jace arqueou-se respeitosamente tentando apresentar-se e acalmar os ânimos. - E se for de seu agrado poderia eu saber por quê tamanho ódio de minha pessoa? - Talvez Azzorius soasse mais cordial do que realmente gostaria, entretanto o medo o obrigava a tomar precaucções exageradas, e talvez fatais. Ao menor sinal de agressão ou investida por parte da moça, Jace tentaria defender-se de qualquer maneira com sua adaga e então saltar para longe, correndo em seguida buscando distanciar-se da garota.

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Mensagem por Sirius Dom Fev 16, 2014 11:57 pm

O sol estava em seu ápice, no céu, quando finalmente o jovem demônio tomou seu lugar na fileira da família Garoldors. Sinceramente não sabia, ao certo, quais foram as condições que o fizeram realizar tal escolha, mas era um fato que a menção da palavra "honra" e "justiça", pela velha, haviam por ter sido um peso favorável.

Logo, sem muitas opções para entretelo, resolveu usar o momento para organizar as ideias e analisar, mais adequadamente, toda aquela situação. Atentou-se a todo tipo de anormalidades e isso também referia-se a presenças inusitadas. Um feral humanoide com chamas na cabeça não era algo muito comum até mesmo naquele mundo maluco em que viviam. Ignora-lo não era uma opção e, por incrível que pareça, observa-lo não fora uma má ideia. Aquilo fizera por intrigar, ainda mais, uma de suas suspeitas: por que, em algumas ocasiões, alguns demoram-se mais que os outros? Por que só alguns saem da carruagem e para onde todos os outros vão? Era, de fato, perguntas interessante mas como sana-las estava fora de seu alcance, contentou-se com a dúvida.

Enfim sua vez chegara. Com nada mais do que a coragem e alguns de seus equipamentos comuns do dia a dia, adentrou na carruagem. Lá dentro encontrou dois homens: um deles era conhecido para o garoto, o líder(ou suposto líder); já o outro nem tanto. Todavia eram imensos. O garoto, por menor que pudesse parecer em relação a eles, tentou não se manter intimidado e com uma coragem invejável encarou ambos com cautela. Não seria prudente desrespeita-los, mas também não queria demonstrar fraqueza. Esforçou-se para manter a postura e não ousou se sentar antes que fosse ordenado. Quando o fizeram, sentou-se.

Quando ouviu o estranho referir-se a si, manteve-se calmo e não ousou se mexer. Sabia que sua vida podia estar sendo decidida ali, mas algo lhe dizia que rebelar-se não faria muita diferença caso quisessem sua morte. De fato a lembrança daqueles que não mais retornaram da carruagem estava por incomodar muito a mente do jovem demônio, mas esforçou-se para ignora-la - sem sucesso, é claro.

Quem queria enganar? Estava aterrorizado. Até mais que isso, diga-se de passagem. Estava aterrorizado, confuso, intrigado e um milhão de outros sentimentos que não poderiam ser expressado em palavras. Aquilo estava fora de sua compreensão. Afinal, como diabos aquele maldito havia descoberto? Que poder era aquele? Não era possível disfarçar a surpresa. Quem são essas pessoas?


- Puros... - Começou, após o homem terminar e o líder concluir. - O que isso quer dizer? - Questionou ambos. - Agradeço pela preocupação, mas o por que dela? Quem são vocês? O que, realmente, é tudo isso?

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Mensagem por Katsuo Seg Fev 17, 2014 4:43 pm

Uma necromante que nem ao menos sabe que é uma?! Achando isso tudo no mínimo muito estranho, o guerreiro arqueia uma das sobrancelhas enquanto a encara e escuta atentamente ao relato sinistro senão macabro que vem a seguir. Morte? Não fosse Katsuo um demônio, talvez tivesse ficado apavorado naquele momento. Era como uma historinha de terror, mas ele não temia esse tipo de conto. Na verdade, era por eles atraído. Mesmo assim, não podia negar que um estranho frio havia lhe percorrido a espinha de maneira bem sutil. Havia algo, um pressentimento, que o deixava muito desconfiado sobre tudo aquilo, ou seria apenas mais uma louca? Estaria tudo bem, desde que ela não evocasse nenhum esqueleto do túmulo, pois ele detestava o jeito como eles tendiam a continuar lutando mesmo sem a cabeça.

- Então é assim que filhas são geradas? Que coisa estranha, se ela sai da minha barriga todas as mães deveriam estar mortas. -

Fazia sentido. Katsuo apenas coçou a cabeça enquanto pensava acerca do questionamento da estranha. Embora já tivesse aberto muitos corpos, não sabia explicar como aquilo era possível.  Ele não era exatamente um anatomista ou médico e, como não saberia falar sobre isso, simplesmente ficou sem resposta.

- Trato? Eu gostaria de ajuda, mas não tenho nenhuma moeda, nem nada de valor. Eu só tenho minhas roupas e esta arma sem valor algum. -

Não parecia uma proposta muito atraente num primeiro momento. Ainda assim, sem pensar a respeito, o demônio guerreiro recebe a espada a qual ela havia mencionado com ambas as mãos estendidas. Assim que seus olhos tomam uma visão completa da mesma, eles se arregalam. Sem valor?! Aquela era, sem dúvidas, a espada mais bela que ele havia visto desde que pisara em Lodoss pela primeira vez! Seus dedos a tocavam desejosamente como um amante toca sua esposa. Seu olhar a explorava sedento e tinha um brilho tal como o das estrelas. Estava extasiado. Sua boca, ainda que apenas internamente, salivava. Tudo o que podia pensar era em usá-la, sentir seu corte, sua precisão. Já se apropriando de suas características, oscilou brevemente o peso entre as mãos, deixando-a balançar e tomando ciência da forma como era distribuído. Parecia a obra de uma forja sem igual. Sem dúvidas, uma voraz assassina. "Só pode ser louca, trocando uma espada dessas por uma filha!" - concluía em pensamento. Para alguém que nunca havia sequer ouvido falar de sua mãe, era bastante razoável que não fizesse sentido. Katsuo não podia conceber aquele sentimento.

[Katsuo] - Eu aceito! - Sem hesitar, quase atropelando as palavras. - Mesmo sendo pouco, vou te ajudar. - Mais calmamente, tentando não parecer tão fácil.

Os dois partiam na busca enquanto carregava em mãos sua nova aquisição, meneando eventualmente e brincando com o vento, ouvindo a mulher que se apresentava como Kassandra e fazia uma breve descrição de sua cria. A julgar pelas roupas incomuns, não deveria ser assim tão difícil encontrá-la, excluindo-se o fato de que a cidade era um bocado extensa. Mas a tarefa se mostraria muito mais difícil do que sequer podia imaginar, pois, logo nos primeiros passos, se depara com o sangue tingindo a parede onde antes estava o maluco miserável com quem havia conversado pouco antes, além das presenças estranhas e fugazes que podia perceber em momentos e que tinha a certeza de que os estavam seguindo e causariam problemas cedo ou tarde, certeza essa que se confirmou quando uma explosão de origem inesperada atingiu sua companheira e o arremessou contra uma parede próxima, mas sem causar dano nenhum fora a breve perda de sentidos.

Assim que se ergueu de novo, o que fez com grande agilidade, buscou pela fonte do ataque e antes mesmo que pudesse encontrar sentiu uma lâmina percorrer o caminho ao encontro de sua garganta. Com seu brinquedo novo, a impede e afasta, depois virando e jogando o corpo para trás se distanciando um pouco. Seu inimigo era alguém oculto sob uma roupa negra.

[Katsuo] - Kassandra?!

Checando o estado da mulher, imaginando que ela estivesse morta e cujo cadáver agora era cercado por mais sujeitos. Só o que precisaria para sair dali com seu prêmio, então, seria eliminar seus adversários, certo? Errado!  Sua surpresa foi muita quando reparou que Kassandra não apenas estava viva, mas aparentemente intacta e que agora se erguia e ignorava o perigo iminente. Como aquilo era possível? Sua boca abriu de leve. Pelo visto, ele não esteve errado com a sensação que sentiu quando a viu no primeiro momento. Caso percebesse que seu oponente também se encontrasse perplexo com o que acontecia, o atacaria de imediato e em silêncio, desferindo um golpe de baixo para cima intencionando atingir seu abdome e órgãos vitais. Do contrário, avançaria num ataque de cima para baixo que seria muito mais intenso e possivelmente o forçaria a recuar. Pensaria na mulher depois e não contava com a necessidade precisar defendê-la.

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Mensagem por NR El Capone Qua Fev 19, 2014 2:24 am

@Gregar

A pequenina mantinha seu estado animado e cheio de energia perante ao grande rapaz a sua frente. Ela olhava para ele com certa inocência, mas ele sabia que por traz daquele sorrisinho doce, algo horrível e tenebroso se escondia.
Logo antes de começar a falar Gregar fazia uma indagação, esta que foi respondida logo em seguida   pela menina que dava olhava para cima como se começasse a buscar lembranças enquanto falava.

- Meus pais? Eu os matei quando ficaram muito chatos assim -

Ela então dava de ombros ainda sorrindo como se aquilo fosse a coisa a coisa mais normal do mundo.  Em seguida ela ouvia toda a história que Gregar tinha para contar, ela ficava penetrada olhando para ele com seu sorriso no rosto, olhando assim ela realmente parecia ser uma doce e inocente menina, quem dera isso fosse verdade.
As vezes ela ficava boquiaberta com os fatos que ele contava, com toda a história contada pelo jovem rapaz.

- UAAU, então você tem um grande mistério e um grande ser vivendo dentro de você AAAAAHH que bom que você veio para mim, que bom que bom, AAAhh -

Ela se jogava no banco deitando nele, com o corpo pequeno como era ela conseguia ficar bem estirada ali, ela parecia ainda mais animada, e isso com certeza era bom sinal para eles. Logo que ouvia sobre as duvidas de Gregar ela voltou a se sentar e a olhar para ele, balançava as perninhas para fora do banco juntamente com sua cabeça agora, como se cantarolasse uma canção mentalmente, sorria como quem não estivesse nenhuma preocupação com nada.

- Ora, achei que você fosse mais corajoso e forte para enfrentar o desconhecido, um homem forte não iria querer saber o que lhe espera do outro lado da caverna, apenas saberia que iria atravessa-la. Que chato... sou a única que sabe do que os jogos vão se tratar e o que vai acontecer, realmente vai querer saber -

Fazia uma expressão de decepção, para Kenna estava claro que ela estava provocando-o e testando-o com aquilo, mas Gregar não veria as palavras da garota com a mesma sabedoria e bom senso de sua parceira. Qual seria sua reação?
(continuação e informação sera enviada VIA PM)
Independente de qual seja a resposta e interação, a garota falaria ao final.

- Não tenho mais tempo a perder, eu já falei de mais com você, preciso terminar isso aqui logo, já esta ficando muito chato... Junte-se aos outros la fora e espere a seleção acabar. -

Agora Gregar estava como um dos mais queridos(ou não) representantes dos Framel.


@DoBer

Tudo ainda estava muito confuso. Leonel sempre com aquele sorriso canastrão e cheio de si em seu rosto observava o macaco atordoado com tanta coisa estranha acontecendo, e não tardou nem esperou para bombardeá-lo com perguntas. Ele ria animado e respondia com a mesma animação para o jovem Blaze.

- O que são puros? Então você realmente não tem nada a ver conosco. Isso vai ser bem interessante! Bem... como posso explicar... Digamos assim que se você é um puro, quer dizer que você existe, que sua alma é pura e faz parte deste mundo, que não existe nada que a controle nem nada parecido... acho que é isso, não sou bom com essas coisas HAHAHA! Minha Babel? Ela não fez nada com você meu rapaz, ela só verificou se sua alma é pura, ela não atingiu seu corpo físico nem nada disso, ela apenas atingiu o que esta beeeeem mais no fundo, e não se preocupe, ela não lhe feriu nem nada, as capacidades dela estão muito alem do que apenas ferir, seu corpo que o diga não é, deve estar se sentindo bem melhor agora! Os que não são puros apenas são enviados de volta para onde deveriam estar.
Eu não sei dizer sobre o que vai ser o festival desta vez, sempre é uma surpresa a competição, a única que sabe é a Aya, Líder da família Framel,  mas não se preocupe, mesmo que a competição acabe por fazendo agente lutar um contra os outros, isso nunca iria acontecer! Um Garaldor jamais levantaria sua arma contra seu semelhante, não importa a situação, preferimos a morte do que fazer isto! -


Ele batia no peito com convicção e determinação, sua expressão ficou mais séria mostrando toda a honra que existia em sua alma. Quando foi perguntado sobre aquele ao seu lado, ele apenas voltava a sorrir e respondia calmamente.

- Este é Hordrin, ele é meu braço direito e mais fiel companheiro! Não ligue para cara de mal dele, no fundo ele é como uma borboleta não é meu amigo? HAHAHAHAHA -

Ele dava alguns pesados tapas na costa do homem, que apenas olhava ainda mais emburrado do que antes para Leonel, o corpo dele ia pra frente com a mão pesada do comandante e a única cosia que ele fazia era bufar mais uma baforada de fumaça dentro da carruagem.

- Agora vá, já disse mais do que deveria, mais detalhes serão dados depois que a seleção acabar. Vá vá, fique com os outros que foram aceitos lá fora. -

E assim lá estava ele como o mais novo representante dos Garaldors.

@Jace

Confuso e enraivecido, era esta a definição de como Jace estava se sentindo naquele momento. Aquela garota metida e arrogante falava com um tom extremamente irritante, mas seu bom senso nunca estivera tão certo em toda sua vida em dizer para não agir de forma errada com ela. Por mais que ele quisesse estrangula-la pela abordagem grotesca, bruta, e grosseira, era e foi uma sábia decisão não tomar tal atitude.

Os insultos iam e vinham, e ainda mais duvidas se formaram na mente do homem. Numa tentativa de amenizar e suavizar o clima tenso entre ela e ele, Jace tentou falar com educação e etiqueta com a menina. Quando o mesmo indagou sobre ela não ser um espirito como os outros, ela que antes o observava com um olhar naturalmente debochante e desinteressado, alterou-se para um olhar enfezado , como se algo tivesse a insultado.

Naquele instante por mais que ela não tivesse feito nada, seu corpo reagiu de forma instantânea, seu braço se moveu para a adaga num impulso provocado pelo próprio corpo, sua mão tremia levemente com aquele olhar, era como se lutasse consigo mesmo para pegar a adaga como se a qualquer momento aquilo fosse tentar arrancar-lhe a cabeça, mas ao mesmo tempo lutava para não pega-la com receio de que isso provocasse a fera ainda mais. Sua mão tremia levemente bem próximo de pegar a adaga, quando a voz da menina foi ouvida novamente seu corpo se acalmou, ela parecia brava com algo mas não demonstrava sua voz denunciou que não possuía nenhuma intenção de feri-lo. Porem se algo tinha ficado ainda mais claro, era que essa garota era um grande perigo!

Ela apontava para ele e falava furiosa.

- Quem você esta comparando com esses lixos que estão ao nosso redor heim?! Eu sou sim um espirito mas não me compare com meras amebas insignificantes e inúteis como estas.
Meu nome? Acha que eu devo dizer meu grande nome para um saco de carne podre e inferior que nem você? -


Ela fazia uma breve pausa e olhava para ele com o queixo erguido como se demonstrasse superioridade. Logo seu corpo relaxava e ela falava.

- Me chamde Freya, ou existência suprema de todo o universo mortal e imortal! De preferencia este segundo nome, que é mais condizente comigo claro. -

Ela falava com um sorriso cínico no rosto e um olhar confiante e exaltado. Talvez por brincadeira o rapaz fez uma pergunta para a menina, uma pergunta que a fez rir, mas rir bastante.

-HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, ódio? Para com você? HAHAHAHAHA, não entenda errado, você não tem decência para conquistar nem meu desprezo, quanto mais meu ódio! O que sinto por você é quase a mesma coisa que sinto por tudo que esta vivo aqui, que é nojo. Ai ai, como você é engraçado, hahaha. -

Ela limpava uma lagrima do rosto e se posicionava ereta novamente enquanto recuperava da crise de risadas.

- Nossa, você é engraçado, gostei de você, é melhor que os outros sacos de carne que eu vi aqui. Escute aqui, quero que você venha e me ajude achar minha mãe. Sinta-se honrado por receber um pedido de MIM, estou sendo boazinha e dando você a oportunidade de me acompanhar e servir como auxilio para mim. Se você se comportar eu vou te dar algo que achei durante minhas viagens, pra mim é realmente inútil e insignificante, mas vai que para vocês tenha algum valor. E Então? -

A proposta estava feita, e uma recompensa estava sendo oferecida, uma tarefa bem simples até, mas também existia algo por traz daquela menina que era difícil explicar o que era. Assim que deu sua resposta, o rapaz sentiu uma presença estranha em suas costas. Olhou para traz e viu um vulto negro  passar pela multidão. Quando se virou para frente novamente, viu a menina olhando para o céu entediada.

- Ai ai... não se preocupe eles …. -

Antes que pudesse terminar sua fala 3 Shurikens passaram pela orelha de Jace zumbindo e rapidamente acertam a testa da garota fazendo um barulho estranho e fincando ali. Com os olhos arregalados ela caia no chão com o baque dos projeteis, e Khaus logo se pos em estado de alerta. No corredor daquela fila onde estava não existia mais nada nem ninguém ali, estava vazio e tinha bastante espaço para transitar, apesar de caber no máximo dias pessoas de espessura aquela parte da arquibancada. Antes que pudesse pensar em algo, mais desses projeteis foram jogados contra ele vindo da multidão, se abaixou e elas passaram por cima de sua cabeça. Saltando e vindo do ar aparecia uma pessoa vestida inteiramente de preto, um tecido leve e colado ao corpo facilitando e melhorando seus movimentos, ele voava em sua direção com uma adaga em cada mão. Rolando para traz e fazendo com que o inimigo golpeie o chão ele estava parado logo a frente do corpo caído de Freya, ela estava com os olhos fechados e com uma expressão de raiva no rosto, ma seu corpo estava completamente imóvel, parecia mesmo estar morta.
Um segundo inimigo apareceu a suas costas e parou em frente ao corpo da menina caída, mas olhava para Jace e sacava uma espada curta (Wakizashi), segurando a frente do corpo em posição de combate, enquanto o primeiro que o atacou se levantava e se preparava para mais uma investida contra ele. De repente ele ouvira a voz do velho falar novamente. Sua atenção estava tão focada na batalha que ele mal escutou o que ele disse, mas viu que a multidão logo foi a loucura, notou com o canto do olho algumas carruagens entrando dentro do estadio mas nada que chamasse muito sua atenção, afinal nem deveria!
Se antes parecia existir algum sentido ali, agora não fazia mais nenhum.

@Sirius

Ainda desnorteado pelo que tinha visto, ele tentava entender tudo que estava acontecendo mas nada, nenhuma pista vinha em sua mente. Recheado de duvidas, avisos e preocupações ele se pôs a perguntar aproveitando a oportunidade.  Leonel havia perdido todo o seu semblante sorridente e animado, ele ouvia o que Sirius perguntava mas não foi ele que respondeu e sim seu imediato que estava ali.

- É mais do que sua cabeça pode compreender fedelho, o que posso lhe dizer é que é como definimos aqui quem possui uma alma pura e livre da maldição, uma alma  que esta viva neste mundo. É só isso que vocês devem pensar.

Não se preocupe com quem nós somos, isso não vai lhe ajudar muito, mas entenda, você tem uma espécie diferente e bem peculiar vivendo dentro de você, e ela já faz parte de sua alma, de seu espirito. Aquela mulher insana coleciona esse tipo de coisa, se ela ver isso, vai fazer de tudo para pegar pra ela, nem que isso resulte na morte de a outra alma, no caso a sua. O que ela é capaz de fazer com o o que ela obtêm assim ainda mais o que ela pode fazer PARA obter, é grotesco, esqueça tudo que você já viu sobre violência, insanidade, obscenidade e qualquer coisa parecida, nada é comparado ao que aquela família faz, só de pensar me faz querer vomitar... -


Ele fazia uma expressão de nojo e bufava uma baforada de fumaça. Quem falou em seguida foi Leonel.

- Daremos avisos mais detalhados e mais claros depois para todos, não se preocupe tanto com as outras pessoas das outras famílias, se preocupe mais com os Alviel, zelamos por sua proteção meu querido companheiro, agora eu tenho a honra de lhe chamar de meu irmão! Eu não direi mais nada pois não posso demorar muito mais do que isto, tudo que posso dizer é o que você ouviu lá, é uma competição para obtermos a ultima coroa, apenas isto, o que acontecera sera dito logo que terminar a seleção. Então aguarde até lá. -

Ele terminava com um sorriso, um sorriso digno de um líder, um sorriso inspirador e acolhedor, mesmo que tivesse conhecido agora aquele homem, era como se suas palavras afastassem as preocupações, se sentia seguro.
Após ouvir aquilo foi convidado a se juntar aos outros membros que passaram na seleção, entre eles estava o macaco de fogo que vira antes.
Como novo representante dos Garaldor, e protegido também, estava Sirius!

@Katsuo

Não só seu oponente mas também todos os outros que estavam ao redor dela também ficaram perplexos e desacreditados. Isso só foi confirmado quando o que tinha lhe atacado pronunciou em alto e bom som.

- Mas o que?!!!? -

E tinha razão para aquilo, a explosão que aconteceu agorinha tinha força o suficiente para mutilar qualquer pessoa normal que estivesse muito próxima da explosão, Katsuo confirmou isso pelo efeito que causou nele apenas por estar um pouco perto daquilo. Afastados os outros 3 que estavam contra ela também não conseguiam acreditar, eles se olhavam constantemente como se buscasse confirmar o que estavam vendo.

O demônio então aproveitou para a distração de seu oponente e desferiu um ataque rápido e silencioso contra o alvo, um golpe de baixo para cima, visando acertar algum ponto critico, mas seu inimigo logo demonstrou também ser um ágil e habilidoso lutador, com uma percepção afiada, o mesmo desviou do ataque por pouco saltando uma pequena distancia para traz. Quase que instantaneamente após o golpe passar cortando o ar, o demônio sentiu uma alteração de temperatura  perto de si, tomando exatamente a mesma forma do caminho percorrido pelo golpe, uma ''lamina'' de fogo foi formada e lançada logo após o ataque na direção aonde o golpe foi executado. Surpreendido o ninja usou-se de sua arma e os braços para tentar bloquear seu rosto e diminuir os danos, mas a rajada  de chamas era forte e seguiu seu caminho empurrando-o junto consigo até se chocar com uma parede com caixas empilhadas, o corpo do homem(a julgar pela voz) se bateu nas caixas as quebrando em inúmeras partes, o fogo se dispersou e espalhou pelo corpo do inimigo e pelas caixas que começavam a queimar bastante e se espalhar mais ainda.
O ninja se levanta rapidamente e bate constantemente em seu corpo para apagar as chamas. Partes do corpo ele estavam a mostra e com queimaduras de primeiro grau nestes pontos.

Ele olhava ainda mais impressionado para Katsuo, sua expressão se fechava e ele começava a avançar contra o demônio que tinha acabado de o atacar sem nem saber como. Ele corria bem rapidamente em sua direção, estava claro que velocidade era o ponto forte de seu inimigo, ainda maior que a do próprio Katsuo.
Se o mesmo olhasse para onde estava Kassandra, iria notar que dois dos inimigos que atacaram ela ao mesmo tempo tiveram suas espadas e armas quebradas e estilhaçadas ao entrar em contato com o corpo da mulher, ela permanecia parada e impassível quanto ao que acontecia ao seu redor, enquanto os dois que atacaram se afastaram ainda mais chocados até caírem de bunda no chão. O outro que restava saltou para cima dela e com uma adaga ele se preparava para atacar a cabeça dela, parecia mirar em pontos vitais como o olho ou a boca dela. Ainda no ar antes de chegar a executar o ataque, a mulher agarra a cabeça do pobre coitado com uma mão e com extrema precisão e velocidade. A cena que veio a seguir foi um tanto quanto preocupante, Kassandra esmagou o cranio daquele pobre ser com tanta facilidade, tanta facilidade, que era como se a cabeça dele fosse feita da mais fina porcelana, sua mão somente se fechou com a cabeça do ninja no caminho, não se viu nem sequer um esforço por parte da mulher ou de seu braço, o estalo dos ossos se quebrando e o sangue e miolos caindo por entre seus dedos era facilmente notável. Ela soltava o corpo já morto no chão e se virava para os outros dois e novamente a pergunta se renovava.

-- Vocês viram minha filha? Estou a procura dela. -


@Gregar, DoBer, Sirius

Assim que todos foram liberados de seus respectivos lideres,  cada um foi colocado em uma fila onde outros também tinham sido aceitos e esperavam a fila e a seleção acabar. Puderam perceber que foram muito pouco os que se juntaram a família depois deles, totalizando em média cerca de 8 representantes para cada uma. Quando finalmente as filas acabaram o velho que antes permaneceu no seu trono se levantou e voltou a falar, sua voz ecoava por todo o estadio e todos puderam ouvir muito bem, aos poucos mais carruagens iam entrando dentro do estadio e se posicionando próximo as outras, sendo duas carruagens para cada.

- Muito bens, agradeço a todos por estarem aqui neste dia. Esta foi a abertura do nosso festival. Os selecionados serão levados para nosso castelo, lá eles receberão o devido tratamento e as instruções e preparação necessária. A partir de amanha começara o festival por definitivo. Obrigado a todos por virem e nos veremos amanha as 9 da manhã para o inicio da competição. Um bom dia a todos!! -

Logo os 8 representantes eram distribuídos entre as 2 carruagens, 4 para cada, e assim levados elas tomaram rumo junto das carruagens onde os lideres estavam para o suposto castelo.
Foi um percurso não muito longo, cerca de 5 minutos, com os cavalos correndo pelas largas ruas. Eles chegaram ao extremo da cidade, onde existia um gigantesco muro de pedra da altura de uma montanha. Neste muro de pedra existia uma passarela que se iniciava com uma ponte. Que atravessava um abismo quase sem fim que dividia o muro e o restante da cidade. A passarela era bem espaçosa dando espaço para 4 carruagens uma ao lado da outra, mas logo esta ia se estendendo até chegar a um grande muro com um imenso portão, Este era aberto ao avistar as carruagens e atrás daquele muro todos puderam ver a maior ''clareira'' que já viram em toda sua vida. Uma região quase do tamanho da própria cidade se estendia  para alem de suas visões, com um imenso castelo no centro de tudo aquilo. Toda aquela extensão de jardins, aposentos, mansões, castelo, era cercado pela muro natural de pedra que existia ali.

Todos logo que chegaram desceram das carruagens, os lideres logo reuniram seus representantes e os guiaram para dentro da grande estrutura. Lá eles foram levados a um espaçoso salão de jantar com varias longas mesas espalhadas pelo mesmo, um grande banquete estava servido em cada uma delas, todas já haviam pessoas sentadas e esperando aparentemente seus lideres chegarem, com exceção dos Tranadorus que se alimentavam freneticamente e sem nenhuma educação.

O velho que antes anunciava as cosias estava sentado em uma mesa bem no final do salão. Uma mesa bem menor, e nela havia outros velhos de batina e algumas pessoas mais jovens também mas vestindo roupas bem parecidas.

Cada líder guiou seus representantes para suas respectivas mesas e quando todos estavam sentados. Ele pegou uma taça bateu com uma colher para chamar a atenção de todos e logo se levantou para se pronunciar.

- Sejam bem vindos ao nosso humilde castelo, antes de tudo, espero que aproveitem este banquete, ele foi feito para vocês, tirem o dia de hoje para conhecer nosso, conhecerem melhor as famílias, seus integrantes, seus companheiros, e descansem bastante. Se quiserem treinar ou se aquecerem podem usar o patio ou nosso jardim mas não destruam nem danifique nada daqui por favor. Amanha começara a competição.

Os detalhes dela serão dados aos seus lideres que irão explicar para vocês antes pouco antes de começar. Mas explicando como vai funcionar. Teremos 6 dias de festival, sendo que cada dia sera realizado 3 Jogos diferentes, estes jogos poderão ou não ser avisados para vocês ou seus lideres, serão todos bem distintos entre si, mas cada vitória para cada família resultará em um ponto. No final do festival aquela que conseguir mais pontos será vitoriosa e levará a ultima coroa para si.

Como pretendemos avaliar como estão a capacidade de lidar com situações inesperadas e drásticas, só contaremos como sera os jogos de amanha 20 minutos antes de começa-los. Basicamente é isto. Vocês receberão recompensas conforme vençam os jogos também, portanto não pensem que estarão jogando por nada, cada vitória também há um premio! Por enquanto é só isto, um bom banquete a todos! -


E assim ele fazia um gesto para que todos se servissem e ele voltava a comer. Um breve silencio se fez, dando lugar apenas para o som de talheres se chocando com os pratos e assim vai, aos poucos a conversa foi sendo introduzida no ambiente, e algo que mais parecia uma festa começou, em sua maioria bem animados, tirando um ou outro que comia de forma quieta e silenciosa sem interagir com nada nem ninguém a menos que fossem abordados. Musica começou a ser tocada, todos tinham muito o que aproveitar, pensar e comer.


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Mensagem por Katsuo Sáb Fev 22, 2014 4:48 pm


Parecia que Katsuo não era o único a ficar perplexo com a resistência que a mulher havia apresentado. O espanto por tal feito fora também desenhado na face de cada um dos seus oponentes e aquela era a abertura exata que o demônio esperava para desferir seu primeiro ataque que se direcionava àquele que estava mais próximo e que o havia atacado. O ser, entretanto, era bastante rápido e, mesmo com a distração, havia sido capaz de desviar efetivamente do corte. Entretanto, o que viria a seguir, seria igualmente uma surpresa para ambos. Assim que o golpe foi desferido, em seu exato caminho o guerreiro passa a sentir um calor crescente que no próximo segundo cresceu ao ponto de se tornar uma rajada de fogo que foi arremessada em direção ao ninja assassino, sendo forte o suficiente para jogá-lo para trás contra uma pilha de caixas que ali se encontrava. Sem saber o que se passava, Katsuo chegou a pensar em largar a espada e certamente teria feito se ela tivesse aquecido o suficiente para se tornar uma ameaça. Era bastante evidente a forma como sua postura de combate havia recebido interferência pelo susto com o que parecia ser uma propriedade daquela espada.

[Katsuo] - Sem valor?! - Questiona encarando a katana.

Fixa seu olhar novamente no homem que enfrentava, curvando sua postura e se apoiando em pés afastados. O seu inimigo se levantava e tentava apagar as chamas que haviam tomado conta de alguns pontos em seu corpo. Foi naquele momento que Katsuo teve uma ideia, fitando a espada com o canto dos olhos como quem faz uma traiçoeira combinação. Esboçou um pequeno sorriso malicioso no canto de seus lábios.

[Katsuo] - Não me decepcione! - Falando para a espada enquanto o oponente iniciava sua investida.

Katsuo faz um corte no ar se aproveitando da distância. Sua intenção era fazer uma nova rajada de fogo contra seu inimigo e assim anular a vantagem que ele tinha sendo mais ágil ao mantê-lo distante. Se notasse que daria certo, executaria o movimento uma segunda vez para garantir que ele não escaparia, mas se não funcionasse, guardaria sua energia para tentar uma defesa.

Seu foco se mantinha na batalha que travava e sua prioridade era eliminar as ameaças, mas, mesmo assim, não tinha deixado de reparar na forma como Kassandra havia esmagado o crânio de um homem como se fosse água mole. Aquilo sim era sinistro, muito mais do que qualquer coisa que havia presenciado naquela cidade, mas estava, em algum canto de seu ser, aliviado por não ter que se preocupar em defendê-la e também por tê-la como uma aliada. Aliás, ela era uma aliada?! Difícil dizer. Talvez temporariamente neutra. Mesmo assim, a mulher agia como um golem acéfalo que havia sido moldado com uma única ordem apenas. Mesmo ao matar o homem havia apenas se defendido. Todas coisas para se pensar noutro momento...

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Mensagem por Sirius Dom Fev 23, 2014 11:38 am

- Obrigado pela preocupação, senhores. - disse, quando ambos terminaram de falar. - Mas não acho que seja necessário. - Seu rosto estava serio e determinado. - Deixe que venham se assim for pra ser.

- Se lhe aprouverem, peço licença para seguir junto aos outros. - Terminou, com uma mesura; e seguiu para fora da carruagem, junto aos outros "puros".

Quando sentou-se com eles, outros também se encontravam ali. Teria feito contato com ambos, em uma situação normal, mas não era o caso. As palavras dos homens haviam penetrado em sua mente e ele, de mal grado, as recebeu(por mais que demonstrasse totalmente o contrário).  Não estava com medo, não era isso. Se viessem, lutaria com todos de boa vontade. Todavia, cautela nunca é demais e um bom conselho não deveria ser ignorado. Esperava que o selo continuasse estável ou ainda teria que comprovar tal coragem com ações, isso poderia ser fatal.

Alviel...

Quando, por fim, chegaram: um enorme castelo pôde ser contemplado. Com a interrupção da carruagem, seus líderes conduziram seus integrantes para um enorme salão onde um banquete era apresentado, e quando o velho homem finalmente terminara as apresentações e ressalvas, o jantar deu inicio.

O jovem demônio sentou-se junto àqueles de sua casa e, por alguns instantes, se alimentou calado. Porém, quando segurou um corno de cerveja, pronto para toma-lo, disse:

- Saúde! - Quebrou o silencio entre aqueles de sua "família"(principalmente àqueles que compartilharam de sua carruagem na vinda, mas também a todos os outros que quisessem responder), enquanto erguia o corno. - Sirius é meu nome, Sirius Blackwood. - Apresentou-se e deu um bom gole na cerveja. - Como se chamam?

Após o jantar, antes de ir descansar, iria para o pátio afim de treinar um pouco - e espionar, é claro. Precisava conhecer melhor seus adversários e um treino antes dos jogos não faria nada mal. Começou com alguns polichinelos, flexões, abdominais e após o aquecimento buscou por uma espada de treino e um poste para tal. Ali desferiria golpes ordenados, afim de treinar melhor sua força, agilidade e habilidade na arte das laminas. Não era um especialista no assunto, de fato, mas já fazia algum tempo que vinha a aperfeiçoar tal habilidade e julgou que não seria inteligente expor sua real especialidade(arco e flecha) no momento. Em conjunto, atentou-se a tudo e a todos ao seu redor. Talvez recolhesse algumas informações úteis, afinal.

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Mensagem por Gregar Dom Fev 23, 2014 4:46 pm

Sentia as veias saltaram enquanto o rubor subia pelo pescoço, as palavras pareciam tropeçar na garganta quando tentava falar, quem aquela garota pensava que era? Eu com medo? Justo eu? Ainda falava de cavernas misteriosas repletas de sabe-se lá o que, o que é uma única caverna quando se tem um demônio no corpo? Ela queria me irritar só podia pensar nisso, Kenna também me alertava para que eu mantivesse minha compostura, como se fosse perder a calma após uma criança qualquer me chamar de covarde... uma criança duvidando de minha coragem. Não podia deixar de gargalhar da cena, aquela duvida era uma facada muito maior do que meu orgulho podia suportar que todas as duvidas vão pro inferno, o torneio que se dane, isso agora não é mais sobre ganhar algumas moedas, agora é pessoal, vou adorar esfregar uma vitoria na cara da garota.

- Tem toda a razão pequenina, se eu não souber de nada fica muito melhor se gabar disso quando tudo acabar.

Após dizer o que precisava ser dito era finalmente hora de sair daquele lugar, poucos tinham sido escolhidos para aquele evento então duas carruagens bastavam para nós. Seguia calado, ainda de péssimo humor pela conversa de antes, o que mais queria agora era algo que pudesse descontar a raiva e não um passeio teoricamente amistoso com desconhecidos, não que fosse fazer muita diferença daqui a algum tempo os oito deveriam se tornar um e planejava ser o ultimo a ficar de pé. Não tardava para chegarmos ao castelo, aquele lugar sim era grande, tão desnecessariamente grande que me perguntava quantos deveriam morar ali, provavelmente a aldeia inteira deveria ser capaz de encontrar um quarto naquele local. Tirando todo aquele provável vazio tinha de admitir que morar em um lugar como esse seria no mínimo interessante, não sentia falta de ser observado a todo instante do dia, mas alguns criados para levarem suas refeições em sua cama nunca fizeram mal a ninguém, claro que não contava aqueles que levavam comida envenenada para seus patrões.

De toda forma seguia junto da pequena que nós guiava até um salão onde seria feito um banquete. Assim que nós sentávamos lá vinha mais um discurso, uma explicação sobre os jogos que viriam, como não prestava muita atenção no que era dito apenas entendia que teríamos algumas surpresas nos jogos assim como a garota tinha dito. Com a raiva lentamente sendo trocada por sentimento de curiosidade, permanecia quieto enquanto o jantar continuava, comia um pouco de cada coisa e não exagerava na cerveja ou vinho, não faria questão alguma de confirmar meu histórico de bebedeira naquele salão, me limitaria a estudar com os olhos os presentes tantos os lideres das famílias quanto seus escolhidos.

Quando aquele jantar finalmente tivesse fim buscaria algo que seria imprescindível para as batalhas que viriam, equipamento. É verdade que tinha uma arma que confiava e que não era tão comum, mas não desejava depender apenas dela para todos os dias do torneio, logo buscaria no pátio e ao redor do castelo um novo par de espadas para mim, testaria o peso das armas assim como o fio da lamina caso as encontrasse, colocaria ambas em suas bainhas e as ataria a cintura uma de cada lado, era só então que me retiraria para um descanso, musica e festas sempre foram de meu agrado, não que isso se mantivesse verdadeiro caso estivéssemos prestes a entrar em combate, nada melhor do que me preparar em um local calmo e tranquilo e era isso que buscaria após ter as três armas.

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Mensagem por DoBer Seg Fev 24, 2014 12:41 am

Leonel lhe respondeu bem animado:

- O que são puros? Então você realmente não tem nada a ver conosco. Isso vai ser bem interessante! Bem... como posso explicar... Digamos assim que se você é um puro, quer dizer que você existe, que sua alma é pura e faz parte deste mundo, que não existe nada que a controle nem nada parecido... acho que é isso, não sou bom com essas coisas HAHAHA! "Estranho ter alguém te controlando... Sorte que eu não tenho haha!" - Blaze pensa, concordando com a cabeça.

- Minha Babel? Ela não fez nada com você meu rapaz, ela só verificou se sua alma é pura, ela não atingiu seu corpo físico nem nada disso, ela apenas atingiu o que esta beeeeem mais no fundo, e não se preocupe, ela não lhe feriu nem nada, as capacidades dela estão muito alem do que apenas ferir, seu corpo que o diga não é, deve estar se sentindo bem melhor agora! Os que não são puros apenas são enviados de volta para onde deveriam estar. - Ah, então é por isso que não sai quase ninguém daqui! - Blaze deixa escapar o pensamento.

Então ele continua. Eu não sei dizer sobre o que vai ser o festival desta vez, sempre é uma surpresa a competição, a única que sabe é a Aya, Líder da família Framel,  mas não se preocupe, mesmo que a competição acabe por fazendo agente lutar um contra os outros, isso nunca iria acontecer! Um Garaldor jamais levantaria sua arma contra seu semelhante, não importa a situação, preferimos a morte do que fazer isto! " A pequeninha, que eu ia escolher..." - Mas que ótimo, acho que escolhi a família certa! - diz o macaco, com satisfação.

Leonel batia no peito com convicção e determinação, sua expressão ficou mais séria mostrando toda a honra que existia em sua alma. Então voltou a sorrir enquanto apresentava seu colega Hordrin.

Assim Blaze desceu da carruagem como o novo representante dos Geraldors. Precisava ver quem mais estaria esperando ali com ele.

*
Tinham cerca de 8 pessoas ali no seu grupo. Logo que as filas acabaram, o velho padre voltou a falar, e aos poucos ia chegando mais uma carruagem para cada família. Ele disse que iriam para um castelo receber a preparação e a competição começaria no outro dia de manhã. Assim, cada carruagem, com 4 pessoas cada, partiu em direção ao castelo. Até chegar à carruagem não disse nada, ficou só contemplando o lugar e pensando em tudo que acontecera e no que estava por vir. Ao entrar na carruagem, se deparou com dois espadachins, um com cara de bonzinho e outro com cara de maluco, e com um humano loiro que não mostrava arma nenhuma. Tentou conhecê-los, se apresentando e perguntando seus nomes, de onde eram e o que os trouxera ali. Quando chegaram ao castelo, que era realmente enorme, o macaco já estava ficando todo animado de ir passar um dia ali, podendo explorá-lo todo. Tudo ali parecia ser gigante, o lugar ainda era cercado por gigantescas paredes de pedra e gigantescas pontes os levavam ali.

Ao chegar lá, foram conduzidos por seus representados a um gigantesco salão de jantar, com várias grandes mesas e um banquete em cada uma delas. Já haviam pessoas sentadas lá, e apenas uma família estava mal educadamente já devorando a refeição. No final do salão, o padre que falava e outras pessoas vestidas como ele sentavam em uma mesa menor.

"Já não estou tendo uma impressão muito boa mesmo dessa família Tranadorus..." - olhava para eles com desgosto.

Quando todos se acomodaram, o velho chamou a atenção de todos e fez um grande discurso de boas vindas.

"Nossa, 6 dias de competição! E o velho falou que podemos treinar lá fora!" Grandes novidades eram avistadas nas palavras daquele homem. Quando terminou, a comilança foi liberada. Blaze não sabia nem por onde começar. Nunca tinha visto tanta comida na vida, mas não deixou de aproveitar nada.

Após o vasto banquete, Blaze tentou puxar assunto com um de seus colegas. Eles então foram apresentados aos seus quartos, maravilhosos também. Então foi continuar falando com alguém que estivesse próximo dele e depois procurar Leonel para perguntá-lo sobre a história da família, nossa, aquela família era muito generosa, e também podia cair em uma das provas. Se ele estivesse muito ocupado, procuraria outro membro. Então iria dar uma espiada no que os outros estavam fazendo, para ver se descobria alguma coisa interessante que pudesse fazer também. E iria explorar aquele castelo e seus arredores. E iria procurar armamento, alguma armadura leve e flexível melhor, alguma arma de arremesso com lugar onde pudesse guardar, alguma arma de monge melhor que as suas. E então, já um pouco cansado, mas ainda animado, procurar no pátio algum grupo de arvores mais ou menos próximo para que pudesse treinar atingir todas o mais rápido possível, ou até algum colega da sua família ou de outra que quisesse um duelo. Se achasse as armas, treinaria com elas também. Gostaria muito de saber usá-las quando chegasse a hora.

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Mensagem por NR El Capone Qua Fev 26, 2014 5:22 pm

@Katsuo

A batalha continuava, por mais que Kassandra estivesse cercada ela não parecia ter problema algum com ela ali, por um breve momento Katsuo agradecia por ela estar de certa forma ''do seu lado'', de fato ela estava neutra, mas não estando como inimiga aquilo significava que sua cabeça permanecia intacta.

Voltando com o foco na batalha estava de fato impressionado com o poder da espada que acabará de receber, que arma magnifica, como aquilo não tinha valor algum? Bem, aquele homem avançava com tudo e rapidamente para cima de Katsuo mas este pretendia aproveitar-se da distancia que ainda existia entre ele e seu inimigo e tentou usar o poder de sua espada novamente, executou o corte no ar com precisão e velocidade, e o que ele esperava aconteceu, aquilo não foi nada mais do que um corte no nada, o inimigo saltou para o lado prevendo uma segunda rajada de chamas, e surpreso e satisfeito com o que acabará de ver ele avançava novamente agora sem medo.

Já uma distancia pequena entre os dois, o ninja salta rapidamente e avança mergulhando com tudo para cima do demônio, o salto e a investida foi algo inesperado e foi com uma velocidade muito grande que Katsuo quase não conseguiu se defender. Ele avançava girando e quando completou a distancia entre os dois sua lamina que aproveitava a força centrípeta de seu movimento giratório para dar um golpe rápido e muito forte na altura do pescoço., Katsuo posicionou a espada com a ponta apontada para baixo na vertical na lateral onde levaria o golpe aparando o mesmo com maestria, a força daquilo foi tremenda e jogou o corpo do demônio todo desequilibrado agora para o lado alguns metros, seus pés arrastavam no chão e quase que ele cai. No instante que recebera o golpe  a lamina alaranjada de sua espada brilhou levemente.

- Já vi que você não conhece sua própria arma, haha, isso não é nada, vou cuidar de você em seguida vou acabar com aquela mulher demoníaca! Vocês vão pagar cães das duquesas! Vocês e todas as famílias devem morrer por tudo que fizeram! -

Falava em alto e bom som em um tom abafado por causa do tecido que cobria sua boca, e aproveitando o desequilíbrio de seu oponente o ninja avançava novamente com tudo, colocava uma adaga na boca e sacava outra pronto para outro golpe, Katsuo estava em ligeira desvantagem no momento, seus braços latejavam levemente devido a força do golpe que receberá anteriormente, fazia um tempo que não lutava com um oponente habilidoso assim, isso dava um fogo naquele embate muito maior, por alguma razão seu corpo estava quente, seu coração ansiava por batalha, era uma emoção diferente era dificil descrever mas nunca sentirá tanta vontade de permanecer naquela adrenalina toda tanto quanto agora, sentia em sua mão a lamina pulsando mas não sabia dizer se era seu corpo querendo fazer ela se mover logo para voltar ao combate ou se era a espada mesmo.

Os outros dois que estavam com kassandra se afastavam e começavam a fazer movimentos estranhos com as mãos, avançaram contra ela e com a palma das mãos deram golpes certeiros em regiões especificas do corpo como braços, pernas cabeça, ombro e adomem, esta que por sua vez recebia os golpes com a mesma expressão fria e sem vida, aquilo foi executado quase que num piscar de olhos, instantes depois eles saltaram para longe e na região onde os golpes foram executados existiam marcas que incendiaram instantaneamente e criaram grandes e poderosas explosões por todo o corpo dela. A fumaça tomou conta da área onde ela estava e agora não era mais possível ver ela, não no momento, claro que Katsuo tinha outras preocupações agora.


@Sirius & DoBer

O caminho até o castelo foi tranquilo, nenhum dos integrantes interagiu com ninguém com exceção do macaco flamejante que se apresentou para eles. Todos voltaram sua atenção para a criatura que quebrou o silencio no local e resolveu tomar o primeiro passo para se conhecerem.
O primeiro a falar foi o homem de feições mais jovens e elegante.

- Muito prazer Blaze, sou um ex-soldado de uma terra muito distante, Me chamo Faron, vim com uma carroça parar nesta cidade estranha e acabei aqui. É um prazer estar ao lado de vocês, espero que possamos trabalhar bem juntos, esse lugar fica cada vez mais intrigante não acham? -

O com uma expressão mais malévola e insana apenas riu e permaneceu em silencio.
(Sirius se você for se apresentar coloque isto no seu próximo post)

Já dentro do salão onde tudo foi explicado para todos e o almoço servido, um momento que serviria principalmente para maior entrosamento entre os membros das famílias, foi quando Sirius que assim como a maioria dos que estavam na mesa inclusive o próprio Leonel estava apreciando o banquete em silencio, resolveu quebrar aquilo com um gesto amigável e cheio de empatia.
Levantando sua caneca aos ares e gritando um belo ''Saúde!'' foi a faísca que precisava para acender  o pavio. Seguindo a atitude de seu seguidor Leonel e até mesmo o sujeito mal-encarado que o acompanhava na carruagem quando fez o teste sorriram e quase que instantaneamente seguiram o gesto de seu companheiro, gritando alto  e levantando suas canecas.

Praticamente todos que estavam na mesa antes, os supostos membros verdadeiros da família seguiram a linha, todos animados, sorrindo e gritando saudavam aquele almoço quieto e monótono, após essa demonstração de companheirismo o ambiente mudou completamente, Leonel ria freneticamente, deboches, piadas, tudo estava mais barulhento agora, os Garaldor pareciam ser os mais animados em conjunto com o frenesi dos Tranadorus, os outros pareciam ser mais tranquilos mas ainda assim não deixavam de estar se divertindo e se empaturrando.

Sirius se apresentava para todos ali, alem das 2 figuras que já conheceram na carruagem, existia os outros 4 voluntários que passaram e compartilhavam de toda a animação.

Se tem algo que todos puderam notar foi uma garota mais quieta, difícil dizer se era por timidez ou se não gostava de tudo aquilo, ela estava sentada ao lado de Lionel e usava um vestido branco e preto, suas ombreiras eram metálicas como se aquilo fosse uma armadura,  envolto em seus braços estava um tecido vermelho e colorido que parecia descer e envolver sua cintura.
Assim que Sirius se apresentou outros também se apresentaram.

- Muito prazer Sirius, sou Manor – falava um dos outros representantes que ainda não tinha conhecido (imagem será enviada)

- Belo espirito garoto! Bom ver pessoas como você aqui conosco, me deixa feliz, tanto eu quanto minha família! Sou Jorungard! Gostei de você HAHAHAHA - Um homem grande de cabelos brancos e barca sentado do outro lado da mês mas ainda bem perto de Sirius, estando em sua linha de visão a sua frente falava com ele e parecia ser um membro da família.
O velho levantava a caneca novamente pra brindar com Sirius, outros se apresentaram mas apenas por educação e para responder ao rapaz, o almoço continuou como deveria continuar, nada que chamasse muito a atenção de vocês alem do que já foi dito.

@Gregar

A reação da garota para com a palavra final de Gregar de extrema animação, um sorriso cheio de alegria tomou seu rosto e ela levantou os braços animada dizendo para ele ''É isso ai!'' e terminou de  falar para ele sair dali. O caminho para o castelo foi bem tranquilo, nada de mais, tanto por parte de Gregar quanto por parte dos outros, mas se tem algo que havia chamado a atenção do rapaz era a mulher que estava na carruagem consigo, ela constantemente olhava para ele, mas desviava o olhar rapidamente varias vezes como se estivesse envergonhada ou não quisesse que ele percebesse os olhares levemente discretos dela, com exceção disso o caminho foi silencioso e rápido.

No banquete sua raiva já estava sendo substituída por um sentimento diferente enquanto se esbaldava com toda aquela comida maravilhosa. Aproveitava esse meio tempo em que estava se alimentando para estudar e visualizar todos os chefes da família e representantes. A maioria dos representantes eram humanos normais, poucos se destacavam, (informações serão enviadas via PM), porem os lideres das famílias era muito fácil de notar a diferença entre eles.

O líder dos Tranadorus era visivelmente o maior homem da mesa, sua fisionomia era gigante comparada a um humano normal, ele e todos da mesa com exceção dos voluntários que passaram no teste devoravam freneticamente seus alimentos que era composto por praticamente só carne, se preocupavam mais em comer do que conversar.

Garaldors, a mesa mais animada do local, foi ela que trouxe uma animação e barulho ao local quando um dos voluntários puxou um brinde com todos da mesa. Seu líder era um homem muitíssimo parecido com o líder dos Tranadorus, tanto em fisionomia quanto em aparência, muito maior que um humano comum ele mais bebia do que comia, ria bastante, conversava, parecia ser bem sociável e cheio de garra e energia.

A sua família parecia ser um meio termo entre a calmaria e a festança, falavam, conversavam,riam e discutiam constantemente mas nada exageradamente como Garaldors, Aya parecia estar sempre feliz e sorridente na mesa, boa parte da mesa já era composta por sobremesa, parte que a garota mais se empanturrava, doces, claro... ela era uma criança, já era de se esperar, ela sempre que queria alguma coisa se levantava da cadeira e saia andando pela mesa saltando entre os pequenos espaços onde não havia comida para ir pegar o que queria.

Alviel não tinha nada que realmente valesse a pena sua atenção, Morgana que era a líder da família simplesmente comia em silencio, um sorriso cínico no rosto se fazia presente o tempo todo, suas mãos queimadas e em pele viva praticamente estavam cobertas por luvas brancas, era a mesa mais balanceada mas também a mais monótona.

E por ultimo lá estava a mesa mais estranha de todas, a primeira coisa que não tinha como notar era que praticamente 80% dos que já estavam na mesa possuíam cabelos Verdes bem claro ou branco, e os alimentos ali eram 100% vegetariano, folhas, plantas, frutas, não existia carne de nenhum tipo lá. Todos vestiam roupas de coloração escura, com tons e detalhes verdes, menos uma, sua líder, Gilia. Ela usava um vestido branco belíssimo e longo se destacando entre os demais de sua mesa. Ela fazia questão de cumprimentar todos os integrantes de sua família, seu sorriso, sua forma de falar, seu jeito de agir era doce, amável e meigo.

Assim que terminou a refeição e foi apresentado a seu aposento, decidiu por ir até o patio para buscar equipamento mas viu que não fora apenas ele que teve esta ideia.



@Sirius, Gregar, DoBer
Assim como muitos também tiveram a mesma ideia, após receberem os devidos tratamentos, poucos resolveram permanecer em seus aposentos descansando, a maioria foi para o patio buscar alguma coisa que os ajudassem a treinar e se preparar para o que estivesse por vir.
Chegando lá notaria que o patio todo estava repleto de campos gramados e cercas, arenas feitas de terra, bonecos de madeira, sacos de areia, aquilo era definitivamente um campo de treinamento! Existiam suportes em todos os cantos, lá tinha todo tido de arma, das mais variadas laminas até os mais brutos martelos, todos feitos de madeira e metal, espadas e machados não possuam corte nem nada que pudesse causar um ferimento muito grave, aquilo era um local para treino, não o campo de batalha.

Assim que todos adentraram o patio e viram que ninguém mais iria aparecer, notaram uma presença  na porta de entrada para o castelo. Ninguém mais, ninguém menos que uma das lideres da família que estava no trono, Gilia, chefe dos Livitae, vestindo seu vestido branco e esvoaçado ela olhava com uma expressão simpática e calma no rosto para todos os ali presentes, era quase impossível não chamar a atenção, tanto por sua beleza quanto pela fragrância pairava sobre o ar enchendo o local com um cheiro maravilhoso e delicioso, o aroma parecia deixar todos ali mais vivos e cheios de energia, sensação bem parecida com o que alguns tiveram durante o teste da carruagem. Sua voz suave e meiga logo invadiu o local chegando aos ouvidos de todos os presentes.

- Boa tarde humildes servos de Gaia, espero que tenham desfrutado das bençãos de nossa querida mãe, o castelo todo estará a disposição e a serviço de vocês, estou aqui apenas para dar um aviso a vocês. Vocês estão livres para conhecer os arredores do castelo e seu interior também, mas por favor tenham juízo e conheçam seus limites, não queremos nada em troca apenas exigimos respeito. Respeitem esta propriedade, não tente roubar nada, não cometam nenhum erro desnecessário, e não saiam dos arredores do castelo de forma alguma ou estarão desqualificados permanentemente.

Adorados ''Fragnae'', este campo de treinamento serve para vocês buscarem se aquecer e interagirem entre si fora dos jogos, não aceitaremos brigas ou violência desnecessária aqui, por favor sejam guerreiros honrados e deixem suas desavenças para os jogos, os itens aqui são e devem permanecer aqui no patio, equipamentos e armas serão fornecidos ou não durante os jogos. Nossa mãe esta vigiando vocês e permanecerá fazendo isso. Sigam as regras, não façam nada imprudente e tudo ficará bem.

Lhes desejo boa sorte e que Gaia os protejam -


Ela terminava com uma reverencia e então saia do local.

@Gregar

Vendo que não teria uma arma de verdade ali, talvez não via mais motivos para permanecer lá, pensou em se retirar para ir descansar de vez. Foi ai que veio uma sensação estranha, um arrepio leve na espinha e uma sensação de estar sendo observado o invadiu, olhou ao seu redor e não viu nada, boa parte dos voluntários estavam ali, poucos de sua própria família, notava também que a mulher que antes ficava o encarando também não estava presente.

Procurando um local tranquilo e calmo sentia que estava sendo perseguido, olhava para traz e não via nada de mais, mas a sensação continuava tanto a de perseguição quanto a de ser observado. Não demorou para perceber que quem estava de longe atrás dele era a mulher de antes. Qual seria a reação de Gregar?

@Sirius
Após o recado e ver que não conseguiriam ali mais do que armas toscas de madeira alguns desistiram e voltaram para o castelo. Sirius permaneceu lá e foi até o conjunto de espadas de madeira, la tinha dos mais variados tipos e tamanhos, desde espadas curtas até montantes enormes!

Resolveu pegar uma espada comum e ao puxar ela para si se assustou com o que sentiu. O peso daquilo era muito maior do que o esperado. Mesmo sendo feito de madeira ele pesava como se fosse feito de aço, isso era bom pois dava para treinar de forma mais eficiente e se acostumar com o peso da arma mesmo com aquele tipo de material.

Os que sobraram foram cada um para seu canto, alguns desafiavam outros para um duelo, outros pareciam tentar conhecer melhor seus companheiros, já Sirius foi até um poste de madeira para treinar com sua espada, observava os outros mas nada ainda que chamasse sua atenção. Dava golpes constantes no post a fim de treinar seu manuseio com a espada, vamos ser sinceros, seu forte era com o arco, conseguia usar bem a espada mas nada que pudesse ser chamado de habilidade definitivamente, era uma razão para ele estar treinando com ela também.

Continuou seu treino ao mesmo tempo que aproveitava para olhar e presenciar tudo ao seu redor, foi ai que após uma série de golpes o ofegante Sirius sentiu uma mão tocar seu ombro e uma voz conhecida falar.

- Desse jeito você não vai durar muito -

Ao se virar viu o seu companheiro de família, Faron olhando para ele com um sorriso amigável no rosto.

- Esta segurando a espada de forma desajeitada, seus golpes estão meio soltos e bem previsíveis ainda, olhe se você não for usar sua mão para nada utilize a espada por mais que ela seja de uma mão apenas, com as duas mãos, garante um equilíbrio melhor com ela, você vai conseguir utiliza-la melhor. Você não é familiarizado com esse tipo de arma não é? Hehe -

Ele sorria ainda para seu companheiro e dava uma bela dica para ele, se Sirius queria aprender a arte da espada, ali era uma boa oportunidade.

@DoBer

Após o banquete e uma conversa amigável com alguns integrantes da família que puxaram assunto com o macaco justamente pelo fato dele ser uma criatura tão intrigante, Blaze saiu pelo castelo a procura de Leonel, viu ele andando com aquela mulher que estava ao lado dele no almoço pelo jardim do castelo, ela conversava alegremente com ele o tempo todo, bem diferente de como agia e reagia durante a refeição, não querendo atrapalhar seja la qual for a relação entre os dois, o humanoide resolveu falar com ele depois. Decidido em ir atrás dos outros para ver o que estavam fazendo ele foi até o patio onde se deparou com um verdadeiro campo de treinamento montado para todos ali.

Via todo tipo de armamento para treinarem, arenas perfeitamente montadas, toras de madeira, arvores marcadas, alvos, bonecos tudo. Via alguns de seus companheiros voluntários treinando, viu o loiro e Faron conversando em um canto onde havia toras de madeira para treino de espada. As instruções por Gilia que nada poderia sair daquele campo foram bem claras, portanto seria melhor obedecer.

Aproveitando que estava ali foi até um local onde tinha um bastões de madeira, existia uma arena onde pessoas treinavam uma luta de bastões entre si, dois homens lutavam só que um deles levava uma vantagem muito maior, ele era bem violento, não conhecia e não lembrava de te-lo visto também, não havia prestado atenção antes, após alguns movimentos ele com um giro e um golpe no rosto arremessou o adversário para longe da arena.(lembre-se daquelas arenas de sumo onde é um grande circulo na terra.

Ele olhou então para Blaze com um sorriso cínico e cheio de deboche no rosto.
- Oho, não sabia que tinha escapado algo do zoológico, vai querer me experimentar macaquinho? Já vi muitos da sua espécie, deixe eu testa-lo, ou esta com medo? -

Provocava e chamava o macaco para um duelo, a personalidade dele era extremamente irritante, o deboche e zoação fizeram alguns que estavam em volta rir com aquilo (imagem do homem será mandada por PM), Blaze estava procurando um duelo, mas alguém ele aceitaria um deboche daqueles? Ele deixaria isso passar barato? Ou ignoraria um homem como aquele e procuraria outra forma de se exercitar?

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Mensagem por Gregar Sáb Mar 01, 2014 7:34 pm

Sinceramente, nunca vou entender crianças, primeiro parecem aborrecidas depois contentes e quando você menos espera lá estão elas atacando mesas de doces, mesmo não sendo o maior dos fãs de doces o jantar estava ótimo. Tirando a pequena que pulava de um lado pra o outro pegando doces e mais doces até que estava em uma mesa normal, claro que teria preferido às carnes de outras mesas, mas não queria ter alguém confundindo minha mão com um pedaço de assado ou ter alguém tagarelando em meu ouvido enquanto comia. Em comparação me sentia extremamente grato de não ter parada nas duas ultimas mesas, se fosse pra escolher entre comer mato ou aturar a cara daquela mulher enquanto comia ainda bem que tinha meus doces, mas enfim tudo aquilo tinha terminado.

Já sabendo onde ficaria o quarto decidia então procurar algum equipamento e que local melhor que o pátio de treinamento? Infelizmente o pátio de treinamento realmente apenas para treinamento, o lugar em si servia ao seu propósito com todos aqueles bonecos de treino e tudo mais, o que me desapontava naquilo eram as armas todas cegas ou de madeira, você até poderia fazer algum estrago em alguém com uma daquelas, mas enfrentar o que quer que seja com uma arma sem corte não é uma ideia muito genial, acredite já tentei algo parecido e não pretendo repetir a façanha. Ainda que fosse uma surpresa termos todo aquele espaço para treino, ou tantos terem decidido virem ao pátio o acontecimento mais inesperado sem duvida era encontrar aquela mulher. Acho que ela se chamava Kilia ou algo do gênero, o nome realmente não importava e sim que ela era uma das lideres das famílias.

Deixava um ouvido atento ao discurso que ela começava enquanto vasculharia os outros presentes com um olhar. Soltava um longo suspiro quando a mulher ia embora, tudo que ela dizia era mais um punhado de informações duvidosas, era praticamente a terceira vez que tinha alguém no meu ouvido pedindo para que eu me comportasse e esperasse, mas esse aviso me fazia pensar profundamente em algo, eles realmente esperavam que nós matássemos tão logo que tivéssemos boas armas em punho. Se este realmente for o caso preciso começar a me preocupar com gente atrás de meu pescoço antes mesmo dos jogos começarem. Um tanto carrancudo começava a voltar para o quarto até sentir algo anormal, sabe aquele arrepio que percorre a espinha quando algo te segue? Era exatamente o que sentia, procurava o motivo do alarme, mas não tinha sucesso na busca.

Provavelmente estava apenas pensando muito com um bom descanso estaria cem por cento novamente, caminhava em busca de um local tranquilo, mas a sensação teimava em persistir até que ela se tornava uma certeza, realmente estava sendo seguido. Felizmente não demorava muito mais para descobrir quem era minha perseguidora, enquanto na carroça sentia que a mulher me encarava longamente, provavelmente a mascará não era comum para ela e ela estava apenas curiosa, tinha tomado o pensamento como verdade, mas agora que a percebia me seguindo a curiosidade me forçava a parar a caminhada, o que ela queria comigo?

- Provavelmente só nossa cabeça.

Ouvia as palavras de Kenna sem me importar com o que era dito, não seria uma surpresa ter alguém visando meu pescoço esse tipo de coisa tinha virado quase que uma rotina nos últimos anos, às vezes eles até mesmo tinham uma boa razão para querer que eu sangrasse, mas não era eu que começava todas as brigas, só a maior parte delas. Retirava o elmo da cabeça enquanto me virava na direção que tinha visto a mulher, fosse o que fosse quanto mais logo lidasse com isso mais rápido poderia voltar a meu quarto para tirar um cochilo, treinar ou pensar antes de uma batalha era importante, mas do que adiantaria se não pudesse me mover direito por ter passado a noite anterior em claro?

- Não acha que já é hora de acabarmos nosso jogo de cão e gato? Quem é você? Dizia enquanto me virava na direção da mulher, esperaria uma resposta por algum tempo, mas caso ela não viesse daria as costas a mulher e seguiria rumo a meus aposentos.

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Mensagem por Khaus Sáb Mar 01, 2014 9:18 pm

Jace ouvia atônito ao discurso da criatura que se auto-intitulava existência suprema. O rapaz não fazia ideia do que iria acontecer de ali em diante, mas tudo naquela cidade parecia cada vez mais confuso e estranho. A garota continuava falando e falando e acabou oferecendo um serviço a Khaus. Na realidade, parecia que a tal existência suprema não era tão suprema assim, já que não era capaz de achar a própria mãe e precisava pedir ajuda para um simples...mortal como Jace.

- É..tudo... - Uma rápido e ininfluenciável sucessão de fatos se sucedeu. Projeteis derrubaram a garota e um ser vestido de negro irrompeu do nada. A cabeça de Azzorius de repente estava a mil. Precisava agir, e rápido. Com um rolamento conseguiu escapar da investida do oponente misterioso e se posicionou próximo a garota. Sem nem mesmo pestanejar Jace levou às mãos às shurikens presas na testa da garota e então tentou puxá-las. Não tinha certeza se aquilo iria realmente servir de algo, mas seu instinto o levava a agir. Se conseguisse retirar as shurikens iria lançá-las em direção ao homem de preto enquanto recuava e sacava sua adaga preparando-se para lutar.

- QUEM É VOCÊ, MALDITO?

A cada segundo o rapaz perdia sua paciência. Não sabia que tipo de circo maluco ou espetáculo de aberrações era aquele lugar, mas já estava quase convencido de que o melhor a fazer era simplesmente sair de lá. Outro inimigo então fazia sua aparição e as esperanças de Jace se esvaiam. Ele não fazia ideia do motivo daqueles desconhecidos o estarem atacando e não tinha feito nada que justificasse tal atitude. - QUEM SÃO VOCÊS? O QUE QUEREM COMIGO? - Khaus assumiria uma posição de defesa buscando se afastar e repelir qualquer golpe usando sua adaga ou desviando para o lado mais propício. Insistiria fazendo as perguntas buscando, no mínimo, algum tipo de esclarecimento por parte dos atacantes. Se percebesse uma brecha se afastaria aos saltos e então partiria em retirada, mas sempre atento para desviar de possíveis ataques a longa distância ou investidas dos inimigos.

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Mensagem por Katsuo Ter Mar 04, 2014 11:45 am



Se aproveitar da distância para um ataque havia sido uma boa ideia. O demônio estava satisfeito com isso. O que deveria ter imaginado, porém, é que seria igualmente vantajosa a seu inimigo que poderia dispor de espaço e de toda sua agilidade para habilmente desviar. Mas aquela tentativa ainda tinha um lado bom: agora Katsuo tinha a certeza de que aquela espada, como um dragão furioso, sopraria rajadas de fogo ardente a cada brandir. Seus olhos a fitaram por um brave instante.  Dragão furioso: era um bom nome, se talvez ela já não tivesse um. Estava tão satisfeito com seu novo brinquedo que era difícil discernir se era a espada ou o inimigo o foco de toda aquela ação. Em toda sua jornada, jamais havia feito posse de uma arma tão interessante, mesmo na época em que caminhava sobre o terreno maldito do Inferno. Na verdade, era muito mais provável que tais objetos fossem vistos em posse de altos comandantes, e então eles poderiam brincar de esmagar os pequenos peões, como era o caso do guerreiro.

O inimigo avançou em grande velocidade. Katsuo se posicionou defensivamente aguardando um ataque frontal ou talvez lateral. O ninja, entretanto, o surpreende com um salto e um giro que fez sua lâmina mirar um ponto vital do demônio com grande impacto, o que mostrava que não estava brincando. Com a lâmina na vertical, o demônio fora capaz de pará-lo, mas não sem sofrer o impacto que o jogou alguns metros na lateral. Aquele homem vestido em preto não só era rápido, mas também era portador de grande habilidade. Naquele instante, o demônio se convencida de que precisaria tomar o máximo de cuidado, ou então sairia enormemente prejudicado daquela batalha, isso se saísse. Seu coração pulsou rápido. A sensação da adrenalina tomando cada canto de seu corpo era reconfortante e empolgante. Ele sorriu, ao invés de se intimidar. De outra forma não seria nem um pouco divertido.

- Já vi que você não conhece sua arma própria, haha, vou cuidar de você e em seguida vou acabar com aquela mulher demoníaca! Vocês vão pagar, cães das duquesas! Vocês e todas as famílias devem morrer por tudo que fizeram! -

O oponente gritou algumas palavras que não faziam muito sentido naquele instante para o demônio, que acabou as julgando desnecessárias. Estava claro que ele ainda não tinha a completa noção das potencialidades flamejantes da sua espada, mas era puramente uma questão de testá-la para descobrir, ou ao menos isso que pensava. Se irritou um pouco sobre isso, acatando aquelas palavras como se elas fizessem seu oponente se sentir superior.

[Katsuo] - Tch! Não sei do que você está falando, mas os únicos a morrer aqui serão vocês! - Em tom de fala normal, mas carregado de desprezo.

Disse antes um pouco da sucessão de explosões que se deu, mas Katsuo não ousou desviar o foco com o seu inimigo avançando em sua direção. Ajustou sua postura o máximo que pode e avançaria também caso desse tempo. Investiria num combate próximo. Se o ninja podia desviar do fogo a uma grande distância, como faria quando estivessem a apenas alguns palmos um do outro? Mal podia esperar para descobrir. Segurou firme a katana. Podia sentir o seu sangue pulsando e pressionando as artérias entre sua pele e o cabo. Estava sedento pelo combate, mas a forma como suas mãos pareciam querer acatar sugestões de movimentos o botava brevemente em dúvida sobre a real natureza daquele objeto. Se a espada pudesse se nutrir do ardor de uma luta, então seriam perfeitos companheiros -  concluiu num devaneio que ocupava um segundo plano naquela cena.

Havia também um último ponto a se considerar: Katsuo portava também uma segunda espada. Ela era muito menos poderosa e interessante, era de se notar. Mas nem por isso menos perigosa. Durante o embate que se sucederia, entre o tilintar de metal, se visse oportunidade, a sacaria com a mão esquerda num corte que teria tudo para surpreender seu oponente. Poderia ser também uma última defesa, embora separar as mãos fosse conferir menos força. De qualquer forma, sua defesa era muito mais o próprio ataque, então avançaria sempre que possível.

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Mensagem por DoBer Qua Mar 05, 2014 9:19 pm

Quando Blaze se apresentou na carruagem, o espadachim que parecia mais bonzinho se apresentou também, mas logo eles já chegaram a seu destino e a conversa foi interrompida. Lá dentro ele participou da confraternização com os outros, e quando Sirius se apresentou ele se apresentou também, dizendo:

- Sou Blaze, venho de um lugar bem distante, distante até de Lodoss, para me aventurar nesse mundão aqui! - falou, batendo sua taça vazia na mesa.

Então foram passear pelo castelo, vendo seus dormitórios e mais, quando enfim chegaram ao pátio. Lá quase todos estavam reunidos para ver a arena de treinamentos e o suposto arsenal. Então viram que as armas eram de madeira e veio uma mulher falar que nada podia sair dali e dar outras dicas. Depois disso muita gente desistiu, mas Blaze continuou lá e foi procurar seu estilo de arma. Encontrou dois homens em uma luta de bastão, com um levando muita vantagem sobre o outro. Blaze pegou um daqueles bastões, que era mais pesado do que aparentava, e um dos homens foi jogado violentamente para fora da arena. O valentão então provocou-o e o chamou para um duelo. Respondendo à provocação, Blaze disse: - Você é um macaco evoluído, não é? Eu também sou. E partiu para o ataque, forçando um golpe do lado direito do seu oponente e no último momento desviando e atingindo com toda força o lado oposto, e então tentando defender um provável contra-ataque.

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Mensagem por Sirius Qui Mar 06, 2014 4:11 pm

Após seu aquecimento tradicional, procurou um bom poste para que pudesse começar seu treinamento com a espada, cujo pegara do arsenal do castelo. Ela tinha um bom tamanho e apesar da aparência comum era pesada o que dava uma boa lembrança de uma espada normal, de aço. Iria ser suficiente, julgou.

Por fim, começou. Dava golpes em cima, em baixo, batendo com a "lâmina" interno da espada(da direita para esquerda) e o inverso(da esquerda para direita) logo em seguida; também dava golpes frontais(de cima para baixo) e o inverso, e uma ou outra vez estocava. Estava indo bem no começo - ponderou -, mas após alguns instantes estava cansado, seu braço e ombros doíam e estava ofegante. Convenhamos, era um arqueiro e não um espadachim. A teoria parecia correta, mas ainda cometia muitos erros, como: disciplina entre golpes, posicionamento, jogo de pernas e braços, controle da respiração; entre outros mais. Ainda era um novato, afinal, e não desistiria tão cedo.

Me julgarão uma preza fácil, desse modo, lamentou-se em silencio quando algo o interrompeu.

- Ora. - Tentou lembra-ser. - Faron! - Era um de seus acompanhantes de carruagem(e família), haviam ambos se apresentado na situação: Blaze, Faron e... Bom, acho que só dois deles se apresentaram. Sirius, na ocasião, também havia se apresentado e apesar do clima tenso que pairava naquele momento, tentou apresentar-se amistoso. Agora estava um pouco mais tranquilo, mas ainda era claro que a ameça expressa pelos seus líderes ainda o incomodava um pouco.

- Está tão obvio assim? - Deu um sorriso torto, envergonhado. - Espero que nem todos compartilhem essa opinião, ou serei um preza fácil amanha. - Segurou a espada da forma como o homem havia lhe dito. - Assim? - Então golpeou o poste novamente, um forte golpe diagonal (de cima para baixo).

- O que está achando sobre esse estranho festival? - Indagou ao rapaz, dando uma pausa.

Desculpem pelo atraso, pessoal. Conversei com o Duran já e ele autorizou minha postagem. Devido ao feriado não consegui postar e ele abriu uma exceção por isso. Perdoem-me.

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Mensagem por NR El Capone Qua Mar 12, 2014 5:53 am

@Gregar

Decidido em voltar para o quarto e descansar para no outro dia estar 100% para o que quer que fosse os jogos seguintes. Durante o caminho sentiu estar sendo seguido, sensação esta que foi confirmada quando finalmente percebeu quem era.
A garota loira o seguia em silencio e furtivamente apesar de não parecer ser tão boa assim com isto.
Quando estava em um corredor com colunas laterais que dava bastante espaço para ela se esconder cansado de ser perseguido Gregar chamou por sua perseguidora e foi respondido com o silencio, quando viu que ela não iria responder apenas decidiu voltar para seu caminho mas antes que ele terminasse de se virar a mulher foi se revelando devagar de trás de uma das colunas de mármore que se estendiam por todo o corredor.

Com as mãos juntas a frente do corpo o ombro levantado e tenso e um rosto envergonhado ela parecia estar bem nervosa com aquilo, parecia ser bem tímida. Seu olhar não se cruzava com o de gregar quase em nenhum momento, sempre olhando para baixo ou para a lateral desviando seus olhos dos do rapaz, fazendo contato algumas poucas vezes antes de voltar a olhar qualquer outra coisa.

- D-Desculpe eu... eu... eu é que.. e-eu... não queria incomoda-lo.... -

Falava em um tom baixo e se aproximava lentamente até parar cerca de uns 3 metros de distancia do jovem.
Quando a mulher finalmente se aproximou daquela forma Gregar sentiu algo diferente,  sua mente estava vazia, uma leveza estranha tomou parte de seu corpo e de seu espirito, era como se sua mente estivesse totalmente vazia, como se só existisse ele lá, como se... Kenna tivesse desaparecido.

A quanto tempo ele não sabia como era pensar só para ele, quanto tempo ele não sabia como era dividir seus pensamentos consigo mesmo, ter aquela ''paz'' em sua cabeça e seu espirito? Qual sera a sensação? Qual seria a reação?

- Me chamo Yrine. E você? Q-qual o seu nome... ? -

Ela parecia demonstrar um esforço contra sua timidez para tentar conhecer Gregar, ela parecia insegura com algo e continuava a evitar o olhar do rapaz. O que ele pensaria de tudo isso?

(PM EXTREMAMENTE IMPORTANTE SERA ENVIADA)

@Khaus

Os eventos que acabaram de acontecer só serviram para deixa-lo ainda mais confuso. A multidão estava a loucura a sua volta e nem sequer notava que o rapaz estava em apuros, mas os homens não deixavam de representar perigo.

A garota permanecia no chão e Jace precisava pensar rápido se quisesse sobreviver. Pegou os projeteis da testa da garota e este reparou uma coisa, eles saíram com extrema facilidade, quando os retirou viu que ele mal havia feito um arranhão na pele da menina, ela não estava nem sequer ferida, parecia apenas deitada e um tanto quanto emburrada e irritada.

Pegou logo os projeteis, não tinha tempo para pensar muito nisso agora, tão logo quanto os pegou os arremessou contra o que estava na sua frente, este defendeu as Shirukens sem dificuldade não criando uma abertura para ele fugir. Indagava contra aqueles que o atacavam tentando descobrir o que estava acontecendo. A resposta que recebeu foi abafada e seca, talvez devido pelo fato deles estarem usando uma mascara que cobria a boca.

- Cale a boca cão das duquesas, sabemos o porque de você estar aqui, não importa para qual família pertença, nenhum puro saíra daqui vivo, vocês vão pagar! -

Assim que terminava de falar os dois avançavam, estava em uma fileira da arquibancada, Jace ficou em uma posição onde suas laterais ficavam de frente para os homens e assim ele poderia se mover de forma defensiva e bloquear com mais facilidade mesmo que seja dois inimigos eles só tinham uma direção para se mover e atacar. O tilintar de metal com metal se chocando com as adagas se batendo ecoava mesmo com toda aquela multidão gritando e se movendo,  uma verdadeira luta de facas estava acontecendo ali, ninguém acertava ninguém, golpes e mais golpes rápidos iam e vinham das duas direções, golpes estes que Jace conseguia bloquear com bastante esforço e concentração, abaixava, girava, bloqueava o ataque de um, desviava do outro bloqueava de novo, seria algo esplendido de se assistir se não fosse algo tão perigoso.

A situação estava tensa, eles eram rápidos, ágeis e também aproveitavam do pequeno espaço e da vantagem numérica para não permitir uma ofensiva do rapaz, foi ai que o pior aconteceu.
Um dos ninjas que estava próximo a garota acabou em um de seus movimentos pisando em cima dela.
O resultado disso foi um grito agudo e enraivecido da menina que agarrou a canela do pobre coitado  se levantou e o arremessou.
Como se já não fosse completamente estranho uma garota daquele tamanho arremessar uma criatura com quase o triplo do seu tamanho, a visão que teve paralisou tanto ele quanto seu oponente, a velocidade e facilidade com que ela arremessou aquele corpo foi tamanha que o ninja parecia ser um boneco de pano, a força com que ela arremessou deslocou até o ar envolta criando uma forte corrente, e a única coisa que ele viu foi seu antigo adversário voar para alem do coliseu até sumir completamente da vista deles, não deu tempo nem de ouvir o homem gritando.

Freya Bufava cheia de raiva e olhava para a direção onde havia jogado aquela pessoa.

- Minha mãe disse para eu não ficar nervosa para não destruir a cidade, mas não adianta, parece que idiotas insistem em querer morrer, eu tento me acalmar para não fazer nada mas esses insetos continuam zumbindo em meu ouvido até eu perder a paciencia! AAHHH -

Jogava as mãos para baixo em um desabafo furioso, só o movimento de suas mãos em direção ao chão o fez rachar logo abaixo de seus punhos, até que ponto ia a força daquela menina, quem era ela?

Tão chocado quanto Jace o outro ninja estava paralisado sem reação, ele dava passos devagar para traz, seu corpo tremia sem parar, não conseguia nem sequer manter uma base boa o fazendo cair de bunda no chão encarando os dois, a expressão de medo estava estampada em seus olhos, medo e remorso, era como se ele quisesse lutar por alguma coisa mas algo dentro dele insistia em mostrar que aquilo ali era morte certa e o tirar dali, não era difícil perceber no seu olhar que ele estava em conflito com ele mesmo.
Qual seria a reação de Jace agora? De certa forma ele tinha agora um ''Refém'', enquanto a garota estava em um estado de fúria desabafando para o ar numa tentativa de se acalmar ele poderia talvez tentar usar aquele cara de alguma forma, outro ponto a se pensar agora seria se realmente era sensato virar aliado dela. Muitas coisas para pensar em pouco tempo.


@Katsuo

A batalha continuava, indagações foram feitas mas nada que pudesse fazer de fato algum sentido para o demônio. Este respondia a altura e por alguns instantes aquela resposta fez o seu inimigo hesitar, sua postura mudou momentaneamente como se ele tivesse parado para analisar alguma coisa.
Mas logo seus devaneios acabaram e sua postura voltou a ser como antes.

- Não sabe do que estamos falando?  Ora  não se faça de besta, esta bem claro que você faz parte das 6 Duquesas, vimos você vindo do coliseu, elas estão tramando alguma coisa! Conte o que sabe e talvez deixemos você vivo -

Ele avançava para cima do demônio sem hesitar um passo sequer, vinha rapidamente em direção a ele e cada ve mais o espirito de Katsuo queimava pela adrenalina da batalha, seu corpo estava quente mas não era algo ruim aquilo, pelo menos não para ele.
Em contrapartida ele avançou contra o homem mascarado também e começou um embate, Katsuo usava de todas as suas habilidades com a espada para defender e atacar e o homem se mostrava um exímio guerreiro, todos os seus sentidos estavam focados naquela batalha, pareciam duas feras lutando entre si, Katsuo não lembrava de quando teve uma batalha daquele tipo, nenhum golpe acertava seu oponente, a agilidade, vigor e experiencia em combate dos dois estava completamente nivelado, os golpes do demônio geravam faíscas constantemente ao se chocar com as armas de seu oponente, era uma briga constante entre bloqueios, ataques e esquivas, cortes eram feitos de raspão em alguns ataques criando pequenas feridas nas coxas, ombros, bochecha e antebraço de Katsuo, o mesmo pra seu inimigo.

Já havia sacado sua segunda lamina desde o inicio, para ter conseguido defender de todos os ataques das duas laminas de seu oponente precisou da sua segunda arma. Os dois se chocaram suas armas cruzadas e enfrentando uma a outra em uma disputa de força, seus rostos e olhares frente a frente um com o outro, Katsuo o joga longe com um empurrão, este dá um mortal para traz aproveitando o movimento assim que caiu no chão e usou o solo para dar um impulso e voltar a correr em sua direção.
Sedento pela batalha Katsuo não conseguia mais se controlar, sua expressão estava mudada, seguindo seus sentimentos vorazes atuais.
A distancia entre os dois foi se diminuindo e diminuindo, cada um preparou suas armas para golpear seu oponente quando um vulto longo e rápido surge descendo do céu e acerta o chão entre os dois criando rachando o solo e levantando uma boa quantidade de fumaça e lascas de pedra, o impacto foi forte o suficiente para jogar os dois para trás cerca de um metro.

Cobria o rosto para protege-lo das lascas de pedra, quando retirou os braços e observou melhor o que havia acontecido, via no chão um longo pano alaranjado e abaixo dele o chão totalmente partido. Seguia com o olhar o pano que parecia ter causado aquilo sabe-se la como, e sua visão levava até uma residencia grande e alta, e em seu telhado estava a presença de algo que parecia uma mulher, dava pra dizer devido a suas curvas e seios evidentes abaixo das roupas. Sua roupa lembrava um Bobo da Corte, aquele pano parecia estar ligado a manga longa de sua roupa, no outro braço também havia o mesmo pano mas este apenas encostava nas telhas e não parecia tão longo, a mesma usava uma mascara que ocultava totalmente sua real aparência e sua voz também denunciava seu gênero, mas estranhamente a mascara não atrapalhava nem um pouco sua voz suave e calma.

- O que estão fazendo é perda de tempo Rorin, eu mandei acabar com os puros que estão envolvidos com as Duquesas, não com demônios e espíritos quaisquer. Ele já se provou não ter nada a ver com nada aqui. -

Ela falava de forma séria mas parecia estar sorrindo por trás daquela mascara.

- Hey garoto, qual seu nome, Esses chifres são só de enfeite ou são de verdade? Me diga o que faz aqui, qual seu proposito? Não queremos brigar nem nada.-

Antes que ele pudesse responder uma visão acabou chamando a atenção de todos, um homem passou voando no céu gritando, gritos de medo e desespero, ele estava totalmente de preto e passou tão veloz quanto um torpedo, ele continuou até começar a se chocar com casas e outras coisas, chegando a destruí-las completamente.
Em seguida a atenção se voltou para Kassandra que pronunciou quase que imediatamente ao ver aquilo.

- Freya! Só pode ter sido ela. -

Ela segurava o outro homem pelo pescoço, este já estava completamente esmagado, ela olhava para a direção de onde tinha vindo o cara voando e então soltava o ninja de suas mãos com a boca vomitando sangue sem parar, suas vestes permaneciam intactas apenas um pouco sujas e seu corpo também.
Katsuo podia perceber uma tensão por parte de seu ninja inimigo, sentiu um medo por parte dele e isso fez sua sede por batalha e adrenalina cessar quase que instantaneamente, ele engolia seco ao ver seu outro companheiro morto tão facilmente e aquela mulher sem um arranhão sequer mesmo depois de tantos ataques, mas ele não parecia preocupado com a morte deles, parecia nem ligar se eles morreram ou não.
A voz feminina daquela ''Harlequin'' voltou a ressoar aos ouvidos de todos.

-Isso veio do Coliseu, seja lá o que você for exatamente, se o que fez isso for que nem você, creio que voltaremos com poucos homens hoje se continuar desse jeito. -

Falava a mulher enquanto olhava também na direção do coliseu de onde veio o rapaz. Muita coisa havia acontecido, coisas estranhas, perguntas estranhas, pessoas estranhas, aquela cidade com certeza não era normal.

(PM com Imagens será enviada)

@DoBer

Provocado pelo homem que estava no ringue, Blaze respondeu da mesma forma, aquilo causou ainda mais divertimento e humilhação naquele embate, mas o homem não gostou daquilo, fez uma cara enraivecida com os outros rindo dele, mas aquilo durou apenas instantes antes dele começar a rir novamente, era difícil dizer se ele foi afetado ou não pela provocação do macaco.

Blaze entrou no ringue pronto para o duelo, os dois ficavam um de frente para o outro, o homem começava a rodear o ringue lentamente enquanto o macaco avançava contra ele tentando dar um golpe que na realidade era uma finta para seu verdadeiro ataque, o homem se pôs em posição defensiva e quase foi enganado mas ele também era rápido e sabia muito bem usar aquela arma,  girando o bastão fazendo bater a ponta dele contra o de Blaze jogando sua arma para baixo bloqueando o ataque, aproveitando já o movimento o homem golpeava o peito de Blaze com a ponta do bastão o empurrando com certa força para a borda do ringue, não deu tempo de se defender não pelo movimento que o rapaz fez.

Ele sorria de forma confiante e debochante ao mesmo tempo, fazia questão de bocejar como se aquilo não fosse desafio algum.

@Sirius

O cavaleiro sorria para Sirius como quem entendesse o problema dele. Ouvia as indagações e perguntas de seu mais novo companheiro e sempre atento ao que ele fazia respondia com educação e simpatia.

- Talvez nem tanto, mas para espadachins que conhecem a arte da espada com certeza sabem ver que você não possui experiencia com ela. Acho que muitos compartilham sim, mas os espertos sabem que você não foi escolhido por nada, você deve ser habilidoso com alguma outra coisa estou errado? -

Ele via Sirius fazer como ele havia mandado e consentia com a cabeça em sinal de aprovação.

- Exatamente, treine bastante usando a espada de tal forma até seu corpo se acostumar com o peso dela a ponto disto não ser mais problema, assim você conseguira atacar e se mover mais rapidamente com espadas assim. Sou um guerreiro especializado na arte da espada, treinei com ela desde minha infância, talvez possa te ajudar.

Faça movimentos contínuos, um golpe deve ligar o outro, usando uma espada com as duas mãos você jamais deve fazer um movimento por vez, seus ataques e golpes todos devem estar ligados, sincronizados, não é algo tão simples e é um erro que muitos usuários de espada cometem, quando se usa apenas uma mão você pode usa-la para lhe auxiliar, mas com as duas mãos ocupadas sendo usadas para o combate você deve preencher esse vazio com a maestria. -


Ele pegava uma espada de madeira e segurava com as duas mãos, ele começava a com um golpe igual ao de Sirius, seguindo para uma estocada logo após o ataque ser executado, em seguida girava o corpo fazendo a espada dar um corte horizontal da mesma forma que seus braços foram guiando a espada da esquerda para a direita eles voltaram em uma estocada na lateral do poste.
Aqueles movimentos foram executados tão rapidamente e tão fluentemente que Sirius olhava e ficava se perguntando como poderia se defender em um combate a curta distancia com movimentos tão rápidos precisos e contínuos, era uma sequencia de golpes imprevisível e sem brechas. Ele continuava com os ataques velozes e sincronizados enquanto pedia para Sirius tentar fazer a mesma coisa porem devagar inicialmente, durante o treino ele respondia a pergunta do jovem.

- Na verdade eu gostaria de saber mais coisas, eu quero ir até a biblioteca depois para ver se acho alguma coisa interessante, tudo aqui é tão diferente e estranho, de inicio a cidade nem parecia ser tão grande mas olha só o que vimos até agora, um festival deste tamanho em um lugar tão grande, como é possível não ser famoso aqui na lodoss? Essas famílias nunca ouvi falar delas, nem de sua religião, nem de seu ''rei'', existe alguma coisa por trás de tudo isso, talvez estudando eu consiga algo. E você? O que tem achado? O que espera desses ''jogos''? -

Continuavam o treinamento enquanto conversavam tranquilamente.

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Mensagem por Katsuo Sex Mar 14, 2014 6:47 pm


Por um instante Katsuo chegou a pensar que seu inimigo, aquele ninja irritante, cessaria seus ataques e talvez mantivesse a guarda aberta por tempo suficiente para fatiá-lo. Entretanto, este parece não acreditar nas palavras do demônio quando dizia não ter nada a ver com seja lá o que fosse aquilo que ele estava o acusando. O guerreiro infernal estava sendo atacado por engano, mas aquilo não importava: a única coisa que tinha em mente era sua própria sobrevivência e também a diversão que uma batalha poderia proporcionar. Sendo assim, sequer tentou convencer o homem. Preferiu deixar as palavras para depois, no seu enterro.

A batalha estava esquentando. Toda vez que Katsuo recebia um ataque, habilmente defendia. Não era como se fizesse aquilo com facilidade, mas sim, bem em tempo. Logo no primeiro choque, precisou sacar sua segunda espada que usou para impedir um segundo ataque do inimigo que também fazia uso de outra arma. Se sentiu em sorte por dispor de duas lâminas, do contrário, talvez tivesse saído realmente prejudicado e em desvantagem naquele embate.

Depois da defesa, Katsuo força o ninja para trás e parte num ataque imediatamente, junto ao mesmo movimento de empurrá-lo. O ninja era muito rápido. Podia se defender. A luta seguiu, então, repleta de movimentos semelhantes, sendo que um sempre parecia antecipar brevemente o ataque do outro. Bastava que Katsuo focasse num ataque baixo e o ninja imediatamente o contornava. O tilintar do metal das lâminas se chocando podiam ser ouvidos de longe e seria impossível para qualquer um que estivesse por perto não perceber que uma luta muito intensa se passava por ali. Faíscas eventualmente eram lançadas com o choque dos metais, mas principalmente oriundas da arma que o demônio havia recebido de Kassandra. Era uma arma fascinante. Parecia se aquecer e junto a ela todo o corpo do guerreiro, jorrando fagulhas e almejando a qualquer momento lançar fogo como numa erupção, só lhe faltando a liberdade de amplos movimentos para isso.

Já se passavam alguns minutos. Estava claro que os dois tinham habilidades bastante equilibradas e que a batalha se solucionaria com a derrota de quem se cansasse primeiro. Era visível alguns arranhões nos ombros, braços e até mesmo na face do demônio, todos de origem de rapões. O mesmo observável no corpo do ninja. Nenhum, entretanto, havia sido ferido com nada menos do que arranhões completamente irrelevantes. Não haviam cortes nem mesmo o suficiente para que algumas gotas carmesim se jogassem ao chão.

Parecia que aquele duelo duraria por uma eternidade, e certamente seria um espetáculo a quem quer que se pusesse a assistir, mas, chega um momento onde as quatro lâminas se entrelaçam. O rosto do ninja e do demônio estavam bem próximos, era possível que um sentisse a respiração ofegante do outro e desejasse ardentemente por cessá-la. Katsuo, num frenesi furioso e bestial, empurra o seu inimigo de preto para longe. Em seguida, parte para um novo embate, mas muito próximo ao momento do choque, alguma coisa se põe entre os dois e os separa alguns metros. Muita poeira foi erguida e pequenas lascas do concreto que cobria o solo. O que havia sido aquilo? O demônio sequer tinha chegado a reparar que algo se aproximasse, devido ao seu foco completo.

Quando o ar se tornou mais límpido e também depois de cuspir alguns grãos de areia, Katsuo pode vislumbrar uma terceira presença que se encontrava posta sobre o telhado de uma das casas ao redor. A vestimenta dela - que se via nitidamente ser uma mulher, principalmente devido aos seus peitos evidentes - era completamente incomum: semelhante a um bobo. Com toda a certeza não parecia ser uma vestimenta de batalha. Ainda assim, era intrigante a forma como o mero tecido da manga dela havia arruinado aquele solo. O demônio não teve dúvidas de que estaria lidando com alguém cuja natureza era possivelmente semelhante à de Kassandra.

A estranha na roupa de bobo fala ao ninja. Pareceu mais inteligente. Em seguida se dirige a Katsuo num tom, digamos, menos agressivo. Àquela altura o calor da batalha já havia passado, fora haver um grande fator de desvantagem que apelava para convencê-lo a não ingressar num ataque e sim responder. Sendo assim, o demônio ponderou por aquele instante apenas.

[Katsuo] - HA! É claro que sã... - E antes que terminasse uma cena de desespero e destruição se passa bem ao alcance de seus olhos.

Então Kassandra ressurge. Ela estava espantosamente intacta para quem havia sofrido tamanha explosão. Katsuo não sabia ao certo se acreditava ou não. Ela supõe ser obra de Freya, sua filha. O demônio coça o queijo por um instante. Em seguida volta a reparar no ninja que parecia estar tremendo de medo, senão mesmo se molhando. O guerreiro deixa uma risada de deboche escapar.

[Katsuo] - Coliseu, duquesas, loucos... Mas quem diabos são vocês?!

Indaga em voz alta, parecendo um pouco revoltado. Se mantém com as espadas em mãos ainda, embora abaixadas, mas não menos preparadas para se defender. Seus músculos estão levemente tensionados e sua atenção se concentra no seu inimigo de preto, que não sabia mais se era ou não um oponente. Não deixava, entretanto, de reparar na harlequina e tampouco em Kassandra. Pensou em atacar o ninja, mas não o fez porque estaria em sérios apuros se a mulher jogasse aquela manga diabólica sobre ele. Entretanto, se notasse uma chance como a hipótese de Kassandra atacar a mulher, atacaria fazendo uma rajada de fogo, na intenção de evitar que ele pudesse notar qualquer aproximação.

Muitas dúvidas surgiam na cabeça do demônio. Aquela cidade era estranha, seus habitantes eram estranhos e tudo era notavelmente hostil. Era como estar em casa de novo.

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Mensagem por NR El Capone Sáb Mar 15, 2014 8:20 am

Muito bem...

Encerrarei o turno om apenas uma pessoa postando.
Ninguém sequer teve o trabalho de avisar nada e já não estamos a nenhum feriado, é... não dá pra ter tolerância com isso.
Irei pular todo mundo e isso pode atrasar um pouco, não irei punir ninguém devido ao meu próprio atraso esta semana, mas que fique claro que este é o único aviso.
Katsuo vai receber um pequeno Bônus por participação por ter sido o único a ter se empenhado a postar no prazo.

Turno encerrado post sera feito em breve.

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Mensagem por NR El Capone Seg Mar 17, 2014 2:25 pm

@Katsuo

A mulher olhava para ele e agachava levemente, ficava com os joelhos flexionados e torcia o pescoço para um lado enquanto o observava, possuia um jeito um tanto quanto assustador e sedutor ao mesmo tempo. Ela virava o rosto para o Coliseu e com o manto apontava para o mesmo dizendo:

- De loucos todos temos um pouco, a diferença é qual loucura é mais confiável. - Falava de forma misteriosa

-- As duquesas são como uma moeda, a face sorridente da felicidade fácil,  e o valor inestimável que esmaga e mata os mais pobres em prol dos mais ricos.. -

O desenrolar do que quer que estivesse acontecendo naquela maluquice estava ficando cada vez mais tenso.
A posição do ninja em relação a kassandra foi bem vergonhosa, a mulher vestida de bobo apenas observava aquilo com um silêncio estranhamente assustador, era como se ela fosse fazer algum movimento a qualquer momento, era impossível dizer se ela atacaria ou não, se ela se moveria ou não.

Um silencio se formou momentaneamente ali antes da mulher fazer um pequeno movimento com o pescoço enquanto estendia o braço e o pano se movia como se fosse o próprio levantando e ficando ereta novamente.
O pano começava a dançar em volta do ninja e o cercar completamente, devagar ele vai envolvendo o antigo inimigo até chegar ao seu rosto onde começava a acaricia-lo devagar e carinhosamente,  um outro sutil movimento do pescoço da mulher olhando para ele, de uma forma estranhamente sedutora ela acariciava e confortava o jovem ninja.

- Você foi tão bom... Tão eficiente... -

Dando tempo apenas para piscar, todos ali puderam ouvir em alto e bom som o ''Creck'' que o pescoço dele fez quando o pano o torceu, totalmente rápida e sem dor foi a morte daquele homem.
Lentamente o pano foi voltando todo o trajeto que fez pelo corpo agora falecido do ninja enquanto ela voltava a falar.

- Até o momento que você decidiu me envergonhar com esta atitude digna de pena -

Sua voz soava tranquila e serena, mesmo após acabar com a vida dele ela ainda parecia estar sorrindo por debaixo daquela mascara, como se já tivesse feito isso milhares de vezes. Katsuo via aquela cena e de certa forma simpatizava com aquela mulher.
Ela puxou o pano de volta para si e estes ficaram apenas em excesso em suas mãos não parecendo ser tão grandes quanto eram.
Com um salto gracioso ela desceu ao chão, pousou com a delicadeza de uma gata e erguia seu corpo  lentamente, seus movimentos pareciam sempre calculados e leves, era dificil dizer se ela realmente estava na sua frente mesmo com sua visão dizendo que estava.

- Hey mulher, eu posso te levar até sua garotinha com a condição de que você não crie batalhas desnecessárias, tudo bem assim para você? -

Kassandra respondia sem tirar os olhos da direção onde ficava o coliseu.

- Eu só quero achar minha filha, não importa nada mais. -

Falava a fria e sem vida mulher que estava ali. A harlequina passou pelo demônio andando de forma atrativa e sedutora, seu olhar parecia fita-lo momentaneamente ao se cruzasse e ela foi em direção a Kassandra e disse que já poderiam ir. Foi ai que a boba se virou para Katsuo e se pronunciou novamente para ele.

- Venha conosco e poderei responder as perguntas corretas -

Sua forma de falar sempre possuía um tom misterioso, atraente e irritantemente enigmático exatamente como todo bom bobo da corte sabia fazer. Fazia um convite bem tentador, sua voz e seu jeito realmente atraia katsuo, ela tinha um charme a mais isso tinha certeza.


1- Proximo turno se encerrará dia 22 a meia noite, darei um dia a mais de postagem para vocês.
2- Não haverá mais tolerâncias, sinto muito.
3- Se forem se ausentar por favor, pelo amor de deus, mandem um aviso!

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Mensagem por Khaus Ter Mar 18, 2014 7:58 am

- Cale a boca cão das duquesas, sabemos o porque de você estar aqui, não importa para qual família pertença, nenhum puro saíra daqui vivo, vocês vão pagar! -

Jace parava perplexo.Pelo que parecia ele era todo tipo de coisa naquelas terras e aquilo já o estava irritando além dos limites. Ele não fazia ideia de que duquesa falavam, não sabia que porque estava ali e muito menos pelo que tinha que pagar. Sua vontade era de esganar o maldito e perguntar por que diabos eles não o deixavam em paz. Diante de toda aquela confusão se formando, até mesmo o objeto de poder que Jace tanto desejara fugira da sua mente, e agora tudo que ele gostaria era de sair daquela terra de malucos.

- Meu senhor, vá para a **** que te *****! - Enquanto Khaus falava, os oponentes avançavam. O rapaz sabia que suas chances eram reduzidas em uma luta de dois contra um, além do fato de não conhecer nada naquele lugar, nem saber se aqueles dois eram os únicos oponentes. Desesperado o rapaz lançou a arma que pendia da testa da garota contra um dos ninjas, mas sem efeito, e então, com a adaga em mãos, iniciou uma batalha por sua vida. Não planejava vencer os dois, sabia que era mais perigoso, precisava apenas se defender e viver por tempo suficiente para pensar em algum jeito de escapar dali. Mas então um grito cortou o ar e com os olhos arregalados Jace observou um homem sair voando. Seu queixo caiu. Sua única vontade era de escapar daquele maldito lugar.

- É..É..

A garotinha havia voltado a vida. E pelo que parecia não estava nada satisfeita de ter sido agredida. Enquanto isso, o oponente que restara estava em choque. Ele não fugira enquanto pode, e agora tudo que lhe restava era rezar. A partir daquele momento Jace sabia que não era sensato ser inimigo da garota. E então se moveu.

- CUIDADO! - Com um movimento rápido de mão Jace jogaria a adaga na testa do inimigo perplexo. Buscando matá-lo com um único golpe. - Ele estava puxando outra daquelas shurikens! - Se o ninja se defendesse da adaga, ele iria continuar sua fala do mesmo jeito, instigando Freya a matar o outro oponente.

- É...senhorita Freya. Sabe me dizer quem são esses? E por que eles estavam em chamando de cão da duquesa e puro? Se não for incômodo?... - Poderia parecer rídiculo a atitude de Khaus. Mas sabia que se por algum momento Freya quisesse matá-lo, ele estaria morto. E isso era algo que o jovem Azzorius não deseja para si mesmo.

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Mensagem por Gregar Qua Mar 19, 2014 8:45 pm

Kenna adorava dizer que eu não fazia o estilo furtivo, claro que houve aquela vez onde tínhamos tido de recuperar um objeto dentro da casa de um mercador, e eu acabará por chutar arremessar uma cadeira pela janela quando percebia ter esquecido a combinação do cofre, mas no geral eu era tão bom nisso como qualquer outro. Agora, se eu não era um exemplo de furtividade, podia dizer que a loira estava bem abaixo de mim, quando parava para pensar por um momento mal entendia como podia ter ficado tanto tempo sem perceber a presença dela, eu que até mesmo tinha pensado em desistir de descobrir quem estava a me perseguir, não podia deixar de me sentir um tanto idiota quando a via a minha frente.

Como se tentasse se proteger de algo ela colocava as mãos a frente do corpo, sua voz, a forma como ela desviava seu olhar, até mesmo toda a tensão expressa por ela me era estranha, gaguejando algumas palavras ela se aproximava de mim e era ai que tinha um sentimento que tinha aprendido a esquecer, Kenna havia desaparecido. Sentia a cabeça sendo afogada por um turbilhão de pensamentos, não era como se a demônio tivesse decidido me evitar como já fizera, ela simplesmente não estava mais lá. A ligação tinha sido cortada? Mas isso seria possível? Até onde sabia se o laço entre as almas fosse desfeito, tanto eu quanto Kenna sofreríamos grandes danos em nossas respectivas almas, quem era aquela mulher afinal de contas. Em um reflexo saltaria para trás me distanciando da mulher, primeiro tinha sido a pequena e seu truque bizarro na carruagem, agora tinha outra desconhecida que parecia ser igualmente repleta de truques, o que estava acontecendo naquela cidade?

- Sou Gregar, a serviço da garota Aya. E você Yrine quem escolheu para os jogos?

O selo era bem solido e se eu ainda estava de pé ele não podia ter sido quebrado, além do que, uma artimanha tão chamativa assim seria no máximo temporária, separar só não era tão tedioso quanto uni-las, se tivesse na presença de alguém que podia fazer algo assim tão facilmente adoraria um embate contra ela. O mais provável é que tivesse Kenna de volta em meus ouvidos antes do esperado, a calmaria momentânea não faria muito mal. Com passos lentos voltaria a me aproximar da garota, estava confiante que aquilo era obra dela, mas também confiava que podia esmagar a garganta da mulher tão logo que ela tentasse me colocar como alvo de uma nova habilidade. O mínimo que poderia fazer era tentar descobrir um pouco mais sobre ela enquanto esperava o retorno.

- Não reclamaria se encontrasse mais gente capaz de me separar de Kenna tão facilmente, um pouco de privacidade esporádica nunca é demais, não concorda Yrine?

Diria aquilo com o tradicional sarcasmo, até agora podia sentir que a garota tentava esconder algo, descobrir do que se tratava esse segredo deveria ser um ótimo entretenimento, quando os jogos começarem quem sabe quando terei minha próxima chance de descobrir mais sobre aquela habilidade. Um truque que devo admitir ser bem útil, sempre há pensamentos que as pessoas preferem guardar para elas mesmas, o que não é tão fácil quando todos os seus são ligados ao de outro ser.

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Mensagem por DoBer Qui Mar 20, 2014 11:58 pm

O outro ficou irritado por uns instantes a provocação do macaco, mas logo voltou a gargalhar. Então entraram no ringue, e seu adversário começou a rodeá-lo. Desviou de seu ataque com alguma dificuldade, deu para ver em seu olhar, mas contra atacou, acertando o peito de Blaze que cambaleou para trás. O homem bocejava como se não estivesse fazendo nenhum esforço, e só o que o macaco fez foi chegar perto dele e puxar seu bastão verticalmente para cima da direita para a esquerda como uma espada e então fincar diretamente no seu peito potencialmente desprotegido e, girando, bater no lado esquerdo do seu oponente como um taco, fazendo a sequência o mais rápido e fluido possível.

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Mensagem por Sirius Sex Mar 21, 2014 2:06 pm

Como já era esperado para Sirius, a companhia de Feron era algo muito bem aceita e começava a se tornar proveitosa, também. Entretanto, cauteloso como de costume, preferiu não se abrir completamente. Podia parecer um bom rapaz aquele, mas aparências as vezes enganam e cautela nunca é demais. Ainda podia dizer muito pouco sobre o homem e seu jeito de ser não davam muitas brechas para uma analise mais precisa. Logo, em meio a sua indagação, preferiu não ser tão claro(de forma educada e descontraída, é claro).

- Talvez sim... - Sorriu para o homem, em uma breve pausa antes de continuar os movimentos. - Nada de mais também... acredite. Talvez tenham visto algo que nem eu mesmo saiba... sei lá. Não me surpreenderia. Vim de um vilarejo pequeno, não sou um guerreiro. - Deu outra pausa e atentou-se a todas as novas instruções que lhe eram dadas.

Na sequencia, tentou seguir as ordens. Preocupou-se com o movimento, de inicio, ainda teria tempo para treinar força e agilidade, uma vez que a técnica fosse aprendida. De inicio, copiou o movimento de seu instrutor(se assim podia chama-lo). Na segunda tentativa, começou com um ataque em diagonal, de baixo para cima(direita para esquerda); conectando com um golpe na horizontal, da esquerda para direita; e finalizou com uma estocada fontal na altura de seu peito. A ideia era fazer com que todo o conjunto de movimentos se tornassem em um único golpe, executado golpe a golpe simultaneamente. Uma combinação simples e de fato lenta, mas a lição havia sido aprendida. Com o tempo aperfeiçoaria a velocidade do ataque e intensidade, podendo até adicionar jogo de pernas e quadril para complementar seus golpes. Todavia, julgou estar indo bem. Repetiu o movimento algumas vezes.

- Bom, na verdade apenas duvidas como você... - Deu outra pausa, estava um pouco ofegante. Precisava respirar. - Uma cidade fantasma, de fato. Porém, tentando ser um pouco realista... ou pessimista. - Apoiou-se na espada, agachando. - Acho meio difícil encontrarmos algo que explique todo esse mistério em suas bibliotecas. Muito fácil, não acha? - Torceu o lábio, pensativo. - Mas podemos tentar. Algumas pistas não farão mal. Afinal, temos uma "competição" amanha e não faço ideia do que poderemos estar expostos. Devem haver contos sobre outros festivais. Talvez achemos algumas dicas. - Forçou um sorriso, um pouco melancólico e desesperançoso.- Voltemos ao treino? - Levantou-se e repetiu os movimentos, intercalando os lados e trocando os golpes vez ou outra: corte frontal(de cima para baixo), seguido por estocada; golpe horizontal(em baixo, da direita para esquerda), seguido por golpe frontal(de baixo para cima) e outro golpe horizontal(em cima, da direita para esquerda) e por ai vai. Considerando que os golpes em cima são entre a testa e o pescoço; golpes em baixo na altura da barriga e coxas; e estocadas entre o peito e o pescoço.  Sempre ligando os golpes, como se o conjunto fosse apenas um único movimento.



Perdão cara, ta tudo complicado por aqui. Além dos problemas normais como faculdade, vida pessoal e minha busca por estágio, meu note quebrou e ficou mais difícil ainda de postar. Até considerei avisar uma ausência, mas deixei quieto. Vou me esforçar mais pra cumprir os prazos. Valeu.

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Mensagem por Katsuo Sáb Mar 22, 2014 2:44 pm


Aquela mulher tinha uma estranheza sinistra e ao mesmo tempo fascinante. Sua fala se remetia a Katsuo de uma forma amistosa, suave e sedutora. Ela respondia ao questionamento do demônio com o que lhe parecia uma piada. Loucos, todos?! Bem, quem seria ela para discutir isso. Depois a Harlequina fala das duquesas. A situação que ela descrevia era um tanto quanto familiar. Katsuo não a julgava errada e tampouco teve o menor senso de justiça erguido. Era natural. Os mais fortes sempre esmagavam os mais fracos desde que ele tinha lembranças de si mesmo. Por que se opor a isso? Era muito mais válido, a um demônio oriundo de onde era, lutar para se tornar mais poderoso do que para derrubar alguém. Ou então servir ao lado certo. Opções todas que, em sua maioria, ficavam além do alcança de um mero guerreiro como Katsuo. Mas nunca se sabe quando o sádico destino escolheria para girar sua roda...

Ela abraça o companheiro mascarado. Fala com ele de maneira doce. Em seguida quebra seu pescoço. Fez tudo isso como uma criança que descarta um brinquedo velho que perdeu sua utilidade, ou como um senhor infernal massacrando um de seus servos por qualquer motivo torpe. Mas ela tinha uma boa justificativa - ao menos na visão de Katsuo, que então não fez o menor movimento de oposição, apenas ficando brevemente surpreso. Aquela era uma mulher interessante. E poderosa.

Katsuo a acompanhou com os olhos enquanto ela deu um giro no ar e veio ao chão de maneira leve tal qual uma pluma embalada ao vento. Seus olhares se entrelaçaram por um breve instante enquanto ela seguira rumo a Kassandra. O demônio baixava suas armas. Sabia, instintivamente, que não as precisaria naquele momento.

A mulher misteriosa se oferece para auxiliar Kassandra em troca de não haver mais confusão. Ela tinha razão, afinal, seria um erro almejar pelo contrário, embora possivelmente fosse a única que pudesse minimamente se equiparar à outra. Depois convida o demônio a acompanhar, o que ele já estava prestes a fazer de qualquer forma, afinal, era a missão a qual havia ficado incumbido, além de ter sua curiosidade atiçada pela tal harlequina e seu jeito misterioso. Não deixaria de segui-la por nada. Quando as coisas se tornavam tão interessantes quanto naquele momento, seria um erro não acompanhar o fluxo dos acontecimentos.

[Katsuo] - Ha! Eu não poderia pensar em outra opção. - Disse ele enquanto embainhava ambas as lâminas, devolvendo uma à sua cintura e levando a segunda em mãos. - Gostei do truque com a manga. - Comenta.

O demônio as acompanharia segundo o ritmo de caminhada que ditassem e pelo caminho que escolhessem. Estava muito interessado na mascarada misteriosa e por tal motivo começava a ficar intrigado com o que acontecia naquela cidade, pois ela havia demonstrado ter alguma relação. Pensaria brevemente sobre isso.

[Katsuo] - São de verdade... - Quebrando o silêncio. - Os meus chifres... Você tinha perguntado. - Com um sorriso de leve marcando o rosto. - Mas eu não sou daqui. Não deste mundo. - Um segundo sem dizer nada e esperando que aquilo fosse uma enorme surpresa, embora possivelmente não passasse do óbvio. - E você? Veio aqui matar essas tais duquesas?

Inferia que ela almejasse tomar o poder para si mesma, como um golpe, ou algo assim. Até mesmo chegou a ficar disposto a ajudar. Não conhecia as duquesas e não tinha nada a ver com aquela guerra que idealizava, mas existia unicamente para fins violentos. Poderia ser divertido e, quem sabe, recompensador.

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Mensagem por NR El Capone Sáb Mar 22, 2014 4:52 pm

Turno encerrado, pos será feito amanha ou segunda. Obrigado a todos por postarem

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