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Mensagem por ADM GabZ Qui Dez 05, 2013 2:21 pm

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Uma sala espaçosa com amplas janelas e uma bela vista de toda a cidade. O escritório é bastante organizado e só o rei tem acesso ao local que fica trancado o tempo todo. Apenas pessoas autorizadas podem entrar e muitas vezes a sala é utilizada para gerenciar estratégias entre os generais de guerra. Além disso a sala é repleta de mapas, registros e documentos importantes, basicamente é aqui aonde o rei governa criando e executando leis, julgando criminosos e analisando propostas de comércio.

Sempre existem dois soldados de confiança guardando a entrada da sala, uma única porta e, aparentemente, nenhuma outra saída.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 6:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Azure Qui Dez 05, 2013 5:55 pm

Quando Aldarion acordou estava deitado no chão de uma sala branca e vazia. Na verdade haviam poucas coisas ali como algumas cadeiras, sacos de couro e outros móveis. Fora jogado num depósito até acordar. Ótimo.

Percebeu também que não vestia sua armadura. Ao invés disso estava usando apenas túnicas simples, provavelmente roupas de prisioneiro até onde podia se lembrar. Assim que se sentou notou que havia um soldado o observando.

— Ele acordou. — Anunciou para outro soldado que abriu a porta. Imediatamente pegaram Aldarion pelos braços e o levaram pelos corredores espaçosos do castelo. Era, de fato, um lugar magnífico: projetado por magos e erguido com ajuda de magia, o castelo era feito com pedras claras e lisas, esbanjando beleza mas, ao mesmo tempo, uma resistência poderosa. Talvez aquele castelo pudesse sobreviver ao mais forte dos terremotos. Difícil saber.

Enfim chegaram a uma porta de madeira relativamente simples. Ao ser aberta Aldarion simplesmente foi empurrado para dentro e a porta se fechou atrás dele. Era uma sala ampla, com grandes janelas e uma grande mesa ao centro. Ela tinha borda de mármore e aço e superfície de uma madeira polida, ali haviam alguns documentos e mapas. O lugar parecia uma sala de guerra. Não demorou para Aldarion reparar que o próprio rei estava em frente a uma das janelas, o fitando.

— Sente-se, Juggernaut. — Anunciou, indicando uma cadeira à frente da mesa. Aldarion não parecia ter muita escolha, estava desarmado e à mercê do rei. Pôde notar que, pelas janelas, era possível ter uma visão magnífica de toda cidade capital de Hilydrus e além. Provavelmente estavam em uma das altas torres do castelo.

Uma vez que Aldarion se acomodou o rei caminho até a mesa e tirou seu elmo. Era um rapaz jovem, 23 anos de idade mas com uma expressão dura feito pedra. Seu rosto possuía cicatrizes de cortes e queimaduras que, pelo jeito, preferia não mostrar em público. Seu cabelo era de um verde quase negro e seu olhar sério perfurava o de Aldarion. Não eram os olhos de um moleque mimado como o guerreiro esperasse que fosse. Eram os olhos de um rei.

— Me diga, meu caro: de onde veio? Dessas terras tenho certeza de que não é, pois desconhece muita coisa que é conhecimento geral daqui. — sentou-se na cadeira de centro, esperando paciente pela resposta do guerreiro. Falava de uma forma menos agressiva, porém sua voz se mantinha tão firme e grave quanto antes, o que poderia esmagar a fagulha de qualquer sensação amigável ali. — Não acho que um guerreiro crescido possa ser tão ignorante assim.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Dom Dez 08, 2013 9:06 pm

Aldarion havia arrumado uma bela confusão, suas ações agitaram os guardas que rapidamente colocaram o guerreiro para dormir batendo com a guarda da espada em sua nuca. O mundo de Aldarion terminou com uma dor aguda na cabeça e o véu da escuridão caindo sobre seus olhos. Quando acordou não estava mais com seus pertences e nem dentro de um carroça, mas sim usando uma túnica simples. O lugar onde estava agora era uma sala branca e a julgar pelos demais objetos que dividiam o espaço com o guerreiro, era um depósito. Aldarion levantou-se massageando a nuca, viu que na sala tinha um guarda vigiando-o, assim que ele se levantou o guarda fez sinal e outros guardas entraram pela porta agarrando Aldarion pelos braços.

O guerreiro seguiu em silêncio através dos corredores de arquitetura incomum e bem trabalhada, parecia que aquela estrutura era resistente o suficiente para suportar um terremoto. Aquilo não impressionou Aldarion que já havia visto construções similares. Muito pelo contrário, Aldarion estava surpreso, esperava estar em um lugar tétrico, frio e escuro como costumavam ser as prisões, mas em vez disso parecia que ele estava em um castelo real. Enquanto caminhava porém, sua mente estava em outro lugar, Sabrina, ele preocupava-se com a garota, não por estar ligado a ela através de uma ligação forçada, mas sim por que de alguma forma havia começado a gostar dela.

Finalmente Aldarion e os guardas chegaram em frente a uma porta de madeira relativamente simples para o lugar, ali os guardas abriram a porta e empurraram Aldarion para frentre fechando-a em seguida. Parecia que agora ele estava em uma sala de guerra muito bem decorada. Em frente a uma das três grandes janelas do recinto estava um homem desconhecido que encarava Aldarion com um olhar penetrante. Seu rosto era marcado por horríveis cicatrizes que fizeram o espadachim reconhecê-lo como um guerreiro. Apenas quando o homem falou ordenando ao espadachim que se sentasse é que ele reconheceu se tratar de quem era, o próprio rei. Aldarion não se fez de medido, sentou-se sem cerimônia se esforçando para segurar o impulso de colocar os pés em cima da mesa, uma vez sentado ficou analisando o rei que agora sem saber havia ganho seu respeito.

- "Esse homem... Ele tem o rosto de alguém que sobreviveu a uma guerra. E eu que pensava que por baixo de toda aquela armadura estava um rei medroso com cara de bunda de neném." - Pensava Aldarion enquanto encarava o homem a sua frente esperando para ver o que ele queria.



- Me diga, meu caro: de onde veio? Dessas terras tenho certeza de que não é, pois desconhece muita coisa que é conhecimento geral daqui. - perguntou o rei sentou-sa na cadeira de centro, esperando paciente pela resposta do guerreiro. Falava de uma forma menos agressiva, porém sua voz se mantinha tão firme e grave quanto antes, o que poderia esmagar a fagulha de qualquer sensação amigável ali. - Não acho que um guerreiro crescido possa ser tão ignorante assim. - Completou.


- Eu venho... Eu venho... - Aldarion pareceu hesitar, será que deveria contar a verdade? Será que o rei acreditaria nele? - Eu não venho de outra terra, venho de outro mundo, um lugar chamado Faerûn, nasci na Cidade dos Esplendores, Waterdeep, conhecida por abrigar Undermountain, lar do mago Halaster, O Insano. - Aldarion começava a falar sem esconder certa hesitação, seus olhos moviam-se fitando as janelas como se ele buscasse encontrar suas lembranças através dos raios de sol que atravessavam os vitrais. - Depois de perder meus pais em uma batalha, fui treinado por meu mestre para ser um guerreiro. A partir dai me alistei no exército de Neverwinter onde trabalhei como cobrador de impostos até que... - Aldarion parou por um momento, então voltou seus olhos para o rei encarando-o com uma expressão de indiferença. - Até que fui acusado de um crime que não cometi e condenado a cumprir 3 anos de serviço militar forçado na fortaleza Túmulo do Norte em Ice Wind Dale. Naquele lugar eu vivi os horrores de uma guerra e me vi lutando pela minha sobrevivência, no final da saga eu e um grupo de companheiros invadimos a fortaleza do lich que estava por trás de tudo e depois de uma batalha terrível, os magos que estavam conosco, Yolavos e Zaran, destruiram um portal que o lich estava tentando abrir para trazer um exército de demônios. A destruição do portal liberou uma explosão de energia, depois disso eu me lembro de acordar em Endless gravemente ferido. Desde então venho vagando sem destino por estas terras estranhas. - Aldarion terminou sua história fitando o rosto do rei com atenção afim de ver se veria em sua face uma expressão de descrença. Ele não esperava que Azure fosse acreditar em sua história, mas de que importava isso? Foi ele quem perguntou.

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Mensagem por Azure Seg Dez 09, 2013 2:08 am

Enquanto Aldarion falava, Azure o fitava sem modificar sua expressão. Era difícil saber se ouvia atentamente ou se debochava internamente da história do guerreiro. Este, por sua vez, se demorou em suas palavras, talvez por receio de o rei não acreditar nele, talvez pela dor de lembrar-se do ocorrido. Pensando bem, se tudo aquilo fosse verdade, a vida de Aldarion estava bem melhor desde que pisou em Lodoss. Talvez até agora.

— Isso explica sua total ignorância. — Respondeu o rei momentos depois da história terminar. Após uma breve pausa ficou em pé e começou a andar sem pressa em volta da mesa. — Mas ainda não explica o porquê de tamanha estupidez. És um homem justo, Aldarion, mas não sabe muito bem o seu lugar e a quem respeitar.

Parou a certa distância ao lado da cadeira em que o guerreiro estava sentado. Só então ele notou que o rei ainda estava com sua espada presa ao cinto. Se quisesse, o mataria ali mesmo. Talvez por ter lido os pensamentos dele Azure apoiou sua mão na empunhadura da espada.

— Como três anos de militarismo forçado não o ensinaram, talvez eu te ajude com isso. O antigo rei dizia com sua sabedoria que tudo que você faz, uma hora volta. Sabemos que nem sempre isso acontece, mas em meu reino quero que isso prevaleça. — Andou por trás da cadeira até parar, desta vez, ao lado de Aldarion. Olhava para a frente, para uma das janelas aonde via-se toda a cidade. Era possível ver a Praça Central dali. — Você mata alguém, eu arranco sua cabeça. Você rouba alguém, te jogo em uma cela aonde o dinheiro nada vale. Você me humilha em público, faço o mesmo. Você crava uma espada encantada no meio de minha praça...

Quando Aldarion deu por si, sua mão estava sobre a mesa com uma adaga de lâmina negra cravada em sua mão, a atravessando.

— ... eu cravo sua mão na minha mesa.

Enquanto a dor explodia na mão do guerreiro, Azure voltou a andar calmamente até a janela. A primeira reação de Aldarion foi tentar tirar a adaga apenas para perceber, com assombro, que ela sequer se movia. Teria um encanto assim como sua espada? A dor era tanta que aceitou logo a primeira idéia. O corte foi tão preciso e rápido que o sangue descia lentamente, manchando a mesa branca com o sangue escuro. Parecia que o rei deu um tempo para o guerreiro acostumar-se com a dor, pois se demorou a fitar além da janela, mantendo os braços cruzados e ficando de perfil em relação ao guerreiro. Só então este notou que, na base das costas do rei, havia uma bainha curta aonde ele havia guardado a adaga. Não a tinha visto por conta da capa.

— Quando eu era mais novo — continuou o rei após notar que Aldarion, em meio a uma respiração ofegante, já poderia prestar atenção novamente. — também achava absurda a idéia do antigo rei executar qualquer um que tivesse aquela marca. Até que certo dia, com mais paciência, me explicou. A marca não é apenas uma cicatriz, ela é cortada com uma lâmina embebida em magia negra extremamente poderosa. Se cortar alguém corrompido e de alma deturpada, a marca jamais o deixa.

Agora virou-se novamente para Aldarion. Fez um movimento com a mão, indicando a adaga que ainda estava cravada na mão dele.

— Como esta adaga. Depois de alguns meses, quando puder usar novamente sua mão, vai perceber que nenhuma marca restará.

O sangue agora pingava no chão lentamente. Ainda demoraria para que Aldarion se sentisse fraco pela falta de sangue, mas aquela dor era sufocante. Ainda assim reparou que a lâmina não acertara seus ossos — passara em meio à carne por entre o dedo médio e o anular. Poderia puxar sua mão com força e literalmente rasgá-la ao meio para se livrar, mas aquilo causaria uma hemorragia mortal e duvidava que o rei prestaria algum socorro.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg Dez 09, 2013 4:09 pm

Aldarion ouvia as palavras do rei com atenção, ficou surpreso ao ver que ele acreditou em sua história. Foi então que o gurreiro foi pego de surpresa, não conseguiu ver, apenas sentir. Sua mão direita explodia com uma dor absurda, uma dor tão forte que não poderia ignorar, quando olhou viu que uma adaga a atravessava.

Aldarion demorou alguns segundos para se acostumar com a dor, mesmo sentindo o que sentia, ele não emitia nenhum gruto, apenas um grunhido com um misto de dor e ódio, seu rosto agora exibia uma careta típica onde seus dentes apareciam serrando-se uns contra os outros. Aldarion tentou com toda a força se libertar da adaga mas não conseguiu, quando finalmente se acostumou mais a dor começou a ouvir as palavras do rei.

- Eu fui... Julgado por um crime que não cometi. Mas... Isso não vem ao caso agora. Nesse momento eu... Agora eu tenho ciência de que os atos de hoje foram um desafio a sua autoridade. - Falava em meio a pausas buscando fólego. - Quando subi naquele palco, eu não tinha intenção de... Confrontar o senhor mas sim... Ter certeza de que aquilo era certo. - Continuou. - Não havia outro momento... Para lhe dirigir a palavra, a hora era aquela, um momento de espera e um inocente poderia estar... Morto. Eu entendo que o senhor... Considere isso tolice... E já esperava por uma represália de sua parte. - A dor era enorme, e o sangramento não parava, mas aquilo não importava, Aldarion já havia sofrido injúrias piores. Poderia suportar aquilo por alguns minutos sem grandes problemas.

- Mas... Se eu pudesse voltar no tempo... Faria tudo de novo. Só para... Ter certeza de que nenhum inocente... Estava sendo condenado injustamente. - Agora Aldarion se recompunha de maneira assombrosa chegando a parecer que não sentia mais dor. - Aplique sua punição majestade, faça o que acha que é certo, porque independente do que ocorra eu sempre farei o que acredito ser o certo. Não pensarei mal do senhor por me punir, entendo que é o seu papel. Mas quero que compreenda que esta é a minha natureza, se novamente eu presenciar uma execução como aquela, se eu achar que o condenado é inocente, mais uma veiz voltarei a questioná-lo. Não por arrogância, ou tolice... Mas sim porque é a minha natureza. - Aldarion conhecia bem itens mágicos como aquela adaga que estava fincada em sua mão, era um artefato encantado para causar dor além do normal, se o próprio Aldarion não fosse tão resistente a dor quanto o era, provavelmente ele teria desmaiado.

- Assim como não consigo retirar sua adaga, o senhor não pode retirar minha espada. Se me matar ou me aleijar, continuarei sem poder remover minha arma. E mesmo que eu morra ela permanecerá ali. Se retirar sua adaga, removerei minha espada. - Disse lançando um olhar penetrante ao rei. - Mas antes gostaria que me dissesse uma coisa. Estou curioso, porque simplesmente não mandou me torturarem ou me darem uma surra? Por que me trouxe aqui para me dizer todas essas coisas e saber sobre meu passado? - Questionou. - E mais uma coisa... Por que em nome dos nove infernos vocês aqui em Lodoss marcam seus exilados nas costas? Que diabos! Tem que colocar a marca na cabeça do cara pra todo mundo ver que o infeliz não é de confiança. - Resmungou irritado no final.

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Mensagem por Azure Seg Dez 16, 2013 3:53 pm

— Vejo que acabaram as piadas e os sussurros, Aldarion. Notavelmente você leva muito tempo para aprender a respeitar as pessoas, algo não muito inteligente para se fazer com um rei de uma terra que você não conhece. — Deu uma pausa demorada. Parecia querer prolongar a dor que o guerreiro sentia, ou simplesmente estava cansado apesar de não demonstrar. — Respondendo às suas dúvidas, não perguntei sobre seu passado e sim de onde veio. Se tinha dúvidas sobre o anão ser culpado ou não, acabou de ter sua resposta na palma da mão. Agora o porquê das marcas serem nas costas, quem sabe? Como falei, são marcas de exilados de Takaras, feitos por eles. Talvez não se importem com seus exilados vindo se refugiar aqui então a marca acaba sendo fácil de esconder.

Enquanto falava caminhou tranquilamente até Aldarion e, sem aviso, simplesmente arrancou a adaga de sua mão e a embainhou. Não havia sangue na lâmina, mas em contrapartida, agora a mão do guerreiro sangrava livremente e aquilo causou muito mais dor. O rei continuou seu caminho de volta à sua cadeira, aonde se sentou. Por algum motivo Aldarion sentiu que Azure não se importaria nem um pouco se o guerreiro morresse e a espada ficasse por lá, talvez até cavasse um buraco em volta ou construísse algo de concreto por cima. Soluções não faltavam.

— O porquê de eu não te torturar é simples. Homens como você não se submetem apenas com dor física, prova disso que mesmo com uma lâmina atravessando sua mão você ainda continua a me desafiar, me chantageando. Neste caso prefiro atingir algo mais importante do que seu corpo ou sua honra.

Abriu uma gaveta sob a mesa e de lá tirou dois objetos que, em seguida, foram jogados à frente de Aldarion, parando ao lado da mancha de sangue aonde estivera sua mão momentos antes. O coração do guerreiro quase parou. Ali, com sangue já seco, estavam as duas pulseiras que Sabrina costumava usar.

O rei chamou os guardas, que prontamente entraram na sala.

— Tire-o daqui e queimem um de seus olhos. Depois jogue-o na gaiola. — Deu a ordem simples sem sequer levantar-se de sua cadeira. Os soldados foram prontamente em direção a Aldarion.

<Aldarion você não poderá usar sua mão direita até ela ser completamente curada. Poções de cura, estranhamente, não funcionam>
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter Dez 17, 2013 5:49 pm

Quando Azure retirou a faca da mão de Aldarion, o guerreiro voltou seus olhos para a palma de sua mão, viu o buraco que a faca fizera e seu sangue que fluía por ele, normalmente ele se apressaria em estancar o sangue, mas ficou alguns segundos atônico.

- Inútil... Eu sou um inutil... Com essa mão mutilada não posso brandir minha espada. Maldição dos Nove Infernos! - Disse sussurrando, pensando alto por um momento se esquecendo completamente de Azure. Então finalmente rasgou um pedaço de sua túnica e enfaixou a mão estancando o sangramento. Depois voltou sua atenção a Azure novamente.

Aldarion não conseguia entender as motivações do rei, aquilo não fazia sentido nenhum. Por que Azure estava sacrificando parte de seu precioso tempo para dar explicações a um forasteiro e prisioneiro? Mesmo que Aldarion não se importasse em ser torturado em público, aquilo seria o suficiente para manter a imagem do rei e servir de exemplo aos demais para mostrar que a atitude do espadachim não deveria ser repetida jamais. Aldarion não conseguia imaginar Azure perdendo seu tempo e dando respostas a qualquer um que o desafiasse, havia algo por trás daquilo, algo que fez o espadachim desacreditar das palavras do rei.

- “Qual é o problema desse cara? Por que ele parece tão incomodado comigo? Será que foi algo que eu disse na Praça Central? Ou será que ele não gosta de sujeitos como eu que não se submetem a ninguém? Ou os dois?” - Pensou olhando para Azure com uma expressão curiosa. - “Esse cara tem sérios problemas... Tudo bem, eu incomodei ele, mas porra! Era só mandar me humilhar em público, foda-se se isso vai me fazer respeitar ele ou não, pelo menos ia mostrar ao seu povinho medroso o que acontece com quem desafia o rei.” - Continuava pensando enquanto Azure falava.

— O porquê de eu não te torturar é simples. Homens como você não se submetem apenas com dor física, prova disso que mesmo com uma lâmina atravessando sua mão você ainda continua a me desafiar, me chantageando. Neste caso prefiro atingir algo mais importante do que seu corpo ou sua honra.

- “Me submeter? Ele quer que eu me submeta a ele? Chantagem? Esse cara não está entendendo o que estou querendo dizer... Eu só quero receber meu castigo, pegar minha espada de volta, encontrar Sabrina e dar o fora dessa cidade fedorenta. Não estou aqui pra ficar desafiando ninguém ou brincando de chantagista com um reizinho vaidoso.” - Pensou sem conseguir esconder uma expressão de tédio.

De qualquer forma, parecia que Azure havia percebido o descaso de Aldarion para com ele que irritantemente, mesmo tendo sua vida nas mãos do rei, continuava a agir como se aquilo não importasse. A reação de Azure ao descaso de Aldarion foi cruel e certeira. O rei tirou da gaveta um par de pulseiras e as jogou diante de seu prisioneiro, eram as pulseiras que Sabrina usava e estavam manchadas de sangue. Os olhos de Aldarion se arregalaram, seu rosto empalideceu e uma expressão de horror que transmitia um misto de culpa e pavor se formou, uma expressão que Aldarion jamais havia entregado a oponente algum em sua vida, até agora. Seu coração disparou, seu sangue se aqueceu, o ódio latejou em seu corpo e por um triz ele não se entregou ao impulso de voar no pescoço de Azure e estrangulá-lo com uma só mão. Atitude que Aldarion teria feito sem pensar duas vezes ha um mês atrás, mas agora ele era outro, Cobernick o havia ensinado bem.

Aldarion percebeu o que Azure queria, ele queria atingi-lo onde doía. O rei sabia que até mesmo a pena de morte não faria a cabeça do espadachim mudar, não domaria seu espírito, ele sabia que Aldarion voltaria mais uma vez para questioná-lo sempre que achasse que deveria fazê-lo. Quando Aldarion entrou naquela sala e viu o rosto do rei ele o considerou um igual, não, ele o considerou alguém melhor que ele, Azure sem saber já havia conquistado o respeito de seu prisioneiro, mas agora isso era passado.

O ódio que Aldarion sentiu fluiu por seu corpo como uma torrente desaparecendo completamente, um sentimento como aquele agora apenas o faria cometer erros, e seus erros não recaiam mais apenas sobre seus ombros, mas sim sobre Sabrina ao qual era muito mais inocente do que qualquer um ali e estava pagando por algo que não fizera. Tão rápido quanto havia surgido, a expressão de horror e tristeza no rosto de Aldarion desapareceu dando lugar a uma frieza enigmática. A opinião de Aldarion sobre Azure havia mudado novamente. O espadachim ouviu as palavras do rei e então seu castigo, perderia um olho e provavelmente definharia em uma gaiola em praça pública por um bom tempo, até que o rei tivesse certeza de que todos pudessem ver o que acontece com aqueles que desafiam sua autoridade em público.

- Fraco... Você... é... Fraco. - Foram as ultimas palavras de Aldarion antes de ser tirado da sala pelos guardas. Mesmo que seu rosto estivesse frio o brilho em seus olhos mostrava a Azure o que ele sentia naquele momento: o absoluto desprezo por ele, por aquela cidade e por tudo o que ele representava. Pouco antes dos guardas pegarem-no ele estendeu sua mão boa e recolheu as pulseiras fechando-as dentro de seu punho cerrado como se aquilo fosse capaz de proteger Sabrina.

Azure tinha Aldarion sob controle agora, era óbvio que o espadachim faria qualquer coisa pelo bem estar da garota e isso ficou evidente logo em sua maneira de andar. Antes daquela conver, Aldarion parecia o tempo todo tentar se desvencilhar dos guardas, mas agora caminhava comportado como uma criança bem educada, Azure havia conseguido submeter o espadachim a sua vontade, mas se seus planos incluíssem fazer Aldarion sentir medo dele ou respeitá-lo, esses haviam falhado miseravelmente porque agora tudo o que o guerreiro sentia pelo rei era um misto de nojo e desprezo.

- “Você me tira um olho e usa minha mulher como refém para me atingir. Por que fez isso Azure? O que realmente em mim te incomoda tanto a ponto de querer deixar sua marca permanente na minha carne? Será que fiz algo que lhe feriu tão profundamente? Por um momento pensei que você fosse um guerreiro forte e de valor, mas agora eu vejo quem você é realmente, um homem fraco que tem medo de qualquer um que não se submeta a sua vontade. Eu tenho nojo de você.” – Eram os pensamentos do espadachim conforme ele ia sendo escoltado pelos guardas.

Recebeu sem hesitação toda a sua pena, quando a visão de seu olho esquerdo lhe foi tirada, onde os guardas esperavam ouvir um grito de dor, ouviram um rosnado similar a de uma fera acuada. Depois disso Aldarion seguiu com os guardas para o local onde ficaria preso e ali se manteria quieto sabendo que suas ações se refletiriam diretamente em Sabrina.

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Mensagem por ADM GabZ Qua Dez 18, 2013 5:53 pm

Aldarion deixou o escritório com as pulseiras de Sabrina em mãos. Não poderia acreditar no que estava acontecendo. O rei foi louco o suficiente para usar a garota contra Aldarion e agora o guerreiro estava à sua mercê.

Os guardas o levaram sem problemas até os portões do castelo. Agora, Aldarion não tinha nenhuma vontade de fazer suas piadas ou resistir.

<Continua em Portões de Acesso>

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