>Dizem as más línguas que o anão Rookar, que fica no Porto Rangestaca, está procurando por mercenários corajosos - ou loucos - que estejam afim de sujar as mãos com trabalhos "irregulares". Paga-se bem.
> Há rumores sobre movimentações estranhas próximas aos Rochedos Tempestuosos. Alguns dizem que lá fica a Gruta dos Ladrões, lar de uma ordem secreta. Palavra de goblin!
> Se quer dinheiro rápido, precisa ser rápido também! O Corcel Expresso está contratando aventureiros corajosos para fazer entregas perigosas. Por conta da demanda, os pagamentos aumentaram!
> Honra e glória! Abre-se a nova temporada da Arena de Calm! Guerreiros e bravos de toda a ilha reúnem-se para este evento acirrado. Façam suas apostas ou tente sua sorte em um dos eventos mais intensos de toda ilha!
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Estalagem Stallion
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Thanislav
ADM GabZ
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Estalagem Stallion
A estalagem é famosa por suas comodidades, quartos confortáveis e comida farta. O lugar foi reformado a pouco mais de um ano e possui do bom e do melhor. Apesar disso os preços são acessíveis, permitindo que viajantes e visitantes descansem merecidamente. Existem oito quartos nos andares superiores, enquanto o térreo é exclusivo para o bar e restaurante. No subsolo ficam a dispensa e a cozinha, além de 2 quartos extras com 3 beliches cada em caso de todos os quartos estarem ocupados. O preço deles, naturalmente, é mais baixo, porém o conforto compensa a falta de privacidade.
A dona da estalagem é uma meio-elfa chamada Nyra, dona de belos cabelos de cor prata e olhos profundos herdados dos elfos. Apesar do corpo esbelto e da aparência frágil, Nyra é bastante ativa e cuida do lugar como ninguém, o mantendo sempre limpo e organizado. Talvez por ser mestiça ela prefira contratar outros mestiços para trabalhar na estalagem, e por conta disso é fácil encontrar-se ali com meio-centauros, meio-golem, meio-dragão e até mesmo meio-orcs. E talvez pelo seu senso élfico Nyra sempre escolhe para trabalhar ali aqueles com intenções puras.
Os preços variam de acordo com a demanda, por isso fique à vontade para entrar e perguntar, e quem sabe ficar um pouco mais.
A dona da estalagem é uma meio-elfa chamada Nyra, dona de belos cabelos de cor prata e olhos profundos herdados dos elfos. Apesar do corpo esbelto e da aparência frágil, Nyra é bastante ativa e cuida do lugar como ninguém, o mantendo sempre limpo e organizado. Talvez por ser mestiça ela prefira contratar outros mestiços para trabalhar na estalagem, e por conta disso é fácil encontrar-se ali com meio-centauros, meio-golem, meio-dragão e até mesmo meio-orcs. E talvez pelo seu senso élfico Nyra sempre escolhe para trabalhar ali aqueles com intenções puras.
Os preços variam de acordo com a demanda, por isso fique à vontade para entrar e perguntar, e quem sabe ficar um pouco mais.
Última edição por ADM GabZ em Sáb Jul 15, 2017 7:17 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Estalagem Stallion
<Arquivo de últimas postagens do tópico anterior. Foi necessário criar um novo por motivos de atualização. Caso precise consultar posts anteriores, me envie uma PM>
@ Thanislav
@ GM Sah
@ Thanislav
@ GM Sah
@ Thanislav
@ Thanislav
- Spoiler:
- Thanislav escreveu:Há quanto tempo estavam fugindo? Minutos? Horas? Ou seriam dias? Marid podia jurar que havia visto o sol nascer e se por, apenas para nascer novamente, diversas vezes. Ou será que era apenas a sede e a fome falando? Sacrificara o pouco que tinha para comer e beber em nome do bem-estar da filha da mulher que cuidou dele por tantos anos. Mãe. Irmã. Deveriam ser palavra tão simples, mas é algo que não consigo dizer, pensou o monstro.
"Monstro", era assim que se via. Uma criatura que não possuía um lugar de verdade. Até onde sabia, foi encontrado por Amaya e cuidado como se fosse filho dela, um débito que jamais poderia pagar - especialmente agora que, ao que tudo indicava, a mulher estava morta. Não! Amaya é forte, ela não morreria assim. Pare de pensar nisso, Marid, e foque em continuar andando! Mas por mais que tentasse, andar já estava começando a doer, e ter que carregar Amany não ajudava sua situação. A menina estava ainda mais exausta que ele, afinal. Riu por dentro, uma névoa negra saindo da escuridão que engolia seu rosto, no quão irônico aquilo era. Um monstro, se arriscando assim para salvar uma menina humana. Eu realmente não teria lugar entre os demônios de Takaras.
Precisou esfregar os olhos algumas vezes quando viu. Se perguntou um número igual de vezes se estava vendo direito. Um casebre alto, digno de ser chamado de uma estalagem. Marid apenas conseguiu ver, de início, a ponta do lugar. Mas a medida que caminhava, a construção ficava cada vez mais clara e maior, assim como as lembranças do meio-demônio. Estalagem Stallion. Eu já estive aqui antes, junto dos Filhos do Sol! Estava animado. Nunca havia chegado a entrar na estalagem, mas os donos nunca se incomodaram com a presença do Povo Andarilho - sempre traziam mercadorias para trocar, além de tantos outros serviços.
--Amany, acorde! - Disse, em sua voz quase espectral. - Acho que estamos salvos!
A garota demorou um pouco para acordar, mas seus lamurios serviram como um bom indicador do fato. A voz dela não tardou a ecoar nos ouvidos de Marid.
--Eu acho que já viemos aqui. Parece tão familiar...
--Não apenas parece, Amany, como é. É uma estalagem famosa, e nosso grupo já esteve nela, anos atrás. Ela parece ter sido reformada, está mais bela do que me lembro.
--Deixe-me descer, então. Eu posso ir andando daqui, e você precisa descansar!
Não tinha como discutir com a lógica de Amany. Agachando para que ela pudesse descer, Marid percebeu o quão exausto estava naquele momento. Não esperava ser exatamente bem recebido, especialmente quando não tinha dinheiro para pagar pela estadia, mas contava com a astúcia de Amany. A garota sempre foi carismática e boa em lidar com pessoas, talvez pudesse trocar alguns dias na estalagem por algum tipo de favor. Não queria passar mais uma eternidade no meio do nada. Auxiliado por Amany, Marid dá seu primeiro passo para dentro da estalagem, sem saber direito o que esperar.
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:Marid estava exausto da viagem , ansiava por um pouco de comida, agua e descanso, mas sua determinação lhe impulsionava adiante. Após algum tempo perambulando a procura de algum lugar para ficar, Marid finalmente encontrou algo, uma construção bela e grande, em meio aquela paisagem paradisíaca que era a encosta de Lodoss. O local lhe era familiar de outras épocas, uma estalagem de boa qualidade, administrada por um senhor bondoso e gentil, mas que ao mesmo tempo, conseguia manter tudo sempre em ordem. O meio demônio acordou sua filha, que carregava em suas costas, para dar a boa noticia. A jovem logo recuperou suas forças e saiu das costas do pai, tomando rumo a Estalagem Estallion, mas após tantos anos, era difícil saber o que mais mudara além da aparência do lugar.
Assim que entraram, tiveram mais uma bela surpresa, o local havia sido todo reformado e estava com um ar ainda mais aconchegante e convidativo que antes. O espaço era bem arejado e com grandes janelas que permitiam uma ótima iluminação do lugar. O chão era de madeira lisa e de qualidade, mais clara que as paredes, e o salão principal onde ficava a recepção e bar era espaçoso e bem arrumado. Encontravam-se ali poucas pessoas naquele momento, uma faxineira varria perto de algumas das mesas do bar, enquanto o garçom limpava distraidamente um copo, alguns poucos indivíduos sentadas em umas das mesas e por ultimo, mas não menos importante a recepção. Uma mulher de cabelos prateados e alta encontrava-se de costas para a entrada, parecia conversar com o recepcionista, até que o próprio olhou por cima dos ombros de sua interlocutora e fez um sinal com a cabeça indicando que haviam novos clientes chegando.
- Boa tarde, viajantes. Sejam bem vindos a Estalagem Stallion.– A mulher de cabelos prateados se virou e caminhou até a dupla, era uma mulher de beleza impar, seu corpo esguio e a pele levemente morena, davam contraste com seus cabelos prateados e lisos e seu rosto claramente demonstrava expressões élficas. Seu tom de voz era calmo, mas transmitia força e autoridade merecidas à nova dona da estalagem. – Me chamo Nyra, dona e cuidadora deste lugar, em que posso ajudar?
@ Thanislav
- Spoiler:
- Thanislav escreveu:As coisas realmente mudaram, podia ver isso agora. O lugar estava mais brilhante do que antes, e o antigo dono fazia-se ausente. Poucas pessoas faziam-se presente, mas Marid assumia se tratar apenas do horário. Mas o que realmente chamou a atenção do meio-demônio foi a presença de uma pessoa, que agora se aproximava. Aparentava ser um elfo, mas sua pele não se encaixava com a dos elfos que vira - de fato, a mulher se parecia demais com Amaya, com exceção da longa e brilhante cabeleira prateada que sua "mãe" não possuía. Pelas palavras daquela "Nyra", ela era a nova responsável pela estalagem, e seria com ela que deveriam tratar. Mas o que deveria dizer?
--Senhorita Nyra!
A resposta foi tão rápida que Marid nem sequer teve tempo de reagir direito, estando ocupado demais evitando deixar a mulher perceber que a escuridão do interior de seu capuz não era natural. Tudo que Marid conseguiu fazer a tempo foi se impressionar com a naturalidade com que Amaya tomava as rédeas da conversa.
--Meu nome é Amaya, e esse é meu irmão Marid, é um prazer conhecê-la! Nossa e tantas outras Companhias Solares já passaram por aqui no passado, e sempre tiveram um bom relacionamento com o antigo dono! - A menina falava, mas já assumindo que Nyra conhecia seu povo e do relacionamento dos Filhos do Sol com a estalagem. Marid julgou a irmã ingênua por isso, mas deixou-a prosseguir. - A Companhia com que viajavamos foi atacada há pouco... tempo. Marid me protegeu, mas todos que conhecíamos, inclusive nossa mãe... não sabemos o que pensar, Senhorita Nyra.
A voz de Amaya estava começando a ficar chorosa, e o instinto fraterno de Marid falou mais alto. Por melhor que a garota fosse em lidar com pessoas, ela ainda era apenas uma criança. Sem levantar a cabeça, mas aumentando sua voz, Marid falou. Sua voz ecoou pela estalagem, um som sombrio e quase fantasmagórico, mas reconhecidamente masculino.
--Estamos exaustos da fuga, sequer sabemos quem nos atacou. Bandidos, muito provavelmente. Precisamos de um lugar para ficar por um tempo, até que possamos partir em busca de outra Companhia. Nós não temos dinheiro, mas podemos trabalhar em troca da estadia. Nós Filhos do Sol somos comerciantes por fora, mas profissionais do entretenimento em alma. Deve haver algo em que possamos ser úteis para sua taverna.
Marid tentou ser o mais educado e formal possível em sua resposta, mas sabia que podia ter parecido assustador, por pura virtude de sua voz. Não gostava de admitir, mas estava nervoso, só esperava não ter prejudicado a tentativa da irmã.
@ GM Sah
- Spoiler:
- GM Sah escreveu:Nyra observava-os com um olhar intrigante, estava séria e concentrada em seus novos possíveis clientes, mas em momento algum demonstrou uma emoção mais forte, seja compaixão pela historia da jovem, ou espanto com a voz exótica de Marid. Muito pelo contrario, a mestiça demonstrava total indiferença com o fato de Marid ser o que era. Nyra voltou-se a jovem e com um sorriso breve, mas reconfortante tentou acalmar a jovem, sua voz melodiosa, soou como uma canção de ninar para a menina que rapidamente respirou fundo e recuperou-se do momento de emoção. – Acalme-se, minha jovem, vocês estão bem, isso é o que importa agora. Se seus amigos estiverem bem, não tardarão em aparecer pela ilha, talvez até mesmo aqui nesta estalagem. – Seu sorriso logo sumiu, dando lugar a expressão séria e compenetrada de antes, e agora ela se dirigia diretamente a Marid.
- Infelizmente, não posso simplesmente entregar as chaves de um dos nossos quartos a vocês de graça, mas se realmente estão dispostos a trabalhar por suas estadias, não vejo problemas em recebe-los. – Para a alegria da dupla, Nyra dera seu voto de confiança a eles, mas restava saber ainda, que tipo de serviço lhes aguardava. – Podem vir comigo? – E assim seguiu novamente até o balcão onde se encontrava o recepcionista. – Kirk é nosso recepcionista, mas também cuida de muitas outras tarefas aqui dentro por ser nosso funcionário mais antigo. – O rapaz a sua frente tinha um ar jovial e tranquilo, sua aparência era praticamente humana da cintura para cima, a não ser por pequenas protuberâncias em cada lado de sua testa, muito parecidas com chifres, e seu excesso de pelos nos braços. – Kirk anda muito atarefado ultimamente e não tem conseguido dar conta de tudo sozinho, creio que se vocês puderem ajuda-lo já será mais do que suficiente para alguns dias de estadia. São tarefas simples, mas que podem exigir certo esforço por parte de vocês. Caso não estejam dispostos... Não terei outra alternativa a não ser me despedir de vocês.
@ Thanislav
- Spoiler:
- Thanislav escreveu:A dupla acompanhou Nyra durante todo o seu longo discurso. Marid não sabia o que pensar da indiferença da mulher – mesmo sendo ambos mestiços, o jovem sempre teve problemas com sua herança inumana. Queria acreditar que ela realmente não se importava, mas Marid sempre foi desconfiado, preferindo ficar em silêncio e apenas manter sua guarda levantada. Sua irmã, por outro lado...
--Sim! Isso é perfeito, senhorita Nyra!
--Sim, não será um problema.
--Ajudaremos no que for preciso, senhor Kirk!
Amany estava animada com a ideia de trabalhar, mas Marid a conhecia melhor que isso. Distrair sua mente com algo sempre foi o principal mecanismo de defesa de Amany, enquanto o de Marid sempre foi se isolar. Sentia pena da criança, mas precisavam daquilo, assim como precisavam superar o ocorrido. Ela teria tempo de ficar em luto durante a noite... os dois teriam.
--Se estiver tudo de acordo... quando podemos começar? Agora mesmo?
A pergunta era séria. Estava exausto, mas trabalhar era melhor do que se perder em pensamentos sobre o massacre de sua companhia solar. O mesmo também valia para Amany, o meio-demônio sabia, e ele não queria vê-la genuinamente arrasada.
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Re: Estalagem Stallion
- Que bom que estão animados, Kirk lhes explicará o resto do serviço e mostrará a vocês o restante da estalagem, tenho alguns outros assuntos a resolver. Ademais, sejam bem vindos. – E logo ela se retirou deixando-os a sós com Kirk, ele aguardou mais um pouco e então cumprimentou-os com bastante educação e energia. – Bem vindos a Estalagem Estallion! Me chamo Kirk, como vocês já sabem. E bem, e sou... Sou o encarregado por muitas coisas aqui. Mas venham, vou lhes mostrar a estalagem e logo vocês poderão começar com seus afazeres. – Então ele deu a volta no balcão, e para surpresa da dupla, viram que não se tratava de um humano comum, mas sim de um fauno. Suas pernas eram muito semelhantes as de um cabrito ou bode mesmo antes de revelar sua identidade aos demais, dava para ouvir os sons de seus cascos no chão de madeira.
Kirk começou mostrando-lhes o primeiro andar, onde ficava o restaurante, o bar e a recepção, depois no subsolo indicando a dispensa, a área de serviço e a cozinha, onde Marid e sua filha puderam notar, não só a organização, mas o zelo com que todos os funcionários mantinham o lugar. A dispensa estava um pouco menos organizada e em alguns cantos, ele viram até mesmo pequeninos vultos, indicado que uma praga começava a se instalar ali. Depois passaram ao segundo e terceiro andares, mostrando a eles os quartos e também indicando em qual deles poderiam ficar. – Agora que já conhecem a estalagem, vamos aos seus afazeres. A você, Marid. Bom, peço que me desculpe por isso, mas creio que sua aparência possa assustar alguns de nossos clientes, portanto o colocarei para ajudar no porão, arrumando a dispensa e ajudando as lavadeiras na área de serviço, se incomoda?
Dada a resposta de Marid, ele virou-se para a jovem. – E a você minha jovem, pode ajudar limpando os quartos que mais tarde verei se há algo mais para fazer. Por enquanto é só isso, se tiverem qualquer duvida, podem vir direto a mim e ficarei feliz em ajuda-los. – E então Kirk esperou as respostas de ambos, até que estes se dirigissem a seus respectivos trabalhos.
Kirk começou mostrando-lhes o primeiro andar, onde ficava o restaurante, o bar e a recepção, depois no subsolo indicando a dispensa, a área de serviço e a cozinha, onde Marid e sua filha puderam notar, não só a organização, mas o zelo com que todos os funcionários mantinham o lugar. A dispensa estava um pouco menos organizada e em alguns cantos, ele viram até mesmo pequeninos vultos, indicado que uma praga começava a se instalar ali. Depois passaram ao segundo e terceiro andares, mostrando a eles os quartos e também indicando em qual deles poderiam ficar. – Agora que já conhecem a estalagem, vamos aos seus afazeres. A você, Marid. Bom, peço que me desculpe por isso, mas creio que sua aparência possa assustar alguns de nossos clientes, portanto o colocarei para ajudar no porão, arrumando a dispensa e ajudando as lavadeiras na área de serviço, se incomoda?
Dada a resposta de Marid, ele virou-se para a jovem. – E a você minha jovem, pode ajudar limpando os quartos que mais tarde verei se há algo mais para fazer. Por enquanto é só isso, se tiverem qualquer duvida, podem vir direto a mim e ficarei feliz em ajuda-los. – E então Kirk esperou as respostas de ambos, até que estes se dirigissem a seus respectivos trabalhos.
<Primeiramente, desculpe pela demora, como deve saber, estou sem net em casa e improviso de vez em quando do trabalho.
Segundo, você pode escolher como vai começar e narrar, pode até mesmo interagir com alguns NPCs, mas o seu desempenho será avaliado pelo nível da sua narração. Se quiser narrar cada personagem separadamente também não será problema, você decide como irá fazer.>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Havia lógica nas palavras de Kirk, o meio-demônio não podia negar. Havia lidado com preconceito por boa parte de sua vida por conta de sua aparência, escondendo-se dos outros Filhos do Sol por trás de suas sempre pesadas vestes. Trabalhar longe dos outros clientes, particularmente com serviços que exijam esforço físico, era o ideal para Marid.
(Amaya) —Pode deixar, senhor Kirk...
(Marid) —Muito bem, não há reclamações da minha parte.
(Amaya) —Marid…
A escuridão que envolvia o capuz de Marid quase retrocedeu o bastante para exibir o rosto monstruoso do meio-demônio, o que apenas o fez desviar o rosto dos presentes.
(Marid) —Isso vai funcionar. Quando conseguirmos nos recompor, nós...
A voz espectral parou antes de completar a frase. Nós o que?, pensou Marid. Ele sabia que aquele viajante loiro era o responsável, de alguma forma, pelo massacre de sua caravana. Marid também tinha a impressão de conhecê-lo de algum lugar, uma sensação de familiaridade que apenas o deixava mais desgostoso consigo mesmo e com a situação em geral. Mas se fosse caçá-lo, iria mesmo envolver sua irmã nisso? Ela mal tem idade para ter a mão prometida em casamento, como eu poderia arrastá-la para algo assim?
(Marid) —... não devemos enrolar. Mestre Kirk, se me permitir, eu irei até o porão.
Agora que já conhecia o caminho, poderia descer sem um guia. Quando Marid desapareceu de vista, deixando apenas Kirk e Amaya no segundo andar, a garota fez um gesto de perdão.
(Amaya) —O Marid sempre foi cauteloso, mas acho que ele vai se sentir melhor aqui. Sabe, eu nunca vi o rosto dele por baixo do capuz... ele nunca mostrou pra ninguém da Companhia, exceto nossa mãe... d-desculpe, eu vou começar a limpar os quartos, senhor Kirk. Eu aviso quando tiver terminado.
Despedindo-se de Kirk, a garota se focou em seu trabalho. Voltando para Marid, o meio-demônio havia acabado de passar pelo primeiro andar despercebido, chegando ao porão. Era um trabalho como qualquer outro, mas não era motivo para fazê-lo errado. Aproximando-se de um dos funcionários, Marid fala, deixando uma névoa branca escapar de seu capuz trevoso.
(Marid) —... Kirk me mandou ajudar. Como devo começar?
(Amaya) —Pode deixar, senhor Kirk...
(Marid) —Muito bem, não há reclamações da minha parte.
(Amaya) —Marid…
A escuridão que envolvia o capuz de Marid quase retrocedeu o bastante para exibir o rosto monstruoso do meio-demônio, o que apenas o fez desviar o rosto dos presentes.
(Marid) —Isso vai funcionar. Quando conseguirmos nos recompor, nós...
A voz espectral parou antes de completar a frase. Nós o que?, pensou Marid. Ele sabia que aquele viajante loiro era o responsável, de alguma forma, pelo massacre de sua caravana. Marid também tinha a impressão de conhecê-lo de algum lugar, uma sensação de familiaridade que apenas o deixava mais desgostoso consigo mesmo e com a situação em geral. Mas se fosse caçá-lo, iria mesmo envolver sua irmã nisso? Ela mal tem idade para ter a mão prometida em casamento, como eu poderia arrastá-la para algo assim?
(Marid) —... não devemos enrolar. Mestre Kirk, se me permitir, eu irei até o porão.
Agora que já conhecia o caminho, poderia descer sem um guia. Quando Marid desapareceu de vista, deixando apenas Kirk e Amaya no segundo andar, a garota fez um gesto de perdão.
(Amaya) —O Marid sempre foi cauteloso, mas acho que ele vai se sentir melhor aqui. Sabe, eu nunca vi o rosto dele por baixo do capuz... ele nunca mostrou pra ninguém da Companhia, exceto nossa mãe... d-desculpe, eu vou começar a limpar os quartos, senhor Kirk. Eu aviso quando tiver terminado.
Despedindo-se de Kirk, a garota se focou em seu trabalho. Voltando para Marid, o meio-demônio havia acabado de passar pelo primeiro andar despercebido, chegando ao porão. Era um trabalho como qualquer outro, mas não era motivo para fazê-lo errado. Aproximando-se de um dos funcionários, Marid fala, deixando uma névoa branca escapar de seu capuz trevoso.
(Marid) —... Kirk me mandou ajudar. Como devo começar?
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Re: Estalagem Stallion
Kirk parecia não se incomodar com a presença de Marid, muito pelo contrario, tratava-o como um individuo qualquer. Quando Marid fez menção de começar seu serviço, o fauno apenas o dispensou com uma despedida cordial e continuou acompanhando Amaya pelos corredores. – Bem, é... Amaya, certo? Vou lhe mostrar um velho amigo meu, o armário das vassouras! Hahah. Ali você vai encontrar tudo que precisar para fazer a limpeza dos quartos, e os cobertores você terá que buscar lá embaixo no porão com as lavadeiras. Alguma duvida, senhorita? – Ele falou em tom animado enquanto andavam, assim que ele terminou de explicar, estavam de frente para uma portinha, um pouco menor que as demais no fim do corredor onde ficavam os quartos. Kirk puxou da cintura uma argola metálica com no mínimo uma dúzia de chaves penduradas, ele analisou-as por poucos segundos até identificar a chave que abria aquela porta, e assim que o fez, revelou um armário pequeno, com pouco menos de 1m de extensão, este estava cheio com os mais diversos tipos de materiais de limpeza, desde vassouras e esfregões, até panos brancos e cera para polir moveis.
- Vou deixa-la trabalhar agora, os quartos estão todos abertos, o trabalho não é muito difícil, só um pouco cansativo. São 4 quartos aqui nesse andar e mais 4 em cima, depois que acabar pode vir falar comigo na recepção. – E então ele deixou Amaya sozinha em frente ao quartinho de vassouras, enquanto a jovem pensava sobre como e onde começar a limpeza diante de tantos materiais a sua disposição.
@Marid
Marid desceu e foi diretamente a seu destino, chegando em poucos minutos ao porão. La ele entrou na porta onde ficava o lavatório, a sala em si estava um pouco mais quente do que o restante da estalagem e tinha vapor por todo lado. Haviam outras 4 pessoas trabalhando ali, duas arrumando as prateleiras com as roupas já lavadas, e outras duas lavando as roupas sujas dentro de caldeirões com agua quente e sabão. Assim que ele entrou os que estavam arrumando as prateleiras o olharam e lembraram dele ter passado ali junto de Kirk há alguns minutos atrás, mas ainda assim, estavam claramente receosos de se aproximar demais do ser de aparência trevorenta. – E-Err, lá... – Ele falou apontando para a parede que dava para a dispensa. – Comece pela dispensa... Está meio desarrumada e com algumas pragas indesejáveis... O que precisar usar estará lá dentro também. - Quando Marid entrasse lá, veria uma grande sala escura, porem bem mais fresca que a que estava antes. Havia ali dezenas de barris, caixas, sacos de grãos e outros mantimentos, além de varias prateleiras em quase todas paredes. Estava claramente desorganizado e sujo ali dentro, caberia a Marid dar um jeito de arrumar aquilo e principalmente, dar cabo das pragas existentes.
- Vou deixa-la trabalhar agora, os quartos estão todos abertos, o trabalho não é muito difícil, só um pouco cansativo. São 4 quartos aqui nesse andar e mais 4 em cima, depois que acabar pode vir falar comigo na recepção. – E então ele deixou Amaya sozinha em frente ao quartinho de vassouras, enquanto a jovem pensava sobre como e onde começar a limpeza diante de tantos materiais a sua disposição.
@Marid
Marid desceu e foi diretamente a seu destino, chegando em poucos minutos ao porão. La ele entrou na porta onde ficava o lavatório, a sala em si estava um pouco mais quente do que o restante da estalagem e tinha vapor por todo lado. Haviam outras 4 pessoas trabalhando ali, duas arrumando as prateleiras com as roupas já lavadas, e outras duas lavando as roupas sujas dentro de caldeirões com agua quente e sabão. Assim que ele entrou os que estavam arrumando as prateleiras o olharam e lembraram dele ter passado ali junto de Kirk há alguns minutos atrás, mas ainda assim, estavam claramente receosos de se aproximar demais do ser de aparência trevorenta. – E-Err, lá... – Ele falou apontando para a parede que dava para a dispensa. – Comece pela dispensa... Está meio desarrumada e com algumas pragas indesejáveis... O que precisar usar estará lá dentro também. - Quando Marid entrasse lá, veria uma grande sala escura, porem bem mais fresca que a que estava antes. Havia ali dezenas de barris, caixas, sacos de grãos e outros mantimentos, além de varias prateleiras em quase todas paredes. Estava claramente desorganizado e sujo ali dentro, caberia a Marid dar um jeito de arrumar aquilo e principalmente, dar cabo das pragas existentes.
<Pode começar o trabalho, se quiser narrar os dois em posts separados, pode fazer também. No caso da Amaya, não precisa narrar limpando TODOS os quartos, narre somente um deles e vou considerar como se tivesse feito o mesmo em todos, porem de uma passagem de tempo considerável no fim do seu post referente aos demais quartos. Sua EXP dependerá de sua narração, então boa sorte. ^^>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Depois de minha partida de Endless rumo ao desconhecido, segui para Oeste e caminhei por longos dias, estava exausta, faminta, com sede e já tinha acabado todo o meu estoque de suprimentos.
Nunca pensei que me afastar de Endless seria algo tão difícil, eu não conhecia nada do mundo lá fora, e no restante de Média Lodoss, mas todo esforço contava em minha busca por meu pai, eu precisava encontrá-lo, com certeza conseguiria encontrá-lo se prosseguisse sempre de cabeça erguida e com muita determinação, porém só conseguiria se sobrevivesse à essa longa viagem.
Depois de muito andar enfim encontrei um lugar, uma estalagem, na porta dizia Estalagem Stallion, me pareceu um nome perfeito, mas não era hora de me importar com nomes, o que eu queria mesmo era um lugar para que eu pudesse descansar e informações, qualquer coisa que eu pudesse colher naquele lugar me seria útil.
Adentrei o local e fui até o balcão, me senti um tanto surpresa, nunca tinha visto um lugar como aquele antes em toda a minha vida, era óbvio, vivi toda a minha vida numa floresta, não sabia nada sobre o restante de Lodoss. Ainda com o capuz na cabeça sentei e chamei o responsável.
- Olá... Eeh... Poderia me dar um pouco de água por favor? Estou viajando e tem um bom tempo que estou sem água, se continuar assim vou acabar desidratando. - disse dando uma risadinha ao fim da frase tentando diiscontrair. - Não sou daqui sabe, pra mim tudo isso é novo, vivi na cidade dos Elfos durante toda a minha vida, à propósito, não viu um Elfo de cabelos brancos, com apenas um braço passar por aqui não é? - perguntei inúmeras coisas sem dar muito tempo pro atendente respirar.
Estava eufórica, mas ao mesmo tempo apreensiva, portanto falei num tom baixo que apenas nós dois pudéssemos ouvir, assim não atrairia atenção de mais ninguém por perto. Após ter minhas questões respondidas prosseguiria com mais uma pergunta.
- Preciso de um quarto esta noite, quanto custa pra passar a noite? - perguntei por fim encerrando minha sessão de interrogatória.
Nunca pensei que me afastar de Endless seria algo tão difícil, eu não conhecia nada do mundo lá fora, e no restante de Média Lodoss, mas todo esforço contava em minha busca por meu pai, eu precisava encontrá-lo, com certeza conseguiria encontrá-lo se prosseguisse sempre de cabeça erguida e com muita determinação, porém só conseguiria se sobrevivesse à essa longa viagem.
Depois de muito andar enfim encontrei um lugar, uma estalagem, na porta dizia Estalagem Stallion, me pareceu um nome perfeito, mas não era hora de me importar com nomes, o que eu queria mesmo era um lugar para que eu pudesse descansar e informações, qualquer coisa que eu pudesse colher naquele lugar me seria útil.
Adentrei o local e fui até o balcão, me senti um tanto surpresa, nunca tinha visto um lugar como aquele antes em toda a minha vida, era óbvio, vivi toda a minha vida numa floresta, não sabia nada sobre o restante de Lodoss. Ainda com o capuz na cabeça sentei e chamei o responsável.
- Olá... Eeh... Poderia me dar um pouco de água por favor? Estou viajando e tem um bom tempo que estou sem água, se continuar assim vou acabar desidratando. - disse dando uma risadinha ao fim da frase tentando diiscontrair. - Não sou daqui sabe, pra mim tudo isso é novo, vivi na cidade dos Elfos durante toda a minha vida, à propósito, não viu um Elfo de cabelos brancos, com apenas um braço passar por aqui não é? - perguntei inúmeras coisas sem dar muito tempo pro atendente respirar.
Estava eufórica, mas ao mesmo tempo apreensiva, portanto falei num tom baixo que apenas nós dois pudéssemos ouvir, assim não atrairia atenção de mais ninguém por perto. Após ter minhas questões respondidas prosseguiria com mais uma pergunta.
- Preciso de um quarto esta noite, quanto custa pra passar a noite? - perguntei por fim encerrando minha sessão de interrogatória.
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Re: Estalagem Stallion
A viagem até a península de Ruff rendera à Allenorha boas e más experiências, era um mundo novo ao qual estava adentrando e muitos desafios ainda esperavam pela jovem elfa. Sua jornada mal havia começado, mas os infortúnios de se aventurar fora de seu lar, já se mostravam bem presentes. O cansaço e a fome logo atingiram a jovem, minando suas forças pouco a pouco, e fazendo com que a elfa deixasse em segundo plano seu objetivo e parasse no primeiro lugar que encontrara. A Estalagem Estallion, era por coincidência, o ultimo lugar onde seu pai havia sido visto, mas a jovem que acabara de chegar a este novo mundo, mal podia imaginar que estava tão perto assim de seu objetivo. A jovem, primeiramente, se impressionou com a beleza e exuberância do lugar, tudo estava tão limpo, tão organizado. A elfa se dirigiu a passos lentos em direção ao balcão onde um jovem de um sorriso alegre a atendeu sem muitos problemas. – Pois não, senhorita. Em que posso ajuda-la?
- Água? Claro! Espere um momento. – O jovem foi até a porta lateral, que dava para o restaurante da estalagem e dali chamou um outro rapaz. Allenorha novamente se surpreender ao ver que o atendente na verdade não era um humano, mas sim um sátiro. Assim que este saiu do balcão, revelou a outra metade de seu corpo como sendo a de um cabrito ou coisa parecida. Após alguns minutos, este voltou com um copo d’água para Allenorha. – Um elfo de cabelos brancos e sem um braço? Desculpe, mas não me lembro de ninguém com tal descrição por aqui. A noite são 10 Lodians de Prata, senhorita.
- Água? Claro! Espere um momento. – O jovem foi até a porta lateral, que dava para o restaurante da estalagem e dali chamou um outro rapaz. Allenorha novamente se surpreender ao ver que o atendente na verdade não era um humano, mas sim um sátiro. Assim que este saiu do balcão, revelou a outra metade de seu corpo como sendo a de um cabrito ou coisa parecida. Após alguns minutos, este voltou com um copo d’água para Allenorha. – Um elfo de cabelos brancos e sem um braço? Desculpe, mas não me lembro de ninguém com tal descrição por aqui. A noite são 10 Lodians de Prata, senhorita.
<Bem vinda Allenorha. Estarei assumindo a sua narrativa aqui na estalagem, caso tenha alguma duvida ou queira dar sugestões sobre sua aventura, não hesite em me contatar. ^^>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Mais um vez frustrada em minha busca, como já era esperado, já havia percorrido inúmeros lugares em Lodoss e até então nada de encontrar um Elfo com um só braço e cabelos brancos, isso estava começando a me desanimar, porém mais desanimador que isso apenas o fato de eu não ter um moeda sequer para poder pagar a estadia de uma noite naquele lugar, nem mesmo uma moeda de prata eu conseguia encontrar dentre as minhas coisas.
Talvez fosse a hora de partir novamente, procurar um outro lugar seguro para passar a noite, não precisava ser uma pousada ou algo do tipo, mas iria embora dali, ainda frustrada por não ter obtido sucesso novamente em minha caçada.
- Muito obrigada pela água e pela hospitalidade, mas acho que ainda tenho algo a fazer antes de poder descansar. Voltarei em breve e novamente obrigada. - diria antes de me retirar do local.
Diria que retornaria, porém era uma grande mentira, apenas para disfarçar minha condição pobre e a falta de recursos.
Estava disposta a tomar um novo rumo, até então só havia procurado em lugares assim, então iria em direção ao porto real, era possível que houvesse algum tipo de informação À respeito de um Elfo maneta, até porque u mporto era um lugar movimentado, era bem capaz de ele ter que passar por ali. Não sabia dos hábitos dele ou coisas do tipo, mas acreditava que ele poderia ser um viajante, afinal ninguém nunca tinha pistas em lugar algum, podia ser pelo fato de ele jamais ficar muito tmepo em um lugar, pelo menos era assim que eu pensava e minha esperança aumentava no momento em que pensei em ir para aquele lugar, depois pensaria em descansar...
Talvez fosse a hora de partir novamente, procurar um outro lugar seguro para passar a noite, não precisava ser uma pousada ou algo do tipo, mas iria embora dali, ainda frustrada por não ter obtido sucesso novamente em minha caçada.
- Muito obrigada pela água e pela hospitalidade, mas acho que ainda tenho algo a fazer antes de poder descansar. Voltarei em breve e novamente obrigada. - diria antes de me retirar do local.
Diria que retornaria, porém era uma grande mentira, apenas para disfarçar minha condição pobre e a falta de recursos.
Estava disposta a tomar um novo rumo, até então só havia procurado em lugares assim, então iria em direção ao porto real, era possível que houvesse algum tipo de informação À respeito de um Elfo maneta, até porque u mporto era um lugar movimentado, era bem capaz de ele ter que passar por ali. Não sabia dos hábitos dele ou coisas do tipo, mas acreditava que ele poderia ser um viajante, afinal ninguém nunca tinha pistas em lugar algum, podia ser pelo fato de ele jamais ficar muito tmepo em um lugar, pelo menos era assim que eu pensava e minha esperança aumentava no momento em que pensei em ir para aquele lugar, depois pensaria em descansar...
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Re: Estalagem Stallion
Allenorha saía da estalagem frustrada com sua situação atual, além de não conseguir sequer uma informação, teria que lidar com a chuva e os ventos fortes do lado de fora. A jovem não tinha sequer uma moeda no bolso, e a tempestade que acometera a praia da névoa, se estendera por toda península em questão de minutos. Sem outra saída, a jovem elfa já estava de saída, e se preparava para levar os primeiros pingos de chuva no rosto, mas fora interrompida por uma mão em seu ombro bem de leve, mas ainda assim com força para impedi-la de dar um passo a frente. Assustada, ela rapidamente girou nos calcanhares, e encarou quem quer que fosse nos olhos, em posição defensiva, ela não esperou muito por explicações. – Quem é você e o que quer comigo? – Rápida e um pouco agressiva, ela falava com o homem que se revelava a sua frente. Um homem de meia idade, aparentava ter cerca de trinta e tantos anos, tinha uma barba bem rala e era moreno. Além disso, este carregava uma grande cicatriz no rosto, que ia de um lado a outro de sua face. Ele estava vestindo uma capa longa, própria para se viajar naquele clima desfavorável.
- Acalme-se, jovem elfa. Venho lhe fazer uma proposta, que acho que não poderá recusar. – Ele tirou de sua mochila uma capa igual a que usava, dobrada e arrumada como se estivesse nova, e a entregou a Allenorha, em seguida continuou. – Não vai querer sair desprotegida nessa tempestade, estou correto? Pode adoecer. Venha, vou lhe pagar algo para comer enquanto digo o que preciso, ou caso não aceite, pode tentar sua própria sorte na chuva. – Um clarão veio bem ao fim da frase do homem, e segundos depois o som do trovão irrompeu pelo céu, revelando que a situação do lado de fora, estava bem pior do que Allenorha sequer imaginava. O indivíduo por sua vez, não aparentava ser perigoso, sua expressão transmitia seriedade e tranquilidade, ao mesmo tempo que suas palavras demonstravam sua firmeza. Talvez, aquele homem estivesse mesmo disposto a fazer um acordo justo com Allenorha.
- Acalme-se, jovem elfa. Venho lhe fazer uma proposta, que acho que não poderá recusar. – Ele tirou de sua mochila uma capa igual a que usava, dobrada e arrumada como se estivesse nova, e a entregou a Allenorha, em seguida continuou. – Não vai querer sair desprotegida nessa tempestade, estou correto? Pode adoecer. Venha, vou lhe pagar algo para comer enquanto digo o que preciso, ou caso não aceite, pode tentar sua própria sorte na chuva. – Um clarão veio bem ao fim da frase do homem, e segundos depois o som do trovão irrompeu pelo céu, revelando que a situação do lado de fora, estava bem pior do que Allenorha sequer imaginava. O indivíduo por sua vez, não aparentava ser perigoso, sua expressão transmitia seriedade e tranquilidade, ao mesmo tempo que suas palavras demonstravam sua firmeza. Talvez, aquele homem estivesse mesmo disposto a fazer um acordo justo com Allenorha.
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Re: Estalagem Stallion
@Amaya
Não era bem isso que eu tinha em mente, pensou a menina enquanto escutava as orientações de Kirk. Era verdade que a vida com os Filhos exigia das mulheres certa capacidade em trabalhos domésticos, mas seu principal foco jazia no entretenimento, em todas as suas formas. Mas isso é bom., pensou com um sorriso no rosto. Se havia uma coisa que a jovem não iria conseguir depois de tudo que passou em um espaço tão curto de tempo, certamente seria entreter outras pessoas. Com um suspiro de aceitação, Amaya acenou para Kirk quando o homem começou a descer para o térreo.
Com Kirk longe, Amaya logo tratou de apanhar os materiais que usaria. Uma vassoura, para varrer a sujeira para longe; um esfregão para lavar o chão em seguida e um punhado de panos brancos para limpar os móveis dos quartos. Sabendo que iria demorar para terminar tudo, Amaya respirou fundo e entrou no primeiro quarto.
@Marid
Acenando com a cabeça após a explicação do ajudante de cozinha, Marid caminhou até o cômodo indicado. Não esperando deparar-se com uma sala mal iluminada como aquela, o meio-demônio esboçou um sorriso com a ironia de saber que, apesar de sua ancestralidade, sua visão no escuro era tão boa quanto a de qualquer outro humano. Mas desse lugar eu gusto. A escuridão é reconfortante.
Acreditando estar sozinho, abaixou o capuz de sua roupa, o que teria revelado completamente sua cabeça se estivesse em um local iluminado. Dentro da sala, porém, a pele de Marid camuflava-se tão bem na escuridão que seria difícil encontrar sua cabeça – não fossem as “runas” marcadas pelo seu corpo e os semi-brilhantes olhos e cabelo brancos do rapaz, que o identificam imediatamente como uma anomalia da natureza.
A princípio esperando sua visão se acostumar com a escuridão – o que não era difícil, já que ela era uma amiga constante do jovem –, Marid não tardou para começar sua tarefa. A primeira parte seria facilitar o caminho entre as prateleiras, e para isso precisava organizar as dezenas de caixas e sacos. Empilhando um em cima do outro a um nível adequado, o esforço do meio-demônio alargou o espaço livre dentro daquela sala escura.
Agora a parte difícil realmente começaria.
@Amaya
Kirk estava certo, esse de fato ERA um trabalho cansativo. Era uma rotina monótona que envolvia uma sequencia específica: varrer cada canto do quarto, trazendo e acumulando a sujeira em um único ponto; coletar o acumulo de sujeira com um dos panos próprio para a tarefa; esfregar o piso do quarto com o esfregão até que aparente estar brilhando; e por fim jogar a poeira coletada pela janela. Um processo que se seguiria por todos os outros quartos, até que apenas uma coisa faltasse: os cobertores.
Segundo Kirk, a menina deveria apanhar os cobertores no porão com as lavadeiras. Marid ainda deve estar lá em baixo, pensou a garota, que agora imaginava como seu irmão estaria lidando com o serviço. Se espreguiçando ao terminar o último quarto, Amaya decidiu descer até o porão, tentando passar despercebida pelos clientes no caminho.
Chegando lá, daria prosseguimento a seu trabalho.
@Marid
Isso está ficando chato, huh? Havia demorado demais para organizar aquilo em algum semblante de ordem. Com os barris alinhados em baixo das prateleiras, mas ainda com espaço suficiente entre eles para um humano adulto trafegar, restou a Marid a tarefa de encher as prateleiras com os sacos de mantimentos e encontrar espaço para as caixas, e isso demorou um pouco mais que o previsto. Havia encontrado um ou dois ratos, mas nada que justificasse os problemas do estabelecimento – o que não impediu o Filho do Sol de matá-los com uma bicuda. Estariam escondidos, por acaso?
Ao término do trabalho, com a notável exceção do fim das pragas, Marid parou para refletir um pouco. O trabalho havia tirado sua mente das preocupações de dias atrás, ainda que por pouco tempo, mas o fato ainda estava lá. Havia perdido sua caravana, até onde sabia os atacantes não deixaram nenhum sobrevivente além dele e Amaya. Poderiam estar procurando por eles, ou teriam ficado satisfeitos com a devastação que causaram? Um súbito mal estar apossou Marid brevemente, um misto de sentimentos que ele não sabia direito como lidar: medo, nojo, desespero e, acima de tudo, ódio. Não apenas pelos atacantes, mas pelo homem que, em sua mente, havia planejado o ataque. Não havia dúvidas em sua mente que aquele estranho era o culpado, por mais que não pudesse provar sua culpa.
Infelizmente, ainda não estava se sentindo bem o bastante para sair da sala. Nem lembrara de levantar o capuz para esconder seu rosto.
Não era bem isso que eu tinha em mente, pensou a menina enquanto escutava as orientações de Kirk. Era verdade que a vida com os Filhos exigia das mulheres certa capacidade em trabalhos domésticos, mas seu principal foco jazia no entretenimento, em todas as suas formas. Mas isso é bom., pensou com um sorriso no rosto. Se havia uma coisa que a jovem não iria conseguir depois de tudo que passou em um espaço tão curto de tempo, certamente seria entreter outras pessoas. Com um suspiro de aceitação, Amaya acenou para Kirk quando o homem começou a descer para o térreo.
Com Kirk longe, Amaya logo tratou de apanhar os materiais que usaria. Uma vassoura, para varrer a sujeira para longe; um esfregão para lavar o chão em seguida e um punhado de panos brancos para limpar os móveis dos quartos. Sabendo que iria demorar para terminar tudo, Amaya respirou fundo e entrou no primeiro quarto.
@Marid
Acenando com a cabeça após a explicação do ajudante de cozinha, Marid caminhou até o cômodo indicado. Não esperando deparar-se com uma sala mal iluminada como aquela, o meio-demônio esboçou um sorriso com a ironia de saber que, apesar de sua ancestralidade, sua visão no escuro era tão boa quanto a de qualquer outro humano. Mas desse lugar eu gusto. A escuridão é reconfortante.
Acreditando estar sozinho, abaixou o capuz de sua roupa, o que teria revelado completamente sua cabeça se estivesse em um local iluminado. Dentro da sala, porém, a pele de Marid camuflava-se tão bem na escuridão que seria difícil encontrar sua cabeça – não fossem as “runas” marcadas pelo seu corpo e os semi-brilhantes olhos e cabelo brancos do rapaz, que o identificam imediatamente como uma anomalia da natureza.
A princípio esperando sua visão se acostumar com a escuridão – o que não era difícil, já que ela era uma amiga constante do jovem –, Marid não tardou para começar sua tarefa. A primeira parte seria facilitar o caminho entre as prateleiras, e para isso precisava organizar as dezenas de caixas e sacos. Empilhando um em cima do outro a um nível adequado, o esforço do meio-demônio alargou o espaço livre dentro daquela sala escura.
Agora a parte difícil realmente começaria.
@Amaya
Kirk estava certo, esse de fato ERA um trabalho cansativo. Era uma rotina monótona que envolvia uma sequencia específica: varrer cada canto do quarto, trazendo e acumulando a sujeira em um único ponto; coletar o acumulo de sujeira com um dos panos próprio para a tarefa; esfregar o piso do quarto com o esfregão até que aparente estar brilhando; e por fim jogar a poeira coletada pela janela. Um processo que se seguiria por todos os outros quartos, até que apenas uma coisa faltasse: os cobertores.
Segundo Kirk, a menina deveria apanhar os cobertores no porão com as lavadeiras. Marid ainda deve estar lá em baixo, pensou a garota, que agora imaginava como seu irmão estaria lidando com o serviço. Se espreguiçando ao terminar o último quarto, Amaya decidiu descer até o porão, tentando passar despercebida pelos clientes no caminho.
Chegando lá, daria prosseguimento a seu trabalho.
@Marid
Isso está ficando chato, huh? Havia demorado demais para organizar aquilo em algum semblante de ordem. Com os barris alinhados em baixo das prateleiras, mas ainda com espaço suficiente entre eles para um humano adulto trafegar, restou a Marid a tarefa de encher as prateleiras com os sacos de mantimentos e encontrar espaço para as caixas, e isso demorou um pouco mais que o previsto. Havia encontrado um ou dois ratos, mas nada que justificasse os problemas do estabelecimento – o que não impediu o Filho do Sol de matá-los com uma bicuda. Estariam escondidos, por acaso?
Ao término do trabalho, com a notável exceção do fim das pragas, Marid parou para refletir um pouco. O trabalho havia tirado sua mente das preocupações de dias atrás, ainda que por pouco tempo, mas o fato ainda estava lá. Havia perdido sua caravana, até onde sabia os atacantes não deixaram nenhum sobrevivente além dele e Amaya. Poderiam estar procurando por eles, ou teriam ficado satisfeitos com a devastação que causaram? Um súbito mal estar apossou Marid brevemente, um misto de sentimentos que ele não sabia direito como lidar: medo, nojo, desespero e, acima de tudo, ódio. Não apenas pelos atacantes, mas pelo homem que, em sua mente, havia planejado o ataque. Não havia dúvidas em sua mente que aquele estranho era o culpado, por mais que não pudesse provar sua culpa.
Infelizmente, ainda não estava se sentindo bem o bastante para sair da sala. Nem lembrara de levantar o capuz para esconder seu rosto.
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Re: Estalagem Stallion
Amaya e Marid começavam a descobrir inconscientemente o valor do próprio suor. Uma jovem limpando quartos e o outro ajeitando objetos pesados nas áreas restritas da estalagem.
Amaya se esforçava e limpava tudo que fora lhe pedido em alguns quartos. Era uma sequencia chata e repetitiva. Começava a sentir sua coluna doendo por puro cansaço enquanto se inclinava e varria a sujeira. Assim que terminou, a jovem logo se encaminhava para o próximo. Mas assim que adentrava no recinto, notava que havia alguém por ali. Logo mais uma jovem com boa aparência e com uma roupa adequada para o serviço saia do comodo na qual era o banheiro.
A garota que aparecia tomava um susto e jogava o cesto com roupas para cima, fazendo espalhar toalhas para todo lado, enquanto ela ia para o chão caindo de bunda no piso gelado e ainda sujo.
— Que... Quem é você?? — Questionava a garota intrigada e ainda no chão.
Já mais abaixo aonde Marid se encontrava, o amargurado meio demônio refletia seu passado. Era uma sensação e tanto e difícil de definir para o mesmo. Um silêncio reinava e perdido em seus pensamentos, Marid nem mesmo notou o senhor grisalho, com trajes um tanto diferentes e que ostentava duas cicatrizes em cada lado de sua face, adentrava no local. Somente notou quando o lugar ficava claro, bem claro por algum motivo.
O sujeito ficava a sua frente parado e calado esperando alguma reação por parte de Marid, pois o homem não esboçava expressão alguma. E agora? Que horrores se escondiam por debaixo daquele capuz?
Amaya se esforçava e limpava tudo que fora lhe pedido em alguns quartos. Era uma sequencia chata e repetitiva. Começava a sentir sua coluna doendo por puro cansaço enquanto se inclinava e varria a sujeira. Assim que terminou, a jovem logo se encaminhava para o próximo. Mas assim que adentrava no recinto, notava que havia alguém por ali. Logo mais uma jovem com boa aparência e com uma roupa adequada para o serviço saia do comodo na qual era o banheiro.
A garota que aparecia tomava um susto e jogava o cesto com roupas para cima, fazendo espalhar toalhas para todo lado, enquanto ela ia para o chão caindo de bunda no piso gelado e ainda sujo.
— Que... Quem é você?? — Questionava a garota intrigada e ainda no chão.
Já mais abaixo aonde Marid se encontrava, o amargurado meio demônio refletia seu passado. Era uma sensação e tanto e difícil de definir para o mesmo. Um silêncio reinava e perdido em seus pensamentos, Marid nem mesmo notou o senhor grisalho, com trajes um tanto diferentes e que ostentava duas cicatrizes em cada lado de sua face, adentrava no local. Somente notou quando o lugar ficava claro, bem claro por algum motivo.
O sujeito ficava a sua frente parado e calado esperando alguma reação por parte de Marid, pois o homem não esboçava expressão alguma. E agora? Que horrores se escondiam por debaixo daquele capuz?
- Spoiler:
- E ai brow, como eu havia informado via pm (não sei se viu), eu a partir de agora serei seu novo narrador.
Ein cara, me responda uma coisa... Você controla dois personagem? É isso mesmo? Fiquei curioso. Seja o que for, me fale mais a respeito desse teu personagem ^^
Antes que eu me esqueça, pode adicionar 50xp na sua ficha por atraso da antiga narradora.
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Re: Estalagem Stallion
@Amany
Talvez tivesse sido ingênua de achar que era a única desempenhando essa função, mas sentiu um misto de surpresa e alívio ao encontrar outra funcionária. A surpresa foi maior quando a garota, que parecia ter a mesma idade, reagiu do jeito que o fez. Instintivamente, Amany deixou suas próprias ferramentas no chão e se aproximou da menina, estendendo a mão logo depois de a mesma fazer sua pergunta.
(Amany) — Meu nome é Amany. Eu e meu irmão começamos a trabalhar hoje para pagar nossa estadia, com permissão da Senhorita Nyra.
Queria se apresentar como "Amany, dos Filhos do Sol", mas não conseguiu se sentir confortável o bastante para isso - não com a memória do massacre tão fresca em sua mente. Havia um tom melancólico em sua voz, mas Amany aprendeu a esconder seus problemas atrás de um sorriso. E foi com um sorriso que ela fez sua próxima pergunta.
(Amany) — E qual o seu nome?
@Marid
Estava atônito, havia sido pego de surpresa. O que era pior, a sala havia se iluminado de repente. Precisou de uns bons segundos antes de perceber que seu capuz ainda estava abaixado, e que aquele homem o via como ele realmente era - um monstro. Quase que instintivamente, levantou o capuz e pensou em correr. Havia percebido que muitos dos funcionários não eram humanos, mas sabia que existe uma grande diferença entre um elfo ou meio-elfo para um meio-demônio. Tentando esconder seu nervosismo, falou as únicas palavras que vieram à mente, já esperando que precisaria fugir cedo ou tarde.
(Marid) — Eu... terminei quase tudo...
Talvez tivesse sido ingênua de achar que era a única desempenhando essa função, mas sentiu um misto de surpresa e alívio ao encontrar outra funcionária. A surpresa foi maior quando a garota, que parecia ter a mesma idade, reagiu do jeito que o fez. Instintivamente, Amany deixou suas próprias ferramentas no chão e se aproximou da menina, estendendo a mão logo depois de a mesma fazer sua pergunta.
(Amany) — Meu nome é Amany. Eu e meu irmão começamos a trabalhar hoje para pagar nossa estadia, com permissão da Senhorita Nyra.
Queria se apresentar como "Amany, dos Filhos do Sol", mas não conseguiu se sentir confortável o bastante para isso - não com a memória do massacre tão fresca em sua mente. Havia um tom melancólico em sua voz, mas Amany aprendeu a esconder seus problemas atrás de um sorriso. E foi com um sorriso que ela fez sua próxima pergunta.
(Amany) — E qual o seu nome?
@Marid
Estava atônito, havia sido pego de surpresa. O que era pior, a sala havia se iluminado de repente. Precisou de uns bons segundos antes de perceber que seu capuz ainda estava abaixado, e que aquele homem o via como ele realmente era - um monstro. Quase que instintivamente, levantou o capuz e pensou em correr. Havia percebido que muitos dos funcionários não eram humanos, mas sabia que existe uma grande diferença entre um elfo ou meio-elfo para um meio-demônio. Tentando esconder seu nervosismo, falou as únicas palavras que vieram à mente, já esperando que precisaria fugir cedo ou tarde.
(Marid) — Eu... terminei quase tudo...
- yo:
- Para começar, eu cometi um erro crasso nas minhas postagens: troquei o nome da irmã mais nova do meu personagem. X: Amaya é o nome da mãe dela, Amany sendo o nome correto. Oops.
Agora, meu personagem em si é o Marid, a Amany é essencialmente um NPC – que, até agora, eu tenho controlado. É basicamente isso. P:
Sobre o Marid, ele é irmão gêmeo do personagem Eric Chamado-da-Luz, que se encontra em Porto Real. Ambos são filhos de um nobre (Elioth) de uma ilha chamada Rohan, que ocasionalmente faz negócios com Lodoss. O pai desse nobre (Sarkoth) é um “paladino” da Grande Igreja da Luz, a autoridade religiosa local, e foi o responsável por caçar um bruxo foragido, apenas para encontrar um demônio sombrio no lugar (Asiman). Sarkoth derrotou o demônio, ainda enfraquecido pela invocação do bruxo, mas não percebeu que Asiman se escondeu dentro dele. Como vingança, Asiman pulou para o corpo de Elioth e, bem, engravidou a esposa dele. Ele planejava levar o meio-demônio resultante consigo para ajudá-lo em seja lá o que ele tiver planejado. O que ele não esperava era a esposa de Elioth esperar gêmeos e o mesmo recuperar o controle por tempo suficiente para “poupar” um dos filhos da corrupção de Asiman e desaparecer da ilha. A criança poupada foi Eric, totalmente humano, enquanto o outro foi Thane (agora Marid), que é o meu personagem.
Com o nascimento dos dois, a esposa de Elioth e Thane/Marid seriam condenados à morte (Marid por ser meio-demônio e sua mãe por, bem, ter o filho de um). Sarkoth, indignado com isso, mas incapaz de opor diretamente sua igreja, teve o apoio de um dos sacerdotes para traficar o bebê para fora de Rohan, com a ajuda de Amaya, uma meia-elfa que fazia parte de uma das caravanas dos Filhos do Sol, um povo baseado em, essencialmente, árabes e ciganos – comerciantes e atores/apresentadores/artistas/etc que se sentem à vontade em climas áridos e viajam pelo mundo, não sendo diretamente nativos de Lodoss. Marid cresceu nesse meio, aprendendo os costumes dos Filhos. Em particular, sua mãe adotiva se esforçou muito para ensiná-lo a ser humilde e bondoso – e como mesmo entre os Filhos ele sofria preconceito, essa era uma tarefa bem difícil; em parte, é por isso que Marid esconde sua aparência. Uma noite, enquanto acampavam na Peninsula de Ruff, a caminho de uma estalagem em Porto Real, eles foram encontrados por um andarilho solitário de ar nobre (na verdade, Asiman no corpo de Elioth). O andarilho passou a noite inteira dividindo a hospitalidade dos Filhos, mas Marid se sentia desconfortável perto dele. Pouco antes de todos irem dormir, o andarilho entregou um amuleto para Marid, desaparecendo horas depois. Durante a madrugada, a caravana foi atacada por um grupo de assaltantes e bandidos, pegando os filhos desprevenidos. Marid fugiu com Amany, filha legítima de Amaya e meio-elfa como ela, depois de encontrar-se com ela e sua mãe e receber a cimitarra pessoal dela (Amaya). Eles fugiram por horas, e não sabem o que aconteceu com sua caravana, mas quando partiram a situação era crítica. E agora estão na estalagem Stallion.
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Re: Estalagem Stallion
— Amany? Entendi...
A garota erguia o braço e segurava na mão de Amany, aceitando a ajuda. No mesmo instante ela se levantava ao mesmo tempo que a garota puxava a funcionária desconhecida. Agora de pé ela inclinava sua cabeça olhando suas próprias roupas e dava alguns tapas a seguir na parte de trás, tirando possíveis sujeitas.
— Desculpe por isso senhorita Amany. Sou Siesta, uma das serventes da estalagem. Agora estou checando os banheiros dos quartos para ver se está tudo em ordem. Os que estiverem usados, recolho os utensílios para trocar ou lavar — A jovem dava uma breve explicação de sua atual tarefa e então perguntava — Está responsável pela limpeza dos quartos?
Enquanto a proza acontecia no quarto, mais abaixo o momento constrangedor também se desenrolava. Marid ao ver que fora pego sem o manto por sua cabeça, tomava uma atitude mais melancólica. Entretanto o senhor a sua frente não falava nada. Marid sentiu que devia sair do local e assim o fez, dando alguns passos em direção ao homem, pois a saída ficava logo atrás do sujeito. Mas para sua surpresa, o homem o impediu de passar, colocando sua mão no ombro de Marid e o questionando com uma voz um tanto autoritária.
— Quem é vós? E porque está aqui?
A garota erguia o braço e segurava na mão de Amany, aceitando a ajuda. No mesmo instante ela se levantava ao mesmo tempo que a garota puxava a funcionária desconhecida. Agora de pé ela inclinava sua cabeça olhando suas próprias roupas e dava alguns tapas a seguir na parte de trás, tirando possíveis sujeitas.
— Desculpe por isso senhorita Amany. Sou Siesta, uma das serventes da estalagem. Agora estou checando os banheiros dos quartos para ver se está tudo em ordem. Os que estiverem usados, recolho os utensílios para trocar ou lavar — A jovem dava uma breve explicação de sua atual tarefa e então perguntava — Está responsável pela limpeza dos quartos?
Enquanto a proza acontecia no quarto, mais abaixo o momento constrangedor também se desenrolava. Marid ao ver que fora pego sem o manto por sua cabeça, tomava uma atitude mais melancólica. Entretanto o senhor a sua frente não falava nada. Marid sentiu que devia sair do local e assim o fez, dando alguns passos em direção ao homem, pois a saída ficava logo atrás do sujeito. Mas para sua surpresa, o homem o impediu de passar, colocando sua mão no ombro de Marid e o questionando com uma voz um tanto autoritária.
— Quem é vós? E porque está aqui?
- Spoiler:
- Rlx com erros xD
Quanto as informações, muitíssimo obrigado. Deu pra ter uma boa noção dos personagens. Ainda descobri que fez história conjunta com o Eric que também narro.
Bom, por hora é isso. Irei manter esses role bem diretos nas postagens.
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Re: Estalagem Stallion
@Amany
(Amany) — I-Isso. Prazer em conhecê-la, senhorita Siesta.
A gentileza parecia ser infectante, pelo visto. Após ajudar a outra funcionária a se levantar, Amany se abaixou para recolher as toalhas que Siesta havia acidentalmente derrubado, imaginando que não faria mal ter alguém da sua idade como amiga. Ou apoio emocional.
@Marid
Não estava gostando do tom daquele homem, mas sabia que ele estava certo em questioná-lo. Procurou sua cimitarra com os olhos, apenas para ter certeza de que estava lá, antes de se virar para o sujeito. Não estava acostumado em conversar muito com pessoas fora de sua família, mas não parecia ter escolha.
(Marid) — Um cliente, pagando suas contas com trabalho, com permissão da dona.
(Amany) — I-Isso. Prazer em conhecê-la, senhorita Siesta.
A gentileza parecia ser infectante, pelo visto. Após ajudar a outra funcionária a se levantar, Amany se abaixou para recolher as toalhas que Siesta havia acidentalmente derrubado, imaginando que não faria mal ter alguém da sua idade como amiga. Ou apoio emocional.
@Marid
Não estava gostando do tom daquele homem, mas sabia que ele estava certo em questioná-lo. Procurou sua cimitarra com os olhos, apenas para ter certeza de que estava lá, antes de se virar para o sujeito. Não estava acostumado em conversar muito com pessoas fora de sua família, mas não parecia ter escolha.
(Marid) — Um cliente, pagando suas contas com trabalho, com permissão da dona.
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Re: Estalagem Stallion
Amany era amável e ajudava Siesta recolhendo as roupas do chão. A jovem camareira por sua vez também não ficava parada e se agachava para juntar as peças de lençóis.
As duas sem demora logo colocavam tudo dentro do cesto que Siesta carregava e logo a garota novamente falou com Amany.
— Bom, agora preciso ir levar essas coisas para a lavanderia. Na hora da refeição nós vemos novamente. até breve...
Siesta então se virava e passava pela porta. O quarto agora estava livre para Amany limpar, porém o que a garotinha não sabia, era que Siesta estava no corredor observando Amany.
Enquanto isso, Marid respondia a questão do senhor bem diretamente. O homem ainda com aquela expressão um tanto fria, comentva.
— Ahhh, então és o jovem na qual ouvi falar. Muito nobre da sua parte se oferecer para pagar com trabalho. Não é todo mundo que costuma fazer isso. Muitos usam de nossos serviços, e quando surge a oportunidade, eles dão no pé sem pagar e as vezes com nossas coisas — O homem olhava pro lado cabisbaixo e continuava — Certa vez até levaram um objeto meu, herdado de família. Era algo estranho que o tataravô do meu tataravô ganhou de um desconhecido. Era pequeno e feito de ouro. Havia uma corrente nele. Já o objeto em si eu não sei o que era, apenas sei que fazia Tic Tac todo tempo. Meu bisavô chegou a comendar que o objeto era de outr mundo hohoho.
Diferente do que parecia, o tal sujeito não era uma pessoa ruim, ao menos não demonstrava isso, na verdade ele demonstrava ser um velhote bem animado e que adorava conversar.
— Então meu caro, vim buscar algumas garrafas de rum para levar para o bar da estalagem. Porque não me ajuda? Com seus braços fortes de jovem, faremos apenas uma viagem até la em cima hohoho. O que me diz?
O sujeito ia até um caixa e abria a mesma, pegando seis garrafas, deixando uma em cada axila bem presa, e duas em cada mão, entrelaçadas nós dedos. Havia ainda mais oito garrafas. Marid irá ajudar o senhor?
As duas sem demora logo colocavam tudo dentro do cesto que Siesta carregava e logo a garota novamente falou com Amany.
— Bom, agora preciso ir levar essas coisas para a lavanderia. Na hora da refeição nós vemos novamente. até breve...
Siesta então se virava e passava pela porta. O quarto agora estava livre para Amany limpar, porém o que a garotinha não sabia, era que Siesta estava no corredor observando Amany.
Enquanto isso, Marid respondia a questão do senhor bem diretamente. O homem ainda com aquela expressão um tanto fria, comentva.
— Ahhh, então és o jovem na qual ouvi falar. Muito nobre da sua parte se oferecer para pagar com trabalho. Não é todo mundo que costuma fazer isso. Muitos usam de nossos serviços, e quando surge a oportunidade, eles dão no pé sem pagar e as vezes com nossas coisas — O homem olhava pro lado cabisbaixo e continuava — Certa vez até levaram um objeto meu, herdado de família. Era algo estranho que o tataravô do meu tataravô ganhou de um desconhecido. Era pequeno e feito de ouro. Havia uma corrente nele. Já o objeto em si eu não sei o que era, apenas sei que fazia Tic Tac todo tempo. Meu bisavô chegou a comendar que o objeto era de outr mundo hohoho.
Diferente do que parecia, o tal sujeito não era uma pessoa ruim, ao menos não demonstrava isso, na verdade ele demonstrava ser um velhote bem animado e que adorava conversar.
— Então meu caro, vim buscar algumas garrafas de rum para levar para o bar da estalagem. Porque não me ajuda? Com seus braços fortes de jovem, faremos apenas uma viagem até la em cima hohoho. O que me diz?
O sujeito ia até um caixa e abria a mesma, pegando seis garrafas, deixando uma em cada axila bem presa, e duas em cada mão, entrelaçadas nós dedos. Havia ainda mais oito garrafas. Marid irá ajudar o senhor?
- oFF:
- Voltei de viagem brow. Agora os posts serão mais frequentes e passará a contar agora atrasos por minha parte. Vamos nessa jow que já tenho planejado algo bem grande.
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Re: Estalagem Stallion
@Amany
Com a saída de Siesta, a pequena Amany continuou seus afazeres. "Garota simpática" cruzou os pensamentos de Amany, que mesmo com as fortes dores nas costas se recusava a parar. Era o que podia fazer para não ficar deprimida.
(Amany) — Você está bem, não está, mamãe?
Com essa pergunta solitária, duas lágrimas escorreram pelo rosto da menina, que não parou o serviço.
@Marid
O meio demônio suspirou. Era uma das poucas vezes que alguém era tão amigável com ele, mesmo depois de ver sua aparência. Talvez devesse agradecer por essa pequena caridade do mundo... mas não se atreveria. Ainda estava muito ansioso com o ataque. A preocupação com sua mãe crescia cada vez mais, a ideia do cadáver de Amaya no chão dava calafrios a Marid. Não conseguiria relaxar nem que tentasse, e no momento isso era bom. Precisava estar alerta. Mas ainda assim...
(Marid) — ... Certo.
Sem muitas delongas, Marid se colocou em frente à caixa onde o homem havia apanhado as garrafas. Agora que pensava, a história do homem parecia realmente bizarra. Havia visto muitas coisas entre sua caravana, viajara para fora de Lodoss mais de uma vez, mas não lembrava de ter visto algo como o descrito pelo homem. O mais perto seria o amuleto que o andarilho lhe entregara, mas nunca se deu ao trabalho de analisá-lo, e duvidava que fosse algo tão estranho assim. Optando por deixar a história em algum canto de sua mente, Marid apanhou o resto das garrafas e acompanhou o homem. Era, por enquanto, seu trabalho, afinal de contas.
(Marid) — É uma pena terem roubado seu objeto...
Não soube dizer o porque de ter dito isso. Não deveria abaixar tanto assim sua guarda, mas sentiu que deveria falar alguma palavra de consolo pela tristeza que o homem transmitiu quando contara sua história.
Com a saída de Siesta, a pequena Amany continuou seus afazeres. "Garota simpática" cruzou os pensamentos de Amany, que mesmo com as fortes dores nas costas se recusava a parar. Era o que podia fazer para não ficar deprimida.
(Amany) — Você está bem, não está, mamãe?
Com essa pergunta solitária, duas lágrimas escorreram pelo rosto da menina, que não parou o serviço.
@Marid
O meio demônio suspirou. Era uma das poucas vezes que alguém era tão amigável com ele, mesmo depois de ver sua aparência. Talvez devesse agradecer por essa pequena caridade do mundo... mas não se atreveria. Ainda estava muito ansioso com o ataque. A preocupação com sua mãe crescia cada vez mais, a ideia do cadáver de Amaya no chão dava calafrios a Marid. Não conseguiria relaxar nem que tentasse, e no momento isso era bom. Precisava estar alerta. Mas ainda assim...
(Marid) — ... Certo.
Sem muitas delongas, Marid se colocou em frente à caixa onde o homem havia apanhado as garrafas. Agora que pensava, a história do homem parecia realmente bizarra. Havia visto muitas coisas entre sua caravana, viajara para fora de Lodoss mais de uma vez, mas não lembrava de ter visto algo como o descrito pelo homem. O mais perto seria o amuleto que o andarilho lhe entregara, mas nunca se deu ao trabalho de analisá-lo, e duvidava que fosse algo tão estranho assim. Optando por deixar a história em algum canto de sua mente, Marid apanhou o resto das garrafas e acompanhou o homem. Era, por enquanto, seu trabalho, afinal de contas.
(Marid) — É uma pena terem roubado seu objeto...
Não soube dizer o porque de ter dito isso. Não deveria abaixar tanto assim sua guarda, mas sentiu que deveria falar alguma palavra de consolo pela tristeza que o homem transmitiu quando contara sua história.
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Re: Estalagem Stallion
Siesta ficava ali parada observando, e acabava por ouvir o que talvez não devia ouvir. A camareira olhava para baixo com certo desanimo pela tristeza de Amany. Levava seu punho ao seu peito esquerdo e fechava os olhos com força.
A garota após alguns segundos abre o olho de forma bem arregalada que demonstrava uma decisão. Ela então voltava para dentro do quarto descontraidamente e falando com animo.
— Amany, Amany. Quase esqueci de perguntar. Como você está fazendo para limpar os quartos? Pode me mostrar?
— Ohh Obrigado. E não se preocupe com meu pertence levado de mim, pois isso já faz alguns anos quando o Sr.Kiur era o dono da estalagem e eu ainda podia enxergar com meus próprios olhos. Afinal não sei se notou, mas eu tenho dois cortes bem grandes no rosto HoHoHo — Estranhamente ele falava aquilo sem nenhuma comoção — Malditos piratas hehehe, atacaram Ruff do nada, se não fossem aqueles três aventureiros, talvez eu nem estaria aqui contando essa história agora e toda Lodoss estaria em perigo. Mas chega de conversa, vamos subir que os clientes nós esperam.
Então o velhote ia até uma caixa de madeira, e dela retirava a tampa que era presa nela. La dentro havia algumas garrafas de cores verdes bem escuras, e abaixo delas, havia palha sobre um bano rustico, usado para carregar farinha de trigo e demais vegetais, como batata, cenoura, beterraba e etc. O velhote cego então pegava duas garrafas e dava para o rapaz, que logo as pegava, em seguida pegava mais quatro e entregava novamente para Marid. Em seguida ele retirava mais duas e prendia em suas próprias axilas e assim que encerrava, ele pegava mais quatro e as segurava duas em cada mãos.
— Vamos, cada caixa tem dez garrafas. Está já está fazia. Siga-me!
O homem habilmente levava todas aquelas garrafas sem problemas e andava depressa. Rumando para as escadas e indo até o bar. Marid se distraia observando o velhote que logo o perdia de vista.
— Hey, não se demore. — O sujeito aparecia do nada chamando por Marid e voltava a sumir.
A garota após alguns segundos abre o olho de forma bem arregalada que demonstrava uma decisão. Ela então voltava para dentro do quarto descontraidamente e falando com animo.
— Amany, Amany. Quase esqueci de perguntar. Como você está fazendo para limpar os quartos? Pode me mostrar?
~x~X~x~
— Ohh Obrigado. E não se preocupe com meu pertence levado de mim, pois isso já faz alguns anos quando o Sr.Kiur era o dono da estalagem e eu ainda podia enxergar com meus próprios olhos. Afinal não sei se notou, mas eu tenho dois cortes bem grandes no rosto HoHoHo — Estranhamente ele falava aquilo sem nenhuma comoção — Malditos piratas hehehe, atacaram Ruff do nada, se não fossem aqueles três aventureiros, talvez eu nem estaria aqui contando essa história agora e toda Lodoss estaria em perigo. Mas chega de conversa, vamos subir que os clientes nós esperam.
Então o velhote ia até uma caixa de madeira, e dela retirava a tampa que era presa nela. La dentro havia algumas garrafas de cores verdes bem escuras, e abaixo delas, havia palha sobre um bano rustico, usado para carregar farinha de trigo e demais vegetais, como batata, cenoura, beterraba e etc. O velhote cego então pegava duas garrafas e dava para o rapaz, que logo as pegava, em seguida pegava mais quatro e entregava novamente para Marid. Em seguida ele retirava mais duas e prendia em suas próprias axilas e assim que encerrava, ele pegava mais quatro e as segurava duas em cada mãos.
— Vamos, cada caixa tem dez garrafas. Está já está fazia. Siga-me!
O homem habilmente levava todas aquelas garrafas sem problemas e andava depressa. Rumando para as escadas e indo até o bar. Marid se distraia observando o velhote que logo o perdia de vista.
— Hey, não se demore. — O sujeito aparecia do nada chamando por Marid e voltava a sumir.
- oFF:
- Este é um simples desafio de destreza. Como tens 2 em destreza, quero ver você lidar com duas garrafas AH mais, que no caso precisaria de 4 em destreza para manipular as garrafas sem problemas. Então é isso, narre as dificuldades que seu personagem terá em levar as 4 garrafas de uma vez. Seja criativo e invente o que bem entender agora, estou dando livre arbítrio para criar um cenário ou situações que te ajudem a dificultar tudo, apenas não exagere xD
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Re: Estalagem Stallion
É interessante como o humor de uma pessoa melhora com perecimento de sua fome. Não me sentia tão rabugento quanto antes e por um instante lamentei por desconfiar tanto de Fyr . Podia ser um bom homem, afinal.
- Obrigado. - Disse ao taverneiro, antes de sair, pagando-lhe algumas moedas pela refeição. Senti-me no direito de pagar mais por ela, estava realmente boa, mas ponderei que não seria sensato gastar todo o dinheiro que tinha.
Já lá fora, resolvi despir-me da capa, guardando-a na bolsa. Um pouco de sol nos ombros e na cabeça fariam bem, afinal. Já havia passado uma boa hora desde que chegara à cidade e talvez fosse prudente retomar o passo. Se seguisse agora, talvez chegasse na estalagem pela noite.
- Hey rapaz! - Chamei um jovem que cuidadosamente escovava um cavalo, quando adentrei pelo estabulo. - Busque minha égua, sim? - Falei com meu sotaque costumeiro. - Arrume-a para que eu possa partir, estarei resolvendo alguns assuntos até que o faça. Certifique-se de que esteja pronta quando eu voltar, por favor.
Enquanto o garoto corria com os preparativos, certifiquei-me de comprar algumas provisões de um vendedor de rua: uma garrafa de conhaque, carne de sol, pão, algumas maçãs, caneta, tinta e papel. Paguei-lhe com dinheiro do exercito e antes de seguir adiante me certifiquei de escrever uma carta:
"Senhor comandante,
Executei a missão de encontrar o cavaleiro de dragões a mim dada, mas algo saiu do esperado: o homem está morto, tal como seu Dragão e agora me vejo em uma missão para ajuda-lo. Desculpe não poder dizer mais, mas não me sinto seguro para escrever todos os detalhes por aqui.
Até breve,
Agro Sigurd, recém alistado soldado do exercito."
Procurei uma carroça com destino que passasse pelo exercito e pedi para que entregasse a carta à algum soldado. Dei-lhe duas moedas e disse:
- Por favor, entregue essa carta à algum soldado no campo de treinamento dos cavaleiros alados. Peça que entreguem a algum oficial. - Dei uma pausa, analisando o rosto do dono da caravana e continuei - Saberei, quando eu retornar, se a carta foi entregue ou não. Se não for, considerarei um ato contra o reino e o senhor estará sujeito a enfrentar a lei. Subestime nosso poder de encontra-lo e se arrependerá disso...
Desse modo, já provisionado e com todos os preparativos prontos, segui para a Estalagem Stallion a passo rápido.
- Obrigado. - Disse ao taverneiro, antes de sair, pagando-lhe algumas moedas pela refeição. Senti-me no direito de pagar mais por ela, estava realmente boa, mas ponderei que não seria sensato gastar todo o dinheiro que tinha.
Já lá fora, resolvi despir-me da capa, guardando-a na bolsa. Um pouco de sol nos ombros e na cabeça fariam bem, afinal. Já havia passado uma boa hora desde que chegara à cidade e talvez fosse prudente retomar o passo. Se seguisse agora, talvez chegasse na estalagem pela noite.
- Hey rapaz! - Chamei um jovem que cuidadosamente escovava um cavalo, quando adentrei pelo estabulo. - Busque minha égua, sim? - Falei com meu sotaque costumeiro. - Arrume-a para que eu possa partir, estarei resolvendo alguns assuntos até que o faça. Certifique-se de que esteja pronta quando eu voltar, por favor.
Enquanto o garoto corria com os preparativos, certifiquei-me de comprar algumas provisões de um vendedor de rua: uma garrafa de conhaque, carne de sol, pão, algumas maçãs, caneta, tinta e papel. Paguei-lhe com dinheiro do exercito e antes de seguir adiante me certifiquei de escrever uma carta:
"Senhor comandante,
Executei a missão de encontrar o cavaleiro de dragões a mim dada, mas algo saiu do esperado: o homem está morto, tal como seu Dragão e agora me vejo em uma missão para ajuda-lo. Desculpe não poder dizer mais, mas não me sinto seguro para escrever todos os detalhes por aqui.
Até breve,
Agro Sigurd, recém alistado soldado do exercito."
Procurei uma carroça com destino que passasse pelo exercito e pedi para que entregasse a carta à algum soldado. Dei-lhe duas moedas e disse:
- Por favor, entregue essa carta à algum soldado no campo de treinamento dos cavaleiros alados. Peça que entreguem a algum oficial. - Dei uma pausa, analisando o rosto do dono da caravana e continuei - Saberei, quando eu retornar, se a carta foi entregue ou não. Se não for, considerarei um ato contra o reino e o senhor estará sujeito a enfrentar a lei. Subestime nosso poder de encontra-lo e se arrependerá disso...
Desse modo, já provisionado e com todos os preparativos prontos, segui para a Estalagem Stallion a passo rápido.
Última edição por Sigurd em Qui maio 28, 2015 10:58 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : A fonte não pegou o texto todo. Apenas arrumei.)
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Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
Sigurd estava enfim pronto para continuar sua procura. Ele tinha uma pista quente, mas se ele demorasse demais, ela poderia esfriar, e aí poderia ser tarde demais. Agro voltou ao estábulo e pediu que preparassem sua égua para a partida. O soldado deixou o pagamento já adiantado, mas não saiu de imediato, tinha algo a fazer antes. Ele foi até uma das muitas barracas presentes ali na rua principal do porto. A movimentação de pessoas naquele horário era tanta, que até mesmo para conseguir ver o que queria em cima da bancada era difícil. Mas após algum tempo, ele finalmente se espremeu entre as pessoas, usando um pouco de sua autoridade para afastar os demais, e comprou o que precisava. Pena, tinta e um pergaminho com um frasco.
Sigurd foi até um local mais reservado, apoiou-se num local apropriado para escrita e começou a redigir a carta para o exercito, explicando de seu sumiço repentino. Aquela parecia ser uma ótima ideia, afinal, ele havia sido mandado numa missão de escolta, mas agora se encontrava numa aventura em busca de um homem que ele mal conhecia, com um artefato, aparentemente mágico e valioso, nas mãos. A pedra! Ela se manifestou novamente, era como se ela respondesse toda vez que Agro pensava nela. Aquela sensação de urgência surgiu novamente, como se o perigo estivesse próximo, e o tempo acabando. Ele tinha que correr. Agro enrolou o pergaminho e o guardou no frasco, selando-o e entregando a uma caravana de soldados que vinha com um novo carregamento para o exercito.
Um dos guardas, responsável especialmente por levar apenas as cartas e informações importantes, ficou com o frasco. Este seguiu a galope bem rápido pela rua. Montado em seu corcel branco, não demorou meio minuto até estar fora da vista de Sigurd, já em direção ao quartel do exercito real.
Sigurd voltou ao estábulo, e lá estava sua montaria, pronta para mais uma viagem, descansada como nunca. Era só montar e partir. Mas a viagem dessa vez não seria muito longa, algumas horas e ele já estaria em seu destino, se galopasse rápido, talvez chegasse um pouco antes do anoitecer. E foi o que Agro fez. Apertou bem o passo e correu o máximo que pode durante um tempo. Decorrido mais ou menos uma hora de viagem, ele diminuiu o passo para dar a chance de sua égua respirar e retomar o fôlego, mas sem nunca parar na estrada.
Foi nesse instante que algo chamou sua atenção. Uma sensação esquisita, sua habilidade sensorial lhe avisava de algo. Mas era diferente. Agro conseguia sentir pessoas ou presenças conhecidas com sua habilidade, mas nesse caso... Era algo completamente diferente. A pedra se manifestou novamente, ele podia ver o brilho através do pano de sua bolsa, no fim das contas, não era sua habilidade que lhe avisava do perigo iminente, era a própria pedra.
E o brilho cessou, mas a sensação não, apenas diminuiu de intensidade, até tornar-se uma simples memoria. Mas o que ele escutou em seguida era muito real. - Hey! Soldado... Está procurando alguém? - Ele conhecia aquela voz, estivera com ele há pouco tempo. E quando se virou, viu Fyr atrás de si. Estava sozinho, a pé, sem sua montaria por perto. Ele carregava um sorriso no rosto, assim como antes, mas diferente da simpatia demonstrada no porto. Seu sorriso era malicioso, era um sorriso escarnecedor, de alguém que zombava e desafiava. Ele não era o mesmo Fyr da taverna, tanto que sua presença se alterou a ponto de enganar até mesmo sua habilidade.
Sigurd foi até um local mais reservado, apoiou-se num local apropriado para escrita e começou a redigir a carta para o exercito, explicando de seu sumiço repentino. Aquela parecia ser uma ótima ideia, afinal, ele havia sido mandado numa missão de escolta, mas agora se encontrava numa aventura em busca de um homem que ele mal conhecia, com um artefato, aparentemente mágico e valioso, nas mãos. A pedra! Ela se manifestou novamente, era como se ela respondesse toda vez que Agro pensava nela. Aquela sensação de urgência surgiu novamente, como se o perigo estivesse próximo, e o tempo acabando. Ele tinha que correr. Agro enrolou o pergaminho e o guardou no frasco, selando-o e entregando a uma caravana de soldados que vinha com um novo carregamento para o exercito.
Um dos guardas, responsável especialmente por levar apenas as cartas e informações importantes, ficou com o frasco. Este seguiu a galope bem rápido pela rua. Montado em seu corcel branco, não demorou meio minuto até estar fora da vista de Sigurd, já em direção ao quartel do exercito real.
Sigurd voltou ao estábulo, e lá estava sua montaria, pronta para mais uma viagem, descansada como nunca. Era só montar e partir. Mas a viagem dessa vez não seria muito longa, algumas horas e ele já estaria em seu destino, se galopasse rápido, talvez chegasse um pouco antes do anoitecer. E foi o que Agro fez. Apertou bem o passo e correu o máximo que pode durante um tempo. Decorrido mais ou menos uma hora de viagem, ele diminuiu o passo para dar a chance de sua égua respirar e retomar o fôlego, mas sem nunca parar na estrada.
Foi nesse instante que algo chamou sua atenção. Uma sensação esquisita, sua habilidade sensorial lhe avisava de algo. Mas era diferente. Agro conseguia sentir pessoas ou presenças conhecidas com sua habilidade, mas nesse caso... Era algo completamente diferente. A pedra se manifestou novamente, ele podia ver o brilho através do pano de sua bolsa, no fim das contas, não era sua habilidade que lhe avisava do perigo iminente, era a própria pedra.
E o brilho cessou, mas a sensação não, apenas diminuiu de intensidade, até tornar-se uma simples memoria. Mas o que ele escutou em seguida era muito real. - Hey! Soldado... Está procurando alguém? - Ele conhecia aquela voz, estivera com ele há pouco tempo. E quando se virou, viu Fyr atrás de si. Estava sozinho, a pé, sem sua montaria por perto. Ele carregava um sorriso no rosto, assim como antes, mas diferente da simpatia demonstrada no porto. Seu sorriso era malicioso, era um sorriso escarnecedor, de alguém que zombava e desafiava. Ele não era o mesmo Fyr da taverna, tanto que sua presença se alterou a ponto de enganar até mesmo sua habilidade.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Hm? - Surpreendi-me, levantando uma de minhas sobrancelhas. Podia sentir a respiração forte de minha égua e sua energia potente e inesgotável; podia notar as pequenas criaturas da floresta e ouvi-las também; podia até mesmo apreciar a da dança das arvores sob a brisa leve e ouvi-las cantarem; mas havia algo mais ali... Não era parecido com nada com que havia me deparado em toda vida. Uma sensação nova, mas familiar ao mesmo tempo. Algo que não compreendia. Tentei concentrar-me, mas o mistério só fez somar. Olhei para minha bolsa, como uma ultima vã tentativa, e lá estava a resposta. Não era minha habilidade que se manifestava, era a pedra.
- Você novamente... - Ia dizendo, mas algo interrompeu-me. Virei para olhar e... tudo fez sentido. Então era ele que estava enlouquecendo a pedra desde o começo, quando chegara no porto, talvez até antes. Seu rosto esboçava o mesmo sorriso de antes, mas dessa vez com um ingrediente novo. Trazia consigo um ar ameaçador composto de uma boa pitada de escárnio.
Analisando-o por um segundo, notei alguns detalhes perturbantes: primeiro, ele estava a pé; segundo, havia burlado minhas habilidades - essa parte me intrigou muito; terceiro, não parecia nada amistoso como antes. Não havia muitas opções a escolher: fugir não resolveria nada, afinal se ele tinha sido capaz de me alcançar, a pé, significava que não era um humano comum. Conversar, também não parecia boa ideia - pelo menos não ainda. Logo, lutar era minha unica opção plausível e foi o que fiz...
A partir de agora, algo deve ser deixado bem claro: não é que não tinha medo ou nenhum receio sobre aquela situação. É claro que tinha. Todas as criaturas capazes de ter sentimentos estão sujeitas a sentir medo - pelo menos esse é meu ponto de vista. A diferença é saber como molda-lo da melhor forma possível e graças aos meus longos e difíceis anos de mercenário eu era capaz disso. Sabia como mergulhar em um mar sereno, afastando todo e qualquer sentimento que pudesse me afligir. Sabia como me tornar uma rocha: fria, forte e impassível. Amor, ódio, medo, anseio, pesar, compaixão ou qualquer outro sentimento não faziam diferença quando estava concentrado em meu oficio. Portanto, entendendo isso, pode imaginar tal como foi meu olhar, quando virei-me junto a égua, para o homem, sem dizer palavra, que ali me enfrentava. Eu estava calmo, frio e decidido, sem qualquer resquício de medo ou aflição. Olhar para mim, naquele momento, era como olhar para um rio sem correnteza. Não sei dizer em qual momento desembainhei minha espada, mas quando dei por mim já estava firme em minha mão direita. Então, galopei em direção a meu inimigo o mais veloz que consegui. Minha intenção era acerta-lo com impacto da égua, atropelando-o. Se ele tentasse se esquivar, tentaria pega-lo com a lamina de minha espada.
Não era uma investida tão técnica ou digna assim, confesso. Entretanto era forte e veloz, um bom começo para ter algumas premissas sobre meu inimigo. A unica coisa que eu sabia, até então, é que era hostil e, nem de longe, uma criatura comum. Se fosse um mago, talvez tenha sido boa ideia investir com a força de um animal de quase 500 kg. Se fosse outro tipo de criatura, disfarçada de humano, seria mais complexo, todavia como a ideia era estudar o inimigo, talvez aquilo funcionasse.
- Você novamente... - Ia dizendo, mas algo interrompeu-me. Virei para olhar e... tudo fez sentido. Então era ele que estava enlouquecendo a pedra desde o começo, quando chegara no porto, talvez até antes. Seu rosto esboçava o mesmo sorriso de antes, mas dessa vez com um ingrediente novo. Trazia consigo um ar ameaçador composto de uma boa pitada de escárnio.
Analisando-o por um segundo, notei alguns detalhes perturbantes: primeiro, ele estava a pé; segundo, havia burlado minhas habilidades - essa parte me intrigou muito; terceiro, não parecia nada amistoso como antes. Não havia muitas opções a escolher: fugir não resolveria nada, afinal se ele tinha sido capaz de me alcançar, a pé, significava que não era um humano comum. Conversar, também não parecia boa ideia - pelo menos não ainda. Logo, lutar era minha unica opção plausível e foi o que fiz...
A partir de agora, algo deve ser deixado bem claro: não é que não tinha medo ou nenhum receio sobre aquela situação. É claro que tinha. Todas as criaturas capazes de ter sentimentos estão sujeitas a sentir medo - pelo menos esse é meu ponto de vista. A diferença é saber como molda-lo da melhor forma possível e graças aos meus longos e difíceis anos de mercenário eu era capaz disso. Sabia como mergulhar em um mar sereno, afastando todo e qualquer sentimento que pudesse me afligir. Sabia como me tornar uma rocha: fria, forte e impassível. Amor, ódio, medo, anseio, pesar, compaixão ou qualquer outro sentimento não faziam diferença quando estava concentrado em meu oficio. Portanto, entendendo isso, pode imaginar tal como foi meu olhar, quando virei-me junto a égua, para o homem, sem dizer palavra, que ali me enfrentava. Eu estava calmo, frio e decidido, sem qualquer resquício de medo ou aflição. Olhar para mim, naquele momento, era como olhar para um rio sem correnteza. Não sei dizer em qual momento desembainhei minha espada, mas quando dei por mim já estava firme em minha mão direita. Então, galopei em direção a meu inimigo o mais veloz que consegui. Minha intenção era acerta-lo com impacto da égua, atropelando-o. Se ele tentasse se esquivar, tentaria pega-lo com a lamina de minha espada.
Não era uma investida tão técnica ou digna assim, confesso. Entretanto era forte e veloz, um bom começo para ter algumas premissas sobre meu inimigo. A unica coisa que eu sabia, até então, é que era hostil e, nem de longe, uma criatura comum. Se fosse um mago, talvez tenha sido boa ideia investir com a força de um animal de quase 500 kg. Se fosse outro tipo de criatura, disfarçada de humano, seria mais complexo, todavia como a ideia era estudar o inimigo, talvez aquilo funcionasse.
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Re: Estalagem Stallion
Ali naquela estrada vazia e distante, sob a luz de um crepúsculo vespertino, um céu sem nuvens, o clima que já começava a esfriar devido a chegada da noite, tornava-se quente novamente com a iminência de uma luta. Fyr permaneceu imóvel em seu lugar enquanto Sigurd o fitava com um olhar sério, e entre ambos um espaço de quase 10 carroças de distancia. O homem estava parado no meio da estrada, seus braços cruzados a frente do corpo. Trajava as mesmas roupas de quando se encontraram no porto, e novamente, parecia desarmado, o que soava ainda mais estranho para alguém que demonstrava intensões mais hostis.
Durante alguns poucos segundos, nada foi dito, nada se fez, apenas a troca de olhares entre os dois. A brisa fresca bateu levantando poeira, folhas secas e remexendo a grama e as arvores, e com o fim da brisa, o inicio da luta. Agro tomou a iniciativa, seguindo num ataque de carga com sua montaria para atropelar o oponente, enquanto que Fyr riu da atitude do recruta, tomando uma posição de ataque, como se fosse lutar algum estilo de arte marcial, e manteve-se naquela posição, ainda com seu sorriso escarnecedor no rosto.
- Você pode tentar esconder a verdade de mim, soldado. Mas não pode esconder a pedra para sempre. - E o motivo pelo qual ele vinha agora era evidente, a pedra. Mas como ele sabia? Essa era uma questão que ele teria que solucionar em outro momento. A situação pedia urgência, rapidez, um pouco menos de razão e mais ação. Sua investida estava quase concluída, mais dois segundos e Fyr seria pisoteado por um animal de dez vezes mais que seu peso. Mas o homem permaneceu ali, imóvel, rindo, como se esperasse por isso. O que ele estava esperando afinal? Agro puxou sua espada, ele sabia o que Fyr faria, esperaria o ultimo segundo, e saltaria para o lado, e ele poderia até mesmo fugir do atropelo, mas não do golpe da espada.
E assim como o soldado previu, aconteceu. Fyr saltou para o lado com um mergulho, como se pulasse dentro de um rio, e Agro aproveitou o momento para passar sua espada nas costas desprotegidas do inimigo. Um ataque tão eficaz em muitos casos, porem não naquele. Assim como Agro imaginava, aquele homem não era um humano qualquer, ele tinha uma carta na manga, ele já estava preparado para qualquer tipo de reação vinda do soldado, inclusive uma reação mais agressiva e direta. Agro viu sua espada resvalar nas costas do inimigo, a lamina deveria ter feito um talho na lateral inferior bem generoso, mas o que aconteceu foi no mínimo surpreendente. Agro viu a lamina passar pelo corpo dele, mas ele não sentiu o impacto de sua arma contra a carne de Fyr. Era como se sua lamina tivesse passado direto, cortando apenas o ar, e isso o deixou surpreso.
Fyr por outro lado já esperava pela manobra, assim que o cavaleiro começou sua cavalgada, ele esperava que Agro fizesse isso, um ataque muito eficaz, porem também muito previsível. Mas Fyr não perdoaria aquele erro, uma falha não poderia passar despercebida a um oponente, seja ele quem fosse, desarmado ou não. Agro ainda estava galopando devido a velocidade de sua investida, estava já há alguns metros de distancia e diminuindo sua velocidade para poder virar-se novamente para seu oponente. Quando Fyr pousou no chão, deu uma cambalhota agiu para recuperar-se da queda, e assim que o fez, virou-se para o soldado. Mas como atacar alguém que galopava num cavalo a metros de distancia estando desarmado? Então veio a segunda surpresa. Fyr não estava desarmado! Ainda agachado no chão, ele fez um movimento, como se puxasse a corda de um arco, e com isto, um arco longo e adornado, todo feito de uma energia negra translucida surgiu em suas mãos.
Ele apontou o arco para Agro, que não teria tempo de reagir, e a flecha negra surgiu, com sua ponta aparentemente em chamas, uma chama azul intensa, e ele atirou. Mas esta flecha não era para Agro, ele não morreria ainda, Fyr parecia estar se divertindo com aquilo, então tomou uma atitude ainda mais inusitada que todas as outras, ele atirou contra a montaria do guerreiro, atingindo em cheio a parte posterior do animal. A égua de Agro relinchou alto, um grito de dor, e Fyr riu insanamente logo atrás. - HAHAHAHAHA! Acho que errei por pouco... Ou não.
Durante alguns poucos segundos, nada foi dito, nada se fez, apenas a troca de olhares entre os dois. A brisa fresca bateu levantando poeira, folhas secas e remexendo a grama e as arvores, e com o fim da brisa, o inicio da luta. Agro tomou a iniciativa, seguindo num ataque de carga com sua montaria para atropelar o oponente, enquanto que Fyr riu da atitude do recruta, tomando uma posição de ataque, como se fosse lutar algum estilo de arte marcial, e manteve-se naquela posição, ainda com seu sorriso escarnecedor no rosto.
- Você pode tentar esconder a verdade de mim, soldado. Mas não pode esconder a pedra para sempre. - E o motivo pelo qual ele vinha agora era evidente, a pedra. Mas como ele sabia? Essa era uma questão que ele teria que solucionar em outro momento. A situação pedia urgência, rapidez, um pouco menos de razão e mais ação. Sua investida estava quase concluída, mais dois segundos e Fyr seria pisoteado por um animal de dez vezes mais que seu peso. Mas o homem permaneceu ali, imóvel, rindo, como se esperasse por isso. O que ele estava esperando afinal? Agro puxou sua espada, ele sabia o que Fyr faria, esperaria o ultimo segundo, e saltaria para o lado, e ele poderia até mesmo fugir do atropelo, mas não do golpe da espada.
E assim como o soldado previu, aconteceu. Fyr saltou para o lado com um mergulho, como se pulasse dentro de um rio, e Agro aproveitou o momento para passar sua espada nas costas desprotegidas do inimigo. Um ataque tão eficaz em muitos casos, porem não naquele. Assim como Agro imaginava, aquele homem não era um humano qualquer, ele tinha uma carta na manga, ele já estava preparado para qualquer tipo de reação vinda do soldado, inclusive uma reação mais agressiva e direta. Agro viu sua espada resvalar nas costas do inimigo, a lamina deveria ter feito um talho na lateral inferior bem generoso, mas o que aconteceu foi no mínimo surpreendente. Agro viu a lamina passar pelo corpo dele, mas ele não sentiu o impacto de sua arma contra a carne de Fyr. Era como se sua lamina tivesse passado direto, cortando apenas o ar, e isso o deixou surpreso.
Fyr por outro lado já esperava pela manobra, assim que o cavaleiro começou sua cavalgada, ele esperava que Agro fizesse isso, um ataque muito eficaz, porem também muito previsível. Mas Fyr não perdoaria aquele erro, uma falha não poderia passar despercebida a um oponente, seja ele quem fosse, desarmado ou não. Agro ainda estava galopando devido a velocidade de sua investida, estava já há alguns metros de distancia e diminuindo sua velocidade para poder virar-se novamente para seu oponente. Quando Fyr pousou no chão, deu uma cambalhota agiu para recuperar-se da queda, e assim que o fez, virou-se para o soldado. Mas como atacar alguém que galopava num cavalo a metros de distancia estando desarmado? Então veio a segunda surpresa. Fyr não estava desarmado! Ainda agachado no chão, ele fez um movimento, como se puxasse a corda de um arco, e com isto, um arco longo e adornado, todo feito de uma energia negra translucida surgiu em suas mãos.
Ele apontou o arco para Agro, que não teria tempo de reagir, e a flecha negra surgiu, com sua ponta aparentemente em chamas, uma chama azul intensa, e ele atirou. Mas esta flecha não era para Agro, ele não morreria ainda, Fyr parecia estar se divertindo com aquilo, então tomou uma atitude ainda mais inusitada que todas as outras, ele atirou contra a montaria do guerreiro, atingindo em cheio a parte posterior do animal. A égua de Agro relinchou alto, um grito de dor, e Fyr riu insanamente logo atrás. - HAHAHAHAHA! Acho que errei por pouco... Ou não.
[Sua montaria está ferida, mas você não sabe dizer a gravidade, pois ela ainda está de pé. A flecha atingiu a parte de trás na parte de cima do lombo.]
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Re: Estalagem Stallion
Não posso dizer que fiquei impressionado quando o real motivo daquela abordagem foi dito. Já havia concluído minha ideia sobre, antes dele a dizer e aquilo apenas confirmava tudo. Portanto, como quem é surdo, apenas dei seguimento ao meu ataque sem qualquer gota de hesitação. Entretanto o que aconteceu a seguir me surpreendeu: eu havia errado o alvo. Não de um modo comum, veja bem. Eu havia acertado o alvo, mas não o ferido. Ele não havia defendido, ou se esquivado, ele simplesmente passou por ele como um fantasma. Não posso negar que quando parei o galope, alguns metros à frente, tinha uma das sobrancelhas tão levantada quanto se permite surpreender-se. Afinal, que tipo de monstro era ele? Nada com que já tinha me deparado confesso.
Como se não pudesse ficar pior: um arco feito de uma energia negra, do nada, surgiu. Junto dele uma flecha que voou rápida e forte. Não houve tempo de reação, logo, por um instante achei estar morto... mas não. Ele não havia mirado em mim. Tentei confortar a égua ferida, passando a mão em sua crina, acalmando-a, em meio à explosão de risadas de meu inimigo. Ele a havia acertado. Não consegui definir a gravidade do seu ferimento, mas, independente disso, já não considerava me manter montado. Um ataque montado era forte, mas dava brechas àquela magia estranha. Se suas habilidades ofensivas se resumiam em armas de energia, talvez eu tivesse mais chance no chão. Ele tinha que ter uma fraqueza...
Já desmontado e com a espada em mãos, usei de minha agilidade para não me manter em um ponto único. Pulava entre um pé e outro, sempre mudando de posição entre os saltos. Fitei o homem e então segui em sua direção, ziguezagueando. Se chegasse perto o bastante para acerta-lo, tentaria desferir intercalados golpes frontais e circulares com a espada da direita para esquerda e vice versa, mirando: cabeça, ombro e costelas. Para esse ataque ponderei que me acertar em movimento com o arco seria mais difícil do que se eu me mantivesse parado ou se eu fosse a sua direção em linha reta. Como ainda não tinha muita informação sobre a habilidade de ficar intangível, torci para que no mínimo ele tivesse que ficar tangível novamente para poder me acertar. De qualquer maneira, não tinha muitas opções para aquele momento. Confiei em minha habilidade de esgrima mercenária, agilidade e força como último artifício. Tinha que funcionar.
Como se não pudesse ficar pior: um arco feito de uma energia negra, do nada, surgiu. Junto dele uma flecha que voou rápida e forte. Não houve tempo de reação, logo, por um instante achei estar morto... mas não. Ele não havia mirado em mim. Tentei confortar a égua ferida, passando a mão em sua crina, acalmando-a, em meio à explosão de risadas de meu inimigo. Ele a havia acertado. Não consegui definir a gravidade do seu ferimento, mas, independente disso, já não considerava me manter montado. Um ataque montado era forte, mas dava brechas àquela magia estranha. Se suas habilidades ofensivas se resumiam em armas de energia, talvez eu tivesse mais chance no chão. Ele tinha que ter uma fraqueza...
Já desmontado e com a espada em mãos, usei de minha agilidade para não me manter em um ponto único. Pulava entre um pé e outro, sempre mudando de posição entre os saltos. Fitei o homem e então segui em sua direção, ziguezagueando. Se chegasse perto o bastante para acerta-lo, tentaria desferir intercalados golpes frontais e circulares com a espada da direita para esquerda e vice versa, mirando: cabeça, ombro e costelas. Para esse ataque ponderei que me acertar em movimento com o arco seria mais difícil do que se eu me mantivesse parado ou se eu fosse a sua direção em linha reta. Como ainda não tinha muita informação sobre a habilidade de ficar intangível, torci para que no mínimo ele tivesse que ficar tangível novamente para poder me acertar. De qualquer maneira, não tinha muitas opções para aquele momento. Confiei em minha habilidade de esgrima mercenária, agilidade e força como último artifício. Tinha que funcionar.
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Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
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Re: Estalagem Stallion
Fyr gargalhava insanamente, deliciando-se com o sofrimento do animal, a égua estava extremamente incomodada, e mesmo com seu cavaleiro tentando acalma-la, sabia que ela não ficaria boa até ter seu ferimento tratado. A flecha de trevas sumiu algum tempo depois de ter atingido seu alvo, deixando uma pequena perfuração e um filete de sangue escorrendo pela pata traseira do animal.
- Por que não me poupa o trabalho de ter que mata-lo, e me entrega a pedra de uma vez? Você ao menos sabe do que este artefato é capaz? Sabe o que ele significa? - Enquanto Sigurd desmontava de sua égua, Fyr desatou a falar, mas fora completamente ignorado pelo recruta, que partiu para o ataque direto novamente, acreditando que suas chances aumentariam caso fizesse um ataque direto.
O espectro ficou sério novamente, calou-se e esperou. Assim como da primeira vez, ele aguardou a investida de Agro contra ele, até o ultimo momento, quando então girou seu corpo para o lado contrario ao da arma do recruta, segurando seu braço armado e puxando-o para frente, ao mesmo tempo que usava a própria força do seu corpo e da investida de Sigurd para vira-lo para cima e joga-lo para frente, de costas no chão.
Agro caiu estatelado no chão de terra batida, suas costas produzindo um baque surdo no solo, uma leve dor lhe atingiu, mas nada grave. Fyr estava dominando a luta até o momento, era impressionante a maestria do homem, não só na magia, mas na luta corpo-a-corpo. - Não vai desistir, eh? Seria melhor para nós dois se entregasse de uma vez essa pedra. Não vai lhe fazer falta alguma, pense comigo. O que vale mais, sua vida? Ou esse artefato desconhecido?
- Por que não me poupa o trabalho de ter que mata-lo, e me entrega a pedra de uma vez? Você ao menos sabe do que este artefato é capaz? Sabe o que ele significa? - Enquanto Sigurd desmontava de sua égua, Fyr desatou a falar, mas fora completamente ignorado pelo recruta, que partiu para o ataque direto novamente, acreditando que suas chances aumentariam caso fizesse um ataque direto.
O espectro ficou sério novamente, calou-se e esperou. Assim como da primeira vez, ele aguardou a investida de Agro contra ele, até o ultimo momento, quando então girou seu corpo para o lado contrario ao da arma do recruta, segurando seu braço armado e puxando-o para frente, ao mesmo tempo que usava a própria força do seu corpo e da investida de Sigurd para vira-lo para cima e joga-lo para frente, de costas no chão.
Agro caiu estatelado no chão de terra batida, suas costas produzindo um baque surdo no solo, uma leve dor lhe atingiu, mas nada grave. Fyr estava dominando a luta até o momento, era impressionante a maestria do homem, não só na magia, mas na luta corpo-a-corpo. - Não vai desistir, eh? Seria melhor para nós dois se entregasse de uma vez essa pedra. Não vai lhe fazer falta alguma, pense comigo. O que vale mais, sua vida? Ou esse artefato desconhecido?
Desculpe o pequeno atraso, me distraí com as coisas da vida. rsrs
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Re: Estalagem Stallion
É interessante como o estado moral de um mercenário revigora após uma boa surra. Aquele era um adversário digno de cautela, com certeza. Um mago lutador... Uma espécie rara de se encontrar, de fato. Na verdade, nunca havia encontrado outro e olha-lo me dera uma outra perspectiva sobre minha busca por poder.
- O homem luta bem, mas fala demais... - Disse à Fyr após rolar para longe de seu alcance (apenas o bastante para ficar fora do alcance). A ideia de que aquele homem não tinha uma real intenção de me matar começava a formar-se na minha mente, levando em consideração os fatos. Afinal, ele tivera duas ou mais chances para isso e resolveu não fazer. Todavia, por ora, ignorei qualquer suspeita e animado: sorri.
Apoiando a espada no chão, me levantei deixando-a enfincada na terra. Aparentemente o homem também era bom com os punhos e aquilo me soava como um desafio. Logo, cerrei-os subindo à altura do queixo (posição de defesa do boxe) e me aproximei para uma trocação franca. Eu havia compreendido certa semelhança em suas ações, então tentei ser rápido na aproximação em meio a saltinhos enquanto trocava a posição dos pés. Quando julguei perto o bastante, com os punhos na altura do queixo, ataquei: com o pé esquerdo na frente e o direito atrás, desferi um rápido soco com a esquerda sem que eu saísse de minha posição, a fim de marcar a distancia de meu adversário - a ideia também era não dar margem para que ele me surpreendesse com minha própria ação, como antes. Tendo a distância em mente, já era hora ir mais forte: com o punho direito tentarei desferir outro soco, só que com mais impacto, projetando meu ombro a frente. Caso ele esquive para a direita: emendarei um chute giratório, girando ao contrário, com a sola do pé esquerda mirando seu estomago, como se os dois golpes fossem apenas um (um complementando o outro). Caso ele esquive para esquerda: emendarei uma cotovelada com o braço esquerdo, girando o corpo a fim de ganhar impulso. Caso ele defenda o soco e não se esquive, tentarei segura-lo/apoiar nele e emendarei uma joelhada usando sua própria defesa como base. Caso ele se esquive para trás, darei um passo a frente e emendarei um chute circular com a esquerda. Caso ele tente manipular a direção do meu soco a fim de entrar em minha guarda e me pegar no contragolpe, emendarei um soco com a esquerda.
Havia planejado, em segundos, todas as ações que eu poderia estar submetido a enfrentar ali, baseando-me no modo como ele havia controlado minha primeira investida. Se ele procedesse da mesma maneira, talvez o fim fosse diferente de como foi na primeira vez. Todavia me mantive calmo e cauteloso como de costume. O sorriso irônico e ansioso não ostentava mais em meu rosto, dando lugar, agora, à uma expressão vazia.
- O homem luta bem, mas fala demais... - Disse à Fyr após rolar para longe de seu alcance (apenas o bastante para ficar fora do alcance). A ideia de que aquele homem não tinha uma real intenção de me matar começava a formar-se na minha mente, levando em consideração os fatos. Afinal, ele tivera duas ou mais chances para isso e resolveu não fazer. Todavia, por ora, ignorei qualquer suspeita e animado: sorri.
Apoiando a espada no chão, me levantei deixando-a enfincada na terra. Aparentemente o homem também era bom com os punhos e aquilo me soava como um desafio. Logo, cerrei-os subindo à altura do queixo (posição de defesa do boxe) e me aproximei para uma trocação franca. Eu havia compreendido certa semelhança em suas ações, então tentei ser rápido na aproximação em meio a saltinhos enquanto trocava a posição dos pés. Quando julguei perto o bastante, com os punhos na altura do queixo, ataquei: com o pé esquerdo na frente e o direito atrás, desferi um rápido soco com a esquerda sem que eu saísse de minha posição, a fim de marcar a distancia de meu adversário - a ideia também era não dar margem para que ele me surpreendesse com minha própria ação, como antes. Tendo a distância em mente, já era hora ir mais forte: com o punho direito tentarei desferir outro soco, só que com mais impacto, projetando meu ombro a frente. Caso ele esquive para a direita: emendarei um chute giratório, girando ao contrário, com a sola do pé esquerda mirando seu estomago, como se os dois golpes fossem apenas um (um complementando o outro). Caso ele esquive para esquerda: emendarei uma cotovelada com o braço esquerdo, girando o corpo a fim de ganhar impulso. Caso ele defenda o soco e não se esquive, tentarei segura-lo/apoiar nele e emendarei uma joelhada usando sua própria defesa como base. Caso ele se esquive para trás, darei um passo a frente e emendarei um chute circular com a esquerda. Caso ele tente manipular a direção do meu soco a fim de entrar em minha guarda e me pegar no contragolpe, emendarei um soco com a esquerda.
Havia planejado, em segundos, todas as ações que eu poderia estar submetido a enfrentar ali, baseando-me no modo como ele havia controlado minha primeira investida. Se ele procedesse da mesma maneira, talvez o fim fosse diferente de como foi na primeira vez. Todavia me mantive calmo e cauteloso como de costume. O sorriso irônico e ansioso não ostentava mais em meu rosto, dando lugar, agora, à uma expressão vazia.
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Re: Estalagem Stallion
Fyr parecia ser muito superior ao recruta, tanto em magia, quanto em luta corpo a corpo, mas como então proceder numa situação daquelas? Agro tinha uma teoria, que até então se provara verdadeira. Realmente Fyr parecia não querer mata-lo de imediato, talvez estivesse apenas brincando com ele, antes de realmente concretizar o ato, ou estava esperando algo mais do soldado. Não era possível dizer o motivo, mas que havia um motivo, isso certamente havia.
Contudo, Agro estava disposto a continuar a batalha, mesmo achando que o adversário era alguém bem superior. Ele partiu então para o tudo ou nada, querendo uma briga de mãos limpas, onde ele poderia, ao mesmo tempo, impedir que o mago usasse seus truques, e poderia testar o nível de habilidade do homem.
Fyr pareceu um pouco surpreso ao ver que Agro entrava numa posição de briga. Ele arqueou uma sobrancelha, e sorriu. - Quer lutar? Haha, você realmente é bem diferente. Vamos lá então. - E Agro partiu, a iniciativa era do recruta, e começou com golpes simples, mas eficazes. O primeiro soco não atingiu, fora desviado pela mão do defensor, e assim que o fez, deu seu contra ataque, mas diferente de antes, Sigurd viu aquele ataque chegando, e fez diferente.
O soco viria por baixo, para pegar nas costelas, para desarmar o recruta e deixa-lo ainda mais rendido. Mas como num reflexo quase instintivo, Agro deu uma leve recuada, um meio passo para a diagonal, fazendo que a mão passasse a frente do estômago, atingindo apenas vento. E assim que percebeu o erro do mago, e viu a brecha dada por este, Agro aplicou um forte chute solado e seu estômago, fazendo com que Fyr recuasse vários passos para trás.
O mago, porem não pareceu ficar tão rendido quanto deveria. Pois mesmo levando o chute com toda a potencia de Agro, Fyr não pareceu realmente se incomodar com aquele golpe, se recompondo rapidamente e voltando à luta. A verdade é que Agro também notou algo muito estranho naquela luta. Pois ao tocar nele pela primeira vez, quando este desviou seu soco. Sentiu como se estivesse batendo num travesseiro. A mão do mago não tinha a mesma consistência e resistência da pele e ossos humanos, apesar de ainda ser material e tangível suficiente para não ser um fantasma, ou uma ilusão.
Quando o chutou, teve essa sensação novamente, como se chutasse um travesseiro, ou um saco cheio de ar ou agua. Era macio demais, e não causava danos reais. Fyr não deu tempo a Agro para que analise essa informação, pois no mesmo segundo que se recompôs, foi para cima do recruta. Sua intenção era um geb e um direto. Mas ele não era tão ágil, Agro conseguiu prever os movimentos a tempo de esquivar e contra atacar, acertando um belo gancho no estômago do mago, e fazendo-o recuar definitivamente.
- Haha, você luta melhor do que eu esperava. - Ele falou, mas novamente, não parecia sequer incomodado com os golpes. Não estava nem mesmo ofegante, ou sem ar, como muito ficariam após levar tal soco bem na boca do estômago.
Contudo, Agro estava disposto a continuar a batalha, mesmo achando que o adversário era alguém bem superior. Ele partiu então para o tudo ou nada, querendo uma briga de mãos limpas, onde ele poderia, ao mesmo tempo, impedir que o mago usasse seus truques, e poderia testar o nível de habilidade do homem.
Fyr pareceu um pouco surpreso ao ver que Agro entrava numa posição de briga. Ele arqueou uma sobrancelha, e sorriu. - Quer lutar? Haha, você realmente é bem diferente. Vamos lá então. - E Agro partiu, a iniciativa era do recruta, e começou com golpes simples, mas eficazes. O primeiro soco não atingiu, fora desviado pela mão do defensor, e assim que o fez, deu seu contra ataque, mas diferente de antes, Sigurd viu aquele ataque chegando, e fez diferente.
O soco viria por baixo, para pegar nas costelas, para desarmar o recruta e deixa-lo ainda mais rendido. Mas como num reflexo quase instintivo, Agro deu uma leve recuada, um meio passo para a diagonal, fazendo que a mão passasse a frente do estômago, atingindo apenas vento. E assim que percebeu o erro do mago, e viu a brecha dada por este, Agro aplicou um forte chute solado e seu estômago, fazendo com que Fyr recuasse vários passos para trás.
O mago, porem não pareceu ficar tão rendido quanto deveria. Pois mesmo levando o chute com toda a potencia de Agro, Fyr não pareceu realmente se incomodar com aquele golpe, se recompondo rapidamente e voltando à luta. A verdade é que Agro também notou algo muito estranho naquela luta. Pois ao tocar nele pela primeira vez, quando este desviou seu soco. Sentiu como se estivesse batendo num travesseiro. A mão do mago não tinha a mesma consistência e resistência da pele e ossos humanos, apesar de ainda ser material e tangível suficiente para não ser um fantasma, ou uma ilusão.
Quando o chutou, teve essa sensação novamente, como se chutasse um travesseiro, ou um saco cheio de ar ou agua. Era macio demais, e não causava danos reais. Fyr não deu tempo a Agro para que analise essa informação, pois no mesmo segundo que se recompôs, foi para cima do recruta. Sua intenção era um geb e um direto. Mas ele não era tão ágil, Agro conseguiu prever os movimentos a tempo de esquivar e contra atacar, acertando um belo gancho no estômago do mago, e fazendo-o recuar definitivamente.
- Haha, você luta melhor do que eu esperava. - Ele falou, mas novamente, não parecia sequer incomodado com os golpes. Não estava nem mesmo ofegante, ou sem ar, como muito ficariam após levar tal soco bem na boca do estômago.
<+100 exp por ter me surpreendido e ter escolhido lutar no mano a mano com ele>
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Como já esperado de um mercenário forjado à luta, o combate parecia se encaminhar bem para meu lado, apesar dos pesares. Confesso que eu não sabia dizer se o homem estava se contendo ou não, mas corpo à corpo - sendo humilde - parecia que estávamos igualados. Todavia a eficiência dos golpes era questionável... não, na verdade era frustrante.
- Quem é você e o que quer? - Uma leve camada de suor brilhava no meu rosto e tive que dar uma pausa, um pouco ofegante, para respirar antes de continuar a falar. - Nós dois sabemos que se você quisesse me matar, já teria feito. Meus golpes não fazem efeito em você... Por que?
Não que eu esperasse uma resposta para aquela pergunta, mas a frustração de não conseguir feri-lo mesmo acertando-o, me incomodava de um modo tão irritante que não conseguia conter perguntas idiotas. Portanto, me posicionei novamente ( punhos levantados, esquerdo na frente e direito mais recuado; perna direita à atrás e esquerda à frente), todavia dessa vez esperei que ele viesse.
- A pedra não é minha para da-la à você. - Fitei-o serio, mas não nos olhos - por algum motivo eu não tinha o costume de olhar as pessoas nos olhos, talvez fosse herança de minha época como escravo. - Pode vir... mas venha direito, sem truques.
- Quem é você e o que quer? - Uma leve camada de suor brilhava no meu rosto e tive que dar uma pausa, um pouco ofegante, para respirar antes de continuar a falar. - Nós dois sabemos que se você quisesse me matar, já teria feito. Meus golpes não fazem efeito em você... Por que?
Não que eu esperasse uma resposta para aquela pergunta, mas a frustração de não conseguir feri-lo mesmo acertando-o, me incomodava de um modo tão irritante que não conseguia conter perguntas idiotas. Portanto, me posicionei novamente ( punhos levantados, esquerdo na frente e direito mais recuado; perna direita à atrás e esquerda à frente), todavia dessa vez esperei que ele viesse.
- A pedra não é minha para da-la à você. - Fitei-o serio, mas não nos olhos - por algum motivo eu não tinha o costume de olhar as pessoas nos olhos, talvez fosse herança de minha época como escravo. - Pode vir... mas venha direito, sem truques.
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Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
- Haha, de que adiantaria lhe dizer meu nome, se sabes que vais morrer aqui? Não que isso faça diferença, claro. HAHAHAHAHAH – O homem gargalhava com as palavras e perguntas de Agro. Realmente parecia se divertir com toda aquela situação, e sua insanidade e orgulho ficavam cada vez mais evidentes em suas palavras e ações. – Haaaa, ela não é sua, muito bem observado. Mas quem lhe garante que a pessoa a quem irá entrega-la é o verdadeiro dono? Você nem ao menos sabe o que é. – E Agro sentiu um pulso de calor percorrer seu corpo. Como uma onda de chocante, mas que confortava ao invés de causar dor. A pedra estava reagindo ao mau contido em Fyr, e enviava seu calor para Sigurd, que agora se sentia mais confiante e mais forte que antes.
- Hummm. Vamos lá então, se é lutar o que você quer, então é luta que voe terá. – E Fyr partiu para cima novamente, mas uma coisa com a qual ele não contava dessa vez era com essa nova força de Sigurd. Que não era só psicológica, era física também. Ele não se sentia somente mais confiante, mas também mais ágil, mais forte, mais resistente. Eno primeiro golpe, Fyr tentou uma investida mais direta, assim como Sigurd, com um soco de esquerda e emendando num de direita mais abaixo na altura do tronco. Mas o primeiro golpe fora esquivado, e o segundo aparado pela mão esquerda do recruta, que imediatamente deu seu contra ataque, mas foi aí que a surpresa maior veio.
O soco potente que Agro desferiu no rosto de Fyr finalmente pareceu fazer algum efeito, mesmo que pouco, mas dessa vez ele realmente sentiu o golpe. Mas mais do que isso, na trajetória entre seu golpe e a cara do inimigo, Sigurd pôde notar um brilho alaranjado envolvendo seu punho, bem tênue, mas ele sentia que aquilo era obra daquela onda de calor que recebera da pedra.
Fyr recuou alguns passos, sua expressão mudara do escárnio em pessoa para a total incredulidade. Ele olhou nos olhos de Agro, que rapidamente desviou o olhar. A raiva tomou conta do homem, que partiu para cima, mas agora com algo mais. Suas mãos se envolveram numa energia escurecida, e ele foi para cima do recruta com tudo, com uma sequencia de socos e joelhadas, tentando achar uma brecha na defesa de Sigurd. Mas mesmo que este conseguisse se defender, ele percebia que os ataques havia ficando muito mais poderosos, cada golpe parecia causar um leve choque elétrico, que o atordoava levemente. Até que enfim, Fyr achou a brecha que precisa, entre um soco e uma joelhada, o homem encontrou um ponto cego, por onde sua mão passou, chegando ao maxilar de Agro. O golpe certeiro quase quebrou sua mandíbula, mas fora a dor, ele sentiu a tontura, e teve que recuar aos tropeços para não cair no chão novamente. – VOCÊ DISSE SEM TRUQUES, HUH? ESTÁ ME SAINDO UM BELO DE UM TRAPACEIRO, VOCÊ. – E agora a parte mais preocupante. Agro sentia que aquela onda de calor estava diminuindo, como se a força da pedra estivesse indo embora.
- Hummm. Vamos lá então, se é lutar o que você quer, então é luta que voe terá. – E Fyr partiu para cima novamente, mas uma coisa com a qual ele não contava dessa vez era com essa nova força de Sigurd. Que não era só psicológica, era física também. Ele não se sentia somente mais confiante, mas também mais ágil, mais forte, mais resistente. Eno primeiro golpe, Fyr tentou uma investida mais direta, assim como Sigurd, com um soco de esquerda e emendando num de direita mais abaixo na altura do tronco. Mas o primeiro golpe fora esquivado, e o segundo aparado pela mão esquerda do recruta, que imediatamente deu seu contra ataque, mas foi aí que a surpresa maior veio.
O soco potente que Agro desferiu no rosto de Fyr finalmente pareceu fazer algum efeito, mesmo que pouco, mas dessa vez ele realmente sentiu o golpe. Mas mais do que isso, na trajetória entre seu golpe e a cara do inimigo, Sigurd pôde notar um brilho alaranjado envolvendo seu punho, bem tênue, mas ele sentia que aquilo era obra daquela onda de calor que recebera da pedra.
Fyr recuou alguns passos, sua expressão mudara do escárnio em pessoa para a total incredulidade. Ele olhou nos olhos de Agro, que rapidamente desviou o olhar. A raiva tomou conta do homem, que partiu para cima, mas agora com algo mais. Suas mãos se envolveram numa energia escurecida, e ele foi para cima do recruta com tudo, com uma sequencia de socos e joelhadas, tentando achar uma brecha na defesa de Sigurd. Mas mesmo que este conseguisse se defender, ele percebia que os ataques havia ficando muito mais poderosos, cada golpe parecia causar um leve choque elétrico, que o atordoava levemente. Até que enfim, Fyr achou a brecha que precisa, entre um soco e uma joelhada, o homem encontrou um ponto cego, por onde sua mão passou, chegando ao maxilar de Agro. O golpe certeiro quase quebrou sua mandíbula, mas fora a dor, ele sentiu a tontura, e teve que recuar aos tropeços para não cair no chão novamente. – VOCÊ DISSE SEM TRUQUES, HUH? ESTÁ ME SAINDO UM BELO DE UM TRAPACEIRO, VOCÊ. – E agora a parte mais preocupante. Agro sentia que aquela onda de calor estava diminuindo, como se a força da pedra estivesse indo embora.
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PEs: 100%
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NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Estalagem Stallion
- De fato eu não sei, mas com certeza não deve ser de alguém como você. – Respondi, elevando a voz, em meio às risadas do homem. Meu rosto estava impassível como de costume, sereno como um rio sem correnteza, sem nenhuma gota de sentimento fossem eles bons ou ruins. Naquele momento pude sentir um calor percorrer minha pele, era quente, reconfortante e... Poderoso. O poder da pedra estava se manifestando e provavelmente aquela era apenas uma fração ínfima de sua magnitude.
Por fim a luta recomeçou, só que agora, com a iniciativa de Fyr. Foi como se tivéssemos trocado as posições, pois dessa vez eu estava no controle e ele em apuros. Em sua primeira investida: desviei o primeiro golpe e defendi o segundo, emendando um contra golpe quase simultâneo que, por incrível que pareça, acertou e feriu o homem. Eu já havia acertado outros golpes nele antes, mas era a primeira vez que um deles tivera uma real eficiência. Sua cara de incredulidade foi digna de uma bela risada, mas não o fiz, me mantendo focado e sereno. Logo, mais uma vez, a luta recomeçou só que dessa vez mais intensa que antes.
Não sei dizer se foi por excesso de confiança ou por descuido, mas o homem havia conseguido ultrapassar as barreiras de minhas habilidades marciais e me acertara com um servido gancho que, confesso, me fez retomar a humildade. Senti o gosto de sangue na boca e agradeci por não ter perdido nenhum dente. Pude sentir a energia se esvaindo de mim, após a pausa, e um calafrio me pegou de surpresa... sem ela eu não seria capaz de vencê-lo.
- Se você pode envolver seus punhos com energia, por que não posso fazê-lo também? Foi você quem trapaceou primeiro. – Fitei seus punhos. – De qualquer modo, a pedra escolherá seu dono e me dará forças para derrotar aqueles que pretendem usa-la para o mal. Você não é digno dela... mesmo que eu não saiba o que, de fato, ela realmente faz. – A ultima parte soou como um sussurro, mais para mim mesmo do que para o homem. Agarrei a pedra em meu bolso e apertei-a, em minha mente pedi seu auxilio mais uma vez. Eu não sabia ainda como ativa-la, mas ela havia reagido ao ódio do homem, minutos antes, e talvez essa fosse a resposta. Meu proposito era nobre, afinal, eu precisava derrotar aquele ser desprezível e sem ela eu não conseguiria.
- Vamos lá! – Voltei à posição de luta, retirando a mão do bolso e da pedra, já recuperado do golpe no queixo. Porém, dessa vez, eu tomaria a iniciativa com a esperança que a pedra viesse em meu auxilio. – Chega de conversa...
O primeiro golpe sairá como um chute frontal, com a perna de trás (direita), mirando o peito de meu adversário, posteriormente apoiando o mesmo pé (direito) na frente a fim de ganhar impulso para emendar uma joelhada, saltado, com a perna esquerda. Caso funcionasse a ponto de eu me aproximar com a joelhada, emendaria ganchos e socos cruzados e após alguns golpes, o empurraria e novamente chutaria, só que agora um forte chute circular mirando a cabeça. Tentaria ir com força e velocidade, conectando um golpe no outro sem a restrição de um caso o outro seja esquivado ou defendido, ou seja: eu não iria parar mesmo que um ou outro golpe não passasse suas defesas, dando continuidade na investida como um todo.
Por fim a luta recomeçou, só que agora, com a iniciativa de Fyr. Foi como se tivéssemos trocado as posições, pois dessa vez eu estava no controle e ele em apuros. Em sua primeira investida: desviei o primeiro golpe e defendi o segundo, emendando um contra golpe quase simultâneo que, por incrível que pareça, acertou e feriu o homem. Eu já havia acertado outros golpes nele antes, mas era a primeira vez que um deles tivera uma real eficiência. Sua cara de incredulidade foi digna de uma bela risada, mas não o fiz, me mantendo focado e sereno. Logo, mais uma vez, a luta recomeçou só que dessa vez mais intensa que antes.
Não sei dizer se foi por excesso de confiança ou por descuido, mas o homem havia conseguido ultrapassar as barreiras de minhas habilidades marciais e me acertara com um servido gancho que, confesso, me fez retomar a humildade. Senti o gosto de sangue na boca e agradeci por não ter perdido nenhum dente. Pude sentir a energia se esvaindo de mim, após a pausa, e um calafrio me pegou de surpresa... sem ela eu não seria capaz de vencê-lo.
- Se você pode envolver seus punhos com energia, por que não posso fazê-lo também? Foi você quem trapaceou primeiro. – Fitei seus punhos. – De qualquer modo, a pedra escolherá seu dono e me dará forças para derrotar aqueles que pretendem usa-la para o mal. Você não é digno dela... mesmo que eu não saiba o que, de fato, ela realmente faz. – A ultima parte soou como um sussurro, mais para mim mesmo do que para o homem. Agarrei a pedra em meu bolso e apertei-a, em minha mente pedi seu auxilio mais uma vez. Eu não sabia ainda como ativa-la, mas ela havia reagido ao ódio do homem, minutos antes, e talvez essa fosse a resposta. Meu proposito era nobre, afinal, eu precisava derrotar aquele ser desprezível e sem ela eu não conseguiria.
- Vamos lá! – Voltei à posição de luta, retirando a mão do bolso e da pedra, já recuperado do golpe no queixo. Porém, dessa vez, eu tomaria a iniciativa com a esperança que a pedra viesse em meu auxilio. – Chega de conversa...
O primeiro golpe sairá como um chute frontal, com a perna de trás (direita), mirando o peito de meu adversário, posteriormente apoiando o mesmo pé (direito) na frente a fim de ganhar impulso para emendar uma joelhada, saltado, com a perna esquerda. Caso funcionasse a ponto de eu me aproximar com a joelhada, emendaria ganchos e socos cruzados e após alguns golpes, o empurraria e novamente chutaria, só que agora um forte chute circular mirando a cabeça. Tentaria ir com força e velocidade, conectando um golpe no outro sem a restrição de um caso o outro seja esquivado ou defendido, ou seja: eu não iria parar mesmo que um ou outro golpe não passasse suas defesas, dando continuidade na investida como um todo.
- Observações:
- Algumas explicações do golpe:
- O chute frontal terá o maior objetivo: abrir a primeira defesa do adversário para que possa seja possível conectar uma forte joelhada voadora com mais chances de exito.
- A joelhada, apesar de servir como ataque, também dará a oportunidade de me aproximar dele a fim de conectar os socos.
- Os socos, tal como a joelhada, servem para feri-lo e também para desgasta-lo para que o ultimo golpe saia mais perfeito e com chances, menores ainda, de falha.
- O empurrão serve para desestabilizar o adversário e para me dar distancia e tempo para desferir o ultimo golpe.
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Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Raça: Humano
Re: Estalagem Stallion
Agro se empertigou quando o homem levantou aquela questão. Sim, ele realmente não sabia a quem pertencia, nem mesmo o que aquele artefato realmente era, mas de uma coisa o recruta tinha certeza absoluta. Fyr também não era o dono daquela pedra, caso contrario, não estaria tentando rouba-la a força neste momento. E a atitude maldosa do homem despertou o sentimento, não só de Sigurd, mas também daquele artefato. Mas como? Aquele item estava de alguma forma vivo? A magia era algo realmente impressionante, incrível como coisas tão pequenas poderiam carregar tais poderes.
Agro novamente tomou para si aquele sentimento, a coragem de lutar por um ideal que ele acreditava, naquele momento, ser o correto. Completar a missão que lhe fora dada pelo cavaleiro de dragões. Sim, era isso que ele iria fazer, era isso que ele QUERIA ser. Um cavaleiro, assim como aquele que morrera defendendo a pedra, Sigurd ansiava por ser um deles. E a pedra entendeu isto, ela entendeu seu sentimento de justiça, ela reagiu à sua coragem e sua determinação. Então essa era a chave, coragem, determinação, justiça, esses eram os sentimentos que despertavam o poder oculto daquele artefato magico. Uma magia poderosa, um calor que inundava como uma onda de bons sentimentos e uma sensação de vigor além do igual.
E quando Sigurd se recuperou do golpe que havia levado, a luta recomeçou. Fyr estava com uma expressão insana no rosto, um misto de raiva e sadismo, o verdadeiro rosto de um assassino enlouquecido. Mas Sigurd não temeu, apenas seguiu em frente, e seus golpes vinham precisos, rápidos. O primeiro chute foi defendido, muito previsível, mas a joelhada nem tanto. Passou pela guarda e pegou o homem desprevenido, ele recuou um passo, mas não pareceu se importar demais com o golpe. Sua mão já vinha alta, direto na direção do rosto de Agro, mas este se abaixou no momento certo, sentindo apenas o vácuo produzido pelo golpe acima de sua cabeça.
Mais uma sequencia, agora com um soco de esquerda na boca do estômago, este sim fez bastante efeito, Fyr recuou 2 passos, levou um gancho, e caiu no chão. O inimigo parecia estar sendo dominado, ele parecia desorientado e confuso, ao mesmo tempo que bufava de ódio. Ainda no chão, Fyr partiu para a demonstração de poderes, e com um golpe para trás, ele se levantou como se estivesse levitando, parando ereto a frente do recruta novamente. O sadismo já havia sumido de sua face, agora só restara o ódio, e a vontade de matar Sigurd. - ACHAS MESMO QUE PODES ME DERROTAR, MERO MORTAL? MOSTRAREI A VOCÊ DO QUE SOU CAPAZ! - E agora não eram somente suas mãos envolvidas naquela energia negra, mas também todo seu corpo, como uma aura de sombras, e logo ela tomou forma, e transformou-se numa armadura negra arroxeada.
Fyr partiu para o ataque novamente, sua força ainda maior que antes, seus golpes voltaram a causar choques ao contato, e aos poucos, Sigurd ia recuando, apenas se defendendo como podia, mas ele sentia que logo sua defesa seria ultrapassada novamente, seja pela força acentuada, ou pelos choques que ele levava, Agro não aguentaria muito se ficasse naquela situação, ele precisava pensar rápido.
Agro novamente tomou para si aquele sentimento, a coragem de lutar por um ideal que ele acreditava, naquele momento, ser o correto. Completar a missão que lhe fora dada pelo cavaleiro de dragões. Sim, era isso que ele iria fazer, era isso que ele QUERIA ser. Um cavaleiro, assim como aquele que morrera defendendo a pedra, Sigurd ansiava por ser um deles. E a pedra entendeu isto, ela entendeu seu sentimento de justiça, ela reagiu à sua coragem e sua determinação. Então essa era a chave, coragem, determinação, justiça, esses eram os sentimentos que despertavam o poder oculto daquele artefato magico. Uma magia poderosa, um calor que inundava como uma onda de bons sentimentos e uma sensação de vigor além do igual.
E quando Sigurd se recuperou do golpe que havia levado, a luta recomeçou. Fyr estava com uma expressão insana no rosto, um misto de raiva e sadismo, o verdadeiro rosto de um assassino enlouquecido. Mas Sigurd não temeu, apenas seguiu em frente, e seus golpes vinham precisos, rápidos. O primeiro chute foi defendido, muito previsível, mas a joelhada nem tanto. Passou pela guarda e pegou o homem desprevenido, ele recuou um passo, mas não pareceu se importar demais com o golpe. Sua mão já vinha alta, direto na direção do rosto de Agro, mas este se abaixou no momento certo, sentindo apenas o vácuo produzido pelo golpe acima de sua cabeça.
Mais uma sequencia, agora com um soco de esquerda na boca do estômago, este sim fez bastante efeito, Fyr recuou 2 passos, levou um gancho, e caiu no chão. O inimigo parecia estar sendo dominado, ele parecia desorientado e confuso, ao mesmo tempo que bufava de ódio. Ainda no chão, Fyr partiu para a demonstração de poderes, e com um golpe para trás, ele se levantou como se estivesse levitando, parando ereto a frente do recruta novamente. O sadismo já havia sumido de sua face, agora só restara o ódio, e a vontade de matar Sigurd. - ACHAS MESMO QUE PODES ME DERROTAR, MERO MORTAL? MOSTRAREI A VOCÊ DO QUE SOU CAPAZ! - E agora não eram somente suas mãos envolvidas naquela energia negra, mas também todo seu corpo, como uma aura de sombras, e logo ela tomou forma, e transformou-se numa armadura negra arroxeada.
Fyr partiu para o ataque novamente, sua força ainda maior que antes, seus golpes voltaram a causar choques ao contato, e aos poucos, Sigurd ia recuando, apenas se defendendo como podia, mas ele sentia que logo sua defesa seria ultrapassada novamente, seja pela força acentuada, ou pelos choques que ele levava, Agro não aguentaria muito se ficasse naquela situação, ele precisava pensar rápido.
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Eu era capaz de sentir a força da pedra percorrendo minhas veias e me elevando a um estado inexpugnável. Eu não podia ser derrotado com aquele poder e naquele momento pude ter certa concepção de como ocorria sua ativação: ela reagia às minhas emoções e intenções... Quanto mais digno e íntegro fossem, mais forte é o poder. Uma magia extraordinária, de fato, com um mecanismo de ativação surpreendente. Aquela pedra nunca serviria às causas de más intenções, contudo ainda era apenas uma suposição.
Como já esperado: a pedra veio em meu auxilio e meus golpes surtiram o efeito que eu aspirava. O homem, de incrédulo e sádico, agora, não passava de um completo louco tomado pelo ódio. Suas palavras demonstravam o tamanho de seu descontrole perante aquela situação e eu seria um tolo se não aproveitasse disso. Afinal, eu não estava com medo, tão pouco desesperado. Enquanto eu estava consciente, agindo com a razão; o homem estava cego de tanto ódio, agindo por puro impulso. Entretanto, em meio ao imbróglio, algo estranho aconteceu. Não sei explicar o porquê daquilo, nem mesmo o porquê daquele momento especifico, talvez fosse a pedra se manifestando de outras maneiras: direta (como efeitos colaterais da magia) ou indireta (obtenção do poder capaz de cumprir promessas do passado) , mas algumas lembranças estavam começando a voltar a tona: um incêndio, gritos, meus irmãos, soluços... Vinham e iam feito flashes, como se a pedra tivesse expondo a verdadeira face do meu coração, trazendo sentimentos à muito esquecidos.
Enfim, novamente, a luta recomeçou. Contudo, agora não eram só suas mãos que estavam cobertas por aquela energia negra, era o corpo todo que tomou forma e tornou-se uma armadura. Eu não posso dizer que estava completamente pronto para aquela investida, levando em consideração minhas conturbações mentais, mas fiz o máximo pra não demonstrar isso e segui em diante no combate. Entretanto o homem não estava mais se contendo e pude sentir isso nitidamente em seus golpes, me fazendo recuar cada vez mais perante eles. Logo, eu tinha dois problemas: primeiro, as lembranças não paravam de vir intercaladas entre os golpes do homem que eu esquivava ou defendia por puro impulso; segundo, naquele ritmo, era apenas uma questão de tempo até que ele passasse minhas defesas e me acertasse um de seus pesados ataques.
É engraçado como as coisas nunca acontecem como planejamos. Afinal, aquela era hora de eu ter insights? Meu inimigo estava claramente cego pelo ódio, atacando feito uma besta, sem se preocupar com possíveis brechas... Era o momento ideal. Todavia agora eu me via tão desestabilizado quanto ele, porém um pouco mais ciente disso, eu imagino. Eu recuava cada vez mais e os golpes começavam a ser mais efetivos. Eu não sabia o que fazer, pude sentir uma lagrima cair de meu rosto e, confesso, não sei dizer se era pela dor de seus choques ou se pelas lembranças, mas naquele momento eu me dei conta: eu não podia perder, não... eu tinha promessas à cumprir, irmãos para salvar, pessoas à vingar.
Naquele momento algo mudou em mim. Um proposito novo, um sentimento novo infinitamente mais forte do que apenas o senso de justiça e muito mais complexo do que “bem” ou “mal”. Era o amor e o ódio, mas de uma forma diferente do que se espera. Há quem diga que amor e ódio são faces diferentes de uma mesma moeda e posso concordar com isso. Era um ódio de vingança, um ódio além de minha própria existência, mas ao mesmo tempo era amor, um amor verdadeiro daquele que só uma família consegue ter. Um amor que exala a vontade de proteger, de cuidar... um sentimento sincero. Eu precisava salvar minha família, essa havia sido a promessa feita tempos atrás quando me separaram de meus irmãos. E promessas feitas pelo coração não são passíveis de ser esquecidas, mesmo quando você se esforça pra isso... um dia o coração cobra e meu momento havia chegado.
Portanto, parei de recuar quando senti uma brecha nos golpes descontrolados do homem e tentei adentrar em sua defesa usando do seu próprio impulso para que aumentasse a velocidade de minha investida (puxando seu braço em um possível soco desesperado, por exemplo). Se funcionasse, eu buscaria agarrar seu pescoço com a outra mão e caso conseguisse também, o levantaria e depois o jogaria de costas para o chão. Não há sentimento mais forte do que o amor seja o motivo pelo que qual ele se expressa e nada mais oportuno que uma pedra movida a isso – claro, se esse realmente fosse o motivo de sua trava. Logo, mesmo que esse não fosse o caso, não podia ignorar aquela injeção motivacional e de um jeito ou de outro, agora, a luta tomaria um novo rumo... era matar ou morrer.
Como já esperado: a pedra veio em meu auxilio e meus golpes surtiram o efeito que eu aspirava. O homem, de incrédulo e sádico, agora, não passava de um completo louco tomado pelo ódio. Suas palavras demonstravam o tamanho de seu descontrole perante aquela situação e eu seria um tolo se não aproveitasse disso. Afinal, eu não estava com medo, tão pouco desesperado. Enquanto eu estava consciente, agindo com a razão; o homem estava cego de tanto ódio, agindo por puro impulso. Entretanto, em meio ao imbróglio, algo estranho aconteceu. Não sei explicar o porquê daquilo, nem mesmo o porquê daquele momento especifico, talvez fosse a pedra se manifestando de outras maneiras: direta (como efeitos colaterais da magia) ou indireta (obtenção do poder capaz de cumprir promessas do passado) , mas algumas lembranças estavam começando a voltar a tona: um incêndio, gritos, meus irmãos, soluços... Vinham e iam feito flashes, como se a pedra tivesse expondo a verdadeira face do meu coração, trazendo sentimentos à muito esquecidos.
Enfim, novamente, a luta recomeçou. Contudo, agora não eram só suas mãos que estavam cobertas por aquela energia negra, era o corpo todo que tomou forma e tornou-se uma armadura. Eu não posso dizer que estava completamente pronto para aquela investida, levando em consideração minhas conturbações mentais, mas fiz o máximo pra não demonstrar isso e segui em diante no combate. Entretanto o homem não estava mais se contendo e pude sentir isso nitidamente em seus golpes, me fazendo recuar cada vez mais perante eles. Logo, eu tinha dois problemas: primeiro, as lembranças não paravam de vir intercaladas entre os golpes do homem que eu esquivava ou defendia por puro impulso; segundo, naquele ritmo, era apenas uma questão de tempo até que ele passasse minhas defesas e me acertasse um de seus pesados ataques.
É engraçado como as coisas nunca acontecem como planejamos. Afinal, aquela era hora de eu ter insights? Meu inimigo estava claramente cego pelo ódio, atacando feito uma besta, sem se preocupar com possíveis brechas... Era o momento ideal. Todavia agora eu me via tão desestabilizado quanto ele, porém um pouco mais ciente disso, eu imagino. Eu recuava cada vez mais e os golpes começavam a ser mais efetivos. Eu não sabia o que fazer, pude sentir uma lagrima cair de meu rosto e, confesso, não sei dizer se era pela dor de seus choques ou se pelas lembranças, mas naquele momento eu me dei conta: eu não podia perder, não... eu tinha promessas à cumprir, irmãos para salvar, pessoas à vingar.
Naquele momento algo mudou em mim. Um proposito novo, um sentimento novo infinitamente mais forte do que apenas o senso de justiça e muito mais complexo do que “bem” ou “mal”. Era o amor e o ódio, mas de uma forma diferente do que se espera. Há quem diga que amor e ódio são faces diferentes de uma mesma moeda e posso concordar com isso. Era um ódio de vingança, um ódio além de minha própria existência, mas ao mesmo tempo era amor, um amor verdadeiro daquele que só uma família consegue ter. Um amor que exala a vontade de proteger, de cuidar... um sentimento sincero. Eu precisava salvar minha família, essa havia sido a promessa feita tempos atrás quando me separaram de meus irmãos. E promessas feitas pelo coração não são passíveis de ser esquecidas, mesmo quando você se esforça pra isso... um dia o coração cobra e meu momento havia chegado.
Portanto, parei de recuar quando senti uma brecha nos golpes descontrolados do homem e tentei adentrar em sua defesa usando do seu próprio impulso para que aumentasse a velocidade de minha investida (puxando seu braço em um possível soco desesperado, por exemplo). Se funcionasse, eu buscaria agarrar seu pescoço com a outra mão e caso conseguisse também, o levantaria e depois o jogaria de costas para o chão. Não há sentimento mais forte do que o amor seja o motivo pelo que qual ele se expressa e nada mais oportuno que uma pedra movida a isso – claro, se esse realmente fosse o motivo de sua trava. Logo, mesmo que esse não fosse o caso, não podia ignorar aquela injeção motivacional e de um jeito ou de outro, agora, a luta tomaria um novo rumo... era matar ou morrer.
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Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
Sigurd estava determinado a vencer aquela batalha, que muitos poderiam julgar como a luta do bom contra o mau, a luz e as trevas. E realmente, era isso que parecia. As sombras exaladas pelo poder do inimigo, só eram ofuscadas pelo fogo laranja nos punhos de Sigurd, mas as sombras cresceram, tornaram-se predominantes, assim como a noite terminou de cair, os últimos raios de sol do crepúsculo deixavam os céus, e só a lua permanecia, guarnecida de suas centenas de milhares de estrelas no céu. As trevas ficaram fortes, tomaram forma, alimentando-se do ódio criado por aquele homem que se denominava Fyr.
Mas Sigurd não queria desistir ainda, ele tinha fé que venceria, e como dizia o ditado, a esperança era a ultima que morria. E no coração de Sigurd, esta ainda estava bem viva. Mas até os mais esperançosos vacilavam de vez em quando, seja por querer, ou por algum outro fator, até o mais forte dos sentimentos falha, pois nada que envolva sentimentos é certo, é matemático, é simétrico. É tudo subjetivo, é imprevisível, é inconstante.
Fyr continuava a golpear com toda sua fúria, e Sigurd seguia recuando um passo de cada vez, se defendendo como podia, aguentando até onde seu corpo conseguia. Sentia que seu limite chegaria em breve, e quando isto acontecesse, seria tarde. Mas havia outro problema, um novo problema alias, suas memorias retornavam num momento mais inoportuno possível. E a cada soco, um flash de memoria, um flash tão vivido e intenso, que parecia vir acompanhado de leves pontadas em sua cabeça, assim como as pontadas de choque em seu corpo.
Mas por que agora? Por que ali? Seria o destino lhe pregando uma peça, impedindo-o de vencer aquela batalha? Ele estaria destinado a morrer, assim com o outro cavaleiro portador da pedra? “Não!” Uma voz veio em sua mente, em resposta às questões que lhe vinham a mente, mas a voz não era a sua, era diferente. E os flashes diminuíram de intensidade, e Agro pouco a pouco voltava a si, recuperava sua concentração, e suas forças. Sim, a pedra lhe rendera mais forças. Agora que ele havia voltado a si, poderia notar que o brilho laranja em suas mãos, tornava-se tão intenso e massivo, que se assemelhava a duas chamas laranjas bem vividas. Como se seus punhos estivessem pegando fogo.
- MALDITO, IREI MATA-LO E LEVAREI ESTE FRAGMENTO COMIGO, QUEIRA VOCÊ OU NÃO! - E em meio aos gritos de Fyr, Sigurd ouviu sua própria respiração, seu coração, seus pensamentos, e todos eles diziam. “Lute!” E mais uma vez, o recruta lutou, e num momento certo, sincronizado, ele achou a brecha que precisava e acertou um golpe na armadura de Fyr. O choque desta vez foi explosivo, o fogo laranja das mãos de Sigurd explodiram no peito de Fyr, e mesmo que sua armadura tenha o protegido do dano, fez com que este voasse para trás quase um metro. Fyr caiu no chão de costas, estava de olhos arregalados, e encarava Agro como se tivesse visto um fantasma. Ele balbuciou algo em voz baixa, mas não fosse o silencio total daquela noite na estrada, Agro nem teria escutado o tom de incredulidade de seu inimigo ao dizer aquelas palavras. - Não pode ser...
Mas Sigurd não queria desistir ainda, ele tinha fé que venceria, e como dizia o ditado, a esperança era a ultima que morria. E no coração de Sigurd, esta ainda estava bem viva. Mas até os mais esperançosos vacilavam de vez em quando, seja por querer, ou por algum outro fator, até o mais forte dos sentimentos falha, pois nada que envolva sentimentos é certo, é matemático, é simétrico. É tudo subjetivo, é imprevisível, é inconstante.
Fyr continuava a golpear com toda sua fúria, e Sigurd seguia recuando um passo de cada vez, se defendendo como podia, aguentando até onde seu corpo conseguia. Sentia que seu limite chegaria em breve, e quando isto acontecesse, seria tarde. Mas havia outro problema, um novo problema alias, suas memorias retornavam num momento mais inoportuno possível. E a cada soco, um flash de memoria, um flash tão vivido e intenso, que parecia vir acompanhado de leves pontadas em sua cabeça, assim como as pontadas de choque em seu corpo.
Mas por que agora? Por que ali? Seria o destino lhe pregando uma peça, impedindo-o de vencer aquela batalha? Ele estaria destinado a morrer, assim com o outro cavaleiro portador da pedra? “Não!” Uma voz veio em sua mente, em resposta às questões que lhe vinham a mente, mas a voz não era a sua, era diferente. E os flashes diminuíram de intensidade, e Agro pouco a pouco voltava a si, recuperava sua concentração, e suas forças. Sim, a pedra lhe rendera mais forças. Agora que ele havia voltado a si, poderia notar que o brilho laranja em suas mãos, tornava-se tão intenso e massivo, que se assemelhava a duas chamas laranjas bem vividas. Como se seus punhos estivessem pegando fogo.
- MALDITO, IREI MATA-LO E LEVAREI ESTE FRAGMENTO COMIGO, QUEIRA VOCÊ OU NÃO! - E em meio aos gritos de Fyr, Sigurd ouviu sua própria respiração, seu coração, seus pensamentos, e todos eles diziam. “Lute!” E mais uma vez, o recruta lutou, e num momento certo, sincronizado, ele achou a brecha que precisava e acertou um golpe na armadura de Fyr. O choque desta vez foi explosivo, o fogo laranja das mãos de Sigurd explodiram no peito de Fyr, e mesmo que sua armadura tenha o protegido do dano, fez com que este voasse para trás quase um metro. Fyr caiu no chão de costas, estava de olhos arregalados, e encarava Agro como se tivesse visto um fantasma. Ele balbuciou algo em voz baixa, mas não fosse o silencio total daquela noite na estrada, Agro nem teria escutado o tom de incredulidade de seu inimigo ao dizer aquelas palavras. - Não pode ser...
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Sabrina | Narração | Alice | "Pensamentos"
My invincible champion.
For.: E En.: S Agi.: D Dex.: D Vig.: D
L$: 1975
Sassa- Pontos de Medalhas : 200
Mensagens : 340
Idade : 29
Localização : Ao lado do meu biscoitão *-*
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 10
Raça: Humano
Re: Estalagem Stallion
Sigurd estava determinado a vencer aquela batalha, que muitos poderiam julgar como a luta do bom contra o mau, a luz e as trevas. E realmente, era isso que parecia. As sombras exaladas pelo poder do inimigo, só eram ofuscadas pelo fogo laranja nos punhos de Sigurd, mas as sombras cresceram, tornaram-se predominantes, assim como a noite terminou de cair, os últimos raios de sol do crepúsculo deixavam os céus, e só a lua permanecia, guarnecida de suas centenas de milhares de estrelas no céu. As trevas ficaram fortes, tomaram forma, alimentando-se do ódio criado por aquele homem que se denominava Fyr.
Mas Sigurd não queria desistir ainda, ele tinha fé que venceria, e como dizia o ditado, a esperança era a ultima que morria. E no coração de Sigurd, esta ainda estava bem viva. Mas até os mais esperançosos vacilavam de vez em quando, seja por querer, ou por algum outro fator, até o mais forte dos sentimentos falha, pois nada que envolva sentimentos é certo, é matemático, é simétrico. É tudo subjetivo, é imprevisível, é inconstante.
Fyr continuava a golpear com toda sua fúria, e Sigurd seguia recuando um passo de cada vez, se defendendo como podia, aguentando até onde seu corpo conseguia. Sentia que seu limite chegaria em breve, e quando isto acontecesse, seria tarde. Mas havia outro problema, um novo problema alias, suas memorias retornavam num momento mais inoportuno possível. E a cada soco, um flash de memoria, um flash tão vivido e intenso, que parecia vir acompanhado de leves pontadas em sua cabeça, assim como as pontadas de choque em seu corpo.
Mas por que agora? Por que ali? Seria o destino lhe pregando uma peça, impedindo-o de vencer aquela batalha? Ele estaria destinado a morrer, assim com o outro cavaleiro portador da pedra? “Não!” Uma voz veio em sua mente, em resposta às questões que lhe vinham a mente, mas a voz não era a sua, era diferente. E os flashes diminuíram de intensidade, e Agro pouco a pouco voltava a si, recuperava sua concentração, e suas forças. Sim, a pedra lhe rendera mais forças. Agora que ele havia voltado a si, poderia notar que o brilho laranja em suas mãos, tornava-se tão intenso e massivo, que se assemelhava a duas chamas laranjas bem vividas. Como se seus punhos estivessem pegando fogo.
- MALDITO, IREI MATA-LO E LEVAREI ESTE FRAGMENTO COMIGO, QUEIRA VOCÊ OU NÃO! - E em meio aos gritos de Fyr, Sigurd ouviu sua própria respiração, seu coração, seus pensamentos, e todos eles diziam. “Lute!” E mais uma vez, o recruta lutou, e num momento certo, sincronizado, ele achou a brecha que precisava e acertou um golpe na armadura de Fyr. O choque desta vez foi explosivo, o fogo laranja das mãos de Sigurd explodiram no peito de Fyr, e mesmo que sua armadura tenha o protegido do dano, fez com que este voasse para trás quase um metro. Fyr caiu no chão de costas, estava de olhos arregalados, e encarava Agro como se tivesse visto um fantasma. Ele balbuciou algo em voz baixa, mas não fosse o silencio total daquela noite na estrada, Agro nem teria escutado o tom de incredulidade de seu inimigo ao dizer aquelas palavras. - Não pode ser...
Mas Sigurd não queria desistir ainda, ele tinha fé que venceria, e como dizia o ditado, a esperança era a ultima que morria. E no coração de Sigurd, esta ainda estava bem viva. Mas até os mais esperançosos vacilavam de vez em quando, seja por querer, ou por algum outro fator, até o mais forte dos sentimentos falha, pois nada que envolva sentimentos é certo, é matemático, é simétrico. É tudo subjetivo, é imprevisível, é inconstante.
Fyr continuava a golpear com toda sua fúria, e Sigurd seguia recuando um passo de cada vez, se defendendo como podia, aguentando até onde seu corpo conseguia. Sentia que seu limite chegaria em breve, e quando isto acontecesse, seria tarde. Mas havia outro problema, um novo problema alias, suas memorias retornavam num momento mais inoportuno possível. E a cada soco, um flash de memoria, um flash tão vivido e intenso, que parecia vir acompanhado de leves pontadas em sua cabeça, assim como as pontadas de choque em seu corpo.
Mas por que agora? Por que ali? Seria o destino lhe pregando uma peça, impedindo-o de vencer aquela batalha? Ele estaria destinado a morrer, assim com o outro cavaleiro portador da pedra? “Não!” Uma voz veio em sua mente, em resposta às questões que lhe vinham a mente, mas a voz não era a sua, era diferente. E os flashes diminuíram de intensidade, e Agro pouco a pouco voltava a si, recuperava sua concentração, e suas forças. Sim, a pedra lhe rendera mais forças. Agora que ele havia voltado a si, poderia notar que o brilho laranja em suas mãos, tornava-se tão intenso e massivo, que se assemelhava a duas chamas laranjas bem vividas. Como se seus punhos estivessem pegando fogo.
- MALDITO, IREI MATA-LO E LEVAREI ESTE FRAGMENTO COMIGO, QUEIRA VOCÊ OU NÃO! - E em meio aos gritos de Fyr, Sigurd ouviu sua própria respiração, seu coração, seus pensamentos, e todos eles diziam. “Lute!” E mais uma vez, o recruta lutou, e num momento certo, sincronizado, ele achou a brecha que precisava e acertou um golpe na armadura de Fyr. O choque desta vez foi explosivo, o fogo laranja das mãos de Sigurd explodiram no peito de Fyr, e mesmo que sua armadura tenha o protegido do dano, fez com que este voasse para trás quase um metro. Fyr caiu no chão de costas, estava de olhos arregalados, e encarava Agro como se tivesse visto um fantasma. Ele balbuciou algo em voz baixa, mas não fosse o silencio total daquela noite na estrada, Agro nem teria escutado o tom de incredulidade de seu inimigo ao dizer aquelas palavras. - Não pode ser...
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NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Estalagem Stallion
E por incrível que pudesse parecer, sim, aquilo era real. Tudo estava mesmo acontecendo e para meu deleite, mais uma vez, a pedra viera em meu auxilio dando-me a possibilidade de ultrapassar os poderes de meu adversário, levando-o ao chão, previamente derrotado. Dessa vez, devido ao forte sentimento que eu havia despertado, a pedra respondera de um modo mais intenso e brilhante. Entretanto algo em mim, ou na pedra, me dizia que talvez houvesse mais ali. Como se aquela fosse apenas uma demonstração do que ela era capaz. Todavia, fosse como fosse, eu já estava impressionado. Se não fosse a pedra, mal seria capaz de chegar até ali e bem provavelmente já estaria morto.
Fechei os olhos por meio segundo e como quem procura algo dentro da própria mente, perguntei a ninguém em especial: “tem alguém ai?” Sinceramente não sei o que eu, realmente, esperava daquela atitude, mas já fazia algum tempo que a ideia de que a pedra pudesse ter vida própria incomodava meu subconsciente. Logo, agora que estávamos conectados, não faria mal seguir minha intuição e testar.
Abri os olhos novamente, olhei para o fogo em minhas mãos e depois para o homem apavorado no chão a poucos metros de mim. Encaramo-nos por alguns segundos, então parti pra cima, jogando meu joelho por cima dele a fim de imobilizar tanto seu braço quanto seu tronco; com meu o braço do mesmo lado que o do joelho eu apoiaria, com força, em seu ombro debilitando por completo qualquer contra ação ou movimento que lhe pudesse ocorrer. Com o outro braço, invertido ao do joelho, irei desferir socos em seu rosto até que, finalmente, conseguisse derrota-lo de uma vez. O objetivo era aproveitar de sua vulnerabilidade, ao estatelar-se no chão, para tentar imobiliza-lo e por fim finaliza-lo em combate.
Fechei os olhos por meio segundo e como quem procura algo dentro da própria mente, perguntei a ninguém em especial: “tem alguém ai?” Sinceramente não sei o que eu, realmente, esperava daquela atitude, mas já fazia algum tempo que a ideia de que a pedra pudesse ter vida própria incomodava meu subconsciente. Logo, agora que estávamos conectados, não faria mal seguir minha intuição e testar.
Abri os olhos novamente, olhei para o fogo em minhas mãos e depois para o homem apavorado no chão a poucos metros de mim. Encaramo-nos por alguns segundos, então parti pra cima, jogando meu joelho por cima dele a fim de imobilizar tanto seu braço quanto seu tronco; com meu o braço do mesmo lado que o do joelho eu apoiaria, com força, em seu ombro debilitando por completo qualquer contra ação ou movimento que lhe pudesse ocorrer. Com o outro braço, invertido ao do joelho, irei desferir socos em seu rosto até que, finalmente, conseguisse derrota-lo de uma vez. O objetivo era aproveitar de sua vulnerabilidade, ao estatelar-se no chão, para tentar imobiliza-lo e por fim finaliza-lo em combate.
- Imagem do golpe:
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Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 101
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 4
Raça: Humano
Re: Estalagem Stallion
E a batalha entre a luz e as trevas continuou naquela noite escura de Ruff. Solitários no meio da escuridão, a dupla brilhava em meio a estrada como as estrelas brilhavam no firmamento, perdidas em meio ao espaço vazio do universo. Cada um com seus próprios motivos e crenças, mas ambos lutando por um mesmo objetivo, obter o poder daquele poderoso artefato. Mas se tudo aquilo que Agro imaginava fosse verdade, se a pedra estava mesmo viva, e podia sentir o que seu usuário sentia, se ela podia se manifestar apenas ao seu próprio comando, como Fyr planejava usa-la?
Mas em sua vida como escravo, certamente Sigurd viu, e ouviu falar de homens bons, que ao conseguirem certa quantia de poder, de dinheiro, ou de qualquer outro bem, e foram corrompidos. Homens que um dia lutaram pelos mesmos ideais de igualdade e justiça que ele, e agora praticavam os atos hediondos que Fyr estava acostumado a fazer. Tudo na natureza tinha seu lado bom e seu lado ruim, tudo podia ser corrompido, assim como tudo podia ser recuperado.
Fyr permaneceu no chão olhando incrédulo para Agro, ele resmungou palavras de surpresa, não acreditava no que estava acontecendo. A luta que lhe parecia ganha, agora estava prestes a ter uma reviravolta extraordinária. E tudo por conta daquele artefato, que Agro mal entendia do que se tratava, mas lutava para protegê-lo de cair nas mãos erradas. Agro tomou a iniciativa novamente, aproveitando-se que seu inimigo estava caído, ele voou em seu adversário com ferocidade, a fim de espanca-lo até que desmaiasse, mas não importava o quanto o recruta esmurrasse sua cara, ele ainda estava acordado. Até que num dado momento, Agro percebeu que APENAS seus golpes desarmados não fariam efeito. Apesar de agora poder atingi-lo com seus punhos, Fyr não sofria realmente danos, ou se sofria, não era o suficiente para sequer abate-lo.
Fyr então fez algo que surpreendeu o recruta. Ele sorriu. Aquele mesmo sorriso de escárnio de antes, como um demônio vindo do próprio abismo, sorrindo insanamente. Agro se levantou, com medo de que houvesse algum truque ou armadilha escondida por trás daquela atitude, mas não era isso. Fyr apenas se levantou, limpou a poeira da roupa e voltou a fitar o recruta. - Você tem o poder da pedra, mas não sabe como usa-la. Você não é digno de portar tal poder, soldado. Você nem ao menos sabe do que ela é capaz.
- Mas vou acabar com isso já, vou mostrar a você, qual o verdadeiro sentido do medo. Da dor. Vou dar um fim a sua existência e roubar a pedra para mim. - E então Fyr começou a exalar uma névoa negra por seu corpo, uma aura de pura maldade e trevas que poderia ser sentida a distancia. Era algo surreal. E aos poucos, essa aura foi o deformando, transformando-o em um ser horrendo. Então sua aparência humana não era sua forma real, Agro tinha razão, ele não era um humano qualquer, e assim que sua transformação terminou, ele viu quem Fyr realmente era. Um espectro.
Sua face era deformada, como a de um defunto em avançado estado de decomposição, sua pele era acinzentada num tom quase branco, mas parecia não ser algo material, como se fosse feita de algo não substancioso. E até na hora de falar sua voz havia mudado, estava mais rouca que antes, e num tom mais sombrio. - Experimente minha verdadeira forma, mortal. - Em sua mão, uma espada de trevas se formou, e ele partiu para o ataque, desferindo um golpe horizontal na altura da barriga.
Status:Mas em sua vida como escravo, certamente Sigurd viu, e ouviu falar de homens bons, que ao conseguirem certa quantia de poder, de dinheiro, ou de qualquer outro bem, e foram corrompidos. Homens que um dia lutaram pelos mesmos ideais de igualdade e justiça que ele, e agora praticavam os atos hediondos que Fyr estava acostumado a fazer. Tudo na natureza tinha seu lado bom e seu lado ruim, tudo podia ser corrompido, assim como tudo podia ser recuperado.
Fyr permaneceu no chão olhando incrédulo para Agro, ele resmungou palavras de surpresa, não acreditava no que estava acontecendo. A luta que lhe parecia ganha, agora estava prestes a ter uma reviravolta extraordinária. E tudo por conta daquele artefato, que Agro mal entendia do que se tratava, mas lutava para protegê-lo de cair nas mãos erradas. Agro tomou a iniciativa novamente, aproveitando-se que seu inimigo estava caído, ele voou em seu adversário com ferocidade, a fim de espanca-lo até que desmaiasse, mas não importava o quanto o recruta esmurrasse sua cara, ele ainda estava acordado. Até que num dado momento, Agro percebeu que APENAS seus golpes desarmados não fariam efeito. Apesar de agora poder atingi-lo com seus punhos, Fyr não sofria realmente danos, ou se sofria, não era o suficiente para sequer abate-lo.
Fyr então fez algo que surpreendeu o recruta. Ele sorriu. Aquele mesmo sorriso de escárnio de antes, como um demônio vindo do próprio abismo, sorrindo insanamente. Agro se levantou, com medo de que houvesse algum truque ou armadilha escondida por trás daquela atitude, mas não era isso. Fyr apenas se levantou, limpou a poeira da roupa e voltou a fitar o recruta. - Você tem o poder da pedra, mas não sabe como usa-la. Você não é digno de portar tal poder, soldado. Você nem ao menos sabe do que ela é capaz.
- Mas vou acabar com isso já, vou mostrar a você, qual o verdadeiro sentido do medo. Da dor. Vou dar um fim a sua existência e roubar a pedra para mim. - E então Fyr começou a exalar uma névoa negra por seu corpo, uma aura de pura maldade e trevas que poderia ser sentida a distancia. Era algo surreal. E aos poucos, essa aura foi o deformando, transformando-o em um ser horrendo. Então sua aparência humana não era sua forma real, Agro tinha razão, ele não era um humano qualquer, e assim que sua transformação terminou, ele viu quem Fyr realmente era. Um espectro.
Sua face era deformada, como a de um defunto em avançado estado de decomposição, sua pele era acinzentada num tom quase branco, mas parecia não ser algo material, como se fosse feita de algo não substancioso. E até na hora de falar sua voz havia mudado, estava mais rouca que antes, e num tom mais sombrio. - Experimente minha verdadeira forma, mortal. - Em sua mão, uma espada de trevas se formou, e ele partiu para o ataque, desferindo um golpe horizontal na altura da barriga.
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NR Lima Limão- Narrador
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Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Estalagem Stallion
Como já se pode esperar - mas não gostar, é claro – a situação, novamente, mudava seu curso e dessa vez contra minha pessoa. As palavras do “homem” não eram um baque para mim, afinal eu já tinha certas ideias, intuições, sobre a magnitude da pedra e nenhuma delas acreditava em um limite tão brando – não que eu já não tivesse satisfeito, que fique claro. Entretanto, dessa vez, aquelas palavras me atingiram. Afinal, o que eu realmente sabia sobre a pedra? Como faria para destravar seu poder? Como desvendaria seu mistério? Não sei dizer ao certo, mas naquele momento eu estava mais preocupado com minhas missões pessoais do que com a missão dada a mim, em si – que a proposito, eu já pensava em abandonar. Eu precisava reunir poder, possibilitando em um futuro próximo o resgate de meus irmãos escravizados. Faria o que fosse para alcança-los e nada além de poder me proporcionaria isso... A pedra. Sim. Ela me ajudaria... Então mais um flash pegou-me desprevenido. Dessa vez era minha mãe, com lagrimas no rosto. Uma lembrança profunda e há tempos esquecida, de fato. Na verdade, eu não me recordava de seus rostos há muito tempo, contudo algo puxou aquilo pra fora e meu coração bateu forte ao lembrar.
- Medo? Dor? – Um sorriso demoníaco se fez surgir em meu rosto; minha cabeça estava de lado, meus olhos pulsando enquanto eu o fitava em meio a uma gargalhada contida. – Como se mata quem já está morto? – Em meu âmago, pude sentir todo aquele amor transformar-se em ódio. Um ódio esquecido, mas que agora vinha em peso. Um ódio de vingança que faz você seguir e fazer tudo aquilo que tem que fazer independente do que seja.
“O outro lado da moeda: amor e ódio” - Pude ouvir quase nítido em minha cabeça e uma sensação nova tomou meu corpo. Minha aura estava diferente, eu podia sentir. Não era tão intensa, apenas um começo, mas mesmo assim estava ali circulando junto as minhas veias.
Todavia, enquanto minha mente delirava e acordava uma besta maligna interna há tempos adormecida. O “homem”, ou o que quer que fosse, transformava-se também. Exalava uma energia negra e uma aura mais terrível ainda. Confesso que mesmo sem meus poderes sensoriais seria difícil não notar tamanha maldade. O homem de antes, risonho e falso, agora se transformava em uma criatura das trevas: um espectro ao que parecia.
- De fato eu não sei o que fazer com ela... - Com o canto dos olhos busquei onde havia deixado minha espada, então esperei o momento certo até que pudesse alcança-la. – Talvez eu esteja a interpretando errado, mas já que sozinho não posso desvenda-la, farei com que você faça por mim. – Neste momento o espectro veio em minha direção, era o momento exato pra eu desviar e alcançar minha espada, então aguardei até que ele projetasse o golpe e quando ele deu indícios de desferir um golpe horizontal (fosse onde fosse) eu me joguei para trás, dando uma cambalhota e corri em direção de minha espada.
Talvez fosse uma ideia tola, mas se aquele monstro conhecia tanto sobre a pedra era bem provável que houvesse outros meios de ativação. Podia ser ativada pela vontade de querer usa-la? Por sentimentos bons? Por sentimentos verdadeiros, independente de serem bons ou ruins? Ou o que? No fundo do meu coração busquei por uma resposta, busquei por uma voz, busquei pela pedra. Não havia ninguém melhor do que ela pra me ajudar naquela situação. Alguma coisa me dizia que havia vida na pedra, por isso esperei que sua voz aparecesse. Agora, com a espada em mãos, aguardei uma nova investida de Fyr, o espectro.
“Eu preciso do seu verdadeiro poder, por favor... “
- Medo? Dor? – Um sorriso demoníaco se fez surgir em meu rosto; minha cabeça estava de lado, meus olhos pulsando enquanto eu o fitava em meio a uma gargalhada contida. – Como se mata quem já está morto? – Em meu âmago, pude sentir todo aquele amor transformar-se em ódio. Um ódio esquecido, mas que agora vinha em peso. Um ódio de vingança que faz você seguir e fazer tudo aquilo que tem que fazer independente do que seja.
“O outro lado da moeda: amor e ódio” - Pude ouvir quase nítido em minha cabeça e uma sensação nova tomou meu corpo. Minha aura estava diferente, eu podia sentir. Não era tão intensa, apenas um começo, mas mesmo assim estava ali circulando junto as minhas veias.
Todavia, enquanto minha mente delirava e acordava uma besta maligna interna há tempos adormecida. O “homem”, ou o que quer que fosse, transformava-se também. Exalava uma energia negra e uma aura mais terrível ainda. Confesso que mesmo sem meus poderes sensoriais seria difícil não notar tamanha maldade. O homem de antes, risonho e falso, agora se transformava em uma criatura das trevas: um espectro ao que parecia.
- De fato eu não sei o que fazer com ela... - Com o canto dos olhos busquei onde havia deixado minha espada, então esperei o momento certo até que pudesse alcança-la. – Talvez eu esteja a interpretando errado, mas já que sozinho não posso desvenda-la, farei com que você faça por mim. – Neste momento o espectro veio em minha direção, era o momento exato pra eu desviar e alcançar minha espada, então aguardei até que ele projetasse o golpe e quando ele deu indícios de desferir um golpe horizontal (fosse onde fosse) eu me joguei para trás, dando uma cambalhota e corri em direção de minha espada.
Talvez fosse uma ideia tola, mas se aquele monstro conhecia tanto sobre a pedra era bem provável que houvesse outros meios de ativação. Podia ser ativada pela vontade de querer usa-la? Por sentimentos bons? Por sentimentos verdadeiros, independente de serem bons ou ruins? Ou o que? No fundo do meu coração busquei por uma resposta, busquei por uma voz, busquei pela pedra. Não havia ninguém melhor do que ela pra me ajudar naquela situação. Alguma coisa me dizia que havia vida na pedra, por isso esperei que sua voz aparecesse. Agora, com a espada em mãos, aguardei uma nova investida de Fyr, o espectro.
“Eu preciso do seu verdadeiro poder, por favor... “
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Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Lvl: 4
Raça: Humano
Re: Estalagem Stallion
Agro esperou pelo momento certo, mas o corpo fluido e deformado daquele ser, fez um movimento que nem mesmo o recruta entendeu. Era como ver um fantasma se movendo. Ele avançava, deixando um rastro de si no caminho, como uma sombra, um pedaço de sua alma que ficava para atrás, e que repetia seus movimentos com um certo atraso. E isso confundiu o recruta, Agro, teve a sensação de vê-lo avançar, mas quando o fez, ele já estava lá. O o golpe o pegou desprevenido, mas não por completo. Pois seu movimento, mesmo atrasado, o salvou de ser morto, mas não o salvou de ser atingido.
O resultado foi a dor, um corte, talvez não muito profundo, deu graças a deus por estar usando uma armadura de couro nova em folha, mas ainda assim um corte dolorido e perigoso. Sangrava bastante, e a dor o incomodava, incapacitava de certa forma. Sua barriga latejava, enquanto Agro corria de volta para sua espada. Segurando o sangue com uma de suas mãos, ele alcançou a arma. Mas Fyr também o alcançou, com um salto.
Ele praticamente voou toda a distancia entre eles dois com um único pulo, e no fim, o golpe vertical. Descendo sua espada com toda a fúria. O som de um trovão foi ouvido quando a espada de trevas atingiu a espada de Sigurd. Que a levantou a sua frente bem na hora para se defender. A espada quase cedeu, o metal era forte, mas não o suficiente, ele estava quase sendo partido ao meio, derretendo bem à sua frente como se um calor de mil graus estivesse sendo aplicado naquele corte. - Você não vai escapar de mim, mortal! EU TEREI O CORAÇÃO DE GROUGALORAGRAN, E VOCÊ TERÁ UMA MORTE DOLOROSA! - O espectro esbravejava com fúria intensa. Ele parou de fazer força contra a espada e tentou outro golpe. Girou seu corpo mirou a cabeça de Sigurd, para decapita-lo. O recruta apenas rolou para o lado e desviou, se levantando com um pouco de dificuldade ao fim de sua esquiva.
Fyr avançou novamente, implacável, feroz. Ele vinha com força e vontade de matar, ele realmente não era mais o mago zombeteiro que Agro enfrentou há minutos atrás, era um ser maligno, tomado pela pura treva, um assassino frio e sem piedade. A cada golpe, Agro podia sentir a fúria de seu algoz, uma fúria cega e assassina, como um demônio famigerado por uma alma. A sua alma. E na sequencia de golpes que se seguia, Agro fora desarmado, sua espada jogada longe pelo espectro, que agora ia em direção ao recruta pronto para desferir o golpe final.
“Você provou ser alguém melhor que este espectro mortal... Você provou sua bravura, sua honestidade e sua sinceridade ao defender-me com sua vida...”
E realmente, Agro estava prestes a dar sua vida por aquele objeto, que agora, depois de muito tempo, finalmente se manifestara, porem tarde demais talvez.
O resultado foi a dor, um corte, talvez não muito profundo, deu graças a deus por estar usando uma armadura de couro nova em folha, mas ainda assim um corte dolorido e perigoso. Sangrava bastante, e a dor o incomodava, incapacitava de certa forma. Sua barriga latejava, enquanto Agro corria de volta para sua espada. Segurando o sangue com uma de suas mãos, ele alcançou a arma. Mas Fyr também o alcançou, com um salto.
Ele praticamente voou toda a distancia entre eles dois com um único pulo, e no fim, o golpe vertical. Descendo sua espada com toda a fúria. O som de um trovão foi ouvido quando a espada de trevas atingiu a espada de Sigurd. Que a levantou a sua frente bem na hora para se defender. A espada quase cedeu, o metal era forte, mas não o suficiente, ele estava quase sendo partido ao meio, derretendo bem à sua frente como se um calor de mil graus estivesse sendo aplicado naquele corte. - Você não vai escapar de mim, mortal! EU TEREI O CORAÇÃO DE GROUGALORAGRAN, E VOCÊ TERÁ UMA MORTE DOLOROSA! - O espectro esbravejava com fúria intensa. Ele parou de fazer força contra a espada e tentou outro golpe. Girou seu corpo mirou a cabeça de Sigurd, para decapita-lo. O recruta apenas rolou para o lado e desviou, se levantando com um pouco de dificuldade ao fim de sua esquiva.
Fyr avançou novamente, implacável, feroz. Ele vinha com força e vontade de matar, ele realmente não era mais o mago zombeteiro que Agro enfrentou há minutos atrás, era um ser maligno, tomado pela pura treva, um assassino frio e sem piedade. A cada golpe, Agro podia sentir a fúria de seu algoz, uma fúria cega e assassina, como um demônio famigerado por uma alma. A sua alma. E na sequencia de golpes que se seguia, Agro fora desarmado, sua espada jogada longe pelo espectro, que agora ia em direção ao recruta pronto para desferir o golpe final.
“Você provou ser alguém melhor que este espectro mortal... Você provou sua bravura, sua honestidade e sua sinceridade ao defender-me com sua vida...”
E realmente, Agro estava prestes a dar sua vida por aquele objeto, que agora, depois de muito tempo, finalmente se manifestara, porem tarde demais talvez.
Status: Corte na barriga, está sangrando pouco, mas está bem dolorido.
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NR Lima Limão- Narrador
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Ficha Secundária
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Raça: Vampiro
Re: Estalagem Stallion
E lá estava eu novamente: confuso, perdido, dominado e ferido (esse era novidade). Porém não de todo vencido, veja bem, ainda me restava certa migalha de reflexos e sorte, claro... Muita sorte. Todavia nem mesmo ela me salvou da dor que senti quando fui ferido e que maldita dor era aquela. Amaldiçoado seja aquele espectro dos infernos que me acertou o golpe. A armadura havia absorvido boa parte do ataque, mas mesmo assim pude sentir o sangue molhar minha barriga e a dor espalhar-se por todo meu abdome.
Não houve muito tempo de reação, pois o maldito me acertara enquanto tentava alcançar minha arma e quando alcancei estava exausto. Apenas levantei a espada em um ultimo lapso de consciência que me livrou de um novo ferimento – ou de uma cabeça rachada, se preferir. Eu estava literalmente acabado, mas por alguma razão ainda mantinha minha espada firme contendo seu golpe. Entretanto podia senti-la começar a ceder... A única questão naquele extado momento não era “se” e sim “quando”.
“Grougalo...quem?” - foi o máximo que veio em minha mente antes da besta mudar a estratégia e tentar decapitar-me. Novamente consegui escapar do que seria um golpe final, mas como eu havia dito antes: era só uma questão de tempo.
Pois como já se espera: novamente o espectro veio à mim. A dor latejava e incapacitava minhas ações, logo pode-se imaginar minha condição após todos aqueles movimentos: meu corpo tremia, eu estava ofegante e o sangue continuava a escorrer (pouco, mas ainda assim sangrava). Algo em minha mente dizia para aceitar o fim, afinal não há morte mais honrosa do que aquela em combate... Pelo menos não para soldados como eu. Os golpes vinham sem pausas ou pesar, até que finalmente fui desarmado. Sim... Aquele seria meu fim. Com a espada em mãos podia adiar minha morte, sem ela eu só podia aceitar o fato. Contudo, tarde ou não, uma esperança renasceu feito um raio de luz em meio à escuridão. A pedra...
“Eu não sei quem é você, nem mesmo se pode me escutar, mas és minha ultima e única esperança... Salve-me ou então morrerei aqui e agora.” – Agarrei a pedra e a retirei do bolso. Não havia outra coisa a se fazer, eu estava desarmado, ferido e exausto. Se fosse pra viver e vencer aquela batalha de uma vez, que fosse por um milagre: abri meus braços como quem espera a morte e fechei os olhos...
“Por favor... SALVE-ME”
Não houve muito tempo de reação, pois o maldito me acertara enquanto tentava alcançar minha arma e quando alcancei estava exausto. Apenas levantei a espada em um ultimo lapso de consciência que me livrou de um novo ferimento – ou de uma cabeça rachada, se preferir. Eu estava literalmente acabado, mas por alguma razão ainda mantinha minha espada firme contendo seu golpe. Entretanto podia senti-la começar a ceder... A única questão naquele extado momento não era “se” e sim “quando”.
“Grougalo...quem?” - foi o máximo que veio em minha mente antes da besta mudar a estratégia e tentar decapitar-me. Novamente consegui escapar do que seria um golpe final, mas como eu havia dito antes: era só uma questão de tempo.
Pois como já se espera: novamente o espectro veio à mim. A dor latejava e incapacitava minhas ações, logo pode-se imaginar minha condição após todos aqueles movimentos: meu corpo tremia, eu estava ofegante e o sangue continuava a escorrer (pouco, mas ainda assim sangrava). Algo em minha mente dizia para aceitar o fim, afinal não há morte mais honrosa do que aquela em combate... Pelo menos não para soldados como eu. Os golpes vinham sem pausas ou pesar, até que finalmente fui desarmado. Sim... Aquele seria meu fim. Com a espada em mãos podia adiar minha morte, sem ela eu só podia aceitar o fato. Contudo, tarde ou não, uma esperança renasceu feito um raio de luz em meio à escuridão. A pedra...
“Eu não sei quem é você, nem mesmo se pode me escutar, mas és minha ultima e única esperança... Salve-me ou então morrerei aqui e agora.” – Agarrei a pedra e a retirei do bolso. Não havia outra coisa a se fazer, eu estava desarmado, ferido e exausto. Se fosse pra viver e vencer aquela batalha de uma vez, que fosse por um milagre: abri meus braços como quem espera a morte e fechei os olhos...
“Por favor... SALVE-ME”
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Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
Sigurd estava diante de sua morte. Uma morte horrenda e dolorosa, nas mãos de um inimigo impiedoso e cruel. O tempo pareceu congelar, cada movimento era pesado como se estivessem metros embaixo d’água. Sigurd ia abrindo os braços e fechando os olhos, enquanto que Fyr, com seu sorriso maligno no rosto, já comemorava sua vitória sobre seu adversário. - VOCÊ NÃO É PÁREO PARA MIM, MORTAL. TREMA DIANTE DO MEU PODER! - Até mesmo as palavras dele soaram devagar, cada silaba atingindo os ouvidos de Agro como uma martelada de dor. Uma martelada na alma, a alma de alguém que abandonaria seu corpo, para ir então ao limbo dos que já haviam deixado este mundo...
“Tu não vais morrer aqui, Agro Sigurd. Teu destino ainda é incerto, mas viveras para ver mais um dia amanhecer, pois se esta pedra cair em mãos erradas, o fim das coisas como as conhece estará muito próximo.”
O tempo ainda corria devagar, estava quase parando. Fyr estava lá, com seu sorriso de vitória no rosto. Ele via seu oponente se entregando, tinha certeza que conseguiria desta vez. Mas não era isso que o destino tinha reservado para Agro. O recruta não morreria ali, nem agora. Aquele não era o destino do guerreiro que havia feito a promessa que salvaria seus irmãos. A energia da pedra fluiu pelas veias de Sigurd em questão de segundos. Diferente de tudo que já havia sentido até o momento. Era como um elixir de vigor e força, que lhe renovava.
Sigurd viu a espada de Fyr subir e em seguida descer, e o tempo voltou a correr normalmente. E como num movimento involuntário, seu corpo pareceu se mover sozinho, sem o seu comando. Agro se jogou para trás, mas isso não o impediu de sentir a dor novamente. Mas não era a dor da morte, era a dor de alguém que paga o preço por deixar a própria esperança morrer antes do tempo. Sigurd caiu de costas, sentia seu rosto arder como se estivesse em brasa, e ao encarar seu oponente face a face entendeu o que acontecia. Apenas um de seus olhos o enxergava, o outro havia sido ferido pelo golpe, que passara de raspão por seu rosto.
- POR QUE AINDA INSISTE? VOCÊ NÃO TEM CHANCE CONTRA A FORÇA DAS TREVAS, VOCÊ É SÓ UM FRACO SEM A MENOR IMPORTÂNCIA. VOCÊ NÃO PODE CONTRA MIM, SOLDADO! - Ele gritava indignado, ele contava com aquela vitória antecipada, mas não foi o que aconteceu. Só o que ele via era um guerreiro que se agarrava a vida como quem se agarra ao seu bem mais precioso, e realmente, para Sigurd, um ser de corpo e alma, sua vida era de extrema importância. Algo que Fyr não poderia entender em toda sua frieza. - Agora você não tem escapatória, desta vez. Desta vez será DEFINITIVOOOOOOO! - Ele levantou a espada novamente, e mais uma vez tentou rachar o crânio de Sigurd ao meio, mas o que aconteceu em seguida, foi muito mais esplêndido do que um simples movimento involuntário.
O corpo de Sigurd brilhou como o sol, um brilho alaranjado, semelhante ao que ele carregava nas mãos, mas agora em todo seu corpo. Uma armadura, como a de um paladino lendário surgiu em seu corpo, toda feita naquela mesma energia pura que corria em suas veias. E em suas mãos uma espada e um escudo surgiram, e seu corpo se moveu novamente, para aplacar novamente a força das trevas, mas dessa vez, a luz estava em pé de igualdade com a escuridão. O corpo de Sigurd era o verdadeiro sol naquela noite cheia de trevas. O norte para os desamparados. A esperança para os desesperados. A luz fora tão intensa, que o espectro mal teve chance de completar seu golpe, e fora ofuscado pela intensa aura que brotava daquela armadura, sendo obrigado a se afastar e cobrir seus olhos.
- Mas o que? Como pode... - Quando o brilho acabou, Fyr se deu conta do que ocorria, a pedra havia respondido ao chamado daquele que a protegia. “Um companheiro protege o outro do pescoço às coxas.” Lembrou-se de ter ouvido isso de um guerreiro no exercito. E realmente era assim que estava acontecendo. Sigurd protegia aquele artefato com sua vida, agora era a vez da pedra retribuir o favor, emprestando seu poder a ele. O recruta podia sentir todo seu vigor de volta, apesar de ainda sentir a dor que lhe afligia no rosto e no abdômen, ele sentia como se pudesse lutar toda aquela noite sem parar. Suas forças estavam renovadas, e ele agora carregava as mesmas armas do seu oponente.
“Tu não vais morrer aqui, Agro Sigurd. Teu destino ainda é incerto, mas viveras para ver mais um dia amanhecer, pois se esta pedra cair em mãos erradas, o fim das coisas como as conhece estará muito próximo.”
O tempo ainda corria devagar, estava quase parando. Fyr estava lá, com seu sorriso de vitória no rosto. Ele via seu oponente se entregando, tinha certeza que conseguiria desta vez. Mas não era isso que o destino tinha reservado para Agro. O recruta não morreria ali, nem agora. Aquele não era o destino do guerreiro que havia feito a promessa que salvaria seus irmãos. A energia da pedra fluiu pelas veias de Sigurd em questão de segundos. Diferente de tudo que já havia sentido até o momento. Era como um elixir de vigor e força, que lhe renovava.
Sigurd viu a espada de Fyr subir e em seguida descer, e o tempo voltou a correr normalmente. E como num movimento involuntário, seu corpo pareceu se mover sozinho, sem o seu comando. Agro se jogou para trás, mas isso não o impediu de sentir a dor novamente. Mas não era a dor da morte, era a dor de alguém que paga o preço por deixar a própria esperança morrer antes do tempo. Sigurd caiu de costas, sentia seu rosto arder como se estivesse em brasa, e ao encarar seu oponente face a face entendeu o que acontecia. Apenas um de seus olhos o enxergava, o outro havia sido ferido pelo golpe, que passara de raspão por seu rosto.
- POR QUE AINDA INSISTE? VOCÊ NÃO TEM CHANCE CONTRA A FORÇA DAS TREVAS, VOCÊ É SÓ UM FRACO SEM A MENOR IMPORTÂNCIA. VOCÊ NÃO PODE CONTRA MIM, SOLDADO! - Ele gritava indignado, ele contava com aquela vitória antecipada, mas não foi o que aconteceu. Só o que ele via era um guerreiro que se agarrava a vida como quem se agarra ao seu bem mais precioso, e realmente, para Sigurd, um ser de corpo e alma, sua vida era de extrema importância. Algo que Fyr não poderia entender em toda sua frieza. - Agora você não tem escapatória, desta vez. Desta vez será DEFINITIVOOOOOOO! - Ele levantou a espada novamente, e mais uma vez tentou rachar o crânio de Sigurd ao meio, mas o que aconteceu em seguida, foi muito mais esplêndido do que um simples movimento involuntário.
O corpo de Sigurd brilhou como o sol, um brilho alaranjado, semelhante ao que ele carregava nas mãos, mas agora em todo seu corpo. Uma armadura, como a de um paladino lendário surgiu em seu corpo, toda feita naquela mesma energia pura que corria em suas veias. E em suas mãos uma espada e um escudo surgiram, e seu corpo se moveu novamente, para aplacar novamente a força das trevas, mas dessa vez, a luz estava em pé de igualdade com a escuridão. O corpo de Sigurd era o verdadeiro sol naquela noite cheia de trevas. O norte para os desamparados. A esperança para os desesperados. A luz fora tão intensa, que o espectro mal teve chance de completar seu golpe, e fora ofuscado pela intensa aura que brotava daquela armadura, sendo obrigado a se afastar e cobrir seus olhos.
- Mas o que? Como pode... - Quando o brilho acabou, Fyr se deu conta do que ocorria, a pedra havia respondido ao chamado daquele que a protegia. “Um companheiro protege o outro do pescoço às coxas.” Lembrou-se de ter ouvido isso de um guerreiro no exercito. E realmente era assim que estava acontecendo. Sigurd protegia aquele artefato com sua vida, agora era a vez da pedra retribuir o favor, emprestando seu poder a ele. O recruta podia sentir todo seu vigor de volta, apesar de ainda sentir a dor que lhe afligia no rosto e no abdômen, ele sentia como se pudesse lutar toda aquela noite sem parar. Suas forças estavam renovadas, e ele agora carregava as mesmas armas do seu oponente.
Status: Corte na barriga, está sangrando pouco, mas está bem dolorido. Está cego do olho direito, sente um corte grande que vai desde a sobrancelha até próximo do lábio.
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Re: Estalagem Stallion
Logo tudo ficou em silêncio. Um silêncio diferente, oco, lento, como se tivesse em uma dimensão paralela, absorto na imensidão negra. Eu podia ver a besta gritar e cuspir para mim, quase em câmera lenta, mas não conseguia ouvi-la, aquilo parecia um pesadelo e eu estava assistindo de fora. Contudo, tal como um feixe de luz em meio à escuridão, uma voz me trouxe de volta a realidade. Quem era ela? Eu não sabia, mas se me salvaria, por que não ouvi-la?
“Não vou? Qu..Quem é você? Co...Como vai....? “
Foi então que senti novamente, só que dessa vez muito mais intenso. Eu estava morto e agora haviam me revivido, como se tudo que eu havia passado até ali fossem meras lembranças do passado que não influenciavam nada em meu estado atual. Revigorado? E como! Contudo ainda um forte candidato ao óbito, até porque a espada de Fyr ainda descia, e descia forte. Em um instante tudo voltou ao normal e eu estava em apuros novamente, acabava de escapar de um golpe fatal, mas não de todo, veja bem.
Por um instante achei que havia escapado impune daquilo, mas justiça seja feita: eu precisava ser punido. Não morreria agora, de fato, mas não era certo sair ileso. Posso dizer que a dor não foi a primeira a vir, meu cérebro não havia processado o ferimento ainda e foi só depois que o sangue escorreu que senti uma pontada no rosto. Sim. A criatura acertara meu rosto e levara um de meus olhos como recompensa. Um presente para o ego de Fyr e uma chance para mim.
Eu estava horrível, sejamos francos. Cego de um dos olhos, com uma ferida na barriga e com uma aparência humilhante. Mais moribundo que eu impossível. Porém as coisas ainda não haviam se acertado e mais uma vez o monstro veio até mim, babando de raiva. Confesso que eu não tinha a mínima ideia do que faria naquele momento, pois ainda era nítida sua superioridade, mas foi ai que uma novidade surgiu. Uma armadura, toda feita de luz, tão bela quanto se pode imaginar que seja. Uma armadura feita da luz do sol. Eu podia senti-la, conectada a mim e melhor ainda era a reação de Fyr a aquilo.
“Um companheiro protege o outro do pescoço às coxas...” veio-me a mente, de um passado distante em algum lugar qualquer, e foi como se a própria pedra me dissesse aquilo.
Enfim estávamos de iguais novamente. Porém posso dizer que eu estava um pouco mais confiante que o incrédulo Fyr que lutava pra acreditar em tudo que estava acontecendo. Porém bem mais ferido, com apenas a visão de um dos olhos e abdome dolorido. Já estava na hora de dar fim naquilo.
– Chega! – Olhei firme para ele, ignorando ao máximo meus infortúnios. – Perecerá aqui e agora, queira ou não! – Falei e então investi contra ele com o máximo de força que consegui reunir. O escudo na mão esquerda daria o primeiro impacto a fim de empurrar, desarmar e abrir espaço para um corte diagonal com a espada de luz de cima para baixo. Já estava na hora de terminar aquilo, eu já havia me ferido o bastante por uma batalha e se perdurasse por muito mais tempo nem mesmo a pedra me salvaria. Aquilo tinha que ser resolvido naquele momento.
“Não vou? Qu..Quem é você? Co...Como vai....? “
Foi então que senti novamente, só que dessa vez muito mais intenso. Eu estava morto e agora haviam me revivido, como se tudo que eu havia passado até ali fossem meras lembranças do passado que não influenciavam nada em meu estado atual. Revigorado? E como! Contudo ainda um forte candidato ao óbito, até porque a espada de Fyr ainda descia, e descia forte. Em um instante tudo voltou ao normal e eu estava em apuros novamente, acabava de escapar de um golpe fatal, mas não de todo, veja bem.
Por um instante achei que havia escapado impune daquilo, mas justiça seja feita: eu precisava ser punido. Não morreria agora, de fato, mas não era certo sair ileso. Posso dizer que a dor não foi a primeira a vir, meu cérebro não havia processado o ferimento ainda e foi só depois que o sangue escorreu que senti uma pontada no rosto. Sim. A criatura acertara meu rosto e levara um de meus olhos como recompensa. Um presente para o ego de Fyr e uma chance para mim.
Eu estava horrível, sejamos francos. Cego de um dos olhos, com uma ferida na barriga e com uma aparência humilhante. Mais moribundo que eu impossível. Porém as coisas ainda não haviam se acertado e mais uma vez o monstro veio até mim, babando de raiva. Confesso que eu não tinha a mínima ideia do que faria naquele momento, pois ainda era nítida sua superioridade, mas foi ai que uma novidade surgiu. Uma armadura, toda feita de luz, tão bela quanto se pode imaginar que seja. Uma armadura feita da luz do sol. Eu podia senti-la, conectada a mim e melhor ainda era a reação de Fyr a aquilo.
“Um companheiro protege o outro do pescoço às coxas...” veio-me a mente, de um passado distante em algum lugar qualquer, e foi como se a própria pedra me dissesse aquilo.
Enfim estávamos de iguais novamente. Porém posso dizer que eu estava um pouco mais confiante que o incrédulo Fyr que lutava pra acreditar em tudo que estava acontecendo. Porém bem mais ferido, com apenas a visão de um dos olhos e abdome dolorido. Já estava na hora de dar fim naquilo.
– Chega! – Olhei firme para ele, ignorando ao máximo meus infortúnios. – Perecerá aqui e agora, queira ou não! – Falei e então investi contra ele com o máximo de força que consegui reunir. O escudo na mão esquerda daria o primeiro impacto a fim de empurrar, desarmar e abrir espaço para um corte diagonal com a espada de luz de cima para baixo. Já estava na hora de terminar aquilo, eu já havia me ferido o bastante por uma batalha e se perdurasse por muito mais tempo nem mesmo a pedra me salvaria. Aquilo tinha que ser resolvido naquele momento.
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Re: Estalagem Stallion
Agro sentiu aquela força renovadora. Suas feridas ainda ardiam, mas não tanto quanto o fogo da esperança que havia se acendido em seu ser. Aquela armadura brilhante, tão bela quanto os primeiros raios de sol da manhã. Era uma energia tão pura e boa, que chegava a constranger o coração do pobre mercenário. “Eu vejo... Eu vejo suas intenções, suas memórias... Eu vejo que queres poder. Mas não como este ser que está a sua frente. Ele foi dominado pela sede do poder, pelas trevas, pelo caos. Você quer o poder, mas de uma forma mais branda, para salvar aqueles que ama, aqueles por quem tem apreço.”
A voz continuava a falar, mas não esperava por uma resposta. Ele apenas ressaltava aquilo que Sigurd já imaginava, o ser que habitava aquela joia, era realmente capaz de ler sua mente, suas emoções e intenções. Ele estava vendo tudo, mas se ele concordava ou não, só o tempo poderia dizer. O recruta não esperou, ele partiu para o ataque, suas feridas gritavam com urgência para que ele finalizasse aquela luta e cuidasse de si, mas Fyrenze não fraquejou. Ele deixou de lado a surpresa e sua carranca de ódio mais uma vez voltou. Sua espada bateu de encontro com o escudo de Sigurd, e as duas armas de energia, uma positiva e outra negativa, era como se as faíscas de um vulcão saíssem de seus ataques.
- EU SOU FYRENZE, O ESPECTRO! EU NÃO SEREI DERROTADO POR UM MERO SOLDADO! - Esbravejou com fúria quando as duas armas se chocaram. Mas Sigurd logo veio sua espada, sua estratégia era boa, mas ele não contava que Fyr também teria uma segunda arma para usar. Conjurando de imediato, a espada de trevas, semelhante à primeira surgiu em sua mão esquerda, pronta a bloquear o ataque vindo em seu flanco. E os dois ficaram ali, por poucos segundos, um encarando ao outro, as armas raspando uma na outra produzindo mais e mais faíscas vermelhas.
Fyr então jogou o peso de seu corpo todo para trás, livrando-se de Agro e se afastando, para logo em seguida retomar o ataque, primeiro uma estocada, que Agro defendeu usando seu escudo, e em seguida um corte lateral seguido de um giro, este que ele conseguiu bloquear com sua espada, mas ao fim do giro, veio o terceiro golpe da sequencia. Um corte na vertical, de cima pra baixo, que por muito pouco não arrancou mais um pedaço de Sigur. Causando apenas mais um corte superficial em sua pele, na lateral direita, quase nas costas. Mas Fyr não parou por aí, ele continuou seu ataque, agora com um corte diagonal, aproveitando ainda o recuo da sua própria arma, seguido de uma nova estocada com a sua arma secundária.
A voz continuava a falar, mas não esperava por uma resposta. Ele apenas ressaltava aquilo que Sigurd já imaginava, o ser que habitava aquela joia, era realmente capaz de ler sua mente, suas emoções e intenções. Ele estava vendo tudo, mas se ele concordava ou não, só o tempo poderia dizer. O recruta não esperou, ele partiu para o ataque, suas feridas gritavam com urgência para que ele finalizasse aquela luta e cuidasse de si, mas Fyrenze não fraquejou. Ele deixou de lado a surpresa e sua carranca de ódio mais uma vez voltou. Sua espada bateu de encontro com o escudo de Sigurd, e as duas armas de energia, uma positiva e outra negativa, era como se as faíscas de um vulcão saíssem de seus ataques.
- EU SOU FYRENZE, O ESPECTRO! EU NÃO SEREI DERROTADO POR UM MERO SOLDADO! - Esbravejou com fúria quando as duas armas se chocaram. Mas Sigurd logo veio sua espada, sua estratégia era boa, mas ele não contava que Fyr também teria uma segunda arma para usar. Conjurando de imediato, a espada de trevas, semelhante à primeira surgiu em sua mão esquerda, pronta a bloquear o ataque vindo em seu flanco. E os dois ficaram ali, por poucos segundos, um encarando ao outro, as armas raspando uma na outra produzindo mais e mais faíscas vermelhas.
Fyr então jogou o peso de seu corpo todo para trás, livrando-se de Agro e se afastando, para logo em seguida retomar o ataque, primeiro uma estocada, que Agro defendeu usando seu escudo, e em seguida um corte lateral seguido de um giro, este que ele conseguiu bloquear com sua espada, mas ao fim do giro, veio o terceiro golpe da sequencia. Um corte na vertical, de cima pra baixo, que por muito pouco não arrancou mais um pedaço de Sigur. Causando apenas mais um corte superficial em sua pele, na lateral direita, quase nas costas. Mas Fyr não parou por aí, ele continuou seu ataque, agora com um corte diagonal, aproveitando ainda o recuo da sua própria arma, seguido de uma nova estocada com a sua arma secundária.
Status: Corte na barriga e na lateral das costas, o sangramento estancou sozinho pois as feridas não foram muito profundas, mas está bem dolorido. Está cego do olho direito, sente um corte grande que vai desde a sobrancelha até próximo do lábio.
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Re: Estalagem Stallion
E mais uma vez ainda faltava aquele "a mais" para finalizar o combate como eu gostaria que acabasse. O monstro era bem mais forte do que eu esperava que fosse e me imaginar contra ele sem o auxilio da pedra arrepiava-me até o ultimo fio de cabelo. Todavia, quase no limite de exaustão e mais ferido do que a maioria dos humanos poderia aguentar em batalha, me mantive focado. Eu havia investido da ultima vez, sem sucesso e agora era vez do monstro. Talvez fosse essa minha oportunidade, afinal. Se atacar não havia funcionado, talvez o contra ataque sim.
“Não sei como mata-lo...” enfim falei para a pedra – ou para seja lá quem estivesse ali dentro. “Alguma dica?” Perguntei enfim, sem muita esperança, em meio a longas e pesadas resfolegadas. Porém, sem muito tempo para resposta, continuei firme.
O primeiro ataque eu apenas defendi com o escudo, absorvendo o impacto conforme possível; já o segundo atribui a meus reflexos que me fizeram elevar a espada e bloqueá-lo; porém foi só no terceiro – cujo gosto de lembrar como “terceiro surpresa” – que realmente furou minha defesa e me feriu, mais uma vez. Não havia sido um golpe de todo certeiro, causando-me apenas um corte superficial, mas eu já estava tão retalhado que um corte a mais ou um a menos não faria diferença alguma à minha camisa molhada de sangue. Doeria no dia seguinte, com certeza... se eu vivesse pra outro, é claro.
Minha situação ficava cada vez mais difícil com o desenrolar da batalha e se já não bastasse uma espada, agora ele tinha duas. Nem mesmo minha nova e superficial ferida foi capaz de animar Fyr a desacelerar a investida, que continuou impetuosamente. Só que dessa vez eu contra atacaria diferente, então quando o primeiro golpe veio, apenas recuei saltando para trás o bastante para realizar meu contra ataque, com o escudo levantado. Na pior das hipóteses o golpe em diagonal riscaria meu escudo sem que eu perdesse o equilíbrio com o impacto ou me ferisse. Com mais espaço para reação, eu esperei até que o próximo ataque estivesse a caminho e então visando pega-lo desprevenido eu lançaria o escudo feito um disco de luz a fim de decapitar de uma vez aquele monstro repugnante. Aquele tipo de ataque específico tinha o objetivo de, além de quebrar seu ataque também de pega-lo desprevenido com o intuito de complicar ainda mais sua defesa, considerando o espaço curto e a velocidade de toda a ação.
Eu estava sem muitas opções, logo resolvi apostar em força e surpresa, dessa vez, para dar fim aquilo tudo de uma vez por todas. Minhas opções já estavam se esgotando tanto quanto meu folego...
“Não sei como mata-lo...” enfim falei para a pedra – ou para seja lá quem estivesse ali dentro. “Alguma dica?” Perguntei enfim, sem muita esperança, em meio a longas e pesadas resfolegadas. Porém, sem muito tempo para resposta, continuei firme.
O primeiro ataque eu apenas defendi com o escudo, absorvendo o impacto conforme possível; já o segundo atribui a meus reflexos que me fizeram elevar a espada e bloqueá-lo; porém foi só no terceiro – cujo gosto de lembrar como “terceiro surpresa” – que realmente furou minha defesa e me feriu, mais uma vez. Não havia sido um golpe de todo certeiro, causando-me apenas um corte superficial, mas eu já estava tão retalhado que um corte a mais ou um a menos não faria diferença alguma à minha camisa molhada de sangue. Doeria no dia seguinte, com certeza... se eu vivesse pra outro, é claro.
Minha situação ficava cada vez mais difícil com o desenrolar da batalha e se já não bastasse uma espada, agora ele tinha duas. Nem mesmo minha nova e superficial ferida foi capaz de animar Fyr a desacelerar a investida, que continuou impetuosamente. Só que dessa vez eu contra atacaria diferente, então quando o primeiro golpe veio, apenas recuei saltando para trás o bastante para realizar meu contra ataque, com o escudo levantado. Na pior das hipóteses o golpe em diagonal riscaria meu escudo sem que eu perdesse o equilíbrio com o impacto ou me ferisse. Com mais espaço para reação, eu esperei até que o próximo ataque estivesse a caminho e então visando pega-lo desprevenido eu lançaria o escudo feito um disco de luz a fim de decapitar de uma vez aquele monstro repugnante. Aquele tipo de ataque específico tinha o objetivo de, além de quebrar seu ataque também de pega-lo desprevenido com o intuito de complicar ainda mais sua defesa, considerando o espaço curto e a velocidade de toda a ação.
Eu estava sem muitas opções, logo resolvi apostar em força e surpresa, dessa vez, para dar fim aquilo tudo de uma vez por todas. Minhas opções já estavam se esgotando tanto quanto meu folego...
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Re: Estalagem Stallion
“O coração, Agro Sigurd. Atinja seu coração...” A pedra lhe respondeu. Era o que ele mais queria, um ponto fraco, uma brecha, mesmo que ínfima em meio à defesa quase impenetrável daquele ser demoníaco. O ataque veio, mas dessa vez não fora efetivo, Sigurd estava preparado, apto a recebe-lo, e contra ataca-lo também. Mas também sem sucesso. Os golpes do recruta atingiam a pele do ser e abriam feridas, mas tudo que saía era uma fumaça escura, e logo o ser se regenerava novamente. Seu coração era o ponto fraco. Não tinha outra escolha, mas como passar por sua defesa? Ele tinha duas armas, e estava em melhor forma que Agro, além de tudo, estava usando sua armadura de trevas.
“Acreditas em si mesmo, Agro? Acreditas que podes salvar-te a própria vida? Que podes salvar a si e a seus irmãos? Então lute, ou morra tentando...” Morrer tentando... Era algo que ele não estava disposto a fazer. Morrer estava fora de seus planos, mas que outra escolha tinha diante de um adversário tão poderoso? Um mago guerreiro capaz de moldar as trevas a seu modo. Era medonho sequer imaginar lutar contra este ser sem a ajuda de um batalhão... Ou daquela pedra.
E energia que corria pelo corpo de Sigurd ainda estava forte. Era como o sol, como o amanhecer. O amanhecer de um novo dia. E as trevas de Fyr, eram como o crepúsculo, quando o sol cedia à escuridão, e os últimos raios de luz morrem no horizonte. A morte novamente. “Deixe que o crepúsculo tenha seu momento, Agro Sigurd. Pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” O que a pedra queria dizer com aquilo? Só Agro poderia dizer. Fyr parou e esperou, ele não engajou um novo ataque, talvez aguardando que Agro o fizesse.
“Acreditas em si mesmo, Agro? Acreditas que podes salvar-te a própria vida? Que podes salvar a si e a seus irmãos? Então lute, ou morra tentando...” Morrer tentando... Era algo que ele não estava disposto a fazer. Morrer estava fora de seus planos, mas que outra escolha tinha diante de um adversário tão poderoso? Um mago guerreiro capaz de moldar as trevas a seu modo. Era medonho sequer imaginar lutar contra este ser sem a ajuda de um batalhão... Ou daquela pedra.
E energia que corria pelo corpo de Sigurd ainda estava forte. Era como o sol, como o amanhecer. O amanhecer de um novo dia. E as trevas de Fyr, eram como o crepúsculo, quando o sol cedia à escuridão, e os últimos raios de luz morrem no horizonte. A morte novamente. “Deixe que o crepúsculo tenha seu momento, Agro Sigurd. Pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” O que a pedra queria dizer com aquilo? Só Agro poderia dizer. Fyr parou e esperou, ele não engajou um novo ataque, talvez aguardando que Agro o fizesse.
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Re: Estalagem Stallion
O coração... Então era lá que estava sua fraqueza, mas como eu o acertaria? O espectro, apesar de abrir espaço em algumas ocasiões, em momento algum abriu o suficiente para acertar em um lugar tão fatal. Havia muitas complicações para isso, como: sua armadura negra, suas espadas e seu estado físico que se encontrava bem melhor que o meu. Contudo a pedra estava certa... Eu precisava passar por aquilo, precisava conseguir derrota-lo ou nunca conseguiria salvar minha família.
Não posso afirmar que aquela seria minha ultima investida sobre Fyr, mas posso dizer que não havia nada que eu desejasse mais que acabar com aquela luta. Apesar das complicações, minha estratégia era bem simples: distração e ataque final. Eu não tinha muitos recursos para escolher, logo aceitei o que tinha. Em uma mão o escudo: circular e revestido pela energia da pedra. Na outra a espada: esbelta e também revestida de poder. Felizmente ou não, era o que eu tinha.
Enfim a investida. Naquele instante ambos respirávamos e recuperávamos as forças para dar continuidade ao confronto... era minha chance. Enquanto estava sendo bombardeado por seus ataques nada pude fazer para contra atacar, mas agora que tinha uma chance de iniciar, talvez pudesse mudar a situação. Portanto, me coloquei na posição (braço da espada na frente e do escudo atrás) e então resolvi surpreender: lancei o escudo feito um disco no espectro e investi em sua direção. Em minha concepção o espectro necessitaria das duas mãos para defender-se do disco, pois esquivar-se seria complicado devido ao estado de cansaço que ambos estávamos. Segurando as espadas com ambas as mãos, a fim de intensificar o poder de ataque, eu esperaria que ele se livrasse de meu escudo para que então depois eu pudesse surpreendê-lo com uma estocada em seu coração, aproveitando de sua defesa aberta. Para ajudar na quebra/penetração de sua armadura eu ainda jogaria todo o peso de meu corpo sobre a espada dificultando, ainda mais, qualquer tentativa de defesa ou fuga.
“..pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” a pedra havia dito e se aquilo realmente fosse verdade, minha espada perfuraria a armadura. A luz venceria a escuridão. Um golpe arriscado, confesso. Porém era o preço da vitória. Se funcionasse a luta estaria acabada, mas se não... bom, se não, só os Deuses saberiam dizer o que aconteceria comigo.
Não posso afirmar que aquela seria minha ultima investida sobre Fyr, mas posso dizer que não havia nada que eu desejasse mais que acabar com aquela luta. Apesar das complicações, minha estratégia era bem simples: distração e ataque final. Eu não tinha muitos recursos para escolher, logo aceitei o que tinha. Em uma mão o escudo: circular e revestido pela energia da pedra. Na outra a espada: esbelta e também revestida de poder. Felizmente ou não, era o que eu tinha.
Enfim a investida. Naquele instante ambos respirávamos e recuperávamos as forças para dar continuidade ao confronto... era minha chance. Enquanto estava sendo bombardeado por seus ataques nada pude fazer para contra atacar, mas agora que tinha uma chance de iniciar, talvez pudesse mudar a situação. Portanto, me coloquei na posição (braço da espada na frente e do escudo atrás) e então resolvi surpreender: lancei o escudo feito um disco no espectro e investi em sua direção. Em minha concepção o espectro necessitaria das duas mãos para defender-se do disco, pois esquivar-se seria complicado devido ao estado de cansaço que ambos estávamos. Segurando as espadas com ambas as mãos, a fim de intensificar o poder de ataque, eu esperaria que ele se livrasse de meu escudo para que então depois eu pudesse surpreendê-lo com uma estocada em seu coração, aproveitando de sua defesa aberta. Para ajudar na quebra/penetração de sua armadura eu ainda jogaria todo o peso de meu corpo sobre a espada dificultando, ainda mais, qualquer tentativa de defesa ou fuga.
“..pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” a pedra havia dito e se aquilo realmente fosse verdade, minha espada perfuraria a armadura. A luz venceria a escuridão. Um golpe arriscado, confesso. Porém era o preço da vitória. Se funcionasse a luta estaria acabada, mas se não... bom, se não, só os Deuses saberiam dizer o que aconteceria comigo.
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Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
- MALDITO SEJA VOCÊ, GROUGALORAGRAN. ATÉ MORTO VOCÊ ME ENFURECE! - Gritou o espectro enraivecido ao ter seus ataques bloqueados pelo guerreiro. Mas Agro não fazia ideia de quem seria este Grougaloragran, sequer havia ouvido falar de tal nome. Seria ele a entidade que morava naquela joia que ele carregava? O dono do poder que agora corria pelo corpo de Sigurd? Talvez. A ação veio logo em seguida. Sob aquele luar tardio, o broquel feito de luz voou em direção ao seu alvo, como uma explosão de luz, ao se chocar com as duas espadas de Fyr. O espectro se desesperou ao ver que seu adversário já estava em cima dele com uma estocada pronta para mata-lo.
Não havia mais como fugir. O espectro, apesar de poderoso, não estava mais tão rápido, surpreendido por um ataque oportunista como o de Agro, seu ego acabou por ser sua ruína. Por achar que era superior, que poderia vence-lo facilmente num combate direto. Por pensar que deixa-lo viver por mais um tempo poderia ser divertido. Talvez se a flecha negra o tivesse atingido ao invés de sua montaria, isso já teria acabado. Ele teria sido vitorioso, estaria com a joia em mãos, e Sigurd estaria morto. Mas não era esse o destino do soldado. Ou será que era?
As espadas de Fyr se moveram instintivamente, como se estivesse vivas. Elas se armaram contra o corpo de Sigurd, como estacas, e assim que o guerreiro atingiu o coração de seu algoz, ele também sentiu seu próprio sendo perfurado. Aquela dor, seguida da letargia de ter suas forças sendo drenadas pouco a pouco. Ambos morreriam naquele campo de batalha, esse era o destino. O destino daqueles que tinham pouca fé.
Assim que a espada de Sigurd encontrou o peito de Fyrenze, as duas espadas também encontraram o corpo de Sigurd. Uma delas atravessando seu peito, direto no coração, sem chance de esquiva, e a outra do lado direito, logo abaixo, ambas atravessaram o corpo do guerreiro, assim como sua espada também atravessou seu alvo. E os dois permaneceram de pé, um encarando o outro. As forças de ambos se esvaindo, e seus corpos pesando.
- Haha... Pelo visto... Não serei... O único... A morrer aqui... Espero que... Esteja... Satisfeito... Outros virão... Eles encontrarão... Nossos corpos... E pegarão a pedra... Seu esforço... foi em vão...
Tentou como um ultimo ato desesperado desmoralizar seu oponente, mas também fora em vão. Seu corpo lentamente começou a se desfazer em cinzas negras, como se uma arvore morta estivesse se despedaçando e caindo bem a sua frente. Ao mesmo tempo que Sigurd sentia suas pernas bambearem, a dormência lhe invadia o corpo, e até a respiração era difícil. Pouco a pouco, enquanto Fyr desaparecia, deixando apenas uma pilha de cinzas, Agro caía de joelhos, e em seguida, morto ao chão. As duas espadas atravessadas em seu corpo. Sem testemunhas, sem vitória. Um empate, que custara a vida de ambos naquele campo de batalha solitário.
Não havia mais como fugir. O espectro, apesar de poderoso, não estava mais tão rápido, surpreendido por um ataque oportunista como o de Agro, seu ego acabou por ser sua ruína. Por achar que era superior, que poderia vence-lo facilmente num combate direto. Por pensar que deixa-lo viver por mais um tempo poderia ser divertido. Talvez se a flecha negra o tivesse atingido ao invés de sua montaria, isso já teria acabado. Ele teria sido vitorioso, estaria com a joia em mãos, e Sigurd estaria morto. Mas não era esse o destino do soldado. Ou será que era?
As espadas de Fyr se moveram instintivamente, como se estivesse vivas. Elas se armaram contra o corpo de Sigurd, como estacas, e assim que o guerreiro atingiu o coração de seu algoz, ele também sentiu seu próprio sendo perfurado. Aquela dor, seguida da letargia de ter suas forças sendo drenadas pouco a pouco. Ambos morreriam naquele campo de batalha, esse era o destino. O destino daqueles que tinham pouca fé.
Assim que a espada de Sigurd encontrou o peito de Fyrenze, as duas espadas também encontraram o corpo de Sigurd. Uma delas atravessando seu peito, direto no coração, sem chance de esquiva, e a outra do lado direito, logo abaixo, ambas atravessaram o corpo do guerreiro, assim como sua espada também atravessou seu alvo. E os dois permaneceram de pé, um encarando o outro. As forças de ambos se esvaindo, e seus corpos pesando.
- Haha... Pelo visto... Não serei... O único... A morrer aqui... Espero que... Esteja... Satisfeito... Outros virão... Eles encontrarão... Nossos corpos... E pegarão a pedra... Seu esforço... foi em vão...
Tentou como um ultimo ato desesperado desmoralizar seu oponente, mas também fora em vão. Seu corpo lentamente começou a se desfazer em cinzas negras, como se uma arvore morta estivesse se despedaçando e caindo bem a sua frente. Ao mesmo tempo que Sigurd sentia suas pernas bambearem, a dormência lhe invadia o corpo, e até a respiração era difícil. Pouco a pouco, enquanto Fyr desaparecia, deixando apenas uma pilha de cinzas, Agro caía de joelhos, e em seguida, morto ao chão. As duas espadas atravessadas em seu corpo. Sem testemunhas, sem vitória. Um empate, que custara a vida de ambos naquele campo de batalha solitário.
Status: Corte na barriga e na lateral das costas, o sangramento estancou sozinho pois as feridas não foram muito profundas, mas está bem dolorido. Está cego do olho direito, sente um corte grande que vai desde a sobrancelha até próximo do lábio. Perfuração no peito do lado direito na altura do pulmão, e no lado esquerdo na altura do coração.MORTO!
PVs: 0%
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PEs: 100%
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Última edição por NR Lima Limão em Seg Ago 17, 2015 8:46 pm, editado 1 vez(es)
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
Um sorriso. Sim. Eu sorri. Sorri quando senti minha espada perfurar o coração daquele ser desprezível; sorri quando senti sua pele, lentamente, se desfazer em fumaça; e sorri quando senti seu sangue escorrer por minha pele... Mas não, espera. O homem não sangrava como humanos. Não. Aquele sangue não era de Fyr. “Grougalo...quem?” veio em minha mente de súbito, antes de eu notar suas armas cravadas em meu peito. Em instantes meu sorriso se desfez. A dor veio logo depois. Não consigo dizer que me lembro de sentir meu peito ser perfurado, mas me lembro de não sentir dor de imediato. Talvez fosse o cansaço, ou o calor do momento, não sei dizer. Porém lá estava eu...
“Então é assim que acaba?” perguntei à pedra. “Meus irmãos, minha família, meu sonho... todos perdidos”. Então repeti: “Pois o sol sempre nascerá novamente no fim da noite”. “Acho que não há mais sol pra mim, amigo... Não sei seu nome, diga-me, por favor. De qualquer maneira, obrigado” e então sorri, mas não pela ultima vez.
– Você está morto... – Falei encarando-o, ainda sorrindo. – Haverão outros para protegê-la, como eu fiz. Não há derrota para mim... Protegi a pedra.
Aos poucos o espectro foi se desfazendo e minhas feridas foram pesando em meu corpo. Já não sentia mais meu peito, dormente. Um sono me abateu de súbito e lutei para não fechar os olhos. Eu estava cansado... e como estava. Com leveza fui me agachando, até que me encontrei deitado no chão. O monstro estava morto, afinal, e a pedra por enquanto estava segura. Eu havia cumprido minha missão. Apesar de ter meus sonhos desfeitos, morreria como verdadeiro soldado leal à causa. Estava morrendo, de fato, mas não havia morte mais honrosa que a ocorrida em batalha.
Com os olhos ainda abertos, senti uma ultima vez a brisa da floresta. Posso dizer que senti coisas que nunca havia sentido antes. Senti as arvores, os animais, a terra e os leitos subterrâneos... A floresta estava me abraçando como mais novo membro. Peguei-me chorando.
“Deixe que o crepúsculo tenha seu momento, Agro Sigurd. Pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” Sorri, pela ultima vez, enquanto me pegava lembrando da pedra, antes do suspiro final.
Por fim meus olhos se fecharam e tudo escureceu para sempre...
“Então é assim que acaba?” perguntei à pedra. “Meus irmãos, minha família, meu sonho... todos perdidos”. Então repeti: “Pois o sol sempre nascerá novamente no fim da noite”. “Acho que não há mais sol pra mim, amigo... Não sei seu nome, diga-me, por favor. De qualquer maneira, obrigado” e então sorri, mas não pela ultima vez.
– Você está morto... – Falei encarando-o, ainda sorrindo. – Haverão outros para protegê-la, como eu fiz. Não há derrota para mim... Protegi a pedra.
Aos poucos o espectro foi se desfazendo e minhas feridas foram pesando em meu corpo. Já não sentia mais meu peito, dormente. Um sono me abateu de súbito e lutei para não fechar os olhos. Eu estava cansado... e como estava. Com leveza fui me agachando, até que me encontrei deitado no chão. O monstro estava morto, afinal, e a pedra por enquanto estava segura. Eu havia cumprido minha missão. Apesar de ter meus sonhos desfeitos, morreria como verdadeiro soldado leal à causa. Estava morrendo, de fato, mas não havia morte mais honrosa que a ocorrida em batalha.
Com os olhos ainda abertos, senti uma ultima vez a brisa da floresta. Posso dizer que senti coisas que nunca havia sentido antes. Senti as arvores, os animais, a terra e os leitos subterrâneos... A floresta estava me abraçando como mais novo membro. Peguei-me chorando.
“Deixe que o crepúsculo tenha seu momento, Agro Sigurd. Pois o sol, sempre nascerá novamente no fim da noite...” Sorri, pela ultima vez, enquanto me pegava lembrando da pedra, antes do suspiro final.
Por fim meus olhos se fecharam e tudo escureceu para sempre...
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Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
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Re: Estalagem Stallion
O mundo escureceu para Sigurd aquele dia, e ele nunca mais acordaria daquele sono eterno. Sua alma agora iria para o longo vazio dos planos extra corpóreos, e ele jamais veria um novo alvorecer do sol... “... O sol sempre nasce no fim da noite.” Essas foram as ultimas palavras que ouvira antes de sua morte, palavras essas que Fyr, com toda sua maldade, conseguiu deturpar e impedir de se cumprirem na vida de Agro...
Mas não era esse seu destino. Talvez nunca tivesse sido esse afinal. Em tantas oportunidades que teve para perder sua vida, todas elas ele sobreviveu. Passou por todas sem desistir, mesmo que fraquejando pelo caminho, mas acreditou até o fim que conseguiria. Tudo aquilo para morrer ali? Não, aquele não era o seu fim, não ainda, a historia de Sigurd ainda tinha muito a ser escrita, pois sua historia, era a historia de um herói.
Sigurd sentiu seus dedos novamente, seus membros estavam voltando a lhe responder aos poucos. Aquela sensação de letargia logo dava lugar um formigamento intenso em sua pele, e por fim, seu corpo voltou. Mas ele não estava mais na estrada. Teria sido tudo aquilo um pesadelo? Não, ele sentiu a dor, assim que tentou se levantar, uma fisgada forte em sua barriga o fez lembrar que ainda vivia. Mas espere... Aquele ferimento. Ele era diferente dos anteriores. Não eram cortes, ela uma estocada, única, seca. E estava tratada. Sigurd sentia as bandagens em sua barriga cobrindo o ferimento. Mas como? O que estava acontecendo afinal? E a luta contra Fyrenze, O Espectro? Fora um pesadelo? Teria sido tudo sua imaginação?
- Agro Sigurd! – Aquela voz, ele sabia quem era. Era a pedra, falando com ele novamente. Mas dessa vez, não era somente uma voz do além, era uma presença, uma presença magica, e também física. Sigurd olhou para trás e ali viu ele, um ser encapuzado, quase de sua altura, mas um pouco curvado, talvez fosse um ancião. Pela voz, deveria ser mesmo. Sua voz era grossa e rouca, como a de um velho tenor. A capa que vestia era totalmente negra e cobria a todo seu corpo, deixando apenas as mãos de fora, estas que estavam cobertas por faixas brancas e limpas.
- Agro Sigurd... Aproxime-se. – Ele estendeu a mão enfaixada. E assim que Agro o fez, ele continuou a falar. – Agro Sigurd. Sabes quem sou?
- Não.
- Sabes onde está?
- Não. – Sigurd olhou para os lados e só então notou que estava num local completamente cinza. Mas não um cinza maciço, parecia coberto por uma nuvem cinza, de cima abaixo, tudo era cinza e sem foco.
- Agro Sigurd. Você falhou em proteger a pedra. Você falhou em me proteger... Aquela pedra, é o fragmento de uma joia muito importante. E sem ela, o mundo como vós conhecestes estará acabado.
- Mas... Por que? – Ele pensou em falar mais, perguntar mais, perguntar outras coisas, mas tudo que saiu foi um porque.
- Por que tu fostes o escolhido para esta tarefa. Desde o momento que pusera os pés nos campos do exercito alado. Desde que seu desejo se tornou o de ser um cavaleiro de dragões, e lutar pelos ideais que acreditava serem corretos. Assim como escolhi a outros, também o escolhi, Agro Sigurd. – A imagem de outras pessoas lhe veio a mente instantaneamente quando ele mencionou que havia mais escolhidos. Primeiro o cavaleiro, aquele que havia morrido e lhe dado aquela missão. Depois a imagem de um homem com uma barba generosa, armadura imponente, pose de guerreiro. E em terceiro uma mulher de cabelos ruivos, expressão jovial e um olhar que transmitia ao mesmo tempo, inocência e determinação.
- Você foi escolhido, dentro milhares de outros para ser o protetor deste pedaço da joia. E você o fez bem, Agro. Você conseguiu proteger a mim com sua vida.
- Então eu morri?
- Sim. Você se sacrificou em nome da sua causa. Mas não vos preocupeis. Pois não será totalmente em vão. Por ter me dado essa segunda chance de continuar longe das mãos do maligno, lhe darei mais uma chance de continuar me protegendo.
- C-Como?
- Veja. – Ele abriu então os braços e a fumaça cinza se desfez, dando lugar ao cenário que Agro já conhecia. A estrada. A noite já avançada, os raios de sol já haviam abandonado o céu há muito. Apenas as estrelas e o luar faziam seu papel de iluminar aquele céu azul escuro. Mas ali na terra, algo mais brilhava. Era o sol de Sigurd. Sua armadura, sua arma e seu escudo. Estes que luziam com tamanha força, que chegavam a ofuscar a visão daquele Agro confuso que olhava de longe.
- Aqueles são você e Fyrenze. Voltamos na trama do tempo até o momento de seu ultimo ataque. Agro Sigurd. Entenda bem. Você não tem muito tempo aqui nesta região. Minha magia é limitada, meu coração está divido e não poderei ficar mais tempo. Contudo, quero que se salve. Vá lá, e salve-se. Eu não posso intervir no destino de ninguém, mas você pode intervir em seu próprio destino. Vá lá, e salve-se.
E Sigurd entendeu o recado. Ele deveria ir até os dois na estrada e deveria salvar a si mesmo da morte. Mas como o faria? Estava desarmado, e todo o cenário parecia petrificado. Não havia ferramentas, não havia dica, não havia nada. Como se salvar?
Mas não era esse seu destino. Talvez nunca tivesse sido esse afinal. Em tantas oportunidades que teve para perder sua vida, todas elas ele sobreviveu. Passou por todas sem desistir, mesmo que fraquejando pelo caminho, mas acreditou até o fim que conseguiria. Tudo aquilo para morrer ali? Não, aquele não era o seu fim, não ainda, a historia de Sigurd ainda tinha muito a ser escrita, pois sua historia, era a historia de um herói.
Sigurd sentiu seus dedos novamente, seus membros estavam voltando a lhe responder aos poucos. Aquela sensação de letargia logo dava lugar um formigamento intenso em sua pele, e por fim, seu corpo voltou. Mas ele não estava mais na estrada. Teria sido tudo aquilo um pesadelo? Não, ele sentiu a dor, assim que tentou se levantar, uma fisgada forte em sua barriga o fez lembrar que ainda vivia. Mas espere... Aquele ferimento. Ele era diferente dos anteriores. Não eram cortes, ela uma estocada, única, seca. E estava tratada. Sigurd sentia as bandagens em sua barriga cobrindo o ferimento. Mas como? O que estava acontecendo afinal? E a luta contra Fyrenze, O Espectro? Fora um pesadelo? Teria sido tudo sua imaginação?
- Agro Sigurd! – Aquela voz, ele sabia quem era. Era a pedra, falando com ele novamente. Mas dessa vez, não era somente uma voz do além, era uma presença, uma presença magica, e também física. Sigurd olhou para trás e ali viu ele, um ser encapuzado, quase de sua altura, mas um pouco curvado, talvez fosse um ancião. Pela voz, deveria ser mesmo. Sua voz era grossa e rouca, como a de um velho tenor. A capa que vestia era totalmente negra e cobria a todo seu corpo, deixando apenas as mãos de fora, estas que estavam cobertas por faixas brancas e limpas.
- Agro Sigurd... Aproxime-se. – Ele estendeu a mão enfaixada. E assim que Agro o fez, ele continuou a falar. – Agro Sigurd. Sabes quem sou?
- Não.
- Sabes onde está?
- Não. – Sigurd olhou para os lados e só então notou que estava num local completamente cinza. Mas não um cinza maciço, parecia coberto por uma nuvem cinza, de cima abaixo, tudo era cinza e sem foco.
- Agro Sigurd. Você falhou em proteger a pedra. Você falhou em me proteger... Aquela pedra, é o fragmento de uma joia muito importante. E sem ela, o mundo como vós conhecestes estará acabado.
- Mas... Por que? – Ele pensou em falar mais, perguntar mais, perguntar outras coisas, mas tudo que saiu foi um porque.
- Por que tu fostes o escolhido para esta tarefa. Desde o momento que pusera os pés nos campos do exercito alado. Desde que seu desejo se tornou o de ser um cavaleiro de dragões, e lutar pelos ideais que acreditava serem corretos. Assim como escolhi a outros, também o escolhi, Agro Sigurd. – A imagem de outras pessoas lhe veio a mente instantaneamente quando ele mencionou que havia mais escolhidos. Primeiro o cavaleiro, aquele que havia morrido e lhe dado aquela missão. Depois a imagem de um homem com uma barba generosa, armadura imponente, pose de guerreiro. E em terceiro uma mulher de cabelos ruivos, expressão jovial e um olhar que transmitia ao mesmo tempo, inocência e determinação.
- Você foi escolhido, dentro milhares de outros para ser o protetor deste pedaço da joia. E você o fez bem, Agro. Você conseguiu proteger a mim com sua vida.
- Então eu morri?
- Sim. Você se sacrificou em nome da sua causa. Mas não vos preocupeis. Pois não será totalmente em vão. Por ter me dado essa segunda chance de continuar longe das mãos do maligno, lhe darei mais uma chance de continuar me protegendo.
- C-Como?
- Veja. – Ele abriu então os braços e a fumaça cinza se desfez, dando lugar ao cenário que Agro já conhecia. A estrada. A noite já avançada, os raios de sol já haviam abandonado o céu há muito. Apenas as estrelas e o luar faziam seu papel de iluminar aquele céu azul escuro. Mas ali na terra, algo mais brilhava. Era o sol de Sigurd. Sua armadura, sua arma e seu escudo. Estes que luziam com tamanha força, que chegavam a ofuscar a visão daquele Agro confuso que olhava de longe.
- Aqueles são você e Fyrenze. Voltamos na trama do tempo até o momento de seu ultimo ataque. Agro Sigurd. Entenda bem. Você não tem muito tempo aqui nesta região. Minha magia é limitada, meu coração está divido e não poderei ficar mais tempo. Contudo, quero que se salve. Vá lá, e salve-se. Eu não posso intervir no destino de ninguém, mas você pode intervir em seu próprio destino. Vá lá, e salve-se.
E Sigurd entendeu o recado. Ele deveria ir até os dois na estrada e deveria salvar a si mesmo da morte. Mas como o faria? Estava desarmado, e todo o cenário parecia petrificado. Não havia ferramentas, não havia dica, não havia nada. Como se salvar?
NR Lima Limão- Narrador
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Re: Estalagem Stallion
“Eu morri?” questionei-me em pensamento a ninguém especial. Mesmo naqueles tempos, haviam muitos questionamentos referente ao pós-morte. Eu, particularmente, não perdia muito do meu tempo com isso, pois morrer nunca foi uma ideia aterrorizante em minha opinião. É o curso da maioria dos seres vivos: nascer, crescer e morrer. Porém eu não havia morrido, não ainda ou pelo menos não de todo (eu achava). Alguém estava falando comigo... me perguntando coisas cujo eu respondia instintivamente.
– Então eu morri? – Então eu morri... Mas ainda havia uma esperança. O ancião que ali me questionava era o espirito da pedra. Eu tinha uma nova chance, era seu modo de pagar a divida. E ele disse “veja” e foi o que fiz: lá estava eu, segundos antes de ter minha carne rasgada e meu coração perfurado. Ali, apenas como um espectador, pude ver nitidamente a sequencia dos acontecimentos. Meu eu congelado estava rápido demais para perceber as espadas levantadas de Fyrenze e isso custara minha vida.
“Salvar...” eu deveria me salvar, mas como? Não havia sido capaz de me salvar em vida com o poder da pedra, como faria agora? Sem ela eu mal podia toca-lo. Porém, nesse exato momento, que me questionava, me ocorreu uma ideia:
“Eu não preciso mata-lo para me salvar, tão pouco preciso toca-lo exatamente...”
– Obrigado... Ainda não me disse como posso chama-lo.
Sim. Eu tinha um plano. Como já observado, eu não podia toca-lo devido a sua natureza fantasmagórica, tão pouco conseguiria mata-lo sem o poder da pedra agindo diretamente sobre mim, porém eu poderia auxiliar-me – meu eu do passado – a completar sua missão sem aquelas malditas espadas para me matar. Retirando-as? Não... apenas movendo-as de lugar. Uma vez que essas não tivessem posicionadas daquele exato modo, não haveria tempo nem forças para ele me ferir. Sem contar o fato que jogado o peso de meu corpo nele, não haveria como ele fazer isso.
Logo, segui e fiz o que havia planejado de improviso. Tentei tocar sua pele apenas como teste para ver se podia toca-lo ou não e movi suas espadas, junto dos braços, tirando-as da posição que em um futuro bem próximo me perfurariam ( empurrei cada braço para seus extremos, como quem se prepara pra um abraço). Independentemente se eu conseguisse ou não toca-lo, moveria seus braços através de seus espadas, afinal se elas podiam me ferir eu também podia tocá-las. Meu movimento era simples, mas a logica exata. Considerando a velocidade do acontecido, aquele era o único jeito de morrermos juntos: suas espadas estarem posicionadas do modo certo, no momento exato de meu golpe. Com isso mudado, não haveria tempo, nem espaço para reação e eu estaria salvo daquele fim inesperado.
– Então eu morri? – Então eu morri... Mas ainda havia uma esperança. O ancião que ali me questionava era o espirito da pedra. Eu tinha uma nova chance, era seu modo de pagar a divida. E ele disse “veja” e foi o que fiz: lá estava eu, segundos antes de ter minha carne rasgada e meu coração perfurado. Ali, apenas como um espectador, pude ver nitidamente a sequencia dos acontecimentos. Meu eu congelado estava rápido demais para perceber as espadas levantadas de Fyrenze e isso custara minha vida.
“Salvar...” eu deveria me salvar, mas como? Não havia sido capaz de me salvar em vida com o poder da pedra, como faria agora? Sem ela eu mal podia toca-lo. Porém, nesse exato momento, que me questionava, me ocorreu uma ideia:
“Eu não preciso mata-lo para me salvar, tão pouco preciso toca-lo exatamente...”
– Obrigado... Ainda não me disse como posso chama-lo.
Sim. Eu tinha um plano. Como já observado, eu não podia toca-lo devido a sua natureza fantasmagórica, tão pouco conseguiria mata-lo sem o poder da pedra agindo diretamente sobre mim, porém eu poderia auxiliar-me – meu eu do passado – a completar sua missão sem aquelas malditas espadas para me matar. Retirando-as? Não... apenas movendo-as de lugar. Uma vez que essas não tivessem posicionadas daquele exato modo, não haveria tempo nem forças para ele me ferir. Sem contar o fato que jogado o peso de meu corpo nele, não haveria como ele fazer isso.
Logo, segui e fiz o que havia planejado de improviso. Tentei tocar sua pele apenas como teste para ver se podia toca-lo ou não e movi suas espadas, junto dos braços, tirando-as da posição que em um futuro bem próximo me perfurariam ( empurrei cada braço para seus extremos, como quem se prepara pra um abraço). Independentemente se eu conseguisse ou não toca-lo, moveria seus braços através de seus espadas, afinal se elas podiam me ferir eu também podia tocá-las. Meu movimento era simples, mas a logica exata. Considerando a velocidade do acontecido, aquele era o único jeito de morrermos juntos: suas espadas estarem posicionadas do modo certo, no momento exato de meu golpe. Com isso mudado, não haveria tempo, nem espaço para reação e eu estaria salvo daquele fim inesperado.
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Re: Estalagem Stallion
A morte era apenas um pequeno empecilho para aqueles que eram escolhidos para uma tarefa como a de Sigurd. Proteger aquele artefato estava além de somente manter a joia a salvo, mas sim de manter toda a Lodoss a salvo. A responsabilidade de milhões de vidas estavam em suas mãos. As mesmas mãos que agora o salvariam de sua própria morte. Ele se viu parado, vítreo em frente ao seu inimigo, ambos congelados no tempo e espaço, assim como todo o cenário. Não havia vento, não havia poeira no chão para arrastar sob seus pés. Somente a paisagem congelada da estrada, e ancião atrás de si. Então Sigurd foi até seu adversário, o olhou nos olhos, e depois para suas armas.
Olhando de perto, ele podia ver a energia da qual elas eram feitas, pura treva, como uma massa negra, tão escura quanto o céu da meia noite, parecia infinita e hipnótica. Ele não na arma, tocou no braço dele primeiro, e sentiu. Sentiu aquele toque gelado da pele de um morto vivo. Mas ao tentar puxar o braço, ele sentiu como se estivesse puxando uma carroça de quase 200 quilos. O braço demorou para se mover, estava pesado, congelado no tempo, afinal não era fácil mudar a trama do destino. Sigurd sentia a si mesmo ficando cansado, seu eu vindo de outra realidade estava ferido, e ainda por cima, sofria com aquela maldita amnésia. Essa que havia começado a ser curada, mas que fora parada na metade com o ataque da maga de outrora.
Sua memória foi ficando mais intensa, aqueles flashes, aquela dor que latejava em sua cabeça aumentando a cada centímetro que o braço de Fyr se movia. Ele mal conseguiu andar até o outro lado, cambaleou, tonto pelas visões que estava tendo, de si mesmo, de seu passado, presente, e talvez até do futuro. Tudo misturado num só. Mexer com a magia do tempo era perigosa, somente os fortes deveriam faze-lo. Sigurd então começou a puxar o outro braço, e cada centímetro, a uma nova martelada em sua cabeça. Como se pregassem uma estaca em seu cérebro. E no fim, ele conseguiu, e tudo se apagou novamente. Ele agora estava no vazio. O vazio de sua própria mente, pois agora ele podia ver em primeira pessoa aquelas visões, ele não era mais espectador, era um participante. Mas os flashes eram muito confusos, ele não entendia nada, e isso só fazia a dor de cabeça aumentar ainda mais. Reflexo de uma ferida mal tratada. A ferida causada em sua mente por aquele homem chamado Slao.
Então subitamente tudo parou, a dor diminuiu, mas não desapareceu, mas os flashes cessaram, e Sigurd ouviu a voz daquele ancião novamente. - Agro Sigurd, você fez bem. Agora. Siga em frente. Leve esta joia com você, e proteja-a com sua vida. Um dia, o tempo de unir todos os fragmentos chegará, e você saberá a quem devolve-la. Mas por enquanto, eu o deixarei como o guardião deste pedaço do coração. - E o escuro foi sugado. Sigurd foi sugado, como num funil, e ele saiu daquela realidade paralela, voltando para sua própria realidade...
... Sigurd voltou à realidade novamente. Mas não o mesmo de antes. Era o Sigurd que havia voltado de Eala que agora estava no corpo. Pego por uma seção de acontecimentos que ele sabia que iriam acontecer, mas os quais ele não podia evitar. Seu corpo se deslocava contra sua vontade, em direção ao guerreiro das trevas. Mas dessa vez ele tinha um às na manga dessa vez. Assim que se aproximou, o homem abriu os braços, como se fosse abraçar Agro. Ou no caso, abraçar a própria morte. Tanto Sigurd quanto Fyr ficaram surpresos com aquilo. Agro agradecia aos céus por ter dado certo, por aquilo não ter sido só um sonho. E Fyr praguejava incrédulo por seu destino.
E então aconteceu. A espada atravessou Fyr direto no peito do lado esquerdo. Enquanto ele permanecia de braços abertos e com uma expressão de pura incredulidade no rosto. Era como se ele tivesse visto um fantasma... Um espectro. - G-Grouga--lora-gran... - Ele caiu de joelhos diante de Sigurd, e assim como antes. Seu corpo começou a se desfazer em uma nuvem cinza. Mas não sem antes falar algo para seu adversário. - V-Você... Como você... hahahaha... Eles virão... Eles virão... Eles sabem como te achar... Eles poder senti-la... Você não vai fugir... - E com isso, ele perdeu a consciência, e seu corpo caiu ao chão. Se desfazendo por completo.
Era o fim. O fim do espectro. O fim daquele tormento. E o fim da noite. “O sol sempre nascerá no fim da noite...” E foi exatamente assim que aconteceu. As horas passaram rápido demais, talvez mexer no tecido do tempo e alterar o próprio destino o tivessem jogado na frente do tempo. Mas aconteceu, e agora os primeiros raios de sol nasciam. Agro, que ainda se encontrava ferido da batalha anterior, caiu de joelhos diante das cinzas de seu inimigo. Mas ele viveria. Ele viveria para ver mais aquele amanhecer, e talvez muitos outros, quem sabe.
Ali, sob o alvorecer de um novo dia, ele viu a esperança brotar novamente, a esperança de que poderia seguir em frente sem temer o perigo. Sem temer a morte. A esperança que era sempre a ultima morrer. Sigurd fechou seu olho, ainda de joelhos e ali ficou, respirou fundo. Ele sentia as dores em seu corpo cansado, sentia o sangue escorrendo por seu rosto e seu olho ardido e sem a visão, e principalmente, sua mente também doía. Mas esse era o preço que ele pagara por seus erros, por não ter acreditado em si mesmo, e agora ele seguiria em frente com aquelas marcas, com aquela experiência. Naquele novo dia, uma nova historia começava para Sigurd. Uma historia de superação, onde ele deveria aprender a conviver com a falta de uma parte de seu corpo, e de sua mente. Suas memórias não havia retornado, eram apenas flashes confusos, e pensar nisso, fazia sua mente doer mais.
Olhando de perto, ele podia ver a energia da qual elas eram feitas, pura treva, como uma massa negra, tão escura quanto o céu da meia noite, parecia infinita e hipnótica. Ele não na arma, tocou no braço dele primeiro, e sentiu. Sentiu aquele toque gelado da pele de um morto vivo. Mas ao tentar puxar o braço, ele sentiu como se estivesse puxando uma carroça de quase 200 quilos. O braço demorou para se mover, estava pesado, congelado no tempo, afinal não era fácil mudar a trama do destino. Sigurd sentia a si mesmo ficando cansado, seu eu vindo de outra realidade estava ferido, e ainda por cima, sofria com aquela maldita amnésia. Essa que havia começado a ser curada, mas que fora parada na metade com o ataque da maga de outrora.
Sua memória foi ficando mais intensa, aqueles flashes, aquela dor que latejava em sua cabeça aumentando a cada centímetro que o braço de Fyr se movia. Ele mal conseguiu andar até o outro lado, cambaleou, tonto pelas visões que estava tendo, de si mesmo, de seu passado, presente, e talvez até do futuro. Tudo misturado num só. Mexer com a magia do tempo era perigosa, somente os fortes deveriam faze-lo. Sigurd então começou a puxar o outro braço, e cada centímetro, a uma nova martelada em sua cabeça. Como se pregassem uma estaca em seu cérebro. E no fim, ele conseguiu, e tudo se apagou novamente. Ele agora estava no vazio. O vazio de sua própria mente, pois agora ele podia ver em primeira pessoa aquelas visões, ele não era mais espectador, era um participante. Mas os flashes eram muito confusos, ele não entendia nada, e isso só fazia a dor de cabeça aumentar ainda mais. Reflexo de uma ferida mal tratada. A ferida causada em sua mente por aquele homem chamado Slao.
Então subitamente tudo parou, a dor diminuiu, mas não desapareceu, mas os flashes cessaram, e Sigurd ouviu a voz daquele ancião novamente. - Agro Sigurd, você fez bem. Agora. Siga em frente. Leve esta joia com você, e proteja-a com sua vida. Um dia, o tempo de unir todos os fragmentos chegará, e você saberá a quem devolve-la. Mas por enquanto, eu o deixarei como o guardião deste pedaço do coração. - E o escuro foi sugado. Sigurd foi sugado, como num funil, e ele saiu daquela realidade paralela, voltando para sua própria realidade...
... Sigurd voltou à realidade novamente. Mas não o mesmo de antes. Era o Sigurd que havia voltado de Eala que agora estava no corpo. Pego por uma seção de acontecimentos que ele sabia que iriam acontecer, mas os quais ele não podia evitar. Seu corpo se deslocava contra sua vontade, em direção ao guerreiro das trevas. Mas dessa vez ele tinha um às na manga dessa vez. Assim que se aproximou, o homem abriu os braços, como se fosse abraçar Agro. Ou no caso, abraçar a própria morte. Tanto Sigurd quanto Fyr ficaram surpresos com aquilo. Agro agradecia aos céus por ter dado certo, por aquilo não ter sido só um sonho. E Fyr praguejava incrédulo por seu destino.
E então aconteceu. A espada atravessou Fyr direto no peito do lado esquerdo. Enquanto ele permanecia de braços abertos e com uma expressão de pura incredulidade no rosto. Era como se ele tivesse visto um fantasma... Um espectro. - G-Grouga--lora-gran... - Ele caiu de joelhos diante de Sigurd, e assim como antes. Seu corpo começou a se desfazer em uma nuvem cinza. Mas não sem antes falar algo para seu adversário. - V-Você... Como você... hahahaha... Eles virão... Eles virão... Eles sabem como te achar... Eles poder senti-la... Você não vai fugir... - E com isso, ele perdeu a consciência, e seu corpo caiu ao chão. Se desfazendo por completo.
Era o fim. O fim do espectro. O fim daquele tormento. E o fim da noite. “O sol sempre nascerá no fim da noite...” E foi exatamente assim que aconteceu. As horas passaram rápido demais, talvez mexer no tecido do tempo e alterar o próprio destino o tivessem jogado na frente do tempo. Mas aconteceu, e agora os primeiros raios de sol nasciam. Agro, que ainda se encontrava ferido da batalha anterior, caiu de joelhos diante das cinzas de seu inimigo. Mas ele viveria. Ele viveria para ver mais aquele amanhecer, e talvez muitos outros, quem sabe.
Ali, sob o alvorecer de um novo dia, ele viu a esperança brotar novamente, a esperança de que poderia seguir em frente sem temer o perigo. Sem temer a morte. A esperança que era sempre a ultima morrer. Sigurd fechou seu olho, ainda de joelhos e ali ficou, respirou fundo. Ele sentia as dores em seu corpo cansado, sentia o sangue escorrendo por seu rosto e seu olho ardido e sem a visão, e principalmente, sua mente também doía. Mas esse era o preço que ele pagara por seus erros, por não ter acreditado em si mesmo, e agora ele seguiria em frente com aquelas marcas, com aquela experiência. Naquele novo dia, uma nova historia começava para Sigurd. Uma historia de superação, onde ele deveria aprender a conviver com a falta de uma parte de seu corpo, e de sua mente. Suas memórias não havia retornado, eram apenas flashes confusos, e pensar nisso, fazia sua mente doer mais.
- Spoiler:
- Status: Corte na barriga e na lateral das costas, o sangramento estancou sozinho pois as feridas não foram muito profundas, mas está bem dolorido. Está cego do olho direito, sente um corte grande que vai desde a sobrancelha até próximo do lábio. VIVO!
PVs: 70%
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PEs: 100%
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EXP por fim de capitulo: 900
Bonus por narração: 200
Bonus por surpreender a narradora: 50
Total: 1150 EXP.
Pode adicionar à ficha e seguir em frente. Suas armas estão no chão espalhadas por aí, não se esqueça de pega-las antes de ir embora. E sua égua está lá na estrada ainda pastando no gramado. E não se esqueça de alterar sua aparência para as mudanças feitas aqui, você agora está cego de um dos olhos e sem parte de suas memórias devido ao acontecido na campanha do Serpico.
NR Lima Limão- Narrador
- Pontos de Medalhas : 666
Mensagens : 786
Idade : 29
Localização : RJ/RJ
Ficha Secundária
Título:
Lvl: 500
Raça: Vampiro
Re: Estalagem Stallion
“Então isso são trevas?” questionei-me enquanto botava em prática minha estratégia. Observando mais de perto pude ver e principalmente sentir o poder demoníaco de Fyr em sua plenitude. Aos olhos nus de um observador desatento aquilo parecia apenas uma massa negra em forma de laminas, mas eu conseguia ver além. Via a beleza de sua complexidade, um dos poderes mais antigos do mundo. Sim. As trevas. Irmã gêmea da luz, feito Yin e Yang. Todavia, diferente do que se espera quando se tem uma experiência com a arte das trevas, eu não havia sentido nada de ruim. Não se trava de bem ou mal, verdadeiramente. Eu estava atraído por ela... Por quê? Eu não sei. Afinidade talvez? Possivelmente. Não tinha como eu saber, só o tempo revelaria.
Por fim, minha tarefa estava concluída. Fácil? Eu diria que nem perto disso. Um turbilhão de visões surgiu, drenando minhas forças e ao final da missão era como se eu estivesse mais exausto do que quando lutava com o maldito espectro. Minha mente estava uma bagunça e o reflexo disso afetava meu corpo mais do que eu gostaria.
“Um cisne... Uma mulher... Uma velha... Slao...O que está acontecendo?”
As visões vinham como uma enxurrada forte e vagas lembranças a acompanhavam, piorando ainda mais uma compreensão exata. Sem contar a dor de cabeça, é claro, que aumentava a cada movimento meu. Aparentemente alguma coisa errada havia acontecido no processo de tudo aquilo e uma ferida mental nascera em minha mente. Como se eu já não tivesse problemas o bastante, claro.
Contudo, como num passe de mágica, tudo desapareceu – menos a dor, é claro, apesar de ter se amenizado. Eu não tinha mais visões e, mais uma vez, o ancião vinha ter comigo.
- Protegerei senhor. Farei como diz... – Concordei, serio. Minha vontade era questiona-lo sobre tudo: sobre minhas visões, sobre seu poder, sobre nossa relação e sobre o futuro, mas na hora apenas assenti e aceitei suas palavras como se fossem ordens. Não sei explicar, tão pouco descrever o porquê de agir assim, mas o que posso dizer é que quando dei por mim já estava de volta ao presente. Fyrenze ainda estava vivo, mas por pouco tempo se tudo desse certo.
Quando voltei, confesso que senti algo diferente. Eu não era mais “eu”, se é que me entende. Algo havia mudado em mim... Não posso dizer que estava melhor ou pior, estava apenas diferente. Meu olhar, meus pensamentos e até mesmo o modo como enfinquei a espada no maldito espectro havia sido diferente do que eu esperava. Estava mais experiente... mais maduro, mais conciso.
- Estarei preparado... - Sorri ironicamente. Nossos olhos se encontraram por um momento e posso jurar que, naquele instante, ele percebeu o quão diferente eu estava. Porém, não havia mais tempo e ele simplesmente pereceu ali, desfazendo-se em pó. O sol já raiava na ocasião e um sentimento de alivio me tomou por completo. Meu pesadelo havia acabado... pelo menos por ora.
- Estou vivo. – Falei comigo mesmo, como quem quer acreditar no impossível. De joelhos no chão, respirei fundo. O peso de meu corpo pareceu multiplicar-se por mil naquele instante e até mesmo minha mente doía... Senti o sangue ainda úmido em meu rosto, mas ao toca-lo notei que mais da metade dele estava seco em uma tentativa desesperada de meu organismo em estancar a ferida.
Com esforço, após alguns segundos retomando as forças, resolvi agir. Com o olho bom, fiz uma breve análise no local e priorizei meus afazeres. Primeiro fui até as vestes do falecido Fyrenze ( única coisa que sobrara dele) e peguei tudo que considerei valioso; depois fiz algumas ataduras com o que sobrou de meu blusão do exercito banhado em sangue e com a ajuda de um pouco de agua, improvisei um curativo em meu olho (apenas algo provisório que aguentasse até eu chegar ao vilarejo e conseguisse ajuda de verdade). Logo depois, coloquei minha armadura com uma dificuldade imensurável e embainhei minha espada, tal como ajeitei o escudo. Fiz algumas pequenas trouxinhas com os trapos restantes e após juntar todo o pós de espectro que consegui, dividi em três pacotinhos – talvez fossem úteis no futuro, afinal era de conhecimento de muitos aventureiros as grandes utilidades mágicas do pó de espectro, porém eu só não sabia o porquê de serem tão raros... mas agora eu tinha uma certa ideia.
O dia já estava ensolarado quando resolvi prosseguir meu caminho, após dado certo tempo arrumando-me e livrando-me dos vestígios da batalha. Minha ideia era seguir para o vilarejo ao redor da famosa Estalagem Stallion, em busca de um curandeiro. Todavia, com cautela, pois lá era o lugar onde eu encontraria o tal cavaleiro de dragões e topa-lo agora não fazia mais parte de meus planos. Como eu havia dito, algo nesse episodio havia mudado minhas ideias. Uma experiência de quase morte? As palavras do ancião? A experiência com Slao? Não sei dizer... Talvez todos esses, ou nenhum. Não fazia diferença. Minha missão agora era proteger a pedra e salvar minha família, pra isso só tinha uma coisa a se fazer: fortalecer-me. Porém abandonar tudo havia um preço alto a se pagar, ainda mais acompanhado da pedra mágica. Eu seria culpado por traição, roubo, deserção e possivelmente até pela morte do cavaleiro de dragões. Viriam atrás de mim, sem duvida. Porém eu tinha uma ideia...
- Bom dia... - Acenei ao encontrar um aldeão colhendo ervas ao redor do vilarejo. Eu devia estar com uma cara horrível, pois sua expressão foi de susto ao me ver. Eu senti vontade de rir disso, mas meus músculos do abdome doeram só de pensar na ideia e então desisti. - Tive certos problemas na estrada, se é que me entende... Poderia me dizer onde posso encontrar um curandeiro discreto por aqui?
Por fim, minha tarefa estava concluída. Fácil? Eu diria que nem perto disso. Um turbilhão de visões surgiu, drenando minhas forças e ao final da missão era como se eu estivesse mais exausto do que quando lutava com o maldito espectro. Minha mente estava uma bagunça e o reflexo disso afetava meu corpo mais do que eu gostaria.
“Um cisne... Uma mulher... Uma velha... Slao...O que está acontecendo?”
As visões vinham como uma enxurrada forte e vagas lembranças a acompanhavam, piorando ainda mais uma compreensão exata. Sem contar a dor de cabeça, é claro, que aumentava a cada movimento meu. Aparentemente alguma coisa errada havia acontecido no processo de tudo aquilo e uma ferida mental nascera em minha mente. Como se eu já não tivesse problemas o bastante, claro.
Contudo, como num passe de mágica, tudo desapareceu – menos a dor, é claro, apesar de ter se amenizado. Eu não tinha mais visões e, mais uma vez, o ancião vinha ter comigo.
- Protegerei senhor. Farei como diz... – Concordei, serio. Minha vontade era questiona-lo sobre tudo: sobre minhas visões, sobre seu poder, sobre nossa relação e sobre o futuro, mas na hora apenas assenti e aceitei suas palavras como se fossem ordens. Não sei explicar, tão pouco descrever o porquê de agir assim, mas o que posso dizer é que quando dei por mim já estava de volta ao presente. Fyrenze ainda estava vivo, mas por pouco tempo se tudo desse certo.
Quando voltei, confesso que senti algo diferente. Eu não era mais “eu”, se é que me entende. Algo havia mudado em mim... Não posso dizer que estava melhor ou pior, estava apenas diferente. Meu olhar, meus pensamentos e até mesmo o modo como enfinquei a espada no maldito espectro havia sido diferente do que eu esperava. Estava mais experiente... mais maduro, mais conciso.
- Estarei preparado... - Sorri ironicamente. Nossos olhos se encontraram por um momento e posso jurar que, naquele instante, ele percebeu o quão diferente eu estava. Porém, não havia mais tempo e ele simplesmente pereceu ali, desfazendo-se em pó. O sol já raiava na ocasião e um sentimento de alivio me tomou por completo. Meu pesadelo havia acabado... pelo menos por ora.
- Estou vivo. – Falei comigo mesmo, como quem quer acreditar no impossível. De joelhos no chão, respirei fundo. O peso de meu corpo pareceu multiplicar-se por mil naquele instante e até mesmo minha mente doía... Senti o sangue ainda úmido em meu rosto, mas ao toca-lo notei que mais da metade dele estava seco em uma tentativa desesperada de meu organismo em estancar a ferida.
Com esforço, após alguns segundos retomando as forças, resolvi agir. Com o olho bom, fiz uma breve análise no local e priorizei meus afazeres. Primeiro fui até as vestes do falecido Fyrenze ( única coisa que sobrara dele) e peguei tudo que considerei valioso; depois fiz algumas ataduras com o que sobrou de meu blusão do exercito banhado em sangue e com a ajuda de um pouco de agua, improvisei um curativo em meu olho (apenas algo provisório que aguentasse até eu chegar ao vilarejo e conseguisse ajuda de verdade). Logo depois, coloquei minha armadura com uma dificuldade imensurável e embainhei minha espada, tal como ajeitei o escudo. Fiz algumas pequenas trouxinhas com os trapos restantes e após juntar todo o pós de espectro que consegui, dividi em três pacotinhos – talvez fossem úteis no futuro, afinal era de conhecimento de muitos aventureiros as grandes utilidades mágicas do pó de espectro, porém eu só não sabia o porquê de serem tão raros... mas agora eu tinha uma certa ideia.
O dia já estava ensolarado quando resolvi prosseguir meu caminho, após dado certo tempo arrumando-me e livrando-me dos vestígios da batalha. Minha ideia era seguir para o vilarejo ao redor da famosa Estalagem Stallion, em busca de um curandeiro. Todavia, com cautela, pois lá era o lugar onde eu encontraria o tal cavaleiro de dragões e topa-lo agora não fazia mais parte de meus planos. Como eu havia dito, algo nesse episodio havia mudado minhas ideias. Uma experiência de quase morte? As palavras do ancião? A experiência com Slao? Não sei dizer... Talvez todos esses, ou nenhum. Não fazia diferença. Minha missão agora era proteger a pedra e salvar minha família, pra isso só tinha uma coisa a se fazer: fortalecer-me. Porém abandonar tudo havia um preço alto a se pagar, ainda mais acompanhado da pedra mágica. Eu seria culpado por traição, roubo, deserção e possivelmente até pela morte do cavaleiro de dragões. Viriam atrás de mim, sem duvida. Porém eu tinha uma ideia...
- Bom dia... - Acenei ao encontrar um aldeão colhendo ervas ao redor do vilarejo. Eu devia estar com uma cara horrível, pois sua expressão foi de susto ao me ver. Eu senti vontade de rir disso, mas meus músculos do abdome doeram só de pensar na ideia e então desisti. - Tive certos problemas na estrada, se é que me entende... Poderia me dizer onde posso encontrar um curandeiro discreto por aqui?
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- Spoiler:
- Sah acho melhor nós estendermos um pouco mais aqui com o curandeiro e etc. Talvez mais um ou dois posts antes de pegar estrada em direção ao templo. Não editei minha ficha ainda, vou esperar terminar aqui pra fazer isso, pq ai já posto a descrição do novo avatar e tudo mais.
Vê se considera o loot nas vestes do espectro ehm... Ele se desfez em pó, mas suas vestes como Fyr humano eram reais. Ah e não esquece do pó de espectro tbm xD...
_________________
Viribus Sensitivis: pode sentir presenças que reproduzem calor (pelo ar), vibrações (pelo solo, água e até ar dependendo da situação), odor, som e energia. Não é possível identificar posições, mas caso sinta alguma presença conhecida é possível identifica-la. Sua percepção é automática sem necessidade de ativação.
Sigurd- Pontos de Medalhas : 0
Mensagens : 101
Ficha Secundária
Título: Nenhum
Lvl: 4
Raça: Humano
Re: Estalagem Stallion
O gosto doce da vitória era algo indescritível, ainda mais após a experiência de ter recebido uma segunda chance no mundo dos vivos. Sigurd ficou ali ajoelhado por um bom tempo, não só apreciando seu momento, mas também recuperando suas forças. Assim que o espectro faleceu, e com ele sua aura de energia das trevas, as energias da pedra também se esgotaram, e as armas etéreas de Sigurd desapareceram de suas mãos. Assim como a sensação de força revigorante dada por aquele luz intensa, deu lugar a um cansaço e dores excruciantes. Sigurd sentia agora os reflexos daquela batalha sombria.
Seu olho direito agora estava ferido gravemente, cego para sempre. Fora suas outras feridas, que ainda doíam bastante, mas no fim, tudo aquilo sumiria. Suas feridas virariam cicatrizes, e dor seria somente memórias daqui um tempo. Mas havia algo naquilo tudo que Sigurd não tinha certeza se voltaria. Sua própria mente. Ter encontrado a si mesmo naquele paradoxo de tempo criado pelo ancião, além de ter salvo sua vida, também custou um preço. Parte de suas lembranças passadas havia sido perdidas. E por mais que Sigurd tentasse, tudo que conseguia eram flashes esparsos, coisas sem muito sentido e que faziam sua cabeça doer mais. Ele desistiu. Se conformou com aquilo, estava vivo afinal, sua segunda chance havia sido cara, mas paga, e ele agora só tinha que aproveita-la o máximo possível.
O recruta nem precisou se levantar para cumprir com seus primeiros objetivos. Ali mesmo a sua frente estavam as cinzas de Fyrenze, e também as roupas que usava. Apesar de serem roupas comuns de couro, dentro de um dos bolsos, na parte interna da camisa, Agro encontrou uma sacola com algumas moedas. Já era alguma coisa. Usando então das roupas do próprio espectro, juntou as cinzas daquele ser maléfico e as guardou, pois sabia que a alguém aquilo interessaria. Por fim, fez os curativos necessários para seguir sua viagem até a Estalagem.
O sol ainda raiava no horizonte quando Agro montou sua égua, ainda ferida, ela protestou quando ele tentou apertar o passo, e decidiu que um ritmo mais lento seria o melhor para ambos. Chegando à vila que rodeava a estalagem, ele procurou por ajuda, e o primeiro que o recebeu foi um pescador que vinha da praia com sua rede abarrotada. Obviamente o homem ficou espantado com o estado de Sigurd, não fosse pelo peso que carregava, talvez até tivesse fugido. Mas visto que não poderia deixar sua mercadoria ali jogada, ele ficou e respondeu à pergunta do recruta.
- Olha, eu não conheço nenhum curandeiro não, mas você pode ir ali na cabana do Trog. Quando alguém fica doente ou pisa num anzol sem querer, ele que ajuda a gente. – E o pescador apontou para uma paliçada que ficava mais distante, na borda da vila, próximo à orla da praia. Agro seguiu em frente com a dica do homem, e ao chegar, a primeira coisa que sentiu foi um odor diferente. Um cheiro cítrico, forte, quase como urina, mas não tão ruim quanto. Suas narinas arderam com aquele odor, e logo ao entrar, ele percebeu de onde vinha. Uma vela amarelada com aspecto de catarro estava acesa, e dela emanava uma chamava meio azulada e ali era o foco daquele fortíssimo odor.
Quando entrou, não viu ninguém, mas assim que deu o primeiro passo, foi advertido por uma voz a permanecer onde estava. A voz era estridente, meio rouca, fina, como a de um goblin, mas o que surgiu na verdade foi um pequeno ser totalmente coberto por um pano marrom velho, da cabeça aos pés. Ele não deveria ter mais que um metro e meio de altura, e andava rápido e gesticulava muito. – ALTO LÁ, PEDAÇO DE CARNE AMBULANTE! QUEM VOCÊ PENSA QUE É, HEIN? COMO É QUE VOCÊ SAI ENTRANDO ASSIM NA MINHA TENDA SEM SE ANUNCIAR? QUEM FOI QUE TE MANDOU AQUI? O QUE VOCÊ QUER? FALA LOGO ANTES QUE EU JOGUE UMA MALDIÇÃO ZULU DE 57 CABRESTOS EM VOCÊ!!! – E quando ele falou em maldição, fez um gesto com os braços como se ele realmente jogasse algo contra Agro, mexendo as mãos para frente e para trás e balançando os dedos, mas nada veio sobre o recruta, nem mesmo sentiu nada de diferente. Mas ele pode notar uma outra coisa após aquele gesto do ser, ele carregava em sua mão direita um chocalho, que insistia em balançar contra Sigurd, como se o benzesse. E na mão esquerda, usava um galho descascado e polido como cajado.
Seu olho direito agora estava ferido gravemente, cego para sempre. Fora suas outras feridas, que ainda doíam bastante, mas no fim, tudo aquilo sumiria. Suas feridas virariam cicatrizes, e dor seria somente memórias daqui um tempo. Mas havia algo naquilo tudo que Sigurd não tinha certeza se voltaria. Sua própria mente. Ter encontrado a si mesmo naquele paradoxo de tempo criado pelo ancião, além de ter salvo sua vida, também custou um preço. Parte de suas lembranças passadas havia sido perdidas. E por mais que Sigurd tentasse, tudo que conseguia eram flashes esparsos, coisas sem muito sentido e que faziam sua cabeça doer mais. Ele desistiu. Se conformou com aquilo, estava vivo afinal, sua segunda chance havia sido cara, mas paga, e ele agora só tinha que aproveita-la o máximo possível.
O recruta nem precisou se levantar para cumprir com seus primeiros objetivos. Ali mesmo a sua frente estavam as cinzas de Fyrenze, e também as roupas que usava. Apesar de serem roupas comuns de couro, dentro de um dos bolsos, na parte interna da camisa, Agro encontrou uma sacola com algumas moedas. Já era alguma coisa. Usando então das roupas do próprio espectro, juntou as cinzas daquele ser maléfico e as guardou, pois sabia que a alguém aquilo interessaria. Por fim, fez os curativos necessários para seguir sua viagem até a Estalagem.
O sol ainda raiava no horizonte quando Agro montou sua égua, ainda ferida, ela protestou quando ele tentou apertar o passo, e decidiu que um ritmo mais lento seria o melhor para ambos. Chegando à vila que rodeava a estalagem, ele procurou por ajuda, e o primeiro que o recebeu foi um pescador que vinha da praia com sua rede abarrotada. Obviamente o homem ficou espantado com o estado de Sigurd, não fosse pelo peso que carregava, talvez até tivesse fugido. Mas visto que não poderia deixar sua mercadoria ali jogada, ele ficou e respondeu à pergunta do recruta.
- Olha, eu não conheço nenhum curandeiro não, mas você pode ir ali na cabana do Trog. Quando alguém fica doente ou pisa num anzol sem querer, ele que ajuda a gente. – E o pescador apontou para uma paliçada que ficava mais distante, na borda da vila, próximo à orla da praia. Agro seguiu em frente com a dica do homem, e ao chegar, a primeira coisa que sentiu foi um odor diferente. Um cheiro cítrico, forte, quase como urina, mas não tão ruim quanto. Suas narinas arderam com aquele odor, e logo ao entrar, ele percebeu de onde vinha. Uma vela amarelada com aspecto de catarro estava acesa, e dela emanava uma chamava meio azulada e ali era o foco daquele fortíssimo odor.
Quando entrou, não viu ninguém, mas assim que deu o primeiro passo, foi advertido por uma voz a permanecer onde estava. A voz era estridente, meio rouca, fina, como a de um goblin, mas o que surgiu na verdade foi um pequeno ser totalmente coberto por um pano marrom velho, da cabeça aos pés. Ele não deveria ter mais que um metro e meio de altura, e andava rápido e gesticulava muito. – ALTO LÁ, PEDAÇO DE CARNE AMBULANTE! QUEM VOCÊ PENSA QUE É, HEIN? COMO É QUE VOCÊ SAI ENTRANDO ASSIM NA MINHA TENDA SEM SE ANUNCIAR? QUEM FOI QUE TE MANDOU AQUI? O QUE VOCÊ QUER? FALA LOGO ANTES QUE EU JOGUE UMA MALDIÇÃO ZULU DE 57 CABRESTOS EM VOCÊ!!! – E quando ele falou em maldição, fez um gesto com os braços como se ele realmente jogasse algo contra Agro, mexendo as mãos para frente e para trás e balançando os dedos, mas nada veio sobre o recruta, nem mesmo sentiu nada de diferente. Mas ele pode notar uma outra coisa após aquele gesto do ser, ele carregava em sua mão direita um chocalho, que insistia em balançar contra Sigurd, como se o benzesse. E na mão esquerda, usava um galho descascado e polido como cajado.
Voz do infeliz
Você encontrou 200 moedas
Pode anotar isso na ficha, junto com o pó de espectro.
NR Lima Limão- Narrador
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Lvl: 500
Raça: Vampiro
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