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Mensagem por ADM GabZ Seg Fev 24, 2014 12:59 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Porto Real - Página 2 HGG7Gd6

O Porto Real é certamente um dos lugares mais movimentados de Hilydrus. O comércio naval de todo o reino concentra-se neste ponto, e navios de todo o mundo são recebidos com suas propostas e especiarias. Metais, animais de corte, pedras, madeiras, tecidos, vestimentas, armamentos e tudo mais que você puder encontrar é comercializado aqui a céu aberto. Graças ao movimento intenso o lugar é pesadamente fiscalizado, com soldados rondando a todo momento. Geralmente o comércio é localizado, de forma que os navios mercantes já possuem compradores fixos em Hilydrus e vice-versa, mas ainda assim é possível comprar uma coisa ou duas das quais você precise.

Além de movimentado o porto é extenso, tendo alguns quilômetros de comprimento, percorrendo pelo menos um quarto da face norte da península. Isto porquê o trânsito de embarcações não pára, e elas são dos mais variados tipos e tamanhos. Lordes vindos de fora costumam utilizar navios gigantescos e luxuosos, e fazem questão de um espaço só para eles. Outros navios carregam dezenas de famílias que buscam uma nova vida em Lodoss, deixando para trás histórias doloridas e cicatrizadas. Em maior parte o trânsito de embarcações se dá com acordos comerciais com o reino de Hilydrus, principalmente troca de especiarias. A ilha é extensa, fértil e repleta de riquezas, e exportá-las é um dos principais motivos que torna Hilydrus um reino próspero e seguro.

Também é possível conseguir empregos dos mais variados tipos e pagamentos, pois sempre se precisa de mão-de-obra. Vagas como carregadores, grumetes, cozinheiros, marujos e até quem sabe uma vaga de capitão podem pintar facilmente por estas bandas. Alugar e comprar embarcações também é possível, mas nem sempre tão barato. Basta ter cuidado com os vigaristas.


Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:19 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Laser Beetle Sex maio 09, 2014 3:47 pm

Havia conseguido apaziguar a situação. Deu um suspiro aliviado, esfregando o braço que o homem segurara, enquanto observava ele sair. Não tinha sido a melhor das resoluções, mas pelo menos ninguém tinha se machucado, era bom o suficiente! Depois de sorrir e se desculpar pela confusão para o resto dos clientes, Eric explicou a situação para Thalia, não conseguindo se segurar em sentir pena pela garota. Era bastante tímida, devia estar apavorada com tudo aquilo, e o loiro só trazia mais problemas pra ela. Sorriu quando ela terminou de falar.

- Está brincando? Não viu meus dotes diplomáticos excepcionais agora pouco? Acho que eu consigo lidar com um ou outro baderneiro, enquanto entrego comida e bebida nas suas mesas. - Brincava, mas sabia que a situação era séria. Colocou uma mão no ombro da garota e tentou assegurá-la com suas palavras. - Fique tranquila, a Luz está comigo, e juntos vamos achar um caminho pra resolver essa situação. Pode contar com a minha ajuda pra cobrir seu posto aqui, vá sem preocupações. - E com isso, se virou, com o prato do bagunceiro ainda em mãos, seu destino provavelmente seria o lixo, então aproveitou para experimentar e ver se a comida estava tão ruim quanto falavam. Voltou a cabeça para Thalia, chamando-a novamente, quando se lembrou de algo. - Ah! Avise Haldric que você está indo, e que eu vou ajudar aqui embaixo por algum tempo, ou ele vai ficar preocupado!

E foi em direção a cozinha ver se haviam pedidos para serem entregues, e pra observar a situação dos cozinheiros.

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Mensagem por NR Lima Limão Ter maio 13, 2014 12:35 am

@ Bluesday

Seu próximo post será feito no Mar Baylen, pelos posts feitos até o momento, você recebeu 200 EXP.

@ Yokan

A medida que o garoto falava, Thalia parecia ficar mais e mais corada, era como se o carisma natural que Eric tinha, deixasse a jovem ainda mais envergonhada, mas no fim da frase uma surpresa, um lindo sorriso brotou no rosto da garota, um sorriso lindo e inocente. – M-Muito obrigada. Eu agrad-deço muito. – Thalia então tirou seu avental e entregou-o nas mãos de Eric, que ficou alguns segundos sem saber o que fazer, ainda meio hipnotizado pelo belo sorriso da jovem, tanto que quase esqueceu-se de um ultimo detalhe, tendo que chamar a jovem novamente antes que ela saísse do restaurante. – E-EI! Espere... – Thalia virou com uma expressão assustada e fitou diretamente os olhos de Eric. Este se aproximou e com seu cumprimento típico de um cruzado da luz, este se apresentou. – Me chamo Eric, muito prazer. – Thalia sorriu novamente e recebeu de bom grado as ultimas recomendações de Eric, correndo para ir falar com Haldric.

A situação estava tomando um novo rumo, e tudo indicava que os ventos estavam a favor de Eric naquele dia. Mesmo tendo uma manhã bastante corrida e cansativa, o garoto mantinha sua fé de que resolveria os problemas daquele homem, e isso o motivava a continuar. Enquanto vislumbrava o amanhecer de um novo tempo para aquele restaurante, mal percebeu enquanto um dos funcionários o abordara por trás. Era um homem de cerca de 25 anos, alto, magro e não muito forte. Em seu rosto, barba e bigode bem feitos de cor castanho escuros, e seus cabelos eram curtos, arrumados e de igual coloração. Ele trajava roupas de couro, mas por cima de tudo, usava um avental muito parecido com o de Thalia, com exceção é claro dos babados e enfeites que deixavam a peça bem mais feminina. – Ei... Você é quem vai ficar no lugar da Thalia? Tem dois pedidos te esperando bem ali... – E ele apontou para trás de si, onde no balcão, duas bandejas esperavam cheias para serem entregues. – O peixe é para aquela mesa ali... – Apontou para uma mesa quase no inicio da taverna, entre a escada e a porta de entrada, onde um senhor de chapéu e capa pretos esperava sozinho. - ...As sopas de siri são para aquela ali... – E ele apontou então para o outro lado da taverna, onde 2 homens esperavam com uma cara não muito amigável. O serviço estava dado, restava ao cruzado atender aos pedidos feitos, mas uma grande duvida agora assolava sua mente... Ele deveria ou não usar o avental da jovem Thalia?

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Mensagem por Laser Beetle Ter maio 20, 2014 6:11 pm

Ainda meio embasbacado, observou a jovem ir embora, não demorando muito pra um magrelo se aproximar e tirar o rapaz de seus devaneios. - Certo... Pode contar comigo! Me chamo Eric. - Não sabia se o funcionário se importava de saber o nome do loiro, mas ofereceu mesmo assim, olhando para o avental extremamente feminino de Thalia e pensando se valia a pena arriscar sujar sua roupa em nome do orgulho masculino.

Ele não tinha como lavar suas roupas.


- Desculpe pela demora, aqui está o seu peixe. Se precisar, só chamar. - Tentava sorrir, tentava não se sentir miserável, o problema é que um rapaz com suas feições e com aquele maldito avental não tinha muita credibilidade em provar que era um rapaz, afinal. Se concentrava ao máximo no próprio trabalho, servindo o homem solitário com um comentário breve antes de voltar pra pegar as sopas e encarar os dois mau encarados da outra mesa. Já conseguia até ouvir as piadas...

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Mensagem por NR Lima Limão Ter maio 27, 2014 2:45 pm

Eric optou por não arriscar suas roupas, uma vez que não teria como lava-las por um bom tempo enquanto estivesse ajudando Haldric. Com um pouco de hesitação ele vestiu rapidamente o avental de Thalia e pôs-se a servir as mesas que faltavam. O primeiro deles foi o senhor de chapéu, que recebeu seu prato com um sorriso um tanto zombeteiro, mas gentil, Eric não deixou de ficar sem graça com aquilo, pois sabia o motivo, mas deixou seu orgulho de lado por mais algum tempo e partiu para a segunda mesa. Esta certamente seria a mais difícil, mas ele se concentrou e manteve seu espírito preparado para qualquer tipo de escárnio por parte dos homens. A dupla mal viu o rapaz chegando com seus pratos e abandonaram suas carrancas de mal humor, substituindo-as por expressões de riso e escárnio, um deles mal conseguia se conter e colocava a mão a frente do rosto para não “demonstrar” que estava rindo do rapaz. Assim que Eric chegou a mesa e os serviu, um deles não pode deixar de soltar uma brincadeira de mal gosto, mas ficou apenas nisso, para sua sorte. – Ei, gracinha! Se der mais um pouco de sopa eu te pego também... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

O dia passou com Eric atendendo aos clientes no lugar da jovem, usando seu avental e tendo que aturar todo tipo de brincadeirinha sem noção possível. Mas... De uma coisa ele poderia se orgulhar pelo menos, sua fantasia do dia havia sido motivo para que muitas caras de mau humor se transformassem em risadas, e isso esse mérito ninguém poderia tirar do rapaz. Algumas horas depois, no fim do dia, Thalia voltava, acompanhada de um senhor roliço e de bigode volumoso, provavelmente o cozinheiro que havia saído do restaurante.

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Mensagem por Laser Beetle Qua Jun 04, 2014 5:59 pm

A primeira sempre doía mais. Segurou-se pra não responder o desgraçado, engoliu o restinho de orgulho que ainda tinha, e continuou a servir mesas. O dia não passou sem mais provocações, mas - eventualmente - Eric percebeu que talvez fosse melhor entrar na brincadeira, e rir de si mesmo, do que alimentar seu ego e estragar o progresso que fizera até ali.
E assim se foi, toda a raiva, todo o sentimento de vingança passiva-agressiva que ele planejava, e o dia passou de forma bastante agradável, até. Trabalhoso, um pouco corrido, mas agradável. O rapaz encostou numa bancada, olhando a taverna e esperando alguém levantar a mão para chamar-lhe. Olhando aquele cenário, algumas pessoas sorrindo, sem mais brigas ou gritaria, e o Sol iluminando a porta. Fechou os olhos e respirou fundo, sentindo seu interior encher-se de satisfação. Quando abriu os olhos, a porta da taverna jazia aberta, e os raios de luz traziam Thalia de volta, assim como um homem gorducho. Agradeceu silenciosamente o Sol e a Luz, por terem abençoado seu dia de tal forma.

Esperou que ambos se aproximassem e ofereceu um sorriso, tirando o avental.


- Bem vindos de volta.

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Mensagem por NR Lima Limão Sex Jun 20, 2014 12:07 pm

O dia passou arrastado, suado, trabalhoso, mas de certa forma, Eric sentia-se bem com que o que estava fazendo por aquelas pessoas. Não só por Haldric, mas por todos que estavam ali. Se aquela taverna fechasse, certamente Haldric não seria o único prejudicado, os que permaneceram naquele lugar, mesmo após tantos problemas, certamente precisavam muito daquele trabalho. Em um de seus momentos de descanso, quando o horário de pico finalmente terminou e o movimento começou a baixar, Eric se pôs a pensar nas famílias daqueles que ali trabalhavam. Observou atentamente cada um deles tentando olhar através de seus uniformes, de suas mentes, que tipo de pessoas eram aquelas que estavam ali. Varias coisas passavam em sua mente, mas de todas, a maioria eram pensamentos do tipo “Eles tem um lugar para onde ir?” Do lado de fora, pela porta aberta, os raios alaranjados denunciavam o fim do dia, e logo, a taverna estaria cheia d novo, mas desta vez para o turno da noite, onde a bebedeira predominava. “Essa parte será complicada...” Se lidar com gente faminta já era difícil, imagina ter que lidar com gente bêbada? Uma sombra surgiu na porta, e por ela entrou a salvação do dia. Thalia, acompanhada de um alto senhor bigodudo.

- E-Eric... Este é Alastor, nosso antigo cozinheiro... – O homem não aguardou que as apresentações fossem feitas e passou a frente da jovem, fitando Eric com um olhar analítico dos pés a cabeça. – Hum... Por que me chamas aqui, jovem? Nunca o vi por aqui antes, mas creio que seja amigo do “dono” deste lugar. – Eric notou uma mudança na entonação dada por Alastor a ultima palavra da frase. Thalia pegou de volta seu avental e voltou ao trabalho sem dizer mais nada naquele meio tempo.

<Foi mal a demora tio, receba ai 100 EXP pelo tempo de atraso.>

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Mensagem por Laser Beetle Sex Jun 27, 2014 1:19 pm

Com sua determinação reforçada, tanto pela alegria de ter melhorado os ânimos do lugar, quanto pela vontade que o resto da equipe demonstrou, Eric entregou o avental a Thalia com um leve ar de desapego. Não achou ruim a ideia de trabalhar num lugar como aquele, infelizmente, ele não era uma pessoa comum. Tinha deveres a cumprir. Ouviu Alastor e logo confirmou suas dúvidas de que seria difícil convencê-lo a voltar a trabalhar ali. Afinal, o que tinha acontecido entre os dois?

Com um sinal e um convite breve, Eric pediu ao homem para segui-lo para conversarem a sós. Ainda não o levaria a Haldric, queria ouvir a parte dele da história primeiro. Procuraria uma mesa vazia, mais afastada do resto, e aproveitaria o pouco tempo que tinham antes da taverna encher novamente. Sentado, coçou a cabeça e tentou organizar os pensamentos, respirando fundo.


- Vou começar do começo. Meu nome é Eric, sou um viajante e cheguei a Ilha hoje de manhã. Não conheço nada daqui, não sou amigo de Haldric e - na verdade - sequer conheço qualquer pessoa desse lugar. - Lembrou-se de manter sua história breve, e ir ao assunto. - Mas eu já estive em muitos outros paises, ilhas e continentes. E eu reconheço gente de bem quando conheço eles. Perdoe minha ousadia, sr. Alastor, mas porque você abandonou este lugar? A taverna morrerá sem o sr. aqui.

no problemino \o

meus primeiros 100xp ;--; mom, i did it

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Mensagem por NT Blues Dom Jul 13, 2014 9:23 pm

O ex cozinheiro do estabelecimento ouvia atentamente Eric falar com ele. Por sorte o rapazinho não se demorou em seu pronunciamente e logo dizia o que queria.

O homem passava de uma expressão normal, para uma de indignação. Olhava com certo desprezo para o inocente rapaz que apenas queria o bem da taverna.

O que achas que estava fazendo moleque? Pensas que és quem para querer saber de minha vida? Não se intrometa aonde não é chamado, garoto.

Insatisfeito, o homem virava as costas e ia caminhando sem rumo e cabisbaixo. Se o garoto se virasse para trás e visse Heldric, veria que o mesmo fazia sinal com os ombros e com a cabeça de quem também estava confuso. O que Eric faria agora? Seguiria o ex funcionário da taverna, ou simplesmente deixaria as coisas esfriarem?

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Mensagem por Laser Beetle Qui Jul 17, 2014 2:02 am

Eric não pensava que fosse ser fácil em nenhum momento. Convencer um homem a mudar de ideia, quando ele claramente já havia tomado uma decisão, nunca era uma tarefa fácil. Ainda mais quando nem se conhece o homem, ou os motivos dele!

Ainda assim, aquela negação imediata foi como um soco no loiro, que viu o gorducho se afastar e pensou no pior. Mas ele não saiu... Apenas tomou distância, como se estivesse pensando. Não parecia ter nenhum destino em mente, talvez não tivesse um lugar melhor pra estar. Vai ver ele estava tão entediado que só aceitou voltar a taberna pra matar tempo vendo as pessoas implorarem pra que ele volte, vai ver era isso que alimentava o ego dele. Naquele momento, Eric não tinha ideia do tipo de homem que o cozinheiro era, e isso dificultava muito.


- Mas eu fui chamado, vê? - Ele se aproximou alguns passos, tentando chamar a atenção do homem. - Eric, o Chamado da Luz. Venho de Rohan, Alastor. A terra da Grande Igreja do Sol. Fui doutrinado e treinado como cruzado desde que me entendo por gente, e minha missão, aonde quer que eu esteja, é trazer a iluminação divina para a nossa terra. - Ele sorria, seu sorriso de poucos inimigos. Seu sorriso de simpatia. - Isso nem sempre se faz através de evangelismo, essa taverna... Sem o senhor, ela cairá aos pedaços. Eu quase tive que usar de força contra uma pequena multidão só pra evitar que Haldric se machucasse! Tenho certeza de que o senhor sabe o significado que esse lugar tem. Mas eu só ouvi um lado da história.

- E ele se aproximou mais, tentando deixar a conversa mais direta e particular.

- Tudo que eu quero é ajudar, mas pra isso preciso entender. Independente da sua decisão final, Alastor, por favor, me conte seu lado da história. Porque abandonou tudo isso?

Bem vindo, haha!

Você vai se acostumar, mas só pra deixar avisado de antemão, eu sei que você tem uma cadência de postagem bastante consistente e rápida, por isso queria falar que não precisa se preocupar comigo, porque eu não tenho auhauhauh. Sou mto de lua pra postar, as vezes fico bastante tempo sumido, mas fica tranquilo que um dia eu dou a graça da presença! Por isso não precisa se apressar pra postar pra mim tb, pode ficar bem a vontade \o

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Mensagem por NT Blues Qua Jul 23, 2014 11:45 am

Hã? Iluminado? Doutrina? Tcs... Porque não volta pro convento então? Nossos problemas não são tão grandiosos pra trazer a igreja para nós ajudar — O ex cozinheiro era bem grosseiro e concluía — Não existe história rapaz. Estou farto meu rapaz, não conseguo mais trabalhar aqui. É muita... Pressão pra mim — O homem de alguma forma falava com o tom de voz diferenciado, como se houvesse algo por trás daquelas palavras — E a taverna vai conseguir se virar como sempre fez.

E assim o homem ia se retirando. Assim que ia caminhando, algumas crianças passavam e cumprimentavam o homem, que diferente da grosseira que fora feita com Eric, ele esboçava um sorriso gentil, porém melancólico. E assim ele ia seguindo em frente, saindo da taverna e virando a esquina mais próxima. Em seguida o atual dono da taverna falava

Se quiser ir atrás dele, pode ir Eric. Não estamos com tantos serviço por hora.

Uma decisão simples, ficar ou ir atrás do sujeito. Eric tinha notado uma alteração no comportamento daquele homem, talvez fosse uma boa hora para tentar descobrir algo a mais.

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Mensagem por Laser Beetle Sáb Ago 09, 2014 12:43 pm

Eric era bom, gostava de ajudar, mas havia aprendido fazia algum tempo que de nada adiantava tentar ajudar quem não queria ser ajudado. Quando o homem concluiu que não tinha intenções de voltar, o loiro estava pronto à deixá-lo em paz. Mas havia algo na voz dele, alguma coisa que atiçou a curiosidade de Eric, talvez no modo como ele era bem recebido pelas crianças dali? Com um olhar, ganhou a confirmação que precisava de Haldric.

- Não demoro a voltar, prometo que estarei aqui quando a taverna encher novamente!

E saiu, a tempo suficiente de ver o homem virar uma esquina próxima. Tomou coragem e partiu a segui-lo. Não tinha um plano em mente, por enquanto só iria atrás dele, sem se esconder nem tentar ocultar o fato de que estava - bem obviamente - atrás dele. Queria confrontá-lo mais uma vez, tinha mais nessa história do que parecia.

Se ele parasse para falar com Eric mais uma vez, o garoto recomeçaria.


- Você aceitou vir aqui por um motivo, Alastor. Só tem um motivo pelo qual te chamariam para vir a taverna, e você sabia esse motivo. Não sente falta de trabalhar lá, de fazer algo bom para a vida das pessoas desse cais, mesmo que só por um momento? - Daria tempo a ele pensar, ou responder, mas concluiria sem muitas demoras. - As crianças sentem... E não só elas. O pessoal todo da taverna sente sua falta.

Se Alastor não se virasse pra conversar, Eric apenas continuaria a acompanha-lo, em silêncio.

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Mensagem por NT Blues Qui Ago 14, 2014 9:24 pm

Decisão tomada, pé na estrada. Sem se intimidar com o sujeito, Eric apenas ficava mais empolgado em poder ajudar aquela taverna e o senhor cozinheiro.

O rapaz seguia em frente para mais uma tentativa. Ia no encalço do homem e logo se aproximava na primeira oportunidade. O velhote via ele a seu lado e esboçava um desanimo.

Ahh não, você de novo? — O sujeito deslisava a mão sobre o rosto e balançava negativamente a cabeça — O que quer agora garoto?


E assim Eric o fez, argumentando bastante, falando a respeito do que acabará de ver e etc. Mas Alastor ficava calado e seguia em frente, sem demonstrar nenhuma reação. Apenas seguia reto até o porto. Caso Eric seguisse o homem até o porto, veria Alastor indo até o cais da ponta e la se sentaria e ficaria observando o balançar das ondas do mar. Eric não sabia se suas palavras tinham afetado o homem, mas ele parecia mesmo calado, trocar seu coração, por uma rocha bem dura, que aparentemente não conseguia fazer com sucesso, deixando pistas de algo a mais. Quais seriam as novas palavras de Eric para Alastor?


~x~X~x~

oFF - A Sabrina não tinha posto uma foto do Alastor, e eu esqueci de por no último post que fiz, então aqui está a aparência dele e seu bigodão.

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Mensagem por Laser Beetle Dom Set 21, 2014 9:56 pm

Eric acompanhou o velho até o limite do porto, onde ele se sentou e observou as águas. Ouvindo o som da maré se quebrando contra a pedra trazia uma estranha paz, e o loiro - silenciosamente - rezou. Pediu, em sua insignificância, que a Luz lhe trouxesse sabedoria. Sentou-se também, ao lado do cozinheiro, e por algum tempo se limitou a ficar quieto, escolhendo suas palavras, pensando no que poderia dizer para alcançar o coração dele.

- O senhor estava errado, lá atrás. - Não o olhava, sentado no chão, abraçado aos próprios joelhos, Eric refletia na sua própria vida enquanto falava. - É um engano comum, muita gente pensa que a Igreja é feita apenas de cruzadas e guerras santas. Em alguns lugares, isso é verdade, meu povo luta, mata, sangra e morre em algum lugar, combatendo a escuridão, enquanto eu - aqui - observo o mar.

- Ele ergueu a mão enluvada de metal, e contemplou a luz que dançava dentro do cristal da manopla.

- E, pela Luz, um dia me juntarei a eles. - Fechou o punho em um estalo de metal, e abaixou a mão depois, virando o olhar para Alastor. - Mas todo problema é grande o suficiente pra minha Igreja. Não lutamos só contra demônios, também lutamos contra a escuridão dentro do coração cotidiano do nosso povo. E, agora, eu tenho a oportunidade de aliviar os seus problemas, de resolvê-los. - A voz cheia de empatia do garoto carregava uma melancolia especial, afinal, apesar de seu juramento, ele não podia - oficialmente - se juntar às linhas sagradas da Igreja nas grandes cruzadas.

- Ao menos deixe-me ouvir suas preocupações, Alastor. Se é tudo que eu posso fazer pelo senhor, ouvirei e irei embora de bom grado. Mas dê-me a chance de lutar como posso pelos meus irmãos que sangram em outros continentes. Deixe-me lutar com minhas armas de agora, que são meus ouvidos e meus conselhos. - Parou, novamente, antes de finalizar. - De qual pressão falavas?

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Mensagem por NT Blues Qua Out 01, 2014 10:42 am

A água balançava e ao colidir nas pernas do cais, faziam gotas de água voarem alto criando uma chuva inexistente que caia sobre os dois.

Alastor ficava observando o horizonte, olhava sua extensão em um todo e sua mente ia longe, tão longe quanto se pode imaginar.

Eric falava e falava, mas parecia que nada daquilo chegava no sujeito. Um silêncio se formou e o garoto pode finalmente entender as maravilhas de ficar em paz. Passou cinco minutos assim.

Garoto... És jovem, mas... — Alastor procurava as palavras — Já teve um amigo. Aquele amigo que sempre esteve a seu lado. Que não era apenas amigo, e sim um irmão sem relações de sangue — Os olhos do sujeito começavam a ficar marejados — Que você depositava toda sua confiança nele e o admirava. Que brigava e se divertia juntos — Uma lágrima escorria pela face de Alastor — E então simplesmente quando você acorda, descobre que tudo aquilo não vai mais existir. Que virou apenas história.

O homem abaixava a cabeça repentinamente e começava a deixar várias lágrimas fugirem de seus olhos. Estava emocionalmente abalado e precisava deixar isso fluir.


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Mensagem por Laser Beetle Seg Out 06, 2014 9:09 pm

Enquanto suas palavras pareciam ser tão inúteis e fracas como aquelas ondas que quebravam na costa, sem causar nenhuma mudança na face da rocha, Eric soube que ao menos seus sentimentos haviam sido transmitidos ao velho, que depois de um longo silêncio começou a falar um pouco, e chorar muito.
Eric não podia dizer que conhecia aquela melancolia de perder um grande amigo. Viajava demais, nunca tivera alguém que considerasse a tão alto patamar de amizade, mas entendia como devia ser difícil. Se pegou pensando em Rohan novamente, e em seu avô, talvez o mais perto que ele chegaria à sentir algo assim foi quando se despediu pela última vez da Grande Igreja.

Não falou nada, não sabia por onde começar. O loiro sabia que um homem precisava de um espaço pra chorar, e - diferente das mulheres - não precisava de abraços ou palavras de conforto nessas horas. Saber que havia alguém ali, que não o julgava nem se importava com aquela demonstração de "fraqueza", já era o suficiente. Eric esperaria. Esperaria Alastor se recompor do desespero que afligia seu coração naquele momento, e então deixaria que ele falasse, se quisesse falar.

Um dos ensinamentos da Luz é que o indivíduo deve crescer e se desenvolver sozinho, e ter a sabedoria para estender a mão é tão importante quanto ter a sabedoria para se calar e observar. Um indivíduo que cresceu sempre nas costas de outro não é tão iluminado quanto o que alcançou a glória com esforço próprio.
E se Alastor não quisesse mais falar, não havia nada que o Cruzado podia fazer quanto a isso. Ele havia estendido a mão, agora faltava que o cozinheiro decidisse pegá-la.

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Mensagem por NT Blues Dom Out 19, 2014 2:31 am

Tão próximos e tão distantes. A barreira que dividia Alastor e Eric era gigantesca. Um rapaz sem vínculos e com ensinamentos que poderiam ser um tanto radicais demais e um homem com o peso da perda em seus ombros.

O sujeito chorava a morte do amigo como se ainda não o tivesse feito com sinceridade. Ficou ali por vários minutos ressentido com as lembranças que insistiam em surgirem do nada. Depois de algum tempo ali em silêncio, Alastor parava de chorar e ficava observando o oceano. Foi quando ele rompeu o silêncio e foi breve e direto com o rapaz.

Está com fome? — E não disse mais nada.


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Mensagem por Laser Beetle Dom Out 19, 2014 4:34 pm

Nos longos momentos de lamúria, Eric não tirou o olhar do oceano. O que ele faria, afinal? Sentia-se mal por não poder fazer nada mais para ajudar o cozinheiro, e agora sentia-se mal por não poder lutar lado-a-lado com seus irmãos nas grandes cruzadas. Começou a duvidar de si mesmo, se perguntando se deveria mesmo estar ali, afinal não havia feito bem algum - e agora a tristeza de Alastor se arrastou um pouco para o loiro, também.

Quando estava prestes a levantar e continuar sua jornada, o homem falou. E que palavras lindas. Aquele convite, por mais simples que fosse, carregava um enorme significado por trás. O sorriso de Eric se abriu, e seus olhos voltaram a brilhar, sentiu como se pudesse chorar.


- Faminto! - Disse, se levantando quase que num salto. Ele sabia muito bem o que aquele convite significava.

- E eu conheço uma taberna excelente perto daqui. Ousaria dizer que é a única que poderia nos satisfazer, agora. - Disse, se colocando na frente do homem e esticando sua mão metálica pra ele. Seu sorriso era contagiante, assim como a energia calorosa que emanava de seu espírito. Quase sobrenaturalmente pacífica. - Vamos?

Sem problemas! \o espero que tenha se divertido lá

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Mensagem por NT Blues Dom Out 26, 2014 4:09 pm

O rapaz mostrava sua disposição para comer. Sua fome falava mais alto agora do que ele propriamente dito. Comentava também de uma taverna boa, sabe Deus qual seria, pois Alastor dava de ombros e resmungava com seu jeitão carrancudo de ser.

Taverna? Rhul!! Quem falou em taverna? Vamos até minha casa. Farei algo para comermos.

O homem se levantava e ia seguindo com a coluna inclinada e seus ombros curvados. Dava passos lentos, igual de um camelo. Eric ficava para trás. O sujeito notava isso e pausava seu caminhar e se virava, perguntando.

Vai ficar parado ai a espera que um tubarão venha lhe devorar? — E voltou a caminhar seguindo por uma rua movimentada.

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Mensagem por Laser Beetle Sáb Nov 01, 2014 7:34 pm

Quando seu convite foi negado, Eric mostrou sua decepção com a expressão facial, derrubando o sorriso e abaixando levemente a mão. O homem passou pelo Cruzado e seguia seu caminho a passos lentos, a essa altura, o loiro já não pensava que fosse conseguir convencê-lo a voltar a trabalhar. Mas não tinha porque negar uma refeição de graça, ainda mais com sua falta de dinheiro, então decidiu segui-lo e ver aonde aquilo o levava. Quem sabe a Luz não tinha planos maiores para aquela situação?

A sabedoria humana é pequena demais para entender o que o destino nos reserva.

Com passos igualmente lentos, e mãos enfiadas nos bolsos, Eric seguiu Alastor enquanto observava o Porto Real. Aquele lugar era realmente animado, a ponto de onde quer que você olhasse, veria alguém alegremente ganhando seu pão naquele final de tarde. Era uma visão humilde, de felicidade nas coisas pequenas, que encheu o coração do garoto de alegria.

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Mensagem por NT Blues Qui Nov 06, 2014 2:21 am

Enquanto os dois caminhavam, Alastor parecia estar mais animado do que antes, isso, pois o homem que iniciava a conversa com o garoto.

Hey garoto. O que tu gosta de comer? Uma bela sopa? Ou um bolo bem cheio de chocolate? Se preferir posso fazer um excelente jantar que deixaria qualquer rei a ponto de vomitar de tanto que ele iria repetir de tão boa que seria a comida. E ai, o que me diz? — Esperava uma resposta do garoto, mas não antes de concluir — Você bem que podia me ajudar na preparação. Afinal ta trabalhando na taverna, seria bom saber cozinhar alguma coisa, pois nunca se sabe quando vai ser requisitado pra preparar o rango dos cidadãos esfomeados.


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Mensagem por Laser Beetle Sáb Jan 17, 2015 7:09 pm

Algo mudou. Tinha suas suspeitas, mas não sabia com certeza. Vai ver Alastor só precisava, realmente, de um amigo - de alguém pra conversar. Eric se distraiu com o céu e suas poucas nuvens, enquanto pensava no que gostaria de comer.

- Pra ser honesto, faz um tempo que eu não como carne bem feita. E a Luz sabe que eu preciso de algumas dicas de como cozinhar uma bem, a estrada as vezes é um lugar horrível, Alastor! - Riu, e usou uma boa parte da caminhada pra explicar de onde viera e das várias histórias que tinha de carnes mal-assadas que teve de comer em viagem, por não ser o melhor dos cozinheiros e sempre estar sozinho.

Sentia que, se tivesse mais tempo, podia realmente aprender muitas coisas com aquele velho. Infelizmente, o tempo lhe fugia por entre os dedos.

Uma lástima, sempre quis aprender a fazer bolo de chocolate! Uma iguaria difícil de se encontrar na maioria dos lugares.


Mais de dois meses, Jesus! Espero que não tenha esquecido o que planejou pra essa aventura, caro Blues. Me desculpe se causei isso iheauhshsh

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Mensagem por Sigurd Seg Jan 26, 2015 1:52 pm

Clima úmido, quente e uma pequena garoa de fim de tarde... Sim, finalmente haviam alcançado os arredores da Península de Ruff. A viagem, em um contexto geral, havia sido muito boa: sem assaltos, sem imprevistos e sem confusões. Uma viagem não muito comum, de fato, afinal era habitual ter que lidar com tais complicações na maioria das jornadas. Talvez um único homem, apenas com algumas provisões para si e um cavalo, não chamasse muito a atenção dos ambiciosos. Além do fato que homens poderiam morrer e sempre há aquela chance da empreitada não funcionar, talvez não valesse risco algum.

Cumprido seu primeiro objetivo: chegar até a Península, vivo. Agora vinha a parte mais complexa: encontrar o tal homem e descobrir o que diabos estava acontecendo. Já era hora de bolar uma estrategia, até porque não é interessante chegar em um local dizendo, a qualquer um, que está a procura de alguém. Não é bem visto e chama atenção... Não era isso que queria.

- Vamos senhora. - Desmontou do cavalo, quando adentrou no porto de uma das vilas ao redor do mar. Segurando-a pelo cabresto, guiou ao seu lado, enquanto caminhava para o centro da bagunça. O correto, naquele momento, era encontrar um lugar seguro para ficar antes de começar a agir... mas algo o fez se distrair: a pedra, novamente. Todavia, dessa vez estava mais forte, como se estivesse agitada com algo. Seria algum indicador? Não sabia, mas não podia negar a ansiedade percorrendo suas veias.

Quando encontrou um estábulo, achou prudente recuperar as forças de sua companheira. Havia lhe forçado um bocado durante a viagem, era justo que descansasse enquanto resolvia seus negócios.

- Por favor... - Chamou o possível dono do estabulo, um homem gordo com apenas alguns fiapos de cabelo. - Um cavalo, um dia... Volto mais tarde. - Jogou uma moeda para o homem, enquanto um de seus garotos guiou a égua até o interior do local.

Pronto para começar, logo de cara, algo o incomodou. Um jovem na margem dos seus 20 anos o observava, interessado. Vestia couro, o que dava a ideia de um soldado, porém não ostentava brasão, diferente de Agro que, orgulhoso, mostrava no peito o lobo de Hilydrus. Também não possuía espada, mas mesmo assim julgou ser um soldado. O rapaz sorria disfarçadamente e não demorou muito para que se aproximasse.

"Que especie de soldado anda desarmado..." - questionou-se, enquanto o homem chegava mais perto. - "...mas não se engane, deve ter alguma faca escondida ali." - Sorriu de volta para o homem, quando por fim ficaram cara a cara.

- Obrigado. - Respondeu, receoso, à pergunta do rapaz. - Agro. - Simplesmente disse, apertando a mão do outro. Não que o homem não fosse simpático, na verdade esse era o problema: era muito e isso incomodava.

- Hmmm...- Começou, pensando nas palavras antes de deferi-las. - Venho a negócios... hmmm... - Deu outra pausa para pensar - e preciso seguir... - Disse com um sorriso de lado, como quem se desculpa.  Não era seguro abrir o jogo, ainda mais com estranhos que "milagrosamente" aparecem. Podia estar errado, mas aquele era seu jeito: cauteloso, receoso e calculista. Sua ideia, a principio, era sentar em algumas tavernas, ouvir algumas conversas e subornar alguns taverneiros como de praxe era feito nesses casos. Faria isso! Aquela não era uma pedra comum e um cavaleiro de dragões estava morto. Não podia se dar ao luxo de fracassar.

"Call Gustaff..." - Repetiu mais uma vez em sua mente. Então voltou atrás, talvez fosse mais sensato deixar o homem e seguir em frente, mas deixando sua curiosidade tomar conta, disse:

- É... - Deu outra pausa. - Mas...Se pudesse ajudar: onde um homem consegue beber e comer alguma coisa? - Perguntou para o rapaz. Não que realmente precisasse de sua ajuda, mas o interesse do homem também lhe interessou. Claro que aquela conversa de cavalos era apenas um pressuposto para alguma coisa. Se tinha relação com tudo que estava lhe acontecendo, não sabia. Porém, gostaria de ir mais a fundo para descobrir.


Blues, beleza? Não sei se a Sah falou com você, mas estou postando aqui porque faz parte da minha aventura, ok? Ela que vai continuar postando pra mim. Só passando pra avisar mesmo. \O

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Mensagem por NT Blues Qui Jan 29, 2015 6:14 pm

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Carne? Hum... Adoro carne. Sei fazer uma costela que da água na boca. Muito bem. Estamos chegando já.

Andaram mais três minutos e chegaram na casa do cozinheiro. Era simples, feita de pedra e precisava subir um lance de escadas com uns quinze degraus. O homem foi subindo e chegava até a porta. Olhava para os lados desconfiado, e então retirava uma chave de uma iluminaria presa a parede. Abria então a porta e adentrava.

Vamos entre — Convidava sem olhar para trás, e se dirigindo pra cozinha.

Quando o rapaz adentrasse no recinto, notaria um ambiente simplório. Não havia muitas coisas ali, apenas uma mesa no centro da sala, algumas cadeiras. Havia duas passagem, a que ia para a cozinha e outra que provavelmente deveria ser o quarto.

HEEY! Alguma preferencia de carne? Vai me ajudar aqui ou não? — Gritava de longe, esperando alguma atitude do rapaz.



~x~x~X~x~x~


Sigurd

Era quase fim de tarde quando Sigurd deixou Sara no estábulo aos cuidados do velho senhor. O sol já anunciava sua grande descida pelo horizonte, e o crepúsculo se aproximava. Mas diferente de muitos lugares, o porto real, durante a noite, era um lugar tão movimentado quanto ele é durante o dia, com a única diferença que as cargas e descargas de navios diminuem o ritmo, e passa a vigorar mais o Sigurd, que não conhecia muito bem o ritmo de um porto movimentado como aquele, poderia ficar confuso, e até mesmo um pouco perdido e deslocado, mas com sorte, parecia que alguém estava disposto a lhe ajudar. Fyr, um homem simpático e de boa aparência, surgira para deixar seu cavalo também no estábulo e agora puxava assunto com o recruta sem se preocupar muito. – Ora, um soldado de Hilydrus perdido no porto? Bastante incomum eu diria. Hehe – Falou ele em tom de brincadeira após ter visto o brasão na armadura de Sigurd. Olhando mais de perto, Sigurd não conseguiu ver nenhuma arma em posse daquele rapaz, aparentemente ele estava desarmado. Mas que sentido teria em vestir uma armadura leve de placas de metal, e andar sem uma arma ou um escudo para se proteger? Duvidas a parte, Sigurd parecia não confiar muito no desconhecido, mesmo com toda a simpatia do rapaz. O recruta estava focado em seu objetivo, e tinha certa urgência em descobrir o que estava acontecendo, pois desde que se aproximara da península, a pedra estava agindo de forma estranha. O recruta então se despediu de forma breve e seguiu seu caminho, e Fyr já se encaminhava na direção oposta a passos lentos, quando de repente, o recruta do exercito achou que o desconhecido talvez pudesse ser de alguma utilidade.

Sigurd voltou atrás em sua decisão, e optou por dar uma chance a Fyr, chamando-o de volta para lhe pedir algumas informações. – Hoho, claro que posso lhe ajudar, meu bom homem. É uma grande coincidência, pois estava indo para a taverna nesse exato momento. Fica logo ali, do outro lado. – Ele apontou com o polegar para trás de si, do outro lado da rua, e então Sigurd percebeu que realmente havia uma pequena taverna, espremida entre outras duas casas e ofuscada por um pouco de limo e sujeira em sua fachada. – Se importa se eu lhe fizer companhia? Vou entender se não quiser, mas é sempre bom fazer alguns contatos quando se chega a algum lugar novo, você sabe não é? – Ele esboçou um novo sorriso. A julgar pelas palavras de Fyr e pela forma como chegara, deveria ser um viajante, assim como Sigurd, mas por não ter vindo da mesma estrada que o recruta, isso significava que ele poderia ser de qualquer outro lugar da ilha, que não fosse Hilydrus.

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Mensagem por Laser Beetle Sáb Jan 31, 2015 5:04 pm

Achou estranho o velho guardar a chave da casa numa luminária, e achou ainda mais estranho ele não se importar em mostrar isso para Eric. De verdade, o loiro sorriu ao pensar que a única explicação era que sua religião o abençoava com aquele tipo de... aura, que fazia as pessoa confiarem nele. Alastor tinha sorte de Eric não ser um charlatão, ou um bandido.

Ainda munido do seu simpático sorriso, entrou na casa dele e se deliciou na simplicidade do lugar. Ele gostava desse tipo de gente, pessoas da terra, do suor e da simplicidade! Afinal, no fundo, Eric sentia que tinha mais sangue plebeu que nobre. Perdido na sua leve admiração, não percebeu que o anfitrião já havia se afastado, e que o convidado deixara a porta aberta!

Com um leve empurrão, corrigiu ambos os erros.


- Alastor, preciso admitir que não sei o que é uma picanha, e por isso a curiosidade me é mais forte que a educação! Do contrário, podemos fazer uma simples carne de cordeiro, cervo ou boi. Apesar da minha ajuda ser bastante limitada. Tomou a liberdade de tirar o manto, a jaqueta e as luvas, inclusive a manopla mágica. Não precisaria dela ali. O artefato - caso Alastor prestasse atenção - pareceu "apagar" o brilho singular que ostentava, tão cedo quanto saiu da mão do rapaz.

Deixando suas roupas mais pesadas de lado, seguiu o homem até a cozinha. Hora de aprender a fazer algumas carnes, com sorte.

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Mensagem por NT Blues Qua Fev 04, 2015 7:15 pm

A porta se fechou, e uma brisa leve entrou junto com o selamento da entrada. De longe o rapaz admitia seu interesse em um certo tipo de carne. PICA... NHA!! Ohh Yeh! Ele queria picanha. Alastor ouvia o desejo do garoto e la na cozinha ele esboçava um sorriso.

Rhul!! Bela escolha, garoto. Que tal assarmos ela na grelha e comer com tomates e um pouco de arroz e batatas. É simplesmente suculento.

O sujeito ficava com água na boca, só de imaginar o prato feito. Ele ia até um compartimento e de la retirava a carne e jogava sobre a mesa. Ia até uma gaveta e pegava uma marreta diferente das usadas pra ser usadas em batalhas ou pra pregar um prego. Era feita totalmente de aço e a região de impacto, continha várias deformações, ficando várias especias de pontas grossas.

Olha rapaz. Primeiro temos que amaciar a carne. Essa ferramenta ajuda nisso. Ela não destrói a carne, como faria uma marreta comum. Ela vai amaciando pequenas regiões, sem danifica-la. Vamos, tente fazer comigo — O homem pegava outra marreta igual e um facão. Cortava a carne em dois e entregava o pedaço para Eric, juntamente da outra marreta. Estavam em tamanhos iguais os pedaços divididos — Bora, manda ver nessa carne ai. Só não quebre a mesa HeHe...

Logo que completou a brincadeira pra descontrair, o cozinheiro logo deu uma leve marretada na carne. Acertou o centro da mesma. Logo em seguida golpeou novamente com a mesma força. Porém foi mais ao lado. Continuou com sua sequencias de baques na carne, acertando aleatoriamente a carne.


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Mensagem por Laser Beetle Qui Fev 05, 2015 2:30 pm

Eric acompanhou enquanto Alastor tirava carne de algum lugar, e não teve a chance de dar uma boa olhada, mas confiou que ele tivesse sal ali pra manter a carne em bom estado. Afinal, ele era um chef. Quando pegou o utensílio, que pra ele mais parecia um martelo de marceneiro, achou bem estranho. Amaciar a carne sempre era feito com uma marreta de madeira quadrada, em Rohan, e aquilo era bem diferente. Ao sinal do velho, deu umas marretadas na carne e ajustou a força e o ritmo observando Alastor.

Parecia que era uma tarefa de mais consistência e rapidez, do que força bruta. Eric podia fazer aquilo bem o suficiente. Com uma olhada ao redor, o loiro começava a absorver mais do ambiente da casa do homem, e percebeu que sentiu falta de uma coisa quando entraram.


- O senhor mora sozinho, Alastor? - Normalmente uma mulher o teria recepcionado, ou um filho. Vai ver estavam trabalhando... Percebeu, só depois que perguntou, que podia ser um assunto delicado; mas ele já havia perdido a oportunidade de ser educado.

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Mensagem por Sigurd Sex Fev 06, 2015 2:17 pm

O porto a noite não era muito diferente daquele visto de dia, apenas um pouco mais intimidador. Havia passado por ali, tempos antes, quando chegou em Hilydrus, de modo que não era um completo leigo no local. Todavia precisava de informações e a manobra sob Fyr poderia funcionar.

- Ah... Sim. - Disse, como quem não está muito confortável com o assunto. - Assuntos pessoais...negócios. - Finalmente disse, sem se envolver muito.

"Uma faca, não se engane..." - repetiu, em pensamento, intrigado com o possível guerreiro desarmado.

A taverna que iriam parecia discreta, como de costume algumas eram. Lá dentro poderia ser bem diferente: animado e exagerado com marinheiros cantando e mulheres semi-nuas. Essa seria a ideal, mas o mais certo era que fosse escura com um clima apreensivo e sobrecarregado . Contudo, algo lhe despertou de sua curiosidade no local, alertando para um detalhe mais interessante à sua causa.

- Desculpe... Não é daqui? - Questionou. Aquilo estava ficando mais intrigante para o jovem que não conseguia compreender a real intenção do homem.  Por um lado a inocência: apenas um homem querendo se enturmar. Por outro o oportunismo: alguém querendo se  aproveitar de um estrangeiro. Sem contar a possibilidade dele estar ligado a tudo aquilo que estava acontecendo. Convenhamos, naqueles tempos cordialidades não costumavam ser comuns, tão pouco confiáveis. De qualquer maneira, não abaixaria a guarda em nenhum momento e o mataria sem pestanejar, caso desse motivos para isso.

- Não, pode se juntar a Agro se quiser. - Disse, buscando nos olhos as mentiras que sua língua possa ter disfarçado.

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Mensagem por NT Blues Ter Fev 10, 2015 7:56 pm

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Quanto mais marretadinhas se dava, mais Eric notava que a carne ia aos poucos, se "deslocando" ou algo parecido. Era como se a carne fosse rasgando internamente, e dando macieis a ela. Em meio as marretadas, o rapaz lhe fez uma pergunta, esta na qual o cozinheiro respondeu sem hesitar, enquanto continuava a dar golpes na carne.

Sim, rapaz. Eu tenho um filho. Ele é um grande sujeito. Digo... Ele tem algo que ele chama de circo. Vão em todo reino fazer apresentações de todo tipo. É bem legal. Tenho um retrato dele aqui, veja...

Ele parou o que fazia e retirou um pequeno retrato do bolso e deixou em cima da bancada, para que Eric visse.

Porto Real - Página 2 4758-263267335

Este é meu garoto, com sua roupa de apresentação. HaHa! Uma figura, não acha? — Ele se alegrava ao falar do herdeiro — Já mãe dele está com ele, e hoje tem seu marido atual, pois nós separamos. Sabe, não havia mais amor. Ai ela se casou novamente com outro sujeito. Que hoje também trabalha no tal circo. É um homem competente e forte. Ai ela teve sua própria filha com este homem. Se não me engano, seu nome é Lola. E vivem do circo. Mas e você. Poderia me dizer aonde estão seus pais? Qual sua história afinal?



~x~x~X~x~x~


Sigurd

Sigurd aceitou o convite de Fyr para entrarem juntos na taverna, que pareceu contente com a resposta. Agro, por outro lado, parecia ainda não confiar plenamente no rapaz, mas lhe dava aquele voto de confiança, apenas para ver se conseguia extrair algo de bom daquela situação. A taverna em si, apesar de bem modesta, parecia bastante convidativa, gente entrava e saia a todo momento. Com o fim da tarde e do horário de comercio, os trabalhadores procuravam pelas tavernas e restaurantes, onde poderiam descansar seus corpos da jornada árdua de trabalho e saciar sua fome. Quando a dupla entrou no recinto, deram de cara com uma taverna quase lotada, uma única mesa vaga parecia espera-los um pouco mais próxima ao balcão. Os dois se sentaram e esperaram que alguém viesse atende-los, mas devido à quantidade de pessoas, demorou um pouco até que um garçom chegasse a mesa dos dois, então Fyr decidiu conversar um pouco para quebrar o gelo. – Oh sim, sou da ilha, mas estive viajando por muitos anos. É sempre bom voltar ao lar após uma longa viagem, não acha? Mas muita coisa mudou desde que saí, me sinto um pouco perdido. Hehe – Fyr falava de forma bem descontraída e gesticulando as vezes. Não aparentava estar mentindo em momento algum, e talvez fosse mesmo, só mais um viajante voltando para casa depois tanto tempo.

- Pois não? – Perguntou um homem de barba cerrada que estacionou ao lado da mesa. Fyr logo se adiantou e fez seu pedido antes que Sigurd sequer pudesse pensar no que iria querer. – Eu vou querer o prato do dia, e uma caneca bem grande de hidromel. E você, o que via pedir, amigo? – Ele olhou para Sigurd com um novo sorriso simpático no rosto, apoiou um cotovelo sobre a mesa e aguardou que o recruta fizesse seu pedido.

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Mensagem por Laser Beetle Ter Fev 10, 2015 10:14 pm

Eric interrompeu os golpes pra ver melhor a foto do rapaz, que usava roupas bastante esquisitas e coloridas. - Um circo? Nunca ouvi falar... Parece divertido! Ele me lembra um pouco um bardo que conheci em Armórica. Jesters, eles se chamavam, pelo que lembrava. Ficou feliz de Alastor não ter ressentimentos com o final do casamento, e sentiu como se entendesse um pouco mais o velho cozinheiro.

- Meus pais? Eles já retornaram pra Luz. - Disse, sorrindo levemente mas desviando o olhar para a carne que voltara a marretar. O olhar melancólico de Eric mostrava a paz dolorosa de um filho que aceitou a mortalidade dos pais. - Fui criado pelo meu avô, e tenho um irmão gêmeo por aí, apesar de não saber nada dele. Fomos separados no nascimento por umas... complicações. - Como sempre, Eric se emocionava quando falava da família, e se empolgou ao contar sua história para Alastor. Falando - talvez - por mais tempo do que devia, contando sobre seu treinamento na Igreja, sobre sua terra natal e sobre suas histórias de peregrino, até chegar em Lodoss.
Ao fim da relativamente longa narrativa, ele já havia retornado ao sorriso alegre de antes.


- Dizem que esse continente esteve perdido por eras! Imagine as ruínas que não devem existir perdidas por aqui, Alastor! Os conhecimentos antigos, as culturas mortas, os Deuses esquecidos! Isso tudo me anima muito, apesar de eu ter minhas obrigações sagradas pra carregar, também. - Era claro que Eric era esperançoso, sonhador e cheio de energia. O tipo de pessoa que não ficava por perto por muito tempo, mas que o velho cozinheiro talvez pudesse confiar. Ao menos ele já confiava o suficiente pra convidá-lo pra sua casa.

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Mensagem por Sigurd Qua Fev 11, 2015 2:14 pm

Aquele, com certeza, não era o lugar que esperava que fosse. Procurava por um bar de bêbados, onde costuma-se beber demais, falar demais, brigar, foder, entre tantas outras coisas obscenas que podem acontecer nesses cais. Apesar do movimento - estava lotado, a proposito -  não sentiu-se muito confiante quanto o sucesso de sua missão naquele local. Contudo, ainda tinha uma esperança. Não custava tentar.

- Hmm... - Concordou o jovem, a Fyr, como quem dá trela para um assunto qualquer. Contudo, sua mente estava concentrada em sua missão, mais especificamente em uma brecha para tentar algo...até que ela veio:

- Ah... o mesmo. Sem Hidromel. - Disse ao garçom. - É... Agro pegar cerveja do balcão, não confiar nesses homens. - Virou-se para Fyr, quando o garçom saiu. - Já voltar... - Sorriu e seguiu, sozinho, em direção ao balcão. Chegando lá, falou com o taverneiro:

- Uma cerveja... - Disse para o homem. Então, enquanto ele pegava, falou:

- O que um homem precisa fazer pra encontrar alguém por aqui? - Deu uma pausa para ver sua reação. - Aposto que um homem como o senhor conhece muitas pessoas... - Então deu outra pausa. - E então?

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Mensagem por NT Blues Sáb Fev 21, 2015 10:58 am

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Os dois presentes tinham passados desagradáveis, mas Eric parecia superar o velho Alastor com sua trágica história. E o cozinheiro notava isso, quando o rapaz falava com animo sobre o circo, e ia mudando o tom de voz imperceptivelmente, ao comentar sobre sua família. O homem até mesmo parou de marretar a carne e ficou olhando para a mesma com certa melancolia.

E porque não vai atrás de seu irmão, garoto? Ele deve estar por ai. Devia fazer alguns cartazes de desaparecimento e espalhar por Lodoss e depois voltar pra cá. Assim, quem sabe, ele ou alguém encontra o cartaz e vem a procura. Podemos até oferecer uma quantia em lodians para quem o encontra-lo.

Alastor tentou não falar sobre os pais. Afinal que descansem os mortos e que os vivos, fiquem sem dor na alma por seus entes perdidos.

Mas o que? Quem estava perdido rapaz? Seu povo, é quem devia estar com a cabeça perdida HAHAHA! Mas sim, existe ruínas misteriosas por Lodoss. O avô, do avô do meu avô, contou uma história a respeito das terras daqui. Que certa vez, em um conflito que levou eras pra encerrar, resultou no separamento de algumas terras de Lodoss, em uma das batalhas. E então essas terras, viraram uma gigantesca ilha que se afastou tanto daqui, que ninguém até hoje conseguiu reencontra-la. Mas bom... É apenas uma lenda. Se é verdade ou não. Um simples cozinheiro como eu, jamais irá encontrar tal lugar. Mas quem sabe você um dia encontre? És jovem e tem uma causa nobre em seu espírito — Alastor voltava sua atenção pra carne e se exaltava — Por céus, basta de esmagar essa carne. Se não vamos comer carne a la pedra hehe.

O cozinheiro então pegava um saco feito de tecido, e nele havia sal grosso. Ele pegava um punhado e passava o saco pro seu companheiro.

Tome garoto, faça como quiser, mas cuidado pra não deixar muito salgado. Não há muito segredo nisso, basta apenas distribuir bem o sal pela carne, e fazer ela absorver tudo. Depois é só deixar ela descansar por um tempo, pra ela pegar bem o tempero.

E em seguida o sujeito passou a temperar a carne. Vez ou outra ele reclamava de dor, por ter os dedos das mãos, com pequenas feridas. Típicas de quem costumava ranca pedacinhos de pele dos dedos e ficar mastigando com os dentes, resultando em pequenos ferimentos que o sal adorava atormentar tais regiões.



~x~x~X~x~x~


Sigurd

- Claro, fique a vontade. – Disse Fyr e se ajeitou na mesa para esperar sua comida. Agro foi até o balcão e pediu uma cerveja. O homem que o atendeu era um corpulento senhor de cerca de 40 anos, muito forte, capaz de carregar um barril de cerveja sozinho nos ombros, seu bigode era grande de grosso e os olhos castanhos bem claros com sobrancelhas grossas cobrindo. – É pra já. – Ele pegou uma caneca em baixo do balcão, encheu no barril atrás de si e repousou o copo sobre o balcão a frente de Agro. Ele estreitou um pouco olhos diante da curiosidade do rapaz, seus olhos o analisaram de cima abaixo, demorando-se um pouco mais no símbolo da guarda de Hilydrus. – Hum... Depende. Muitas pessoas vem e vão nessa taverna, são tantas, não há como gravar o rosto de todas. Mas posso fazer um esforço, se for algo muito importante, soldado. – O homem estava relutante, não respondera negativamente, mas também não fora completamente positivo. O que indicava que ele estava com receio de algo.


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Mensagem por Sigurd Seg Fev 23, 2015 1:35 pm

O rapaz se remexeu, buscando nos olhos do homem a verdade que procurava. Apoiou um de seus ombros no balcão, franziu o cenho e deu uma extensa golada na cerveja. Então disse:

- O reino ficaria em débito. - Falou, batendo a caneca sem muita força no balcão, como quem está satisfeito. - Call. - Finalmente disse e então esperou a reação do taverneiro. - Call Gustaff. Já ouviu falar? - Repetiu.

Não que estivesse muito esperançoso com a resposta do homem, ou melhor: com sua veracidade, afinal as pessoas mentem quando a verdade os prejudica. Entretanto não acreditava que tal homem causasse problemas para ele ou, no caso, para o taverneiro. Não era aí que estava a ideia do sigilo, mas sim o real objetivo daquela missão, que até então não tinha a minima.

"Que pedra é essa?"

"Quem realmente era Sir Marcus?"

"Quem é Call Gustaff?"


...São apenas algumas, de muitas, perguntas que incomodavam a mente do jovem. Logo, apesar de cauteloso, não considerou que apenas um nome lhe trouxesse problemas. O "por que" dele, sim. Por isso certificou-se de que a conversa estava apenas entre ambos: Sigurd e Taverneiro.

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Mensagem por NT Blues Qui Fev 26, 2015 11:46 pm

O homem ouviu com bastante atenção o nome, ele meneou a cabeça negativamente, pôs a mão sob o queixo e ficou a contemplar o teto por alguns instantes. Mas foi só quando Sigurd disse o nome completo que o taverneiro pareceu se lembrar, num susto, como se uma luz tivesse se acendido no teto e chamado sua atenção, ele se virou novamente para o recruta, agora com uma expressão um pouco mais amigável no rosto. – Ah sim, Call Gustaff, o grande cavaleiro da Ordem do Dragão. Ele esteve aqui sim, passou bem rápido pelo porto, veio em encontrar-se com outros cavaleiros que vinham de viagem de uma outra terra. Eles foram em direção ao Vilarejo de Ruff, provável que tenham passado pela Estalagem Estallion, é onde os cavaleiros a serviço de Hilydrus sempre se hospedam. – Sigurd já havia escutado este nome antes. Estellion, uma estalagem luxuosa, digna da fama que possuía como a melhor de toda Península, talvez a melhor de todo o Reino. Era certo que um famoso cavaleiro de dragão como Call estaria por lá, então provavelmente a informação dada pelo homem era verídica, bastava seguir a pista até o encontro de seu objetivo. Mas e Fyr? Sigurd por poucos minutos pareceu esquecer-se de seu mais novo companheiro de mesa. Ao observar seu lugar, viu que o rapaz comia tranquilamente seu prato, enquanto que o de Sigurd permanecia intocado em seu lugar a frente de Fyr.

O recruta ainda sentia fome, e por que não comer algo antes de seguir viagem? Não faria mal algum afinal. O recruta agradeceu a resposta, e jogou algumas moedas de prata sobre a mesa em pagamento, tanto pela bebida, como pela dica que recebera, e então voltou ao seu assento. - Hey! Então está de volta. Olha, isto está uma delicia, você deveria provar. – Falou ele dando uma nova garfada em sua comida. – Então meu amigo, conseguiu encontrar o que procurava? – Perguntou o homem com a maior naturalidade de todas, parecia estar gostando da conversa, e também da companhia de Sigurd ali. – Sabe. É difícil ver soldados recepcionarem tão bem os mercenários por aqui. Você é novo nisso, não é? – Deu um sorriso. – Não precisa ter vergonha. Fico imaginando o quão prestigioso deve ser tornar-se um soldado a serviço de Hilydrus! – Disse num tom um pouco mais dramático, para enfatizar o prestigio que ele sentia em dizer aquelas palavras. – Desculpe-me se estou me intrometendo demais. As vezes acho que falo mais do que deveria. Hehe – Mas Agro pareceu não se importar muito com as perguntas de Fyr, sua cabeça estava em outros assuntos. Duvidas e mais duvidas sobre aquele mistério que surgiam a todo momento. Sempre as mesmas perguntas, mas que logo logo teriam suas devidas respostas.

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Mensagem por Laser Beetle Sex Fev 27, 2015 9:23 pm

- O problema é que eu não sei como ele é, nem mesmo o nome. - Pensou um pouco. Como ele diria aquilo? - E bem, você acabou de me dar um ótimo motivo pra não fazer isso. Não posso ficar sentado aqui a vida toda esperando ele aparecer, tenho lugares pra explorar! - No fundo, Eric sentia que encontraria seu irmão, se a Luz permitisse. Mas não se ficasse ali.

Seguiu as instruções de Alastor e começou a espalhar o sal pela carne, percebeu que ela estava - realmente - macia. As técnicas culinárias nunca falhavam em impressionar o jovem.
- E pode não parecer, mas eu sou um Cruzado também. A Luz me usa pra ajudar pessoas, e combater males, quando Ela assim deseja.

post meio bunda porque to na correria ultimamente, da próxima eu dou uma melhorada :p

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Mensagem por Sigurd Seg Mar 02, 2015 10:58 am

"Estalagem Estallion..." -  Pegou-se repetindo em pensamento, satisfeito com o que tinha conseguido. Começava a aproximar-se das respostas que, por toda a viagem, ansiava em descobrir. Quando aceitara a missão do exercito, apenas sabia que tinha que encontrar um cavaleiro de dragões; quando aceitara a missão de Sir Marcus, apenas sabia que tinha que encontrar um homem. Entretanto a lacuna ao redor dessas missões era tão grande a ponto de deixa-lo as cegas. Não sabia o que estava fazendo, tão pouco por quem. Logo, as poucas peças que obtinha eram como uma vitória.

- Obrigado. - Agradeceu ao taverneiro, pagou-o por seus serviços e voltou para a mesa. Seu almoço parecia intocado...esperava.

O ensopado, realmente, parecia delicioso. Todavia, desconfiado como de costume, não foi tão ávido ao prato. Quando escravo, já havia visto ervas com poderes soníferos, entre outros venenos. Costumavam serem secas e moídas para facilitar sua mistura, por isso eram difíceis de serem identificadas. Estava com fome e com certeza comeria, mas um pouco de calma não o mataria afinal.

- Talvez... - Sorriu para o rapaz enquanto remexia o ensopado, sem prova-lo. - Sou apenas um informante, trago mensagens. Tudo que tenho, está aqui. - Disse, tocando a cabeça com o dedo indicador. Se Fyr fosse um ladrão, talvez isso o desanimasse.

Não se importava com as perguntas do rapaz, no fundo gostava dele. Todavia, não podia fugir seus instintos. Por mais problemas que tivesse, outros problemas, não poderia baixar a guarda pra nada nem ninguém.

- Diga-me... - Começou, fitando Fyr, enquanto continuava a remexer o ensopado. O cheiro era ótimo, mas só comeria quando tivesse certeza. Não poderia arriscar a perder a pedra, ou comprometer a missão. - O que um mercenário faz por aqui? Ainda mais desarmado? - Sorriu, novamente.


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Mensagem por NT Blues Seg Mar 09, 2015 2:49 pm

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Meu caro... Você já não é mais um garoto. E sendo jovem ainda, é claro que é curioso e quer explorar o mundo. Eu tive meu tempo de aventuras com meu finado amigo. Mas hoje estou velho e mal consigo cortar essas carnes HeHe. Então como dizia, já não é mais um menino e já toma suas próprias decisões. Não sei bem o que pode ser um cruzado, mas se entendi bem, você é um guerreiro da luz que protege o que é bom e justo. Eu se fosse jovem, também não conseguiria esperar em um lugar, alguém que nem saberia se iria atrás de mim. É melhor ir atrás de seus interesses pelo mundo mesmo, rapaz — O cozinheiro então pegava algumas batatas e jogava algumas para o jovem — Pegue essas e descasque pra mim, por favor. Acredito que saiba como fazer isso, certo? Vou preparar o arroz pra comermos. Acredito que não preciso ensinar como descascar batatas, não é mesmo? E ah, faça o mesmo com os tomates. Será um belo desafio os tomates. E você descobrirá porque.

O homem falava ironicamente com um sorriso no rosto e começava a preparar o que iria fazer. O desafio do tomate, estava em sua consistência, ou seja, o fruto é molenga e apesar de fácil de cortar, ele aspergi todo suco que contém dentro de si. Corta o tomate sem fazer espirrar esse líquido, é algo que se consegue com experiencia. Mas como Eric se sairia nessa tarefa?


~x~x~X~x~x~



Sigurd

Por mais que Fyr se mostrasse amigável e simpático, Agro simplesmente não conseguia confiar naquele homem. Algo dizia dentro de si, que aquele homem tinha algo errado. Talvez o fato de um homem de armadura andar desarmado por ai. Ou sua forma estranha de ter aparecido e se enturmado justo com Agro, tendo tantos outros por aí para pedir ajuda. Seja por qual motivo fosse, o recruta simplesmente não dava nenhum credito a Fyr, dando sempre respostas evasivas, e desconfiando ao máximo de qualquer ato vendo do rapaz. – Ha, um mensageiro! Que coincidência. Pois estou aqui pelo mesmo motivo. Devo transmitir uma mensagem de meus senhores a alguém. Que por um acaso também está bem próximo daqui. – O homem tomava sua sopa de forma bem relaxada enquanto conversava. Ele parecia não ter notado toda a desconfiança por parte de Agro, ou se notou, não deu a mínima, e encarou aquilo como “normal”, uma vez que ele era o estranho na terra do recruta.

- Mas sabe... Sua pergunta é bastante perspicaz. Realmente estou desarmado, mas não por opção, e sim por obrigação. Como já deve saber, mercenários devem ter uma autorização do exercito de Hilydrus para portarem armas em seu território. Caso contrario, correm até mesmo o risco de serem presos. Portanto decidi que o melhor para seria andar desarmado. Mas não pense que estou totalmente indefeso... Ainda tenho meus meios de me defender. – Terminou a frase com um sorriso no rosto. Ele terminou a sopa, e depois se levantou. – Foi um jantar agradável, você é uma ótima companhia, Agro. Mas receio que terei que seguir meu caminho agora. Foi um prazer conhece-lo, espero vê-lo de novo em breve. Até mais. – E ele saiu, deixando um punhado de moedas sobre a mesa para pagar por seu prato. Se Agro estava preocupado por estar na presença de um estranho, agora era hora de relaxar. Realmente Fyr parecia querer apenas alguma companhia para o jantar e depois seguir seu caminho. No fim, suas suspeitas pareciam não ter tido fundamento. Mas como diz o ditado, melhor prevenir... Agora que Agro estava sozinho, era hora de decidir se seguiria seu caminho até a Estalagem Estallion ainda hoje, ou se esperaria pela manhã. Caso escolhesse ir hoje, chegaria à Estalagem por volta da meia noite, o que não seria um problema, uma vez que eles ficam abertos sempre.



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Mensagem por Laser Beetle Ter Mar 10, 2015 8:13 pm

Olhou-o um tanto cético quando contou sobre aventuras passadas, mas não deveria ser de se surpreender, Alastor era um homem forte pra sua idade, e as mãos que golpeavam carne eram mãos grandes de guerreiro, se ele viveu até ali, significava que devia ter sido bem sucedido na vida passada. Um sorriso sincero apareceu no rosto do loiro quando o cozinheiro acertou em cheio os ideais da Cruzada. Proteger o que é bom e justo! Palavras bonitas que são os alicerces dos guerreiros sagrados da Grande Igreja, ou ao menos era o que Eric acreditava, de coração.

Os pensamentos longínquos foram quebrados por uma batata voadora. O loiro a pegou antes que caísse no chão e colocou sobre a bancada, seguida de mais algumas que Alastor retirava de algum lugar na prateleira. Que mais havia naquela despensa? Se adiantou e pegou uma faca, olhou o gume e duvidou que um dia faria uma lâmina tão afiada, mesmo com seus poderes. Um chef profissional tinha sua própria arte, pensou.
Se lamentou de ter ficado sem jeito de pedir instruções pra cortar batata, porque mesmo que não fosse difícil, fazia de forma muito demorada, e muito ineficaz quando comparado ao velho. Suas batatas descascadas eram feias, com vários ângulos quadrados e restos de casca, enquanto as de Alastor incrivelmente mantinham a forma ovular sem apresentar indícios de um dia terem sido cobertas.

Eric ouvira de um fazendeiro que batatas eram venenosas, e tinham de ser colhidas na época certa pra não intoxicarem humanos, e duvidou se seria verdade enquanto cortava. Sequer se preocupou com os tomates até que eles chegaram. Se suas batatas eram uma desgraça, imaginou que seria um horror cortar os moles tomates.

Suspirou, limpou a faca dos restos de casca e batata, e encostou o gume no fruto vermelho. Parou por um momento e então desceu, forçando a faca pra frente e pra baixo, deslizando como se cortasse um pedaço de carne de carneiro macia.

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Mensagem por NT Blues Qui Mar 19, 2015 1:46 am

Batata vai, batata vem, e elas eram cortadas de modo rustico pelo aprendiz? Mas nada como uns tomates pra amenizar a situação, certo? Errado. A cada novo corte no fruto, um esguicho de suco de tomate era jorrado na blusa de Eric. Marquinhas vermelhas estavam se formando e desenhando um belo monstro no tecido.

HAHA!! Era isso que eu temia. Corte ele ao meio e mantenha a parte reta virada pra baixo. Segure firme com os dedos e faça cortes rápidos e finos se puder. E não se preocupe se eles não ficarem como você gostaria que ficasse. São apenas tomates e assim que entrarem por sua boca, será o mesmo gosto e terá o mesmo destino que todos alimentos — O cozinheiro já havia preparado o arroz e já deixava esquentando. O velhote se acomodava encostado em um balcão e questionava — Quais seus planos aqui, meu caro? Aqui no porto. Não lembro de ter perguntado isso antes. Sei que gostaria de encontrar seu irmão, mas... O desconhecido lhe aguarda. Já tem ideia de onde começar a sua jornada?


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Mensagem por Laser Beetle Sáb Mar 21, 2015 1:49 pm

- Não tenho planos. - Admitiu, tentando seguir as instruções do chef e falhando. - Eu vou pra onde precisam de mim. Desembarquei aqui e fui procurar comida na sua antiga taverna, e depois talvez um mapa... Não conheço nada dessa ilha, e como viajo sozinho, preciso me preparar bem antes de sair da segurança das cidades.

- Quem sabe eu vá atrás dessa ilha perdida que você comentou, um dia.
- Sorriu, mas desviou o olhar pra janela logo depois. - Mas por hora eu acabei de chegar nessa, acho que vou explorar uma ilha por vez, hahaha.

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Mensagem por NT Blues Ter Mar 24, 2015 4:37 am

Compreendo. Como dizia meu falecido amigo... " Tudo tem sua hora e lugar ". Então acredito que em algum momento algo irá surgi e reclamar por sua ajuda — O cozinheiro enfim colocava a carne pra assar e comentava mais uma vez — Sabe... Acho que amanhã irei retornar pra taverna. O que me diz?

Ele não olhava diretamente para Eric. Ficava concentrado lidando com a comida e pegando as batatas para cozinha-las. Entregava um saco de sal e pedia para salgar o tomate a gosto se o rapaz quisesse. Não era obrigado a fazer se não gostasse de tomate temperado.


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Mensagem por Laser Beetle Qua Mar 25, 2015 7:32 pm

Sem saber o quanto de sal colocar, ou mesmo se deveria colocar algum, Eric olhou interrogativamente Alastor e esperou mais instruções. Quando elas não vieram ele simplesmente colocou uma pitada que lhe pareceu de bom grado, e levantou a cabeça com a frase do cozinheiro. Não sabia como reagir, então apenas sorriu, cortês, e observou-o assar a carne.

- Tão certo quanto minhas aventuras me encontrarão, eu sei que você diria isso, cedo ou tarde. - Eric era atraído pelo desconhecido - porque aventura nada mais é do que isto - , e Alastor era atraído pela cozinha, duas formas diferentes da mesma espécie de paixão. Traçado este paralelo, o Cruzado se entreteve em pensar como sua vida teria sido diferente, se seu pai não fosse um soldado, ou se seu avô não fosse uma figura tão importante na Igreja. O que o teria fascinado? O que o teria feito sair de casa em jornada?

Certamente não era a cozinha, porque nela Eric não era mais útil que um mendigo doido.


Boa viagem, jovem!

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Mensagem por NT Blues Sex Abr 03, 2015 8:11 pm

Tão certo quanto a comida boa que Alastor preparava. Certamente era um fato que cedo ou tarde o velhote cederia a sua paixão na cozinha e iria voltar a pra taverna. Ele estava apenas muito triste por seu amigo ter falecido. Precisava de um tempo para pensar e refletir o que seria de sua vida.

Alguns minutos se foram enquanto os dois esperavam a carne assar. O arroz já estava pronto e depois foi a vez da carne. O cozinheiro retirou ela do forno rústico que tinha. Ele serviu tudo na mesa e se sentou.

Vamos rapaz. Sirva-se. Aposto que nunca comeu uma carna como essa HaHa!! — Estava animado finalmente o velhote — Bom, vou cortar pra ti um belo pedaço — E assim o fez, cortando três pedaços do tamanho de uma palma de sua mão — HeHe... Aproveite!

Com essas palavras, Alastor pegou a colher e começou a encher seu prato de madeira com arroz e com a mão, ele retirou algumas batatas e tomates do recipiente que havia colocado, e depois pegou dois pedaços grossos da carne e começou a comer, arrancando um pelo pedaço de sua fatia de carne. Era possível até ver um pingo escorrer da carne e cair na mesa, ressoando a delicia que deveria estar aquela coisa macia e apetitosa.


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Mensagem por Laser Beetle Seg Abr 06, 2015 1:00 pm

Eric se sentou, a comida havia ficado pronta e não tinham mais o que conversar. Alastor serviu um arroz pra acompanhar a carne, e cortou três gordas fatias daquilo que chamava de picanha. O loiro se ajeitou na cadeira e pegou uma faca, cutucando uma das fatias e levando à boca, que usou pra morder e mastigar um pedaço daquilo.

E pela Luz, como era delicioso. Os sucos da carne enchiam a boca, e a consistência dela era macia e suave; coisa que ele não experimentava desde que abandonou o Castelo de Prata. Pra quem passou anos comendo carne seca, queijo duro e pão velho, uma carne bem servida era quase emocional.
Mesmo que Eric soubesse que aquilo era só um momento feliz, uma memória à ser construída. Porque na estrada, nunca conseguiria usar aquela experiência. Sorriu com esse pensamento e olhou pra sua luva metálica, apoiada numa mesa próxima ao lado do seu manto.

Naquele momento ele sentiu o cansaço da viagem, e seu corpo parecia ameaçar trair sua promessa. Terminou de comer e agradeceu a refeição com uma breve prece, levando os talheres e a tigela que sujou de volta pra cozinha.


- Me perdoe, Alastor, mas poderia trazer o resto da louça pra mim? Preciso fazer pelo menos isso pra te agradecer pela comida e pela hospitalidade, que eu adoraria aproveitar mais, porém preciso cumprir uma promessa à sua velha amiga na taverna. - Ele imaginava que se atrasaria um pouco, que o movimento já estaria intenso àquela hora, mas o importante era estar lá. Depois de lavada a louça, ele vestiria seu manto e sua manopla, caminhando até a porta antes de se virar pra se despedir com uma profunda mensura e um sorriso.

- Foi uma grande honra conhecê-lo, Alastor, e eu agradeço novamente pela sua bondade. Espero que as coisas melhorem de agora em diante, e que nos encontremos novamente! Se precisar de mim, basta me procurar, que mesmo que eu esteja longe a Luz dará um jeito de me guiar a você. Fique bem, e adeus!

- E iria, de volta a taverna e de volta aos seus ocupados afazeres, no que imaginou ser o último dos "dias ruins" daquele lugar. Na próxima manhã Alastor voltaria trazendo uma nova prosperidade atingiria a taverna, e na próxima manhã Eric partiria pois não seria mais necessário ali. Esse era o plano, pelo menos.

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Mensagem por NT Blues Ter Abr 21, 2015 2:26 pm

Alastor viu o rapaz e o observou enquanto pedia a louça. Seu jeito já estava mole ao andar e seus olhos pareciam estar sendo forçados a enxergar. O cozinheiro não imaginava onde o rapaz iria dormi, mas não deixaria o mesmo partir agora.

Deixe disso garoto. Não precisa limpar nada. Eu o convidei, eu me encarrego do resto — Foi pegando as coisas e indo pro lavatório — Mas se quer me agradecer mesmo pela refeição. Eu tenho uma proposta... — Deixava aquele ar de mistério — A taverna está com falta de frutos do mar e não temos quem ir buscar, pois quem fazia isso, era o dono da taverna e o filho. Preciso de alguém de confiança para ir junto do atual taverneiro, até a Baía dos Pescadores para buscar uma carroça de peixes frescos — Ele olhava para Eric nesse instante ao pausar de limpar um dos pratos — Conhece alguém que poderia fazer isso, meu caro? — Deixava a indireta e esperava a resposta — Preciso dessa tarefa pra amanhã quando eu for para a taverna. Portanto durma aqui hoje e amanhã faça o que bem entender. O que me diz?


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Mensagem por Laser Beetle Qua Abr 22, 2015 8:59 pm

Eric já estava de mala e cuia, pronto pra sair, quando foi parado pelo convite do cozinheiro. Estava de costas, então conseguiu esconder seu rosto que se fechou com uma pitada de suspeita. Se virou, sorrindo e mascarando seu momento de dúvida anterior. - Agradeço o convite, Alastor, mas como eu disse eu realmente tenho de ir agora. Não volto atrás em minhas promessas. - Pausou, dando alguma ênfase na última frase. - Mas posso tentar acordar cedo e vir te ajudar, se quiser. Não prometo nada, porém, porque só a Luz sabe o quanto vou dormir depois de hoje, hahahaha. - E se virou de novo, levantando uma mão num aceno de despedida e começando a descida para o nível da rua.

Durante a caminhada, pensaria um tanto quanto pesaroso no porque Alastor queria tanto manter Eric como um hóspede. Era possível que fosse só um velho solitário, procurando qualquer conversa na figura simpática do loiro? Ele parecia ser mais orgulhoso e emocionalmente firme do que isso, mas aparentemente a idade e o cansaço do espírito chegam a todos...

Faria questão de memorizar o caminho com mais afinco, dessa vez. Realmente pretendia voltar ali na manhã seguinte pra ajudar o chef, ou pelo menos explicar o caminho pra um dos ajudantes da taverna, caso não tivesse condições de ir ele mesmo. Uma vez chegando no estabelecimento, cumpriria sua palavra de ajudar a servir as mesas na ocupada hora do jantar - e então tentaria conseguir um quarto pela noite e em troca da ajuda que deu.
Eric era bom, era honesto e sincero, mas não era tão bobo. Tinha experiência em viagens, e sabia como conseguir um teto pra não dormir ao relento. Mas dormiria em qualquer viela ou ponte, se fosse necessário.


Blues-mano, não tenho certeza se você tava buscando um timeskip da noite nesse teu próximo post, mas me pareceu que tava, então pode ir fundo. Não acho que precisamos de detalhes no resto da noite \o

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Mensagem por NT Blues Qui Abr 30, 2015 2:27 am

A decisão de um homem era algo sagrado. E alastor respeitava isso. Não iria insistir com o garoto e deixaria ele ir, afinal tinha um trabalho pela frente. Mas o cozinheiro adoraria ter uma bola de cristal para poder ver e acompanhar o futuro do rapaz.

Andou alguns metros e em uns cinco ou sete minutos o aventureiro retornou a taverna. Quando entrou naquele lugar, notou que estava bem cheio. Diversos trabalhadores lá jantando, como pescadores da região e ferreiros. Alguns mercenários estavam lá com seus saquinhos de ouro bebendo rhul vindo de mar a fora. Porém um deles, o mais feio e esquisito, deixava de beber para ficar contando moeda por moeda. Em um canto mais reservado jazia um casal flertando o romance precoce e logo no meio estava a garota que servia os pratos.

Mas aquela noite em especial estava um caos. O auxiliar da cozinha não conseguia sozinho dar conta da demanda de clientes, e acabava por fazer tudo as presas e um pouco mal feito. Mas o problema não era esse, pois todos estavam famintos e comida com um tempero errado e uma batata faltando, não faria diferença. A questão era que a garota não aguentava tudo sozinha. E assim que Eric entrou e deixou a porta fechar, ela voltou seus olhos e arregalou como nunca, esboçando um sorriso terno e correndo em direção a ao jovem toda animada.

Eric, Eric. Que bom que voltou. Seja bem vindo de volta — Ela olhou para um lado quando um bêbado exigia mais bebida — CALMA LÁ POÇO SEM FUNDO — E ela voltava sua atenção para Eric — Estamos com a casa lotada. Não estou dando conta de servir tudo sozinha. Pode me ajudar Ericzinho? — Ericzinho? Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmm


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Mensagem por Laser Beetle Dom maio 03, 2015 6:39 am

Durante a caminhada, Eric teve bastante tempo pra pensar nos acontecimentos do dia. A noite caía, e o crepúsculo trazia consigo uma melancolia silenciosa para o Cruzado - mas não para os trabalhadores do Porto Real. Só então caiu a ficha de que era real. Ele chegara a Lodoss. O Porto Real de Hilydrus era só o primeiro degrau na longa escada que o levaria à coisas incríveis naquela ilha, e o trabalho árduo dos marujos terminando de descarregar os navios, dos soldados patrulhando a área e dos comerciantes finalizando o dia só fazia isso se tornar mais claro.

Ele tinha chegado! Sorriu com o pensamento, e alcançou a taverna antes do que esperava, logo entrando e sendo golpeado pelo barulho das pessoas. Assim que a porta fechou sozinha atrás de si, a garçonete de antes travou olhares com o loiro - que já sorria antes mesmo de ela o reconhecer. Pela Luz, qual era o nome dela mesmo?
- Hahahaha, eu disse que voltaria. Mãos à obra! - Disse, tirando o manto que usava por cima da camisa regata e largando suas coisas num canto escondido atrás do balcão.

Estava cansado, seus músculos jovens lhe lembravam disso o tempo todo, mas se sentia feliz. Estava em Lodoss! E tinha gente que precisava de sua ajuda, o que ele daria de bom grado. Decidiu ajudar com a entrega de pedidos, já que tinha confirmado ser uma negação na cozinha, e em um dos momentos que passou ao lado da garçonete, fez questão de quebrar as boas notícias.
- Alastor prometeu voltar aqui amanhã de manhã. - Disse com um sorriso. - Ao menos não deixei vocês sozinhos por nada! Hahaha. - De súbito lembrou o nome: Thalia! Como podia ter esquecido da doce Thalia. Se amaldiçoou silenciosamente, agradecendo por ter conseguido disfarçar a gafe.

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Mensagem por NT Blues Sáb maio 16, 2015 6:37 pm

Certamente o Deus Azul agradece por lembrar o nome da garota. Que por sua vez logo virou as costas e voltou ao trabalho lançando um charminho para Eric, ou melhor dizendo. Ericzinhuuuuuuuuu >.<

Ela foi pegar bebidas para os embriagados. Eric notava que algumas mesas estavam esperando e logo foi até o balcão pegar uma bandeja e entregar os pratos com um pedaço de madeira marcado com um número. Este era a 8, o que significava que a mesa 8 era o destino daquelas bebidas. O rapaz logo foi entregar. E ao passar pela garota, comentou as novidades. Ao ouvir tais palavras, a garota que ia entregar uma caneca para um cliente da mesa 7, acabou por vibrar e jogar toda a bebida para cima, caindo em cima dos embriagados.

HEEY VAGABUNDA. OLHA O QUE TA FAZENDO PORRA!

A garota olhou para ele com olhos de um predador e o bêbado arregou o cu entre as pernas.

Fique calado seu estupido, porque é UMA RODADA POR CONTA DA CASA!!!

WHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE — Gritava todos na taverna — VIVA THALIA!! A GAROTA MAIS AMADA DO PORTO!!

Eric sentia que realmente era verdade o que falavam. Não era apenas empolgação pela bebida de graça. Mas entre um pulo e outro, dois sujeitos acabavam se estranhando e caiam no braço no canto da taverna. Um com roupas de couro, era pressionado pelo sujeito com vestimentas de pescador. Eles colidiam na parede e logo o homem que bateu na parede, revertia a situação e lançava o pescador no chão, indo junto ele também. Começava ali uma típica briga de bar, pois logo outros mercenários amigos do rapaz de couro, iam para cima dos pescadores e a zona estava formada. Alguém precisava dar um jeito naquilo. E quem seria?
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Mensagem por Laser Beetle Dom maio 17, 2015 12:39 am

Eric riu enquanto todos ovacionaram a rodada grátis. Penso se era uma boa ideia, levando em consideração as finanças do lugar, e por fim concluiu que sim; ao menos faria as reclamações pararem por hora. Sentiu uma coisa tão boa no seu coração, um calor quase caseiro, uma felicidade tão pura e bonita, que não conseguiu não perder-se em pensamentos. Thalia devia ser realmente a mulher mais amada do porto, e não só pela sua generosidade com a bebida.

Mas um barulho acima das risadas chamou a atenção da taverna pouco-a-pouco. No começo, Eric achou que era uma gritaria comum de agradecimento, mas o som de uma caneca caindo, de mesas sendo empurradas e o baque surdo característico de golpes o fez virar a cabeça. Viu dois homens emaranhados em socos e ofensas, cuspindo um pro outro, e riu com uma pitada de nervosismo. Era comum, ele já presenciou e até protagonizou uma briga de bar antes, mas agora ele não era só um cliente aproveitando o entretenimento. Ele era responsável por limpar a porcaria da sujeira que eles fariam com cerveja, carne e sangue; então decidiu agir.
Deixou sua bandeja de lado e viu que mais homens entravam na briga. Parecia que dois lados estavam claramente divididos ali, quase como gangues, e isso podia ser mais sério do que uma simples briga de bar.

E essa prospecção de um perigo maior que fez o loiro subir numa mesa e inspirar fundo e arremessar uma lança fina, curta, que acabara de invocar com um flash dourado. Era semelhante à uma flecha longa. A arma foi mirada em um brigão qualquer, e não tinha ponta.
- Se querem brigar, fora. Se querem beber a rodada grátis, parem e sentem. É simples. - Tentou não ser sombrio, afinal ele não desgostava daquela gente comum e das suas formas não-ortodoxas de se divertir. Fizera grandes amigos em bares antes, e alguns deles à base de pancadas, mas não estava se sentindo disposto a limpar toda a bagunça que uma briga de gangues traria. - A próxima não vai ser cega. - Advertiu à todos, mas em especial à algum deles que parecesse querer desafiá-lo. Dizia isso com a mão esquerda já segurando três outras lanças finas, e a mão direita girando uma entre os dedos.

Apesar da ameaça, porém, não os mataria se eles continuassem. Arremessaria as lanças, sim, mas elas não teriam ponta novamente e serviam apenas para atordoar os bêbados com seu impacto poderoso devido à curta distância. Esperaria que Thalia fosse busca a guarda enquanto tentava manter a paz, na pior das hipóteses.

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Mensagem por Sigurd Seg maio 25, 2015 10:01 am

Com a partida de Fyr, seria insincero de minha parte negar certa descontração, porém não tanto assim como possa imaginar, veja bem. Se me perguntasse, não saberia dizer o que realmente me incomodava no rapaz. Por um lado até gostava dele, era animado e tagarela, mas meus instintos gritavam à sua presença e como não costumo ignora-los, após alguns minutos depois da despedida, expandi meu sonar para confirmar. Nesse caso eu tinha duas situações possíveis e prováveis: ou ele queria me enganar, ou só estava sendo amigável com um desconhecido... Convenhamos, em que mundo essa segunda opção parece real?

Ponderando o principio de movimento e o fato que apenas alguns minutos não o tiraria de meu alcance, conclui: se ele estivesse caminhando em movimentos constantes, para longe da pequena estalagem, consideraria seguro e almoçaria; se estivesse hesitante, ou estivesse parado em algum lugar, longe de outras presenças... Bom, nesse caso eu não almoçaria e provavelmente teríamos uma conversa.  A utilização de venenos por ladrões não era muito comum, mas extremamente famosa pelos quatro cantos do mundo.  Quase sempre eficiente e limpa na maioria dos casos. O custo, entretanto, era alto o que explicava sua utilização atípica. Todavia seguir por essa linha de raciocínio indicava uma nova perspectiva, um pouco diferente da que tivera quando a ideia formou-se em minha mente, pois nessa situação não poderia considera-lo totalmente inofensivo.  Se esse fosse mesmo o caso, melhor seria agir com cuidado. Dei uma pausa e cheirei meu prato em busca de alguma substancia hostil conhecida.  

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