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[Clássica] A Bruxa Serpente

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Mensagem por ADM GabZ Qui maio 16, 2013 2:13 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A Bruxa Serpente
Dificuldade: Nivel 1 - 5

Unidos pelo destino seria o que um bardo diria nessas ocasiões. Mas o verdadeiro fato ocorrido é que aquela taberna já estava com todas as suas mesas ocupadas. Por conta disso, quem entrasse e buscasse onde se sentar era obrigado a unir-se a pessoas desconhecidas. Não que isso fosse problema, claro, afinal bastava comer quieto no seu espaço. O curioso foi quando um lobisomem puro (Frist), um meio-feral felino (Jeffinhu), um humano possuído(Tibi) e uma vampira (Mlkdrk) dividiram a mesma mesa. O mais irônico a se dizer seria que este quarteto parecia o mais sóbrio, dedicado ou... menos estúpido. Naquele dia em especial parecia que a Taberna do Macaco Caolho estava em festa, não necessariamente com um motivo.

Mas nem todos tinham motivos para comemorar.

— Alguém ajude!! Socorro!! — Um senhor gorducho entrou correndo na taberna, tropeçando em si próprio devido ao desespero. Olhava para todos os lados em busca de alguém que lhe desse atenção. — Os selvagens da floresta levaram minha filha!! Me ajudem!!

Como talvez fosse esperado, a grande maioria estava bêbado. Muitos riram como se aquilo fosse uma peça teatral, sem se darem conta da seriedade da situação.

— Que pena! Ela vai ser levada direto pra bruxa! Hahaha! — Um anão especialmente barbudo cuspiu essas palavras em meio ao hidromel que nem havia terminado de engolir. Talvez não fosse um mal sujeito, mas o álcool tem o misterioso efeito de mudar as pessoas.

— Não, isso não!! Por favor, algum guerreiro, soldado, qualquer coisa me ajude!! — Ele ficou girando no meio do salão em busca de ajuda, mas para onde olhava só via risadas e sorrisos bobos tão largos quanto a barriga de um orc estufado. Foi quando seus olhos caíram sobre o peculiarmente incomum quarteto citado anteriormente. Pareciam sérios e sóbrios, talvez porque haviam acabado de chegar, talvez porquê um não ia com a cara (ou o cheiro) do outro, mas certamente pareciam os mais confiáveis dentro daquela taberna. O senhor esbarrou-se na mesa deles, apoiando-se desajeitadamente em meio ao desespero. — Vocês, por favor me ajudem!! Dou todo o dinheiro que tenho mas salvem minha filha!!






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Mensagem por ADM GabZ Seg Nov 18, 2013 9:57 pm

Confusos. Foi como se sentiram naquele instante. Num minuto estavam na floresta, discutindo aos pés de um grifo recém-morto. No outro, estavam presos em uma caverna escura e com os pulsos amarrados. Apenas as cordas que prendiam Frist eram especiais, de resto apreciam ser cordas comuns. A primeira tentativa do grupo foi de tentar livrar-se das amarras.

— Enfim acordaram. — Ouviram a voz que, no primeiro instante, pensaram vir de fora da cela mas, no instante seguinte, se assustaram ao notar que veio do fundo da caverna. — Não se assustem, não vou fazer mal a vocês.

O dono da voz se aproximou da luz. Era um garoto de aproximadamente 17 anos, mas um tanto diferente. Usava apenas suas calças e tinha um estranho excesso de pelagem branca nos antebraços, além de garras em suas mãos. Suas orelhas eram ligeiramente pontudas e seus olhos pareciam pertencer a uma fera, fora seus caninos mais avantajados. Seu cabelo desgrenhado e meio longo jogado para trás era preto, mas suas pontas eram brancas. Lywan não demorou para conhecer alguém de sua raça: um lobisomem puro. Ele erguia as mãos em frente ao corpo na altura do peito, em sinal de que estava desarmado e não queria atacar.

— Sou Rio Ligeiro. Posso ajudar vocês a tirar as cordas, mas antes quero sua palavra de que não vão me atacar. — Era difícil saber se ele estava com medo ou confiante do que dizia. — Não são os primeiros aqui, mas espero que sejam os primeiros a não tentar me matar...

Lywan, graças à sua visão apurada, pôde enxergar dois corpos atrás de Rio Ligeiro. Pelo jeito, o rapaz teve de lutar pela sua vida a algum tempo.

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Mensagem por Frist Sex Nov 22, 2013 1:28 am

Ainda trancafiados no gruta, sem saber o que exatamente fazer,tentávamos bolar uma maneira de nos livrar das amarras e nesse mesmo instante uma voz jovem chegou aos meus ouvidos, não estávamos sozinhos ali. Mais do fundo da caverna a figura a qual pertencia a voz foi se mostrando, um jovem rapaz vestido apenas das calças e fui logo notando traços bem conhecidos, o que fazia um sorriso tímido começar a se esboçar em minha face, quem diria que tão longe de onde vim, encontraria alguém como eu, mesmo que tão jovem, mais exatamente na idade que meu irmão estaria se estivesse vivo agora.

Se mostrava receptivo, estava "desarmado"(haha se assim pudesse ser dito), apesar da situação estufei meu peito de alegria, tanto tempo vivendo em meio a escória humana e finalmente posso ter um pequeno vislumbre de um dos meus, pelo menos era o que eu esperava.

Fui me aproximando dele calmamente com o sorriso no rosto e olhos fitando os dele, minhas mãos assim como as dele para demonstrar que não oferecia perigo. - Faz tempo já... - sussurrei enquanto me aproximava - Sou Lywan Warwick e juro por meu sangue que não lhe oferecerei perigo! - Pude perceber logo dois corpos atrás do rapaz escondidos dos raios de luz - Vejo que alguns imundos tentaram a sorte... Mas não se preocupe esses dois estão comigo e  não vão oferecer perigo também! - Chegando mais perto dele então estenderia minhas mão a ele para que ele me ajudasse - Mesmo tendo você aqui eles ainda cometem esses erros? Prata, sério? -  

Esperaria ele retirar as cordas e então massagearia os pulsos esperando que ele soltasse a todos.

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Mensagem por Tibi Sex Nov 22, 2013 1:34 am

Os três aventureiros tentavam se livrar de suas amarras quando uma voz preencheu a caverna vindo de trás deles, lá do fundo escuro que não era iluminado pela tocha. De reflexo Yuroki ergueu-se e pôs suas mãos à frente do corpo, porém os abaixou ao ouvir as palavras de paz do homem desconhecido, o que não o fez abaixar a guarda para alguma armadilha.

Algumas características muito peculiares estavam presentes por todo o corpo do sujeito, e mesmo sem ser um grande entendedor das raças daquele continente, a semelhança que se via entre ele e Lywan era notável. ~Um lobisomem, como se um já não bastasse~ O discurso daquele lupino revelava que ele não era, ou ao menos parecia, ser hostil para com a gente.

-Me chamo Yuroki Winter, e tem minha palavra que não lhe atacarei. -Esperando alguma reação dos outros membros da companhia, se eles fizessem algo, logo em seguida o possuído se aproximaria normalmente de Rio Ligeiro, prestando atenção nas feições de seu rosto e em seu corpo, tentando deduzir quantos anos ele tinha e quão útil se mostraria, porém quando percebesse os cadáveres jogados atrás dele, não seria mais necessário duvidar de suas possíveis habilidades de combate.

Quando Rio Ligeiro tivesse retirado as amarras de todos, Yuroki esperaria pela pronuncia de alguém, e se todos ficassem quietos, em um tom de voz baixa diria o que todos pensavam e o óbvio, para que não perdessem mais tempo naquele covil -Vamos sair desse lugar. Rio Ligeiro, você conhece alguma passagem escondida? Se não, só temos uma escolha... Quebrar essas grades.

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Mensagem por Henry Sex Nov 22, 2013 2:36 am

Zato arqueou a sobrancelha estranhando aquela voz. De alguma forma aquela situação lhe era familiar. Preso numa cela, acorrentado logo após ser desacordado. Não era a primeira vez que algo assim acontecia e a voz do fundo que oferece ajuda na hora do desespero e da falta de ideias tornava aquilo quase um deja vu. Era a terceira vez. Maldito momento em que foi tentar satisfazer Plue e dar um fim a vida daquele grifo.

Balançou a cabeça negativamente. Não queria ter de confiar naquele homem então apenas teria que esperar para ver o que aconteceria. Seus olhos percorreram todo o corpo de Rio Ligeiro o que não parecia ser uma ameaça, mas a espécie dele enganava, por vezes os mais fracos poderiam vir a se transformar nas criaturas mais perigosas. Suspirou incomodado com tudo aquilo. É claro. Como não estaria? Apenas esticou as mãos na direção do tal Ligeiro esperando para ver o que ele faria.

Era engraçado. Zato já havia tido tantos problema com demônios e vampiros, mas nunca havia ele mesmo conhecido um lobisomem, ao menos não que ele soubesse ser um. Sorriu de lado, preparou-se para falar algumas vezes, mas suas palavras se tornaram desnecessárias sempre que os outros dois prisioneiros já haviam dito tudo que ele pensava, não necessariamente do modo como ele pensava ou colocaria, mas para simplificar a situação, era valido.

O espadachim aproveitou para descobrir um pouco sobre os dois que haviam sido pegos com ele ali. Lywan, parecia ter se perdido do seu grupo e guardar um grande rancor por humanos, enquanto que a forma demoníaca que via por trás de Yuroki era diferente da de demônios comum. Sua maldição não lhe permitia ver as duas formas se alternarem, era como se ambas estivessem presentes todo o tempo. Sabia pouco e mesmo assim já considerava um grande avanço. Se teria de lidar com aquelas pessoas até consegui fugir seria interessante entender a mente delas.

Gesticulou com os braços esticando-os para frente outra vez como se quisesse chamar atenção. Não tinha um sorriso no rosto nem mesmo vontade de demonstrar simpatia, mas teria que ao menos fazer como os outros. Por mais que tivesse acabado de se apresentar ele faria de novo. Falou então naquele mesmo tom de voz seco e rude, sem nenhuma cerimonia ou medo de consequências.

-Zatoichi, não me machuque ou seja uma ameaça que farei o mesmo por você-

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Mensagem por ADM GabZ Qua Nov 27, 2013 2:44 am

A primeiro momento, Rio Ligeiro mostrou-se ainda bastante hesitante. Afinal o grupo à sua frente era bastante incomum: um era um humano arisco e de olhar desconfiado, o outro humano trazia um cheiro pesado que incomodava, enquanto o último era um lobisomem puro que pareceu relaxar ao ver outro de sua raça. Enquanto amarrados seria fácil sobrepujá-los, mas a partir do momento em que os libertasse, poderia ser morto. Ainda assim, sentia que não tinha muita escolha no momento.

— Certo, soltarei vocês. — Decidiu. As palavras do licantropo foram as que mais o tranquilizaram. Em seguida, sacou uma pedra lascada de um dos bolsos, tinha apenas o tamanho de uma noz, mas fez seu trabalho ao ser usada no ângulo certo. Em apenas alguns minutos, os três estavam livres. — Se eu soubesse como sair, eu já teria ido embora a um bom tempo... e nem perca tempo com as grades. São encantadas. Bambus fracos, mas agora parecem ferro.

Ainda apreensivo, olhava para as grades com bastante receio.

— Deixaram alguma comida com vocês? Não como a dias... e detesto carne humana. — fechou o rosto como se já tivesse experimentado. Por curiosidade alguns poderiam tentar reparar se os corpos ao fundo da caverna estavam inteiros. — Não quero desanimar vocês, mas eles simplesmente te jogam aqui e te esquecem. Se tiverem idéias ficarei feliz em poder ajudar...

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Mensagem por Henry Sáb Nov 30, 2013 5:14 pm

[Olha, você não deu nenhuma especificação de como o Plue está então essa rodada não vou narrar ele.]

Enfim estava livre. Zato movia as mãos tentando espantar a dormência natural. Já que o lobo havia dito ele não iria tentar quebrar as grades. Perder tempo e energia não eram opções. Suspirou meio decepcionado com aquilo. Aparentemente eles estavam perdidos. Zato sentou, apoiou as mãos sobre os joelhos e ficou ali pensando no que fazer.

Seu pensamento logo foi interrompido pela frase de Ligeiro. A noticia boa era que ele não tinha motivo para tentar matar o espadachim, a ruim é que eles provavelmente iriam morrer de fome. Iriam se a ideia não viesse logo. Como quebrar uma magia? Eram bambus encantados e bem ou mal eram bambus. Fogo destruiria eles. Pena que Zato não era um mago do fogo. Nessas horas o rapaz sentia certo arrependimento de não ter se dedicado tanto ao treino mágico quanto ao físico quando teve a chance


-Alguém tem como fazer fogo?-

Fogo podia sim libertá-los. Zato porém não tinha gravetos ou pedras para criar faiscas. Se ao menos existisse algum modo de reduzir a durabilidade da grade um soco libertaria eles. O rapaz coçou a cabeça extremamente desconfortável com a situação. Nem uma ideia lhe vinha a cabeça e a frustração crescia.

-Ninguém tem como enfraquecer a grade? Qualquer ideia é bem vinda-

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Mensagem por Tibi Sáb Nov 30, 2013 8:59 pm

Enfim, solto, porém preso. Yuroki já não estava mais com seus pulsos imobilizados pelas "algemas" improvisadas, mas ainda não se viam do outro lado daquela grade. E isso irritava Yuroki. Zatoichi, o membro misterioso da companhia, sugeriu usar o fogo para destruir as grades de bambu, uma ideia boa, afinal, era um elemento forte contra a madeira.

-Sim, vamos tentar algo com o fogo. Rio Ligeiro, essa pedra lascada consegue gerar faíscas? -Em caso de resposta positiva, Yuroki pediria para que o licantropo lhe desse a pedra para poder fazer uma pequena fogueira aos pés das grades, reunindo palha/madeira/musgos secos para funcionar como combustível para o fogo. Se visse que o fogo não funcionasse contra a as grade, tentaria enfraquecê-la com sua magia de gelo, Ice Touch.

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Mensagem por Frist Qua Dez 04, 2013 11:50 pm

Enfim solto das amarras, porém com o próximo dilema já em mente e em debate. Como nos livraríamos das barras de bambu reforçada por magia? A ideia de fogo era boa, porém sendo magia reforçando aquelas "grades" não sei se funcionaria. Procurei por um momento meditar comigo mesmo, fechando meus olhos e expandindo minha presença, mergulhando nas águas profundas de minha consciência e essência, o que procurava era averiguar o quanto de poder me restava ou o quanto eu já havia recuperado nesse meio tempo da selva até a gruta em que estava inconsciente.

Poderia sair da sala utilizando-me de meus poderes, porém, isso requer uma grande quantidade de energia, energia esta a que usei no embate contra a fera mortal alada. Voltando a situação e aos demais, abri os olhos e acenei negativamente para Yuroki e procurava pensar em alguma outra alternativa, nesse meio tempo... - Rio Ligeiro! A quanto tempo está aqui? Se lembra como ou o por que de ter vindo a ser encarcerado? Quanto aqueles dois ali, sabe de algo? -

Por um pequeno devaneio, me lembrei da garota, a essa altura era provável que seu cheiro já não pudesse mais servir de guia para nós e principalmente, não fazia ideia de onde havíamos parado, tínhamos que partir o quanto antes.

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Mensagem por ADM GabZ Qui Dez 05, 2013 4:36 pm



O trio estava cada vez mais nervoso. Bambus protegidos com magia? Achavam que só elfos fossem capazes disso, portanto parecia que os selvagens eram mais do que apenas homens sujos de barro e cinzas. E se era tão forte quanto parecia, talvez não fosse fácil fazer o bambu pegar fogo também.

— Podemos tentar. — Falou Rio Ligeiro sobre a idéia de Yuroki, até que ouviu as palavras do lupino — Estou aqui a algumas semanas, somos oferendas para a bruxa. De vez em quando eles aparecem e levam alguém, mas ultimamente colocam aqui pessoas que tentam me matar. Não é a primeira vez que faço isso, eles vêm para tirar os corpos a cada dois ou três dias.

Foi tentar colocar a idéia em prática. Como não havia outra pedra para fazer a lasca, teve de se conter riscando a pedra contra a parede da caverna ou até mesmo contra o chão. Algumas faíscas saíam, mas o fogo simplesmente se negava a aparecer.

Ouviram passos. Alguém estava vindo, mais de uma pessoa. Precisavam pensar em algo rápido.

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Mensagem por Henry Sáb Dez 07, 2013 2:18 pm

Passos seguidos vieram. Não eram totalmente coordenados logo ou era um manco andando muito rápido ou mais de um homem. Já não dava mais tempo de bolar um plano explicar aos demais o que fazer. Zato coçou a cabeça preocupado. Como sairiam dali, ou em último caso, como trariam os guardas pra dentro? Não é que não soubesse lidar com uma situação daquelas, ele apenas não sabia o quanto poderia confiar naqueles guerreiros que haviam sido colocados na cela junto a ele.

O som dos passos aumentava a cada segundo. O nervosismo do rapaz, a angustia de não saber quem vinha ou como lidar com a pessoa que apareceria, tudo era muito desconfortável. Bom, ao menos sabia que se estivesse morto seria retirado dali. Rio Ligeiro era com certeza uma oferenda, já Zato e os outros talvez tivessem sido colocados ali apenas para tentar matá-lo.

Sem muita explicação a ideia surgiu. Era tão óbvio quanto natural. Se os homens vinham de tempos em tempos retirar os mortos das celas a única coisa que deveriam fazer era morrer e estariam livres. Tão simples. Zato sorriu se deitando no chão. Tinha de ser no mínimo convincente. Esticou um braço para um lado e deixou o outro largado em posição totalmente desconfortável. Ambas as pernas esticadas, a boca ligeiramente aberta e fechou os olhos.


-Apenas morram.-

Tentou ser direto e não dar muitas explicações. Se os outros entendessem seria ótimo. O garoto abria um olho ou outro por vezes para espiar. Apenas uma fresta entre as pálpebras para saber o que estava acontecendo. Ali ele era o humano, teoricamente a raça mais fraca e a lógica apontava que ele seria o derrotado em uma briga pela sobrevivência.

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Mensagem por ADM GabZ Sex Dez 13, 2013 11:56 pm

<Quase dez dias, pularei Tibi e Frist>

A idéia de Zatoichi era perfeita e fazia bastante sentido. Fingir-se de morto provavelmente enganaria os selvagens que não pareciam tão espertos. Imediatamente, quando o humano se fingiu de morto, Riu Ligeiro fez o mesmo, se deitando de barriga para baixo de forma que o olho contra o chão ainda pudesse ficar aberto para espiar sem ser notado. Infelizmente Lywan e Yuroki não entenderam a idéia rápido o suficiente.

— Ah, desgraçados!

Ambos olharam para as grades e viram cinco selvagens parados do outro lado das grades. Um deles parecia um mago, ao menos um mago indígena: suas roupas eram feitas de couro e adornado com penas, um cinto repleto de bicos de pássaros enfileirados e seus dedos eram ornamentados com anéis de ossos. Em seu pescoço haviam colares de ardósia e outras pedras que a dupla desconhecia, mas o mais estranho eram as presas de javali que atravessavam o lóbulo de cada orelha do mago selvagem. Os outros eram do tipo guerreiros: vestiam gibões sem manga e calças de couro cru, não usavam qualquer calçado e seus braços e rostos eram pintados com linhas vermelhas, talvez tatuagens de clã. Carregavam em seus cintos pequenas bolsas e facas.

— Eles conseguiram se soltar e mataram os outros. Argh. Vamos ter que colocar esses desgraçados separados da próxima vez. Peguem esses dois mesmo, a Deusa está impaciente por uma nova refeição.

Para a infelicidade de Lywan e Yuroki os selvagens não tentaram entrar e pegá-los à forca. Dois deles pegaram de suas bolsas o que parecia uma flauta. Dois dardos tranquilizantes e ambos dormiram.


@Zatoichi

Para a surpresa — ou não — de Zatoichi, os dois novos companheiros não sacaram sua idéia antes dos selvagens chegarem. Não demorou para que eles caíssem com o sonífero. Em seguida o mago tocou algumas grades e, incrivelmente, elas desapareceram. Dois guerreiros entraram na cela e arrastaram Yuroki e Lywan para fora dali.

— Vocês dois, limpem essa bagunça. — Avisou o mago para os selvagens restantes e seguiu os outros, desaparecendo pelo corredor junto dos novos sacrifícios.

Sem questionar os guerreiros entraram na cela. Um deles foi até Zatoichi e o outro até Rio Ligeiro.


@Frist / Tibi

Estaca escuro, frio, pegajoso e, principalmente, fedorento. Os dois acordaram quase ao mesmo tempo graças à todas essas sensações nada agradáveis. Desta vez não estavam amarrados ou coisa parecida, simplesmente foram jogados ali naquele buraco. E quando repararam bem, era de fato um. A única luz vinha de uma abertura oval cerca de três metros acima deles, na parede oposta à qual estavam. Conforme seus olhos se acostumavam, perceberam que as paredes eram viscosas e o chão, pior ainda. Era coberto por um lodo esverdeado e, para a surpresa de ambos, haviam ossos velhos aos montes. Aonde raios estavam?

— Fiquem quietos ou a bruxa devora vocês! — ouviram uma voz feminina sussurrar de um dos cantos escuros. Pelo jeito eles faziam mais barulho do que gostariam. Ao olhar melhor, repararam numa garota encolhida ao canto, abraçando os joelhos em frente ao corpo. Sua roupa — um vestido simples de camponesa — estava arruinada, suja e rasgada. A quanto tempo ela estava ali?

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Mensagem por Tibi Dom Dez 29, 2013 4:14 pm

Um incômodo tomava conta de Yuroki a cada segundo que se passava dentro daquele local, o humano estava mergulhado nas profundezas de sua consciência mas mesmo assim sentia todas aquelas sensações desagradáveis ao seu redor. Em uma súbita explosão de desconforto, despertou de seu sono profundo causado pelos dardos dos selvagens.

Percebeu que a ideia de espadachim misterioso fora simples, porém nem ele nem Lywan entenderam de imediato, o que acarretou naquelas consequências drásticas. O lugar onde estavam era um escuro buraco no chão, profundo demais para qualquer um deles tentar escalar sozinho, mas nada que um trabalho em equipe não resolvesse. Antes de poder falar com Lywan, uma voz feminina surgiu da escuridão. Yuroki tentou, em vão, segurar sua maça apenas para ver que não estava mais com ela, mas depois de forçar sua visão descobriu que se tratava de uma garota minúscula aos farrapos.

Yuroki olhou para Lywan e, fazendo um gesto com sua cabeça, indicou para se aproximarem da menina. Não tinha certeza ainda, mas aquela poderia ser a tal filha do homem desesperado da taverna. Quando ficou bem próximo, cutucou a menina com um leve ponta-pé.

-Ficar ai sentado não ajudará em nada. Levante-se. Lywan, vou te levantar até lá em cima. -Sussurrando para não produzir muito barulho, Yuroki esperava a resposta de Lywan, e em caso positivo, se agacharia para o lupino usar seus ombros como apoio, assim juntos ficariam com mais de 3 metros de altura e conseguiriam alcançar a fonte de luz. Se tudo desse certo, ajudaria depois a menina a sair e por último, esperaria por Lywan para poder tirá-lo de lá.

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Mensagem por Henry Dom Jan 26, 2014 8:19 pm

A cada momento estavam mais perto, os guardas que sobraram andavam cada um na direção de Zato e do outro prisioneiro para levá-los para fora. Provavelmente jogavam os corpos dos mortos em alguma pilha fedida e imunda, já deviam estar acostumados com esse procedimento. O garoto não tinha muita escolha nem muitas idéias, a única que lhe vinha a mente era atacar de surpresa. Precisava ser ágil e avançar no momento certo, talvez um pulo abrisse uma brecha muito grande então teria de ser mais inteligente do que isso.

Fingir de morto não era a atitude mais valente ou brava que um homem pode tomar, mas ele precisava fazê-lo, já armava o ataque em sua mente, deveria executar seu golpe no mesmo momento que o lobisomem para que não houvesse alarme e eles conseguissem escapar dali tranquilamente.

Seria muito mais simples se os dois outros tivessem cooperado, no caso hipotético dificilmente encontrariam dificuldade de sair dali, mas a realidade era outra: Agora o humano, geralmente tão subestimado pelas demais raças como inferior ou fraco se sentia na obrigação de salvar aquela dupla. Zato não era mais um moleque metido a herói como alguns anos atrás, mas um resquício daquele rapaz tolo remanescia no estúpido prepotente que era hoje em dia, e ele precisava se provar como sempre, fraqueza estúpida.

Sentiu uma mão lhe tocar e deixou o corpo o mais mole que podia. Prendeu a respiração e sentiu o seu alvo chegar mais perto. Não que pensasse em ser carregado fora dali, mas quanto menor a distância entre o homem e ele mais rápido e fácil seria realizar uma manobra ofensiva sem resistência. O coração ainda batida e um tanto acelerado com medo do que vinha a seguir, mas o humano continuava se esforçando para ser discreto.

O homem deveria estar se curvando sobre o corpo para levantá-lo. Zato virou a perna de lado e num rápido golpe chutou o lado do joelho do homem tentando aproveitar sua posição e derrubá-lo. Rapidamente ergueu os braços indo com ambos em direção ao rosto do guarda. O objetivo era virar uma mão para cada lado e quebrar o pescoço do homem. Se tudo desse certo seria uma morte rápida e silenciosa.

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Mensagem por Frist Dom Jan 26, 2014 8:24 pm

Lywan acordou levemente desnorteado - Estou cansado já de apagar do nada e acordar em lugares estranhos e diferentes!!! - Disse enquanto bufava e tentava se levantar, um turbilhão de sensações o afloravam naquele lugar e tentava acostumar sua retina a luminosidade. Um buraco, sujo, embolorado e.... um buraco, não era tão alto e nem tão baixo, ossaturas mostravam os últimos hospedeiros do lugar, hora essa, esses parecem que gostaram daqui.

Yuroki estava novamente com Lywan nessa enrascada - É, temos o mal costume de parceria na desgraça!!  -  disse pouco antes de uma voz feminina dizer para não fazerem barulho se não uma bruxa os comeria, logo Yurock disse algumas palavras para a garota e logo pensou em algo.

Lywan se aproximou da garota e farejou-a de perto para ter certeza se era a garota que procuravam e depois disse sua descoberta a Yurock. Depois disso se levantou e olhou para o tamanho de Yurock, depois imaginou o seu e calculou que pelos cálculos de seu "parceiro", talvez já o considerasse assim afinal um humano possuído não é tão insignificante quanto os humanos comuns, estivessem certos e completou. - Estamos desarmados, você me aguenta em minha verdadeira forma? Assim poderei combater ao chegar ao topo se for necessário... - Se a resposta fosse positiva se afastaria da moça - Estamos aqui para resgatá-la, seu pai nos mandou... por favor não grite e não tenha medo do que irá presenciar. -

Fechou os olhos rapidamente e os reabriu enquanto sentia seu corpo se libertando da forma mais fraca, sentiu seus pelos crescerem e todo seu corpo mudando, se segurava para não soltar rosnados altos durante a transformação e principalmente não soltar seu grito de liberdade, seu uivo para os céus. - Pronto... agora vou subir! -  disse agora com sua voz monstruosa enquanto ia a Yurock.

Tratou de evitar que suas garras machucassem o homem e logo que foi projetado para cima, tentou sua subida usando suas garras agora para ajudá-lo a se segurar melhor na superfície escorregadia. Lá em cima já estava em guarda, orelhas em pé para o ouvir o menor sonido de perigo e olhos atentos. Se visse que estava tudo bem, já fora do buraco estenderia a mão para ajudar a garota e depois Yurock -Vamos logo temos de sair daqui o quanto antes. -

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Mensagem por ADM GabZ Ter Jan 28, 2014 10:38 am

@ Frist / Tibi

— Vocês fazem barulho demais, ela já sabe que estão aqui... — comentou a garota quase que para si mesma. Lywan reconheceu o cheiro dela, era de fato quem procuravam, por um instante achou ser de imensa sorte que ela estivesse viva. Pelo jeito, ficar escondida e quieta foi o que a fez ficar viva até agora. Ela sequer se impressionou com a transformação do lobisomem, talvez já havia visto coisas piores ou então estava em um torpor de pânico que a impedia de sentir até mesmo o medo.

A dupla de guerreiros não perdeu tempo. Mesmo desarmados escalaram a parede lisa, mas só quando Lywan começou a escalada e tentou cravar suas garras que percebeu que aquilo era madeira, e muito, muito antiga. Também não parecia ser qualquer tipo de construção. Assim que atingiu a abertura no topo e olhou para fora, entendeu aonde estava.

Era uma árvore gigantesca, seu tronco sendo grosso o suficiente para servir de prisão para os menos afortunados. Suas raízes, também enormes, ficavam em parte acima do chão e se perdiam através de um pântano obscuro que cercavam a árvore. Uma fina névoa recobria o local, dificultando a visão. A explosão de cheiros também assustou a dupla: carniça, umidade, bolor, musgo. Tudo se misturava e se separava como se o odor fosse algo vivo que respirasse. A uns 200 metros o pântano desaparecia aos poucos e dava lugar à floresta.

Parando de analisar o local, Lywan ajudou a garota e Yuroki a sair do buraco. Desceram em meio às raízes imensas que de tão velhas possuíam sulcos perigosos, podia-se facilmente prender o pé num deles. Apesar da situação intensa, nem sinal da tal bruxa. O silêncio era mortal, salvo do leve som do vento nas folhagens distantes e um silvo baixo e constante.

<Escolham uma forma de atravessar o pântano. Os galhos da grande árvore estão alto demais para escalar, além de estarem secos. Não é possível enxergar com clareza através da névoa, portanto a única coisa fácil de se enxergar eram as ramificações das raízes, mas elas acabavam após pouco mais de 100 metros>


@Zatoichi

A manobra do espadachim deu certo, o pescoço do selvagem quebrou-se em um som surdo e o corpo caiu inerte ao chão. Por um instante Zatoichi entrou em pânico achando que o outro selvagem ainda não havia sido neutralizado por Rio Ligeiro, mas ao olhar viu que o garoto também havia lhe quebrado o pescoço. Foi um tempo perfeito para ambos, nenhum alarme foi dado.

Era improvável que pudessem se disfarçar de selvagem. Aqueles, em especial, não vestiam muita roupa então seria besteira tentar se passar por eles, levariam horas para fazer pinturas similares nos rostos e não tinham material para isso. O jeito era, sem dúvida, tentar passar despercebido.

— Você viu que caminho usaram para te trazer? Nem eu... vamos seguir o vento. — Rio Ligeiro sussurrou, indo até as grades agora abertas e espiou o lado de fora. Olhou para as tochas nas paredes, o fogo eventualmente tremeluzindo e inclinando-se para a esquerda daonde estavam. Ligeiro fez um sinal para Zatoichi e seguiram para a direita sorrateiramente.

Viram várias outras cavernas como a em que estavam, fechadas por grades de bambu encantadas. Em maioria estavam vazias, algumas tendo corpos já apodrecendo. A dupla imaginou que ali não ficavam apenas oferendas, mas os prisioneiros dos selvagens em geral.

— Não são um clã — comentou Ligeiro —, os clãs seguem leis e se reúnem todo verão para discutí-las. Esta é a tribo das Cinzas, usam veneno, golpes sujos e são ignorantes. Não se importam com a floresta ou com as pessoas. Não tente ter uma conversa amigável com eles.

Enquanto Ligeiro dava essa breve aula, chegaram enfim à uma abertura que ia para fora da caverna. Já era noite e a lua estava alta. Para a sorte da dupla, não havia nenhuma vigilância na saída, logo deixaram a caverna e esconderam rapidamente atrás de arbustos. A menos de cinquenta metros avistaram a tribo de fato: várias cabanas feitas de couro e madeira, mas não muito grandes, estavam expostas de forma circular em torno de uma grande fogueira comprida. Daonde estavam, a dupla de fugitivos não conseguia ver ninguém, nenhum selvagem patrulhando ou coisa parecida. Tudo que podiam ouvir era o crepitar do fogo.

— Precisamos saber para onde levaram os dois. Alguma idéia? — Cochichou Ligeiro, mas sem tirar os olhos da tribo.

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Mensagem por Frist Seg Fev 17, 2014 12:41 pm

Saída sem problemas das entranhas das arvores, auxiliou o companheiro e a moça em sua subida e logo estavam todos do lado de fora. Lywan começou a entender a situação, ou pelo menos assim pensava, não havia vigias e o desafio não era sair daquele buraco, essa "prisão" não se tratava dele, mas sim de algo mais, alguma armadilha ali naquele pântano que os cercava, uma fera, poderia ser qualquer coisa.

- Olhos abertos agora, agora sim teremos algum problema para sair daqui! -

Lywan começou a seguir pelas grandes raízes, a visão era difícil pela névoa que tomava conta de todo o local - Fiquem perto! - Pelo cheiro não conseguia distinguir nada, aquele cheiro pútrefe tomava conta de seu olfato tão profundamente que não era possível achar mais nada.

Andava com cuidado, suas orelhas inquietas apontando pra todo lugar de onde viessem ruídos, olhos cerrados procurando enxergar  o caminho a cada passo e sempre uma olhada para trás para procurar pelos outros dois. Estava em alerta, qualquer sinal de perigo teria uma reação, um salto para trás, bloqueio ou até mesmo um ataque igual a o de um animal acuado e assim seguiria até o fim das raízes.

Ao chegar ao fim das raízes as opções ficaram piores do que imaginava, ainda havia uma boa distância a percorrer e sem caminho visível, teriam de caminhar no pântano e seus pelos ariçavam só de pensar que deveria proteger aquela mulher, até que teve uma idéia. - Yurock, consegue congelar um caminho para nós? Ainda tenho esse sentimento de que há algo que prende as pessoas aqui e não quero entrar de cabeça em seu habitat!-

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Mensagem por Tibi Qui Fev 20, 2014 5:55 pm

Observando bem ao seu redor, Yuroki percebeu que não seria tão fácil assim sair daquele local como havia parecido. Essa névoa vai ser um grande problema. E ainda tem essa pirralha. O grupo começou a seguir as ramificações das raízes da árvore, porém quando chegaram ao final dela nada havia diante deles, a não ser aquela densa névoa.

-Congelar um caminho? Não tenho poder suficiente para fazer isso e também não vejo como isso nos ajudaria agora. Hey, pirralha, você lembra como foi que chegou aqui? Qualquer coisa. Daria um tempo para que a menina respondesse a sua pergunta, e dependendo da resposta dela, sua próxima atitude mudaria. Se a mesma dissesse que havia passado pela névoa ou que não se lembrava de nada, continuariam o caminho pelo pântano. Já se a mesma revelasse uma informação nova, falaria com Lywan e seguiria as instruções da menina, mesmo sendo arriscado. Em ambos os casos, tomaria cuidado para não pisar em falso no chão e se manter atento à sua volta, evitando um possível ataque surpresa nele mesmo ou na menina, que agora estaria no meio da companhia, com Lywan na frente e Yuroki na retaguarda. Se algo lhe chamasse à atenção em qualquer momento, um buraco muito largo, uma caverna, avisaria o grupo e lhes chamaria para investigar o local.

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Mensagem por Henry Sex Fev 21, 2014 6:10 pm

Zato estava confuso e não compreendia por que do lobo lhe explicar aquilo. Não era como se ligasse nem fosse algum informação tão útil, ao menos, naquele momento não pareceu ser. Apenas seguiu Rio Ligeiro por toda a trilha e foi quieto tentando fazer o mínimo de som. Apenas assentia com a cabeça para concordar.

Por diabos agora o lobo estava fissurado em salvar aquela dupla? Ele com certeza esteve preso durante um longo período de tempo ali para chegar a entender um mínimo do que se passava na cabeça daqueles selvagens e com certeza já havia visto muitos prisioneiros serem mortos por eles. O que seriam apenas mais dois? Não importava, Zato estava ali por Plue e se pudesse utilizar ajuda com certeza seria bem vinda.

Não é que não tivesse idéias, simplesmente gostava mais de agir pelo instinto então para responder a pergunta de Ligeiro Zato tomou a dianteira e sinalizou com a mão para que lhe seguisse, mas em silencio. Se o humano queria se esgueirar por ali teria de ter muito cuidado para não chamar atenção, o dobro de cautela que teve ao eliminar o vigia da cela. Não queria arriscar ser apagado novamente por algum tipo de veneno nem nada. Precisava de sua espada, seu cachorro e assim que conseguisse suas prioridades ele pensaria em ajudar ou não a dupla de antes.

O plano era simples, apenas se infiltrar em uma cabana ou chegar perto para entender direito toda a situação. As cabanas eram de pano e a única fonte de luz era a fogueira no centro do acampamento, logo se eles fossem por trás das estruturas não criariam sombras ou seriam vistos. Melhor, eles poderiam dessa forma ter uma noção do que havia ali dentro antes de entrar.

-Você...- Ele sussurrou chamando a atenção do companheiro de fuga. -É bom em farejar e ouvir. Algum sinal dos dois? Há alguém ai dentro?- No mínimo ele esperava um sinal positivo para a segunda pergunta, caso contrario teria que pensar mais e fazer da pior maneira por hora iria esperar a resposta do lupino.

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Mensagem por ADM GabZ Qui Fev 27, 2014 12:53 pm

@ Zatoichi

O espadachim preferiu ser discreto e passar de modo despercebido por trás das tendas, o que ainda assim era difícil. Eram muitas e estavam bem espalhadas, acabava sendo praticamente impossível passar por elas sem cruzar a entrada de algumas.

— Só sinto cheiro de cinzas... — respondeu Rio Ligeiro — este é o problema deles, se cobrem com cinzas, é impossível rastreá-los pelo cheiro por causa disso. Mas farejo outra coisa...

Desta vez ele quem teve a dianteira, seguindo em zigue-zague por algumas tendas menores até que chegaram a uma área mais afastada. Plue, o cão de guerra fiel de Zatoichi, estava amarrado com várias cordas contra o chão, a única coisa que poderia fazer era rosnar e fungar, o que fazia com frequência. Ele sentiu o cheiro de seu mestre de longe e começou a sacudir a cauda.

— Nossas armas...! — exclamou Ligeiro mas ainda falando baixo, correu até uma fogueira próxima aonde haviam armas jogadas para queimar, incluindo a espada de Zatoichi. O lupino jogou terra sobre o fogo, o apagando aos poucos. Por muita sorte a espada de Zatoichi ainda não havia tido tempo de queimar por completo, mas estava bastante quente e a empunhadura, chamuscada. Rio Ligeiro não teve a mesma sorte, o que restou de sua espada era apenas um pedaço de metal quebradiço como os demais. Também reconheceram as armas de Yuroki e Lywan, não muito afetadas pelo fogo. — Vai ter que servir.

Quando Rio Ligeiro empunhou a espada de Lywan, Zatoichi já havia libertado seu parceiro canino. Plue imediatamente se levantou e começou a rosnar alto.

— Estamos mortos...! — Rio Ligeiro ficou costas a costas com Zatoichi enquanto, lentamente, guerreiro após guerreiro saía do meio das árvores. Todos eles portavam lanças, sabres e porretes. Pareciam não gostar nada do fato dos seus prisioneiros terem fugido. — Para as fogueiras, rápido!

Não tiveram tempo de pensar muito, correndo para a boca do leão, o centro da tribo, aonde havia a enorme fogueira que viram antes. Foram seguidos de perto, era difícil contar quantos selvagens estavam prontos para partir a dupla em pedaços. Assim que chegaram Zatoichi entendeu o motivo da locomoção: ali estavam cercados por tendas, então qualquer atirador que estivesse escondido nas árvores não conseguiriam acertá-los. Além disso, não receberiam ataques pelas costas graças à fogueira. E, falando nela, Rio Ligeiro jogou em meio ao fogo uma bolsa de couro que imediatamente explodiu em contato com ele, levando aos céus uma labareda que fez os selvagens hesitarem por um momento.

— Maldito! Como ousam humilhar o fogo assim??! — Gritaram os selvagens e foram pra cima.

<Zato, são muitos selvagens, provavelmente mais de dez. Você tem total controle do Plue neste ataque, válido uma ação pra você e uma para ele. Os selvagens estão armados com lanças, porretes e sabres. A fogueira está a 3 metros atrás de você. Dois selvagens com sabres partiram pra cima de você e mais três para Plue. Você tem vantagem de início de ataque por estar contra o fogo e eles terem dificuldade de enxergar seu personagem>

<Evento com grandes chances de morte>


@Tibi / Frist

— N-não, eu... me trouxeram inconsciente... — respondeu a garota. Era bastante crescida, na verdade, talvez tivesse 17 anos, mas estava tão assustada quanto uma criança. Qualquer pessoa sã também estaria, o que não era o caso de um lobisomem puro e um possuído. Ambos estavam desarmados, o que fazia aquela situação ser ainda mais complicada. Se algo saísse da névoa...

A raiz larga aonde Lywan e Yuroki estavam estremeceu. De início a dupla achou que fosse apenas a madeira rangendo, mas isso se repetiu. Era como se a madeira criasse vida. Com essa distração, se esqueceram de olhar para trás...

O grito da garota fez com que o grupo olhasse para ela apenas para encarar uma boca gigantesca. Uma cobra tão grande que sua bocarra aberta era maior do que quatro orcs juntos! Suas presas venenosas eram maiores que o próprio Lywan. Não havia tempo para nada, tinham se preocupado mais em atravessar do que em prestar atenção aonde pisavam: na própria cobra.

Yuroki, que estava mais perto da garota, só teve tempo de agarrá-la e pular para a névoa antes da investida da cobra, que atingiu Lywan em cheio, engolindo-o. Em toda sua vida o possuído jamais vira algo tão absurdamente grande, a cobra era tão larga que poderia engolir uma casa inteira! Todo seu corpo estava escondido pela névoa então era difícil saber seu comprimento.

<Lywan, você foi engolido pela cobra. Dentro dela é extremamente úmido e você sente a forte acidez daquele estômago que te comprime, dificultando seus movimentos. Estará perdendo 5% de HP por turno enquanto não sair daí. Se seu HP chegar a zero, será digerido pela cobra.>

<Yuroki, você caiu no pântano: era fundo e muito lameado, mas você conseguiu agarrar-se às verdadeiras raizes da árvore e tirar a garota da água. A cobra se movia lentamente, boa parte de seu corpo oculta na névoa. Você consegue agora diferenciar o que é cobra e o que é madeira.>

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Mensagem por Henry Dom Mar 02, 2014 1:06 am

Ligeiro tomou a dianteira ali, agora ele estava guiando o humano por entre as cabanas. Era arriscado, óbvio, mas tiveram o máximo de cautela o possível. Adentraram o acampamento devagar até conseguirem finalmente encontrar seus pertences e também, para a sorte de Zato, Plue. Seu cão ainda que amarrado e em situação complicada estava bem. Não parecia ferido, pelo contrario estava feliz de reencontrar seu dono.

Zato esboçou um sorriso de lado e se esforçou para conseguir se conter e não falar alto. Desamarrou seu fiel companheiro e em seguida embainhou a espada. A empunhadura estava queimada, nada que fosse atrapalhar muito numa fuga, precisavam ser rápidos. Pena, não haveria tempo para fugir. Plue já de pé estendia a patas da frente e rosnava para algo. O garoto soube exatamente o que aconteceria a seguir.

-Puta merda...-

Resmungou baixo para que ninguém pudesse escutar e se virou para ver a situação em que se encontravam. Seguiu Ligeiro até a fogueira e percebeu que apesar de terem se colocado no olho da tempestade estavam na melhor posição possível. A luz lhes ajudava a ter uma clara visão do inimigo, a fogueira protegia suas costas e parcialmente atrapalhava a visão dos oponentes sobre eles, as cabanas lhes protegiam de atiradores. Até que o lobisomem não era tolo, ao menos tinha uma boa noção de campo de batalha.

Em sua mente vinham as palavras Belkior e de Dracula. Naturalmente Zato lembrava-se de seus mestres. O primeiro havia lhe ensinado a guardar seu território. O fogo poderia lhe ajudar nisso. Zato havia feito aquilo inúmeras vezes, defendido um circulo, era simples, tinha que manter distância e usar todo potencial de seu alcance a seu favor A iluminação disposta daquela forma permitia que medisse sua arma e a distância dos inimigos com muito mais facilidade do que eles. O segundo havia lhe ensinado o por que de lutar, se o garoto queria construir seu legado não poderia morrer ainda. Precisava que seu nome causasse impacto, precisava mostrar ao mundo quem era. Não iria se dar por derrotado. Ele estava cercado e um guerreiro que não tem por onde fugir luta como dez. Sacou a arma.

Zato abaixou a cabeça por um segundo deixando a franja cair sobre os olhos. Elaborava ali todo o seu plano de luta, não demorou mais do que alguns segundos para criar a estratégia. Era novamente aquela sensação louca, a frenesi da luta tocava o garoto e toda sua vontade se resumia a lamina de sua espada. Não tinha que lutar por ideais, tinha que lutar por ele e era isso que faria agora. Segurou com ainda mais firmeza o cabo da espada e olhou de relance para seu cão que estava parado a sua esquerda rosnando. Ligeiro conseguiu algum tempo para eles pensarem mais estourando algo no fogo. Teriam um mínimo de tempo para se comunicar.

-Plue- Zato falou baixo, mas de forma clara para que o cão lhe entendesse. -Costas pro fogo... Ligeiro!- Aumentou o volume da voz chamando a atenção do lobisomem também. -Mantanha-se na defensiva e não desperdice chances, se puder que matar não hesite!-

Aquele velho sentimento de fogo queimando no peito vendo seus inimigos avançarem em direção a eles. Deu um passo para trás e Plue imitou seu dono fazendo o mesmo. Zato estava medindo a distância, calculando a velocidade com que se moviam e o cão apenas esperando uma ordem de seu dono para avançar atacar aqueles selvagens.

-Troca!-

Gritou como uma ordem para o animal e lhe restou apenas esperar que Plue o entendesse. Eram dois vindo para cima de Zato e três em direção a seu companheiro. Tinham treinado durante quase um ano com Belkior e Plue estava acostumado com as ordens de seu dono, mas ali tinha que improvisar. Zato ergueu a espada com a mão direita e deu um salto sobre Plue apoiando a mão esquerda no corpo do animal. Puxou o pelo do cão fazendo ele olhar para um dos dois selvagens que avançavam em direção ao garoto anteriormente.

-Finta!-

Gritou ainda para que não houvesse duvida do que fazer. Zato colocou a espada na horizontal e usando o impulso do salto girou o corpo e a arma para frente tentando atingir os três selvagens numa linha reta com um único corte. Pousou com o pé direito a frente, fez a base com o esquerdo para dar a volta completa deslizando na terra e armar a defesa. De costas para o fogo e ao lado de Plue novamente. O cão ao receber a ordem tentou se manter imóvel até o último momento, esperou os dois golpes daqueles homens, procurou desviar dos dois jogando o corpo para trás e para o lado e avançou no calcanhar de um deles com uma feroz mordida para torná-lo um alvo fácil para o próximo golpe do espadachim.

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[Clássica] A Bruxa Serpente - Página 2 Empty Re: [Clássica] A Bruxa Serpente

Mensagem por Tibi Dom Mar 02, 2014 7:10 pm

”Merda.” Este foi o último pensamento que passou pela cabeça de Yuroki antes de tudo acontecer. Ao ouvir o grito da garota atrás de si, um presságio de um desastre, o possuído virou rápido o suficiente para conseguir reagir ao bote de uma serpente colossal, superando o choque daquela visão. Saltou com tudo, agarrou a menina e se atiraram para o lado, caindo nas águas lamacentas do pântano.

Tirou a menina o mais rápido possível da água e depois se puxou para fora, a roupa cheia de lama estava fria e dificultaria sua movimentação com o acréscimo de peso, mas Yuroki nem se ligou para isso, virou o rosto para onde estava segundos atrás e procurou por Lywan, porém não encontrou nada,  apenas a continuação do corpo da serpente gigante.

-Lywan! Maldito –Um frio na espinha fez com que Yuroki sentisse medo depois de muito tempo, havia passado por situações de vida e morte antes, mas nunca vira uma criatura tão grande como aquela. Se o que viu era verdade, as pressas da serpente eram do seu tamanho. –Garota. Fique quieta e se esconda aqui –Sua cabeça inundava de pensamentos desnecessários, nenhum deles se mostrando sensato o suficiente para aquela situação. Tentou, inutilmente, acalmar sua mente. Foi então que Yuroki ouviu.

Deixe-me sair. Dê-me sangue. -Melhor não ficar perto de mim –Tirou a camisa toda suja de lama e começou a desamarrar os cordões do seu calção. No instante que terminou de tirar ambos, liberou a energia que usava para conter Lich dentro de si e então a consciência do demônio se fez mais presente dentro do humano. Sim! Deixe-me matar tudo, deixe-os sentir meu calor.

A dor que acompanhava a transformação era insuportável, enlouquecendo a mente de homens fortes e sãos. A pele começava a rasgar à medida que os ossos e músculos cresciam, o sangue que saia das feridas logo congelava, formando diversas camadas de sangue cristalizado na superfície do corpo. Também saia sangue das extremidades do humano. Olhos, boca e nariz. Protuberâncias iam surgindo em diversas partes do seu corpo que logo se tornariam chifres e espinhos de osso e gelo. Yuroki se contorcia todo em agonia, o restante das vestimentas que usava já haviam rasgado nesse ponto, de sua boca saíam balbucios inaudíveis e indecifráveis, porém em nenhum momento o humano gritou. Uma espécie de pele feita de gelo começou a cobrir todo o corpo do humano, que nesse ponto já se tornara um demônio, encobrindo a imagem final da transformação.

Então Lich abriu suas asas putrefatas e revelou a visão do demônio. O sangue que congelado que cobrira o corpo havia se estilhaçado e caído no chão, agora mostrando a cor azul clara do gelo e as falhas de pele e carne da superfície do demônio. Lich começou a emitir sons semelhantes a gargalhadas com sua voz fria e sem vida, então ativou sua Habilidade Especial. Uma manta azulada cobriu o corpo do demônio e ao seu redor o frio se espalhou, congelando a água presente no ar em sua pele. Por um instante encarou a garota, quieto, e logo após soltou um urro de guerra e correu em direção ao corpo da serpente, que estava visível na névoa, em total frenesi. Trombaria com tudo e depois começaria a desferir diversos golpes com suas garras, semelhante à patadas que ursos desferem.

Tendo perdido a maior parte da sua consciência humana e qualquer razão, apenas a vontade de matar passava pela cabeça de Lich, porém com isso ganharia os instintos de um animal, logo se visse ou sentisse um ataque vindo em sua direção, o demônio daria um salto para a direção oposta do golpe e bateria suas asas uma vez para ganhar um maior impulso. Se ainda assim recebesse o ataque, tentaria ao menos bloqueá-lo ou evitar um ferimento fatal, como por exemplo, ser perfurado pelas presas da serpente.

Algo que não havia passado pela mente, nem do humano nem do demônio, era que a sua Habilidade Especial se mostraria muito efetivo contra a criatura. Uma serpente era um réptil, logo um animal de sangue frio. Como não produzia seu próprio calor, com o efeito de Ice Touch sendo usado contra ela, seu metabolismo entraria em déficit e seus movimentos perderiam velocidade e força, seu corpo pararia de funcionar e com isso, sua morte e a satisfação de Lich seriam inevitáveis.

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Mensagem por Frist Ter Mar 18, 2014 2:42 am

Não houve tempo para reação, a penas o gesto de olhar para trás e ver Yurock se jogando para o lado junto da moça e a colossal bocarra em um único bote engolindo seu corpo por inteiro. Dentro da enorme cobra, Lywan mal conseguia se mexer, as paredes internas o apertavam com tamanha força que não conseguia mudar de posição, seu sangue bombeava forte, sua respiração já havia perdido o ritmo, tentava arranhar, abocanhar, de algum jeito rasgar a pele gelatinosa e escorregadia.

Quanto mais lutava, mais sentia seu espírito selvagem tomando conta a ponto de perder o controle, a acidez que fazia sua pele arder só piorava a situação e assim Lywan se entregou. Fechou os olhos e seu corpo ficou quieto por um segundo, apenas um segundo pois no próximos reabriu-os e suas pupilas super pequenas, encheu os pulmões o máximo que conseguiu enquanto seu corpo aumentava com a raiva e o furor selvagem, então soltou seu grito ansiando por liberdade - RROOOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR - Foi então que toda a calmaria sumiu, era um verdadeiro animal enlouquecido que cego atacava para todos os lados, cravava as garras e os dentes onde conseguia, se debatia tentando achar alguma forma de sair dali tanto por onde entrou quanto abrindo um caminho.

Não pensava, não planejava, apenas fazia e sentia cada célula do seu corpo mais viva do que nunca.

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Mensagem por ADM GabZ Ter Mar 18, 2014 5:39 pm

@Zatoichi

A sorte estava lançada.

O espadachim era rápido, mas haviam muitos inimigos. Talvez a tribo inteira estivesse ali ansiando pela cabeça do grupo! Difícil saber o motivo de tanto ódio. Quem sabe eram orgulhosos a ponto de não perdoar fugitivos? Ou simplesmente queriam fazê-los de fato pagar por desrespeitar o fogo. Zatoichi se lembrou de Rio Ligeiro falar algo a respeito, de que aquela era uma tribo que cultuava o fogo e por isso se cobriam de cinzas. Talvez para eles o fogo fosse um tipo de deus.

Não demorou para avançarem e Zatoichi já comecar seus ataques. Fez uma finta, saltando por cima de Plue e trocando de lugar com ele enquanto desferia um golpe que atingiu de uma vez os três inimigos que, anteriormente, avançaram contra Plue. Um corte horizontal cortou-lhes o peito e fez com que caíssem para trás. Mas não foi por muito tempo que Zatoichi pôde comemorar sua vitória. Enquanto plue enfrentava dois dos selvagens e Ligeiro lutava habilmente contra outros três, dois que portavam lanças avançaram para Zatoichi numa velocidade assustadora. Com lanças ficavam fora do alcance do espadachim. Mas ele era mais esperto. Esquivou-se das estocadas até que uma delas passou raspando pela lateral direita de seu abdomem, fazendo um corte superficial, mas nisso o espadachim agarrou a lança e puxou ela e o próprio selvagem que a segurava, os jogando para o fogo. Ignorou o que veio a seguir, ou seja: gritos de agonia. Ainda havia mais um selvagem com a lança e mais dois tomaram o lugar do que havia sido queimado. Ambos portavam dois machados cada e eram enormes. Zatoichi se esquivava e recuava cada vez mais perto da fogueira. Logo não teria para onde recuar. Sua espada ainda brilhava com o sangue dos inimigos que acabou de derrotar. Não iria parar agora. Queria mais. Que viessem!!


@Tibi

A forma demoníaca de Yuroki logo se revelou. Para a garota, aquilo parecia um demônio assustador, e de fato era. Não demorou para que ele liberasse toda sua fúria em ataques incessantes contra o corpo da gigantesca cobra. Sua habilidade Ice Touch fazia com que a carne acertada enegrecesse apenas para ser rasgada pelas garras do demônio em seguida.

A cobra gritou um sibilo àspero e passou a se mover rápido em volta da grande árvore, de forma que Yuroki não conseguisse mais acertar sempre as mesmas áreas. Normalmente sua habilidade seria fatal em um réptil qualquer, mas aquela cobra gigantesca parecia se incomodar com ele como ele se incomodaria com um mosquito. Num instante ela deu a volta na árvore e deu o bote contra o demônio que, graças aos seus instintos, conseguiu desviar-se para o alto com suas poderosas asas. Mas não era tão rápido. A cobra imediatamente virou a cabeça para o alvo no ar e avançou mas, por algum motivo, parou de repente e começou a se contorcer.

@Tibi / Frist

Em uma cena deplorável e de dar aflição, a cobra regurgitou não apenas Lywan em sua forma bestial, mas junto vários esqueletos recém-decompostos incluindo suas armaduras e armas deterioradas. Assim que o fez a cobra se sacudiu irritada, sua enorme cabeça passou a descarregar sua fúria nas árvores e nas raízes próximas, causando grande destruição mesmo na floresta a 200 metros dali. Ela se movia com uma facilidade e velocidade incríveis.

Nisso a dupla de heróis ouviu um grito. Nos golpes loucos da cobra ela havia caído no pântano e estava se afogando.

Lywan estava em sua forma feral e sequer conseguia pensar em outra coisa senão atacar a cobra monstruosa. Yuroki estava quase na mesma situação, mas ainda lhe restava consciência. Mas naquela forma seu Ice Touch mataria a garota congelada antes que pudesse resgatá-la. E agora? Se pelo menos tivesse pensado em deixá-la em um lugar seguro antes de começar a lutar...

<Lywan não pode raciocionar bem. Seu único instinto é atacar a cobra. Perdeu 20% de HP pelo ácido>
<Boa sorte aos dois!>

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Mensagem por Tibi Sáb Mar 22, 2014 6:37 pm

A fúria estava invadindo toda a essência de Yuroki naquela situação, matar a serpente era a única coisa que passava em sua mente naquele instante, mas fora como um balde de água fria jogada nele quando ele ouviu o som dos gritos da menina, debatendo-se na água pedindo por socorro.

-Vadia estúpida!Não! Deixe-a morrer, ela não fará diferença. Nããão[ –O que acontecia era que Yuroki, que com uma força de vontade surreal, voltava a tentar retomar o controle do seu corpo. A garota estava em perigo, e salvá-la era mais importante que saciar a sede de sangue de Lich. Teria que suprimir o seu próprio fluxo mágico para que o demônio voltasse para as profundezas da sua mente, sabia que se fizesse isso, não poderia retornar à sua forma demoníaca imediatamente e nem utilizar da sua Habilidade, mas era o preço à se pagar por uma vida inocente.

Contudo, Lywan estava claramente em um estado de frenesi, idêntico ao que Yuroki estava anteriormente. Não sabia se deveria confiar tanto assim no lupino, mas o deixou encarregado de distrair a serpente enquanto ele iria saltar a garota. Yuroki não era um exímio nadador, então não se arriscaria a entrar nas águas traiçoeiras do pântano, então pegou uma das armas que a serpente regurgitara, a que parecia mais resistente e que não fosse de corte, e a usaria como uma alavanca para puxar a criança de fora da água. À todo instante, mantinha sua atenção ao seu redor, pois o corpo gigantesco da serpente poderia lhe atingir de qualquer direção, logo Yuroki teria que desviar se algo lhe atacasse.

Quando retirasse a criança da água do pântano, levantaria a e colocaria no seu ombro esquerdo, como se fosse um peso, enquanto continuava a segurar a arma com a mão direita. Então, se afastaria do epicentro da luta, onde Lywan estava, e procuraria por um local para esconder a menina, protegendo-a de eventuais ataques e acidentes, igual o que acontecera à pouco. Terminado de deixa-la em segurança, voltaria para o combate contra a serpente, mas dessa vez como um simples humano com sede de vingança.


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Mensagem por Frist Sex Mar 28, 2014 11:53 am

Estava livre, livre no sentido de ter se entregado a sua natureza, a bruta e linda agressividade e voracidade de um predador topo de cadeias alimentares. Se debatia arranhava e abocanhava tudo que conseguia e assim a enorme cobra regurgitou o lobisomem em seu estado mais primitivo.

Do lado de fora Lywan não enxergava nada a seu redor, apenas a enorme cobra e salivava como se fosse uma enorme e suculento pedaço de carne (imagina o churrasco que um bixo desse tamanho daria), iria atacá-la por mais intimidadora e de tal tamanho, o estado de selvageria de sua alma não deixava espaço para o medo.

Com as garras prontas o lobisomem partiria a toda velocidade contra o corpo da cobra, a parte mais próxima e então saltaria em cima dele e começaria a correr a galope na direção de sua cabeça. Mesmo que instintivamente, para não se desequilibrar corria tentando cravar suas garras para manter-se firme enquanto escalava aquela monumental cobra. Caso ela tentasse atacá-lo ele tentaria saltar, sair da frente do golpe, mas apenas para poder continuar sua investida, seu objetivo era tirar deixar aquele corpo inerte.

Ao chegar a cabeça, indo até ela ou ela indo até ele, o lobisomem tentaria morder-lhe o olho e sacudir a cabeça enquanto se segurava cravando as garras, se fosse necessário se soltaria para não ser esmagado contra outras coisas e assim que livre voltaria a tentar atacá-la.

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Mensagem por Henry Seg Mar 31, 2014 8:57 pm

Que fossem muitos e que viessem aos montes. O garoto ainda tinha muito para dar e ia lutar enquanto estivesse vivo ou até que todos os seus oponentes estivessem aos seus pés. Zato era um soldado treinado, viveu a guerra e já não temia a idéia de matar. Criou um certo gosto por lutas, era aquilo que ele sabia fazer de melhor e aquilo que mais lhe dava prazer. Manteve seu sorriso de lado esboçado no rosto enquanto dançava perto do fogo desviando de seus oponentes. Os gritos de dor incomodavam tanto quanto a ferida que havia sido aberta no lado de seu corpo, não muito mais do que nada.

Um lanceiro e dois outros armados com machado estavam ali na sua frente. Plue estava bem e Ligeiro se virando a seu modo. Não, não iria ousar ainda, o espaço entre ele e o fogo era curto, sentia o calor arder em suas costas e não planejava que aquele fosse se tornar seu destino. "Ataque para frente, não recue, a vida é para frente. Sempre ataque." As palavras de Belkior ecoavam em sua cabeça. O fogo ao mesmo tempo que lhe protegia era um risco, lidar com ele não era algo fácil.

Bufou, não irritado, mas incomodado com aquela situação de aperto. Já sabia o que fazer. Eram dois pares de machado no total. Armas grandes e com certeza pesadas, atacam apenas no angulo da lamina. Zato se colocou no lugar deles, para atacar com armas tão pesadas uma deve iniciar o ataque questão de centésimos após a outra ou então o golpe será muito fraco. Não são armas fáceis de se manusear por tanto mudar a trajetória delas seria difícil para combatentes inexperientes como os daquela tribo vinham se mostrando, para agir teria que esperar o movimento de um se iniciar, ver o trajeto do outro e concluir o local para onde deveria desviar. Mas ainda tinha que lidar com a lança. Armas de perfuração são muito menos óbvias que corte e concussão, sua trajetória é rápida e certeira desviar para os lados é difícil, a decisão mais simples é ir par trás.

Zato já tinha analisado toda a situação novamente. Para um combate contra um numero tão grande de inimigos seria obrigado a se adaptar a cada segundo. Os homens com machado estavam mais perto de Plue do que o lanceiro. Não tinha muito mais espaço para ir pra trás, precisava economizar tal distância para desviar do golpe da arma mais longa então preferiu ele mesmo manter a iniciativa, avançou menos de meio passo para frente estocando a espada contra o selvagem do meio, os outros guerreiros iriam aproveitar a brecha para lhe atacar então o garoto precisava ser preciso em seus movimentos. O machado era uma arma de alcance menor do que sua espada, a lança maior. Se aproximando mais do lanceiro evitaria o ataque de ambos, não esperou nem para ver se havia acertado o golpe ou não, pulou para o lado e permitiu que a espada acompanhasse seu movimento na horizontal, agora o foco era o pescoço do lanceiro.

A lamina brilhava com o reflexo da luz do fogo e deixava sua trilha de sangue. O garoto então pousou sobre os dois pés um pouco atrás de onde havia começado o golpe. Plue estaria bem mais distante dele e quando o guerreiro a quem o rapaz não havia atacado se virasse para ele Plue teria um brecha para avançar.

-Plue, agarra!-

Os comandos dados eram sempre simples, eram muitos também, mas um cão de guerra deveria conhecer todos além do padrão. Nada muito diferente de ensinar um canidae a sentar e rolar. O cão obedecia a Zato de modo imediato, jogava todo o peso do corpo em um pulo nas costas do oponente para derrubá-lo e morder seu pescoço. Assim como seu dono o cão avançava para matar e tinha conhecimento de que não poderia se manter parado em uma batalha. Independente do sucesso do golpe correu direto para o lado de seu dono para que pudessem proteger a retaguarda um do outro. Zato é claro assim que gritou o comando a seu parceiro manteve os olhos fixos nos selvagens contra os quais ele lidava antes. Qualquer movimento em direção a dupla e eles poderiam contra atacar.

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Mensagem por ADM GabZ Qui Abr 03, 2014 4:36 pm

@ Tibi

Burro, burro! Dizia para si mesmo. Deixou a garota sozinha e agora perdia um tempo precioso além de sua energia. Mas era uma vida, não podia simplesmente ignorá-la. Apeasr do demônio dentro de si gritar para que fizesse o contrário, Yuroki possuía justiça em suas veias. Justiça com as próprias mãos. E isso incluía matar a cobra de uma vez por todas.

Quando chegou perto a garota já havia afundado, Yuroki conseguiu pegar sua mão mas no mesmo instante Lywan havia atacado a cobra, fazendo com que a criatura se debatesse contra as raízes e isso fez com que todas elas sacudissem lançando o possuído e a garota na água pantanosa e esverdeada.

Assim que caiu na água a primeira reação de Yuroki foi segurar a menina em um dos braços e nadar para cima. Mas um brilho chamou sua atenção: um brilho gelado que, mesmo com toda aquela água fria e torbulenta, podia sentir. Ali, no fundo, cravado em um crânio de uma criatura indecifrável havia um machado que parecia pulsar. Era difícil ver qualquer coisa naquela água verde, mas o possuído conseguia ver a arma. Yuroki sentiu que se tirasse os olhos dele, sumiria. Então nadou até o machado ainda com a garota, quando o pegou, ambos já estavam sem ar então sem pensar duas vezes nadou até a superfície. Ambos sugaram ar e subiram novamente nas raízes. Fora da água, Yuroki pôde ver o machado que havia pego:

Spoiler:

Apertava o cabo do machado e sentia-o pulsar. Ou seria seu próprio nervosismo que fazia aquele efeito? Não sabia. Mas havia um monstro enorme ali e não tinha tempo para ponderações. Desta vez pegou a garota e a levou até um lugar relativamente mais seguro: uma parte rachada da árvore, grande o suficiente para uma mulher se esconder. E foi ali que Yuroki a deixou. Agora, armado de uma arma misteriosa e sua determinação, avançou para cima da cobra gigantesca.

<Tibi você encontrou um Machado de Duas Mãos de nível 3>


@ Frist / Tibi

Aquilo era assombroso. Por mais que Yuroki em sua forma demoníaca houvesse atingido a cobra em várias partes, ela ainda estava ali, furiosa, mas sem demonstrar qualquer sinal de fraqueza. Ela começou a fazer investidas poderosas contra Lywan. Numa delas o lobisomem saltou e escapou por pouco, a cobra atingiu raízes tão grossas quanto elas e as estraçalhou. O lobo teria ficado do mesmo jeito se fosse mais lento. Não teria a mesma sorte na forma humana.

Mas não estava na forma humana.

Era um lobisomem poderoso, feroz e com sede de matar. Atacou sem pensar suas vezes, cravando suas garras na carne e entre as escamas da cobra para escalá-la. Era uma tarefa árdua, ela não parava de se mexer, mas Yuroki apareceu para ajudar. Ele portava um machado majestoso, sabe-se lá de onde ele tirou aquilo, mas assim que saltou contra a cobra e a golpeou, o machado cortou fundo feito manteiga e sangue jorrou no possuído.

Tal distração — e ataque — fez com que a cobra soltasse um guincho de dor, mas quando se virou para seu novo agressor Lywan já havia escalado sua cabeça: num golpe suas garras encontraram o enorme olho direito da cobra e o rasgou.

Desta vez nem a força do lobo conseguiu mantê-lo em cima da cobra. Ela se sacudiu com tamanha violência que ele foi jogado contra a árvore no centro do pântano. Um baque surdo, sentiu como se seus ossos ficaram muito perto de se partirem. Perdeu o ar, mas logo o repôs. Precisava, queria, continuar a lutar! A pancada forte fez com que um pouco de sua consciência voltasse, apesar de atordoado. Foi quando encarou a cobra erguendo o corpo o máximo que podia e Lywan pôde ver: ali, do tamanho de uma roda de carroça, um círculo desenhado a sangue e cercado pelo que pareciam ser 5 gemas roxas do tamanho do punho fechado do lobisomem. O que raios era aquilo? Seja o que fosse, Lywan precisou se apressar em esquivar de outra investida que arrebentou parte da grande árvore milenar! O animal era lento para se movimentar, mas seus ataques poderiam ser fatais. Se fosse engolido novamente o lycan dificilmente sairia vivo.


@Zatoichi

Agora a situação ficou delicada. Por um lado o lanceiro poderia perfurá-lo de longe, por outro os selvagens com machados poderiam fatiá-lo de perto. Mas isso não impediu Zatoichi de pensar rápido e agir. Tentou fazer estocadas com sua espada, o que resultou em um passo para trás de cada um, mas o lanceiro não se intimidou, tentando furá-lo com a lança feita com ponta de sílex: afiadíssima. Então o espadachim fez algo ousado, avançou diretamente contra o lanceiro e tentou cortar seu pescoço ao mesmo tempo em que saltou para trás. Não viu o que aconteceu, apenas gritou uma ordem para Plue e ele obedeceu instantaneamente.  Um dos homens com machados agora tinha seu pescoço rasgado por dentes mas quando Zato percebeu, o outro selvagem com machado também estava tombado e com um corte no pescoço. Ele não havia atingido o lanceiro e sim o selvagem ao lado!

Percebeu isso tarde demais.

Sentiu a lança perfurar o lado esquerdo de seu peito e por entre suas costelas. Seu pulmão foi furado, sentiu isso no mesmo instante, mas a dor ainda não o atingiu: era como o cérebro do espadachim reagia. Ainda não. Não morreria assim. Assim que o selvagem recuou a lança e o sangue de Zatoichi jorrou no chão, Plue avançou contra ele e rasgou a garganta do selvagem, desesperado para salvar seu mestre.

Agora sua visão se turvou. Via mais e mais selvagens se juntarem à luta. Era como se aquilo não tivesse fim. Pensou ter ouvido Rio Ligeiro gritar seu nome, mas não tinha certeza. Sangue escorria pela sua boca e o ar lhe faltava. Não, não! Queria mais, mais!

Seu sangue ferveu e Zatoichi segurou firmemente sua espada, atacando os senvagens agora sem se importar com mais nada. Estratégias. Técnicas. De nada valia se morresse ali. Cortou mais três em seu caminho, seus braços ganhavam novas cicatrizes e ele não parava. Até que algo inesperado aconteceu:

Todo o fogo se ergueu para o céu como se fosse sugado por um furacão! Uma vez lá em cima ele se estourou e um clarão iluminou todo o lugar por alguns segundos. Zatoichi não ficou cego pois não olhou para cima, mas a maioria dos selvagens sim. Uma corneta soou e em meio à floresta saíram mais de vinte soldados carregando o símbolo de Hilydrus em seu peito. Todos eles portavam espadas ou lanças. Dentre eles destacava-se um mago, provavelmente responsável pela manipulação do fogo. Ele movia as mãos e o corpo manipulando as chamas espalhadas pelo acampamento, fazendo com que as barracas atrás do grupo de selvagens pegassem fogo. Não tinham como escapar.

<Zatoichi, essa é a hora! Seu personagem está seriamente ferido, te falta apenas 20% de HP mas ele está em estado de frênesi, a dor ainda não te atingiu. É a hora de usar tudo que tem! Muitos selvagens estão atordoados pela luz mas ainda podem lutar. Você vê pelo menos 30 deles, os soldados avançam aos poucos os eliminando, mas não chegaram em você. Boa sorte!>


<Vocês receberam experiência gradativa pelo atraso tanto meu quanto dos outros jogadores>
<Tibi recebeu 300 pontos de experiência somando os atrasos de Frist, Zato e os meus>
<Frist recebeu 200 pontos de experiência somando os atrasos de Zato e os meus>
<Zato recebeu 100 pontos de experiência com os meus atrasos>


Última edição por ADM GabZ em Sex Abr 04, 2014 3:27 pm, editado 1 vez(es)

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[Clássica] A Bruxa Serpente - Página 2 Empty Re: [Clássica] A Bruxa Serpente

Mensagem por Henry Qui Abr 03, 2014 7:05 pm

Sentiu o sangue subir a garganta e o frio bater na nuca. Era estranho aquele liquido lhe enchendo a boca com um gosto amargo de derrota e a ideia de ter falhado. Por mais que já tivesse apanhado na vida, por mais que tivesse sido torturado e tivesse seus membros estraçalhados o garoto nunca sentiu aquela sensação. Era algo incomodo, mas por algum motivo não tão doloroso quanto imaginou. O corpo tentava tossir o sangue, mas por algum motivo tinha muita dificuldade de fazê-lo.

Zato deixou a cabeça cair em fraqueza e assim olhou para baixo e viu aquilo: O pesadelo de qualquer homem, algo que ele por toda a vida alegou não temer, mas algo que sempre recusou abraçar. Não iria perder para a morte. Viu seu peito perfurado e sabia que ia ter dificuldade extrema de respirar naquela situação. A visão ficou turva, tudo estava embaçado um estranho sinal de tonteira lhe batia a cabeça, mas ele não permitia se atordoar e não queria deixar aquela arma continuar a entrar em seu peito. Foi então que ele viu Plue avançando sobre o homem que o feria fatalmente e percebeu que ainda tinha muito para dar. O sorriso saiu de seu rosto e ele rangeu os dentes. O sangue pareceu correr mais rápido em suas veias e escorrer por seus labios conforme a adrenalina atingia seu pico. Era a extrema êxtase da batalha lhe alcançando de novo. Aquele sentimento pelo qual qualquer guerreiro vive. Nada importava mais...

Pensou em seu nome, ouviu alguém gritando, não tinha certeza, a imagem de Mia lhe vinha a mente. Fazia anos que não pensava na garota, lembrou-se de tudo que passou. Por mais estranho que parecesse em um segundo entrou em frenesi. Foi o suficiente, um segundo. A vontade de matar aqueles selvagens, a vontade de continuar lutando, não era o fim, claro que não.

Agarrou aquela lança com a mão esquerda, a arma que lhe tirava a vida mais a cada segundo e a puxou para fora do corpo rugindo, agora sim sentido uma dor extrema, uma dor que lembrava todas as vezes que seu corpo fora perfurado, aquilo deixaria mais uma marca para acompanhar a sua coleção. Segurou a espada com firmeza e ela começou a mudar, diminuiu consideravelmente de tamanho e peso se tornando mais fina e curta. Tomou uma coloração estranha, parecia que o sangue na arma se incorporou a ela toda deixando-a rubra. Uma gravura estranha marcava ela, parecia uma corrente de fogo, e Zato virou o rosto para os selvagens com ódio e desprezo no olhar. Não lhes esperaria mais, iria ele mesmo para cima com tudo que tinha.

-Gladium Arca! Ignis...-

Gritou o nome da habilidade e da arma que havia acabado de transmutar. Mas não tinha terminado. Sentia a leveza de seu corpo ao mesmo tempo que a força de seus músculos se potencializava. Abaixou o lado esquerdo do corpo e deu um passo para frente pegando um daqueles grandes machados de guerra que suas vitimas haviam deixado cair. Assim que Zato segurou a arma ela começou a se alterar também. O cabo diminuiu drasticamente tal como a lamina. Claro não era tão bom com machados, mas havia estudado a possibilidade de usar sua habilidade com tais armas antes, era viável. A lamina do machado se tornou de uma cor azul clara quase que reluzente e outra vez estranhos símbolos. Gravuras desenhadas ali surgiram, pareciam pássaros. A arma se estendeu criando umas luva de metal protetora por toda extensão de sua mão e metade do antebraço, uma linha crescia e conectava a arma a seu ombro de onde uma espaldeira começou a tomar forma e agora o garoto sentia a energia vital correr em seu corpo novamente. Tinha força para ignorar seus ferimentos e lutar mais.

-Gladium Arca! Aegis...-

O nome da transmutação, era a primeira vez que Zato havia testado com um machado, mas funcionou perfeitamente. Não teria tempo para comemorar, agora era hora de ir com tudo. Foi então que sentiu o calor aumentar drasticamente naquele local. O fogo em suas costas claramente estava mais quente e ele não precisou para se virar e saber que as chamas haviam crescido e saltado ao céu. Agora era sua chance. Avançou como louco, em seu caminho rugindo o que parecia um último grito de guerra. Após as palavras a ferida em seu peito começou a se cicatrizar como mágica. Era seu dom curativo. Precisaria de fôlego para aguentar o que vinha a seguir. Não se importava se teria ajuda ou não, estava louco para testar todo seu potencial pela primeira vez e iria com tudo.

-Sanatio!-

Aquela batalha era exatamente o que Zato precisava. Alias, não, era aquele ferimento. Ele estava louco, insano, soldados de Hilydrus vinham chegando de todos os lados cercando aquele acampamento, não era importante, agora as únicas coisas que importavam eram sua espada e seu machado cortando, partindo e matando aqueles selvagens. Era a frenesi e seu ataque começou. A dança das armas, a canção da espada que se houve ao bater no metal e o trovoar do impacto do machado. Era simples, fácil. Os oponentes estavam atordoados e Zato estava rápido demais, forte demais, sentia-se como quase inteiro e parecia que havia acabado de começar a lutar e ainda tinha muito para dar.

O primeiro grupo já havia ido, Zato corria direto para o segundo. Trazia o machado para o lado direito do corpo girando ele na frente em um único movimento tentando acertar dois inimigos de uma vez. A espada agora acompanhava estocando assim que o machado parava de se mover. Garantir a morte, não iria arriscar ser golpeado de novo. Plue avançada no terceiro seguindo seu dono não deixando nenhum selvagem vivo. O suor escorria pelo rosto, mas não parecia segurar o jovem cheio de energia. A espada recuava novamente perfurando outro selvagem mais próximo. O olhos do garoto já não tinham expressão que não o ódio, brilhavam e ao mesmo tempo estavam focados.

O garoto continuou correndo fatiando o que viesse em seu caminho, poderiam vir dez, vinte, trinta e ele lutaria contra todos. Girou o corpo todo para o lado usando o peso do machado, uma volta quase inteira deixava a espada simplesmente acompanhar e finalizar aqueles que ainda não estivessem no chão. Era um instrumento de bloqueio e finalização perfeito. Durante a estocada no quarto selvagem que atacava em sequência Zato deixou o machado deslizar um pouco ficando com a lamina ainda mais perto da mão. Perdia alcance e força, mas ganhava muito em velocidade.

Tinha valido. O tempo de treino e esforço tinha valido a pena. Tinha certeza que em algum momento lanças viriam em sua direção mas estava pronto. A forma do machado é favorável contra armas longas e sua capacidade de prender e desarmar os outros era perfeita enquanto que a espada repelia os golpes de oponentes. Agora trocou. A espada estaria liderando os ataques. Saltou loucamente contra um selvagem, colocou toda força que tinha nos pés para se erguer o mais alto o possível e cair com o lamina da espada na cabeça do alvo. Rugia como louco. A mão esquerda já trazia o machado para o lado e pegando distancia o garoto o girou. Agora para acertar o pescoço do oponente e decaptá-lo. Não se preocupava se o desgraçado morreria ou não no primeiro golpe, daria o segundo.

Plue vinha logo atrás de seu dono conforme ele avançava, quando o numero era maior do que Zato podia lidar Plue avançava facilmente sobre um ou dois com o peso e com os dentes. Não tinha estratégia, não tinha que pensar ou hesitar, ele estava mais forte e iria demonstrar isso para aqueles selvagens. A canção da guerra tocava os ouvidos do garoto conforme ele simplesmente atacava e lutava para viver. Seu coração em disparada e seu corpo parecia dançar conforme o ritimo.

[Habilidade Gladium Arca ativada em Dual Wield. Espadas Aegis(+3 FOR +4 VIG) e Ignis(+2 FOR +5 AGI) totalizando bônus +5 Força, +5 Agilidade, +4 Vigor. Habilidade Sanatio(cura) Ativada em combo com Aegis. 25% de HP curado. Gasto de 45% pela Gladium Arca e 20% Pela Sanatio, totalizando 65% de MP Gasto. ]
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Mensagem por Tibi Sáb Abr 05, 2014 1:33 am

Sentiu o mundo ao seu redor se tornar em água lamacenta quando caiu dentro do lodo do pântano. Poderia-se dizer que a água estava gelada, mas era Yuroki quem estava nela, e o frio era sua companheira. Já para a garota, isso poderia se mostrar um problema; somado ao fato de que ela aparentava não saber nadar, precisava retirá-la do lodo o mais rápido possível. Conseguiu agarrá-la e estava a nadar para cima, quando sentiu aquilo.

De imediato o possuído mudou sua trajetória para o fundo daquelas águas para descobrir do que se tratava aquela sensação. Um brilho gélido, uma sensação parecidíssima com a qual sentia quando usava suas magias, se propagava de algum objeto. Um machado. Pegou-o com sua mão livre e depois nadou para cima. Esquecera completamente da menina nesse meio tempo, mas por sorte nada havia acontecido com a coitada. Estaria a salvo em breve.

Expeliu uma enorme quantidade de ar quando emergiu na superfície. Saiu do lodo e puxou a garota com ele; ela, toda suja de lama e barro, já Yuroki Winter não, pois usava apenas sua tanga naquele momento. Agarrou a menina pelo braço e encontrou um vão entre o tronco da enorme árvore onde pudesse escondê-la. Não precisou soltar uma única palavra para ela entender o que precisava fazer. Seu olhar penetrante já instruía a garota naquela situação. Não saia dai, se não você está fodida.

Com a menina resgatada e aparentemente longe de se meter em qualquer problema, Yuroki Winter observou um pouco melhor a arma em suas mãos. O machado era de duas mãos, maciço e altamente ornamentado. Estranhamente, o possuído sentia que havia uma espécie de conexão entre a arma e ele, como se estivesse predestinado a possuí-la. Sim. O humano estava empolgado com sua nova arma, uma sensação que a muito não sentia. Mal podia esperar para testar aquela lâmina nas escamas da serpente gigante, então logo disparou contra sua adversária, que naquele momento batalhava contra o lupino.

Aproveitando a distração que Lywan criava na serpente, Yuroki se aproximou da mesma e desferiu um poderoso golpe com sua nova arma. Sentiu a pele e carne da serpente se separando à medida que a lâmina penetrava mais fundo, oferecendo nenhuma resistência ao metal. Era incrível o poder de corte que o machado de duas mãos possuía. Uma ferramenta de morte perfeita para um monstro como eu.

Seguido do seu golpe, a serpente teve seu olho estraçalhado pelas garras de Lywan, que usou o golpe do possuído para escalar o enorme animal, que agora se contorcia de dor e agonia. Ao ver essa cena, Yuroki não resistiu e deixou escapar um sorriso medonho, amando sentir o sofrimento que seu adversário estava sentindo. Queria ver mais daquilo, queria que a serpente gritasse de agonia e tentasse fugir, para que Yuroki pudesse acabar com qualquer esperança criada pela criatura com seu novo machado.

Sem esperar a serpente se recuperar, Yuroki começou uma chuva de golpes verticais com seu machado, tentando literalmente cortar o réptil em dois, acertando sempre o mesmo local. A única coisa que interromperia seus golpes seria um ataque da cabeça da serpente, mas nesse caso, o possuído esquivaria para o lado e tentaria deixar apenas a lâmina do seu machado, para que toda a lateral da serpente fosse cortada pela própria força da sua investida, visto que Yuroki havia presenciado a pouco a violência e a destruição que aquele bote causaria.


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Mensagem por Frist Ter Abr 08, 2014 12:57 am

A pancada contra a árvore começava a deixar Lywan mais lúcido do que estava acontecendo, porém a vontade gritante de continuar atacando, continuar lutando, não sumia de seu coração. Não importava se o adversário, a presa, era uma cobra de tamanho horrendo com uma força descomunal que quebrava árvores como palitos de dente, suas garras clamavam por penetrar a carcaça do animal e sentir o momento em que a vida sumisse e o corpo ficasse inerte.

Havia ferido um dos olhos do animal, que atacava com toda sua força aterrorizante, Lywan sabia que não podia ser pego por mais nenhum ataque dela e logo se colocou a correr novamente. Procurava novamente um meio de subir a cabeça da cobra, então ao invés de avançar cegamente como antes, correu em sua direção esperando o ataque dele e assim que ela o fizesse, Lywan usaria de sua velocidade superior para sair de lado e em seguida subir no enorme corpo rumando a cabeça. Chegando lá novamente atacaria os olhos, dessa vez o olho bom que restava, e assim que mutilasse novamente, não esperaria para ser arremessado novamente, usaria o próprio corpo da copra como um "escorregador" para chegar ao chão e se colocar em movimento para não ser pego novamente.

Uma vez no chão, se fosse bem sucedido e tivesse conseguido cegar a cobra, esperaria pelo momento em que ela novamente mostrasse a estranha marca cercada pelas gemas e então saltaria e cravaria suas garras ao redor de uma delas e tentaria arrancá-la de la, depois saltaria da cobra e voltaria a se movimentar para que não fosse encontrado.


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Mensagem por ADM GabZ Ter Abr 22, 2014 11:54 am

<Pessoal, foram exatamente 14 dias de atraso, duas semanas. São 100 pontos de experiência para cada um para compensar a perda de tempo. Peço desculpas, está muito complicado achar tempo para narrar. Mas não se preocupem, a campanha está perto do fim =) >

@Zatoichi

Dor. E medo. O medo da morte causado pela dor era algo que Zatoichi não imaginaria que teria, mas era inevitável. Toda criatura tem medo de morrer, é o que as faz lutar com todas as forças para se defender, para garantir que a fagulha de sua vida continue queimando. E, naquele caso, o espadachim daria seu último suspiro arrancando a cabeça de seus inimigos.

Enquanto os soldados de Hilydrus avançavam e lutavam, Zatoichi transmutou suas armas e partiu para cima dos selvagens demonstrando uma brutalidade acima do normal. Cortava todos que viam pela frente, o sangue jorrando tingia sua pele e roupas de vermelho, suas armas já cobertas pelo rubro amargo. Não encontrava resistência. O feitiço de atordoamento do mago foi tão poderoso que parecia que durava horas. Não era bem verdade. O fato era que Zatoichi estava em um frênesi tão profundo que tudo parecia funcionar em câmera lenta. A carne cortando e o sangue jorrando lentamente. O som da lâmina fatiando aonde tocava. O tombar dos corpos mutilados pela implacável fúria. Nem sabia porquê tanta raiva. Talvez fosse por ter estado tão perto de morrer. Ou talvez porque simplesmente queria acabar com a raça daqueles desgraçados. Quando finalmente se cansou, caiu de joelhos e sua ferida abriu-se novamente. Não estava mortal mas doía. Ao seu redor os soldados de Hilydrus acabavam com os selvagens restantes. Era, na verdade, um batalhão com pouco mais de vinte soldados. Não demorou para virem socorrer Zatoichi que, neste momento, desmaiou.

-------------------

Zatoichi acordou. Estava deitado em uma maca e já não sentia mais aquela dor intensa, apenas um cansaço característico. Era como se tivesse corrido o dia todo. Sentou-se e percebeu que estava em baixo de uma árvore próxima ao acampamento devastado dos selvagens. Soldados carregavam os inúmeros corpos para a fogueira.

— Acordou, enfim! — Apareceu Rio Ligeiro, ajudando Zatoichi a se levantar. — Cara, você deu um show, apesar de quase ter morrido.

Só então o espadachim notou que, agora, Ligeiro trajava uma armadura do exército. Ele ia continuar a falar, mas outro soldado, jovem e provavelmente um recruta, se aproximou.

— Com licença, você é o Zatoichi, certo? AQUELE Zatoichi? — O rapaz apertou a mão do espadachim que, obviamente, estava confuso. — Ouvi falar de você no exército e o que vi aqui confirmou todas as histórias sobre você! Cara, você é um monstro! É uma honra ver você em batalha! Sou um fã seu, lembre-se disso!

Não demorou para o rapaz ser chamado para ajudar a carregar os corpos.

— Nossa, você parece famoso. Eu não sabia que você já foi do exército. Mas bem, eu te devo explicações, não é? — Rio Ligeiro tirou o elmo. — Eu vim para cá para fazer reconhecimento da área mas acabei capturado, por sorte você me ajudou a fugir e consegui fazer o sinal de fogo para chamar atenção das tropas. Estes selvagens são caçados por vários crimes. Mas a líder deles é uma bruxa, soubemos que eles faziam sacrifícios para ela. Dizem que ela tem um incrível poder e que pode se disfarçar facilmente. Será que...

Um som assustador foi ouvido ao longe: um urro de uma criatura que não sabiam explicar. Mas era possível imaginar que era enorme. Gigantesca. Todos os soldados olharam na direção do som, apreensivos.

<Zatoichi, seu personagem sente que seus companheiros podem estar naquela direção. Alguns soldados possuem cavalos e vão investigar. Você pode acompanhá-los, pedir para ir sozinho ou escolher um grupo ou apenas um para te acompanhar.>
<Leve em conta a seguinte ordem cronológica: você ficou desmaiado e acordou pouco depois de Tibi e Frist, ou seja, eles já estão lutando contra a cobra gigante. Quando chegar lá, será no tempo correto das duas narrações>


@ Frist / Tibi

Os dois guerreiros eram formidáveis. Lywan tinha suas poderosas garras e presas, Yuroki agora tinha um machado eficaz que fatiava a gigantesca cobra com facilidade. O animal urrava, atacava, mas não parecia mais fraca. Na verdade a única coisa que entregava seus ferimentos era o sangue e seus gritos de dor. Era como se sentisse os golpes apenas no momento.

Mas Lywan notou algo que nenhum dos dois havia visto antes: um círculo de poder. Aquela cobra era fruto de uma força mágica! Sem pensar duas vezes o lobisomem esquivou-se de golpes furiosos da cobra e rasgou parte do círculo. Nada aconteceu. Esse segundo lhe custou um tempo precioso. Ao olhar para trás a cobra monstruosa dava outro bote para engolir Lywan, mas desta vez mastigaria pedaço a pedaço. O lobisomem cerrou os olhos e se protegeu com os braços, mas tudo que sentiu foi uma pancada pesada como se houvessem jogado uma corda grossa nele. Ao abrir os olhos de novo, a cobra gigante havia sumido! Reparando bem, os dois guerreiros viram que a gigantesca cobra agora era apenas uma serpente comum — e bastante ferida — se contorcendo sobre uma das grossas raízes aos pés de Lywan. Depois de longos minutos agonizantes, finalmente morreu.

— O que pensam que estão fazendo? — A garota gritou, correndo pelas raízes. — Era para ela devorar vocês!

Ela estava desesperada, mas logo seu desespero mudou para um sorriso de canto e um olhar de escárnio. Seu tom de voz mudou totalmente.

— "Ela" adorava novos petiscos, principalmente homens fortes como vocês... — Uma risada discreta mas sedutora soou e a garota aos poucos tornou-se uma mulher com vestimentas de um verde escuro como o próprio pântano. — Vocês foram muito corajosos em vir para cá, eu precisava mesmo de voluntários. Hoje em dia é difícil encontrar aventureiros imbecis... mas pelo visto terei que me deliciar sozinha.

A cena a seguir assustou Lywan e Yuroki. A garota que deveriam salvar, diante de seus olhos, transformou-se numa mulher. E agora ela fazia juz ao nome. Seu pescoço ficou muito mais longo e seu corpo foi se modificando. Outras cabeças foram aparecendo. Eram várias. A Bruxa Serpente era, na verdade, uma poderosa e gigantesca hydra.

Spoiler:

Não era monstruosamente gigante como a cobra de antes, mas era ainda mais preocupante. Inúmeras cabeças brotavam de um corpo de serpente, cada uma delas poderia engolir um cavalo sem problemas. E pareciam famintas. Para assombro da dupla a bruxa não avançou para eles e sim mergulhou na água do pântano, desaparecendo. De repente as inúmeras cabeças brotavam da água para atacar os dois guerreiros. Por reflexo, Yuroki decepou uma das cabeças com seu poderoso machado. Momentos depois, três novas cabeças surgiram.

Estavam agora em uma situação mortal. Não poderiam cair na água ao mesmo tempo em que cada fresta das raízes poderia esconder uma cabeça da hydra.

<Vocês não podem cair na água! Atenção com os movimentos. Vocês já perceberam que cortar fora s cabeças não é uma boa idéia.>
<Boa sorte!>

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Mensagem por Tibi Qui Abr 24, 2014 8:26 pm

A batalha sangrenta prosseguia, cada golpe uma sentença de morte de ambas as partes. Yuroki e Lywan arriscavam sua vida para derrotar aquela serpente monstruosa, cada um com seus motivos pessoais. O possuído não poderia dizer quais eram os do lupino, mas os dele próprio eram claros como água cristalina. Pelo dinheiro, pela garota e para matar a tal bruxa, entidade que Winter acreditava ser intimamente ligado aos demônios.

Yuroki viu quando Lywan investiu contra a serpente com uma sede sanguinária tremenda, o que acarretou em uma grande brecha para um contra ataque do réptil gigante. Novamente, o lupino seria engolido, e Yuroki Winter sabia que, dessa vez, ele não seria regurgitado como da vez anterir. Porém, em um passe de mágica, a criatura colossal sumiu, dando lugar à uma fraca serpente, miníscula, que não levou muito para morrer com os diversos ferimentos que tinha em todo seu corpo. Confuso, o possuído tentou entender o significado daquilo, mas antes de chegar a uma conclusão, a garota, que deveria estar escondida entre as raízes, apareceu diante deles com um discurso muito estranho.

Quando Yuroki viu a garotinha se transformando em na suposta bruxa, uma raiva sem precedentes tomou contra o possuído. Apenas uma vontade enorme de destraçalhar aquela mulher motivava-o a continuar aquela missão. Não conseguiria raciocinar naquele momento, mas se conseguisse, teria pensado no que aquilo significava. Será que realmente existia uma garotinha a ser salva ou tudo fora uma armadilha para atrair aventureiros, aquele homem da taverna tendo sido apenas um enganador? Quando aquilo terminasse, Yuroki pensaria nisso, e era melhor que quem o tivesse enganado estivesse pronto para sofrer as consequências.

Então, a bruxa começou sua transformação. Cauteloso, Yuroki se mantinha protegido enquanto a mulher virava uma serpente, porém essa com várias cabeças, não tão grandes como a serpente de antes, mas ainda assim grandes o suficiente para engolí-lo com facilidade. Sentiu um arrepio percorrer sua coluna. Seria medo? Ou seria êxtase? Independente, Winter estava pronto para se vingar, para pagar com a morte a bruxa que o havia feito de idiota. Já estava se preparando para atacá-lo em frênesi quando o monstro, uma hydra, mergulhou nas águas do pântano, para logo em seguida fazer suas mil cabeças emergirem à superfície, impossibilitando um ataque decente.

Ainda assim, por puro reflexo, o possuído cortou uma das cabeças que estava próximo de si, apenas para descobrir que três outras surgiram daquela -Hahahah, sua víbora de merda. Vou tirar sua pele com meu machado novo e usar para fazer um casaco para mim. -A provocação acontecia, mas Yuroki ainda era cauteloso. Prestou bastante atenção aonde pisava, para não acabar caindo nas águas do pântano e nem confundir uma das cabeças da hydra. Precisava encontrar um terreno mais firme antes de começar a lutar contra aquele monstro, também precisava de uma estratégia para vencer. Não falaria com Lywan, mas esperava que o lobisomem soubesse se virar naquela situação e não atacasse a hydra de frente. Primeiro veria suas ações, então, tomaria as suas.

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Mensagem por Henry Sáb maio 03, 2014 12:34 am

Caiu de Joelhos. A dor voltava no mesmo lugar, teve certeza de que o ferimento havia de aberto outra vez. A respiração começou a pesar ainda mais, o ar que entrava não circulava direito e o guerreiro teve de soltar as armas. A mão direita foi contra o ferimento numa tentativa inútil de estancar o sangramento. A visão turva, ainda atrapalhada pela franja que recaia sobre os olhos do garoto, não lhe permitia ver os soldados do exército de Hilydrus terminando o trabalho que ele havia começado. Tossiu atirando sangue de sua garganta para fora do corpo e inclinou o busto para frente. Pensava se tinha chegado ao fim. Não tinha, ainda era muito cedo para isso.

O céu escureceu.

Diversas imagens vieram à mente de Zato, ele não podia morrer ali, não depois do que tinha passado, precisava cuidar de Plue, precisava acertar contas com muitas pessoas e ainda pesava em Mia, ela não ia querer que o garoto desistisse de tudo que almejou conquistar um dia. O rosto da jovem ainda surgia de vez em quando nos sonhos do garoto e mesmo ali caído no chão num estado fatal ele pareceu esboçar um estranho sorriso. Se a última imagem que viria a sua mente era a Mia seria um final feliz. E depois de tantos anos ele pareceu perceber. Ele tinha mudado demais.

Acordou horas depois um tanto quanto abalado. Já não sabia o que daquilo tinha sido real ou não. Olhou a sua volta e começou a analisar, estava no mesmo campo de batalha. Então ele realmente tinha sido gravemente ferido. Moveu a mão para o local onde havia recebido a estocada procurando o ferimento, aquilo foi ruim demais, parecia que alguém tinha lhe tratado, a feria estava fechada, mas o desgosto por ter sido derrotado por si mesmo fora o pior. O exército havia lhe salvado, o mesmo exército que Zato havia abandonado tantos anos atrás.

A primeira pessoa que viu foi Ligeiro, estranhou ele estar de uniforme, mas não teve tempo de questionar. Ainda totalmente atordoado não entendeu nada quando um garoto veio lhe fazer perguntas e elogiar. Quem diabos era ele e como assim “AQUELE” Zatoichi? Até onde ele sabia com esse sobrenome só passaram pelo exército ele e seu pai, e com certeza não era de seu pai que o garoto falava, por mais que um bom guerreiro não foi digno de ter suas histórias contadas. Zato achou tudo muito confuso. O espadachim ferido na maca apertou a mão do garoto sem entender nada, apenas forçou um sorriso estranho e olhou para o lobisomem meio de lado como alguém desesperado pedindo uma explicação.

Ligeiro começou a falar e tudo ficou mais claro, Zato se acalmou ao perceber que ligeiro também não o conhecia, recrutas contam muitas histórias e algumas delas crescem de forma bizarra. O guerreiro chacoalhou a cabeça como se estivesse tentando forçar sua mente a trabalhar de novo. Cansaço podia definir bem o que o garoto sentia ali. Mas um urro lhe veio aos ouvidos, talvez um grito, seja o que fosse, foi motivo o suficiente para fazer o garoto se erguer e buscar sua espada.

Zato viu os homens do exército se preparando e olhou para ligeiro. Era óbvio que ainda tinha mais missão pela frente e por um curto momento ele pensou na possibilidade de se juntar numa última missão com o exército. Última? Por que não nova primeira. Algo naquela batalha lhe fez sentir saudade da sua vida antiga. Bom, não importava, iria terminar com a tal bruxa e depois decidir o que fazer.

Alongou os braços e assoviou, Plue disparou em sua direção se unindo ao dono. O cão ao contrario de Zato estava ileso.

-Este é Plue, cão de guerra, fiel amigo e melhor aliado.- fez uma breve pausa e montou Plue-Vou com vocês, espero que não se oponha.- Olhou para a direção de onde o grito vinha vindo antes. -Não tenho ideia do que vamos encontrar pela frente, junte um grupo razoável, dez pelo menos.-

Após todos os homens se aprontarem Zato resolveu explicar a situação. Conforme se dirigiam para aquela direção ele começou a sentir uma pouco de medo. Sussurrou o nome de sua magia de cura utilizando-a mais uma vez, por mais que fosse ficar cansado ele precisava diminuir a dor dos últimos ferimentos causados.

-Um lobisomem e um humano com um amaldiçoado, possivelmente um possuído, cuidado eles são aliados.-

Falou alto para que todos que prosseguiam com ele pudessem escutar. Não demorou para que chegassem ao local e entendessem o que acontecia. A dupla combatia uma hidra estranha e poderosa. Zato havia combatido uma hidra uma vez, mas nunca uma que tivesse mais de uma cabeça. Fora uma experiência terrível e algo lhe dizia que essa viria a ser muito pior. Sacou a espada das costas e apertou os calcanhares contra a barriga de Plue para que ele andasse até Lywan. E gritou tentando se comunicar. Mesmo que na forma de lobisomem talvez fosse possível estabelecer um dialogo.

-A tribo foi aniquilada, qual é o problema aqui?!-

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Mensagem por Frist Qui maio 15, 2014 9:11 pm

A bocarra gigante vindo em sua direção novamente e talvez seria o ultimo suspiro do jovem lobisomem que cerrou os dentes e apertou os olhos protegendo-se com os braços a frente da cabeça. Porém nada aconteceu, abriu os olhos e já não entendia o que se passava, como algo enorme daquele jeito simplesmente sumia?! Foi quando observou uma cobra comum se contorcendo a seus pés em seu leito de morte, que bruxaria era aquela?!

Foi o errado a se pensar, pois estava prestes a descobrir, a garota que supostamente estavam salvando começou com indagações estranhas e então começou a se transformar em uma criatura horrenda nunca vista antes por Lywan. O jovem arregalou os olhos e podia sentir que perto daquela cobra essa bruxa ia ser aterrorizante, Yurock cortou uma de suas cabeças e nasceram três no lugar.

Quase que instintivamente Lywan se colocou em alerta, se equilibrava nas raízes e corria para onde eram mais firmes, perto da arvore onde acordara. Observava a água pronto para fugir de qualquer cabeça que aparecesse por perto, saltaria e tentaria desviar o ataque usando suas garras, era oque podia fazer ali, como combater algo que se triplica quando decapitado?! OLhava de um lado para outro, orelhas em pé, observava qualquer movimento na água, por menor que fosse.

Em meio a essa estância que ouviu um chamado, conhecia aquela voz de algum lugar e quando conseguiu discernir quem era percebeu que Plue se aproximava com seu humano de estimação a galope. - CUIDADOOOO!!!! - Gritou com sua voz gutural - TEM UM MONSTRO DE MUITAS CABEÇAS IMERSO NO PÂNTANO!!! - dava um tempo para que não chamasse toda atenção para si - NÃO CORTEM AS CABEÇAS.... NÃO CORTEM!!! -

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Mensagem por ADM GabZ Sex maio 16, 2014 2:26 pm

[Pelo atraso do Frist, apenas Tibi e Zatoichi receberam 100 pontos de experiência]

[Vamos lá, esta é a batalha final! Existem duas formas de derrotar esta Hidra, mas vocês podem acabar por descobrir uma nova. O que farão? Tomem cuidado! Um erro aqui pode ser fatal!]

@Todos

Enfim a bruxa havia mostrado sua verdadeira face. E era horrenda. Uma hidra enorme criava um risco de morte altíssimo ao grupo. Para piorar, seu corpo estava debaixo d'água e cabeças surgiam por entre as raízes da árvore gigante. Era quase impossível prever de onde elas surgiriam. Além disso, o fato de ao serem cortadas fora resultava em três novas cabeças apenas piorava a situação.

Não demorou para Zatoichi chegar ao local. Atrás de si, Rio Ligeiro liderava um grupo de 1 mago e 9 soldados que portavam espadas e escudos com o símbolo de Hiydrus. Mas havia um problema: duzentos metros de água verde e profunda separavam todos eles da batalha. Mas Zatoichi não precisou esperar muito e surpreendeu-se: o mago congelou um caminho pela água, permitindo que todos cruzassem o pântano em segurança. Ele ficou na beira do pântano para evitar ser atingido.

Astuto, Lywan gritou para que ninguém cortassem as cabeças, o que certamente salvou o grupo de problemas desnecessários.

— Homens, vocês ouviram! Não arranquem essas cabeças. Furem seus crânios, esmaguem-nas com seus escudos! Derrotem esta fera! — Gritou Rio Ligeiro ao grupo.

E foi uma ótima idéia.

Não demorou para Lywan, Yuroki e Zatoichi assimilarem a situação. Atentos, atacavam as cabeças e esquivavam-se das investidas. Se bastava não cortar fora as cabeças, iriam arrebentá-las! Yuroki cravava seu machado nas cabeças que podia, Lywan usava suas presas e garras para cegá-las e rasgá-las, enquanto Zatoichi usava sua habilidade com a espada para furar os crânios pelos olhos. Os soldados de Hilydrus faziam o mesmo, furavam com suas espadas e espancavam com seus escudos. O sangue verde da Hidra logo estava espirrando em todos.

E ardia.

Todos que estavam trajando armaduras de ferro não viram problemas, portanto os soldados continuaram a lutar. Mas Zatoichi sentiu sua armadura de couro começar a corroer, seu peitoral exalava um cheiro estranho e duvidou que ele aguentaria por muito mais tempo. Yuroki foi salvo pelo seu peitoral de ferro, mas respingos em sua calça foram sentidos na pele. Já Lywan teve problemas, praticamente trajava apenas suas calças e o sangue ácido queimava em sua pele. Não que isso impediria o lobisomem de lutar, mas sentia que as coisas se complicariam se continuasse sendo molhado com o sangue. Não tinha escolha.

A luta parecia vencida, mas inexplicavelmente as cabeças não parava de surgir e, conforme a luta avançava, pareciam que elas ficavam mais fortes! Soldados levavam pancadas e mordidas conforme as cabeças ficavam mais agressivas. Zatoichi por pouco não foi atingido por uma investida de uma cabeça, mas não teve sorte com seus passos nas raízes: prendeu seu pé e caiu, por sorte em uma raiz maior, e uma cabeça logo avançou. Com um ótimo reflexo, o espadachim rolou para o lado a tempo de ver a madeira ao seu lado se arrebentar com a força da mordida da criatura. Uma faísca caiu sobre a névoa e criou uma chama por um milésimo de segundo. Farpas grossas se cravaram na armadura de Zatoichi sem o ferir. Sua espada então furou o olho e se cravou naquela cabeça perto demais.

Lywan estava em apuros. Sua forma feral impedia que o sangue ácido o afetasse tanto, mas não tinha armas para lutar. Foi quando acabou cercado por duas cabeças cheias de dentes. Estava atento com o chão e portanto conseguiu desviar-se da primeira investida com maestria, mas não poderia dizer o mesmo da segunda. Na verdade, esta falha custou caro. A segunda cabeça avançou contra Lywan e o lobisomem teve tempo apenas de um reflexo rápido para se desviar. A hidra passou reto, mas seus dentes rasgaram parte do rosto do lobisomem e seu ombro. Agora era seu próprio sangue que o sujava. O olho direito de Lywan fora rasgado e boa parte de sua orelha direita também se fora. A lateral de seu focinho também recebeu um longo corte, o que em sua forma humana resultaria em uma marca feia sobre o nariz e na bochecha. A parte superior de seu ombro direito recebeu cortes profundos. O lobisomem urrou de dor. Mas continuaria lutando, não desistiria, ficaria ainda com mais raiva! Quando se levantou um dos soldados tinha acabado de ser morto do seu lado, ainda segurando sua espada e escudo em mãos.

O que fariam?

[Todas as cabeças são parecidas. Será?]
[Frist você recebeu uma falha crítica pela demora de postagem! Seu personagem recebeu sérios cortes no rosto e perdeu o olho e a orelha direita. Por estar em sua forma lycan, o sangramento não é um problema por enquanto. Você perdeu 30% de HP e agora tem apenas 20%]

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Mensagem por Frist Sex maio 16, 2014 3:35 pm

Apesar de os reforços terem chegado, a situação não ia nada bem. Apesar de não cortarem as cabeças, elas pareciam não parar de brotar e a ferocidade de seus ataques aumentavam exponencialmente, quanto mais eram feridas, mais violentos eram os ataques e mais cabeças apareciam. Não demorou muito e Lywan logo viu-se cercado por duas das cabeças dentadas, do primeiro bote esquivou-se sem problemas, porém o segundo carregou uma parte de si com ela.

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHRRRRG! - Urrou quando levou sua mão a face direita, a dor queimava o local atingido e já não enxergava por ali. Parar de lutar? Não era uma opção e a fúria crescente no peito de Lywan só o impulsionava a lutar mais bravamente por sua vida, ficando um tanto cego a dor tanto das queimaduras do sangue ácido da criatura quanto de seu ferimento no rosto e ombro.

Percebeu o corpo morto de um dos soldados a seu lado e tratou de tomar a espada com a mão esquerda e o escudo com o braço direito, para que protegesse seu lado debilitado. Antes de partir enfurecidamente contra o monstro novamente, gritou novamente -HÁ ALGO ERRADO, ELAS NÃO PARAM DE VIR.... TENTEM CRAVAR ESSAS CABEÇAS FORA D'ÁGUA, NÃO DEIXEM QUE MERGULHEM DE VOLTA! - Assim que veio o próximo ataque sobre si, Lywan usaria das próprias raízes, de suas forças e habilidade e se esquivando com um salto, usaria a cabeça da Hidra para se projetar mais alto e tomar impulso. No alto trocaria a maneira de segurar a espada deixando com a lâmina para baixo e usando da gravidade e de sua força cravaria a espada na cabeça monstruosa tentando prendê-la as raízes abaixo dela.

- MAGO CONSEGUE QUEIMAR ESSA COISA?! - Gritaria para o mago entre uma de suas esquivas, se fosse bem sucedido em prender a cabeça estaria sem a espada então se esquivaria e atacaria com as garras com com pauladas do escudo, já se a cabeça não ficasse presa, perfuraria com a espada.

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Mensagem por Henry Sáb maio 17, 2014 3:18 pm

[Só pra constar que usei a cura em mim mesmo no último turno 65% de HP e 5% de Energia. To ainda com debuff pós uso da skill? (-2 em força destreza e agilidade) Por que tipo, eu desmaiei, passou um tempo e tal, mas é por turno.]

Estava cansado. Havia desmaiado e enquanto apagado recuperou um pouco de suas forças, mas nem o tempo de percorrer aquele caminho todo a encontro dos dois aventureiros fora suficiente para restaurar todas as forças do rapaz. Combatia a hidra como podia, não entendeu ao certo o por que estava ali, apenas sabia que de alguma forma aquilo era bom, a êxtase de uma batalha comum não se comparava as missões que ele recebia no exército, e mais uma vez era como se estivesse em uma delas.

Aquele liquido era nojento, mas não era isso que preocupava Zato. Seu corpo estava queimado, já havia sido perfurado e quase morto aquele dia, mas seu único foco agora era desviar de uma cabeça gigante que vinha em sua direção. Conseguiu girar para o lado e fugir. Precisava descobrir um modo de derrotar aquele monstro. Antes de ter tempo de se soltar viu uma pequena faísca e olhou de relance para a ponte de gelo a qual tinham atravessado. Uma ideia lhe veio à mente. Ergueu a espada e cravou no olho daquela maldita cabeça. Precisava por ao plano em ação.

Lywan pareceu pensar em usar o fogo também. Dera uma ideia interessante ao mago, mas a hidra estava em parte de baixo da água. Apenas o fogo não seria o suficiente para derrotar aquele monstro. Tinha que pensar, precisava de mais alguma saída. O fogo começaria a queimar rapidamente, porém seria fácil da criatura se livrar dele apenas entrando na água.

-Não! Queime a árvore! Deixe-a cair sobre a Hidra.-

Gritava como se estivesse no comando, não se importava de dar ordens, apenas esperava que aqueles soldados lhe ouvissem. É obvio que apenas isso não bastaria, mas Zato estava ocupado demais desviando das cabeças e do sangue daquela criatura para explicar. Se conseguisse prender a hidra sob uma árvore em chamas, nem que fosse por pouco tempo o mago talvez fosse capaz de lançar outro feitiço de gelo, dessa vez focando o monstro diretamente. Correu para o lado do mago para tentar explicar. Ofegante, pensativo e sério com a mão sobre o peito. Estava preocupado com a hipótese do ferimento se abrir novamente.

-Vamos botar fogo, depois tentamos congelar!-

Quando uma criatura é submetida a uma brusca mudança de temperatura ela leva um choque, é como se todo seu corpo se paralisasse. Zato havia experimentado dessa sensação em Calm uma vez, ao longo de uma batalha fora jogado no rio e seu corpo se resfriou rapidamente, por sorte foi um choque fraquíssimo e só o fez tremer. Com gelo e fogo eles poderiam fazer algo muito mais efetivo.

-Se não conseguir atingir ela, congele o rio! Vou te dar cobertura, não se preocupe com nada além de conjurar as magias.

Gritava alto o suficiente para todos ouvirem, se os demais homens pudessem ficar a par do plano melhor. Virava o olho para Ligeiro para ver se ele estaria de acordo com a estratégia. Zato olhou ao seu redor. Procurando seu cão, demorou um pouco para encontrá-lo; desviando e se preocupando com a própria sobrevivência no meio daquela confusão.

-Plue, aqui!-

O cão pareceu ouvir o chamado do rapaz e veio correndo direto ao encontro de seu dono que não esperou. O garoto saltou montando o cão, precisava da mobilidade e agilidade dele. Zato Ergueu a espada e bufou. Para sua estratégia não podia deixar o mago ser atingido ou se tornar alvo. Precisava protegê-lo e precisava que ele cooperasse com o plano. Só restava rezar.

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Mensagem por Tibi Sáb maio 17, 2014 8:14 pm

O som do seu novo brinquedo dilacerando as cabeças que lhe atacavam soava como música aos ouvidos de Yuroki e Lich. Ambos se odiavam e queriam a morte um do outro, mas possuiam um sentimento em comum: amavam uma batalha mortífera.

O possuído fazia o possível para não ser atingido por nenhuma das investidas contra ele. Sua atenção estava tão focada nisso que mal deu importância à chegada de reforços, liderados misteriosamente pelo humano que haviam encontrado quando confrontaram o grifo.

-Huahaha. Essa caçada está sendo melhor que eu esperava. Podem vir dez ou cem cabeças. Não importa! Mato todas elas e depois fodo com essa bruxa vadia -Se algum dos soldados olhasse em seus olhos naquele momento, veriam que o brilho de seus olhos estava ainda mais intenso que o normal, além de transmitir uma insanidade para quem demorasse seu olhar neles.

Após ouvir ordens sendo dadas pelo homenzinho, Yuroki decidiu se concentrar apenas na sua própria sobrevivência e deixar para que ele pensasse em algum plano por si só. O possuído tentaria aplicar uma estratégia própria, analisar o que podia fazer para acabar com a hydra de uma vez por todas.

Quando finalizasse uma das cabeças da criatura, ativaria também sua magia para congelá-la e veria o que isso acarretaria. Talvez descobrisse algo de útil para, finalmente, acabar com essa fera. Porém, não deixaria sua guarda baixa pois sabia que uma das cabeças poderia atacá-lo de qualquer direção. Preferiria manter-se em solo firme e não traiçoeiro, mais afastado das águas do pântano. Após ver o que aconteceria com o plano dado pelo homem do exército e seu teste, tomaria as providências necessárias para a batalha.

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Mensagem por ADM GabZ Seg maio 26, 2014 3:43 pm

[Nossa, dez dias de atraso! Peço mil perdões, vocês todos receberam 50 pontos de experiência pelo atraso! E agora a coisa fica quente ]

A luta não parecia melhorar para o lado dos aventureiros. Na verdade, quanto mais lutavam, parecia que a hidra ganhava vantagem. Um soldado havia sido morto e Lywan estava gravemente ferido. Cego de um olho e com cortes feios no rosto, o lobisomem gemia de dor mas não parava de lutar. A fúria o envolveu e lutava com uma ferocidade que apenas lobisomens puros possuíam. Agora armado de uma espada e um escudo, era um guerreiro ainda mais formidável. Uma das cabeças avançou numa investida que o teria matado se Lywan não fosse tão rápido, saltando e ao aterrissar, cravando a espada na cabeça dessa criatura asquerosa. Desta vez ela não conseguiu voltar para a água, mas ao custo da arma do lobo.

Yuroki não tinha problemas, ao menos por enquanto. O possuído arrebentava as cabeças com seu novo machado, mas elas não paravam de vir. Era como se, mesmo não as cortando, elas se multiplicassem mesmo assim! Foi quando Zatoichi e Lywan tiveram quase a mesma idéia: queimar a árvore, derrubando-a sobre a hidra. Isso!

— Ouviram, soldados! A árvore vai queimar, recuar para terra firme! — Gritou Rio Ligeiro, permitindo que Zatoichi desse ordens ao mago. Afinal, era uma estratégia que talvez funcionasse.

Aos poucos, os soldados restantes foram recuando pela ponte de gelo que o mago criou. Zatoichi, Plue, Rio Ligeiro e Lywan rapidamente atravessaram, mas alguns soldados tiveram dificuldades, inclusive Yuroki. Ele brandia seu machado de gelo contra as cabeças para ajudar os soldados a escapar, bravamente enfrentando aquelas bocarras cheias de dentes! Acabou ficando por último, como um bravo guerreiro deve fazer.

— Queime aquela droga! — Gritou Rio Ligeiro e seu mago obedeceu. Esperava que a árvore fosse queimar gradualmente.

Não esperavam no que viria a seguir: a árvore rapidamente foi envolta em chamas! Apesar do ambiente úmido, a madeira parecia queimar com incrível facilidade... e Yuroki estava encrencado.

O possuído assistia aterrorizado as chamas devorando cada uma das grandes raízes, mas ao olhar para a ponte de gelo, ela já não existia mais, restando apenas pedaços de gelo que se derretia. A magia tinha acabado! Não poderia arriscar se jogar na água e ser mutilado pelas cabeças, será que morreria ali? Se fosse para ser assim... que fosse lutando! Com um rugido, sua forma demoníaca veio à tona! Enfrentava as cabeças com uma ferocidade incrível, lutando por sua vida pelos últimos segundos que lhe restavam. Logo as chamas chegariam aos seus pés...

Mas, na orla do pântano, o grupo também não estava a salvo. Cabeças surgiam de dentro da água, mas pelo menos agora vinham apenas da frente do grupo. O mago recuou, começando a conjurar uma poderosa magia de congelamento.

— Capitão, preciso de tempo para fazer uma magia tão forte! Me protejam! — Gritou o mago. Agora que Zatoichi notou: era um rapaz tão novo quanto ele próprio! E ainda assim, muito poderoso.

— Certo! Ouviram ele: Proteger, sem recuar! Vamos dar tudo que pudermos! — Rio Ligeiro mais uma vez gritou aos homens que, de escudos erguidos, deram um passo à frente para atacar as cabeças que vinham.

Então tudo explodiu.

O fogo havia chegado ao coração da árvore, causando uma explosão que destruiu todo o pântano! O fogo chegou aos céus e a intensa luz laranja tornou a orla do lugar uma visão assustadora. E Yuroki não havia saído a tempo. Mas para alívio do grupo, todas as cabeças urraram de dor e foram recolhidas para baixo d'água, desaparecendo.

Por sorte a explosão não chegou a afetar a todos: os soldados haviam apenas tombado, mas Lywan e Zatoichi protegeram o mago de qualquer impacto, ficando à sua frente. Graças a isso, agora estavam com o rosto chamuscado, mas aparentemente sem mais danos. Teria aquilo terminado? Não tão cedo...

Entre o grupo e a enorme labareda de fogo, três enormes silhuetas se ergueram: eram cabeças pelo menos duas vezes maiores que as que enfrentaram até agora, mas diferentes, mais agressivas em sua aparência e com olhos amarelos brilhantes que se destacavam contra o fogo. Elas se aproximaram do grupo lentamente. Os soldados, a esta altura, estavam exaustos mas se ergueram bravamente. O que fazer contra aquelas três cabeças monstruosas?

@Tibi

"O gelo queima muito mais do que o fogo, seus tolos!"

@Todos

Uma quarta silhueta se uniu à das cabeças: a de Yuroki em sua forma demoníaca. Ele saltou sobre a cabeça da esquerda, desferindo poderosos golpes assassinos com seu machado, fazendo o sangue da criatura jorrar aos céus! As outras cabeças não hesitaram em atacar o grupo em terra firme!


[Muito bem pessoal, vocês possuem 2 turnos até o mago terminar de conjurar a magia de congelamento! Este é o desafio final e tenham muito cuidado: podem se ferir gravemente e não serem restaurados na campanha!]
[Yuroki, por mais que você martele o crânio da criatura, percebe que ela ainda é muito forte. Da onde está, consegue pular para terra firme]
[Zatoichi e Lywan, os pescoços e as cabeças estão a apenas 50 metros de vocês! Uma das cabeças foi direto para os soldados, mas a maior — a do meio — veio direto para vocês e o mago! Se esquivarem, o mago morrerá! Podem tentar distrair a criatura, façam o que puderem!]

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Mensagem por Tibi Sex maio 30, 2014 12:48 pm

A sensação da carne se desfazendo com cada machadada sua. Era tão mágica, tão prazerosa. Tão viciante. Quando foi que ele deixou de ser um humano e tornou-se esse monstro sanguinário? Esse demônio sedento por sangue?

Os gritos agoniantes que a cabeça da hydra soltava, as enormes chamas rodopiando bem atrás de si, o sangue e o suor dos soldados que faziam de tudo para derrotar aquele monstro. Tudo o que faltava para completar a sensação de caos e o inferno na terra eram as risadas medonhas que Lich soltava enquanto golpeava o monstro, totalmente sem controle. Porém, diante daquilo tudo, Yuroki tentava compreender algo que acontecera a pouco. Um recado, vindo de lugar nenhum dizendo-lhe que poderia ser facilmente ignorado, mas não naquela situação.

O gelo queima mais que o fogo. Sim, Yuroki Winter sabia disso, ele descobrira isso das piores maneiras possíveis. Mas ele não era poderoso o suficiente para congelar uma criatura tão grande como aquela, não, seria impossível para ele fazer isso por si só, mesmo que em sua forma demoníaca Lich. Contudo, naquele lugar parecia haver alguém capaz de um feito inacreditável como congelar um monstro daquele tamanho. O mago. Ele conseguiu queimar a árvore, talvez consiga derrotar a hydra. Ainda assim, mesmo que o sujeito possuísse o poder suficiente para isso, ele precisava de um catalisador para todo esse poder. Ele precisava do corpo do possuído. O corpo do demônio.

Dando mais uma machadada na cabeça, porém dessa vez com ainda mais força, Lich ergueu sua voz acima de qualquer som daquele local, fazendo-se ouvir independente de qualquer batalha ocorrendo ali –ME CONGELE! DÊ-ME SEU FRIO! –Esperava que seu recado tivesse sido entendido pelo sujeito. Agora o demônio precisava fazer sua própria parte. Ativando sua magia de congelamento, Ice Touch, começou a se preparar para receber a enorme quantidade de magia que viria do mago, pois junto com sua própria habilidade, ele teria poder suficiente para congelar até mesmo um deus. Porém, precisava se manter próximo da hidra para isso, em contato direto com a besta, então para isso manteria sua fúria no ataque, impedindo de ser afastado por qualquer uma das cabeças com seu novo machado de guerra. Continuaria seu ataque até que visse o mago pronto para atirar sua magia, e para isso usaria de toda a sua força e ira. Seria ele quem congelaria aquela bruxa e se vingaria de ter sido enganado o tempo todo. Se vingaria de todos que brincaram com ele, não importando se tivesse que passar por um inferno para isso.

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Mensagem por Henry Qui Jun 05, 2014 9:56 pm

Zato temeu, precisava ser ágil e agir logo. Não tinha medo das cabeças ele mesmo, sabia que poderia desviar e sair ileso, mas para ganhar aquela luta precisariam do mago e caso o guerreiro saísse dali seu aliado estaria correndo um tremendo risco. Poderia a morte do mago ser igual a falha de missão? Não necessariamente, mas aquele era Zato e o bom garoto que fora durante tantos anos não permitiria um ataque. Mesmo que ele conseguisse vencer a hidra sozinho não iria deixar alguém morrer em troca de sucesso nos planos.

-Vou criar a primeira distração, se ela vier para mim você tem que confundir ela, ataca ou sei lá. Da um jeito!.-

Falou um tanto quanto impaciente, não tinha muito tempo para explicar, mas na hora que o plano entrasse em execução o lobisomem iria entender. Por mais que Zato fosse forte ele sabia que um golpe dele não seria suficiente. Cerrou os dentes procurando uma resposta para aquele complicado enigma. Não precisava derrotar ele mesmo a cabeça naquele momento, apenas desviar seu rumo seria suficiente, mas o que atrairia mais a Hidra do que um mago que fica parado esperando um golpe fatal? Talvez um alvo que se movimente a favor da morte... Se o garoto conseguisse fazer que a criatura parasse a investida seria o suficiente. Mas não podia ele mesmo ser atingido, com aqueles armamentos fracos ele seria rapidamente trucidado. Poderia usar Plue de isca, mas se recusava a colocar seu fiel companheiro em perigo, não sem um bom plano.

Zato via a distancia se encurtar cada vez mais quando ouviu Yuroki gritar algo. Estranho, aquilo iria contra a estratégia, não dava para o mago parar a magia e focar em ajudar o possuído. Ou dava? Pouco importava. A decisão do mago não iria mudar o que viria a seguir. Zato apoiou a grande espada no ombro e respirou fundo apertou os calcanhares contra a barriga de Plue disparando em direção a Hidra. Calculava a diferença de velocidade entre eles e colocava em prática um meio de chamar sua atenção.

-Me lança e corre!-

Plue pareceu entender perfeitamente o plano. Era um movimento simples que Zato já havia aplicado mais de uma vez. O cão apenas corria flexionava as patas para dar impulso ao seu dono que se lançava no ar e saia dali por qualquer um dos lados. O espadachim foi atirado para cima somando a força de seu pulo com a velocidade do cão e rezou para que a ideia tivesse dado certo. Cair sobre a parte traseira do pescoço seria o ideal. Zato jogou todo o peso que podia para o lado esperando escapar de um golpe que dificilmente viria, afinal a cabeça teria que superar a velocidade do lançamento dele. Se o réptil mirasse o guerreiro Plue investiria, caso contrario ele mesmo atacaria com tudo. O peso dele e o da arma deveria ser o suficiente para perfurar o crânio ou pescoço da criatura. Era o objetivo. Chamar atenção da Hidra para ela desviar o golpe, e se possível aplicar um belo ferimento nela.

Em seguida, antes de cair estendeu a arma a frente de seu corpo para se defender de um possível ataque, precisava fazê-lo para a criatura não lhe devorar em possibilidade de erro. Dependo de até onde chegasse conseguiria levar a cabeça ao chão com sua arma. Plue daria a volta para resgatar seu dono o mais rápido o possível, mas não era isso que preocupava Zato, seu medo era o plano não dar certo, o mago continuar sendo o alvo. Não que houvesse grandes chances disso acontecer. Bom, o que é mais fácil do que atacar uma presa parada? Atacar uma idiota que se move em sua direção. Óbvio.

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Mensagem por Frist Sex Jun 20, 2014 6:25 pm

Shadow Mourn!!!

A batalha parecia que rumava a seu fim e a hidra mostrava finalmente sua forma mais aterrorizante, a 50 metros do lobo, guerreiro e mago vinha a investida da maior cabeça que enfrentaram, uma verdadeira locomotiva mortal, seu tamanho era colossal e aquele ataque seria trucidante, restava a dupla defensiva Lywan e Zatoiche proteger o Mago que conjurava talvez a magia que decidiria o fim do embate.

O guerreiro junto de seu enorme cão partiram de frente para a Hydra e Lywan seria a ultima defesa entre a hidra e o mago, estava ferido, com incrível instinto assassino e talvez esse fosse seu ultimo ataque. Estava sem sua espada, armado apenas com seu escudo, suas armas naturais e a dor latejante que o fazia seguir mais ferozmente do que nunca contra o inimigo, usaria tudo que tinha em uma ultima investida contra a cabeça e para manter seu orgulho seria um ataque de frente logo depois do cão e seu fiel humano de estimação.

Respirou fundo enquanto juntava toda sua energia para esse ultimo ataque, segurou o escudo com ambas mãos como se fosse uma grande espada - Meu escudo será minha maior arma... - Fechou o olho e se concentrou - vou te mostrar a verdadeira escuridão... venham sombras - de si mesmo saíram quatro sombras em sua própria forma - se juntem e sejam minhas armas... - As sombras se desfaziam enquanto se juntavam na extensão do escudo, formando a maior "lâmina" de sombras possível - e façam meu inimigo chorar... eu sou o verdadeiro predador aqui!! SHADOW MOURNE!! - Abriu o olho e com todas suas forças partiu para seu ultimo golpe, quando tivesse distância suficiente saltaria o mais alto que conseguisse e brandiria sua enorme "Espada Negra" de cima para baixo com toda sua força em apenas um golpe, procurando cortar desde o ápice até o solo, forçando mesmo se fosse bloqueado de certa forma.

Não importava com o sucesso de seu companheiro, iria parar aquela cabeça a qualquer custo, ele que não ficasse em seu caminho e mesmo que a cabeça de certa virasse o foco contra o guerreiro, seria melhor ainda o momento oportuno para um golpe certeiro, importando que parasse ela para que o mago terminasse seu papel. Assim que terminasse o golpe, se conseguisse começar o corte contra a mesma, libertaria a sombra de seu escudo permitindo que ela continuasse o movimento até se extinguir, depois de seu golpe não teria muita força para continuar e se manteria em pé de orgulho erguido esperando oque viesse a acontecer.




OFF: Bem vejamos, eu gasto 25% de energia por manipular as sombras não ligadas a mim e por isso juntei as quatro(máximo possível) para formar a arma e usá-la no meu ultimo golpe, espero que sirva pra algo..
PS.: Sempre gasto minha energia de uma vez né realmente uso minha habilidade com trunfo rsrs

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Mensagem por ADM GabZ Sex Ago 08, 2014 10:02 pm

[Parte final]

E tudo aconteceu ao mesmo tempo.

A Hidra era um inimigo formidável. O monstro que outrora era uma mulher mostrava-se cada vez mais poderoso e impiedoso. Iria matar a todos! Azar daqueles que ousaram desafiá-la, nada restaria deles a não ser restos e carcaças podres. Era por este motivo que os selvagens a chamavam de Deusa: poderosa, invencível... imortal.

Não apenas os guerreiros de Hilydrus mostravam um vigor impressionante, mas os três mercenários provavam um valor além do que eram obrigados a fazer. Na verdade era difícil saber o que os movia com tanta convicção: vingança? Raiva? Ou apenas o desejo de um desafio à altura? Talvez nem eles mesmos sabiam, mas o fato é que agora deveriam lutar pelas suas vidas. Era matar ou morrer!

Yuroki atacava uma das cabeças com seu machado. Em sua forma demoníaca a arma foi consumida por mais camadas de gelo e tornara-se ainda maior e mais pesada, causando estragos assustadores na Hidra. Mas não era suficiente, sabia disso. A cabeça do meio não hesitou em avançar contra o mago, era um monstro mais inteligente do que pensavam e rapidamente notou o perigo. Foi então que Zatoichi arriscou uma manobra ousada, usando seu fiel cão Plue como impulso para saltar sobre a Hidra! O que ele não esperava era que a terceira cabeça fosse mais rápida do que ele.

Em uma única bocada, a terceira cabeça fechou seus dentes sobre o braço direito de Zatoichi e fez um impulso para jogar o espadachim para cima! Ele agora estava caindo para a morte: uma bocarra aberta cheia de dentes!

Lywan não ligou. Não se importava.

O lobisomem estava sobre uma fúria incontrolável e não era um desconhecido sendo engolido por uma Hidra gigante que o atrapalharia agora. Seu objetivo era tentar impedir que o mago morresse, para seu próprio bem. No tempo de uma pulsação, Lywan gastou até sua última gota de energia para formar uma enorme espada feita de sombras! A lâmina pulsava de energia das trevas e obedecia ao seu mestre. Ele atacou com um salto, baixando a lâmina sobre a cabeça da Hidra usando toda força de sua fúria no último momento! Mas foi lento demais. A cabeça, mesmo atingida e urrando de dor, mal alterou seu curso por conta de seu próprio impuslo, acertando o mago de raspão, mas o suficiente para ser uma pancada fatal que o jogasse a metros dali. Mais uma vez Lywan não se importou e aproveitou que a cabeça ficou atordoada caída ao chão por alguns momentos, segurou sua espada com suas duas mãos e quando desceu de um salto, cravou a lâmina inteira entre os olhos da Hidra!

Ao mesmo tempo, Zatoichi havia acabado de cair na boca da terceira cabeça… mas ele provou que não era fácil matar um espadachim de seu calibre. Antes de cair garganta abaixo ele cravou sua espada no céu da boca do monstro, tempo suficiente para que a cabeça agoniada voltasse a ficar na horizontal e Zatoichi pudesse ficar em pé. Agora estava em pé dentro de uma enorme bocarra de monstro, cercado por dentes gigantes e afiados, sua espada sendo a única coisa que impedia a boca de se fechar e esmagá-lo. Por mais que a Hidra se sacudisse, o espadachim teimava pela sua vida, não saindo do lugar. Seu braço direito doía. Por sorte os dentes não o rasgaram, mas o prensaram dolorosamente entre eles. Não sabia por quanto tempo poderia segurar… argh, aquela boca fedia! Foi quando ele notou, cravada embaixo de um dos dentes do monstro, uma espada de duas mãos ligeiramente enferrujada. Certamente ele não foi o primeiro a visitar aquele “lugar”. Mas se quisesse sobreviver precisava daquela segunda arma. Tão perto e ao mesmo tempo tão distante…

O mago estava morto. Os soldados ficaram assustados com o ocorrido mas não hesitaram em atacar a segunda cabeça da Hidra, que ainda estava cravada ao chão graças à espada de Lywan. Mas o que poucos notaram foi que, no último momento, o mago lançou sua energia para Yuroki! O possuído recebeu a energia em cheio, algo tão forte que o atordoou mesmo em sua forma demoníaca. Estava transbordando de energia e poder! A força do próprio mago havia se unido a Yuroki e agora sentia-se um verdadeiro deus! Urrou, descendo seu machado sobre um dos enormes olhos da Hidra, fazendo sangue jorrar! Desta vez a dor foi tão grande que o movimento repentino do monstro atingiu Yuroki em cheio e ele foi jogado contra os soldados.

Foi quando a terceira cabeça simplesmente tombou sobre a terra. A parte superior de seu focinho havia sido cortado fora! Zatoichi saltou daquela bocarra nojenta, coberto de sangue escuro, enquanto cada uma de suas mãos seguravam uma lâmina azul longa, a energia seguindo pelas suas mãos até as espaldeiras em seus ombros. Estava esgotado. E ainda precisava lutar. Mas não estava derrotado… e nem a Hidra.

Num movimento de fúria, a cabeça que Lywan havia cravado no chão libertou-se! O lobisomem foi ligeiro o bastante para sair de perto quando isso aconteceu, pois foi um movimento tão violento que dois soldados foram jogados a metros dali. A espada de sombras desapareceu. Sangue espirrava da ferida, mas os olhos da Hidra brilhavam com uma fúria incalculável. Duas cabeças restaram! Mas metade dos soldados haviam se tombado, muitos feridos se recolhiam mas ainda estavam ao alcance da Hidra. As duas cabeças avançaram, matariam a todos! E não havia nada que pudesse fazer! Ambas se moveram como se fossem uma só, focando um único alvo: os soldados feridos.

Foi quando Rio Ligeiro mostrou sua verdadeira forma: um grande lobisomem branco! Sua armadura se adaptou perfeitamente ao crescimento e ele rugiu, postando-se em frente dos soldados feridos. Iria defendê-los até a morte, mas haviam duas cabeças e ele era apenas um! Não foi problema para Zatoichi: o espadachim, mesmo exausto e sem qualquer energia restante, ainda tinha suas armas conjuradas. Ele se postou rapidamente ao lado de Rio Ligeiro. Ambos rugiram para a morte!

Um clarão branco inundou o lugar!

Em questão de instantes, o corpo da Hidra foi congelando diante dos olhos de todos! Começando pelas cabeças, seguindo pelos longos pescoços até que congelou completamente o próprio lago! Um poder monstruoso que veio a um custo altíssimo! Yuroki caiu de joelhos, exausto e voltando à sua forma humana. Usara todo o poder lhe concedido pelo mago e por sua fúria.

Mas as cabeças ainda avançavam. Congeladas. Rio Ligeiro e Zatoichi esperavam por isso.

O impacto veio, e feio forte: Zatoichi cravou suas lâminas na cabeça de gelo, usando toda sua força para segurá-la mas era arrastado com violência. O mesmo acontecia com Rio Ligeiro que usava seus próprios braços. Ambos cravavam as pernas no chão com força, sendo arrastados até que finalmente a Hidra parou e tombou. Se Yuroki não tivesse usado a magia e congelado a Hidra, ambos estariam mortos agora.

Lywan não pensou duas vezes: Sua espada de sombras havia voltado para o seu mestre, cabia a ele acabar com isso agora. Foram precisos poucos golpes para que a Hidra se arrebentasse em milhares de pedaços!

Imortal…

———————————————————

Enfim aquilo havia terminado. O gelo aos poucos já se derretia, os pedaços de carne logo encharcando a terra com sangue, servindo de alimento para corvos curiosos. A muitos metros dali, os soldados que sobreviveram se tratavam e medicavam uns aos outros. Os que haviam perdido a vida, inclusive o próprio mago, estavam respeitosamente enfileirados no chão, aguardando para serem transportados de volta a Hilydrus. Um mensageiro foi enviado e uma carroça com escolta viria buscá-los em breve.

Zatoichi estava perto dos soldados enfaixava seu braço direito com ervas, algo que um dos homens recomendou prontamente. Lywan, mais distante, teve boa parte de sua cabeça enfaixada. Agora em sua forma humana viu que o estrago foi permanente: havia de fato perdido sua orelha e olho direitos, sem contar as cicatrizes que restariam. Mas estava satisfeito. Havia se vingado como queria. Yuroki estava próximo do lobisomem, ainda exausto. Foi a primeira vez que sentiu-se tão sem energia, como se sua vida ficasse por um fio. Agora se mantinha sentado, apoiando as costas na árvore. Era estranho: sentia como se a própria floresta cedesse parte de sua energia.

Rio Ligeiro ajudou o último soldado ferido e se levantou. Ainda estava em sua forma de lobo branco, as marcas da batalha se resumiam em vários cortes nas armaduras e em partes desprotegidas do corpo. Ele fitou Lywan e Yuroki, sério. Zatoichi ouviu um dos soldados comentar que aqueles dois eram de Takaras, instigando seu capitão a matá-los ali. Sem mudar sua expressão, Rio Ligeiro sacou sua espada e caminhou até o possuído e seu parceiro, parando a alguns metros deles, encarando-os. Seu olhar era pesado, ocultando o cansaço que sentia, analisando ambos. Lywan estava surpreso, tinha certeza de que o rapaz era um puro como ele, mas por algum motivo sentiu que ele era diferente. O lobo branco ali não parecia ser o mesmo Rio Ligeiro. A armadura parecia ter sido habilmente forjada para que se adaptasse ao crescimento do seu corpo, agora passando facilmente dos dois metros de altura. Os olhos dourados do lobo branco encararam os azuis do lobo negro como se travassem um duelo que só eles entendiam. Os dois poderiam morrer nas mãos de Rio Ligeiro com facilidade naquele momento. Por fim ele falou, sua voz mais pesada e rouca.

— Sei o que são: escória de Takaras. Não sei porque estão aqui, longe de seu lar nefasto e amaldiçoado. Um exército de covardes, manipuladores e assassinos que não merecem misericórdia. — Ele deu um passo à frente e ergueu sua espada. Mas, no último momento, a cravou no chão à sua frente. Andou mais para perto dos dois, parou e manteve sua postura firme. — Mas hoje vocês arriscaram suas vidas para lutar ao nosso lado. Por isso permitirei que partam hoje. Mas saibam que qualquer movimento em falso e arrancarei suas cabeças.

Estreitou os olhos, tendo certeza de que eles entenderam a mensagem, então deu-lhes as costas e andou na direção dos soldados, pegando sua espada no caminho. Aquela batalha havia terminado, mas a guerra entre Takaras e Hilydrus ainda duraria uma eternidade.


Parabéns! Vocês terminaram a campanha clássica A Bruxa Serpente! Seguem abaixo as recompensas de cada jogador:

• Tibi

Experiência: Participação (200) + Bônus de Narração (200) + Bônus de Pontualidade (200) + Luta Final (500) + Bônus por Finalização de Campanha (500) + Compensação de Atraso do Narrador (350) = 1950.

Equipamento: Machado de Duas Mãos de Nível 3.

• Frist

Experiência: Participação (200) + Bônus de Narração (200) + Luta Final (500) + Bônus por Finalização de Campanha (500) + Compensação de Atraso do Narrador (350) = 1750.

• Zatoichi

Experiência: Participação (200) + Bônus de Narração (200) + Bônus de Pontualidade (200) + Luta Final (500) + Bônus por Finalização de Campanha (500) + Compensação de Atraso do Narrador (350) + Luta contra os Selvagens (350) = 2300.

Observações:

>Frist, suas cicatrizes são permanentes! Seu personagem perdeu o olho e a orelha direitos e isso se manterá para o resto do jogo. Claro, você sempre poderá procurar algum caminho para tentar recuperar o que lhe foi perdido.

> Zatoichi, você seguiu com o comboio para o Exército Real.

> Frist e Tibi, vocês dois foram medicados e alimentados antes de partirem. Também receberam provisões para a viagem de volta a Takaras.

Muito obrigada pela participação de todos!

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