Rancho Fireball

por **ADM GabZ** Sáb Fev 22, 2014 12:50 pm

Relembrando a primeira mensagem :

O Rancho Fireball é popular no reino, pois é nele em que são adestradas as mais incríveis criaturas aladas de Lodoss: os dragões. Existem várias espécies destes animais, desde os gigantescos e animalescos até os pequenos dragonetes curiosos. Entre todos eles existem os dragões de sela, variando ligeiramente em tamanho, sendo que alguns podem ter o tamanho aproximado ao de um cavalo enquanto outros são três vezes maiores. Formatos e cores variam, assim como suas personalidades.

É possível conhecer aqui mais sobre os dragões e até mesmo aprender como montar neles. Como conhecimento geral é sabido que estas criaturas são sábias e orgulhosas, dificilmente se permitindo dominar por criaturas mais fracas. Os dragões de sela, no entanto, são ligeiramente ferais e por conta disso seu intelecto é mais limitado, sendo possível dessa forma domá-los e assim os ter como montaria fiel. Vez ou outra um deles cresce com a inteligência original da raça, mas se criado com um mestre único dificilmente se tornará rebelde.

Por mais que possa parecer inusitado, o dono do rancho é um rapaz chamado Malkor, de pouco mais de vinte anos de idade. Malkor acabou assumindo a responsabilidade sobre o lugar a menos de um ano devido ao falecimento de seu pai, mesmo assim ele cuida do rancho com uma dedicação invejável. O trabalho árduo sob o sol o fez ter um corpo forte e uma pele morena, preferindo sempre deixar o cabelo curto para não ter problemas com o fogo dos dragões. Algumas marcas de queimaduras pelo corpo mostram que ele aprendeu a lidar com eles da pior maneira. Com a ajuda de alguns funcionários de confiança, Malkor mantém os dragões saudáveis e bem disciplinados, e alguns são até mesmo comprados pelo Exército Real de Hilydrus, uma grande honra.

A venda de dragões é complicada, dependendo da autorização do exército, testes de aptidão e um registro que deve ser mantido atualizado. Com um pouco de paciência você pode conseguir um ovo de dragão e criá-lo desde o nascimento. Desta forma ele será leal a você, criando um vínculo inseparável. Com um metabolismo acelerado, os dragões atingem a adolescência aos 6 meses de idade, já sendo possível montá-los.

O rancho pode vir a contratar todo tipo de empregados.

por NR Lima Limão Sex Jan 15, 2016 1:03 am

A voz de Adélia então desapareceu no ar, deixando apenas aquele aviso do perigo eminente que rondava o guerreiro. Após isso, somente o silencio podia confortar o coração de Gregar e Kenna, que agora eram os únicos ali presente, nem mesmo seus inimigos estavam mais lá, derrotadas e com seus corpos aos corpos se transformando em cinzas e desaparecendo. O silencio mortal daquele cemitério só não era mais assustador que a própria névoa, que parecia sequer se mover após tanto tempo. O ar estava estagnado naquele cemitério, impedido de sequer soprar uma brisa e afastar aquele miasma gélido que vendava o os olhos do possuído.

O cheiro de morte e terra úmida se misturavam e transformavam aquele cenário num pântano de terror vazio e solitário. Nem mesmo a presença de inimigos foi vista durante mais alguns minutos de caminhada, até que uma sombra foi percebida pela visão periférica de Gregar. Um vulto passando rápido até demais pela sua lateral, não fosse o tamanho do mesmo, poderia até dizer que se tratava de Adélia se aproximando, mas ele era bem maior que a fantasma. Gregar olhou pro lado, mas fora tão rápido que sequer deu para notar sua forma verdadeira, apenas um borrão cinza em meio a fumaça. O jeito era continuar andando, mas aquela presença logo se manifestou como se Gregar estivesse sendo observado, era como se um par de olhos estivesse o encarando o tempo inteiro. O que estava acontecendo ali?

por **Gregar** Seg Jan 18, 2016 11:40 am

Começava a cabeça quando percebia onde realmente estava. Não tinha mais um fantasma guia, nem mesmo inimigos que desejavam minha cabeça. A meu ver era engraçado como tudo aquilo funcionava. Até mesmo tentava descobrir o que poderia saquear de um bando de mortos, claro que ele decidiam se desfazer em cinzas antes que tivesse a chance de realizar qualquer roubo, uma pena pois lapides e bastões de mármore não valem dinheiro algum. Suspirava desanimado em meio aquela escuridão fria que era o cemitério, de tempos em tempos estava completamente vendado, sendo apenas guiado pela bussola que havia dentre de Kenna, era como se tivesse uma placa a minha frente. Algo que sempre dizia, maldade a frente. Achava engraçado como isso funcionava, mas achava estúpido sempre seguir a essa direção, mas de novo, já havia feito coisas muito mais estúpidas.

Assoviava uma música enquanto caminhava, estava entediado de tudo aquilo, ou pelo menos estava até sentir aquilo novamente. A mesma coisa que você sente quando tem alguém bisbilhotando sua conversa, ou quando tem alguém seguindo você ao anoitecer. Estava sendo observado? A pergunta era por quem? As cosias que tinha visto no cemitério até então, ou era estúpidas o bastante para me seguir, ou simplesmente inofensivas demais para fazerem qualquer mal. Sim, falava da fantasma no segundo ponto. Sabia que havia observado alguma coisa, alguns momentos antes, uma pena não saber o que era, não tinha visão o bastante para simplesmente dizer o que poderia ser. A neblina ajudava bem pouco nisso também. Virava a cabeça de um lado ao outro, procurando qualquer coisa que estivesse ali, nada. Estava ficando cansado daquilo tudo, de ser observado e de estar preso naquele cemitério que fedia a merda e corpos. Se o que quer que fosse não quisesse aparecer, pro inferno com isso, lidaria com essa coisa quando ele mostrasse as caras. Agora tinha um objetivo bem melhor a frente, o medroso do cemitério.

por NR Lima Limão Seg Jan 25, 2016 9:55 am

O possuído seguia seu ritmo, determinado a encontrar aquele que se auto intitulava Terror, mas que até então não havia conseguido completar sua tarefa de eliminar o invasor que adentrava seus domínios. Sequer o assustava, se assim podia dizer, será que seu titulo deveria ser mesmo de Terror? Quem sabe, somente quando o encontrasse poderia confirmar isto. Mas ao que tudo indicava, mais um obstáculo estava para surgir a frente do mercenário, que sem saber exatamente do que se tratava, apenas seguia com a sua postura mais defensiva.

Novamente aquela sombra apareceu, tão rápida quando antes, mal deu para distinguir do que se tratava, pois assim que Gregar olhou, esta se foi num borrão, como se estivesse correndo em alta velocidade. Aquela sensação de estar sendo seguido só fez aumentar, e à medida que ele se aproximava do centro cemitério, as tumbas tornavam-se ainda maiores e mais imponentes. Grandes túmulos feitos de pedras de diferentes colorações, lapidadas nos mais variados formatos, alguns muito excêntricos, outros nem tanto.

Mas Gregar pode perceber uma coisa, algo que parecia bizarro de inicio, mas que poderia ser o indicio de que algo estava acontecendo naquele lugar. A névoa que antes estava estagnada, agora se movia, mesmo que lentamente, como uma grande nuvem que seguia seu curso lentamente pelo céu. A névoa estava indo na direção contraria a de Gregar, se espalhando pelo cemitério, parecia estar se expandindo e ganhando mais território.

A sensação de perseguição chegou a seu ápice e então o possuído foi obrigado a parar. Se antes era somente uma impressão, agora era uma certeza, havia realmente alguém o seguindo, seja quem fosse, estava próximo, muito próximo. Aquela sombra apareceu de novo, mas dessa vez ela ficou parada alguns segundos antes de correr novamente, tinha a forma de um ser humanoide, com cerca de 2 metros ou até mais, seu corpo era bem magro e meio curvado, com os membros longos e finos. Novamente a sombra se moveu em alta velocidade, sumindo em meio à névoa, mas desta vez não demorou a aparecer de novo, mas agora, revelando sua verdadeira face.

- Então tu és o desafortunado que ousa invadir o território de meu senhor... Não me pareces grande coisa... – Falou ele numa voz grave e abafada, tão bizarra e assustadora quanto sua própria aparência.

por **Gregar** Ter Fev 09, 2016 11:06 pm

Maldita seja aquela sombra! Para o inferno com suas aparições relâmpago. Ele achava que era o que? Um ouriço? Sentia uma enorme vontade de acabar com a vida daquele que me seguia, julgava ser o dono da sombra, ou a própria sombra. Já havia visto muitas bizarrices naquela noite para me importar com uma sombra viva, não tinha como negar que tudo estava dando errado, estava mais perto de encontrar o Terror, mas estava cada vez com menor paciência. Quem sabe liberaria logo Kenna e sairia pelo cemitério correndo alucinado. Não me preocuparia com a paranoia neste caso, não pensava que poderia ser paranoico caso estivesse completamente insano. Ao meu redor as lapides mudavam, estava em uma parte estranha do lugar. Rica, mas estranha. Quem diria que os ricos tinham gostos tão ruins para suas lapides.

Achava que tinha algo a ver com o sentimento de ter de gastar dinheiro. Fosse de pedra ou de ouro, ainda seria só uma lapide. Quando alguém passa a precisar de uma lapide ela deve parar de se importar em como ela é. Um morto não precisa de nada de ouro maciço. Eu preciso! Pensar em quanta bebida poderia comprar com uma daquelas coisas era desanimador. Ficava cansado com aquela ideia, ao menos o bastante para simplesmente parar quando aquela coisa voltava a aparecer. Batia o pé completamente nervoso contra o chão. Finalmente observava o próximo servo estúpido do lugar. Ainda era alto, mas ao menos esse parecia ser esperto o bastante para falar com suas próprias palavras. Graças aos deuses alguém com quem poderia interagir. Era presunçoso e feio demais para que olhasse diretamente a ele sem sentir náuseas. Até mesmo sua forma de por as palavras soava feia e estranha.

- Isso! sou eu mesmo. O grande idiota. O enorme azarado. Balançava a mão a frente do corpo, cansado demais para me importar com o real sentido de suas palavras. - Falando nisso, não invadi o território. Me perdi no território. Se quiser me mostrar à saída para eu terminar de fazer o que tenho de fazer, agradeceria imensamente. Pausava um momento sentido a nevoa se mover ao meu redor, disso sim eu não gostava nada. - E[/b][/size]scuta parceiro. Aceito um caminho de saída, aceito ser esmagado por esse mestre que fala. Pelo que tanto ouço dele, não devo durar dois segundos contra. Então o que me diz? Se não pode me mostrar a saída me mostre onde esta o Terror. Ele ma mata logo e encerramos tudo isso. Você nem precisa se preocupar em me matar você mesmo. Deixe que seu mestre brinque com minhas entranhas ou deixe que eu dê o fora desse lugar de uma vez por todas. Não tenho muito tempo e odiaria continuar perdendo o pouco que tenho.

por NR Lima Limão Ter Fev 16, 2016 12:29 pm

Por trás de sua mascara era impossível ver o que ele sentia no momento. Seu silencio quase mortal durante o discurso de raiva e indignação de Gregar era quase como se o ser tivesse sido pego de surpresa. E talvez tivesse mesmo. – Interessante... És mais estúpido do que poderia imaginar. Mas não deixarei que passes daqui, meu senhor deseja sua alma, e eu darei a ele. – E sem esperar demais, ele avançou contra o possuído. Ele se preparava para desferir um golpe com o seu braço que estava enfaixado, mas ele tinha uma aparência diferente do resto do corpo. Era mais forte, e ao invés de uma mão, parecia ter somente uma extremidade arredondada no fim do membro.

Além disso, ele era rápido. Muito rápido. Mais do que Gregar conseguia imaginar. Ele não conseguiria desviar daquele golpe, não a tempo. Em questão de segundos o ser atravessou uma distancia que devia dar facilmente 20 passos largos, e já estava em cima do possuído. E tudo que ele viu, ou sentiu nesse caso, foi o impacto. Como o de uma maça de ferro sem os cravos, o golpe fez um baque surdo em seu peito, e Gregar sentiu que por muito pouco não fraturou algumas costelas com o golpe.

O possuído foi jogado longe com o golpe, desnorteado e um pouco sem ar, ele ainda tentava entender como alguém conseguia ser tão rápido e tão forte ao mesmo tempo. O monstro por sua vez já estava em seu encalço de novo, bem a frente de seu rosto, ele viu a mascara branca e também o punho de ferro levantado, pronto para amassar sua cabeça contra o chão de pedra. – Acabou...

Status: Deitado no chão de frente. Um leve desconforto no peito devido ao golpe e um pouco sem ar.
PVs: 93%
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PEs: 100%
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por **Gregar** Dom Mar 27, 2016 9:55 pm

Quantas vezes tinha de amaldiçoar aqueles malditos até que eles entendessem que não estava com a menor vontade de continuar aquela história? Nessa hora poderia muito bem estar em uma taverna, com bebida gelada e musica alta, com porca assado que pingava gordura e gente desconhecida aqui e ali, mas não. Estava em um cemitério falando com o que pareciam ser portas! Meu mestre mandou! Meu mestre pensou! Meu mestre cagou! Pro inferno com a merda do mestre! Sentia-me como que em um jogo infantil durante todo aquele tempo. Por que haviam tantos menores em meu caminho até chegar ao grande vilão da história? Seria ele tão covarde a ponto de não encarar a mim? Gargalharia dele e cuspiria em sua cara se não tivesse em pleno voo.

Voar era um termo exagerado. Apenas tinha sido impulsionado. Exatamente havia sido jogado diretamente pelo punho arma daquela figura maldita a minha frente. Maldito ligeiro, além de rápido parecia ter alguma força naquele punho podre. Isso e a língua afiada de presumir que me venceria. Um fato que devia concordar pela cena na qual me encontrava. Uma figura a minha frente balbuciando palavras das quais não me importava, me socando e quase partindo ossos com seu corpo grotesco. Era jogado, voava e ele estava lá a minha frente de novo, se gabando de sua vitória com o punho bem a minha frente. Nota pessoal aos espíritos. Se não consigo chegar até ele, o maldito sempre pode vir até a mim. Estava deitado de costas com a terra fofa e com a lança em punho. Sorria apenas naquela situação.

Seu braço era largo o bastante para me dar uma ideia. Sabia seu alvo, então a partir da lateral de minha cabeça eu criava uma estava de gelo frio e pesado. Uma lança criada por minha magia, que se erguia direto contra o punho enquanto girava o corpo com a arma deitada. Quebrar aquele material ao menos desviaria ou quem sabe reduziria a força da pancada, para isso não me importaria tanto, tinha uma lamina em mãos que giraria junto do corpo para o lado, um corte perfeito e horizontal que era acompanhado do movimento natural do corpo. Um golpe que ou brincaria com o vento, ou teria a barriga de meu companheiro cortada em mofo e sangue. Gostava da aposta.

por NR Lima Limão Qui Abr 07, 2016 11:41 am

A situação de Gregar não era nada boa, estava rendido ao chão e seu inimigo pronto para aniquila-lo. Mas o possuído era esperto, ele não se deixaria ser abatido assim tão facilmente. Quando ele viu o movimento de seu algoz, rapidamente traçou um plano de ação mirabolante. Com um movimento rápido do corpo e um pensamento frenético, ele fez surgir ao lado de seu rosto uma estaca de gelo que brotava do solo pra lhe proteger. E girando para o outro lado, ele movia sua espada na tentativa de atingir o indivíduo enquanto fugia de sua morte precoce.

A sequencia que se deu foi alucinante. O golpe do indivíduo com seu braço estranho, simplesmente destruiu a estaca como se ela fosse de vidro, sequer penetrando sua carne dura. Mas o rolamento de Gregar foi o suficiente para salvar sua vida e impedir que seu crânio fosse esmagado. Seu golpe porem não dera certo, pois antes mesmo que a espada pudesse tocar o ser escuro, seu corpo se moveu para fora, saltando para trás a uma grande altura e pousando sobre uma lapide.

- Huuuummm... És melhor do que imaginava, meu mestre terá deleite em consumir sua alma.

O indivíduo novamente se moveu, mas dessa vez não atacou diretamente, invés disso, com sua outra mão ele pegava uma das lapides ao seu lado e simplesmente a arrancava do chão como se fosse uma pedra qualquer. Ele então a arremessa com força contra Gregar mirando em sua perna, aproveitando que este ainda estava no chão depois do rolamento. Sem chance de desviar da rocha que vinha em sua direção, o possuído sentiu aquela lapide pesada chocando-se contra sua canela, e a dor e o som inconfundível dos ossos estalando e se partindo.

- Agora não poderá fugir. Vou acabar logo com isso.

Status: Perna esquerda quebrada na altura da canela, leve dor no peito.
PVs: 65%
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PEs: 92%
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+50 exp pelo atraso.

por **Gregar** Dom maio 22, 2016 9:20 pm

Kenna

Never one without the other.

Encarava tudo aquilo com desgosto. Chamavam o Rancho de morada dos dragões, mas eu lhe perguntava. Como era possível chamar algo que se deixa ser aprisionado de dragão? As criaturas que mantinha naquelas terras não eram isto. Estavam muito distante de serem os dragões que já havia visto, das criaturas sabias que exalavam magia antiga. Eram em sua maioria atual lagartos com asas. Dragonetes era um nome muito mais digno do que eles se tornavam, cascas de sua nobreza morta, mas ainda muito valiosos.

O outro havia tido esta ideia. Tola a principio, mas poderia ser bem explorada se fosse eu quem a pusesse em pratica. Criaturas como aquelas ainda eram úteis em campo de batalha. Inspiravam o medo com suas presas e suas escamas, transportavam guerreiros, e acima de tudo queimavam seus inimigos. Até mesmo um dragão como aqueles, poderia ser utilizado. Por isso eu havia assumido o controle do corpo! Tinha as asas abertas enquanto flutuava a poucos centímetros do chão. A caminhada entre as cidades era um ultraje, por vezes deixava que o outro a fizesse, mas não neste momento, não tão perto do Rancho. Precisava eu ter as rédeas da situação. Se deixasse que ele barganhasse, teria outro bebe em minhas mãos.

Há dias já tinha o controle do corpo e não era a primeira vez que o quarteto via minha forma. Esperava que os serviçais já tivessem se acostumado a ela, do contrário. Tinha muitas artimanhas para fazer com que aceitassem o que viam. Gregar e eu éramos um e o mesmo. Sua lealdade não deveria ser moldada pela forma com a que falassem. Sempre estava disposta a mostrar bem o bastante para eles, minhas reais capacidades. O outro não era mago, não sabia nada e nem seria nada sem eu mesma. Brod, Tom e Lennie saberiam muito bem a diferença se tentassem algo, até mesmo o bebe havia sentido o peso de minhas palavras em minha primeira aparição nesta forma. Por isso deixava que Tom guiasse o bebe, ele parecia o mais consciente de todos os três. Apenas via o desprezo em ter de apontar um bêbado como sendo constante.

- Recapitulemos as razões por termos desviado tanto nosso caminho. Falava com os três e com nenhum deles ao mesmo tempo. - Estamos em busca de dragões e nada, além disso. Não como pedintes e sim com uma proposta. Se aceitarem-na pois bem. Do contrário, ainda terei meus dragões.

Post: 001~ Rename: -X- ~ Location: Rancho Fireball

Notes: -X-

Thanks, Lollipop @ Sugaravatars

por **NT Hrist** Sáb maio 28, 2016 3:53 pm

Tom não parecia se importar em carregar o bebê. O grupo teve que de se virar para alimentá-la durante esse tempo... Às vezes pediam para alguma mulher que também tinha um filho amamenta-la, às vezes compravam leite. Tom e Lennie se revezavam para cuidar dela, nenhum deles parecia ter muito jeito para a coisa, mas ao menos o bebê era quieto e não incomodava (tanto). Nenhum dos três parecia muito contente, já que estavam há dias sem arranjar um trabalho e lucrar, mas ainda pareciam dispostos a tentar seguir o meio-demônio.

Respeito já era algo complicado. Por mais que não o questionassem, o meio-demônio certamente não tinha o respeito e a lealdade absoluta daqueles homens. Talvez não fosse tão superior a eles quanto imaginava, mas, de qualquer modo, por agora ele era o “chefe”.

- Não vai ser tão simples assim. – Brod disse ao ouvir as palavras de Kenna – O lugar é protegido pelo Rei. Hilydrus não tem interesse que dragões caiam na mão de qualquer um ou que possam roubar eles facilmente, por isso a vigilância do Rancho tem o apoio de guardas do exército.

E de fato, quanto mais se aproximavam do rancho, era possível notar a presença de guardas do exército. A maioria deles bem equipado com armaduras e espadas ou lanças. Haviam vários deles espalhados em trios pelo rancho, fazendo a vigilância. Haviam alguns funcionários também e já era possível ver alguns dragões jovens sendo adestrados.

- Se quer negociar, temos que procurar por Malkor. Aposto que ele está ali.

Haviam algumas construções no rancho, algumas muito grandes que provavelmente serviam como espécies de estábulos para os dragões. Mas ali, onde Tom havia apontado, mais perto da entrada, havia uma construção menor que parecia mais uma casa de dois andares com a placa escrita “Rancho Fireball”. A porta estava aberta e, no interior, já era possível ver um rapaz alto de cabelos e olhos castanhos, ele tinha algumas marcas de queimaduras pelo corpo e os cabelos eram desgrenhados... Ele parecia um pouco distraindo, fazendo algumas anotações. Na entrada da construção haviam dois guardas de Hilydrus.

por **Gregar** Dom Jun 19, 2016 11:16 pm

Kenna

Never one without the other.

A lealdade dos três era comprada. Até mesmo aquele maldito infante, não seria de utilidade qualquer para nossos planos. Era justamente para isso que estava a servir aquele trabalho. Dragões calariam as bocas mercenárias, melhor do que qualquer pote de ouro. Entregariam a meu pequeno exercito a potencia que lhes faltava. Tolos temiam dragões, nosso mundo era reinado e vivido por tolos. Ter as criaturas em nossas mãos, catapultaria todas as ambições que tínhamos.Pensava que havia sido clara ao ter explicado o plano pela primeira vez, mas o descontentamento do trio ainda me parecia...palpável? Encarava ao homem de cima a baixo enquanto ele balbuciava suas reclamações. Era honesto, entregava a ele esse único ponto, mas sua própria descrença me era hilária.

- Qualquer um? Erguia uma sobrancelha, parando no ar enquanto me dirigia claramente ao veterano. Saboreava cada instante daquela cena. Então eles teriam guardas para nos enfrentar? Soldados armados? Deveria me preocupar com bandos de soldados, empunhando seus gravetos e bastões? Pelos infernos! Se ousassem mover seus dedos, estariam mortos antes de virem o que os havia atingido. - O tempo não está sobre nosso favor Brod. Estas criaturas são apenas o caminho mais rápido, para o topo do castelo. Teremos aquilo que nunca nenhum outro teve. Logo, cedo ou tarde os dois reis tolos saberão de nossa existência. As criaturas são apenas para impulsionar a isto. Quanto mais o nome da Alcateia se espalhar, mais serão aqueles que vão desejar nossos serviços, mais serão aqueles que desejem se aliar a nós, e mais próximos estaremos do final de tudo isso.

Tudo era explicado como se falasse com crianças. Didaticamente, e de maneira pausada para que compreendessem a intenção de cada letra. Observava a Tom e acenava em concordância muda ao que ele propunha. Buscar o líder daquele local era sensato. Um homem queimado como poderia ver, distraído e buscando algo em suas anotações. Pela distancia em que estava, ele parecia bater com as descrições que havia ouvido sobre Malkor. Encontra-lo havia sido fácil, de modo que voltava a bater as asas, me aproximando juntamente do grupo para aquele homem.

- Saudações Malkor, és um prazer conhecê-lo. Sou Kenna, e estes três são Brod, Tom e Lennie. Viemos de longe para discutir negócios com você.

Post: 002~ Rename: -X- ~ Location: Rancho Fireball

Notes: -X-

Thanks, Lollipop @ Sugaravatars

por **NT Hrist** Dom Jul 03, 2016 11:30 pm

Off: Vou te dar 450 de XP pela aventura inacabada anteriormente, mais 50 pelo meu atraso. '-'

E as palavras de Kenna soaram, arrogantes. O único que demonstrou algo próximo do medo fora Tom, mas sequer isso direito, ele apenas olhava para os outros do grupo e para Kenna, provavelmente com medo que acabassem brigando ali.

Brod não demonstravam medo, na verdade tiveram claro descontentamento com o modo de Kenna de falava, já Lennie olhava com preocupação. Saya olhava para a garota também, os olhos grandes e castanhos... E o primeiro som que quebrou o silêncio foi o de uma risada. A criança riu enquanto os olhos observavam Kenna e embora fosse apenas uma bebê, o demônio sentiu que estava sendo debochado. Talvez fosse imaginação.

- Para o Reino, você é “qualquer um”. A realidade é essa, goste você ou não. – a voz de Lennie finalmente soou, rouca e séria – Você está sonhando se acredita que será assim, chefe, o mundo não funciona como nos livros. Azure vai cair em cima de você como um martelo com seu exército de dragões antes mesmo que o seu possa chegar a adolescência. Você é arrogante demais para enxergar que não tem nem uma faísca do poder que pensa ter e muito menos a influência para fazer o que deseja, pessoas como você cavam a própria cova sem perceber.

E o homem soltou um suspiro, desanimado. E foi até Tom e pegou a criança sorridente dos braços dele, não diria mais nem uma palavra mesmo que Kenna o respondesse.

Assim que se aproximou do local onde Malkor, o quarteto pode sentir os olhares dos soldados caindo sobre eles. Especialmente sobre Kenna que expunha suas asas. Assim que a voz dela soou, o jovem ergueu o rosto para observá-la... O olhar que recaiu sobre ela não fora bom, Malkor imediatamente a observou com desconfiança ao observar as asas dela.

- De longe, hein? Hm. Sem querer ofender, mas... – ele coçou a bochecha de leve, com um sorriso torto - Eu duvido que você tenha uma autorização para comprar um dragão ou que você tenha o dinheiro. E mesmo que você tivesse os dois, por que eu confiaria um dragão a você? Um demônio de Takaras, eu imagino. – e o olhar dele mudou de foco por um instante, depois se voltou para Kenna.

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