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[Clássica] A Bruxa Serpente

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Mensagem por ADM GabZ Qui maio 16, 2013 2:13 pm

A Bruxa Serpente
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Unidos pelo destino seria o que um bardo diria nessas ocasiões. Mas o verdadeiro fato ocorrido é que aquela taberna já estava com todas as suas mesas ocupadas. Por conta disso, quem entrasse e buscasse onde se sentar era obrigado a unir-se a pessoas desconhecidas. Não que isso fosse problema, claro, afinal bastava comer quieto no seu espaço. O curioso foi quando um lobisomem puro (Frist), um meio-feral felino (Jeffinhu), um humano possuído(Tibi) e uma vampira (Mlkdrk) dividiram a mesma mesa. O mais irônico a se dizer seria que este quarteto parecia o mais sóbrio, dedicado ou... menos estúpido. Naquele dia em especial parecia que a Taberna do Macaco Caolho estava em festa, não necessariamente com um motivo.

Mas nem todos tinham motivos para comemorar.

— Alguém ajude!! Socorro!! — Um senhor gorducho entrou correndo na taberna, tropeçando em si próprio devido ao desespero. Olhava para todos os lados em busca de alguém que lhe desse atenção. — Os selvagens da floresta levaram minha filha!! Me ajudem!!

Como talvez fosse esperado, a grande maioria estava bêbado. Muitos riram como se aquilo fosse uma peça teatral, sem se darem conta da seriedade da situação.

— Que pena! Ela vai ser levada direto pra bruxa! Hahaha! — Um anão especialmente barbudo cuspiu essas palavras em meio ao hidromel que nem havia terminado de engolir. Talvez não fosse um mal sujeito, mas o álcool tem o misterioso efeito de mudar as pessoas.

— Não, isso não!! Por favor, algum guerreiro, soldado, qualquer coisa me ajude!! — Ele ficou girando no meio do salão em busca de ajuda, mas para onde olhava só via risadas e sorrisos bobos tão largos quanto a barriga de um orc estufado. Foi quando seus olhos caíram sobre o peculiarmente incomum quarteto citado anteriormente. Pareciam sérios e sóbrios, talvez porque haviam acabado de chegar, talvez porquê um não ia com a cara (ou o cheiro) do outro, mas certamente pareciam os mais confiáveis dentro daquela taberna. O senhor esbarrou-se na mesa deles, apoiando-se desajeitadamente em meio ao desespero. — Vocês, por favor me ajudem!! Dou todo o dinheiro que tenho mas salvem minha filha!!






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Mensagem por mikdrk Sáb maio 18, 2013 1:45 pm

Havia entrado na taverna já um tempo antes mesmo da mesma torna-se um local que provavelmente estar comportando cerca de 50% da população da cidade, final de tarde não me é muito agradável já sol alcança um ponto no céu que as vezes mesmo com roupas grossas o mesmo consegue tocar minha pele, dessa maneira para evitar qualquer lesão mesmo que mínima a minha constituição, quando me encontro em zonas urbanas busco de recolher a alguns estabelecimento, afim de espera o noite tomar por completo o céu. Entretanto antes mesmo que o solto tocasse o horizonte à taverna havia se tornando um formigueiro de pessoas, se embriagando de álcool, falando besteira, contanto vantagem e flertando.
Não fazia ideia de quem estava ao meu lado, como também não trocava uma palavra com os mesmo, apenas esperava a noite se apresentar para seguir minha viagem, ainda mais que vez por outra vinha um bêbado na tentativa de um flerte comigo, mas eram apenas ignorados como meros insetos chatos. No entanto antes de noite se configurar por completo um humano gorducho entrava tropeçando-nos próprios calcanhares, primeiramente pensei que era mais um bêbado, mas ouvido velocidade do batimento cardíaco do mesmo e só cheiro intenso de adrenalina em sua corrente sanguínea, me fazia ter certeza que o mesmo estava longe de estar embriagado, ele realmente estava desesperado, mas o que me importava era problema dele.
Via o senhor rechonchudo gritando, suplicando por ajuda para salvar a filha do mesmo que havia sido sequestrada pelos selvagens, porem o maximo que o mesmo recebia era risadas e deboche sobre a situação, então o mesmo olhava para mesa que me encontrava e corria pedindo ajuda se esbarrando enquanto tentava se apoiar, todos na mesa se destacavam por não estarem completamente embriagados e dessa maneira poderia levar a situação a serio, mas era um tanto precipitado considerar que éramos conhecidos.
Olhava aquele homem desesperado devido sua filha ter sido sequestrada pelos selvagens e provavelmente estava sendo levada para a “bruxa” como o anão bêbado a pouco debochava do mesmo. Então pela primeira vez desde que havia entrado na taverna retirava o capuz da cabeça e olhava diretamente para o senhor.

-Vossa senhoria primeiramente acalme-se, posso de fornecer auxilio mas será necessário que controle-se explique melhor o ocorrido, devido até mesmo o mais nobre herói divido não ouvira suas palavras e partir sem rumo.

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Mensagem por JeFF Sáb maio 18, 2013 11:47 pm

Mais um dia vagando em busca de respostas sobre a morte de seu pai, mas nenhuma pista sequer encontrada. Após uma dia de buscas nada melhor que sentar na taberna e beber um bom vinho acompanhado de um prato de comida quente. Quando adentrou a taberna estava quase cheia, a ponto de ter que sentar-se em uma mesa com outras pessoas. O jovem apenas acenou com a cabeça antes de puxar a cadeira para sentar, um gesto de educação e cumprimento com aqueles que já estavam na mesa.
O meio feral faz seu pedido e em silêncio deleitava-se da boa comida caseira acompanhada por um grande caneco de vinho. Procurava não transparecer desconforto ou curiosidade a respeito do grupo um tanto peculiar que se formou naquela mesa, afinal seu olfato apurado foi lhe revelando o que eram aqueles outros três com quem o meio feral dividia a mesa.
Mal terminava sua refeição quando o homem tropeçando em seus próprios pés adentrou a taberna gritando por socorro. O meio feral que estava sentado de frente para a porta apenas desviou seu olhar do caneco de vinho para o homem enquanto ouvia atento as suas palavras e quando ouviu o deboche do anão, inconscientemente suas garras projetaram-se contra a mesa de forma a aranhar sua superfície.
Quando o homem veio tropeçando na mesa, com um a mão Jeff segurou seu caneco de vinho e a outra estendeu ao pobre homem desesperado.


— Isso mesmo, acalme-se primeiramente. — Falou o jovem logo após a palavras da bela vampira que finalmente mostrara seu rosto.

— Fiiuuu!!! Um copo d'água aqui, por favor! — Assoviou Jeff enquanto acenou com o caneco de vinho ainda em sua mão para o balcão, a espera que trouxessem água para o homem desesperado.

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Mensagem por Tibi Dom maio 19, 2013 6:40 pm

Bruxa?!

Mais uma vez havia falhado na minha procura por demônios naquela pequena cidade, ouvia alguns rumores nos cantos das cidades mas nada que me despertasse interesse. O sol já estava a se pôr e com isso resolvi me alimentar, não com força vital e sim com alimento humano, infelizmente ao entrar na taverna local percebi que ela estava cheia, encontrei apenas uma mesa vazia e com o capuz por cima da cabeça me dirigi até a mesa e me sentei sozinho, esperando por algum serviçal me perguntar qual comida queria.

-Uma caneca de hidromel e um frango assado! -Jogava uma moeda para o homem e continuava -Não me demore muito

Assim o homem saiu e foi preparar minha comida enquanto eu me irritava com aquele ambiente lotado e barulhento com seus clientes animados por nada e alienados com o que acontecia ao seu redor. Aos poucos o lugar foi ficando cada vez mais cheio ao ponto de outras pessoas terem que sentar na mesma mesa que a minha, aquilo me incomodava um pouco mas nada que não suportasse, permaneci quieto com a cabeça baixa já contando o tempo que o homem demorava para me trazer meu alimento.

~Temos visitantes interessantes entre nós, Winter... O que você quis dizer com isso? Hahahah, nada~ Ficava sem entender o que Lich queria dizer com aquilo, será que ele se referia as pessoas que estavam sentadas comigo?

Foi então que um homem afobado entrou na taverna gritando e pedindo socorro, desesperado que sua filha havia sido sequestrada por bandidos, um anão bêbado fez um comentário interessante para mim, dizia que ela seria levada para uma bruxa, levantei levemente minha cabeça e olhei para o anão e para o homem gordo, nesse instante o homem olhou para nossa mesa e se aproximou de nós pedindo ajuda e que faria qualquer coisa para consegui-la.

~Uma bruxa? Bruxas são mulheres que fizeram pactos com demônios, certo Lich?~ Os outros membros da mesa perguntavam mais detalhes sobre a situação, fiquei quieto e por um instante procurei o serviçal que deveria trazer minha comida, não o via e me irritava ao imaginar que havia gastado meu dinheiro a toa, me virei para o homem gordo e depois olhei para as pessoas que estavam sentadas à mesa comigo.

-Serviçal maldito, não trouxe minha comida. Homem gordo, explique direito essa situação.

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Mensagem por Frist Seg maio 20, 2013 3:12 am

Interessante...

Um tempo depois de sair de Takaras, meus interesses e minhas ambições me levaram para próximo da floresta Aldreen, num pequeno vilarejo. Lá fui para a taberna principal, que estava lotada... de humanos... algo que tive de me acostumar com o tempo, o fato de estar numa cidade já me transtornava, ainda estar na presença dos seres mais desprezíveis da Lodoss, aquilo era um verdadeira desafio para mim, minha vontade de retalhar cada um era imensa.

Adentrei pela porta da taverna, estava com uma capa de viajante negra, capuz e com minha espada de duas mãos nas costas, me mantive cabisbaixo, não podia entregar no meio de tanta gente. Sentei numa mesa um tanto quanto peculiar, analisei cada um que ali estavam, um feral, um ser que havia visto em Takaras, desse tomava mais cuidado para não ser percebido, e de uma... vampira, outra criatura desprezível, provavelmente estava a espera do sol se por para mostrar suas verdadeiras intenções e... como cheiram mal, felinos já não eram la grande coisa e humanos tive de me acostumar, mas o cheiro desses sanguessugas era impossível, me esforcei muito para não me deixar escapar um rosnado mostrando o incômodo.

Estava ali ouvindo cada conversa do lugar a procura de um trabalho que pudesse me beneficiar e melhorar minha força em prol de seguir meus objetivos, mas nada me chamava atenção, todos estavam em festa, humanos patéticos, podia degola-los e muitos sairiam correndo como ratos. Mas além da situação que se espalhava por todo o lugar um individuo chamou minha atenção, e pelo jeito a de todos ali, um homem que dizia sobre o rapto de sua filha e sobre uma bruxa, rumores que pude ouvir em minhas buscas eram de certos sacrifícios e de que a floresta era traiçoeira, coitados queria ver se virarem na floresta da tortura, mas enfim ele veio a nossa mesas com um pedido e uma oferta.

Os três ali na mesa pareciam se interessar pela proposta do homem e pediam mais detalhes sobre aquilo, eu já havia ficado curioso com ele, dinheiro não cairia mal, mas a chance de explorar aquela floresta e ainda ver uma bruxa de perto, aquilo poderia me trazer benefícios realmente significativos. Apenas ouvi o rumo que a conversa tomou sem me pronunciar, com um pequeno sorriso no rosto, tomara que ninguém percebesse minha natureza naquele pequeno gesto que deixei escapar.


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Mensagem por ADM GabZ Seg maio 20, 2013 9:44 am

<Obs: mikdrk, peço que se esforce um pouco mais na sua narração, pois existem muitos erros de digitação e concordância que podem ser facilmente corrigidos em uma única releitura. Sempre releia seus textos, tente melhorar sua gramática e assim garantir pontos bônus.>

Não demorou muito para um garçom trazer uma caneca com água. O senhor gordo tentava se acalmar com o amparo da vampira e do meio-feral, mas não conseguia. Era uma situação crítica. Ele bebeu a água com rapidez, mas começou a tossir quando se engasgou. Ao menos parecia ter ficado um pouco mais tranquilo depois da crise de tosse.

— Dizem... dizem que a uns dez anos uma bruxa passou a viver na floresta Allgreen aqui perto, desde então uma névoa vem cobrindo a floresta aos poucos! Como se isso não bastasse, uma tribo de selvagens a vê como uma deusa e de tempos em tempos oferecem sacrifícios! Várias pessoas já desapareceram, ninguém sabe se foram levados pelos selvagens, mas eu sei! — Ele segurou Jeff pelos ombros, sacudindo-o apesar de não ter muita força. — Eu vi quando levaram minha filha!! Seguiram para o centro da floresta, selvagens com a pele coberta de terra e cinzas!

O mesmo garçom que trouxe a água parecia intrigado com o acontecido, puxando uma cadeira para que o senhor pudesse sentar.

— Se me permitem — começou o garçom, um rapaz um pouco mais velho que Lywan. —, os selvagens são perigosos demais. Atiram flechas envenenadas e sabe-se lá os rituais que são capazes de fazer.

— Dou o dinheiro que quiserem, vendo minha casa, tudo! Mas tragam minha filha de volta! — Ele tentava segurar o choro mas as palavras do garçom apenas serviram para deixá-lo mais desesperado. — Sigam até a trilha principal (hic). Estávamos indo pra casa quando minha filha foi levada, lá tem um velho carvalho com o tronco partido. Tentem encontrar pistas dali, por favor estranhos!

<Existem duas opções neste caso: buscar mais pistas na taberna ou já partir em busca do velho carvalho.>
<Algumas perguntas podem valer de boas pistas, mas a maioria do pessoal na taberna está tão bêbado que não daria informações muito úteis. Na percepção do grupo, o garçom obviamente parece o mais sóbrio. Rolei chance de um de vocês ter a idéia de perguntar ao dono da taberna, sucesso (caso queiram esta opção).>
<Caso já queiram partir para o carvalho, narrem percepção: no que prestaram atenção, onde buscaram pistas, quais detalhes investigaram. O ambiente é o seguinte: A trilha principal para entrar na floresta Endless é larga e, bem no início, existe um carvalho enorme com o tronco partido, como se algum raio tivesse rasgado-o. O chão da trilha é de terra batida, fora dela há muita grama, arbustos e um pouco mais à frente já começava o aglomerado de árvores. Faltava apenas duas horas para o sol começar a se pôr.>
<Decidam-se também se irão se unir, formar duplas ou agir independentes>
<Valendo bônus de interpretação>
<Ordem de postagem a critério de vocês>
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Mensagem por Frist Qua maio 22, 2013 2:00 am

E é aberta a temporada de caça as bruxas, todos peguem seus rifles e seus apitos

O discurso do humano patético junto com o comentário do garçom instigaram minha curiosidade sobre essa floresta e essa tal bruxa ainda mais e como um dinheiro não cairia nada mal, acreditava que isso poderia ser vantajoso para mim, além disso não aguentava mais aquele lugar cheio de humanos e aquela vampira... seu cheiro era horrível.

Me levantei e sussurrei no ouvido do homem - Estou indo a esse carvalho, mas saiba que se nada disso for verdade vou te degolar em publico. – Depois olhei para trás agora mostrando meu rosto para os que estavam na mesa, olhava direto para Yuroki, então abri um sorriso de alguém que estava prestes a começar uma caçada e apreciava a adrenalina que aquilo iria proporcionar. – Não acha que pode haver um demônio por trás disso?!... "colega"!! –

Me virei e fui saindo do estabelecimento, já do lado de fora seguiria para o lugar que o homem havia indicado, sempre matinha meus sentidos alertas, costume que já tinha e ficou mais cravado em minha personalidade depois do centro de treinamento. Chegando ao local, analisaria o chão, apesar de ser batido pegadas mais fundas indicariam alguém carregando outra pessoa, ou procuraria por marcas de alguém sendo arrastado, sangue, cabelo, o que mais conseguisse para poder rastrear o dito grupo de selvagens que o homem falou e um prova de que sua filha havia sido raptada.

Tentaria com pistas memorizar cheiros e prestaria atenção nos arredores, não queria deixar nada passar antes de adentrar nessa floresta, para mim aquilo era empolgante, novamente uma caçada, meu verdadeiro eu interior, meu lado selvagem aflorava em minha pele, agora a única coisa que faria era esperar para ver se o possuído que outrora ajudei apareceria por ali.

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Mensagem por Tibi Qua maio 22, 2013 8:49 pm

Conseguindo pistas, o início da caçada!

Enquanto me irritava com a demora do garçom com a minha comida ouvia o que o homem tinha a dizer sobre sua filha e os autores de tal atrocidade, pelas informações vindas de um garçom havia um grupo de selvagens que 'trabalhavam' para a tal bruxa, não seria tão fácil assim resgatar a menina. O homem que estava ao meu lado agora se levantava, quando olhei diretamente em seus olhos percebi de quem se tratava, era o mesmo lupino de antes, ao perceber que eu o havia reconhecido ele fez uma brincadeira que fora respondida com um largo sorriso no rosto ~Se for eu mesmo acabo com isso...~ Levantei meu olhar gélido para o homem gordo e depois para o garçom, fazendo uma pergunta nada a ver com o problema do homem mas sim com minha necessidade

-Onde está minha comida? Vá logo buscá-la antes que eu me irrite. -Novamente voltava o olhar para o homem gordo e, agora, fazia algumas perguntas para ter uma base melhor antes de fazer-lhe aquele favor -Você, qual seu nome?... Antes de mais nada, de quanto é esse valor que estamos falando e especifique melhor qual caminho os selvagens pegaram a partir do tronco, você estava lá, como não viu? -Esperaria pelas respostas do homem desesperado e se minha comida não tivesse chegado até tal momento, me levantaria segurando minha maça com a mão direita, apoiando-a nos ombros, enquanto começaria a me dirigir até a saída da taverna.

Quando estivesse do lado do homem desesperado colocaria a mão esquerda sobre seu ombro, deixando meu poder mágico e físico fazerem presença na carne daquele humano, não machucá-lo mas para ele entender que eu era poderoso o suficiente para matá-lo -Se for uma mentira eu te procurarei, ___(nome do cara)! -Assim saia da taverna e me iria para o local onde ficava trilha principal, seguindo-a até o local do velho carvalho partido, observaria o meu redor e prestaria atenção em qualquer barulho ou cheiro diferentes, quando chegasse lá decidiria qual caminho realmente deveria pegar enquanto procurava alguma pista dos selvagens, pegadas, trapos, cinzas ou terra deformada, não ignoraria nenhum detalhe pois seria crucial se quisesse completar aquela missão e ganhar um bom dinheiro com aquilo.

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Mensagem por JeFF Qui maio 23, 2013 1:35 am

Esperava que o homem pudesse se acalmar e explicar devidamente a situação, já que chegou agitado. Quando o garçom aproximou-se com a caneca d'água o meio feral apenas acompanhou seus movimentos com os olhos. Ao ver o homem beber a água tão rapidamente, Jeff iria avisa-lo para beber com calma para não se engasgar, mas não pode dizer a tempo, pois quando pensou em falar o homem já estava engasgando-se com a água, iniciando-se uma crise de tosse. Após a crise o homem pareceu um pouco mais calmo e conseguia falar claramente.
Ouvia atentamente cada palavra do homem, pois o mesmo poderia lhe fornecer alguma informação que pudesse vir a calhar mais tarde. Talvez por dar-lhe tamanha atenção o mesmo virou-se para o meio feral e agarrando-lhe pelos ombros "sacudiu-o" num gesto de desespero. Sem muito o que fazer, Jeff pousou a mão esquerda (a mão que estava livre, pois com a direita segurava o caneco de vinho) sobre o ombro do homem e lhe falou:


— Tente se acalmar e nos diga o que exatamente aconteceu.

Mas antes que o homem pudesse responder, o garçom que se mostrou um tanto intrigado com o assunto se manifestou. As palavras do garçom serviram apenas para intrigar ainda mais o meio feral. Como ele sabia sobre os selvagens? O que ele realmente sabia? Eram tantas as dúvidas na cabeça do meio feral.

"O que esse garçom sabe? De onde veio a informação sobre as flechas e a periculosidade dos selvagens?"

Indagou para si o jovem enquanto ouvia as últimas palavras do homem desesperado, que após as palavras do garçom tentava segurar o choro. Jeff permaneceu sentado e observou os outros dois ali na mesa, ouvi ambos sem dar muita importância, já que não falaram nada de útil. Jeff esperava que ao menos os quatro ali pudessem trocar algum a informação ou quem sabe até agirem juntos, mas pelo comportamento de Lywan — que pelo cheiro o meio feral já deduzia que era um Lobisomem —, o meio feral percebeu que aquilo teria se tornado uma caçada que no fim resultaria num belo premio em dinheiro, ou quem sabe o que mais o homem pudesse lhes oferecer em troca.
Jeff bebe um gole de vinho para molhar a garganta e então volta sua atenção para o garçom, mas mantendo os ouvidos atentos caso o homem falasse algo útil ao responder a Yoroki — que pelo cheiro aparentava humano, mas a aura que o mesmo emitia dizia ao contrário. Dizia para Jeff tomar muito cuidado.


— Então... Me diga como soube sobre os selvagens? E o que mais você sabe. Pelo interece demonstrado, algo de útil você deve saber.

Indagou o meio feral em tom sério e firme. Sabia que o garçom tinha algo que pudesse lhe ser últil, só não sabia exatamente o que.




<Retirei o sublinhado das falas por questão visual. Facilita a leitura.>

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Mensagem por ADM GabZ Seg maio 27, 2013 3:02 am

<Pularei a jogador mikdrk por motivo de demora. O limite é 3 dias após a postagem>

@Todos

O homem se acalmava aos poucos, mas ainda estava assustado, principalmente pela atitude de Lywan, o lobisomem puro, que levantou-se impaciente para ir direto ao tal carvalho. Mas antes de sair deixou uma ameaça clara ao senhor gordo, o fazendo engolir em seco. <A partir deste ponto, Lywan saiu da taberna e não tem estas informações> Em seguida o possuído pedia sua comida ao garçom, que rapidamente foi até o balcão, e logo perguntou o nome do senhor assustado.

— Rufus. — Respondeu, inseguro. — Manfred Rufus. Acho que minha casa deve valer... umas duas mil moedas... não sei, mas se salvarem minha filha mandarei vender imediatamente!

Yuroki não parou o interrogatório, perguntando se o senhor não havia visto os atacantes e a direção que haviam tomado. Enquanto isso o garçom voltava com a refeição, colocando-a na mesa e voltando a tentar ajudar Rufus.

— Não consegui ver... Eles apareceram do nada! Selvagens pintados com cinzas e portando lanças e arcos! Me acertaram na cabeça e só consegui ouvir o grito da minha filha antes de acordar. — Mostrou na sua nuca um corte com sangue já seco, resultado de uma pancada forte. — Não sei quanto tempo fiquei desacordado... daí corri procurando ajuda e encontrei vocês. Por favor, salvem minha filha!

Olhava desesperado para os três. A vampira parecia ter perdido o interesse no acontecimento e voltou a concentrar-se em sua bebida. Yuroki, assim que teve sua resposta, partiu para a saída da taberna, também deixando uma apeaça pairando sobre Rufus. Com heróis assim, para quê existem vilões?


@ Jeffinhu

O meio-feral preferiu esperar um pouco antes de ir atrás dos tais selvagens. Mais sensato, procurou mais informações antes de partir. Assistiu o lobisomem e o possuído saírem da taberna. Um detalhe interessante é que Yuroki pediu tanto sua comida que acabou esquecendo-a sobre a mesa. Alguém se alimentaria dela mais tarde.

Jeff então dirigiu-se ao garçom, procurando mais informações a respeito.

— Todos sabem sobre os selvagens. — Respondeu o rapaz. — Sempre viveram na floresta, mas não incomodavam. Caçavam com flechas envenenadas e por isso eram evitados, alguns venenos chegavam a ser cruéis. Alguns fazem seu coração parar em questão de minutos, outros te paralisam por completo como uma droga. Usavam isso apenas nos animais que caçavam, mas desde que começaram os boatos sobre a bruxa, eles ficaram perigosos para nós. Começaram a atacar viajantes e sequestrar jovens. Rufus não é o primeiro. — Fez uma breve pausa, apoiando sua mão no ombro do senhor. — Muita gente tem desaparecido e suspeitamos que os selvagens sejam os culpados. Dizem que a bruxa se transforma em uma serpente gigantesca, por isso a tratam como uma deusa. Mas só sei disso... ou ao menos é o que ouço falar.

— Rapaz... — Rufus tirou do bolso um objeto que ainda fechava em sua mão. — Não tenho muita sorte, sei disso, mas tive sorte em conseguir sua ajuda. Você parece justo. Quero que você leve isso. — Entregou na mão de Jeff um anel feito de uma estranha pedra azul. — Quando quiser sair da floresta, ele apontará o caminho caso se perca. Pertencia ao meu avô, foi a única magia que ele conseguiu fazer funcionar. Boa sorte...

<Jeff possui detalhes sobre os venenos e a transformação da bruxa>
<Jeff recebeu o item Anel Apontador. Funciona apenas na Floresta Allgreen e lhe apontará a saída>
<Ação livre para buscar mais pistas ou partir>


@ Frist / Tibi

Não demorou muito para Yuroki alcançar Lywan. Os dois observaram a área ao redor do carvalho com bastante atenção. O lugar parecia intocado caso visto por olhos desatentos. A terra batida dificilmente entregaria pegadas, mas era possível notar uma área onde alguém ou algo havia caído, além de algumas gotas de sangue que já tinham sido absorvidas pela terra mas que mantinham a mancha. Olhando mais atentamente a dupla notou, fora da trilha, grama e folhas secas pisadas. Não apenas ali. Haviam pelo menos três rastros vindos da floresta que terminavam na terra batida. Pelo jeito, três selvagens haviam atacado. Mas Lywan não conseguia sentir o cheiro deles. Farejou cinzas e terra, nada mais. Uma leve fragrância de perfume chamou sua atenção, tão suave que só foi possível notar graças ao seu olfato apurado. Seguia obviamente para dentro da floresta, mas não seguia trilha alguma.

<Yuroki conclui que Rufus quem havia caído e que as poucas gotas de sangue na terra seria dele>
<Ação livre: podem observar mais atentamente o lugar (com objetividade), aguardar por Jeff ou avançar seguindo o rastro do perfume>

<Atenção: Objetivo oculto na cena!>
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Mensagem por mikdrk Seg maio 27, 2013 11:52 pm

[Comecemos pedindo desculpa pela demora em postar, pois devido uma serie de problemas que levaram que eu não pudesse postar mais cedo, apesar de ta postando doente, mas acredito que não me afete (ou não)... A demora a postar foi devido a uma viagem no começo da semana que passou mais na quinta antes da viagem fiquei sem internet e não deu para avisar. Agradecida pela compreensão e vamos ao post]

[Tenho uma resalva a fazer, pois o frist esta postando como tivesse já certeza da minha natureza, onde ela hora nenhum foi revelado ou ter aberto brecha para tal, assim como o player não deu explicação para o mesmo saber, ele apenas disse que sabe. Ele saber ou não vai pouco interferir na historia, mas ficaria, mas coerente ele agir como não soubesse, a meu ver ficaria até melhor se tipo esse ele quer seguir linha vampiros x lupinos é colocar que o mesmo de alguma forma sente desprezo e antipatia por mim por algo instintivo não racional como “Ah ela é uma vampira” .]

Via que os outros membros da mesa se levantavam buscando ajudar o gorducho tambem, assim voltava para minha posição original e ficava apenas ouvindo coletando as informações que me parecia conveniente, ao ponto de me parecer desinteressada pela empreitada. Logo um das pessoas que se encontrava na mesa saia aparentemente em direção ao velho carvalho como dito pelo gorducho onde foi atacado. Esse rapaz que saia estranhamente não gostava de mim sempre que passava seu olhar sobre mim o trazia carregado de desprezo, desta maneira terei que manter meus olhos sobre o mesmo para que o mesmo não se torne uma possível ameaça para mim.

Logo que o rapaz saia outro membro da mesa começava a gritar com garçom exigindo sua comida, mas como ele iria ter tempo para comer se estava aceitando o trabalho do gorducho que necessitava de certa urgência e assim como para o gorducho mais explicações do que havia ocorria esta era uma respostar que interessava. Esse rapaz era um tanto peculiar com toda certeza este era uma recipiente para um demônio, de certa forma podia sentir a presença de alma nesse mesmo corpo.

O ultimo membro da mesma que havia sido agarrado pelo gorducho em busca de ajuda falava de forma excessivamente calma, talvez esse seja a pessoa que deviria manter meu olhar um tanto mais atento, geralmente são mais esguios, sorrateiros e traiçoeiros. Ouvidos as explicações tanto que o gorducho quanto o garçom dava , como também observava que joia magia entregue para único da mesa que ainda havia sobrado ainda no bar, assim sorria pouco levantava-me e cobria eu rosto novamente o capuz, e ia saindo em direção a floresta, enquanto passava pelo gorducho dava dois tapinhas nas costa dele como um sinal que estava indo resgatar a filha do mesmo.

Saia do estabelecimento e me colocava a caminhar em direção ao carvalho onde o gorducho disse que havia sido atacado, me escondia o maximo debaixo da capa para que nenhum raio solar tocasse minha pele, pois é um tanto desagradável as queimaduras ocasionadas pela exposição. Uma vez que tivesse chegado ao velho carvalho analisava o local rapidamente, pois dava uma atenção em especial na área bem próxima do carvalho e nele como um todo.

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Mensagem por ADM GabZ Ter maio 28, 2013 5:13 pm

<Já enviei uma PM à mirkdrk a respeito dos problemas apresentados>
<Michelle, considere a mesma narração que fiz a Tibi e Frist a respeito do que vocês notaram no local, tirando apenas a parte do cheiro que apenas Frist foi capaz de identificar.>
<A partir daqui podem interagir entre vocês livremente>
<Michelle, considere que seu post foi um turno e a partir daqui é outro, então pode postar novamente>

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Mensagem por Tibi Ter maio 28, 2013 9:43 pm

A procura continua, procurando mais rastros

Ao chegar no local analisei criteriosamente tudo que poderia servir de pista para descobrir por onde os selvagens atacaram o velho e a menina, e por onde eles poderiam ter ido embora. Havia um ponto que tinha sangue manchando o chão, no exato momento associei aquilo com o golpe que o velho tomou, portante havia sido ali onde ele fora atacado. Continuando com a inspeção verificava que haviam certas marcas ao redor da trilha, folhas secas e grama pisoteadas que vinham de diversos pontos, todos convergindo na trilha. Pela contagem haviam pelo menos três rastros, o que indicaria que houve pelo menos três selvagens que atacaram a dupla.

-Estranho... Hey, você, seu nome é Lywan certo?... Não sei se lembra de mim mas isso não vem ao caso... Será que você não se juntaria a mim nessa missão? Podemos dividir os lucros igualmente após o término da mesma... -Se recebesse uma resposta positiva do mesmo continuaria o diálogo, se não ficaria quieto e continuaria a analisar os fatos sozinho -Venha aqui então... Você consegue sentir cheiro de cinzas vinda desses rastros na mata?!...(esperaria a resposta)... E por aqui, nessas bifurcações da trilha?!...(esperaria a resposta novamente e permaneceria quieto por alguns instantes)... -Andaria até o carvalho partido e daria uma boa olhada nele, apenas de curiosidade, para depois me sentar para poder falar o que pensava sobre o que acabamos de 'descobrir' enquanto usava mina maça de batalha como apoio para ambas as mãos.

-Esse cheiro de cinzas vem, provavelmente, dos selvagens, porém não tenho certeza se eles vieram das matas e para lá voltaram ou se foram embora por meio dessas trilhas... Por acaso você não sentiu o cheiro da menininha também? Ou melhor, cheiro de sangue? Talvez você possa usar essa mancha de sangue no chão como exemplo para farejar a arma que os selvagens usaram para nocauteá-lo... Qualquer pista é útil nessas horas de escuridão, sem contar que logo logo a noite cairá e não poderemos contar muito com a visão... -Nessa hora levantaria minha cabeça e olharia para cima, prestando atenção ao sol para saber quanto tempo ainda tínhamos e, quem sabe, até mesmo encontrar alguma pista dos selvagens no meio daquelas árvores que cresciam no decorrer da escuridão.

-Melhor tomarmos cuidado, não sabemos se estamos sendo observados ou se seremos atacados, toda atenção é pouco... -Dizia enquanto me levantava e apoiava a maça nos ombros, esperando agora uma resposta vinda do ex-colega de treinamento.

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Mensagem por Frist Qui maio 30, 2013 9:51 pm

É hora da caçada I: rastreando a presa!!


Analisava a cena do crime descrito pelo homem gordo cautelosamente para não deixar passar nenhuma pista despercebida. A terra batida não era um bom local para pegar pistas e a única coisa que pude perceber foram poucas gotas de sangue num pedaço que assemelhava a queda de alguém, na grama achei três trilhas vindas da floresta e terminando no local, o cheiro nas trilhas era apenas de cinzas e terra e a única pista que talvez nos levasse a algo era um perfume diferente e bem fraco.

Logo Yuroki estava ali também e parecia fazer semelhante a mim, logo o ex-colega de teste veio falar comigo fazendo uma proposta. – Hmm... Se não me atrapalhar aceito sua proposta!!!- E ele continuou sua fala e eu apenas acenava com a cabeça, ele não passava de um conhecido para mim e apesar de ser possuído não passava de outro humano. – Consigo sentir a trilha de três pessoas vindas da floresta, passando pela grama e chegando a terra batida... – Apontava com o dedo – É exatamente dali que sinto o cheiro das cinzas e da terra... ali é o local onde alguém foi derrubado e pelo sangue ali, na altura da cabeça, deve ser o homem gordo, ele tinha sangue seco na nuca, além do cheiro insuportável de suor humano... –

Com a fala seguinte do homem eu pude ver a cena em minha mente realmente foi o homem que caiu ali e provavelmente três selvagens que vieram a captura da moça. – Tenho uma pista que acho que será nosso guia até a moça, sinto a fragrância fraca do que deve ser o perfume da garota... acho que devemos seguir por ele... o que está olhando no carvalho?!- Achava estranho a atitude dele e fui ver o que ele olhava.

- Bem quanto a tomar cuidado, isso é essencial ao entrar numa mata desconhecida, nessa que teremos inimigos que vivem nela é melhor ainda, seguirei na frente me concentrando para não perder o rastro, me siga prestando atenção para me cobrir, claro que estarei alerta também...! – Dizia a ele e então me prepararia, faria um sinal e iria seguindo o fraco perfume da moça adentrando a floresta, lá manteria uma postura alerta, ouvidos atentos a sons diferentes, olhos vasculhando chão, arvores e os locais por onde seguisse o cheiro para achar pistas e principalmente poder perceber inimigos, tentando saltar para os lados no caso de um ataque surpresa. Havia também a possibilidade de haverem armadilhas pela trilha então era necessário prestar atenção para desviar dessas ou desarmá-las, algo que faria e diria para Yuroki fazê-lo também.

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Mensagem por JeFF Sex maio 31, 2013 12:12 am

O meio feral permaneceu calmo enquanto ouvia atento cada palavra proferida pelo senhor e posteriormente o garçom. Aos poucos foi guardando os detalhes em sua mente, pois sabia que as informações fornecidas por ambos eram valiosas. Afinal ficou sabendo sobre os malditos venenos e a transformação da bruxa, que apesar de duvidar, preferia manter-se cauteloso quanto a tudo. Informações muito uteis que não poderia esquecer durante um combate contra os selvagens, já que uma única flecha seria o fim. Quando o garçom terminou de falar, Jeff já pensava em como agir contra os selvagens até que o senhor o interrompe para lhe dar uma joia, um anel com uma pedra azul que de acordo com o senhor ajudaria ao meio feral a sair da floresta caso algum problema acontecesse.

— Muito obrigado.— Agradecia o jovem pelo presente e pelas palavras de confiança do senhor e logo guardou o anel em um dos bolsos. — Suas informações são o suficiente para que eu comece. Muito obrigado.

O meio feral bebeu o ultimo gole de vinho de sua caneca e levantou-se batendo as mãos contra a roupa e ajeitando o capuz de forma a cobrir seu rosto. Parou ao lado do senhor ainda abalado com tudo e pousou sua mão sobre seu ombro e acenou com a cabeça positivamente com um breve sorriso e olhar confiante. Estava extremamente concentrado e focado no seu objetivo: Resgatar a filha do senhor Rufus e acabar com a maldita bruxa, motivo pelo qual os selvagens estarem sacrificando pessoas.


"Nada é verdade... Tudo é permitido."

Pensou enquanto deixava a taberna seguindo a direção apontada pelo senhor em busca do tal carvalho com o tronco partido citado pelo senhor como o local de onde levaram a garota. Esperava conseguir alguma pista por la e então começar as buscas. O meio feral acelerou o passo, pois não queria deixar muito tempo se passar.

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Mensagem por Tibi Sex maio 31, 2013 12:44 pm

<Só postando para dizer que fui junto com o Frist atrás desse rastro de perfume>

Após os momentos de reflexão sobre o que acontecera no local e sobre as possíveis explicações, me dei conta de como tinha sido uma boa ideia fazer uma aliança temporária com o licantropo, com seu olfato apurado ele conseguiu sentir uma leve fragrância no ar diferente de cinzas, terra e sangue, tinha quase certeza que seria a menina. Não perdendo mais tempo prosseguimos pelo rastro invisível aos olhos, prestava atenção ao redor e tentava fazer o mínimo de barulho possível para não atrapalhar a audição dele, mantinha minha maça empunhada com ambas as mãos, deixando-a deitada na horizontal e pronta para desferir ou defletir qualquer ataque que pudesse vir contra nós.

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Mensagem por mikdrk Sex maio 31, 2013 5:35 pm

Chegava na area onde tinha o carvalho logo sentia o cheiro de sangue no local, o que me chamava atenção me fazendo logo localizar os sangue no local, assim era o local onde o gorducho foi atacado, então observava o possuído com o rapaz que aparentemente não ia bem com minha cara, conversando sobre algo que não conseguir detectar pela distância. Percebia que os mesmo aparentemente conseguiam algum rasto ou pista sobre onde os selvagem havia levados a garota. Dessa maneira mantinha me olhar sobre eles e assim que os dois seguiam sua pista acompanhava os dois os espreitando mantendo uma distancia segura a qual não fosse percebida por ele como tambem não perdesse ele de vista, uma vez que no escuro alcance visual era provavelmente maior do que de ambos.

Dessa maneira poderia usar eles como um artifício para chamar a atenção tanto todos seus quanto talvez da bruxa e resgatar as jovem, mas ...Droga... não sei como a filha do gorducho se tiver mais de uma criança lá terei que levar ambas, deveria ter perguntado como era a filha dele fisicamente para saber identifica-la. Isso seria um problema grave na horas mas terei que contorná-lo no improviso, apesar de não gostar muito disso

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Mensagem por ADM GabZ Sáb Jun 01, 2013 10:30 pm

<Frist, seu personagem não sabia que Rufus estava ferido na nuca pois o sangue já estava seco, era em pequena quantidade e seu personagem já havia saído quando ele mostrou a ferida. Mesmo seu faro não foi o suficiente pois a taberna estava cheia de gente e com cheiros fortes principalmente de bebida. O mesmo vale para saber a natureza da personagem Michelle, pois o cheiro de um vampiro também é leve e não havia como seu personagem farejá-la na situação da taberna. Fora dela, porém, já é possível>
<Michelle, você saiu pouco antes do Jeff, logo assim como ele também não teve tempo de alcançar Tibi e Frist. Considerarei que você e Jeff se encontraram>

@ Frist / Tibi

<Objetivo secreto encontrado! Todos os jogadores recebem 100 pontos de bônus de experiência!>

Quando Yuroki observou o carvalho partido, notou algo peculiar: uma flecha cravada na madeira. Ao retirá-la, notou que era bastante rústica mas perfeitamente aerodinâmica. Dispará-la não deveria fazer o mínimo de barulho. O possuído por pouco não tocou na ponta da flecha, mas então notou que nela havia um líquido amarelado e viscoso, ou o que sobrou dele. Talvez fosse um tipo de veneno, mas era difícil saber.

<Tibi, no próximo post defina se você vai ficar ou não com a flecha>
<Ainda faltam pouco mais de duas horas para o sol se pôr>
<A flecha possui cheiro de cinzas, mas o líquido é inodoro>

A dupla seguiu rastros muito difíceis de detectar. Se não fosse o olfato apurado de Lywan, a tarefa seria muito mais complicada. Era muita sorte que a garota sequestrada usasse um perfume, mas até quando o odor ficaria no ar? Andaram por um bom tempo, cerca de meia hora, entrando cada vez mais na floresta. As árvores ficavam cada vez mais altas e antigas, a luz do sol passava pelas folhas deixando o ambiente todo com um tom esverdeado. Estava muito quieto, nem mesmo pássaros piavam. Talvez a floresta assistia os dois aventureiros explorando o lugar.

Ao contrário do que Lywan pensava, não havia nenhum tipo de armadilha. Pelo que parecia, os selvagens eram bastante confiantes em suas caçadas, achando que ninguém seria louco de segui-los. Bem, ali haviam dois jovens interessados.

Porém a certa altura a dupla avistou um cervo morto bem no meio do caminho. Havia cravado nele uma flecha muito similar à que Yuroki encontrou no carvalho. Dali, Lywan pôde sentir que os cheiros se dividiam, como se os selvagens houvessem se separado. O cheiro de cinzas continuava em frente enquanto o leve perfume seguia na diagonal direita a partir do cervo. Era como se tivessem matado o animal apenas para marcar o caminho.

<O ambiente ao redor ainda está silencioso>
<O cervo parece já estar morto a algum tempo>


@Michelle / Jeff

Não muito depois da vampira ter deixado a taberna, Jeff também saiu. Ambos tinham o mesmo objetivo: o carvalho partido. Ao chegarem, não precisaram observar por muito tempo para saber o caminho correto. Na verdade, sabiam apenas o caminho que Lywan e Yuroki haviam tomado, uma vez que os dois haviam deixado uma trilha facilmente notável em meio à vegetação.

<Jeff você percebe o cheiro do possuído e do lobisomem. Além disso, também repara no cheiro de cinzas e lembra-se do que o garçom havia lhe dito.>
<Uma rodada de roleplay livre, decidam também o que farão a seguir>
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Mensagem por Tibi Seg Jun 03, 2013 2:46 am

Decidindo o caminho

Ao ter me aproximado do carvalho, notei um objeto um tanto quanto comum. Uma flecha rústica, porém, bem feita estava cravada nela, ao retirá-la notei uma coloração diferente na sua ponta, algo amarelado e inodoro, mostrei o objeto para Lywan e o deixei avaliá-lo, após isso a pedi de volta e a enrolei em um pano, guardando-a na mochila.

~Uma flecha banhada de veneno, provavelmente, mas é difícil de imaginar que selvagens tenham errado um tiro de flecha sendo que eles deve ser peritos na arte... Tem algo de estranho acontecendo por aqui...~ Nesse momento tentaria me lembrar de como a flecha estava cravada no carvalho, se estava na horizontal, na diagonal ou na vertical, dependendo da resposta poderia saber de qual direção a flecha viera ~Você pensa demais, humano, e não vê o perigo a sua frente, não deveria confiar em um lobisomem...~ Ignorei o comentário de Lich e perguntei para o lupino o que ele achava daquela flecha estar ali

-Aquela flecha... Por que você acha que ela estava ali? -Aguardaria a resposta dele e depois permaneceria quieto e atento ao meu redor, continuando a busca pela garota.

A floresta estava quieta, quieta demais na verdade para um lugar que deveria estar recheada de vida. A tensão aumentava a cada instante e, mesmo assim, permanecia calmo e confiante em nossas habilidades de rastrear a menina, porém, sempre bem atento ao redor, qualquer mudança no campo de visão, qualquer som, qualquer cheiro. Em um certo ponto vi algo curioso a nossa frente, nós nos aproximamos cada vez mais e vimos um cervo morto, não havia feridas nele a não ser uma flecha muito parecida com a de antes. Olhei para Lywan como que dizendo que iria verificar o animal e, me aproximando dele, observei onde a flecha estava cravada no animal para depois retirá-la. Tentaria ver se ela também estava embebida de veneno e entregaria para Lywan(se ele quisesse), após isso retiraria a faca de caça da minha mochila e começaria a cortar a pele e a carne do animal, retirando ambas e guardando-as em dois panos separados, colocando-as no interior da mochila.

-Demorei muito? Me desculpe, mas não poderia desperdiçar a vida desse animal... Agora me diga, para onde continua o rastro? -Tentei não demorar muito na coleta de recursos mas era impossível ser muito rápido nela, se tivesse sido necessário eu teria parado no meio e guardado apenas o que tivesse conseguido. Olharia para Lywan e esperaria a resposta dele. <Ele me disse em OFF que me diria sobre a divisão dos rastros de cheiro entre perfume e cinzas>

-Hmm, entendo... Nosso objetivo é pegar essa menina, acho prudente seguirmos o rastro desse perfume... -Deixaria exposto minha decisão sobre qual caminho deveríamos tomar, se Lywan quisesse seguir o rastro das cinzas eu concordaria, afinal, não seria capaz de seguir um rastro simplesmente pelo olfato e precisaria do lupino para isso. Antes de sair observaria ainda mais atento ao meu redor, ainda muito intrigado com o silêncio absurdo da floresta. Observaria também a posição do sol por entre as árvores para conseguir deduzir quanto tempo tínhamos até o sol se por, após isso diria que podíamos partir e deixaria Lywan ir na frente, porém, ficaria de olho se não havia nenhuma outra trilha ao nosso redor que os selvagens esqueceram de esconder, nessa também tentando disfarçar nossa própria trilha. Ficaria atento e pronto para combate, ficando com a maça na mão e na retaguarda da expedição.

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Mensagem por ADM GabZ Qua Jun 05, 2013 2:01 am

<Frist, assim que Yuroki retirou a flecha do animal, você sentiu um cheiro fortíssimo que era difícil definir do que se tratava. Um odor salgado e agridoce que te inundou com uma vontade tremenda de se transformar devorar toda aquela carne. Mas sua força de vontade e o simples fato de possuir racionalidade o manteve no lugar. Quando Yuroki pegou os pedaços de carne e a flecha, o cheiro passou para ele. Difícil saber até que distância era possível sentir o odor tão atraente.>
<Tibi, seu personagem não é capaz de sentir este odor>

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Mensagem por mikdrk Qui Jun 06, 2013 9:03 am

[Não postei sobre o cheiro de sangue do cervo porque apesar de ter uma sensibilidade ao cheiro de sangue não sei a distancia para tal se seria possível senti-lo]

Chegava ao caravalho logo conseguia sentir o cheiro do sangue seco derramado no chão meus olhos ganhava uma leve cor escarlate mais acentuada por poucos segundo pelo incentivo a fazer um lanche, mas logo controlava meu ímpeto, pois o único alvo que poderia ter era o rapaz que estava ao meu lado e aparentemente ele era sensato só suficiente para buscar o maximo de informações antes de sair em uma missão, gostava disso o que tornava ele de certa forma alguém mais seguro para estar como meu aliado, porem perigoso por poder ser alguém que tem um capacidade de raciocínio rápida o suficiente para poder predizer alguma ação ofensiva minha.
Era nítida a trilha deixada pelo humano e o possuído no caminho, assim sem falar nada com o rapaz que se encontrava comigo fazia sinal apontando o caminha que os outros dois haviam seguido, assim me dirigia em direção a tal trilha parando na beirada antes de sair onde o grande carvalho se encontrava.

-Jovem devo crer, que é mais prudente que acompanhemos a rastro deixado pela a dupla que encontra-se mais adiante a nos, dessa maneira aumentando nosso contingente tornado nos menos vulneráveis a uma emboscada.

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Mensagem por JeFF Qui Jun 06, 2013 3:59 pm

Após algum tempo caminhando pela trilha que Rufus havia apontado, o meio feral podia ver o tal carvalho partido e a jovem que saiu pouco antes da taberna. O assassino acostumado a rastrear seus alvos, rapidamente varreu todo o local com os olhos em busca de pistas enquanto seu faro apurado denunciava a direção que o lobisomem e o possuído haviam seguido. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi o cheiro de cinzas, as quais, de acordo com o garçom os selvagens usavam para cobrir seus corpos.

"Realmente foram os selvagens. O cheiro de cinzas bate com o que o garçom falou. Daqui em diante devo ficar atento, já que apenas uma flecha pode significar a morte..."

Pensava o jovem enquanto olhava ao seu redor observando a trilha deixada pelos dois que saíram com pressa da taberna. Pelo tempo que levou na taberna, calculou que não deviam estar muito longe mata a dentro. Mas antes que pudesse traçar uma trajetória, Jeff ouve as palavras da jovem enquanto pára próxima da trilha. Em partes concordava com a vampira, mas não sabia se poderia confiar a trabalhar com esse grupo, que nem ao menos trocou palavras na taberna e só se preocupou com o que receberia no final da tarefa.

— Sim. Ainda mais que já esta para escurecer e a visibilidade dentro da mata não é muito boa, ainda mais durante a noite.

Calmo e frio, Jeff fez parecer que concordava plenamente com tudo, mas dentro de sua mente pensava em tudo até agora. Principalmente nos comportamentos do grupo.

— Se preferir siga pela trilha deixada pelos dois a nossa frente. Manterei uma distancia segura para cobrirmos uma maior área, mas sem perder o contato visual.

Disse tais palavras com tamanha calma que nem parecia estar diante do perigo iminente de entrar na mata onde se encontravam os selvagens. Seu olhar objetivo e postura firme, mostravam certo conforto com a situação, afinal não seria sua primeira caçada, muito menos a ultima. Esperava que a vampira concordasse com sua sugestão, pois não perderia mais tempo discutindo. Tanto que o meio feral tratou de aproximar-se da trilha deixada pelos dois, afim de fixar o cheiro dos dois e então seguir por um caminho próximo da trilha deixada por eles, quase que paralela, com poucos metros de distancia para não perder o rasto (cheiro) nem o contato visual com a vampira.

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Mensagem por Frist Qui Jun 06, 2013 10:20 pm

Tentações da besta

Seguimos pela trilha seguindo a pista pelo meu faro, todo cuidado era pouco, porém ao contrario do que eu havia previsto não teve nenhuma armadilha no caminho e avançamos a um bom ritmo até chegar a uma bifurcação na trilha, lá estava uma presa abatida, provavelmente dos selvagens pois ali havia mais uma flecha. O cheiro do perfume seguia apenas por um dos lados, o lado que queria seguir, mas por que eles se separaram?! Isso pode ser perigoso, será que haviam nos percebido?! Eram as perguntas que me assolavam a mente.

Queria seguir logo para o caminho do cheiro, acreditava que se prestasse atenção com meus sentidos e fosse rápido poderíamos salvar a moça antes de a situação piorar, mas Yuroki parou para pegar carne do servo. Assim que ele retirou a flecha do animal algo inundou meu ser, o cheiro algo nada comum me atiçava a verdadeira forma a se revelar, sentia o sangue ferver, meus ossos e músculos se revirando por dentro de mim, presas aumentando e garras mais a mostra, minha vontade era separar cabeça do corpo de Yuroki, aquele cheiro estava agora impregnando nele e por um pequeno instante de lucidez segurei a transformação.

Fitava o possuído nos olhos, ainda estava com a respiração acelerada e minhas garras(retráteis) a mostra, nem consegui dar atenção direito ao que ele falava. Ele parecia querer me entregar a flecha e nesse momento me movi com dois pequenos saltos para trás e voltei a feição séria, exceto pelas sobrancelhas agora serradas, parei abaixado com penas flexionadas, uma mão ao chão e a outra a frente de minha boca, rosnava quase sem perceber e minha voz estava mais para a da forma lupina que a humana. – TIRE ISSO DE PERTO DE MIM!!!- Sabia que se ficasse o tempo inteiro com esse cheiro por perto não daria em boa coisa, mas de nada adiantaria o cheiro já estava sobre ele.

Voltei a postura normal, tentava disfarçar o ocorrido, e se ele perguntasse por algo já estava com a resposta na ponta da língua, dizendo calmamente como se nada tivesse acontecido – Não foi nada, essa coisa tem um odor que nunca vi antes, algo que “instiga” meu lado animal, mas está tudo sobre controle!!!- Assim esperava – Bem o cheiro de perfume segue por essa trilha..- tentei mudar o assunto logo – se formos o quanto antes acho que podemos alcança-los.. só uma coisa, eles se dividiram isso faz com que cubram uma área maior e possam estar de algum jeito se protegendo... é melhor redobrarmos a atenção a partir de agora. –

Assim que possível partiria dali, agora mais atento do que nunca pois o fato de essa floresta não ter um barulho me deixava desconfortável, isso não era comum e algo estava por trás disso.

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Mensagem por Tibi Sex Jun 07, 2013 1:11 am

<Postando aqui a parte que o Lywan quase se transformou em lobisomem e me explicou o porque>

Quando estendi a flecha para Lywan, o mesmo saltou para trás enquanto parecia perder o controle de si mesmo, pro reflexo fiquei pronto para o combate pois não entendia o que estava acontecendo ali, olhei melhor para a flecha e a joguei para trás, afastando-a de mim e principalmente de Lywan.

-O que foi que aconteceu? -Perguntava para ele enquanto via que ele voltava ao normal, me permitindo também relaxar um pouco ~Preste atenção, esse lupino é uma ameaça para nós.~

Ouvi a explicação do porquê daquilo ter acontecido, me deixando muito instigado, observei a flecha que, agora, estava afastada de nós. Continuava a cortar a carne do servo enquanto tentava descobrir os motivos daquilo ter acontecido -O que será que tinha nessa flecha para causar tal efeito? Eu não senti nada de diferente, será que apenas animais com olfato apurado conseguem sentir esse cheiro? Espere um momento.... MALDIÇÃO! -Olhei para Lywan e antes de partir disse o que pensava ser o motivo daquele servo ter sido abatido ali, no meio do nada.

-DROGA! Acho que caí na armadilha dos selvagens. Essa flecha deveria ter algum odor que instiga os instintos primitivos dos predadores, por isso você quase me atacou, os selvagens devem ter previsto que eu puxaria e flecha e, com isso, atrairia predadores do local para me atacarem. Maldição! -Tentava limpar minha mão na terra numa tentativa de retirar o tal cheiro, deixando a flecha longe de mim e largando a carne do servo, que possivelmente também estava com aquele cheiro. Me levantei do chão e, segurando minha maça de guerra com uma firmeza acima do normal, olhei diretamente para Lywan.

-Desculpe-me, mas teremos que redobrar nossas atenções para os animais selvagens agora, sem contar para as possíveis armadilhas dos selvagens. -Desse modo deixava a oportunidade para sairmos dali o mais rápido possível, seguindo a trilha que levava para o perfume da menina.

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Mensagem por ADM GabZ Dom Jun 09, 2013 6:48 am

@Tibi / Frist

O que realmente havia acontecido? Se aquilo de fato foi uma armadilha, era muito bem elaborada. Ao que parecia, o líquido viscoso da flecha reagia ao contato com a carne e, assim que fosse tirada, o cheiro era forte o suficiente para atiçar instintos primitivos de qualquer predador. Para quê se dar o trabalho de eliminar inimigos, quando bastava uma flecha dessas na perna do alvo para que monstros locais finalizassem o trabalho sujo? Provavelmente os selvagens já estava bem longe e agora Lywan e Yuroki tinham um grande problema... que não demorou muito a chegar.

A dupla havia acabado de se distanciar alguns metros do corpo, Yuroki tentava se livrar do cheiro usando terra, quando uma enorme massa mergulha do céu direto no cervo, levantando terra e poeira. ouviam um grosnado rouco enquanto o pequeno animal era obviamente devorado pela criatura enlouquecida. Ouviam a carne sendo cortada e os ossos sendo partidos, então a poeira começou a baixar. Antes de isso acontecer totalmente, a criatura abriu suas asas. Conforme foi se revelando, mostrou-se um grifo selvagem, tinha seu bico sujo de sangue e seus olhos vermelhos vidrados em Yuroki.

Spoiler:

Por sorte não era um grifo selvagem grande, seu corpo era um pouco maior que um cavalo, mas suas asas eram enormes para suportar seu peso. As árvores impediam que ele voasse, mas a criatura ainda tinha quatro patas poderosas para correr e atacar, todas com garras afiadíssimas. Ele soltou um grito que lembrava o de uma águia, mas muito rouco e alto, não demorando para investir contra a dupla.

<Vocês dois postem uma ação defensiva e uma ação livre>
<O grifo está mirando em Yuroki. Mesmo tendo disfarçado o cheiro das mãos usando terra, faltava algo mais>
<As árvores do local são mistas, de troncos grossos ou médios, distância de cerca de 1,5 a 3 metros entre elas. Ainda são de tronco liso e reto.>
<A poeira já baixou totalmente>


@ Jeff / Michelle

A dupla preferiu seguir a mesma trilha deixada por Yuroki e Lywan, mas Jeff reservou-se a manter uma certa distância lateral para poderem ter uma visão mais ampla do território. Michelle agradecia por enfim entrarem na floresta, as folhas das árvores cobriam o sol cada vez mais e a vampira sentia-se mais à vontade. Os instintos de Jeff, no entanto, o deixavam atento e acusavam um perigo não muito distante. A certo momento, uma grande sombra passou por ambos mas não os incomodou. Talvez fosse um dragão ou um wyvern, difícil dizer, mesmo assim o importante era que passou direto sem ter notado a dupla. Andaram por mais um tempo quando ouviram um urro ameaçador não muito à frente. Era semelhante ao grito de uma águia, porém rouco e mais alto.

<Jeff e Michelle, a cerca de 100 metros à frente vocês notam uma grande forma se movendo mas ainda não têm idéia do que é>
<Ação livre: caso corram na direção da forma, logo notarão um grifo devorando algo que não conseguem definir e há chance de serem notados. Caso optem por uma aproximação mais discreta, não serão notados e chegarão a tempo de ver o animal avançando para cima de Yuroki e Lywan.>
<Independente da escolha, vocês podem fazer uma ação>
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Mensagem por Frist Qua Jun 12, 2013 12:29 am

MINHA PRESA!!!!

Estávamos prontos, meu pequeno desequilíbrio passou rápido e seguíamos pela trilha do perfume, mas após poucos passos algo pesado acertou o chão bem sobre o cervo morto. Poeira se levantou e um grosnado alto e rouco chegou a meus ouvidos, a carcaça era despedaçada, era possível ouvir os ossos se partindo e a pele rasgando, aquilo devorava vorazmente o cadáver. A poeira foi baixando e pude ver aquele magnífico animal, um predador dos mais completos, asas fortes que suportavam um corpo grande e musculoso, com garras poderosas nas patas dianteiras, cabeça de águia e um bico potente e serrilhado.

Aquilo certamente não ia prestar, rapidamente voltei e dei dois passos para frente de Yuroki e nesse meio tempo finalmente libertava meu verdadeiro eu. Musculos se retorciam rapidamente e creciam, pele caía conforme pelos negros apareciam por baixo, minha ossatura se modificava, mandíbulas cresciam, presas poderosas e garras muito afiadas, orelhas ficavam mais pontudas, pernas ganhavam novas juntas e eu crescia... – RRROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRR- Estava feito estava em minha forma lupina novamente.
roar:

Rosnava para o animal e tentava declarar Yuroki minha presa, o cervo podia ser dele não me opunha aquilo, mas tentava nos livrar de um embate que seria dos difíceis apenas numa disputa mental entre predadores. – Minha presa!!!! RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR-falava com a voz totalmente lupina, corpo inclinado para frente, braços abertos com presas e garras a mostra, tentava parecer maior do que era tentando com que o animal desistisse de Yuroki.

Caso não funcionasse e ele tentasse desferir alguma ofensiva em minha direção tentaria com um salto para o lado me esquivar e então correr ao redor dele usando as árvores como defesa. Enquanto isso procuraria observar uma oportunidade, uma abertura para ataca-lo, pois com o cheiro que saia do possuído muito provável que ele seja o alvo principal.
- Tome cuidado humano!!-

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Mensagem por Tibi Qua Jun 12, 2013 1:39 am

Uma batalha, enfim


Demorado apenas alguns instantes após a nossa parada, tendo afastado míseros metros adiante da trilha de perfume, um baque seco veio de trás, fazendo que uma enorme nuvem de poeira surgisse diante de nós enquanto eu me virava já com a maça em mãos. Quieto e atento, esperava que a fumaça abaixasse enquanto via um grande vulto se movimentando.

Foi então que um par de asas gigantesco limpos toda a área. O cervo que jazia morto ali já não estava mais, enquanto a criatura que o havia devorado me observava fixamente, me analisando como se eu fosse uma presa para ela. ~Uma presa... Então era isso mesmo.~

A criatura era um ser místico, um dos vários que havia estudado em épocas remotas -Um grifo. Cabeça e asas de águia, corpo de leão. Tome cuidado, lupi-no... -Meu parceiro nem prestava atenção as minhas instruções e, por puro instinto, se pondo entre mim e a besta, se transformando em uma e me declarando como uma presa dele.

Enquanto ficava sem reação ao ver a atitude de Lywan, Lich zombava de mim por causa da reação dele ~Hahahaha! Não sabia que era a presa desse lupino, vai deixar ele manchar essa sua tal honra? Não se reprima, libere-me!~ Lich não precisava dizer mais nada, mesmo com a relação de ódio que tínhamos ainda partilhávamos do prazer pela batalha. Comecei a aumentar o fluxo de energia por entre meu corpo, liberando a fonte demoníaca dos meus poderes.

Joguei meus pertences para o lado e, segurando apenas a maça, sentia minha pele se rasgante e descamando enquanto surgia cristais de gelo em toda a extensão do meu corpo. Os cabelos também caiam e nasciam em seu lugar chifres cristalinos, a temperatura ao redor abaixava enquanto um sorriso macabro surgia por entre um rosto amaldiçoado -Hahahahaha! Esse monstro não irá embora, pelo menos demos a ele uma morte dolorosa!

Começaria a dar passos lentos e firmes para o lado(oposto do de Lywan) e para a frente, me aproximando da criatura, enquanto empunhava a maça com ambas as mãos, deixando a distância de um ombro entre elas. Não avançaria diretamente na fera pois ainda não tinha noção do seu poder, portanto esperaria que ela se aproximasse de mim. Quando ela chegasse a distância de 4 metros, flexionaria as pernas para criar uma base bem sólida e firme enquanto levava o tronco e ambas as mãos para o lado(o lado é o mesmo para o qual eu fui anteriormente) para terminar com o balançar da minha maça em frente ao meu corpo com o intuito de interromper/afugentar a criatura que, agora, estava próxima de mim. Após fazer isso, tentaria me aproximar de uma dar diversas árvores do local, passando por trás de uma delas e, por fim, parando ao lado dela enquanto empunhava a maça, assim poderia usar o tronco como escudo no caso do grifo continuar me atacar.

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Mensagem por mikdrk Sex Jun 14, 2013 10:10 am

Ouvia as contrastações do jovem que falava que durante a noite a visibilidade ficara muito comprometida, bobinho se o mesmo tivesse ideia que esta andando com uma vampira a noite seria o menor dos problemas do mesmo. Ao final seguíamos a trilha dos outros dois rapaz que seguiram em frente, caminhávamos com uma certa distancia um do outro para cobrir uma maior área e evitar uma ataque surpresa de algum dos selvagens. Logo tinha a sensação que algo passava sobre as copas das arvores , mesmo estando sobre as sombras das arvores dava para ouvir deslocamento do mesmo e deduzir que o mesmo voava baixo ao ponto de praticamente tocar nas folhas do topo das arvores.

 
A caminhada continuava como nada tivesse acontecido porem um alto guinchado era ouvido, aparentava ser de uma águia, mas estava um tanto alto demais e rouco em demasia para ser uma ave comum, dessa maneira olhava rapidamente para o rapaz que caminhava ao meu lado, com olhar de questionamento buscando se o mesmo possuía algum conhecimento sobre tal, em seguida me apoiava em dos trocos das arvores e subia para os galhos da mesma ganho uma camuflagem e uma posição mais avantajada.

Seguida pelas arvores até a origem do som, por estar entre os galhos e folhas das arvores provavelmente não seria detectada facilmente, mas a frente verificava que os dois rapaz que havia seguido na frente para cumprir a missão designada pelo gorducho estava sobre a investida de um grifo. Uma criatura magnífica e forte, porem extremamente perigosa, dessa maneira esperaria um momento oportuno para fazer um único ataque visando abatê-la de imediato. Logo via um dele se transforma me fazendo ver que alem do rapaz que aparentemente compartilhava o corpo com mais alguma outra alma, temos um lycan. Acompanhado da transformação do lycan o outro rapaz me trazia a certeza de sua natureza possuída, trazendo a tona seus poderes demonicos para a tona, dessa maneira acreditava que o grifo abriria uma brecha mais fácil para um ataque falta


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Mensagem por JeFF Sex Jun 14, 2013 10:46 pm

Seguia atento pelo caminho escolhido, mantendo sempre alerta e vez ou outra olhava para a vampira que seguia pela mesma trilha da dupla que estava à frente. De repente o meio feral sente um calafrio que o deixa apreensivo, eram seus instintos avisando do perigo. Imediatamente projetou as garras para fora e ergueu suavemente as mãos, preparando-se para o que pudesse vir. Mas tem sua atenção chamada para algo que sobrevoava a área, pela sombra era maior que qualquer um do grupo, talvez até maior que um cavalo. Um pequeno dragão? Um wyvern? Após a criatura distanciar-se Jeff recolheu as garras e suspirou aliviado, afinal qualquer das opções que pensou não seriam nada agradáveis naquele momento.

”Por um momento pensei que pudesse ser algum selvagem, mas a sombra que passou por nós seguiu na direção que a trilha nos leva... Será que...”

O meio feral teve o pensamento interrompido pelo urro que lembrava o de uma águia, porem mais potente e rouco. Algo que Jeff — mesmo nascido e criado em Lodoss — nunca havia ouvido antes. Mas tal urro fez Jeff ficar ouriçado e mais uma vez projetar suas garras. Seria a tal criatura que os sobrevoou a poucos segundos? O que ela teria encontrado logo a frente pelo caminho que a trilha os levavam?

Ao ver a vampira subir em uma árvore e seguir pelo alto, Jeff prontificou-se a seguir ligeiramente em zig-zag entre as árvores, cuidando para sempre posicionar-se de modo que árvores ficassem entre seu corpo e a direção do urro. Avançando sempre abaixado e de forma furtiva, Jeff pode ver a criatura dona do urro que havia ouvido e também os dois que partiram na frente. Assim confirmando suas suspeitas, eram mesmo um lobisomem e um humano, possuído, mas originalmente humano. Cuidadosamente o meio feral puxou sua espada da bainha, para que não causasse barulho algum e nem deixar a mesma refletir a luz, o que chamaria a atenção de qualquer um ali. Gostaria de permanecer oculto nas sombras por mais algum tempo e quem sabe desferir um golpe das sombras e assim pegar a criatura desprevenida.

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Mensagem por ADM GabZ Qui Jun 20, 2013 1:20 am

@Todos

A estratégia de Lywan e Yuroki poderia ter dado certo, se não estivessem lidando com um grifo enlouquecido pelo efeito do odor misterioso. O lobisomem lembrou-se da sensação que sentiu anteriormente e pensou o quanto uma criatura irracional se deixaria levar totalmente pelo instinto. Não era mais um animal que caçava e analisava sua presa. Era agora um monstro atiçado para matar.

Era rápido, suas garras se cravavam no chão e permitia um impulso impressionante em sua corrida. Além disso, movia suas asas curvadas em batidas curtas mas que ajudavam na sua velocidade. Seria magnífico de se assistir a investida, se ela não tivesse durado menos de dois segundos para chegar ao alvo e se ela não estivesse sido direcionada diretamente para Yuroki, ignorando totalmente o lobisomem ao seu lado.

Se Yuroki acreditasse no deus, agradeceria a Zaltar pela graça concebida. Mal piscou seus olhos e o grifo encontrava-se sobre ele, a partir daí foi como ver o mundo em câmera lenta. Lywan esquivou-se a tempo, saltando para o lado oposto ao do possuído, saindo do alcance do grifo. O bico da criatura deveria ter acertado a garganta de Yuroki, mas sua maça erguida acabou sendo o alvo, recebendo a mordida que poderia ter sido fatal. Ainda assim, a investida empurrou e jogou o possuído contra o chão, agora segurando heroicamente sua maça de duas mãos enquanto o grifo mordia com força, seu bico cravando-se cada vez mais na arma. Com toda sua força o grifo se sacudia, empurrava, puxava, tentando livrar o guerreiro de sua arma e enquanto isso o puxando junto, afinal a única defesa do possuído no momento era a maça. Em toda essa confusão as garras do grifo rasgavam o protetor de tronco e as ombreiras, mas não demorou muito para cortes profundos atingirem o braço direito de Yuroki.

<Yuroki perde 5% de HP, mais 1% de HP por turno pelo sangramento>
<Michelle, o grifo está a cerca de 5 árvores de distância. É possível pular de galho em galho para se aproximar>
<Lywan, você percebe o grifo totalmente distraído e louco, os olhos da criatura só enxergavam uma única presa>
<Jeff, de longe é fácil notar o quanto a fera estava insana. Você não sabia o motivo, mas foi fácil notar que ela estava totalmente distraída e ignorando tudo ao redor>
<Todos: As assas do grifo estão abertas, enquanto ele se debate os movimentos das asas erguem poeira e dificultam a visualização>

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Mensagem por Tibi Seg Jun 24, 2013 12:38 am

Magnífico. Infelizmente não podia negar que o grifo era magnífico e incrivelmente poderoso, quase que no tempo de um piscar de olhos e com uma velocidade e força inimagináveis, a criatura investiu contra mim sem hesitar, ignorando completamente nossas poderosas transformações, um demônio e um lobisomem. Se não estivesse muito atento teria meu pescoço completamente dilacerado pelo bico do grifo, porém com minha maça bloqueei o golpe, cravando o bico na minha maça para então começar a me atacar em frenesi, ignorando o lupino e me jogando ao solo por causa da tremenda força.
 
Com uma ira imensa nos olhos encarava meu adversário no solo, sabia que estava em desvantagem, o que me fazia ficar ainda mais irritado para com o grifo. Com uma voz fria e raivosa, amaldiçoei meu adversário antes de tentar minha reação.
 
-Seu grande pedaço de merda com asas, vou matar você e todos da sua espécie! –Ao término daquela frase e com todas as forças do meu corpo demoníaco, usei da minha maça para tentar afastar o grifo de mim, aquele monstro já havia conseguido destruir minha armadura corporal e aberto cortes em meu corpo, precisava afastá-la e recuperar minha postura ereta para poder combater plenamente.
                                                     
Se não tivesse conseguido afastar o grifo com um empurrão com a maça, deixaria a magia amaldiçoada fluir por entre meu corpo, impregnando também em minha arma. Ice Touch. Com o tempo o efeito se expandiria até o bico da criatura e faria com que o mesmo se tornasse enfraquecido, talvez até mesmo quebradiço, nesse momento tentaria empurrá-lo novamente e, então, recuperaria minha posição em pé.
 
Quando estivesse em pé, mesmo com a poeira ao meu redor, manteria a maça a frente do corpo enquanto tentaria me aproximar de uma das diversas árvores ao meu redor, porém sem tirar os olhos do meu adversário, se o grifo tentasse me atacar novamente, tentaria defletir o ataque com um golpe da minha maça e usar essa brecha para me aproximar ainda mais do tronco da árvore. Quando estivesse próximo o suficiente, ficaria atrás dela e a usaria como uma barreira entre mim e meu adversário, assim se o grifo me atacasse teria que contornar a árvore ou destruí-la, em ambos os casos usaria desse obstáculo como forma de escapar do ataque dele. Não tinha mais noção de onde Lywan estava, porém, sabia que precisava da ajuda dele para derrotar o grifo.
 
~Onde está esse lupino? Ele precisa agir logo ou estarei acabado...

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Mensagem por Frist Qui Jun 27, 2013 5:23 pm

O Abate

A besta estava cega pelo cheiro que estava impregnado em Yuroki e sem se preocupar comigo avançou loucamente sobre ele, claramente nem me percebia e isso era tudo o que precisava no momento. Das costas da criatura observei a investida voraz sobre o humano que se defendia como podia, procurei achar a posição ideal para minha investida e assim que percebi coloquei um ataque em prática.

Das costas do animal eu saltaria entre suas asas e tentaria morder seu pescoço pela parte de traz e abraçar com meus braços o mais apertado possível, cravando minhas garras no final da extensão e depois puxaria projetando meu corpo para trás tentando rasgar o pescoço com as garras e sem soltar a mandíbula arrancar a parte abocanhada. - RWWWWWWWWWWWW!!!!!-
Spoiler:

Se viesse a abater o enlouquecido animal, pisaria sobre a cabeça sem vida do animal e soltaria um uivo vitorioso aos céus bem comprido e alto. Depois iria até meu companheiro e voltando a minha forma humana o ajudaria a levantar perguntando - Você está bem? -

Se não viesse a ser uma ferida fatal me afastaria com um salto para trás e continuaria minha movimentação defensiva ao redor das árvores para ter um proteção natural.


<OFF: fiz apenas um ataque pois não sabia se podia fazer mais ou não.>

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Mensagem por ADM GabZ Seg Jul 15, 2013 11:18 pm

<Vou pular a Michelle e o Jeff nesta rodada!>
<Vocês têm liberdade de fazer uma ação completa por turno, mas são livres para criar uma possível sequência como já fizeram. Assim fica mais fácil para eu narrar um contra-ataque ou ao menos ter idéia do que pode vir a seguir =) >

Um animal enlouquecido era muito pior do que qualquer outro. A falta de lógica em seus ataques pode até ser previsível, mas eles acabam sendo devastadores. Não fosse por sua forma demoníaca, Yuroki teria quebrado algumas costelas apenas pelo fato de haver um grifo de 300kg o empurrando para baixo. Mesmo assim, as garras do animal o rasgavam e estaria perdido se ficasse mais tempo naquele abraço mortífero. Foi quando o possuído utilizou sua habilidade que fez o bico do grifo começar a congelar, gerando dor suficiente para que ele largasse o inimigo e desse alguns passos para trás, sacudindo a cabeça e urrando. Isso foi tempo suficiente para que Yuroki se levantasse e voltasse à sua postura de luta.

Ainda mais nervoso, o grifo avançou sobre o possuído. Mas desta vez ele estava preparado para a velocidade e o avanço desengonçado da criatura, portanto um fortíssimo golpe da massa atingiu lateralmente a cabeça de seu inimigo. Penas e sangue voaram, a pancada não derrubou o animal mas o fez cambalear para o lado, atordoado. Foi quando o lycan mostrou que sabia esperar a hora certa.

Lywan, em um rugido atordoante, saltou sobre o dorso do inimigo. Mordia e arranhava onde podia, uma tarefa complicada ao montar em um grifo selvagem eufórico e enlouquecido. O animal se debatia e atrapalhava as tentativas do lycan atingir sua garganta, ali era uma luta por sobrevivência. Em atos desesperados para tirar seu cavaleiro indesejado, o grifo se jogava contra as árvores até que por fim jogou-se para frente em uma cambalhota para cair em cima do lycan negro.

Por sorte, Lywan em sua forma lupina era forte o suficiente para aguentar todo o peso. Além disso, o grifo não se demorou para levantar-se livre do inquilino. Em seu pescoço haviam vários cortes e falhas onde as penas foram arrancadas, dando ao grifo uma aparência ainda mais intimidadora.

<Agora vocês têm a iniciativa, pois o inimigo está atordoado>
<Lywan perde 12% de HP pelo esmagamento>
<Yuroki perde mais 1% de HP pelo sangramento. Perda total de 7% até agora>
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Mensagem por Frist Qui Out 03, 2013 5:15 pm

Aquele grifo enlouquecido não estava sendo coisa fácil, apesar de atacar cegamente o possuído sua força estava maior do que a de uma animal controlado, uma presa e tanto para mim. A excitação desse combate fazia a adrenalina jorrar em meu sangue, sentia meu coração acelerar e logo depois do grifo cambalear por cima de mim, me levantaria rapidamente e voltaria a usar as árvores como escudo ou empecilhos caso o animal viesse contra mim, tinha de usar minha mobilidade avantajada sobre ele.  

Sacando minha espada agora, encarava fixamente o animal com sua aparência imponente, me movimentava rodeando ele novamente tentando ficar a suas costas, aquele cheiro impregnado em Yuroki a cada segundo tentava a mim, imagina esse formidável caçador dos ares. Assim que conseguisse uma nova brecha correria portando a espada com ambas mãos a minha esquerda apontando para baixo e assim que chegasse perto faria um corte debaixo para cima visando a base da asa que mais estivesse exposta, ao mesmo tempo que faria o corte saltaria visando aumentar o impulso do golpe e prepara o segundo golpe, assim que a espada estivesse no alto trocaria a maneira de segurá-la deixando seu fio  para baixo e com ambas as mãos tentaria no tempo de decida cravar a espada o mais fundo que conseguisse na base do pescoço do animal, procurando sua coluna. -RRRRRRRRWWWWWWWWWWWAAAAAAAAA-


Se conseguisse efetuar o golpe continuaria fazendo força para baixo para perfurar mais e mais tentando me segurar sobre o animal, se ele no desespero tentasse me bater em algum lugar ou viesse a tentar rolar novamente eu saltaria tentando puxar a espada de volta, se não fosse possível a deixaria lá mesmo e me salvaria.





OFF: Gabz n se esqueça da minha passiva linda *O*

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Mensagem por Tibi Sáb Out 05, 2013 9:09 pm

Utilizando da minha habilidade Ice Touch, consegui retirar a besta de cima de mim, aliviando meu corpo do peso e das garras mortais que ela pressionava sobre mim. Rapidamente aproveitei a brecha que ela me deu e me pus em pé, com a maça em frente ao corpo pronto para continuar o combate. Os olhos da criatura estavam vidradas em mim, sua sede por sangue era facilmente sentida, e não demorou muito para que ele investisse contra mim de novo, porém dessa vez estava preparado e com um forte movimento da minha maça atingi a cabeça da criatura, atordoando a enorme criatura.

-AGORA! -Antes mesmo de terminar de falar Lywan saltou do meio das árvores em direção à besta, agarrando-se ao seu pescoço e atacando-a com garras e presas, uma verdadeira cena de selvageria. Mas não perderia a oportunidade que o lobisomem criara para mim, vendo que o grifo estaria ocupado lutando contra ele comecei a me direcionar para as costas do grifo rapidamente, assim ficando em uma posição favorável para um ataque surpresa.

As duas criaturas travavam uma batalha incrível, mas em um certo momento o grifo se jogou e esmagou o lobisomem, provavelmente ferindo-o e impossibilitando de distrair o grifo. Sem perder mais nenhum segundo, investi em direção ao grifo segurando a maça ao lado do corpo com ambas as mãos, concentrando toda minha força para desferir um único golpe certeiro na criatura. Quando estivesse no alcance exato para o golpe, ergueria a maça acima da minha cabeça e como um raio, desceria cortando o ar e acertando o cóccix do grifo com o intuito de inutilizar os membros anteriores do monstro. Depois que finalizasse o golpe, me afastaria rapidamente com dois passos para trás e com a maça à frente do corpo, novamente pronto para defletir qualquer ataque do mesmo. Ao mesmo tempo, diria em voz alta -Lywan, vamos atacar as asas dele ao mesmo tempo! -Esperaria uma resposta do lobisomem para depois poder agir de acordo com a estratégia, a qual era destruir as asas da criatura, assim impossibilitando a ela de fugir e de investir com tanta força.

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Mensagem por Frist Sáb Out 05, 2013 10:05 pm

Durante minha investida acenaria com a cabeça para Yuroki concordando com o ataque combinado e daria continuação a meu plano de combate.



OFF: Só pra completar o post respondendo ao tibi

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Mensagem por ADM GabZ Qua Out 09, 2013 1:52 am

<E os heróis voltaram!>

Parecia que aquele combate estava para terminar. Mas será que seria tão fácil assim? O grifo era uma criatura magnífica, caçadora do ar e da terra, não seria subjugada por duas criaturas pequenas e bípedes insignificantes. Iria devorá-los, arrancar a carne de seus ossos, torná-los nada mais do que apenas restos do que já foram um dia.

A criatura perseguia Lywan como se caçasse um demônio. O lycan se escondia atrás de árvores para, no momento seguinte ela ser estraçalhada pelas poderosas garras ou investidas do grifo. Lywan precisava se mover rápido, mais do que era capaz não fosse sua forma lupina. Estava começando a perder seu fôlego, mas talvez seu inimigo alado também estivesse. A essa altura, o lycan jamais teria as costas livres do grifo para atacar.

Mas o cheiro de Yuroki ainda era forte demais. Bastou o possuído ficar contra o vento e imediatamente o grifo captou novamente seu cheiro, avançando sobre sua primeira e principal presa. Foi um erro fatal. Nesse milésimo de segundo Lywan decidiu começar seu ataque e tudo a seguir foi como em câmera lenta.

Lywan correu na diagonal em relação à trajetória da criatura. Lywan estava se preparando para um novo golpe, mas não esperava que o grifo viesse direto para cima. Por sua sorte o lobisomem era rápido, mas o grifo era mais rápido ainda. O golpe com a espada foi de baixo para cima que deveria decapitar o animal, mas este deu um salto rápido para o lado, mas não o suficiente para se safar totalmente. A espada cortou fora 3/4 da asa direita do animal, que urrou de dor mas continuou em pé, saltando em círculos em uma raiva descontrolada. Não demorou muito para Yuroki desferir um fortíssimo golpe com sua maça, aproveitando a distração, mas foi difícil acertar seu alvo naquele momento. Ao invés disso, seu golpe atingiu em cheio o alto da perna traseira direita do grifo, um sonoro "CLEK" pôde ser ouvido. Os ossos se partiram ou, no mínimo, estavam quebrados.

O grifo foi ao chão, levantando muita poeira e, por alguns momentos, impedindo a visão dos dois combatentes. Teriam vencido?

Em meio à nuvem de fumaça, escutaram um grunhido rouco cada vez mais alto. Quando a poeira baixou, o grifo soltou outro urro ensurdecedor. Estava em pé. Seus olhos brilhavam em um vermelho assustador e de sua boca parecia sair fumaça. Seja o que fosse aquilo, era a última cartada do grifo — e tinha tudo para funcionar.

O enorme animal sem uma asa avançou numa velocidade muito maior do que antes, o que deveria ser impossível: ele estava com uma das patas notavelmente quebrada! Mesmo assim atacou primeiro Yuroki que estava mais próximo, um golpe com a cabeça aonde seu bico fez um enorme rasgo no peito do possuído, rasgando sua armadura como se fosse papel, para em seguida uma investida o jogá-lo contra uma árvore. Em pouquíssimo tempo avançou contra Lywan, a velocidade do lycan apenas o ajudou a não levar um golpe fatal quando as garras do grifo o atingiram em uma patada que criou quatro cortes profundos na lateral esquerda de seu corpo e o jogou metros á frente contra o chão. Se algum dos dois tinha uma carta na manga, esta era a hora de usá-la.

<Ambos foram separados de suas armas>
<Frist recebeu 32% de dano + 3% por turno pelo sangramento. São 4 cortes com uma profundidade preocupante>
<Tibi recebeu 22% de dano + 3% por turno de sangramento. É 1 corte com profundidade preocupante>


@Zato

<Seu personagem pode ter ouvido urros e a agitação, aproximando-se apenas para assitir a este final da narração. Pode agir como desejar>

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Mensagem por Henry Qui Out 10, 2013 12:28 am

-Argh, maldito dia em que eu nasci Hirtiano, parece que sou atraído por florestas e não paro de me perder nelas.-

A voz de frustrada demonstrava constantemente o cansaço e tédio do rapaz. Zato vestia-se como de costume. Porém algo nele estava diferente: Seus trajes pretos longos lhe cobriam todo o corpo e carregava sua espada de duas mãos presa as costas por uma bainha simples. Mas sua expressão não era tão comum. Apesar da voz rabugenta ele esboçava algum tipo de sorriso de lado no rosto. Parecia estranhamente feliz. Não que fosse uma pessoa amarga, mas era fechado demais para demonstrar sentimentos em público. Bom, estavam perdidos na floresta, o garoto e Plue, não uma montaria qualquer, mas uma pequena criatura que o garoto cuidou desde filhote, não havia motivos para bancar o antipático.

-Sabe, me incomoda quando você faz questão de vir a floresta e se perde, você tem os sentidos aguçados, é quem deveria tirar a gente daqui...-

Pareceu um pouco mais calmo após respirar fundo algumas vezes e esperou a reação de Plue a seu questionamento. Não que ele fosse incapaz de descobrir uma saída dali, mas tendo um cão gigante que pode fazer isso com muito mais facilidade, por que se preocupar? Balançou a cabeça negativamente como se reclamasse do tempo de demora e se assustou alguns segundos depois ao ouvir seu próprio cão latir. Arqueou a sobrancelha duvidoso quanto ao que ocorria e agarrando os pelos do animal projetou seu corpo para frente e esperou que o canino disparasse. Adentravam mais a floresta, e o humano começava a perceber que aquele caminho não era aquele pelo qual eles haviam chegado. Momento em que começou a se preocupar.

Entrando cada vez mais profundamente naquele labirinto de árvores o garoto começou a escutar um barulho não dos mais agradáveis. Urros e gritos. Definitivamente era aquele som que ele conhecia tão bem, sons de uma batalha. O garoto negou a si mesmo interesse, mas o cão deveria estar guiando ele até ali por algum motivo. Simplesmente confiou e seguiu montado até ver o que ocorria. Estava meio assustado com aquela cena, não podia negar. Dois humanoides lutavam desesperadamente contra um grifo. Nenhum participante parecia estar em seus melhor estado, e Zato não estava muito inclinado a ajudar. Plue, contudo, rosnava e o espadachim não tinha certeza de quem era o alvo, mas preferiu agir logo.

Os dois humanoides não estavam nada bem enquanto que o grifo já sem asa parecia sofrer e lutar em busca da própria morte. Curioso, o garoto sabia que não tinha tempo para perguntas, mas a decisão mais sensata seria acabar com a dor do animal ali mesmo. Se tivesse que se virar contra os dois homens presentes não achava que teria problemas. Sacou a espada e dando o comando avançou montado em Plue naquela investida de costume. Pelo lado do grifo tentando ser mais rápido que os reflexos do animal o rapaz balançava a arma preparando a lamina, testando o peso para aplicar o corte.

Plue Virou o corpo de lado derrapando um pouco mas permitindo que a espada do guerreiro ainda fosse dirigida ao busto do alvo cortando de baixo para cima num movimento vertical limpo. Em seguida o cão flexionava as pernas e com ajuda do impulso do próprio dono o lançou para cima. Com a arma já sobre o ombro graças ao último movimento ele tentou ainda no ar fazer com que a lamina girasse em um novo movimento vertical, agora aplicado na coluna vertebral da criatura, usando a gravidade a seu favor e em seguida seu próprio peso esperou conseguir fazer estrago o suficiente para acabar com o sofrimento do grifo de uma vez. Primeiro agir, depois fazer as perguntas


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Mensagem por Tibi Ter Out 15, 2013 10:01 pm

A batalha feroz estava prestes a encontrar seu fim. Com o que pensávamos que seria o nosso ataque final, Lywan e eu esperamos pelo momento certo para investir contra o grifo. Em um momento de puro instinto nossa "presa" avançou em minha direção, e Lywan que estava atento à ela conseguiu cortar-lhe uma asa, enquanto eu destruía o que antes era a perna traseira da criatura.

Com o poderoso golpe o grifo foi ao chão, levantando uma enorme nuvem de poeira que impedia a visualização do mesmo, um grande golpe de sorte. Antes de poder gritar para Lywan para acabarmos com aquilo, um urro crescente se propagou do centro da nuvem, um urro de desespero e ira. Em um piscar de olhos o gigantesco grifo se ergueu do solo e nos atacou, impossibilitando uma defesa, mesmo uma precária. Quando menos percebi estava sendo lançado contra uma árvore enquanto uma dor se expandia sobre meu peito.

Graças à resiliência inumana que adquiria na forma demoníaca consegui manter a consciência e entender o que havia acontecido. Lywan estava no chão banhado de sangue, e o grifo estava claramente em frenesi. Se aquela situação se estendesse por mais alguns instantes seria nosso fim. Com o restante das minhas forças comecei a me erguer, nesse instante percebi que minha maça não estava mais perto de mim. Quando me levantei, limpei o sangue no peito e retirava o que restara da minha armadura, era tudo ou nada, e apostaria aquela luta em um último golpe.

-Consegue lutar, lobo? Vamos acabar com esse desgraçado agora! Vou congelar esse pássaro desgraçado! -Nesse instante ativaria Ice Touch, deixando a aura congelante se manifestar ao meu redor, então avançaria com tudo em direção ao grifo, pronto para um impacto violento e talvez mortal. Se o mesmo me interceptasse, tentaria me proteger usando ambos os braços à frente do corpo, para logo em seguida tentar me agarrar à algum dos membros do grifo e congelá-lo usando minha habilidade. Com a força da forma demoníaca tentaria quebrar o membro que estivesse agarrado. Se o grifo estivesse focado em Lywan e eu tivesse conseguido atacá-lo, também tentaria me agarrar a algum membro do grifo e quebrá-lo utilizando minha força e minha magia, não parando de atacar até que a criatura parasse de se debater e moresse.


Última edição por Tibi em Dom Out 20, 2013 1:32 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Frist Dom Out 20, 2013 1:14 am

Selvageria

Estava feito o magnífico animal foi ao chão e pelo barulho de seus ossos se partindo não levantaria novamente, pelo menos é o que eu pensava. A nuvem de poeira baixou paulatinamente e o semblante do animal ia aparecendo, só que ele estava de pé, olhos vermelhos e bufando, seu urro foi ensurdecedor e em um piscar de olhos o animal mutilava Yuroki, quando pensei em fazer algo ele já estava em cima de mim, muito mais rápido que antes, aquilo era incrível, mesmo com um membro quebrado ele fazia aquilo, com certeza o último suspiro de um animal prestes a morrer, é quando os grandes predadores se tornam mais perigosos.

Minha velocidade apenas foi o suficiente para evitar um golpe fatal, fui arremessado longe e ao parar logo logo senti o sangue quente escorrendo por meus pelos, maldito, vai morrer em paz e agora. Me levantaria rapidamente e tentando ignorar a dor sussurraria - Shadow Mourne!!- Havia parado a uma distância suficiente para isso e meu circulo se formaria e sem pestanejar trocaria de lugar parando logo a baixo do pescoço do grifo, mordendo-lhe a jugular e chacoalhando a cabeça enquanto que sem soltar tentaria rasgá-lo por usando minhas patas traseiras para chutar suas patas dianteiras, segurando-o ainda na jugular para que não usasse o bico em mim e assim com as mãos efetuaria incessantemente cortes diagonais, horizontais, verticais alternando as mãos até que estivesse totalmente coberto pelo sangue do animal e esse sem vida.

Caso ele tentasse se jogar pra cima de mim como já havia feito uma vez, aproveitando de minha agilidade elevada no círculo, tentaria bater as patas no chão e montar nele sem soltar minha mordia, tentando virar a cabeça dele junto e me inclinar para trás evitando um cambalhota com meu contrapeso.

Desde que percebi o rasgo em meu corpo meu sangue esquentou de tal ponto que nem lembrava mais que Yuroki estava presente, estava cego de vontade de matar aquele animal.


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Mensagem por ADM GabZ Qua Out 23, 2013 1:46 am

O mundo pareceu ficar em câmera lenta naquele momento. De repente um enorme cão apareceu em meio as àrvores, carregando em seu dorso um guerreiro com uma grande espada. O grifo teve tempo apenas de erguer-se sobre as patas dianteiras pois, do contrário, teria perdido a cabeça com o golpe de Zatoichi, mas ao invés disso a lâmina encontrou o peito do animal e cortou em uma diagonal profunda. Rápido, o guerreiro ainda saltou para tentar um golpe por cima, mas não teve tanta sorte: enlouquecido pela dor e pela ira, o grifo estava agitado demais e logo saiu do alcance do golpe. Habilmente Zatoichi fez uma manobra e caiu em pé flexionando as pernas bem a tempo de assistir ao fim da criatura, mas não pelas suas mãos.

Yuroki, por um momento, se surpreendeu com a aparição do enorme cão e seu cavaleiro. Mas Lywan não deu a mesma importância. O lobisomem negro estava louco para terminar com aquilo e utilizou sua habilidade para aparecer logo abaixo da garganta do grifo, mordendo-a com toda a força monstruosa de suas mandíbulas. Além disso, cravou suas garras onde podia de forma que por mais que o animal se debatesse, dificilmente ele seria lançado longe. Uma verdadeira técnica de fera caçadora. O grifo agora urrava de forma esganiçada, uma vez que sua garganta estava prensada entre os dentes de Lywan, mas não parava de saltar, girar, se bater contra as árvores. Um ato desesperado para se livrar do inquilino indesejado. Foi nessa hora que Yuroki voltou sua atenção ao inimigo e ativou sua habilidade congelante, imediatamente uma aura o envolveu e já congelava as plantas em sua volta. Era como um verdadeiro demônio do gelo.

Lywan não contava com a flexibilidade do grifo, que não demorou para agarrá-lo com as patas da frente e tentar arrancá-lo dali. As garras fizeram mais rasgos no corpo do lycan e mais sangue escorreu, mas por sorte isso não demorou muito tempo: Yuroki avançou contra o grifo distraído e acertou uma investida contra a lateral do animal, fazendo com que ele caísse para o lado e a área tocada começasse a congelar, causando enorme dor. Lywan acabou largando seu alvo por conta do tombo, tomando alguma distância da criatura agonizante, até que o misterioso guerreiro saltou novamente e cravou sua grande espada sobre o animal, onde estaria seu coração. O grifo ergueu a cabeça pela última vez e soltou um rouco guincho, até que tombou enfim e sua vida se esvaiu.

Restava, ali, um lobisomem ensanguentado, um possuído que congelava uma área ao redor e um misterioso guerreiro com seu enorme cão de montaria.

<Lywan recebeu 200 pontos de experiência, mais 200 pontos de bônus de narração>
<Yuroki recebeu 200 pontos de experiência, mais 200 pontos de bônus de narração>
<Zatoichi, como você entrou agora, sua experiência será entregue na próxima contagem>
<Eu ia retirar alguns pontos de experiência por atrasos e algumas falhas, mas resolvi também compensar pelo meu próprio atraso =)>

STATUS

Frist: 32% de dano do turno anterior, + 3% deste turno de sangramento, + 15% dos novos cortes que acrescentam mais 3% de perda de sangue por turno. Total de dano atual: 50% + 6% por turno em que o sangue não for estancado. 90% de MP Utilizada.

Tibi: 22% de dano no turno anteior, + 3% deste turno de sangramento. Total de 25% de dano + 3% por turno em que o sangue não for estancado. 50% de MP usada.

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Mensagem por Tibi Sáb Out 26, 2013 1:53 am

Após uma batalha sangrenta e mortal, o grifo pereceu diante de mim e de Lywan, junto com o guerreiro misterioso que aparecera de repente. Quando este retirou sua espada do coração do grifo, me levantei para me aproximar do rosto da criatura, então com toda minha força comecei a chutar a cabeça dela, descontando todos os ferimentos e problemas que ela havia me causado.

-Seu grifo filho duma puta, desgraçado... Espero que pelo menos sirva para alguma coisa. -Havia retornado à forma humana, porém os ferimentos ainda estavam presentes e estava perdendo sangue, precisava me apressar para fazer um curativo em minhas feridas ou aquilo poderia se mostrar um grande problema no futuro.

-Lywan, precisamos nos apressar e tratar desses ferimentos, não podemos ficar aqui expostos no meio da floresta nestas condições... Você, guerreiro misterioso, por que nos ajudou? Você é nosso amigo ou não? -Nesse instante já teria me locomovido para meus pertences, minha mochila e minha maça. Se ele respondesse que era um amigo diria -Será que poderia nos ajudar com nossos ferimentos?

Independente das respostas, procuraria ficar atento à aquele sujeito, e também à possíveis futuros ataques que viriam contra nós. Começaria então a procurar por algumas ervas que soubesse serem medicinais, e claro, não venenosas. Pegaria minha armadura que estava totalmente rasgada e aproveitaria os panos limpos dela para poder estacar meus sangramentos, e se sobrasse ajudaria também à Lywan. Tínhamos um objetivo maior do que derrotar um grifo, porém tínhamos que ser cuidadosos para não nos expormos à perigos desnecessários.

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Mensagem por Frist Sáb Out 26, 2013 9:07 pm

Marcas de uma luta feroz

Os últimos suspiros do exímio caçador foram dados e junto com aquela fúria de seus momentos finais, a luz da vida se foi de seus olhos. Porém o golpe de misericórdia não foi meu e nem de Yuroki, mas sim de um guerreiro errante que apareceu repentinamente do meio da batalha, agora restava saber o que ele queria e quais suas intenções, não queria acreditar que era um inimigo e nem estava em condições de enfrentá-lo e logo fui voltando à forma humana. Me esforçava para me manter de pé e comecei a falar – Quem é você.... – Antes de terminar vi o possuído ainda em sua forma de demônio chutando a cabeça sem vida do animal – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO MALDITOOOOO?! – Corri para separá-lo do cadáver – MOSTRE UM POUCO DE RESPEITO POR UM PREDADOR COMO ESSE QUE LUTOU ATÉ SEU ULTIMO SUSPIRO!!!! - Disse a ele tentando ignorar as dores de minhas feridas.

Depois de separá-los e ouvir o que teve a dizer, concordei acenando com a cabeça, arranje umas ataduras eu já volto. Iria primeiramente pegar minha espada e embainhá-la, para então dar uma volta no local, tentando farejar ervas com propriedades medicinais, de onde vinha, não haviam doutores e todos aprendemos a tirar da floresta os cicatrizantes e remédios. Assim que encontrasse algo procuraria pegar um punhado de folhas, se possível de mais de um determinado tipo e então voltaria para perto de Yurock – De onde venho nos curamos com a floresta, isso vai ajudar na cicatrização de nossos ferimentos!!! – Amacei algumas com a mão e então as mastiguei fazendo uma pasta.

Minha camisa não serviria pra mais nada com todos aqueles cortes então as rasgaria em tiras para usar como faixas. Após usar a água do cantil para limpar os cortes, passaria a pasta por toda a extensão ferida e então enfaixaria com força para estacar o sangramento. Apesar de continuar fazendo minhas ações, não deixei de prestar atenção no misterioso guerreiro e em seu cão gigante, qualquer movimento ofensivo e tentaria rasgar-lhe a jugular com um movimento limpo de minhas garras, meus sentidos ainda estavam em alerta.

- Deveríamos continuar, não sei se o rastro deles estará fresco por muito tempo... Mas em nossas condições não teria valia esse ato, acho melhor acamparmos aqui, temos água e comido... – apontaria pro grifo - Precisamos restaurar nossas forças!- Se concordasse comigo me viraria para o ilustre “convidado” - Sabe fazer uma fogueira? Humanos pelo menos isso sabem, não?! Só não faça muito alto para não mostrar nossa posição.-

Encostaria durante um tempo tomaria fôlego por uns minutos até que a força retornasse, para então começar a fatiar o grifo para o jantar, primeiro arrancando suas penas para depois cortar e levar ao fogo.

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Mensagem por Henry Qua Out 30, 2013 4:58 pm

Atravessar a pele, os músculos e a carne com a lamina da espada sempre dava ao garoto uma sensação estranhamente agradável, era como se por um segundo ele descontasse em algo toda a raiva e frustração que o mundo jogou em cima dele. Estava tranqüilo, sua expressão não mudara nada mesmo vendo o demônio chutar animal caído. Mas aquele não era um demônio comum, caso fosse Zato sofreria com a maldição e seu peito já estaria sangrando de dor. Ele podia ver a verdadeira forma por trás daquele corpo. Seus olhos lhe mostravam o homem e sua forma possuída a cada vez que as pálpebras se tocavam.

O outro, estava claro, era um lobisomem e não demonstrava ser hostil visto que havia assumido sua forma humana novamente. Mas nenhum deles preocupava o espadachim. O humano encarava os dois com grande desconfiança e ao mesmo tempo tinha duvidas de o que faziam ali. Bufou ouvindo os dois se dirigirem a ele. O pedido do primeiro havia sido razoável, mas o tom de voz apresentado pelo segundo e o modo a que se referiu a sua raça lhe desagradou. Com a mão direita levantou a espada ainda banhada em sangue do grifo e apontou para o rosto do lobisomem.


-Cuidado com suas palavras, deveria tomar cuidado com o modo que se refere aos outros.-

Apertou os olhos como se focasse toda sua concentração em apenas um ponto. Zato havia aprendido magia de cura, mas desperdiçar sua limitada energia mágica com seres tão aleatórios seria no mínimo tolice. Balançou a cabeça negativamente. As outras perguntas ficaram sem resposta, como ele iria responder se ele mesmo desconhecia as razões de ter ido até ali. Sabia que algo havia atraído o Plue até lá, algo que na sua mente era o grifo, agora, já morto.

Plue provou seu dono errado, rosnava para os dois incessantemente como se algo lhe incomodasse. O humano coçou a cabeça preocupado . Os animais tem um instinto forte, mas o que atiçaria o cão? Talvez fosse simplesmente desconfiança e vontade de proteger seu dono. talvez não.


-Por que eu deveria ajudar vocês? Talvez se me contarem uma boa história eu o faça-

Abaixou a espada com o cão do seu lado pronto para avançar em um dos rapazes a qualquer momento. Ele não se preocupava se aqueles homens ao final do dia estariam vivos ou mortos, não mais do que se preocupava em saber o que ocorria ali. Pelo que via nada era tão emergencial também que não pudesse esperar alguns minutos. Arqueou a sobrancelha esperando uma resposta.


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Mensagem por Tibi Sex Nov 01, 2013 1:41 am

Yuroki estava começando a ficar realmente muito preocupado com seus ferimentos, o local do golpe estava sangrando muito e se continuasse daquele jeito, ficaria ainda mais fraco e, consequentemente, morrer.

O humano que surgira não parecia ser daquelas pessoas prestativas por natureza, se mostra muito desconfiado com a nossa presença, ainda mais seu cachorro gigante. Infelizmente ambos Yuroki e Lich sabiam que, naquelas condições, não conseguiriam enfrentar aquela dupla como oponentes, então de maneira sutil e seca, informou a situação para o garoto de cabelos brancos.

-Você não precisa nos ajudar se não quiser, porém ficar com essa postura defensiva contra dois homens feridos não lhe impõe muita confiança... Não somos bandidos, se é o que deseja saber, apenas estamos tentando cumprir uma... Missão. -Nesse tempo, Yuroki já estava encarando o cão do homem à um certo tempo, percebendo que uma sede de sangue crescia dentro dele, o possuído sabia que isso devia ser por causa de seu cheiro, o mesmo motivo do grifo tê-lo atacado.

-Estou impregnado com um cheiro que faz com que o instinto assassino de animais cresça, até mesmo meu... parceiro... quase me atacou. -Terminado de explicar o que necessitava para se manter a salvo, Yuroki recolheu seus pertences e se certificou de estancar suas feridas com pedaços de pano, para logo em seguida continuar a procurar algumas ervas que funcionariam como analgésicas e curativas. Após recolher o que considerava ser o suficiente, se viraria para seu companheiro lobisomem, avisando que era hora de partir.

-Melhor seguirmos em frente, peguemos alguma carne desse grifo e depois vamos procurar algum local para acamparmos, se continuarmos a procura pela menina agora correremos grande perigo. -Assim, o possuído começaria a seguir o rastro que estava seguindo antes de ser atacado, tentaria se locomover em um ritmo mais lento para não pior seus ferimentos, e quando encontrasse algum local que achasse seguro, faria questão de acampar por lá, para então poder preparar algum alimento, curar seus ferimentos e descansar suas forças.

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Mensagem por Frist Sex Nov 01, 2013 11:53 am

- Tsc!! -Ignorava a compostura desse humano enquanto Yuroki explicava toda situação, continuava com as ações para estancar o sangramento, estava realmente ferido após essa luta.

Observava também o seu cão gigante, um belo animal e aparentava ser feroz também, pensava também qual o motivo de estar com esse humano, talvez crescera a seu lado ou tenha sido salvo, talvez... TALVEZ esse humano não fosse tão inútil quanto toda a espécie.

- Eu não sinto mais o perfume da garota Yuroki, amanhã devemos voltar e seguir pela ultima direção que havia pego o aroma! Você humano... como se chama seu companheiro? Para ele estar com você, você deve ter algum valor! Mas não me peça modos, se não fosse por vocês eu não havia de ter deixado meu clã! Talvez você nunca mais  veja um de minha raça, apenas os reflexos distorcidos que os descontrolados impuros passam... Tsc!!! Não haveria o por que de nos misturar, somente eu... eu tenho que aguentar isso!-

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Mensagem por ADM GabZ Qua Nov 06, 2013 4:43 pm

<Desculpem a demora>

Era estranho pensar a respeito dos acontecimentos até agora. Um grupo de quatro pessoas uniram-se contra sua vontade em uma taberna, para em seguid apartir em busca da filha de um estranho homem gordo que ofereceu uma boa recompensa. Em seguida, dois dos companheiros desapareceram enquanto os que restaram tiveram de enfrentar um grifo enfurecido em uma batalha sangrenta. Ao final dela, um misterioso guerreiro se une à luta e ajuda a dupla. E agora precisavam decidir se iriam continuar, ou não, a busca pela garota perdida.

O grupo estava conversando ainda, quando de repente Plue simplesmente vai ao chão, dormindo profundamente. Sem pensar duas vezes Zatoichi vai até o animal e investiga, apenas para encontrar uma pequena seta cravada em Plue. Um sonífero poderoso.

Não tiveram tempo nem reação. Logo Lywan, Yuroki e Zatoichi sentem uma picada no pescoço. Tiram o dardo o mais rápido que podem, mas sua visão já começa a escurecer e caem ao chão. Conseguem ver apenas alguns selvagens — cobertos de cinzas e folhas — se aproximarem antes do grupo apagar por completo.

--------------------------------

@Frist

O lobisomem puro foi o primeiro a acordar. Sua cabeça latejava, mas apenas por alguns minutos. A primeira coisa que percebeu foi que seus ferimentos estavam costurados e limpos, cobertos também com uma estranha pasta que, pensou ele, era curativa. Reparou que seus pulsos estavam presos pelo que pareciam ser cordas com fios de prata, mas à frente de seu corpo. Zatoichi e Yuroki ainda dormiam mas haviam recebido o mesmo tratamento, exceto pelas cordas de prata. Em seguida olhou ao seu redor: uma caverna lisa, cerca de seis por seis metros, mais três de altura. Aonde deveria ser a saída haviam grossas barras. Estavam presos.

Logo acordou os outros dois.

@Todos

Estranhamente o grupo havia sido tratado de seus ferimentos — exceto por Zatoichi que não havia se ferido. Mas, ao mesmo tempo, aquilo não parecia nenhuma salvação ou ajuda por parte dos selvagens, do contrário não estariam presos em uma caverna escura. A única fonte de luz era uma tocha fora da caverna em que estavam. Ao que parecia, ali havia um emaranhado de cavernas.

<Limite de 1 postagem para cada nesse turno>

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Mensagem por Tibi Dom Nov 10, 2013 2:45 pm

De repente, Yuroki sentiu uma picada em sua nuca, e como num passe de mágica, suas forças abandonaram o corpo humano, sua consciência falhou abruptamente e tudo que conseguiu ver naquele caos, foram sombras se erguerem da floresta, se aproximando lentamente do grupo...

Quando recobrou sua consciência, estavam em uma espécie de gruta, de caverna mal iluminada, exceto por uma tocha fora do alcance do grupo. Yuroki tentou mexer suas mãos, mas logo viu que as mesmas estavam presas por cordas. Percebendo isso, o possuído tentou com todas as forças retirar tais amarras e se ver livre dali.

Seus ferimentos haviam sido tratados, pastas feitas com ingredientes naturais, aparentemente, haviam sido postas por sobre seus ferimentos, o que não fazia muito sentido para ele, pois se os selvagens fossem realmente seus inimigos, eles não os teriam se dado o trabalho de trazê-los até ali e tratar de seus ferimentos. Percebeu que todos que estavam com ele também estavam amarrados, porém todos com os ferimentos tratados e sem sinais de terem sido drogados.

~Adormeceu, sua menininha? Não aguentou ficar de pé? Hahahaha~

~Se você sabe o que aconteceu, me conte logo, preciso...~

~CALE-SE! Não sou seu amigo e não te ajudarei, lembre-se disso, seu porco!

O possuído se erguer, analisando atentamente o que havia ao seu redor, e logo viu que não havia nenhum carcereiro ali por perto. -Vocês estão bem? -Tentou se aproximar primeiramente de seu companheiro lupino, ajudando-o a retirar aquelas amarras em volta do seu pulso. Se percebesse que a combinação da força física de ambos não seria o suficiente, usaria um nível reduzido do seu poder mágico para enfraquecer a corda de prata, fragilizando assim sua estrutura e possibilitando uma maior chance de arrebentar aquela amarra.

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Mensagem por Henry Qua Nov 13, 2013 7:12 pm

Uma picada, uma dor breve e tudo logo escureceu. Foi algo estranho. Seu corpo ainda estava dormente e o rapaz desorientado. Provavelmente ainda pelo efeito do sonífero, não que a situação dificultasse. Acordou confuso e ainda um tanto atordoado. Aquela sensação era estranha, mas já tinha plena consciência e total controle sobre seu corpo. Um longo bocejo se forçou para fora do espadachim. Coçava o olho com uma das mãos enquanto que usava a outra para suporte, assim se levantava com ligeira dificuldade.

Olhando ao redor tentou definir a situação, lembrar do que ocorrera. Sim, estava na floresta, o lobisomem havia acabado de lhe perguntar sobre Plue. Mal ele sabia a ligação fortíssima que havia entre os dois. Plue era para Zato o único companheiro que restava, ao menos o único que ele imaginava estar vivo. Aqueles dois com quem ele esbarrara na floresta também estavam ali no local. Suspirou pensando no que dizer e sem muita vontade de ser educado tentou resumir. Mantinha o mesmo tom de voz frio e seco de sempre. Não via necessidade de ser expressivo.


-Acho que começamos mal. Vocês de fato não me parecem tão ameaçadores. Me chamo Zatoichi, ou Zato se preferirem, até onde vi vocês tem habilidades interessantes, Podemos nos ajudar para sair daqui. Meu amigo canino se chama Plue, não precisam saber muito mais.-

De fato, ele não teve um bom primeiro contato com os dois, mas brigar com eles agora, mesmo que em vantagem, não seria nem de perto algo inteligente, a melhor opção era juntar forças para sair dali. Mas Zato era besta, sempre foi, e mesmo que agora frio e duro com ele mesmo não resistia uma provocação, muito menos a chance de se dizer ou mostrar melhor do que as outras pessoas. Esboçou um sorriso de lado sarcástico no rosto e encarou o possuído.

-Ah, e demônio, sobre o que você havia dito mais cedo: Não é questão de impor confiança, é precaução. Tome cuidado com Plue...-

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Mensagem por Frist Qui Nov 14, 2013 5:46 pm

Primeiro o Cão gigante vai ao chão, antes de poder fazer nada senti uma picada em meu pescoço, tentei retirar a seta o mais rápido possível, porém já era tarde e minha visão foi ficando dura e o chão chegando mais perto.

Recobrei a consciência e sentia minha cabeça latejando um pouco, nada preocupante, o que mais me chamou a atenção foi que meus ferimentos haviam sido tratados, estavam costurados e com uma espécie de pasta, talvez anestésica e curativa assim como eu planejava fazer. Ao prestar mais atenção ao local puder ver que  Yuroki e o misterioso espadachim também estavam presentes e ainda desacordados, nosso pulsos todos amarrados e minhas amarras tinham algo peculiar em relação as deles, fios de prata. - Tsc... me comparado aos infames impuros, esses selvagens são piores que seus semelhantes "civilizados"! - Me levantaria e analisaria o local, então esperaria os outros acordarem.

- Acordaram belas adormecidas?! - Diria sem mudar a expressão de desagrado. Quando o espadachim se apresentou e propôs que trabalhássemos juntos, apenas assenti com a cabeça positivamente, afinal para aquele canino gigante estar com ele, ele devia ter alguma habilidade. - Chame-me Lywan! -Disse a ele ao mesmo tempo. - Parece que eles trataram de nossas feridas Yuroki, agora apresse-se e me solte também. - Tentaria soltar minhas amarras com a ajuda dele.  


Última edição por Frist em Seg Nov 18, 2013 2:49 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Gabz permitiu para ter mais coerência)

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