[Ficha] Ho

Nome: Ho
Idade: 20
Sexo: Masculino
Altura: 2m50cm
Raça: Meio-Orc
Lodians (L$): 3 650

Nível: 7 / Exp: 450/1000

Aparência: Ho é um meio-orc alto, maior que a média. Possui cabelos curtos e negros, pele avermelhada a qual é aparentemente esfumaçada. Possui olhos amendoados de cor acizentada, os quais herdou de sua mãe. A musculatura é bastante definida, não possuindo quaisquer traços de má alimentação ou de maus tratos. Possui um semblante totalmente diferente de um orc, mesmo parecendo com um. Em seus olhos percebe-se paz, calmaria, como se estivesse sempre refletindo. Ho possui os caninos inferiores avantajados e os incisivos menores que os caninos inferiores, porém não são tão grandes, quanto aos de um orc. Possui também ambidestria.

Personalidade: Ho é um meio-orc, cuja criação possibilitou que desenvolvesse bem faculdades mentais e espirituais. Ainda pensa ser um orc, por consequência de sua história e de algumas de suas características físicas. Tal questão em sua mente, o leva a ter alguns conflitos, por buscar objetivos que não corresponderiam a um orc, tal qual a busca pela sabedoria; interesse por magia. Procurando sempre a sabedoria, mesmo com confrontos e questionamentos, Ho segue sua caminhada ainda se portando como um nativo de sua espécie, ainda tira proveitos das situações que o confundem como um tolo "babão". Continua crescendo; buscando o crescimento.

Terra Natal: Tákaras.

História: Foi em um dia ensolarado. A brisa gélida que corria do litoral da ilha levava o choro de uma criança. O choro era desolador e poderia angustiar qualquer um que passasse por perto e instigaria os corações dos mais nobres a socorrer o possível necessitado.

Fora justamemte nessa manhã que mercadores passavam pelas redondezas. Talvez fossem a Hilydrus ou estavam voltando ao litoral, em Ruff... não se sabe ao certo, mas o que pode ser afirmado de fato é que eles encontraram um bebê orc, pelo menos, pensavasse que se tratava de um orc. O local estava desértico e aquele ser estava a em risco de morte, então aqueles mercadores o pegaram para vendê-lo, a final de contas, não era todo o dia que se encontrava algo que pudesse ser vendido por um bom preço sem ao menos ter gasto o mínimo de esforço para conseguir o “produto”.

Então assim aconteceu. Um começo frio e sem perspectivas de um bom futuro. Entretanto nem sempre o amanhã é definido pelo hoje. Na viagem que estavam fazendo, a criança despertou o interesse de um dos comerciantes daquela caravela. O nome desse comerciante era Hurz. Hurz era novo, aparentava uns 35 anos, porém mesmo sendo novo, já havia muita experiência e viu naquele orc mais que um bom negócio, viu uma grande e boa oportunidade.

Hurz pagou o preço de 1000ls pelo bebê e o criou como filho. Deu-lhe o nome de Ho, pois considerava o fato de tê-lo encontrado uma benção. À priori, o bebê se mostrava totalmente inapto para aprender ou mesmo se socializar, mas depois de muito esforço, o jovem "orc" começou a escrever, ler, aprender a domar a sua ira, a qual até então parecia ser constante em sua vida. E quanto mais o tempo passava, mais Ho aprendia e parecia ter sede por conhecimento e sabedoria, então lia e lia mais. Leu sobre diversos assuntos e inclusive sobre sua raça, então começou a ser mais orc que humano, fazia coisas de sua raça para sentir-se orc, mesmo não sendo.

Foi nessa época com aproximadamente 10 anos que começou a treinar sua força antes desconhecida e sua resistência admirável. Ho sentia-se um ser completo, era forte , resistente e inteligente, mas o fato de não conseguir aprender à tocar instrumentos de corda e magia o deixava de semblante baixo, pois naquela época ainda não sabia sua verdadeira raça, nem tinha mestre que o ensinasse. Entretanto ainda assim continuava a treinar. Hurz, vendo o esforço de seu filho, em uma das viagens, arranjou a ele um mestre que pudesse ensiná-lo na vida real. Essa fora a última viagem que Ho fez junto a seu pai e a última vez que se viram.

O mestre era um mercenário que se chamava Jack. Jack ensinou várias coisas a Ho e dava treinamentos e missões e essa fora uma época muito produtiva e agitada em sua vida. Andou em todo o tipo de terreno e aprendeu a viver e a sobreviver em todos. Desde o calor e escuridão de Tákaras ao frio congelante de Calm e desde o deserto às terras fartas de muitas regiões.

Ho treinou e virou um bom discipulo, aprendeu a se virar sozinho e várias outras coisas das quais não se espera que um orc possa aprender... aprendeu a usar sua força, a dominar sua raiva, usar sua inteligência, a qual era aparentemente abençoada, enfim, tornou-se um guerreiro completo.

Em uma das missões, Jack falhou e morreu... A missão era livrar um povoado do ataque de ataques constantes. A missão parecia ser simples, mas por traz das palavras desesperadas dos habitantes, escondia um detalhe significante. Quem atacava aquele povoado fazia parte do exército takariano, os quais passavam por aquela região m frequência e atacavam a cidade por puro prazer. No primeiro ataque, Ho e Jack trabalharam e percebendo que os atacantes pertenciam ao exército, Ho disse que era melhor parar com a missão, mas Jack insistiu a continuar, pois o dinheiro era bom e o trabalho era fácil, então continuaram... meses se passaram até que a noticia de que o povoado resistia com eficácia aos ataque chegou aos ouvidos do general. Então o general e mais alguns homens foram até a aldeia e lutaram contra o mercenário e seu discipulo.

Jack ainda derrubara uns homens, mas fora morto pelo general e Ho... Lutou bravamente, mas fora derrubado pelo general. Desmaiou e acordou após que tudo naquele lugar fora destruído. Naquele momento a ira subiu-lhe a cabeça, a tristeza... porém, baixou a cabeça e foi sem rumo pela ilha. Andou e andou... pôs seus pensamentos em ordem e decidiu buscar vingança. Já havia visto as condições de Tákaras... o quanto era abominável... então, decidira lutar contra. Então vira que o melhor lugar que poderia ajuda-lo com esse propósito seria o exército de Hilydrus... lugar bom de se viver, no qual teria um bom dinheiro e a posibilidade de treinar e ter sua vingança saciada.

Atualmente, Ho, ainda confuso, tenta se unir ao poderoso exército do reino de Hilydrus, a fim de melhorar seus atributos e lapidar suas habilidades. Vingança. Talvez pense, talvez ainda queira honrar seu mestre. Entretanto algo começa a mudar no coração do meio-orc. Ho entrará para o exército? Continuará buscando a bondade? Ho continua sua caminhada pela vasta e maravilhosa Lodoss.


Atributos:

Força: 8
Energia: 4 [D]
Agilidade: 4 [D]
Destreza: 4 [D]
Vigor: 4 [D]

Habilidades Especiais: http://www.lodossrpg.com/t396-he-ho#3535

Nome: Regeneração
Nível: 2
Descrição: Essa habilidade se ativa automaticamente após Ho receber algum dano. Como o nome infere (ou deixa explícito), a habilidade faz com que haja uma recuperação imediata do dano.
Efeitos: Os efeitos variam de dano para dano recebido. Podem acontecer naturalmente, assim como miraculosamente. Essa habilidade, está ativa a todo instante, ou está sempre pré ativada, assim, ela age instantaneamente quando necessária. (Como acontece com Wolverine, para exemplificar). A habilidade não pode regenerar membros perdidos completamente, porem pode religar membros caso estejam próximos ao corpo, custando até 90% dos PEs do usuário.
Custos: 2% de PEs para cada 1% de PVs curados. até 90% para religar membros perdidos (varia de acordo com a gravidade do ferimento de acordo com o GM).
Duração: Instantânea.
Tempo de Conjuração: Instantânea.
Alcance: Pessoal
Área de Efeito: Pessoal

Equipamentos: Uma armadura de couro a qual recobre o tóxax, abdomén e costas. Uma espada mediana.

Equipamentos adquiridos: Conjunto completo de armadura leve, lvl 2; uma espada longa lvl 2, uma espada curta lvl 2; um colar de Hellhound.

Bem, a respeito do lvl, falei com Adm e ela disse que meu char poderia começa no lvl2!

Tudo começou em uma das noites sem lua de Tákaras... Ou será que foram dias sem sol... Não sei ao certo... Daqui não se pode ver muito bem... Ou sou eu que não tenho tempo de sair muito. Muitas coisas para saber; muito livros para ler, magias para praticar. Saber como a demônios; espíritos; animais... Saber como os invocar; os chamar. Às vezes fica meio confuso, mas não pelo estudo ou práticas que uns consideram “macabros”... Acho que pelos dias sem dormir ou dormir pouco.

Bem, o que quero dizer é que muitos de muitas raças vêm aqui, seja para aprenderem, seja para encomendarem poções ou pedirem por algum trabalho... Precisamos de várias coisas aqui e costuma-se pagar muito bem pelos serviços concluídos... Não é sempre que aparecem, entretanto sempre têm aqueles que vêm... Uns acho que são até mais “macabros” que nossos rituais.

Mas naquele dia que eu estava mais perto da superfície, ele apareceu por entre aquelas cinzas ou poeira que cobrem os céus de Tákaras; Alto, forte, coberto por uma roupa composta por diversos tipos de couros de animais, os quais eu nunca havia visto antes. Estava tão coberto que só apareciam os olhos, como se houvesse cruzado o deserto em uma busca incessante pelo templo de Janiya. Eu sabia que não era humano... Ele não cheirava como um.

Ele estava lá para um trabalho, algo relacionado a pegar um dos osso de um necrodraco... ou alguma coisa assim. Enquanto ele falava com um dos grandes no templo, vi seus olhos amarelos... Lembro que cheguei a pensar que seria um demônio ou algum dos possuídos, mas não... Não sentira trevas naquele olhar.

Depois daquilo, meus dias passaram; eu aprendia mais; crescia mais... Havia um ritual que eu precisava fazer, porém ele apareceu novamente. Era um grande orc... tinha quase a altura de um dos pilares. Nesse dia nos conhecemos. O nome dele era Hranwk Avanur. Um orc do outro lado do mar, no continente. Me dissera que havia chegado a Tákaras há meses e precisava do dinheiro, por mais que não gostasse daquilo.

Nem lembro como começamos a conversar e sim, pode me chamar de louca, mas aquele orc tinha ganhado a minha admiração e respeito. Não era como os outros de Tákaras. Ele era diferente. Havia momentos que mostrava raiva e sede de vingança por algo que havia deixado para trás, mas quando me via, era como se pensasse; como se sentisse... Ah, não sei... Era como se me correspondesse.

Entre uma das tarefas dele e outra nos víamos e cada vez mais nos aproximávamos. Quando abri os olhos, eu já fazia poções, instruía; já era grande. Ele continuava lá. Me ouvia. Me trazia algo que costumava me incomodar, acho que o substantivo certo é: luz. Sim. Sim. Luz.

A pele avermelhada não era opaca, era viva. Vivo. Ele era vivo. Creio que agora, fazia missões só para me ver, não mais pelo dinheiro, mas sim por mim. Entretanto não fui a única a perceber isso, seja por terem descoberto o suposto interesse dele ou o meu evidente por ele. Naquele mesmo dia falaram que queriam usa-lo para um ritual e que queriam atraí-lo e usariam o sangue dele até não sobrar uma gota.

Saí do templo. Corri atrás dele na cidade e não fora difícil acha-lo. Ele estava sentado em um dos bares... Como se me esperasse... Como se soubesse o que eu fazia lá... Então falei a ele... Falei tudo... E ele riu. Sorriu confiante e destemido, como se não tivesse noção do que iria enfrentar... Sorriu e disse que tinha sorte por ter ido até ele e avisado, pois só voltaria ao templo mais uma vez, mas seria para dizer que partiria de volta ao continente. Naquele instante, senti o ar me faltar e meu olhar escurecer.

Acordei no quarto dele. Uma tristeza tomara conta de mim e ele completou a frase... queria partir comigo e começar tudo novo novamente. Naquela noite ficamos juntos e ele me amou e eu o amei e nunca mais conheci outro.

Ao acordar, percebi a bobagem que eu havia feito e disse para ele ir e nunca mais retornar. Disse coisas terríveis a ele, então ele me deixou, mesmo eu pensando que ele sabia o motivo... Se foi no mesmo dia. No mesmo dia deixou a cidade e a ilha. Mas não me deixou.

Os dias se arrastaram, até que completavam meses e mais meses. Eu esperava ve-lo por mais que fosse arriscado... Enquanto os meses passavam, sentia meu corpo mudar, sentia náuseas, vomitava por qualquer um dos processos de Janiya... Eu estava grávida de Hranwk... Os sinais eram inconfundíveis... Embora isso me assombrasse... Fora a primeira vez que um sorriso honesto fora interpretado pela minha boca até então amarga.

Mas eu não poderia continuar no templo; não poderia cumprir com as minhas obrigações, mas era a única coisa que me fazia completa, então não poderia acabar com aquela vida... não a dele... eu sentia como se fosse meu dever, entende?! Bem... Quando eu soube que estava grávida, escondi por tempos, mas quando os sinais ficaram explícitos, tive de revelar a verdade, porém menti, dizendo que havia ocorrido em um ritual, então me disseram que eu teria de oferece-lo à Janiya como prova de algo... Talvez de minha lealdade e submissão aos desejos e ordens dela.

“Eu não entendo como alguém que nunca fala aos seus servos poderia querer isso.” Comecei a me rebelar contra algumas ideologias e confesso que até pensei em me curvar a Zalthar, mas ele não falava também e... por quê haveria de me querer como súdita?! Eu era quase como a noite agora e minha única estrela era aquele bebê que nasceria.

Meses se passaram e ele nasceu... Proporcionalmente tão grande quanto ao pai e tão vermelho quanto... Lindos olhos, mãos tão pequeninas, assim como os pés... Acho que a única parte humana dele era a pequenez do nascimento... Com certeza, seria tão grandioso, quanto ao pai. Entretanto eu queria que compartilhasse os meus dons, pois ele era meu também.

Dias depois o coloquei envolto aos melhores panos que poderia encontrar e fugi, contrariando a suposta vontade de Janiyah. Creio que fugi do meu próprio interesse, o mesmo interesse que afastava Hranwk e me fizera permanecer no templo. Fiquei na rota à Penísula e à Paramet; locais bem distantes de Tákaras, a fim de que o levassem. Quando uma caravana se aproximou, o deixei e o levaram. Não mais queria ve-lo, mas eu torcia para que nos encontrássemos novamente; queria sua segurança; sua prosperiadade. Acho que dei a ele todo o resto do que tinha daquilo que chamam de amor.



 

Olá, atualizando o lvl do Ho e também de seus atributos; mais tarde HE(s) estarão para serem avaliadas.

Antes era:
Atributos:
Força: 8 [D]
Energia: 2 [F]
Agilidade: 2 [F]
Destreza: 2 [F]
Vigor: 2 [F]
Isso estava assim no lvl3: 300/1000, sendo que (eu descobri ontem lendo as paradinhas do fórum) a cada lvl upado, ganha-se dois (2) pontos para distribuir em atributos, mas eu pensava que só teria esses pontos em lvls pares, assim como pontos de He. Enfim, antes que a Adm mude de ideia e faça de minha bestice uma triste realidade, vou acrescentar esses pontos. (Peço perdão pelo super atraso).

Com a adição de 450 pts do primeiro Gm que narrou pra mim, subi de lvl 2 para 3; Com a chegada da Gm ou Nt Hrist, me foi concedida 1250pts de exp e depois de uns dias mais 200 pts, totalizando, assim 1450 pts acumuados. Recentemente tive o prazer de participar da campanha "[Clássica] Herança, amor, ganância e outras doenças", narrada pelo Gm Sérpico" e recebi 2100pts de exp.

Fazendo a continha, Ho sobe para o lvl6. Soma-se também 8pts de atributo (2 deles do lvl3, os quais não haviam sido acrescentados), mais 2pts de/para HE, ficando assim:



Atributos:

Força: 12 [B] 8+4
Energia: 4 [D]2+2
Agilidade: 4 [D]2+2
Destreza: 4 [D]2+2
Vigor: 4 [D]2+2

M.O: ---

Itens novos: Armadura leve completa do exército de Hylidrus lvl2; uma espada longa e uma curta, ambas lvl 2 e um colar de Hellhound.

Nivel: 6 Exp:850/1000

Knock- Ho
Lvl: 6
Raça: Meio-Orc

Llv up: 7

Acréscimo de 550 de exp da Gm Hrist mais 50 pts de atraso da campanha "o culto da névoa oculta".

Acréscimo de 3k de money- salário s2; dois pontos no aguardo para distribuição quando eu me decidir hahah