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Mensagem por ADM GabZ Ter Fev 05, 2013 1:22 am

Portões de Acesso LHHEvNI

Todo lugar importante é preciso vigilância, e com o castelo mais importante de Lodoss não seria diferente. Este palácio não tem menos do que centenas de soldados em prontos estratégicos para defender o Rei e os tesouros do reino.

Antes da ponte que liga ao castelo existe uma muralha e um portão de acesso, guardada fortemente por cavaleiros e soldados de elite. Não há outra entrada, sendo obrigatório apresentar-se nos portões antes de entrar. Ninguém passa sem vigilância, mesmo homens de confiança do rei. A segurança é afiada e os soldados são muito bem treinados.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 6:29 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por ADM GabZ Qua Dez 18, 2013 5:54 pm

@Aldarion / Sabrina

Os portões foram abertos e, de lá, saiu Aldarion acompanhado de dois guardas que o seguravam pelos braços e seus pulsos estavam algemados à sua frente. A mão do guerreiro estava porcamente enfaixada com uma tira de pano encharcada de sangue. Seria levado para a Gaiola e uma carroça o esperava alguns metros à frente do portão.

Então Aldarion viu Sabrina.

Ela estava esperando-o ao lado da carroça, ilesa. Não parecia ter nenhuma ferida, pelo contrário, até mesmo vestia roupas novas de tecidos nobres. A única coisa que lhe faltava eram as pulseiras que agora estavam com o guerreiro.

— Você tem um minuto, Romeu. — Falou um dos guardas ao trancar Aldarion na carroça. Na porta traseira havia uma pequena janela com grades aonde ele poderia conversar com Sabrina enquanto os guardas preparavam a partida.

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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qui Dez 19, 2013 5:06 pm

Aldarion caminhou pelos corredores do castelo ao passo dos guardas que o escoltavam. Ele se mantinha de cabeça erguida, seu rosto carregando uma expressão vazia e neutra que tornava incapaz a um observador de discerni o que ele estava pensando ou sentindo naquele momento. Mais do que nunca Aldarion estava sério.

Quando chegou ao pátio do castelo encontrou uma carruagem com uma gaiola grande dentro, pronta para recebê-lo, como ele pensou, o rei o deixará apodrecendo a céu aberto aos olhos de todos daquela cidade fedorenta. Quando Aldarion subiu na carroça e foi colocado dentro sentiu a presença de Sabrina se aproximando. Levantou sua cabeça e começou a olhar ao redor procurando por sua mestra, quando a viu sentiu seu coração se encher de alegria e um peso enorme de preocupação se esvair de seus ombros. Esperou Sabrina se aproximar de sua gaiola antes de começar a falar algo.

Assim que a garota se aproximou o suficiente, Aldarion colocou suas mãos para fora vagarosamente até que alcançar as mãos de Sabrina e então as segurou firmemente. Seus olhos procuraram os de Sabrina e ela pode ver um brilho de vigor reluzir no rosto de seu guerreiro.

- Você está bem... - As palavras de Aldarion soaram como a de alguém que havia acabado de se livrar de um enorme fardo. - Eu estive tão preocupado... Me desculpe por isso. Eu sou um idiota coloquei você em perigo. - O guerreiro apertou as mãos de Sabrina. - Se algo acontecesse com você eu jamais me perdoaria. - Depois de dizer isso ele soltou as mãos da garota deixando nelas as pulseiras manchadas de sangue.

- Por favor... Tome cuidado... Eu voltarei para você... Eu... - A frase do guerreiro não se completou, ele sentia vergonha por estar envolvendo Sabrina naquela confusão toda. Aquela situação era uma lição de humildade que ele estava aprendendo de maneira dura. O guerreiro se encolheu em sua pequena prisão e abaixou a cabeça sem deixar que Sabrina conseguisse ver seus olhos.

Mesmo vendo Sabrina em ótimas condições, para Aldarion ela era um refém, a qualquer momento Azure poderia usá-la contra ele e isso o destruía por dentro. Aldarion se sentia culpado por isso, mas em seu turbilhão caótico de sentimentos ele estava começando a perceber algo.

Lodoss o estava forjando...

Nayrun ensinou a Aldarion a força e a disciplina.
Perseu ensinou a Aldarion o segredo da paciência.
Cobernick ensinou a Aldarion a ter foco.
Azure estava ensinando a Aldarion a ser humilde.
E o mais importante, Sabrina estava dando a Aldarion um sentido em sua vida, algo mais do que simplesmente a loucura infinita da batalha e o vício da adrenalina. Um novo sentimento estava despertando no coração do guerreiro, um sentimento diferente que ele nunca havia sentido e que a própria Sabrina por estar ligada a ele também podia sentir.

Em algum canto discreto no pátio daquele castelo, uma figura misteriosa observava seu pupilo sem ser notado por ninguém.

- "Tal pai, tal filho. Assim como o pai ele também perdeu sua alma para uma mulher." - Pensou a figura que usava uma poderosa armadura de batalha completa. - "A humildade sempre é a lição mais difícil a ser aprendida. É aquele momento doloroso onde percebemos que não somos nada, onde basta uma mão inútil ou alguém de quem gostamos em perigo para nos encontrarmos rendidos." - Concluiu em seu raciocínio. - "Aldarion, você ainda vai descobrir que o verdadeiro valor da vida está no sentido que você dá a ela e não na quantidade de poder que possui. Boa sorte meu pupilo." - Terminou desvanecendo em seguida no ar antes que sua presença fosse notada.

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Mensagem por Sassa Sex Dez 20, 2013 7:14 pm

Sabrina saía da praça seguindo em direção a carroça onde estava preso Aldarion, sua intenção era de tentar ajuda-lo de alguma forma, mas assim que saiu, não demorou muito para sentir algo diferente. Diminuiu seu passo e agora apenas caminhava um pouco mais atenta às ruas, casas e becos. Aquela sensação estranha continuava, como se alguém a estivesse observando, sentia-se sendo seguida, mas como? Continuou caminhando, até que mais alguns passos a frente, um dos guardas a abordou, convidando-a a seguir com eles. Sabrina tentou desvencilhar dele de forma a não gerar um conflito, mas ele não estava sozinho, outros dois guardas apareceram e sem muita chance, Sabrina foi obrigada a seguir com eles para o castelo.

Sabrina foi levada a um dos quartos do castelo, que apesar de simples, era bem melhor que muitos onde havia dormido. "Um quarto de empregados, talvez?" Foi deixada lá por algum tempo e novamente os guardas vieram, mas desta vez para tirar da jovem a única coisa de valor que lhe restava, suas pulseiras mágicas. Sabrina tentou mostrar alguma resistência, enquanto reclamava por estar sendo roubada pelos próprios guardas reais de Hilydrus, mas foi em vão, a única coisa que conseguiu foi ter suas pulseiras retiradas a força e alguns cortes nos pulsos durante o processo.

O restante do dia seguiu bem mais tranquilo, mas ainda muito preocupante. Sabrina podia sentir Aldarion, estava próximo, mas ao mesmo tempo muito longe, sua dor, sua raiva, ela sentia tudo, e isso a deixava mal. Recebeu vestes novas, uma ótima refeição e tratamento para seus machucados, mas mesmo assim, sentia-se presa, em cárcere, privada de sua liberdade. As horas passavam e Sabrina não sabia mais o que fazer, estava a poucos instantes de fazer um escândalo, então os guardas a chamaram de novo, levariam-na para fora onde poderia ver Aldarion.




Sabrina ficou parada ao lado da carroça, ansiosa, esperava por poder vê-lo logo, até que o viu sair pelos portões do castelo sendo levado por outros dois guardas. Notou que sua mão estava com alguns panos encharcados de sangue, havia sentido aquela dor também, mas não imaginava ser tão sério. Sua expressão por fora, era de total frieza, olhava no rosto dos guardas com rancor, como se os desprezasse pelo simples fato de existirem, abandonou sua dureza somente quando fora deixada a sós com Aldarion.

- Sim, estou. Sabia que deveria ter te impedido quando tive chance. - Sabrina viu e entendeu o gesto de Aldarion, segurando em suas mãos também. - Não se preocupe, sei me cuidar, sobrevivi até hoje, posso sobreviver por mais tempo. Apenas tome mais cuidado, não quero perdê-lo antes mesmo de ter te conhecido. - Sabrina não era boa com palavras ou sentimentos mas quentes e carinhosos, sua expressão era como a de alguém triste, mas no fundo, sentia uma pequena chama se acendendo pouco a pouco. Foi interrompida pelo solavanco da carroça, era hora da partida, soltou as mãos de Aldarion e ficou ali parada observando-o ir embora. Quando os guardas voltaram a sua presença, Sabrina fechou a cara novamente, e com certa raiva em suas palavras se dirigiu ao primeiro deles. - Até quando irão me manter aqui? Não sou culpada de nenhum crime, não podem me manter presa, mesmo que seja dentro de um quarto no castelo.

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Mensagem por ADM GabZ Seg Jan 27, 2014 10:58 pm

@Aldarion

<Sua narração continuará em Subúrbip>

@Sabrina

Assim que a carroça se distanciou e Sabrina se dirigiu para o guarda, este a olhou com uma sobrancelha erguida.

— Do que está falando, senhorita? Você não está presa, o quarto em que ficou não ficou trancado momento algum. Você foi uma convidada do rei e nada mais, recebeu o melhor tratamento enquanto ficou. Agora, por favor, parta. Preciso manter o lugar livre de civis.

Indicou com a cabeça a estrada, esperando que a garota seguisse seu caminho.

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