>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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[Ficha] Sabrina Lima
2 participantes
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[Ficha] Sabrina Lima
Nome: Sabrina Lima | Alice Scarlet
Idade: 22
Sexo: Feminino
Altura: 1.63
Raça: Humana
Moedas de Ouro: 1975
Terra Natal: Vila Solstício - Takaras.
Nível: 18
Exp: 17.150/18.000
Idade: 22
Sexo: Feminino
Altura: 1.63
Raça: Humana
Moedas de Ouro: 1975
Terra Natal: Vila Solstício - Takaras.
Nível: 18
Exp: 17.150/18.000
Aparência: Sabrina é uma mulher jovem, sua bela aparência transmite uma aura de inocência e pureza aquém de sua personalidade quase corrompida. Seu rosto possui os traços de sua mãe, nariz discreto e levemente arrebitado, queixo arredondado, e lábios carnudos e vermelhos como sangue, contrastando perfeitamente com seus olhos verdes esmeralda. Seus cabelos são levemente ondulados e escuros, costumam ficar soltos e atingem a altura do busto da jovem, possui a pele bem clara, por não gostar de se expor demais ao sol. Sabrina também é dotada de um corpo curvilíneo e sensual, seu busto e cintura são um pouco acima da media, e seu corpo, apesar de não ser forte, mantém-se na medida certa para uma mulher de sua idade e altura, favorecendo ainda mais seu lado sedutor. Costuma vestir-se com roupas simples e escuras, de preferencia curtas e que mostrem seu corpo, seu andar provocante e sua aparência de menininha inocente fazem parte de seu arsenal de persuasão.
Personalidade:
Sabrina: É a “personalidade” que predomina no corpo, e também a consciência verdadeira de Sabrina. Costumava ser uma jovem inocente, porem confusa, sua mente era um embaraço de memórias e sentimentos passados e despedaçados. Tudo isto, somado a influencia de Alice, aos poucos tornaram Sabrina o que ela é hoje. Atualmente ela é uma mulher fria, calculista e de poucos amigos, demora bastante para confiar em alguém, mas costuma honrar as alianças que faz com terceiros.
Cínica e dissimulada, ela adora fazer uma cena, fingir-se de boa e enganar as pessoas, principalmente quando isto envolve algum beneficio a si mesma ou a algum de seus aliados. Sua personalidade vem se tornando cada vez mais sombria, e a jovem que antes sentia medo, agora gosta de impor medo. Sabrina não hesita em cometer atos maldosos para conseguir o que precisa, a não ser que chegue ao extremo de ter que matar alguém, algo que apesar de não achar mais tão incomum, ela ainda é incapaz de fazer sem a influencia direta de Alice sobre seu corpo.
Alice: A segunda personalidade de Sabrina e também a mais perigosa. Alice na verdade é o espírito de uma bruxa ancestral, que se alojou na mente da jovem quando esta ainda era pequena, com o intuito de fazê-la sua aprendiz. No processo, Alice acabou por salvar a vida de Sabrina indiretamente, mas não pense que ela é uma pessoa de boa índole somente por este ato.
Tudo que Alice faz possui um interesse por trás, e seus métodos são extremamente cruéis e sombrios. A verdade é que a bruxa é uma assassina sem dó, não sente o menor remorso em matar se for necessário, e às vezes até quando não é. Mas apesar disso, ela não é um monstro totalmente sem sentimentos, possuindo ainda alguns traços de compaixão e fidelidade, os quais compartilha com Sabrina e seus aliados, mesmo nos momentos em que sua natureza assassina aflora. Alice é também um poço de Sabedoria no quesito de rituais de magia, e como uma bruxa experiente, ensina tudo o que se sabe à sua aprendiz, e aproveita para ensinar a jovem a lidar com seus poderes ocultos.
Personalidade:
Sabrina: É a “personalidade” que predomina no corpo, e também a consciência verdadeira de Sabrina. Costumava ser uma jovem inocente, porem confusa, sua mente era um embaraço de memórias e sentimentos passados e despedaçados. Tudo isto, somado a influencia de Alice, aos poucos tornaram Sabrina o que ela é hoje. Atualmente ela é uma mulher fria, calculista e de poucos amigos, demora bastante para confiar em alguém, mas costuma honrar as alianças que faz com terceiros.
Cínica e dissimulada, ela adora fazer uma cena, fingir-se de boa e enganar as pessoas, principalmente quando isto envolve algum beneficio a si mesma ou a algum de seus aliados. Sua personalidade vem se tornando cada vez mais sombria, e a jovem que antes sentia medo, agora gosta de impor medo. Sabrina não hesita em cometer atos maldosos para conseguir o que precisa, a não ser que chegue ao extremo de ter que matar alguém, algo que apesar de não achar mais tão incomum, ela ainda é incapaz de fazer sem a influencia direta de Alice sobre seu corpo.
Alice: A segunda personalidade de Sabrina e também a mais perigosa. Alice na verdade é o espírito de uma bruxa ancestral, que se alojou na mente da jovem quando esta ainda era pequena, com o intuito de fazê-la sua aprendiz. No processo, Alice acabou por salvar a vida de Sabrina indiretamente, mas não pense que ela é uma pessoa de boa índole somente por este ato.
Tudo que Alice faz possui um interesse por trás, e seus métodos são extremamente cruéis e sombrios. A verdade é que a bruxa é uma assassina sem dó, não sente o menor remorso em matar se for necessário, e às vezes até quando não é. Mas apesar disso, ela não é um monstro totalmente sem sentimentos, possuindo ainda alguns traços de compaixão e fidelidade, os quais compartilha com Sabrina e seus aliados, mesmo nos momentos em que sua natureza assassina aflora. Alice é também um poço de Sabedoria no quesito de rituais de magia, e como uma bruxa experiente, ensina tudo o que se sabe à sua aprendiz, e aproveita para ensinar a jovem a lidar com seus poderes ocultos.
História:
- Spoiler:
- Sabrina Lima, A Ilusionista.
O Passado sombrio.
Minha historia se resume a um amontoado de fatos e momentos que eu desejaria não ter vivido, lembranças às quais eu daria tudo, inclusive minha própria vida, para esquecer. Tudo começou quando eu era apenas uma criança, eu morava com meus pais e minha irmã mais nova na Vila Solstício, em Takaras. Nós éramos uma família comum da época, ou pelo menos era assim que meus pais queriam que fôssemos, pois de comuns eles não tinham nada. Lara e Johan estavam envolvidos desde antes de meu nascimento com uma Seita oculta, um grupo de magos e sacerdotes das trevas que cultuavam demônios em busca de poder e prestígio.
Na época eu não fazia ideia da existência dessa Seita, pois uma das premissas para se fazer parte daquele grupo, era que ninguém, nem mesmo familiares, deveriam saber quem eram e o que faziam. Mas eles eram imprudentes nesse quesito, principalmente quando se tratava de mim e de minha irmã, eles jamais disseram diretamente quem eram e o que faziam, mas era possível perceber por trás de seus atos toda a maldade que rondava suas almas. Com o tempo isso foi ficando cada vez mais evidente, e eu passei a observa-los em busca de respostas para este mistério. O resultado disso foi que eles passaram e me tratar de forma mais fria e cruel do que antes, chegando ao ponto de eu me sentir não mais como filha daqueles dois monstros. Dia após dia a rotina de maus-tratos seguia, e as coisas ficavam cada vez piores em nossa casa. Mais ou menos um ano depois de ter começado a vigia-los, seu comportamento passou a mudar, e pouco a pouco coisas estranhas passaram a acontecer em nosso lar. A primeira mudança foi em relação a mim e Sophia, passamos a não sair mais de casa e na maior parte do tempo, éramos obrigadas a ficar confinadas em nosso quarto sabe-se lá por que motivo. Durante a noite, nossos pais ficavam fora e voltavam apenas de madrugada, quando nós estávamos dormindo, mas depois de certo tempo, passei a perceber isso também.
A segunda mudança, e talvez a pior delas, foi quando minha irmã misteriosamente adoeceu. Em questão de semanas, Sophia passou de uma menina saudável e cheia de vida, para um estado de quase morte inexplicável, o qual nem mesmo os sacerdotes do tempo de Janiya podiam explicar. Meus pais passaram a agir de forma ainda mais suspeita após a descoberta da doença de Sophia, era como se estivessem preocupados com algo, mas não com a vida dela, e sim se alguém descobriria o que realmente estava acontecendo. A partir deste dia passei a ficar acordada todas as noites o máximo que podia para poder vigia-los e também tomar conta de Sophia, e foi numa dessas noites, quando estava no quarto deitada ao lado do leito de minha irmã, que ouvi o barulho da porta da frente. Imediatamente eu me levantei e fui até a porta do quarto para ouvir, mas só o que eu escutava eram sussurros incompreensíveis. A única coisa que consegui distinguir é que haviam três pessoas na casa, mas não fazia ideia de quem poderiam ser. Assustada, voltei até a cama, cobri minha irmã e me escondi debaixo da cama, observando pela fresta da porta a movimentação. Algum tempo depois os indivíduos entraram no quarto, os três juntos, mas só o que pude ver foram suas canelas e as capas longas que eles vestiam. Eles pararam ao pé da cama, e foi aí que meu coração pareceu parar por um instante. “Será que sabem que estou aqui? O que eles querem? O que vão fazer comigo e Sophia?” Ouvi alguns estalos na cama e em seguida eles começaram a se afastar, mas para meu desespero, no colo de um deles estava minha irmã desacordada.
De imediato entrei em pânico, e depois de eles terem se afastado, comecei com uma crise de choro que parecia não ter fim. Eu não podia deixar aquilo acontecer, não queria perder minha irmã, mas como impedir? Eu era apenas uma garotinha. Não havia como protege-la de tudo, não havia sequer como eu me proteger! Fiquei estática ali durante horas chorando até que no meio da madrugada uma nova movimentação. Desta vez eles foram menos sutis, mas eu logo identifiquei suas vozes quando entraram no quarto chamando por mim. Eram Johan e Lara, os dois estavam vestidos com roupas escuras e Lara carregava uma vela em sua mão esquerda, mas a voz dela estava diferente, estava mais embargada, era como se algo tivesse acontecido. E realmente, como poderiam não ter dado falta de Sophia? O que estaria acontecendo? No dia seguinte eu acordei ainda em meu esconderijo, era manhã quase meio dia, pois meu cansaço me impedira de acordar mais cedo. Me levantei e saí da cama, olhei em volta, descrente que tudo aquilo que ocorrera durante a madrugada havia realmente acontecido, mas quando olhei para a cama tive uma surpresa, Sophia estava lá, adormecida, e melhor ainda, parecia um pouco mais viva, como se sua doença estivesse amenizando. Eu fiquei incrédula, estupefata em frente a ela, quando Lara entrou e me viu ali parada. - Sabrina?! Onde esteve? O que está fazendo? – Ela falou no tom autoritário de costume, mas me limitei apenas a virar meu rosto e fita-la com uma expressão de duvida e surpresa. – Vamos, saia daí! Não incomode sua irmã, não quero mais vê-la nesse quarto! – E quando ela falava que não queria mais me ver naquele quarto, ela falava sério. Daquele dia em diante, passei a dormir no sótão da casa, onde uma cama improvisada com cobertores e peles era meu único conforto, mas o pior de tudo era ter sido proibida de sequer ver minha irmã.
Os dias passaram e comecei a visita-la escondida durante a madrugada, sempre que meus pais saíam, eu descia do sótão e ficava ao lado de Sophia por pelo menos uma hora, e antes que eles retornassem, eu voltava para meu confinamento. Um mês se passou nessa nova rotina, e o pesadelo de semanas atrás tornou a acontecer. Uma madrugada enquanto estava cuidando de minha irmã, a casa fora invadida novamente, e da mesma forma como fizera antes, me escondi embaixo da cama e apenas observei enquanto tudo acontecia. Os indivíduos vieram até o quarto dela, pararam a frente da cama e a levaram, igual àquela noite, mas dessa vez eu estava preparada para aquilo, e eu faria o que fosse necessário para descobrir o que estava acontecendo naquela casa, custe o que custasse.
O massacre.
Aquela noite, eu estava decidida a tomar uma atitude, estava disposta a me arriscar pelo bem da única pessoa a quem eu amava naquele mundo. Eu não tinha outros familiares, não tinha amigos e meus pais me tratavam como um lixo, eu não deixaria que levassem a ultima coisa importante na minha vida para longe de mim. Quando eles saíram do quarto eu deixei meu esconderijo e comecei a segui-los, andando pelas ruas sozinha, guiada apenas pelas luzes das velas que eles carregavam, vi quando eles deixaram a vila e seguiram em direção ao lago próximo. Meu coração estava acelerado, eu estava tremendo de frio e medo naquele momento, mas aquela seria a noite em que tudo mudaria na minha vida. Próxima do lago percebi algumas luzes e movimentação, e foi ali, naquele momento que descobri a existência da tal Seita. Os indivíduos eram ao todo 20, todos eles dispostos num circulo em volta de uma grande rocha retangular no centro, vestiam capas longas que cobriam todo corpo e deixava seus rostos ocultos. A rocha era esculpida com alguns desenhos indecifráveis e assim que os sequestradores se juntaram aos demais, puseram minha irmã deitada na rocha e entraram no circulo, completando os lugares que faltavam. Um dos presentes então se dirigiu até o altar de pedra e dali ele saudou a todos e começou com uma espécie de ritual.
– BEM VINDOS IRMÃOS E IRMÃS! ESTA NOITE A VONTADE DE NOSSO MESTRE SERÁ FEITA, E TODOS VOCÊS SERÃO TESTEMUNHAS DO GRANDE PODER DE ORSHABAAL.
- Lara, Johan. Façam as honras. – Assim que aquele homem disse seus nomes, meu coração congelou. Os dois sequestradores responderam dando um passo a frente, enquanto o líder retirava algo da capa, o qual não consegui identificar. “Será que são eles? Não pode ser, não pode ser...” Os dois então se aproximaram de Sophia, foi quando me dei conta da gravidade da situação. O primeiro tomou em suas mãos uma adaga curva prateada enquanto o segundo tinha um cálice grande em suas mãos. O que portava a adaga segurou no braço direito de Sophia e cortou seu pulso vagarosamente, deixando escorrer o sangue para dentro do cálice que seu parceiro segurava. Horrorizada eu observava a cena de olhos arregalados, mas incapaz de fazer algo a respeito. Os outros cultistas, que antes só observavam calados, começaram a murmurar uma espécie de cântico num idioma desconhecido, e à medida que o cálice ia se enchendo do sangue de minha irmã, as runas na pedra do altar iam se acendendo num tom azul escuro brilhante. Sophia se debatia em cima da pedra, mas era como se estivesse numa espécie de transe, pois ela não gritava nem tentava escapar, mesmo estando deitada na pedra sem nenhum tipo de atadura em seu corpo. Aos poucos ela parecia se debater menos, e meu coração a se angustiar mais, pois eu sabia o que estava acontecendo, minha irmã estava morrendo, bem na minha frente, e eu não podia fazer nada para impedir.
Em desespero, eu pensei em tentar distrai-los de alguma forma, impedi-los de continuar com aquela insanidade. Como poderiam dois pais matarem sua própria filha em nome de algo tão absurdo? Peguei uma pedra que estava ao meu lado e joguei na direção deles, mas a pedra mal chegou a acerta-los. O projétil pareceu atingir uma espécie de barreira invisível a alguns metros de distancia de onde ocorria o ritual, e imediatamente tudo cessou. Meu objetivo estava completo, o ritual havia parado, e o sacerdote que segurava o cálice corria para estancar o sangramento de Sophia. Mas agora um novo problema surgira, pois mesmo não tendo acertado a pedra, eu havia ativado algum tipo de mecanismo de defesa deles, e todos os outros que não estavam ocupados em “salvar” Sophia, estavam preocupados em descobrir quem era o intruso.
- INTRUSOS! INTRUSOS EM NOSSO TERRITÓRIO! VASCULHEM TODA A ÁREA, NÃO DEIXE QUE FUJA! MATEM ESTE MALDITO A TODO CUSTO! – Os dois que realizavam o ritual estavam ocupados em salvar a vida de Sophia, mas foi nesse ponto que me perdi completamente, pois a nova urgência era em salvar minha própria vida. Ao ouvir a palavra “matem” meu coração disparou, e eu imediatamente corri para o mais longe possível. Já não fazia mais ideia de onde estava, me embrenhando fundo na mata que beirava o lago, eu corria desesperada tentando despistar os meus perseguidores. Atrás de mim, as tochas acesas revelavam que estavam chegando perto, era possível ouvir seus gritos de ódio, eles estavam prontos para matar, independente de quem eu fosse. Ainda fugindo pela mata, encontrei em meu caminho uma enorme árvore, cuja base era tão grande que poderia caber uma casa dentro dela, e no solo, suas raízes formavam uma espécie de gruta que seguida para dentro da terra. Sem pensar duas vezes eu entrei no lugar e segui em frente, meu único pensamento era o de me esconder daqueles assassinos. Indo bem fundo na passagem, chegou um momento em que a escuridão era tão intensa que era quase possível toca-la. Incapaz de enxergar sequer um centímetro a frente, fui obrigada a diminuir o passo e ir tateando pela caverna. Demorei cerca de 20 minutos até finalmente encontrar uma luz no fim do túnel, mas ao contrario do que diz o ditado, essa luz não era o paraíso. No fim da passagem me deparei com uma câmara esquisita, parecia uma espécie de templo soterrado, as paredes estavam todas quebradas e rachadas, cheias de limo, infiltrações e raízes entrando. O teto estava no mesmo estado e era impressionante como ainda se mantinha preso no alto depois de tanta erosão. A câmara era bem grande, e iluminada por bacias cheias de óleo negro em chamas, que produziam um cheiro não muito agradável. Mais a frente, no centro desta, estava um altar de pedra muito semelhante ao que os cultistas usavam em seu ritual de minutos atrás, e depois do altar havia uma espécie de porta de pedra com desenhos entalhados em alto relevo de pessoas sofrendo.
O que mais assustava ali, além de toda aquela aura de sombras e mistério, era o fato do chão do lugar estar repleto de esqueletos, a grande maioria de seres humanoides, mas haviam alguns poucos que nem mesmo pareciam ser desse mundo. Muito assustada eu segui em frente até estar de frente para o altar, e bem a frente dele, um esqueleto jazia de joelhos, em suas mãos uma espada enferrujada que ele cravava na rocha sólida do altar, provocando ranhuras no mesmo. Olhei bem aquela figura antes de perceber que ele carregava em seu pescoço uma joia diferente, um colar com uma pedra azulada fosca. A pedra parecia conter algo dentro, era como se seu conteúdo estivesse vivo e se mexendo, e eu me aproximei dele cada vez mais, e quanto mais eu me aproximava, mais hipnotizada por aquele fenômeno estranho eu ficava. Aos poucos comecei a ouvir sussurros, de inicio ininteligíveis, mas com o tempo passei a compreender o que diziam. “Sabrina... Sabrina...” Quem era? E como sabia meu nome? “Sabrina... Quebre o colar... Quebre... Sabrina... Eles estão chegando... Sabrina!”
A ultima voz saiu quase como um grito que ecoou por todo salão, que me assustou e me acordou daquele transe, foi quando percebi que pela entrada uma luz se aproximava. Meu coração apertou novamente eu me agachei ao lado do esqueleto, me escondendo atrás do altar. Ali, naquele silencio quase sepulcral, eu escutava os passos deles se aproximando, e logo eles já estavam na câmara. Eles vinham caminhando devagar, vasculhando cada cantinho a minha procura, era inevitável que me achassem, e assim que o fizessem, eu estaria morta. Desesperada, eu olhei de novo para o colar, e nele vi um olho, um olho azul turquesa que parecia me observar. “...Quebre... O... Colar...” E novamente eu não pensei, eu apenas puxei o colar do pescoço da caveira, fazendo ela se desmontar toda, e com uma pedra eu esmaguei a pedra azul do colar...- Alice, A Bruxa das trevas.:
- Alice nasceu e viveu durante a época da grande colonização de Lodoss por Ruff e seus desafortunados. Alice era a filha rica e arrogante de uma família rica do Reino Kjard, há quilômetros da Ilha para o norte. Quando alcançou a adolescência Alice descobriu ser possuidora de dons mágicos, e esses dons foram reconhecidos por Erebus, um dos magos da corte real. Erebus se ofereceu à família de Alice para ser tutor da jovem, e seus pais, vendo que a filha poderia vir a se tornar muito influente na corte real, aceitaram de muito bom grado a proposta. Desde então Alice passou a ser ensinada por ele nas artes arcanas. A jovem demonstrou ser um prodígio no aprendizado de magia e suas teorias, ela aprendia em poucos dias o que muitos levavam semanas ou até meses estudando. Quando finalmente alcançou os 20 anos de idade a jovem já havia absorvido de Erebus tudo o que ele tinha a ensinar, com exceção de uma coisa: o caminho das artes negras.
Erebus se recusava a ensinar os segredos ocultos porque temia que a jovem pudesse se corromper, infelizmente isso não foi suficiente para afastar, o coração já obscuro de Alice, do caminho do mal. Secretamente a maga passou a estudar os tomos proibidos que ela roubou de seu mestre, pouco a pouco ela foi adquirindo ainda mais poder e conhecimento, até chegar a um ponto em que seus rituais começaram a exigir demais, e ela precisou sacrificar vidas animais e até humanas para obter seus favores. Sua sede por mais e mais poder aumentou, Alice tramou um plano para sacrificar seu próprio mestre, e quando enfim teve êxito em sua tarefa macabra, passou a ser perseguida no reino como criminosa de alto risco. A essa altura seu poder já era tamanho, que já havia ultrapassado Erebus, e sem fazer muito esforço, ela se livrou daqueles que a perseguiam, seja usando de magia para desaparecer bem na hora certa, ou para varrer todos que surgiam em seu caminho. Um dia as ações nefastas de Alice chamaram a atenção de um culto maligno conhecido como A Rosa Negra. Morgan, o próprio líder e fundador da Seita, foi quem a convidou para fazer parte do grupo, que na época ainda era pequeno e pouco conhecido. Com o tempo, ao observarem suas habilidades, Alice foi sendo promovida nos Ranks d’A Rosa Negra, e não demorou muito para se tornar mestra ritualista, tendo como único acima dela Morgan, um vampiro com mais de 2 mil anos e tão poderoso quanto uma legião de demônios.
A Rosa Negra tinha como principal objetivo assumir o controle do reino para que pudessem agir livremente, com isso manipularam nobres e magos de outras ordens para levar o reino a uma guerra civil e então usurpar o poder das mãos do rei atual. Porém o plano deu errado e um grupo de aventureiros frustrou os planos da Rosa Negra naquele lugar. Alice e os demais membros do culto fugiram do reino e do continente indo se refugiar nas terras distantes do sul, um lugar misterioso e pouco explorado que na época era chamado de Lodoss. Assim que chegaram, a Rosa Negra demorou um tempo para se fixar na região e iniciar suas atividades, pois precisaram primeiro estudar e aprender os costumes locais. Muitos elfos e outros humanos que viviam naquelas terras perderam suas vidas para a Rosa Negra, alguns outros se corromperam, aliando-se ao culto e tornando-o ainda mais forte. Não demorou até que os elfos começassem a responder às atividades do culto criando um grupo de cavaleiros para caçar e punir os cultistas e seus demônios, eles foram chamados de Ordem da Luz.
Muitos anos se passaram, anos onde a Rosa Negra ameaçou as vidas das pessoas e foram perseguidos pelos cavaleiros da Ordem da Luz. Mas não importava o quanto os cavaleiros se esforçassem, a Rosa Negra sempre parecia estar um passo a frente. Então veio a época da Grande Separação quando os reinos se dividiram em Alta, Baixa e Média Lodoss. Essa separação enfraqueceu as antigas bases de poder e fez os elfos se tornarem reclusos às suas florestas e cidades, os humanos por sua vez emergiram como os novos senhores de Lodoss e isso criou um ambiente perfeito para a Rosa Negra agir. A Seita que até então estava tendo problemas com a Ordem da Luz, criou um plano para destruir seus inimigos e conquistar o mundo. Morgan e Alice arquitetaram um plano definitivo para vencer a batalha e tomar o poder de uma vez, eles iriam invocar um Arch Demon dos planos inferiores do Abismo. O plano era trazer Orshabaal para Lodoss e ao mesmo tempo escravizá-lo usurpando seu poder, desta forma eles poderiam controlar todas as legiões abissais do Arch Demon e conquistar não apenas Lodoss, mas o mundo inteiro.
Porém mal sabiam eles que o próprio Orshabaal estava jogando o jogo deles, fazendo parecer que cairia nas garras de Alice e Morgan. Orshabaal se deixaria invocar e uma vez presente no mundo, mataria os dois e conquistaria tudo, devorando todas as almas que encontrasse. Cinco portais especiais foram construídos em locais importantes e com forte energia mágica em Lodoss, o maior e mais poderoso desses portais ficava nas terras próximas a Takaras, o lar dos seres já corrompidos e onde a escuridão reinava na ilha. A ideia era ativar todos os portais no momento que os planetas estivessem alinhados e com isso trazer Orshabaal e suas legiões para Lodoss. O primeiro portal a ser ativado foi o portal de Takaras, e foi por ele que Orshabaal veio antecipadamente. Quando o demônio atravessou mostrou-se poderoso demais para Alice, Morgan e os cultistas conseguirem controlar e uma batalha teve início, que terminou com Orshabaal destruindo quase todos os integrantes do culto e assumindo o controle dos portais remanescentes. Tudo parecia perdido, o mundo estava destinado a ser completamente devorado pela corrupção de Orshabaal, porém para a sorte de todos, inclusive dos próprios cultistas, um grupo de cavaleiros da Ordem da Luz aliados aos Cavaleiros da Ordem do Dragão surgiram. O fabuloso grupo aliou-se aos cultistas sobreviventes e juntos todos conseguiram vencer Orshabaal expulsando-o de volta para o Abismo de onde veio e fechando o portal de Takaras. Com o fim da batalha, Morgan fugiu e Alice foi capturada pelos elfos sendo condenada a pena de morte. A bruxa foi decapitada, depois teve seu corpo queimado e suas cinzas espalhadas no oceano. Era o fim de Alice, ou pelo menos era o que todos pensavam. Um dos cultistas sobreviventes conseguiu roubar as cinzas de Alice e trocá-las pelas cinzas de outra pessoa qualquer. Com as cinzas da bruxa ele pretendia consumir sua alma e ganhar seu poder, porém Alice era poderosa demais e quando a alma da bruxa foi sugada pelo feiticeiro, Alice tomou controle do corpo do infeliz.
Desde então ela vem agindo como uma assombração, pulando de corpo em corpo a procura de alguém a quem possa confiar seu legado. Alice ainda é tão cruel quanto sempre fora, mas hoje ela entende que suas ações com os demônios foram imprudentes e pretende fazer de tudo para impedir que aqueles acontecimentos voltem a se repetir, mas para isso ela precisa encontrar alguém elegível para receber seus ensinamentos. E essa escolhida foi ninguém menos que uma jovem promissora, assim como Alice fora em sua juventude, uma jovem chamada Sabrina...
... Por um momento, achei que era meu fim, achei que minha vida inútil e sem sentido acabaria ali, e realmente, seria melhor se aquilo acontecesse, pelo menos meus últimos minutos de vida teriam valido a pena, eu havia salvo a vida daquela pessoa que eu mais amava... Mas por quanto tempo? Quanto tempo levaria até que eles tentassem de novo? E por que? Por que justo ela e não a mim? As sombras tomaram conta do recinto, e aos poucos a luz foi sumindo, mas não eram as tochas que estavam se apagando, era minha consciência, eu estava prestes a desmoronar, e eu não mais acordaria depois daquilo...
[Alice]
- Livre enfim... – E com um sussurro carregado da mais pura satisfação, eu olhei em volta e vi as luzes, as paredes e tudo o mais, que eu só conseguia ver através da cúpula azulada onde ficava presa minha alma, tudo agora era real, tinha forma, cor e textura. Mas infelizmente eu não tinha tempo para aproveitar a paisagem, aquela menina corria um grande perigo, maior até do que ela própria poderia imaginar. – Malditos, não deixarei que terminem este ritual macabro, não enquanto minha alma ainda caminhar sobre esta terra. – As luzes das tochas se aproximavam cada vez mais, um deles estava atrás do altar e vinha a passos lentos e cautelosos. Peguei um dos ossos de meu antigo esqueleto, o mais afiado que pude encontrar e aguardei com calma enquanto o sacerdote vinha em minha direção. Ele debruçou sobre o altar e olhou para mim por cima, e quando o fez, ele gritou, mas não foi um alerta, nem um brado de vitória, fora um grito de desespero e muita dor. Assim que sua cabeça apareceu sobre o altar, levantei com minha arma improvisada em mãos, e aproveitando o elemento surpresa eu mirei direto em seu rosto. O resultado fora assustadoramente satisfatório, e agora o homem cambaleava para trás com um osso atravessado em seu olho direito. Com as mãos no rosto, tentando conter a vertente de sangue que brotava pelo ferimento, ele não deu mais do que 5 passos para trás antes de tropeçar e cair no chão, onde ficou a se contorcer e gritar. O outro, vendo que o parceiro havia sido ferido, correu para acudi-o, mas agora já era tarde, não era mais a Sabrina indefesa que estava no comando, muito menos eu pouparia suas vidas agora que sabia do que eles eram capazes. Agora era hora de mostrar quem eu realmente era. Com um gesto, fiz levitar uma das lanças que estavam jogadas pelo chão, e com mais outro movimento rápido de meu braço, a lança voou na direção do homem, atravessando seu estômago e pregando-o na parede como um tapete velho. O homem gemeu, mas sobreviveu, tentava a todo custo tirar a lança, mas pouco a pouco suas forças se esvaíam, assim como seu sangue.
- Q-Quem eee-é vov-oce?
- Me chamo Alice. Agora morra, maldito. – E o gesto se repetiu, a lança levitou, e com um zunido, o som oco da lança batendo na rocha fria, ela agora se encontrava atravessada na testa do infeliz. O outro estava agora de pé, ele tentou correr para a entrada, mas sua tentativa de fuga não durou muito. Dessa vez usaria uma espada, e da mesma forma como foi com o primeiro, ela voou na direção do segundo, atingindo-o em cheio pelas costas, o homem caiu já sem vida ao chão...
Algum tempo se passou e eu estava de volta ao local do ritual, mas agora este jazia abandonado. Me aproximei, ignorando completamente a barreira que rodeava e protegia a região. – Patético. Uma proteção tão medíocre para realizar este tipo de ritual? Quem são estes desgraçados afinal? Não devem fazer parte d’A Rosa Negra. – Olhei bem para o altar, as runas era conhecidas, falavam sobre um demônio chamado Orshabaal, e de sacrifícios de crianças inocentes e puras em troca de poder. Vi também as manchas de sangue sobre a pedra, era poucas, mas o suficiente para uma criança da idade de Sophia ter muitas complicações, podendo leva-la até mesmo a morte. Este pensamento gerou uma fagulha de ódio em mim, e uma pontada de dor em meu inconsciente, era Sabrina. Mesmo estando adormecida, ela ainda sentia o que eu sentia, afinal, este era seu corpo, por mais que eu o estivesse comandando.
- Darei um jeito nestes tolos em outra ocasião, agora tenho assuntos pendentes a resolver...
E agora, meu novo destino eram as memórias de Sabrina, aquelas memórias doloridas, sofridas, cheias de angustia e amargura. Era hora de por um fim à tristeza daquela jovem, de dar um fim àquela corrente de ódio sem fim que ela chamava de vida, e recomeçar ao lado dela algo novo. Seguindo para a casa de Sabrina, percebi que a família dela já havia chegado. Entrei sem fazer muita cerimônia, e logo fui recebida pela mãe dela, que me olhava com espanto, como se esperasse que outra pessoa fosse entrar por aquela porta.
- Sa-Sabrina? Onde você esteve? Por que saiu há essa hora sem nos avisar? – Durante suas perguntas, o pai dela também apareceu, sua expressão era bem diferente da de Lara, ele parecia bem menos preocupado, e um muito mais irritado que sua mulher. – RESPONDA GAROTA, VAMOS! ONDE VOCÊ ESTAVA? – Ele mal esperou que abrisse a boca e já avançou contra mim, passando por cima de sua mulher, ele veio preparado para agredir o corpo de Sabrina, mas era uma pena que seu desejo não poderia ser concretizado, pelo menos não aquela noite. Levantei a mão esquerda e fiz um gesto de pare, e no mesmo instante ele pareceu congelar no ar, ficando estacado na posição em que estava, e agora, o pavor em seus olhos era evidente.
- Achas mesmo que pode contra mim, mago medíocre? Sabe ao menos com quem estás lidando?
- Quem está ai? O que fiz com nossa filha?
- Filha? HAHAHAHA! NÃO ME FAÇA RIR! Vocês já não a tratam mais como sua filha há muito tempo, não venha bancar o pai exemplar justo agora, quando você está prestes a ter o mesmo triste fim que aqueles dois que tentaram me matar.
- Sa-sabrina, não faça isso, não o machuque, você vai se arrepender disso...
- Ah vou? Quem é que vai me castigar depois que eu matar vocês? Ela não tem mais ninguém nesse mundo, e vocês ainda tentaram tirar a única coisa que ela amava... Seus monstros, vocês mereciam estar bem ao lado daquele demônio a quem vocês tanto adoram, queimando como suínos na brasa.
- QUEM É VOCÊ E O QUE FEZ COM NOSSA FILHA?!
- Meu nome... É Alice Scarlet, bruxa a serviço d’A Rosa Negra. – E após ter dito isto, foi como se o rosto daquele homem tivesse se transfigurado no puro medo. Ele me conhecia, e isso era ao mesmo tempo muito bom e muito ruim, infelizmente eu não poderia deixa-los viver após essa noite... Antes de entrar no quarto de Sophia, tratei de colocar aquele traste em seu devido lugar, jogando-o contra as prateleiras da cozinha com violência. O homem caiu estatelado no chão, mas sua mulher nada fez, estava em choque. Passei por ela ignorando completamente sua presença e fui para o quarto, mas a situação era ainda pior do que eu pensava. Era tarde demais infelizmente, Sophia não havia resistido à perda de tanto sangue, mesmo com os esforços deles dois para tentarem salva-la. Não pude impedir uma lágrima persistente em meus olhos, a dor de Sabrina agora se tornava a minha dor, e eu entendia melhor o que era perder alguém que se ama. “Já passei por isso antes, sei bem como é esta dor...” Me aproximei da cama, e aos poucos, devolvi a consciência para a jovem, ela merecia passar seus últimos momentos com a irmã...
[Sabrina]
...Aos poucos eu voltava a sentir meu corpo, a tontura passageira, como se eu tivesse acabado de desmaiar e estivesse despertando aos poucos, e talvez tivesse sido isso mesmo. Mas então, como eu ainda estava viva? A ultima lembrança que tinha era a de estar cercada por dois homens encapuzados, prestes a ser morta e agora... Eu estava deitada no chão de madeira de uma casa... A minha casa? Não era possível, como poderia? Será que tudo aquilo não passara de um pesadelo? E eu estava prestes a acordar ao lado da cama de minha irmã sã e salva dormindo tranquilamente? Não, infelizmente a sorte não era minha amiga, e nunca fora desde o momento que nasci naquela família, e não seria dessa vez que seria diferente. Ao me levantar, a primeira coisa que vi foi Sophia... Deitada na cama, inerte, pálida... Morta. Meu coração parou por uns instantes, a respiração ficou tão pesada que eu sentia que meus pulmões estourariam, mas ao invés disso, o que irrompeu de mim foi um grito histérico e desesperado, e lágrimas sem fim. Me joguei sobre o corpo dela, eu implorava para que ela voltasse, para que ela resistisse e não me deixasse sozinha, mas já era tarde. Seu corpo já estava gelado e pálido, como se tivesse morrido há horas. E eu fiquei ali, deitada sobre o corpo de Sophia, apenas chorando e me lamentando por ter sido fraca demais e não ter feito nada. Por ter sido fraca e não ter lutado quando eu ainda tinha uma chance, por não ter enfrentado meus pais quando estes me impediram de ficar ao lado dela. Em meio aos meus prantos, eu ouvi uma voz feminina, mas não era minha mãe, era diferente, mais velha, fria e um pouco sombria. Era parecida com a voz que eu havia escutado antes de apagar na caverna.
“Você não poderia fazer nada, Sabrina. Porque você não possui ódio suficiente em seu coração, você tem medo, e o medo é sua fraqueza.”
“Q-Quem é você?”
“Sou quem salvou você, mas dessa vez eu não a salvarei. Seus pais já sabem de tudo, eles vão matar você também, a não ser que...”
“NÃO! EU NÃO POSSO FAZER ISSO!”
“Você não quer vingança? Vingança contra aqueles que tiraram de você a única pessoa que você amava nesse mundo? Para parar esse ciclo de ódio que esses hereges vêm produzindo? Matando inocentes, levando seus próprios filhos para serem sacrificados, e tudo isso em nome de mais e mais poder.”
“Isso não pode ser verdade, não pode... Não pode...”
“É tudo a mais pura verdade, Sabrina. Seus pais eram os sequestradores daquela noite, eles é que estavam com a adaga e o cálice nas mãos, eles mataram sua irmã. E você não pôde fazer nada para impedir, porque é fraca e sente medo.”
“...”
“Prove que você é mais forte que isso, prove... Mate-os agora, faça valer seu amor pela sua irmã, e todo o ódio que você sente nesse momento.”
E aquela sensação se apossava de mim como um espírito tentando se apoderar de meu corpo. Era a primeira vez que sentia algo assim, mas certamente não seria a ultima. Enxuguei minhas lágrimas e cobri minha irmã com o cobertor da cama até a cabeça. Em seguida eu voltei para a sala, e ali estavam eles, meus... Não, eles não eram mais meus pais, nunca foram. Eles eram dois assassinos, e mereciam pagar pelo seu crime. Eu os olhei nos olhos, e percebi que mesmo naquela situação, eles não mudavam de postura, eles continuavam sem o menor remorso pelos crimes cometidos. Eu me aproximei devagar, meu coração ardendo em fúria, eu não pensava em mais nada.
- Você sabe que isto não é o fim, eles virão atrás de você, e mandarão sua alma de volta ao inferno que é o lugar dela!
Eu só os ignorei. Sobre a bancada da cozinha, uma faca estava depositada ao lado das outras louças, eu estava pronta para mover meu braço e pega-la, mas a faca o fez de livre e espontânea vontade, e flutuou até minha direção. Sem me importar muito, eu simplesmente a segurei e segui em frente, e tudo que me lembro depois disso, foi de ter escutado gritos de dor e desespero, e por fim, o silencio da morte...
Uma longa jornada.
Minha vida estava em frangalhos, eu já não podia mais voltar para casa, nem mesmo podia andar pela cidade sem sentir medo de ser perseguida ou morta por algum assassino encapuzado. Então, sem outra alternativa, eu deixei a Vila Solstício e segui com um grupo de viajantes pelo Deserto dos Ossos até chegar em Hilydrus. Eu carregava apenas uma bolsa velha nas costas e algumas mudas de roupas extras. Quando cheguei à cidade, logo de cara já senti o ar diferente daquele lugar. Era realmente um sonho, a começar pela luz do dia, algo que jamais vira desde meu nascimento, era como estar num mundo completamente diferente. Durante a viagem, era comum eu me impressionar com coisas que para os homens daquela caravana eram tão normais, e muitas das vezes eu ficava vislumbrada como o mundo era belo fora daquela cidade sombria. Demorou um tempo até eu me acostumar com tanta luminosidade, mas os dias que passei com a caravana, foram suficientes para aprender o necessário para me virar nas ruas de Hilydrus. Passaram-se poucos dias apenas até que as coisas começassem a se complicar para o meu lado. Descobri que viver como moradora de rua exigiria muito mais de mim do que na época em que morava em Takaras, mas eu tentei com todas as forças não fraquejar e conseguir algo, mesmo que muito pouco, para continuar minha vida. Eu passava de em casa pedindo, ou abordando pessoas na rua, mas a grande maioria sequer me olhava, e alguns até me maltratavam. E quando me dei conta, já estava no subúrbio, e foi lá que um novo inferno começou em minha vida. A vida no centro da cidade era “fácil”, pois as ruas eram seguras, limpas e bem movimentadas. Mas no subúrbio? Tudo era diferente, as leis que predominavam ali eram a lei do mais forte e a lei do silencio. E eu aprendi a duras penas que quando você descumpre qualquer uma delas, é melhor ser pega pelos guardas de Hilydrus furtando, do que ser pega por alguém do subúrbio.
Aos 14 anos, minha vida não era nada do que poderia se imaginar para uma adolescente da minha idade, mas eu sabia que tudo isso, em parte, também era minha culpa. E no momento em que eu percebesse que nada do que eu fizesse mudaria isso, era o fim de tudo. Mas eu não queria desistir, mesmo sabendo que minhas chances eram quase zero, eu insisti naquilo e continuei lutando. Sem melhores opções, passei a fazer aquilo que podia para sobreviver, mesmo que fosse o errado, eu lutaria pela minha sobrevivência a todo custo. Por um ano, eu consegui me manter em Hilydrus dessa forma, até ser pega pelos guardas e ir parar num orfanato. Depois de saberem da minha “historia” eles se comoveram e cuidaram de mim até que ficasse adulta, e após ter completado 18 anos, eu parti daquela cidade e busquei por novos ares em outros lugares da ilha. Viajei muitos dias, parando de lugar em lugar como uma nômade, e aos poucos fui aprendendo a me virar como podia, às vezes trabalhando, outras vezes roubando. Mas foi aos 19 anos, que minha vida mudou completamente. Muitos anos se passaram desde que eu escutara aquela voz pela primeira vez, mas certamente era algo que não se esquecia por toda uma vida. Aquela mulher novamente na minha cabeça, me despertou lembranças as quais eu não queria lembrar, mas ao mesmo tempo, me mostrou portas que eu antes não enxergava, em minha inocência e ignorância para as coisas desse mundo. Uma noite, enquanto dormia numa estalagem em Calm, a voz me acordou no meio da madrugada nevada para conversar. Ela me falou sobre coisas inacreditáveis, algumas delas terríveis, outras nem tanto. Todo meu passado fora revelado numa única noite, e as lacunas que antes estavam vazias foram preenchidas. Então ela havia salvado minha vida, a voz que se identificara como Alice, uma bruxa, ex-líder da ordem que matou minha irmã e quase me matou. Mas que, por algum motivo, havia visto em mim um potencial que nem eu mesma enxergava. Ela me contou também sobre meus poderes, e como funcionavam, e eu me lembrei daquela noite, quando matei meus próprios pais, e da faca, e de vê-la flutuando até minhas mãos.
Eu tomei aquilo tudo como verdade, e não só isso, eu aceitei de bom grado seguir a todos os conselhos de Alice, aquela que agora se dizia minha mentora. E desde esse dia, fazíamos tudo juntas, ela dentro de mim, guiando meus passos com muito zelo, e eu de fora, executando tudo com maestria e precisão. Mais um ano se passou até que eu conseguisse dominar minha habilidade mágica inata, mas ainda havia um problema. Sempre que eu precisava recorrer à ajuda de Alice, eu era obrigada a perder minha própria consciência, e foi aí que eu ouvi falar sobre um mago no norte chamado Cobernick, e que ele talvez pudesse me ajudar. Determinada a melhorar ainda mais minha relação com Alice, e também a aprender mais e mais sobre a magia que vivia em mim, eu fui até a tal Academia de Magia, e lá eu me dispus a treinar ao lado de outros alunos sob a tutela de Cobernick. O tempo passava, e eu me sentia cada vez mais forte, mais poderosa, e eu sentia que com aquele poder, eu poderia fazer o que quisesse, que minha vida seria diferente. E cada vez mais influenciada pela índole de Alice, fui me tornando uma pessoa fria e sem sentimentos, apática para o mundo, indiferente com o que era certo e errado. Eu agora fazia minhas próprias regras, e caso não agradasse alguém, eu sempre tentava um jeito de contornar isso. Pouco mais de um ano se passou comigo na academia, eu já havia aprendido muito, e meu objetivo estava completo, eu agora podia trocar de lugar com Alice sem a necessidade de ficar desacordada, e com o tempo essa habilidade se mostrou extremamente útil. Foi mais ou menos nessa época que encontrei Aldarion pela primeira vez, o homem por quem eu viria a me apaixonar mais tarde, e novamente, sentir o amor dentro de mim. Ele chegou à academia imponente, um guerreiro resoluto, robusto, sem receios, e eu queria aquilo, eu queria ter o que ele tinha... Ou melhor, eu queria tê-lo para mim, pois eu sabia que se eu conseguisse doma-lo, poderia ter qualquer coisa. Alice e eu tramamos um plano, e com sua ajuda e seus conhecimentos em magia negra, fizemos um pacto, no qual Aldarion seria nossa vítima, mas ele não seria ferido, muito menos sacrificado, ele seria domesticado... Trocando a pureza de meu corpo pela sua alma, eu consegui domar o grande guerreiro da armadura negra, e agora ele era meu eternamente.
No inicio isso se mostrou bem difícil, ele era teimoso, como uma mula empacada num abismo, mas após alguns meses, percebi que no fundo de toda aquela casca dura e fria, existia alguém parecido comigo, um homem amargurado, cuja infância havia sido tão difícil quanto a minha, e que também tinha carência de amor. Com o tempo, esse interesse tornou-se admiração, e a admiração tornou-se carinho e ternura, pouco depois, amor. O mais puro e verdadeiro amor, como aquele que eu sentia por Sophia, algo que eu imaginei ter perdido para sempre, a capacidade de amar, e agora eu sentia que tinha tudo de novo e ainda mais forte. Aldarion também sofreu o mesmo processo, e depois de certo tempo, ele passou a aceitar nossa relação de bom grado, agindo como meu leal campeão e jurando me proteger com sua vida. Atualmente andamos juntos, sempre, e mesmo quando o destino insiste em nos separar, nosso pacto de união eterna me lembra que alguém está olhando por mim...
Atributos:
Força: D
Energia: S
Agilidade: C
Destreza: D
Vigor: D
Pontos guardados: 4
Pontos usados: 44
Habilidades Especiais:
-Grimorio da Sah-
----------
-Chosen One-
- Spoiler:
- Nível: Único
Descrição: Sabrina realizou um ritual permanente e irreversível onde trocou a pureza de seu corpo pela alma de Aldarion escolhendo-o como seu servo e campeão. Sabrina agora tem total controle sobre seu escravo usufruindo de algumas vantagens especiais.
Efeitos:
- Consume: Sempre que quiser ou precisar, Sabrina pode drenar PV e PE a vontade de Aldarion. Quando usa esta habilidade Sabrina pode escolher se quer que seu escravo sinta dor, êxtase ou simplesmente não sinta nada. As dores causadas por essa habilidade não podem ser ignoradas de forma alguma. Se quiser Sabrina pode causar dor ou êxtase em Aldarion sem precisar drenar PV e PE, normalmente isso é usado para castigar ou recompensar o escravo sem machucá-lo. Drenar PV e PE de Aldarion é uma ação livre e instantânea.
- Eternal Binding: Sabrina e Aldarion estão ligados, um sempre sabe onde o outro está. Além disso eles são capazes de saber o que o outro está sentindo fisicamente e emocionalmente. Além disso, se Sabrina morrer, Aldarion também morrerá.
Custos: Para cada ponto de PV e PE sugados de Aldarion, Sabrina ganha um ponto de PV e PE.
Duração: Instantâneo (para o Consume), permanente (para Eternal Binding).
Tempo de conjuração: Instantâneo.
Alcance: Ilimitado.
Área de Efeito: Sabrina e Aldarion.
Inventário:
Equipamento:
Armadura de couro completa nv.2
Punhos Mágicos nv.4: 2 pulseiras de coloração negra brilhante. Para ativar é preciso que Sabrina bata seus punhos um contra o outro. Toda vez que atacar, o dano dela será de 15% a mais, somente quando estiver ativada. Elas não são evolutivas, qualquer método de tentar deixá-la mais poderosas, vai quebrar a arma e fazê-la virar pó.
Sem custo ou duração.
Mochila:
2 kits de Bandagens 100g
Barraca (para 2) 3kg
Espelho 100g
Frasco de Tinta 100ml
Livro em Branco 200g
3 Penas (Escrita) 30g
5 Pergaminhos 100g
Ração Comum (semanal) 1,5kg
3 Tochas 600g
Bolsa de viagem 100g
Cantil com agua 700g (quando está cheia)
Capa de viagem negra 50g
Roupas e itens pessoais 100g
Medalhas:
- Spoiler:
Última edição por Sassa em Dom Mar 20, 2016 11:04 pm, editado 55 vez(es) (Motivo da edição : Nivel 18, falta pouco!)
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Sabrina | Narração | Alice | "Pensamentos"
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Ficha Secundária
Título:
Lvl: 10
Raça: Humano
Re: [Ficha] Sabrina Lima
Ficha Aprovada.
Bem, o resto você já sabe né? Atributos, Moedas de Ouro, Nome do Personagem e Link do tópico na ficha. Acho que a Ficha de Personagem ainda não tá ok, mas você ajeita isso depois. (Até já estão lá, tudo na sign.)
Pode mandar as Skills pra área de avaliação. Anyway, just it. Ainda não poste em nenhum lugar, afinal, o jogo ainda não começou.
Tá liberada. :3
Bem, o resto você já sabe né? Atributos, Moedas de Ouro, Nome do Personagem e Link do tópico na ficha. Acho que a Ficha de Personagem ainda não tá ok, mas você ajeita isso depois. (Até já estão lá, tudo na sign.)
Pode mandar as Skills pra área de avaliação. Anyway, just it. Ainda não poste em nenhum lugar, afinal, o jogo ainda não começou.
Tá liberada. :3
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Ficha Secundária
Título:
Lvl: 1
Raça:
Re: [Ficha] Sabrina Lima
12\03/2013 - Adicionei a Habilidade já avaliada e aceita.
15\03\2013 - 1300 EXP da campanha Fortitudo Lapidum, do senhor Yoda-kun e tambem o item especial ganho na campanha. Punhos mágicos. Link.
25\04\2013 - 320 EXP recebidos aqui.
16\08\2013 - 500 de exp recebidos aqui. Up lvl 4. Coloquei 2 pontos em Energia, ficando com 8 e subindo pra Rank D.
08\10\2013 - 400 EXP recebidos aqui.
17\10\2013 - 700 Exp adquiridos aqui.
17\10\2013 - 350 Exp. link; Lvl UP! 5, +2 em energia, totalizando 10.
29\11\2013 - 700 Exp. link; Lvl UP! 6, +2 em vigor, totalizando 4, vai do Rank F ao E.
06\02\2014 - 200 Exp. link
07\03\2014 - 1500 Exp. link: Level UP! 8, +2 em Energia, +1 Força, +1 Destreza. (Força e Destreza sobem pra Rank E).
28\04\2014 - 50 Exp. pelo atraso da Gabz na campanha. Modificado o link da HE (estava apontando para o post do nível 3, agora ela aponta para o post do nível 5).
19\05\2014 - 900 Exp. link. + 2000 Lodians.
28\05\2014 - 50 Exp. link. Level UP 9! + 2 em Energia.
19\06\2014 - 600 Exp. link.
07\07\2014 - 100 Exp. link. Level UP 10! + 2 em Energia.
03\10\2014 - 200 Exp. link. - Mudança dos atributos para o novo sistema. Atualizando a personalidade e aparência da personagem.
25\11\2014 - Mudança na historia autorizada pela ADM Gabz, adicionando 10.000 Lodians referentes ao time skip da mudança de fórum (5k meu e 5k do personagem Aldarion conforme o roleplay de nossos personagens)
06\12\2014 - 400 Exp. link.
03\01\2015 - Meu dinheiro, meu lindo dinheirinho! Ç.Ç Ele se foi...(Atualizando meu dinheiro para 3375)
25\02\2015 - Meu dinheiro, meu lindo dinheirinho! Ç.Ç Ele se foi... [2] (Atualizando meu dinheiro para 1975). +50 exp pelo atraso do Kitkat aqui. Adicionando os itens comprados anteriormente. Colocando a historia em spoiler de acordo com o novo padrão de criação de ficha.
28\02\2015 - 2000 Exp. link. Level UP 13! + 4 pontos de atributos, + 1 ponto de HE. Energia Rank S
30\04\2015 - 650 Exp. link. Level UP 14! + 2 pontos de atributos, + 1 ponto de HE.
28\05\2015 - 500 Exp. link.
02\06\2015 - 50 Exp. link.
22\06\2015 - 50 Exp. link.
24\06\2015 - 150 Exp. link. Level UP 15! + 2 pontos de atributos + Medalhinha boladona.
02\08\2015 - 1350 Exp. link. Level UP 16! + 2 pontos de atributos, juntando com os outros 4 já guardados. Força sobe pro Rank D e Agilidade pro Rank C.
14\09\2015 - 300 Exp. link.
07\11\2015 - 600 Exp. Link. Level UP 17! + 2 pontos de atributos guardados.
09\11\2015 - 400 Exp. Link.
20\03\2016 - 350 Exp. Link. Level UP 18! 2 pontos guardados + 1 ponto de HE.
15\03\2013 - 1300 EXP da campanha Fortitudo Lapidum, do senhor Yoda-kun e tambem o item especial ganho na campanha. Punhos mágicos. Link.
25\04\2013 - 320 EXP recebidos aqui.
16\08\2013 - 500 de exp recebidos aqui. Up lvl 4. Coloquei 2 pontos em Energia, ficando com 8 e subindo pra Rank D.
08\10\2013 - 400 EXP recebidos aqui.
17\10\2013 - 700 Exp adquiridos aqui.
17\10\2013 - 350 Exp. link; Lvl UP! 5, +2 em energia, totalizando 10.
29\11\2013 - 700 Exp. link; Lvl UP! 6, +2 em vigor, totalizando 4, vai do Rank F ao E.
06\02\2014 - 200 Exp. link
07\03\2014 - 1500 Exp. link: Level UP! 8, +2 em Energia, +1 Força, +1 Destreza. (Força e Destreza sobem pra Rank E).
28\04\2014 - 50 Exp. pelo atraso da Gabz na campanha. Modificado o link da HE (estava apontando para o post do nível 3, agora ela aponta para o post do nível 5).
19\05\2014 - 900 Exp. link. + 2000 Lodians.
28\05\2014 - 50 Exp. link. Level UP 9! + 2 em Energia.
19\06\2014 - 600 Exp. link.
07\07\2014 - 100 Exp. link. Level UP 10! + 2 em Energia.
03\10\2014 - 200 Exp. link. - Mudança dos atributos para o novo sistema. Atualizando a personalidade e aparência da personagem.
25\11\2014 - Mudança na historia autorizada pela ADM Gabz, adicionando 10.000 Lodians referentes ao time skip da mudança de fórum (5k meu e 5k do personagem Aldarion conforme o roleplay de nossos personagens)
06\12\2014 - 400 Exp. link.
03\01\2015 - Meu dinheiro, meu lindo dinheirinho! Ç.Ç Ele se foi...(Atualizando meu dinheiro para 3375)
25\02\2015 - Meu dinheiro, meu lindo dinheirinho! Ç.Ç Ele se foi... [2] (Atualizando meu dinheiro para 1975). +50 exp pelo atraso do Kitkat aqui. Adicionando os itens comprados anteriormente. Colocando a historia em spoiler de acordo com o novo padrão de criação de ficha.
28\02\2015 - 2000 Exp. link. Level UP 13! + 4 pontos de atributos, + 1 ponto de HE. Energia Rank S
30\04\2015 - 650 Exp. link. Level UP 14! + 2 pontos de atributos, + 1 ponto de HE.
28\05\2015 - 500 Exp. link.
02\06\2015 - 50 Exp. link.
22\06\2015 - 50 Exp. link.
24\06\2015 - 150 Exp. link. Level UP 15! + 2 pontos de atributos + Medalhinha boladona.
02\08\2015 - 1350 Exp. link. Level UP 16! + 2 pontos de atributos, juntando com os outros 4 já guardados. Força sobe pro Rank D e Agilidade pro Rank C.
14\09\2015 - 300 Exp. link.
07\11\2015 - 600 Exp. Link. Level UP 17! + 2 pontos de atributos guardados.
09\11\2015 - 400 Exp. Link.
20\03\2016 - 350 Exp. Link. Level UP 18! 2 pontos guardados + 1 ponto de HE.
Última edição por Sassa em Dom Mar 20, 2016 11:10 pm, editado 24 vez(es) (Motivo da edição : exp a lot! WEEEEEEEEEEEEE)
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Re: [Ficha] Sabrina Lima
Itens da campanha Uma ameaça de outro mundo:
- Spoiler:
- Mochila
Odre (5 litros)
Roupa do Explorador (2 mudas)
Tocha (5 unidades)
Pederneira e Isqueiro
Pedra de Amolar
Saco de Dormir
Básico Pessoal
Cinto de Poções
Rações de Viagem (30 dias)
Facão
Bastão
Faca
Panela de Ferro
Algibeira
Poção de Cura Leve (2 unidades)
Poção de Energia Menor (1 unidade)
Giz Fosforescente
Livro em Branco
Caneta Tinteiro
Papel (20 folhas)
Bolsa de Componentes de Magia
Frasco de Ácido (1 unidades)
Cinto de Pergaminhos
Adaga
Besta Leve
Virotes (20 unidades)
Aljava (1 cabendo 20 virotes)
Lente de Aumento
Frasco de Vidro (5 unidades)
15 gemas variadas
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