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> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
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[Ficha] Shakal
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[Ficha] Shakal
Informações Gerais | Indicium Generalis.
Nome: Shakal (Amon Figmund).
Idade: 28.
Sexo: Masculino.
Altura: 1,69 metros.
Raça: Humano.
Terra Natal: Hirt.
Lodians (L$): 0
Nível: 1
Exp: 0/1000
Dados Pessoais | Personalis Notitia.
Aparência: Shakal trata-se de um homem franzino, em seu tronco, algumas costelas se destacam pela magreza. Dispõe de joelhos e cotovelos ossudos, todavia, os treinamentos que passou durante a vivência na floresta rendem-lhe poucos músculos definidos pelo corpo. Seu rosto carrega diversas cicatrizes de batalhas e aventuras que já enfrentou durante a vida — muitas dessas que o homem se orgulha muito, é claro. Sua careca possui marcas tribais feitas de branco, as mesmas transcorrem por sua face, passando pela lateral dos olhos e descendo pelas costas, onde terminam paralelamente uma à outra. Costumeiramente também faz tinturas parecidas no resto de seu corpo, do tórax para os membros superiores, em linhas que serpenteiam pelos dedos até terminar em suas unhas mal cortadas, e até mesmo nas pernas. Possui três listras verticalmente desenhadas com tinta vermelha lado a lado em sua testa, um destaque em meio à tantas brancas.
De vestimentas, costuma trajar apenas rasgos de vestes antigas: os trapos cobrem-lhe os ombros enfeitados com folhas avermelhadas de árvores, há também restos do tecido amarrado pelos braços como se fossem pulseiras decoradas com ervas, restos de plantas e até mesmo raízes. Da cintura para baixo, porta uma espécie de saião cheio de farpas, que serve-lhe mais como uma tanga, com uma enorme tira na parte da frente e também na de trás. Sem dúvidas, o que mais chama a atenção em seu visual é a máscara dos Kha'zal que oculta seu rosto de maneira extravagante. Esculpida em madeira, é decorada por pinturas brancas em longas linhas que enfeitam-na delicadamente, bem como diversas folhas de árvores que mesclam-se entre o verde e o vermelho acima, como uma espécie de coroa. Chifres também são acoplados à máscara tribal, dando um aspecto temeroso que muitas das vezes ajudou a tribo quando queriam amedrontar forasteiros, passando-se por demônios. Muitas das vezes, Shakal costuma fazer reformas na máscara e mudar sua decoração, apesar de ter suas preferidas.
Personalidade: Shakal, apesar de sua aparência tão excêntrica, é mais lúcido do que muitos imaginam. Sempre centrado e racional, busca resolver os assuntos da sua própria maneira, pensando bem antes de executar qualquer ação. A criação na tribo o fez ser uma pessoa que sabe o verdadeiro valor do trabalho em equipe, considera muito seus aliados, além de ser um homem muito fiel aos laços criados. Está sempre procurando entrar em conexão com a natureza e acredita que carregar consigo raízes, lascas de troncos e sementes o deixa mais próximo desta. Tem uma espécie de respeito por animais que o faz venerá-los como se fossem verdadeiros deuses, isso por ser um costume dos próprios Kha'zal.
História:
- Spoiler:
- Os Figmund sempre foram conhecidos na região onde moravam por serem mal encarados, rabugentos e completamente isolados da vizinhança no pequeno vilarejo. Lolla Figmund e Jarher Figmund — ambos fazendeiros, obtinham o necessário para conseguir pagar suas necessidades através do gado criado nos campos da simplória fazenda. Um dia, depois de muitos sintomas, Lolla suspeitou de que estaria grávida; pediu aos deuses dia após dia para que não lhe dessem um filho, para que fosse apenas um engano... Meses se passaram e, para a infelicidade do casal, tiveram que recorrer aos sarcedotes de um pequeno templo que havia na aldeia: um menino nascera, denominado Amon, carregava o sobrenome de seus pais e mal esperava o que iria sofrer nas mãos de seus genitores. Seu nome fora dado pelo próprio religioso da ocasião — os pais se negaram a dar algum ao recém nascido.
Criado naquele ambiente nada propício que era a casa dos Figmund, chegou a passar fome e chorou tanto que a própria vizinhança se movimentou em caridade para ajudar o bebê: doavam roupas, comidas, tudo o que poderiam afim de fazer aquele incômodo parar de perseguí-los através de longos choros pelas madrugadas. O leite materno — até então crucial para a sobrevivência do pequeno — lhe fora negado diversas vezes, a própria mãe tinha o intuito de fazer o filho parar choramingar de uma vez, através do método mais cruel, é claro. Entretanto, desde cedo, o pequeno Amon já era insistente: chorava tanto, e tão alto, que Lolla via-se na obrigação de amamentá-lo para que aquietasse de uma vez. Farto da rotina cansativa, Jarhed tomou uma decisão: naquela mesma noite, saíra de casa com a criança numa cesta de frutas dada pelos vizinhos, tendo como objetivo a floresta conhecida na região. Seu nome? Floresta Allgreen.
O pequeno Amon, abandonado em meio a um matagal recostado num chão úmido e levemente lamacento, tinha apenas sua cestinha de frutas, um lenço que cobria-lhe o corpo miúdo, deixando somente o rosto à mostra e o silêncio apaziguador da floresta. Entretanto, não tardou para que rompesse a quietude daquela parte de Allgreen com seu choro. Ouvindo o som nada comum pela selva, um homem acabara encontrando o pequeno. Tratava-se de Ygard, o líder de uma tribo que, assim como algumas outras da região, agia nas áreas mais misteriosas e inexploradas da floresta. Foi como uma bênção dos deuses para um homem que recentemente havia perdido tanto a mulher quanto o filho em um covarde confronto — decidido a criar o bebê, levou-lhe para o clã pertencente a um território à orla do Rio Kellsea, muito bem escondido, aliás.
A partir daí, muitas opiniões se dividiram dentro do clã denominado Kha’zal. Uns achavam que seria melhor queimar a criança viva em noite de lua cheia e oferecê-la aos deuses da natureza, enquanto outros entendiam a situação emocional do líder e apoiavam adotar o bebê como um deles. No final, como um grupo verdadeiramente unido, decidiram que o pequeno, que agora possuía o nome de Shakal dado pelo próprio Ygard, seria um deles. O ritual de entrada fora feito na noite seguinte e agora, oficialmente, o ex-filho dos Figmund pertencia à tribo.
Ali, na Floresta Allgreen, o garoto fora doutrinado com os costumes dos xamãs, sempre ganhando destaque por ser dado como o filho do mestre. Com o passar dos anos, já nem mais mostrava traços delicados ou frágeis como outras crianças de sua idade: havia aprendido a se portar como os do seu tempo na tribo, embora os mais jovens fossem realmente raros por ali. Sempre levando orgulho a Ygard, empenhava-se logo cedo para que se tornasse um homem corajoso e sábio como seu “pai”. Pouco lhe fora contado sobre sua história, diziam que sua mãe havia morrido em seu nascimento e que desde então o seu progenitor o criara sozinho. Que choque seria caso descobrisse a realidade, hm? Quase uma década se passou, e Shakal já falava fluentemente tanto o idioma humano quanto o que apenas alguns da tribo sabiam, participava de rituais e ajudava na caça de forasteiros desavisados que invadiam o território deles.
Mais longos anos se passaram e a paz entre as tribos secretas da floresta logo veio a ruir com um ousado anúncio. A rivalidade ancestral que os Kha’zal possuíam com outro clã veio à tona. Pertenciam ao Clã dos Ursos, vestiam longas peles e couraças de ursos pardos, conhecidos dentre os xamãs pela tamanha força bruta e a forma com que desrespeitavam os animais da floresta, matando-os à sangue frio. Declararam guerra aos Kha’zal pelo seu território à riba do Rio Kellsea. Foi um longo confronto que durou até o raiar do sol: muito sangue fora derramado no verde vicejante de Allgreen — de um lado, guerreiros que usavam a natureza ao seu favor e contavam com técnicas de combate muito traiçoeiras — do outro, homens que dispunham de uma enorme força bruta, treinados desde cedo a combater criaturas que possuíam o dobro de sua altura, utilizando às vezes das próprias mãos para dar um fim aos oponentes.
O resultado, como esperado, surtira numa imensa perda para ambas as tribos. Uma pequena parcela dos ursos sobrevivera no campo de batalha, em troca da vida de seu líder. Umbodak, temido por sua monstruosa força pelas tribos rivais, sucumbiu às habilidades de Ygard, o mestre dos Kha’zal. Com a perda, o Clã dos Ursos nunca mais fora visto, talvez tenha se espalhado, migrado para outra floresta ou até mesmo caçado por outras tribos menores que agiam por debaixo dos panos em Allgreen. Nunca se soube qual fim tivera — isso se de fato tivera algum. Todavia, os Kha’zal também sofreram diversas perdas, muitos sábios conhecedores das técnicas e habilidades mais poderosas faleceram no campo de batalha contra as brutas garras dos oponentes.
Ygard, o homem que todos da tribo veneravam, ganhou ferimentos que nem mesmo os xamãs do clã poderiam curá-lo. Ao que parece, os oponentes utilizavam uma técnica de assassinato muito cruel: tinham como alvo órgãos cruciais para a sobrevivência e que, uma vez feridos, a recuperação tornava-se algo quase inalcançável. Shakal abalou-se com o estado de seu pai, tentou por si mesmo criar alguma espécie de cura para que o restaurasse do estado crítico em que se encontrava, mas foi completamente em vão. Antes de sua morte, coroou um dos anciões dos Kha’zal como o novo líder, este muito ambicioso pelo poder — alguns diziam que o mesmo mentiu sobre não ter como curar a vida do antigo mestre apenas para que pudesse assumir o comando.
Mas os outros sábios, fiéis a Ygard, sabiam o que viria dali em diante. Quando a notícia da morte deste após poucas semanas percorreu até chegar às tribos menores, a rebelião aconteceu: fizeram uma aliança, construíram uma espécie de exército com muitas táticas de batalha contra os Kha’zal, até então dados como os mais respeitados por seus diversos conhecimentos em batalha. O resultado? Por mais que tivessem que honrar o nome, os seguidores de Ygard foram, em sua grande maioria, dizimados. Suas técnicas traiçoeiras não conseguiram dar conta de todas as outras tribos, que em compensação levaram consigo doenças mentais irrecuperáveis.
Poucos sobreviveram ao massacre, os sábios e anciões foram os primeiros alvos, por serem dados como aqueles que poderiam acabar reerguendo o clã na ausência do verdadeiro mestre. O novo líder sumira na noite do ataque, abandonando sua tribo e deixando-a para a morte. Entre os sobreviventes, estava Shakal e uma pequena parcela de membros mais jovens que não foram dados como alvos relevantes. O rapaz ainda tentou estabelecer uma forma de reerguer o clã, mas os outros estavam desacreditados — queriam juntar-se aos inimigos, ou então tentar algo em outras terras. Shakal, entretanto, nunca desistiu da ambição que lhe fora passada pelo seu criador, Ygard. Insistiu até que fosse dado como louco e iludido, passando a viver individualmente em Allgreen, levando o nome do clã adiante, esculpindo máscaras tribais em grandiosas árvores, deixando as pinturas usadas no batismo dos membros da tribo por onde passava, fazendo com que os outros grupos temessem o nome.
Nunca se desfez das raízes de onde pertenceu. Seguiu vestindo as mesmas vestes, tinturas tribais sendo retocadas com frequência, além de esculpir máscaras que sempre foram algo marcante do clã. Não deixaria as ambições daquele que o criou simplesmente morressem. Lutou na floresta para isso, sobreviveu contra os outros clãs durante sua estadia em Allgreen. Manteve sua fidelidade até o final. Depois de tanto morar como um nômade naquela selva, decidiu que precisaria de ajuda externa para reerguer a tribo. Talvez seguir na própria floresta não fosse algo muito sadio — haviam outros locais para um bom recomeço... ir em busca de um lugar fixo talvez fosse seu primeiro objetivo como o último Kha’zal verdadeiramente fiel.
Equipamentos Gerais | Armorum Genere.
- Vestimenta tribal rasgada, com máscara;
- Bolsa de viagem simples;
- 1 Cantil de água;
- 1 Adaga (nível 1).
Habilidades & Atributos | Ingenium & Attributum.
Força: 1 | (F)
Energia: 8 | (C)
Agilidade: 2 | (E)
Destreza: 1 | (F)
Vigor: 2 | (E)
Habilidades Especiais: Tópico.
Contato Pessoal: Como tenho tempo livre para poder entrar no fórum no mínimo diariamente (ou algo próximo disso), creio que podem me constatar através de MPs. Em todo caso, se ainda não necessário, via e-mail (o usado para registro).
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