>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
Quer continuar ouvindo as trilhas enquanto navega pelo fórum? Clique no botão acima!
[Ficha] Sérpico Vandimion
2 participantes
Lodoss RPG :: Lodoss RPG :: :: Fichas :: :: Fichas da Equipe :: :: Fichas Ativas
Página 1 de 1
[Ficha] Sérpico Vandimion
Nome: Sérpico Vandimion
Idade: 22
Sexo: Masculino
Altura: 1,79m
Raça: Humano
Lodians (L$): ─
Aparência: Tem uma estatura balanceada, com 1,79m e 70kg. Nenhum grande destaque físico, ao ponto de conseguir se passar por uma pessoa comum com facilidade. Mesmo assim, é razoavelmente atlético e capaz, quando necessário. Além disso, tem pele clara, olhos azuis, uma sombra de barba crescendo, e uma lisa e dourada cabeleira bagunçada o qual não se preocupa em cortar. Prefere roupas simples e escuras, largas e leves.
Personalidade: Ao viver tranquilamente, isolado de um ambiente social, ele acabou por adquirir uma postura serena, tornando-se um jovem de reflexões demais e palavras de menos. Em razão disso, é comum se sentir desconfortável em ambientes lotados ou barulhentos. Embora o contexto histórico, não tem dificuldades em se relacionar, principalmente quando necessário. É claro que prefere ter um trato mais profissional na maioria dos casos, mas a experiência e o convívio podem mudar isso aos poucos. Tem dificuldade em expressar sentimentos, da raiva ao afeto, quase sempre camuflando essas sensações com humor irônico. É pessimista, constantemente mergulhado num interno monologo discursivo sobre como as coisas podem dar errado. Alias, é muito bom nessa arte dos loucos ─ a de conversar consigo mesmo.
Terra Natal: Media Lodoss – Paramet
Nível: 15
Exp: 100/1000
Atributos: Total de pontos: 42 / Distribuídos: 40
Força: C (8)
Energia: C (8)
Agilidade: C (8)
Destreza: C (8)
Vigor: C (8)
Habilidades
Idade: 22
Sexo: Masculino
Altura: 1,79m
Raça: Humano
Lodians (L$): ─
Aparência: Tem uma estatura balanceada, com 1,79m e 70kg. Nenhum grande destaque físico, ao ponto de conseguir se passar por uma pessoa comum com facilidade. Mesmo assim, é razoavelmente atlético e capaz, quando necessário. Além disso, tem pele clara, olhos azuis, uma sombra de barba crescendo, e uma lisa e dourada cabeleira bagunçada o qual não se preocupa em cortar. Prefere roupas simples e escuras, largas e leves.
Personalidade: Ao viver tranquilamente, isolado de um ambiente social, ele acabou por adquirir uma postura serena, tornando-se um jovem de reflexões demais e palavras de menos. Em razão disso, é comum se sentir desconfortável em ambientes lotados ou barulhentos. Embora o contexto histórico, não tem dificuldades em se relacionar, principalmente quando necessário. É claro que prefere ter um trato mais profissional na maioria dos casos, mas a experiência e o convívio podem mudar isso aos poucos. Tem dificuldade em expressar sentimentos, da raiva ao afeto, quase sempre camuflando essas sensações com humor irônico. É pessimista, constantemente mergulhado num interno monologo discursivo sobre como as coisas podem dar errado. Alias, é muito bom nessa arte dos loucos ─ a de conversar consigo mesmo.
Terra Natal: Media Lodoss – Paramet
- História:
- A tranquilidade era divina. O vento brando, o cheiro de campo, o som de um rio. Sérpico era grato pela vida que tinha. Desde pequeno admirava as paisagens e a paz que sua terra tributava. Foi abençoado por nascer de um casal de fazendeiros, desfrutando todos os dias dos benefícios da vida pacata.
Exceto naquele dia. Estava apreensivo demais: já completavam treze dias desde que Fredrik saíra. E ele nunca demorava tanto. Fredrik, pai de Sérpico, deveria ter voltado no mínimo há dois dias. O filho nada fazia a não ser esperar, sentado numa árvore alta, olhando o mundo, atento à estrada, querendo ver logo a silhueta do pai retornando.
– Filho, entre. Vai começar a chover e não quero ter de cuidar de ninguém resfriado. – Era a voz de Sarah, sua mãe. Sérpico olhou de cima da arvore em desafio, ela ergueu um dedo em riste: – Não me faça repetir.
Sérpico deu uma última olhada para a estrada, abriu um sorriso e desceu, escorregando pela árvore. Desceu depressa, mas não por causa da ordem de sua mãe: no horizonte Fredrik surgira, como cavaleiro galante em um cavalo de carga. Tanto homem como animal pareciam bem cansados, até que Fredrik tossiu um sorriso para sua família:
– Vejam só, cheguei antes da chuva! – Quando Sérpico e Sarah gritaram por explicações e justificativas, Fredrik, dado ao humor, desceu do cavalo, os abraçou e gargalhou: – Também estou feliz ao vê-los. Vamos entrar. É uma longa história e é melhor estarmos sentados e debaixo de um teto.
Fredrik era o cabeça da família, responsável pela pequena fazenda que tinham. O homem costumava viajar a negócios; levar safras, trazer, trocar, comprar. E amava o que fazia: sempre teve no sangue um instinto aventureiro e sempre que saía para mais uma viagem, Fredrik parecia vinte anos mais novo, tamanha sua empolgação. Sua recente viagem tinha lhe carregado para as baixas temperaturas de Calm, Norte da Ilha. Levou consigo alguns embrulhos de frutas e legumes escassos no Norte, a fim de vender tudo para um novo cliente, residente por lá. Sentou à mesa com seu novo cliente e, em conversa camarada, quis saber mais sobre aquela região que visitava pela primeira vez. Foi quando o homem falou de unicórnios, tacando óleo na chama que era a curiosidade de Fredrik.
– Precisava vê-los. Ou ao menos tentar. É uma chance que poucos têm, e como já estava por lá, eu tinha de aproveitar! – justificou enquanto contava a história para Sérpico e Sarah.
Então, naquele mesmo dia de negócios Fredrik se meteu no mundo gelado. Fez caminhada por uma montanha, explorando, querendo ter uma boa história pra contar depois. Procurava um ser raro, que mal sabia da veracidade da existência. Procurou por um dia inteiro e não achou nenhuma besta mágica em parte alguma. Não achou, mas foi achado por uma.
O unicórnio era absurdo. Um pouco maior que um cavalo comum, esguio, porte marcial e respeitoso. Sua cor era profana à realidade, inédita, jamais vista, algo que não deveria existir, no entanto ali estava; o máximo que os olhos de Fredrik conseguiram interpretar foi uma coloração próxima do azul. Mas o mais incrível era o homem montado sobre o animal mágico.
– Está em uma região selvagem, sozinho e despreparado. O que pensa estar fazendo? – disse o domador de unicórnio, dentro de mantas brancas, com um elmo que um dia fora a cabeça de algum animal grande. Não usava sela, equilibrando-se no animal como se estivesse sentado numa simples cadeira. – Diga-me, o que faz aqui?
Fredrik abriu a boca, mas não soube o que responder. Ficou paralisado com a cena, e também por causa do frio; pois um dia de busca pelas montanhas daquela região deixaram seu corpo dormente, com um aspecto cadavérico. O estranho percebeu isso e disse:
– Venha comigo. Irá morrer se tentar voltar nessas condições. – Ele deu meia volta por um caminho. Fredrik o seguiu e pouco depois de cruzarem espaços acidentados e congelados, o pai de Sérpico avistou o que deveria ser uma casa.
O homem liberou o unicórnio que galopou para algum lugar. Então, entrou na casa, chamando Fredrik. Tomaram alguma coisa quente, que ajudou Fredrik a se sentir melhor, e o estranho informou o quão longe do Vilarejo Fredrik estava. Certamente se meteu nas Montanhas e mal notou o tempo passar. Fosse o que fosse, não haveria alternativa para Fredrik, a não ser dormir ali. Ao menos o sujeito esquisito era hospitaleiro, embora frio com as palavras. Mas não demorou muito para aprender a cortesia, pois Fredrik era de carisma alta, homem cativante e inspirador. Em pouco tempo, já estavam rindo alto.
No dia seguinte se despediram. Fredrik estava realizado, afinal, não somente vira um unicórnio como também conversara com um tipo de druida das neves. Na despedida, Fredrik recebeu dele um papel enrolado.
– É mágico – disse o druida. – Leia, e talvez aprenda algo.
Fredrik desceu a montanha, voltou ao vilarejo e voltou para a estrada, voltando para casa. No caminho de retorno, leu o pergaminho todos os dias, tentando compreender, mas tendo dificuldade. Demorou, mas assimilou o conteúdo. Colocou em prática, como se acabasse de aprender um prato de culinária, e de repente sumiu de onde estava e apareceu em outro lugar aleatório. Pouco depois, compreendeu o que acontecera.
– Teletransporte – explicou para sua família, sentado à mesa. – O papel que ele me deu era auto didático. Conforme decifrei seus escritos, aprendi uma habilidade especial. No caso, o que minha mente interpretou foi a habilidade de teletransporte.
Esse treinamento, mais alguns imprevistos durante a viagem, colaboraram para o atraso de Fredrik, deixando Sarah e Sérpico preocupados. Já havia comprado o perdão de Sarah com um longo e amoroso beijo. Mas Sérpico seria mais difícil de dobrar:
– Vai ter de me ensinar isso ai – decretou o jovem. E assim o foi. Na época, completava seu 16º ano, e aprender a mítica habilidade de teletransporte foi seu maior presente de aniversário.
Tempo. Dois anos passaram e a vida continuou como deveria continuar.
Daí Sarah adoeceu.
Ficou de cama, maior parte do tempo desacordada, ardendo de febre. Estava morrendo e os médicos de Paramet falharam no diagnóstico. Fredrik, desesperado, já não sabia a quem pagar para conseguir um remédio que surtisse efeito. Tudo que tentou não dera resultado. A doença de Sarah estava além dos poderes da medicina conhecida. Concluiu que deveria tentar o druida da montanha, aquele que encontrara em Calm, anos atrás. Aquele homem que montava unicórnios certamente teria uma cura.
Coube a Sérpico tratar da fazenda e da mãe ao passo que Fredrik ia atrás de socorro. Triste foi quando Fredrik retornou, de mãos vazias e rosto vermelho de desespero. Chorou e disse a Sérpico que não encontrou o druida, não encontrou sua casa, não encontrou rastro algum de que um dia alguém havia morado naquelas montanhas. Dois dias depois Sarah se foi, dormindo um sonho eterno. Os homens da família a sepultaram próximo da principal macieira da fazenda, lamentaram sobre o túmulo e a lápide "Sarah Vandimion". Ergueram a cabeça, e continuaram a vida.
Daí foi a vez de Fredrik.
– Sérpico, preocupe-se contigo – ele dizia. – Você deve achar um mago. Não, não. Você deve achar o mago. Aquele, das montanhas, em Calm.
Adoeceu da mesma forma que Sarah. E sua preocupação agora era com Sérpico: pois ao que tudo indicava a doença era compartilhada pelo casal, e talvez Sérpico tenha sido vitima da hereditariedade. Não havia como saber, por isso Fredrik reforçava ao filho:
– Você deve encontrá-lo. Deve achar uma cura pra si, antes de ter um fim como este, em uma cama, ardendo de febre.
Sérpico foi ter com os médicos de Paramet novamente. Em vão, pois foram outra vez impotentes ante aquela coisa maligna que assassinou sua mãe e agora afligia seu pai. Não deu outra: Fredrik foi se encontrar com Sarah em algum lugar que Sérpico não podia chegar. Enterrou o pai ao lado da mãe, ficou de luto.
Um médico alertou que a doença deveria atacá-lo somente numa idade mais adulta, o que deixou Sérpico menos preocupado, embora não mudasse sua missão: pagar pelos serviços de uma cura mágica.
E por falar em pagar, Sérpico teve de vender a fazenda para sanar algumas dividas. E mesmo que ficasse com a herança de seu pai, ele não poderia administrá-la sozinha. Sustentou-se por algumas semanas, com o pouco dinheiro que lhe sobrara, e então foi embora dali, deixando sua terra.
No dia que partiu a tranquilidade era divina, novamente. O vento brando, o cheiro de campo, o som de um rio; tudo nos eixos eternos da natureza. Desde pequeno admirava as paisagens e a paz que sua terra tributava, no entanto, talvez não voltasse a admirar aquelas belezas. Foi abençoado por nascer de um casal de fazendeiros, desfrutando todos os dias dos benefícios da vida pacata, mas também fora amaldiçoado com uma doença mortal que roubara seus pais e seus dias de outrora.
De longe, olhou para trás. Viu sua casa, as árvores, o campo, os túmulos. Só não chorou porque as lágrimas já haviam acabado. Respirou uma ultima vez o odor da sua vida passada e deu meia volta, caminhando pro mundo. Ergueu a cabeça, continuou.
Nível: 15
Exp: 100/1000
Atributos: Total de pontos: 42 / Distribuídos: 40
Força: C (8)
Energia: C (8)
Agilidade: C (8)
Destreza: C (8)
Vigor: C (8)
Habilidades
- Teletransporte:
- Nível: 3
Custos: 28% PEs.
Duração: Instantâneo.
Tempo de conjuração: Instantâneo.
Alcance: 440m (80 metros por cada Rank de Energia + 40 por nível de habilidade).
Área de Efeito: Pessoal, objetos e seres vivos tocados.
Descrição: Sérpico é capaz de se mover instantaneamente de um ponto a outro sem precisar cruzar a distância física entre eles.
Efeitos: Durante a viagem é possível transportar uma quantidade de carga equivalente a Energia de Sérpico x50 + 100 quilos, quaisquer objetos podem ser teletransportados incluindo seres vivos, mas para isso ele precisa estar mantendo contato físico com a carga a ser transportada. O próprio peso do corpo de Sérpico não conta no limite de carga mas isso não inclui roupas e equipamentos que ele esteja vestindo ou carregando. Caso ele tente teletransportar uma carga maior do que suas capacidades permitam, o GM deve considerar que o teletransporte foi bem sucedido no entanto apenas os objetos mais leves foram teletransportados. Por exemplo, vamos supor que Sérpico tente teletransportar 3 objetos diferentes, um pesando 80kg, outro pesando 50kg e o ultimo pesando 90kg, isso daria um total de 220kg que é mais do que ele é capaz de levar consigo. Desta forma se ele usasse sua habilidade ele conseguiria se teletransportar mas apenas os objetos pesando 50 e 80 quilos iriam com ele.
Qualquer ser vivo pensante que não deseje ser teletransportado resistirá ao efeito da habilidade automaticamente, quaisquer construtos mágicos ou seres desprovidos de inteligência mas "vivos" como golens e mortos vivos também resistirão automaticamente ao teletransporte a não ser que eles sejam obedientes a Sérpico. Animais e seres irracionais que possuam um valor de Vigor inferior a Energia de Sérpico serão teletransportados assim como animais que possuam afinidade com ele também o serão como por exemplo um cavalo ou um animal de estimação. Não é possível teletransportar partes de objetos, por exemplo, Sérpico não poderia teletransportar um pedaço da muralha de um castelo, se quisesse fazer isso ele precisaria ser capaz de teletransportar toda a estrutura.
Para que Sérpico consiga se teletransportar ele precisa estar visualizando o destino ou ter uma grande familiaridade com o mesmo. Caso ele tente se teletransportar para um lugar desconhecido o GM poderá decidir se a tentativa foi bem sucedida ou não. Em caso de falha Sérpico será teletransportado aleatoriamente para qualquer lugar que seja capaz de comportar seu corpo e sua carga e esteja ocupado apenas por ar, água e outras substâncias deslocáveis, isso inclui é claro um abismo ou um rio de lava!
Sempre que Sérpico se teletransporta toda a energia cinética que estiver acumulada em seu corpo é perdida no processo, desta forma ele poderia por exemplo teletransporta-se para o chão quando estivesse em queda livre evitando se espatifar.
- Portal:
- Nível: 1
Custos: 28% PEs.
Duração: Até 20 segundos.
Tempo de conjuração: Instantâneo.
Alcance: 360m (80 metros por cada Rank de Energia + 40 por nível de habilidade).
Área de Efeito: Uma passagem vagamente circular de 2x2 metros.
Descrição: Sérpico é capaz de se mover instantaneamente de um ponto a outro sem precisar cruzar a distância física entre eles ao conjurar um portal adjacente a si que, ao ser ultrapassado, o leva para outro portal adjacente ao destino final desejado.
Efeitos: Qualquer um que passe pelo portal é transportado de um ponto a outro, voluntariamente ou não. Sérpico controla a duração do portal, podendo fechá-lo quando quer, mas não conseguindo mantê-lo por mais de 20 segundos. Não que manter o portal aberto o deixe cansado, não é isso. É mais como ficar por muito tempo com os olhos abertos; cedo ou tarde você simplesmente pisca por sentir um desconforto, uma coceira, coisas do tipo.
Assim como no Teletransporte, Sérpico precisa perceber o local para onde deseja abrir o “portal de saída”, ou ao menos conhecê-lo. Mas difere em alguns pontos, como não haver mais um limite de peso especifico que pode ser transportado, uma vez que a própria carga deve ter um meio que o faça entrar no portal e sair do outro lado (como alguém para carregar a carga, ou um outro meio qualquer). Outro ponto a se observar é que, diferente do Teleporte, a força cinética é mantida quando algo ou alguém atravessa o portal, continuando na mesma velocidade.
Não é possível ver o que há do outro lado ─ o aspecto do portal e tal como um circulo azul ondulante e translucido.
- Sentidos:
- Nível: 1
Custos: 28% PEs + 6% para manter.
Duração: Permanente (efeitos passivos) / Concentração (PES).
Tempo de conjuração: Instantâneo (efeitos passivos) / 1 turno de concentração (PES).
Alcance: Pessoal (efeitos passivos) / 200 metros (PES. 40 metros por Rank em Energia + 40 metros por nível da habilidade).
Área de Efeito: Pessoal (efeitos passivos) / Ambientes ao redor, dentro do Alcance (PES).
Descrição: Anos de uso de sua habilidade primaria concederam à Sérpico novas percepções de tempo-espaço muito além dos sentidos comuns.
Efeitos Passivos: Senso de direção (sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito), senso de distância (pode julgar distâncias exata e automaticamente) e sentido temporal (sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato).
Efeito Ativo: PES (Percepção Extra Sensorial) ─ permite ao usuário deslocar o sentido da visão a até 200 metros de distância, percebendo um ambiente dentro do alcance como se ele próprio estivesse passando pelo local. Por exemplo: Sérpico poderia ver o que acontece no salão de uma estalagem enquanto está em seu quarto, no andar de cima. No exemplo, ele não escutaria as conversas e tampouco sentiria o cheiro de comida ─ pois só a visão é "teleportada" para o espaço.
Requer um turno completo de concentração para ativar e concentração continua para manter, o que impede o usuário de fazer qualquer outra coisa enquanto desloca o sentido. Ademais, se sofrer alguma perturbação durante o uso da PES, a habilidade cessa. Uma vez ativada, PES sobrepuja os demais sentidos: o usuário deixa de perceber o próprio ambiente em que está. Pessoas ou criaturas observadas e que tenham um Rank de Energia igual ou maior que Sérpico sentem que estão sendo observadas ─ às vezes isso acontece na forma de um súbito calafrio ou qualquer outra sensação desconfortável que pode ou não ser associada ao próprio ambiente. Efeitos nocivos a visão (como uma luz muito forte capaz de cegar ou uma fumaça densa, daquelas que faz os olhos lacrimejarem) que estejam na área observada afetam Sérpico normalmente.
- Energia cinética:
- Nível: 1
Custos: 18%
Duração: Instantânea.
Tempo de conjuração: Instantâneo.
Alcance: Um campo de 10 metros ao redor do usuário.
Área de Efeito: Qualquer corpo em movimento dentro da área de Alcance com o peso máximo de 70 kg (10 kg por Rank em Energia + 30 kg por nível em habilidade).
Descrição: A energia cinética normalmente eliminada por um teletransporte passa a ficar em “reserva” dentro de Sérpico, que agora pode “escoar” essa mesma energia para fora de si, acelerando ou retardando corpos em movimento ao seu redor.
Efeitos: Funciona quase como um campo de força invisível. Quando algo é disparado contra Sérpico, a energia cinética expulsada pelo usuário é capaz de parar esse algo, desde que esteja dentro do limite de peso. Algo mais pesado que o limite continua em movimento, sendo apenas retardado um pouco. Algo que tenha o dobro do peso limite continua em movimento, normalmente.
O oposto é Sérpico acelerando o movimento de algo, geralmente pra longe de si. Exemplo: ao arremessar algo e logo depois expulsar a energia cinética, Sérpico “empurraria” o item arremessado antes dele deixar a área do campo, conferindo mais velocidade ao arremesso. As limitações de peso também se aplicam para a aceleração.
Seres que tenham Força+Vigor menor que a Energia de Sérpico podem ser pausados/acelerados; sendo o valor igual ou superior em ate 2 rank, são apenas retardados/empurrados de leve; sendo superior em 3 ranks ou mais, nada acontece.
O campo distribui sua força cinética entre os corpos em movimento, então o peso deles é cumulativo: se várias coisas leves, mas que somadas excedem o limite de peso, voam contra Sérpico, elas seriam apenas retardadas e não pausadas, por exemplo. Coisas caindo contra esse campo de força e dentro do limite de peso ficariam 2 segundos estagnadas no ar, depois retomariam a queda com a velocidade gravitacional normal.
Não é uma habilidade seletiva ─ Sérpico não escolhe o que retardar ou acelerar, ele apenas manifesta sua vontade e a energia é liberada ao seu redor, afetando a área. Não dá para refletir ou desviar. E só funciona em corpos em movimento e que tenham massa. Sérpico não poderia pausar uma rajada de vento ou de fogo, por exemplo.
O próprio Sérpico deve estar parado ao usar a habilidade.
- ÍMÃ DE ENERGIA:
- Nível: 1
Custos: Varia.
Duração: Sustentada (enquanto manter contato físico).
Tempo de conjuração: Instantâneo.
Alcance: Toque.
Área de Efeito: Pessoal, seres vivos tocados.
Descrição: Sérpico desenvolveu poderes magnéticos, de atração e repulsão de energia através do contato físico.
Efeitos: Ao tocar em alguém, Sérpico pode se reabastecer, “sugando” no máximo 25% (5% por rank em energia + 5% por nível de habilidade) da energia do alvo, podendo continuar a atração energética no turno seguinte desde que mantenha contato físico.
A transação de energia acontece naturalmente caso o alvo concorde. Caso o alvo não ceda a energia de forma voluntaria, então este deve ter o valor de Energia+Vigor igual ou maior que a Energia de Sérpico para resistir automaticamente ao magnetismo energético. Uma vez que um alvo resista, frustrando a tentativa de Sérpico, este acaba perdendo o valor de energia que tentou sugar +5 (ou seja: se tentou sugar os exatos 25% de alguém e falhou, então 30% de sua energia é subtraída instantaneamente).
O oposto é ceder energia, que funciona do mesmo jeito: através do toque e pelo tempo que desejar (desde que mantenha contato físico), podendo expulsar de si no máximo 25% (5% por rank em energia + 5% por nível de habilidade) de energia, somando instantaneamente o valor expulsado -5% (o alvo receberia 20% caso Sérpico cedesse 25%) na energia do alvo. Esse é um ato totalmente voluntário de Sérpico, não tendo nenhum tipo de restrição de uso.
Outra ocasião em que a habilidade funcionaria sem nenhum tipo de restrição seria com alvos incapacitados ─ inconscientes, por exemplo.
A habilidade funciona apenas com seres vivos, principalmente por causa da empatia (veja Efeitos Colaterais). Não exige nenhum tipo de concentração ─ apenas em uma ocasião: Sérpico pode servir de "ponte" entre duas pessoas, atraindo energia de um alvo e repassando para outro. Nesse caso Sérpico deve estar concentrado, consumindo um turno completo para fazer tal ação. Ambos alvos também perdem um turno, parados, enquanto Sérpico faz a transição.
Efeitos Colaterais: ímã de Energia é uma habilidade empática e acaba atraindo outras coisas como traços de personalidade do alvo, sentimentos latentes no momento e/ou até mesmo memórias recentes ou antigas ou esquecidas. Tudo a critério do narrador que, aliás, pode impedir que a habilidade continue funcionando (impedir que Sérpico sugue energia por mais de um turno) em razão da sobrecarga de informações que chegam do outro ─ que pode ser uma experiência atordoante. O mesmo acontece quando ele cede energia a alguém, passando, sem controlar, os mesmos tipos de informações emocionais junto com sua energia.
Em caso dele ser a ponte entre dois alvos, as informações empáticas se embaralham. Por exemplo: ele pode receber traços de personalidade de um e memórias de outro, sem saber ao certo de quem pertence ambas informações. E um alvo pode notar os sentimentos de Sérpico e também os sentimentos do outro alvo sem identificar de quem pertence cada assinatura emocional. Tudo a critério do narrador.
Última edição por Sérpico em Qua Fev 17, 2016 8:15 pm, editado 57 vez(es)
_________________
Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Sérpico- Mensagens : 202
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 14
Raça: Humano
Re: [Ficha] Sérpico Vandimion
Ficha Aprovada.
Obs: Aparência e Personalidade tem de ter no mínimo 5 linhas. Apenas edite isso.
Coloque na sua assinatura os seguintes ítens:
- Atributos;
- MO
- Link para este tópico;
- Nome do personagem.
Edite também a sua Ficha de Personagem no seu Perfil e a deixe sempre atualizada. Pode criar sua(s) habilidades e abrir um tópico exclusivo na sessão Habilidades Especiais. Não precisa esperar que ela seja avaliada pra poder começar a jogar. No seu caso, Serpico, poste a habilidade mesmo assim para que possamos reavaliá-la.
Ademais, com as edições feitas, já pode começar jogando.
Obs: Aparência e Personalidade tem de ter no mínimo 5 linhas. Apenas edite isso.
Coloque na sua assinatura os seguintes ítens:
- Atributos;
- MO
- Link para este tópico;
- Nome do personagem.
Edite também a sua Ficha de Personagem no seu Perfil e a deixe sempre atualizada. Pode criar sua(s) habilidades e abrir um tópico exclusivo na sessão Habilidades Especiais. Não precisa esperar que ela seja avaliada pra poder começar a jogar. No seu caso, Serpico, poste a habilidade mesmo assim para que possamos reavaliá-la.
Ademais, com as edições feitas, já pode começar jogando.
Akira- Mensagens : 261
Idade : 28
Localização : Between Heaven and Hell
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 1
Raça:
Re: [Ficha] Sérpico Vandimion
Nível: 5, Exp: 625/1000
+200 exp [Praia da Nevoa] = Exp: 825/1000
+250 Exp [Praia da Nevoa] = Exp 75/1000
Com isso vou ao nível 6, ganhando 2 pts de atributo, somados em Energia 3, ficando Energia 5. E uma nova habilidade aprovada aqui.
+200 exp [Praia da Nevoa] = Exp: 825/1000
+250 Exp [Praia da Nevoa] = Exp 75/1000
Com isso vou ao nível 6, ganhando 2 pts de atributo, somados em Energia 3, ficando Energia 5. E uma nova habilidade aprovada aqui.
Última edição por Sérpico em Sáb maio 03, 2014 6:12 pm, editado 3 vez(es)
_________________
Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Sérpico- Mensagens : 202
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 14
Raça: Humano
Re: [Ficha] Sérpico Vandimion
Nível: 6, Exp: 75/1000
+100 exp [Praia da Nevoa] = 175/1000
+100 exp [O Segredo dos Três] = 275/1000
+ 50 exp [O Segredo dos Três] = 325/1000
+500 exp [Praia da Nevoa] = 825/1000
+150 exp [O Segredo dos Três] = 975/1000
+150 exp [Praia da Nevoa] =
Nível 7, Exp: 125/1000
+50 exp [Praia da Nevoa] = 175/1000
+200 exp [O Segredo dos Três] = 375/1000
+300 exp [UAOM] = 675/1000
Exp arredondou para 700 + 950 [Praia da Névoa] =
Nível 8, Exp: 650/1000
+100 exp [UAOM] = 750/1000.
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 850/1000.
+1000 exp [O Segredo dos Três] =
Nível 9, Exp: 850/1000
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 950/1000
+50 exp [Baía dos Pescadores] =
Nível 10, Exp: 0/1000
+100 exp [Chuva Escarlate] = 100/1000
+200 exp [UAOM] = 300/1000
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 400/1000
+50 exp [Baía dos Pescadores] = 450/1000
+700 exp [UAOM] =
Nível 11, Exp: 150/1000
+800 exp [Baía dos Pescadores] = 950/1000
+250 exp [Chuva Escarlate] =
Nível 12, Exp: 200/1000
+ 50 exp [Baía dos Pescadores] = 250/1000
+ 150 exp [Baía dos Pescadores] = 400/1000
+ 250 exp [Admirável Mundo Novo] = 650/1000
+ 450 exp [Chuva Escarlate] =
Nível 13, Exp: 100/1000
+ 550 exp [Baía dos Pescadores] = 650/1000
+ 600 exp [UAOM] =
Nível 14, Exp: 250/1000
+ 150 exp [Admirável Mundo Novo] = 400/1000
+ 150 exp [Chuva Escarlate] = 550/1000
+ 350 exp [Baía dos Pescadores] = 900/1000
+ 200 exp [Baía dos Pescadores] =
Nível 15, Exp: 100/1000
+100 exp [Praia da Nevoa] = 175/1000
+100 exp [O Segredo dos Três] = 275/1000
+ 50 exp [O Segredo dos Três] = 325/1000
+500 exp [Praia da Nevoa] = 825/1000
+150 exp [O Segredo dos Três] = 975/1000
+150 exp [Praia da Nevoa] =
Nível 7, Exp: 125/1000
+50 exp [Praia da Nevoa] = 175/1000
+200 exp [O Segredo dos Três] = 375/1000
+300 exp [UAOM] = 675/1000
Exp arredondou para 700 + 950 [Praia da Névoa] =
Nível 8, Exp: 650/1000
+100 exp [UAOM] = 750/1000.
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 850/1000.
+1000 exp [O Segredo dos Três] =
Nível 9, Exp: 850/1000
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 950/1000
+50 exp [Baía dos Pescadores] =
Nível 10, Exp: 0/1000
+100 exp [Chuva Escarlate] = 100/1000
+200 exp [UAOM] = 300/1000
+100 exp [Baía dos Pescadores] = 400/1000
+50 exp [Baía dos Pescadores] = 450/1000
+700 exp [UAOM] =
Nível 11, Exp: 150/1000
+800 exp [Baía dos Pescadores] = 950/1000
+250 exp [Chuva Escarlate] =
Nível 12, Exp: 200/1000
+ 50 exp [Baía dos Pescadores] = 250/1000
+ 150 exp [Baía dos Pescadores] = 400/1000
+ 250 exp [Admirável Mundo Novo] = 650/1000
+ 450 exp [Chuva Escarlate] =
Nível 13, Exp: 100/1000
+ 550 exp [Baía dos Pescadores] = 650/1000
+ 600 exp [UAOM] =
Nível 14, Exp: 250/1000
+ 150 exp [Admirável Mundo Novo] = 400/1000
+ 150 exp [Chuva Escarlate] = 550/1000
+ 350 exp [Baía dos Pescadores] = 900/1000
+ 200 exp [Baía dos Pescadores] =
Nível 15, Exp: 100/1000
Última edição por Sérpico em Qua Fev 17, 2016 8:12 pm, editado 25 vez(es)
_________________
Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Sérpico- Mensagens : 202
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 14
Raça: Humano
Re: [Ficha] Sérpico Vandimion
Sérpico, num futuro qualquer, teve febre e resolveu escrever. Escrever memórias.
- Interlúdio (Pincel e pena):
- E há muito depois de ter continuado ─ depois de conhecer tantas pessoas e lugares, participar de batalhas e aventuras ─, Sérpico envelheceu... Metaforicamente, na verdade. Talvez essa palavra ─ envelhecer ─ tivesse outros significados no homem chamado Serpico Vandimion.
Mas o fato é que ele estava momentaneamente aposentado, vivendo um intervalo. Ainda poderia segurar uma espada e causar dano com ela e talvez até fosse capaz de envergar um arco longo e manter mira sem tremer (muito) os braços. Mas preferia não ter que fazer nada disso. Por ora, trocara as armas pelo pincel e pela pena.
Um, dois, três golpes com o pincel na tela e Sérpico olhava para a paisagem a fim de se orientar. Baixava os olhos novamente para sua arte e continuava a pincelar a vista que tinha de sua janela. Um campo feito de verde claro que ficava dourado quando o sol lhe fitava. Uma bela paisagem para se olhar pela janela. Uma bela paisagem para registrar numa tela. E Sérpico fazia isso de tempos em tempos, capturando a mesma imagem nas diferentes estações do ano.
Essa é sua história com o pincel. Com a pena, começou quando alguém lhe disse:
─ Escrever é pôr um dedo na garganta. Pode ser difícil, mas traz um alívio depois.
Então adquiriu papel, tinta preta e um encadernado de folhas em branco, prontas para compilar seus manuscritos. E trabalhou nisso por semanas. Primeiro escrevendo sobre coisas que gostava, depois trivialidades e por ultimo dando sua opinião sobre a política e a economia da Ilha, das atualidades e personalidades importantes. Pôs tudo para fora, mas não sentiu alivio algum depois. Talvez por isso ele tenha rasgado tudo e jogado no fogo.
─ Tem certeza que você pôs tudo pra fora? ─ perguntou a mesma pessoa de antes, quando Sérpico comentou que escrever não tinha sido um passa tempo tão promissor. Não estava nem um pouco aliviado, seja lá o que isso significava. A pessoa insistiu na pergunta: ─ Tem certeza que escreveu sobre tudo?
Sérpico não tinha certeza. E logo descobriu o que faltava: suas memórias. Sérpico não havia escrito suas memórias!
Voltou rapidamente para o seu quarto, acendeu o fogo na lareira e se sentou à mesa. À sua frente, abriu o encadernado (com algumas páginas sobrando), pegou a tinta preta (o pouco que sobrara) e apontou a pena.
E essa é sua história com a pena. De quando ele pôs o dedo na garganta.
E o que vomitou foi isso.
- Ano um:
- Eu estava doente. Ou ao menos acreditava estar. Acho que me curei quando fui apanhado pelos atlantis... mas isso deve ficar para outro manuscrito... Ou, quem sabe, nunca estive doente de verdade. Ou talvez ela ainda não se manifestou e logo menos devo começar a me contorcer de dor, assim como meus pais. Mas me sinto bem e é isso que importa. É, me sinto bem ─ ao menos fisicamente.
Não acho que alguém vá ler isso aqui, mas ao mesmo tempo não quero escrever um monte de coisas que me vier em mente sem nenhum freio e juízo. Então, é melhor eu imaginar que alguém vai ler ─ assim tento ser o mais direto possível, mesmo não tendo um roteiro do que escrever.
Então, meu caro leitor, eu achava que estava doente. E para ter uma cura, eu precisava de dinheiro. E lá foi o Sérpico atrás de um emprego rápido. Fui parar num dos Ranchos em Hirt, procurando o meu futuro contratante para um serviço de “entrega rápida”. Lembro vagamente das feições dele, e acho que se chamava Spyke. O trampo era entregar três cartas, cada uma num canto da Ilha.
Foi quando conheci melhor a Ilha ─ entenda bem, leitor, gosto de chamar Lodoss apenas de Ilha. Na época, com meus 18 verões, quase 19, tudo que eu conhecia era os arredores de Paramet. E graças às entregas eu pude visitar Calm e conferir o seu popular frio, passar rapidamente por Hilydrus (cidade grande; nunca gostei de muita gente no mesmo local. Entrei e sai sem deixar rastros) e Ruff, provavelmente o local mais significativo para mim. Naveguei até as Ilhas Gêmeas e conheci o marinheiro Kai. Claro, depois descobri que ele era mais que um marinheiro. Era membro de um conselho secreto da Ilha, tipo protetores do reino, saca? Spyke também. Mas isso também é história para outro manuscrito.
Aliás, minha tinta está acabando. Terei que resumir aquele primeiro ano da minha vida de aventuras.
Certa vez meu pai me contou que tribos do norte, nas Montanhas, faziam rituais de passagem ─ testes e provações que os jovens tinham de superar, para provar a maioridade, ser chamado de guerreiro e poder ter uma mulher. Bom, o meu ritual de passagem foi nas Ilhas Gêmeas ─ quando matei pela primeira vez. E isso de certo foi o maior marco daquele ano um.
Tempo depois de ter ido para lá pela primeira vez, voltei, dessa vez junto de recém-aliados, para encontrar Kai novamente. No caminho, encontrei piratas hostis. Um punhado deles, pois só há coragem naquele tipo quando estão em vantagem numérica. O primeiro que acertei (eu usava uma pistola; recuo potente, muita fumaça, pólvora manchando as mãos) estava de costas, lutando com Tenkai. Morreu instantes depois de sentir dor, sem jamais ver o que lhe atingira. Depois da batalha, eu cheguei perto dele para conferir meu primeiro inimigo derrotado.
O que vi foi uma massa inerte furada à bala e vazando vermelho. E daquelas feições eu me lembro bem. O seu rosto era uma mascara de terror; a boca aberta, distorcida, num tipo de grito sem som, os dentes à mostra, alguns negros, outros dourados; os olhos arregalados, como que descrentes. A imagem daquele pirata morto me acompanha até hoje. Nas minhas noites insones eu vejo muitas cenas, e em uma delas eu estou ao lado dele e seus olhos se viram na minha direção, como se dissessem “então foi você que me matou? E pelas costas!”, e sua boca distorcida parece sorrir pura ironia.
Bom, acho que os jovens das tribos jamais esquecem os seus rituais de passagem, não é mesmo? Se lembrar do pirata faz parte do que sou. Uma ou outra noite em claro não é nada demais. Todos passam por isso, por insônia, por confrontos com fantasmas do passado. Todos. Até aqueles que se sentem bem, como eu.
E a tinta acab
- Interlúdio (Tinta):
- Era inicio de noite quando Sérpico terminou de escrever por falta de tinta. Poderia continuar com a tinta azul mais escura que tinha (a que usava para pintar o céu de uma noite de verão), mas repeliu a ideia, pegou dinheiro na bolsa e saiu para comprar tinta preta.
Em sua mente ele decretara que deveria escrever tudo de preto e não fazer uma coisa qualquer, em diferentes cores. E com isso, montou Hietela ─ seu cavalo de tração ─ e trotou pelo caminho que já conhecia, que no fim chegaria à loja onde compraria tinta. A tal tinta preta, para então continuar escrevendo. Esse era o motivo da viagem. Apenas.
Pois Sérpico era mestre em enganar a si mesmo.
Encontrou, na verdade, um bom motivo para galopar e ver os arredores, naquela noite amena. Linda noite, por sinal.
E encontrou um bom motivo para voltar à loja que estava começando a gostar de frequentar...
─ Ela não está? ─ perguntou, quando chegou, falhando em não transmitir frustração.
─ Ela já foi ─ respondeu o dono do local; idoso, uma cabeça mais baixo que Sérpico, magro e de olhar ligeiro. Estava lançando um olhar ligeiro para Sérpico nesse exato momento: ─ Veio comprar alguma coisa ou veio procurar por ela?
As duas coisas. Mais a segunda do que a primeira. Mas:
─ Vim apenas comprar tinta. ─ Um mestre, lembra?
O senhor sumiu atrás do balcão, procurando o que Sérpico queria.
─ Um pote? ─ perguntou, lá de baixo.
─ Um pote.
─ Aqui. Você sabe quanto é.
Sérpico pagou e apanhou o pote. Girou nos calcanhares, de volta para Hietala. Enquanto montava, o senhor disse para suas costas:
─ Nem adianta voltar amanhã. Ela viajou. Me ouviu? Viajou! V-I-A-J-O-U. E vai demorar pra voltar. Me ouviu?
Sérpico acenou, afirmando que sim, ouviu. Não tinha de todo acreditado no senhor, e talvez voltasse amanhã sim. Afinal, as folhas do encadernado poderiam acabar nessa noite, de modo que ele precisaria de mais papel para os seus manuscritos. Retornaria amanhã.
Cavalgou à toda velocidade no caminho de volta, se lamentando.
Pois, quem sabe, se tivesse vindo mais rápido, teria sido atendido por ela.
- Ano dois:
- Acabo de resistir ao impulso de atirar tudo isso no fogo. É estranho como uma saída pra cavalgar e comprar tinta pode mudar o humor de uma pessoa... De repente perdi o ânimo de escrever, de fazer qualquer coisa. Mas, raios, estou totalmente sem sono! De modo que não queimei nada; resolvi sentar à mesa e molhar a pena na tinta nova. Vamos lá.
Não sei bem quando começa o ano dois. É porque não tenho ideia de quantos dias permaneci nas Gêmeas, naquela masmorra-cidade. E nem de quantos dias fiquei de coma depois da batalha final.
Rá. Épico, né? Esse negócio de “batalha final”. Coisa destinada às epopeias de grandes guerreiros em jornadas importantíssimas. Meu pai contava histórias que terminavam em “batalhas finais”; eram realmente muito boas. E ainda tenho algumas decoradas, de modo que sou a pessoa certa para entreter pirralhos cheios de imaginação. Eles adoram a parte da espada flamejante. “E com ela, Ægidius, o Bravo, derreteu os escudos mágicos da besta!”, e eles vibram, olhos arregalados, braço em riste, cada um segurando sua própria espada flamejante imaginária. As meninas gostam mais da parte que Ægidius usa a espada para derreter as correntes que prendiam Nichaela, a princesa de cabelos claros e pele alva, que se casa com o Bravo no final. Adoram ─ e pedem mais! Não se cansam de histórias! “Só mais uma, tio Sérpico. Só mais uma, por favor!”. E eu tenho de usar o teletransporte para sair do meio deles, se não ficaria minha vida inteira lá.
Contar histórias é algo divertido. Exceto numa ocasião: quando você está contando a sua história. Talvez por isso eu tenha falado poucas vezes daquele meu ano dois, daquela minha batalha final. A coisa toda já não é tão épica e perfumada quando é você que está lutando com a besta.
A minha epopeia envolvia velhos camaradas. Tenkai era o elfo; mestre da espada, com bons dizeres, porte que me lembrava gente nobre e habilidades que nunca compreendi completamente. Aldarion era o guerreiro; também mestre da espada, com conselhos de luta à qualquer hora e imune ao desanimo e medo. E Victor, que gosto de considerar como um druida; neutro, focado, usava facas e falava apenas quando tinha algo a dizer.
Um bom grupo. Eu ─ o camponês, recém-aprovado no ritual de passagem ─ podia ficar tranquilo estando num grupo desses.
Até entrarmos na masmorra. Pois sempre há uma masmorra nos contos épicos.
Foi depois do episódio com os piratas. Achamos um buraco no chão e presumimos que Kai ─ caro leitor, você ainda se lembra de Kai, né? ─ estava lá dentro. Acontece que um membro do Conselho nos deu essa dica. Perseu ─ era o nome do sujeito. Ele disse que os piratas tinham uma base subterrânea e que Kai tinha sido levado cativo. Sim, sim, leitor, uma confusão tamanha por um marinheiro. Sim, sim, geralmente as histórias de Ægidius são mais simples.
Então, depois de terminamos com os piratas da “entrada”, mergulhamos na masmorra.
Gelada ─ mas não tanto como Calm. No caminho bifurcado, nos dividimos: eu e Aldarion pra cá, Tenkai e Victor pra lá. Caminhada. Cheiro de podre: era gente morta ─ logo encontramos um corpo sem cabeça, as larvas festejando, as moscas num baile. Caminhada, agora com cuidado. Relevo oscilante: subimos depois de descer. Corredor serpente, com suas curvas malignas, nos fazendo prender o ar em cada dobra. Até que ficou reto, plano; daria até pra apostar corrida de carroça ali! Mas tinha uma criatura na linha de chegada. Tipo um urso, partes de lobo costuradas em outras partes de animais, espinhos, olhos vermelhos. Um bicho feio, que hoje sei reconhecer como quimera. Ela certamente queria nossas cabeças. Por isso houve luta; Aldarion no corporal, levantou o bicho, de modo que o atingi de longe, com um disparo. Mas o chão quebrou e homem e fera caíram no escuro. Gritei e não houve resposta, de modo que pensei ser o fim de Aldarion. Segui em frente.
E encontrei a cidade. Acredite, leitor. Há uma cidade embaixo das Gêmeas! Vai por mim. Não é aquela coisa toda “nossa, que cidade impressionante”, mas, meu amigo, a coisa é bem feita!
“Meu amigo”, eu escrevi, pois, se você continua lendo isso, já é um amigo(a) meu. Venha me ver qualquer dia. Tenho café, romãs, cebolas fritas e sei contar algumas histórias.
Voltando. Eu estava no ponto mais alto da cidade. Desci, por meio de pontes velhas. No caminho, driblei um draconiano, evitando um confronto direto. Ah, que momento de adrenalina foi aquele! Estou até suando, só de lembrar. Mais à frente, já dentro de uma fortaleza, fui cercado por quatro daqueles inimigos. Quatro! Pega essa Ægidius!
O grupo se reencontrou ─ menos Victor, que tinha sido levado não sei pra onde. Jamais voltei a vê-lo desde então.
Eu tinha um molho de chaves (furtado dos draconianos) e fui testando as portas que surgiam no caminho. Numa dessas, encontramos armas estocadas. Não sei explicar, mas algo de sobrenatural me atraiu para um arco. Um tipo de atração que não se nega. Me armei com ele, ao passo que Aldarion e Tenkai montaram seus próprios arsenais.
Pois estávamos próximos da batalha final.
E havia magia no ar. Algo realmente ruim, uma sensação, que prefiro não lembrar muito. O fato é que aqueles piratas, os seres daquela cidade e um mentor sinistro que íamos encontrar, trabalhavam juntos numa obra de feitiçaria. Algo que poderia abrasar a Ilha ao esquecimento.
E éramos apenas três.
Mas antes da batalha final, um aperitivo: um minotauro, em meio os túneis complexos. Testei o arco pela primeira vez, e tudo que consegui foi fazer cócegas no desgraçado, minhas flechas eram nada mais que picadas. Foi uma luta dura; o bicho foi castigado, espada daqui e de lá em seu couro, mas ele não morria ao passo que nós já estávamos pedindo água com alguns minutos de peleja. Quase morri naquele encontro. Pois aquele era um minotauro especial: ele disparava bolas de fogo! Uma foi endereçada à mim, e quando me pegou eu vi a luz no fim da masmorra, se é que me entende. E o mais curioso: em meio a explosão de fogo que me acertou, o arco permanecera intacto! Foi quando eu comecei a suspeitar que ele era especial. Mágico.
Minha própria espada flamejante.
Despertada na batalha final, contra o Capitão Mormont ─ a besta dessa epopeia. Ele não chegava a ser tão mal assim, até nos recebeu bem; mas ele tinha Kai preso e queria dominar a Ilha, então não tinha papo ─ haveria luta. O campo de batalha era o seu próprio navio, ancorado num porto oculto, provavelmente uma pequena ilha oca, próximo a Ruff. Da parte de trás do navio, uma nuvem subia ao céu, impregnando o mundo com seu aspecto doentio. E o pior, de onde a nuvem era gerada, depois de me aproximar, eu pude ver Kai inconsciente e um estranho sujeito enrolado em ataduras ao seu lado. De certo uma entidade fazendo sua magia negra, gerando toda aquela fumaça a partir de Kai.
Bom, leitor, amigão ou amigona, você já sabe que uma das cenas que me acompanha é o pirata morto. Pois bem, outra cena é esse cara, o das ataduras. Mas na cena, eu vejo meus pais no lugar de Kai, e o homem parece sorrir por baixo dos trapos. Talvez por isso eu prefira não contar essa história, para não lembrar dele. Não dar esse crédito ao maldito.
E em um ponto da luta ─ quando só há desespero e incertezas, quando você range os dentes e arrisca tudo num movimento ─, uma luz veio até mim. Não me lembro de onde, mas ela desceu sob meu arco, o tornou quente e houve uma comunicação naquele momento. Eu soube, de repente, que tinha de disparar. Foi o momento em que minha “espada flamejante” despertou: uma flecha de energia surgiu para que eu a jogasse contra um alvo. E foi o que fiz. Um disparo mortal. Tanto para o feiticeiro, quanto para mim ─ pois o coice que eu recebi foi pior do que a bola de fogo de outrora: me lançou longe de modo que não vi mais nada. Apaguei. E quando acordei estava tudo terminado.
Foi tenso. Uma extensão do meu ritual de passagem. Cada progresso me levava à um conflito maior que o anterior. Eu me vi morto muitas vezes. Mas não fui reclamado. Sobrevivi. Sem toda aquela jornada, eu jamais chegaria onde cheguei. Não que ficar sentado escrevendo memórias seja algo super incrível. Mas você me entendeu. Aquilo tudo me tornou forte.
Infelizmente, não pude ver com os meus próprios olhos o dano da minha arma nas defesas do inimigo. Não vi o final. Fui apenas usado por aquela luz, por aquele arco. E, depois, soube que Mormont escapara. Talvez por isso eu não me glorie tanto naqueles eventos.
Não havia uma Nichaela na minha história, mas houve recompensas. Sou grato ainda hoje a muitas delas. Bem, a Ilha ainda está aqui, não é mesmo? Isso faz com que a luta tenha valido à pena.
- Interlúdio (Terremotos, incêndios e dilúvios):
- Sérpico fechou o encadernado e se levantou da cadeira. Foi até a janela e conferiu que a lua estava em seu ponto mais alto. Recuou até a lareira e apagou o fogo. Tirou a roupa e se deitou na cama. Puxou as cobertas até o queixo e ficou pensando que não dormiria naquela noite, pois não parava de reviver tudo que havia escrito.
Quando piscou era de manhã... e havia um terremoto e o seu nome no ar.
Sem sonhos, sem nada. Um sono tão natural e pesado que se o próprio capitão Mormont entrasse pela porta quebrando tudo Sérpico continuaria roncando pacificamente. Até ficaria mais lá, dormindo até o meio do dia, se não fosse aquele terremoto. E o seu nome. No ar.
─ Sérpico! ─ Era o seu nome, flutuando logo acima de sua cabeça ─ Ei, Sérpico. ─ o terremoto começou fraco, mas agora balançava Sérpico com violência. ─ Acorda. Acorda!
O terremoto era na verdade um sujeito grande chamado Boolerius, que pegou Sérpico pelos ombros e o chacoalhou para que este acordasse.
─ Mas que merda Boo! Eu estava dormindo!
─ Pensei que estava morto. ─ Boolerius era um sujeito simplório e tranquilo, apesar do tamanho de minotauro e a voz de trovoada. Naquela manhã, estava com preocupação estampada na face ─ Geralmente você acorda cedo... Te chamei da janela e não ouvi resposta. Então fiquei preocupado e entrei... Desculpa.
─ Tudo bem. Deixa pra lá. ─ Mas mesmo tranquilizando o homem, um bocado de preocupação ainda estava lá. ─ Por que você me chamou Boo? O que há?
O homem hesitou. Se afastou para que Sérpico pudesse levantar e removeu seu chapéu da cabeça careca, o qual ficou amassando com as grandes mãos.
─ É o Dogen. Ele não está bem.
Sérpico bufou e coçou a barba.
─ Incêndios de novo?
─ Sim ─ respondeu Boolerius.
─ Qual o motivo dessa vez?
─ Não cheguei perto para perguntar.
─ Tá. Já irei até lá.
Boo fez uma mensura de agradecimento e se mandou, não mais preocupado. Sérpico se vestiu de qualquer jeito e saiu lá fora. Montou Hietela e cavalgou à leste dali. De longe viu uma fumaça e cruzou com um casal de agricultores.
─ Ele está descontrolado, Sérpico! ─ era o homem.
─ Você deveria estar armado! ─ era a mulher.
─ Esta tudo bem, não é nada demais ─ disse Sérpico, passando por eles. ─ Dogen não faria mal a ninguém. É apenas um mal entendido.
Quando chegou naquelas terras, viu Dogen sentado de costas para uma árvore. Era um sujeito de cabelos longos, bigodes, costeletas, vestido apenas de calças folgadas. O fogo comia a plantação de milho à alguns metros dali. Ao lado de Dogen, duas garrafas de bebida. Ele emborcava a terceira enquanto Sérpico se aproximava.
─ Vá embora! ─ esbravejou, e de sua boca subiu uma grossa língua de fogo que não atingiu Sérpico, mas fez Hietala querer cavalgar pra longe. Sérpico conseguiu ficar na sela, mas não conseguiria conversar com Dogen enquanto este tomasse mais álcool. Ele realmente ficava com as palavras inflamadas quando estava bêbado.
─ Que tal você parar de beber e me contar o que aconteceu?
Dogen se levantou e disse:
─ Que tal você queimar e sair da minha frente?
Uma nova chama foi disparada de sua boca quando ele falou, e essa sem dúvida atingiria Sérpico e Hietela. Mas Dogen piscou, tentando se manter de pé, não vendo mais Sérpico e sua montaria onde estavam segundos atrás.
A voz de Sérpico veio de trás.
─ Eu realmente não quero queimar. Apenas conversar.
Dogen se virou.
─ Quer conversar o que? Não tem o que conversar. ─ E foi levantando a garrafa até a boca, pra inflamar um pouco mais as coisas, mas de repente a garrafa não estava mais em sua mão ─ Droga Sérpico, sua bicha loira teleportadora! Me dê isso!
Sérpico tinha a garrafa nas mãos. A jogou longe.
─ Ei, acha que estou aqui por que gosto de você? Poderia estar dormindo nesse momento, mas estou aqui porque você está queimando as coisas. Nossas coisas! E você, Dogen, é a porra do líder aqui!
Dogen não disse nada. Apenas perdeu o equilíbrio e caiu sentado na grama.
─ Que bom que você dorme. Por isso que está sempre tão bem, né Sérpy? É porque dorme toda a noite.
─ Por que está causando incêndios? ─ Sérpico desmontou e deixou Hietala livre, que caminhou cautelosamente de volta pra casa.
─ Porque não sei fazer dilúvios ─ e ele sorriu. Quando viu que Sérpico não retribuiu, falou sério: ─ É a Linna. Ela ainda não esqueceu! Acredita nisso? Ela está comigo a cinco anos! E está grávida! Grávida! E ainda não esqueceu o merda do Inmam!
Quando Sérpico perguntou como ele sabia, Dogen tirou um colar do bolso.
─ Era dele! Estava guardado em casa, num baú dela. Por todo esse tempo, desde que ele morreu e eu a salvei! Se eu não estivesse lá, Sérpy, se eu não estivesse... Mas eu estava, e a trouxe sã e salva! No entanto é dele que ela se lembra.
Sérpico queria estar em qualquer outro lugar, longe daquele drama familiar. Mas Dogen era o chefe, e se mais agricultores ou mesmo algum oficial da lei o pegasse daquele jeito, causando incêndios por ai, ele seria levado. Sérpico não podia deixar.
─ Vamos Dogen. Você precisa sair dessa primeiro. Depois iremos discutir isso, com calma.
Sérpico foi até ele o ajudou a se levantar. No momento seguinte estavam diante de um lago e Sérpico empurrou Dogen. Este caiu desesperado, jogando água para todo lado. Sérpico foi até ele e o empurrou uma segunda vez quando Dogen começava a levantar. Depois Sérpico o puxou pelo braço e no momento seguinte estavam diante de alguns varais de roupas estendidas. Sérpico pegou um trapo branco e jogou para Dogen.
─ Se seca ─ disse. E depois puxou uma camisa. ─ E se veste.
Com os mergulhos e os súbitos teletransportes, Dogen já estava sóbrio. Depois, ambos reapareceram na morada de Sérpico.
─ Senta ai. Vou buscar algo para você tomar e dar um jeito naquele incêndio. Se alguém chamar, não atenda.
Tempo. Quando voltou, com uma jarra de café, viu Dogen lendo seus manuscritos.
─ Então você não dorme assim tão bem, hein Sérpy.
Sérpico serviu café e arrastou outra cadeira pra si. Se sentou, tentando disfarçar a irritação.
─ Quanto você já leu? ─ perguntou.
─ Tem poucas páginas aqui. No tempo que você ficou fora deu pra ler tudo. ─ Dogen também se serviu, momentaneamente esquecido de que instantes antes estava queimando as plantações e que tinha uma briga pra resolver com sua mulher. Olhou para Sérpico ─ Por que nunca contou que salvou Lodoss desse tal capitão Mormont?
Sérpico deu de ombros, relaxando um pouco. Oras, ele escrevia como se houvesse alguém lendo, então não tinha porque ficar nervoso com a intromissão de Dogen ─ seu primeiro leitor.
─ Quer dizer ─ disse Dogen ─, isso tudo realmente aconteceu?
─ Sim.
─ E o que vem depois?
─ Eu vou atrás de uma cura. ─ Sérpico puxou os manuscritos para si.
─ E quando você vai escrever mais? Por que não agora, hein? Estamos aqui sem fazer nada.
─ Não dá. Não com você aqui. Escrever é um ato solitário.
─ Não seja por isso. ─ Dogen se levantou, ameaçando ir embora.
─ Não posso deixar você ir. Pode ser que queime os trigos do sul e isso eu não tenho como encobrir. Falei para o Boo abafar qualquer boato seu e ver se tem algum oficial da lei lhe procurando. Até que ele volte com a resposta, você fica aqui, fora das vistas.
─ Então ─ ele disse, se sentando de novo e empurrando a tinta e a pena para Sérpico ─, é só fingir que não estou aqui.
- Ano três:
- Eu falava das recompensas. Pois bem: eu estava com a moral elevada, tinha um arco mágico, um colar que me reconhecia como membro do Conselho e ouro, muito ouro. Sério. Eu poderia comprar a imortalidade com todas aquelas moedas douradas pesando no meu bolso. E sobraria! E com a sobra eu poderia recuperar a fazenda do meu pai.
Mas nada disso me ocorreu na época. Acontece que eu finalmente tinha o dinheiro que fui buscar no início de todas as coisas, quando sai de casa e comecei um trabalho, naquele longínquo ano um. Quando eu imaginava estar doente. Ainda se lembra disso, caro leitor? Pois é, eu me lembrava, e fui resolver essa ponta solta em Calm, onde acreditava achar um curandeiro, feiticeiro, ou qualquer outro sujeito que me vendesse seus serviços.
Não demorou muito para encontrar um velho curandeiro ─ ao menos ele se dizia curandeiro, eu tenho minhas dúvidas. Pois, que curandeiro é esse sem os remédios? Explico: ele me mandou atrás dos ingredientes para alguma poção que iria me curar (ou descobrir se eu estava doente... nunca soube, na verdade). Coisas variadas, nem queira saber. Uma planta encontrada no norte, outra somente no oeste, outra apenas no oceano. A história estava se repetindo: Sérpico Vandimion viajando por vários pontos da Ilha, não para entregar cartas, mas para colher ingredientes.
E o que foi que fiz? Fui buscar os ingredientes. Comecei indo atrás de um tal de cogumelo estrela, lá em Ruff, num ponto do...
[/font]
[/color][─ Você não pode ficar sentado? ─ disse Sérpico.[color=#000000]
─ Desculpa. Só estou curioso. ─ Dogen parecia uma criança, ao lado de Sérpico, espiando o que este rabiscava. Era o tipo de criança que Sérpico odeia. A criança crescida.
─ Não vou conseguir escrever com você respirando no meu ouvido!
─ Foi mal, foi mal.]
...oceano. O cogumelo ficava submerso, tipo algas. Pensando agora, não sei por que aceitei aquela estupidez. Aquilo era mais desafiador do que achar cabelo em ovo. Mas é estranho como não pensamos direito quando somos jovens. Apenas fazemos as coisas, sempre ativos. É. Eu estava com a moral elevada. Tinha um arco mágico e tinha sobrevivido à uma cidade subterrânea. Ora, mergulhar num oceano não era nada, perto de quem eu tinha me tornado! Eu devo ter pensado algo assim na época. A moral elevada à altura dos olhos, me cegando o discernimento. Ah, a juventude.
Um pescador gente boa me levou até maré alta, com o seu barco pequeno. Me explicou mais ou menos como achar o cogumelo. Me amarrou numa corda, para que eu voltasse facilmente para a superfície e até me deu uma máscara de ar, de modo que eu poderia ficar submerso por mais tempo. Eu lhe confiei minhas roupas, armas e riqueza e mergulhei com o arco e uma única flecha. Achei o sujeito muito simples e honesto ─ ele não me passaria a perna enquanto estivesse procurando o cogumelo. Disse que esperaria por mim e acreditei na verdade que os seus olhos transmitiam. E se o fizesse, se me enganasse, indo embora com minha riqueza, eu o perseguiria.
Então mergulhei despreocupado.
E jamais voltei a ver o pescador. Roupas, armas e riqueza idem.
Mas não foi ele quem fora embora, remando seu barco de volta para a praia assim que mergulhei. Não, o homem tinha palavra. Aposto que ficou lá por um tempo estendido me esperando.
Fui eu. Eu que não voltei pra cima...
O cogumelo era mais difícil de encontrar do que imaginei. Então algo mítico aconteceu ali, talvez eu tinha entrado numa zona proibida. De repente eu não ouvia mais os sons do oceano. As minhas braçadas, o oxigênio saindo da máscara de ar, os peixes a nadar. Sem som. Tudo que me restara fora o meu coração: tum-dum, tum-dum, tum-dum. Ritmado, perfeito para acompanhar um alaúde e uma harpa.
Não, eu não pensava em música na hora. Isso é um devaneio meu agora. Lá, tudo que eu conseguia pensar era... quem cortou a corda?!
A corda! A corda que me ligava ao barco do pescador. Rompida! Frouxa, na minha cintura.
Tum-dum, tum-dum.
E o que era aquela sensação de estar sendo vigiado? E aquilo ali... foi um vulto... um tubarão?
Tum-dumtumdumtumdum. Adeus ritmo, isso agora é um solo frenético. E junto deste batuque endoidado, tinha o chiado de garganta de quem está ficando sem ar.
Sim! Um vulto!
Talvez fosse minha moral, fugindo. Mas não. Era algo hostil. Algo que me acertou com força, cessou o solo frenético e apagou todas as luzes.
- Interlúdio (Praga Subterrânea):
- Bateram na porta e Sérpico foi ver quem era, deixando os manuscritos com Dogen. Era Boolerius. Sérpico levantou as sobrancelhas, num questionamento telepático.
─ Nada ─ respondeu Boo ─, não ouvi nada sobre oficiais. Acho que Dogen não foi assim tão assustador. Ele já está sóbrio?
Sérpico fez que sim. Olhou para dentro e viu Dogen lendo e bebendo mais café.
─ Ele está bem ─ disse, depois olhou novamente para Boo. Ele transparecia preocupação com a mesma facilidade com que suava na testa. Sérpico quis saber por quê: ─ E o que mais?
─ Problemas no milharal. ─ Boo tirou o chapéu da cabeça e sua testa enrugou. ─ É uma praga subterrânea. Esta acabando com tudo. Fedra e o Bexiga-Vazia estão tentando capturar o bicho. Pediram pra te chamar.
Sérpico voltou pra dentro, disse para Dogen não sair de lá. Chamou Boo e disse para ficar de olho no incendiário alcoólatra. Estava vestido com roupas aleatórias desde manhã, quando fora atrás de Dogen. Então, dessa vez se vestiu apropriadamente, resgatando roupas fortes e flexíveis de um grande baú guardado num cômodo pequeno. No processo de seleção de inventário ele viu uma antiga espada no meio das roupas. Tocou seu cabo, lembrando o passado. A cinta estava lá, não corroída pelo tempo, de modo que ele poderia cingir-se com ela e sentir o peso da arma novamente, ao lado da cintura. Seria bom. Seria bom?
Boo chamou e Sérpico acordou. Fechou o baú, deixando o passado lá dentro.
─ É que eles estão com pressa. ─ justificou o simplório, já meio que se desculpando por cobrar Sérpico.
─ Já vou. ─ Sérpico respondeu, sua voz ecoando. No instante seguinte já estava no milharal. ─ O que há aqui?
Foi Fedra, uma mulher dura feito ferro, quem respondeu:
─ É um daqueles tatus, sabe? Rápido, espinhos e um peido mais fedido que o próprio Bexiga-Vazia.
Bexiga-Vazia estava mais a frente, com um cajado, cutucando a terra, abrindo espaço entre o canavial de milho. Estava sangrando num braço. Sérpico acenou para o ferimento. Questões telepáticas, novamente. Bexiga-Vazia explicou:
─ Eu peguei ele, Sérpy. Mas o sacana me arranhou com seus cabelos espetados.
─ Você deve pegá-lo pela cauda. ─ Sérpico se meteu dentro do milharal, olhando para os lados. ─ Assim ele não vai conseguir soltar o odor ou usar os espinhos.
─ Por isso te chamamos ─ a voz de Fedra, vinda de atrás ─ Só você consegue pegá-lo pela cauda. Com esse seu lance de sumiraparecer.
Bexiga-Vazia riu. Mas era uma risada tão seca e rouca que qualquer um poderia imaginar ser uma tosse. Súbito, todos ouviram um som soprado, como se alguém tivesse apertado uma almofada com ar dentro. Sérpico e Fedra pensaram que era o tatu, soltando o seu odor. Então estava perto!
Mas aí Bexiga-Vazia se desculpou.
─ Perdão. Fui eu. Não ando bem das coisas.
Tempo. E já era meio dia quando Sérpico finalmente avistou o animal e o apanhou pela cauda antes que ele se enrolasse e entrasse no solo.
─ Estripa ele. ─ Disse Fedra, com um sorriso de gengiva demais e dentes de menos. ─ Ele acabou com um terço dessas plantações. Estripa o maldito.
─ Não ─ disse Sérpico, cansado. ─ Sem mortes.
Daí Sérpico sumiu com o animal. Reapareceu em outro ambiente, longe de sua região. E ali soltou o tatu selvagem. O trabalho estava feito. Voltou...
... e encontrou Boo falando alto e rápido demais.
─ Levaram ele Sérpico! Levaram o Dogen!
Oficiais da lei. No fim, estavam atrás de Dogen e o farejaram até a morada de Sérpico. Ele seria levado até o suserano da região, pra responder por seus crimes. E se não houvesse testemunhas a seu favor, o julgamento penderia para uma sentença de culpado. De modo que Dogen não seria mais o líder. Sérpico sabia dessas coisas, por isso bufou e coçou a barba, um tanto decepcionado com a vida. Foi até a mesa e começou a reunir a tinta, a pena e o manuscrito. Pegou uma capa. Pegou dinheiro. Depois se virou para Boo.
─ Apronte uma carroça livre. Dois cavalos apenas.
Pois iriam até o suserano, senhor de toda aquela região.
- Ano Quatro:
- Indefinido. Agora eu preciso terminar de jogar algumas aventuras ai, pra ter o que escrever aqui depois.
Última edição por Sérpico em Qua Fev 17, 2016 8:18 pm, editado 15 vez(es) (Motivo da edição : "Interlúdio (Praga Subterrânea)" adicionado)
_________________
Sérpico Vandimion
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Habilidades
L$: ─
Atributos: Força: C (8), Energia: C (8), Agilidade: C (8), Destreza: C (8), Vigor: C (8)
Senso de direção: sempre sabe para onde é o norte, e sempre sabe voltar por qualquer caminho que tenha feito.
Senso de distância: pode julgar distâncias exata e automaticamente.
Sentido temporal: sempre sabe que horas são, e pode cronometrar eventos como se tivesse um relógio exato.
Itens: Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho
Itens (UAOM): Cinto com (8) adagas (nível 1), Espada curta (nível 1), Faca (nível 1), Sobretudo de couro rígido (nível 1), Amuleto do Conselho, Berrante, Poção de cura menor.
Sérpico- Mensagens : 202
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 14
Raça: Humano
Tópicos semelhantes
» [H.E.] Sérpico Vandimion
» Avaliação Final NT Sérpico
» [Clássica - Sérpico] Chuva Escarlate
» [Ficha] Zero
» [Encerrado] Sérpico, Skazka e Laser Beetle
» Avaliação Final NT Sérpico
» [Clássica - Sérpico] Chuva Escarlate
» [Ficha] Zero
» [Encerrado] Sérpico, Skazka e Laser Beetle
Lodoss RPG :: Lodoss RPG :: :: Fichas :: :: Fichas da Equipe :: :: Fichas Ativas
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|