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[Clássica] Caveira Negra

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[Clássica] Caveira Negra - Página 2 Empty [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por NT Hrist Qui Nov 06, 2014 7:56 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Então, esse primeiro tópico vão conter as informações gerais da campanha, nomes de NPCs e locais para facilitar a vida de vocês e a minha também! Pode parecer muita coisa, mas a maioria são para que EU não esqueça mesmo. xD

Também, assim que eu lançar o primeiro post mandarei uma PM para os jogadores, assim não corre o risco de alguém não ver que a campanha começou.

Também, sou nova e posso cometer erros. Qualquer coisa, me enviem PM que eu ajusto ou explico.

Outra coisa é, não é expressamente proibido, mas eu sugiro que vocês EVITEM ler a parte um do outro.

Jogador: Gregar
Personagem: Gregar Walker / Kenna
Raça: Possuído
Vantagens:
• Força acentuada, principalmente na forma demoníaca. Transforma-se por vontade própria ou por emoções extremas;
• Imune à dor, tendo também alta resistência;

Desvantagens:
• Uma vez na forma demoníaca, perde-se o controle entrando em estado de frênesi, permanecendo assim por no mínimo 3 rodadas.

HP: ??%
MP: 0%
Equipamentos:
1x Naginata
1x Armadura leve de couro comum
1x Cantil de água
1x Bolsa de viagem simples
1x Garrafa de whisky
5x Pães doces
1x Saco de dormir

Observações:
Morrendo


Jogador: Hoshitteru
Personagem: Kai Hoshitteru
Raça: Meio-Feral
Vantagens:
• Sentidos aguçados, principalmente em ambientes naturais;
• Força acentuada (no caso de descender de animais fortes)(Tigre)

Desvantagens:
• Tendência maior a ser corruptível. (Envolve ganância, inveja e semelhantes).

HP: 10%
MP: 0%%
Equipamentos:
1x Um bastão de metal (Simples)
1x Uma mochila de viajem contendo equipamentos básicos.
1x Seus leves trajes (Comuns, de pano resistente)

Observações:
Incapaz de curar[?]
Sangramento (perda de pvs a cada turno a depender das ações do jogador)


Observações Gerais:
Vila amaldiçoada: Vila Kelebek
Vila de recrutamento: Vila Agne
Personagens: Amando (irmão mais jovem), Raul (irmão mais velho), Rufino (ruivo do bar - gregar)
Graziella (bar - renzo)
Draco (mercenário - humano), Einarr (mercenário - orc)
Halvor (homem gordo - hoshi), Caius (mercenário - hoshi), Jeff (???), Brigit (mulher pirata)


Última edição por NT Hrist em Dom Jan 17, 2016 11:26 pm, editado 20 vez(es) (Motivo da edição : Correções e alteração das informações)
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Mensagem por Evellyn Sáb Nov 29, 2014 4:50 pm



Não era nenhum daqueles monstros, eram... Humanos! Será que estavam perdidos como nós? Bem... Pelo menos eu deveria ajudar-lós, já que quanto mais pessoas, era melhor para podermos sair. Só não sabia como, já que o local estava infestado pelas criaturas.

É uma longa história. — falou para o senhor, dando um suspiro de cansaço. Olhei para os lados, atenta pela movimentação dos monstros — Pelo menos agora, temos que correr até despistar-los. Atacar eles não será muito bom, principalmente agora. Como são muitos, podemos ser pegos facilmente, resultando na nossa morte. Mas, não se preocupe, tenho um jeito de paralisar-los, só quando for preciso.

Dei uma pausa, já que havia falado muito, mas, ainda estava andando em um ritmo acelerado.

Além disto, vocês conseguem correr? Sabe, eles podem facilmente alcançar vocês se forem caminhar.

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Mensagem por NT Hrist Dom Nov 30, 2014 12:21 am

Prazo para postagem: 03/12






@Gregar


Ga-Rei Zero
Execution
Uematsu Yasushi

Logo, Gregar perceberia que a quantidade de criaturas ocultas naquela névoa era algo com o que ele deveria se preocupar, quer dizer, não exatamente com a quantidade delas, mas sim com o modo que elas pareciam surgir.

Diante da investida de Gregar, ele conseguiu ter a certeza de que aquela criatura não era provida de inteligência. Com a investida da naginata do possuído, aquela criatura não fez esforço algum para desviar de sua investida. A ponta da lâmina da arma arranhou o corpo da criatura e, sendo mais forçada quando alcançou o final do peito da criatura, ali ela o perfurou e prosseguiu para cima, rasgando-o. A sensação que Gregar teve quando sua lâmina se cravou no corpo daquele monstro era de que sua pele era mole e, seus ossos, ao menos os poucos que pode sentir, eram frágeis e cederam facilmente com a força de seu ataque. Assim, a criatura foi rasgada do peito a cabeça e seu corpo cedeu, ela pareceu tropeçar em seus próprios pés ao ser morta e cair para o lado.

Aquela criatura não parecia ser particularmente difícil de derrotar, se não fosse pelo fato de haverem inúmeras. As batidas do coração de Gregar se intensificaram um pouco, fazendo com que seu sangue circulasse mais rápido e seu corpo ficasse aquecido com o típico calor da batalha. O avanço que ele havia dado para alcançar as criaturas o fez se separar um pouco do grupo, ainda podia ouvi-los, mas já não os sentia mais em suas costas. As criaturas, lentas do modo que eram e aparentemente incapazes de raciocinar, não se esquivaram da investida que Gregar havia feito. A cabeça de ambas se separou do corpo com facilidade e rolou pelo chão, nesse momento foi que Gregar notou algo peculiar que não havia notado. Ao perderem a vida, o corpo daquelas criaturas reagia, elas pareciam secar, se tornando mais magras e seus músculos pareciam enrijecer.

Era difícil saber se aquilo tinha algum significado especial e, mesmo que houvesse, não teria tempo para realmente pensar sobre isso. Afinal, mais das sombras se aproximavam, acuando o grupo. Enquanto isso acontecia, de algum lugar naquele nevoeiro Gregar e os demais puderam ouvir um urro ecoar...
“AAAAARGH...!” Mas o mais surpreendente disso, é que esse urro pareceu uma explosão sentimentos e liberou um ódio quase tangível que causou um arrepio no possuído.

Quando deu passos para trás para ficar mais perto do grupo, Gregar sentiu algo estranho: uma pressão em volta de seus tornozelos, ele pode sentir o couro de suas botas se aquecerem e começarem a se tornar incômodos, a temperatura parecia aumentar gradualmente. Ele foi obrigado a cessar os passos, ou acabaria perdendo o equilíbrio e caindo no chão.

Ao olhar de relance para baixo, em busca do que estava impedindo sua movimentação, Gregar pode ver um par de mãos finas com dedos longos e magros. Tudo o que estava visível eram as mãos, a criatura em si parecia estar debaixo da terra. Na frente do rapaz, mais inimigos se aproximavam, um deles já estava relativamente próximo e as sombras de outros se aproximando era visível. Incapaz de mover os pés sem se livrar das mãos, Gregar teria que decidir como agiria diante daquela situação. Tentaria se livrar das mãos ou das criaturas diante de si?

Longe, em algum ponto além da névoa, ele pode ouvir sons de explosões, uma, duas três. Não pareciam ter uma grande potencia, mas em cada uma delas ele pode ver um ponto de luz vermelha brilhar em meio a neblina.


Minimapa horrendo:






@Hoshitteru


Tsubasa Chronicles
Break the Sword of Justice
Yuki Kajiura


Diante das habilidades de cura de Hoshitteru, Caius e Halvor demonstravam uma leve surpresa. O segundo agradeceu e movimentou os pulsos por alguns segundo, verificando que tudo estava bem e no lugar. Mas não houve tempo para que ficassem em uma situação confortante, logo eles já estavam lá fora e diante de diversos inimigos.

A tática de atravessar o caminho entre aquelas criaturas era simples, embora difícil de ser realizada para quem não fosse um guerreiro resistente. Por isso Caius ia na frente, parecendo ser o mais adequado para esse tipo de coisa entre os três, especialmente por ser o possuidor de um largo escudo que ele utilizava para empurrar as criaturas que surgiam em seu caminho.

A investida de Kai contra a criatura havia sido um sucesso para repelir a criatura que tentou agarrá-lo. O toque inicial com o bastão fez com que a criatura perdesse o equilíbrio e cambaleasse um pouco, caindo definitivamente apenas quando Hoshitteru apoiou seu bastão no chão e o usou como suporte para girar o corpo e desferir um chute na criatura, que caiu para trás e urrou.

Com a manobra, Hoshitteru acabou se afastando alguns passos do grupo e rolou no chão para ter um impulso maior em alcança-los. O meio-feral havia agido rápido e, embora seus movimentos tivessem sido bons, eles foram rápidos e desprovidos da cautela necessária. E foi nesse momento que Kai havia cometido um erro que colocou o trio em risco. Sem notar que o mecanismo de seu bastão não havia se travado com perfeição, ao rolar pelo chão, o bastão soltou uma das pontas e acabou se abrindo e colidindo com algo. O som de um baque pode ser ouvido e, seguido disso, um grito.

-
Mas o—AAAH, MERDA!

Parecendo alertado pelo grito, Caius cessou os passos. Não retirou o escudo da frente do corpo e chegou a olhar de relance para trás em busca do que havia acontecido... Porém, ele parecia ainda estar travando seu próprio combate e incapaz de oferecer auxilio. Ele parecia puxar o escudo e o empurrar para frente ao mesmo tempo que brandia sua escada pelas extremidades de seu escudo, embora não fosse visível, Caius estava combatendo criaturas a sua frente.

”AAAAARGH...!” e de algum lugar não muito longe onde o trio estava, um urro de ódio e amargura pode ser escutado. A raiva expressada pelo som era tamanha que o ódio se tornou quase tangível no ambiente, causando um arrepio desconfortável especialmente em Kai, que tinha ouvidos mais sensíveis.

Mas, o que quer que aquele grito tivesse representado, Kai tinha outras preocupações naquele momento. Olhando ao redor, Hoshitteru foi o único que viu com mais de clareza. Por causa de seu erro, Halvor havia caído no chão. Perto dele, três criaturas se aglomeravam. Com o homem caído, uma delas facilmente se posicionou em cima dele, apertando seus braços com força e parecendo tentar fazer pressão para quebrar a resistência do homem, que empurrava os braços para cima com força, impedindo que a criatura ficasse totalmente em cima de si. Outras duas criaturas se aproximavam e já estendiam seus longos dedos na direção de Halvor, prontas para pegá-lo. O meio-feral, também, tinha seus próprios problemas... Não muito longe de si, duas daquelas coisas se aproximavam dele. Teria que escolher entre cuidar de si mesmo ou de Halvor... Ou, tentar ser rápido o suficiente para lidar com os dois, o que seria extremamente complicado e acabaria pondo ambos em risco. De longe, alguns sons estranhos foram ouvidos, pareciam espécies de explosões e, bem mais adiante, próximo a área da vila, alguns flashes de luz vermelha puderam ser vistos.


Minimapa:






@Evellyn e renzo

Como bem apontado pela meia-feral, após ter observado parcialmente a movimentação daquelas criaturas, Graziela e Bart não seriam capazes de despistá-las nem de se afastar adequadamente. A loira estava muito debilitada em seus passos após ter machucado o tornozelo e, por conta disso, era incapaz de se mover rapidamente.

-
Eu... Sinto muito, eu machuquei o tornozelo... – ela disse, em um tom baixo, observando a meia-feral – Ah... – e ela parou de andar, olhando para frente.

Criatura:

E foi então que, vindo da direção oposta para onde Hawk pretendia planejar caminhar, uma daquelas criaturas se tornou visível. E, para Evellyn, foi mais surpreendente ainda. Olhando ao redor de relance para verificar a movimentação dos monstros, ela percebeu que havia mais deles do que a um segundo atrás! Ela não tinha ideia de onde eles tinham saído ou de onde haviam vindo... Era como se tivesse surgido de repente por pura magia para cercá-los propositalmente. As sombras caminhavam em passos arrastados na direção dos quatro, parecendo saber onde eles estavam por alguma razão.

Olhando ao redor, o grupo pode ver inúmeras sombras andando e se aproximando. A criatura que estava a frente de Hawk e Graziela cessou os movimentos por um instante e pendeu a cabeça para o lado.


“HAAAAR... CK...” o sussurro foi ouvido por todos, como se estivesse sendo dito pela própria neblina.

-
M... AL... D...IT...OS... – a criatura a frente de Bart balbuciou em um tom rouco e falho, as palavras audíveis para todos – AAAAARGH...!

E a criatura urrou. Os quatro, imediatamente, sentiram um arrepio percorrer seu corpo, algo involuntário causado pela carga de sentimentos que havia sido quase tangível naquele urro. O que todos eles sentiram, foi que aquele berro liberou ódio, um ódio profundo que todos puderam sentir por um instante. Como se um grande rancor tivesse sido libertado e agora estivesse atrás daqueles que lhe causaram dor.

Aquele grito havia sido surpreendente, especialmente para Evellyn. Aquelas criaturas, embora aparentemente desprovidas de inteligência, pareciam carregar sentimentos e algum tipo de instinto... Talvez elas fossem guiadas pelo ódio cego a alguma coisa e, pensando bem, a resposta talvez estivesse naqueles murmúrios.

Os olhos da criatura brilharam em vermelho. Aquilo pareceu ter sido um chamado... Os passos antes arrastados se tornaram mais rápidos e inúmeros deles puderam ser ouvidos pelos quatro. O garoto nos braços de Evellyn tentou se soltar e, nas mãos do pequeno, ele carregava uma pequena faca. Ele parecia amedrontado, mas determinado a sobreviver àquela situação (ou ao menos tentar). Graziella, por sua vez, ficou com o corpo levemente trêmulo e tentou recuar um passo, ela não era uma guerreira e estava com medo do que aconteceria a seguir.

Uma batalha, agora, parecia inevitável. Cada um deveria escolher que tipo de conduta adotaria naquele confronto. Além das sombras, Evellyn foi a única que conseguiu ver dois flashes de luzes vermelhas de causa desconhecida.


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Mensagem por Gregar Seg Dez 01, 2014 12:47 am

Raid

Havia percebido uma clara certeza, ou as criaturas eram completamente estúpidas, ou eram dotadas de olhos de morcego, quem sabe fossem ambas as coisas? De toda forma, não me sentia feliz em ver com que facilidade a criatura tombava, sentia-me cortando um cadáver qualquer, o que alias fazia um bom sentido devido ao fedor de carne podre das criaturas. Ainda que estivesse de fato, decepcionado com as tentativas um tanto patéticas dos seres, não podia evitar continuar o combate, assim como não impedia que a adrenalina inundasse o sangue. Sempre considerei o combate como uma de minhas atividades favoritas, era no campo de batalha, no exato local onde estava de cara a cara com a morte, que podia me sentir realmente vivo, era graças a isso que a reação anticlimática dos mortos fazia com que sentisse profundo desprezo.

- A forma como agem...Necromancia talvez? Talvez almas trazidas de volta e postas em carcaças.

As palavras de Kenna ecoavam em minha mente. Ao menos um de nós parecia estar se divertindo com toda aquela cena. As criaturas eram tão frágeis e fracas que mesmo sentindo o corpo se esquentando, pouco me animava com a ideia do combate, era quase como se na verdade elas fossem apenas um bando de porcos, indo direto para seu abate, a única diferença parecia que se dada uma longa oportunidade, esses porcos seriam capazes de morder. De uma forma ou de outra, eram muitas criaturas, e eu havia me afastado o bastante do grupo, precisava retornar para um tanto mais próximo deles, e era ai que aquilo acontecia. Primeiro vinha o urro, uma mistura de ódio e ira tão sinistra que parecia quase solida, um grito vindo de onde parecia lugar nenhum, em seguida vinham às mãos, brotando diretamente do chão abaixo de meus pés e agarrando com firmeza meus tornozelos.

- Com certeza necromancia.

Como aquilo havia acontecido? Como algo como aquela criatura tinha conseguido me pegar de guarda baixa? Havia sido pego por um porco em um abate? Seus dedos seguravam com firmeza meu pé, mover-me seria praticamente impossível com aquela criatura prendendo com firmeza minhas pernas, e para melhorar tudo aquilo, o bando de porcos decidia mostrar suas presas a mim. Seus números cresciam a cada passo, não tardaria para que eu fosse cercado, então o que? Eles me devorariam vivo enquanto eu gritava? A perspectiva era o bastante para me tirar do sério. Como aquelas criaturas tinham tanta audácia? Eram apenas pedaços mortos de carne designados a morrerem na ponta de minha lança, aquelas almas amaldiçoadas desejavam revidar e me enfrentar diretamente? Ao que tudo indicava, teria de me esforçar para ensinar a crucial diferença entre nós.

- Aprendam seus lugares.

Cuspiria as palavras em ira, erguendo a lança e tentando mirar onde seria a cabeça da criatura que agarrava meus pés. Cravaria pesadamente a ponta da lança da terra, forçando-a até encontrar a cabeça da criatura que tentava me segurar, usando como método de medição o tamanho médio das criaturas e a posição dos braços que saiam da terra, para que pudesse encontrar o topo de sua cabeça. Perderia a arma é verdade, tira-la do chão seria um enorme inconveniente, mas ainda assim não pretendia ficar desprotegido. Ergueria prontamente uma das mãos contra as criaturas que vinham até mim, conjurando rapidamente os poderes de Gletscher a minha frente e preparando uma nova onda de ataques. Até onde podia ver tinha cinco criaturas a minha frente, tinha poder de fogo o bastante para encerar com a vida deles. Geraria um total de dez pequenas laminas de gelo, todas flutuando ao meu redor e miradas contra as bestas. Assim que todas estivessem prontas dispararia, duas para cada criatura, todas mirando contra suas cabeças que pareciam de longe os locais mais frágeis e fáceis de gerar algum dano letal.

Voltaria  a pegar a lança em mãos e a puxaria do solo, tentando liberta-la o mais depressa possível, sendo que caso ainda fosse necessário ainda tentaria cortar com a lamina da arma, os braços da criatura que estava sob mim, me libertando de uma vez por todas. Administraria golpes nas criaturas próximas o bastante, focando-me em estocadas direcionadas a suas cabeças, repetindo os movimentos enquanto recuava lentamente para trás, de modo a voltar a me encontrar com o restante do grupo. De fato preferia agir sozinho, mas desconhecia a quantidade total de criaturas. Lutar e avaliar suas capacidades, era a opção mais simples e menos arriscada, não a que mais gostava e sim a mais correta. Poderia facilmente retalhar as criaturas assim que tivesse plena consciência de suas capacidades. Até então descobrir o que as gerava parecia a ideia mais sensata.

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Mensagem por renzo Ter Dez 02, 2014 4:47 pm

A situação estava complicada para este pequeno grupo formado por quatro pessoas, Hawk havia escutado atentamente a jovem moça de cabelos negros e gostou do que ouviu soltando um sorriso de canto tímido, situação é que a jovem meio-feral podia impossibilitar as criaturas, porém sua alegria interna se alterava para algo preocupante vido dela, Bart tinha uma decisão a ser tomada.

- Caso necessário eu carrego ela, faço o máximo de esforço, tenho conservado meu folego para uma situação de emergência.

Realmente aquela situação parecia ser uma emergência, mas ela estava para piorar ainda mais, uma criatura, um ser vindo do nada surgiu e foi avistado acidentalmente por Graziella e logo em seguida vista por Bart Hawk, em uma ação rápida girou a jovem do bar para trás de seu corpo colocando se frente a frente da criatura, estava protegendo ela, foi um ato sem pensar e impulsionado por algo.

- Droga! Murmurou para si.

Aquela criatura começou a balbuciar algo, Hawk não estava com cabeça para entender o que dizia, apenas recua com calma conduzindo Graziella para trás, estava tentado evitar contato com aquilo e ao mesmo tempo tomando cuidado para a jovem não cair, o ser continuava a dizer algo sem muito sentido, mas foi então que de forma bem audível a criatura soltou um urro de medidas descomunais arrepiando involuntariamente os cabelos do braço de Bart e um suor gélido escorreu do canto da testa para o final do maxilar, movimentos, o arrastar já não estava presente e veio a preocupação do espadachim.

- Meio-feral temos que sair, consegue impedi-los? Usarei minha técnica para carregar Graziella para fora deste cerco...

Estava tentando estruturar uma saida, sabia que quanto mais se estender naquela situação seria inevitável um confronto contra aquelas criaturas em maior número, não era um escolha que Hawk queria fazer, segurou Graziella no colo e preparou o folego para fugir daquela situação, porém olha para a jovem de cabelos negros esperando de sua resposta e ao mesmo temo examinava ela para ver se estava com condições para empreender uma fuga, caso contrário teria de usar sua técnica para o combate.

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Mensagem por Hoshitteru Ter Dez 02, 2014 5:57 pm

Se-Senhor Halvor!! — Gritei desesperadamente para liberar a tensão que havia obtido pelo meu erro. Por mais que estivesse amedrontado e em desgosto pelo meu feito, deveria de esquece-lo momentaneamente e me focar em salvar o senhor Halvor antes que as outras criaturas o atingissem. E ainda que o senhor Caius estivesse parado, parecia estar bastante ocupado e incapaz de nos ajudar, então tudo dependia de mim naquele momento.

Deveria ser mais calculista dessa vez, na tentativa de realizar todos os golpes com perfeição, mas antes de começar o combate contra aquele grande numero de inimigos, um urro estrondoso e incomodo perfurou meus ouvidos ferais, me fazendo assim paralisar por um misero instante enquanto o cobria com minhas mãos.

Inicialmente correria até senhor Halvor e tentaria retirar a criatura que se tumultuava sobre ele com um chute focalizado em sua face. Logo em seguida o levantando rapidamente e o retirando de perto dos outros caso fosse possível. Caso não continuaria a ataca-los incessantemente até que tivesse uma brecha para que pudéssemos sair dali. Assim, recuando para trás com uma acrobacia que deixasse meus pés envoltos sobre pescoço da primeira criatura que estava às minhas costas, logo em seguida retornado e assim fazendo com que sua cabeça se colidisse fortemente contra o chão. Ainda em continuação, sacaria o bastão e tentaria desferir algum golpe letal contra a segunda que vinha em direção ao senhor Halvor e caso a primeira voltasse à ataca-lo a acertaria com o bastão de forma com que ele ficasse ereto sobre o chão, assim poderia me forçar sobre ele de forma que perfurasse a criatura logo rodeando sobre o bastão que se fixava sobre o peito dela, agora perfurado e assim desferindo um chute rápido sobre a que estivesse mais próxima. Por fim deslocaria o bastão do peito da criatura e nocautearia a restante. Realizaria todos os golpes atento não só a qualquer detalhe, como também a qualquer ataque de terceiros, me desviando mesmo que com dificuldade, caso achasse que estivesse em perigo.

Caso realizasse as metas com sucesso, ainda com o bastão na mão direita, levantaria senhor Halvor com a outra, o curando rapidamente enquanto o puxava pelo ombro até o senhor Caius, sem deixar de estar atento aos arredores, claro. — Me desculpe senhor Halvor. Irei tomar mais cuidado de agora em diante. Por favor, não saia de perto de mim. — Diria seriamente ao senhor Halvor enquanto corríamos até senhor Caius. Passaria à caminhar junto ao senhor Halvor, observando os arredores enquanto o protegia de ataques exteriores.

O que foi isso? — Me direcionaria agora aos dois, questionando um tanto desnorteado sobre os flashes e explosões que ocorreram não muito longe dali. Eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que meu coração começava a palpitar de modo descomunal. Estava cada vez mais preocupado, afinal já fazia algum tempo que nos aproximamos do vilarejo e ainda não tínhamos visto ninguém, isto sem deixar de lado o fato das criaturas parecerem ser infinitas. Esperava não só que pudêssemos salvar os habitantes do vilarejo como também que ainda houvessem habitantes vivos.

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Mensagem por Evellyn Qua Dez 03, 2014 6:22 pm

A nossa situação naquela hora não estava em nenhumas das boas, até porque era de se esperar nesse lugar. Deveria manter a calma, respirei fundo, aposto que aquilo não seria nada comparado com outras situações que poderíamos ter. Contando... Eram vinte e um monstros encurralando a gente, já tinha um plano, pelo menos.

Lutar por agora não fará muita diferença. O nosso foco será fugir, por enquanto. — analisei mais a situação — Vamos passar na frente deles, se não se importar, mas precisaremos ser rápidos. Apenas confie em mim.

Deixaria que ele fosse na frente enquanto iria atrás dele. Assim que chegaríamos por perto dos monstros usaria a minha habilidade para paralisar-los, que provavelmente apenas seria necessário uma raposa para cada monstro - já que eles são fracos. Assim, poderíamos sair de lá sem que os que estavam por perto nos atacasse.



OFF: Caso ninguém entenda, é assim: Pedi para que o renzo fosse na frente de onde eu estava, passando pelos monstros e eu usaria minha habilidade para paralisar os que estariam por perto de lá, e como eles são fracos e não precisam de todas as raposas para paralisar, então cada raposa seria apenas para um monstro. Bem, se tiver problema com isso, eu faço outro post ou sei lá. ^^

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Mensagem por NT Hrist Sáb Dez 06, 2014 1:26 pm

Prazo para postagem: 10/12









@Gregar

Aquelas criaturas, como Gregar mesmo analisara, pareciam apenas animais indo para o abate sem nenhuma real resistência. Certamente não havia problemas em matar uma grande quantidade delas, mas seria difícil lidar com todas de uma vez... E elas não pareciam parar de surgir. O grupo acabaria sendo vencido pelo cansaço com o tempo.

Kenna imaginava que aquilo tivesse como origem magia negra ligada a necromancia e, bem, talvez ela tivesse alguma razão com isso. Mas, mesmo que soubesse o que criava aquelas criaturas o porque delas estarem ali ainda era um incógnita... Mas certamente havia alguém por trás daquela invocação, talvez aquele pedaço de terra tivesse sido amaldiçoado por algum mago.

Diante da situação de risco, Gregar optou por, inicialmente, lidar com a criatura que estava segurando seus pés. Fincando a sua naginata no chão, Gregar sentiu certa dificuldade em fazê-la ir profundamente, embora o chão fosse de terra, a terra não era tão fofa e macia, portanto o ato requereu certo empenho e força até que o resultado desejado fosse alcançado. Não tardou, porém, para que ele conseguisse. Ele pode ouvir o som da lâmina perfurando algo gosmento e as mãos pareceram se estrebuchar e largaram os pés de Gregar.

Não sendo tolo, Gregar não precisou recuperar sua arma rapidamente para se livrar das criaturas que estavam próximas. Pequenas lâminas de gelo se formaram no ar a sua frente e logo foram lançadas. Atravessaram a pele frágil daquelas criaturas com facilidade e Gregar pode avistar suas cabeças serem perfuradas e seus corpos caírem no chão, secos. Sem criaturas tão próximas, recuperar sua arma não havia sido um problema.

Algumas criaturas surgiram em meio a névoa, já próximas, mas Gregar não tão teve dificuldade nenhuma em abatê-las. Atingir a cabeça delas parecia ser o suficiente para cessar seus movimentos, mas, ainda sim, a quantidade delas parecia apenas aumentar a cada instante que se passava. Recuando apenas mais alguns passos, logo ele já pode ouvir as vozes de seus aliados.

-
Mas que merda de bicho patético! – a voz de Einarr resmungava, ele aparentava compartilhar da mesma opinião que Gregar.

-
Tem mais algo se aproximando... – Draco pareceu preocupado, pela sua voz, ele parecia estar levemente ofegante – Essas coisas não tem fim...

A voz de Rufino não foi escutada, mas uma terceira respiração ofegante podia ser claramente identificada.

-
OOOOEEEE— ALI! - e a quarta voz, desconhecida, veio de longe.

O abate continuava, as criaturas continuavam vindo e, embora sem capacidades combativas, elas pareciam empenhadas em tentar pegar suas presas. Infelizmente, os quatro presentes tinham uma alta resistência e boas capacidades combativas e não cediam. O cheiro desagradável já impregnava a narina de todos e algumas das criaturas já haviam começado a tropeçar nos corpos umas das outras.


Pirates of Carribean, The Curse of the Black Pearl
Expanded Score –Track 2
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E foi então que... Uma linha vermelha caiu do céu, parecia ser um objeto. Ele caiu próximo as criaturas e pareceu rolar pelo chão.


*KABOOOOOOOOOOOM*

Algo explodiu e os corpos de várias das criaturas voaram despedaçados para todos os lados, a forte pressão causada pela explosão vez com que uma camada de terra subisse e uma corrente de vento fez com que as vestes e os cabelos de Gregar esvoaçassem, o obrigando a se posicionar para manter seu equilíbrio. As criaturas, sem capacidade para tal, cederam com a pressão causada e caíram no chão, desengonçadas.

A névoa não se dissipou por completo, mas abriu um pouco o campo de visão do quarteto. Os quatro puderam se ver com clareza novamente. Corpos de várias criaturas estavam espalhados ao redor deles, os que estavam perto de Einarr pareciam ter voado com o impacto de seu machado e jaziam um pouco mais distantes; Draco parecia preocupado e levemente cansado e Rufino, sendo o único deles que não tinha uma armadura alguma, tinha algumas marcas de arranhões e vermelhidões pelos braços e respirava pesadamente.

De longe, foi visível. Os quatro avistaram um grupo de homens, por volta de 10 deles atravessaram o campo com as criaturas caídas. Todos eles carregavam ao menos um sabre preso em sua cintura e apenas alguns tinham um objeto estranho em mãos, pistolas. Eles usavam roupas um pouco desgastadas e coletes vermelhos por cima das blusas brancas.

-
OEEEEE, POR AQUI! – um dos homens acenou enquanto os outros pareciam acabar com o resto das criaturas que ficaram vivas, mas estavam caídas no chão – RAPIDO ANTES QUE MAIS DELAS SURJAAAAM! – ele gritou.

-
Mas que merda... – Einarr pareceu incomodado com aquela situação, lançando um olhar desconfiado para os homens que haviam surgido.

Rufino também pareceu desconfiado e lançou um olhar na direção dos corpos caídos, tentando se levantar para continuar a investida.

-
Não acho que temos escolha. – Rufino disse – Eles podem ter respostas...

- Pode ser uma armadilha. – disse Draco – Mas, bem... Mesmo que seja, talvez seja mais fácil fazer algo infiltrado. Lidar com eles E com esses monstros seria... Complicado.

-... – Einarr olhou para Draco, descontente – Bem, você sempre foi o mais esperto... – embora não gostasse da ideia, parecia confiar em Draco o suficiente para julgar que aquele era o plano mais sensato - Vamos logo, olhos de sangue! – e ele empurrou Gregar de leve, mas não o esperou, passando pelo rapaz e já iniciando sua corrida até o grupo desconhecido.

-
N-...n...na... N... ÃO... – uma das criaturas próximas rugiu e os olhos dela brilharam em um vermelho intenso – AAAA... RG... N... M... ALDITOSSSSSSSSSSS – e ela cuspiu as palavras cheias de ódio.

Aquele grito foi quase um chamado. O nevoeiro pareceu corresponder àquele sentimento e voltou a se tornar densa em um piscar de olhos. As criaturas se esforçavam para levantar e alguns pares de mãos surgiram do chão, parecendo tentar cavar sua saída e agarrar cegamente qualquer coisa que passassem por ali, dedicados a impedir que os grupos se reunissem. Algumas delas já estavam quase levantadas enquanto outras ainda lutavam para se reerguer.

Einarr já havia iniciado sua corrida e pisava sobre algumas das mãos que haviam surgido no chão, esmagando-as e deixando-as tortas no chão... Ele parecia carregar um certo sadismo e, sempre que uma criatura viva estava próxima a ele, ele a chutava, em algumas que estavam bem no seu caminho ele usava seu chamado e as dividia no meio; vendo-o agir, Gregar pode reparar que o orc parecia ser dono de uma imensa força bruta, pois com o impacto de seus ataques os restos da criatura eram jogados para longe e rolavam pelo chão. Draco corria trás de Einarr, parecendo se aproveitar do caminho que ele abria. Rufino corria ao lado de Einarr, embora forte, ele parecia ligeiramente mais cauteloso, evitava entrar em contato com as mãos que brotavam do chão e usava seu machado para empurrar as criaturas que tentavam bloqueá-lo para longe.

E Gregar, o que faria? Seguiria o grupo em direção àqueles desconhecidos ou tentaria sua própria sorte sozinho? Mesmo que optasse seguir o grupo, teria que abrir seu próprio caminho ou seguir o que estava sendo aberto pelos demais. Algumas das criaturas já iam novamente na direção deles.


Spoiler:






@Hoshitteru

O grito dado por Hoshitteru parecia ter tido um efeito ruim, pois no perímetro ao redor deles, mais sombras pareceram surgir em resposta. Hoshitteru havia optado por salvar Halvor antes de salvar a si mesmo, uma decisão não muito sábia considerando-se que para ajudar alguém você mesmo precisa estar em segurança antes, mas Kai estava disposto a fazer esse sacrifício e agiu impulsivamente.

Tirar a criatura de cima de Halvor havia sido fácil, mas o tempo que ele teria que perder para ajudar o homem a se levantar seria crucial. Antes que pudesse agir com a criatura que estava atrás de si ou ajudar apropriadamente Halvor, a criatura que estava perto de Hoshitteru já havia o alcançado e ele pode sentir o corpo esguio e gélido lhe tocar... A sensação de gelo, porém, durou apenas por um instante e logo o garoto estava inundado de calor. Suas vestes de couro se aqueceram rapidamente e o calor começou a ficar intolerável e desagradável: mesmo que não rapidamente, ele estava sendo queimado.

Halvor, por outro lado, não era tão inexperiente quando parecia. Sem ter sido pego desprevenido dessa vez, ele prontamente reagiu a segunda criatura que vinha em sua direção, ele socou sua face e a afastou de si com uma brutalidade que ele não parecia possuir a instantes atrás e se levantou com um salto, chutando a outra criatura para longe e, então, prestou auxilio para Hoshitteru. Ele colocou as mãos na criatura que estava em cima do garoto e a puxou bruscamente, separando os dois e empurrando a criatura para longe.


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De longe, o som de uma explosão pode ser escutado e foi então que Hoshitteru notou algo estranho. Após o primeiro ataque da criatura, o casaco de Halvor havia se aberto. A camisa vermelha que ele usava por baixo ficou exposta e... No centro dela, uma caveira negra torta e mal desenhada.

-
Ah... E—

- HALVOOOOOR, É VOCÊ?! – uma voz ecoou em meio a neblina.

-
EI PESSOAL! EU ESTOU AQUI! – Halvor deu as costas para Hoshitteru e gritou para seus companheiros, em uma tentativa de guiá-los até ele.

Da frente de Caius, alguns homens surgiram e em resposta ele ergueu a espada e o escudo, desconfiado e pronto para retalhar aquelas pessoas que haviam surgido.

-
Ei, vai com calma! – disse um dos homens, erguendo os braços em sinal de que não atacaria – Halvor?! – e ele ergueu a cabeça – Aaaah, seu gordo safado! – e o homem abriu um largo sorriso.

O grupo de homens era peculiar. Eles não pareciam pertencer àquele lugar, não se assemelhavam em nada as pessoas simples que viviam na Península de Ruff. Eles usavam coletes e camisas brancas, botas e calças marrons. Na cabeça de alguns deles havia uma bandana vermelha... Com o símbolo de uma caveira negra no meio. Todos eles carregavam sabres e alguns deles carregavam um objeto metálico nas mãos, uma arma de fogo; equipamento raro e pouco utilizado em Lodoss.

-
Jeff! – ele foi até o homem e lhe deu um abraço, dando alguns tapas nas costas dele – Vocês demoraram!

- Você é que foi incompetente! Bem que sabíamos que você ia ser lento e—- olhou para Caius e Kai – Quem são esses?

- Eles estavam vindo para cá tentar ajudar, então... Mas... – cochichou algo para o homem.

-
Há uma mudança nos planos, estamos recuando de volta para o mar. – e o rapaz olhou ao redor, tenso ao ouvir mais criaturas gemerem e sombras se movendo em meio a nevoa – A vila não é mais segura como antes. Mas vamos embora aqui não é lugar de conversar!

Caius abaixou a espada e soltou um longo suspiro. Quem diabos eram aquelas pessoas? Sentia que Hoshitteru e ele haviam caído direto em uma armadilha. Olhou para Kai com uma expressão nada contente, mas sentia que não tinha real escolha... Mesmo que fossem ser capturados, ele sozinho não tinha chance contra o grupo que havia surgido e tentar fugir em meio a nevoa parecia loucura.

-
Vamos. – disse Caius, olhando para Kai.

Qual seria a escolha de Kai? Não parecia que havia, de fato, uma escolha a ser feita. Ambas pareciam ter seus pontos ruins, mas ficar na nevoa sozinho seria loucura. E ele sentia suas costas doloridas pelas queimaduras que havia recebido quando a criatura se jogou em cima dele. E porque aquelas pessoas carregavam o símbolo de uma caveira negra? Seriam eles realmente um grupo de bandido que havia invadido a vila?


Spoiler:




@renzo e Evellyn

Tanto Evellyn quanto Hawk eram pessoas prudentes e cautelosas, ao invés de tentar confrontar aquela grande quantidade de criaturas, os dois concordaram que seu plano precisava ter apenas um foco: fugir.

Graziella parecia abalada e um pouco trêmula com a situação. Bart inicialmente pegou ela no colo, mas notando que aquilo iria prejudicar sua mobilidade acabou optando por deixá-la em suas costas, assim poderia correr com mais liberdade. Porém, Graziella, embora fosse magra, era um peso a mais a ser carregado e deixaria Bart relativamente mais lento.

Raul se manteve próximo a Evellyn, agora preparado para correr usando seus próprios pés. Embora parecesse assustado, os olhos dele estavam levemente estreitos e carregavam alguma determinação. Ele assentiu com o plano.

Com as habilidades de Evellyn, a fuga não seria tão complicada. O grupo tentaria correr pela parte onde havia menos sombras e as raposas se demonstraram uteis. Embora a mordida de uma única raposa não fosse o suficiente para parar aquelas criaturas, elas eram lentas e, com apenas isso elas se tornavam mais lentas do que já eram.

Seis das raposas agiram para que cortar o cerco fosse possível, deixando as criaturas que estavam próximas mais lentas. O que houve pouco tempo depois, porém, surpreendeu a todos.

Quando atravessaram parte do cerco, conseguiram se deparar com ainda mais sombras. Não parecia ter fim para a quantidade de criaturas naquele lugar... Mas as sombras com as quais deram de frente não pertenciam a criaturas. De algum lugar razoavelmente perto, os quatro puderam ouvir o som de uma explosão, mas não sabiam o que aquilo indicava... Talvez que mais pessoas estivessem por perto.


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Foi nesse momento que bem de frente para Evellyn, um homem surgiu. Ele pareceu assustado com a aproximação repentina e com um movimento rápido, apontou uma arma para a meia-feral. Ele não atirou, mas a olhou de cima abaixo e, especialmente para as caudas da garota, parecendo surpreso diante da figura da meia-feral. Olhando rapidamente para ele, Bart pode notar que ele não parecia pertencer àquele lugar. Ele usava uma camisa vermelha e um colete negro sobre o corpo... Em sua cabeça, uma bandana vermelha som um símbolo chamativo foi notado por todos: uma caveira negra.

-
Mas o que diabos é você... Ah, mas que merda... EI, TEM MAIS PESSOAS AQUI! – ele gritou e outras sombras se aproximaram... A movimentação delas não era nada semelhante a das criaturas e, assim que tomaram mais proximidade, outros homens foram revelados, usando vestes semelhantes ao primeiro e carregando sabres nas mãos. Ao todo, eles eram em 10. Alguns deles olharam com estranheza para Evellyn, como se ela fosse anormal - Mas essas vilas merdas... Halvor não sabe fazer nada direito mesmo!

- Ah... A caveira negra... – disse Graziella, parecendo surpresa.

A movimentação das criaturas ao redor, porém, não havia cessado.

-
Vamos embora. – disse o homem, baixando a arma enfim – Se vocês quiserem continuar vivos, venham conosco. – o homem disse, já dando as costas para os quatro – Vamos rapazes, vamos voltar! – ele disse com uma voz firme, fazendo um sinal para seus homens – Protejam esses civis!

- O que a gente faz...? - perguntou Raul, fitando a meia-feral.

Os homens abriram espaço para o quarteto, esperando que eles aceitassem a proposta. Caso eles aceitassem, fariam uma pequena escolta para o grupo para guiá-los. Mas iriam Bart e Evellyn aceitar? Não importava por que ângulo olhassem, toda aquela situação parecia suspeita. Por que aqueles homens carregavam o símbolo da caveira negra? Seriam os tais bandidos que haviam pego a vila Kelebek? De qualquer modo lutar parecia uma opção ruim e, mesmo que tentassem eliminar o grupo de homens, eles estavam em um número maior; acabaria apenas colocando Raul e Graziella em risco, mas, de todo modo, a decisão era deles e apenas deles.


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Mensagem por Hoshitteru Seg Dez 08, 2014 2:03 pm

A iniciativa de livrar senhor Halvor da criatura que o agredira fora sucessiva, mas não tive tempo o suficiente para lhe prestar o devido auxílio, pois logo seria atacado pelas costas, que estavam desprotegidas. Um erro de minha parte por agir impulsionalmente à ponto de salvar os outros antes de mim mesmo. Teria eu acabado com tudo e feito assim senhor Halvor morrer? No desespero momentâneo, tentaria me soltar o mais rápido possível, não só por saber que eu, assim como ele estava em perigo, mas também por sentir o toque daquela criatura aquecer cada vez mais minha pele, chegando à ponto de queimá-la caso ficasse por mais tempo. Porém, antes mesmo que percebesse, senhor Halvor já estava de pé, lutando bruscamente contra as criaturas e logo em seguida me oferecendo auxílio.

Assim que estivesse livre, olharia para ele por alguns instantes com uma expressão boquiaberta. Aquilo de fato me surpreendera, pois pensava que ele era um homem frágil e amedrontado que estava sempre necessitando de nossa ajuda, mas pelo visto estava muito enganado. De qualquer maneira, estava feliz por saber que estávamos em uma situação melhor agora. Bem, não tão melhor assim, mas o suficiente para que estivéssemos salvos.

Obrigado senhor Halvor. — Diria brevemente soltando um suspiro aliviado enquanto notava o desenho de sua blusa, mas fura interrompido por um estrondo, que me fizera ter de tampar novamente as orelhas felinas.

Repentinamente um grupo de pessoas pareceram se aproximar, provavelmente seriam amigos do senhor Halvor. Eram diferentes, trajando algumas roupas comuns entre si, onde se encontram principalmente a bandana vermelha com o mesmo desenho da blusa do senhor Halvor, aparentemente uma caveira negra, assim como à dos boatos. Alguns deles portavam sabres, já outros portavam um tipo de metal nas mãos, que até então não tinha sequer algum conhecimento sobre.

Desde o momento que fura atacado minhas costas doíam muito. Me aproveitaria que por hora os demais estavam apenas conversando entre si e afagaria as costas, percebendo assim as queimaduras deixadas pela criatura e logo em seguida as curando. Me perguntava se senhor Halvor não estaria passando pela mesma coisa, já que naquele momento a criatura estava sobre ele. Caso houvesse uma brecha de tempo, tomaria a iniciativa de lhe perguntar. Se afirmasse, iria cura-lo mais uma vez.

Esperava que aquele grupo de pessoas fossem nossos aliados, até porque eram amigos do senhor Halvor, mas assim que o tal senhor Jeff pronunciasse que todos eles estavam indo para o mar, perceberia instantaneamente o olhar desgostoso de senhor Caius direcionado à mim. Responderia de modo jocoso, fechando os olhos com a língua exposta lateralmente e coçando o couro cabeludo, enquanto o observava se aproximar e ordenar para que fossemos junto à eles. Apenas afirmei balançando a cabeça e o seguindo.

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Mensagem por renzo Qua Dez 10, 2014 5:09 pm

Bart temeu o pior quando apareceu mais sombras além do aquelas que havia passado, estava suando frio com situação, mas não demonstrava por nada, era forte neste quesito, porém não havia o que temer, pois daquela sombra surgiu um humano e Hawk não abaixou sua guarda até notou que aquela pessoa não era daquele lugar, diferente, mas por que dizia Bart para si mesmo, tempo não havia para julgar ou saber quem era, precisavam de proteção.

Quando homem abaixou a arma Bart aproveitou para sussurrar para Graziella enquanto abaixava no chão para voltar a se apoiar nele,  “São este os bandidos?”, diziam olhando para ela e nisso começou a andar falando com a mulher de longos cabelos negros.
- Precisamos de proteção para os dois mostrava com a mão tanto o jovem como a Graziella que possuía o tornozelo machucado.

Naquele momento não tinha com escolher , Hawk precisava descansar, carregar coisas não é seu forte e fora que toda esta situação precisa ser parada e pensada, se não algo mortal pode ocorrer  e assim seguiu o homem mesmo temendo o pior pelo grupo, mas era um mal necessário mediante toda aquela situação.

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Mensagem por Gregar Qui Dez 11, 2014 8:38 pm

Não podia evitar o desapontamento enquanto observava aquelas criaturas. Certamente eram frágeis, mas seus números irritantes pareciam torna-los um tanto problemáticos, enfrentar tantos ao mesmo tempo seria uma provação maior do que esperava, uma que seria mortalmente tediosa. Assim que parecia reagrupar com o restante do grupo, parecia não ser o único em pensar que a quantidade era o real problema naquele lugar. O orc parecia igualmente perturbado com a força das criaturas, já os outros dois pareciam mais cansados do que pensativos, talvez fossem eles os primeiros a cair enfrentando aqueles cadáveres. De toda maneira, estávamos presos no meio da nevoa, não tínhamos uma razão nem um local para correr, a melhor alternativa seria resistir ao ataque tanto quanto possível, procurando alguma forma de contornar a situação enquanto tentava ignorar o fedor exalado pelos corpos, o que a meu ver era a parte mais difícil naquela situação.

Felizmente o desconhecido parecia por enquanto ser um aliado. Ele que vinha na forma de uma voz distante, crescia para se tornar algo tão curioso quanto às criaturas. Primeiro um objetivo vinha dos céus, aparentemente algo inofensivo para todos, ao menos pareceria se não houvesse explodido de tal forma. O som alto o bastante para se assemelhar a um trovão ecoava pela nevoa juntamente daquela ventania que arrastava os corpos e o sangue das criaturas. Não tinha como saber o que havia causado aquilo, mas queria algo assim para mim, qualquer coisa capaz de criar uma explosão daquelas, com certeza valeria a pena. Assim como tendo sido a responsável por derrubar grande parte das criaturas, a explosão que por pouco não me derrubava, ajudava ainda mais limpando a nevoa de nossa visão, não era perfeito é verdade, mas graças a isso finalmente podia ter uma boa noção do que estava ao nosso redor.

A dupla de mercenários parecia surpreendentemente bem, já Rufino se mostrava bem mais ferido que todos nós, talvez fruto de sua tão falada experiência, mas aquilo que mais chamava atenção era o novo grupo que surgia. Deviam ser dez homens bem armados ao todo, alguns deles até mesmo possuindo algumas pistolas, o que ao menos para mim era uma grande raridade, poucas vezes havia visto uma com meus próprios olhos. Quem sabe conseguisse uma delas no meio dessa aventura. Sentia uma certa euforia pensando na ideia, algo que parecia não ser compartilhado pelos outros três, Rufino apenas se interessava com respostas, Draco estava preocupado e Einarr parecia mais aborrecido por ter sido atrapalhado do que curioso.

- Veem um grupo explodindo essas coisas tão facilmente e a primeira coisa que pensam é em uma cilada?  De toda forma, aquelas armas me parecem bem mais interessantes do que essas coisas.

Falaria me referindo aquelas criaturas incessante, a escolha era clara se me perguntasse. Todos decidiam avançar para próximo de grupo e eu não era diferente. Acenava positivamente ao orc e me punha em movimento, ignorando os gritos repentinos da criatura. Aquelas coisas pareciam repentinamente não importar mais, não tanto quanto a possibilidade de colocar as mãos naquele armamento. Moveria-me juntamente de Draco, com a lança em punho para poder atacar as criaturas que ficassem no caminho. Empurraria com a parte não laminada da arma, as criaturas que viessem contra mim, tomando o devido cuidado para sempre me manter detrás da muralha feita pelo orc que parecia a forma mais fácil de passar por aquele percurso. Desta vez tomaria cuidado também com as mãos que surgiam do chão, tentando evita-las tão bem quanto possível, evitando correr contra elas.

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Mensagem por NT Hrist Sex Dez 12, 2014 10:59 pm

Sem prazo para postagem por conta das férias do fórum. Postarei novamente para os que postarem no dia 16 ou 17/12.

Qualquer erro ou falta de informação peço desculpas, tenho estado meio ocupada, mas não queria deixar de postar hoje então não pude revistar o post. :c








@Hoshitteru

Embora Hoshitteru tivesse a melhor das intenções, não havia tempo para questionar Halvor naquela situação. Um dos homens do grupo cortou ao meio uma das criaturas que estavam próximas a eles e Jeff, que parecia ser o líder daquele pequeno grupo, apenas fez um sinal. Os homens se posicionaram ao redor de Caius e Kai como se estivessem fazendo uma espécie de escolta para os guerreiros.

Caius estava claramente insatisfeito com aquela situação, carregava em seu rosto uma expressão carrancuda e de poucos amigos. Manteve sua arma e seu escudo em mãos, tendo receio pelo pior.

Seriam os dois prisioneiros daquele grupo de agora em diante?

O grupo caminhava em um silencio mórbido. Os homens que guiavam os dois pareciam sempre atentos, olhando ao redor. Sempre que uma criatura parecia próxima, o homem que estivesse mais perto tomava a iniciativa de derrubá-la sem misericórdia. Era estranho, mas aquelas criaturas pareciam mais agitadas e produziam mais sons quando se aproximavam deles.

-
Como estão as coisas? – Halvor perguntou, caminhava perto de Jeff.

-
Nada bem. Temos que ir embora... Estamos evacuando os moradores da vila também. São muitas criaturas... Não estamos mais conseguindo segurá-las.

- E o capitão?

- Irritadíssimo. O chefe não entrou em contato... Está longe. Temos que nos virar. E seu sabre?

- Ah... – Halvor coçou a cabeça e abriu um sorriso torto.

-
Que seja, não quero saber. Vamos te rearmar no navio... Alguns dos nossos morreram. Alguns homens tentaram vir até a vila, a maior parte deles acabou morrendo antes que pudéssemos fazer algo.

- ... Entendo.

Caius parecia atravessar as costas de Jeff com olhos desconfiados. Ele ouvia atentamente as palavras que eram ditas e parecia prestar atenção nos movimentos realizados por cada um daqueles homens, como se estivesse os estudando por alguma razão.

As sombras das residências começaram a ficar mais próximas conforme andavam e algumas casas já podiam ser vistas. O caminho feito por eles estava repleto de corpos espalhados pelo chão, a maioria deles pertencentes às criaturas que rondavam a nevoa e poucos de homens como eles; os homens pareciam ter sofrido queimaduras pesadas, mas a causa da morte não era clara.

Não demorou muito para que o grupo alcançasse a área da vila.







@renzo e Evellyn

Bart estava cauteloso em relação aos estranhos que se aproximaram. Mas, como ele mesmo pensara, não era como se houvesse tanta opção. Além do mais, se eles realmente não fossem uma ameaça poderiam ser uteis para proteger Graziella e os demais. Com o sussurro dele, em resposta, Graziella disse
“Eu não sei... Mas os boatos são sobre a caveira, não é... ?” ela murmurou, parecendo mais confusa e um pouco amedrontada.

Evellyn não disse nada sobre as palavras de Bart e pareceu apenas optar por seguir o grupo. Para Bart, aquela seria uma boa oportunidade para fazer o que desejava: descansar e pensar na situação.

Mesmo que o observando por pouco tempo, o líder daquele grupo parecia ser um homem rígido. Caminhava com uma expressão dura no rosto, mas constantemente olhava ao redor, parecendo preocupado com as criaturas que podiam se aproximar.

Era estranho, mas era possível notar que o grupo andava com certa familiaridade em meio àquela névoa; eles pareciam saber exatamente para que direção seguir. Algumas criaturas chegam a se aproximar, mas o grupo a repelia com facilidade usando seus sabres, eles pareciam saber lidar com aquelas criaturas. Talvez já tivessem os enfrentado antes? Distantes deles, algumas sombras maiores ficaram visíveis e com apenas mais alguns minutos de caminhada, eles alcançaram a agora famosa vila Kelebek.







@Gregar

-
Bem. – antes de irem, Draco se deu ao trabalho de responder um jovem – Não sabemos quem é responsável por isso, então... – e ele abriu um leve sorriso e deu os passos iniciais para ir atrás de Einarr - Sim, eu penso que pode ser uma armadilha.

Para o grupo de guerreiros, todos carregando alguma experiência de batalhas consigo, não foi difícil de atravessar o campo até os homens armados. Embora as mãos, a princípio, parecessem perigosas, não se moviam tão bem para conseguir capturar os tornozelos do quarteto que estava correndo. Assim, logo eles alcançaram os homens.

Diante da figura do Orc, um dos homens arregalou os olhos.

-
Mas que... Que merda é você?!

- Hm? – até o mesmo o orc mudou a expressão, parecendo confuso com o comentário.

-
S-sua pele é verde! – o homem se aproximou de Einarr, curioso e, com o dedo indicador, tocou na armadura do homem – Você tem alguma doença? OH! – e ele olhou bem para a cara dele – OLHE ESSES DENTES!

- Ei! – o orc pareceu incomodado em ser tocado e bateu na mão do homem – Mas que merda, qual o seu problema?

- Nunca viu um Orc? – perguntou Draco.

-
Um o que? – o homem piscou, mas teve a atenção desviada pelo som de passos arrastados. As criaturas já estavam de pé e indo em direção ao grupo – D-deixemos isso para depois. Vamos pessoal! Fiquem ao redor deles, não quero uma dessas armas fincada nas minhas costas!

E os homens se posicionaram ao redor do quarteto em um círculo, todos estavam com a mão no cabo de seus sabres. Alguns eram forçados a sacá-los para eliminar uma criatura ou outra que se aproximava mais do que deveria. Uma certa curiosidade pairava no ar e alguns deles, ora ou outra, olhavam para Einarr com certa curiosidade; como se ele fosse algum tipo de aberração.

-
Ei. – Rufino disse enquanto o grupo caminhava – Vocês encontraram outros sobreviventes?

- Hm? – o homem virou o rosto para observar Rufino por um instante, mas não cessou sua caminhada – Não muitos. – voltou a olhar para frente – É difícil encontrar pessoas aqui, quando chegamos até elas geralmente já estão mortas. Eu sinto muito. Só resgatamos um ou dois já faz alguns dias, talvez você dê sorte caso esteja procurando alguém... Eu sinto muito.

Com a resposta, Rufino se calou. Caso observasse, Gregar notaria que os ferimentos não pareciam causar nenhum tipo de incomodo a ele. Depois das palavras daquele homem, o semblante do ruivo permaneceu duro e rígido, mas uma sombra de desapontamento em seu olhar era perceptível. Talvez o garoto que procurava já estivesse morto afinal.

Ao todo, a caminhada havia levado por volta de 15 minutos. Os homens conversavam entre si e pareciam até que bem humorados para a situação. E, logo, quando Gregar se deu conta, estava bem próximo a uma vila; provavelmente a tal vila amaldiçoada. As sombras das casas se tornaram cada vez mais próximas e, antes de entrarem no vilarejo, os corpos que haviam ao redor dele era notáveis. Um cheiro ruim pairava no ar e, no chão por onde caminhavam, vários corpos jaziam; alguns pareciam pertencer a homens semelhantes aos que os escoltavam, mas a maioria pertencia a criaturas.








@Todos


Depois arrumo ç_ç



A vila parecia um pouco destruída, algumas das casas tinham marcas de arranhões e em alguns cantos havia pilhas de corpos daquelas criaturas. A névoa no local parecia menos densa, portanto a ambientação estava mais clara.

A suposta vila amaldiçoada estava até que cheia de gente. Vários homens armados com sabres e alguns com pistolas andavam de um lado para o outro, verificando as casas. Algumas pessoas pareciam estar sendo guiadas até a costa em pequenos grupos que estavam sendo defendidos das poucas criaturas que andavam pelas ruas do vilarejo, criaturas estas que logo eram mortas por um daqueles homens estranhos.

Todos pareciam tensos, mas era visível que havia um centro entrosamento entre os ocupantes e os locais. Ninguém parecia estar sendo forçado a nada.

Os três grupos, que estavam vindo de direções diferentes, logo puderam ver a costa com clareza. E foi só então, que algo chamou a atenção deles.

Um grande navio estava ancorado no mar, um pouco distante da costa. Era maior do que qualquer navio que eles já haviam visto pela Lodoss. Possuía grandes canhões nas laterais e as velas estavam um pouco machucadas, nenhum tinha um conhecimento bom o suficiente sobre navios, mas a impressão que tinham é que aquele havia participado de alguma batalha recentemente.

O que mais chamou a atenção, porém, foram as cores da vela. O tecido era tingido em um vermelho vivo e chamativo, carregando no centro a imagem de uma caveira negra.

Navio e Símbolo:

Era possível avistar pequenas embarcações indo e vindo daquele navio, levando consigo moradores locais e alguns de seus pertences.

E foi exatamente na praia daquele local que todos os grupos haviam sido guiados.

De um lado chegava um orc e um homem loiro, ambos usando armaduras de metal, estando o primeiro com um grande machado duplo e o segundo com uma espada longa. Junto deles ainda havia um homem ruivo que levava nas mãos um machado e um jovem de cabelos pálidos, praticamente brancos, e olhos vermelhos.

De outro lado, um meio-feral que possuía quatro orelhas e um rapaz de cabelos brancos que usava uma armadura arroxeada, em um dos braços ele carregava um escudo e no outro uma espada.

O último grupo que chegava ao local era composto por uma meia-feral de nove caudas que andava ao lado de um garoto jovem e ruivo; junto deles, ainda, um homem de cabelos negros que carregava em suas costas uma mulher loira.

A distância, o grupo pode se avistar. Alguns dos presentes já se conheciam, mas o primeiro a reagir a todo o encontro foi Rufino. Os grupos, a distancia, puderam se avistar. Alguns dos presentes já se conheciam, mas o primeiro a reagir a todo o encontro foi Rufino. O homem abandonou o lugar onde estava e correu em direção ao grupo da meia-feral e do espadachim.

-
Raul!

- TIO RUFINO! – o jovem gritou, saindo do lado de Evellyn e correndo até o homem. Quando já próximo, o garoto praticamente saltou, sendo segurado pelo homem mais velho que o ergueu no ar.

-
Seu pirralho imbecil! – esbravejou e bagunçou os cabelos da criança – O que você tinha na cabeça vindo até aqui?!

- Aah... Eu... Desculpa... – o jovem carregou uma expressão de choro.

-
Droga... Mas é bom ver que você está bem.

E os dois passaram a conversar um pouco entre si, mas agora em vozes mais baixas e contidas. Os “bandidos” conversavam entre si e olhavam para o grupo, pareciam debater algo entre si. Vários deles estavam presentes, parecendo vigiar as novas presenças dali.

-
Não. O Capitão vai decidir. OE! – e ele acenou para as embarcações que chegavam – Levem estes! É a última leva... Quando os outros voltarem nós também vamos abandonar esse lugar! Levem eles separados, não quero problemas depois!

Caius, insatisfeito, olhou para Kai e pareceu culpá-lo pela situação em que estavam.

As embarcações acostaram na praia e foram puxadas até a areia por alguns homens. Ao todo, eram 10 pequenas embarcações. A intenção era levar os grupos separados do mesmo modo que vieram. Draco e Einarr deram os ombros e já se dirigiam para os barcos...

-
Você vem? – Draco perguntou, observando Gregar.

Caius hesitou, descontente, olhou para os homens que os cercavam e bufou, seguindo as instruções. Rufino e Raul também embarcaram sem pestanejar muito.

-
Ei, - Halvor se aproximou de Kai e Caius – Não se preocupem, ninguém vai machucar vocês. Eu sinto muito por ter escondido as coisas. – e ele abriu um sorriso torto – Mas vocês não viriam nos ajudar se eu não fizesse isso e... No pior dos casos iriam entrar na névoa e podiam acabar morrendo...

- Devemos ir...? – Graziella olhou para Bart, esperando pela decisão do homem.

Iriam os aventureiros embarcar naquele grande navio? A chance de que houvessem ainda mais homens armados lá dentro era grande, mas eles pareciam estar fazendo isso como uma medida de segurança.


Observações finais: Eve, Kai e Gregar, vocês já participaram de outra campanha juntos, então pode interpretar que se conhecem. Todos vocês estão na praia da pequena vila e se viram, estão em grupos um pouco separados, mas sintam-se livres para se movimentar. Podem postar mais de uma vez se quiserem também! o/
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Mensagem por Gregar Seg Dez 15, 2014 11:45 pm

Poderia jurar que Draco na verdade esperava que aquilo tudo fosse uma armadilha. De fato se estivéssemos sendo emboscados, seria muito mais fácil conseguir as armas, mas o combate extra não me parecia minimamente entusiasmante, de fato aquelas pessoas pareciam combatentes melhores que as criaturas, mas sentia que enfrentar aquele bando dificilmente ajudaria na missão, e o que mais queria neste momento era minha recompensa. Assim como todos decidia ir juntamente do restante do grupo os homens armados, e assim como eles achava curiosa a reação deles ao verem um orc, não era apenas a reação em si, a própria menção a palavra "orc" parecia deixar aqueles homens confusos. Seriam eles de um local tão atrasado ou isolado que nem ao menos sabiam do restante das criaturas da ilha? Achava difícil pensar em algo assim, mas então o que eles eram? Sentia que havia acabado por esbarrar em algo dificilmente complicado, se me aproximasse mais desses problemas Kenna com certeza faria com que chegasse até o fim de tudo aquilo.

De uma forma ou de outra talvez fosse melhor simplesmente esperar até que tivesse algo mais concreto em mãos. Caminhava juntamente do grupo que parecia se divertir com a situação mais do que se assustavam, era intrigante a forma como eles agiam ou falavam, assim como era o fato de Rufino estar praticamente ileso, o taverneiro parecia um tanto mais resistente do que havia antecipado. Ao fim de longos quinze minutos de nada além de matança, todos nos chegávamos àquilo que deveria ser novo alvo, um lugar fétido, recheado dos cadáveres das criaturas e de algumas pessoas, uma pequena vila que parecia ter sido ignorada por longos anos, para mim um lugar perfeito para ser chamado de vila amaldiçoada. Fungava deixando os olhos passarem pela vila, a nevoa estava menos densa então ao menos podia observar mais do lugar em volta, não que a paisagem fosse algo exatamente animador. Apenas casas repletas de marcas de arranhões, gente com olhar de peixe, criaturas aqui e ali, e punhados e mais punhados daqueles guerreiros. Mas de tudo naquela cidade, o mais chamativo com certeza era aquele navio, uma embarcação enorme, com canhões e velhas massivas, maior do que tudo que já havia visto, uma verdadeira obra de arte.

Aquele navio era realmente deslumbrante, um armamento que deveria ser preservado e o local para onde as pessoas eram guiadas, não sabia para que exatamente, mas não tinha tempo para pensar em uma hipótese, já que eu acabava por me deparar com outros dois grupos. A bem verdade é que ouvia eles antes de vê-los, provavelmente graças aos berros de um garoto acompanhado por Rufino, ao que entendia da cena ele havia finalmente encontrado o garoto sumido, bom para ele, mas não era exatamente isso que me chamava atenção e sim duas outras figuras que conhecia, dois meio-ferais que apesar de tudo sabia já ter encontrado. Reconheceria aquelas orelhas e caudas em qualquer lugar, ainda mais depois da forma estranha como tudo havia terminado. Sem vestir a mascará me aproximava, daqueles dois novamente, de certa forma era bom encontrar rostos familiares.

- Achava que nenhum de vocês era mercenário, teria outro sonho que os arrastado vocês para cá?

Falava as palavras com aparente bom humor. Apoiando a lança nas contas enquanto observava o movimento do restante daqueles homens, não gostava da forma como eles se moviam, e gostava ainda menos no fato de que se referiam a mim como parte de uma leva. O que quer que fizessem não parecia ser contra a vontade do restante dos cidadãos, mas gostava mais disso por desse fato. Ainda assim, seria mais fácil seguir e depois lidar com o que pudesse acontecer a voltar a saltar pelo labirinto de mortos, a nevoa já dificultaria o bastante retornar a cidade, juntamente daquelas mãos brotando do chão teria um obstáculo a ser levado em conta. Acenava positivamente a pergunta de Draco, aquela era a melhor escolha, por hora pelo menos.

- Penso que ao invés de andarmos a esmo, o melhor a ser feito é verificar a situação no geral, e um navio me parece bem mais tentador do que uma floreta repleta daqueles seres. E vocês? Perguntava as palavras apoiando a lança no chão, preparado para caminhar juntamente do restante do grupo, para o navio.

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Mensagem por Hoshitteru Ter Dez 16, 2014 1:00 pm

Voltaria à caminhar seguindo logo atrás do senhor Caius, enquanto o grupo fizesse um escolta para nós. Como sempre, senhor Caius não estava nada contente com a situação, alarmado na esperança de que o pior acontecesse. Não somente para as criaturas, mas também para os amigos do senhor Halvor, principalmente ao senhor Jeff.

Não precisa se preocupar senhor Caius, eles só querem nos ajudar. — Diria calmamente à ele, apoiando uma das mãos em seu ombro direito e retirando assim que levasse um pequeno susto, percebendo que mais daquelas criaturas se aproximavam. Agora fazendo sons ainda mais estranhos dos que já ouvimos até então.

Poucos passos a diante e já estaríamos bem próximos à vila. Uma expressão tristonha e agoniante logo tomou conta de minha face, que se movia como um pendulo, de um lado para o outro, a observar todos aqueles corpos espalhados pelo caminho, assim como alguns outros estavam mutuados nas proximidades da vila. Aqueles que não pertenciam às criaturas pareciam ter sofrido de queimaduras pesadas, provavelmente por terem deixado que as criaturas os tocassem. Pensamento este graças à minha experiencia de minutos atrás.Agora sabia que a partir do momento em que uma das criaturas lhe tocassem, um queimadura se formaria ali, se intensificando à medida que a criatura continuasse em contato com a pessoa. Queria principalmente poder ajuda-los, mas já era tarde demais.

Chegando ao vilarejo — já semi-destruído — as ações daquele grupo se tornavam ainda mais claras. Estes ajudavam às pessoas do vilarejo à evacuar, assim impedindo que morressem para as criaturas que ainda restavam pelas ruas. Só esperava que senhor Caius notasse aquilo e ao menos perdesse um pequeno pingo de desconfiança, apesar de não pode-lo forçar à nada, pois já havia pensado que para agir dessa forma, ele deveria ter tido um passado tenebroso.

Só quando estivéssemos chegando mais próximo a costa e o nevoeiro se enfraquecesse que perceberia. Minhas orelhas se levantariam agitadas e minhas orbes oculares se abririam em espanto. Um gigantesco navio estava ancorado por ali, maior que qualquer um que já pudesse ter visto. Pela estampa de caveira ao centro do tecido das velas, julgaria mais que correto que aquele navio pertencesse ao grupo de amigos do senhor Halvor, que estariam evacuando os moradores para lá.

Só perceberia que haviam outros dois grupos chegando após ouvir os gritos de uma criança, que apesar de retirar minha atenção por alguns instantes ainda me permitira ouvir a conversa de dois homens. Ainda desconfiado e pensando sempre na pior das hipóteses, senhor Caius mais uma vez lançara um olhar insatisfeito em minha direção. Era um tanto tenebroso e começava a me deixar ressentido por traze-lo contra à sua vontade, mas estes pensamentos logo se perderam quando senhor Halvor viera até nós. — Não se preocupe senhor Halvor, eu confio no senhor. — O responderia com um leve sorriso esboçado no rosto. — E aliás, mesmo que tivesse nos contado a verdade no inicio, minha decisão ainda seria a mesma.

Assim que finalizasse o diálogo com senhor Halvor e senhor Caius, percorreria os olhos pelos arredores, logo visualizando Evellyn em um dos outros grupos e logo em seguida correndo até ela. — Evy! — Diria a envolvendo em um abraço por trás, enquanto apoiava meu queixo em seu ombro e cessando logo em seguida, assim percebendo que outro conhecido se aproximava.

Oh! Olá. — Cumprimentaria um tanto envergonhado, já que não me lembrava de seu nome. — Não sei quanto à Evy, mas eu vim na tentativa de ajudar os moradores do vilarejo.

Nós iremos naquele navio? — Diria enquanto me virava para deslumbrar pela ultima vez a visão que tínhamos dali, afinal estava um pouco ansioso para poder entrar lá.

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Mensagem por NT Hrist Sáb Jan 03, 2015 11:57 pm

Sem prazo. Posto novamente dentro de 5 dias para quem tiver respondido. o/ Peço desculpas por não ter respondido quando disso, o natal e a virada acabaram consumindo mais tempo do que eu pensava. '-'







@Gregar e Hoshitteru

-
Nisso você está certo. – respondeu Draco com um meio sorriso.

- Cale a boca. – disse Caius, irritadiço em resposta ao comentário de Kai, que ele particularmente considerou estúpido – O que você sabe sobre eles para fazer uma afirmação assim? Você não passa de um estúpido. Mesmo que você venha a estar certo no final, você não tem nenhuma base concreta para dizer isso agora.  Essa sua estupidez ainda vai custar a sua vida um dia. – e deu as costas, se afastando do grupo e já indo em direção a uma das embarcações, não estava mais interessado no que Hoshitteru diria.

Halvor suspirou e colocou uma das mãos no ombro de Hoshitteru.

-
Sim, acredito que lá estaremos mais seguros por agora. – disse.

Renzo, Graziella e Evellyn ficaram para trás. Teriam de esperar a próxima embarcação. Os outros grupos, porém, foram organizados nas pequenas embarcações. Os grupos iriam separados, pois os navios eram pequenos. Dois homens, aparentemente pertencentes àquele bando, remavam em direção ao grande navio.

Mais de perto ainda, o navio era quase um monstro. A bandeira vermelha com o símbolo da caveira esvoaçava com a forte brisa do mar e chamava muita atenção. Quanto mais próximos estavam, eles puderam ouvir o som de música... Risadas e cantoria. As pessoas lá dentro pareciam calmas e talvez estivessem se divertindo.

Alcançando o grande navio, os homens aguardaram que os grupos subissem pelas escadas improvisadas que estavam penduradas. E eles foram, um a um, subindo naquela grande embarcação. Alguns deles nunca haviam embarcado em um navio daquele porte e seus corações foram tomados por uma certa ansiedade... E assim que alcançaram o convés, eles puderam ver vários homens andando de um lado para o outro.

-
EEEI E OS REPAROS?!

- Já está tudo pronto! O Capitão disse que podemos partir logo!

Aquele lugar parecia cheio daqueles homens. Em alguns cantos, alguns deles bebiam e conversavam animadamente. Poucos tinham uma postura séria. A maioria daqueles homens carregava um ar de satisfação no rosto... Um ar que não parecia combinar com a situação em que se encontravam.

-
YAAAAAA! Vamos logo para o mar, capitão!! – um deles gritou, olhando para cima.

No tombadilho, um homem olhava para o convés. Ele era o único que usava uma longa capa negra, que voava com o vento. A parte interna do tecido era vermelha. Por debaixo, ele usava uma camiseta branca de gola alta e na cabeça, um grande chapéu com o símbolo da caveira negra. Mesmo com aquelas roupas, era visível que ele era um homem robusto. Os olhos dele possuíam um tom castanho escuro e o o olhar dele era intenso, transparecendo confiança e determinação.


Capitão (Roupas como as descritas, não como a da imagem):

- VAMOS LÁ PESSOAL! – a voz, grossa e alta soou pelo convés – TEMOS QUE PARTIR LOGO! – ele gritou. Preparou-se para dar as costas, mas antes lançou um leve olhar para o grupo que havia acabado de embarcar... O olhar era levemente estreito e causava certo arrepio para aqueles que ousassem encarar aqueles olhos de volta. Ele se virou e saiu do campo de visão do grupo.

Em meio as pessoas, uma mulher que também usava um chapéu com o símbolo se destacava. Não por beleza, mas por conta do seu olhar agressivo. Embora um de seus olhos estivesse coberto por um tapa olho negro, a postura dela esbanjava confiança e ela também parecia ser uma espécie de líder entre aqueles homens. Em um de seus ombros, um pássaro pousava e olhava ao redor, agitado.

-
VAMOS LOGO SEUS MERDAS! – ela gritou para os homens, empurrando um deles.

Ela andava pelo convés e, ao ver o grupo, ela cessou sua movimentação. O olhar dela foi diretamente para um deles: Gregar. E ela sorriu, caminhando até a direção ele.

Mulher:

-
Ei. Vamos duelar. – disse, direta – Seus olhos são iguais aos meus... Tenho certeza que você vai se divertir. Que tal? – e o sorriso se alargou, aguardando pela resposta do jovem.

-
Duelar, duelar~ - o pássaro repetiu, erguendo e abaixando as asas repetidamente.

Hoshitteru pode ver toda a cena; Halvor estava ao seu lado enquanto Caius já havia desaparecido de sua visão.

-
Essa Brigit... – Halvor soltou um suspiro enquanto observava Gregar e a mulher perto dele – Sempre maluca, isso não vai dar certo... – e ele murmurou, as palavras audíveis para Hoshitteru, mas não necessariamente direcionadas para ele.
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Mensagem por Hoshitteru Seg Jan 05, 2015 5:14 pm

Me assustei com toda aquela raiva do senhor Caius, não esperava que ele fosse se revoltar com meu comentário. Era a primeira vez que tinha presenciado o fato de que minha confiança excessiva aborrecia alguém, mas não podia culpa-lo nem julga-lo, afinal havia concluído anteriormente que pelo desgaste de seu escudo ele provavelmente deveria ter passado por uma situação difícil que trouxe aquela personalidade à tona.

Independente de qualquer pensamento ouviria atentamente todas as suas palavras em silencio, enquanto fixava o olhar na direção do chão com uma expressão tristonha. Só retornando a encara-lo quando já estava de costas, se afastando de nós. Ação que se estenderia até sentir a mão de senhor Halvor em meu ombro. O responderia silenciosamente com um leve sorriso, logo em seguida o acompanhando até as embarcações.

Já dentro do barco, passaria a observar o navio, do qual nos aproximávamos cada vez mais. Sons de risos e cantoria não passavam despercebidos. Os tripulantes pareciam até mesmo estar se divertindo, fato que me era um tanto estranho perante a situação da qual acabáramos de sair.

Em poucos segundos já estaríamos no navio. Era algo extremamente diferente para mim, nunca havia visto algo do tipo. Homens corriam de um lado para o outro, enquanto outros simplesmente bebiam e festejavam. Caminhava cauteloso, atento à cada pedaço de madeira em que pisava, quando o grito de um dos tripulantes me surpreendera. Ele conversava com o capitão do navio, que estava na parte mais elevada nos observando, mesmo que por poucos segundos.

Logo em seguida uma mulher que passava pelo convés — visivelmente com o simbolo em seu chapéu, assim como o do capitão — viera em nossa direção, mais precisamente na direção do senhor de cabelos prateados, o propondo um duelo. Ela era uma especie de líder secundária e apesar de sua beleza, o que mais se destacava era sua agressividade.

Observaria a cena da mesma posição de segundos atrás, desviando o olhar somente quando senhor Halvor fizesse um comentário. Assim tamparia a boca na tentativa de disfarçar a risada que soltara. Só esperava que aquela mulher não tivesse percebido, se não estaríamos com problemas.

Senhor Halvor, você viu o senhor Caius por aí? — diria para ele assim que percebesse que o senhor Caius não estivesse mais por ali — Talvez seja melhor eu procurar por ele e pedir desculpas... — dessa vez iria pronunciar voltando o olhar para o chão preocupado, enquanto coçava um dos braços.

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Mensagem por Gregar Ter Jan 06, 2015 8:24 pm

E de barco íamos até o navio que nos esperava, uma obra-prima monstruosa, maior do que qualquer coisa que já havia ouvido falar. Como teriam construído algo daquele tamanho? O que eles faziam para precisar de algo tão grandioso? Tinha diversas dúvidas na cabeça, mas estava preso demais em admiração para mostra-las verbalmente, e não era apenas o navio que atraia minha atenção. Aquela bandeira vermelha esvoaçando no alto do mastro, a alta cantoria tudo era muito mais chamativo do que os zumbis de outrora. Com algumas braçadas finalmente chegávamos ao navio, e após subirmos por uma breve escada improvisada estávamos no convés daquele lugar. A ansiedade sentida apenas me impulsionava para descobrir mais sobre aquele lugar.

- Incrível como estão tão calmos, dada à situação.

Não concordava inteiramente com ela, mas Kenna estava certa neste ponto. Tinha um enxame de sabe-se lá o que a apenas alguns metros do navio, não discordava em bebida e música, mas uma festa como àquelas, me causava uma sensação estranha. Não podia deixar de ouvir a conversa sobre os reparos e a breve partida, ao que tudo indicava brevemente estaríamos indo para algum lugar, a única dúvida era para qual lugar iríamos. Todos pareciam animados em deixar aquele lugar, e a forma como agiam parecia indicar que estávamos seguros, por hora ao menos. Dito isso, não via mal algum em me divertir enquanto pudesse, estava a um passo de ir até o primeiro bando de tripulante para pegar uns goles de bebida, quando sentia um arrepio percorrer a espinha. Aquele chamado pelos outros de capitão não parecia tão feliz assim com a chegada de um grupo armado ao seu navio, aquele olhar poderia significar muita coisa, para mim a melhor ideia seria um provável combate, cada um deles parecia ter sido endurecido por diversos embates, um bando de combatentes que eu podia julgar como bem capazes de lidar com problemas menores, se juntasse a capacidade deles com a quantidade, teríamos uma luta que valeria ser lembrada.

A ideia me causava um breve sorriso no rosto, algo que era direcionado justamente a uma pessoa em especifico, qualquer homem presente poderia concordar dizendo que aquela mulher era uma beldade, mas havia algo em sua postura orgulhosa agressiva que acentuava ainda mais sua beleza. A forma como se portava indicava que a mulher era uma possível comandante no navio, me perguntava o que ela fazia se aproximando tão abertamente de nosso grupo, nunca esperaria um desafio como aquele. A pergunta me pegava com a guarda baixa, na verdade aquilo parecia muito mais uma afirmação do que um convite, mesmo que quisesse recusar o convite, não tinha uma real razão para fazê-lo, podia matar um pouco do tempo enquanto me divertia e testava a força daqueles tripulantes, era um plano genial.

- Encontra um possuído pela primeira vez, e já decide que é lutar com ele é a melhor coisa a se fazer? Diria as palavras apoiando a lança em algum canto do convés. - Gostei da ideia...então, onde arrumo minha espada.

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Mensagem por Evellyn Qui Jan 08, 2015 12:09 pm

Por momento, decidi optar por ficar calada e seguir aquele grupo de homens. Mesmo eu tendo um pouco de desconfiança deles, eram humanos - uma coisa bem incomum pelo que havia visto até agora, em comparação aos milhares de monstros - e aparentavam serem muito fortes. Achava incrível o jeito que eles matavam os monstros, tão rápido e de uma forma eficaz, talvez já conheciam o ponto fraco deles? Acho que sim...

Aos poucos, avistei a vila Kelebek que estava um pouco destruída e em um canto havia uma pilha com alguns corpos dos tais monstros. Tinham algumas pessoas por perto, seriam sobreviventes que entraram neste local? Mas, o que me chamou mais a atenção foi a estampa de um navio poderoso - era vermelho com uma caveira preta ao meio. Haviam umas pequenas embarcações saindo e entrando naquele navio, assim como os moradores ou os sobreviventes daquele local.

Perdi a atenção daquele navio quando ouvi chamarem um nome, e assim o garoto ruivo que estava comigo respondeu - seu nome era Raul - e foi em direção de um homem mais velho. Era seu parente, provavelmente, seu irmão mais novo deveria ter avisado ele pois não seria coincidência de eles se encontrarem aqui. Dei um suspiro de cansaço, pelo menos me sentia aliviada de ele poder ter encontrado seu parente.

Senti um abraço por trás, pude reconhecer pela sua voz - era Kai. Logo depois apareceu Gregar também, era coincidência ou algo do tipo? Bem, pelo menos me sentia melhor por ter alguém que eu conheço por aqui.

É bom poder rever vocês. — sorri e voltei a observar aquele navio. Me impressionava por ser tão diferente dos quais já vi em Lodoss.

Fui em direção aonde estava Raul, os momentos naquela floresta foram tão rápidos e eu nem se quer percebi se ele estava bem. Minha preocupação mais naquele momento era fugir e deixar-o salvo. Porém, quando já estava chegando próximo a ele, percebi que Kai e Gregar haviam partido para o navio, eu deveria ir também - resolvi apenas chamar a atenção do garoto, e assim acenando para ele como um "tchau" e logo após iria em direção as embarcações.

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Mensagem por NT Hrist Seg Jan 19, 2015 9:55 pm

Prazo: 22/1






@Hoshitteru

Atento ao passo que dava no navio, Hoshitteru podia escutar, em alguns momentos, a madeira ranger levemente por conta dos seus passos. O ar ali era diferente também, o cheiro forte da água salgada invadia suas narinas que tinham uma sensibilidade levemente mais apurada por conta de sua raça.

As pessoas daquele ambiente pareciam únicas. Chegava, de fato, até a ser um pouco estranha a postura que eles adotavam diante de toda aquela situação. Em alguns cantos, era possível ver homens do vilarejo que pareciam observar o ambiente com estranheza também. Outros, por outro lado, pareciam se adaptar fácil e eram levados a tomar alguns goles de bebida.

-
Hm? Não... – ele olhou ao redor - Agora que você comentou, eu não vi. Talvez tenha ido descansar... Eu preciso ir falar com o capitão. – ele disse e começou a andar.

Mesmo olhando pelo convés, Caius não estava a vista em lugar algum. Mesmo que, talvez, Kai optasse por andar pelo local em busca dele, não o encontraria. No convés, Gregar e a mulher chamada Brigit pareciam prestes a iniciar o combate. Alguns dos homens da tripulação pararam ao redor para observar o combate enquanto outros, a maioria, continuava com seus afazeres. Alguns deles passavam por uma porta e entravam na parte interna do navio carregando madeiras e ferramentas.

Também, um Orc cercado pelos homens daquela tripulação era visível, ele parecia aborrecido e os homens ao redor pareciam um pouco impressionados com ele por alguma razão. Se olhasse para o mar, ele poderia avistar novas embarcações chegando... A costa da praia já estava vazia, aqueles provavelmente eram os últimos que estavam sendo trazidos. Evellyn provavelmente estava vindo.







@Gregar

Diversas dúvidas rondavam a cabeça de Gregar, mas as respostas sobre quem eram aquelas pessoas e porque eram donos de um navio tão grande era algo que ele, talvez, só descobrisse mais tarde. Não foi difícil arranjar um gole da bebida... Poderia ser saboroso ou não, dependendo do gosto de Gregar para bebidas. Aqueles homens chamavam a bebida de rum e o gosto do álcool era forte.

-
... – o sorriso se alargou e os olhos demonstraram um brilho estranho com as palavras dele – Ora. Você ser um possuído é o que torna as coisas mais interessantes. Se eu quebrar muito a sua cara, a coisa dentro de você vai surgir? – o pássaro no ombro dela andou, desengonçado, e foi até o braço a mulher que fez um leve impulso com ele... A ave voou e se afastou da dona, pousando no ombro de um dos outros tripulantes que observava tudo – Uma espada? Tem certeza? Não quero que você use como desculpa não estar familiarizado com a arma quando for derrotado, deveria usar sua própria arma.

E ela deu ombros, aguardando a decisão de Gregar. Caso o jovem insistisse, ela pegaria o sabre de algum de seus companheiros e entregaria para o possuído se armar.  Caso contrário, aguardaria que ele recolhesse sua própria arma e se preparasse para o combate.

-
Ei, dê o tiro de inicio! – ela disse para um dos tripulantes, que pegou uma arma da sua cintura e mirou para o alto – Se eu te derrotar com um golpe, não chore, ok? – e ela mostrou os dentes com um sorriso largo e desafiador – Não pense que vou pegar leve.

A mulher colocou a mão sobre o cabo de seu sabre, mas não o tirou da bainha. Ela flexionou um pouco os joelhos, tomando uma postura mais firme enquanto aguardava o inicio do combate. Ela não parecia carregar preocupação alguma, era estranho, mas os olhos dela tinham um brilho de diversão e pareciam carregar agitação. O tiro soou alto e claro.

-
VAAAAI, BRIGIT!!! – alguns dos homens gritavam, empolgados com o combate.

Brigit tomou a iniciativa no combate e correu na direção dele. Ela era veloz, a agilidade dela foi notável e Gregar podia ter certeza que ela era mais rápida do que ele, ela se aproximou e, apenas quando chegou perto de seu oponente é que o sabre foi desembainhado, em um movimento rápido e continuo. Pelo modo como a lâmina foi sacada, aquilo pareceu servir para criar um impulso a mais, gerando mais velocidade e força para o ataque. Parecia um ataque letal. Como os movimentos foram feitos rapidamente, Gregar não tinha certeza se ela realmente direcionava a lamina da arma na direção dele.

Obs: Ela é bem rápida, então você pode até tentar tomar a iniciativa do combate, mas, de qualquer modo, quando você começar a agir ela já está correndo na sua direção.







@Evellyn

De fato, aqueles homens pareciam ter uma familiaridade ao enfrentar aqueles monstros. Tudo bem que eles não pareciam inimigos formidáveis e resistentes, mas aquele grupo de homens ceifava a vida de uma criatura com um único golpe.

Raul se afastou de Evellyn e, a partir daquele momento, passou a ficar na companhia do homem robusto de barba vermelha, aparentemente tio do rapaz. Não houve tempo para que pudesse falar com os companheiros antigos que ela havia encontrado, pois logo Gregar e Kai foram levados em direção ao navio. Algum tempo se passou e algumas das embarcações que estavam a caminho vieram buscá-los. O restante dos que estavam ali embarcaram e os pequenos barcos se lançaram em alto mar.

Olhando para trás, Evellyn pode ver a costa se afastar em meio a neblina... Algumas sombras podiam ser avistadas se arrastando. Com a evacuação da vila, as criaturas haviam invadido aquele local... Elas paravam quando se aproximavam da costa, não pareciam ser capazes de andar. Vários urros carregados de sentimentos puderam ser ouvidos... Era como se aquelas coisas estivessem frustradas por serem incapazes de persegui-los. Mas, ao que parecia, ela estava segura (ao menos das criaturas).

Raul estava bem, ele e seu parente estavam na mesma embarcação que Evellyn.

-
Raul me disse que foi você quem o ajudou. – disse o homem, com uma voz rouca. Olhando-o de perto, ele parecia ser um homem forte, possuía algumas marcas pelo corpo de machucados, talvez por ter enfrentado aquelas criaturas – Obrigado por ter cuidado dele. Eu me chamo Rufino.

- Ah, e eu Raul! – o garoto sorriu, parecendo mais calmo – Obrigado, tia! Acho que eu não sei seu nome também... – ele coçou a cabeça, envergonhado.

Se aproximando do navio, a jovem pode notar que o ambiente era peculiar. Homens cantavam e bebiam, enquanto outros estavam suados e pareciam cansados. Talvez de lutar ou de qualquer outra coisa. De qualquer modo, a meia-feral notou que ele pareciam aliviados por terem finalmente saído daquela vila. O clima era diversificado. Enquanto vários se divertiam e pareciam ter um humor leve, outros pareciam preocupados com algo.

Subindo a escada que levava eles ao convés, a primeira coisa chamativa fora Gregar e uma mulher com um chapéu lutando. Nenhum dos dois parecia machucado ainda, talvez o combate tinha acabado de começar. De qualquer modo, não parecia ser uma situação ruim. Alguns homens assistiam a luta e gritavam pelo nome dela “Brigit” empolgados e pedindo para que ela desse uma surra no garoto.

Mais ao canto, Kai parecia estar procurando por algo ou alguém.
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Mensagem por Hoshitteru Qua Jan 21, 2015 7:26 pm

Oh! Certo. — Diria para o senhor Halvor enquanto afirmava com a cabeça e o observava se afastar. Logo em seguida correndo os olhos por toda a extensão do navio que me era visível daquela posição. Senhor Caius não parecia estar por ali. Poderia ele de alguma forma ter desistido de embarcar? Já começava a me preocupar com ele. Cheguei até mesmo a direcionar minha atenção à praia, que estava vazia. Todas as embarcações já haviam partido, inclusive a de Evy. Acenaria para ela assim que a notasse, afinal mesmo que estivesse um pouco ao longe me era perceptível graças as suas caudas que facilmente a destacam.

Passado algum tempo, meu nariz começaria a se irritar. O cheiro do mar era um pouco forte para mim, talvez por ser um meio feral. Tentaria evitar espirrar o tampando com as duas mãos por breves períodos de tempo.

Voltando os olhos aos arredores daquele convés, poderia notar alguns dos habitantes do vilarejo. Também pareciam estranhar a ação daqueles homens. Só então voltaria minha atenção ao ambiente mais próximo à mim, me assustando com o grito dos homens do navio pouco depois, o duelo do senhor de cabelos prateados parecia estar prestes a começar e por mais que fosse algo preocupante, tinha outro foco no momento.

Podia notar alguns homens entrando na parte interna do navio com madeiras e ferramentas, talvez senhor Caius estivesse por ali. Assim partindo naquela direção, na intenção de entrar ali, mas ainda estava ressentido. Mesmo que encontrasse o senhor Caius ali, ele poderia acabar se irritando ainda mais. E isto não era o que queria. Porém deveria ao menos pedi-lo perdão. Era o que pensava e tendenciava, julgando ser o certo a fazer.

Off:

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Mensagem por Gregar Qui Jan 22, 2015 12:32 am

"One of us is going down"

Cada nova palavra dita por ela, cada gesto que ela fazia, a cada novo instante me sentia ainda mais atraído por aquela pirata. Ela era arrogante e impulsiva, talvez tanto quanto eu, mas eu ainda a julgaria como sendo egocêntrica. Tinha algo em sua forma de falar, uma sempre presente chacota pouco sutil, como se todos fossem inferiores a ela em sua visão, estava animado pela chance de poder quebrar tal pensamento. Era essa uma das razões pela qual aceitava o desafio, outra era que estava entediado com aquilo tudo, a missão ia de mal a pior, não teria como eliminar aquela horda de criaturas, logo a melhor chance era atacar o que as causava, mas localizar a causa parecia igualmente complexo. Se divirta e beba enquanto pode, esse é um lema de vida que deveria ser seguido por todos.

- E eu gostaria de evitar que use a diferença de armas como desculpa. Felizmente me viro muito bem com qualquer tipo de arma, grato pela preocupação. Falaria retribuindo o tom de chacota. - Quanto ao demônio não se preocupe, ela apenas sai quando a deixo, creio que não seria bom a ninguém caso ela viesse à tona em um lugar como esse, mas neste caso... Conto com vocês dois. Falaria o ultimo trecho me dirigindo a Kai e a Evellyn, ambos já haviam visto a forma demoníaca, sentia que eram o melhor seguro que tinha para que evitasse a loucura.

Diria as palavras aceitando a arma e testando sua lamina contra o ar, em dois cortes rápidos e largos. De fato não estava acostumado a sabres, usar a lança poderia ser uma ótima opção, mas apenas caso levasse aquilo mais a sério do que devia. Se quisesse mata-la não usaria as armas para fazê-lo, tinha outros truques para tal. Matar alguém de alto cargo naquela tripulação, poderia se provar rapidamente um erro, estava cercado por marujos , um passo em falto e teríamos uma chuva de balas, e eu não queria voltar para as criaturas tão cedo. Com o disparo inicial ela começava a se mover, Brigit vinha com toda sua velocidade contra mim, preparada para golpear e me partir ao meio. Sem dúvida era mais rápida que eu, mas confiava em minha força, apesar de não tanto quanto confiava na espada, a arma me parecia estranhamente leve e fina, frágil demais a meu gosto, mas serviria bem o bastante a proposta.

A mulher tomava a iniciativa, não podia ficar parado. Tão logo que conseguisse começaria a correr contra Brigit com a arma em punho, virada a lateral do corpo. Não tinha como estarmos realmente distantes um do outro, talvez a corrida acabasse antes do planejado, mas não importava, não precisava me importar. Esperaria até que a distancia entre nós minasse, não estava acostumado ao alcance da espada, então assim que a mulher entrasse ao alcance da lança faria meu movimento, aproveitaria o espaçamento extra que impediria um ataque, e em um movimento rápido moveria o braço e atiraria contra ela minha espada. Claro que não era o maior dos lançadores, portanto esperava um disparo tosco, algo que provavelmente não a acertaria, ou causaria maiores danos. Apenas visaria atordoa-la pelo breve trecho entre a lança e a espada, uma distancia na qual realmente poderia atacar. Miraria o lançamento contra seu tronco, de modo que a forçasse a ao menos bloquear o ataque de alguma maneira, uma esquiva seria perfeita, na verdade era o que buscava.

Assim que atirasse a arma, visualizaria a cena tentando prever o movimento da mulher. Ainda manteria o avanço e esperava que ela fizesse o mesmo, apenas de forma mais atordoada devido à surpresa do ataque, apenas atacaria quando ela já estivesse em movimento de defesa ou de esquiva. Com os braços a frente do corpo, saltaria contra o tronco da mulher. Usando não apenas o elemento surpresa que cobria o golpe, como também de minha força bruta, para ergue-l a e atira-la contra o piso do convés, mirando sua barriga com os ombros, enquanto levaria cada braço contra um dos braços de Brigit. A força teria um papel mais importante que a velocidade no que planejava, montaria em cima da mulher, segurando seus pulsos com cada um dos braços, forçando seus braços afastados entre eles enquanto seguraria a espada contra a madeira. Era mais pesado que ela, provavelmente mais forte, se conseguisse não teria como ser removido tão facilmente.

Ainda assim manteria um olhar bem atento à mulher, em busca de um plano oculto assim como o meu. Manteria os olhos abertos, de modo que caso fosse surpreendido por algum plano, ou caso minha investida inicial falhasse, pudesse realizar alguma esquiva. Manteria o plano inicial até que perdesse o momento do golpe, ou até que fosse interrompido, nestes dois casos me afastaria da mulher com um salto, buscando me afastar antes de pensar em um novo planejamento. Agora, caso fosse vitima de um ataque surpresa durante a execução de meu próprio golpe manteria a estratégia enquanto tentava minimizar os riscos, saltaria para os lados ou desviaria o tronco tentando evitar golpes, ou caso se provasse necessário me abaixaria ou saltaria para evitar outros ataques, meu único foco seria continuar o avanço, para que tão logo quanto possível, poder desarmar a mulher.

- Então? Rendida?

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Mensagem por NT Hrist Sex Jan 23, 2015 1:46 pm

Prazo: 26/1






@Gregar

A tática de tentar surpreender o inimigo não era ruim, porém, não era sempre que esse tipo de coisa que funcionava contra lutadores experientes. E Brigit certamente estava habituada a ter projéteis jogados contra si, talvez pela natureza das batalhas que ela enfrentava. A espada voou, um pouco torta, na direção da pirata e, em resposta a ação ela antecipou seu ataque e sacou sua arma, o sabre foi brandido na mesma altura da espada lançada e a repeliu sem dificuldades.

A espada de Gregar foi desviada de seu curso e acabou caindo no chão. E, como Brigit não fora surpreendida ou havia perdido o impulso inicial, a tática de Gregar havia fracasso e a pirata manteve o ímpeto. O possuído tentou desviar do golpe dela, esperando que o sabre fosse descer em sua direção, mas fora pego de surpresa e acabou por sentir um golpe lhe atingir o lado esquerdo do rosto. A pirata não havia descido seu sabre, mas sim erguido sua bainha na direção de Gregar em um golpe certeiro. Com o impacto, Gregar pode sentir o rosto levemente dolorido e o gosto metálico do sangue em sua boca. Embora, graças a sua raça, ele não sentisse muita dor, a força do impacto o forçou a virar o rosto para o lado e seu corpo perdeu um pouco o equilíbrio.

E, então, embora ele não conseguisse ver, ele podia sentir que Brigit estava sorrindo. Sem cessar os movimentos diante do leve desequilíbrio de Gregar, a pirata continuou para manter sua vantagem. Em uma continuidade ao movimento anterior, a bainha e o sabre fizeram um movimento para retornar a sua posição original. Um atrás do outro, eles faziam um movimento de cima para baixo na diagonal. A bainha ia a frente, pronta para acertar outro golpe no ombro de Gregar e o sabre vinha logo atrás como uma sombra da bainha.

Obs: -5% de HP por conta do golpe. A espada lançada não voou muito longe, mas você teria que passar por Brigit pra conseguir alcançar ela.







@Hoshitteru

Em busca de Caius, Hoshitteru seguiu para a parte interna do navio. Lá dentro haviam ainda mais homens do que no convés. Muitos olhavam para Kai com certa estranheza e outros riam por algum motivo que ele não conseguia ouvir muito bem... As únicas coisas que eles conseguiam ouvir com clareza é que logo o navio iria partir para alto mar mais uma vez. Alguns dos homens falavam sobre isso com certa tensão, pareciam preocupados e murmuravam que esperavam que reforços viessem, mas que o capitão disse não ter recebido noticias até então. Também, comentavam entre si que os reparos haviam sido praticamente concluídos.

No corredor, haviam algumas escadas que levavam para pontos mais baixos do navio e várias portas que levavam para outros cômodos. Entre as que estavam entreabertas, Hoshitteru podia ver que se tratava de alguns quartos e outras áreas com mesas, talvez para reuniões. Os corredores estavam um pouco cheios e vários homens subiam e desciam pelas escadas.

Caius não parecia estar naquele primeiro andar e, ainda em busca dele, Kai acabou por descer um dos lances de escada. Não era tão complicado assim achar quem ele estava procurando, Caius se destacava entre aqueles homens por conta da sua armadura roxa escura e de seu escudo. Era uma sala um pouco larga daquele nível e várias pessoas que pareciam pertencer a vila estava ali também. Caius tinha um copo na mão e, vez ou outra, bebia o que quer que fosse o conteúdo, ele estava conversando com um homem que, a julgar pelos trajes, pertencia a vila de onde tinham saído.
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Mensagem por Hoshitteru Sex Jan 23, 2015 8:16 pm

A situação na parte interna não era muito diferente da de lá de fora, porém pareciam haver um pouco mais de pessoas por ali. Algumas delas me encaravam de maneira estranha, o que chegava a me deixar envergonhado, fazendo com que segurasse a cauda por pensar que esta seria a causadora dos olhares. Já outros, pareciam preocupados. Dizendo que esperavam por reforços e que logo estaríamos no mar aberto, mas porque exatamente precisaríamos de reforços? Os inimigos não haviam ficado para trás? Eram pensamentos instantâneos, que logo saíram de minha mente.

A andar pelo corredor, perceberia algumas portas semi-abertas. Logo me deslocando pelos cantos para que pudesse conferi-las uma à uma. Obviamente, sem que incomodasse as pessoas que passavam por ali. Porém eram apenas quartos comuns, alguns até mesmo tinham algumas mesas. Tendo nota de que Senhor Caius não estava em nenhum deles, decidi descer para o próximo andar. Onde finalmente o encontraria bebendo algum líquido enquanto conversava com um dos residentes do vilarejo.

Me aproximaria vagarosamente. Assim que chegando próximo a mesa em que ele estava, esperando até que houvesse uma pausa na conversa dos dois para que pudesse me manifestar. — Senhor Caius... Eu só queria dizer que sinto muito... Não queria te deixar bravo. Me desculpe. — diria coçando as mãos enquanto fixava o olhar no chão de madeira.

Voltaria para o piso superior assim que tivesse terminado de pronunciar. Antes claro, pediria licença. Então rondaria o convés por completo, verificando os cidadãos da cidade e os demais também. No caso de algum estar ferido ou amedrontado, tentaria ajuda-lo(s). Durante este meio tempo, o duelo ainda ocorria, e à julgar pelos gritos empolgados dos tripulantes, o senhor de cabelos prateados parecia estar perdendo. Me certificaria de retornar até lá assim que terminasse para ver se estava tudo bem.

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Mensagem por Gregar Ter Jan 27, 2015 12:19 am

Observava com grande antecipação o trajeto da lamina. Era um arremesso fraco e torto, nunca tinha sido o melhor em arremessos, mas havia encontrado pessoas piores. Além do que, de toda forma era uma lamina no ar, se aquilo atingisse o que esperava atingir, ao menos faria um corte doloroso na pirata. Claro que feri-las demais não era minha real intenção, pouco gostaria de corta-la tanto pela desnecessária confusão que causaria, quanto por um senso de ego próprio. Sentiria-me mal em causar uma cicatriz em um rosto como o de Brigit. Espantava-me em perceber que não precisaria me preocupar com isto, tampouco precisaria me preocupar em feri-la. Ela era rápida isto já havia percebido, mas a destreza do movimento era tão impressionante quanto à agilidade da mulher, em um único corte ela refletia a espada que agora caia inofensiva no convés.

Sentia as batidas do coração acelerarem a cada novo passo, ela era tão mais forte do que pensava, mas ao menos não em força bruta. Seu movimento parecia ser um convite, uma pequena batida com a bainha da arma contra meu rosto, um ataque que fazia com que sentisse o gosto do sangue na boca. Começava a sentir que o combate estava esquentando, assim como sentia que sem armas as chances de vitória seriam menores. Podia usar magia, sempre era uma opção, mas havia algo naquele embate que fazia com que evitasse fazê-lo, até onde sabia os piratas não deviam conhecer a magia, usar o desconhecido para vencer a luta faria um gosto ruim carregar minha boca.

O corpo não estava no melhor equilíbrio, esquivar seria estupidez, ela realmente era mais rápida do que eu, mas ainda estava confiante em minha força, e ela confiante que tinha o momento ao seu lado. Por sorte a arma que vinha contra mim era a bainha, por mais sorte ainda deveria ter um breve espaço de tempo antes da lamina tocar meu corpo, e ainda tinha Kai e sua cura no pior dos cenários. Não tinha muito a perder realmente. Ainda meio desequilibrado, levaria ambas as mãos aos braços de Brigit, agarraria com firmeza seu pulso e braço que carregavam a bainha da espada. Então faria o movimento fluir. Com um único e forte puxão, giraria o corpo tentando não apenas erguer a garota como atira-la contra a água do mar, um movimento em que faria o corpo girar enquanto apoiaria um único pé sobre a base da pirata. Tentando desestabiliza-la e puxa-la evitando o ataque e contra-golpeando.

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Mensagem por NT Hrist Ter Jan 27, 2015 5:02 pm

Prazo: 30/01.
No próximo turno os jogadores inativos serão retirados da campanha. Ficar tendo que situar eles na mudança de ambiente "de repente" é trabalhoso e torna a história menos proveitosa, além de prejudicar o andamento da campanha para os que estão ativos, já que todos estão juntos e as ações de um pode afetar o outro.

De qualquer modo, Hoshitteru e Gregar, ao final da campanha, vão ganhar um bônus de participação na XP total por terem postado sempre (até nas férias :c), a Gabzonha já autorizou esse bônus.







@Hoshitteru

Quando Hoshitteru começou a falar, a atenção de Caius se desviou para fitá-lo. O homem que conversava com Caius olhou para o meio-feral com certa estranheza e, com um breve aceno, se afastou.

- Pelo que exatamente você "sente muito"? – ele disse em um tom de voz gélido e os olhos estreitos, aguardando pela resposta de Kai.


Em um mínimo momento em que me dispus à voltar meu olhar para a mesa, percebi que o outro homem saíra de perto. Com um olhar um tanto descontente, estendi a mão para que ficasse, mas ele já parecia estar longe.

- Por... Te deixar bravo... - Coçaria as mãos novamente, voltando o olhar pra o chão.


- Por me deixar bravo? A verdade é que você não “sente muito” por nada. - diferente de Hoshitteru, que parecia hesitante, a voz de Caius era direta e carregava firmeza – Você pensa que é alguém bom e gentil que gosta de ajudar os outros, mas você não faz o que faz pelos outros. Você veio até mim agora por que você está desconfortável, não porque se preocupa de verdade. Você age assim porque você quer se sentir bem.

“Recuaria para trás a medida que o tom de voz do senhor Caius fosse se enrijecendo. — Desculpe... — Diria desviando o olhar mais uma vez e saindo daquela localidade apressado. Senhor Caius realmente parecia estar irritado comigo, mas já não sabia o que fazer. Talvez fosse melhor simplesmente me afastar.”

Caius não insistiu e nem impediu que Kai se afastasse.

De volta para o convés, Kai pode notar que a luta ainda se desenrolava. Alguns dos tripulantes, antes empolgados, agora demonstravam evidente preocupação com o duelo... Hoshitteru podia ouvir os homens comentando entre si que Brigit estava começando a perder o controle e que, talvez, fosse melhor chamar o capitão antes que o pior acontecesse e, com isso, um dos homens correu na direção do tombadilho, onde o capitão havia sido visto da última vez.

Voltando a atenção para o combate, ele podia ver que um dos lados do rosto de Gregar estava arroxeado e havia um pouco de sangue no canto de sua boca e ele parecia estar em uma situação perigosa. Brigit apontava sua arma para ele e havia disparado.

-
Ah, ela perdeu o controle... – um dos homens murmurou, parecendo aflito.

Era estranho, mas parecia que nenhum dos homens ali parecia realmente disposto a agir contra Brigit. Olhando bem, Kai podia ver que os olhos dela estavam levemente arregalados e carregavam um brilho estranho. Ela parecia feliz, uma felicidade doentia. Os lábios dela formavam um sorriso largo.

-
HAHAHAHA~ E agora, rato, o que você vai fazer?






@Gregar

Gregar percebia que ter se livrado de sua arma para realizar uma tática arriscada sem conhecer realmente as habilidades do oponente podia ter sido um grande erro. Brigit certamente era experiente em combates e ele podia ver no olhar que ela carregava que a pirata não tinha intenção alguma de “pegar leve”, mesmo aquela não sendo uma batalha até a morte.

Ciente de que não seria capaz de se esquivar dos ataques dela, Gregar optou por usar outra manobra. O plano havia sucedido, parcialmente. Quebrando a distancia que havia entre os dois, Gregar foi capaz de se impulsionar um pouco para frente e agarrar com firmeza o braço e o pulso que carregavam a bainha da espada. Sem um ângulo bom para continuar aquele ataque, a espada de Brigit não terminou seu movimento.

Tentar puxá-la para erguê-la, por outro lado, não havia sido um sucesso completo. Brigit não se deixou ser puxada tão facilmente, ela era levemente mais fraca do que Gregar, mas isso foi o suficiente para que ele não conseguisse completar seu movimento. E os segundos que ele teria que levar para colocar mais força em seu gesto foram cruciais para que a pirata reagisse. O sabre novamente foi na direção do rapaz em um golpe perigoso... Os olhos dela demonstraram uma insanidade divertida e prazerosa e os lábios dela, naquela cena, carregavam um sorriso doentio. O ataque estava perigosamente focado no braço que a segurava e, por instinto, Gregar podia sentir que aquela mulher realmente tinha a intenção de arrancar o braço dele fora caso aquele golpe o atingisse. Naquela situação, seu instinto falou mais alto e Gregar acabou soltando o braço da pirata para evitar o golpe.

A risada da pirata ecoou pelo convés, carregada de uma diversão doentia. A bainha foi jogada para o lado e, agora, Gregar tinha uma arma apontada para ele... Mas não houve palavras ou um alerta, o som alto de um tiro ecoou pelo convés na direção do possuído. Algo estava vindo na direção dele, um tipo de projétil voava pelo convés em direção a perna direita do possuído.

-
HAHAHAHA~~ E agora, rato, o que você vai fazer?

Obs: Você tem uma chance de reagir ao tiro, caso queira tentar. Se você quiser voltar no tempo e NÃO soltar o braço dela, você pode tentar lutar contra seus instintos, mas, sei lá, a não ser que você tenha alguma ideia GENIAL, não recomendo. xD
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Mensagem por Hoshitteru Ter Jan 27, 2015 8:07 pm

Me aproximando cada vez mais da luta, poderia ouvir os comentários dos tripulantes do navio. Pelo que diziam, aquela senhora parecia ter se descontrolado durante o combate e todos estavam preocupados, só não tinham coragem de confronta-la. Confirmando assim que tivesse a vista completa da cena. Aquela senhora apontava uma arma para o senhor de cabelos prateados e já parecia ter disparado um tiro em sua perna. Isto sem mencionar o corte em seu rosto. Então, me movimentei dentre os homens o mais rápido que pude para que pudesse impedi-la de causa-lo mais algum dano. Logo saltando para a frente do senhor e estendendo os braços com a expressão um pouco mais séria.

Me desculpe, mas a senhora está exagerando. — Diria enquanto a encarava firme, permanecendo fixo em minha posição e tentando parecer o mais confiante possível.

upupu:

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Mensagem por Gregar Sáb Jan 31, 2015 12:36 am

De certa forma conseguia parar o ataque da pirata, sua espada não tinha um angulo aceitável para nos golpear, a vitoria estava quase certa. Estaria mais se não fosse o breve instante que precisava para realizar o puxão. Um misero segundo, era tudo que nos dois precisávamos, eu puxava e ela golpeava, se insistisse a atiraria contra algum coisa, isso era certo, mas se insistisse perderia um dos braços. O sorriso sádico no rosto da pirata não demonstrava nenhum sinal de recuo, se mantivesse o movimento perderia o braço com toda certeza. Não evitaria o instinto, na verdade não deveria fazê-lo, se usasse a magia agora contrariaria a verdadeira razão por ter começado aquele combate, poderia invocar uma parede para bloquear o ataque, reduzindo qualquer estrago causado, mas ainda assim pensava que a magia encerraria o êxtase daquele combate.

Sem muito mais a fazer, soltava o braço de Brigit me afastando enquanto aquela risada ecoava pelo convés. A pirata estava ensandecida é verdade, o combate havia subido até sua cabeça, se me movimentasse demais colocaria muito em risco, mas por sorte já havia feitos testes o bastante para Kenna. Ela não tinha como reclamar da forma como me segurava ou lutava, claro que gostaria de fazê-lo de uma forma mais livre, mas no momento por mais animo que o combate pudesse me proporcionar, sabia que seria estupidez continuar com ele. O som do tiro ecoava rapidamente pelo convés e juntamente dele me moveria, pela forma como a mulher apontava a arma julgava que uma de minhas pernas fosse ser o alvo, julgava que se fosse acertado aquilo não acabaria nem um pouco bem. Então saltaria para o lado, rolando contra o chão, em um movimento que me faria rolar para longe do disparo tentando me afastar tanto quanto pudesse de Brigit. Assim que o fizesse manteria-me sentado e com as mãos erguidas por sobre a cabeça falaria casualmente.

- Uma coisa que sinto que já devia ter feito. Manteria a voz séria e grave, abrindo um sorriso no ultimo momento. - Me rendo, é sua vitória pirata. Brincaria dando de ombros. - Tinha razão, não devia realmente usar minha lança. Levantava-me lentamente, ainda atento aos movimentos da mulher, esperava que a rendição a desarmasse, mas ainda estaria pronto para tentar esquivar de algum ataque localizado, tentando manter os mesmo padrões de esquivas, me afastando com passadas de costas e eventuais movimentos com o corpo, o girando de um lado ao outro e o abaixando quanto necessário. - Se ainda quiser lutar, creio que temos muita gente melhor pra isso do que eu. Falava olhando levemente aos mercenários que haviam me acompanhado, era uma chance de vê-los em ação real também.

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Mensagem por NT Hrist Ter Fev 03, 2015 8:49 pm

Prazo: 7/2





@Hoshitteru

Hoshitteru não teve muita dificuldade de passar por entre os homens que assistiam a luta. Porém, antes que pudesse caminhar para dentro da área onde Brigit e Gregar duelavam, ele pode sentir uma mão forte segurando seu braço e o impedindo de efetivamente se colocar no meio dos dois.

Olhando para trás, ele pode ver um homem de cabelos loiros e olhos claros. Aparentava ter seus 30 anos e Kai se lembrava te tê-lo visto chegando na praia junto de Gregar. Talvez fosse um companheiro do rapaz.

-
Não se intrometa. – a voz soou suave, mas ele carregava uma expressão séria – Essa luta é deles. Ele é um guerreiro e esse foi um combate que ele aceitou sabendo que poderia sair machucado ou derrotado. Você se intrometendo para “salvá-lo” só vai fazer com que ele se sinta humilhado. Você só vai manchar o espírito de guerreiro dele sem necessidade.






@Gregar

Diante da arma que fora apontada para si, quando o som do disparo ecoou pelo convés, Gregar já tentava mover o corpo para sair da trajetória do tiro. Por mais que ele tivesse se movido rápido, o impulso proporcionado ao projétil por aquele equipamento tornou a velocidade da bala mais rápida do que a de Gregar e, com isso, ele não fora capaz de se esquivar totalmente do ataque. Embora não houvesse muita dor, apenas um leve incomodo, ele pode ver que o tiro havia pegado de raspão e um filete de sangue escorria. Mas aquilo não era nada que fosse realmente prejudicá-lo, especialmente porque ele era imune a dores físicas.

Quando ele ergueu as mãos, a pirata cessou e a expressão dela voltou ao que era antes. Com as palavras dele, ela abaixou as armas e adquiriu uma expressão decepcionada.

-
Mas já? – e os ombros dela caíram um pouco – Meh, esperava um pouco mais de você. – admitiu e embainhou sua espada – Mas você até que tem garra. E então, - ela abriu um sorriso largo e se virou para os outros intrusos – Mais alguém?






@Todos

-
Eu vou tentar minha chance. – a voz polida de Draco soou. O homem, que antes estava falando com Hoshitteru, se afastou do meio-feral e foi até Brigit – Você pareceu forte, espero que nosso duelo seja tão bom quanto o anterior.

Em resposta, Brigit sorriu. A mulher ergueu um dos braços e fez um gesto cordial com as mãos em um convite para que Draco se posicionasse a sua frente e dessem inicio ao duelo.

-
Ei, Draco. – o Orc se aproximou e falou baixo– Tem certeza?

- Você preocupado? Isso é raro.

- Ela parece maluca. – Einarr cochichou no ouvido do companheiro.

- Não me subestime. – e Draco abriu um sorriso discreto e confiante. O loiro cumprimentou Brigit com um aceno e foi até a frente dela – Lutarei com minha própria arma.

- Certo. Como você viu, eu não gosto de pegar leve... Lute com tudo o que tem desde o inicio. - a pirata disse, carregando o habitual sorriso empolgado.

Os dois, no inicio, mantiveram alguns passos de distancia entre si. Brigit manteve sua postura relaxada e suas armas devidamente guardadas enquanto aguardava o inicio do combate. Draco, por outro lado, tinha uma postura mais dura e séria e já carregava sua espada longa nas mãos a frente do corpo.

O mesmo pirata de antes, para dar inicio ao combate, atirou para o alto.

Impulsiva, Brigit tinha a intenção de começar na ofensiva e logo correu contra seu oponente. O ataque que ela pretendia realizar, porém, era um pouco diferente do que havia usado com Gregar. Sua espada já estava fora da bainha no início da corrida e ela parecia ter a intenção de desferir um golpe na diagonal, de cima para baixo, contra o peito de Draco. O loiro não se moveu, aguardando a aproximação do oponente. Quando o sabre de Brigit desceu, foi barrado pela lamina da espada dele sem muitas dificuldades... O som do metal se chocando foi alto, indicando que o golpe havia sido desferido com força.

Brigit sorriu, empolgada e tentou pressionar a espada contra Draco, mas ele era mais forte. O loiro empurrou a lâmina da espada da pirata para frente, com a intenção de fazê-la abrir a guarda mesmo que por um instante. A primeira parte do plano foi um sucesso. A lâmina do sabre subiu e, para não largar a espada, os braços de Brigit foram obrigados a acompanhar o movimento.

Aproveitando a brecha aberta, Draco puxou sua espada para baixo, com a intenção de cortar a mulher  Como não havia perdido o equilíbrio, Brigit moveu o corpo para trás, deixando-o recuar aproveitando o impulso que Draco havia lhe fornecido e, firmando os pés no chão, girou o corpo. Ela chegou a sentir a lâmina passar bem próxima de suas costelas. Mas aquilo não a desanimou, ao contrário, Brigit pareceu ficar ainda mais animada com o duelo e agora carregava um sorriso largo no rosto.

Evitando dar tempo para que ela pudesse se recompor, Draco puxou a espada para trás e a posicionou, executando um ataque perfurante contra o peito da mulher. Brigit, porém, apenas foi para o lado, permitindo que a lâmina passasse ao seu lado sem atingi-la e, então, ela deu um passo para frente. Ela acabou ganhando um ataque de oportunidade pela lateral do loiro e não desperdiçaria a oportunidade de atingi-lo. Ela ergueu o sabre, mas ao notar a intenção da pirata, Draco permitiu que seu corpo fosse para frente, aproveitando o impulso do golpe que havia desferido anteriormente, e rolou pelo chão e levantou já girando o corpo, desferindo um golpe pela lateral da pirata.

Tendo errado seu golpe quando Draco impulsionou o corpo para frente e se abaixou, a pirata logo virou para encontrar a espada do oponente já vindo novamente em sua direção. Ela era mais rápida e sabia disso, confiante, ela flexionou os joelhos e deu um breve salto para trás, escapando da trajetória da lâmina e contra atacou antes que ele pudesse reposicionar a espada. Ela avançou, tentando atacar por uma das frestas da armadura, buscando atingi-lo debaixo do braço e, por um instante, teve a impressão de que havia sucedido. Pode sentir a espada passar pela abertura da armadura, mas abaixo dela havia outra proteção e ela pode sentir seu sabre bate contra algo duro. Não houve, porém, tempo para recuar quando notou que seu ataque fora infrutífero. Naquele instante, Draco, que parecia um homem polido e composto, demonstrou-se impiedoso e frio contra um oponente. Ele tirou uma das mãos do cabo da espada e a desceu com violência contra a pirata. Ele a atingiu com uma força visível no ombro, ela sequer conseguiu se manter de pé, pois o golpe a empurrou para o lado com força. A expressão dela se tornou de dor, mas isso não a impediu de continuar, do chão, ela sacou sua arma e a mirou.

-
Brigit, chega. – a voz grave soou, vinda do tombadilho.

A voz fez com que Brigit imediatamente parasse, ela permaneceu imóvel durante alguns instantes. Parecia indecisa se ignorava a voz ou continuava... Mas, após um estalo com a língua, ela guardou sua arma e se ergueu.

-
Puxa, você não aparenta, mas você é bem forte. – e ela sorriu, não parecia irritada nem frustrada, carregava um olhar de quem havia se divertido – Vamos considerar um empate.

Draco olhou para o homem que havia falado e depois para Brigit, por um instante ele pareceu desconfiado, mas quando a pirata guardou suas armas, ele relaxou sua postura e também guardou sua espada.

-
Bem, até que foi divertido. Espero que possamos duelar até o fim uma próxima vez.

-
Podemos fazer isso depois. – ela piscou – Eu queria continuar a luta, mas não posso desobedecer o capitão.

- VAMOS PARTIR! – a voz grave soou novamente, dessa vez mais alta.

Os homens do navio pareceram animados com a ordem dada. Eles começaram puxar uma corrente que estava pendurada fora do barco, provavelmente tirando a ancora que estava mantendo aquele grande navio imóvel. Todos que estavam no convés puderam avistar quando aquele grande pedaço de metal foi tirado do oceano e o navio se moveu um pouco, cedendo aos movimentos do mar.

Naquele momento, a vela foi empurrada pelo vento e o navio se moveu. Sendo levado pelo vento, a grande embarcação passou a ir em direção ao mar. Para qualquer um que olhasse a direção para onde o navio seguia, veria a imensidão azul a sua frente... Não havia nenhuma ilha ou pedaço de terra para onde seguiam, apenas as águas azuis do oceano. O mar parecia infinito.


Pirates of Carribbean (Violin)
He's a Pirate
Taylor Davis
Muitos comemoravam a volta ao mar, embora alguns rumores de que pudessem ser atacados ainda percorressem entre poucos. Os civis da vila estavam descansando no interior do navio, mas não se sabia que destino eles teriam e, também, ninguém comentava sobre para onde o barco estava indo.

Logo, uma pequena banda começou a tocar e a música passou a invadir todos os lugares daquele navio. O som estava mais forte no andar abaixo, na parte interior, mas do convés o som ainda podia ser escutado e as pessoas correspondiam a ele. Muitos dos piratas dançavam, animados e empolgados, não só dançavam como bebiam bastante. Aquela seria uma noite destinada a diversão. Eles pareciam ter algum tipo de dança típica e conforme dançavam, os sons dos passos podiam ser escutados.

Nos cantos, casais podiam ser avistados trocando caricias. Apesar dos rumores, a maioria daqueles homens pareciam estar tranquilos. No cômodo logo abaixo do tombadilho estavam os homens de cargo alto do navio, Brigit havia passado por aquela porta quando o duelo acabou e ela havia sido chamada pelo capitão. Enquanto a festa ocorria, dentro dessa sala os líderes pareciam estar em alguma espécie de reunião, ou talvez só estivessem se divertindo longe dos olhos de seus subordinados.

O céu estava alaranjado, indicando o final da tarde, mas a festa não cessava, ao contrário, parecia ficar ainda mais animada.

Einarr e Draco estava juntos, o primeiro bebendo bastante e o segundo mais reservado. Algumas mulheres estavam em volta deles, pareciam um pouco altas e animadas... Outras, mais atiradas, passavam as mãos pelos braços fortes do Orc e pareciam se insinuar para ele, o que o fazia as encarar com certa estranheza e desconfiança. Algumas pareciam tentar a sorte com Draco, mas ele apenas sorria, sem demonstrar intenção de se juntar a elas.

Halvor estava junto de seus homens, bebendo e se divertindo, ele chegou a acenar para Kai, convidando-o para ficar com eles. Os demais que Kai e Gregar conheciam não estavam a vista, talvez estivessem na parte interior do navio.

Gregar, seja lá o que estivesse fazendo, sentia que estava sendo constantemente observado. E, ao olhar ao redor, notou que a pessoa que estava o olhando não se importava em ser discreta. Conversando com um grupo de amigo, uma garota loira de olhos verdes mantinha seu olhar nele. Ela usava roupas semelhantes as dos piratas, uma camisa com os botões iniciais abertos, o que deixava seus seios um pouco expostos, um colete vermelho e uma calça. Além disso, ela parecia usar algumas jóias, uma corrente de ouro no pescoço, brincos e uma pulseira também dourada.  Ela sorria e, ora ou outra, olhava para o possuído de cima a baixo com certo desejo.


Obs: Vocês vão ter de 1~3 turnos livres (depende do que vocês resolverem fazer), façam o que quiser durante a festança. Se quiserem procurar alguém que não está no convés, também podem (mas me avisem antes que eu já adianto o que a pessoa estará fazendo :c). Eu recomendo que vocês aproveitem a ambientação como seus personagens desejarem! \o/
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Mensagem por Hoshitteru Qui Fev 05, 2015 12:08 pm

Ugh. — Pronunciei instintivamente com o pequeno susto que tive ao ter o braço puxado. Assim que virando o rosto para trás, percebendo um senhor de cabelos loiros e olhos claros. Sua voz era suave, mas sua expressão se mantinha séria o tempo todo. O encarava de forma neutra enquanto o ouvia. Segundo ele, interromper o combate talvez não fosse a melhor ideia, pois iria ferir o orgulho do senhor Gregar como um guerreiro. E apesar de desviar o olhar pensativo para o chão, amoleci o braço, demonstrando que havia compreendido e não iria mais avançar até lá, mas ainda sim me preocupava com aquela situação. Logo voltando a atenção para o duelo.

O senhor de cabelos prateados parecia ter desistido, o que era um alívio, mas a senhora ainda queria duelar mais. Tendo como seu próximo alvo o senhor de cabelos loiros de segundos atrás. Observei a toda a luta quietamente em meio aos tripulantes. O senhor de cabelos loiros era bem forte pelo que parecia. Provavelmente teria ganhado se não tivessem sido interrompidos por um homem que logo anunciou a partida do navio, mas isso não era de muita importância. Pelo menos não para mim. Só não queria que acabassem ferindo gravemente um ao outro.

Enquanto os tripulantes se moviam empolgadamente, permanecia parado por ali mesmo, apenas os observando. Todos pareciam felizes e animados, festejando e comemorando. Podia facilmente ouvir a melodia que vinha do andar de baixo, assim como o som que seus pés faziam ao dançar sobre a madeira. Todo aquele ambiente me trazia uma sensação boa, logo me incentivando a esbanjar um leve sorriso no rosto.

Pow. — Diria assim que tivesse me aproximado do Senhor Gregar e insinuado um soco em sua bochecha. Assim curando sua ferida. Logo em seguida posicionaria os dois dedos indicadores frente à testa, como se batesse contingencia de maneira jocosa e me afastaria.

Olhando ao redor enquanto andava sem rumo, viria senhor Halvor sentado em um canto não muito longe dali. Mais uma vez bebendo, só que desta vez com alguns dos homens do navio. Estenderia a mão e a balançaria, assim que ele acenasse. Retribuindo enquanto passava a caminhar em sua direção com o sorriso ainda esboçado no rosto. Não conhecia aquelas pessoas que estavam com ele, mas pelo menos por hora era o único lugar que tinha para ir.

Off:

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Mensagem por Gregar Dom Fev 08, 2015 3:36 pm

De certa forma ficava um tanto mal-humorado pelo que acontecia, realmente desejava lutar sem restrições, combater sem esconder nenhuma carta na manga, ou qualquer coisa do gênero. Ainda assim essa era uma decisão que não podia tomar por diversas razões. Kenna com certeza fazia um grande peso nessa escolha, sentia cada movimento sendo restrito, cada ação sendo calculada de uma maneira antinatural. Desconfortante, mas ainda assim tranquilizante. Claro, ainda não estava pronto para mostrar tudo que podia fazer no meio daquele navio repleto de prováveis inimigos, assim como passava a nutrir certo interesse por Brigit. Poucas vezes havia visto uma demonstração como aquela, e eram ainda mais raras às vezes em que via mulheres agirem daquela forma. Fosse o sarcasmo ou a arrogância que estava estampada em seu rosto, sentia uma estranha curiosidade quando a observava.

Continuar o embate seria uma grande estupidez, ao menos no ponto de vista lógico de Kenna. Dava de ombros em relação à rendição, fazendo uma mesura ao comentário da pirata, quem sabe em outro momento. Voltava à direção onde tinha apoiado a arma, para contemplar o duelo seguinte. Draco um dos mercenários decidia avançar agora, ao menos ele não parecia se importar em levar a demonstração a sério. Seus golpes eram pesados e rápidos. E eu observava animado aquele embate, muitas vezes um parecia encurralar o outro, até que uma voz subitamente cortou aquela pequena diversão, Brigit já estava a um passo de disparar novamente, mas nem ao menos alguém impulsiva como ela desafiava aquele homem. O capitão do navio parecia uma presa realmente problemática. Era essa presa que ordenava nosso avanço, tínhamos a ancora recolhida e a viagem começava. Ninguém realmente sabia para onde iríamos, mas a musica e a bebida pareciam mandar as dúvidas para uma viagem longa e distante. Intrigante. Logo sentia Kai ao meu lado, ele que um gracejo curava a ferida que tinha no interior da boca, era ótimo ver um rosto que estivesse familiarizado. Antes que o garoto se afastasse demais, apoiaria um dos braços ao redor de seu pescoço, e comentaria em um tom reservado.

- Que tal eu te passar uma dica em agradecimento a isso? Kenna diz que tudo nesse navio fede, sabe zumbis, depois piratas, provavelmente estamos sendo levados como escravos pra algum lugar ou qualquer coisa do gênero. Desvencilhava-me do meio-feral dando um leve tapa em seu ombro. - Já eu, penso que isso é uma festa. Desperdiçar toda essa bebida pode fazer mal pra saúde. Acenava a ele me afastando com a arma apoiada sobre um ombro.

Buscava uma bebida antes de prosseguir. A bebida que os piratas buscaram parecia forte e estranha, ainda que não o bastante para me fazer recuar, apenas tomava um leve gole afim de me acostumar com o gosto da bebida. Provavelmente deveria ir até a sala onde os capitães estavam, tentar bisbilhotar ou descobrir qualquer coisa útil, Kenna faria isso, tinha certeza. Uma pena não ser ela que controlava o corpo. Caminhava em direção à loira. Era quase espantoso a quantidade de mulheres naquele navio, me espantava ainda mais em perceber que ao menor uma boa parcela delas ainda parecia ter todos os dentes. Se a falta de zumbis já me fazia gostar do navio, começava a adora-lo agora.

- Sabe, começo a pensar que ter sido arrastado pra cá tenha sido uma coisa ótima. Falava ao me aproximar da pirata. - Mas algo ainda me deixa curioso, o que leva uma garota tão bonita assim, a estar em um lugar como esse? Julgo que uma tripulação tão repleta de bêbados não é a melhor das companhias.

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Mensagem por NT Hrist Ter Fev 10, 2015 11:18 pm

Prazo: 18/02. Prazo maior por conta do carnaval, não sei se vocês vão viajar ou não, então achei mancada colocar o prazo para sexta ou sábado. :c Mas se vocês postarem mais cedo, eu respondo mais cedo também. o/






@Gregar

A bebida oferecida pelos piratas, rum, era de fato forte. O gosto do álcool se fazia presente a cada gole que Gregar dava. Bisbilhotar a sala dos capitães não seria tão fácil, afinal, os homens que vigiavam pareciam evitar ingerir muita bebida. Talvez estivessem sendo cuidadosos já que havia intrusos na embarcação, porém, o resto não parecia se importar e os tratava como se fossem companheiros.

A loira pareceu ficar ligeiramente surpresa quando Gregar tomou a iniciativa de vir em sua direção, mas a surpresa logo deu lugar a um sorriso malicioso e satisfeito. O olhar dela era um pouco estreito e parecia convidá-lo a algo. Conforme ele se aproximava, as colegas dela se afastaram um pouco para deixá-los a sós.

-
Posso dizer o mesmo sobre termos tido que ancorar próximo a vila. Achei que seria ruim, mas parece que será... – o sorriso se alargou um pouco – Mais proveitoso do que eu imaginava. Alias, me chamo Cecília.

Agora mais próximo da pirata, Gregar pode notar melhor a jovem. Os braços dela se mantinham levemente cruzados, o que acaba deixando os seios dela um pouco mais salientes. Com o restante da frase dele, porém, ela demonstrou uma leve surpresa. Levou a mão à frente da boca e riu um pouco.

-
Eles parecem tão ruins assim? Bem, são pessoas boas e respeitosas. Todos aqui acreditam na liberdade e gostamos de respeitar a liberdade dos outros também. Pode não parecer, mas os piratas são inspiradores de onde eu vim. Claro que também somos conhecidos por sermos ladrões, mas... – desviou o olhar por um instante, parecendo se lembrar de algo – Não somos tão ruins. – ela voltou a sorrir, carregando um pouco de malicia – E você? Não parece um morador da vila, foi parar nela por acidente?







@Hoshitteru

Chegando mais próximo do grupo onde Halvor estava, ele notou que um dos homens que estava na roda cantava uma música apenas entre eles. A música parecia uma fábula. Falava sobre o mar infinito, riquezas e conquista da própria liberdade. Embora falasse muito sobre liberdades e sonhos, ao mesmo tempo a canção falava sobre uma casa... Uma casa que foi destruída por correntes que haviam saído das próprias pessoas. Parecia uma espécie de fábula sobre alguma terra longínqua.

-
E então, achou seu amigo Caius? – perguntou Halvor, virando sua caneca sobre a boca e dando um bom gole em sua bebida. Quando ele falava, um cheiro forte de álcool saia de sua boca embora ele não parecesse tão bêbado.

- Ei, Halvor, quem é esse ai?

- Este é o Kai. Ele me ajudou a voltar para a vila... – coçou a cabeça, um pouco sem graça.

- Você não tem jeito mesmo~~

- É eu sei, acabei bebendo um pouco demais.

- E você veio de onde Kai? – outro homem perguntou, dando uma golada e oferecendo um copo para Kai – O que deu na sua cabeça para decidir ajudar ele?

- É, se eu visse um homem como ele pedindo ajuda, provavelmente sairia andando e ignoraria! Haha~
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Mensagem por Hoshitteru Qui Fev 12, 2015 6:15 pm

Antes que pudesse completar o percurso até a mesa do senhor Halvor, senti um braço se escorar por volta de meu pescoço. Era o senhor Gregar agradecendo pelo curativo à sua maneira. Sorria, confirmando suas palavras apenas com o balançar positivo da cabeça. E assim correndo o olhar sobre as pessoas do navio enquanto ele se pronunciava. Todos pareciam ser tão bondosos à primeira vista. Poderíamos mesmo estar em uma armadilha? Quando me dei conta, ele já estava se afastando, então simplesmente retribuí o aceno.

Senhor Halvor! — Cumprimentei ainda sorridente, acenando mais uma vez à medida que me aproximava de sua mesa. — Bem... Sim... — O respondi logo em seguida, porém com um tom mais baixo e deprimente, desviando o olhar enquanto coçava a bochecha. Não sabia exatamente o que dize-lo, já que as coisas com o senhor Caius não ocorreram da maneira que esperava. Seu hálito estava um pouco forte, e apesar de meu nariz não ter uma aparência feral, poderia ser considerado mais forte que de um humano, mas ainda sim tentei evitar ao máximo deixa-lo envergonhado. Me restringindo à um simples esfregão na parte externa do nariz com a churanha.
Churanha: Parte de cima dos dedos, onde se encontra o encaixe perfeito para soco inglês.

Floresta Allgreen. — Disse em tom calmo como sempre, respondendo ao senhor que me oferecia a bebida e logo em seguida recuando alguns centímetros para trás enquanto balançava as mãos e a cabeça de forma negativa.

Nada de mais. — Pronunciei por ultimo, logo em seguida elevando uma das mãos até a boca para tampa-la, sendo incapaz de conter uma sutil risada para o comentário de um dos senhores ali situados. Os companheiros do senhor Halvor de fato pareciam ser bem engraçados e bondosos. Assim como os demais da tripulação.

Desde o momento em que tinha me aproximado do grupo, tinha identificado uma melodia diferente da que tocava no andar inferior do navio. Sentia como se estivesse ouvindo à uma história. Interessado. Logo decidi me aproximar daquele que cantava, apenas o fitando de maneira sutil, enquanto ouvia sua melodia atentamente.

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Mensagem por Gregar Seg Fev 16, 2015 11:21 am

Tinha de elogiar os piratas por aquela bebida. O rum era tão forte quanto deveria ser, pesado a sua maneira, uma ameaça real a sobriedade de qualquer um. Era uma verdadeira pena estar em um território não tão amistoso, de fato não confiava naquela gente, não o bastante para me embebedar em um navio repleto deles. Invadir a cabina dos capitães parecia uma ideia estúpida, perderia o melhor da festa ao fazê-lo, apenas manter um olho bem aberto ao que acontecia no navio parecia o curso de ação mais seguro. Dessa forma, não teria Kenna cochichando em meus ouvidos, poderia beber e me divertir até que ela julgasse ser perigoso demais, e claro ainda tinha a companhia de Cecília. A loira era um verdadeiro deleite aos olhos, e tanto a surpresa momentânea, quanto a malicia em seu sorriso tornavam tudo aquilo melhor ainda. Deixava que ela falasse enquanto me aproximava, calmamente ouvindo cada silaba.

- Ruins? Se os comparasse com o restante dos piratas que já vi, estão mais para um grupo fazendo caridade, que para um bando pirata. Deixava o sorriso alargar enquanto insinuava o resgate. - Já estou aqui há algum tempo, e não passei por nada que mostrasse escravos, torturas, ou estupros. São muito melhores que a maior parte das tripulações que podem ser vistas nessa ilha. Ouvia o novo questionamento da pirata, de fato tinha me envolvido naquilo como em um acidente, a essa altura poderia estar bêbado com o pagamento anterior, jogado em algum canto da estrada. - De certa forma, tinha vindo à cidade para fazer uma entrega, não sabia das criaturas até ser contratado pelo taverneiro. Antes disso caçava estava caçando outras coisas a fazer ao norte, como mercenário nunca pude parar por muito tempo em algum lugar. Diria dando de ombros a autopiedade momentânea. - Uma terra onde a pirataria, e a liberdade é valorizada me parece um ótimo lugar para se conhecer, por que não me fala um pouco mais sobre esse lugar?

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Mensagem por NT Hrist Qua Fev 18, 2015 10:14 pm

Prazo: 22/02







@Hoshitteru

A canção era curta e ambígua, não era possível tentar extrair alguma informação sobre ela. Parecia apenas um conto cantado através de uma bela canção. Parecia narrar uma aventura sobre alguém que fugiu de algum lugar, quebrando suas próprias correntes e encontrando sua liberdade no mar infinito... Conquistando riquezas e buscando espalhar a liberdade sobre por onde passava. Embora a melodia fosse um pouco agitada, em alguns pontos ela carregava certa melancolia.

Hoshitteru pode notar que alguns dos tripulantes prestavam atenção na música e carregavam um olhar um pouco mais intenso. Alguns cantavam junto com o homem e outros bebiam e observavam... Mas, logo, a música mudou e uma com uma letra mais animada restaurou o ambiente, fazendo com que os tripulantes voltassem a sorrir e rir alto.

-
Raro ver um intruso interessado na letra de nossas músicas. – uma voz rouca soou e Hoshitteru pode ver um senhor de mais idade (por volta de 40 anos) olhando em sua direção. Nas mãos, ele carregava uma espécie de cachimbo, ele puxava o ar e soltava um pouco de fumaça pela boca. Aquela fumaça não tinha cheiro e não causava incômodos ao meio-feral – Por que o interesse?






@Gregar

-
Mesmo? Bem... Não posso dizer que estou tão surpresa... A maioria dos piratas são assim, eu acho. Mas nosso líder é contra escravidão ou prisioneiros, por isso não temos essa prática. Mas não sei onde o capitão planeja deixar essa gente. – e passou a mão pelo pescoço, desviando o olhar com uma expressão levemente confusa – Puxa, achei que você fosse um guerreiro apenas... Mas, se você não faz parte de um exército, acho que é o melhor jeito de conseguir dinheiro. Mas eu acho que nunca parar em um lugar é a melhor coisa que há. – sorriu.

Com o último questionamento dele, ela piscou, levemente surpresa com a curiosidade do possuído.

-
Hm. Bem, isso é mais o sentimento de uma parte do povo. A maioria de nós veio de uma ilha distante daqui, chamada Martir. É uma pequena ilha composta por várias vilas... É verdade que a pirataria e a liberdade são valorizadas, mas... - a expressão dela se tornou um pouco mais séria – Isso é mais o sentimento de uma parte do povo na verdade. Atualmente a ilha está sendo controlada por um tirano, não é um bom lugar para se viver. Mas~ - ela balançou a mão um pouco a frente do rosto e voltou a sorrir – Não vamos ficar falando de histórias ruins, não é?

Dito isso, Cecilia enlaçou seus braços no de Gregar, aproximando o corpo. Ela pressionou um pouco o braço do rapaz e, através desse gesto, o possuído pode sentir o toque leve de um dos seios macios da jovem. E ela sorriu, novamente carregando certa malicia.

-
Mas se você quiser muito saber, posso te contar mais sobre isso no meu quarto... Lá eu tenho algumas recordações da minha terra natal.
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Mensagem por Hoshitteru Sex Fev 20, 2015 7:43 pm

Ao mesmo tempo em que estava atento à musica, brevemente corria os olhos pelos arredores, observando os tripulantes que também se dispunham a escutar a melodia que era tocada. De alguma forma pensava que a letra da melodia tinha algo relacionado à história dos piratas, até porque alguns demonstravam se emocionar (de certa forma) e certamente, fazia algum sentido. Por mais que fosse uma suposição não era nada de mais, até porque, poucos instantes depois a música já havia retomado ao seu ritmo empolgante e junto dele a alegria dos tripulantes.

Com um sorriso no rosto voltei a atenção para aquele que tocava, pelo menos até que um senhor me chamasse a atenção. Pude sentir as orelhas se remexerem quando este se pronunciou. Era um senhor de maior idade, com voz rouca e um cachimbo na mão. Volte e meia ele o trazia a boca e o fumava, soltando algumas fumaças através de seu sistema respiratório, que por mais incrível que pareça, não cheirava e nem mesmo incomodava. Me virei lentamente para ele enquanto observava seu cachimbo, inicialmente cambaleando a cabeça de forma sutil para o lado com uma expressão de dúvida.

Oh! Me desculpe. A melodia me pareceu interessante... — fiz uma breve pausa, coçando a bochecha e desviando o olhar para o lado um pouco envergonhado — Eu gosto de ouvir diferentes tipos de musica. Talvez eu seja apenas um curioso descobrindo o mundo. — pronunciei a ultima frase em um tom mais baixo, porém voltei a traçar um sorriso no rosto logo em seguida.

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[Clássica] Caveira Negra - Página 2 Empty Re: [Clássica] Caveira Negra

Mensagem por Gregar Seg Fev 23, 2015 11:32 pm

Sabia que não deveria desgrudar os olhos daquela tripulação. Tinha plena consciência de que teria de me manter ciente de tudo que acontecia ao meu redor. Farejava diferentes tipos de perigo naquele lugar, o mais tentador deles era o doce aroma de Cecilia. Deveria manter-me atento a tudo, mas tudo que fazia era ter ambos os olhos bem colados na loira. Ouvia cada palavra falada como uma melodia doce e serena, cada palavra me mostrando pouco mais sobre aquela pirata. De fato ela não parecia estúpida, toda conversa sobre liberdade e sonhos, havia me levantado algumas dúvidas, mas ao menos ela não me parecia uma das mesmas pessoas que vivem cantarolando sobre liberdade e justiça de um lado para o outro. Sinceramente pouco suportava, as pessoas que diziam como tudo era belo e iluminado,qual seria a graça de tudo, se todos fossemos heróis saídos de histórias?

A garota parecia ter percebido uma ideia estranha de minha profissão, de fato gostaria de fazer parte de um exercito, tudo seria mais fácil assim, mas não o fazia. Não que corrigir aquele mal-entendido tivesse alta prioridade em minha lista de coisas a fazer. Ouvia a história sobre sua terra natal com interesse cravado nos olhos. Sempre havia gostado de tirania, era uma ótima fonte de riquezas, já que era justamente nesses locais onde as pessoas tinham uma tendência única a matar uns aos outros. Se tivesse entendido direito as entrelinhas da história, estaríamos voltando agora aquele reino, apesar de que as únicas entrelinhas que me importavam no momento, eram aquelas de Cecilia. Sentia a garota entrelaçando seu braço com o meu próprio, seu convite era irresistível, de fato não tinha razões para tentar fazê-lo. Kenna não dava sinais reais de sua presença, e estávamos em uma maldita festa. Por que haveria de evitar a diversão? Retribuiria a malicia no sorriso da loira enquanto diria.

- Justamente o que estava pensando, seria um grande prazer acompanha-la. Comentaria pronto para deixar que a pirata nos guiasse até sua cabine.

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Mensagem por NT Hrist Qua Mar 04, 2015 3:24 pm

Prazo: 8/4






@Gregar

Para Gregar, a noite se provou divertida. Seja quem fosse Cecilia, ela não devia ser uma simples pirata, pois o pequeno quarto para onde ela havia o levado parecia pertencer apenas a ela. Não era grande e não parecia ter muitas coisas pessoais da jovem... O que mais chamava a atenção ali era que no pequeno móvel no canto do quarto havia uma pequena caixa de vidro transparente e, no interior da caixa, uma pedra branca e redonda reluzente que chamava a atenção.

Mas quando a porta se fechou, não houve mais muito tempo para questionamentos ou conversas. Cecilia parecia gostar de ser ativa e não perdeu tempo, logo segurando o rosto de Gregar e o puxando para um beijo íntimo; colando seu corpo ao dele para que pudesse senti-lo melhor. Enquanto o beijava, Gregar podia sentir os quadris da loira se moverem um pouco na direção dele, claramente querendo que aquele beijo fosse além.

Cecilia se demonstrou fervorosa e parecia excitada, não demorou muito para que ambos já estivessem praticamente sem roupas. O corpo da loira, como esperado, não deixava a desejar; os seios dela eram fartos e seu quadril era largo... A princípio, ela não pareceu paciente o suficiente para aguardar que fossem para a cama e ambos acabaram iniciando a relação em pé, para apenas depois irem parar na cama. Longe de ser tímida, Cecília gemeu alto e pareceu aproveitar cada instante da união sexual entre os dois, não parecia apreciar muita gentileza no sexo e diversas vezes, entre gemidos, pedia para que Gregar a penetrasse com força. A música do lado de fora, porém, era alta e talvez fosse essa a razão pela qual ninguém veio importuná-los.

E, para Gregar, a noite foi longa. Ao final, ambos estavam exaustos e caíram no sono... E o possuído poderia ter uma noite relaxante depois de aliviar a tensão.







@Hoshitteru

O homem manteve seus olhos fixos em Kai por alguns instantes, a princípio sem se pronunciar. Ele parecia calmo e paciente, de modo que pessoas mais agitadas provavelmente ficariam irritadas com as atitudes dele. O senhor levou o cachimbo até a boca e deu uma boa tragada, soltando a fumaça para o lado em seguida.

-
Heh. Curioso você certamente não é rapaz. – ele disse, com um leve sorriso – Ou talvez você não saiba como expressar sua curiosidade de verdade... Pessoas curiosas questionam tudo ao seu redor, duvidam de tudo, sempre querem saber mais das coisas, conhecer tudo a fundo. E você não fez uma pergunta sequer. – e fumou novamente – Para mim, você é um observador. Ah... Se me dá licença. – e ele fez um breve aceno com a cabeça antes de dar as costas para Hoshitteru e se afastar.

Apenas observando, Kai não pareceu conseguir mais nenhum tipo de informação sobre aquelas pessoas. A festa acabou seguindo do modo como estava, com muita bebida, danças e cantoria. E, conforme a noite foi caindo mais a fundo, os homens começavam a se retirar para seus quartos, outros acabam dormindo em cima das mesas ou no próprio chão e, embora visivelmente fosse desconfortável, ele não pareciam se importar. Talvez estivessem acostumados com aquele tipo de festa.

Hoshitteru acabou tendo que dormir junto das demais pessoas do vilarejo, que haviam sido organizadas em algumas salas dividas... Todos acabam tendo que dormir apertados e o local não era confortável, já que eles obviamente não tinham acomodações para tantas pessoas que não eram da tripulação. Assim, a noite não fora agradável e Kai certamente acabaria acordando com algumas dores nos músculos.







@Todos

Do lado de fora do navio, o sol já brilhava forte. Pela altura, já não parecia ser tão cedo. Vários homens já estavam de pé organizando o que fosse necessário.

Em um dos pontos mais altos da embarcação, um dos homens observava o horizonte com atenção usando um pequeno telescópio. Ele estreitou os olhos e afastou o equipamento do rosto, olhando para baixo.

-
EEEEEEEEEEEEEEEEEI! É ELE! ESTÃO VINDO! – ele gritou.

Os homens do convés olharam par acima por um instante e, logo em seguida, tudo ficou mais agitado. Dos quartos onde estavam, Gregar e Hoshitteru puderam ouvir a agitação no navio. Os homens gritavam para que todos acordassem e se preparassem, pois inimigos estavam a vista.

Com a batida na porta, Cecília se levantou, descabelada e um pouco sonolenta. As palavras que soavam pelo navio, porém, fizeram com que ela ficasse tensa. Ela abriu a pequena janela de seu quarto e tanto Gregar quanto ela puderam avistar um navio com detalhes roxos se aproximando... Mesmo a distância, ele parecia grande e se aproximava com velocidade.

-
Droga... – a loira resmungou, vestindo seus trajes com pressa – Talvez seja melhor você ficar aqui. – disse enquanto colocava suas botas – Acho que as coisas vão ficar feias. – ajeitou seu sabre na cintura e abriu a porta do quarto, se preparando para ir até o convés.

Já no caso de Hoshitteru, nenhuma das pessoas da vila se moveu. Pelo olhar de cada um, eles pareceram ficar amedrontados com a súbita agitação que tomou conta da embarcação... Um dos piratas aconselhou as pessoas a ficarem ali e logo saiu.

-
Droga... Nosso navio é mais lento... Não vamos conseguir fugir... – Kai pode ouvir um dos homens comentar.

-
O céu está bem limpo, dessa vez acho que nenhuma tempestade vai nos salvar...

“OOOONDE ELE ESTÁ?!” uma voz masculina e jovial soou por todo o navio “VOCÊ TEVE SORTE DA OUTRA VEZ, OLHOS NEGROS. MAS DESSA VEZ O TEMPO ESTÁ AO MEU LADO!”

Mesmo o outro navio estando tão longe, a voz foi clara, como se o próprio mar tivesse a carregado até a embarcação dos piratas.

-
... – Brigit olhou para o capitão ao seu lado – Acho que dessa vez não vai ter jeito.

- Nós podemos acabar com ele. – ele respondeu, parecendo um pouco apreensivo.

-
A verdade é que você não o avisou, não é? – e ela sorriu, olhando para olhos negros.

-
... – o homem alargou o sorriso, mas não respondeu.

-
Todos já sabiam, no fundo. Provavelmente é uma armadilha.

O som de explosões pode ser ouvido, vindo do navio inimigo. A embarcação tremeu um pouco e forçou os que não estavam habituados a terem que se apoiar em algo com a manobra brusca. Bolas de aço atingiram alguns pontos do navios de raspão, destruindo pedaços da madeira e as águas ao redor se tornaram mais agitadas.

-
Meus companheiros! – a voz de olhos negros soou, grave e pesada – Hoje talvez seja nossa última luta... Talvez todos nós afundemos nesse dia. HA! Mas não se preocupem! Nós estamos no oceano! Aqui, nossos sonhos são infinitos... Mesmo que cada um de nós caia, o mar carregará nossos ideais! Nossos companheiros vão levar nossos sonhos adiante! Mas, como último gesto... – e o homem abriu um largo sorriso - Nós vamos ajudá-los! HOJE A ÁGUIA AMARELA AFUNDARÁ CONOSCO!

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Os homens do convés gritaram com empolgação, erguendo os sabres.

-
É ISSO AI! VAMOS LEVÁ-LOS CONOSCO! CARREGUEM OS CANHÕES! – Brigit gritou e desceu do Tombadilho.

O navio tremeu novamente e o som de explosões realmente próximas foi escutado. Já os oponentes, por alguma razão, cessaram os disparos e começaram a se aproximar com velocidade. A vela carregava o símbolo de uma águia amarela e o fundo era roxo.

Símbolo do navio:


Os canhões dispararam e chegaram a atingir o navio arroxeado superficialmente, mas não o suficiente para que ele afundasse ou cessasse seu avanço. A aproximação foi rápida e a tripulação adversária logo se tornava visível.

Vários homens... Não, criaturas. Mas não como as que eles haviam visto anteriormente. Eles eram disformes e deformados como as outras, mas pareciam de certa forma mais elitizados e a aparência era mais diversificada. Dessa fez, pareciam Ghouls de verdade... Alguns tinham feridas pelo rosto, pedaços de ossos expostos, uma aparência monstruosa se comparada as raças mais comuns.

Em um lugar mais alto, o capitão daquela embarcação não era difícil de ser identificado. Um homem com um rosto jovem encarava os adversários com seus olhos amarelados, os cabelos vermelhos esvoaçavam com o vento provocado pela movimentação rápida do navio. Era difícil julgar o porte físico dele, pois ele usava um casaco grosso com inúmeros detalhes em amarelo... Na cabeça, um chapéu com o mesmo símbolo de uma águia.

O navio com o símbolo da águia se aproximou em uma velocidade absurda, anormal para um navio comum. A embarcação manobrou, se posicionando em paralelo ao navio de olhos negros. A manobra, um pouco brusca, fez com que os navios quase colidissem. O impacto foi sentido, mas não foi o suficiente para causar danos. Mas foi o suficiente para que o navio fosse invadido. Várias daquelas criaturas pularam para dentro do convés do navio e diversas cordas se prenderam a ele, provavelmente para impedir que os navios se afastassem muito e para facilitar que outros conseguissem invadir.

E, em um piscar de olhos, uma batalha sangrenta tinha se iniciado. O som de espadas se cruzando e de tiros sendo disparados era alto. Encontrar alguém em meio àquela confusão era difícil... Exceto por aqueles que chamavam a atenção naturalmente, como Einarr. Por alguma razão, o orc estava no meio de toda aquela confusão, cortando ao meio os Ghouls que conseguia enfrentar, provavelmente por se divertir em batalhas.



Observações: Se situem em meio a toda esse caos que se instalou no navio. Para os que forem para o convés, há uma batalha ocorrendo. O capitão dos Águia Amarela não está participando da batalha, ele nem foi até o navio e permanece observando. Os piratas estão em uma situação ruim e, por consequência, vocês também.

Caso alguém queira saber de algo antes da batalha ter se iniciado, é só me perguntar pelo skype que eu posso dar informações complementares.

Fiz o post meio rápido e não consegui revisar, então se alguma coisa não ficou clara ou algo estiver confuso me avisem. o/
Spoiler:
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Mensagem por Gregar Dom Mar 08, 2015 12:33 am

Admitia sentir uma momentânea curiosidade assim que pisava no quarto da loira. A experiência mercenária sempre ensinara a desconfiar de todos, era curioso ver a garota ter o próprio quarto, não que tivesse ido até lá para ser curioso. Tão logo quando a porta era fechada, já podia sentir o gosto dos lábios pirata.  Sua forma e movimentos eram lascivos, prazerosos demais para que eu sentisse alguma vontade de resistir aquilo, tão logo sentia a presença de Kenna desaparecer dentro de meu interior, de fato não tinha nada que me impedisse naquele momento. De fato, pouco pensava quando tudo ocorria, não havia espaço para tal, de modo que me mantinha sentindo as curvas da mulher, enquanto nossas roupas eram arrancadas um pelo outro, não demorara até estarmos completamente nus, de pé sobre a madeira da cabine. E demorava ainda menos ainda menos para sentir o membro penetrando na mulher.

De súbito, tudo naquela mulher parecia perigosamente perfeito. Seus seios fartos, seu quadril torneado, o gosto de sua boca, o calor de seu interior, tudo na mulher era excitante e provocativo. Seus gestos que incentivavam o ato, seu corpo que respondia ao toque, até mesmo a musica parecia estar em seu lugar predestinado. Não tinha como não aproveitar aquilo, e era justamente o que fazia, saboreava cada trecho do corpo de Cecilia, degustando todos os segundos em que mantinha junto a ela. O tempo parecia não importar mais, nada parecia na verdade, nada além daquela mulher nua, deitada sobre uma cama comum. Nem ao menos sabia por quanto tempo havia mantido a atividade, também pouco me importava com isso, na verdade só percebia o final daquela noite longa quando já estava exausto demais para prosseguir, caindo em sono profundo ao lado da pirata.

Algumas pessoas podem dizer, que aquilo que um homem mais deseja depois de uma noite como aquela, é o repouso, quem sabe até mesmo aproveitar o tempo juntamente da parceira. De fato, a presença de Cecilia era prazerosa em diversos sentidos, mas não reclamava da surpresa que tinha ao despertar. Acordava com a gritaria e as batidas na porta do quarto, claramente algo acontecia, mas estava sonolento o bastante para poder ignorar o perigo iminente e a tensão causada na mulher. Na verdade, tudo que observava era um navio largo e de casco roxo se aproximar a uma boa velocidade, preferia manter-me observando a pirata, mas aquela figura realmente parecia mexer com ela. De modo que tinha de me contentar em vê-la colocar as roupas as pressas enquanto ouvia um aviso, ainda me mantendo sentado naquela cama. Ela ajeitava sua arma à cintura e abria a porta para o convés, enquanto eu acenava com uma das mãos em um gesto de que indicava que não precisava se preocupar comigo.

Ainda atordoado pela noite anterior e pela bebida, começava a lentamente me vestir, caçando os pedaços de roupas espalhados pelo quarto. A confusão crescia na parte superior do navio, e com ela meus sentidos estavam cada vez mais afiados. Cada grito dado pela tripulação, cada ação que eu captava, não podia deixar de dizer que eles estavam em pânico. Isso sim era curioso, o que faria homens que não se dobram nem mesmo a zumbis temerem outro bando pirata? Sentia-me sendo impulsionado entre explosões, rumando diretamente contra o convés, bem a tempo de ouvir um discurso derrotista do capitão daquele navio. Ria alto, enquanto me aproximava da amurada lentamente, usando a arma como apoio para balancear-me. O fedor da pólvora no ar e do medo humano era claro, cuspia contra a água para então berrar contra a tripulação?

- Não acham que estão sendo melodramáticos demais? Dizia apontando com a mão livre para o navio inimigo, em seguida liberava a energia de modo a chamar atenção para mim. - Não importa se fede como um cadáver, se possui a aparência de um esqueleto, ou se é a própria morte. Qualquer coisa fica menos viva com uma cabeça a menos de altura...ou nesse caso, em meio a uma sepultura de fria.

Deixaria as palavras terminarem com um ápice da manifestação energética, concentrando-me todo contra um ponto no mar a frente de nosso navio perseguidor, seria lá que atacaria. Na verdade o usaria como armadilha real, usando-me das capacidades do frio de Gletscher, canalizaria a magia de modo a criar uma pilastra, uma lança tão larga quanto possível, alta e resistente a ponto de atravessar aquele casco que avançava contra nós. Faria com que uma forma surgisse bem abaixo do navio que vinha até nós, tentando desta forma destruir o casco da embarcação, inundando-a antes que as criaturas pudessem chegar efetivamente até nós. Estávamos em pleno mar, qualquer dano considerável seria bom o bastante, se o fizesse antes do combate começar de fato, tudo seria ainda melhor.

Após a amostra das capacidades, procuraria por Cecilia, gostaria de manter o sorriso de arrogância com a preocupação anterior, de toda forma ainda manteria a guarda preparada. As criaturas que manobravam aquela embarcação eram minimamente estranhas, todas disformes e de aparência decomposta, Ghouls a uma primeira vista, mas eles pareciam dividir alguma relação com os piratas forasteiros, seria estranho pensar neles como os mortos viventes que conhecia. Caso conseguisse cortar algumas cabeças deles, tudo seria mais fácil de fato.  Manteria a arma bem pronta para caso necessário golpear com ímpeto em estocadas, enquanto me manteria em movimento, passando de oponente em oponente e nunca ficando tempo mais que o suficiente para ou trocar algum golpe, ou lançar um ataque desprevenido, ou repelir algum avanço contra mim.
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Mensagem por Hoshitteru Dom Mar 08, 2015 10:49 am

O senhor era de certa forma, devagar. Tendo ações denominadas pacientes e demoradas, mas não chegavam a ser um incomodo, já que não tinha pressa alguma naquele momento. Permaneci o fitando com uma expressão calma por algum tempo em retribuição, na espera de sua resposta, que acabou por me surpreender. Recuei a mão até o queixo e posei de forma pensativa para o senhor à minha frente. Não me indicaria como o melhor descritor de mim mesmo, então não tinha motivos para julgar sua analise como errada, mas antes mesmo que pudesse responder alguma coisa, ou puxar algum assunto ele se afastou. Então, retribui acenando com a mão e logo em seguida retornando a atenção para a mesa do senhor Halvor e seus amigos.

Pouco tempo depois já estaria coçando os olhos e bocejando. O dia tinha sido longo e precisava descansar. Podia dizer o mesmo para os piratas que pouco a pouco se retiravam, ou até mesmo se debruçavam sobre o lugar onde estavam. A procura de algum lugar onde pudesse descansar acabei encontrando o povo do vilarejo e me aconchegando em meio à eles. O comodo estava um tanto lotado e era mais que óbvio que não era a melhor cama do mundo, mas ao menos já me serviria para algum descanso.

No dia seguinte acordei com um susto. Vários homens gritavam e faziam barulho, pelo que diziam algum inimigo estava se aproximando da embarcação. Tentaria me levantar rapidamente, mas senti os músculos arderem, sendo forçado a me encolher. Estava um pouco dolorido, mas nada que um breve alongamento não resolvesse. Aos poucos fui esticando os braços para cima, e lá permaneceram por algum tempo, facilmente podia-se ouvir alguns ossos se estalando a medida que o fazia.

Não que quisesse desacatar o conselho do pirata, mas queria ajuda-los o quanto pudesse. Então fui me aproximando da porta aos poucos, enquanto ouvia uma voz ecoar pelo navio. Quando abrisse a porta, sentiria o navio tremer e por pouco não teria caído de volta no comodo onde estava a população da vila. Sorri envergonhado mostrando a língua de forma jocosa e em seguida fechei a porta do comodo, enquanto coçava o cabelo com a outra mão.

Quando chegasse no convés, um outro navio já estaria se colidindo com o nosso e diversas criaturas estariam invadindo. Assim logo iniciando uma batalha mortal entre as duas tripulações que se diferiam em humana e ghoul. Por mais que quisesse ajudar precisava ser cauteloso, meu bastão era de todas as formas diferente das armas que estavam sendo usadas ali, e se não quisesse acabar saindo ferido gravemente deveria ficar apenas para suporte, mas antes disto tentaria encontrar o senhor Halvor. Passando rapidamente entre aqueles que lutavam e me dedicando na esquiva, apesar de já estar com o bastão em mãos para o caso de não conseguir desviar de um deles. Caso não conseguisse encontrar o senhor Halvor tentaria ajudar aqueles que aparentassem precisar de ajuda.

Notinhas:

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Mensagem por NT Hrist Dom Mar 15, 2015 9:21 pm

Prazo: 20/03


@Todos

Com as palavras de Gregar, alguns dos piratas pareceram descontentes e outros pareceram mais empolgados, gritando sobre arrancar a cabeça do inimigo. Quando ele começou a concentrar sua energia, porém, alguns ficaram em silêncios e o observaram com certa curiosidade... Outros apontaram e chamaram a atenção para a grande pilastra pontiaguda de gelo a frente do navio inimigo. Uma das pontas era pontiaguda e atingiria o navio de baixo para cima, buscando quebrar o casco.

O gesto de Gregar, porém, não passou despercebido pela tripulação inimiga. A capa dourada balançou com o vento e Águia Amarela sorriu enquanto observava a pilastra de gelo se formado. Os ghouls, por outro lado, não demonstraram medo algum, eles olharam para seu capitão e aguardaram. A confiança que eles pareciam ter em seu líder era assustadora e poderia ser crucial para a determinação da tripulação.

O jovem pousou a mão até o cabo de seu sabre e, enquanto o pilar se tornava mais firme para aguentar o impacto, o sabre do ruivo passou a emanar energia. Os olhos amarelos brilharam e, para os mais aptos a sentir magia, era evidente que ele também era um usuário. Quando a pilastra se moveu na direção da embarcação, pronta para destruir seus casco, o jovem berrou ao mesmo tempo em que sacou sua espada e desferiu um golpe no ar. Nenhuma energia foi visível, apenas a sensação foi assustadora.

A pilastra de gelo foi dividida ao meio e as partes divididas trincaram e desviaram de seu trajeto. Assim, a investida de Gregar não conseguiu alcançar o resultado almejado, mas também não perdeu toda a eficácia. As duas pilastras se separaram e deixaram de seguir reto contra o navio, fazendo uma leve curva para fora da trajetória. Por mais que tentasse manter a trajetória planejada controlando o gelo, a força do golpe e a velocidade com que o gelo avançava impediram que Gregar pudesse corrigir o trajeto com rapidez o suficiente. As duas pilastras passaram pela lateral do navio, arranhando e machucando o casco do navio. O impacto fez com que os oponentes perdessem um pouco o ímpeto do avanço, mas uma tragédia havia sido evitada. Era possível ver um pouco de água entrando na embarcação, mas se eles iam conseguir reparar aqueles danos ou não era difícil de saber.

O que mais importava no momento, porém, é que alcançar o navio com o símbolo da caveira negra foi inevitável e a batalha teve inicio.

Um dos Ghouls tentou avançar contra Gregar, mas ele estava na linha de frente e, aparentemente não era um lutador excepcional e por isso não foi difícil abatê-lo. Estocando sua naginata no peito do oponente... O monstro gritou de dor e uma expressão de medo e angustia foi detectável enquanto ele agonizava e perdia sua vida.

Não fora difícil encontrar os cabelos loiros de Cecilia em meio àquela confusão, ela não parecia uma combatente formidável como Brigit e parecia ter dificuldades em lidar com a quantidade de oponentes. Apesar de tudo, ela é quem gritava para os soldados daquela parte se manter firmes em suas posições. Um dos Ghouls, mais alto e largo, carregava em uma das mãos uma clava de metal que tinha em sua ponta uma bola de ferro pesada e cheia de espinhos e na outra ele carregava um escudo, o que era raro de ser ver naquele navio. E ao notar que Cecília parecia ser aquela que dava as ordens, ele mirou um golpe brutal nela, buscando atingir sua cabeça de cima. Chegar até Cecília, caso fosse à intenção, não seria tão simples, a confusão instalada do convés dificultava a passagem e, também, havia uma quantidade razoável de oponentes que poderiam atacá-lo.

Diante do cenário caótico, Hoshitteru acabou ficando mais afastado do combate. Ele tentou encontrar Halvor e para isso teve que passar pelo meio do combate... Tarefa difícil de ser fazer, especialmente para alguém que não tinha tanta aptidão para combates corpo a corpo. Um dos Ghouls buscou atingir o meio-feral assim que o avistou, brandindo seu sabre contra Kai. Bloquear o ataque com seu bastão não fora uma tarefa impossível, mas manter o bloqueio era outra história. Com uma força física superior, o ghoul conseguiu forçar Hoshitteru a se ajoelhar no chão, tentando impedir que a lâmina o alcançasse. Um golpe atingiu a criatura por trás e ele cuspiu seu sangue negro em cima do meio feral enquanto seus olhos perdiam o brilho... O corpo do Ghoul caiu em cima de Hoshitteru e atrás da criatura ele pode ver a grande figura do Orc... Que o olhou com reprovação, talvez o criticando por ter precisado ser salvo.

Para Kai, que evitava um combate em meio aquela confusão, todo aquele embate parecia ter algo a mais. Os Ghouls pareciam furiosos desferindo seus golpes contra os piratas e quando eles desarmavam um deles, o eliminavam com certo prazer e satisfação... No outro navio, do alto, ele conseguia avistar Olhos de Água observando toda a luta com os olhos estreitos. Mas o que lhe chamou a atenção foi outra coisa... Mesmo em meio àquela gritaria e confusão, ele conseguiu avistar quem ele procurava.

Halvor lutava contra dois Ghouls e parecia estar passando por dificuldades. Ele os atacava, mas seus golpes eram barrados e sua esquiva era precária já que duas espadas estavam sendo brandidas contra ele.
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Mensagem por Hoshitteru Sex Mar 20, 2015 4:53 pm

Antes mesmo que aquele combate tivesse seu inicio, uma grande pilastra de gelo surgira em frente ao navio inimigo, — aparentemente por obra do senhor Gregar — mas esta não surtiu tanto efeito como se era esperado. Já que o capitão da frota inimiga logo sacou sua espada e embainhou um golpe mágico que partiu a pilastra ao meio. Porém isto não à impedira de fazer bons estragos, atingindo certas partes daquele navio e fazendo até mesmo que a água o invadisse.

Apesar disto os inimigos logo chegaram e embarcaram no navio. Todos lutavam por suas vidas com todas as suas forças, mas nem todos saiam ilesos. Por mais que quisesse não podia ajudar aqueles que caiam, pelo menos não naquele momento. Tudo que pude ver fora o olhar prazeroso dos inimigos que se faziam vitoriosos sobre a morte dos piratas, dos quais sinceramente esperava que o senhor Halvor não fizesse parte. Pois apesar de poder curar, não teria sucesso algum em tentar ressuscita-lo.

Enquanto me locomovia entre um combate e outro, percebi alguma aproximação — para minha sorte — rápido o suficiente para que pudesse elevar meu bastão até a altura exata e me defender. Porém aquele que atacava era mais forte, e em poucos segundos acabou me forçando a ajoelhar no chão. Meu foco estava centralizado em em resistir ao ataque do Ghoul, mas era mais que previsível que em alguns instantes já estaria sedendo. Me sentiria honrado em dar minha vida para proteger outros seres, mas não gostaria de morrer por minha própria culpa. Então, me esforcei ao máximo para que pudesse resistir ao ataque, pelo menos até que conseguisse pensar em algo para sair daquela situação.

Acabei sendo surpreendido quando o Ghoul despejou o sangue por sua boca em meu rosto. Um ataque havia sido desferido contra aquele que me atacava, sendo cortado ligeiramente. Inicialmente fechei os olhos assustado, mas assim que a criatura caiu sobre mim eu os abri novamente, porém estes estavam arregalados. O senhor Orc havia tirado a vida daquele ser sem nenhum arrependimento, e aparentemente me avaliava com desgosto por não ser capaz de fazer o mesmo. Porém não tinha necessidade nem razão alguma para julga-lo, até porque, todos os outros faziam o mesmo. — Obrigado senhor. — era um tanto assustador, mas o agradeci e logo em seguida me levantei rapidamente. Assim não seria um alvo fácil.

De onde estava podia visualizar o capitão do navio inimigo apenas observando a guerra que ocorria no navio à sua frente. Seus olhos estavam estreitos e ele parecia sério, mas algo me tirou a atenção. Quando desviei o olhar daquele, vi senhor Halvor não muito ao longe. Passando por dificuldades, já que lutava contra dois ghous ao mesmo tempo. Provavelmente acabaria perdendo se não recebesse alguma ajuda.

Corri imediatamente até lá e saltei nas costas daquele que estava mais próximo, encaixando certeiramente meus joelhos em suas cinturas e assim tendo a possibilidade de trazer o bastão até o seu pescoço. Logo em seguida soltando as pernas de sua cintura e me impulsionando para trás, na tentativa de derruba-lo e assim ganhar algum tempo para o senhor Halvor. Por mais que me questionasse se a minha ajuda seria o suficiente gostaria de tentar, não podia deixa-lo ser morto.

Tananan:

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Mensagem por Gregar Dom Mar 22, 2015 11:02 am

A chaotic start
"Exactly what i was waiting for"



Pensar que ninguém mais naqueles navios conhecia o significado de magia, talvez tivesse sido um erro. De toda forma, não podia evitar a adrenalina que corria pelo corpo enquanto eu atacava. A pilastra era solida o bastante, atravessaria com facilidade a madeira daquele casco, ou ao menos o faria caso não fosse impedida, pelo capitão da outra tripulação. Tudo que ele fazia era gritar e golpear com sua espada, um gesto aparentemente insignificante, mas potente o bastante para dilacerar o gelo que se erguia contra ele. Era magia, tinha consciência disso, tudo que precisava saber agora, era se o poder vinha de dentro dele ou daquela arma, não era como se pudesse evitar a ganância, em encontrar um sabre que dispara laminas de energia, invisíveis a olho nu.

Nem ao menos desejava evitar o largo sorriso que crescia em meu rosto, aquele combate seria memorável, disso eu tinha certeza, podia observar no gelo que arranhava o casco do navio, nos olhos repletos de medo da tripulação, ou ainda no brilho daquele sabre. E querendo ou não, começávamos na vantagem, lutar sobre um navio é uma coisa, fazer isso em um que está afundando é outra bem diferente. Tudo estava a nosso favor, e era assim que caia de cabeça no combate, e a linha de frente dos oponentes já caia sobre nós. Podiam parecer distrações em sua maioria, até mesmo enfrentava um deles, não era um oponente formidável, mas preferia e muito enfrentar seres que demonstravam o temor da morte, do que aqueles que simplesmente continuavam avançando em hordas, era mais simples desta forma.

Todos nós tínhamos um alvo travado, o capitão da outra embarcação, todos em nosso navio deviam saber que sua morte colocaria um fim naquilo. O problema era o caos que enfrentávamos, tinha experiência o bastante para saber que seria praticamente impossível avançar sem o embate, abrir caminho para o líder inimigo seria dolorosamente cansativo e perigoso. Se alguém se cansasse demais para chegar até ele, o que poderia fazer contra ele? Precisava de uma forma de chegar até ele, bem eu encontrava uma. Não me referia a Cecilia que parecia prestes a ter problemas, gostaria de saber o porquê alguém que parecia ser tão frágil em combate, ordenava tantos piratas de uma vez, um problema que poderia discutir depois. Corria rapidamente os olhos pelo navio. Era difícil pensar que iria a qualquer lutar sem manchar a lamina da arma por sangue, também já havia gasto uma parcela de minhas forças, gostaria de guardar a outra para um embate derradeiro. Em um movimento único, alçaria a lamina da lança com um dos dedos, e concentraria outro punhado de energia dentro dela, era uma situação emergencial, apenas uma certeza de que ainda poderia fazer algo no pior dos casos. Então eu gritaria por sobre o combate.

- Einarr, Draco. O que acham de continuarmos nossa competição? O que arrancar mais cabeças leva a maior parte da recompensa, e a cabeça que vale mais é a do amarelo ali. Gesticularia para o capitão da embarcação dos ghouls, gritando a plenos pulmões para o vazio, torcendo para que me ouvissem.

Não queria me tornar um ponto de foco para os oponentes, mas era o que melhor podia fazer para traçar um avanço. Sabia que os piratas seguiriam aquelas criaturas enquanto eles matassem os ghouls, se conseguisse a primeira estocada, tudo daria certo de um jeito ou de outro. Assim que gritasse passaria a ir em direção a Cecilia, correria com a arma ao lado do corpo, avançando em linha reta contra o portador de escudo. Felizmente sabia que outros se colocariam em meu caminho, por isso não perderia tempo em combate. Giraria a arma contra eles de uma forma ou de outra, preferindo estocadas e pancadas com as partes de madeira da lança, não tentava matar a todos eles, apenas os afastaria e cortaria por tempo o suficiente para poder resumir minha movimentação. Golpearia sempre com a lança próxima do corpo, de modo que poderia sempre ergue-la contra algum ataque, tentando sempre bloquear, afastar e avançar. Correria até que em alcance de me alvo, então dispararia um trio de pequenos flocos cortantes contra ele, miraria de um angulo cego para evitar o contragolpe enquanto continuaria a me aproximar para o combate.
Off:

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Mensagem por NT Hrist Qua Abr 01, 2015 8:58 pm

@Todos


Pirates of Caribbean
I See Dead People in Boats
Hans Zimmer


O sangue negro dos Ghouls e o vermelho dos humanos se misturavam no chão enquanto os corpos se acumulavam. Uma batalha nunca era algo bonito de se ver, alguns dos mortos estavam sem o braço ou com os corpos abertos devido ao golpe de espada. O cheiro do sangue e da pólvora era forte. A luta parecia acirrada, embora os piratas conseguissem segurar o avanço dos inimigos, pareciam estar sofrendo mais baixas e logo a defesa se quebraria.

Ajudar Halvor acabaria se provando uma tarefa um tanto complicada para Kai, visto que ele não era um combatente experiente e sua força era risível se comparada a força ghoul.

O ghoul era mais alto do que Kai e, embora o meio-feral tenha conseguido pular em suas costas, tentar levar o bastão até o pescoço dele acabou sendo um erro. Evidentemente mais forte, o ghoul segurou o bastão de Kai com uma das mãos e impediu que ele completasse seu movimento. Com a mão livre, a espada dele passou pelo pulso de Hoshitteru, que se foi forçado a abandonar o seu bastão diante da lamina que pretendia arrancar sua mão fora. Com a outra, ele tentou segurar o bastão, mas o ghoul não abriu mão do objeto e o usaria para tentar puxar Hoshitteru e eliminá-lo de uma vez...

Diante do olhar furioso da criatura, Hoshitteru se sentiu intimidado a soltar o bastão antes que fosse puxado para perto demais. Desarmado e agora vulnerável, Kai viu a lâmina da criatura descer contra si. O metal prateado brilhava por debaixo do sangue, parecia gelado... Aquele sabre já devia ter ceifado outras vidas durante aquela batalha e o meio-feral seria apenas mais uma delas. De repente, o mundo pareceu mais lento e tudo o que Kai conseguia ver era a lamina vindo em sua direção, brutal e rápida, prestes a rasgá-lo ao meio. Um grito ecoou, distante... Alguém havia gritado “Kai”.

Diante da situação, Halvor observou Kai e gritou. Deu as costas pra o oponente e correu na direção do amigo. A criatura que estava atrás dele brandiu sua espada em um golpe cruel pelas costas, o atingindo. A expressão de Halvor se contorceu e um filete de sangue passou a escorrer pela sua boca; mas ele continuou correndo até que alcançou Kai. O outro golpe que o acertou feio pela frente, rasgando seu ombro até a barriga com um corte vertical.

Para Kai, tudo aconteceu num piscar de olhos. Sem conseguir tirar os olhos da lamina que ceifaria sua vida, ele apenas ouviu um grito distante de Halvor e, logo em seguida, as costas manchadas de sangue do homem estava a sua frente. Um grito doloroso escapou da garganta do pirata e seu corpo caiu para o lado enquanto o sangue escorria... Talvez ele ficasse vivo por mais alguns instantes, mas, por mais que Kai quisesse tentar fazer algo por ele com sua magia, os dois ghouls agora se preparavam para atacar o meio-feral. O destino de Halvor já havia sido selado e Hoshitteru estava a um passo de ter o mesmo destino.

Para Gregar parecia uma tarefa impossível avançar contra as linhas inimigas e chegar ao capitão deles para enfrentá-lo. Talvez fosse melhor esperar uma boa oportunidade para tentar. Em meio ao caos e a confusão, embora Gregar tivesse gritado para seus companheiros mercenários, era difícil saber se eles realmente haviam escutado. O som da carne sendo cortada, das espadas se cruzando, além dos inúmeros gritos de dor e determinação eram altos e dificultava uma comunicação mais distante.

Uns dois ghouls chegaram a se colocar no caminho de Gregar, mas ele conseguiu afastá-los. Um deles com um pouco mais de dificuldade, o que havia lhe custado alguns segundos a mais e forçou Gregar a ter que matá-lo para que a insistente criatura saísse de seu caminho. Cecilia estava em uma situação complicada, ela desviou do golpe inicial do ghoul, evitando que a clava a atingisse, mas o ghoul não permitiu que ela simplesmente se esquivasse e tentasse fugir da batalha.

Quando a loira girou o corpo e escapou da clava, acabou sentindo o metal do escudo se chocando contra seu corpo e a empurrando com violência, o que acabou por derrubá-la. A jovem caiu no chão e olhou para a criatura, assustada. Sequer houve tempo para que ela pudesse realmente reagir a queda, ela gritou de dor quando a criatura a chutou na barriga para impedi-la de se recompor. Um dos soldados tentou auxiliá-la, mas acabou tendo sua cabeça partida quando a bola de metal da clava se chocou contra sua cabeça.

O ghoul ergueu a clava, pronto para exterminar Cecilia, mas foi impedido e pego de surpresa quando três flocos de gelo o atingiram no ombro, causando dor e impedindo que ele atacasse. Cecilia se arrastou no chão, recuando para sair do alcance dele. Filetes de sangue negro escorriam pelo braço do ghoul, mas sua mão continuava firme e fechada sobre o cabo de sua clava. E, quando Gregar já estava próximo, o ghoul girou o corpo e sua clava se moveu para atingi-lo pela lateral... A bola de aço com espinhos certamente era assustadora e Gregar sabia que ser atingido por um golpe daqueles seria devastador.
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Mensagem por Hoshitteru Seg Abr 06, 2015 9:52 pm

Os grandes sábios dizem que nossa vida é formada por nossas ações e decisões, mas o que o futuro planeja para cada um de nós está longe de poder ser modificado.

Naquele momento tudo ocorreu em uma velocidade tão apressada e ao mesmo tempo tão lenta que nem ao menos tive tempo para respirar corretamente. Em um instante em que minha força fora crucial, o Ghoul tentaria arrancar meu braço. Por instinto acabei soltando o bastão e sendo puxado a força para uma posição na qual não poderia me esquivar, por mais que tentasse. Por sinal, a lâmina do inimigo já estava à caminho de me partir ao meio. Apavorado e assustado, tudo o que pude fazer naqueles segundos fora rebaixar minhas orelhas felinas e fechar os olhos, porém estes logo se abriram, quando meu nome fora citado em um grito de desespero. E este vinha exatamente do senhor Halvor.

Fora questão de segundos para que ele abandonasse o outro inimigo e corresse na minha direção. Agora tudo estava lento, não pude deixar de me surpreender ao ver senhor Halvor correndo até mim, mas toda essa surpresa se transmutou para angústia quando o corpo do senhor Halvor caíra bem a minha frente. Lagrimas escorreram de meus olhos enquanto gritava por senhor Halvor caído ao chão completamente ensanguentado, mas nem eu mesmo consegui ouvir minha voz, estava em choque. Minha vontade era de cura-lo o mais rápido possível, mas os ghouls já dirigiam um novo ataque, o qual primeiramente decidi me esquivar. Assim me movendo para perto do corpo do senhor Halvor e me agachando por lá.

Talvez não pudesse ajuda-lo da maneira que queria, ou talvez senhor Halvor simplesmente estivesse melhor caso eu não fosse "ajuda-lo", mas isso só a tia Sil o destino sabe, O que eu sentia era culpa, por não ser forte o suficiente. Por mais que sempre quisesse ajudar os outros acabava por me escorar neles. Me sentia um fracassado, precisava ser mais forte, mas não tinha mais tempo para adquirir isto, pois estava disposto à me sacrificar para salvar senhor Halvor do que meu próprio erro o proporcionou.

— Senhor Halvor! Me desculpe. — Diria com as lágrimas escorrendo pelas bochechas e pingando sobre ele quando passassem do queixo, afagava as duas mãos sobre suas feridas tentando liberar o máximo de energia que conseguisse, na esperança de que se curassem o mais rápido possível. Não precisava estar exatamente parado para realizar a cura, então volte e meia tentava arrastar seu corpo para que esquivasse de um ataque mortal dos ghouls, mas ainda sim senhor Halvor era muito pesado. Então, dessa vez me colocava em sua frente. Daria minha vida pela dele, porém tentaria evitar levar ataques mortais pelo menos até que pudesse me certificar que senhor Halvor estava vivo. — Não se preocupe senhor Halvor, não vou deixa-lo morrer, pelo menos não enquanto eu estiver vivo. — Pronunciei suspirando, porém sorrindo na tentativa de acalma-lo, mas ainda sim as lagrimas escorriam por meu rosto.

Goodbye my friendos :

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Mensagem por Gregar Qui Abr 09, 2015 11:15 pm

Não tinha como saber se havia sido ouvido ou não. Bem, eu ao menos havia tentado. Se eles reconhecessem o desafio, teria algumas pessoas dispostas a abrir caminho para o capitão, do contrario eu mesmo precisaria fazê-lo, e eu não me incomodava em abrir aquele trajeto sanguinário. Na verdade, começava a desejar cada vez mais o combate. O som do metal dançando, o calor do combate surgindo entre cada insulto, não havia nada naquele navio que não atraísse minha atenção. Talvez fosse por eu ser um combatente, ou por causa da influência que sofria de Kenna, mas eu adorava aquilo. O campo de batalha era único a sua própria maneira assombrosa de ser, desejava sentir o peso da lamina cortando a carne, o ligeiro momento de triunfo naquela dança mortal. Era decepcionante ter de me segurar por todo aquele tempo.

Conseguia afastar um ou outro dos piratas, não poderia perder tempo demais. Então sentir a lamina da lança sendo cravada na carne podre, era uma mistura agridoce de alegria da vitoria, com decepção da falta de agilidade que tinha. Por sorte, mesmo com a aparição dos piratas, eu chegava onde desejava. Um tanto mais tarde do que planejava, mas ainda chegava a tempo. Cecilia havia sido atacada uma dupla de vezes pelo portador do escudo. Ele estava prestes a parti-la ao meio quando chegava a tempo de interrompe-lo. O gelo avançava e cravava contra sua carne mole. Era tão bom ver aquele sangue negro escorrendo pelo braço da criatura. Seria melhor ainda se me lembrasse de manter a distancia, correta. Cecilia fugia enquanto me aproximava, bem para dentro do alcance daquela clava. Já havia visto aquela arma partir uma cabeça, não seria eu o próximo, por sorte contava com algo que a criatura parecia não possuir, magia.

Assim que via a clava me colocaria em postura de combate. Com a ponta da lança voltava para baixo prepararia um ataque em conjunto. Primeiro teria de lidar com a clava, para isso congelaria o ar a minha frente, ainda usando os poderes mágicos da habilidade, criando uma lança de gelo para ser disparada diretamente contra o braço da clava. De modo que o atingisse horizontalmente, travando o movimento rotatório e impedindo um ataque. Ao mesmo tempo, estocaria com a lança para baixo, o escudo seria um problema para os golpes da lança, mas não se ele não a atingisse. Desta forma, focaria o pé da criatura com a ponta laminada da arma, assim que conseguisse cravar o ferro em sua carne, giraria a lança e subiria em um corte que viria da perna até direção do pescoço da criatura. Manteria a distancia sempre que possível, tentando aproveitar o alcance superior da lança para golpear sempre um passo mais distante da criatura.

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Mensagem por NT Hrist Ter Abr 28, 2015 8:49 pm

XP de atraso: 100 para cada

@Todos

Em meio a desespero, tudo em que Hoshitteru conseguia pensar era salvar Halvor. Diante da primeira lamina que foi brandida em sua direção, o meio feral conseguiu escapar recuando alguns passos desajeitados... Ele pode sentir a lamina raspar contra seu peito, rasgando suas vestes e causando um corte bem leve. Em uma tentativa fútil de se esgueirar de volta para perto do pirata enquanto ele soltava seus últimos suspiros de vida, Kai acabou se pondo em uma situação difícil e sem esperanças.

Sem conseguiu alcançar o corpo de Halvor, sem conseguir sequer dizer as últimas palavras... Sem conseguir pedir desculpas ou alcançar aquele quem queria salvar, Kai sentiu uma pancada forte nas costas que o derrubou no chão. E, em seguida, a espada de um dos ghouls o atravessou, fincando-se na carne do meio-feral e o prendendo contra o chão. O jovem estendeu a mão na direção de Halvor, mas foi incapaz de se mover ou fugir. O outro ghoul se aproximou e tirou o sabre, em seguida pisando sobre o ferimento do meio feral que foi forçado a urrar de dor.

-
Você é patético. Isso... – a voz rouca continuou, se curvando e segurando Kai pelos seus cabeços enquanto pressionava a face dele contra o chão - É pelo nosso Rei e por todas as atrocidades que vocês cometeram. Mas diferente de vocês, nós somos misericordiosos.

E ali, bem diante de seus olhos, o outro Ghoul que lutava contra Halvor se aproximou do pirata e segurou o sabre deste. Com um olhar satisfeito, ele ceifou a vida de Halvor usando. A própria espada de Halvor é quem havia ceifado sua vida.

-
Você também não vai sofrer.

O Ghoul mais uma vez ergueu seu sabre. Hoshitteru pode sentir a lâmina gelada o perfurar no peito e, lentamente, o ambiente ao seu redor começou a se apagar enquanto a morte o consumia.

Para Gregar, achar que teria uma grande vantagem apenas por conta de magia havia sido um erro. A primeira parte da investida do possuído havia sido um fracasso, a lança de gelo foi lançada para atingir o braço da criatura, mas aproveitando o movimento que já havia iniciado, o Ghoul usou sua clava para atingir a lança de gelo brutalmente, a despedaçando antes que ela pudesse atingi-lo. A lança de Gregar, que visou atingir o pé da criatura, não conseguiu fazê-lo como gostaria. A criatura moveu o escudo para baixo e desviou a lâmina de seu curso, a forçando a atingir o chão ao preço de apenas um arranhão em sua perna, de onde agora escorria um sangue negro e viscoso.

A criatura ergueu o escudo rapidamente assim que a naginata teve seu curso desviado, o acertando no rosto com certa brutalidade. Gregar não sentiu dor, mas teve certeza que o impacto havia sido bruto... Sentiu um pouco de sangue escorrer pelo seu nariz, mas era difícil saber qual havia sido o estrago sem sentir a dor.

Cecília, aproveitando o foco que Gregar havia recebido, tentou atacar o Ghoul pela lateral com um golpe perfurador. A agilidade e a percepção daquela criatura, porém, foram surpreendentes. A criatura deu um passo para trás e usou seu escudo para bloquear o ataque e empurrar Cecília para trás, que foi forçada a recuar alguns passos quase cambaleando. Depois, se aproveitando do alcance de sua arma, a criatura fez um movimento giratório e brutal... O movimento era feito de modo que a bola de espinhos atingiria primeiro Gregar e depois Cecília.








@Kai


Saya no Uta
Song of Saya II



Em meio a escuridão, as palavras de Caius ecoaram pela cabeça de Kai.


“A verdade é que você não “sente muito” por nada.”
“Você age assim porque você quer se sentir bem.”


Os sons da batalha que ocorria no navio começaram a se tornar distantes... O coração de Kai se apertava e ele podia sentir que seu fim havia chegado. Quando, por fim, a escuridão tomou conta de toda a sua visão, a dor desapareceu. Seus ferimentos não mais o incomodavam, como se nunca houvessem existido... A sensação era de que aquilo era a morte. Uma escuridão eterna e sem fim... Um lugar vazio e solitário.

-
Deus... – uma voz riu – Aquele rapaz estava certo, sabia? – e algo parecia se mover por entre a escuridão, mas Kai não sentia seu corpo, tudo aquilo parecia apenas uma vaga sensação – Você é egoísta... Ridiculamente egoísta. Você é TÃO egoísta que desperdiçou o sacrifício do seu próprio amigo! HAHAHAHA – e riu com gosto – Como você se sente?

E olhos surgiram em meio a escuridão... O branco dos olhos se destacava naquele ambiente e a íris escarlate se causava uma sensação de desconforto; não havia pupila.

-
Halvor morreu por você, morreu para que você ficasse vivo. – e a voz carregava uma falsa tristeza – E você pisou e cuspiu no sacrifício dele... – o tom de voz mudou, agora demonstrando desgosto a cada palavra – Como se o sacrifício dele não tivesse valor algum. – os olhos tomaram proximidade – Eu imagino que você se sinta bem... Não é? Você acha que fez algo tão nobre, tão puro, tão bom... Que você fez algo por alguém. Mas você fez algo para se sentir bem, você fez por você. Halvor, pobre Halvor. Ele morreu... Por nada. Não é? Você não concorda?
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Mensagem por Hoshitteru Ter maio 12, 2015 11:14 pm

Zankyou no Terror
VON
Anór Dan & Yoko Kanno

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Naquele momento estava tão nervoso e desesperado que nem ao menos conseguia raciocinar corretamente, toda a minha concentração estava "direcionada" ao senhor Halvor. Desviando do primeiro ataque sem muita atenção percebia o quão trêmulo estava. Não sabia exatamente o que fazer em relação aquilo, porém decidi optar pelo que me parecia ser o certo, por mais que já soubesse que na maior das hipóteses acabaria morto, só não imaginava que nem ao menos conseguiria alcançar o corpo do senhor Halvor, caído poucos passos à frente.

Urrava de dor pelos variados golpes dos quais não consegui desviar. Primeiramente vindo de uma pancada pelas costas, seguido de um esfaqueio, que me prendera no chão e logo em seguida um pisoteio na mesma região. Enquanto o ghoul se satisfazia dizendo palavras que somente ele mesmo compreendia e esfregando meu rosto no chão, tudo o que fazia era olhar para o senhor Halvor e esticar minha mão em sua direção. Por mais que tentasse, não conseguia parar de chorar, alcança-lo não estava mais em cogitação e salva-lo já não era mais uma opção.

SENHOR HALVOR! — gritaria em um esforço ultimo e desesperado, vendo o Ghoul se aproximar do senhor e mata-lo com sua própria espada.

Neste momento sentiria minhas forças se esvaírem e finalmente me daria por vencido. Fechando os olhos e me arrepiando quando sentisse a espada do Ghoul perfurar lentamente meu peito. Enquanto isto, o ambiente ao redor escurecia cada vez mais e mais, até que chegasse a um ponto onde não ouvisse e nem visse mais nada...

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

E no momento em que uma escuridão imensa e sem fim fosse à única coisa que pudesse ver, as ultimas palavras de senhor Caius ecoariam em minha mente. Tentei me encolher e tapar as orelhas, mas percebi que se assemelhava a um sonho, onde nem ao menos podia ver meu próprio corpo. Apesar de perceber, não daria muita atenção ao fato da dor ter desaparecido, pois sabia que aquelas palavras às quais o senhor Caius havia citado anteriormente me incomodavam muito mais.

Instantes depois uma voz pareceu surgir por ali, mas não conseguia visualizar corretamente de quem ela provinha. Tudo o que via eram dois olhos brancos, desprovidos de pupila. Chegavam à trazer certa estranheza e desconforto, assim como as palavras as quais ela dizia.

Talvez você esteja certa, quem sou eu para discordar de alguém? Mas se realmente quer saber, eu não estou feliz. Muito menos contente, talvez estivesse se ao menos conseguisse curar o senhor Halvor. Eu... Só não queria que ele se sacrificasse por uma pessoa como eu. — Tentaria, mas não sabia se conseguiria pronunciar alguma coisa, muito menos o que realmente queria dizer. Talvez estivesse apenas tentando defender o meu ponto de vista sobre mim mesmo. Não estava disposto à contradize-la, mas sabia o que sentia, e definitivamente não estava feliz pela morte do senhor Halvor.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Off:
Ugh. Eu nom me considero muito bom pra descrever as emoções dos meus personagens, então pensei que uma musiquinha pudesse ajudar, mas caso seja incomoda ou incoerente pode me dizer que eu deleto depois. Tombém tinha um pouco de dúvida se devia postar ou nom (já que o personagem morreu), mas resolvi fazer o post porque já estou muito tempo sem ter onde postar, entom espero que nom esteja muito ruim, se estiver peço desculpas de novo. :c

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Mensagem por Gregar Qui maio 14, 2015 8:08 pm

"Helltime"



Se tivesse mais tempo gargalharia da situação em que estava. A criatura era forte, esperto a sua maneira, envelhecido no combate e esperto o bastante para não cair por truques sujos. Manchar de negro a lamina de minha lança, ainda não me parecia algo prazeroso, mas se tivesse de enfrentar criaturas como aquela, ficaria mais que grato de poder lutar.  Sua agilidade comparada ao tamanho de seu tronco era louvável, em uma sincronia mortal via a criatura estilhaçando o gelo da lança enquanto descia seu escudo de encontro a minha outra lança, tornando o ataque em uma inofensiva ferida. Em contraparte eu mesmo era atingido por aquele escudo, que beijava com força minha face. De certo teria o nariz quebrado após aquilo, não sentia dor o bastante para saber, mas a força era inegável. Ignorando meu aviso anterior, a própria Cecilia avançava contra a criatura, apenas para ser atirada para o lado de novo. A esfera vinha contra nós e eu tinha um plano.
 
Em toda minha agilidade, cravaria a lança de ponta contra o chão do navio, já havia feitou uma vez para considerar-me sortudo o bastante para repetir a façanha. Assim que o fizesse guiaria a parte de madeira da lança para de encontro com a bola com espinhos, de modo que assim que tocada pela madeira tivesse força o bastante para com o angulo atingido empurrar a esfera por cima de nossas cabeças. Para isso me manteria mais abaixado enquanto daria adeus para a arma, à forma como manteria o peso apoiado na arma deveria no mínimo racha-la ao meio, não me importava com isso agora, apenas em escapar do debaixo do ataque daquele ser, escaparia para dar de cara com seu escudo, sabia e desejava exatamente isso. Avançaria contra ele como sempre fizera, era clássica a ideia de lidar com o combate de frente, não hesitaria agora.
Buscaria ver o ataque enquanto já avançaria, atacaria de todas as frontes e o superaria com força bruta. Teria a certeza de manter uma das mãos posicionadas próxima da extremidade da lança, para assim remove-la da madeira assim que ela fosse partida. Ainda distante da criatura, antes que seu escudo fosse preparado cortaria o ar a minha frente, disparando uma rajada de energia em um corte que se propagaria a partir da lamina, como em um golpe fantasma similar ao do capitão da embarcação de Ghouls. Esperava uma defesa, na verdade torcia para que ele o fizesse, desse modo poderia continuar a avançar como nunca. Continuaria correndo ignorando os resultados que meus planos poderia ter enquanto conjurava as capacidades arcanas de Gletscher, invocando atrás da criatura um quinteto de pequenas laminas que cavaria em suas costas, vindas todas de trás para frente em um ponto cego. Por fim o salto seria dado, com a lança em mãos pularia contra a criatura erguendo a ponta acima da cabeça a fim de crava-la contra seu crânio vazio esperando terminar o embate com o ímpeto do momento que vinha.

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Mensagem por NT Hrist Dom maio 31, 2015 1:16 am

@Hoshi

-
Aah... – a voz carregava uma falsa melancolia.

A figura pareceu fechar os olhos a frente de Kai e, era estranho, embora ele não enxergasse com perfeição ele podia sentir que aquela coisa havia balançado sua cabeça em um claro sinal de reprovação.

-
Você é mesmo estúpido. Você provavelmente não discorda de ninguém porque sequer presta atenção no que os outros dizem! – e a sombra pareceu se mover, andando para a lateral e se aproximando de Hoshitteru – Patético. Você sequer sabe reconhecer o próprio egoísmo... Você age como se achasse que é inferior aos outros, mas você se acha melhor porque você é bom. Seu egoísmo te cega. – os olhos se estreitaram, direcionando algo parecido com rancor em direção a Kai – Mesmo que você tivesse salvado Halvor, mesmo que você tivesse o curado... Ele só teria morrido novamente! Vê, esse era o destino amaldiçoado dele de qualquer modo... Ao menos ele morreu salvando um imbecil como você, mas você não demonstrou nem um pouco de gratidão. Você jogou o que ele fez fora.

E um estalo pode ser ouvido, como se duas palmas tivessem se colidido. O cenário atrás da figura se moldou. Rachaduras começaram a se formar em meio a escuridão e através delas, uma luz vazava. O som que as rachaduras emitiam pareciam vidros se trincando e, lentamente, alguns pedaços da escuridão começaram a desmoronar e cair... Não pareciam alcançar o chão, não pareciam colidir com coisa alguma quando se desprendiam da escuridão. E através dos buracos que se formavam, Kai conseguia avistar um cenário.

De longe, ele conseguiu avistar os navios, próximos um do outro. Sons de explosões podiam ser escutados... A cena mudou, mostrando o interior do navio. Sangue escorria pelo convés, mais sangue do que Hoshitteru se lembrava de ter visto quando esteve participando daquela luta... Poucos estavam de pé naquele momento, mas todos pareciam dispostos a lutar até o fim.

Kai pode sentenciar a morte de cada uma das pessoas que estavam ali. Ele conseguiu ver Caius lutando bravamente... Seu escudo estava bem machucado e nas bordas alguns pedaços faltavam. Os cabelos cinzas do jovem agora estavam negros e úmidos, banhados pelo sangue dos ghouls e ele parecia exausto. Ele ceifou a vida de um ghoul, mas foi atingido pelas costas. Uma espada longa varou a armadura do guerreiro e ele tossiu sangue.

Todos da tripulação morriam, uma a um. De ambos os lados. Kai pode avistar Gregar caído no chão, ele respirava pesada e dolorosamente enquanto o líder da tripulação inimiga sorria com sua espada banhada em sangue. Ele próprio não parecia em um bom estado, machucados estavam espalhados por todo seu corpo e sangue escorria de sua boca... Mas ele continuava de pé, encarando Gregar agonizar.

Aquela batalha parecia ter se transformado em um massacre. E outro estalo pode ser ouvido, o cenário voltou a ser escuro de novo e apenas aqueles olhos eram visíveis.

-
Vê? Esse é o destino. – a figura sorriu – Isso é o que as correntes de ódio trazem: dor, morte, destruição. Um destino imutável. Não é lindo? Você não acha... Belo o que está para acontecer, Kai?




@Gregar

A bola de espinhos se chocou de maneira violenta contra madeira. O cabo da naginata se quebrou e farpas de madeira voaram para todos os lados... A ideia não fora o suficiente para atordoar o oponente, mas a firmeza que a lança cravada na madeira proporcionava fez com que a arma do inimigo recuasse de seu golpe.

O próximo passo do plano, porém, acabou se revelando um tanto quanto árduo. Vencer um oponente como esse com força bruta certamente teria seu preço. O primeiro golpe, a distância, pegou o Ghoul de surpresa e o atingiu na região do abdômen, a energia causou impacto e um corte surgiu ali... Sangue negro escorria, mas não o impacto não fora o suficiente para que a criatura recuasse.

-
Covarde. – e o ghoul sorriu, mostrando seus dentes amarelos – Isso é que todos vocês são. – embora ele sorrisse, as palavras foram cuspidas com ódio e amargura.

E as laminas lançadas, pelas costas do inimigo, o fizeram urrar de dor. Nenhuma chegou a perfurá-lo, mas certamente haviam lhe causado dano. Impiedoso, Gregar não cessou sua investida, logo saltando para dar fim ao oponente. Mesmo com os ferimentos, mesmo com a dor, aquela criatura ainda se movia como um guerreiro. O olhar furioso dele se focou em Gregar quando este saltou.

-
VOCÊ SE ACHA UM GUERREIRO? – e, antes que sua lança, agora quebrada e com um alcance menor, pudesse atingir seu oponente, ele sentiu aquela bola de espinhos o atingindo violentamente na parte do estomago. Embora não houvesse dor, o impacto foi sentido e Gregar teve certeza que sua pele havia sido perfurada e ele conseguia sentir seu sangue quente escorrendo pelos buracos. Fundos, mas por sorte não tão grossos. Talvez os ferimentos não fossem tão mortais quanto pareceram. Kenna, por outro lado, sentia que aquilo podia ser perigoso.

Um verdadeiro guerreiro... – sangue negro escorreu da boca do ghoul – Não ataca um oponente pelas costas...! Você é só um homem sujo... – ele ameaçou se aproximar, mas seu peito foi atravessado pela lamina de um sabre.

Atrás dele, Cecília. A visão dele era assombrosa. A jovem soltou a arma enquanto ele se virava para ela... Mesmo com aquela lamina cravada em seu peito, ele ainda se movia. Sem o mesmo vigor de antes, mas ele continuava de pé.

-
Vocês... – a voz ainda era firme, mas os movimentos dele ainda eram lentos – Todos vocês... – os dedos dele se estenderam, chegando a tocar o pescoço de Cecília, mas sem a força para esganá-la – Vão queimar...

A mão do Ghoul caiu, sem forçar para continuar de pé. O local onde ele tocou em Cecília agora estava com a pele avermelhada... A jovem viu a criatura se ajoelhar a sua frente e pareceu sem saber o que fazer. Ela parecia tensa e um pouco assustada, mas não ousou se aproximar com receio que ele a levasse junto dele em seu último suspiro.

O ghoul se ajoelhou no chão, mas ainda respirava. Ele soltou o escudo por  um segundo e levou a mão até a espada que cruzava seu peito; com certa dor, ele a removeu e a jogou aos pés de Cecília. Cansado, ele apoiou sua clava no chão e segurou seu escudo próximo ao peito.

-
Amigos, lutem até o fim...

A voz rouca soou forte e nítida. Mesmo entre o sangue derramando, entre o som do metal se colidindo quando as espadas se cruzavam, os gritos de fúria e determinação, os gritos agonizantes... Mesmo entre o som da carne sendo cortada. As palavras dele pareciam mais fortes do que tudo isso.

Nunca se esqueçam... Nunca perdoem.

E ele ficou imóvel. Ele morreu ajoelhado, com o corpo um pouco curvado para frente, sua clava dava suporte ao seu corpo. O escudo, antes junto ao seu peito, agora tocava o chão já que não havia mais nenhuma força para mantê-lo erguido. Em suas costas, as cinco lâminas de gelo criadas por Gregar continuavam cravadas e sangue negro escorria para fora.

Cecília pegou seu sabre e olhou para Gregar com evidente preocupação, se aproximando um pouco dele para ajudá-lo a levantar. A morte daquele Ghoul pareceu gerar repercussão. Como se suas palavras tivessem alcançado o ouvido de todos, gritos furiosos puderam ser ouvidos através do convés. E tudo pareceu se tornar ainda mais sangrento.

-
Você está bem... ? – Cecília se aproximou, olhando para os ferimentos no abdômen dele – Vamos recuar, é melhor que o médico feche isso...
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Mensagem por Hoshitteru Sáb Jun 06, 2015 8:04 pm

A criatura respondeu à sua maneira, contestando-se de forma descontente com as palavras que havia dito. Talvez meu ponto de vista não fosse importante ali, então preferi permanecer calado por hora. Assim me acalmando aos poucos e me pondo atento ao que ela tinha à dizer, porém a medida que me acalmava, passava a me questionar sobre os fatos que me rodeavam naquele momento. Nada parecia fazer sentido, e aquele ser à minha frente me era tão estranho. Não conseguia vê-lo(a), mas de alguma forma podia sentir seus movimentos e expressões, apesar de esta não ser minha unica preocupação. A luta entre os piratas continuava mesmo com minha morte, e sabia que muitos acabariam feridos e até mesmo mortos, só me preocupava se um destes acabasse sendo o senhor Caius. Além disto, já começava a me questionar se realmente estava morto e aquilo era apenas um sonho.

As palavras que aquele ser à minha frente dissera logo em seguida não passaram despercebidas, e poderia dizer que me atingiram profundamente. Cheguei até mesmo à me entristecer por pensar na hipótese de que realmente senhor Halvor morreria de um jeito ou de outro, mas preferi raciocinar melhor e repensar na situação, mas antes que pudesse responde-la qualquer coisa, ouvi algo semelhante à um estalar de dedos. Em seguida, toda aquela escuridão pareceu trincar e se despedaçar, como um espelho se quebrando. Porém o que se formava atrás da escuridão era algo semelhante à uma visão.

Nesta visão pude avistar os navios continuarem à guerrear. Havia sangue para todos os lados, ainda mais do que me lembrava de anteriormente. Muitos já haviam morrido, e por mais que me fosse tétrico, a criatura fizera questão de me sujeitar à presenciar a morte de todos que ainda estavam de pé. Um por um. Me recolhia cada vez mais à medida que cada pessoa ou ghoul caia morto sobre a madeira do chão do navio.

Até que a visão se estendesse até o senhor Caius. Já exausto, o sangue o cobria por inteiro, ou pelo menos o suficiente para que seus cabelos prateados se tornassem escuros. E quando a espada o atingira por trás, quase deixei que um grande e melancólico "Nãããão!!" escapulisse. Era a ultima coisa que esperava ver naquele momento. Por mais que tivesse discutido com ele anteriormente, ainda me preocupava o suficiente para querê-lo vivo. Vê-lo morrer fora o meu limite. Algumas lagrimas escorriam de meu rosto, não conseguia pensar que todos os amigos que fizera anteriormente haviam morrido. Já estava prestes a me dar por vencido quando a visão se direcionou para o senhor Gregar.

Caído no chão, o senhor Gregar não parecia estar em bom estado, e seu inimigo era justamente o líder da tripulação inimiga que ao meu ver, era um ser bem forte, algo preocupante, porém este também não estava em bom estado, apesar de estar sorrindo. Não conseguia entender o porque todos aqueles piratas estavam se matando de uma forma tão agressiva, mas antes que conseguisse pensar em outra coisa, logo se deu outro estalo e a escuridão retomou a ser predominante naquele espaço.

Não... Não é lindo. — ainda que um tanto tenso e amedrontado pronunciei. — Posso ter sido egoísta em algum momento, mas não me acho melhor que ninguém, muito menos por ser bom. Até porque não me considero uma pessoa boa, porém confesso que me esforço para tentar ser uma. Apesar de não saber se o que faço realmente é o certo. — Pausei por um instante e logo depois retomei a falar. — Me desculpe, mas não acho que tenha feito errado em voltar para tentar salvar o senhor Halvor. Afinal que tipo de amigo eu seria se apenas saísse correndo e o deixasse lá sem ao menos tentar algo? O que espera de mim? Quem é você? Onde estou?  — Não pude me segurar, então disse tudo o que pensava naquele momento, já estava no meu limite.
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Off:
Sinceramente me desculpe se o post estiver ruim, eu já to um tempo sem ter onde postar e tava com um pouco de dificuldade pra pensar no que escrever. Também gostaria de avisar que subi dois lvls de uma só vez e dessa vez preferi subir outros atributos que nom fossem magia. Entom upei a agilidade pro rank C e a força pro rank E. E por fim eu já re-postei a habilidade de invocação, só falta a Sah avaliar. Obrigado. c:

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Mensagem por Gregar Qua Jun 17, 2015 10:11 pm

O plano funcionava. Estava extasiado ao ver a arma do oponente rodopiar para longe, tinha a chance em minhas mãos, e meus instintos gritavam para que me agarrasse a ela. As mãos estavam tremulas pelo impacto, era desgostoso ver minha arma se espalhando em fragmentos pelo ar, incomodo, mas necessário. Fazia tudo parte de um plano calculado friamente, movimento a movimento, todos me guiando a um objetivo comum de sobrepor a força de meu oponente. Não tinha energia o bastante para gastar toda contra um oponente como aquele, não gostaria de ver minhas forças se esvaindo antes de enfrentar o líder daquela tripulação, e já gastava cartas demais em um único combate. Avançava, vendo cada qual de meus ataques atingirem o corpo do guerreiro, não nutria ódio recíproco por ele, mas isso não queria dizer que não desejava vê-lo morto, sua cabeça seria um troféu para mim.


A lamina de energia cortava o peito da criatura, as lanças geladas se encravavam em suas costas, minha arma falha se aproximava dele, jurava que tudo estava em seu devido lugar, mas a maldita aberração era estupidamente resistente. Minha arma era parada, eu mesmo era impedido de continuar por um ataque daquela criatura, sentia os espinhos empurrando meu estomago para trás, pequenos furos no abdômen, indolores, mas pareciam feios. Por sorte não bastavam para que me parasse, mas Kenna se mostrava muito mais preocupada do que gostaria de saber. Sorria perante a situação, era apenas em frente à morte certa que um pode realmente evoluir, era por isso que ambos estávamos prontos para atirar xingamentos um ao outro, estaríamos se ele não houvesse se esquecido de Cecilia.  A lamina do sabre da mulher rasgava seu peito a partir das costar, atravessando-o mortalmente e de forma débil, era isso que se ganhava pela bravata no campo de combate. Ainda assim, havia sido um bom combate, sabia do poder que havia naquele homem, mas não era estúpido a ponto de desejar um combate singular com ele, apenas o observava em seus últimos momentos, gritando como sempre, sinceramente aquela criatura começava a me irritar com tantos urros e toda aquela história.


- Sabe de uma coisa garota, se continuar assim, eu realmente me apaixono por você. Brincava em resposta a preocupação de Cecilia. Levantava-me com cautela, não sentia dor, mas confiava no julgamento de Kenna. - Só me dê um momento antes. Em guarda com o fragmento da arma em mãos caminhava até o ghoul morto, tomaria um troféu daquilo tudo, não sem antes garantir a morte da criatura. Apunhalaria sua cabeça com a lamina da lança, vendo a ponta metálica sendo cravada bem em seu olho enquanto matava qualquer esperança de uma ressurreição. Em seguida, pronto para partir, tomaria o escudo e a arma da criatura para mim, tinha minha lança em pedaços, pelo menos ganharia algo para substituí-la com a manobra. - Então, vamos? Falaria a Cecilia enquanto me prepararia para segui-la com o novo equipamento já em mãos.

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